Howard Phillips Lovecraft

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Adriano Gerolamo do Nascimento.

N°USP 11242428

Trabalho de Ecologias do Artificial e do Simbólico

Howard Phillips Lovecraft

O desconhecido

Lovecraft nasceu em 20 de agosto de 1890, na cidade de Providence, estado de Rhode


Island, nos Estados Unidos. Ele nunca chegou a frequentar uma escola, pois sofria de
poiquilotermia, uma doença que fazia com que sua pele estivesse sempre gelada. Devido a
esse problema, ele tinha dificuldades para interagir com os outros, e foi educado em casa, na
biblioteca da família.

Enquanto era criança, sua família tinha muito dinheiro, e ele passava o tempo lendo na
biblioteca particular de sua família, mas essa fase não durou muito, pois em 1904, seu avô
morreu, e por conta de problemas com a empresa em que ele trabalhava, a família acabou
perdendo sua fortuna, e Lovecraft teve que abandonar a casa em que cresceu, e se mudar
junto com sua mãe para uma casa muito mais simples.

Ele já havia feito alguns pequenos trabalhos como escritor, porém seu primeiro conto
só foi publicado aos seus 33 anos, em 1923, na revista Weird Tales, uma revista que publicava
contos de terror de diversos autores.

A vida do autor não melhorou muito desde a morte do avô. Ele acabou se casando com
Sonia Greene, mas eles se separaram após cinco anos. Depois que seu amigo Robert Howard,
criador das histórias do Conan, se suicidou, ele acabou perdendo o rumo de sua vida.

Lovecraft morreu em março de 1937, por câncer no intestino, devido a sua péssima
alimentação.

Em seus contos, Lovecraft aborda o desconhecido, seja por meio de novas descobertas
ou invenções feitas por seus protagonistas, que normalmente são investigadores ou cientistas.

Na maioria das histórias, os personagens acabam fazendo uma descoberta, seja de um


objeto estranho, ou algum lugar ainda não explorado, que acaba causando estranheza, e
decidem investiga-lo mais afundo, e como consequência, acabam descobrindo coisas com as
quais não conseguem lidar.

Foi a partir da leitura desses contos e da proposta feita para esse trabalho que as
seguintes perguntas surgiram na minha mente: E se nós inventássemos algo que talvez não
devesse ser inventado? E se fizéssemos uma descoberta, e nos arrependêssemos ao ver os
resultados?

Isso é um assunto que já foi discutido algumas vezes durante as aulas, quando é
mostrada uma nova tecnologia que foi lançada, ou que está sendo desenvolvida, e nos
questionamos sobre quais serão seus futuros usos, e as implicações de sua utilização.
Como exemplos, posso citar desde coisas mais antigas, como a invenção da roda e do
avião, que ao mesmo tempo melhoram a forma como o homem se desloca pela Terra, mas
também resultaram em inúmeras mortes, ou até coisas mais recentes, como os robôs da
Boston Dynamics, os quais podem ser usados para melhorar a vida das pessoas, mas que
também podem ser usados para tirar muitas.

Infelizmente, muitas das tecnologias que são desenvolvidas acabam sendo convertidas
para o uso bélico, desde um meio de transporte, até uma simples ferramenta agrícola como o
mangual.

Citando um exemplo mais próximo aos contos do autor, ainda existem muitos locais
inexplorados no planeta, mas conforme nossa tecnologia avançar, e formos capazes de
explorar esses lugares, será que vamos descobrir coisas boas para nós, ou vamos encontrar
algo que não deveria ser encontrado?

Ao fim desse trabalho, concluí que existem muitas invenções que trouxeram muitos
benefícios à humanidade, e descobertas que foram capazes de salvar vidas, mas a empolgação
com o descobrimento deve ser tratada com cautela, pois nunca se sabe quando algo que
criamos pode vir a se voltar contra nós.
Bibliografia

H. P. Lovecraft, disponível em: <https://www.infoescola.com/biografias/h-p-


lovecraft/>

Lovecraft: Medo do desconhecido (documentário 2008), disponível em:


<https://www.youtube.com/watch?v=5le8jKiOaFQ&t=29s>

Dagon, 1917

O reanimador, 1922

O que vem com a Lua, 1922

O chamado de Cthulhu, 1926

A cor que veio do espaço, 1927

Nas montanhas da loucura, 1931

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