1 SKILLS 2013 Casos Clinicos
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1º SKILLS 2013/2014
1) FRACTURAS EXPOSTAS
CASO 1
38 anos, sexo ?
Vítima de acidente de viação
1) Diagnóstico? Justifique.
FRACTURA EXPOSTA dos ossos da perna;
o Lesão extensa dos tecidos moles > 10 cm
o Lesão de alta energia com componente de esmagamento significativo;
o Sem referência a lesão neuro vascular.
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2) OSTEÍTE/OSTEOMIELITE
CASO 2
58 anos, sexo ?
Antecedentes de fractura exposta da tíbia complicada
com infecção
Fistulização crónica evoluindo por surtos
Queda recente
João Martins 1
Ortopedia I – 1º Skills 2013/2014
CASO 3
34 anos, sexo M
Antecedente de queda com traumatismo da perna direita
Dor, tumefação, impotência funcional, flutuação
EO: ferida com supuração e exposição óssea
3) Diagnóstico?
OSTEÍTE/OSTEOMIELITE
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João Martins 2
Ortopedia I – 1º Skills 2013/2014
3) INFECÇÃO PÓS-ATROPLASTIA
CASO 4
71 anos, sexo F
Operada a uma gonartrose há 14 meses
No pós-operatório imediato fez deiscência de sutura e
drenagem de serosidade (pensos e antibioterapia)
Dores mistas, impotência funcional, sinais inflamatórios
exuberantes
CASO 5
67 anos, sexo F
Artoplastia total do joelho
Dor que tem vindo a agravar, inflamação
Derrame volumoso, sinovite
João Martins 3
Ortopedia I – 1º Skills 2013/2014
3) Diagnóstico?
INFECÇÃO PÓS-ARTOPLASTIA
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4) FRACTURA PATOLÓGICA
CASO 6
64 anos, sexo F
Sofreu fractura espontânea ao colocar um livro numa estante
João Martins 4
Ortopedia I – 1º Skills 2013/2014
o Opióides
o Bloqueios nervosos
Estabilização cirúrgica:
o Encavilhamento endomedular
o Cimento
o Placas
CASO 7
11 anos, sexo ?
Sem queixas prévias ou antecedentes relevantes
Ao fazer movimento de torção do braço sentiu um estalido
acompanhado de dor intensa
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5) PSEUDARTROSE
CASO 8
31 anos, sexo ?
Vítima de acidente de viação com fractura dos ossos da perna
Fez tratamento conservador
Rx de controlo aos 6 meses
João Martins 5
Ortopedia I – 1º Skills 2013/2014
Pseudartrose Hipertrófica/Cartilagínea:
o Foco de fractura preenchido por tecido fibrocartilagíneo não unido
o Presença de calo ósseo - calo continua a alargar tentando rodear a
pseudartrose que se forma, levando à formação de uma massa grande de osso
em torno do foco de fractura (no RX surge imagem em “pata de elefante”)
CASO 9
38 anos, sexo M
Traumatismo directo do antebraço com fractura diafisária do cúbito
Fez imobilização braquipalmar durante 3 meses
Como ao fim de 3 meses de imobilização ainda não apresentava calo
ósseo, fez mais 3 messes de gesso
Agora (ao fim de 6m): dor, fractura não encerrou, sem calo ósseo
2) Quais as causas desta patologia? Quais as causas possivelmente implicadas neste caso?
Causas:
o Infecção
o Interposição de tecidos moles no foco de fractura
o Topos isquémicos (vascularização deficiente)
o Imobilização inadequada (mobilidade excessiva dos topos)
o Distração dos topos
Neste caso:
o Imobilização inadequada
o Interposição de tecidos moles
João Martins 6
Ortopedia I – 1º Skills 2013/2014
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João Martins 7
Ortopedia I – 1º Skills 2013/2014
CASO 11
15 anos, sexo M
Dores de predomínio nocturno no braço esquerdo
Fez tratamento na Ortopedia há 2 anos: 2x infiltração com corticóides
Há 5 dias com agravamento da dor
Aspiração com agulha: sangue
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7) DISPLASIA FIBROSA
CASO 12
13 anos, sexo M
Deformidade progressiva da coxa esquerda
Dores de predomínio mecânico
João Martins 8
Ortopedia I – 1º Skills 2013/2014
3) Que outra forma conhece desta doença? Quais as suas localizações principais?
Displasia fibrosa poliostótica generalizada
(Displasia fibrosa monostótica crânio, fémur proximal e tíbia)
4) Indicações para tratamento cirúrgico? Que cuidados se deverá ter quanto aos meios de
preenchimento das locas provocadas pelas lesões?
Indicações:
o Correcção das deformidades incapacitantes
o Prevenção de fracturas patológicas
Preenchimento das locas preferencialmente com enxertos corticais (enxertos
esponjosos têm alta taxa de recidivas)
CASO 13
14 anos, sexo M
Várias deformidades ósseas: na região proximal da coxa e cotovelo
Dor ligeira, de predomínio mecânico
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8) OSTEOCONDROMA
CASO 14
27 anos, sexo M
Dores de predomínio mecânico
Evolução lenta
João Martins 9
Ortopedia I – 1º Skills 2013/2014
CASO 15
19 anos, sexo M
Dores de predomínio mecânico e tumefacção na face anterior da tíbia
Evolução lenta
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9) OSTEOMA OSTEÓIDE
CASO 16
23 anos, sexo ?
Dores de predomínio nocturno e tumefacção (dura) na perna
João Martins 10
Ortopedia I – 1º Skills 2013/2014
OSTEOMA OSTEÓIDE
o Idade (++ em idade jovem)
o Predomínio nocturno da dor
o Localização (++ cortical de ossos longos)
o Características radiográficas típicas
4) Descreva as modalidades terapêuticas que conhece para esta lesão? Qual a sua opção?
Justifique
Vigilância: não aumenta de dimensões e normalmente regride espontaneamente,
desaparecendo ao fim de 3-5 anos
Tratamento não cirúrgico:
o Termoablação
o Rimagem
Tratamento cirúrgico:
o Excisão marginal em bloco
o “Shaving” intracapsular (alta taxa de recidiva)
CASO 17
16 anos, sexo M
Dores de predomínio nocturno na perna
Alivia após administração de AAS
OSTEOMA OSTEÓIDE
o Idade (++ idades jovens)
o Predomínio nocturno da dor
o Alívio com AAS
João Martins 11
Ortopedia I – 1º Skills 2013/2014
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João Martins 12
Ortopedia I – 1º Skills 2013/2014
CASO 19
41 anos, sexo F
Dor no joelho com 5 meses de evolução
Dor inicialmente associada ao movimento; desde há 2 semanas de
predomínio nocturno
Dor à palpação, tumefacção
2) Que exames solicitaria para esclarecer esta lesão e o que esperaria neles encontrar?
Justifique.
Cintigrama osteoarticular:
o hiperfixação focal (estadio 1/2)
o hiperfixação difusa, ultrapassando os limites radiológicos da lesão (estadio 3)
TAC: permite avaliar os limites da lesão; lesão normalmente septada, realça com
administração de contraste
RM: sinal intenso em T2 (intermédio em T1); frequentemente heterogéneo
(necrose/hemorragia)
Biópsia: presença de inúmeras células gigantes
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João Martins 13
Ortopedia I – 1º Skills 2013/2014
11) CONDROSSARCOMA
CASO 20
56 anos, sexo ?
Dores na coxa com cerca de 3 meses de evolução
Dores mistas de predomínio nocturno
2) Quais os exames complementares que pediria para esclarecer este caso? O que esperaria
encontrar nesses exames?
Cintigrama osteoarticular: hiperfixação focal marginal (estadio I)
TAC: lesão muito calcificada, padrão em pipoca (estadio I)
RM: sinal pouco intenso e heterogéneo (estadio I)
Biópsia
CASO 21
61 anos, sexo M
Dor e impotência funcional no ombro com 6 meses de evolução
Dor de predomínio nocturno
João Martins 14
Ortopedia I – 1º Skills 2013/2014
3) Que exames pedia para esclarecer o diagnóstico e o que esperaria encontrar? Justifique
Cintigrama osteoarticular:
o hiperfixação focal marginal (estadio I)
o hiperfixação difusa intensa (estadio II)
TAC:
o Lesão muito calcificada, padrão em pipoca (estadio I)
o Lesão osteolítica, calcificações punctiformes (estadio II)
RM:
o Sinal pouco intenso e heterogéneo (estadio I)
o Sinal muito intenso e homogéneo (estadio II)
Biópsia
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12) SINOVIOSSARCOMA
CASO 22
43 anos, sexo F
Massa de tecidos moles com cerca de 13 meses de evolução
4) Se fosse uma criança qual seria a hipótese diagnóstica mais provável? Justifique
RABDOMIOSSARCOMA, o sarcoma dos tecidos moles mais frequente em crianças
João Martins 15
Ortopedia I – 1º Skills 2013/2014
CASO 23
23 anos, sexo M
Massa de tecidos moles na face posterior da mão com 3 meses de
evolução; crescimento rápido
Dor de predomínio nocturno
Palpação: massa duro-elástica, pouco móvel, aderente aos planos
profundos
3) Outros exames?
TAC: pesquisa de metástases linfáticas e pulmonares
Pesquisa de linfoma (??)
João Martins 16