GFZ-63864PO - 03 - MANUAL DO OPERADOR - SÉRIE 0i MATE-MB PDF

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GE Fanuc Automation

Produtos de Controle Numérico para Computadores

Série 0i Mate-MB

Manual do Operador

GFZ-63864PO/03 Abril 2003


GFL-001
Alertas, Cuidados, e Notas
Utilizados nesta Publicação

Alertas
As notas de Alerta desta publicação são utilizadas para enfatizar que temperaturas, correntes,
e voltagens de risco, ou outras condições que possam causar danos pessoais existem neste
equipamento, ou podem estar associados à sua utilização.
Em situações onde a desatenção possa causar danos pessoais ou danos ao equipamento, uma
nota de Alerta é utilizada.

Cuidados
Notas de Cuidado são utilizadas onde o equipamento poderia ser danificado caso não sejam
tomadas as devidas precauções.

Nota
As Notas meramente chamam a atenção para a informação, que é especialmente significante
para o entendimento e operação do equipamento.

Este documento foi baseado na informação disponível no momento de sua publicação.


Embora esforços tenham sido feitos para a exatidão, a informação aqui contida não significa que
cubra todos os detalhes ou variações do hardware ou software, nem se precavenha de qualquer
possível incidente com relação a instalação, operação, ou manutenção. Aqui podem estar
descritas características que não são apresentadas em todos os sistemas de hardware e
software. A GE Fanuc Automation não assume nenhuma obrigação de notificar os
proprietários deste documento com respeito às alterações feitas subseqüentemente

A Ge Fanuc Automation não fará representação ou garantia, expressa, implícita, ou estatutária com
respeito a, e não poderá ser responsabilizada pela exatidão, integridade, suficiência, ou
utilidade da informação aqui contida. Nenhuma garantia de comercialização ou conveniência
para proposta será aplicada.

©Copyright 2003 GE Fanuc Automation North America, Inc.


All Rights Reserved.
MEDIDAS DE SEGURANÇA

Esta seção descreve as medidas de segurança relativas à utilização de unidades CNC. É essencial que estas medidas
de precaução sejam observadas pelos usuários para garantir uma operação segura das máquinas equipadas com
uma unidade CNC (todas as descrições nesta seção assumem esta configuração). Observe que algumas
precauções se referem apenas a funções específicas, e podem não ser aplicáveis a certas unidades CNC.
Os usuários devem também observar as medidas de segurança relativas à máquina, como descritas no manual
fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta. Antes de tentar operar a máquina ou criar um programa para
controlar a operação da máquina, o operador deverá se familiarizar totalmente com o conteúdo deste manual
e do manual fornecido pelo respectivo fabricante da máquina-ferramenta.

Índice

1. DEFINIÇÃO DE ALERTA, CUIDADO E NOTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . s–2

2. ALERTAS GERAIS E CUIDADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . s–3

3. ALERTAS E CUIDADOS RELATIVOS À PROGRAMAÇÃO . . . . . . . . . . . . . s–5

4. ALERTAS E CUIDADOS RELATIVOS AO MANUSEIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . s–7

5. AVISOS RELATIVOS À MANUTENÇÃO DIÁRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . s–9

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MEDIDAS DE SEGURANÇA B–63864PO/03

1 DEFINIÇÃO DE ALERTA, CUIDADO E NOTA

O presente manual inclui medidas de precaução de segurança para proteger o usuário e prevenir
danos à maquina. As medidas de precaução são classificadas como Alerta e Cuidado, de acordo com
seu sistema de segurança. Também, a informação suplementar será classificada como Nota. Leia
atentamente os Alertas, Cuidados e Notas, antes de colocar a máquina em operação.

ALERTA

Aplica-se quando há perigo de ferimentos para o usuário e/ou dano do equipamento, caso o
procedimento prescrito não seja observado.

CUIDADO

Aplica-se quando há perigo de danificação do equipamento, caso o procedimento prescrito não


seja observado.

NOTA

A Nota serve para indicar informações suplementares, não se tratando, porém, de Alertas nem de Cuidados.

` Leia atentamente este manual e guarde-o em local seguro.

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B–63864PO/03 MEDIDAS DE SEGURANÇA

2 ALERTAS GERAIS E CUIDADOS

ALERTA

1. Nunca proceder à usinagem de uma peça, sem antes verificar o funcionamento da máquina. Antes
de iniciar um ciclo de produção, assegure-se de que a máquina esteja operando corretamente, executando
um teste de funcionamento, por exemplo, com a função bloco único, correção da velocidade
de avanço ou função bloqueio, ou operando a máquina sem qualquer ferramenta ou peça montada. Não
se controlando o funcionamento correto da máquina pode causar um comportamento imprevisto,
podendo eventualmente danificar a peça e/ou a própria máquina, ou causar ferimentos ao usuário.

2. Antes de operar a máquina, verificar cuidadosamente os dados introduzidos.


Se a máquina for operada com dados especificados incorretamente, a mesma poderá comportar-
se de forma imprevista, podendo causar dano à peça e/ou à própria máquina, ou
causar ferimentos ao usuário.

3. Verificar se a velocidade de avanço especificada é adequada à operação pretendida. Geralmente,


cada máquina possui uma velocidade de avanço máxima admissível. A velocidade de avanço
apropriada varia em função da operação desejada. A velocidade de avanço máxima admissível
é indicada no manual fornecido com a máquina. Se a máquina não for operada com a velocidade
correta, a mesma poderá comportar-se de forma imprevista, podendo eventualmente danificar
a peça e/ou a própria máquina, ou causar ferimentos ao usuário.

4. Ao usar uma função de compensação da ferramenta, verificar cuidadosamente a direção


e o valor da compensação.
Se a máquina for operada com dados especificados incorretamente, a mesma poderá
comportar-se de forma imprevista, podendo eventualmente danificar a peça e/ou a própria
máquina, ou causar ferimentos ao usuário.

5. Os parâmetros do CNC e do PMC são definidos pelo fabricante, não sendo normalmente necessário alterá-
los. Quando, entretanto, não houver outra alternativa a não ser alterar um parâmetro, é imprescindível
compreender inteiramente a sua função antes de se proceder a qualquer alteração. Falha ao
ajustar um dos parâmetros corretamente poderá resultar num comportamento imprevisto, podendo
eventualmente danificar a peça e/ou a própria máquina, ou causar ferimentos ao usuário.

6. Imediatamente após ligar a máquina, não acionar nenhuma das teclas do painel MDI,
antes que o display de posição ou a tela de alarme apareça na unidade CNC.
Algumas das teclas do painel MDI destinam-se à manutenção ou a outras operações especiais.
Pressionando-se alguma dessas teclas, a unidade CNC poderá ser colocada fora de seu estado
normal. Operando-se a máquina nesse estado, a mesma poderá comportar-se de forma imprevista.

7. O manual de operações e o manual de programação fornecidos com a unidade CNC incluem


uma descrição geral das funções da máquina, incluindo algumas funções opcionais. Observe que
as funções opcionais variam em função do modelo da máquina. No entanto, algumas das
funções descritas nos manuais poderão não estar disponíveis em determinados modelos.
Em caso de dúvida, consultar a descrição da máquina.

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MEDIDAS DE SEGURANÇA B–63864PO/03

ALERTA

8. Algumas das funções podem ter sido implementadas a pedido do fabricante da máquina-ferramenta.
Ao usar estas funções, consultar o manual fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta a fim de
obter informações mais detalhadas sobre a sua utilização e as eventuais medidas de precaução.

NOTA

Os programas, parâmetros e variáveis das macros são armazenados na memória não volátil da
unidade CNC. Geralmente são armazenados mesmo quando a máquina é desligada. Contudo, esses
dados poderão ser apagados inadvertidamente, ou poderá ser necessário apagar todos os dados
da memória não volátil para proceder à resolução de um erro.
Como medida de precaução e para assegurar uma rápida recuperação dos dados apagados, é
recomendável fazer uma cópia de segurança de todos os dados vitais, guardando-a em lugar seguro.

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3 ALERTAS E CUIDADOS RELATIVOS À PROGRAMAÇÃO

Esta seção descreve as principais medidas de segurança relacionadas à programação. Antes de


proceder à programação, leia atentamente o manual de operação e o manual de programação
fornecidos, de forma a ficar inteiramente familiarizado com seu conteúdo.

ALERTA

1. Ajuste do sistema de coordenadas


Se um sistema de coordenadas for ajustado incorretamente, a máquina poderá comportar-se
de forma imprevista, visto que o programa edita um comando que, de outro modo, seria válido.
Essa operação inesperada poderá danificar a ferramenta, a própria máquina, a peça, ou causar
ferimentos ao usuário.
2. Posicionamento por interpolação não linear
Ao executar um posicionamento por meio da interpolação não linear (posicionamento através
de um movimento não linear entre os pontos inicial e final), é necessário verificar
cuidadosamente o caminho da ferramenta, antes de se proceder à programação.
O posicionamento implica em deslocamento rápido. Uma colisão da ferramenta com a peça
poderá danificar a ferramenta, a própria máquina, a peça, ou causar ferimentos ao usuário.
3. Funções com um eixo de rotação
Ao programar uma interpolação de coordenada polar ou um controle de direção normal
(perpendicular), prestar especial atenção à velocidade do eixo de rotação. Uma programação
incorreta pode fazer com que a velocidade do eixo de rotação se torne excessivamente elevada,
de tal forma que a força centrífuga solte a peça da placa de fixação, caso a peça não tenha sido montada
corretamente. Um acidente deste tipo poderá danificar a ferramenta, a própria máquina,
a peça, ou causar ferimentos ao usuário.
4. Conversão polegadas/unidades métricas
A alternância entre entradas em polegadas e em unidades métricas não converte as unidades de
medida dos dados, tais como a correção da origem da peça, os parâmetros e a posição atual.
Por isso, antes de ligar a máquina, verificar as unidades de medida que estão sendo usadas.
Se a máquina for ligada com dados incorretamente especificados, isso poderá danificar a
ferramenta, a própria máquina, a peça, ou causar ferimentos ao usuário.
5. Controle da velocidade de corte constante
Quando um eixo sujeito a um controle de velocidade de corte constante se aproxima da origem do sistema
de coordenadas da peça, a velocidade do fuso pode tornar-se excessivamente elevada. Por isso, é necessário
especificar uma velocidade máxima admissível. Uma especificação incorreta da velocidade máxima
admissível poderá danificar a ferramenta, a própria máquina, a peça, ou causar ferimentos ao usuário.

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MEDIDAS DE SEGURANÇA B–63864PO/03

ALERTA

6. Controle de curso
Após a ativação da máquina, executar um retorno manual ao ponto de referência, em caso de necessida-
de. Não é possível proceder ao controle de curso, antes de ser executado o retorno manual
ao ponto de referência. Observar que quando o controle de curso se encontra desativado, não é
acionado nenhum alarme, mesmo que o limite de curso seja excedido, podendo danificar a
ferramenta, a própria máquina, a peça, ou causar ferimentos ao usuário.
7. Controle de interferências na unidade porta-ferramenta
O controle de interferências na unidade porta-ferramenta é executado durante a operação automática,
com base nos dados especificados para a ferramenta. Se os dados da ferramenta não coincidirem com a
ferramenta que está sendo usada, o controle de interferências não pode ser executado corretamente,
podendo danificar a ferramenta, a própria máquina, ou causar ferimentos ao usuário.
Após a ligação da máquina ou após a seleção manual da unidade porta-ferramenta, inicie sempre
a operação automática, e especifique o número da ferramenta a ser usada.
8. Modo absoluto/incremental
Se um programa criado com valores absolutos for processado no modo incremental, ou
vice-versa, a máquina poderá comportar-se de forma inesperada.
9. Seleção de plano
Se for especificado um plano incorreto para a interpolação circular, interpolação helicoidal ou
ciclo fixo, a máquina poderá comportar-se de forma inesperada. Para obter informações mais
detalhadas, consultar as descrições das respectivas funções.
10. Salto do limite de torque
Quando se pretende executar um salto do limite de torque, é necessário especificar primeiro um
valor para o limite de torque. Especificando-se um salto do limite de torque sem que o limite
de torque tenha sido primeiro definido, o respectivo comando de movimento será executado sem salto.
11. Espelhamento programável
Ter em atenção que as operações programadas se alteram consideravelmente quando se ativa
um espelhamento programável.
12. Função de compensação
Se um comando baseado no sistema de coordenadas da máquina, ou um comando de retorno ao
ponto de referência for executado no modo de compensação, a função de compensação é
temporariamente cancelada, provocando um comportamento imprevisto da máquina.
Por isso, cancelar sempre o modo de compensação antes de executar qualquer dos
comandos acima mencionados.

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4 ALERTAS E CUIDADOS RELATIVOS AO MANUSEIO

Esta seção descreve as medidas de segurança referentes ao manuseio de máquinas-ferramenta.


Antes de operar a máquina, leia atentamente o manual de operações e o manual de programação
fornecidos, de forma a ficar inteiramente familiarizado com seu conteúdo.

ALERTA

1. Operação manual
Ao operar a máquina manualmente, determine a posição atual da ferramenta e da peça, e
assegure-se de que o eixo de deslocamento, a direção e a velocidade de avanço foram especificados
corretamente. Uma operação incorreta da máquina poderá danificar a ferramenta, a
própria máquina, a peça, ou causar ferimentos ao usuário.
2. Retorno manual ao ponto de referência
Após a ligação da máquina, executar um retorno manual ao ponto de referência, em caso de
necessidade. Se a máquina for operada sem que seja primeiro executado o retorno manual ao ponto
de referência, a máquina poderá comportar-se de forma imprevista. Não é possível proceder ao
controle de curso antes de se executar o retorno manual ao ponto de referência. Uma operação imprevista
da máquina poderá danificar a ferramenta, a própria máquina, a peça, ou causar ferimentos ao usuário.
3. Comando numérico manual
Antes de executar um comando numérico manual, determine a posição atual da ferramenta e da
peça, e assegure-se de que o eixo de deslocamento, a direção e o comando foram
corretamente especificados, e se os valores introduzidos são válidos.
A tentativa de operar a máquina com comandos incorretamente especificados poderá danificar
a ferramenta, a própria máquina, a peça, ou causar ferimentos ao operador.
4. Avanço manual por manivela eletrônica
No processo de avanço manual por manivela eletrônica, ter em atenção que a ferramenta e a mesa se movimen-
tam rapidamente quando a manivela é girada com um grande valor de escala, como p. ex. 100. Um ma-
nuseio descuidado da manivela poderá danificar a ferramenta, a máquina, ou causar ferimentos ao usuário.
5. Correção desativada
Se a correção for desativada (de acordo com a especificação de uma variável de macro) durante a aber-
tura de rosca, o rosqueamento rígido, ou outro tipo de rosqueamento, a velocidade passa a ser imprevi-
sível, podendo danificar a ferramenta, a própria máquina, a peça, ou causar ferimentos ao usuário.
6. Pré-seleção do ponto de origem
Basicamente, nunca executar uma pré-seleção do ponto de origem quando a máquina estiver
sendo operada sob o controle de um programa. Caso contrário, a máquina poderá comportar-se de forma
imprevista, podendo danificar a ferramenta, a própria máquina, a peça, ou causar ferimentos ao usuário.

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MEDIDAS DE SEGURANÇA B–63864PO/03

ALERTA

7. Deslocamento do sistema de coordenadas da peça

Qualquer intervenção manual, bloqueio da máquina ou espelhamento, pode provocar um


deslocamento do sistema de coordenadas da peça. Antes de operar a máquina sob o controle
de um programa, confirme cuidadosamente o sistema de coordenadas.
Se a máquina for operada sob o controle de um programa, sem que sejam definidas tolerâncias para um
eventual deslocamento do sistema de coordenadas da peça, a máquina poderá comportar-se de forma
imprevista, podendo danificar a ferramenta, a própria máquina, a peça, ou causar ferimentos ao operador.

8. Software do painel do operador e chaves do menu

Utilizando-se o software do painel do operador e as chaves do menu, em combinação com o painel


MDI, é possível definir operações não suportadas pelo painel do operador da máquina, tais como
mudanças de modo, alteração dos valores de correção e comandos de avanço em modo manual.
Observar, contudo, que, se as teclas do painel MDI forem acionadas inadvertidamente, a máquina
poderá comportar-se de forma imprevista, podendo danificar a ferramenta, a própria máquina,
a peça, ou causar ferimentos ao usuário.

9. Intervenção manual

Procedendo-se a uma intervenção manual durante a operação programada da máquina, o


caminho da ferramenta poderá se alterar quando a máquina é reiniciada. Por isso, antes de reiniciar a
máquina após uma intervenção manual, controlar sempre as configurações das chaves absoluto
manual, dos parâmetros e do modo de comando absoluto/incremental.

10. Bloqueio de avanço, correção e bloco único


As funções de bloqueio de avanço, correção da velocidade de avanço e bloco único podem ser
desativadas utilizando-se a variável #3004 do sistema de macro de usuário. Neste caso, cuidado ao
operar a máquina.
11. Teste de funcionamento em vazio
Normalmente, o teste de funcionamento em vazio serve para controlar o funcionamento da máquina.
Durante o teste em vazio a máquina funciona à velocidade de teste, que difere da correspondente velo-
cidade de avanço programada. Notar que a velocidade do teste em vazio poderá ser, ocasionalmente,
maior que a velocidade de avanço programada.
12. Compensação da ferramenta de corte e do raio da ponta da ferramenta no modo MDI

Prestar especial atenção aos caminhos das ferramentas especificados por meio de um comando no
modo MDI, uma vez que a compensação da ferramenta de corte ou do raio da ponta da ferramenta não é
aqui aplicada. Depois de introduzir no MDI um comando para a interrupção da operação automática no
modo de compensação da ferramenta de corte ou do raio da ponta da ferramenta, prestar particular
atenção ao caminho da ferramenta ao ser retomada, subseqüentemente, a operação automática.

13. Edição de programas

Se a máquina for parada para a edição do programa de usinagem (modificação, introdução ou


exclusão), a máquina poderá comportar-se de forma imprevista se a usinagem for retomada
sob o controle desse programa. Por princípio, nunca modificar, introduzir ou apagar comandos
do programa de usinagem durante a sua execução.
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B–63864PO/03 MEDIDAS DE SEGURANÇA

5 ALERTAS RELATIVOS À MANUTENÇÃO DIÁRIA

ALERTA

1. Substituição das baterias de manutenção da memória


Somente pessoas que receberam treinamento aprovado de segurança e manutenção podem
executar este trabalho.
Ao substituir as baterias tome cuidado para não tocar nos circuitos de alta tensão (marcados e
protegidos por cobertura isolante).
Tocando nos circuitos de alta-tensão desprotegidos, corre-se o risco de levar um choque elétrico
altamente perigoso.

NOTA

O CNC está equipado com baterias a fim de preservar o conteúdo de sua memória, uma vez que tem de
guardar dados, tais como programas, correções e parâmetros, mesmo que a tensão de rede esteja desligada.
Quando se verifica uma queda da carga das baterias, é visualizado um alarme correspondente no
painel do operador da máquina ou na tela.
Quando surgir esse alarme, substitua as baterias no prazo de uma semana. Não o fazendo, o conteúdo
da memória do CNC será perdido.
Para obter informações mais detalhadas sobre o processo de substituição das baterias, consultar a
seção referente a manutenção no manual do operador, ou no manual de programação.

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MEDIDAS DE SEGURANÇA B–63864PO/03

ALERTA

2. Substituição das baterias do codificador de pulso absoluto


Somente pessoas que receberam treinamento aprovado de segurança e manutenção podem
executar este trabalho.
Ao substituir as baterias tome cuidado para não tocar nos circuitos de alta tensão (marcados e
protegidos por cobertura isolante).
Tocando nos circuitos de alta-tensão desprotegidos, corre-se o risco de levar um choque elétrico
altamente perigoso.

NOTA

O codificador de pulso absoluto está equipado com baterias a fim de preservarem a sua posição
absoluta. Quando se verifica uma queda na carga das baterias, é visualizado um alarme
correspondente no painel do operador da máquina ou na tela.
Quando surgir esse alarme, substitua as baterias no prazo de uma semana. Não o fazendo, os dados
relativos à posição absoluta, guardados pelo codificador de pulso serão perdidos.
Consulte a série αi do SERVO MOTOR FANUC para detalhes de procedimento para substituição de baterias.

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B–63864PO/03 MEDIDAS DE SEGURANÇA

ALERTA

3. Substituição de fusíveis
Antes de substituir um fusível queimado, entretanto, é necessário localizar e remover a causa
do problema.
Por isso, somente pessoas que receberam treinamento aprovado de segurança e manutenção
podem executar este trabalho.
Ao substituir um fusível com o gabinete aberto, tome cuidado para não tocar nos circuitos de alta-tensão
(marcados e protegidos por cobertura isolante).
Tocando nos circuitos de alta-tensão desprotegidos, corre-se o risco de levar um choque elétrico
altamente perigoso.

s–11
B–63864PO/03 Índice
MEDIDAS DE SEGURANÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . s–1

I. ASPECTOS GERAIS
1. ASPECTOS GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1 PROCESSO GERAL DE OPERAÇÃO DA MÁQUINA-FERRAMENTA CNC . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2 NOTAS PARA A LEITURA DESTE MANUAL ..................................... 8
1.3 NOTAS PARA VÁRIOS TIPOS DE DADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

II. PROGRAMAÇÃO
1. ASPECTOS GERAIS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.1 MOVIMENTO DA FERRAMENTA AO LONGO DA INTERPOLAÇÃO DOS CONTORNOS DA PEÇA 12
1.2 FUNÇÃO DE AVANÇO-AVANÇO ................................................ 14
1.3 DESENHO DA PEÇA E MOVIMENTO DA FERRAMENTA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.3.1 Ponto de Referência (Posição Específica da Máquina) ................................... 15
1.3.2 Sistema de Coordenadas do Desenho da Peça e Sistema de Coordenadas
Especificado pelo CNC - Sistema de Coordenadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
1.3.3 Como Indicar Dimensões de Comando para Movimentar a Ferramenta - Comandos Absoluto, Incremental 19
1.4 VELOCIDADE DE CORTE - FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
1.5 SELEÇÃO DA FERR. PARA DIVERSAS FASES DE USINAGEM - FUNÇÃO DA FERRAMENTA 21
1.6 COMANDO PARA OPERAÇÕES DE MÁQUINA - FUNÇÃO MISCELÂNEA ............ 22
1.7 CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA ............................................. 23
1.8 CONTORNO DA FERRAMENTA E DESLOC. DA FERR. ATRAVÉS DE PROGRAMA . . . . . . 26
1.9 FAIXA DE MOVIMENTO DA FERRAMENTA - CURSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

2. EIXOS CONTROLÁVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2.1 EIXOS CONTROLÁVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.2 NOME DOS EIXOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.3 SISTEMA INCREMENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.4 CURSO MÁXIMO ............................................................ 30

3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA (FUNÇÃO G) .............................. 31

4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
4.1 POSICIONAMENTO (G00) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
4.2 POSICIONAMENTO DE SENTIDO ÚNICO (G60) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
4.3 INTERPOLAÇÃO LINEAR (G01) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
4.4 INTERPOLAÇÃO CIRCULAR (G02,G03) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
4.5 INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL (G02,G03) ........................................ 46
4.6 ABERTURA DE ROSCA (G33) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
4.7 FUNÇÃO DE SALTO (G31) ..................................................... 49
4.8 SINAL DE SALTO DE ALTA VELOCIDADE (G31) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51

5. FUNÇÕES DE AVANÇO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
5.1 ASPECTOS GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53

c–1
Índice B–63864PO/03

5.2 DESLOCAMENTO RÁPIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55


5.3 AVANÇO DE CORTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
5.4 CONTROLE DA VELOCIDADE DE AVANÇO DO CORTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
5.4.1 Parada Exata (G09, G61) Modo de Corte (G64) Modo de Rosqueamento (G63) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
5.4.2 Correção Automática para Cantos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
5.4.2.1 Correção Automática para Cantos Internos (G62) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
5.4.2.2 Alteração da Velocidade de Avanço do Corte Circular Interno ....................... 64
5.5 PAUSA (G04) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

6. PONTO DE REFERÊNCIA ............................................. 66


6.1 RETORNO AO PONTO DE REFERÊNCIA ......................................... 67

7. SISTEMA DE COORDENADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
7.1 SISTEMA DE COORDENADAS DA MÁQUINA .................................... 73
7.2 SISTEMA DE COORDENADAS DA PEÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
7.2.1 Definição do Sistema de Coordenadas da Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
7.2.2 Seleção de um Sistema de Coordenadas da Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
7.2.3 Alteração do Sistema de Coordenadas da Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
7.2.4 Pré-Definição do Sistema de Coordenadas da Peça (G92.1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
7.2.5 Adicionando Sistemas de Coordenadas da Peça (G54.1 ou G54) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
7.3 SISTEMA DE COORDENADAS LOCAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
7.4 SELEÇÃO DE PLANO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85

8. DIMENSÃO E VALOR DAS COORDENADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86


8.1 PROGRAMAÇÃO ABSOLUTA E INCREMENTAL (G90, G91) ....................... 87
8.2 COMANDO DE COORDENADAS POLAR (G15, G16) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
8.3 CONVERSÃO POLEGADAS/MILÍMETROS (G20,G21) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
8.4 PROGRAMAÇÃO DE PONTO DECIMAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92

9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO (FUNÇÃO S) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93


9.1 ESPECIFICAÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO COM UM CÓDIGO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
9.2 ESPECIFICAÇÃO DIRETA DO VALOR DA VELOC. DO FUSO (COMANDO S DE 5 DÍGITOS). . 94
9.3 CONTROLE DA VELOCIDADE DE CORTE CONSTANTE (G96, G97) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95

10.FUNÇÃO DA FERRAMENTA (FUNÇÃO T) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98


10.1 FUNÇÃO DE SELEÇÃO DA FERRAMENTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
10.2 FUNÇÃO DE GESTÃO DA VIDA ÚTIL DAS FERRAMENTAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
10.2.1 Dados de Gerenciamento da Vida Útil da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
10.2.2 Registro, Alteração e Apagamento dos Dados do Ger. da Vida Útil da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . 102
10.2.3 Comando de Gerenciamento da Vida Útil da Ferramenta em um Programa de Usinagem . . . . . . . . . 105
10.2.4 Vida Útil da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108

11.FUNÇÃO AUXILIAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109


11.1 FUNÇÃO AUXILIAR (FUNÇÃO M) ........................................... 110
11.2 MÚLTIPLOS COMANDOS M NO MESMO BLOCO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
11.3 AS FUNÇÕES AUXILIARES SECUNDÁRIAS (CÓDIGOS B) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112

c–2
B–63864PO/03 Índice

12.CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113


12.1 OUTROS COMPONENTES DO PROGRAMA ALÉM DAS SEÇÕES DE PROGRAMA ..... 115
12.2 CONFIGURAÇÃO DA SEÇÃO DE PROGRAMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
12.3 SUBPROGRAMA (M98, M99) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124

13.FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128


13.1 CICLO FIXO ............................................................... 129
13.1.1 Ciclo de Perfuração Profunda de Alta Velocidade (G73) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
13.1.2 Ciclo de Rosqueamento à Esquerda (G74) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
13.1.3 Ciclo de Mandrilagem Fina (G76) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
13.1.4 Ciclo de Perfuração, Perfuração por Pontos (G81) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
13.1.5 Contador de Ciclo de Perfuração - Ciclo de Mandrilagem (G82) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
13.1.6 Ciclo de Perfuração Profunda (G83) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143
13.1.7 Ciclo de Perfuração Profunda de Pequenos Furos (G83) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145
13.1.8 Ciclo de Rosqueamento Rígido com Macho (G84) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
13.1.9 Ciclo de Mandrilagem (G85) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
13.1.10 Ciclo de Mandrilagem (G86) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
13.1.11 Ciclo de Mandrilagem Posterior (G87) .............................................. 155
13.1.12 Ciclo de Mandrilagem (G88) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157
13.1.13 Ciclo de Mandrilagem (G89) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159
13.1.14 Cancelamento de Ciclo Fixo (G80) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161
13.2 ROSQUEAMENTO RÍGIDO COM MACHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164
13.2.1 Rosqueamento Rígido com Macho (G84) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165
13.2.2 Ciclo de Rosqueamento Rígido na Lateral Esquerda (G74) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168
13.2.3 Ciclo de Rosqueamento Rígido Profundo (G84 ou G74) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171
13.2.4 Cancelamento de Ciclo Fixo (G80) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173
13.3 CHANFRAGEM OPCIONAL DE ÂNGULOS E ARREDONDAMENTO DE CANTO. . . . . . . . . 174
13.4 FUNÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO EXTERNA (G81) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 177

14.FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178


14.1 CORREÇÃO DA FERRAMENTA (G43,G44,G49) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179
14.1.1 Aspectos Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179
14.1.2 Comandos G53, G28, G30, no Modo de Correção do Comprimento da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . 184
14.2 MEDIÇÃO AUTOMÁTICA DA FERRAMENTA (G37) ............................... 187
14.3 CORREÇÃO DA FERRAMENTA (G45–G48) ........................................ 191
14.4 VISÃO GERAL DA COMPENSAÇÃO C DO RAIO DA PONTA DA FERRAMENTA (G40 – G42) . 196
14.5 PORMENORES DA COMPENSAÇÃO C DO RAIO DA PONTA DA FERRAMENTA . . . . . . . 202
14.5.1 Aspectos Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202
14.5.2 Movimento da Ferramenta na Partida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203
14.5.3 Movimento da Ferramenta no Modo de Correção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207
14.5.4 Movimento da Ferramenta no Cancelamento do Modo de Correção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 221
14.5.5 Verificação de Interferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 227
14.5.6 Sobrecorte pela Compensação do Raio da Ponta da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 232
14.5.7 Comando de Entrada a partir do MDI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 235
14.5.8 Comandos G53, G28, G30 e G29 no Modo C de Compensação do Raio da Ponta da Ferramenta . . . . 236
14.5.9 Interpolação Circular de Canto (G39) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 254
14.6 VALORES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA, NÚMERO DE VALORES DE
COMPENSAÇÃO E ENTRADA DE VALORES ATRAVÉS DO PROGRAMA (G10) . . . . . . . . 257
14.7 ESCALONAMENTO (G50,G51) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 259
14.8 ROTAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS (G68, G69) .......................... 264
14.9 ESPELHAMENTO PROGRAMÁVEL (G50.1, G51.1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 270

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Índice B–63864PO/03

15.MACROS DE USUÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 272


15.1 VARIÁVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 273
15.2 VARIÁVEIS DO SISTEMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 277
15.3 OPERAÇÃO ARITMÉTICA E LÓGICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 285
15.4 MACRO INSTRUÇÕES E INSTRUÇÕES NC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 290
15.5 DESVIO E REPETIÇÃO ..................................................... 291
15.5.1 Desvio Incondicional (Instrução GOTO) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 291
15.5.2 Desvio Condicional (Instrução IF) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 292
15.5.3 Repetição (Instrução While) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 293
15.6 CHAMADA DE MACRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 296
15.6.1 Chamada Simples (G65) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 297
15.6.2 Chamada Modal (G66) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 301
15.6.3 Chamada de Macros Através do Código G . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 303
15.6.4 Chamadas de Macros Através de um Código M . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 304
15.6.5 Chamada de Subprogramas Através de um Código M . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 305
15.6.6 Chamada de Subprogramas Através do Código T ..................................... 306
15.6.7 Programa de Exemplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 307
15.7 PROCESSANDO MACRO INSTRUÇÕES ......................................... 309
15.7.1 Detalhes de instruções NC e execução de macro instruções ............................... 309
15.7.2 Cuidados ao utilizar as variáveis de sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 311
15.8 REGISTRO DE PROGRAMAS DE MACROS DE USUÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 314
15.9 LIMITAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 315
15.10 COMANDOS DE SAÍDA EXTERNOS ........................................... 316
15.11 MACRO DE USUÁRIO DO TIPO INTERRUPÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 320
15.11.1 Método de Especificação ...................................................... 321
15.11.2 Pormenores das Funções .......................................................... 322

16.FUNÇÃO DE ENTRADA DE DADOS PADRÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 330


16.1 DISPLAY DO MENU PADRÃO ............................................... 331
16.2 DISPLAY DOS DADOS PADRÃO ............................................... 335
16.3 CARACTERES E CÓDIGOS A SEREM UTILIZADOS
NA FUNÇÃO DE ENTRADA DE DADOS PADRÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 339

17.ENTRADA DE PARÂMETROS PROGRAMÁVEIS (G10) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 341

18.OPERAÇÃO DE MEMÓRIA ATRAVÉS DO FORMATO DE FITA FS10/11. . . . 343

19.FUNÇÕES PARA CORTE A ALTA VELOCIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 344


19.1 FIXAÇÃO DA VELOCIDADE DE AVANÇO ATRAVÉS DO RAIO DO ARCO. . . . . . . . . . . . . . 345
19.2 CONTROLE DE PREVISÃO AVANÇADA (G08) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 346
19.3 CONTROLE AI DE PREVISÃO AVANÇADA ...................................... 348

III. OPERAÇÃO
1. ASPECTOS GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 365
1.1 OPERAÇÃO MANUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 366
1.2 MOVIMENTO DA FERRAMENTA POR PROGRAMAÇÃO-OPERAÇÃO AUTOMÁTICA. . . . . 368
1.3 OPERAÇÃO AUTOMÁTICA .................................................... 369

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B-63864PO/03 Índice

1.4 TESTANDO UM PROGRAMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 371


1.4.1 Teste Durante o Funcionamento da Máquina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 371
1.4.2 Como Visualizar a Mudança do Display da Posição sem Colocar a Máquina em Funcionamento . . . . . 372
1.5 EDIÇÃO DE UM PROGRAMA DE PEÇAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 373
1.6 VISUALIZAÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE DADOS .................................. 374
1.7 DISPLAY . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 377
1.7.1 Display do Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 377
1.7.2 Display da Posição Atual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 378
1.7.3 Display de Alarme . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 378
1.7.4 Display da Contagem de Peças, Display do Tempo de Execução .......................... 379
1.7.5 Display Gráfico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 379
1.8 ENTRADA / SAÍDA DE DADOS ................................................. 380

2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 381


2.1 UNIDADES DE ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO ............................. 382
2.1.1 Unidade CRT/MDI monocromátitica de 9" .......................................... 383
2.1.2 Unidade CRT/MDI monocromátitica de7,2" .......................................... 383
2.2 EXPLICAÇÃO DO TECLADO .............................................. 384
2.3 TECLAS DE FUNÇÃO E SOFT-KEYS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 386
2.3.1 Operações Gerais de Tela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 386
2.3.2 Teclas de Função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 387
2.3.3 Soft-Keys . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 388
2.3.4 Entrada por Teclas e Buffer de Entrada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 404
2.3.5 Mensagens de Alerta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 405
2.3.6 Configuração de Soft-Key ........................................................ 405
2.4 DISPOSITIVOS EXTERNOS DE E/S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 406
2.4.1 Arquivo Handy FANUC ............................................................... 408
2.4.2 Aparelho para Disquetes FANUC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 408
2.4.3 Cartão FA FANUC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 409
2.4.4 PPR FANUC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 409
2.4.5 Leitor de Fita de Papel Portátil ..................................................... 410
2.5 LIGAR/DESLIGAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 411
2.5.1 Ligar o Equipamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 411
2.5.2 Tela Visualizada ao Energizar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 412
2.5.3 Desligamento de Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 413

3. OPERAÇÃO MANUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 414


3.1 RETORNO MANUAL AO PONTO DE REFERÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 415
3.2 AVANÇO EM MODO JOG ...................................................... 417
3.3 AVANÇO INCREMENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 419
3.4 AVANÇO MANUAL PELA MANIVELA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 420
3.5 ABSOLUTO MANUAL ON/OFF ............................................... 423

4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 428


4.1 OPERAÇÃO DE MEMÓRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 429
4.2 OPERAÇÃO MDI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 432
4.3 OPERAÇÃO DNC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 436
4.4 REINÍCIO DO PROGRAMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 439
4.5 FUNÇÃO DE PLANEJAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 446

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Índice B–63864PO/03

4.6 FUNÇÃO DE CHAMADA DE SUBPROGRAMA (M198) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 451


4.7 INTERRUPÇÃO MANUAL POR MANIVELA ...................................... 453
4.8 ESPELHAMENTO ............................................................. 456
4.9 INTERVENÇÃO MANUAL E RETORNO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 458

5. OPERAÇÃO DE TESTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 460


5.1 BLOQUEIO DE MÁQUINA E BLOQUEIO DA FUNÇÃO .AUXILIAR
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 461
5.2 CORREÇÃO DA VELOCIDADE DE AVANÇO ..................................... 463
5.3 CORREÇÃO DO DESLOCAMENTO RÁPIDO ...................................... 464
5.4 TESTE DE FUNCIONAMENTO EM VAZIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 465
5.5 BLOCO ÚNICO ................................................................ 466

6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 468


6.1 PARADA DE EMERGÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 469
6.2 ULTRAPASSAGEM DE CURSO ................................................. 470
6.3 CONTROLE DE CURSO ARMAZENADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 471

7. FUNÇÕES DE ALARME E AUTO-DIAGNÓSTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 475


7.1 DISPLAY DE ALARME . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 476
7.2 DISPLAY DO HISTÓRICO DE ALARMES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 478
7.3 CONTROLE ATRAVÉS DA TELA DE AUTO-DIAGNÓSTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 479

8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 482


8.1 ARQUIVOS ................................................................... 483
8.2 PESQUISA DE ARQUIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 485
8.3 APAGAMENTO DE ARQUIVOS ................................................ 487
8.4 ENTRADA/SAÍDA DE PROGRAMAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 488
8.4.1 Entrada de Programas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 488
8.4.2 Saída de Programas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 491
8.5 ENTRADA E SAÍDA DE DADOS DE CORREÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 493
8.5.1 Entrada de Dados de Correção .................................................... 493
8.5.2 Saída de Dados de Correção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 494
8.6 ENTRADA E SAÍDA DE PARÂMETROS E DOS DADOS DE COMPENSAÇÃO
DE ERRO DE PASSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 495
8.6.1 Entrada de Parâmetros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 495
8.6.2 Saída de Parâmetros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 496
8.6.3 Entrada de Dados de Compensação de Erro de Passo .................................. 497
8.6.4 Saída de Dados de Compensação de Erro de Passo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 498
8.7 ENTRADA/SAÍDA DE VARIÁVEIS COMUNS DE MACRO DE USUÁRIO .............. 499
8.7.1 Entrada de Variáveis Comuns de Macro de Usuário .................................... 499
8.7.2 Saída de Variáveis Comuns de Macro de Usuário
............................................ 500
8.8 DISPLAY DO DIRETÓRIO DE UM DISQUETE .................................. 501
8.8.1 Display do Diretório ............................................................ 502
8.8.2 Leitura de Arquivos ............................................................. 505
8.8.3 Saída de Programas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 506
8.8.4 Apagar Arquivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 507
8.9 SAÍDA DE UMA LISTA DE PROGRAMAS PARA UM GRUPO ESPECIFICADO ........ 509
8.10 ENTRADA/SAÍDA DE DADOS NA TELA TUDO E/S ......................................... 510

c–6
B–63864PO/03 Índice

8.10.1 Definição de Parâmetros Relacionados com a Entrada/Saída . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 511


8.10.2 Entrada e Saída de Programas ................................................... 512
8.10.3 Entrada e Saída de Parâmetros .................................................. 517
8.10.4 Entrada e Saída de Dados de Correção .............................................. 519
8.10.5 Saída de Variáveis Comuns de Macros de Usuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 521
8.10.6 Entrada e Saída de Arquivos em Disquetes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 522
8.11 ENTRADA/SAÍDA DE DADOS ATRAVÉS DE UM CARTÃO DE MEMÓRIA . . . . . . . . . . . . 527

9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 539


9.1 INSERIR, ALTERAR E APAGAR PALAVRAS .................................. 540
9.1.1 Pesquisa de Palavras ............................................................ 541
9.1.2 Salto para o Início do Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 543
9.1.3 Inserção de uma Palavra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 544
9.1.4 Alteração de uma Palavra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 545
9.1.5 Apagar uma Palavra.................................................................. 546
9.2 APAGAR BLOCOS ............................................................ 547
9.2.1 Apagar um Bloco ............................................................... 547
9.2.2 Apagar Vários Blocos ........................................................... 548
9.3 PESQUISA DE NÚMEROS DE PROGRAMAS ...................................... 549
9.4 PESQUISA DE NÚMEROS DE SEQÜÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 550
9.5 APAGAR PROGRAMAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 552
9.5.1 Apagar um Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 552
9.5.2 Apagar Todos os Programas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 552
9.5.3 Apagamento de Mais de um Programa Através da Especificação de Uma Faixa . . . . . . . . . . . . . . 553
9.6 FUNÇÃO AMPLIADA DE EDIÇÃO DE ROTINAS ................................. 554
9.6.1 Copiar um Programa Inteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 555
9.6.2 Copiar Parte de um Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 556
9.6.3 Mover Parte de um Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 557
9.6.4 Intercalar um Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 558
9.6.5 Explicações Suplementares para as Operações de Copiar, Mover e Intercalar . . . . . . . . . . . . . . . . . 559
9.6.6 Substituição de Palavras e de Endereços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 561
9.7 EDIÇÃO DE MACROS DE USUÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 563
9.8 EDIÇÃO SIMULTÂNEA ........................................................ 564
9.9 FUNÇÃO DE SENHA ......................................................... 565

10.CRIAÇÃO DE PROGRAMAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 567


10.1 CRIAÇÃO DE PROGRAMAS ATRAVÉS DO PAINEL MDI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 568
10.2 INSERÇÃO AUTOMÁTICA DE NÚMEROS DE SEQÜÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 569
10.3 CRIAÇÃO DE PROGRAMAS NO MODO APRENDER (REPRODUÇÃO) . . . . . . . . . . . . . . . . 571

11.ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 574


11.1 TELAS MOSTRADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO POS ..................... 581

11.1.1 Display da Posição no Sistema de Coordenadas da Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 582


11.1.2 Display da Posição no Sistema de Coordenadas Relativas ....................................... 583
11.1.3 Display da Posição Global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 585
11.1.4 Pré-definição do Sistema de Coordenadas da Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 586
11.1.5 Display da Velocidade de Avanço Real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 587
11.1.6 Display do Tempo de Trabalho e da Contagem das Peças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 589
11.1.7 Display do Monitor de Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 590

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Índice B–63864PO/03

11.2 TELAS MOSTRADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO PROG

(NO MODO MEMÓRIA OU MODO MDI) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 592


11.2.1 Display do Conteúdo do Programa ................................................. 593
11.2.2 Tela do Display do Bloco Atual ................................................... 594
11.2.3 Tela do Display no Bloco Seguinte ................................................. 595
11.2.4 Tela de Verificação do Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 596
11.2.5 Tela do Programa para a Operação MDI ............................................. 597

11.3 TELAS MOSTRADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO PROG (NO MODO EDIÇÃO). . . 598

11.3.1 Display da Memória Usada e Lista de Programas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 598


11.3.2 Display de uma Lista de Programas para um Determinado Grupo ......................... 602

11.4 TELAS MOSTRADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO OFFSET


SETTING ...................... 605

11.4.1 Especificação e Visualização do Valor de Correção da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 606


11.4.2 Medição do Comprimento da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 608
11.4.3 Display e Entrada de Dados de Definição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 610
11.4.4 Comparação e Parada do Número de Seqüência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 612
11.4.5 Display e Definição do Tempo de Trabalho, Contagem de Peças e Duração . . . . . . . . . . . . . . . . . . 614
11.4.6 Display e Definição do Valor de Correção do Ponto de Origem da Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 616
11.4.7 Entrada Direta dos Valores Medidos de Correção do Ponto de Origem da Peça . . . . . . . . . . . . . . 617
11.4.8 Display e Definição de Variáveis Comuns de Macro de Usuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 619
11.4.9 Display de Dados Padrão e do Menu Padrão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 620
11.4.10 Display e Definição do Painel de Software do Operador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 622
11.4.11 Display e Definição dos Dados de Gestão da Vida Útil das Ferramentas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 624
11.4.12 Display e Definição da Gestão da Vida Útil Estendida das Ferramentas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 627

11.5 TELAS MOSTRADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO SYSTEM


..................... 632

11.5.1 Display e Definição de Parâmetros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 633


11.5.2 Display e Definição dos Dados de Compensação de Erro de Passo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 635
11.6 DISPLAY DO NÚMERO DE PROGRAMA, NÚMERO DE SEQÜÊNCIA, E ESTADO, E
MENSAGENS DE ALERTA PARA A DEFINIÇÃO DE DADOS OU OPERAÇÃO DE ENTRADA/SAÍDA . . 637
11.6.1 Display do Número de Programa e do Número de Seqüência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 637
11.6.2 Display do Estado e Alertas para a Especificação de Dados para Operação de Entrada/Saída . . . . . . 638

11.7 TELAS MOSTRADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO MESSAGE ...................... 640

11.7.1 Display do Histórico de Mensagens Externas do Operador ............................... 640


11.8 ATIVAÇÃO DO PROTETOR DE TELA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 642
11.8.1 Ativar o Protetor de Tela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 642
11.8.2 Protetor Automático de Tela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 643

12.FUNÇÃO GRÁFICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 644


12.1 VISUALIZAÇÃO DE GRÁFICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 645
12.2 VISUALIZAÇÃO DINÂMICA DE GRÁFICOS ...................................... 651
12.2.1 Desenho do Caminho ............................................................. 651

13.FUNÇÃO DE AJUDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 660

IV. MANUAL GUIDE 0i


1. MANUAL GUIDE 0i . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 667
1.1 VISÃO GERAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 668

c–8
B–63864PO/03 Índice

1.2 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 669


1.3 PROGRAMA DE CRIAÇÃO DE OPERAÇÕES .................................... 670
1.3.1 Partida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 670
1.3.2 Partida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 671
1.3.3 Criação de um Novo Programa de Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 672
1.3.4 Assistência do Processo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 674
1.3.5 Assistência do Código G . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 676
1.3.6 Assistência do Código M . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 679
1.4 USINAGEM DE CICLO FIXO ................................................... 681
1.4.1 Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 682
1.4.2 Dados para Cada Ciclo Fixo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 684
1.5 PROGRAMAÇÃO DO CONTORNO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 699
1.5.1 Operações da Programação do Contorno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 700
1.5.2 Detalhes dos Dados da Figura de Contorno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 709
1.5.3 Detalhes do Cálculo de Contorno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 711
1.5.4 Detalhes do Cálculo Auxiliar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 722
1.5.5 Otutros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 732
1.6 PARÂMETRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 734
1.7 ALARMES ................................................................. 735

V. MANUTENÇÃO
1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 739
1.1 SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA PARA UNIDADE DE CONTROLE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 740
1.2 BATERIA PARA CODIFICADOR DE PULSO ABSOLUTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 743
1.3 BATERIA PARA CODIFICADORES DE PULSO ABSOLUTO INDEPENDENTE (6 VDC) . 750

ANEXOS
A. LISTA DOS CÓDIGOS DA FITA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 757

B. LISTA DE FUNÇÕES E FORMATO DE FITA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 760

C. FAIXAS DO VALOR DE COMANDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 765

D. NOMOGRAFIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 767
D.1 COMPRIMENTO DE ROSCA INCORRETO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 768
D.2 CÁLCULO SIMPLES DO COMPRIMENTO DE ROSCA INCORRETO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 770
D.3 CAMINHO DA FERRAMENTA NOS CANTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 772
D.4 ERRO DE DIREÇÃO DO RAIO DURANTE O CORTE CIRCULAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 775

E. ESTADO DURANTE A ENERGIZAÇÃO, A ANULAÇÃO E O RESET . . . . . 776

F. TABELA DE CORRESPONDÊNCIA CARACTERE-PARA-CÓDIGO . . . . . . . . . 778

G. LISTA DE ALARMES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 779

c–9
I. ASPECTOS GERAIS
B–63864PO/03 ASPECTOS GERAIS 1. ASPECTOS GERAIS

1 ASPECTOS GERAIS

Este manual engloba os seguintes capítulos:


Sobre este manual I. ASPECTOS GERAIS
Descreve a organização dos capítulos, os modelos aplicáveis, os
manuais relacionados, notas para a leitura deste manual.
II. PROGRAMAÇÃO
Descreve cada função: o formato utilizado para a programação de
funções na linguagem NC, características e restrições. Quando um
programa é criado com a função de programação automática verbal,
consultar o manual referente a esta função (tabela 1).

III. OPERAÇÃO
Descreve a operação manual e automática da máquina, procedimentos
para a entrada e saída de dados, edição de programas.

IV. MANUTENÇÃO
Descreve os procedimentos para a substituição de baterias.
ANEXO
Lista códigos de fitas, faixas de dados válidas e códigos de erro.
Algumas funções descritas neste manual podem não ser aplicáveis a certos
produtos. Maiores informações, consultar o manual DESCRIÇÕES (B–63832EN).

Este manual não descreve parâmetros em detalhes. Para obter informações


mais detalhadas sobre os parâmetros mencionados neste manual, consultar
o manual referente aos parâmetros (B–63840EN).

O presente manual descreve todas as funções opcionais. Consulte as


opções integradas em seu sistema no manual fornecido pelo fabricante da
máquina-ferramenta.

Os modelos deste manual e suas respectivas abreviaturas são:


Nome do produto Abreviaturas

FANUC Séries 0i Mate–MB 0i Mate–MB Séries 0i Mate

3
1. ASPECTOS GERAIS ASPECTOS GERAIS B–63864PO/03

Este manual utiliza os seguintes símbolos:


Símbolos especiais
Indica uma combinação de eixos, tal como X__ Y__ Z (usada na
D IP_ PROGRAMAÇÃO).

Indica o fim de um bloco. Corresponde, de fato, ao código ISO, LF


D ; ou ao códigod EIA, CR.

A tabela seguinte apresenta uma lista dos manuais relacionados às Séries


Manuais relacionados Oi-B e Oi Mate-B.
de Séries 0i–B/0i Mate–B O presente manual está marcado com um asterisco (*).
Número de
Nome do manual especificação
DESCRIPTIONS B–63832EN

CONNECTION MANUAL (HARDWARE) B–63833EN

CONNECTION MANUAL (FUNCTION) B–63833EN–1

Series 0i–TB OPERATOR’S MANUAL B–63834EN

Series 0i–MB OPERATOR’S MANUAL B–63844EN

Series 0i Mate–TB OPERATOR’S MANUAL B–63854EN

Series 0i Mate–MB OPERATOR’S MANUAL B–63864EN *

MAINTENANCE MANUAL B–63835EN

PARAMETER MANUAL B–63840EN

PMC

PMC Ladder Language PROGRAMMING MANUAL B–61863E

PMC C Language PROGRAMMING MANUAL B–61863E–1

Manuais relacionados do A tabela seguinte apresenta os manuais relacionados SERVO MOTOR série α i
Servo Motor série ai Número de
Nome do manual
especificação
FANUC AC SERVO MOTOR αi series DESCRIPTIONS B–65262EN

FANUC AC SERVO MOTOR αi series B–65270EN


PARAMETER MANUAL

FANUC AC SPINDLE MOTOR αi series DESCRIPTIONS B–65272EN

FANUC AC SPINDLE MOTOR αi series B–65280EN


PARAMETER MANUAL

FANUC SERVO AMPLIFIER αi series DESCRIPTIONS B–65282EN

FANUC SERVO MOTOR αi series B–65285EN


MAINTENANCE MANUAL

4
B–63864PO/03 ASPECTOS GERAIS 1. ASPECTOS GERAIS

Manuais relacionados do A tabela seguinte apresenta os manuais relacionados Servo Motor série β.
Servo Motor série β Número de
Nome do manual
especificação
FANUC SERVO MOTOR β series DESCRIPTIONS B–65232EN

FANUC SERVO MOTOR β series B–65235EN


MAINTENANCE MANUAL

FANUC SERVO MOTOR β series (I/O Link Option) B–65245EN


DESCRIPTIONS

5
1. ASPECTOS GERAIS ASPECTOS GERAIS B–63864PO/03

1.1 Para usinar uma peça com uma máquina-ferramenta CNC, preparar
primeiro o programa, depois opere a máquina CNC utilizando o programa.
VISÃO GERAL
DE OPERAÇÃO DA 1) Primeiro prepare o programa a partir do desenho da peça,
que deverá operar a máquina-ferramenta CNC.
MÁQUINA- Como preparar o programa é descrito no capítulo II. PROGRA-
FERRAMENTA CNC MAÇÃO.
2) O programa terá de ser lido para o sistema CNC. Depois, montar
as peças e ferramentas na máquina, e operar as ferramentas de acordo
com o programa. Por fim, executar a usinagem propriamente dita.
Como operar o sistema CNC é descrito no capítulo III, OPERAÇÃO.

Desenho Programação
da peça da peça

CNC MÁQUINA- FERRAMENTA

CAPÍTULO II, PROGRAMAÇÃO CAPÍTULO III, OPERAÇÃO

Antes de proceder à programação propriamente dita, fazer o plano de


como usinar a peça.
Plano de usinagem
1. Definição da faixa de usinagem das peças.
2. Método de montagem das peças na máquina-ferramenta.
3. Seqüência de usinagem em cada processo de usinagem.
4. Ferramentas de usinagem e usinagem.
Selecionar o método de usinagem em cada processo de usinagem.
Processo usinagem
1 2 3
Usinagem
Corte do avanço Corte lateral
Procedimento de usinagem perfuração
1. Método de usinagem
: Grosseiro
Semi
Acabado
2. Ferramentas de usinagem
3. Condições de usinagem
: Velocidade de avanço
Profundidade de corte
4. Caminho da ferramenta

6
B–63864PO/03 ASPECTOS GERAIS 1. ASPECTOS GERAIS

Ferramenta

Corte lateral
Corte da face

Usinagem da perfuração

Prepare o programa do caminho da ferramenta e da condição de


usinagem de acordo com o contorno da peça, para cada usinagem.

7
1. ASPECTOS GERAIS ASPECTOS GERAIS B–63864PO/03

1.2
NOTAS PARA A
CUIDADO
LEITURA DESTE
1 A função de um sistema de máquina-ferramenta CNC depende
MANUAL não somente do CNC, mas da combinação da máquina-
ferramenta, seu gabinete magnético, o sistema servo, o CNC,
os painéis do operador, etc. É muito difícil descrever o
funcionamento, a programação, e a operação relacionados
a todas as combinações possíveis. Este manual as descreve
a partir do ponto de vista do sistema CNC. Assim, para
detalhes de uma máquina-ferramenta CNC em particular,
consulte o manual fornecido pelo fabricante da máquina-
ferramenta, que deve ter prioridade sobre este manual.
2 Tópicos de leitura estão na margem esquerda, para que o
leitor possa facilmente acessar a informação necessária.
Ao localizar a informação necessária, o leitor pode
economizar tempo através destes tópicos.
3 Este manual descreve o maior número possível de variações
para a utilização do equipamento. É impossível descrever
todas as combinações de funções, opções e comandos
que não deveriam ser combinados.
Combinações de operações não descritas não devem ser
efetuadas.

1.3
NOTAS PARA
CUIDADO
VÁRIOS TIPOS DE
Programas de usinagem, parâmetros, variáveis, etc., estão
DADOS armazenados na memória interna não volátil da unidade
CNC. Em geral, este conteúdo não é perdido ao se ligar/desligar
a tensão da máquina. Contudo, é possível que ocorra uma
condição na qual dados importantes armazenados na memória
não-volátil tenham de ser apagados, devido o apagamento de
uma operação incorreta, ou por uma falha na restauração.
Para uma rápida recuperação de dados, é recomendável fazer
previamente uma cópia de segurança dos vários tipos de dados.

8
II. PROGRAMAÇÃO
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1 ASPECTOS GERAIS

11
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

1.1 A ferramenta movimenta-se ao longo de linhas retas e de arcos


correspondes aos contornos da peça (Ver II–4).
MOVIMENTO DA
FERRAMENTA AO LONGO
DA INTERPOLAÇÃO DOS
CONTORNOS DA PEÇA

Explicações A função de movimento da ferramenta ao longo de linhas retas e arcos é


chamada de interpolação.

D Movimento da ferramenta
ao longo de uma linha reta
Ferramenta Programa
G01 X_ _ Y_ _ ;
X_ _ ;

Peça

Fig. 1.1 (a) Movimento da ferramenta ao longo de uma linha reta

D Movimento da ferramenta
ao longo de um arco
Programa
G03X_ _Y_ _R_ _;

Ferramenta
Peça

Fig. 1.1 (b) Movimento da ferramenta ao longo de um arco

12
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

Os símbolos dos comandos programados G01, G02, ... são chamados


de função preparatória, e especificam o tipo de interpolação conduzido
na unidade de controle.

(a) Movimento ao longo de uma linha reta (b) Movimento ao longo de um arco
G01 Y_ _; G03X––Y––R––;
X– –Y– – – –;

Unidade de controle

Eixo X
Movimento
Interpolação da
ferramenta
Eixo Y
a)Movimento ao
longo de uma
linha reta
b)Movimento ao
longo de um arco

Fig. 1.1 (c) Função de Interpolação

NOTA
Algumas máquinas movimentam as mesas ao invés das ferramentas, porém
este manual assume que as ferramentas são movimentadas em direção às peças.

13
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

1.2 O movimento da ferramenta a uma velocidade definida para cortar a peça


é designado de avanço.
FUNÇÃO DE
AVANÇO-AVANÇO
mm/min Ferramenta
F

Peça

Mesa

Fig. 1.2 Função de Avanço

As velocidades de avanço podem ser especificadas por meio de valores


numéricos reais. Por exemplo, para avançar a ferramenta 150 mm/min,
definir o seguinte programa: F150.0.
A função que decide a velocidade de avanço chama-se função
de avanço (ver II–5).

14
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.3
DESENHO DA PEÇA E
MOVIMENTO DA FERRAMENTA

1.3.1 A máquina-ferramenta CNC possui uma posição fixa. Normalmente, a substituição


da ferramenta e a programação do ponto zero absoluto, posteriormente descritas,
Ponto de Referência
são executadas nesta posição, designada como ponto de referência.
(Posição Específica
da Máquina)
Ponto de referência

Ferramenta

Peça

Mesa

Fig. 1.3.1 Ponto de referência

Explicações A ferramenta pode ser deslocada para o ponto de referência de duas formas:
(1) Retorno manual ao ponto de referência (Ver III–3.1). O retorno ao
ponto de referência é executado pelo botão de operação manual.
(2) Retorno automático ao ponto de referência (Ver II–6). Geralmente
o retorno manual ao ponto de referência é executado primeiro, após a li-
gação da máquina. Para deslocar a ferramenta ao ponto de referência,
para proceder a uma substituição posterior da ferramenta, utiliza-se a
função de retorno automático ao ponto de referência.

15
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

1.3.2
Sistema de Coordenadas
do Desenho da Peça e
Z
Sistema de Coordenadas Z
Especificado pelo CNC - Programa
Y Y
Sistema de Coordenadas

X
X
Sistema de Coordenadas
Desenho da peça CNC

Comando

Ferramenta

Z
Y

Peça
X

Máquina-ferramenta

Fig. 1.3.2 (a) Sistema de coordenadas

Explicações

D Sistema de Coordenadas Os dois sistemas de coordenadas abaixo são especificados em locais


diferentes: (Ver II–7)
(1) Sistema de coordenadas do desenho da peça
O sistema de coordenadas é especificado no desenho da peça. Como dados
do programa, são utilizados os valores de coordenadas deste sistema.
(2) Sistema de coordenadas especificado pelo CNC.
O sistema de coordenadas é especificado na própria mesa da máquina-
ferramenta. Para tal, é programada a distância entre a posição atual da
ferramenta e o ponto zero do sistema de coordenadas a ser definido.

230 Posição atual da ferramenta

300 Distância até o ponto zero do sistema


Ponto zero de coordenadas a ser definido
do programa
X

Fig. 1.3.2 (b) Sistema de coordenadas especificado pelo CNC

16
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

A relação de posição entre estes dois sistemas de coordenadas é


determinada quando a peça é ajustada na mesa.

Sistema de coordenadas
do desenho da peça
estabelecido na peça
Sistema de coordenadas
especificada pelo CNC
estabelecido na mesa Y Y

Peça
X

Mesa

Fig. 1.3.2 (c) Sistema de coordenadas especificado pelo CNC e


sistema de coordenadas do desenho da peça

A ferramenta movimenta-se dentro do sistema de coordenadas


especificadas pelo CNC, de acordo com o programa de comando
elaborado com base no sistema de coordenadas do desenho da peça,
e corta a peça com o contorno especificado no desenho.
Portanto, para que a peça possa ser corretamente cortada como especificado no
desenho, os dois sistemas de coordenadas devem ser ajustados na mesma posição.

D Métodos para definir os Para ajustar os dois sistemas de coordenadas na mesma posição, métodos simples
dois sistemas de coor- devem ser utilizados de acordo com o formato da peça e o número de usinagens.
denadas na mesma posição (1) Utilizando um plano padrão e ponto da peça.

Y
Ponto padrão
Distância fixada da peça

Distância fixada
Ponto zero
do programa
X

Traga o centro da ferramenta ao ponto padrão da peça.


E ajuste o sistema de coordenadas especificado pelo CNC nesta posição.

17
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

(2) Montando uma peça diretamente no gabarito

Ponto zero do programa

Gabarito

Ajuste o centro da ferramenta na posição de referência. E defina o sistema de


coordenadas especificado pelo CNC nesta posição. (O gabarito será montado
no ponto pré-determinado a partir do ponto de referência.)

(3)Montagem de uma peça sobre um pallet, depois montagem da peça


e pallet no gabarito

ÂÂÂÂÂÂÂ
ÂÂÂÂÂÂÂ
Pallet

ÂÂÂÂÂÂÂ
ÂÂÂÂÂÂÂ
Gabarito
ÂÂÂÂÂÂÂ
ÂÂÂÂÂÂÂ Peça

ÂÂÂÂÂÂÂ
ÂÂÂÂÂÂÂ
(Gabarito e sistema de coordenadas serão especificados como no item (2)).

18
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.3.3
Como Indicar Dimensões
de Comando para Movi-
mentar a Ferramenta -
Comandos Absoluto/
Incremental

Explicações O comando para deslocamento de ferramenta pode ser indicado através


de comando absoluto ou incremental (Ver II–8.1).
D Comando absoluto A ferramenta desloca-se para um ponto à "distância do ponto zero do
sistema de coordenadas", para a posição dos valores das coordenadas.

Z
Ferramenta

X
B(10.0,30.0,20.0)

Comando especificando movimento G90 X10.0 Y30.0 Z20.0 ;


do ponto A para o ponto B

Coordenadas do ponto B

D Comando incremental Especifica a distância entre a posição anterior da ferramenta e a


próxima posiçta.

Z
Ferramenta

A
X=40.0
Y
Z=–10.0

B Y=–30.0
X

Comando especificando movimento G91 X40.0 Y–30.0 Z–10.0 ;


do ponto A para o ponto B

Distância e sentido para


movimento ao longo de cada eixo

19
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

1.4 A velocidade da ferramenta em relação à peça que está sendo cortada, se


chama velocidade de corte.
VELOCIDADE DE Para o modelo CNC, a velocidade de corte pode ser especificada pela velocidade
CORTE - FUNÇÃO DA do fuso em unidade min -1
VELOCIDADE DO FUSO
Ferramenta
Diâmetro da ferramenta
Velocidade do fuso N -1
min f D mm

V: Velocidade de Corte
m/min

Peça

Exemplos <Quando uma peça deve ser usinada com uma ferramenta num
diâmetro de 100mm, a uma velocidade de corte de 80 m/min. >
A velocidade do fuso é de aproximadamente 250 min-1, que é obtido de
N=1000v/πD. Assim, é necessário o seguinte comando:
S250;
Os comandos relacionados à velocidade do fuso são chamados de função
da velocidade do fuso ( Ver II–9) .

20
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.5 Para perfurar, abrir roscas, mandrilar, fresar ou executar outras operações
semelhantes, é necessário selecionar uma ferramenta adequada. Quando
SELEÇÃO DA FERRA- um número é atribuído a cada ferramenta,essee o número é especificado
MENTA PARA no programa, a ferramenta correspondente é selecionada.
DIVERSAS FASES DE
USINAGEM - FUNÇÃO
DA FERRAMENTA Número da ferramenta

01

02 Magazine ATC

Exemplos <Quando No.01 é atribuído a uma ferramenta perfurante>


Quando a ferramenta é armazenada na posição 01 do magazine ATC, a
ferramenta pode ser selecionada especificando-se T01. Isto é chamado
de função da ferramenta (Ver II–10).

21
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

1.6 Quando se inicia o processo de usinagem, é necessário girar o fuso e


introduzir o líquido refrigerante. Para tal, há que controlar as operações de
COMANDO PARA
ativação/desativação do motor do fuso e da válvula do líquido refrigerante.
OPERAÇÕES DE
MÁQUINA - FUNÇÃO
MISCELÂNEA
Ferramenta

Líquido refrigerante

Peça

A função destinada às operações de ativação/desativação dos componentes


da máquina chama-se função miscelânea. Geralmente a função é
especificada por um código M (Ver II–11).
Por exemplo, quando M03 é especificado, o fuso gira no sentido horário,
na velocidade especificada do fuso.

22
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.7 Um grupo de comandos introduzidos no CNC para operar a máquina


é chamado de programa. Ao especificar os comandos, a ferramenta é
CONFIGURAÇÃO deslocada ao longo de uma linha reta ou de um arco, ou o motor do
DO PROGRAMA fuso é ativado e desativado. No programa, especifique os comandos
na seqüência dos deslocamentos atuais da ferramenta.

Bloco

Bloco
Seqüência de movimentos da ferramenta
Bloco

Programa Bloco




Bloco

Fig. 1.7 (a) Configuração do programa

Um grupo de comandos introduzidos a cada passo da seqüência é


chamado de bloco. O programa consiste de um grupo de blocos para uma
série de usinagens. O número atribuído a cada bloco é chamado número
de seqüência, e o número atribuído a cada programa é chamado
número de programa (Ver II–12).

23
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Explicações O bloco e o programa possuem as seguintes configurações:

D Bloco

1 bloco

N ffff G ff Xff.f Yfff.f M ff S ff T ff ;

Número da Função Palavra de dimensão Função Função Função


seqüência preparatória misce- do fuso da
lânea ferramenta

Fim do
bloco
Fig. 1.7 (b) Configuração do bloco
Cada bloco começa com um número de seqüência que o identifica, e termina
com um código de fim de bloco.
Este manual indica o código de fim de bloco por: (LF no código ISO, e
CR no código EIA).
O conteúdo da palavra de dimensão depende da função preparatória.
Neste manual, a seção da palavra de dimensão pode ser representada como IP_.

D Programa

;
Offff; Número de programa
Bloco
Bloco
Bloco
⋅ ⋅

⋅ ⋅

⋅ ⋅

M30 ; Fim de programa

Fig. 1.7 (c) Configuração de programa

Normalmente, um número de programa é especificado após o código de fim


de bloco (;) no início do programa; e um código de fim de programa
(M02 ou M30) é especificado no final do programa.

24
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

D Programa principal Quando surge o mesmo padrão de usinagem em várias partes de um


e subprograma programa, é criado um programa para esse padrão. Isto se chama
subprograma. Por outro lado, o programa original é chamado de programa
principal. Quando aparece um comando de execução de subprograma,
durante a execução do programa principal, os comandos do subprograma
são executados. Depois de terminada a execução do subprograma, a
seqüência retorna ao programa principal.

Programa principal

⋅ Subprograma #1

M98P1001 O1001 Programa para
furos #1


M99
M98P1002


Subprograma #2
⋅ O1002 Programa para
M98P1001
furos #2


M99

Furo #1 Furo #1

Furo #2 Furo #2

25
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

1.8
CONTORNO DA FERRAMENTA E
DESLOCAMENTO DA FERRAMENTA
ATRAVÉS DE PROGRAMA
Explicações
D Usinagem utilizando o fim da Normalmente são necessárias várias ferramentas para a usinagem de uma
ferramenta de corte - Função peça. As ferramentas possuem comprimentos diferentes. É problemático
de compensação do compri- alterar o programa de acordo com as ferramentas.
mento da ferramenta Por isso, o comprimento de cada ferramenta utilizada deve ser medido antes.
Definindo-se a diferença entre o comprimento da ferramenta padrão e o com-
primento de cada ferramenta no CNC (visualização de dados e especificação:
ver III-11), a usinagem pode ser executada sem alterar o programa, mesmo que
a ferramenta seja trocada. Esta função chama-se compensação da ferramenta.
(Ver II-14.1)

ÇÇÇ ÂÂ
ÇÇÇ ÂÂ
ÇÇÇ
ÇÇÇ
Ferramenta
H1 H2 H3 H4
ÂÂ
ÂÂ
ÇÇÇ ÂÂ
padrão

ÇÇÇ Peça

D Usinagem utilizando a late- Devido a ferramenta de corte possuir um raio, o centro do caminho da ferra-
ral da ferramenta de corte – menta contorna a peça com o raio de corte desviado.
Função de compensação da
ferramenta de corte
Caminho da ferram. de corte usando
a compensação da ferram. de corte

Contorno da peça
usinada

Peça

Ferramenta
de corte

Se os raios das ferramentas de corte são armazenados no CNC (Display de


Dados e Definição: ver III–11), a ferramenta poderá ser movida pelo raio de
corte, separado do contorno da peça usinada. Esta função é chamada de
compensação de corte. (Ver II-14.4, 14.5).

26
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.9 Chaves fim de curso estão instaladas nos finais de cada eixo da máquina
para prevenir o movimento das ferramentas além das extremidades. A faixa
FAIXA DE MOVIMENTO na qual as ferramentas podem se deslocar é chamada de curso.
DA FERRAMENTA -
CURSO

Mesa
Motor

Chave fim de curso

Ponto zero da máquina

Distâncias a especificar

ÇÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇÇ
As ferramentas não entram nesta área. A área é definida por dados na
memória ou por um programa.

Além dos cursos definidos com chave fim de curso, o operador pode
definir uma área onde a ferramenta não pode entrar utilizando um programa ou
dados na memória. Esta função é chamada controle de curso (ver III–6.3).

27
2. EIXOS CONTROLÁVEIS PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

2 EIXOS CONTROLÁVEIS

28
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 2. EIXOS CONTROLÁVEIS

2.1
EIXOS CONTROLÁVEIS

Item 0i Mate–MB
Número de eixos básicos controlados 3 eixos
Ampliação (total)de eixos controláveis Máx. 3 eixos (incluídos no eixo Cs)
Eixos básicos simultaneamente controláveis 2 eixos
Ampliação (total)de eixos simultanea-
Máximo de 3 eixos
mente controláveis

NOTA
O número de eixos simultaneamente controláveis para a operação
manual de avanço em jog, retorno manual ao ponto de referência,
ou deslocamento rápido manual) é de 1 ou 3 (1 quando o bit 0
(JAX) do parâmetro 1002 é ajustado para 0, e 3 quando é ajustado para 1).

2.2 Os nomes dos três eixos básicos são sempre X, Y, e Z.


NOMES DOS EIXOS

Limitações
D Nome de eixo por omissão Quando este parâmetro é ajustado para 0 ou outro além dos
especificados, um nome de eixo de 1 a 3 será atribuído por omissão.
Quando isso ocorre (1 a 3) é usado, desativa-se o modo MEM
e o modo MDI.

29
2. EIXOS CONTROLÁVEIS PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

2.3 O sistema incremental consiste do menor incremento de entrada (para entrada)


e do menor incremento de comando (para saída). O menor incremento de entrada
SISTEMA INCREMENTAL é o menor incremento para a programação da distância percorrida. O menor
incremento de comando é o menor incremento para o deslocamento da ferramenta
na máquina. Ambos os incrementos são representados em mm, polegadas ou graus.
O sistema de incremento é classificado como IS–B.

Nome do Menor incremento Menor incremento Curso


sistema de de entrada de comando máximo
incremento
0,001mm 0,001mm 99999,999mm
IS–B 0,0001pol 0,0001pol 9999,9999pol
0,001graus 0,001graus 99999,999graus

O menor incremento de comando é tanto métrico ou em polegadas, dependendo


da máquina-ferramenta. Ajuste métrico ou polegadas no parâmetro INM (nº
100#0). Para a seleção entre métrico e polegadas do menor incremento de
entrada, código G (G20 ou G21), ou um parâmetro de ajuste o selecionará.

Não é permitido o uso combinado de sistema de polegadas e sistema métrico.


Estas funções não podem ser utilizadas entre eixos com diferentes sistemas de uni-
dade (interpolação circular, compensação de corte, etc.). Para o sistema de
incremento, consulte o manual do fabricante da máquina-ferramenta.

2.4 Curso máximo = Menor incremento de comando X 99999999


CURSOS MÁXIMOS Veja Sistema de Incremento 2.3.

Tabela 2.4 Cursos máximos

Sistema de incremento Curso máximo

Máquina com sistema métrico "99999,999 mm


"99999,999 graus
IS–B
Máq. com sistema de polegadas "9999,9999 pol
"99999,999 graus

NOTA
1 Não pode ser especificado um comando excedendo o
curso máximo.
2 O curso efetivo depende da máquina-ferramenta.

30
3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO (FUNÇÃO G)

3 FUNÇÃO PREPARATÓRIA (FUNÇÃO G)

O número que se segue ao endereço G especifica o significado do


comando para o respectivo bloco.
Os códigos G podem subdividir-se em dois tipos.
Tipo Significado
Código G de O código G só é eficaz no bloco em que foi
ação simples especificado.
Código G modal O código G é eficaz até que seja especificado
outro código G do mesmo grupo.

(Exemplo)
G01 e G00 são códigos G modais no grupo 01.

G01X ;
Z; G01 é eficaz neste intervalo
X;
G00Z ;

31
3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA
(FUNÇÃO G) PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Explicações 1. Quando a anulação é ajustada (bit 6 (CLR) do parâmetro No. 3402)


ao se ligar ou reiniciar a máquina, os códigos G modais alteram-se
da seguinte forma:
(1) O s c ó d i g o s G m o d a i s a s s i n a l a d o s c o m , na
tabela 3, são ativados.
(2) G20 e G21 permanecem inalterados quando a anulação é ajustada,
ao se ligar ou reiniciar a máquina.
(3) Após a energização, e pelo parâmetro G23 (No. 3402#7) selecionar
G22 ou G23. O estado de anulação não afeta a seleção de G22 ou
G23.
(4) Através do bit 0 (G01) do parâmetro 3402, o usuário poderá
selecionar G00 ou G01.
(5) Através do bit 3 (G91) do parâmetro 3402, o usuário poderá
selecionar G90 ou G91.
(6) Através do bit 1 (parâmetro G18) e bit 2 (parâmetro G19)
do parâmetro No. 3402, o usuário poderá selecionar G17, G18 ou G19.
2.Com exceção de G10 e G11, os outros códigos G são de ação simples.
3.S e f o r e s p e c i f i c a d o u m c ó d i g o G n ã o i n c l u í d o n a l i s t a
de códigos G ou sem opção correspondente, é ativado o
alarme P/S No. 010.
4.Múltiplos códigos G podem ser especificados no mesmo bloco,
mesmo que sejam de grupos diferentes. Múltiplos códigos G do mesmo
grupo são especificados no mesmo bloco - é validado somente o
último código G.
5.Se um código G do grupo 01 for especificado em um ciclo fixo, este
será cancelado, assim como quando se especifica um comando G80. Os
códigos G do grupo 01 não são afetados por um código G especificado
para um ciclo fixo.
6.Códigos G são indicados por grupo.
7.O grupo G60 é acionado de acordo com o ajuste do bit MDL
(bit 0 do parâmetro 5431). (Quando o bit MDL é definido em 0,
o grupo 00 é selecionado. Quando o bit MDL é definido em 1, o grupo
01 é selecionado).

32
3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO (FUNÇÃO G)

Tabela 3 G- lista de códigos (1/3)


Código G Grupo Função
G00 Posicionamento
G01 Interpolação linear
01
G02 Interpolação Circular /Interpolação Helicoidal (sentido horário)
G03 Interpolação Circular /Interpolação Helicoidal (anti-horário)
G04 Pausa, Parada Exata
G05.1 Controle avançado AI
G08 Controle de previsão avançada
00
G09 Parada exata
G10 Entrada de dados programável
G11 Cancelar modo de entrada de dados programável
G15 Cancelar comando de coordenadas polares
17
G16 Comando de coordenadas polares
G17 Seleção de plano XpYp Xp: eixo X ou seu eixo paralelo
G18 02 Seleção de plano ZpXp Yp: eixo Y ou seu eixo paralelo
G19 Seleção de plano YpZp Zp: eixo Z ou seu eixo paralelo
G20 Entrada em polegadas
06
G21 Entrada em mm
G22 Função de controle de curso armazenado ON
04
G23 Função de controle de curso armazenado OFF
G25 Detecção de oscilação de velocidade do fuso OFF
24
G26 Detecção de oscilação de velocidade do fuso ON
G27 Controle do retorno ao ponto de referência
G28 Retorno ao ponto de referência
G29 00 Retorno a partir do ponto de referência
G30 Retorno ao 2º, 3º, e 4º pontos de referência
G31 Função de salto
G33 01 Abertura de rosca
G37 Compensação automática do comprimento da ferramenta
00
G39 Interpolação circular de correção dos cantos
G40 Cancelamento da comp. do raio da ponta da ferr./Canc. da Comp. tridimensional
G41 07 Compensação do raio da ponta da ferr., à esquerda/Comp. tridimensional
G42 Compensação do raio da ponta da ferramenta à direita
G43 +, direção de compensação da ferramenta
08
G44 - , direção de compensação da ferramenta
G45 Aumento de correção da ferramenta
G46 Diminuição de correção da ferramenta
00
G47 Duplo aumento de correção da ferramenta
G48 Dupla diminuição de correção da ferramenta
G49 08 Cancelamento da compensação da ferramenta

33
3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA
(FUNÇÃO G) PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Tabela 3 G- lista de códigos (2/3)


Código G Grupo Função
G50 Cancelamento da escalonagem
11
G51 Escalonagem
G50.1 Cancelamento do espelhamento programável
22
G51.1 Espelhamento programável
G52 Ajuste do sistema de coordenadas local
00
G53 Seleção do sistema de coordenadas da máquina
G54 Seleção 1 do sistema de coordenadas da peça
G54.1 Seleção do sistema de coordenadas adicional da peça
G55 Seleção 2 do sistema de coordenadas da peça
G56 14 Seleção 3 do sistema de coordenadas da peça
G57 Seleção 4 do sistema de coordenadas da peça
G58 Seleção 5 do sistema de coordenadas da peça
G59 Seleção 6 do sistema de coordenadas da peça
G60 00/01 Posicionamento de sentido único
G61 Modo de parada exata
G62 Correção automática de canto
15
G63 Modo de rosqueamento
G64 Modo de corte
G65 00 Chamada de macro
G66 Chamada modal de macros
12
G67 Cancelamento da chamada modal de macros
G68 Rotação de coordenadas/Conversão de coordenadas tridimensional
16 Cancelamento de rotação de coordenadas / Cancelamento de
G69
conversão de coordenadas tridimensional
G73 Ciclo de perfuração profunda
G74 Ciclo de contra-rosqueamento
G76 Ciclo de perfuração fina
G80 Cancelamento de ciclo fixo/Cancelamento de função de operação externa
G81 Ciclo de mandrilagem, perfuração por ponto ou função de oper. externa
G82 Ciclo de mandrilagem ou ciclo de contra-perfuração
G83 09 Ciclo de perfuração profunda
G84 Ciclo de rosqueamento
G85 Ciclo de perfuração
G86 Ciclo de perfuração
G87 Ciclo de perfuração posterior
G88 Ciclo de perfuração
G89 Ciclo de perfuração
G90 Comando absoluto
03
G91 Comando de Incremento
Ajuste para sistema de coordenadas da peça ou grampo na velocidade
G92
00 máxima do fuso
G92.1 Pré--definição do sistema de coordenadas da peça

34
3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO (FUNÇÃO G)

Tabela 3 G- lista de códigos (3/3)


Código G Grupo Função
G94 Avanço por minuto
05
G95 Avanço por rotação
G96 Controle da velocidade de corte constante
13
G97 Cancelamento do controle da velocidade de corte constante
G98 Retorno ao ponto inicial no ciclo fixo
10
G99 Retorno ao ponto R no ciclo fixo

35
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

4 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

36
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

4.1 O comando G00 movimenta uma ferramenta até o ponto no sistema da


peça, especificado através de um comando absoluto ou incremental, a
POSICIONAMENTO uma velocidade de deslocamento rápido.
(G00) No comando absoluto, é programado o valor das coordenadas do
ponto final.
No comando incremental, é programada a distância a ser percorrida pela
ferramenta.

Formato
G00 IP_;
IP_: Para um comando absoluto, as coordenadas da posição
final; para um comando incremental, a distância a ser per-
corrida pela ferramenta.

Explicações Cada um dos seguintes caminhos da ferramenta pode ser selecionado de


acordo com o bit 1 do parâmetro LRP nº 1401.

D Posicionamento por interpolação linear


A ferramenta é posicionada separadamente em cada eixo, à velocidade
de deslocamento rápido. O caminho da ferramenta é normalmente retilíneo.

D Posicionamento por interpolação não linear


O caminho da ferramenta é igual ao da interpolação linear (G01).
A ferramenta é posicionada no mais curto espaço de tempo possível,
a uma velocidade que nada mais é do que a velocidade de deslocamento
rápido para cada eixo. Entretanto, o caminho da ferramenta não é
o mesmo que da interpolação linear (G01).

Posição inicial
Posicionamento por interpolação linear

Posição final Posicionamento por interpolação não linear

A velocidade de deslocamento rápido no comando G00 é ajustada ao


parâmetro nº 1420 para cada eixo em separado, pelo fabricante da
máquina-ferramenta. No modo de posicionamento ativado pelo
comando G00, a ferramenta é acelerada para uma velocidade pré-definida no
início de um bloco, e é desacelerada no fim do bloco. O bloco
seguinte é executado após confirmada a posição correta.
“Posição entrada ” significa que o motor de avanço está dentro da faixa especificada.
Esta faixa é determinada pelo fabricante da máquina-ferramenta
pelo ajuste do parâmetro (nº 1826).
O controle "Posição entrada" para cada bloco pode ser desativado
ajustando-se o bit 5 (NCI) do parâmetro nº 1601.

37
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Limitações A velocidade de deslocamento rápido não pode ser especificada no endereço F.


Mesmo que o posicionamento de interpolação linear seja especificado, o
posicionamento de interpolação não linear é utilizado nos casos a seguir.
Portanto, assegure-se de que a ferramenta não colida com a peça.
D G28 especifica o posicionamento entre as posições de referência e
intermediária.
D G53

38
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

4.2 Para posicionamento exato, sem recuo da máquina (backlash), está


disponível o posicionamento final de sentido único.
POSICIONAMENTO DE
SENTIDO ÚNICO (G60)
Ultrapassagem

Posição inicial

Posição inicial

Parada temporária
Posição final

Formato

G60IP_;
IP_ : Para um comando absoluto, as coordenadas de uma
posição final; para um comando incremental, a distância
a ser percorrida pela ferramenta.

Explicações Uma ultrapassagem e um sentido de posicionamento são ajustados pelo parâmetro


(nº 5440). Mesmo quando um sentido de posicionamento coincide com
o ajustado pelo parâmetro, a ferramenta pára antes de atingir o ponto final.
O G60, que é um código G simples, pode ser utilizado como um código
G modal no grupo 01, ajustando-se 1 ao parâmetro (nº 5431 bit 0 MDL).
Este ajuste pode eliminar um comando G60 especificado para cada bloco.
Outras especificações são as mesmas para aquelas do comando G60 simples.
Quando um código G simples é especificado no modo de posicionamento de
sentido único, o comando G simples é executado como os códigos G do grupo 01.

Exemplos
Quando comandos G60 Quando comando modal G60
simples são utilizados é utilizado.

G90; G90G60; Início do modo de Posicio-


G60 X0Y0; X0Y0; namento de sentido único

G60 X100; Posicionamento X100; Posicionamento de


de sentido único sentido único
G60 Y100; Y100;
G04 X10; G04X10;
G00 X0Y0; G00X0Y0; Cancelar modo de
posicionamento de
sentido único

39
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Restrições D Durante o ciclo fixo para mandrilagem, nenhum posicionamento de


sentido único é executado no eixo Z.
D Nenhum posicionamento de sentido único é executado em um eixo
para o qual não foi ajustado nenhuma ultrapassagem pelo parâmetro.
D Quando a distância de movimento 0 é comandada, o posicionamento
de sentido único não é executado.
D O sentido ajustado ao parâmetro não é efetuado por espelhamento.
D O posicionamento de sentido único não se aplica ao movimento de
deslocamento dos ciclos fixos de G76 e G87.

40
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

4.3 Ferramentas podem se deslocar ao longo de uma linha.


INTERPOLAÇÃO
LINEAR
(G01)

Formato
G01 IP_F_;
IP_: Para um comando absoluto, as coordenadas de um ponto final; pa-
ra um comando incremental, a distância a ser percorrida pela ferramenta.
F_: Velocidade de avanço da ferramenta (Velocidade de avanço)

Explicações
Uma ferramenta se desloca ao longo de uma linha para a posição
especificada à velocidade de avanço determinada em F.
A velocidade de avanço definida em F é eficaz até que seja especificado um
novo valor. Não é necessário especificá-la individualmente para cada bloco.
A velocidade de avanço comandada pelo código F é medida ao longo do caminho
da ferramenta. Se o código F não for comandado, a velocidade de avanço é igual a zero.
A velocidade de avanço de cada direção de eixo é calculada da seguinte forma:
G01ααββγγ Ff ;

Fa + a f Velocidade de avanço da direção do eixo α


L
b
Fb + f Velocidade de avanço da direção do eixo β
L
g
Fg + f Velocidade de avanço da direção do eixo γ
L

L + Ǹa 2 ) b2 ) g2

Em controles simultâneos de 3 eixos, a velocidade de avanço é calculada


do mesmo modo que no controle de 2 eixos.

Exemplos
D Interpolação linear
(G91) G01X200.0Y100.0F200.0 ;

Eixo Y

(Posição final)
100,0

Eixo X
0 (Posição inicial) 200,0

41
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

4.4 O comando abaixo deslocará uma ferramenta ao longo de um arco circular.


INTERPOLAÇÃO
CIRCULAR
(G02,G03)

Formato
Arco no plano XpYp
G02 I_ J_
G17 Xp_Yp_ F_ ;
G03 R_

Arco no plano ZpXp

G02 I_ K_
G18 Xp_ p_ F_
G03 R_

Arco no plano YpZp

G19 G02 J_ K_ F_
Yp_ Zp_
G03 R_

Tabela 4.4 Descrição do formato do comando

Comando Descrição

G17 Especificação do arco no plano XpYp

G18 Especificação do arco no plano ZpXp

G19 Especificação do arco no plano YpZp

G02 Interpolação Circular Sentido horário (CW)

G03 Interpolação Circular Sentido anti-horário (CCW)

Xp_ Valores de comando do eixo X ou seu eixo paralelo


(ajustado pelo parâmetro No. 1022)

Yp_ Valores de comando do eixo Y ou seu eixo paralelo


(ajustado pelo parâmetro No. 1022)

Zp_ Valores de comando do eixo Z ou seu eixo paralelo


(ajustado pelo parâmetro No. 1022)

I_ Distância do eixo X p entre o ponto inicial e o centro


de um arco com marca

J_ Distância do eixo Yp entre o ponto inicial e o centro


de um arco com marca

k_ Distância do eixo Z p entre o ponto inicial e o centro


de um arco com marca

R_ Raio do arco (sem marca)

F_ Velocidade de avanço ao longo do arco

42
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

Explicações
D Direção da interpolação O “sentido horário”(G02) e “sentido anti-horário”(G03) no plano X pYp
circular (plano ZpXp ou YpZp) são definidos quando o plano XpYp é visto na
direção positiva para negativa do eixo Z p (eixo Yp ou eixo Xp respec-
tivamente) no sistema de coordenadas Cartesianas. Ver figura abaixo:

Yp Xp Zp

G03 G03 G03

G02 G02 G02


Xp Zp Yp
G17 G18 G19

D Distância percorrida O ponto final de um arco é especificado pelo endereço Xp, Yp ou Zp,
em um arco e é expresso como valor absoluto ou incremental, de acordo com
G90 ou G91. Para o valor incremental é especificada a distância do ponto
final, visualizado a partir do ponto inicial do arco.

D Distância do ponto inicial O centro do arco é especificado pelos endereços I, J, e K para os eixos
ao centro do arco Xp, Yp, e Zp, respectivamente. O valor numérico seguindo I, J, ou K é,
contudo, uma componente vetorial, na qual o centro do arco é visto a
partir do ponto inicial, e é sempre especificado como valor incremental,
independentemente de G90 e G91, como mostrado abaixo.
I, J, e K devem ser marcados de acordo com a direção.

Ponto final (x,y) Ponto final (z,x) Ponto final (y,z)


y x z
x Ponto z Ponto y
i k j Ponto
inicial inicial inicial
j i k
Center Centro Centro

I0,J0, e K0 podem ser omitidos. Quando X p, Y p , e Z p são omitidos (o


ponto final é igual ao ponto inicial) e o centro é especificado com I, J,
e K, e um arco de 360° (círculo) é definido.
G021; Comando para um círculo
Se a diferença entre o raio no ponto inicial e o do ponto final exceder
o valor permitido em um parâmetro (nº 3410), é ativado um alarme P/S
(nº 020).

43
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Raio de um arco A distância entre um arco e o centro do círculo que contém esse arco pode
ser especificada utilizando-se o raio R do círculo, em vez de I, J, e K.
Neste caso, um arco é inferior a 180°, e o outro superior 180° . Quando
um arco superior a 180° é comandado, o raio deve ser especificado com
valor negativo. Se Xp, Yp, e Zp forem omitidos, se o ponto final é
localizado na mesma posição que o ponto inicial, e, selecionando-se
R, é programado um arco de 0° .
G02R ; (A ferramenta de corte não se desloca.)

Para arco (1)(inferior a 180°)


G91 G02 XP60.0 YP20.0 R50.0 F300.0 ;
Para arco (2)(superior a 180°)
G91 G02 XP60.0 YP20.0 R–50.0 F300.0 ;

2
r=50mm

Ponto final

Ponto inicial r=50mm


Y

D Velocidade de avanço A velocidade de avanço na interpolação circular é igual à velocidade de avanço


especificada pelo código F, e a veloc. de avanço ao longo do arco (a velocidade
de avanço tangencial do arco) é controlada para ser veloc. de avanço especificada.
O erro entre a velocidade de avanço especificada e a velocidade de avanço real
da ferramenta é ±2% ou inferior. Porém esta velocidade de avanço é medida ao
longo do arco, após a compensação do raio da ponta da ferramenta ter sido aplicada.

Restrições Se os endereços I, J, K, e R forem especificados simultaneamente, o arco


definido pelo endereço R tem prioridade e os outros são ignorados.
Se um eixo for programado fora do plano especificado, é emitido um
alarme.
Por exemplo, se o eixo U é especificado como um eixo paralelo ao eixo X,
quando o plano XY é especificado, um alarme P/S (nº 028) é ativado.
Quando for especificado um arco tendo um ângulo central aproximado
de 180° , as coordenadas do centro que foram calculadas podem conter
um erro. Neste caso, especificar o centro do arco com I, J, e K.

44
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

Exemplos
Eixo Y

100
50R

60 60R

40

0 Eixo X
90 120 140 200

O caminho da ferramenta acima pode ser programado como segue:


(1) Em programação absoluta
G92X200.0 Y40.0 Z0 ;
G90 G03 X140.0 Y100.0R60.0 F300.;
G02 X120.0 Y60.0R50.0 ;
ou
G92X200.0 Y40.0Z0 ;
G90 G03 X140.0 Y100.0I-60.0 F300.;
G02 X120.0 Y60.0I-50.0 ;
(2) Em programação incremental
G91 G03 X-60.0 Y60.0 R60.0 F300.;
G02 X-20.0 Y-40.0 R50.0 ;
ou
G91 G03 X-60.0 Y60.0 I-60.0 F300. ;
G02 X-20.0 Y-40.0 I-50.0 ;

45
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

4.5
A interpolação helicoidal que se desloca helicoidalmente, é acionada
INTERPOLAÇÃO especificando-se até dois outros eixos, que se deslocam em sincronia
HELICOIDAL com a interpolação circular, através de comandos circulares.
(G02,G03)
Formato
Sincronicamente com arco de plano XpYp

G02 I_J_
G17 Xp_Yp_ α_(β_)F_;
G03 R_
Sincronicamente com arco de plano ZpXp

G02 I_K_
G18 Xp_Zp_ α_(β_)F_;
G03 R_

Sincronicamente com arco de plano YpZp

G19 G02 J_K_


Yp_Zp_ α_(β_)F_;
G03 R_

α,β: Qualquer eixo onde a interpolação circular não é aplicada.


Até dois outros eixos podem ser especificados.

Explicações O método de comando é adicionar simplesmente ou secundariamente um


eixo de comando de deslocamento, que não seja eixo de interpolação circular
(Ver seção II-4.4). Um comando F especifica uma velocidade de avanço ao longo de
um arco circular. Portanto, a velocidade de avanço do eixo linear é como segue:
Comprimento do eixo linear

Comprimento do arco circular

Determine a velocidade de avanço de tal forma que a veloc. de avanço do eixo linear não
exceda nenhum dos vários valores de limite. O Bit 0 (HFC) do parâm. nº 1404 pode ser
ser utilizado para prevenir a veloc. do eixo linear de exceder os vários valores de limite.

Caminho da ferramenta

X Y

A velocidade de avanço ao longo da circunferência de dois eixos


circulares interpolados é a velocidade de avanço especificada.

Restrições A compensação da ferramenta de corte é aplicada somente a um arco circular.


A correção e a compensação da ferramenta não podem ser utilizadas em um
bloco no qual foi dado o comando interpolação helicoidal.

46
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

4.6 Roscas retas com um avanço constante podem ser cortadas. O codificador
de posição montado sobre o fuso faz a leitura da velocidade do fuso em
ABERTURA DE ROSCA tempo real. A leitura da velocidade do fuso é convertida em velocidade
(G33) de avanço por minuto, para avanço da ferramenta.

Formato
Z
G33 IP_ F_ ;
F : Avanço de direção do eixo longo

Peça
X

Explicações No geral, a abertura de rosca é repetida ao longo do mesmo caminho da


ferramenta, em corte grosseiro, por meio de acabamento final, para uma
rosca. O corte de rosca começa quando o codificador de posição montado no fuso
enviar um sinal único, começando em um ponto fixo; e o caminho da
ferramenta sobre a peça é inalterado para repetidos cortes de rosca. Note
que a velocidade do fuso deve permanecer constante, desde o corte grosseiro
até o corte final. Caso contrário ocorrerá o avanço incorreto de corte.
Em geral, o atraso do servo sistema, etc. produzirá algo como avanços
incorretos nos pontos iniciais e finais de uma abertura de rosca. Para
compensação, deverá ser especificado um corte mais longo no comprimento
do corte da rosca.
A tabela 4.6 enumera as faixas para especificar o avanço do corte.
Tabela 4.6 Faixas de tamanhos de avanço que podem ser especificadas
Menor incremento
Faixa de valor de comando do avanço
de comando
0,001 mm F1 a F50000 (0,01 a 500,00mm)
entrada mm
0,0001 mm F1a F50000 (0,01 a 500,00mm)
0,0001 pol F1a F99999
(0,0001 a 9,9999pol)
em polegadas
0,00001 pol F1 a F99999
(0,0001 a 9,9999pol)

47
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

NOTA
1 A velocidade do fuso é limitada, como segue :
Máxima velocidade de avanço
1 x velocidade do fuso x
Avanço da rosca
Velocidade do fuso : min-1
Avanço da rosca : mm ou polegadas
Máxima velocidade de avanço : mm/min ou pol/min ; comando máximo – velocidade de avanço
especificada para o modo avanço por minuto, ou máxima velocidade de avanço, que é determinada
baseada em restrições mecânicas incluindo as relacionadas a motores, o que for menor.
2 A correção da velocidade de avanço do corte não é aplicada à velocidade de avanço convertida em todo o
processo de usinagem, desde o corte grosseiro até o corte final. A velocidade de avanço é fixada a 100%.
3 A velocidade de avanço convertida é limitada pela velocidade de avanço superior especificada.
4 O bloqueio de avanço é desativado durante o corte. Se a tecla for pressionada, causará
a parada da máquina no ponto final do próximo bloco, após o corte (isto é, após o modo
G33 ter sido concluído).

Exemplos Abertura de rosca a passo de 1,5mm


G33 Z10. F1.5;

48
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

4.7 A interpolação linear pode ser programada pela especificação de um


movimento axial segundo o comando G31, tal como G01. Se for
FUNÇÃO DE introduzido um sinal de salto externo durante a execução deste
SALTO (G31) comando, este comando é interrompido e o bloco seguinte executado.
A função de salto é usada quando o fim da usinagem não está programado,
mas é especificado por um sinal da máquina, por exemplo, durante a
retificação. Também pode ser usada para medir as dimensões de uma peça.

Formato

G31 IP_ ;

G31: Código G de ação simples (eficaz apenas no bloco em que


foi especificado)

Explicações Quando o sinal de salto está ativo, os valores das coordenadas podem ser
utilizados em uma macro de usuário, por estarem memorizados nas variáveis
#5061 a #5064 do sistema de macros de usuário, da seguinte forma:
#5061 Valor da coordenada do eixo X
#5062 Valor da coordenada do eixo Y
#5063 Valor da coordenada do eixo Z

ALERTA
Desativar a correção da velocidade de avanço, o teste de fun-
cionamento em vazio, e a aceleração/desaceleração automática
(contudo, estarão disponíveis ao se ajustar o parâm. SKF nº 6200#7
para 1) quando a velocidade de avanço por minuto for especificada,
permitindo-se um erro na posição da ferramenta quando um sinal
de salto for introduzido. Estas funções estarão disponíveis quando
a velocidade de avanço por rotação for especificada.

NOTA
Quando o comando G31 é ativado enquanto a compensação
C da ferramenta de corte estiver aplicada, um alarme P/S de
nº 035 é ativado. Cancele a compensação da ferramenta com o
comando G40 antes de especificar o comando G31.

49
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Exemplos
D O bloco depois de G31
é um comando
incremental
G31 G91X100.0 F100;
Y50.0;

O sinal de salto é introduzido aqui 50.0

100.0
Movimento efetivo
X
Movimento sem sinal de salto

Fig. 4.7 (a) O bloco seguinte é um comando incremental

D O bloco depois de G31


é um comando absoluto
para 1 eixo

G31 G90X200.00 F100;


Y100.0; Y100.0

O sinal de salto é introduzido aqui

X200.0

Movimento efetivo
Movimento sem sinal de salto

Fig. 4.7 (b) O bloco seguinte é um comando absoluto para 1 eixo

D O bloco depois de G31 é


um comando absoluto
para 2 eixos
G31 G90X200.0 F100;
X300.0 Y100.0;
Y

O sinal de salto é introduzido aqui


100 (300,100)

Movimento efetivo
Movimento sem sinal de salto

X
100 200 300

Fig. 4.7 (c) O bloco seguinte é um comando absoluto para 2 eixos

50
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

4.8 A função de salto é operada baseada em um sinal de salto de alta-velocidade


(conectado diretamente ao NC; não via o PMC) em vez de um sinal de
SINAL DE SALTO DE salto comum. Neste caso, até oito sinais podem ser introduzidos.
ALTA VELOCIDADE (G31) Atraso e erro de entrada do sinal de salto é de 0 – 2 mseg do lado do NC
(não se considerando o lado do PMC).
Esta função de entrada do sinal de salto de alta velocidade mantém este
valor em 0,1 mseg ou menor, permitindo assim medição de alta precisão.

Para detalhes, consulte o manual apropriado do fabricante da


máquina-ferramenta.

Formato

G31 IP_
IP ;

G31: Código G de ação simples (eficaz apenas no bloco em que foi


especificado)

51
5. FUNÇÕES DE AVANÇO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

5 FUNÇÕES DE AVANÇO

52
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

5.1 As funções de avanço controlam a velocidade de avanço da ferramenta.


Estão disponíveis as duas funções de avanço:
ASPECTOS GERAIS
1. Deslocamento rápido
D Funções de avanço Quando é especificado o comando de posicionamento (G00), a ferramenta
se movimenta a uma velocidade de avanço de deslocamento rápido,

2. Avanço de corte
A ferramenta movimenta-se a uma veloc. de avanço de corte programada.

D Correção A correção pode ser aplicada à velocidade de deslocamento rápido ou


à velocidade de avanço de corte, utilizando-se a chave no painel do
operador da máquina.
D Aceleração/desace-
leração automática Para evitar um choque mecânico, a acel./desacel. é aplicada automaticamente
no momento em que a ferr. inicia e termina o seu movimento (Fig. 5.1 (a)).

Velocidade de deslocamento rápido

F R : Velocidade de
FR deslocamento rápido
T R : Constante de tempo
de aceleração/desace-
leração para a velocidade
de deslocamento rápido

0 Tempo

TR TR

Velocidade de avanço

FC FC : Velocidade de avanço
T C : Constante de tempo de
aceleração/desacelera-
ção para a velocidade
de avanço de corte

0 Tempo

TC TC

Fig. 5.1 (a) Aceleração/desaceleração automática (exemplo)

53
5. FUNÇÕES DE AVANÇO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Caminho da ferramenta Se a direção do movimento for alterada entre os blocos programados, durante
no avanço de corte o avanço de corte, resultará num caminho de canto arredondado (Fig. 5.1 (b)).

Y
Caminho programado
Caminho real da ferramenta

0
X
Fig. 5.1 (b) Exemplo do caminho da ferramenta entre dois blocos

Na interpolação circular ocorre um desvio radial (Fig. 5.1(c)).

Y ∆r:Desvio
Caminho programado
Caminho real da ferramenta

0 X
Fig. 5.1 (c) Exemplo do desvio radial na interpolação circular

O caminho de canto arredondado ilustrado na Fig. 5.1(b) e o desvio


radial ilustrado na Fig. 5.1(c), dependem da velocidade de avanço. Portanto,
é necessário controlar a velocidade de avanço para que a ferramenta
se movimente de forma programada.

54
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

5.2
DESLOCAMENTO RÁPIDO
Formato

G00 IP_
IP ;

G00 : Código G (grupo 01) para o posicionamento (deslocamento rápido)


IP_ ; Palavra de dimensão para o ponto final
IP

Explicações O comando de posicionamento (G00) posiciona a ferramenta pelo deslocamento rápido.


No deslocamento rápido, o bloco seguinte é executado depois da velocidade de
avanço especificada passar para 0, e do motor servo alcançar uma determinada
faixa definida pelo fabricante da máquina-ferramenta (controle da posição).
A velocidade de deslocamento rápido é definida para cada eixo pelo parâmetro
nº 1420, não sendo, assim, necessário programar uma velocidade de avanço rápido.
As seguintes correções podem ser aplicadas à velocidade de deslocamento
rápido com a chave no painel do operador da máquina:F0, 25, 50, 100%
F0: Permite definir uma velocidade de avanço fixa para cada eixo pelo
parâmetro nº 1421.
Para informações mais detalhadas, consulte o manual correspondente
fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta.

55
5. FUNÇÕES DE AVANÇO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

5.3 A velocidade de avanço da interpolação linear (G01), interpolação circular


(G02, G03), etc., são programadas com números após o código F.
AVANÇO DE CORTE No avanço de corte, o bloco seguinte é executado de forma a minimizar a
alteração da velocidade de avanço em relação ao bloco precedente.
Estão disponíveis quatro modos de especificação:
1. Avanço por minuto (G94)
Depois de F, especifique o valor de avanço da ferramenta por minuto.
2. Avanço por rotação (G95)
Depois de F, especifique o valor de avanço da ferramenta por cada rotação de fuso
3. F1– Avanço de dígito
Especifique o número de um dígito após F. Assim, é ajustada a veloci-
dade de avanço do CNC para aquele número.

Formato
Avanço por minuto
G94 ; Código G (grupo 05) para o avanço por minuto
F_ ; Comando da velocidade de avanço (mm/min ou pol/min)
Avanço por rotação
G95 ; Código G (grupo 05) para o avanço por cada rotação
F_ ; Comando da velocidade de avanço (mm/rot ou pol/rot)
F1– Avanço de dígito
FN ;
N : Número de 1 a 9

Explicações
D Controle da constante da O avanço de corte é controlado de forma que a velocidade de avanço
velocidade tangencial tangencial corresponda sempre à velocidade de avanço especificada.

Y Y

Ponto
Ponto final inicial

F F

Ponto
inicial Centro Ponto final
X X
Interpolação linear Interpolação circular

Fig. 5.3 (a) Velocidade de avanço tangencial (F)

56
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

D Avanço por minuto (G94) Após a especificação de G94 (no modo de avanço por minuto), o valor de
avanço da ferramenta por minuto tem de ser definido diretamente,
introduzindo-se um número depois de F. G94 é um código modal. Depois de
selecionado, G94 é válido até que seja especificado G95 (avanço por rotação).
Quando se liga a máquina, fica ativo o modo de avanço por minuto. Pode-
se aplicar ao avanço por minuto uma correção de 0% a 254% (em passos de 1%),
com a chave no painel do operador da máquina. Para informações mais detalhadas,
consulte o manual correspondente fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta.

Quantidade de avanço por minuto


(mm/min ou pol/min)

Ferramenta
Peça

Mesa

Fig. 5.3 (b) Avanço por minuto

ALERTA
Não é possível aplicar uma correção a alguns dos
comandos, como p. ex. abertura de rosca.

Após a especificação de G95 (no modo de avanço por rotação), o valor de


D Avanço por rotação avanço da ferramenta por rotação do fuso tem de ser definido diretamente,
(G95) ajustando-se um número depois de F. G95 é um código modal. Depois de
selecionado, G95 é válido até que seja especificado G94 (avanço por minuto).
É possível aplicar ao avanço por rotação uma correção de 0% a 254% (em
passos de 1%), com a chave no painel do operador da máquina. Para informações
mais detalhadas, consulte o manual correspondente fornecido pelo fabri-
cante da máquina-ferramenta.

F
Quantidade de avanço por rotação do fuso
(mm/rot ou pol/rot)

Fig. 5.3 (c) Avanço por rotação

CUIDADO
Quando a velocidade do fuso estiver baixa, pode ocorrer flutuação
da velocidade de avanço. Quanto mais lentas forem as rotações
do fuso, mais freqüentes serão as flutuações da velocidade de avanço.

57
5. FUNÇÕES DE AVANÇO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Avanço de código F Quando um nº de um dígito, de 1 a 9 é especificado após F, é utilizada a ve-


locidade de avanço ajustada para aquele nº em um parâmetro (Nos. 1451 a 1459).
Quando F0 é especificado, é aplicada a velocidade de deslocamento rápido.
A velocidade de avanço correspondente ao número atual selecionado pode
ser aumentada ou diminuída, girando-se a chave para alterar a velocidade de
avanço de F1 - dígito, no painel do operador da máquina, e depois girando
o gerador de pulsos manual.
O aumento/diminuição, ∆F, na velocidade de avanço por escala do gerador
de pulsos manual se dá como segue:
∆ F + Fmax
100X
Fmax : limite superior da velocidade de avanço para ajuste F1–F4 pelo parâm. (nº 1460),
ou limite superior da velocidade de avanço para ajuste F5–F9 pelo parâm. (nº1461).
X : qualquer valor de ajuste de 1–127 pelo parâmetro (nº1450)
A velocidade de avanço definida ou alterada é mantida mesmo quando a tensão
estiver desligada. A velocidade de avanço atual é mostrada na tela do CRT.

D Fixação da velocidade de É possível definir um limite superior comum para a veloc. de avanço de corte
avanço de corte em todos os eixos, através do parâmetro nº 1422. Se a veloc. efetiva de avanço de
corte (com uma correção aplicada) exceder o limite superior especificado, a mesma
será fixada de acordo com o limite superior. O parâm. nº 1430 pode ser utilizado
para especificar a máxima veloc. de avanço de corte para cada eixo, somente
para interpolação linear e circular. Quando a veloc. de avanço de corte, ao longo
de um eixo, ultrapassar a máx. veloc. de avanço para o eixo como um resultado
da interpolação, a veloc. de avanço de corte é fixada para a máx. veloc. de avanço.

NOTA
O limite superior é especificado em mm/min ou em pol/min. O
cálculo do CNC poderá implicar em um erro da velocidade de avanço
de ±2% em relação ao valor especificado. Esse erro não é válido,
contudo, para aceleração/desaceleração. Mais precisamente,
esse erro é provocado pela medição do tempo de que a ferramenta
necessita para se deslocar 500 mm ou mais, durante o estado estável.

Referência Veja o Anexo C para a faixa de valor de comando de velocidade de avanço.

58
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

5.4 A velocidade de avanço de corte pode ser controlada, como indicado na Tabela 5.4.
CONTROLE DA VELOCIDADE
DE AVANÇO DE CORTE
Tabela 5.4 Controle da velocidade de avanço de corte

Nome da função Código G Validade do código G Descrição

Esta função é válida somente A ferramenta é desacelerada no ponto final de


para blocos especificados. um bloco, depois é feita uma verificação da posição
Parada exata G09 de entrada. Assim o próximo bloco é executado.

Uma vez especificada, esta função A ferramenta é desacelerada no ponto final de


é válida até que se especifique um bloco, depois é feita uma verificação da posição
Modo de parada exata G61 G62, G63, ou G64. de entrada. Assim o próximo bloco é executado.

Uma vez especificada, esta função A ferramenta não é desacelerada no


é válida até que se especifique ponto final de um bloco, mas o próximo
Modo de corte G64 G61, G62, ou G63. bloco é executado.

Uma vez especificada, esta função A ferramenta não é desacelerada no


é válida até que se especifique ponto final de um bloco, mas o próximo
Modo de rosqueamento G63 G61, G62, ou G64. bloco é executado.
Quando G63 é especificado, a correção de veloc.
de avanço e o bloqueio de avanço são invalidados.

Auto– Uma vez especificada, esta função Quando a ferramenta se desloca ao longo de
mático é válida até que se especifique um canto interno durante a compensação de
G61, G63, ou G64. corte, é aplicada a correção à velocidade
Correção automática G62 de avanço de corte para suprimir o valor do corte
para cantos internos por unidade de tempo, para que seja produzido
um bom acabamento de superfície.

Alteração da velocidade Esta função é válida no modo de A velocidade de corte circular interno
de avanço de corte _ compensação da ferramenta de é alterada.
circular interno corte, sem considerar o código G.

NOTA
1 O propósito do controle de posição de entrada é verificar que o
servo motor chegou dentro de uma faixa específica (definida
com um parâmetro pelo fabricante da máquina-ferramenta).
O controle da posição de entrada não é executado quando
o bit 5 (NCI) do parâmetro nº 1601 é ajustado para 1.
2 Ângulo de canto interno θ: 2°< θ x α x 178°
(α é um valor de ajuste)
Peça

θ
Ferramenta

59
5. FUNÇÕES DE AVANÇO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Formato
Parada exata G09 IP_
IP ;
Modo de parada exata G61 ;

Modo de corte G64 ;

Modo de rosqueamento G63 ;

Correção automática de canto G62 ;

5.4.1
Parada Exata (G09, G61),
Modo de Corte (G64),
Modo de Rosqueamento (G63)

Explicações Os caminhos inter-bloco seguidos pela ferramenta no modo de parada


exata, modo de corte e modo de rosqueamento são diferentes (Fig. 5.4.1).

Y
(2) Controle de posição

Caminho da ferramenta no modo de parada exata


(1)
Caminho da ferramenta no modo de corte
ou modo de rosqueamento
0
X

Fig. 5.4.1 Exemplo de caminhos da ferramenta do bloco (1) para bloco (2)

CUIDADO
O modo de corte (modo G64) é ajustado em power–on ou
em anular sistema.

60
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

5.4.2 Quando é executada a compensação de corte, o movimento da


Correção Automática ferramenta é automaticamente desacelerado num canto interno e numa
área circular interna. Isto reduz a carga na ferramenta de corte e
de Cantos produz uma superfície usinada bem aplainada.

5.4.2.1
Correção Automática para
Cantos Internos (G62)
Explicações
D Condição de correção Quando G62 é especificado, e o caminho da ferramenta com compensação
de corte aplicado formar um canto interno, a velocidade de avanço é
automaticamente corrigida em ambos os limites do canto.
Há quatro tipos de cantos internos (Fig. 5.4.2.1 (a)).
2,xθxθpx178, na Fig. 5.4.2.1 (a)
θp é um valor ajustado com parâmetro nº 1711. Quando θ for
aproximadamente igual a θp, o canto interno é determinado com
um erro de 0,001, ou menor.

1. Linha reta - linha reta :Ferramenta 2. Linha reta - arco


:Caminho programado
:Caminho do centro da ferramenta de corte

θ θ

3. Arco–linha reta 4. Arco–arco

Fig. 5.4.2.1 (a) Canto interno

61
5. FUNÇÕES DE AVANÇO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Correção de faixa Quando um canto for determinado para ser um canto interno, a veloc. de avanço
é corrigida antes e depois do canto interno. As distâncias Ls e Le, onde a velocidade
de avanço é corrigida, são distâncias a partir de pontos no caminho do centro da
ferramenta em direção ao canto (Fig. 5.4.2.1 (b), Fig. 5.4.2.1 (c), Fig. 5.4.2.1 (d)).
Ls e Le são ajustados com parâmetros Nos. 1713 e 1714.

Caminho programado
Le Ls
a b

Caminho do centro da ferramenta de corte


A velocidade de avanço é corrigida do ponto a ao ponto b.

FIg. 5.4.2.1 (b) Faixa de Correção (Linha Reta para Linha Reta)

Quando um caminho programado consistir de dois arcos, a velocidade de


avanço é corrigida se os pontos de início e de fim estiverem no mesmo
quadrante ou em quadrantes adjacentes (Fig. 5.4.2.1 (c)).

Le
Caminho programado
Ls
a

b
Caminho do centro da
ferramenta de corte
A velocidade de avanço é corrigida do ponto a ao ponto b.

Fig. 5.4.2.1 (c) Faixa de Correção (Arco para Arco)

62
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

No que se refere ao programa (2) de um arco, a velocidade de avanço é


corrigida do ponto a ao ponto b, e do ponto c ao ponto d (Fig. 5.4.2.1 (d)).

Caminho programado

d a

Le Ls Le Ls
c b
(2)

Ferramenta Caminho do centro da


ferramenta

Fig. 5.4.2.1 (d) Faixa de Correção (Linha Reta para Arco, Arco para Linha Reta)

Valor de correção Um valor de correção é ajustado com o parâmetro nº 1712. Um valor de correção
é válido mesmo para teste de funcionamento em vazio e especificação de F1 -
dígito. No modo avanço por minuto, a velocidade de avanço real é mostrada:
F × (correção automática para cantos internos) × (correção da velocidade de avanço)

Limitações
D Aceleração/desaceleração A correção para cantos internos é desativada durante aceleração/desace-
antes da interpolação leração antes da interpolação.

D Partida/G41, G42 A correção para cantos internos é desativada se o canto for precedido por
um bloco de partida, ou seguido por um bloco incluindo o G41 ou G42.

D Deslocamento A correção para cantos internos não é executado caso o deslocamento seja zero.

63
5. FUNÇÕES DE AVANÇO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Para deslocamento de corte circular interno, a velocidade de avanço em um


5.4.2.2 caminho programado é ajustado para uma velocidade especificada (F), ao se
determinar a velocidade de avanço de corte circular com respeito a F, como
Alteração da Velocidade indicado abaixo (Fig. 5.4.2.2). Esta função é válida no modo de compen-
de Avanço do Corte sação do cortador, sem considerar o código G62.
Circular Interno Rc
F
Rp
Rc : Raio do caminho do centro da ferramenta de corte
Rp : Raio programado
Também é válido para o teste de funcionamento em vazio e para o comando F de um dígito.

Caminho programado

Rc Caminho do centro
Rp da ferramenta

Fig. 5.4.2.2 Alteração de velocidade de avanço de corte circular interno


Se Rc for muito menor que Rp, Rc/Rp80; a máquina pára. Uma taxa mínima
de desaceleração (MDR) deve ser especificada com o parâmetro nº 1710.
Quando Rc/RpxMDR, a velocidade de avanço da ferramenta é (F×MDR).

NOTA
Quando o corte circular interno deve ser executado em conjunto com a correção dos cantos
internos, a velocidade de avanço da ferramenta é como segue:
Rc
F
Rp (correção para os cantos internos) × (correção da velocidade de avanço)

64
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

5.5
PAUSA (G04)
Formato

Pausa G04 X_ ; ou G04 P_ ;


X_ : Especifique o tempo (são permitidos números decimais)
P_ : Especifique o tempo (não são permitidos números decimais)

Explicações Quando se especifica uma pausa, a execução do bloco seguinte é adiada


pelo tempo especificado. Em adição, uma pausa pode ser especificada para
fazer um controle exato no modo de corte (modo G64).
Quando nem P nem X é especificado, é executada a parada exata.
O bit 1 (DWL) do parâmetro nº 3405 pode definir uma pausa para cada
rotação no modo de avanço por rotação (G95).
Tabela 5.5 (a) Faixa de valores de comando do tempo de pausa
(comando X)

Sistema incremental Faixa de valor de comando Unid. do tempo de pausa

IS–B 0,001 a 99999,999 s ou rot

Tabela 5.5 (b) Faixa de valores de comando do tempo de pausa


(Comando P)

Sistema incremental Faixa de valor de comando Unid. do tempo de pausa

IS–B 1 a 99999999 0,001 s ou rot

65
6. PONTO DE REFERÊNCIA PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

6 PONTO DE REFERÊNCIA

Qualquer máquina-ferramenta CNC possui uma posição especial na qual,


normalmente, a ferramenta é substituída ou o sistema de coordenadas definido,
como se descreve mais tarde. Essa posição é designada como ponto de referência.

66
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 6. PONTO DE REFERÊNCIA

6.1
RETORNO AO
PONTO DE REFERÊNCIA
Aspectos Gerais

D Ponto de referência O ponto de referência é uma posição fixa na máquina-ferramenta, para a qual a
ferramenta pode ser facilmente deslocada por meio da função de retorno ao ponto
de referência. O ponto de referência é utilizado, por exemplo, como uma posição
na qual as ferramentas são substituídas automaticamente. É possível
especificar um total de quatro pontos de referência, definindo-se coordenadas no
sistema de coordenadas da máquina, através dos parâmetros (nº 1240 a 1243).

Y
2º ponto de referência

3º ponto de referência

Ponto de referência

4º ponto de
referência

Ponto zero da máquina

Fig. 6.1 (a) Ponto zero da máquina e pontos de referência

67
6. PONTO DE REFERÊNCIA PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Retorno ao ponto As ferramentas são deslocadas automaticamente para o ponto de referência


de referência e passando por uma posição intermediária ao longo de um eixo especificado.
deslocamento da Ou, as ferramentas são automaticamente deslocadas, do ponto de referência à
posição de referência posição especificada, através de uma posição intermediária ao longo de um eixo
especificado. Quando o retorno ao ponto de referência está concluído,
acende-se a lâmpada que indica que o retorno foi concluído.
Retorno ao ponto de referência A→B→R
Retorno do ponto de referência R→B→C R (Ponto de referência)

B (Ponto
intermediário)

A (Ponto de partida para o C (Destino de retorno a partir do


retorno ao ponto de referência) ponto de referência)

Fig. 6.1 (b) Retorno ao ponto de referência e retorno a partir do ponto


de referência

D Controle do retorno ao A função de controle de retorno ao ponto de referência (G27) verifica se


ponto de referência a ferramenta regressou corretamente ao ponto de referência, como especificado
no programa. Se a ferramenta tiver regressado corretamente ao ponto de referên-
cia, ao longo do eixo especificado, acende-se a lâmpada do respectivo eixo.

Formato
D Retorno ao ponto
de referência
G28 IP_ ; Retorno ao ponto de referência

G30 P2 IP_ ; Retorno ao 2º ponto de referência (P2 pode ser


omitido.)
G30 P3 IP _ ; Retorno ao 3º ponto de referência
G30 P4 IP _ ; Retorno ao 4º ponto de referência

IP_ : Comando que especifica a posição intermediária


(comando absoluto/incremental)

D Retorno a partir do
ponto de referência
G29 IP _ ;

IP_ : Comando que especifica o destino de retorno a partir do ponto


de referência (comando absoluto/incremental)

D Controle do retorno ao
ponto de referência
G27 IP _ ;

IP_ : Comando que especifica o ponto de referência


(comando absoluto/incremental)

68
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 6. PONTO DE REFERÊNCIA

Explicações
D Retorno ao ponto O deslocamento para a posição intermediária ou para os pontos de referência
de referência (G28) é executado à velocidade de deslocamento rápido de cada eixo.
Por isso, para segurança, a compensação do raio da ponta da ferramenta e a
correção da ferramenta devem ser cancelados antes da execução deste comando.
As coordenadas para o ponto intermediário estão armazenadas no CNC somente
para os eixos para os quais é especificado um valor em um bloco G28. Para os
outros eixos são utilizadas as coordenadas anteriormente especificadas.
Exemplo N1 G28 X40.0 ; Ponto intermediário (X40.0)
N2 G28 Y60.0 ; Ponto intermediário (X40.0, Y60.0)

D Retorno ao 2º, 3º e 4º Em sistemas sem um detector de posição absoluta, só é possível utilizar as funções
ponto de referência de retorno ao segundo, terceiro e quarto ponto de ref. depois de se efetuar
(G30) o retorno ao ponto de ref. (G28) ou o retorno manual ao ponto de referência
(ver III–3.1). Normalmente, o comando G30 só é utilizado se a posição do disposi-
tivo automático de substituição da ferramenta (ATC) diferir do ponto de referência.

D Retorno a partir do No geral, é comandado imediatamente após o comando G28 ou G30.


ponto de referência (G29) Para programação incremental, o valor do comando especifica o valor
incremental a partir do ponto intermediário.
O deslocamento para a posição intermediária ou para os pontos de
referência é executado à velocidade de deslocamento rápido de cada eixo.
Quando o sistema de coordenadas da peça é alterado após a ferramenta
alcançar o ponto de ref., através do ponto intermediário pelo comando G28,
o ponto intermediário também se altera para um novo sistema de coordenadas.
Se o G29 for comandado a partir de então, a ferramenta se deslocará à posição
comandada através do ponto intermediário, que foi alterado para o novo
sistema de coordenadas.
As mesmas operações são executáveis também para os comandos G30.

D Verificação do retorno ao O comando G27 posiciona a ferramenta à veloc. de deslocamento rápido. Quando a
ponto de referência (G27) ferramenta alcança o ponto de referência, a lâmpada correspondente acende.
No entanto, se a posição alcançada pela ferramenta não corresponder ao
ponto de referência, é ativado um alarme (nº 092).

D Ajuste da velocidade de Antes que um sistema de coordenadas da máquina seja estabelecido com o
avanço do retorno ao primeiro retorno ao ponto de ref., e após a energização, as velocidades
de avanço do retorno manual e automático ao ponto de ref., e a velocidade
automática de deslocamento rápido obedecem à definição do parâm. nº 1428
para cada eixo. Mesmo após um sistema de coordenadas de máquina
ter sido estabelecido na conclusão do retorno ao ponto de ref., a velocidade
de avanço manual do retorno ao ponto de ref. obedece à definição do parâmetro.

69
6. PONTO DE REFERÊNCIA PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

NOTA
1 Para esta velocidade de avanço, é aplicada uma correção
(F0 ,25,50,100%) no deslocamento rápido, para o qual o ajuste é de 100%.
2 Após um sistema de coordenadas da máquina ter sido estabelecido
na conclusão do retorno ao ponto de referência, a velocidade
de avanço automática do retorno ao ponto de referência
estará de acordo com o deslocamento rápido habitual.
3 Para o deslocamento manual rápido antes de se estabelecer um
sistema de coordenadas da máquina, e ao concluir o retorno
ao ponto de referência, uma velocidade de avanço em jog
ou deslocamento manual rápido pode ser selecionado
utilizando-se RPD (bit 0 do parâmetro nº 1401).

Antes de estabelecido um Após estabelecido um


sistema de coordenadas sistema de coordenadas

Retorno automático ao No. 1428 No.1420


ponto de referência (G28)

Deslocamento automático No.1428 No.1420


rápido (G00)

Retorno manual ao ponto No.1428 No.1428


de referência

Deslocamento manual rápido No.1423 *1 No.1424

NOTA
Quando o parâmetro nº 1428 é ajustado para 0, as velocidades
de avanço estão de acordo com os ajustes de parâm. indicados abaixo.

Antes de estabelecido um Após estabelecido um


sistema de coordenadas sistema de coordenadas

Retorno automático ao No. 1420 No.1420


ponto de referência (G28)

Deslocamento automático No.1420 No.1420


rápido (G00)

Retorno manual ao ponto No.1424 No.1424


de referência

Deslocamento manual rápido No.1423 *1 No.1424

1420 : Deslocamento rápido


1423 : Velocidade de avanço em jog
1424 : Deslocamento manual rápido
*1 Ajuste do parâmetro nº 1424 quando RPD (bit 0 do parâmetro nº 1401)
é ajustado para 1.

70
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 6. PONTO DE REFERÊNCIA

Restrições
D Ativando o bloqueio A lâmpada que indica a conclusão do retorno não acende se o bloqueio
da máquina da máquina estiver ligado, mesmo que a ferramenta tenha regressado
automaticamente ao ponto de referência. Neste caso, não é efetuado o
controle de retorno da ferramenta ao ponto de referência, mesmo
que seja especificado o comando G27.

D Primeiro retorno ao Se o comando G28 for especificado sem que o retorno manual ao ponto de
ponto de referência referência tenha sido executado após a energização, o movimento a partir
após a energização do ponto intermediário é igual ao do retorno manual ao ponto de
(sem um detector de referência.
posição absoluta) Neste caso, a ferramenta se desloca na direção especificada no parâmetro
ZMIx (bit 5 do parâmetro nº 1006) para o retorno ao ponto de referência.
Portanto, a posição intermediária especificada deve ser a posição que
possibilita o retorno ao ponto de referência.

D Controle do retorno ao No modo de correção, a posição a ser alcançada pela ferramenta com o
ponto de referência no comando G27 é obtida adicionando-se o valor de correção à posição especificada.
modo de correção Assim, se a posição definida com a adição do valor de correção não corresponder
ao ponto de referência, a lâmpada não se acende mas é ativado um alarme.
Normalmente, cancelar as correções antes de ativar o comando G27.

D Lâmpada acesa quando Se o sistema da máquina-ferramenta for um sistema inglês com entradas em
a posição programada milímetros, a lâmpada de retorno ao ponto de referência poderá acender-se,
não coincidir com o mesmo que a posição programada tenha sido deslocada do ponto de referência
ponto de referência pelo menor incremento de entrada. Isso se deve ao fato do menor incremento de ajuste
do sistema de entrada da máquina ser inferior ao seu menor incremento de comando.

Referência
D Retorno manual ao Ver III–3.1.
ponto de referência

Exemplos G28G90X1000.0Y500.0 ; (Movimentação de programas de A a B)


T1111 ; (Substituindo a ferramenta no ponto de referência)
G29X1300.0Y200.0 ; (Movimentação de programas de B a C)

Ponto de
Y
A ferramenta é substituída no ponto de referência R referência

500
B

300 A
200 C

200 1000 1300 X


Fig. 6.1 (c) Retorno ao ponto de referência e retorno a partir do ponto
de referência

71
7. SISTEMA DE COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

7 SISTEMA DE COORDENADAS

Guiando-se a CNC para uma posição desejada de ferramenta, esta se deslo-


cará de acordo. Tal posição é representada pelas coordenadas em um sistema de
coordenadas.As coordenadas são especificadas utilizando-se os eixos do programa.
Quando três eixos do programa são utilizados, isto é, os eixos
X, Y e Z, as coordenadas são especificadas da seguinte forma:
X_Y_Z_
Este comando é chamado de palavra de dimensão.

25.0

Y
50.0

40.0

Fig. 7 Posição da ferramenta especificada por X40.0Y50.0Z25.0

As coordenadas são especificadas em um dos três sistemas de coordenadas seguintes:


(1) Sistema de coordenadas da máquina
(2) Sistema de coordenadas da peça
(3) Sistema de coordenadas local
O número de eixos de um sistema de coordenadas varia de máquina para
máquina. Assim, neste manual a palavra de dimensão é representada com IP_.

72
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 7. SISTEMA DE COORDENADAS

7.1 O ponto específico para uma máquina, que serve como referência da
mesma, é designado como ponto zero da máquina. O fabricante da
SISTEMA DE máquina-ferramenta ajusta um ponto zero para cada máquina.
COORDENADAS A um sistema de coordenadas cujo ponto de origem coincide com o ponto
DA MÁQUINA zero da máquina dá-se o nome de sistema de coordenadas da máquina.
O sistema de coordenadas da máquina é determinado quando se executa
o retorno manual ao ponto de referência, após a energização (ver III–3.1).
Uma vez determinado, permanece inalterado até que a máquina seja desligada.

Formato
(G90)G53 IPIP_ ;
IPIP_; Palavra de dimensão absoluta

Explicações
D Selecionando um sistema Quando um comando especifica a posição em um sistema de coordenadas da
de coordenadas máquina, a ferramenta desloca-se para essa posição por meio de deslocamento
da máquina (G53) rápido. G53, usado para selecionar um sistema de coordenadas da máquina,
é um código G de ação simples, isto é, válido somente no bloco no qual é especificado,
em um sistema de coordenadas da máquina. Especifique um comando absoluto
(G90) para G53. Quando um comando incremental (G91) é especificado, o comando
G53 é ignorado. Quando a ferr. está para ser deslocada para uma posição
específica de máquina, tal como uma posição de substituição da ferramenta,
programe o movimento em um sistema de coord. da máquina baseado em G53.

Restrições
D Cancelamento da função Sempre que especificar o comando G53, cancele a compensação do raio da
de compensação ponta da ferramenta e a correção da ferramenta.
D Especificação de G53 Uma vez que o sistema de coordenadas da máquina deva ser definido antes
imediatamente após a de se especificar o comando G53, é necessário executar pelo menos um
energização retorno manual ou automático ao ponto de referência através do comando
G28, após a energização. Isto não é necessário quando um detector de
posição absoluta estiver instalado.

Referência Quando se executa um retorno manual ao ponto de referência após a energização,


o sistema de coord. da máquina é definido de forma a que o ponto de referência
esteja ajustado aos valores de coordenadas (α, β) utilizando-se o parâm. nº1240.

Sistema de coordenadas da máquina

Ponto zero

Ponto de referência

73
7. SISTEMA DE COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

7.2 O sistema de coordenadas utilizado para usinar uma peça é designado como
sistema de coordenadas da peça. O sistema de coordenadas da peça tem de ser
SISTEMA DE previamente definido através do CNC (definição de um sistema de coord. da peça).
COORDENADAS O sistema de coordenadas da peça é definido pelo programa de usinagem
DA PEÇA utilizado (seleção de um sistema de coordenadas da peça).
É possível alterar um sistema de coordenadas da peça já definido, deslocando-
se o seu ponto de origem (alteração do sistema de coordenadas da peça).

7.2.1 O sistema de coordenadas da peça pode ser definido por meio de três métodos:
Definição do Sistema (1) Método com G92
O sistema de coordenadas da peça é definido especificando-se um
de Coordenadas da Peça valor após G92 no programa.
(2) Definição automática
Se o bit 0 do parâmetro SPR nº 1201 for previamente ativado, o
sistema de coordenadas da peça é definido automaticamente quando
se executa o retorno manual ao ponto de referência (ver Parte III–3.1.).
(3) Método utilizado G54–G59
Seis sistemas de coordenadas da peça podem ser ajustadas utilizando-se
o painel MDI (ver Parte III–11.4.6.). Após, utilize os comandos de programa
G54 a G59 para selecionar qual sistema de coordenadas da peça utilizar.
Sendo utilizado um comando absoluto, estabeleça o sistema de
coordenadas da peça em uma das formas acima.
Formato

D Definição de um sistema (G90) G92 IP_


IP
de coordenadas da peça
por meio de G92
Explicações O sistema de coordenadas da peça é definido de forma a que um determinado
ponto da ferramenta, como p. ex. a ponta da ferr., fique situado nas coordenadas
especificadas. Se um sistema de coord. é ajustado utilizando-se G92 durante a
correção da ferramenta, será definido um sistema de coordenadas, no qual a posição
anterior à correção coincida com a posição especificada em G92. A compensação
da ferramenta de corte é temporariamente cancelada com G92.
Exemplos
Exemplo 1 Exemplo 2
Ajustando-se o sistema de coordenadas pelo Ajustando-se o sistema de coordenadas pelo comando G92X600.0Z1200.0;
comando G92X25.2Z23.0; (O ponto de base no porta-ferramenta é o ponto inicial para o programa.)
(A ponta da ferr. é o ponto inicial para o programa.)
Z Ponto de base

Se for emitido um comando abso-


Z 1200.0 luto, o ponto de base se des-
loca para a posição comandada.
Para mover a ponta da ferramenta
para a posição comandada, a
23.0 diferença entre a ponta e o ponto
de base é compensada
pela correção da ferramenta.
(Ver Seção II-14.1)
0 25.2 X
X
0 600.0

74
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 7. SISTEMA DE COORDENADAS

7.2.2 Estão à disposição os sistemas de coordenadas da peça abaixo descritos.


(Para informações detalhadas sobre os métodos de definição, ver II– 7.2.1.)
Seleção de um Sistema
(1) G92 ou definição automática do sistema de coordenadas da peça
de Coordenadas da Peça Uma vez selecionado, o sistema de coordenadas da peça trabalha
com comandos absolutos.
(2)Seleção dentre seis sistemas de coordenadas da peça utilizando o
painel CRT/MDI
Especificando-se um código G de G54 a G59, é possível selecionar
um dos sistemas 1 a 6 de coordenadas da peça.
G54 Sistema 1 de coordenadas da peça
G55 Sistema 2 de coordenadas da peça
G56 Sistema 3 de coordenadas da peça
G57 Sistema 4 de coordenadas da peça
G58 Sistema 5 de coordenadas da peça
G59 Sistema 6 de coordenadas da peça
Os sistemas 1 a 6 de coordenadas da peça são definidos após o retorno
ao ponto de referência, após a energização. Quando se procede à
energização, é selecionado o sistema de coordenadas G54.

Exemplos

G90 G55 G00 X40.0 Y100.0 ;


Y
Sistema 2 de coordenadas da peça (G55)

100.0 Neste exemplo, o posicionamento refere-se


às posições (X=40.0, Y=100.0) do sistema
2 de coordenadas da peça.

40.0 X

Fig. 7.2.2

75
7. SISTEMA DE COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

7.2.3 É possível alterar os seis sistemas de coordenadas da peça especificados


com G54 a G59, alterando-se um valor externo de correção do ponto zero
Alteração do Sistema de
da peça ou o valor de correção do ponto zero da peça.
Coordenadas da Peça Existem três métodos para alterar o valor externo de correção do ponto
zero da peça ou o valor de correção do ponto zero da peça.
(1) Introdução por meio do painel MDI (ver III–11.4.6)
(2) Programação por meio de G10 ou G92
(3) Por meio da função de entrada de dados externos
Um valor externo de correção do ponto zero da peça pode ser
alterado no CNC por meio de um sinal de entrada. Para maiores
informações, consulte o manual do fabricante da máquina-ferramenta.

Sistema 1 de Sistema 2 de Sistema 3 de Sistema 4 de


coordenadas coordenadas coordenadas coordenadas
da peça (G54) da peça (G55) da peça (G56) da peça (G57)

ZOFS2 ZOFS3
ZOFS1 ZOFS4
Sistema 5 de
coordenadas
ZOFS5
da peça (G58)
EXOFS
ZOFS6
Ponto zero da máquina Sistema 6 de
coordenadas
da peça (G59)
EXOFS : Valor externo de correção do ponto zero da peça
ZOFS1AZOFS6 : Valor de correção do ponto zero da peça

Fig. 7.2.3 Alteração do valor externo de correção do ponto zero da peça ou do valor de correção do ponto zero da peça

Formato

D Alteração por meio de G10 G10 L2 Pp I IP _;


p=0 : Valor externo de correção do ponto zero da peça
p=1 a 6 : O valor de correção do ponto zero da peça corresponde
aos sistemas 1 a 6 de coordenadas da peça.
IP_ : Para um comando absoluto (G90), a correção do ponto zero da
peça em cada eixo.
Para um comando incremental (G91), o valor a ser adicionado à
correção do ponto zero da peça em cada eixo (o resultado da
soma se torna a nova correção do ponto zero).

D Alteração por meio de G92

G92 IPIP_;

76
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 7. SISTEMA DE COORDENADAS

Explicações
D Alteração por meio de G10 Com o comando G10, é possível alterar individualmente cada um dos
sistemas de coordenadas da peça.

D Alteração por meio de G92 Especificando-se G92IP_;, o sistema de coordenadas da peça


(selecionado com um código G54 a G59) é deslocado para um novo
sistema de coordenadas da peça, de forma a que a posição atual da
ferramenta corresponda às coordenadas especificadas ( IP _).
Após, o valor de deslocamento do sistema de coordenadas é adicionado
a todos os valores de correção do ponto zero da peça. Isso significa que
todos os sistemas de coordenadas da peça são alterados pelo mesmo valor.

ALERTA
Quando um sistema de coordenadas é ajustado com G92, após
um ajuste de valor externo de correção do ponto zero da peça, o
sistema de coordenadas não é afetado pelo valor externo de correção
do ponto zero da peça. Quando G92X100.0Z80.0; é especificado,
por exemplo, o sistema de coordenadas é ajustado, tendo seu
ponto efetivo de referência da ferramenta a X = 100.0 e Z = 80.0.

77
7. SISTEMA DE COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Exemplos

Y YȀ Sistema de coordenadas da peça G54


Se G92X100Y100; for programado quando a fer-
100 ramenta se encontra posicionada (200, 160) no
160 Posição da Ferramenta
modo G54, será criado o sistema 1 de coordenadas
da peça (X’ – Y’) deslocado em função do vetor A.

60 A XȀ Novo sistema de coordenadas da peça


100

100 X Sistema original de coordenadas da peça


200

Sistema de Coordenadas
da peça G54 Suponha que foi especificado um sistema
de coordenadas da peça G54. Será possível,
Z’ então, definir, por meio do seguinte comando,
Sistema de coordenadas
da peça G55 um sistema de coordenadas da peça G55
1200.0 ZȀ onde o círculo preto na ferramenta (figura à
esquerda) está em (600,0,12000,0), desde
que a relação relativa entre os sistemas
Z de coord. da peça G54 e G55 tenha sido
1200.0 corretamente definida: G92X600.0Z1200.0;
Suponha também que os palletes são
Z carregados em duas posições diferentes.
X Se a relação relativa entre os sistemas de
600.0
coord. dos palletes, nas duas posições,
A tiver sido corretamente definida, tratando os
sistemas de coordenadas como sistema de
X XȀ coordenadas da peça G54 e sistema de
600.0
B A coordenadas da peça G55, o deslocamento
X do sistema de coordenadas em um dos
palletes, com G92, provoca o mesmo
C deslocamento do sistema de coordenadas
no outro pallet. Isso significa que as peças dos
X’ – Z’ Novo sistema de coordenadas da peça dois pallets podem ser usinadas com o mesmo
X – Z Sistema original de coordenadas da peça programa, especificando apenas G54 ou G55.
A : Valor de correção criado por G92
B : Valor de correção do ponto zero da peça em G54
C : Valor de correção do ponto zero da peça em G55

78
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 7. SISTEMA DE COORDENADAS

7.2.4 Esta função serve para pré-definir um sistema de coordenadas da peça


deslocado por intervenção manual para o sistema de coordenadas da
Pré-definição do Siste-
peça previamente deslocado. O último é deslocado do ponto zero da
ma de Coordenadas máquina por um valor de correção do ponto zero da peça.
(G92.1) A função de pré-definição do sistema de coordenadas da peça pode ser utilizada
de duas maneiras. Um dos métodos utiliza um comando programado (G92.1).
O outro utiliza operações MDI nas telas de visualização da posição absoluta,
da posição relativa e da posição global (III– 11.1.4).

Formato

G92.1 IP 0 ;
IP
IP 0 ; Especifica os endereços dos eixos sujeitos à operação de pré-
definição do sistema de coordenadas da peça. Os eixos que não
forem especificados não estão sujeitos à operação de pré-definição.

Explicações Quando se executa um retorno manual ao ponto de referência no estado de


reset, o sistema de coordenadas da peça é deslocado, pelo valor de correção
do ponto zero da peça e a partir do ponto zero do sistema de coordenadas
da máquina. Suponha que o retorno manual ao ponto de referência é executado
quando o sistema de coordenadas da peça é selecionado com G54. Neste
caso, é definido automaticamente um sistema de coordenadas da peça, cujo
ponto zero se encontra deslocado do ponto zero da máquina em função do
valor de correção do ponto zero da peça em G54; a distância entre o ponto
zero do sistema de coordenadas da peça e o ponto de referência representa a
posição atual no sistema de coordenadas da peça.

Sistema de coordenadas da peça G54

Valor G54 de correção


do ponto zero da peça
Ponto de referência

Ponto de referência
Retorno manual ao ponto de referência

Se houver um detector de posição absoluta, o ponto zero do sistema de


coordenadas da peça definido automaticamente após a energização encontra-se
deslocado do ponto zero da máquina em função do valor de correção do ponto
zero da peça em G54. A posição da máquina, no momento da energização, é
lida a partir do detector de posição absoluta, e a posição atual no sistema
de coordenadas da peça, é definida subtraindo-se da posição da máquina o
valor G54 de correção do ponto zero da peça. O sistema de coordenadas da peça
definido por estas operações é deslocado do sistema de coordenadas da máquina
utilizando-se os comandos e operações listados na página seguinte.

79
7. SISTEMA DE COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

(a) Intervenção manual executada quando o sinal absoluto manual está desligado
(b) Comando de deslocamento executado no estado de bloqueio da máquina
(c) Movimento com interrupção por manivela
(d) Operação com a função de espelhamento
(e) Definição do sistema de coordenadas local com G52, ou deslocamento
do sistema de coordenadas da peça com G92
No caso (a), o sistema de coordenadas da peça é deslocado em função da
distância percorrida durante a intervenção manual.

Sistema de coordenadas
da peça G54, antes da
intervenção manual Po Distância percorrida
durante a intervenção
manual
Valor de correção WZo
do ponto zero
da peça

Ponto zero da máquina Pn


Sistema de coordenadas
da peça G54, após a intervenção manual
WZn

Na operação acima, um sistema de coordenadas da peça já deslocado, pode


ser pré-definido através de um código G ou da operação MDI, para um
sistema de coordenadas da peça deslocado do ponto zero da máquina, em
função do valor de correção do ponto zero da peça. Obtém-se o mesmo
resultado quando o retorno manual ao ponto de referência é executado em um
sistema de coordenadas da peça que já foi deslocado. Neste exemplo, a
especificação de um código G ou a operação MDI faz com que o ponto zero
WZn do sistema de coordenadas da peça retorne ao ponto zero original WZo,
servindo a distância entre WZo e Pn para representar a posição atual no
sistema de coordenadas da peça.
O Bit 3 (PPD) do parâmetro No. 3104 especifica se deverão ser pré-definidas
coordenadas relativas (RELATIVA), assim como coordenadas absolutas.

Limitações
Quando utilizar a função de pré-definição do sistema de coordenadas
D Compensação da ferramenta da peça, cancele os modos de compensação: compensação da ferramenta de
de corte, compensação do corte, compensação do comprimento da ferramenta e correção da ferramenta.
comprimento da ferramenta, Se a função for executada sem cancelar primeiro estes modos, os
correção da ferramenta vetores de compensação são temporariamente cancelados.
cancelados.
D Reinício do programa A função de pré-definição do sistema de coordenadas da peça não é
executada durante o reinício do programa.

D Modos proibidos Não utilize a função de pré-definição do sistema de coordenadas da peça


quando os modos de escalonamento, rotação do sistema de coordenadas,
imagem programável ou cópia do desenho estão definidos.

80
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 7. SISTEMA DE COORDENADAS

7.2.5 Além dos seis sistemas de coordenadas da peça (sistemas padrão de


Adicionando Sistemas de coordenadas da peça) selecionáveis com G54 a G59, 48 sistemas adicionais
de coordenadas da peça (sistemas adicionais de coordenadas da peça)
Coordenadas da Peça podem ser utilizadas. Alternativamente, até 300 sistemas adicionais de
(G54.1 ou G54) coordenadas da peça podem ser utilizadas.

Formato

D Seleção dos sistemas G54.1Pn ; ou G54Pn ;


adicionais de Pn : Códigos que especificam os sistemas adicionais de coordenadas da peça
coordenadas da peça n : 1 a 48

D Ajuste do valor de
correção do ponto zero
da peça nos sistemas G10L20 Pn IPIP_;
adicionais de coordenadas Pn : Códigos especificando o sistema de coordenadas da peça para
da peça ajustar o valor de correção do ponto zero da peça
n : 1 a 48
IP_
IP : Endereços de eixos e um valor definido como correção do
ponto zero da peça

Explicações
D Seleção dos sistemas Quando um código P é especificado com G54.1 (G54), o sistema de
adicionais de coordenadas coordenadas correspondente é selecionado a partir dos sistemas
da peça adicionais de coordenadas da peça (1 a 48).
Uma vez selecionado um sistema de coord. da peça, este permanece válido
até que outro sistema de coord. da peça seja selecionado. O sistema 1 padrão
de coord. da peça (selecionável com G54) é selecionado quando ocorre a energização.
G54.1 P1 . . . Sistema 1 adicional de coordenadas da peça
G54.1 P2 . . . Sistema 2 adicional de coordenadas da peça

G54.1 P48 . . Sistema 48 adicional de coordenadas da peça

Com os sistemas padrão de coordenadas da peça, as seguintes operações


podem ser executadas para se corrigir o ponto zero da peça, em um
sistema adicional de coordenadas da peça:
(1)A chave-função OFFSET pode ser usada para exibir e ajustar um valor
de correção do ponto zero da peça.
(2)A função G10 faz com que um valor de correção do ponto zero da peça
seja ajustado pela programação (ver II–7.2.3).
(3)Uma macro de usuário permite que um valor de correção do ponto
zero da peça seja manuseado como uma variável de sistema.
(4)Os dados de correção do ponto zero da peça podem entrar ou sair como
dados externos.
(5)A função janela do PMC faz com que os dados de correção do ponto zero
da peça sejam lidos como dados modais de comando de programa.

81
7. SISTEMA DE COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Ajuste do valor de correção Quando um valor absoluto de correção do ponto zero da peça é especificado,
do ponto zero da peça nos este valor se torna um novo valor de correção. Quando um valor incremental
sistemas adicionais de de correção do ponto zero da peça é especificado, este valor é somado ao valor
coordenadas da peça de correção efetivo para produzir um novo valor de correção.

Limitações
D Especificando códigos P Um código P deve ser especificado após G54.1 (G54) no mesmo bloco.
Caso contrário, é assumido o sistema 1 (G54.1P1) adicional de
coordenadas da peça.
Se um valor externo à faixa for especificado no código P, é ativado
um alarme P/S ( nº 030).
Códigos P diferentes dos números de correção da peça não podem
ser especificados num bloco G54.1 (G54).
Exemplo: G54.1 (G54) G04 P1000 ;

82
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 7. SISTEMA DE COORDENADAS

7.3 Quando se cria um programa em um sistema de coords. da peça, um sistema de-


rivado de coords. da peça pode ser definido para facilitar a programação. A esse
SISTEMA DE sistema de coords. derivado dá-se o nome de sistema de coordenadas local.
COORDENADAS LOCAL

Formato
IP _; Definição do sistema de coordenadas local
G52 IP
......

IP 0 ; Cancelamento do sistema de coordenadas local


G52 IP
IPIP_ : Origem do sistema de coordenadas local

Explicações Especificando-se G52 IP _;, um sistema de coordenadas local pode ser de-
finido em todos os sistemas de coordenadas da peça (G54 a G59). O
ponto de origem de cada sistema de coordenadas local é definido na
posição especificada por IP _ no sistema de coordenadas da peça.
Uma vez definido o sistema de coordenadas local, as suas coordenadas são
usadas em um comando de deslocamento no modo absoluto (G90). O
sistema de coordenadas local pode ser alterado, especificando-se o comando
G52 com o ponto zero de um novo sistema de coordenadas local no sistema
de coordenadas da peça.
Para cancelar o sistema de coordenadas local e especificar o valor de
coordenadas no sistema de coordenadas da peça, faça coincidir o ponto zero
do sistema de coordenadas local com o sistema de coordenadas da peça.

(Sistema de coordenadas local)


IP
IP_

(G54 : Sistema 1 de coordenadas da peça)


(Sistema de coordenadas local)
G55
G56 IP
IP_
G57
G58 (G59 : Sistema 6 de coordenadas da peça)

(Sistema de coordenadas da máquina)

Origem do sistema de coordenadas da máquina


Ponto de referência

Fig. 7.3 Definição do sistema de coordenadas local

83
7. SISTEMA DE COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

ALERTA
1 Quando um eixo retorna ao ponto de ref. através da função de retorno manual ao ponto de referência,
o ponto zero do sistema de coord. local do eixo coincide com o do sistema de coordenadas da peça.
O mesmo é verdadeiro quando o seguinte comando é acionado:
G52α0;
α: Eixo que retorna ao ponto de referência
2 A definição do sistema de coordenadas local não altera os sistemas de coordenadas
da peça e da máquina.
3 O cancelamento do sistema de coordenadas local no reset depende dos ajustes no parâmetro.
O sistema de coordenadas local é cancelado quando CLR, bit 6 do parâmetro nº 3402 ou
RLC, bit 3 do parâmetro nº 1202 é ajustado para 1.
4 Se os valores de coordenadas não forem especificados para todos os eixos, ao se ajustar o sistema
de coordenadas da peça com o comando G92, os sistemas de coordenadas locais dos eixos para os
quais os valores das coord. não foram especificados, não serão cancelados, permanecem inalterados.
5 G52 cancela temporariamente a correção da compensação do raio da ponta da ferramenta.
6 Imediatamente após o bloco G52, comande um deslocamento no modo absoluto.

84
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 7. SISTEMA DE COORDENADAS

7.4 A seleção dos planos para a interpolação circular, compensação do raio da


ponta da ferramenta, e perfuração pelo código G.
SELEÇÃO DE A tabela seguinte lista os códigos G e os planos selecionados por eles.
PLANO

Explicações
Tabela 7.4 Plano selecionado pelo código G

Plano
Código G Xp Yp Zp
selecionado

G17 Plano Xp Yp
G18 Plano Zp Xp Eixo X Eixo Y Eixo Z
G19 Plano Yp Zp

Xp, Yp, Zp são determinados pelo endereço do eixo existente no bloco


no qual é comandado G17, G18 ou G19.
Se o endereço do eixo é omitido no bloco G17, G18 ou G19, assume-se
que os endereços dos três eixos básicos são omitidos.

85
8. DIMENSÃO E VALOR
DAS COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

8 DIMENSÃO E VALOR DAS COORDENADAS

Este capítulo contém os seguintes tópicos.

8.1 PROGRAMAÇÃO ABSOLUTA E INCREMENTAL (G90, G91)


8.2 COMANDO DE COORDENADA POLAR (G15, G16)
8.3 CONVERSÃO POLEGADAS/MILÍMETROS (G20, G21)
8.4 PROGRAMAÇÃO DE PONTOS DECIMAIS

86
8. DIMENSÃO E VALOR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO DAS COORDENADAS

8.1 Há duas maneiras de comandar o deslocamento da ferramenta:


o comando absoluto e o comando incremental. No comando absoluto,
PROGRAMAÇÃO é programado o valor de coordenada da posição final; No comando
ABSOLUTA E incremental é programada a distância a percorrer até essa posição.
INCREMENTAL Os comandos absoluto e incremental são programados, respectivamente,
por meio de G90 e G91.
(G90, G91)
Formato
Comando Absoluto G90 IP_ ;
Comando incremental G91 IP _ ;

Exemplos
G90 X40.0 Y70.0 ; Comando absoluto
G91 X–60.0 Y40.0 ; Comando incremental

Y
Posição final
70.0

30.0 Posição inicial

X
40.0 100.0

87
8. DIMENSÃO E VALOR
DAS COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

8.2 O valor de coordenada do ponto final pode ser introduzido nas


coordenadas polares (raio e ângulo).
COMANDO DE O sentido positivo do ângulo está no sentido anti-horário do primeiro eixo +
COORDENADAS do plano selecionado; e o sentido - está no sentido horário.
POLAR (G15, G16) Ambos raio e ângulo podem ser acionados no comando absoluto
ou incremental (G90, G91).

Formato
Gjj Gff G16 ; Iniciando o comando de coordenadas polar (modo
de coordenada polar)
Gff IP _ ;
Comando de coordenadas polar

G15 ; Cancelando o comando de coordenada polar (modo de


coordenada polar)
G16 Comando de coordenada polar
G15 Cancelar comando de coordenada polar

Gjj Seleção de plano do comando de coordenadas polar


(G17, G18 ou G19)

Gff G90 especifica o ponto zero do sistema de coordenadas do


trabalho como a origem do sistema de coordenadas polar, a
partir da qual é feita a medição do raio.
G91 especifica a posição efetiva como a origem do sistema de
coordenadas polar, a partir da qual é feita a medição do raio.

IP _ Especificando os endereços dos eixos que constituem o plano


selecionado para o sistema de coordenadas polar e seus valores:
Primeiro eixo: raio da coordenada polar
Segundo eixo: raio da coordenada polar

D Ajustando o ponto zero Especifique o raio (a distância entre o ponto zero e o ponto) a ser programado
do sistema de coordenadas com um comando absoluto. O ponto zero do sistema de coordenadas
da peça como a origem do trabalho é ajustado como a origem do sistema de coordenadas polar.
do sistema de Quando um sistema de coordenadas local (G52) é utilizado, a origem deste
coordenadas polar sistema se torna o centro das coordenadas polares.
Posição de comando
Posição de comando
Raio Raio

Ângulo Posição efetiva


Ângulo Posição efetiva

Quando o ângulo é especificado Quando o ângulo é especificado


com um comando absoluto com um comando incremental

88
8. DIMENSÃO E VALOR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO DAS COORDENADAS

D Ajustando a posição Especifique o raio (a distância entre a posição efetiva e o ponto) a


efetiva como a origem ser programado com um comando incremental. A posição efetiva é
do sistema de ajustada como a origem do sistema de coordenadas polar.
coordenadas polar
Posição de comando
Posição de comando Ângulo
Raio Raio
Ângulo

Posição efetiva Posição efetiva

Quando o ângulo é especificado Quando o ângulo é especificado


com um comando absoluto com um comando incremental

Exemplos Círculo de furo da cavilha


Y – O ponto zero do sistema de coordenadas
do trabalho é ajustado como a origem
do sistema de coordenadas polar.
– O plano XY é selecionado.

150°

30°
270°
X

100mm

D Especificando ângulos N1 G17 G90 G16 ;


e um raio com Especificando o comando de coordenadas polar e selecionando o plano XY.
comandos absolutos Ajustando o ponto zero do sistema de coordenadas de trabalho
como a origem do sistema de coordenadas polar.
N2 G81 X100.0 Y30.0 Z–20.0 R–5.0 F200.0 ;
Especificando uma distância de 100 mm e um ângulo de 30 graus
N3 Y150.0 ;
Especificando uma distância de 100 mm e um ângulo de 150 graus
N4 Y270.0 ;
Especificando uma distância de 100 mm e um ângulo de 270 graus
N5 G15 G80 ;
Cancelando o comando de coordenadas polar

D Especificando ângulos N1 G17 G90 G16;


com comandos incre- Especificando o comando de coordenadas polar e selecionando o plano XY.
mentais e um raio com Ajustando o ponto zero do sistema de coordenadas do trabalho como a
comandos absolutos origem do sistema de coordenadas polar.
N2 G81 X100.0 Y30.0 Z-20.0 R-5.0 F200.0 ;
Especificando uma distância de 100 mm e um ângulo de 30 graus
N3 G91 Y120.0 ;
Especificando uma distância de 100 mm e um ângulo de +120 graus
N4 Y120.0 ;
Especificando uma distância de 100 mm e um ângulo de +120 graus

89
8. DIMENSÃO DE VALOR
DAS COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

N5 G15 G80 ;
Cancelando o comando de coordenadas polar

Limitações
D Especificando um raio Neste modo, especifique um raio para interpolação circular
no modo de coordenadas ou corte helicoidal (G02, G03) com R.
polar

D Eixos que não são con- Os eixos especificados para os seguintes comandos
siderados parte de um não são considerados parte do comando de coordenadas polar:
comando de coordenadas
polar, no modo de – Pausa (G04)
coordenadas polar – Entrada de dados programáveis (G10)
– Ajustando o sistema de coordenadas local (G52)
– Convertendo o sistema de coordenadas da peça (G92)
– Selecionando o sistema de coordenadas da máquina (G53)
– Controle de curso armazenado (G22)
– Rotação do sistema de coordenadas (G68)
– Escalonamento (G51)

D Chanfragem de ângulo Nem a chanfragem de ângulo opcional nem o arredondamento


opcional/arredondamento de canto podem ser comandados no modo de coordenadas polar.
de canto

90
8. DIMENSÃO E VALOR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO DAS COORDENADAS

8.3 Com o código G , pode ser selecionada uma entrada em polegadas ou milímetros.
CONVERSÃO
POLEGADAS/
MILÍMETROS (G20,G21)
Formato
G20 ; Entrada em polegadas

G21 ; Entrada em milímetros

Este código G deve ser especificado em bloco separado, antes da definição


do sistema de coordenadas no início do programa. Depois de especificado
o código G para a conversão pol/mm, a unidade da entrada de dados é
comutada para o menor incremento de entrada em mm ou em polegadas do
sistema incremental IS–B (seção II– 2.3). A unidade de entrada de
dados para graus não é alterada. Os sistemas unitários dos seguintes
valores são alterados após a conversão pol/mm:

– Velocidade de avanço programada pelo código F


– Comando de posicionamento
– Valor de correção do ponto zero da peça
– Valor de compensação da ferramenta
– Unidade de escala do gerador de pulsos manual
– Distância a percorrer no avanço incremental
– Alguns parâmetros
Quando se liga a corrente, o código G é igual ao que foi especificado
antes de se desligar a corrente.

ALERTA
1 G20 e G21 não devem ser comutados durante a execução do programa.
2 Quando se comuta da entrada em polegadas (G20) para a entrada em mm (G21) e vice-versa, é necessário
proceder a um reset do valor de compens. da ferramenta, de acordo com o menor incremento de entrada.
Entretanto, se o bit 0 (OIM) do parâmetro 5006 é 1, os valores de compensação da ferramenta
são automaticamente convertidos, e não precisam de um reset.

CUIDADO
Para o primeiro comando G28, após a comutação de entrada em polegadas para milímetros ou vice-
versa, a operação a partir do ponto intermediário é o mesmo para retorno manual ao ponto de
referência. A ferramenta se desloca a partir do ponto intermediário no sentido de retorno
ao ponto de referência, especificado com o bit 5 (ZMI) do parâmetro nº 1006.

NOTA
1 Se o sistema do menor incremento de entrada não for igual ao do menor incremento de comando,
o erro máximo corresponde à metade do menor incremento de comando. Este erro não é acumulativo.
2 A entrada em polegadas e em milímetros também pode ser comutada usando-se os ajustes.

91
8. DIMENSÃO E VALOR
DAS COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

8.4 Os valores numéricos podem ser introduzidos com casas decimais. As casas
decimais podem ser usadas para introduzir uma distância, um tempo, ou
PROGRAMAÇÃO DE velocidade, podendo ser especificadas com os seguintes endereços:
PONTO DECIMAL X, Y e Z.

Explicações Há dois tipos de notação decimal: notação tipo calculadora e notação


padrão.
Quando se utiliza a notação decimal tipo calculadora, considera-se que os
valores sem casas decimais são especificados em milímetros, pol., ou
graus. Sendo utilizada a notação decimal padrão, considera-se que esses
valores são especificados em menores incrementos de entrada. Selecione
a notação tipo calculadora ou decimal padrão através do bit DPI (bit 0
do parâmetro 3401). Num programa simples, os valores podem ser
especificados com e sem ponto decimal.

Exemplos
Programação de casas
Programação de casas
Comando do programa decimais tipo
decimais tipo padrão
calculadora de bolso

X1000 1000mm 1mm


Valor de comando Unidade : mm Unidade : Menor incremento
sem casas decimais de entrada (0,001 mm)

X1000.0 1000mm 1000mm


Valor de comando Unidade : mm Unidade : mm
com casas decimais

ALERTA
Num bloco simples, o código G tem de ser especificado antes de se introduzir um valor. A
posição do ponto decimal pode depender do comando.
Exemplos:
G20; Entrada em polegadas
X1.0 G04; X1.0 é considerado como sendo uma distância e processado como X10000. Este
comando é equivalente a G04 X10000. A ferramenta faz uma pausa de 10 segundos.
G04 X1.0; Equivalente a G04 X1000. A ferramenta faz uma pausa de um segundo.

NOTA
1 As frações inferiores ao menor incremento de entrada são truncadas.
Exemplos:
X1.23456; Arredondado para X1.234 se o menor incremento de entrada for de 0,001 mm.
Processado como X1.2345 se o menor incremento de entrada for de 0,0001 pol.
2 Se forem especificados mais de oito dígitos, é acionado um alarme. Quando se introduz um
valor com casas decimais, o número de dígitos também é verificado após o valor ter sido
convertido para um valor inteiro, de acordo com o menor incremento de entrada.
Exemplos:
X1.23456789; O alarme P/S 0.003 é acionado porque mais de oito dígitos foram especificados.
X123456.7; Se o menor incremento de entrada for de 0,001 mm, o valor é convertido para 123456700.
Porque este valor inteiro possui mais de oito dígitos, é acionado o alarme.

92
9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO DO FUSO (FUNÇÃO S)

9 FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO (FUNÇÃO S)

A velocidade do fuso pode ser controlada especificando-se um valor


após o endereço S.
Este capítulo contém os seguintes tópicos:

9.1 ESPECIFICAÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO COM UM CÓDIGO


9.2 ESPECIFICAÇÃO DIRETA DO VALOR DA VELOCIDADE DO FUSO
(COMANDO S DE 5 DÍGITOS)
9.3 CONTROLE DA VELOCIDADE DE CORTE CONSTANTE (G96, G97)

93
9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE
DO FUSO (FUNÇÃO S) PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

9.1 Quando se especifica um valor após o endereço S, os sinais de código e de


strobe são enviados para a máquina para controlar a velocidade de rota-
ESPECIFICAÇÃO DA ção do fuso. Um bloco pode conter somente um código S. Consulte
VELOCIDADE DO FUSO o manual do fabricante da máquina-ferramenta, para maiores detalhes,
COM UM CÓDIGO como o número de dígitos em um código S, ou a ordem de execução
quando um comando de movimento e de código S estão no mesmo bloco.

9.2 A velocidade do fuso pode ser especificada diretamente através do endereço


S, seguido de um valor (min-1) de no máximo cinco dígitos. A unidade para a
ESPECIFICAÇÃO especificação da velocidade do fuso pode variar em função do fabricante da
DIRETA DO VALOR máquina-ferramenta. Para detalhes, consulte o manual fornecido pelo
fabricante da máquina-ferramenta.
DA VELOCIDADE
DO FUSO
(COMANDO S
DE 5 DÍGITOS)

94
9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO DO FUSO (FUNÇÃO S)

9.3 Especifique a velocidade de corte (velocidade relativa entre a ferramenta e a


peça) após S. O fuso é girado de forma que a velocidade de corte seja
CONTROLE DA constante, independentemente da posição da ferramenta.
VELOCIDADE DE CORTE
CONSTANTE (G96, G97)

Formato

D Comando de controle da
velocidade de corte constante
G96 Sfffff ;
↑ Velocidade de corte (m/min ou pés/min)

Nota : A unidade da velocidade de corte pode variar de acordo


com a especificação do fabricante da máquina-ferramenta.

D Comando de cancelamento do
controle da velocidade
G97 Sfffff ;
de corte constante
↑ Velocidade do fuso (min-1)

Nota : A unidade da velocidade de corte pode variar de acordo com


a especificação do fabricante da máquina-ferramenta.

D Comando de eixo controlado


da velocidade de corte constante
G96 Pα ; P0 : Eixo ajustado no parâmetro (nº 3770)
P1 : Eixo X , P2 : Eixo Y, P3 : Eixo Z

D Fixação da velocidade
máxima do fuso G92 S_ ; Velocidade máxima do fuso (min-1) após S.

95
9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE
DO FUSO (FUNÇÃO S) PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Explicações

D Comando de controle da G96 (comando de controle da velocidade de corte constante) é um código


velocidade de corte G modal. Depois de especificado um comando G96, o programa entra no
constante (G96) modo de controle da velocidade de corte constante (modo G96) e os valo-
res S especificados são adotados como velocidade de corte. O comando G96
tem de especificar o eixo ao longo do qual é aplicado o controle da velocidade
de corte constante. O modo G96 é cancelado por um comando G97. Quando
o controle da velocidade de corte constante é aplicado, uma velocidade de fuso
superior ao valor especificado em G92S_; (velocidade máxima do fuso) é
limitada à velocidade máxima do fuso. No momento da energização, a velocidade
máxima do fuso ainda não está especificada e a velocidade não é limitada.
No modo G96, os comandos S (velocidade de corte) são adotados como S= 0
(a velocidade de corte é 0) até que M03 apareça no programa (rotação do fuso
no sentido positivo), ou M04 (rotação do fuso no sentido negativo).

Velocidade do fuso (min-1)

A velocidade do fuso (min-1) quase


coincide com a velocidade de corte
(m/min) a aprox. 160 mm (raio).

Velocidade de corte
S é 600 m/min.

raio (mm)
Fig. 9.3 (a) Relação entre o raio da peça, a velocidade
do fuso e a velocidade de corte

D Definição do sistema de Para executar o controle da velocidade de corte constante, é necessário


coordenadas da peça para definir o sistema de coordenadas de trabalho; e assim o valor da coordenada
o controle da velocidade no centro do eixo de rotação, por exemplo, o eixo Z (eixo ao qual será aplica-
de corte constante do o controle da velocidade de corte constante) se torna zero.

Z
0

Fig. 9.3 (b) Exemplo de um sistema de coordenadas da peça


para o controle da velocidade de corte constante

96
9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO DO FUSO (FUNÇÃO S)

D Velocidade de corte
especificada no modo G96
Modo G96 Modo G97

Especifique a velocidade de corte


em m/min (ou pés/min)

Comando G97

Armazene a velocidade de corte


em m/min (ou pés/min)

Especificado

Comando para É usada a velo-


a velocidade cidade do fuso
do fuso especificada (min-1)
Não especificado
A velocidade de corte (m/min ou
pés/min) é convertida em
velocidade do fuso (min-1)

Outros comandos que não G96

Comando G96
Especificado

A velocidade de
Comando
corte especificada
para a velocidade
é aplicada
de corte

Não especificado

A velocidade de corte memorizada (m/min ou


pés/min) é aplicada. Se não tiver sido memorizada
uma velocidade de corte, é adotado o valor 0.

Restrições
D Controle da velocidade de corte O controle da velocidade de corte constante também é eficaz durante a abertura
constante para abertura de rosca de rosca. Por isso, é recomendável desativar o controle da velocidade de corte
constante com o comando G97, antes de se iniciar a abertura de rosca em espiral
e a abertura de rosca cônica, visto que qualquer problema na resposta do
sistema servo pode não ser considerado quando a velocidade do fuso se altera.

D Controle da velocidade de Em um bloco de deslocamento rápido especificado por G00, o controle da velo-
corte constante para o cidade de corte constante não é efetuado calculando-se a veloc. de corte para
deslocamento rápido (G00) uma alteração transitória da posição da ferramenta, mas sim, calculando-se a
veloc. de corte com base na posição da mesma no ponto final desse bloco, e sob a
condição de não ser executada qualquer usinagem durante o deslocamento rápido.

97
10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA
(FUNÇÃO T) PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

10 FUNÇÃO DA FERRAMENTA (FUNÇÃO T)

Aspectos Gerais Estão disponíveis duas funções da ferramenta. Uma é a função de seleção
da ferramenta e a outra é a função de gestão da vida útil da ferramenta.

98
10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO (FUNÇÃO T)

10.1 Especificando-se um valor numérico até 8 dígitos após o endereço T,


ferramentas podem ser selecionadas na máquina.
FUNÇÃO DE SELEÇÃO Só pode ser programado um código T por bloco. Consulte o manual do fabricante
DA FERRAMENTA da máquina-ferramenta sobre o número de dígitos programáveis com o endereço
T e sobre a correspondência entre os códigos T e as operações da máquina.
Quando um comando de movimento e um código T estão especificados no
mesmo bloco, os comandos são executados em uma destas formas:
(i) Execução simultânea do comando de movimento e dos comandos da
função T.
(ii) Execução dos comandos da função T após o término da execução do
comando de movimento.
A seleção de (i) ou (ii) depende das especificações do fabricante da
máquina-ferramenta. Para detalhes consulte o manual de instruções
fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta.

99
10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA
(FUNÇÃO T) PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

10.2 As ferramentas são classificadas em diversos grupos. A vida útil da


ferramenta (tempo ou freqüência de uso) é especificada para cada
FUNÇÃO DE GESTÃO grupo. É a função do acúmulo da vida útil das ferramentas de cada grupo
DA VIDA ÚTIL DAS em uso, a seleção e utilização da próxima ferramenta previamente
FERRAMENTAS determinada no mesmo grupo.

Grupo de ferramentas número m

1 Número da Código especificando Vida útil da


Os primeiros dados de gestão
ferramenta o valor da compensação ferramenta
da ferramenta da vida útil da ferramenta

n Enésimos dados de gestão


da vida útil das ferramentas

Fig. 10.2(a) Dados de gestão da vida útil da ferramenta (número n de ferramentas)

Ao escolher uma ferramenta de um grupo de ferramentas especificado


por um programa de usinagem, à vida útil da ferramenta pode ser administrada.

Dados de gestão da vida útil da ferramenta Programa de usinagem Operações de máquina e CNC

Grupo de ferramentas nº 1 Máquina CNC

Coloca a ferramenta Seleciona automaticamente do grupo


Seleção da
selecionada no de ferramentas m, uma ferramenta
ferramenta Comando para selecionar cuja vida útil não tenha expirado
estado de espera
Grupo de ferramentas nº m o grupo de ferramentas m
Prende a ferramenta
Começa a contagem da vida útil da
no estado de
Comando de substituição ferramenta presa ao fuso. l
espera do fuso
(M06) (substituição da
Grupo de ferramentas nº p
ferramenta).

Fig. 10.2(b) Seleção da ferramenta pelo programa de usinagem

100
10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO (FUNÇÃOT)

10.2.1 O dados são constituídos de números de grupos das ferramentas, números das
Dados de Gerenciamento ferramentas, códigos que especificam os valores de compensação
das ferramentas, e o valor da vida útil das ferramentas.
da Vida Útil da Ferramenta
Explicações
D Número do grupo da O número máximo de grupos e número de ferramentas por grupo que
ferramenta podem ser registrados são definidos pelo parâmetro (GS1,GS2 nº 6800#0, #1)
(Tabela 10.2.1).

Tabela 10.2.1 Número máximo de grupos e


ferramentas que podem ser registrados

GS1 GS2
Número do grupo Número da ferramenta
(No. 6800#0) (No. 6800#1)
0 0 16 16
0 1 32 8
1 0 64 4
1 1 128 2

ALERTA
Quando o bit 0 ou 1 do parâmetro GS1,GS2 nº 6800 for substituído,
registre novamente os dados do gerenciamento da vida útil da ferramenta
com o comando G10L3 (para registro e anulação de dados de todos
os grupos). Caso contrário novos pares de dados não poderão ser ajustados.

Especifique um número de quatro dígitos após T.


D Número da ferramenta Os códigos são classificados em códigos H (para correção do comprimento
D Código que especifica da ferramenta) e códigos D (compensação da ferramenta de corte). O número
o valor de compensação máximo de registro do código de especificação do valor de compensação da
da ferramenta ferramenta é 255, onde houver 400 valores de compensação da ferramenta.

NOTA
O registro pode ser omitido quando códigos especificando
valores de correção da ferramenta não são utilizados.

D Valor da vida útil da Ver II– 10.2.2 e II–10.2.4.


ferramenta

101
10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA
(FUNÇÃO T) PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

10.2.2 Em um programa os dados de gestão da vida útil da ferramenta podem ser


Registro, Alteração e registrados na unidade CNC, e os dados registrados dessa gestão podem
ser alterados ou apagados.
Apagamento dos Dados do
Gerenciamento da Vida
Útil da Ferramenta
Um formato de programa diferente é utilizado para cada um dos quatro
Explicações
tipos de operações descritos abaixo.

D Registro com apagamento Após o apagamento de todos os dados registrados de gerenciamento da vida
de todos os grupos útil da ferr., os dados programados de gerenciamento da vida útil são registrados.

D Adição e alteração dos Os dados programados de gerenciamento da vida útil da ferramenta para
dados de gerenciamento um grupo podem ser adicionados ou alterados.
da vida útil da ferramenta

D Apagamento dos dados de Os dados programados de gerenciamento da vida útil da ferr. podem ser apagados.
gestão da vida útil da ferramenta

D Registro do tipo contagem Tipos de contagem (tempo ou freqüência) podem ser registrados para grupos
da vida útil da ferramenta individuais.

D Valor da vida útil Quando a vida útil da ferramenta for indicada por tempo (minutos) ou
freqüência, é ajustada pelo parâmetro LTM (nº 6800 #2) .
Valor máximo da vida útil da ferramenta:
No caso de minutos: 4300 (minutos)
No caso de freqüência: 9999 (vezes)

102
10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO (FUNÇÃO T)

Formato
D Registro com apagamento
Formato Significado do comando
de todos os grupos
G10L3 ; G10L3 :Registro com apagamento de todos os grupos
PL ; P :Número de grupo
T HD ; L :Valor da vida útil
T HD ; T :Número da ferramenta
H :Código especificando o valor da correção da
ferramenta (Código H)
PL ; D :Código especificando o valor da correção da
T HD ; ferramenta (código D)
T HD ; G11 :Fim do registro

G11 ;
M02 (M30) ;

D Adição e alteração dos Formato Significado do comando


dados de gerenciamento
da vida útil da ferramenta G10L3P1 ; G10L3P1 :Adição e alteração de grupo
PL ; P :Número de grupo
T HD ; L :Valor da vida útil
T HD ; T :Número da ferramenta
H :Código especificando o valor de correção da
ferramenta (código H)
PL ; D :Código especificando o valor de correção da
T HD ; ferramenta (código D)
T HD ; G11 :Fim de adição e alteração de grupo

G11 ;
M02 (M30) ;

D Apagamento dos dados


Formato Significado do comando
de gerenciamento da
vida útil da ferramenta G10L3P2 ;
G10L3P2 :Apagamento de grupo
P ;
P :Número de grupo
P ;
P ; G11 :Fim de apagamento de grupo
P ;

G11 ;
M02 (M30) ;

103
10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA
(FUNÇÃO T) PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Ajustando o tipo de
Formato Significado do comando
contagem da vida útil da
ferramenta para grupos G10L3 Q_ : Tipo de contagem da vida útil (1:Freqüência, 2:Tempo)
ou
G10L3P1);
PL Q ;
T HD ;
T H⋅ D ;

PL Q ;
T HD ;
T HD ;

G11 ;
M02 (M30) ;

CUIDADO
1 Quando o comando Q é omitido, o valor definido no bit 7 (LTM)
do parâm. nº 6800 é utilizado como tipo contagem da vida útil.
2 G10L3P1 e G10L3L2 podem ser comandados somente quando
a característica estendida do gerenciamento da vida útil da
ferramenta estiver disponível. (Parâmetro EXT (nº 6801#6) = 1)

104
10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO (FUNÇÃO T)

10.2.3
Comando de Gerenciamento
da Vida Útil da Ferramenta
em um Programa de Usinagem

Explicações

D Comando O comando seguinte é utilizado para gerenciamento da vida útil da ferramenta:


Toooo; Especifica um número de grupo de ferramentas.
Essa função de gerenciamento seleciona, a partir de um grupo especificado,
uma ferramenta cuja vida útil não expirou, produzindo seu cód. T. Em oooo,
especifique um número calculado pela adição do número de cancelamento
do gerenciamento da vida útil da ferramenta no parâmetro 6810, para um
número de grupo. Por exemplo, para definir o grupo 1 de ferramentas
quando o número de cancelamento do gerenciamento é 100, especificar T101;

NOTA
Quando oooo for inferior ao número de cancelamento
do gerenciamento, o código T é tratado como código T comum.

M06; Termina o gerenciamento da vida útil para as ferramentas


previamente utilizadas, e começa a contagem da vida útil
das novas ferramentas selecionadas com o código T.

ALERTA
Quando uma opção para especificar múltiplos códigos M é
selecionada, especificar o próprio código ou o primeiro código M.

H99; Seleciona o código H dos dados de gerenciamento da vida útil da


ferramenta, para a ferramenta que estiver sendo utilizada no momento.
H00; Cancela a correção do comprimento da ferramenta.
D99; Seleciona o código D dos dados de gerenciamento da vida útil da
ferramenta, para a ferramenta que estiver sendo utilizada no momento.
D00; Cancela a compensação do raio da ponta da ferramenta.

ALERTA
H99 ou D99 devem ser especificados após o comando M06.
Quando outro comando diferente de H99 ou D99 é especificado
após o comando M06, os códigos H e D dos dados de
gerenciamento da vida útil da ferramenta não são selecionados.

105
10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA
(FUNÇÃO T) PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Tipos Abaixo estão os quatro tipos de substituição de ferramenta, disponíveis para


o gerenciamento da vida útil da ferramenta. O tipo varia de uma máquina para outra.
Para detalhes, consulte o manual do fabricante de cada máquina-ferramenta.
Tabela 10.2.3 Tipo de substituição da ferramenta
Tipo de substituição
A B C D
da ferramenta

N° do grupo da Ferramentas Próximas ferramentas a serem utilizadas


ferramenta es- previamente
pecificado no utilizadas
mesmo bloco
que o comando
de substituição
(M06)
Tempo de A contagem da vida útil é feita para uma A contagem da
contagem da ferramenta em um grupo específico de ferra- vida útil é execu-
vida útil da mentas, seguido da especificação de M06. tada quando uma
ferramenta ferramenta é es-
pecificada em
um grupo de ferra-
mentas, no mes-
mo bloco que
M06.
Observações Geralmente, quando um número do Quando
grupo de ferr. é especificado por si somente M06
próprio, é utilizado o tipo B. Entretanto, é especificado,
o alarme não será disparado, mesmo ativa-se o
que o número do grupo de ferr. seja alarme P/S
especificado por si só como tipo C. nº 153.
Parâmetro No. 6800#7 No. 6800#7 (M6T)=1 No.6801#7
(M6T)=0 No. 6801#7 (M6E)=0 (M6E)=1
No.6801#7
(M6E)=0

NOTA
Quando um número de grupo de ferramentas for especificado e uma nova
ferramenta é selecionada, o novo sinal de seleção da ferramenta é emitido.

Exemplos
D Substituição de
ferramenta tipo A Suponha que o nº de cancelamento do gerenciamento da vida útil da ferr. seja100.

T101; Uma ferramenta cuja vida útil não tenha expirado é selecio-
nada do grupo 1. (Suponha que a ferramenta nº 010 foi selecionada.)
M06; A contagem da vida útil da ferramenta é executada para a ferramenta
no grupo 1. (É contada a vida útil da ferramenta nº 010.)
T102; Uma ferramenta cuja vida útil não tenha expirado é selecio-
nada do grupo 2. (Suponha que a ferramenta nº 100 foi selecionada.)
M06T101; A contagem da vida útil da ferr. é executada para a ferramenta no
no grupo 2. (É contada a vida útil da ferramenta nº 100).
O número da ferramenta utilizada no momento (no grupo 1) é
emitido com um sinal de código T. (O nº da ferramenta 010
é emitido.)

106
10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO (FUNÇÃO T)

D Substituição de ferramentas
tipo B e C Suponha que o nº ignorado do gerenciamento da vida útil da ferr. seja 100.

T101; Uma ferramenta cuja vida útil não tenha expirado é selecio-
nada do grupo 1. (Suponha que a ferramenta nº 010 seja selecionada.)
M06T102;A contagem da vida útil da ferramenta é executada para a ferramenta
no grupo 1. (É contada a vida útil da ferramenta nº 010.)
Uma ferramenta cuja vida útil não tenha expirado é selecio-
nada do grupo 2. (Suponha que a ferramenta nº 100 seja selecionada.)
M06T103;A contagem da vida útil da ferramenta é executada para a ferramenta
no grupo 2. (É contada a vida útil da ferramenta nº 100.)
Uma ferramenta cuja vida útil não tenha expirado é selecio-
nada do grupo 3. (Suponha que a ferramenta nº 200 seja selecionada.)

D Substituição de ferramenta
tipo D Suponha que o nº ignorado do gerenciamento da vida útil da ferr. seja 100.
T101M06; Uma ferramenta cuja vida útil não tenha expirado é selecio-
nada do grupo 1. (Suponha que a ferr. nº 010 seja selecionada.)
A contagem da vida útil da ferr. é executada para a ferr. no grupo 1.

T102M06; Uma ferramenta cuja vida útil não tenha expirado é selecio-
nada do grupo 2. (Suponha que a ferramenta nº 100 seja selecionada.)
A contagem da vida útil da ferramenta é executada para a ferra-
menta no grupo 2. (É contada a vida útil da ferramenta nº 100.)

107
10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA
(FUNÇÃO T) PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

10.2.4 A vida útil de uma ferramenta é especificada por uma freqüência de uso
Vida útil da Ferramenta (contagem) ou tempo de uso (em minutos).

Explicações
A contagem de uso é incrementada em 1 unidade para cada ferramenta
D Contagem de uso utilizada em um programa. Em outras palavras, a contagem de uso é incremen-
tada em 1 somente quando o primeiro número do grupo de ferramentas e o
comando de substituição de ferramentas são especificados após a unidade
CNC entrar com o estado de operação automática do reset.

CUIDADO
Ainda que o mesmo número de grupo de ferramentas tenha sido
especificado mais de uma vez em um programa, a contagem de uso
é incrementada em 1, e não são selecionadas novas ferramentas.

D Tempo de uso Quando uma substituição de ferram. é especificada (M06), o gerenciamento da


vida útil da ferram. é iniciado para as ferramentas especificadas pelo nº do grupo
de ferramentas. No gerenciamento da vida útil, o tempo durante o qual uma
ferramenta é utilizada no modo de corte, é contado em incrementos de 4 segundos.
Caso o grupo de ferram. seja substituído antes de expirar o tempo incremental
de 4 segundos, o tempo não será contado. O tempo não será contado quando
uma ferramenta é utilizada em parada de bloco único, bloqueio de avanço,
deslocamento rápido, pausa, bloqueio de máquina e travamento.

NOTA
1 Quando uma ferramenta é selecionada a partir de ferramentas
disponíveis, a busca começa pela ferramenta atual em direção à
última, para encontrar aquela cuja vida útil não tenha expirado.
Quando é chegada a última ferramenta desta busca, reinicia-se
todo o processo de busca a partir da primeira ferramenta. Se for
determinado que não há ferramentas com vida útil, a última
ferramenta é selecionada. Quando a ferramenta que está sendo
utilizada for substituída pelo sinal de salto da ferramenta, a próxima
ferramenta nova é selecionada utilizando-se o método aqui descrito.
2 Quando a vida útil da ferramenta for computada pelo tempo, a contagem
pode ser corrigida utilizando-se o sinal de correção para a contagem
da vida útil da ferramenta. Uma correção de 0 a 99.9 pode ser aplicada.
Quando for 0, o tempo não será computado. Antes que a capacidade de
correção possa ser usada, deve-se ajustar o bit 2 do parâm. LFV n° 6801.
3 Quando o contador da vida útil da ferramenta indicar que a vida
da última ferramenta de um grupo expirou, é emitido um sinal
de substituição de ferramenta. Quando a vida útil for gerenciada pelo
tempo, o sinal é emitido quando a vida útil da última ferramenta do grupo
expirar. Quando for gerenciada pela freqüência de uso (contagem), o
sinal é emitido no momento em que a unidade CNC é reiniciada, ou
quando o código M de reinício de contagem da vida útil for especificado.

108
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 11. FUNÇÃO AUXILIAR

11 FUNÇÃO AUXILIAR

Aspectos Gerais Há dois tipos de funções auxiliares: a função miscelânea (código M)


para a especificação da inicialização do fuso, fim do programa de parada
de fuso, etc., e a função auxiliar secundária (código B) para especificar o
posicionamento do índice de mesa.
Quando um comando de movimento e a função miscelânea são especificados
no mesmo bloco, os comandos são executados em uma destas
duas formas:
i) Execução simultânea do comando de movimento e dos comandos de
função miscelânea.
ii) Execução dos comandos de função miscelânea após terminada a execução
do comando de movimento.
A seleção de uma ou outra seqüência depende das especificações do
fabricante da máquina-ferramenta. Para mais informações, consulte o manual
fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta.

109
11. FUNÇÃO AUXILIAR PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

11.1 Quando um valor numérico é especificado após o endereço M, um sinal


de código e um sinal de strobe são enviados para a máquina. Estes sinais
FUNÇÃO são usados para ligar e desligar suas funções.
AUXILIAR Em geral, somente um código M pode ser especificado em um bloco. Em
(FUNÇÃO M) alguns casos, entretanto podem ser especificados até três tipos de códigos M
para alguns tipos de máquina-ferramenta.
A relação entre os códigos M e as funções da máquina varia conforme o
fabricante da máquina-ferramenta.
Todos os códigos M são processados na máquina, exceto os códigos M98,
M99, M198 ou os chamados de subprogramas (Parâmetros nº 6071 a
6079), ou os chamados de macro de usuário (Parâmetros nº 6080 a 6089).
Para detalhes, consulte o manual do fabricante da máquina-ferramenta.

Explicações Os seguintes códigos M possuem significados especiais.

D M02,M03 Indica o fim do programa principal.


(Fim do programa) A operação automática é interrompida e é executado um reset da unidade CNC.
Isso varia conforme o fabricante da máquina-ferramenta.
Após a execução de um bloco que especifica o fim do programa, a unidade
de controle volta ao início do programa.
O bit 5 do parâmetro 3404 (M02) ou o bit 4 do parâmetro 3404 (M30) podem
ser utilizados para impedir M02 e M30 de retornarem o controle ao início
do programa.

D M00 A operação automática é interrompida após a execução de um bloco que contenha


(Parada de programa) M00. Quando o programa é interrompido, todas as informações modais
permanecem inalteradas. A operação automática pode ser reiniciada ativando-se
a operação cíclica. Isso varia conforme o fabricante da máquina-ferramenta.

D M01 Semelhante a M00, a operação automática é interrompida após a execução de


(Parada Opcional) um bloco contendo M01. Este código só produz efeito se tiver sido pres-
sionado a chave de Parada Opcional no painel do operador.

D M98 Este código é utilizado para chamar um subprograma. Os sinais de código e


(Chamada de de strobe não são enviados. Ver o subprograma II– 12.3 para detalhes.
Subprograma)

D M99 Este código indica o fim de um subprograma.


(Fim do Subprograma) A execução de M99 retorna o controle ao programa principal. Os sinais de códigos
e de strobe não são enviados. Ver o subprograma seção 12.3 para detalhes.

D M198 Este código é utilizado para chamar um subprograma de um arquivo, na


(Chamada de um função de entrada/saída externa. Ver a descrição da função de chamada
Subprograma) de subprograma (III-4.7) para detalhes.

NOTA
O bloco após M00, M01, M02, ou M30 não é pré-lido (buffered). Do
mesmo modo dez códigos M que não são pré-lidos podem ser ajusta-
dos pelos parâmetros (nº 3411 a 3420). Consulte o manual de instru-
ções do fabricante da máquina-ferramenta para detalhes dos códigos M.

110
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 11. FUNÇÃO AUXILIAR

11.2 No geral, somente um código M pode ser especificado em um bloco. No


entanto, é possível especificar três códigos M de uma vez no mesmo bloco,
MÚLTIPLOS colocando-se o bit 7(M3B) do parâm. nº 3404 em 1. Assim, até três códigos
COMANDOS M NO M especificados em um bloco são simultaneamente enviados para a máquina.
MESMO BLOCO Isso significa que, em comparação com o método convencional de um comando M
em único bloco, pode-se obter uma usinagem com tempo de ciclo mais reduzido.

Explicações O CNC permite programar até três códigos M no mesmo bloco. Contudo,
alguns códigos M não podem ser especificados simultaneamente devido a
restrições de ordem mecânica. Para informações mais detalhadas sobre as
restrições de ordem mecânica na especificação simultânea de múltiplos
códigos M em um bloco, consulte o manual de cada fabricante da
máquina-ferramenta.
M00, M01, M02, M30, M98, M99, ou M198 não podem ser especificados
juntamente com outro código M.
Além de M00, M01, M02, M30, M98, M99, e M198, existem ainda alguns
códigos M que não podem ser especificados juntamente com outros códigos
M; cada um deles terá de ser especificado em um bloco separado.
Estes códigos M incluem os que levam o CNC a executar operações internas,
além de enviar os próprios códigos M para a máquina. Mais precisamente,
trata-se de códigos M para chamar os números de programa 9001 a 9009, e
de códigos M para desativar a leitura prévia (memorização temporária) dos
blocos subseqüentes. Contudo, só podem ser especificados simultaneamente
no mesmo bloco os múltiplos códigos M que levem o CNC unicamente
a enviar os próprios códigos M para a máquina (sem executar
operações internas).

Exemplos
Um comando M Múltiplos comandos M
em bloco único em bloco único
M40 ; M40M50M60 ;
M50 ; G28G91X0Y0Z0 ;
M60 ; :
G28G91X0Y0Z0 ; :
: :
: :
: :

111
11. FUNÇÃO AUXILIAR PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

11.3 A indexação é executada pelo endereço B e um número subseqüente de 8


dígitos. A relação entre os códigos B e a indexação correspondente varia
AS FUNÇÕES conforme o fabricante da máquina-ferramenta. Para mais informações,
AUXILIARES consulte o manual emitido pelo fabricante da máquina-ferramenta.
SECUNDÁRIAS
(CÓDIGOS B)
Explicações
D Faixa de dados válidos De 0 a 99999999

D Especificação 1. Para habilitar o uso do ponto decimal, ajuste o bit 0 (AUP) do


parâmetro nº 3450 para 1.
Comando Valor de saída
B10. 10000
B10 10

2. Use o bit 0 (DPI) do parâmetro nº 3401 para especificar se a ampliação


para a saída de B será x1000 ou x1, quando for omitido o ponto
decimal.
Comando Valor de saída
DPI=1 B1 1000
DPI=0 B1 1

3. Use o bit 0 (AUX) do parâmetro nº 3405 para especificar se a ampliação


para a saída de B será x1000 ou x10000, quando for omitido o
ponto decimal, pelo sistema de entrada de polegadas
(somente quando DPI=1).
Comando Valor de saída
AUX=1 B1 10000
AUX=0 B1 1000

Restrições O endereço utilizado como função auxiliar secundária (endereço B ou endereço


especificado para o parâmetro nº 3460) não pode ser usado como o nome
de um eixo controlável (parâmetro nº 1020).

112
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

12 CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

Aspectos Gerais

D Programa principal Há dois tipos de programa: o programa principal e o subprograma. Normal-


e subprograma mente, o CNC trabalha de acordo com o programa principal. Contudo, se
o programa principal incluir um comando de chamada de um subprograma,
o controle passa para o subprograma. Quando aparece no subprograma
um comando que especifica o retorno ao programa principal, o controle
passa novamente para o programa principal.

Programa principal Subprograma


Instrução 1 Instrução 1'
Instrução 2 Instrução 2'

Siga as instruções do
subprograma
Instrução n
Instrução n+1

Retorno ao programa principal

Fig. 12 (a) Programa principal e subprograma

A memória do CNC pode armazenar um total de 200 programas principais


e subprogramas. Um programa principal pode ser selecionado dentre
os programas principais armazenados para operar a máquina. Ver III-9.3
ou III-10 em OPERAÇÃO para os métodos de registro e seleção de programas.

113
12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Componentes do programa Um programa é constituído pelos seguintes componentes:


Tabela 12 Componentes de um programa

Componentes Descrições

Início da fita Símbolo que indica o início de um arquivo de programa

Seção inicial Utilizada para o título de um arquivo de programa, etc.

Início do programa Símbolo que indica o início de um programa

Seção de programa Comandos para usinagem

Seção de comentários Comentários ou instruções para o operador

Fim da fita Símbolo que indica o fim de um arquivo de programa

Seção inicial

Início da fita % TÍTULO ; Início do programa


O0001 ;

Seção de programa (COMENTÁRIO) Seção de comentários

M30 ;
% Fim da fita

Fig. 12(b) Configuração do programa

D Configuração de uma Uma seção de programa é composta de vários blocos, começando com um
seção de programa número de programa e terminando com um código de fim de programa.

Configuração da Seção de programa


seção do programa
Número de programa O 0001 ;
Bloco 1 N1 G91 G00 X120.0 Y80.0 ;
Bloco 2 N2 G43 Z–32.0 H01 ;
: :
Bloco n Nn Z0 ;
Fim de programa M30 ;

Um bloco contém informações necessárias para usinagem, tais como comandos


de movimento ou comandos de ativação/desativação do líquido refrigerante.
Especificando-se uma barra (/) no início de um bloco, desativa a execução
de alguns blocos (ver "salto opcional de blocos" na seção II–12.2).

114
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

12.1 Aqui são descritos outros componentes de programa que não as seções
de programa. Ver II–12.2 para uma seção de programa.
OUTROS
COMPONENTES DE Seção inicial
PROGRAMA ALÉM Início da fita % TÍTULO ; Início de programa
DAS SEÇÕES DE O0001 ;
PROGRAMA
Seção de programa (COMENTÁRIOS) Seção de comentários

M30 ;
%
Fim da fita

Fig. 12.1(a) Configuração de programa

Explicações
D Início da fita O início de fita indica o início de um arquivo que contém programas NC.
Esta indicação torna-se desnecessária quando os programas são introduzidos
pelo SISTEMA P ou de PCs normais. A indicação não aparece na tela. No
entanto, se o arquivo for editado, a indicação é automaticamente editada no
início do arquivo.
Tabela 12.1(a) Códigos de um início de fita

Nome Código Código Notação neste manual


ISO EIA

Início de fita % ER %

D Seção inicial Os dados introduzidos antes dos progr. em um arquivo compõem uma seção inicial.
Quando a usinagem é iniciada, o estado de salto de etiqueta é geralmente ativado
através da ligação da máquina ou do reset do sistema. No estado de salto de
etiqueta todas as informações são ignoradas até que seja lido o primeiro código
de fim de bloco. Quando um arquivo é lido para a unidade CNC a partir do
dispositivo de E/S, as seções iniciais são ignoradas pela função de salto de etiquetas.
Uma seção inicial contém informação, tal como um cabeçalho de arquivo. Quando
uma seção inicial é pulada, mesmo um controle de paridade por TV não é realizado.
Assim uma seção inicial pode conter quaisquer códigos exceto o código EOB.

D Início do programa O código de início de programa tem de ser introduzido imediatamente após
uma seção inicial, isto é, imediatamente antes de uma seção de programa.
Este código indica o início de um programa e é sempre necessário para
desativar a função de salto de etiqueta.
No SISTEMA P ou em PCs normais, este código pode ser introduzido
pressionando-se a tecla return.
Tabela 12.1(b) Código de início de programa

Nome Código Código Notação neste manual


ISO EIA

Início de programa LF CR ;

115
12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

NOTA
Se um arquivo tiver múltiplos programas, o código EOB para a
operação de pulo de etiqueta não deve aparecer antes do segundo
número do programa ou do número do programa subseqüente.

D Seção de comentários Quaisquer informações incluídas pelos códigos de controle de saída


e de controle de entrada são consideradas como comentários.
O usuário pode introduzir em um cabeçalho comentários, instruções para
o operador, etc., em uma seção de comentários.
Tabela 12.1(c) Códigos de um controle de entrada e de um controle de saída

Nome Código Código Notação neste Significado


ISO EIA manual

Controle de saída ( 2–4–5 ( Início de seção de comentários

Controle de entrada ) 2–4–7 ) Fim de seção de comentários

Quando um programa é lido na memória para operação de memória, as seções


de comentários, se houver, não são ignoradas, mas lidas também na memória.
Note, entretanto, que outros códigos além dos listados na tabela de código
no Anexo A são ignorados, e assim, não são lidos na memória.
Quando os dados na memória forem editados em um dispositivo externo
E/S (Ver III-8), as seções de comentários também são editadas.
Quando um programa é apresentado na tela, suas seções de comentários
também são apresentadas. No entanto, aqueles códigos que tiverem sido
ignorados durante a leitura na memória, não são editados nem apresentados.
Durante a operação de memória ou operação DNC, todas as seções de
comentários são ignoradas.
A função de controle TV pode ser utilizada para uma seção de comentários,
definindo-se o parâmetro CTV (bit 1 do nº 0100).

CUIDADO
Se no meio de uma seção de programa aparecer uma longa seção de
comentários, um movimento ao longo de um eixo poderá ser suspenso
por um longo período de tempo devido essa seção de comentários.
Assim uma seção de comentários deve ser introduzida onde pode ocorrer
uma suspensão de movimento, ou onde não há movimento envolvido.

NOTA
1 Se um código de controle de entrada é lido sem um código
de controle de saída correspondente, o primeiro é ignorado.
2 O código EOB não pode ser utilizado em comentários.

116
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

D Fim de fita Um fim da fita é colocado no final de um arquivo contendo programas NC.
Se os programas forem introduzidos pelo sistema de programação
automática, a indicação não será necessária.
A indicação não aparece na tela. No entanto, quando um arquivo é editado,
a indicação é automaticamente editada no final do arquivo.
Se uma tentativa é feita para executar % quando M02 ou M03 não foram
colocados no final do programa, ocorrerá o alarme P/S (nº 5010).
Tabela 12.1(d) Código de um fim de fita

Nome Código Código Notação neste


ISO EIA manual

Fim de fita % ER %

117
12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

12.2 Esta seção descreve os elementos de uma seção de programa. Para informações
sobre outros componentes de programa, consulte a seção II-12.1.
CONFIGURAÇÃO DA
SEÇÃO DE PROGRAMA
% TÍTULO;
Número de programa
O0001 ;
N1 … ;
Número de seqüência
(COMENTÁRIO) Seção de comentários
Seção de programa

Fim de programa
M30 ;
%

Fig. 12.2 (a) Configuração do programa

D Número de programa Um número de programa constituído do endereço O seguido de um número


de quatro dígitos é assinalado para cada início de programa, registrado na
memória para identificá-lo.
No código ISO, pode-se utilizar dois pontos ( : ) em vez de O.
Se não for especificado nenhum número de programa no início do programa,
o número de seqüência (N....) no início do mesmo é adotado como número
do programa. Se um número seqüencial de cinco dígitos for utilizado,
os quatro dígitos inferiores são registrados como número do programa. Se
os quatro dígitos inferiores forem todos 0, o número de programa imedia-
tamente anterior acrescentado de 1 é registrado como um nº de programa.
Contudo, note que N0 não pode ser utilizado para um número de programa.
Caso não haja nenhum nº de programa nem de seqüência no início de um programa,
o número do programa terá de ser especificado utilizando-se o painel MDI, no
momento em que o programa é armazenado na memória (Ver III–8.4 ou III–10.1)

NOTA
Os números de programa 8000 a 9999 poderão ser
reservados pelos fabricantes da máquina-ferramenta, e o
usuário pode não estar apto a utilizá-los.

118
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

D Número de seqüência Um programa é composto de vários comandos. Uma unidade de comando


e bloco é chamada de bloco. Um bloco é separado de outro por meio de um
código EOB de fim de bloco.
Tabela 12.2(a) Código EOB

Nome Código Código Notação neste


ISO EIA manual

Fim de bloco (EOB) LF CR ;

No cabeçalho de um bloco pode ser introduzido um número de seqüência cons-


tituído por um endereço N seguido de um número de, no máximo, cinco
dígitos (de 1 a 99999). Os números de seqüência podem ser especificados
pela ordem desejada, sendo possível saltar quaisquer números. Os números
de seqüência podem ser atribuídos a todos os blocos do programa ou apenas
aos blocos desejados. No entanto, geralmente é conveniente atribuir os números
de seqüência por ordem crescente, em sintonia com os passos de usinagem
(por exemplo, quando é necessário substituir uma ferramenta por outra nova
e a usinagem passa para uma nova superfície com indexação da mesa).

N300 X200.0 Z300.0 ; O número de seqüência está sublinhado.

Fig. 12.2 (b) Número de seqüência e bloco (exemplo)

NOTA
O N0 não deve ser utilizado por motivo de compatibilidade com outros
sistemas CNC.
O número de progr. 0 não pode ser utilizado. Assim, 0 não deve ser utilizado
para um número de seqüência considerado como um número de programa.

D Controle TV (controle Os blocos de uma fita de entrada são submetidos a um controle de paridade
da paridade vertical vertical. Se algum dos blocos possuir um número ímpar de caracteres
ao longo da fita) (começando no código imediatamente a seguir ao EOB e terminado no EOB
seguinte), é acionado um alarme P/S (nº 002). Só não são submetidas ao
controle TV as áreas que são ignoradas devido à função de ignorar etiqueta.
O bit 1 (CTV) do parâmetro nº 0100 é utilizado para especificar se os comen-
tários nos parênteses são contados como caracteres para o controle TV. Essa
função pode ser ativada e desativada através da unidade MDI (Ver III–11.4.3.).

119
12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Configuração do bloco Um bloco consiste de uma ou mais palavras. Uma palavra consiste de um
(palavra e endereço) endereço seguido de um número de vários dígitos. (Um número pode ser
precedido de um sinal de mais (+) ou de menos (–).)
Palavra = Endereço + Número (Exemplo: X–1000)
Para o endereço é utilizada uma letra (de A a Z); o endereço define o
significado do número que segue o endereço. A tabela 12.2 (b) apresenta
os endereços mais freqüentes e seus significados.
O mesmo endereço poderá ter significados diferentes, dependendo da
especificação da função preparatória.
Tabela 12.2(b) Funções e endereços principais

Função Endereço Significado

Número do programa O (1) Número de programa


Número da seqüência N Número de seqüência
Função preparatória G Especifica um modo de deslocamento
(linear, arco, etc.)
Palavra de dimensão X, Y, Z Comando de movimento do eixo de coordenadas

I, J, K Coordenada do centro do arco


R Raio do arco
Função de avanço F Velocidade de avanço por minuto,
Velocidade de avanço por rotação
Função da veloc. do fuso S Velocidade do fuso
Função da ferramenta T Número da ferramenta
Função auxiliar M Controle ON/OFF da máquina-ferramenta
B Indexação da mesa, etc.
Número de correção D, H Número de correção
Pausa P, X Tempo de pausa
Designação do número P Número de subprograma
de programa

Número de P Número de repetições do subprograma


repetições
Parâmetro P, Q Parâmetro do ciclo fixo

NOTA
No código ISO, os dois pontos ( : ) também podem ser
utilizados como endereço de um número de programa.

N_ G_ X_ Y_ F_ S_ T_ M_ ;

Número de Função Função da


Palavra de Função velocidade Função da Função
seqüência preparatória dimensão de avanço do fuso ferramenta miscelânea

Fig. 12.2 (c) 1 bloco (exemplo)

120
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

D Endereços principais Os endereços principais e as faixas dos valores especificados para os endereços
e faixas dos valores são apresentados abaixo. Note que estes números representam valores limites
de comando no lado CNC, os quais são completamente diferentes dos valores limites no lado
da máquina-ferramenta. O CNC permite, por exemplo, que a ferramenta se
desloque, ao todo, a 100 m (entrada em milímetros) ao longo do eixo X.
Contudo, o curso efetivo ao longo do eixo X poderá ser limitado a 2 m
em certas máquinas-ferramenta.
Do mesmo modo, o CNC poderá permitir uma velocidade máxima de
avanço de corte de 240 m/min, enquanto que a máquina-ferramenta não
permite mais de 3 m/min. Ao desenvolver um programa, o usuário deve ler
atentamente tanto os manuais da máquina-ferramenta como o presente
manual, para se familiarizar com as restrições da programação.
Tabela 12.2(c) Endereços principais e faixas dos valores de comando

Função Endereço Entrada em mm Entrada em polegadas

Número de programa O (Nota) 1–9999 1–9999


Número de seqüência N 1–99999 1–99999

Função preparatória G 0–99 0–99


Palavra Sistema incre- X, Y, Z 99999,999mm 9999,9999pol
de mental IS–B
dimensão
Avanço Sistema incre- F 1–240000mm/min 0,01–9600,00
por mental IS–B pol/min
minuto
Avanço por rotação F 0,001–500,00 0,0001–9,9999
mm/rot pol/rot
Função da veloc. do fuso S 0–20000 0–20000
Função da ferramenta T 0–99999999 0–99999999
Função auxiliar M 0–99999999 0–99999999
B 0–99999999 0–99999999
Número de correção H, D 0–400 0–400
Pausa Sistema incre- X, P 0–99999,999s 0–99999,999s
mental IS–B

Designação do número P 1–9999 1–9999


de um programa

Número de repetições P 1–999 1–999


do subprograma

NOTA
No código ISO, os dois pontos ( : ) também podem ser
utilizados como endereço de um número de programa.

121
12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Salto opcional de bloco Se no cabeçalho de um bloco for especificada uma barra seguida de um
número (/n (n=1 a 9) e a chave n de salto opcional de bloco localizada no
painel do operador da máquina for ativada, a informação contida no bloco
em que foi especificado /n - correspondente à chave número n - é ignorada
na operação DNC ou na memória.
Se a chave n para o salto opcional de bloco, estiver na posição OFF, a
informação contida no bloco em foi especificada /n é válida. Isso significa
que o operador pode decidir se deve ou não saltar o bloco com /n.
É possível omitir 1 para /1. a não ser que sejam utilizadas no mesmo bloco
duas ou mais chaves de salto opcional de blocos.

Exemplo)
(Errado) (Certo)
//3 G00X10.0; /1/3 G00X10.0;
Esta função é ignorada quando os programas são carregados na memória. Os
blocos com /n também são arquivados na memória, independentemente
da posição da chave de salto opcional de blocos.
Os programas arquivados na memória podem ser editados, independentemente
da posição das chaves de salto opcional de blocos.
A função de salto opcional de blocos também é eficaz durante a operação
de busca de números de seqüência.
Dependendo da máquina-ferramenta, poderá não ser possível utilizar todas as
chaves (de 1 a 9) de salto opcional de blocos. Consulte os manuais do fabri-
cante da máquina-ferramenta para encontrar quais chaves podem ser usadas.

ALERTA
1 Posição da barra
A barra (/) tem de ser especificada no cabeçalho do bloco. Se
a barra for introduzida em outra posição, a informação contida
entre a barra até imediatamente antes do código EOB é ignorada.
2 Desativação de uma chave opcional de salto de bloco
A função de salto opcional de blocos é executada quando os blocos
são lidos da memória ou da fita para um buffer, mesmo que
alguma das chaves se encontre na posição ON. Após a leitura
dos blocos para o buffer, os blocos já lidos não são ignorados.

NOTA
Controle TV e TH
Quando uma chave de salto opcional de blocos se encontra na
posição ON, as seções ignoradas são submetidas aos controles TH
e TV, tal como acontece quando a chave se encontra na posição OFF.

122
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

D Fim de programa O fim de um programa é indicado programando-se um dos seguintes


códigos no final do programa:

Tabela 12.2(d) Código de um fim de programa

Código Significado

M02 Para programa principal

M30

M99 Para subprograma

Se um código de fim de programa for lido durante a execução do


programa, o CNC termina a execução do programa e passa para o estado
de reset. Se for lido o código de fim do subprograma, o controle retorna
ao programa que chamou o subprograma.

ALERTA
Um bloco que contenha um código de salto opcional de blocos
do tipo /M02 ; , /M30 ; , ou /M99 ; não é considerado como
fim de programa, se a chave de salto opcional de blocos
da máquina no painel do operador se encontrar na posição ON.
(Ver "Salto opcional de bloco").

123
12. CONFIGURAÇÃO DE PROGRAMA PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

12.3 Se um programa tiver uma seqüência fixa ou padrão freqüentemente


repetido, essa seqüência ou padrão pode ser arquivado na memória como
SUBPROGRAMA um subprograma, para simplificar o programa.
(M98, M99) O subprograma pode ser chamado a partir do programa principal.
O subprograma chamado também pode chamar outro subprograma.

Formato

D Configuração de um
subprograma
Um subprograma

O jjjj ; Número do subprograma (ou dois pontos (:),


opcionalmente, no caso do ISO)

M99 ; Fim de programa

Como abaixo indicado, M99 não precisa formar um bloco separado.


Exemplo) X100.0 Y100.0 M99 ;

D Chamada de subprograma
M98 P fff ffff ;
↑ ↑
Número de vezes Número do subprograma
que o subprograma
é chamado repetidamente

Se não for indicado o número de repetições, o subprograma é chamado apenas uma vez.

Explicações Quando o programa principal chama um subprograma, é considerado


como chamada de subprogramas de nível um. Assim, os subprogramas
podem ser aninhados até quatro níveis, como mostrado abaixo:
Programa principal Subprograma Subprograma Subprograma Subprograma
O0001 ; O1000 ; O2000 ; O3000 ; O4000 ;

M98P1000 ; M98P2000 ; M98P3000 ; M98P4000 ;

M30 ; M99 ; M99 ; M99 ; M99 ;


(Inclusão de nível um) (Inclusão de nível dois) (Inclusão de nível três) (Inclusão de nível quatro)

Um comando único de chamadas pode repetidamente chamar um subprograma até


999 vezes. Por uma questão de compatibilidade com os sistemas de programação
automática, no primeiro bloco Nxxxx pode ser utilizado em vez de um número
de subprograma que segue o O (ou :). O número de seqüência após N é registrado
como um número de subprograma.
D Referência Ver III–10 para método de registro de um subprograma.

124
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 12. CONFIGURAÇÃO DE PROGRAMA

NOTA
1 Os sinais de código M98, M99 e strobe não são enviados
para a máquina-ferramenta.
2 Se o número do subprograma especificado pelo endereço P
não for encontrado é acionado um alarme (nº 078).

Exemplos
l M98 P51002 ;
Este comando especifica "Chamar o subprograma (número 1002) cinco
vezes consecutivas". O comando de chamada de subprograma (M98P_)
pode ser especificado no mesmo bloco como um comando de movimento.

l X1000.0 M98 P1200 ;


Este exemplo chama o subprograma (nº 1200) chamado após um movimento X.

l Seqüência de execução de subprogramas chamados a partir de um programa principal


Programa principal Subprograma
1 2 3
N0010 0 ; O1010 0 ;
N0020 0 ; N1020 0 ;
N0030 M98 P21010 ; N1030 0 ;
N0040 0 ; N1040 0 ;
N0050 M98 P1010 ; N1050 0 ;
N0060 0 ; N1060 0 M99 ;
Um subprograma pode chamar outro subprograma, da mesma forma
que um programa principal chama um subprograma.

125
12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Utilização Especial
D Especificação do número Se P for utilizado para especificar um número de seqüência no final de um
de seqüência para subprograma, o controle não retorna ao bloco após o bloco de chamada, mas
o destino de retorno ao bloco com o número de seqüência especificado por P. Note, contudo,
no programa principal que P será ignorado se o programa principal não se encontrar no modo de
operação de memória.
Este método é muito mais demorado do que o método de retorno normal ao
programa principal.

Programa principal Subprograma


N0010 … ; O0010 … ;
N0020 … ; N1020 … ;
N0030 M98 P1010 ; N1030 … ;
N0040 … ; N1040 … ;
N0050 … ; N1050 … ;
N0060 … ; N1060 M99 P0060 ;

D Usando M99 no Se M99 for executado no programa principal, o controle retorna ao início
programa principal do programa principal. M99 pode ser executado, por exemplo, introduzindo-se
/99; em um ponto adequado do programa principal e desativando a função de
salto opcional de blocos, durante a execução do programa principal.
Quando M99 é executado, o controle retorna ao início do programa principal
e a execução é repetida no cabeçalho do programa principal.
A execução é repetida enquanto a função de salto opcional de blocos estiver
desativada. Se esta função for ativada, o bloco /M99; é ignorado e o controle
prossegue a execução, passando para o bloco seguinte.
Se/M99Pn ; é especificado, o controle retorna não ao início do programa
principal, mas ao número de seqüência n. Neste caso, o retorno ao número
de seqüência n leva mais tempo.

N0010 … ;
N0020 … ;
N0030 … ;
Salto opcional de bloco N0040 … ;
OFF
N0050 … ;
/ N0060 M99 P0030 ; Salto opcional de bloco
ON
N0070 … ;
N0080 M02 ;

126
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

D Usando apenas Um subprograma pode ser executado tal como um programa principal,
um subprograma buscando-se pelo início do subprograma com MDI.
(Ver III–9.3 para informações sobre operação de busca.)
Neste caso, se for executado um bloco que contenha M99, o controle retorna ao
início do subprograma para uma execução repetida. Se for executado um bloco com
M99Pn o controle retorna ao bloco do subprograma com o número de
seqüência n, para uma execução repetida. Para terminar este programa, é
necessário introduzir, no ponto apropriado, um bloco que contenha /M02 ;
ou /M30 ; e colocar a chave opcional de bloco na posição OFF. Esta chave
terá de ser colocada primeiro na posição ON.

N1010 … ;
N1020 … ;
N1030 … ;
Salto opcional de bloco
/ N1040 M02 ;
ON
N1050 M99 P1020 ;

127
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

13 FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO

Aspectos gerais Este capítulo aborda os seguintes temas:


13.1 CICLO FIXO
13.2 ROSQUEAMENTO RÍGIDO COM MACHO
13.3 CHANFRAGEM OPCIONAL DE ÂNGULO E
ARREDONDAMENTO DE CANTO
13.4 FUNÇÃO DE DE MOVIMENTO EXTERNO (G81)

128
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.1 Os ciclos fixos ajudam o programador a criar programas. Com ciclo fixo,
uma operação de usinagem freqüentemente utilizada pode ser especificada
CICLO FIXO em um bloco único com uma função G; sem ele é preciso mais de um bloco.
Além disso, o uso de ciclos fixos podem encurtar o programa para salvar a
memória.
A tabela 13.1 (a) lista os ciclos fixos.
Tabela 13.1 (a) Ciclos fixos

Operação na base
Código G Perfuração (Direção-Z) Retração (Direção+Z) Aplicação
de um furo
G73 Avanço intermitente – Deslocamento rápido Ciclo de perfuração profunda
de alta velocidade

G74 Avanço Pausa→Fuso CW Avanço Ciclo de rosqueamento à esquerda

G76 Avanço Parada dirigida Deslocamento rápido Ciclo de mandrilagem fina


de fuso

G80 – – – Cancelar

G81 Avanço – Deslocamento rápido Ciclo de perfuração, ciclo


de perfuração por ponto

G82 Avanço Pausa Deslocamento rápido Ciclo de perfuração, ciclo


contador perfuração

G83 Avanço intermitente – Deslocamento rápido Ciclo de perfuração profunda

G84 Avanço Pausa→Fuso Avanço Ciclo rosqueamento


CCW

G85 Avanço – Avanço Ciclo de mandrilagem

G86 Avanço Parada de fuso Deslocamento rápido Ciclo de mandrilagem

G87 Avanço Fuso CW Deslocamento rápido Ciclo de mandrilagem posterior

G88 Avanço Pausa→Parada de fuso Manual Ciclo de mandrilagem

G89 Avanço Pausa Avanço Ciclo de mandrilagem

129
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Explicações Um ciclo fixo é constituído de uma seqüência de seis operações (Fig. 13.1 (a))
Operação 1 Posicionamento dos eixos X e Y
(incluindo também outro eixo)
Operação 2 Deslocamento rápido até o nível do ponto R
Operação 3 Usinagem do furo
Operação 4 Operação na base de um furo
Operação 5 Retração para o nível do ponto R
Operação 6 Deslocamento rápido até o ponto inicial

Operação 1
Nível inicial

Operação 2 Operação 6

Nível do ponto R

Operação 5
Operação 3

Deslocamento rápido
Operação 4
Avanço

Fig. 13.1 Seqüência de operação do ciclo fixo

D Plano de posicionamento O plano de posicionamento é determinado pelo código de seleção de plano


G17, G18, ou G19.
O eixo de posicionamento é diferente do eixo de perfuração.
D Eixo de perfuração Embora ciclos fixos incluam ciclos de rosqueamento com macho e de perfu-
ração, bem como ciclos de broca, neste capítulo, somente o termo perfuração
será utilizado para referir às operações implementadas com ciclos fixos.
O eixo de perfuração é um eixo básico (X, Y, ou Z), não utilizado para
definir o plano de posicionamento.
O eixo básico utilizado como eixo de perfuração, é determinado
de acordo com o endereço do eixo, para o eixo de perfuração especificado
no mesmo bloco como códigos G: G73 a G89.
Se nenhum endereço de eixo é especificado para o eixo de perfuração,
então o eixo básico será considerado como eixo de perfuração.
Tabela13.1(b) Plano de posicionamento e eixo de perfuração

Código G Plano de posicionamento Eixo de perfuração

G17 Plano Xp–Yp Zp

G18 Plano Zp–Xp Yp

G19 Plano Yp–Zp Xp

Xp : Eixo X
Yp : Eixo Y
Zp : Eixo Z

130
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

ALERTA
Acionar a chave do eixo de perfuração após o cancelamento do ciclo fixo.

NOTA
Um parâmetro FXY (nº 5101 #0) pode ser ajustado ao
eixo Z sempre que for utilizado como eixo de perfuração.
Quando FXY=0, o eixo Z será sempre o eixo de perfuração.

D Distância de percurso ao A distância de percurso ao longo do eixo de perfuração varia para G90 e
longo do eixo de G91 como segue:
perfuração G90/G91
G90 (Comando Absoluto) G91 (Comando Incremental)

R
Ponto R Ponto R
Z=0
Z

Z Ponto Z
Ponto Z

D Modo de perfuração G73, G74, G76, e G81 a G89 são código modais G, e permanecem efetivos
nesse modo de perfuração até seu cancelamento. Quando em execução, o estado
atual é o modo de perfuração. No modo de perfuração, os dados de perfuração
são retidos até que sejam modificados ou cancelados. Especifique todos os dados
de perfuração necessários no início dos ciclos fixos; quando os ciclos fixos já
estiverem sendo executados, especifique somente modificações de dados.

131
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Nível do ponto de Quando a ferramenta chega à base de um furo, ela pode ser retornada ao
retorno G98/G99 ponto R ou ao nível inicial, com G98 e G99 - Veja a ilustração que mostra como
a ferramenta se move quando G98 ou G99 é especificado. O G99 é normal-
mente utilizado para a primeira operação de perfuração, e G98 para o
último.
O nível inicial não se altera mesmo que a perfuração seja executada no
modo G99.
G98 (Retorno ao nível inicial ) G99 (Retorno ao nível do ponto R)

Nível inicial

Nível do ponto R

D Repetição Para repetir a perfuração em furos de espaços iguais, especifique o número


de repetições em K_.
O K só funciona dentro do bloco especificado.
Especifique a posição do primeiro furo no modo incremental (G91).
Caso seja feito no modo absoluto (G90), a perfuração será repetida na
mesma posição.
Número de repetições K Valor máximo de comando = 9999

Se K0 é especificado, os dados da perfuração serão armazenados, mas não executados.


D Cancelar Para cancelar um ciclo fixo utilize G80 ou um código G de grupo 01.
Códigos G de grupo 01
G00 : Posicionamento (deslocamento rápido)
G01 : Interpolação linear
G02 : Interpolação circular ou helicoidal (CW)
G03 : Interpolação circular ou helicoidal (CCW)
G60 : Posicionamento de direção única (quando o bit do MDL
(bit 0 do parâmetro 5431) é ajustado para 1)
D Símbolos nas figuras As seções subseqüentes explicam os ciclos fixos individuais. As figuras
nestas explicações utilizam os seguintes símbolos:

Posicionamento (deslocamento rápido G00)


Avanço de corte (interpolação linear G01)
Avanço manual
OSS Parada dirigida de fuso
(O fuso pára em uma posição fixa de rotação)
Deslocar (deslocamento rápido G00)
P Pausa

132
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.1.1 O ciclo executa perfuração profunda de alta velocidade. Executa avanço


de corte intermitente até a base de um furo, enquanto remove suas aparas.
Ciclo de Perfuração
Profunda de Alta
Velocidade (G73)

Formato
G73 X_ Y_ Z_ R_ Q_ F_ K_ ;

X_ Y_ : Dados de posição do furo


Z_ : Distância do ponto R até a base do furo.
R_ : Distância do nível inicial até o nível do ponto R
Q_ : Profundidade do corte para cada avanço de corte
F_ : Velocidade de avanço do corte
K_ : Número de repetições (se necessário)

G73 (G98) G73 (G99)

Nível inicial

Ponto R Ponto R Nível do ponto R

q q
d d

q q
d d

q q

Ponto Z Ponto Z

133
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Explicações O ciclo de perfuração profunda de alta velocidade executa avanços intermitentes


ao longo do eixo Z. As aparas podem ser facilmente removidas quando este
ciclo é utilizado, e um valor menor de retração pode ser ajustado. Isto permite
uma boa eficiência na perfuração. Ajuste a abertura, d, no parâmetro 5114.
A ferramenta é retraída no deslocamento rápido.
Antes de especificar G73, gire o fuso utilizando a função miscelânea
(Código M).
Quando os códigos G73 e M são especificados no mesmo bloco, o código
M é executado no tempo da operação do primeiro posicionamento. O
sistema então prossegue para a próxima operação de perfuração.
Quando K é utilizado para especificar o número de repetições, o código M
é executado somente para o primeiro furo; o código M não será executado
para o segundo furo e os subseqüentes.
Quando uma correção de comprim. da ferramenta (G43, G44, ou G49) é espec.
no ciclo fixo, a correção é aplicada no tempo de posicionamento ao ponto R.

Limitações
D Comutação do eixo Antes que o eixo de perfuração possa ser alterado, o ciclo fixo deve
ser cancelado.

D Perfuração A perfuração não é executada em bloco que não inclua X, Y, Z, ou R.

D Q/P Especifique Q e P nos blocos que fazem a perfuração. Caso contrário, não
serão armazenados como dados modais.

D Cancelar Não especifique um código G do grupo 01 (G00 a G03 ou G60 (quando o bit
MDL (bit 0 do parâmetro 5431) é ajustado para 1)) e G73 em um bloco único.
Caso contrário, G73 será cancelado.

D Correção da ferramenta No modo de ciclo fixo, as correções de ferramenta são ignoradas.

Exemplos M3 S2000 ; Causa o início da rotação do fuso.


G90 G99 G73 X300. Y–250. Z–150. R–100. Q15. F120. ;
Posicione, furo 1 de perfuração, então retorne ao ponto. R
Y–550. ; Posicione, furo 2 de perfuração, então retorne ao ponto R
Y–750. ; Posicione, furo 3 de perfuração, então retorne ao ponto R.
X1000. ; Posicione, furo 4 de perfuração, então retorne ao ponto .R
Y–550. ; Posicione, furo 5 de perfuração, então retorne ao ponto .R
G98 Y–750. ; Posicione, , furo 6 de perfuração, então retorne ao nível
inicial.
G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Volta a retorno ao ponto de referência.
M5 ; Causa a parada de rotação do fuso.

134
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.1.2 Este ciclo executa o rosqueamento à esquerda. Quando se chega na


base do furo, o fuso gira no sentido horário.
Ciclo de Rosqueamento
à Esquerda (G74)
Formato
G74 X_ Y_ Z_ R_P_ F_ K_ ;

X_ Y_ : Dados da posição do furo


Z_ : Distância do ponto R até a base do furo
R_ : Distância do nível inicial até o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa
F_ : Velocidade de avanço do corte
K_ : Número de repetições (se necessário)

G74 (G98) G74 (G99)

Nível inicial

Fuso
CCW
Fuso P
CCW
Ponto R Ponto R Nível de ponto R
P

P Ponto Z
Ponto Z
P
Fuso CW
Fuso CW

Explicações O rosqueamento é executado girando-se o fuso no sentido anti-horário.


Quando se chega na base do furo, o fuso é girado no sentido horário para
retração, criando um rosqueamento inverso.
As correções da velocidade de avanço de corte são ignoradas nessa etapa.
Um retentor de avanço não pára a máquina até que a operação de retorno
seja completada. Antes de especificar G74, utilize uma função misce-
lânea (código M) para girar o fuso no sentido anti-horário.
Quando o comando G74 e um código M são especificados no mesmo bloco,
o código M é executado no tempo da primeira operação de posicionamento.
O sistema então prossegue para a próxima operação de perfuração.
Quando K é utilizado para especificar o número de repetições, o código M é
executado somente para o primeiro furo; o código M não será executado
para o segundo furo e os subseqüentes.
Quando uma correção de comprimento da ferramenta (G43, G44, ou G49) é
especificada no ciclo fixo, a correção é aplicada no tempo de posicionamento
para o ponto R.

135
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Limitações
D Comutação do eixo Antes que o eixo de perfuração possa ser alterado, o ciclo fixo deve ser
cancelado.

D Perfuração A perfuração não é executada em bloco que não inclua X, Y, Z, ou R.

D P Especifique P nos blocos que fazem a perfuração. Caso contrário, não será
armazenado como dado modal.

D Cancelar Não especifique um código G do grupo 01 (G00 a G03 ou G60 (quando o


bit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) é ajustado para 1)) e G74 em um bloco
único. Caso contrário, G74 será cancelado.

D Correção da ferramenta No modo de ciclo fixo, as correções de ferramenta são ignoradas.

Exemplos M4 S100 ; Causa o início da rotação do fuso.


G90 G99 G74 X300. Y–250. Z–150. R–120. F120. ;
Posicione, furo 1 de rosqueamento, então retorne ao ponto R.
Y–550. ; Posicione, furo 2 de rosqueamento, então retorne ao ponto R.
Y–750. ; Posicione, furo 3 de rosqueamento, então retorne ao ponto R.
X1000. ; Posicione, furo 4 de rosqueamento, então retorne ao ponto R.
Y–550. ; Posicione, furo 5 de rosqueamento, então retorne ao ponto R.
G98 Y–750. ; Posicione, furo 6 de rosqueamento, então retorne ao
nível inicial.
G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Volta a retorno ao ponto de referência
M5 ; Causa a parada de rotação do fuso.

136
13. FUNÇÕES PARA SIMPLICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.1.3 Este ciclo faz a perfuração com precisão. Quando toca a base do furo, o fuso
pára e a ferramenta é distanciada da superfície usinada da peça, e retraída.
Ciclo de Mandrilagem
Fina (G76)
Formato
G76 X_ Y_ Z_ R_ Q_ P_ F_ K_ ;

X_ Y_ : Dados da posição do furo


Z_ : Distância do ponto R até a base do furo
R_ : Distância do nível inicial até o nível do ponto R
Q_ : Valor do deslocamento na base de um furo
P_ : Tempo de pausa na base de um furo
F_ : Velocidade de avanço do corte
K_ : Número de repetições (se necessário)

G76 (G98) G76 (G99)

Fuso CW
Parada dirigida do fuso Nível inicial Fuso CW
Ferramenta Nível do
ponto R
Ponto R
Ponto R

P P
OSS Ponto Z OSS Ponto Z
q
q
Valor q de deslocamento

ALERTA
Q (deslocamento na base de um furo) é um valor modal retido
em ciclos fixos. Deve ser especificado cuidadosamente, porque
também é utilizado como a profundidade de corte para G73 e G83.

137
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Explicações Quando a base do furo foi alcançada, o fuso é parado na posição de rotação
fixa, e a ferramenta é deslocada no sentido oposto da extremidade da
ferramenta e retraída. Isto assegura que a superfície usinada não será danificada
e possibilita que uma perfuração seja executada com precisão e eficiência.
Antes de especificar G76, utilize a função miscelânea (código M) para
girar o fuso.
Quando o comando G76 e um código M são especificados no mesmo bloco,
o código M é executado no tempo de operação do primeiro posicionamento.
O sistema então prossegue para a próxima operação de perfuração.
Quando K é utilizado para especificar o número de repetições, o código M
é executado somente para o primeiro furo; o código M não será executado
para o segundo furo e os subseqüentes.
Quando uma correção de comprimento da ferr. (G43, G44, ou G49) é espec.
no ciclo fixo a correção é aplicada no tempo de posicionamento para o ponto R.

Limitações
D Comutação do eixo Antes que o eixo de perfuração possa ser alterado, o ciclo fixo deve
ser cancelado.

D Mandrilagem A mandrilagem não é executada em bloco que não contenha X, Y, Z, ou R.

D P/Q Especifique sempre um valor positivo em Q. Caso contrário o sinal será


ignorado. Ajuste o sentido do deslocamento nos bits 4 (RD1) e 5 (RD2)
do parâmetro 5101. Especifique P e Q no bloco que executa a mandri-
lagem. Se forem especificados num bloco que não executa mandrilagem,
eles não serão armazenados como dados modais.

D Cancelar Não especifique um código G do grupo 01 (G00 a G03 ou G60 (quando


o bit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) é ajustado para 1)) e G76 em um
bloco único. Caso contrário, G76 será cancelado.

D Correção da ferramenta No modo de ciclo fixo, as correções de ferramenta são ignoradas.

Exemplos M3 S500 ; Causa o início da rotação do fuso.


G90 G99 G76 X300. Y–250. Posicione, furo 1 de mandril, então retorne ao ponto R.
Z–150. R–120. Q5. Direcione na base do furo, então desloque por
5 mm.
P1000 F120. ; Pare na base do furo por 1s.
Y–550. ; Posicione, furo 2 de perfuração, então retorne ao ponto R.
Y–750. ; Posicione, furo 3 de perfuração, então retorne ao ponto R.
X1000. ; Posicione, furo 4 de perfuração, então retorne ao ponto R.
Y–550. ; Posicione, furo 5 de perfuração, então retorne ao ponto R.
G98 Y–750. ; Posicione, furo 6 de perfuração, então retorne ao
nível inicial.
G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Volta a retorno ao ponto de referência
M5 ; Causa a parada de rotação do fuso.

138
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.1.4 Este ciclo é utilizado para perfuração normal. O avanço de corte é


executado na base do furo. A ferramenta então é retraída da base do furo
Ciclo de Perfuração,
em deslocamento rápido.
Perfuração por Pontos (G81)

Formato
G81 X_ Y_ Z_ R_ F_ K_ ;

X_ Y_ : Dados de posição do furo


Z_ : Distância do ponto R até a base do furo
R_ : Distância do nível inicial até o nível do ponto R
F_ : Velocidade de avanço do corte
K_ : Número de repetições (se necessário)

G81 (G98) G81 (G99)

Nível inicial

Ponto R Ponto R Nível do ponto R

Ponto Z Ponto Z

Explicações Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, o deslocamento


rápido é executado em direção ao ponto R.
A perfuração é executada do ponto R na direção do ponto Z.
A ferramenta é então retraída em deslocamento rápido.
Antes de especificar G81, utilize a função miscelânea (código M) para
girar o fuso.
Quando o comando G81 e o código M forem especificados no mesmo bloco,
o código M é executado no tempo da operação do primeiro posicionamento.
O sistema então prossegue para a próxima operação de perfuração.
Quando K é utilizado para especificar o número de repetições, o código M
é executado somente para o primeiro furo; o código M não será executado
para o segundo furo e os subseqüentes.
Quando uma correção de comprimento da ferramenta (G43, G44, ou G49) é
especificada no ciclo fixo, a correção é aplicada no tempo de posicionamento
para o ponto R.

139
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Restrições
D Comutação do eixo Antes que o eixo de perfuração possa ser alterado, o ciclo fixo deve ser
cancelado.

D Perfuração A perfuração não é executada em bloco que não inclua X, Y, Z, ou R.

D Cancelar Não especifique um código G do grupo 01 (G00 a G03 ou G60 (quando


o bit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) é ajustado para 1)) e G81 em bloco
único. Caso contrário, G81 será cancelado.

D Correção da ferramenta No modo de ciclo fixo, as correções de ferramenta são ignoradas..

Exemplos M3 S2000 ; Causa o início da rotação do fuso.


G90 G99 G81 X300. Y–250. Z–150. R–100. F120. ;
Posicione, furo 1 da perfuração, então retorne ao ponto R.
Y–550. ; Posicione, furo 2 da perfuração, então retorne ao ponto R.
Y–750. ; Posicione, furo 3 da perfuração, então retorne ao ponto R.
X1000. ; Posicione, furo 4 da perfuração, então retorne ao ponto R.
Y–550. ; Posicione, furo 5 da perfuração, então retorne ao ponto R.
G98 Y–750. ; Posicione, furo 6 da perfuração, então retorne ao
nível inicial.
G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Volta a retorno ao ponto de referência
M5 ; Causa a parada de rotação do fuso.

140
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.1.5 Este ciclo é utilizado para perfuração normal.


O avanço de corte é executado na base do furo. Na base executa-se uma pausa,
Contador de Ciclo
então a ferramenta é retraída em deslocamento rápido.
de Perfuração - Com relação a profundidade, este ciclo é usado para perfurar furos com
Ciclo de Mandrilagem (G82) maior precisão.
Formato
G82 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ K_ ;

X_ Y_ : Dados de posição do furo


Z_ : Distância do ponto R até a base do furo
R_ : Distância do nível inicial até o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base de um furo
F_ : Velocidade de avanço do corte
K_ : Número de repetições (se necessário)

G82 (G98) G82 (G99)

Nível inicial

Nível do ponto R
Ponto R Ponto R

Ponto Z Ponto Z
P
P

Explicações Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, o deslocamento


rápido é executado na direção do ponto R.
A perfuração então é executada do ponto R na direção do ponto Z.
Quando a base do furo foi alcançada, uma pausa é executada. A ferramenta
é então retraída em deslocamento rápido.
Antes de especificar G82, utilize a função miscelânea (código M) para
girar o fuso.
Quando o comando G82 e um código M são especificados no mesmo bloco,
o código M é executado no tempo de operação do primeiro posicionamento.
O sistema então prossegue com a próxima operação de perfuração.
Quando K é utilizado para especificar o número de repetições, o código M
é executado somente para o primeiro furo; o código M não será executado
para o segundo furo e os subseqüentes.
Quando uma correção de comprimento da ferramenta (G43, G44, ou G49) é
especificada no ciclo fixo, a correção é aplicada no tempo de posicionamento
para o ponto R.

141
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Restrições
D Comutação do eixo Antes que o eixo de perfuração possa ser alterado, o ciclo fixo deve ser
cancelado.

D Perfuração A perfuração não é executada em bloco que não inclua X, Y, Z, ou R.

D P Especifique P nos blocos que fazem a perfuração. Se for especificado num


bloco que não executa a perfuração, não será armazenado como dado modal.

D Cancelar Não especifique um código G do grupo 01 (G00 a G03 ou G60 (quando


o bit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) é ajustado para 1)) e G81 em bloco
único. Caso contrário, G81 será cancelado.

D Correção da ferramenta No modo de ciclo fixo, as correções de ferramenta são ignoradas.

Exemplos M3 S2000 ; Causa o início de rotação do fuso.


G90 G99 G82 X300. Y–250. Z–150. R–100. P1000 F120. ;
Posicione, furo 2 de perfuração, e pausa por 1s
na base do furo, então retorne ao ponto R.
Y–550. ; Posicione, furo 2 de perfuração, então retorne ao ponto R.
Y–750. ; Posicione, furo 3 de perfuração, então retorne ao ponto R.
X1000. ; Posicione, furo 4 de perfuração, então retorne ao ponto R.
Y–550. ; Posicione, furo 5 de perfuração, então retorne ao ponto R.
G98 Y–750. ; Posicione, furo 6 de perfuração, então retorne ao nível
inicial.
G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Volta a retorno ao ponto de referência
M5 ; Causa a parada de rotação do fuso.

142
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.1.6 Este ciclo executa perfuração profunda.


Executa avanço de corte intermitente até a base de um furo enquanto
Ciclo de Perfuração
remove aparas do furo.
Profunda (G83)

Formato
G83 X_ Y_ Z_ R_ Q_ F_ K_ ;

X_ Y_ : Dados de posição do furo


Z_ : Distância do ponto R até a base do furo
R_ : Distância do nível inicial até o nível do ponto R
Q_ : Profundidade de corte para cada avanço de corte
F_ : Velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (se necessário)

G83 (G98) G83 (G99)

Nível inicial

Ponto R Ponto R Nível do ponto R

q d q d

q d q d

q q
Ponto Z Ponto Z

Explicações O Q representa a profundidade do corte para cada avanço de corte. Deve


ser sempre especificado como um valor incremental.
No segundo e subseqüentes avanços de corte, o deslocamento rápido é exe-
cutado até um ponto d, bem onde terminou a última perfuração, e o avan-
ço de corte é executado novamente. O d é ajustado no parâmetro (nº 5115).
Certifique-se de especificar um valor positivo em Q. Valores negativos são
ignorados. Antes de especificar G83, utilize a função miscelânea (código M)
para girar o fuso.
Quando o comando G83 e um código M são especificados no mesmo bloco,
o código M é executado no tempo de operação do primeiro posicionamento.
O sistema então prossegue para a próxima operação de perfuração.
Quando K é utilizado para especificar o número de repetições, o código M
é executado somente para o primeiro furo; o código M não será executado
para o segundo furo e os subseqüentes.
Quando uma correção de comprimento da ferramenta (G43, G44, ou G49) é
especificada no ciclo fixo, a correção é aplicada no tempo de posicionamento
para o ponto R.

143
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Limitações
D Comutação do eixo Antes que o eixo de perfuração possa ser alterado, o ciclo fixo deve
ser cancelado.

D Perfuração A perfuração não é executada em bloco que não inclua X, Y, Z, ou R.

D Q Especifique Q nos blocos que fazem a perfuração. Caso contrário não será
armazenado como dado modal.

D Cancelar Não especifique um código G do grupo 01 (G00 a G03 ou G60 (quando


o bit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) é ajustado para 1)) e G82 em bloco
único. Caso contrário, G82 será cancelado.

D Correção da ferramenta No modo de ciclo fixo, as correções da ferramenta são ignoradas.

Exemplos M3 S2000 ; Causa o início da rotação do fuso.


G90 G99 G83 X300. Y–250. Z–150. R–100. Q15. F120. ;
Posicione, furo 1 da perfuração, então retorne ao ponto R.
Y–550. ; Posicione, furo 2 da perfuração, então retorne ao ponto R.
Y–750. ; Posicione, furo 3 da perfuração, então retorne ao ponto R.
X1000. ; Posicione, furo 4 da perfuração, então retorne ao ponto R.
Y–550. ; Posicione, furo 5 da perfuração, então retorne ao ponto R.
G98 Y–750. ; Posicione, furo 6 da perfuração, então retorne ao nível
inicial.
G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Volta a retorno ao ponto de referência.
M5 ; Causa a parada de rotação do fuso.

144
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.1.7 Uma haste com a função de detecção de sobrecarga de torque é utilizada para
Ciclo de Perfuração retrair a ferramenta quando esse sinal de detecção (sinal de salto) é constatado
durante a perfuração. A perfuração é concluída após a velocidade do fuso e a
Profunda de velocidade de avanço de corte terem sido alteradas. Estes passos são repetidos
Pequenos Furos (G83) no ciclo de perfuração profunda.
Esse modo de ciclo é selecionado quando o código M no parâmetro 5163 for
especificado. O ciclo pode ser iniciado especificando-se G83 neste
modo, podendo ser cancelado com G80 ou quando ocorre um reset.

Formato
G83 X_ Y_ Z_ R_ Q_ F_ I_ K_ P_ ;
X_ Y_ : Dados de posição furo
Z_ : Distância do ponto R até a base do furo
R_ : Distância do nível inicial até o ponto R
Q_ : Profundidade de cada corte
F_ : Velocidade de avanço do corte
I_: Avançar ou retroceder a velocidade do percurso (mesmo formato
que F acima) (caso seja omitido, os valores no parâmetros nº 5172 e
nº 5173 são ignorados).
K_ : Número de vezes que a operação é repetida (se necessário)
P_ : Tempo de pausa na base do furo
(caso seja omitido, P0 é ignorado)

G83(G98) G83(G99)

Nível inicial

Ponto R Ponto R

Q Q
∆ ∆

∆ ∆

Sobrecarga de torque ∆ Sobrecarga de torque ∆


Ponto Z Ponto Z
Pausa Pausa

∆ : Limpeza inicial quando a ferramenta é retraída ao ponto R, e limpeza


da base do furo na segunda perfuração ou subseqüente
(parâmetro 5174)
Q : Profundidade de cada corte
Caminho ao longo do qual a ferramenta faz o percurso na velocidade
de deslocamento rápido
Caminho ao longo do qual a ferramenta faz o percurso (avançar ou
( ) retroceder) na velocidade de deslocamento rápido, durante o ciclo
especificado com parâmetros
Caminho ao longo do qual a ferramenta faz o percurso a uma
velocidade de avanço de corte programado

145
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Explicações
D Operações dos
componentes do ciclo *Posicionamento ao longo do eixo X e eixo Y
*Posicionamento no ponto R ao longo do eixo Z
*Perfuração ao longo do eixo Z (primeira perfuração, profundidade de corte Q, incremental)
Retração (base do furo → pequena limpeza ∆, incremental)
Retração (base do furo → ponto R)
Avanço (ponto R → ponto na altura da limpeza ∆ da base
do furo)
Perfuração (segunda perfuração ou subseqüente, profund. de corte Q + ∆ , incremental)
*Pausa
*Retorno ao ponto R (ou nível inicial) ao longo do eixo Z, final de ciclo

A aceleração/desaceleração durante o avanço e retração é controlada de


acordo com a constante do tempo de aceleração/desaceleração do avanço
de corte. Quando a retração é executada, a posição é checada no ponto R.
D Especificando um código M Quando o código M é especificado no parâmetro 5163, o sistema entra o
modo do ciclo de perfuração profunda para pequenos furos.
Este código M não aguarda o FIN. Deve-se tomar cuidado ao especificar este
código M com outro código M no mesmo bloco.
(Exemplo) Mjj M03 ; → Aguarda FIN.
M03 Mjj ; → Não aguarda FIN.

D Especificando um código G O ciclo é iniciado quando G83 é especificado no modo de ciclo de


perfuração profunda para pequenos furos.
Este estado G contínuo permanecerá inalterado até que outro ciclo fixo seja
especificado, ou até que o código G para cancelamento do ciclo fixo seja
especificado. Isso elimina a necessidade de se especificar os dados de
perfuração em cada bloco, quando perfurações idênticas são repetidas.

D Sinal indicativo de que o O sinal indicativo de que este ciclo está em progresso é emitido após a
ciclo está em progresso ferramenta estar colocada na posição de furo, ao longo dos eixos não
utilizados para perfuração. A emissão do sinal continua durante o posi-
cionamento em direção ao ponto R, ao longo do eixo de perfuração; e termina
quando retorna ao ponto R ou ao nível inicial. Para detalhes, consulte o
manual do fabricante da máquina-ferramenta.

D Sinal de detecção de Um sinal de salto é utilizado como sinal de detecção de sobrecarga de torque.
sobrecarga de torque O sinal de salto é efetivo enquanto a ferramenta estiver avançando ou perfurando,
e a ponta da ferramenta estiver entre os pontos R e Z. (O sinal causa uma re-
tração). Para detalhes consulte o manual do fabricante da máquina-ferramenta.

146
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

D Alterando as condições Num ciclo G83 simples, as condições de perfuração são alteradas de acordo
de perfuração com cada operação de perfuração (avanço → perfuração → retração).
Os bits 1 e 2 do parâmetro OLS, NOL nº 5160 podem ser especificados para
suprimir a mudança nas condições de perfuração.

1. Alterando a velocidade de avanço do corte


A velocidade programada com o código F é alterada para cada uma das
segunda e subseqüentes operações de perfuração. Nos parâmetros
nº 5166 e nº 5167, especifique as respectivas velocidades de alteração
aplicadas quando o sinal de salto é detectado, e quando não o for,
na operação prévia de perfuração.

Velocidade de avanço do corte =F×α

<Primeira perfuração> α=1.0


<Segunda perfuração ou subseqüente> α =α×βB100,onde β é a velocidade de
alteração para cada operação de perfuração

Quando o sinal de salto é detectado durante a prévia operação de perfuração


:β=b1%(parâmetro nº 5166)
Quando o sinal de salto não é detectado durante a prévia operação de
perfuração:β=b2%(parâmetro nº 5167)

Caso a velocidade de alteração na velocidade de avanço do corte seja menor


que a velocidade no parâmetro 5168, a velocidade de avanço do corte não
é alterada. A velocidade de avanço do corte pode ser aumentada até
o seu máximo.

2. Alterando a velocidade do fuso


A velocidade de fuso programada com o código S é alterada para cada
um dos segundo e subseqüentes avanços. Nos parâmetros 5164 e 5165,
especifique as velocidades de alteração aplicadas quando o sinal de salto é
detectado, e quando não o for, na prévia operação de perfuração.

Velocidade do fuso =S×γ

<Primeira perfuração> γ=1.0


<Segunda perfuração ou subseqüente> γ=γ×δB100, onde δ é a veloci-
dade de alteração para cada operação de perfuração
Quando o sinal de salto é detectado durante a prévia operação de perfuração
:β=b1%(parâmetro nº 5164)
Quando o sinal de salto não é detectado durante a prévia operação de
perfuração:β=b2%(parâmetro nº 5165)

Quando a velocidade de avanço do corte chega à velocidade mínima, a


velocidade do fuso não é alterada. A velocidade do fuso pode aumentar
até um valor correspondente ao valor máximo dos dados analógicos de S.

D Avanço e retração O avanço e a retração da ferramenta não são executados do mesmo modo que
o posicionamento de deslocamento rápido. Semelhante ao avanço do corte,
as duas operações são executadas como operações interpoladas. A velocidade
está sujeita ao exponencial aceleração/desaceleração. Note que a função de
gerenciamento da vida útil da ferramenta exclui o avanço e retração do
cálculo da vida útil da ferramenta.

147
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Especificando o endereço I A velocidade de percurso do avanço ou retrocesso pode ser especificada


com o endereço I no mesmo formato que o endereço F como indicado abaixo:
G83 I1000 ; (sem ponto decimal)
G83 I1000. ; (com ponto decimal)
Ambos os comandos indicam uma velocidade de 1000 mm/min.

O endereço I especificado com G83 no modo de estado contínuo permanecerá


válido até que G80 seja especificado ou até que ocorra um reset.

D Funções que podem ser Neste modo de ciclo fixo, as seguintes funções podem ser especificadas:
especificadas ⋅ Posição de furo no eixo X, eixo Y.
⋅ Operação e desvio pela macro de usuário
⋅ Chamada de subprograma (grupo de posição de furo, etc.)
⋅ Comutação entre os modos absoluto e incremental
⋅ Rotação do sistema de coordenadas
⋅ Escalonamento (este comando não afetará a profundidade do corte Q
ou pequena limpeza d1.)
⋅ Funcionamento em vazio
⋅ Bloqueio de avanço

D Bloco único Quando a operação de bloco único é habilitada, a perfuração é interrompida


após cada retração.

D Correção de velocidade A função de correção de velocidade de avanço atua durante o corte, retração
e avanço no ciclo.

D Interface de macro de usuário O número de retrações efetuadas durante o corte, e o número de retrações
efetuadas em resposta ao sinal de sobrecarga recebida durante o corte,
podem ser enviados às variáveis comuns de macro de usuário (#100 a #149),
especificados nos parâmetros nº 5170 e nº 5171. Os parâmetros nº 5170 e
nº 5171 podem especificar números variáveis dentro da faixa de #100 a #149.
Parâmetro nº 5170 : Especifica o número da variável comum para a qual
é enviada o número de retrações efetuados
durante o corte.
Parâmetro nº 5171: Especifica o número da variável comum para a qual
é enviada o número de retrações efetuados em resposta
ao sinal de sobrecarga recebida durante o
corte.

148
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

Exemplos N01M03 S___ ;


N02Mjj ;
N03G83 X_ Y_ Z_ R_ Q_ F_ I_ K_ P_ ;
N04X_ Y_ ;
:
:
N10G80 ;

<Descrição de cada bloco>


N01: Especifica o avanço da rotação e a velocidade do fuso.
N02: Especifica o código M a executar G83 como ciclo de perfuração profunda de
pequenos furos. O código M é especificado no parâmetro nº 5163.
N03: Especifica o ciclo de perfuração profunda de pequenos furos. Os dados de
perfuração (exceto K e P) são armazenados e é iniciada a perfuração.
N04: Perfura um furo pequeno e profundo em outra posição com os mesmos
dados de perfuração que N03.
N10: Cancela o ciclo de perfuração profunda de pequenos furos. O código M
especificado em N02 também é cancelado.

13.1.8 O ciclo executa o rosqueamento.


Neste ciclo de rosqueamento, quando a base do furo foi alcançada, o fuso
Ciclo de Rosqueamento
é girado na direção inversa.
(G84)

Formato
G84 X_ Y_ Z_ R_P_ F_ K_ ;

X_ Y_ : Dados de posição do furo


Z_ : Distância do ponto R até a base do furo
R_ : Distância do nível inicial até o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa
F_ : Velocidade de avanço do corte
K_ : Número de repetições (se necessário)

G84 (G98) G84 (G99)

Nível inicial

Fuso CW
Fuso CW
P
Ponto R Ponto R Nível do ponto R
P

Ponto Z Ponto Z
P P

Fuso CCW Fuso CCW

149
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Explicações O rosqueamento é executado girando-se o fuso no sentido horário. Quando


a base do furo foi alcançada, o fuso é girado na direção inversa para retração.
Esta operação cria roscas.
As correções da velocidade de avanço são ignoradas durante o rosqueamento.
A ação de manter a velocidade não pára a máquina até que a operação de
retorno seja completada. Antes de especificar G84, utilize a função
miscelânea (código M) para girar o fuso.
Quando o comando G84 e um código M são especificados no mesmo bloco,
o código M é executado no tempo de operação do primeiro posicionamento.
O sistema então prossegue com a próxima operação de perfuração.
Quando K é utilizado para especificar números de repetições, o código M é
executado somente para o primeiro furo; o código M não será executado
para o segundo furo e os subseqüentes.
Quando uma correção de comprimento da ferramenta (G43, G44, ou G49) é
especificada no ciclo fixo, a correção é aplicada no tempo de posicionamento

Limitações
D Comutação do eixo Antes que o eixo de perfuração possa ser alterado, o ciclo fixo deve
ser cancelado.

D Perfuração A perfuração não é executada em bloco que inclua X, Y, Z, ou R.

D P Especifique P nos blocos que fazem a perfuração. Se for especificado num


bloco que não executa a perfuração, não poderá ser armazenado como dado modal.

D Cancelar Não especifique um código G do grupo 01 (G00 a G03 ou G60 (quando


o bit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) é ajustado para 1)) e G84 em bloco
único. Caso contrário, G84 será cancelado.

D Correção da ferramenta No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

Exemplos M3 S100 ; Causa o início da rotação do fuso


G90 G99 G84 X300. Y–250. Z–150. R–120. P300 F120. ;
Posicione, furo 1 de perfuração, então retorne ao ponto R
Y–550. ; Posicione, furo 2 de perfuração, então retorne ao ponto R
Y–750. ; Posicione, furo 3 de perfuração, então retorne ao ponto R
X1000. ; Posicione, furo 4 de perfuração, então retorne ao ponto R
Y–550. ; Posicione, furo 5 de perfuração, então retorne ao ponto R
G98 Y–750. ; Posicione, furo 6 de perfuração, então retorne ao nível
inicial.
G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Volta a retorno ao ponto de referência.
M5 ; Causa a parada de rotação do fuso.

150
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.1.9 Este ciclo é utilizado para mandrilar um furo.


Ciclo de mandrilagem
(G85)
Formato
G85 X_ Y_ Z_ R_ F_ K_ ;

X_ Y_ : Dados de posição do furo


Z_ : Distância do ponto R até a base do furo
R_ : Distância do nível inicial até o nível do ponto R
F_ : Velocidade de avanço do corte
K_ : Número de repetições (se necessário)

G85 (G98) G85 (G99)

Nível inicial

Nível do ponto R
Ponto R Ponto R

Ponto Z Ponto Z

Explicações Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, o deslocamento rápido é


executado na direção do ponto R.
A perfuração é executada do ponto R até o ponto Z.
Quando o ponto Z foi alcançado, o avanço de corte é executado para
retornar ao ponto R.
Antes de especificar G85, utilize a função miscelânea (código M) para
girar o fuso.
Quando o comando G85 e um código M são especificados no mesmo bloco,
o código M é executado no tempo de operação do primeiro posicionamento.
O sistema então prossegue para a próxima operação de perfuração.
Quando K é utilizado para especificar o número de repetições, o código M é
executado somente para o primeiro furo; o código M não será executado
para o segundo furo e os subseqüentes.
Quando uma correção de comprimento da ferramenta (G43, G44, ou G49) é
especificada no ciclo fixo, a correção é aplicada no tempo de posicionamento
para o ponto R.

151
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Limitações
D Comutação do eixo Antes que o eixo de perfuração possa ser alterado, o ciclo fixo deve ser
cancelado.

D Perfuração A perfuração não é executada em bloco que não inclua X, Y, Z, ou R.

D Cancelar Não especifique um código G do grupo 01 (G00 a G03 ou G60 (quando o


bit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) é ajustado para 1)) e G85 em bloco
único. Caso contrário, G85 será cancelado.

D Correção da ferramenta No modo de ciclo fixo, as correções de ferramenta são ignoradas.

Exemplos M3 S100 ; Causa o início de rotação do fuso


G90 G99 G85 X300. Y–250. Z–150. R–120. F120. ;
Posicione, furo 1 de perfuração, então retorne ao ponto R.
Y–550. ; Posicione, furo 2 de perfuração, então retorne ao ponto R.
Y–750. ; Posicione, furo 3 de perfuração, então retorne ao ponto R.
X1000. ; Posicione, furo 4 de perfuração, então retorne ao ponto R.
Y–550. ; Posicione, furo 5 de perfuração, então retorne ao ponto R.
G98 Y–750. ; Posicione, furo 6 de perfuração, então retorne ao nível
inicial.
G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Volta a retorno ao ponto de referência
M5 ; Causa a parada de rotação do fuso

152
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.1.10 Este ciclo é utilizado para mandrilar um furo.


Ciclo de mandrilagem
(G86)
Formato
G86 X_ Y_ Z_ R_ F_ K_ ;

X_ Y_ : Dados de posição do furo


Z_ : Distância do ponto R até a base do furo
R_ : Distância do nível inicial até o nível do ponto R.
F_ : Velocidade de avanço do corte
K_ : Número de repetições (se necessário)

G86 (G98) G86 (G99)

Fuso CW

Nível inicial
Fuso CW

Ponto R Ponto R Nível do ponto R

Ponto Z Ponto Z

Parada de fuso Parada de fuso

Explicações Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, o deslocamento rápido


é executado na direção do ponto R.
A perfuração é executada do ponto R ao ponto Z.
Quando o fuso é parado na base do furo, a ferramenta é retraída em
deslocamento rápido.
Antes de especificar G86, utilize a função miscelânea (código M)
para girar o fuso.
Quando o comando G86 e um código M são especificados no mesmo bloco,
o código M é executado no tempo de operação do primeiro posicionamento.
O sistema então prossegue para a próxima operação de perfuração.
Quando K é utilizado para especificar o número de repetições, o código M
é executado somente para o primeiro furo; o código M não será executado
para o segundo furo e os subseqüentes.
Quando uma correção de comprimento da ferramenta (G43, G44, ou G49) é
especificada no ciclo fixo, a correção é aplicada no tempo de posicionamento
para o ponto R.

153
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Limitações
D Comutação do eixo Antes que o eixo de perfuração possa ser alterado, o ciclo fixo deve
ser cancelado.

D Perfuração A perfuração não é executada em bloco que não inclua X, Y, Z, ou R.

D Cancelar Não especifique um código G do grupo 01 (G00 a G03 ou G60 (quando


o bit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) é ajustado para 1)) e G86 em bloco
único. Caso contrário, G86 será cancelado.

D Correção da ferramenta No modo de ciclo fixo, as correções de ferramenta são ignoradas.

Exemplos M3 S2000 ; Causa o início da rotação do fuso


G90 G99 G86 X300. Y–250. Z–150. R–100. F120. ;
Posicione, furo 1 de perfuração, então retorne ao ponto R.
Y–550. ; Posicione furo 2 de perfuração, então retorne ao ponto R.
Y–750. ; Posicione, furo 3 de perfuração, então retorne ao ponto R.
X1000. ; Posicione, furo 4 de perfuração, então retorne ao ponto R.
Y–550. ; Posicione, furo 5 de perfuração, então retorne ao ponto R.
G98 Y–750. ; Posicione, furo 6 de perfuração, então retorne ao nível
inicial.
G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Volta a retorno ao ponto de referência.
M5 ; Causa a parada de rotação do fuso.

154
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.1.11 Este ciclo executa mandrilagem precisa.


Ciclo de Mandrilagem
Posterior (G87)

Formato
G87 X_ Y_ Z_ R_ Q_ P_ F_ K_ ;

X_ Y_ : Dados de posição do furo


Z_ : Distância da base do furo até o ponto Z.
R_ : Distância do nível inicial até o nível do ponto R.
(a base do furo)
Q_ : Valor de alteração da ferramenta
P_ : Tempo de pausa
F_ : Velocidade de avanço do corte
K_ : Número de repetições (se necessário)

G87 (G98) G87 (G99)


Parada dirigida do fuso
q
Ferramenta OSS

Fuso CW
Não utilizado
OSS
Ponto Z
P

Fuso CW
Valor de alteração q Ponto R

ALERTA
Q (alteração na base de um furo) é um valor modal retido nos
ciclos fixos. Deve ser cuidadosamente especificado, porque
também é utilizado como profundidade de corte para G73 e G83.

155
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Explicações Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, o fuso é parado na


posição de rotação fixa. A ferramenta é movida na direção oposta à ponta
da ferramenta, o posicionamento (deslocamento rápido) é executado na
base do furo (ponto R).
A ferramenta é então alterada na direção da ponta da ferramenta e o fuso é
girado no sentido horário. A mandrilagem é executada na direção positiva ao
longo do eixo Z até que tenha atingido o ponto Z.
No ponto Z, o fuso é parado novamente na posição de rotação fixa, A ferra-
menta é alterada na direção oposta à ponta da ferramenta, então a ferramenta é
retornada ao nível inicial. A ferramenta é então alterada na direção da ponta
da ferramenta e o fuso é girado no sentido horário para prosseguir à
próxima operação de bloco.
Antes de especificar G87, utilize a função miscelânea (código M) para
girar o fuso.
Quando o comando G87 e um código M são especificados no mesmo bloco, o
código M é executado no tempo de operação do primeiro posicionamento. O sis-
tema então prossegue para a próxima operação de perfuração. Quando K é utiliza-
do para especificar o número de repetições, o cód. M é executado somente para
o primeiro furo; o cód. M não é executado para o segundo furo e os subseqüentes.
Quando uma correção de comprimento da ferr. (G43, G44, ou G49) é
especificada no ciclo fixo, a correção é aplicada no tempo de posicionamento

Restrições
D Comutação do eixo Antes que o eixo de perfuração possa ser alterado, o ciclo fixo deve
ser cancelado.

D Mandrilagem A mandrilagem não é executada em bloco que inclua X, Y, Z, ou R.

D P/Q Certifique-se de especificar um valor positivo em Q. Se Q for especificado


com um valor negativo, o sinal é ignorado. Ajuste a direção do deslocamento
nos bits 4 (RD1) e 5 (RD2) do parâmetro nº 5101. Especifique P e Q no bloco
que executa a mandrilagem. Se forem especificados num bloco que não executa
mandrilagem, não serão armazenados como dados modais.

D Cancelar Não especifique um código G do grupo 01 (G00 a G03 ou G60 (quando o


bit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) é ajustado para 1)) e G87 em bloco
único. Caso contrário, G87 será cancelado.

D Correção da ferramenta No modo de ciclo fixo as correções de ferramenta são ignoradas.

Exemplos M3 S500 ; Causa o início de rotação do fuso.


G90 G87 X300. Y–250. Posição, furo 1 de mandrilagem.
Z–120. R–150. Q5. Dirigido no nível inicial, então alterado para 5 mm.
P1000 F120. ; Parada no ponto Z por 1 s.
Y–550. ; Posicione, furo 2 de perfuração.
Y–750. ; Posicione, furo 3 de perfuração.
X1000. ; Posicione, furo 4 de perfuração.
Y–550. ; Posicione, furo 5 de perfuração.
Y–750. ; Posicione, furo 6 de perfuração.
G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Volta a retorno ao ponto de referência.
M5 ; Causa a parada de rotação do fuso.

156
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.1.12 Este ciclo é utilizado para mandrilar um furo.


Ciclo de Mandrilagem
(G88)
Formato
G88 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ K_ ;

X_ Y_ : Dados de posição de furo


Z_ : Distância do ponto R até a base do furo
R_ : Distância do nível inicial até o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base de um furo
F_ : Velocidade de avanço do corte
K_ : Número de repetições (se desejado)

G88 (G98) G88 (G99)

Fuso CW

Nível inicial
Fuso CW

Ponto R Ponto R Nível do ponto R

Ponto Z Ponto Z
P
P Parada de fuso Parada de fuso
após a pausa após a pausa

Explicações Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, o deslocamento rápido


é executado até o ponto R. A Mandrilagem é executada do ponto R até o
ponto Z. Quando a mandrilagem está concluída, executa-se uma pausa, então
o fuso pára. A ferramenta é manualmente retraída da base do furo (ponto Z)
até o ponto R. No ponto R, o fuso é girado no sentido horário, e o deslocamento
rápido é executado até o nível inicial.
Antes de especificar G88, utilize a função miscelânea (código M) para
girar o fuso.
Quando o comando G88 e um código M são especificados no mesmo
bloco, o código M é executado no tempo de operação do primeiro posiciona-
mento. O sistema então prossegue para a próxima operação de perfuração.
Quando K é utilizado para especificar o número de repetições, o código M
é executado somente para o primeiro furo; o código M não será executado
para o segundo furo e subseqüentes.
Quando uma correção de comprimento da ferramenta (G43, G44, ou G49) é
especificada no ciclo fixo, a correção é aplicada no tempo de posicionamento
para o ponto R.

157
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Limitações
D Comutação do eixo Antes que o eixo de perfuração possa ser alterado, o ciclo fixo deve
ser cancelado.

D Perfuração A perfuração não é executada em bloco que não inclua X, Y, Z, ou R.

D P Especifique P nos blocos que fazem a perfuração. Se não for especificado


no bloco que executa perfuração, não será armazenado como dado modal.

D Cancelar Não especifique um código G do grupo 01 (G00 a G03 ou G60 (quando o


bit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) é ajustado para 1)) e G88 em bloco
único. Caso contrário, G88 será cancelado.

D Correção da ferramenta No modo de ciclo fixo, as correções de ferramenta são ignoradas.

Exemplos M3 S2000 ; Causa o início da rotação do fuso.


G90 G99 G88 X300. Y–250. Z–150. R–100. P1000 F120. ;
Posicione, furo 1 de perfuração, retorne ao ponto R
então pare na base do furo por 1 s.
Y–550. ; Posicione, furo 2 de perfuração, então retorne ao ponto R.
Y–750. ; Posicione, furo 3 de perfuração, então retorne ao ponto R.
X1000. ; Posicione, furo 4 de perfuração, então retorne ao ponto R.
Y–550. ; Posicione, furo 5 de perfuração, então retorne ao ponto R.
G98 Y–750. ; Posicione, furo 6 de perfuração, então retorne ao nível
inicial.
G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Volta a retorno ao ponto de referência.
M5 ; Causa a parada de rotação do fuso.

158
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.1.13 Este ciclo é utilizado para mandrilar um furo.


Ciclo de Mandrilagem
(G89)
Formato
G89 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ K_ ;

X_ Y_ : Dados de posição do furo


Z_ : Distância do ponto R até a base do furo
R_ : Distância do nível inicial até o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base de um furo
F_ : Velocidade de avanço do corte
K_ : Número de repetições (se necessário)

G89 (G98) G89 (G99)

Nível inicial

Nível do ponto R
Ponto R Ponto R

Ponto Z Ponto Z
P P

Explicações Este ciclo é quase idêntico ao G85. A diferença é que este ciclo executa
uma pausa na base de um furo.
Antes de especificar G89, utilize a função miscelânea (código M) para
girar o fuso.
Quando o comando G89 e um código M são especificados no mesmo bloco,
o código M é executado no tempo de operação do primeiro posicionamento.
O sistema então prossegue para a próxima operação de perfuração.
Quando K é utilizado para especificar o número de repetições, o código M
é executado somente para o primeiro furo; o código M não será executado
para o segundo furo e os subseqüentes.
Quando uma correção de comprimento da ferramenta (G43, G44, ou G49) é
especificada no ciclo fixo, a correção é aplicada no tempo de posicionamento
para o ponto R.

159
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Limitações
D Comutação do eixo Antes que o eixo de perfuração possa ser alterado, o ciclo fixo deve
ser cancelado.

D Perfuração A perfuração não é executada em bloco que não inclua X, Y, Z, ou R.

D P Especifique P nos blocos que fazem a perfuração. Se não for especificada


no bloco que executada a perfuração, não será armazenado como dado modal.

D Cancelar Não especifique um código G do grupo 01 (G00 a G03 ou G60 (quando o


bit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) é ajustado para 1)) e G89 em bloco
único. Caso contrário, G89 será cancelado.

D Correção da ferramenta No modo de ciclo fixo, as correções de ferramenta são ignoradas.

Exemplos M3 S100 ; Causa o início da rotação do fuso.


G90 G99 G89 X300. Y–250. Z–150. R–120. P1000 F120. ;
Posicione, furo 1 de perfuração, retorno ao ponto R,
então pára na base do furo por 1 s.
Y–550. ; Posicione, furo 2 de perfuração, então retorne ao ponto R.
Y–750. ; Posicione, furo 3 de perfuração, então retorne ao ponto R.
X1000. ; Posicione, furo 4 de perfuração, então retorne ao ponto R.
Y–550. ; Posicione, furo 5 de perfuração, então retorne ao ponto R.
G98 Y–750. ; Posicione, furo 6 de perfuração, então retorne ao nível
inicial.
G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Volta a retorno ao ponto de referência.
M5 ; Causa a parada de rotação do fuso.

160
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.1.14 G80 cancela o ciclo fixo.


Cancelamento de Ciclo
Fixo (G80)
Formato
G80 ;

Explicações Todos os ciclos fixos são cancelados para executar uma operação normal.
O ponto R e o ponto Z são anulados. Isto significa que R = 0 e Z = 0 no modo
incremental. Outros dados de perfuração também são cancelados (anulados).

Exemplos M3 S100 ; Causa o início da rotação do fuso.


G90 G99 G88 X300. Y–250. Z–150. R–120. F120. ;
Posicione, furo 1 de perfuração, então retorne ao ponto R.
Y–550. ; Posicione, furo 2 de perfuração, então retorne ao ponto R.
Y–750. ; Posicione, furo 3 de perfuração, então retorne ao ponto R.
X1000. ; Posicione, furo 4 de perfuração, então retorne ao ponto R.
Y–550. ; Posicione, furo 5 de perfuração, então retorne ao ponto R.
G98 Y–750. ; Posicione, furo 6 de perfuração, então retorne ao nível inicial.
G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ;
Volta a retorno ao ponto de referência,
cancelamento do ciclo fixo.
M5 ; Causa a parada de rotação do fuso.

161
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Exemplo de programa utilizando a correção do comprimento da ferramenta e ciclos fixos

Posição de referência

350

#1 #11 #6
100
#7 #10
100
#2 #12 #5
100
Y #8 #9
200
100 #3 #13 #4

X
400 150 250 250 150

# 11 a 16 Perfuração de um furo com diâmetro de 10mm


# 17 a 10 Perfuração de um furo com diâmetro de 20mm
# 11 a 13 Mandrilagem de um furo com 95mm de diâmetro (profundidade 50 mm)

Z
Posição de retração
250
Nível inicial
X 50
50
30
20

T 11 T 15 T 31

200 190 150

162
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

O valor de correção +200.0 é ajustado na correção No.11, +190.0 é ajustado na correção No.15, e +150.0 é ajustado na correção No.31
Exemplo de programa
;
N001 G92X0Y0Z0; Ajuste de coordenadas na posição de referência
N002 G90 G00 Z250.0 T11 M6; Substituição de ferramenta
N003 G43 Z0 H11; Nível inicial, correção de comprimento da ferramenta
N004 S30 M3 Partida do fuso
N005 G99 G81X400.0 R Y–350.0
Z–153,0R–97.0 F120; Posicionamento, após, perfuração #1
N006 Y–550.0; Posicionamento, após, perfuração #2 e retorno ao nível do ponto R
N007 G98Y–750.0; Posicionamento, após, perfuração #3 e retorno ao nível inicial
N008 G99X1200.0; Posicionamento, após, perfuração #4 e retorno ao nível inicial
N009 Y–550.0; Posicionamento, após, perfuração #5 e retorno ao nível inicial
N010 G98Y–350.0; Posicionamento, após, perfuração #6 e retorno ao nível inicial
N011 G00X0Y0M5; Retorno à posição de referência, parada do fuso
N012 G49Z250.0T15M6; Cancelamento de correção do comprimento da ferr., substituição da ferramenta
N013 G43Z0H15; Nível inicial, correção do comprimento da ferramenta
N014 S20M3; Partida do fuso
N015 G99G82X550.0Y–450.0 Posicionamento, após, perfuração #7, retorno ao nível do ponto R
Z–130.0R–97.0P300F70;
N016 G98Y–650.0; Posicionamento, após, perfuração #8, retorno ao nível inicial
N017 G99X1050.0; Posicionamento, após, perfuração #9, retorno ao nível do ponto R
N018 G98Y–450.0; Posicionamento, após, perfuração #10, retorno ao nível inicial
N019 G00X0Y0M5; Retorno à posição de referência, parada do fuso
N020 G49Z250.0T31M6; Cancelamento da correção do comprimento da ferr., substituição da ferramenta
N021 G43Z0H31; Nível inicial, correção do comprimento da ferramenta
N022 S10M3; Partida do fuso
N023 G85G99X800.0Y–350.0 Posicionamento, após, perfuração #11, retorno ao nível do ponto R
Z–153.0R47.0F50;
N024 G91Y–200.0K2; Posicionamento, após, perfurações #12 e 13, retorno ao nível do ponto R
N025 G28X0Y0M5; Retorno à posição de referência, parada do fuso
N026 G49Z0; Cancelamento de correção do comprimento da ferramenta
N027 M0; Parada de programa

163
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

13.2 O ciclo de rosqueamento (G84) e o ciclo de rosqueamento à esquerda (G74),


podem ser executados no modo padrão ou no modo de rosqueamento rígido.
ROSQUEAMENTO No modo padrão, o fuso é girado e parado ao longo de um movimento ao
RÍGIDO COM MACHO longo de um eixo de rosqueamento utilizando-se as funções miscelânea M03
(girando o fuso no sentido horário), M04 (girando o fuso no sentido anti-horário),
e M05 (parando-se o fuso) para executar o rosqueamento. No modo rígido o
rosqueamento é executado controlando-se o motor do fuso como um servo-
motor, e pela interpolação entre os eixos de rosqueamento e
fuso.
Quando o rosqueamento é executado no modo rígido, o fuso gira uma vez
todas as vezes que um certo avanço (que conduz a rosca) tomar lugar ao
longo do eixo de rosqueamento. Esta operação não varia mesmo durante a
aceleração ou desaceleração.
O modo rígido elimina a necessidade de uso de uma rosca flutuante exigida
no modo de rosqueamento padrão, permitindo assim um rosqueamento
mais rápido e preciso.

164
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.2.1 Quando o motor do fuso é controlado no modo rígido como se fosse um


servo-motor, um ciclo de rosqueamento pode ter sua velocidade aumentada.
Rosqueamento Rígido
com Macho
(G84)
Formato G84 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ K_ ;
X_ Y_ : Dados de posição do furo
Z_ : Distância do ponto R até a base do furo
e a posição na base do furo
R_ : Distância do nível inicial até o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo e no ponto R, quando é
feito um retorno
F_ : Velocidade de avanço do corte
K_ : Número de repetições (Somente para necessidade de repetição)

G84.2 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ L_ ; (Formato FS15)


L_ : Número de repetições (somente para necessidades de repetições)

G84(G98) G84(G99)

Parada de fuso Parada de fuso


Nível inicial
Operação 1
Operação 6 Parada de fuso
Operação 2 Fuso CW
Fuso CW Parada
P P
de fuso
Ponto R Ponto R Nível do ponto R

Operação 3 Operação 5
Ponto Z Ponto Z
P P
Operação4
Parada de fuso Fuso CCW Parada de fuso Fuso CCW

Explicações Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, o deslocamento


rápido é executado na direção do ponto R.
O rosqueamento é executado do ponto R ao ponto Z. Quando o rosque-
amento estiver concluído, o fuso pára e uma pausa é executada. O fuso é
então girado na direção inversa, a ferramenta é retraída ao ponto R, o fuso pára.
O deslocamento rápido ao nível inicial é então executado.
Enquanto o rosqueamento estiver sendo executado, a correção da velo-
cidade de avanço e do fuso são considerados como 100%.
No entanto, a velocidade para extração (operação 5) pode ser corrigida em
até 2000%, dependendo do ajuste no bit 4 (DOV) do parâmetro nº 5200,
bit 3 (OVU) do parâmetro nº 5201, e do parâmetro nº 5211.

D Modo rígido O modo rígido pode ser especificado utilizando-se um dos seguintes métodos:
⋅Especifique M29 S***** antes de um comando de rosqueamento.
⋅Especifique M29 S***** em um bloco que inclua um comando
de rosqueamento.
⋅Especifique G84 para rosqueamento rígido (parâmetro G84 nº 5200 #0
ajustado para 1).
165
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Guia de rosca No modo de avanço-por-minuto, a guia de rosca é obtida da expressão


velocidade de avanço x velocidade de fuso. No modo avanço-por-rotação,
a guia de rosca é equivalente à velocidade da velocidade de avanço.

D Compensação do compri- Se uma compensação do comprimento da ferramenta (G43, G44, ou G49) é espe-
mento da ferramenta cificada no ciclo fixo, a correção é aplicada no tempo do posicionamento ao ponto R.

D Comando de formato O rosqueamento rígido pode ser executado utilizando-se os comandos de


FS10/11 formato - FS10/11. O rosqueamento rígido (incluindo a transferência de
dados para e do PMC) é executado de acordo com a seqüência para FS Oi.

Limitações
D Comando do eixo Antes que o eixo de perfuração possa ser alterado, o ciclo fixo deve ser
cancelado. Se o eixo de perfuração é alterado para o modo rígido, o alarme
P/S (nº 206) é ativado.

D Comando S Se for especificada uma velocidade superior à velocidade máxima para a


engrenagem que está sendo utilizada, o alarme P/S (nº 200) é ativado.

D Valor de distribuição Para um circuito de controle de fuso analógico:


para o fuso Ao especificar um comando de velocidade que exija mais de 4096 pulsos
em unidades de detecção, dentro de 8 ms, um alarme P/S (nº 202) é ativado,
porque o resultado de tal operação é imprevisível.

Para um fuso de série:


Ao especificar um comando de velocidade que exija mais de 32767 pulsos
em unidades de detecção, dentro de 8 ms, um alarme P/S (nº 202) é ativado,
porque o resultado de tal operação é imprevisível.

D Comando F Se um valor excedendo o limite superior da velocidade de avanço do corte


é especificado, o alarme P/S (nº 011) é ativado.
D Unidade de comando F Entrada métrica Entrada em polegadas Observações

G94 1 mm/min 0,01 pol/min Programação de ponto decimal


permitido

G95 0,01 mm/rot 0,0001 pol/rot Programação de ponto decimal


permitido

D M29 Se um comando S e movimento de eixo são especificados entre M29 e G84,


o alarme P/S (nº 203) é ativado. Se M29 for especificado no ciclo de
rosqueamento, o alarme P/S (nº 204) é ativado.

D P Especifique P em um bloco que executa a perfuração. Se R é especificado


em bloco que não execute a perfuração, não será armazenado como dado modal.

D Cancelar Não especifique um código G do grupo 01 (G00 a G03 ou G60 (quando o


bit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) é ajustado para 1)) e G84 em bloco
único. Caso contrário, G84 será cancelado.

D Correção da ferramenta No modo de ciclo fixo, as correções de ferramenta são ignoradas.

D Reinício de programa Nenhum programa pode ser reiniciado durante o rosqueamento rígido.

166
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

Exemplos Eixo Z de velocidade de avanço 1000 mm/min


Velocidade de fuso 1000 min-1
Guia de rosca 1,0 mm
<Programação de avanço por minuto>
G94 ; Especif. um comando de avanço por minuto.
G00 X120.0 Y100.0 ; Posicionamento
M29 S1000 ; Especificação de modo rígido
G84 Z–100.0 R–20.0 F1000 ; Rosqueamento rígido
<Programação de avanço por rotação>
G95 ; Especifique um comando de avanço por rotação.
G00 X120.0 Y100.0 ; Posicionamento
M29 S1000 ; Especificação de modo rígido
G84 Z–100.0 R–20.0 F1.0 ; Rosqueamento rígido

167
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

13.2.2 Quando o motor do fuso é controlado no modo rígido como se fosse um


motor servo, os ciclos de rosqueamento podem ter sua velocidade aumentada.
Ciclo de Rosqueamento
Rígido à Esquerda
(G74)

Formato
G74 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ K_ ;
X_ Y_ : Dados de posição do furo
Z_ : Distância do ponto R até a base do furo e
a posição da base do furo
R_ : Distância do nível inicial até o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo
e no ponto R quando é feito o retorno
F_ : Velocidade de avanço do corte
K_ : Número de repetições (Somente para necessidade de repetição)
G84.3 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ L_ ; (Formato FS15)
L_ : Número de repetições (Somente para necessidade de repetição)

G74 (G98) G74 (G99)

Parada de fuso Parada de fuso


Nível inicial
Operação 1
Operação 2 Operação 6
Parada Fuso Parada
Fuso CCW
P de fuso P de fuso
CCW
Ponto R Nível do ponto R Ponto R Nível do ponto R

Operação 3 Operação 5

Ponto Z Ponto Z
P P

Parada de fuso Fuso CW Parada de fuso Fuso CW


Operação 4

Explicações Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, o deslocamento rápido


é executado na direção do ponto R.
O rosqueamento é executado do ponto R ao ponto Z. Quando o rosqueamento
estiver concluído, o fuso pára e uma pausa é executada. O fuso é então girado
no sentido normal, a ferramenta é retraída para o ponto R, então o fuso pára. O
deslocamento rápido até o nível inicial é então executado. Enquanto o
rosqueamento estiver sendo executado, as correções da velocidade de
avanço e do fuso são consideradas como 100%.
No entanto, a velocidade para extração (operação 5) pode ser corrigida em até
2000% dependendo do ajuste no bit 4 (DOV) do parâmetro nº 5200, bit
3 (OVU) do parâmetro nº 5201, e parâmetro nº 5211.

D Modo rígido O modo rígido pode ser especificado utilizando-se um dos seguintes métodos:
⋅ Especifique M29 S***** antes de um comando de rosqueamento.
⋅ Especifique M29 S***** em um bloco que inclua o comando de rosqueamento.
⋅ Especifique G84 para rosqueamento rígido. (parâmetro G84 No. 5200#0
ajustado em 1).

168
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

D Guia de rosca No modo avanço por minuto, a guia de rosca é obtida da expressão
velocidade de avanço x velocidade de fuso. No modo avanço por rotação,
a guia de rosca é equivalente a velocidade de avanço.

D Compensação do compri- Se uma correção de comprimento da ferramenta (G43, G44, ou G49) é espe-
mento da ferramenta cificada no ciclo fixo, a correção é aplicada no tempo de posicionamento ao ponto R.

D Comando de O rosqueamento rígido pode ser executado utilizando-se os comandos de


formato FS10/11 formato - FS10/11. O rosqueamento rígido (incluindo a transferência de dados
para e do PMC) é executado de acordo com a seqüência para FS Oi.

Limitações
D Comutação do eixo Antes que o eixo de perfuração possa ser alterado, o ciclo fixo deve
ser cancelado. Se a perfuração é alterada no modo rígido, o alarme P/S
(nº 206) é ativado.

D Comando S Especificando-se uma velocidade de rotação excedendo a velocidade máxima


para a engrenagem utilizada, fará com que o alarme P/S (nº 200) seja acionado.

D Valor de distribuição Para um circuito controle de fuso analógico:


para o fuso Ao especificar um comando de velocidade que exija mais de 4096 pulsos,
em unidades de detecção, dentro de 8 ms, um alarme P/S (nº 202) é
ativado porque o resultado de tal operação é imprevisível.

Para um fuso de série:


Ao especificar um comando de velocidade que exija mais de 32767 pulsos,
em unidades de detecção, dentro de 8 ms, um alarme P/S (nº 202) é
ativado porque o resultado de tal operação é imprevisível.

D Comando F Especificando um valor que exceda o limite superior da velocidade de avanço


do corte, ativa-se o alarme P/S (nº 011).
D Unidade de comando F Entrada métrica Entrada em polegadas Observações

G94 1 mm/min 0,01 pol/min Programação de ponto


decimal permitido

G95 0,01 mm/rot 0,0001 pol/rot Programação de ponto


decimal permitido

D M29 Especificando um comando S ou movimento de eixo entre M29 e G74


ativa-se o alarme P/S (nº 203).
Após, especificando M29 no ciclo de rosqueamento ativa o alarme P/S (nº 204).

D P Especifique P em um bloco que executa a perfuração. Se R é especificado


no bloco que não faz a perfuração, não será armazenado como dado modal.

D Cancelar Não especifique um código G do grupo 01 (G00 a G03 ou G60 (quando o


bit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) é ajustado para 1)) e G74 em bloco
único. Caso contrário, G74 será cancelado.

D Correção da ferramenta No modo de ciclo fixo, as correções da ferramenta são ignoradas.

169
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Exemplos Velocidade de avanço do eixo Z 1000 mm/min


Velocidade do fuso 1000 min-1
Guia de rosca 1,0 mm
<Programação para avanço por minuto>
G94 ; Espec. um comando avanço por minuto
G00 X120.0 Y100.0 ; Posicionamento
M29 S1000 ; Especificação do modo rígido
G84 Z–100.0 R–20.0 F1000 ; Rosqueamento rígido
<Programação para avanço por rotação>
G95 ; Espec. um comando de avanço por rotação
G00 X120.0 Y100.0 ; Posicionamento
M29 S1000 ; Especificação do modo rígido
G74 Z–100.0 R–20.0 F1.0 ; Rosqueamento rígido

170
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.2.3 Rosqueando um furo profundo no modo de rosqueamento rígido pode ser


difícil, devido as aparas que aderem na ferramenta ou aumento na resistência
Ciclo de Rosqueamento
de corte. Nestes casos o ciclo de rosqueamento rígido profundo é útil.
Rígido Profundo Neste ciclo, o corte é executado várias vezes até que a base do furo é
(G84 ou G74) alcançada. Dois ciclos de rosqueamento profundo estão disponíveis: Ciclo de
rosqueamento profundo de alta velocidade e ciclo de rosqueamento profundo
padrão. São selecionados utilizando-se o bit PCP (bit 5) do parâmetro 5200.

Formato
G84 (ou G74) X_ Y_ Z_ R_ P_ Q_ F_ K_ ;
X_ Y_ : Dados de posição do furo
Z_ : Distância do ponto R até a base do furo e
a posição da base do furo
R_ : Distância do nível inicial até o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo e no ponto R
quando é feito um retorno
Q_ : Profundidade de corte para cada avanço de corte
F_ : A velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições

G84, G74 (G98) G84, G74 (G99)

⋅Ciclo de rosqueamento profundo de alta d=distância de retração


velocidade (Parâmetro PCP(5200#5=0))

Nível inicial
(1) A ferramenta opera numa velocidade
de avanço normal de corte. É usada
a constante de tempo normal. Ponto R Nível do ponto R Ponto R Nível do ponto R
(2) A retração pode ser corrigida.
q (1) q (1)
É usada a constante de tempo de d d
retração. (2) (2)

q q
d d

q q

Ponto Z Ponto Z
⋅Ciclo de rosqueamento profundo d=distância do início do corte
(Parâmetro PCP (nº 5200#5=1))

(1) A ferramenta opera numa velocidade Nível inicial


de avanço de corte normal. É utilizada
a constante de tempo normal. Nível do ponto R
Ponto R Nível do ponto R Ponto R
(2) A retração pode ser corrigida. (3) (3)
É utilizada a constante de tempo (1) q (1)
q
de retração. (2) d (2) d
(3) A retração pode ser corrigida. É
utilizada a constante de tempo normal. q q
d d
Durante um ciclo de rosqueamento
rígido é executado um controle de q q
posição - in no final de cada operação
de ciclo de rosqueamento profundo (1) e (2).

Ponto Z Ponto Z

171
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Explicações
D Ciclo de rosqueamento Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, o deslocamento rápido
profundo de alta é executado na direção do ponto R. Do ponto R, o corte é executado com a
velocidade profundidade Q (profundidade de corte para cada avanço de corte), quando
a ferramenta é retraída pela distância d. O bit DOV (bit 4) do parâmetro 5200
define se a retração pode ser corrigida ou não. Quando o ponto Z foi alcançado, o
fuso é parado, então é girado na direção inversa para retração.
Coloque a distância de retração, d, no parâmetro 5213.
D Ciclo de rosqueamento Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, o deslocamento rápido
profundo é executado na direção do nível do ponto R. Do ponto R o corte é executado
com a profundidade Q (profundidade de corte para cada avanço de corte),
executando-se então, um retorno ao ponto R. O bit DOV (bit 4) do parâmetro
5200 define se a retração pode ser corrigida ou não. A movimentação da
velocidade de avanço F do corte é executada a partir do ponto R para uma
distância de posição d do ponto final do último corte, onde o corte é reiniciado.
Para esta movimentação de velocidade de avanço F de corte, também é válida
a especificação do bit DOV (bit 4) do parâmetro 5200. Quando o ponto Z foi
foi alcançado, o fuso é parado, e então é girado na direção inversa para retração.
Ajuste d (distância para o ponto no qual é iniciado o corte) no parâmetro 5213.

Limitações
D Comutação do eixo Antes que o eixo de perfuração possa ser alterado, o ciclo fixo deve ser
cancelado. Se o eixo de perfuração for alterado no modo rígido, o
alarme P/S (nº 206) é ativado.
D Comando S Especificando-se uma velocidade de rotação excedendo a velocidade
máxima para a engrenagem utilizada acionará o alarme P/S (nº 200).
D Valor de distribuição Para um circuito de controle de fuso analógico:
para o fuso Ao especificar um comando de velocidade que exija mais de 4096 pulsos,
em unidades de detecção, dentro de 8 ms, um alarme P/S (nº 202) é
ativado, porque o resultado de tal operação é imprevisível.

Para um fuso de série:


Ao especificar um comando de velocidade que exija mais de 32767 pulsos, em
unidades de detecção, dentro de 8 ms, um alarme a P/S (nº 202) é ativado,
porque o resultado de tal operação é imprevisível.
D Comando F Especificando-se um valor que exceda o limite superior da velocidade de
avanço do corte aciona o alarme (nº 011).
D Unidades de F Entrada métrica Entrada em polegadas Observações

G94 1 mm/min 0,01 pol/min Programação de ponto decimal


permitido

G95 0,01 mm/rot 0,0001 pol/rot Programação de ponto decimal


permitido

D M29 Especificando-se um comando S ou movimento de eixo entre M29 e


G84 ativa-se o alarme P/S (nº 203).
Após, especificando M29 no ciclo de rosqueamento ativa o alarme P/S (nº 204).
D P/Q Especifique P e Q no bloco que faz a perfuração. Se forem especificados em
bloco que não executa a perfuração, não serão armazenados como dados modais.
Quando Q0 é espec. o ciclo de rosqueamento rígido profundo não é executado.

172
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

D Cancelar Não especifique um código G de grupo 01 (G00 a G03) e G73 no mesmo bloco.
Se forem especificados juntos, G73 é cancelado.

D Correção da ferramenta No modo de ciclo fixo as correções de ferramenta são ignoradas.

13.2.4 O ciclo fixo de rosqueamento rígido é cancelado. Para saber como cancelar
este ciclo veja II–13.1.14.
Cancelamento de
Ciclo Fixo(G80)

173
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

13.3 Blocos de chanfragem e arredondamento de canto podem ser inseridos


automaticamente:
CHANFRAGEM OPCIONAL ⋅Entre blocos de interpolação linear e de interpolação linear
DE ÂNGULO E ARREDON- ⋅Entre blocos de interpolação linear e de interpolação circular
⋅Entre blocos de interpolação circular e de interpolação linear
DAMENTO DE CANTO
⋅Entre blocos de interpolação circular e interpolação circular

Formato
, C_ Chanfragem
, R_ Canto R

Explicações Quando a especificação acima é adicionada ao final de um bloco que


especifica interpolação linear (G01) ou interpolação circular (G02 ou G03),
é inserida uma chanfragem ou bloco de arredondamento de canto.
Blocos especificando chanfragem e arredondamento de canto podem
ser especificados consecutivamente.

D Chanfragem Após C, especifique a distância do ponto de vista virtual do canto para os


pontos de início e fim. O ponto de vista virtual do canto é o ponto do canto
que existiria se a chanfragem não tivesse sido executada.
(1) G91 G01 X100.0 ,C10.0 ;
(2) X100.0 Y100.0 ;

Bloco de chanfragem inserido

Intersecção hipotética de canto

D Canto R Após R, especifique o raio para arredondamento do canto.


(1) G91 G01 X100.0 ,R10.0 ;
(2) X100.0 Y100.0 ;
Centro de um círculo com raio R

174
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

Exemplos N001 G92 G90 X0 Y0 ;


N002 G00 X10.0 Y10.0 ;
N003 G01 X50.0 F10.0 ,C5.0 ;
N004 Y25.0 ,R8.0 ;
N005 G03 X80.0 Y50.0 R30.0 ,R8.0 ;
N006 G01 X50.0 ,R8.0 ;
N007 Y70.0 ,C5.0 ;
N008 X10.0 ,C5.0 ;
N009 Y10.0 ;
N010 G00 X0 Y0 ;
N011 M0 ;

Y
N008
70.0
N007

60.0
N006

50.0

40.0
N009
N005
30.0

20.0 N004

10.0
N003
N010 N002
N011
0 N001 X
10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 60.0 70.0 80.0

175
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Restrições
D Seleção de plano A chanfragem e arredondamento de canto podem ser executadas somente
no plano especificado pela seleção de plano (G17, G18, ou G19). Estas
funções não podem ser executadas nos eixos paralelos.
D Bloco seguinte Um bloco especificando chanfragem ou arredondamento de canto deve
ser seguido por um bloco que especifique um comando de movimento
utilizando a interpolação linear (G01) ou circular (G02 ou G03). Se o próximo
bloco não incluir estas especificações, é ativado o alarme P/S nº 052.
D Comutação de plano Um bloco de chanfr. ou de arredondamento de canto pode ser inserido somente
para comandos de movimento que são executados no mesmo plano. Num bloco
imediatamente após a comutação de plano (G17, G18, ou G 19 é especificado),
nem a chanfragem nem o arredondamento de canto podem ser especificados.
D Excedendo a faixa Se o bloco de chanfr. ou de arredondamento de canto inserido causar o movimento
de movimento da ferramenta além da faixa de interpolação original, é ativado o alarme nº 055.

G91 G01 X30.0 ;


G03 X7.5 Y16.0 R37.0 ,C28.0 ;
G03 X67.0 Y–27.0 R55.0 ;

O caminho da ferramenta C C
sem chanfragem é indicado
com uma linha contínua

Bloco de chanfragem
a ser inserido

D Sistema de coordenadas Num bloco imediatamente após o sistema de coordenadas ter sido alterado (G92,
ou G52 até G59) ou um retorno à posição de referência (G28 a G30) é especificado,
nem a chanfragem e nem o arredondamento de canto podem ser especificados.
D Distância 0 de percurso Quando duas operações de interpolação linear são executadas a chanfragem
ou bloco de arredondamento de canto é considerado como tendo uma distância
de percurso 0, se o ângulo entre as duas linhas retas estiver dentro de ±1º.
Quando as operações de interpolação linear e interpolação circular são executadas,
o bloco de arredondamento de canto é considerado como tendo uma distância
de percurso zero, se o ângulo entre a linha reta e a tangente ao arco na intersecção
estiver dentro de ±1º . Quando duas operações de interpolação circular são
executadas o bloco de arredondamento de canto é considerado como tendo
uma distância de percurso zero, se o ângulo entre as tangentes aos arcos na
intersecção estiverem dentro de ±1º .
D Códigos G não disponíveis Os seguintes códigos G não podem ser utilizados em um bloco que especifique
chanfragem ou arredondamento de canto. Também não podem ser usados entre
blocos de chanfr. e arredondamento de canto que definam uma forma contínua.
⋅Códigos G do grupo 00 (exceto G04)
⋅G68 do grupo 16
D Rosqueamento O arredondamento de canto não pode ser espec. num bloco de rosqueamento.
D Operação DNC A operação DNC não pode ser aplicada à chanfragem de ângulo opcional ou
arredondamento de canto.

176
13. FUNÇÃO PARA SIMPLIFICAR
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.4 Após a conclusão de posicionamento em cada bloco no programa, um sinal


de função de operação externa pode ser emitido para permitir que a
FUNÇÃO DE máquina execute uma operação específica.
MOVIMENTAÇÃO Com referência a esta operação, consulte o manual fornecido pelo fabricante
EXTERNA (G81) da máquina-ferramenta.

Formato
G81 IP
IP_ ; ( IP
IP_ Comando de movimento do eixo)

Explicações Toda vez que o posicionamento para o comando de movimento IP_ é concluído,
o CNC envia um sinal de função de operação externa para a máquina. Um
sinal de operação externa é emitido para cada operação de posicionamento
até que seja cancelado pelo G80 ou um código G do grupo 01.

Restrições
D Um bloco sem eixo Nenhum sinal de operação externa é emitido durante a execução de um
X ou Y bloco que inclua X ou Y.

D Relação com o O G81 também pode ser utilizado para um ciclo fixo de perfuração (II–13.1.4).
ciclo fixo G81 Se G81 for utilizado para uma função de movimento externo ou para um ciclo
fixo, é especificado com EXC bit 1 do parâmetro nº 5101.

177
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

14 FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Aspectos Gerais Este capítulo descreve as seguintes funções de compensação:

14.1 CORREÇÃO DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA (G43, G44, G49)


14.2 MEDIÇÃO AUTOMÁTICA DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA (G37)
14.3 CORREÇÃO DA FERRAMENTA (G45–G48)
14.4 VISÃO DA COMPENSAÇÃO C DO RAIO DA PONTA DA FERRAMENTA (G40–G42)
14.5 PORMENORES DA COMPENSAÇÃO C DO RAIO DA PONTA DA FERRAMENTA
14.6 VALORES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA, NÚMERO DE
VALORES DE COMPENSAÇÃO, E ENTRADA DE VALORES A PARTIR
DO PROGRAMA (G10)
14.7 ESCALONAMENTO (G50, G51)
14.8 ROTAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS (G68, G69)
14.9 ESPELHAMENTO PROGRAMÁVEL (G50.1, G51.1)

178
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.1 Esta ferramenta pode ser utilizada ajustando-se a diferença entre o com-
primento da ferramenta assumida durante a programação, e o comprimento
CORREÇÃO DA atual da ferramenta utilizada na memória para correção. É possível compensar
FERRAMENTA a diferença sem alterar o programa.
(G43,G44,G49) Com G43 ou G 44 especifique a direção de correção. Selecione um valor de
correção para comprimento da ferramenta, introduzindo o endereço e número
(código H) correspondentes.

ÇÇ ÇÇ
Ferramenta assumida Ferramenta atual
durante a programação

ÇÇ
ÇÇ ÇÇ
ÇÇ
ÇÇ
Especifique esta distância
como o valor de correção
da ferramenta

Fig14.1 Correção do comprimento da ferramenta

Os seguintes três métodos de correção de comprimento de ferramenta podem ser


utilizados, dependendo do eixo ao longo do qual a correção do comprim. será feita:
⋅Correção A de comprimento da ferramenta
Compensa a diferença no comprimento da ferramenta ao longo do eixo Z.
⋅Correção B de comprimento da ferramenta
Compensa a diferença no comprimento da ferramenta ao longo do eixo
X, Y, ou Z.
⋅Correção C de comprimento da ferramenta
Compensa a diferença no comprimento da ferramenta ao longo
de um eixo especificado.

14.1.1
Aspectos Gerais

Formato
Correção A de compri- G43 Z_ H_ ;
Explicação de cada endereço
mento da ferramenta G44 Z_ H_ ;
G43 : Correção positiva
Correção B de compri- G17 G43 Z_ H_ ; G44 : Correção negativa
mento da ferramenta G17 : Seleção de plano XY
G17 G44 Z_ H_ ;
G18 : Seleção de plano ZX
G18 G43 Y_ H_ ;
G19 : Seleção de plano YZ
G18 G44 Y_ H_ ; α : Endereço de um eixo
G19 G43 X_ H_ ; especificado
G19 G44 X_ H_ ; H : Endereço para especificar
o valor de correção de
Correção C de compri- G43 α_ H_ ; comprimento da ferramenta
mento da ferramenta G44 α_ H_ ;

Cancelamento da corr. do G49 ; ou H0 ;


comprimento da ferramenta

179
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Explicações
D Seleção de correção do Selecione a correção A, B, ou C, do comprimento da ferramenta, ajustando
comprimento da ferramenta os bits 0 e 1 do parâmetro TLC,TLB nº 5001.

D Direção para correção Quando G43 é especificado, o valor de correção do comprimento da ferramenta
(armazenado na memória de correção) especificado com o código H, é
adicionado às coordenadas da posição final, especificada por um comando no
programa. Quando G44 é especificado, o mesmo valor é subtraído das coorde-
nadas da posição final. As coordenadas resultantes indicam a posição final após
compensação, independentemente de ter sido selecionado o modo absoluto
ou incremental. Se não for especificado um movimento ao longo de um eixo,
o sistema assume que um comando de movimento que não causa movimento
foi especificado. Quando um valor positivo é especificado para correção do
comprimento da ferramenta com G43, a ferramenta é deslocada de acordo, na
direção positiva. Quando um valor positivo é especificado com G44 a ferramenta é
deslocada de acordo, na direção negativa. Quando um valor negativo é especificado,
a ferramenta é deslocada na direção oposta. G43 e G44 são códigos modais G.
São válidos até que outro código G pertencente ao mesmo grupo seja utilizado.

D Especificação do valor de O valor de correção do comprimento da ferramenta atribuído ao número


correção do comprimento (número de correção) especificado no código H, é selecionado da memória de
da ferramenta correção e adicionado a ou subtraído do comando de deslocamento no programa.

(1) Correção A/B de comprimento da ferramenta


Quando os números de correção para correção A/B de comprimento da
ferramenta são especificados ou modificados, a ordem de validação do
número de correção varia, dependendo da condição como descrito abaixo:

D Quando OFH (bit 2 do


parâmetro nº 5001) = 0 O××××;
H01 ;
:
G43Z_ ; (1)
:
G44Z_H02 ; (2)
: (1) Número de correção H01 é válido.
H03 ; (3) (2) Número de correção H02 é válido.
: (3) Número de correção H03 é válido.

D Quando OFH (bit 2 do


parâmetro nº 5001) = 1 O××××;
H01 ;
:
G43Z_ ; (1)
:
G44Z_H02 ; (2)
: (1) Número de correção H00 é válido.
H03 ; (3) (2) Número de correção H02 é válido.
: (3) Número de correção H02 é válido.

180
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

(2) Compensação C do raio da ponta da ferramenta

Quando os números de correção para a compensação C do raio da ponta


da ferramenta são especificados ou modificados, a ordem de validação
do número de correção varia, dependendo da condição, como descrito abaixo:

D Quando OFH (bit 2 do


O××××;
parâmetro nº 5001) = 0 H01 ;
:
G43P_ ; (1)
: (1)Número de correção H01 é válido.
G44P_H02 ; (2) (2)Número de correção H02 é válido.
: (3)Número de correção H03 é válido so-
H03 ; (3) mente para o eixo para o qual a com-
: pensação foi aplicada mais recentemente.

D Quando OFH (bit 2 do


parâmetro nº 5001) = 1 O××××;
H01 ;
:
G43P_ ; (1)
:
G44P_H02 ; (2) (1) Número de correção H00 é válido.
: (2) Número de correção H02 é válido.
H03 ; (3) (3) Número de correção H02 é válido.
: (Contudo, o número H indicado no
display é alterado para 03.)

O valor de correção do comprimento da ferramenta pode ser ajustado na


memória de correção através do painel CRT/MDI.
A faixa de valores que pode ser utilizada como valor de correção do
comprimento da ferramenta, se apresenta como segue:
Entrada métrica Entrada em polegadas
Valor de correção do compr. da ferramenta 0 a ±999,999mm 0 a ±99,9999pol

ALERTA
Quando o valor de correção do comprimento da ferramenta é alterado
devido a uma mudança do número de correção, o valor de correção muda
para o novo valor de correção do comprimento da ferramenta, que
não é adicionado ao antigo valor de correção do comprimento da ferramenta.
H1 : valor de correção de comprimento da ferramenta 20,0
H2 : valor de correção de comprimento da ferramenta 30,0
G90 G43 Z100.0 H1 ; Z se deslocará para 120,0
G90 G43 Z100.0 H2 ; Z se deslocará para 130,0

CUIDADO - Quando a correção do comprimento da ferramenta é


utilizada, e um parâmetro OFH (nº 5001#2) é ajustado para 0, especificar
a correção do comprimento da ferramenta com o código H, e a compen-
sação do raio da ponta da ferramenta com o código D.

181
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

NOTA
O valor de correção do comprimento da ferramenta correspondente
à correção nº 0, isto é, H0, sempre significa 0. É impossível ajustar
qualquer outro valor de correção da ferramenta para H0.

D Executando a correção A correção B do comprimento da ferramenta pode ser executada ao longo de


do comprimento da ferra- dois ou mais eixos, quando os eixos forem especificados em dois ou mais blocos.
menta ao longo de dois
ou mais eixos Correção nos eixos X e Y.
G19 G43 H _ ; Correção no eixo X
G18 G43 H _ ; Correção no eixo Y
(São executadas correções nos eixos X e Y)

Se o bit TAL (bit 3 do parâmetro nº 5001) é ajustado para 1, o alarme não


será acionado, mesmo que a correção C do comprimento da ferramenta seja
executada ao longo de dois ou mais eixos ao mesmo tempo.

D Cancelamento da correção Para cancelar a correção do comprimento da ferramenta, especificar G49 ou H0.
do comprimento Após a especificação, o sistema imediatamente cancela o modo de correção.
da ferramenta
NOTA
S Após a execução da correção B de comprimento da ferramenta ao longo
de dois ou mais eixos, a correção ao longo de todos os eixos é cance-
lada especificando-se G49. Se for especificado H0 somente a correção
ao longo de um eixo perpendicular ao plano especificado é cancelado.
S No caso de correção em três ou mais eixos, se a correção for
cancelada pelo código G49, o alarme P/S 015 é acionado.
Cancele a correção utilizando G49 e H0.

182
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Exemplos
Correção do comprimento da ferramenta (em furos de mandrilagem nº 1, 2 e 3)

t1

t3
20

30 (6) +Y
(13) (9)
(1) t2
30 +X

120 30 50 +Z
Posição atual
(2)

Posição 35 3
(12)
programada
(3) (5) (10)
18 (7) (8) 22
Valor de 30
correção (4) (11)
ε=4mm 8

⋅Programa
H1=–4.0 (Valor de correção do comprimento da ferramenta)
N1 G91 G00 X120.0 Y80.0 ; (1)
N2 G43 Z–32.0 H1 ; (2)
N3 G01 Z–21.0 F1000 ; (3)
N4 G04 P2000 ; (4)
N5 G00 Z21.0 ; (5)
N6 X30.0 Y–50.0 ; (6)
N7 G01 Z–41.0 ; (7)
N8 G00 Z41.0 ; (8)
N9 X50.0 Y30.0 ; (9)
N10 G01 Z–25.0 ; (10)
N11 G04 P2000 ; (11)
N12 G00 Z57.0 H0 ; (12)
N13 X–200.0 Y–60.0 ; (13)
N14 M2 ;

183
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

14.1.2 Esta seção descreve o cancelamento de correção do comprimento da


Comandos G53, G28, G30, ferramenta e restauração, executados quando G53, G28 ou G30 é
especificado neste modo. Também se descreve o tempo desta correção.
no Modo de Correção
do Comprimento da (1)Cancelamento e restauração do vetor de correção do comprimento
Ferramenta da ferramenta, executados quando G53, G28 ou G30 é especificado.

(2)Especificação do comando G43/G44 para correção A/B/C do compri-


mento da ferramenta, e especificação independente do comando H.

Explicações
D Cancelamento do vetor de Quando G53, G28 ou G30 for especificado no modo de correção
correção do comprimento do comprimento da ferramenta, seus vetores são cancelados como descritos
da ferramenta abaixo. No entanto, o código modal G previamente especificado permanece
no display; o display de código modal não é comutado para G49.

(1) Quando G53 é especificado


Comando Eixo especificado Comum para tipo A/B/C

G53P_; Eixo de correção do Cancelado no momento em que o


comprimento da deslocamento está sendo executado,
ferramenta de acordo com um valor especificado

Outro eixo Não cancelado

NOTA - Quando a correção do comprimento da ferramenta é


aplicada para eixos múltiplos, todos os eixos especificados
estão sujeitos ao cancelamento.

Quando o cancelamento de correção do comprimento da ferr. é especificado


ao mesmo tempo, o cancelamento do vetor de correção é executado como segue:
Comando Eixo especificado Comum para tipo A/B/C

Eixo de correção do Cancelamento no momento em que


G49G53P_; comprimento da o deslocamento está sendo executado,
ferramenta de acordo com um valor especificado.

Outro eixo Cancelamento no momento em que


o deslocamento está sendo executado,
de acordo com um valor especificado.

(2) Quando G28 ou G30 é especificado


Comando Eixo especificado Comum para tipo A/B/C

G28P_; Eixo de correção do Cancelado no momento em que


comprimento da o deslocamento para uma posição
ferramenta de referência está sendo executado.

Outro eixo Não cancelado

184
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

NOTE
Quando a correção do comprimento da ferramenta é aplicada a
eixos múltiplos, todos os eixos especificados, envolvidos no
retorno à posição de referência, estão sujeitos ao cancelamento.

Quando o cancelamento de correção do comprimento da ferramenta é


especificado ao mesmo tempo, o cancelamento do vetor de correção do
comprimento da ferramenta é executado como indicado abaixo:
Comando Eixo especificado Comum para tipo A/B/C

Eixo de correção do Cancelado no momento em que


G49G28P_; comprimento da está sendo executado o deslocamen-
ferramenta to para uma posição intermediária.

Outro eixo Cancelado no momento em que


está sendo executado o deslocamen-
to para uma posição intermediária.

D Restauração do vetor de Os vetores de correção do comprimento da ferramenta, cancelados ao se


correção do comprimento especificar G53, G28 ou G30 no modo de correção do comprimento
da ferramenta da ferramenta, são restaurados como descrito abaixo:
(1) Quando OFH (bit 2 do parâmetro nº 5001) = 0
Tipo EVO (bit 6 do pa- Bloco de restauração
râmetro nº 5001)

1 Próximo bloco a ser memorizado


A/B 0 Bloco contendo um comando H
ou comando G43/44

Ignorado Bloco contendo um comando H


C Bloco contendo um comando
G43P_/G44P_

(2) Quando OFH (bit 2 do parâmetro nº 5001) = 1


Em outro modo que não seja o modo de correção do compr. da ferramenta.
Tipo EVO (bit 6 do pa- Bloco de restauração
râmetro nº 5001)

1 Próximo bloco a ser memorizado


A/B 0 Bloco contendo um comando H
ou um comando G43/44

Ignorado Bloco contendo um comando H


C Bloco contendo um comando
G43P_/G44P_

185
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Modo de correção do comprimento da ferramenta


Tipo EVO (bit 6 do pa- Bloco de restauração
râmetro nº 5001)

1 Bloco contendo um bloco


G43/G44
A/B
0 Bloco contendo um comando H
e um comando G43/44

Ignorado Bloco contendo um comando


C
G43P_H_/G44P_H_

ALERTA
Quando a correção do comprimento da ferramenta é aplicada para eixos
múltiplos, todos os eixos para os quais são especificados G53, G28 e G30,
estão sujeitos ao cancelamento. Entretanto, a restauração é
executada somente no eixo que teve a última aplicação de correção do
comprimento da ferramenta; a restauração não é executada em outros eixos.

NOTA
O vetor de correção do comprimento da ferramenta não
é restaurado no bloco que contenha G40, G41, ou G42.

186
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.2 Editando-se G37, a ferramenta inicia o deslocamento à posição de medição


e continua se movendo até o dispositivo de medição ter emitido o sinal
MEDIÇÃO de aproximação final. O deslocamento da ferramenta é interrompido quando
AUTOMÁTICA DO a ponta da ferramenta atinge a posição de medição. A diferença entre o
COMPRIMENTO DA valor de coordenada quando a ferramenta alcança a posição de medição,
e o valor de coordenada comandada por G37, é adicionada ao valor de
FERRAMENTA (G37) correção da ferramenta atualmente utilizada.

Ç
Z

Ç
A (Posição inicial)
Deslocamento Posição de medição é comandada
rápido com G37
B (Posição de desaceleração)
Medição de
velocidade
de avanço
C (Posição de medição)
A ferramenta pára quando é emitido
o sinal de aproximação final.
X
0
Valor de compensação = (Valor atual de compensação) + [(Coordenadas do
ponto no qual a ferramenta parou) – (Coordenadas da posição programada
de medição)]

Fig. 14.2 (a). Medição automática do comprimento da ferramenta

Formato

G92 IP_ ; Ajusta o sistema de coordenadas da peça. (Pode ser ajustado


com G54 até G59. Ver Capítulo II–7, “Sistema de coordenadas.”)
Hff; Especifica um número de correção para correção de ferramenta.

G90 G37 IP_ ; Comando absoluto


G37 é válido somente no bloco onde foi especificado.
IP _ indica o eixo X, Y ou Z.

Explicações

D Ajustando o sistema de Ajuste o sistema de coordenadas da peça para que a medição possa ser feita após
coordenadas da peça o deslocamento da ferr. em direção à posição de medição. Para programação,
o sistema de coordenadas deve ser idêntica ao sistema de coordenadas da peça.

D Especificando G37 Especifique as coordenadas absolutas da posição correta de medição. A


execução deste comando desloca a ferramenta a uma velocidade de
deslocamento rápido em direção à posição de medição, reduz a velo-
cidade de avanço a meio caminho, daí continua o deslocamento até o sinal de
aproximação final emitido pelo instrumento de medição. Quando a extremidade
da ferramenta atingir a posição de medição, o instrumento de medição
envia um sinal de aproximação final ao CNC, que pára a máquina.

187
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Alterando o valor A diferença entre as coordenadas da posição que a ferramenta alcança para
de correção medição e as coordenadas especificadas por G37, é adicionada ao valor
atual de correção da ferramenta.
Valor de correção =
(Valor atual de compensação) + [(Coordenadas da posição que a ferramenta
alcança para medição) – (Coordenadas especificadas por G37)]
Estes valores de correção podem ser alterados manualmente a partir do teclado MDI.

D Alarme Quando a medição automática da posição da ferramenta é executada, a ferramenta


se move como indica a Fig. 14.2 (b). Se um sinal de aproximação final é emitido
durante o percurso da ferramenta, do ponto B ao ponto C, um alarme é acionado.
A menos que o sinal de aproximação final seja emitido antes que a ferramenta
atinja o ponto F, o mesmo alarme é acionado. O número do alarme P/S é 080.
Velocidade de avanço
desacelerada
Deslocamento (medição da velo-
rápido Sinal de fim próximo ON
cidade de avanço)

A B
Posição C D E F
inicial
Posição comandada
por G37

Faixa permitida de sinal de fim próximo

Fig14.2 (b) Deslocamento da ferramenta para a posição de medição

188
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

ALERTA
Quando um movimento manual é inserido num movimento à
velocidade de avanço de medição, retorne a ferramenta à
posição de reinício, anterior à introdução do movimento manual.

NOTA
1 Quando um código H é especificado no mesmo bloco
que G37, um alarme é acionado. Especifique o código H
antes do bloco G37.
2 A velocidade de medição (parâmetro nº 6241), a posição de
desaceleração (parâmetro nº 6251), e a faixa permitida
do sinal de aproximação final (parâmetro nº 6254), são
especificados pelo fabricante da máquina-ferramenta.
3 Quando a memória de correção C é utilizada, o valor de compen-
sação de desgaste da ferramenta para o código H é alterado.
4 O sinal de aprox. final é monitorado constantemente a cada 2 ms.
O seguinte erro de medição é gerado:
ERRmax. : Fm×1/60 ×TS/1000 onde
TS : Período de amostra, para usuais 2 (ms)
ERRmax. : Erro de medição máximo (mm)
Fm : velocidade de avanço da medição (mm/min.)
Por exemplo, quando Fm = 1000 mm/min., ERRmax. = 0,003m
5 A máquina pára um máximo de 16 ms após a detecção do
sinal de aproximação final. Mas o valor da posição no qual
foi detectado o sinal de aproximação final (anote o valor
quando a ferramenta parou) é utilizado para determinar o
valor da correção. A ultrapassagem para 16 ms é:
Qmax. = Fm × 1/60 ×16/1000
Qmax.: ultrapassagem máxima (mm)
Fm : velocidade de avanço de medição (mm/min.)

189
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Exemplos G92 Z760.0 X1100.0 ; Ajusta um sistema de coordenadas da peça com


relação ao programado ponto zero absoluto.
G00 G90 X850.0 ; Desloca a ferramenta até X850.0.
Isto é, a ferramenta é deslocada para uma posição,
que é a distância especificada da posição de
medição ao longo do eixo Z.
H01 ; Especifica correção número 1.
G37 Z200.0 ; Movimenta a ferramenta para a posição de medição.
G00 Z204.0 ; Retrai um pouco a ferramenta ao longo do eixo
Z.

Por exemplo, se a ferramenta atingir a posição de medição com Z198.0;,


o valor da compensação deve ser corrigido. Devido a posição de medição
correta estar a uma distância de 200 mm, o valor da compensação é
diminuído em 2,0 mm (198,0 – 200,0 = –2,0).

ÇÇ ÇÇ
ÇÇÇÇ
760
ÇÇ
200
Posição de medição
ao longo do eixo Z
0 850 1100 X

190
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

A distância do percurso programado da ferramenta pode ser aumentada ou


14.3 diminuída por um valor especificado de correção da ferramenta, ou por duas
CORREÇÃO DA FER- vezes o valor da correção.
RAMENTA (G45–G48)

Peça

ÇÇÇ
ÇÇÇ
ÇÇÇ
Caminho do centro da ferramenta
Ferramenta
Caminho programado

Formato
G45 IP _D_ ; Aumenta a distância do percurso pelo valor de correção da ferramenta
G46 IP _D_ ; Diminui a distância do percurso pelo valor de correção da ferramenta
G47 IP_D_ ; Aumenta a dist. do percurso por duas vezes o valor de correção da ferramenta
G48 IP_D_ ; Diminui a dist. do percurso por duas vezes o valor de correção da ferramenta

G45 a G48 : Código G simples para aumentar ou diminuir a distância


de percurso
IP_ : Comando para deslocar a ferramenta
D : Código para especificação do valor de correção da ferramenta

191
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Explicações

D Aumento e diminuição Como indicado na Tabela 14.3(a), a distância do percurso da ferramenta é


aumentada ou diminuída pelo valor especificado de correção da ferramenta.
No modo absoluto, a distância de percurso é aumentada ou diminuída, uma vez
que a ferramenta é movida da posição final do bloco anterior para a posição
especificada pelo bloco contendo G45 a G48.
Tabela 14.3 (a) Aumento e diminuição da distância do percurso da ferramenta

Código G Quando um valor positivo de Quando um valor negativo de


correção da ferramenta é especificado correção da ferramenta é especificado

G45
Posição inicial Posição final Posição inicial Posição final

G46
Posição inicial Posição final Posição inicial Posição final

G47
Posição inicial Posição final Posição inicial Posição final

G48
Posição inicial Posição final Posição inicial Posição final

Distância programada de deslocamento


Valor de correção da ferramenta
Posição efetiva de deslocamento

Se um comando de movimento com uma distância de percurso zero for espe-


cificado no modo de comando incremental (G91), a ferramenta é deslocada
na distância correspondente ao valor especificado de correção da ferramenta.
Se um comando de movimento com uma distância de percurso zero for
especificado no modo de comando absoluto (G90), a ferramenta não se moverá.

D Valor de correção da Uma vez selecionado pelo código D, o valor de correção da ferramenta
ferramenta permanece inalterado até que outro valor de correção seja selecionado.
Os valores para correção podem ser ajustados dentro da seguinte faixa:

Tabela 14.3 (b) Faixa de valores de correção da ferramenta

Entrada métrica Entrada em polegadas

Valor de correção da ferramenta 0 a ±999,999 mm 0 a ±99,9999 pol

0 a ±999,999 graus 0 a ±999,999 graus

D0 sempre indica um valor zero de correção de ferramenta.

192
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

ALERTA
1 Quando G45 a G48 forem especificados para eixos n (n=1–3) simultaneamente em um
bloco de movimento, a correção é aplicada a todos os eixos n.
Quando a ferramenta de corte é corrigida somente para o raio da ferramenta de corte, ou
diâmetro em corte cônico, ocorre o sobrecorte ou rebaixamento.
Portanto, utilize a compensação do raio da ponta da ferr. (G40 ou G42) indicados em II–14.4 ou 14.5.

Forma efetivamente cortada


ÇÇÇ Forma desejada

ÇÇÇ ÇÇ
ÇÇÇ Forma
ÇÇ
desejada Forma efetivamente cortada

ÇÇÇ Eixo Y

ÇÇÇ ÇÇÇ
Eixo Y

ÇÇÇ
Sobrecorte
ÇÇÇ
Sobrecorte Eixo X
Eixo X
G01 X_ F_ ; G01 G45 X_ F_ D_;
G47 X_ Y_ D_ ; X_ Y_ ;
Y_ ; G45 Y_ ;

2 G45 a G48 (correção da ferramenta) não devem ser utilizados no modo G41 ou G42
(compensação do raio da ponta da ferramenta)

193
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

NOTA
1 Quando a direção especificada é revertida pela diminuição como mostra a figura abaixo,
a ferramenta se desloca na direção oposta.
Movimento da ferramenta Comando de programa
Posição Exemplo
inicial Posição final G46 X2.50 ;
Valor de correção da ferramenta Comando equivalente
+3,70 X–1,20 ;

Valor de correção da ferramenta

2 A correção da ferr. pode ser aplicada à interpolação circular (G02, G03) com os comandos G45 a G48,
somente para círculos de 1/4 e 3/4 utilizando endereços I, J e K, pelo parâmetro de ajuste, desde
que a rotação da coordenada não seja especificada ao mesmo tempo. Esta função é fornecida
para compatibilidade com a fita convencional do CNC, sem nenhuma compensação do raio da
ponta da ferramenta. A função não deve ser utilizada quando um novo programa de CNC é preparado.
Correção da ferramenta para interpolação circular

ÇÇ Programa

ÇÇ
ÇÇÇÇÇ
N4 N1 G46 G00 X_ Y_ D_ ;
N3 N2 G45 G01 Y_ F_ ;

ÇÇÇ N3 G45 G03 X_ Y_ I_ ;

ÇÇÇ
N4 G01 X_ ;
Caminho programado da ferramenta

N2 Caminho efetivo da ferramenta

ÇÇÇ
ÇÇÇ N1

ÇÇÇ
3 O Código D deveria ser usado no modo de correção da ferramenta (G45 a G48). No entanto,
o código H pode ser utilizado ajustando-se o parâmetro TPH (nº 5001#5), devido a compatibi-
lidade com o formato de fita convencional do CNC. O código H deve ser utilizado
sob cancelamento da correção do comprimento da ferramenta (G49).
4 G45 a G48 são ignorados no modo de ciclo fixo. Execute a correção da ferramenta
especificando G45 a G48 antes de entrar o modo de ciclo fixo, e cancele a correção
após liberar o modo de ciclo fixo.

194
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Exemplos
Programa utilizando a correção da ferramenta

N12
N11 30R

N9
40 N10
N13
N8
N4 30R

40
N3 N5

N1 N2 N6 N7

50

ÇÇÇ
ÇÇÇ N14

ÇÇÇ
Origem
Eixo Y
80 50 40 30 30

Diâmetro da ferramenta : 20φ


Correção nº : 01
Valor de correção da ferramenta : +10,0

Eixo X

Programa

N1 G91 G46 G00 X80.0 Y50.0 D01 ;


N2 G47 G01 X50.0 F120.0 ;
N3 Y40.0 ;
N4 G48 X40.0 ;
N5 Y–40.0 ;
N6 G45 X30.0 ;
N7 G45 G03 X30.0 Y30.0 J30.0 ;
N8 G45 G01 Y20.0 ;
N9 G46 X0 ; Diminui até a direção positiva para valor de
movimento “0”. A ferramenta se desloca na
direção -X pelo valor de correção.
N10 G46 G02 X–30.0 Y30.0 J30.0 ;
N11 G45 G01 Y0 ; Aumenta até a direção positiva para valor de
movimento “0”. A ferramenta se desloca na
direção +Y pelo valor de correção.
N12 G47 X–120.0 ;
N13 G47 Y–80.0 ;
N14 G46 G00 X80.0 Y–50.0 ;

195
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

14.4 Quando a ferramenta é deslocada, o caminho da ferramenta pode ser alterado


pelo raio da ponta da ferramenta (Fig. 14.4 (a)).
VISÃO GERAL DA Para efetuar uma correção tão larga quanto o raio da ferramenta, o CNC primeiro
COMPENSAÇÃO C DO cria um vetor de correção com uma extensão idêntica ao raio da ferramenta
RAIO DA PONTA DA (partida). O vetor de correção é perpendicular ao caminho da ferramenta. A
parte posterior do vetor está na lateral da peça e nas posições de cabeça em
FERRAMENTA direção ao centro da ferramenta. Se uma interpolação linear ou comando de
(G40 - G42) interpolação circular for especificado após a partida, o caminho da ferramenta
pode ser alterado pela extensão do vetor de correção durante a usinagem.
Para retornar a ferramenta à posição inicial no final da usinagem, cancele o
modo de compensação do raio da ponta da ferramenta.

Cancelamento da
compensação do
raio da ponta

ÇÇÇ
Partida

ÇÇÇ
ÇÇÇ
Fig. 14.4 (a) Esboço da compensação C do raio da ponta da ferramenta

196
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Formato

D Partida G00(ou G01)G41(ou G42) IP P_ D_ ;


(Início da compensação
da ferramenta) G41 : Compensação do raio da ponta da ferramenta à esquerda (Grupo 07)
G42 : Compensação do raio da ponta da ferramenta à direita (Grupo 07)
IPP_ : Comando para movimento de eixo
D_ : Código para especificação como valor de compensação do
raio da ponta da ferramenta (1-3 dígitos) (código D)

D Cancelamento da compen- G40 ;


sação do raio da ponta da
ferramenta (cancelamento G40 : Cancelamento da comp. do raio da ponta da ferramenta (Grupo 07)
(Cancelamento do modo de compensação)
do modo de correção)
IPP_ : Comando para movimento do eixo

D Seleção do plano de Plano de correção Comando para seleção de plano IP_


correção
XpYp G17 ; Xp_Yp_
ZpXp G18 ; Xp_Zp_
YpZp G19 ; Yp_Zp_

Explicações
D Modo de cancelamento No início da operação, quando a energização é aplicada, o controle está no
da correção modo de cancelamento. No modo de cancelamento o vetor é sempre 0, e o
caminho do centro do raio da ponta da ferr. coincide com o caminho programado.

D Partida Quando um comando de comp. do raio da ponta da ferramenta (G41 ou G42,


palavras não zero de dimensão no plano de correção, e outro código D diferente de
D0) for espec. no modo cancelar correção, o CNC entra com o modo de correção.
Chamamos partida quando movemos a ferramenta com este comando.
Especifique o posicionamento (G00) ou interpolação linear (G01) para dar a
partida. Se for especificada a interpolação circular (G02, G03), é acionado
o alarme P/S 34. Processando-se o bloco de partida e os blocos subseqüentes,
o CNC faz a pré-leitura de dois blocos.

D Modo de correção No modo de correção, a compensação é realizada posicionando-se (G00),


interpolação linear (G01), ou interpolação circular (G02, G03). Se dois ou mais
blocos que não movimentem a ferramenta (função miscelânea, pausa, etc.)
forem processadas no modo de correção, a ferramenta fará um corte exagerado
ou insuficiente. Se o plano de correção for comutado no modo de correção,
é ativado o alarme P/S 37 e a ferramenta pára.

197
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Cancelamento do modo No modo de correção, quando um bloco que satisfaz qualquer uma das
de correção seguintes condições é executado, o CNC entra o modo cancelar correção,
e a ação deste bloco é chamada de cancelamento de correção.
1. G40 foi comandado.
2. 0 foi comandado como o número de correção para compensação
do raio da ponta da ferramenta.
Ao executar o cancelamento de correção, os comandos de arco circulares
(G02 e G03) não estão disponíveis. Se um arco circular é comandado,
um alarme P/S (nº 034) é acionado e a ferramenta pára.
No cancelamento de correção, o controle executa as instruções naquele
bloco e no bloco na memória de compensação do raio da ponta da ferramenta.
Entretanto, no caso de um modo de bloco único, após a leitura de um bloco, o
controle o executa e pára. Pressionando-se o botão de início de ciclo
mais uma vez, um bloco é executado sem ler o próximo bloco.
Assim o controle está no modo cancelar, e normalmente, o próximo bloco
a ser executado será armazenado no registro de buffer, e o próximo bloco
não é lido no buffer para compensação do raio da ponta da ferramenta.

Partida
(G41/G42)
Modo de cancelamento Modo de correção
Cancelamento do modo de correção
de correção
(G40/D0)

Fig. 14.4 (b) Alterando o modo de correção

D Mudança do valor de No geral, o valor de compensação do raio da ponta da ferramenta deve ser
compensação do raio alterado no modo cancelar, ao substituir as ferramentas. Se o valor de compen-
da ponta da ferramenta sação do raio é alterado no modo de correção, o vetor no ponto final do bloco
é calculado para o novo valor de compensação do raio da ponta da ferramenta.

Cálculo a partir do valor de Cálculo a partir do valor de


compensação do raio da ponta da compensação do raio da ponta da
ferramenta no bloco N6 ferramenta no bloco N7

N7
N8
N6
Caminho programado

Fig. 14.4 (c) Alterando o valor de compensação do raio da ponta da ferramenta

198
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Valor positivo/negativo Se o valor de correção é negativo (–), a distribuição é feita para uma figura
de compensação do raio na qual os G41 e G42 são todos substituídos um pelo outro no programa.
da ponta da ferramenta Conseqüentemente, se o centro da ferramenta estiver contornando o lado
e caminho do centro externo da peça, ele irá contornar o lado interno, e vice-versa.
da ferramenta A figura abaixo mostra um exemplo. Geralmente, o valor de correção é
programado para ser positivo (+).
Quando um caminho de ferramenta é programado como em ((1)), se o valor
de correção é feito negativo (–), o centro da ferramenta se move
como em ((2)), e vice-versa. Conseqüentemente, a mesma fita permite cortar
ambas as formas macho e fêmea, e qualquer intervalo entre eles pode ser
ajustado pela seleção do valor de correção. Aplicável se a partida e
cancelamento forem do tipo A. (Ver II-14.5.2 e 14.5.4)

(1)
ÇÇÇ (2)

ÇÇÇ ÇÇ
Caminho do centro da ferramenta

ÇÇÇ ÇÇ
ÇÇ
Caminho programado

Fig. 14.4 (d) Caminhos do centro da ferramenta quando os valores de


compensação do raio da ponta da ferramenta são especificados

D Ajuste do valor de Determine valores de compensação para os códigos D no painel MDI.


compensação do A tabela abaixo mostra a faixa na qual os valores de compensação podem
da ferramenta ser especificados.

entrada em mm entrada em polegadas

Valor de comp. do raio da ponta da ferramenta 0 a ±999,999mm 0 a ±99,9999pol

NOTA
1 O valor de compensação do raio da ponta da ferramenta
correspondente à correção nº 0, isto é, D0, sempre significa 0.
É impossível ajustar o D0 a qualquer outro valor de correção.
2 A compensação C do raio da ponta da ferramenta pode ser especifi-
cada pelo código H com o parâmetro OFH (nº 5001 #2) ajustado em1.

D Vetor de correção O vetor de correção é o vetor bidimensional, que é idêntico ao valor de


compensação do raio da ponta da ferramenta determinada pelo código D.
É calculado dentro da unidade de controle, e sua direção é atualizada
de acordo com o progresso da ferramenta em cada bloco.
O vetor de correção é apagado pelo reset.

D Especificando um valor Especifique um valor de compensação do raio da ponta da ferramenta com um


de compensação do raio número determinado a ele. O número consiste de 1 a 3 dígitos após o endereço D
da ponta da ferramenta (código D). O código D é válido até que outro código D seja especificado.
O código D é utilizado para especificar o valor de correção da ferramenta,
bem como o valor de compensação do raio da ponta da ferramenta.
199
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Seleção de plano O cálculo de correção é realizado no plano determinado por G17, G18 e G19,
e vetor (códigos G para seleção de plano). Este plano é chamado plano de correção.
A compensação não é executada para a coordenada de uma posição que não foi
especificada no plano. Os valores programados são utilizados como estão.
Em controle simultâneo de 3 eixos, o caminho da ferramenta projetado no
plano de correção é compensado.
O plano de correção é alterado durante o modo de cancelamento de correção.
Se for executado durante um modo de correção, um alarme P/S (nº 37) é
mostrado no display e a máquina pára.

200
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Exemplos

N5 250R

C1(700,1300)

C3 (–150,1150) P4(500,1150) P5(900,1150) C2 (1550,1550)


650R 650R
N4 N6

N3 N7

P3(450,900)
P2 P6(950,900) P7
(250,900) (1150,900)
N8

N2
P9(700,650)
P1 P8
(250,550) (1150,550)

N10 N9

N1
Eixo Y
N11

ÇÇÇ
ÇÇÇ Posição inicial Eixo X Unidade : mm

ÇÇÇ
G92 X0 Y0 Z0 ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Especifica as coordenadas absolutas.
A ferramenta é colocada na posição inicial (X0, Y0, Z0).
N1 G90 G17 G00 G41 D07 X250.0 Y550.0 ; Inicia a compensação do raio da ponta da ferramenta (partida). A
ferramenta é alterada para o lado esquerdo do caminho programado atra-
vés da distância especificada em D07. Em outras palavras o caminho da
ferramenta é alterado pelo raio da ferramenta (modo de correção), porque
D07 é previamente ajustado para 15 (o raio da ferramenta é de 15mm).
N2 G01 Y900.0 F150 ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . Especifica usinagem de P1 a P2.
N3 X450.0 ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Especifica usinagem de P2 a P3.
N4 G03 X500.0 Y1150.0 R650.0 : . . . . . . . . . Especifica usinagem de P3 a P4.
N5 G02 X900.0 R–250.0 ; . . . . . . . . . . . . . . . Especifica usinagem de P4 a P5.
N6 G03 X950.0 Y900.0 R650.0 ; . . . . . . . . . . Especifica usinagem de P5 a P6.
N7 G01 X1150.0 ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Especifica usinagem de P6 a P7.
N8 Y550.0 ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Especifica usinagem de P7 a P8.
N9 X700.0 Y650.0 ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . Especifica usinagem de P8 a P9.
N10 X250.0 Y550.0 ; . . . . . . . . . . . . . . . . . Especifica usinagem de P9 a P1.
N11 G00 G40 X0 Y0 ; . . . . . . . . . . . . . . . . Cancela o modo de correção.
A ferramenta retorna à posição inicial (X0, Y0, Z0).

201
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

14.5 Esta seção explica de forma pormenorizada o movimento da ferramenta para


a compensação C do raio da ponta da ferramenta descrita na seção 14.4.
DETALHES DA Este seção é composta das seguintes subseções:
COMPENSAÇÃO C
DA FERRAMENTA DE 14.5.1 Aspectos Gerais
14.5.2 Movimento da Ferramenta na Partida
CORTE 14.5.3 Movimento da Ferramenta no Modo de Correção
14.5.4 Movimento da Ferramenta no Cancelamento do Modo de Correção
14.5.5 Verificação de Interferências
14.5.6 Sobrecorte Através da Comp. do Raio da Ponta da Ferramenta
14.5.7 Comando de Entrada a Partir do MDI
14.5.8 Comandos G53, G28, G30 e G29 no Modo de
Compensação C do Raio da Ponta da Ferramenta
14.5.9 Interpolação Circular de Canto (G39)

14.5.1
Aspectos Gerais

D Lado interno e lado externo Quando um ângulo de intersecção criado pelos caminhos de ferr., especificados
com comandos de movimento para dois blocos for superior a 180°, é denominado
"lado interno". Quando o ângulo estiver entre 0º e 180º é denominado "lado externo".
Lado interno Lado externo

Caminho programado
Peça α
Peça α

Caminho programado

180°xα 0°xα<180°

D Significado dos símbolos Os seguintes símbolos são usados na figuras subseqüentes:


– S indica uma posição na qual um bloco único é executado uma vez.
– SS indica uma posição na qual um bloco único é executado duas vezes.
– SSS indica uma posição na qual um bloco único é executado três vezes.
– L indica que a ferramenta se desloca ao longo de uma linha reta.
– C indica que a ferramenta se desloca ao longo de um arco.
– r indica o valor de compensação do raio da ponta da ferramenta.
– Uma intersecção é uma posição na qual os caminhos programados de
dois blocos se interseccionam após terem sido alterados por r.
– indica o centro da ferramenta.

202
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.5.2 Quando um modo de cancelamento da correção é alterado para um modo


Movimento da Ferramenta de correção, a ferramenta se desloca como ilustrado abaixo (partida):
na Partida

Explicações
D Movimento da ferramenta
em volta do lado interno Linear→Linear
de um canto (180°xα) α
Peça

Caminho programado
r
G42

S L Caminho do centro do raio


L da ponta da ferramenta
Posição inicial

Linear→Circular
α

Peça
r
G42

S
C
L

Posição inicial Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

203
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Movimento da ferramenta O caminho da ferramenta na partida possui dois tipos A e B, que são
em volta do lado externo selecionados pelo parâmetro SUP (nº 5003#0).
de um canto em
um ângulo obtuso
Linear→Linear Posição inicial
(90°xα<180°)
G42
α Peça

L Caminho programado
r

S L
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta
Tipo
A Linear→Circular
Posição inicial
G42
α

r
Peça
S
C

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta Caminho programado

Linear→Linear Posição inicial


G42
α
Peça
L
Caminho programado
r
r
S
L
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta
Intersecção
Tipo L
B Linear→Circular Posição inicial

G42
α

r Peça
r
S

C
L L
Intersecção
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta Caminho programado

204
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Movimento da ferra- O caminho da ferramenta na partida possui dois tipos A e B, que são
menta em volta do lado selecionados pelo parâmetro SUP (nº 5003#0).
externo de um ângulo Linear→Linear Posição inicial
agudo (α<90°)
G42
L Peça
α

Caminho programado
r
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

S L
Tipo
A Linear→Circular Posição inicial

G42
L
α

r Peça

S C

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta Caminho programado

Linear→Linear Posição inicial


L
S G42
Peça
r α
L
Caminho programado
r
L
L L
Tipo
B Linear→Circular Posição inicial
L
S G42
r α
L

r
L
Peça
L C

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta Caminho programado

D Movimento da ferramenta em
volta da linear externa→linear
S Caminho do centro da ponta da ferramenta
em um ângulo agudo L
inferior a 1 grau
L
(α<1°) r
Caminho programado
G41
G41 inferior a 1 grau Posição inicial

205
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Bloco sem especificação Se o comando é especificado na partida, o vetor de correção não é criado.
do movimento da
ferramenta na partida G91 G40 … ;
:
N6 X100.0 Y100.0 ;
N7 G41 X0 ;
N8 Y–100.0 ;
N9 Y–100.0 X100.0 ;
SS
N7

N6 N8 S

r
Caminho do centro do raio da
ponta da ferramenta

N9

Caminho programado

NOTA
Para a definição de blocos que não movem a ferramenta,
ver II–14.5.3.

206
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.5.3 No modo de correção, a ferramenta se move como ilustrado abaixo:


Movimento da Ferramenta
no Modo de Correção

Explicações
D Movimento da ferramenta
em volta do lado interno Linear→Linear
de um canto(180°xα) α
Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

S L
Intersecção
L

Linear→Circular
α

Peça

Intersecção
S C

L
Caminho do centro Caminho programado
do raio da ponta da ferramenta

Circular→Linear
α Peça

Caminho programado

L
S Caminho do centro do raio
C Intersecção
da ponta da ferramenta

Circular→Circular α

Intersecção Peça

C S C

Caminho programado
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

207
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Movimento da ferramenta
em volta do interior (α<1°) Intersecção
com um vetor anormalmente
longo, linear → linear r Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

Caminho programado
r

r
S
Intersecção

Também em caso de arco para linha reta, linha reta para arco, e arco para
arco, o leitor deve adotar o mesmo procedimento.

208
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Movimento da ferramenta
em volta do canto externo Linear→Linear
em um ângulo obtuso
(90°xα<180°)
α
Peça

L Caminho programado

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta


S
Intersecção L

Linear→Circular

L r Peça

S L C
Intersecção

Caminho do centro Caminho programado


do raio da ponta da ferramenta
Circular→Linear

α
Peça

r Caminho programado

C
S Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta
Intersecção L
L

Circular→Circular

Caminho programado
r Peça
r
C
Caminho do centro do raio S L
da ponta da ferramenta L C
Intersecção

209
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Movimento da ferramenta
em volta do canto externo
em um ângulo agudo
Linear→Linear
(α<90°)
L

Peça
r α
L
Caminho programado
S r
L Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

L L

Linear→Circular
L

r α
L
S
r Peça
L
L C
Caminho do centro do raio Caminho programado
da ponta da ferramenta

Circular→Linear

S
α Peça
r
L
Caminho programado
r
L Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

L L

Circular→Circular

C
S
α
r
L
Peça
r
L

L C

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta Caminho programado

210
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Exceções

A posição final do arco Se o fim de uma linha que conduz por engano a um arco, for programado
não está sobre o arco como fim do arco, como ilustrado abaixo, o sistema assume que foi executada
a compensação do raio da ponta da ferramenta com relação a um círculo
imaginário que possui o mesmo centro que o arco e ultrapassa a posição final
especificada. Baseado nessa suposição, o sistema cria um vetor de compensação.
O caminho do centro do raio da ponta da ferramenta resultante é diferente
daquele criado pela aplicação da compensação do raio da ponta da ferramenta
ao caminho programado, no qual a linha que conduz ao arco é considerada reta.

Linha que conduz ao arco Fim do arco


Círculo imaginário Peça

Caminho programado

r r
Caminho do centro da
S ferramenta
r C L
L
L
Centro do arco

A mesma descrição aplica-se ao movimento da ferramenta entre dois


caminhos circulares.

Não existe intersecção interna Se o valor de compensação do raio for pequeno o suficiente, os dois caminhos
circulares do centro do raio da ponta da ferramenta feitos após a comp. cruzam-se
em uma posição (P). A intersecção P pode não ocorrer se for espec. um valor
elevado para a comp. do raio da ponta da ferramenta. Quando esta situação é
prevista, um alarme P/S (nº 33) é ativado no final do bloco anterior e a ferr. pára. No ex.
abaixo, os caminhos do centro do raio da ponta ao longo dos arcos A e B se cruzam
em P quando é espec. um valor pequeno o suficiente para a comp. do raio da
ponta da ferramenta. Esta intersecção não ocorre se o valor for elevado.
O alarme (n° 033) ocorre e a ferramenta pára
Quando o valor de compensação do
raio da ponta da ferramenta é elevado

Quando o valor de compensação


do raio da ponta da ferramenta é pequeno

Centro do arco B Centro do arco A

Caminho programado r r

Arco A Arco B
P

211
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

O centro do arco é Se o centro do arco for idêntico à posição inicial ou ao ponto final, o
idêntico à posição inicial alarme (nº 038) é mostrado e a ferramenta pára na posição final do
ou à posição final bloco anterior.
O alarme (nº 038) é mostrado e a (G41)
ferramenta pára N5 G01 X100.0 ;
N6 G02 X100.0 I0 J0 ;
Caminho do centro do N7 G03 Y–100.0 J–100.0 ;
raio da ferramenta
r
N5 N6
Caminho programado

N7

D Alteração do sentido O sentido de correção é feito por G (G41 e G42) para o raio da ponta da ferramenta
de correção no modo e para o sinal do valor de compensação do raio da ponta da ferr., da seguinte forma:
de correção
Marca do valor de correção
Código G + –

G41 Correção do lado esquerdo Correção do lado direito

G42 Correção do lado direito Correção do lado esquerdo

O sentido da correção pode ser alterado no modo de correção. Se o sentido


da correção for alterado em um bloco, é gerado um vetor na intersecção do
caminho do centro do raio da ponta da ferramenta desse bloco e no caminho
do centro do raio da ponta da ferramenta de um bloco anterior. Não é possível,
contudo, realizar a alteração no bloco de partida e no bloco seguinte.

212
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta Linear→Linear
com uma intersecção S
Peça
G42 L

r r
Caminho programado
L G41
Caminho do centro do raio Peça
da ponta da ferramenta

Linear→Circular

Peça r
G41
G42
Caminho programado
r
Peça
L S
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

Circular→Linear
Peça

G42
Caminho programado

r
Caminho do centro
do raio da ponta da C L
ferramenta
S
r

G41
Peça

Circular→Circular

Peça C
G42

r
Caminho programado
r
G41
C
Caminho do centro Peça
do raio da ponta da S
ferramenta

213
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Caminho do centro do Se não for exigida intersecção com o caminho da correção na alteração do
raio da ponta da sentido da correção do bloco A para o bloco B usando os comandos G41 e
ferramenta sem uma G42, o vetor normal do bloco B é criado no ponto inicial do bloco B.
intersecção
Linear→Linear
S L

Peça r
(G42) (G42) G41
Caminho programado A B
L
r Peça

Caminho do centro do raio L


da ponta da ferramenta
G42
Caminho programado
G41
Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta

L S

Linear→Circular
S

L
L
Caminho do centro do A
raio da ponta da
ferramenta
(G41) G42 B
(G41)
r
Caminho programado
S

Circular→Circular
C

S
Um arco cuja posição final
não está no arco C r
G41

Caminho programado (G42)

(G42)
r r

C L SL
Caminho do centro
Centro
Centro

214
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

A extensão do caminho do Normalmente quase não há possibilidade de gerar esta situação. No


centro do raio da ponta da entanto, quando G41 e G42 são alterados, ou quando um G40 foi
ferramenta é superior à comandado com o endereço I, J, e K esta situação pode ocorrer.
circunferência de um Neste caso da figura, a compensação do raio da ponta da ferramenta não
círculo é executada com mais de uma circunferência de círculo: um arco é
formado de P1 a P2 como indicado. Dependendo das circunstâncias, um
alarme pode ser mostrado no display devido a "Verificação de Interferência"
descrita mais adiante. Para executar um círculo com mais de uma
circunferência, o círculo deve ser especificado em segmentos.

Caminho do centro do raio Caminho programado


da ponta da ferramenta

N5 N7

P1 P2

(G42)
N5 G01 G91 X500.0 Y–700.0 ; N6
N6 G41 G02 J–500.0 ;
N7 G42 G01 X500.0 Y700.0 ;

215
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Cancelamento temporário Se o comando seguinte é especificado no modo de correção, o modo de


da compensação do raio correção é temporariamente cancelado, e depois automaticamente restaurado. O
da ponta da ferramenta modo de correção pode ser cancelado e iniciado como descrito no II–15.6.2 e 15.6.4.

Especificando G28 (retorno Se G28 for especificado no modo de correção, o modo de correção é cancelado
automático ao ponto de na posição intermediária. Se o vetor ainda permaneceu após a ferramenta
referência) no modo de ter retornado ao ponto de referência, os componentes do vetor são
correção redefinidos para zero, em relação a cada eixo ao longo do qual foi feito o
retorno ao ponto de referência.

G28 Posição intermediária

S
r
G00 r

S
(G42 G00) S
S
Ponto de referência

Especificando G29 (retorno Se G29 for comandado no modo de correção, esta será cancelada
automático a partir do no ponto intermediário, e o modo de correção será automaticamente
ponto de referência) no restaurado a partir do bloco subseqüente.
modo de correção G29 especificado imediatamente após G28
Posição intermediária
Caminho programado G28 G29
r S G00
r

S S
(G42 G00)
S
Caminho do centro Ponto de referência
do raio da ponta da ferramenta
G29 não especificado imediatamente após G28
Posição intermediária
Caminho programado G29 G29

r S
r G00

S S

(G42 G00)
Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta

216
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Código G de O vetor de correção pode ser definido de modo a formar um ângulo reto no sentido
compensação do raio de deslocamento do bloco anterior, independentemente de se usinar o lado interno
da ponta da ferramenta ou externo, ao se comandar separadamente o código G de compensação do
no modo de correção raio da ponta da ferramenta de corte (G41, G42) no modo de correção. Se este código
for especificado em um comando circular não se obterá o movimento circular correto.
Quando se espera que o sentido de correção seja alterado pelo comando do código
G de compensação do raio da ponta da ferramenta (G41, G42), ver Subseç.15.6.3.
Linear→Linear

Modo G42 Bloco especificado por G42

r L
L
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta S Intersecção
Circular→Linear

Bloco especificado por G42

Modo G42 r
L
C
S Intersecção

Caminho programado

D Comando de cancela- Durante o modo de correção, se G92 (programação do ponto zero absoluto)
mento temporário do for comandado, o vetor de correção é temporariamente cancelado, e depois
vetor de correção disso o modo de correção é automaticamente restaurado.
Neste caso, sem o movimento de cancelamento da correção, a ferramenta se
move diretamente do ponto de intersecção ao ponto comandado, onde o vetor
de correção foi cancelado. Também quando restaurado no modo de correção,
a ferramenta se desloca diretamente ao ponto de intersecção.
Caminho do centro do
S S
raio da ponta da
ferramenta
L L
L L

N5 N6 S N8
Caminho programado
N7
(G41) Bloco G92
N5 G91 G01 X300.0 Y700.0 ;
N6 X–300.0 Y600.0 ;
N7 G92 X100.0 Y200.0 ;
N8 G90 G01 X400.0 Y800.0 ;

217
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Bloco sem movimento Os blocos seguintes não têm movimento da ferramenta. Neles, a ferramenta não
da ferramenta se moverá mesmo quando acionada a compensação do raio da ponta da ferramenta.

M05 ; . Saída do código M


S21 ; . Saída do código S
G04 X10.0 ; Pausa
Os comandos (1)
G10 L11 P01 R10.0 ; Definição do valor de compensação
da ferramenta de corte a (6) não são de
(G17) Z200.0 ; Comando de movimento não incluído movimento.
no .plano de correção.
G90 ; Apenas o código G
G91 X0 ; A distância a percorrer é zero.

Bloco sem especificação Quando um bloco único sem movimento da ferramenta é especificado
do movimento da no modo de correção, o vetor e o caminho do centro do raio da ponta da
ferramenta no modo ferramenta são os mesmos de quando o bloco não foi programado.
de correção
N6 G91 X100.0 Y100.0 ; N7 N8
N7 G04 X100.0 ; Caminho programado
N8 X100.0 ;
N6
L Caminho do centro
do raio da ponta da
SS
ferramenta
L
O bloco N7 é executado aqui.

No entanto, quando a distância a percorrer é zero, mesmo que o bloco seja


programado isoladamente, o movimento da ferramenta torna-se o mesmo
de quando é comandado mais de um bloco sem movimento da
da ferramenta, o que será descrito subseqüentemente.

N6 G91 X100.0 Y100.0 ; N7 N8 Caminho programado


N7 X0 ;
N8 X100.0 ;
N6 L
SS Caminho do centro
L do raio da ponta
da ferramenta

Dois blocos sem movimento de ferramenta não devem ser comandados


consecutivamente. Se comandados, um vetor cujo comprimento é igual ao
valor de correção é gerado na direção normal ao deslocamento da
ferramenta no bloco anterior, podendo assim, resultar em sobrecorte.

N6 G91 X100.0 Y100.0 ; N7 N8 N9


N7 S21 ; Caminho programado
N8 G04 X10.0 ;
N9 X100.0 ; N6 Caminho do centro do raio
L da ponta da ferramenta
SSS
L
Os blocos N7 e N8 são executados
aqui.

218
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Movimento de canto Quando dois ou mais vetores são gerados no fim de um bloco, a
ferramenta move-se linearmente de um vetor para outro. Este movimento
é chamado de movimento de canto.
Se esses vetores forem quase coincidentes entre si, o movimento de canto
não é executado e o último vetor ignorado.

nVx
Caminho do centro do raio

r nVY

r Este vetor é ignorado


se o limite ∆Vxx∆V e o
∆V Yx∆V

Caminho programado

Se o limite ∆Vxx∆V e o limite ∆Vyx∆V, o último vetor é ignorado. O


limite ∆V é definido antecipadamente pelo parâmetro (nº 5010).
Caso esses vetores não coincidam, é gerado um movimento em torno do
canto. Esse movimento pertence ao último bloco.

Este movimento pertence ao bloco N7, logo, a


velocidade de avanço é igual à do bloco N7.
S Se o bloco N7 estiver no modo G00, a ferramenta
é movida no modo G00; se estiver no modo G01,
G02 ou G03, a ferramenta é movida no modo G01.

N6 N7

No entanto, se o caminho do próximo bloco for semi-circular ou mais,


a função acima não é executada.
Veja a razão para isto:

219
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

N4 G41 G91 G01 X150.0 P2 P3 P4 P5


Y200.‘0 ;
N5 X150.0 Y200.0 ;
N6 G02 J–600.0 ;
N7 G01 X150.0 Y–200.0 ; P1 P6
N8 G40 X150.0 Y–200.0 ;
N5 N7

N4 N8

Caminho programado
Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta N6

Se o vetor não for ignorado, o caminho da ferramenta será o seguinte:


P1 → P2 → P3 → (Círculo) → P4 → P5 → P6
Mas, se a distância entre P2 e P3 for negligenciada, o ponto P3 é
é ignorado. Portanto, o caminho da ferramenta será:
P 2 → P4
A saber, o corte de círculo pelo bloco N6 é ignorado.

D Interrupção da Para a operação manual durante a compensação do raio da ponta da


operação manual ferramenta, ver seção III–3.5, “Absoluto Manual ON e OFF.”

220
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.5.4
Movimento da Ferramenta
no Cancelamento do
Modo de Correção
Explicações
D Movimento da ferramenta
em volta de um canto Linear→Linear
interno (180°xα) Peça α

Caminho programado
r
G40

Caminho do centro do raio L S


da ponta da ferramenta L

Circular→Linear
α

r
G40
Peça
S
C
L
Caminho programado Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

221
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Movimento da ferramenta Há dois tipos de caminho da ferramenta: A e B, que são selecionados


em volta de um canto pelo parâmetro SUP (nº 5003#0).
externo com ângulo
obtuso (90°xα<180°) Linear→Linear

G40
α
Peça

Caminho programado L

Caminho do centro do raio da L S


ponta da ferramenta
Tipo
A Circular→Linear

α G40

L
Peça
r

S
C
Caminho do centro do raio
Caminho programado da ponta da ferramenta

Linear→Linear

G40
α
Peça
L
Caminho programado
r
Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta
L
S
Intersecção
Tipo
B Circular→Linear

G40
α

Peça r
r

S
C L
L Intersecção
Caminho programado Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

222
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Movimento da ferramenta Há dois tipos de caminho da ferramenta, A e B: que são selecionados


em volta do canto externo pelo parâmetro SUP (nº 5003#0)
em um ângulo agudo
(α<90°) Linear→Linear

G40
Peça L α

Caminho programado G42


r

Caminho do centro do raio L S


da ponta da ferramenta
Tipo
A Circular→Linear

G40
L α

r
G42
Peça S
C

Caminho programado Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta

Linear→Linear

L
G40
Peça
α r L
Caminho programado
Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta r L
L L S
Tipo
B
Circular→Linear
L

r
α
L

r L
Peça
S L
C
Caminho do centro do raio
Caminho programado da ponta da ferramenta

223
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Movimento da ferramenta em
volta da linear externa→linear
S Caminho do centro do raio
em um ângulo agudo L da ponta da ferramenta
inferior a 1 grau (α<1°)
r L

(G42) Caminho programado


1°ou menor
G40 Posição inicial

D Bloco sem movimento Quando um bloco sem movimento da ferramenta é programado juntamente
da ferramenta especificado com um cancelamento da correção, é gerado um vetor cujo comprimento é igual
juntamente com o ao do valor de correção no sentido normal para o movimento da ferramenta
cancelamento da correção no bloco anterior. O vetor é cancelado no próximo comando de movimento.
N6 G91 X100.0 Y100.0 N7 N8
;
N7 G40 ;
N8 X100.0 Z0 ; N6 L
Caminho programado SS
L

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta

224
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Bloco contendo
G40 e I_J_K_

O bloco anterior contém Se um bloco em que são especificados G 40 e I_, J_, K_ for precedido por
G41 ou G42 G41 ou G42, o sistema assume que o caminho é programado como um
caminho a partir da posição final, determinado pelo bloco anterior a um
vetor determinado por (I,J), (I,K), ou (J,K). O sentido da compensação no
bloco anterior é herdado.

N1 (modo G42) ; No bloco N1, o centro do raio da ponta da ferramenta move-se para X.
N2 G40 Xa Yb I_ J_ ; No bloco N2, o centro do raio da ponta da ferramenta
move-se para E.
E(a, b)

(I, J)
N2 G40
X Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta
r S N1

r (G42) Caminho programado

Peça

Neste caso, observe que o CNC obtém uma intersecção do caminho da


ferramenta, independentemente de a usinagem especificada ser interna ou externa.

G40
X Caminho do centro do raio

S da ponta da ferramenta
r
Caminho programado
(G42)
r

(I, J)

Quando não se pode obter uma intersecção, a ferramenta vai para a


posição normal, no final do bloco anterior.

E
Caminho do centro do raio
G40 da ponta da ferramenta
X
S
r
(G42) Caminho programado

(I, J)
r

225
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

A extensão do caminho do No exemplo mostrado abaixo, a ferramenta não perfaz o círculo mais de
centro do raio da ponta da uma vez. Desloca-se ao longo de um arco de P1 a P2. A função de
ferramenta é superior que verificação de interferência descrita em II–15.6.5 pode ativar um alarme.
a circunferência de um
círculo
Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta P1

N7 P2
Caminho programado
N5
N6
(I, J)

(G41)
N5 G01 G91 X100.0 ;
N6 G02 J–60.0 ;
N7 G40 G01 X50.0 Y50.0 I–10.0 J–10.0 ;

Para que a ferramenta efetue o círculo mais de uma vez, programe


dois ou mais arcos.

226
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.5.5 O sobrecorte de ferramenta é chamado de interferência. A função verificação


Verificação de de interferências verifica antecipadamente o sobrecorte de ferramenta. Todavia,
nem todas as interferências podem ser verificadas por esta função. A verificação
Interferências de interferências é executada mesmo que não ocorra nenhum sobrecorte.

Explicações
D Critérios para detectar (1) O sentido do caminho da ferramenta é diferente daquele do caminho
interferências programado (de 90 a 270 graus entre esses caminhos).

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta
Caminho programado

As direções desses
dois caminhos são
diferentes (180°).

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta

Caminho programado

As direções desses
dois caminhos são
diferentes (180°).

227
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

(2) Em adição à condição (1), o ângulo entre o ponto inicial e o ponto


final no caminho do centro do raio da ponta da ferramenta difere
totalmente daquele entre o ponto inicial e o ponto final no caminho
programado na usinagem circular (mais de 180 graus).

Caminho do centro do raio r2


da ponta da ferramenta r1
N5
N6
Caminho programado

N7

Centro

(G41)
N5 G01 G91 X800.0 Y200.0 D1 ;
N6 G02 X320.0 Y–160.0 I–200.0 J–800.0 D2 ;
N7 G01 X200.0 Y–500.0 ;
(Valor de compensação da ferramenta correspondente a D1 : r 1 = 200.0)
(Valor de compensação da ferramenta correspondente a D2 : r 2 = 600.0)

No exemplo acima, o arco no bloco N6 é colocado no quadrante um.


Após a compensação do raio da ponta da ferramenta, o arco é colocado
nos quatro quadrantes.

228
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO

D Correção antecipada (1) Remoção do vetor causador da interferência


de interferências Quando a compensação do raio da ponta da ferramenta é executada
para os blocos A, B e C, e são gerados os vetores V1, V2, V3 e V4
entre os blocos A e B, e V5, V6, V7 e V8 entre B e C, os vetores mais
próximos são os primeiros a serem verificados. Se ocorrer alguma inter-
ferência, são ignorados. Porém, se os vetores a ignorar devido a inter-
ferência forem os últimos vetores do canto, não será possível ignorá-los.
Verificação entre os vetores V4 e V5
As interferências ––– V4 e V5 são ignoradas.
Verificação entre V3 e V6
As interferências ––– V3 e V6 são ignoradas.
Verificação entre V2 e V7
As interferências ––– V2 e V7 são ignoradas.
Verificação entre V1 e V8
As interferências ––––– V1 e V8 não podem ser ignoradas
Se durante a verificação for detectado um vetor sem interferência, os
vetores subseqüentes não serão verificados. Se o bloco B for um
deslocamento circular, será gerado um movimento linear em caso de
interferência nos vetores.

(Exemplo 1) A ferramenta move-se linearmente de V1 para V8

V1 V7 V2
V8
Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta C
V3 C
r V6 r

Caminho A C
V5 V4
programado
B

V4, V5 : Interferência
V3, V6 : Interferência
V2, V7 : Interferência
V1, V8 : Sem interferência
O1 O2

229
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

(Exemplo 2) A ferramenta move-se linearmente de V1, V2, V7, para V8

V2 V7
Caminho do centro do raio V1 V8
da ponta da ferramenta
C V6 V3 C
r r

A C
V5 V4

Caminho programado
B

V4, V5 : Interferência
V3, V6 : Interferência
O1 O2 V2, V7 : Sem interferência

(2) Se a interferência ocorrer após a correção (1), a ferramenta é parada


com um alarme.
Se a interferência ocorrer após a correção (1) ou se existir apenas um
par de vetores desde o início da verificação e os vetores interferirem,
o alarme P/S (nº 41) é mostrado e a ferramenta pára imediatamente
após a execução do bloco anterior. Se o bloco for executado pela
operação bloco único, a ferramenta pára no fim do bloco.

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta
Ferramenta parada

Caminho programado

A
V1

V6
V5 V2

Após ignorar os vetores V2 e V5 devido uma interferência, também


ocorre uma interferência entre os vetores V1 e V6. O alarme é
mostrado e a ferramenta pára.

230
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Quando se supõe a
existência de (1) Depressão menor que o valor de compensação do raio da ponta
interferência, embora da ferramenta
esta não ocorra
Caminho programado Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta

Ferramenta parada

A C
B

Não há qualquer interferência real, mas uma vez que o sentido progra-
mado no bloco B é oposto ao do caminho após a compensação do raio da
ponta da ferramenta, a ferramenta pára e é mostrado um alarme.
(2) Ranhura menor que o valor de compensação do raio da ponta
da ferramenta

Caminho do centro do raio


Caminho programado da ponta da ferramenta

Ferramenta parada

A B C

Tal como (1), o alarme P/S é mostrado no display devido a interferência,


pois no bloco B o sentido é inverso.

231
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

14.5.6
Sobrecorte pela
Compensação do Raio
da Ponta da Ferramenta
Explicações

D Usinagem de um canto Um alarme é mostrado e o CNC pára no início do bloco quando o raio de
interno com um raio um canto é menor do que o raio da ferramenta, isto porque a correção
inferior ao da ponta interna da ferramenta de corte resultará na ocorrência de sobrecortes.
da ferramenta Na operação de bloco único, o sobrecorte é gerado devido a parada da
ferramenta após a execução do bloco.

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta
É acionado um alarme
e a operação é
Caminho programado interrompida
Peça
É acionado um alarme e a
operação é interrompida aqui,

ÇÇ na operação bloco a bloco.

ÇÇ
Se o CNC não parar
ocorre o sobrecorte
ÇÇ
ÇÇ
ÇÇÇÇ
ÇÇÇÇ
D Usinagem de uma Haverá sobrecorte, uma vez que a compensação do raio da ponta da
ranhura menor que o raio ferramenta força o caminho do centro da ferramenta a se mover no sentido
da ponta da ferramenta inverso ao programado. Neste caso, é mostrado um alarme e o CNC
pára no início do bloco.

Caminho do centro do raio Um alarme é mostrado e a operação é


da ponta da ferramenta interrompida

Caminho programado

ÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇ
Peça

ÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇ
Sobrecorte se a operação não fosse interrompida

232
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Usinagem de um passo Quando a usinagem do passo é programada por meio de usinagem circular no
inferior ao raio da ponta caso de um programa contendo um passo menor do que o do raio da ponta da fer-
da ferramenta ramenta, o caminho do centro da ferramenta com a correção normal torna-se
inverso ao sentido programado. Neste caso, o primeiro vetor é ignorado e a fer-
ramenta move-se linearmente à posição do segundo vetor. A operação bloco a bloco
é interrompida neste ponto. Se a usinagem não estiver no modo de bloco a bloco,
a operação de ciclo continua. Se o passo for linear, nenhum alarme será acionado
e o corte será feito de modo correto. No entanto, sobrarão partes não cortadas.

Movimento linear Posição de parada após a execução

ÇÇÇÇÇÇÇ
de um bloco único
S Caminho do centro do raio

ÇÇÇÇÇÇÇ
O primeiro vetor é ignorado da ponta da ferramenta

ÇÇÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇÇÇ Caminho programado

ÇÇÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇÇÇ
Centro da usinagem
circular

ÇÇÇÇÇÇÇ Peça

Se o primeiro vetor não for ignorado, ocorrerá um sobrecorte.


Contudo, a ferramenta move-se linearmente.

D Iniciando a compensação Geralmente este método é utilizado quando a ferramenta é movida ao


e corte ao longo do longo do eixo Z, após a compensação do raio da ponta da ferramenta
eixo Z ter sido efetuada a uma certa distância da peça, no início da usinagem.
No caso acima, se se deseja dividir o movimento ao longo do eixo Z em
deslocamento rápido e avanço de corte, siga o procedimento abaixo:

N1 G91 G00 G41 X500.0 Y500.0 D1 ;


N3 G01 Z–300.0 F100 ;
N6 Y1000.0 F200 ;

Após a compensação Peça

ÊÊÊÊ N6

ÊÊÊÊ
ÊÊÊÊ
ÊÊÊÊ
N3:Comando de movimento no eixo Z
(500, 500)

N1

No exemplo de programa acima, ao se executar o bloco N1, os blocos N3 e


N6 são também introduzidos na memória do buffer e, devido a conexão
entre eles, a compensação correta é executada como na figura acima.
Se o bloco N3 (comando de movimento do eixo Z) for dividido como segue:
Como há dois blocos de comando não inclusos no plano selecionado, e o
bloco N6 não puder ser memorizado no buffer, o caminho do centro
do raio da ponta da ferramenta é calculado pela informação de N1 na
figura acima. Isto é, o vetor de correção não é calculado na partida,
podendo resultar em sobrecorte.

233
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

O exemplo acima deve ser modificado como segue:

N1 G91 G00 G41 X500.0 Y500.0 D1 ;


N3 G01 Z–250.0 ;
N5 G01 Z–50.0 F100 ;
N6 Y1000.0 F200 ;
Peça
Após a compensação

ÊÊÊÊÊ
N6

ÊÊÊÊÊ
ÊÊÊÊÊ
ÊÊÊÊÊ N3, N5:Comando de movimento para
o eixo Z
N1
(500, 500)

O comando de movimento deve ser programado no mesmo sentido do


comando de movimento após o deslocamento do eixo Z.

N1 G91 G00 G41 X500.0 Y400.0 D1 ;


N2 Y100.0 ;
N3 Z–250.0 ;
N5 G01 Z–50.0 F100 ;
N6 Y1000.0 F200 ; Peça
Após a compensação

ÊÊÊÊ N6

ÊÊÊÊ
ÊÊÊÊ
ÊÊÊÊ
N2
N3, N5 : Comando de movimento

ÊÊÊÊ N1
para o eixo Z (2 blocos)
(500, 500)

A compensação correta é executada, uma vez que o bloco com seqüência


nº N2 possui o comando de movimento no mesmo sentido do bloco com
seqüência nº N6.

234
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.5.7 A compensação C do raio da ponta da ferramenta não é executada para


Comando de Entrada a entrada de comandos a partir do MDI.
Todavia, quando a operação automática realizada com comandos absolutos
a partir do MDI é interrompida temporariamente pela função bloco único, a operação MDI
é executada, sendo a operação automática iniciada em seguida. O caminho
da ferramenta é o seguinte :
Neste caso, os vetores na posição inicial do bloco seguinte são convertidos
e os outros vetores são gerados pelos dois blocos seguintes. Assim, a
compensação C do raio da ponta da ferramenta é executada com precisão
a partir do bloco depois do seguinte.

VC1’
VB2 VC1

VC2
VB1 PC
PB

Comando VB2’
do MDI
PA PD

VB1’
PB’

Quando as posições PA, PB e PC são programadas em um comando abso-


luto, a ferramenta é parada pela função bloco único, após executar o bloco
de PA a PB, e é deslocada pela operação MDI. Os vetores VB1 e VB2
são convertidos em VB1' e VB2' e os vetores de correção são recalculados
para se tornarem os vetores VC1 e VC2 entre o bloco PB-PC e PC-PD.
Todavia, como o vetor VB2 não é calculado novamente, a compensação
é executada com precisão a partir da posição PC.

235
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

14.5.8 Uma função foi adicionada para executar o posicionamento ao se cancelar automa-
Comandos G53,G28,G30 ticamente um vetor de comp. do raio da ponta da ferramenta, com G53 espe-
cificado no modo C de comp. desse raio, e depois restaurando-se automaticamente
e G29 no Modo C de o vetor de comp. do corte com a execução do próximo comando de movimento.
Compensação do raio O modo de restauração do vetor de compensação do raio da ponta da
da Ponta da Ferramenta ferramenta é do tipo FS0i quando CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) é ajustado
para 0; é do tipo FS15 quando CCN é ajustado para 1.

Quando um comando G28 ou G30 é executado no modo C de


compensação do raio da ponta da ferramenta, o vetor de compensação do
raio da ponta da ferramenta é cancelado automaticamente antes do retorno
automático ao ponto de referência, sendo retomado automaticamente através
de um comando de movimento subseqüente. O tempo de execução e o formato para
cancelar / restaurar o vetor de compensação do raio da ponta da ferramenta são
do tipo FS15 quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003) é colocado em 1.
Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) é ajustado para 0, permanece
a especificação convencional.

Quando G29 for especificado no modo C de compensação do raio da ponta


da ferramenta, o vetor de compensação do raio da ponta da ferramenta é auto-
maticamente cancelado/restaurado. Neste caso, o tempo de execução e o formato do
cancelamento/restauração do vetor de compensação, executado quando o CCN
(bit 2 do parâmetro nº 5003) é ajustado para 1, são alterados para o tipo FS15.
Quando CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) é ajustado para 0, permanece
a especificação convencional.

Explicações
D Comando G53 no modo Quando G53 é especificado no modo C de compensação do raio da ponta da
de compensação C do ferramenta, o bloco anterior gera um vetor que é perpendicular ao sentido
raio da ponta da ferramenta de movimento, com a mesma magnitude que o valor de correção. O vetor
de correção é cancelado quando o movimento para uma posição especificada
no sistema de coordenadas da máquina é executado. No bloco seguinte,
o modo de correção é automaticamente reiniciado.

Note que a restauração do vetor de compensação é iniciada quando o CCN


(bit 2 do parâmetro nº 5003) é ajustado para 0; se o CCN for ajustado
para 1, é gerado um vetor de intersecção (tipo FS15).

236
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

(1) G53 especificado no modo de correção


Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=0

Oxxxx; [Tipo A] Partida


G90G41_ _;
r r
G53X_Y_; (G41G00) s s G00
G53
G00

s
[Tipo B]

Partida
r r
s s G00
G53
G00

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=1

[Tipo FS15]

r
(G41G00) s s G00
G53 G00

(2) G53 incremental especificado no modo de correção


Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=0

O××××;
G91G41_ _; [Tipo A] Partida
r
r
G53X_Y_; s G00
(G91G41G00) s
G53 G90G00

[Tipo B]
Partida
r
r
r
s G00
(G91G41G00) s
G53 G90G00

237
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Quando CCN (bit2 do parâmetro nº 5003)=1

[Tipo FS15]

r s
G00
(G91G41G00) s
G53 G90G00

(3) G53 definido no modo de correção sem especificação de movimento.


Quando CCN (bit2 do parâmetro nº 5003)=0

Oxxxx; [Tipo A]
G90G41_ _; r
Partida
s G00
G00X20.Y20. ; G00
r
G53X20.Y20. ;
(G41G00) s
G53
[Tipo B]

Partida r
s G00
G00
r
(G41G00) s
G53

Quando CCN (bit2 do parâmetro nº 5003)=1

[Tipo FS15]

s G00
r G00

(G41G00) s
G53

238
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

ALERTA
1 Quando o modo de compensação C do raio da ponta da ferramenta é programado
e o bloqueio de todos os eixos é aplicado, o comando G53 não executa o posicionamento para
os eixos bloqueados e o vetor de correção é preservado. Quando o CCN (bit 2 do parâmetro
nº 5003) é colocado em 0, o vetor de correção é cancelado. (Note que mesmo se o tipo
FS15 é usado, o vetor é cancelado quando o bloqueio de cada eixo é acionado.

Exemplo 1: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0,


o tipo A é usado, é aplicado o bloqueio de todos os eixos

r s
G00
(G41G00) s
G00
G53

Exemplo 2: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1


e é aplicado o bloqueio de todos os eixos [Tipo FS15]

r s
G00
(G41G00) s
G00
G53

Exemplo 3: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1


e é aplicado o bloqueio de eixo especificado [Tipo FS15]

r s
G00
(G41G00)
s G00
G53

2 Quando G53 é especificado para um eixo de compensação, no modo de compensação do raio da


ponta da ferramenta, os vetores ao longo dos outros eixos também são cancelados. (Também se
aplica quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) é ajustado para 1. Quando o tipo FS15 é usado,
somente o vetor ao longo de um eixo especificado é cancelado. Note que o cancelamento tipo FS15
difere da atual especificação FS15 neste ponto).
Exemplo: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=1[Tipo FS 15]

s G00

(G41X_Z_)
r G00

s G53Z_ s

239
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

NOTA
1 Quando um eixo não incluído no plano de compensação C do raio da ponta da ferramenta é
especificado em um comando G53, é criado um vetor perpendicular no final do bloco pre-
cedente, e a ferramenta não se move. No bloco seguinte, o modo de correção é retomado
automaticamente (do mesmo modo que dois ou mais blocos contínuos não especificam
qualquer comando de movimento).
Exemplo: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0, e o tipo A é usado
G53Z_

r Partida
(G41G00X_Y_) s

G00 r G00
s G00 s

2 Quando um bloco G53 é especificado como bloco de partida, o bloco seguinte passa a ser,
de fato, o bloco de partida. Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) é colocado em 1,
cria-se um vetor de intersecção.

Exemplo: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0, e o tipo A é usado


s
G00

Partida
G41G53 G00
r

s G00 s

240
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Comando G28 ou Quando um comando G28 ou G30 é especificado no modo de compensação


G30 no modo de C do raio da ponta da ferramenta, a operação tipo FS15 é executada se o CCN
compensação C do raio (bit 2 do parâmetro nº 5003) for colocado em 1.
da ponta da ferramenta
É criado um vetor de intersecção no final do bloco anterior, e é criado um vetor
perpendicular na posição intermediária. O vetor de correção é cancelado quando
a ferramenta se desloca da posição intermediária para o ponto de referência.
Como parte da restauração, um vetor de intersecção é gerado entre um bloco e
o bloco seguinte.

(1)Comando G28 ou G30, no modo de correção (com movimento


executado para ambas as posições intermediárias e de referência).

(a)Para retorno com G29


Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

Oxxxx; Posição
G91G41_ _ _; [Tipo A]
intermediária
G28/30 s Posição de retorno
s s r G01
G28X40.Y0 ;
G29X45.Y15. ; (G42G01) r

G29

s
Ponto de referência

[Tipo B]
Posição
intermediária Posição de retorno
G28/30 s
(G42G01)
s s r G01

G29
s
Ponto de referência

D Comando G29 no modo


C de compensação do
raio da ponta da ferramenta Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

[Tipo FS15] Posição


intermediária s Posição de retorno
G28/30 s
s G01
r
(G42G01)
G29

s
Ponto de referência

241
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

(b) Para retorno com G00


Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

Oxxxx; [Tipo A] Posição intermediária


G91G41_ _ _; G28/30
s s s G01
G28X40.Y0 ; r G00 r
(G42G01)

s
Ponto de referência

[Tipo B] Posição intermediária


G28/30
s s s G01
r G00 r
(G42G01)

s Ponto de referência

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

[Tipo FS15]
Posição intermediária
G28/30
s s s G01

r r
(G42G01) G00

s Ponto de referência

(2)G28 ou G30, especificado no modo de correção (sem execução


de movimento a uma posição intermediária)
(a) Para retorno com G29
Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

O××××;
G91G41_ _ _; [Tipo A] Posição intermediária = posição de retorno

(G42G01) s G01 s
G28X0Y0 ; r
G29X0Y0 ; G01
G28/30 G29

Ponto de referência s

[Tipo B] Posição intermediária = posição de retorno


(G42G01) s G01 s
r
G01
G28/30 G29

Ponto de referência s

242
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

[Tipo FS15] Posição intermediária = posição de retorno


(G42G01) s G01 s
r G01
G28/30 G29

Ponto de referência
s

(b) P a r a r e t o r n o c o m G00
Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=0

Oxxxx;
G91G41_ _ _; [Tipo A] Partida
r r
(G42G01) s
G28X0Y0 ; Posição s G01
intermediária G00
s
G28/30
Ponto de referência

[Tipo B] Partida
r r
(G42G01) s
Posição s G01
intermediária s G00
G28/30
Ponto de referência

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=1


[Tipo FS15]
s
r
(G41G01) Posição
s G01
intermediária
s G00
G28/30

Ponto de referência

243
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

(3) G28 ou G30, especificado no modo de correção (com


movimento a um ponto de referência não executado)
(a) Para retorno com G29
Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=0

Oxxxx; [Tipo A]
G91G41_ _ _; Posição de retorno
(G42G01) s s G01
r G28/30 r
G28X40.Y–40.; G29
G29X40.Y40.; s Ponto de referência = Posição
intermediária

[Tipo B]
Posição de retorno
(G42G01) s s G01
r G28/30 r
G29
Ponto de referência = Posição
s
intermediária

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=1

[Tipo FS15] Posição de retorno


(G42G01) s s G01
G28/30
G29
s
Ponto de referência = Posição
r intermediária

(b) Para retorno com G00


Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=0

Oxxxx;
G91G41_ _ _; [Tipo A]
Partida

r r
G28X40.Y–40.;
(G41G01) s s G01
G00
G28/30 s
Ponto de referência = Posição
intermediária

[Tipo B]
Partida
r
(G41G01) s r s
G01
G28/30 s G00
Ponto de referência = Posição
intermediária

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=1

[Tipo FS15]

(G41G01) s s G01
G28/30 G00
s Ponto de referência = Posição
r
intermediária

244
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

(4)G28 ou G30 especificado no modo de correção (sem execução


de movimento)
(a) Para retorno com G29
Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=0
O××××;
G91G41_ _ _; [Tipo A]

G28/30/G29 Vetor de intersecção


G28X0Y0; (G41G01) r
G29X0Y0; s G01
G01
Ponto de referência
=Posição intermediária
=Posição de retorno

[Tipo B]
G28/30/G29 Vetor de intersecção

(G41G01) r
s G01
G01
Ponto de referência
=Posição intermediária
=Posição de retorno

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=1

[Tipo FS15]
G28/30/G29
Vetor de intersecção
(G42G01) r
s G01
Ponto de referência G01
=Posição intermediária
=Posição de retorno

(b) Para retorno com G00


Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=0
O××××;
G91G41_ _ _; [Tipo A]
G28/30 Partida
G28X0Y0; (G41G01) r
s G00 s

Ponto de referência
=Posição intermediária G01

[Tipo B]
G28/30 Partida
(G41G01) r r
s G00 s

Ponto de referência
=Posição intermediária G01

245
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº5003)=1

[Tipo FS15]
G28/30

(G41G01) r
s G00
Ponto de referência G01
=Posição intermediária

ALERTA
1 Quando um comando G28 ou G30 é especificado durante um bloqueio de todos os
eixos, um vetor de correção perpendicular é aplicado na posição intermediária; e o movimento
ao ponto de referência não é executado: o vetor é preservado. Note, no entanto, mesmo se
o tipo FS15 for utilizado, o vetor é cancelado somente quando o bloqueio de cada eixo é
aplicado. (O tipo FS15 preserva o vetor mesmo que o bloqueio por eixo esteja aplicado).

Exemplo1: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=1


e bloqueio de todos os eixos acionados

[Tipo FS15 ]
(G42G01) s
r
G28 s G01
r G01
Ponto de referência
s s
Posição intermediária

Exemplo2: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=1


e bloqueio de cada eixo acionado
[Tipo FS15]

(G42G01) s
G28 s G01

r G01

s s Ponto de referência
Posição intermediária

2 Quando um eixo de compensação é especificado em um comando G28 ou G30 no


modo de compensação do raio da ponta da ferramenta, os vetores ao longo de outros eixos
de compensação também são cancelados. (O mesmo se aplica quando o CCN (bit 2 do parâ-
metro nº 5003) é colocado em 1. O tipo FS15 cancela apenas o vetor ao longo do eixo especificado.
Note que o cancelamento do tipo FS15 é diferente da especificação atual de FS15 neste ponto).

Exemplo: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=1


s

G00
(G41G00X_Z_)
s s
r G00
G28Z_
Ponto de referência
Posição intermediária

246
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

NOTA
1 Quando um eixo não incluído no plano C de compensação do raio da ponta da ferramenta
é especificado em um comando G28, G30 ou G30.1, é criado um vetor perpendicular no final
do bloco precedente, e a ferramenta não se move. No bloco seguinte, o modo de correção é
retomado automaticamente (do mesmo modo em que dois ou mais blocos contínuos não

Exemplo: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1


[Tipo FS15]
G28(G30)Z__

r
(G41G01X_Y_) s
G01
G01

s s

2 Quando um bloco G28 ou G30 é especificado como bloco de partida, é criado um vetor
perpendicular no sentido de movimento da ferramenta numa posição intermediária. O
vetor é cancelado no ponto de referência. No bloco seguinte cria-se um vetor de intersecção.

Exemplo: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=1


[Tipo FS15]
G01 s G01
s
G42G28
G01

r
Ponto de referência
Posição intermediária s s

247
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Comando G29 no modo C Quando G29 é especificado no modo C de compensação do raio da ferramenta,
de compensação do raio uma operação do tipo FS15 é executada se o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)
da ponta da ferramenta for ajustado para 1.
Isto significa que um vetor de intersecção é gerado no bloco precedente, e um
cancelamento de vetor é executado assim que for executado um movimento a
uma posição intermediária. O vetor é restaurado quando for executado o
movimento da posição intermediária ao ponto de retorno; um vetor de inter-
secção é gerado entre um bloco e o próximo.
(1)G29 especificado no modo de correção (com movimento executado para
ambos, posição intermediária e ponto de referência).
(a) Para especificação feita imediatamente após o retorno automático ao
ponto de referência.
Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=0

O××××;
G91G41_ _ _; [Tipo A] Posição
intermediária Posição de retorno
s
G28X40.Y0; G28/30 s
s G01
G29X45.Y15.;
r
(G42G01) G29

s
Ponto de referência

[Tipo B]
Posição intermediária Posição de retorno
s
G28/30
s s G01

(G42G01) G29

s
Ponto de referência

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=1


[Tipo FS15]
Posição Posição de retorno
G28/30 intermediária s
s s G01
r
(G42G01)
G29

s
Ponto de referência

248
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

(b)Para outra especificação

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=0

O××××;
G91G41_ _ _; [Tipo A]
Posição de retorno
s G01
(G42G01)
G29X40.Y40.; Posição r
intermediária
s G29 s Partida
r

[Tipo B]
Posição de retorno
(G42G01) s G01
Posição r
intermediária
s G29 s
r
Partida

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=1

[Tipo FS15]
Posição de retorno
s G01
(G42G01)
Posição
intermediária
s G29 s

(2)G29 especificado no modo de correção (com movimento para uma


posição intermediária não executado)
(a) Para especificação feita imediatamente após o retorno automático
ao ponto de referência
Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=0

O××××;
G91G41_ _ _; [Tipo A]
Posição de retorno
(G42G01) G01
s s
G28X40.Y–40.; r G28/30 r
G29X40.Y40.;
G29
s
Ponto de referência = Posição
intermediária

[Tipo B]
(G42G01) Posição de retorno
s s G01
G28/30 r

G29
s
Ponto de referência = Posição
intermediária

249
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=1

[Tipo FS15]
Posição de retorno
(G42G01) s s G01
G28/30

G29
s
r Ponto de referência = Posição
intermediária

(b) Para outra especificação

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=0

O××××;
G91G41_ _ _; [Tipo A]

Posição intermediária
G29X40.Y–40.; (G42G01) s s G01
r
G29 G01
Partida
s
r
[Tipo B]
Posição de retorno

Posição intermediária
(G42G01) s s G01
r
G29 G01

Partida s
r r
Posição de retorno

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=1

[Tipo FS15]
Posição intermediária

(G42G01) s s G01
r
G29
G01

Posição de retorno

250
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

(3)G29 especificado no modo de correção (com movimento a um ponto


de referência não executado)
(a) Para especificação feita imediatamente após o retorno automático
ao ponto de referência
Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=0

O××××;
G91G41_ _ _; [Tipo A]
Posição intermediária
= Posição de retorno
G28X0Y0; (G42G01) G01
s s
G29X0Y0;
r
G01
G28/30 G29
s
Ponto de referência

[Tipo B]
Posição intermediária
=Posição de retorno
(G42G01)
s G01 s
r G01
G28/30 G29

s
Ponto de referência

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=1


[Tipo FS15]
Posição intermediária
=Posição de retorno
(G42G01) s G01 s
r
G01
G28/30 G29

Ponto de referência
s

251
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

(b) Para outra especificação

O××××;
G91G41_ _ _; [Tipo A]

(G42G01)
s s G01
G29X0Y0; r G29
G01

Posição intermediária
=Posição de retorno
[Tipo B]

(G42G01) s s G01
G29 G01

Posição intermediária
=Posição de retorno

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=1

[Tipo FS15]

(G42G01)
s s G01
G29 G01

Posição intermediária
=Posição de retorno

252
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

(4)G29 especificado no modo de correção (com movimento para uma


posição intermediária e ponto de referência não executado)
(a) Para especificação feita imediatamente após o retorno automático
ao ponto de referência
Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=0

O××××;
G91G41_ _ _; [Tipo A]
G28/30,G29 Vetor de intersecção
G28X0Y0; s
G29X0Y0; (G41G01) r
s
s G01
G01
Ponto de referência
=Posição intermediária
=Posição de retorno

[Type B]
G28/30,G29
Vetor de intersecção

(G41G01)r
s G01 s
G01
Ponto de referência
=Posição intermediária
=Posição de retorno

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=1

[Tipo FS15]
G28/30,G29 Vetor de intersecção
(G42G01) r
s G01 s
G01
Ponto de referência
=Posição intermediária
=Posição de retorno

(b) Para outra especificação


Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=0

O××××;
G91G41_ _ _; [Tipo A]

G29
s
G29X0Y0; G01
(G41G01) r G01
s
Posição intermediária=Posição de retorno

[Tipo B]

G29
s
(G41G01) r G01 G01
s
Posição intermediária=Posição de retorno

253
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Quando CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003)=1

[Tipo FS15]

G29 s
G01 G01
(G41G01) r
s
Posição intermediária=Posição de retorno

NOTA
Quando um comando G29 é especificado para um eixo que não esteja no plano C de compen-
sação do raio da ponta da ferramenta, do modo C de compensação do raio da ponta da
ferramenta, cria-se um vetor perpendicular no ponto final do bloco anterior, e a ferramenta
não se move. No bloco seguinte, um vetor de intersecção é gerado (do mesmo modo quando
dois ou mais blocos contínuos não especificam nenhum comando de movimento).

G29Z__
s
r G01 G01
s
(G41G01X_Y_)

14.5.9 A interpolação circular de canto pode ser executada especificando-se G39


Interpolação Circular no modo de correção, durante a compensação C do raio da ponta da ferramenta.
O raio da interpolação circular de canto é idêntico ao valor de compensação.
de Canto (G39)

Formato
No modo de correção
G39 ;
ou
I_J_
G39 I_K_ ;
J_K_

Explicações
D Interpolação circular Quando o comando acima é indicado, pode-se executar a interpolação
de canto circular de canto, na qual o raio é idêntico ao valor de compensação. G41
ou G42 precedendo o comando determina se o arco é no sentido horário
ou anti-horário. G39 é um código G de ação simples.

D G39 sem I, J, ou K Quando G39 é programado, o arco de canto é formado de tal modo, que
o vetor no ponto final do arco seja perpendicular ao ponto inicial do
próximo bloco.

D G39 com I, J, e K Quando G39 for especificado com I, J e K, o arco de canto é formado
de tal modo, que o vetor no ponto final do arco fica perpendicular ao
vetor definido pelos valores I, J, e K.

254
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Limitações
D Comando de movimento Nenhum comando de movimento pode ser especificado em bloco com G39.

D Comando de não movimento Dois ou mais blocos consecutivos e sem movimento não devem ser espe-
cificados após um bloco que inclua G39 sem I, J ou K. (Um bloco único
especificando uma distância de percurso zero é assumido como dois ou
mais blocos consecutivos sem movimento). Se os blocos sem movimento
forem especificados, o vetor de correção é temporariamente perdido. Após,
o modo de correção é automaticamente restaurado.

Exemplos
D G39 sem I, J, ou K
.
. Eixo X
.
. (No modo de correção)
N1 Y10.0 ;
N2 G39 ;
Eixo Y
N3 X-10.0 ;
.
.
.
.
Bloco N1 Vetor de correção

Bloco N2

(0.0, 10.0)
Bloco N3

Caminho programado

Caminho do centro do
raio da ponta da ferramenta

(–10.0, 10.0)

255
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D G39 com I, J, e K
.
. Eixo X
.
. (No modo de correção)
N1 Y10.0 ;
N2 G39 I–1.0 J2.0 ;
Eixo Y
N3 X-10.0 Y20.0 ;
.
.
.
.

Bloco N2
Bloco N1 Vetor de correção

Bloco N3
Caminho
programado
(0.0, 10.0)
(I=-1.0, J=2.0)
Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta

(–10.0, 20.0)

256
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.6 Os valores de compensação da ferramenta incluem valores de compensação da


geometria da ferramenta e de compensação do desgaste da ferramenta (Fig. 14.6).
VALORES DE COM-
PENSAÇÃO DA FER-
RAMENTA, NÚMERO
ÇÇ
Ponto de referência
DE VALORES DE
COMPENSAÇÃO, EN- ÇÇ
TRADA DE VALORES
OFSG
ÇÇ
A PARTIR DO OFSW ÇÇ OFSG:Valor de compensação geométrica
PROGRAMA (G10) OFSW:Valor de compensação do desgaste

Fig. 14.6 Compensação geométrica e de desgaste da ferramenta

Os valores de compensação da ferramenta podem ser introduzidos na memória do


CNC, a partir do painel CRT/MDI (ver seção III–11.4.1) ou a partir de um programa.
Um valor de comp. da ferramenta é selecionado a partir da memória do CNC, quan-
do o cód. correspondente for especificado após o endereço H ou D no programa.
O valor é utilizado para compensação do comprimento da ferramenta,
compensação do raio da ponta da ferramenta, ou correção da ferramenta.

Explicações A tabela 14.6 (a) mostra a faixa admissível para a entrada dos valores de
compensação da ferramenta.
D Faixa admissível dos
valores de compensação Tabela 14.6 (a) Faixa admissível de entrada dos valores de compensação da ferramenta
da ferramenta
Siste- Valor de compensação geométrica Valor de compensação do desgaste
ma
incre-
mental
Entrada métrica Entrada em polegadas Entrada métrica Entrada em polegadas

IS–B "999,999 mm "99,9999 pol "99,999 mm "9,9999 pol

D Número de valores de A memória pode reter 400 valores de compensação da ferramenta.


compensação da O endereço D ou H é utilizado no programa, e o endereço usado depende de uma das
ferramenta e os endereços seguintes funções: compensação do comprimento da ferramenta (ver II–14.1), cor-
a serem especificados reção da ferramenta (ver II–14.3), compensação B do raio da ponta da ferramenta
(ver II- 14.4), ou compensação C do raio da ponta da ferramenta (ver II–14.5).
A faixa de números que aparecem após o endereço (D ou H) depende do
número de valores de compensação da ferramenta: 0 a 400.

D Entrada de memória de A memória de compensação C da ferramenta pode ser utilizada. (Tabela 14.6 (b)).
compensação da ferramenta
e do valor de compensação Tabela 14.6 (b) Ajustando o conteúdo da memória de compensação da
da ferramenta ferramenta e do valor de compensação da ferramenta
Memória C de compen-
Valor de compensação da ferramenta
sação da ferramenta
Valor de compensação da geometria da ferramenta para o endereço D ajuste
Valor de compensação da geometria da ferramenta para o endereço H ajuste
Valor de compensação do desgaste da ferramenta para o endereço D ajuste
Valor de compensação do desgaste da ferramenta para o endereço H ajuste

257
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Formato O formato da programação depende da memória da compensação da


ferramenta que estiver sendo utilizada.

D Entrada do valor de
compensação da ferramenta Tabela14.6 (c) Ajustando a faixa de memória da compensação da
através da programação Ferramenta e valor de compensação da Ferramenta
Faixa de memória de compensação da ferramenta Formato
Valor de compensação da geometria para o código H G10L10P_R_;
Valor de compensação da geometria para o código D G10L12P_R_;
C
Valor de compensação do desgaste para o código H G10L11P_R_;
Valor de compensação do desgaste para o código D G10L13P_R_;

P : Número de compensação da ferramenta


R : Valor de compensação da ferramenta no modo de comando absoluto (G90)
Valor a ser adicionado ao valor especificado de compensação da ferramenta
no modo de comando incremental (G91). (a soma também é um valor
de compensação da ferramenta).

NOTA
Para compatibilidade com o formato dos programas mais
antigos do CNC, o sistema permite que L1 seja especificado
ao invés de L11.

258
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.7 Uma figura programada pode ser ampliada ou reduzida (escalonamento).


As dimensões especificadas com X, Y, e Z, podem cada uma delas ser escalonada
ESCALONAMENTO para cima ou para baixo, com as mesmas ou diferentes proporções de ampliação.
(G50,G51) A proporção de ampliação pode ser especificada no programa.
A menos que especificada no programa, é aplicada a proporção de ampliação
especificada no parâmetro.

P4
P3

P4’ P3’
P0

P1’ P2’

P1 P2
0 X
P0:Centro de escalonamento

Fig. 14.7 (a) Escalonamento (P1 P2 P3 P4³P1’P2’P3’P4’)

Formato
ESCALONAMENTO PARA CIMA OU PARA BAIXO AO LONGO
DE TODOS OS EIXOS NA MESMA PROPORÇÃO DE AMPLIAÇÃO
Formato Significado do comando

G51X_Y_Z_P_ ; Início de escalonamento X_Y_Z _ : Comando absoluto para


valor de coordenada do
Escalonamento é efetuado. centro de escalonamento
(Modo de escalonamento) P_ : Ampliação de
escalonamento
G50 ; Cancelamento do escalonamento

Escalonamento para cima ou para baixo ao longo de todos


os eixos, em diferente proporção de ampliação (espelhamento)

Formato Significado do comando

G51_X_Y_Z_I_J_K_;Início de escalonamento X_Y_Z_ Comando absoluto para


valor de coordenada do
Escalonamento é efetuado. centro de escalonamento
(Modo de escalonamento) I_J_K_ Ampliação de escalonamento
para os eixos X, Y, e Z
G50 Cancelamento do escalonamento respectivamente.

ALERTA
Especifique G51 num bloco separado. Após ter aumentado ou reduzido
a figura, especifique G50 para cancelar o modo de escalonamento.

259
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Explicações
D Escalonamento para O menor incremento de entrada para ampliação de escalonamento é: 0,001
cima ou para baixo ao ou 0,00001. Depende do parâmetro SCR (nº 5400#7) cujo valor é selecionado.
longo de todos os eixos, Ajuste o parâmetro SCLx (nº 5401#0) que habilita o escalonamento por
na mesma proporção de eixo. Se a escala P não for especificada no bloco de escalonamento
ampliação (G51X_Y_Z_P_ ;), será aplicada a ampliação de escalonamento ajustada no
parâmetro (nº 5411). Se X,Y,Z forem omitidos, a posição da ferramenta onde
foi especificado o comando G51 servirá como o centro de escalonamento.

D Escalonamento de cada Cada eixo pode ser escalonado em diferentes ampliações. Mesmo quando
eixo, espelhamento uma ampliação negativa tenha sido especificada, aplica-se o espelhamento.
programável Primeiramente ajuste o parâmetro XSC (nº 5400#6) que valida o
(ampliação negativa) escalonamento por eixo (espelhamento).
Depois, ajuste o parâmetro SCLx (nº 5401#0) para habilitar o escalonamento ao
longo de cada eixo. O menor incremento de entrada de ampliação de escalonamento
para cada eixo (I, J, K) é 0,001 ou 0,00001(ajuste o parâmetro SCR (nº 5400#7)).
A ampliação é ajustada no parâmetro 5421 dentro da faixa +0,00001 a
+9,99999 ou +0,001 a +999,999.
Se um valor negativo é inserido, efetiva-se o espelhamento.
Se a ampliação I, J ou K não for comandada, efetiva-se um valor de ampliação
ajustado ao parâmetro (nº 5421). No entanto, deve-se ajustar um valor diferente
de 0 no parâmetro.

NOTA
A programação de ponto decimal não pode ser utilizada
para especificar a proporção da ampliação (I, J, K).

a/b : Ampliação de escala do eixo X


c/d : Ampliação de escala do eixo Y
0 : Centro de escalonamento

Eixo Y

Figura programada

d
Figura escalonada

c
0

Eixo X
a
b

Fig14.7 (b) Escalonamento de cada eixo

260
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Escalonamento de No modo de interpolação circular, mesmo que diferentes ampliações


interpolação circular sejam aplicadas a cada eixo, a ferramenta não irá traçar uma elipse.
Quando diferentes ampliações são aplicadas aos eixos, e uma interpolação
circular é especificada com raio R, ocorrerá como na seguinte figura
14.7 (c) (no exemplo abaixo, uma ampliação 2 é aplicada ao componente
X, e uma ampliação 1 é aplicada ao componente Y).

G90 G00 X0.0 Y100.0 ;


G51 X0.0 Y0.0 Z0.0 I2000 J1000;
G02 X100.0 Y0.0 R100.0 F500 ;

Os comandos acima são equivalentes ao seguinte comando:

G90 G00 X0.0 Y100.0 Z0.0 ;


G02 X200.0 Y0.0 R200.0 F500 ;

A ampliação do raio R depende de I, ou J, o que for mais amplo.


Y

Forma escalonada

X
(0,0) (100.0) (200.0)

Fig. 14.7 (c) Escalonamento para interpolação circular 1

Quando diferentes ampliações são aplicadas aos eixos, e uma inter-


polação circular é especificada com I, J e K, ocorrerá como na seguinte
figura 14.7 (d) (no exemplo abaixo, uma ampliação 2 é aplicada ao
componente X, e uma ampliação 1 é aplicada ao componente Y).

G90 G00 X0.0 Y0.0 ;


G51 X0.0 Y0.0 I2000 J1000;
G02 X100.0 Y0.0 I0.0 J–100.0 F500 ;

Os comandos acima são equivalentes ao seguinte comando:

G90 G00 X0.0 Y100.0;


G02 X200.0 Y0.0 I0.0 J–100.0 F500 ;

Neste caso, o ponto final não toca o raio, uma seção linear é incluída

Y
(200.0)

Forma escalonada
(100.0)

(0,0) (100.0) (200.0) X

Fig. 14.7 (d) Escalonamento para interpolação circular 2

261
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Compensação da ferramenta O escalonamento não é aplicável para valores de compensação do raio da


ponta da ferramenta, valores de correção do comprimento da ferramenta,
e valores de correção da ferramenta (Fig. 14.7 (e)).

Figura programada

Figura escalonada

Valores de compensação da ferramenta não são escalonados


Fig. 14.7 (e) Escalonagem durante a compensação do raio da ponta da ferramenta

D Escalonamento inválido No caso do seguinte ciclo fixo o escalonamento não é aplicável ao des-
locamento do eixo Z.
⋅Valor Q de interrupção e d de retração do ciclo de perfuração profunda (G83, G73).
⋅Ciclo de mandrilagem fina (G76)
⋅Valor Q de alteração dos eixos X e Y no ciclo de mandrilagem posterior (G87).
Na operação manual, a distância do percurso não pode ser aumentada ou
diminuída utilizando-se a função de escalonamento.

D Comandos relacionados No modo de escalonamento, G28 e G30, ou comandos relativos ao sistema de


ao retorno ao ponto de coordenadas (G52 a G59) não devem ser especificados. Quando um destes códigos
referência e sistema de G for necessário, especifique-o após o cancelamento do modo de escalonamento.
coordenadas
ALERTA
1 Se um parâmetro ajustando valor for empregado como uma ampliação de escalonamento
sem especificar P, o valor de ajuste no momento do comando G51 é empregado como a
ampliação de escalonamento, e qualquer mudança de valor, se houver, não será efetuado.
2 Antes de especificar o código G para retorno ao ponto de referência (G27, G28, G29 e G30)
ou ajuste do sistema de coordenadas (G92), cancele o modo de escalonamento.
3 Se os resultados de escalonamento forem arredondados contando-se frações de 5 e acima como
uma unidade, e desconsiderando o resto, o valor do deslocamento pode vir a ser zero. Neste caso,
o bloco é considerado como um bloco sem movimento, e portanto, pode afetar o movimento da ferramenta
pela compensação C do raio da ponta da ferramenta. Para detalhes de blocos sem movimento, veja II - 14.5.3.

262
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

NOTA
1 O display de posição representa o valor de coordenadas após o escalonamento.
2 O espelhamento quando aplicado a um eixo do plano especificado, resulta no seguinte:
(1)Comando circular .............................................. Sentido de rotação é invertido.
(2)Compensação C da ferramenta de corte . . . . . . . . . . . . . . . Sentido de correção é invertido.
(3)Rotação do sistema de coordenadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ângulo de rotação é invertido.

Exemplos Exemplo de um programa de espelhamento


Subprograma
O9000 ;
G00 G90 X60.0 Y60.0;
G01 X100.0 F100;
G01 Y100.0;
G01 X60.0 Y60.0;
M99;
Programa principal
N10 G00 G90;
N20M98P9000;
N30 G51 X50.0 Y50.0 I–1000 J1000;
N40 M98 P9000;
N50 G51 X50.0 Y50.0 I–1000 J–1000;
N60 M98 P9000;
N70 G51 X50.0 Y50.0 I1000 J–1000
N80 M98 P9000;
N90 G50;

Y
100

60
50
40

X
0 40 50 60 100

Fig. 14.7 (f) Exemplo de um programa de espelhamento

263
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

14.8 Um contorno programado pode ser girado. Ao utilizar esta função torna-se
possível, por exemplo, modificar um programa utilizando-se um comando
ROTAÇÃO DO SISTEMA de rotação, quando uma peça foi colocada com algum ângulo girando a
DE COORDENADAS partir da posição programada na máquina. Além disso, quando há um
(G68, G69) gabarito incluindo alguns contornos idênticos nas posições giradas a partir
de um contorno, o tempo requerido para programação e a extensão do pro-
grama podem ser reduzidos, preparando-se um subprograma do contorno
e chamando-o após a rotação.

Ângulo de rotação

Centro da rotação

X
0

Fig. 14.8 (a) Rotação do sistema de coordenadas

Formato
Formato

G17
G18 G68 α_β_R_ ; Rotação de início de um sistema de coordenadas.
G19
Modo de rotação do sistema de coordenadas
(O sistema de coordenadas é girado.)

G69 ; Comando de cancelamento de rotação do sistema de coordenadas

Significado do comando

G17 (G18 ou G19) : Selecione o plano que contenha a figura a ser


girada.
α_β_ Comando absoluto para dois dos eixos X, Y, e Z,
que correspondem ao plano atual selecionado por
um comando (G17, G18, ou G19). O comando espe-
cifica as coordenadas do centro de rotação para os
valores especificados subseqüentes a G68.

R_ Deslocamento angular com um valor positivo indica


rotação no sentido anti-horário. O bit 0 do parâmetro
5400 seleciona se o deslocamento angular especifi-
cado é sempre considerado um valor absoluto, ou
é considerado um valor absoluto ou incremental,
dependendo do código G especificado (G90 ou G91).

Menor incremento de entrada: 0,001 graus


Faixa de dados válida : –360,000 a 360,000

264
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Ângulo de rotação R (valor incremental)


Centro de Ângulo de rotação (valor absoluto)
rotação

(α, β)
Z

Fig. 14.8 (b) Rotação do sistema de coordenadas

NOTA
Quando uma fração decimal é usada para especificar
deslocamento angular (R_), o dígito 1 corresponde a
unidades de grau.

Explicações
D Código G para selecionar O código G para selecionar um plano (G17,G18,ou G19) pode ser
um plano: G17,G18 ou G19 especificado antes do bloco que inclua o código G para rotação do
sistema de coordenadas (G68). G17, G18 ou G19 não devem ser
designados no modo de rotação do sistema de coordenadas.

D Comando incremental O centro de rotação para um comando incremental programado após


no modo de rotação do G68, mas antes de um comando absoluto, é a posição da ferramenta
sistema de coordenadas quando G68 foi programado. (Fig. 14.8 (c)).

D Centro de rotação Quando α_ β_ não foi programado, a posição da ferramenta quando


G68 foi programado é considerada como o centro de rotação.

D Deslocamento angular Quando R_ não foi especificado, o valor definido no parâmetro 5410
é considerado como o deslocamento angular.

D Comando de cancelamento O código G utilizado para cancelar a rotação do sistema de coordenadas


de rotação do sistema (G69) pode ser especificado num bloco onde outro comando foi definido.
de coordenadas

D Compensação da ferramenta A compensação do raio da ponta da ferramenta, a compensação do


comprimento da ferramenta, a correção da ferramenta, e outras operações
de compensação, são executadas após o sistema de coordenadas ter girado.

265
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Limitações
D Comandos relativos a No modo de rotação do sistema de coordenadas, os códigos G relativos a
retorno ao ponto de retorno ao ponto de referência (G27, G28, G29, G30, etc.) e aqueles para
referência e o sistema alteração do sistema de coordenadas (G52 a G59, G92, etc.) não devem ser
de coordenadas especificados. Se um destes códigos G for necessário, especifique-o
somente após cancelar o modo de rotação do sistema de coordenadas.

D Comando incremental O primeiro comando de movimento após o comando de cancelamento da


rotação do sistema de coordenadas (G69), deve ser especificado com valores
absolutos. Se um comando de movimento incremental for especificado, o
movimento correto não será executado.
Explicações
Comandos de posição
Absoluto/Incremental
N1 G92 X*5000 Y*5000 G69 G17 ;
N2 G68 X7000 Y3000 R60000 ;
N3 G90 G01 X0 Y0 F200 ;
(G91X5000Y5000)
N4 G91 X10000 ;
N5 G02 Y10000 R10000 ;
N6 G03 X*10000 I*5000 J*5000 ;
N7 G01 Y*10000 ;
N8 G69 G90 X*5000 Y*5000 M02 ;

Caminho da ferramenta quando o


comando incremental é designado
no bloco N3 (entre parênteses)
Caminho da ferramenta originalmente
programado

Centro de rotação
(7000,3000)

(0,0)
60,

(–500.0,–500.0)
Caminho da ferramenta após a rotação

Fig. 14.8 (c) Comando absoluto/incremental durante


a rotação do sistema de coordenadas

266
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Exemplos
D Compensação C do raio
da ponta da ferramenta e
rotação do sistema de É possível especificar G68 e G69 no modo C de compensação do raio
da ponta da ferramenta. O plano de rotação deve coincidir com o plano
coordenadas C de compensação do raio da ponta da ferramenta.
N1 G92 X0 Y0 G69 G01 ;
N2 G42 G90 X1000 Y1000 F1000 D01 ;
N3 G68 R*30000 ;
N4 G91 X2000 ;
N5 G03 Y1000 R1000 J500 ;
N6 G01 X*2000 ;
N7 Y*1000 ;
N8 G69 G40 G90 X0 Y0 M30 ; Contorno programado antes da
rotação do sistema coordenado

Contorno programado
após a rotação do
sistema coordenado
30°

(0, 0)

Caminho da ferramenta

Fig. 14.8 (d) Comp. C do raio da ponta da ferramenta e rotação do sistema de coordenadas

D Escalonamento e rotação do Se um comando de rotação do sistema de coordenadas é executado no modo


sistema de coordenadas de escalonamento (modo G51), o valor da coordenada (α, β,) do centro de
rotação também será escalonado, mas não o ângulo (R). Quando um comando
de movimento é acionado, o escalonamento é aplicado primeiro, e depois as
coordenadas são giradas. Um comando de rotação do sistema de coordenadas
(G68) não deve ser acionado no modo C de compensação do raio da ponta da
ferramenta (G41, G42) do modo de escalonamento (G51). Deve ser sempre es-
pecificado antes de ajustar o modo C de compensação do raio da ponta da ferramenta.

1. Quando o sistema não está no modo C de compensação do raio da


ponta da ferramenta, especifique os comandos na seguinte ordem:
G51 ; início do modo de escalonamento
G68 ; início do modo de rotação do sistema de coordenadas

G69 ; cancelamento do modo de rotação do sistema de coordenadas


G50 ; cancelamento do modo de escalonamento

267
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

2. Quando o sistema estiver no modo C de compensação do raio da ponta


da ferramenta, especifique os comandos na seguinte ordem (Fig.14.8(e)) :
(cancelamento da compensação C do raio da ponta da ferramenta)
G51 ; início do modo de escalonamento
G68 ; início de rotação do sistema de coordenadas
:
G41 ; início do modo C de compensação do raio da ponta da ferramenta
:

G92 X0 Y0 ;
G51 X300.0 Y150.0 P500 ;
G68 X200.0 Y100.0 R45.0 ;
G01 X400.0 Y100.0 ;
Y100.0 ;
X–200.0 ;
Y–100.0 ;
X200.0 ;

Quando o escalonamento e a rotação


do sistema de coordenadas são aplicados
Quando somente a rotação do
Y
sistema de coordenadas é aplicada

Quando somente o es-


calonamento é aplicado
200,0

Programa do corte
100,0

X
0 200,0 400,0

Fig. 14.8 (e) Escalonamento e rotação do sistema de coordenadas no


modo C de compensação do raio da ponta da ferramenta

268
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Comandos repetitivos É possível armazenar um programa como um subprograma e subprograma


para rotação do sistema de recall alterando-se o ângulo.
de coordenadas

Programa de exemplo para quando o bit RIN (bit 0 do parâmetro 5400)


é ajustado para 1.
O deslocamento angular especificado é tratado como um valor abso-
luto ou incremental, dependendo do código G especificado (G90 ou G91).
G92 X0 Y0 G69 G17;
G01 F200 H01 ;
M98 P2100 ;
M98 P072200 ;
G00 G90 X0 Y0 M30 ;

O 2200 G68 X0 Y0 G91 R45.0 ;


G90 M98 P2100 ;
M99 ;

O 2100 G90 G01 G42 X0 Y–10.0 ;


X4.142 ;
X7.071 Y–7.071 ;
G40 ;
M99 ;

Caminho programado

(0, 0)
Quando a correção
é aplicada
(0, –10.0)

Subprograma

Fig. 14.8 (f) Comando de rotação do sistema de coordenadas

269
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

14.9 Um espelhamento de um comando programado pode ser produzido com


relação a um eixo programado de simetria (Fig. 14.9).
ESPELHAMENTO
PROGRAMÁVEL Y Eixo de simetria (X=50)
(G50.1, G51.1) (2) (1)
100

60
Eixo de simetria
50 (Y=50)
40

0
(3) (4)

0 40 50 60 100 X

(1) Imagem original de um comando programado


(2) Imagem simétrica sobre uma linha paralela ao eixo Y e atravessando
o eixo X em 50
(3) Imagem simétrica sobre o ponto (50, 50)
(4) Imagem simétrica sobre uma linha paralela ao eixo X e atravessando
o eixo Y em 50

Fig. 14.9 Espelhamento Programável

Formato
G51.1 IP_ ; Ajustando uma imagem programável
Um espelhamento de um comando especificado nestes
blocos é produzido com relação ao eixo de simetria
especificado com G51.1 IP_;.

G50.1 IP_ ; Cancelando um espelhamento programável

IP_ : Ponto (posição) e eixo de simetria para produção


de espelhamento quando especificado com G51.1.
Eixo de simetria para produção de um espelhamento
quando especificado com G50.1. O ponto de simetria
não foi especificado.

270
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Explicações
D Espelhamento Se a função de espelhamento programável for especificada quando o
comando para produção de um espelhamento também for selecionado por
uma chave externa do CNC, ou ajuste do CNC (ver III–4.6), a função
de espelhamento programável será executada primeiro.

D Espelhamento em um Aplicando um espelhamento a um dos eixos num plano especificado


eixo simples num plano altera os seguintes comandos:
especificado
Comando Explicações

Comando circular G02 e G03 são intercambiáveis.


Compensação do raio G41 e G42 são intercambiáveis.
da ponta da ferramenta
Rotação de coordenadas CW e CCW (direções de rotação) são intercambiáveis.

Limitações
D Escalonamento/rotação O processamento segue do espelhamento de programa para o escalonamento
do sistema de coordenadas e rotação das coordenadas, na ordem mencionada. Os comandos devem ser
especificados nesta ordem, e para cancelamento, na ordem inversa. Não especifique
G50.1 ou G51.1 durante o escalonamento ou modo de rotação de coordenadas.

D Comandos relativos ao No modo de espelhamento programável, os códigos G relativos ao retorno


retorno ao ponto de ao ponto de referência (G27, G28, G29, G30, etc.) e aqueles para alteração
referência e sistema do sistema de coordenadas (G52 a G59, G92, etc.) não devem ser especificados.
de coordenadas Se algum destes códigos G for necessário, especifique-o somente após o
cancelamento do modo de espelhamento programável.

271
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

15 MACROS DE USUÁRIO

Apesar de os subprogramas serem úteis para a repetição da mesma opera-


ção, a função de macro de usuário também permite o uso de variáveis,
operações aritméticas e lógicas, e desvios condicionais para um desenvol-
vimento simples de programas gerais, como fresagem de cavidades e ciclos
fixos definidos pelo usuário. Um programa de usinagem pode chamar uma
macro de usuário com um simples comando, exatamente como um subprograma.

Programa de usinagem Macro de usuário

O0001 ; O9010 ;
: #1=#18/2 ;
: G01 G42 X#1 Y#1 F300 ;
: G02 X#1 Y–#1 R#1 ;
G65 P9010 R50.0 L2 ; :
: :
: :
M30 ; M99 ;

272
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.1 Um programa de usinagem comum especifica diretamente um código G e a


distância percorrida através de um valor numérico; por exemplo, G100 e X100.0.
VARIÁVEIS As macros de usuário permitem a especificação de valores numéricos de forma
direta ou através de um número variável. Quando um número de variável
é usado, o valor da variável pode ser alterado por um programa ou através
de operação no painel MDI.
#1=#2+100 ;

G01 X#1 F300 ;

Explicações
D Representação da variável Ao especificar uma variável, introduza uma cerquilha (#) seguida por um
número de variável. As linguagens genéricas de programação permitem
que um nome seja atribuído a uma variável, mas esta capacidade não está
disponível para macros de usuário.
Exemplo: #1
Pode-se usar uma expressão para especificar um número de variável.
Neste caso, a expressão deve ser especificada entre colchetes.
Exemplo: #[#1+#2–12]
D Tipos de variáveis As variáveis são classificadas em quatro tipos, de acordo com o número da variável.
Tabela 15.1 Tipos de variáveis

Número da Tipo de Função


variável variável

#0 Sempre Esta variável é sempre nula. Não se pode


nula atribuir nenhum valor a esta variável.

#1 – #33 Variáveis As variáveis locais podem ser usadas apenas den-


locais tro de uma macro para reter dados, como os dos
resultados das operações. Quando o equipamento
é desligado, as variáveis locais são inicializadas
como nulas. Quando uma macro é chamada,
são atribuídos argumentos às variáveis locais.

#100 – #149 (#199) Variáveis As variáveis comuns podem ser compartilhadas


#500 – #531 (#999) comuns entre os diferentes programas de macros. Quando
o equipamento é desligado, as variáveis de #100
a #1999 são inicializadas como nulas. As
variáveis de #500 a #999 retêm os dados
mesmo quando o equipamento é desligado.

#1000 – Variáveis As variáveis do sistema são usadas para


do sistema ler e gravar uma variedade de elementos de
dados NC, tais como os valores da posição atual
e os valores de compensação da ferramenta.

D Faixa de valores das variáveis As variáveis locais e comuns podem ter valor 0 ou um valor incluído nas
seguintes faixas:
–1047 a –10–29
0
10–29 a 1047
Se o resultado de um cálculo for inválido, é acionado um alarme P/S
nº 111.

273
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Omissão do ponto Ao definir uma variável em um programa, podem omitir-se as casas


decimal decimais.
Exemplo:
Quando se define #1=123, o valor real da variável #1 é 123.000.
D Chamada de variáveis Para chamar o valor de uma variável em um programa, especifique um
endereço de palavra seguido pelo número da variável. Quando uma
expressão é usada para especificar uma variável, coloque-a entre colchetes.
Exemplo: G01X[#1+#2]F#3;
Um valor de variável chamado é automaticamente arredondado de
acordo com o menor incremento de entrada do endereço.
Exemplo:
Quando G00X#1; é executado em um 1/1000–mm CNC com 12.3456
atribuído à variável #1, o comando é interpretado como
G00X12.346;.
Para inverter o sinal do valor de uma variável chamada, acrescente o
prefixo de sinal menos (–) a #.
Exemplo: G00X–#1;
Quando uma variável indefinida é chamada, a variável é ignorada até uma
palavra de endereço.
Exemplo:
Quando o valor da variável #1 é 0, e o valor da variável #2 é nulo
a execução de G00X#1Y#2; resulta em G00X0;.
D Variáveis de macro de usuário Com o controle de dois caminhos, são fornecidas variáveis de macro para
comuns para dois caminhos cada caminho. A especificação dos parâmetros nº 6036 e 6037 permite
(controle de dois caminhos) a utilização de algumas variáveis comuns em ambos os caminhos.

D Variável não definida Quando o valor de uma variável não é definido, essa variável é referida
como uma variável "nula". A variável #0 é sempre uma variável nula.
Não se lhe pode atribuir valor, mas pode ser lida.
(a) Citação
Quando uma variável indefinida é citada, o endereço também é
ignorado.
Quando #1 = < vazio > Quando #1 = 0

G90 100 Y#1 G90 100 Y#1


# #
G90 100 G90 100 Y0

274
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

(b) Operação
< vazio > é igual a 0, exceto quando substituído por < vazio>

Quando #1 = < vazio > Quando #1 = 0

#2 = #1 #2 = #1
# #
#2 = < vazio > #2 = 0

#2 = #1*5 #2 = #1*5
# #
#2 = 0 #2 = 0

#2 = #1+#1 #2 = #1 + #1
# #
#2 = 0 #2 = 0

(c) Expressões condicionais


< vazio > é diferente de 0 somente para EQ e NE.

Quando #1 = < vazio > Quando #1 = 0

#1 EQ #0 #1 EQ #0
# #
Especificado Não especificado

#1 NE 0 #1 NE 0
# #
Especificado Não especificado

#1 GE #0 #1 GE #0
# #
Especificado Especificado

#1 GT 0 #1 GT 0
# #
Não especificado Não especificado

VARIÁVEL O1234 N12345


NO. DADOS NO. DADOS
100 123.456 108
101 0.000 109
102 110
103 111
104 112
105 113
106 114
107 115

POSIÇÃO ATUAL (RELATIVA)


X 0.000 Y 0.000
Z 0.000 B 0.000

MEM **** *** *** 18:42:15


[ MACRO ] [ MENU ] [ OPR ] [ ] [ (OPRT) ]

D Quando o valor de uma variável não é definido, a variável é nula.


D A Marca ******** indica uma estouro positivo (quando o valor
absoluto de uma variável é maior que 99999999) ou um estouro negativo
(quando o valor absoluto de uma variável é menor que 0,0000001).

275
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Limitações Os números de programas, números de seqüência e números de saltos


de bloco opcionais não podem ser chamados por meio de variáveis.
Exemplo:
As variáveis não podem ser usadas nos seguintes modos:
O#1;
/#2G00X100.0;
N#3Y200.0;

276
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.2 As variáveis do sistema podem ser usadas para ler e gravar dados NC internos,
tais como valores de compensação da ferramenta e dados da posição atual.
VARIÁVEIS DO Note, todavia, que algumas variáveis do sistema podem ser apenas lidas.
SISTEMA As variáveis do sistema são fundamentais à automatização e
desenvolvimento de programas de uso geral.
Explicações
D Sinais de interface Os sinais podem ser trocados entre o controlador de máquina programável
(PMC) e macros de usuário.
Tabela 15.2 (a) Variáveis do sistema para sinais de interface

Número da Função
variável

#1000–#1015 Um sinal de 16 bits pode ser enviado do PMC a uma macro


#1032 de usuário. As variáveis de #1000 a # 1015 são usadas
para ler um sinal bit a bit. A variável #1032 é usada para
ler simultaneamente todos os 16 bits de um sinal.

#1100–#1115 Um sinal de 16 bits pode ser enviado de uma macro de usu-


#1132 ário ao PMC. As variáveis de #1100 a #1115 são usadas
para gravar um sinal bit a bit. A variável #1132 é usada
para gravar simultaneamente todos os 16 bits de um sinal.

#1133 A variável #1133 é usada para gravar simultaneamente todos os


32 bits de um sinal enviado de uma macro de usuário ao PMC.
Note que os valores –99999999 a +99999999 podem ser
usados para #1133.

Para mais informações, consulte o manual de ligação (B–63833EN–1).

D Valores de compensação Os valores de compensação da ferramenta podem ser lidos e gravados utilizando-
da ferramenta se as variáveis do sistema. Os números de variáveis utilizáveis dependem do
número de pares de compensação, se houve uma diferença entre a compen-
sação geométrica da ferramenta e compensação do desgaste da ferramenta; e se
houve uma diferença entre a compensação da ferramenta e compensação do
raio da ponta da ferramenta. Quando o número de pares de compensação não
for maior que 200, as variáveis #2001 a #2400 também podem ser usadas.
Tabela 15.2 (d) Variáveis do sistema para a memória C de compensação da ferramenta

(D)
Número de
compensação Compensação Compensação Compen- Compen-
da geometria do desgaste sação da sação do
geometria desgaste

1 #11001(#2201) #10001(#2001) #13001 #12001


: : : : :
200 #11201(#2400) #10201(#2200)
: : : : :
400 #11400 #10400 #13400 #12400

277
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Alarmes de macro

Tabela 15.2 (e) Variável do sistema para alarmes de macro

Número Função
da variável

#3000 Quando um valor entre 0 e 200 é atribuído à variável #3000, o CNC


pára com a ativação de um alarme. Após uma expressão, é possível
descrever uma mensagem de alarme de até 26 caracteres. A tela
do CRT mostra os números de alarme, acrescentando 3000 ao
valor da variável #3000, juntamente com uma mensagem de alarme.

Exemplo:
#3000=1(FERRAMENTA NÃO ENCONTRADA);
→ A tela de alarme mostra ”FERRAMENTA 3001 NÃO ENCONTRADA.”

D Parada com uma mensagem A execução de um programa pode ser interrompida e uma mensagem
pode ser mostrada.

Número da Função
variável

#3006 Quando “#3006=1 (MENSAGEM);” é comandada na macro,


o programa executa os blocos até o bloco imediatamente
anterior, e então pára.
Quando uma mensagem até 26 caracteres é programada no
mesmo bloco, incluída com um caractere de controle de entrada
(“(”) e caractere de controle de saída (“)”), a mensagem é
mostrada na tela de mensagem externa do operador.

D Informação sobre o tempo É possível ler e gravar informações sobre o tempo.

Tabela 15.2 (d) Variáveis do sistema para informação sobre o tempo

Número da Função
variável

#3001 Esta variável funciona como um temporizador que conta em in-


crementos de 1 milésimo de segundo. Quando o equipamento é li-
gado, o valor desta variável é reinicializado como 0. Quando se atinge
2147483648 milésimos de segundo, o valor do temporizador retorna a 0.

#3002 Esta variável funciona como um temporizador que conta em incremen-


tos de 1 hora quando a lâmpada de início do ciclo está acesa. Este tem-
porizador preserva seu valor mesmo quando o equipamento é desligado.
Quando atinge 9544.371767 horas, o valor desse temporizador retorna a 0.

#3011 Esta variável pode ser usada para ler a data atual (ano/mês/dia).
A informação de ano/mês/dia é convertida em um número
decimal fictício. Por exemplo, 28 de setembro de 2001 é
representado como 20010928.
#3012 Esta variável pode ser usada na leitura do horário atual (horas/
minutos/segundos). A informação de horas/minutos/segundos
é convertida em um número decimal fictício. Por exemplo, 34 mi-
nutos e 56 segundos após as 15 horas é representado como 153456.

278
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

D Controle de operação O estado de controle de operação automática pode ser alterado.


automática Tabela 15.2 (e) Variável do sistema (#3003) para controle de operação automática

#3003 Bloco único Término de uma função


auxiliar

0 Ativado Em espera
1 Desativado Em espera
2 Ativado Não previsto
3 Desativado Não previsto

S Quando a máquina é ligada, o valor da variável é 0.


S Quando a parada de bloco é desativada, a operação de parada de bloco a bloco
não é executada mesmo que a chave de bloco a bloco esteja na posição ON.
S Quando não se especifica uma espera para o término de funções
auxiliares (funções M, S e T), a execução do programa prossegue
com o bloco seguinte antes da conclusão das funções auxiliares.
O sinal DEN de término de distribuição também não é emitido.

Tabela 15.2 (f) Variável do sistema (#3004) para controle de operação automática

#3004 Avanço bloqueado Correção da velo- Parada exata


cidade de avanço
0 Ativado Ativado Ativado
1 Desativado Ativado Ativado
2 Ativado Desativado Ativado
3 Desativado Desativado Ativado
4 Ativado Ativado Desativado
5 Desativado Ativado Desativado
6 Ativado Desativado Desativado
7 Desativado Desativado Desativado

S Quando a máquina é ligada, o valor da variável é 0.


S Quando o avanço bloqueado é desativado:
(1) Quando o botão de bloqueio de avanço é mantido pressionado, a
máquina pára no modo de parada de bloco a bloco. No entanto, a
operação de parada de bloco a bloco não é realizada quando o modo
bloco a bloco é desativado através da variável #3003.
(2) Quando o botão de bloqueio de avanço é pressionado e liberado, a lâmpada de
avanço bloqueado acende, mas a máquina não pára; a execução do programa
continua e a máquina pára no primeiro bloco onde o avanço bloqueado é ativado.
S Quando a correção da velocidade de avanço é desativada, é sempre apli-
cada uma correção de 100%, independentemente da especificação da chave
de correção da velocidade de avanço no painel de operação da máquina.

279
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

S Quando a verificação de parada exata é desativada, não é feita nenhuma


verificação de parada exata (verificação de posição) mesmo nos blocos
que incluem aqueles que não executam a operação de corte.
O0001 ;
N1 G00 G91 X#24 Y#25 ;
N2 Z#18 ;
G04 ;
N3 #3003=3 ;
N1 N8, N9, N4 #3004=7 ;
N10 N5 G01 Z#26 F#9 ;
N2 N6 M04 ;
N7 G01
Z–[ROUND[#18]+ROUND[#26]] ;
N3, N4 G04 ;
N7 N8 #3004=0 ;
N5 N9 #3003=0 ;
N10M03 ;
M99 ;
N6
Fig. 15.2 Exemplo de uso da variável #3004 em um ciclo de rosqueamento

D Especificações As especificações podem ser lidas e gravadas. Os valores binários


são convertidos em decimais.
#3005

#15 #14 #13 #12 #11 #10 #9 #8


Definição FCV
#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
Definição SEQ INI ISO TVC

#9 (FCV) : Para usar a capacidade de conversão do formato de fita FS15


#5 (SEQ) : Para inserir automaticamente os números de seqüência
#2 (INI) : Entrada em milímetros ou entrada em polegadas
#1 (ISO) : Para usar o código de saída EIA ou ISO
#0 (TVC) : Opção de verificação TV

D Espelhamento O estado do espelhamento para cada eixo definido através de uma chave
externa ou operação de especificação pode ser lido através do sinal de
saída (sinal de verificação do espelhamento).
O estado atual do espelhamento pode ser verificado. (Ver III–4.6)
O valor obtido em formato binário é convertido para notação decimal.
#3007

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
Definição 3º eixo 2º eixo 1º eixo

0 (função de espelhamento desativada)


É indicado ou para cada bit.
1 (função de espelhamento ativada)

Exemplo : Se #3007 é 3, a função de espelhamento é ativada para o primeiro e segundo eixos.

S Quando a função de espelhamento é definida para um certo eixo pelo


sinal do espelhamento e definição, o valor do sinal e da
especificação são 0 vermelho e depois emitidos.

280
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE FUNÇÃO

S Quando os sinais de espelhamento destinados para eixos que não os eixos contro-
lados, são ativados, eles continuam a ser lidos pela variável do sistema #3007.
S A variável do sistema #3007 é uma variável protegida contra gravação.
Se houver tentativa de gravação de dados na variável, é acionado o
alarme P/S 116 "VARIÁVEL PROTEGIDA CONTRA ESCRITA"

D Número de peças O número (número alvo) das peças necessárias e o número (número real)
usinadas de peças usinadas pode ser lido e gravado.
Tabela 15.2(g) Variáveis de sistema para o número de peças
necessárias e para o número de peças usinadas

Número da variável Função

#3901 Número de peças usinadas (número real)

#3902 Número de peças necessárias (número alvo)

NOTA
Não substitua um valor negativo.

D Informação modal É possível ler a informação modal especificada em blocos até ao bloco
imediatamente precedente.
Tabela 15.2 (h) Variáveis do sistema para informação modal

Número da variável Função

#4001 G00, G01, G02, G03, G33 (Grupo 01)


#4002 G17, G18, G19 (Grupo 02)
#4003 G90, G91 (Grupo 03)
#4004 (Grupo 04)
#4005 G94, G95 (Grupo 05)
#4006 G20, G21 (Grupo 06)
#4007 G40, G41, G42 (Grupo 07)
#4008 G43, G44, G49 (Grupo 08)
#4009 G73, G74, G76, G80–G89 (Grupo 09)
#4010 G98, G99 (Grupo 10)
#4011 G50, G51 (Grupo 11)
#4012 G66, G67 (Grupo 12)
#4013 G96,G97 (Grupo 13)
#4014 G54–G59 (Grupo 14)
#4015 G61–G64 (Grupo 15)
#4016 G68, G69 (Grupo 16)
: : :
#4022 (Grupo 22)
#4102 Código B
#4107 Código D
#4109 Código F
#4111 Código H
#4113 Código M
#4114 Número de seqüência
#4115 Número do programa
#4119 Código S
#4120 Código T
#4130 Código P (número do sistema adicional de coor-
denadas da peça atualmente selecionado)

281
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Exemplo:
Quando #1=#4001; é executado, o valor resultante de #1 é 0, 1, 2, 3,
ou 33.
Se for especificada uma variável do sistema para a leitura da informação
modal correspondente a um grupo de código G que não pode ser
usado, é acionado um alarme P/S.
D Posição atual A informação sobre posição não pode ser escrita mas pode ser lida.
Tabela 15.2 (i) Variáveis do sistema para informação sobre a posição

Número de Informação sobre Sistema de Valor de com- Operação de


variável posição coordenadas pensação da leitura du-
ferramenta rante o
movimento

#5001–#5003 Posição de fim de Sistema de Não Ativado


bloco coordenadas incluído
da peça

#5021–#5023 Posição atual Sistema de Incluído Desativado


coordenadas
da máquina

#5041–#5043 Posição atual Sistema de


coordenadas
#5061–#5063 Posição do sinal de da peça Ativado
salto
#5081–#5083 Valor de correção Desativado
da ferramenta

#5101–#5103 Posição de servo


desviada

S O primeiro dígito (de 1 a 3) representa um número do eixo.


S Nas variáveis de #5081 a 5088 está contido o valor de correção da
ferramenta atualmente utilizado na execução e não o valor de correção
da ferramenta imediatamente anterior.
S A posição da ferramenta na qual o sinal de salto é ativado durante um
bloco G31 (função de salto) está contida nas variáveis de #5061 a
#5068. Se o sinal de salto não for ativado em um bloco G31, o ponto
final do bloco especificado é mantido nestas variáveis.
S Quando a leitura é "desativada" durante o movimento, isto significa
que os valores previstos não podem ser lidos devido à função de
armazenamento (leitura prévia).

282
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE FUNÇÃO

D Valores de compensação Os valores de correção do ponto zero da peça podem ser lidos e gravados.
do sistema de coordenadas Tabela 15.2 (l) Variáveis do sistema para os valores de correção do ponto zero da peça
da peça (valores de corre-
ção do ponto zero da peça) Número da
Função
variável

#5201 Valor externo de correção do ponto zero da peça no primeiro eixo


: :
#5203 Valor externo de correção do ponto zero da peça no terceiro eixo
#5221 Valor G54 de correção do ponto zero da peça no primeiro eixo
: :
#5223 Valor de correção do ponto zero da peça no terceiro eixo G54
#5241 Valor G55 de correção do ponto zero da peça no primeiro eixo
: :
#5243 Valor de correção do ponto zero da peça no terceiro eixo G55
#5261 Valor G56 de correção do ponto zero da peça no primeiro eixo
: :
#5263 Valor de correção do ponto zero da peça no terceiro eixo G56
#5281 Valor G57 de correção do ponto zero da peça no primeiro eixo
: :
#5283 Valor de correção do ponto zero da peça no terceiro eixo G57
#5301 Valor G58 de correção do ponto zero da peça no primeiro eixo
: :
#5303 Valor de correção do ponto zero da peça no terceiro eixo G58
#5321 Valor G59 de correção do ponto zero da peça no primeiro eixo
: :
#5323 Valor de correção do ponto zero da peça no terceiro eixo G59
#7001 Valor (G54.1 P1) de correção do ponto zero da peça no primeiro eixo
: :
#7003 Valor de correção do ponto zero da peça no terceiro eixo
#7021 Valor (G54.1 P2) de correção do ponto zero da peça no primeiro eixo
: :
#7023 Valor de correção do ponto zero da peça no terceiro eixo
: :
#7941 Valor (G54.1 P48) de correção do ponto zero da peça no primeiro eixo
: :
#7943 Valor de correção do ponto zero da peça no terceiro eixo

283
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

As seguintes variáveis também podem ser utilizadas:


Eixo Função Número da variável
Primeiro eixo Correção externa do ponto zero da peça #2500 #5201
G54 de correção do ponto zero da peça #2501 #5221
G55 de correção do ponto zero da peça #2502 #5241
G56 de correção do ponto zero da peça #2503 #5261
G57 de correção do ponto zero da peça #2504 #5281
G58 de correção do ponto zero da peça #2505 #5301
G59 de correção do ponto zero da peça #2506 #5321
Segundo Correção externa do ponto zero da peça #2600 #5202
eixo G54 de correção do ponto zero da peça #2601 #5222
G55 de correção do ponto zero da peça #2602 #5242
G56 de correção do ponto zero da peça #2603 #5262
G57 de correção do ponto zero da peça #2604 #5282
G58 de correção do ponto zero da peça #2605 #5302
G59 de correção do ponto zero da peça #2606 #5322
Terceiro eixo Correção externa do ponto zero da peça #2700 #5203
G54 de correção do ponto zero da peça #2701 #5223
G55 de correção do ponto zero da peça #2702 #5243
G56 de correção do ponto zero da peça #2703 #5263
G57 de correção do ponto zero da peça #2704 #5283
G58 de correção do ponto zero da peça #2705 #5303
G59 de correção do ponto zero da peça #2706 #5323

284
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.3 As operações listadas na tabela 15.3(a) podem ser executadas nas variá-
veis.A expressão à direita do operador pode conter constantes e/ou variá-
OPERAÇÃO veis combinadas por uma função ou operador. As variáveis #j e #K em
ARITMÉTICA E uma expressão podem ser substituídas por uma constante. As variáveis à
LÓGICA esquerda podem também ser substituídas por uma expressão.
Tabela 15.3 (a) Operação aritmética e lógica

Função Formato Observações

Definição #i=#j

Soma #i=#j+#k;
Diferença #i=#j–#k;
Produto #i=#j*#k;
Quociente #i=#j/#k;

Seno #i=SIN[#j]; Um ângulo é especificado


Seno do arco #i=ASIN[#j]; em graus. 90 graus e 30
Co-seno #i=COS[#j]; minutos é representado
Co-seno do arco #i=ACOS[#j]; como 90,5 graus.
Tangente #i=TAN[#j];
Tangente do arco #i=ATAN[#j]/[#k];

Raiz quadrada #i=SQRT[#j];


Valor absoluto #i=ABS[#j];
Arredondar #i=ROUND[#j];
Arredondar para baixo #i=FIX[#j];
Arredondar para cima #i=FUP[#j];
Logaritmo natural #i=LN[#j];
Função exponencial #i=EXP[#j];

OU #i=#j OR #k; As operações lógicas são


XOU #i=#j XOR #k; realizadas em números
E #i=#j AND #k; binários, bit a bit.

Conversão de BCD em BIN #i=BIN[#j]; Utilizada na troca de sinais


Conversão de BIN em BCD #i=BCD[#j]; de e para o PMC

Explicações

D Unidades de ângulos As unidades de ângulo usadas com as funções SIN, COS, ASIN, ACOS,
TAN, e ATAN são graus. Por exemplo, 90 graus e 30 minutos é represen-
tado como 90,5 graus.

D ARCSIN #i = ASIN[#j]; S As faixas de solução encontram-se indicadas abaixo:


Quando o bit NAT (bit 0 do parâmetro 6004) é definido como 0: de 270º a 90º
Quando o bit NAT (bit 0 do parâmetro 6004) é definido como 1: de –90º a 90º

S Quando #j encontra-se fora da faixa –1 a 1, o alarme P/S nº 111 é acionado.

S Pode-se usar uma constante em vez da variável #j.

D ARCCOS #i = ACOS[#j]; S A faixa de solução encontra-se entre 180° e 0°.

S Quando #j encontra-se fora da faixa de –1 a 1, o alarme P/S nº 111 é acionado.

S Pode-se usar uma constante em vez da variável #j.

285
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D ARCTAN #i = S Especifique os comprimentos de dois lados, separados por uma barra (/).
ATAN[#j]/[#k];
S A solução encontra-se nas faixas indicadas abaixo:

Quando o bit NAT (bit 0 do parâmetro 6004) é definido como 0: 0º a 360º

[Exemplo] Quando #1 = ATAN[–1]/[–1] é especificado, #1 é 225.0.

Quando o bit NAT (bit 0 do parâm. 6004) é definido como 1: de –180º a 180º

[Exemplo] Quando #1 = ATAN[–1]/[–1] é especificado, #1 é –135.0.0.

S Pode-se usar uma constante em vez da variável #j.

D Logarítmo natural #i = S Note que o desvio relativo pode vir a ser 10–8 ou maior.
LN[#j];
S Quando o antilogaritmo (#j) é zero ou menor, o alarme P/S nº 111
é acionado.

S Pode-se usar uma constante em vez da variável #j.

D Função exponencial #i = S Note que o desvio relativo pode vir a ser 10–8 ou maior.
EXP[#j];
S Quando o resultado da operação excede 3,65 X 1047 (j é cerca de 110),
ocorre um estouro e o alarme P/S nº 111 é acionado.

S Pode-se usar uma constante em vez da variável #j.

D Função ROUND S Quando a função ROUND é incluída em um comando de operação


aritmética ou lógica, ou em uma instrução IF ou WHILE, a função
ROUND arredonda o resultado para a primeira casa decimal.
Exemplo:
Quando #1=ROUND[#2]; é executado, onde #2 é igual a 1,2345,
o valor da variável #1 é 1,0.
S Quando a função ROUND é usada nos endereços da instrução NC,
a função ROUND arredonda o valor especificado de acordo com o
menor incremento de entrada do endereço.
Exemplo:
Criação de um programa de perfuração executado de acordo com os
valores das variáveis #1 e #2, e que a seguir retorna à posição original.
Supondo que o sistema incremental é 1/1000 mm, variável #1 é igual
a 1,2345, e a variável #2 é igual a 2,3456. Então,
G00 G91 X–#1; Move-se 1,235 mm.
G01 X–#2 F300; Move-se 2,346 mm.
G00 X[#1+#2]; Como 1,2345 + 2,3456 = 3,5801, a distância percorrida
é 3,580, o que impede a ferramenta de voltar à posição
original.
Esta diferença resulta do fato de a adição ser realizada antes ou depois
do arredondamento. G00X–[ROUND[#1]+ROUND[#2]] tem de ser
especificado para que a ferramenta volte à posição original.

286
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

D Arredondar para Com o CNC, quando o valor absoluto do inteiro produzido por uma operação
cima e para baixo em um número é maior que o valor absoluto do número original, tal operação
para um valor inteiro é denominada de arredondamento para o valor inteiro superior. Inversamente,
quando o valor absoluto do inteiro produzido por uma operação em um
número é menor do que o valor absoluto do número original, tal operação
é denominada de arredondamento para o valor inteiro inferior. Seja bem
cuidadoso ao manusear números negativos.
Exemplo:
Suponha que #1=1,2 e #2= –1,2.
Quando #3=FUP[#1] é executado, 2,0 é atribuído a #3.
Quando #3=FIX[#1] é executado, 1,0 é atribuído a #3.
Quando #3=FUP[#2] é executado, –2,0 é atribuído a #3.
Quando #3=FIX[#2] é executado, –1,0 é atribuído a #3.
D Abreviaturas dos Quando uma função é especificada em um programa, os dois primeiros carac-
comandos de operações teres do nome da função podem ser usados para especificar a função (Ver III–9.7).
aritméticas e lógicas Exemplo:
ROUND → RO
FIX → FI
D Prioridade das operações  Funções
 Operações como a multiplicação e a divisão (*, /, E)
 Operações como a adição e a subtração (+, –, OU, XOU)

Exemplo) #1=#2+#3*SIN[#4];

 ,  e  indicam a ordem das operações

D Inclusão de colchetes Os colchetes são usados para mudar a ordem das operações. Os colchetes podem
ser usados em no máx. até cinco níveis, incluindo aqueles usados para incluir
uma função. Se o limite de cinco níveis for excedido, o alarme nº 118 é acionado.
Exemplo) #1=SIN [ [ [#2+#3] *#4 +#5] *#6] ;






 a  indicam a ordem das operações

287
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Limitações
D Colchetes Os colchetes ([, ]) são usados para incluir uma expressão. Note que os
parênteses são usados para comentários.

D Erro de operação Podem ocorrer erros durante a execução de operações.


Tabela 15.3 (b) Erros envolvidos em operações

Operação Erro Erro Tipo de erro


médio máximo

a = b*c 1.55×10–10 4.66×10–10 Desvio relativo(*1)

a =b/c 4.66×10–10 1.88×10–9 e


a
a + Ǹb 1.24×10–9 3.73×10–9

a=b+c 2.33×10–10 5.32×10–10 (*2)


e e
a=b–c Min
” c
b
a = SIN [ b ] 5.0×10–9 1.0×10–8 Desvio absoluto(*3)
a = COS [ b ]
ε graus
a = ATAN [ b ] / [ c ] 1.8×10–6 3.6×10–6
(*4)

NOTA
1 O desvio relativo depende do resultado da operação.
2 É utilizado o menor dos dois tipos de erros.
3 O desvio absoluto é constante, independentemente do
resultado da operação.
4 A função TAN executa SIN/COS.
5 Quando o parâmetro nº 6004#1 é ajustado para 1, se a operação
for o resultado de um SIN, COS, ou a função TAN for inferior
a 1,0 x 10-8, ou não chega a 0 devido as restrições da precisão
de operação, o resultado da operação pode ser normalizado com 0.

S A precisão dos valores das variáveis é de cerca de 8 dígitos decimais.


Quando são utilizados números muito grandes em adições ou
subtrações, podem não ser obtidos os resultados esperados.
Exemplo:
Quando se tenta atribuir os valores abaixo às variáveis
#1 e #2:
#1=9876543210123,456
#2=9876543277777,777
os valores das variáveis passam a ser:
#1=9876543200000,000
#2=9876543300000,000
Neste caso, quando se calcula #3=#2–#; o resultado é, #3=100000,000.
(O resultado real deste cálculo é ligeiramente diferente, pois trata-se
de um cálculo binário).

288
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

S Esteja também atento com relação aos erros que possam resultar das
expressões condicionais que utilizam EQ, NE, GE, GT, LE, e LT.
Exemplo:
IF[#1 EQ #2] é afetado pelos erros de ambos #1 e #2, resultando
possivelmente em uma decisão incorreta.
Desse modo, opte por achar a diferença entre as duas variáveis com
IF[ABS[#1–#2]LT0.001].
Em seguida, parta do princípio que os valores das duas variáveis são iguais
quando a diferença não excede um limite permitido (0,001 neste caso).
S Seja também cuidadoso ao arredondar um valor para baixo.
Exemplo:
Quando #2=#1*1000; é calculado, onde #1=0,002, o valor resultante
da variável #2 não é exatamente 2 mas 1,99999997.
Assim, quando #3=FIX[#2]; é especificado, o valor resultante da variável
#1 não é 2,0 mas 1,0. Neste caso, arredonde o valor para baixo após
corrigir o erro, de modo que o resultado seja maior do que o número
esperado ou arredonde-o da seguinte forma:
#3=FIX[#2+0.001]
#3=ROUND[#2]
D Divisor Quando um divisor de zero é especificado em uma divisão ou TAN[90],
o alarme nº 112 é acionado.

289
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

15.4 Os blocos seguintes são referidos como macro instruções:


S Blocos contendo uma operação aritmética ou lógica (=)
MACRO S Blocos contendo uma instrução de controle (como GOTO, DO, END)
INSTRUÇÕES E S Os blocos que contêm um comando de chamada de macro (tais como
as chamadas de macro através de G65, G66, G67, ou outros códigos G,
INSTRUÇÕES NC
ou através dos códigos M). Qualquer outro bloco diferente de uma
instrução de macro é chamada de instrução NC.

Explicações
D Diferenças com relação S Mesmo quando o modo bloco a bloco está ativado, a máquina não pára.
às instruções NC Note, contudo, que a máquina pára no modo bloco a bloco quando o
bit 5 do parâmetro SBM nº 6000 é 1.
S Os blocos de macros não são considerados como blocos que não envolvam mo-
vimento no modo de compensação do raio da ponta da ferramenta (ver II–15.7).
D Instruções NC com a S Instruções NC que incluam um comando de chamada de subprograma
mesma característica (tais como chamadas de subprograma por M98 ou outros códigos M,
das macro instruções ou pelos códigos T); e não incluam outros endereços de comando exceto
um endereço O, N ou L, possuem a mesma característica de macro instruções.

S Os blocos que não incluam outros endereços de comando exceto um


endereço O, N, P ou L, possuem a mesma característica de macro instruções.

290
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.5 Em um programa, o fluxo de controle pode ser alterado através da


instrução GOTO e da instrução IF. São usados três tipos de operações
DESVIO E de desvio e repetição:
REPETIÇÃO
Desvio e repetição Instrução GOTO (desvio incondicional)

Instrução IF (desvio condicional: if ..., then...)

Instrução WHILE (repetição while ...)

15.5.1 Ocorre um desvio no número de seqüência n. Quando um número de seqüência


Desvio Incondicional fora da faixa de 1 a 99999 é especificado, o alarme P/S nº 128 é acionado.
Pode-se também usar uma expressão para especificar um número de seqüência.
(Instrução GOTO)
GOTO n ; n: Número de seqüência (de 1 a 99999)

Exemplo:
GOTO1;
GOTO#10;

291
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

15.5.2 Especifique uma expressão condicional após o IF.


Desvio Condicional
(Instrução IF)
IF[<expressão Se a expressão condicional for satisfeita, ocorre um desvio para um
condicional>]GOTOn número de seqüência n. Se a condição especificada não for satisfeita,
é executado o bloco seguinte.
Se o valor da variável #1 for maior do que 10, ocorre um desvio para o
número de seqüência N2.

Se a condição IF [#1 GT 10] GOTO 2 ;


não for
satisfeita Processamento Se a condição for satisfeita

N2 G00 G91 X10.0 ;


:

IF[<expressão Se a expressão condicional especificada for satisfeita, é executada uma


condicional>]THEN macro instrução predeterminada. É executada apenas uma macro instrução.
Se os valores de #1 e #2 forem idênticos, atribui-se 0 a #3.

IF [#1 EQ #2] THEN#3=0 ;

Explicações
D Expressão condicional Uma expressão condicional deve incluir um operador inserido entre duas
variáveis ou entre uma variável e uma constante, e deve estar contido
entre colchetes ([, ]). Uma expressão pode ser usada em vez de uma variável.

D Operadores Cada operador é composto por duas letras e são usados na comparação de dois
valores para determinar se são iguais ou se um valor é menor ou maior do que
o outro. Note que não se pode usar o sinal de desigualdade.
Tabela 15.5.2 Operadores

Operador Significado

EQ Igual a (=)

NE Diferente de (0)

GT Maior que (>)

GE Maior ou igual a (y)

LT Menor que (<)

LE Menor ou igual a (x)

292
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

Programa exemplificativo O programa exemplificativo abaixo calcula a soma dos números de 1 a 10.
O9500;
#1=0; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Valor inicial da variável que contém a soma
#2=1; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Valor inicial da variável como adendo
N1 IF[#2 GT 10] GOTO 2; . . . Desvio para N2 quando o adendo é maior
que 10
#1 =#1+#2; . . . . . . . . . . . . . . . Cálculo para achar a soma
#2=#2+1; . . . . . . . . . . . . . . . . Próximo adendo
GOTO 1; . . . . . . . . . . . . . . . . . Desvio para N1
N2 M30; . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fim do programa

15.5.3 Especifique uma expressão condicional após WHILE. Enquanto a condição


Repetição especificada for satisfeita, é executado o programa de DO a END. Se a
condição especificada não for satisfeita, a execução do programa
(Instrução While) continua no bloco depois de END.

WHILE [expressão condicional] DO m ; (m=1,2,3)


Se a condição Se a condição Processamento
não for for
satisfeita satisfeita

END m ;
:

Explicações Enquanto a condição especificada for satisfeita, é executado o programa do


DO a END após WHILE. Se a condição especificada não for satisfeita,
a execução do programa continua no bloco depois de END. Aplica-se aqui o
mesmo formato das instruções IF. Os números existentes após DO e END
são números de identificação que especificam a faixa de execução. Pode-
se utilizar os números 1, 2, e 3. Quando se usa um número diferente de 1,
2 e 3, o alarme P/S nº 126 é acionado.

293
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Aninhamento Os números de identificação (1 a 3) em um loop DO–END podem ser usados tantas


vezes quanto necessário. Note, contudo, que o alarme P/S nº 124 é acionado
quando um programa inclui loops de repetição cruzados (blocos DO sobrepostos).

1. Os números de identificação 3. Os loops DO podem ser ani-


(1 a 3) podem ser usados tantas nhados a uma profundidade
vezes quanto necessário. máxima de três níveis.
WHILE [ … ] DO 1 ;
WHILE [ … ] DO 1 ; :
WHILE [ … ] DO 2 ;
Processamento
:
END 1 ; WHILE [ … ] DO 3 ;
: Processamento
WHILE [ … ] DO 1 ;
END 3 ;
Processamento
:
END 1 ; END 2 ;
:
END 1 ;
2. As faixas DO não podem se sobrepor.
4. O controle pode ser transferido
WHILE [ … ] DO 1 ; para fora de um loop.

Processamento
WHILE [ … ] DO 1 ;
WHILE [ … ] DO 2 ; IF [ … ] GOTO n ;
:
END 1 ; END 1 ;
Processamento Nn

END 2 ; 5. Não se pode fazer desvios


para o interior de um loop.

IF [ … ] GOTO n ;
:
WHILE [ … ] DO 1 ;

Nn … ;
END 1 ;

Limitações

D Loops infinitos Quando se especifica DO m sem se especificar a instrução WHILE, é gera-


do um loop infinito entre DO e END.

D Tempo de processamento Quando ocorre um desvio para o número de seqüência especificado em


uma instrução GOTO, é feita a pesquisa do número de seqüência. Por
este motivo, o processamento na direção inversa é mais lento que o proces-
samento para adiante. O uso da instrução WHILE para fins de repetição
reduz o tempo de processamento.

D Variável não definida Em uma expressão condicional que utiliza EQ ou NE, um <vazio> e zero
produzem resultados diferentes. Em outros tipos de expressões condicionais,
um <vazio> é considerado como zero.

294
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

Programa exemplificativo O programa exemplificativo abaixo calcula a soma dos números de 1 a 10.

O0001;
#1=0;
#2=1;
WHILE[#2 LE 10]DO 1;
#1=#1+#2;
#2=#2+1;
END 1;
M30;

295
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

15.6 Um programa de macros pode ser chamado através dos seguintes métodos:
CHAMADA DE MACRO Chamada de Chamada simples (G65)
Chamada modal (G66, G67)
Chamada de macro com código G
Chamada de macro com código M
Chamada do subprograma com códigos M
Chamada do subprograma com códigos T

Limitações
A chamada de macro (G65) difere da chamada de subprograma (M98)
D Diferenças entre as como descrito abaixo.
chamadas de macro e S Pode-se especificar um argumento (dados transferidos para uma
as chamadas de macro) com G65. M98 não tem esta capacidade.
subprograma S Quando um bloco M98 contém um outro comando NC (por exemplo,
G01 X100.0 M98Pp), o subprograma é chamado após a execução do
comando. Por outro lado, G65 chama sempre uma macro.
S Quando um bloco M98 contém um outro comando NC (por exemplo,
G01 X100.0 M98Pp), a máquina pára no modo bloco a bloco. Por
outro lado, G65 não pára a máquina.
S O nível das variáveis locais é alterado com G65. M98 não altera o nível das
variáveis locais.

296
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.6.1 Quando se especifica G65, é chamada a macro de usuário especificada no


endereço P. Os dados (argumentos) podem ser passados através do
Chamada simples (G65) programa de macros de usuário.
G65 P p L ȏ <argumento – especificação> ;
P : Número do programa a chamar
ȏ : Contagem de repetição (1 por omissão)
Argumento : Dados passados para a macro

O0001 ; O9010 ;
: #3=#1+#2 ;
G65 P9010 L2 A1.0 B2.0 ; IF [#3 GT 360] GOTO 9 ;
: G00 G91 X#3 ;
M30 ; N9 M99 ;

Explicações
D Chamada S Após G65, especifique no endereço P o número de programa da macro
de usuário a chamar.
S Quando um número de repetições for necessário, especifique um número
de 1 a 9999 após o endereço L. Se L for omitido, 1 é assumido.
S Os valores são atribuídos às variáveis locais correspondentes por
meio de especificação de argumentos.

D Especificação de Existem dois tipos de especificação de argumentos. A especificação de


argumento argumento I usa letras diferentes de G, L, O, N, e P, uma de cada vez. A espe-
cificação de argumento II usa A, B, e C, uma vez cada, e também usa I, J,
e K um máximo de dez vezes. O tipo de especificação de argumento é
determinado automaticamente de acordo com as letras usadas.

Especificação de argumento I
Endereço Número Endereço Número Endereço Número
da variável da variável da variável
A #1 I #4 T #20
B #2 J #5 U #21
C #3 K #6 V #22
D #7 M #13 W #23
E #8 Q #17 X #24
F #9 R #18 Y #25
H #11 S #19 Z #26

S Os endereços G, L, N, O, e P não podem ser usados em argumentos.


S Os endereços que não necessitam ser especificados podem ser omitidos. As vari-
áveis locais correspondentes a um endereço omitido são definidas com valores nulos.
S Os endereços não precisam ser especificados alfabeticamente. Estão
de acordo com o formato de endereço da palavra.
Entretanto, I, J, e K precisam ser especificados na ordem alfabética.
Exemplo
B_A_D_ … J_K_ Correto
B_A_D_ … J_I_ Incorreto

297
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Especificação de argumento II
A especificação de argumento II usa A, B, e C, uma vez cada, e I, J, e
K um máximo de dez vezes É usada para passar valores tais como coorde-
nadas tridimensionais como argumentos.
Endereço Número da Endereço Número da Endereço Número da
variável variável variável
A #1 K3 #12 J7 #23
B #2 I4 #13 K7 #24
C #3 J4 #14 I8 #25
I1 #4 K4 #15 J8 #26
J1 #5 I5 #16 K8 #27
K1 #6 J5 #17 I9 #28
I2 #7 K5 #18 J9 #29
J2 #8 I6 #19 K9 #30
K2 #9 J6 #20 I10 #31
I3 #10 K6 #21 J10 #32
J3 #11 I7 #22 K10 #33

S Os sub-índices de I, J, e K indicando a ordem de especificação de


argumentos não são escritos no programa atual.

Limitações
D Formato G65 tem de ser especificado antes de qualquer argumento.
D Combinação das especifi- O CNC identifica internamente a especificação de argumento I e a especi-
cações de argumento I e II ficação de argumento II. Se for especificada uma combinação da especi-
ficação de argumento I e II, o tipo de especificação de argumento
especificado por último tem precedência.

Exemplo
G65 A1.0 B2.0 I–3.0 I4.0 D5.0 P1000;

<Variáveis>
#1:1.0
#2:2.0
#3:
#4:–3.0
#5:
#6:
#7: 5.0

Quando ambos os argumentos I4.0 e D5.0 forem comandados pela


variável #7 neste exemplo, o último, D5.0, é válido.

D Colocação do ponto As unidades usadas nos dados de argumentos transferidos sem um ponto decimal
decimal correspondem ao menor incremento de entrada de cada endereço. O valor de um
argumento transferido sem um ponto decimal pode variar de acordo com a con-
figuração do sistema da máquina. Recomenda-se o uso de pontos decimais em
argumentos de chamada de macros para manter a compatibilidade com o programa.
D Aninhamento de chamadas As chamadas podem ser aninhadas até uma profundidade de quatro níveis, inclu-
indo chamadas simples (G65) e chamadas modais (G66), o que não inclui
chamadas de subprograma.
D Níveis de variáveis locais S As variáveis locais de nível 0 a 4 estão disponíveis para aninhamento.

298
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

S O nível do programa principal é 0.


S Cada vez que uma macro é chamada (com G65 ou G66), o nível da
variável local sofre o incremento de um. Os valores das variáveis locais
no nível anterior são salvas no CNC.
S Quando M99 é executado em um programa de macros, o controle
retorna ao programa chamado. Nessa altura, o nível da variável local sofre
o decréscimo de um; os valores das variáveis locais salvas quando
a macro foi chamada são restaurados.

Programa principal Macro


(nível 0) Macro (nível 1) Macro (nível 2) Macro (nível 3) (nível 4)
O0001 ; O0002 ; O0003 ; O0004 ; O0005 ;
: : : : :
#1=1 ; #1=2; #1=3; #1=4; #1=5;
G65 P2 A2 ; G65 P3 A3 ; G65 P4 A4 ; G65 P5 A5 ; :
: : : : :
: : : : :
M30 ; M99 ; M99 ; M99 ; M99 ;
Variáveis locais
(Nível 0) (Nível 1) (Nível 2) (Nível 3) (Nível 4)

#1 1 #1 2 #1 3 #1 4 #1 5
: : : : : : : : : :
#33 #33 #33 #33 #33

Variáveis comuns

#100–, #500– Variáveis que podem ser lidas de e escritas para,


através de macros em diferentes níveis.

Programa exemplificativo Uma macro é criada, que faz perfurações H a intervalos de graus B, após
(ciclo de mandrilagem) um ângulo de início de graus A, ao longo da circunferência de um círculo
com raio I. O centro do círculo é (X,Y). Os comandos podem ser especi-
ficados tanto no modo absoluto quanto no incremental. Para perfurar no
sentido horário, especifique um valor negativo para B.

ÉÉ
ÉÉ ÉÉÉÉÉ
H=2
H=3

ÉÉ ÉÉÉÉÉ
H=1

H=4 ÉÉ ÉÉÉ B B

Centro (X,Y)
Raio I

299
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Formato de chamada
G65 P9100 X x Y y Z z R r F f I i A a B b H h ;

X: Coordenadas X do centro do círculo


(especificação absoluta ou incremental) . . . . . . . . . . . . . . . . . (#24)
Y: Coordenadas Y do centro do círculo
(especificação absoluta ou incremental) . . . . . . . . . . . . . . . . . (#25)
Z: Prof. do furo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (#26)
R: Coordenadas de um ponto de aproximação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (#18)
F: Veloc. avanço corte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (#9)
I : Raio do círculo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (#4)
A: Âng. de início da perf . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (#1)
B: Ângulo incremental
(no sentido horário quando um valor negativo é especificado) . . . . . . . . . . . . (#2)
H: Números de furos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (#11)

D Programa que chama O0002;


um programa de macros G90 G92 X0 Y0 Z100.0;
G65 P9100 X100.0 Y50.0 R30.0 Z–50.0 F500 I100.0 A0 B45.0 H5;
M30;

D Programa de macros O9100;


(programa chamado) #3=#4003; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Armazena o cód. G do grupo 3.
G81 Z#26 R#18 F#9 K0; (Nota) . . . . . . . . . . . Ciclo de perfuração.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Nota: L0 também pode ser usado.
IF[#3 EQ 90]GOTO 1; . . . . . . . . . . Desvios de N1 no modo G90.
#24=#5001+#24; . . . . . . . . . Calcula a coordenada X do centro.
#25=#5002+#25; . . . . . . . . . Calcula a coordenada Y do centro.
N1 WHILE[#11 GT 0]DO 1;
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Até que o número dos furos atinja 0
#5=#24+#4*COS[#1]; . . . . Calcula o ponto de perfuração no eixo X.
#6=#25+#4*SIN[#1]; . . . . Calcula o ponto de perfuração no eixo Y.
G90 X#5 Y#6; . .. . . . . . . . F . az o furo após o movimento ao alvo.
#1=#1+#2; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Atualiza o ângulo.
#11=#11–1; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D i m i n u i o n ú m e r o d e f u r o s .
END 1;
G#3 G80; . . . . . . . . . . . . . . . Retorna o código G ao estado original.
M99;

Significado das variáveis:


#3: Armazena o código G do grupo 3.
#5: Coordenada X do próximo furo a perfurar
#6: Coordenada Y do próximo furo a perfurar

300
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.6.2 Quando G66 é acionado para especificar uma chamada modal, uma macro
Chamada Modal (G66) é chamada após um bloco especificando um movimento ao longo dos eixos.
Esta ação continua até que G67 ocorra para cancelar uma chamada modal.

G66 P p L ȏ <argumento - especificação> ;


P : Número do programa a chamar
ȏ : Contagem de repetição (1 por omissão)
Argumento : Dados passados para a macro

O0001 ; O9100 ;
: :
G66 P9100 L2 A1.0 B2.0 ; G00 Z–#1 ;
G00 G90 X100.0 ; G01 Z–#2 F300 ;
Y200.0 ; :
X150.0 Y300.0 ; :
G67 ; :
: :
M30 ; M99 ;

Explicações

D Chamada S Depois de G66, especifique no endereço P um número de programa


sujeito a uma chamada modal.
S Quando é necessário um número de repetições, pode ser especificado
um número de 1 a 9999 no endereço L.
S Tal como acontece com uma chamada simples (G65), os dados trans-
feridos para um programa de macro são especificados em argumentos.

D Cancelamento Quando um código G67 é especificado, as chamadas de macro modais


não são mais executadas nos blocos seguintes.

D Aninhamento de As chamadas podem ser aninhadas até uma profundidade de quatro níveis,
chamadas incluindo chamadas simples (G65) e chamadas modais (G66), o que não inclui
chamadas de subprogramas (M98).
D Aninhamento de As chamadas modais podem ser aninhadas pela especificação de um outro
chamadas modais código G66 durante uma chamada modal.

Limitações S Nenhuma macro pode ser chamada em um bloco G66.

S G66 precisa ser especificado antes de quaisquer argumentos.

S Nenhuma macro pode ser chamada em um bloco que contenha um


código tal como uma função miscelânea que não envolva movimento
ao longo de um eixo.

S As variáveis locais (argumentos) podem apenas ser definidas em blocos


G66. Note que as variáveis locais não são definidas cada vez que é
executada uma chamada modal.
301
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Programa exemplificativo A mesma operação do ciclo fixo de perfuração G81 é criada utilizando-se
uma macro de usuário, e o programa de usinagem faz a chamada de macro
modal. Para simplificar o programa, todos os dados de perfuração são
especificados utilizando-se valores absolutos.
O ciclo fixo consiste das seguintes Deslocamento rápido
operações básicas: Avanço de corte
Operação 1: Operação 1
Posicionamento ao longo dos eixos X e Y Posição I

Operação 2: Operação 4
Operação 2
Deslocamento rápido ao ponto R
R Ponto R
Operação 3:
Avanço do corte ao ponto Z Z=0
Operação 3
Operação 4:
Deslocamento rápido ao ponto R ou I Ponto Z
Z

D Formato de chamada
G65 P9110 X x Y y Z z R r F f L l ;

X: Coordenada X do furo (somente especificação absoluta) . . . . (#24)


Y: Coordenada Y do furo (somente especificação absoluta) . . . . (#25)
Z: Coordenada do ponto Z (somente especificação absoluta) . . . (#26)
R: Coordenada do ponto R (somente especificação absoluta) . . . (#18)
F: Velocidade de avanço de corte. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (#9)

L : Contador de repetições
D Programa que chama um O0001;
programa de macros G28 G91 X0 Y0 Z0;
G92 X0 Y0 Z50.0;
G00 G90 X100.0 Y50.0;
G66 P9110 Z–20.0 R5.0 F500;
G90 X20.0 Y20.0;
X50.0;
Y50.0;
X70.0 Y80.0;
G67;
M30;

D Programa de macros O9110;


(programa chamado) #1=#4001; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Armazena G00/G01.
#3=#4003; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Armazena G90/G91.
#4=#4109; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Armazena a veloc. avanço corte.
#5=#5003; . . . . . . . . . . Armazena a coordenada Z no início da perfuração.
G00 G90 Z#18; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Posicionamento no ponto R
G01 Z#26 F#9; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Avanço de corte no ponto Z
IF[#4010 EQ 98]GOTO 1; . . . . . . . . . . . . . . . . . . Retorno ao ponto I
G00 Z#18; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Retorno ao ponto R
GOTO 2;
N1 G00 Z#5; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Posicionamento no ponto I
N2 G#1 G#3 F#4; . . . . . . . . . . . . . . . . . Restaura a informação modal.
M99;

302
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.6.3 A definição de um número de código G na chamada de um programa de


Chamada de Macros macros em um parâmetro permite chamar o programa de macros do
mesmo modo que uma chamada simples (G65).
Através do Código G
O0001 ; O9010 ;
: :
G81 X10.0 Y20.0 Z–10.0 ; :
: :
M30 ; N9 M99 ;
Parâmetro No.6050 = 81

Explicações Ao definir um número do código G de 1 a 9999, usado para chamar um programa


de macros de usuário (O9010 a O9019) no parâmetro correspondente (nº 6050
a nº 6059), o programa de macros pode ser chamado da mesma forma que com G65.
Por exemplo, quando um parâmetro é definido de modo que o programa de macros
O9010 possa ser chamado com G81, é possível chamar um ciclo específico do
usuário, através de uma macro de usuário, sem modificar o programa de usinagem.

D Correspondência entre
números de parâmetros Número do programa Número do parâmetro
e números de programas
O9010 6050
O9011 6051
O9012 6052
O9013 6053
O9014 6054
O9015 6055
O9016 6056
O9017 6057
O9018 6058
O9019 6059

D Repetição Tal como acontece em uma chamada simples, é possível especificar um


número de repetições entre 1 e 9999 no endereço L.

D Especificação de Tal como acontece em uma chamada simples, existem dois tipos de especi-
argumento ficação de argumentos: Especificação de argumento I e especificação de
argumento II. O tipo de especificação de argumento é determinado
automaticamente de acordo com os endereços utilizados.

Limitações
D Aninhamento de Nenhuma macro pode ser chamada com um código G em um programa
chamadas através chamado com um código G. Nesse tipo de programa, um código G é tratado
de códigos G como um código G comum. Não é possível chamar macros com um código G
em um programa chamado como subprograma com um código M ou T. Nesse
tipo de programa, um código G é tratado como um código G comum.

303
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

15.6.4 A definição de um número de código M, usado para chamar um programa


Chamada de Macros de macros em um parâmetro, permite chamar o programa de macros do
mesmo modo que uma chamada simples (G65).
Através de um Código M
O0001 ; O9020 ;
: :
M50 A1.0 B2.0 ; :
: :
M30 ; M99 ;

Parâmetro No.6080 = 50

Explicações Ao definir um número do código M de 1 a 99999999, usado para chamar


um programa de macros de usuário (9020 a 9029) no parâmetro corres-
pondente (nº 6080 a nº 6089), o programa de macros pode ser chamado da
mesma forma que com G65.

D Correspondência entre
números de parâmetros Número do programa Número do parâmetro
e números de programas
O9020 6080
O9021 6081
O9022 6082
O9023 6083
O9024 6084
O9025 6085
O9026 6086
O9027 6087
O9028 6088
O9029 6089

D Repetição Tal como acontece em uma chamada simples, é possível especificar um


número de repetições entre1 e 9999 no endereço L.

D Especificação de Tal como acontece com uma chamada simples, existem dois tipos de espe-
argumento cificação de argumentos: Especificação de argumento I e especificação
de argumento II. O tipo de especificação de argumento é determinado
automaticamente de acordo com os endereços utilizados.

Limitações S Um código M usado para chamar um programa de macros tem de ser


especificado no início de um bloco.
S Em uma macro chamada com um código G ou em um programa chamado
como um subprograma com um código M ou T, não pode ser utilizado
qualquer macro com código M. Nesse tipo de macro ou de programa,
um código M é tratado como um código M comum.

304
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.6.5 A definição de um número de código M, usado para chamar um subpro-


Chamada de grama (programa de macros) em um parâmetro, permite chamar o programa
de macros do mesmo modo que uma chamada simples (M98).
Subprogramas
Através de um
Código M O0001 ; O9001 ;
: :
M03 ; :
: :
M30 ; M99 ;

Parâmetro nº 6071 = 03

Explicações A definição de um número de código M entre 1 e 99999999, usado para


chamar um subprograma em um parâmetro (nº 6071 a nº 6079) permite
chamar o programa de macros de usuário correspondente (O9001 a O9009)
do mesmo modo que com M98.

D Correspondência entre
números de parâmetros Número do programa Número do parâmetro
e números de programas
O9001 6071
O9002 6072
O9003 6073
O9004 6074
O9005 6075
O9006 6076
O9007 6077
O9008 6078
O9009 6079

D Repetição Tal como acontece em uma chamada simples, é possível especificar um


número de repetições entre 1 e 9999 no endereço L.

D Especificação de argumento Especificação de argumentos não permitida.

D Código M Um código M em um programa de macros que foi chamado é tratado


como um código M comum.

Limitações Em uma macro chamada com um código G ou em um programa chamado


com um código M ou T, não é possível chamar qualquer subprograma
através de um código M. Nesse tipo de macro ou de programa, um código
é tratado como um código M comum.

305
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

15.6.6 A chamada de subprogramas (programas de macros) com um código T em


Chamada de um parâmetro permite chamar um programa de macros cada vez que o
código T é especificado no programa de usinagem.
Subprograma
Através de um
Código T O0001 ; O9000 ;
: :
T23 ; :
: :
M30 ; M99 ;

Bit 5 do parâmetro 6001 = 1

Explicações
D Chamada Ao ajustar o bit 5 do parâmetro TCS nº 6001 para 1, o programa de macros
O9000 pode ser chamado quando um código T é especificado no programa
de usinagem. Um código T especificado em um programa de usinagem é
atribuído à variável comum #149.

Limitações Em uma macro chamada com um código G ou em um programa chamado


com um código M ou T, não é possível chamar qualquer subprograma
através de um código T. Nesse tipo de macro ou de programa, um código
T é tratado como um código T comum.

306
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.6.7 Ao usar a função de chamada de subprograma que utiliza códigos M, é


Programa de Exemplo medido o tempo de uso acumulativo de cada ferramenta.

Condições S O tempo de uso acumulativo de cada uma das ferramentas T01 a T05 é medido.
O tempo não é medido para as ferramentas cujo número é superior a T05.
S As variáveis seguintes são usadas para armazenar os números das
ferramentas e os tempos medidos:
#501 Tempo de uso acumulativo da ferramenta nº 1
#502 Tempo de uso acumulativo da ferramenta nº 2
#503 Tempo de uso acumulativo da ferramenta nº 3
#504 Tempo de uso acumulativo da ferramenta nº 4
#505 Tempo de uso acumulativo da ferramenta nº 5

S O tempo de uso começa a ser contado quando o comando M03 é espe-


cificado e pára com a especificação de M05. A variável do sistema
#3002 é usada para medir o tempo durante o qual o indicador luminoso
de início de ciclo permanece aceso. O tempo durante o qual o funciona-
mento da máquina é interrompido pelo avanço bloqueado e pela operação
de parada de bloco a bloco não é contado, mas o tempo usado na troca
de ferramentas e pallets é incluído.

Verificação da operação

D Especificação de Defina 3 no parâmetro nº 6071, e 05 no parâmetro nº 6072.


parâmetros
D Especificação do valor Defina 0 nas variáveis #501 a #505.
das variáveis
D Programa que chama um O0001;
programa de macros T01 M06;
M03;

M05; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Altera #501.


T02 M06;
M03;

M05; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Altera #502.


T03 M06;
M03;

M05; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Altera #503.


T04 M06;
M03;

M05; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Altera #504.


T05 M06;
M03;

M05; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Altera #505.


M30;

307
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Programa de macros O9001(M03); . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Macro de início de contagem.


(programa chamado) M01;
IF[#4120 EQ 0]GOTO 9; . . . . . . . . . . . . . . . . . Não foi espec. a ferramenta.
IF[#4120 GT 5]GOTO 9; . . . . . . . . . . . . . Número de ferramenta fora da faixa.
#3002=0; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Limpa o temporizador.
N9 M03; . . . . . . . . . . . . . . . . . Gira o fuso no sentido de avanço.
M99;

O9002(M05); . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Macro de fim de contagem


M01;
IF[#4120 EQ 0]GOTO 9; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Não foi espec. a ferramenta
IF[#4120 GT 5]GOTO 9; . . . . . . . . . . . . . Número de ferramenta fora da faixa
#[500+#4120]=#3002+#[500+#4120]; . . C a l c u l a o t e m p o a c u m u l a t i v o .

N9 M05; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . P á r a o fuso.
M99;

308
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.7 Para uma usinagem sem problemas, o CNC faz a leitura prévia da instrução
NC a ser executada em seguida. Essa operação é denominada armazenamento
PROCESSANDO em memória temporária. Durante o modo de controle de previsão avançada
MACRO AI, o CNC faz a pré-leitura não somente do próximo bloco, mas também de
INSTRUÇÕES blocos múltiplos. No modo de compensação do raio da ponta da ferramenta
(G41, G42), o CNC faz a leitura prévia de instruções NC dois ou três blocos
adiante, a fim de encontrar intersecções, mesmo que o CNC não esteja no
modo de controle de previsão avançada AI. As macro instruções destinadas a
operações aritméticas e desvios condicionais são processadas imediatamente
após sua leitura para o buffer.
Portanto, o tempo de execução da macro instrução não é sempre a ordem es-
pecificada.
Não sofrem leitura prévia os blocos que contêm M00, M01, M02 ou M30, os blo-
cos que contêm os códigos M, cuja leitura para o buffer é suprimida pela espe-
cificação dos parâmetros (nº 3411 a 3432), e os blocos que contêm códigos G de
prevenção de armazenamento, como G53. O CNC pára de fazer a pré-leitura
das instruções NC. Em seguida, a parada da execução das macros instru-
ções é garantida até que os códigos M ou G completem sua execução.

15.7.1
Detalhes de Instruções
NC e Execução de Macro
Instruções
D Quando o bloco seguinte
não é armazenado no N1
> N1 G31 X100.0 ;
buffer (códigos M que N2 #100=1 Execução de
não são armazenados : instrução NC
no buffer, G53, G31, etc.) N2
Execução de macro instrução
> :Bloco em execução

Buffer

NOTA
Caso necessite executar a macro instrução após completar
o bloco imediatamente anterior à instrução, especifique o
código M ou G que não foram armazenados antes da macro
instrução. Em especial, no caso de leitura/gravação das
variáveis de sistema para controlar sinais, coordenadas,
valor de correção, etc., os dados variáveis do sistema podem
diferenciar pelo tempo de execução da instrução NC.
Para evitar este fenômeno, especifique tais códigos M ou G
antes da macro instrução, se necessário.

309
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Armazenamento do
bloco seguinte no buffer
> N1 X100.0 ; N1 N4
em um modo diferente Execução de
do da compensação do N2 #1=100 ; instrução NC
N3 #2=200 ;
raio da ponta da ferra- N4 Y200.0 ; N2 N3
menta (G41, G42) : Execução de
macro instrução
(procedendo normal-
mente à leitura prévia N4
Buffer
de um bloco)
> : Bloco em execução
j : Leitura do bloco para o buffer

Quando N1 está sendo executado, a instrução NC seguinte (N4) é lida para


o buffer.As macro instruções (N2, N3) entre N1 e N4 são processadas
durante a execução de N1.

D Armazenamento do
bloco seguinte no modo
> N1 G01 G41 G91 X50.0 Y30.0 F100 Dd ;
de compensação do
raio da ponta da N2 #1=100 ;
> : Bloco em execução
N3 X100.0 ;
ferramenta (G41, G42) N4 #2=200 ;
j : Leitura de blocos para o buffer
N5 Y50.0 ;
:

N1 N3
Execução de
instrução NC
N2 N4
Execução de
macro instrução
N3 N5
Buffer

Quando N1 está sendo executado, as instruções NC nos dois blocos se-


guintes (até N5) são lidas para o buffer. As macros instruções (N2, N4)
entre N1 e N5 são processadas durante a execução de N1.

310
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

D Quando o bloco seguinte


não envolve qualquer
> N1 G01 G41 X100.0 G100 Dd ;
movimento no modo de
compensação C do raio N2 #1=100 ;
> : Bloco de execução
N3 Y100.0 ;
da ponta da ferramenta N4 #2=200 ;
j : Leitura de blocos para o buffer
(G41, G42) N5 M08 ;
N6 #3=300 ;
N7 X200.0 ;
:

N1 N3
Execução de
instrução NC
N2 N4 N6
Execução de
macro instrução
N3 N5 N7
Buffer

Quando o bloco N1 está sendo executado, as instruções NC nos dois


blocos seguintes (até N5) são lidas para o buffer. Como N5 é um bloco que
não envolve movimento, não se pode calcular uma intersecção. Neste caso,
são lidas as instruções NC nos três blocos seguintes (até N7). As
macro instruções (N2, N4, e N6) entre N1 e N7 são processadas durante a
execução de N1.

15.7.2 No caso de utilizar as seguintes variáveis de sistema (Tabela 15.7.2) no


Cuidados ao Utilizar programa de macro, e precisar executar o programa de macro após com-
pletar a execução do bloco imediatamente antes do programa de macro,
as Variáveis de Sistema o código M, que pode prevenir o armazenamento (parâmetro nº 3411–3432),
ou o bloco de comando G53, se faz necessário antes do programa do macro.

Tabela 15.7.2

Significado Ler/ Número da Nota


Gravar Variável (Em caso de não
comandar código M que
previne armazenamento
ou G53).

Sinais de Ler #1000 – #1015 , Os dados são lidos ao


interface #1032 armazenar um programa
de macro.

Gravar #1100 – #1115 , Os dados são gravados ao


#1132 armazenar um programa
de macro.

Valores de Gravar #10001 – Os dados são gravados ao


compensação armazenar um programa
da ferramenta de macro.

Alarmes de Gravar #3000 O alarme de macro é gerado


macro no máximo a 2 blocos
antes de um programa
de macro.

311
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Tabela 15.7.2

Significado Ler/ Número da Nota


Gravar Variável (Em caso de não
comandar código M que
previne armazenamento
ou G53).

Parada do Gravar #3006 O programa pára a no


programa com máximo 2 blocos antes
mensagem de um programa
de macro.

Informação Ler #3001,#3002 Os dados são lidos /gravados


de tempo Gravar na memória de um programa
de macro.

Ler #3011,#3012 Os dados são lidos na


memória de um programa
de macro.

Controle de Gravar #3003, #3004 Os dados para ajuste estão


operação disponíveis a no máximo 2
automática blocos antes de um
programa.

Ajustes Gravar #3005 Os dados são gravados


na memória de um
programa de macro.

Espelhamento Ler #3007 Os dados são lidos na


memória de um programa
de macro.

Sistema Ler #4130(P) Os dados são lidos


adicional de #4014 a no máximo 3 blocos
coordenadas (G54 – G59) antes de um programa
da peça de macro.
atualmente
selecionada

Posição Ler #5021 – #5023 É lida a posição incerta


atual do deslocamento.
(Sistema de
coordenadas
da máquina)

Posição Ler #5041 – #5043 É lida a posição incerta


atual do deslocamento.
(Sistema de
coordenadas
da peça)

Valor de Ler #5081 – #5083 É lido o valor de correção


correção da do bloco atual em
ferramenta execução.

Posição de Ler #5101 – #5103 É lido o desvio incerto


desvio do servo do deslocamento

Valor de corre- Gravar #5201 – #5323 Os dados são gravados


ção do ponto #7001 – #7943 na memória de um
zero da peça programa.

312
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

Exemplo)
O0001 O2000
N1 X10.Y10.; (Mxx ;) Especifique o cód. M ou G 53 para prevenir o buffer
N2 M98P2000; N100 #1=#5041; (Lendo a posição atual do eixo X)
N3 Y200.0; N101 #2=#5042; (Lendo a posição atual do eixo Y)
: :
M99;

No caso acima a memorização do bloco N2 foi feita, e o programa de macro


do O2000 é lido e executado durante a execução do bloco N1 do programa principal
O1000. Por essa razão, as leituras das posições atuais são feitas durante os
movimentos dos eixos no bloco N1. Os dados de posições inesperadas podem
ser lidas para #1 e #2 devido os movimentos dos eixos. Neste caso, por favor
especifique o código M de prevenção de memória Mxx ; (ou G53 ;) imediata-
mente antes do bloco N100 de O2000. Deste modo, os dados da posição, ao com-
pletar a execução do bloco N1, podem ser lidos para #1 e #2 porque O2000
será executado após a execução do bloco N1 de O0001 ter sido completada.

NOTA
O G53 não pode ser especificado durante o modo de ciclo
fixo. (Neste caso, o alarme P/S nº 44 é ativado). Contudo
para prevenir o armazenamento de memória durante o modo de
ciclo fixo, por favor, especifique o código M de prevenção.

313
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

15.8 Os programas de macros de usuário são semelhantes aos subprogramas.


Podem ser registrados e editados do mesmo modo que os subprogramas.
REGISTRO DE A capacidade de armazenamento é determinada pelo comprimento total
PROGRAMAS DE da fita usada para armazenar as macros de usuário e subprogramas.
MACROS DE USUÁRIO

314
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.9
LIMITAÇÕES

D Operação MDI O comando de chamada de macro pode ser especificado no modo MDI.
Durante a operação automática, contudo, não é possível fazer a comutação
do modo MDI para uma chamada de programa de macros.
D Pesquisa do número Um programa de macros de usuário não pode ser pesquisado para um
de seqüência número de seqüência.
D Bloco único Mesmo durante a execução de um programa de macros, é possível parar
os blocos no modo de bloco único.
Um bloco contendo um comando de chamada de macro (G65, G66, ou G67) não
é interrompido mesmo quando o modo bloco a bloco está ativado. Os blocos que
contêm comandos de operação aritmética e comandos de controle podem ser
interrompidos no modo de bloco a bloco, colocando SBM (bit 5 do parâm. 6000)
em 1. A op. de bloco a bloco é usada no teste de programas de macros de usuário.
Note que quando ocorre uma parada de bloco a bloco em uma macro instrução
no modo C de compensação do raio da ponta da ferramenta, assume-se que a ins-
trução é um bloco que não envolve movimento e, em alguns casos, não se pode
fazer uma compensação adequada. (Falando mais precisamente, o bloco é
considerado como especificando um movimento com distância percorrida 0.)
D Salto de bloco opcional A existência de uma / no meio de uma <expressão> (entre colchetes
[ ], do lado direito de uma expressão aritmética) é considerado
como um operador de divisão; não é interpretado como o especificador
de um código opcional de salto de bloco.
D Operação no modo EDIÇÃO Ao definir NE8 (bit 0 do parâm. 3202) e NE9 (bit 4 do parâmetro 3202) como
1, as funções de eliminação e edição são desativadas para os programas de macros
de usuário e subprogramas com os números de 8000 a 8999 e de 9000 a 9999. Isto
previne os programas de macro de usuário e subprogramas registrados de serem des-
truídos por acidente. (Quando todo o conteúdo da memória é eliminado pressionan-
do as teclas RESET e DELETE simultaneamente para ligar o equipamento), o
conteúdo da memória, como programas de macros de usuário, é apagado.
D Reset Com uma operação de reset, são atribuídos valores nulos às variáveis locais e co-
muns de #100 a #149. Pode-se evitar seu apagamento definindo CLV e CCV (bits
7 e 6 do parâm. 6001). As variáveis do sistema de #1000 a #1133 não são apagadas.
Uma operação de reset apaga qualquer estado dos programas de macros
de usuário e sub-programas, bem como todos os estados DO, e devolve o
controle ao programa principal.
D Display da tela de Tal como acontece com M98, não são mostrados os códigos M e T usados
REINÍCIO DO PROGRAMA nas chamadas de subprogramas.
D Avanço bloqueado Quando é ativado um bloqueio do avanço durante a execução de uma macro
instrução, a máquina pára após a execução da macro instrução. A máquina
também pára em caso de reset ou de ativação de um alarme.
D Valores constantes que de +0,0000001 a +99999999
podem ser usados em de –99999999 a –0,0000001
<expressão> O número de dígitos significativos é 8 (decimal). Se esta faixa for ultrapas-
sada, é acionado o alarme P/S nº 003.

315
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

15.10 Além de comandos padrão de macro de usuário, estão ainda disponíveis os


seguintes comandos de macro. São denominados de comandos de saída
COMANDOS DE externos.
SAÍDA EXTERNOS – BPRNT
– DPRNT
– POPEN
– PCLOS
Estes comandos são fornecidos para produzirem valores de variáveis e
caracteres através da interface de leitura/perfuração.

Explicações Especifique esses comandos pela seguinte ordem:

Comando de abertura: POPEN


Antes de especificar uma seqüência de comandos de saída de dados,
especifique este comando para estabelecer uma conexão com um
dispositivo externo de entrada/saída.
Comando de saída de dados: BPRNT ou DPRNT
Especifique a saída de dados necessária.

Comando de fechamento: PCLOS


Quando todos os comandos de saída de dados tiverem sido completados, especifi-
que PCLOS para liberar uma conexão a um dispositivo externo de entrada/saída.
D Comando de abertura POPEN
POPEN POPEN estabelece uma conexão a um dispositivo externo de entrada/
saída. Deve ser especificado antes de uma seqüência de comandos de saída
de dados. O CNC transmite um código de controle DC2.
D Comando de saída de
dados BPRNT BPRNT [ a #b [ c ] … ]

Número de casas decimais significativas


Variável
Caractere
O comando BPRNT transmite caracteres e valores de variáveis em formato binário.
(i) Os caracteres especificados são convertidos para códigos de acordo
com a especificação de dados (ISO) produzidos naquele momento.
Os caracteres passíveis de especificação são os seguintes:
– Letras (A a Z)
– Números
– Caracteres especiais (*, /, +, –, etc.)
Um asterisco (*) é produzido por um código de espaço.
(ii) Todas as variáveis são armazenadas com um ponto decimal. Especifi-
que uma variável seguida pelo número de casas decimais significati-
vas entre colchetes. Um valor de variável é tratado como dado de 2
palavras (32 bits), incluindo os dígitos decimais. É produzido como
dado em formato binário a partir do byte mais alto.

(iii) Depois da saída dos dados especificados, é criado um código EOB de


acordo com as especificações do código (ISO).
(iv) As variáveis nulas têm o valor 0.

316
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

Exemplo )
BPRNT [ C** X#100 [3] Y#101 [3] M#10 [0] ]
Valor da variável
#100=0.40956
#101=–1638.4
#10=12.34

LF
12 (0000000C)
M
–1638400(FFE70000)
Y
410 (0000019A)
X
Espaço
C

D Comando de saída de
dados DPRNT DPRNT [ a #b [cd] …]

Número de casas decimais significativas


Número de dígitos significativos na parte inteira
Variável
Caractere
O comando DPRNT produz caracteres e cada dígito do valor de uma
variável de acordo com o código definido nas especificações (ISO).
(i) Para mais informações sobre o comando DPRNT, consulte os itens
(i), (iii) e (iv) para o comando BPRNT.
(ii) Ao transmitir uma variável, especifique # seguido pelo número da va-
riável, especificando a seguir o número de dígitos da parte inteira e
o número de casas decimais entre colchetes.
É gerado um código para cada um dos números de dígitos especificados,
iniciando com o dígito mais alto. Para cada dígito é gerado um código
de acordo com as especificações (ISO). O ponto decimal também é
gerado através de um código definido nas especificações (ISO).
Cada variável tem de ser um valor numérico com um máximo de oito
dígitos. Quando os dígitos de mais alta ordem são zeros, esses zeros não
são transferidos se PRT (bit1 do parâm. 6001) for 1. Se o parâmetro PRT
for 0, é impresso um código de espaço de cada vez que é encontrado um zero.
Quando o número de casas decimais não é zero, os dígitos decimais são
sempre impressos. Se o número de casas decimais for zero, não é
impresso nenhum ponto decimal.
Quando PRT (bit 1 do parâmetro 6001) é 0, é impresso um código de es-
paço para indicar um número positivo em vez do sinal +; se o parâ-
metro PRT for 1, não é impresso qualquer código.

317
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Exemplo )
DPRNT [ X#2 [53] Y#5 [53] T#30 [20] ]
Valor da variável
#2=128.47398
#5=–91.2
#30=123.456
(1) Parâmetro PRT(No.6001#1)=0

LF
T sp 23

Y – sp sp sp 91200

X sp sp sp 128474

(2) Parâmetro PRT(No.6001#1)=1

LF
T23
Y–91.200
X128.474

D Comandos de fechamento PCLOS ;


O comando PCLOS libera uma conexão para um dispositivo externo de entrada/
saída. Especifique este comando quando todos os comandos de saída de
dados forem concluídos. O código de controle DC4 é gerado a partir do CNC.

D Especificação necessária Especifique o canal usado para os dados de especificação (canal E/S). De
acordo com a especificação desses dados, defina os itens de dados (tal como
a taxa baud) para a interface de leitura/perfuração.
Canal de E/S 0 : Parâmetros (nº 101, nº 102 e nº 103)
Canal de E/S 1 : Parâmetros (nº 111, nº 112 e nº 113)
Canal de E/S 2 : Parâmetros (nº 112, nº 122 e nº 123)
Jamais especifique o dispositivo de saída para o cassete FANUC ou o disquete
para leitura. Ao especificar um comando DPRNT para gerar dados, especi-
fique se osprimeiros zeros são gerados como espaços (especificando PRT
(bit 1 do parâmetro 6001) com 1 ou 0).
Para indicar o fim de uma linha de dados no código ISO, especifique se
pretende utilizar apenas LF (CRO, do bit 4 do parâmetro 6001 é 0) ou um
LF e CR (CRO do bit 4 do parâmetro 6001 é 1).

318
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

NOTA
1 Não é necessário especificar sempre o comando de
abertura (POPEN), o comando de saída de dados (BPRNT,
DPRNT), e comando de fechamento (PCLOS) em simultâneo.
Assim que um comando de abertura tiver sido especificado
no início de um programa, não precisa ser especificado
novamente, exceto após um comando de fechamento.
2 Certifique-se de que especifica comandos de abertura e de fe-
chamento aos pares. Especifique o comando de fechamento no
final do programa. Todavia, não especifique um comando de fecha-
mento se não tiver sido especificado qualquer comando de abertura.
3 Quando uma op. de reset é realizada enquanto estão sendo gerados
comandos por um comando de saída de dados, a saída é interrompida
e os dados apagados. Desse modo, quando uma operação de reset
é executada por um código como o M30 no final de um programa que
executa a saída de dados, especifique um comando de fechamento no
final do programa, de modo que não seja executado nenhum processa-
mento semelhante ao M30 até que todos os dados tenham sido impressos.
4 As palavras de macros abreviadas entre colchetes [ ] permanecem
inalteradas. Note, no entanto, que quando os caracteres entre
colchetes são divididos e introduzidos várias vezes, tanto a segunda
como as abreviações seguintes são convertidas e introduzidas.
5 O pode ser especificado entre colchetes [ ]. Note que quando
os caracteres entre colchetes [ ] são divididos e introduzidos
várias vezes, O é omitido na segunda introdução e nas seguintes.

319
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

15.11 Quando um programa está sendo executado, outro programa pode ser cha-
mado pela introdução de um sinal de interrupção (UINT) através da máqui-
MACRO DE USUÁRIO na. Essa função é denominada como uma função de macro de usuário do tipo
DO TIPO INTERRUPÇÃO interrupção. Programe um comando de interrupção no seguinte formato:

Formato
M96 Pffff ; Ativa uma macro de usuário do tipo interrupção

M97 ; Desativa uma macro de usuário do tipo interrupção

Explicações O uso da função de macro de usuário do tipo interrupção permite ao usuário


chamar um programa durante a execução de um bloco arbitrário de um
outro programa. Dessa forma, é possível operar os programas de acordo
com as diversas situações.
(1) Quando é detectada uma avaria de ferramenta, o processo de tratamento
da avaria é iniciado por um sinal externo.
(2) Uma seqüência de operações de usinagem é interrompida por outra
operação de usinagem sem cancelamento da operação atual.
(3) As informações sobre a usinagem em curso são lidas a intervalos regulares.
Acima são dados alguns exemplos, como as aplicações de controle
adaptativo da função de macro de usuário do tipo interrupção.

M96
Pxxxx;
Sinal de
interrupção O xxxx;
(UINT)
Sinal de
interrupção
(UINT)**

M99 (Pffff);
Nffff;

M97 ; Sinal de
interrupção
(UINT)*

Fig 15.11 Função de macro de usuário do tipo interrupção

Quando M96Pxxxx é especificado em um programa, a operação do pro-


grama seguinte pode ser interrompida por um sinal de interrupção (UINT),
introduzido para executar o programa especificado por Pxxxx.

320
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

CUIDADO
Quando o sinal de interrupção (UINT, marcado por * na
Fig. 15.11) é introduzido depois de M97 ter sido especificado,
ele é ignorado. Também não deve ser introduzido durante
a execução do programa de interrupção.

15.11.1
Método de Especificação

Explicações

D Condições de interrupção Uma macro de usuário do tipo interrupção está disponível apenas durante
a execução do programa. É ativada nas seguintes condições:
– Quando a operação de memória ou operação MDI é selecionada
– Quando STL (indicador luminoso de partida) está aceso
– Quando uma interrupção de macro de usuário não está sendo
processada no momento
D Especificação Geralmente, a função de macro de usuário do tipo interrupção é usada através da espe-
cificação de M96 para ativar o sinal de interrupção (UINT) e de M97 para desativá-lo.
Uma vez que M96 foi especificada, pode ser iniciada uma interrupção de
macro de usuário através da introdução do sinal de interrupção (UINT) até
M97 ser especificado ou o NC ser reinicializado. Depois da especificação de
M97 ou do reset do NC, nenhuma interrupção de macro de usuário é iniciada,
mesmo quando o sinal de interrupção é introduzido (UINT). O sinal de
interrupção (UINT) é ignorado até que outro comando M96 seja especificado.

M96 M97 M96

1
0
Sinal de interrupção
(UINT)

Sinal de entrada de
interrupção acionado
Quando UINT permanece

O sinal de interrupção (UINT) torna-se válido depois de M96 ter sido espe-
cificado. O sinal é ignorado mesmo quando é introduzido no modo M97.
Quando a entrada do sinal permanece ativa no modo M97 até a especificação
de M96, a interrupção da macro de usuário é iniciada logo que M96 seja
especificado (apenas quando se utiliza o esquema de controle de estado);
quando o esquema de controle de flanco é empregado, a macro de usuário do tipo
interrupção não é iniciada, nem mesmo após a especificação de M96.
321
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

NOTA
Sobre os esquemas de controle de estado e de flanco, consulte o
item "Sinal de interrupção de macro de usuário (UINT)” em II –15.11.2.

15.11.2
Detalhes das Funções

Explicações
D Interrupções tipo Há dois tipos de interrupção de macros de usuário: Interrupções tipo sub-
subprogramas e programas e interrupções tipo macro. O tipo de interrupção usada é seleci-
interrupções tipo macro onada por MSB (bit 5 do parâmetro 6003).
(a) Interrupção do tipo subprograma
Um programa de interrupção é chamado como um subprograma. Isto significa que os
níveis das variáveis locais permanecem inalterados antes e depois da interrupção. Esta
interrupção não é incluída no nível de aninhamento das chamadas de subprogramas.

(b) Interrupção do tipo macro


Um programa de interrupção é chamado como uma macro de usuário. Isto significa que
os níveis das variáveis locais se alteram antes e depois da interrupção, que não é in-
cluída no nível de aninhamento das chamadas de macros de usuário. Quando uma cha-
mada de subprograma ou uma chamada de uma macro de usuário é executada dentro do
programa de interrupção, esta chamada é incluída no nível de aninhamento das chamadas de
subprogr. ou das chamadas de macro de usuário. Os argumentos não podem ser transferidos
do programa atual, mesmo que a interrup. da macro de usuário seja uma interrupção do tipo macro.

D Códigos M para o Em geral, as macros de usuário do tipo interrupção são controladas por M96 e M97.
controle de interrupções Todavia, esses cód. M podem já estar sendo utilizados para outros propósitos (como
de macro de usuário uma função M ou um código M de chamada de macro) por alguns fabricantes.
Por esse motivo, MPR (bit 4 do parâmetro 6003) é fornecido para definir
códigos M para controle de macro de usuário do tipo interrupção.
Ao especificar este parâmetro para usar os códigos M de controle de macro de
usuário do tipo interrupção, defina os parâmetros 6033 e 6034 da seguinte forma:
Defina o cód. M para ativar as interrupções de macros de usuário no parâm. 6033
e defina o cód. M para desativar as interrupções de macros de usuário no parâm. 6034.
Ao especificar esta definição de parâmetro, os códigos M não são usados e
M96 e M97 são usados como códigos M do controle de macro de usuário,
independentemente das especificações dos parâmetros 6033 e 6034.
Os códigos M usados no controle da macro de usuário do tipo interrupção são
processados internamente (eles não são transferidos para unidades externas).
No entanto, em termos de compatibilidade de programa, não é desejável usar
códigos M além dos M96 e M97 para controlar interrupções de macros de usuário.

D Interrupções de macro Ao executar uma macro de usuário do tipo interrupção, o usuário pode
de usuário e instruções NC querer interromper a instrução NC em execução ou pode não desejar reali-
zar a interrupção até que a execução do bloco atual esteja concluída.
MIN (bit 2 do parâmetro 6003) é usado para escolher quando realizar
interrupções: no meio ou no final de um bloco.

322
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

Tipo I (i) Quando um sinal de interrupção (UINT) é introduzido, qualquer


(quando uma interrupção movimento ou pausa é interrompido imediatamente e o programa
é executada no meio de de interrupção é executado.
um bloco)
(ii) Se o programa de interrupção contiver instruções NC, perde-se o
comando no bloco interrompido e a instrução NC do programa de
interrupção é executada. Quando o controle é devolvido ao programa
interrompido, o programa é reiniciado a partir do bloco seguinte ao
bloco interrompido.
(iii) Se o programa de interrupção não contiver qualquer instrução NC, o
controle é devolvido ao programa interrompido através de M99, sendo
o programa então reiniciado a partir do comando no bloco interrompido.

Interrompido por interrupção de macro

ÉÉÉÉ
Execução em
progresso

Programa normal
ÉÉÉÉ
ÉÉÉÉ Reinício de comando CNC;
Entrada de sinal de interrupção quando não há nenhuma
instrução NC no programa
de interrupção
Execução em
progresso

Interrupção de macro
de usuário

Tipo II (i) Se o bloco em execução não for um bloco composto de várias operações
(quando uma interrupção de ciclo, como ciclo fixo de perfuração e retorno automático ao ponto
é executada no fim do de referência (G28), a interrupção é realizada da seguinte maneira:
bloco)
Quando um sinal de interrupção (UINT) é introduzido, as macros instru-
ções do programa de interrupção são executadas imediatamente, a menos
que uma instrução NC seja encontrada no programa de interrupção. As
instruções NC não são executadas até que o bloco atual esteja concluído.
(ii) Se um bloco em execução for composto por diversas operações de ciclo,
a interrupção é executada da seguinte maneira:
Quando o último movimento nas operações de ciclo é iniciado, as
macro instruções do programa de interrupção são executadas, a menos
que seja encontrada uma instrução NC. As instruções NC são execu-
tadas após a conclusão de todas as operações de ciclo.

Execução em
progresso

Programa normal

Entrada de sinal de interrupção (UINT)


Execução em
ÉÉÉ
ÉÉÉ
progresso

Interrupção de macro
de usuário
ÉÉÉ Instrução NC no pro-
grama de interrupção

323
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Condições para ativar e O sinal de interrupção torna-se válido após o início da execução de um blo-
desativar o sinal de co que contém M96, para ativar as interrupções de macros de usuário. O sinal
interrupção de macro torna-se inválido quando se inicia a execução de um bloco que contém M97.
de usuário O sinal de interrupção torna-se inválido durante a execução de um programa
de interrupção. O sinal torna-se válido quando é iniciada a execução do
bloco imediatamente após o bloco interrompido no programa principal, assim
que o controle retorna do programa de interrupção. No tipo I, se o programa
de interrupção é composto apenas por macro instruções, o sinal de interrupção
torna-se válido quando a execução do bloco interrompido é iniciada após
o retorno do controle do programa de interrupção.

D Interrupção de macro de
usuário durante a execução
de um bloco que envolve
uma operação cíclica

Para o tipo I O movimento é interrompido e o programa de interrupção é executado


mesmo durante o decurso de uma operação de ciclo. Se o programa de in-
terrupção não contiver instruções NC, a operação de ciclo é reiniciada de-
pois do controle ter sido devolvido ao programa interrompido. Caso haja
instruções NC, as operações restantes no ciclo interrompido são descarta-
das e o bloco seguinte é executado.
Para o tipo II As macro instruções do programa de interrupção são executadas quando
é iniciado o último movimento da operação de ciclo, a menos que seja en-
contrada uma instrução NC. As instruções NC são executadas após a
conclusão da operação de ciclo.

324
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

D Sinal de interrupção de Há dois esquemas para a entrada do sinal de interrupção de macro de usuário
macro de usuário (UINT) (UINT): O esquema de controle de estado e o esquema de controle de flanco.
Quando é usado o esquema de controle de estado, o sinal é válido quando é
ativado. Quando o esquema de controle de flanco é usado, o sinal torna-se
válido no flanco de elevação, ao passar do estado de desativado para o ativado.
Um dos dois esquemas é selecionado com TSE (bit 3 do parâmetro 6003).
Quando o esquema de controle de estado é selecionado através deste parâm., é ge-
rada uma macro de usuário do tipo interrupção se o sinal de interrupção (UINT) es-
tiver ativo no momento em que o sinal se torna válido. Mantendo o sinal de inter-
rupção (UINT) ativo, o progr. de interrupção pode ser executado repetidamente.
Quando o esquema de controle de flanco é selecionado, o sinal de interrupção
(UINT) torna-se válido apenas em seu flanco elevado. Assim o programa de
interrupção é executado apenas momentaneamente ( nos casos em que o pro-
grama é composto apenas por macro instruções). O esquema de controle de flanco
é útil quando o esquema de controle de estado é inadequado ou quando uma
macro de usuário do tipo interrupção está para ser realizada apenas uma vez
para todo o programa (neste caso, o sinal de interrupção pode permanecer ativo).
O uso de qualquer dos esquemas resulta nos mesmos efeitos, exceto nas
aplicações mencionadas acima. O tempo decorrido entre a entrada de sinal
e a execução da macro de usuário do tipo interrupção não varia entre os
dois esquemas.

0
Sinal de interrupção (UINT)
Interromper Interromper Interromper Interromper
execução execução execução execução

Esquema de
controle de estado

Interromper
execução

Esquema de
controle de flanco

No exemplo acima, uma interrupção é executada quatro vezes quando o


esquema de controle de estado é usado; quando o esquema de controle de
flanco é usado, a interrupção é executada apenas uma vez.

325
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Retorno de uma Especifique M99 para retornar o controle de uma interrupção de macro de usuário
interrupção de macro e devolvê-lo ao programa interrompido. Pode-se também especificar um número de
de usuário seqüência no programa interrompido através do endereço P. Se tal for especifi-
cado, o programa é pesquisado desde o início para detectar o número de seqüên-
cia especificado. O controle é devolvido ao 1º número de seqüência encontrado.
Não são geradas interrupções quando um programa de interrupção de macros de usu-
ário está em execução. Execute M99 para ativar uma outra interrupção. Quando M99
é especificado sozinho, é executado antes da conclusão dos comandos anteriores.
Assim, uma macro de usuário do tipo interrupção é ativada para o último comando
do programa de interrupção. Se for inconveniente, as interrupções de macros de
usuário devem ser controladas através da especificação de M96 e M97 no programa.
Quando uma interrupção de macro de usuário está sendo executada, não é
gerada nenhuma outra; quando uma interrupção é gerada, as interrupções
adicionais são inibidas automaticamente. A execução de M99 possibilita a
ocorrência de uma outra interrupção de macro de usuário. M99 especificado
sozinho em um bloco é executado antes que o bloco anterior seja concluído.
No exemplo seguinte, uma interrupção é ativada para o bloco Gxx de O1234.
Quando o sinal é inserido, O1234 é executado de novo. O5678 é controlado
por M96 e M97. Neste caso, uma interrupção não é ativada para O5678
(ativada depois do controle ter sido devolvido a O1000).

O1000;

M96P1234;
Interrupção O1234 Interrupção

GxxXxxx;

M99;
M96P5678 O5678
M97
Interrupção

GxxXxxx;
M96;
M99; Interrupção
M97

326
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

NOTA
Quando um bloco M99 é composto apenas pelo endereço
O, N, P, L, ou M, este bloco é considerado como pertencente
ao bloco anterior do programa. Assim, uma parada de bloco
não é possível para esse bloco. Em termos de programação, o
 e  seguintes são basicamente iguais. (A diferença
reside no fato de Gff ser executado antes de M99 ser reconhecido.)
 Gff Xfff ;
M99 ;
 Gff Xfff M99 ;

D Interrupção de macro de Uma interrupção de macro de usuário é diferente de uma chamada normal
usuário e informação modal de programa. É iniciada por um sinal de interrupção (UINT) durante a exe-
cução do programa. Em geral, qualquer alteração de informação modal feita
pelo programa de interrupção não deve afetar o programa interrompido.
Por essa razão, a informação modal antes da interrupção é recuperada quando
o controle é devolvido por M99 ao programa interrompido, mesmo quando
uma informação modal é modificada pelo programa de interrupção.
Quando o controle é devolvido do programa de interrupção para o programa
interrompido através de M99 Pxxxx, a informação modal pode ser nova-
mente controlada pelo programa. Neste caso, a nova informação contínua, mo-
dificada pelo programa de interrupção, é transferida para o programa interrom-
pido. A recuperação da informação modal existente antes da interrupção não é
desejável. Isto deve-se ao fato de alguns programas poderem operar de modo
diferente após o controle ser devolvido, consoante a informação modal
existente antes da interrupção. Neste caso, aplicam-se as seguintes medidas:
(1) O programa de interrupção fornece informação modal a ser usada
após o controle ter sido devolvido para o programa interrompido.

327
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

(2) Depois do retorno do controle ao programa interrompido, a


informação modal é especificada novamente, conforme necessidade.

O∆∆∆∆

M96Pxxx
Oxxx;
Sinal de interrupção (UINT)

Altere a informação
modal
(Sem a especificação de P)

A informação modal
permanece inalterada M99(Pffff);
antes e após a
interrupção.
Nffff; (Com especificação P)

Nova informação modal modificada


pelo programa de interrupção.

Informação modal A informação modal existente antes da interrupção torna-se válida. A


quando o controle é nova informação modal modificada pelo programa de interrupção
devolvido por M99 torna-se inválida.
Informação modal quando A nova informação modal modificada pelo programa de interrupção per-
o controle é devolvido manece válida mesmo após a devolução do controle. A antiga informação
por M99 Pffff modal, que era válida no bloco interrompido, pode ser lida através das
variáveis do sistema de macros de usuário #4001 a #4120.
Note que quando a informação modal é modificada pelo programa de in-
terrupção, as variáveis do sistema #4001 a #4120 não sofrem alteração.
D Variáveis do sistema S As coordenadas do ponto A podem ser lidas usando as variáveis do
(valores de informação sistema #5001 e até que a primeira instrução NC seja encontrada.
sobre posição) para o S As coordenadas do ponto A’ podem ser lidas após uma instrução NC
programa de interrupção sem especificações de movimento.
S As coordenadas da máquina e as coordenadas da peça do ponto B’ po-
dem ser lidas usando as variáveis do sistema #5021 e acima, e #5041 e acima.

Caminho do centro da ponta da ferramenta


Interrupção gerada
B

B’

A’

Vetor de correção

Caminho programado da ferramenta

328
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

D Interrupção de macro de Quando o sinal de interrupção (UINT) é introduzido e um programa de in-


usuário e chamada modal terrupção é chamado, a chamada modal de macro de usuário é cancelada (G67).
de macro de usuário Todavia, quando G66 é especificado no programa de interrupção, a chama-
da modal de macro de usuário torna-se válida. Quando o controle é devolvido
pelo programa de interrupção, através de M99, a chamada modal é restaurada
ao estado anterior à interrupção. Quando o controle é devolvido através de
M99Pxxxx;, a chamada modal do programa de interrupção permanece válida.

D Interrupção de macro de Quando o sinal de interrupção (UINT) é introduzido durante a execução de uma
usuário e reinício do operação de retorno no modo de teste de funcionamento em vazio, após a operação
programa de pesquisa para o início do programa, o programa de interrupção é chamado
depois da conclusão da operação de reinício em todos os eixos. Isto significa que
a interrupção do tipo II é usada independentemente da especificação dos parâmetros.

D Operação DNC e macro A “Macro de usuário do tipo interrupção” não pode ser feita durante a operação
de usuário do tipo DNC ou execução de um programa com um dispositivo externo de entrada-saída.
interrupção

329
16. FUNÇÃO DE ENTRADA
DE DADOS PADRÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

16 FUNÇÃO DE ENTRADA DE DADOS PADRÃO

Esta função possibilita aos usuários fazer a programação de modo simples


através da extração de dados numéricos (dados padrão) de um desenho e
da especificação de valores numéricos a partir do painel MDI.
Isso elimina a necessidade de programação através de uma linguagem NC disponível.

Com o auxílio dessa função, o fabricante da máquina-ferramenta pode


preparar o programa de um ciclo de usinagem de furos (como um ciclo
de mandrilagem ou um ciclo de rosqueamento) através da função de
macro de usuário, podendo armazená-lo na memória do programa.
Atribuem-se a esse ciclo nomes padrão, como BOR1, TAP3, e DRL2.

Um operador pode selecionar um padrão a partir do menu de nomes padrão


mostrado na tela.
Os dados (dados padrão) a serem especificados pelo operador devem ser cri-
ados com antecedência, através de variáveis em um ciclo de perfuração. O
operador pode identificar essas variáveis através de nomes como PROFUN-
DIDADE, RETORNO, ALÍVIO, AVANÇO, MATERIAL ou outros nomes
padronizados de dados. O operador atribui valores (dados padrão) a esses nomes.

330
16. FUNÇÃO DE ENTRADA
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO DE DADOS PADRÃO

16.1 Ao pressionar a tecla OFFSET


SETTING e o [MENU] aparece na tela seguinte do
DISPLAY DO menu padrão.
MENU PADRÃO
MENU : PADRÃO DE FURO O0000 N00000
1. FURO
2. GRADE
3. ÂNGULO DA LINHA
4. ROSQUEAMENTO
5. PERFURAÇÃO
6. MANDRILAGEM
7. CAVIDADE
8. PROFUNDO
9. PADRÃO DE TESTE
10. INVERSA

> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ MACRO ] [ MENU ] [ OPR ] [ ] [(OPRT)]

PADRÃO DE FURO: É o título do menu. Permite especificar uma cadeia


de caracteres qualquer com um máximo de 12 caracteres.
BOLT HOLE : É o nome padrão. Permite especificar uma cadeia de
caracteres qualquer com um máximo de 10 caracteres,
caracteres incluindo katakana.
O fabricante da máquina-ferramenta deve especificar as cadeias de caracteres
para o título do menu e para o nome padrão, usando a macro de usuário, e
carregá-las na memória do programa como um subprograma cujo nº é 9500.

331
16. FUNÇÃO DE ENTRADA
DE DADOS PADRÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Comandos de macros Título do : C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9C10 C11 C12


que especificam o C1,C2, ,C12 : Caracteres no título do menu (12 caracteres)
título do menu Macro instrução
G65 H90 Pp Qq Rr Ii Jj Kk :
H90:Especifica o título de menu
p : Assume a1 e a2 como os códigos dos caracteres C1 e C2. Então,
Pfff fff

Código a2 do caractere C2

Código a1 do caractere C1

q : Assume a3 e a4 como sendo os códigos dos caracteres C3 e C4. Então,


q=a3 103+a4
r : Assume a5 e a6 como sendo os códigos dos caracteres C5 e C6. Então,
r=a5 103+a6
i : Assume a7 e a8 como sendo os códigos dos caracteres C7 e C8. Então,
i=a7 103+a8
j : Assume a9 e a10 como sendo os códigos dos caracteres C9 e C10. Então,
j=a9 103+a10
k : Assume a11 e a12 como sendo os códigos dos caracteres C11 e C12.Então,
k=a11 103+a12
Exemplo) Se o título do menu for "PADRÃO DE FURO", então a macro
instrução é a seguinte:
G65 H90 P072079 Q076069 R032080
HO LE P
I065084 J084069 K082078;
AT TE RN

Para obter códigos correspondentes a estes caracteres, consulte a


tabela 16.3 (a) em II–16.3.

332
16. FUNÇÃO DE ENTRADA
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO DE DADOS PADRÃO

D Macro instrução Nome padrão: C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9C10


que descreve o C1, C2, ,C10: Caracteres no nome padrão (10 caracteres)
nome padrão Macro instrução
G65 H91 Pn Qq Rr Ii Jj Kk ;
H91: Especifica o título de menu
n : Especifica o nº do menu do nome padrão
n=1 a 10
q : Assume a1 e a2 como sendo os códigos dos caracteres C1 e C2. Então,
q=a1 103+a2
r : Assume a3 e a4 como sendo os códigos dos caracteres C3 e C4. Então,
r=a3 103+a4
i : Assume a5 e a6 como sendo os códigos dos caracteres C5 e C6. Então,
i=a5 103+a6
j : Assume a7 e a8 como sendo os códigos dos caracteres C7 e C8. Então,
j=a7 103+a8
k : Assume a9 e a10 como sendo os códigos dos caracteres C9 e C10. Então,
k=a9 103+a10
Exemplo) Se o nome padrão do menu nº 1 for "FURO", então a instrução
de macro é a seguinte:
G65 H91 P1 Q066079 R076084 I032072 J079076 K069032 ;
BO LT H OL E
Para obter códigos correspondentes a estes caracteres, consulte a tabela
16.3 (a) em II–16.3.

D Seleção do nº padrão Para selecionar um padrão a partir da tela do menu padrão, introduza o nº
padrão correspondente. Segue um exemplo.
1 INPUT

O nº do padrão selecionado é atribuído à variável do sistema #5900. A macro


de usuário do padrão selecionado pode ser iniciada através do acionamento de
um programa fixo (pesquisa do número do programa externo) com um sinal
externo e, em seguida, referindo-se à variável de sistema #5900 do programa.

NOTA
Se cada caractere de P, Q, R, I, J, e K não for especificado
na macro instrução, são atribuídos dois espaços a cada
caractere omitido.

333
16. FUNÇÃO DE ENTRADA
DE DADOS PADRÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Exemplo Macros de usuário para título de menu e nomes dos padrões dos furos.

MENU : PADRÃO DE FURO O0000 N00000


1. FURO
2. GRADE
3. ÂNGULO DA LINHA
4. ROSQUEAMENTO
5. PERFURAÇÃO
6. MANDRILAGEM
7. CAVIDADE
8. PROFUNDO
9. PADRÃO DE TESTE
10. INVERSA

> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ MACRO ] [ MENU ] [ OPR ] [ ] [ (OPRT) ]

O9500 ;
N1 G65 H90 P072079 Q076069 R032080 I065084 J084069 K082078 ; PADRÃO DE FURO

N2 G65 H91 P1 Q066079 R076084 I032072 J079076 K069032 ; 1.FURO

N3 G65 H91 P2 Q071082 R073068 ; 2.GRADE

N4 G65 H91 P3 Q076073 R078069 I032065 J078071 K076069 ; 3.ÂNGULO DE LINHA

N5 G65 H91 P4 Q084065 R080080 I073078 J071032 ; 4.ROSQUEAMENTO

N6 G65 H91 P5 Q068082 R073076 I076073 J078071 ; 5.PERFURAÇÃO

N7 G65 H91 P6 Q066079 R082073 I078071 ; 6.MANDRILAGEM

N8 G65 H91 P7 Q080079 R067075 I069084 ; 7.CAVIDADE

N9 G65 H91 P8 Q080069 R067075 ; 8.PROFUNDO

N10 G65 H91 P9 Q084069 R083084 I032080 J065084 K082078 ; 9.PADRÃO DE TESTE

N11 G65 H91 P10 Q066065 R0670750 ; 10.INVERSA

N12 M99 ;

334
16. FUNÇÃO DE ENTRADA
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO DE DADOS PADRÃO

16.2 Quando é selecionado um menu padrão, os dados padrão necessários são


exibidos.
DISPLAY DOS
DADOS PADRÃO
VAR. : FURO O0001 N00000
NO. NOME DADOS COMENT
500 FERRAMENTA 0.000
501 PADRÃO X 0.000 *FURO
502 PADRÃO y 0.000 CÍRCULO*
503 RAIO 0.000 DEFINIR PADRÃO
504 S. ANGL 0.000 DADOS PARA VAR.
505 NO FUROS 0.000 NO.500–505.
506 0.000
507 0.000
POSIÇÃO ATUAL (RELATIVA)
X 0.000 Y 0.000
Z 0.000
> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ MACRO ] [ MENU ] [ OPR ] [ ] [(OPRT)]

FURO : É o título dos dados padrão. Permite especificar uma cadeia


de caracteres qualquer com um máximo de 12 caracteres.
FERRAMENTA: É o nome da variável. Permite especificar uma cadeia
de caracteres qualquer com um máximo de 10 caracteres.
*CÍRCULO DE FURO* :
É uma instrução de comentário. Permite mostrar uma
cadeia de caracteres com um máximo de 8 linhas; com
12 caracteres por linha.

(É permitido usar katakana em uma cadeia de caracteres ou em uma linha.)


O fabricante da máquina-ferramenta deve programar as cadeias de carac-
teres do título dos dados padrão, nome padrão e nome de variável usando
a macro de usuário e carregá-las na memória do programa como um sub-
programa cujo nº é 9500 mais o nº do padrão (O9501 a O9510).

335
16. FUNÇÃO DE ENTRADA
DE DADOS PADRÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Macro instrução que Título de menu : C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9C10C11C12


especifica o título dos C1 ,C2, , C12 : Caracteres no título do menu (12 caracteres)

dados padrão Macro instrução


(o título de menu) G65 H92 Pp Qq Rr Ii Jj Kk ;
H92 : Especifica o nome padrão
p : Assume a1 e a2 como sendo os códigos dos caracteres C1 e C2. Então,
p=a1 103+a2
q : Assume a3 e a4 como sendo os códigos dos caracteres C3 e C4. Então,
q=a3 103+a4
r : Assume a5 e a6 como sendo os códigos dos caracteres C5 e C6. Então,
r=a5 103+a6
i : Assume a7 e a8 como sendo os códigos dos caracteres C7 e C8. Então,
i=a7 103+a8
j : Assume a9 e a10 como sendo os códigos dos caracteres C9 e C10. Então,
j=a9 103+a10
k : Assume a11 e a12 como sendo os códigos dos caracteres C11 e C12. Então,
k=a11 103+a12
Exemplo) Suponha que o título dos dados padrão é "FURO". A macro
instrução é dada da seguinte forma:

G65 H92 P066079 Q076084 R032072 I079076 J069032;


BO LT H OL E
Para obter códigos correspondentes a estes caracteres, consulte a tabela
16.3 (a) em II–16.3.

D Macro instrução Nome da variável : C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9C10


que especifica o C1, C2, , C10 : Caracteres no nome da variável (10 caracteres)

nome da variável Macro instrução


G65 H93 Pp Qq Rr Ii Jj Kk ;
H93 : Especifica o nome da variável
p : Especifica o nº da variável
p=100 a 149 (199), 500 a 531 (999)
q : Assume a1 e a2 como sendo os códigos dos caracteres C1 e C2. Então,
q=a1 103+a2
r : Assume a3 e a4 como sendo os códigos dos caracteres C3 e C4. Então,
r=a3 103+a4
i : Assume a5 e a6 como sendo os códigos dos caracteres C5 e C6. Então,
i=a5 103+a6
j : Assume a7 e a8 como sendo os códigos dos caracteres C7 e C8. Então,
j=a7 103+a8
k : Assume a9 e a10 como sendo os códigos dos caracteres C9 e C10. Então,
k=a9 103a+a10
Exemplo) Assume que o nome da variável nº 503 é "RAIO". A macro
instrução é dada da seguinte forma:
G65 H93 P503 Q082065 R068073 I085083 ;
RA DI US
Para obter códigos correspondentes a estes caracteres, consulte a tabela
16.3 (a) em II–16.3.

336
16. FUNÇÃO DE ENTRADA
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO DE DADOS PADRÃO

D Macro instrução para Uma linha de comentário: C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10 C11 C12


descrever um comentário C1, C2, …, C12 : Cadeia de caracteres de uma linha de comentário (12 caracteres)
Macro instrução
G65 H94 Pp Qq Rr Ii Jj Kk ;
H94 : Especifica o comentário
p : Assume a1 e a2 como sendo os códigos dos caracteres C1 e C2. Então,
p=a1 103+a2
q : Assume a3 e a4 como sendo os códigos dos caracteres C3 e C4. Então,
q=a3 103+a4
r : Assume a5 e a6 como sendo os códigos dos caracteres C5 e C6. Então,
r=a5 103+a6
i : Assume a7 e a8 como sendo os códigos dos caracteres C7 e C8. Então,
i=a7 103+a8
j : Assume a9 e a10 como sendo os códigos dos caracteres C9 e C10. Então,
j=a9 103+a10
k : Assume a11 e a12 como sendo os códigos dos caracteres C11 e C12. Então,
k=a11 103+a12
Um comentário pode ser exibido em até oito linhas. O comentário é com-
posto desde a primeira até à oitava linha da seqüência programada de
G65 H94 para cada linha.
Exemplo) Assume que o comentário é "FURO". A macro instrução é
dada da seguinte forma:

G65 H94 P042066 Q079076 R084032 I072079 J076069;


*B OL T HO LE
Para obter códigos correspondentes a estes caracteres, consulte a tabela
16.3 (a) em II–16.3.

337
16. FUNÇÃO DE ENTRADA
DE DADOS PADRÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Exemplos Macro instrução para descrever um título de parâmetro, o nome da va-


riável e um comentário.

VAR. : FURO O0001 N00000


NO. NOME DADOS COMENT
500 FERRAMENTA 0.000
501 PADRÃO X 0.000 *FURO
502 PADRÃO Y 0.000 CÍRCULO*
503 RAIO 0.000 DEFINIR PADRÃO
504 S. ANGL 0.000 DADOS PARA VAR.
505 NO FUROS 0.000 NO.500–505.
506 0.000
507 0.000
POSIÇÃO ATUAL (RELATIVA)
X 0.000 Y 0.000
Z 0.000
> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ MACRO ] [ MENU ] [ OPR ] [ ] [(OPRT)]

O9501 ;
N1 G65 H92 P066079 Q076084 R032072 I079076 J069032 ; VAR : FURO

N2 G65 H93 P500 Q084079 R079076 ; #500 FERRAMENTA

N3 G65 H93 P501 Q075073 R074085 I078032 J088032 ; #501 KIJUN X

N4 G65 H93 P502 Q075073 R074085 I078032 J089032 ; #502 KIJUN Y

N5 G65 H93 P503 Q082065 R068073 I085083 ; #503 RAIO

N6 G65 H93 P504 Q083046 R032065 I078071 J076032 ; #504 S.ANGL

N7 G65 H93 P505 Q072079 R076069 I083032 J078079 K046032 ; #505 NO FUROS

N8 G65 H94 ; COMENT

N9 G65 H94 P042066 Q079076 R084032 I072079 J076069 ; *FURO

N10 G65 H94 R032067 I073082 J067076 K069042 ; CÍRCULO*

N11 G65 H94 P083069 Q084032 080065 I084084 J069082 K078032 ; DEFINIR PADRÃO

N12 G65 H94 P068065 Q084065 R032084 I079032 J086065 K082046 ; DADOS PARA VAR.

N13 G65 H94 P078079 Q046053 R048048 I045053 J048053 K046032; No.500–505

N14 M99 ;

338
16. FUNÇÃO DE ENTRADA
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO DE DADOS PADRÃO

16.3
CARACTERES E Tabela.16.3(a) Caracteres e códigos a serem utilizados na
função de entrada de dados padrão
CÓDIGOS A SEREM Carac- Carac-
Código Comentário Código Comentário
UTILIZADOS NA FUN- tere tere
A 065 6 054
ÇÃO DE ENTRADA B 066 7 055
DE DADOS PADRÃO C 067 8 056
D 068 9 057
E 069 032 Espaço
F 070 ! 033 Exclamação

G 071 ” 034 Aspas

H 072 # 035 Cerquilha


I 073 $ 036 Dólar
J 074 % 037 Percentagem
K 075 & 038 & comercial
L 076 ’ 039 Apóstofre
M 077 ( 040 Parêntese à
esquerda
N 078 ) 041 Parêntese à
direita
O 079 * 042 Asterisco
P 080 + 043 Mais
Q 081 , 044 Vírgula
R 082 – 045 Menos
S 083 . 046 Ponto
T 084 / 047 Barra
U 085 : 058 Dois pontos
V 086 ; 059 Ponto e vírgula
W 087 < 060 Menor que

X 088 = 061 Igual


Y 089 > 062 Maior que

Z 090 ? 063 Interrogação

0 048 @ 064 Arroba


1 049 [ 091 Colchete à
esquerda
2 050 ^ 092
3 051 ¥ 093 Yen
4 052 ] 094 Colchete à
direita
5 053 _ 095 Sublinha

NOTA
Não se pode usar parênteses esquerdo e direito.

339
16. FUNÇÃO DE ENTRADA
DE DADOS PADRÃO PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Tabela 16.3 (b) Números de subprogramas utilizados na função de entrada de dados padrão
Nº do subprograma Função
O9500 Espec. a cadeia de caracteres exibidas no menu de dados padrão.
O9501 Espec. a cadeia de caracteres dos dados padrão correspondentes ao padrão No.1
O9502 Espec. a cadeia de caracteres dos dados padrão correspondentes ao padrão No.2
O9503 Espec. a cadeia de caracteres dos dados padrão correspondentes ao padrão No.3
O9504 Espec. a cadeia de caracteres dos dados padrão correspondentes ao padrão No.4
O9505 Espec. a cadeia de caracteres dos dados padrão correspondentes ao padrão No.5
O9506 Espec. a cadeia de caracteres dos dados padrão correspondentes ao padrão No.6
O9507 Espec. a cadeia de caracteres dos dados padrão correspondentes ao padrão No.7
O9508 Espec. a cadeia de caracteres dos dados padrão correspondentes ao padrão No.8
O9509 Espec. a cadeia de caracteres dos dados padrão correspondentes ao padrão No.9
O9510 Espec. a cadeia de caracteres dos dados padrão correspondentes ao padrão No.10

Tabela. 16.3 (c) Macro instruções utilizadas na função de entrada de dados padrão
Código G Código H Função
G65 H90 Especifica o título de menu
G65 H91 Especifica o nome padrão
G65 H92 Especifica o título dos dados padrão
G65 G93 Especifica o nome da variável
G65 H94 Especifica o comentário

Tabela. 16.3 (d) Variáveis do sistema utilizadas na função de entrada de dados padrão
Variável do sistema Função
#5900 Nº padrão selecionado pelo usuário.

340
17. ENTRADA DE PARÂMETROS
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO PROGRAMÁVEIS (G10)

17 ENTRADA DE PARÂMETROS PROGRAMÁVEIS (G10)

Aspectos gerais Os valores dos parâmetros podem ser introduzidos em um programa. Esta função
é usada na definição de dados de compensação de erro de passo quando são troca-
dos acessórios ou quando a velocidade máxima de avanço de corte ou as constan-
tes de tempo de corte são alteradas para atender às diferentes condições de usinagem.

Formato
Formato

G10L50; Definição do modo de entrada de parâmetros


N_R_; Para parâmetros que não do tipo eixo
N_P_R_; Para parâmetros do tipo eixo

G11; Cancelamento do modo de entrada de parâmetros

Significado do comando

N_: Nº do parâmetro (4 dígitos) ou nº de posição de compensação para


compensação de erros de passo +10,000 (5 dígitos)
R_: Valor de especificação de parâmetro (os zeros à esquerda podem ser omitidos)
P_: Nº de eixos de 1 a 3 (usado para introduzir parâmetros do tipo eixo)

Explicações
D Valor de especificação Não use um ponto decimal em um valor definido em um parâmetro (R_). O ponto
do parâmetro (R_) decimal também não pode ser usado em variáveis de macro de usuário para R_.
D Nº do eixo (P_) Especifique um número do eixo (P_) de 1 a 3 (até três eixos) para um parâ-
metro do tipo eixo. Os eixos de controle são numerados pela ordem em
que são mostrados na tela do CNC.
Por exemplo, especifique P2 para o eixo de controle exibido em segundo lugar.

ALERTA
1 Não se esqueça de executar manualmente o retorno ao ponto
de referência após a alteração dos dados de compensação
de erro de passo ou dos dados de compensação da folga.
Sem isso, a máquina pode desviar-se da posição correta.
2 O modo de ciclo fixo deve ser cancelado antes da introdução
dos parâmetros. Sem o cancelamento, será ativado um mo-
vimento de perfuração.

NOTA
Não é possível especificar outras instruções NC no modo
de entrada de parâmetros.

341
17. ENTRADA DE PARÂMETROS
PROGRAMÁVEIS (G10) PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Exemplos 1. Defina o bit 2 (SBP) do parâmetro de tipo nº 3404

G10L50 ; Modo de entrada de parâmetros


N3404 R 00000100 ; Especificação SBP
G11 ; Cancelar modo de entrada de parâmetros

2. Altere os valores para o eixo Z (3º eixo) no parâmetro de tipo


eixo nº 1322 (coordenadas de fim de curso 2 armazenados, no sentido
positivo de cada eixo).

G10L50 ; Modo de entrada de parâmetros


N1322P3R4500 ; Modificar eixo Z
G11 ; Cancelar modo de entrada de parâmetros

342
18. OPERAÇÃO DE MEMÓRIA ATRAVÉS DO
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO FORMATO DE FITA FS10/11

18
OPERAÇÃO DE MEMÓRIA ATRAVÉS DO FORMATO
DE FITA FS10/11

Aspectos Gerais A operação de memória do programa registrado pelo formato de fita


FS10/11 é possível com a definição do parâmetro (nº 0001#1).

Explicações Os formatos de dados para compensação do raio da ponta da ferramenta, chamada


do subprograma, e ciclos fixos, são diferentes entre esta série e a série 10/11. Os for-
matos de dados da série 10/11 podem ser processados para operação de memória.
Outros formatos de dados devem estar de acordo com esta série. Quando for regis-
trado um valor fora da faixa admissível, um alarme é ativado. As funções não dispo-
níveis nesta série não podem ser registradas ou utilizadas para operação de memória.

D Endereço para a correção Na série 10/11 os números de correção são especificados pelo endereço D. Quando
da compensação do raio um número de correção é especificado pelo endereço D, o valor modal especificado
da ponta da ferramenta pelo endereço H é substituído pelo número de correção especificado pelo endereço D.

D Chamada do subprograma Se um número de subprograma com mais de quatro dígitos for especificado,
os quatro últimos dígitos são considerados como números do subprograma.
Se nenhuma contagem para repetição for especificada, considera-se o valor 1.
Tabela 18 (a) Formato de dados para chamada de subprogramas

CNC Formato de dados


Série 10/11 M98 Pfffff Lffff ;
P : Número de subprograma
L : Contagem de repetição

Série 16/18/21 M98 Pffff jjjj ;

Contagem de repetição Número de subprograma

D Endereço para contagem A série 10/11 e a série 16/18/21 utilizam endereços diferentes para a
de repetição para contagem de repetição para ciclos fixos, como listados na Tabela 18 (b).
ciclos fixos Tabela 18 (b) Endereço para números de repetição do ciclo fixo

CNC Endereço
Series 10/11 L

Series 16/18/21 K

343
19. FUNÇÕES PARA CORTE
A ALTA VELOCIDADE PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

19 FUNÇÕES PARA CORTE A ALTA VELOCIDADE

344
19. FUNÇÕES PARA CORTE
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A ALTA VELOCIDADE

19.1 Quando um arco é cortado a alta velocidade na interpolação circular, existe


um desvio radial entre o caminho real da ferramenta e o arco programado.
FIXAÇÃO DA VELOCI- Uma aproximação deste erro pode ser obtida da seguinte expressão:
DADE DE AVANÇO
ATRAVÉS DO RAIO
Y
DO ARCO ∆r:Desvio
Caminho programado
Caminho real da ferramenta

0 X

1 v2
∆r= (T12+T22)
2 r

∆r : Desvio radial máximo (mm)


v : Velocidade de avanço (mm/s)
r : Raio do arco (mm)
T1 : Constante (s) do tempo para aceleração/desaceleração
exponencial do avanço de corte
T2 : Constante do tempo do motor servo (es)

Quando a usinagem atual é executada, são fornecidos o raio R do arco a


ser usinado e o erro permissível ∆r. Então, a velocidade máxima de avanço
v (mm/min) permissível é determinada através da expressão acima.

A função para fixação da velocidade de avanço pelo raio do arco, auto-


maticamente fixa a velocidade de avanço do arco em corte no valor ajustado
em um parâmetro. Esta função se torna efetiva quando a velocidade de
avanço especificada pode causar o desvio radial para um arco com um
raio programado para exceder o grau de erro permissível.

Para maiores detalhes, consulte o manual do fabricante da máquina-


ferramenta.

345
19. FUNÇÕES PARA CORTE
A ALTA VELOCIDADE PROGRAMAÇÃO B–63864EN/03

19.2 Esta função é designada para usinagem precisa em alta velocidade. Com
esta função, o atraso devido a aceleração/desaceleração e o atraso no sis-
CONTROLE DE PREVI- tema servo, que aumenta quando a velocidade de avanço se torna alta,
SÃO AVANÇADA (G08) podem ser suprimidos.
A ferramenta então, acompanha com precisão os valores especificados,
e erros no perfil da usinagem podem ser reduzidos.
Esta função se torna efetiva quando é introduzido o modo de controle de
previsão avançada.
Para maiores detalhes, consulte o manual da fabricante da máquina-
ferramenta.

Formato
G08 P_
P1 : Ativa o modo de controle de previsão avançada
P0 : Desativa o modo de controle de previsão avançada

Explicações
D Funções disponíveis No modo de controle de previsão avançada, estão disponíveis as seguintes funções:
(1) Aceleração/desaceleração linear antes da interpolação
(2) Função automática de desaceleração de canto
Para detalhes das funções acima, veja o Manual de Conexão (Função) (B-63833EN-1).
Para cada função são fornecidos parâmetros específicos.
D Reinicializar O modo de controle de previsão avançada é cancelado com reset.

Limitações
D Comando G08 Especifique o código G08 somente em um bloco.
D Funções que podem No modo de controle de previsão avançada, as funções abaixo podem
ser especificadas ser especificadas.

NOTA
Para utilizar uma função que não as seguintes funções opcionais,
desative o modo de controle da previsão avançada, espe-
cifique a função desejada, e depois ative o modo novamente.

⋅ Posicionamento de sentido único


⋅ Comando de coordenadas polar
⋅ Interpolação helicoidal
⋅ Rosqueamento rígido
(Bit 5 (G8S) do parâmetro nº 1602 também pode ser ajustado para
utilizar esta função no modo de controle de busca avançada. Os parâ-
metros da série de fuso também devem ser definidos)
⋅ Reinício do programa

346
19. FUNÇÕES PARA CORTE
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A ALTA VELOCIDADE

⋅ Desaceleração externa
⋅ Controle sincronizado simples
⋅ Comparação do número de seqüência e parada
⋅ Controle do contorno Cs
(O bit 5 (G8S) do parâmetro nº 1602 também pode ser ajustado para
utilizar esta função no modo de controle de previsão avançada. Os parâ-
metros de série do fuso também devem ser definidos.)
⋅ Controle constante da velocidade de superfície
⋅ Controle sincronizado do fuso
⋅ Macro B de usuário
⋅ Chanfragem de ângulo/arredondamento de canto arbitrários
⋅ Conversão de polegadas/métrica
⋅ Espelhamento programável
⋅ Ciclo fixo
⋅ Correção automática de canto (Somente a alteração interna circular
da velocidade de avanço de corte é válida)
⋅ Escalonamento
⋅ Rotação do sistema de coordenadas
⋅ Sistema de coordenadas da peça
⋅ Pré-definição do sistema de coordenadas da peça
⋅ Compensação C do raio da ponta da ferramenta
⋅ Interpolação circular de canto
⋅ Correção da ferramenta
⋅ Gestão de vida útil da ferramenta
⋅ Medição da ferramenta
⋅ Visualização de gráfico
⋅ Visualização de gráficos dinâmicos
⋅ Avanço por rotação

347
19. FUNÇÕES PARA CORTE
A ALTA VELOCIDADE PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

19.3 Esta função é designada para usinagem de alta velocidade e alta precisão.
Esta função pode ser utilizada para reduzir um atraso causado pela aceleração/
CONTROLE AI DE desaceleração ou um atraso no sistema servo, provocando aumento na
PREVISÃO AVANÇADA velocidade de avanço. Como resultado, quaisquer desvios nos contornos
da usinagem se tornam menores.
Também pode ser utilizada para aceleração/desaceleração linear de busca
avançada antes da interpolação para até 15 blocos, permitindo suave
aceleração/desaceleração através de blocos múltiplos e usinagem
rápida.

Formato
G05.1 Q_ ;
Q 1 : Modo de controle AI de previsão avançada ativo
Q 0 : Modo de controle AI de previsão avançada desativado

NOTA
1 Por favor comande G05.1 como um bloco independente.
2 O modo de controle AI de previsão avançada é liberado pelo reset.

Explicações
D Modo de controle AI Esta função se torna ativa quando é introduzido o modo de controle AI de
de previsão avançada previsão avançada. O modo de controle AI de previsão avançada também
(modo AIAPC) é chamado de modo AIAPC.
D Funções efetivas As seguintes funções se tornam efetivas no modo de controle AI de pre-
visão avançada:
1) Função de aceleração/desaceleração linear de busca avançada de blocos
múltiplos antes da interpolação (máximo 12 blocos)
2) Função de desaceleração automática de canto
3) Fixação da velocidade de avanço baseada na função de aceleração
4) Fixação da velocidade de avanço baseada na função de raio de arco
5) Função de sobreposição de bloco (5 blocos)
6) Função de avançar o avanço de previsão avançada.
(1)Aceleração/desaceleração linear de busca avançada antes da interpolação.
Quando o avanço por minuto é especificado, esta função faz a leitura
máxima de 12 blocos à frente para executar a aceleração/desaceleração
linear antes da interpolação, isto é, para aplicar a aceleração/desaceleração
para a velocidade de avanço especificada.
Quando a aceleração/desaceleração após a interpolação, for utilizada a ace-
leração/desaceleração é aplicada aos dados interpolados. Conseqüentemente
os dados interpolados são alterados pela aceleração/desaceleração. No en-
tanto, quando a aceleração/desaceleração for utilizada antes da interpolação,
a aceleração/desaceleração é aplicada aos dados da velocidade de avanço
antes da interpolação. Conseqüentemente, os dados interpolados não são
alterados pela aceleração/desaceleração. Estando de acordo, os dados da
interpolação asseguram que a usinagem siga uma linha ou curva especi-
ficada todas as vezes, eliminando assim, erros de perfil de usinagem que
resultam de atrasos na aceleração/desaceleração.

348
19. FUNÇÕES PARA CORTE
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A ALTA VELOCIDADE

Aceleração/desacele-
ração linear antes
da interpolação

Comando da
velocidade Distribuição
Cálculo da de avanço Cálculo da de pulsos Aceleração Controle
velocidade de interpolação / desaceleração do servo
de avanço
após
Interpolação linear, interpolação
interpolação circular, etc

(Exemplo de desaceleração)

Para assegurar que a velocidade de avanço especificada para um bloco foi atin-
gida quando o bloco é executado, a desaceleração é iniciada no bloco anterior.

Velocidade de avanço
Ponto 1 Velocidade de avanço especificada

Avanço após aceleração/desaceleração


F3
antes da interpolação ter sido aplicada

Ponto 2

F2

Tempo
F1 N1 N2

Para reduzir a velocidade de avanço F3 para velocidade de avanço F2,


a desaceleração deve ser iniciada em P1.
Para reduzir a velocidade de avanço F2 para velocidade de avanço F1,
a desaceleração deve ser iniciada em P2.
A ferramenta pode ser desacelerada sobre vários blocos, isso porque 12
blocos, no máximo, já estão prontos antecipadamente.

349
19. FUNÇÕES PARA CORTE
A ALTA VELOCIDADE PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

(Exemplo de aceleração)

Quando um bloco é executado, inicia-se a aceleração para alcançar a velo-


cidade de avanço especificada para um bloco.

Velocidade de avanço
Velocidade de avanço especificada

F3 Avanço após aceleração/desaceleração


antes da interpolação ter sido aplicada

F2

Tempo
F1 N1 N2

(2) Desaceleração automática de canto


A velocidade de avanço de um canto é calculada para o eixo para o qual a di-
ferença da velocidade de avanço permissível entre dois blocos (parâmetro nº
1783), é excedida com a maior taxa da diferença da velocidade real de avanço,
para a diferença da velocidade de avanço permissível, como mostrado abaixo.
A velocidade de avanço é reduzida para o valor calculado no bloco anterior.
Quando o eixo está para ser deslocado à velocidade de avanço F especi-
ficada, é feita uma comparação entre a alteração da velocidade
d e a v a n ç o a o l o n g o d e c a d a e i x o ( VX , VY,... ) e o v a l o r
( VPRM–X , VPRM–Y,... ) especificado no parâmetro nº 1783. Se o valor de
ajuste no parâmetro for ultrapassado por uma alteração da velocidade de
avanço ao longo de qualquer eixo, o eixo é desacelerado no canto até a
FC + F 1 velocidade de avanço Fc exigida
R max
V
onde R max é o maior valor de R + V
ƫ
PRM

R max + max ƪV V X

PRM*X
,
V Y , ...
V PRM*Y

Por exemplo, se a direção do movimento é alterada do eixo X para o eixo Y,


dentro de 90 graus, e se a velocidade de avanço programada for
1000 mm/min, e a diferença da velocidade de avanço permissível especi-
ficada no parâmetro nº 1783 é 500 mm/min, o eixo irá desacelerar como
mostrado abaixo.

350
19. FUNÇÕES PARA CORTE
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A ALTA VELOCIDADE

N1 G01 G91 X100. F1000 ;


N2 N2 Y100. ;
Caminho da ferramenta quando
a ferramenta não desace-
lerar no canto

Caminho da ferramenta quando a


ferramenta desacelera no canto

N1
Velocidade de avanço ao longo do eixo X

Velocidade de avanço
Quando a ferramenta não
desacelera no canto
F1000
Quando a ferramenta
desacelera no canto

F500

N1
Tempo
Velocidade de avanço ao longo do eixo Y

Velocidade de avanço

F1000

F500

N2
Tempo
Veloc. de avanço ao longo da tangente para o caminho da ferramenta

Velocidade de avanço

F1000

F500

N1 N2
Tempo

351
19. FUNÇÕES PARA CORTE
A ALTA VELOCIDADE PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

(3) Fixação da velocidade de avanço baseada na aceleração


Como mostrado abaixo, quando uma curva é formada por segmentos muito curtos
de linhas sucessivas, não há diferença significante da velocidade de avanço ao
longo de cada eixo em cada canto. Conseqüentemente, a ferramenta não precisa ser
desacelerada para compensar as diferenças da velocidade de avanço. Entretanto,
quando consideradas como um todo, as diferenças sucessivas da velocidade
de avanço geram uma aceleração maior ao longo de cada eixo.
Neste caso, a ferramenta deve ser desacelerada para minimizar o stress e a
tensão impostos à máquina, bem como o erro de usinagem, resultado dessa
aceleração excessiva. A ferramenta é desacelerada para a velocidade de
avanço na qual a aceleração ao longo de cada eixo, encontrada através da
fórmula abaixo, é igual a ou menor que a especificada aceleração permitida.

A aceleração permissível é determinada a partir de uma velocidade máxima de


avanço de corte (ajustada no parâmetro nº 1432), e o tempo necessário para al-
cançar a velocidade máxima de avanço de corte (ajustada no parâmetro nº 1785).
Aceleração ao longo de cada eixo =
diferença da velocidade de avanço ao longo de cada eixo de um canto

max ǒpercurso do bloco


F
anterior
,
percurso do próximo bloco
F
Ǔ
É calculada a velocidade de avanço reduzida exigida para cada canto. A
ferramenta é desacelerada até a menor velocidade de avanço encontrada no
ponto inicial ou no ponto final de cada bloco, o que for menor.

(Exemplo)
No exemplo mostrado abaixo, a ferramenta é desacelerada de N2 para N4, e
de N6 para N8, porque a aceleração é maior (como indicada nas inclinações
de linha tracejada nos gráficos de velocidade de avanço).

N8

N7
N9
N6

N5

N1 N4

N2 N3

352
19. FUNÇÕES PARA CORTE
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A ALTA VELOCIDADE

N1 N5 N9 N1 N5 N9

(4) Fixação da velocidade de avanço baseada no raio do arco


Para que a aceleração num bloco de interpolação circular deva se tornar um
valor permissível, a velocidade máxima de avanço v permissível para o raio
r do círculo programado, é calculada a partir da velocidade máxima de avan-
ço V admissível (parâmetro de fixação) no raio R como segue abaixo.
Quando a velocidade de avanço exceder a velocidade de avanço v calculada,
será automaticamente fixada na velocidade de avanço v calculada.
2
Aceleração máxima permissível =V
R
R : Raio do círculo V : Velocidade de avanço no raio R do círculo

A máxima velocidade de avanço v permissível para o raio r do círculo


programado é obtido nas seguintes expressões.
v+ ǸRr V

353
19. FUNÇÕES PARA CORTE
A ALTA VELOCIDADE PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

NOTA
A velocidade máxima de avanço v permissível diminui uma vez
que o raio do círculo se torna menor. Quando a velocidade
de avanço calculada é menor que o valor de ajuste do parâ-
metro (nº 1732), a velocidade máxima de avanço v permissível
será considerada como o valor de ajuste do parâmetro (nº 1732).

(5) Deslocamento rápido


Tanto o tipo de interpolação linear quanto o não linear podem ser seleciona-
dos para deslocamento rápido através da definição de parâmetro. Se um tipo
de interpolação linear for selecionado, a ferramenta acelera/desacelera antes
que a interpolação seja aplicada, e é colocada de acordo com o posiciona-
mento para o tipo de interpolação linear. Em adição, tanto o tipo de acele-
ração/desaceleração linear ou com formato de sino podem ser selecionados.
A velocidade de avanço em movimento e a aceleração para aceleração/
desaceleração linear antes da interpolação são obtidas como explicado abaixo.
1) Velocidade de avanço no movimento
O menor valor das seguintes expressões entre os eixos de movimento
é considerado como a velocidade de avanço no movimento.
distância do bloco
taxa de deslocamento rápido para cada eixo (nº 1420) X
distância de cada eixo
2) Aceleração para aceleração/desaceleração linear antes da
interpolação.
– Em caso de aceleração/desaceleração do tipo linear
O menor valor das seguintes expressões entre os eixos de movimento
é assumido como a aceleração para aceleração/desaceleração
linear antes da interpolação.
taxa de deslocamento rápido para cada eixo (nº 1420) distância do bloco
constante de tempo para cada eixo (nº 1620) distância de cada eixo
– Em caso de aceleração/desaceleração do tipo formato de sino
O parâmetro nº 1621 (Constante de tempo t para aceleração/desace-
leração formato de sino em deslocamento rápido para cada eixo) do
eixo cujo valor calculado pela expressão acima é o menor valor,
torna-se efetivo para a velocidade de avanço que é calculada como
aceleração/desaceleração do tipo linear.

354
19. FUNÇÕES PARA CORTE
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A ALTA VELOCIDADE

Aceleração/desaceleração
do tipo linear
Aceleração/desaceleração
Velocidade de avanço do tipo sino

ta Depende da aceleração do tipo linear


tb Aceleração/desaceleração do tipo sino
tc Tempo de aceleração/desaceleração
do tipo sino
tc = ta + tb
ta não é constante. Depende da veloci-
dade de avanço especificada e da cons-
tante de tempo do deslocamento rápido.
tb é decidido pelo eixo.

Tempo
tb tb tb tb

ta ta

tc tc

Quando se supõe que a velocidade de avanço é F, a aceleração no tipo


linear é A, e a constante de tempo do tipo com formato de sino é T, o
tempo para aceleração/desaceleração é como segue.
Tempo para aceleração/desaceleração = F / A (no caso do tipo linear)
= F / A + T (no caso do tipo formato
de sino)

Velocidade de avanço

F
F/A : Tempo para aceleração no tipo
linear
T : Tempo para o tipo sino

Tempo
T/2 F/A T/2

T T

355
19. FUNÇÕES PARA CORTE
A ALTA VELOCIDADE PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

NOTA
Os blocos de sobreposição de deslocamento rápido são inválidos.

D Especificações
Controle de eixo f : Pode ser definido : Não pode ser definido
Nome Função
Número de eixos controlados 3
Número de eixos simultanea- Máximo de 3
mente controlados
Nome do eixo Os 3 eixos básicos são X, Y, e Z.
Menor incremento de entrada 0,001 mm, 0,001 graus, 0,0001 pol
Conversão polegada/métrica f (*1)
(G20, G21)
Travamento f
Travamento para cada eixo f O movimento ao longo de todos os eixos pára.
Para interromper o movimento apenas ao longo do
eixo de travamento, no posicionamento do tipo inter-
polação não linear, especifique o bit 5 (AIL) do parâ-
metro nº 7054 em 1, e o bit 4 (XIK) do parâmetro nº 1002 em 0.
Bloqueio de máquina f Quando o sinal de bloqueio de máquina para cada eixo
(MLK1 a MLK8) está ligado ou desligado, a acele-
ração/desaceleração não é aplicada ao eixo para
o qual o bloqueio de máquina é executado.
Espelhamento f
Compensação de erro de passo armazenado f
Chave de posição f Ajuste o bit 3 (PSF) do parâmetro nº 6901 em 1.
Quando este parâmetro estiver definido em 1, o
sinal transmite alterações de tempo.
Interrupção manual por manivela f A interrupção manual por manivela é desativada
durante a comutação para o modo de controle
AI de previsão avançada.

Função de interpolação
f : Pode ser definido. : Não pode ser definido.
Nome Função
Posicionamento (G00) f
Posicionamento (G60) f Para executar o posicionamento de sentido único
de sentido único no modo de controle AI de previsão avançada,
ajuste o bit 4 (ADP) do parâmetro nº 7055 em 1.
Parada exata (G09) f
Modo de parada exata (G61) f
Modo de rosqueamento (G63) f
Interpolação linear (G01) f
Interpolação circular (G02, G03) f (multi-quadrante é possível).

Pausa (G04) f (Pausa em segundos ou velocidade especifi-


cada) Para pausa com velocidade especificada,
outra opção é necessária.
Interpolação helicoidal (G02, G03) f (Interpolação circular + Interpolação linear)
Especifique a velocidade de avanço incluindo o eixo
helicoidal no comando de velocidade de avanço.
Rosqueamento e avanço
sincronizado (G33)
Função de salto (G31) f (*)
Função de salto em alta velocidade (G31) f (*)

356
19. FUNÇÕES PARA CORTE
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A ALTA VELOCIDADE

Nome Função
Retorno ao ponto de referência (G28) f (*)
Para executar G28 no estado em que o ponto
de referência não foi estabelecido, ajuste o bit
2 (ALZ) do parâmetro nº 7055 em 1.
Verificação do retorno ao ponto f (*)
de referência (G27)
Retorno ao 2º/3º/4º ponto de f (*)
referência (G30)

Função de avanço f : Pode ser definido. : Não pode ser definido.


Nome Função
Velocidade de avanço de deslocamento rápido Máx. 240 m/min (0,001 mm)
Correção do deslocamento rápido F0, 25, 50, 100 %
Correção de deslocamento 0 - 100 %
rápido a passos de 1%
Avanço por minuto (G94) f
Avanço por rotação (G95)
Fixação da velocidade de avanço de corte f
Aceleração/desaceleração de des- f
locamento rápido em formato de sino
Aceleração/desaceleração linear após f
a interpolação do avanço de corte
Aceleração/desaceleração linear an- f (Máximo de 12 blocos são lidos antecipada-
tes a interpolação do avanço de corte mente no modo de controle AI de contorno)
Correção da velocidade de avanço 0 - 254 %
Avanço do código F de um dígito f Para ativar a alteração da velocidade de avan-
ço utilizando a manivela manual, ajuste o bit 1
(AF1) do parâmetro nº 7055 em 1.
Cancelamento de correção f
Desaceleração externa f

Entrada de programa f : Pode ser definido. : Não pode ser definido.


Nome Função
Comando de controle de entrada/saída () f
Comando opcional de salto de blo- f
co (/n: n é um número)
Comando absoluto (G90)/ f
incremental (G91)
Programação de Ponto Decimal/ f
Ponto Decimal tipo calculadora
de bolso
Unidade de entrada 10 vias f
Seleção de plano (G17, G18, G19) f
Comando de coordenadas polar (G16)
Sistema de coordenadas local (G52) f (*)
Sistema de coordenadas da máquina (G53) f (*)
Sistema de coordenadas da peça f
(G54 a G59)
(G54.1Pxx)
Sistema de coordenadas da peça f (*)
(G92)
Pré-ajuste do sistema de coorde- f (*)
nadas da peça (G92.1)
Chanfragem de ângulo arbitrário/
arredondamento de canto
Entrada de dados programáveis f (*)
(G10)
Somente o valor de correção da ferramenta, da
origem da peça e o parâmetro podem ser alterados

357
19. FUNÇÕES PARA CORTE
A ALTA VELOCIDADE PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Nome Função
Macro B de usuário f Ver a descrição de "Notas para utilizar as
macros de usuário".
Adição de variáveis comuns de f
macro de usuário
Entrada de dados padrão
Macro de usuário tipo interrupção
Ciclo fixo (G73 a G89) f (*)
Retorno ao Nível Inicial (G98)/ f (*)
retorno ao Nível do Ponto R (G99)
Ciclo de Perfuração Profunda de
Pequenos Furos (G83)
Programação do raio R do Arco f
Correção automática de canto (G62) f Ajuste o bit 0 (ACO) do parâmetro nº 7055 em 1.
Desaceleração automática de canto f
Fixação da veloc. de avanço pelo raio do arco f
Escalonamento (G51) f
Rotação do sistema de coordenadas (G68) f
Espelhamento programável f
(G51.1)
Formato de fita F10/11 f

Funções auxiliares / Funções de velocidade do fuso


f : Pode ser definido. : Não pode ser definido.
Nome Função
Função miscelânea (Mxxxx) f O código de função e os sinais strobe de
função são apenas emitidos.
Função auxliar secundária (Bxxxx) f O código de função e os sinais strobe de
função são apenas emitidos.
Interface M/S/T/B de alta-velocidade f
Especificação de função miscelâ- f
nea múltipla
Função velocidade de fuso (Sxxxx) f
Rosqueamento rígido com macho f (*1)
Ajuste o bit 5 (G8S) do parâmetro nº 1602 ou
o bit 3 (ACR) do parâmetro nº 7051 em 1.

Funções de compensação da ferramenta


f : Pode ser definido. : Não pode ser definido.
Nome Função
Função ferramenta (Txxxx) f O código de função e os sinais strobe de
função são apenas emitidos.
Memória C de correção da ferramenta f
Compensação da ferramenta f
(G43, G44, G49)
Correção da ferramenta (G45 a G48)
Compensação C do raio da ponta f
da ferramenta (G40, G41, G42)
Gestão da vida útil da ferramenta
Medição automática da ferramenta

358
19. FUNÇÕES PARA CORTE
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A ALTA VELOCIDADE

Outras funções f : Pode ser definido. : Não pode ser definido.


Nome Função
Início de ciclo/bloqueio de avanço f
Funcionamento em vazio f
Bloco único f
Comparação do número de f
seqüência e parada
Reinício de programa f Os parâmetros seguintes são utilizados para a cons-
tante de tempo de aceleração/desaceleração, du-
rante o movimento em direção à posição de reinício:
Aceleração/desaceleração exponencial: parâ-
metros nº 1624 e 1625
Aceleração/desaceleração linear / formato de
sino: Parâmetro nº 1622
Para ajustar o tipo de aceleração/desacelera-
ção, utilize os bits 0 e 1 do parâmetro nº 1610.
Retorno ao rosqueamento rígido c /macho
Executor de macro
(macro execução)
Operação MDI f
Intervenção manual f

NOTA
A busca avançada de multi-blocos é interrompida.

359
19. FUNÇÕES PARA CORTE
A ALTA VELOCIDADE PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

D Correspondência de
parâmetro nº normal/
controle de previsão (1) Aceleração/desaceleração linear antes da interpolação
avançada/controle AI de
Significado do parâmetro Parâmetro No.
previsão avançada
Normal Controle AI de
de previsão previsão
avançada avançada

Comutação do tipo aceleração/ FWB/1602#0 –


desaceleração

Velocidade máxima de usinagem du- 1630 1770


rante a Aceleração/desaceleração
linear antes da Interpolação

Tempo gasto para alcançar a velocidade 1631 1771


máxima de usinagem durante a aceleração/
desaceleração linear antes da interpolação

Velocidade de avanço quando foi 1784


acionado o alarme de ultrapassagem

(2) Desaceleração automática de canto

Significado do parâmetro Parâmetro No.

Normal Controle AI de
de previsão previsão
avançada avançada

Chave do tipo desaceleração CSD/1602#4 –


automática de canto
Velocidade mínima de avanço 1778 1777 –
(controlado pelo ângulo)
Ângulo crítico (controlado pelo ângulo) 1740 1779 –
Diferença permissível de velocidade 1780 –
de avanço
(Controlada pela diferença de velocidade de avanço)

Diferença de veloc. avanço permissível 1783


p/ cada eixo. (Controlada pela veloc. avanço)

(3) Fixação da velocidade de avanço baseada na aceleração


Significado do parâmetro Parâmetro No.

Normal Controle AI de
de previsão previsão
avançada avançada

Definição permissível da aceleração – 1785

360
19. FUNÇÕES PARA CORTE
B–63864PO/03 PROGRAMAÇÃO A ALTA VELOCIDADE

(4) Fixação da velocidade de avanço baseada no raio do arco


Significado do parâmetro Parâmetro No.

Normal Controle AI de
de previsão previsão
avançada avançada

Valor do raio do arco correspondente 1731


à velocidade máxima de avanço
Velocidade máxima de avanço 1730
para o raio R do arco
Valor mínimo (RVmin) 1732

(5) Outros
Significado do parâmetro Parâmetro No.

Normal Controle AI de
de previsão previsão
avançada avançada

Precisão do desvio do raio na PCIR1/3403#0 –


interpolação circular

Velocidade máxima do avanço de corte 1422 1431 1422

Velocidade máxima do avanço de 1430 1432


corte para cada eixo

Tipo de deslocamento rápido LRP/1401#1 AIR/7054#1


LRP/1401#1

Constante de tempo para aceleração/ 1621 RBL/1603#6


desaceleração do formato de sino 1621
para cada eixo no deslocamento rápido

D Alarme
No Mensagem Conteúdo

5110 CÓDIGO G IMPRÓPRIO Especificação de código G que não pode ser usa-
(MODO G05.1 Q1) do no modo de controle AI de previsão avançada.

5111 CÓDIGO G MODAL Código G modal incorreto quando o modo de


IMPRÓPRIO (G05.1 Q1) controle AI de previsão avançada é especificado.

5112 G08 NÃO PODE Controle de busca avançada (G08) especificado


SER COMANDADA durante o modo de controle AI de previsão avançada.

5114 POSIÇÃO DE O eixo não retorna às coordenadas da parada,


NÃO PARADA quando o programa é reiniciado após a inter-
(G05.1 Q1) venção manual.

5156 OPERAÇÃO (AICC) Os sinais de seleção do eixo de controle (con-


DE EIXO INVÁLIDO trole de eixo PMC) são alterados durante
o modo de controle AI de previsão avançada.

5157 PARÂMETRO ZERO A velocidade máxima de avanço de corte


(AICC) (parâmetro nº 1422 ou nº 1432 ) é 0.
A definição da aceleração/desaceleração
(parâmetro nº 1770 ou nº 1771 ) é 0.

361
19. FUNÇÕES PARA CORTE
A ALTA VELOCIDADE PROGRAMAÇÃO B–63864PO/03

Limitações
D Condições para introduzir Os dados modais quando G05.1 P1 é especificado devem ser como segue.
o modo de controle AI Se estas condições não forem cumpridas é ativado o alarme P/S nº 5111.
de previsão avançada
Código G Significado

G00 Posicionamento
G01 Interpolação linear
G02 Interpolação circular / Interpolação helicoidal (CW)
G03 Interpolação circular / Interpolação helicoidal (CCW)

G25 Detecção de flutuação da velocidade de fuso desativado

G40 Cancelamento da comp. do raio da ponta da ferramenta

G49 Cancelamento da compensação da ferramenta

G50 Cancelamento do escalonamento

G50.1 Cancelamento do espelhamento programável

G64 Modo de corte

G67 Cancelamento da chamada de modal macro

G69 Cancelamento de rotação do sistema de coordenadas

G80 Cancelamento de ciclo fixo

G94 Avanço por minuto

G97 Cancelamento de controle velocidade constante corte

NOTA
1 É possível especificar o controle de previsão avançada
(G08 P1).
2 A desaceleração do eixo é iniciada quando o percurso total do eixo,
nos blocos lidos antecipadamente, for menor que a distância exi-
gida para desacelerar o eixo da velocidade atual do avanço.
Quando o percurso total do eixo, nos blocos pré-lidos, aumenta no
final da desaceleração, o eixo é acelerado. Quando blocos es-
pecificando um percurso curto são especificados sucessivamente,
o eixo pode ser desacelerado e depois acelerado, desacelerado de
novo, e assim por diante, resultando em uma velocidade de avanço
instável. Neste caso, especifique uma velocidade de avanço menor.
3 Quando o sinal de funcionamento em vazio é alterado de 0 a 1
ou de 1 para 0 durante o movimento do eixo, a velocidade
de avanço acelera ou desacelera até a velocidade coman-
dada, sem a desaceleração até 0.
4 Quando um bloco sem movimento ou um código G simples, como
G04, é especificado no modo de controle AI de previsão
avançada, a parada da desaceleração é feita no bloco anterior.
5 No caso de utilizar a aceleração/desaceleração após a inter-
polação do avanço de corte, por favor utilizar o tipo linear ou
tipo formato de sino. Não é possível utilizar o tipo exponencial.
6 Durante a alteração para o modo de controle AI de previsão
avançada, a interrupção pela manivela manual se torna inválida.

362
III. OPERAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1 ASPECTOS GERAIS

365
1. ASPECTOS GERAIS OPERAÇÃO B–63864PO/03

1.1
OPERAÇÃO
MANUAL

Explicações
D Retorno manual ao A máquina-ferramenta CNC possui uma posição utilizada para determinar
ponto de referência a posição da máquina.
Esta posição chama-se ponto de referência, onde a ferramenta é substituída
ou as coordenadas são definidas. Normalmente, após a energização, a ferra-
menta move-se até o ponto de referência.
O retorno manual ao ponto de referência serve para deslocar a ferr. para o ponto
de referência usando-se chaves e botões de pressão localizados no painel do operador.
Ver Seção III-3.1)

Ponto de referência

Ferramenta

Painel do operador da máquina

Fig. 1.1 (a) Retorno manual ao ponto de referência

A ferramenta também pode ser movida até ao ponto de referência através


de comandos de programa.
Esta operação chama-se retorno automático ao ponto de referência (Ver
Seção II–6).

366
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

D Movimento da A ferramenta pode ser movimentada ao longo de cada eixo utilizando-se as chaves do
ferramenta através de painel, botões de pressão ou a manivela eletrônica do painel do operador da máquina.
operação manual
Painel de operação da máquina

Gerador
de pulsos
manual

Ferramenta

Peça

Fig. 1.1 (b) Movimento da ferramenta através de operação manual

A ferramenta pode ser deslocada pelos seguintes modos:


(i) Avanço em modo jog (Ver Seção III–3.2)
A ferramenta move-se continuamente enquanto um botão de pressão
estiver sendo pressionado.
(ii) Avanço incremental (Ver Seção III–3.3)
A ferramenta percorre a distância pré-determinada cada vez que um
botão é pressionado.
(iii) Avanço manual pela manivela (Ver Seção III–3.4)
Ao girar a manivela, a ferramenta percorre a distância que corres-
ponde ao grau de rotação da manivela.

367
1. ASPECTOS GERAIS OPERAÇÃO B–63864PO/03

1.2 A operação automática serve para operar a máquina de acordo com o


programa criado. Ela inclui operações de memória, MDI e DNC. (Ver
MOVIMENTO DA Seção III–4).
FERRAMENTA POR
PROGRAMAÇÃO- Programa
01000 ;
OPERAÇÃO M_S_T ;
Ferramenta
AUTOMÁTICA G92_X_ ;
G00... ;
G01...... ;
.
.
.
.

Fig.1.2 (a) Movimento da ferramenta por programação


Explicações
D Operação de memória A máquina pode ser operada de acordo com as instruções de um programa
que tenha sido registrado uma vez na memória do CNC. Esta operação é
chamada de operação de memória.

CNC Máquina

Memory

Fig.1.2 (b) Operação de memória

D Operação MDI Após a entrada de um programa através do teclado MDI, como um


grupo de comandos, a máquina pode ser operada de acordo com o programa.
Esta operação é chamada de operação MDI.

CNC Teclado MDI Máquina

Entrada manual
de programa

Fig.1.2 (c) Operação MDI

D Operação DNC Neste modo de operação o programa não é registrado na memória do


CNC. Em vez disto, o programa é lido a partir dos dispositivos externos de
entrada/saída. A isto chamamos operação DNC, útil quando o programa é
muito grande para a memória do CNC.

368
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.3
OPERAÇÃO
AUTOMÁTICA

Explicações
D Seleção de programas Selecione o programa usado para a peça. Normalmente, é preparado um
programa para cada peça. Se dois ou mais programas estiverem na me-
mória, selecione o programa a ser usado, procurando pelo respectivo número
(Seção III–9.3).

Na memória ou em fita
O1001 Número do programa
G92 ––––––

Programa Trabalho-1

M30
O1002 Número do programa
G92 Pesquisa do número
–––––– do programa
Programa Trabalho-2 Operação
automá-
tica
M30
O1003 Número do programa
G92 ––––––
Programa Trabalho-3

M30

Fig. 1.3 (a) Seleção de um Programa para Operação Automática

D Início e parada A operação automática é iniciada quando se pressiona o botão de início de ciclo .
Ao pressionar os botões de avanço bloqueado ou de reset, a operação auto-
mática efetua uma pausa ou pára. Ao especificar o comando de parada de
programa ou término de programa, a operação pára durante a operação
automática. Quando o processo de usinagem é concluído, a operação auto-
mática é interrompida.

Início de ciclo Início

Parada
Bloqueio de avanço Operação automática
reset

Parada de programa Parada causada


Fim de programa pelo programa

Fig. 1.3 (b) Início e parada para operação automática

369
1. ASPECTOS GERAIS OPERAÇÃO B–63864PO/03

D Interrupção manual Durante a execução da operação automática, o movimento da ferramenta


pode ignorar a mesma se a manivela eletrônica for girada. (Ver Seção III-4.7)

Posição da ferramenta
Z durante a operação automática
Posição da ferramenta
após a interrupção da manivela

Profundida-
de programa-
da do corte

X
Profundidade do corte
através da interrupção da manivela

Fig. 1.3 (c) Interrupção manual da manivela para operação automática

370
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.4 Antes do início da usinagem, pode ser executada uma verificação automá-
tica do programa, que serve para verificar se o programa criado pode
TESTANDO UM operar a máquina conforme desejado. O teste pode ser feito acionando-se
PROGRAMA realmente a máquina ou verificando a mudança do display da posição
(sem acionar a máquina) (Ver Seção III–5).

1.4.1
Teste Durante o Funcio-
namento da Máquina

Explicações
D Teste de funcionamento Remova a peça e verifique somente o movimento da ferramenta. Selecione a velo-
em vazio cidade de deslocamento da ferr. utilizando o botão rotativo no painel de operação.
(Ver Seção III-5.4)

Ferramenta

Mesa

Fig. 1.4.1 (a) Teste de Funcionamento em Vazio

D Correção da velocidade Verifique o programa, modificando a velocidade nele especificada.


de avanço (Ver Seção III-5.2)

Velocidade de avanço especificada


pelo programa 100 mm/min. Ferramenta
Velocidade de avanço após a correção
da velocidade de avanço (20%) : 20 mm/min.

Peça

Fig. 1.4.1 (b) Correção da velocidade de avanço

371
1. ASPECTOS GERAIS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Quando o botão de início de ciclo é pressionado, a ferramenta executa uma


D Bloco único operação e depois pára. Ao pressionar novamente o início de ciclo, a ferramenta
executa a próxima operação e depois pára. O programa é testado desta forma.
(Ver Seção III-5.5)

Início de ciclo

Início de ciclo Início de ciclo

Ferramenta
Parada
Início de ciclo Parada

Peça

Parada

Fig. 1.4.1 (c) Bloco único

1.4.2
Como Visualizar a
Mudança do Display da
Posição sem Colocar a
Máquina em Funcionamento

Explicações
D Bloqueio de máquina
MDI

X
Ferramenta Y
Z

Peça
A ferramenta permanece parada e só se
modificam os displays de posição dos eixos.

Fig1.4.2 Bloqueio de máquina

D Bloqueio da função auxiliar Quando a operação automática é colocada no modo de bloqueio da função auxi-
liar durante o modo de bloqueio de máquina, todas as funções auxiliares (rotação
do fuso, substituição da ferramenta, líquido refrigerante on/off, etc) são desativadas.
(Ver Seção III-5.1)
372
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.5 Depois de um programa criado ter sido registrado uma vez na memória, ele pode
ser corrigido ou modificado através do painel MDI (Ver Seção III–9).
EDIÇÃO DE UM Esta operação pode ser executada usando a função de armazenamento/
PROGRAMA DE PEÇAS edição de um programa de peças.

Registro de programa Correção ou modificação do programa

MDI
Leitor de fita de papel

CNC CNC
Fita CNC (programa)

Fig. 1.5 Edição de um programa de peças

373
1. ASPECTOS GERAIS OPERAÇÃO B–63864PO/03

1.6 O operador pode visualizar ou modificar um valor armazenado na memória


interna CNC, através da operação de teclas na tela MDI (Ver III–11).
DISPLAY E
DEFINIÇÃO
DE DADOS Especificação de dados

Display dos dados


Teclas da tela

MDI

Memória CNC

Fig. 1.6 (a) Visualização e especificação de dados

Explicações
D Valor de correção

Compensação Compensação
da geometria de desgaste
Definição
Número de compensação
da ferramenta 1 12.3 25.0
Número de compensação
da ferramenta 2 20.0 40.0
Número de compensação
da ferramenta 3 ⋅⋅⋅ ⋅⋅⋅
Teclas da tela Display ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅ ⋅⋅⋅ ⋅⋅⋅
⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅ ⋅⋅⋅ ⋅⋅⋅

MDI

Memória do CNC

Fig.1.6 (b) Visualização e especificação dos valores de correção

A ferramenta possui as dimensões: Comprimento, diâmetro. Quando uma peça


é usinada, o valor do movimento da ferramenta depende das dimensões da mesma.
Ao especificar com antecedência os dados das dimensões da ferramenta na
memória CNC, são gerados automaticamente caminhos para as ferramentas
que permitem a qualquer uma delas cortar a peça especificada pelo programa.
Os dados sobre as dimensões da ferramenta são chamados de valores de
correção (Ver Seção III-11.4.1).

374
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1º caminho da ferramenta
Contorno
usinado

2º caminho da ferramenta

Valor de correção da 1º ferramenta


Valor de correção da 2º ferramenta

Fig. 1.6 (c) Valor de correção

D Visualização e especifi- Além dos parâmetros, existem outros dados também especificados pelo ope-
cação de dados definidos rador. Estes dados fazem com que as características da máquina se modifiquem.
pelo operador Por exemplo, podem ser especificados os seguintes dados:
S Mudança Polegadas/Milímetros
S Seleção do dispositivo de E/S
S Corte por espelhamento on/off
Os dados acima são chamados de dados de especificação (Ver Seção III–11.4.3).

Dados de definição
Definição ⋅Mudança Polegadas/Milímetros
⋅Seleção do dispositivo de E/S
⋅Definição do espelhamento
ON/OFF

Teclas da tela Visualizar ⋅

Memória do CNC

Características
operacionais
Programa Operação
automática
Movimento da
máquina

Fig. 1.6 (d) Visualização e especificação de dados definidos pelo operador

375
1. ASPECTOS GERAIS OPERAÇÃO B–63864PO/03

D Visualizar e especificar As funções CNC são suficientemente versáteis para se adaptarem às


parâmetros características das diferentes máquinas.
Por exemplo, o CNC pode especificar o seguinte:
S Velocidade de deslocamento rápido de cada eixo
S Se o sistema incremental se baseia no sistema métrico ou no sistema inglês.
S Como especificar comando multiplicar/detectar multiplicação (CMR/DMR)
Os dados que compõem a especificação acima são chamadas de parâmetros
(Ver Seção III–11.5.1).
Os parâmetros diferem em função da máquina-ferramenta.

Parâmetro
Velocidade de deslocamento rápido
Definição Controle de posição
Retorno ao ponto de referência
Dados de compensação da folga
Dados de compensação de
Teclas da tela Visualizar erro de passo


MDI ⋅
Memória do CNC
Características
opcionais
Movimento
Programa Operação da
automática máquina

Fig. 1.6 (e) Visualização e especificação de parâmetros

D Chave para proteção É possível definir uma chave para proteção dos dados. É usada para evitar que
dos dados os programas de peças, valores de correção, parâmetros e dados de especifi-
cação sejam registrados, modificados ou apagados por engano (Ver Seção III–11).

Definição de dados

Teclas da tela
Chave de Proteção
MDI
Inibição de registro/alteração
Painel do operador
da máquina

Programa
Valor de correção Chave para pro-
Sinal teção dos dados
Parâmetros
Dados de definição

Memória do CNC

Fig. 1.6 (f) Chave para proteção dos dados

376
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.7
DISPLAY

1.7.1 È mostrado o conteúdo do programa ativo. Além disso, são mostrados os


Display do Programa programas seguintes e a lista de programas.
(Ver Seção III–11.2.1)

Número da seqüência ativa


Número do programa ativo

PROGRAMA 1100 00005


N1 G90 G17 G00 G41 D07 X250.0 Y550.0 ;
N2 G01 Y900.0 F150 ;
N3 X450.0 ;
N4 G03 X500.0 Y1150.0 R650.0 ;
N5 G02 X900.0 R–250.0 ; Conteúdo do
N6 G03 X950.0 Y900.0 R650.0 ;
programa
N7 G01 X1150.0 ;
N8 Y550.0 ;
N9 X700.0 Y650.0 ;
N10 X250.0 Y550.0 ;
N11 G00 G40 X0 Y0 ;

>_
PARADA DE MEM *** *** 13 : 18 : 14
PRGRM VERIF ATUAL PROX OPRT

Programa em execução
O cursor indica a localização em execução

PROGRAMA O0001 00010

Nº PROGR USADO ’ 10 LIVRE ’ 53


MEMÓRIA USADA ’ 960 LIVRE ’ 5280

PROGRAMAS EXISTENTES
O0001 O0002 O0010 O0020 O0040 O0050
O0100 O0200 O1000 O1100

>_
EDIÇÃO * * * * *** *** 13 : 18 : 14
PRGRM LIV OPRT

377
1. ASPECTOS GERAIS OPERAÇÃO B–63864PO/03

1.7.2 A posição atual da ferramenta é visualizada com os valores de coordenadas.


Display da Posição A distância da posição atual à posição alvo também pode ser visualizada.
(Ver Seção III–11.1.1 a 11.1.3)
Atual
Y

X
Sistema de coordenadas da peça

POSIÇÃO ATUAL (ABSOLUTA) O0003 N00003

X 150.000
Y 300.000
Z 100.000

CONT. PEÇAS 30
TEMPO TRAB 0H41M TEMPO CICLO 0H 0M22S
MEM **** *** *** 19 : 47 : 45
ABS REL TUDO (OPRT)

1.7.3 Quando surge um problema durante a operação, o número do alarme e a men-


sagem são mostrados na tela. Consulte ANEXO G para a lista de códigos
Display de Alarme
de alarmes e seus significados (Ver Seção III–7.1).

MENSAGEM DE ALARME O1000 N00003

010 CÓDIGO G INVÁLIDO

>_
PARADA DE MEM *** *** ALM 19 : 55 : 22
ALARME MSG HISTOR

378
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.7.4 São mostrados dois tipos de tempo de execução e número de peças.


Display do Tempo de (Ver Seção lll–11.4.5)
Execução e da Contagem
POSIÇÃO ATUAL (ABSOLUTA) O0003 N00003
das Peças
X 150.000
Y 300.000
Z 100.000

CONT. PEÇAS 18
TEMPO TRAB 0H16M TEMPO CICLO 0H 1M 0S
INIC MEM * * * * FIN 20 : 22 : 23
ABS REL TUDO (OPRT)

1.7.5 O movimento programado da ferramenta pode ser mostrado nos seguintes planos:
Display Gráfico (Ver Seção III–12)
1) Plano XY
2) Plano YZ
3) Plano XZ
4) Display tridimensional

(1) Y (2)

X Y

Display no plano XY Display no plano YZ

(3) (4) Z

X
X Y
Display no plano XZ Display tridimensional (isométrico)

Fig. 1.7.5 Display de gráficos

379
1. ASPECTOS GERAIS OPERAÇÃO B–63864PO/03

1.8 Os programas, valores de correção, parâmetros, etc. introduzidos na me-


mória CNC podem ter saída para fita, cassete ou disco flexível, para efeitos
ENTRADA/SAÍDA de armazenamento. Depois da saída para um meio, os dados podem ser
DE DADOS introduzidos na memória CNC.

Leitor de fita portátil

PPR FANUC
Memória Fita de papel
Programa
Adaptador de Cassete
Interface Leitor/ cassete ou disco disco FANUC
Correção Perfurador flexível FANUC

Parâmetros
.
.
.
Disco flexível

SISTEMA P

CNC
Sistema de programação automática

Fig. 1.8 Saída de dados

380
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2 DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

Os dispositivos operacionais disponíveis incluem a unidade de especifica-


ção e visualização anexada ao CNC, o painel do operador da máquina e
dispositivos externos de entrada/saída, tal como Arquivo Handy.

381
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B–63864PO/03

2.1 As unidades de especificação e visualização são mostradas nas Subseções


2.1.1 a 2.1.2 da Parte III.
UNIDADES DE
ESPECIFICAÇÃO 2.1.1 Unidade CRT/MDI monocromática de 9"
E VISUALIZAÇÃO 2.1.2 Unidade LCD/MDI monocromática de 7,2"

382
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2.1.1
Unidade CRT/MDI
Monocromática de 9"

2.1.2
Unidade LCD/MDI
Monocromática de 7,2"

383
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B–63864PO/03

2.2
EXPLICAÇÃO DO
TECLADO
Tabela 2.2 Explicação do Teclado MDI

Número Name Explicação

1 Tecla de RESET Pressione esta tecla para reinicializar o CNC, para cancelar um alarme, etc.
RESET

2 Tecla de AJUDA Pressione esta tecla para usar a função de ajuda quando houver dúvidas sobre
a operação de uma tecla MDI (função de ajuda). No caso de unidade de display
HELP
com funções de PC, esta tecla vem marcada como tecla “ESC” no computador individual.

3 Soft-keys As soft-keys possuem várias funções, de acordo com as aplicações. As funções


das soft-keys são visualizadas na parte inferior da tela.

4 Teclas de endereço e Pressione estas teclas para introduzir caracteres alfabéticos, numéricos e outros.
numéricas
N 4 …
(

5 Tecla SHIFT Algumas teclas possuem dois caracteres em sua face. Ao pressionar a tecla <SHIFT>
SHIFT
é feita a comutação entre os caracteres. O caractere especial Ê é visualizado na tela
quando o caractere indicado no canto inferior direito da face da tecla pode ser introduzido.
6 Tecla de entrada de dados Quando uma tecla de endereço ou numérica é pressionada, os dados são inseridos

INPUT
no buffer e mostrados na tela. Para copiar dados do buffer de entrada do teclado para

o registro de correção, etc., INPUT pressione a tecla [INPUT]. Equivalente à tecla


[ENTRADA] das soft-keys, e ambas possuem o mesmo resultado quando pressionadas.

7 Tecla de cancelamento Pressione esta tecla para apagar o último caractere ou símbolo inseridos no buffer
de entrada do teclado.
Quando o buffer de entrada do teclado apresentar
CAN >N001X100Z_
e a tecla de CAN cancelamento é pressionada, Z é cancelado e
>N001X100_
é mostrado.

8 Teclas de edição do programa Pressione estas teclas quando editar o programa

ALTER INSERT DELETE


ALTER
: Alterar (No caso de unidade de display com funções de PC, esta
chave é marcada como tecla “Tab” no PC).
INSERT : Inserir

DELETE : Apagar

9 Teclas de função
Pressione estas teclas para trocar as telas de display para cada função.
POS PROG
… Ver lll – 2.3 para detalhes sobre as teclas de função.

384
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

Tabela 2.2 Explicação do teclado MDI

Número Nome Explicação

10 Teclas do cursor Há quatro teclas diferentes de movimento de cursor:

: Esta tecla é usada para mover o cursor para a direita ou para a frente.
O cursor move-se para a frente em curtos incrementos.

: Esta tecla é usada para mover o cursor para a esquerda ou na direção


inversa. O cursor move-se em curtos incrementos, na direção inversa.

: Esta tecla é usada para mover o cursor para baixo ou para frente. O
cursor move-se para a frente, em grandes incrementos.

: Esta tecla é usada para mover o cursor para cima ou direção inversa.
O cursor move-se em grandes incrementos na direção inversa.

11 Teclas de mudança de página Há dois tipos de teclas de mudança de página.


PAGE
: Esta tecla é usada para avançar uma página na tela.
PAGE

PAGE
: Esta tecla é usada para retroceder uma página na tela.
PAGE

385
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B–63864PO/03

2.3 As teclas de função são usadas para selecionar o tipo de tela (função) a
ser visualizada. Quando uma soft-key (soft-key de seleção de seção) é
TECLAS DE FUNÇÃO pressionada imediatamente após uma tecla de função, a tela (seção)
E SOFT-KEYS correspondente à função selecionada pode ser ativada.

2.3.1
Operações Gerais
de Tela
1 Pressione uma tecla de função no painel MDI. As soft-keys para
OFFSET
POS PROG
SETTING
CUSTOM seleção de capítulo que pertencem à função selecionada aparecem.
2 Pressione uma das soft-keys para seleção de capítulo. A tela para o
SYSTEM GRAPH
MESSAGE
capítulo selecionado aparece. Se a soft-key para o capítulo desejado
não for visualizada, pressione a tecla de mudança para o menu seguinte.
Teclas de função
Em alguns casos, podem ser selecionados cap. adicionais dentro de um capítulo.
(OPRT) 3 Assim que a tela do capítulo desejado for visualizada, pressione a tecla
de seleção da operação para visualizar os dados a serem manipulados.
4 Para visualizar novamente as soft-keys para seleção de capítulo,
Soft-keys para
seleção de capítulo Tecla de pressione a tecla de retorno ao menu anterior.
seleção da
operação
O procedimento geral para visualização da tela é explicado acima.
Contudo, o procedimento real de visualização varia de uma tela para
outra. Para detalhes, ver a descrição de operações individuais.
Tecla de retorno Tecla de mudança
ao menu anterior para o menu seguinte

386
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2.3.2 As teclas de função são fornecidas para selecionar o tipo de tela a ser
Teclas de Função visualizada. As seguintes teclas de função são fornecidas no painel MDI:

POS Pressione esta tecla para visualizar a tela de posição.

PROG Pressione esta tecla para visualizar a tela do programa.

OFFSET
SETTING
Pressione esta tecla para visualizar a tela de correção/especificação.

SYSTEM Pressione esta tecla para visualizar a tela do sistema.

MESSAGE Pressione esta tecla para visualizar a tela de mensagem.

GRAPH Pressione esta tecla para visualizar a tela de gráficos.

CUSTOM Pressione esta tecla para visualizar a tela de usuário


(tela de macro verbal).
No caso de unidade de display com funções PC, esta tecla vem marcada
como tecla “Ctrl” no PC.

No caso de unidade de display com funções PC, esta tecla vem marcada
como tecla "Alt" no PC.

387
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B–63864PO/03

2.3.3 Para visualizar uma tela mais detalhada, pressione uma tecla de função se-
Soft-Keys guida de uma soft-key. As soft-keys são também usadas para operações reais.
A seguinte ilustração mostra como trocar o display das soft-keys ao pressio-
nar cada tecla de função.

Os símbolos apresentados possuem os significados abaixo:

: Indica telas

: Indica uma tela que pode ser visualizada pressionando-se


uma tecla de função (*1)

[ ] : Indica uma soft-key (*2)

( ) : Indica uma entrada do painel MDI.

[ ] : Indica uma soft-key mostrada em verde.

: Indica a tecla de mudança para o menu seguinte


(soft-key mais à direita)

*1 Pressione as teclas de função para alternar entre telas que são


freqüentemente utilizadas.
*2 Algumas soft-keys não são mostradas, dependendo da opção de con-
figuração.

388
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

TELA DE POSIÇÃO Mudança de soft-key acionada pela tecla de função POS

POS

Display de coordenadas absolutas

[ABS] [(OPRT)] [PEÇAS 0] [EXEC]


[TRAB 0] [EXEC]

[TRAB] [TDOEXE]
(Nome do eixo) [EXEC]

Display de coordenadas relativas

[REL] [(OPRT)] (Eixo ou numeral) [PREDEF]


[ORIGEM] [TDOEXE]
(Nome do eixo) [EXEC]
[PEÇAS 0] [EXEC ]
[TRAB 0] [EXEC]

Display da posição atual

[TUDO] [(OPRT) ] (Eixo ou numeral) [PREDEF]


[ORIGEM] [TDOEXE]
(Nome do eixo) [EXEC]
[PEÇAS 0] [EXEC ]
[TRAB 0] [EXEC]

Interrupção manual

[MANIV] [(OPRT)] [PEÇAS 0] [EXEC ]


[TRAB 0] [EXEC]

Tela de monitoração

[MONI] [(OPRT)] [PEÇAS 0] [EXEC ]


[TRAB 0] [EXEC]

389
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Mudança de soft-key acionada pela tecla de PROG


TELA DE PROGRAMAS função no modo MEM

1/2
PROG

Tela de display do programa

[PRGRM] [(OPRT)] [EDT-BG ] Ver “Quando a soft-key [EDT-BG] é pressionada”


(número O) [PESQ O]
(1) (número N) [PESQ N ]
[REBOB ]

[TIPO P ]
[TIPO Q ]

[PESQ F [CAN]
(número N) [EXEC]

Tela de display de verificação do programa

[VERIF] [ABS] [(OPRT)] [EDT-BG ] Ver “Quando a sof- key [EDT-BG] é pressionada”
[REL] (número O) [PESQ O ]
(número N) [PESQ N ]
[REBOB ]

[TIPO P ]
[TIPO Q ]

[PESQ F] [CAN]
(número N) [EXEC]

Tela de display do bloco atual

[ATUAL] [(OPRT)] [EDT-BG ] Ver “Quando a soft-key [EDT-BG] é pressionada”

Tela de display do bloco seguinte

[PROX] [(OPRT)] [EDT-BG ] Ver “Quando a soft-key [EDT-BG] é pressionada”

Tela de display de reinício do programa

[REINIC] [(OPRT)] [EDT-BG ] Ver “Quando a soft-key [EDT-BG] é pressionada”

(2)(Continua na página seguinte

390
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2/2
(2)

[PLJ.AQ] [PRGRM] Retorno a (1) (Display do programa)

Tela de display do diretório de arquivo

[DIR] [(OPRT)] [SELEC] (nº do arq.) [DEF F]


[EXEC]

Tela de display da operação de planejamento

[PLANEJ] [(OPRT)] [LIMPAR] [CAN]


[EXEC]
(Dados do planej.) [ENTR ]

391
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Mudança de soft-key acionada pela tecla PROG


TELA DE PROGRAMAS de função no modo EDIÇÃO

1/2
PROG

Display do programa

[PRGRM] [(OPRT)] [EDT-BG ] Ver "Quando a soft-key [EDT-BG] é pressionada"


(número O) [PESQ O ]
(Endereço) [PESQ↓]
(Endereço) [PESQ↑]
[ REBOB ]

[PESQ F] [CAN]
(número N) [EXEC]
[LER] [CADEIA] (O cursor move-se até ao fim do programa.)
[STOP]
[CAN]
(número O) [EXEC]
[ENVIAR] [STOP]
[CAN]
(número O) [EXEC]
[APAGAR] [CAN]
(número N) [EXEC]
[EX–EDT] [COPIAR] [CRSR∼] (número O) [EXEC]
[∼CRSR]
[∼BTTM]
[TUDO]
[MOVER] [CRSR∼] (número O) [EXEC]
[∼CRSR]
[∼BTTM]
[TUDO]
[UNIR] [∼CRSR] (número O) [EXEC]
[∼BTTM]
[TROCAR] (Endereço) [ANTES]

(Endereço) [APÓS] [SALTO ]


[1–EXEC]
[EXEC]

(1)(Continua na página seguinte

392
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2/2
(1)

Display do diretório de programas

[LIV] [(OPRT)] [EDT-BG ] Ver "Quando a soft-key [EDT-BG] é pressionada"


(número O) [PESQ O ] Retorno ao programa

[LER] [CADEIA ]
[STOP]
[CAN]
(número O) [EXEC]
[ENVIAR] [STOP]
[CAN]
(número O) [EXEC]

Display do diretório do disco

[DISCO] [PRGRM] Retorno ao programa


[DIR] [(OPRT)] [PESQ F] ( Número) [DEF F]
[CAN]
[EXEC]
[LER] (Número) [DEF F]
(número O) [DEFO]
[STOP]
[CAN]
[EXEC]
[ENVIAR] (Número) [DEF F]
(número O) [DEF O]
[STOP]
[CAN]
[EXEC]
[APAGAR] (Número) [DEF F]
[CAN]
[EXEC]

393
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Mudança de soft-key acionada pela tecla de PROG


TELA DE PROGRAMAS função no modo MDI

PROG

Display do programa

[PRGRM] [(OPRT)] [EDT-BG ] Ver "Quando a soft-key [EDT-BG] é pressionada"

Tela de entrada do programa

[MDI] [(OPRT)] [EDT-BG ] Ver "Quando a soft-key [EDT-BG] é pressionada"


(Endereço) [PESQ↓]
(Endereço) [PESQ↑]
[ REBOB ]

Tela de display do bloco atual

[ATUAL] [(OPRT)] [EDT-BG ] Ver "Quando a soft-key [EDT-BG] é pressionada"

Tela de display do bloco seguinte

[PROX] [(OPRT)] [EDT-BG ] Ver "Quando a soft-key [EDT-BG] é pressionada"

Tela de display de reinício do programa

[REINIC] [(OPRT)] [EDT-BG ] Ver "Quando a soft-key [EDT-BG] é pressionada"

394
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

Mudança de soft-key acionada pela tecla de PROG


TELA DE PROGRAMAS função no modo MANIV, JOG ou REF

PROG

Display do programa

[PRGRM] [(OPRT)] [EDT-BG ] Ver "Quando a soft-key [EDT-BG] é pressionada"

Tela do de display bloco atual

[ATUAL] [(OPRT)] [EDT-BG ] Ver "Quando a soft-key [EDT-BG] é pressionada"

Tela de display do bloco seguinte

[PROX] [(OPRT)] [EDT-BG ] Ver "Quando a soft-key [EDT-BG] é pressionada"

Tela de display de reinício do programa

[REINIC] [(OPRT)] [EDT-BG ] Ver "Quando a soft-key [EDT-BG] é pressionada"

Mudança de soft-key acionada pela tecla de PROG


TELA DE PROGRAMAS função no modo TJOG ou TMANIV

PROG

Display do programa

[PRGRM] [(OPRT)] [EDT-BG ] Ver "Quando a soft-key [EDT-BG] é pressionada"


(número O) [PESQ O] Retorno ao programa
(Endereço) [PESQ↓]
(Endereço) [PESQ↑]
[ REBOB ]

Display do diretório de programas

[LIV] [(OPRT)] [EDT-BG ] Ver "Quando a soft-key [EDT-BG] é pressionada"


(número O) [PESQ O ] Retorno ao programa

395
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B–63864PO/03

TELA DE PROGRAMAS Mudança de soft-key acionada pela tecla de PROG


função (Quando a soft-key [EDT-BG] é pressionada em todos os modos)

1/2
PROG

Display do programa

[PRGRM] [(OPRT)] [ FIM-BG ]


(número O) [PESQ O ]
(Endereço) [PESQ↓]
(Endereço) [PESQ↑]
[ REBOB ]

[PESQ F] [CAN]
(número N) [EXEC]
[LER] [CADEIA ] (O cursor move-se até ao fim do programa.)
[STOP]
[CAN]
(número O) [EXEC]
[ENVIAR] [STOP]
[CAN]
(número O) [EXEC]
[APAGAR] [CAN]
(número N ) [EXEC]
[EX–EDT] [COPIAR [CRSR∼] (número O) [EXEC]
[∼CRSR]
[∼BTTM]
[TUDO]
[MOVER] [CRSR∼] (número O) [EXEC]
[∼CRSR]
[∼BTTM]
[TUDO]
[UNIR] [∼CRSR] (número O) [EXEC]
[∼BTTM]
[TROCAR] (Endereço) [ANTES]

(Endereço) [APÓS] [SALTO ]


[1–EXEC]
[EXEC]

(1)(Continua na página seguinte)

396
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2/2
(1)

Display do diretório de programas

[LIV] [(OPRT)] [EDT-BG ]


(número O) [PESQ O ] Retorno ao programa

[LER] [CADEIA ]
[STOP]
[CAN]
(número O) [EXEC]
[ENVIAR] [STOP]
[CAN]
(número O) [EXEC]

Display do diretório do disco

[DISCO] [PRGRM] Retorno ao programa


[DIR] [(OPRT)] [PESQ F] (Número) [DEF F]
[CAN]
[EXEC]
[LER] (Número) [DEF F]
(número O) [DEF O]
[STOP]
[CAN]
[EXEC]
[ENVIAR] (Número) [DEF F]
(número O) [DEFO]
[STOP]
[CAN]
[EXEC]
[APAGAR] (Número) [DEF F]
[CAN]
[EXEC]

397
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B–63864PO/03

OFFSET
TELA DE CORREÇÃO/ESPECIFICAÇÃO Mudança de soft-key acionada pela tecla de função SETTING

1/2
OFFSET
SETTING

Tela de correção da ferramenta

[CORREÇ] [(OPRT)] (Número) [ PESQ NO ]


(Nome do eixo) [ENT.C.]
(Numeral) [+ENTRADA ]
(Numeral) [ENTRADA ]

[LIMPAR] [TUDO]
[DESG ]
[GEOM]
[LER] [CAN]
[ DESG]
[ENVIAR] [CAN]
[EXEC]

Tela de especificação

[DEFINIR] [(OPRT)] (Número) [ PESQ NO ]


[ON:1]
[OFF:0]
(Numeral) [+ENTRADA ]
(Numeral) [ENTRADA ]

Tela de especificação do sistema de


coordenadas de trabalho

[TRAB] [(OPRT)] (Número) [ PESQ NO ]


(Numeral) [+ENTRADA ]
(Numeral) [ENTRADA]
(Numeral) [ENTRADA]

Tela de display de variáveis de macro

[MACRO] [(OPRT)] (Número) [ PESQ NO ]


(Nome do eixo) [ENT.C. ]
(Numeral) [ENTRADA ]

[ENVIAR] [CAN]
[EXEC]

(1)

398
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2/2
(1)

Tela de entrada de dados padrão

[MENU] [(OPRT)] (Número) [ SELEC ]

Tela do painel de software do operador

[OPR]

Tela de especificação da gestão da vida


útil da ferramenta

[VDFERR] [(OPRT)] (Número) [ PESQ NO ]


[LIMPAR] [CAN]
[EXEC]
(Numeral) [ENTRADA]

399
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B–63864PO/03

TELA DO SISTEMA Mudança de soft-key acionada pela tecla função SYSTEM

1/2
SYSTEM

Tela dos parâmetros

[PARAM] [(OPRT)] (Número) [PESQ NO]


[ON:1]
[OFF:0]
(Numeral) [+ENTRADA]
(Numeral) [ENTRADA]

[LER] [CAN]
[EXEC]
[ENVIAR] [CAN]
[EXEC]

Tela de diagnóstico

[DGNOS] [(OPRT)] (Número) [ PESQ NO ]

Tela PMC

[PMC]

Tela de configuração do sistema

[SISTEMA]

(4)
(Continua na página seguinte)

400
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

(4) 2/2
Tela de compensação de erro de passo

[PASSO] [(OPRT)] (No.) [ PESQ NO ]


[ON:1]
[OFF:0]
(Numeral) [+ENTRADA]
(Numeral) [ENTRADA]

[LER] [CAN]
[EXEC]
[ENVIAR] [CAN]
[EXEC]

Tela de parâmetro servo

[PRM.SV] [DEF.SV [ON:1]


[(OPRT)]
[MON.SV] [OFF:0]
(Numeral) [ENTRADA]
[TRAÇAR]
[TRC.SV.] [(OPRT)]
[TRNSF]

Tela de parâmetro do fuso

[PRM.FU] [DEF.FU ] [ON:1]


[(OPRT)]
[MON.FU ] [OFF:0]
[MON.FU ] [ENTRADA ]

Tela de diagnóstico de forma

[DGNS.O] [PRM.O]
[.GRAF.O] [INÍCIO]
[TEMPO→]
[←TEMPO]
[H–DUPL]
[H–METD]

[INÍCIO]
[CH–1↑]
[CH–1↓]
[V–DUPL]
[V–METD]

[INÍCIO]
[CH–2↑]
[CH–2↓]
[V–DUPL]
[V–METD]

401
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B–63864PO/03

TELA DE MENSAGENS Mudança de soft-key acionada pela tecla função MESSAGE

MESSAGE

Tela de display do alarme

[ALARME]

Tela de display de mensagens

[MSG]

Tela de histórico de alarmes

[HISTOR] [(OPRT)] [LIMPAR]

TELA DE AJUDA Mudança de soft-key acionada pela tecla de função HELP

HELP

Tela de detalhes de alarme

[ALARME] [(OPRT)] [SELEC]

Tela de método de operações

[OPR] [(OPRT)] [SELEC]

Tela da tabela de parâmetros

[PARA]

402
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

TELA DE GRÁFICOS Mudança de soft-key acionada pela tecla de função GRAPH

Gráficos do caminho
da ferramenta
GRAPH

Gráficos do caminho
da ferramenta

[PRM]
[EXEC] [(OPRT)] [AUTO]
[INÍCIO]
[PARADA]
[REBOB]
[LIMPAR]
[ZOOM] [(OPRT)] [EXEC]
[←]
[→]
[POS]
[↑]
[↓]

TELA DO USUÁRIO Mudança de soft-key acionada pela tecla de função CUSTOM

Tela de USUÁRIO
CUSTOM

Tela do USUÁRIO

Tela do USUÁRIO

O layout da tela USUÁRIO é feitapelo fabricante da máquina-ferramenta. Para maiores detalhes da tela, consulte
o manual emitido pelo fabricante da máquina-ferramenta.
Para alterar da tela USUÁRIO para outra tela, pressione a tecla de função desejada.

403
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B–63864PO/03

2.3.4 Quando uma tecla de endereço e uma numérica são pressionadas, o caractere cor-
Entrada por Teclas e respondente é inserido uma vez no buffer de entrada do teclado. O conte-
údo do buffer de entrada do teclado é visualizado na parte inferior da tela.
Buffer de Entrada Para indicar que são dados de entrada de tecla, um símbolo “>” é visuali-
zado imediatamente à frente. Um “_” é mostrado no final dos dados de en-
entrada por teclado para indicar a posição de entrada do caractere seguinte.

Display do buffer de
> N001X100Z_
entrada do teclado
EDIÇÃO ALM 12:35:45
[ ] [ ] [ ] [ ] [ ]

Fig. 2.3.4 Display do buffer de entrada do teclado


Para inserir o caractere inferior das teclas que possuem dois caracteres im-
pressos, pressione primeiro a tecla SHIFT seguida da tecla em questão.

Quando a SHIFT é pressionada, o “_” indicando a posição de entrada


do caractere seguinte muda para “~”. Os caracteres minúsculos podem ser
inseridos (estado shift).
Quando se insere um caractere no estado shift, este é cancelado. Além
disso, se a tecla SHIFT for pressionada no estado shift, este é igualmente
cancelado.
É possível inserir até 32 caracteres de uma vez no buffer de entrada do teclado.
Pressione a tecla CAN para cancelar um caractere ou símbolo inserido
no buffer de entrada do teclado.

(Exemplo)
Quando o buffer de entrada do teclado mostra
>N001X100Z_
e a tecla de CAN cancelar é pressionada, Z é cancelado e

>N001X100_
é visualizado

404
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2.3.5 Após a entrada de um caractere ou número através do painel MDI, é executada uma
Mensagens de Alerta verif. de dados quando INPUT ou uma soft for pressionada. Em caso de
entrada de dados incorreta ou operação errada, será visualizada uma
mensagem de alerta, piscando na linha do estado.

Display do buffer de entrada


de tecla >_
Display de mensa-
gem de alerta EDIÇÃO MODO ERRADO
Display do estado
[ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
Display de soft-key

Fig. 2.3.5 Display de mensagem de alerta

Tabela 2.3.5 Mensagens de Alerta

Mensagem de alerta Conteúdo

ERRO DE FORMATO O formato está incorreto

PROTEÇÃO CONTRA A entrada da tecla é inválida devido à tecla de


proteção de dados ou o parâmetro não está
GRAVAÇÃO habilitado para gravação
DADOS FORA DO LIMITE O valor de entrada excede o limite permitido.

EXCESSO DE DÍGITOS O valor de entrada excede o número permitido


de dígitos.

MODO ERRADO A entrada de parâmetros não é possível em


qualquer modo que não o MDI.

EDIÇÃO REJEITADA Não é possível editar no estado atual do CNC.

2.3.6 Como ilustrado abaixo, as 5 soft-keys do lado direito e as das extremidades direita
e esquerda operam da mesma maneira que o LCD de 7,2" ou CRT de 9".
Configuração de Soft-Key
Soft-key do LCD de 7,2" e 9,0"

Fig. 2.3.6 Configuração da soft-key do LCD


Sempre que um display de posição aparecer na metade esquerda da tela, depois
de ter sido pressionada uma tecla de função que não POS as soft-keys na
metade esquerda do display de soft-keys são mostradas como segue:
As unidades de display CRT 7,2". e 9" como 7 tipos de soft-keys.

405
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B–63864PO/03

2.4 Estão disponíveis cinco tipos de dispositivos externos de entrada/saída.


Esta seção descreve cada dispositivo. Para detalhes sobre tais dispositivos,
DISPOSITIVOS consulte o manual correspondente listado abaixo.
EXTERNOS DE E/S
Tabela 2.4 Dispositivos externos de E/S

Nome do dispositivo Utilização Capaci- Manual de


dade máx. referência
de armaze-
namento
Arquivo handy FANUC Fácil de usar, dispositivo 3600m B–61834E
multi-função de entrada/saída.
Projetado para equipamento
FA e utiliza disquetes.

Cassete Dispositivo de entrada/saída. 2500m B–66040E


Disquetes FANUC Utiliza disquetes.

Cartão FA FANUC Dispositivo compacto de en- 160m B–61274E


trada/saída. Utiliza cartões FA.

PPR FANUC Dispositivo de entrada/saída 275m B–58584E


que consiste de um leitor de
fita de papel, perfuradora de
fita e impressora.
Leitor portátil de fita Dispositivo de entrada para ______
de papel leitura de fita de papel.

Os seguintes dados podem ser introduzidos/enviados de ou para dispositivos


externos de entrada/saída:
1. Programas
2. Dados de correção
3. Parâmetros
4. Variáveis comuns de macros de usuário
Para saber como efetuar a entrada e saída de dados, ver III–8.

406
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

Parâmetro Antes que um dispositivo externo de entrada/saída possa ser usado, os pa-
râmetros devem ser ajustados como segue:

CNC

PLACA MÃE

Canal 1 Canal 2
JD5A JD5B

RS–232–C RS–232–C

Leitor/ Leitor/
furador furador

CANAL DE E/S=0 CANAL DE E/S=2


ou
CANAL DE E/S=1

O CNC possui dois canais de interface leitor/furador. O dispositivo de


entrada/saída a ser usado é especificado colocando-se o canal (interface)
conectado àquele dispositivo no parâmetro de ajuste CANAL E/S.
Os dados especificados, tais como a taxa baud e o número de bits de parada
de um dispositivo de entrada/saída conectado a um canal específico
devem ser previamente estabelecidos nos parâmetros para aquele canal.
Para o canal 1, são fornecidas duas combinações de parâmetros para espe-
cificar os dados do dispositivo de entrada/saída.
A seguir, é mostrada a inter-relação entre os parâmetros da interface de
comunicação dos canais.
Nº do canal de entra- 0101 Bit de parada e outros dados
da/saída (parâmetro
Número especificado para o
0020) CANAL DE E/S=0 0102
dispositivo de entrada/saída
(canal 1)
0020 CANAL DE E/S 0103 Taxa baud

Especifique um canal 0111 Bit de parada e outros dados


para um dispositivo de
entrada/saída. CANAL DE E/S=1 0112 Número especificado para o
(canal 1) dispositivo de entrada/saída
CANAL DE E/S 0113 Taxa baud
= 0 : Canal 1
= 1 : Canal 1 0121 Bit de parada e outros dados
= 2 : Canal 2
CANAL DE E/S=2 0122 Número especificado para o
(canal 2) dispositivo de entrada/saída
Número 0123 Taxa baud
do parâmetro

407
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B–63864PO/03

2.4.1 O arquivo Handy é um dispositivo multi-função, fácil de usar, de entrada/


Arquivo Handy FANUC saída de disquete, projetado para equipamento FA.
Operando-se o arquivo Handy direta ou remotamente, a partir de uma
unidade conectada ao mesmo, os programas podem ser transferidos e editados.
O arquivo Handy utiliza disquetes de 3,5 polegadas, que não apresentam
os problemas de fita de papel (i.e., ruído durante a entrada/saída, que se
quebra facilmente e volumoso).
Em um disquete podem ser armazenados um ou mais programas (até 1,44M
bytes, equivalente à capacidade de memória de uma fita de papel de 3600m).

Interface
RS–422

Interface
RS–232–C

FANUC
Arquivo Handy

Interface RS–232–C
ou RS–422 (painel de
transmissão, etc.)

2.4.2 Quando o aparelho para cassete-disquete é conectado ao CNC, os programas


de usinagem armazenados no CNC podem ser gravados num cassete-dis-
Cassete-Disquete
quete, e os programas gravados podem ser transferidos de novo para o CNC.
FANUC

FANUC 






Interface RS–232–C
POWER
(Painel de transmissão, etc.) ON OFF

408
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2.4.3 Um cartão FA é um cartão de memória usado como meio de entrada no


Cartão FA FANUC campo FA. Ele é compacto, mas possui uma grande capacidade de memória
com alta confiabilidade e não necessita de manutenção especial.
Quando um cartão FA é conectado ao CNC através do adaptador, os pro-
gramas de usinagem armazenados no CNC podem ser transferidos e
gravados num Cartão FA. Os programas de usinagem armazenados num
Cartão FA podem também ser transferidos para o CNC.

EJECT

FANUC

PRONTO

LER

GRAVAR

ALARME
Interface RS–232–C RESET
(painel de transmissão, etc.)

2.4.4 O PPR FANUC consiste de três unidades: Uma impressora, um perfurador


PPR FANUC e leitor de fita de papel.
Quando o PPR é usado sozinho, os dados podem ser lidos do leitor de fita
e impressos ou perfurados. Também é possível executar verificações TH
e TV nos dados que foram lidos.

Interface RS–232–C
(painel de transmissão, etc.)

409
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B–63864PO/03

2.4.5 O leitor de fita de papel portátil é usado para a entrada de dados da fita de papel.
Leitor de Fita de Papel
Portátil

}



+ + +

Interface RS–232–C
(painel de transmissão, etc.)

410
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2.5
LIGAR/DESLIGAR

2.5.1
Ligar o Equipamento

Procedimento para ligar o equipamento

Procedimento 1 Verifique se a aparência da máquina-ferramenta CNC é normal.


(Por exemplo, verifique se as portas frontal e traseira estão fechadas.)
2 Ligue de acordo com o manual fornecido pelo fabricante da máquina-
ferramenta.
3 Após o equipamento ter sido ligado, verifique se a tela de posição pode
ser visualizada. Uma tela de alarme é visualizada se ocorrer um alarme
após a energização. Se a tela mostrada na Seção III–2.5.2 for mostrada,
poderá ter ocorrido uma falha no sistema.

Tela do Display de Posição


(Tipo sete soft-keys)
POSIÇÃO ATUAL (ABSOLUTA) O1000 N00010

X 123.456
Y 363.233
Z 0.000

CONT. PEÇAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
F ATU. 3000 MM/M S 0 T0000

MEM INIC MTV *** 09:06:35


[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ MANIV ] [ OPRT ]

4 Verifique se o motor do ventilador está girando.

ALERTA
Até que a tela da posição ou do alarme sejam visualizadas,
não toque no respectivo teclado. Algumas teclas são usadas
para manutenção ou operação especial. Se forem pressiona-
das, podem causar uma operação inesperada.

411
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B–63864PO/03

2.5.2 Se ocorrer um erro de hardware ou de instalação, o sistema apresenta um


Tela Visualizada ao dos três tipos de telas e pára.
São indicadas informações tais como o tipo de placa de circuito impresso
Energizar instalada em cada slot. Esta informação e os estados de LED são úteis
para a localização de falhas.

Display de estado dos slots

DISPLAY DA CONFIGURAÇÃO DOS SLOTS


0 : 003E4000 0:
1 : 30464202 1:
2 : 00504303 2:
3: 3:
4: 4:
5: 5:

Número físico do slot Número físico do slot


(primário) (secundário)

Informações tais como o módulo ID de uma placa de circuito impresso instalada

Número de slot atribuído internamente

Tipos de placas de circuito impresso Função de módulo

Para maiores informações sobre os tipos de placas de circuito impresso e as fun-


ções dos módulos, consulte o MANUAL DE MANUTENÇÃO (B–63835EN).

412
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

Tela de indicação do
estado de especificação
do módulo

D501 – 01
SLOT 01 (3046) : END FIM: Especificação completada
SLOT 02 (3050) : Vazio: Especificação não completada

Módulo ID
Número do slot

Display da configuração
do software

D501 – 01 Software de controle do CNC

OMM : yyyy–yy Macro especifica do cliente/


compilador de macros
PMC : zzzz–zz
PMC

A configuração do software pode também ser mostrada na tela de configu-


ração do sistema.
Consulte o MANUAL DE MANUTENÇÃO (B–63835EN) para tela a de
configuração do sistema.

2.5.3
Desligamento de Energia

Desligamento de Energia

Procedimento 1 Verifique se o LED indicador de início de ciclo está desligado no


painel do operador.
2 Verifique se todas as partes móveis da máquina-ferramenta CNC estão parando.
3 Se um dispositivo externo de entrada/saída, como o Arquivo Handy,
estiver conectado ao CNC, desligue-o.
4 Continue pressionando o botão POWER OFF durante cerca de 5 segundos.
5 Consulte o manual do fabricante da máquina-ferramenta para desli-
gar a máquina.

413
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B–63864PO/03

3 OPERAÇÃO MANUAL

Há seis tipos de OPERAÇÃO MANUAL:


3.1 Retorno manual ao ponto de referência
3.2 Avanço em modo jog
3.3 Avanço incremental
3.4 Avanço manual pela manivela
3.5 Absoluto manual ON/OFF

414
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

3.1 A ferramenta é retornada ao ponto de referência do seguinte modo:


A ferramenta é deslocada, na direção especificada no parâmetro ZMI (bit 5
RETORNO MANUAL do nº 1006) para cada eixo, através da tecla de retorno ao ponto de referên-
AO PONTO DE cia do painel do operador da máquina. A ferramenta desloca-se para o ponto de
REFERÊNCIA desaceleração à velocidade de deslocamento rápido, deslocando-se, em seguida,
para o ponto de referência à velocidade FL. A velocidade de deslocamento rá-
pido e a velocidade FL são especificados nos parâmetros (nº 1420,1421, e 1425).
Durante o deslocamento rápido, está ativa uma correção do deslocamento
rápido de quatro fases.
Depois da ferramenta ter regressado ao ponto de referência, o LED de término
do retorno ao ponto de referência acende. A ferramenta desloca-se geralmente ao
longo de um único eixo, porém pode deslocar-se simultaneamente ao longo de três
eixos, se o mesmo for especificado no parâmetro JAX (bit 0 do nº 1002).

ÇÇ ÇÇ Ponto de

ÇÇ ÇÇ
referência
Ponto de

ÇÇ ÇÇ
desaceleração

Movimento de desloca-
mento rápido Movimento
Velocidade de deslocamento desacelerado
rápido (a correção do deslo- à velocidade FL
camento rápido está ativa)

Procedimento para o Retorno Manual ao Ponto de Referência

Procedimento
MODO 1 Pressione a tecla de retorno ao ponto de referência, uma das teclas de
EDIT MEMORY REMOTE MDI
seleção de modo.

HANDLE JOG ZERO TEACH


2 Para diminuir a velocidade de avanço, pressione uma tecla de correção
RETURN
do deslocamento rápido. Quando a ferramenta retornou ao ponto de
CORREÇÃO DO DESLO-
referência acende-se o LED de conclusão.
CAMENTO RÁPIDO (%)
3 Pressione a tecla de eixo de avanço e seleção de direção, correspondentes
F0 25 50 100
ao eixo e direção para retorno ao ponto de referência. Continue pressionando
a tecla até que a ferramenta retorne ao ponto de referência. A ferramenta pode
DIREÇÃO DO EIXO
ser deslocada simultaneamente ao longo de três eixos, se o mesmo for devi-
+C +Z +Y
damente especificado no parâmetro de ajuste. A ferramenta move-se para o pon-
to de desaceleração à velocidade de deslocamento rápido, deslocando-se, em
–X RAPID +X seguida, para o ponto de referência à velocidade FL definida em um parâmetro.

–Y –Z –C 4 Se necessário, siga as mesmas operações para outros eixos. O caso acima


é um exemplo. Para mais informações sobre cada uma das operações, consulte
o respectivo manual fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta.

PONTO ZERO
ESPELHAMENTO

X Y Z X Y Z

PARADA DE M02/ MANU FUSO ATC


PROGRAMA M30 ABS ORI ROSQ PRONTO NC? MC?

415
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B–63864PO/03

Explicações
D Definição automática do O sistema de coordenadas da peça é determinado para que o ponto de referência
sistema de coordenadas no porta-ferramentas ou a posição da ponta da ferramenta de referência seja
X= α, Y= b, Z = g quando do retorno ao ponto de referência. O efeito é o mesmo
quando se especifica o seguinte comando para o retorno ao ponto de referência:
G92XaYbZg;

Restrições
D Novo deslocamento Assim que o LED DE TÉRMINO DO RETORNO AO PONTO DE
da ferramenta REFERÊNCIA acende depois de terminar este movimento, a ferramenta
não se desloca a menos que se desligue a tela RETORNO AO PONTO
DE REFERÊNCIA.

D LED de término do O LED TÉRMINO DO RETORNO AO PONTO DE REFERÊNCIA


retorno ao ponto apaga-se através das operações seguintes:
de referência – Afastamento do ponto de referência.
– Ativação do estado de parada de emergência.

D Distância para o retorno Para a distância (exceto durante a condição de desaceleração) do retorno
ao ponto de referência da ferramenta ao ponto de referência, consulte o manual editado pelo
fabricante da máquina-ferramenta.

416
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

No modo jog, pressionando-se a tecla do eixo de avanço e seleção de direção


3.2 no painel do operador, a ferramenta desloca-se continuamente ao longo do
AVANÇO EM MODO eixo selecionado, na direção selecionada.
JOG A velocidade de avanço manual contínuo é especificada em um parâmetro (nº 1423).
A velocidade de avanço manual contínuo pode ser regulada através do
botão rotativo de correção da velocidade de avanço manual contínuo.
Se a tecla de deslocamento rápido for pressionada, a ferramenta desloca-se
MODO
à velocidade de avanço rápido (nº 1424), independentemente da posição do
EDIT MEMORY
botão de correção da velocidade de avanço em modo JOG. A esta função dá-se
ÂÂ
REMOTE MDI

o nome de deslocamento rápido manual. A operação manual é permitida para

ÂÂ
HANDLE JOG ZERO TEACH
RETURN
um eixo de cada vez. Pelo parâmetro JAX (nº 1002#0) é possível
selecionar 3 eixos ao mesmo tempo.

ÇÇ
ÇÇ
Z

ÇÇ
Y

Enquanto uma tecla estiver sen-


do pressionada, a ferramenta des-
X loca-se na direção especificada.

Procedimentos para o avanço em modo jog

DIREÇÃO DO EIXO Procedimento 1 Pressione a tecla de avanço manual contínuo, uma das teclas de seleção de modo.
+C +Z +Y 2 Pressione a tecla de eixo de avanço e seleção de direção, correspondentes ao
eixo e a direção em que a ferramenta deve ser deslocada. Enquanto a tecla es-
–X RAPID +X tiver sendo pressionada, a ferramenta desloca-se à velocidade de avanço es-
pecificada no parâmetro (nº 1423). A ferramenta pára quando a tecla é liberada.
–Y –Z –C
3 A velocidade de avanço manual contínuo pode ser regulada através do
botão rotativo de correção da velocidade de avanço.
4 Se pressionar simultaneamente a tecla de deslocamento rápido e uma
tecla de eixo de avanço e seleção de direção, a ferramenta deslo-
ca-se à velocidade de deslocamento rápido. A correção do deslocamento
rápido pode ser efetuada pelas teclas de correção do deslocamento
0 2000
CORREÇÃO DA VELOCIDADE O caso acima é um exemplo. Para mais informações sobre cada operação,
DE AVANÇO EM JOG consulte o respectivo manual fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta.

DESLOCAMENTO RÁPIDO
CORREÇÃO (%)

F0 25 50 100

417
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B–63864PO/03

Limitações
D Aceleração/desaceleração A velocidade de avanço, a constante de tempo e o método de aceleração/
para deslocamento rápido desaceleração automática para o deslocamento rápido manual são idênticos
às funções do comando programado G00.

D Alteração dos modos A mudança para o modo JOG enquanto é pressionada uma tecla de
eixo de avanço e seleção de direção do eixo não ativa o avanço em JOG.
Para ativá-lo, introduza primeiro o modo JOG e pressione, em seguida,
uma tecla de eixo de avanço e seleção de direção.

D Deslocamento rápido Se o retorno ao ponto de referência não for executado após a energização,
antes do retorno ao o deslocamento rápido não é ativado através da tecla DESLOCAMENTO
ponto de referência RÁPIDO, mantendo-se a velocidade de avanço MANUAL CONTÍNUO. Esta
função pode ser desativada através da definição do parâmetro RPD (nº 1401#01).

418
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

3.3 Se a tecla do eixo de avanço e da seleção de direção do painel do operador for


pressionada no modo incremental (INC), a ferramenta desloca-se um passo
AVANÇO INCREMENTAL ao longo do eixo selecionado, na direção selecionada. À distância mínima
percorrida pela ferramenta é o menor incremento de entrada. Cada
passo pode ser 10, 100, ou 1000 vezes o menor incremento de entrada.
Este modo está ativo se o gerador de pulsos manual não estiver
conectado.

Z
Sempre que uma tecla é
Ferramenta pressionada, a ferramenta
desloca-se um passo na
direção especificada
pela tecla.

Procedimento para o Avanço Incremental

1 Pressione a tecla INC, uma das teclas de seleção de modo.


2 Selecione a distância a percorrer em cada passo com o botão rotativo
X10 X100 de ampliação.
3 Pressione a tecla do eixo de avanço e da seleção de direção, corres-
pondentes ao eixo e a direção em que a ferramenta deve ser deslocada.
X1 X1000 Sempre que uma tecla é pressionada, a ferramenta desloca-se um passo.
A velocidade de avanço é igual à velocidade de avanço em modo jog.
4 Se pressionar a tecla de deslocamento rápido enquanto pressiona
DIREÇÃO DO EIXO uma tecla do eixo de avanço e da seleção de direção, a ferramenta des-
loca-se à velocidade de deslocamento rápido. A correção do deslocamento
+C +Z +Y
rápido pode ser efetuada pelas teclas de correção do deslocamento
–X RAPID +X
rápido durante o deslocamento rápido.

–Y –Z –C
O caso acima é um exemplo. Para mais informações sobre cada operação,
consulte o respectivo manual fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta.

419
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B–63864PO/03

3.4 No modo de manivela eletrônica, a ferramenta pode ser deslocada minuci-


osamente, girando-se o gerador de pulsos manual do painel do operador.
AVANÇO MANUAL Selecione o eixo ao longo do qual deve ser deslocada a ferramenta
PELA MANIVELA com as teclas de seleção do eixo para o avanço por manivela.
A distância mínima percorrida pela ferramenta quando o gerador de pulsos
manual é girado a um ponto de graduação igual ao menor incremento de entrada.
Ou a distância percorrida nessa rotação pode ser multiplicada por 1, 10, ou
por um dos dois fatores de multiplicação (total de quatro ampliações),
especificados através dos parâmetros (nº 7113 e 7114).

X
ÇÇ
ÇÇ
ÇÇ Gerador de pulsos manual

Procedimento para o Avanço Manual pela Manivela

1 Pressione a tecla MANIVELA, uma das teclas de seleção de modo.


MODO

EDIT MEMORY REMOTE MDI


2 Selecione o eixo ao longo do qual deve ser deslocada a ferramenta,
pressionando uma tecla de seleção do eixo para o avanço por manivela.
HANDLE JOG ZERO TEACH
RETURN
3 Selecione o aumento da distância que a ferramenta deve percorrer, pressionan-
do uma tecla para aumento do avanço por manivela. A distância percorrida
pela ferramenta quando o gerador de pulsos manual é girado a um ponto
de graduação é: o menor incremento de entrada multiplicado pela ampliação.
4 Mova a ferramenta ao longo do eixo selecionado girando a manivela. Se
for a 360 graus, a ferramenta percorre uma distância equivalente a 100
pontos da escala.
O caso acima é um exemplo. Para mais informações sobre cada operação
consulte o respectivo manual fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta.

Gerador de pulsos manual

420
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

Explicações
D Disponibilidade do gera- O parâmetro JHD (bit 0 do nº 7100) ativa ou desativa o gerador de pulsos
dor de pulsos manual no manual no modo JOG.
modo jog (JHD) Se o parâmetro JHD( bit 0 do nº 7100) for colocado em 1, são ativados
o avanço manual pela manivela e o avanço incremental.

D Disponibilidade do gera- O parâmetro THD (bit 1 do nº 7100) ativa ou desativa o avanço por manivela
dor de pulsos manual no manual no modo APREND. EM JOG.
modo APREND. EM JOG
(THD)

D Um comando para o GPM O parâmetro HPF (bit 4 do nº 7100) ou (nº 7117) especifica o seguinte:
que ultrapassa a veloci- D Parâmetro HPF (bit 4 do nº 7100)
dade de deslocamento
Colocar em 0 : A velocidade de avanço é fixada à velocidade de desloca-
rápido (HPF)
mento rápido e os pulsos gerados que ultrapassarem a velocidade de desloca-
mento rápido são ignorados. (A distância que a ferramenta percorre poderá
poderá não corresponder aos pontos da escala do gerador de pulsos manual).
Colocar em 1 : A velocidade de avanço é fixada à velocidade de deslo-
camento rápido e os pulsos gerados que ultrapassem a velocidade de desloca-
mento rápido não são ignorados, mas sim acumulados no CNC.
(A ferramenta não pára de imediato se se deixar de rodar a manivela.
Antes de parar, a ferramenta continua a mover-se de acordo com os
pulsos acumulados no CNC.)
D Parâmetro HPF (nº 7177) (Está disponível se o parâmetro HPF tiver sinal 0.)
Definir valor 0 : A velocidade de avanço é fixada à velocidade de deslocamento
rápido e os pulsos gerados que ultrapassarem a velocidade de deslocamento
rápido são ignorados. (A distância que a ferramenta percorre poderá não corres-
ponder aos pontos da escala do gerador de pulsos manual.)
Valor diferente de 0 : A velocidade de avanço é fixada à velocidade de
deslocamento rápido e os pulsos gerados que ultrapassarem a velocidade de
deslocamento rápido não são ignorados, mas sim acumulados no CNC
até atingir o limite especificado no parâmetro nº 7117.
(A ferramenta não pára de imediato se se deixar de rodar a manivela.
Antes de parar, a ferramenta continua a mover-se de acordo com os
pulsos acumulados no CNC.)
D Sentido de movimento O parâmetro HNGx (nº 7102 #0) muda o sentido do GPM em que a ferra-
de um eixo para a menta se desloca ao longo de um eixo; este corresponde ao sentido de rota-
rotação do GPM (HNGX) ção da manivela do gerador de pulsos manual.

421
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B–63864PO/03

Restrições
D Número de GPMs Podem ser conectados até três geradores de pulsos manuais, sendo um por eixo.
Os três geradores de pulsos manuais podem ser operados simultaneamente.

ALERTA
Uma rotação rápida da manivela, com um grande fator de multi-
plicação (p. ex.: x100), desloca a ferramenta muito rapidamente.
A velocidade de avanço é fixada à velocidade de avanço rápido.

NOTA
Gire o gerador de pulsos manual a uma velocidade de cinco
rotações por segundo ou inferior. Se o gerador de pulsos
manual girar a uma velocidade superior, a ferramenta pode
não parar imediatamente após a parada da manivela, ou a
distância percorrida pela ferramenta pode não corresponder
às graduações do gerador de pulsos manual.

422
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

3.5 Girando-se a chave absoluto manual no painel do operador adiciona-se,


ou não, a distância percorrida pela ferramenta através de operação manual
ABSOLUTO MANUAL às coordenadas. Com a chave na posição ON, a distância percorrida será
ON/OFF adicionada às coordenadas. Com a chave na posição OFF, a distância
percorrida não será adicionada às coordenadas.

Eixo Y

P2 Operação manual

P1
O Eixo X

Os valores das coordenadas mudam de acordo com a operação manual.

Fig. 3.5(a) Coordenadas com a chave em ON

Y2
Y1

P2

O2 P1
X2

O1 X1
As coordenadas não mudam.

Fig. 3.5(b) Coordenadas com a chave em OFF

423
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B–63864PO/03

Explicação O exemplo de programa abaixo descreve a relação entre operação manual


e as coordenadas, quando a chave absoluto manual está em ON ou OFF.

G01G90 X100.0Y100.0F010 ; 
X200.0Y150.0 ; 
X300.0Y200.0 ; 

As figuras subseqüentes utilizam a seguinte notação:

Movimento da ferramenta quando a chave está em ON.


Movimento da ferramenta quando a chave está em OFF.

As coordenadas após a operação manual incluem a distância percorrida pela


ferramenta através de operação manual. Assim, se a chave estiver em OFF, a
distância percorrida pela ferramenta através de operação manual deve ser subtraída.

D Operação manual após Coordenadas quando o bloco  é executado após o término da operação
o fim do bloco manual (Eixo X +20,0, Eixo Y +100,0), no final do movimento do bloco.

(220,0 , 250,0)
(120,0 , 200,0)

Operação Chave ON
(200,0 , 150,0)
manual
Chave OFF
(100.0 , 100.0)
X

D Operação manual após Coordenadas quando o botão de bloqueio é pressionado enquanto o bloco 
bloqueio de avanço está sendo executado, durante a operação manual (Eixo Y + 75,0), e ao
pressionar e liberar o botão de início de ciclo.

(300.0 , 275.0)
(200.0 , 225.0)
(150.0 , 200.0)
Operação
manual
(200.0 , 150.0) (300.0 , 200.0)
(150.0 , 125.0)
X
Chave ON
Chave OFF

424
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

D Reset após uma opera- Coordenadas quando o botão de bloqueio de avanço é pressionado enquanto o bloco
ção manual seguido de (2) está sendo executado, durante a operação manual (eixo Y + 75,0). A unidade
um bloqueio de avanço. de controle é reinicializada pelo botão reset, e o bloco  é lido novamente.

(300.0 , 275.0)
(200.0,225.0)
(150.0 , 200.0)
Operação
manual (300.0 , 200.0)
(200.0,150.0)
(100.0 , 100.0) (150.0 , 125.0) Chave ON
X
Chave OFF

D Quando um comando de Quando há apenas um eixo no comando seguinte, somente o eixo


movimento no bloco comandado retorna.
seguinte contém apenas
um eixo N1G01X100.0Y100.0F500;
Y
N2X200.0; (200.0 , 150.0)
N3Y150.0;

Operação
manual N3

Chave ON N2 (200.0 , 100.0)


Chave OFF N1
(100.0 , 100.0)
X

D Quando o bloco de Quando os comandos seguintes são comandos incrementais, a operação


movimento seguinte é a mesma de quando a chave está OFF.
é incremental
D Operação manual
durante a compensação Chave em OFF
do raio da ponta Após a execução da operação manual com a chave em OFF, durante a
da ferramenta compensação do raio da ponta da ferramenta, a operação automática é
reiniciada e a ferramenta desloca-se paralelamente ao movimento que teria
sido executado se não houvesse o movimento manual. O valor da distância
entre caminhos é igual ao valor do percurso executado manualmente.

Caminho da ferramenta
após operação manual

Operação
manual

Caminho do raio
da ponta da ferramenta
Caminho programado

425
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B–63864PO/03

Quando o botão está em ON durante a compensação do raio da ponta


da ferramenta
Segue a descrição do funcionamento da máquina ao retornar à operação auto-
mática de uma intervenção manual, com a chave em ON, durante a execução
com um programa de comando absoluto no modo de compensação do raio
da ponta da ferramenta. O vetor criado a partir do resto do bloco atual e do
início do bloco seguinte é deslocado em paralelo. É criado um novo vetor com
base no bloco seguinte, no bloco a seguir ao bloco seguinte e na totalidade
de movimento manual. Isto também se aplica quando a operação manual
é executada durante o arredondamento de cantos.
Operação manual executada em uma função diferente do arredonda-
mento de cantos
Suponha que o bloqueio de avanço foi aplicado no ponto PH durante o mo-
vimento de PA para PB do caminho programado PA, PB e PC, e que a ferra-
menta foi deslocada manualmente para PH'. O ponto PB de fim de bloco des-
loca-se para o ponto PB' em função da totalidade de movimento manual, e os
vetores VB1 e VB2 em PB deslocam-se também para VB1' e VB2'. Os ve-
tores VC1 e VC2 entre os dois blocos seguintes PB - PC e PC - PD são igno-
rados e são criados novos vetores VC1' e VC2' (VC2' = VC2, neste exemplo)
a partir da relação entre PB' - PC e PC - PD. Contudo, uma vez que VB2'
não é um vetor calculado de novo, a correção adequada não é executada no
bloco PB' - PC. A correção é executada corretamente após PC.

VC1’
VB2 VC1

VB1 PB PC VC2

VB2’ PD
Caminho programado
VB1’ PA (comando absoluto)
Caminho do raio da P’B PH
ponta da ferramenta
após operação manual Caminho do raio da
ponta da ferramenta antes
da operação manual
Operação manual

PH’

426
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

Operação manual durante o arredondamento de cantos


Trata-se de um exemplo de operação manual durante o arredondamento de can-
tos. VA2', VB1' e VB2' são vetores deslocados paralelamente a VA2, VB1
e VB2, em função da totalidade de movimento manual. Os novos vetores
são calculados a partir de VC1 e VC2. Em seguida, é executada uma compen-
sação do raio da ponta da ferramenta correta para os blocos após PC.
VC1’
VB2
VC1
VB1 PB PC
VC2

VB2’

VB1’ Caminho programado


(comando absoluto)
Caminho do raio PA
da ponta da ferramenta
após a operação manual Caminho do raio da
ponta da ferramenta
VA2 VA1 antes da operação manual
PH
PA’
Operação manual

VA2’ VA1’
PH’

Operação manual após parada de bloco único


A operação manual foi efetuada após o término da execução de um
bloco em virtude da parada de bloco único.
Os vetores VB1 e VB2 são deslocados em função da totalidade de operação
manual. O processamento subseqüente é idêntico ao caso acima descrito.
É possível intervir numa operação MDI da mesma forma que para a
operação manual. O movimento é o mesmo do da operação manual.

Caminho do raio da
ponta da ferramenta VC1’
após operação manual
VB2 VC1

VB1 PB PC VC2
Operação
manual

VB2’

Caminho programado
VB1’
PB’ (comando absoluto)
PA
Caminho do raio da ponta da ferramen-
ta antes da operação manual

427
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B–63864PO/03

4 OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

A operação programada de uma máquina-ferramenta CNC é denominada


como operação automática.
Neste capítulo são descritos os seguintes tipos de operação automática:
• OPERAÇÃO DE MEMÓRIA
Execução de um programa registrado na memória CNC
• OPERAÇÃO MDI
Execução de um programa introduzido a partir do painel de operação MDI
S OPERAÇÃO DNC
Operação junto com a leitura de um programa de um dispositivo entrada/saída
• REINÍCIO DO PROGRAMA
Reinício de um programa para operação automática a partir de um
ponto intermediário
• FUNÇÃO DE PLANEJAMENTO
Operação planejada através da execução de programas (arquivos) re-
gistrados em um dispositivo externo de entrada/saída (arquivo Handy,
disquete ou cartão FA)
• FUNÇÃO DE CHAMADA DE SUBPROGRAMA
Função para chamada e execução de subprogramas (arquivos) regis-
trados em um dispositivo externo de entrada/saída (arquivo Handy,
disquete ou cartão FA) durante a operação de memória
• INTERRUPÇÃO POR MANIVELA
Função para execução de um avanço manual durante um movimento
executado por operação automática
• ESPELHAMENTO
Função para ativar um movimento de espelhamento ao longo de um
eixo durante a operação automática
• INTERVENÇÃO MANUAL E RETORNO
Função para reiniciar a operação automática através do retorno da
ferramenta à posição em que a intervenção manual foi iniciada
durante a operação automática

428
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

4.1 Os programas são previamente registrados em memória. Se for sele-


cionado um destes programas e pressionada a chave de início de ciclo no
OPERAÇÃO DE
painel do operador da máquina, inicia-se a operação automática e o LED
MEMÓRIA de início de ciclo acende.
Se for pressionada a chave de bloqueio de avanço no painel do operador
da máquina durante a operação automática, esta é interrompida tempora-
riamente. Se a chave de início de ciclo voltar a ser pressionada, a operação
automática é reiniciada.
Quando a tecla RESET no painel MDI é pressionada, a operação automática ter-
mina e o estado de reset é ativado.
O procedimento seguinte serve de exemplo. Para mais informações sobre
as operações propriamente ditas, consulte o manual fornecido pelo fabri-
cante da máquina-ferramenta.

Procedimento para a Operação de Memória

Procedimento 1 Pressione a tecla de seleção do modo MEMÓRIA.


2 Selecione um dos programas registrados na memória. Para tal, siga os
passos indicados abaixo.

2–1 Pressione PROG para visualizar a tela de programas.

2–2 Pressione o endereço O


2–3 Introduza um número de programa através das teclas numéricas.
2–4 Pressione a soft-key [PESQ O].
3 Para o controle de dois caminhos, selecione a unidade porta-ferramenta a utilizar
com a chave de seleção da unidade porta-ferramenta no painel do operador.
4 Pressione a chave de início de ciclo no painel do operador da máquina.
A operação automática começa e o LED de início de ciclo acende.
Quando a operação automática termina, o LED de início de ciclo se apaga.
5 Para interromper ou cancelar a operação de memória, siga os passos
abaixo.
a. Parada da operação de memória
Pressione a chave de bloqueio de avanço no painel do operador da
máquina. O LED de avanço bloqueado acende e o LED de início
de ciclo se apaga. A máquina reage da seguinte maneira:
(i) Se a máquina estava funcionando, a operação de avanço
desacelera e pára.
(ii) Se estava sendo executada uma pausa, esta é interrompida.
(iii) Se M, S ou T estava sendo executado, a operação pára após o
término de M, S ou T.
Se a chave de início de ciclo no painel do operador da máquina
for pressionada enquanto o LED de avanço bloqueado está aceso, a
operação da máquina é reiniciada.

429
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B–63864PO/03

b. Término da operação de memória


Pressione a tecla RESET no painel MDI.
A operação automática termina e o estado de reset é ativado.
Se o reset for aplicado durante um movimento, este desacelera e
pára.

Explicação

Operação de memória Depois do início da operação de memória é executado o seguinte:


(1) Um comando de um bloco é lido a partir do programa especificado.
(2) O comando do bloco é decodificado.
(3) A execução do comando é iniciada.
(4) O comando do bloco seguinte é lido.
(5) O bloco é armazenado no buffer. Isto é, o comando é decodificado
para poder ser executado de imediato.
(6) A execução de um bloco pode começar imediatamente após a
execução do bloco precedente, devido à operação de registro no
buffer.
(7) A operação de memória pode ser executada em seguida, através
da repetição dos passos (4) a (6).

Parada e término da A operação de memória pode ser interrompida de duas formas: Especifique um
operação de memória comando de parada ou pressione uma tecla no painel do operador da máquina.
– O comando de parada inclui M00 (parada de programa), M01
(parada opcional), e M02 e M30 (fim de programa).
– Existem duas teclas para interromper a operação de memória: A tecla
de bloqueio de avanço e a tecla de reset.
D Parada de programa (M00) A operação de memória é interrompida depois de ter sido executado um bloco
contendo M00. Quando o programa é interrompido, toda a informação modal
disponível permanece inalterada como na operação bloco a bloco. A operação
de memória pode ser reiniciada pressionando-se o botão de início de ciclo. A
operação pode variar em função do fabricante da máquina-ferramenta.
Consulte o manual fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta.
D Parada opcional (M01) Tal como com M00, a operação de memória é interrompida depois de ter sido
executado um bloco contendo M01. No entanto, este código só é eficaz
se a chave de parada opcional no painel do operador da máquina estiver colo-
cada em ON. A operação pode variar em função do fabricante da máquina-fer-
ramenta. Consulte o manual fornecido pelo fabricante de máquina-ferramenta.
D Fim do programa Se for feita a leitura de M02 ou M30 (especificado no fim do programa prin-
(M02, M30) cipal) a operação de memória termina e o estado de reset é ativado. Em algumas
máquinas, M30 retorna o controle ao início do programa. Para mais infor-
mações, consulte o manual fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta.
D Avanço bloqueado Se o botão de bloqueio de avanço no painel do operador for pressionado
durante a operação de memória, a ferramenta desacelera até parar de vez.
D Reset A operação automática pode ser interrompida e o sistema pode voltar ao estado
de reset através de RESET no painel MDI ou de um sinal de reset externo. Se
a operação de reset for ativada durante o estado de movimento da ferramenta,
o movimento é abrandado até parar.

430
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

D Salto de bloco opcional Se a chave de salto de bloco no painel do operador da máquina for ligada,
os blocos contendo uma barra (/) são ignorados.

Chamada de um subpro- Durante a operação de memória, os arquivos (subprogramas) armazenados


grama armazenado em em um dispositivo externo de entrada/saída, como p. ex. um disquete,
um dispositivo externo podem ser chamados e executados. Para mais detalhes, ver a Seção 4.6.
de entrada/saída

431
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B–63864PO/03

4.2 No modo MDI é possível criar um programa constituído por até 10 linhas,
OPERAÇÃO MDI no mesmo formato dos programas normais e executado a partir do painel MDI.
A operação MDI é usada para simples operações de teste. O procedimento
seguinte serve de exemplo. Para mais informações sobre as operações pro-
priamente ditas, consulte o manual do fabricante da máquina-ferramenta.

Procedimento para a Operação MDI

Procedimento 1 Pressione a tecla de seleção de modo MDI.

2 Pressione a tecla de função PROG no painel MDI, para selecionar a tela


do programa. Aparece a seguinte tela:

PROGRAMA ( MDI ) 0010 00002

O0000;

G00 G90 G94 G40 G80 G50 G54 G69


G17 G22 G21 G49 G98 G67 G64 G15
B HM
T D
F S

>_
MDI **** *MDI
** *** 20 : 40 : 05
PRGRM MDI ATUAL PROX (OPRT)

O número do programa O0000 é introduzido automaticamente.

3 Prepare o programa a executar da mesma forma que a edição normal de


programas. Com o comando M99 especificado no último bloco, o controle
pode retornar ao início do programa após o fim da operação. Para a
criação de programas no modo MDI estão disponíveis as funções de
inserção de palavras, modificação, eliminação, pesquisa de palavras,
endereços e programas. Sobre a edição de programas ver III–9.

4 Para apagar totalmente um programa criado no modo MDI, siga um dos


seguintes métodos:

a. Entre o endereço O , pressione a tecla DELETE no painel MDI.

b. Como alternativa pressione RESET . Neste caso, coloque antecipadamente


1 no bit 7 do parâmetro MCL nº 3203.

432
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

5 Para executar um programa, coloque o cursor no início do programa.


(também é possível começar a partir de um ponto intermediário). Pressione
a chave de Início de Ciclo no painel do operador. O programa preparado
será iniciado desta forma. Quando o fim do programa (M02, M30) ou
ER (%) é executado, o programa preparado será automaticamente apagado
e a operação terminará.
O controle retorna ao início do programa preparado através do comando
M99.

PROGRAMA ( MDI ) O0001 N00003


O0000 G00 X100.0 Y200. ;
M03 ;
G01 Z120.0 F500 ;
M93 P9010 ;
G00 Z0.0 ;
%
G00 G90 G94 G40 G80 G50 G54 G69
G17 G22 G21 G49 G98 G67 G64 G15
B HM
T D
F S
>_
MDI **** *** *** 12 : 42 : 39
PRGRM MDI ATUAL PROX (OPRT)

6 Para interromper ou terminar a operação MDI a meio caminho,


siga os passos abaixo:
a. Parada da operação MDI.
Pressione a chave de bloqueio de avanço no painel do operador. O
LED de avanço bloqueado acende e o LED de início de ciclo se
apaga. A máquina reage da seguinte maneira:
(i) Se a máquina estava funcionando, a operação de avanço desace-
lera e pára.
(ii) Se estava sendo executada uma pausa, esta é interrompida.
(iii) Se M, S ou T estava sendo executado, a operação pára após o tér-
mino de M, S, ou T.
A máquina recomeça a funcionar se for pressionada a chave de início
de ciclo no painel do operador.
b. Término da operação MDI
Pressione a tecla RESET no painel MDI.
A operação automática termina e o estado de reset é introduzido.
Se o reset for aplicado durante um movimento, este desacelera e
pára.

433
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B–63864PO/03

Explicações A explicação anterior de como executar e interromper a operação de memó-


ria também se aplica à operação MDI, embora neste caso o M30 não devolva
o controle ao início do programa (M99 executa esta função).

D Apagar o programa Os programas preparados no modo MDI serão apagados nos seguintes casos:
S Na operação MDI, se M02, M30 ou ER(%) for executado.
(Contudo, se o bit 6 (MER) do parâmetro nº 3203 tiver sinal 1, o
programa é apagado quando a execução do último bloco do programa
termina através da operação bloco a bloco).
S No modo MEMÓRIA, se a operação de memória for executada.
S No modo EDIÇÃO, se for executada qualquer edição.
S Se for executada uma edição simultânea.
S Quando as teclas O e DELETE são pressionadas.
S Em caso de reset se o bit 7 (MCL) do parâmetro nº 3203 for 1.
D Reinício Depois da operação de edição efetuada durante a interrupção da operação
MDI, a operação é iniciada a partir da posição atual do cursor.
D Edição de um programa Um programa pode ser editado durante a operação MDI. Contudo, a edição
durante a operação MDI de um programa está desativada até o reset do CNC, quando o bit 5 (MIE)
do parâmetro nº 3203 for devidamente definido.

Limitações
D Registro de programa Os programas criados no modo MDI não podem ser registrados.
D Número de linhas Um programa pode ter tantas linhas quanto as que couberem em uma pá-
em um programa gina da tela. Podem ser criados programas com um total de 6 linhas. Se o
parâmetro MDL (nº 3107 #7) tiver sinal 0 para especificar um modo que
suprima o display de informação contínua, pode ser criado um programa
com um total de 10 linhas.
Se o programa criado ultrapassar o número de linhas especificado, ER(%)
é apagado (evita a inserção e modificação).
D Aninhamento de As chamadas de subprogramas (M98) podem ser especificadas em um programa
subprograma criado no modo MDI. Isto significa que um programa registrado em
memória pode ser chamado e executado durante a operação MDI. Além
do programa principal executado através da operação automática, são
permitidos até quatro níveis de aninhamento de subprogramas
incluindo macros de usuário).

Programa Principal Subprograma Subprograma


O0000; O1000; O2000;

M98P 1000; M98P 2000; M98P 3000;

M30; M99; M99;


Aninhamento de nível um Aninhamento de nível dois

Fig. 4.2 Nível de aninhamento de subprogramas chamados pelo programa MDI

434
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

D Chamada de Macros Os programas de macros também podem ser criados, chamados e


executados no modo MDI.
Contudo, os comandos de chamada de macro não podem ser executados
se o modo passar para MDI após a interrupção da operação de memória
durante a execução de um subprograma.
D Espaço de memória Se um programa for criado no modo MDI, é utilizada a área vazia da
memória. Se a memória do programa estiver cheia, não poderão ser criados
programas no modo MDI.

435
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B–63864PO/03

4.3 A ativação da operação automática durante o modo de operação DNC


(RMT), permite executar a usinagem (operação DNC) enquanto é feita a
OPERAÇÃO DNC leitura de um programa via interface leitor/perfurador ou buffer remoto.
É possível selecionar arquivos (programas) guardados no disquete de uma
unidade externa de entrada/saída (arquivo Handy, disquete ou cartão FA) e
especificar (planejar) a seqüência e freqüência de execução para a
operação automática. (ver III–4.4)
Para usar a função de operação DNC, é necessário definir antecipadamente
os parâmetros relacionados com a interface leitor/perfurador e o buffer remoto.

OPERAÇÃO DNC

Procedimento 1 Procure o programa (arquivo) a executar.


2 Pressione a tecla REMOTO no painel do operador da máquina para
ativar o modo RMT e pressione a chave de início de ciclo. O arquivo
selecionado será executado. Para mais detalhes sobre a utilização da tecla
REMOTO, consulte o respectivo manual fornecido pelo fabricante da
máquina-ferramenta.
D Tela de verificação
VERIFICAÇÃO DE PROGRAMA O0001 N00020
do programa do tipo
7 soft-keys O0010 ;
G92 G90 X100 Y200 Z50 ;
G00 X0 Y0 Z0 ;
G01 Z250 F1000
(RELATIVA) (DIST A PERCORRER) G00 G94 G80
X 100.000 X 0.000 G17 G21 G98
Y 100.000 Y 0.000 G90 G49 G80
Z 0.000 Z 0.000 G22 G49 G67
A 0.000 A 0.000 B
C 0.000 C 0.000 H M
HD.T NX.T D M
F S M
F ATU. SATUAL REPETIR
RMT INIC MVT *** *** 21:20:05
[ ABS ] [ REL ] [ ] [ ] [ (OPRT) ]

436
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

D Tela do programa
PROGRAMA O0001 N00020
do tipo 7 soft-keys
N020 X100.0 Z100.0 (DNC–PROG) ;
N030 X200.0 Z200.0 ;
N040 X300.0 Z300.0 ;
N050 X400.0 Z400.0 ;
N060 X500.0 Z500.0 ;
N070 X600.0 Z600.0 ;
N080 X700.0 Z400.0 ;
N090 X800.0 Z400.0 ;
N100 x900.0 z400.0 ;
N110 x1000.0 z1000.0 ;
N120 x800.0 z800.0 ;

RMT INIC MVT *** *** 21:20:05


[ PRGRM ] [ VERIF ] [ ] [ ] [ (OPRT) ]

Durante a operação DNC, o programa em execução é mostrado na


tela de verificação de programas e na tela de programas.
O número de blocos do programa mostrado depende do programa em
execução.
É igualmente mostrado qualquer comentário inserido entre uma marca de
controle de saída "(" e marca de controle de entrada ")" dentro de um bloco.

Explicações D Durante a operação DNC podem ser chamados progr. armazenados na memória.
D Durante a operação DNC podem ser chamados programas de
macro armazenados na memória.

Limitações
D Limite do número No display de um programa não podem ser mostrados mais de 256 caracteres,
de caracteres pelo que a exibição dos caracteres pode ficar truncada no meio de um bloco.

D M198 (comando para M198 não pode ser executado na operação DNC, caso contrário será
chamar um programa de ativado o alarme P/S nº 210.
uma unidade externa de
entrada/saída)

D Macro de usuário Na operação DNC, podem ser especificadas macros de usuário, mas
não podem ser programadas instruções de repetição e instruções de
desvio. Se estas instruções forem executadas, o alarme P/S nº 123 será ativado.
Se palavras guardadas (tais como: IF, WHILE, COS, e NE), usadas com
as macros de usuário na operação DNC forem exibidas durante o display do
programa, é inserido um espaço entre os caracteres adjacentes.
Exemplo
[Durante a operação DNC]
#102=SIN[#100] ; → #102 = S I N[#100] ;
IF[#100NE0]GOTO5 ; → I F[#100NE0] G O T O 5 ;

437
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B–63864PO/03

D M99 Se o controle voltar de um subprograma ou programa de macros para o


programa de chamada durante a operação DNC, torna-se impossível usar
um comando de retorno (M99P****) para o qual um número de seqüência
é especificado.
Alarme
Número Mensagem Conteúdo
086 SINAL DR OFF O sinal de pronto(DR) do leitor/furador foi
desligado ao introduzir dados na memória
através da interface leitor/furador.
O fornecimento de energia à unidade de
E/S foi cortado ou o cabo não está
conectado ou um PCB está com defeito.
123 IMPOSSÍVEL USAR O comando de controle de macro é
COMANDO MACRO usado durante a operação DNC.
NO DNC Modifique o programa.
210 IMPOSSÍVEL EXECUTAR Ou M198 é executado na operação DNC.
M198/M199 Modifique o programa.

438
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

4.4 Está função especifica um Número de Seqüência de um bloco a ser reiniciado quan-
REINÍCIO DO do uma ferramenta se quebra, ou quando se deseja reiniciar a operação de usina-
PROGRAMA gem após um dia de folga, e reiniciar a operação de usinagem a partir daquele bloco.
Também pode ser usada como função de verificação rápida de programas.
Existem dois métodos de reinício: O método tipo P e o método tipo Q.
A operação pode ser reiniciada em qualquer ponto. Utilizado
TIPO P quando a operação é interrompida devido a quebra de uma
ferramenta

Ponto inicial do programa (ponto inicial de usinagem)

ÇÇ
ÇÇ
ÇÇ
Operação de retorno

Posição de reinício

TIPO Q Antes de poder reiniciar uma operação, a máquina deve ser


deslocada para o ponto inicial programado (ponto inicial de
usinagem)

ÇÇ
ÇÇ
ÇÇ Operação de retorno

Ponto inicial do programa


(ponto inicial de usinagem)

Posição de reinício

439
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B–63864PO/03

Procedimento para Reinício do Programa através da Especificação de um Número de Seqüência

Procedimento 1

[ TIPO P ] 1 Recolha a ferramenta e substitua-a por uma nova. Se necessário,


altere o corretor. (Continue no passo 2.)
[ TIPO Q ] 1 Quando o sistema estiver ligado ou quando for liberada uma parada de
emergência, execute todas as operações necessárias, incluindo o
retorno ao ponto de referência.
2 Desloque manualmente a máquina para o ponto inicial do programa
(ponto inicial de usinagem) e mantenha os dados modais e o sistema
de coordenadas nas mesmas condições do início da usinagem.
3 Se necessário, modifique o valor de correção. (Continue no passo 2)

Procedimento 2

[COMUM AO 1 Gire a chave de reinício do programa no painel do operador para ON.


TIPO P / TIPO Q]
2 Pressione a tecla PROG para mostrar o programa desejado.

3 Localize o cabeçalho do programa.


[TIPO Q] 4 Introduza o número de seqüência do bloco a reiniciar e pressione,
N fff fffff em seguida, a soft-key [TIPO P] ou [TIPO Q].
ou

[TIPO P]
Freqüência
Número da seqüência

[TIPO Q]
Se o mesmo número de seqüência aparece mais de uma vez, é necessário
N fffff ou especificar o bloco alvo. Especifique a freqüência e o número de
seqüência.
[TIPO P]

Número da seqüência

440
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

5 O número de seqüência é procurado e a tela de reinício do programa


aparece no display do CRT.

REINÍCIO DO PROGRAMA O0002 N01000

DESTINO M 1 2
X 57. 096 1 2
Y 56. 877 1 2
Z 56. 943 1 2
1 2
1 ********
DIST. A PERCORRER * * * * * * * ** * * * * * * *
1 X 1. 459 T * * * * * * * ** * * * * * * *
2 Y 10. 309
3 Z 7. 320 S *****

S 0 T0000
MEM * * * * *** *** 10 : 10 : 40
REINIC (OPRT)

DESTINO mostra o ponto em que a usinagem deve ser reiniciada.


DIST. A PERCORRER mostra a dist. entre a posição atual da ferramenta
e o ponto em que a usinagem deve ser reiniciada. Um número à esquerda do
nome de cada eixo indica a ordem dos eixos (determinada através da definição
de parâmetros) ao longo dos quais a ferr. se desloca até ao ponto de reinício.
Podem ser mostradas as coordenadas e a distância percorrida para o reinício
do programa de até três eixos. (A tela de reinício do programa só mostra
os dados dos eixos controlados pelo CNC.)
M: Últimos catorze códigos M especificados
T: Últimos dois códigos T especificados
S: Último código S especificado
B: Último código B especificado
Os códigos são mostrados pela ordem em que são especificados.
Todos os códigos são apagados através de um comando de reinício
do programa ou do início de um ciclo no estado de reset.
6 Gire a chave de reinício do programa para OFF. O número à es-
querda do nome do eixo DIST. A PERCORRER pisca.
7 Verifique na tela os códigos M, S, T e B a executar. Se eles forem
encontrados, entre o modo MDI e execute, em seguida, as funções
M, S, T e B. Após a execução, volte ao modo anterior.
Estes códigos não são mostrados na tela de reinício do programa.
8 Verifique se a distância indicada em DIST. A PERCORRER está correta.
Verifique também se há a possibilidade da ferramenta bater numa peça
ou em outros objetos ao deslocar-se para o ponto de reinício da
usinagem. Se for o caso, desloque a ferramenta manualmente para
um ponto a partir do qual a ferramenta possa deslocar-se até o
ponto de reinício da usinagem sem encontrar obstáculos.
9 Pressione a chave de início de ciclo. A ferramenta desloca-se para o ponto
de reinício da usinagem, à velocidade de avanço do teste de funcionamento
em vazio, seqüencialmente ao longo dos eixos, na ordem especificada
na definição do parâmetro (nº 7310). A usinagem é, então, reiniciada.

441
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B–63864PO/03

Procedimento para o Reinício do Programa através da Especificação de um Número de Bloco

Procedimento 1

[ TIPO P ] 1 Recolha a ferramenta e substitua-a por uma nova. Se necessário,


altere o corretor. (Continue no passo 2.)
[ TIPO Q ] 1 Quando o sistema estiver ligado ou quando for liberada uma parada de
emergência, execute todas as operações necessárias, incluindo o
retorno ao ponto de referência.
2 Desloque a máquina manualmente para o ponto inicial do programa
(ponto inicial de usinagem) e mantenha os dados modais e o sistema
de coordenadas nas mesmas condições do início da usinagem.
3 Se necessário, modifique o valor de correção. (Continue no passo 2.)

Procedimento 2
[COMUM AO 1 Gire a chave de reinício do programa no painel do operador para ON.
TIPO P / TIPO Q]
2 Pressione PROG para exibir o programa desejado.

3 Localize o cabeçalho do programa. Pressione a tecla de função RESET .

[TIPO Q] 4 Introduza o número do bloco a reiniciar e pressione, em seguida, a soft


B ffffffff ou key [TIPO P] ou [TIPO Q]. O nº do bloco não pode ultrapassar oito dígitos.

[TIPO P]
5 O número do bloco é procurado e a tela de reinício do programa
Número do bloco
aparece no display.

REINÍCIO DO PROGRAMA O0002 N01000

DESTINO M 1 2
X 57. 096 1 2
Y 56. 877 1 2
Z 56. 943 1 2
1 2
1 ********
DIST. A PERCORRER * * * * * * * ** * * * * * * *
X 1. 459
Y 10. 309 T * * * * * * * ** * * * * * * *
Z 7. 320 S *****

S 0 T0000
MEM * * * * *** *** 10 : 10 : 40
REINIC PLJ. AQ (OPRT)

DESTINO mostra o ponto em que a usinagem deve ser reiniciada.


DIST. A PERCORRER mostra a distância entre a posição atual da
ferramenta e o ponto em que a usinagem deve ser reiniciada. Um número
à esquerda do nome de cada eixo indica a ordem dos eixos (determinada
através da definição de parâmetros), ao longo dos quais a ferramenta
se desloca até ao ponto de reinício.

442
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

Podem ser mostradas as coordenadas e a distância percorrida para o


reinício do programa de até três eixos. (A tela de reinício do programa
só mostra os dados dos eixos controlados pelo CNC.)
M: Últimos catorze códigos M especificados
T: Últimos dois códigos T especificados
S: Último código S especificado
B: Último código B especificado
Os códigos são mostrados pela ordem em que são especificados.
Todos os códigos são apagados através de um comando de reinício
do programa ou do início de um ciclo no estado de reset.
6 Gire a chave de reinício do programa para OFF. O número à esquerda do
nome do eixo DIST.A PERCORRER pisca.
7 Verifique na tela os códigos M,S,T e B a executar. Se forem encontrados
entre com o modo MDI e execute, em seguida, as funções M,S,T e B. Após
a execução, volte ao modo anterior.
Estes códigos não são mostrados na tela de reinício do programa.
8 Verifique se a distância indicada em DIST.A PERCORRER está correta.
Verifique também se há a possibilidade da ferramenta bater numa
peça ou em outros objetos ao deslocar-se para o ponto de reinício
da usinagem. Se for o caso, desloque a ferramenta manualmente para
um ponto a partir do qual a ferramenta possa deslocar-se até ao
ponto de reinício da usinagem sem encontrar obstáculos.
9 Pressione a chave de início de ciclo. A ferramenta desloca-se para o
ponto de reinício da usinagem, à velocidade de avanço do teste de
funcionamento em vazio, seqüencialmente ao longo dos eixos,
e de acordo com a ordem especificada nas definições do parâmetro

Explicações
D Número do bloco Quando o CNC é interrompido, o número dos blocos executados é mostrado
na tela do programa ou na tela de reinício do programa. O operador pode
especificar o número do bloco a partir do qual o programa deve ser reiniciado,
através do número mostrado no CRT. O número mostrado indica o número
do último bloco executado. Por exemplo, para reiniciar o programa a partir do
bloco onde a execução foi interrompida, especifique o número mostrado
mais um.
O número de blocos é contado desde o início da usinagem, considerando que
uma linha NC de um programa CNC corresponde a um bloco.
< Exemplo 1 >

Programa CNC Número de Blocos

O 0001 ; 1
G90 G92 X0 Y0 Z0 ; 2
G01 X100. F100 ; 3
G03 X01 –50. F50 ; 4
M30 ; 5

443
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B–63864PO/03

< Exemplo 2 >

Programa CNC Números de blocos

O 0001 ; 1
G90 G92 X0 Y0 Z0 ; 2
G90 G00 Z100. ; 3
G81 X100. Y0. Z–120. R–80. F50. ; 4
#1 = #1 + 1 ; 4
#2 = #2 + 1 ; 4
#3 = #3 + 1 ; 4
G00 X0 Z0 ; 5
M30 ; 6

As instruções de macros não são contadas como blocos.

D Armazenamento / Anu- O número do bloco é guardado em memória enquanto o sistema está


lação do número de bloco desligado. O número pode ser anulado através de um ciclo no estado de reset.

D Número do bloco A tela do programa mostra geralmente o número do bloco atualmente em


quando um programa execução. Quando a execução de um bloco termina, é feito o reset do CNC
é parado ou cancelado ou o programa é executado no modo de parada de bloco único; a tela
do programa mostra o número do programa que foi executado por último.
Se um programa CNC for parado ou cancelado através do bloqueio de
avanço, do reset ou da parada de bloco único, são mostrados os seguintes
números de bloco:
Avanço bloqueado: Bloco em execução
Reset : Último bloco executado
Parada de bloco único: Último bloco executado
Por exemplo, se o reset do CNC for efetuado durante a execução do bloco 10,
o número do bloco mostrado muda de 10 para 9.

D Intervenção MDI Se a intervenção MDI for executada enquanto o programa é interrompido


através da parada de bloco único, os comandos CNC usados para a inter-
venção não são contados como um bloco.

D Número de bloco com Se o número do bloco mostrado na tela programa ultrapassar oito dígitos,
mais de oito dígitos o número do bloco é colocado em 0 e a contagem prossegue.

Limitação
D Reinício de tipo P O reinício de tipo P não pode ser executado em quaisquer das circuns-
tâncias seguintes:
⋅ Não foi efetuada qualquer operação automática desde a
energização
⋅ Não foi efetuada qualquer operação automática desde a liberação
de uma parada de emergência
⋅ Não foi efetuada qualquer operação automática desde que o sistema
de coordenadas foi alterado ou deslocado (alteração de um corretor
externo a partir do ponto de referência da peça)
D Bloco de reinício O bloco a reiniciar não necessita ser o bloco interrompido; o reinício da
operação pode ser feito com qualquer bloco. Se o reinício de tipo P for
efetuado, o bloco de reinício deve usar o mesmo sistema de coordenadas do
existente quando da interrupção da operação.

444
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

D Bloco único Se a operação bloco a bloco estiver ativada durante o movimento para
a posição de reinício, a operação pára sempre que a ferramenta completa o
movimento ao longo de um eixo. Se a operação for interrompida no
modo de bloco único, a intervenção MDI não pode ser efetuada.

D Intervenção manual Durante o movimento para a posição de reinício pode-se recorrer à intervenção
manual para executar uma operação de retorno para um eixo, se ainda não
tiver sido efetuada. A operação de retorno não pode ser efetuada em eixos para
os quais o retorno já foi completado.

D Reset Nunca execute o reset entre o início de uma pesquisa no reinício e o


reinício da usinagem. Caso contrário, o reinício deve ser novamente executado
desde o primeiro passo.

D Absoluto manual A operação manual deve ser executada quando o absoluto manual está
ativo, independentemente de a usinagem já ter ou não começado.

D Retorno ao ponto Se nenhum detector de posição absoluta (codificador de pulsos


de referência absolutos) é fornecido, certifique-se de que o retorno ao ponto de referência
é executado após a energização e antes do reinício.

Alarme
Nº do Alarme. Conteúdo
O número de bloco especificado para reiniciar o programa
071
não foi encontrado.
Após a interrupção, foi definido um sistema de coordenadas,
094
sendo especificado em seguida o reinício de tipo P.

095 Após a interrupção, foi alterado o deslocamento do sistema de


coord., sendo especificado em seguida o reinício do tipo P.
Após a interrupção, foi alterado o sistema de coordenadas,
096
sendo especificado em seguida o reinício do tipo P.
Se a operação automática não foi executada desde a
energização, a parada de emergência foi liberada, ou o
097
alarme P/S 094 a 097 foi reinicializado, será especificado
o reinício do tipo P
Após a energização, foi executada uma operação de
098 reinício sem retorno ao ponto de referência; porém, um
comando G28 foi encontrado no programa.
Um comando de movimento foi especificado através do
099
painel MDI durante uma operação de reinício.
Foi especificado um parâmetro incorreto para reiniciar
5020
o programa.

ALERTA
Em regra, a ferramenta não pode ser retornada para uma posição correta sob as seguintes
condições. Cuidado especial nos seguintes casos, uma vez que nenhum deles ativa um alarme:
S Operação manual executada quando o modo absoluto manual está em OFF.
S Operação manual executada quando a máquina está travada.
S Quando é utilizado o espelhamento.
S Quando a operação manual é executada durante o movimento axial para operação de retorno.
S Quando o reinício do programa é comandado para um bloco situado entre o bloco de ignorar
corte e o bloco de comando absoluto subseqüente.

445
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B–63864PO/03

4.5 A função de planejamento permite selecionar arquivos (programas) guar-


dados no disquete de um dispositivo externo de entrada/saída (arquivo Handy,
FUNÇÃO DE disquete ou cartão FA) especificar a ordem de execução e o número de
PLANEJAMENTO repetições (planejamento) para execução da operação automática.
É igualmente possível selecionar apenas um arquivo do grupo de arquivos existentes
no dispositivo externo de entrada/saída e executá-lo durante a operação automática.

DIRET. DO ARQUIVO
NO. ARQ NOME DO ARQUIVO

0001 O0010
0002 O0020
0003 O0030
0004 O0040

Lista de arquivos em dispositivo externo de entrada/saída

Defina o número do arquivo


e o número de repetições.

ORDEM Nº ARQUIVO REPETIÇÃO

01 0002 2
02 0003 1
03 0004 3
04 0001 2

Tela de planejamento

Execução da operação automática

446
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

Procedimento para a Função de Planejamento

Procedimento
D Procedimento para a 1 Pressione a tecla MEMÓRIA no painel do operador da máquina e,
execução de um arquivo em seguida, a tecla de função PROG no painel MDI.

2 Pressione a soft-key (tecla de mudança para o menu seguinte) mais à direita,


seguida da soft-key [PLJ. AQ]. A lista de arquivos guardados no disquete é
mostrada na tela número 1. Para mostrar os arquivos que não são
indicados na tela, pressione a tecla de mudança de página do painel MDI.
Os arquivos guardados no disquete também podem ser mostrados em seqüência.

DIRET. DO ARQUIVO O0001 N00000


SELEÇÃO ATUAL: PLANEJAMENTO
NO. NOME DO ARQUIVO (METRO) VOL
0000 PLANEJAMENTO
0001 PARÂMETRO 58.5
0002 TODOS OS PROGR 11.0
0003 O0001 1.9
0004 O0002 1.9
0005 O0010 1.9
0006 O0020 1.9
0007 O0040 1.9
0008 O0050 1.9

MEM * * * * *** *** 19 : 14 : 47

PRGRM DIR PLANEJ (OPRT)

Tela nº 1
3 Pressione as soft-keys [(OPRT)] e [SELEC]para mostrar "SELECIONAR
ARQU. Nº." (Na tela nº 2). Introduza o número do arquivo e pressione,
em seguida, as soft-keys [DEF.F] e [EXEC]. O arquivo cujo nº foi inserido
o
é selecionado e o nome do arquivo é indicado após "SELEÇÃO
ATUAL: ”.

DIRET. DO ARQUIVO O0001 N00000


SELEÇÃO ATUAL:O0040
NO. NOME ARQ. (METRO) VOL
0000 PLANEJAMENTO
0001 PARÂMETRO 58.5
0002 TODOS OS PROGR 11.0
0003 O0001 1.9
0004 O0002 1.9
0005 O0010 1.9
0006 O0020 1.9
0007 O0040 1.9
0008 O0050 1.9
SELECIONAR ARQU NO.=7
>_
MEM * * * * * * * * * * 19 : 17 : 10
DEF F EXEC

Tela nº 2

447
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B–63864PO/03

4 Pressione a tecla REMOTO no painel do operador da máquina para


ativar o modo RMT e pressione, em seguida, a chave de início de ciclo.
O arquivo selecionado será executado. Para mais detalhes sobre a tecla
REMOTO, consulte o manual fornecido pelo fabricante da máq.-ferramenta.
O número de arquivo selecionado é indicado no canto superior direito
da tela como número F(ao invés de um número O).

DIRET.DO ARQUIVO F0007 N00000


SELEÇÃO ATUAL:O0040

RMT **** *** *** 13 : 27 : 54


PRGRM DIR PLANEJ (OPRT)

Tela nº 3

D Procedimento para executar 1 Visualize a lista de arquivos guardados no disquete. O procedimento


a função de planejamento de visualização é idêntico aos passos 1 e 2 da execução de um arquivo.

2 Na tela nº 2, pressione as soft-keys [(OPRT)] e [SELEC] para mostrar


“SELECIONAR ARQU.NO.”

3 Introduza o número de arquivos 0 e pressione, em seguida, as soft-keys


[DEF.F] e [EXEC] “PLANEJAMENTO” é indicada após "SELEÇÃO ATUAL:".

4 Pressione a soft-key (tecla de retorno ao menu anterior) mais à esquerda,


seguida da soft-key [PLANEJ]. A tela nº 4 aparecerá.

DIRET.DO ARQUIVO F0000 N02000


ORDEM NO.ARQU REP SOLIC REP ATUAL
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10

>_
MEM * * * * *** *** 22 : 07 : 00
PRGRM DIR PLANEJ (OPRT)

Tela nº 4

448
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

Mova o cursor e introduza os números de arquivos e o número de repetições


pela ordem em que os arquivos devem ser executados. Nesta altura, o número
atual de repetições “REP ATUAL” é 0.
5 Pressione a tecla REMOTO no painel do operador da máquina para
ativar o modo RMT e pressione, em seguida, a chave de início. Os arquivos
são executados pela ordem especificada. Durante a execução de um arquivo,
o cursor está colocado no número desse mesmo arquivo.
O número atual de repetições REP ATUAL aumenta quando M02 ou M30
é executado no programa em curso.

DIRET. DO ARQUIVO O0000 N02000


ORDEM Nº ARQU. REP SOLIC REP ATUAL
01 0007 5 5
02 0003 23 23
03 0004 9999 156
04 0005 LOOP 0
05
06
07
08
09
10

RMT **** *** *** 10 : 10 : 40

PRGRM DIR PLANEJ (OPRT)

Tela nº 5

Explicações
D Não especificação de Se nenhum número de arquivo for especificado na tela nº 4 (o campo do número
um número de arquivo de arquivo é deixado em branco), a execução do progr. é interrompida nesse ponto.
Para deixar o campo do número de arquivo vazio, pressione a tecla numérica
0 seguida de INPUT .
D Repetição infinita Se o valor negativo for definido como número de repetições, <LOOP> é
mostrado e o arquivo é repetido indefinidamente.
D Anulação Se as soft-keys [(OPRT)], [LIMPAR], e [EXEC] forem pressionadas na
tela nº 4, todos os dados serão apagados. Contudo, estas teclas não fun-
cionam durante a execução de um arquivo.
D Retorno à tela de Se a soft-key [PRGRM] for pressionada na tela nº 1, 2, 3, 4, ou 5, a
programas tela de programas é mostrada.

Restrições
D Número de repetições Podem ser especificados até 9999 como número de repetições. Se um ar-
quivo for definido como 0, o arquivo torna-se inválido e não é executado.
D Número de arquivos Pode-se registrar até 20 arquivos, pressionando-se a tecla de mudança de página
registrados na tela nº 4.
D Código M Se forem executados quaisquer códigos M diferentes de M02 e M30, o
número atual de repetições não aumenta.

449
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B–63864PO/03

D Display do diretório do Durante a execução de um arquivo não pode ser chamado o display do
disquete durante a exe- diretório do disquete para edição simultânea.
cução de um arquivo

D Reinício da operação Para retornar a operação automática após a sua suspensão para executar
automática a operação de planejamento, pressione a tecla de reset.

Alarme
Nº do alarme Descrição

086 Foi feita uma tentativa de execução de um arquivo não


guardado no disquete.

210 M198 e M099 foram executados durante a operação de pla-


nejamento ou M198 foi executado durante a operação DNC.

450
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

4.6 A função de chamada de subprogramas permite chamar e executar arquivos


FUNÇÃO DE CHAMADA de subprogramas armazenados em um dispositivo externo de entrada/saída
(arquivo Handy, DISQUETE, cartão FA) durante a operação de memória.
DE SUBPROGRAMA
Se for executado o bloco seguinte de um programa armazenado na memória CNC,
(M198)
é chamado um arquivo de subprograma do dispositivo externo de entrada/saída:
Formato
1. Formato de fita FS10/11
M198 Pffff L∆∆∆∆ ;

Número de repetições
Número de um arquivo no dispositivo de E/S
Instrução de chamada de dispositivos de E/S

2. Formato de fita diferente de FS10/11


M198 Pffff ∆∆∆∆ ;
Número de um arquivo
no dispositivo de E/S
Números de repetições
Instrução de chamada de dispositivos de E/S

Explicação A função de chamada de subprogramas é ativada se o parâmetro nº 0102 do


dispositivo de entrada/saída for colocada em 3. Se a opção de macro de usu-
ário estiver disponível, podem ser usados os formatos 1 ou 2. Pode-se usar
um código M diferente para uma chamada de subprograma, dependendo da
definição do parâmetro nº 6030. Neste caso, M198 é executado como um código
M normal. O número do arquivo é especificado no endereço P. Se o bit SBP
(bit 2) do parâmetro nº 3404 estiver colocado em 1, um número de programa
pode ser especificado. Se o número de arquivo for especificado no endereço
P, Fxxxx é indicado em vez de Oxxxx.
Programas no modo de Programa no dispositivo
execução de memória externo de entrada/saída

N1 ;
N2 ; 0123 ... Número do arquivo
N3 M198 P0003 0123 ;
N4 ;
N5 ;

: Primeira (o) chamada/retorno


: Segunda (o) chamada/retorno
: Terceira (o) chamada/retorno

Fig.4.6 Evolução do programa quando M198 é especificado

451
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B–63864PO/03

Restrições

NOTA
1 Se M198 for executado no programa do arquivo guardado em
um disquete, é acionado o alarme P/S (nº 210). Se um progra-
ma da memória CNC for chamado e, se M198 for executado
durante um programa do arquivo guardado em disquete,
M198 é alterado para um código M normal.
2 Se for efetuada uma intervenção no MDI e se M198 for exe-
cutado depois de ter sido programado no modo de memória,
M198 é alterado para um código M normal. Se a operação
de reset for efetuada no modo MDI, após M198 ser
comandado no modo MEMÓRIA, não influencia a operação
de memória, que prossegue com o reinício do modo
MEMÓRIA.

452
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

4.7 O movimento através de operação manual pela manivela eletrônica pode


INTERRUPÇÃO MANUAL ser executada com sobreposição do movimento através de operação
POR MANIVELA automática no modo de operação automática.

Posição da ferramenta durante


Z a operação automática
Posição da ferramenta
após interrupção manual

Profundidade
programada
do corte

X
Profundidade de corte por
interrupção manual

Fig 4.7 Interrupção por manivela


D Sinais de seleção de eixo para interrupção por manivela.
Para mais detalhes sobre os sinais de seleção de eixo para interrupção por
manivela, consulte o manual fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta.
Durante a operação automática, a interrupção manual está ativa para um
eixo se o sinal de seleção de eixo para a interrupção por manivela
estiver ativo para esse mesmo eixo. A interrupção manual é executada
girando-se a manivela do gerador de pulsos manual.

ALERTA
A distância percorrida através da interrupção manual é
determinada de acordo com a rotação do gerador de pulsos
manual e com o aumento do avanço por manivela (x1,
x10, xM, xN).
Dado que este movimento não é acelerado ou desacelerado,
é muito perigoso usar um valor de aumento elevado para
a interrupção manual.
A distância percorrida a um fator de multipl. de x1 é 0,001 mm
(saída em milímetros) ou 0,0001 pol (saída em polegadas).

NOTA
A interrupção manual é desativada se a máquina for trava-
da durante a operação automática.

453
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B–63864PO/03

Explicações
D Relação com outras A tabela a seguir indica a relação entre outras funções e o movimento exe-
funções cutado por interrupção por manivela.
Display Relação
Máquina bloqueada A máquina está bloqueada. A ferramenta não se des-
loca mesmo que este sinal esteja ativo.
Travamento O travamento está ativo. A ferramenta não se desloca
mesmo que este sinal esteja ativo.
Espelhamento O espelhamento não está ativo. As funções de interrup-
ção no sentido positivo funcionam através de um comando
de sentido positivo, mesmo que este sinal seja ativado.

D Display da posição A tabela a seguir indica a relação entre vários dados de displays de posição e o
movimento executado por interrupção por manivela.
Display Relação
Valor das coorde- A interrupção manual não altera as coordenadas
nadas absolutas absolutas.
Valor das coorde- A interrupção manual não altera as coordenadas
nadas relativas relativas.
Valor das coorde- As coordenadas da máquina são alteradas através
nadas da máquina da distância especificada por interrupção manual.

D Display da distância
Pressione a tecla de função POS seguida da soft-key para seleção de capítulo
percorrida
[MANIV].
É mostrada a distância percorrida através da interrupção por manivela.
Os 4 tipos de dados que se seguem são mostrados simultaneamente.

INTERRUPÇÃO MANUAL O0000 N02000


(UNID. ENTRADA) (UNID. SAÍDA)
X 69.594 X 69.594
Y 137.783 Y 137.783
Z –61.439 Z –61.439

(RELATIVA) (DIST. A PERCORRER)


X 0.000 X 0.000
Y 0.000 Y 0.000
Z 0.000 Z 0.000
CONT PEÇAS 287
TEMPO TRAB 1H 12M TEMPO CICLO 0H 0M 0S

MDI **** *** *** 10 : 29 : 51


ABS REL TUDO MANIV (OPRT)

454
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

(a) UNID. ENTRADA: Distância percorrida na interrupção por manivela


no sistema de unidade de entrada.
Indica a distância percorrida, especificada por inter-
rupção manual, de acordo com o menor incremento
de entrada.
(b) UNID. SAÍDA : Distância percorrida através da interrupção por
manivela no sistema de unidades de saída.
Indica a distância percorrida especificada através
de interrupção manual, de acordo com o menor
incremento de comando.
(c) RELATIVA : Posição no sistema de coordenadas relativas
Esses valores não influenciam a distância percorrida,
especificada por interrupção manual.
(d) DIST. PERCORRIDA : A distância percorrida restante no bloco atual não
influencia a distância percorrida especificada
através da interrupção manual.
A distância percorrida através da interrupção por manivela é anulada se
o retorno manual ao ponto de referência para cada eixo terminar.

455
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B–63864PO/03

4.8 Durante a operação automática, a função de espelhamento pode ser usada


ESPELHAMENTO para o movimento ao longo de um eixo. Para usar esta função, acione a
chave de espelhamento no painel do operador da máquina ou a definição
de espelhamento no MDI.

Y espelhamento do eixo Y está ativo.

Caminho programado da ferramenta

Caminho da ferramenta após utilização


da função de espelhamento
Ferramenta
X

Fig 4.8 Espelhamento

Procedimento O procedimento seguinte serve de exemplo. Para mais inf. sobre as operações
propriamente ditas, consulte o manual fornecido pelo fabr. da máquina-ferramenta.
1 Pressione a chave de bloco único para interromper a operação
automática. Este passo é omitido se a função de espelhamento for usada
desde o início da operação.
2 Pressione a chave de espelhamento para o eixo alvo no painel do operador
da máquina.
Como alternativa, ative a especificação de espelhamento seguindo os
passos abaixo:
2–1 Ative o modo MDI.

2–2 Pressione a tecla função OFFSET


SETTING .

2–3 Pressione a soft-key [DEFINIR] para a seleção de capítulo, para


visualizar a tela de especificação.

DEFINIR (ESPELHAMENTO) O0020 N00001

ESPELHAMENTO X =1 (0 : OFF 1 : ON)


ESPELHAMENTO Y = 0 (0 : OFF 1 : ON)
ESPELHAMENTO Z = 0 (0 : OFF 1 : ON)

>_
MEM * * * * *** *** 14 : 47 : 57
CORREÇÃO DEFINIR TRAB (OPRT)

456
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

2–4 Mova o cursor para a posição de definição do espelhamento


e defina o eixo alvo com 1.
3 Ative o modo de operação automática (modo de memória ou modo
MDI) e pressione, em seguida, o botão de início de ciclo para iniciar a
operação automática.
Explicações D A função de espelhamento também pode ser ligada e desligada colocando
em 1 ou 0 o bit 0 do parâmetro nº 0012 (MJRX)
D Para mais informações sobre as chaves de espelhamento, consulte o
manual fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta.

Limitações O sentido de deslocamento durante a operação manual a direção de


deslocamento de um ponto intermediário para o ponto de referência
durante o retorno automático ao ponto de referência (G28), a direção
de aproximação durante o posicionamento unidirecional (G60), e a direção de
alteração num ciclo de mandrilagem (G76,G87) não podem ser guardados.

457
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B–63864PO/03

4.9 Quando o movimento da ferramenta ao longo de eixo é interrompido


pelo bloqueio de avanço durante a operação automática, para que a intervenção
INTERVENÇÃO manual possa ser utilizada para substituir a ferramenta, esta função retorna
MANUAL E a ferramenta à posição em que foi iniciada a intervenção durante o reinício
RETORNO da operação automática.
Para usar a função normal de reinício do programa e a função de recolha e
retorno da ferramenta, é necessário usar as chaves do painel do operador em
combinação com as teclas MDI. Esta função não necessita de tais operações.

Antes de utilizar esta função, MIN (bit 0 do parâmetro nº 7001) deve


ser ajustado em 1.

Explicações
D Absoluto manual ON/OFF No modo absoluto manual OFF, a ferramenta não retorna à posição de parada,
mas funciona de acordo com a função de absoluto manual ON/OFF.

D Correção Para a operação de retorno, é utilizada a velocidade do teste de funcionamento


em vazio e é ativada a função de correção da velocidade de avanço em modo jog.

D Operação de retorno A operação de retorno é executada de acordo com o posicionamento com


base na interpolação não linear.

D Bloco único Se a chave de parada de bloco único estiver ativa durante a operação de
retorno, a ferramenta pára na posição de parada e reinicia seu movimento
quando a chave de início de ciclo é pressionada.

D Cancelamento Se ocorrer um reset ou for ativado um alarme durante a intervenção


manual ou a operação de retorno, esta função é cancelada.

D Modo MDI Esta função também pode ser usada no modo MDI.

Limitações
D Ativar e desativar a Esta função está ativa apenas se o LED de manutenção da operação auto-
intervenção manual mática estiver aceso. Se não houver mais distância a percorrer, esta função
e o retorno não tem qualquer efeito, mesmo que seja executada uma parada de avanço
bloqueado com sinal de manutenção da operação automática *SP (bit 5 de G008).

D Correção Se a ferramenta for substituída manualmente devido, por exemplo, a um


dano, o movimento da ferramenta não pode ser reiniciado através da
alteração dos corretores a meio do bloco interrompido.

D Avanço bloqueado, Durante a intervenção manual, nunca utilize as funções de avanço


espelhamento e bloqueado, espelhamento ou escalonamento.
escalonamento

458
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

Exemplo

1. O bloco N1 corta uma peça


Ferramenta N2

Ponto inicial do bloco N1

2. A ferramenta é parada pressionando-se a chave de bloqueio


de avanço a meio do bloco N1 (ponto A).

N2

N1 Ponto A

3. Após a retração manual da ferramenta ao ponto B, o movimento


é reiniciado.

Ponto B
Intervenção
manual N2

N1 Ponto A

4. Após o retorno automático ao ponto A, na velocidade de avanço do


teste de funcionamento em vazio, o comando de movimento restante
do bloco N1 é executado.

B
N2

N1 Ponto A

ALERTA
Durante a execução da intervenção manual, preste atenção
em particular à usinagem e ao formato da peça, de forma
a evitar danos na máquina e na ferramenta.

459
5. OPERAÇÃO DE TESTE OPERAÇÃO B–63864PO/03

5 OPERAÇÃO DE TESTE

As funções indicadas a seguir são utilizadas para verificar, antes do início da


usinagem, se esta é executada de acordo com o especificado no programa criado.

5.1 Bloqueio da Máquina e Bloqueio da Função Auxiliar


5.2 Correção da Velocidade de Avanço
5.3 Correção do Deslocamento Rápido
5.4 Teste de Funcionamento em Vazio

460
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 5. OPERAÇÃO DE TESTE

5.1 Utilize o bloqueio da máquina para mostrar a alteração da posição sem des-
locar a ferramenta.
BLOQUEIO DA MÁQUINA Há dois tipos de bloqueio da máquina: O bloqueio de todos os eixos, que inter-
E BLOQUEIO DA rompe o movimento ao longo de todos os eixos; e o bloqueio no eixo especifi-
FUNÇÃO AUXILIAR cado, que interrompe o movimento apenas ao longo do eixo especificado.
Encontra-se também disponível o bloqueio da função auxiliar, que desativa
os comandos M, S e T; este permite controlar um programa juntamente com
o bloqueio da máquina.

MDI

X
Y
Ferramenta Z

Peça
A ferramenta não se desloca, mas a
posição ao longo de cada eixo muda
no display.

Fig. 5.1 Bloqueio da máquina

Procedimento para o Bloqueio da Máquina e Bloqueio da Função Auxiliar

D Bloqueio da máquina Pressione o botão de bloqueio da máquina, existente no painel do operador.


A ferramenta não se desloca, mas a posição ao longo de cada eixo muda no
display, como se a ferramenta se deslocasse.
Algumas máquinas possuem um botão de bloqueio da máquina para cada
eixo. Em tais máquinas, pressione os botões de bloqueio de avanço para os
eixos ao longo dos quais deve ser ativada a parada da ferramenta. Para mais
informações sobre o bloqueio da máquina, consulte o manual do fabricante da
máquina-ferramenta.

ALERTA
A relação da posição entre as coordenadas da peça e as
coordenadas da máquina pode ser diferente antes e após a
operação automática com bloqueio da máquina. Neste caso,
especifique o sistema de coordenadas da peça, através de
um comando de especificação de coordenadas ou do retorno
manual ao ponto de referência.

D Bloqueio da Função Auxiliar Pressione o botão de bloqueio da função auxiliar, existente no painel do
operador. Os códigos M, S, T, e B são desativados e não podem ser
executados. Para mais informações sobre o bloqueio da função auxiliar,
consulte o manual fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta.

461
5. OPERAÇÃO DE TESTE OPERAÇÃO B–63864PO/03

Restrições
D Comando M, S, T, B somen- Os comandos M, S, T e B são executados apenas no estado de bloqueio da
te no bloqueio da máquina máquina.

D Retorno ao ponto de Quando um comando G27, G28 ou G30 é emitido no estado de bloqueio da
referência sob Bloqueio máquina, o comando é aceito, mas a ferramenta não se desloca para o ponto
da Máquina de referência, e o LED de retorno ao ponto de referência não acende.

D Códigos M não bloque- Os comando M00, M01, M02, M30, M98, e M99 são executados mesmo
ados através do bloqueio no estado de bloqueio da função auxiliar. Os códigos M para chamada de
da função auxiliar um subprograma (parâmetros nº 6071 a 6079) e aqueles para chamada de uma
macro de usuário (parâmetro nº 6080 a 6089) também são executados.

462
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 5. OPERAÇÃO DE TESTE

5.2 A velocidade de avanço programada pode ser diminuída ou aumentada atra-


vés de uma porcentagem (%) selecionada com o botão rotativo de correção.
CORREÇÃO DA Esta função é usada para controlar um programa.
VELOCIDADE DE Por exemplo, mesmo que esteja indicada no programa uma velocidade de
AVANÇO avanço de 100mm/min, a ferramenta desloca-se a 50mm/min se o botão
de correção for colocado em 50%.

Velocidade de avanço 100 mm/min Ferramenta


(Programada) Controle a usinagem
através da alteração do
Velocidade de avanço: 50 mm/min
valor da velocidade de
após a correção da velocidade avanço especificado no
avanço programa

Peça

Fig. 5.2 Correção da velocidade de avanço

Procedimento para a Correção da Velocidade de Avanço

Coloque o botão rotativo para correção da veloc. de avanço, existente no painel


do operador, na porcentagem (%) desejada antes ou durante a operação automática.
Em algumas máquinas, é usado o mesmo botão para correção da velocidade de
avanço e para a velocidade de avanço manual contínuo. Consulte o manual
do fabricante da máquina-ferramenta sobre a correção da velocidade de avanço.
0 200
CORREÇÃO DA VELOCIDADE
DE AVANÇO EM MODO JOG

Restrições

D Faixa de correção As correções podem ser definidas entre 0 e 254%. Em algumas máquinas,
esta faixa depende das especificações do fabricante da máquina-ferra-
menta.

D Correção durante a Durante a abertura de rosca, a correção especificada é ignorada e considerada


abertura de rosca sempre 100%.

463
5. OPERAÇÃO DE TESTE OPERAÇÃO B–63864PO/03

5.3 Na velocidade de deslocamento rápido pode ser aplicada uma correção de quatro
passos (F0, 25%, 50%, e 100%). F0 é definido por um parâmetro (nº 1421).
CORREÇÃO DO
DESLOCAMENTO
RÁPIDO

ÇÇ
ÇÇ ÇÇ
ÇÇ
ÇÇ
Velocidade de deslocamento Correção
ÇÇ
5m/min
rápido: 10m/min 50%

Fig. 5.3 Correção do deslocamento rápido

Correção do Deslocamento Rápido

Procedimento Selecione uma das quatro velocidades de avanço com a chave de correção
do deslocamento rápido, durante o deslocamento rápido. Para mais informa-
BAIXO
25 50
100
ções sobre a correção do deslocamento, consulte o manual do fabricante da
máquina-ferramenta.

Correção do deslocamento rápido

Explicações Encontram-se disponíveis os seguintes tipos de deslocamento rápido. A


correção do deslocamento rápido pode ser aplicada a cada um deles.
1) Deslocamento rápido através de G00
2) Deslocamento rápido durante um ciclo fixo
3) Deslocamento rápido em G27, G28, G29, G30, G53
4) Deslocamento rápido manual
5) Deslocamento rápido do retorno manual ao ponto de referência

464
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 5. OPERAÇÃO DE TESTE

5.4 A ferramenta é deslocada à velocidade de avanço especificada através de


um parâmetro, independentemente da velocidade de avanço especificada no
TESTE DE programa. Esta função é utilizada para controlar o movimento da ferramen-
FUNCIONAMENTO ta no estado em que a peça é retirada da mesa.
EM VAZIO

Ferramenta

Mesa

Fig. 5.4 Teste de funcionamento em vazio

Procedimento para o Teste de Funcionamento em Vazio

Procedimento Pressione a chave de teste de funcionamento em vazio no painel do operador,


durante a operação automática.
A ferramenta desloca-se à velocidade de avanço especificada em um parâmetro.
A chave de deslocamento rápido também pode ser usada para alterar a velocidade
de avanço. Para maiores informações, consulte o manual do fabricante da
máquina-ferramenta.
Explicações
D Velocidade do teste de A velocidade de avanço do teste de funcionamento em vazio muda como mostrado
funcionamento em vazio na tabela abaixo, de acordo com a chave de deslocamento rápido e os parâmetros.

SINGLE OPT BLOCK MC


BLOCK STOP SKIP LOCK Chave de Comando do programa
deslocamento
DRY MST WORK rápido Deslocamento rápido Avanço
RUN LOCK LIGHT
ON Veloc. de desloc. rápido Vel. do teste de func. em vazio
xMax.JV*2)
OFF Vel. do teste de func. em vazio Vel. do teste de func. em vazio
x JV ou vel. desl. rápido *1) x JV *2)

Vel. máx. avanço corte . . . . . Ajuste pelo parâmetro nº 1422


Vel. desloc. rápido . . . . . . . Ajuste pelo parâmetro nº 1420
Vel. avanço do teste . . . . . . . . . Ajuste pelo parâmetro nº 1410
JV: Correção da velocidade de avanço manual contínuo.
*1) Velocidade de avanço do teste x JV, quando o parâm. RDR (bit 6 do nº 1401)
for 1. Velocidade de deslocamento rápido quando o parâmetro RDR é 0.
JV: Correção da velocidade de avanço manual contínuo.
*2) Fixada à velocidade máxima de avanço de corte
JVmax: Valor máximo da correção da velocidade de avanço em jog.
465
5. OPERAÇÃO DE TESTE OPERAÇÃO B–63864PO/03

5.5 Pressione a chave de bloco único para iniciar o modo bloco a bloco. Se o
botão de início de ciclo for pressionado no modo bloco a bloco, a ferramenta
BLOCO ÚNICO pára após a execução de um bloco único no programa. Controle o programa
no modo bloco a bloco através da execução individual de cada bloco.

Início do ciclo Início do ciclo

Ferramenta

Início do ciclo Parada Parada

Peça

Parada

Fig. 5.5 (a) Bloco único

Procedimento para o Bloco Único

Procedimento 1 Pressione a chave de bloco único no painel do operador. A execução


do programa é interrompida após a execução do bloco atual.

2 Pressione o botão de início de ciclo para executar o bloco seguinte. A


ferramenta pára após a execução do bloco.

Para mais informações sobre a execução de um bloco único, consulte o


respectivo manual fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta.

466
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 5. OPERAÇÃO DE TESTE

Explicação
D Retorno ao ponto de Se forem indicados os códigos G28 a G30, a função de bloco único será
referência e bloco único realizada no ponto intermediário.

D Bloco único durante Num ciclo fixo, os pontos de parada de bloco único são os finais de , , e
um ciclo fixo  mostrados abaixo. Quando a parada de bloco único é feita após o ponto 
ou , o LED de avanço bloqueado acende.

 
Deslocamento rápido

  Avanço

Fig. 5.5 (b) Bloco único durante o ciclo fixo

D Chamada de subprograma A parada de bloco único não é executada no bloco que inclua M98P_;. M99;
de bloco único ou G65.
No entanto, se o bloco possuir endereço diferente de O, N, P, L, a parada de
bloco único será executada mesmo num bloco com comando M98P_ ou M99.

467
6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA OPERAÇÃO B–63864PO/03

6 FUNÇÕES DE SEGURANÇA

Para parar imediatamente a máquina por questões de segurança, pressione


o botão parada de Emergência. Para evitar que a ferramenta ultrapasse os
finais de curso, estão disponíveis as funções de Controle de Ultrapassagem
e Controle de Curso. Este capítulo descreve a parada de emergência, o con-
trole de ultrapassagem e o controle de curso.

468
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA

6.1 Se o botão Parada de Emergência do painel do operador da máquina for


pressionado, a máquina pára imediatamente.
PARADA DE
EMERGÊNCIA
Vermelho

PARADA DE EMERGÊNCIA

Fig. 6.1 Parada de emergência

Este botão é travado quando pressionado. Embora varie em função do fabri-


cante da máquina-ferramenta, o botão pode ser geralmente destravado através
de rotação.

Explicação A PARADA DE EMERGÊNCIA interrompe a passagem de corrente para o


motor. As causas do problema devem ser eliminadas antes de se liberar o botão.

469
6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA OPERAÇÃO B–63864PO/03

6.2 Quando a ferramenta tenta deslocar-se para além do fim de curso definido
pela chave de fim de curso da máquina, a ferramenta é desacelerada e pára,
ULTRAPASSAGEM gerando uma mensagem de ULTRAPASSAGEM DE CURSO.
DE CURSO
Desaceleração e parada
Y

X
Fim de curso Chave fim de curso

Fig. 6.2 Ultrapassagem de curso

Explicações
D Ultrapassagem de curso Se a ferramenta atingir uma chave de fim de curso ao longo de um eixo,
durante a operação durante a operação automática, a ferramenta é desacelerada e parada ao
automática longo de todos os eixos e é mostrado um alarme de ultrapassagem de curso.

D Ultrapassagem de curso Na operação manual, a ferramenta é desacelerada e parada apenas ao longo


durante a operação do eixo no qual atingiu uma chave de fim de curso. A ferramenta continua
manual a mover-se ao longo dos outros eixos.

D Liberar a ultrapassagem Pressione a tecla de reset para efetuar um reset do alarme depois de colocar a
de curso ferramenta manualmente na direção segura. Para mais informações, con-
sulte o manual do fabricante da máquina-ferramenta.

Alarme
Alarme
Mensagem Descrição
No.
A ferramenta ultrapassou o hardware do limite
506 Ultrapassagem: +n de curso ao longo do eixo n positivo (n: 1 a 3).

A ferramenta ultrapassou o hardware do limite


507 Ultrapassagem: –n de curso ao longo do eixo n negativo (n: 1 a 3).

470
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA

6.3 Com as chaves de controle de curso armazenado 1, 2 e 3 podem ser especifi-


cadas três áreas em que a ferramenta não pode entrar.
CONTROLE DE
CURSO
ARMAZENADO
ÇÇÇÇÇÇÇÇÇ
Ç (X,Y,Z)

ÇÇÇÇÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇÇÇÇÇ
ÇÇ
ÇÇÇÇÇÇÇ
(I,J,K)

ÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇ
(1)A área proibida está dentro

ÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇÇÇÇ (X,Y,Z)

ÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇÇÇÇ
(I,J,K)

ÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇ
ÇÇ
(2)A área proibida está fora
: Área proibida para a ferramenta

Fig. 6.3 (a) Controle de curso

Se a ferramenta ultrapassar um limite de curso armazenado, é mostrado um


alarme e a ferramenta é desacelerada e parada.
Se a ferramenta entrar em uma área interditada e for acionado um alarme,
ela pode ser deslocada no sentido inverso.

Explicações
D Controle de curso Parâmetros ajustados para limite (nº 1320, 1321 ou nº 1326, 1327). A área
armazenado 1 situada fora dos limites definidos é uma área interditada. O fabricante da
máquina-ferramenta geralmente define esta área como o curso máximo.

D Controle de curso Parâmetros (nº 1322, 1323) ou comandos ajustam estes limites. A área situ-
armazenado 2 (G22, G23) ada dentro ou fora do limite pode ser definida como área interditada através
do parâmetro OUT (nº 1300#0).

No caso de um programa, o comando G22 impede que a ferramenta entre na


área interditada, e o comando G23 permite que ela entre. Os comandos G22 e
G23 devem ser programados independentemente de outros comandos num
bloco.
O comando a seguir cria ou altera a área interditada:

471
6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA OPERAÇÃO B–63864PO/03

G 22X_Y_Z_I_J_K_;

ÇÇÇÇÇÇÇÇ (X,Y,Z)

ÇÇÇÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇÇÇÇ
(I,J,K)
ÇÇÇÇÇÇÇÇ
X>I, Y>J, Z>K
X–I >ζ (no menor incremento de comando)
Y–J >ζ (no menor incremento de comando)
Z–K >ζ ((no menor incremento de comando)
F
ζ (mm)=
7500
F=Velocidade de deslocamento rápido (mm/min)

Fig. 6.3(b) Criando ou alterando a área interditada por meio de um programa

Se a área for definida através de parâmetros, os pontos A e B na figura


abaixo devem ser definidos.

ÇÇÇÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇÇÇÇ
A (X,Y,Z)

ÇÇÇÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇÇÇÇ
B (I,J,K)

X>I, Y>J, Z>K


X–I >ζ (no menor incremento de comando)
Y–J >ζ (no menor incremento de comando)
Z–K >ζ ((no menor incremento de comando)
F
ζ (mm)=
7500
F=Velocidade de deslocamento rápido (mm/min)

Fig. 6.3 (c) Criando ou alterando a área interditada por meio de um parâmetro

No controle de curso armazenado 2, a área é definida como um retângulo,


com os dois pontos como vértices, mesmo que se troque a ordem dos
valores das coordenadas dos dois pontos.
Quando a área interditada é definida através dos parâmetros (nº 1322, 1323),
os dados devem ser especificados em função da distância do sistema de coor-
denadas da máquina no menor incremento de comando. (Incremento de saída)
Se a definição for feita através do comando G22 especifique os dados
em função da distância do sistema de coordenadas da máquina,

Os dados programados serão então convertidos em valores numéricos no


menor incremento de comando, e os valores são definidos como parâmetros.
D Ponto de controle da
área interditada Confirme a posição de controle (o topo da ferramenta ou a placa de fixação
da ferramenta) antes de programar a área interditada.
Se o ponto A (o topo da ferramenta) for controlado como na Fig. 6.3 (d) , a
distância "a" deverá ser definida como os dados para a função de limite de
curso armazenado. Se for controlado o ponto B (a placa de fixação da ferra-
menta) deve ser definida a distância "b". Ao controlar a ponta da ferramenta
(como o ponto A), e se o comprimento variar para cada uma delas, faça o
ajuste da área interditada pela ponta mais longa, assim não precisará
redefiní-la, resultando em operação segura.
472
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA

B
Posição da ferra-
menta após retorno
ao ponto de referência
b

A a

ÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇ
Limite da área

ÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇ

Fig. 6.3 (d) Definição da área interditada

D Sobreposição da As áreas interditadas podem ser sobrepostas.


área interditada
ÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇ
Fig. 6.3 (e) Definição da sobreposição de áreas interditadas

Os limites desnecessários devem ser definidos para além do curso da máquina.

D Valor de ultrapassagem Se a velocidade máxima de deslocamento for F (mm/min), o valor máximo de


do limite de curso correção, L (mm), do limite de curso armazenado é obtido através da seguinte
armazenado expressão:
L (mm) = F/7500
A ferramenta entra na área interditada especificada até L (mm). O bit 7
(BFA)do parâmetro nº 1300 pode ser usado para parar a ferramenta quando
esta atinge um ponto L (mm) antes da área especificada. Nesse caso, a
ferramenta não entrará na área interditada.

D Tempo efetivo para Os limites são ativados depois da energização do retorno manual ao ponto
uma área interditada de referência, ou do retorno automático ao ponto de referência através de
G28.
Se após a energização o ponto de referência se encontrar na área interditada
de cada limite, será acionado imediatamente um alarme. (Só no modo G22 para
o limite de curso armazenado 2).

D Liberação de alarmes Se a ferramenta entrar na área interditada e ativar um alarme, ela poderá
se deslocar somente para trás. Para cancelar o alarme, desloque a ferramenta
para trás até que esteja fora da área proibida e reinicialize o sistema. Quando o
alarme é cancelado, a ferramenta poderá ser movimentada para trás e para frente.

473
6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA OPERAÇÃO B–63864PO/03

D Mudança de G23 para Quando G23 é mudado para G22 na área interditada, sucede o seguinte:
G22 numa área interditada (1) Se a área interditada for interna, o alarme é acionado no movimento
seguinte.
(2) Se a área interditada for externa, o alarme é acionado imediatamente.
D Determinação do tempo O parâmetro BFA (bit 7 do nº 1300) determina se um alarme é mostrado
para mostrar um alarme imediatamente antes da ferramenta entrar na área interditada ou imediatamente
após a entrada nessa mesma área.
Alarmes

Número
Mensagem Conteúdo
Alarme
500 ULTRAPASSAGEM: +n A ferramenta ultrapassou o limite de curso
armazenado I no eixo n (1-3) em sentido +
501 ULTRAPASSAGEM: –n A ferramenta ultrapassou o limite de curso
armazenado I no eixo n (1-3), em sentido -
502 ULTRAPASSAGEM: +n A ferramenta ultrapassou o limite de curso
armazenado II no eixo n (1-3) em sentido +
503 ULTRAPASSAGEM: –n A ferramenta ultrapassou o limite de curso
armazenado II no eixo n (1-3), em sentido -

474
7. FUNÇÕES DE ALARME E
B–63864PO/03 OPERAÇÃO AUTO-DIAGNÓSTICO

7 FUNÇÕES DE ALARME E AUTO-DIAGNÓSTICO

Quando é acionado um alarme, aparece no monitor a tela de alarme correspon-


dente para indicar a causa do mesmo. As causas dos alarmes são classifi-
cadas por códigos de erro. É possível memorizar e indicar na tela um total
de 50 alarmes anteriormente acionados (display do histórico de alarmes).
Por vezes pode parecer que o sistema está parado, apesar de não ser indi-
cado qualquer alarme. Neste caso, é possível que o sistema esteja executando
algum processamento. O estado do sistema pode ser verificado através da
função de auto-diagnóstico.

475
7. FUNÇÕES DE ALARME E
AUTO-DIAGNÓSTICO OPERAÇÃO B–63864PO/03

7.1
DISPLAY DE ALARME
Explicações
D Tela do alarme Quando é acionado um alarme, aparece a tela de alarme.

MENSAGEM DE ALARME 0000 00000

100 ATIVADA ESCRITA DE PARÂMETROS


510 ULTRAPASSAGEM DE CURSO :+X
417 ALARME SERVO : PARAM DGTL EIXO X
417 ALARME SERVO : PARAM DGTL EIXO X

S 0 T0000
MDI **** *** *** ALM 18 : 52 : 05
ALARME MSG HISTOR

D Outro método para Por vezes, a tela de alarme não é apresentada, mas é mostrado um ALM
displays de alarme na parte inferior da tela.

PARÂMETRO (EIXO/UNID) O1000 N00010

1001 INM
0 0 0 0 0 0 0 0
1002 XIK DLZ JAX
0 0 0 0 0 0 0 0
1003
0 0 0 0 0 0 0 0
1004 IPR ISC ISA
0 0 0 0 0 0 0 0

>_ S 0 T0000
MEM * * * * *** *** ALM 08 : 41 : 27
PESQ NO. ON:1 OFF:0 +ENTRADA SAÍDA

Neste caso, a tela de alarme pode ser apresentada da seguinte forma:

1. Pressione a tecla de função MESSAGE


.
2. Pressione a soft-key para seleção de capítulo [ALARME].

476
7. FUNÇÕES DE ALARME E
B–63864PO/03 OPERAÇÃO AUTO-DIAGNÓSTICO

D Reset do alarme Os números dos alarmes e as mensagens indicam as causas de um alarme.


Para restabelecer o estado normal, elimine a causa e pressione a tecla de reset.

D Números dos alarmes Os códigos de erro estão classificados da seguinte forma:


No. 000 a 255 : Alarmes P/S (Erros de programação) (*)
No. 300 a 349 : Alarmes do codificador de pulsos absoluto (APC)
No. 350 a 399 : Alarmes do codificador serial de pulsos (SPC)
No. 400 a 499 : Alarmes servo (1/2)
No. 500 a 599 : Alarmes de ultrapassagem de curso
No. 600 a 699 : Alarmes servo (2/2)
No. 700 a 739 : Alarmes de sobreaquecimento
No. 740 a 748 : Alarmes de rosqueamento rígido
No. 749 a 799 : Alarmes do fuso
No. 900 a 999 : Alarmes do sistema
No. 5000 a : Alarmes P/S (Erros de programação)
* Para os alarmes (nº 000 a 255) acionados em combinação com uma ope-
ração executada em segundo plano, é visualizada a indicação "Alarme
xxxBP/S" (sendo xxx um número de alarme). Para o nº 140 só é visuali-
zado um alarme BP/S.
Consulte a lista de alarmes no anexo G, para detalhes sobre alarmes.

477
7. FUNÇÕES DE ALARME E
AUTO-DIAGNÓSTICO OPERAÇÃO B–63864PO/03

7.2 É possível memorizar e indicar na tela os últimos 50 alarmes do CNC.


O histórico de alarmes pode ser chamado da seguinte forma:
DISPLAY DO
HISTÓRICO
DE ALARMES
Procedimento para o Display do Histórico de Alarmes

Procedimento 1 Pressione a tecla de função MESSAGE


.

2 Pressione a soft-key para seleção de capítulo [HISTOR].


O histórico de alarmes é apresentado na tela.
São apresentadas as seguintes informações:
(1) Data em que foi acionado o alarme
(2) Nº do alarme
(3) Mensagem de alarme (alguns alarmes não possuem mensagens)
(4) Número da página
3 Para mudar de página, utilize a tecla de mudança de página 1.
4 Para apagar as informações memorizadas pressione a soft-key [(OPRT)]
e, em seguida a tecla [APAGAR].

HISTÓRICO DE ALARMES O0100 N00001


PAG.=1
(1)97.02.14 16:43:48
(4)
(2)010 (3)CÓDIGO G INVÁLIDO
97.02.13 8:22:21
506 ULTRAPASSAGEM DE CURSO : +1
97.02.12 20:15:43
417 ALARME SERVO : EIXO X PARAM DGTL

MEM * * * * *** *** 19 : 47 : 45

ALARM MSG HISTOR (OPRT)

478
7. FUNÇÕES DE ALARME E
B–63864PO/03 OPERAÇÃO AUTO-DIAGNÓSTICO

7.3 Por vezes, pode parecer que o sistema está parado, apesar de não ter sido
acionado nenhum alarme. Neste caso, é possível que o sistema esteja exe-
CONTROLE ATRAVÉS cutando algum processamento. O estado do sistema pode ser verificado
DA TELA DE através da tela de auto-diagnóstico.
AUTO-DIAGNÓSTICO

Procedimento para Diagnóstico

Procedimento 1 Pressione a tecla de função SYSTEM .

2 Pressione a tecla de seleção de capítulo [DGNOS] .


3 A tela de diagnóstico possui mais do que 1 página. Selecione a tela da
seguinte forma:
(1) Para mudar de página, utilize a tecla de mudança de 1 página
(2) Seleção através de soft-key
– Introduza o número dos dados de diagnóstico a serem visualizados,

– Pressione [PESQ N].

DIAGNÓSTICO (GERAL) O0000 N0000

000 ESPERANDO SINAL FIN :0


001 MOVIMENTO :0
002 PAUSA :0
003 VERIFICAÇÃO DA POSIÇÃO ENTRADA :0
004 CORREÇÃO DE AVANÇO 0% :0
005 TRAVAMENTO/PARTIDA BLOQUEADA :0
006 VERIF. DA VELOCIDADE FUSO :0

>_

EDIÇÃO * * * * *** *** 14 : 51 : 55


PARAM DGNOS PMC SISTEMA (OPRT)

479
7. FUNÇÕES DE ALARME E
AUTO-DIAGNÓSTICO OPERAÇÃO B–63864PO/03

Explicações Os números de diagnóstico 000 a 015 indicam os estados nos quais foi es-
pecificado um comando que aparentemente não está sendo executado. A
tabela seguinte apresenta uma lista dos estados internos, quando 1 é indicado
na extremidade direita de cada linha da tela.

Tabela 7.3 (a) Display de alarme quando um comando é especificado mas aparece como se não tivesse sido executado
No. Display Estado interno quando 1 é indicado
000 ESPERANDO SINAL FIN A função M, S. T está sendo executada
001 MOVIMENTO Comando de movimento sendo executado na
operação automática
002 PAUSA Pausa sendo executada
003 VERIFICAÇÃO DA POSIÇÃO DE ENTRADA Controle da posição de entrada sendo executado
004 CORREÇÃO DA VELOCIDADE DE AVANÇO 0% Correção do avanço de corte 0%
005 TRAVAMENTO/PARTIDA BLOQUEADA Travamento ON
006 VERIFIC. DA VELOCIDADE DO FUSO Esperando que o sinal da veloc. fuso solicitada seja ativado
010 ENVIANDO Dados sendo enviados através de interface de comunicação
011 LENDO Dados sendo recebidos através de interface de comunicação
012 ESPERANDO PARA FIXAR OU LIBERAR Esperando pela fixação/liberação da mesa de indexação
antes do início da indexação da mesa no eixo B / depois
de concluída a indexação da mesa no eixo B
013 CORREÇÃO DA VELOC. DE AVANÇO JOG 0% Correção no modo jog 0%
014 ESPERANDO RESET EMERG. RRW. OFF Parada de emergência, reset externo, reset & rebobina-
gem ou tecla de reset ativada no painel MDI
015 PESQUISA EXTERNA DE NÚMERO Pesquisa externa do número de programa
DE PROGRAMA

Tabela 7.3 (b) Displays de alarme em caso de parada ou pausa de operação automática
No. Display Estado interno quando 1 é indicado
020 VELOC. DE CORTE ACIMA/ABAIXO Aparece quando é ativada uma parada de emergência
ou um alarme servo
021 BOTÃO RESET ON Aparece quando a tecla de reset é acionada
022 RESET E REBOBINAR ON Reset e rebobinagem ativados
023 PARADA DE EMERGÊNCIA ON Aparece quando é ativada uma parada de emergência
024 RESET ON Aparece quando é ativado um reset externo, uma parada
de emergência, um reset ou quando é acionado o reset
e rebob.
025 PARADA DE MOV. OU PAUSA Indicador que interrompe a distribuição de pulsos. Indi-
cativo dos seguintes casos:
(1) Reset externo ativado.
(2) Reset & rebobinagem ativados.
(3) Parada de emergência ativada.
(4) Bloqueio de avanço ativado.
(5) Tecla de reset do painel MDI acionada.
(6) Comutado para o modo manual (JOG/MANIV/INC).
(7) Ocorrência de outro alarme.
(Existem alarmes que não são definidos)

480
7. FUNÇÕES DE ALARME E
B–63864PO/03 OPERAÇÃO AUTO-DIAGNÓSTICO

A tabela seguinte apresenta os sinais e estados que se encontram ativos quando


cada item dos dados de diagnóstico for 1. Cada combinação de valores dos
dados de diagnóstico indica um só estado.
020 VELOC. DE CORTE ACIMA/ ABAIXO 1 0 0 0 1 0 0
021 BOTÃO RESET ON 0 0 1 0 0 0 0
022 RESET E REBOB. ON 0 0 0 0 0 0 0
023 PARADA DE EMERGÊNCIA ON 1 0 0 0 0 0 0
024 RESET ON 1 1 1 1 0 0 0
025 PARADA DE MOV. OU PAUSA 1 1 1 1 1 1 0
Entrada do sinal de parada de emergência
Entrada do sinal de reset externo
Botão de reset do painel MDI acionado
Entrada de reset e rebobinagem
Geração do alarme servo
Comutado para outro modo ou bloqueio de avanço
Parada de bloco único

Os números de diagnóstico 030 e 031 indicam estados de alarme TH.


No. Display Significado dos dados
030 NÚMERO DE CARACTERES DOS DADOS TH A posição do caractere que provocou o alarme TH é in-
dicada pelo número de caracteres a partir do início do blo-
co no alarme TH
031 DADOS TH Código de leitura do caractere que provocou o alarme TH

481
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

8 ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Os dados NC são transferidos entre o CNC e os dispositivos externos de


entrada/saída, como p. ex., o arquivo Handy.
Podem ser recebidos e transmitidos os seguintes tipos de dados:
1.Programa
2.Dados de correção
3.Parâmetro
4.Dados de compensação de erro de passo
5.Variável comum de macro de usuário
Antes de se poder utilizar um dispositivo de entrada/saída é necessário
definir os parâmetros relacionados com a entrada/saída. Mais detalhes sobre
definição de parâmetros, ver III–2 “DISPOSITIVOS OPERACIONAIS"
Interface
RS-422

Interface
RS-232-C

FANUC
Arquivo Handy

InterfaceRS–232–C ou
RS–422 (Painel de
transmissão etc...)

482
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.1 Dos dispositivos externos de entrada/saída, o arquivo Handy FANUC uti-


liza disquetes como meio de entrada/saída.
ARQUIVOS Neste manual o meio de entrada/saída é geralmente designado como
disquete.
Ao contrário de uma fita NC, o disquete permite ao usuário escolher livre-
mente arquivo a arquivo, entre os vários tipos de dados arquivados em um
suporte. É também possível proceder à entrada/saída de dados arquivados
em vários disquetes.

Explicações
D O que é um arquivo A unidade de dados que é transferida entre o disquete e o CNC em uma
operação de entrada/saída (pressionando o botão VREADW ou VPUNCHW),
chama-se HfileI. Ao receber programas CNC ou transmití-los para um dis-
quete, por exemplo, um ou todos os programas guardados na memória CNC
são tratados como um arquivo.
Aos arquivos são atribuídos automaticamente os números de arquivo 1,2,3,4,
etc, sendo o primeiro arquivo o número 1.
Arquivo 1 Arquivo 2 Arquivo 3 Arquivo n Vazio

D Pedido de troca Se um arquivo estiver gravado em dois disquetes, os LEDs do adaptador


do disquete piscam alternadamente quando terminar a entrada/saída de dados entre o
primeiro disquete e o CNC, assinalando assim, a necessidade de trocar o disquete.
Neste caso, retire o primeiro disquete do adaptador e introduza o segundo. Em
seguida, a entrada/saída de dados será prosseguida automaticamente.
A troca de disquete é solicitada sempre que seja necessário introduzir o
segundo disquete ou o disquete subseqüente, durante a pesquisa de arquivos,
a entrada/saída de dados entre o CNC e o disquete ou o apagamento de arquivos.
Disquete 1
Arquivo 1 Arquivo 2 Arquivo 3 Arquivo (k–1) Arquivo k

Disquete 2
Continuação do
arquivo k Arquivo (k+1) Arquivo n Vazio

Uma vez que a troca de disquete é processada pelo dispositivo de entrada/


saída, não é necessário proceder a nenhuma operação especial. O CNC inter-
rompe a operação de entrada/saída de dados até que o disquete seguinte
seja introduzido no adaptador. Quando se procede a uma operação de reset
no CNC durante o pedido de troca de disquete, o reset do CNC não é exe-
cutado imediatamente, mas após a troca do disquete.

483
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

O disquete está equipado com um botão de proteção contra gravação.


D Chave de proteção Coloque o botão na posição de não proteção contra gravação e inicie, em
seguida, a operação de transmissão de dados.

Botão de proteção contra gravação de um disquete

(1) Protegido contra (2) Não protegido contra gravação


gravação (só é (é possível ler, gravar e
possível ler.) apagar.)

Fig. 8.1. Chave de proteção

D Memo de escrita Depois de gravados em um disquete ou em um cartão, os dados podem ser


lidos subseqüentemente através da correspondência entre o seu conteúdo e
os números dos arquivos. Esta correspondência só poderá ser verificada
se o conteúdo dos dados e os números dos arquivos forem transmitidos para
o CNC e exibidos. O conteúdo dos dados pode ser exibido com a função de
display de diretórios de disquete (Ver Seção III–8.8).
Para mostrar o conteúdo escreva os números dos arquivos e os conteúdos
na coluna memo na parte posterior do disquete.

(Exemplo de entrada em MEMO)


Arquivo 1 Parâmetros NC
Arquivo 2 Dados de correção
Arquivo 3 Programa NC O0100
⋅ ⋅
⋅ ⋅
⋅ ⋅
Arquivo (n–1) Programa NC O0500
Arquivo n Programa NC O0600

484
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.2 Quando o programa é transferido de um disquete, o arquivo a ser trans-


ferido tem de ser primeiro localizado.
PESQUISA DE ARQUIVOS Para tal, proceda da seguinte forma:
Arquivo 1 Arquivo 2 Arquivo 3 Arquivo n Vazio

Procura do arquivo n

Início do arquivo

Procedimento 1 Pressione a tecla EDIÇÃO ou MEMÓRIA no painel do operador


da máquina.

2 Pressione a tecla de função PROG , em seguida é apresentada a tela do


conteúdo do programa ou a tela de verificação do programa.
3 Pressione a soft-key [(OPRT)].

4 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte).

5 Introduza o endereço N.
6 Introduza o número do arquivo a ser procurado.
⋅ N0
A procura é feita a partir do início do disquete ou do cartão.
⋅ Um de N1 a N9999
O número do arquivo indicado será procurado entre os arquivos 1 a 9999.
⋅ N–9999
É procurado o arquivo imediatamente após ao que acabou de ser localizado.
⋅ N–9998
Quando se indica N–9998 o arquivo N–9999 é automaticamente
introduzido sempre que um arquivo seja recebido ou transmitido. Esta
condição é reinicializada através da introdução de N1, N1 a 9999,
ou N - 9999, ou do reset.
7 Pressione as soft- keys [PESQ F] e [EXEC].
O arquivo especificado é procurado.

Explicações
D Pesquisa de arquivos Obtém-se o mesmo resultado quer se faça uma procura seqüencial dos
por meio de N - 9999 arquivos através da especificação dos números N1 a N9999, quer procurando
primeiro um arquivo de N1 a N9999 e utilizando, depois, o método de
procura N-9999. O tempo de procura é mais curto no último caso.

485
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Alarme
Alarme No. Descrição
O sinal de pronto (DR) do dispositivo de entrada/saída está
desativado.
O CNC não indica imediatamente o alarme, visto ser este
acionado durante a busca do início do arquivo (quando o arqui-
86 vo não é localizado, etc.).
O alarme é acionado logo após a execução da operação
de entrada/saída. Este alarme também é acionado quando
N1 é especificado para a gravação de dados em um disque-
te vazio. (Neste caso, especifique N0).

486
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.3
Os arquivos guardados em um disquete podem ser apagados um a um,
APAGAMENTO
conforme necessário.
DE ARQUIVOS

Apagamento de arquivos

Procedimento 1 Introduza o disquete no dispositivo de entrada/saída, de forma a poder


ser gravado.
2 Pressione o botão EDIÇÃO no painel do operador da máquina.

3 Pressione a tecla função PROG , em seguida é apresentada a tela de


display do conteúdo do programa.
4 Pressione a soft-key [(OPRT)]

5 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte).

6 Introduza o endereço N.
7 Introduza o número (de 1 a 9999) do arquivo a ser apagado.
8 Pressione a soft-key [APAGAR] e em seguida pressione a soft-key [EXEC].
O arquivo especificado no passo 7 é apagado.

Explicações
D Número do arquivo Quando um arquivo é apagado, é diminuída uma unidade dos números
depois do arquivo dos arquivos subseqüentes. Suponhamos que foi apagado um arquivo com o
ter sido apagado número k. Neste caso, os arquivos são renumerados da seguinte forma:
Antes de apagar Depois de apagar
1 a (k>1) 1 a (k>1)
k Apagado
(k+1) a n k a (n>1)

D Chave de proteção Para apagar os arquivos pretendidos, coloque o botão de proteção contra
gravação na posição de não proteção.

487
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

8.4
ENTRADA/SAÍDA
DE PROGRAMAS

8.4.1 Esta seção descreve como carregar um programa para o CNC a partir de um
Entrada de Programas disquete ou de uma fita NC.

Entrada de um programa

Procedimento 1 Certifique-se de que o dispositivo de entrada está preparado para a leitura.


2 Pressione o botão EDIÇÃO no painel do operador da máquina.
3 Se utilizar um disquete, procure o arquivo desejado de acordo com o
método descrito na seção III–8.2.

4 Pressione a tecla de função PROG , em seguida é apresentada a tela do


conteúdo do programa ou a tela do diretório do programa.
5 Pressione a soft-key [(OPRT)].

6 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte).

7 Depois de introduzir o endereço O, especifique um número a ser atribuído


ao programa. Se não especificar aqui nenhum número, será atribuído ao
programa o número utilizado no disquete ou na fita NC.
8 Pressione as soft-keys [LER] e [EXEC]
O programa é introduzido, sendo-lhe atribuído o número especificado no
passo 7.

Explicações
D Comparação Se for recebido um programa com a chave para proteção de dados do painel
do operador da máquina na posição ON, o programa carregado para a me-
mória é comparado com o conteúdo do disquete ou da fita NC.
Se durante a comparação for detectada qualquer diferença, a comparação
é terminada com um alarme (P/S nº 079).
Se esta operação for executada com a chave para proteção de dados na posição
OFF, a comparação não é efetuada, mas os programas são registrados na memória.

D Introdução de vários Quando existem vários programas em uma fita perfurada, a fita é lida até ER (ou %).
programas de uma fita
NC
O1111 M02; O2222 M30; O3333 M02; ER(%)

488
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

D Números de programas • Quando o programa é introduzido sem especificar um número de programa.


em uma fita NC ⋅ É atribuído ao programa o número 0 da fita NC. Se o programa não possuir
um número 0, será atribuído o número N do primeiro bloco.
⋅ Se o programa não possuir nem o número O nem o número N, é adiciona-
da uma unidade ao número do programa precedente e o resultado obtido
é atribuído ao programa.
⋅ Se o programa não possuir um número O mas possuir um número de se-
qüência de cinco dígitos no início do programa, os quatro últimos dígitos
do número de seqüência são utilizados como número do programa. Se
os quatro últimos dígitos forem zeros, é somada uma unidade ao número
do programa anteriormente registrado e o resultado obtido é atribuído ao
programa.

• Quando o programa é introduzido com um número de programa.


O número O da fita NC é ignorado e o número especificado é atribuído
ao programa. Se o programa for seguido de outros programas adicionais,
ao primeiro programa adicional é atribuído o número do programa. Os
números dos programas seguintes são calculados somando-se uma unidade
ao número do último programa.

D Registro de programas O método de registro é idêntico ao método utilizado para as operações efe-
em simultâneo tuadas em primeiro plano. Contudo, esta operação registra um programa na
área de edição simultânea. Tal como acontece com a edição, as operações
descritas abaixo são necessárias no final para registrar um programa na
memória de programas de primeiro plano.
[(OPRT)] [FIM–BG]

D Entrada de programas É possível introduzir outros programas, acrescentando-os no fim do pro-


adicionais grama registrado.

Programa registrado Programa introduzido Programa após a entrada


f1234 ; f5678 ; f1234 ;
jjjjjjj ; fffffff ; jjjjjjj ;
jjjjj ; fffff ; jjjjj ;
jjjj ; ffff ; jjjj ;
jjj ; fff ; jjj ;
% % %
f5678 ;
fffffff ;
fffff ;
ffff ;
fff ;
%

No exemplo acima, todas as linhas do programa O5678 são acrescentadas no fim


fim do programa O1234. Neste caso, o número de programa O5678 não é re-
gistrado. Para introduzir um programa que deverá ser acrescentado a um pro-
grama registrado, pressione a soft-key [LER] sem especificar um número de
programa no passo 8. Em seguida, pressione as soft-keys [CADEIA] e [EXEC].
S Quando se introduzem programas inteiros, todas as linhas do programa
são acrescentadas, exceto o número O.
S Para cancelar a entrada de programas adicionais, pressione a tecla de
reset ou a soft-key [CAN] ou [STOP].

489
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

S Pressionando a soft-key [CADEIA], o cursor é posicionado no final do


programa registrado. Após a introdução do programa, o cursor é po-
sicionado no início de novo programa.
S Só é possível proceder à entrada de programas adicionais, se já tiver
sido registrado um programa.
D Atribuição do mesmo Quando se tenta registrar um programa com um número igual ao de um
número de programa programa anteriormente registrado, é acionado o alarme P/S 073 e o pro-
a um programa novo grama não pode ser registrado.

Alarme
Alarme No. Descrição
Não há espaço de memória suficiente para registrar os
70
programas introduzidos.
Uma tentativa foi feita para registrar um programa com um
73
número de programa já existente.
A operação de comparação detectou diferenças entre o pro-
79 grama carregado para a memória e o conteúdo do programa
existente no disquete ou na fita NC.

490
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.4.2 Um programa arquivado na memória da unidade CNC é transmitido para


Saída de Programas um disquete ou para uma fita NC.

Saída de um Programa

Procedimento 1 Certifique-se de que o dispositivo de saída está preparado para a transmissão.


2 Para transmitir o programa para uma fita NC, especifique o sistema do
código de transmissão (ISO ou EIA) através de um parâmetro.
3 Pressione o botão EDIÇÃO no painel do operador da máquina.

4 Pressione a tecla de função PROG , em seguida é apresentada a tela de


display do conteúdo do programa ou a tela do diretório do programa.
5 Pressione a soft-key [(OPRT)].
6 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte).
7 Introduza o endereço O.
8 Introduza um número de programa. Se for –9999, são transmitidos todos
os programas arquivados na memória.
Para transmitir vários programas de uma só vez, especifique uma faixa :
O∆∆∆∆,OVVVV
Os programas No.∆∆∆∆ a No.VVVV são transmitidos.
Se o bit 4 (SOR) do parâmetro nº 3107 possuir o valor 1, os números
dos programas são apresentados na tela da biblioteca de programas
por ordem crescente.
9 Pressione as soft-keys [ENVIAR] e [EXEC]
O (s) programa (s) especificado (s) é/são enviados.
Explicações
(Saída para um disquete)
D Localização de saída Quando a transmissão é feita para um disquete, o programa é registrado
do arquivo como arquivo novo, após os arquivos já existentes no disquete. Para
gravar novos, invalidando os arquivos antigos, utilize a operação de trans-
missão acima descrita, depois da busca de início do arquivo N0.
D Alarme durante a Se for acionado um alarme P/S (nº 86) durante a saída do programa, o
saída de um programa disquete é reposto no estado em que se encontrava antes da transmissão.
D Emissão de um programa Quando a transmissão do progr. é efetuada após a busca do início do arq., entre N1
após a busca de início e N9999, um novo arquivo é transmitido com a posição n especificada. Neste caso,
do arquivo os arquivos 1 a n-1 são conservados, mas aqueles após o antigo n são apagados.
Se for acionado um alarme durante a saída só serão restaurados os arquivos 1 a n-1.
D Uso eficaz da memória Para poder utilizar eficazmente a memória do disquete ou do cartão, coloque o parâm.
NFD (nº 0101#7, nº 0111#7 ou 0121#7) em 1, que faz com que a introdução das
linhas não seja transmitida, permitindo uma utilização mais eficaz da memória.
D Registro no memo Quando um arquivo transmitido do CNC para o disquete é novamente introdu-
zido na memória do CNC, ou comparado com o conteúdo da memória do CNC,
é necessário proceder a uma busca de início do arquivo de acordo com o nº
do mesmo. Para tal, é recomendável registrar o nº do arquivo na coluna MEMO do
disquete, imediatamente após a sua transmissão do CNC para o disquete.
491
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

D Envio de programas O envio de programas em segundo plano pode ser efetuado de forma
em segundo plano idêntica ao do primeiro plano. Só através desta função é possível
transmitir um programa selecionado para operações em primeiro plano.
<O> (Nº do programa) [ENVIAR] [EXEC]: Transmite um programa especificado.
<O> H–9999I [ENVIAR] [EXEC]: Transmite todos os programas.

Explicações
(Saída para uma fita NC)
D Formato Os programas são transmitidos para uma fita de papel no seguinte formato:
ER Programa ER
(%) (%)

Avanço de 3 pés Avanço de 3 pés

Se o avanço de três pés for demasiado longo, pressione a tecla CAN

durante a transmissão de avanço, para cancelar a transmissão subseqüente.

D Verificação TV É transmitido automaticamente um código de espaço para a verificação TV.

D Código ISO Se um programa for transmitido em código ISO, são transmitidos dois
códigos CR após o código LF.

LF CR CR

Ativando-se o parâmetro NCR (bit 3 do parâmetro nº 0100), as CRs podem


ser omitidas, aparecendo então os LFs sem CRs.

D Interrupção do envio
Pressione a tecla RESET para interromper a operação de transmissão.

D Envio de todos os Todos os programas são transmitidos para uma fita de papel no seguinte formato:
programas ER Programa Programa Programa ER
(%) (%)

Avanço de 1 pé Avanço de 3 pés


A seqüência dos programas transmitidos não é definida.

492
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.5
ENTRADA E SAÍDA DE
DADOS DE CORREÇÃO

8.5.1 Os dados de correção são carregados para a memória do CNC a partir de


Entrada de Dados de um disquete ou de uma fita NC. O formato de entrada é igual ao da saída dos
valores de correção. Ver III-8.5.2. Quando é carregado um valor de corre-
Correção
ção com um número de correção igual a outro já registrado na memória,
os dados já existentes são substituídos pelos dados de correção carregados.

Entrada de dados de correção

Procedimento 1 Certifique-se de que o dispositivo de entrada está preparado para a leitura.


2 Pressione o botão EDIÇÃO no painel do operador da máquina.
3 Se utilizar um disquete, procure o arquivo desejado de acordo com o
método descrito em III–8.2.

4 Pressione a tecla de função OFFSET


SETTING para ver a tela de correção da ferramenta.

5 Pressione as soft-key [(OPRT)].

6 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte).

7 Pressione as soft-keys [LER] e [EXEC].


8 Os dados de correção introduzidos são apresentados na tela depois de
completada a operação de entrada.

493
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

8.5.2 Todos os dados de correção são transmitidos da memória do CNC para um


Saída de Dados de Correção disquete ou uma fita NC em um formato de saída.

Saída de dados de correção

Procedimento 1 Certifique-se de que o dispositivo de saída está preparado para a transmissão.

2 Especifique o sistema do cód. de transmissão (ISO ou EIA) através de um parâmetro.


3 Pressione o botão EDIÇÃO no painel do operador da máquina.

4 Pressione o tecla de função SETTING para ver a tela de compensação da ferramenta.

5 Pressione a soft-key [(OPRT)].

6 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte).

7 Pressione as soft-keys [ENVIAR] e [EXEC].


Os dados de correção são transmitidos no formato de saída abaixo descrito.

Explicações
D Formato de saída O formato de saída é como segue:

Formato
(1) Para memória A de compensação da ferramenta
G10 L11 P_R_;
onde P_: Correção nº
R_: Valor de compensação da ferramenta
(2) Para memória B de compensação da ferramenta
Definição/alteração do valor de compensação da geometria
G10 L10 P_R_;
Definição/alteração do valor de compensação do desgaste
G10 L11 P_R_;
(3) Para memória C de compensação da ferramenta
Definição/alteração do valor de compensação da geometria para o código H
G10 L10 P_R_;
Definição/alteração do valor de compensação da geometria para o código D
G10 L12 P_R_;
Definição/alteração do valor de compensação do desgaste para o código H
G10 L11 P_R_;
Definição/alteração do valor de compensação do desgaste para o código D
G10 L13 P_R_;

Por motivos de compatibilidade de formato com o CNC convencional, é


possível utilizar o comando L1 em vez do comando L11.

D Nome do arquivo de saída Se for utilizada a função de display de diretórios de disquete, o nome do
arquivo transmitido é CORREÇÃO.

494
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.6 Os parâmetros e os dados de compensação de erro de passo são recebidos


e transmitidos a partir de telas diferentes. Este capítulo descreve a forma de
ENTRADA E SAÍDA introduzí-los.
DE PARÂMETROS E
DOS DADOS DE
COMPENSAÇÃO DE
ERRO DE PASSO

8.6.1 Os parâmetros são carregados para a memória da unidade CNC a partir


Entrada de Parâmetros de um disquete ou de uma fita NC. O formato de entrada é igual ao formato
de saída. Ver III-8.6.2.. Quando é carregado um parâmetro com um número
de dados igual ao de outro parâmetro já registrado na memória, o parâ-
metro existente é substituído pelo parâmetro carregado.

Entrada de parâmetros

Procedimento 1 Certifique-se de que o dispositivo de entrada está preparado para a leitura.


2 Se utilizar um disquete, procure o arquivo desejado de acordo com o
método descrito em III–8.2.
3 Pressione o botão de PARADA DE EMERGÊNCIA no painel do
operador da máquina.

4 Pressione a tecla de função OFFSET


SETTING .

5 Pressione a soft- key [DEFINIR] para seleção de capítulo; em seguida,


aparece a tela de especificação.
6 Introduza 1 como resposta ao prompt para "ESCRITA DE PARÂME-
TROS (PWE)” na especificação de dados. Aparece o alarme P/S 100
(indicando que os parâmetros podem ser registrados).

7 Pressione a soft-key SYSTEM .

8 Pressione a soft-key [PARAM] de seleção de capítulo; em


seguida, aparece a tela de parâmetros.
9 Pressione a soft-key [(OPRT)].

10 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte).

11 Pressione as soft-keys [LER] e [EXEC].


Os parâmetros são lidos para a memória. Depois de terminada a entrada, o
indicador de “ENTRADA” situado no canto inferior direito da tela desaparece.

12 Pressione a tecla de função OFFSET


SETTING .

13 Pressione a soft-key [DEFINIR] para a seleção de capítulo.


14 Introduza 0 como resposta ao prompt para "ESCRITA DE PARÂME-
TROS (PWE)” na especificação de dados.

495
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

15 Ligue novamente o CNC.


16 Desative o botão de PARADA DE EMERGÊNCIA no painel do
operador da máquina.

8.6.2 Todos os parâmetros são transmitidos da memória do CNC para um


Saída de Parâmetros disquete ou uma fita NC, no formato de saída definido.

Saída de Parâmetros

Procedimento 1 Certifique-se de que o dispositivo de saída está preparado para a transmissão.


2 Especifique o sistema do cód. de transmissão (ISO ou EIA) através de um parâmetro.
3 Pressione o botão EDIÇÃO no painel do operador da máquina.

4 Pressione a tecla de função SYSTEM para visualizar a tela do parâmetro.

5 Pressione a soft-key [PARAM] para seleção de capítulo.


6 Pressione a soft-key [(OPRT)].
7 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte).
8 Pressione a soft-key [ENVIAR].
9 Para transmitir todos os parâmetros, pressione a soft-key [TUDO]. Para
transmitir apenas os parâmetros definidos com um valor diferente de 0,
pressione a soft-key [NÃO-0] .
10 Pressione a soft-key [EXEC].
Todos os parâmetros são transmitidos no formato definido.
Explicações
D Formato de saída O formato de saída é como segue:
N... P .... ;
N . . . A1P . A2P . . AnP . . ;
N... P .... ;

N . . . : Parâmetro No.
A . . . : Nº do eixo (n é o número do eixo de controle)
P . . . : Valor de especificação de parâmetro.
D Nome do arquivo de saída Se for utilizada a função de display de diretórios de disquete, o nome do
arquivo transmitido é PARÂMETRO.
Depois de transmitidos todos os parâmetros, o arquivo transmitido tem o
nome de TODOS-OS.PARAMET. Depois de transmitidos apenas os parâmetros
definidos com um valor diferente de 0, o arquivo transmitido tem o nome de
NÃO-0.PARÂMETROS.
D Supressão da saída de Para suprimir a transmissão dos seguintes parâmetros, pressione a soft-key
parâmetros definidos com 0 [ENVIAR] e em seguida a soft-key [NÃO–0] .
Outros parâmetros que Tipo eixo
não do tipo eixo
Tipo bit Parâmetros onde todos os Parâmetros de um eixo onde
bits são definidos com 0 todos os bits são definidos com 0.

Tipo valor Parâmetro cujo valor é 0. Parâmetros de um eixo


cujo valor é 0.

496
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.6.3 Os dados de compensação de erro de passo são carregados para a memória


Entrada de Dados do CNC a partir de um disquete ou de uma fita NC. O formato de entrada
é igual ao da saída. Ver III–8.6.4. Se for carregado um dado de compensação
de Compensação de erro de passo como um número de dados igual ao de um outro dado de
de Erro de Passo compensação de erro de passo já registrado na memória, o dado existente
é substituído pelo dado carregado.

Dados de compensação de erro de passo

Procedimento 1 Certifique-se de que o dispositivo de entrada está preparado para a leitura.


2 Se utilizar um disquete, procure o arquivo desejado de acordo com
o método descrito em III–8.2.
3 Pressione o botão de PARADA DE EMERGÊNCIA no painel do
operador da máquina.

4 Pressione a tecla de função OFFSET


SETTING .

5 Pressione a soft-key [DEFINIR] para a seleção de capítulo


6 Coloque 1 como resposta ao prompt para "ESCRITA DE PARÂMETROS (PWE)".
Aparece o alarme P/S 100 (indicando que os parâmetros podem ser registrados).

7 Pressione a soft-key SYSTEM .

8 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte)


e pressione a soft-key para a seleção de capítulo [PASSO].
9 Pressione soft-key [(OPRT)].

10 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte).

11 Pressione as soft-keys [LER] e [EXEC].


Os parâmetros são lidos na memória. Depois de terminada a entrada o
indicador de "ENTRADA" no canto inferior direito da tela desaparece.

12 Pressione a tecla função OFFSET


.

13 Pressione a soft-key [DEFINIR] para a seleção de capítulo.


14 Introduza 0 como resposta ao prompt para "ESCRITA DE PARÂME-
TROS (PWE)” na especificação de dados.
15 Ligue novamente o CNC.
16 Desative o botão de PARADA DE EMERGÊNCIA no painel do
operador da máquina.

Explicações
D Compensação de Os parâmetros 3620 a 3624 e os dados de compensação de erro de passo têm
erro de passo de ser especificados corretamente para que a compensação de erro de passo
seja devidamente aplicada. (Ver III-11.5.2).
497
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

8.6.4 Todos os dados de compensação de erro de passo são transmitidos da me-


Saída de Dados de mória do CNC para um disquete ou para uma fita NC, no formato definido.
Compensação de
Erro de Passo

Dados de compensação de erro do passo

Procedimento 1 Certifique-se de que o dispositivo de saída está preparado para a


transmissão. Para o controle de dois caminhos, selecione com a respec-
tiva chave de seleção a unidade porta-ferramenta para a qual são utili-
zados os dados de compensação de erro do passo a serem introduzidos.
2 Especifique o sistema do cód. de transmissão (ISO ou EIA) por um parâmetro.
3 Pressione o botão EDIÇÃO no painel do operador da máquina.

4 Pressione a tecla de função SYSTEM .

5 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte)


e pressione a soft-key de seleção de capítulo [PASSO].

6 Pressione a soft-key [(OPRT)].

7 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte).

8 Pressione as soft-keys [ENVIAR] e [EXEC].


Todos os parâmetros são emitidos no formato definido.

Explicações
D Formato de saída O formato de saída é como segue:
N 10000 P . . . ;
N 11023 P . . . . . . ;
N . . . : Ponto de compensação de erro de passo No. +10000
P . . . : Dados de compensação de erro de passo

Quando for utilizada a compensação bi-direcional de erro de passo,


o formato de saída é:
N20000 P.... ;
N21023 P.... ;
N23000 P.... ;
N24023 P.... ;
N : Ponto de compensação de erro de passo + 20000
P : Dados de compensação de erro de passo

D Nome do arquivo de saída Se for utilizada a função de display de diretório de disquete, o nome do
arquivo transmitido é “ERRO DE PASSO”.

498
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.7
ENTRADA/SAÍDA DE
VARIÁVEIS COMUNS DE
MACRO DE USUÁRIO

8.7.1 O valor de uma variável comum de macro de usuário (#500 a #999) é car-
regado para a memória do CNC a partir de um disquete ou de uma fita NC.
Entrada de Variáveis
O mesmo formato utilizado para a saída das variáveis comuns de macro
Comuns de Macro de de usuário é utilizado também para a entrada. Ver III–8.7.2. Para que uma
Usuário variável comum de macro de usuário possa ser válida, os dados de entrada
tem de ser processados, pressionando o botão de início de ciclo após a entrada
dos dados. Quando o valor de uma variável comum é carregado para a me-
mória, o valor da mesma variável comum já existente (se for o caso) na
memória é substituído por esse valor.

Entrada de variáveis comuns de macro de usuário

Procedimento 1 Registre na memória o programa que foi transmitido como descrito na


Seção III–8.7.2, de acordo com o processo de entrada de programas
descrito na Seção III–8.4.1.
2 Pressione a tecla MEMÓRIA no painel do operador da máquina, após
o término da entrada.
3 Pressione o botão de início de ciclo para executar o programa carregado.
4 Chame a tela de variáveis de macro para verificar se os valores das
variáveis comuns foram definidos corretamente.

Display da tela de variáveis de macro


⋅ Pressione a tecla de função OFFSET
.
⋅ Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte).
⋅ Pressione a soft-key [MACRO].
⋅ Selecione uma variável com as teclas de página ou com as
teclas numéricas e soft-key [PESQ NO.].

Explicações
D Variáveis comuns As variáveis comuns (#500 a #999) podem ser introduzidas e transmitidas.
#100 a #199 podem ser introduzidos e transmitidos se o bit 3 (PU5) do
parâmetro nº 6001 possuir o valor 1.

499
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

8.7.2 As variáveis comuns de macro de usuário (de #500 a #999) arquivadas na


Saída de Variáveis Comuns memória do CNC podem ser transmitidas para um disquete ou para uma
fita NC, no formato definido.
de Macro de Usuário

Saída de variáveis comuns de macro de usuário

Procedimento 1 Certifique-se de que o dispositivo de saída está preparado para a transmissão.


2 Especifique o sistema do cód. de transmissão (ISO ou EIA) por um parâmetro.
3 Pressione o botão EDIÇÃO no painel do operador da máquina.

4 Pressione a tecla de função


. OFFSET
SETTING

5 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte)


e em seguida a soft-key [MACRO].
6 Pressione a soft-key [(OPRT)].

7 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte).

8 Pressione as soft-keys [ENVIAR] e [EXEC].


As variáveis comuns são transmitidas no formato definido.

Explicações
D Formato de saída O formato de saída é como segue:

%
;
#500=[25283*65536+65536]/134217728 . . . . . . . . . . . . (1)
#501=#0; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (2)
#502=0; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (3)
#503= . . . . . . . . . . . . . . . . ;
....................... ;
....................... ;
#531= . . . . . . . . . . . . . . . . ;
M02;
%

(1)A precisão da variável é assegurada transmitindo-se o valor da variável


como <expressão>.
(2)Variável não definida
(3)Quando o valor da variável é 0
D Nome do arquivo de saída Se for utilizada a função de display do diretório de disquete, o nome do
arquivo transmitido é “VARIAV. DA MACRO”.

D Variável comum As variáveis comuns (de #500 a #999) podem ser introduzidas e transmitidas.
#100 a #199 podem ser introduzidos e transmitidos se o bit 3
(PU5) do parâmetro nº 6001 possuir o valor 1.

500
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.8 Na tela de exibição do diretório de disquete, pode ser apresentado o dire-


tório de arquivos do Arquivo Handy FANUC, Disquete FANUC
DISPLAY DO ou do Cartão FA FANUC. Além disso, esses arquivos podem ser carregados,
DIRETÓRIO DE enviados e apagados.
UM DISQUETE
DIRETÓRIO (DISCO) O0001 N00000
NO. NOME DO ARQUIVO (METRO) VOL
0001 PARÂMETRO 58.5
0002 O0001 1.9
0003 O0002 1.9
0004 O0010 1.3
0005 O0040 1.3
0006 O0050 1.9
0007 O0100 1.9
0008 O1000 1.9
0009 O9500 1.6

EDIÇÃO * * * * *** *** 11 : 51 : 12


PRGRM DIR (OPRT)

501
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

8.8.1
Display do Diretório

Display do diretório dos arquivos do disquete

Procedimento 1 Para exibir um diretório de todos os arquivos gravados em um


disquete, proceda da seguinte forma:

1 Pressione o botão EDIÇÃO no painel do operador da máquina.

2 Pressione a tecla de função PROG .

3 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte).

4 Pressione a soft-key [DISCO].


PAGE

5 Pressione a tecla de página PAGE


ou .

6 Aparece a seguinte tela:

DIRETÓRIO (DISCO) O0001 N00000


NO. NOME DO ARQUIVO (METRO) VOL
0001 PARÂMETRO 58.5
0002 O0001 1.9
0003 O0002 1.9
0004 O0010 1.3
0005 O0040 1.3
0006 O0050 1.9
0007 O0100 1.9
0008 O1000 1.9
0009 O9500 1.6

EDIÇÃO * * * * *** *** 11 : 53 : 04

PESQ F LER ENVIAR APAGAR

Fig. 8.8.1 (a)

7 Pressione novamente uma tecla de página para exibir outra página


do diretório.

502
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Procedimento 2 Para exibir um diretório de arquivos começando pelo número de


arquivo especificado, proceda da seguinte forma :

1 Pressione o botão EDIÇÃO no painel do operador da máquina.

2 Pressione a tecla de função PROG .

3 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte).

4 Pressione a soft-key [DISCO].


5 Pressione a soft-key [(OPRT)].
6 Pressione a soft-key [PESQ F].
7 Introduza o número de um arquivo.
8 Pressione as soft-keys [DEF F] e [EXEC].
9 Pressione uma tecla de página para exibir outra página do diretório.
10 Pressione a soft-key [CAN] para regressar ao display de soft-keys
apresentado na tela da Fig 8.8.1 (a).

DIRETÓRIO (DISCO) O0001 N00000


NO. NOME DO ARQUIVO (METRO) VOL
0005 O0040 1.3
0006 O0050 1.9
0007 O0100 1.9
0008 O1000 1.9
0009 O9500 1.6

PESQUISAR
ARQU. NO. =
>_
EDIÇÃO * * * * * * * * * * 11 : 54 : 19

DEF F CAN EXEC

Fig.8.8.1 (b)

503
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Explicações
D Campos da tela e NO : Exibe o número do arquivo
seus significados NOME DO ARQUIVO: Exibe o nome do arquivo.
(METRO) : Converte e imprime a capacidade do arquivo para o com-
primento da fita de papel. Também é possível apresentar H
(PÉS) I através da definição da UNIDADE DE ENTRADA
para POLEGADAS dos dados de definição.
VOL. : Quando o arquivo for multi-volume, esse estado é visualizado.
(Ex.) Disquete ou cartão A
Disquete ou cartão B
Disquete ou cartão C
C01
C02
L03

C(número) significa CONTINUA


L(número) significa ÚLTIMO
número número de disquetes ou cartões

504
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.8.2 O conteúdo do arquivo especificado é lido para a memória do NC.


Leitura de Arquivos

Leitura de arquivos

Procedimento 1 Pressione o botão EDIÇÃO no painel do operador da máquina.

2 Pressione a tecla de função PROG .

3 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte).

4 Pressione a soft-key [DISCO].

5 Pressione a soft-key [(OPRT)].


6 Pressione a soft-key [LER].

DIRETÓRIO (DISCO) O0001 N00000


NO. NOME DO ARQUIVO (METRO) VOL
0001 PARÂMETRO 58.5
0002 O0001 1.9
0003 O0002 1.9
0004 O0010 1.3
0005 O0040 1.3
0006 O0050 1.9
0007 O0100 1.9
0008 O1000 1.9
0009 O9500 1.6
LER
Nº ARQU = N ºPROGRAMA =
>_
EDIÇÃO * * * * * * * * * * 11 : 55 : 04

DEF F DEF O STOP CAN EXEC

7 Introduza o número de um arquivo.


8 Pressione a soft-key [DEF F].
9 Para alterar o número do programa introduza o número do programa e
pressione em seguida a soft-key [DEF O].
10 Pressione a soft-key [EXEC]. O número de arquivo indicado no canto
inferior esquerdo da tela é automaticamente acrescido de uma unidade.
11 Pressione a soft-key [CAN] para regressar ao display de soft-keys apre-
sentado na tela da Fig. 8.8.1.(a).

505
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

8.8.3 Qualquer programa guardado na memória da unidade CNC pode ser


Saída de Programas transmitido como arquivo para um disquete.

Saída de programas

Procedimento 1 Pressione o botão EDIÇÃO no painel do operador da máquina.

2 Pressione a tecla de função PROG .

3 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte).

4 Pressione a soft-key [DISCO].


5 Pressione a soft-key [(OPRT)].
6 Pressione a soft-key [ENVIAR].

DIRETÓRIO (DISCO) O0002 N01000


NO. NOME DO ARQUIVO (METRO) VOL
0001 PARÂMETRO 58.5
0002 O0001 1.9
0003 O0002 1.9
0004 O0010 1.3
0005 O0040 1.3
0006 O0050 1.9
0007 O0100 1.9
0008 O1000 1.9
0009 O9500 1.6
ENVIAR
Nº ARQU. = Nº PROGRAMA =
>_
EDIÇÃO * * * * * * * * * * 11 : 55 : 26

DEF F DEF O STOP CAN EXEC

7 Introduza um número de programa. Para escrever todos os programas


em um só arquivo, introduza –9999 no campo número do programa.
Neste caso, o arquivo é registrado com o nome “TODOS-OS.PROGRAM” .
8 Pressione a soft-key [DEF O].
9 Pressione a soft-key [EXEC]. O (s) programa (s) especificado (s) no passo 7,
é/são gravados no disquete após o último arquivo. Para transmitir o
programa depois de ter apagado arquivos a partir de um número de
arquivo existente, introduza o número do arquivo e pressione a soft-key
[EXEC].
10 Pressione a soft-key [CAN] para regressar ao display de soft-keys apre-
sentado na tela da Fig. 8.8.1(a).

506
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.8.4 É apagado o arquivo com o número especificado.


Apagar Arquivos

Apagar arquivos

Procedimento 1 Pressione o botão EDIÇÃO no painel do operador da máquina.

2 Pressione a tecla de função PROG .

3 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte).

4 Pressione a soft-key [DISCO].


5 Pressione a soft-key [(OPRT)].
6 Pressione a soft-key [APAGAR].

DIRETÓRIO (DISCO) O0001 N00000


NO. NOME DO ARQUIVO (METRO) VOL
0001 PARÂMETRO 58.5
0002 O0001 1.9
0003 O0002 1.9
0004 O0010 1.3
0005 O0040 1.3
0006 O0050 1.9
0007 O0100 1.9
0008 O1000 1.9
0009 O9500 1.6
APAGAR
Nº ARQU. = NOME=
>_
EDIÇÃO * * * * * * * * * * 11 : 55 : 51

DEF F NOME F CAN EXEC

7 Especifique o arquivo a ser apagado.


Se especificar o arquivo através de um número do arquivo, digite o núme-
ro e pressione a soft-key [DEF F]. Se a especificação for feita através
do nome do arquivo, introduza o nome e pressione a soft-key [NOME F].
8 Pressione a soft-key [EXEC].
O arquivo especificado no campo número do arquivo é apagado. Quando
um arquivo é apagado, é diminuída uma unidade aos números dos
arquivos subseqüentes.
9 Pressione a soft-key [CAN] para regressar ao display de soft-keys apre-
sentado na tela da Fig. 8.8.1(a).

507
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Restrições
D Inserção de números de Quando se pressiona [DEF.F] ou [DEF.O] sem ter introduzido o número
arquivos e de programas do arquivo e do programa, estes ficarão em branco. Quando se introduz 0
através de teclas como número do arquivo ou do programa, é exibido 1.

D Dispositivos de E/S Para utilizar o canal 0, especifique o número de um dispositivo no parâmetro


(nº 102). Especifique o número do dispositivo de E/S no parâmetro (nº 112)
para utilizar o canal 1. Para o canal 2, especifique-o no parâmetro (nº 0122).

D Dígitos Para a introdução numérica nos campos de entrada de dados com nº ARQU.
significativos e nº PROGRAMA, são válidos apenas os 4 últimos dígitos.

D Comparação Se a chave para proteção de dados do painel do operador da máquina se


encontrar na posição ON, não são lidos quaisquer programas do disquete. Em
vez disso, os programas são comparados com o conteúdo da memória do CNC.

ALARME

Alarme No. Conteúdo


Foi introduzido um número de arquivo ou de programa inválido.
71
(O número de programa especificado não foi encontrado).
A operação de comparação detectou diferenças entre o pro-
79
grama carregado para a memória e o conteúdo do disquete.
O sinal pronto (DR) do dispositivo de entrada/saída está desligado.
(ocorreu um erro de arquivo não encontrado ou de arquivo duplo
86
no dispositivo de entrada/saída, devido à introdução de um número
de arquivo, número de programa ou nome de arquivo inválido.

508
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.9 Os programas CNC arquivados na memória podem ser agrupados de


SAÍDA DE UMA LISTA acordo com seus nomes, permitindo, assim, a transmissão de programas CNC
DE PROGRAMAS por grupos. A Seção III–11.3.3 explica como exibir uma lista de programas
para um grupo especificado.
PARA UM GRUPO
ESPECIFICADO
Saída de uma lista de programas para um determinado grupo

Procedimento 1 Chame a tela da lista de programas para um grupo de programas, de


acordo com a descrição da Seção III–11.3.2.

DIRETÓRIO DE PROG. (GRUPO) O0001 N00010

PROGRAMA (NÚM.) MEMÓRIA (CARAC.)


USADO: 60 3321
LIVRE : 2 429
O0020 (GEAR–1000 MAIN )
O0040 (GEAR–1000 SUB–1 )
O0200 (GEAR–1000 SUB–2 )
O2000 (GEAR–1000 SUB–3 )

>_
EDIÇÃO * * * * *** *** *** 16 : 52 : 13
PRGRM DIR (OPRT)

2 Pressione a soft-key [(OPRT)] .


EDT-BG PESQ-O GRUPO 3 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte).

LER ENVIAR 4 Pressione a soft-key de operação [ENVIAR] .


5 Pressione a soft-key de operação [TD-GRP] .
TD-GRP STOP CAN EXEC

Os programas CNC do grupo para o qual foi feita a pesquisa são


transmitidos. Se estes programas forem transmitidos para um disquete,
os mesmos são gravados em um arquivo com o nome GRUPO DE PROGRAM.

509
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

8.10 Para a entrada/saída de um determinado tipo de dados, geralmente é sele-


cionada a tela correspondente. Por exemplo, a tela de parâmetros é utili-
ENTRADA/SAÍDA DE zada para receber ou enviar parâmetros de ou para uma unidade externa
DADOS NA TELA de entrada/saída, enquanto que a tela do programa é utilizada para receber
TUDO E/S e enviar programas. Contudo, programas, parâmetros, dados de correção e
variáveis de macros podem todos ser recebidos ou enviados através de uma
só tela comum: a tela TUDO E/S.

LER/ENVIAR (PROGRAMA) O1234 N12345

CANAL E/S 1 VERIF. TV OFF


Nº DISPOS. 0 CÓD. ENVIO ISO
TAXA BAUD 4800 CÓD ENTRADA ASCII
BIT DE PARADA 2 SAÍDA AVANÇO AVANÇO
ENTRADA ZERO (EIA) NO SAÍDA EOB (ISO) CR
VERIF. TV (NOTAS) ON

(0:EIA 1:ISO)>1_
MDI **** *** *** *** 12:34:56
LER ENVIAR

Fig. 8.10 Tela TUDO E/S


(se for utilizado o canal 1 para a entrada/saída)

510
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.10.1 Os parâmetros relacionados com a entrada/saída podem ser definidos na


Definição de Parâmetros tela TUDO E/S. Os parâmetros podem ser definidos independentemente
do modo que se encontra ativo.
Relacionados com a
Entrada/Saída

Definição de parâmetros relacionados com a entrada/saída

Procedimento 1 Pressione a tecla de função SYSTEM


.

2 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte) várias vezes.


3 Pressione a soft-key [TUDO E/S] para chamar a tela TUDO E/S.

NOTA
1 Se o programa ou o disquete for selecionado no modo EDIÇÃO,
é exibido o diretório de programa ou a tela do disquete.
2 Se a máquina for ligada primeiro, o programa é selecionado
por omissão.

LER/ENVIAR (PROGRAMA) O1234 N12345

CANAL E/S 1 VERIF. TV OFF


nº DISPOS. 0 COD. ENVIO ISO
TAXA BAUD 4800 COD. ENTRADA ASCII
BIT DE PARADA 2 SAÍDA AVANÇO AVANÇO
ENTRADA ZERO (EIA) NO SAÍDA EOB (ISO) CR
VERIF.TV (NOTAS) ON

(0:EIA 1:ISO)>1_
MDI **** *** *** *** 12:34:56
LER ENVIAR

NOTA
O medidor da taxa de baud, o controle CD (232C), o relatório
de reset/alarme e o bit de paridade do parâmetro nº 134, bem
como o código de comunicação, o código de fim, o proto-
colo de comunicação, a interface e o comando SAT do
parâmetro nº 135, só são exibidos se o canal 3 for utilizado
para a entrada/saída.

4 Selecione a soft-key correspondente ao tipo de dados desejado (pro-


grama, parâmetro, etc.).
5 Defina os parâmetros correspondentes ao tipo de unidade de entrada/saída
a ser utilizada. (É possível proceder à definição de parâmetros indepen-
dentemente do modo).
511
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

8.10.2 A entrada e saída de um programa pode ser efetuada através da tela TUDO
Entrada e Saída de E/S. Quando introduzir um programa através de um disquete ou de um cartão,
o usuário terá de especificar o arquivo de entrada contendo o programa
Programas (pesquisa de arquivos).

Pesquisa de arquivos

Procedimento 1 Pressione a soft-key [PRGRM] na tela TUDO E/S, descrita na Seção


III–8.10.1.
2 Selecione o modo EDIÇÃO. É exibido um diretório de programas.
3 Pressione a soft-key [(OPRT)]. A tela e as soft-keys alteram-se da
forma abaixo descrita.
⋅ O diretório de programas só é exibido no modo EDIÇÃO. Em todos
os outros modos, é exibida a tela TUDO E/S.

O0001 N00010

PROGRAMA (NÚM.) MEMÓRIA (CARAC.)


USADO : 60 3321
LIVRE : 2 429

O0010 O0001 O0003 O0002 O0555 O0999


O0062 O0004 O0005 O1111 O0969 O6666
O0021 O1234 O0588 O0020 O0040

>_
EDIÇÃO * * * * *** *** *** 14:46:09
PESQ F LER ENVIAR APAGAR (OPRT)

4 Introduza o endereço N.
5 Introduza o número do arquivo a ser procurado.
⋅ N0
O primeiro arquivo do disquete foi encontrado.
⋅ Um de N1 a N9999
Entre os arq. numerados de 1 a 9999, foi encontrado um arquivo especificado.
⋅ N–9999
Foi encontrado o arq. imediatamente após o que foi utilizado por último.
⋅ N–9998
Quando se especifica –9998, é encontrado o arquivo seguinte. Em se-
guida, sempre que seja executada uma operação de entrada/saída de um ar-
quivo, N -9999 é automaticamente inserido. Isso significa que os ar-
quivos subseqüentes podem ser automaticamente encontrados na seqüência.
Este estado é cancelado através da especificação de N0, N1 a N9999, ou
N-9999, ou ainda após um reset.

512
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

6 Pressione as soft-keys [PESQ F] e [EXEC].


CAN EXEC
É encontrado o arquivo especificado.

Explicações
Se já existir algum arquivo no disquete ou no cartão, a especificação de N0
D Diferença entre ou de N1 possui o mesmo efeito. Se N1 for especificado quando não há nenhum
N0 e N1 arquivo no disquete ou no cartão, é acionado um alarme, uma vez que não é
possível encontrar o primeiro arquivo. Especificando N0, a cabeça de leitura
é posicionada no início do disquete ou do cartão, independentemente do dis-
quete já conter arquivos ou não. Portanto, não é acionado qual-
quer alarme. N0 pode ser especificado, por exemplo, quando se pretende gra-
var um programa em um novo disquete ou cartão, ou quando se utiliza um dis-
quete ou cartão cujos arquivos anteriores tenham sido apagados.
D Acionamento de Se for gerado um alarme (p. ex., falha na pesquisa de arquivos) durante
alarmes durante a a pesquisa de arquivos, o CNC não aciona o alarme imediatamente. No en-
pesquisa de arquivos tanto, ser for executada subseqüentemente uma entrada/saída com esse
arquivo, é acionado um alarme P/S (nº 086).

D Pesquisa de arquivos Em vez de proceder a uma pesquisa seqüencial de arquivos, especi-


por meio de N-9999 ficando todas as vezes os números dos respectivos arquivos, o usuário pode
especificar o número do primeiro arquivo e procurar os arquivos subseqüentes
por meio da especificação de N-9999. Especificando-se N-9999, pode-se
reduzir o tempo para pesquisa de arquivo.

513
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Entrada de um programa

Procedimento 1 Pressione a soft-key [PRGRM] na tela TUDO E/S descrita na Seção


III–8.10.1.
2 Selecione o modo EDIÇÃO. É exibido um diretório de programas.
3 Pressione soft-key [(OPRT)]. A tela e as soft-keys alteram-se da forma
abaixo descrita.
⋅ O diretório de programas só é exibido no modo EDIÇÃO. Em todos
os outros modos, é exibida a tela TUDO E/S.

O0001 N00010

PROGRAMA (NÚM.) MEMÓRIA (CARAC.)


USADO : 60 3321
LIVRE : 2 429

O0010 O0001 O0003 O0002 O0555 O0999


O0062 O0004 O0005 O1111 O0969 O6666
O0021 O1234 O0588 O0020 O0040

>_
EDIÇAÕ * * * * *** *** *** 14:46:09
PESQ F LER ENVIAR APAGAR (OPRT)

4 Para especificar o número de programa que deverá ser atribuído a um programa


de entrada, introduza o endereço O seguido do número de programa desejado.
Se não for especificado qualquer número de programa, será atribuído o
número de programa já existente no arquivo ou na fita NC.
5 Pressione a soft-key [LER], e em seguida [EXEC].
STOP CAN EXEC O programa é introduzido com o número de programa que lhe foi
atribuído no passo 4.
Para cancelar a entrada, pressione a soft-key [CAN].
Para interromper a entrada antes de seu término, pressione a soft-key [STOP].

514
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Saída de um programa

Procedimento 1 Pressione a soft-key [PRGRM] na tela TUDO E/S, descrita na Seção


III–8.10.1.
2 Selecione o modo EDIÇÃO. É exibido um diretório de programas.
3 Pressione a soft-key [(OPRT)]. A tela e as soft-keys alteram-se da
forma abaixo descrita.
⋅ O diretório de programas só é exibido no modo EDIÇÃO. Em todos
os outros modos é exibida a tela TUDO E/S.

O0001 N00010

PROGRAMA (NÚM.) MEMÓRIA (CARAC.)


USADO : 60 3321
LIVRE : 2 429

O0010 O0001 O0003 O0002 O0555 O0999


O0062 O0004 O0005 O1111 O0969 O6666
O0021 O1234 O0588 O0020 O0040

>_
EDIÇÃO* * * * *** *** *** 14:46:09
PESQ F LER ENVIAR APAGAR (OPRT)

4 Introduza o endereço O.
5 Introduza o número de programa desejado.
Se for introduzido o número -9999, são enviados todos os programas
arquivados na memória.
Para a saída de uma série de programas, introduza O∆∆∆∆, OVVVV.
Os programas com os números de ∆∆∆∆ a VVVV serão emitidos. Se o
bit 4 (SOR) do parâmetro nº 3107 para uma exibição ordenada for definido
com o valor 1 na tela da biblioteca de programas, os programas são envi-
ados por ordem, começando pelo que possui o número de programa mais baixo.
6 Pressione a soft-key [ENVIAR], e em seguida [EXEC].
STOP CAN EXEC
O (s) programa (s) especificado (s) é/são enviados. Se os passos 4 e 5
forem omitidos, será enviado o programa atualmente selecionado.
Para cancelar a saída, pressione a soft-key [CAN].
Para interromper a saída antes de seu término, pressione a soft-key [STOP].

515
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Apagar arquivos

Procedimento 1 Pressione a soft-key [PRGRM] na tela TUDO E/S, descrita na Seção


III–8.10.1.
2 Selecione o modo EDIÇÃO. É exibido um diretório de programas.
3 Pressione a soft-key [(OPRT)]. A tela e as soft-keys alteram-se da forma
abaixo descrita.
⋅ O diretório de programas só é exibido no modo EDIÇÃO. Em todos
os outros modos, é exibida a tela TUDO E/S.

O0001 N00010

PROGRAMA (NÚM.) MEMÓRIA (CARAC.)


USADO : 60 3321
LIVRE : 2 429

O0010 O0001 O0003 O0002 O0555 O0999


O0062 O0004 O0005 O1111 O0969 O6666
O0021 O1234 O0588 O0020 O0040

>_
EDIÇÃO * * * * *** *** *** 14:46:09
PESQ F LER ENVIAR APAGAR (OPRT)

4 Pressione a soft-key [APAGAR] .


5 Introduza o número de um arquivo entre 1 e 9999, para especificar o
arquivo que deverá ser apagado.
6 Pressione a soft-key [EXEC].
CAN EXEC
O arquivo número k, especificado no passo cinco 5, é apagado.

Explicações
D Números dos arquivos Depois de apagado o arquivo k, é subtraída 1 unidade dos números dos
depois de apagar arquivos anteriores (k+1) a n, obtendo-se k a (n-1)
Antes de apagar Depois de apagar
de 1 a (k–1) de 1 a (k–1)
K Apagado
de (k+1) a n de k a (n–1)
D Proteção contra Antes de se poder apagar um arquivo, o botão de proteção contra gravação
gravação do disquete terá de ser colocado na posição que permita gravar o disquete.

516
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.10.3 A entrada e saída de parâmetros pode ser efetuada através da tela TUDO E/S.
Entrada e Saída de
Parâmetros

Entrada de parâmetros

Procedimento 1 Pressione a soft-key [PARAM] na tela TUDO E/S descrita na Seção


III–8.10.1.
2 Selecione o modo EDIÇÃO.
3 Pressione a soft-key [(OPRT)]. A tela e as soft-keys alteram-se da
forma abaixo descrita.

LER/ENVIAR (PARÂMETRO) O1234 N12345

CANAL E/S 1 VERIF. TV OFF


Nº DISPOS. 0 CÓD. ENVIO ISO
TAXA BAUD 4800 CÓD. ENTRADA ASCII
BIT DE PARADA 2 SAÍDA AVANÇO AVANÇO
ENTRADA ZERO (EIA) NO SAÍDA EOB (ISO) CR
VERIF. TV (NOTAS) ON

(0:EIA 1:ISO)>1_
MDI **** *** *** *** 12:34:56
LER ENVIAR

4 Pressione a soft-key [LER], em seguida [EXEC].


CAN EXEC Os parâmetros são lidos e o indicador de "ENTRADA" fica piscando
no canto inferior direito da tela. Depois de concluída a entrada, o indi-
cador de "ENTRADA" é apagado da tela.
Para cancelar a entrada pressione a soft-key [CAN].

517
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Saída de parâmetros

Procedimento 1 Pressione a soft-key [PARAM] na tela TUDO E/S descrita na Seção


III–8.10.1.
2 Selecione o modo EDIÇÃO.
3 Pressione a soft-key [(OPRT)]. A tela e as soft-keys alteram-se da
forma abaixo descrita.

LER/ENVIAR (PARÂMETRO) O1234 N12345

CANAL E/S 1 VERIF.TV OFF


Nº DISPOS. 0 CÓD. ENVIO ISO
TAXA BAUD 4800 CÓD. ENTRADA ASCII
BIT DE PARADA 2 SAÍDA AVANÇO AVANÇO
ENTRADA ZERO (EIA) NO SAÍDA EOB (ISO) CR
VERIF.TV (NOTAS) ON

(0:EIA 1:ISO)>1_
MDI **** *** *** *** 12:34:56
LER ENVIAR

4 Pressione a soft-key [ENVIAR], e em seguida [EXEC].


CAN EXEC Os parâmetros são lidos e o indicador de "SAÍDA" fica piscando
no canto inferior direito da tela. Depois de concluída a saída, o indi-
cador de "SAÍDA" é apagado da tela.
Para cancelar a saída pressione a soft-key [CAN].

518
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.10.4 A entrada e saída dos dados de correção pode ser efetuada através da tela TUDO E/S.
Entrada e Saída de
Dados de Correção

Entrada de dados de correção

Procedimento 1 Pressione a soft-key [CORREÇÃO] na tela TUDO E/S, descrita na Seção


III–8.10.1.
2 Selecione o modo EDIÇÃO.
3 Pressione a soft-key [(OPRT)]. A tela e as soft-keys alteram-se da
forma abaixo descrita.

LER/ENVIAR (CORREÇÃO) O1234 N12345

CANAL E/S 1 VERIF.TV OFF


Nº DISPOS. 0 CÓD. ENVIO ISO
TAXA BAUD 4800 CÓD. ENTRADA ASCII
BIT DE PARADA 2 SAÍDA AVANÇO AVANÇO
ENTRADA ZERO (EIA) NO SAÍDA EOB (ISO) CR
VERIF.TV (NOTAS) ON

(0:EIA 1:ISO)>1_
MDI **** *** *** *** 12:34:56
LER ENVIAR

4 Pressione a soft-key [LER], e em seguida [EXEC].


CAN EXEC
Os dados de correção são lidos e o indicador de "ENTRADA" fica
piscando no canto inferior direito da tela.
Depois de concluída a entrada, o indicador de "ENTRADA" é apagado
da tela.
Para cancelar a entrada, pressione a soft-key [CAN].

519
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Saída de dados de correção

Procedimento 1 Pressione a soft-key [CORREÇÃO] na tela TUDO E/S, descrita na Seção


III–8.10.1.
2 Selecione o modo EDIÇÃO.
3 Pressione a soft-key [(OPRT)]. A tela e as soft-keys alteram-se da
forma abaixo descrita.

LER/ENVIAR (CORREÇÃO) O1234 N12345

CANAL E/S 1 VERIF.TV OFF


Nº DISPOS. 0 CÓD. ENVIO ISO
TAXA BAUD 4800 CÓD. ENTRADA ASCII
BIT DE PARADA 2 SAÍDA AVANÇO AVANÇO
ENTRADA ZERO (EIA) NO SAÍDA EOB (ISO) CR
VERIF.TV (NOTAS) ON

(0:EIA 1:ISO)>1_
MDI **** *** *** *** 12:34:56
LER ENVIAR

4 Pressione a soft-key [ENVIAR], e em seguida [EXEC].


CAN EXEC Os dados de correção são enviados e o indicador de "SAÍDA" fica
piscando no canto inferior direito da tela.
Depois de concluída a saída, o indicador de "SAÍDA" é apagado da tela.
Para cancelar a saída, pressione a soft-key [CAN].

520
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.10.5 A saída de variáveis comuns de macros de usuário pode ser efetuada através
da tela TUDO E/S.
Saída de Variáveis
Comuns de Macro
de Usuário

Saída de variáveis comuns de macros de usuário

Procedimento 1 Pressione a soft-key [MACRO] na tela TUDO E/S, descrita na Seção


III–8.10.1.
2 Selecione o modo EDIÇÃO.
3 Pressione a soft-key [(OPRT)]. A tela e as soft-keys alteram-se da
forma abaixo descrita.

LER/ENVIAR (MACRO) O1234 N12345

CANAL E/S 3 VERIF.TV OFF


Nº DISPOS. 0 CÓD. ENVIO ISO
TAXA BAUD 4800 CÓD. ENTRADA ASCII
BIT DE PARADA 2 SAÍDA AVANÇO AVANÇO
ENTRADA ZERO (EIA) NO SAÍDA EOB (ISO) CR
VERIF.TV (NOTAS) ON

(0:EIA 1:ISO)>1_
MDI **** *** *** *** 12:34:56
LER ENVIAR

4 Pressione a soft-key [ENVIAR], e em seguida [EXEC].


CAN EXEC
As variáveis comuns de macros de usuário são enviadas e o indicador
de "SAÍDA" fica piscando no canto inferior direito da tela. Depois
de concluída a saída, o indicador de "SAÍDA" é apagado da tela.
Para cancelar a saída, pressione a soft-key [CAN].

NOTA
Para introduzir uma variável de macro, faça a leitura da instrução
de macro de usuário como um programa, e então execute-o.

521
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

8.10.6 A tela TUDO E/S suporta a exibição de um diretório de arquivos do dis-


Entrada e Saída de quete, bem como a entrada e saída de arquivos em disquete.
Arquivos em
Disquetes

Exibição de um diretório de arquivos

Procedimento 1 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte)


na tela TUDO E/S descrita na Seção III–8.10.1.
2 Pressione a soft-key [DISCO].
3 Selecione o modo EDIÇÃO. A tela do disquete é exibida.
4 Pressione a soft-key [(OPRT)]. A tela e as soft-keys alteram-se da
forma abaixo descrita.
⋅ A tela do disquete só é exibida no modo EDIÇÃO. Em todos os
outros modos, é exibida a tela TUDO E/S.

LER/ENVIAR (DISCO) O1234 N12345

>
MDI **** *** *** *** 12:34:56
PESQ F LER ENVIAR APAGAR

5 Pressione a soft-key [PESQ F].


6 Introduza o nº do arquivo desejado e pressione em seguida a soft-key [DEF F].
DEF F CAN EXEC
7 Pressione a soft-key [EXEC]. É exibido um diretório em que o arquivo
especificado se encontra em primeiro lugar. Os arquivos subseqüentes do
diretório podem ser exibidos, pressionando-se a tecla de página.

522
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

LER/ENVIAR (DISCO) O1234 N12345


No. NOME DO ARQUIVO (Metro) VOL
0001 PARÂMETRO 46.1
0002 TODOS-OS PROGRAMAS 12.3
0003 O0001 11.9
0004 O0002 11.9
0005 O0003 11.9
0006 O0004
0007 O0005 11.9
0008 O0010 11.9
0009 O0020 11.9
11.9
PESQ F
Nº do Arquivo =2
>2_
EDIÇÃO * * * * * * * * * * *** 12:34:56
PESQ F CAN EXEC

Pressionando simplesmente a tecla de página, é exibido um dire-


tório em que o primeiro arquivo se encontra na posição superior.
(Não é necessário pressionar a soft-key [PESQ F]. )

523
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Entrada de um arquivo

Procedimento 1 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte)


na tela TUDO E/S, descrita na Seção III–8.10.1.
2 Pressione a soft-key [DISCO] .
3 Selecione o modo EDIÇÃO. A tela do disquete é exibida.
4 Pressione a soft-key [(OPRT)]. A tela e as soft-keys alteram-se da
forma abaixo descrita.
A tela do disquete só é exibida no modo EDIÇÃO. Em todos os outros
modos, é exibida a tela TUDO E/S.

LER ENVIAR (DISCO) O1234 N12345

>
MDI **** *** *** *** 12:34:56
PESQ F LER ENVIAR APAGAR

5 Pressione a soft-key [LER].


6 Introduza o número do arquivo ou do programa que deverá ser introduzido.
DEF F DEF O STOP CAN EXEC
⋅ Especificação do número de um arquivo: Introduza o número do
arquivo desejado e pressione em seguida a soft-key [DEF F].
⋅ Especificação do número de um programa: Introduza o número do
programa desejado e pressione em seguida a soft-key [DEF O].
7 Pressione a soft-key [EXEC].
O arquivo ou programa especificado é lido e o indicador de "ENTRADA"
fica piscando no canto inferior direito da tela. Depois de concluída a
entrada, o indicador de "ENTRADA" é apagado da tela.

524
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Saída de um arquivo

Procedimento 1 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte)


na tela TUDO E/S, descrita na Seção III–8.10.1.
2 Pressione a soft-key [DISCO] .
3 Selecione o modo EDIÇÃO. A tela do disquete é exibida.
4 Pressione a soft-key [(OPRT)]. A tela e as soft-keys alteram-se da
forma abaixo descrito.
A tela do disquete só é exibida no modo EDIÇÃO. Em todos os outros
modos, é exibida a tela TUDO E/S.

LER/ENVIAR (DISCO) O1234 N12345

>
MDI **** *** *** *** 12:34:56
PESQ F LER ENVIAR APAGAR

5 Pressione a soft-key [ENVIAR].


6 Introduza o número do programa que deverá ser enviado, juntamente
DEF F DEF O STOP CAN EXEC
com o número do arquivo de saída desejado.
⋅ Especificação do número de um arquivo: Introduza o número do
arquivo desejado e pressione em seguida a soft-key [DEF F].
⋅ Especificação do número de um programa: Introduza o número do
programa desejado e pressione em seguida a soft-key [DEF O].
7 Pressione a soft-key [EXEC].
O programa especificado é enviado e o indicador de "SAÍDA" fica pis-
cando no canto inferior direito da tela. Depois de concluída a saída,
o indicador de "SAÍDA" é apagado da tela.
Não sendo especificado o número de um arquivo, o programa é escrito
no fim dos arquivos atualmente registrados.

525
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Apagar arquivos

Procedimento 1 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte)


na tela TUDO E/S, descrita na Seção III–8.10.1.
2 Pressione a soft-key [DISCO] .
3 Selecione o modo EDIÇÃO. A tela do disquete é exibida.
4 Pressione a soft-key [(OPRT)]. A tela e as soft-keys alteram-se da
forma abaixo descrita.
A tela do disquete só é exibida no modo EDIÇÃO. Em todos os outros
modos, é exibida a tela TUDO E/S.

LER/ENVIAR (DISCO) O1234 N12345

>
MDI **** *** *** *** 12:34:56
PESQ F LER ENVIAR APAGAR

5 Pressione a soft-key [APAGAR] .


6 Introduza o número do arquivo desejado, e pressione em seguida
F SET CAN EXEC a soft-key [DEF F].
7 Pressione a soft-key [EXEC]. O arquivo especificado é apagado. Depois
de apagado o arquivo desejado, os arquivos subseqüentes são deslocados
para cima.

526
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.11 Definindo o canal de E/S (parâmetro nº 20) para 4, é possível chamar os ar-
quivos guardados em uma interface de cartão de memória localizada à
ENTRADA/SAÍDA DE esquerda do display, e proceder à entrada e saída de diferentes tipos de dados,
DADOS ATRAVÉS DE tais como rotinas, parâmetros e dados de correção, em formato de texto.
UM CARTÃO DE Em seguida, são apresentadas as funções principais.
MEMÓRIA ⋅ Display de diretórios de arquivos guardados
Os arquivos guardados em um cartão de memória podem ser exibidos
na tela de diretórios.
⋅ Pesquisa de um arquivo
O arquivo especificado é procurado no cartão de memória e, sendo
encontrado, é exibido na tela de diretórios.
⋅ Leitura de um arquivo
Os arquivos em formato de texto podem ser lidos de um cartão de memória.
⋅ Escrita de um arquivo
Os dados, como p.ex. rotinas, podem ser guardados em um cartão de
memória em formato de texto.
⋅ Apagar arquivos
Os arquivos podem ser selecionados e apagados do cartão de memória.

CNC

Escrita de um arquivo

Leitura de um arquivo

Exibição de diretórios Cartão de memória

Pesquisa de um arquivo

Apagar arquivos

527
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Display de diretórios de arquivos armazenados

Procedimento 1 Pressione o botão EDIÇÃO no painel do operador da máquina.

2 Pressione a tecla função PROG .

3 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte).

4 Pressione a soft-key [CARTÃO]. É apresentada a tela seguinte. Através


da teclas de página e , é possível rolar a tela.

DIRETÓRIO (CARTÃO-M) O0034 N00045


No. NOME DO ARQUIVO TAM. DATA
0001 O1000 123456 96/07/10
0002 O1001 118458 96/07/30
0003 O0002 113250 96/07/30
0004 O2000 173456 96/07/31
0005 O2001 113444 96/07/31
0006 O3001 118483 96/08/02
0007 O3300 111406 96/08/05
0008 O3400 112420 96/07/31
0009 O3500 117460 96/07/31

~ ~
PROG DIR + (OPRT)

5 É possível exibir os comentários relativos a cada arquivo, pressionando


a soft-key [DIR+].

DIRETÓRIO (CARTÃO-M) O0034 N00045


No. NOME DO ARQUIVO COMENT
0001 O1000 (COMENT )
0002 O1001 (SUB PROGRAMA )
0003 O0002 (12345678 )
0004 O2000 ( )
0005 O2001 ( )
0006 O3001 (SALTAR–K )
0007 O3300 (RÁPIDO )
0008 O3400 ( )
0009 O3500 (PROGRAMA TESTE)

~ ~
PROG DIR + (OPRT)

6 Pressionando repetidamente a soft-key [DIR+], a tela alterna entre a


exibição dos comentários e a exibição do tamanho e data.
É exibido qualquer comentário existente no arquivo, após o número O.
A tela pode exibir um total de 18 caracteres.

528
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Pesquisa de um arquivo

Procedimento 1 Pressione o botão EDIÇÃO no painel do operador da máquina.

2 Pressione a tecla de função PROG .

3 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte).

4 Pressione a soft-key [CARTÃO]. É apresentada a tela seguinte.

DIRETÓRIO (CARTÃO-M) O0034 N00045


No. NOME DO ARQUIVO TAM. DATA
0001 O1000 123456 96/07/10
0002 O1001 118458 96/07/30
0003 O0002 113250 96/07/30
0004 O2000 173456 96/07/31
0005 O2001 113444 96/07/31
0006 O3001 118483 96/08/02
0007 O3300 111406 96/08/05
0008 O3400 112420 96/07/31
0009 O3500 117460 96/07/31

~ ~
PROG DIR + (OPRT)

5 Pressione a soft-key [(OPRT)] .


6 Introduza o número do arquivo desejado através da soft-key [PESQ F].
PESQ F LER F LER N ENVIAR APAGAR
Depois inicie a pesquisa pressionando a soft-key [EXEC]. Sendo encontrado,
o arquivo é exibido na parte superior da tela de diretórios.
Pesquisa do arquivo número 19

DIRETÓRIO (CARTÃO-M) O0034 N00045


No. NOME DO ARQUIVO COMENT
0019 O1000 (PROGRAMA PRINC.)
0020 O1010 (SUBPROGRAMA–1)
0021 O1020 (COMENT )
0022 O1030 (COMENT )
~ ~

529
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Leitura de um arquivo

Procedimento 1 Pressione o botão EDIÇÃO no painel do operador da máquina.

2 Pressione a tecla função PROG .

3 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte).


4 Pressione a soft-key [CARTÃO]. Em seguida, é apresentada a tela seguinte:

DIRETÓRIO (CARTÃO-M) O0034 N00045


No. NOME DO ARQUIVO TAM. DATA
0001 O1000 123456 96/07/10
0002 O1001 118458 96/07/30
0003 O0002 113250 96/07/30
0004 O2000 173456 96/07/31
0005 O2001 113444 96/07/31
0006 O3001 118483 96/08/02
0007 O3300 111406 96/08/05
0008 O3400 112420 96/07/31
0009 O3500 117460 96/07/31

~ ~
PROG DIR + (OPRT)

5 Pressione a soft-key [(OPRT)] .


PESQ F LER F LER N ENVIAR APAGAR

6 Para especificar o número de um arquivo, pressione soft-key [LER F].


É apresentada a tela seguinte:

DIRETÓRIO (CARTÃO-M) O0001 N00010


No. NOME DO ARQUIVO COMENT
0019 O1000 (PROGRAMA PRINC)
0020 O1010 (SUBPROGRAMA–1)
0021 O1030 (COMENT )

~ ~
LER
NOME DO ARQUIVO=20 Nº PROGRAMA=120
>
EDIÇÃO * * * **** *** **** 15:40:21

NOME F DEF O STOP CAN EXEC

7 Introduza o número de arquivo 20 através do painel MDI e defina o


número do arquivo pressionando a soft-key [DEF F]. Depois, introduza
o número de programa 120 e defina-o, pressionando a soft-key [DEF O].
Em seguida pressione a soft-key [EXEC].
⋅ O número de arquivo 20 é registrado no CNC como O0120.
⋅ Defina o número de um programa para registrar um arquivo que
deverá ser lido como um número O separado. Não sendo definido qual-
quer número de programa, o número O é registrado na coluna do nome
do arquivo.
530
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8 Para especificar um arquivo com seu nome, pressione a soft-key [LER N] ,


como descrito acima no passo 6. É apresentada a tela seguinte:

DIRETÓRIO (CARTÃO-M) O0001 N00010


No. NOME DO ARQUIVO COMENT
0012 O0050 (PROGRAMA PRINC)
0013 PROTESTE (SUB PROGRAMA–1)
0014 O0060 (PROGRAMA MACROS)

~ ~
LER NOME DO ARQUIVO =PROTESTE
Nº PROGRAMA =1230
>
EDIÇÃO * * * **** *** **** 15:40:21

NOME F DEF O STOP CAN EXEC

9 Para registrar o nome de arquivo PROTESTE como O1230, introduza


o nome do arquivo PROTESTE através do painel MDI e defina, em seguida,
o nome do arquivo com a soft-key [NOME F] . Depois, introduza o número
de programa 1230, e defina-o pressionando a soft-key [DEF O]. Em
seguida, pressione a soft-key [EXEC].

531
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Gravação de um arquivo

Procedimento 1 Pressione o botão EDIÇÃO no painel do operador da máquina.

2 Pressione a tecla de função PROG .

3 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte).


4 Pressione a soft-key [CARTÃO]. É apresentada a tela seguinte.

DIRETÓRIO (CARTÃO-M) O0034 N00045


No. NOME DO ARQUIVO TAM. DATA
0001 O1000 123456 96/07/10
0002 O1001 118458 96/07/30
0003 O0002 113250 96/07/30
0004 O2000 173456 96/07/31
0005 O2001 113444 96/07/31
0006 O3001 118483 96/08/02
0007 O3300 111406 96/08/05
0008 O3400 112420 96/07/31
0009 O3500 117460 96/07/31

~ ~
PROG DIR + (OPRT)

5 Pressione a soft-key [(OPRT)] .


6 Pressione a soft-key [ENVIAR].
PESQ F LER F LER N ENVIAR APAGAR
7 Introduza o número O desejado através do painel MDI e defina, em
seguida, o número do programa com a soft-key [DEF O].
Se pressionar a soft-key [EXEC] , depois de efetuada, por exemplo, a
definição seguidamente apresentada, o arquivo é gravado com o número
de programa O1230.
~ ~
ENVIAR NOME DO ARQUIVO =
Nº PROGRAMA =1230
>
EDIÇÃO * * * **** *** **** 15:40:21
NOME F DEF O STOP CAN EXEC

8 Tal como para a definição do número O, introduza o nome de arquivo


desejado através do painel MDI e defina, em seguida, o nome do arquivo
com a soft-key [DEF F].
Se pressionar a soft-key [EXEC], depois de efetuada, por exemplo, a
definição seguidamente apresentada, o arquivo é gravado com o número
O1230 e nome de arquivo ABCD12.
~ ~
ENVIAR NOME DO ARQUIVO =ABCD12
Nº PROGRAMA =1230
>
EDIÇÃO * * * **** *** **** 15:40:21
NOME F DEF O STOP CAN EXEC

532
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Explicações
D Registrando o mesmo Se já houver no cartão de memória um arquivo registrado com o mesmo
nome de arquivo nome, aparecerá a mensagem de confirmação "SOBRESCREVER?".

D Gravar todos os programas Para escrever todos os programas, introduza o número de programa = –9999.
Neste caso, se não for especificado qualquer nome de arquivo, será utilizado
TUDO.PROGRAM.
D Restrições para nomes A especificação dos nomes dos arquivos está sujeita às seguintes restrições:
de arquivo <Definir nome de arquivo> . VVV
° °
Não mais que 8 No máximo 3 caracteres
caracteres para a extensão

533
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Apagar arquivos

Procedimento 1 Pressione o botão EDIÇÃO no painel do operador da máquina.

2 Pressione a tecla de função PROG .

3 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte).

4 Pressione a soft-key [CARTÃO]. É apresentada a tela seguinte.

DIRETÓRIO (CARTÃO-M) O0034 N00045


No. NOME DO ARQUIVO TAM. DATA
0001 O1000 123456 96/07/10
0002 O1001 118458 96/07/30
0003 O0002 113250 96/07/30
0004 O2000 173456 96/07/31
0005 O2001 113444 96/07/31
0006 O3001 118483 96/08/02
0007 O3300 111406 96/08/05
0008 O3400 112420 96/07/31
0009 O3500 117460 96/07/31

~ ~
PROG DIR + (OPRT)

5 Pressione a soft-key [(OPRT)] .


6 Especifique o número do arquivo desejado com a soft-key [APAGAR], e
PESQ F LER F LER N ENVIAR APAGAR
pressione em seguida, a soft-key [EXEC]. O arquivo é apagado e a
tela de diretórios é novamente exibida.

Apagamento do arquivo número 21

DIRETÓRIO (CARTÃO-M)) O0034 N00045


No. NOME DO ARQUIVO COMENT
0019 O1000 (PROGRAMA PRINC)
0020 O1010 (SUBPROGRAMA–1)
0021 O1020 (COMENT )
0022 O1030 (COMENT )
~ ~
O nome do arquivo O1020 é apagado.

DIRETÓRIO (CARTÃO-M) O0034 N00045


No. NOME DO ARQUIVO COMENT
0019 O1000 (PROGRAMA PRINC)
0020 O1010 (SUBPROGRAMA–1)
0021 O1020 (COMENT )
0022 O1030 (COMENT )
~ ~

O número de arquivo 21 é atribuído ao nome do arquivo seguinte.

534
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Entrada/saída em lote com um cartão de memória

Na tela TUDO E/S, é possível proceder à entrada e saída de diferentes tipos


de dados, incluindo rotinas, parâmetros, dados de correção, dados de erros
de passo, macros de usuário e dados do sistema de coordenadas da peça, através
de um cartão de memória. Para proceder à entrada/saída não é necessário
chamar a tela de cada um dos tipos de dados.

Nome do item de dados


Rotina
Parâmetro
Dados de correção
Cartão de ² Tela TUDO E/S
Dados de erros do passo
Memória
³ Macro de usuário
Dados do sistema de coordena-
das da peça (sistemas de coorde-
nadas adicionais)

Procedimento 1 Pressione o botão EDIÇÃO no painel do operador da máquina.

2 Pressione a tecla de função SYSTEM


.

3 Pressione a soft-key mais à direita (tecla do menu seguinte) várias vezes.


4 Pressione a soft-key [TUDO E/S]. É apresentada a tela seguinte.

LER/ENVIAR (PROGRAMA) O0001 N00001


No. NOME DO ARQUIVO TAM. DATA
*0001 O0222 332010 96–04–06
*0002 O1003 334450 96–05–04
*0003 DADOSVAR.MACRO 653400 96–05–12
*0004 O0002 341205 96–05–13
[PROGRAMA]
*O0001 O0002 O0003 O0005 O0100 O0020
*O0006 O0004 O0110 O0200 O2200 O0441
*O0330
>
EDIÇÃO * * * * * * * * * * * * * * 10:07:37

PROG PARAM CORREÇÃO (OPRT)

Parte superior : Diretório de arquivos no cartão de memória


Parte inferior : Diretório de programas registrados

5 Com as teclas do cursor e , o usuário poderá optar por rolar


a parte superior ou a parte inferior. (O asterisco (*) exibido no canto
esquerdo indica a parte que pode ser rolada).

: Utilizada para rolar o diretório de arquivos do cartão de memória.

: Utilizada para rolar o diretório de programas.

6 Com as teclas de página e , é possível rolar o diretório


de arquivos ou de programas.

535
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Explicações
D Itens de dados separados Quando esta tela é exibida, encontra-se selecionado o item de dados "pro-
grama". Podem exibir-se as soft-keys para outras telas, pressionando a soft-
key mais à direita (tecla do menu seguinte).

MACRO PASSO TRAB (OPRT)

Se for selecionado um outro item de dados que não "programa", a tela


exibirá apenas um diretório de arquivos.
O item de dados é indicado, entre parênteses, na primeira linha.

LER/ENVIAR (PARÂMETRO) O0001 N00001


No. NOME DO ARQUIVO TAM. DATA
0001 O0222 332010 96/04/06
0002 O1003 334450 96/05/04
0003 DADOS VAR. MACRO 653400 96/05/12
0004 O0003 334610 96/05/04
0005 O0001 334254 96/06/04
0006 O0002 333750 96/06/04
0007 DADOS PARAM. CNC 334453 96/06/04

~ ~

D Display do diretório A exibição do diretório de programas não corresponde ao bit 0 (NAM) do


de programas parâmetro nº 3107, nem ao bit 4 (SOR) do parâmetro nº 3107.

D Utilização das diferentes Através da soft-key [(OPRT)], podem ser exibidas as seguintes soft-keys:
funções
PESQ F LER F LER N ENVIAR APAGAR

A operação de cada função é igual a da tela do diretório (cartão de memória).


A soft-key [DEF O], utilizada para a definição do número do programa, e a in-
dicação "NÚMERO DO PROGRAMA =", só são exibidas para o item de
dados 'programa'.
[PESQ F] : Procura o número de arquivo especificado.
[LER F] : Faz a leitura do número de arquivo especificado.
[ENVIAR] : Grava um arquivo
[LER N] : Faz a leitura de um arquivo com o nome especificado.
[APAGAR] : Apaga o número de arquivo especificado.

NOTA
Com um cartão de memória a operação no modo RMT e a
função de chamada de subprograma (baseada no coman-
do M198) não podem ser utilizadas.

536
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Formato dos arquivos e mensagens de erro

Formato Todos os arquivos lidos de um cartão de memória e gravados possuem o


formato de texto. O formato é descrito abaixo.
Um arquivo começa com % ou LF, seguindo-se os dados propriamente ditos.
Um arquivo acaba sempre com %. Em uma operação de leitura, os dados que
se encontram entre o primeiro% e o LF seguinte são ignorados. Cada bloco
acaba com um LF e não com um ponto e vírgula (;).
⋅ LF: 0A (hexadecimal) do código ASCII.
⋅ Se for lido um arquivo que inclua letras minúsculas, caracteres 'kana' e
diversos caracteres especiais (tais como $, \, e !), essas letras e
caracteres são ignorados.
Exemplo:
%
O0001(EXEMPLO DE ARQUIVO DO CARTÃO DE MEMÓRIA)
G17 G49 G97
G92 X–11.3 Y2.33


M30
%
⋅ O código ASCII utilizado para a entrada/saída independentemente do
parâmetro de especificação (ISO/EIA).
⋅ O bit 3 do parâmetro nº 0100 pode ser utilizado para especificar se o
código de fim de bloco (EOB) deverá ser enviado apenas como ”LF” ou
"LF, CR, CR".
Mensagens de erro Se ocorrer algum erro durante a entrada/saída em cartões de memória, é exibida
uma mensagem de erro correspondente.

~ ~
0028 O0003 777382 96–06–14
ERRO DO CARTÃO M
ARQU. No. = 1 PROGRAMA No. =13
>_
EDIÇÃO * * * **** *** **** 15:40:21
DEF F DEF O STOP CAN EXEC

representa um código de erro do cartão de memória.

537
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Códigos de Erro do
Cartão de Memória
Código Significado

99 O espaço que precede a área FAT no cartão de memória foi


rompido.
102 O cartão de memória não possui espaço livre suficiente.
105 O cartão de memória ainda não foi inserido.
106 Já está inserido um cartão de memória.
110 O diretório especificado não foi encontrado.
111 Não é possível criar um novo diretório, visto que há muitos
arquivos no diretório raiz.
114 O arquivo especificado não foi encontrado.
115 O arquivo especificado está protegido.
117 O arquivo ainda não foi aberto.
118 O arquivo já está aberto.
119 O arquivo está bloqueado.
121 Não há espaço livre suficiente no cartão de memória.
122 O nome de arquivo especificado é inválido.
124 A extensão do arquivo especificado é inválida.
129 Foi especificada uma função não correspondente.
130 A especificação do dispositivo é inválida.
131 O nome do caminho especificado é inválido.
133 Foram abertos vários arquivos simultaneamente.
135 O dispositivo não está formatado.
140 O arquivo possui o atributo leitura/gravação desativado.

538
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9 EDIÇÃO DE PROGRAMAS

Aspectos gerais Este capítulo descreve como editar programas registrados no CNC.
A edição inclui a inserção, alteração, apagamento e substituição de palavras.
Inclui também o apagamento de programas completos e a inserção automática de
números de seqüência. A função ampliada de edição de rotinas permite copiar,
mover e intercalar programas. Este capítulo descreve também a pesquisa de
números de programa, pesquisa de números de seqüência, de palavras, e a
pesquisa de endereços, executadas antes da edição do programa.

Registro

Edição

1) Pesquisa de nº de programa: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ver III–9.3.


Pesquisar parte 2) Pesquisa de nº de seqüência: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ver III–9.4.
de um programa 3) Pesquisa de palavras: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ver III–9.1.1.
para editar 4) Pesquisa de endereços:. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ver III–9.1.1.

1) Inserir, alterar e apagar palavras: . . . . Ver III–9.1.3 a 9.1.5.


Inserir, alterar e 2) Substituir palavras e endereços : . . . . . . . . . . . . . . . . Ver III–9.6.6.
apagar 3) Apagar blocos: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ver III–9.2.
programas 4) Copiar, mover e intercalar programas: . . . . . . . . . . Ver III–9.6.1 e 9.6.5.
5) Apagar programas: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ver III–9.5.

Saída Execução

539
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B–63864PO/03

9.1 Esta seção descreve o procedimento para a inserção, alteração e apagamento


de palavras em programas registrados na memória.
INSERIR, ALTERAR E
APAGAR PALAVRAS

Procedimento para inserir, alterar e apagar uma palavra

1 Selecione o modo EDIÇÃO.

2 Pressione a tecla PROG .

3 Selecione o programa a ser editado.


Se o programa a editar já estiver selecionado, execute a operação 4.
Se o programa a editar não estiver selecionado, procure o número
do programa.
4 Procure a palavra a ser alterada.
⋅ Método de varredura.
⋅ Método de pesquisa de palavras.
5 Proceda à alteração, inserção ou apagamento da palavra.

Explicação
D Conceito de palavra e Uma palavra é um endereço seguido de um número. Nas macros de usuário, o
unidade de edição conceito de palavra é ambíguo. Assim, será considerado o conceito de unidade
de edição, que é uma unidade que poderá ser alterada ou apagada duran-
te uma operação. Em uma operação de varredura, o cursor indica o início de
uma unidade de edição.
A inserção é feita após à unidade de edição.
Definição da unidade de edição:
(i) Parte de um programa compreendido entre o endereço e o ponto ime-
diatamente anterior ao endereço seguinte.
(ii)Um endereço é constituído por um conjunto de letras ou por
IF, WHILE, GOTO, END, DO=,ou ; (EOB).
De acordo com esta definição, uma palavra é uma unidade de edição.
Quando utilizado no contexto de edição, o termo "palavra" significa uma
unidade de edição, de acordo com a definição exata.

ALERTA
O usuário não pode continuar a execução do programa depois de interromper um processo de usi-
nagem em curso através de uma parada de bloco único ou de um bloqueio de avanço, a fim de pro-
ceder à alteração, inserção ou apagamento de dados desse programa. Se for efetuada qualquer alte-
ração, o programa poderá não ser executado exatamente de acordo com o conteúdo do programa exi-
bido na tela, ao ser retomado o processo de usinagem. Portanto, se pretende alterar o conteúdo da me-
mória através da edição de um programa de peça, comute para o estado de reset ou execute
um reset do sistema, após concluída a operação de edição e antes de proceder à execução do programa.

540
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.1.1 É possível procurar uma palavra, movendo simplesmente o cursor ao longo


Pesquisa de Palavras do texto (varredura), através de uma pesquisa de palavras ou de uma
pesquisa de endereços.

Procedimento para a varredura de um programa

1 Pressione a tecla do cursor .


O cursor desloca-se para a frente, de palavra em palavra, na tela; o
cursor pára quando localiza a palavra selecionada.

2 Pressione a tecla do cursor .


O cursor desloca-se para trás, de palavra em palavra, na tela; o cursor
pára quando localiza a palavra selecionada.

Exemplo) Para localizar Z1250.0

Programa O0050 N01234


O0050 ;
N01234 X100.0 Z1250.0 ;
S12 ;
N56789 M03 ;
M02 ;
%

3 Quando se mantém pressionada a tecla do cursor ou as pala-


vras são localizadas continuamente.
4 Para procurar a primeira palavra do bloco seguinte, pressione a tecla
do cursor .

5 Para procurar a primeira palavra do bloco anterior, pressione a tecla


do cursor .

6 Quando se mantém pressionada a tecla do cursor ou o cursor


desloca-se continuamente para o início de um bloco.
7 Se pressionar a tecla de página
PAGE
, é exibida a página seguinte e lo-
calizada a primeira palavra dessa página.
8 Se pressionar a tecla de página , é exibida a página anterior e loca-
PAGE

lizada a primeira palavra dessa página.


PAGE

9 Quando se mantém pressionada a tecla de página é exi-


PAGE

bida uma página após a outra.

541
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Procedimento para procurar uma palavra

Exemplo) Para procurar S12

PROGRAMA O0050 N01234 N01234 está sendo


O0050 ; procurada/
N01234 X100.0 Z1250.0 ; localizada no momento.
S12 ; S12 está sendo
N56789 M03 ; procurada.
M02 ;
%

1 Introduza o endereço S .

2 Introduza 1 2 .
⋅ S12 não pode ser procurada se for introduzido apenas S1.
⋅ S09 não pode ser procurada se for introduzido apenas S9.
Para procurar S09, tem de introduzir S09.
3 Para iniciar a operação de pesquisa, pressione a tecla [PESQ↓] .
Depois de concluída a operação de pesquisa, o cursor pára em S12.
Se pressionar a tecla [PESQ↑] , em vez da tecla [PESQ↓], a opera-
ção de pesquisa é executada em sentido inverso.

Procedimento para procurar um endereço

Exemplo) Para procurar M03

PROGRAMA O0050 N01234


N01234 está sendo
O0050 ;
procurada/
N01234 X100.0 Z1250.0 ; localizada no momento.
S12 ;
N56789 M03 ; M03 está sendo
M02 ; procurada.
%

1 Introduza o endereço M .

2 Pressione a tecla [PESQ↓] .


Depois de concluída a operação de pesquisa, o cursor pára em M03. Se
pressionar a tecla [PESQ↑] , em vez da tecla [PESQ↓] , a operação de
pesquisa é executada em sentido inverso.

Alarme

Número do alarme Descrição

71 A palavra ou o endereço a ser procurada (o) não foi encontrada (o).

542
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.1.2 O cursor pode saltar para o início de um programa. Esta função chama-se
Salto para o Início salto do cursor para o ponteiro do programa. Esta seção descreve os três
do Programa métodos de salto do cursor para o ponteiro do programa.

Procedimento para saltar para o início de um programa

Método 1 1 Pressione RESET quando a tela do programa se encontrar selecionada


no modo de EDIÇÃO. Quando o cursor tiver regressado ao início
do programa, o conteúdo do programa é exibido na tela desde o início.

Método 2 Procure o número do programa.

1 Pressione o endereço O , quando a tela do programa se en-


contrar selecionada no modo MEMÓRIA ou EDIÇÃO.
2 Introduza o número do programa.
3 Pressione a soft-key [PESQ O].

Método 3 1 Selecione o modo [MEMÓRIA] ou [EDIÇÃO] .

2 Pressione a tecla PROG .

3 Pressione a tecla [(OPRT)] .


4 Pressione a tecla [REBOB] .

543
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B–63864PO/03

9.1.3
Inserção de uma Palavra

Procedimento para inserir uma palavra

1 Procure ou localize a palavra imediatamente anterior à palavra a ser inserida.


2 Tecle o endereço a ser inserido.
3 Tecle os dados.

4 Pressione a tecla INSERT .

Exemplo da inserção de T15

Procedimento 1 Procure ou localize Z1250.

Programa O0050 N01234


O0050 ;
Z1250.0 foi
N01234 X100.0 Z1250.0 ; encontrado/
S12 ; localizado.
N56789 M03 ;
M02 ;
%

2 Introduza T 1 5 .

3 Pressione a tecla INSERT .

Programa O0050 N01234


O0050 ;
N01234 X100.0 Z1250.0 T15 ; T15 é inserido.
S12 ;
N56789 M03 ;
M02 ;
%

544
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.1.4
Alteração de uma Palavra

Procedimento para alterar uma palavra

1 Procure ou localize a palavra a ser alterada.


2 Tecle o endereço a ser inserido.
3 Tecle os dados.

4 Pressione a tecla ALTER .

Exemplo de alteração de T15 para M15

Procedimento 1 Procure ou localize T15.

Programa O0050 N01234


O0050 ;
T15 foi encontrado/
N01234 X100.0 Z1250.0 T15 ; localizado.
S12 ;
N56789 M03 ;
M02 ;
%

2 Introduza M 1 5 .

3 Pressione a tecla ALTER .

Programa O0050 N01234


O0050 ;
N1234 X100.0 Z1250.0 M15 ; T15 é alterado
S12 ; para M15.
N5678 M03 ;
M02 ;
%

545
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B–63864PO/03

9.1.5
Apagar uma Palavra

Procedimento para apagar uma palavra

1 Procure ou localize a palavra a ser apagada.

2 Pressione a tecla DELETE .

Exemplo do apagamento de X100.0

Procedimento 1 Procure ou localize X100.0.

Programa O0050 N01234


O0050 ;
X100.0 foi
N01234 X100.0 Z1250.0 M15 ; encontrado/
S12 ; localizado.
N56789 M03 ;
M02 ;
%

2 Pressione a tecla DELETE .

Programa O0050 N01234


O0050 ;
N01234 Z1250.0 M15 ; X100.0 foi apagado.
S12 ;
N56789 M03 ;
M02 ;
%

546
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.2 É possível apagar um ou vários blocos de um programa.


APAGAR
BLOCOS

9.2.1 O procedimento seguidamente descrito permite apagar um bloco até seu


Apagar um Bloco código EOB; o cursor salta para o endereço da palavra seguinte.

Procedimento para apagar um bloco

1 Procure ou localize o endereço N do bloco a ser apagado.

2 Introduza EOB .

3 Pressione a tecla DELETE .

Exemplo de apagamento de um bloco com o número N01234

Procedimento 1 Procure ou localize N01234.

Programa O0050 N01234


O0050 ;
N01234 Z1250.0 M15 ; N01234 foi
S12 ; encontrado/
N56789 M03 ; localizado.
M02 ;
%

2 Introduza EOB .

3 Pressione a tecla DELETE .

Programa O0050 N01234 O bloco com


O0050 ; N01234 foi
S12 ; apagado.
N56789 M03 ;
M02 ;
%

547
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B–63864PO/03

9.2.2 É possível apagar os blocos desde a palavra atualmente exibida até o bloco
Apagar Vários com um número de seqüência especificado.
Blocos

Procedimento para apagar vários blocos

1 Procure ou localize uma palavra no primeiro bloco da parte a ser apagada.

2 Introduza o endereço N .

3 Introduza o número de seqüência para o último bloco da parte a ser


apagada.

4 Pressione a tecla DELETE .

Exemplo de apagamento de blocos entre o bloco contendo N01234 e o bloco contendo N56789

Procedimento 1 Procure ou localize N01234.

Programa O0050 N01234


O0050 ;
N01234 Z1250.0 M15 ; N01234 foi
S12 ; encontrado/
N56789 M03 ; localizado.
M02 ;
%

2 Introduza N 5 6 7 8 9 .

Programa O0050 N01234


O0050 ;
N01234 Z1250.0 M15 ;
S12 ; A parte subli-
nhada é
N56789 M03 ;
apagada.
M02 ;
%

3 Pressione a tecla DELETE .

Programa O0050 N01234


O0050 ;
Os blocos compreen-
M02 ; didos entre o bloco
% com N01234 e o
bloco com
N56789 foram
apagados.

548
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.3 Se existirem vários programas na memória, é possível procurar um deter-


minado programa.
PESQUISA DE NÚME- Existem três métodos para procurar um programa.
RO DE PROGRAMA
Procedimento para a pesquisa do número do programa

Método 1 1 Selecione o modo EDIÇÃO ou MEMÓRIA.

2 Pressione a tecla PROG para visualizar a tela de programas.

3 Introduza o endereço O .

4 Introduza o número do programa a ser procurado.


5 Pressione a tecla [PESQ O] .
6 Depois de concluída a operação de pesquisa, o número do programa
procurado é exibido no canto superior direito da tela.
Se o programa não for encontrado, é acionado o alarme P/S nº 71.
Método 2 1 Selecione o modo EDIÇÃO ou MEMÓRIA.

2 Pressione a tecla PROG para visualizar a tela de programas.

3 Pressione a tecla [PESQ O] .


Neste caso, é procurado o seguinte programa do diretório.

Método 3 Este método procura o número de programa (de 0001 a 0015)


correspondente a um sinal na lateral da máquina-ferramenta para iniciar
a operação automática. Para informações mais detalhadas, consulte o ma-
nual fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta.
1 Selecione o modo MEMÓRIA.
2 Comute para o estado de reset (*1)
⋅O estado de reset é aquele em que o LED de indicação de operação
automática em curso está desligado. (Consulte o respectivo manual do
fabricante da máquina-ferramenta).
3 Defina o sinal de seleção do número de programa na lateral da máquina-
ferramenta com um número de 01 a 15.
⋅ Se o programa correspondente ao sinal na lateral da máquina-ferramenta
não se encontrar registrado, é acionado o alarme P/S (nº 059).
4 Pressione a chave de início de ciclo.
⋅ Se o sinal na lateral da máquina-ferramenta for igual a 00, a operação
de pesquisa do número do programa não é executada.

Alarme No. Conteúdo

O programa com o número selecionado não pode ser procu-


59
rado durante a pesquisa externa do número de programa.

O número de programa especificado não foi encontrado


71
durante a pesquisa do número do programa.

549
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B–63864PO/03

9.4 A operação de pesquisa de números de seqüência é normalmente utilizada


para procurar um número de seqüência no meio de um programa, de forma
PESQUISA DE que a execução possa ser iniciada ou reiniciada no bloco que contém esse
NÚMEROS DE número de seqüência.
SEQÜÊNCIA
Exemplo) Pesquisa do número de seqüência 02346 em um programa (O0002)

Programa
O0001 ;
N01234 X100.0 Z100.0 ;
S12 ;
:
Progr. selecionado O0002 ; Esta seção é pesqui-
N02345 X20.0 Z20.0 ; sada desde o início.
O número de N02346 X10.0 Y10.0 ; (A operação de pesquisa
seqüência : só é executada dentro
procurado foi O0003 ; de um programa).
encontrado :

Procedimento para a pesquisa do número de seqüência

1 Selecione o modo MEMÓRIA.

2 Pressione PROG .

3 ⋅ Se o programa contiver o número de seqüência a ser procurado,


execute as operações 4 a 7, abaixo.
⋅ Se o programa não contiver o número de seqüência a ser procurado,
selecione o número do programa que contém o número de seqüên-
cia a ser procurado.

4 Introduza o endereço N .

5 Introduza o número de seqüência a ser procurado.


6 Pressione a tecla [PESQ N].
7 Depois de concluída a operação de pesquisa, o número de seqüência
procurado é exibido no canto superior direito da tela.
Se o número de seqüência especificado não for encontrado no programa
atualmente selecionado, é acionado o alarme P/S (nº 060).

550
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

Explicações
D Operação durante Os blocos que são ignorados não exercem qualquer influência sobre o CNC. Isso
a pesquisa significa que os dados contidos nos blocos ignorados, tais como as coordenadas
e os códigos M, S e T não alteram as coordenadas do CNC nem os valores modais.
Portanto, no primeiro bloco em que a execução deva ser iniciada ou reiniciada
através de um comando de pesquisa do número de seqüência, certifique-se de
que introduziu os códigos M, S e T necessários, bem como as coordenadas. Um
bloco procurado através da pesquisa de números de seqüência representa, nor-
malmente, um ponto de transição de um processo para outro. Se for necessário
procurar um bloco no meio de um processo, a fim de reiniciar a execução nesse
bloco, especifique os códigos M, S e T necessários, os códigos G, as coordenadas,
etc., através do painel MDI, depois de ter controlado cuidadosamente os estados
da máquina-ferramenta e do NC nesse ponto.
D Controle durante Durante a operação de pesquisa, o seguinte controle é efetuado:
a pesquisa ⋅ Salto opcional de blocos.

Limitações
D Pesquisa em um Durante a operação de pesquisa de números de seqüência, M98Pxxxx (cha-
subprograma mada de subprograma) não é executado. Se tentar pesquisar um número de
seqüência em um subprograma chamado pelo programa atualmente sele-
cionado, é acionado um alarme P/S (nº 060).

Programa principal Subprograma


O1234 O5678
: :
: N88888
M98 P5678 ; :
: M99 ;
: :

Se tentar procurar N8888, no exemplo acima, é acionado um alarme.

Alarme

Número Conteúdo

O número de seqüência do comando não foi encontrado


60
durante a pesquisa do número de seqüência.

551
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B–63864PO/03

9.5 Os programas registrados na memória podem ser apagados um a um ou todos


de uma vez. Também é possível apagar mais de um programa, especificando-
APAGAR se uma faixa.
PROGRAMAS

9.5.1 É possível apagar um programa registrado na memória.


Apagar Um Programa

Procedimento para apagar um programa

1 Selecione o modo EDIÇÃO.

2 Pressione PROG para visualizar a tela de programas.

3 Introduza o endereço O .

4 Introduza o número de programa desejado.

5 Pressione a tecla DELETE .


O programa com o número de programa introduzido é apagado.

9.5.2 É possível apagar todos os programas registrados na memória.


Apagar Todos os
Programas
Procedimento para apagar todos os programas

1 Selecione o modo EDIÇÃO.

2 Pressione PROG para visualizar a tela de programas.

3 Introduza o endereço O .

4 Introduza –9999.

5 Pressione a tecla DELETE para apagar todos os programas.

552
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.5.3 É possível apagar os programas que se encontrem dentro de uma faixa


especificada na memória.
Apagamento de Mais de
um Programa Através da
Especificação de Uma Faixa

Procedimento para apagar mais de um programa através da especificação de uma faixa

1 Selecione o modo EDIÇÃO.

2 Pressione PROG para visualizar a tela de programas.

3 Introduza a faixa de números de programas a serem apagados com as


teclas de endereço e numéricas, no seguinte formato:
OXXXX,OYYYY
sendo XXXX o número inicial e YYYY o número final dos programas a
serem apagados.

4 Pressione a tecla de edição DELETE para apagar os programas


nº XXXX a nº YYYY.

553
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B–63864PO/03

9.6 Com a função ampliada de edição de rotinas, as operações descritas


abaixo podem ser executadas através de soft-keys, nos programas que
FUNÇÃO ESTENDIDA foram registrados na memória.
DE EDIÇÃO DE PRO- Estão disponíveis as seguintes operações de edição:
GRAMA DA PEÇA ⋅ Copiar ou mover um programa, integral ou parcialmente, para outro programa.
⋅ Inserir um programa em qualquer ponto de outros programas.
⋅ Substituir uma determinada palavra ou endereço de um programa por
outra palavra ou endereço.

554
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.6.1 Um novo programa pode ser criado pela cópia de outro programa.
Copiar um Programa
Inteiro Antes de copiar Depois de copiar

Oxxxx Oxxxx Oyyyy

A Copiar A A

Fig. 9.6.1 Copiar um programa inteiro


Na Fig. 9.6.1, o programa com o número de programa xxxx é copiado para
um programa recém-criado com o número de programa yyyy. O programa
criado através da operação de cópia é igual ao programa original, à exce-
ção do número do programa.

Procedimento para copiar um programa inteiro

1 Introduza o modo EDIÇÃO.

2 Pressione a tecla de função PROG .

(OPRT)
3 Pressione a soft-key [(OPRT)].

Tecla de mudança para 4 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte.


o menu seguinte

(EX–EDT)
5 Pressione a soft-key [EX–EDT].

6 Verifique se a tela do programa a ser copiado está selecionada e


COPIAR
pressione a soft-key [COPIAR].

TUDO
7 Pressione a soft-key [TUDO].

8 Introduza o número do novo programa (só com as teclas numéricas) e


Teclas numéricas 0 X 9

pressione a tecla INPUT .

EXEC

9 Pressione a soft-key [EXEC].

555
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B–63864PO/03

9.6.2 Um novo programa pode ser criado pela cópia de parte de outro programa.
Copiar Parte de
um Programa Antes de copiar Depois de copiar

Oxxxx Oxxxx Oyyyy

A Copiar A B

B B

C C

Fig. 9.6.2 Copiar parte de um programa

Na Fig. 9.6.2, a parte B do programa com o número de programa xxxx é


copiada para um programa recém-criado com o número de programa yyyy.
O programa para o qual foi especificada uma faixa de edição permanece
inalterado após a operação de cópia.

Procedimento para copiar parte de um programa

1 Siga os passos 1 a 6 em III–9.6.1.

2 Desloque o cursor para o início da faixa a ser copiada e pressione a


CRSR 
soft-key [CRSR ].

3 Desloque o cursor para o fim da faixa a ser copiada e pressione a soft-key


CRSR BTTM [ CRSR] ou [ BTTM] (neste último caso, a faixa é copiada até o
fim do programa, independentemente da posição do cursor).

4 Introduza o número do novo programa (só com as teclas numéricas) e


Teclas numéricas 0  9 pressione a tecla INPUT .

5 Pressione a soft-key [EXEC].

EXEC

556
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.6.3 Um novo programa pode ser criado movendo-se parte de um programa.


Mover Parte de
um Programa Antes de copiar Depois de copiar

Oxxxx Oxxxx Oyyyy

A Copiar A B

B C

Fig. 9.6.3 Mover parte de um programa

Na Fig. 9.6.3, a parte B do programa com o número de programa xxxx é


movida para um programa recém-criado com o número de programa yyyy; a
parte B é apagada do programa com o número de programa xxxx.

Procedimento para mover parte de um programa

1 Siga os passos 1 a 5 em III–9.6.1.

2 Verifique se a tela do programa a ser movido está selecionada e


MOVER
pressione a soft-key [MOVER].

3 Desloque o cursor para o início da faixa a ser movida e pressione a


CRSR 
soft-key [CRSR].

4 Desloque o cursor para o fim da faixa a ser movida e pressione a soft-key


[ CRSR] ou [ BTTM] (neste último caso, a faixa é copiada até o
CRSR BTTM
fim do programa, independentemente da posição do cursor).

5 Introduza o número do novo programa (só com as teclas numéricas) e


pressione a tecla INPUT .
Teclas numéricas 0  9

6 Pressione a soft-key [EXEC].


EXEC

557
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B–63864PO/03

9.6.4 É possível inserir outro programa em qualquer posição no programa atual.


Intercalar um
Programa
Antes de intercalar Depois de intercalar

Oxxxx Oyyyy Oxxxx Oyyyy

A B Intercalar A B

C B

Ponto de
intercalação C

Fig. 9.6.4 Intercalação de um programa em uma posição especificada

Na Fig. 9.6.4, o programa com o número de programa XXXX é intercalado


no programa com o número de programa YYYY. O programa OYYYY
não sofre alterações após a operação de intercalação.

Procedimento para intercalar um programa

1 Siga os passos 1 a 5 em III–9.6.1.


2 Verifique se a tela do programa a ser editada está selecionada e pressione
INTER
a soft-key [INTERCALAR].
3 Desloque o cursor para a posição em que deverá ser inserido o outro
programa e pressione a soft-key [’CRSR] ou [BTTM’] (neste último
’CRSR BTTM’
caso, é exibido o fim do programa atual).
4 Introduza o número do programa a ser inserido (só com as teclas nu-
méricas) e pressione a tecla INPUT .

5 Pressione a soft-key [EXEC].


Teclas numéricas 0  9
O programa com o número especificado no passo 4 é inserido antes do
ponto em que foi posicionado o cursor no passo 3.

EXEC

558
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.6.5
Explicações
Suplementares para as
Operações de Copiar,
Mover e Intercalar
Explicações
A definição do ponto inicial de uma faixa de edição com [CRSR] pode
D Definição de uma ser alterada livremente até ser definido o ponto final da faixa de edição
faixa de edição [~CRSR] ou [~BTTM] .
Se o ponto inicial de uma faixa de edição for definido depois do ponto fi-
nal, a faixa de edição terá de ser redefinida, começando pelo ponto inicial.
Os pontos inicial e final definidos para uma faixa de edição permanecem
válidos até que seja executada uma operação que os invalide.
Qualquer uma das operações seguintes invalida a definição da faixa de edição:
⋅ Qualquer operação de edição executada após a definição do ponto ini-
cial ou final, à exceção da pesquisa de endereços, pesquisa/localização
de palavras e procura do início de um programa.
⋅ Retorno do processamento à seleção de operações, após a definição
do ponto inicial ou final.
D Sem especificar um Ao copiar e mover programas, se a tecla [EXEC] for pressionada sem que tenha
número do programa sido especificado um número de programa, depois de ter sido definido o ponto
final da faixa de edição, é registrado um programa com o número O0000 como
programa de trabalho. Este programa O0000 possui as seguintes características:
⋅ O programa pode ser editado como qualquer outro programa normal.
(Não execute o programa).
⋅ Se for executada novamente uma operação de cópia ou de movimentação,
as informações já existentes são apagadas durante o tempo de execução
e as informações novas (todo o programa ou parte dele) são novamente
registradas. (Na operação de intercalação, as informações já existentes
não são apagadas). Contudo, se for selecionado para operações em
primeiro plano, o programa não poderá ser novamente registrado em segundo
plano. (É acionado o alarme BP/S nº 140). Quando o programa é novamente
registrado, produz-se uma área livre. Apague essa área com a tecla RESET .
⋅ Se o programa deixar de ser necessário, apague-o por meio de uma
operação de edição normal.
D Edição quando o sistema Quando o sistema está aguardando a introdução de um número de pro-
está aguardando a intro- grama, não é possível executar qualquer operação de edição.
dução de um número de
programa
Limitações
D Número de dígitos para Se o número de programa for especificado com 5 ou mais dígitos, é
o número do programa gerado um erro de formato.

559
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Alarme

Nº do alarme Conteúdo

A capacidade de memória não é suficiente para concluir a cópia


70
ou inserção de um programa. A cópia ou inserção é interrompida.

Houve uma falha de corrente durante a cópia, movimentação ou


inserção de um programa e a memória utilizada para a edição
tem de ser limpa. Se este alarme for acionado, pressione simul-
101
taneamente a tecla RESET e a tecla de função PROG .
É apagado somente o programa em edição.

560
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.6.6 Para substituir uma ou mais palavras especificadas.


Substituição de Pala- No programa, a substituição pode ser aplicada a todas ou apenas a uma
ocorrência das palavras ou endereços especificados.
vras e de Endereços

Procedimento para substituir palavras e endereços

1 Siga os passos 1 a 5 em III–9.6.1.

2 Pressione a soft-key [ALTERAR].


ALTERAR

3 Introduza a palavra ou o endereço a ser substituído.

ANTES
4 Pressione a soft-key [ANTES].

5 Introduza a nova palavra ou endereço.


APÓS

6 Pressione a soft-key [APÓS].

SALTAR 1–EXEC EXEC


7 Pressione a soft-key [EXEC] para substituir todas as palavras ou en-
dereços especificados após o cursor.
Pressione a soft-key [1–EXEC] para procurar e substituir, a seguir à posição
do cursor, a primeira ocorrência da palavra ou do endereço especificado.
Pressione a soft- key [SALTAR] para procurar, a seguir à posição do cursor,
apenas a primeira ocorrência da palavra ou do endereço especificado.

Exemplos

D Substituir X100 por Y200


[ALTERAR] X 1 0 0 [ANTES] Y 2 0 0
[APÓS][EXEC]

D Substituir X100Y200 por [ALTERAR] X 1 0 0 Y 2 0 0 [ANTES]


X30
X 3 0 [APÓS][EXEC]

D Substituir IF por WHILE


[ALTERAR] I F [ANTES] W H I L E [APÓS]
[EXEC]

D Substituir X por ,C10 ,


[ALTERAR] X [ANTES] C 1 0 [APÓS][EXEC]

561
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Explicação
D Substituição de macros Podem ser substituídas as seguintes palavras de macro de usuário:
de usuário IF, WHILE, GOTO, END, DO, BPRNT, DPRINT, POPEN, PCLOS
Podem ser especificadas abreviaturas das palavras de macros de usuário.
Quando se utilizam abreviaturas, a tela as exibe tal como são introduzidas
através do teclado, mesmo depois de terem sido pressionadas as soft-keys
[ANTES] e [APÓS] .

Restrições
D Número de Até 15 caracteres podem ser especificados para palavras antes ou após a
caracteres substituição. (Não podem ser especificados mais de dezesseis).
a substituir

D Caracteres a As palavras, antes ou depois da substituição têm de começar por um carac-


substituir tere que represente um endereço. (Caso contrário, ocorre um erro de formato).

562
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.7 Contrariamente aos programas normais, os programas de macros de usuário


são alterados, inseridos ou apagados com base em unidades de edição.
EDIÇÃO DE MACROS As palavras de macros de usuário podem ser introduzidas de forma abreviada.
DE USUÁRIO É possível introduzir comentários nos programas.
Para informações mais detalhadas sobre a introdução de comentários nos
programas, consulte III-10.1.
Explicações
D Unidade de edição Ao editar uma macro de usuário já introduzida, o usuário pode deslocar
o cursor para qualquer unidade de edição que comece por um dos seguintes
caracteres e símbolos:

(a) Endereço
(b) # situado no início do lado esquerdo de uma instrução de substituição
(c) /, (,=, e ;
(d) Primeiro caractere de IF, WHILE, GOTO, END, DO, POPEN, BPRNT,
DPRNT e PCLOS
Na tela CRT, é inserido um espaço em branco antes de cada um dos caracteres
e símbolos acima mencionados.
(Exemplo) Posições iniciais em que o cursor é posicionado
N001 X–#100 ;
#1 =123 ;
N002 /2 X[12/#3] ;
N003 X–SQRT[#3/3:[#4+1]] ;
N004 X–#2 Z#1 ;
N005 #5 =1+2–#10 ;
IF[#1NE0] GOTO10 ;
WHILE[#2LE5] DO1 ;
#[200+#2] =#2:10 ;
#2 =#2+1 ;
END1 ;

D Abreviaturas da palavra Quando uma palavra de macro de usuário é alterada ou inserida, os dois
de macro de usuário primeiros caracteres ou mais podem substituir a palavra inteira.
Nomeados,
WHILE → WH GOTO → GO XOR → XO AND → AN
SIN → SI ASIN → AS COS → CO ACOS → AC
TAN → TA ATAN → AT SQRT → SQ ABS → AB
BCD → BC BIN → BI FIX → FI FUP → FU
ROUND → RO END → EN EXP → EX THEN → TH
POPEN → PO BPRNT → BP DPRNT → DP PCLOS → PC
(Exemplo) Teclando em
WH [AB [#2 ] LE RO [#3 ] ]
tem o mesmo efeito que
WHILE [ABS [#2 ] LE ROUND [#3 ] ]
O programa também é exibido desta forma.

563
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B–63864PO/03

9.8 A edição de um programa durante a execução de outro programa chama-se


edição simultânea. O método de edição é igual ao de edição normal (edi-
EDIÇÃO ção em primeiro plano).
SIMULTÂNEA Os programas editados em segundo plano devem ser registrados na
memória de programas de primeiro plano da seguinte forma:
Durante a edição simultânea, não é possível apagar todos os programas
ao mesmo tempo.

Procedimento para edição simultânea

1 Selecione o modo EDIÇÃO ou MEMÓRIA.


O modo de memória pode ser ativado, mesmo durante a execução do programa.

2 Pressione a tecla de função PROG .

3 Pressione a soft-key [(OPRT)], e, em seguida a soft-key [EDT-BG].


A tela de edição simultânea é exibida (no canto superior esquerdo da
tela é exibido PROGRAMA (EDIT-BG)).
4 Edite o programa na tela de edição simultânea tal como o faria para a
edição normal de um programa.
5 Depois de concluída a edição, pressione a soft-key [(OPRT)], e, em
seguida, a soft-key [EDT-BG]. O programa editado é registrado na
memória de programas de primeiro plano.

Explicação
D Alarmes durante a Os alarmes que possam ocorrer durante a edição simultânea não afetam as
edição simultânea operações que estão sendo executadas em primeiro plano. Do mesmo modo,
os alarmes que possam ocorrer durante as operações executadas em primeiro
plano não afetam a edição simultânea. Se, durante a edição simultânea, se
tentar editar um programa selecionado para as operações executadas em pri-
meiro plano, é acionado um alarme BP/Sv (nº 140). Por outro lado, quando
se tenta selecionar um programa sujeito à edição simultânea, durante as opera-
ções executadas em primeiro plano (através de uma chamada de subprogramas
ou de uma operação de pesquisa de números de programa por meio de um sinal
externo), é acionado um alarme P/S (nº 059, 078) nas operações executadas em
primeiro plano. Tal como acontece com a edição de programas em primeiro
plano, os alarmes P/S também são acionados durante a edição simultânea. No
entanto, para se poder distinguir estes alarmes dos de primeiro plano, é
exibido BP/S na linha de entrada de dados da tela de edição simultânea.

564
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.9 A função de senha (bit 4 (NE9) do parâmetro nº 3202) pode ser bloqueada atra-
vés dos parâmetros nº 3210 (PASSWD) e nº 3211 (KEYWD) para proteger
FUNÇÃO DE os programas nº 9000 a 9999. No estado de bloqueio, o parâmetro NE9 não
SENHA pode ser definido como 0. Neste estado, os programas nº 9000 a 9999 não
podem ser alterados, a não ser que seja introduzida a palavra-chave correta.
O estado de bloqueio significa que o valor especificado no parâmetro PASSWD
é diferente do valor especificado no parâmetro KEYWD. Os valores espe-
cificados nestes parâmetros não são exibidos. O estado de bloqueio é desativado
quando o valor especificado no parâmetro PASSWD é também especificado
no parâmetro KEYWD. Se o parâmetro PASSWD apresentar o valor 0, isso
significa que esse parâmetro não está definido.

Procedimento para bloquear e desbloquear

Bloquear 1 Selecione o modo MDI.


2 Ative a função de escrita de parâmetros. Nesse momento, é acionado
alarme P/S nº 100 no CNC.
3 Defina o parâmetro nº 3210 (PASSWD). Nesse momento, é ativado o
estado de bloqueio.
4 Desative a função de escrita de parâmetros.

5 Pressione a tecla RESET para desativar o estado de alarme.

Desbloquear 1 Selecione o modo MDI.


2 Ative a função de escrita de parâmetros. Nesse momento, é acionado
alarme P/S nº 100 no CNC.
3 No parâmetro nº 3211 (KEYWD), especifique o mesmo valor já espe-
cificado no parâmetro nº 3210 (PASSWD) para ativar o bloqueio. Nesse
momento, o estado de bloqueio é desativado.
4 Defina o bit 4 (NE9) do parâmetro nº 3202 com 0.
5 Desative a função de escrita de parâmetros.

6 Pressione a tecla RESET para desativar o estado de alarme.

7 Agora, os subprogramas dos programas nº 9000 a 9999 podem ser editados.


Explicações
D Especificação do O estado de bloqueio é ativado quando se especifica um valor para o parâ-
parâmetro PASSWD metro PASSWD. Tenha, contudo, em atenção que o parâmetro PASSWD só
pode ser especificado se o estado de bloqueio não estiver ativado (se
PASSWD = 0 ou PASSWD = KEYWD). Quando se tenta especificar o
parâmetro PASSWD em outros casos, surge um alerta para indicar que a
função de escrita está desativada. Quando o estado de bloqueio está ativo
(se PASSWD = 0 e PASSWD = KEYWD), o parâmetro NE9 é definido
automaticamente com 1. Quando se tenta definir NE9 com 0, surge um
aviso para indicar que a função de escrita está desativada.
D Alteração do parâmetro O parâmetro PASSWD pode ser alterado quando o estado de bloqueio está
PASSWD desativado (se PASSWD = 0 OU PASSWD = KEYWD). Após o passo 3
do procedimento para desbloquear, é possível especificar um novo valor no
parâmetro PASSWD. A partir desse momento, será necessário especificar este
novo valor no parâmetro KEYWD para desativar o estado de bloqueio.

565
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B–63864PO/03

D Definição de 0 no Quando o parâmetro PASSWD é definido com 0, o número 0 é exibido e a


parâmetro PASSWD função de senha é desativada. Em outras palavras, a função de senha pode
ser desativada não definindo o parâmetro PASSWD ou definindo-o com
0 depois de passo 3 do procedimento para desbloquear. Para assegurar
que o estado de bloqueio não seja ativado, há que ter em atenção que o pa-
râmetro PASSWD não seja definido com um valor diferente de 0.

D Novo bloqueio Depois de desativado, o estado de bloqueio pode ser novamente ativado,
especificando-se um valor diferente no parâmetro PASSWD ou desligando-se
e voltando a ligar o NC para redefinir o parâmetro KEYWD.

CUIDADO
Depois de ativado o bloqueio, o parâmetro NE9 não pode ser
definido com 0, e o parâmetro PASSWD não pode ser alterado
até que o estado de bloqueio seja desativado ou que a memória
seja limpa por completo. Deve-se proceder de forma espe-
cialmente cuidadosa ao definir o parâmetro PASSWD.

566
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS

10 CRIAÇÃO DE PROGRAMAS

Os programas podem ser criados utilizando-se um dos seguintes métodos:


⋅ Painel de operação MDI
⋅ PROGRAMAÇÃO NO MODO APRENDER
⋅ FUNÇÃO DE PROGRAMAÇÃO VERBAL AUTOMÁTICA
⋅ DISPOSITIVO DE PREPARAÇÃO AUTOMÁTICA DE
PROGRAMAS (SISTEMA P FANUC)

Este capítulo descreve a criação de programas através do painel MDI, do


modo APRENDER e da programação verbal com função gráfica. Além
disso, é descrita também a inserção automática de números de seqüência.

567
10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B–63864PO/03

10.1 Os programas podem ser criados no modo de EDIÇÃO através das funções
de edição de programas descritas em III–9.
CRIAÇÃO DE PRO-
GRAMAS ATRAVÉS
DO PAINEL MDI

Procedimento para a criação de programas através do painel MDI

Procedimento 1 Introduza o modo EDIÇÃO.

2 Pressione a tecla PROG .

3 Pressione a tecla de endereço O e introduza o número do programa.

4 Pressione a tecla INSERT .

5 Crie um programa, utilizando as funções de edição de programas


descritas em III–9.

Explicação
D Comentários em É possível escrever comentários nos programas através dos códigos de
um programa controle-in/controle-out.
Exemplo) O0001 (FANUC SÉRIE 16) ;
M08 (LÍQUIDO REFRIGERANTE ON) ;

S Quando se pressiona a tecla INSERT depois de digitar o código de con-


trole-out "(", comentários e o código de controle-in ")", os comentá-
rios introduzidos são registrados.
S Quando se pressiona a tecla INSERT durante a introdução dos comentários,

a fim de introduzir mais tarde os comentários restantes, os dados digi-


tados antes de pressionar a tecla RESET poderão não ser registrados correta-
mente (isto é, poderão ser introduzidos incorretamente, ser alterados ou se
perderem), visto que são submetidos a um controle de entrada executado
na edição normal.
Para introduzir um comentário, observe o seguinte:
S O código de controle-in “)” não se registra automaticamente.
S Os comentários introduzidos depois de pressionar a tecla INSERT , não
podem começar por um número, por um espaço ou pelo endereço O.
S Se for introduzida uma abreviatura para uma macro, a abreviatura é
convertida em uma palavra de macro e registrada (ver Seção 9.7).
S É possível introduzir o endereço O e os números subseqüentes ou um
espaço, mas os mesmos são omitidos ao serem registrados.

568
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS

10.2 Os números de seqüência podem ser inseridos automaticamente em cada


bloco, se o programa for criado através do teclado MDI no modo de EDIÇÃO.
INSERÇÃO Defina o incremento para os números de seqüência no parâmetro 3216.
AUTOMÁTICA DE
NÚMEROS DE
SEQÜÊNCIA

Procedimento para a inserção automática de números de seqüência

Procedimento 1 Introduza 1 como NO.SEQÜÊNCIA (ver III–11.4.3).


2 Introduza o modo EDIÇÃO.

3 Pressione PROG para visualizar a tela de programas.

4 Procure ou registre o número do programa a ser editado e desloque o


cursor para o EOB (;) do bloco após o qual será iniciada a inserção
automática dos números de seqüência.
Se for registrado o número de um programa e introduzido um EOB (;)
com a tecla INSERT , os números de seqüência são inseridos automati-
camente, começando por 0. Sendo necessário, altere o valor inicial, de
acordo com o passo 10, e prossiga com o passo 7.

5 Pressione a tecla de endereço N e introduza o valor inicial de N.

6 Pressione INSERT .

7 Introduza as diversas palavras de um bloco.

8 Pressione EOB .

569
10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B–63864PO/03

9 Pressione INSERT . O código EOB é registrado na memória e os números


de seqüência são inseridos automaticamente. Por exemplo, se o valor
inicial de N for 10 e o parâmetro de incremento for definido com 2,
será inserido N12,, exibido por baixo da linha em que se encontra
especificado um novo bloco.

PROGRAMA O0040 N00012


O0040 ;
N10 G92 X0 Y0 Z0 ;
N12
%

_
EDIÇÃO * * * * *** *** 13 : 18 : 08

PRGRM LIV C.A.P (OPRT)

10 S No exemplo acima, se N12 não for necessário no bloco seguinte,


pressione a tecla DELETE , após N12 para apagá-lo.

S Para inserir N100 no bloco seguinte, em vez de N12, introduza N100


e pressione a tecla ALTER , após a exibição de N12. N100 é registrado
e o valor inicial é alterado para 100.

570
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS

10.3 Quando se seleciona a opção de reprodução, os modos APRENDER JOG e


APRENDER MANIV são adiconados. Nestes modos, qualquer posição
CRIAÇÃO DE da máquina ao longo dos eixos X, Y, e Z, obtida através da operação manual
PROGRAMAS NO é arquivada na memória como posição de programa para criar um programa.
MODO APRENDER À exceção de X, Y, e Z, todas as palavras que incluam O, N, G, R, F, C, M, S,
T, P, Q, e EOB, podem ser arquivadas na memória da mesma forma que
(REPRODUÇÃO) no modo de EDIÇÃO.

Procedimento para a criação de programas no modo APRENDER

Procedimento O procedimento seguidamente descrito pode ser utilizado para arquivar


uma posição da máquina ao longo dos eixos X, Y, e Z.
1 Selecione o modo APRENDER JOG ou APRENDER MANIV.
2 Desloque a ferramenta para a posição desejada com jog ou manivela.

3 Pressione PROG para exibir a tela do programa. Procure ou registre o


número do programa a ser editado e desloque o cursor para a posição
em que deverá ser registrada (inserida) a posição da máquina ao longo
de cada eixo.

4 Introduza o endereço X .

5 Pressione a tecla INSERT . A posição da máquina ao longo do eixo X é


arquivada na memória.
(Exemplo) X10.521 Posição absoluta (para entrada em mm)
X10521 Dados arquivados na memória

6 Introduza de igual modo, Y e pressione, em seguida, a tecla INSERT .

A posição da máquina ao longo do eixo Y é arquivada na memória.

Introduza também Z e pressione, em seguida, a tecla INSERT .


A posição da máquina ao longo do eixo Z é arquivada da memória.
Todas as coordenadas arquivadas através deste método são coordenadas absolutas.

Exemplos

O1234 ;
N1 G92 X10000 Y0 Z10000 ;
N2 G00 G90 X3025 Y23723 ;
N3 G01 Z–325 F300 ; Z
N4 M02 ;
P1
(3,025, 23,723, 10,0)

P0

(10,0, 0, 10,0) Y

X (3,025, 23,723, –0,325)


P2

571
10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B–63864PO/03

1 Defina o NO.SEQÜÊNCIA de dados com 1 (ON). (Assume-se que o


parâmetro (nº 3216) do valor incremental é “1”.)
2 Selecione o modo APREND MANIV.
3 Efetue o posicionamento na posição P0, através do gerador de pulsos manual.
4 Selecione a tela do programa.
5 Introduza o número de programa O1234 da seguinte forma:
O 1 2 3 4 INSERT

Esta operação registra o número de programa O1234 na memória.


Depois, pressione as seguintes teclas:
EOB INSERT

A seguir ao número de programa O1234, é introduzido um EOB (;).


Uma vez que não é especificado qualquer número depois de N, os números
de seqüência são inseridos automaticamente para N0 e o primeiro bloco
(N1) é registrado na memória.
6 Introduza a posição P0 da máq. para os dados do 1º bloco, da seguinte forma:
G 9 2 INSERT X INSERT
Y INSERT Z
INSERT EOB INSERT

Esta operação registra G92X10000Y0Z10000; na memória. A função


de inserção automática dos números de seqüência registra N2 do
segundo bloco na memória.
7 Posicione a ferramenta em P1 com o gerador de pulsos manual.
8 Introduza a posição P1 da máquina para os dados do 2º bloco, da seguinte forma:
G 0 0 INSERT G 9 0 X INSERT
Y
INSERT EOB INSERT

Esta operação registra G00G90X3025Z23723; na memória. A função


de inserção automática dos números de seqüência registra N3 do terceiro
bloco na memória.
9 Posicione a ferramenta em P2 com o gerador de pulsos manual.
10 Introduza a pos. P2 da máquina para os dados do 3º bloco, da seguinte forma:
G 0 1 INSERT Z INSERT F 3 0 0
INSERT EOB INSERT

Esta operação registra G01Z –325F300; na memória.


A função de inserção automática dos números de seqüência registra
N4 do quarto bloco na memória.
11 Registre M02; na memória, da seguinte forma:
M 0 2 INSERT EOB INSERT

N5 do quinto bloco é arquivado na memória através da função de inserção


automática dos números de seqüência. Pressione a tecla DELETE para apagá-lo.

O registro do programa exemplificativo é concluído deste modo.

572
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS

Explicações
D Controle do conteúdo O conteúdo da memória pode ser verificado no modo APRENDER através
da memória do mesmo procedimento utilizado no modo de EDIÇÃO.

PROGRAMA O1234 N00004


(RELATIVA) ( ABSOLUTA)
X –6.975 X 3.025
Y 23.723 Y 23.723
Z –10.325 Z –0.325

O1234 ;
N1 G92 X10000 Y0 Z10000 ;
N2 G00 G90 X3025 Y23723 ;
N3 G01 Z–325 F300 ;
N4 M02 ;
%
_
TMAN **** *** *** 14 : 17 : 27
PRGRM LIV (OPRT)

D Registro de uma posição


Se for introduzido um valor, após a introdução do endereço X ,
com compensação
Y ou Z , e pressionada a tecla INSERT , o valor introduzido para uma
posição da máquina é acrescentado ao registro. Esta operação é útil para
corrigir uma posição da máquina através do teclado.

D Registro de comandos Os comandos a serem introduzidos antes e depois de uma posição da má-
diferente dos quina, terão de ser introduzidos antes e depois de ser registrada a posição da
comandos de posição máquina, através de uma operação semelhante à utilizada para a edição
de programas no modo de EDIÇÃO.

573
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

11 ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

Aspectos gerais Para operar uma máquina-ferramenta CNC, é necessário definir os diversos
dados no painel MDI do CNC. O operador pode monitorar o estado da
operação através dos dados mostrados durante a mesma.
Este capítulo descreve como mostrar e definir dados para cada função.

Explicações
⋅Diagrama de transição de tela A transição de tela correspondente a cada tecla de função do painel de ope-
ração MDI é mostrada abaixo. São igualmente mostradas as subseções rela-
HELP POS PROG
OFFSET
SETTING CUSTOM
tivas a cada tela. Consulte a subseção adequada para mais detalhes sobre cada
tela e o procedimento para especificação na tela. Ver outros capítulos para
SYSTEM MESSAGE GRAPH
telas não descritas neste capítulo.
Ver o capítulo 7 para mais informações sobre a tela mostrada quando é
Teclas de função MDI pressionada a tecla de função MESSAGE . Ver o capítulo 12 para mais infor-
(As teclas sombreadas ( )
são descritas neste capítulo.) mações sobre a tela mostrada quando é pressionada a tecla de função GRAPH .

Ver o capítulo 13 para mais informações sobre a tela mostrada quando é


pressionada a tecla de função HELP . Em geral, a tecla de função CUSTOM é
programada pelo fabricante da máquina-ferramenta, sendo utilizada para macros.
Consulte o manual fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta para mais
informações sobre a tela mostrada quando é pressionada a tecla de CUSTOM

D Chave para proteção A máquina pode ter uma chave para proteção dos dados, para proteger
dos dados os programas das peças, os valores de compensação das ferramentas,
os dados especificados e as variáveis de macro de usuário. Consulte o manual
fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta para informações sobre a
localização da chave para proteção dos dados e respectiva utilização.

574
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

TELA DE DISPLAY DA POSIÇÃO Transição de tela acionada pela tecla de função POS

POS

Tela da posição atual

ABS REL TUDO MANIV (OPRT)

Display da posição Display da posição Display da posição Interrupção


do sistema de coor- do sistema de coor- total de cada siste-
por manivela
denadas de trabalho denadas relativas ma de coordenadas
⇒ Ver III - 11.1.3. ⇒Ver III - 4.7.
⇒ Ver III - 11.1.1. ⇒ Ver III - 11.1.2.

Display da contagem Display da contagem Display da contagem


de peças e do tempo de peças e do tempo de peças e do tempo
de trabalho de trabalho de trabalho
⇒ Ver III - 11.1.6. ⇒ Ver III - 11.1.6. ⇒ Ver III - 11.1.6.

Display da veloci- Display da veloci- Display da veloci-


dade real dade real dade real
⇒ Ver III - 11.1.5. ⇒ Ver III - 11.1.5. ⇒ Ver III - 11.1.5.

Definição dos valores Definição dos valores


das coordenadas das coordenadas
relativas relativas
⇒ Ver III - 11.1.2. ⇒ Ver III - 11.1.2.

Tela da posição atual

MONI (OPRT)

Display do monitor
de operação
⇒Ver III - 11.1.7.

575
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Transição de tela acionada pela tecla de função PROG


TELA DO PROGRAMA no modo MEMÓRIA ou MDI

PROG

*: Mostrado no modo MDI

Tela do programa

*
MEM MDI

PRGRM VERIF ATUAL PRÓX (OPRT)

Display do conteúdo Display do bloco Display do bloco


do programa atual e dos dados atual e do bloco
⇒ Ver III - 11.2.1. modais seguinte
⇒ Ver III - 11.2.2. ⇒ Ver III - 11.2.3.

Display do número
do programa e do
número de seqüência
⇒ Ver III - 11.6.1.

[ABS] [REL]
Comando para
operação MDI
Programa em execução Programa em execução ⇒ Ver III - 11.2.5.
Valor da coordenada Valor das coordenadas
absoluta relativas
Distância a percorrer Distância a percorrer (Mostrado no
Valores modais Valores modais
⇒ Ser III - 11.2.4. ⇒Ver III - 11.2.4. modo MDI)

Tela do programa

MEM

REINIC PLJ.AQ (OPRT)

Tela de reinício [PRGRM] [DIR] [PLANEJ]


do programa
⇒ Ver III - 4.4.

Display do diretó- Planejamento


rio de arquivos
⇒ Ver III - 4.5. Ver III - 4.5.

576
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

Transição de tela acionada pela tecla de função PROG


TELA DO PROGRAMA no modo EDIÇÃO

PROG

Tela do programa

EDIÇÃO

PRGRM LIV (OPRT)

Tela de edição Memória de pro-


de programas gramas e diretório
⇒ Ver III - 9 de programas
⇒ Ver III - 11.3.1.

Tela do programa

EDIÇÃO

DISCO (OPRT)

Tela do diretório
de arquivos
para disquetes
⇒ Ver III - 8.8.

577
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

TELA DE CORREÇÃO/ Transição de tela acionada pela tecla de função OFFSET

ESPECIFICAÇÃO SETTING

CORREÇÃO
ESPECIFI-
CAÇÃO

Valor de correção da ferramenta

CORREÇ DEFINIR TRAB (OPRT)

Display do valor Display dos dados Display do sistema


de correção da de especificação de coordenadas
ferramenta ⇒ Ver III - 11.4.3.
da peça
⇒ Ver III - 11.4.1. ⇒ Ver III - 11.4.6.

Definição dos dados Definição de parâmetros Definição do valor de


de correção da ⇒ Ver III - 11.4.3 correção do ponto de
ferramenta origem da peça
⇒ Ver III - 11.4.1 Definição da comparação ⇒ Ver III - 11.4.6.
do número de seqüên-
Medição do comprimen- cia e parada
to da ferramenta ⇒ Ver III - 11.4.4.

⇒ Ver III - 11.4.2. Display do tempo de


trabalho e contagem
das peças
⇒ Ver III - 11.4.5.
Definição do número de peças necessárias
⇒ Ver III - 11.4.5.

Visualização do
tempo de definição
⇒ Ver III - 11.4.5.

Valor de correção da ferramenta

MACRO MENU OPR VDFERR (OPRT)

Visualização do Visualização do Visualização dos dados


Display das va- painel de opera-
menu padrão de gestão da vida útil
riáveis de macro ção por software das ferramentas
åVer subseção 11.4.8 åVer subseção 11.4.9.
åVer subseção 11.4.10 åVer subseção 11.4.11

Definição de va- Visualização de Botão do painel de Predefinição do contador da


vida útil da ferramenta
riáveis de macro dados padrão operação por software Anular os dados de execução
åVer subseção 11.4.11.
åVer subseção 11.4.8. åVer subseção 11.4.9. åVer subseção 11.4.10.

Visualização dos dados de gestão da vida


útil estendida da ferramenta
åVer subseção 11.4.12

Edição dos dados de gestão da vida útil estendida da ferramenta


åVer subseção 11.4.12

578
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

TELA DO SISTEMA Transição de tela acionada pela tecla de função SYSTEM

SISTEMA

Tela de parâmetros

PARAM DGNOS PMC SISTEMA (OPRT)

Display da tela Display da tela


parâmetros de
⇒ Ver III - 11.5.1.
diagnóstico
⇒ Ver III - 7.3

Especificação de
parâmetros
⇒ Ver III - 11.5.1

Tela de parâmetros

PASSO PRM.SV PRM.FU (OPRT)

Display dos dados


de erro de passo
⇒ Ver III - 11.5.2.

579
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864EN/03

D Telas de definição A tabela seguinte apresenta os dados especificados em cada tela.


Tabela11. Telas de definição e respectivos dados

Item de
No. Tela de especificação Conteúdo da especificação
referência

1 Valor de correção da Valor de correção da ferramenta III–11.4.1


ferramenta Valor de comp. do comprimento da ferramenta
Valor de compensação do raio da ponta da ferramenta
Medição do comprimento da ferramenta III–11.4.2
2 Dados de especificação (handy) Escrita de parâmetros III–11.4.3
Verificação TV
Código de transmissão
Unidade de entrada (mm/pol)
Canal de E/S
Inserção automática do nº de seqüência
Conversão do formato de fita (F15)

Comparação do número de seqüência e parada III–11.4.4


3 Dados de especificação Espelhamento III–11.4.3
(espelhamento)
4 Dados de especificação Peças necessárias III–11.4.5
(temporizador)
5 Variáveis de macro Variáveis comuns de macros de usuário III–11.4.8
(#100 a #199)
(#500 a #599)

6 Parâmetro Parâmetro III–11.5.1


7 Erro de passo Dados de compensação de erro de passo III–11.5.2
8 Painel de software do operador Seleção do modo III–11.4.10
Seleção do eixo de avanço em modo jog
Deslocamento rápido em modo jog
Seleção do eixo para o gerador de pulsos manual
Multiplicação para o gerador de pulsos manual
Velocidade de avanço em jog
Correção da velocidade de avanço
Correção do deslocamento rápido
Salto de bloco opcional
Bloco único
Bloqueio da máquina
Teste de funcionamento em vazio
Chave de proteção
Avanço bloqueado

9 Dados de vida útil das ferramentas Contagem da vida útil III–11.4.11


(gestão de vida útil das ferramentas)

10 Dados de vida útil das ferramentas Tipo de contagem da vida útil (ciclo ou minuto) III–11.4.12
(Gestão da vida útil estendida Valor da vida útil
das ferramentas) Contador da vida útil
Número da ferramenta
Código H
Código D
Novo grupo da ferramenta
Novo número da ferramenta
Salto de ferramenta
Anular a ferramenta

11 Definição do sistema de Valor de correção do ponto de origem do trabalho III–11.4.6


coordenadas de trabalho

580
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

11.1 Pressione a tecla de função POS para mostrar a posição atual da ferramenta.
TELAS MOSTRADAS As três telas seguintes são utilizadas para visualizar a posição atual da ferra-
ATRAVÉS DA TECLA menta:
⋅Tela de display de posição do sistema de coordenadas de trabalho.
DE FUNÇÃO POS ⋅Tela de display de posição do sistema de coordenadas relativas.
<POS> ⋅Tela de display de posição global.
As telas acima também podem indicar a velocidade de avanço, o tempo de
trabalho e o número de peças. Os pontos de referência flutuante podem
ser igualmente definidos nessas telas.
A tecla de função POS também pode ser usada para mostrar a carga no
motor servo e no motor do fuso e a velocidade de rotação do motor do fuso
(display do monitor de operação).
A tecla de função POS também pode ser usada para mostrar a tela da dis-
tância acionada pela interrupção por manivela. Ver III– 4.7 para detalhes
sobre esta tela.

581
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864EN/03

11.1.1 Mostra a posição atual da ferramenta no sistema de coordenadas da peça.


Display da Posição A posição atual muda à medida que a ferramenta se desloca. O menor in-
cremento de entrada é utilizado como unidade para os valores numéricos.
no Sistema de Coor- O título no topo da tela indica que são utilizadas coordenadas absolutas.
denadas da Peça

Procedimento para visualizar a tela da posição atual no sistema de coordenadas da peça

1 Pressione a tecla de função POS .

2 Pressione a soft-key [ABS].

POSIÇÃO ATUAL (ABSOLUTA) O1000 N00010

X 123.456
Y 363.233
Z 0.000
CONT. PEÇAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
V ATU. 3000 MM/M S 0 T0000
MEM INIC MTV *** 09:06:35
[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ MANIV ] [ OPRT ]

Explicações
D Display com os valores Os bits 6 e 7 do parâmetro 3104 (DAL, DAC) podem ser usados para se-
de compensação lecionar a inclusão, ou não, do valor de correção do comprimento da ferra-
menta e da compensação do raio da ponta da ferramenta nos valores
mostrados.

582
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

11.1.2 Mostra a posição atual da ferramenta em um sistema de coordenadas rela-


Display da Posição tivas baseado nas coordenadas definidas pelo operador. A posição atual mu-
da à medida que a ferramenta se desloca. O sistema incremental é utilizado
no Sistema de Coor- como unidade para os valores numéricos. O título no topo da tela indica que
denadas Relativas são utilizadas coordenadas relativas.

Procedimento para visualizar a tela da posição atual com o sistema de coordenadas relativas

1 Pressione a tecla de função POS .

2 Pressione a soft-key [REL].

POSIÇÃO ATUAL (RELATIVA) O1000 N00010

X 123.456
Y 363.233
Z 0.000
CONT. PEÇAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
V ATU. 3000 MM/M S 0 T0000

MEM INIC MTV *** 09:06:35


[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ MANIV ] [ OPRT ]

Veja explicações para o procedimento de definição das coordenadas.

Explicações
D Definição das coor- A posição atual da ferramenta no sistema de coordenadas relativas pode ser
denadas relativas recolocada em 0 ou pré-definida para um valor especificado da seguinte forma:

Procedimento para atribuir um valor específico à coordenada do eixo

Procedimento 1 Introduza um endereço para o eixo (tal como X ou Y) na tela das coor-
denadas relativas. A indicação do eixo especificado pisca e as soft-keys
mudam como mostrado à esquerda.
X 246.912
2 ⋅ Para colocar a coordenada em 0, pressione a soft-key [ORIGEM].
Y 913.780 A coordenada relativa do eixo que está piscando é colocada em 0.
Z 578.246
>X
MEM ⋅ Para predefinir a coordenada para um valor determinado, introduza
PREDEF ORIGEM o respectivo valor e pressione a soft-key [PREDEF]. O valor intro-
duzido é atribuído à coordenada relativa do eixo que está piscando.

583
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Procedimento para o reset de todos os eixos

Procedimento 1 Pressione a soft-key [(OPRT)].

ABS REL TUDO (OPRT)

2 Pressione a soft-key [ORIGEM].


ORIGEM

3 Pressione a soft-key [TDOEXE].


TDOEXE EXEC
As coordenadas relativas de todos os eixos são colocadas em 0.

D Display com os valores Os bits 4 e 5 do parâmetro 3104 (DRL, DRC) podem ser usados para sele-
de compensação cionar a inclusão, ou não, da correção do comprimento da ferramenta e da
compensação do raio da ponta da ferramenta nos valores mostrados.

D Pré-definição pela espe- O bit 3 do parâmetro 3104 (PPD) é utilizado para especificar se as posições
cificação de um sistema mostradas no sistema de coordenadas relativas são pré-definidas com os mes-
de coordenadas mos valores do sistema de coordenadas da peça, quando um sistema de coor-
denadas é definido através de um comando G92 ou quando é executado o
retorno manual ao ponto de referência.

584
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

11.1.3 Mostra as seguintes posições em uma tela: posições atuais da ferramenta


Display da Posição no sistema de coordenadas da peça, sistema de coordenadas relativas, sis-
tema de coordenadas da máquina e distância restante. As coordenadas re-
Global lativas também podem ser definidas nesta tela. Ver III–11.1.2 sobre
o procedimento.

Procedimento para visualizar a tela de display da posição global

Procedimento 1 Pressione a tecla de função POS .

2 Pressione a soft-key [TUDO].

POSIÇÃO ATUAL O1000 N00010


(RELATIVA) (ABSOLUTA)
X 246.912 X 123.456
Y 913.780 Y 456.890
Z 1578.246 Z 789.123

(MÁQUINA) (DIST. A PERCORRER)


X 0.000 X 0.000
Y 0.000 Y 0.000
Z 0.000 Z 0.000

CONT. PEÇAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
V ATU. 3000 MM/M S 0 T0000
MEM **** *** *** 09:06:35
[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ MANIV ] [ OPRT ]

Explicações
D Display de coordenadas As posições atuais da ferramenta são mostradas simultaneamente nos
sistemas de coordenadas seguintes:
D Posição atual no sistema de coordenadas relativa
(coordenada relativa)
D Posição atual no sistema de coordenadas de trabalho
(coordenada absoluta)
D Posição atual no sistema de coordenadas da máquina
(coordenada da máquina)
D Distância a percorrer (caminho a percorrer)
D Distância a percorrer A distância restante é mostrada no modo MEMÓRIA ou MDI. É mostrada
a distância que a ferramenta ainda tem de percorrer no bloco atual.
D Sistema de coordenadas O menor incremento de comando é utilizado como unidade para os valores
da máquina mostrados no sistema de coordenadas da máquina. Contudo, o menor incre-
mento de entrada também pode ser usado ajustando-se o bit 0 (MCN) do
parâmetro 3104.
D Reset das coordenadas Na tela da posição global, as coordenadas relativas podem ser recolocadas
relativas em 0 ou pré-definidas para valores específicos. O procedimento é o mesmo
do reset das coordenadas relativas descrito na Subseção III–11.1.2.

585
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864EN/03

11.1.4 Um sistema de coordenadas da peça deslocado na seqüência, por exemplo,


Pré-definição do de uma intervenção manual, pode ser definido e deslocado antecipadamente
para um sistema de coordenadas através de operações MDI. Este sistema de
Sistema de Coorde- coordenadas é deslocado do ponto zero da máquina de acordo com um
nadas da Peça valor de correção do ponto zero da peça.
É possível programar um comando (G92.1) para pré-definição de um siste-
ma de coordenadas da peça. (Ver II-7.2.4 na seção de programação).

Procedimento para predefinir o sistema de coordenadas da peça

Procedimento 1 Pressione a tecla de função POS .

2 Pressione a soft-key [(OPRT)].


ABS REL TUDO (OPRT)

3 Se a soft-key [COR-TR] não for mostrada, pressione a tecla de mu-


dança para o menu seguinte .
COR-TR

4 Pressione a soft-key [COR-TR].

TDOEIX CD-EIX
5 Pressione a soft-key [TDOEIX] para a predefinição de todos os eixos.

6 Para predefinir um determinado eixo no passo 5, introduza o nome do

eixo ( X , Y , ...) e 0 e pressione, em seguida a soft-key [CD-EIX].

Explicações
D Modo de operação Esta função pode ser executada quando o estado de reset ou o estado de parada
da operação automática é introduzido, qualquer que seja o modo de operação.

D Pré-definição das Tal como sucede com as coordenadas absolutas, o bit 3 (PPD) do parâmetro
coordenadas relativas nº 3104 é utilizado para especificar a predefinição, ou não, das coordenadas
relativas (RELATIVA).

586
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

11.1.5 A velocidade de avanço real na máquina (por minuto) pode ser mostrada
Display da Velocidade em uma tela de display da posição atual ou numa tela de verificação do
programa, ajustando o bit 0 (DPF) do parâmetro 3105.
de Avanço Real

Procedimento para visualizar a velocidade de avanço real na tela da posição atual

Procedimento 1 Pressione a tecla de função POS para mostrar a tela da posição atual.

POSIÇÃO ATUAL (ABSOLUTA) O1000 N00010

X 123.456
Y 363.233
Z 0.000
CONT. PEÇAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
V ATU. 3000 MM/M S 0 T0000

MEM INIC MVT *** 09:06:35


[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ MANIV ] [ OPRT ]

A velocidade de avanço real é mostrada após V ATU.

Explicações A velocidade de avanço real é representada em unidades de milímetros/


min ou polegadas/min (dependendo do menor incremento de entrada especi-
ficado), sob o display da posição atual.

D Valor velocidade A velocidade real é calculada através da seguinte expressão:


de avanço real
Vatu + Ǹȍ n

i+1
(fi) 2

onde
n : Número de eixos
fi : Velocidade de avanço de corte no sentido tangencial de cada eixo ou
velocidade de deslocamento rápido
Vatu : Velocidade de avanço real mostrada
A unidade de display: mm/min (entrada em mm).
polegadas/min (entrada em polegadas, são mostradas
duas casas decimais.)
A velocidade de avanço ao longo do eixo PMC pode ser omitida definindo
o bit 1 (PCF) do parâmetro 3105.

D Display da velocidade No caso do avanço por rotação e da abertura de rosca, a velocidade de


de avanço real do avanço real é antes o avanço por minuto do que o avanço por rotação.
avanço por rotação

587
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

D Display da velocidade Em caso de movimento do eixo de rotação, a velocidade é mostrada em


de avanço real do eixo unidades de graus/min, embora seja representada na tela em unidades do
de rotação sistema de entrada real. Por exemplo, se o eixo de rotação se deslocar a
50 graus/min, é mostrado o seguinte: 0,50 POL/MIN.

D Display da velocidade de A tela de verificação do programa também mostra a velocidade de avanço real.
avanço real em outra tela

588
ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

11.1.6 O tempo de trabalho, o tempo de ciclo e o número de peças usinadas são


Display do Tempo de mostrados na tela da posição atual.
Execução e da
Contagem das Peças
Procedimento para visualizar o tempo de trabalho e contagem de peças na tela da posição atual

Procedimento 1 Pressione a tecla de função POS para mostrar a tela da posição atual.

POSIÇÃO ATUAL (RELATIVA) O1000 N00010

X 123.456
Y 363.233
Z 0.000
CONT. PEÇAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
V ATU. 3000 MM/M S 0 T0000

MEM INIC MVT *** 09:06:35


[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ MANIV ] [ OPRT ]

O número de peças usinadas (CONT. PEÇAS), o tempo de trabalho


(TMP.TRAB) e o tempo de ciclo (TMP.CICLO) são mostrados sob
a posição atual.

Explicações
D CONT. PEÇAS Indica o número de peças usinadas. O número aumenta sempre que M02,
M30 ou um código M especificado pelo parâmetro 6710 é executado.

D TEMPO TRAB Indica o tempo de execução total durante a operação automática, excluindo
o tempo de parada e de avanço bloqueado.

D TEMPO DE CICLO Indica o tempo de execução de uma operação automática, excluindo o tempo
de parada e de avanço bloqueado. Este valor é colocado automaticamente
em 0 quando o início de um ciclo é executado no estado de reset. Mantém-
se colocado em 0, mesmo após a desenergização.
D Display em outra Os detalhes sobre o tempo de trabalho e o número de peças usinadas
tela são mostradas na tela de especificação. Ver III–11.4.5.

D Especificação de O número de peças usinadas e o tempo de trabalho não podem ser defini-
parâmetros dos nas telas da posição atual. Eles podem ser definidos através dos parâ-
metros nº 6711, 6751 e 6752 ou na tela de especificação.

D Incremento do número O bit 0 (PCM) do parâmetro 6700 é utilizado para especificar se o número
de peças usinadas. de peças usinadas deve ser incrementado sempre que é executado M02,
M30 ou um código M especificado pelo parâmetro 6710; ou apenas
quando é executado um código M especificado pelo parâmetro 6710.

589
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

11.1.7 A leitura do medidor de carga pode ser visualizada para cada eixo servo
Display do Monitor e para o fuso serial ajustando o bit 5 (OPM) do parâmetro 3111 para 1.
Pode ser igualmente mostrada a leitura do hodômetro para o fuso serial.
de Operação

Procedimento para visualizar o monitor de operação

Procedimento 1 Pressione a tecla de função POS para mostrar a tela da posição atual.

2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte .

3 Pressione a soft-key [MONI].

MONITOR DE OPER. O0001 N00001


(MED. CARGA)

X: * * * 80% S1 : 201%

Y : * * * * * 0% (MED. VELOC. RPM)

Z : * * * * * 0% S1 : * * * 1500

CONT. PEÇAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
V ATU. 3000 MM/M

MEM INIC MTV *** 09:06:35


[ [ MONI ] [ ] [ ] [ ] [ (OPRT) ]

Explicações
D Display dos eixos servo A leitura do medidor de carga para um máximo de oito eixos servo pode
ser mostrada através da definição dos parâmetros 3151 a 3158.
Se todos estes parâmetros estiverem colocados em 0, são mostrados
dados somente para o 3º eixo.

D Display dos eixos Quando são utilizados fusos seriais, só é mostrada a leitura no medidor
do fuso de carga e no hodômetro para o fuso serial principal.

D Unidade gráfica O gráfico de barras para o medidor de carga mostra a carga até 200% (só
é mostrado um valor para qualquer carga que exceda os 200%). O gráfico
de barras para o hodômetro mostra a relação entre a velocidade atual do
fuso e a velocidade máxima do mesmo (100%).

D Medidor de carga A leitura no medidor de carga depende do parâmetro servo 2086 e


do parâmetro do fuso 4127.

590
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

D Hodômetro Embora o hodômetro indique normalmente a velocidade do motor do


fuso, também pode ser usado para indicar a velocidade do fuso, colocando
o bit 6 (OPS) do parâmetro 3111 em 1.
A velocidade do fuso a ser mostrada durante a monitoração da operação é cal-
culada a partir da velocidade do motor do fuso (ver a fórmula abaixo). Assim,
a velocidade do fuso pode ser mostrada durante a monitoração da operação,
mesmo que não seja utilizado qualquer codificador de posição. No entanto, a velo-
cidade correta do fuso só será visualizada se a velocidade máxima do fuso de cada
engrenagem (velocidade do fuso em cada relação de transmissão quando o mo-
tor do fuso roda à velocidade máxima) for definida nos parâmetros 3741 a 3744.

A entrada dos sinais da embreagem e da engrenagem para o primeiro fuso


serial é usada para determinar a engrenagem atualmente selecionada.
Controle a entrada dos sinais CTH1A e CTH2A em função da seleção da
engrenagem; para tal, consulte a tabela abaixo.

(Fórmula para o cálculo da velocidade do fuso a ser mostrada)


Velocidade do fuso Velocidade do motor do fuso Velocidade máxima
mostrada durante a = × do fuso com a
monitoração da Velocidade máxima engrenagem em uso
operação do motor do fuso

A tabela que se segue indica a correspondência entre os sinais de seleção


da embreagem e da engrenagem CTH1A e CTH2A, usados para deter-
minar a engrenagem em uso e respectivos parâmetros:
Especi-
CTH1A CTH2A Parâmetro ficação
do fuso

0 0 =No.3741 (Veloc. máx. do fuso com a engrenagem 1) ELEVADA

0 1 =No.3742 (Veloc. máx. do fuso com a engrenagem 2) MEIO


ELEVADA

1 0 =No.3743 (Veloc. máx. do fuso com a engrenagem 3) MEIO


REDUZIDA

1 1 =No.3744 (Veloc. máx. do fuso com a engrenagem 4) REDUZIDA

A velocidade do motor do fuso e do fuso podem ser mostradas durante


a monitoração da operação, mas apenas para o primeiro fuso serial e para
o eixo de comutação do primeiro fuso serial. Não pode ser mostrada para
o segundo fuso.

D Cor do gráfico Se o valor de um medidor de carga exceder os 100%, o gráfico de barras


passa a apresentar uma cor púrpura.

591
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

11.2 Esta seção descreve as telas mostradas ao se pressionar a tecla de função


TELAS MOSTRADAS PROG no modo MEMÓRIA ou MDI. As primeiras quatro das seguintes
ATRAVÉS DA TECLA telas que seguem, mostram o estado do programa atualmente em execução
no modo MEMÓRIA ou MDI, e a última tela mostra os valores de comando
DE FUNÇÃO PROG
para a operação MDI no modo MDI:
(NO MODO MEMÓRIA
OU NO MODO MDI) 1. Tela de display do conteúdo do programa
2. Tela de display do bloco atual
3. Tela de display do bloco seguinte
4. Tela de verificação do programa
5. Tela de programas para a operação MDI

A tecla de função PROG também pode ser pressionada no modo MEMÓRIA


para mostrar a tela de reinício do programa e a tela de planejamento.
Ver III–4.4 sobre a tela de reinício do programa.
Ver III–4.5 sobre a tela de planejamento.

592
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

11.2.1 Mostra o programa atualmente em execução no modo MEMÓRIA ou


Display do Conteúdo MDI.
do Programa

Procedimento para visualizar o conteúdo do programa

1 Pressione a tecla de função PROG para visualizar uma tela de programa.

2 Pressione a soft-key para seleção de capítulo [PRGRM].


O cursor é posicionado no bloco atualmente em execução.

PROGRAMA O2000 N00130


O2000 ;
N100 G92 X0 Y0 Z70. ;
N110 G91 G00 Y–70. ;
N120 Z–70. ;
N130 G42 G39 I–17.5 ;
N140 G41 G03 X–17.5 Y17.5 R17.5 ;
N150 G01 X–25. ;
N160 G02 X27.5 Y27.5 R27.5 ;
N170 G01 X20. ;
N180 G02 X45. Y45. R45. ;

>_ S 0 T0000
MEM INIC *** 16:05:59
[ PRGRM ] [ VERIF ] [ ATUAL ] [ PRÓX ] [ (OPRT) ]

593
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

11.2.2 Mostra o bloco atualmente em execução e os dados modais no modo


Tela do Display MEMÓRIA ou MDI.
do Bloco Atual
Procedimento para visualizar a tela de display do bloco atual

Procedimento 1 Pressione a tecla de função PROG .

2 Pressione a soft-key para seleção de capítulo [ATUAL]. São mostrados


o bloco atualmente em execução e os dados modais.
A tela mostra até 22 códigos G modais e um máximo de 11 códigos G
especificados no bloco atual.

PROGRAMA O2000 N00130


(ATUAL) (MODAL)
G01 X 17.500 G67 G01 F 2000
G17 F 2000 G54 G17
G41 H 2 G64 G91
G80 G69 G22
G15 G94
G40 .1 G21 H 2 D
G25 G41
G49 T
G80
G98 S
G50
>_ S 0 T0000
MEM INIC *** 16:05:59
[ PRGRM ] [ VERIF ] [ ATUAL ] [ PRÓX ] [ (OPRT) ]

594
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

11.2.3 Mostra o bloco atualmente em execução e o próximo bloco a ser executado


Tela do Display no modo MEMÓRIA ou MDI.
do Bloco Seguinte

Procedimento para visualizar a tela de display do bloco seguinte

Procedimento 1 Pressione a tecla de função PROG .

2 Pressione a soft-key para seleção de capítulo [PRÓX].


Mostra o bloco atualmente em execução e o próximo bloco a ser
executado.
A tela mostra até 11 códigos G especificados no bloco atual e um má-
ximo de 11 códigos G especificados no bloco seguinte.

PROGRAMA O2000 N00130

(ATUAL) (PRÓX)
G01 X 17.500 G39 I –17.500
G17 F 2000 G42
G41 H 2
G80

>_ S 0 T0000
MEM INIC *** 16:05:59
[ PRGRM ][ VERIF ][ ATUAL ][ PRÓX ][ (OPRT) ]

595
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

11.2.4 Mostra o programa atualmente em execução, a posição atual da ferra-


Tela de Verificação menta e os dados modais no modo MEMÓRIA.
do Programa
Procedimento para visualizar a tela de verificação do programa

Procedimento 1 Pressione a tecla de função PROG .

2 Pressione a soft-key para seleção de capítulo [VERIF].


São mostrados o programa atualmente em execução, a posição atual
da ferramenta e os dados modais.

PROGRAMA O2000 N00130

O0010 ;
G92 G90 X100. Y200. Z50. ;
G00 X0 Y0 Z0 ;
G01 Z250. F1000 ;
(ABSOLUTA)(DIST A PERC) G00 G94
G80
X 0.000 X 0.000 G17 G21 G98
Y 0.000 Y 0.000 G90 G40 G50
Z 0.000 Z 0.000 G22 G49 G67
B
H M
T D
F S
>_ S 0 T0000
MEM INIC *** 16:05:59
[ PRGRM ][ VERIF ][ ATUAL ][ PRÓX ][ (OPRT) ]

Explicações

D Display do programa A tela mostra até quatro blocos do programa atual, começando pelo bloco
atualmente em execução, que é mostrado em vídeo inverso. Contudo,
durante a operação DNC só podem ser mostrados três blocos.

D Display da posição atual É mostrada a posição no sistema de coordenadas da peça ou no sistema


de coordenadas relativas, bem como a distância restante. As posições ab-
solutas e relativas são comutadas através das soft-keys [ABS] e [REL].

D Códigos G modais São mostrados até 12 códigos G modais.

D Display durante a Durante a operação automática são mostrados a velocidade real, SATUAL
operação automática e a contagem de repetições. Caso contrário, será mostrado o prompt de
entrada por tecla (>_).

D Códigos T Com o bit 2 (PCT) do parâmetro nº 3108 ajustado para 1, são visualizados
os códigos T especificados com o PMC (HD.T/NX.T), ao invés daqueles
especificados no programa. Consulte o Manual de Programação PMC
FANUC (B–61863E) para maiores informações sobre HD.T/NX.T.

596
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

11.2.5 Mostra a entrada de programas através do MDI e os dados modais no


Tela do Programa para modo MDI.
a Operação MDI

Procedimento para visualizar a tela do programa para a operação MDI

Procedimento 1 Pressione a tecla de função PROG .

2 Pressione a soft-key para seleção de capítulo [MDI].


São mostrados a entrada de programas através do MDI e os dados modais.

PROGRAMA (MDI) O2000 N00130


O0000 G00 X100.0 Z200.0 ;
M03 ;
Programa G01 Z120.0 F500 ;
M98 P9010 ;
G00 Z0.0 ;
%

G00 G90 G94 G40 G80 G50 G54 G69


Informação modal G17 G22 G21 G49 G98 G67 G64 G15
H M
T D
F S
>_ S 0 T0000
MDI **** *** *** 16:05:59
[ PRGRM ] [ MDI ] [ ATUAL ] [ PRÓX ] [ (OPRT) ]

Explicações
D Operação MDI Ver III–4.2 para a operação MDI.

D Informação modal Os dados modais são mostrados quando o bit 7 (MDL) do parâmetro 3107 é
colocado em 1. São mostrados até 16 códigos G modais.

D Display durante a Durante a operação automática são mostrados a velocidade real, SATUAL
operação automática e a contagem de repetições. Caso contrário, será mostrado o prompt de
entrada por tecla (>_).

597
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

11.3 Esta seção descreve as telas mostradas ao se pressionar a tecla de função


TELAS MOSTRADAS PROG no modo EDIÇÃO. A tecla de função PROG no modo EDIÇÃO per-
ATRAVÉS DA TECLA mite mostrar a tela de edição de programas e a tela da lista de programas
(mostra a memória usada e uma lista de programas). Pressionando a tecla
DE FUNÇÃO PROG

de função PROG no modo EDIÇÃO também se pode ver a tela de progra-


(NO MODO EDIÇÃO)
mação verbal de gráficos e a tela do diretório de arquivos do disquete. Ver
III–9 e 10, para mais informações sobre a tela de edição de programas e a
tela de programação verbal de gráficos. Ver III–8 sobre a tela do diretório
de arquivos do disquete.

11.3.1 Mostra o número de programas registrados, a memória usada e uma lista


Display da Memória de programas registrados.
Usada e Lista de
Programas

Procedimento para visualizar a memória usada e uma lista de programas

Procedimento 1 Selecione o modo EDIÇÃO.

2 Pressione a tecla de função PROG .

3 Pressione a soft-key para seleção de capítulo [DIR].

DIRETÓRIO DE PROGRAMAS O0001 N00010

PROGRAMA (NUM.) MEMÓRIA (CARAC.)


USADO: 60 3321
LIVRE: 2 429

O0010 O0001 O0003 O0002 O0555 O0999


O0062 O0004 O0005 O1111 O0969 O6666
O0021 O1234 O0588 O0020 O0040

>_ S 0 T0000
MDI **** *** *** 16:05:59
[ PRGRM ] [ DIR ] [ ] [ C.A.P. ] [ (OPRT) ]

598
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

Explicações
D Pormenores da NO. PROGRAMA USADO
memória usada NO. PROGRAMA USADO : Número de programas registrados (inclu-
indo os subprogramas)
LIVRE : Número de programas que podem ser
registrados adicionalmente.

ÁREA DE MEMÓRIA USADA


ÁREA DE MEMÓRIA USADA : Capacidade da memória do programa na
qual são registrados dados (indicada atra-
vés do número de caracteres).
LIVRE : Capacidade da memória do programa que
pode ser usada adicionalmente (indicada
através do número de caracteres).

D Lista da biblioteca São indicados os números dos programas registrados.


de programas Os nomes de programas ou tamanhos de programas junto com as
datas de atualização também podem ser mostrados na tabela de programas
colocando em 1 o parâmetro NAM (nº 3107#0).
O display entre a tela da lista de nomes de programas (Fig. 11.3.1 (a)) e
a tela com os tamanhos de programa e datas de atualização (Fig. 11.3.1 (b)),
toda vez que a soft-key [DIR] for pressionada.
A data de atualização do programa também é alterada quando o número do
programa correspondente muda.

DIRETÓRIO DE PROGRAMAS O0001 N00010


PROGRAMA (NUM.) MEMÓRIA (CARAC.)
USADO: 60 3321
LIVRE : 2 429

O0001 (MACRO–GCODE.MAIN)
O0002 (MACRO–GCODE.SUB1)
O0010 (TEST–PROGRAM.ARTHMETIC NO.1)
O0020 (TEST–PROGRAM.F10–MACRO)
O0040 (TEST–PROGRAM.OFFSET)
O0050
O0100 (INCH/MM CONVERT CHECK NO.1)
O0200 (MACRO–MCODE.MAIN)
>_
EDIÇÃO **** *** *** 16:05:59
[ PRGRM ] [ DIR ] [ ] [ ] [ (OPRT) ]

Fig. 11.3.1 (a)

599
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

DIRETÓRIO DE PROGRAMAS O0001 N00010


PROGRAMA (NUM.) MEMÓRIA (CARAC.)
USADO: 60 3321
LIVRE : 2 429

O0001 360 1996–06–12 14:40


O0002 240 1996–06–12 14:55
O0010 420 1996–07–01 11:02
O0020 180 1996–08–14 09:40
O0040 1,140 1996–03–25 18:40
O0050 60 1996–08–26 16:40
O0100 120 1996–04–03 13:11

>_
EDIÇÃO **** *** *** 16:05:59
[ PRGRM ] [ DIR ] [ ] [ ] [ (OPRT) ]

Fig. 11.3.1 (b)

Quando o parâmetro NAM (nº 3107#0) for 0, são mostrados somente


os números de programa.
D Nome do programa O nome do programa deve ser sempre introduzido entre os códigos de
controle saída e entrada, imediatamente após o número do programa.
O nome de um programa pode conter até 31 caracteres entre parênteses.
Se este número for excedido, os caracteres em excesso não serão mostra-
dos.
Para o programa só é indicado o número do programa sem o respectivo
nome.
f jjjj (∆∆∆∆…∆) ;

Nº do programa Nome do programa (até 31 caracteres)

D Número de série É mostrado o número de série do software do sistema.


do software Serve apenas para efeitos de manutenção; o usuário não precisa desta informação.

D Ordem pela qual os Os programas são mostrados pela mesma ordem em que são registrados
programas são na lista da biblioteca de programas. Contudo, se o bit 4 (SOR) do parâ-
mostrados na lista da metro 3107 tiver sinal 1, os programas são mostrados pela ordem do
biblioteca de programas número de programa, começando pelo menor.

600
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

D Ordem pela qual Quando nenhum programa foi apagado da lista, cada programa é registrado
são registrados no final da lista.
os programas Se alguns programas da lista tiverem sido apagados, um novo programa é
registrado e inserido na posição deixada livre por um programa apagado.

Exemplo) Quando o bit 4 (SOR) do parâmetro 3107 tem sinal 0

1. Depois de apagar todos os arquivos, registre, por esta ordem, os pro-


gramas O0001, O0002, O0003, O0004, e O0005. A lista da biblioteca de
programas mostra os programas pela ordem seguinte:
O0001, O0002, O0003, O0004, O0005

2. Apague O0002 e O0004. A lista da biblioteca de programas mostra os


programas pela ordem seguinte:
O0001, O0003, O0005

3. Registre O0009. A lista da biblioteca de programas mostra os programas


pela ordem seguinte:
O0001, O0009, O0003, O0005

601
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

11.3.2 Além da listagem normal dos números e nomes de programa CNC arma-
Display de uma Lista zenados na memória, os programas podem ser indicados por unidades de
grupos, por exemplo, de acordo com o produto a ser usinado.
de Programas para um
Determinado Grupo Para reunir programas CNC em um mesmo grupo, atribua a cada um des-
ses programas nomes que comecem pela mesma cadeia de caracteres.

Através da pesquisa de uma determinada cadeia de caracteres nos nomes


dos programas, é feita uma listagem dos números e nomes de todos os
programas cujo nome inclui essa cadeia.

Procedimento para mostrar uma lista de programas para um determinado grupo

Procedimento 1 Introduza o modo EDIÇÃO ou de edição simultânea.

2 Pressione a tecla função


. PROG

3 Pressione a tecla função PROG ou a soft-key [DIR] para mostrar a lista


de programas.

DIRETÓRIO DE PROGRAMAS O0001 N00010


PROGRAMA (NUM.) MEMÓRIA (CARAC.)
USADO: 60 3321
LIVRE : 2 429

O0020 (GEAR–1000 MAIN)


O0040 (GEAR–1000 SUB–1)
O0060 (SHAFT–2000 MAIN)
O0100 (SHAFT–2000 SUB–1)
O0200 (GEAR–1000 SUB–2)
O1000 (FRANGE–3000 MAIN)
O2000 (GEAR–1000 SUB–3)
O3000 (SHAFT–2000 SUB–2)
>_
EDIÇÃO **** *** *** *** 16:52:13
[ PRGRM ] [ DIR ] [ ] [ ] [ (OPRT) ]

4 Pressione a soft-key de operação [(OPRT)].


BG–EDT PESQ-O GRUPO 5 Pressione a soft-key de operação [GRUPO] .
(NOME GRP-PR 6 Pressione a soft-key de operação [NOME] .
7 Introduza a cadeia de caracteres correspondente ao grupo para o qual
deve ser efetuada uma pesquisa, usando as teclas MDI. Não há restrições
quanto ao comprimento do nome de um programa. Note, contudo, que
a pesquisa é feita com base somente nos primeiros 32 caracteres.
Exemplo: Para localizar programas CNC com nomes que comecem
com uma cadeia de caracteres “GEAR–1000,” introduza
o seguinte:
>GEAR–1000*_

602
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

8 Ao pressionar a soft-key de operação [EXEC] é mostrada a tela


EXEC
da lista de programas em grupo, contendo os programas cujos nomes
incluem a cadeia de caracteres especificada.

DIRETÓRIO DE PROG. (GRUPO) O0001 N00010


PROGRAMA (NUM.) MEMÓRIA (CARAC.)
USADO: 60 3321
LIVRE : 2 429

O0020 (GEAR–1000 MAIN)


O0040 (GEAR–1000 SUB–1)
O0200 (GEAR–1000 SUB–2)
O2000 (GEAR–1000 SUB–3)

>_
EDIÇÃO **** *** *** *** 16:52:25
[ PRGRM ] [ DIR ] [ ] [ ] [ (OPRT) ]

[Tela da lista de programas em grupo mostrada


quando é feita a pesquisa de “GEAR–1000*”]

Quando a lista de programas inclui duas ou mais páginas, é possível


alternar entre elas através das teclas de página.

Explicações
D *e? No exemplo acima, o asterisco (*) não deve ser omitido. O asterisco repre-
senta uma cadeia arbitrária de caracteres (especificação de um curinga).

“GEAR–1000*” indica que os primeiros nove caracteres dos nomes dos pro-
gramas procurados devem ser “GEAR–1000,” seguidos de uma cadeia de
caracteres arbitrária. Se tiver sido introduzido apenas “GEAR–1000”, é feita
uma pesquisa apenas dos programas CNC com o nome de nove caracteres
"GEAR-1000".
Pode ser utilizado um ponto de interrogação (?) para especificar um único
caractere arbitrário. Por exemplo: a introdução de “????–1000” ativa
a pesquisa de programas com nomes que começam com quatro caracteres
quaisquer, seguidos de “–1000”.

603
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

[Exemplo da utilização de curingas]


(Cadeia de caracteres introduzida) (Grupo para o qual será feita uma pesquisa)
(a) “*” Programas CNC com um nome qualquer
(b) “*ABC” Programas CNC com nomes que termi-
nam em “ABC”
(c) “ABC*” Programas CNC com nomes que come-
çam com “ABC”
(d) “*ABC*” Programas CNC com nomes que incluem
“ABC”
(e) “?A?C” Programas CNC com nomes constituídos
por quatro caracteres, dos quais o segundo e o
quarto são as letras A e C, respectivamente
(f) “??A?C” Programas CNC com nomes constituídos
por cinco caracteres, dos quais o terceiro e o
quinto são as letras A e C, respectivamente
(g) “123*456” Programas CNC com nomes que começam
com “123” e acabam com “456”

D Quando a cadeia de Se não for localizado qualquer programa como resultado da pesquisa de
caracteres especificada uma determinada cadeia de caracteres, a mensagem de aviso "DADOS
não é encontrada NÃO ENCONTRADOS" é mostrada na tela da lista de programas.

D Conservação do grupo Uma lista de programa em grupo, gerada por uma pesquisa, é conservada
para o qual é feita uma até que a máquina seja desligada ou até à realização de nova pesquisa.
pesquisa
D Grupo para o qual foi Depois de passar da tela da lista de programas em grupo para uma outra
feita uma pesquisa pressionando a soft-key de operação [GRP-PR] (mostrada no passo 6)
prévia mostra novamente a tela da lista de programas em grupo, onde são listados
os nomes dos programas do grupo pesquisado anteriormente. Esta soft-key
elimina a necessidade de introduzir novamente a cadeia de caracteres relevantes
para mostrar outra vez os resultados da pesquisa, após a mudança de tela.

Exemplos Suponha que todos os programas principais e subprogramas para usinar


a engrenagem número 1000 tenham nomes que incluam a cadeia de caracteres
“GEAR–1000.” Os números e nomes desses programas podem ser listados
através da pesquisa dos nomes de todos os programas CNC com a cadeia de
caracteres “GEAR–1000.” Esta função facilita o gerenciamento dos progra-
mas CNC armazenados em sistemas de memória de grande capacidade.

604
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

11.4 Pressione a tecla de função OFFSET


SETTING para visualizar ou definir os valores de
TELAS MOSTRADAS compensação da ferramenta e outros dados.
ATRAVÉS DA TECLA Esta seção descreve como visualizar ou definir os seguintes dados:
DE FUNÇÃO OFFSET
SETTING

1. Valor de correção da ferramenta


<OFFSET SETTING> 2. Especificações
3. Tempo de execução e contagem de peças
4. Valor de correção do ponto de origem da peça
5. Variáveis comuns das macros de usuário
6. Menu padrão e dados padrão
7. Painel de software do operador
8. Dados de gestão da vida útil das ferramentas

Esta seção também descreve a medição do comprimento da ferramenta,


comparação do número de seqüência, e função de parada.
O menu padrão, os dados padrão, o painel de software do operador, os
dados de gestão da vida útil das ferramentas, dependem das especi-
ficações do fabricante da máquina-ferramenta. Para mais informações,
consulte o manual emitido pelo fabricante da máquina-ferramenta.

605
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

11.4.1 Os valores de correção da ferramenta e dos valores de compensação do


Especificação e Visu- raio da ponta da ferramenta são especificados pelos códigos D e H do pro-
grama. Os valores de compensação correspondentes aos códigos D e H
alização do Valor de são mostrados ou especificados na tela.
Correção da Ferramenta

Procedimento para definir e visualizar o valor de correção da ferramenta

Procedimento 1 Pressione a tecla de função OFFSET


.

2 Pressione a soft-key para seleção de capítulo [CORREÇ] ou pressione


OFFSET
várias vezes até à visualização da tela da compensação da ferramenta.
SETTING

A tela varia de acordo com o tipo de memória da correção da ferramenta.

CORREÇÃO O0001 N00000


NO. GEOM(H) DESGASTE(H) GEOM(D) DESG(D)
001 10.000 0.000 0.000 0.000
002 –1.000 0.000 0.000 0.000
003 0.000 0.000 0.000 0.000
004 20.000 0.000 0.000 0.000
005 0.000 0.000 0.000 0.000
006 0.000 0.000 0.000 0.000
007 0.000 0.000 0.000 0.000
008 0.000 0.000 0.000 0.000
POSIÇÃO ATUAL (RELATIVA)
X 0.000 Y 0.000
Z 0.000
>_
MDI **** *** *** 16:05:59
[ CORREÇ ] [ DEFIN ] [ ] [ ] [ (OPRT) ]

3 Mova o cursor até o valor de compensação a definir ou alterar, utilizando


as teclas de página ou do cursor, ou introduza o número de compensa-
ção para o valor de compensação a definir ou alterar e pressione a
soft-key [PESQ.N].
4 Para definir um valor de compensação, introduza um valor e pressione
a soft-key [ENTRADA].
Para mudar o valor de compensação, introduza um valor a ser adicionado
ao valor atual (um valor negativo para diminuir o valor atual) e pressio-
ne a soft-key [+ENTRADA] ou introduza um novo valor e pressione
a soft-key [ENTRADA] .
Explicações
D Entrada de ponto decimal Um ponto decimal pode ser utilizado na introdução de um valor de compensação.

D Outro método Para a entrada ou saída de valor de correção da ferramenta pode ser utilizado
um dispositivo externo de entrada/saída. Ver III–8. Um valor de correção
da ferramenta pode ser definido medindo-se o comprimento da ferramenta,
como descrito na próxima subseção.

606
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

D Memória de correção Há memórias A, B e C para correção da ferramenta, que são classifi-


da ferramenta cadas como segue:

Memória C de correção da ferramenta


Os códigos D e H são tratados diferentemente. As compensações de
geometria e desgaste são tratadas diferentemente.

D Desativação da A entrada de valores de compensação pode ser interrompida ajustando-se o


entrada dos valores bit 0 (WOF) e o bit 1 (GOF) do parâmetro 3290.
de compensação A entrada dos valores de compensação daferramenta através do painel
MDI pode ser também bloqueada para uma faixa específica de números de correção.
O primeiro número de correção, para o qual não é permitida a entrada de
um valor, é especificado no parâmetro nº 3294. A quantidade de números
de correção, começando pelo primeiro número especificado, para os quais
a entrada de um valor é bloqueada, é definida no parâmetro nº 3295.
Os valores de entrada consecutivos são definidos como segue:
1) Quando são introduzidos valores para números de correção, começando
num cuja entrada não é bloqueada e terminando noutro cuja entrada é
bloqueada, é emitido um alerta e os valores são especificados apenas
para os números de correção cuja entrada não é bloqueada.
2) Quando são introduzidos valores para números de correção, começando
num cuja entrada é bloqueada e terminando noutro cuja entrada não é
bloqueada, é emitido um alerta e valores não são especificados.

607
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

11.4.2 O comprimento da ferramenta pode ser medido e registrado como o valor


Medição do de correção da ferramenta, movendo-se a ferramenta de referência e a ferra-
menta a ser medida até que elas atinjam a posição especificada na máquina.
Comprimento O comprimento da ferramenta pode ser medido ao longo dos eixos X, Y, ou Z.
da Ferramenta
Procedimento para medição do comprimento da ferramenta

Procedimento 1 Utilize a operação manual para mover a ferramenta de referência até


que atinja a posição especificada na máquina (ou peça).

2 Pressione a tecla de função POS várias vezes até aparecer a tela de


display da posição atual com as coordenadas relativas.

POSIÇÃO ATUAL (RELATIVA) O1000 N00010

X 123.456
Y 363.233
Z 0.000
CONT. PEÇAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
V ATU. 3000 MM/M S 0 T0000

MEM INIC MVT *** 09:06:35


[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ MANIV ] [ OPRT ]

3 Redefina a coordenada relativa para o eixo Z em 0 (ver III–11.1.2 para


detalhes).

4 Pressione a tecla de função OFFSET


várias vezes até que seja mostrada
a tela para a compensação da ferramenta.
5 Utilize a operação manual para mover a ferramenta a ser medida até
que atinja a mesma posição especificada. A diferença entre o comprimento
da ferramenta-referência e a ferramenta a ser medida é mostrada nas
coordenadas relativas da tela.
6 Mova o cursor para o número de compensação da ferramenta alvo (o
cursor pode ser movido do mesmo modo como para os valores de com-
pensação da ferramenta).

7 Pressione a tecla de endereço Z .

Se X ou Y for pressionado no lugar de Z , o valor da coor-


denada relativa do eixo X ou Y será introduzido como um valor de com-
pensação da ferramenta.

608
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

8 Pressione a soft-key [ENT.C.]. O valor da coordenada relativa do eixo


Z é introduzido e mostrado como um valor de correção do comprimento da
ferramenta.
ENT.C

ÇÇ ÇÇÇ
ÇÇ ÇÇÇ
Ferramenta

ÇÇ ÇÇÇ
de referência

ÇÇ A diferença é definida como um


valor de correção do comprimento
da ferramenta

Uma posição pré-definida

609
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

11.4.3 Certos dados, como o flag de verificação TV e o código de transmissão, são


Display e Entrada de definidos na tela de especificação de dados. Nessa tela, o operador pode
igualmente ativar/desativar a escrita de parâmetros, ativar/desativar a inser-
Dados de Definição ção automática de números de seqüência na edição de programas e efetuar es-
pecificações para a comparação de números de seqüência e para a função de parada.
Ver III–10.2 para a inserção automática de números de seqüência.
Ver III–11.4.4 para a comparação de números de seqüência e função de parada.
Esta subseção esclarece como definir dados.

Procedimento para definir os dados de especificação

Procedimento 1 Selecione o modo MDI.

2 Pressione a tecla de função OFFSET


SETTING .

3 Pressione a soft-key [DEFINIR] para visualizar a tela de especificação de dados.


Esta tela é constituída por diversas páginas.
PAGE

Pressione a tecla de página PAGE


ou até mostrar a tela desejada.
Em seguida, é mostrado um exemplo de tela de especificação de dados.

DEFINIR (HANDY) O0001 N00000

ESCRITA PARAM. = 1 (0:DESATIVAR 1:ATIVAR)


VERIF. TV = 0 (0:OFF 1:ON)
CÓDIG. ENVIO = 1 (0:EIA 1:ISO)
UNID. ENTRADA = 0 (0:MM 1:POL)
CANAL DE E/S = 0 (0–3:NO. CANAL)
NO. SEQÜÊNCIA = 0 (0:OFF 1:ON)
FORMATO DE FITA = 0 (0:NO CNV 1:F15)
PARADA DE SEQÜÊNCIA = 0 (NO. PROGRAMA)
PARADA DE SEQÜÊNCIA = 0 (NO. SEQÜÊNCIA)
>_
MDI **** *** *** 16:05:59
[ CORREÇ] [ DEFINIR ] [ TRAB ] [ ] [ (OPRT) ]

DEFINIR (HANDY) O0001 N00000

ESPELHAMENTO X = 0 (0:OFF 1:ON)


ESPELHAMENTO Y = 0 (0:OFF 1:ON)
ESPELHAMENTO Z = 0 (0:OFF 1:ON)

>_
MDI **** *** *** 16:05:59
[ CORREÇ ] [DEFINIR ] [ TRAB ] [ ] [ (OPRT) ]

610
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

4 Desloque o cursor até o elemento a alterar pressionando as teclas do cursor


, , , ou .

5 Introduza um novo valor e pressione a soft-key [ENTRADA].

Conteúdo das especificações


D ESCRITA DE PARÂMETROS Definir a ativação ou desativação da escrita de parâmetros.
0 : Desativado
1 : Ativado

D VERIFICAÇÃO TV Definir a execução da verificação TV.


0 : Sem verificação TV
1 : Executar verificação TV

D CÓDIGO DE TRANSMISSÃO Código para a saída de dados através do interface de comunicação.


0 : Código de saída EIA
1 : Código de saída ISO

D UNID. ENTRADA Definir a unidade de entrada de programa em polegadas ou milímetros.


0 : Milímetros
1 : Polegadas

D CANAL DE E/S Canal ou interface de comunicação.


0 : Canal 0
1 : Canal 1
2 : Canal 2
3 : Canal 3

D PARADA DE SEQÜÊNCIA Definir a inserção automática do número de seqüência durante a edição


de um programa no modo EDIÇÃO.
0 : Não executar a inserção automática do número de seqüência.
1 : Executa a inserção automática do número de seqüência.

D FORMATO DE FITA Definir a conversão do formato de fita F10/11.


0 : O formato da fita não é convertido.
1 : O formato da fita é convertido.
Ver II. PROGRAMAÇÃO para o formato de fita F10/11.

D PARADA DE SEQÜÊNCIA Definir o número de seqüência com o qual é executada uma parada de ope-
ração para a comparação do número de seqüência, bem como a função de
parada e o número de programa ao qual o número de seqüência pertence.

D ESPELHAMENTO Definir o espelhamento ON/OFF para cada eixo.


0 : Espelhamento OFF
1 : Espelhamento ON

D Outros As teclas de página ou


PAGE

também podem ser pressionadas para


PAGE

mostrar a tela de especificação DEFINIR (TEMPORIZADOR).


Ver III - 11.4.5 para esta tela.

611
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

11.4.4 Se um bloco contendo um número de seqüência especificado surgir no


Comparação e Parada programa em execução, o modo bloco a bloco é ativado após a execução
do bloco.
do Número de Seqüência

Procedimento para a comparação e parada do número de seqüência

Procedimento 1 Selecione o modo MDI.

2 Pressione a tecla de função OFFSET


SETTING .

3 Pressione a soft-key para a seleção de capítulo [DEFINIR].


PAGE

4 Pressione a tecla de página PAGE


ou várias vezes até à visuali-
zação da tela seguinte.

DEFINIR (HANDY) O0001 N00000

ESCRITA PARAM. =1 (0:DESATIVAR 1:ATIVAR)


VERIF TV =0 (0:OFF 1:ON)
CÓDIG. ENVIO =1 (0:EIA 1:ISO)
UNID. ENTRADA =0 (0:MM 1:POL)
CANAL DE E/S =0 (0–3:NO.CANAL)
NO. SEQÜÊNCIA =0 (0:OFF 1:ON)
FORMATO DE FITA =0 (0:NO CNV 1:F10/11)
PARADA DE SEQÜÊNCIA =0 (NO. PROGRAMA)
PARADA DE SEQÜÊNCIA = 11 (NO.SEQÜÊNCIA)

>_
MDI **** *** *** 16:05:59
[ CORREÇ ][ DEFINIR ] [ TRAB ] [ ] [ (OPRT) ]

5 No (NO. PROGRAMA.) para a PARADA DA SEQÜÊNCIA, introduza


o número (de 1 a 9999) do programa contendo o número de seqüência
com o qual a operação pára.
6 No (NO. SEQÜÊNCIA) para a PARADA DA SEQÜÊNCIA ( de até
cinco dígitos), introduza o número de seqüência com o qual a operação pára.
7 Durante a operação automática, o modo bloco a bloco é ativado no
bloco contendo o número de seqüência que foi definido.

612
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

Explicações
D Número de seqüência após Se o número de seqüência especificado tiver sido encontrado durante a
execução do programa execução do programa, o número de seqüência especificado para a com-
pensação e parada do número de seqüência é diminuído em 1 unidade. Após
a energização, o número de seqüência tem a definição 0.

D Blocos excepcionais Se o número de seqüência pré-determinado for encontrado em um bloco


onde estão contidos todos os comandos a serem processados na unidade
de controle CNC, a execução não pára nesse bloco.
Exemplo
N1 #1=1 ;
N2 IF [#1 EQ 1] GOTO 08 ;
N3 GOTO 09 ;
N4 M98 P1000 ;
N5 M99 ;
No exemplo acima, o número de seqüência pré-determinado foi encon-
trado e a execução do programa não pára.

D Parada no ciclo fixo Se o número de seqüência pré-determinado for encontrado em um bloco


que contenha um comando de ciclo fixo, a execução do programa pára
depois da operação de retorno ter sido completada.

D Quando o mesmo número Se o número de seqüência pré-determinado surgir duas ou mais vezes em
de seqüência é um programa, a execução do programa pára após a execução do bloco em
encontrado várias que o número de seqüência pré-determinado surge pela primeira vez.
vezes no programa

D Bloco a ser repetido Se o número de seqüência pré-determinado for encontrado em um bloco


num determinado a ser executado várias vezes, a execução do programa pára depois do bloco ter
número de vezes sido executado o número de vezes especificado.

613
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

11.4.5 Podem ser mostrados vários tempos de execução, o número total de peças
Display e Definição do usinadas, o número de peças necessárias e o número de peças usinadas.
Estes dados podem ser definidos por parâmetros ou através desta tela (ex-
Tempo de Trabalho, ceto no que diz respeito ao número total de peças usinadas e ao tempo du-
Contagem de Peças e rante o qual o sistema está ligado, os quais só podem ser especificados por
Duração parâmetros).
Esta tela pode mostrar também as horas. A hora pode ser especificada na tela.

Procedimento para o Display e Definição do Tempo de Execução, Contagem de Peças e Duração

Procedimento 1 Selecione o modo MDI.

2 Pressione a tecla de função OFFSET


SETTING .

3 Pressione a soft-key para a seleção de capítulo [DEFINIR].


PAGE

4 Pressione a tecla de página PAGE


ou várias vezes até a visualiza-
ção da tela seguinte.

DEFINIR (TEMPORIZADOR) O0001 N00000

TOTAL DE PEÇAS = 14
PEÇAS REQUERIDAS = 0
CONT. PEÇAS = 23
LIGADO = 4H 31M
TEMPO DE OPERAÇ = 0H 0M 0S
TEMPO DE CORTE = 0H 37M 5S
TEMPO LIVRE = 0H 0M 0S
TEMPO CICLO = 0H 0M 0S
DATA = 2001/07/05
TEMPO = 11:32:52

>_
MDI **** *** *** 16:05:59
[ CORREÇ ] [DEFINIR ] [ TRAB ] [ ] [ (OPRT) ]

5 Para definir o número de peças necessárias, mova o cursor até PEÇAS


REQUERIDAS e introduza o número de peças a usinar.
6 Para regular o relógio, mova o cursor até DATA ou HORA, introduza uma
nova data ou hora e pressione a soft-key [ENTRADA].

Elementos do display
D TOTAL DE PEÇAS Este é incrementado uma unidade quando M02, M30, ou um código M
especificado pelo parâmetro 6710 é executado. Esse valor não pode ser
definido nesta tela. Especifique o valor no parâmetro 6712.

D PEÇAS REQUERIDAS É usado para definir o número necessário de peças usinadas.


Quando este for colocado em “0”, o número de peças é ilimitado.
Esta definição também pode ser feita através do parâmetro (nº 6713).

614
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

D CONT. PEÇAS Este valor é incrementado uma unidade quando M02, M30, ou um código M
especificado pelo parâmetro 6710 é executado. Este valor também pode ser
definido através do parâmetro 6711. Em geral, este valor é reconfigurado
quando atinge a quantidade de peças necessárias. Para mais informações,
consulte o manual fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta.

D LIGADO Display do período total em que o sistema está ligado. Este valor não pode
ser definido nesta tela mas pode ser pré-selecionado no parâmetro 6750.

D TEMPO DE OPERAÇÃO Indica o tempo de execução total durante a operação automática,


excluindo o tempo de parada e de avanço bloqueado.
Este valor pode ser pré-selecionado no parâmetro 6751 ou 6752.

D TEMPO DE CORTE Display do tempo total necessário para o corte, relacionado com o avanço de
corte, como a interpolação linear (G01) e a interpolação circular (G02 ou G03).
Este valor pode ser pré-selecionado no parâmetro 6753 ou 6754.

D TEMPO LIVRE Este valor pode ser usado, por exemplo, para indicar o tempo total de fluxo do
líquido refrigerante. Para mais informações, consulte o manual fornecido
pelo fabricante da máquina-ferramenta.
D TEMPO DE CICLO Indica o tempo de execução de uma operação automática, excluindo o tempo
de parada e de avanço bloqueado. Este valor é colocado automaticamente em 0
quando o início de um ciclo é executado no estado de reset. Mantém-se
colocado em 0, mesmo após a desenergização.
D DATA e TEMPO Display da data e hora atuais. A data e hora podem ser definidas nesta tela.

Limitações
D Utilização Quando o comando M02 ou M30 é executado, o número total de peças
usinadas e o número de peças usinadas são incrementados em um. Por este
motivo, o programa deve ser criado de forma que M02 ou M30 seja execu-
tado sempre que termina a fabricação de uma peça. Além disso, se código
M especificado pelo parâmetro (nº 6710) é executado, a contagem é feita de
forma semelhante. É igualmente possível desativar a contagem, mesmo que
M02 ou M30 seja executado (o parâmetro PCM (nº 6700#0) é colocado em 1).
Para mais informações, consulte o manual editado pelo fabricante da máquina-
ferramenta.

Restrições
D Definição do tempo de Não podem ser definidos valores negativos. O tempo de execução de “M” e “S”
trabalho e da contagem do tempo de trabalho é válido entre 0 e 59.
de peças O número total de peças usinadas não pode apresentar um valor negativo.

D Definição do tempo Não podem ser especificados valores negativos nem valores que excedam
os que se encontram indicados na tabela a seguir.
Elemento Valor máximo Elemento Valor máximo

Ano 2085 Hora 23

Mês 12 Minuto 59

Dia 31 Segundo 59

615
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

11.4.6 Display da correção do ponto de origem de cada sistema de coordenadas


Display e Definição do da peça (G54 a G59, G54.1 P1 a G54.1 P48 e G54.1 P1 a G54.1
P300) e da correção externa do ponto de origem. O valor de correção do
Valor de Correção do ponto de origem da peça e o valor externo de correção do ponto de origem
Ponto de Origem da Peça da peça podem ser definidos nesta tela.

Procedimento para visualizar e definir o valor de correção do ponto de origem da peça

Procedimento 1 Pressione a tecla de função OFFSET


SETTING .

2 Pressione a soft-key para seleção do capítulo [TRAB].


É exibida a tela para especificação do sistema de coordenadas da peça.

COORDENADAS DE TRABALHO O0001 N00000

(G54)
NO. DADO NO. DADO
00 X 0.000 02 X 152.580
(EXT) Y 0.000 (G55) Y 234.000
Z 0.000 Z 112.000

01 X 20.000 03 X 300.000
(G54) Y 50.000 (G56) Y 200.000
Z 30.000 Z 189.000

>_ S 0 T0000
MDI **** *** *** 16:05:59
[ CORREÇ ] [ DEFINIR ] [TRAB ] [ ] [ (OPRT) ]

3 A tela para visualizar os valores de correção do ponto de origem da


peça é constituída por duas ou mais páginas. Visualize a página dese-
jada de uma das seguintes formas:
PAGE

D Pressione a tecla de página para cima ou para baixo .


PAGE

D Introduza o número do sistema de coordenadas da peça (0 : correção


externa do ponto de origem da peça, 1 a 6: sistema de coordenadas da
peça G54 a G59, P1 a P48 : sistema de coordenadas da peça G54.1 P1
a G54.1 P48, P1 a P300 : sistema de coordenadas da peça G54.1 P1
a G54.1 P300) e pressione a soft-key de seleção da operação [PESQ NO.].
4 Coloque em OFF a chave de proteção dos dados para ativar a escrita.
5 Mova o cursor até o valor de correção do ponto de origem da peça a ser alterada.
6 Introduza o valor pretendido através do teclado numérico e pressione
a soft-key [ENTRADA]. O valor introduzido é especificado no novo
valor de correção do ponto de origem da peça, ou o valor introduzido
pode ser igualmente adicionado ao valor de correção anterior através do
teclado numérico e da soft-key [+ENTRADA] .
7 Repita os passos 5 e 6 para alterar outros valores de correção.
8 Coloque em ON a chave de proteção dos dados para ativação da
proteção contra escrita.
616
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

11.4.7 Esta função é usada para compensar a diferença entre o sistema progra-
Entrada Direta dos mado de coordenadas da peça e o sistema real de coordenadas da peça.
O valor de correção do ponto de origem do sistema de coordenadas da peça
Valores Medidos de pode ser introduzido na tela, de forma que os valores de comando estejam
Correção do Ponto de de acordo com as dimensões reais.
Origem da Peça A seleção do novo sistema de coordenadas faz corresponder o sistema de
coordenadas programado ao sistema de coordenadas real.

Procedimento para Entrada Direta dos Valores Medidos de Correção do Ponto de Origem da Peça

Procedimento

Y y

Superfície A

Ponto de origem α
da peça programada Superfície B
O’
X

Nova correção O x
β
Correção
anterior
Origem

1 Se a peça tiver o formato acima, posicione a ferramenta referência manual-


mente até que atinja a superfície A da peça.
2 Recolha a ferramenta sem modificar a coordenada Y.
3 Meça a distância α entre a superfície A e o ponto de origem programada
do sistema de coordenadas da peça, como indicado acima.

4 Pressione a tecla de função OFFSET


SETTING .

617
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

5 Para visualizar a tela de especificação dos valores de correção do ponto


de origem da peça, pressione a soft-key para seleção de capítulo [TRAB].

COORDENADAS DE TRABALHO O1234 N56789


(G54)

NO. DADO NO. DADO


00 X 0.000 02 X 0.000
(EXT) Y 0.000 (G55) Y 0.000
Z 0.000 Z 0.000

01 X 0.000 03 X 0.000
(G54) Y 0.000 (G56) Y 0.000
Z 0.000 Z 0.000

> Z100. S 0 T0000


MDI **** *** *** 16:05:59
[ PESQ.NO. ] [ MEDIR ] [ ] [ +IENTRADA ] [ ENTRADA ]

6 Mova o cursor até o valor de correção do ponto de origem da peça a definir.


7 Pressione a tecla de endereço para o eixo ao longo do qual deve ser de-
finido o valor de correção (eixo Y, neste exemplo).
8 Introduza o valor medido (α) e pressione a soft-key [MEDIR].
9 Mova a ferramenta referência manualmente até que atinja a superfície B
da peça.
10 Recolha a ferramenta sem alterar a coordenada X.
11 Meça a distância β, depois introduza a distância em X na tela, do
mesmo modo que os passos 7 e 8.

Limitações
D Entradas consecutivas Não é possível inserir simultaneamente valores de correção para dois
ou mais eixos.
D Durante a execução Esta função não pode ser usada durante a execução de um programa.
do programa

618
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864EN/03 OPERAÇÃO DE DADOS

11.4.8 Display das variáveis comuns (#100 a #149 ou #100 a #199, e #500 a
Display e Definição de #531 ou #500 a #999) na tela. Se o valor absoluto de uma variável comum
ultrapassar 99999999, é visualizado ********. Os valores das variáveis
Variáveis Comuns de podem ser definidos nesta tela. As coordenadas relativas também podem
Macro de Usuário ser atribuídas às variáveis.

Procedimento para visualizar e definir variáveis comuns de macro de usuário

Procedimento 1 Pressione a tecla de função OFFSET


.
SETTING

MACRO
2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte e,em seguida,
a soft-key para seleção de capítulo [MACRO].A tela seguinte será mostrada:

Tecla de mudança para o menu seguinte


VARIÁVEIS O0001 N00000
NO. DADO NO. DADO
100 1000.000 108 0.000
101 0.000 109 40000.000
102 –50000.000 110 153020.00
103 0.000 111 0001.000
104 1238501.0 112 0.000
105 0.000 113 20000.000
106 0.000 114 0.000
107 0.000 115 0.000
POSIÇÃO ATUAL (RELATIVA)
X 0.000 Y 0.000
Z 0.000
>_ S 0 T0000
MDI **** *** *** 16:05:59
[ PESQ NO ] [ ] [ ENT.C. ] [ ] [ ENTRADA ]

3 Mova o cursor até o número da variável a definir, seguindo um dos


métodos abaixo indicados:
– Introduza o número da variável e pressione a soft-key [PESQ. NO].
– Mova o cursor até o nº da variável a seguir, pressionando as teclas de página
PAGE

e/ou e as teclas do cursor , , e/ou .


PAGE

4 Introduza os dados através do teclado numérico e press. a soft-key [ENTRADA].

5 Para converter uma coordenada relativa em uma variável, pressione a

tecla de endereço X , Y ou Z , em seguida, a soft-key [ENT.C.].

6 Para deixar uma variável em branco, basta pressionar a soft-key [ENTRADA].


O campo do valor da variável fica branco.

619
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

11.4.9 Esta sub-seção utiliza um exemplo para descrever como visualizar


Display de Dados Padrão ou definir menus de usinagem (menus padrão) criados pelo fabricante
da máquina-ferramenta. Consulte o manual fornecido pelo fabricante
e do Menu Padrão da máquina-ferramenta para os atuais menus e dados padrão. Ver II.
PROGRAMAÇÃO para a função de entrada de dados padrão.

Procedimento (exemplo) para visualização dos dados e menu padrão

Procedimento 1 Pressione a tecla função SETTING .

MENU
2 Pressione a tecla de mudança para menu seguinte e,
em seguida, a soft-key para seleção de capítulo [MENU].
A tela seguinte (tela menu padrão) é mostrado:
Tecla de mudança para o menu seguinte

MENU : FURO PADRÃO O0000 N00000


1. ROSQUEAMENTO
2. PERFURAÇÃO
3. MANDRILAGEM
4. CAVIDADE
5. FURO
6. ÂNGULO DE LINHA
7. GRADE
8. PROFUNDO
9.
10.

>_
MDI **** *** *** 16:05:59
[ MACRO ] [ MENU ] [ OPR ] [ ] [ (OPRT) ]

3 Introduza um número padrão e pressione a soft-key [SELEC].


Neste exemplo, pressione 5 , depois pressione [SELEC].
A tela seguinte (tela de dados padrão) é mostrada:

VAR. : FURO O0001 N00000


NO. NOME DADOS COMENTÁRIO
500 FERRAMENTA 0.000
501 PADRÃO X 0.000 *FURO
502 PADRÃO Y 0.000 CÍRCULO*
503 RAIO 0.000 DEF. PADRÃO
504 ANG. S 0.000 DADOS PARA VAR.
505 Nº FUROS 0.000 NO.500–505.
506 0.000
507 0.000
POSIÇÃO ATUAL (RELATIVA)
X 0.000 Y 0.000
>_Z 0.000
MDI **** *** *** 16:05:59
[ CORREÇ ] [DEFINIR] [ ] [ ] [ (OPRT) ]

620
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

4 Introduza os dados padrão necessários e pressione INPUT .

5 Após a introdução todos os dados necessários, introduza o modo MEMÓ-


RIA e pressione o botão de início de ciclo para começar a usinagem.

Explicações
D Detalhes sobre a FURO PADRÃO : Título do menu
tela menu padrão Uma cadeia opcional de caractere pode ser mostrada no meio de 12 caracteres.

FURO : Nome padrão


Uma cadeia opcional de caractere pode ser mostrada no meio de 10 caracteres.

O fabricante da máquina-ferramenta deve programar cadeias de caracteres


dos títulos de menu e nomes padrão através de macros de usuário, e
carregá-los na memória do programa.

D Detalhes sobre a FURO : Título de dado padrão


tela de dados padrão Uma cadeia opcional de caractere pode ser mostrada no meio de 12 caracteres.

FERRAMENTA : Nome de variável


Uma cadeia opcional de caractere pode ser mostrada no meio de 10 caracteres.

CÍRCULO DE PERFURAÇÃO : Relatório de comentário


Uma cadeia opcional de caractere pode ser mostrada até no máximo 12
12 caracteres/linha de 8 linhas.

O fabricante deve programar as cadeias de caracteres de nomes variáveis e


relatórios de comentários através de macro de usuário, e carregá-los na
memória do programa.

621
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

11.4.10 Com esta função os botões do painel do operador da máquina podem


Display e Definição do ser controlados a partir do painel CRT/MDI.
O avanço em modo jog pode ser executado através do teclado numérico.
Painel de Software
do Operador

Procedimento para visualizar e definir o painel de software do operador

Procedimento 1 Pressione a tecla de função OFFSET


SETTING .

MOPR
2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte e, em seguida, a
soft-key para seleção de capítulo [OPR].
3 A tela é constituída por diversas páginas.
Tecla de mudança para o menu seguinte PAGE

Pressione a tecla de página PAGE


ou até mostrar a tela desejada.

PAINEL DO OPERADOR O0000 N00000

MODO : MDI MEM EDIÇÃO MANIV JOG REF

MULTI. PASSO : *1 *10 *100


CORR. RAPID. : 100% 50% 25% F0
AVANÇO JOG : 2.0%
**************
CORR. AVANÇO. : 100%
***
POSIÇÃO ATUAL(ABSOLUTA)
X 0.000 Y 0.000
Z 0.000
>_
MDI **** *** *** 16:05:59
[ MACRO ] [ ] [ OPR ] [VD. FERR] [ (OPRT) ]

PAINEL DO OPERADOR O0000 N00000

SALTO DE BLOCO : OFF J ON


BLOCO ÚNICO : J OFF ON
BLOQ MÁQUINA : OFF J ON
CHAVE DE PRT. : J PROTEGIDO LIBERADO
AVANÇO BLOQ. : J OFF

POSIÇÃO ATUAL (ABSOLUTA)


X 0.000 Y 0.000
Z 0.000

S 0 T0000
MDI **** *** *** 16:05:59
[ MACRO ] [ ] [ OPR ] [ VD. FERR ] [ (OPRT) ]

622
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

4 Desloque o cursor até ao botão desejado pressionando a tecla do cursor

ou .

5 Pressione a tecla do cursor ou para colocar a marca J


numa posição qualquer e definir a condição desejada.
6 Pressione uma das seguintes teclas de seta para executar o avanço em
modo jog. Pressione a tecla 5 juntamente com uma tecla de seta
para executar o deslocamento rápido manual contínuo.
8 9

4 5 6

1 2

Explicações
D Operações válidas As operações válidas no painel de software do operador são mostradas a
seguir. Através do parâmetro 7200 pode ser selecionada a utilização do painel
MDI ou do painel de operação da máquina para cada grupo de operações.
Grupo1 : Seleção do modo
Grupo2 : Seleção do eixo de avanço em modo jog, deslocamento rápido
manual contínuo
Grupo3 : Seleção do eixo de avanço do gerador de pulsos manual,
seleção do aumento dos pulsos manuais x1, x10, x100
Grupo4: Velocidade de avanço em modo jog, correção da velocidade
de avanço, correção do deslocamento rápido
Grupo5 : Salto de bloco opcional, bloco único, bloqueio de máquina, teste
de funcionamento em vazio
Grupo6 : Chave de proteção
Grupo7 : Bloqueio de avanço.

D Display Os grupos para os quais o painel do operador da máquina é selecionado através


do parâmetro 7200 não são mostrados no painel de software do operador.

D Telas em que é válido Quando a tela indica qualquer tela menos a do painel de software do operador
o avanço em modo jog e a de diagnóstico, o avanço em modo jog não é efetuado, mesmo que seja
pressionada a tecla de seta.

D Avanço em modo jog O eixo e direção de avanço correspondentes às teclas de seta podem ser
e teclas de seta especificados com os parâmetros (Nos. 7210 a 7217).

D Botões multiuso Como função ampliada do painel de operação por software, encontram-se
disponíveis 8 botões de definição opcional. O nome destes botões pode
ser definido através de parâmetros (nºs 7220 a 7283) como strings com um
máximo de 8 caracteres. Consulte o manual editado pelo fabricante da máquina-
ferramenta, para mais informações sobre estes botões.

623
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

11.4.11 Os dados sobre a vida útil das ferramentas podem ser mostrados para informar o
operador sobre o estado atual da gestão da vida útil das ferramentas. São igual-
Display e Definição mente mostrados os grupos que requerem a substituição da ferramenta. O conta-
dos Dados de Gestão dor da vida útil da ferramenta para cada grupo pode ser pré-definido para um valor
da Vida Útil das qualquer. Os dados sobre a ferramenta (dados sobre a execução) podem ser recon-
Ferramentas figurados ou apagados. Para registrar ou modificar os dados sobre gestão da vida
útil das ferramentas, é necessário criar e executar um programa. Ver explica-
ções nesta seção, para mais informações. Quando o bit 6 (EXT) do parâmetro 6801
for 1, é aplicada a gestão da vida útil estendida da ferramenta. Ver III–11.4.12.

Procedimento para visualizar e definir os dados de gestão da vida útil das ferramentas

Procedimento 1 Pressione a tecla de função OFFSET


SETTING .

2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte para mostrar


a soft-key de seleção de capítulo [VDFERR] .
3 Pressione a soft-key [VDFERR] .
4 Uma página mostra dados sobre dois grupos. Com a tecla de página
PAGE

ou PAGE
sucessivamente podem ser vistos os dados dos grupos se-
guintes. No final de cada página são mostrados até quatro números de gru-
pos, para os quais é emitido o sinal de Troca de Ferramenta. A seta mos-
trada na figura é indicada, se necessário, para cinco ou mais grupos.

DADOS VIDA FERR : O3000 N00060


GRUPO SELEC 000
GRUPO 001 : VIDA 0150 CONT 0000
0034 0078 0012 0056
0090 0035 0026 0061
0000 0000 0000 0000
0000 0000 0000 0000

GRUPO 002 : VIDA 1400 CONT 0000


0062 0024 0044 0074
0000 0000 0000 0000
0000 0000 0000 0000
0000 0000 0000 0000
A TROCAR : 003 004 005 006 –––>
>_
MEM **** *** *** 16:05:59
[ MACRO ] [ ] [ OPR ] [ VDFERR ] [ (OPRT) ]

624
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

5 Para mostrar a página que contém os dados de um grupo, introduza o


número do grupo e pressione a soft-key [PESQ.NO].
O cursor pode ser deslocado para um grupo qualquer através das respec-
tivas teclas ou .

6 Para mudar o valor no contador de vida útil de um grupo, mova o cur-


sor para esse grupo, introduza um novo valor (quatro dígitos) e pressione
[ENTRADA] . O contador de vida útil do grupo indicado pelo cursor é
previamente definido com o valor introduzido. Os outros dados do grupo
não são alterados.
7 Para reconfigurar os dados sobre a ferramenta, mova o cursor para o
grupo a reconfigurar e pressione, em seguida, as soft-keys [(OPRT)],
[LIMPAR] e [EXEC] nesta ordem.
Todos os dados de execução para o grupo indicado pelo cursor são
apagados juntamente com os símbolos (@, #, ou *).

625
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Explicações
D Conteúdo do display

DADOS VIDA FERR : O3000 N00060


GRUPO SELEC 000
GRUPO 001 : VIDA 0150 CONT 0007
* 0034 # 0078 @ 0012 0056
0090 0035 0026 0061
0000 0000 0000 0000
0000 0000 0000 0000

GRUPO 002 : VIDA 1400 CONT 0000


0062 0024 0044 0074
0000 0000 0000 0000
0000 0000 0000 0000
0000 0000 0000 0000
A TROCAR : 003 004 005 006 –––>
>_
MEM **** *** *** 16:05:59
[ MACRO ] [ ] [ OPR ] [ VDFERR ][ (OPRT) ]

S A primeira linha corresponde à linha do título.


S Na segunda linha é mostrado o número do grupo do comando
atual.
Na falta deste, é mostrado um 0.
S Nas linhas 3 a 7 são mostrados os dados sobre a vida útil das ferr. do grupo.
A terceira linha apresenta o número do grupo, a vida útil e a freqüência.
A vida útil é selecionada através do parâmetro LTM (nº 6800#2), quer
sob a forma de minutos (ou horas), quer mediante o número de utilizações.
Nas linhas 4 a 5 são mostrados os números das ferramentas. Neste caso,
a ferr. é selecionada pela ordem 0034 → 0078 → 0012 → 056 → 0090 ...
O significado de cada símbolo colocado antes do número da ferramenta é:
* : Indica que terminou a vida útil.
# : Indica que o comando de salto foi aceito.
@ : Indica que a ferramenta está sendo atualmente utilizada.
O contador de vida útil faz a contagem das ferramentas com o símbolo @.
“*” é mostrado quando o comando seguinte é emitido pelo grupo a que
pertence.
S Nas linhas 8 a 12 são indicados os dados sobre a vida útil do grupo nas
linhas 3 a 7.
S Na linha 13 é indicado o número do grupo quando o sinal de troca da
ferramenta está sendo enviado. A indicação do número do grupo apa-
rece por ordem crescente. Quando não é possível efetuar uma visualiza-
ção completa, é mostrada uma “–––>”.

626
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

11.4.12 A função da gestão da vida útil das ferramentas fornece mais detalhes do
Display e Definição da display de dados e mais funções de edição de dados do que a função
simples de gestão da vida útil das ferramentas.
Gestão da Vida Útil Além disso, se a vida útil da ferramenta for especificada em unidades
Estendida das de tempo, esse tempo que foi definido pode ser aumentado ou reduzido
Ferramentas (correção de contagem da vida útil).
Quando o bit 6 (EXT) do parâmetro 6801 é ajustado para 0, é aplicada
a função simples de gestão da vida útil da ferramenta. Ver III–11.4.11.

Procedimento para display e Definição da vida útil estendida das ferramentas

Procedimento 1 Pressione a tecla função OFFSET


SETTING .

2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte para mostrar


VD.FERR
a soft-key de seleção de capítulo [VD.FERR] .
3 Pressione a soft-key [VD.FERR] para mostrar a tela de dados de gestão
Tecla de mudança para o menu seguinte
da vida útil das ferramentas.
Nesta tela, coloque o cursor no grupo de itens a ser editado.
4 Pressione a soft-key [(OPRT)].
5 Pressione a soft-key [EDIÇÃO].
É mostrada a tela de edição dos dados de gestão da vida útil estendida
das ferramentas para o grupo indicado pelo cursor.

DADOS VIDA ÚTIL EDIÇÃO GRUPO: 001 O0010 N00001


TIPO : 1 (1:C 2:M) PRÓXIMO GRUPO: ***
VIDA U. : 9800 GRUPO DE USO : ***
CONT : 6501 GRUPO SELECIONADO : 001
NO. ESTADO CÓDIGO T CÓDIGO H CÓDIGO D
01 * 0034 011 005
02 # 0078 000 033
03 @ 0012 004 018
04 * 0056 000 000
05 0090 000 000
06 * 0076 023 012

>_
MDI **** *** *** 16:05:59
[ INSERIR ] [ APAGAR ] [ ESTADO ] [ FIM ] [ ENTRADA ]

Os dados de gestão da vida útil das ferr. podem ser editados como segue:
6 Selecione o modo MDI.
7 Pare, coloque em pausa ou reinicie o CNC através da operação de avanço
bloqueado, parada de bloco único ou do reset (os dados de gestão da vida útil da
ferr. não podem ser editados durante a definição de dados de um programa).
A seguinte edição pode ser executada. Veja cada passo para detalhes:
⋅ Definindo o tipo de contagem da vida útil, valor da vida útil, contagem
da vida útil atual, e dados da ferramenta (Códigos T, H, ou D) : 7–1
⋅ Adicionando um grupo de ferramentas : 7–2
⋅ Adicionando um número de ferramentas (Código T) : 7–3

627
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

⋅ Apagando um grupo de ferramentas : 7–4


⋅ Apagando dados da ferramenta (Códigos T, H, ou D) : 7–5
⋅ Saltando uma ferramenta : 7–6
⋅ Anulando a contagem da vida útil
(redefinindo a vida útil) : 7–7

7–1 Definição do tipo de contagem da vida útil, valor da vida útil, conta-
gem da vida útil atual, e dados da ferramenta (Códigos T,H ou D)

(1)Posicione o cursor no item do dado a ser alterado.


(2)Introduza um valor desejado.
(3)Pressione a soft-key [ENTRADA].

7–2 Adicionando um grupo de ferramentas

(1) No passo 3, selecione um grupo para o qual não foi definido o dado
e visualize a tela de edição.
(2) Introduza os números das ferramentas.
(3) Pressione a soft-key [INSERIR].

⋅ Neste caso, o tipo de contador da vida útil é determinado pela definição de


LTM (nº 6800#2), e 0 é definido em ambos expectativa de vida útil e
contador de vida útil.
⋅ 0 é definido em ambos os códigos H e D.
⋅ O cursor permanece no número da ferramenta até que seja especificado
o código T.
7–3 Adicionando um número de ferramenta

(1) Mova o cursor para o dado da ferramenta (Códigos T, H, ou D)


após o qual será adicionado o novo número.
(2) Introduza o número da ferramenta.
(3) Pressione a soft-key [INSERIR].

Exemplo), Inserindo a ferramenta nº 1500 entre o nº 1 e nº 2.

NO. ESTADO CÓDIGO T CÓDIGO H CÓDIGO D


01 * 0034 11 5
02 # 0078 0 33

Na coluna do CÓDIGO D mova o cursor para 5 e pressione


a soft-key [INSERIR].

NO. ESTADO CÓDIGO T CÓDIGO H CÓDIGO D


01 * 0034 11 5
02 1500 0 0
03 # 0078 0 33

628
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

7–4 Apagando um grupo de ferramentas

(1) No passo 3, posicione o cursor no grupo a ser apagado e visualize


a tela de edição.
(2) Pressione a soft-key [APAGAR].
(3) Pressione a soft-key [GRUPO].
(4) Pressione a soft-key [EXEC].

7–5 Apagando os dados da ferramenta (Códigos T, H, ou D)

(1) Posicione o cursor no item de dados (Códigos T, H, ou D) a ser apagado.


(2) Pressione a soft-key [APAGAR].
(3) Pressione a soft-key [<CRSR>].
⋅ A linha contendo o cursor é apagada.
⋅ Quando uma ferramenta @ (sendo utilizada) é apagada, a marca @ é
transferida para a ferramenta cuja vida útil expirou por último, ou que
foi saltada.
Neste caso, as marcas * e # são exibidas ao contrário q :

7–6 Saltando uma ferramenta

(1) Posicione a cursor no item de dados (Códigos T, H, ou D) para a


ferramenta a ser saltada.
(2) Pressione a soft-key [ESTADO].
(3) Pressione a soft-key [SALTAR].

7–7 Anulando a contagem da vida útil (redefinindo a vida útil)

(1) Posicione o cursor no item de dados (Códigos T, H, ou D) da ferra-


menta a ser anulada.
(2) Pressione a soft-key [ESTADO].
(3) Pressione a soft-key [ANULAR].

8 Para completar a operação de edição, pressione a soft-key [FIM].


A tela de gestão da vida útil das ferramentas é novamente exibida.

629
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Explicações
D Displays

VIDA DADO EDIÇÃO GRUPO : 001 O0010 N00001


TIPO : 1 (1:C 2:M) PRÓXIMO GRUPO: ***
VIDA U. : 9800 GRUPO DE USO : ***
CONT : 6501 GRUPO SELECIONADO : 001
NO. ESTADO CÓDIGO T CÓDIGO H CÓDIGO D
01 * 0034 011 005
02 # 0078 000 033
03 @ 0012 004 018
04 * 0056 000 000
05 0090 000 000
06 * 0076 023 012

>_
MDI **** *** *** 16:05:59
[ INSERIR ] [ APAGAR ] [ ESTADO ] [ FIM ] [ ENTRADA ]

PRÓXIMO GRUPO :
Número do grupo de ferramentas cuja vida útil será calculado através do
próximo comando M06
GRUPO DE USO :
Número do grupo de ferramentas cuja vida útil está sendo calculada
GRUPO SELECIONADO :
Número do grupo de ferramentas cuja vida útil está sendo calculada ou
foi calculada por último
TIPO: 1: A contagem da vida útil é representada em unidades de ciclos.
TIPO: 2 : A contagem da vida útil é representada em unidades de minutos.
VIDA : Expectativa da vida útil
CONTAGEM : Contador da vida útil
ESTADO : Estado da ferramenta

Estado da ferramenta Em uso Não está em uso

Disponível @ _(Espaço)

Saltar # q

Saltado w/ : (Nota) :

NOTA
Quando o bit 3 (EMD) do parâmetro 6801 é especificado
em 0, @ é exibido até a próxima ferramenta ter sido selecionada.

CÓDIGO T : Número da ferramenta


CÓDIGO H : Código H
CÓDIGO D : Código D

630
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

D Tela de gestão da vida Quando a função de gestão da vida útil estendida da ferramenta é
útil da ferramenta fornecida, os seguintes itens são adicionados à tela de gestão da vida útil
ferramenta:
S PRÓXIMO: Grupo de ferramentas a ser utilizado em seguida
S EM USO: Grupo de ferramentas em uso
S Tipo de contador da vida útil para cada grupo de ferr. (C: Ciclos, M: Minutos)

DADOS DA VIDA ÚTIL DA FERRAMENTA O0001 N00001


PRÓXIMO *** EM USO *** GRUPO SELECIONADO: 001
GRUPO 001 : C VIDA 9800 CONT 6501
*0034 #0078 @0012 *0056
0090 *0076
GRUPO 002 : C VIDA 9800 CONT 1001
*0011 #0022 *0201 *0144
*0155 #0066 0176 0188
0019 0234 0007 0112
0156 0090 0016 0232
A SER MODIFICADO : 006 012 013 014 –––>

>_ S 0 T0000
MDI **** *** *** 16:05:59
[ PESQ.NO. ] [ ] [ LIMPAR ] [ EDIÇÃO ] [ ENTRADA ]

D Correção da contagem A contagem da vida útil da ferramenta pode ser corrigida desde que o
da vida útil contador seja indicado em unidades de minutos e LFV (bit 2 do parâme-
tro 6801) seja 1.
Os valores de correção podem ser especificados utilizando-se a chave de
correção no painel do operador, dentro da faixa de 0 a 99,9. Se for especi-
ficado 0, a vida útil não será contada. Se a contagem do tempo de corte real
for menor que 4 segundos, o valor de correção é invalidado.
Exemplo
Quando o corte é executado por 10 minutos com uma correção de 0,1, o
contador da vida útil da ferramenta contará um minuto.

D Display de marca indicativa O símbolo * para indicar que a vida útil de uma ferramenta expirou, pode
de que a vida útil de uma ser mostrado quando a máquina começa a usar a próxima ferramenta, ou
ferramenta expirou quando a vida útil da ferramenta existente expira. Com EMD (bit 3 do parâ-
metro 6801) pode-se selecionar um destes métodos.

D Influência de modifica- S A modificação da expectativa da vida útil ou do contador da vida útil não
ções nos dados afeta os estados da ferramenta ou o sinal para substituição da ferramenta.

S Quando a tipo do contador da vida útil é alterado, certifique-se de alterar


a expectativa da vida útil bem como a contagem da vida útil.

631
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

11.5 Quando o CNC e a máquina estão ligados, é necessário definir parâmetros


para determinar as especificações e funções da máquina, para utilizar ple-
TELAS MOSTRADAS namente as características do motor servo ou de outras partes.
ATRAVÉS DA TECLA Este capítulo descreve como definir parâmetros no painel MDI. Os parâ-
DE FUNÇÃO SYSTEM metros também podem ser definidos com dispositivos externos de entra-
da/saída, tais como o arquivo handy (ver III–8).
<SYSTEM> Além disso, os dados de compensação do erro de passo, usados para aumentar
a precisão de posicionamento com o parafuso de rótula da máquina, podem
podem ser definidos ou visualizados através da tecla de função SYSTEM .
Ver III–7 sobre as telas de diagnóstico mostradas ao pressionar a tecla de função
SYSTEM .

632
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

11.5.1 Quando o CNC e a máquina estão ligados, são definidos parâmetros para
Display e Definição determinar as especificações e funções da máquina, para utilizar plena-
mente as características do motor servo. A definição dos parâmetros de-
de Parâmetros pende da máquina. Consulte a lista de parâmetros preparada pelo fabri-
cante da máquina-ferramenta.
Normalmente, o usuário não necessita alterar a definição de parâmetros.

Procedimento para visualizar e definir parâmetros

Procedimento 1 Coloque 1 em ESCRITA PARAM. para ativar a escrita. Ver o procedi-


mento para ativar/desativar a escrita de parâmetros, descrito em seguida.

2 Pressione a tecla de função SYSTEM .

3 Pressione a soft-key para seleção de capítulo [PARAM] para mostrar a


tela de parâmetros.

PARÂMETRO (DEFINIR) O0010 N00002

0000 SEQ INI ISO TVC


0 0 0 0 0 0 0 0
0001 FCV
0 0 0 0 0 0 0 0
0012 MIR
X 0 0 0 0 0 0 0 0
Y 0 0 0 0 0 0 0 0
Z 0 0 0 0 0 0 0 0
0020 CANAL DE E/S 0
0022 0

>_
THND **** *** *** 16:05:59
[ PARAM ] [ DGNOS ] [ PMC ] [ SISTEMA ] [ (OPRT) ]

4 Desloque o cursor para o número do parâmetro a definir ou a visuali-


zar de uma das seguintes formas:
S Introduza o número do parâmetro e pressione a soft-key [PESQ.NO] .
S Mova o cursor até ao número do parâmetro usando as teclas de página
PAGE

PAGE
e e as teclas do cursor , , e .

5 Para definir o parâmetro, introduza um novo valor com o teclado nu-


mérico e pressione a soft-key [ENTRADA]. O parâmetro é definido para
o valor introduzido e este valor é mostrado.
6 Coloque 0 em ESCRITA PARAM. para desativar a escrita.

633
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Procedimento para ativar/visualizar a escrita de parâmetros

1 Selecione o modo MDI ou introduza o estado de parada de emergência.

2 Pressione a tecla de função OFFSET


SETTING .

3 Pressione a soft-key [DEFINIR] para visualizar a tela de especificação.

DEFINIR (HANDY) O0001 N00000

ESCRITA PARAM. = 1 (0:DESATIVAR 1:ATIVAR


VERIF TV = 0 (0:OFF 1:ON)
CÓDIG. ENVIO = 1 (0:EIA 1:ISO)
UNID. ENTRADA = 0 (0:MM 1:POL)
CANAL DE E/S = 0 (0–3:NO. CANAL)
NO. SEQÜÊNCIA = 0 (0:OFF 1:ON)
FORMATO DE FITA = 0 (0:NO CNV 1:F10/11)
PARADA DE SEQÜÊNCIA = 0 (NO. PROGRAMA)
PARADA DE SEQÜÊNCIA = 11 (NO. SEQÜÊNCIA)

>_ S 0 T0000
MDI **** *** *** 16:05:59
[ CORREÇ ] DEFINIR ] [ TRAB] [ ] [ (OPRT) ]

4 Mova o cursor até ESCRITA PARAM. através das teclas do cursor.


5 Pressione a soft-key [(OPRT)] e, em seguida, [1: ON] para ativar a
escrita de parâmetros.
Deste modo, o CNC libera o estado de alarme P/S (nº 100).
6 Após a definição de parâmetros, volte para a tela de especificação.
Mova o cursor para ESCRITA PARÂMETROS e pressione a soft-key
[(OPRT)], seguida de [0: OFF].

7 Pressione a tecla RESET para anular o estado de alarme. Contudo, se for


acionado o alarme P/S nº 000, desligue o sistema e volte a ligá-lo,
caso contrário o alarme P/S não será anulado.

Explicações
D Definição de parâmetros Ver III–8 sobre a definição de parâmetros com dispositivos externos de
com dispositivos externos entrada/saída, tais como o arquivo handy.
de entrada/saída
D Parâmetros que requerem Após a respectiva definição, alguns parâmetros só são eficazes depois de se
desativação de energia desligar e ligar novamente o sistema. A definição de tais parâmetros
aciona o alarme 000. Neste caso, desligue e volte a ligar o sistema.
D Lista de parâmetros Consulte o Manual FANUC Série Oi/ Manual de Parâmetros Oi Mate
(B-63840EN) sobre a lista de parâmetros.
D Definição de dados Alguns parâmetros podem ser definidos na tela de especificação se a lista
de parâmetros indicar "Entrada de definição aceitável". Não é necessário
colocar ESCRITA PARAM. em 1 quando três parâmetros são definidos
na tela de especificação.

634
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

11.5.2 Se forem indicados dados de compensação de erro do passo de rosca, os erros


Display e Definição de passo de cada eixo podem ser compensados em unidades de detecção por eixo.
Os dados de compensação do erro de passo são definidos para cada ponto
dos Dados de de compensação, a intervalos estabelecidos para cada eixo. A origem da
Compensação de compensação é o ponto de referência ao qual a ferramenta retorna.
Erro de Passo Os dados de compensação do erro de passo são definidos de acordo com as
características da máquina ligada ao NC. O conteúdo de tais dados varia de
acordo com o modelo da máquina. Se forem alterados, a precisão da máquina.
diminui. Em princípio, o usuário final não deve alterar estes dados.
Os dados de compensação de erro do passo podem ser definidos com dis-
positivos externos de entrada/saída, tais como o Arquivo Handy (ver III-8).
Os dados de compensação podem também ser escritos diretamente através
do painel MDI.
Os parâmetros que se seguem devem ser definidos para a compensação do erro
de passo. Definir o valor de compensação do erro de passo para cada número
do ponto de compensação do erro do passo definido por esses parâmetros.
No exemplo que se segue, 33 é definido como o ponto de compensação do erro
de passo no ponto de referência.
Valor de compensação do erro de passo (valor absoluto)
Parâmetro do número de
Parâmetro do número de 3 compensação para o ponto
compensação para o ponto de de compensação com o
referência (nº 3620) maior valor (nº 3622)
2

31 32 33 34 35 36 37

Ponto de referência
–1
Parâmetro de ampliação da
compensação (nº 3623)
–2
Parâmetro do número de compen- Parâmetro do intervalo de
sação para o ponto de compensa- compensação (nº 3624)
ção com o menor valor (nº 3621)
Número da posição
de compensação 31 32 33 34 35 36 37
Valor de compen- +3 –1 –1 +1 +2 –1 –3
sação a definir

D Número do ponto de compensação do erro de passo no ponto de refe-


rência (para cada eixo): Parâmetro 3620
D Número do ponto de compensação do erro de passo com o menor valor
(para cada eixo): Parâmetro 3621
D Número do ponto de compensação do erro de passo com o maior valor
(para cada eixo): Parâmetro 3622
D Aumento da compensação do erro de passo (para cada eixo): Parâmetro
3623
D Intervalo dos pontos de compensação do erro de passo (para cada eixo):
Parâmetro 3624

635
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

Procedimento para visualizar e definir os dados de compensação de erro do passo

Procedimento 1 Defina os seguintes parâmetros:


D Número do ponto de compensação do erro de passo no ponto de
referência (para cada eixo): Parâmetro 3620
D Número do ponto de compensação do erro de passo com o menor
valor (para cada eixo): Parâmetro 3621
D Número do ponto de compensação do erro de passo com o maior
valor (para cada eixo): Parâmetro 3622
D Aumento da compensação do erro de passo (para cada eixo): Parâ-
metro 3623
D Intervalo dos pontos de compensação do erro de passo (para cada
eixo): Parâmetro 3624

2 Pressione a tecla de função SYSTEM .

PASSO 3 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte e, em seguida,


a soft-key para seleção de capítulo [PASSO].
A tela seguinte é visualizada:
Tecla de mudança para o menu seguinte

DEFIN. ERRO PASSO O0000 N00000

NO. DADO NO. DADO NO. DADO


0000 0 0010 0 0020 0
0001 0 0011 0 0021 0
0002 0 0012 0 0022 0
0003 0 0013 0 0023 0
(X) 0004 0 0014 0 0024 0
0005 0 0015 0 0025 0
0006 0 0016 0 0026 0
0007 0 0017 0 0027 0
0008 0 0018 0 0028 0
0009 0 0019 0 0029 0
>_
MEM **** *** *** 16:05:59
[ PESQ. NO ] [ ON:1 ] [ OFF:0 ] [ +ENTRADA ] [ –ENTRADA ]

4 Desloque o cursor para o número do ponto de compensação a definir


de uma das seguintes formas:
S Introduza o número do ponto de compensação e pressione a soft-key
[PESQ.NO] .

S Mova o cursor até o número do ponto de compensação através das


PAGE

teclas de página e PAGE


e as teclas do cursor , ,
e .

5 Introduza um valor através do teclado numérico e pressione a soft-key


[ENTRADA]

636
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

11.6 O número do programa, o número de seqüência e o estado atual do CNC


são sempre mostrados na tela, exceto em caso de energização, acionamento
DISPLAY DO NÚMERO de um alarme de sistema ou visualização da tela PMC.
DE PROGRAMA, DO Se a definição de dados ou a operação de entrada/saída forem executadas incor-
NÚMERO DE SEQÜÊN- retamente, o CNC não aceita a operação e mostra uma mensagem de alerta.
Esta seção descreve o display do número do programa, do número de se-
CIA E ESTADO, E qüência, do estado e das mensagens de alerta mostradas em caso de execução
MENSAGENS DE incorreta da definição dos dados ou da operação de entrada/saída.
ALERTA PARA A
DEFINIÇÃO DE
DADOS OU OPERAÇÃO
DE ENTRADA/SAÍDA

11.6.1 O número do programa e o número de seqüência são mostrados no canto


superior direito da tela, como mostrado a seguir.
Display do Número de
Programa e do Número
PROGRAMA O2000 N00130
de Seqüência O2000 ;
Nº de
seqüência
N100 G92 X0 Y0 Z70. ; Nº do
N110 G91 G00 Y–70. ; programa
N120 Z–70. ;
N130 G42 G39 I–17.5
N140 G41 G03 X–17.5 Y17.5 R17.5 ;
N150 G01 X–25. ;
N160 G02 X27.5 Y27.5 R27.5
N170 G01 X20. ;
N180 G02 X45. Y45. R45. ;

>_
EDIÇÃO **** *** *** 16:05:59
[ PRGRM ] [ VERIF ] [ ATUAL ] [ PRÓX ] [ (OPRT) ]

O número do programa e o número de seqüência mostrados dependem


da tela e são indicados a seguir:
Na tela de programas, no modo de EDIÇÃO da tela de edição Simultânea :
Indicação do número do programa em edição e do número de seqüência
logo antes do cursor.
Em outras telas :
Indicação do número do programa e do número de seqüência executados
em último lugar.
Imediatamente após a pesquisa do número do programa ou do nú-
mero de seqüência:
Imediatamente após a busca do número do programa ou do número de
seqüência, são indicados o número do programa e o número de seqüência
encontrados.

637
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

11.6.2 O modo atual, o estado de operação automática, o estado de alarme e o esta-


Display do Estado e do de edição de programas são apresentados na penúltima linha da tela, per-
mitindo ao operador conhecer de imediato as condições de operação do sistema.
Alertas para a Se a definição dos dados ou a operação de entrada/saída estiverem incorretos,
Especificação de Dados o CNC não aceita a operação e mostra uma mensagem de alerta na penúltima
ou para a Operação linha da tela. Deste modo, evita-se uma definição de dados inválida e
de Entrada/Saída erros de entrada/saída.

Explicações
Descrição de cada display
(9) Dados fora do limite
(Nota) Na verdade, estes dados são mostrados na área que
começam a partir de (2).
(5) (Nota) Na verdade, o 5 é mos-
––EMG–– trado na área de (3) e (4).

(1) (2) (3) (4) (6) (7) (8)


EDIÇÃO STOP MVT FIN ALM hh:mm:ss ENTRADA
(Display de soft-keys)

NOTA
Na verdade, o (10) é mostrado na posição em que o (8) é
mostrado agora.

(1) Modo atual MDI : Entrada manual de dados, operação MDI


MEM : Operação automática (operação de memória)
RMT : Operação automática (operação DNC, ou similar)
EDIÇÃO: Edição de memória
HND : Avanço manual por manivela eletrônica
JOG : Avanço em modo jog
TJOG : APREND EM JOG
TMANIV : APREND EM MANIV
INC : Avanço incremental manual
REF : Retorno manual ao ponto de referência
(2) Estado da operação **** : Reset (Quando da energização ou no estado em que
automática terminou a execução do programa e a operação
automática).
STOP : Parada da operação automática (o estado em que um bloco foi
executado e a operação automática é interrompida).
BLOQ : Avanço bloqueado (o estado em que a execução de um bloco
foi interrompida e a operação automática está parada).
INIC : Partida da operação automática (o estado em que o sistema
funciona automaticamente)
(3) Estado de movimento MTN : Indica que o eixo está em movimento
do eixo / Estado de pausa DWL : Indica o estado de pausa
*** : Indica um estado diferente dos anteriores
(4) Estado em que uma FIN : Indica o estado em que uma função auxiliar está em execução
função auxiliar está (à espera de um sinal de conclusão do PMC)
em execução *** : Indica um estado diferente dos anteriores

638
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

(5) Estado de parada de ––EMG––: : Indica uma parada de emergência. (Pisca em representação inversa)
emergência ou de reset ––RESET–– : Indica que está recebendo o sinal de reset.

(6) Estado de alarme ALM : Indica que é acionado um alarme. (Pisca em representação inversa)
BAT : Indica que a bateria está fraca. (Pisca em representação inversa)
Espaço : Indica um estado diferente dos anteriores.

(7) Tempo atual hh:mm:ss – Horas, minutos e segundos

(8) Estado de edição ENTRADA : Indica que os dados estão sendo inseridos.
do programa SAÍDA : Indica que os dados estão sendo enviados.
PESQ : Indica que uma pesquisa está em execução.
EDIÇÃO : Indica que outra operação de edição (inserção, modificação,
etc.) está sendo executada.
LSK : Indica que os rótulos são ignorados durante a inserção de dados.
RSTR : Indica que o programa está sendo reinicializado
Espaço : Indica que não está sendo executada qualquer operação de edição.

(9) Alerta para a definição Se forem inseridos dados inválidos (formato errado, valor fora da faixa,
de dados ou opera- etc.), se a entrada estiver desativada (modo errado, escrita desativada,
ção de entrada/saída etc.) ou se a operação de entrada/saída estiver incorreta (modo errado, etc.),
é mostrada uma mensagem de alerta. Neste caso, o CNC não aceita
a definição ou a operação de entrada/saída. (Tente a operação novamente,
de acordo com a mensagem).
Seguem exemplos de mensagens de aviso:
Exemplo 1)
Quando é introduzido um parâmetro

>1
EDIÇÃO MODO ERRADO

(Display de soft-keys)

Exemplo 2)
Quando é introduzido um parâmetro

> 999999999
MDI EXCESSO DE DÍGITOS

(Display de soft-keys)

Exemplo 3)
Quando um parâmetro é transmitido para um dispositivo externo de entrada/saída

>_
MEM MODO ERRADO

(Display de soft-keys)

639
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

11.7 Ao pressionar a tecla de função MESSAGE , podem ser visualizados dados rela-
TELAS MOSTRADAS tivos a alarmes, histórico de dados de alarmes e mensagens externas.
ATRAVÉS DA TECLA Para mais informações sobre o display de alarmes, ver Seção III.7.1. Para
DE FUNÇÃO MESSAGE
mais informações sobre o display do histórico de alarmes, ver Seção III.7.2.
<MESSAGE> Para mais informações sobre o display de mensagens externas, ver o ma-
nual respectivo, fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta.

11.7.1 As mensagens externas do operador podem ser armazenadas em um histó-


rico de dados.
Display do Histórico
O histórico de dados guardados pode ser mostrado na tela do histórico de
de Mensagens Externas mensagens externas do operador.
do Operador

Procedimento para visualizar o histórico de mensagens externas do operador

Procedimento 1 Pressione a tecla MESSAGE .

2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte , em seguida


MSGHIS

pressione a soft-key para seleção de capítulo [MSGHIS]. É exibida a


tela abaixo.
Tecla de mudança para o menu seguinte
HISTÓRICO DE MENSAG. O0000 N00000
Data e número da página 01/01/01 17:25:00 PAG:1
Número da mensagem NO. ****

Faixa do display (255


caracteres, no máximo)

MEM INIC MIN FIN ALM 09:36:48


[ ] [ MSGHIS ] [ ] [ ] [ (OPRT) ]

NOTA
Para uma mensagem externa do operador podem ser espe-
cificados até 255 caracteres. Contudo, especificando-se MS1
e MS0 (bits 7 e 6 do parâmetro nº 3113), o número de caracteres
memorizável como dado do histórico de mensagens externas
do operador pode ser restringido, e o número de elementos
do histórico de dados pode ser selecionado.

640
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

Explicações
D Atualização dos dados A atualização dos dados do histórico de mensagens externas do operador
do histórico de mensagens é iniciada quando é especificado o número de uma mensagem externa do
externas do operador operador; esta atualização prossegue até que um novo número de mensa-
gem externa do operador seja especificado; ou, que os dados do histórico
de mensagens externas do operador sejam apagados.
D Remoção de dados do Para anular os dados do histórico de mensagens externas do operador,
histórico de mensagens pressione a soft-key [LIMPAR]. Deste modo são apagados todos os dados
externas do operador do histórico de mensagens externas do operador. (Coloque LRMSG (bit
0 do parâmetro nº 3113) em 1).
Nota: Quando o MS1 e MS0 (bits 7 e 6 do parâmetro No. 3113), usados para
especificar o número de elementos dos dados do histórico de mensagens
externas do operador a visualizar, são alterados, todos os dados existentes
no histórico de mensagens externas do operador são apagados.

641
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B–63864PO/03

11.8 Quando a indicação na tela não for necessária, a iluminação traseira do LCD
pode ser desligada.
ATIVAÇÃO DO Para evitar esta situação, o protetor de tela pode ser ativado pressionando-se
PROTETOR DE TELA determinadas teclas. É igualmente possível especificar a ativação automática
do protetor de tela, se nenhuma tecla for pressionada durante um determinado
período de tempo, especificado através de um parâmetro. Mas a vida
da iluminação traseira pode durar mais quando a ativação do protetor e novas
indicações são repetidas quando necessárias. Esse efeito de longa duração
pode ser esperado quando uma tela é desativada por mais de uma hora.

11.8.1 Se uma tecla qualquer de função for acionada enquanto se mantém pressionada
Ativar o Protetor de Tela
a tecla CAN , o protetor de tela é ativado.

Procedimento para ativar o protetor de tela

Procedimento
D Ativação do protetor
Mantenha pressionada a tecla CAN e pressione uma tecla de função qual-
de tela
quer (tal como POS e PROG ).

D Restaurar a tela Pressione uma tecla de função qualquer.

642
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B–63864PO/03 OPERAÇÃO DE DADOS

11.8.2 O protetor para a tela CNC é ativado automaticamente se não forem pres-
Protetor Automático sionadas quaisquer teclas durante um período especificado (em minutos)
através de um parâmetro. A tela é restaurada pressionando-se qualquer tecla.
de Tela

Procedimento para ativar o protetor automático de tela

D Ativação do protetor O protetor da tela CNC é ativado automaticamente, se tiver decorrido o


de tela período (minutos) especificado através do parâmetro nº 3123 e se tiverem
sido satisfeitas as condições seguintes:

Condições para ativação automática do protetor da tela CNC


D O parâmetro nº 3123 não tem sinal 0.
D Nenhuma das teclas seguintes foi pressionada:
Teclas MDI
Soft-keys
Teclas de entrada externa
D Não foi ativado qualquer alarme.
D Restaurar a tela A tela CNC é restaurada quando é satisfeita, pelo menos, uma das seguin-
tes condições:

Condições para a recuperação da tela CNC


D Foi pressionada uma das teclas seguintes:
Teclas MDI
Soft-keys
Teclas de entrada externa
D Foi ativado um alarme.
Algumas máquinas dispõem de uma tecla especial para recuperação da
tela. Para explicação da localização e utilização desta tecla, consulte o
respectivo manual fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta.

Explicações
D Ativação do protetor de
Se o parâmetro nº 3123 tiver sinal 0, não é possível ativar o protetor de
tela através de CAN +
tecla de função tela através da tecla CAN + uma tecla de função (III–11.8.1).

CUIDADO
A tela é restaurada se for pressionada qualquer tecla duran-
te a ativação do protetor de tela. Neste caso, a função corres-
pondente à tecla pressionada é, contudo,iniciada. Não
pressione DELET INSERT , ou ALTER para restaurar a tela.

643
12. FUNÇÃO GRÁFICA OPERAÇÃO B–63864PO/03

12 FUNÇÃO GRÁFICA

Duas funções gráficas estão disponíveis. Uma é a função display de grá-


fico, e a outra é a função display de gráfico dinâmico.
A função display de gráfico pode desenhar o caminho da ferramenta
especificado por um programa sendo executado em uma tela. Também
permite a ampliação e redução do display.
A função display de gráfico dinâmico pode desenhar o caminho da ferramenta
e o perfil da usinagem.
No desenho do caminho da ferramenta, a escalonagem automática e o
desenho sólido são possíveis. No desenho do perfil de usinagem, o estado da
usinagem em execução pode ser desenhado através de simulação. Figuras
vazias também podem ser desenhadas.
A função desenho simultâneo possibilita a execução do desenho em um
programa enquanto a usinagem é feita por outro.
Este capítulo explica principalmente os procedimentos e parâmetros
do desenho para o seguinte:

1. Desenho do caminho da ferramenta especificado por um programa em


execução, através da função display de gráfico.
2. Desenho do caminho da ferramenta através da função display de gráfico
dinâmico.

644
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 12. FUNÇÃO GRÁFICA

12.1 É possível desenhar o caminho da ferramenta programado na tela, o


que torna possível verificar o curso da usinagem enquanto se observa o
DISPLAY caminho na tela.
DE GRÁFICO Além disso, é possível ampliar/reduzir a tela.
Antes de desenhar, os parâmetros dos gráficos devem ser definidos.
Quando a função de gráficos dinâmicos é utilizada, a função de
gráficos desta seção não pode ser usada. Ver Seção 12.2 para a função de
gráficos dinâmicos.

Procedimento para a visualização de gráficos

1 Pressione a tecla de função GRAPH . Pressione CUSTOM


GRAPH para uma unidade
Procedimento MDI pequena.
Aparece a tela de parâmetros de gráficos mostrada abaixo. (Se esta
tela não aparecer, pressione a soft-key [PARAM].)

PARÂMETRO GRÁFICO O0000 N00000

EIXOS P= 4
(XY=0.YZ=1,ZY=2, XZ=3, XYZ=4, ZXY=5)
FAIXA (MAX.)
X= 115000 Y= 150000 Z= 0
FAIXA (MIN.)
X= 0 Y= 0 Z= 0
ESCALA K= 70
CENTRO DO GRÁFICO
X= 57500 Y= 75000 Z= 0
PARAD PROG N= 0
APAGAR AUTOM. A= 1

MDI **** *** *** 14 : 23 : 54


PARAM GRÁF

2 Mova o cursor com as teclas de cursor para definir um parâmetro.

3 Introduza os dados, depois pressione a tecla INPUT .

4 Repetir os passos 2 e 3 até que todos os parâmetros sejam especificados.


5 Pressione a soft-key [GRÁF].

645
12. FUNÇÃO GRÁFICA OPERAÇÃO B–63864PO/03

6 A operação automática é iniciada e o movimento da máquina é de-


senhado na tela.

0001 00012
X 0.000
Y 0.000
Z 0.000

X Y
S 0T

MEM * * * * *** *** 14 : 23 : 03


PARAM GRÁF

Explicações
D FAIXA O tamanho da tela do gráfico será como segue:
(Faixa de gráfico atual)
Gc : Centro da tela

45(75)mm 72mm
(120)
Gc

72mm 45(75)mm
(120)

Nota : ( ) indica os valores para LCD 9,5”/10,4” .

Fig.12.1 (a) Faixa do gráfico

Como mostrado na Fig.12.1 (a), a extensão máxima de gráficos é uma área


de aprox. 144 mm (ext.) × 90 mm (alt.)

D Definindo a faixa Para desenhar uma parte do programa dentro da faixa atual de gráficos, de-
de gráficos fina a faixa de gráficos utilizando um dos dois métodos seguintes:
1 . Defina as coordenadas do centro da faixa e a ampliação.
2 . Defina as coordenadas máxima e mínima para a faixa no programa.

O uso de 1 ou 2 depende do último parâmetro colocado. A faixa de


gráficos que foi definida será memorizada quando a força for desligada.

646
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 12. FUNÇÃO GRÁFICA

1. Definição das coordenadas Defina o centro da faixa gráfica para o centro da tela. Se a extensão
do centro da extensão do desenho no programa pode ser incluída na faixa gráfica atual,
gráfica e ampliação coloque a ampliação em 1 (o valor atual definido é 100).
gráfica
Quando a extensão do desenho for maior que a faixa máxima do gráfico,
ou muito menor que a faixa máxima, a ampliação gráfica deverá ser alterada.
A ampliação gráfica e de 0,01 a 100,00 vezes, o que é geralmente deter-
minado como segue;
Ampliação gráfica=Ampliação gráfica (H), ou ampliações
gráficas (V ), o que for menor
Ampliação gráfica H =α/(comprimento no programa para eixo sentido
horizontal)
Ampliação gráfica V=β/(comprimento no programa para eixo sentido
vertical)
α:144mm
β:90mm

A ampliação gráfica está sempre baseada no centro da tela.

Programa Extensão gráfica após


a ampliação

Gc Extensão gráfica antes


da ampliação

Gc : Centro da tela
Programa
Gc
Extensão gráfica antes
da ampliação
Extensão gráfica após
a ampliação

Fig.12.1 (b) Aplicação de ampliação gráfica (Exemplo de ampliação)

647
12. FUNÇÃO GRÁFICA OPERAÇÃO B–63864PO/03

2. Definição das coordenadas Quando o caminho da ferramenta atual não está perto do centro da tela, o
máxima e mínima para método 1 fará com que o caminho da ferramenta seja tirado da extensão
a extensão gráfica no gráfica, se a ampliação gráfica não for definida adequadamente.
programa
Para evitar tais casos, foram preparados os seguintes seis parâmetros gráficos:
Extensão gráfica (Máx.) X
Extensão gráfica (Máx.) Y
Extensão gráfica (Máx.) Z
Extensão gráfica (Mín.) X
Extensão gráfica (Mín.) Y
Extensão gráfica (Mín.) Z
Com os parâmetros acima, o centro da tela (Gcx, Gcy, Gcz) é determinado
pelo CNC da seguinte forma:
Gcx = (X (MÁX.) + X (MÍN.) ) /2
Gcy = (Y (MÁX.) + Y (MÍN.) ) /2
Gcz = (Z (MÁX.) + Z (MÍN.) ) / 2
A unidade de valor será 0,001 mm ou 0,0001 pol., dependendo da uni-
dade de entrada.
A ampliação gráfica é automaticamente aplicada. Quando a extensão
gráfica é especificada, não é necessário calcular as coordenadas do centro
e a ampliação.

D Sistema de coordenadas O ponto de origem do gráfico e o ponto do centro gráfico não serão altera-
da peça e gráficos dos, mesmo que o ponto de origem das coordenadas da peça seja modificado.
Em outras palavras, o ponto de origem das coordenadas da peça será sempre
consistente com o ponto de origem do gráfico.

Y
(Exemplo)
Ponto gráfico (60mm, 90mm)
Y

Gc (=30mm, 50mm)
G92 X60. Y90. ; Gc
Após a execução
Ponto gráfico

X X

Ponto de origem do gráfico Ponto de origem do gráfico=Ponto de origem das coordenadas da peça

Como ilustrado no exemplo acima, quando o comando G92 é especificado, o desenho é deslocado como indicado
por . A posição do ponto de origem do gráfico ou do centro gráfico não é modificado.

Fig.12.1 (c) Ponto de origem das coordenadas da peça e do gráfico.

648
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 12. FUNÇÃO GRÁFICA

D Parâmetros de gráficos ⋅ EIXOS


Especifique o plano a ser utilizado para o desenho. O usuário pode es-
colher um dos seis sistemas de coordenadas abaixo.
Com o controle de dois caminhos pode-se selecionar um sistema de
coordenadas de desenho diferente para cada unidade porta-ferramenta.

Y Z Y =0 : Selecionar (1)
=1 : Selecionar (2)
(1) (2) (3)
=2 : Selecionar (3)
=3 : Selecionar (4)
=4 : Selecionar (5)
X Y Z =5 : Selecionar (6)

Z Z Y
(6)
(4) (5)
X Z

X X Y
O ângulo de rotação (horizontal, vertical) para exibição isométrica 5) e 6) é
fixado em 45°para ambos os casos.
Fig12.1 (d) Sistema de coordenadas

⋅ FAIXA (Máx., Mín.)


Especifique a faixa do gráfico a ser mostrada na tela determinando os va-
lores máximo e mínimo ao longo de cada eixo.
X=Valor máximo X=Valor mínimo
Y=Valor máximo Y=Valor mínimo
Z=Valor máximo Z=Valor mínimo
Faixa válida: 0 a "9999999

NOTA
1 As unidades são 0,001 mm ou 0,0001 pol. Note que
o valor máximo deve ser superior ao valor mínimo para
cada eixo.
2 Não coloque os parâmetros para ampliação e coor-
denadas do centro da tela após a definição da faixa de
gráficos, com os parâmetros gráficos para os valores má-
ximo e mínimo. Somente os parâmetros definidos por
último são válidos.

⋅ ESCALA
Defina a ampliação gráfica.
A faixa de definição é 0 a 10000 (unidade: 0,01 vezes).

649
12. FUNÇÃO GRÁFICA OPERAÇÃO B–63864PO/03

⋅ CENTRO DO GRÁFICO
X=
Y=
Z=
Defina o valor da coordenada no sistema de coordenadas da peça,
no centro do gráfico.

NOTA
1 Quando o MÁX. e o MÍN. da FAIXA são especificados, os valo-
res serão automaticamente ajustados na execução do desenho.
2 Não coloque os parâmetros para os valores máximo e míni-
mo após a definição da faixa de gráficos, com os parâme-
tros gráficos para ampliação e coordenadas do centro da
tela. Somente os parâmetros definidos por último são vá-
lidos.

⋅ PARADA DE PROGRAMA
N=
Defina o Nº de seqüência de bloco final, quando necessário, para de-
senhá-lo parcialmente.
Este valor é automaticamente cancelado e definido para -1 quando o
desenho é executado.

⋅ APAGAMENTO AUTOMÁTICO
1 : Apaga automaticamente o desenho anterior, quando a operação
automática é iniciada sob a condição de reset.
2 : Não apaga automaticamente.

D Execução somente Como o desenho do gráfico é feito quando o valor das coordenadas é re-
do desenho novado durante a operação automática, etc., é necessário iniciar o programa
pela operação automática. No entanto, para executar o desenho sem
movimentar a máquina, introduza o estado de bloqueio da máquina.

D Apagar o desenho Quando a operação AUTO é iniciada sob a condição de reset, o programa é
anterior executado após o desenho anterior ter sido apagado automaticamente (Apa-
gamento automático=1). É possível não apagar o desenho anterior pelo
parâmetro gráfico (Apagamento automático=0).

D Desenhar uma parte Quando for necessário exibir parte de um programa, busque o bloco inicial
de um programa a ser desenhado pela pesquisa de número de seqüência, e coloque o número
de seqüência do bloco final para a PARADA DE PROGRAMA N= do parâ-
metro gráfico antes de iniciar o programa no modo de operação de ciclo.

D Desenhar utilizando linhas O caminho da ferramenta é mostrado com uma linha tracejada ( )
tracejadas e linhas contínuas para deslocamento rápido, e com uma linha contínua ( ) para avanço
de corte.

Limitações
D Velocidade de avanço Se a velocidade de avanço for consideravelmente alta, o desenho poderá não
ser executado corretamente. Para executar o desenho, diminua a velocidade
pelo teste de funcionamento em vazio, etc.
650
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 12. FUNÇÃO GRÁFICA

12.2 Há a seguinte função em Gráficos Dinâmicos.


DISPLAY DE Gráfico de
caminho
Utilizado para desenhar o caminho do centro da ferra-
menta comandado pelo programa da peça.
GRÁFICO DINÂMICO
A função gráfico de caminho é utilizada para verificar precisamente o
programa da peça para desenhar o caminho da ferramenta com uma linha.
Assim, fica fácil examinar rapidamente o desenho da peça.

12.2.1 O esboço gráfico do caminho chama um programa da memória e desenha o


caminho da ferramenta especificado pelo programa. Este esboço possui
Desenho do Caminho
as seguintes funções:

1. Plano de desenho O usuário pode escolher o plano de desenho a partir de quatro tipos de visualizações
de plano, dois tipos de visualizações de projeção isométrica, e visualização biplana.
2. Rotação do desenho Quando for utilizada a visualização de projeção isométrica, o desenho pode
ser girado horizontalmente e verticalmente.

3. Ampliação e redução Um desenho pode ser ampliado ou reduzido quando se especifica uma ampli-
do desenho ação de 0,01 a 100, com relação ao tamanho atual. Em adição, um desenho
pode ser automaticamente ampliado ou reduzido colocando-se os valores
máximo e mínimo.

4. Desenho parcial Uma faixa do programa pode ser desenhada especificando-se um número
de seqüência de início e de fim.

5. Caminho programado O usuário pode especificar se aplica ou não a correção da ferramenta e a


e desenho do caminho compensação de corte ao desenho. Deste modo, o caminho atual programado
da ferramenta ou o caminho da ferramenta pode ser desenhado.
6. Cor Quando um caminho de ferramenta é desenhado numa tela, as cores utiliza-
das podem ser escolhidas a partir de sete cores, inclusive branco. A cor do
caminho da ferramenta pode ser alterada através do código T.

7. Escala automática O CNC determina automaticamente as coordenadas máxima e mínima do


desenho para cada programa. Isto significa que o desenho pode ser executado
com uma ampliação automaticamente determinada de acordo com estes
valores máximo e mínimo.

8. Ampliação parcial Exceto para visualizações biplanas, o usuário pode ampliar todos os tipos de dese-
do desenho nhos através de um fator de até 100, enquanto observa o desenho que foi feito.

9. Indicação da posição A posição atual da ferramenta pode ser exibida na tela.


atual da ferramenta
com uma marca

10. Indicação das A posição atual também pode ser indicada utilizando-se as coordenadas.
coordenadas da
posição atual

11. Visualização dos eixos Os eixos das coordenadas e o tamanho atual das linhas de dimensão são
de coordenadas e dos exibidos junto com o desenho, para que o tamanho atual possa ser sinalizado.
tamanhos atuais das
linhas de dimensão

651
12. FUNÇÃO GRÁFICA OPERAÇÃO B–63864PO/03

As primeiras seis funções acima (1. a 6.) estão disponíveis através dos parâ-
metros gráficos. As funções 7 ao 9 (7. a 9.) são executadas principalmente
através das soft-keys após o desenho ter sido iniciado. A função 10 (10.) é
habilitada através de um parâmetro. A função 11 (11.) pode ser utilizada
a qualquer momento.

Procedimento para desenho do caminho

1 Para desenhar um caminho de ferramenta, é necessário definir os dados


Procedimento antecipadamente.

Assim, pressione o botão de função GRAPH algumas vezes ( CUSTOM


GRAPH para o
pequeno MDI). O “GRÁFICO DO CAMINHO (PARÂMETRO)” é exibido.

GRÁFICO DO CAMINHO (PARÂMETRO–1) O0000 N00002

EIXOS P= 4
(XY=0, YZ=1, ZY=2, XZ=3, XYZ=4, ZXY=5, 2P=6)
ÂNGULO DE
ROTAÇÃO A= 0
INCLINAÇÃO A= 0
ESCALA K= 0.00
CENTRO OU MÁX./MÍN.
X=130.000 Y= 110.000 Z= 50.000
I= 0.000 J= –10.000 K= 0.000
Nº SEQ. INÍCIO N= 0
Nº SEQ. FIM N= 0
Nº A=

MDI **** *** *** 14 : 25 : 07


PARAM EXEC ESCALA POS

GRÁFICO DO CAMINHO (PARÂMETRO–2) O0000 N00001

COMP. FERR P= 0
COR (0123456)
CAMINHO P= 0
FERRAM. Q= 0
MODIF. AUTOM. R= 0

MDI **** *** *** 14 : 25 : 51


PARAM EXEC ESCALA POS

2 Há duas telas para definição de parâmetros de desenho.


Pressione a tecla de página de acordo com os itens de definição de
telas.
3 Coloque o cursor para um item a ser definido pelas teclas do cursor.
4 Introduza numéricos através do teclado numérico.

652
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 12. FUNÇÃO GRÁFICA

5 Pressione a tecla INPUT .

Os numéricos de entrada são definidos por estas operações e o cursor auto-


maticamente se move para os próximos itens de definição. Os dados defini-
dos são mantidos mesmo após o desligamento de energia.
6 Ajuste o modo de operação para o modo memória, pressione a tecla de
função PROG , e chame o programa da peça que deve ser desenhada.

7 Pressione a tecla de função GRAPH ( CUSTOM


GRAPH para um pequeno MDI) várias
vezes para exibir novamente a tela GRÁF. DO CAMINHO (PARÂM.), depois
press. a soft-key [EXEC] para mostrar a tela GRÁF. DO CAMINHO (EXECUÇÃO).

GRÁFICO DO CAMINHO (EXECUÇÃO) O1126 N01126

25.8

MEM * * * * *** *** 10 : 10 : 40


AUTO INIC STOP REBOB APAGAR

8 Pressione a soft-key [(OPRT)], depois pressione a soft-key [AUTO] ou


[INIC] . Pressionando [AUTO] disponibiliza a escala automática. Para
detalhes, veja o item 7 na introdução do desenho do caminho, e a descri-
ção da soft-key [AUTO] em Explicações. O desenho agora é iniciado. Du-
rante o desenho, a mensagem ”DESENHANDO” pisca no canto inferior
direito da tela do CRT.
9 Pressione a soft-key [STOP] para interromper o desenho. A indicação
“STOP” pisca no canto inferior direito da tela do CRT. Pressione a soft-key
[INIC] para começar o desenho. Em adição, pressione a soft-key
[REBOB] para tornar a desenhar a partir do topo do programa,
antes de pressionar a soft-key [INIC].
10 Execute a última parte do programa da peça (M02/M30) para finalizar
o desenho. Isto fará com que a luz piscante “DRAWING” se desligue.
A visualização do caminho da ferramenta desenhado pode ser mantido
até que a energia seja desligada, a menos que seja desenhada uma nova
visualização de caminho da ferramenta.

653
12. FUNÇÃO GRÁFICA OPERAÇÃO B–63864PO/03

Ampliação parcial 11 Para ampliação de desenho parcial, exiba a tela GRÁFICO DO CAMINHO
(ESCALA), pressionando a soft-key [ZOOM] na tela GRÁFICO DO
CAMINHO (PARÂMETRO) do passo 1 acima. O caminho da ferramenta
é mostrado. Depois, pressione a soft-key [(OPRT)].

GRÁFICO DO CAMINHO (ESCALA) O1126 N01126

ESCALA
1,00

25,8

MEM * * * * *** *** 10 : 10 : 40


EXEC ← → ↓ ↑

12 Execute o posicionamento das marcações exibidas no centro da tela


para o centro da parte ampliada utilizando as soft-keys [←], [→], [↓],
e [↑].
13 Com as teclas de endereço "P" e "M", coloque a taxa relativa de am-
pliação para a visualização do caminho da ferramenta. Quando você
pressionar a tecla de endereço P ou M resulta o seguinte:

Tecla de endereço Função


P A taxa relativa de ampliação aumenta em 0,1.
M A taxa relativa de ampliação diminui em 0,1.

A taxa relativa de ampliação é continuamente trocada mantendo-se


pressionadas as teclas de endereço. Com referência às dimensões
atuais, é possível ampliar até 100 vezes.
14 Pressione a soft-key [EXEC] após a definição da taxa relativa de
ampliação. Depois, a tela automática muda para “CAMINHO DA FERRA-
MENTA (EXECUÇÃO)” e o desenho da visualização parcial ampliada se
inicia. O estado da visão parcial ampliada é válido até que a soft-key
[AUTO] ou [ERASE] seja pressionado.

654
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 12. FUNÇÃO GRÁFICA

15 Para exibir uma marcação na posição atual da ferramenta, visualize


Display de marcação a tela GRÁFICO DO CAMINHO (POSIÇÃO) pressionando a soft-key
[POS] na tela GRÁFICO DO CAMINHO (PARÂMETRO) do passo 1 acima.
Esta marcação pisca na posição atual do centro da ferramenta no caminho
da ferramenta.
GRÁFICO DO CAMINHO (POSIÇÃO) O1126 N01126

25,8

MDI **** *** *** 14 : 27 : 47


PARAM EXEC ESCALA POS

Explicações
D EIXOS A relação entre o valor definido e a tela do desenho é mostrada
abaixo:

Valor de definição Tela do desenho


0 Visão do plano (XY)
1 Visão do plano (YZ)
2 Visão do plano (ZY)
3 Visão do plano (XZ)
4 Projeção isométrica (XYZ)
5 Projeção isométrica (ZXY)
6 Visão biplana (XY,XZ)

D Visão do plano (XY,YZ,ZY,XZ) Os seguintes sistemas de coordenadas são selecionados:

Y Z

P=0 P=1

XY X YZ Y
Y Z

P=2 P=3

ZY Z XZ X

Fig. 12.2.1 (a) Sistemas de coordenadas para a visão do plano

655
12. FUNÇÃO GRÁFICA OPERAÇÃO B–63864PO/03

D Projeção isométrica A visão do projetista pode ser desenhada através da projeção isométrica.
(XYZ,ZXY)
Z Y

P=4 P=5

X Y Z X
XYZ ZXY

Fig.12.2.1(b) Sistemas de coordenadas para a projeção isométrica

D Visão biplana

Y Z
P=6

X X

Fig.12.2.1 (c) Sistemas de coordenadas para a visão biplana

Biplanos (XY e XZ) podem ser desenhados em simultâneo. Os valores


máximo e mínimo da coordenadas devem ser definidos para desenhar a
visão biplana. Os valores máximo e mínimo da coordenada também podem
ser definidos para a escala automática.

D ÂNGULO O sentido do eixo da coordenada é definido quando a projeção isométrica


é a definição da tela do desenho. O sentido é definido pelos ângulos de rotação
horizontal e vertical. A unidade é expressa em graus.

D ROTAÇÃO O ângulo de rotação horizontal é ajustado na faixa de –180° a +180°,


com referência ao eixo vertical. Coloque um valor positivo para rotação no
sentido horário do eixo da coordenada. Assim, o sentido da projeção (seta
visual) se torna anti-horário.

Rotação

Fig.12.2.1 (d) Rotação

656
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 12. FUNÇÃO GRÁFICA

D INCLINAÇÃO O ângulo de inclinação do eixo vertical é ajustado na faixa de –90° a +90°,


com referência ao eixo horizontal cruzando o eixo vertical em um ângulo
reto. Quando um valor positivo é definido, o eixo vertical se inclina para
o outro lado da tela do gráfico. Assim, o sentido de projeção (senti-
do da seta) se torna o sentido horizontal.

Inclinação

Fig.12.2.1 (e) Inclinação

D ESCALA Ajuste a taxa de ampliação do desenho de 0,01 a 100,00. Quando for 1,0, o
desenho é feito nas dimensões atuais. Quando for 0, a taxa de ampliação do
desenho é automaticamente definida, com base no ajuste dos valores
máximo e mínimo das coordenadas do desenho.

D CENTRO OU MÁX./MÍN. Quando for definida uma ampliação dos gráficos (desenho) de 0, as coor-
denadas máximas dos eixos X, Y e Z no sistema de coordenadas da peça
devem ser colocados nos endereços X, Y e Z; e as coordenadas mínimas
devem ser colocadas nos endereços I, J e K, para especificar a faixa (de-
senho) dos gráficos. Para desenho de visão biplana, as coordenadas má-
xima e mínima devem ser especificadas para o desenho.
Quando for definida uma ampliação de desenho diferente de 0, as coordena-
das X, Y e Z do centro do desenho no sistema de coordenadas da peça devem
ser colocadas nos endereços X, Y e Z. Os endereços I, J, e K não são utilizados.
A tabela abaixo resume as exigências para definição descrita acima:
Ajustando a taxa de Definição
ampliação do desenho
Endereço X/Y/Z Endereço I/J/K
Valor da coordenada do centro
Diferente de 0 Ignorado
do desenho dos eixos X, Y e Z
0 ou desenho da Valor máximo das coorde- Valor mínimo das coorde-
visão biplana nadas de desenho dos nadas de desenho dos
eixos X, Y, e Z eixos X, Y, e Z

D No. DE SEQÜÊNCIA DE Coloque os números de seqüência de início e fim do desenho com cinco dígi-
INÍCIO E FIM tos cada. O programa de peça para desenho é executado a partir do topo e so-
mente a parte incluída nos números de seqüência de início e fim é desenhada.
Quando 0 é comandado como o número de seqüência de início, o desenho é
executado desde o topo do programa. Em adição, quando 0 é comandado
como o número de seqüência final, o desenho é executado até o fim do
programa. O número de seqüência é atribuído independentemente do
programa principal ou subprograma.

657
12. FUNÇÃO GRÁFICA OPERAÇÃO B–63864PO/03

D COMPENSAÇÃO DA É possível definir se o caminho da ferramenta foi desenhado ou não ao validar/


FERRAMENTA invalidar a correção da ferramenta ou a compensação da ferramenta de corte.
Valor definido Correção da ferramenta ou compensação da ferramenta de corte
0 Execute o desenho ao validar a compensação da ferramenta
(Um caminho atual da ferramenta é desenhado).
1 Execute o desenho ao invalidar a compensação da
ferramenta (Um caminho programado é desenhado).

Sempre coloque 0 antes de desenhar, quando indicar a marcação da posição


atual da ferramenta.
D COR Especifique a cor do caminho da ferramenta. Caso seja monocromático não
há necessidade de especificá-lo. A relação entre o valor da definição e a
cor é mostrada abaixo:
Valor definido Cor
0 Branco
1 Vermelho
2 Verde
3 Amarelo
4 Azul
5 Púrpura
6 Azul-claro

⋅ CAMINHO Especifique a cor do caminho da ferramenta.


⋅ FERRAMENTA Especifique a cor da marcação atual da posição da ferramenta.
⋅ ALTERAÇÃO AUTOMÁTICA Defina se for para alterar a cor do cami-
nho da ferramenta automaticamente, de acordo com o comando do código T.
Valor definido Função
0 A cor do caminho da ferramenta não é alterado.
1 A cor do caminho da ferramenta é alterado automaticamente.

Quando 1 é definido, o valor do ajuste de cor designado do CAMINHO


é aumentado em 1 toda vez que o código T é programado. Ao mesmo tempo a
cor do caminho da ferramenta é modificado. Se o valor de ajuste exceder 6,
ele retorna para 0.
D Funções de soft-key na
tela “GRÁFICO DO CA- Tecla do software Função
MINHO [EXECUÇÃO]”
[AUTO] A escala automática é executada. Obtenha as coordenadas
máxima e mínima do programa da peça antes de executar o
desenho, especifique-os para os valores máximo e mínimo dos
parâmetros do desenho; e defina a taxa de ampliação do dese-
nho em 0, antes de iniciar o desenho. Assim, a visualização do
caminho da ferramenta é adequadamente aplicada na tela.
[INICIAR] O desenho é iniciado. Quando [INICIAR] é pressionado enquanto
o desenho não estiver em STOP, o programa da peça é começado
desde o início. Pressione [INICIAR] enquanto o desenho estiver
em STOP, para permitir que seja efetuado de forma contínua.
[STOP] Parada do desenho. (Parada de bloco único)
[REBOB] Pressione esta chave para iniciar o desenho desde o início do
programa da peça. Procura pelo início de um programa da peça.
[APAGAR] Apaga a visualização do caminho da ferramenta que foi desenhada.

658
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 12. FUNÇÃO GRÁFICA

D Programa do gráfico Nenhuma rotina que não tenha sido registrada na memória pode ser de-
senhada. Também é necessário que M02 ou M30 sejam comandados
ao final da rotina.

D Marcação para a posição O tempo de piscamento da marcação é curto quando a ferramenta está em
atual da ferramenta movimento, e se torna longo quando a ferramenta pára.
A marcação indicando a posição atual da ferramenta é exibida na visão
do plano XY, quando o desenho biplano é executado.

D Marcação de posição O parâmetro 6501 (CSR, bit 5) é utilizado para especificar a utilização de J
ou x, como a marcação para indicar a posição atual da ferramenta e o centro
de um desenho parcialmente ampliado.

D Display do valor da O parâmetro 6500 (DPO, bit 5) é utilizado para especificar a exibição das
coordenada coordenadas da posição atual na tela de desenho do caminho da ferramenta.

D Modificando o sistema Se um programa especificar uma alteração do sistema de coordenadas, o parâ-


de coordenadas metro 6501 (ORG, bit 0) é utilizado para especificar o desenho sem alterar
o sistema de coordenadas, ou desenhar considerando a posição atual do dese-
nho como a posição atual no novo sistema de coordenadas.

Restrições
D Condição do gráfico Se a operação de usinagem não é permitida, nenhum desenho pode ser efe-
tuado. Nenhum desenho pode ser feito durante a operação de usinagem.
Os dados de definição e chaves exigidas para desenho são mostrados abaixo:
Dados de definição e chaves Estado
Valor de correção da ferramenta Defina-o adequadamente quando executar o desenho,
enquanto o valor da correção da ferramenta se torna válido.
Bloco único Desativado
Salto opcional de bloco Defina-o adequadamente
Bloqueio de avanço Desativado

D Ampliação parcial A ampliação parcial pode ser feita na visão de plano e na visão de projeção
isométrica. Nenhuma ampliação parcial pode ser feita no desenho da
visão biplana.

D Posição atual da No display de gráficos dinâmicos, o desenho não pode ser executado
ferramenta enquanto a máquina estiver operante, mesmo que isso seja possível com
display de gráficos comuns (ver III–12.1). No entanto, após a execução do
desenho, o operador pode observar como a ferramenta se move ao longo do
caminho da ferramenta, ao operar a máquina enquanto exibir a marcação
para a posição atual da ferramenta.
É necessário que os dados de definição e chaves relacionados à operação
de usinagem tenham o mesmo estado entre a operação de desenho e operação
de usinagem, para exibir corretamente a posição atual da ferramenta no
caminho desenhado pela mesma.

659
13. FUNÇÃO DE AJUDA OPERAÇÃO B–63864PO/03

13 FUNÇÃO DE AJUDA

A função de ajuda mostra na tela informações sobre os alarmes


emitidos no CNC e sobre as operações do CNC. São exibidas as
informações mostradas a seguir:
D Informações detalhadas Quando o CNC é operado de modo incorreto ou é executado um programa
sobre os alarmes de usinagem errado, o CNC ativa o estado de alarme. A tela de ajuda exibe
informações detalhadas sobre o alarme acionado e como reiniciá-lo. São
mostradas informações detalhadas apenas para um número limitado de alar-
mes P/S. Estes alarmes são com freqüência mal interpretados e são sig-
nificativamente difíceis de entender.

D Método de operação Se você não está seguro sobre uma operação do CNC, consulte a tela de
ajuda para obter informações sobre cada operação.

D Tabela de parâmetros Se não estiver seguro do número do parâmetro ao especificar ou ao se referir


a um parâmetro do sistema, a tela de ajuda exibe uma lista de nºs de parâ-
metros para cada função.

Procedimento para a função de Ajuda

Procedimento 1 Pressione a tecla HELP no painel de operação MDI. É mostrada a tela


AJUDA (MENU INICIAL)

AJUDA (MENU INICIAL) O1234 N00001

***** AJUDA *****

1. DETALHE DO ALARME
2. MÉTODO DE OPERAÇÃO
3. TABELA DE PARÂMETROS

S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ALM ] [ OPR ] [ PARA ] [ ] [ ]

Fig.13(a) Tela de AJUDA (MENU INICIAL)

O usuário não pode mudar da tela do PMC ou da tela de USUÁRIO


para a tela de ajuda. O usuário pode retornar à tela normal do CNC,
pressionando a tecla HELP ou outra tecla de função.

660
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 13. FUNÇÃO DE AJUDA

Tela DETALHE DE ALARME 2 Pressione a soft-key [ALAM] na tela AJUDA (MENU INICIAL) para
visualizar informações detalhadas sobre um alarme ativado no mo-
mento.

AJUDA (DETALHE DO ALARME) O0010 N00001

NÚMERO : 027 Nº do Alarme


MSAGEM : NENHUM EIXO COMANDADO EM G43/G44 Explicação normal
FUNÇÃO : COMPENS. COMPRIMENTO FERRAM. C sobre o alarme
ALARME : Classificação
NA COMPENSAÇÃO DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA de funções
DO TIPO C, NÃO FOI DESIGNADO QUALQUER EIXO
NOS BLOCOS G43 & G44. NA COMPENSAÇÃO DO Detalhes de alarme
COMPRIMENTO DA FERRAMENTA TIPO C, ELE TENTA
ENGATAR NO OUTRO EIXO SEM O CANCELAMENTO DA
CORREÇÃO.

>100 S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ALM ] [ OPR ] [ PARA ] [ ] [ ]

Fig.13(b) Tela DETALHE DE ALARME quando o alarme P/S é acionado

Note que são mostrados na tela apenas detalhes do alarme identificado


na parte superior da tela.
Se os alarmes forem reinicializados enquanto a tela de ajuda estiver
ativa, o alarme exibido na tela DETALHE DE ALARME é apagado, in-
dicando que nenhum alarme foi acionado.
AJUDA (DETALHE DO ALARME) O1234 N00001

NÚMERO :
MSAGEM :
FUNÇÃO :
ALARME :

<<NENHUM ALARME É ACIONADO>>

ENTRAR COM Nº DO ALARME REQUERIDO E


PRESSIONAR A TECLA [SELEC]

>100 S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ALM ] [ OPR ] [ PARA ] [ ] [ ]

Fig.13(c) Tela DETALHE DE ALARME quando nenhum


alarme é acionado.

661
13. FUNÇÃO DE AJUDA OPERAÇÃO B–63864PO/03

3 Para obter detalhes sobre outro número de alarme, introduza primeiro o


número do alarme, pressionando em seguida a soft-key [SELEC]. Esta
operação é útil para investigar alarmes não acionados no momento.

>100 S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ] [ ] [ ][ ] [ SELEC ]

Fig.13(d) Como selecionar cada DETALHE DE ALARME

A tela a seguir mostra quando o alarme P/S 100 é selecionado


como exemplo.

AJUDA (DETALHE DO ALARME) O1234 N00001

NÚMERO : 100
MSAGEM : ATIVADA ESCRITA DE PARÂMETROS
FUNÇÃO :
ALARME :

<<NENHUM ALARME É ACIONADO>>

>100 S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ] [ ] [ ] [ ] [ SELEC ]

Fig.13(e) Tela DETALHE DE ALARME quando é


selecionado o alarme P/S nº 100

Tela do 4 Para determinar um procedimento de operação para o CNC, pressione


MÉTODO DE OPERAÇÃO a soft-key [OPR] na tela AJUDA (MENU INICIAL). A tela de menu
MÉTODO DE OPERAÇÃO é então mostrada.

AJUDA (MÉTODO DE OPERAÇÃO) O1234 N00001

1. EDIÇÃO DE PROGRAMA
2. PESQUISA
3. RESET
4. ENTRADA DE DADOS COM O MDI
5. ENTRADA DE DADOS COM FITA
6. SAÍDA
7. ENTRADA COM CASSETE FANUC
8. SAÍDA COM CASSETE FANUC
9. LIMPAR MEMÓRIA
S 0 T0000
MEM **** *** *** 00 : 00 : 00
ALM OPR PARA (OPRT)

Fig.13(f) Tela de menu MÉTODO DE OPERAÇÃO

Para selecionar um procedimento de operação, introduza um nº de


elemento a partir do teclado e a seguir pressione a tecla [SELEC] .

662
B–63864PO/03 OPERAÇÃO 13. FUNÇÃO DE AJUDA

>1 S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ] [ ] [ ] [ ] [ SELEC ]

Fig.13(g) Como selecionar cada tela de MÉTODO DE OPERAÇÃO


Quando “1. EDIÇÃO DE PROGRAMA” é selecionado, por exemplo,
é exibida a tela da figura 13 (h) .
Em cada tela do MÉTODO DE OPERAÇÃO é possível alterar a pá-
gina exibida, pressionando-se a tecla PAG. O nº atual da página é
mostrado no canto superior direito da tela.
Cada item
AJUDA (MÉTODO DE OPERAÇÃO) 01234 N00001 Página/total de
<< 1. EDIÇÃO DE PROGRAMA >> 1/4 páginas
*APAGAR TODOS OS PROGRAMAS Operação
MODO : EDIÇÃO Definir modo
Localização da
TELA : PROGRAMA operação
OPR : (O–9999) – <APAGAR> Processo de
operação
*APAGAR UM PROGRAMA
MODO : EDIÇÃO
TELA : PROGRAMA
OPR : (O+NÚMERO DO PROGRAMA) – <APAGAR>

>_ S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ALM ] [ OPR ] [ PARA ] [ ] [ ]

Fig.13(h) Tela MÉTODO DE OPERAÇÃO selecionada

5 Para retornar à tela de menu MÉTODO DE OPERAÇÃO, pressione a


tecla de RETORNO AO MENU ANTERIOR para exibir “[OPR]” nova-
mente e pressione, então, a tecla [OPR] .
Para selecionar diretamente outra tela do MÉTODO DE OPERAÇÃO
Tecla de retorno ao menu anterior na tela mostrada na figura 13 (h), introduza um nº de elemento a partir
do teclado e pressione a tecla [SELEC] .

>3 S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ] [ ] [ ] [ ] [ SELEC ]

Fig.13(i) Como selecionar outra tela MÉTODO DE OPERAÇÃO

Tela TABELA DE 6 Se não estiver certo do Nº do sistema de parâmetros a definir, ou do


PARÂMETROS parâmetro de sistema a consultar, pressione a tecla [PARA] na tela
AJUDA (MENU INICIAL). É relacionada uma lista de números de pa-
râmetros para cada função. (Consulte a Figura 13 (j).)
É possível alterar a página mostrada na tela de parâmetros.

663
13. FUNÇÃO DE AJUDA OPERAÇÃO B–63864PO/03

O nº de página atual é mostrado no canto superior direita da tela.


AJUDA (TABELA DE PARÂMETROS) 01234 N00001
1/4

* DEFINIÇÃO (No. 0000∼)


* INTERFACE DE COMUNICAÇÃO (No. 0100∼)
* CONTROLE DE EIXOS
UNIDADE DE DEFINIÇÃO (No. 1000∼)
* SISTEMA DE COORDENADAS (No. 1200∼)
* LIMITE DE CURSO (No. 1300∼)
* VELOCIDADE DE AVANÇO (No. 1400∼)
* CTRL ACELERAÇÃO/DESACELER. (No. 1600∼)
* RELACIONADO AO SERVO (No. 1800∼)
* DI/DO (No. 3000∼)
>_ S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ALM ] [ OPR ] [ PARA ] [ ] [ ]

Fig. 13(j) Tela TABELA DE PARÂMETROS

7 Para sair da tela de ajuda, pressione a tecla HELP ou outra tecla de


função.

Explicação

D Configuração da Tela de Ajuda

Tecla de
AJUDA
Tela Tela AJUDA
Tecla de
CNC MENU INICIAL
AJUDA ou

de função
[ALAM] [OPR] [PARA]

Tela de Tela Tela TABELA


DETALHES MÉTODO DE DE
Tecla de Tecla PAG.
DE ALARME OPERAÇÃO PARÂMETROS
AJUDA ou
de função

(NO.)+[SELEC] [OPR]
Tecla de
(NO.)+[SELEC] AJUDA ou

Cada tela de de função


instruções de
operação
(NO.)+[SELEC]

664
IV. MANUAL GUIDE 0i

GUIA PARA O MANUAL Oi


B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1 MANUAL GUIDE 0i
GUIA PARA O MANUAL Oi

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1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

1.1 VISÃO GERAL

O MANUAL GUIDE 0 i foi projetado para auxiliar na criação de programas de


peças para sistema de controle Série 0i-MB. Um programa de peças é com-
posto de um conjunto de instruções de usinagem que o operador deseja executar.
Um programa de peças utiliza o texto alfabético para suas instruções, e
informação numérica como valores alvo dessas instruções. Desse modo, um
programa CNC pode ser desenvolvido como uma série de instruções, cada
qual executando uma operação de usinagem. Os serviços complexos de
usinagem podem ser feitos através da combinação das operações de usinagem.

O operador deve se familiarizar com a linguagem de programação utilizada


pelo CNC, para que não tenha dificuldades no desenvolvimento do programa
da peça. O MANUAL GUIDE Oi é um "guia" de programação que auxilia o
operador a desenvolver um programa de peças no CNC. O MANUAL
GUIDE Oi fornece assistência como texto e informação gráfica na tela do
CNC. O software prepara o usuário para introduzir os dados e utilizar a
resposta do usuário para criar uma instrução para o programa de peças.

MANUAL GUIDE 0 i também permite aos usuários editar programas de peças


existentes. Ao destacar a linha desejada de programa da peça, o usuário pode efe-
tuar alterações do mesmo modo como originalmente desenvolveram o programa.
A ajuda on-line também está disponível durante o desenvolvimento do
programa, ou para uma referência handy de programação.

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B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.2 INTRODUÇÃO

MANUAL GUIDE 0 i é apenas uma das telas disponíveis para o usuário


durante a operação CNC. Pode ser acessado a qualquer tempo pressionando-
se o botão “CUSTOM” no painel MDI. A partir desta tela, o usuário pode
selecionar o display para referência de auxílio do programador.

No modo de edição simultânea o usuário pode criar um novo programa


(ou editar um já existente); não é preciso selecionar o modo "EDITAR".
Porém, o usuário deve assegurar-se que o programa da peça a ser
editado não esteja "ativo" no CNC. Caso isso ocorra, a tela
de alerta aparecerá preparando o usuário para corrigir o
problema.

MANUAL GUIDE 0 i utiliza "ciclos fixos avançados "para operações de usina-


gem", tais como perfuração, perfuração padrão, cavidade padronizada e usina-
gem de ranhuras. Estes "ciclos fixos avançados" podem ser chamados a partir de pro-
gramas existentes detalhados em outros manuais que não o MANUAL GUIDE Oi.
Os argumentos para o operação estão listados na referência on-line
de auxílio ao programador.

MANUAL GUIDE 0i também utiliza a "programação de contorno" através


da qual o usuário pode introduzir as figuras de contorno constituídas
de linhas e círculos. Essa "programação de contorno" envolve cálculo de
contorno de alta performance, tais como 10 blocos pendentes e cálculo
auxiliar com 11 padrões.

MANUAL GUIDE 0 i foi projetado para facilitar a criação e edição dos


programas de peças para o usuário/operador. No entanto, uma vez fami-
liarizado com a linguagem de programação, pode ser que seja mais fácil
desenvolver programas utilizando diretamente o editor de programas do CNC.
O MANUAL GUIDE 0i permite que o usuário opere no seu próprio nível.
Aqueles que não estão familiarizados com a programação do CNC acham
fácil usar o interface gráfico para introduzir a informação em um programa.
Aqueles que estão mais avançados podem usar o editor de programas a
bordo, enquanto se utilizam de referências de auxílio on-line ao programador.
De qualquer maneira, o usuário possui a capacidade de usar o MANUAL
GUIDE Oi no nível adequado.

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1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

1.3 PROGRAMA DE CRIAÇÃO DE OPERAÇÕES

1.3.1 Partida

A tela MANUAL GUIDE 0 i pode ser iniciada a qualquer tempo pres-


sionando-se o botão “CUSTOM” no painel MDI. A partir desta tela, o
usuário pode introduzir o número de um programa que deseja criar ou
editar.

Mesmo que o usuário queira criar um novo programa (ou editar um já exis-
tente), não será necessário definir "Edição" no modo de operação do CNC.
Com o MANUAL GUIDE 0i, a edição simultânea será sempre possível.
O usuário deve estar seguro de que o programa da peça a ser editado não
esteja "ativo" no CNC. Para determinar se o programa está ativo, verifique
se o número "O" na parte superior da tela do CNC não é o mesmo do
programa a ser editado. Para alterar o número de programa ativo, selecione
o botão "PROG" no painel de teclas do MDI, introduza "Oxxxx" (onde
xxxx é qualquer número na memória do programa diferente do que foi
editado), e depois pressione a tecla do cursor com seta para baixo no painel
de teclas do MDI. O número "O" na parte superior da tela será
alterado para o número introduzido.

O0001
MANUAL GUIDE 0i
V1.000

INTRODUZA O NÚMERO DO PROGRAMA A SER


EDITADO. CASO ESTE NÚMERO NÃO EXISTA,
ELE SERÁ CRIADO.

CERTIFIQUE-SE DE QUE O PROGRAMA A


EDITAR NÃO ESTEJA ATIVO NO CNC.

NUM=

Se o programa a ser editado estiver ativo no CNC, a tela do CNC mostrará


um alerta para informar o operador. Selecione a soft-key "Seta Esquerda"
na unidade de display, para retornar à tela principal do software, depois
introduza o número do programa que deseja criar ou editar.

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B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.3.2 Partida

A tela MANUAL GUIDE 0 i pode ser iniciada a qualquer tempo


pressionando-se o botão “CUSTOM” no painel MDI. A partir desta
tela, o usuário pode introduzir o número do programa que deseja
criar ou editar.

EDITANDO MESMO PROGRAMA NO


CNC E MANUAL GUIDE 0I
ALTERAR SELEÇÃO DE PROGRAMA NO CNC

SOFT-KEY ESQUERDO PARA PÁGINA PRINCIPAL

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1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

1.3.3 Criação de um Novo Programa de Peças

Para criar um novo programa de peças, introduza o número do programa


que se deseja criar na tela principal do MANUAL GUIDE 0i . Se o sistema
não mostrar um alerta, a tela de edição do MANUAL GUIDE 0i aparecerá
com o número do programa solicitado e pronto para a edição do usuário.
A tela de edição do MANUAL GUIDE 0i não deve ser confundido com
o editor original do CNC. Para comparar as duas telas, pressione a tecla
“PROG” no painel de teclas do MDI. Enquanto a tela mostrada lembra
a tela de edição do MANUAL GUIDE 0i, você notará que ela não apre-
senta a mesma informação. Pressionando a tecla "CUSTOM" no painel
de teclas do MDI retorna a tela MANUAL GUIDE 0i.

O0015 ;

[PROCESSO][CÓD G][CÓD M][CICLO][CONTOR]

Com a tela de edição, o usuário pode introduzir diretamente os comandos


para o programa da peça, ou utilizar as quatro soft-keys para desen-
volvê-lo. Estas soft-keys fornecem assistência adicional no formato de
texto e orientação gráfica para desenvolvimento do programa
aerodinâmico da peça.

Para introduzir a informação diretamente do editor, primeiro coloque o


cursor onde a informação deve ser inserida. Note que o editor introduz
a nova informação "após" a posição atual do cursor. Caso um novo
programa tenha sido criado, o cursor deve ser direcionado sobre a tela
do caractere ";" de Fim de Bloco (EOB). Qualquer informação nova será
então introduzida após o EOB e começa uma nova linha de programa.
Leva-se um tempo para entender como o editor insere informações
no programa que está sendo editado.

Suponha que o usuário deseja inserir o texto “T1M6;” no último


programa criado. O usuário verificará que o cursor está posicionado
sobre “;” na mesma linha que o número do programa da peça e depois
introduza “T1M6[EOB]” (onde [EOB] não é a cadeia “EOB,” mas a tecla
EOB no painel de teclas MDI). A informação agora será exibida como
“>T1M6;” na linha buffer do editor. Para introduzir uma nova linha no
programa da peça, pressione a tecla “INSERIR” no painel MDI. O novo
comando é introduzido no programa da peça, e o cursor é posicionado
sobre a nova linha.

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B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

O0015 ;
T1M6;
%

[PROCESSO][CÓD G][CÓD M][CICLO][CONTOR]

Para alterar um item dos dados que foram introduzidos, mova o cursor
até o item, introduza o novo item, e depois pressione a tecla "ALTER".
Do mesmo modo, para apagar um item, mova o cursor até o item, e
depois pressione a tecla "DELETE".

O usuário pode continuar a introduzir informações de programa da peça,


ou utilizar as cinco soft-keys para desenvolvimento de programa interativo.
Durante a edição de um programa, todas as alterações deverão ser
feitas diretamente na memória do programa da peça. Para sair do processo de
edição, deve-se pressionar a soft-key mais à esquerda na unidade do
display (também chamado de soft-key "Seta Esquerda"). Isto fará com que
retorne à tela principal do MANUAL GUIDE Oi (a tela "inicial").

Após, introduziremos o método interativo de adicionar informações ao


programa da peça.

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1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

1.3.4 Assistência no Processo

Já aprendemos que, após termos criado um novo programa de peças


(ou editado um que já existe), podemos usar o editor para introduzir
informações diretamente no programa da peça. No entanto, e por si só,
isto não oferece nenhuma vantagem real sobre a utilização do editor original
do CNC. Assim, o MANUAL GUIDE Oi fornece cinco soft-keys, que
providenciam assistência adicional ao usuário ao desenvolver um programa
de peças. Estas teclas de assistência tornam a programação muito mais fácil.

INFORMAÇÃO DE CONTROLE DE PROCESSO

-- AVANÇO --- A=
-- FUSO -- DIR=
F=
-- LÍQUIDO REFRIGERANTE -- REFR=
-- FERRAMENTA -- NUM=
H=
D=
-- FERR COMP G
-- COMP=
DIA=

INSERIR VELOCIDADE DE AVANÇO DESEJADA


0 ~ 30000
NUM=

[ ][ ][ ][LIMPAR][ACEITAR]

A primeira tecla chamaremos de "Assistência de Processo". Nesta tela, o


usuário pode introduzir informações sobre as solicitações necessárias ao pro-
cessamento para um programa de peça. Ao utilizar as teclas do cursor no
painel de teclas do MDI, o usuário pode posicionar o cursor em qualquer cam-
po, e inserir a informação para aquela entrada. Algumas entradas necessitam
de informação numérica, enquanto outras são selecionáveis através das teclas
de cursor à esquerda ou à direita, que se encontram no painel de teclas do MDI.

Vejamos um exemplo destas operações. Introduziremos a seguinte


informação no programa da peça:
Velocidade de avanço: 300
Líquido refrigerante: Flood

Primeiro, posicione o cursor para a entrada do "AVANÇO" (o cursor é auto-


maticamente posicionado para esta entrada quando a tela é aberta). Depois,
introduza 300 no painel de teclas do MDI, e depois pressione a tecla "INSERIR".
"300,0" deve ser indicado agora. Para inserir a informação do líquido refrige-
rante, mova o cursor para baixo até entrar "LÍQUIDO REFRIGERANTE" (atra-
vés da tecla de seta para baixo no painel de teclas do MDI), e depois pres-
sione a tecla do cursor à direita (tecla de seta à direita no painel de teclas do MDI)
até indicar "FLOOD". Embora esta informação agora esteja na assistência do
processo, ainda não foi enviada para o processo da peça. Para adicionar
esta informação ao programa da peça, pressione a soft-key "ACEITAR" na

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B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

unidade do display. A informação é introduzida no programa e o


cursor permanece onde foi originalmente colocado.

O0015 ;
F300.;
M7;
%

[PROCESSO][CÓD G][CÓD M][CICLO][CONTOR]

Posicione o cursor para a linha "M7" para o preparo de outros desen-


volvimentos de programa. O usuário pode adicionar outras informa-
ções no programa de peças a partir da tela do editor, ou utilizar as soft-
keys de assistência para auxílio no desenvolvimento do programa da peça.

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1.3.5 Assistência do Código G

Agora que já adicionamos a informação do processo ao programa da peça,


o deslocamento da máquina-ferramenta é geralmente necessário para completar
a operação de usinagem. O deslocamento da máquina-ferramenta é execu-
tado através de interpolações que controlam o movimento da ferramenta
entre os pontos especificados. Primeiro precisamos estabelecer um sistema de
coordenadas que o CNC utilizará para determinar o deslocamento do eixo. Se
soubermos os códigos G necessários para definição do sistema de coordenadas
do CNC, poderemos simplesmente usar o editor para adicionar a informação ne-
cessária. Mas no caso do nosso exemplo, não estamos certos do código G correto.

Para acessar a "Assistência do Código G" pressione a soft-key "Código G"


na unidade do display, que o menu de ajuda do Código G será exibido.
Serão listados todos os códigos G contidos em seu sistema de controle.
O menu é dividido em várias páginas. O número total de páginas de
auxílio e a página atual aparecem no topo do menu.

CÓDIGO G DE AJUDA 1 DE 7
G00 DESLOCAMENTO RÁPIDO
G01 DESLOCAMENTO LINEAR
G02 CIRCULAR SENTIDO HORÁRIO
G03 CIRCULAR SENTIDO ANTI-HORÁRIO
G04 PAUSA
G08 CONTROLE AVANÇADO
G09 PARADA EXATA
G17 SELEÇÃO DE PLANO XY
G18 SELEÇÃO DE PLANO XZ

TECLAS DE PÁGINA PARA MAIS


NUM=
INTRODUZIR 17 PARA AJUDA G17
[ ][ ][ ][ ][ ]

O usuário pode usar o cursor de teclas de página no painel de teclas MDI


para controlar o display de páginas de ajuda do código G. As telas do menu
são do tipo roll-over. Isto é, na tentativa de avançar a última página
fará com que retorne a primeira página. No caminho inverso, na tentativa
de retroceder uma página após a primeira, trará o usuário para a última página.

Na busca da informação para a definição das coordenadas avançaremos


pelo sistema do menu até localizar algo que pertença a este tópico.
Se avançarmos até a última página, observaremos que G92 é utilizado
para a definição do sistema de coordenadas do trabalho. Digitando "92"
e pressionando a tecla de "ENTRADA" no painel de teclas do MDI,
a informação de ajuda para G92 é exibida. O usuário notará que há dois
soft-keys exibidos na parte inferior da página, controlando a informação
exibida sobre este tópico.

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B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

G92 DEFINIÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS DO TRABALHO


Ao especificar o comando G92, o sistema de
coordenadas da peça (selecionado por G54 a G59)
é alterado para definir um novo ponto de origem
do sistema de coordenadas da peça. Após, os
valores de correção do ponto zero da peça.
Isto significa que todos os sistemas de coor-
denadas da peça são alterados pelo mesmo
valor.

[TEXTO ][GRÁF. ][ ][ ][ ]

Quando o usuário introduz o tópico de ajuda pela primeira vez, é mos-


trada a informação baseada no texto. Quando o usuário pressiona
a soft-key "GRAF", é mostrada qualquer informação gráfica para aquele
tópico. Deste modo, o usuário pode confirmar que o tópico selecionado
pertence à informação necessária.

G92 DEFINIÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS DO TRABALHO


G92X100Y100 corrige as coordenadas de G54,
pelo vetor A nos eixos X e Y.

200
T POS
100
100
NOVO PONTO DE ORIGEM
A
PONTO DE ORIGEM ANTERIOR
100 200
[TEXTO ][GRÁF. ][ ][ ][ ]

NOTA
Para alguns códigos G não há telas gráficas de ajuda .
Nestes casos, nenhuma tela gráfica de ajuda é mos-
trada quando “GRÁF” é pressionada.

O usuário pode retornar ao editor pressionando a soft-key Seta Esquerda


na unidade do display, ou introduzir diretamente a informação requerida
na tela de ajuda, simplesmente digitando no comando e pressionando a
tecla "INSERIR" no painel de teclas do MDI. Para o nosso exemplo,
vamos definir os eixos X e Y em 1.0. Uma vez confirmado que o comando
G92 é, de fato, o comando que queremos, digitamos "G92X1.Y1.[EOB]"
(onde "EOB" é a tecla de Final de Bloco no painel de teclas

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1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

MDI), e depois pressione a tecla "INSERIR" no painel de teclas do MDI.


Após introduzir a linha de códigos no programa da peça, o programador
exibirá a tela do editor com nosso novo comando inserido. Para pre-
paro do desenvolvimento de programa futuro, mover a posição do cursor
para o bloco G92X1.Y1.

O0015 ;
F300.;
M7;
G92X1.Y1.;
%

[PROCESSO][CÓD G][CÓD M][CICLO][CONTOR]

Tais comandos, como a interpolação, seleção de plano, e chave de modo,


podem ser introduzidos através do método acima. Lembre-se de usar a
tecla "INSERIR" no painel de teclas do MDI para introduzir qualquer
informação que estiver no buffer dentro do programa da peça. Caso isto
não seja feito, resultará na perda de informação armazenada no buffer.

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B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.3.6 Assistência do Código M

Os códigos M são utilizados pelo CNC para solicitar a execução de pro-


cessos auxiliares da máquina. Um exemplo é parar a máquina no final de
um programa de peça. Assim como os outros comandos que desenvolvemos,
os códigos M podem ser introduzidos diretamente dentro do programa
da peça com o uso da tela de edição; ou o usuário pode utilizar a "Assis-
tência do Código M". Para selecioná-lo, pressione a soft-key "CÓDIGO M"
na unidade do display. Será exibido o menu de ajuda do Código M.

AJUDA CÓDIGO M 1 DE 3
M00 PARADA DE PROGRAMA
M01 PARADA OPCIONAL
M02 FIM DE PROGRAMA
M03 FUSO SENTIDO HORÁRIO
M04 FUSO SENTIDO ANTI-HORÁRIO
M05 PARADA DE FUSO
M06 SUBSTITUIÇÃO DE FERRAMENTA
M07 LÍQUIDO REFRIGERANTE - FLOOD
M08 LÍQUIDO REFRIGERANTE - RESFRIAMENTO

TECLAS DE PÁGINA PARA MAIS


NUM=
INTRODUZIR 30 PARA M30 AJUDA
[ ][ ][ ][ ][ ]

O display de menu do Código M é similar ao do Código G.


O número total de páginas de ajuda e a página atual são exibidas no
topo da tela. O display de menu do Código M é manejado de modo si-
milar ao display de ajuda do Código G. O usuário controla a pá-
gina exibida da tela de ajuda com as teclas de cursor Página-Acima e
Página-Abaixo, no painel de teclas do MDI. O display de menu também
é "circular": na tentativa de ultrapassar a última página, o usuário retorna
ao começo, e vice-versa.

Em nosso exemplo, queremos inserir um processo opcional dentro de um


programa de peça. Assim, viraremos as páginas através dos menus de ajuda
do código M para encontrar a entrada que queremos. Na primeira página há
uma entrada chamada "M01 PARADA OPCIONAL". Ao digitar "1" e depois
pressionar a tecla "INSERIR" no painel de teclas MDI, é exibido o texto de ajuda
para este código M. O usuário notará que, apesar da tecla "GRAF" continuar
sendo exibida, estará com a cor cinza para indicar que não está disponível.

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1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

M01 PARADA OPCIONAL


M01 provocará a parada na execução do programa
da peça somente se a função PARADA OPCIONAL
estiver ativa. Geralmente é um botão a ser
pressionado, no painel do operador.
Se a parada opcional estiver ativa, será neces-
sário que o operador pressione o botão de
início de ciclo para continuar.

[TEXTO ][GRÁF. ][ ][ ][ ]

Assim como o menu de ajuda do código G, podemos retornar ao editor


ou digitar o comando, enquanto estiver nesta página. Para exemplo,
introduzir “M01[EOB]” e depois pressionar a tecla "INSERIR" no painel
de teclas do MDI, para inserir esta instrução no programa da peça.
Também, posicione o cursor no bloco "M01" para a entrada de programa
futuro.

O0015 ;
F300.;
M7;
G92X1.Y1.;
M01;
%

[PROCESSO][CÓD G ][CÓD M ][CICLO][CONTOR]

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B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.4 USINAGEM DE CICLO FIXO

O MANUAL GUIDE 0i utiliza "usinagem de ciclo fixo", que per-


mite ao usuário introduzir blocos de ciclo fixo. Estes ciclos fixos dão
ao usuário acesso às seguintes características de usinagem.

Usinagem de Perfuração
G1000 Perfuração do centro
G1001 Perfuração
G1002 Rosqueamento
Bloco do
G1003 Alargamento
tipo usinagem
G1004 Mandrilagem
G1005 Mandrilagem fina
G1006 Mandrilagem posterior
G1210 Furo padrão - pontos
G1211 Furo padrão - linha (EQ)
G1212 Furo padrão - linha (NE)
G1213 Furo padrão – Grade
Bloco da figura
G1214 Furo padrão - Quadrado
G1215 Furo padrão - Círculo
G1216 Furo padrão - Arco (EQ)
G1217 Furo padrão - Arco (NE)
Usinagem de faceamento
Bloco do G1020 Faceamento - Grosseiro
tipo usinagem G1021 Faceamento - Acabamento
G1220 Contorno fixo - Quadrado
Bloco da figura
G1221 Contorno fixo - Círculo
Usinagem de cavidade
G1040 Cavidade - Grosseira
G1041 Cavidade - Acabamento inferior
Bloco do G1042 Cavidade - Acabamento lateral
tipo usinagem G1043 Cavidade - Chanfragem
G1044 Cavidade - Perfuração do centro
G1045 Cavidade – Perfuração
G1220 Contorno fixo - Quadrado
Bloco da figura G1221 Contorno fixo - Círculo
G1222 Contorno fixo - Ranhura
Usinagem de ranhura
G1050 Ranhura – Grosseiro
G1051 Ranhura – Acabamento inferior
Bloco do G1052 Ranhura - Acabamento lateral
tipo usinagem G1053 Ranhura - Chanfragem
G1054 Perfuração do centro
G1055 Perfuração
Bloco da figura G1223 Contorno fixo - Linha

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1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

1.4.1 Operação

Para utilizar a "usinagem de ciclo fixo" pressione a soft-key "CICLO"


na unidade de display.
Aparecerá o menu da usinagem de ciclo, que listará todos os ciclos
fixos contidos no MANUAL GUIDE 0i. O menu é dividido em várias
páginas. O número total de páginas de ajuda e a página atual são indi-
cados no topo do menu.
O usuário pode utilizar as teclas de página no painel de teclas do MDI para
controlar o display das páginas do menu de usinagem de ciclo. As telas do menu
são do tipo roll-over. Isto é, na tentativa de avançar além da última página fará
com que se retorne a primeira página. Na ordem inversa, na tentativa de retro-
ceder além da primeira página fará com que o usuário retorne à última página.

Ao digitar o número do código G exibido no menu e depois pressionando


a tecla "INSERIR" no painel de teclas do MDI, aparecerá a informação de
ajuda para o bloco selecionado de ciclo fixo.

Os formatos de ciclo fixo são similares àqueles que aparecem na tela de


assistência do processo. Nesta tela, o usuário pode introduzir a in-
formação desejada para cada ciclo fixo. Quando o formato for exibido
primeiro, será apresentado o ciclo fixo solicitado. Para exemplo, entra-
remos a informação para o ciclo fixo G1000.

Se movermos o cursor para baixo até a entrada “F=”, a tela nos levará
a introduzir a velocidade de avanço do ciclo de perfuração. Vamos
definir este valor inserindo "50" e depois pressionando a tecla "INSERIR"
no painel de teclas MDI. A velocidade de avanço agora será definido
em "50.00". Especificaremos a seguinte informação do mesmo modo:
W=1 : TIPO DE USINAGEM (SEM PAUSA)
C = 5.000 : LIMPEZA
I=1 : RETORNO AO PONTO DE REFERÊNCIA (RETORNO
AO PONTO INI.)
F = 50.0 : VELOCIDADE DE AVANÇO
P = 50 : TEMPO DE PAUSA (em unidades mseg)
Ao introduzir a informação nota-se que o endereço correspondente
à entrada de dados em um desenho-guia está piscando. Isto permite
ao usuário verificar a entrada de dados já que estão sendo introduzidos
na tela.

Para introduzir um ciclo fixo em um programa de peça, pressione a


soft-key "ACEITAR" na unidade do display. O bloco resultante
“G1000 W1. C10. I1. F50. P50. ;” aparecerá na tela de edição.
Agora você acaba de introduzir um bloco totalmente complexo no seu
programa de peças sem mesmo saber como programar um ciclo fixo.

Na tela do editor (tela de edição descrita na Seção 1.3.3), pressionando-se


a soft-key final à direita fará com que apareça a soft-key "EDIT".
Pressionando-se esta soft-key causará o aparecimento da tela de
entrada de dados para o correspondente ciclo fixo. Você pode alterar o
valor exibido nesta tela digitando um novo valor e depois pressionando

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B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

"INSERIR". Após, pressione a soft-key "ACEITAR", o bloco original


de ciclo fixo é alterado para um novo.

Os ciclos fixos fornecidos pelo MANUAL GUIDE 0i estão configurados


como um par de um bloco do tipo usinagem e bloco de figura. Assim,
após introduzir um bloco tipo usinagem, como G1000, na tela do editor, pres-
sione "CICLO" e depois selecione Código G de furo padrão, G1210 a G1217.
Por exemplo, um programa de ciclo fixo seria introduzido no seguinte modo:

G1000 W1. C10. I1. F50. P50. ;


G1211 B0. L-10. H0. V0. A45. C3. D10. E111. ;

NOTA
1 Os ciclos fixos do MANUAL GUIDE 0i devem ser introdu-
zidos como um par de blocos tipo usinagem e bloco de figura.
Somente um bloco de figura pode ser introduzido em
cada bloco tipo usinagem.
2 Os elementos introduzidos em cada ciclo ficam retidos.
No entanto, esta função é disponibilizada na edição 03
do software ou após.

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1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

1.4.2 Dados para Cada Ciclo Fixo

1.4.2.1 Bloco Tipo Usinagem da Usinagem de Furo

Perfuração do centro : G1000


Elemento de dados Comentário
W TIPO USINAGEM 1 : Perfuração sem pausa
2 : Perfuração com pausa
C LIMPEZA Distância da superfície da peça até o ponto inicial
do movimento real de corte
I RETORNO AO PONTO 1 : Retorno ao ponto inicial ao se deslocar para o
DE REFERÊNCIA próximo ponto de perfuração
2 : Retorno ao ponto R (ponto inicial do movimento real de
corte) ao se deslocar para o próximo ponto de perfuração
F VELOCIDADE DE AVANÇO Velocidade de avanço de corte
P TEMPO DE PAUSA Tempo de pausa no fundo da perfuração, em unidades mseg

Perfuração : G1001
Elemento de dados Comentário
W TIPO USINAGEM 1 : Perfuração sem pausa
2 : Perfuração com pausa
3 : Perfuração profunda
4 : Perfuração profunda a alta velocidade
C LIMPEZA Distância da superfície da peça até o ponto inicial
do movimento real de corte
I RETORNO AO PONTO 1 : Retorno ao ponto inicial ao se deslocar para
DE REFERÊNCIA o próximo ponto de perfuração
2 : Retorno ao ponto R (ponto inicial do movimento real de
corte) ao se deslocar para o próximo ponto de perfuração
Q PROFUNDIDADE DE CORTE Corte em profundidade de um movimento de corte
F VELOCIDADE DE AVANÇO Velocidade de avanço do corte
P TEMPO DE PAUSA Tempo de pausa no fundo da perfuração, em unidades mseg

Rosqueamento com macho : G1002


Elemento de dados Comentário
W TIPO USINAGEM 1 : Rosqueamento normal
2 : Rosqueamento invertido
3 : Rosqueamento rígido com macho
4 : Rosqueamento rígido com macho invertido
C LIMPEZA Distância da superfície da peça até o ponto inicial
do movimento real de corte
I RETORNO AO PONTO 1 : Retorno ao ponto inicial ao se deslocar para
DE REFERÊNCIA o próximo ponto de perfuração
2 : Retorno ao ponto R (ponto inicial do movimento real de
corte) ao se deslocar para o próximo ponto de perfuração
F VELOCIDADE DE AVANÇO Velocidade de avanço de corte
P TEMPO DE PAUSA Tempo de pausa no fundo da perfuração, em unidades mseg
L GUIA DE ROSCA Guia de um rosqueamento com filamento
S VELOCIDADE DO FUSO Velocidade de rotação do fuso (min-1)

- 684 -
B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

Alargamento : G1003
Elemento de dados Comentário
W TIPO USINAGEM 1 : Escape através do deslocamento G01
2 : Escape através do deslocamento G00
3 : Escape através do desloc. de G00 após pausa no fundo
C LIMPEZA Distância da superfície da peça até o ponto de
partida do deslocamento de corte real
I RETORNO AO PONTO 1 : Retorno ao ponto inicial ao se deslocar para
DE REFERÊNCIA o próximo ponto de perfuração
2 : Retorno ao ponto R (ponto inicial do movimento real de
corte) ao se deslocar para o próximo ponto de perfuração
F VELOCIDADE DE AVANÇO Velocidade de avanço de corte
P TEMPO DE PAUSA Tempo de pausa no fundo da perfuração, em unidades mseg

Mandrilagem : G1004
Elemento de dados Comentário
W TIPO USINAGEM 1 : Escape através do deslocamento G01
2 : Escape através do deslocamento G00
3 : Escape através do desloc. de G00 após pausa no fundo
C LIMPEZA Distância da superfície da peça até o ponto de
partida do deslocamento de corte real
I RETORNO AO PONTO 1 : Retorno ao ponto inicial ao se deslocar para
DE REFERÊNCIA o próximo ponto de perfuração
2 : Retorno ao ponto R (ponto inicial do movimento real de
corte) ao se deslocar para o próximo ponto de perfuração
F VELOCIDADE DE AVANÇO Velocidade de avanço de corte
P TEMPO DE PAUSA Tempo de pausa no fundo da perfuração, em unidades mseg

Mandrialagem fina : G1005


Elemento de dados Comentário
C LIMPEZA Distância da superfície da peça até o ponto de
partida do deslocamento de corte real
I RETORNO AO PONTO 1 : Retorno ao ponto inicial ao se deslocar para
DE REFERÊNCIA o próximo ponto de perfuração
2 : Retorno ao ponto R (ponto inicial do movimento real de
corte) ao se deslocar para o próximo ponto de perfuração
F VELOCIDADE DE AVANÇO Velocidade de avanço de corte
Q ALTERAÇÃO DE VALOR Alteração da distância do movimento após a
parada dirigida do fuso no fundo da perfuração
P TEMPO DE PAUSA Tempo de pausa no fundo da perfuração, em unidades mseg

Mandrilagem posterior : G1006


Elemento de dados Comentário
C LIMPEZA Distância da superfície da peça até o ponto de
partida do deslocamento de corte real (valor positivo)
F VELOCIDADE DE AVANÇO Velocidade de avanço do corte
Q ALTERAÇÃO DE VALOR Alteração da distância do movimento após a
parada dirigida do fuso no fundo da perfuração
P TEMPO DE PAUSA Tempo de pausa no fundo da perfuração, em unidades mseg

- 685 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

1.4.2.2 Bloco de Figura da Usinagem do Furo

Pontos - Furo padrão : G1210


Elemento de dados Comentário
B PONTO DE REFERÊNCIA Coordenada Z da superfície da peça
L PROFUNDIDADE Profundidade do furo (geralmente valor negativo)
H PONTO -1 (EIXO-X) Coordenada X do primeiro ponto de furo
V PONTO -1 (EIXO-Y) Coordenada Y do primeiro ponto de furo
A PONTO -2 (EIXO-X) Coordenada X do segundo ponto de furo
C PONTO -2 (EIXO-Y) Coordenada Y do segundo ponto de furo
D PONTO -3 (EIXO-X) Coordenada X do terceiro ponto de furo
E PONTO -3 (EIXO-Y) Coordenada Y do terceiro ponto de furo

NOTA
Não é necessário introduzir todos os itens de dados do ponto
de furo, mas um par de dados X e Y para um ponto de furo.

Linha (Intervalo igual) - Furo padrão : G1211


Elemento de dados Comentário
B PONTO DE REFERÊNCIA Coordenada Z da superfície da peça
L PROFUNDIDADE Profundidade do furo (geralmente valor negativo)
H PONTO DE PARTIDA (EIXO-X)
Ponto de partida da coordenada -X da linha (1º ponto do furo)
V PONTO DE PARTIDA (EIXO-Y)
Ponto de partida da coordenada -Y da linha (1º ponto do furo)
A ÂNGULO Ângulo da linha
C NÚMERO DO FURO Número do furo sobre a linha
D LARGURA DO PASSO Distância entre dois furos sobre a linha (apenas o
valor positivo)
E COMPRIMENTO DA LINHA Distância entre o ponto de partida e o último ponto
do furo sobre a linha (apenas o valor positivo)
F OMITINDO PONTO-1 Número de furo do primeiro furo omitido na usinagem
I OMITINDO PONTO-2 Número de furo do segundo furo omitido na usinagem
J OMITINDO PONTO-3 Número de furo do terceiro furo omitido na usinagem
K OMITINDO PONTO-4 Número de furo do quarto furo omitido na usinagem

NOTA
É permitida a entrada de dados de ambos LARGURA
DO PASSO ou COMPRIMENTO DA LINHA.
Não é necessário introduzir todos os itens de dados
do FURO OMITIDO.

- 686 -
B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

Linha (Intervalo não igual) - Furo padrão : G1212


Elemento de dados Comentário
B PONTO DE REFERÊNCIA Coordenada Z da superfície da peça
L PROFUNDIDADE Profundidade do furo (geralmente valor negativo)
H PONTO DE PARTIDA (EIXO-X) Ponto de partida da coordenada X da linha (1º ponto de furo)
V PONTO DE PARTIDA (EIXO-Y) Ponto de partida da coordenada Y da linha (1º ponto de furo)
A ÂNGULO Ângulo da linha
C LARGURA DO PASSO-1 Distância entre o 1º e o 2º pontos de furo sobre a
linha (apenas o valor positivo)
D LARGURA DO PASSO-2 Distância entre o 2º e o 3º pontos de furo sobre a
linha (apenas o valor positivo)
E LARGURA DO PASSO-3 Distância entre o 3º e o 4º pontos de furo sobre a
linha (apenas o valor positivo)
F LARGURA DO PASSO-4 Distância entre o 4º e o 5º pontos de furo sobre a
linha (apenas o valor positivo)
I LARGURA DO PASSO-5 Distância entre o 5º e o 6º pontos de furo sobre a
linha (apenas o valor positivo)
J LARGURA DO PASSO-6 Distância entre o 6º e o 7º pontos de furo sobre a
linha (apenas o valor positivo)
K LARGURA DO PASSO-7 Distância entre o 7º e o 8º pontos de furo sobre a
linha (apenas o valor positivo)
M LARGURA DO PASSO-8 Distância entre o 8º e o 9º pontos de furo sobre a
linha (apenas o valor positivo)
P LARGURA DO PASSO-9 Distância entre o 9º e o 10º pontos de furo sobre a
linha (apenas o valor positivo)
Q LARGURA DO PASSO-10 Distância entre o 10º e o 11º pontos de furo sobre a
linha (apenas o valor positivo)

NOTA
Não é necessário introduzir todos os itens de dados
da LARGURA DO PASSO.

- 687 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

Grade - Furo padrão : G1213


Elemento de dados Comentário
B PONTO DE REFERÊNCIA Coordenada Z da superfície da peça
L PROFUNDIDADE Profundidade do furo (geralmente valor negativo)
H PONTO DE PARTIDA (EIXO-X) Ponto de partida da coordenada X da 1ª lateral
(ponto do 1º furo)
V PONTO DE PARTIDA (EIXO-X) Ponto de partida da coordenada Y da 1ª lateral
(ponto do 1º furo)
U COMPRIMENTO AO LONGO Comprimento ao longo da 1ª lateral
DA PRIMEIRA LATERAL
W COMPRIMENTO AO LONGO Comprimento ao longo da 2ª lateral
DA SEGUNDA LATERAL
I NÚMERO DE FURO AO Número de furos ao longo da 1ª lateral
LONGO DA 1ª LATERAL
J NÚMERO DE FURO AO Número de furos ao longo da 2ª lateral
LONGO DA 2ª LATERAL

K ÂNGULO DA 1ª LATERAL Ângulo da 1ª lateral


M ÂNGULO DA 2ª LATERAL Ângulo da 2ª lateral
A OMITINDO PONTO-1 Número de furo do 1º furo omitido de usinagem
C OMITINDO PONTO-2 Número de furo do 2º furo omitido de usinagem
D OMITINDO PONTO-3 Número de furo do 3º furo omitido de usinagem
E OMITINDO PONTO-4 Número de furo do 4º furo omitido de usinagem

NOTA
Não é necessário introduzir todos os itens de dados
da OMISSÃO DE FURO.

- 688 -
B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

Quadrado - Furo padrão: G1214


Elementos de dados Comentário
B PONTO DE REFERÊNCIA Coordenada Z da superfície da peça
L PROFUNDIDADE Profundidade do furo (geralmente valor negativo)
H PONTO DE PARTIDA (EIXO-X) Ponto de partida da coordenada X da 1ª lateral
(ponto do 1º furo)
V PONTO DE PARTIDA (EIXO-Y) Ponto de partida da coordenada Y da 1ª lateral
(ponto do 1º furo)
U COMPRIMENTO AO LONGO Comprimento ao longo da 1ª lateral
DA 1ª LATERAL
W COMPRIMENTO AO LONGO Comprimento ao longo da 2ª lateral
DA 2ª LATERAL
I NÚMERO DE FUROS AO Número de furos ao longo da 1ª lateral
LONGO DA 1ª LATERAL
J NÚMERO DE FUROS AO Número de furos ao longo da 2ª lateral
LONGO DA 2ª LATERAL

K ÂNGULO DA 1ª LATERAL Ângulo da 1ª lateral


M ÂNGULO DA 2ª LATERAL Ângulo da 2ª lateral
A OMITINDO PONTO-1 Número de furo do 1º furo omitido de usinagem
C OMITINDO PONTO-2 Número de furo do 2º furo omitido de usinagem
D OMITINDO PONTO-3 Número de furo do 3º furo omitido de usinagem
E OMITINDO PONTO-4 Número de furo do 4º furo omitido de usinagem

NOTA
Não é necessário introduzir todos os itens de dados
da OMISSÃO DE FURO.

Círculo - Furo padrão : G1215


Elementos de dados Comentário
B PONTO DE REFERÊNCIA Coordenada Z da superfície da peça
L PROFUNDIDADE Profundidade do furo (geralmente valor negativo)
H PONTO DO CENTRO (EIXO-X) Ponto do centro da coordenada X do círculo
V PONTO DO CENTRO (EIXO-Y) Ponto do centro da coordenada Y do círculo
R RAIO Raio do círculo
A ÂNGULO DE PARTIDA Ângulo de centro do 1º ponto de furo
C NÚMERO DE FURO Número de furos ao longo do círculo
D OMITINDO PONTO-1 Número de furo do 1º furo omitido de usinagem
E OMITINDO PONTO-2 Número de furo do 2º furo omitido de usinagem
F OMITINDO PONTO-3 Número de furo do 3º furo omitido de usinagem
I OMITINDO PONTO-4 Número de furo do 4º furo omitido de usinagem

NOTA
Não é necessário introduzir todos os itens de dados
da OMISSÃO DE FURO.

- 689 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

Arco (Intervalo igual) - Furo padrão : G1216


Elementos de dados Comentário
B PONTO DE REFERÊNCIA Coordenada Z da superfície da peça
L PROFUNDIDADE Profundidade do furo (geralmente valor negativo)
H PONTO DO CENTRO (EIXO-X) Ponto do centro da coordenada X do arco
V PONTO DO CENTRO (EIXO-Y) Ponto do centro da coordenada Y do arco
R RAIO Raio do arco
A ÂNGULO DE PARTIDA Ângulo de centro do 1º ponto de furo
C ÂNGULO DE PASSO Ângulo do centro entre dois pontos de furo
D NÚMERO DE FURO Número de furos ao longo do arco
E OMITINDO PONTO-1 Número de furo do 1º furo omitido de usinagem
F OMITINDO PONTO-2 Número de furo do 2º furo omitido de usinagem
I OMITINDO PONTO-3 Número de furo do 3º furo omitido de usinagem
J OMITINDO PONTO-4 Número de furo do 4º furo omitido de usinagem

NOTA
Não é necessário introduzir todos os itens de dados
da OMISSÃO DE FURO.

Arco (Intervalo não igual) - Furo padrão : G1217


Elementos de dados Comentário
B PONTO DE REFERÊNCIA Coordenada Z da superfície da peça
L PROFUNDIDADE Profundidade do furo (geralmente valor negativo)
H PONTO DO CENTRO (EIXO-X) Ponto do centro da coordenada X do arco
V PONTO DO CENTRO (EIXO-Y) Ponto do centro da coordenada Y do arco
R RAIO Raio do arco
A ÂNGULO DE PARTIDA Ângulo de centro do 1º ponto de furo
C ÂNGULO DO PASSO-1 Ângulo de centro entre 1º e 2º furos
D ÂNGULO DO PASSO-2 Ângulo de centro entre 2º e 3º furos
E ÂNGULO DO PASSO-3 Ângulo de centro entre 3º e 4º furos
F ÂNGULO DO PASSO-4 Ângulo de centro entre 4º e 5º furos
I ÂNGULO DO PASSO-5 Ângulo de centro entre 5º e 6º furos
J ÂNGULO DO PASSO-6 Ângulo de centro entre 6º e 7º furos
K ÂNGULO DO PASSO-7 Ângulo de centro entre 7º e 8º furos
M ÂNGULO DO PASSO-8 Ângulo de centro entre 8º e 9º furos
P ÂNGULO DO PASSO-9 Ângulo de centro entre 9º e 10º furos
Q ÂNGULO DO PASSO-10 Ângulo de centro entre 10º e 11º furos

- 690 -
B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.4.2.3 Bloco Tipo Usinagem da Usinagem de Face

Faceamento - Grosseiro : G1020


Elementos de dados Comentário
T ESPESSURA Valor de remoção no desbaste
J PROFUNDIADE DE CORTE Profundidade de corte de um corte ao longo
DO EIXO DA FERRAMENTA da direção do eixo da ferramenta (eixo Z)
H VALOR DE ACABAMENTO Valor de acabamento
F VELOCIDADE DE AVANÇO Velocidade de avanço do corte ao longo da direção
DO RAIO DA FERRAMENTA do raio da ferramenta
D DIÂMETRO DA FERRAMENTA Diâmetro da ferramenta
L VALOR DE CORTE DO Valor de corte da direção do raio da ferramenta
RAIO DA FERRAMENTA
C LIMPEZA DO EIXO DA Distância da superfície da peça até o ponto de
FERRAMENTA aproximação ao longo do eixo Z
W TIPO DE USINAGEM 1 : Corte direcional simples no plano X-Y
2 : Corte direcional de ambos no plano X-Y
M LIMPEZA AO LONGO DO Distância da superfície lateral da peça até o ponto
RAIO DA FERRAMENTA inicial de corte no plano X-Y
B PONTO DE PARTIDA 1 : Início de corte no ponto 1
2 : Início de corte no ponto 2
3 : Início de corte no ponto 3
4 : Início de corte no ponto 4

Faceamento - Acabamento : G1021


Elementos de dados Comentário
F VELOCIDADE DE AVANÇO Velocidade do acabamento ao longo da direção ferramenta
D DIÂMETRO DA FERRAMENTA Diâmetro da ferramenta
L VALOR DE CORTE DO Valor de corte da direção do raio da ferramenta
RAIO DA FERRAMENTA
C LIMPEZA DO EIXO DA Distância da superfície da peça até o ponto de aproximação
FERRAMENTA ao longo do eixo Z
W TIPO DE USINAGEM 1 : Corte direcional simples no plano X-Y
2 : Corte direcional de ambos no plano X-Y
M LIMPEZA AO LONGO DO Distância da superfície lateral da peça até o ponto de
RAIO DA FERRAMENTA início do corte no plano X-Y
B PONTO DE PARTIDA 1 : Início do corte no ponto 1
2 : Início do corte no ponto 2
3 : Início do corte no ponto 3
4 : Início do corte no ponto 4

- 691 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

1.4.2.4 Bloco de Figura da Usinagem da Face

Quadrado - Figura fixa : G1220


Elementos de dados Comentário
H PONTO DO CENTRO (EIXO-X) Ponto do centro da coordenada X do quadrado
V PONTO DO CENTRO (EIXO-X) Ponto do centro da coordenada Y do quadrado
U COMPRIMENTO AO Comprimento da lateral do quadrado ao longo do eixo X
LONGO DO EIXO X
W COMPRIMENTO AO Comprimento da lateral do quadrado ao longo do eixo Y
LONGO DO EIXO Y
B PONTO DE REFERÊNCIA Coordenada Z da superfície da peça
L PROFUNDIDADE Não utilizada no faceamento. Assim, não o introduza.
A ÂNGULO Ângulo do eixo X
R RAIO DO CANTO Raio de cada canto do quadrado

NOTA
Não é necessário introduzir os itens de dados
PROFUNDIDADE e RAIO DO CANTO.

Círculo - Figura fixa : G1221


Elementos de dados Comentário
H PONTO DO CENTRO (EIXO-X) Ponto do centro da coordenada X do círculo
V PONTO DO CENTRO (EIXO-Y) Ponto do centro da coordenada Y do círculo
R RAIO Raio do círculo
B PONTO DE REFERÊNCIA Coordenada Z da superfície da peça
L PROFUNDIDADE Não utilizada no faceamento. Assim, não o introduza.

NOTA
Não é necessário introduzir o item de dados PROFUNDIDADE.

- 692 -
B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.4.2.5 Bloco Tipo Usinagem da Usinagem da Cavidade

Cavidade - Grosseira : G1040


Elementos de dados Comentário
T ESPESSURA DO FUNDO Valor de remoção da cavidade, distância do
fundo da cavidade.
J PROFUNDIDADE DE CORTE Profundidade de corte de um corte ao longo da
DO EIXO DA FERRAMENTA direção do eixo da ferramenta (eixo Z)
H VALOR DE ACABAMENTO DO FUNDO Valor de acabamento do fundo
K VALOR DE ACABAMENTO DA LATERAL Valor de acabamento da parede lateral
F VELOCIDADE DE AVANÇO Velocidade de avanço do corte ao longo da
DO RAIO DA FERRAMENTA direção do raio da ferramenta
E VELOC. AVANÇO EIXO DA FERR. Veloc.do corte ao longo da direção do eixo (Z) da ferr.
D DIÂMETRO DA FERRAMENTA Diâmetro da ferramenta
L VALOR DE CORTE DO RAIO Valor de corte da direção do raio da ferramenta
DA FERRAMENTA
C LIMPEZA DO EIXO DA FERR. Distância da superfície da peça até o ponto de
aproximação ao longo eixo Z
W CORTE ACIMA/CORTE ABAIXO 1 : Efetua abertura de corte para baixo
2 : Efetua abertura de corte para cima

Cavidade - Acabamento do fundo : G1041


Elementos de dados Comentário
T ESPESSURA DO FUNDO Valor de remoção do fundo
K VALOR ACABAMENTO LATERAL Valor de acabamento da parede lateral
F VELOCIDADE DE AVANÇO Velocidade de avanço do corte ao longo da direção
DO RAIO DA FERRAMENTA do raio da ferramenta
E VELOC. AVANÇO EIXO DA FERR. Veloc.do corte ao longo da direção do eixo (Z) da ferr.
D DIÂMETRO DA FERRAMENTA Diâmetro da ferramenta
L VALOR DE CORTE DO RAIO Valor de corte da direção do raio da ferramenta
DA FERRAMENTA
C LIMPEZA DO EIXO FERRAMENTA
Distância da superfície da peça até o ponto de
aproximação ao longo eixo Z
W CORTE ACIMA/CORTE ABAIXO 1 : Efetua abertura de corte para baixo
2 : Efetua abertura de corte para cima

Cavidade - Acabamento lateral : G1042


Elementos de dados Comentário
T ESPESSURA DO FUNDO Valor de remoção do fundo
F VELOCIDADE DE AVANÇO Velocidade de avanço do corte ao longo da direção
DO RAIO DA FERRAMENTA do raio da ferramenta
E VELOC. AVANÇO EIXO DA FERR.Veloc.do corte ao longo da direção do eixo (Z) da ferr.
D DIÂMETRO DA FERRAMENTA Diâmetro da ferramenta
S NÚMERO DE COMPENSAÇÃO Número de correção da compensação R da
DA FERRAMENTA DE CORTE ferramenta de corte
C LIMPEZA DO EIXO FERRAMENTA Distância da superfície da peça até o ponto de
aproximação ao longo eixo Z
W CORTE ACIMA/CORTE ABAIXO 1 : Efetua abertura de corte para baixo
2 : Efetua abertura de corte para cima
R RAIO DE APROXIMAÇÃO/ESCAPE Raio do arco de deslocamento aproximação e escape

- 693 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

Cavidade - Chanfro : G1043


Elementos de dados Comentário
F VELOCIDADE DE AVANÇO Velocidade de avanço do corte ao longo da direção
DO RAIO DA FERRAMENTA do raio da ferramenta
E VELOCIDADE DE AVANÇO Velocidade de avanço do corte da direção do eixo
DO EIXO DA FERRAMENTA (Z) da ferramenta
Z VALOR DE CHANFRO Valor de chanfragem no topo da parede lateral
C LIMPEZA DO EIXO DA Distância da superfície da peça até o ponto de
FERRAMENTA aproximação ao longo do eixo Z
W CORTE ACIMA/CORTE ABAIXO 1 : Efetua abertura de corte para baixo
2 : Efetua abertura de corte para cima
M RAIO DE APROXIMAÇÃO Raio do arco do deslocamento para aproximação
K MENOR DIÂMETRO DA FERR. Diâmetro da extremidade chanfrada da ferramenta
H LIMPEZA EXTREMIDADE FERR. Valor da limpeza na extremidade chanfrada da ferramenta

Cavidade - Perfuração : G1045


Elementos de dados Comentário
T ESPESSURA DO FUNDO Valor de remoção da cavidade
C LIMPEZA DO EIXO DA Distância da superfície da peça até o ponto de
FERRAMENTA aproximação ao longo do eixo Z
R TIPO DE USINAGEM 1 : Perfuração normal sem pausa
3 : Perfuração profunda sem pausa
Nota) Tipos 2 e 4 não podem ser utilizados
F VELOCIDADE DE AVANÇO Velocidade de avanço do corte
Q PROFUNDIDADE DO CORTE Corte em profundidade de um deslocamento de corte

NOTA
Este ciclo é utilizado como perfuração de pré-furo
antes da usinagem da cavidade.

- 694 -
B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.4.2.6 Bloco de Figura de Usinagem da Cavidade

Quadrado - Figura fixa : G1220


Elementos de dados Comentário
H PONTO DO CENTRO (EIXO-X) Ponto do centro da coordenada X do quadrado
V PONTO DO CENTRO (EIXO-Y) Ponto do centro da coordenada Y do quadrado
U COMPRIMENTO AO LON- Comprimento da lateral do quadrado ao longo do eixo X
GO DO EIXO X
W COMPRIMENTO AO LON- Comprimento da lateral do quadrado ao longo do eixo Y
GO DO EIXO Y
B PONTO DE REFERÊNCIA Coordenada Z da superfície da peça
L PROFUNDIDADE Profundidade da cavidade, distância da superfície da
peça até o fundo da cavidade, geralmente valor negativo
A ÂNGULO Ângulo do eixo X
R RAIO DO CANTO Raio de cada canto do quadrado

NOTA
Não é necessário introduzir o item de dados RAIO
DO CANTO, se a figura atual não necessitar.

Círculo - Figura fixa : G1221


Elementos de dados Comentário
H PONTO DO CENTRO (EIXO-X) Ponto do centro da coordenada X do círculo
V PONTO DO CENTRO (EIXO-Y) Ponto do centro da coordenada Y do círculo
R RAIO Raio do círculo
B PONTO DE REFERÊNCIA Coordenada Z da superfície da peça
L PROFUNDIDADE Profundidade da cavidade, distância da superfície da
peça até o fundo da cavidade, geralmente valor negativo

Traçado - Figura Fixa : G1222


Elementos de dados Comentário
H PONTO DO CENTRO (EIXO-X) Ponto do centro da coordenada X do 1º círculo
V PONTO DO CENTRO (EIXO-Y) Ponto do centro da coordenada Y do 1º círculo
U DISTÂNCIA ENTRE Distância entre os centros do 1º círculo e o 2º
CENTROS círculo
R RAIO Raio dos dois círculos (devem ter o mesmo raio)
B PONTO DE REFERÊNCIA Coordenada Z da superfície da peça
L PROFUNDIDADE Profundidade da cavidade, distância da superfície da
peça até o fundo da cavidade, geralmente valor negativo
A ÂNGULO Ângulo do eixo X em volta do centro do 1º círculo

- 695 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

1.4.2.7 Bloco Tipo Usinagem da Usinagem de Ranhura


Ranhura - Grosseira : G1050
Elementos de dados Comentário
T ESPESSURA DO FUNDO Valor de remoção da ranhura, distância de fundo
da ranhura
J PROFUNDIDADE DE CORTE Profundidade de corte de um corte ao longo da
DO EIXO DA FERRAMENTA direção (eixo Z) do eixo da ferramenta
H VALOR DE ACABAM. DO FUNDO Valor de acabamento do fundo
K VALOR DE ACABAM. LATERAL Valor de acabamento da parede lateral
F VELOCIDADE DE AVANÇO DO Velocidade de avanço do corte ao longo da direção
RAIO DA FERRAMENTA do raio da ferramenta
E VELOC. AVANÇO EIXO FERR. Veloc. de corte ao longo da direção do eixo (Z) ferramenta
D DIÂMETRO DA FERRAMENTA Diâmetro da ferramenta
L VALOR DE CORTE DO RAIO Valor de corte da direção do raio da ferramenta
DA FERRAMENTA
C LIMPEZA DO EIXO DA FERR. Distância da superfície da peça até o ponto de
aproximação ao longo do eixo Z
W CORTE ACIMA/CORTE ABAIXO 1 : Efetua abertura de corte para baixo
2 : Efetua abertura de corte para cima

Ranhura - Acabamento de fundo : G1051


Elementos de dados Comentário
T ESPESSURA DO FUNDO Valor de remoção do fundo
K VALOR DE ACABAM. LATERAL Valor de acabamento da parede lateral
F VELOCIDADE DE AVANÇO DO Velocidade de avanço do corte ao longo da direção
RAIO DA FERRAMENTA do raio da ferramenta
E VELOC. AVANÇO EIXO FERR. Veloc. de corte ao longo da direção do eixo (Z) ferramenta
D DIÂMETRO DA FERRAMENTA Diâmetro da ferramenta
L VALOR DE CORTE DO RAIO Valor de corte da direção do raio da ferramenta
DA FERRAMENTA
C LIMPEZA DO EIXO DA FERR. Distância da superfície da peça até o ponto de
aproximação ao longo do eixo Z
W CORTE ACIMA/CORTE ABAIXO 1 : Efetua abertura de corte para baixo
2 : Efetua abertura de corte para cima

Ranhura - Acabamento lateral : G1052


Elementos de dados Comentário
T ESPESSURA DO FUNDO Valor de remoção do fundo
F VELOCIDADE DE AVANÇO DO Velocidade de avanço do corte ao longo da direção
RAIO DA FERRAMENTA do raio da ferramenta
E VELOC. AVANÇO EIXO FERR. Veloc. de corte ao longo da direção do eixo (Z) ferramenta
D DIÂMETRO DA FERRAMENTA Diâmetro da ferramenta
S NÚMERO DE COMPENSAÇÃO Número de correção da compensação R da
DA FERRAMETNA DE CORTE ferramenta de corte
C LIMPEZA DO EIXO DA FERR. Distância da superfície da peça até o ponto de
aproximação ao longo do eixo Z
W CORTE ACIMA/CORTE ABAIXO 1 : Efetua abertura de corte para baixo
2 : Efetua abertura de corte para cima
R RAIO DE APROXIMAÇÃO/ESCAPE Raio do arco deslocamento de aproximação e escape

- 696 -
B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

Ranhura - Chanfro : G1053


Elementos de dados Comentário
F VELOCIDADE DE AVANÇO Velocidade de avanço do corte ao longo da direção
DO RAIO DA FERRAMENTA do raio da ferramenta
E VELOCIDADE DE AVANÇO Velocidade de avanço do corte ao longo da direção
DO EIXO DA FERRAMENTA do eixo (Z) da ferramenta
Z VALOR DO CHANFRO Valor do chandro no topo da parede lateral
C LIMPEZA DO EIXO DA Distância da superfície da peça até o ponto de
FERRAMENTA aproximação ao longo do eixo Z
W CORTE ACIMA/CORTE ABAIXO 1 : Efetua a abertura de corte para baixo
2 : Efetua a abertura de corte para cima
M RIO DE APROXIMAÇÃO Raio do arco do deslocamento de aproximação
K MENOR DIÂMETRO DA FERR. Diâmetro da extremidade chanfrada da ferramenta
H LIMPEZA EXTREMIDADE FERR. Valor de limpeza na extremidade chanfrada da ferr.

Ranhura - Perfuração : G1055


Elementos de dados Comentário
T ESPESSURA DO FUNDO Valor de remoção da cavidade
C LIMPEZA DO EIXO DA Distância da superfície da peça até o ponto de
FERRAMENTA aproximação ao longo do eixo Z
R TIPO DE USINAGEM 1 : Perfuração normal sem pausa
3 : Perfuração profunda sem pausa
Nota) Tipos 2 e 4 não podem ser utilizados
F VELOCIDADE DE AVANÇO Velocidade de avanço do corte
Q PROFUNDIDADE DE CORTE Corte em profundidade de um deslocamento de corte

NOTA
Este ciclo é utilizado como perfuração de pré-furo
antes da usinagem de ranhura.

- 697 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

1.4.2.8 Bloco de Figura da Usinagem de Ranhura

Ranhuras de linha radial - Figura fixa : G1223


Elementos de dados Comentário
U DISTÂNCIA ENTRE Distância entre dois centros de círculo em cada
CENTROS final de ranhura
D EXTENSÃO DA RANHURA Extensão da ranhura
L PROFUNDIDADE Profundidade da ranhura, distância da superfície da
peça até o fundo da cavidade, geralmente valor negativo
E ÂNGULO DA RANHURA Ângulo da ranhura
A ÂNGULO Ângulo do 1º ponto do centro de ranhura radial do
eixo X
H PONTO DO CENTRO (EIXO-X) Coordenada X do ponto do centro das ranhuras
múltiplas radiais
V PONTO DO CENTRO (EIXO-Y) Coordenada Y do ponto do centro das ranhuras
múltiplas radiais
R RAIO DO PONTO Raios do arco no qual as ranhuras múltiplas radiais
DA RANHURA estão posicionadas
B PONTO DE REFERÊNCIA Coordenada Z da superfície da peça
C ÂNGULO DO PASSO Ângulo do centro entre duas ranhuras radiais
M NÚMERO DA RANHURA Número de ranhuras radiais

NOTA
1 A posição da 1ª ranhura radial é calculada a partir do
PONTO DO CENTRO, RAIO DO PONTO DA RANHURA
e ÂNGULO, assim estes dados devem ser sempre inseridos.
2 Se apenas uma ranhura for necessária, o ÂNGULO
DE PASSO não precisa ser introduzido.

- 698 -
B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.5 PROGRAMAÇÃO DE CONTORNO

O MANUAL GUIDE 0i também oferece "programação de contorno",


através do qual o usuário pode introduzir figuras de contorno compostas
de linhas e círculos. Esta "programação de contorno" envolve cálculo de
contorno de alta performance, tais como 10 blocos pendentes e cálculo
auxiliar com 11 modelos.
Na "programação de contorno", um operador pode introduzir figuras de
contorno com linhas e círculos, e facilmente criar um programa NC de des-
locamento de ferramenta para G01/G02/G03, que traça a figura de contorno.
São suportados somente os comandos de deslocamento da ferramenta;
outros comandos, tais como funções auxiliares, devem ser introduzidos
manualmente, de outro modo.
Ao introduzir uma figura de contorno, o cálculo auxiliar (diferente de cálculo
do ponto de intersecção) pode ser utilizado para obter os valores de coor-
denadas do ponto final de uma figura.
NOTA
Na Programação de Contorno, até 40 figuras podem
ser introduzidas.

- 699 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

1.5.1 Operações para Programação de Contorno

1.5.1.1 Chamada da Tela de Programação de Contorno

Pressionando “CONTOR” faz com que seja exibida a tela inicial para
programação de contorno.

1.5.1.2 Seleção de Método para Edição do Programa de Contorno

Pressionando “CONTOR” faz com que seja exibida a tela inicial para
programação de contorno.
Após a tela de operação da programação de contorno, uma nova tela
aparece para permitir ao usuário selecionar se um novo programa está
para ser criado, ou se um já existente está para ser editado.

Para criar um novo programa pressione [NOVO]. Para operar um


programa já existente, pressione [EDITAR].

SELECIONAR MÉTODO PARA EDITAR PROGRAMA DE CONTORNO

PROGRAMA DE CONTORNO JÁ EXISTENTE


[NOVO]: CRIAR NOVO PROGRAMA
[EDITAR]: EDITAR PROGRAMA EXISTENTE

[ NOVO ][ EDITAR ][ ][ ][ ]

NOTA
Na programação de contorno, um programa tempo-
rário de trabalho deve ser fixado para bloquear um
programa NC temporário. Um número de programa
diferente de zero deve ser especificado no parâmetro
nº 9330 deste programa temporário. Neste manual
todas as explicações assumem que foi definido 9999.
Se um programa com este número já foi registrado
na memória do CNC, aparecerá a seguinte tela no iní-
cio da operação de programação do contorno.

- 700 -
B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

CONFIRMAR APAGAMENTO DO PROGRAMA DE TRABALHO

PROGRAMA DE TRABALHO EXISTE. -> O9999


ESTE PROGRAMA SERÁ APAGADO
DESEJA CONTINUAR A PROGRAMAÇÃO DE CONTORNO ?

[CONT. ] [ SAIR ] [ ] [ ] [ ]

NOTA
Se o programa já foi utilizado para outra proposta,
pressione [SAIR] e saia da programação de contorno.
Então, após definir outro número de programa no
parâmetro 9330, comece novamente.

- 701 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

1.5.1.3 Entrada do Programa de Contorno

Ponto Inicial
Quando o usuário seleciona uma nova entrada de programa, a tela de
elemento de dados para o ponto inicial será exibida primeiro.
Elemento dados Comentário
PONTO INICIAL X Coordenada X de um ponto inicial da figura de contorno
PONTO INICIAL Y Coordenada Y de um ponto inicial da figura de contorno
MÉTODO DE AVANÇO Tipo de deslocamento em direção ao ponto inicial
(Sem código /G00/G01)
VELOCIDADE DE AVANÇO Velocidade de avanço com a seleção de G01

[AUX.] : Chamada da tela de cálculo auxiliar. O resultado será definido


nos dados de coordenadas do ponto inicial.
[CORR.] : Chamada da tela de especificação da compensação da ferramenta
de corte. (Disponível somente quando o par. 9341#5(DCD) for 1).
[OK] : Fixe os dados do ponto inicial e armazene na memória.
[SAIR] : Cancele a entrada do ponto inicial e saia da programação
do contorno.

NOTA
Ao definir o parâmetro nº 9342#2(STP) em 1, o
comentário dos dados do ponto inicial pode ser
alterado para "PONTO APROXIMADO".

Correção
Na tela do item dados, na qual o ponto inicial da cláusula anterior
ou a última linha é descrita, ao pressionar a tecla [CORR.] é exibida
a seguinte tela de definição da compensação da ferramenta de
corte.

DEFINIÇÃO DA COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA

TIPODE CORREÇÃO : NENHUMA SAÍDA

[SEM SAÍDA] [ G41 ] [ G42 ] [ G40 ] [VOLTAR]

[SEM SAÍDA] : Não emita nenhum comando de compensação


da ferramenta de corte
[G41] : Emitir G41
[G42] : Emitir G42
[G40] : Emitir G40 para corrigir o cancelamento
[VOLTAR] : Voltar para a tela anterior, ponto inicial ou linha

Se necessário, introduza os dados do número para correção. Caso contrário,


deixe-o vazio. Após a introdução dos dados necessários, pressione
[VOLTAR] para retornar à tela anterior.

- 702 -
B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

Depois, introduza os dados restantes, ou modifique os dados da figura,


e armazene-os na memória pressionando [OK].
Quando G41 ou G42 for selecionado, o item "No. DE CORREÇÃO"
será exibido. Assim, introduza os dados dos números de coreção necessários.

NOTA
Ao definir o bit 5 (DCD) do parâmetro nº 9341 em 1, o item
dados do número de correção acima pode ser cancelado.

Selecione o tipo de figura de contorno


Durante a programação de contorno é exibida a seguinte seleção de
figura de contorno ou outras soft-keys. Esta tela permite ao usuário
executar operações relacionadas à entrada da figura de contorno.

[LINHA ][ARCO ][ARCO ][CANTO ][CHANF. ]

Ao pressionar a soft-key da extrem. direita, a próx. página de soft-key será exibida

[MODIFICAR][RECALC ][GRÁF][CONV NC][PARADA]

[LINHA] : Selecione uma LINHA


[ARCO ]: Selecione um arco de sentido horário
[ARCO ]: Selecione um arco de sentido anti-horário
[CANTO] : Selecione um canto-R
[CHANF.] : Selecione uma chanfragem
[MODIFICAR]: É exibida uma tela do menu de entrada de dados para cada
figura, podendo ser utilizada para modificar um dado
introduzido antes.
[RECALC] : O cálculo para a totalidade das figuras de contorno é feito
novamente, o que deve ser feito após a modificação de parte
das figuras de contorno, ou pela introdução de novas figuras.
[GRÁF] : É exibida a tela do desenho da figura, que pode ser utilizada
para o controle da figura introduzida. Estão disponíveis a
ampliação, a escala inferior, e outros.
[CONV NC] : Converter as figuras de contorno introduzidas em programa
NC de deslocamento.
Após o término da conversão a programação de contorno será
concluída, voltando para a tela anterior.
[PARADA] : Interrompe uma programação de contorno e após responder
ao seu prompt, pode-se voltar à tela anterior. O programa
NC nunca será feito.

NOTA
Durante uma programação de contorno, somente
linha/arco/chanfragem/canto-R em um plano X-Y,
podem ser introduzidos.

- 703 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

Exemplo de entrada de dados para figura de contorno


Se uma linha for selecionada, a tela da mesma é exibida, permitindo-lhe
introduzir todos os dados da figura gravada em um desenho.
Mesmo que o valor da coordenada do ponto final não apareça no desenho,
ele pode ser determinado através do cálculo da coordenada do
ponto de intersecção entre esta figura e a próxima a ser introduzida.
Elementos dados Comentário
PONTO FINAL X Coordenada X de um ponto final de linha
PONTO FINAL Y Coordenada Y de um ponto final de linha
ÂNGULO A Ângulo de linha do eixo +X. Um ângulo positivo está
no sentido anti-horário.
ESTADO DE TOQUE Selecione a partir do seguinte menu de soft-key se
tangencial ou não entre figuras vizinhas.
[NÃO] : Não tangencial
[ÚLTIMA] : Tangencial com a figura precedente
VELOCIDADE DE AVANÇO Velocidade de avanço

NOTA
O item de dados da velocidade de avanço é exibido
quando o parâmetro No.9341#3(FCD) for 1.

[AUX.] : Chamada da tela para cálculo auxiliar. O resultado será de-


finido na coordenada do ponto final ou nos dados de ângulo.
[CORREÇÃO]: Chamada da tela de definição para a comp. da ferramenta de
corte. (Disponível somente quando o parâm. 9341#5(DCD) for 1)
[OK] : Fixe os dados da figura de linha e armazene-os na memória.
[CANCELAR]: Cancela a entrada dos dados da figura de linha e retorne
à tela da lista de programa de contorno.

Modificar as figuras de contorno


Há dois modos de modificar os dados da figura de contorno, que já
foram fixados e armazenados.

Método 1
Utilize a tela de dados da figura de contorno
Na tela da lista de programa de contorno, posicione o cursor no bloco
de figura a ser modificado, e depois pressione [MODIFICAR]. É exi-
bida a tela de dados da figura correspondente à figura selecionada, permi-
tindo a entrada de novos dados. Introduza os novos dados exigidos, e de-
pois pressione [OK]. Após, pressione [RECALC] para calcular todas as
figuras de contorno através do uso de dados introduzidos recentemente.

Método 2
Modifique os dados diretamente na tela da lista de programas de contorno
Na tela da lista de programas de contorno, posicione o cursor nos dados a
serem modificados, introduza um novo valor, e depois, pressione INSERIR.
Após, pressione [RECALC] para calcular todas as figuras de contorno,
através do uso de dados introduzidos recentemente.
NOTA
Para limpar uma entrada de dados, pressione CAN e depois INSERIR.

- 704 -
B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

Inserir uma nova figura de contorno


Posicione o cursor no bloco de figura imediatamente anterior à posição
onde a nova figura deve ser introduzida. Depois, utilizando o proce-
dimento descrito nos exemplos 2 e 3 introduza o novo bloco de figura.
Após, pressione [RECALC] para calcular todas as figuras de contorno
utilizando os dados introduzidos recentemente.

Apagar uma figura de contorno


Posicione o cursor no cabeçalho do bloco de figura ou símbolo da figura
a ser apagado, e depois pressione APAGAR. O prompt "TEM CERTEZA
QUE VAI APAGAR O BLOCO?" aparecerá. Pressione [SIM] para
apagar a figura. pressione [NÃO] para abandonar o apagamento.
Depois, pressione [RECALC] para calcular todas as figuras de contorno
utilizando os dados recentemente introduzidos.

Substituir uma figura de contorno


Para substituir o tipo de figura de uma figura de contorno introduzida
anteriormente, primeiro apague o bloco de figura anterior e depois introduza
um novo bloco de figura.

- 705 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

1.5.1.4 Controle de Figuras de Contorno

As figuras de contorno inseridas podem ser controladas na tela através


de operações como zoom-in, zoom-out, etc.
Na tela da lista de programas, pressione [GRÁF]. A tela de desenho
gráfico abaixo será exibida. Uma escala de desenho aparece na parte
inferior da tela.

[AMPLIAR ][DIMINUIR ][ AUTO ][ REAL ][VOLTAR]

Pressionando a soft-key na extremidade direita fará com que apareça


a próxima página de soft-key.

[ ← ][ → ][ ↑ ][ ↓ ][CENTRO ]

[AMPLIAR] : Duplica um fator de escala.


[DIMINUIR] : Diminui pela metade o fator de escala.
[AUTO] : Decide automaticamente um fator de escala para
desenhar uma peça inteira dentro da tela.
[REAL] : Desenha figuras de contorno em escala real.
[VOLTAR] : Volta para a tela da lista de programa de contorno.
[←] [→] [↑] [↓] : Move a figura na direção indicada . A tecla do
cursor também pode ser utilizada para deslocamento.
[CENTRO] : Move uma figura de desenho para o centro de uma tela.

- 706 -
B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.5.1.5 Conversão para Programa NC

As figuras de contorno que foram introduzidas podem ser convertidas


em programas NC no formato de código G.
Pressione [CONV NC]. O prompt "TEM CERTEZA QUE VAI
CONVERTER PARA PROGRAMA NC?" aparece.
Ao pressionar [SIM], a conversão é iniciada. Pressione [NÃO] para
abandonar a conversão.
As figuras de contorno são convertidas nos seguintes programas de código G.

Tipo de figura Símbolo Código G

Ponto inicial n G00 ou G01

Linha → G01

Arco (sentido horário) G02

Arco (sentido anti-horário) G03

Canto R R G02 ou G03

Chanfragem C G01

Compensação da ferr. de corte G41 ou G42


Cancelamento da compen-
G40
sação da ferramenta de corte

- 707 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

NOTA
1 Os blocos convertidos ao programa NC são armaze-
nados na memória imediatamente após o bloco no
qual o cursor foi posicionado.
Após, um retorno a estas telas anteriores, o cursor
será posicionado no cabeçalho do programa NC que
foi armazenado após a conversão.
2 Se houver quaisquer figuras cujos pontos finais estão
pendentes, a conversão para o programa NC será feita na
figura de contorno imediatamente antes do bloco pendente.
3 Após a conversão de um programa de figura de con-
torno em um programa NC, a figura de contorno ori-
ginal é deixada como está, para que possa novamen-
te ser chamada quando a programação de contorno for
executada em seguida. (Após a execução do programa
de ciclo, a figura de contorno original não é abandonada).
4 Um valor de até oito dígitos pode ser introduzido no
comando de eixo (X/Y) de um programa convertido
para NC e o valor deve ter sempre um ponto decimal.
Os dígitos decimais estão de acordo com as unid. mínimas
para defin., com quaisquer dígitos inf. sendo arredondados.

Formato IS-B
Menor incremento Menor incremento
Máximo
de entrada de comando
mm 0,001 mm 0,001 mm ±99999,999 mm
pol 0,0001 pol 0,0001 pol ±9999,9999 pol

Formato IS-C
Menor incremento Menor incremento
Máximo
de entrada de comando
mm 0,0001 mm 0,0001 mm ±9999,9999 mm
pol 0,00001 pol 0,00001 pol ±999,99999 pol

NOTA
5 Ao ajustar o bit 0 (IJR) do parâmetro No.9341 em 1,
o endereço "R" é transferido como dado de raio de um
arco n. Ajustando-o para 0, os dados "I" e "J" são
transferidos como coordenadas do núcleo do ponto.
6 Mesmo que os dados que possuem o mesmo valor
sejam transmitidos de forma contínua para um dado
endereço, eles nunca serão cancelados.

- 708 -
B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.5.2 Detalhes dos Dados da Figura do Contorno

Este capítulo descreve os detalhes dos dados da figura de contorno


introduzidos na tela da mesma.
Os detalhes dos dados da figura de contorno para o ponto inicial e a linha
foram dados no capítulo anterior. Consulte a explicação quando necessário.

1.5.2.1 Arco

Elementos Dados Comentário


PONTO FINAL X Coordenada X de um ponto final de arco
PONTO FINAL Y Coordenada Y de um ponto final de arco
RAIO R Raio de um arco, mas apenas o valor positivo
CENTRO I Coordenada X de um centro de arco
CENTRO J Coordenada Y de um centro de arco
ESTADO DE TOQUE Selecione a partir do seguinte menu de soft-key se
tangencial ou não entre as figuras vizinhas.
[NÃO] : Não tangencial
[ÚLTIMA] :Tangencial com a figura precedente
VELOCIDADE DE AVANÇO Velocidade de avanço quando G01 for selecionado

NOTA
O item de dados da velocidade de avanço é exibido
quando o parâmetro No.9341#3(FCD) é ajustado para 1.

[AUX.] : Chamada da tela de cálculo auxiliar. O resultado será definido


nos dados da coordenada do ponto inicial.
[OK] : Fixe os dados da figura do arco e introduza na memória.
[CANCELAR]: Cancele a introdução dos dados da figura do arco e retorne
para a tela da lista do programa de contorno.

1.5.2.2 Canto R

Elementos Dados Comentário


RAIO R Raio de um canto R, mas apenas o valor positivo
VELOC. DE AVANÇO Velocidade de avanço

NOTA
O item de dados da velocidade de avanço é exibido
quando o parâmetro nº 9341#3(FCD) é ajustado para 1.

[OK] : Fixe os dados da figura de canto R e introduza na memória.


[CANCELAR]: Cancele a introdução dos dados da figura de canto R e retorne
para a tela da lista de programas de contorno.

- 709 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

1.5.2.3 Chanfragem

Elementos Dados Comentário


CHANFRO C Valor de chanfragem, mas apenas o valor positivo
VELOC. DE AVANÇO Velocidade de avanço

NOTA
O item de dados da velocidade de avanço é exibido na
tela quando o parâmetro nº 9341#3(FCD) é ajustado para 1.

[OK] : Fixe os dados da figura de chanfragem e introduza-os na memória.


[CANCELAR]: Cancele a entrada dos dados da figura de chanfragem
e retorne para a tela da lista de programas de contorno.

1.5.2.4 Seleção do Ponto de Intersecção da Figura

Durante o cálculo de uma figura de contorno, como por exemplo entre uma
linha e um arco, pode haver casos onde dois ou mais pontos de inter-
secção ou figuras são possíveis. Neste caso aparece a tela de seleção de
um ponto de intersecção ou figura.

[PREV.]/[PRÓX] : O ponto de intersecção ou da figura a ser sele-


cionado é substituído. O que estiver ativo pisca
entre algumas figuras a serem selecionadas.
[OK] : Finalmente selecione uma figura ativa e piscando.
[CANCELAR] : Cancele a operação de seleção. Depois armazene a
figura atual na memória, ainda mantendo-a
pendente.

- 710 -
B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.5.3 Detalhe do Cálculo do Contorno

Este capítulo explica os detalhes dos cálculos de contorno, como aqueles


para pontos de intersecção ou tangenciais, contidos na programação
de contorno.
Uma figura ou parte de um contorno para a qual o ponto final ainda não
foi determinado é considerada como no estado pendente. Uma figura
pendente é indicada por uma linha pontilhada.
Na tela para entrada de dados da figura de contorno aparecerão mais
itens de entrada de dados do que o solicitado. Esses itens de dados são
utilizados para calcular os pontos de intersecção com o último bloco de
figura precedente, e também para calcular o ponto final.
Até dez blocos de figuras sucessivas podem ser especificadas como
blocos pendentes.

1.5.3.1 Linha

(1) Quando a figura precedente não está pendente


(a) Somente X é introduzido
-> Esta linha é determinada como uma linha horizontal.
(b) Somente Y é introduzido
-> Esta linha é determinada como uma linha vertical.
(c) A e tanto X ou Y são introduzidos
-> É calculado o ponto final que não foi introduzido.

X ou Y

(2) Quando a figura precedente especificando um arco não está pendente,


e "ÚLTIMO TOOUE" é especificado na linha.
(a) Tanto X ou Z é introduzido
-> O ângulo A é automaticamente calculado, e um ponto
final é determinado.
Se nem X nem Y é introduzido, esta linha estará
pendente.

A(Automaticamente calculado)

X ou Y

- 711 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

(3) Quando a figura está pendente, e "ÚLTIMO TOQUE" é especifi-


cado na linha.
(a) Ambos X e Y, e A são introduzidos
-> O ponto de intersecção entre as figuras precedentes
é calculado.

Ponto de intersecção

(X,Y)

Quando a figura precedente for um arco, é exibida a


tela de seleção do ponto de intersecção; assim, sele-
cione o que for necessário.

(4) Quando a figura precedente for um arco pendente, e "ÚLTIMO


TOQUE" é especificado na linha.
Considera-se que o raio e as coordenadas do núcleo do ponto (I,J)
do arco já foram introduzidas.
(a) Somente A é introduzido
-> É exibida a tela de seleção do ponto tangencial, assim,
selecione o que for necessário.
Esta linha ficará pendente.

Ponto tangencial

A Ponto tangencial

(b) Ambos X e Y são introduzidos


-> É exibida a tela de seleção do ponto tangencial, assim,
selecione o que for necessário.
Será determinada esta linha.

Ponto
tangencial

Ponto
tangencial

- 712 -
B-63864EN/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

(c) A e tanto X ou Y são introduzidos


-> É mostrada a tela de seleção do ponto tangencial, assim,
selecione o que for necessário.
Será determinada esta linha.

Ponto tangencial

Ponto
A tangencial
X ou Z

Se a conexão posicional entre o ponto tangencial e a


linha é tal que um A introduzido entra em conflito com
um X ou Y introduzidos, uma mensagem de alerta
é exibida para indicar que foram introduzidos dados
inválidos.

- 713 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

1.5.3.2 Arco

(1) Quando a figura precedente não está pendente, e "ÚLTIMO


TOQUE" não está especificado no arco
(a) I e J são introduzidos
-> Este arco estará pendente.
(b) X, Y e R são introduzidos
-> É exibida a tela de seleção tanto para "Arco de caminho
longo" ou "Arco de caminho curto"; assim, selecione o
que for necessário.

R
Ponto
inicial

R
Ponto final (X, Z)

(c) X, Z, I e J são introduzidos


-> Este arco é determinado.

NOTA
Se a distância (raio) entre o ponto inicial e o centro
difere do ponto final e o centro, a figura é exibida com
base na forma atual, e a figura atual não será usina-
da corretamente.

(d) Somente R é introduzido


-> Ao especificar "ÚLTIMO TOQUE" e introduzindo uma
linha com grau A=0 e coordenada Y como uma figura imedia-
tamente após, este arco pode ser determinado. Mas é exibida a
tela de seleção tanto para "Arco de caminho longo" ou "Arco
de caminho curto", assim, selecione o que for necessário.

Ponto tangencial

- 714 -
B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

(2) Quando a figura precedente não está pendente, e "ÚLTIMO TOQUE"


é especificado no arco
(a) X e Y são introduzidos
-> O raio é automaticamente calculado e este arco será
determinado.
Ponto tangencial

Ponto final (X,Y)

(3) Quando a figura precedente está pendente (contra o qual foi deter-
minado o ponto inicial), e "ÚLTIMO TOQUE" não é especificado
neste arco.
(a) R, I e J são introduzidos
-> A tela de seleção do ponto de intersecção é exibida; assim,
selecione o que for necessário. Este arco está pendente.

Ponto de intersecção

Ponto de intersecção
R

Centro (I,J)

(b) X, Y, I e J são introduzidos


-> A tela de seleção do ponto de intersecção é exibida; assim,
selecione o que for necessário. Este arco será determinado.

Ponto de intersecção

Ponto de intersecção

Ponto final Centro (I,J)


(X,Y)

- 715 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

(4) Quando a figura precedente está pendente (para a qual o ponto


inicial foi determinado), e "ÚLTIMO TOQUE" é especificado no
arco
(a) R, I e K são introduzidos
-> O ponto tangencial é calculado, e este arco ficará
pendente.

Ponto tangencial

Centro (I,J)

(b) X, Y, I e J são introduzidos


-> O ponto tangencial é calculado, e este arco será
determinado.

Ponto tangencial

Ponto final
Centro (I,J)
(X,Y)

NOTA
Se a distância (raio) entre o ponto inicial e o centro
difere do ponto final e o centro, a figura é exibida
baseada na forma atual, e a figura atual não será
corretamente usinada.

(c) R e X, Y são introduzidos


-> A tela de seleção tanto para o "Arco do caminho
longo" ou "Arco do caminho curto" é exibida; assim,
selecione o que for necessário.

Ponto tangencial Ponto tangencial

Arco do caminho curto


Arco do R
caminho
R
longo Ponto final (X,Y)

- 716 -
B-63864EN/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

(5) Quando a figura precedente "arco" está pendente (para o qual o


ponto inicial foi determinado e somente R está para ser intro-
duzido), e "ÚLTIMO TOQUE" é especificado no arco.
(a) R, X e Y são introduzidos
-> A tela de seleção tanto para o "Arco de caminho longo" ou "Arco
de caminho curto" é exibida; assim, selecione o que for necessário.
Este arco será determinado.

R1
Ponto
Arco do caminho tangencial
longo
Ponto
tangencial
Arco do caminho curto
R2 Ponto final (X,Y)

(b) R, X e Y são introduzidos


-> A tela de seleção tanto para "Arco de caminho longo" ou "Arco
de caminho curto" é exibida; assim, selecione o que for necessário.
Este arco estará pendente.

R1
Ponto
Ponto tangencial
tangencial
Arco do caminho curto
Centro
(I,J) Ponto
R2 tangencial
R1

Arco do caminho longo

- 717 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

1.5.3.3 Linha Tangencial a Dois Arcos

(2)

(2)
Centro de (3)
(I3,K3) Centro de (1)
(I1,K1)
(2) Ponto de partida
R3 de (1)

(2)

Ao introduzir três figuras sucessivas como segue, a linha (2) que é


tangencial a dois arcos pode ser especificada como no desenho acima.
Os pontos finais de (1) e (2) estão determinados, enquanto (3) foi deixado
pendente. Dentre as quatro linhas possíveis acima, dependendo da dire-
ção dos dois arcos, a linha que faz a conexão mais suave para os arcos
é automaticamente selecionada.

Arco (1) :
I e J são inseridos. (Um ponto inicial é determinado. Este arco
está pendente).
Linha (2) :
Somente "ÚLTIMO TOQUE" é introduzido.
Arco (3) :
R, I e J são introduzidos.

- 718 -
B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.5.3.4 Arco que Faz a Ligação para Ambas as Linhas de Intersecção e Arcos

(1)
(1)
(2) Ponto tangencial
(2) Ponto tangencial
R
Ponto tangencial R

(3) (1)
(3)

(2) Ponto tangencial


(3)

R
Ponto tangencial

Ao introduzir três figuras sucessivas como segue, o arco (2) que é


tangencial a duas linhas ou arcos, pode ser especificado como no desenho
acima. Os pontos finais de (1) e (2) são determinados, enquanto (3) é
deixado pendente. Quando (3) for uma linha, ele é determinado.

Linha (1) ou Arco (1):


A linha que está pendente (na qual A é introduzido e o ponto inicial
foi determinado), ou o Arco que está pendente (no qual I e J são
introduzidos, e o ponto inicial foi determinado).
Arco (2) :
R e "ÚLTIMO TOQUE" são introduzidos.
Linha (3) ou Arco (3):
Linha com A, X e, ou Arco com R, I, J e "ÚLTIMO TOQUE".

Quando a figura (1) ou (3) for um arco, ou quando ambos forem arcos,
é exibida a tela de seleção para arcos múltiplos; assim, selecione o
mais adequado.

- 719 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

1.5.3.5 Arco que Faz a Ligação para Linha sem Intersecção e Arco

(3)
(1)

Ponto
Ponto
tangencial R
tangencial

(2)

Ao introduzir três figuras sucessivas como segue, o arco (2) que é


tangencial à linha (1) e o arco (3) que não cruza, pode ser especificado
como no desenho acima. Os pontos finais de (1) e (2) são deter-
minados, enquanto (3) é deixado pendente.
Dentre os múltiplos arcos possíveis acima, o arco que faz a conexão mais
suave para a linha (1) e o arco (3) é automaticamente selecionado.
Porém, mesmo que sobrem um "Arco de caminho longo" e um "Arco
de caminho curto", selecione o que for necessário da tela.

Linha (1) :
Linha que está pendente (para a qual foi introduzido A e o ponto
inicial foi determinado).
Arco (2) :
R e "ÚLTIMO TOQUE" são introduzidos.
Arco (3) :
Arco com R, I e J

- 720 -
B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.5.3.6 Arco que Faz a Ligação para 2 Arcos sem Intersecção

Ponto
(3) inicial
(1)

R3

Ponto Centro
tangencial R (I1,J1)
Centro (I3,J3) Ponto
(2) tangencial

Ao introduzir três figuras sucessivas como segue, o arco (2), que é


tangencial aos arcos (1) e (3), que não se cruzam, pode ser especificado
como no desenho acima.
Os pontos finais de (1) e (2) são determinados, enquanto (3) é deixado pendente.
Dentre os múltiplos arcos possíveis acima, o arco que faz a conexão mais
suave aos arcos (1) e (3) é automaticamente selecionado. Porém, mesmo
que sobrem um "Arco de caminho longo" e um "Arco de caminho curto",
selecione o que for necessário da tela.

Arco (1) :
Arco com I e J, e que está pendente (para o qual o ponto inicial
foi determinado).
Arco (2) :
R e "ÚLTIMO TOQUE" são introduzidos.
Arco (3) :
Arco com R, I e J.

- 721 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

1.5.4 Detalhes para Cálculo Auxiliar

Este capítulo explica os detalhes do cálculo auxiliar.


Ao utilizar este cálculo auxiliar, as coordenadas de um ponto, ou o ângulo
de uma linha, podem ser determinados. Além do mais, podem ser facil-
mente introduzidos o formato de um contorno, assim como o valor de
alteração a partir do formato original para um raio de ferramenta.

1.5.4.1 Aspectos Gerais

(1) Itens de dados nos quais o cálculo auxiliar pode ser utilizado
(a) Ponto inicial
- Coordenadas (X, Y) do ponto inicial
(b) Linha
- Coordenadas (X, Y) do ponto final
- Ângulo de uma linha (A)
(c) Arco
- Coordenadas (X, Y) do ponto final
- Coordenadas (I, J) do centro
- Especificação de um arco

(2) Tipo de cálculo disponível no cálculo auxiliar


(a) Cálculo de coordenadas
- Um ponto especificado pela coordenada polar
- Um ponto especificado por um ponto, ângulo e distância
- Um ponto especificado pela rotação de um ponto
- Ponto vizinho de uma linha
- Ponto de intersecção entre 2 linhas
- Ponto de intersecção entre linha e arco
- Ponto de intersecção entre 2 arcos
(b) Cálculo de ângulo
- O ângulo de linha ultrapassa 2 pontos
- O ângulo de uma linha retangular à linha ultrapassa 2 pontos
(c) Especificação de um arco (Centro e raio)
- Um arco ultrapassa 1 ponto e sua coordenada de centro
foi definida
- Um arco ultrapassa 2 pontos e seu raio foi
definido
- Um arco ultrapassa 3 pontos

- 722 -
B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.5.4.2 Ponto de Partida

Seleção do tipo de cálculo

Na tela de entrada de dados para um ponto de partida pressione [AUX.].


Aparecerá a seguinte tela de menu do tipo de cálculo.
Ao pressionar a tecla de cursor, role através dos comentários de menu
até encontrar aquele a ser selecionado.

SELECIONAR O CÁLCULO DO PONTO DE PARTIDA

1. 2. 3. 4.

5. 6. 7.

1. PONTO PELA COORDENADA POLAR.

[ ][ ][ ][ OK ][CANCEL]

[OK] : Utilize o tipo de cálculo ativo


[CANCEL] : Cancele a seleção de operações e retorne à tela anterior

NOTA
Quando o bit 5 (AUX) do parâmetro nº 9342 é ajus-
tado para 1, o menu para cálculo auxiliar é exibido
como indicado acima. Definindo-o em 0, o menu é
exibido como uma lista de comentários para cada
tipo de cálculo.
Este parâmetro está disponível para outros menus
de cálculo auxiliar.

- 723 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

Entrada de dados para cálculo

- Um ponto especificado pela coordenada polar


Elemento dados Comentário
DIST. D Distância entre o ponto e o ponto de origem das coord. de trabalho
ÂNGULO A Ângulo de linha do eixo +X. Um ângulo positivo
está no sentido anti-horário.

- Um ponto especificado por um ponto, ângulo e distância


Elemento dados Comentário
PONTO X Coordenadas X do ponto base
PONTO Y Coordenadas Y do ponto base
DIST. D Distância entre o ponto e o ponto base
ÂNGULO A Ângulo de linha do eixo +X. Um ângulo positivo
está no sentido anti-horário.

- Um ponto especificado pela rotação de um ponto


Elemento dados Comentário
PONTO X Coordenadas X do ponto base
PONTO Y Coordenadas Y do ponto base
CENTRO I Coordenadas X do centro de rotação
CENTRO J Coordenadas Y do centro de rotação
ÂNGULO A Ângulo de linha do eixo +X. Um ângulo positivo
está no sentido anti-horário.

- Ponto vizinho a uma linha


Você pode definir o ponto mais próximo à linha. Além disso, você pode
determinar o ponto mais próximo à linha que foi deslocada através de
uma distância específica.
Isto pode ser útil para determinar o ponto final de um deslocamento
que está se aproximando de um certo ponto bem próximo à linha.

(1) Quando especificar uma linha com um ponto e um ângulo


Elemento dados Comentário
PONTO BASE X Coordenada X do ponto base posicionada
separadamente de uma linha
PONTO BASE Y Coordenada Y do ponto base posicionada
separadamente de uma linha
PASS. PONTO U Coordenada X de um determinado ponto sobre a linha
PASS. PONTO V Coordenada Y de um determinado ponto sobre a linha
ÂNGULO A Ângulo de linha do eixo +X. Um ângulo positivo
está no sentido anti-horário.
ALTERAR DIST. D Inserir [alterar distância], para especificar uma
linha através da alteração de uma linha original.
ALTERAR DIREÇÃO Seleciona uma alteração de direção pelas soft-keys de seta.

- 724 -
B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

(2) Quando especificar uma linha com dois pontos


Ao pressionar [XY,XY], pode-se especificar uma linha com dois
pontos de passagem.
Ao pressionar [XY, A], pode-se selecionar o tipo acima usando
novamente um ângulo.
Elemento dados Comentário
PONTO BASE X Coord. X do ponto base posicionada separadamente de uma linha
PONTO BASE Y Coord. Y do ponto base posicionada separadamente de uma linha
PASS. PONTO U Coordenada X do 1º ponto de passagem sobre a linha
PASS. PONTO V Coordenada Y do 1º ponto de passagem sobre a linha
PASS. PONTO P Coordenada X do 2º ponto de passagem sobre a linha
PASS. PONTO Q Coordenada Y do 2º ponto de passagem sobre a linha
ALTERAR DIST. D Inserir [alterar distância], para especificar uma
linha através da alteração de uma linha original
ALTERAR DIREÇÃO Seleciona uma alteração de direção pelas soft-keys de seta.

- Ponto de intersecção entre 2 linhas

Pode-se calcular o ponto de intersecção de duas linhas. Além do


mais, este cálculo pode também ser feito para uma linha que é alterada
de sua posição original a uma certa distância.
Isto pode ser útil quando se introduz um caminho de ferramenta que é alterado
de sua figura original por meio de um valor idêntico ao do raio da ferramenta.

(a) Quando especificar uma linha com um ponto e um ângulo.


Inicialmente, os seguintes itens de dados são exibidos para a linha-1.
Elemento dados Comentário
PASS. PONTO X Coordenada X de um certo ponto sobre a linha
PONTO BASE Y Coordenada Y de um certo ponto sobre a linha
ÂNGULO A Ângulo de linha do eixo +X. Um ângulo positivo está
no sentido anti-horário.
ALTERAR DIST. D Inserir [alterar distância], para especificar uma
linha através da alteração de uma linha original.

ALTERAR DIREÇÃO Seleciona uma alteração de direção pelas soft-keys de seta.

Ao pressionar [PRÓX] após a introdução dos dados necessários, é


exibida uma tela similar de dados para a Linha 2. Ao pressionar
[PREV.] pode-se voltar para a tela anterior da Linha-1.

(b) Quando especificar uma linha com dois pontos


Ao pressionar [XY,XY] pode-se especificar uma linha com dois
pontos de passagem.
Ao pressionar [XY, A] pode-se selecionar o tipo acima usando
novamente um ângulo.
Os seguintes itens de dados são respectivamente exibidos para
Linha-1 e Linha-2.
Elemento dados Comentário
PASS. PONTO X Coordenada X do 1º ponto de passagem sobre a linha
PASS. PONTO Y Coordenada Y do 1º ponto de passagem sobre a linha
PASS. PONTO U Coordenada X do 2º ponto de passagem sobre a linha
PASS. PONTO V Coordenada Y do 2º ponto de passagem sobre a linha

- 725 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

Elemento dados Comentário


ALTERAR DIST. D Inserir [alterar distância], para especificar uma
linha através da alteração de uma linha original
ALTERAR DIREÇÃO Seleciona uma alteração de direção pelas soft-keys de seta

- Ponto de intersecção entre linha e arco


Pode-se calcular o ponto de intersecção entre uma linha e um arco.
Para a linha, um que foi alterado por uma certa distância pode ser
utilizado para o cálculo.
Isto é útil para introduzir um caminho de ferramenta que foi alterado
da figura original por um valor idêntico ao raio da ferramenta.

(a) Quando especificar uma linha com um ponto e um ângulo


Inicialmente, os seguintes itens de dados são exibidos para a
Linha.
Elemento dados Comentário
PASS. PONTO X Coordenada X do 1º ponto de passagem sobre a linha
PASS. PONTO Y Coordenada Y do 1º ponto de passagem sobre a linha
ÂNGULO A Ângulo de linha do eixo +X. Um ângulo positivo está
no sentido anti-horário.
ALTERAR DIST. D Inserir [alterar distância], para especificar uma linha
através da alteração de uma linha original.
ALTERAR DIREÇÃO Seleciona uma alteração de direção pelas soft-keys de seta

Ao pressionar [PRÓX] após a introdução dos dados necessários,


é exibida a seguinte tela para o ARCO. Ao pressionar [PREV.],
pode-se voltar à tela anterior para a Linha.
Pressionando [PRÓX] após a entrada dos dados necessários, é
exibida uma tela similar do item de dados para a Linha-2. Pressio-
nando [PREV.] pode-se voltar à tela anterior para Linha-1.
Elemento dados Comentário
CENTRO I Coordenada X de um centro de arco
CENTRO J Coordenada Y de um centro de arco
RAIO R Raio de um arco, mas apenas o valor positivo
SELECIONAR Através das soft-keys de seta, selecione o ponto de inter-
secção necessário a partir de dois pontos posssíveis

(b) Quando especificar uma linha com dois pontos


Pressionando [XY,XY], pode-se especificar uma linha com dois
pontos de passagem.
Ao pressionar [XY, A], pode-se selecionar o tipo acima, usando
novamente um ângulo.
Elemento dados Comentário
PASS. PONTO X Coordenada X do 1º ponto de passagem sobre a linha
PASS. PONTO Y Coordenada Y do 1º ponto de passagem sobre a linha
PASS. PONTO U Coordenada X do 2º ponto de passagem sobre a linha
PASS. PONTO V Coordenada Y do 2º ponto de passagem sobre a linha
ALTERAR DIST. D Inserir [alterar distância], para especificar uma linha
através da alteração de uma linha original.
ALTERAR DIREÇÃO Seleciona uma alteração de direção pelas soft-keys de seta

A tela de dados para o arco é exibida de modo similar ao do caso i).

- 726 -
B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

- Ponto de intersecção entre 2 arcos


Na tela indicada abaixo pode-se introduzir os dados para dois arcos e
calcular o ponto de intersecção entre eles.
Elemento dados Comentário
CENTRO X1 Coordenada X de um centro de arco-1
CENTRO Y1 Coordenada Y de um centro de arco-1
RAIO R1 Raio de um Arco-1, mas apenas o valor positivo
CENTRO X2 Coordenada X de um centro de arco-2
CENTRO Y2 Coordenada Y de um centro de arco-2
RAIO R2 Raio de um Arco-2, mas apenas o valor positivo
SELECIONAR Através das soft-keys de seta, selecione o ponto de
intersecção necessário a partir de dois pontos possíveis.

Execução do cálculo auxiliar


Após introduzir todos os dados necessários para cada um dos tipos
de cálculo acima, pressione [OK]. O cálculo auxiliar é feito, depois o re-
sultado é introduzido no item de dados da coordenada (X, Y) do
ponto inicial.
Ao pressionar [CANCEL], é efetuado o retorno à tela de menu do cál-
culo auxiliar.

- 727 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

1.5.4.3 Linha

Como parte do cálculo auxiliar para uma linha, a coordenada do ponto


final e do ângulo podem ser calculados.
As seguintes soft-keys são exibidas na tela de menu do cálculo
auxiliar.

[PNT FIN] : É exibida a tela de menu para o cálculo de ponto final.


[ÂNGULO] : É exibida a tela de menu para o cálculo de ângulo.

Para o cálculo de ponto final, os itens são similares àqueles para o ponto
inicial. Assim, para maiores detalhes consulte a explicação anterior.

Seleção do tipo de cálculo


Na tela do menu para cálculo auxiliar de uma linha, pressione
[ÂNGULO]. Aparece a seguinte tela de menu para cálculo de ângulo.
Ao pressionar a tecla do cursor, pode-se rolar através dos comen-
tários de menu até encontrar o tipo que se deseja selecionar.

SLECIONE CÁLCULO DE ÂNGULO (LINHA)

1. 2.

1. ÂNGULO DE LINHA

[ PNT FIN ][ ÂNGULO ][ ][ OK ][CANCEL ]

Entrada de dados para cálculo

- O ângulo da linha passa por 2 pontos


Elemento dados Comentário
PONTO X Coordenada X do 1º ponto de passagem sobre a linha
PONTO Y Coordenada Y do 1º ponto de passagem sobre a linha
PONTO U Coordenada X do 2º ponto de passagem sobre a
linha, que deve estar separado do 1º ponto.
PONTO V Coordenada Y do 2º ponto de passagem sobre a
linha, que deve estar separado do 1º ponto.

- 728 -
B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

- Ângulo de uma linha retangular à linha que passa por 2 pontos


Pode-se calcular o ângulo de uma linha que é retangular a uma
linha, e que passa através de dois pontos.
Elemento dados Comentário
PONTO X Coordenada X do 1º ponto de passagem sobre a linha
PONTO Y Coordenada Y do 1º ponto de passagem sobre a linha
PONTO U Coordenada X do 2º ponto de passagem sobre a linha,
que deve estar separado do 1º ponto.
PONTO V Coordenada Y do 2º ponto de passagem sobre a linha,
que deve estar separado do 1º ponto.

Execução do cálculo auxiliar


Após introduzir todos os dados necessários para cada um dos tipos
de cálculo acima, pressione [OK]. O cálculo auxiliar é executado, após
o qual o resultado é inserido na coordenada do ponto final (X, Y) ou
ângulo (A) da linha.
Pressionando [CANCEL], é efetuado o retorno à tela de menu do
cálculo auxiliar.

- 729 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

1.5.4.4 Arco

Como parte do cálculo auxiliar para um arco, podem ser calculados


a coordenada do ponto final e a coordenada do centro. Além do mais, o
arco por si só pode ser especificado introduzindo-se os estimados dos
três pontos de passagens. As seguintes soft-keys são exibidas na tela
do menu de cálculo auxiliar.

[PNT FIN] : É exibida a tela de menu para o cálculo do ponto final


[CENTRO] : É exibida a tela de menu para o cálculo do núcleo do centro
[CÍRCULO]: É exibida a tela de menu para a especificação do círculo

Para o cálculo do ponto final e do núcleo do centro, os itens são simi-


lares àqueles do ponto de partida. Assim, para maiores detalhes consulte
a explicação anterior.
Selecionar tipo de cálculo
Na tela de menu para cálculo auxiliar de um arco, pressione
[CÍRCULO]. A seguinte tela de menu para especificar um círculo
é exibida.
Ao pressionar as teclas de cursor, pode-se rolar através dos itens de
menu até encontrar aquele que deseja selecionar. O item selecio-
nado no momento está destacado em amarelo.

SELECIONE O CÁLCULO DE CÍRCULO (ARCO )

1. 2. 3.

1. CÍRCULO PELO CENT. & PONTO

[ PNTFIN ][ CENTRO ][ CÍRCULO ][ OK ][CANCEL ]

- 730 -
B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

Entrada de dados para cálculo

- Um arco passa por 1 ponto e sua coordenada de centro foi determinada


Elemento dados Comentário
PONTO X Coordenada X de um certo ponto sobre o arco
PONTO Y Coordenada Y de um certo ponto sobre o arco
CENTER I Coordenada X de um centro de arco
CENTER J Coordenada Y de um centro de arco

- Um arco passa por 2 pontos e seu raio foi determinado


Elemento dados Comentário
PONTO X Coordenada X do 1º ponto de passagem sobre o arco
PONTO Y Coordenada Y do 1º ponto de passagem sobre o arco
PONTO U Coordenada X do 2º ponto de passagem sobre o arco,
que deve estar separado dos outros pontos.
PONTO V Coordenada Y do 2º ponto de passagem sobre o arco,
que deve estar separado dos outros pontos.
RAIO R Raio do arco, mas apenas o valor positivo
SELECIONAR Através das soft-keys de seta, selecione o arco necessário
a partir de dois arcos possíveis.

- Um arco passa por 3 pontos


Elemento dados Comentário
PONTO X Coordenada X do 1º ponto de passagem sobre o arco
PONTO Y Coordenada Y do 1º ponto de passagem sobre o arco
PONTO U Coordenada X do 2º ponto de passagem sobre o arco,
que deve estar separado dos outros pontos.
PONTO V Coordenada Y do 2º ponto de passagem sobre o arco,
que deve estar separado dos outros pontos.
PONTO P Coordenada X do 3º ponto de passagem sobre o arco,
que deve estar separado dos outros pontos.
PONTO Q Coordenada Y do 3º ponto de passagem sobre o arco,
que deve estar separado dos outros pontos.

Execução de cálculo auxiliar


Após introduzir todos os dados necessários para cada um dos tipos de
cálculo acima, pressione [OK]. O cálculo auxiliar é executado, após o
qual o resultado é introduzido na coordenada do ponto final (X, Y) ou
coordenada do núcleo do ponto (I, J) de um arco.
Quando a especificação de círculo é selecionada pelo [CÍRCULO], o
raio e a coordenada do núcleo do centro são calculados e os resultados
são introduzidos nestes itens de dados.

Ao pressionar [CANCEL], é efetuado o retorno à tela de menu do cálculo


auxiliar.

- 731 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

1.5.5 Outros

1.5.5.1 Cálculo de Entrada de Dados

Os dados podem ser introduzidos para aqueles itens na tela de progra-


mação do contorno, através do cálculo do tipo calculadora de bolso, como segue:

Adição :
10+10 [ENTRADA] → 20

Subtração :
10-10 [ENTRADA] → 0
Para subtrair de um item introduzido (por exemplo, 10):
- → - → 1 [ENTRADA] → 9

Multiplicação :
10*10 [ENTRADA] → 100

Divisão :
10/10 [ENTRADA] → 1

SEN :
S30 [ENTRADA] → 0.5

COS :
C60 [ENTRADA] → 0.5

TAN :
T45 [ENTRADA] → 1

Raiz quadrada :
R9 [ENTRADA] → 3

NOTA
1 Para + - * /, não podem ser manuseados mais que
duas condições. a terceira condição e a subseqüente são
omitidas. Assim, 1 + 2 + 3 serão calculados como 1 +2.
2 O cálculo de SEN, COS, TAN e Raiz Quadrada po-
dem ser feitos somente como cálculos independentes.
A segunda condição e as subseqüentes, se especifi-
cados serão omitidas. C60 +S60 serão calculados
somente como C60. Também é possível o cálculo
baseado em dados previamente introduzidos.

- 732 -
B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.5.5.2 Atenção às Notas da Programação de Contorno

NOTA
1 Não introduza mais que quarenta figuras em um
programa de contorno.
2 A tela ativa exibida na programação de contorno
será forçada a se fechar durante a operação do
programa de contorno, caso o usuário pressione
o botão de funções alterando a tela para
outras.
3 Se o CNC for desligado durante a operação do pro-
grama de contorno, as figuras de contorno introduzidas
até aquele ponto serão preservadas, porém menus
ou dados em operações de entrada serão cancelados.

1.5.5.3 Atenção às Notas no Executor de Macro

NOTA
1 Quando o MANUAL GUIDE 0i é instalado em um pro-
grama de macro de um executor de macro, as seguin-
tes variáveis de macro e números de programas são
utilizados por esta função. Assim, eles nunca serão
utilizados por outras funções.
- Número de programas: O1000 - O1299
O3000 - O3299
O5000 - O5099
O6000 - O6899
O7200 - O7999
O8000 - O8699
O9700 - O9919
- Variáveis de macro : #20000 - #23999,
#30000 - #31199,
#10000 - #11999
2 Quando o MANUAL GUIDE 0i é instalado, 2 mega-
bytes da área de memória do programa serão ocu-
pados por esta função, atribuída ao executor de macro.
Assim, assegure-se de que uma área de pelo menos
2 megabytes de capacidade do software do usuário
estejam disponíveis. Além do mais, quando os fabri-
cantes das máquinas-ferramenta criam seus próprios
programas de macro e os instalam em um executor
de macro, pode haver casos nos quais é necessário
uma capacidade maior do que o descrito.

- 733 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-63864PO/03

1.6 PARÂMETRO

9330 Número de programa de trabalho utilizado para conversão ao programa NC

É o número de programa que será usado como uma área de programa


temporário para conversão ao programa NC. Quando definido em 0, uma
mensagem de alerta será exibida, e a conversão ao programa NC não se inicia.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
9341 M99 CMP DCD G41 FCD RAD IJR

IJR = 0 : Um comando de arco em foramto I/J será emitido na conversão ao


programa NC
= 1 : Um comando de arco em formato R será emitido
RAD = 0 : A unidade de dados de um ângulo é "Graus"
= 1 : A unidade de dados de um ângulo é "Radiano"
FCD = 0 : Entrada de dados da velocidade de avanço desativada
= 1 : Entrada de dados da velocidade de avanço ativada
G41 = 0 : Entrada de dados de compensação ferr. corte R desativada
= 1 : Entrada de dados de compensação ferr. corte R ativada
DCD = 0 : Entrada de número de correção em ”G41”=0 desativada
= 1 : Entrada de número de correção em “G41”=1 ativada
CMP = 0 : A tela do ponto de partida é exibida no início
= 1 : A tela dos dados de correção é exibida no início
M99 = 0 : M99 não é transmitido no final do programa convertido ao NC
= 1 : M99 é transmitido no final do programa convertido ao NC

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
9342 AUX STP KEY COL

COL = 0 : Utilize as cores padrão para o desenho de orientação


= 1 : Utilize as cores definidas no parâmetro 9344 ~ 9353 para o
desenho de orientação (tela de programação do contorno)
KEY = 0 : Todas as teclas do cursor, Para Cima, Para Baixo, Direita e
Esquerda são manuseadas no teclado MDI
= 1 : Somente as teclas de cursor Para Cima e Para Baixo são manuseadas no teclado MDI
• As teclas Para Cima, Para Baixo, Esquerda e Direita serão exibidas
como 3ª página de soft-key em uma tela de lista de programas de contorno.
• Em uma lista de programas de contorno, um cursor se deslocará para a di-
reita ou esquerda pela tecla do cursor Para Baixo e Para Cima, respectivamente.
STP = 0 : O "PONTO DE PARTIDA" é exibido na janela de dados do ponto de partida.
= 1 : O "PONTO APROXIMADO" é exibido na janela de dados do
ponto de partida.
AUX = 0 : O menu para cálculo auxiliar é exibido pela lista de comen-
tários
= 1 : O menu para cálculo auxiliar é exibido pelo desenho

- 734 -
B-63864PO/03 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.7 ALARMES

Se um ou mais parâmetros definidos, ou programas introduzidos, não es-


tiverem corretos quando é feita uma tentativa de execução daquele
programa, os seguintes alarmes são acionados.
Quando um alarme diferente dos alarmes P/S for acionado, consulte o
manual NC do operador.

Alarme Descrição
3001 Causa Dados necessários não foram introduzidos. Ou dados introduzidos são inválidos.
Ação Exibir o bloco dados da janela pop-up, na qual ocorreu o alarme; e entre os
dados corretos após confirmá-los.
Referência 1.4.2 Dados para Cada Ciclo Fixo
Todo ciclo de usinagem, exceto usinagem de perfuração
3002 Causa Os dados de correção correspondente ao código D especificado é 0 ou inferior.
Ação Confirme o código D, no qual ocorreu o alarme, e entre os dados corretos
na tabela de correção.
Referência 1.4.2 Dados para Cada Ciclo Fixo
Todo ciclo de usinagem, exceto usinagem de perfuração
3004 Causa Usinagem impossível porque o diâmetro da ferramenta de corte é muito maior.
Ação Confirme a ferramenta ou dados do bloco, no qual ocorreu o alarme, e
selecione a ferramenta de raio menor que o utilizado por último.
Referência 1.4.2 Dados para Cada Ciclo Fixo
Cavidade
3005 Causa A ferramenta interfere com a extremidade oposta, porque o grau de
aproximação está muito distante.
Ação Confirme os dados de aproximação, na qual ocorreu o alarme, e introduza
os dados corretos para a aproximação.
Referência 1.4.2 Dados para Cada Ciclo Fixo
Cavidade
3006 Causa O canto R interfere com o seu oposto porque o raio do canto R é muito
maior.
Ação Confirme o raio do canto R, no qual ocorreu o alarme, e introduza os dados
corretos ao raio.
Referência 1.4.2 Dados para Cada Ciclo Fixo
Cavidade no encaixe do canto R
3008 Causa A usinagem no canto R não pode ser executada porque o diâmetro da
ferramenta de corte é maior que o canto R.
Ação Confirme a ferramenta ou os dados do bloco no qual ocorreu o alarme, e
selecione a ferramenta de raio menor que o utilizado por último.
Referência 1.4.2 Dados para Cada Ciclo Fixo
Cavidade no encaixe do Canto R
3012 Causa A ferramenta de chanfro interfere com a superfície inferior (ponto Z) na chanfragem.
Ação Confirme os dados do bloco ou os dados relacionados à ferramenta de chanfro,
na qual ocorreu o alarme, e introduza os dados corretos.
Referência 1.4.2 Dados para Cada Ciclo Fixo
Cavidade
3013 Causa O ângulo no qual a ferramenta de chanfragem foi colocada não está especificado.
Ação Confirme os dados do bloco relacionados à ferramenta de chanfro, na
qual ocorreu o alarme, e introduza os dados corretos.
Referência 1.4.2 Dados para Cada Ciclo Fixo
Chanfragem na Cavidade

- 735 -
V. MANUTENÇÃO
1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO
B–63864PO/03 MANUTENÇÃO DA BATERIA

1 MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA

Este capítulo descreve como trocar a bateria de compensação do CNC e


a do codificador de pulsos absoluto. Este capítulo é composto pelas
seguintes seções:
1.1 SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA PARA UNIDADE DE
CONTROLE
1.2 BATERIA PARA CODIFICADORES DE PULSO ABSOLUTO
1.3 BATERIA PARA CODIFICADORES DE PULSO ABSOLUTO
INDEPENDENTE (6 VDC)

Bateria para a Os programas de peças, os dados sobre correção e os parâmetros do sistema


manutenção da memória são armazenados na memória CMOS da unidade de controle. A energia da
memória CMOS é compensada por uma bateria de lítio montada no painel
frontal da unidade de controle. Desse modo, os dados acima não são perdi-
dos em caso de falha da bateria principal. A bateria de compensação é insta-
lada na unidade de controle antes do equipamento sair da fábrica. Esta bateria
pode servir de apoio ao conteúdo da memória por cerca de um ano.
Quando há uma diminuição da tensão da bateria, a mensagem de alarme
"BAT" pisca no LCD e o sinal de alarme de bateria é enviado ao PMC.
Quando esse alarme surgir, substitua a bateria o mais rapidamente possível. Em
geral, a bateria pode ser substituída dentro de uma ou duas semanas da pri-
meira emissão do alarme. Isto, contudo, depende da configuração do sistema.
Se a tensão da bateria continuar a diminuir, deixa de poder ser garantida a
compensação da memória. Se ligar a alimentação da unidade de controle
nesse estado, o alarme de sistema 910 (alarme de paridade S-RAM) será
acionado, pois o conteúdo da memória está perdido. Substitua a bateria,
apague toda a memória e então reintroduza os dados.
Substitua a bateria de manutenção da memória enquanto a unidade de
controle estiver desligada.
Podem ser usados os dois tipos seguintes de bateria.
D Bateria de lítio, incorporada na unidade de controle do CNC.
D Duas baterias secas alcalinas (tamanho D) em um compartimento externo

NOTA
Uma bateria de lítio é instalada na fábrica como procedimento padrão.

739
1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO
DA BATERIA MANUTENÇÃO B–63864EN/03

1.1
SUBSTITUIÇÃO DE
BATERIA PARA
UNIDADE DE
CONTROLE

D Substituição da bateria Se uma bateria de lítio for utilizada, adquira o handy A02B–0200–K102
(código FANUC : A98L–0031–0012).
(1) Ligue o CNC. Após cerca de 30 segundos, desligue o CNC.
(2) Remova a bateria da área superior da unidade CNC.
Primeiro desconecte o cabo. Depois, remova a bateria do compar-
timento.
O compartimento da bateria está na extremidade superior da placa do
quadro principal da CPU.
(3) Reinstale a bateria, depois conecte o cabo.

Compartimento da bateria

Bateria de lítio
A02B–0200–K102
Cabo

ALERTA
A instalação incorreta da bateria pode causar uma explosão.
Evite utilizar uma bateria diferente da especificada aqui
(A02B–0200–K102).

740
1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO
B–63864PO/03 MANUTENÇÃO DA BATERIA

NOTA
Complete os passos (1) a (3) dentro de 30 minutos. (ou, para
o 210i com funções de PC, dentro de 5 minutos).
Se ficar muito tempo sem bateria, poderá haver perda
dos dados de memória.

Descarte a bateria descarregada observando apropriadamente as normas e


regulamentos municipais. Ao descartar a bateria isole os terminais com fita,
para que não ocorra curto-circuito.

741
1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO
DA BATERIA MANUTENÇÃO B–63864PO/03

Uso de pilhas secas


alcalinas tamanho D

D Substituição da bateria (1) Tenha pilhas secas alcalinas tamanho D em mãos.


(2) Ligue o CNC.
(3) Remova a tampa do compartimento da bateria.
(4) Substitua as pilhas secas antigas pelas novas. Instale as pilhas secas
na polaridade correta.
(5) Recoloque a tampa no compartimento da bateria.

NOTA
No estado de desligado, a bateria deve ser substituída
como no caso de bateria de lítio, descrito acima.

2 pilhas secas

Tampa

Terminal de conexão
na parte posterior

4 orifícios de montagem
Compartimento da bateria

742
1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO
B–63864PO/03 MANUTENÇÃO DA BATERIA

1.2 A unidade de bateria para codificador de pulso absoluto pode ser conectada utili-
zando-se o [Esquema 1 de conexão] e o [Esquema 2 de conexão] detalhados abaixo.
BATERIA PARA CO-
DIFICADOR DE PUL-
SO ABSOLUTO

[Esquema 1 de conexão1]
Suprimento de energia de
uma unidade de bateria
Compartimento da bateria
para mais de um SVM
A06B–6050–K060

PSM SVM SVM Bateria

CXA2B CXA2B A06B–6050–K061

CXA2A CXA2A CXA2A

Cabo
A06B–6110–K211

– Se for indicado bateria com baixa tensão ou de 0 V de tensão no alarme


CPA (Codificador de pulso absoluto), substitua a bateria.
Se uma bateria de 0 V de tensão for indicada, é necessário efetuar um
retorno ao ponto zero.
– O codificador de pulso absoluto do motor servo série ai é incorporado a
um capacitor de manutenção padrão. Este capacitor faz com que a detecção
da posição absoluta seja continuada por cerca de 10 minutos.
Portanto, nenhum retorno ao ponto zero precisa ser executado, caso o
amplificador servo seja mantido desligado durante o tempo de subs-
tituição da bateria, dentro do prazo de 10 minutos.
Ao contrário, o codificador de pulso absoluto do motor servo padrão série
a não está integrado a um capacitor de manutenção. Preste atenção quando
substituir a bateria para este codificador de pulso. Consulte [Cuidado
nº 1 para substituição de bateria] no final desta seção para maiores detalhes.
– A vida útil das baterias é de cerca de dois anos se forem utilizadas em uma
configuração de seis eixos com motores servo série ai; e um ano se forem
utilizadas em uma configuração de seis eixos com motores servo série a.
A FANUC recomenda que as baterias sejam substituídas periodica-
mente e de acordo com sua vida útil.
– A unidade de bateria é composta de quatro baterias alcalinas R20. Bate-
rias comercializadas podem ser utilizadas na unidade de bateria. A bateria
opcional oferecida pela FANUC é A06B–6050–K061.

743
1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO
DA BATERIA MANUTENÇÃO B–63864PO/03

ALERTA
1 Não conecte mais de uma bateria à mesma linha BATL
(B3). Se a tensão de saída entre as baterias for diferente,
pode ocorrer um curto-circuito, resultando em superaque-
cimento das mesmas.
2 Instale a bateria com a polaridade correta. Caso contrá-
rio, pode ocorrer sobreaquecimento, explosão, ou pegar
fogo.

744
1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO
B–63864PO/03 MANUTENÇÃO DA BATERIA

[Conexão esquema 2]
Instalando baterias
em cada SVM
SVM SVM

Compartimento bateria Compartimento bateria


A06B–6114–K500 A06B–6114–K500

Bateria Bateria
A06B–6073–K001 A06B–6073–K001

CX5X CX5X

– Se for indicado bateria de baixa tensão ou de 0 V de tensão no alarme


CPA (Codificador de pulso absoluto), substitua a bateria (A06B–6073–K001).
Se uma bateria de 0 V de tensão for indicada, é necessário efetuar um
retorno ao ponto zero.
– O codificador de pulso absoluto do motor servo série ai é incorporado a
um capacitor de manutenção padrão. Este capacitor faz com que a detecção
da posição absoluta seja continuada por cerca de 10 minutos.
Portanto, nenhum retorno ao ponto zero precisa ser executado, caso o
amplificador servo seja mantido desligado durante o tempo de subs-
tituição da bateria, dentro do prazo de 10 minutos.
Ao contrário, o codificador de pulso absoluto do motor servo padrão série
a não está integrado a um capacitor de manutenção. Preste atenção quando
substituir a bateria para este codificador de pulso. Consulte [Cuidado
nº 1 para substituição de bateria] no final desta seção para maiores detalhes.
– A vida útil das baterias é de cerca de dois anos com motores servo série ai,
e um ano com motores servo série a.
A FANUC recomenda que as baterias sejam substituídas periodica-
mente, de acordo com sua vida útil.
– As baterias integradas não estão comercialmente disponíveis. Precisam
ser compradas da FANUC. Assim, a FANUC rrecomenda que se mantenha
baterias sobressalentes.

745
1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO
DA BATERIA MANUTENÇÃO B–63864PO/03

ALERTA
1 Ao utilizar baterias integradas (A06B–6073–K001),
não as conecte ao BATL (B3) do cabo
CXA2A/CXA2B.
As tensões de saída de diferentes baterias de SVM podem oca-
sionar curto-circuito, resultando no superaquecimento das baterias.
2 Não conecte mais de uma bateria na mesma linha BATL
(B3). Se a tensão de saída entre as baterias for dife-
rente, pode ocorrer curto-circuito, resultando no super-
aquecimento das baterias.
3 Instale a bateria com a polaridade correta. Caso contrá-
rio, pode ocorrer sobreaquecimento, explosão, ou pegar
fogo.

[Procedimento de instalação da bateria]


(1) Remova a tampa da bateria do SVM.
(2) Instale a bateria no SVM como mostrado na figura abaixo.
(3) Recoloque a tampa da bateria.
(4) Prenda o cabo da bateria ao CX5X do SVM.

SVM
Direção para introdução
Lateral do cabo

Verm: +6 V

Cabo conector Preto: 0 V

Bateria
CX5X
Tampa da bateria
+6 V

0V

CUIDADO
1 Quando a bateria é instalada no SVM pela lateral de onde
o cabo foi tirado, o cabo pode se esticar, levando a uma
condição de de mau contato. Portanto, instale a bateria de
forma que o cabo não fique muito esticado.
2 Tome cuidado ao manusear o cabo. Consulte [Cuidado
nº 2 para substituição da bateria] no final desta seção,
para maiores detalhes.

746
1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO
B–63864PO/03 MANUTENÇÃO DA BATERIA

[Cuidado No. 1 para subs- O codificador de pulso para o motor servo de série a não é incorporado a um
tituição de bateria] capacitor de manutenção como padrão. Para manter a informação da posição
absoluta no codificador de pulso absoluto, é necessário manter ligada a energia
do controle durante a substituição da bateria. Siga o procedimento detalhado abaixo.

[Procedimento de substituição da bateria]


1. Certifique-se de que o SVM está ligado (o LED do segmento 7 na parte
frontal do SVM está aceso).
2. Certifique-se de que o botão de parada de emergência do sistema foi
pressionado.
3. Certifique-se de que o motor não foi ativado.
4. Certifique-se de que o LED de carga do link DC do SVM está desligado.
5. Remova a bateria antiga e instale a nova.
6. Isto completa a substituição. Pode desligar o sistema.

ALERTA
1 Ao substituir a bateria tome cuidado para não tocar nas partes
metálicas do painel. Em particular, tome cuidado para não tocar em
nenhum circuito de alta tensão devido ao risco de choque elétrico.
2 Antes de substituir a bateria, verifique se o LED de confirmação
de carga do link DC, na parte frontal do amp. servo, está desli-
gado. Negligenciando este controle cria o risco de choque elétrico.
3 Instale a bateria com a polaridade correta. Caso
contrário, pode sobreaquecer, explodir, ou pegar
fogo.
4 Evite um curto-circuito entre linhas de +6 V e 0 V de uma
bateria ou cabo. Um curto-circuito pode levar ao aquecimento
na bateria, uma explosão ou fogo.

747
1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO
DA BATERIA MANUTENÇÃO B–63864PO/03

[Cuidado No. 2 na subs- Se uma força excessiva for aplicada ao cabo quando for introduzido ou
tituição de bateria] removido, pode resultar num mau contato. Portanto, ao introduzir e remo-
ver o cabo da bateria, tome cuidado para não aplicar uma força
bruta excessiva nele; apenas siga as instruções dadas na seguinte
tabela.
(1) Prendendo os cabos conectores

<1> Verifique a posição


para conecção.

<2> Encaixe o cabo co-


nector enquanto o
levanta suavemente.

10 degraus ou menos

<5> Aqui, o ângulo do ca-


bo conector para o
horizontal deve ser
de 5 graus ou menos.

5 graus ou menos

<3> Após passar o pino de


travamento, introduza
o cabo de modo reto.

<4> A conexão do cabo


está concluída.

748
1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO
B–63864PO/03 MANUTENÇÃO DA BATERIA

(2) Desconectando o cabo

<1> Segure ambas as la-


terais do cabo iso-
lado e o cabo, e
puxe-os horizontal-
mente.

<2> Puxe a lateral do cabo


para fora enquanto o
levanta suavemente.

10 graus ou menos

<3> Aqui, o ângulo do ca-


bo para o horizontal
deve ser de 5 graus
ou menos.

5 graus ou menos

749
1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO
DA BATERIA MANUTENÇÃO B–63864PO/03

1.3 Uma unidade de bateria pode manter os dados da posição atual para seis
codificadores de pulso absoluto por um ano.
BATERIA PARA Quando a tensão da bateria diminui, os alarmes APC 306 a 308 (+ o número
CODIFICADORES DE do eixo) são mostrados no display CRT. Quando é mostrado o alarme APC
PULSO ABSOLUTO 3n7 substitua a bateria imediatamente. Em geral, a bateria deve ser substituída
INDEPENDENTE (6 VDC) dentro de duas ou três semanas, dependendo do números de codificadores
de pulso utilizados.
Se a tensão da bateria continuar a diminuir, as posições atuais para os codi-
ficadores de pulso podem não mais ser mantidos. Ao ativar a unidade de
controle neste estado fará com que o alarme APC 300 (alarme de solici-
tação de retorno ao ponto de referência) seja acionado. Retorne a ferramenta
ao ponto de referência após substituir a bateria.
Ver Seção 7.1.3 para detalhes sobre a conexão de bateria para codificadores de
pulsos absolutos independentes. A bateria para codificador de pulso absoluto
embutido, está instalada no servo amplificador. Para uma explicação do pro-
cedimento de substituição, consulte o Manual de Manutenção Série a de
MOTOR SERVO FANUC.
Substituição de baterias Adquira quatro baterias alcalinas (tamanho D).
(1) Ative a máquina (CNC série 0i).
(2) Solte os parafusos do compartimento da bateria conectado à unidade
de interface do detector instalado separadamente, e remova a tampa.
(3) Substitua as baterias secas do compartimento.
Note a polaridade das baterias como mostrado na figura abaixo (duas
baterias para um sentido e as outras duas no sentido oposto).

Parafusos

Å
Å Å ÇÇÅ
Å
Å Å Ç
Å Tampa

Å
(4) Após instalar as novas baterias, recoloque a tampa.
(5) Desative a máquina (Série 0i).

ALERTA
Se as baterias não forem instaladas corretamente, pode
ocorrer uma explosão. Nunca utilize baterias diferentes
das especificadas (Baterias alcalinas tamanho D).

750
1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO
B–63864PO/03 MANUTENÇÃO DA BATERIA

CUIDADO
Substitua as baterias enquanto a série 0i estiver ativada.
Note que, se as baterias forem substituídas enquanto o CNC
estiver desativado, a posição absoluta registrada será perdida.

SERVO AMPLIFICADOR A bateria é conectada através de um dos 2 modos, como segue:


série β
Método 1: Prenda a bateria de lítio ao SVM.
Utilize a bateria: A06B–6093–K001.
Método 2: Utilize o compartimento de bateria (A06B–6050–K060).
Utilize a bateria: A06B–6050–K061 ou bateria alcalina tamanho D.
Método Item Especificação para pedido
Método 1 Bateria (Bateria de lítio) A06B–6093–K001

Método 2 Bateria (4 peças de bateria A06B–6050–K061


alcalina tamanho D))

D Prenda a bateria de lítio ao amplificador. (Método 1)


Prenda a bateria de lítio (A06B–6093–K001) ao amplificador.
[Procedimento para Fixação]
(1) Verificar os itens 1 a 3 para "Procedimento de Substituição”.
(2) Em caso de SVU–12 ou SVU–20, remova a tampa da bateria
sob a unidade servo apertando as laterais esquerda e direita.
No caso de SVU–40 ou SVU–80, remova a tampa presa do lado
direito da unidade servo, apertando a parte superior e inferior.
(3) Remova a bateria da unidade servo.
(4) Substitua a bateria e conecte o cabo da bateria com o conector
CX5X ou CX5Y da unidade servo.
(5) Monte a tampa da bateria.

751
1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO
DA BATERIA MANUTENÇÃO B–63864PO/03

Bateria

Tampa da bateria

SVU–12, SVU–20

Bateria Tampa da bateria

Passe o cabo da bateria por esta fenda

SVU–40, SVU–80

CUIDADOS
D O cabo conector da bateria pode ser conectado com um
CX5X ou CX5Y.

D Substituição das baterias do compartimento de bateria. (Método 2)


Coloque quatro baterias alcalinas tamanho D no compartimento
de bateria instalado na máquina.
[Procedimento para Fixação]
(1)Verificar os itens de 1 a 3 para "Procedimento de Substituição".

752
1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO
B–63864PO/03 MANUTENÇÃO DA BATERIA

(2)Tenha em mãos 4 baterias alcalinas tamanho D.


(3)Solte os parafusos do compartimento de bateria. Remova a tampa.
(4)Substitua as baterias alcalinas do compartimento. Preste atenção
especial à polaridade das baterias alcalinas.
(5)Prenda a tampa.

Parafusos

Tampa

753
1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO
DA BATERIA MANUTENÇÃO B–63864PO/03

Baterias descarregadas Baterias antigas devem ser disponibilizadas como "SOBRAS INDUSTRIAIS”
de acordo com as regulamentações do país ou autonomia, onde
sua máquina foi instalada.

754
ANEXOS
B–63864PO/03 ANEXO A. LISTA DOS CÓDIGOS DA FITA

A LISTA DOS CÓDIGOS DA FITA

Código ISO Código EIA Significado

Sem Com
Caractere 8 7 6 5 4 3 2 1 Caractere 8 7 6 5 4 3 2 1 MACRO B MACRO B
de usuário de usuário

0 ff f 0 f f Número 0
1 f ff f f 1 f f Número 1
2 f ff f f 2 f f Número 2
3 ff f ff 3 f f f f Número 3
4 f ff f f 4 f f Número 4
5 ff f f f 5 f f f f Número 5
6 ff f ff 6 f f ff Número 6
7 f ff f fff 7 f f f f Número 7
8 f fff f 8 f f Número 8
9 fff f f 9 ff f f Número 9
A f f f a ff f f Endereço A
B f f f b ff f f Endereço B
C ff f ff c fff f f f Endereço C
D f f f d ff f f Endereço D
E ff f f f e fff f f f Endereço E
F ff f ff f fff f ff Endereço F
G f f fff g ff f f f f Endereço G
H f f f h ff f f Endereço H
I ff f f f i ffff f f Endereço I
J ff f f f j f f f f f Endereço J
K f f f ff k f f f f Endereço K
L ff f f f l f f f f Endereço L
M f f f f f m f f f f Endereço M
N f f f ff n f f f f Endereço N
O ff f f fff o f f ff Endereço O
P f f f p f f f f f f Endereço P
Q ff f f f q f ff f Endereço Q
R ff f f f r f f f f Endereço R
S f f f ff s ff f f Endereço S
T ff f f f t f f f f Endereço T
U f f f f f u ff f f Endereço U
V f f f ff v f f f f Endereço V
W ff f f fff w f f ff Endereço W
X ff ff f x ff f f f f Endereço X
Y f ff f f y fff f Endereço Y
Z f ff f f z f f f f Endereço Z

757
A. LISTA DOS CÓDIGOS DA FITA ANEXO B–63864PO/03

Código ISO Código EIA Significado

Sem Com
Caractere 8 7 6 5 4 3 2 1 Caractere 8 7 6 5 4 3 2 1 MACRO B MACRO B
de usuário de usuario

DEL fffff f fff Del ffff f fff × ×


NUL f Vazio f × ×
BS f f f BS f f f f × ×
HT f f f Tab fff f ff × ×
LF ou NL f f f CR ou EOB f f

CR f f f f f × ×
SP f f f SP f f j j
% f f f f f ER f f ff
( f f f (2–4–5) ff f f
) f f f f f (2–4–7) f f f f
+ f f f ff + fff f ∆
– f f f f f – f f

: fff f f
/ f f f f fff / ff f f
. f f f ff . ff f f ff
# f f f f f Parâmetro
(No. 6012)
$ f f f ∆ f
& f f f ff & f f ff ∆ f
o f f fff ___ ∆ f
* f f f f f Parâmetro ∆
(No. 6010)
, f f f f f , fff f ff
; f fff f ff ∆ ∆
< fff f f ∆ ∆
= f fff f f f Parâmetro ∆
(No. 6011)
> f fff f ff ∆ ∆
? fff f fff ∆ f
@ ff f ∆ f
” f f ∆ ∆
[ ff ff f f f Parâmetro ∆
(No. 6013)
] ff ff f f f Parâmetro ∆
(No. 6014)

758
B–63864PO/03 ANEXO A. LISTA DOS CÓDIGOS DA FITA

NOTA
1 Os símbolos usados na coluna de observação possuem os seguintes significados:
(Espaço) : O caractere será registrado na memória e possui um significado específico.
Se for usado incorretamente em qualquer instrução que não um comentário,
um alarme será acionado.
× : O caractere não será registrado na memória e será ignorado.
∆ : O caractere será registrado na memória, mas será ignorado durante a
execução do programa.
f : O caractere será registrado na memória. Se for usado em qualquer instrução
que não um comentário, será acionado um alarme.
j : Se for usado em qualquer instrução que não um comentário, o caractere não se-
rá registrado na memória. Se for usado como comentário, será registrado na memória.
2 Códigos não constantes desta tabela são ignorados se sua paridade estiver correta.
3 Códigos com paridade incorreta ativam o alarme TH. Mas os mesmos são ignorados sem
ativar o alarme TH quando se encontram na seção de comentários.
4 Um caractere com todos os oito furos marcados é ignorado e não gera o alarme TH em um código EIA.

759
B. LISTA DE FUNÇÕES
E FORMATO DE FITA ANEXO B–63864PO/03

B LISTA DE FUNÇÕES E FORMATO DE FITA

Dependendo do modelo, algumas funções não podem ser adicionadas como opções.
Nas tabelas abaixo, I P :representa uma combinação de endereços de eixos
arbitrários, utilizando X,Y, e Z (tais como X_Y_Z_).
x = 1º eixo básico (geralmente X)
y = 2º eixo básico (geralmente Y)
z = 3° eixo básico (geralmente Z)

Funções Ilustração Formato de Fita

Posicionamento (G00) IP G00 IP _ ;

Ponto inicial

Interpolação linear (G01) IP G01 IP _ F_;

Ponto inicial

Interpolação circular Ponto inicial R_


G02
(G02, G03) G17 X_ Y_ F_ ;
G03 I_ J_

R G02
J R_
G02
G18 X_ Z_ F_ ;
G03 I_ K_
I (x, y)
(x, y) G03 G02 R_
G19 Y_ Z_ F_ ;
G03 J_ K_
Ponto
inicial

R J

Interpolação helicoidal R_
Z G02
(G02, G03) G17 X_ Y_ α_ F_ ;
G03 I_ J_

G02 R_
G18 X_ Z_ α_ F_ ;
G03 I_ K_

(xyz) R_
G02
Ponto G19 Y_ Z_ α_ F_ ;
inicial (x, y) G03 J_ K_

(Em caso de plano X–Y) α : Qualquer eixo que não os eixos


de interpolação circular

Pausa (G04)
X_ ;
G04
P_

760
B. LISTA DE FUNÇÕES E
B–63864PO/03 ANEXO FORMATO DE FITA

Funções Ilustração Formato de fita

Controle de previsão avançada G05.1 Q1; Modo de controle de previsão


AI(G05.1) avançada AI ON
G05.1 Q0 ; Modo de controle de previsão
avançada AI OFF

Controle de previsão avançada G08 P1: Modo de controle de previsão avançada ON


(G08) G08 P0: Modo de controle de previsão avançada OFF

Parada exata (G09) Velocidade


G01
G02 IP _;
G09
Tempo G03

Alteração do valor de correção Memória C de correção da ferramenta


através do programa (G10) G10 L10 P_R_;(Valor de correção da geometria/H)
G10 L11 P_R_;(Valor de correção do desgaste/H)
G10 L12 P_R_;(Valor de correção da geometria/D)
G10 L13 P_R_;(Valor de correção do desgaste/D)

Coordenada Polar (G15, G16) Coordenada local G17 G16 Xp_ Yp_ . ;
Yp Yp G18 G16 Zp_ Xp_ . ;
G19 G16 Yp_ Zp_ . ;
Xp G15 ; Cancelar
(x y)
Xp
Sistema de coordenadas do trabalho

Plano de seleção G17 ;


(G17, G18, G19) G18 ;
G19 ;

Conversão polegadas/milímetro G20 : Entrada em polegadas


(G20, G21) G21 : Entrada em milímetros

Controle de curso armazenado (XYZ) G22 X_Y_Z_I_J_K_;


(G22, G23)
G23 Cancelar;

(IJK)

Verificação do retorno ao IP G27 IP _ ;


ponto de referência (G27)
Ponto inicial

Retorno ao ponto de referência Ponto de referência (G28) G27 IP_ ;


(G28)
Retorno ao 2º ponto de Posição intermediária
referência (G30) IP

2º ponto de
referência (G30) Ponto inicial

Retorno do ponto de referência Ponto de referência G29 IP_ ;


ao ponto inicial (G29)

IP
Posição intermediária

761
B. LISTA DE FUNÇÕES E
FORMATO DE FITA ANEXO B–63864PO/03

Funções Ilustração Formato de fita

Função de salto (G31) IP G31 IP_ F_;

Sinal de salto
Ponto inicial

Abertura de rosca (G33) F G33 IP_ F_;


F : guia

Compensação C da ferramenta
ÇÇÇ G41 G17 G41

ÇÇÇ
de corte (G40 – G42) G18 G42 D_ ;
G19

ÇÇÇÇÇÇÇ
G40

ÇÇÇÇÇÇÇ
ÇÇÇÇÇÇÇ Ferramenta
G42
D : Correção da ferramenta
G40 : Cancelar

Correção A da ferramenta G43


(G43, G44, G49) Correção Z_ H_ ;
G44

Z G43
H_ ;
G44

H : Correção da ferramenta
G49 : Cancelar

Correção B da ferramenta G17 Z_


G43
(G43, G44, G49) G18 Y_ H_ ;
G19 G44 X_
G17 G43
G18 H_ ;
G19 G44

H : Correção da ferramenta
G49 : Cancelar

Correção C da ferramenta G43


(G43, G44, G49) a_ H_ ;
G44

a : Um endereço opcional de um eixo


H : Número de correção da ferramenta
G49 : Cancelar

Correção da ferramenta G45


Aumentar
(G45 - G48) G46 IP_ D_;
IP Diminuir G47
Aumentar G48
2 vezes
D : Número de correção da ferramenta
IP Diminuir
2 vezes
Valor de
compensação

762
B. LISTA DE FUNÇÕES E
B–63864PO/03 ANEXO FORMATO DE FITA

Funções Ilustração Formato de fita

Escala(G50, G51) P4 P3 G45


P4’ P3’ G46 IP_ D_;
IP G47
G48

P1’ P2’ D : Número de correção da ferramenta


P1 P2

Espelhamento programável Espelho G51.1 IP _ ;


(G50.1, G51.1) G50.1 ; . . . . Cancelar

Definição do sistema de G52 IP_ ;


coordenadas local Sistema de
x coordenadas local
(G52)
IP Sistema de coorde-
y
nadas do trabalho

Comando no sistema de G53 IP_ ;


coordenadas da máquina
(G53)

Seleção do sistema de G54


coordenadas do trabalho Correção do IP
(G54 – G59) ponto zero : IP_ ;
do trabalho G59
Sistema de coorde-
nadas do trabalho

Sistema de coordenadas da máquina

Posicionamento de sentido IP G60 IP_ ;


único (G60)

Modo de corte (G64) G64_ ; Modo de corte


Modo de parada exata (G61) v G61_ ; Modo de parada exata
Modo de rosqueamento (G63) G63_ ; Modo de rosqueamento
G64
t G62_ ; Correção automática de canto
Correção automática de canto
(G62)
v

G61
t

Macro de usuário Macro Chamada de ação simples


(G65, G66, G67) G65 P_ L_
O_ ; <Designação de argumento> ;
G65 P_ L_ ; P : Nº de Programa
M99 ;
L : Número de repetições
Chamada modal
G66 P_L_ <Argumento
G67 ; Cancelar designação>;

763
B. LISTA DE FUNÇÕES E
FORMATO DE FITA ANEXO B–63864PO/03

Funções Ilustração Formato de fita

Rotação do sistema de coorde- Y G17 X_ Y_


nadas (G68, G69) G68 Rα;
G18 Z_ X_
a G19 Y_ Z_
(x y) G69 ; Cancelar
X
(Em caso de plano X–Y)

Ciclos fixos Consultar II.13. FUNÇÕES PARA G80 ; Cancelar


(G73, G74, G76, G80 – G89) SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO
G73
G74
G76
X_ Y_ Z_ P_ Q_ R_ F_ K_ ;
G81
:
G89

Programação absoluta/ G90_ ; Comando absoluto


incremental (G90/G91) G91_ ; Comando incremental
G90_ G91_ ; Uso combinado

Alteração do sistema de coor-


denada da peça (G92)
Acúmulo máximo de velocidade
ÇÇ IP
G92 IP_ ; Alteração do sistema de

G92S_ ;
coordenadas da peça
Acúmulo máximo de velocidade do fuso
do fuso (G92)

Pré-definição do sistema de G92.1 IP 0;


coordenadas da peça (G92.1)

Avanço por minuto, Avanço mm/min pol/min G94 F_ ; Avanço por minuto
por rotação (G94, G95) mm/rot pol/rot G95 F_ ; Avanço por rotação

Controle da velocidade Velocidade de corte G96 S_ ; Inicia o controle da veloc. constante


de corte constante (G96, G97) (m/min ou pés/min) de corte (Comando veloc. de corte)
Velocidade do fuso G97 S_ ; A veloc. constante de corte é cance-
N (min–1) lada (Comando da veloc. máxima do fuso)

Retorno ao ponto inicial / G98 G98_ ;


Nível
retorno ao ponto R (G98, G99) G99_ ;
inicial
G99
Nível R

Ponto Z

764
B–63864PO/03 ANEXO C. FAIXAS DO VALOR DE COMANDO

C FAIXAS DO VALOR DE COMANDO

Eixo linear
D No caso de entrada Sistema incremental
em milímetros, o valor
IS–B
da rosca de avanço é
indicado em milímetros Menor incremento de entrada 0,001 mm

Menor incremento de comando 0,001 mm

Dimensão máx. programável ±99999,999 mm

Máx. deslocamento rápido Nota 240000 mm/min

Faixa da veloc. de avanço Nota 1 a 240000 mm/min

Avanço incremental 0,001, 0,01, 0,1, 1 mm/passo

Compensação da ferramenta 0 a ±999,999 mm

Tempo de pausa 0 a 99999,999 seg

D No caso de entrada em Sistema incremental


polegadas, o avanço da
IS–B
rosca é indicado em
milímetros Menor incremento de entrada 0,0001 pol

Menor incremento de comando 0,001 mm

Dimensão máx. programável ±9999,9999 pol

Máx. deslocamento rápido Nota 240000 mm/min

Faixa da veloc. de avanço Nota 0,01 a 9600 pol/min

Avanço incremental 0,0001, 0,001, 0,01, 0,1 pol/passo

Compensação da ferramenta 0 a ±99,9999 pol

Tempo de pausa 0 a 99999,999 seg

765
C. FAIXAS DO VALOR DE COMANDO ANEXO B–63864PO/03

D No caso de entrada em Sistema incremental


polegadas, o valor da
IS–B
rosca de avanço é
indicado em polegadas Menor incremento de entrada 0,0001 pol

Menor incremento de comando 0,0001 pol

Dimensão máx. programável ±9999,9999 pol

Máx. deslocamento rápido Nota 9600 pol/min

Faixa da veloc. de avanço Nota 0.01 a 9600 pol/min

Avanço incremental 0,0001, 0,001, 0,01, 0,1 pol/passo

Compensação da ferramenta 0 a ±99,9999 pol

Tempo de pausa 0 a 99999,999 seg

D No caso de entrada em Sistema incremental


milímetros, o valor da
IS–B
rosca de avanço é
indicado em polegadas Menor incremento de entrada 0,001 mm

Menor incremento de comando 0,0001 pol

Dimensão máx. programável ±99999,999 mm

Máx. deslocamento rápido Nota 9600 pol/min

Faixa da veloc. de avanço Nota 1 a 240000 mm/min

Avanço incremental 0,001, 0,01, 0,1, 1 mm/passo

Compensação da ferramenta 0 a ±999,999 mm

Tempo de pausa 0 a 99999,999 seg

Eixo de rotação Sistema incremental


IS–B

Menor incremento de entrada 0,001 grau

Menor incremento de comando 0,001 grau

Dimensão máx. programável ±99999,999 graus

Máx. deslocamento rápido Nota 240000 graus/min

Faixa da veloc. de avanço Nota 1 a 240000 graus/min

Avanço incremental 0,001, 0,01, 0,1, 1 grau/passo

NOTA
As faixas da velocidade de avanço mostradas acima são
limitações dependentes da capacidade de interpolação
do CNC. Como um sistema total, as limitações dependentes
do sistema servo também devem ser consideradas.

766
B–63864PO/03 ANEXO D. NOMOGRAFIAS

D NOMOGRAFIAS

767
D. NOMOGRAFIA ANEXO B–63864PO/03

D.1 Como ilustrado na Fig. D.1 (a), os passos de uma rosca são geralmente in-
corretos em δ1 e δ2, devido à aceleração e desaceleração automática. Assim,
COMPRIMENTO DE é necessário inserir no programa tolerâncias de comprimento para δ 1
ROSCA INCORRETO e δ2 .

δ2 δ1

Fig.D.1(a) Posição de rosca incorreta

Explicações
D Como determinar δ 2
d 2 + T1V (mm) . . . . . . . (1)

V + 1 RL
60
T1 : Constante de tempo do sistema servo (seg)
V : Velocidade de corte (mm/seg) Constante de tempo T1 (seg)
R : Velocidade do fuso (min-1) do sistema servo: Normal-
L : Avanço da rosca (mm) mente 0,033 s.

D Como determinar δ 1

d 1 + {t–T1 ) T1 exp(– t )}V . . . . . . . (2)


T1
a + exp(– t ) . . . . . . . (3)
T1
Constante de tempoT1 (seg)
T1 : Constante de tempo do sistema servo (seg)
do sistema servo: Normal-
V : Velocidade de corte (mm/seg)
mente 0,033 s.
No início de abertura da rosca, o passo é mais curto do que o passo L especifi-
cado e o erro de passo admissível é ∆L. Daqui resulta a seguinte fórmula:

a + DL
L
Quando o valor de HαI é determinado, obtém-se o intervalo de tempo
até que seja alcançada a precisão da rosca. O tempo HtI é substituído em
(2) para determinar δ1: As constantes V e T1 são determinadas do mesmo
modo que δ 2 . Pelo cálculo de δ1 ser antes complexo, foi feita uma nomo-
grafia nas seguintes páginas.

768
B–63864PO/03 ANEXO D. NOMOGRAFIAS

D Como usar a nomografia Primeiro, especifique a classe e o passo de uma rosca. A precisão da rosca
α será obtida em (1) e, dependendo da constante de tempo da aceleração/de-
saceleração do avanço de corte, o valor δ1 será obtido em (2), quando
V=10 mm/s. Depois, dependendo da velocidade da abertura de rosca, δ1
poderá ser obtido em (3) para outras velocidades diferentes de 10mm/s.

δ1(V=10mm/
seg)

V=20mm/
V=40mm/
seg
seg
Constante de tempo
do sistema servo

(2)

T1
(3)
(1)
T2
δ1
a
0
L
O gráfico de referência, mais à frente,
mostra um exemplo concreto. L

Fig.D.1(b) Nomografia

NOTA
As equações para δ1 e δ2 são válidas quando a constante de tempo
de aceleração/desaceleração do avanço de corte for igual a 0.

769
D. NOMOGRAFIA ANEXO B–63864PO/03

D.2
CÁLCULO SIMPLES
DO COMPRIMENTO
DE ROSCA
INCORRETO δ2 δ1

Fig. D.2 (a) Seção incorreta da rosca

Explicações

D Como determinar δ 2

d 2 + LR
1800 * (mm)
R : Velocidade do fuso (min-1) * Se a constante de tempo T do
L : Passo de rosca (mm) sistema servo for 0,033 s.

D Como determinar δ 1

d 1 + LR (–1–lna)
1800 * (mm)
+ d2(–1–lna) (mm)

R : Velocidade do fuso (min-1) * Se a constante de tempo T do


L : Passo de rosca (mm) sistema servo for 0,033 s.
Após "a" estão estão os valores de rosca admissíveis:

a –1–lna

0,005 4,298

0,01 3,605

0,015 3,200

0,02 2,912

Exemplos
R=350min-1
L=1mm
a=0,01 então

d 2 + 350 1
+ 0,194 (mm)
1800
d 1 + d2 3,605 + 0,701 (mm)

770
B–63864PO/03 ANEXO D. NOMOGRAFIA

D Referência

Fig D.2 (b) Nomografia para obter a distância de aproximação δ 1

771
D. NOMOGRAFIA ANEXO B–63864PO/03

Quando há um retardamento do sistema servo (devido a uma aceleração/de-


D.3 saceleração exponencial durante o corte ou ao sistema de posicionamento,
quando está sendo usado um motor servo) é acompanhado pelo arredonda-
CAMINHO DA mento de cantos, produz-se um ligeiro desvio entre o caminho da ferramenta
FERRAMENTA (caminho do centro da ferramenta) e o caminho programado, como
NOS CANTOS ilustrado na Fig. D.3 (a).
A constante de tempo T1 da aceleração/desaceleração exponencial é fixada
em 0.

θ
V2

Caminho programado

Caminho da ferramenta

V1

Fig. D.3 (a) Ligeiro desvio entre o caminho da ferramenta


e o caminho programado
Este caminho da ferramenta é determinado pelos seguintes parâmetros:
• Velocidade de avanço (V1, V2)
• Ângulo de canto (q)
• Constante de tempo (T1) de aceleração/desaceleração exponencial
durante o corte (T1 = 0)
• Presença ou ausência de um registro buffer.
Os parâmetros acima mencionados são usados para analisar teoricamente
o caminho da ferramenta, e o caminho da ferramenta acima apresentado
é traçado com base nos parâmetros definidos como exemplo.
Durante a programação propriamente dita, terão de ser considerados os
itens acima mencionados e a programação terá de ser executada cuidado-
samente para que o contorno da peça fique dentro da precisão desejada.
Em outras palavras, se o contorno da peça não se encontrar dentro da preci-
são teórica, os comandos do bloco seguinte não serão lidos até que a velocidade
de avanço especificada seja igual a 0. Neste caso, a função de pausa é
utilizada para parar a máquina por um período de tempo adequado.

772
B–63864PO/03 ANEXO D. NOMOGRAFIAS

O caminho da ferramenta ilustrado na Fig. D.3 (b) é analisado com


Análise base nas seguintes condições:
A velocidade de avanço é constante nos dois blocos anteriores e posteri-
ores ao arredondamento de cantos. O controlador possui um registro buffer.
(O erro varia em função da velocidade de leitura do leitor de fita
do número de caracteres do bloco seguinte, etc.).
V
VY2 φ2
VX2
θ

V
Z

VY1
φ1
VX1 0 X

Fig. D.3(b) Exemplo de um caminho da ferramenta

D Descrição das condições


e dos símbolos
V X1 + V cos f 1
V Y1 + V sen f 1
V X2 + V cos f 2
V Y2 + V sen f 2
V : Velocidade de avanço nos dois blocos anteriores e
posteriores ao arredondamento de cantos
VX1 : Componente do eixo X ref. à veloc. de avanço do bloco precedente
VY1 : Componente do eixo Y ref. à veloc. de avanço do bloco precedente
VX2 : Componente do eixo X ref. à veloc. de avanço do bloco subseqüente
VY2 : Componente do eixo Y ref. à veloc. de avanço do bloco subseqüente
θ : Ângulo de canto
φ1 : Ângulo formado pela direção de caminho especificado do bloco
precedente e pelo eixo X
φ2 : Ângulo formado pela direção de caminho especificado do bloco
subseqüente e pelo eixo X

773
D. NOMOGRAFIAS ANEXO B–63864PO/03

D Cálculo do valor inicial

Y0

X0

Fig. D.3(c) Valor inicial


Quando o arredondamento de cantos é iniciado, o valor inicial - isto é, as
coordenadas X e Y após a distribuição de comandos efetuada pelo contro-
lador - é determinado pela velocidade de avanço e pela constante de
tempo do sistema de posicionamento do motor servo.

X 0 + V X1(T 1 ) T 2)
Y 0 + V Y1(T 1 ) T 2)
T1:Constante de tempo da aceleração/desaceleração exponencial. (T=0)
T2:Constante de tempo do sistema de posicionamento (inversa ao ganho do
loop de posição).

D Análise do caminho As equações abaixo representam a velocidade de avanço para a seção


da ferramenta nos cantos de canto na direção do eixo X e do eixo Y.
V X1
V X(t) + (V X2–V X1)[1– {T exp(– t )–T 2 exp(– t )} ) V X1]
T1–T 2 1 T1 T2
V X1
+ V X2[1– {T exp(– t )–T2 exp(– t )}]
T 1–T2 1 T1 T2
V Y1–V Y2
V Y(t) + {T1 exp(– t )–T 2 exp(– t )} ) V Y2
T1–T 2 T1 T2

Sendo assim, as coordenadas do caminho da ferramenta no momento t


são calculadas a partir das seguintes equações:

X(t) + ŕ V (t)dt–X
t

X 0
0

V X2–V X1
{T1 exp(– t )–T2 exp(– t )}–V X2(T 1 ) T 2–t)
2 2
+
T1–T 2 T1 T2

ŕ V (t)dt–Y
t

Y(t) + Y 0
0

V Y2–V Y1
{T1 exp(– t )–T2 exp(– t )}–V Y2(T 1 ) T 2–t)
2 2
+
T1–T 2 T1 T2

774
B–63864PO/03 ANEXO D. NOMOGRAFIAS

D.4 Quando se utiliza um motor servo, o sistema de posicionamento provoca


um erro entre os comandos de entrada e os resultados de saída. Como a
ERRO DE DIREÇÃO ferramenta avança ao longo do segmento especificado, esse erro não
DO RAIO DURANTE ocorre na interpolação linear. Na interpolação linear, contudo, erros radiais
O CORTE CIRCULAR podem ser produzidos especialmente durante o corte circular a alta velocidade.
Este erro pode ser calculado da seguinte forma:

X Dr

Caminho programado

Caminho real

Dr + 1 (T 1 ) T2 (1 * a 2)) Vr . . . . . . . (1)
2 2 2

2
Dr : Desvio radial máximo (mm)
v : Velocidade de avanço (mm/s)
r : Raio do círculo (mm)
T1 : Constante de tempo (seg) da aceleração/desaceleração exponencial
durante o corte (T=0)
T2 : Constante de tempo do sistema de posicionamento (seg) (inversa ao
ganho do loop de posição)
a : Coeficiente (%) de avanço avançado
No caso da aceleração/desaceleração em forma de sino e da aceleração/
desaceleração linear após a interpolação de avanço de corte, é possível
obter um valor aproximado deste erro radial através da seguinte expressão:

Aceleração/desaceleração linear após a interpolação do avanço de corte

Dr + ǒ241 T 1
2
2
2
Ǔ
) 1 T2 (1 * a 2) Vr
2

Aceleração/desaceleração em forma de sino após a interpolação do avanço de corte

Dr + ǒ481 T 1
2
2
2
Ǔ
) 1 T2 (1 * a 2) Vr
2

Assim, no caso da aceleração/desaceleração em forma de sino, e da acelera-


ção/desaceleração linear após a interpolação, o erro radial é menor no correspon-
dente a um fator de 12 do que no caso da aceleração/desaceleração exponen-
cial, excluindo quaisquer erros causados pela constante de tempo do loop servo.

Uma vez que o raio r de usinagem (mm) e o erro admissível ∆r (mm) da


peça se encontram na usinagem real, o limite da velocidade
de avanço máximo admissível v (mm /seg) é determinado através da equação (1).
Dado que a constante de tempo de aceleração/desaceleração durante o corte,
definida por este equipamento, varia em função da máquina-ferramenta, consulte
o manual do fabricante da máquina-ferramenta.

775
E. ESTADO DURANTE A ENERGIZAÇÃO,
A ANULAÇÃO E O RESET ANEXO B–63864PO/03

E ESTADO DURANTE A ENERGIZAÇÃO, A ANULAÇÃO


E O RESET

O parâmetro CLR (nº 3402#6) é usado para determinar se o reset do CNC


o coloca no estado de apagado ou no estado de reset (0: estado de reset/1:
estado de apagado).
Os símbolos das tabelas abaixo significam o seguinte:
f:O estado não se altera ou o movimento prossegue.
× :O estado é cancelado ou o movimento é interrompido.

Item Ao energizar Apagado Reset

Dados de Valor de correção f f f


definição
Dados definidos através f f f
da operação de definição

Parâmetro f f f

Dados Programas em memória f f f


diversos
Conteúdo armazenado × × f : Modo MDI
no buffer × : Outro modo

Display do número de f f (Nota 1) f (Nota 1)


seqüência

Código G ação simples × × ×

Código G modal Códigos G iniciais. Códigos G iniciais. f


(Os códigos G20 e G21 voltam ao mesmo (G20/G21 não se
estado em que se encontravam da alteram).
última vez que o sistema foi desligado).

F Zero Zero f

S, T, M × f f

K(Número de repetições) × × ×

Valor das coordenadas de trabalho Zero f f

776
E. ESTADO DURANTE A ENERGIZAÇÃO,
B–63864PO/03 ANEXO A ANULAÇÃO E O RESET

Item Ao energizar Apagado Reset

Ação em Movimento × × ×
operação
Pausa × × ×

Ativação dos códigos × × ×


M, S e T

Comp. da ferramenta × Dependendo do f : Modo MDI


parâmetro LVK Outros modos depen-
(nº 5003#6) dem do parâmetro
LVK(nº5003#6).
Compensação do raio × × f : Modo MDI
da ponta da ferramenta × : Outros modos

Armazenamento do × × (Nota 2) f : Modo MDI


número do subprogra- × : Outros modos
ma (Nota 2)

Sinais Sinal de alarme AL do Desligado, se não houver causa Desligado, se não Desligado, se não
de saída CNC para o alarme houver causa para houver causa para o
o alarme alarme

LED de término do × f f
retorno ao ponto de (× : Parada de (× : Parada de
referência emergência) emergência

Códigos S, T e B × f f

Código M × × ×

Sinais de strobe M, S × × ×
eT

Sinal de rotação do × f f
fuso (sinal analógico S)

Sinal de pronto MA do ON f f
CNC

Sinal de pronto SA do ON (Se for um alarme que não ON (Se for um alarme ON (Se for um alarme
servo o do servo) que não o do servo) que não o do servo)

LED de início do ciclo (STL) × × ×


LED de bloqueio de × × ×
avanço (SPL)

NOTA
1 Quando é executado o início do programa, o número do programa principal é mostrado.
2 Se for efetuado um reset durante a execução de um subprograma, o controle volta para o
início do programa principal.
A execução não pode ser iniciada do meio de um subprograma.

777
F. TABELA DE CORRESPONDÊNCIA
CARACTERE-PARA-CÓDIGO ANEXO B–63864PO/03

F TABELA DE CORRESPONDÊNCIA CARACTERE-PARA-CÓDIGO

Carac- Código Comentário Carac- Código Comentário


tere tere

A 065 6 054
B 066 7 055
C 067 8 056
D 068 9 057
E 069 032 Espaço
F 070 ! 033 Ponto de exclamação
G 071 ” 034 Aspas
H 072 # 035 Cerquilha
I 073 $ 036 Sinal de dólar
J 074 % 037 Percentagem
K 075 & 038 E comercial
L 076 ’ 039 Apóstrofo
M 077 ( 040 Parêntese esquerdo
N 078 ) 041 Parêntese direito
O 079 * 042 Asterisco
P 080 + 043 Sinal de mais
Q 081 , 044 Vírgula
R 082 – 045 Sinal de menos
S 083 . 046 Ponto final
T 084 / 047 Barra
U 085 : 058 Dois pontos
V 086 ; 059 Ponto e vírgula
W 087 < 060 Sinal de menor
X 088 = 061 Sinal de igual
Y 089 > 062 Sinal de maior
Z 090 ? 063 Ponto de interrogação
0 048 @ 064 Arroba
1 049 [ 091 Colchete esquerdo
2 050 ^ 092
3 051 ] 094 Colchete direito
4 052 _ 095 Sublinha
5 053

778
B–63864PO/03 ANEXO G. LISTA DE ALARMES

G LISTA DE ALARMES

1) Erros de Programação (Alarmes P/S)


Número Mensagem Conteúdo
000 DESLIGAR O CNC Foi introduzido um parâmetro que requer desenergização. Desligue o CNC.
001 ALARME DO SINAL DE PARIDADE Alarme TH (foi introduzido um caractere com sinal de paridade incorre-
TH to). Corrija a fita.
002 ALARME DO SINAL DE PARIDADE Alarme TV (o número de caracteres de um bloco é impar). Este alar-
TV me será gerado apenas se a verificação TV estiver ativa.
003 EXCESSO DE DÍGITOS Foram introduzidos dados com um nº de dígitos que excede o limite
máx. permitido. (Consulte o ponto sobre as dimensões máx. programáveis.
004 ENDEREÇO NÃO ENCONTRADO Foi introduzido um número ou sinal "-" sem endereço no início do
bloco. Modifique o programa.
005 DADO INVÁLIDO APÓS ENDEREÇO Não foram indicados os dados adequados após o endereço, mas sim
outro endereço ou um código EOB. Modifique o programa.
006 USO INCORRETO DO SINAL Erro de introdução do sinal "-" (o sinal "-" foi introduzido após um
NEGATIVO endereço com o qual não pode ser usado, ou foram introduzidos
dois ou mais sinais "-"). Modifique o programa.
007 USO INCORRETO DO PONTO Erro de introdução do ponto decimal "." (foi introduzido um ponto deci-
DECIMAL mal após um endereço com o qual não pode ser usado, ou foram
introduzidos dois pontos decimais). Modifique o programa.
009 USO INCORRETO DO ENDEREÇO Foi introduzido um caractere incorreto em uma área importante.
Modifique o programa.
010 CÓDIGO G INVÁLIDO Foi especificado um código G incorreto ou um código G que corres-
ponde a uma função não suportada. Modifique o programa.
011 AVANÇO DE VELOCIDADE NÃO Não foi programada qualquer velocidade para o avanço de corte ou
ESPECIFICADO a velocidade de avanço indicada não era correta. Modifique o programa.
014 COMANDO G95 INVÁLIDO Foi especificado um avanço sincronizado sem a opção para avanço de
abertura de rosca/avanço sincronizado.
015 EXCESSO DE EIXOS Foi feita uma tentativa para deslocar a ferram. ao longo de um número
PROGRAMADOS de eixos simultaneamente controlados superior ao máx. permitido.
020 ULTRAPASSADA A TOLERÂNCIA Na interpolação circular (G02 ou G03), a diferença da distância entre o
DO RAIO ponto inicial e o centro de um arco, e entre o ponto final e o centro do
arco excedeu o valor especificado no parâmetro n º 3410.

021 PLANO DO EIXO PROGRAMADO Na interpolação circular, foi programado um eixo não incluído no plano
INVÁLIDO selecionado (através de G17, G18, G19). Modifique o programa.
022 SEM RAIO DO CÍRCULO Na interpolação circular, não foi especificado o raio R do arco ou a dis-
tância entre o ponto inicial e o centro do arco I, J ou K.

025 COMANDO F0 EM G02/G03 F0 (avanço rápido) foi instruído pelo avanço de coluna F1-dígito, na
INVÁLIDO interpolação circular. Modifique o programa.
027 NENHUM EIXO COMANDADO EM Nenhum eixo foi especificado nos blocos G43 e G44 para a correção da
G43/G44 ferramenta tipo C. A correção não foi cancelada mas outro eixo é
corrigido para a correção da ferramenta tipo C.
Modifique o programa.
028 SELEÇÃO DE PLANO INVÁLIDO No comando de seleção de plano, foram programados dois ou mais
eixos no mesmo sentido.
Modifique o programa.

779
G. LISTA DE ALARMES ANEXO B–63864PO/03

Número Mensagem Conteúdo


029 CORRETOR INVÁLIDO Os valores de correção especificados através do código H são
muito elevados. Modifique o programa.
030 NÚMERO DO CORRETOR O nº de correção dos cód. D/H para a correção da ferramenta
INVÁLIDO ou compensação de corte é muito elevado. Modifique o programa.
031 COMANDO P INVÁLIDO EM G10 Foi indicado um número de correção excessivo após o endereço P, ou
esse mesmo número foi omitido durante a especificação através de
G10. Ou, o número adicional de coordenadas de trabalho a ser espe-
cificado num código P é muito grande. Modifique o programa.
032 CORRETOR INVÁLIDO G10 Foi indicado um valor de correção excessivo durante a especificação
de G10, ou durante a escrita através de variáveis do sistema.
033 NENHUMA SOLUÇÃO NO CRC Não é possível determinar um ponto de intersecção para a compensa-
ção do raio da ponta da ferramenta. Modifique o programa.
034 CÍRCULO NÃO PERMITIDO NO A partida ou cancelamento estava para ser executada (o) no modo G02 ou
BLC.INIC/EXT G03, na comp. do raio da ponta da ferramenta. Modifique o programa.
036 NÃO PERMITIDO COMANDO G31 O comando para ignorar corte (G31) foi especificado no modo de
compensação do raio da ponta da ferramenta. Modifique o programa.
037 IMPOSSÍVEL TROCAR O PLANO G40 é comandado em outro plano que não o plano de correção da
NO CRC compens. B. O plano selecionado por de G17, G18 ou G19 é modifi-
cado no modo de compens. C da ferramenta. Modifique o programa.
038 INTERFERÊNCIA NO BLOCO Ocorrerá um sobrecorte na compensação C do raio da ponta da
CIRCULAR ferramenta, porque o ponto inicial ou o ponto final do arco coincide
com o centro do arco. Modifique o programa.
041 INTERFERÊNCIA NO CRC Ocorrerá um sobrecorte na compensação C do raio da ponta da ferra-
menta. Dois ou mais blocos são consecutivamente especificados em
funções tais como auxiliar e de pausa, executados sem movimento no
modo de compensação de corte. Modifique o programa.
042 G45/G48 NÃO PERMITIDOS NO CRC A correção da ferramenta (G45 a G48) é comandada na compensação
de corte. Modifique o programa.
044 G27–G30 NÃO PERMITIDOS NO Um dos G27 ao G30 é comandado no modo de ciclo fixo.
CICLO FIXO Modifique o programa.
045 COMANDO G (G73/G83) INVÁLIDO Uma profundidade para cada corte (Q) não foi comandado no ciclo
fixo G73 ou G83. Ou, Q foi especificado. Corrija o programa.
046 COMANDO DE RETORNO AO PON- Para o retorno ao 2º, 3º e 4º ponto de referência, foram introduzidos
TO DE REFERÊNCIA INVÁLIDO comandos diferentes de P2, P3 e P4.
050 CHANF/CANTOS NÃO PERMITIDOS No bloco de abertura de rosca foi programada a chanfragem ou o
NO TERCEIRO BLOCO arredondamento do canto R. Modifique o programa.
051 MOVIMENTO INCORRETO APÓS Foi especificado um movimento inválido, ou a distância a percorrer
CHF/CNR no bloco seguinte ao da chanfragem ou ao do arredondamento do
canto R. Modifique o programa.
052 NÃO TEM CÓDIGO G01 APÓS O bloco seguinte ao da chanfragem ou do arredondamento do canto
CHF/CNR R não é G01, G02 ou G03. Modifique o programa.
053 EXCESSO DE ENDEREÇOS PRO- Para sistemas sem a chanfragem de ângulo arbitrário ou arredondamento
GRAMADOS do canto R, uma vírgula foi especificada. Para sistemas deste tipo uma
vírgula é seguida de outro caractere que não R ou C. Modifique o programa.
055 MOVIMENTO INDETERM. NO No bloco de chanfragem ou de arredondamento do canto R, a distân-
CHF/CNR cia a percorrer é inferior ao valor da chanfragem ou do canto R.
058 PONTO FINAL NÃO ENCONTRADO No bloco de chanfragem ou de arredondamento de canto R, um eixo es-
pecificado não é encontrado no plano selecionado. Modifique o programa.
059 NÚMERO DE PROGRAMA NÃO Em uma procura de um nº de programa externo ou de um nº de peça
ENCONTRADO externo, o nº de programa especificado não foi encontrado. Caso con-
trário estaria sendo editado em simultâneo um programa especificado
para pesquisa. Caso contrário, um programa especificado por uma cha-
mada de macro de um toque não é registrado na memória. Verifique
o nº do programa e o sinal externo ou cancele a edição simultânea.

780
B–63864PO/03 ANEXO G. LISTA DE ALARMES

Número Mensagem Conteúdo


060 SEQÜÊNCIA NÃO ENCONTRADA O número de seqüência programado não foi encontrado na pesquisa
do número de seqüência. Verifique o número de seqüência.
070 NÃO HÁ ESPAÇO NA MEMÓRIA O espaço de memória é insuficiente. Apague quaisquer programas
desnecessários e tente de novo.
071 DADOS NÃO ENCONTRADOS O endereço procurado não foi encontrado, ou o programa com o
número especificado não foi encontrado na pesquisa do número
do programa. Verifique os dados.
072 EXCESSO DE PROGRAMAS O número de dados a armazenar ultrapassou os 63 (básicos), 125
(opção), 200 (opção), 400 (opção). Apague os programas desneces-
sários e execute de novo o registro de programas.
073 NÚMERO DO PROGRAMA JÁ O número do programa indicado já foi usado. Altere o número do
ESTÁ EM USO programa ou apague programas desnecessários e execute de novo
o registro de programas.
074 NÚMERO DO PROGRAMA INVÁLIDO O número do programa é diferente de 1 a 9999.
Modifique o número do programa.
075 PROTEGIDO Foi feita uma tentativa para registrar um programa cujo número
estava protegido.
076 ENDEREÇO P NÃO DEFINIDO O endereço P (número do programa, não foi programado no bloco
que inclui um comando M98, G65 ou G66. Modifique o programa.
077 ERRO DE ANINHAM. SUBPROGRAMA O subprograma foi chamado cinco vezes. Modifique o programa.
078 NÚMERO NÃO ENCONTRADO Um nº do programa ou um nº de seqüência que foi especificado atra-
vés do endereço P no bloco que inclui um comando M98, M99, M65 ou G66
não foi encontrado. O nº de seqüência especificado através de uma
instrução GO TO não foi encontrado ou está sendo editado em simultâneo
um programa chamado. Corrija o programa ou cancele a edição simultânea.
079 ERRO NA VERIFICAÇÃO DO Na memória ou comparação de programas, um programa memorizado
PROGRAMA não corresponde ao que foi lido a partir de um dispositivo externo de E/S.
Verifique os dois programas em memória e os do dispositivo externo.
080 SINAL CONFIRMAÇÃO DE G37 Na função de compensação automática da ferramenta (G37), o sinal de
NÃO OK alcance da posição de medição (XAE, YAE ou ZAE) não foi ativado
dentro da faixa especificada no parâmetro 6254 (valor ε).
Isto se deve a um erro de especificação ou operação.
081 CORRETOR NÃO ENCONTRADO A compensação automática da ferramenta (G37 foi especificada sem
EM G37 um código H. (Função de compensação automática da ferramenta).
Modifique o programa.
082 CÓDIGO H NÃO PERMITIDO EM G37 O código H e a compensação automática da ferramenta (G37) foram
especificados no mesmo bloco (função de compensação automática
da ferramenta). Modifique o programa.
083 COMANDO DO EIXO INVÁLIDO Na compensação automática da ferramenta foi especificado um eixo
EM G37 inválido ou um comando incremental. Modifique o programa.
085 ERRO DE COMUNICAÇÃO Ao introduzir dados na memória através da interface de comunicação,
foi gerado um erro de ultrapassagem, paridade ou framing. O número
de bits dos dados de entrada ou a definição da taxa de bauds ou o
número de especificação da unidade de E/S está incorreto.
086 SINAL DR OFF O sinal de pronto (DR) do leitor/furador foi desligado ao introduzir dados
na memória através da interface de comunicação. O fornecimento de
energia à unidade de E/S foi cortado ou o cabo não está conectado ou
o P.C.B. tem uma anomalia.
087 EXCESSO DE DADOS NO BUFFER A introdução de dados na memória através da interface de comunicação,não
foi interrompida após a leitura de 10 caracteres, embora o comando de tér-
mino de leitura tenha sido especificado. Avaria na unidade de E/S ou PCB.

781
G. LISTA DE ALARMES ANEXO B–63864PO/03

Número Mensagem Conteúdo


090 RETORNO INCOMPLETO AO O retorno ao ponto de referência não pode ser executado normalmente
PONTO DE REFERÊNCIA porque o ponto inicial do retorno ao ponto de referência está muito perto
do ponto de referência ou a velocidade é muito baixa. Distancie sufi-
cientemente o ponto inicial do ponto de referência, ou especifique uma
velocidade suficientemente rápida para retorno ao ponto de referência.
091 RETORNO INCOMPLETO AO Não é possível executar o retorno manual ao ponto de referência no
PONTO DE REFERÊNCIA estado de parada da operação automática.
092 EIXOS NÃO ESTÃO NO PONTO Os eixos programados através de G27 (verificação do retorno ao ponto
DE REFERÊNCIA de referência) não retornaram ao ponto de referência.
094 TIPO P NÃO PERMITIDO O tipo P não pode ser especificado quando o programa é reiniciado.
(TROCA DE COORDENADAS) (Depois da interrupção da operação automática, foi executada a opera-
ção de especificação do sistema de coordenadas). Execute a operação
correta, de acordo com o manual do operador.
095 TIPO P NÃO PERMITIDO O tipo P não pode ser especificado quando o programa é reiniciado.
(TROCA DE CORREÇÃO EXTERNA) (Depois da interrupção da operação automática, o valor externo de
correção da peça mudou).
096 TIPO P NÃO PERMITIDO O tipo P não pode ser especificado quando o programa é reiniciado.
(TROCA DE CORREÇÃO DE TRAB.) (Depois da interrupção da operação automática, o valor de correção da
peça mudou).
097 TIPO P NÃO PERMITIDO O tipo P não pode ser especificado quando o programa é reiniciado. (Depois da
(EXEC AUTO) energização, de uma parada de emergência ou da desativação do alarme P/S 94
a 97, não foi executada qualquer operação automática). Execute a op. automática.
098 G28 ENCONTRADO NA SEQÜÊNCIA Depois da energização ou da parada de emergência, foi especificado um comando
DE RETORNO do reinício do programa sem operação de retorno ao ponto de referência e G28
foi encontrado durante a pesquisa. Execute o retorno ao ponto ponto de referência.
099 EXEC MDI NÃO PERMITIDO APÓS Após o término da pesquisa no reinício do programa, é indicado um
PESQUISA comando de movimento através do MDI.
100 ATIVADA ESCRITA DE PARÂMETROS Na tela PARÂMETRO (DEFINIR), PWE (escrita de parâmetros ativada)
está colocado em 1. Coloque-o em 0 e execute o reset do sistema.
101 LIMPAR MEMÓRIA O sistema desligou-se durante nova escrita da memória através da ope-
ração de edição do programa. Se este alarme for ativado, pressione
simultaneamente as teclas <RESET> e <PROG>, e será apagado so-
mente o programa em edição. Registre o programa apagado.
109 ERRO DE FORMATO EM G08 Foi especificado um valor diferente de 0 ou 1 após P no código G08
ou não foi especificado qualquer valor.
110 EXCESSO DE DADOS O valor absoluto do dado de display do ponto decimal fixado excede
a faixa admissível. Modifique o programa.
111 EXCESSO DOS DADOS O resultado do cálculo está fora da faixa admissível (–1047 a –10–29,
CALCULADOS 0, e 10–29 a 1047).
112 DIVISÃO POR ZERO Foi especificada uma divisão por 0 (incluindo tan 90º)
113 COMANDO INCORRETO Foi programada uma função que não pode ser usada em uma macro
de usuário. Modifique o programa.
114 ERRO DE FORMATO NA MACRO Há um erro em formatos diferentes de <Fórmula>. Modifique o
programa.
115 NÚMERO DE VARIÁVEL INVÁLIDO Um valor não definido como número de variável foi designado na
macro de usuário. Modifique o programa.
116 ESCRITA DE VARIÁVEL PROTEGIDA O lado esquerdo da instrução de substituição é uma variável cuja
substituição não é permitida. Modifique o programa.
118 ERRO DE ANINHAMENTO DE O aninhamento de parênteses ultrapassa o limite superior (quíntuplo).
PARÊNTESES Modifique o programa.
119 ARGUMENTO INVÁLIDO O argumento SQRT é negativo, o argumento BCD é negativo ou
existem valores diferentes de 0 a 9 em cada linha do argumento BIN.
Modifique o programa.

782
B–63864PO/03 ANEXO G. LISTA DE ALARMES

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122 CHAMADA MODAL DE MACROS Estão aninhadas um total de quatro chamadas de macros e de
QUÁDRUPLA chamadas modais de macro. Modifique o programa.
123 IMPOSSÍVEL USAR COMANDO DE O comando de controle de macro é usado durante a operação DNC.
MACRO NO DNC Modifique o programa.
124 FIM DE COM. NÃO ENCONTRADO DO – END não corresponde a 1 : 1. Modifique o programa.
125 ERRO DE FORMATO NA MACRO O formato <Fórmula> está errado. Modifique o programa.
126 NÚMERO DO LOOP INVÁLIDO Em DOn, 1x n x3 não foi estabelecida. Modifique o programa.
127 NC, INSTR. DE MACRO NO Os comandos NC e de macro de usuário coexistem.
MESMO BLOCO Modifique o programa.
128 NÚMERO DE SEQÜÊNCIA DA O número de seqüência especificado no comando de desvio era dife-
MACRO INVÁLIDO rente de 0 a 9999. Ou não pode ser pesquisado. Modifique o programa.
129 ENDEREÇO DO ARGUMENTO Foi usado um endereço inválido na <Designação do Argumento > .
INVÁLIDO Modifique o programa.
130 OPERAÇÃO DO EIXO INVÁLIDA Foi indicado um comando de controle do eixo do PMC para um eixo
controlado pelo CNC. Ou foi indicado um comando de controle do eixo
do CNC para um eixo controlado pelo PMC. Modifique o programa.
131 EXCESSO DE MENSAGENS DE Cinco ou mais alarmes resultaram em uma mensagem de alarme exter-
ALARMES EXTERNAS na. Consulte o diagrama em escada do PMC para detectar a causa.
132 NÚMERO DO ALARME NÃO O número de alarme em questão não existe na memória de mensa-
ENCONTRADO gem de alarme externa. Verifique o diagrama em escada do PMC.
133 DADOS INVÁLIDOS NA MENSAGEM Uma pequena faixa de dados da mensagem de alarme externa ou da mensagem
DE ALARME EXTERNA de operação externa está incorreta. Verifique o diagrama em escada do PMC.
135 COMANDO DE ÂNGULO INVÁLIDO O ângulo de posicionamento de indexação da mesa de índice foi
especificado em outro múltiplo integral, diferente do valor de ângulo
mínimo. Modifique o programa.
136 COMANDO DE ÂNGULO INVÁLIDO Na indexação da mesa de índice, outro eixo de controle foi especifi-
cado junto ao eixo B.
Modifique o programa.
139 IMPOSSÍVEL MUDAR CONTROLE Um eixo foi selecionado através do controle de eixos do PMC.
DO EIXO NO PMC Modifique o programa.
141 IMPOSSÍVEL COMANDAR G51 G51 (Escala ON) é comandado no modo de correção da ferramenta.
NO CRC Modifique o programa.
142 TAXA DE ESCALA INVÁLIDA O comando de ampliação de escala é diferente de 1 – 999999.
Corrija a ampliação de escala definindo (G51 Pp . . ou parâmetro
5411 ou 5421).
143 EXCESSO DE DADOS DE DESLO- Os resultados de escala, distância a percorrer, valor de coordenada
CAMENTO ESCALONADO e raio circular excedem o valor máximo de comando. Corrija o progra-
ma ou a ampliação da escala.
144 SELEÇÃO DE PLANO INVÁLIDO O plano de rotação da coordenada e o plano do arco ou compensação
C do raio da ponta da ferr. devem ser idênticos. Modifique o programa.
148 DADOS DE DEFINIÇÃO INVÁLIDOS A velocidade de desaceleração automática de ultrapassagem de
canto está fora da faixa permissível do ângulo de decisão. Modifique
os parâmetros (nº 1710 a 1714).
149 ERRO DE FORMATO EM G10L3 Um código diferente de Q1,Q2,P1 ou P2 foi especificado como tipo
de contagem da vida útil na gestão da vida útil estendida da ferramenta.
150 NÚMERO DO GRUPO DA FERRA- O número do grupo da ferramenta ultrapassa o valor máximo per-
MENTA INVÁLIDO mitido. Modifique o programa.
151 NÚMERO DO GRUPO DA FERRA- O grupo da ferramenta programado no programa de usinagem não
MENTA NÃO ENCONTRADO está definido. Modifique o valor do programa ou do parâmetro.
152 SEM ESPAÇO PARA INSERIR A O número de ferramentas de um grupo ultrapassa o valor máximo
FERRAMENTA registrável. Modifique o número de ferramentas.

783
G. LISTA DE ALARMES ANEXO B–63864PO/03

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153 CÓDIGO T NÃO ENCONTRADO No registro nos dados de vida útil da ferramenta não foi especificado um
código T no bloco em que o mesmo seria necessário. Ou apenas M06
pode ser utilizado para substituição da ferr. tipo D. Corrija o programa.
154 GRUPO DE VIDA ÚTIL SEM FERRA- Quando o grupo não é comandado, H99 ou D99 foi programado.
MENTA Corrija o programa.
155 CÓDIGO T INVÁLIDO EM M06 No programa de usinagem, o código M06 e T do mesmo bloco não
correspondem ao grupo em uso. Corrija o programa.
156 COMANDO P/L NÃO ENCONTRADO Os comandos P e L faltam no início do programa em que é definido
o grupo da ferramenta. Corrija o programa.
157 EXCESSO DE GRUPOS DE O número de grupos de ferramentas a definir ultrapassa o valor má-
FERRAMENTAS ximo admissível. Ver parâmetro GS1, GS2 (nº 6800, bit 0 e 1). Modi-
fique o programa.
158 DADOS DE VIDA ÚTIL FERR. INVÁL. A vida útil da ferr. a definir é muito longa. Modifique o valor de definição.
159 ESPECIFICAÇÃO DE DADOS DA A corrente foi desligada durante a execução de um programa para
FERRAMENTA INCOMPLETA especificação dos dados de vida útil. Defina-os de novo.
176 CÓDIGO G INVÁLIDO EM G107 Foi especificado um dos seguintes códigos G que não podem ser de-
finidos no modo de interpolação cilíndrica.
1) Códs. G para posicionamento, tais como G28, G73, G74, G76, G81 -
G89, incluindo os códs. que especificam o ciclo de deslocamento rápido.
2) Códigos G para a especificação de um sistema de coord.: G52,G92,
3) Códigos G para a seleção de um sistema de coord.: G53 G54–G59
Modifique o programa.
177 ERRO DA SOMA DE VERIFICAÇÃO Erro da soma de verificação
(MODO G05) Modifique o programa.
178 G05 PROGRAMADO NO MODO G05 foi programado no modo G41/G42.
G41/G42 Corrija o programa.
179 ERRO DE DEFINIÇÃO DO PARÂMETRO O nº eixos controlados definido através do parâmetro nº 7510 ultra-
(Nº 7510) passa o nº máximo. Modifique o valor de definição do parâmetro.
180 ERRO DE COMUNICAÇÃO Foi ativado um alarme de conexão do buffer remoto. Confirme o nº de
(BUFFER REMOTO) cabos, parâmetros e dispositivos de E/S.
190 SELEÇÃO DE EIXO INVÁLIDO No controle da velocidade de corte constante, a especificação do eixo
é inválida. (Ver parâmetro nº 3770). O comando de eixo especificado
(P) contém um valor inválido.
Corrija o programa
194 COMANDO FUSO EM MODO Foi especif. um modo de controle do contorno, de posicionamento do fuso
SINCRONIZADO (controle do eixo Cs) ou de rosqueamento rígido com macho durante o modo
de controle sincronizado do fuso serial. Corrija o programa de forma que o mo-
do de controle sincronizado do fuso serial seja liberado antecipadamente.
197 EIXO C COMANDADO EM MODO O programa especificou um movimento ao longo do eixo Cs quando o sinal
FUSO CON(DGN=G027#7) estava desativado. Corrija o programa ou consulte o
diagrama em escada do PMC para encontrar a causa de desativação do sinal.
199 PALAVRA DE MACRO INDEFINIDA Foi usada uma palavra de macro indefinida. Modifique a macro de usuário.
200 COMANDO DE CÓDIGO S No rosqueamento rígido com macho, um valor S está fora da faixa ou
INVÁLIDO não foi especificado. O valor máximo de S especificável no rosquea-
mento rígido com macho é definido nos parâmetros (nº 5241 a 5243).
Altere a definição do parâmetro ou modifique o programa.
201 VELOCIDADE DE AVANÇO NÃO No rosqueamento rígido com macho, não foi definido qualquer valor
DEFINIDO NA ROSCA COM MACHO F. Corrija o programa.
202 EXCEDEU O LIMITE DE POSIÇÃO LSI No rosqueamento rígido com macho, o valor de distribuição do fuso é muito elevado.
203 PROGRAMA INCORRETO EM No rosqueamento rígido com macho, a posição para um código M rí-
ROSCA COM MACHO gido (M29) ou para um comando S está errada. Modifique o programa.

784
B–63864PO/03 ANEXO G. LISTA DE ALARMES

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204 OPERAÇÃO DE EIXO INVÁLIDA No rosqueamento rígido com macho, foi especificado um movimento do eixo en-
tre o bloco do código M rígido (M29) e o bloco G84 (G74). Modifique o programa.
205 SINAL DI DA ROSCA COM MACHO Quando G84 (G88) é executado, o sinal de rosqueamento rígido com
OFF macho (DGNG061 #1) não é 1, embora tenha sido especificado um
código M rígido (M29). Consulte o diagrama em escada do PMC para
encontrar a causa de desativação do sinal.
206 IMPOSSÍVEL TROCAR O PLANO Conversão do plano especificado no modo rosca com macho.
(ROSQUEAMENTO RÍGIDO COM MACHO) Corrija o programa.
207 DADOS DA ROSCA COM MACHO NÃO COINCIDEM A distância especificada no rosqueamento rígido com macho é muito curta ou muito longa.

210 NÃO PERMITIDO O COMANDO 1) M198 e M99 são executados na operação planejada ou M198 é
M198/M99 executado na operação DNC. Modifique o programa.
2) Num ciclo fixo de corte múltiplo de cavidades, foi especificada uma
macro de interrupção e M99 foi executado.
212 SELEÇÃO DO PLANO INVÁLIDO A chanfragem do ângulo arbitrário ou um canto R ou o plano incluindo
um eixo adicional é programado. Corrija o programa.
213 COMANDO INVÁLIDO NO MODO Um dos alarmes foi acionado na operação com simples controle
SINCRONIZADO de sincronização:
1) O programa enviou o comando de movimento para o eixo secundário.
2) O programa enviou o comando de avanço manual contínuo/ por
manivela/ incremental para o eixo secundário.
3) O programa enviou o comando de retorno ao ponto de referência
sem a execução manual de retorno ao ponto de referência, após
a energização.
4) A diferença entre o valor do erro de posição do eixo principal e do eixo
secundário excedem o valor especificado no parâmetro nº 8313.
214 COMANDO INVÁLIDO NO MODO O sistema de coordenadas foi definido ou a compensação da ferramenta do
SINCRONIZADO tipo deslocamento foi executada no controle sincronizado. Corrija o programa.
224 RETORNO AO PONTO DE O retorno ao ponto de referência não foi executado antes do início
REFERÊNCIA da operação automática. Execute-o somente quando o parâmetro
ZRN X (nº 1005#0) for 0.
231 ERRO DE FORMATO EM G10 OU L50 Ocorreu um dos erros seguintes no formato especificado, durante a
entrada de parâmetros programáveis.
1) O endereço N ou R não foi introduzido.
2) Foi introduzido um número não especificado para um parâmetro.
3) O número do eixo é muito grande.
4) O número do eixo não foi especificado no parâmetro do tipo de eixo.
5) O número do eixo foi especificado no parâmetro que não é do tipo
do eixo.
6) Foi feita uma tentativa de reset do bit 4 do parâmetro 3202 (NE9)
ou de alteração do parâmetro 3210 (PSSWD) os quais estão
protegidos por uma senha. Corrija o programa.
232 DEMASIADOS EIXOS HELICOIDAIS Foram especificados três ou mais eixos como eixos helicoidais,
no modo de interpolação helicoidal.
233 MÓDULO OCUPADO Foi feita uma tentativa de utilização de uma unidade, como a que está conectada
através da interface RS–232–C, que estava sendo utilizada por outros usuários.
239 ALARME BP/S A edição simultânea foi executada durante a transmissão com a fun-
ção para o controle de unidades externas de E/S.
240 ALARME BP/S A edição simultânea foi executada durante a operação MDI.
253 G05 NÃO DISPONÍVEL Foi especificada uma operação de entrada binária com um buffer re-
moto de alta velocidade (G05), ou ciclo de usinagem de alta veloci-
dade (G05) no modo de controle avançado (GP08P1). Primeiro es-
pecifique G08P0 para cancelar o modo de controle avançado.
5010 FIM DA GRAVAÇÃO Foi especificado o final da gravação (%).

785
G. LISTA DE ALARMES ANEXO B–63864PO/03

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5020 ERRO NO PARÂMETRO DE Foi especificado um parâmetro incorreto para reiniciar o programa.
REINÍCIO
5046 PARÂMETRO INVÁLIDO (COMPEN- Um parâmetro inválido foi especificado para a compensação de
SAÇÃO DE ALINHAMENTO alinhamento.
Possíveis razões são:
1 Foram atribuídos números de eixos incorretos aos eixos de
movimento ou de compensação.
2 Mais que 128 pontos de compensação de erro de passo não
foram numerados na seqüência.
3 Os pontos de compensação de alinhamento não foram numera-
dos na seqüência.
4 Foi especificado um ponto de compensação de alinhamento
fora da faixa entre os pontos de compensação de erro de passo,
tendo as coordenadas máximas positiva e negativa.
5 O valor de compensação especificado para cada ponto de
compensação é muito grande ou muito pequeno.
5073 FALTA PONTO DECIMAL Não foi especificado um ponto decimal para um comando em que é
necessário especificá-lo.
5074 ERRO DE DUPLICAÇÃO DE O mesmo endereço aparece várias vezes em um bloco, ou um bloco
ENDEREÇO contém dois ou mais códigos G pertencentes ao mesmo grupo.
5110 CÓDIGO G INVÁLIDO Um código G inválido foi especificado no modo de controle avançado AI.
(G05.1 MODO Q1)
5111 CÓDIGO G MODAL Um código G foi deixado como modal quando o modo de controle
INVÁLIDO (G05.1 Q1) avançado AI foi especificado.
5112 IMPOSSÍVEL PROGRAMAR G08 O controle avançado G08 foi especificado no modo de
(G05.1 Q1) controle avançado AI.
5114 POSIÇÃO DE NÃO PARADA No momento do reinício, após a intervenção manual das coordenadas,
(G05.1 Q1) as mesmas não foram restauradas.
5134 FSSB : FORA DO TEMPO DE ABERTURA O FSSB não ficou pronto para abrir durante a inicialização.
5135 FSSB : MODO DE ERRO O FSSB introduziu um modo de erro.
5136 FSSB : NÚMERO DE AMPLIFICA- O número de amplificadores reconhecidos pelo FSSB é insuficiente,
DORES É PEQUENO comparado com o número de eixos controlados.
5137 FSSB : ERRO DE CONFIGURAÇÃO O FSSB detectou um erro de configuração.
5138 FSSB : DEFINIÇÃO DO EIXO A definição do eixo não foi executada no modo de definição automática.
INCOMPLETA Execute a definição do eixo através da tela de definição do FSSB.
5139 FSSB : ERRO A inicialização do servo não foi concluída normalmente.
O cabo ótico pode estar com defeito, ou pode haver um erro na cone-
xão ao amplificador ou a outro módulo.
Verifique o cabo ótico e o estado da conexão.
5156 OPERAÇÃO DE EIXO INVÁLIDA (AICC) No modo de controle avançado AI, o sinal de seleção
controlado de eixo (controle de eixo PMC) se modifica.
No mesmo modo de controle, o simples sinal de seleção sincronizado
de eixo se modifica.
5157 PARÂMETRO ZERO (AICC) É definido 0 no parâmetro para a velocidade máxima de avanço do
corte (parâmetro nº 1422 ou 1432). É definido 0 no parâmetro para
a aceleração/desaceleração antes da interpolação (parâmetro nº
1770 ou 1771).
5197 FSSB : FORA DO TEMPO DE O CNC permitiu a abertura do FSSB, mas tal não aconteceu.
ABERTURA
5198 FSSB : DADOS DO ID NÃO LIDOS Falha na atribuição temporária, pelo que foi impossível ler a informa-
ção inicial sobre a identificação do amplificador.

786
B–63864PO/03 ANEXO G. LISTA DE ALARMES

Número Mensagem Conteúdo


5220 MODO DE AJUSTE DO PONTO É definido um parâmetro para automaticamente determinar um ponto
DE REFERÊNCIA de referência (Bit 2 do parâmetro nº 1819 = 1).
Execute a definição automática.
(Posicione a máquina manualmente no ponto de referência, depois
execute o retorno manual ao ponto de referência).
Adicional: A definição automática coloca o bit 2 do parâmetro 1819 em 0.
5222 ERRO CORRIGÍVEL DE SRAM O erro corrigível SRAM não pode ser corrigido.
Causa:
Um problema de memória ocorreu durante a inicialização de memória.
Ação:
Substitua a placa principal de circuito impresso (módulo SRAM).
5227 ARQUIVO NÃO ENCONTRADO Um arquivo especificado não foi encontrado durante a comunica-
ção com o Arquivo Handy integrado.
5228 FOI USADO O MESMO NOME Há nomes de arquivos em duplicidade no Arquivo Handy integrado.
5229 PROTEGIDO CONTRA GRAVAÇÃO O disco no Arquivo Handy integrado é protegido contra gravação.
5231 EXCESSO DE ARQUIVOS O número de arquivos excede o limite durante a comunicação com
o Arquivo Handy integrado.
5232 EXCESSO DE DADOS Não há espaço suficiente no disco do Arquivo Handy integrado.
5235 ERRO DE COMUNICAÇÃO Um erro de comunicação ocorreu durante a comunicação com o
Arquivo Handy integrado.
5237 ERRO DE LEITURA O disco no Arquivo Handy integrado não pode ser lido. O disco pode
estar com defeito ou a cabeça pode estar suja. Ou ainda, o Arquivo
Handy está com defeito.
5238 ERRO DE GRAVAÇÃO O disco no Arquivo Handy integrado não pode ser gravado. Pode
estar com defeito ou a cabeça pode estar suja. Ou ainda, o Arquivo
Handy está com defeito.
5257 G41/G42 NÃO PERMITIDO NO G41/G42 (Compensação C da ferramenta de corte: Série M, com-
MODO MDI pensação do raio da ponta da ferramenta: série T) foi especificado no
modo MDI. (Dependendo da definição de bit 4 do parâmetro nº 5008).
5303 ERRO DO PAINEL DE TOQUE Ocorreu um erro do painel de toque.
Causa:
1. O painel de toque é mantido pressionado.
2. O painel de toque foi pressionado quando a energia foi ligada.
Remova as causas acima, e ligue a energia novamente.
5306 ERRO DE MUDANÇA DE MODO Numa chamada de macro simples, o modo não é normalmente
comutado no início.
5311 FSSB : CONEXÃO INVÁLIDA 1. Este alarme é acionado se, em um par de eixos, um deles possuir
um número ímpar (parâmetro nº 1023), e o outro um número servo
idêntico, próximo ao do número ímpar; um dos eixos é atribuído a
um amplificador conectado a um FSSB, em um sistema diferente
de outros eixos.
2. Este alarme é acionado se o sistema não cumprir a restrição para
execução do controle HRV de alta veloc.. Os períodos de controle atu-
ais para dois FSSBs são diferentes, devendo ser utilizados módulos
de pulso conectados a um FSSB em diferentes caminhos.

787
G. LISTA DE ALARMES ANEXO B–63864EN/03

2) Alarmes de Edição Simultânea


Número Mensagem Conteúdo
??? Alarme BP/S O alarme BP/S é acionado com o mesmo número do alarme P/S que
é acionado durante a edição normal de programas.
(Alarmes P/S nº 070, 071, 072, 073, 074, 085 a 087)
Modifique o programa.
140 Alarme BP/S Tentou-se selecionar ou apagar em segundo plano um programa que
está sendo selecionado em primeiro plano. (Nota)
Aplique a edição simultânea corretamente.

NOTA
As mensagens de alarme da edição simultânea são exibidas na linha de entrada da tela de edi-
ção simultânea, e não na tela de alarmes normal, e podem ser redefinidas pressionando-se

3) Alarmes do Codificador de Pulsos Absoluto (APC)

Número Mensagem Conteúdo


300 Retorno a origem do eixo n Para o eixo n é necessário um retorno manual ao ponto de ref. (n=1 – 3).
301 Alarme APC: comunicação eixo n Erro de comunicação APC no eixo n (n=1 – 3) . Erro na transmissão de dados.
Causas possíveis: Avaria em um APC, cabo ou módulo de interface do servo.
302 Alarme APC: tempo excedido eixo n Erro de excesso de tempo APC no eixo n (n=1 – 3).
Erro na transmissão de dados.
Causas possíveis: Avaria em um APC, cabo ou módulo de interface do servo.
303 Alarme APC: framing eixo n Erro de framing APC no eixo n (n=1 – 3). Erro na transmissão de dados.
Causas possíveis: Avaria em um APC, cabo ou módulo de interface do servo.
304 Alarme APC: paridade do eixo n Erro de paridade APC no eixo n (n=1 – 3). Erro na transmissão de dados.
Erro na transmissão de dados.
Causas possíveis: Avaria em um APC, cabo ou módulo de interface do servo.
305 Alarme APC: erro de pulso eixo n Alarme de erro de pulso APC no eixo n (n=1 – 3).
Alarme APC: APC ou cabo avariado.
306 Alarme APC: bateria 0 eixo n A carga da bateria do APC no eixo n (n=1 – 3) é tão baixa que os
dados não podem ser mantidos.
Alarme APC: Bateria ou cabo avariado.
307 Alarme APC: bateria fraca 1 eixo n A carga da bateria do APC no eixo n (n=1 – 3) é tão baixa que é
necessário substituir a bateria.
Alarme APC: Substitua a bateria.
308 Alarme APC: bateria fraca 2 eixo n A carga da bateria do APC no eixo n (n=1 – 3) é tão baixa que é neces-
sário substituir a bateria. (Mesmo quando a máquina está desligada).
Alarme APC: Substitua a bateria.
309 ALARME APC : IMPOSSÍVEL ZRN Foi feita uma tentativa de retorno ao ponto de referência sem girar primeiro
EIXO n o motor uma ou mais vezes. Gire o motor uma ou mais vezes, desligue
e volte a ligar o sistema e execute, em seguida, o retorno ao ponto de
referência.

788
B–63864PO/03 ANEXO G. LISTA DE ALARMES

4) Alarmes do Codificador Serial de Pulsos (SPC)

No. Mensagem Descrição

360 EIXO n : SOMA VERIF. ANORMAL Ocorreu um erro da soma de verificação no codificador de pulsos
(INT) integrado.
361 EIXO n : DADOS DE FASE ANOR- Ocorreu um erro de dados de fase no codificador de pulsos integrado.
MAIS (INT)
362 EIXO n : DADOS DE ROTAÇÃO Ocorreu um erro de contagem da velocidade de rotação no codifica-
ANORMAIS (INT) dor de pulsos integrado.
363 EIXO n : TEMPOR. ANORMAL (INT) Ocorreu um erro de temporização no codificador de pulsos integrado.
364 EIXO n : ALARME SOFT SERVO (INT) Ocorreu um erro de dados de fase do software no codificador de pul-
sos integrado.
365 EIXO n : AVARIADO LED (INT) Ocorreu um erro de LED no codificador de pulsos integrado.
366 EIXO n : SEM PULSO (INT) Ocorreu um erro de realimentação no codificador de pulsos integrado.
367 EIXO n : SEM CONTAGEM (INT) Ocorreu um erro de contagem no codificador de pulsos integrado.
368 n AXIS : ERRO DE DADOS SERIAIS Dados de comunicação do codificador de pulsos integrado não podem
(INT) ser recebidos.
369 EIXO n : ERRO TRANSF. DADOS Ocorreu um erro no CRC ou de bit de parada nos dados de comuni-
(INT) cação que estão sendo recebidos do codificador de pulsos integrado.
380 EIXO n : LED AVARIADO (EXT) Ocorreu um erro de LED no codificador de pulsos separado.
381 n AXIS : DADOS DE FASE Ocorreu um erro de dados de fase na escala linear externa.
ANORMAIS (LIN EXT)
382 EIXO n : SEM CONTAGEM (EXT) Ocorreu um erro de contagem no codificador de pulsos separado.
383 EIXO n : SEM PULSOS (EXT) Ocorreu um erro de realimentação no codificador de pulsos separado.
384 EIXO n : ALARME SOFT SERVO Ocorreu um erro de dados de fase do software no codificador de pul-
(EXT) sos separado.
385 EIXO n : ERRO DE DADOS SERIAIS Sem recepção de dados no codificador de pulsos separado.
(EXT)
386 EIXO n : ERRO TRANSF. DADOS Ocorreu um erro no CRC ou de bit de parada nos dados de comuni-
(EXT) cação que estão sendo recebidos do codificador de pulso integrado.
387 EIXO n : CODIFICADOR ANORMAL Ocorreu um erro no codificador de pulsos separado. Para maiores
(EXT) informações consulte o fabricante da escala.

789
G. LISTA DE ALARMES ANEXO B–63864PO/03

D Detalhes sobre o
alarme codificador
serial de pulsos #7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
202 CSA BLA PHA PCA BZA CKA SPH

#6 (CSA) : Ocorreu o alarme de verificação de soma.


#5 (BLA) : Ocorreu o alarme de bateria fraca.
#4 (PHA) : Ocorreu o alarme de problema nos dados de fase.
#3 (PCA) : Ocorreu o alarme de problema no conta-giros.
#2 (BZA) : Ocorreu o alarme de bateria zero.
#1 (CKA) : Ocorreu o alarme do relógio.
#0 (SPH) : Ocorreu o alarme de problema no soft de dados de fase.
#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
203 DTE CRC STB PRM

#7 (DTE) : Ocorreu um erro de dados.


#6 (CRC) : Ocorreu um erro no CRC.
#5 (STB) : Ocorreu um erro no bit de parada.
#4 (PRM) : Ocorreu um alarme de erro. Neste caso, também é acionado um alarme
(nº 417) de erro de parâmetro servo.
5) Alarmes Servo (1/2)
Número Mensagem Conteúdo
401 ALARME SERVO: VRDY DO EIXO n O sinal de PRONTO (DRDY) do amplificador servo do eixo n (eixo 1-3)
OFF extinguiu-se.
402 ALARME SERVO: CARTÃO SV NÃO O cartão de controle de eixo não foi providenciado.
EXISTE
403 ALARME SERVO: CARTÃO/SOFT A combinação do cartão de controle do eixo e o software servo é inválida.
NÃO COINCIDEM Possíveis causas:
· O cartão correto de controle de eixo não foi providenciado.
· O software servo correto não foi instalado na memória flash.
404 ALARME SERVO: VRDY DO EIXO n Apesar de o sinal de PRONTO (MCON) do eixo n (eixo 1-3) ter-se ex-
ON tinguido, o sinal de PRONTO (DRDY) do amplif. servo continua ligado. Ou,
quando se ligou o sistema, DRDY ligou apesar de MCON estar desligado.
Verifique se o módulo de interface servo e o amplif. servo estão conectados.
405 ALARME SERVO: (PONTO ZERO Erro do sistema de controle de posição. Devido a um erro do NC ou do
NÃO ENCONTRADO) sistema servo no retorno ao ponto de referência, é possível que o re-
torno ao ponto de referência não seja executado corretamente. Tente
novamente a partir do retorno manual ao ponto de referência.
407 ALARME SERVO: ERRO DE Ocorreu o seguinte erro durante o controle sincronizado simples:
EXCESSO A diferença nas coordenadas de máquina entre os eixos sincroni-
zados excede o valor definido no parâmetro nº 8314.
409 ALARME SERVO: ALM DE TORQUE Foi detectada uma carga anormal no motor servo, ou foi detectada
DO EIXO n uma carga anormal no motor do fuso, no modo Cs.
410 ALARME SERVO: ERRO DE O valor do desvio de posição, quando o eixo n (eixo 1-3) pára, é
EXCESSO EIXO n superior ao valor especificado.
Consulte o manual de procedimento para resolver o problema.
411 ALARME SERVO: ERRO DE O valor do desvio de posição, quando o eixo n (eixo 1-3) se move,
EXCESSO EIXO n é superior ao valor especificado.
Consulte o manual de procedimento para resolver o problema.
413 ALARME SERVO: EXCESSO LSI O conteúdo do registro de erros do eixo n (eixo 1-3) ultrapassa a faixa de
MOV. EIXO n "231 . Este erro ocorre, normalmente devido à definição incorreta de
parâmetros.

790
B–63864PO/03 ANEXO G. LISTA DE ALARMES

Número Mensagem Conteúdo


415 ALARME SERVO: EIXO n Tentou-se especificar uma velocidade superior a 524288000 unidades/s no
EXCESSO MOV. eixo n (eixo 1–3). Este erro ocorreu devido a def. incorreta de um CMR.
417 ALARME SERVO: EIXO n Este alarme é acionado quando o eixo n (eixo 1-3) se encontra em
PARÂMETRO INCORRETO um dos estados abaixo. (Alarme do sistema servo digital).
1) O valor especificado no parâmetro nº 2020 (tipo do motor) está fora
do limite definido.
2) Não foi especificado um valor correto (111 ou –111) no parâmetro
nº 2022 (sentido de rotação do motor).
3) Foram especif. dados incorretos (um valor inferior a 0, etc) no parâme-
tro nº 2023 (nº de pulsos de realimentação da veloc. por rot. do motor.
4) Foram especif. dados incorretos (um valor inferior a 0, etc) no parâme-
tro nº 2024 (nº de pulsos de realimentação da veloc. por rot. do motor.
5) Os parâmetros nº 2084 e nº 2085 (velocidade flexível de engrena-
gem de campo) não foram definidos.
6) Um dos valores fora do limite de {1 até o número de eixos de con-
trole} ou um dos valores não contínuos (parâmetro 1023) (nº do
eixo servo) contém um valor fora da faixa de 1 até ao nº de eixos,
ou foi especificado um valor isolado (por exemplo 4 não prece-
dido de 3) no parâmetro 1023 (nº do eixo servo).
420 ALARME SERVO: EIXO n Durante o controle de sincronia simples, a diferença entre os comandos
TORQUE SINCR. de torque para os eixos principal e secundário excede o valor definido
no parâmetro nº 2031.
421 ALARME SERVO: EIXO n Ao aplicar a função de realimentação da posição dupla, foi detectada
ERRO DE EXCESSO (D) uma diferença excessiva entre um erro de loop semi-fechado e um
erro de loop fechado. Verifique o fator de conversão da posição
dupla, especificado nos parâmetros 2078 e 2079.
422 ALARME SERVO: EIXO n A velocidade máxima admissível especificada foi excedida durante
o controle do torque nos eixos controlados pelo PMC.
423 ALARME SERVO: EIXO n A distância máxima percorrida e acumulada, especificada com um parâmetro,
admissível foi excedida durante o controle do torque nos eixos controlados pelo PMC.
430 EIXO n : SOBREAQ. MOTOR SV Sobreaquecimento do motor servo.
431 EIXO n : SOBRECARGA CNV 1) PSM: Sobreaquecimento.
2) SVU série β : Sobreaquecimento.
432 EIXO n : CONTROLE CNV 1) PSMR: Diminuição da voltagem do controlador.
BAIXA VOLTAGEM 2) SVU série α : Diminuição da voltagem do controlador.
433 EIXO n : LIGAÇÃO DC CNV 1) PSM: Diminuição da voltagem do link DC
BAIXA VOLTAGEM 2) PSMR: Diminuição da voltagem do link DC
3) SVU série α : Diminuição da voltagem do link DC
4) SVU série β : Diminuição da voltagem do link DC
434 EIXO n : CONTROL INV BAIXA VOLT SVM: Diminuição da voltagem do controlador.
435 EIXO n : LIGAÇÃO DC INV. BAIXA VOLT SVM: Diminuição da voltagem do link DC
436 EIXO n : TERMAL SOFT (OVC) O software digital servo detectou o estado termal soft (OVC).
437 EIXO n : CNV CORRENTE PSM: Foi detectada uma corrente anormal no circuito de entrada.
EXCESSIVA
438 EIXO n : INV CORRENTE ANORMAL 1) SVM: Sobrecarga na corrente
2) SVU série α : Sobrecarga na corrente
3) SVU série β : Sobrecarga na corrente
439 EIXO n : LIGAÇÃO DC CNV 1) PSM: Sobrecarga no link DC.
CORRENTE EXCESSIVA 2) PSMR: Sobrecarga no link DC.
3) SVU série α : Sobrecarga no link C.
4) SVU série β : Sobrecarga no link .

791
G. LISTA DE ALARMES ANEXO B–63864PO/03

Número Mensagem Conteúdo


440 EIXO n : CNV EXCESSO 1) PSMR: Ocorreu um erro no circuito de descarga regenerativo.
CORRENTE DESACEL. 2) SVU série α : Tensão de descarga regenerativa muito alta. Ou,
circuito de descarga regenerativo é anormal.
441 EIXO n : CORRENTE ANORMAL O software do servo digital detectou anormalidade no circuito da
CORREÇÃO corrente do motor.
442 EIXO n : CNV SEM CARGA 1) PSM: Circuito de descarga sobressalente do link DC anormal.
2) PSMR: Circuito de descarga sobressalente do link DC anormal.
443 EIXO n : CNV VENTILADOR 1) PSM: Falha no ventilador interno.
FALHA 2) PSMR: Falha no ventilador interno.
3) β series SVU: Falha no ventilador interno.
444 EIXO n : INV VENTILADOR SVM: Falha no ventilador interno.
FALHA
445 EIXO n : DESCON. SOFT O software servo digital detectou um fio quebrado no codificador de
ALARME pulsos
446 EIXO n : DESCON. HARD O hardware detectou um fio quebrado no codificador de pulsos
ALARME integrado.
447 EIXO n : DESCON HARD (EXT) O hardware detectou um fio quebrado no detector separado
448 EIXO n : ERRO DE REALIM. O sinal de dados de realimentação do codificador de pulsos integrado
ALARME difere do sinal do detector separado.
449 EIXO n : INV. IPM ALARME 1) SVM: IPM (módulo inteligente de energia) detectou um alarme.
2) SVU série α : IPM (módulo inteligente de energia) detectou um alarme.
453 EIXO n : SPC DESCON. SOFT Alarme de desconexão do software do codificador de pulsos α .
ALARME Desligue o CNC, depois remova e introduza o cabo codificador de pulsos.
Se o alarme for ativado novamente, substitua o codificador de pulsos.
456 EIXO n : LOOP DE CORRENTE Foi especificado um período de controle de corrente inválido.
INVÁLIDO O módulo de pulsos do amplificador em uso não suporta HRV de alta
velocidade. Ou, o sistema não satisfaz uma restrição para a execução
de controle HRV de alta velocidade.
457 EIXO n : HRV HI (250US) INVÁLIDO É especificado que, quando o período de controle de corrente for
250 ms deve-se usar o controle HRV de alta velocidade.
458 EIXO n : ERRO DE LOOP DE O período de controle de corrente não coincide com o período de
CORRENTE controle de corrente real.
459 EIXO n : ERRO DE DEFINIÇÃO HRV HI Em um par de eixos no qual um deles possui um número servo ímpar (pa-
râmetro nº 1023), e o outro um número servo próximo, o controle HRV
de alta velocidade é direcionado para um dos eixos e não para o outro.

460 EIXO n : FSSB DESCONEC Desconexão abrupta da comunicação através do FSSB. As causas
possíveis são:
1) O cabo de comunicação do FSSB está desconectado ou avariado.
2) A corrente do amplificador foi desligada de repente.
3) Alarme de queda da voltagem de alimentação do amplificador.
461 EIXO n : INTERFACE INVÁLIDO AMP Os eixos do amplif. de dois eixos foram atribuídos à interface do tipo rápido.
462 EIXO n : FALHA ENV. DADOS CNC Um erro de comunicação do FSSB desativou a recepção correta de
dados no eixo secundário.
463 EIXO n : FALHA ENV. DADOS SEC Um erro de comunicação do FSSB desativou a recepção correta de
dados no sistema servo.
464 EIXO n : FALHA ESCR. DADOS ID A tentativa de escrever informações de manutenção na tela de manu-
tenção do amplificador falhou.
465 EIXO n : FALHA LER DADOS ID Após a energ., a tentativa de ler a informação ID inicial para o amplif. falhou.
466 EIXO n : COMBINAÇÃO MOTOR/ A corrente máxima do amplificador é diferente da do motor.
AMP

792
B–63864PO/03 ANEXO G. LISTA DE ALARMES

Número Mensagem Conteúdo


467 EIXO n : DEFINIÇÃO INVÁLIDA DO Apesar de terem sido definidos dois eixos exclusivos na tela DSP de espe-
EIXO cificação do eixo , uma das seguintes funções do servo não é ativada:

1. Controle de aprendizagem (bit 5 do parâmetro nº 2008 = 1)


2. Loop de corrente de alta velocidade (bit 0 do parâmetro nº 2004 = 1)
3. Eixo de interface de alta velocidade (bit 4 do parâmetro nº 2005 = 1)
468 EIXO n : DEFINIÇÃO INVÁLIDA HRV Este alarme é ativado se o controle HRV de alta velocidade deve ser
HI (AMP) utilizado para um eixo controlado conectado a um amplificador, que
não permite seu uso.

D Detalhes sobre o alarme servo Os detalhes sobre o alarme servo são exibidos no display de diagnóstico
( nº 200 e nº 204) da seguinte forma:
#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
200 OVL LV OVC HCA HVA DCA FBA OFA

#7 (OVL) :
Está sendo gerado um alarme de sobrecarga.
#6 (LV) :
Está sendo gerado um alarme de baixa voltagem no amplificador servo.
#5 (OVC) :
Está sendo gerado um alarme de corrente excessiva no servo digital.
#4 (HCA) :
Está sendo gerado um alarme de corrente anormal no amplificador servo.
#3 (HVA) :
Está sendo gerado um alarme de sobretensão no amplificador servo.
#2 (DCA) :
Está sendo gerado um alarme do circuito de descarga regenerativo no
amplificador servo.
#1 (FBA) : Está sendo gerado um alarme de desconexão.
#0 (OFA) : Está sendo gerado um alarme de estouro no servo digital.
#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
201 ALD EXP

Quando OVL é igual a 1 nos dados de diagnóstico nº 200 (o alarme servo


nº 400 está sendo gerado):
#7 (ALD) 0 : Sobreaquecimento do motor
1 : Sobreaquecimento do amplificador

Quando FBAL é igual a 1 nos dados de diagnóstico nº200 (o alarme servo


nº 416 está sendo gerado):
ALD EXP Detalhes de alarme
1 0 Desconexão do codificador de pulsos integrado (hardware)
1 1 Desconexão do codificador de pulsos instalado
separadamente (hardware)
0 0 O codif. de pulsos não está conectado devido ao software

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
204 OFS MCC LDA PMS

#6 (OFS) : Ocorreu um erro de conversão de corrente no servo digital.


#5 (MCC) : Um dos contatos do contator magnético no amplificador servo fundiu.
#4 (LDA) : O LED indica que o codificador serial de pulsos C está avariado.
#3 (PMS) : Ocorreu um erro de pulsos de realimentação devido a um cabo de reali-
mentação avariado.

793
G. LISTA DE ALARMES ANEXO B–63864PO/03

6) Alarmes de Ultrapassagem de Curso


Número Mensagem Conteúdo
500 FIM DE CURSO : +n A ferramenta ultrapassou o limite de curso armazenado I no eixo n, em
sentido + . (Parâmetro nº 1320 ou 1326 Notas)
501 FIM DE CURSO : –n A ferramenta ultrapassou o limite de curso armazenado I no eixo n, em
sentido - . (Parâmetro nº 1321 ou 1327 Notas)
502 FIM DE CURSO : +n A ferramenta ultrapassou o limite de curso armazenado II no eixo n, em
sentido + . (Parâmetro nº 1322)
503 FIM DE CURSO : –n A ferramenta ultrapassou o limite de curso armazenado II no eixo n, em
sentido - . (Parâmetro nº 1323)
506 FIM DE CURSO : +n No lado + do eixo n foi excedido o OT do hardware.
507 FIM DE CURSO : –n No lado - do eixo n foi excedido o OT do hardware.

NOTA
Os parâmetros 1326 e 1327 estão ativos quando EXLM (sinal de chave de fim de curso) está ligado.

7) Alarmes Servo
Número Mensagem Conteúdo
600 EIXO n : INV. LIGAÇÃO DC SVM: Corrente anormal no link DC.
EXCESSO DE CORRENTE b SVU: Corrente anormal no link DC.
601 EIXO n : INV. VENT RADIADOR SVM: Ventilador dissipador de calor com defeito.
FALHA b SVU: Ventilador dissipador de calor com defeito.
602 EIXO n : INV. SOBREAQUECIMENTO SVM: Sobreaquecimento do amplificador SERVO.
603 EIXO nS : INV. IPM ALARME (OH) SVM: Condição de alarme de sobreaquecimento IPM
(Módulo inteligente de energia)
b SVU: Condição de alarme de sobreaquecimento IPM
(Módulo inteligente de energia)
604 EIXO n : COMUNICAÇÃO AMP. Comunicação anormal entre o SVM e o PSM.
ERRO
605 EIXO n : CNV. DESCARGA EX PSMR: Energia regenerativa do motor está anormal.
ENERG.
606 EIXO n : CNV. VENT RADIADOR PSM: Ventilador dissipador de calor com defeito.
FALHA PSMR: Ventilador dissipador de calor com defeito.
607 EIXO n : CNV. MONOFASE PSM: Uma das fases de entrada está com defeito.
FALHA PSMR: Uma das fases de entrada está com defeito.

8) Alarmes de Sobreaquecimento
Número Mensagem Conteúdo
700 SOBREAQUECIMENTO: UNIDADE Sobreaquecimento da unidade de controle. Verifique se o motor do
DE CONTROLE ventilador funciona normalmente e limpe o filtro de ar.
701 SOBREAQUECIMENTO: MOTOR Sobreaquecimento do motor do ventilador superior do gabinete para unidade de
DO VENTILADOR controle. Verifique o funcionamento do motor, e, sendo necessário, substitua -o.

794
B–63864PO/03 ANEXO G. LISTA DE ALARMES

9) Alarmes do Rosqueamento Rígido com Macho


Número Mensagem Conteúdo
740 ALM. ROSCA C/ MACHO: ERRO Durante o rosqueamento rígido com macho, o desvio de posição do
DE EXCESSO fuso no estado de parado, excedeu o valor especificado.
741 ALM. ROSCA C/ MACHO: ERRO Durante o rosqueamento rígido com macho, o desvio de posição do
DE EXCESSO fuso, no estado de parado, excedeu o valor especificado.
742 ALM. ROSCA C/ MACHO : Durante o rosqueamento rígido com macho, ocorreu um estouro do
ESTOURO LSI LSI no lado do fuso.

10) Alarmes do Fuso


Número Mensagem Conteúdo
749 ERRO LSI NO FUSO SERIAL Ocorreu um erro de comunicação no fuso serial, enquanto o sistema
está sendo executado após a energização. Possíveis causas:
1) Falta conexão de cabo ótico ou o cabo não está conectado, ou o
cabo foi cortado.
2) Falta a placa impressa do CPU PRINCIPAL ou a opção de placa 2.
3) Falta a placa do amp. do fuso.
Se este alarme for acionado quando o CNC foi ligado, ou quando
este alarme não pode ser anulado mesmo com o reset do CNC, de-
sative a energia e também a energia do fuso.
750 FALTA PARTIDA NO LINK COM Este alarme é gerado se a unidade de controle do fuso não estiver
O SERIAL DO FUSO pronta para partir corretamente, quando se liga o sistema com o fuso
serial.
Há quatro razões para serem consideradas:
1) Um cabo ótico conectado incorretamente ou a unidade de con-
trole do fuso está desligada.
2) Quando o NC é ligado sob condições de alarme diferentes de
SU-01 ou AL-24, mostradas no display de LED da unidade de
controle do fuso.
Neste caso, desligue o amplificador do fuso e execute uma nova
partida.
3) Outras razões (combinação inválida do hardware).
Este alarme não é acionado após a ativação do sistema incluindo
a unidade de controle do fuso.
4) O segundo fuso (se SP2, bit 4 do parâmetro nº 3701, possuir
sinal 1) encontra-se em um dos estados 1) a 3).
Consulte o display de diagnóstico nº 409 para mais detalhes.
752 ERRO ALTER. MODO DO FUSO 1 Este alarme é gerado se o sistema não concluir corretamente a
alteração do modo. Os modos incluem o corte de contornos Cs, o po-
sicionamento do fuso, o rosqueamento rígido com macho e os modos
de controle do fuso o alarme é ativado se a unidade de controle não res-
ponder corretamente ao comando de alteração de modo enviado pelo NC.
754 ALM. TORQUE ANORMAL NO Foi detectada uma carga anormal no motor do primeiro fuso.
FUSO 1
762 ERRO ALT. MODO DO FUSO 2 Consulte o alarme nº 752. (Para o segundo eixo)

764 ALM. TORQUE ANORMAL NO O mesmo que para o alarme nº 754 (para o segundo fuso)
FUSO 2

795
G. LISTA DE ALARMES ANEXO B–63864PO/03

D Detalhes sobre o As informações detalhadas sobre o alarme do fuso nº 750 são exibidas no
alarme do fuso nº 750 display de diagnóstico (nº 409) da seguinte forma:
#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
409 SPE S2E S1E SHE

#3 (SPE) 0 : No controle serial do fuso, os parâmetros do fuso serial satisfazem


as condições de partida da unidade do fuso.
1 : No controle serial do fuso, os parâmetros do fuso serial não satisfazem
as condições de partida da unidade do fuso.
#2 (S2E) 0 : O segundo fuso está normal durante a partida do controle serial do fuso.
1 : Foi detectado um erro no segundo fuso, durante a partida do controle
serial do fuso.
#1 (S1E) 0 : O primeiro fuso está normal durante a partida do controle serial do fuso.
1 : Foi detectado um erro no primeiro fuso, durante a partida do controle
serial do fuso.
#0 (SHE) 0 : O módulo de comunicação serial do CNC está normal.
1 : Foi detectado um erro no módulo de comunicação serial do CNC.

796
B–63864PO/03 ANEXO G. LISTA DE ALARMES

Lista de alarmes (fuso serial)


Quando ocorre um alarme de fuso serial, o seguinte número é exibido no CNC.
O n é um número correspondente ao fuso no qual ocorre o alarme. (n=1: Fuso 1;
n=2: Fuso 2; etc.)

NOTA*1
Notar que os significados das indicações do SPM são diferen-
tes, depende de qual LED está ativo, vermelho ou amarelo.
Quando o LED vermelho estiver aceso, o SPM indica um nº
de alarme dígito 2. Quando o LED amarelo estiver aceso, o
SPM indica um número de erro que designa um problema de
seqüência (por exemplo, quando um comando de rotação é
introduzido com o estado de parada de emergência não liberado).
³ Ver ANEXO, “Códigos de Erro (Fuso Serial).”

Números de Alarme e Alarmes Exibidos no Amplificador do Fuso Série α


Indica-
No. Mensagem ção Falha local e Correção Descrição
SPM (*1)
(750) LINK DO FUSO SERIAL A0 1 Substitua o ROM na placa de cir- O programa não inicia normalmente.
ERRO A cuito impresso de controle SPM. Erro de série ROM ou anormalidade
2 Substitua a placa de circuito im- na placa de circuito impresso de con-
presso de controle SPM. trole SPM.

(749) ERRO LSI DO FUSO S A1 Substitua a placa de circuito Foi detectada uma anormalidade
impresso de controle SPM. no circuito periférico da CPU do
circuito de controle SPM.
7n01 SPN_n_ : SOBREAQ. 01 1 Verifique e corrija a temperatura Termostato integrado ao motor ope-
MOTOR e estado da carga. rado por bobina.
2 Se o ventilador parar, substitua-o. A temperatura interna do motor
excede o nível especificado.
O motor foi utilizado excedendo a
velocidade contínua, ou o compo-
nente de refrigeração é anormal.
7n02 SPN_n_ : ERRO DE 02 1 Verifique e corrija as condições Impossível acompanhar a velocida-
VELOC. EX de corte para diminuir a carga. de especificada.
2 Corrija o parâmetro nº 4082. Foi detectado um excesso no tor-
que de carga do motor.
O tempo de aceleração/desacelera-
ção no parâmetro nº 4082 é insufi-
ciente.
7n03 SPN_n_ : FUSO NO LINK 03 1 Substitua a unidade SPM. O PSM está pronto (00 é indicado),
DC ESTOUROU 2 Verifique o estado de isolamento mas no SPM a voltagem do link DC
do motor. é muito baixa.
3 Substitua o cabo da interface. O fuso no SPM, na seção de link DC,
estourou. (O dispositivo de energia
está avariado ou falta aterramento
no motor).
O cabo de conexão JX1A/JX1B está
avariado.
7n04 SPN_n_ : FUSO DE ENTR./ 04 Verifique o estado de entrada da for- O PSM acusou falta de energia em
FALTA DE ça para o PSM. uma fase. (alarme PSM 5)
ENERGIA
7n06 SPN_n_ : SENSOR TÉR- 06 1 Verifique e corrija o parâmetro. O sensor de temperatura do motor
MICO DESCO- está desconectado.
NECTADO 2 Substitua o cabo de realimentação.

797
G. LISTA DE ALARMES ANEXO B–63864PO/03

Indica-
No. Mensagem ção Falha local e Correção Descrição
SPM (*1)
7n07 SPN_n_ : EXCESSO 07 Verifique o erro de seqüência. (Por A velocidade do motor excedeu
VELOCIDADE exemplo, verifique se foi especifica- 115% da velocidade nominal.
do a sincronização do fuso, quando Quando o eixo do fuso estava na
o fuso não girou). posição modo de controle, os desvi-
os posicionais foram acumulados em
excesso (SFR e SRV foram desliga-
dos durante a sincronização do fuso).
7n09 SPN_n_ : SOBREAQ. 09 1 Melhore o estado de refrigeração. Elevação de temperatura anormal
CIRC. PRINC. no radiador do transistor de potência.
2 Se o ventilador parar, substitua a
unidade SPM.
7n11 SPN_n_ : SOBREVOLT. 11 1 Verifique o PSM selecionado. Sobretensão da seção do link DC
CIRCUITO 2 Verique a entrada de energia e do PSM. (Indicação de alarme PSM:
mude-a durante a desaceleração. 7).
Se a voltagem exceder 253 VAC Erro de seleção do PSM. (A especi-
(para o sistema de 200V) ou ficação máxima de saída do PSM
530 VAC (para o sistema de 400V), foi excedida).
melhore a impedância da energi-
zação.
7n12 SPN_n_ : SOBRETENSÃO 12 1 Verifique o estado de isolamento A corrente de saída do motor é anor-
CIRCUITO do motor. malmente alta.
2 Verifique os parâmetros do fuso. O parâmetro específico do motor
3 Substitua a unidade SPM. não coincide com o modelo do motor.
Isolamento deficiente do motor.
7n15 SPN_n_ : ALARME 15 1 Verifique e corrija a seqüência de A seqüência do botão na chave do
CONTROLE escada. fuso/chave de saída é anormal.
BOTÃO SP 2 Substitua o botão do MC.
O sinal de verificação do estado de
contato do botão MC e o comando
não coincidem.
7n16 SPN_n_ : FALHA RAM 16 Substitua a placa de circuito impres- Anormalidade foi detectada no com-
so do controle SPM. ponente de circuito de controle SPM.
(RAM anormal para dados externos).
7n18 SPN_n_ : DADOS PGM 18 Substitua a placa de circuito impres- Anormalidade foi detectada no com-
ERRO SOMA so do controle SPM. ponente de circuito de controle SPM.
VERIF. (Dados ROM do programa anormais).
7n19 SPN_n_ : EX 19 Substitua a unidade SPM. Anormalidade foi detectada em um
CORREÇÃO componente SPM. (O valor inicial
CORRENTE U para o circuito de detecção da cor-
rente fase U é anormal).
7n20 SPN_n_ : EX 20 Substitua a unidade SPM. Anormalidade foi detectada em um
CORREÇÃO componente SPM. (O valor inicial
CORRENTE V para o circuito de detecção da cor-
rente fase V é anormal).
7n21 SPN_n_ : ERRO 21 Verifique e corrija os parâmetros. A definição de parâmetro da polarida-
POLARIDADE (nº 4000#0, 4001#4) de do sensor de posição está errado.
SENSOR POS.
7n24 SPN_n_ : ERRO 24 1 Instale o cabo do fuso para o CNC O CNC está desligado (desligamento
TRANSF. distante do cabo de tensão. normal ou cabo quebrado).
SERIAL 2 Substitua o cabo. Um erro foi detectado nos dados de
comunicação transferidos para o CNC.

798
B–63864PO/03 ANEXO G. LISTA DE ALARMES

Indica-
No. Mensagem ção Falha local e Correção Descrição
SPM(*1)
7n26 SPN_n_ : DESCONEC 26 1 Substitua o cabo. A amplitude do sinal de detecção
C–DETEC 2 Reajuste o pré-amplificador. (conector JY2) na lateral do motor
VELO de controle do contorno Cs é anor-
mal.
(Cabo desconectado, erro de ajuste,
etc.).
7n27 SPN_n_ : DESCONEC 27 1 Substitua o cabo. 1 O sinal do codificador de posição
CODIF POS 2 Reajuste o sinal do sensor BZ. do fuso (conector JY4) é anormal.
2 A amplitude do sinal (conector
JY2) do sensor MZ ou BZ é anor-
mal.
(Cabo desconectado, erro de
ajuste, etc.).
7n28 SPN_n_ : DESCONEC 28 1 Substitua o cabo. O sinal de detecção de posição (co-
C–DETEC 2 Reajuste o pré-amplificador. nector JY5) para controle de contorno
POS Cs é anormal.
(Cabo desconectado, erro de
ajuste, etc.).
7n29 SPN_n_ : TEMPO CURTO 29 Verifique e corrija o estado de carga. Foi aplicada uma carga excessiva
SOBRECARGA de modo contínuo por um certo perí-
odo de tempo. (Este alarme é aciona-
do também quando o eixo do motor
foi bloqueado no estado de excitação.
7n30 SPN_n_ : SOBRETENSÃO 30 Verifique e corrija a voltagem da Sobrecarga detectada na entrada
CIRCUITO energia. do circuito principal no PSM.
ENERGIA (Indicação de alarme PSM: 1)
Energia desbalanceada.
Erro de seleção do PSM (a máxima
especificação de saída do PSM foi
excedida).
7n31 SPN_n_ : BLOQ MOTOR 31 1 Verifique e corrija o estado de O motor não pode girar na velocida-
OU EST CARGA carga. de especificada. (Existe continuada-
SINAL V 2 Substitua o cabo do sensor do mente um nível não excedente ao ní-
motor (JY2 ou JY5). vel SST para o comando de rotação).
Anormalidade no sinal de detecção
da velocidade.
7n32 SPN_n_ : FALHA RAM 32 Substitua a placa de circuito impres- Foi detectada uma anormalidade em
SERIAL LSI so de controle SPM. um componente de controle SPM.
(O dispositivo LSI para transferência
serial é anormal).
7n33 SPN_n_ : CARGA DIMI- 33 1 Verifique e corrija a voltagem da A carga da voltagem da energia
NUTA energia. de corrente direta, na seção do cir-
2 Substitua a unidade PSM. cuito de energia, é insuficiente quan-
do o contrator no amplificador é ati-
vado (tal como fase aberta e resis-
tor de carga avariado).
7n34 SPN_n_ : ERRO NA 34 Corrija um valor de parâmetro se- É definido um dado de parâmetro
DEF. PARÂME- guindo o manual. excedendo o limite permitido.
TROS Se o número do parâmetro for des-
conhecido, conecte a placa de veri-
ficação do fuso, e controle o parâ-
metro indicado.
7n35 SPN_n_ : DEF VELOC 35 Corrija o valor de acordo com o ma- É definido uma velocidade de engre-
EX ENGREN nual do parâmetro. nagem excedendo o limite permitido.

799
G. LISTA DE ALARMES ANEXO B–63864PO/03

Indica-
No. Mensagem ção Falha local e Correção Descrição
SPM (*1)
7n36 SPN_n_ : ESTOURO 36 Verifique se a posição de ganho é Ocorreu um erro de estouro no contador.
CONTADOR muito ampla, e corrija o valor.
DE ERROS
7n37 SPN_n_ : ERRO PAR. 37 Corrija o valor de acordo com o ma- A definição do parâmetro para o
DETEC nual do parâmetro. número de pulsos no detector de
VELOC velocidade está incorreta.
7n39 SPN_n_ : ERRO 39 1 Ajuste o sinal de rotação 1 no Uma relação inválida entre o sinal
SINAL pré-amplificador. de rotação 1 e o número de pulsos
1-ROT Cs 2 Verif. o estado de blindagem do cabo. de fase AB foi detectada durante o
3 Substitua o cabo. controle de contorno Cs.
7n40 SPN_n_ : DETEC 40 1 Ajuste o sinal de rotação 1 no O sinal de rotação 1 não foi gerado
SINAL pré-amplificador. durante o controle de contorno Cs.
1-ROT Cs 2 Verif. o estado de blindagem do cabo.
3 Substitua o cabo.
7n41 SPN_n_ : ERRO 41 1 Verifique e corrija o parâmetro. 1 O sinal de rotação 1 do codifica-
CODIFICADOR 2 Substitua o cabo. dor de posição do fuso (conector
1–ROT POS. 3 Reajuste o sinal do sensor BZ. JY4) é anormal.
2 O sinal de rotação 1 (conector
JY2) do sensor MZ ou BZ é
anormal.
3 Erro de definição de parâmetro.
7n42 SPN_n_ : DETEC 42 1 Substitua o cabo. 1 O sinal de rotação 1 do codifica-
CODIF POS 2 Reajuste o sinal do sensor BZ. dor de posição do fuso (conector
nº 1–ROT JY4) está desconectado.
2 O sinal de rotação 1 (conector
JY2) do sensor MZ ou BZ está
desconectado.
7n43 SPN_n_ : MODO 43 Substitua o cabo. O sinal do codificador de posição da
DESCONEC CP velocidade do diferencial (conector
PARA DIF VEL. JY8) no SPM tipo 3 é anormal.
7n44 SPN_n_ : ERRO 44 Substitua a placa de circuito impres- Foi detectada anormalidade em um
CIRCUITO (AD) so de controle SPM. componente do circuito de controle
CONTROLE SPM (anormalidade do conversor A/D).
7n46 SPN_n_ : PARAF 46 1 Verifique e corrija o parâme- Foi detectada uma anormalidade
ALARME COD tro. equivalente ao alarme 41 durante a
1–ROT POS. 2 Substitua o cabo. operação de abertura de rosca.
3 Reajuste o sinal do sensor BZ.
7n47 SPN_n_ : ANORMAL 47 1 Substitua o cabo. 1 O sinal da fase A/B do codificador
SINAL 2 Reajuste o sinal do sensor BZ. de posição do fuso (conector
COD POS 3 Corrija o layout do cabo (proximi- JY4) é anormal.
dade da linha de força). 2 O sinal da fase A/B (conector
JY2) do sensor MZ ou BZ é
anormal.
A relação entre a fase A/B e o sinal
de rotação 1 está incorreta (o inter-
valo de pulsos não coincide).
7n49 SPN_n_ : VELOC DIF 49 Verifique se o valor da velocidade No modo de velocidade diferencial,
CONV AV calculada do diferencial excede a a velocidade do outro fuso conver-
velocidade máxima do motor. tida para a velocidade do fuso local
excedeu o limite permitido (a veloci-
dade do diferencial é calculada mul-
tiplicando-se a velocidade do outro
fuso pela velocidade da engrenagem).

800
B–63864PO/03 ANEXO G. LISTA DE ALARMES

Indica-
No. Mensagem ção Falha local e Correção Descrição
SPM (*1)
7n50 SPN_n_ : EXCESSO 50 Verifique se o valor calculado exce- Na sincronização do fuso, o valor de
VELOC CONTR de a velocidade máxima do motor. cálculo de comando da velocidade
FUSO excede o limite permitido (a veloci-
dade do motor é calculada multipli-
cando-se a velocidade do fuso espe-
cificada pela velocidade da engrenagem.
7n51 SPN_n_ : BAIXA VOLT 51 1 Verifique a voltagem correta da Foi detectada uma queda na volta-
LIGAÇÃO DC corrente. gem de entrada (indicação de alarme
2 Substitua o MC. PSM: 4) (falha momentânea de ener-
gia ou contato deficiente do MC).
7n52 SPN_n_ : SINAL ITP 52 1 Substitua a placa de circuito im- Foi detectada uma anormalidade da
ANORMAL I presso do controle SPM. interface NC (o sinal ITP parou).
2 Substitua a placa de circuito im-
presso da interface do fuso no CNC.
7n53 SPN_n_ : SINAL ITP 53 1 Substitua a placa de circuito im- Foi detectada uma anormalidade
ANORMAL II presso do controle SPM. da interface NC (o sinal ITP parou).
2 Substitua a placa de circuito im-
presso da interface do fuso no CNC.
7n54 SPN_n_ : CORRENTE 54 Faça uma revisão do estado de carga. Foi detectada uma corrente de
SOBRECARGA sobrecarga.
7n55 SPN_n_ : ERRO CHAVE 55 1 Substitua o contator magnético. O sinal de estado da linha de força
LINHA DE 2 Verifique e corrija a seqüência. do contator magnético para a seleção de
FORÇA e um fuso ou de saída é anormal.
7n56 SPN_n_ : STOP VENTIL 56 Substitua a unidade SPM. O ventilador no circuito de controle
INTERNO SPM parou.
7n57 SPN_n_ : EXCESSO 57 1 Diminua a carga de aceleração/ Foi detectada uma sobrecarga na
CORRENTE desaceleração. resistência regenerativa. (Indicação
DESACEL. 2 Verifique a condição de refrige- de alarme PSMR: 8).
ração (temperatura periférica). Foi detectada uma sobrecarga de
3 Se o ventilador parar, substitua o operação termostática ou tempo curto.
resistor. Foi desconectado o resistor rege-
4 Se a resistência estiver anormal, nerativo ou foi detectada uma re-
substitua o resistor. sistência anormal.
7n58 SPN_n_ : SOBRECARGA 58 1 Verif. o estado de refrigeração do PSM A temperatura do radiador do PSM
NO PSM 2 Substitua a unidade PSM. aumentou anormalmente. (Indica-
ção de alarme PSM: 3).
7n59 SPN_n_ : STOP 59 Substitua a unidade SPM O ventilador no PSM parou. (Indica-
VENT NO PSM ção de alarme PSM: 2)
7n62 SPN_n_ : ESTOURO 62 Verifique e corrija os parâmetros. A velocidade especificada do motor
VCMD (nº 4021, 4056 a 4059) é muito alta.
MOTOR
7n66 SPN_n_ : COMUNIC 66 1 Substitua o cabo. Foi encontrado um erro na comuni-
MÓDULO 2 Verifique e corrija a conexão. cação entre os amplificadores.
AMP
7n73 SPN_n_ : DESCONEC 73 1 Substitua o cabo de realimentação. Sem sinal de realimentação do
SENSOR 2 Verifique o processo de blindagem. sensor do motor.
MOTOR 3 Verifique e corrija a conexão.
4 Ajuste o sensor.

7n74 SPN_n_ : ERRO TESTE 74 Substitua a placa de circuito impres- Um erro foi detectado em um teste
CPU so do controle SPM. da CPU.
7n75 SPN_n_ : ERRO CRC 75 Substitua a placa de circuito impres- Um erro foi detectado em um teste
so do controle SPM. do CRC.

801
G. LISTA DE ALARMES ANEXO B–63864PO/03

Indica-
No. Mensagem ção Falha local e correção Descrição
SPM(*1)
7n79 SPN_n_ : ERRO 79 Substitua a placa de circuito impres- Foi detectado um erro em uma ope-
TESTE INICIAL so do controle SPM. ração de teste inicial.
7n81 SPN_n_ : ERRO 81 1 Verifique e corrija o parâme- O sinal de rotação única do sensor
DO SENSOR tro. do motor não pode ser corretamente
MOTOR ROT-1 2 Substitua o cabo de realimentação. detectado.
3 Ajuste o sensor.
7n82 SPN_n_ : SENSOR 82 1 Substitua o cabo de realimentação. O sinal de rotação única do sensor
MOTOR ROT-1 2 Ajuste o sensor. não foi gerado.

7n83 SPN_n_ : ERRO 83 1 Substitua o cabo de realimentação. Foi detectada uma irregularidade
SINAL 2 Ajuste o sensor. em um sinal de realimentação do
SENSOR MOT sensor do motor.
7n84 SPN_n_ : DESCONEC 84 1 Substitua o cabo de realimentação. Sem sinal de realimentação do
SENSOR 2 Verifique o processo de blindagem sensor do fuso.
DO FUSO 3 Verifique e corrija a conexão
4 Verifique e corrija o parâmetro.
5 Ajuste o sensor.

7n85 SPN_n_ : ERRO 85 1 Verifique e corrija o parâmetro. O sinal de rotação única do sensor
SENSOR FUSO 2 Substitua o cabo de realimentação. do fuso não pode ser corretamente
ROT-1 3 Ajuste o sensor. detectado.

7n86 SPN_n_ : ERRO 86 1 Substitua o cabo de realimentação. O sinal de rotação única do sensor
SENSOR FUSO 2 Ajuste o sensor. do fuso não foi gerado.
ROT-1
7n87 SPN_n_ : ERRO 87 O sinal de rotação única do sensor Foi detectada uma irregularidade
SINAL do fuso não foi gerado. em um sinal de realimentação do
SENSOR FUSO sensor do fuso.
7n88 SPN_n_ : FALHA VENT 88 Substitua o ventilador externo do O ventilador externo parou.
RADIADOR SPM.
REFRIG
7n97 SPN_n_ : OUTRO 97 Substitua o SPM. Outra irregularidade foi detectada.
ALARME
FUSO
7n98 SPN_n_ : OUTRO 98 Verifique o display de alarme PSM. Um alarme PSM foi detectado.
ALARME
CONVERSOR

Indica-
No. Mensagem ção Falha Local e Correção Descrição
SPM(*1)
9001 SPN_n_ : SOBREAQ 01 1 Verifique e corrija a temperatura Termostato integrado ao motor ope-
MOTOR periférica e o estado de carga. rado por bobina.
2 Se o ventilador parar, substitua-o. A temperatura interna do motor
excede o nível especificado.
O motor foi utilizado excedendo a
velocidade contínua, ou o compo-
nente de refrigeração é anormal.

802
B–63864PO/03 ANEXO G. LISTA DE ALARMES

Indica-
No. Mensagem ção Falha local e Correção Descrição
SPM(*1)
9002 SPN_n_ : ERRO EX 02 1 Verifique o corrija as condições A velocidade do motor não pode
VELOC de corte para diminuir a carga. acompanhar a velocidade especificada.
2 Corrija o parâmetro nº 4082. Foi detectado um torque excessivo
de carga do motor.
O tempo de aceleração/desacelera-
ção no parâmetro nº 4082 é insufi-
ciente.
9003 SPN_n_ : ESTOURO 03 1 Substitua a unidade SPM. O PSM está pronto (00 é indicado),
FUSO 2 Verifique o estado de isolamento mas a voltagem do link DC é muito
LIGAÇÃO DC do motor. baixa no SPM.
3 Substitua o cabo da interface. O fuso na seção do link DC no SPM
estourou. (O dispositivo de energia
está avariado ou falta aterramento
no motor).
O cabo de conexão JX1A/JX1B está
avariado.
9004 SPN_n_ : FALTA ENERG/ 04 Verifique o estado da energia de O PSM encontrou uma fase sem
FUSO ENTR. entrada para o PSM. sem energia. (Alarme PSM 5).

9006 SPN_n_ : DESCONEC 06 1 Verifique e corrija o parâmetro. O sensor de temperatura do motor


SENSOR está desconectado.
TERMAL 2 Substitua o cabo de realimentação.
9007 SPN_n_ : EXCESSO 07 Procure por um erro de seqüência. A velocidade do motor excedeu 115%
VELOC (Por exemplo, verifique se a sincro- de sua velocidade especificada. Quan-
nização do fuso foi especificada do o eixo do fuso estava no modo de
quando o fuso não retornou). controle de posição, os desvios de
posição foram acumulados excessi-
vamente (SFR e SRV foram desliga-
dos durante a sincronização do fuso.
9009 SPN_n_ : SOBREAQ. 09 1 Melhore o estado de refrigeração. Elevação anormal de temperatura
CIRCUIT PRINC do radiador do transistor de potência.
2 Se o ventilador parar substitua a
unidade SPM.
9011 SPN_n_ : SOBREVOLT 11 1 Verifique o PSM selecionado. Foi detectada uma sobrevoltagem
CIRCUIT ENERG 2 Verifique a entrada de voltagem na seção do link DC do PSM. (In-
da energia e alteração da energia dicação do alarme PSM: 7). Erro
durante a desaceleração do motor. de seleção do PSM. (A especificação
Se a voltagem exceder 253 VAC máxima de saída do PSM foi exce-
(para o sistema de 200V) ou 530 dida).
VAC (para o sistema de 400V),
melhore a impedância da energia.
9012 SPN_n_ : SOBRECORR 12 1 Verifique o estado de isolamento A corrente de saída do motor é
CIRCUITO do motor. anormalmente alta.
ENERG 2 Verifique os parâmetros do fuso. Um parâmetro específico de motor
3 Substitua a unidade SPM. não coincide com o modelo de mo-
tor. Isolamento deficiente do motor.
9015 SPN_n_ : ALARME 15 1 Verifique e corrija a seqüência O botão de seqüência na operação
CONTROLE de escada. botão do fuso/botão de saída é
BOTÃO SP 2 Substitua o botão do MC. anormal.
O sinal de verificação do estado de
contato do botão MC e o comando
não coincidem.
9016 SPN_n_ : FALHA RAM 16 Substitua a placa de circuito impres- Foi detectada anormalidade em um com-
so do controle SPM. ponente do circuito de controle SPM. (O
RAM para dados externos está anormal).

803
G. LISTA DE ALARMES ANEXO B–63864PO/03

Indica-
No. Mensagem ção Falha local e Correção Descrição
SPM(*1)
9018 SPN_n_ : DADOS PGM 18 Substitua a placa de circuito impres- Foi detectada uma anormalidade em
ERRO so do controle SPM. um comp. do circ. de controle SPM.
VERIF SOMA (Dados do ROM do programa avariados)
9019 SPN_n_ : CORRENTE U 19 Substitua a unidade SPM. Foi detectada uma anormalidade em
EXT CORREÇ um componente SPM. (O valor ini-
cial para o circuito de detecção de
corrente fase U é anormal).
9020 SPN_n_ : CORRENTE V 20 Substitua a unidade SPM. Foi detectada uma anormalidade em
EXT CORREÇ um componente SPM. (O valor ini-
cial para o circuito de detecção de
corrente fase V é anormal).
9021 SPN_n_ : ERRO POLAR 21 Verifique e corrija os parâmetros. A definição do parâmetro de polari-
SENSOR POS (nº 4000#0, 4001#4) dade do sensor de posição está errada.

9024 SPN_n_ : ERRO 24 1 Instale o cabo do fuso-para-CNC A corrente do CNC é desligada (Des-
TRANSFER distante do cabo de força. ligamento normal ou cabo quebrado).
SERIAL 2 Substitua o cabo. Um erro foi detectado nos dados de
comunicação transferidos ao CNC.
9026 SPN_n_ : DESCONEC 26 1 Substitua o cabo. A amplitude do sinal do sinal de de-
C–VELOC 2 Reajuste o pré-amplificador. tecção (conector JY2) na lateral do
DETECT motor de controle do contorno Cs é
anormal.
(Cabo desconectado, erro de ajuste,
etc.).
9027 SPN_n_ : DESCONEC 27 1 Substitua o cabo. 1 O sinal do codificador de posição
CODIF POS 2 Reajuste o sinal do sensor BZ. do fuso (conector JY4) é anormal.
2 A amplitude do sinal (conector
JY2) do sensor MZ ou BZ é
anormal.
(Cabo desconectado, erro de ajuste,
etc.).
9028 SPN_n_ : DESCONEC 28 1 Substitua o cabo. O sinal de detecção de posição (co-
C–DETEC POS 2 Reajuste o pré-amplificador. nector JY5) para controle de contor-
no Cs é anormal.
(Cabo desconectado, erro de ajuste,
etc.)
9029 SPN_n_ : TEMPO CURTO 29 Verifique e corrija o estado da carga. Carga excessiva foi aplicada conti-
SOBRECARGA nuamente por um certo período de
tempo. (Este alarme também é acio-
nado quando o eixo do motor foi
bloqueado no estado de excitação).
9030 SPN_n_ : SOBRECORR 30 Verifique e corrija a voltagem da Foi detectada uma sobrecorrente na
CIRCUITO energia. entrada do circuito principal do PSM.
ENERG (Indicação de alarme PSM: 1).
Energia desbalanceada.
Erro de seleção do PSM (a especifi-
cação máxima de saída do PSM foi
excedida).
9031 SPN_n_ : BLOQ MOTOR 31 1 Verifique e corrija o estado da Impossível girar o motor da velocida-
OU SI ES CAR V carga. de especificada. (Um nível não exce-
2 Substitua o cabo do sensor do dendo o nível SST para o comando
motor (JY2 ou JY5). de rotação coexiste continuadamen-
te). Anormalidade no sinal de detec-
ção da velocidade.

804
B–63864PO/03 ANEXO G. LISTA DE ALARMES

Indica-
No. Mensagem ção Falha local e Correção Descrição
SPM(*1)
9032 SPN_n_ : FALHA RAM 32 Substitua a placa de circuito impres- Foi detectada uma anormalidade em
SERIAL LSI so do controle SPM. um componente do circuito de con-
trole SPM. (O dispositivo LSI para
transferência serial está anormal).
9033 SPN_n_ : CARGA 33 1 Verifique e corrija a voltagem da A carga de voltagem da corrente di-
ENERG energia. reta na seção do circuito de energia
INSUF 2 Substitua a unidade PSM. é insuficiente quando o contrator
magnético no amplificador é ligado
(como fase aberta e resistor de
carga com defeito).
9034 SPN_n_ : ERRO 34 Corrija o valor do parâmetro de acor- Foi definido um dado de parâmetro
DEF do com o manual. excedendo o limite permitido.
PARAM Se o número do parâmetro for des-
conhecido conecte a placa de veri-
ficação do fuso, e controle o parâ-
metro indicado.
9035 SPN_n_ : DEF VELOC 35 Corrija o valor de acordo com o ma- Dados da velocidade da engrenagem
EX ENGREN nual do parâmetro. excedem o limite permitido.
9036 SPN_n_ : CONTADOR 36 Verifique se o valor de ganho da po- Ocorreu um estouro no contador de erros.
ERRO sição é muito grande e corrija o va-
ESTOURO lor.
9037 SPN_n_ : ERRO PARAM 37 Corrija o valor de acordo com o ma- A definição do parâmetro para o nú-
DETEC nual do parâmetro. mero de pulsos no detector de velo-
VELOC cidade está incorreto.
9039 SPN_n_ : ERRO 39 1 Ajuste o sinal de rotação 1 no Uma relação incorreta entre o sinal
SINAL pré-amplificador. de rotação 1 e o número de pulsos
1-ROT Cs 2 Verif. o est. da blindagem do cabo de fase AB foi detectada durante o
3 Substitua o cabo. controle do contorno Cs.
9040 SPN_n_ : DETEC 40 1 Ajuste o sinal de rotação 1 no O sinal de rotação 1 não foi gerado
SINAL pré-amplificador. durante o controle do contorno Cs.
1-ROT Cs 2 Verif. o est. da blindagem do cabo
3 Substitua o cabo.
9041 SPN_n_ : ERRO 41 1 Verifique e corrija o parâmetro. 1 O sinal de rotação 1 do codifica-
CODIF POS 2 Substitua o cabo. dor de posição do fuso (conector
1-ROT 3 Reajuste o sinal do sensor BZ. JY4) está anormal.
2 O sinal de rotação 1 (conector
JY2) do sensor MZ ou BZ está
anormal.
3 Erro da definição do parâmetro.
9042 SPN_n_ : DETEC 42 1 Substitua o cabo. 1 O sinal de rotação 1 do codifica-
CODIF POS 2 Reajuste o sinal do sensor BZ. dor de posição do fuso (conector
1-ROT JY4) está desconectado.
2 O sinal de rotação 1 (conector
JY2) of the MZ ou BZ sensor is
desconectado.
9043 SPN_n_ : MODO 43 Substitua o cabo. O sinal do codificador de posição
DESCONEC PC de velocidade do diferencial (conec-
PARA DIF SP tor JY8) no SPM tipo 3 está anormal.
9044 SPN_n_ : ERRO 44 Substitua a placa de circuito impres- Foi detectada uma anormalidade em
CONTROLE so de controle SPM. um componente do circuito de contro-
CIRCUITO (A/D) le SPM. (Anormalidade no conversor A/D).

805
G. LISTA DE ALARMES ANEXO B–63864PO/03

Indica-
No. Mensagem ção Falha local e Correção Descrição
SPM(*1)
9046 SPN_n_ : PARAF 46 1 Verifique e corrija o parâmetro. Uma anormalidade equivalente ao
COD ALARME alarme 41 foi detectada durante uma
POS 1-ROT 2 Substitua o cabo. operação de abertura de rosca.
3 Reajuste o sinal do sensor BZ.
9047 SPN_n_ : SINAL 47 1 Substitua o cabo. 1 O sinal de fase A/B do codificador
ANORMAL 2 Reajuste o sinal do sensor BZ. de posição do fuso (conector
CODIF POS 3 Corrija o layout (proximidade da JY4) está anormal.
linha de força). 2 O sinal de fase A/B (conector
JY2) do sensor MZ ou BZ está
anormal.
A relação entre a fase A/B e o sinal
de rotação 1 está incorreta (intervalo
de pulso não coincide).
9049 SPN_n_ : VELOC DIF 49 Verifique se o valor da velocidade No modo de velocidade do diferenci-
AV CONV do diferencial calculado excede a al, a velocidade do outro fuso con-
velocidade máxima do motor. vertido para a velocidade do fuso lo-
cal excedeu o limite permitido (a ve-
locidade do diferencial é calculada
multiplicando-se a velocidade do
outro fuso pela veloc. da engrenagem).
9050 SPN_n_ : EXCESSO 50 Verifique se o valor calculado exce- Na sincronização do fuso, o valor de
VELOC CONT de a velocidade máxima do motor. cálculo do comando de velocidade
FUSO excede o limite permitido (a veloci-
dade do motor é calculada multipli-
cando-se a velocidade especificada
do fuso pela veloc. da engrenagem).
9051 SPN_n_ : BAIXA VOLT 51 1 Verifique e corrija a voltagem da Foi detectada uma queda na volta-
LIGAÇÃO DC corrente. gem de entrada. (Indicação de alar-
2 Substitua o MC. me PSM: 4) (falha momentânea de
energia ou contato deficiente do MC).
9052 SPN_n_ : ANORMAL I 52 1 Substitua a placa de circuito im- Foi detectada uma anormalidade da
SINAL ITP presso de controle SPM. interface NC (o sinal ITP parou).
2 Substitua a placa de circuito im-
presso da interface do fuso no CNC.
9053 SPN_n_ : ANORMAL II 53 1 Substitua a placa de circuito im- Foi detectada uma anormalidade da
SINAL ITP presso de controle SPM. interface NC (o sinal ITP parou).
2 Substitua a placa de circuito im-
presso da interface do fuso no CNC.
9054 SPN_n_ : CORRENTE 54 Revise o estado da carga. Foi detectada uma corrente de
SOBRECARGA sobrecarga.
9055 SPN_n_ : ERRO BOTÃO 55 1 Substitua o contator magnético. O sinal de estado da linha de força
LINHA FORÇA 2 Verifique e corrija a seqüência. do contator magnético para selecio-
nar um fuso ou saída está anormal.
9056 SPN_n_ : PARADA VENT 56 Substitua a unidade SPM. O ventilador no circuito de controle
INT SPM parou.
9057 SPN_n_ : ENERG 57 1 Diminua a carga de aceleração/ Uma sobrecarga foi detectada na
EX DESACEL desaceleração. resistência regenerativa. (Indicação
2 Verifique a condição de refrige- de alarme PSMR: 8).
ração (temperatura periférica). Foi detectada uma operação termos-
3 Se o ventilador parar, substitua tática ou sobrecarga em curto tempo.
o resistor. O resistor regenerativo foi desconec-
4 Se a resistência está anormal, tado, ou foi detectada uma resistên-
substitua o resistor. cia anormal.

806
B–63864PO/03 ANEXO G. LISTA DE ALARMES

Indica-
No. Mensagem ção Falha local e Correção Descrição
SPM(*1)
9058 SPN_n_ : SOBRECARGA 58 1 Verif. o estado de refrig. do PSM. A temperatura do radiador do PSM
PSM 2 Substitua a unidade PSM. aumentou muito. (Indicação de alar-
me PSM: 3).
9059 SPN_n_ : VENT PAROU 59 Substitua a unidade PSM. O ventilador no PSM parou. (Indica-
NO PSM ção de alarme: 2).
9062 SPN_n_ : ESTOURO 62 Verifique e corrija os parâmetros. A velocidade especificada do motor
VCMD (nº 4021, 4056~4059) é muito alta.
MOTOR
9066 SPN_n_ : MÓDULO AMP 66 1 Substitua o cabo. Um erro foi encontrado na comuni-
COMUNIC 2 Verifique e corrija a conexão. cação entre os amplificadores.

9073 SPN_n_ : SENSOR MOT 73 1 Substitua o cabo de realimentação. Sem sinal de realimentação do
DESCONEC 2 Verif. o processo de blindagem. sensor do motor.
3 Verifique e corrija a conexão.
4 Ajuste o sensor.

9074 SPN_n_ : ERRO TESTE 74 Substitua a placa de circuito impres- Foi detectado um erro em um teste
CPU so de controle SPM. da CPU.
9075 SPN_n_ : ERRO CRC 75 Substitua a placa de circuito impres- Foi detectado um erro em um teste
so de controle SPM. do CRC.
9079 SPN_n_ : ERRO TESTE 79 Substitua a placa de circuito impres- Foi detectado um erro em uma ope-
INICIAL so de controle SPM. ração de teste inicial.
9081 SPN_n_ : ERRO 81 1 Verifique e corrija os parâmetros. O sinal de rotação única do sensor
SENSOR 2 Substitua o cabo de realimentação. do motor não pode ser detectado
MOTOR 1-ROT 3 Ajuste o sensor. corretamente.

9082 SPN_n_ : SENSOR 82 1 Substitua o cabo de realimentação. O sinal de rotação única do sensor
MOTOR 2 Ajuste o sensor. do motor não foi gerado.
1-ROT
9083 SPN_n_ : ERRO 83 1 Substitua o cabo de realimentação. Foi detectada uma irregularidade
SENSOR 2 Ajuste o sensor. em um sinal de realimentação do
MOTOR sensor do motor.
9084 SPN_n_ : DESCONEC 84 1 Substitua o cabo de realimentação. Sem sinal de realimentação do
SENSOR 2 Verif. o processo de blindagem. sensor do fuso.
FUSO 3 Verifique e corrija a conexão.
4 Verifique e corrija os parâmetros.
5 Ajuste o sensor.

9085 SPN_n_ : ERRO 85 1 Verifique e corrija os parâmetros. O sinal de rotação única do sensor
SENSOR FUSO 2 Substitua o cabo de realimentação. do fuso não pode ser detectado
1-ROT 3 Ajuste o sensor. corretamente.

9086 SPN_n_ : ERRO 86 1 Substitua o cabo de realimentação. O sinal de rotação única do sensor
SENSOR FUSO 2 Ajuste o sensor. do fuso não pode ser detectado
1-ROT corretamente.
9087 SPN_n_ : ERRO SINAL 87 O sinal de rotação única do sensor Uma irregularidade foi detectada em
SENSOR do fuso não foi gerado. um sinal de realimentação do sen-
FUSO sor do fuso.
9088 SPN_n_ : FALHA 88 Substitua o ventilador externo do O ventilador externo parou.
VENT SPM.
RADIADOR

807
G. LISTA DE ALARMES ANEXO B–63864PO/03

CÓDIGOS DE ERRO (FUSO SERIAL)

NOTA*1
Note que os significados das indicações SPM variam depen-
dendo em qual LED, o LED vermelho ou amarelo, estiver ativo.
Quando o LED vermelho estiver ativo, um código de erro é
indicado com um número de 2 dígitos. O código de erro
não é exibido na tela do CNC.
Quando o LED vermelho estiver ativo, o SPM indica o
número de um alarme gerado no fuso serial.
³ Ver, “Alarmes (Fuso Serial).”

Erros Exibidos no Amplificador de Fuso de Série α


Indica-
ção Falha local e Correção Descrição
SPM(*1)
01 Verifique a seqüência *ESP e MRDY. (Para MRDY, Embora nem *ESP (sinal de parada de emergência;
preste atenção à definição de parâmetro referente ao uso há dois tipos de sinais incluindo o sinal PMC e o sinal
do sinal MRDY (bit 0 do parâmetro nº 4001).) de contato PSM (*2)) nem MRDY (sinal de que a má-
quina está pronta) é introduzido, SFR (sinal de rota-
ção para frente)/SRF (sinal de rotação inverso)/ORCM
(comando de orientação) é introduzido.
02 Verifique o parâmetro do detector de velocidade do Quando o motor do fuso possui um codif. de pulsos
motor do fuso (bits 2, 1, e 0 do parâmetro nº 4011). magnéticos de alta resolução (sensor Cs) (bits 6 e 5 do
parâm. 4001 são definidos para 0 e 1 respectivamente),
128/rot deve ser definido para o detector de veloc. (bits
2, 1, e 0 do parâmetro 4011 são definidos para 0, 0 e
1, respectivamente). No entanto, é definido um valor
diferente de 128/rot. Neste caso o motor não é excitado.
03 Verifique os parâmetros para o detector para controle Embora o uso do codificador de pulsos magnéticos de
do contorno Cs (bit 5 do parâmetro nº 4001 e bit 4 do alta resolução (bit 5 do parâm. 4001=1) ou o uso da função
parâmetro nº 4018). de controle do contorno Cs pelo sensor (bit 4 do param.
4018 = 1) não foi definido, é introduzido um comando
de controle Cs. Neste caso o motor não é excitado.
04 Verifique o parâmetro do sinal do codificador de posi- Embora o uso do sinal do codificador de posição (bit 2
ção (bit 2 do parâmetro nº 4001). do parâmetro nº 4001=1) não foi definido, um modo
servo (rosqueamento rígido com macho, posiciona-
mento do fuso) ou comando de sincronização do fuso
é introduzido. Neste caso o motor não é excitado.
05 Verifique a opção do software de orientação. Embora a opção de orientação não tenha sido defini-
da, é introduzido um comando de orientação (ORCM).
06 Verifique a opção do software de comutação de saída Embora a opção de comutação da saída não tenha sido
do fuso e o sinal de estado da linha de força (RCH). definida, é selecionado a bobina de veloc. baixa (RCH = 1).
07 Verifique a seqüência (CON, SFR, SRV). Embora o modo de controle do contorno Cs tenha
sido especificado, SFR/SRV não é introduzido.
08 Verifique a seqüência (SFR, SRV). Embora o modo servo (rosqueamento rígido, posic. do
fuso) tenha sido especificado, SFR/SRV não é introduzido.
09 Verifique a seqüência (SPSYC, SFR, SRV) Embora o modo de sincronização do fuso tenha sido
especificado, SFR/SRV não é introduzido.
10 Durante a execução do comando de controle do eixo C Embora o modo de controle do contorno Cs tenha
não especifique outro modo de operação. Antes de en- sido especificado, outro modo de operação (modo ser-
trar outro modo, cancele o comando de controle do vo, sincronização de fuso, ou orientação) é especificado.
contorno Cs.
11 Durante a execução do comando do modo servo não Embora o modo servo (rosqueamento rígido com ma-
especifique outro modo de operação. Antes de entrar cho, ou posicionamento de fuso) tenha sido definido,
outro modo, cancele o modo servo. outro modo de operação (controle de contorno Cs,
sincronização de fuso, ou orientação) é especificado.

808
B–63864PO/03 ANEXO G. LISTA DE ALARMES

Indica-
ção Falha local e Correção Descrição
SPM(*1)
12 Durante a execução do comando de sincronização do Embora a sincronização do fuso esteja sendo execu-
fuso, não especifique nenhum outro modo de operação. tada, outro modo de operação (controle do contorno
Antes de entrar outro modo, cancele o comando de Cs, modo servo ou orientação) é especificado.
sincronização do fuso.
13 Durante a execução do comando de orientação, não Embora o comando de orientação esteja sendo exe-
especifique nenhum outro modo de operação. Antes de cutado, outro modo de operação (controle do contor-
entrar outro modo, cancele o comando de orientação. no Cs, modo servo, ou sincronização) é especificado.
14 Introduza o SFT ou o sinal SRV. Os sinais SFT e SRV são ambos introduzidos ao
mesmo tempo.
15 Verifique o bit 5 do parâmetro nº 4000 e o sinal PMC Quando o bit 5 do parâmetro nº 4000 é definido em 1
(CON). para indicar a presença da função de modo da veloc.
do diferencial, o controle do contorno Cs é especificado.
16 Verifique o bit 5 do parâmetro nº 4000 e o sinal PMC Quando o bit 5 do parâmetro nº 4000 é definido em 0
(DEFMD). para indicar a ausência da função de modo da veloc.
do diferencial, o comando para este modo (DEFMD)
é introduzido.
17 Verifique os bits 2, 1, e 0 do parâmetro nº 4011. A definição do parâmetro do detector de velocidade
(bits 2, 1 e 0 do parâmetro nº 4011) é inválido. (O de-
tector correspondente de velocidade foi omitido).
18 Verifique o bit 2 do parâmetro nº 4001 e o sinal PMC Embora o bit 2 do parâm. 4001 é def. em 0, para não
(ORCM). usar o sinal do codif. de posição, é introduzido um coman-
do para orientação através do codif. de posição(ORCMA).
19 Durante a execução do comando de orientação, não Embora a orientação esteja sendo executada através
especifique outro modo de operação. Antes de entrar de um sensor magnético, outro modo de operação é
outro modo, cancele o comando de orientação. especificado.
20 Verifique o bit 5 do parâmetro nº 4001, bit 5 do parâ- Quando a utilização da função de modo de operação
metro nº 4014, e bit 4 do parâmetro nº 4018. secundária foi definida (bit 5 do parâmetro nº 4014=1),
o uso do codificador de pulsos magnético de alta re-
solução (bit 5 do parâmetro nº 4001=1), ou o uso da
função de controle do contorno Cs através do sensor
(bit 4 do parâmetro nº 4018=1) é especificado. Estes
itens não podem ser definidos ao mesmo tempo.
21 Introduza o comando do modo de operação secundária Embora o controle de posição (como o modo servo
(SLV) no modo de operação normal. ou orientação) esteja sendo executado, o comando do
modo de operação secundária (SLV) é introduzido.
22 Introduza o comando do controle de posição no modo Embora o modo de operação secundária (SLVS = 1)
de operação normal. tenha sido definido, um comando de controle de po-
sição (como o modo servo ou orientação) é introduzido.
23 Verifique o bit 5 do parâmetro nº 4014 e o sinal PMC Embora o bit 5 do parâm. nº 4014 tenha sido def. em 0,
(SLV). para não utilizar a função de modo de op. secundária,
um com. de modo de op. secundária (SLV) é introduzido.
24 Verifique o sinal PMC (INCMD). Execute a orientação A orientação é executada no modo de operação in-
especificando primeiro uma posição absoluta. cremental (INCMD = 1) primeiro, depois o comando
de posição absoluta (INCMD = 0) é introduzido.
25 Verifique as especificações do amplificador de fuso e Embora o amplificador de fuso SPM tipo 4 não esteja
definições de parâmetro (bit 4 do parâmetro 4018). sendo utilizado, o uso da função de controle de contorno
Cs pelo sensor é definido (bit 4 do param. nº 4018=1).

NOTA*2
Sinal de contato PSM
Entre ESP1 e ESP2 no PSM Contato aberto: Parada de emergência
Contato fechado: Operação normal

809
G. LISTA DE ALARMES ANEXO B–63864PO/03

11) Alarmes de Sistema


(Estes alarmes não podem ser reinicializados com a tecla de reset.)

Número Mensagem Conteúdo


900 PARIDADE ROM Erro de paridade ROM (CNC/OMM/Servo)
Reescreva o flash ROM com o número ROM indicado.
910 PARIDADE SRAM : (BYTE 0) O erro de paridade RAM no módulo de memória da fita SRAM. Limpe
a memória ou substitua o módulo.
Após esta operação reinicie todos os dados incluindo os parâmetros.
911 PARIDADE SRAM: (BYTE 1) Erro de paridade RAM no modo de memória da fita SRAM. Limpe a
memória ou substitua o módulo/placa mãe.
Após esta operação reinicie todos os dados incluindo os parâmetros.
912 PARIDADE DRAM : (BYTE 0) Erro de paridade RAM no módulo DRAM. Substitua o módulo DRAM.
913 PARIDADE DRAM : (BYTE 1)
914 PARIDADE DRAM : (BYTE 2)
915 PARIDADE DRAM : (BYTE 3)
916 PARIDADE DRAM : (BYTE 4)
917 PARIDADE DRAM : (BYTE 5)
918 PARIDADE DRAM : (BYTE 6)
919 PARIDADE DRAM : (BYTE 7)
920 ALARME SERVO (EIXO 1 a 4) Alarme servo (1º ao 4º eixo). Um alarme de proteção ou um erro
de paridade RAM ocorreu no módulo servo.
Substitua o módulo de controle servo na placa principal da CPU.
926 ALARME FSSB Alarme FSSB. Substitua o mód. de controle servo na placa principal da CPU.
930 INTERRUPÇÃO DA CPU Erro da CPU (interrupção anormal).
Falta a placa principal da CPU.
935 ERRO ECC SRAM Ocorreu um erro na RAM para armazenar o programa da peça.
Ação: Substitua a placa principal de circuito impresso (módulo SRAM),
execute a operação de limpeza total, e defina todos os parâmetros e
outros dados novamente.
950 ALARME DO SISTEMA PMC Ocorreu uma falha no PMC. O módulo de controle do PMC na placa
principal da CPU ou a placa de opção podem estar faltando.
951 ALARME DO PMC-PROTEÇÃO DO RC Ocorreu uma falha no PMC-RC (alarme de proteção). A placa de
opção pode estar faltando.
970 OCORREU NMI NO PMCLSI Com o PMC–SA1, ocorreu um erro no dispositivo LSI do controle
PMC, na placa mãe. (Paridade RAM E/S).
Substitua a placa mãe.
971 OCORREU NMI NO SLC Com o PMC–SA1, foi detectada uma desconexão de Link E/S.
Verifique o Link E/S.
972 OCORREU NMI EM OUTRO Ocorrência de NMI numa placa diferente da placa principal da CPU.
MÓDULO
973 INTERRUPTOR SEM COBERTURA Ocorrência de NMI por uma razão desconhecida.
974 ERRO NA BARRAMENTO F Erro de barramento no BARRAMENTO FANUC.
A placa principal da CPU ou placas de opção podem estar faltando.
975 ERRO NO BARRAMENTO (PRINCIPAL) Erro no barramento da placa principal da CPU.
A placa principal da CPU pode estar faltando.
976 ERRO DE BARRAMENTO-L Erro de barramento no Barramento Local.
A placa principal da CPU pode estar faltando.

810
B–63864PO/03 Índice
[A] [C]
Absoluto Manual ON/OFF, 423 Cálculo de Entrada de Dados, 732
Adicionando Sistemas de Coordenadas da Cálculo Simples do Comprimento de Rosca Incorreto, 770
Peça (G54.1 ou G54), 81 Caminho da Ferramenta nos Cantos, 772
Alarmes, 735 Cancelamento de Ciclo Fixo (G80), 161, 173
Alteração da Velocidade de Avanço do Corte Canto R, 709
Circular Interno, 64 Caracteres e Códigos a Serem Utilizados na Função
Alteração de Uma Palavra, 545 de Entrada de Dados Padrão, 339
Alteração do Sistema de Coordenadas da Peça, 76 Cartão FA FANUC, 409
Apagamento de Arquivos, 487 Cassete/Disquete FANUC, 408
Apagamento de Mais de um Programa Através da Chamada de Macro, 296
Especificação de Uma Faixa, 553 Chamada de Macros Através do Código G, 303
Apagar Arquivos, 507 Chamada de Macros Através do Código M, 304
Apagar Blocos, 547 Chamada de Subprogramas Através de um Código M, 305
Apagar Programas, 552 Chamada de Tela de Programação de Contorno, 700
Apagar Todos os Programas, 552 Chamada Modal (G66), 301
Apagar um Bloco, 547 Chamada Simples (G65), 297
Apagar um Programa, 552 Chamadas de Subprogramas com um Código T, 306
Apagar Uma Palavra, 546 Chanfragem Opcional de Ângulo e Arredondamento
Apagar Vários Blocos, 548 de Canto, 174
Arco que faz a Ligação de 2 Arcos sem Chanfragem, 710
Intersecção, 721 Ciclo de Mandrilagem (G85), 151
Arco que faz a Ligação para ambas as Linhas de Ciclo de Mandrilagem (G86), 153
Intersecção e Arcos, 719 Ciclo de Mandrilagem (G88), 157
Arco que faz a Ligação para Linha sem Intersecção Ciclo de Mandrilagem (G89), 159
e Arco, 720 Ciclo de Mandrilagem Fina (G76), 137
Arco, 709, 714, 730 Ciclo de Mandrilagem Posterior (G87), 155
Arquivo Handy FANUC, 408 Ciclo de Perfuração Prof. de Alta Velocidade (G73), 133
Arquivos, 483 Ciclo de Perfuração Prof. de Pequenos Furos (G83), 145
Aspectos Gerais, 722 Ciclo de Perfuração Profunda (G83), 143
Assistência do Código G, 676 Ciclo de Perfuração, Perfuração por Pontos (G81), 139
Assistência do Código M, 679 Ciclo de Rosqueamento (G84), 149
Assistência do Processo, 674 Ciclo de Rosqueamento à Esquerda (G74), 135
Atenção às Notas de Programação de Contorno, 733 Ciclo de Rosqueamento Ríg. Profundo (G84 ou G74), 171
Atenção às Notas no Executor de Macro,733 Ciclo de Rosqueamento Rígido (G74), 168
Ativação do Protetor de Tela, 642 Ciclo Fixo, 129
Ativar o Protetor de Tela, 642 Comando de Coordenadas Polar (G15, G16), 88
Avanço de Corte, 56 Comando de Entrada a partir do MDI, 235
Avanço em Modo Jog, 417 Comando de Gerenciamento da Vida Útil da Ferramenta
Avanço Incremental, 419 em um Programa de Usinagem, 105
Avanço Manual pela Manivela, 420 Comando Para Operações de Máquina –
Função Miscelânea, 22
Comandos de Saída Externos, 316
Comandos G53, G28, e G30 no Modo de Correção
[B] do Comprimento da Ferramenta, 184
Comandos G53, G28, G30 e G29 no Modo C de
Bateria para Codificador de Pulso Absoluto, 743 Compensação do Raio da Ponta da Ferramenta, 236
Bateria para Codificadores de Pulso Absoluto Como Indicar Dimensões de Comando para Movimentar
Independente (6VDC), 750 a Ferramenta - Comandos Absoluto/Incremental, 19
Bloco de Figura de Usinagem da Cavidade, 695 Como Usar a Nomografia, 769
Bloco de Figura de Usinagem da Face, 692 Como Visualizar a Mudança do Display da Posição sem
Bloco de Figura de Usinagem da Ranhura, 698 Colocar a Máquina em Funcionamento, 372
Bloco de Figura de Usinagem do Furo, 686 Comparação e Parada do Número de Seqüência, 612
Bloco Tipo Usinagem de Usinagem da Cavidade, 693 Comprimento de Rosca Incorreto, 768
Bloco Tipo Usinagem de Usinagem de Face, 691 Configuração da Seção de Programa, 118
Bloco Tipo Usinagem de Usinagem de Furo, 684 Configuração de Soft-Key, 405
Bloco Tipo Usinagem de Usinagem de Ranhura, 696 Configuração do Programa, 23, 113
Bloco Único, 466 Contador de Ciclo de Perfuração - Ciclo de Mandrilagem
Bloqueio da Máquina e Bloqueio da Função (G82), 141
Auxiliar, 461
i–1
Índice B–63864PO/03

Contorno da Ferramenta e Deslocamento da Ferramenta Display da Memória Usada e Lista de Programas, 598
Através de Programa, 26 Display da Posição Atual, 378
Controle AI de Previsão Avançada, 348 Display da Posição Global, 585
Controle Através da Tela de Auto-Diagnóstico, 479 Display da Posição no Sistema de Coordenadas
Controle da Veloc. de Corte Constante (G96, G97), 95 da Peça, 582
Controle da Velocidade de Avanço de Corte, 59 Display da Posição no Sistema de Coordenadas
Controle de Curso Armazenado, 471 Relativas, 583
Controle de Figuras de Contorno, 706 Display da Velocidade de Avanço Real, 587
Controle de Previsão Avançada (G08), 346 Display de Alarme, 378, 476
Conversão para Programa NC, 707 Display de Dados Padrão e do Menu Padrão, 620
Conversão Polegadas/Milímetros (G20, G21), 91 Display de Gráfico Dinâmico, 651
Copiar Parte de Um Programa, 556 Display de Gráfico, 645
Copiar um Programa Inteiro, 555 Display de uma Lista de Programas para um
Correção Automática de Cantos, 61 Determinado Grupo, 602
Correção Automática para Cantos Internos (G62), 61 Display do Conteúdo do Programa, 593
Correção da Ferramenta (G43, G44, G49), 179 Display do Diretório de um Disquete, 501
Correção da Ferramenta (G45 - G48), 191 Display do Diretório, 502
Correção da Velocidade de Avanço, 463 Display do Estado e Alertas para a Especificação
Correção do Deslocamento Rápido, 464 de Dados ou Operação de Entrada/Saída, 638
Corte de Abertura de Rosca (G33), 47 Display do Histórico de Alarmes, 478
Criação de Progr. no Modo Aprender (Reprodução), Display do Histórico de Mensagens Externas do
571 Operador, 640
Criação de Programas Através do Painel MDI, 568 Display do Menu Padrão, 331
Criação de Programas, 567 Display do Monitor de Operação, 590
Criação de um Novo Programa de Peças, 672 Display do Número de Progr., do Número de Seqüência e
Cuidados ao Utilizar as Variáveis de Sistema, 311 Estado, e Mensagens de Alerta para a Definição de
Curso Máximo, 30 Dados ou Operação de Entrada/Saída, 637
Display do Número de Programa e do Número de
Seqüência, 637
Display do Programa, 377
Display do Tempo de Execução e da Contagem das
[D] Peças, 379, 589
Display dos Dados Padrão, 335
Dados de Gerenciamento da Vida Útil da Display e Def. do Painel de Software do Operador, 622
Ferramenta, 101 Display e Definição da Gestão da Vida Útil Estendida
Dados para Cada Ciclo Fixo, 684 das Ferramentas, 627
Definição da Velocidade de Avanço do Retorno ao Display e Definição de Dados, 374
Ponto de Referência, 69 Display e Definição de Parâmetros, 633
Definição de Parâmetros Relacionados com a Display e Definição de Variáveis Comuns de Macro de
Entrada/Saída, 511 Usuário, 619
Definição do Sistema de Coordenadas da Peça, 74 Display e Definição do Tempo de Trabalho, Contagem
Desenho da Peça e Movimento da Ferramenta, 15 de Peças e Duração, 614
Desenho do Caminho, 651 Display e Definição do Valor de Correção do
Desligamento de Energia, 413 Ponto de Origem da Peça, 616
Deslocamento Rápido, 55 Display e Definição dos Dados de Compensação
Desvio Condicional (Instrução IF), 292 de Erro do Passo, 635
Desvio e Repetição, 291 Display e Definição dos Dados de Gestão da
Desvio Incondicional (Instrução GOTO), 291 Vida Útil das Ferramentas, 624
Detalhe do Cálculo do Contorno, 711 Display e Entrada de Dados de Definição, 610
Detalhe dos Dados da Figura do Contorno, 709 Display Gráfico, 379
Detalhes da Compensação C da Ferramenta de Display, 377
Corte, 202 Dispositivos Externos E/S, 406
Detalhes das Funções, 322 Dispositivos Operacionais, 381
Detalhes de Instruções NC e Execução de Macro
Instruções, 309
Detalhes para Cálculo Auxiliar, 722
Dimensão e Valor das Coordenadas, 86

i–2
B–63864PO/03 Índice

[E]
Edição de Macros de Usuário, 563 Função de Avanço - Avanço, 14
Edição de Programas, 539 Função de Chamada de Subprograma (M198), 451
Edição de um Programa de Peças, 373 Função de Compensação, 178
Edição Simultânea, 564 Função de Entrada de Dados Padrão, 330
Eixos Controláveis, 28, 29 Função de Gestão da Vida Útil das Ferramentas, 100
Entrada de Dados de Compensação de Função de Movimentação Externa (G81), 177
Erro de Passo, 497 Função de Planejamento, 446
Entrada de Dados de Correção, 493 Função de Salto (G31), 49
Entrada de Parâmetros Programáveis (G10), 341 Função de Seleção da Ferramenta, 99
Entrada de Parâmetros, 495 Função de Senha, 565
Entrada de Programa, 488 Função Estendida de Edição de Programa da Peça, 554
Entrada de Variáveis Comuns de Macro de Usuário, 499 Função Gráfica, 644
Entrada Direta dos Valores Medidos de Correção Função Preparatória (Função G), 31
do Entrada Direta dos Valores Medidos de Correção Funções Auxiliares Secundárias (Códigos B), 112
do Ponto de Origem da Peça, 617 Funções de Alarme e Auto-Diagnóstico, 475
Entrada do Programa de Contorno, 702 Funções de Avanço, 52
Entrada e Saída de Arquivos em Disquetes, 522 Funções de Interpolação, 36
Entrada e Saída de Dados de Correção, 493, 519 Funções de Segurança, 468
Entrada e Saída de Parâmetros e dos Dados de Funções para Corte a Alta Velocidade, 344
Compensação de Erro de Passo, 495 Funções para Simplificar a Programação, 128
Entrada e Saída de Parâmetros, 517
Entrada e Saída de Programas, 512
Entrada por Teclas e Buffer de Entrada, 404
Entrada/Saída de Dados Através de Um Cartão de
Memória, 527
[G]
Entrada/Saída de Dados na Tela Tudo E/S, 510
Entrada/Saída de Dados, 380, 482
Entrada/Saída de Programa, 488
Entrada/Saída de Variáveis Comuns de Macro de
Usuário, 499 [H]
Erro de Direção do Raio Durante o Corte Circular, 775
Escalonamento (G50, G51), 259
Especificação da Veloc. do Fuso com um Código, 94
Especificação Direta do Valor da Velocidade do Fuso
(Comando S de 5 Dígitos), 94
Especificação e Visualização de Dados, 574
[I]
Especificação e Visualização do Valor de Correção
da Ferramenta, 606 Inserção Automática de Números de Seqüência, 569
Espelhamento Programável (G50.1, G51.1), 270 Inserção de Uma Palavra, 544
Espelhamento, 456 Inserir, Alterar e Apagar Palavras, 540
Estado Durante a Energização, a Anulação e o Reset, 776 Intercalar um Programa, 558
Explicações Suplementares para as Operações de Interpolação Circular (G02, G03), 42
Copiar, Mover e Intercalar, 559 Interpolação Circular de Canto (G39), 254
Interpolação Helicoidal (G02, G03), 46
Interpolação Linear (G01), 41
Interrupção Manual por Manivela, 453
[F] Intervenção Manual e Retorno, 458
Faixa de Movimento da Ferramenta - Curso, 27
Faixas do Valor de Comando, 765
FANUC PPR, 409
Fixação da Velocidade de Avanço Através do [j]
Raio do Arco, 345
Função Auxiliar (Função M), 110
Função Auxiliar, 109
Função da Ferramenta (Função T), 98 [k]
Função da Velocidade do Fuso (Função S), 93
Função de Ajuda, 660

i–3
Índice B–63864PO/03

[L] [O]
Leitor de Fita de Papel Portátil, 410 Operação Aritmética e Lógica, 285
Leitura de Arquivos, 505 Operação Automática, 369, 428
Ligar o Equipamento, 411 Operação de Memória Através do Formato de
Ligar/Desligar, 411 Fita FS10/11, 343
Limitações, 315 Operação de Memória, 429
Linha Tangencial a Dois Arcos, 718 Operação de Teste, 460
Linha, 711, 728 Operação DNC, 436
Lista de Alarmes, 779 Operação Manual, 366, 414
Lista de Funções e Formato de Fita, 760 Operação MDI, 432
Lista dos Códigos da Fita, 757 Operação, 682
Operações Gerais de Tela, 386
Operações para Programação de Contorno, 700
Outros Componentes do Programa Além das
Seções de Programas, 115
[M] Outros, 732

Macro de Usuário do Tipo Interrupção, 320


Macro de Usuário, 272
Macro Instruções e Instruções NC, 290
Manual Guide Oi, 667 [P]
Medição Automática da Posição da
Ferramenta (G37), 187
Medição do Comprimento da Ferramenta, 608 Parada de Emergência, 469
Mensagens de Alerta, 405 Parada Exata (G09, G61), Modo de Corte (G64),
Método de Especificação, 321 Modo de Rosqueamento (G63), 60
Método de Substituição da Bateria, 739 Parâmetro, 734
Mover Parte de um Programa, 557 Partida, 670, 671
Movimento da Ferramenta ao Longo da Pausa (G04), 65
Interpolação dos Contornos da Peça, 12 Pesquisa de Arquivos, 485
Movimento da Ferramenta na Partida, 203 Pesquisa de Número de Programa, 549
Movimento da Ferramenta no Cancelamento Pesquisa de Números de Seqüência, 550
do Modo de Correção, 221 Pesquisa de Palavras, 541
Movimento da Ferramenta no Modo de Correção, 207 Ponto de Partida, 723
Movimento da Ferramenta por Programação – Ponto de Referência (Posição Específica da Máquina), 15
Operação Automática, 368 Ponto de Referência, 66
Múltiplos Comandos M no Mesmo Bloco, 111 Posicionamento (G00), 37
Posicionamento de Sentido Único (G60), 39
Pré-Definição do Sistema de Coord. da Peça, 586
Pré-Definição do Sistema de Coordenadas da Peça
(G92.1), 79
Processando Macro Instruções, 309
Programa de Criação de Operações, 670
[N] Programa de Exemplo, 307
Programação Absoluta e Incremental (G90, G91), 87
Programação de Contorno, 699
Nomes do Eixo, 29 Programação de Ponto Decimal, 92
Nomografias, 767 Protetor Automático de Tela, 643
Notas para a Leitura deste Manual, 08
Notas para Vários Tipos de Dados, 08

i–4
B–63864PO/03 Índice

[R] [T]
Registro de Programas de Macros de Usuário, 314
Registro, Alteração e Apagamento dos Dados Tabela de Correspondência Caractere-para-Código, 778
do Gerenciamento da Vida Útil da Ferramenta, 102 Teclas de Função e Soft-Keys, 386
Reinício do Programa, 439 Teclas de Função, 387
Repetição (Instrução While), 293 Tela de Verificação do Programa, 596
Retorno ao Ponto de Referência, 67 Tela do Display do Bloco Atual, 594
Retorno Manual ao Ponto de Referência, 415 Tela do Display do Bloco Seguinte, 595
Rosqueamento Rígido com Macho (G84), 165 Tela do Programa para a Operação MDI, 597
Rosqueamento Rígido com Macho , 164 Tela Visualizada ao Energizar, 412
Rotação do Sistema de Coordenadas (G68, G69), 264 Telas Mostradas Através da Tecla de
Função MESSAGE, 640
Telas Mostradas Através da Tecla de
Função OFFSET/SETTING, 605
Telas Mostradas Através da Tecla de
Função POS, 581
[S] Telas Mostradas Através da Tecla de
Função PROG (No Modo Edição), 598
Saída de Dados de Compensação de Erro de Passo, 498 Telas Mostradas Através da Tecla de
Saída de Dados de Correção, 494 Função PROG (No Modo Memória ou
Saída de Parâmetros, 496 no Modo MDI), 592
Saída de Programas, 491, 506 Telas Mostradas Através da Tecla
Saída de Uma Lista de Programas para um Função SYSTEM, 632
Grupo Especificado, 509 Testando um Programa, 371
Saída de Variáveis Comuns de Macro de Teste de Funcionamento em Vazio, 465
Usuário, 500, 521 Teste Durante o Funcionamento da Máquina, 371
Salto para o Inicio do Programa, 543
Seleção da Ferramenta para Diversas Fases de
Usinagem – Função da Ferramenta, 21
Seleção de Método para Edição do Programa
de Contorno, 700
Seleção de Plano, 85
Seleção de um Sistema de Coordenadas da Peça, 75 [U]
Seleção do Ponto de Intersecção da Figura, 710
Sinal de Salto de Alta Velocidade (G31), 51
Sistema de Coordenadas da Máquina, 73
Ultrapassagem de Curso, 470
Sistema de Coordenadas da Peça, 74
Unidade CRT/MDI Monocromática 9”, 383
Sistema de Coordenadas do Desenho da Peça e
Unidade LCD/MDI Monocromática 7,2”, 383
Sistema de Coordenadas Especificado pelo CNC –
Unidades de Especificação e Visualização, 382
Sistema de Coordenadas, 16
Usinagem de Ciclo Fixo, 681
Sistema de Coordenadas, 72
Sistema Incremental, 30
Sobrecorte pela Compensação do Raio da
Ponta da Ferramenta, 232
Soft-Keys, 388
Subprograma (M98, M99), 124
Substituição de Bateria para Unidade de Controle, 740
Substituição de Palavras e de Endereços, 561

i–5
Índice B–63864PO/03

[V]
Valores de Compensação da Ferramenta, Número
de Valores de Compensação e Entrada de Valores
Através do Programa (G10), 257
Variáveis do Sistema, 277
Variáveis, 273
Velocidade de corte – Função da Velocidade
do Fuso, 20
Verificação de Interferências, 227
Vida Útil da Ferramenta, 108
Visão Geral da Compensação C do Raio da Ponta
da Ferramenta (G40 - G42), 196
Visão Geral de Operação da Máquina Ferramenta CNC, 06

[W]

i–6
Registro de Revisão

FANUCĄSérie 0i Mate–MB MANUAL DO OPERADOR (B–63864PO)

D Adição dos seguintes itens :


– Entrada/Saída de dados utilizando um cartão de memória
03 Fev., 2003 – Manual Guide 0i
D Correção de erros

D Cancelamento da Série Oi Mate-MA


02 Ag., 2002
D Adição da Série 0i Mate–MB

01 Ag., 2002

Edição Data Conteúdo Edição Data Conteúdo


• De forma alguma este manual
poderá ser reproduzido.

• Todas as especificações e de-


senhos estão sujeitos a altera-
ção sem prévia notificação.

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