Per074594 1873 00002-00003
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N. 2 e 3.— Fevereiro e Março.
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envolver nas luctas dos partidos, luctas muitas vezes de in- i•¦^"'¦"¦^,¦
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lições e pelo exemplo do Divino Mestre, o martyr do Gol-
gotha, o sublime redemptor da humanidade, nao fràqueou.
Debalde contra ella se abriram os negros calabonços,
se ergueram os cadafalsos, se prepararam os potros, se
aqueceram as tenazes, se decretaram os confiscos, se per-
turbou a paz das familias: debalde, do alto do Vaticano lhe
-. foram arremeçadas excommunhões sobre excommunhões. Si
os braços dos carrascos nao cançavam de torturar; si o
supremo representante de uma religião de paz, de amor
e de misericórdia, nao se afadigava em amaldiçoar, a ma-
çonaria também nao desanimava.
Acordou afinal a consciência humana: de toda a parte
correram em seu auxilio os grandes pensadores. Ergueu-se
o povo francez. Com uma pancada de sua larga espadua ."-•.-¦¦¦ ;?**'.,¦¦¦ ¦¦.->
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Repelle todas as conquistas do espirito moderno, com
séculos.
nao nem paz, nem tréguas, e ainda sonha com
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o domínio do mundo.
Odeia mais os seus adversários políticos do que os reli- .
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do papado. -
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alguns respeitos tao bom e a muitos outros melhor que o
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poderiam
cria-se; reprovado, futil, que im- . ... . . . . . .
texto, mas o pretexto
porta? e isto e o
O perseguido defende-se; a lucta trava-se,
isso o Sr. bispo de Pernambuco, um moço
que se quer. Por de
de trinta e tantos annos, de temperamento sanguineo,
ardente, nao trepidou em perseguir em nome
constituição
nao serem catholicos, os maçons que fa-
da igreja, por
ziam parte de confrarias religiosas. O motivo era con-
traproducente; pois si maçons pertenciam a essas con-
duas uma, ou a maçonaria nao é contraria ao
frarias, das
catholicismo, ou esses indivíduos eram máos maçons, pois
as leis maçonicas para sustentar com a sua bolsa
desprezavao '.'¦; :¦ .-';:\;-:.:
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A pastoral do bispo de Olinda. X,.
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E' a seita tenebrosa e manhosa, inimiga figadal do ca-
tholicismo, a maçonaria, que declarou guerra aberta ao
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episcopado brazileiro, atacando a igreja de Roma, ridícula-
risando os dogmas da religião, injuriando e calumniando
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os bispos, disfarçando-se debaixo de certas apparencias de pie-
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E' que ainda nao tinham apparecido no império do
Cruzeiro os adversários implacáveis do progresso, que ha-
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viam recebido de Roma a senha de ordem para condem-
nar e anathematizar a sociedade moderna, negar a scien-
cia, assenhorear-se da consciência dos seus diocesanos e
estrear as suas hostilidades contra os que respeitam todas
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igreja de Jesus Christo, mas isto é apezar de serem maçons: é porque nao
são bons e verdadeiros maçons} é porque aberram dos principios da ma-
çonaria.
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meras contradicções que ahi a cada momento se encontram.
Si este é o principal baluarte de frei Vital, segura-
mente a sua pastoral nao merece a minima importância,
porque nenhuma idéa nova revela. A allocuçao de Mastai
Ferreti achou apenas echo na phalange dos infallibilistas
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'¦-.•'.' e ultramontanos, que nao sabem destinguir onde pára a
jurisdicçao do papa e quaes sao as matérias de sua com-
petencia.
X?' Desde que os nossos predecessores, diz Pio IX alcunhado pelo prelado
de Pontífice da Immaculaãa, fieis ao seu offlcio pastoral, descobriram
suas fraudes e insidias, julgaram que não havia tempo a perder para re-
primil-a
-.eita-que por sua auctoridade, fulminando anathema e exterminando a essa
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« respira crimes e ataca ás cousas sanctas e publicas.
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Todavia, esses esforços da Sé Apostólica nao tiveram os successos que
se deviam esperar. A seita maconica de que falíamos nem foi vencida, nem
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cohibida.; pelo contrario tanto se tem desenvolvido, que nestes difflceis
tempos apresenta-se por toda a parte impunemente, e ergue a fronte mais
audaciosa do que nunca.
Confrontando os trechos citados deveria o prelado d9
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120
dé suas respectivas religiões e as leis de sua pátria; que
as nações monarchicas sao atacadas por seus subditos e
pelos próprios reis, e as republicanas por seus cidadãos.
E nos paizes onde existe liberdade de cultos, como na
Suissa e Estados-Unidos, qual é o trabalho a que se de-
dicam os que conspiram e atacam todos os princípios sanctos e
humanos ? Na Republica americana a religião catholica flores-
ce de dia em dia e a maçonaria adquire sempre prodigioso
incremento, contando em todos os estados milhões de membros#
Reflicta frei Vital, que na época actual para enrai-
zar-se no espirito a convicção de uma idéa, necessita-se
de factos averiguados e demonstrados, ou quando menos
deducções de boa lógica e que a sua pastoral conseguirá
apenas embair a consciência dos ignorantes e fanáticos.
Nao tem faltado á nossa instituição obreiros indignos
que a tem desvirtuado, servindo-se do titulo de maçons,'
para realisarem intentos puramente profanos. A Ordem nao
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banir da terra a idéa do christianismo.
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os christaos sacrifiquem a sua razão a Deus na
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zileira tende a destruir o christianismo, recorre aos seus
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N8o pôde haver mais rematada estultice nessa crise
religiosa provocada em Pernambuco por frei Vital e que
tem repercutido em quasi todas as provincias do império.
Ella se acha perfeitamente definida pelo joven bispo que
nao trepidou escarnecer das leis civis e luctar com o po-
der temporal, affrontando abertamente a opinião publica e
affirmando com incrível audácia que as leis emanadas da
auctoridade civil as mais das vezes são perniciosas ao estado eccle-
siastico, inimigas das liberdades da igreja, contrarias â jurisdic-
ção dos summos pontífices e do episcopado e até usurpador as de
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seus direitos mais saqrados.
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foi acceito por acto de D. Sebastião, de 19 de Março de
1569 e a bulla da correcçao gregoriana em 20 de Setembro
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126
de discórdia nao embaraçará o triumpho da justa causa.
Si sem protesto é atacada virulentamente no senado bra
zileiro a maçonaria deste paiz; a opinião das lojas do
império será o juiz soberano que aquilatará o proceder de
um pseudo gram-mestre, que nem ao menos é solidário com
os perseguidos.
Algumas lojas da obediência do novo Lavradio têm re-
presentado ao Grande Centro contra os actos dos prelados
do Brazil, mas embalde esperam que a luz se faça. Surdo ás
« reclamações, apenas em seu orgao official por intermédio de
seus chefes, nos alcunha de anarchistas sociaes para distrair
a attençao do seu povo que, já desvendados os olhos, hesita
em crer na realisaçao de promessas, tantas vezes ba queadas
Qual a posição, nesta grave emergência, do maçon
collocado no fastigio da grandeza social e revestido com
as insígnias, ainda que usurpadas, da primeira dignidade
de um Oriente ressuscitado por sua própria auctoridade?
Interessar-se-ha pelo futuro de nossa Ordem quem apenas
é gram-mestre no interior de um edifício maçonico e fora
delle conserva-se impassível e silencioso diante das mais gra-
ves accusações feitas â associação, da qual, mais que nenhum
outro, recebeu innumeras provas de respeito e conside-
íaçao? Suspeito para os maçons, suspeito para os bispos
reaccionarios, o chefe do grupo dissidente da maçonaria
tem o dever rigoroso de confessar a sua derrota e de aban-
donar a posição a que foi elevado no mundo maçonico.
Firmando-nos nas leis pátrias, sempre combateremos
nós, os membros do Grande Oriente Unido do Brazil, os
planos sinistros de nossos rancorosos inimigos, patenteando
a sua injustiça e ambição, e pugnando pela defeza dós
nossos direitos até á epocha em que fòr decretado como
um crime o facto de pertencer-se no Brazil á maçonaria.
Respeitando a lei, abandonaremos a tarefa, porque a
lucta será então impossível. A opinião publica* porém pro-
nunciará o seu ultimo julgamento, que deverá ser impar-
ciai e solemne.
A. F. A.
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SECÇÃO OFFICIAL.
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Proroga o prazo
Dec. n 6 de 24 de concedido pelo art.
Março de 1873 (era 4.° do decreto n. 4
vulgar). de 23 de Setembro
de 1872 (era vulgar).
EESOLUÇÃO.
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Dita da loja Realidade, communicando estar summamen-
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te penhorada pela acertada escolha feita Gram-Mestre
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do irmão Dr. Albuquerque Gama pelo
seu delegado adjuncto
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Dita da loja America, recommendando um obreiro do seu
Quadro.
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Dita da loja symbolica Amizade ao Cruzeiro do Sul, de-
clarando que por unanimidade a mesma resolveu em sessão
de 1.° de Dezembro de 1872, prestar a sua adhesao ao Grande
Oriente Unido, conforme a primeira resolução tomada em
Julho do mesmo anno.
Ditas das officinas Perseverança, ao oriente de Paraná-
guá, Perseverança III, ao oriente de Sorocaba e Honra e
Humanidade, ao oriente de Pelotas, enviando cópia da acta da
sessão em que foi jurada a constituição vigente.
Dita do delegado do gram-mestre na provincia da Bahia,
communicando que as lojas de sua junsdicçao receberam
cópia da representação do Grande Oriente Unido e louvam
o procedimento de suas co-irmans de Pernambuco diante
dos attentados commettidos pelo prelado dessa diocese.
Ditas do delegado do gram-mestre na provincia de
Pernambuco, referindo minuciosamente as occurrencias a '
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- 130 -
Oriente.
Expediente.—Pranchas dos delegados do gram-mestre
nas provincias da Bahia, Pernambuco, Maranhão e Pará,
dando conta do estado da maçonaria nas respectivas pro-
vincias. — Inteirado. * *
Dita do Supremo Conselho do Charleston convidando o
Supremo Conselho Unido do Brazil a nomear representantes
'y ' ','., para o próximo congresso maçonico.—Foi auctorisado o
Gram-Mestre para fazer a respectiva nomeação.
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Dita da loja Estreita do Sul de Minas, ao oriente de
S. Sebastião do Paraizo, na provincia de Minas Geraes, pro-
testando a sua adhesao ao Grande Oriente Unido do Brazil.
— Inteirado.
Dita da, loja Philantropia Guarapuavana, ao oriente de
Guarapuava, na provincia do Paraná, manifestando a sua ,-,-
beneficencias e pensões.
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SESSÃO N. 8, EM 10 DE MARCO.
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Presidência do irmão J. F. Rebello.
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SESSÃO N. 4, EM 20 DE FEVEREIRO DE 1873.
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¦^i£fôS£2** obreiros
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ao 12, &S
conferido por capi
e sanccionou a elevação grau
tulos do rito.
a maçonaria
;PeriMiút'o reconhecida à distincçao que lhe coube de or-
trabalho, faz a commissão MIM
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;-;'*.:.''.¦;'* ¦:>: ganizar tao imperfeito todos os maçons do
votos
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uma epochá em que a tyrannia e a ignorançiB maconico
ameaçam até a família do máòon, nenhum acto
*recommendar-se melhor á
nóde gratidão do século, nem
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melhor desmascarar a hypocrisiá de seus calumniadores
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CAPITULO I.
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CAPITULO II. *Mp-
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CAPITULO III.
DOS FUNDOS DO MONTE-PIO MAÇONICO
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CAPITULO IV.
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1.° A organisação do regimento interno, em que sefi-
xará, além do numero das sessões e a marcha mais con-
veniente de seu expediente, as obrigações e vencimentos
dos empregados, bem como as mais obrigações do conse-
lho ou commissão fiiscal.
2.° Apresentar annualmente â assembléa geral um re-
latorio, acompanhado do balancete e movimento do mesmo
Monte-pio.
3.° Convocar annualmente a assembléa geral para apre-
sentaçao do relatório annuo, podendo convocal-a extraordi-
nariamente sempre que convier aos interesses do estabe-
lecimento.
4.° Ouvir detidamente o conselho fiscal, quando con-
venha á prosperidade do mesmo Monte-pio.
5.° Por ultimo, representar a assembléa geral nos casos .
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CAPITULO Y.
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DA ASSEMBLÉA GERAL.
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Art. 30.° Compete á assembléa geral:
* 1.° Eleger a directoria e o conselho- fiscal.
2.° Tomar contas á administração, e resolver as quês-
'qualquer
toes que lhe forem propostas por instituidor.
3.° Propor a reforma dos presentes estatutos no sentido
de melhorar a sorte do Monte-pio.
CAPITULO VI.
DISPOSIÇÕES GERAES.
DECLARAÇÃO OFFICIAL.
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143
SECÇÃO DE CORRESPONDÊNCIA
Do Supremo Conselho de Charleston.
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trabalhos cuja efflcaciase deseja obter, como aos interesses
e prejuízos que se colligam para enfraquecei a. Não ha du-
vidar que os livros indicados, espalhados por todas as mãos,
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e julgados sem discernimento e pela ignorância, devem pro-
duzir em uns prejuízos e desconfianças a respeito da asso-
;*.' V
ciação, e em outros uma perigosa vulgarisação; donde re-
i.
'
, •'¥'
fr/í
central, para o effeito de deliberar com aquella calma e
prudência que exige objecto tão serio, sobre o que o bem
¦;{:"'¦"¦ da nossa Ordem requer, e a respeito dos meios a adopta-
¦ V"Lt*^ ¦'
!' * . ' . rem-se contra todas as surprezas possíveis.
Outro objecto de grande importância deve occupar a
attençao do congresso proposto; refiro-me á regularisação
dos corpos supremos da Ordem.
yy.r-
Vanos Supremos Conselhos parecem alternar com os
Grandes Orientes e legislar sob o titulo de « Supremo Con-
selho e Grande Oriente » ou Supremo Conselho no seio do
Grande Oriente.» Estas impróprias e não auctorisadas desi-
gnações produzem quebra de dignidade e jurisdicção, que
nao reconhecem superior em maçonaria, e que por conse-
guinte não pôde dar preeminencia a qualquer outro corpo.
As constituições do rito nao fazem menção de Grandes Orien-
;¦'.'¦¦: '
¦ tes; ellas dão toda auctoridade sobre*o rito escossez aos
Supremos Conselhos.
Deve-se igualmente observar que, entre estes supremos
' ' '' >• corpos ha uma necessidade notável de uniformidade na
maneira de organizar as secçoes de que se compõem, e
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na escolha dos números que cada um lhes dá, donde re-
sulta uma confusão que nao deve existir entre corpos cha-
mados para marchar debaixo do mesmo systema, sem va-
riações de qualquer espécie, por isso que derivam a sua
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147
existência de um só tronco e são governados por uma lei
universal e invariável.
O registro de correspondência entre os diversos, corpos
também deve ter a uniformidade pela qual se regerão
todos os seus actos. tf í
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correspondência.
Antes da revolução dos Estados-Unidos, convocou o \- ¦-<**¦
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- 150 -
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SÈSàrtsi s%.-^rS£
rados uor nrancha especial dos dous grandes secretários,
dos dous Grandes Orientes e
todos C membros presentes sanccionaram as referidas
Sunremos Co^seta annexos, da nova
Ss e adoXam em 4 de Junho a lei orgânica
resultou da união dos dous «tine-
pSiãma^niS que
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XX
Grande
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do
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os membros
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em assembléa geral do povo maçonico. . • ..;.;.-.
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- 152 -
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venturaqualquer «gg^SSt? ¦
Reconhece por
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desobediência ÍSdlfeS|álméhte
á aurtonja£
flagrante ¦
'¦ '
,
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'
reuniões
Ilguns veneraveis para do G1»^8. ^
solver a resurreição violas das provincias
treessa
de Setembro a todas a^oa
Lar em 12
da juncçao da
&T WS «faS=llaÇao -d
familia maçonica >razileira d para assumir o
Donde lhe vinha essa fftonaaue
elle V^eja™, ag tado tres
gram-mestrado * abolido,
fezes candidato primem ^d«*£££$ *evü* legislativos
Unido S Qué direito tinha para entanteS da ma-
"»nU,? umalnstituicao promul-
conaria X^arrparadecastrS
do Brazil, e p<*i« ,legitima 0
•
¦
do universo.
maconicas
•Em devja proceder a
face de tantas ™ ^atente Unido, composta
maioria dos membros do ^^eto"r^"os a quem se ve-
de membros de ^^^^^^^JíX^lb,» as
$•' .
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¦. .
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¦¦¦¦-'..¦
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- 153- "#v
- % /.;
.
não deixar de concluir que foi a
yi--.-.y-yy
Branco, pôde o ^Wa
maçonaria,
indébita do governo, que receando poder /a
resolveu fraccional-a para destruir
unindo-se ao jesuitismo, aos nosso'J%£°$££.
lhe as forças e dar ganho de causa apresenta o msur y>;;^ys
... '
¦.
.... . .
'¦"
.V.'"
í-,.'><>
Da Loja Estrella do Sul de Minas. *
Ao Grande
do Sul de Minas, ao oriente de S. Sebas-
, A loia Estrella em sessac, de ¦"'¦¦' ¦¦'.
.
denominado Grande
' ¦'.
Oriente do Brazil,
dio, lamentando esse facto ^S^^â^P^*^^?
á instituição maconica, deliberou ?aSffl^?iSiS^^^é' império
como .unièo corpÓ legitimo e legal heste $$M>
Oriente Unido e Supremo Conselho do Brazü, ao qualpro-
testa prestar toda obediência e inteira adhesao.
¦
¦
'•'
" < V-.,.",w--
"V ¦ ¦ ¦'
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»
155
Da Loja Independência,
Brazil.
'-..*¦¦ Ao Grand» Oriente Unido e Supremo Conselho do
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"V-
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fir
Li'
156 ±
'
As Luzes da Officina.
naria. O astro que preside a altos destmos despedia ¦¦¦¦¦ .' ¦ ¦' ¦.
deslumbrantes, ^s
confundiam os vis adversai ios
clarões que
da nossa Ordem. ., „ L „^^-u„+Q„^A
combatendo
Viviamos todos congraçados, unidos, fortes,
ousado polluir o recesso da
a superstição, que tinha querer
virtude, e que procurava avassalar a nossa associação, quando
soubemos que um grupo de ambiciosos instigados^ peloa
fèy ¦'¦'•-y
''':'¦'¦¦
gênio do mal, arrastados por ignóbeis sentimentos, que
¦
'•' ¦ ¦
¦ ¦,- '.. • ' ¦•¦ ¦ •¦¦ •¦ •
....-.'. .'¦¦ ¦¦¦¦-. .). .
¦.¦¦' .
J57
,.3 fçíf.
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_^o *
portar tantos insultos, pelo que -J°i«WJf
adoptodo ent üós
pelo modo symbol.co
Sovado com o orador Dr. Perena . .
que fez que a içy<*«™í « "^ irmaos,
óasse possesso e chegasse sabiam ermaçons. f di das
qque &perdoaram-lhe porque
meio. de tan es ««JWj^S
alguns; aos inatos
tumul- retira-
'
para produzirem effeito)
Ln-sedo templo que estava'^^m^^J^ silen-
m -« SSa/o°Cr |K;£-
a de,
SSSST SEUS rmtSe^èga1-eceiavam '
Z ¦¦ •'
¦ ¦
6 SU&aainW
ver que, esses ho^ns despidos
tiveram o cymsmo de encner as
e talvez mesmo perversos, alguns ha.mais de
suas fileiras de irmãos mactivos que,diante das veneranaas
nln^n annos 1% não se curvavam nao mais
cXmnTde^oTsa loja! Outros que podiami
^nmnflrpRer nor iá se acharem eliminados ! Ao passo sempre
que
se
¦¦' >i ' '¦¦¦'¦'' ' '
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:
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%%¦[. yy^
- 159 -
»
Unido
Nao votaram &|
* »~ ^
ou
Retiraram-se .
essa oceasiao a maiorjparte dos irmãos
Retirando-se por e «les .
de.indima^,
que tinham ficado, poasnidos
dependência, tinham ^tre com
votado
muitos dos que, por
™nApIoeveitando-se
dessa retirada, «veneravel cornam Omrto
«
PROTESTO.
devem
t
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' ¦¦¦¦».
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í''t,<&tms*fi SgSfffllB '? '' ',
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160
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aa Silva, grau o. o
Aníonto Juvencio Rodrigues _r0ã0
' "''•'"' , ZA
grau R-Jíotelo *» Bego ?"ClrtÍ'lrâu
Alto. *>«;>*«. '
¦..; -
Pedro * üS
fâ"± ^JTÍ ^«a
l
'¦'¦'¦¦ '
;,'
¦
¦**'-
STFoíSo grau 3. »
de Barros e Albuquerque, grau
T^CoSel Alexandre
se apresentam na sessão econo-
E com este protesto
mÍCaOuaei o^sen espanto quando, depois de
Irém^nriT o venerai aind
terei^as-silS-o^ivro dei~as,
Uma V?Z' consWerando-oT rebeldes !
na° rtSÊ oi «Sof valer os seus
oTirmaT d°a CoS^Ò vinham fazer .;¦.'
•ii,
¦ '¦> ¦ ¦¦
^Depois
-¦¦,¦¦ ¦;.' ¦...
. .1 . :...
X e enviando pVotèstò
votação teve logar na
Sovarem Ilegitimidade da que
-
maodelegado ;e\*Vríínde
do oriente
Grande^rienjeu
(¦mh
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¦
e verdadeira ': _«"
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í 162
•
¦ mflns as mais significativas
* provas
beu de todas as suas irmans ¦*¦¦ ¦
. ".",''
e adhesao. . de escolher um
de apreço
. S- -*
P;rcumstancias
MfSggg honrosos offe-
fenuo nessas precaW «^es, muitos em
templo para as suas ,enw Ben^cencta,
SSto» ""
9» manifesto fiel de tudo
g «*iue que ée a expressão loja
O presente j . d
minto de triste e !»*mav|^sej- & ^ que toma-
certo que 3 difficil conjunc ura
&ii*Mi0o, Por ||f^|ao
obreuoaei
ram os seus dedicados capituiar Concisão,
Et d^rf^e^saVe
m0SErrshnples expressão da verfade «»«
tornam «^
«jjjg»»« e da
tos de que se" do da justiça
combate mais renh Peid tao sahentes na
eis o
"ossa Ordem,.•««•» t0™ar*enhama outra,
sublime como «m ^ ^ e por-
maçonaria pernambucana - ^
que" a ««f^g^ÍSiíítaf^Mii» Ordem caridade,
mes preceitos da sua
JM^
fratS«adei2 ^ Novembro de 1872 1.
,igilante
2S& Cm* * W» m^, «$•' vi-
, *»• ^mSIí»«,
*«gj g2.
grau
servinío de veneravel-
gilante «£z£Z£j,mjLfio*., grau 18, orador.-
"S, grau 18, secretario
SSító
ffiflv
l*S
*K ¦ c&r^^^ r"Sa B—patece
',''-", -v ¦¦ ": ¦'-.:.,'.
?.
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:V/y,y ¦- ¦./-.; ¦ :¦ .',* i ¦.:¦.¦,-¦¦ ¦.> •¦* ¦ v -¦
'í<;':;';'-:
¦¦
¦
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X $
Ȓ
7 163 ' "
\
emprega-se na de suas
propaganda e o arbítrio de um doutrinas ¦..v
contrario
Setas e afcufdas, impondo a força ! Ao Grande Oriente ¦
7'^fTZii ^?^3^.^glK:-1^rra^^
Francisco< de Paula PletIre>, ó, i~ v^ Marcondes de .Al-
AiZt Coelho do Amara 1,3,
fbuqmrqm, 33, orador lactmr adjuncto. -
oSdor- llZ^Camm •í ¦
C^ aprendiz. - JfaAto M^ 3.
P^iro* -'S^S
L jfofioeí Pttuiww Ayrw de ijuírro, 3. 4%
«
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•,.-•';•" ••¦•""'.:'"¦.'. '''¦¦',.,'..,¦.¦¦¦.,'¦ *•.¦¦ ¦ ^ ;X'.-X:X'
x ¦¦ .-V.'
-
164
SeS;rri^taSrtoK s ^n ;í,
compromette-se a cumpnl-os a risca.. ,nfvpnp
uma dictadura intiene, e aue
que
An tender aue,
Ao poaerquü, uimii
oriundo de
tnlprando
sotama, toieranuo a sanha
a™u do ultra-
se cOnsorcia com a suas hpriion-
hed lon
montanismo, esse abutre horrendo que.com
solapa este paiz, a esse, a aW8t»
das garras pobre nega-lhe inteiramente^J?
filantropia Guarapuavana repelle e
S6U os obreiros desta offi-
1 Ifamude Oriente Unido pois, ao Su-
cina ^uívam-se submissos, e fazem suas preces
1 :V'. i.tt ..':' .!"'';' . .
'
I
¦ ' '
¦ ¦ ¦
¦ ¦ ¦
105
Redemptor do Mundo, esse seja o *
premo para que poder
palladio de nossos augustos mysterios.
Cumpre-me manifestar-vos que a acta da eleição das
dignidades e officiaes desta augusta loja, com o quadro
dos obreiros e a respectiva annuidade, tivera a conve-
niente remessa ao Grande Oriente Unido do Brazil, mas ¦¦•'.¦¦
'*• :y' y ,
,
¦/
_,
Da Loja America
Ao muito illustre grande secretario geral da Ordem.
A loja America, ao oriente de S. Paulo, em sessão de
22 do mez vigente (era vulgar) deliberou por unanimi-
dade de votos dos operários presentes que a loja signifi-
casse aos distinctos maçons do Recife e provincia de Per-
nambuco os seus sentimentos de fraternidade e leal apoio
na iniqua lucta provocada contra aquelles irmãos pelo
bispo diocesano, devendo este voto de adhesão ser dirigido
•or intermédio do sapientissimo Grande Oriente Unido do
irazil.
Os operários da loja America ha muito estão na es-
tacada, sustentando os direitos da razão, justiça e liber-
dade humana contra o ataque da odienta propaganda
dos representantes da superstição
'essesültramontana. Conhecem
de perto de que sao capazes agentes do obscuran-
tismo e da ambição theocratica e com justeza sabem
avaliar quanto lhes é commum a lucta travada em Per-
nambuco. Frei Vital de Oliveira nao ataca estes ou aquel-
les maçons: seus golpes, impotentes embora, dirigem-seá
maçonaria e simplesmente porque esta gloriosa instituição
foi, é, e será sempre forte baluarte da verdade e da eman
cipação do espirito humano.
O Grande Architecto do Universo vos guarde.
y'rX'-.
'
V-
*•••¦
'*
— 16ô -
\
Da Loja Fraternidade Areense.
seita de emissanos do
Pernambuco por essa e»tr« e"fmaCoS
de ^.^
flcnl sobresaindo instrumento da pro-
figadal do progresso maçomcu,^aquelles, cuja
inimiffo
Snda aá^i^*Jff25iSHS«mÍ a™£ os orphaos
lembrando
missão é defender a
principal jg.
PaPue
TmiSgar »¦ dôrel±L maçonaria
Verdadeiro
tou doutrina do
£' o maçon
esse inimigo da Jue s» pr0curam
sacrificará a suaexigência para
do Unmno contra
Grande Architecto «çotor os rico P ^ Qg pobres
subjugar as nações,d«.^m"aaXrtados ^
e saciar sua sede da humildade hypo-
neno e com as fogueiras «^^CtüaMdade a maçonaria
crita, esquecendo-se elles ^ue/aJ^eiro Joaquim Salda-
-S"/ffi.
teaíileira tem a sua ^«^.^Sitó; A»*»» faz
vencer o arrobo
«rhM?^^?SrA
^ienLSitp^
•¦£ por esses
«¦sás* o" tj u«rimidos
™*&L Sm« íW*SÍkW«
24 de Fevereiro ^»%ÍS"d^mteS?
de altos o** mais
Acceitai pois, »^J™?tfí^mF^id^a loja, e Artee.
da augus
¦¦
,-.: : _ i;.-'
protestos de adhçsao ^
O Grande Architecto do oíhcina
jJnive^™f^rruwn» k¥km% aos
Secretaria da augusta vulgar.)
8 de Março de 1873 (era
y,-X-\
membros da loja).
(Assignada pelos
-' -..,¦•*-, ,:
; . ...;<¦¦
""¦'''¦ .
'¦'.,.¦ . ; ;¦ v
"•¦'.
¦¦..
¦" .'
,
•l .
".',¦¦'.'' .,
*"' ......
; -"l :'.
107
BULLETIIV POUR I/ÉTRAIVGER
':,;¦'¦ '
%
\
- 163 -
par ig^^
En effet, le jésuitisme, d nord de
tinue à flageller 1» ^^TétraireCíre ™$ "audacieux, Ordre sublime.
Pempire, sons le %*fí** soni leprélatde
Loin de* reculer devant j^ , n a considéré tous
Pernambuco ne trouve pas .JoWS&Lgde 1^église. «o
Non content de
:
¦
.
¦
-¦
¦
"¦
.¦'¦¦. '¦¦X^XX ¦'¦'•"¦ ' ¦'¦'¦' ' ¦ • ".•¦ ..¦.'í;o>::8Íf!
- 170 -
Y
171
í
SECÇÃO NOTICIOSA
•>
¦
¦
¦\
Revista estrangeira. ¦
¦
¦
i ,
desde 1870. ¦
¦
. .
7
¦' ;*.
_.
172 - I
¦
¦
¦
'
.
¦
¦
¦
¦
\
;
¦ ... ¦ ¦
¦
¦ ¦
I
3r O Conselho da Ordem é composto de trinta e três
membros eleitos pela assembléa geral do Grande Oriente
de França dentre os seus membros.
.Os membros do Conselho sao eleitos por três annos á
maioria de votos, devendo um terço ser renovado cada
anno. Os,membros que sairem podem ser reeleitos.
O Conselho administra os negócios da Ordem e dá
conta annualmente de seus actos á assembléa ,
' '•¦ -.0 :',.-
:;v.
Elle propõe o projecto de orçamento e o submetté á geral.
;¦¦.¦ ti'c !.¦'¦:•
assembléa. 7
;y Todos os annos, depois da assembléa do Grande
geral
Oriente, o Conselho dirige a cada officina da obediência
uma narração minuciosa da situação moral e financeira da
Ordem e dos trabalhas da assembléa.
O Conselho da Ordem delibera sobre todos os pedidos
de constituições, validade de eleições, adormecimentos de
omcmas, regulamentos particulares, etc. Elle delibera
igualmente sobre as questões maconicas
mettidas pelas officinas e maçons *da que lhe são sub-
jurisdicção.
wi,roo .íi ^olle^io dos Ritos, Supremo Conselho do
grau 33, estabelecido no seio do Grande Oriente de Franca,
° *** maÇ°nS re^alares -<lue P*08"
súemm?°gráãe33rmta
C°ÍleÇio d°s Ritos tem o direito de iniciar
™*
nos ^?rand!
últimos três graus do rito escossez, assim como nos
fHí rSní eim J^os os outros ritos reconhecidos
pelo Grande Oriente de França.
G/aKd^0ri^e de frança possúe em
víaJI
?idade.de 5 trabalhos 323 officinas, plena acti-
assim divididas:
. Lojas..... 267
Capítulos 42
Conselhos 13
m\ Consistorio 1
323
n:níá? Monde MaÇ°nni(lue, correspondente ao mez
de Wíl
— 173
. ,* -
.¦ . .
¦
. . ..
beja como for, eis o estado das cousas. O Grande Oriente TTnídn *i*
°T SaManí.B ^Mlíl Seção imp&nte
§oU
uo antigo
aPnSogrc1?cuíoStdo f^ se retirou então da União e colWin-^
circulo do Lavradio
mínte ío S°^°inT0nde V- RÍ° Como aSStooS necessária-
°f ?ranco'
S wíiaSSS Ja £' d£ actos destes ultimos *>*> parecem isemptos
c?nsurarai?Vnergicamente esta scisão, não
isScSf %Man
ISSlISli^ ar que tinham «m certo numero de lojas
foLJ .sua dependência, porque ainda não nos convertpmn<? tm
famoso principio amoricano: Uma só Grande Sem
um só Estado
^^^^^^^^^^^^^F^ deJsV maSa %ãotapdo°:
drs0euCpSrSiodÍoade emqUant° ' maÇ°narÍa nã° tÍVer Safd0
^iiSST
Bra% esPeramos 3ue quando estiverem arrefecidos os
esDÍri?nínS *S os conhecerão o erro que commetteram e não ha
Zí 1! Z?,^1 RS Conciliacão se verifiquem então com probabilT
dSs V SucSo
risõP^fLolíl?^ ,noticÍas.que recebemos, não se conheciam ainda as de-
"-¦¦.
X*yr
'
¦ ¦
X ^ ¦..:¦.,¦¦. ,
k
¦•'. -. .'¦*-... :xx-x xX''-y . yyyy.^xxç^-''
; ¦
*'!
..";¦¦
f
'
- 174-
'' '
,
Boletim Official do Grande Oriente Unido, correspondente aos mezes de
Outubro e Novembro de 1872. Analysaremos estes documentos em nosso
- próximo numero e ao mesmo tempo o Boletim Official do Grande Oriente
do Lavradio que recebemos ha dias.
Podemos apenas dizer que do primeiro exame destas publicações re-
sulta que o lamentável conflicto que divide a maçonaria brazileira não
parece chegar a seu termo.
— Lê-se no jornal VIndépendence Belge:
' '
O jornal La Chaine d'Union, oígão da franc-maçonaria universal,
que conta nove annos de existência, teve de depositar no thesouro, nos
termos da lei de 1871 sobre o prelo, uma fiança de 18,000 francos. •
Ao mesmo tempo que a direcção do jornal cumpria em 11 de Janeiro
ultimo esta formalidade, devia, attentas as obrigações impostas pelo estado
de sitio, sollicitar nova auctorisação para continuar a apparecer.
Ora ha um mez que este pedido foi formulado e nenhuma resposta
veiu ainda do gabinete de M. de Goulard. A Chaine d'Union acha-se pois
pelo único facto desta lentidão e desta indifferença ministerial a seu res-
peito, condemnada momentaneamente ao silencio. Este tempo de demora
forçado na existência de uma publicação que se apoia sobre numerosas
sympathias, esta espécie de má vontade que arrasta todas as consequen-
cias e todos os prejuizos de uma suspensão, causou certa sensação na
familia maconica, sobretudo em suas espheras elevadas e entre os digni-
tarios da instituição.
- 175 -
etonnés de 1'article dans leguei les considérations les plus puissantes et les plus
convaincantes sont exposées et invoquées pour que ãêm vida a um jornal,
que o grande paiz da Europa quer supprimir para contentar os jesuítas...
Deplorando profundamente a scisSo, o irmão Hubert
manifesta desejos de que tentativas de conciliação se façam
de um e outro lado, quer por uma simples allíança frator-
nal, quer por uma fusão absoluta. Em seguida'reproduz
duas cartas do grande secretario do moderno oriente do
Lavradio, a primeira das quaes jà demos a conhecer aos
leitores no precedente numero, e a segunda de 5 de Outubro
traduzimos para que se avalie a importância das informa- '¦
17(3
Um destes acontecimentos que nas instituições sao como os terremotos
na visinhança dos-vulcões, colloca ainda nosso antigo Grande Oriente do f,
Lavradio em seu logar de honra, em sua primitiva e antiga dignidade.
Deveis recordar-vos com que enthusiasmo pensávamos em uma fusão
x:Xy--í :-
¦
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Nem mesmo a experiência que unhamos de 1863 bastava para nos es-
clarecer e aconselhar-nos prudência... . , .
Mas a dignidade nacional, a honra de nossa Ordem nos induziam a es-
tabelecer uma fusão que em face de todos os paizes serviria para nos re-
commendar como verdadeiros maçons. ;
Nossa raça latina disposta sempre aos grandes movimentos generosos
do coração, deixa de lado as lições do passado, e, sem consultar a expe-
riencia adquirida, contempla sempre a idealidade do bello e do magnitico
com pasmosa leviandade.
Foi este o nosso erro... ;
Não é fácil, sem grande commoção, illudir as esperanças generosas.
A satisfação profunda de nos ver reunidos não podendo continuar em
íace da confusão... tornou-se um sentimento penoso de profunda melancolia
e como homens determinados a conservar a todo o preço nossas tradições
sagradas e nossa dignidade maçonica, repellimos sem difficuldade os dissi-
dentes e fomos forçados a retroceder, guardando nossa forma primitiva e
auetorisada no Grande Oriente do Lavradio.
A separação foi votada unanimemente pelo povo maçonico em numero
superior a 1,500 irmãos.
Ha muito tempo, meu irmão, que não assisto a um pronunciamento
nem mais unanime, nem mais grave; mas também nunca reunião
e povo se apresentou mais dignamente e tão convencida de seus direitos.
Sopular,
Eis um exemplo palpitante do direito na revolução pelo bem...
Não, meu irmão, o ultramontranismo, o lazarismo e o jesuitismo, em
seus supremos esforços contra a luz que se faz, jamais poderão introduzir
em nossas columnas os elementos de discórdia e de profanação: nós os
repelliremos, unidos como um só obreiro da verdade e a idéa que abra-
çamos será salvaguardada por nossos vigilantes esforços.
Ficai certo que esta America do Sul conservará intacta a sanetaliber-
dadé de nossa sublime Ordem.
Agora uma triste noticia. Nosso irmão secretario, Dr. Alexandrino
Freire do Amaral... passou-se para os dissidentes...
. Cómprehendereis, pois, emfim, que nosso Grande Oriente do Brazil,
ao valle do Lavradio, continua legalmente a ser o que era... tendo á sua
frente nosso muito illustre gram-mestre visconde do Rio Branco, presidente
actual do conselho de ministros do império, homem eminente e illustre
franc-maçon, disposto a dar á nossa Ordem todo o seu brilho e todo o
seu poder.
dont nous nous trouvons fort touché et très-honoré, qui nous font bi^n
augurer du concurs sérieux et efficace que les maçons et les centres ma-
I '
I l' l
, çonniques des deux puissances maçonniques du Brésil nous prêteront dans
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177
Ia difficulté que nous a créee le depôt d'un cautionnement de 18,000 francs
pour pouvoir continuer Ia publication de Ia Chaine d'Union, dans les
conditions complétement maçonniques du passe.
Cet accorcf sur ce point du Grand Orient du Lavradio e de celui des
Bènèdictins nous fait entreVoir le moment oü môme en marchant indé-
pendants 1'un de Tautre, les deux Grands Orients brésiliens vivront en
rélations fraternelles. Ge seront deux nobres émules rivalisant dans
{>arfaites
e bien. v^^-Síviy
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— O Bo/eíim Oficiai do Grande Oriente de Hespanha, em seu
numero 42 de 15 de Janeiro, começa por um enthusiastico
artigo sobre a abolição da escravidão nas possessões hes-
panholas, que a maçonaria tem o direito de reivindicar,
porque esta nobre declaração seria devida ao bello talento
e ao coração generoso do'irmão Castelar.
Suissa. —Deviam ter começado em 27 de Janeiro as
sessões do consello administrativo da Grande Loja Alpina
para se occupar da revisão do pacto social e de modo a
no mez de Abril principiem as sessões da Grande Loja
onde sairão o novo pacto e a nova administração.
2ue
O jornal intitulado A União maçonica suissa, publicado
pela loja Esperança e Cordialidade, ao oriente de Lausanna,
contem uma parte oficial, na qual as communicaçoes ema-
nadas do conselho administrativo saem à luz em francez e
allemao.
A maçonaria suissa parece progredir e espera com an-
ciedade a*revisao de sua lei fundamental. #
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183
A fusão da grande íamilia maconica no Brazil era um facto consum-
mado, e não polia uma minoria derogar deliberações tomadas pelo poder
competente ha três para quatro mezes, e para as quaes muito e podero-
samente concorrera.
Em vista, pois, do que acaba de expender e de muitas outras fazões
que por abreviar omitte, a commissão entende que o decreto de 12 de
setembro, que considerou irrito e nullo o acto de 20 de Maio, não tem
cunho de legalidade.
Com a extincção dos dous antigos Orientes desappareceram os gram-
mestrados respectivos: nenhuma auctoridade assistia ao ex-gram-mestre vis-
conde do Rio Branco para nullificar actos semelhantes, attribuição que só
caberia ao poder supremo si os considerasse contrários aos fins da Ordem.
A commissão, portanto, é de parecer:
1.° Que seja reconhecido como único e legitimo poder maconico neste
império o Grande Oriente Unido e Supremo Conselho do Brazil;
2.° Que esta loja continue firme no juramento de obediência e fideli-
dade que prestou ao mesmo Grande Oriente Unido.
3.° Que se communique aos dous corpos a deliberação que fôr tomada.
Valle do Natal, aos 30 de Janeiro de 1873.— Guilherme Tell.—Solon.
Conforme. — O secretario, G. X Pereira de Brito* ¦
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- 184 -
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pretende que o braço secular o deve auxiliar, nãode pôde decidir dictato-
rialmente, sem consultar o poder civil, que tem tornar-se exequente
das suas decisões, porque nãoNé possível que os poderes públicos se su-
!<à':í;. ' ¦• . •' •
185
J
mesmo ficaria desarmada, porque, tendo nos seus claustros prisões que a
lei reconhece, si não houvesse uma religião do estado, náo poderiater pren- em
der nem os seus frades desobedientes, porquanto ninguém pôde a eneitos
casa claustro privado: as suas leis seriam reduzidas puramente
m°rMas
a igreja quer uma partilha prejudicial ao estado, porque aproveita o mesmo
o subsidio do thesouro e não quer ter condescendência alguma com
68 &E,'como favorecido: não
já disse o orador, o governo entre nós a tem
só tem aberto mão de direitos que tinha anteriormente, mas o na apresenta-
cão dos bispos, que devem ser nomeados pela sancta sé, que e ainaa
es-
effeito desse casamento hybrido, em vez de consultar os interesses do
tado, tem apenas consultado os interesses do fanatismo. da ..com-
Nos últimos tempos têm sido apresentados os bispos tirados K>i re-
panhia de Jesus, que está banida do império, porque osainda nao
vogada a lei que a expulsou de Portugal e de todos seus territórios.
m-
O resultado é que tem-se creado uma igreja inteiramente adversa aos de
teresses públicos, que prejudica o estado debaixo de todos ps pontos
vista, principalmente um estado como este, immenso em território, pe-
aquella
quenò em população, que tem de ir buscar aos paizes protestantes
aue o deve fazer prosperar. , de levantar-se
, , con-
O orador primeiro que nenhum outro tinha o dever Grande
tra este abuso na qualidade de representante da província do Riomandando
do Sul, onde ha pelo menos 30 a 40,000 protestantes. O ^Brazil,
buscar aquelles homens para cultivar as suas terras, nao o.fez cidadãos PJ» *»;
e
nal-os simples trabalhadores, senão também para fazer d ellestanto direito,
futuros governadores do paiz (apoiados). Porque elles têm nao
como todos os outros brazileiros, de intervir nos negócios pútoe isso
devem ficar desherdados pelo fanatismo religioso. (Apoiados.) h. .por
que o orador sempre clamará pela reforma doos artigo da constituição que
consagra uma religião do estado e que tira direitos ate de represai-
ro-
tar o paiz áquelle que não professa a religião catholica apostólica
mailA tende
igreja tem abusado, porque todo o poder que não é limitadodo_es-
a corromper-se. A igreja catholica nos paizes em que e reiigiao
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bullas relativas á maçonaria não tiveram o placet regio e, portanto, nao ¦-¦'¦<- K
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186
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motivo desse acto a excommunhão dos irmãos por serem maçons e a^ando-se
os excommungados fora do grêmio da igreja, nao ^g^Sí^S^í
sacramentos ;°e o Sr. bispo, para ser .lógico, f£^gs|gS^K nao mais administiassem o
ordenar a todos os vigários de freguezias que
& njaçonana.
sacrementcí do matrimônio aos cidadãosactopertencentes episcopal traz em si um^pnn
ry;1" -". •¦'¦.¦-'.'Z ."'.'
A câmara comprehende que este » ™
cipio completamente subversivo da ordem publica, quej^ Kf um
dos bispos o casamento, que também é.civilmentc
neira, á discrição Daqui se vê quanto
verdadeiro contracto, que produz obrigações sociaes.fanáticos cjrupul°s de
I Sessario cT casamento civil combatido pelos
flWuns noraue não é justo que um acto que deveimpério, reger fa successao e
seja um para
rSlar Tproprfedade, os direitos hereditários no
íiimins
g cidadãos e differente para outros. #1 1R
O jXe o protestante, como o catholico, afim podem ser bons cidadãos
nlo se os mandar á igreja catholica de legitimarem a sua
mas p<Sde leis sejam as reli-
familia Também não se pode fazer tantas quantas
dos cidadãos; e, portanto, é necessário uma lei geral que
Sls indèfimdas independente
fSSfSmÊóirSe successãô, à transmissão das deheranças, cada um contrahcnte
de audiência do parocho, deixando-se á consciência de sua religião.
°o direito de purificar-se perante o sacerdote aquelle
E este um perigo ainda maior do que que actualmente, e ma-
nifestado á câmara pelos cidadãos da cidade do Eecife e do Rio de Janeiro.
O orador ao mesmo tempo que lamenta os erros dos ministros brazi-
leiros tem de lamentar os erros da faculdade de direito do Recife, que
tem-se tornado o apóstolo dessas doutrinas fanáticas.todos Com raras excepçoes
os professores desta faculdade, os homens que em os tempos toiam
os sustentadores do direito do estado contra a theocracia dedo Roma, em sao os
apóstolos do ultramontanismo, e é por isso que Ia, mais que ne-
nhuma outra provincia, se fazem sentir os abusos da auctoridade eccle-
siastica. (Um deputado diz que no Recife os mais liberaes asao os mais
' ultramontanos, e o ministro da justiça accrescenta que faculdaae
ãaquella cidade é muito ülustraãaj _
¦
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# talentos;
¦
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depente e livre do estado civil. O que diz é que aquelles que negam a
liberdade de consciência são absolutistas, porque é a primeira de todas as
liberdades: quem não crè nella, quem não permitte que o homem ya ao
1 >' '«IP! icéu
pelo caminho que quer, não pôde permittir que elle tenha direito
V nenhum. (Apoiados.) Não é possivel considerar conservador ou liberal
raq^elle que nega a liberdade da alma humana.
Os conservadores e os liberaes faliam em nome dos interesses so-
....
ciaes, em nome das vantagens publicas; mas aquelles que faliam em nome
de Deus, em nome do Creador, de um ente superior e que não erra, não
admittem discussão: convertem, portanto, o individuo em uma machina
executora dos pensamentos alheios, que se manifestam como emanação da
divindade e não podem soffrer replica.
E' por isso que a igreja acaba de consagrar a infallibilidade do papa,
é por isso que ella discute todas as opiniões alheias, mas não admitte a
discussão das próprias.
« Nós não erramos », esta foi a doutrina de Gregorio VII, doutrina
odiosa, que avassallou a Europa e por muito tempo humilhou o poder
civil e abateu o espirito humano.
Não tendo essa doutrina sido acceita no império do Brazil, desde
1827 e 1828 o illustre estadista brazileiro, Bernardo Pereira de Vascon-
cellos, levantava a sua voz para regularisar as relações da igreja de Koma
com o poder civil e pedia a execução das leis que baniram os jesuitas
dos dominios portuguezes.
Ha muitos que se apresentam sustentando a opinião contraria, fundados
na constituição do império, entendendo que ella revogou essas leis. Mas
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seus irmãos, querer obriga-los a que sejam elles os que os expillam daí
mesmas confrarias, ó levar a exigência além do razoável.
. ; Ji porque as confrarias não se prestaram a expulsar de seu os
membros que nao queriam abjurar a maçonaria lançou-se sobregrêmio ellas a
pena ae interdicto. Nem todos os seus membros são maçons: a pena feriu
a mnocentes contra os preceitos da igreja.
P°.r ventura pôde ser o uso conveniente de um direito mandar fechar
por tal motivo os portas dos templos?
Veja-se a que conseqüências se chega quando, debaixo de uma idéa
que nao e perfeitamente justificada, se vai marchando sem prudência por
cima de considerações que merecem toda a attenção.
¦& Foia ? }%reÍa> ° }°&t da oração, deve com esse fundamento ser fe-
chada a toda a gente, a todos os homens indistinctaméhte, a todas as
mulheres, a todas as crianças?
Onde chegaríamos si este principio fosse acceito por todos os bispos,
em todas as dioceses W
todo ° ePis?coPado, si um concilio nacional o adoptasse em suas
„i+jS
ultimas conseqüências,^ ver.amos fechados
em poucos nao existirão irmandades que não quasi todos os templos, porque
contem maçons em seu seio.
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publicada na Reforma, jornal desta corte, e que para aqui ¦y ¦
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191
Si um déspota qualquer ao povo soberano
....
Em vez de ser-lhe guia, arvora-se em tyranno
Ahi o jesuíta exerce o seu poder.
Por instincto do mal a quanto é bom opprime;
Fazer de Roma arbítrio e da razão um crime
. ¦¦ Xx\xXXJ ¦ X--^y ¦
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¦¦-•¦¦¦ ¦„¦¦>;,,-- '
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192
»
guezes, domiciliados entre nós, açula contra elles a cólera satânica dos
apaniguados das sachristias.
A propaganda clerical reaccionaria, que procura assim tornar odiosa
a própria religião do Martyr do Golgotha, ha de errar o seu alvo. Nesta
questão não ha portuguezes, nem brasileiros : ha christãos que prezam e
honram a sua crença religiosa, máu grado a deshonra que sobre ella
fazem resaltar os modernos sycophantas, ha homens livres e dignos que
não ¦ estão dispostos a abdicar e a renegar nem da sua fé, nem da sua
dignidade, nem do seu direito.
v£ *esjste,ncia ha de ser commum e universal. A bandeira uma só —
a liberdade de consciência, contra os fanáticos sacerdotes da ignorância
e do bezerro de ouro.
Prezo-me de ser christão, como me prezo de ser maçon. Declaro-me,
pois, solidário com os perseguidos.
Rio, 23 de Fevereiro de 1873.
Joaquim Saldanha Marinho.
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É
HMHríiíílill
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194
- 195 -
aSp?o com
IX desde que subiu ao solio pontiticio poucas relações conserva •!>*/
os seus parente.s Uma só vez foi á casa de seusas bênçãos pais,_entrou e «omeu na
meza consagrada por bênçãos mais efficazes que pontifícias, pelas
ben *
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- 196 -
da cidade eterna.
fomiii«. dos Earnesios. O nepotismo foi a lepra gangrenosa
- 197 -
de 4À
de chamar a attençao
Ssc^veZsf nao cessaremos
ST/maps para este importante penodico.
i *
"«eVonté»,
como por diversos arfcgos
SdidaPctícordos
ÍÇffSSJfeé?'deqaotSf
qu|s fSb^lS^&ri^ achando-se hoje ni-
O ^^J^^Sà^S^^y^ mais a redacção, que muito se
zelo e gosto com que dosem-
KreledyrénSs^soíieitude,
B lafestCtt^eSrao seu M*
e longa carreira.
prospera
#
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do,rnr^^«rmrnlvioK ffiraüK
Ca o?mtons
^XW^^^SS sancta crença.
vez os affervoVa niais na sua
tildamos
Saudámosia a nova
nu officina Aurora.
DWÍncia imitando o nobre e inde-
— As lojas desta F™UV?' b mandaram pu-
da Si^^.filllS^
da
raUitúdeTe3 ^&£HS presença perseguição
ÍeS" veriflcou-se no dia 26 de Janeiro^
A limeira reuniSo muitos maçons que re
sendo imensamente concorrida por
&reS?;d^offinasentaag»STor^
de vida contra osft™a^s
gg?vemoeumha segít?o
tudo isto, e o mais ^V^cXsTpreciso premunirmo-nos
Hoje
^se deve.rpe»-
po^l^rSrro^T^^a,
881 sido menos impm- .¦¦:¦¦¦¦..
¦
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.''¦¦/:¦:\, ..¦•,¦
- 200 —
UriWojfájjjjj «g «f*
tem
dente <,ne os outros sectários os
srfifgftJfaa sssrSATaí. si •—«.. «*
de Pernambuco. ,
^SSi?ip^« ar.
Cumpre esperaUo, já prep"gJJJt^
yez
obf cto principal,
-201-
*
*
cito esperar, e
a maçonaria nao treme nem vacilla ante as ameaças dos que
desconhecendo a sua missão nullificam a sua própria au-
ctoridade.
— Verificou-se no dia 28 de Janeiro a entrega ao pre-
sidente da provincia da representação contra os abusos
praticados pelo bispo diocesano e pedindo a expulsão dos
jesuítas.
Mais de quatro mil pessoas acompanharam a commis-
sao composta dos irmãos Drs. Ayres Gama, Costa Ribeiro,
»Symphronio Coutinho, Franco de Sá, José Marianno, Mala-
quias e Franklin Tavora.
O prestito, todo de caracter festivo, e como si tora
uma solemnidade nacional, foi acompanhado por três ban-
das de musica.
No acto de entregar a representação, proferiu o irmão
Dr. Franklin Tavora, relator da commissão, o seguinte
1
discurso :
Viemos em commissão depor nas mãos de V. Exc. a representação
em que a maçonaria e 4,534 habitantes do Recife impetram do governo
geraL providencias contra os abusos do bispo desta diocese, e pedem se-
jam expulsos da provincia os jesuitas.
203
direito,o m «»JaSrUueal'^o!,SO"
E. „ salutar 179
&
-4
estar, e só desolação e ruínas.
Viva o presidente da província!
Viva o povo pernambucano 1
Viva a religião cathohca!
Viva a maçonaria!
o da provinci3 vivas
Terminou o acto dando amigos presidente
da ordem, a religião
ao povo pernambucano, aos
d° "razão Verdade, o, di» de Ja-
Com acrescenta A qne .28
destinado a marcar na **£*£*£
neirode Wi"está de magno alcance e de
viicia de Pernambuco uma data ,'X< >.
profira significa^ d «
náufragos do vapor Ene, ^
devemos ¦
auxiliaram os maçons
;¦.-.'>..
- 204 —
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205
já
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Sigalisam
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pão
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dom da liberdade. , ,~ i -u n -^
&^ri^ToStp«ho^reb^ amaram sobre si. e
«ívsrt
rftA o cmk nnqqns nem desanimem ao mo olnar da ínainerençd.
8 e o povo
inScçirquè Smse derrama produzirá seus fructos
'¦¦
... V ¦¦'' ¦ ' ¦' ::
f ;
- 206 -
- * , -
.£.
o seli derrocado predominio temporal. Vatl.fltin
raios do Vaticano
Felizmente, porém, os tempos estão mudados; noos mercado. Si appa-
perderam a força, e as bullas já não tem cotação - . ' X
*
l
208
' — Este' semanário illustrado, que se'pu-
O Mosquito. a todos
blica nesta capital, e que se ha tornado notável a causa da
os respeitos, tem-se consagrado ultimamente
maçonaria, que é a causa da justiça e da liberdade.
*
A espontaneidade deste apoio, visto que nem os re-
dactores-proprietarios, nem o habilissimo desenhista perten-
cem á instituição,maconica, é credora do reconhecimento
r, de todos os nossos irmãos.
Representações.— A sociedade Lu&o-Bra&ileira. do Recife,
conta mais de setecentos sócios, approvou em assem-
que
bléa geral uma representação para ser endereçada ao par-
lamento contra os attentados de frei Vital e pedindo sejam
declaradas em vigor as leis que expulsaram do Brazil os
jesuitas. . ST ¦
A sociedade histórica litteraria União do Norte, do
Recife, também dirigiu ao parlamento uma representa-
cao pedindo a expulsão dos jesuitas, resolvendo mais con-
vidar todas associações da provincia para que re-
presentem no mesmo* sentido.
Fastos do bispo Frei Vital.—Treme-nos a mao ao fa-
zermos a resenha dos actos, alguns delles inauditos, que
>.:'
vao assignaiando a tristissima administração do actual
bispo de Pernambuco.
Qual será o epilogo de tao reprovado procedimento, nao
é dado a ninguém prevê-lo.
Mantenha-se, porém, a maçonaria firme no seu posto
¦:';^ ;:¦¦
. ¦:¦' ¦-¦-':¦ ¦
Z.':-f ;'..'¦
\ r- x ¦"¦¦ ¦ -• ¦ ¦ '5
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-209-
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£--¦ * ^ J,
211
segundo a abJurar da
da maçonaria1 PS c°asar-se Wmmm^
relieião catnonca
rehgmo^ casar-se segundo a religião protestante. ,.
catholica para avi8a&mente
lhe respondeu que nao acatava
expedientes lembrados pelo diocesano, scada um
nem um nem outro dos : '"
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212
-213-
zemí)ro de 1860. »
E Sua Magestade o Imperador, tendo-se conformado, por
sua immediata resolução de 14 do corrente mez, com o
parecer da mesma secçao, exarado em consulta de 26 de
Novembro ultimo, maneia declarar a V. Ex. que as socie-
dades maconicas nao estão comprehendidas na disposição
do citado « art. 27 » do regulamento n. 2711, porque, assen-
tando esta disposição no « art. 2.°» da lei n. 1080 de 22 de
Agosto de 1860, vé-se das expressões « Companhias e socie-
dades assim civis, como mercantis », escriptas neste artigo
que a lei nao tem por fim regular as sociedades políticas
e religiosas, a primeira classe das quaes pertencem as
maconicas, embora tenham igualmente por fim soecorrer
seus membros.
8
/
-214-
-4
215
brazileiro no seu pacto político, na sua constituição como estado in-
ependente e livre.
Sovo
Sempre, desde longa data, respeitamos o summo pontifice, como chefe
e cabeça da igreia de Jesus-Christo, e estamos também habituados a res-
peitar a assembléa dos illuminadôs, o concilio ecumênico; mas perdoe o
illustre diocesano que lhe digamos que as deliberações desse congresso
também estão sujeitas ao disposto no § 14 do art. 102 da constituição
do império, nem se podem delia eximir pelo facto de terem concorrido a esse
areopago catholico os bispos das cinco partes do mundo, inclusivamente
alguns prelados brazileiros, com consentimento do governo do seu paiz.
Si pelo facto de alli terem deliberado os bispos brazileiros tivessem
força de lei para o Brazil as deliberações do concilio ecumênico, claro é
que estaria aniquilado o principio da soberania nacional, o qual de fôrma
alguma delegou attribuiçoes a esses illustres bispos para curar de seus
interesses nessa assembléa.
A doutrina do placet, que aliás nada tem de monstruosa, como a
chamou o Exm. Sr. D. Vital, nenhuma inversão absurda traz á sociedade,
pois que delia não resulta de modo algum, como se disse, que as ove-
lhas pastorêem os seus pastores, que os subditos ãictem leis aos seus su-
periores, nem que o filho tenha direito de se fazer obedecer por seus pais.
Essa doutrina, tal como a tem entendido e pregado aquelles que, em
opposiçãô aos seus contendores, tem escripto luminosos pareceres, longe
de ser um embaraço á sociedade, é, pelo contrario, uma valiosa garantia
para as suas prerogativas, para os seus direitos, prerogativas e direitos
que existiam antes que o divino instituidor da religião catholica tivesse
vindo á terra resgatal-a do peccado com o seu preciosissimo sangue.
Demonstração de apreço. — A loja Silencio, reunida em
commissão, apresentou-se nõ Grande Oriente Unido quando
este trabalhava em sessão ordinária, no dia 20 de Março, e
alli offereceu ao nosso irmão Gram-Mestre da Ordem uma ri-
quissima insígnia do grau 33 expressamente feita em
Paris.
Felicitação. — A officina Pedro II, do intitulado Oriente .-
do Lavradio/felicitou, em data de 20 de Fevereiro, as lojas
de Pernambuco pela attitude que estas assumiram em pre-
sença dos actos irrefiectidos do bispo de Olinda.
Na felicitação assegura a loja Pedro II que já cumpriu
o seu dever representando aos altos poderes maçonicos sobre os abusos
e as violências do poder ecclesiastico na provincia de Pernambuco. r «
v *
tura de a lêr.
Homenagem.—O exemplar desprendimento do nosso ...»
216
« •* aa o 1 Ap Marco a posse das digni-
dades e
Poder Central. «nlftmne so^mne, cei
celebrou-se no grande
A sessão, que esteve
templo e foi presidida /^.n^sMdee beneméritos
oene da M-
nesse acto fez entrega, dosidipornasae
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- 217 -
extinctos Orientes-o
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- 218 -
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Nos lados do sul e do norte liam-se, igualmente em
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219
J*X*^**^**-*(^!t?r
220
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- 221 -
Era membro da augusta loja Realidade, deste valle, onde viu a luz, e
onde deixou amigos devotados, e apreciadores sinceros dos seus grandes
dotes nao só intellectuaes como moraes. s *
, i
" -
Todos com quem aqui entreteve relações o Dr. João Vianna, reconhecem
que nao sô a maçonaria, como o paiz, e especialmente a provincia do Ma-
ranhao muito perderam com a sua morte. ''"
H'
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!
dàs tuas virtudes ficDu entre os que te amavam ... X:X-'\ ¦--lêx:X'v-.X --''.V ''.V. :'. ¦''.•
exemplo
como a mais piedosa das heranças !
Descança em paz !
.
222
LOJAS DA OBEDIÊNCIA
Oriente do Poder Central.
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223
Ven.—Henrique Begbie.
Secr.— Guilherme Guild. ¦
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- 224 -
'.',f,'f." ''"'
Secr.—Antônio de Oliveira Salgado.
il.
- 225 - 'ri
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...-...¦ •-...' .
— 226 —
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J «
Maranhão.
Braga.
Ven.— Dr. Sebastião José da SilvaCanaes.
-..¦; .
Ceará.
Parahyba do Norte.
Sergipe.
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t'fí>í"5'*"'. h
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¦
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997
Alagoas.
fraternidade alagoana (maceió) Rit. Adonhir.
Ven.— Jacintho José Nunes Leite.
Secr.— Raphael Archanjo da Silva Antunes.
perfeita amizade alagoana (maceió) Cap. RU. Adonhír.
Pernambuco.
¦
¦ ¦¦¦¦'¦
. ¦...¦,,..
ESC.
SEGREDO E AMOR DA ORDEM (RECIFE) Cap. RU.
»
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228
RU. ESC. ¦ <
UNIÃO E BENEFICÊNCIA (RECIFE) Cap.
Ven.— , „
Secr.— Theophilo César da Gama. ;/-.:.i.y
Z.-ílW^Z-
Ven.
Secr.—Dr. Francisco José da Silva Ribeiro.
FRATERNIDADE IV (iTABIRA) RU. EsC.
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VÃf,
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Gandra.
Secr*. interino.-Luiz Fernandes
S. Paulo.
ESC.
FRATERNIDADE II (iGUAPfi) Cap. RU.
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LEALDADE (jUNDIAHY) RU. ESC
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- 231 -
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Secr.—
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Ven.
Secr.
¦ modéstia (morretes) Cap. Rit. Adonhir.
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...ym min**». «¦ppbp.'th"-**"w«*w
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- 232 -
Sancta Catharina»
Cap. RU, EsC.
;
REGENERAÇÃO CATHARINENSE (DESTERRO)
- Dr. Olympio A. de Souza Pitanga.
Ven Pereira.
Secr'.- Padre João da Costa
" RU. Symb.
AMISADE AO CRUZEIRO DO SUL (JOINVILLE)
Ven.—Ottokar Doerffel.
Secr.— Carlos Lange.
Rio Grande do Sul.
ESC.
, FRATERNIDADE (BAGÉ) Cap. RU.
Ven.—Dr. João Albano de Souza.
Secr.—Carlos Alegre.
grande) Cap. Rit- Esc.
união constante (rio
Ven.—Antônio Joaquim Pinto da Rocha.
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EXPEDIENTE E AVISOS.
do circulo deverão dar
Recommenda se às officinas no ftgg que "JJg^S
«JSH? Soluções contidas
outra communicaçao da grande secrewu» s
qualquer
da Ordem. ,
Boletim muito grata ficará aos irmãos
A redaccao do a ™f>M»|
assim
*«&&% lojas, a^rca^rab|^a^^uascomo qualquer
lhe remetterem notas ^
"S « atarem Jorna. que
SSitStt
lefendam ou combatam a Ordem.
¦.
muito^ressamente às^f**»^
Recommenda-se tem de adubar o^p.oe
circulo que o quadro que
estado, profissão,
ÍSSf ÍFJ^ZSSSSA*
S^^:í^g
aos «erem de
«g»^*-Mtó,
Eecommenda.se igualmente
diplomas pew r
solicitar a expedição de o n P^
mandatem
geral da Ordem a conveniencm gde
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— 235-
Em 4 do Junho'ma soguado^.„«t^SvÍSS£jSi*S
membros> doGran\íe^e^.0atéáadopção
commissão composta de sete
dl « prosideato,
1
apresentaremos o
*°f do <*
i O Manifesto da atavia do Bva.il,
\resumo: ; uma grande to^ foi
de Março M0.onie anno
, do PJgW"ff o visconde d
do
\ Em dous commendador,
brada em honra do. ff^L™^J^Tto L^ Xnto, à perseverançayteste
Rio Branco, no templo do doLa consemu
Jj. u*;ministros, que 4°™'%Ma
escravidão. AJJmsio,
Vhmtre irmão, presidente
mg^^^^^&^
^SetembJdebrazileira ülD™870-t«Wf» o Rev. padre^l&uS-
Almeida JYiar
aw a maçonaria
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N \
236
5.° O quadro geral dos membros do Grande Oriente do Lavradio e
das lojas de sua jurisdicção para o quhiquenno de 1870 a 187$; porém
este documento não mais nos interessa depois da fusão operada entre os
dous Grandes Orientes.
6.° Cinco números do Boletim do circulo do Lavradio, desde o mez
de Dezembro ató o de Abril de 1872.
On, i contém a narração de grande festa celebrada em 2 de Março,
7.° Um projecto, proveniente do circulo dos Benedictinos, datado de
21 de Março de 1872, para a creaçâo de uma caixa de soecorros mútuos.
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uma decisão conforme aos principios de justiça.
O governo não pôde ultrapassar os limites da
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questão no paiz.
?«««-M ¦ WL <lue os Prelados diocesanos são levados por suas respei-
laveis convicções, assim como também reconheço que a sociedade denomi-
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da ™.stão retWos.
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raná, é uma representação que foiao^C^f^S w,ciic,
^^^i$o^Pg
- 238 *-
^queu dag
pregadas na Europa; e accrescenta ^ ^àdé de
e O ^que ^^|%f
Pelicano^|gMfdainfallibüiclade.
nosjomaes A Famiha
Pernambuco, vem a se chamar o rt^^S devo declaiar que o oonsiuera m . quês-
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Passando a tratar do placet, da igreja, a
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libeidade
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ií«iM^
Leão XII e dé Pio IX condemnando a maçonaria.cumprindo . o seu devei
Por conseqüência, o bispo de Pernambuco, asua
de tantos sanctos padresfez baixai
respeitando as* constituições
Í^cMvqI AiiP n orador lê e na qual fallou como fallaram os aposioio&,
ISprí'coqmea°doSrinaIo amor^com ao a doutrina da
essas ovelhas desviadas voltem Senhoi e pioce
apnsco do ^^#$^
queP de merecer censuras, deve receber mil louvores.
dendo assim, em logar
deputado respondeu no dia 28 o nosso
Ao precedente assigmalado
irmão Gaspar da Silveira Martins obtendo um
triumptio oratório. , . n •.
do
Eis o seu discurso, que igualmente reproduzimos
Diário do Rio:
impugna a liberdade da consciência, que> pode até ficar aba.
Quem nao reconhecer nenhum dos di
fada sem ostentar fôrmas sensíveis, pode e filho de
reitos que garantem a liberdade do homem. Eo orador que
uma provincia que mais do que nenhuma tem animado a cotea^.
mandando buscar á velha Europa, nao homens pela religião que gg
servir¦ â palna,, tazer
mas homens que possam ser nossos concidadãos, atrasado o oradoi que
prosperar a industria e progredir este paiz novo e
representa o Eio Grande do Sul, aonde existem tantosos milhares de pro-
testantes, é mais do que ninguém obrigado a defender direitos,, nao,so
da emigração estrangeira, mas dos seus próprios concidadãos, que loram
*^ I-»',.--'
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.'; *,',-.!'-¦ ¦..'.*:¦¦¦ :;. :¦-,,:¦¦¦'"¦..¦¦¦ .¦¦¦'-¦yx: ¦•'.¦¦.¦ -'¦'.¦.V''.'.-.. -•. .' XXXXX
' ¦¦ X . ••' 'yrX-Xf-yyy ;~; "X.íV:
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¦-í-.:'--::¦ ¦¦.¦-:':¦¦:,;
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- 239 -
SSSSSS
O oíador,
pò^fÃ
como fSÍli^pSS||
representante do Rio
1ubeiladf
^ra dQ qu { do
a ins-
o impedir
essa°pSão do episcopado que gjjj £
ÍmpC1^0 TdeSfen^l ^^^^llSS^ria verdadeira crise
tWCtf
o lS5
na ocuai o m estailí°S SfíSbaíio
de tia»aino. p da substituição
religiosa .dos
J do» instmmentos se levanta esw,
nojso» baverem-
na transição
braços escravos P§W^ os aUemans tanto a.Pie^m pt{uma outra
t&£&s £1SS »!»£««*«¦• —^*>
rSist^i^Vidad" 0 do ^.a
ce^taos dn-e^aos £ e^,eM
i^ » «$j& ^
SSdÃrffiinU toma tamb3rt . E„sifao «Jg»£ijjg&
Parece que o estadogJ%g da e pe a fogueira, P^°PU direi.
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vai até pregar a A™}*f*/com os ambiciosos, por
Pal^ir\vados, que uma lellgiao, qm,
per a consciência professem
':'¦"¦• ' "!"i*;''j'-.: '.-' '.'''.-¦' ":- :-- :! '.i ¦ '•"• ' '-",".¦/¦* '•¦¦•
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rados pelo mesmo Sr. bispo eram injustos e .e™e.^™lan com os mesmos
disse
fSnestas para o estado- bispeparo sendo o maçon
£«0^™^X£
«WAníido
fundamentos conclue o fôra d o o da igi oja, ew» o casamento
do>
um excommungado está gremi
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orionK.em s?fão M. S!
„*¦.«. ™tf' come>
^ fofá/BS | t pagsa
ieconheceu por unanimidade ^ ao
çonico n'este mm^L^^^m
a MjWW^ff&£ff vos as devi-las nstruçeõcs.
a indereçar toda Arehiterto auardo. Secretaria da augusta
Supremo»P^tofa ^w^af!i^|S^é
,.,_ O_,.„i.,, ¥JJ'11™" JJ g, oriente do Maceió, em.20
Resende Velloso, secretario.
Wmm 1873'(era vulgar)
mi. ^1^*10 cn.iQffiríio de vos communicar
Meu mm^^^^mÊi uu
Unido do Brazil, que
n mm 1p.vp.is ao connecimtuiü v*. 1; „ ..„ j^í**^ Ainnnann atyi
loso. secretario.
¦¦'¦¦ ¦ .
X,-
o bispo de
vprifirou-se °de%edir
o que tínhamos previsto:
PCr„7mbeacofiCncabea ordena
$%£»£
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Errata.
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Pag. Linhas.
Emendas.
Erros. seis mezes -127- 13
mx> prazo de
O prazo de seis mezes KmpoconcedidopeloDec. 127 14
A fim do n. 6 a fim de 135 15 y:-y. .y.'^yr.>:
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elevação -150- 18
Eleição , 29 de Maio 170 8 ¦
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