G) IM-MN-LT-R-014 - 2a. Ediçao PDF

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TÍTULO DO INSTRUMENTO MANUAL N


IM-MN-LT-R-014
INSTRUÇÂO DE MANUTENÇÂO LT

SISTEMA SUBSISTEMA VIGÊNCIA


MANUTENÇÃO LINHAS DE TRANSMISSÃO 20/10/2009

INSTALAÇÃO/EQUIP. ASSUNTO:
LT MEDIÇÂO DE RESISTÊNCIA DE PÉ – DE – TORRE

1. OBJETIVO:

Fornecer instruções para medição de resistência de pé-de-torre.

2. LOCAL DOS SERVIÇOS:

Todas as estruturas das Linhas de Transmissão com aterramento.

3. EXECUÇÃO:

3.1. Processo para utilização do MEGGER DE TERRA:

O MEGGER DE TERRA tipo Zero Central ( Null Balance ) possui 4 ou 5 terminais:

• C1 e C2, terminais de correntes, P1 e P2, terminais de tensão, G terminal guarda (ver


figura 1).

Figura 1
A chave para escolha da escala é colocada na posição X 0,01 e os diais de tal forma a
marcar 999. Gira-se a alavanca, vagarosamente, e nota-se a deflexão do ponteiro. Caso
a deflexão seja ( + ) o fator de escala é aumentada para 0,1 até que a deflexão torne-se
(– ). Quando a deflexão é (– ) se diminui o valor 999 nos diais, dígito por dígito, da
esquerda para a direita, até que o ponteiro fique na posição central, estando a alavanca
girando a cerca de 160 rpm para termos sensibilidade máxima e evitarmos o efeito de
correntes parasitas no solo.

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A resistência de pé de torre é igual ao valor lido, vezes o fator de escala.


O uso de luvas e botas isolantes de borrachas (5MΩ) é recomendado como precaução
contra o aparecimento acidental de alta tensão na estrutura que está sendo testada.

Nota: Para outros equipamentos, inclusive digitais adotar o manual do fabricante.

3.2. Medição da resistência de Pé-de-Torre:

A conexão para medição da resistência de pé-de-torre é feita de acordo com o desenho


DO-2009.2.217.

Cabe aqui as seguintes observações:


1. Durante as medições nas estruturas de concreto deveremos isolar o fio-terra do fio
contra-peso;
2. Durante as medições nas estruturas metálicas o cabo para-raio deverá estar
totalmente isolado da estrutura;
3. A cravação dos eletrodos deverá ser executada na vertical, de modo firme e contínuo,
a uma profundidade de 70cm.
Deverá ser evitado o aparecimento de folga entre o eletrodo e o solo;
4. As medições deverão ser realizadas quando a umidade do solo estiver próxima de seu
valor normal.
Recomenda-se não serem executados ensaios em dias chuvosos ou sujeitos a
trovoadas.

• Método de Medição

Inicialmente, serão feitas medições com o terra auxiliar (eletrodo C2) a 60m e a sonda
(eletrodo P2), colocados a 20, 30 e 40 metros da estrutura, conforme desenho DO-
2009.2.217, a diferença entre os valores dessas medições não pode ser superior a 20%
da média das 3 leituras. Escolhe-se como valor da resistência a média das 3 leituras.

Havendo diferença de medição superior a 20% da média das 3 leituras, deverão ser feitas
novas medições com o terra auxiliar a 80m e a sonda a 20, 30, 40 ,50 e 60m, conforme
desenho DO-2009.2.217.

As medições serão feitas com hastes fincadas a 0,70 m no sentido transversal ao eixo da
linha, nas distâncias especificadas acima. Durante as medições, a posição das hastes
permanecerão inalteradas.

• Relatório de Medição

Após serem feitas as medições de resistência deve-se preencher os valores lidos no


Relatório de Medição de Resistência de Pé-de-Torre conforme desenho DO-2009.2.218.

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INSTRUÇÔES PARA CÁLCULO DE RESISTÊNCIA DE PÉ DE TORRE

Companhia Hidro Elétrica do São Francisco

INSTRUÇÕES PARA CÁLCULO DE RESISTÊNCIA DE PÉ DE TORRE

DODL

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RELATÓRIO DE MEDIÇÂO DE DE RESISTÊNCIA DE PÉ DE TORRE

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3.3. Processo para instalação de fio contrapeso:

3.3.1. Deveremos dividir o fio contrapeso em quatro (4 ) pernas.


3.3.2. Deveremos deitar o fio contrapeso com um ângulo de até 45º com o eixo da LT (ver
desenho esquemático).
3.3.3. Recomenda-se que o contrapeso seja enterrado a uma profundidade de 50 cm em
terrenos não cultivados para evitar roubos, de 75 cm em terrenos cultivados e 80 cm sob
estradas não pavimentadas.
3.3.4. A bitola do contrapeso muito pouco influi no valor de resistência de dispersão. Os
mais utilizados tem sido o nº 4 AWG e nº 6 BWG.
Recomenda-se a utilização de fios resistentes a oxidação e que não funcionem como
agentes oxidantes da estrutura.

Elaborado por : Engº José Felipe Wavrik


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