Ebook Disfagia e Cognicao Paola Pucci Volume 1 1
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Vo l u m e 1, maio de 2019
Qual a rela ç ã o ?
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www.paolapucci.com.br
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Vo l u m e 1, maio de 2019
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introdução
Se você já é meu aluno(a), já fez algum dos meus cursos,
principalmente o Disfagia na Prática, com certeza já me
ouviu falar que o tratamento da disfagia deve sempre levar
em consideração as habilidades cognitivas do paciente.
sumário
Capítulo 1
Por que é importante atender cognição e linguagem em
um paciente disfágico?
Capítulo 2
Treino das habilidades cognitivas visando à deglutição
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capitúlo 1
Por que é importante atender cognição e
linguagem em um paciente disfágico?
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capitúlo 1
Por que é importante atender cognição e
linguagem em um paciente disfágico?
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entenda:
Subcortical:
Cortical:
involuntário
voluntário
(automático)
ALERTA!
Você precisa estar nos congressos de Neuro!
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Exemplo:
Então, entenda que agora ele não pode mais comer e as-
sistir televisão, comer e fazer outra coisa. Nesse momento,
nós vamos usar o córtex de forma exclusiva.
• • • • • • • VOLTO A REPETIR • • • • • • •
Para que isso aconteça, são necessárias
células cognitivas, de atenção, memória,
planejamento e execução!
E agora?!
Bom, você vai ter mais tempo para “ensaiar” as células de
outras áreas, porque nós temos memória operacional, aten-
ção, planejamento e execução pelo cérebro inteiro. Deve-
mos recrutá-las, trazê-las para a área motora e reproduzir a
ação da deglutição.
capitúlo 2
Treino das habilidades cognitivas
visando à deglutição
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capitúlo 2
Treino das habilidades cognitivas
visando à deglutição
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1) Memória
•••••••
Recrutar o sistema límbico através da memória episódica
•••••••
Entende?!
•••••••
Estimular memória recente
•••••••
Exemplo prático:
Hoje você pegou um cafezinho preto, que é a coisa que
seu paciente mais ama na vida, passou um suabe no café,
ele sentiu o cheiro, recebeu o café na xícara, viu o café, a
foto, viu um vídeo de como se faz café. Depois que você
fez tudo isso, que você colocou o paciente no mundo do
café, aí você coloca o café na boca dele: você posiciona
o espelho de frente pra ele e, juntos, você com o seu suabe,
e ele com o dele, passam café na boca e ambos têm essa
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experiência sensorial.
Agora, você combina com ele que tem que passar o su-
abe na língua 5 vezes para sentir o gosto e a temperatura
do café (sem volume), e que quando acabar a sequência
e ele tiver sentido o prazer da sensação e estiver salivando,
ele vai abaixar a cabeça e engolir com força. Ao fazer isso,
nós estamos recrutando células, dizendo que ao cair qual-
quer estímulo na língua, ele terá que deglutir com força e se
proteger. Nesse momento, isso ainda é uma manobra, mas
com o tempo se tornará automático.
2) Atenção
emos vários tipos de memória: recente, de trabalho, epi-
sóO que acontece quando treinamos atenção?
Então, repito:
3) Planejamento
Tudo que fazemos na vida é planejado. Tudo! Não só
aquela viagem de férias, mas também quando vamos fa-
lar, caminhar, comer etc. Sempre existiu e sempre existirá
um planejamento milissegundos antes da ação. Por isso que
os pacientes ficam apráxicos, lembra? Eles planejam falar
“jaca”, mas acaba saindo “Toddy”. Isso acontece porque o
planejamento está ruim e mandou a musculatura fazer outro
movimento.
4) EXECUÇÃO
As células executivas também compõem uma habilidade
cognitiva.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
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CONSIDERAÇÕES
FINAIS
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Talvez você já tivesse conhecimento sobre tudo isso, mas
talvez essas sejam informações totalmente novas e você es-
teja até um pouco assustado(a).
REFERÊNCIAS
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REFERÊNCIAS
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REFERÊNCIAS
Este e-book foi embasado em uma mentoria realizada
para a Turma 1 do curso “Disfagia na Prática”.