As Festas Judaicas Do Antigo Testamento PDF
As Festas Judaicas Do Antigo Testamento PDF
As Festas Judaicas Do Antigo Testamento PDF
a Palavra de Deus
Cópyright©2012 por Grady S. McMurtry
Tradução:
Ozçeas e Claudia Rossin
Capa Igor Braga
Editoração:
Manoel Meneses
Acompanhamento Editorial:
Priscila Laranjeira
Impressão e acabamento:
Gráfica Exklusiva
Publicado no Brasil com a devida autorização e com todos os direitos reservados pela
A. D. Santos Editora
Al. Júlia da Costa, 215
80410-070 - Curitiba - Paraná - Brasil
+55(41)3207-8585
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editora@adsantos.com.br
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
McMURTRY, Grady Shannon.
As Festas Judaicas do Antigo Testamento - Seu significado histórico, cristão e profético. Título original:
The Feasts of the Old Testament/ Grady Shannon McMurtry — Curitiba: A. D. Santos Editora, 2012.
168 p.
ISBN - 978-85-7459-282-4
1. Teologia Social Cristã (Atitudes do Cristianismo frente aos assuntos seculares e às outras religiões)
2. Teocracia
CDD - 261
SANTOS
Introdução
A. Descrição do Estudo: Este guia implicará no estudo dos Dias Sagrados
Judaicos e as Festas que comemoram os eventos históricos, os quais têm um
forte significado cristão e que preveem eventos futuros.
• Quais são as primeiras perguntas que devemos fazer quando confrontados
com um tema como esse?
• Por que deveríamos estar interessados num estudo sobre os dias santos
judaicos, em primeiro lugar?
• O que podemos aprender com isso?
• Qual o significado que esses dias sagrados têm para os cristãos desta era
moderna?
Sem o Novo Testamento, o Antigo Testamento é incompleto, é uma promessa
sem cumprimento, uma sombra da realidade. Na aliança mosaica havia cinco
componentes principais. Estes foram:
1. A Lei Moral e a Lei Civil, Deuteronômio 4:10-13 e 5:1-21.
A
4.0 Sacerdócio Araônico (Levítico), Exodo cap. 28-29 e Levítico cap. 8-9.
5. As Festas do Senhor, Levítico 23 e Deuteronômio 16.
Nossa proposta é descobrir o rico material contido no quinto componente - As
Festas do Senhor. Nelas, veremos contido, o plano de Deus para o homem e
aprenderemos como nos aproximar de Sua presença. Não é necessário
celebrar as festas bíblicas a fim de sermos salvos. Somos salvos pela fé em
Jesus. A questão das festas tem a ver em como sermos frutíferos, agora que
somos salvos. Quando comemoramos as festas, é como se fizéssemos um
ensaio de uma peça sobre o plano da redenção, e isso nos ajuda a manter o
foco correto em seus propósitos.
Os cristãos são chamados cristãos, porque os nãos crentes olhavam para os
Judeus que haviam aceitado Jesus como seu Messias, e para aqueles que não
eram Judeus, mas também aceitaram Jesus Cristo como seu Senhor e
Salvador, e diziam que eles estavam imitando a vida de Jesus Cristo, e por
isso foram rotulados ou identificados como “pequenos Cristos” ou “cristãos”.
Jesus nasceu, cresceu e morreu judeu. Ele foi chamado de “Mestre” ou Rabi,
porque foi reconhecido tanto como um professor profundamente conhecedor
da religião judaica e também, como um praticante daquilo que Ele sabia.
Note as palavras do próprio Jesus, antes de qualquer livro do Novo
Testamento ter sido escrito: “Não pensem que eu vim aabar com a Lei de
Moisés ou com os ensinamentos dos Profetas. Não vim acabar com eles, mas
dar o seu sentido completo. Eu afirmo a vocês que isso é verdade: enquanto o
céu e a terra durarem, nada será tirado da Lei - nem a menor letra, nem
qualquer acento. E assim será até o fimd e todas as coisas. Portanto,
qualquer um que desobedecer ao menor mandamento e ensinar os outros a
feze-rem o mesmo será considerado o menor no reino do Céu. Por outro lado,
quem obedecer à Lei e esinar os outros a fazerem o mesmo será considerado
grande no Reino do Céu. Pois eu afirmo a vocês que só entrarão no reino do
Céu se forem mais fiéis em fazer a vontade de Deus do que os mestres da Lei
e os fariseus” (Mateus
5:17-20). Ele estava se referindo ao Velho Testamento judaico.
B. Objetivo: O que ganhamos com um estudo dos Dias Santos Judaicos?
1. Pode-se dizer que o catecismo (aprendizado) do judeu consiste no estudo
de seus calendários.
2. Nosso estudo nos permitirá ser capaz de participar e apreciar a celebração
desses dias com nossos amigos Judeus e Judeus messiânicos.
3. Ele nos permitirá efetivamente compartilhar o significado messiânico
profundo destes dias especiais com os outros.
4. Eles são sombras das coisas futuras. Ver Colossenses 2:16-17 eHebreus
10:1-2.
5. Eles são uma parte da Lei que é “um aio para nos conduzir a Cristo”. Ver
Gálatas 3:24
6. Todos eles apontam para algum aspecto da pessoa, obra
e glória do Messias, Jesus Cristo. Ver Hebreus 10:7, Salmo 29:9 e Salmo
40:6-8.
7. Eles estabelecem o ministério de Jesus em relação à salvação. Eles nos
mostram o plano redentor de Deus.
8. Há elementos neles que são para o nosso aprendizado. Ver Romanos
15:4.
índice
Capítulo Um
O judaísmo - A Principal Raiz da Nossa Fé O Shabat — A Primeira Festa_
Capítulo Dois
Os Calendários judaico e Gregoriano_
Capítulo Três
Pesach: A Páscoa_
Capítulo Quatro
Pães Levedados e Não Levedados_
Capítulo Cinco
O Seder da Páscoa - Elementos Básicos _
Capítulo Seis
O Seder da Páscoa- A Comunhão_
Capítulo Sete
A Segunda e a Terceira Festa_
Capítulo Oito
O Significado da Crucificação_
Capítulo Nove
A Quarta Festa, O Shavuot (Pentecostes)_
Capítulo Dez
Os Jejuns Menores de Verão_
Capítulo Onze
As Três Principais Festas Restantes do Outono.
Capítulo Doze
O Hanuká 114
Capítulo Treze
A Festa do Vurim 124
Capítulo Catorze
136
.142
.150
159
Adendo 1 - Rituais de Casamento_
Capítulo Quinze
Adendo 2 - A Data de Nascimento do Messias
Capítulo Dezesseis
Adendo 3 — 0 Dia do Senhor_
Bibliografia_
CAPÍTULO UM
JUDAÍSMO - A RAIZ PRINCIPAL
DA NOSSA FÉ SHABAT - A PRIMEIRA FESTA!
Aprender sobre os Dias Santos Judaicos é aprender que o Judaísmo é a raiz
principal da nossa fé.
I. Alguém pode inclusive afirmar que o catecismo dos Judeus consiste
em aprender sobre seu calendário.
A. Num certo momento no tempo, que são os dias sagrados dos Judeus,
Deus inscreveu:
1. Sua Santa Palavra.
2. Sua Doutrina Inspiradora.
3. Suas Verdades Eternas.
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on
2. Se um judeu cometesse qualquer erro na questão do tempo certo ou do
método de celebração, especialmente concernente à sexta festa mais
importante (O Dia da Expiação), ele era banido do meio do povo escolhido.
3. Leia Levítico, cap. 23.
a) Quando essas festas são celebradas hoje em dia, os sacrifícios que as
acompanhavam foram retirados pelo fato de não existir mais um Templo em
Jerusalém.
b) Sem sacrifício de sangue, o significado e a eficácia dessas festas foram
quase que totalmente deteriorados.
01 Nisctn/Abib Março-Abril
02 Zif/lyar Abril-Maio
03 Sivam Maio-Junho
04 Tamuz Junho-Julho
05 Ab/(Av) Julho-Agosto
06 Elul Agosto-Setembro
07 Tishrei Setembro-Outubro
08 Bul/Heshvan Outubro-Novembro
09 Chilseu/Kislev Novembro-Dezembro
10 Tebeth Dezembro-Janeiro
11 Sebat/Shebat Janeiro-Fevereiro
12 Adar Fevereiro-Março
13 Ve-Adar/IIAdar Fevereiro-Março
(Adar Sheni) *
D. *0 Ve-Adar pode ser entendido como um ano bissexto,
assim como 29 de Fevereiro sempre cai num ano bissexto.
II. Essas são datas e aniversários importantes com significado profético.
A. Qual é a importância do primeiro dia do primeiro mês?
1. O primeiro dia de cada mês é chamado de Rosh (Chefe) Hodesh (Lua).
2. No Rosh Hodesh, o shofar (chifre de carneiro) era soprado e tochas eram
acesas para que cada pessoa soubesse que aquele era o primeiro dia do mês.
Leia Salmos 81:3-5.
3. Durante o reinado do rei Salomão, na época do primeiro Templo, era o
Sumo-Sacerdote que determinava qual seria o primeiro dia do mês.
4. Mais tarde essa decisão de determinar o primeiro dia do mês passou para
o Sinédrio (70 anciãos que governavam junto com o Sumo-Sacerdote,
perfazendo um total de 71 autoridades).
B. Qual é a importância do primeiro dia do primeiro mês, no
calendário religioso?
l.Os temas ou significados que Deus concedeu para o primeiro dia de Nisan
(primeiro mês) são os Novos Come-ços e Rituais de Purificação. Desde o
êxodo, quando Deus mudou o calendário do Outono para a Primavera,
quatro eventos muito importantes ocorreram no primeiro dia de Nisan.
a) O Tabernáculo de Moisés foi dedicado depois de saí
A
rem do Egito. Leia Exodo 40:17-35.
b) O rei Ezequias purificou o templo. Leia 2 Crônicas 29:2-3. Porque ele fez
isso? Leia 2 Crônicas 29:17. Eles concluíram no período da Páscoa.
c) Esdras iniciou sua viagem de retorno para reconstruir o Templo. Leia
Esdras 7:9.
d) Artaxerxes publicou o decreto de reconstrução dos muros de Jerusalém.
LeiaNeemias 2:1-8. (Teria sido por volta de 14 de Março de 453 a.C. Esse é o
decreto relatado por Daniel e foi escrito e assinado pelo rei Medo-Persa
Artaxerxes)
2. Por último, está a profecia de Daniel (ou sua visão) sobre a reconstrução do
Templo, o decreto de Artaxerxes e a morte de Jesus, cobrindo um período de
490 anos entre eles. O mês e o ano desses eventos foram profetizados com
exatidão.
III. A próxima data de alto significado é o décimo dia de Nisan. A
Santificação é o tema de Deus para esse dia específico.
Três eventos importantes aconteceram nessa data.
A. A santificação (separação) do cordeiro para a Páscoa foi a primeira
rebelião declarada do povo judeu contra o Egito. Quatro dias antes da Páscoa,
no dia 10 de Nisan, Moisés disse ao povo para preparar o cordeiro.
Êxodo 12:3-6: Cordeiro 1 Coríntios 5:7: Cristo
B. Israel cruzou o rio Jordão em direção a Terra Prometida.
(Isso aconteceu na Primavera, quando o Jordão estava no
auge da cheia!)
Josué 3:15: Santificação Josué 4:19: Travessia Para
o Outro Lado
C. Cristo, nosso Cordeiro Pascal, é “separado” no Domingo
de Ramos, dia 10 de Nisan, no ano 30. Veja João 12:1‘2.
1. Deus apresentou Jesus Cristo como o Messias e alguns o aceitaram como
tal.
2. Cumprindo Daniel 9:26, Ele foi rejeitado pelo líderes religiosos de Israel.
3. Isso levou ao seu julgamento e crucificação durante a Páscoa.
4. Jesus foi “separado” no dia 10 de Nisan exatamente igual ao cordeiro da
Páscoa também era separado e depois de 4 dias de inspeção Ele foi
(crucificado) sacrifb cado na Páscoa, sendo o último sacrifício de todos
que existiram.
x
CAPÍTULO TRÊS
PESACH: A PÁSCOA
Vamos agora estudar sobre a Páscoa, que cai no dia 14 de Nisan. Essa é a
primeira das 7 grande convocações sagradas. A data é estabelecida em
Levítico 23:5. O livro de Levítico não entra em muitos detalhes sobre a
Páscoa porque nesse período o povo judeu estava completamente sem ensino
dou-
A
3. PESACH: A PÁSCOA
2. Por que três animais de grande porte e duas aves?
0=3 Porque:
III. A importância da Páscoa para Deus, é evidenciada pela resposta que Ele
dá àqueles que desejam obedecê‘Lo e adorá‘Lo.
A. No período da segunda Páscoa no Sinai, algumas pessoas foram
consideradas impuras para participar da cerimônia no Sinai porque haviam
tocado em pessoas mortas. Números 9:6-7
1. Esses homens queriam adorar a Deus com fervor. Eles pediram a Moisés:
“… por que estamos impedidos de apresentar a oferta do Senhor no seu tempo
determinado, no meio dos filhos de Israel? ”
2. Eles não estavam impuros por alguma coisa errada ou imoral que tinham
feito.
3. Moisés respondeu a eles que isso era uma pergunta muito importante e
que eles deveriam aguardar por uma resposta.
B. Deus mudou a lei sobre esse assunto por causa da fé que essas pessoas
tiveram no próprio Deus.
1. Deus disse que se alguém, individualmente, ficasse impedido de
participar da Páscoa no primeiro mês,
então poderia participar no dia 14 do segundo mês.
*■
Seder. E uma linda cerimônia com muitos costumes honrosos. A leitura é feita
do Hagadá com comentários incluídos em determinados lugares.
A. Haged significa “contar” ou “narrar”. Veja em Êxodo 13:8.
1. O Hagadá é um livro de rituais que narra a história da Páscoa.
2. Da mesma forma que os Judeus são instruídos a ensina’ rem seus filhos,
nós também somos responsáveis em narrar as Palavras de Deus aos nossos
filhos.
B. Na preparação para a celebração da Páscoa, a casa inteira é inspecionada
para que exista a certeza que não haverá
nenhum alimento com qualquer levedura. (Chametz significa “contém
levedura”) Veja em Êxodo 12:15.
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1. Essa é a época de uma grande limpeza da residência. Até mesmo os
potes, vasos e panelas são fervidos para que seja removido qualquer vestígio
de fermento que pode ter ficado grudado.
2. Momentos antes do Seder Pascal a casa recebe uma última inspeção que é
chamada o Bedikat Chametz ou “despedida do mal, do pecado e da
corrupção”. A mesma admoestação é dada a nós cristãos. A remoção de todo
fermento é chamado de “anulação”.
3.0 pai ora: “Bendito sejas Tú Ó Senhor nosso Deus, Rei do universo, e que
nos santificou, nos deu Seus mandamentos e nos ordenou que tirássemos todo
fermento do nosso lar”.
A
I. Kaddeish ou Kiddush:
A. A primeira coisa a fazer na cerimônia do Seder é acender os candelabros
e proferir duas bênçãos. A primeira bênção é para a Festa da Páscoa e a
segunda é pelo vinho. O Seder começa depois que estiver completamente
escuro lá fora, após o sol se por. Leia Lucas 22: 14-18.
(Baruch Atah Adonai Elohanu Melach Ha’Olam B’Ray P’Ree Ha’Gafan.)
(Bendito sejas Tu o Senhor nosso Deus, Rei do universo, que criou o fruto da
videira)
B. Bebe-se o primeiro cálice de vinho.
1. Esse é o cálice da santificação.
2.0 vinho representa o sangue do sacrifício.
3. Os quatro cálices de vinho que são tomados durante a cerimônia do Seder,
por tradição, é explicado que representam as quatro declarações ditas por
Deus quando Ele revelou Seu plano de redenção da escravi-
A
II. Ur’chatz:
A. Depois de beber o primeiro cálice de vinho, lavamos as mãos. Esse é um
ato de purificação da mesma forma que os Kohanim (Cohens), os sacerdotes,
lavavam suas maos antes de realizar os rituais ou proferir as bênçãos.
(Pesach Dik, que significa Páscoa limpa).
B. Pense como isso se torna um paralelo com a adoração no Tabernáculo e
no Templo. Assim que entravam no átrio exterior eles lavavam as maos na
bacia da purificação e examinavam as mãos e o rosto no espelho que existia
no mesmo lugar. Esse ato era chamado de Purificação ou Limpeza.
n
III. Karpás:
A. Mergulhe a salsa numa vasilha com água salgada (nossas lágrimas no
Egito) e profira uma barucha.
(Baruch Atah Adonai Elohanu Melach Ha’Olam B’Ray P’Ree Ha’Adamah.)
(Bendito sejas Tu o Senhor nosso Deus, Rei do universo, que criou o fruto da
terra)
B. Todos ingerem a salsa (apesar que aipo, alface ou rabanete podem ser
usados como substitutos: eles simbolizam uma planta de Hissopo mergulhada
em nossas lágrimas —
A
Exodo 12:22.)- Esse evento é aquele que Jesus estava se referindo com
respeito a Judas em Mateus 26:20-25 e Marcos 14:17-21. Essa é uma das duas
vezes em que Judas é chamado de traidor.
/ ^
IV. Yachatz: E feito um convite que se lê assim: “Esse é o pão da aflição que
nossos pais comeram na terra do Egito. Que todos que estiverem famintos,
possam vir e comer, que todos aqueles que têm necessidades possam vir e
celebrar a Páscoa. Agora nós celebramos aqui, mas no ano que vem
esperamos celebrar como homens livres na Terra de Israel. Hoje somos
escravos, mas então seremos homens livres”.
A. Esse é o momento em que os três grandes pedaços de mat-zoh, que
estavam guardados em três bolsas tipo container são apresentados e o pedaço
do meio é removido.
B. Yachatz significa “dividir” ou “repartir” e é o momento quando o pedaço
do meio é repartido pelo patriarca da casa.
1. Ele pega o pedaço maior, o Afikomen, o embrulha num pano de linho e
escondido em algum lugar da casa.
2. Mais tarde as crianças vão procurar, encontrar e trazer para o pai pague
uma resgate por isso.
3.0 pedaço menor é colocado de volta junto com os outros dois pedaços na
bolsa tipo container para aguardar que o pedaço maior seja encontrado e
devolvido.
C. O Matzah é chamado de o pão do homem pobre.
O que os três pedaços de matzo representam?
1. Alguns dizem que eles são para Abraão, Isaque e Jacó; outros dizem que
representam os Kohanmi (sacerdotes), levitas e os israelitas, os três grupos em
torno dos quais as nação é unificada.
2. Tradicionalmente os três matzos são chamados de:
a) O de cima é chamado o HaShem (o nome de Deus).
b) O do meio é o HaKohan (o sacerdote mediador).
c) E o que está embaixo é o Ha Am (o povo). Leia 1 Timoteo 2:5.
3. O matzo do meio também é chamado de Afikomen.
a) Essa palavra (afikomen) quer dizer “Eu vim” ou “Eu retornarei”.
b) Os Judeus serviam esse matzo como sobremesa porque era o último a ser
saboreado depois de ter sido trazido de volta.
4. Isso claramente ilustra o nosso Jesus quebrantado por nós, sepultado e
ressurreto dentre os mortos.
^Trevas TO (Choshech)
0=1 Morte dos primogênitos (Ma-kat B’Cho-rot)
c> Se Ele só tivesse dividido o mar e nos atravessado em terra seca Dayaynu
0=3 Se Ele só tivesse construído Seu Santo Templo para nós Dayaynu
(Bendito sejas Tú O Senhor nosso Deus, Rei do universo, que nos santificou
nos dando Seus mandamentos e que nos ordenou a respeito do matzoh.)
IX. Maror: Essa é a bênção sobre as ervas
amargas.
(Baruch Atah Adonai Elohanu Melach HaOlam Asher Kidshanu B’mitzv’tav
Vitzhvanu Al A-checAat Maror.)
(Bendito sejas Tú Ó Senhor nosso Deus, Rei do universo, que nos santificou
nos dando Seus mandamentos e nos ordenou a respeito das ervas amargas.)
X. Coreich: Preparamos um sanduíche com maror, charoset e partes do
pedaço de baixo do matzOy Ha Am, e comemos. Esse
é o chamado sanduíche de Hillel, em homenagem ao Rabino Hillel. E
preciso entender que nessa altura não resta mais nada na bolsa de três
compartimentos.
Esse é o exato momento que Jesus identifica Judas Iscariotes como o traidor
e ele abandona a cerimônia do Seder. Judas sai do cenáculo antes de comer a
ceia e o ritual da comunhão. João 13:21-30.
XI. Shulchan Oreich: Nesse momento todos participam do jantar principal.
A. Após todo o ritual, toda a comida é consumida e agora chegou o
momento de procurar pelo Afikomen.
B. As crianças o encontram e devolvem ao pai esperando o resgate, seja em
dinheiro ou na forma de um presente.
XII. Tzafun: Depois que o resgate é pago, o Afikomen é repartido é dado a
todos os presentes.
A. Não há nenhuma bênção a ser proferida porque isso faz parte da
sobremesa.
B. Nenhum alimento pode ser ingerido após o Afikomen para que não se
perca seu sabor na boca.
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O SIGNIFICADO DA CRUCIFICAÇÃO
c) Talvez ele tenha sido um filho bastardo; ou quem sabe era um órfão; ou
um mercenário/combatente contra o império romano.
d) Barrabás também representa “todo homem e toda mulher”.
2. Qual foi o crime de Jesus? O que Ele disse que era?
3. Ele disse quem Ele era em João 18:37:
a) “Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho
da verdade.”
b) Cristo foi crucificado por dizer a verdade!
B. Quando o povo olhava para cima, era isso que viam: Uma declaração
escrita da condenação e dos crimes pelos quais o criminoso estava sendo
executado. Com isso:
1. Eles conheciam mais da Lei.
2. Eles aprendiam a temer a Lei.
3. Eles davam o consentimento mental para a retidão da Lei e também sua
execução.
II. Isso é o que acontecia no mundo físico e o que o povo podia ver. Mas o
que acontecia no mundo espiritual?
A. No mundo espiritual, Deus o Pai também colocou uma inscrição acima
da cabeça de Jesus, que continha todos os crimes e todos os pecados que cada
ser humano cometeu.
B. Quando olhamos para a cruz vemos somente uma acusação, que Jesus
era o Rei dos Judeus, a Verdade.
C. Quando Deus olhou para baixo, viu todos os pecados praticados por
todas as pessoas em toda a história, pregados no alto da cruz.
D. O homem e Deus viram que Jesus morreu debaixo daquelas inscrições e
por causa daquelas inscrições.
1. Existe uma grande distorção sobre o que texto de 2 Coríntios 5:21 diz.
2. Jesus NÃO se tornou pecado nem o pecado entrou em Seu corpo.
3.0 real conceito daquele texto do apóstolo Paulo deve ser visto dessa forma:
“Ele fez com que AQUELE que não conheceu pecado algum SE TORNASSE
oferta pelo pecado em nosso nome, para que nos tornássemos justiça de Deus
Nele.”
E. A vitória sobre o pecado é celebrada na Festa das Primí-
cias.
1. Jesus ressurgiu dentre os mortos no dia 17 de Nisan, um Domingo
naquele ano.
2. Nós servimos um Salvador vivo.
3. Há uma linha traçada entre a religião judaico^cristã e todas as outras
religiões. Nosso fundador está vivo, mas cada um dos outros fundadores estão
mortos. O corpo de Maomé ainda está em seu túmulo, Confúcio ainda está em
seu túmulo - mas Jesus ressuscitou. Leia Apocalipse 1:17-18.
CAPÍTULO NOVE
A
4
As Festas Ju dak:AS 9. A QUARTA FESTA, SHAVUOT (PENTECOSTES)
I. Existe algo que liga a terceira festa com a quarta, que é a Festa de
Pentecostes.
A. Em Levítico 23:11 o dia das Primícias é chamado de “O dia que você
traz o Omer (feixe) para a festa da oferta movida.” Leia Levítico 23:15-17 e
Êxodo 34:22.
B. Depois das Primícias, conta-se o Omer.
1. Depois de passarem pelo Mar Vermelho, a nação de Israel viajou por 47
dias até chegar ao Monte Sinai, e ficou ali por três dias em separação e
purificação.
2. O total de dias entre a ressurreição deles e a Festa do Pentecostes é de 50
dias. Pentecostes é uma palavra grega que se refere ao número 50. O número
49 (7x7) fala de plenitude espiritual que os leva para o sétimo Shabat. O
número 50 é o número do jubileu ou júbilo, livramento e consumação perfeita
do tempo.
::
B. Já que os dois pães contem levedura (fermento), o que eles representam?
1. Os dois pães são as duas partes da Igreja, a judia e a gentia, mas ambas
contem pecado.
2. Jesus, a Cabeça da Igreja, não tem pecado, mas seus membros sim.
3. Os dois pães representam todos os homens e mulheres redimidos. Leia 1
Coríntios 12:12-13.
C. Shavuot, ou Festa das Semanas, é a Atzeret (Festa Final) da temporada da
Páscoa.
V. Vemos que essas Festas são ensaios feitos por Israel, das várias partes do
plano
de Deus para a humanidade.
A. Uma palavra hebraica associada com essas convocações é Mz/cra/r, que
literalmente significa “ensaios” ou “recitais”.
1. Deus pré determinou épocas e tempos nos quais o povo judeu deveria
estar em Jerusalém para essas celebrações.
2. Essas nomeações são tempos ou épocas especiais que devem ser
respeitadas, épocas em que Deus sempre faria algo especial com a nação de
Israel.
B. São Festas proféticas.
VI. O término da quarta Festa traz o encerramento das Festas das primeiras
chuvas, as chuvas temporãs.
A. Jesus falou sobre o Pentecostes na Última Ceia. Leia João 14:16-17, 26 e
15:26-27.
1. Ele também falou sobre isso no dia de Sua ressurreição e instruiu Seus
seguidores para que aguardassem em Jerusalém até que recebessem o dom
(presente) que Ele enviaria. Leia Lucas 24:44-49.
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o Monte Sinai. Leia Exodo 24:1-2.
c) Moisés subiu o Monte Sinai e permanceceu lá por 40
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dias e 40 noites. Leia Exodo 24:12-18.
c) Após esse período, Moisés desceu com as tábuas da
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Lei que Deus tinha escrito. Leia Exodo 32:15-20.
e) De 7 de Sivam até 17 de Tamuz são 40 dias.
2. Os babilônios entraram em Jerusalém e os sacrifícios diários foram
interrompidos em 17 de Tamuz, no ano de 586 a.C.
a) Os sacrifícios da manhã e da tarde são chamados Korban Tamid.
b) Depois de dois anos de cerco militar, Jerusalém caiu diante do exército
de Nabucodonozor.
c) Durante aqueles dois anos, os Sacerdotes baixaram cestos contendo
moedas de ouro para trocar por carneiros para os sacrifícios.
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d) Quando o muro exterior caiu no dia 17 de Tamuz, os babilônios pararam
de vender os cordeiros porque entenderam que a cidade estava para ser
conquistada de vez, e com isso iriam tomar posse de tudo que tinha dentro, de
qualquer forma!
e) Quando as trocas pararam, os sacrifícios diários no Templo cessaram de
vez.
f) Os Sacerdotes iniciaram um período de luto porque entenderam que Deus
tinha removido Sua proteção.
3. Os romanos também cercaram Jerusalém no ano 70
d.C., interrompendo os sacrifícios no dia 17 de Tamuz.
a) A guerra dos judeus, pela independência contra os romanos, começou no
ano 66.
b) As catapultas do exército do general Tito se aproximaram do Monte do
Templo no dia 17 de Tamuz, 70 d.C., exato aniversário do dia que os
sacrifícios diários cessaram após a invasão babilônica.
c) Os sacrifícios diários do segundo Templo também cessaram.
d) O general judeu e traidor, que mais tarde se tornaria historiador, Flávio
Josefo foi testemunha ocular desses eventos. Leia isso em “A Guerra dos
Judeus” livro 6, capítulo 2, e em Daniel 9:26.
III. Existe um período de três semanas (3x7 = 21 dias) de jejum e lamento que
começa no dia 17 de
Tamuz e termina em 9 de Av. Durante essas três semanas não pode haver
casamentos, festas ou cabelos cortados. Do dia 1 ao 9 de Av, a tradição é
de não comer carne, beber vinho (exceto no Shabat) e
de vestir roupa nova (que nunca foi usada). Esse jejum é mencionado em
Zacarias 7:5 e 8:19.
A. O dia 9 de Av é um dia de jejum e de aflição (lamento e
choro). E chamado Tisha B’Av.
a) Esse é um dia associado a lembrança da destruição dos dois templos.
b) Esse dia é para relembrar quando Deus removeu Sua proteção e favor.
c) Também é associado às maiores tragédias da história do povo judeu.
2.0 dia 9 de Av cai entre a metade de Julho até a metade Agosto no nosso
calendário.
3. As restrições no dia 9 de Av são semelhantes as do Yom Kippur: não
comer, não beber qualquer bebida, inclusive àgua, lavar coisas, tomar banho,
barbear-se, usar cosméticos, roupas ou calçados de couro, ter relações sexuais,
estudar ou ler, realizar trabalhos profissionais, sorrir, gargalhar, participar de
conversas fúteis ou frívolas. Nesse dia o povo senta-se em banquinhos.
4. As leituras do dia são: Todo o livro de Lamentações de Jeremias, partes
do livro de Jó e partes de Jeremias.
5. Nesse dia é proibido perguntar PORQUE essas coisas aconteceram, mas
COMO. A ideia é de corrigir as ações que levaram às conseqüências daquilo,
para que nunca mais aconteçam.
B. Nessa data os judeus relembram oito grandes eventos trágicos da história
da nação de Israel.
1. De acordo com a tradição, foi no dia 9 de Av, em 1445 a.C., que os 12
espias voltaram da missão de 40 dias dentro da terra de Canaã. Dez espias
entregaram um relatório negativo e por causa do pecado de increduli-
dade, o povo de Israel teve que passar por 40 anos de
castigo. Leia Números 13 e 142. A destruição do primeiro Templo aconteceu
no dia 9 de
Av, em 586 a.C.
a) O cerco de dois anos terminou quando os babilônios derrubaram o muro
externo de Jerusalém exatamente no dia 17 de Tamuz.
b) Eles chegaram ao Monte do Templo no dia 7 de Av.
c) Depois de festejarem por dois dias, os soldados queimaram
completamente o Templo no dia 9 de Av.
d) Jeremias foi testemunha ocular da queda de Jerusalém, da captura do rei
Ezequias, e do incêndio promovido por Nebuzaradan, capitão da guarda
real. Leia Jeremias 52:5-14 e Lamentações 2:7.
3. A destruição do segundo Templo pelos exercitos romanos, aconteceu
também no dia 9 de Av.
a) A guerra contra Roma começou no ano 66 d.C. e Jerusalém caiu no dia 9
de Av, em 70 d.C.
b) Alguns historiadores estimam que o número de pessoas presentes em
Jerusalém quando a cidade caiu era de mais ou menos 1.250.000, porque
muitos peregrinos tinham vindo celebrar a Páscoa, e foram pegos de surpresa
com o a invasão e o cerco.
c) O sacrifício diário parou no dia 17 de Tamuz, 21 dias antes, quando os
romanos derrubaram o muro exterior e invadiram a cidade.
d) O Templo era considerado a construção mais linda e majestosa de todo o
império romano e Tito recebeu ordens explícitas para preservá-lo a qualquer
custo.
e) Ele fez de tudo para preservar, não só o Templo, mas toda a cidadela em
volta do Monte, se a cidade se
rendesse, ou deixados passar em segurança para que lutassem em qualquer
outro lugar.
f) Quando o general finalmente percebeu que eles não iriam se render,
ordenou que o Monte do Templo fosse bombardeado, mas algum soldado
desobedeceu as ordens e ateou fogo no Templo. Leia “A Guerra dos Judeus”,
livro 6, capítulo 2.
g) Josefo menciona mais de uma vez que ele sabia da importância do dia 9
de Av e das antigas profecias sobre as destruições que agora ele se tornara
testemunha ocular. Flávio Josefo fala especialmente de Daniel 9:26.
h) O que Josefo não se lembrou ou não sabia, é que 40 anos anos Jesus
profetizou a destruição do templo no ano 30. Leia Lucas 19:41-44.
1) Considere o quão impressionante é a profecia de Daniel 9:26:
a) Os soldados romanos e não Tito, “o príncipe de Roma”, é que destruiram
o Templo, exatamente como Daniel profetizara. O “povo do príncipe”, e não o
príncipe destruiu o Templo.
b) Ainda mais notável é que quando o exército de Roma, sob o comando de
Tito, iniciou o ataque contra Jerusalém no ano 66, ele ainda não era
príncipe, nem tinha sangue real, mas em 68 o imperador Nero morreu, e em
69, o pai de Tito, Vespasiano tornou-se o novo imperador, e Tito herdou o
título de príncipe. Leia Lucas 19:41-44
2) A profecia de Jesus foi perfeita.
a) O templo seria destruído, e não seria deixada pedra sobre pedra. Por quê?
Por que o interior do Templo era inteiramente coberto de ouro.
b) O calor causado pelo fogo derreteu todo o ouro e toda a prata e com isso
tudo escorreu por entre as fissuras e rachaduras dos alicerces do Templo.
c) Depois que o fogo parou, milhares de soldados, usando alavancas, cunhas
e picaretas, moverem todas as pedras para colher tudo que fosse possível.
4. Exatamente um ano depois da destruição do Templo, no ano 71, isto é no
dia 9 de Av, soldados romanos praticamente “lavraram” todo o Monte do
Templo, em cumprimento a profecia de Miquéias 3:12.
5. Após a destruição, houve um período de paz forçada interrompido por
breves periodos de rebelião.
a) Esse período de “paz” durou de 70 á 135 d.C.
b) Jesus profetizou esse período na história de Israel.
1) Em Mateus 24, Jesus fala sobre a profecia de Daniel a respeito da
destuição do templo.
2) Ele advertiu sobre os eventos que aconteceriam após a destruição do
templo. Leia Mateus 24:23-24.
c) Diversos líderes se levantaram, declarando serem o Messias, o Cristo,
após a destruição do Templo, mas nenhum deles teve tanto sucesso como o
último deles, Simão Bar Koba.
2) Simão declarou ser o próprio Messias, aquele que iria expulsar as legiões
romanas para longe de Israel, e recebeu um imenso crédito porque o maior
dos teólogos da época, Rabino Akiba, proclamou que Bar Koba era o Messias.
3) Com esse apoio e aval, Simão Bar Koba reuniu um imenso exército e
desafiou a ocupação romana.
4) O imperador Adriano veio pessoalmente a Israel com um enorme
exército para debelar a revolta de Bar Koba. Ele trouxe o governador da
Bretanha Juíi-
us Severus a Israel. Outros dois grandes generais, Poblicius Marcellus da
Siria e Haterius Nepos da Arábia, receberam ordens para derrotar os
revoltosos. Os três generais receberam a mais alta condecoração que Roma
poderia conceder a um herói, a tri-umphalibus omamentis honoratus, por
terem suprimido a rebelião. Duas legiões inteiras e partes de várias outras
participaram da batalha.
5) Bar Koba foi parcialmente vitorioso por dois anos, de 133 a 135.
6) No dia 9 de Av, os exércitos romano e judeu se encontraram em Beitar,
sudoeste de Jerusalém. A vitória romana foi total e uma grande chacina
aconteceu. As perdas do lado romano também foram imensas. A 22~. Legião,
a Legio XXII Deiotariana, simplesmente deixou de existir. A décima legião, a
famosa Legio X Fretensis, teve que pedir um reforço urgente de
3.000 soldados.
7) Cassius Dio, historiador romano, escreveu que “580.000 soldados judeus
foram trucidados em vários ataques e batalhas” e “o número dos que
pereceram por fome, doença ou fogo, ainda está para ser calculado”. Dio
escreveu que quase 1.000 aldeias e cidades judias foram “reduzidas a cinza”.
Ele declarou que os cavalos de guerra atolaram na lama de sangue até a altura
das focinheiras.
8) Portanto, exatamente 65 anos depois da destruição do Templo, o ultimo
exército judaico foi destruído
até surgir o estado moderno de Israel, em 1948.
*
d) E mais impressionante ainda quando lemos isso em Isaías 7:8.
1) Efraim é uma referência direta a Israel, especialmente o reino do norte.
Efraim é a tribo que começou com José. E a tribo de Josué e Samuel.
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2) Para melhor ilustrar Efraim como sinônimo de Israel, leia em Oséias 5:3-
14 (o julgamento de Deus), e 11:1-4 (o amor de Deus).
3) A profecia de Oséias descreve o tempo, 65 anos depois, quando os
assírios vieram e levaram Israel (reino do norte) para o cativeiro. Isso ocorreu
em 721 a.C.
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6. No ano de 1.290 d.C., 18 de julho e 9 de Av caíram no mesmo dia.
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b) Quem sabe Ele não tenha usado um chifre de carneiro para canalizar Seu
“vento” (Ruah) para os pulmões de Adão? Veja também em João 20:22.
c) Quando sopramos o shofar, o folêgo do nosso mais profundo ser passa
através do chifre do carneiro, o qual representa Jesus, o Mediador entre Deus
e o homem, e o som que é produzido é ouvido pelo Criador. Esse ato de
louvor e adoração é pouco entendido pela maioria dos cristãos.
F. Como todos os meses do calendário, o primeiro dia de
Tishrei começa com o primeiro brilho de uma lua nova.
1. Os vigias no oriente de Israel ficavam observando até que surgisse o
primeiro raio ou sinal da lua nova e esse sinal era transmitido rapidamente de
vigia em vigia até chegar no Templo.
2.0 sacerdote ficava em pé no parapeito a sudeste do Templo e soava o shofar
para que fosse ouvido em todo o vale ao redor.
3. Aqui nós temos uma lição tremendamente importante tanto para o nosso
estudo quanto nosso futuro. Assim que o sacerdote soava o shofar, todos os
tementes a Deus, verdadeiros servos interrompiam imediatamente a colheita,
mesmo que ainda ficassem mais para ser colhido. Eles deixavam tudo lá
mesmo no campo.
4. Era época de colheita de trigo e eles paravam tudo e se dirigiam para o
Templo para a adoração do dia de ano novo, a Festa das Trombetas.
5. Jesus usou essa ilustração para descrever sua Segunda Vinda.
a) Imagine que um judeu e um árabe estão juntos no campo, lado a lado.
b) Isso acontece hoje em dia, nesse período de agitação, mas foi uma prática
comum dois mil anos atrás.
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6. Naqueles tempos, quando o shofar soava, o judeu dei’ xaria tudo ali mesmo
a se dirigia ao Templo, mas o árabe descrente ficava no campo. Leia Mateus
24:31-44
7. Paulo claramente ensina a associação do “soar das trombetas” com a
segunda vinda de Cristo sobre as nuvens. Leia 1 Tessalonicenses 4:16-17 e 1
Coríntios 15:51-52.
III. Vamos dar uma olhada mais profunda no Rosh HaShanah.
A. O soprar do shofar tinha vários propósitos no Antigo Testamento:
1. Anunciar o início das Festas, provocar temor, chamar o povo ao
arrependimento; lembrar que o Senhor Deus tinha uma aliança com Seu povo.
2. Reunir as tropas para a batalha.
3. Avisar de um perigo iminente; o que nos faz lembrar os profetas que
usavam suas vozes fortemente para que o mundo ouvisse.
4. Para reunir o povo para uma assembléia.
5. Como uma convocação para a corte celestial, no Dia do Juízo Final.
6. Proclamar a coroação de novos reis, proclamando a soberania de Deus.
7. Para nos lembrar da Lei que foi dada para nossa fidelidade.
8. Lembrar o dom da substituição, como o carneiro que substituiu Isaque.
9. Lembrar a destruição do Templo.
10. Como um lembrete sobre a ressurreição, um chamado para os mortos
ressurgirem de seus pecados e viverem novamente (Efésios 5:14).
B. A Festa do Soar das Trombetas é um Dia do Despertar Estrondoso.
1. Isaías associou o usso do shofar com a vinda do Messias. Leia Isaías
51:9e60:l.Veja também Apocalipse 11:15-18.
2. Paulo associou o despertamento estrondoso com o shofar com o
arrependimento dos pecados e citou Isaías 60:1 em Efésios 5:14‘17.
3.0 primeiro dia de Tishrei é o Dia de Ano Novo:.
a) Esse é um dia de início e renovação.
*
b) E um dia de reconciliação de cada um com Deus e com seus irmãos.
A
c) E também um dia de rededicação de um novo compromisso com Deus e
Seus caminhos.
c) Enquanto é melhor conhecido como Rosh Ha Shariah, é também chamado
de Yom HaZikkaron, o Dia da Memórias ou o Dia do Memorial. Leia Levítico
23:24.
C. Parte do tradicional culto do Rosh HaShanah é o “Zikhro-not” — que é
aquela parte do culto que lida com a Memória Divina. Vários livros são
abertos por Deus no dia do Rosh HaShanah, e um deles é o Livro das
Memórias. Leia Mala-quias 3:16.
1. Esse Livro das Memórias é aberto num momento chamado Natzal (termo
hebraico para “arrebatamento dos crentes”).
2. O Livro das Memórias, aberto após o Natzal, também é relacionando com
o julgamento e galardão dos que creem.
Paulo escreveu isso em Romanos 14:10, 1 Coríntios 3:9‘15, e 2 Coríntios
5:10.
3. A oração contida no livro das orações da sinagoga, para o dia de ano novo
é: “No Livro da Vida, que bênção, paz e prosperidade possam ser lembradas e
inscritas diante Ti, nós e todo o povo, a Casa de Israel, por uma vida feliz e de
paz. Bendito seja, oh Senhor, que fizestes a Paz”.
D. O Dia das Memórias é um dia para Israel se lembrar de
Deus, quem Ele é, e tudo que Ele faz.
1. Em reciprocidade Deus se lembra de Seu povo.
2. Nesse dia o Livro da Vida é aberto e Deus realiza o JuL gamento.
3. Na tarde do Rosh Ha’Shanah, os judeus se reúnem perto dos rios, riachos
e do oceano para “mandar para longe” todos os seus pecados. Essa cerimônia
está registrada e, Miquéias 7:19.
IV. Existem períodos de 2 dias, 10 dias e 40 dias nas quais coincidir durante
as festas de outono.
Elul Tishrei Tishrei
D30 1-2 10
4- Teshuvah 30 + 10 = 40 dias
<- Yamim Nora’im 10 dias ->
“Dias de Temor”
10 Dias de Arrependimento 10 Dias de Penitência
Rosh Ha Shanah Yom Kippur
(Festa das Trombetas) (Dia da Expiação)
A. Um período de 40 dias é chamada Teshuvah; a palavra significa retornar,
arrepender, arrependimento. Esses são dias de arrependimento.
B. O período de 10 dias no mês de Tishrei é chamado “Dias Santos
Supremos”, e vai do Rosh HaShanah ao Yom Kip~ pur. Esses são 10 dias de
Arrependimentos.
C. Hoje não existe o Templo, o sacerdote e o sacrifício de sangue em
Jerusalém e os rabinos providenciaram substitutos para o sacrifício expiatório.
O ensino rabínico tradicional é que o homem nasce com uma natureza
pecaminosa e o arrependimento é o antídoto.
1. Esse arrependimento não é simplesmente se afastar do pecado, mas sim
dar uma guinada de 180 graus.
2. Para o judeu, arrependimento também significa voltar-se para Deus e para
uma vida justa e de retidão.
3.0 Talmude descreve o arrependimento como uma das sete coisas que Deus
criou ou que já existia antes da Criação da Terra e do Universo. As sete coisas
são:
a) A Trindade.
b) A criação dos anjos (Jó 38:4,7).
c) O conceito do Livro da Vida do Cordeiro (Daniel 12:1 e Apo. 21:27).
d) O conceito da comunidade messiânica (Efésios 3:9-11).
e) A provisão da Salvação (1 Pedro 1:18-20).
f) A eleição do povo de Deus (Efésios 1:4).
g) A preparação para o Reino (Mateus 25:34)
4.0 judeu entende que o desejo de Deus é que todos se arrependam para que
ninguém tenha que enfrentar as penalidades pelo pecado. Leia 2 Pedro 3:9,
Ezequiel 18:21-23 e 30-32.
5. Adicionado a isso, a reparação do erro, orações, prática da caridade,
sofrimento, a própria morte (falsamente baseado em Salmos 116:15), o estudo
da Lei (especiab mente o Talmude) e o jejum, são considerados substitutos da
expiação.
6. Os mais importantes de todos são o arrependimento, a oração e a
caridade. No hebraico moderno a palavra “caridade” é a mesma para
“integridade”.
D. No Antigo Testamento Deus proveu dois sistemas para
diferenciar pecados contra Deus e contra nossos irmãos.
1. É por isso que existem dois tipos de ofertas por pecados no AT. Veja
Levideo 1-8.
2. Na Torá, Deus concedeu uma oferta pelo pecado chamada Chatacht ou
Hataat em restituição a Deus de pecados cometidos “por ignorância” contra
Ele e para purificação de impureza ritual.
a) A raiz da palavra hatath, é “errar o alvo” ou “pecar”.
b) Numa forma mais intensiva do verbo, a palavra significa “purgar” ou
“purificar”.
c) A palavra expiação, kipper, literalmente significa “cobertura do pecado”
(Veja Yom Kippur).
d) A palavra salahi é o correspondente para “perdão de Deus”.
e) A oferta pelos pecados oferece o perdão de Deus ao ofensor, uma
expiação do pecado.
f) Ela não limpava, mas servia como uma expressão de alívio do remorso do
pecador.
g) Ela proporcionava ao pecador uma forma tangivel de expressar sua
contrição.
h) Quando era usada para garantir purificação ritual, até o parto, leprosos e
outras coisas pessoais eram
incluídas. Tais coisas impediam a participação nas atividades comunitárias.
Portanto, essas etapas eram necessárias para um processo de restauração.
3. Deus deu o Ahsham, que é a oferta pela culpa para que se faça uma
restituição, diante de Deus, por um relacionamento com outra pessoa que
precisa ser restaurado.
a) Nesse sistema, portanto, quando uma pessoa pecava contra outra pessoa,
Deus não perdoava se fosse confessado apenas diante Dele.
b) Para que fosse completamente perdoado, a pessoa teria que primeiro
fazer uma restituição ao ofendido e só depois vir a Deus para um conserto e
perdão.
c) Jesus falou especificamente sobre isso em Mateus 5.23-24 e Marcos 7.11.
4. Há cinco passos ou etapas descritas em Levítico capítulos 1 a 7 pelos
quais nós nos aproximamos de Deus. Estão registrados na ordem inversa das
quais nós pessoalmente experimentamos.
a) A palavra Karban (ou Corban) refere-se a alguma coisa “dada ou
dedicada a Deus”. Essa palavra vem do verbo karav que significa “aproximar-
se ou ser atraído”.
b) Cada etapa do Karban deve ser entendida como um passo essencial na
nossa caminhada em direção de Deus.
c) Temos que abraçar o conceito de que os cinco passos são baseados numa
caminhada de fé bem ordenada, consagrada e rendida, em vez de ser uma
oferta ritual que “magicamente” nos oferece posições especiais ou
experiência.
d) Esses passos representam a capacitação divina para a maturidade na
nossa experiência de salvação.
e) O primeiro passo chama-se Ahsham Karban, ou Oferta pela
Transgressão, através da qual nos tornamos conscientes, admitimos e temos
que lidar com as conseqüências que nosso pecado causou na vida de outras
pessoas. Buscamos o perdão das pessoas feridas, restituímos, expressamos
arrependimento e procuramos o perdão de Deus. Isso exige sacrifício de
sangue.
f) O segundo passo é chamado Chataht Karban, ou Oferta pelo Pecado, na
qual nos tornamos conscientes e admitimos que pecamos somente contra
Deus. Arrependemos-nos e buscamos Seu perdão. E exigido sacrifício de
sangue.
g) Nos primeiros dois passos temos que acreditar que nossos pecados e
transgressões são totalmente expiados, independente de nosso passado e é
imperativo acreditar que os pecados do passado não podem mais impedir-nos
de nos aproximar de Deus.
h) O terceiro passo é o Shelamin Karban, ou Oferta de Comunhão, lida com
o fato de termos comunhão com Deus. Essa é a Oferta de Gratidão, ou Oferta
de Paz. Nesse “estágio”, nossa experiência com Deus não é mais algo
“estranho” ou apenas excepcional, mas sim algo normal e natural. Nesse
nível, nos sentimos em casa, na presença de Deus. Essa oferta exige sacrifício
de sangue.
i) O quarto passo é o bAenchah Karban, ou Oferta de Cereais, e que
representa nossos “atos de serviço”. Misturamos nossos grãos e nossa farinha
(que representa nosso tempo, talentos, labor e esforço, nossa energia, nesse
mundo) com azeite (simbolizando a unção e capacitação pelo poder do
Espírito Santo) e entregamos esse “presente” a Deus. Esse ato representa
nosso ato de serviço completo. Essa é a única
oferta que não exige sacrifício de sangue. Leia João 4:34b.
j) O quinto e último passo é o Olah (“subir”) Karban, ou Oferta Queimada,
que significa nossa total e completa consagração a Deus. Expressamos
nossa dedicação aberta a Deus, sem nenhum impedimento ou “condição”, e
sabemos que tudo é Dele e Ele é tudo. Elias e Enoque eram tão dedicados a
Deus que literalmente “subiram” à Sua presença ainda vivos. Essa oferta
exige sacrifício de sangue.
k) Você pode ser um cristão salvo e ir para o céu mesmo que passe somente
pela experiência das três primei’ ras ofertas, mas todos os cristãos deveriam
desejar ter a quarta oferta em suas vidas diárias. Existem aqueles cristãos, no
entanto, que Deus chama para oferecer a Ele a quinta oferta.
Tenha muito cuidado em observar e ficar atento para quando Deus requerer de
você a quinta oferta.
l) Não se pode ignorar um passo para querer pular para outro. Temos que
passar por eles na ordem apropriada. Na verdade, somente quando tivermos
digerido completamente o significado e os resultados de um passo ou oferta, é
que podemos seguir para a próxima. Esse esboço emgloba uma vida inteira
de um crente verdadeiro e consagrado.
Oferta pela Culpa
Ahsham
m) Podemos resumir esses cinco passos para nos aproximar de Deus da
seguinta forma:
Oferta pelo Pecado
Chatat
Negligência ou falhar em serviço
Shelamim
Oferta de Paz
Pecado, Tropeço, Errar o Alvo
Shalom (Paz), Comunhão
Menchah Farinha / Oferta Dom ou Presente
de Cereais
Olah Oferta Queimada Subir
E. O período de 40 dias do Teshuvah é uma época do ano em que cada
pessoa deve examinar sua própria vida e restaurar relacionamentos com
outras pessoas e também com Deus.
1. Lembre-se do que o Rosh HaShanah é chamado de “o Dia do Juízo”, uma
época em que as cortes celestiais se reúnem e fazem uma análise completa da
vida de cada pessoa.
2. Portanto o arrependimento é de vital importância.
3. Os 30 dias do mes de Elul, antes do primeiro dia de Tishrei, é então o
tempo de se voltar para Deus.
4. Exatamente como o judeu faz anualmente, vemos que precede o
encerramento do Rosh HaShanah que inaugura o “Dia do Senhor”. Leia
Sofonias 2:1-3.
F. Na tradição judaica o salmo 27 é apontado como um escrito sagrado que
descreve a época entre o Rosh HaSha-nah e o Yom Kippur, ou “o Dia do
Temor” (Yamin Noralm).
1. O salmo 27 é lido duas vezes a cada dia, desde o primeiro dia de Elul até os
Dias de Temor e a Festa dos Taber-náculos (Sukkot), terminando no dia 22 de
Tishrei. Leia o Salmo 27.
2.0 shofar é soado a cada manhã antes do Shacharit (a oração matutina) para
dar o aviso a todos que é o momento de se voltarem para Deus.
3. Durante o mes de Elul, o livro dos Salmos é lido completamente.
Í. 04
1 oi ç/n
4.0 Yom Kippur pode ser considerado o dia que Israel chora por seu Messias e
também enxergam Suas chagas. Zacarias 12:10-11 e 13:1.
5. Cordeiros e novilhos também eram sacrificados no Yom Kippur.
6. Uma novilha vermelha, que nunca tinha sido usada no trabalho, sem
defeito ou mancha, era sacrificada fora do acampamento, e seu sangue
aspergido sete vezes em direção a entrada da Tenda do Encontro, para que
o povo fosse purificado de seus pecados. Números 19 e Hebreus 9:13.
7. Antes do Yom Kippur, o Sumo Sacerdote era separado do povo por sete
dias. No Yom Kippur o Sumo Sacerdote lavava seu corpo cinco vezes, e suas
mãos e pés 10 vezes.
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B. O segundo foi quando Israel foi invadido em 1973 no Yom Kippur e de
uma forma miraculosa derrotou ambos Egito e Síria.
VIII. O Yorn Kippur, o dia da Expiação, o dia mais sagrado do Judaismo, é
seguido apenas cinco dias depois pela última e maior festa do outono, a Festa
dos Tabernáculos,.
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A. A Festa dos Tabernaculos ou Sukkot (Succot) é também chamada de “festa
das tendas” (Sukkahs), A Festa do Senhor e a Festa do Recolhimento da
Colheita. Essa é a terceira das festas da colheita. Essa é a grande
temporada de júbilo e alegria.
B. Começa cinco dias (5: período da Graça) depois do Yom Kippur, no dia
15 de Tishrei, na lua cheia, normalmente no final de setembro ou início de
outubro e dura sete dias (22 de Tishrei), mais o oitavo e o nono dia da
Diáspora. Leia Lev. 23.34; Deut. 16.13. O oitavo dia é chamado de “Shrnini
At^eret” e considerado como parte do feriado sagrado. Leia Levítico 23:36;
Números 29:35. Como o Sukkot marcava o final do ano agrícola, um outro
feriado (9Q dia) chamado Simchat Torah foi adcionado para celebrar o final
do ciclo de leitura da Tora também.
1. Existiam três festas maiores (as festas dos peregrinos) onde todos os
homens judeus deveriam estar em Jerusalém. Deuteronômio 16:16-17.
2. Essas três festas são a Pesach (Pascoa), Shavuot (Pente -costes) e Sukkot
(Tabernáculos).
C. Por três vezes no ano cada homem deveria comparecer diante de Deus,
para ofertar diante Dele.
1. A festa dos Tabernáculos é uma ocasião festiva, alegre, que dura sete
dias, mais o oitavo e o nono dia para a Diáspora.
2. E uma celebração sobre a provisão de Deus.
3. Isso foi ordenado por Deus em Levítico 23:34, 39,
/V
42-43 e registrado em Exodo 23:16.
4. A festa comemora a provisão e o abrigo de Deus durante o êxodo e ilustra
Sua habitação no mundo porvir, a Nova Jerusalém.
5. Jesus celebrou a festa dos Tabernáculos como está escrito em João 7:1-
44.
6. A festa dos tabernáculos continuará a ser celebrada durante o reino
milenial de Cristo. Leia Zacarias 14:1619.
D. Ezequiel também fala do tempo quando Deus vai “taber-nacular” com o
homem. Leia Ezequiel 37:26-27. A palavra “glória” tem em sua raiz o
significado de “nuvens de glória” ou “Sukkan de Deus”.
1. Siikkot, a festa dos Tabernáculos, é o momento mais festivo e feliz de
todas as festas judaicas.
2. Sukkot é o momento mais importante da colheita agrícola anual.
a) Nesse período, as árvores, os campos e os animais estão todos juntos e
isso representa a evidência da abundância de Deus aos judeus.
b) Era uma oportunidade para Israel ver que Deus havia provido tudo que
necessitavam durante o inverno que estava para chegar até a colheita
da próxima primavera.
E. Considere os eventos das festas de outono e seus significados.
1. A festa das Trombetas, Rosh Ha’Shanah, já tinha passado e junto com
isso os 10 dias que eles tinham afligido suas almas. A agonia, a mortificação
de suas almas, o arrependimento e o lamento pelos pecados que
eles cometeram era agora coisa do passado.
2. O Yom Kippur, também havia passado e junto com ele a súplica para que
Deus “cobrisse” seus pecados havia se cumprido.
a) A reconsagração solene de seus corações e mentes a Deus já havia
ocorrido e eles haviam feito seus compromissos de viver uma vida mais santa
até o próximo ano para agradar a Deus.
b) O bode expiatório, em fé, removera os pecados da nação durante o ano
que passou, e Deus pode então
olhar e ver que eles tiveram a expiação de seus pecados.
c) Das trevas da tristeza e do arrependimento, os judeus entravam na luz da
mais alegre festa do ano, a festa dos Tabernáculos.
3. Existem dois rituais significados durante a celebração
do Sukkot (Tabernáculos).
a) Os sacerdotes tocavam os shofares durante os sete dias da festa. Quatro
plantas eram usadas na celebração dos Tabernáculos: a Palma (Lulav), o
Salgueiro (Aravah), e ramos de Murta (Hadassa) que eram amarradas em
feixes utilizando um fio de ouro, referidos coletivamente como Lulavs,
porque o Lulav era a planta principal, e este pacote era feito com a mão
direita; e na mão esquerda ia o etrog (a folha do limão), sendo então movidas
em conjunto e enquanto se curvavam, acenavam em seis direções; para
os quatro cantos da Terra, para cima e para baixo (para o Céu para a Terra).
Veja Levítico 23:40.
b) No primeiro dia da festa 13 touros eram sacrificados, 12 no segundo, 11
no terceiro, diminuindo a cada dia até que sete touros eram sacrificados
no sétimo dia, perfazendo um total de 70 touros. Os rabinos dizem que os 70
touros representavam as setenta nações do mundo (veja a Tabela das Nações,
em Gênesis 10).
c) O sétimo dia foi chamado Hosha’Na Rabba que significa o Dia do
Grande Hosana.
1) As pessoas cantavam o grande Hallel, o Salmo 113 a Salmo 118.
2) Leia o Salmo 113 a Salmo 118 na íntegra e você vai notar que:
O Salmo 113 é uma canção de louvor e adoração e o 114 fala da libertação de
Deus.
O Salmo 115 é um grande salmo falando de Deus como Criador.
O Salmo 116 é um salmo de ação de graças pela obra sab vadora de Deus em
nossas vidas que é seguido por outro salmo de louvor, o Salmo 117.
O Salmo 118 é um Salmo de Ação de Graças pela graça salvadora.
4. Em hebraico, Hosha’Na é o significado da palavra “guarde” ou “salvar
agora”.
5. Isso nos dá certo entendimento sobre o que as multidões estavam
declarando quando Jesus entrou em Jerusalém pela última vez, no dia 10 de
Nisan, em 30 d.C. Leia Marcos 11:8-11.
6. Essas mesmas pessoas que pediram por salvação no dia 10, seriam as
que, no dia 14 de Nisan, gritaram: “Crucifica-o, crucifica-o”! Marcos 15:13-
14.
5.0 dia seguinte, o oitavo, é celebrado como um feriado em separado com
seus próprios costumes e orações especiais, chamado Shemini Atzeret.
F. A segunda cerimônia de grande significado é o Festival de
A y
3. Saul não fez isso e seu ato de desobediência permitiu que 600 anos mais
tarde houvesse esse problema de Hamã arquitetando um plano contra
Mordecai.
G. O livro de Ester registra os eventos que aconteceram na
Fortaleza de Susã, a capital do império Persa.
1. O rei em questão é Assuero, mais conhecido nos livros de história como
Xerxes I, 486-465 a.C.
2. Nesse momento da história, o império persa está no seu apogeu, tendo
127 províncias, se extendendo da índia à Etiópia. Ester 1:1.
3. Assuero deu uma festa aos seus nobres que durou seis meses, e depois
disso ofereceu uma festa de sete dias para toda a população.
a) No sétimo dia o rei estava embriagado e enquanto estava nesse estado de
intoxicação por álcool, ordenou que sua rainha Vasti entrasse e removesse
seu véu para que todos contemplassem sua esplêndida beleza.
b) Ela recusou a fazer tal coisa e isso desencadeou um série de eventos.
c) Muito se tem ditto a respeito de Vasti; de que ela era uma vilã, arrogante
e rebelde, teimosa ou que pensava ser melhor que o rei; ou que estava muito
segura de sua posição e achava que era imune a qualquer punição.
1) Francamente falando, Vasti foi pega numa “sinuca de bico”.
2) As leis severas da Pérsia proibiam que as mulheres tirassem o véu diante
de estranhos.
3) Isso acontece ainda hoje em dia na Pérsia moderna, o Irã e em países
islâmicos.
4) Vasti recusou obedecer uma ordem que partiu de um homem alcoolizado,
que até sabia mais que ela a respeito das tradições e leis, e que na verdade
deveria ter preservado a reputação dela.
5) Mas, ao fazer isso ele criou uma crise de proporção nacional.
4. O rei agiu de forma imprudente e estúpida, mas sua honra agora estava
em risco.
a) As ordens dadas pelos reis medo-persas não podiam ser revertidas e além
disso a sociedade era extrema e predominantemente masculina e machista.
b) Uma vez dito, a ordem do rei Assuero tinha que ter um retorno.
c) Seus conselheiros o aconselharam que ele deveria destituir Vasti e coroar
uma nova rainha,
d) Portanto, Vasti pagou por seus erros e teimosia diante do rei.
5. No final do processo Ester foi escolhida.
6. Em seguida Mordecai salvou a vida do rei. Ester 2:1923.
7. Esse evento foi seguido pela revelação do segredo de que seu antagonista,
Hamã, tinha sido elevado a posição de primeiro ministro.
a) O rei deu ordens que todos deveriam se curvar diante de Hamã.
b) Isso seria semelhante a prestar homenagens à um deus e, por isso,
Mordecai se recusou porque configuraria pecado de idolatria.
8. Por causa dessa recusa, Hamã determinou que todos os judeus fossem
mortos em todo o Império Persa.
a) Pelo fato de ser politeísta e pagão, Hamã lançou son tes para saber qual
seria a data ideal para executar o plano.
b) Os dados (sortes) apontaram a data do dia 13 do mês de Adar, dando
onze meses de prazo para que o plano fosse levado a cabo.
9. Hamã enganou o rei de uma forma que autorizasse que todos os judeus
fossem mortos no mesmo dia.
10. Reagindo a essse plano terrível, Mordecai e Ester tomaram decisões e
agiram de tal forma que no final Hamã foi enforcado numa forca de 25 metros
de altura.
11. Mordecai foi promovido para o lugar de Hamã, mas a lei que ele tinha
feito continuava legítima, e com isso o projeto de execução em massa de
todos os judeus ainda estava valendo.
a) Os três, Mordecai, Ester e Assuero, desenvolveram uma estratégia e o rei
enviou decretos dando aos judeus o direito de auto-defesa contra seus
agressores.
b) Nas culturas orientais, naquela época e mesmo hoje em dia, se alguém
tira a vida de outra pessoa, mesmo que acidentalmente, significa que quem
matou tem que dar sua própria vida em troca ou pagar uma imensa quantia em
dinheiro, para compensar os familiares.
12. Quando aquele dia fatídico chegou o 13 de Adar, os judeus residentes
em todo o império lutaram por suas vidas.
a) Todas os presidentes das 127 províncias sabiam que Mordecai agora
usava o anel e selo real.
b) Temendo que Mordecia pudesse ficar ofendido, todos os governantes
deram proteção e ajudando os
judeus a combater aquele anti-semitismo em suas próprias províncias.
2. Juntamente com isso, cada família envia presentes para duas pessoas
pobres, para que eles também celebrem o Purim.
III.Existe uma conexão bíblica que vai até a celebração do Purim, nos tempos
da Aliança Abraãmica. Leia em Gênesis 12:2-3.
A. A lei mais geral e óbviamente expressada por esse pacto é que Deus lida
com pessoas específicas e nações da mesma forma como esses povos lidam
com os filhos de Abraão e a Israel como um todo. Considere muito isso: nossa
atitude em relação os judeus é um reflexo direto da nossa atitude em relação
ao Deus dos Judeus.
1. Amaldiçoar Israel é amaldiçoar o Deus de Israel.
2. Israel pode não ser sempre correto e justo, mas odiar Israel é odiar o Deus
que criou Israel. Leia Zacarias 2: 8.
B. Portanto, a Aliança Abraãmica é algo como as Leis científicas do
“Momentum”.
1. “Para cada ação existe uma reação diretamente oposta à ela”.
5. Uma vez que tudo era acertado, o jovem pretendente enchia a taça de
vinho e a jovem era chamada para entrar na sala onde estavam reunidos.
6. Se ela concordar em aceitar aquele jovem como seu esposo, ela então
deverá tomar aquela taça de vinho.
7. Ao tomar o vinho ela se compromete com o jovem e concorda que aquele
contrato é agora legal perante a lei e representa o compromisso de casamento
entre os dois.
8. Imediatamente eles são declarados marido e mulher, mesmo que
nenhuma cerimônia de casamento tenha sido realizada ainda.
9. Eles passam a ser considerados marido e mulher por contrato e voto, mas
ainda não chegou o dia em que estão completamente casados.
10. Quando a jovem toma o vinho, o rapaz faz uma declaração solene dizendo
que voltará para a casa de seu pai para preparar um lugar para sua esposa.
11. O lugar que ele irá preparar se chama Chadar (câmara) também
chamado de Shoupah (cama da lua-de-mel).
E. A partir do momento que o contrato é validado, aquela moça é separada e
consagrada ao seu marido.
1. Ela foi comprada por um preço.
2. Ela agora vai passar todo o seu tempo, desde o dia que o contrato foi
assinado, se preparando para ser uma esposa, e aprendendo em como agradar
ao seu marido.
C. Durante o tempo desse “noivado” ou contrato, aquele jovem prepara o
Chadar, que é um aposento equipado com tudo que for necessário. Esse
aposento tem comida suficiente, água e todos os confortos necessários
para viverem isolados por uma semana.
G. Se alguém perguntasse quando seria o casamento, o jovem diria assim:
“Ninguém sabe, exceto o meu pai”.
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1. O pai teria que ter certeza que tudo estava muito bem preparado e
organizado para o momento abençoado e esperado, antes que ele desse a
permissão para que seu filho fosse buscar sua noiva. Leia Marcos 13:32.
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2. Quando a permissão era concedida, ele escolhia dois de seus amigos para
ir com ele e agir como testemunhas durante a cerimônia.
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3. Um dos amigos ficaria para dar toda assistência a noiva, trazendo-a para
o local da cerimônia, enquanto o outro amigo servia de principal testemunha
ou “o melhor amigo”.
4. Ele ajudava a noiva e era responsável por uma tarefa especial após eles
entrarem no Chadar, asssim que a cerimônia terminava.
H. A cerimônia era chamada de Kedushin.
1. Durante a cerimônia, um segundo contrato chamado Ketubah, substituía
o anterior.
2. Esse contrato tem como testemunhas aqueles dois amigos, e era entregue
aos pais da noiva.
3. O Ketubah continha a promessa feita pelo noivo à sua noiva.
I. No dia do casamento, o noivo e a noiva eram tratados como rei e rainha,
sendo tudo feito para deixá-los o mais confortável possível.
J. Depois da cerimônia os dois entravam no aposento nupcial e o noivo
entregava os presentes preparados para a sua noiva.
1. Eles ficavam no aposento por sete dias.
2.0 melhor amigo ficava do lado de fora, perto da porta de entrada, enquanto
as testemunhas permaneciam nas imediações.
3. Em algum momento o noivo avisava o seu melhor amigo que o
casamento foi consumado, e ele então fazia o anúncio a todos os convidados.
4. Quando o anúncio era feito, todos os convidados iniciavam uma semana
de comemoração, que só terminava quando o casal deixava o aposento
nupcial para iniciarem a festa do casamento. Leia Joel 2:15-16 e Lucas 12:35-
37. Perceba que a festa mesmo só começava sete dias após a cerimônia do
casamento.
II.João Batista usou a terminologia do casamento para descrever
seu relacionamento com Jesus.
Leia João 3:28-29.
A. Por toda a Escritura Sagrada Deus usa termos específicos do casamento
para descrever Jesus, o Messias, e Sua noiva, a Igreja.
B. J esus usou a terminologia do casamento na Festa da Páscoa, quando Ele
entregou o cálice da comunhão, e fez uma declaração que só é dada por um
noivo que se despede para ir preparar o Seu Chadar. João 14:2-4.
1. O cálice da comunhão, que é o terceiro na cerimônia do Seder, foi dado
por Jesus para selar Seu contrato de noivado com sua noiva, ou seja, nós.
2. Paulo reconhece essa analogia e declara que Jesus pagou um preço por
Sua noiva quando derramou Seu sangue pelos nossos pecados - 1 Coríntios
6:20 e 7:23.
3. Uma das testemunhas escolhidas para servir a noiva foi João Batista.
a) Ele usa a terminologia de que ele é aquele que fica ao lado da porta do
Chadar, e anuncia a consumação do casamanto.
b) Ele foi um parente muito próximo e íntimo de Jesus. João 3:28-29.
4. A outra testemunha, e segundo amigo, pode muito bem ser Moisés, que
liderou Israel (um tipo de noiva) para se encontrar com o Pai no Monte Sinai.
Na verdade Jeremias dá uma dica desse conceito de Israel se
tornando comprometido com Deus no Monte Sinai. Jeremias 2:2.
C. O casal casado é descrito para nós numa passagem messiânica
encontrada em Isaías 61:10 e 62:5.
D. Uma vez que o casamento é consumado, o casal retorna para o aposento
nupcial.
1. Durante a Páscoa, o Shir Ha’Shirim, Cântico dos Cânticos, é lido.
2. Na Páscoa Jesus pagou o preço pela noiva. O Cântico dos Cânticos
descreve a initmidade no relacionamento de Jesus e Sua noiva.
ADENDO II
CAPÍTULO QUINZE
A DATA DO NASCIMENTO DO MESSIAS
J. Deixando bem claro que esse assunto é apenas uma especulação, eu
gostaria de também abordar a questão da data do nascimento de Jesus.
A. O versículo mais importante sobre isso, e que pode lançar uma luz sobre
esse assunto, está em João 1:14.
1. “Tabernáculos” é uma expressão muito incomum em grego para
descrever “habitar”.
2. Determinar a data do nascimento de Jesus é até bem fácil, baseado em
três coisas:
a) A data que Gabriel diz a Zacarias sobre o nascimento de João Batista.
b) A data aproximada da concepção de Maria.
c) A data da morte de Herodes (Lucas 1:5).
3. Zacarias era do turno de A bias.
a) Em 1 Crônicas 24, o Rei Davi dividiu os sacerdotes em 24 grupos.
b) Cada grupo era chamado de “turno” e recebia o nome do cabeça da cada
família.
c) Cada turno servia por uma semana, na primeira metade de cada ano, e
uma semana na segunda metade.
d) Além disso, todos os turnos estavam presentes nas três semanas do Chag
HaMatzot (Pães Azimos), Shavuot (Pentecostes) e Sukkot (Tabernáculos).
4. 1 Crônicas 24:10 lista Abias como sendo o oitavo turno.
a) Eles serviriam durante a décima semana do primeiro semestre do ano.
b) Foi nessa época que Gabriel falou com Zacarias, e seria entre Junho ou
Julho. Leia Lucas 1:8-13.
5. Levando-se em conta que nada se fala que a gravidez não tenha sido
normal, ou seja, nove meses, João nasceu por volta da época da Páscoa, isso é
em Mar-ço/Abril.
a) Lembre-se que João veio no “espírito de Elias”, ou seja, com um
ministério semelhante ao de Elias.
b) Elias é esperado para chegar justamente na Páscoa, para anunciar a
chegada do Messias, e João nasceu durante a Páscoa.
6. Seis meses depois da concepção de João, Gabriel foi enviado para falar
com Miriam (Maria), prima de Isabel.
a) Isso aconteceu não mais do que por volta de 15 a 30 de Dezembro. Leia
Lucas 1:26-33.
b) Contando noves meses, isso nos leva por volta da Festa dos
Tabernáculos, o Sukkot.
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CAPÍTULO DEZESSEIS
A. O termo “Dia do Senhor” é usado mais de 300 vezes no Antigo e no
Novo Testamento.
1. Vamo lembrar que a mensagem essencial da Bíblia é a Restauração.
2. A Bíblia fala da nossa necessidade de um Restaurador.
B. Deus originalmente fez o universo material e o homem em estado de
perfeição, e o colocou na terra para dominá-la.
1. O homem era perfeitamente capaz de realizar essa tarefa, até que pecou e
se tornou servo de Satanás. Leia Romanos 6:16.
2. Se Adão não tivesse pecado, estaria vivo até hoje.
a) O pecado mudou o corpo imortal de Adão em um corpo mortal, que
passou a precisar de um Redentor. Isaías 25:6-9.
b) O Mesias é o Redentor.
c) Em Hebraico a palavra redentor é Go ‘ei
1) Em Israel, quando uma pessoa perdia sua propriedade ou liberdade por
causa de uma dívida, um parente próximo era convocado para redimi-lo
daquele débito.
a) Para eles, os judeus, não pode existir uma coisa sem existir a outra.
b) Essa crença é tao fortemente arraigada que a incluiu com o 13° artigo,
nos seus 13 Artigos de Fé:
“Eu acredito com uma fé perfeita que haverá uma ressurreição dos mortos
quando chegar o tempo deles surgirem do Criador, que Seu Nome seja
bendito e Sua memória exaltada por toda eternidade”.
2. A crença na ressurreição é também encontrada em Daniel 12:1-3.
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73
a) Se por um lado a palavra Natzal é um termo hebraico para o conceito de
uma “captura de crentes ainda vivos”, ela não é encontrada nas traduções
mais antigas em outros idiomas.
b) A razão é muito simples.
1) Em 1 Tessalonicenses, Paulo escreveu sobre o natzal, rapto, captura,
usando o termo grego harpuzo, que sgnifica “levados”.
2) Quando a igreja romana exigiu uma tradução do grego para o latim, a
palavra escolhida foi “raptiere.”
3) E quando essa expressão em latim foi levada para o inglês, se tornou
“rapto”.
4) Dessa forma, a palavra rapto ou arrebatamento mesmo usada como sendo
bíblica, não está na Biblia.
Lendo 2 Tessalonicenses 2:1-3, essa ideia é fortalecida.
a) Por exemplo, a tradução da palavra, “afastar-se” é uma tradução
equivocada do grego apostasia.
b) A raiz desse verbo grego apostasia como está em 2 Tessalonicensesés
aphistemi.
c) Das quinze vezes que esse verbo aphistemi é usado, onze vezes é
traduzido para “partir”, “partida”, ou “desaparecimento”.
d) Portanto, lendo 2 Tessalonicenses 2:1-3 seria interpretado como
“partida”.
e) Da mesma forma, quando 1 Tessalonicenses 4:13-18 diz que nós seremos
“tomados”, então se trata da questão de partirmos dessa Terra.
F. Agora temos também num novo nome para Rosh Ha’Sha-nah. No
Talmude os rabinos deram também o nome de Yom Ha’Keseh, ou o “Dia da
Omissão”.
1. Esse nome surgiu do calendário lunar, desde que o Rosh Ha’Shanah cai
no primeiro do mês (o único festival que começa no início do mes), e cai no
dia da Lua Nova, quando a lua nova não está visível ainda.
2. Esse evento é ligado ao toque do shofar, como seu homônimo, a Festas
das Trombetas. Leia Salmos 81:3.
G. O Rosh Ha’Shanah tem uma mensagem essencial, que é a realeza de
Deus.
1. Outro nome associado com Rosh Ha’Shanah é o “Dia da Coroação”.
2.0 Rosh Ha’Shanah, estando associado com o início do reinado messiânico,
assume que tem também seu rei messiânico.
VI. Diversas passagens proféticas da Escrituras constroem o tema da vinda do
rei. Leia Gênesis 49:10, Números 24:17, Jeremias 23:5 e Lucas 1:32-33.
A. Jesus foi reconhecido como rei na sua primeira vinda? Foi, e diversas
vezes. Leia João 1:48-51, Zacarias 9:9 e Lucas 19:37-38.
B. Para que exista um rei, precisa haver uma coroação, que é a cerimônia de
estabelecimento do rei.
C. As escrituras em Daniel estabelecem uma época de coroação. Daniel 7:9-
14.
D. Encontramos uma descrição mais longa ligando esse evento ao toque do
shofar, em Apocalipse 4:1 e 5:14.
E. Vários salmos falam da coroação do Messias e do toque do shofar. Leia
Salmos 2:1-12 e 47:1-9.
BIBLIOGRAFIA
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Publishing, 1987.
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Edersheim, Alfred. História da Bíblia: O Antigo Testamento. Peabody, MA:
Hendrickson Publishers, 1995,
Freeman, James M. Hábitos e Costumes na Bíblia. Plainfield, NJ: Logos
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Good, Joseph. Rosh Ha’Shanah e o Reino Messiânico Porvir. Port Arthur,
TX: Hatikva Ministries, 1989.
Gower, Ralph. Os Novos Hábitos e Costumes dos Tempos Bíblicos. Chicago,
IL: Moody Press, 1987.
Josephus, Flavius. As Guerras dos Tudeus. Grand Rapids, MI: Baker Book
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Levitt, Zola. As Sete Festas de Israel. Dallas, TX: Zola Levitt Ministries,
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Stern, David H. O Novo Testamento ludaico. Clarksville, MD: Jewish New
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