Apostila Q Exp II
Apostila Q Exp II
Apostila Q Exp II
Cidade Universitária “Prof. José Aloísio de Campos”, s/n – Jd. Rosa Elze
CEP. 49.100-000 São Cristóvão/SE Fone: 0xx.79.2105.6650 Fax. 0xx.79.2105.6651
QUÍMICA EXPERIMENTAL II
(QUI0068)
2019
1
APRESENTAÇÃO
A Química é uma ciência que está no centro de várias outras atividades científicas e,
deve ser vista como formadora para as atividades laboratoriais, sobretudo para as
Como se trata de uma disciplina eminentemente prática, deve-se ter o cuidado não só
com as boas práticas de laboratório, como também com o registro dos dados que são
obtidos. É bom que o aluno tenha sempre presente que o erro não deve ser colocado
infundada. O erro deve ser valorizado como crescimento. Esse é o momento de errar,
Para tornar a disciplina ainda mais atraente, as práticas são executadas com amostras
reais, fazendo com que, dessa maneira, seja despertado no aluno o interesse para a
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Sumário
3
1. CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTAÇÃO ANALÍTICA PARA MEDIÇÃO DE
VOLUME, MASSA E TEMPERATURA
1. Introdução
2. Procedimento
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Faça uma pipetagem usando H2O destilada e descarte essa primeira pipetagem,
para que a vidraria adquira a temperatura da água.
Faça uma nova pipetagem e transfira para o béquer que está na balança (tome
cuidado para que todo o material seja transferido e que nada caia fora do béquer).
Transferir a água deixando escoar livremente enquanto a pipeta é mantida em posição
vertical e a ponta em contato com as paredes do béquer. Ao cessar o escoamento,
permaneça por 5 segundos com a pipeta na mesma posição para drenagem total. Não
soprar o líquido remanescente ou fazer qualquer outra manipulação.
Anote a massa indicada pela balança (peso do recipiente + água).
Repita este procedimento mais 9 vezes acrescentando a H 2O pipetada sempre
sobre a massa anterior medida, sendo que ao fim deve-se ter 10 medidas de massa e um
volume de 50 mL dentro do béquer.
Ligue a balança com pelo menos 30 minutos de antecedência para a mesma atingir
o equilíbrio.
Coloque sobre o prato da balança um béquer com capacidade para 50 mL. Com o
auxílio de um suporte universal e de garras apropriadas, monte sobre o béquer que está
no prato da balança um sistema com uma bureta com capacidade de 25 mL.
Retire a bureta do suporte, ambientalize com água destilada e preencha a bureta
com até a marca do zero da bureta. Em seguida, retorne a bureta ao suporte.
Anote a massa do béquer vazio (não zere ou tare a balança).
Libere então 2,5 mL de H2O da bureta recebendo no béquer sobre a balança.
Anote a massa obtida. Libere mais 2,5 mL recebendo no mesmo béquer e anote a massa
obtida. Repita este procedimento até atingir a capacidade total da bureta.
3. Atividades Pós-Experimento
Item 2.1 - Calcular a média das leituras, o desvio padrão, desvio padrão relativo, o
erro absoluto, o erro relativo e o intervalo de confiança para 90%.
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Item 2.3 - Construir um gráfico do volume real versus o volume obtido. Encontre
o valor do coeficiente linear, coeficiente angular, r2 e demonstre a equação da reta.
Calcule o erro absoluto e relativo para cada ponto registrado e fazer um gráfico de
barras expressando esses erros para cada intervalo da bureta.
4. Questionário
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Barros Neto, B.; Pimentel, M.F.; Araújo, M.C.U.; “Química Nova”, Vol. 25, No. 5,
856-865, 2002.
Rocha Filho, R.C. ; Silva, R.R.. “Cálculos Básicos da Química”. 1ª ed. São Carlos - SP:
EdUFSCar - Editora da Universidade Federal de São Carlos, 2006. v. 1. 277 p.
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2. TITRIMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO (ALCALIMETRIA) -
DETERMINAÇÃO DE ACIDEZ EM BEBIDAS
1. INTRODUÇÃO
Por esta técnica é possível determinar ácidos e bases (fortes e fracos) e sais
derivados de ácidos polipróticos (p. ex.: NaHCO3, NaH2PO4, Na2HPO4, Na2CO3,
Na2B4O7.10 H2O etc.).
1.1 OBEJTIVOS
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Preparação e Padronização da solução de NaOH 0,05 mol L-1;
Determinação da acidez no vinagre;
Determinação da acidez no vinho;
8
este procedimento mais 2 vezes, descartando a solução em recipiente adequado. Por
fim, encha a bureta 1 a 2 cm acima do zero e afira o volume a 0 mL, garantindo que não
haja bolha de ar no bico da bureta;
- Titule o KHC8H4O4 com a solução de NaOH 0,05 mol L -1 até viragem do
indicador. Repita a padronização com outras duas porções de KHC8H4O4;
- Determine a concentração molar real da solução de NaOH informando a
incerteza para um intervalo de confiança de 95%.
Observação:
As determinações devem ser efetuadas em triplicata. A titrimetria deve ser
conduzida lentamente, controlando o fluxo do titulante (solução de NaOH) contido na
bureta com a mão esquerda.
Observação:
Considere a densidade da amostra 1,004 g mL-1.
9
Observação:
Considere a densidade da amostra 1,004 g mL-1.
NOTA 3- As bebidas que contêm coloração (p.e., tinto) são de difícil visualização do
ponto final, freqüentemente a cor não é mudada para rosa.
1.4. PÓS-LABORATÓRIO
1.5. BIBLIOGRAFIA
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3. TITRIMETRIA DIRETA E INDIRETA OU DE RETORNO -
DETERMINAÇÃO DE ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (AAS) EM
COMPRIMIDOS.
2.1. INTRODUÇÃO
Algumas titulações não podem ser executadas diretamente. Há várias razões para isso,
entre elas, a falta de indicador adequado, a formação de um precipitado ou a forma em
que se encontra o analito a ser determinado na amostra. Em alguns casos faz-se uso da
titulação de retorno para contorna algum destes problemas. Nesta titulação utiliza-se o
excesso de reagente para a determinação de forma indireta, titulando a quantidade que
não reagiu, ou seja a concentração do analito é calculada voltando para trás, através da
determinação molar de um dos reagentes iniciais e não diretamente do próprio analito.
O ácido acetil salicílico (AAS) é empregado como analgésico e antipirético. Permanece
inalterado no estômago (suco gástrico tem o pH muito ácido), mas ao passar pelo
duodeno (alcalino) é hidrolisado. Como o AAS é facilmente hidrolisado e forma ácido
acético e ácido salicílico, a titulação em meio aquoso produziria resultados elevados
devido à titulação desses dois ácidos produzidos. A mudança para um solvente orgânico
e em temperatura baixa torna essa reação de hidrólise mais lenta, mesmo sendo usado
um titulante em meio aquoso. O valor da constante de dissociação ácida do AAS será
menor em etanol do que em água.
2.2. OBJETIVO
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Apresente a estrutura do ácido acetilsalicílico.
Apresente o valor de ácido acetil salicílico em um comprimido.
a) Calcule o volume da solução de ácido sulfúrico 0,5 mol L -1 necessário para obter 250
mL de solução 0,05 mol L-1.
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d) Em uma bureta de 50 mL coloque a solução de NaOH 0,05 mol L-1 previamente
padronizada.
e) Titule a solução de H2SO4 com a solução de NaOH 0,05 mol L -1 até viragem do
indicador. Repita a padronização mais duas vezes;
f) Determine a concentração molar real da solução de H2SO4 em mol L-1, a estimativa
do desvio padrão, o coeficiente de variação e o intervalo de confiança (95% de
confiança).
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g) Determinar a massa de AAS por comprimido, a percentagem em massa (m/m),
expressando os resultados com a estimativa do desvio padrão, coeficiente de variação
e intervalo de confiança (95% de confiança).
2.5. PÓS-LABORATÓRIO
Elaborar o relatório apresentando os resultados e as identificações das amostras. O
relatório teve contemplar:
a) Cálculos envolvidos, reações e expressar os resultados em termos de molaridade
média, desvio padrão, desvio padrão relativo e intervalo de confiança (95%).
b) Resultados das amostras;
c) Compare o resultado do método direto e de retorno;
d) Compare os resultados com comprimidos das várias marcas e de prazos de
validade diferentes;
e) Questões referentes ao tema suscitados pelo professor.
2.6. BIBLIOGRAFIA
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4. TITRIMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO EM ÁCIDOS POLIPRÓTICOS
3.1. INTRODUÇÃO
3.2. OBJETIVO
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Diferencie entre Titrimetria de neutralização e Titrimetria Potenciométrica.
Explique quando é aconselhável utilizar uma em detrimento da outra.
Quais os indicadores utilizados para esta determinação e explique a sua resposta
com base nos valores de Ka.
3.5. PÓS-LABORATÓRIO
3.6. BIBLIOGRAFIA
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5. DETERMINAÇÃO DA ALCALINIDADE TOTAL EM BARRILHA POR
ACIDIMETRIA
4.1. INTRODUÇÃO
4.2. OBJETIVO
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d) Transfira a solução para um frasco de vidro limpo e seco. Rotule
identificando o produto.
a) Meça com precisão uma massa (0,04g) de Na2CO3, seco em estufa a 270-300
o
C durante 30 minutos, acondicionado hermeticamente em dessecador, e transferira para
um erlenmeyer de 250 mL.
b) Dissolva em aproximadamente 25 mL de água destilada e adicione 2 a 3 gotas
do indicador Alaranjado de Metila 0,1%;
c) Titule com a solução de HCl 0,05 mol L-1. Ferva a solução por 1 ou 2 minutos
quando estiver próximo ao ponto final, resfrie a solução e finalize a titrimetria até
viragem do indicador de amarelo para alaranjado;
d) Repetir a padronização com outras 2 porções de Na2CO3;
4.5. PÓS-LABORATÓRIO
4.6. BIBLIOGRAFIA
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19
6. GRAVIMETRIA – DETERMINAÇÃO DE ZINCO E SÍLICA.
5.1. INTRODUÇÃO
Os cadinhos de filtração são frascos que podem ser de vidro, quartzo, porcelana
ou óxido de alumínio, com diversas porosidades. Os cadinhos mais comuns são os de
placa com vidro sinterizado e os cadinhos de Gooch (tem o fundo perfurado que suporta
uma camada filtrante fibrosa). Com estes cadinhos usa-se vácuo para acelerar a
filtração. Um exemplo de montagem para filtração a vácuo é mostrada na Figura 5.2.
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precipitado contido no béquer. A transferência é feita com o auxílio de um bastão de
vidro e o filtrado é recolhido em um béquer. A extremidade inferior da haste do funil
deve ser encostada na parede interna do béquer usado no recolhimento do filtrado.
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ZnCO3(s) ∆
→
ZnO(s) + CO2 (g)
5.2. OBJETIVO
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d) Filtre a solução em papel filtro quantitativo e lave o precipitado com pequena
porção de água destilada.
e) Queime o papel-filtro contendo o precipitado em cadinho de porcelana tarado;
f) Leve o cadinho a calcinação em mufla a 700 oC por 20 min;
g) Retire e deixe atingir a temperatura ambiente em dessecador;
h) Medir a massa até massa constante;
i) Determine o % (m/m) de sílica no calcário.
BROWN, T.L. et al. Química a ciência central. Editora Pearson.: São Paulo, 2005.
SKOOG, D. A, et al, Fundamentos de Química Analítica, Editora Pioneira Thomson
Learning: São Paulo, 2006.
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7. TITRIMETRIA DE PRECIPITAÇÃO – DETERMINAÇÃO DE CLORETO
POR ARGENTIMETRIA.
6.1. INTRODUÇÃO
a) Argentimetria pela técnica de MOHR: usada para determinar Cl- e Br- com
uma solução padrão de AgNO3, em meio neutro ou levemente alcalino, usando K2CrO4
como indicador. O ponto final da titrimetria é acusado pela formação de Ag 2CrO4
(precipitado vermelho tijolo). A técnica baseia-se na precipitação fracionada dos sais
pouco solúveis (AgCl ou AgBr, de cor branca) que são menos solúveis que o Ag2CrO4.
Portanto, AgCl ou AgBr precipitam primeiro e somente quando um excesso de Ag + está
presente haverá formação do Ag2CrO4. A titrimetria deve ser feita nas seguintes
condições:
1) pH do titulado entre 6,5 - 10,5;
2) na ausência de CN-, S2O32-, SO32- e S2-, pois reagem com Ag+;
3) solução da amostra deve ser incolor.
Se a solução a ser titulada estiver ácida, esta pode ser convenientemente
neutralizada mediante adição de hidrogeno-carbonato de sódio. Ácidos minerais podem
ser eliminados por meio da neutralização da maior parte com hidróxido de amônio,
seguida da adição de acetato de amônio.
Se a solução a ser titulada estiver alcalina, esta pode ser neutralizadas com ácido
nítrico em presença de fenolftaleína. No caso de cloreto de amônio, o pH deve ser
ajustado entre 6,5 e 7,2; para valores mais altos de pH, forma-se amônia livre, que
aumenta a solubilidade do cloreto de prata e do cromato de prata, e ocasiona uma
mudança de coloração do indicador além do ponto de equivalência.
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A fluoresceína é um ácido orgânico fraco que pode ser representado por HFI.
Quando a fluoresceína é adicionada no frasco da titulação, o ânion FI - não é adsorvido
pelo AgCl coloidal, uma vez que o meio tem íons Cl - em excesso. Contudo, quando os
íons Ag+ estão em excesso, os íons FI- são atraídos para a superfície das partículas
positivamente carregadas.
6.2. OBJETIVOS
Preparar e padronizar uma solução de nitrato de prata (AgNO 3) 0,05 mol L-1 e
determinar o teor de cloretos em soro fisiológico e em sal dietético através dos métodos
de Mohr e Fajans.
25
6.4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
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b) Adicione 10 mL de água e verifique o valor do pH. Caso necessário, adicione
0,5 g de CaCO3. Adicione 10 gotas do indicador fluoresceína a 0,1% em etanol a 70%;
c) Titule com a solução padrão de AgNO3 até que o precipitado subitamente
adquira coloração vermelha. Recomenda-se a adição de 1,5 mL de dextrina 1% para
evitar a coagulação do cloreto de prata cerca de 1% antes do ponto de equivalência;
d) Repetir a titrimetria com outras 2 alíquotas da amostra.
27
8. TITRIMETRIA DE COMPLEXAÇÃO COM EDTA – DETERMINAÇÃO DE
CÁLCIO E MAGNÉSIO.
7.1. INTRODUÇÃO
28
7.2. OBJETIVO
Preparar e padronizar uma solução de EDTA (Na2H2Y.2H2O) 0,005 mol L-1 para
fazer as determinações da dureza total em água, o teor de cálcio em leite em pó e o teor
de magnésio em leite de magnésia.
a) Após o padrão primário (CaCO 3) ser seco a 110 oC por 1 hora e atingir a
temperatura ambiente em dessecador, pese com precisão a massa previamente
determinada e transfira quantitativamente para um balão volumétrico de 100 mL com
auxílio de água destilada;
b) Cuidadosamente, adicione a quantidade mínima de HCl concentrado para
dissolver o Carbonato de Cálcio. Completar até o menisco com água destilada (realizar
essa etapa em capela);
c) Transfira quantitativamente uma alíquota de 25 mL para um erlenmeyer de
125 mL.
d) Adicione 5 mL de tampão amoniacal pH 10 (12,8 g NH 4Cl+114 mL NH4OH
e aferi para 200 mL) e 3 gotas de indicador Negro de Eriocromo T 0,1%;
e) Titule com a solução de EDTA até mudança de cor (viragem de vermelho
vinho para azul);
f) Repita o procedimento com mais 2 alíquotas da solução do padrão primário.
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b) Adicione pequena quantidade de cloridrato de hidroxilamina, 5 mL de tampão
amoniacal pH 10 e 5 gotas de indicador Negro de Ériocromo T;
c) Titule com a solução padrão de EDTA até mudança de cor;
d) Repita este procedimento com outras 2 alíquotas da amostra.
7.5. PÓS-LABORATÓRIO
30
g) Como o teor de magnésio é obtido por diferença entre titulações, o que
caracteriza este procedimento?
h) Questões referentes ao tema suscitados pelo professor.
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9. TITRIMETRIA DE OXIRREDUÇÃO – IODIMETRIA.
8.1. INTRODUÇÃO
b) Técnica indireta ou IODOMETRIA que consiste em tratar um oxidante (Eo > 0,536
V) com excesso de KI e titular o I2 liberado com Na2S2O3 padronizado.
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b) realizar titulações a frio e sempre em erlenmeyer;
c) conservar as soluções de I3 - e S2O32- em frasco escuro e ao abrigo da luz solar direta;
d) usar erlenmeyer tampado na iodometria durante a titulação (liberação de I2);
e) evitar agitações vigorosas;
f) manter o pH < 9 para evitar a hidrólise do I3 -
a) Amilose - de cadeia simples que forma um complexo azul (β-amilose + I 3-) onde a
cadeia se torna espiralada.
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A vitamina C ou ácido ascórbico (C 6H8O6) é um importante antioxidante
biológico. O ácido ascórbico é um pó cristalino, branco ou ligeiramente amarelo,
inodoro e de sabor ácido agradável. Quando exposto à luz escurece gradualmente. No
estado seco é razoavelmente estável ao ar, mas em solução oxida-se rapidamente.
Fórmulas Estruturais:
H OH OH
O H
C O O O + 2HI
+ I2 Amido C
HOH 2 C
HOH 2C
OH OH O O
8.2. OBJETIVO:
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8.4.1. Preparo da solução de Na2S2O3 0,01 mol L-1.
35
d) Tampe o erlenmeyer e deixe repousar a solução por 5 minutos ao abrigo da
luz;
e) Titule o iodo liberado com solução de Na2S2O3 0,01 mol L-1 até a cor amarela
clara;
f) Adicione 1 mL de amido 1% e continue a titulação até desaparecimento da
cor azul;
g) Repita a titulação mais duas vezes com outras alíquotas da amostra.
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10. TITRIMETRIA DE OXIRREDUÇÃO – PERMANGANOMETRIA.
9.1. INTRODUÇÃO
A técnica é baseada em reações de oxidação com o agente oxidante MnO 4-, que
podem ocorrer em meio ácido ou neutro-alcalino. Semi-reações envolvidas:
Meio ácido:
MnO4- + 8 H+ + 5 ē Mn2+ + 4 H2O Eo = +1,51 V
Meio neutro-alcalino:
MnO4- + 3 H2O + 3 ē MnO(OH)2 + 4 OH- Eo = + 0,59 V
9.2. OBJETIVOS
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Preparar e padronizar uma solução de KMnO4 e determinar o teor de peróxido de
hidrogênio em água oxigenada.
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Elaborar o relatório apresentando os resultados e as identificações das amostras. O
relatório teve contemplar:
a) Cálculos envolvidos, reações e expressar os resultados em termos de molaridade
média, estimativa do desvio padrão, desvio padrão relativo e intervalo de
confiança (95%).
b) Determine a concentração molar da solução padronizada de KMnO4;
c) Determine o teor de H2O2 e expresse o resultado em % (m/v);
d) Questões referentes ao tema suscitados pelo professor.
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11. TESTE DE PRECISÃO
10.1. INTRODUÇÃO
Equação da reta : y = ax + b
10.2. OBJETIVOS
]
Determinar a repetitividade e a precisão intermediária para a dureza da água com
uma solução padrão de EDTA e determinar a acidez em vinagre através da curva
analítica com a solução padrão de NaOH.
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a) Transfira quantitativamente uma alíquota de 50 mL de amostra para um
erlenmeyer de 125 mL;
b) Adicione pequena quantidade de cloridrato de hidroxilamina, 5 mL de tampão
amoniacal pH 10 e 5 gotas de indicador Negro de Eriocromo T;
c) Titule com a solução padrão de EDTA 0,005 mol L -1, comum a todos, até
mudança de cor;
d) Repita este procedimento com outras 4 alíquotas da amostra;
e) Obter os resultados das outras determinações realizadas.
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