Diretrizes-de-Honorários IBAPE
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DIRETRIZES DE HONORÁRIOS
PARA AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA
APROVADO NA ASSEMBLÉIA GERAL
ORDINÁRIA DE 22/04/2019
CAPÍTULO I
NORMAS GERAIS
Art. 1º - Estas Diretrizes de Honorários para Avaliações e Perícias de Engenharia estabelecem parâmetros para
harmonizar as relações entre profissionais e clientes em matéria de honorários profissionais, e pressupõe o
conhecimento e a estrita observância dos preceitos contidos no Código de Ética Profissional (Resolução nº
1.002 do CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) e das Normas Brasileiras da
ABNT aplicáveis à Engenharia de Avaliações e Perícias.
§ Único – As Tabelas de Honorários Profissionais aqui sugeridas atendem à exigência prevista nos termos do
art. 34, alínea “r”, da Lei Federal nº 5.194 de 24 de dezembro de 1966, que estabelece a obrigatoriedade dos
Conselhos Regionais em registrar as tabelas básicas de honorários profissionais elaboradas pelos órgãos de
classe.
Art. 2º - Recomenda-se a observância destas Diretrizes nos contratos escritos, assim como nos verbais, especi-
almente quanto aos limites mínimos aqui fixados. Deverá ser observada a remuneração mínima sugerida de
R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais).
§ Único - Os valores sugeridos não incluem despesas necessárias para a realização dos serviços como desloca-
mento, alimentação, estada, dentre outras, as quais deverão ser ressarcidas simultaneamente aos honorários
profissionais.
§ Único - Em qualquer situação, é factível ao profissional solicitar um adiantamento de no mínimo 30% (trinta
por cento) dos honorários.
Art. 4º - Nas Perícias Judiciais, recomenda-se que o profissional apresente orçamento prévio e justificado de
seus honorários, requerendo desde logo o arbitramento e depósito antecipado dos mesmos.
§ Único - Nos casos de grande complexidade, onde não seja possível uma aferição exata da extensão dos traba-
lhos, o profissional deverá apresentar uma estimativa provisória, a ser complementada ao longo da execução
dos serviços.
Art. 5º - Se houver a suspensão de parte do trabalho contratado, o profissional deverá pleitear uma indeniza-
ção correspondente a 50% (cinqüenta por cento) do valor dos honorários já acertados, correspondente à par-
cela indenizatória por conta dos serviços suspensos.
Art. 6º - Os honorários resultantes da aplicação de qualquer dos critérios especificados nestas Diretrizes estão
sujeitos a acréscimos ou reduções nos seguintes casos:
a. Acréscimo de no mínimo 20% (vinte por cento) no valor dos serviços realizados fora do município de
domicílio do profissional;
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BAHIA
CAPÍTULO II
Art. 7º - Visando uma padronização dos honorários e a consideração, mesmo que indireta, das condições eco-
nômicas do cliente, nas avaliações de imóveis urbanos ou rurais, máquinas, equipamentos, instalações, com-
plexos industriais e outros, desde que os laudos atendam ao que determina as especificações da NBR 14.653 da
ABNT, os honorários serão calculados tomando como referência as Tabelas de Honorários aqui sugeridas.
§ 1º - Nos trabalhos que envolvam a determinação de Valor de Mercado de Bens, se pode ainda calcular o valor
dos honorários de acordo com a Tabela 1.
§ 2º - Nos trabalhos que envolvam a determinação de Valor Locativo, pode-se ainda calcular o valor dos hono-
rários de acordo com a Tabela 3.
§ 3º - Caso o valor dos honorários resulte inferior ao especificado para o limite máximo do intervalo imediata-
mente anterior, sugere-se prevalecer este último.
§ 4º - Para os casos de maior complexidade ou quando for exigido maior dispêndio de tempo dos profissionais,
serão negociados percentuais de acréscimo com o cliente.
CAPÍTULO III
Art. 8º - Os honorários serão calculados com base no montante de 5% (cinco por cento) do salário mínimo
profissional vigente (conforme Lei 4.950-A/66), equivalente nesta data a R$ 424,00 (quatrocentos e vinte e
quatro reais) por hora, obedecido o definido no art. 2º, compreendendo todo o tempo efetivamente despendi-
do para a realização de vistorias, buscas, estudos, cálculos e demais atividades técnicas necessárias ao desem-
penho de suas funções. A este valor poderá ser acrescido parcela adicional para remunerar o tempo gasto em
viagens e deslocamentos, medido desde a saída do domicílio ou do escritório do profissional até o seu retorno
ao mesmo.
§ 1º - Nos trabalhos que envolvam a elaboração de Relatórios de Vistorias Cautelares, de Recebimento de Imó-
vel ou Inspeção Predial sugere-se calcular o valor dos honorários de acordo com a Tabela 2.
§ 2º - As vistorias, perícias, pareceres e avaliações, em que a complexidade do serviço justifique envolver co-
nhecimentos técnicos especializados, serão remunerados nas mesmas bases mencionadas neste artigo, com
acréscimo de até 50% (cinqüenta por cento). Este acréscimo estabelecido será previamente avençado entre o
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Art. 9º - O profissional contratado para funcionar como assistente técnico deverá acordar os seus honorários
diretamente com o cliente. Em caso de inadimplência, poderá o profissional requerer ao Juízo intimação do
cliente para depósito dos honorários contratados em até 5 (cinco) dias.
CAPÍTULO IV
Art. 10º - Os honorários profissionais em trabalhos que envolvam realização de LAUDOS DE VISTORIA DE EN-
GENHARIA EM ESTÁDIOS DE FUTEBOL, nos termos e forma descrita na Portaria 124/2009 do Ministério dos
Esportes, serão calculados em função do número de expectadores informados à CBF – Confederação Brasileira
de Futebol, estado físico e de manutenção em que se encontram as instalações dos estádios.
§ 1º - Para efeito unicamente de utilização deste Regulamento de Honorários, o valor mínimo do LAUDO DE
VISTORIA DE ENGENHARIA EM ESTÁDIOS DE FUTEBOL, será considerado como R$ 1,10 (um real e dez centavos)
multiplicado pela capacidade de expectadores informados à CBF – Confederação Brasileira de Futebol ou
R$ 6.000,00 (seis mil reais), ou o equivalente a 15 horas técnicas deste documento.
Art. 11 - Nos casos de grande complexidade, onde não seja possível um Laudo com a equipe mínima sugerida
pela Portaria 124 do Ministério dos Esportes, o profissional poderá se valer de outros profissionais com outras
habilitações, utilizando-se de ART – Anotação de Responsabilidade Técnica vinculada.
CAPITULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 12 - Em todos os trabalhos a serem desenvolvidos, através de contratos escritos ou verbais, é obrigatório o
recolhimento da respectiva ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) conforme lei federal 6.496, de 07 de
dezembro de 1977.
§ Único – Com o objetivo de contribuir para o contínuo fortalecimento do IBAPE-BA recomenda-se ao profissi-
onal que marque a opção “IBAPE” no campo 32 da sua ART.
Art. 13 - Todas as dúvidas emergentes da aplicação das disposições destas Diretrizes de Honorários Profissio-
nais (ou omissões do mesmo) serão dirimidas por consulta escrita, dirigida ao IBAPE/BA.
Art. 14 – Estas Diretrizes de Honorários Profissionais poderão ser alteradas pela Assembléia Geral do IBAPE/BA,
sempre que as circunstâncias e a conjuntura econômica assim o exigirem.
Art. 15 - Os valores são referenciados à data da aprovação pela Assembléia Geral. O profissional poderá atuali-
zar os valores dessas Diretrizes, usando um indexador econômico disponível.
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TABELA 2
HONORÁRIOS EM FUNÇÃO DO IMÓVEL PARA “VISTORIAS CAUTELARES",
"RECEBIMENTO DE IMÓVEL" E “INSPEÇÃO PREDIAL”
HONORÁRIOS MÍNIMOS (HT)
Recebimento de
TIPO DO IMÓVEL ÁREA CONSTRUÍDA (m²)
Cautelar Imóvel /
Inspeção Predial
< 3 pavimentos < 100 2,50 4,50
< 3 pavimentos 101 a 200 3,50 5,50
< 3 pavimentos 201 a 500 5,00 7,50
< 3 pavimentos > 501 7,00 11,00
> 3 pavimentos < 500 5,50 9,00
> 6 pavimentos 501 a 2.000 7,50 11,00
> 9 pavimentos 2.001 a 7.000 10,50 15,00
> 12 pavimentos > 7.001 14,50 21,00
Observações:
1. Honorários mínimos expressos em horas técnicas.
2. Os honorários para os imóveis com características físicas adversas não foram contemplados nesta ta-
bela.
3. Os honorários para as edificações multifamiliares ou escritórios contemplam, de regra, apenas as vis-
torias nas áreas comuns.
4. Laudos que envolvam mais de uma especialidade de profissional poderão sofrer acréscimo mínimo de
30% por profissional agregado à equipe.
5. Imóveis em condições precárias de conservação deverão sofrer acréscimo mínimo de 20%.
6. Tabela válida para edificações até 30 anos de idade.
7. A cada 5 anos de idade superior a 30 anos sugere-se acrescer 10% no valor até o limite de 50%.
Os valores não incluem os custos com testes, ensaios, cópias documentais e registros cartorários.
TABELA 0rcentual
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DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente Engº Químico - Amarilio da S. Mattos Jr.
Vice Presidente Engº Civil – Andre Tavares Pina de Sousa
Vice Presidente Financeira Engª Civil – Maria Teresa Cerqueira
Vice Presidente Administrativo Engº Civil – Darkson Fonseca Jr
Vice Presidente Técnica Engª Civil – Ana Carolina Nadalini
CONSELHO CONSULTIVO
Engº Civil Evaldo Moreira Junior
Engª Civil Rita de Cássia Rocha
Engº Civil José de Souza Neto Júnior
Engº Civil Tácito Quadros Maia
Engº Civil Arival Guimarães Cidade
Engº Civil José Fidelis A. Sarno
Engº Agrimensor Edilson Lopes Rocha
CONSELHO FISCAL
Engº Civil Antonio Cerqueira
Engº Civil Octavio Dantas
Engº Civil Sergio Riccio
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