Castração de Cavalos
Castração de Cavalos
Castração de Cavalos
ESCOLA DE VETERINÁRIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL
GOIÂNIA
2005
i
Área de concentração:
Patologia, Clínica e Cirurgia Animal
Orientador:
Prof. Dr.Dirson Vieira EV/UFG
Comitê de Orientação:
Prof. Dr. Luiz Antônio Franco da Silva – EV/UFG
GOIÂNIA
2005
ii
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus pela vida que em mim se renova a cada dia e a cada
instante, pela saúde e força que me deu para concluir mais uma fase da minha vida.
amigo”.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 1
2 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................... 3
2.1 Considerações anatômicas .............................................................................. 3
2.1.1 Fêmea ........................................................................................................... 3
2.1.2 Macho............................................................................................................ 3
2.2 Indicações para a esterilização ........................................................................ 4
2.2.1 Na fêmea....................................................................................................... 4
2.2.2 No macho ...................................................................................................... 5
2.3 Técnicas de ovariectomia em fêmeas eqüinas................................................. 6
2.4 Técnica de orquiectomia em machos eqüinos ................................................. 8
2.5 Materiais empregados nas suturas e hemostasia ............................................ 9
2.6 Características e uso da abraçadeira de náilon como método de hemostasia
.........................................................................................................................100
2.7 Complicações pós-operatórias ....................................................................... 12
2.8 Valores hematológicos nos eqüinos............................................................... 13
2.9 Aspectos relacionados à cicatrização dos eqüinos ........................................ 16
3 OBJETIVOS ...................................................................................................... 19
3.1 Objetivo geral ................................................................................................. 19
3.2 Objetivos específicos ..................................................................................... 19
4 MATERIAL E MÉTODOS .................................................................................. 20
4.1 Local de realização ........................................................................................ 20
4.2 Animais........................................................................................................... 20
4.3 Delineamento experimental............................................................................ 20
4.4 Instrumental e materiais empregados na hemostasia .................................... 21
4.5 Medidas pré-operatórias................................................................................. 23
4.6 Procedimentos cirúrgicos ............................................................................... 24
4.6.1 Ovariectomia ............................................................................................... 24
4.6.2 Orquiectomia ............................................................................................... 27
4.6.2.1 Pós-operatório da orquiectomia ............................................................... 29
4.7 Colheita de Sangue ........................................................................................ 29
4.8 Avaliação do custo do material e instrumental utilizado na hemostasia......... 30
4.9 Análise Estatística .......................................................................................... 31
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO......................................................................... 32
6 CONCLUSÕES ................................................................................................. 45
REFERÊNCIAS.................................................................................................... 46
ANEXOS .............................................................................................................. 54
vii
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 – Abraçadeiras de náilon com guia autotravante (Hollingsworth,
1998). ...............................................................................................11
RESUMO
ABSTRACT
This study was accomplished at the Veterinary Hospital from the Federal
University Goias and it aimed to evaluate female and male equines submmited to
castration, using different methods of preventive hemostasis. It was used 36 adult
animals, 18 females and 18 males divided into subgroups submitted to three
different methods of preventive hemostasis: nylon clamp, emasculator and ligature
using simple catgut thread. This work also had also the purpose to study
separately the efficiency and practicability of the nylon clamp as hemostasis
alternative method in ovariectomy and orchiectomy in equines, as well as evaluate
the material costs used in castration hemostasis. Animals were evaluated for
healing, clinical and laboratorial evolution and occurrence of complications during
the surgery and post-operatorative period. The surgical procedures were
evaluated for costs and lenght of time. Results showed that nylon clamp was more
practible in preventive hemostasis and it didn’t show post-operative complications
when it was evaluated by clinical examination and hemogram while a 30-days
period after surgery. Beyond that the clamps presented very low costs when it was
compared to use of emasculator and ligature using catgut thread.
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1.1 Fêmea
2.1.2 Macho
inserindo-se no pólo caudal do testículo, que está envolvido pela túnica albugínea
(SEARLE et al., 1999).
O funículo espermático consiste da artéria testicular, veias testiculares
que formam o plexo pampiniforme, linfáticos que acompanham as veias, ducto
deferente, feixes de tecido muscular liso ao redor dos vasos, camada visceral da
túnica vaginal, plexo testicular de nervos autônomos (GETTY, 1986).
Os folhetos que abrigam e envolvem o testículo também recobrem o
epidídimo e parte do funículo espermático. Essas túnicas são a continuação das
camadas da parede abdominal e se dividem-se em: a) escroto, formado pela pele
externa e um tecido fibroelástico subcutâneo – túnica dartos; b) envoltórios do
testículo - fáscia espermática externa com duas lâminas, como partes das duas
fáscias abdominais, músculo cremáster, como continuação do músculo oblíquo
interno do abdome e processo vaginal, que compreende a fáscia espermática
interna e a lâmina parietal da túnica vaginal (CERVENY et al., 2004).
2.2.1 Na fêmea
2.2.2 No macho
tipo, são: grande resistência à tração e torção; calibre fino e regular; mole, flexível
e pouco elástico; ausência de reação tecidual; esterilização fácil; resistente a
esterilizações repetidas; custo baixo (BELLEN & MAGALHÃES,1989).
No passado, a escolha dos materiais a serem usados na sutura
cirúrgica, era baseada nas características do material em si. Atualmente, esta
escolha leva em consideração a interação biológica entre tecido e material
utilizado, os quais podem afetar as propriedades mecânicas da sutura e físicas da
ferida. Baseado na degradação do material utilizado, estes são classificados em
absorvíveis e não absorvíveis (HICKMAN et al., 1995).
KNECHT et al. (1985) e TURNER & McILWRAITH (2001) apontaram
os fios absorvíveis como o categute, colágeno, polímero do ácido glicólico e
poliglactin 910; e inabsorvíveis como a seda, algodão náilon, polipropileno e
polietileno, caprolactam polimerizado, poliéster, aço inoxidável e clipes de Michel,
como opções para proceder suturas de tecidos e hemostasia.
O categute é obtido da submucosa do intestino delgado de ovelhas ou
da serosa de bovinos. Podem ser simples ou cromados, dependendo do tempo de
absorção. Os simples têm absorção mais rápida (cerca de oito dias), enquanto
que os cromados têm uma absorção mais lenta (cerca de 20 dias) e são tratados
com bicromato de potássio. Comporta-se como um corpo estranho,
desencadeando reação inflamatória intensa ao seu redor. São muito utilizados em
suturas gastrintestinais, ligaduras de vasos, cirurgias ginecológicas e urológicas
(GOFFI, 1997).
O cirurgião precisa estar familiarizado com as vantagens e
desvantagens dos diferentes materiais de sutura e ligadura, e a seleção deve
fundamentar se em razões científicas e não no hábito e na tradição (TURNER,
2001).
plasmática não diminuíram por pelo menos quatro a doze horas depois do início
da hemorragia, portanto, hemorragia fatal pode ocorrer sem mudanças nesses
valores (MAY & MOLL, 2002)
Resposta regenerativa evidenciada por policromasia é esperada nas
perdas de sangue aguda e hemólise e pode ocorrer em anemia por deficiência de
ferro, especialmente em animais jovens. O cavalo não responde com policromasia
nem mesmo com significativa perda de sangue e hemólise. Algumas vezes a
evidência de resposta à anemia é somente caracterizada por significativa
anisocitose ou raramente por macrocitose, baseando-se no volume corpuscular
médio (FERNANDEZ, 2000).
Ressalta-se a importância do proteinograma sérico para diagnóstico e
monitoramento de várias enfermidades e para a identificação de focos infecciosos
decorrentes de procedimentos cirúrgicos (WHICHER & DIEPPE,1985). O
fibrinogênio é a proteína plasmática mais freqüentemente analisada, porém não é
a principal proteína na fase aguda dos animais (GODSON, 1996).
Neutrofilia pode ser causada por mecanismos fisiológicos ou
patológicos. Os mecanismos fisiológicos que causam neutrofilia são: secreção de
epinefrina ou glicocorticóides. A contagem de neutrófilos aumenta cerca de seis a
oito horas depois do período de stress ou administração de glicocorticóides.
Valores normais de neutrófilos retornam ao normal dentro de vinte e quatro horas
depois do período de stress. Neutrofilia patológica pode ser um processo
infeccioso ou não. A produção e consumo de fibrinogênio aumentam durante a
inflamação. Desidratação pode causar relativo aumento na concentração de
fibrinogênio. O número de leucócitos e morfologia pode estar alterado em várias
doenças. Uma contagem de leucócitos menor do que 6.000/µLsugere leucopenia
e maior do que 12.000lµL sugere leucocitose (COWELL & TYLER, 2002).
Além de atuar na coagulação sanguínea, fazendo parte do sistema
intrínseco, o fibrinogênio contribui também agindo como um meio de defesa
antibacteriano (THOMSON et. al, 1974).
Concentrações de fibrinogênio plasmático não são afetadas pela idade,
sexo, exercício, hemorragia, mas podem ser alterados por estado inflamatório. O
fibrinogênio comporta-se como proteína de fase aguda, na maioria das espécies,
16
3 OBJETIVOS
4 MATERIAL E MÉTODOS
4.2 Animais
sexo, e em seis subgrupos (Fab, Fcg, Fem, Mab, Mcg, Mem), levando-se em
consideração o tratamento e os exames complementares utilizados. O Subgrupo
Fab foi constituído por seis fêmeas eqüinas, que foram submetidas a ovariectomia
empregando a abraçadeira de náilon; o Subgrupo Fcg foi constituído por seis
fêmeas equinas, que foram submetidas a ovariectomia utilizando fio categute nº 2
na hemostasia; o subgrupo Fem foi constituído por seis fêmeas equinas
submetidas a ovariectomia utilizando o emasculador; o subgrupo Mab foi
constituído por seis machos eqüinos, que foram submetidos a orquiectomia
empregando a abraçadeira de náilon; o subgrupo Mcg foi constituído por seis
machos equinos, que foram submetidos a orquiectomia utilizando fio categute nº 2
na hemostasia; o subgrupo Mem foi constituído por seis machos equinos
submetidos a orquiectomia utilizando o emasculador
Todas as fêmeas independente do subgrupo a qual pertenciam, foram
submetidas no pós-operatório a avaliação da cicatrização clínica das feridas
cirúrgicas, empregando escore pré determinado. Realizaram-se hemogramas
completos, dosagem de fibrinogênio e proteína total em 50% dos animais,
machos e fêmeas, de cada subgrupo, escolhidos aleatoriamente (que não foram
substituídos) quarenta e oito horas antecedendo o procedimento cirúrgico (T0);
imediatamente após (T1); vinte e quatro horas após (T2); no décimo, vigésimo e
trigésimo dias após o ato cirúrgico (T3, T4 e T5 respectivamente).
L C
4.6.1 Ovariectomia
de 121°C, seguido por dez minutos de secagem a 37°C em estufa (RAHAL et al.,
1999).
A B
C D
E F
FIGURA 5 – A: Exteriorização e apresentação do ovário (seta), pela abordagem
via flanco; B: Gaze embebida em anestésico local envolvendo o
ovário (seta); C: Fixação do pedículo ovariano com auxilio de duas
pinças Crile (seta); D e E: Posicionamento, ajuste e travamento da
abraçadeira de náilon no pedículo ovariano (setas); F: Após
ressecção do pedículo ovariano e exérese do ovário verificação da
hemostasia seguida da ressecção do excesso da abraçadeira de
náilon.
26
A) Pós-operatório da ovariectomia
4.6.2 Orquiectomia
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
positivas e negativas, fungo e cândida (STASHAK, 2002). Uma fêmea Fcg1 foi
observada deiscência de ferida no quinto dia do pós-operatório, motivo pelo qual
se deu o retardo na cicatrização.
Quando se empregou o categute, ocorreu rompimento durante a
aplicação do nó, em três animais, sendo duas fêmeas (33,3%) e um macho
(16,6%), tornando-se necessário substituir o fio, o que aumentou o custo e o
tempo cirúrgico. HERING et. al (1993), afirmaram que o categute age como corpo
estranho e por isso pode interferir na cicatrização da ferida e que além da reação
inflamatória e do tempo de absorção, a resistência tênsil é outra propriedade que
varia muito no categute. Em trabalho realizado, HERING (1987), verificou que em
pedaços da mesma peça de categute cromado, imerso em soro fisiológico, a
resistência tênsil variou em até 50%. Um fato que pode explicar essa variação é
que o categute é confeccionado a partir de submucosa de víceras de animais e,
devido a isso, ocorrem variações constitucionais naturais.
O tempo médio dos procedimentos cirúrgicos foi maior no subgrupo do
emasculador e do categute. Apesar de não termos cronometrado os tempos de
cada intervenção cirúrgica, foi verificado, subjetivamente que o tempo cirúrgico
dos procedimentos foram maiores nos subgrupos que utilizaram as técnicas com
o uso de emasculador e categute simples. Pois o tempo de emasculação se dá
em torno de quatro minutos para cada pedículo ovariano e o de preparo e
realização do nó com o categute foi de aproximadamente de um a dois minutos
para cada cordão espermático. Enquanto o tempo para colocar a abraçadeira no
pedículo e travá-la se dá em torno de trinta a quarenta segundos. TROSTLE &
HARTMANN (1999) citaram entre outros fatores que favorecem a infecção
cirúrgica: tempo prolongado de cirurgia, excesso de manipulação, que favorece a
contaminação da ferida, diminuição do aporte sanguíneo e, portanto, supressão
dos mecanismos de defesa.
O categute rompeu em três animais no momento da aplicação do nó
para hemostasia, sendo necessário refazer o nó, utilizando outro fio categute e
aumentando assim o tempo cirúrgico.
Das 18 fêmeas envolvidas no experimento, excetuando-se a égua do
subgrupo Fem, que veio a óbito (5,5%) e duas do subgrupo Fab e Fcg, que
tiveram deiscência de pontos (11,1%), nenhuma delas apresentaram
38
45%
40%
35%
Hematócrito
30% HMT_abra
25% Fab
HMT_categ
20% Fcg
HMT_emasc
15% Fem
10%
5%
0%
T0 T1 T2 T3 T4 T5
Tempo
45%
40%
Hematócrito
35%
Mab
HMT_abra
30% Mcg
HMT_categ
HMT_emasc
25% Mem
20%
15%
T0 T1 T2 T3 T4 T5
Tempo
700
600
Fibrinogênio (mg/dl)
500
400 Mab
FBG_abra
Mcg
FBG_categ
300 FBG_emasc
Mem
200
100
0
T0 T1 T2 T3 T4 T5
Tempo
20000
15000
Leucocitos
Fab
LEUC_abra
10000
Fcg
LEUC_categ
5000
LEUC_emasc
Fem
0
T0 T1 T2 T3 T4 T5
Tempo
16000
14000
12000
Leucócitos
10000 Mab
LEUC_abra
8000 LEUC_categ
Mcg
LEUC_emasc
6000 Mem
4000
2000
0
T0 T1 T2 T3 T4 T5
Tempo
Parâmetros
Valor F Significância Análise
Hematológicos
FBG 7,409 0,001 Rejeita H0
Ht 5,847 0,004 Rejeita H0
LEUC 35,660 0,000 Rejeita H0
6 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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937 p.
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KONIG, H. E.; LIEBICH, H. G. Anatomia dos animais domésticos. v. 2. Porto
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ANEXOS
QUADRO 4 – Resultados da avaliação evolutiva da cicatrização da ferida cirúrgica dos animais do grupo F.
TABELA 3 – Resultados da análise hematológica de éguas ovariectomizadas com a utilização de abraçadeira de náilon
como método de hemostasia, para os tempos T0 a T5.
Nº TEMPO PPT FBG HT LEUC LINF MON BAS EOS SEGM BAST
1 Fab T0 7.6 600 42% 12607 4780 532 123 601 6542 29
1 Fab T1 7.8 600 26% 13042 4944 550 127 624 6755 42
1 Fab T2 8.0 700 35% 13492 5114 569 131 642 6999 37
1 Fab T3 7.8 800 43% 13900 5263 585 135 665 7214 38
1 Fab T4 8.4 800 44% 11480 4351 484 112 547 5954 32
1 Fab T5 7.6 400 43% 12533 4750 528 122 598 6500 35
2 Fab T0 7.6 200 33% 7311 2831 385 73 522 3425 75
2 Fab T1 7.4 200 31% 7860 2584 748 68 340 3984 136
2 Fab T2 7.2 200 30% 8316 2926 693 154 616 3696 231
2 Fab T3 7.2 100 28% 15553 5738 1510 151 604 7412 138
2 Fab T4 7.4 300 29% 11934 4199 1874 326 600 4735 200
2 Fab T5 6.8 200 31% 7921 3382 1068 356 712 2225 178
3 Fab T0 7.4 600 28% 9497 3255 498 98 489 5129 28
3 Fab T1 7.2 800 30% 9536 3685 548 103 517 4648 35
3 Fab T2 6.8 600 36% 10615 3974 449 152 359 5656 25
3 Fab T3 6.4 400 38% 10408 3458 498 145 413 5868 26
3 Fab T4 6.4 600 37% 9036 3289 475 114 611 4512 35
3 Fab T5 6.2 400 34% 8759 3059 462 99 627 4486 26
TABELA 4 – Análise de variância realizada para o grupo F com a utilização da
abraçadeira como método de hemostasia preventiva.
Nº TEMPO PPT FBG HT LEUC LINF MON BAS EOS SEGM BAST
1 Fcg T0 7.8 400 38% 13700 6165 822 274 959 5343 137
1 Fcg T1 7.8 400 40% 14000 6160 1400 140 1120 5040 140
1 Fcg T2 7.8 400 37% 12500 5250 1125 250 625 5000 250
1 Fcg T3 7.6 400 30% 12300 3813 861 246 615 6525 240
1 Fcg T4 8.0 800 31% 15500 5735 1395 465 1085 6665 155
1 Fcg T5 7.6 400 31% 17500 6580 1300 660 1560 7180 220
2 Fcg T0 7.5 200 30% 12000 4200 1440 120 720 5280 240
2 Fcg T1 7.6 200 30% 12200 4270 1464 122 732 5368 244
2 Fcg T2 7.4 200 28% 12750 4208 1403 127 637 4845 255
2 Fcg T3 7.2 200 25% 13300 4522 1197 266 798 6384 133
2 Fcg T4 7.2 200 25% 10750 4623 968 430 860 3654 215
2 Fcg T5 6.4 100 26% 10100 3030 707 303 909 4898 253
3 Fcg T0 6.6 600 24% 12000 3840 840 600 360 6090 270
3 Fcg T1 6.8 800 23% 15450 6489 1545 464 1236 5407 309
3 Fcg T2 6.8 600 25% 14100 4230 1692 282 705 7050 141
3 Fcg T3 7.0 200 26% 13350 4806 1335 267 935 5703 304
3 Fcg T4 6.8 200 30% 7800 2340 702 234 546 3822 156
3 Fcg T5 6.6 300 32% 8500 2465 595 170 340 4827 103
TABELA 6 – Análise de variância realizada para o grupo F com a utilização do
categute como método de hemostasia preventiva.
Nº TEMPO PPT FBG HT LEUC LINF MON BAS EOS SEGM BAST
1 Fem T0 7.6 600 45% 14000 61265 832 334 1009 5383 167
1 Fem T1 7.5 600 42% 16750 6208 837 527 1803 5545 555
1 Fem T2 7.2 700 38% 17750 6568 1065 355 710 8692 420
1 Fem T3 7.0 800 36% 19000 6530 790 494 1782 9008 396
1 Fem T4 6.9 700 36% 18350 7720 110 535 925 7340 730
1 Fem T5 6.8 700 38% 18000 6660 1620 180 1080 8150 310
2 Fem T0 6.5 500 32% 16760 6947 1240 62 1158 7032 321
2 Fem T1 6.3 600 30% 17838 7841 1489 38 1265 6841 364
2 Fem T2 6.2 300 29% 15029 5787 1124 51 1307 6471 289
2 Fem T3 6.5 400 27% 14594 5048 986 25 1345 6894 296
2 Fem T4 6.6 600 25% 12721 4785 985 42 1119 5496 294
2 Fem T5 6.5 500 22% 14139 5398 1123 58 1248 6000 312
3 Fem T0 6.8 400 42% 17500 6500 1012 406 523 8663 396
3 Fem T1 6.5 300 30% 19150 8056 1982 856 789 6565 902
3 Fem T2 7.2 600 12% 20125 9148 2035 473 1562 6102 805
3 Fem T3 - - - - - - - - - -
3 Fem T4 - - - - - - - - - -
3 Fem T5 - - - - - - - - - -
TABELA 8 – Análise de variância realizada para o grupo F com a utilização do
emasculador como método de hemostasia preventiva.