IBRAM PlanoMuseologico M3
IBRAM PlanoMuseologico M3
IBRAM PlanoMuseologico M3
Acessibilidade em Museus
ESTRATÉGICO
MUSEOLÓGICO PARA OS MUSEUS
Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Sumário
Módulo 3 – Elaboração dos Programas..................................................................... 5
1) PROGRAMA INSTITUCIONAL....................................................................................... 6
Definição e abrangência.............................................................................................6
Considerações..........................................................................................................13
Definição e abrangência...........................................................................................14
Estrutura funcional...................................................................................................17
Demandas de pessoal..............................................................................................18
Capacitação e atualização.......................................................................................18
Clima organizacional................................................................................................18
3) PROGRAMA DE ACERVOS.......................................................................................... 20
Definição e abrangência...........................................................................................20
4) PROGRAMA DE EXPOSIÇÕES..................................................................................... 33
Definição e abrangência...........................................................................................33
Definição e abrangência...........................................................................................41
Estudos de públicos.................................................................................................48
Projetos.....................................................................................................................48
6) PROGRAMA DE PESQUISA......................................................................................... 54
Definição e abrangência...........................................................................................54
As pessoas................................................................................................................58
Considerações..........................................................................................................61
7) PROGRAMA ARQUITETÔNICO-URBANÍSTICO.......................................................... 63
Definição e abrangência...........................................................................................63
Considerações..........................................................................................................67
Módulo 3 – Elaboração dos Programas
8) PROGRAMA DE SEGURANÇA..................................................................................... 69
Definição e abrangência...........................................................................................69
Definição e abrangência...........................................................................................75
Definição e abrangência...........................................................................................80
Considerações..........................................................................................................85
Definição e abrangência...........................................................................................87
Definição e abrangência...........................................................................................96
Leis e normas...........................................................................................................98
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
1. Programa Institucional
3. Programa de Acervos
4. Programa de Exposições
6. Programa de Pesquisa
7. Programa Arquitetônico-urbanístico
8. Programa de Segurança
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Os programas são importantes para o Plano Museológico, porque é por meio deles e
seus projetos que a estratégia definida ganha materialidade. Por exemplo, a articula-
ção de um museu com a área turística pode ser uma agenda importante em determi-
nado local, e o fato de estar relacionada com um programa ajudará a dar visibilidade
à sua função estratégica e auxiliará na elaboração dos projetos associados.
Chamamos a atenção para que o desenho dos programas contemple a totalidade das
áreas de trabalho e funções do museu. É conveniente citar que os projetos podem se
refletir em mais de um programa. Lembramos, ainda, da necessidade de comunicação
entre os vários atores envolvidos na elaboração do plano, de modo a potencializar a
integração entre os partícipes e o planejamento que está sendo desenvolvido.
1) PROGRAMA INSTITUCIONAL
Definição e abrangência
6
Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Um museu público, por exemplo, está submetido a regras licitatórias não aplicáveis
a um museu privado. Além disso, uma contratação pode depender de aprovação do
órgão ao qual o museu esteja vinculado ou até mesmo ser realizada parcial ou total-
mente por este. De todo modo, qualquer que seja a situação do museu, atividades de
natureza administrativa estão presentes e seu bom funcionamento tem repercussão
positiva nas demais atividades.
Segurança Planejamento
Orçamento e
Jurídico finanças
Atividades Próprias da
Gestão Administrativa
Gestão de Logística
Pessoas
Tecnologia de Administração
Informação de contratos
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
A imagem do museu na sociedade deve refletir sua missão, seus valores e sua
visão. A construção e o fortalecimento de parcerias e relacionamentos institucionais
adequados não podem ser negligenciados, na medida em que o desenvolvimento
das ações do museu é influenciado pelo ambiente externo, em especial pelo que se
identificou como oportunidades ou ameaças (análise SWOT).
Visão
Missão
Tornar-se referência brasileira Valor
Preservar, pesquisar e
para estudos acadêmicos por Valorização da
comunicar a memória dos
meio de interação e diferentes acessibilidade
conceitos numéricos
mídias
Programa institucional
Objetivo institucional: ser acessível a pessoas com necessidades especiais
Educativo Financiamento
Exposição Gestão de
elaboração e fomento Comunicação
Criação de pessoas
de material Disponibilização Divulgação para entidades
exposição Contratação
com legenda orçamentária especializadas de material
voltada e de serviço de
e descrição para acessível
publico cego legenda
audiovisual contratações
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Para fins operacionais, cada um desses pontos pode ter a forma de um roteiro
composto por perguntas a serem respondidas pelos envolvidos.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Saber mais
Dica
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Importante
Os projetos de natureza administrativa podem ser gerados a partir das
necessidades de aprimoramento apontadas, seja na análise SWOT, como
pontos fracos da instituição, seja no próprio diagnóstico institucional.
Podem, ainda, ser gerados a partir de demandas dos projetos constantes
nos demais programas, ou seja, os projetos do Programa de Exposições
podem vir a necessitar de novos contratos de prestação de serviços,
alocação de recursos para adequação do espaço ou aquisição de
equipamentos.
Exemplo
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Assim sendo, pode ser interessante a construção de dois projetos no âmbito da gestão
administrativa, ambos voltados para o desenvolvimento de contratos e licitações:
Por outro lado, o museu pode se deparar com a ameaça na forma de um projeto de Lei
que inviabilize sua atuação. Aqui também pode ser interessante informar e mobilizar
toda a comunidade ligada ao museu (interna e externa) sobre os impactos negativos
dessa lei. Isto pode se configurar como projeto, uma vez que demanda a produção
de textos, a identificação e a comunicação com interlocutores estratégicos, além da
análise de aspectos legais, por exemplo.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Considerações
Conclui-se que é fundamental uma análise cuidadosa e integrada dos projetos dos
demais programas com relação ao Programa Institucional. Ademais, enfatizamos que
os projetos de todos os Programas devem ser exequíveis e responderem às fraquezas
apontadas no seu diagnóstico, para a resolução das mesmas.
Importante
A gestão das relações institucionais deve se conectar intimamente com o
planejamento conceitual, pois é desejável que a missão, a visão e os valores
do museu sejam imediatamente percebidos pelos públicos, consolidando e
fortalecendo a imagem institucional do museu.
Álbum de fotografias
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Definição e abrangência
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Sua elaboração está alinhada com os demais programas do Plano Museológico, uma
vez que as necessidades relacionadas à qualificação técnica das equipes estarão
indicadas conforme as ações vão sendo planejadas. Como exemplo, podemos citar
o Programa de Acervos, que exige determinadas qualificações técnicas para que as
atividades relativas sejam concretizadas.
Mesmo que esses profissionais cheguem ao museu por meio de contratos temporá-
rios, a equipe existente na instituição deve ser constantemente capacitada e atuali-
zada, de modo que acompanhe o desenvolvimento da área em que está atuando, por
meio da participação em cursos, seminários, congressos, etc. Essas ações propor-
cionam qualificação continuada aos trabalhadores e sua valorização, o que possibili-
tará um envolvimento maior da equipe com o trabalho.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Ressaltamos que a Gestão de Pessoas não é uma atividade restrita ao setor específi-
co, como um Departamento ou Setor de Recursos Humanos, caso ele exista, mas sim
um conjunto de processos que deve ser desenvolvido de forma integrada com todos
os setores da instituição.
Não podemos esquecer que o corpo técnico é responsável pela implementação das
ações pensadas para todos os programas do Plano Museológico.
Estrutura funcional
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Demandas de pessoal
Capacitação e atualização
Clima organizacional
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Dica
Sugestões de projetos
• Reorganização da equipe.
• Ampliação do quadro pessoal.
• Contratação de projetos específicos.
• Cursos de formação e qualificação.
• Acordos de cooperação com outras instituições para intercâmbio de
ações.
Álbum de fotografias
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
3) PROGRAMA DE ACERVOS
Definição e abrangência
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
O Programa de Acervos deve estar alinhado com o conceito de gestão de riscos, que
consiste na utilização integrada dos recursos e conhecimentos disponíveis, com o
objetivo de prevenir os riscos, minimizar seus efeitos e responder às situações de
emergência. Seu planejamento se dá a partir da elaboração de um documento de na-
tureza preventiva e operacional.
Uma das vantagens de ter disponível um plano de gestão de risco é poder se ante-
cipar à ocorrência, diminuindo o tempo de resposta às emergências e, consequen-
temente, minimizando ou evitando os efeitos negativos dos agentes de risco a que
todos os museus estão sujeitos. As ações de controle e tratamento que devem ser
tomadas face aos agentes de risco são: identificar, detectar, evitar/bloquear, respon-
der e recuperar.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Dica
a) Formação da coleção
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Coleção bibliográfica.
Coleção Arquivística.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
depositário)?
• Há documentação de inventário?
• Há documentação de catalogação?
• Há documentação de conservação-restauração?
• Há documentação gráfica e fotográfica das coleções?
• Há documentação de localização?
• Há outros instrumentos documentais (topográficos, controle de movimentação,
etc.)?
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
a) Aquisições e Descartes
É importante lembrar que a política de aquisições servirá como base para que os
museus exerçam o Direito de Preferência em caso de venda judicial ou leilão de bens
culturais, conforme art. 20 do Decreto Federal nº 8.124/2013:
Legislação
Art. 20. Os museus integrados ao SBM gozam de direito de preferência em
caso de venda judicial ou leilão de bens culturais, nos termos do art. 63 da
Lei no 11.904, de 2009.
[...]
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
b) Documentação
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Dica
Sugestões de projetos
• Elaboração de inventário.
• Catalogação de coleções.
• Implementação de sistemas não-informatizados ou automatizados de
gestão e documentação.
• Reorganização de arquivo documental e fotográfico.
• Controle arquivístico e bibliográfico.
• Estabelecimento de redes de troca de protocolos e documentação.
• Disponibilização, para os públicos (exemplo: pesquisadores, estudantes,
etc.), das informações produzidas.
c) Conservação-restauração
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Dica
Sugestões de projetos
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Álbum de fotografias
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
4) PROGRAMA DE EXPOSIÇÕES
Definição e abrangência
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Perguntas frequentes
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
CONCEPÇÃO MUSEOGRÁFICA
EXECUÇÃO
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
a) Concepção museográfica
- Tema.
- Objetivos.
- Justificativas.
• Pesquisa:
- relatório dos aspectos históricos locais no âmbito social, antropológico e
político;
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
c) Execução de exposição
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Álbum de fotografias
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
É partindo dessa ideia que o Estatuto de Museus afirma, em seu art. 29, que “Os mu-
seus deverão promover ações educativas, fundamentadas no respeito à diversidade
cultural e na participação comunitária, contribuindo para ampliar o acesso da socie-
dade às manifestações culturais e ao patrimônio material e imaterial da Nação” (Lei
nº 11.904, de 14 de Janeiro de 2009).
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Portanto, para que a Museologia seja aplicada, com o objetivo de atingir, por meio da
interpretação e uso do patrimônio cultural, o desenvolvimento social e o exercício da
cidadania, é necessário que seja aplicada com competência formal e política, ou seja,
é necessário desenvolver a face educativa da Museologia.
(SANTOS, 2002)
A partir das discussões acerca do trabalho com a memória e a cultura, que culmi-
naram na Mesa Redonda de Santiago do Chile, em 1972, e seus desdobramentos, a
educação museal assume um novo compromisso com a realidade social e com as
transformações contemporâneas.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
O que é mais importante compreender é que todas as ações museológicas devem ser
pensadas e praticadas como ações educativas e de comunicação, mesmo porque,
sem essa concepção, não passarão de técnicas que se esgotam em si mesmas e não
terão muito a contribuir para os projetos educativos que venham a ser desenvolvidos
pelos museus, tornando a instituição um grande depósito para guarda de objetos”.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
inclusão social e de interações. Para que um museu exerça a sua função social, seus
espaços devem ser explorados e constantemente ressignificados e reinterpretados
por seus funcionários e visitantes.
Essa abordagem, também conhecida como museologia social, habilita novos prota-
gonistas a registrarem, preservarem e compartilharem suas memórias, garantindo
voz aos grupos historicamente silenciados nos discursos de muitos museus. Segun-
do Mario Chagas:
Exercer o direito à memória é ter sua história preservada, contada e exposta pelos
sujeitos afetos a esta, bem mais que apenas narrá-la. Segundo Freire,
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
• Diagnóstico;
• Estudo dos públicos;
• Projetos;
• Indicadores e instrumentos de avaliação.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Estudos de públicos
Projetos
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Exemplo
Algumas ferramentas são mais informativas, outras são mais lúdicas – o importan-
te é saber utilizá-las nas atividades, dependendo do público e da missão do museu.
Também importa termos em mente que estamos nos referindo a diferentes tipos de
museus: históricos, artísticos, científicos, de meio ambiente, arqueológicos, etnográ-
ficos, museus comunitários, de imagem e som, de artes e ofícios; museus de acervo
físico ou de acervo imaterial. Diante disso, listamos alguns exemplos de ferramentas
e atividades recorrentes nos museus:
a) Ferramentas
Exemplo
• painéis expositivos
• guias, folhetos didáticos, catálogos e fôlderes
• aplicativos de celular e videogames
• audioguia
• sites e blogs educativos
• jogos (eletrônicos e concretos)
• dinâmicas
• maletas pedagógicas
• experimentos científicos
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
b) Atividades
Exemplo
• visitas orientadas/mediadas
• ateliês
• conferências, seminários, palestras
• exposições itinerantes
• encontros com professores
• oficinas e cursos
• visitas dramatizadas
• visita tátil, olfativa, sensorial
• programas para famílias
• colônia de férias
• exibição de filmes
• intervenções artísticas na cidade
• promoção de eventos, como peças, apresentações, festas
• contação de histórias
A atividade educativa mais recorrente nos museus são as visitas, que podem ser
mediadas ou não, assim é importante que as pessoas que lidam com o educativo
pensem em ferramentas e atividades para ambos os tipos de visitas. Além disso, é
importante pensar na formação e treinamento daqueles que farão a mediação.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Mas para que se possa fazer uma avaliação final, é preciso – antes de realizar a ação,
no momento do planejamento – prever como medir os objetivos esperados e como
averiguar se foram alcançados. Chamamos de “indicador de desempenho” a medida
que identifica se os resultados esperados foram atingidos e que descreve quão bem
um projeto ou programa está sendo cumprido. O indicador pode ser quantitativo, por
exemplo: número de participantes alcançados, horas-atividades realizadas, número
de escolas atingidas, quantidade de oficinas realizadas, número de mediações feitas;
ou qualitativo: interatividade com a exposição, aquisição de conhecimento, quebra de
expectativa, acessibilidade, alcance de públicos diferentes, vivência na diversidade
cultural, ampliação de experiências sensoriais.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Álbum de fotografias
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
6) PROGRAMA DE PESQUISA
Definição e abrangência
Importante
O que se observa, portanto, é o caráter sistêmico e interdisciplinar do Plano
Museológico, sendo a pesquisa uma das bases do museu, sem a qual
a instituição torna-se frágil em conteúdo e nas relações com as demais
funções de preservação e comunicação do seu patrimônio cultural.
Importante
Vemos, então, que o museu tanto pode realizar atividade de pesquisa
internamente (para as suas atividades diárias), quanto pode auxiliar as
pesquisas de pessoas e instituições externas.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Legislação
O Ibram, por meio da Resolução Normativa nº 03, de 19 de novembro de
2014, definiu os critérios e os procedimentos a serem observados pelos
museus brasileiros para o envio dos dados e informações relativos ao
quantitativo anual de visitação.
a) Embasamento bibliográfico
• A temática do museu?
• A história do museu?
• Seu acervo?
• Seus personagens principais?
• A comunidade na qual se insere?
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Nesse caso, essa já é uma primeira atividade de pesquisa, com um caráter inicial e
instrumental, visando a um efeito prático imediato: um retrato mais real e abrangente
do museu para a elaboração do Plano Museológico.
É importante observar, mais uma vez, que a pesquisa também possui interface com os
outros programas do Plano Museológico (Acervos, Exposições, Educativo e Cultural,
Arquitetônico-Urbanístico, entre outros).
Por isso, a elaboração do Programa de Pesquisa não pode ser feita sem considerá-
los.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
As pessoas
Como todas as demais atividades dos museus, as atividades de pesquisa devem estar
em consonância com o Programa de Gestão de Pessoas. Ainda que para a realização
das atividades de pesquisa não seja necessário que o museu tenha um setor de
pesquisas formalmente estabelecido, é essencial identificar quem são os indivíduos
das diversas áreas do museu responsáveis por realizar as pesquisas.
Por vezes, nos museus com recursos humanos reduzidos, um mesmo profissional
pode realizar tarefas de diferentes programas. Na falta de profissionais para realizá-
la, o museu pode tentar a contratação ou estabelecer parceria com instituições
interessadas em participar da pesquisa, como é o caso de universidades, institutos
de pesquisas e escolas.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Exemplo
Estudos de Caso
O Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) tem seis linhas de pesquisa for-
malizadas em seu Plano Museológico: Arte Brasileira do Século XIX; Arte
Brasileira Moderna; Arte Europeia – Século XVII ao XIX; Educação patrimo-
nial; Educação estética; Conservação de acervos e novas tecnologias.
• a “Coleção D. João VI”, que visa a estudar o tema, realizar uma exposição
e divulgar a coleção de obras herdadas de D. João VI, que configura
uma das origens do acervo do MNBA;
• “Os Panoramas do Rio de Janeiro segundo Vitor Meireles de Lima”,
cujo objetivo é revisitar e atualizar os artigos publicados nos anuários
do MNBA dos últimos 50 anos;
• “Audioguia da Galeria de Arte Brasileira do Século XIX”, que visa a pro-
porcionar aos visitantes um roteiro trilíngue comentado (português,
espanhol e inglês) da galeria de arte brasileira do século XIX do MNBA.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Considerações
Concluímos que a pesquisa é uma ação diversa e ao mesmo tempo fundamental para
a realização de todo o trabalho desenvolvido nos museus, e deve, necessariamente,
ser pensada em conexão e equilíbrio com as ações de preservação e comunicação,
possibilitando o cumprimento das funções básicas dos museus.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Álbum de fotografias
Publicações Ibram/MinC.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
7) PROGRAMA ARQUITETÔNICO-URBANÍSTICO
Definição e abrangência
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Exemplo
• Recepção Bilheteria
• Administração
• Sala(s) de exposição(ões) de longa duração e/ou de curta duração
• Reserva técnica
• Sala de projeção/cinema
• Sala(s) de aula/prática
• Laboratório(s)
• Pesquisas
• Sanitários
• Cozinha/copa/almoxarifado
• Biblioteca
• Arquivo
• Loja
• Estacionamento
Após a reunião de dados, deve ser feito o estudo de viabilidade, que é constituído para
a concepção da edificação e de seus elementos, instalações e componentes, ou para
avaliação do museu, caso já existente.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Dica
Com o diagnóstico tendo como principal produto o estudo de viabilidade, que apre-
senta os limites e as possibilidades da instituição, é possível elaborar o planejamento
das ações necessárias para o museu. Nesse plano, sugerimos a identificação das
intervenções necessárias, dos projetos a serem desenvolvidos e de suas prioridades.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
- Intervenções
Cada um dos projetos possui etapas que permitem seu detalhamento e a evolução
da reflexão a respeito do objeto e, por isso, deverá ser elaborado por profissional
capacitado, conforme disserta a Lei nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010, que
regulamenta o exercício da Arquitetura e do Urbanismo.
Assim, até que se tenha um projeto de possível execução, ele se divide nas seguintes
etapas: Estudo preliminar (EP), Anteprojeto (AP-ARQ) e Projeto para execução (PE).
Considerações
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Álbum de fotografias
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
8) PROGRAMA DE SEGURANÇA
Definição e abrangência
Faz uma interface também com o Programa Arquitetônico, já que esse nos aponta
normativas para uma distribuição coerente dos espaços, seu zoneamento, questões de
acessibilidade, circulação (de bens e pessoas – funcionários e visitantes) e instalação
de equipamentos. Com o Programa de Gestão de Pessoas podemos identificar a
qualificação continuada dos profissionais de todas as áreas do museu, de modo que
todos tenham uma visão sistêmica do aspecto segurança na instituição. Percebe-se
interface, também, com o Programa Institucional, uma vez que há a necessidade de
parcerias com instituições externas, a exemplo dos órgãos de segurança pública.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
a) organização da segurança
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
A partir de uma perspectiva global, sua abrangência deve contemplar tanto o que
tange às coleções e às edificações, quanto aos públicos e equipes profissionais,
partimos das seguintes abordagens:
Ainda assim, os gestores não têm o costume de incluir iniciativas de tal natureza em
seus programas de trabalho.
A segurança nos museus, portanto, é matéria estratégica. Está prevista nas primeiras
iniciativas de estabelecimento de normas e padrões de atuação dos museus, seja no
plano nacional ou internacional.
O Programa de Segurança está baseado em três eixos que devem estar bem articula-
dos e coordenados para garantir a qualidade do programa:
Sugestões de projetos
• Elaboração e implementação do plano de gestão de ricos.
• Plano de segurança em caso de intervenções em bens imóveis.
• Plano de movimentação de bens culturais.
• Plano de emergência.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Dica
Álbum de fotografias
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Outras ações estão sendo pensadas no plano federal, no sentido de ampliar as fontes
de recursos. Isso também está previsto no Plano Nacional de Cultura, aprovado pela
Lei nº 12.343, de 2010 (BRASIL, 2010), que foi planejado para os próximos dez anos e
no qual está previsto o aumento de 37% de recursos para investimentos em projetos
culturais.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Fundo de recursos públicos que tem por objetivo captar e destinar recursos para
projetos, programas e ações culturais.
c) Incentivos Fiscais
d) Associação de Amigos
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Legislação
A Lei nº 11.904/2009, conhecida como Estatuto de Museus, define:
[...]
Art. 50. Serão entendidas como associações de amigos de museus as
sociedades civis, sem fins lucrativos, constituídas na forma da lei civil, que
preencham, ao menos, os seguintes requisitos:
I – constar em seu instrumento criador, como finalidade exclusiva, o apoio,
a manutenção e o incentivo às atividades dos museus a que se refiram,
especialmente aquelas destinadas ao público em geral;
II – não restringir a adesão de novos membros, sejam pessoas físicas ou
jurídicas;
III – ser vedada a remuneração da diretoria. (BRASIL, 2009)
O Decreto Nº 8.124/2013, por sua vez estabelece:
Art. 30. Os museus poderão estimular a constituição de associações de
amigos dos museus, nos termos do art. 50 e seguintes da Lei no 11.904,
de 2009, grupos de interesse especializado, voluntariado ou outras formas
de colaboração e participação sistemática da comunidade e do público.
§ 1º As associações de amigos de museus terão por finalidade apoiar
e colaborar com as atividades dos museus, contribuindo para seu
desenvolvimento e para a preservação do patrimônio museológico,
respeitando seus objetivos.
§ 2º Os planos e os projetos de qualquer natureza que as associações de
amigos dos museus pretendam desenvolver no exercício de suas funções
deverão ser submetidos à prévia e expressa aprovação dos museus a que
se vinculem.
Art. 31. No âmbito do Poder Executivo federal, a atuação de associações
de amigos de museus, especialmente em relação à captação de recursos,
fica condicionada ao prévio reconhecimento da entidade por ato
administrativo dos museus ou, conforme o caso, da instituição a que o
museu esteja vinculado.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Importante
É importante que a relação entre as associações de amigos e os museus,
representados por suas equipes, seja bem definida e que ambos traba-
lhem em prol do crescimento da instituição.
Saber mais
Dessa forma, percebemos que há uma interface entre esse programa e os demais,
uma vez que as ações propostas nos programas já vistos necessitarão de recur-
sos para se concretizarem, como é o caso de: aquisição de coleções, conservação/
restauro de bens, desenvolvimento de ações educativas, manutenção preventiva do
edifício, etc.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Saber mais
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Definição e abrangência
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
como ação estratégica voltada para a interação do museu com seus públicos e para
o fluxo de informação sobre temas de interesse da sociedade.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
O que já foi feito? Quando? Quem fez? Quais eram os resultados esperados? Quais
foram os resultados obtidos? As estratégias utilizadas podem ser reutilizadas? – são
algumas das perguntas que podem ajudar a construir esse histórico.
Além dos públicos que visitam o museu e utilizam seus serviços, sobre os quais o
museu deve ter um perfil traçado, é importante levar em conta quais são os atores
sociais e formadores de opinião que se relacionam ou podem se relacionar com o
museu.
a) Jornalismo
A lista deve conter informações básicas sobre cada um dos contatos e ser atualizada
regularmente. Também deve ser usada para contatar os frequentadores do museu,
com o objetivo de informar sobre alguma nova atividade, por exemplo.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Seja sucinto e direto, usando palavras claras, frases e parágrafos curtos e correção
gramatical. Para completar o texto, adicione as informações de contato do museu,
além de indicar, se possível, uma fonte – alguém que possa falar sobre o assunto – e
fotos com boa qualidade.
• Follow up
Ou simplesmente follow (ou “seguimento”), é uma importante estratégia no trabalho
de comunicação institucional e consiste, após o envio de texto de divulgação à
imprensa, em confirmar o seu recebimento e o possível retorno por parte dos meios
de comunicação.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
b) Publicidade e Propaganda
Diversos meios de comunicação podem ser suportes para a PP. Sites na internet,
revistas, canais de TV, jornais, redes sociais, mídia urbana, entre outros, costumam
ser canais de veiculação. Para escolher qual é o meio mais adequado, equipes de PP
fazem estudos para a definição do público a ser atingido.
c) Relações Públicas
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Considerações
O certo é que os museus trabalhem com um amplo leque de assuntos que podem ser
de grande interesse para uma diversidade de públicos, que, independentemente da
estrutura de comunicação disponível, merecem ser divulgados.
Álbum de fotografias
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
O artigo 225 da Constituição Federal de 1988 estabelece que “todos têm direito ao
meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial
à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” (BRASIL, 1988).
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
No Brasil, a discussão ganha força a partir da II Conferência das Nações Unidas para
o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, a ECO-92, realizada em 1992, na cidade do Rio
de Janeiro.
Com esse programa, o museu deve explorar o seu potencial não apenas de minimi-
zador de impactos ambientais, como também de agente de conscientização junto a
seu público interno e externo. Nessa perspectiva, cabe ao museu pensar e responder
“Qual é o seu papel no cenário de desafios socioambientais?”. Como nos demais pro-
gramas, é necessário realizar o diagnóstico, no caso a partir de um levantamento de
aspectos importantes para a estruturação das estratégias e atividades relacionadas
à temática socioambiental, a exemplo da legislação local sobre o assunto, bem como
a pesquisa sobre a existência de associações que tratam do tema (catadores, reci-
clagem, desenvolvimento sustentável) e o conhecimento sobre a região onde o mu-
seu está inserido. A formalização de acordos com as secretarias de meio ambiente é
outro aspecto importante.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Assim, elencamos abaixo exemplos de eixos temáticos que podem ser trabalhados:
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Listamos a seguir algumas ações que podem ser desenvolvidas no âmbito deste
programa:
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Exemplo 1
Como resultado desse projeto, e em parceria com uma editora, foi lançada
a publicação “Aos pés da Serra da Tiririca – Uma história de todos nós”,
que reflete uma dessas iniciativas. Também foi produzida uma cartilha
(em inglês e português) para os turistas locais e o “Guia de Interpretação
Ambiental dos Biomas Costeiros de Itaipu”, com definições sobre os
diferentes ecossistemas da região, sua vegetação e características.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Exemplo 2
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Exemplo 3
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Álbum de fotografias
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Definição e abrangência
O Decreto nº 8.124/2013, no parágrafo único do art. 23, indica que os museus devem
explicitar em todos os seus programas ou em um programa específico as questões
relativas à acessibilidade universal. Por isso, seguem algumas recomendações de
como os museus podem trabalhar essa questão, seja em um programa exclusivo ou
desmembrado nos demais.
A acessibilidade de todos à cultura e aos museus não pode mais ser vista apenas do
ponto de vista de seu acesso físico aos ambientes. Ter acesso a um museu e a suas
atividades envolve também todos os atos e todas as percepções desejados por um
visitante desde o seu ingresso na edificação até sua exploração museal. Falamos
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
aqui do caráter público em toda a sua diversidade, sem esquecermos dos pequenos e
grandes, míopes e cegos, os que escutam pouco e os surdos, os obesos ou os idosos,
as mulheres grávidas, as pessoas com muletas ou as que se locomovem em cadeira
de rodas.
Mas você sabe o que é acesso? Acesso é dar ao visitante a oportunidade de utilizar
instalações e serviços, ver exposições, assistir a conferências, investigar e estudar o
acervo e interagir com os diferentes grupos sociais. Nessa perspectiva, não pensamos
aqui somente na acessibilidade física, mas também na acessibilidade econômica,
informacional, cultural, etc.
A questão é fornecer toda uma infraestrutura para receber todos os tipos de visitan-
tes, de diferentes níveis de interesse e com suas particularidades – um tipo de aces-
sibilidade universal.
Importante
Lembramos que o art. 27, da Declaração Universal dos Direitos Humanos
(DUDH, 1948) diz que:
Importante
Para os fins de acessibilidade, conforme o art. 8º do Decreto nº 5.296 de
2 de dezembro de 2004, que trata do tema, considera-se:
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Leis e normas
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Legislação
Em âmbito federal, existem várias leis dispostas às pessoas com deficiên-
cia e versam sobre a acessibilidade, como a Lei nº 7.405, de 12 de novem-
bro de 1985, que torna obrigatória a colocação do “símbolo internacional
de acesso” em todos os locais e serviços que permitem sua utilização
por pessoas com deficiência. Já o Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro
de 1999, que regulamenta a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, dis-
põe de uma política nacional para a integração da pessoa portadora de
deficiência, consolidando as normas de proteção. Essa política visa a um
conjunto de normas que tem como objetivo assegurar o pleno exercício
dos direitos individuais e sociais das pessoas com deficiência.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
a) Acessibilidade arquitetônica
Deve-se, assim, tornar acessível desde a entrada dos locais até os demais recintos
localizados no interior dos espaços. A acessibilidade arquitetônica possibilita o
conforto e a independência ao se chegar a algum lugar, além do entendimento
dessas relações espaciais, participando de atividades que ali ocorrem e usufruindo
de equipamentos disponíveis.
b) Acessibilidade metodológica
c) Acessibilidade instrumental
d) Acessibilidade programática
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
e) Acessibilidade atitudinal
Os autores apontam ainda algumas barreiras atitudinais que podem aparecer sob a
forma de ignorância, quando se desconhece a potencialidade de uma pessoa com
deficiência, ou o medo de manter contato com alguém que possua algum tipo de
deficiência; a rejeição, ao recusar-se a interagir com alguém por causa de limitações;
ou ainda impor uma condição de inferioridade a pessoa com deficiência, subestimar a
capacidade intelectual, e comparar pessoas que têm com as que não têm algum tipo
de deficiência.
f) Acessibilidade comunicacional
Os vários tipos de linguagem, como escrita, verbal e virtual, podem não alcançar todas
as pessoas.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Assim, para que a acessibilidade universal deixe de ser um desejo presente apenas
no discurso dos gestores culturais e se transforme em uma realidade que mude de
fato o espaço físico e as condutas de comunicação, mediação e fruição, é necessário
considerar medidas que adotem o Desenho Universal.
• Espaços, objetos e produtos podem ser utilizados por pessoas com diferentes
capacidades, tornando os ambientes iguais para todos.
• Propor espaços, objetos e produtos que possam ser utilizados por usuários
com capacidades diferentes.
• Evitar segregação ou estigmatização de qualquer usuário.
• Oferecer privacidade, segurança e proteção para todos os usuários.
• Desenvolver e fornecer produtos atraentes para todos os usuários.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Dica
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Exemplo
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Álbum de fotografias
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
Encerramento do Módulo 3
Parabéns, você concluiu mais uma etapa do curso.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2. PROGRAMA DE GESTÃO DE PESSOAS
3. PROGRAMA DE ACERVOS
BITTENCOURT, José Neves; PIMENTEL, Thais Velloso Cougo; FERRÓN, Luciana Maria
Abdala. A teoria, na prática, funciona. Gestão de acervos no Museu Histórico Abílio
Barreto. Revista CPC, São Paulo, n.3, p. 91-109, nov. 2006/abr. 2007.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
4. PROGRAMA DE EXPOSIÇÕES
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
GAMA, Rita. Algumas questões para a educação em museus. In: RANGEL, Aparecida
et al. (orgs.): Anais do I Seminário de Mediação do Projeto Museus de Ideias; Rio de
Janeiro: Museus Castro Maya, 2013.
VÁRZEA, Mariana. Todos estão convidados. In: MENDES, Luis Marcelo (org).
Reprograme – Comunicação, branding e cultura numa nova era de museus. Edição
1.6. Nov. 2012.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
6. PROGRAMA DE PESQUISA
____. Quem visita nossos museus? Pesquisa de público no Brasil. Palestra apresentada
na Oficina de trabalho, Observatório de públicos de museus e centros de ciência, 2003.
(mimeo.)
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
CARVALHO, Rosane Maria Rocha de. Exposição em museus e a relação com o público:
o processo de comunicação e transferência da informação. Interdiscursos da Ciência
da Informação: Arte, Museu e Imagem. Rio de Janeiro: IBICT/ DEP/DDI, 2000.
KÖPTCKE, Luciana Sepúlveda; CAZELLI, Sibele; LIMA, José Matias de. Museus e seus
visitantes: relatório de pesquisa perfil-opinião 2005. Brasília: Gráfica e Editora Brasil,
2008. 76 f.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
7. PROGRAMA ARQUITETÔNICO-URBANÍSTICO
____. Lei Federal nº 11.904, de 14 de janeiro de 2009, que institui o Estatuto de Museus
e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
Ato2007-2010/2009/Lei/L11904.htm. Acesso em 31 de outubro de 2016.
8. PROGRAMA DE SEGURANÇA
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
____. Lei Federal nº 8.313 de 23 de dezembro de 1991, que institui o Programa Nacional
de Apoio à Cultura – Pronac e dá outras providências. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8313cons.htm. Acesso em: 01 de dezembro de 2016.
____. Lei Federal nº 11.904 de 14 de janeiro de 2009, que institui o Estatuto de Museus
e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
Ato2007-2010/2009/Lei/L11904.htm. Acesso em: 12 de março de 2016.
____. Lei Federal nº 12.343 de 2 de dezembro de 2010, que institui o Plano Nacional
de Cultura -PNC, cria o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais –
SNIIC e dá outras providências. Brasília, 2010. Disponível em: http://www.cultura.gov.
br/documents/10907/963783/Lei+12.343++PNC.pdf/e9882c97-f62a-40de-bc74-
8dc694fe777a. Acesso em: 12 de março de2016.
DUARTE, Jorge. Comunicação pública. São Paulo: Atlas, p. 47-58, 2007. Disponível
em: . Acesso em: 19 de março de 2016.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
PIMENTEL, Douglas. Aos pés da Serra da Tiririca: Uma história de todos nós / Douglas
Pimentel ... [et al.]; Márcia Hippertt, ilustrações. 1. ed. Niterói: Alternativa 2013.
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Módulo 3 – Elaboração dos Programas
PREISER, Wolfgang F. E.; OSTROFF, Elaine (Eds.). Universal Design handbook. New
York: Mc Graw Hill, 2001.
STEINFELD, Edward. Adaptable housing for older people. New York: Regnier and J.
Pynoos, 1987.
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