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NT 01.01 ‐ OCUPAÇÃO LINEAR DAS FAIXAS DE DOMÍNIO DAS
RODOVIAS SOB JURISDIÇÃO DO DER‐CE
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Norma Técnica
NT 01.1
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I - OBJETIVO
II - DEFINIÇÕES
2.1 Faixa de Domínio – área sobre a qual se assenta uma rodovia,
constituída pelas pistas de rolamento, canteiros centrais, obras de
arte, acostamentos, sinalização e faixas laterais de segurança.
2.2 Permissão de Uso Especial - ato administrativo negociável,
discricionário e precário pelo qual o DER faculta ao interessado o
uso especial da faixa de domínio, mediante Termo de Permissão,
Contrato ou Convênio.
2.3 Ocupação Linear – ocupação da faixa de domínio de um
determinado trecho rodoviário por linhas de transmissão e/ou
distribuição de energia, telefonia, ou polidutos em geral, sendo
longitudinal, quando instalada paralela ao eixo da rodovia ou
transversal, quando implantada transversalmente a mesma, podendo
ser aérea ou subterrânea em ambos os casos.
2.4 Permissionário - órgão da administração pública, concessionária de
serviço público, pessoa física ou jurídica de direito privado, a quem o
poder concedente outorga o uso especial da faixa de domínio das
rodovias estaduais e federais delegadas ao Estado do Ceará;
2.5 Projeto de Ocupação da Faixa de Domínio – projeto específico que
identifica e localiza a implantação do empreendimento dentro da
faixa de domínio, em relação à plataforma da rodovia.
2.6 “AS BUILT” (como foi feito) – projeto da obra após a sua execução.
2.7 Zona urbana - é a área de um município caracterizada pela
edificação contínua e a existência de equipamentos sociais
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destinados às funções urbanas básicas, como habitações, trabalho,
recreação e circulação.
2.8 Zona de expansão urbana - são áreas contíguas às zonas urbanas,
de baixa densidade populacional dedicada à atividades rurais e
destinadas como reserva a expansão urbana numa projeção de vinte
anos.
2.9 Zona rural - regiões do município não classificada como zona
urbana, ou zona de expansão urbana, não urbanizáveis destinadas à
limitação do crescimento urbano, utilizadas em atividades
agropecuárias, agro-industriais, extrativismo, silvicultura e
conservação ambiental.
2.10 Rodovia urbana – é a rodovia implantada em trecho já urbanizado.
2.11 Rodovia rural – é a rodovia implantada em zona rural.
2.12 Travessia urbana – é o trecho de rodovia rural que atravessa região
urbanizada.
2.13 Croqui – desenho simplificado, indicando a linha de ocupação do
empreendimento em relação ao eixo da rodovia, informando: o
código da rodovia, o trecho, o lado e o quilômetro. O desenho deverá
conter no mínimo as informações necessárias à emissão do parecer
técnico sobre a viabilidade do pedido, inclusive as ocupações já
existentes.
2.14 Obras de Artes Especiais – obras que complementam a estrutura da
rodovia, como: pontes viadutos, túneis, etc.
2.15 Linha de off-set - é a linha de interseção do final do traçado do
talude com o terreno natural.
2.16 Talude - é a rampa que se inicia no final da plataforma até o terreno
natural, com inclinação variando entre 45° e 60° entre a linha de off-
set e a plataforma.
2.17 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
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III - SUPORTE LEGAL
Lei Estadual n º 13.327 de 15/07/2003;
Decreto Estadual n º 27.209 de 10/10/2003;
Decreto Estadual n º 27.257 de 18/11/2003;
Decreto Estadual n º 27.178 de 09/09/2003;
Lei Federal n º 6.766 de 19/12/1979;
Lei Federal n º 5.917 de 10/09/1973;
Lei Federal n º 8.987 de 13/02/1995;
Código de Trânsito Brasileiro Lei n º 9.503 de 23/09/1997;
Resolução n º 233/2002 do Conselho Deliberativo do DER-CE.
IV - PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
Para os pedidos de autorização de ocupações lineares, longitudinais
ou transversais da faixa de domínio de determinado trecho rodoviário,
deverão ser atendidos os seguintes requisitos:
4.1 O interessado deverá solicitar, na Sede do DER-CE ou via site do
DER, REQUERIMENTO (ANEXO I) dirigido ao Superintendente do
DER-CE solicitando a vistoria preliminar e o boleto para o pagamento
da taxa de vistoria preliminar cujo valor e forma de pagamento
encontra-se estabelecido no Decreto Estadual n º 27.209 de
10/10/2003, apresentando junto ao requerimento:
• Descrição da localização do empreendimento, indicando a
rodovia, o km e o lado, bem como outras ocupações relevantes,
existentes na faixa de domínio no trecho de interesse da
solicitação;
• Comprovante de pagamento da taxa de vistoria preliminar.
4.2 Depois de realizada a vistoria preliminar, o interessado será
comunicado sobre a VIABILIDADE DA SOLICITAÇÃO (ANEXO II).
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No caso do pleito ser viável, o interessado, munido dos documentos
relacionados abaixo, deverá dirigir-se ao DER-CE, através da Célula
da Faixa de Domínio onde poderá receber todas as informações
necessárias à elaboração do projeto. O projeto deverá ser entregue
com os seguintes documentos:
• Croqui de localização do empreendimento, indicando a rodovia,
o km e o lado, bem como outras ocupações relevantes,
existentes na faixa de domínio no trecho de interesse da
solicitação;
• Cópia do contrato de concessão, permissão ou autorização de
permissão de serviços firmada com o poder outorgante;
• Copia do CNPJ;
• Ato designativo do representante legal do interessado, com as
devidas comprovações;
• Documentos do representante legal (Endereço completo,
Identidade, CPF).
4.3 O interessado deverá apresentar 3 (três) vias do projeto,a ART-
CREA dos serviços a serem realizados e o comprovante de
pagamento da taxa de análise de projeto (de acordo com o
estabelecido no Decreto no 27.209 de 10/10/2003). Quando se tratar
de empreendimento dentro de zona urbana, deverá ser anexada
também, a anuência da prefeitura municipal respectiva, os quais
serão anexados ao processo;
4.4 Após a aprovação do projeto, a Célula de Faixa de Domínio emitirá o
documento de aprovação do projeto e enviará o processo para a
Procuradoria Jurídica do DER para a lavratura do CONTRATO DE
PERMISSÃO DE USO ESPECIAL (ANEXO III);
4.5 A Célula de Faixa de Domínio emitirá a aprovação do projeto e
SOLICITAÇÃO DE COMPARECIMENTO (ANEXO IV) para o
interessado, devidamente assinada pelo Representante do DER-CE.
No seu comparecimento o interessado assinará o Termo de
Permissão de Uso Especial o qual deverá conter no mínimo:
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• O prazo de validade da autorização de execução da obra que
será de 360 dias contado a partir da assinatura do Termo.
• Após este prazo, e não tendo sido iniciado os serviços, o
interessado poderá solicitar uma nova autorização, com o
pagamento de uma nova taxa de vistoria.
• Caso não ocorra a conclusão do serviço no prazo acima
estipulado, o interessado poderá solicitar uma prorrogação de
prazo, devidamente justificada, no mínimo 30 dias antes do
encerramento do prazo da autorização, cabendo ao DER
avaliar e autorizar a prorrogação do prazo;
• A obrigação do interessado apresentar o “AS BUILT” da obra e
o pagamento da taxa de vistoria final, após conclusão da obra.
4.6 Após a conclusão dos serviços, a empresa solicitará ao DER a
VISTORIA FINAL (ANEXO V), juntamente com o comprovante de
pagamento da taxa de vistoria final e uma cópia do “AS BUILT” da
obra, que será anexado ao processo.
4.7 Não havendo nenhuma pendência, o DER emitirá o documento de
APROVAÇÃO DE EXECUÇÃO (ANEXO VI).
4.8 Ao final do prazo contratual e não havendo pendências o processo
será encerrado e enviado para arquivo.
V - PROJETO E DOCUMENTAÇÃO
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a) No caso de ocupação aérea:
• Seções transversais na escala de 1:200;
• Seção longitudinal na escala de 1:500 ou 1:1000;
• Planta de localização indicando o início e final da ocupação,
(obedecendo ao Sistema Rodoviário Estadual);
• Extensão da ocupação;
• Posição, lado e distância, da ocupação, em relação ao eixo da
plataforma da rodovia;
• Altura dos postes e da catenária;
• Flecha nas situações mais desfavoráveis;
• Cotas do eixo da rodovia, das cristas, dos cortes e da linha de
transmissão em relação ao terreno natural;
• Largura da faixa de domínio de cerca a cerca, em relação ao
eixo da rodovia;
• Memorial descritivo e justificativo do projeto.
b) No caso de ocupação subterrânea, além das exigências do item
(a), que forem pertinentes, também deverá constar:
• Planta da localização inicial e final da ocupação, (obedecendo
ao Sistema Rodoviário Estadual);
• Seção transversal na escala de 1:200;
• Seção longitudinal na escala de 1:500 ou 1:1000;
• Cotas das profundidades em relação ao eixo da rodovia e ao
terreno natural, bem como as distâncias em relação ao eixo da
plataforma da rodovia;
• Tipo de material, diâmetro e espessura da camisa e do duto;
• Detalhe das caixas de passagem, na escala de 1:25;
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• Memorial descritivo e justificativo do projeto.
c) Para as travessias subterrâneas:
• Planta da localização da travessia, (obedecendo ao Sistema
Rodoviário Estadual);
• Seção transversal na escala de 1:200;
• Cotas das profundidades em relação ao eixo da rodovia e ao
terreno natural;
• Tipo de material, diâmetro e espessura da camisa e do duto;
• Detalhe das caixas de passagem, na escala de 1:25;
• Detalhe da estrutura do pavimento no local, quando da
utilização do método destrutivo;
• Memorial descritivo e justificativo do projeto.
5.2 Na elaboração do projeto para ocupação com redes aéreas ou
subterrâneas de telecomunicações, deverá constar:
a) No caso de ocupação aérea:
• Planta da localização inicial e final da ocupação, (obedecendo
ao Sistema Rodoviário Estadual);
• Posição, lado e distância, da ocupação, em relação ao eixo da
plataforma da rodovia;
• Altura dos postes e do cabo, em relação ao terreno natural;
• Largura da faixa de domínio de cerca a cerca.
OBS.: Não serão permitidas travessias aéreas.
b) No caso de ocupação longitudinal subterrânea, além das
exigências do item (a), que forem pertinentes, também deverá
constar:
• Seção transversal na escala de 1:200;
• Seção longitudinal na escala de 1:500 ou 1:1000;
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• Cotas das profundidades da vala em relação ao terreno natural
e ao eixo da rodovia;
• Tipo de material, diâmetro e espessura da camisa e do duto;
• Detalhe das caixas de passagem, na escala de 1:25;
• Detalhe da vala, na escala de 1:25;
• Quando se tratar de travessias em obras d’ arte deverá ser
apresentado o detalhe da fixação na estrutura, em escala
conveniente.
c) Para as travessias subterrâneas:
• Planta da localização da travessia, (obedecendo ao Sistema
Rodoviário Estadual);
• Seção transversal na escala de 1:200;
• Cotas das profundidades em relação ao eixo da rodovia, e ao
terreno natural;
• Tipo de material, diâmetro e espessura da camisa e do duto;
• Detalhe das caixas de passagem, na escala de 1:25;
• Largura da faixa de domínio de cerca a cerca;
• Detalhe da estrutura do pavimento no local.
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• Seção longitudinal na escala de 1:500 ou 1:1000;
• Tipo da rede (água, gás, esgoto, etc.);
• Diâmetro da tubulação e tipo de material;
• Quando se tratar de travessias em obras d´arte, deverá ser
apresentado o detalhe da fixação na estrutura.
b) Para as ocupações longitudinais subterrânea
• Deverão ser atendidas as recomendações do item anterior que
forem pertinentes;
• Cotas das profundidades da vala em relação ao terreno natural
e ao eixo da rodovia;
• Detalhe das caixas de visita, e da vala na escala de 1:25.
c) Para as travessias subterrâneas:
• Planta da localização da travessia, (obedecendo ao Sistema
Rodoviário Estadual);
• Seção transversal na escala de 1:200;
• Cotas das profundidades em relação ao eixo da rodovia e ao
terreno natural;
• Tipo de material, diâmetro e espessura da camisa e do duto;
• Detalhe das caixas de passagem, na escala de 1:25;
• Detalhe da estrutura do pavimento no local, quando se tratar de
travessia pelo método destrutivo.
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• Seção transversal da faixa de domínio na escala de 1:200;
• Cotas das profundidades em relação ao eixo da rodovia e ao
terreno natural;
• Detalhe da estrutura do pavimento no local;
• Elementos plani-altimétricos.
5.4.1. Projetos complementares:
• Projeto executivo da obra no local da travessia;
• Projeto executivo rodoviário do segmento afetado pela
travessia;
• Projeto de drenagem;
• Projeto de sinalização.
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subterrânea. Em casos especiais poderá ser autorizado, desde
que justificado tecnicamente.
• No caso de já existir implantado na faixa de domínio outras
linhas de transmissão/distribuição, o projeto deverá identificar a
linha a ser implantada, com nome e código, mantendo as
distâncias estabelecidas nas normas técnicas.
• As travessias deverão ser, sempre que possível perpendicular
ao eixo da rodovia. Em casos justificados tecnicamente poderá
admitir-se uma esconsidade máxima de 30° (trinta graus) em
relação ao eixo da via.
• As alturas mínimas dos fios nas travessias, em relação ao
ponto de cota mais alta da plataforma, serão de 7,00 m e 9,00
m para rodovia pavimentada e não pavimentada,
respectivamente. Com relação ao terreno natural da faixa de
domínio, tanto em rodovias pavimentadas e não pavimentadas
a altura mínima é de 5,00 m, respeitando as normas técnicas
da ABNT.
• Os postes deverão ser implantados o mais próximo possível da
cerca limítrofe da faixa de domínio, a uma distancia máxima de
1,50 m, e no mínimo 3,00 m da plataforma da rodovia. Em
casos especiais poderão ser aceitas distâncias diferentes,
desde que justificado tecnicamente.
6.2 Na elaboração do projeto para ocupação linear com REDES DE
TELECOMUNICAÇÕES, deverão ser atendidas as recomendações
constantes no item 6.1, quando pertinentes.
6.2.1. Quando o projeto tratar-se de implantação de rede subterrânea
deverão ser observadas as seguintes recomendações:
• Os cabos deverão ser enterrados a uma distância máxima de
3,50 m da cerca limítrofe da faixa de domínio, e mínimo de 3,00
m da linha de offset e a uma profundidade mínima de 1,50 m do
terreno natural.
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• Em trechos em que ocorra a impossibilidade de instalação dos
cabos com a distância e profundidade acima estabelecidas,
estes casos serão analisados e terão soluções específicas.
• A rede subterrânea deverá ser implantada sempre que possível
em um só lado da rodovia.
• A rota do cabo deverá ser sinalizada identificando a
permissionária, com placas ou marcos de referência, ao longo
de toda a sua extensão, e visível da plataforma da rodovia.
• Nas transposições de rios ou outros obstáculos, os cabos
poderão ser fixados á estrutura das obras d’ártes especiais
existentes, porém preservando a estabilidade e estética das
mesmas.
6.2.1.1. Nos casos de travessias:
• A travessia subterrânea á plataforma da rodovia será executada
por processo não destrutivo, os cabos serão encamisados em
duto metálico, ou material compatível, respeitando as normas
técnicas da ABNT.
• O duto a ser utilizado na camisa metálica, deverá ser
especificado no projeto, e o seu material não poderá sofrer
oxidação ao longo do tempo.
• Em casos especiais a travessia poderá ser executada em
bueiros existentes, desde que atenda as seguintes condições:
a. O tubo será instalado na parte superior interna do bueiro;
b. Não poderá haver modificação na estrutura do bueiro,
com a instalação da travessia;
c. No caso da utilização de bueiro na travessia, a redução da
seção de vazão do mesmo não poderá ser superior a 5 %.
6.3 Na elaboração do projeto para ocupação linear com ADUTORA,
OLEODUTO, GASODUTO, ESGOTO e similares, deverão ser
atendidos:
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• No caso das redes subterrâneas a profundidade mínima de
instalação do tubo será de 1,50 m, e a distância do mesmo para
a cerca limítrofe da faixa de domínio será de no máximo 2,0 m,
respeitando a distância mínima de 3,0 m da linha de offset. Nos
casos da impossibilidade do atendimento as recomendações
aqui estabelecidas, as mesmas serão analisadas e terão
soluções diferenciadas, para cada caso.
• A rede deverá ser implantada sempre que possível em um só
lado da rodovia.
• A rede deverá ser sinalizada, identificando a permissionária,
com marcos de referência ao longo de toda a sua extensão, e
visível da plataforma da rodovia.
Nas transposições de rios ou outros obstáculos, a rede poderá ser
fixados á estrutura das obras d’arte especiais existentes, porém
preservando a estabilidade e estética das mesmas.
6.3.1. Nos casos de travessias:
• A travessia será executada por processo não destrutivo, a rede
será encamisada em duto metálico, ou material compatível,
respeitando as normas técnicas da ABNT.
• O duto a ser utilizado na camisa metálica, deverá ser
especificado no projeto, e o seu material não poderá sofrer
oxidação ao longo do tempo.
• Em casos especiais a travessia poderá ser executada em obras
d’artes existentes, desde que atenda as seguintes condições:
a) O tubo será instalado na parte superior interna da obra;
b) Não poderá haver modificação na estrutura da obra;
c) No caso da utilização de bueiro na travessia, a redução da
seção de vazão do mesmo não poderá ser superior a 5 %;
d) Nas travessias com adutoras, a tubulação deverá ser
provida de registro em ambos os lados da plataforma da
rodovia.
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6.4 Na elaboração do projeto de travessia da faixa de domínio com
túneis, passarelas, e canais, tendo em vista as características
especiais de cada projeto, deverão ser atendidas além das normas
técnicas específicas para cada empreendimento, também as
recomendações e normas técnicas referentes à elaboração de
projetos rodoviários, em vigor no DER-CE.
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7.5 Caso haja necessidade de interferência no tráfego da rodovia, o
permissionário deverá apresentar ao DER-CE/DETRAN-CE um
plano de controle de tráfego para o trecho, e a intervenção na via só
poderá ser iniciada após a autorização concedida.
7.6 Os serviços de implantação do empreendimento serão às espessas
exclusiva do permissionário, bem como todos os materiais a serem
utilizados na execução dos mesmos.
7.7 Todos os materiais, naturais e/ou industrializados empregados na
execução dos serviços, deverão estar de acordo com as normas
técnicas em vigor no DER-CE.
7.8 Durante a execução dos trabalhos será de responsabilidade do
interessado a sinalização da obra, bem como a segurança da via, no
local.
7.9 A obra deverá ser executada de acordo com o projeto aprovado,
qualquer modificação no mesmo, deverá ter a aprovação prévia do
DER-CE.
7.10 Nas ocupações longitudinais e transversais subterrâneas as linhas
de dutos deverão obrigatoriamente ter seu posicionamento sinalizado
de forma bastante visível para que possa permitir a sua posterior
localização.
7.11 Quando na implantação da rede houver intervenção na plataforma da
rodovia, a execução dos serviços deverá seguir rigorosamente as
normas técnicas em vigor no DER-CE.
7.12 Nas implantações subterrâneas, a vegetação do local deverá ser
recomposta.
7.13 Quando houver necessidade de retirada ou poda de árvores, esta
operação só poderá acontecer com a autorização do setor
competente.
7.14 Quando houver a destruição do pavimento ou de qualquer estrutura
viária, o responsável deverá apresentar, de acordo com as normas
técnicas em vigor no DER-CE, os projetos de reconstituição do
pavimento, da drenagem, e de outros elementos que tenham sido
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afetados, de modo a apresentar, após a reconstituição, qualidade
igual ou superior à então existente.
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8.8 A partir do término das obras de implantação, toda e qualquer
modificação que se fizer necessária deverá ser apresentada em
projeto e submetida à aprovação do DER-CE.
8.9 A partir do término das obras de implantação, toda e qualquer
modificação que se fizer necessária deverá ser realizada mediante
novo processo de autorização
8.10 Todas as Autorizações a Título Precário já emitidas, deverão ser
revistas para enquadramento às condições deste novo regulamento
em um prazo de 6(seis) meses a contar da publicação deste. Para
tanto, os interessados deverão procurar o DER-CE, Célula de Faixa
de Domínio para regularização. O não atendimento acarretará
automaticamente no cancelamento da autorização existente.
IX - VIGÊNCIA
Esta Norma Técnica entra em vigor no dia 28 de setembro de 2010.
X - ANEXOS
• Anexo I - Requerimento
• Anexo II - Comunicação de Viabilidade
• Anexo III - Termo de Permissão Especial de Uso
• Anexo IV - Aprovação do projeto e solicitação de comparecimento
• Anexo V - Solicitação de Vistoria Final
• Anexo VI - Aprovação de Execução.
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ANEXO I – REQUERIMENTO
REQUERIMENTO
Fortaleza,__ de ________de__
A Empresa_______________________________________ estabelecida
na cidade de _______ Estado Rua/Av. _____________N°_____________
Tel____________ CEP __________ vem solicitar de V. Sa. a autorização
para implantação da_________________________ na faixa de domínio da
rodovias. CE-___Trecho ________________ Km_________ Lado ____.
Atenciosamente,
______________________________________
(Nome do Interessado)
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ANEXO II – COMUNICADO DE VIABILIDADE
COMUNICADO DE VIABILIDADE
Fortaleza,__ de _____de___
Prezado Senhor,
o
Comunicamos a V. Sa., que sua solicitação objeto do processo n
________________, foi analisada e considerada ____________________.
Fica V.Sa. convidada a comparecer à sede do DER-CE, no prazo máximo
de 10 (dez) dias, após o recebimento desta, para os devidos
esclarecimentos.
Atenciosamente,
_______________________________________________
Coordenador do DER-CE
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ANEXO III – CONTRATO DE PERMISSÃO ESPECIAL DE USO
CONTRATO DE PERMISSÃO ESPECIAL DE USO
(MINUTA)
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CLÁUSULA SEGUNDA – DO OBJETO
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7.2. Após este prazo, e não tendo sido iniciado os serviços, o interessado
poderá solicitar uma nova autorização, com o pagamento de uma nova
taxa de vistoria.
7.3. Caso não ocorra a conclusão do serviço no prazo acima estipulado, o
interessado poderá solicitar uma prorrogação de prazo, devidamente
justificada, no mínimo 30 dias antes do encerramento do prazo da
autorização, cabendo ao DER avaliar e autorizar a prorrogação do
prazo;
7.4. A obrigação do interessado apresentar o “AS BUILT” da obra e o
pagamento da taxa de vistoria final, após conclusão da obra.
7.5. O prazo de vigência do presente Contrato é de ___________ dias,
contados a partir da publicação do seu extrato no Diário Oficial do
Estado do Ceará, podendo ser prorrogado caso haja interesse das
partes.
7.6. O permissionário deverá informar ao DER o inicio da obra.
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justificado e aceito pelo DER, atendendo ao item 9.3.
9.3. Em caso de rescisão, a PERMISSIONÁRIA se compromete a restituir
as faixas de domínio ao DER-CE em estado normal de uso. Este ato
não dará direito á PERMISSIONÁRIA pleitear qualquer indenização
seja qual for o motivo.
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domínio.
11.7. Projetar as ampliações ou novas implantações de rede, na faixa de
domínio, sempre de acordo com as recomendações técnicas do
DER-CE, iniciando os serviços de implantação somente após a
devida autorização do DER-CE.
11.8. Restituir ao DER-CE, a partir da data da rescisão, do término ou da
extinção do presente contrato, a faixa de domínio, nas mesmas
condições em que se encontrava no momento da ocupação.
11.9. Atender a todas as exigências contidas na Norma Técnica 01.01 do
DER-CE, que estabelece os padrões técnico-administrativos para
concessão de Permissão de Uso Especial da faixa de domínio.
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domínio, por outros interessados, seja qual for a natureza do
empreendimento solicitado, independentemente de anuência prévia
da PERMISSIONÁRIA.
12.8. Toda a benfeitoria executada pela PERMISSIONÁRIA na faixa de
domínio, não dará a mesma nenhum direito a indenização, mesmo
que tenha sido autorizada pelo DER-CE.
12.9. O DER-CE fica isento de qualquer responsabilidade civil por
acidentes, ocorrido na rodovia, causados a terceiros, em
decorrência da implantação, conservação ou manutenção do sistema
instalado.
12.10. Incluir informação de tempo de execução 12 meses para ser
executado o serviço, este prazo será contado a partir da assinatura
deste termo
__________________________ __________________________
Superintendente do DER-CE Permissionário
Testemunhas:
________________________________
________________________________
________________________________
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ANEXO IV – APROVAÇÃO DO PROJETO E SOLICITAÇÃO DE
COMPARECIMENTO
APROVAÇÃO DO PROJETO E
SOLICITAÇÃO DE COMPARECIMENTO
Fortaleza,__ de ____de___
Prezado Senhor,
o
De acordo com solicitação de V. Sa., objeto do processo n
________________, estamos devolvendo uma via do projeto
de_____________ na rodovia CE-____Km _____devidamente aprovado.
Solicitamos o comparecimento da V.Sa na sede do DER em no
máximo 10 dias para assinatura do Termo de Permissão Especial de uso.
Informamos que, imediatamente após a conclusão da implantação do
empreendimento, deverá ser entregue ao DER-CE o “AS BUILT” da obra e
o comprovante de pagamento da taxa de vistoria final.
Atenciosamente,
_____________________________________
Coordenador do DER-CE
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ANEXO V – SOLICITAÇÃO DE VISTORIA FINAL
Fortaleza,_ de ____de____
Atenciosamente
____________________________
(assinatura)
(nome)
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ANEXO VI – APROVAÇÃO DE EXECUÇÃO
APROVAÇÃO DE EXECUÇÃO
Fortaleza,__ de _____de____
Prezado Senhor,
o
Comunicamos a V. Sa., que seu processo n ________________, foi
executado e finalizado dentro das normas, leis e decretos estipuladas pelo
DER, conforme processo de vistoria final executado em
_________________________.
Atenciosamente,
_______________________________________________
Coordenador do DER-CE
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