Energia Eolica. Sintese

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Amélia Robate

Isaac Cassimo Achira


Mario Colaço
Sergio Pedro
Yohane Mau Levissone

Energia eólica. Síntese nº 8


Licenciatura em Ensino de Física com Habilidades em Energias Renováveis

Universidade púnguè
Extensão de Tete
2020
Amelia Robate
Isaac Cassimo Achira
Mario Colaço
Sergio Simao
Yohane Mau Levissone

Energia eólica. Síntese nº 8


Licenciatura em Ensino de Física com Habilidades em Energias Renováveis

A síntese nº 8 de pesquisa,
da cadeira de E.R.III, que será
apresentado no
Departamento de Ciências
Exatas e tecnologias, como
requisito parcial de
avaliação.

Mestre. Francisco. R. Pinto

Universidade púnguè
Extensão de Tete
2020 dr. Inácia Augusto Macapa
Turbinas Eólicas

Turbinas eólicas são máquinas que extraem a energia cinética do vento por efeitos
aerodinâmicos e transformam essa energia em energia mecânica. (CBEE, 2000).

Mecanismo de controlo

Controlo de potência- A potência compreendida no vento, é proporcional ao cubo da velocidade


do vento. No entanto, uma vez que velocidades muito elevadas de vento ocorrem com uma
frequência relativa muito baixa, contribuindo muito pouco para a energia gerada, não seria
economicamente viável projectar aerogeradores para operar eficientemente em tais condições.
(Ficha Técnica- Energia Eólica. 2007)

Controlo por variação do passo- permite a rotação de toda a pá em torno do seu eixo
longitudinal, daí a sua nomenclatura de variação do passo das pás. O sistema de controlo vai
variando o passo da pá até que seja atingida a velocidade nominal, à qual a turbina fornece a
potência nominal. (Ficha Técnica- Energia Eólica. 2007)

Controlo por perda aerodinâmica

Este tipo de controlo possui duas variantes: a passiva e a activa.

 Controlo passivo- As turbinas que utilizam este controlo possuem as pás fixas, ou seja, não
rodam em torno de um eixo longitudinal. (Ficha Técnica- Energia Eólica. 2007)
 Controlo activo- é mais vocacionado para as turbinas eólicas de grande porte. Este tipo de
controlo tem semelhanças com o controlo por variação de passo, uma vez que possuem pás
que permitem este controlo. (Ficha Técnica- Energia Eólica. 2007)
 Controlo por orientação direccional (yaw)- é mais forte. Este tipo de controlo pode ser
efectuado de forma passiva ou activa (Ficha Técnica- Energia Eólica. 2007)

Controlo por inclinação das pás (blade bending)

Diversas pequenas turbinas eólicas, para a constatação de velocidades de vento mais elevadas,
permitem que as suas pás se inclinem ou tombem para que seja reduzida a área de varrimento
do rotor e consequentemente a resistência ao vento. (Ficha Técnica- Energia Eólica. 2007)

Sistema eléctrico de um aerogerador e qualidade de energia eléctrica.

 Sistemas ligados à rede- uma geração distribuída em que pequenos geradores eléctricos são
ligados à rede de distribuição e controlados por um operador. Cada sistema tem a fonte
renovável, neste caso o aerogerador, um inversor e um contador. (Danish, 2010).
 Sistemas isolados da rede- trata-se de um sistemas autónomos, como o próprio nome indica.
Têm portanto a responsabilidade de controlar a tensão e a frequência. No sistema isolado,
para além de um rectificador (necessário à bateria, que é carregada com corrente contínua)
e um regulador de carga, são necessárias baterias para armazenar a energia produzida,
normalmente dimensionadas para dois ou três dias de actuação em caso de falha. (Danish)

Aplicações dos sistemas eólicos

Relativamente às aplicações dos dois tipos de sistemas, isolado e ligado à rede, existem várias
combinações possíveis para cada uma, relativamente quer aos locais de implementação quer ao
tamanho das turbinas e quer ao tipo de sistema. ( Stankovic, 2009).

Funcionamento de uma turbina eólica e o momento linear.

O princípio de funcionamento de uma turbina eólica é basicamente em função das forças de


sustentação e arrasto. A força de sustentação é perpendicular às superfícies das pás, surgindo a
partir do diferencial de pressão entre as superfícies, onde irá criar uma área de baixa pressão
sobre o lado mais longo da superfície e como está presa ao cubo do rotor, essa força irá causar
rotação das pás. A força de arrasto age em direção paralela às superfícies das pás, sendo
responsável pela resistência ao movimento e ocasionando a diminuição da velocidade das
mesmas. (CBEE, 2000).

Momento linear.

Disco Atuador e Teoria de Momento Linear: A primeira e mais simples análise para o processo
de extração de energia dos ventos começa pelo conceito de disco atuador e o teoria de momento
linear. Durante os seus estudos sobre energia eólica, Betz (1926) encontrou uma forma simples
de calcular a potência máxima teórica que uma máquina pode retirar do vento em um
determinada localização. Essa análise não esclarece completamente o que ocorre com a energia,
mas uma parte é aproveitada e convertida em trabalho e a outra é dissipada em forma de calor.
É assumido que o escoamento é homogêneo, incompressível e em regime permanente, além
disso não há arrasto e turbulência. A conservação de momento linear no volume de controle,
podemos encontrar o empuxo total: E =U1(ρAU)1 −U4(ρAU)4. Onde ρ é a densidade do ar, A
é seção transversal, e U é a velocidade do ar. Para o regime permanente, (ρAU)1 = (ρAU)4 =
m˙ . Logo: E = m˙ (U1 −U4). Empuxo é a força que o vento faz sobre o rotor, causada apenas
pela presença do disco. Por tanto pode-se demonstrar que: E = m˙ (U1 −U4) = AD(p2 − p3).
(Betz, 1926).

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