Manifesto Contra A Geringonça - PT
Manifesto Contra A Geringonça - PT
Manifesto Contra A Geringonça - PT
Comunistas contra
o Revisionismo
1. O Partido Socialista (PS) é um partido de direita. Numa análise marxista-
leninista, o PS define-se cientificamente como um partido burguês. Na
actual fase histórica, em que todas as tarefas da revolução democrático-burguesa
estão absolutamente ultrapassadas, toda a posição de compromisso e acordos
com partidos como o PS são traições ao marxismo-leninismo. O capitalismo em
Portugal, tal como no resto do mundo, não está apenas maduro para ser derrubado
pelo socialismo – está a ficar podre. Tal reforça a necessidade e a actualidade da luta
pela revolução socialista.
A revolução socialista não tem data marcada, porque começar um caminho e acabá-lo
são duas coisas muitos diferentes - e neste caso a distância a percorrer não é algo
que se possa calcular. Tudo o que podemos saber é se estamos a andar para a frente
ou para trás. Com a “posição conjunta do PCP e do PS” que constitui um dos pilares
da “geringonça”, é cada vez mais evidente que nos afastamos do socialismo. Pelo
contrário, injectamos vida no capitalismo, que o PS quer salvar a todo o custo.
A revolução O PS não mudou a sua natureza. Mas são os próprios dirigentes do PCP que tal o
socialista não tem confirmam todos os dias – produzindo declarações que visam confundir os seus
militantes com uma falsa pose de firmeza. Na verdade, o que está a mudar de
data marcada, natureza é o PCP, virando as costas ao marxismo-leninismo (em prol da social-
porque começar democracia etapista, com a ladainha da Democracia Avançada), virando as costas a
um caminho partidos comunistas irmãos (e abraçando partidos eurocomunistas e revisionistas,
e acabá-lo são que hoje preenchem o Espaço Internacional da Festa do Avante!) e virando as costas
duas coisas aos trabalhadores (tão claramente expresso na actual greve dos motoristas de
matérias perigosas, quanto antes perceptível na “paz social” que tanto beneficiou este
muitos diferentes mandato governamental).
O Estado português financia, hoje e cada vez mais durante os últimos quatro anos,
a criação de postos de trabalho precários no sector privado. O Estado português é
promotor de uma autêntica economia paralela dentro dos seus próprios serviços
através da subcontratação, em que quem de facto trabalha para o Estado não conta
para quaisquer números da precariedade. Tendo em conta a inflação – que é sempre
a primeira mentira de qualquer democracia burguesa – o empobrecimento geral
dos trabalhadores em Portugal mantém-se nestes quatro anos de governo de PS
“geringonço”. Assume particular relevância a calamidade nacional que é o preço das
rendas das casas, agora que os senhorios detêm um poder absoluto (oficializado por
uma lei do PSD que, para todos os efeitos práticos, permanece inalterada pelo PS)
e cujas consequências têm sido constatadas nestes últimos anos, destruindo vidas
de pessoas e famílias, contribuindo para a gentrificação de comunidades em prol
do turismo e dos detentores de capital, anulando vidas de trabalho que deveriam
culminar na dignidade e segurança de uma habitação própria.
Na verdade, este manifesto seria demasiado longo caso elencasse todas as políticas
da “geringonça” que atraiçoaram os trabalhadores e o povo português.
Temos noção que o recuo do PCP e o silêncio apático de alguns sindicatos da CGTP
perante os seus deveres de defesa dos interesses dos trabalhadores, abrem um
espaço vazio que pode ser ocupado por forças oportunistas e reaccionárias, que podem
servir os patrões ainda mais que os dirigentes revisionistas das nossas organizações
históricas. Mas tal não pode sustentar o apoio acrítico às enormes lacunas e traições a
que temos vindo a assistir. O problema do actual oportunismo do PCP e dos sindicatos
não tem outra alternativa que não a da organização dos comunistas honestos para
lhes fazer frente e assegurar o rumo adequado à luta.
Na verdade, este Rejeitamos ainda a presente linha editorial do jornal Avante!, perfeitamente subjugado
manifesto seria à corrente eurocomunista do Partido e cada vez menos um suporte ao estudo e
reflexão marxista-leninista e um elemento potenciador da luta revolucionária da
demasiado longo classe trabalhadora. Também aqui nos solidarizamos com os valiosos camaradas
caso elencasse impossibilitados de darem o seu contributo, por defender o marxismo-leninismo e
todas as políticas o camarada Stálin. Por último, e abordando a comunicação e propaganda actuais do
da “geringonça” Partido, rejeitamos a maneira como são produzidas e apresentadas publicamente as
que atraiçoaram os posições do PCP, que reflectem não só a ausência de discussão interna e seguindo
o centralismo democrático que deve orientar o funcionamento de uma organização
trabalhadores e o marxista-leninista, mas também a linha ideológica eurocomunista que constitui a
povo português. preocupante realidade actual do Partido.
O da reconstrução marxista-leninista e
revolucionária do Partido Comunista Português.
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