GC600 PT

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Mains

Nome do arquivo: EAAM052201PTBR


Rev. 01 Data: 31/08/2017
ID do documento: EAAM0522
Produto: GC600-GC600Mains
Revisão Data Páginas Notas

00 03/05/2016 218 Primeira versão do manual para a versão 01.00 do


controlador.
01 15/06/2017 231 Especificações técnicas atualizadas no parágrafo 3.
Atualizado o parágrafo 5.14.

01 04/12/2017 237 Primeira versão do manual em português para a


versão 01.00 do controlador.

ii Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


1 Introdução ..................................................................................................................... 1
1.1 Referências .......................................................................................................... 1
1.2 Introdução e pré-requisitos ................................................................................... 1
1.3 Notas sobre a configuração dos parâmetros do dispositivo ................................. 2
1.4 Definições ............................................................................................................. 2
1.4.1 Acrônimos ...................................................................................................... 2
1.5 Convenções.......................................................................................................... 3
1.6 Revisões do software ........................................................................................... 3
2 Vistas do dispositivo .................................................................................................... 4
3 Características técnicas .............................................................................................. 6
3.1 Resolução das medições.................................................................................... 13
4 Instalação .................................................................................................................... 13
4.1 Montagem........................................................................................................... 13
4.2 Fiação ................................................................................................................. 14
5 Entradas/Saídas conexões e configurações ............................................................ 15
5.1 Diagrama básico (plantas SSB ou SSB+SSTP) ................................................. 16
5.2 Diagrama básico (planta MPM) .......................................................................... 17
5.3 JB - Aterramento funcional ................................................................................. 17
5.4 JC - Alimentação do dispositivo .......................................................................... 18
5.5 JL/JP/JO – Entradas digitais 1-18 ...................................................................... 18
5.5.1 JL – Entradas digitais 1-8 (DI_01-DI_08) ..................................................... 19
5.5.2 JD – Entradas digitais 9-13 (DI_09-DI_13) ................................................... 20
5.5.3 JO – Entradas digitais 14-18 (DI_14-DI_18)................................................. 20
5.5.4 Entradas digitais virtuais (DI_VIRTUAL) ...................................................... 21
5.5.5 Configuração das entradas digitais .............................................................. 21
5.6 JJ/JH/JD/JR/JQ - Saídas digitais 1-18 ................................................................ 30
5.6.1 JJ – Saídas digitais 15-16: Saídas de comando do motor (DO_15-DO_16) 30
5.6.2 JH – Saídas digitais 17-18: Saídas de comutação das cargas (DO_17-
DO_18) .................................................................................................................... 33
5.6.3 JD – Saídas digitais 1-4 (DO_01-DO_04) .................................................... 34
5.6.4 JR – Saídas digitais 5-9 (DO_05-DO_09) .................................................... 35
5.6.5 JQ – Saídas digitais 10-14 (DO_10-DO_14) ................................................ 36
5.6.6 Configuração das saídas digitais .................................................................. 36
5.6.7 Lógicas E/OU ............................................................................................... 42
5.7 JK-7/JK-8/JK-9 - Medição da velocidade de rotação do motor (PICK-UP ou W) 46
5.7.1 Pick-up magnético ........................................................................................ 46
5.7.2 Sinal W ......................................................................................................... 47
5.7.3 Frequência ................................................................................................... 47
5.8 JU/JK/JJ – Entradas analógicas 1-7 ................................................................... 48
5.8.1 JU – Entradas analógicas 1-2 (AI_01-AI_02) ............................................... 48
5.8.2 JK – Entradas analógicas 3-6 (AI_03-AI_06) ............................................... 49
5.8.3 JJ-4 – Entrada analógica 07 (AI_07) (D+) .................................................... 51
5.8.4 Configuração das entradas analógicas (AI_CONTROLLER) ....................... 51
5.8.5 Entradas digitais virtuais (AI_VIRTUAL) ....................................................... 56
5.8.6 Curvas de conversão ................................................................................... 58

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains iii


5.9 JT/JS - Saídas analógicas 1-2 ............................................................................ 60
5.9.1 JT – Saída analógica 1 (AO_01) (Regulador de velocidade) ....................... 60
5.9.2 JS – Saída analógica 2 (AO_02) (Regulador de tensão - AVR) ................... 60
5.9.3 Configuração das saídas analógicas ............................................................ 61
5.10 Módulos de expansão de E/S....................................................................... 62
5.11 JG – Entrada de medição das tensões da Rede/Barramento ...................... 63
5.11.1 Medição do neutro da rede/barramento .................................................. 64
5.12 JF – Entrada de medição das tensões do gerador ....................................... 65
5.12.1 Medição do neutro do gerador ................................................................ 66
5.13 Inserção dos transformadores de potencial na configuração Aron ............... 66
5.14 JE/JI – Entradas de medição das correntes ................................................. 67
5.14.1 JE – Entradas de medição das correntes 1-3 ......................................... 67
5.14.2 JI – Entrada auxiliar de medição de corrente .......................................... 68
5.15 Portas de comunicação ................................................................................ 70
5.15.1 JA – Porta serial 1 RS232 ....................................................................... 71
5.15.2 JW - Porta serial 2 RS485....................................................................... 73
5.15.3 JNA – Porta serial USB function ............................................................. 74
5.15.4 JY – Porta Ethernet 10/100Mbps ............................................................ 74
5.16 Portas de comunicação CAN-BUS ............................................................... 78
5.16.1 JM - Porta CAN-BUS 0 ........................................................................... 78
5.16.2 JX - Porta CAN-BUS 1 ............................................................................ 79
6 Funções principais ..................................................................................................... 80
6.1 Painel frontal....................................................................................................... 80
6.2 Botões (ref. figura 1) ........................................................................................... 80
6.3 Indicadores (ref. figura 1).................................................................................... 84
6.4 Visor multifuncional............................................................................................. 86
6.4.1 Iluminação do LCD ....................................................................................... 86
6.4.2 Ajuste do contraste ....................................................................................... 86
6.4.3 Esquema de cores ....................................................................................... 86
6.4.4 Modo de navegação ..................................................................................... 87
6.4.5 Disposição da área do visor (ref. fig. 4) ........................................................ 88
6.4.6 Barra de estados superior (ref. fig. 5) ........................................................... 88
6.5 Modos de exibição .............................................................................................. 89
6.5.1 Programação (P.xx) ..................................................................................... 89
6.5.2 CLP (L.XX) ................................................................................................... 95
6.5.3 Informações dos estados (S.xx) ................................................................... 98
6.5.4 Medições elétricas (M.xx) ........................................................................... 106
6.5.5 Medições do motor (E.xx)........................................................................... 110
6.5.6 Medições através do CAN-BUS PMCB (B.XX) .......................................... 114
6.5.7 Histórico (H.xx) ........................................................................................... 116
6.6 Seleção do idioma ............................................................................................ 126
7 Sequência de operação ........................................................................................... 127
7.1 Modo de operação ............................................................................................ 127
7.2 Sensor Rede/Barramento ................................................................................. 131
7.2.1 Sensor para o barramento de paralelo ....................................................... 131
7.2.2 Sensor para a rede ..................................................................................... 132
7.2.3 Estado global da rede ................................................................................ 136
7.2.4 Eventos e sinalização ................................................................................. 136
7.3 Grupo gerador .................................................................................................. 137

iv Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


7.3.1 Valores nominais ........................................................................................ 137
7.3.2 Gerador assíncrono .................................................................................... 137
7.3.3 Gerador síncrono ....................................................................................... 139
7.3.4 Estado do gerador ...................................................................................... 141
7.3.5 Eventos e sinalização ................................................................................. 141
7.4 Inibição da intervenção automática do gerador ................................................ 142
7.4.1 Inibição por contato .................................................................................... 142
7.4.2 Inibição pelo relógio ................................................................................... 143
7.4.3 Inibição pelo gerenciamento de carga ........................................................ 143
7.4.4 Inibição por falha da rede ........................................................................... 143
7.4.5 Inibição por "GCB não aberto" ................................................................... 143
7.4.6 Inibição por "limitação excessiva de potência" ........................................... 144
7.4.7 Sinalização ................................................................................................. 144
7.5 Inibição da carga .............................................................................................. 144
7.5.1 Inibição por contato .................................................................................... 144
7.5.2 Inibição por comando através das portas seriais ....................................... 145
7.5.3 Inibição por falha da rede ........................................................................... 145
7.5.4 Inibição por "GCB não aberto" ................................................................... 145
7.5.5 Inibição pelo MC100 ................................................................................... 145
7.5.6 Inibição por sincronização do MCB em andamento ................................... 145
7.5.7 Sinalização ................................................................................................. 146
7.6 Motor ................................................................................................................ 146
7.6.1 Potência nominal ........................................................................................ 146
7.6.2 Velocidade nominal .................................................................................... 146
7.6.3 Velocidade do motor .................................................................................. 146
7.6.4 Medições analógicas .................................................................................. 147
7.6.5 Reconhecimento dos estados funcionando/parado .................................... 148
7.6.6 Comandos do motor ................................................................................... 150
7.6.7 Consentimento de partida .......................................................................... 155
7.6.8 Sequências de comando manual ............................................................... 156
7.6.9 Sequências de comando automático ......................................................... 157
7.6.10 Mascaramento das proteções do óleo .................................................. 159
7.6.11 Eventos ................................................................................................. 159
7.6.12 Sinalização ............................................................................................ 160
7.6.13 Bomba de combustível.......................................................................... 162
7.7 Gerenciamento dos dispositivos de comutação ............................................... 165
7.7.1 Saídas digitais ............................................................................................ 165
7.7.2 Entradas digitais ......................................................................................... 167
7.7.3 Lógica de gerenciamento em OFF/RESET ................................................ 168
7.7.4 Lógica de gerenciamento em MANUAL e TESTE ...................................... 168
7.7.5 Lógica de gerenciamento em AUTOMÁTICO ............................................ 169
7.7.6 Chave reversora ......................................................................................... 169
7.7.7 Gerenciamento da transferência ................................................................ 170
7.7.8 Eventos e sinalização ................................................................................. 170
8 Anomalias ................................................................................................................. 170
8.1 Silenciar o sinal sonoro..................................................................................... 172
8.2 Reconhecer as anomalias ................................................................................ 172
8.3 Reiniciar as anomalias...................................................................................... 173
8.4 Eventos e sinalização ....................................................................................... 173
8.5 OVERRIDE das proteções ............................................................................... 176

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains v


8.6 Anomalias ligadas as entradas digitais ............................................................. 177
8.7 Anomalias ligadas as entradas analógicas ....................................................... 178
8.8 Lista das anomalias .......................................................................................... 179
8.8.1 01 – Mínima frequência do gerador (27<<) ................................................ 179
8.8.2 02 – Máxima tensão do gerador (59>>) ..................................................... 180
8.8.3 03 – Mínima frequência do gerador (81<<) ................................................ 180
8.8.4 04 – Máxima frequência do gerador (81>>) ............................................... 180
8.8.5 05 – Falha do alternador carregador de bateria ......................................... 180
8.8.6 06 – Máxima corrente (51) ......................................................................... 181
8.8.7 07 – Parada manual em AUTOMÁTICO .................................................... 183
8.8.8 08 – Falha de condições de operação ....................................................... 183
8.8.9 11 – Potência reversa (32) ......................................................................... 183
8.8.10 13 – MCB não fechado ......................................................................... 183
8.8.11 14 – GCB não fechado.......................................................................... 184
8.8.12 15 – Máxima corrente (por contato) ...................................................... 184
8.8.13 16 – Curto-circuito no gerador (50) ....................................................... 184
8.8.14 17 – Máxima velocidade (por contato) .................................................. 185
8.8.15 18 – Máxima velocidade (12, pela medição de velocidade) .................. 185
8.8.16 19 – Máxima velocidade (12, pela frequência do gerador) ................... 186
8.8.17 21 – Motor não parado. ......................................................................... 186
8.8.18 22 – Falha de partida ............................................................................ 186
8.8.19 23 – MCB não aberto ............................................................................ 186
8.8.20 24 – GCB não aberto ............................................................................ 187
8.8.21 25 – Mínimo nível do combustível (por contato) ................................... 187
8.8.22 26 – Mínimo nível do combustível (pelo sensor analógico) ................... 188
8.8.23 27 – Baixo nível do combustível (por contato) ...................................... 188
8.8.24 28 – Baixo nível do combustível (pelo sensor analógico) ..................... 188
8.8.25 29 – Alto nível do combustível (por contato) ......................................... 188
8.8.26 30 – Alto nível do combustível (pelo sensor analógico) ........................ 189
8.8.27 31 – Alta temperatura do líquido refrigerante (por contato)................... 189
8.8.28 32 – Alta temperatura do líquido refrigerante (pelo sensor analógico) .. 189
8.8.29 33 – Máxima temperatura do líquido refrigerante (por contato) ............ 190
8.8.30 34 – Máxima temperatura do líquido refrigerante (pelo sensor analógico)
190
8.8.31 35 – Máxima temperatura do óleo (pelo sensor analógico) .................. 190
8.8.32 37 – Baixa tensão da bateria ................................................................ 191
8.8.33 38 – Alta tensão da bateria ................................................................... 191
8.8.34 39 – Manutenção requerida (primeiro contador) ................................... 191
8.8.35 40 – Manutenção requerida (segundo contador) .................................. 192
8.8.36 41 – Mínima pressão do óleo (por contato)........................................... 192
8.8.37 42 – Mínima pressão do óleo (pelo sensor analógico) .......................... 192
8.8.38 43 – Baixa pressão do óleo (por contato) ............................................. 193
8.8.39 44 – Baixa pressão do óleo (pelo sensor analógico) ............................ 193
8.8.40 45 – Máxima corrente auxiliar ............................................................... 193
8.8.41 48 – Parada de emergência .................................................................. 194
8.8.42 49 – Máxima potência ........................................................................... 194
8.8.43 50 – Manutenção requerida (contador de dias) .................................... 194
8.8.44 51 – Alta temperatura do controlador .................................................... 194
8.8.45 52 – Assimetria das tensões do gerador (47) ....................................... 195
8.8.46 53 – Assimetria das correntes do gerador ............................................ 195

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8.8.47 54 – Alta temperatura do óleo (pelo sensor analógico) ......................... 195
8.8.48 55 – Sequência de fases incorreta ........................................................ 196
8.8.49 56 – Mínima tensão do gerador ............................................................ 196
8.8.50 57 – Relógio inválido ............................................................................. 196
8.8.51 58 – Máxima frequência do gerador ..................................................... 197
8.8.52 59 – Alta tensão do gerador .................................................................. 197
8.8.53 60 – Alta frequência do gerador ............................................................ 197
8.8.54 61 – Perda de excitação ....................................................................... 197
8.8.55 62 – Falha na conexão CAN-BUS com o motor .................................... 198
8.8.56 64 – Falha na bomba de combustível ................................................... 198
8.8.57 65 – Baixa temperatura do líquido refrigerante (pelo sensor analógico)
198
8.8.58 98 – Máximo tempo sem dados CAN-BUS (motor) .............................. 198
8.8.59 99 – Mínima velocidade para geradores assíncronos (pela medição) .. 199
8.8.60 100 – Máxima corrente diferencial ........................................................ 199
8.8.61 105 – Falha do alternador carregador de bateria pela CAN-BUS ......... 199
8.8.62 106 – Máxima potência reativa exportada (32Q) .................................. 200
8.8.63 118 - Máxima velocidade pela CAN-BUS ............................................. 200
8.8.64 132 – Alta temperatura do líquido refrigerante pela CAN-BUS ............. 200
8.8.65 134 – Máxima temperatura do líquido refrigerante pela CAN-BUS ....... 200
8.8.66 135 – Mínimo nível do liquido refrigerante pela CAN-BUS ................... 201
8.8.67 136 – Baixo nível do líquido refrigerante pela CAN-BUS ...................... 201
8.8.68 137 – Baixa tensão da bateria pela CAN-BUS...................................... 201
8.8.69 142 – Mínima pressão do óleo pela CAN-BUS ..................................... 201
8.8.70 144 – Baixa pressão do óleo pela CAN-BUS ........................................ 202
8.8.71 158 – Alta temperatura do óleo pela CAN-BUS .................................... 202
8.8.72 159 – Máxima temperatura do óleo pela CAN-BUS .............................. 202
8.8.73 160 – Água no combustível pela CAN-BUS .......................................... 202
8.8.74 198 –Avisos cumulativos - Lâmpada amarela pela CAN-BUS .............. 202
8.8.75 199 – Alarmes cumulativos – Lâmpada vermelha pela CAN-BUS........ 203
8.8.76 200 – Falha na CAN-BUS 1 (PMCB) .................................................... 203
8.8.77 201 – Conflito de endereço na CAN-BUS 1 (PMCB) ............................ 203
8.8.78 202 – Número incorreto de geradores na CAN-BUS 1 (PMCB) ............ 203
8.8.79 203 – Sequência negativa (46) ............................................................. 204
8.8.80 204 – Falha de fechamento do NECB................................................... 204
8.8.81 205 – Falha de abertura do NECB ........................................................ 204
8.8.82 206 – Máximo erro de potência ativa .................................................... 205
8.8.83 207 – Máximo tempo em paralelo com a rede ...................................... 205
8.8.84 252 – Módulos de expansão ausentes na CAN-BUS (EXBUS) ............ 206
8.8.85 253 – Medição ausente na CAN-BUS (EXBUS) ................................... 206
8.8.86 254 – Endereço duplicado na CAN-BUS (EXBUS) ............................... 206
8.8.87 255 – Sensor desconectado na CAN-BUS (EXBUS) ............................ 206
8.8.88 271 – Falha na sincronização direta ..................................................... 207
8.8.89 272 – Falha na sincronização reversa .................................................. 207
8.8.90 273 – Parâmetros incoerentes .............................................................. 207
8.8.91 274 – Linha de autoprodução seccionada ............................................ 207
8.8.92 275 – Dispositivo de interface ............................................................... 208
8.8.93 276 – Alarme do controlador mestre CAN-BUS 1 (PMCB) ................... 208
8.8.94 279 – Tensão do barramento incoerente .............................................. 208
8.8.95 900 – Parâmetros do CLP incoerentes ................................................. 208

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains vii


8.8.96 301...554 – Anomalias genéricas ligada as entradas digitais ................ 209
8.8.97 701...806 – Anomalias genéricas ligadas as entradas digitais .............. 209
8.8.98 901...964 – Anomalias ligadas ao CLP ................................................. 209
9 Outras funções ......................................................................................................... 209
9.1 Lógica do CLP .................................................................................................. 209
9.2 Relógio ............................................................................................................. 209
9.2.1 Atualização automática do relógio .............................................................. 210
9.2.2 Planejamento semanal de TESTE do grupo gerador ................................. 210
9.2.3 Planejamento semanal de trabalho do grupo gerador ................................ 211
9.2.4 Planejamento semanal para forçar a intervenção do grupo gerador .......... 212
9.3 Termômetro ...................................................................................................... 212
9.4 Contadores ....................................................................................................... 212
9.4.1 Reinicializar os contadores......................................................................... 214
9.5 Proteção das cargas de avarias no disjuntor da rede ....................................... 214
9.6 Limiar de carga ................................................................................................. 214
9.6.1 Baixa potência ............................................................................................ 215
9.6.2 Alta potência............................................................................................... 215
9.7 Função EJP ...................................................................................................... 215
9.8 Configuração dos parâmetros alternativos ....................................................... 216
9.9 Manutenção ...................................................................................................... 217
9.9.1 Contador de horas para a manutenção 1 ................................................... 218
9.9.2 Contador de horas para a manutenção 2 ................................................... 218
9.9.3 Contador de dias para a manutenção ........................................................ 218
9.10 Função de PICO (Horário de ponta) ........................................................... 219
9.11 Memória não-volátil .................................................................................... 219

viii Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


ÍNDICE

AOF.3011 61, 161


]
AOF.3013 61, 161
] 152 AOF.3015 61, 161
AOF.3023 61, 161
A
AOF.3025 61, 161
AIF.0000 32, 49, 50, 54, 56 AOF.3035 61, 161
AIF.0100 48, 49, 51, 54 AOF.3101 59, 62, 142
AIF.1000 54, 55, 147, 151 AOF.3111 62, 142
AIF.1001 54, 56, 147, 151 AOF.3121 62, 142
AIF.1100 54, 55, 147 AOF.3201 62, 137
AIF.1101 54, 56, 148 AOF.3211 62, 137
AIF.1110 54, 55, 148, 151 AOF.3221 62, 137
AIF.1111 54, 56, 148, 151 AVF.4001 57
AIF.1200 54, 55, 56, 148 AVF.4006 57
AIF.1201 54, 56, 148 AVF.4007 57
AIF.1210 54, 55, 56, 148 AVF.4008 57
AIF.1211 54, 56, 148 AVF.4009 57
AIF.1220 54, 55, 56, 148, 162, 188, 189 AVF.4012 57
AIF.1221 54, 56, 148, 162, 188, 189 AVF.4017 57
AIF.1300 32, 54, 149, 181 AVF.4018 57
AIF.1601 54, 56, 148 AVF.4019 57
AIF.1603 54, 57, 148 AVF.4020 57
AIF.1605 54, 57, 148 AVF.4023 57
AIF.1641 54, 57, 148 AVF.4024 57
AIF.2001 52, 54, 57, 59, 114 AVF.4025 57
AIF.2003 52, 54, 57, 59, 114 AVF.4026 57
AIF.2005 52, 55, 57, 59, 114 AVF.4031 57
AIF.2051 52, 55, 57 AVF.4032 57
AIF.2101 55, 57 AVF.4033 57
AIF.2103 55, 57 AVF.4034 57
AIF.2105 55, 57 AVF.4041 57
AIF.2107 55, 57 AVF.4047 57
AIF.2109 55, 57 AVF.4058 57
AIF.2111 55, 57 AVF.4059 57
AIF.2201 55, 57 AVF.4063 57
AIF.2211 55, 57 AVF.4065 57
AIF.2301 55, 57 AVF.4069 57
AIF.2303 55, 57, 219 AVF.4071 57
AIF.2305 55, 57 AVF.4088 57
AIF.2307 55, 57 AVF.4091 57
AIF.2309 56 AVF.4092 57
AIF.2401 55, 57 AVF.4093 57
AIF.2403 55, 57 AVF.4096 57
AIF.2405 55, 57 AVF.4097 57
AIF.4001 56 AVF.4105 57
AOF.0000 61 AVF.4108 57
AOF.0101 61, 209 AVF.4111 57
AOF.0102 61 AVF.4112 57
AOF.1000 60, 61 AVF.4114 58
AOF.1001 61 AVF.4116 58
AOF.1002 61 AVF.4118 58
AOF.1003 61 AVF.4119 58
AOF.3001 61, 62, 161 AVF.4121 58

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains ix


AVF.4122 58 DIF.2271 25, 127
AVF.4123 58 DIF.2272 25, 127
AVF.4126 58 DIF.2273 25, 127
AVF.4134 58 DIF.2330 25
AVF.4136 58 DIF.2331 25
AVF.4137 58 DIF.2332 25
AVF.4138 58 DIF.2333 26
AVF.4139 58 DIF.2501 19, 26, 142, 143
AVF.4140 58 DIF.2502 26, 144, 216
AVF.4141 58 DIF.2701 26, 129, 130, 215
AVF.4142 58 DIF.2702 19, 26
AVF.4143 58 DIF.2703 26, 214
AVF.4151 58 DIF.2704 26, 70, 193
DIF.2705 26, 53
D
DIF.2706 26, 128, 129, 130, 145, 156, 157, 172, 173
DIF. 3206 102 DIF.2708 26
DIF.0000 19, 20, 21, 22 DIF.2709 26, 155, 156
DIF.0101 22 DIF.2710 26
DIF.1001 23, 167 DIF.2711 26
DIF.1002 23, 168 DIF.2712 26
DIF.1003 23, 167 DIF.2713 26
DIF.1004 23, 168 DIF.2714 26
DIF.1031 23, 168 DIF.2715 26
DIF.1032 23, 168 DIF.2716 26
DIF.1033 23, 167 DIF.3001 19, 27, 167, 184, 187
DIF.1034 23, 168 DIF.3002 27, 167, 183, 186
DIF.2001 23, 173 DIF.3003 27, 167
DIF.2002 23, 172 DIF.3004 27
DIF.2029 23, 128 DIF.3005 27, 204, 205
DIF.2030 24, 128 DIF.3101 27, 133
DIF.2031 24, 128 DIF.3102 27, 132
DIF.2032 24, 129 DIF.3103 27, 133
DIF.2033 24, 156 DIF.3201 27, 102
DIF.2034 24, 157 DIF.3202 27, 102
DIF.2061 24, 155 DIF.3203 27, 102
DIF.2062 24, 176 DIF.3204 27, 102
DIF.2063 24, 176 DIF.3205 27, 102
DIF.2064 24, 177 DIF.3206 27, 102
DIF.2091 24 DIF.3301 27, 163
DIF.2092 24 DIF.3302 27, 163
DIF.2093 24 DIF.4001 21, 27, 177, 178
DIF.2094 24 DIF.4002 28, 178
DIF.2095 24 DIF.4003 28, 178
DIF.2096 25, 219 DIF.4004 28, 178
DIF.2097 25 DIF.4011 28, 178
DIF.2098 25 DIF.4012 28, 177, 178
DIF.2099 25 DIF.4013 28, 177, 178
DIF.2121 25 DIF.4014 28, 177, 178
DIF.2151 25, 217 DIF.4021 28, 178
DIF.2152 25, 217 DIF.4022 28, 178
DIF.2153 25, 217 DIF.4023 28, 178
DIF.2154 25, 217 DIF.4024 28, 178
DIF.2181 25 DIF.4031 28, 178
DIF.2211 25 DIF.4032 28, 178
DIF.2241 25, 162 DIF.4033 28, 178
DIF.2242 25, 162 DIF.4034 28, 178
DIF.2243 25, 162 DIF.4041 28, 178

x Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


DIF.4042 29, 178 DOF.3001 39, 130
DIF.4043 29, 178 DOF.3002 39, 130
DIF.4044 29, 178 DOF.3003 39, 130
DIF.4051 29, 164, 178 DOF.3004 39, 130
DIF.4052 29, 164, 178 DOF.3005 39, 130
DIF.4053 29, 164, 178 DOF.3011 39, 130
DIF.4054 29, 164, 178 DOF.3012 39, 130
DIF.4062 29, 177, 178 DOF.3031 39, 132
DIF.4063 29, 177, 178 DOF.3032 39, 142
DIF.4064 29, 177, 178 DOF.3033 39, 136
DIF.4211 29, 163, 177, 188 DOF.3034 39
DIF.4212 19, 29, 163, 188 DOF.3035 40
DIF.4213 29, 163, 189 DOF.3036 40
DIF.4221 19, 29, 149, 152, 192 DOF.3037 40
DIF.4222 29, 149, 152, 193 DOF.3061 40, 160
DIF.4231 30, 189 DOF.3062 40, 160
DIF.4232 19, 30, 190 DOF.3091 40
DIF.4241 30, 184 DOF.3092 40
DIF.4251 30, 185 DOF.3093 40
DIF.4261 30, 208 DOF.3094 40
DOF.0000 35, 36, 38 DOF.3095 40
DOF.0101 38, 209 DOF.3096 40
DOF.0102 38 DOF.3121 40, 214
DOF.0103 38, 42, 132, 150, 156, 160 DOF.3151 40, 173
DOF.1001 38, 150 DOF.3152 35, 40, 171, 173
DOF.1002 38, 150 DOF.3153 40, 83
DOF.1003 28, 31, 38, 150 DOF.3154 40, 173
DOF.1004 28, 29, 38, 150 DOF.3180 40
DOF.1005 31, 38, 150 DOF.3181 40
DOF.1006 35, 38, 150 DOF.3182 40
DOF.1007 38, 150 DOF.3183 40
DOF.1008 38, 150, 152 DOF.3184 40
DOF.1009 38, 150 DOF.4001 40, 173
DOF.1031 38, 150 DOF.4002 40, 173
DOF.1032 38, 164 DOF.4003 40, 173
DOF.1033 39, 150 DOF.4004 40, 173
DOF.1034 39, 164 DOF.4005 40, 173
DOF.2001 39, 166 DOF.4031 40
DOF.2002 39, 166 DOF.4032 41, 174
DOF.2003 39, 166 DOF.4033 42, 175
DOF.2004 33, 39, 166, 187 DOF.4034 42, 175
DOF.2031 39, 166 DOF.4035 42, 176
DOF.2032 39, 166
E
DOF.2033 39, 166
DOF.2034 33, 39, 166, 169, 187 EVT.1001 117, 130
DOF.2061 39, 204, 205 EVT.1002 117, 130
DOF.2091 39 EVT.1003 117, 130
DOF.2092 39 EVT.1004 117, 130
DOF.2121 39, 139 EVT.1005 117, 130
DOF.2122 39, 139 EVT.1010 117, 136
DOF.2211 39 EVT.1011 118, 136
DOF.2212 39 EVT.1012 118, 136
DOF.2213 39 EVT.1013 118, 143
DOF.2221 39 EVT.1014 118, 143
DOF.2222 39 EVT.1020 118, 142
DOF.2223 39 EVT.1021 118, 142
DOF.2231 39 EVT.1022 118, 142

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains xi


EVT.1030 118, 170 EVT.1124 119
EVT.1031 118, 170 EVT.1125 119
EVT.1032 118, 170 EVT.1126 119
EVT.1033 118, 170 EVT.1127 119
EVT.1035 118, 170 EVT.1128 119
EVT.1036 118, 170 EVT.1129 119
EVT.1037 118, 170 EVT.1130 119
EVT.1038 118, 170 EVT.1131 119
EVT.1040 118, 159 EVT.1132 119
EVT.1041 118, 159 EVT.1151 119
EVT.1042 118, 159 EVT.1152 119
EVT.1043 118, 160 EVT.1153 119
EVT.1044 118, 160 EVT.1154 119
EVT.1045 118, 160 EVT.1155 119
EVT.1050 118, 160 EVT.1156 119
EVT.1051 118, 160 EVT.1157 119
EVT.1052 118, 160 EVT.1158 119
EVT.1053 118, 160 EVT.1160 119
EVT.1054 118, 160 EVT.1161 119
EVT.1055 118, 160 EVT.1162 119
EVT.1056 118, 160 EVT.1163 119
EVT.1057 118, 160 EVT.1164 119
EVT.1058 118, 160 EVT.1165 119
EVT.1059 118, 160 EVT.1201 119, 145
EVT.1060 118, 160 EVT.1202 119, 145
EVT.1061 118, 160 EVT.1203 119, 145
EVT.1062 118, 160 EVT.1204 119, 146
EVT.1063 118, 160 EVT.1205 119, 145
EVT.1070 118, 165 EVT.1221 119, 143
EVT.1071 118, 165 EVT.1222 119, 143
EVT.1074 118 EVT.1223 119, 143
EVT.1075 118 EVT.1224 119, 143
EVT.1076 118, 210 EVT.1225 119, 144
EVT.1077 118 EVT.1226 119, 144
EVT.1078 118 EVT.1241 119
EVT.1080 118, 144 EVT.1242 119
EVT.1081 118, 144 EVT.1243 119
EVT.1082 118, 177 EVT.1244 119
EVT.1083 118, 177 EVT.1245 119
EVT.1091 118 EVT.1246 119
EVT.1092 118 EVT.1247 119
EVT.1093 118 EVT.1248 119
EVT.1094 118 EVT.1249 119
EVT.1095 118 EVT.1250 120
EVT.1096 118 EVT.1261 120
EVT.1097 118 EVT.1262 120
EVT.1098 118 EVT.1263 120
EVT.1099 119 EVT.1264 120
EVT.1100 119 EVT.1265 120
EVT.1101 119 EVT.1266 120
EVT.1102 119 EVT.1267 120
EVT.1103 119 EVT.1268 120
EVT.1104 119 EVT.1269 120
EVT.1105 119 EVT.1270 120
EVT.1121 119 EVT.1271 120
EVT.1122 119 EVT.1272 120
EVT.1123 119 EVT.1273 120

xii Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


EVT.1281 120 P.0151 65
EVT.1282 120 P.0152 64
EVT.1291 120 P.0201 133, 134, 138
EVT.1292 120 P.0202 139, 140
EVT.1293 120 P.0203 134
EVT.1294 120 P.0204 134
EVT.1321 120 P.0205 133
P.0206 133
P
P.0207 142, 143
P .0105 146 P.0208 142, 143
P. 0225 149 P.0209 152, 153
P. 0229 150 P.0210 154, 156
P. 0231 149 P.0211 153, 158, 186
P. 0421 196 P.0212 158
P. 4008 179 P.0213 155, 159
P.0000 90, 91, 92 P.0214 159, 186
P.0001 90, 91, 92 P.0215 159
P.0002 90, 91, 92 P.0216 28, 29, 30, 159, 160, 178, 189, 190, 192, 193,
P.0003 90, 91, 92 195, 200, 201, 202
P.0004 128, 129, 130, 145, 157, 169, 172, 173 P.0217 158, 183
P.0100 137 P.0218 40, 158, 160
P.0101 65, 107, 179, 180, 181, 184, 195, 196, 197, 204, P.0219 34, 170
216 P.0220 34, 169
P.0102 93, 137, 140, 141, 179, 180, 181, 184, 195, 196, P.0221 184
197, 204, 216 P.0222 23, 24, 127, 128, 129
P.0103 65, 216 P.0223 155
P.0104 65, 216 P.0224 138, 149
P.0105 131, 133, 137, 139, 180, 186, 197, 216 P.0225 138, 149
P.0106 93, 137, 181, 184, 195, 204, 216 P.0226 140, 149
P.0107 67, 199, 216 P.0227 140, 149
P.0108 69, 193, 199, 216, 219 P.0228 139, 149
P.0109 68, 69, 193, 199, 216, 219 P.0229 139, 149
P.0110 47, 48, 146, 147, 185, 199 P.0230 33, 149, 180, 181
P.0111 47, 48, 147, 185, 199 P.0231 33, 149, 180, 181
P.0116 131, 134, 135, 216 P.0232 149
P.0117 64, 216 P.0233 155
P.0118 64, 217 P.0234 32, 154, 159
P.0119 64, 106, 131, 134, 217 P.0235 169
P.0124 67, 108, 199, 217 P.0236 133, 134
P.0125 146, 183, 194, 214, 217 P.0237 133, 134
P.0126 63, 131, 132, 133, 217, 219 P.0238 135
P.0127 48, 147, 185, 199 P.0239 135, 136
P.0128 65, 66, 107, 217 P.0240 159
P.0129 64, 66, 106, 131, 217 P.0241 154
P.0130 69, 70, 193, 199, 217, 219 P.0242 151, 152, 153
P.0131 69, 70, 107, 109, 193, 199, 217, 219 P.0243 187
P.0132 70, 219 P.0244 135
P.0133 138, 146, 185, 199 P.0246 166
P.0134 146, 185, 199 P.0247 166
P.0135 69, 193, 199, 217, 219 P.0257 139
P.0136 52 P.0258 139
P.0139 67, 199, 217 P.0301 140, 141, 179
P.0140 62 P.0302 141, 179
P.0141 62, 206 P.0303 140, 141, 180
P.0142 62, 206, 207 P.0304 141, 180
P.0143 62, 206, 207 P.0305 138, 139, 140, 180, 199
P.0144 62, 206 P.0306 140, 180, 199

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains xiii


P.0307 138, 139, 140, 180 P.0373 195
P.0308 140, 180 P.0374 195
P.0309 181, 182 P.0375 190
P.0310 181 P.0376 190
P.0311 184, 185 P.0377 70, 199
P.0312 184, 185 P.0378 70, 199
P.0313 183 P.0379 200
P.0314 183 P.0380 200
P.0315 195 P.0381 205
P.0316 195 P.0382 205
P.0317 195 P.0383 205
P.0318 195 P.0391 196
P.0319 196 P.0392 196
P.0320 196 P.0393 197
P.0321 197, 198 P.0394 197
P.0322 197, 198 P.0395 197
P.0323 181, 182, 184, 185 P.0396 197
P.0324 181, 182, 184, 185 P.0397 197
P.0325 204 P.0398 197
P.0326 204 P.0400 162
P.0327 204 P.0401 162, 163
P.0328 141, 179, 180, 195, 196, 197 P.0402 162
P.0331 186 P.0403 162
P.0332 186 P.0404 164, 198
P.0333 185 P.0405 164
P.0334 185 P.0406 165
P.0335 189, 190 P.0409 210
P.0336 189, 190 P.0410 210
P.0337 52, 190 P.0418 129, 196, 210
P.0338 190 P.0419 129, 211
P.0339 151, 152, 193 P.0420 23, 24, 128, 129, 196, 211
P.0340 193 P.0421 143, 196, 211
P.0341 152, 192 P.0422 143, 196, 211
P.0342 192 P.0423 143, 196, 211
P.0343 163, 189 P.0424 191, 218
P.0344 189 P.0425 191, 218
P.0345 163, 188 P.0426 130, 196, 212, 219
P.0346 188 P.0427 130, 196, 212, 219
P.0347 163, 188 P.0428 130, 196, 212, 219
P.0348 188 P.0436 192, 218
P.0349 33, 180, 181 P.0437 192, 218
P.0350 194 P.0438 194, 218
P.0351 194 P.0441 117, 130, 136, 141, 143, 159, 160, 165, 170
P.0352 194 P.0442 122
P.0353 198 P.0443 122
P.0354 198 P.0451 72, 73
P.0355 151 P.0452 72, 203
P.0356 151 P.0453 72
P.0357 33, 180, 181 P.0454 72
P.0361 194 P.0456 76
P.0362 191 P.0469 92
P.0363 191 P.0470 72
P.0364 191 P.0471 73
P.0365 191 P.0472 73
P.0366 194, 212 P.0473 73
P.0367 70, 193 P.0474 73
P.0368 70, 193 P.0475 73

xiv Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


P.0478 74 P.0858 110
P.0479 74 P.0860 110
P.0481 214 P.0867 110
P.0482 214 P.0880 24, 25, 219
P.0483 214, 215 P.0884 24, 26, 110, 219
P.0484 214 P.0888 110, 219
P.0485 214, 215 P.0890 205, 219
P.0486 214 P.0894 110
P.0491 172 P.0897 205
P.0492 86 P.0899 143
P.0493 86 P.0900 208
P.0494 106 P.0902 24, 25, 110
P.0495 83, 154, 156, 158, 168, 169, 170, 183 P.0922 26
P.0496 84 P.0924 26
P.0499 86 P.0954 25
P.0500 75, 76 P.0955 25
P.0501 75, 76 P.0968 144
P.0502 75, 76 P.0969 144
P.0503 75, 76 P.0974 26, 110
P.0504 75 P.0986 110
P.0505 75 P.0994 39
P.0508 75, 76 P.0995 39
P.0509 75, 76 P.0998 39
P.0510 75, 76 P.0999 39
P.0511 75, 76 P.2000 21
P.0513 75, 76 P.2001 22, 177, 178, 183, 184, 185, 186, 187, 188, 189,
P.0514 75 190, 192, 193, 207, 208, 215
P.0530 76, 77, 101 P.2002 22, 167, 177, 178, 183, 184, 185, 186, 187, 188,
P.0531 76, 77 189, 190, 192, 193, 207, 208, 215, 216
P.0532 76, 77 P.2003 22, 177
P.0533 76, 77 P.2004 216
P.0534 77 P.2050 21
P.0535 77 P.2100 21
P.0536 77 P.2151 21
P.0537 77 P.2152 21
P.0539 77 P.2153 21
P.0542 77 P.2200 21
P.0581 78 P.2250 22
P.0582 78 P.2300 22
P.0700 73, 79, 111, 112, 113, 125, 147, 150, 185, 189, P.2350 22
190, 192, 193, 195, 198, 199, 200, 201, 202, 203 P.3000 37, 38
P.0701 217 P.3001 150, 164, 198, 204, 205, 214
P.0703 79 P.3015 31
P.0704 200, 201, 202, 203 P.3016 31
P.0709 198, 199 P.3020 37
P.0710 155 P.3200 37
P.0711 198, 199 P.3250 37, 38
P.0800 80, 114, 203, 208 P.3300 37
P.0802 63, 165, 207, 208 P.3350 37
P.0803 203 P.4001 48, 49, 51, 188, 189, 190, 192, 193, 195, 198,
P.0804 144, 145 204, 205, 219
P.0840 26, 110 P.4002 114, 179, 204, 205
P.0847 167, 168 P.4003 164, 179
P.0852 207 P.4004 179
P.0853 207 P.4005 164, 177, 179
P.0854 137, 165, 167, 207 P.4006 179
P.0855 165, 167, 169, 207 P.4007 179

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains xv


P.4008 164, 179 ST.035 160
P.4017 52 ST.036 156, 160
P.4018 52 ST.037 160
P.4019 52 ST.038 160
P.4020 52 ST.039 160
P.4021 52 ST.040 160
P.4022 52 ST.041 160
P.4023 52 ST.048 132
P.4024 52 ST.064 21, 170
P.4041 149 ST.065 170
P.4051 53, 56 ST.066 170
P.4052 53 ST.068 170
P.4053 54 ST.069 170
P.4054 54 ST.070 170
P.4055 54 ST.071 170
P.4056 54 ST.072 170
P.4057 54 ST.073 170
P.4058 54 ST.074 170
P.4123 32, 51, 180, 181 ST.075 170
P.4131 206 ST.080 144
P.6001 61 ST.081 144
ST.082 144
S
ST.083 144
ST.000 131 ST.084 144
ST.001 131 ST.085 144
ST.002 131 ST.088 146
ST.003 131 ST.089 146
ST.004 131 ST.090 146
ST.006 176 ST.091 146
ST.016 137 ST.092 146
ST.017 21, 137 ST.093 146
ST.018 137 ST.128 150
ST.019 137 ST.129 150
ST.020 137 ST.130 150
ST.024 142 ST.131 150
ST.025 142 ST.132 150
ST.026 142 ST.133 151
ST.027 142 ST.134 151
ST.028 142 ST.135 151
ST.032 160 ST.136 151
ST.033 160

xvi Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


[1] SICES EAAM0555xx GC600 Parameters Chart.

[2] SICES EAAM0458xx - BoardPRG3.xx Manual.

[3] SICES Srl EAAS0341xx Serial communication and SMS protocol.

[4] SICES EAAS0556xx GC600 Modbus Registers.

[5] SICES EAAM0136xx – J1939 Interface Manual.

[6] CANopen – Cabling and Connector Pin Assignment – CiA Draft Recommendation DR-
303-1

[7] BOSCH CAN Specification – Version 2.0 – 1991, Robert Bosch Gmbh.

[8] SICES EAAP0457xx USB driver Installation Guide

[9] EAAM0410xx – SI.MO.NE. User Manual

[10] SICES EAAM0199xx - DST4602/GC500/GC400/GC600 Parallel functions manual.

[11] SICES EAAM0432xx – PLC Editor Manual

[12] SICES EAAM0412xx – PLC Description for SICES devices

Para o uso apropriado deste manual, é necessário o conhecimento do uso e da


instalação de grupos geradores.

ATENÇÃO!!!

Toda intervenção deve ser realizada por pessoal qualificado. Existem tensões perigosas nos
terminais do dispositivo; antes de realizar qualquer operação no mesmo, certifique-se de abrir
os disjuntores ou os fusíveis relacionados.

Não remova ou altere qualquer conexão enquanto os grupos geradores estiverem em


operação (ou mais especificamente, enquanto a planta estiver operando).

Não desconecte por nenhum motivo os terminais dos transformadores de corrente (CT).

Operações incorretas nas conexões podem causar a desconexão das cargas da rede ou dos
grupos geradores.

Leia este manual cuidadosamente antes de usar o dispositivo.

O dispositivo possui muitos parâmetros configuráveis e, portanto, é impossível


descrever todas as suas possíveis combinações e efeitos.

Neste documento, não há uma descrição detalhada de todos os parâmetros de programação:


para este propósito, veja o documento [1]. Considere esse documento como parte deste
manual.

A SICES S.r.l fornece os dispositivos com uma configuração genérica "padrão"; é de


responsabilidade do instalador ajustar os parâmetros operacionais de acordo com as
necessidades específicas da aplicação.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 1


A SICES S.r.l realiza um grande esforço para melhorar e atualizar seus produtos; portanto,
eles estão sujeitos a modificações de hardware e software sem aviso prévio. Alguns dos
recursos descritos neste manual podem, portanto, diferir dos presentes no seu dispositivo.

Embora a maioria dos parâmetros e recursos possam ser acessados e configurados operando
diretamente no dispositivo, alguns recursos ou configurações, devido à sua natureza, só
podem ser configurados ou alterados através do programa para PC SICES Board
Programmer3 (doravante denominado "BoardPrg3"), que pode ser baixado gratuitamente
após o registro no site da SICES Srl www.sices.eu.

Ele simplifica muito a configuração do dispositivo e sugerimos fortemente a sua utilização.


Também permite que você salve a configuração atual do dispositivo em um arquivo e reutilize-
a em outros dispositivos idênticos.

O programa também permite a configuração, salvamento ou carregamento das curvas


características de sensores analógicos não padrão com saída resistiva ou de tensão.

O BoardPrg3 suporta todos os dispositivos SICES; A conexão ao PC pode ser direta via serial
RS232 ou USB, ou remota via modem, serial RS485 ou Ethernet. Para o uso do programa,
consulte o documento [2].

Neste documento, a palavra "ALARME" é usada para indicar uma falha que torna impossível
a operação do gerador e causa o desligamento automático e imediato do motor com o
procedimento de emergência (sem período de resfriamento).

A palavra "DESATIVAÇÃO" é usada para indicar uma falha que torna impossível a operação
do gerador e causa o desligamento automático e imediato do motor com procedimento padrão
(com período de resfriamento). O controlador imediatamente abre o disjuntor GCB quando
esse tipo de falha surge.

A palavra "DESCARGA" é usada para indicar uma falha que torna impossível a operação do
gerador e causa o desligamento automático do motor com o procedimento padrão (com
período de resfriamento). Se for possível, o controlador GC600 reduz gradualmente a zero a
potência fornecida pelo grupo gerador antes de abrir o disjuntor GCB.

A palavra "AVISO" é usada para indicar uma falha que requer uma ação do operador, mas
não requer o desligamento automático do grupo gerador.

AIF Identifica uma função para a configuração das entradas analógicas ("Analogue
Input Function"). O número que segue o acrônimo "AIF" é o código para
configurar no parâmetro que define a função da entrada analógica desejada.

AOF Identifica uma função para a configuração das saídas analógicas ("Analogue
Output Function"). O número que segue o acrônimo "AOF" é o código a ser
configurado no parâmetro que configura a função da saída analógica desejada.

DIF Identifica uma função para a configuração das entradas digitais ("Digital Input
Function"). O número que segue o acrônimo "DIF" é o código a ser configurado
no parâmetro que configura a função da entrada digital desejada.

DOF Identifica uma função para a configuração das saídas digitais ("Digital Output
Function"). O número que segue o acrônimo "DOF" é o código a ser
configurado no parâmetro que configura a função da saída digital desejada.

DTC Indica um código de diagnóstico recebido da unidade de controle do motor


(ECU) via CAN bus ("Diagnostic Trouble Code").

2 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


ECU Indica a unidade eletrônica de controle do motor ("Engine Control Unit").

EVT Identifica um evento armazenado nos registros de históricos. O número que


segue o acrônimo "EVT" é o código numérico do evento.

GCB Este termo identifica o disjuntor que liga o grupo gerador à carga (ou às barras
de paralelo no caso de plantas com mais grupos geradores) ("Generator Circuit
Breaker").

MCB Este termo identifica o disjuntor que liga a rede à carga ("Mains Circuit
Breaker").

MGCB Indica o disjuntor que liga as barras de paralelo dos grupos geradores à carga
("Master Generator Circuit Breaker").

MPM Veja a descrição do tipo da planta no documento [10].

MPtM Veja a descrição do tipo da planta no documento [10].

MPtM + MSB Veja a descrição do tipo da planta no documento [10].

MSB Veja a descrição do tipo da planta no documento [10].

MSB + MSTP Veja a descrição do tipo da planta no documento [10].

PMCB Identifica o barramento de comunicação (pela SICES) que permite que todos
os dispositivos troquem informações para gerenciar as funções de paralelo
descritas no documento [10] ("Power Management Communication Bus").

SPM Veja a descrição do tipo da planta no documento [10].

SPtM Veja a descrição do tipo da planta no documento [10].

SPtM + SSB Veja a descrição do tipo da planta no documento [10].

SSB Veja a descrição do tipo da planta no documento [10].

SSB + SSTP Veja a descrição do tipo da planta no documento [10]

Neste manual, uma barra vertical à direita dos parágrafos sinaliza as modificações, em
relação à versão anterior. As modificações nos campos de uma tabela são realçadas com um
fundo cinza.

Várias partes deste manual se referem às revisões do software do controlador. Essas revisões
são marcadas com o código SICES atribuído (mostrado no painel traseiro do controlador). O
formato do código é EB0250251XXYY, onde "XX" é a versão principal e "YY" é a versão
secundária. Assim, o código EB02502510100 refere-se à versão do software do controlador
"1.00". A página "S.03" do visor também mostra a revisão do software.

O GC600 é um dispositivo de "processador duplo" e usa dois firmwares diferentes:

• EB0250251XXYY: para o processador principal que lida com o gerenciamento da


operação e a interface do usuário (controlador do sistema).
• EB0250252XXYY: para o processador menor que lida com as medidas elétricas e as
proteções relacionadas (medições do motor).

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 3


Vista frontal do GC600

Visão frontal do GC600Mains

4 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Vista traseira do GC600 - GC600Mains

Vista superior do GC600 - GC600Mains

Vista inferior do GC600 - GC600Mains

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 5


INFORMAÇÃO! GND refere-se ao potencial do terminal JC-1

Fonte de alimentação +VBATT


Operação. De 7 a 32Vdc com operação contínua.
O dispositivo identifica a operação da planta em 12 ou 24V, para gerenciar seus
alarmes, quando ligado e sempre que for selecionado o modo OFF/RESET.
Proteção contra inversão de polaridade com fusível auto regenerativo
incorporado.
Resolução da medida da tensão da bateria em 12 bits.
Tensão mínima de partida. A operação é garantida durante o arranque dos motores para Vbatt = 5VDC por
um tempo indefinido.
Consumo de energia em modo Brilho mínimo do display:
de espera. 350mA @ 13.5 Vdc
200mA @ 27 Vdc

Brilho máximo do display:


420mA @ 13.5 Vdc
225mA @ 27 Vdc
Consumo máximo de energia Brilho mínimo do display:
durante a operação (relés, sinal Max. 670mA @ 7 Vdc
sonoro e entradas digitais 375mA @ 13.5 Vdc
ativadas, saídas estáticas 235mA @ 27 Vdc
desativadas).

Brilho máximo do display:


Max. 810mA @ 7 Vdc
440mA @ 13.5 Vdc
260mA @ 27 Vdc
Entradas de tensão da rede/barramento e do gerador
Medição das tensões L-N e L-L.
Medição da tensão do neutro referente ao negativo da alimentação do
dispositivo.
Frequência de amostragem. 10Khz.
Escala. Ajustável através dos parâmetros do dispositivo entre BT (100V) e AT (400V).
Tipo de medição. Medições do valor eficaz verdadeiro (TRMS).
Impedância de entrada. > 0,8 MΩ L-N
> 1,3 MΩ L-N
> 0.8 MΩ L-GND
> 0.5 MΩ N-GND
Tensões máximas aplicáveis. 300Vac em CAT.IV para medições L-N.
520Vac em CAT.IV para medições L-L.
600Vac em CAT.III para medições L-L.

Tensões máximas mensuráveis 448 Vac para medições L-N (com tensão N-GND = 0 Vrms).
com a escala em AT.
Tensões máximas mensuráveis 147 Vac para medições L-N (com tensão N-GND = 0 Vrms).
com a escala em BT.

6 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Tensão máxima em modo 100 Vrms.
comum do GND com escala
AT.
Tensão máxima em modo 80 Vrms.
comum do GND com escala
BT.
Modos de conexão. Conexão trifásica 4 fios.
Conexão trifásica 3 fios.
Conexão monofásica 2 fios.
Resolução da medição. 12 bits.
Precisão da medição. <0,5% F.S.
Entradas de medição de corrente
3 entradas com TC interno e relação dos TCs comum.
1 entrada independente com TC interno e uma relação específica que pode ser
usada para medir a corrente/potência na rede / cargas / grupos geradores ou
para qualquer outra fonte auxiliar.
Amplificador interno com mudança automática de escala para correntes
inferiores a 1,2Aac e superiores a 1,5Aac.
É necessário o uso de transformadores de corrente com uma corrente
secundária de 1A a 5A.
Escala. 1Aac ou 5Aac (selecionada automaticamente pelo dispositivo).
Faixa de medição. Até 7Aac.
Tipo de medição. Medições do valor eficaz verdadeiro (TRMS).
Autoconsumo. < 1VA.
Correntes máximas permitidas. + 40% da corrente nominal.
Surto de corrente transitória sinusoidal até 20 Aac com perda progressiva da
precisão da medição dependendo da amplitude do surto.
Resolução da medição. 12 bits.
Precisão da medição. <0,2% F.S.
Medições de frequência
Frequências nominais de 50 ou 60Hz medidas através da tensão de linha L1-L2,
tanto para a entrada da rede como para o barramento dos geradores.
No caso de sistemas monofásicos, o controlador mede a frequência através da
tensão de fase L1-N (conectado no lugar da fase L2).
Sensibilidade mínima de
frequência nas entradas de
tensão da rede. Tensão nominal 100Vac Tensão nominal 400Vac
8 Vrms L1-N @ 50Hz 24 Vrms L1-N @ 50Hz
14 Vrms L1-L2 @ 50Hz 41 Vrms L1-L2 @ 50Hz

8 Vrms L1-N @ 60Hz 8 Vrms L1-N @ 60Hz


16 Vrms L1-L2 @ 60Hz 43 Vrms L1-L2 @ 60Hz

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 7


Sensibilidade mínima de
frequência nas entradas de
tensão do barramento dos Tensão nominal 100Vac Tensão nominal 400Vac
geradores. 1 Vrms L1-N @ 10Hz 1,2Vrms L1-N @ 10Hz
1.7 Vrms L1-L2 @ 10Hz 2 Vrms L1-L2 @ 10Hz

5 Vrms L1-N @ 50Hz 13 Vrms L1-N @ 50Hz


9 Vrms L1-L2 @ 50Hz 22 Vrms L1-L2 @ 50Hz

6 Vrms L1-L2 @ 50Hz 18 Vrms L1-N @ 60Hz


10 Vrms L1-L2 @ 60Hz 31 Vrms L1-L2 @ 60Hz

Resolução da medição. 0.1Hz ± 50ppm, 35ppm/C típico.


Entradas digitais 01-08
8 entradas digitais opto-isoladas com a mesma alimentação, terminal de
alimentação interno conectado ao positivo do dispositivo (JC-2 +Vbatt).
São ativadas quando a entrada é conectada ao negativo da alimentação (GND).
Quando estão abertas, a tensão nos terminais de entrada é igual a +Vbatt.
Limiar de ativação/desativação. 2,5VDC.
Corrente típica com contato 5,3mA @ +Vbatt= 13.5Vdc
fechado. 11,5mA @ +Vbatt= 27Vdc
Retardo do sinal de entrada. Ajustável através do parâmetro relacionado a cada entrada.
Entradas digitais 09-18
Dois grupos de 5 entradas opto-isoladas com duas alimentações comuns
separadas, que podem ser conectadas ao GND (entradas ativadas com +Vbatt)
ou ao +Vbatt (entradas ativadas com GND).
Dois seletores (S2 e S3) devem ser configurados para ajustar os dois grupos de
entradas como comum positivo ou como comum negativo.
Limiar de ativação/desativação. 2,5VDC.

Corrente típica com contato 5,3mA @ Vbatt= 13.5Vdc


fechado. 11,5mA @ Vbatt= 27Vdc
Retardo do sinal de entrada. Ajustável através do parâmetro relacionado a cada entrada.
Saídas digitais 01-04
Tipo da saída. 4 saídas estáticas independentes positivas.
O terminal positivo da alimentação do dispositivo (JC-2 +Vbatt) fornece a
corrente de saída.
Todas as saídas a relé são ajustáveis por parâmetro.
Alimentação nominal. Máximo 500mAdc @ 32Vdc para cada saída

Resistência de saída (estado Máx. 350mΩ.


LIGADA).
Corrente de fuga (estado Máx. 5uA@32Vdc.
DESLIGADA).
Proteções. Corrente interna limitada a cerca de 4 A máximo em transientes >150us.
Proteção térmica, curto-circuito, sobretensão e polaridade invertida.
Saídas digitais 05-13

8 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Tipo da saída. 4 saídas estáticas independentes negativas.
O terminal negativo da alimentação do dispositivo (JC-1 GND) fornece a
corrente de saída.
Todas as saídas a relé são ajustáveis por parâmetro.
Alimentação nominal. Máx. 280mAdc @ 32Vdc para cada saída.
Corrente máxima total com todas as saídas ativadas 2A @ 50°C.
Resistência de saída (estado Máx. 500mΩ.
LIGADA).
Corrente de fuga (estado Máx. 1uA@32Vdc.
DESLIGADA).
Proteções. Corrente limitada internamente a 2,2A tipicamente.
Proteção térmica, curto-circuito, sobretensão com reinício automático.
Proteção de polaridade invertida.
Saída digital 14 – Supervisão do Hardware
Tipo da saída. 1 saída estática negativa.
O terminal negativo da alimentação do dispositivo (JC-1 GND) fornece a
corrente de saída.
Se ativada através do seletor S4, a saída funciona como um sistema
independente de supervisão do hardware.
Se a supervisão estiver habilitada (S4 = ON) e o dispositivo estiver funcionando
corretamente, a saída é ativada.
Se o dispositivo estiver bloqueado e/ou não atualizar o circuito de vigilância por
um tempo superior a 5 segundos, a saída é desativada.
Se o dispositivo for desligado, a saída é desativada imediatamente.
Se a supervisão estiver desativada (S4 = OFF), o estado da saída depende da
sua configuração.
Alimentação nominal. Máx. 280mAdc @ 32Vdc.
Corrente máxima total com todas as saídas ativadas 2A @ 50°C.
Resistência de saída (estado Máx. 500mΩ.
LIGADA).
Corrente de fuga (estado Máx. 1uA@32Vdc.
DESLIGADA).
Proteções. Corrente limitada internamente a 2,2A tipicamente.
Proteção térmica, curto-circuito, sobretensão com reinício automático.
Proteção de polaridade invertida.
Saídas digitais 15 e 16
Tipo da saída. 2 relés com contatos NA e um terminal comum positivo.
O terminal comum positivo também possui a função de entrada para a parada
de emergência. A página S.15 do display mostra a medida da tensão na entrada
comum (EM-S).
Todas as saídas são ajustáveis por parâmetro.
Alimentação nominal. Máx. 3A @ 30Vdc para cada saída.

Proteções. Fusível auto regenerativo e diodos de proteção contra surtos de sobretensão


durante a abertura dos contatos.

Saídas digitais 17 e 18 – Comandos de comutação


Tipo da saída. 2 relés com contatos secos para o comando dos contatores.
Todas as saídas a relé são ajustáveis por parâmetro.
Alimentação nominal. Máx. 10A @250Vac.

Saída D+ e entrada analógica 07

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 9


Tipo da saída Saída de corrente com valor comutado automaticamente de acordo com
a tensão de alimentação Vbatt.
Se não for utilizada para a excitação do alternador do carregador de
bateria, é possível configurar o terminal D+ como entrada analógica
para adquirir medições de tensão de 0 a 32Vdc ou como entrada digital
adicional com ativação +Vbatt.
A medida de tensão adquirida é exibida na página S.15 do visor.
Corrente de excitação 200mA @ 13.5 Vdc
100mA @ 27 Vdc
Frequência 10kHz

Resolução 12 bits

Entradas analógicas 01 e 02
Tipo da entrada. 2 entradas analógicas diferenciais 0...10Vdc.
Ambas as entradas oferecem a possibilidade de medição diferencial para
compensar as diferenças de medição do negativo em relação ao GND.
Existe uma saída regulada e protegida de 5Vdc (JU-1) e um terminal GND
interno (JU-2) que pode ser usado como referência para potenciômetros
externos nas duas entradas analógicas.
Faixa de medição. 0 - 10Vdc.
Faixa de compensação. De -10Vdc até +6Vdc.
Impedância de entrada. > 470kΩ.
Frequência. 10kHz.
Resolução. 12 bits.
Precisão da medição. <0,4% F.S.
Entradas analógicas 03-06 e Vref
Tipo da entrada 4 entradas analógicas ajustáveis, que podem ser usadas como medidores do
motor.
Ajustáveis como resistiva, tensão, corrente (com resistência externa) e entradas
digitais.
Para os sensores resistivos, há uma entrada para a medição e compensação do
potencial de referência em relação ao negativo comum dos sensores (Vref).
Entradas resistivas Faixa de medição 0 – 500Ω com erro < 0,2%
0 – 2kΩ com erro < 1%
Corrente injetada: 25mA máx.
Faixa de compensação (Vref): de -2,7Vdc até 6Vdc
Entradas de tensão Faixa de medição 0 – 10Vdc com erro < 0,2%
Impedância de entrada: >470kΩ
Entradas de corrente. Faixa de medição 0 - 20mA com resistor externo de 500Ω
Frequência 10kHz
Resolução 12 bits
Entrada para medição da velocidade do motor - “Pick-up”
Filtrada para bloqueio de corrente DC.
Mínima tensão 1,3Vac @ 3kHz
Máxima tensão 60Vac
Faixa de frequência 1Hz – 10000Hz
Entrada para medição da velocidade do motor - “W”

10 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


É usada a entrada do “pick-up” com filtro anti-interferência interno inserido
interconectando os pinos 7 e 8 do conector JM.

Saídas analógicas 01 e 02
Tipo da saída. 2 saídas de tensão, isoladas galvanicamente, de ±10Vdc.
Cada saída possui um trimmer integrado para reduzir a tensão de saída
máxima, preservando assim a resolução do sinal.
Faixa de regulação. De ±1Vdc até ±10Vdc.
Resolução. 16 bits.
Impedância de carga mínima. >10 kΩ.
Tensão de isolação nominal. Máx. operação contínua 560Vdc.
3KVdc em transientes <60s.
Resistência de isolação. >1000MΩ @ 500Vdc.
Interface de comunicação RS232
Tipo da interface. 1 porta serial RS232 padrão TIA/EIA, não isolada, conector DB9 macho
CANON.
Sinais elétricos. TX. RX, DTR, DSR, RTS, GND.
Configurações. Taxa de transmissão selecionável através de parâmetro: 300, 600, 1200, 2400,
4800, 9600*, 19200, 38400, 57600, 115200 bps.
Paridade: Nenhuma*, Par, Ímpar.
Bit de parada: 1*,2.
* Configuração padrão.
Protocolos de comunicação. Modbus RTU Escravo*, Modem AT
* Configuração padrão.
Interface de comunicação RS485
Tipo da interface. 1 porta serial RS485 padrão TIA/EIA, com isolação galvânica.
Resistor de terminação selecionável através da chave S5.
Sinais elétricos. DATA+ (A), DATA– (B).
Configurações. Taxa de transmissão selecionável através de parâmetro: 300, 600, 1200, 2400,
4800, 9600*, 19200, 38400, 57600, 115200 bps.
Paridade: Nenhuma*, Par, Ímpar.
Bit de parada: 1*,2.
* Configuração padrão.
Protocolo de comunicação. Modbus RTU Escravo*.
* Configuração padrão
Tensão de isolação. Máx. operação contínua 560Vdc.
1KVdc em transiente < 60s.
Interface de comunicação USB 2.0
Tipo da interface. 1 porta serial USB2.0 não isolada, utilizável no modo Function ou Host.
Seleção do modo de operação através da chave DIP SW5.
A porta USB não pode ser usada como Function e Host simultaneamente.
Modo Function. Conexão ao PC através do Driver Sices.
Conector USB tipo B.
Protocolo de comunicação Modbus RTU Escravo.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 11


Modo Host. Gerenciamento de Pen Drive.
Conector USB tipo A.
Máxima corrente fornecida 350mA @ 5Vdc com proteção de sobrecarga.
A função Host ainda não é suportada.
Distância máxima. 6m (20 pés).
Interface de comunicação CAN bus
Tipo da interface. 2 portas CAN bus com isolação galvânica.
Resistor de terminação conectavel através das chaves S1 e S6.
CAN bus0. Conexão CAN bus com o protocolo SAE J1939 e MTU para o controle de
motores eletrônicos (ECU).
CAN bus1. Conexão CAN bus com protocolo Sices PMCBus para a comunicação com os
outros controladores.
Impedância nominal. 120Ω.
Tensão de isolação. Máx. operação contínua 560Vdc.
1KVdc em transiente < 60s.
Interface de comunicação Ethernet
Tipo da interface. 1 interface Ethernet 10/100Mbps full-duplex 10T/100Tx Auto.
Suporte HP Auto-Mdix.
Compatível IEE802.3/802.3u (Fast Ethernet).
Compatível ISO802-3/IEEE802.3 (10BASE-T).

Tensão de isolação. 1500VRMS.


Interface de comunicação com IHM (opcional)
Tipo da interface. 1 porta serial RS485/422 não isolada para a conexão entre o MCS (Módulo de
Controle do Sistema) e a IHM (Interface Homem Máquina).
Impedância nominal. 120Ω.
Visor
Tipo do visor. Visor TFT 4.3” colorido com LEDs brancos como luz de fundo.
Resolução. 480 x 272.
Tamanho do pixel. 0,066 x 0,198 mm.
Dimensões da área visual. 95 x 54 mm.
Condições ambientais
Temperatura de operação. De -25°C até +60°C.
Temperatura de armazenagem. De -30°C até +80°C.
Umidade IEC 60068-2-30
Db Damp Heat Cyclic 20/55°C @ 95% RH 48 Hours

IEC 60068-2-78
Cab Damp Heat steady state 40°C @ 93% RH 48 Hours
Caixa
Material. Nylon66 + 30% fibra de vidro.
Tamanho. 247(L) x 187(H) x 70(D) mm.
Peso. 1100g.

12 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Grau de proteção. IP55 com junta para o painel frontal.
IP20 para o interior do painel.

Tensões da rede/gerador. 1Vrms.


Correntes. Mín. 0.1A (depende da relação dos TCs).
Frequências da rede/gerador. 0.1Hz ± 50ppm, 35ppm/C típico.
Potências Mín. 0.1 kW/kVA/kvar (depende da relação dos TCs).
Fatores de potência. 0.01.
Energias. 1 kWh/kvarh.
Velocidade do motor. 1 rpm
Pressão do óleo. 0.1bar (abaixo de 10bar)
Temperatura do líquido
0.1°C
refrigerante
Temperatura do óleo 0.1°C
Nível do combustível 0.1%

O dispositivo requer montagem permanente em um painel. O painel traseiro do dispositivo


deve ser acessível somente por chaves ou ferramentas e somente por pessoal autorizado
para operações de manutenção. Deve ser impossível remover o controlador sem ferramentas.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 13


As dimensões de montagem para a instalação são 218x159mm. Quatro ganchos com
parafusos realizam a fixação: uma vez que o dispositivo está posicionado, insira os ganchos
nos orifícios dos lados e aperte os parafusos. Preste atenção para não apertar
excessivamente os parafusos e causar danos aos ganchos no dispositivo.

Devido às altas tensões conectadas aos circuitos de medição do controlador, todas as


partes condutoras do painel elétrico devem ser conectadas ao aterramento de proteção
através de conexões permanentes.

É necessária a instalação de um dispositivo de proteção contra sobrecorrente nas entradas


de tensão para cada fase da rede/barramento e do gerador. Você pode usar fusíveis de 1A.

A seção do condutor de aterramento de proteção deve ser pelo menos igual à seção de cabos
usados para ligar as tensões da rede ou dos geradores ao painel de controle. Além disso,
deve cumprir o valor-limite da proteção de sobrecorrente utilizada.

Para aplicações CAT.IV, a tensão máxima fase-neutro permitida é de 300Vca, enquanto a


tensão fase-fase é de 520Vca. A tensão máxima em relação ao aterramento de proteção é
de 300Vac.

Para as aplicações CAT.III, a tensão máxima fase-neutro permitida é de 345Vca, enquanto a


tensão fase-fase é de 600Vca. A tensão máxima em relação ao aterramento de proteção é
de 600Vac.

O dispositivo pode operar em CAT.IV ou CAT.III somente se o terminal negativo do dispositivo


e o terminal neutro da rede e do barramento dos geradores estiverem conectados ao
aterramento de proteção.

14 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


N. NOME DESCRIÇÃO CONECTOR

Interface de comunicação 9 polos Canon fêmea.


1 JA
RS232.
Fonte de alimentação mais 2 polos x 2,5mm2 terminal a parafuso
2 JC+JB
aterramento funcional. + faston.

3 JD Saídas digitais 1-4. 4 polos x 1,5mm2 terminal a parafuso.

4 JE Entradas de corrente 1-3. 6 polos x 2,5mm2 terminal a parafuso.

5 JF Tensões do gerador. 4 polos x 2,5mm2 terminal a parafuso.

6 JG Tensões da rede/barramento. 4 polos x 2,5mm2 terminal a parafuso.

Saídas digitais 17-18 – 6 polos x 2,5mm2 terminal a parafuso.


7 JH
Comandos de comutação.

8 JI Entrada de corrente auxiliar. 2 polos x 2,5mm2 terminal a parafuso.

Saídas digitais15-16 –
9 JJ 4 polos x 2,5mm2 terminal a parafuso.
Comandos do motor.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 15


Entrada analógica 7 (D+)

Pick-Up / W
10 JK 9 polos x 1,5mm2 terminal a parafuso
Entradas analógicas 3-6
(Sensores do motor)

11 JL Entradas digitais 1-8. 8 polos x 1,5mm2 terminal a parafuso.

12 JM ECU Can-bus J1939 3 polos x 2,5mm2 terminal a parafuso.

13 JNA Interface USB 2.0 Function. USB – B.

14 JO Entradas digitais 14-18. 6 polos x 1,5mm2 terminal a parafuso.

15 JP Entradas digitais 9-13. 6 polos x 1,5mm2 terminal a parafuso.

16 JQ Saídas digitais 10-14. 5 polos x 1,5mm2 terminal a parafuso.

17 JR Saídas digitais 5-9. 5 polos x 1,5mm2 terminal a parafuso.

18 JS Saída analógica 2. 3 polos x 2,5mm2 terminal a parafuso.

19 JT Saída analógica 1. 3 polos x 2,5mm2 terminal a parafuso.

20 JU Entradas analógicas 1-2. 6 polos x 1,5mm2 terminal a parafuso.

Interface de comunicação
21 JV 4 polos x 1,5mm2 terminal a parafuso.
com IHM (opcional)
Interface de comunicação 4 polos x 1,5mm2 terminal a parafuso.
22 JW
RS485.
Interface para as funções de 3 polos x 2,5mm2 terminal a parafuso.
23 JX
paralelo PMCBUS.

24 JNB Interface USB 2.0 Host. USB – A.

25 JT Interface Ethernet. RJ45.

16 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


A ligação ao aterramento funcional JB é obrigatória para garantir o bom funcionamento do
dispositivo e a conformidade com o Regulamento de Compatibilidade Eletromagnética da UE.

A conexão é funcional e não protetora; portanto, a seção transversal do fio pode ser menor.
Conecte a outra extremidade do fio a um parafuso de metal do painel elétrico (que deve ser
aterrado) ao lado do JB ou a uma linha de aterramento, usando o cabo mais curto possível.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 17


O conector JC é o conector de alimentação: conecte uma fonte de CC (geralmente as baterias
dos grupos geradores) ao terminal 1-GND (negativo) e ao terminal 2-+BATT (positivo).

O terminal negativo 1-GND é a referência e o retorno comum das entradas digitais, saídas e
medições de corrente e tensão. Ele deve ser conectado ao aterramento de proteção. Os
sistemas que exigem isolamento entre o negativo da bateria e o aterramento de proteção
podem ser usados, mas podem gerar problemas de operação e podem exigir cuidados, como
o uso de transformadores isoladores para as medições de tensão da rede e do barramento
dos geradores.

Embora um fusível autônomo incorporado proteja o dispositivo, recomendamos usar um


fusível para proteção da linha positiva 2-+BATT. A potência fornecida pelas saídas
estáticas JD flui através da entrada positiva 2-+BATT, então você deve prestar atenção
à dimensão do fusível.

Ao ligar, o controlador detecta automaticamente se a tensão nominal da alimentação é 12 ou


24V para gerenciar as lógicas e alarmes relacionados. Além disso, o controlador repete a
detecção sempre que você mudar para o modo OFF/RESET.

NOTA: ao instalar, conecte a tensão de alimentação positiva somente depois de abrir


todos os fusíveis disponíveis no painel.

O controlador está equipado com uma série de 18 entradas digitais opto-isoladas, que são
totalmente configuráveis.

Além dessas 18 entradas, é possível usar as entradas analógicas JK e JU como entradas


digitais, se não forem usadas como entradas de medição (ver par. 5.8) e de modo diferente
também o terminal JJ-4 (sinal D +, veja o par. 5.8.3). De fato, cada entrada digital pode ter
uma lógica E/OU associada, que determina seu estado.

É possível compartilhar o mesmo sinal de comando de uma entrada com diferentes


dispositivos (por exemplo, um sinal para três GC600). Se você usar as entradas dos
conectores JO e JP (positivo comum), é necessário separá-las com diodos, como na figura
abaixo. Isso evita a ativação incorreta da entrada quando um dos dispositivos está desligado.
Se as entradas do conector JL forem usadas, o diodo pode ser omitido, pois já é provido
internamente.

18 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Também é possível aumentar o número de entradas digitais, adicionando quatro módulos
opcionais DITEL com 16 entradas (conectados pelo barramento CAN) para um total de 64
entradas digitais (veja o parágrafo 5.10).

Existem também 16 entradas digitais "virtuais", que não existem no controlador ou nos
módulos de expansão, mas são representadas pelo resultado da combinação lógica de
entradas físicas ou virtuais, saídas, alarmes ou estados lógicos, por meio da programação
adequada pelo BoardPrg3 ou através do CLP interno. As entradas virtuais podem ser
configuradas como funções e usadas como entradas físicas; veja o parágrafo 5.5.4.

Os estados das entradas digitais, entradas virtuais e entradas disponíveis através dos
módulos DITEL são exibidos nas páginas S.11 e S.12 (0 = entrada inativa, 1 = entrada ativa).

Elas são um grupo de oito entradas digitais opto-isoladas com o terminal comum conectado
internamente ao terminal de alimentação positivo do dispositivo +Vbatt. É possível ativar as
entradas conectando-as ao negativo da bateria (GND). Quando é deixada flutuante, o
potencial é igual a +Vbatt. Evite situações em que níveis de tensão intermediários ou
indefinidos possam ocorrer.

Essas entradas já possuem diodos em série que permite conectá-las diretamente entre elas.

As entradas são totalmente configuráveis (veja o parágrafo 5.5.5).

Por padrão, as funções da entrada JL no controlador GC600 são as seguintes:


Entrada digital
Terminal Função padrão
(DI_CONTROLLER_)
JL-1 01 DIF.3001 - “Estado do GCB”
JL-2 02 DIF.2702 – “Habilita função de carga”
JL-3 03 DIF.0000 - “Não usada”
JL-4 04 DIF.0000 - “Não usada”
DIF.4232 – “Máxima temperatura do
JL-5 05
refrigerante”
JL-6 06 DIF.4221 – “Mínima pressão do óleo”
JL-7 07 DIF.4212 – “Baixo nível de combustível”
JL-8 08 DIF.2501 – “Inibição da partida”

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 19


Elas são um grupo de cinco entradas digitais opto-isoladas com o comum disponível no
terminal. É possível ativar as entradas conectando o terminal ao negativo da bateria: desta
forma, o terminal comum JP-6 deve ser conectado ao positivo da bateria e o seletor S3 deve
ser configurado em positivo comum.

Alternativamente, é possível ativar as entradas conectando-as ao positivo da bateria: neste


caso, o terminal comum JP-6 deve ser conectado ao negativo da bateria e o seletor S3 deve
ser configurado em negativo comum.

As cinco entradas são totalmente configuráveis (veja o parágrafo 5.5.5).

Por padrão, as funções da entrada JP no controlador GC600 são as seguintes:


Entrada digital
Terminal Função padrão
(DI_CONTROLLER_)
JP-1 09 DIF.0000 - “Não usada”.
JP-2 10 DIF.0000 - “Não usada”.
JP-3 11 DIF.0000 - “Não usada”.
JP-4 12 DIF.0000 - “Não usada”.
JP-5 13 DIF.0000 - “Não usada”.
JP-6 - Terminal comum das entradas, positivo ou negativo

Elas são um grupo de cinco entradas digitais opto-isoladas com o comum disponível no
terminal. É possível ativar as entradas conectando o terminal ao negativo da bateria: desta
forma, o terminal comum JO-6 deve ser conectado ao positivo da bateria e o seletor S2 deve
ser configurado em positivo comum.

Alternativamente, é possível ativar as entradas conectando-as ao positivo da bateria: neste


caso, o terminal comum JO-6 deve ser conectado ao negativo da bateria e o seletor S2 deve
ser configurado em negativo comum.
As cinco entradas são totalmente configuráveis (veja o parágrafo 5.5.5).

20 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Por padrão, as funções da entrada JO no controlador GC600 são as seguintes:
Entrada digital
Terminal Função padrão
(DI_CONTROLLER_)
JO-1 14 DIF.0000 - “Não usada”
JO-2 15 DIF.0000 - “Não usada”
JO-3 16 DIF.0000 - “Não usada”
JO-4 17 DIF.0000 - “Não usada”
JO-5 18 DIF.0000 - “Não usada”
JO-6 - Terminal comum das entradas, positivo ou negativo

Além de 18 entradas digitais físicas e 64 disponíveis com os módulos DITEL, o controlador


gerencia 16 entradas digitais virtuais. Elas são gerenciadas pelo controlador exatamente
como as entradas físicas (sem limitações), mas o estado das entradas virtuais não é adquirido
pelo hardware, mas determinado pelo software. De fato, cada entrada digital virtual pode ser
associada a uma lógica E/OU que determina o estado (veja o parágrafo 5.6.7) ou a uma lógica
criada no programa do CLP.

O estado das entradas virtuais é exibido nas páginas S.11 (0= entrada inativa, 1= entrada
ativa).

Exemplo de uso de uma lógica AND/OR. Suponhamos que gostaríamos de ativar um aviso
se a rede exceder os limiares de tolerância enquanto o MGCB estiver fechado. Vamos usar
a entrada digital virtual #1 (como exemplo).

 Usando o software BoardPrg3, associamos uma lógica AND/OR configurada como


AND para a entrada digital virtual #1, com a seguinte lista de condições:

▪ ST.064 (“Estado do GCB”)

▪ ST.017 (“Rede/barramento ausente ou fora da tolerância”).

 Portanto, a entrada digital virtual estará ativa quando o GCB estiver fechado e a
rede/barramento estiver fora da tolerância.

 No parâmetro P.2151 configuramos a função DIF.4001 (“Aviso genérico”).

 Vamos definir o atraso desejado (por exemplo, 0,5 s) no parâmetro P.2152.

 Definimos a mensagem de alarme (por exemplo, "aviso de tensão da rede") no


parâmetro P.2153

As entradas digitais 9-18 (JP e JO) são, por padrão, configuradas como entradas com o
comum positivo e, portanto, com o estado de ativação igual às entradas digitais 1-8 (JL). Isso
significa que todas as entradas digitais são consideradas "ativas" somente quando o terminal
relacionado está conectado ao negativo de alimentação do controlador; elas são
consideradas "inativas" quando o terminal relacionado é deixado aberto.

O estado lógico da entrada pode ser invertido em relação ao estado físico, marcando a
caixa "polaridade invertida" na página de configuração das entradas no BoardPrg3.

A caixa só é visível se a função selecionada for diferente de DIF.0000 - "Não usada".

Também é possível inverter o estado da lógica (sempre individualmente para cada entrada),
diretamente pelo controlador, usando os parâmetros:
Parâmetro Entradas
P.2000 01...16
P.2050 17...18
P.2100 Entradas analógicas usadas como digitais
P.2200 DITEL #01

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 21


P.2250 DITEL #02
P.2300 DITEL #03
P.2350 DITEL #04

Os referidos parâmetros têm um bit para cada saída:

 Um bit definido como zero significa que a entrada relacionada é "ativa" quando está
conectada ao negativo da alimentação do controlador.

 Um bit definido como um significa que a entrada relacionada é considerada "ativa"


quando não está conectada a nada (ela se tornará "inativa" se estiver conectada ao
terminal negativo da alimentação do controlador).

Por padrão, todos os bits são definidos como zero.

Cada entrada (física ou virtual) tem três parâmetros associados:

 Um parâmetro que configura a sua função (P.2001 para a entrada 1).

 Um parâmetro que configura o tempo de atraso (P.2002 para a entrada1).

 Um parâmetro que configura uma mensagem para mostrar no visor (P.2003 para a
entrada 1).

Ver o documento [1] para a lista de parâmetros.

O gerenciamento das entradas físicas e virtuais é o mesmo, exceto que as entradas virtuais
não podem ser invertidas.

O estado das entradas digitais, entradas virtuais e das entradas disponíveis através dos
módulos DITEL é exibido nas páginas S.11 e S.12 (0= entrada inativa, 1= entrada ativa).

O controlador usa os parâmetros que configuram o atraso e a mensagem para uma entrada
somente para determinados recursos dessa entrada. A tabela a seguir destaca quando eles
são usados.

NOTA: no BoardPrg3, as caixas para o atraso e a mensagem sempre são exibidas,


mesmo que não sejam usadas pelo controlador.

As funções de entrada que começam com 3xxx estão relacionadas ao estado de


funcionamento; aquelas que começam com 4xxx ativam alarmes (alarmes,
descarregamentos ou avisos).

A seguinte função, não diretamente ligada às sequências de operação do controlador, é


selecionável para qualquer entrada digital:

• DIF.0101 - "Usada pelo CLP". É possível usar as entradas digitais do controlador


apenas para as lógicas do CLP, sem a sequência de operação normal do controlador,
usando-as. Nesses casos, é possível deixar as entradas configuradas com a função
DIF.0000 ("Não usada"). Assim sendo, como aparentemente está disponível, existe
o risco de reutilizar a entrada para outros fins: por esse motivo, há a função DIF.0101
(para indicar que a entrada está sendo usada, mesmo que não diretamente pelo
controlador).

Função de
Nome Atraso Mensagem Descrição
entrada xx.
DIF.0000 Não usada. Entrada não usada.
DIF.0101 Usada pelo CLP. Entrada usada pela lógica interna do CLP.

22 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Função de
Nome Atraso Mensagem Descrição
entrada xx.
DIF.1001 Solicitação de fechamento do GCB. Só atua nos modos MANUAL e TESTE, usada para
controlar o fechamento manual do disjuntor. Se não
houver outra entrada configurada com a função
DIF.1002, esta entrada funciona de forma alternada:
ela comanda o fechamento do disjuntor quando o
mesmo está aberto e comanda a abertura quando o
mesmo está fechado. O controlador fecha o disjuntor
quando a entrada é ativada.
DIF.1002 Solicitação de abertura do GCB. Só atua nos modos MANUAL e TESTE, usado para
controlar a abertura manual do disjuntor. O controlador
abre o disjuntor quando a entrada é ativada.
DIF.1003 GCB controlado externamente. Indica ao controlador que uma lógica externa controla
temporariamente o disjuntor: o controlador irá
reconhecê-lo sem ativar falhas.
DIF.1004 Solicitação de sincronização do GCB. É usado quando um dispositivo externo controla o
GCB: o dispositivo externo ativa esta entrada se
deseja que o controlador efetue a sincronização e
forneça o contato "sincronizado" (ou se o controlador
precisa gerenciar a entrada analógica conectada a um
sincronizador externo).
DIF.1031 Solicitação de fechamento do MCB. Só atua nos modos MANUAL e TESTE, usada para
controlar o fechamento manual do disjuntor. Se não
houver outra entrada configurada com a função
DIF.1032, esta entrada funciona de forma alternada:
ela comanda o fechamento do disjuntor quando o
mesmo está aberto e comanda a abertura quando o
mesmo está fechado. O controlador fecha o disjuntor
quando a entrada é ativada.
DIF.1032 Solicitação de abertura do MCB. Só atua nos modos MANUAL e TESTE, usada para
controlar a abertura manual do disjuntor. O controlador
abre o disjuntor quando a entrada é ativada.
DIF.1033 MCB controlado externamente. Indica ao controlador que uma lógica externa controla
temporariamente o disjuntor: o controlador irá
reconhecê-lo sem ativar falhas.
DIF.1034 Solicitação de sincronização do MCB. É usada quando um dispositivo externo controla o
disjuntor: o dispositivo externo ativa esta entrada se
deseja que o controlador efetue a sincronização e
forneça o contato "sincronizado" (ou se o controlador
precisa gerenciar a entrada analógica conectada a um
sincronizador externo).
DIF.2001 Comando de restabelecimento dos Quando a entrada se torna “ativa”, o controlador
alarmes. realiza uma reinicialização de todas as falhas. Isso
equivale a mudar o modo de controle para
OFF/RESET e voltar novamente para o modo
desejado.
DIF.2002 Comando de reconhecimento dos Quando a entrada se torna "ativa", o controlador
alarmes. silencia o sinal sonoro e reconhece as falhas como se
o botão ACK do dispositivo fosse pressionado.
DIF.2029 TESTE sem carga (pulso). Quando a entrada se torna "ativa" com o controlador
em AUTO, o teste dos geradores é realizado sem
carga, não dependendo do valor ajustado no
parâmetro "P.0222 - Permitir fazer o teste com
carga?". O teste tem uma duração configurada com o
parâmetro P.0420: se definido como zero, este teste
nunca será executado. Se houver uma segunda
ativação da entrada durante o teste, o teste é
imediatamente interrompido.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 23


Função de
Nome Atraso Mensagem Descrição
entrada xx.
DIF.2030 TESTE com carga (pulso). Quando a entrada se torna "ativa" com o controlador
em AUTO, o teste dos geradores é realizado com
carga, não dependendo do valor ajustado no
parâmetro "P.0222 - Permitir fazer o teste com
carga?". O teste tem uma duração configurada com o
parâmetro P.0420: se definido como zero, este teste
nunca será executado. Se houver uma segunda
ativação da entrada durante o teste, o teste é
imediatamente interrompido.
DIF.2031 Solicitação para modo TESTE. Quando a entrada está "ativa", o modo do controlador
muda de AUTO para TESTE (a entrada não faz nada
se o controlador não estiver em AUTO ou se a
intervenção automática do grupo gerador for
necessária). Quando se torna inativa, o modo muda
para AUTO. O teste será realizado com ou sem carga
com base na configuração do parâmetro P.0222.
DIF.2032 Solicitação de PARTIDA REMOTA. Sim Se a entrada estiver "ativa", o modo de operação do
controlador muda de AUTO para REMOTE START (a
entrada não faz nada se o controlador estiver no modo
OFF/ RESET ou MAN). Quando se torna inativa, o
modo muda para AUTO.
DIF.2033 Solicitação de partida manual. Quando a entrada é ativada (somente no modo
MANUAL), o controlador tenta partir (apenas uma vez)
da mesma forma que uma partida automática, que
comanda o motor até o sucesso ou falha da partida.
DIF.2034 Solicitação de parada manual. Quando a entrada é ativada (no modo MANUAL), o
controlador comanda a parada do motor. É igual a
pressionar o botão STOP.
DIF.2061 Solicitação de baixa velocidade. Quando a entrada é ativada, o controlador comanda o
motor com uma rotação reduzida por meio de uma
saída digital (para alguns motores CAN-BUS, o
comando é enviado diretamente para a linha CAN-
BUS). Quando esta entrada é ativada, o controlador
desabilita as proteções de mínima frequência e
mínima tensão do grupo gerador, pois pressupõe que
o motor está funcionando a uma velocidade menor
que o usual. O controlador também impede o
fechamento do GCB.
DIF.2062 Ultrapassar as proteções do motor Quando a entrada é ativada, todas as proteções para
o motor, que normalmente atuam como elementos de
alarme, descarga ou desativação, tornam-se meros
avisos.
DIF.2063 Ultrapassar completamente as Quando a entrada é ativada, todas as proteções
proteções. (exceto algumas, ver [1]) que causam alarmes,
descargas ou desativações tornam-se avisos.
DIF.2064 Ultrapassar as proteções do gerador. Quando a entrada é ativada, todas as proteções para
o motor, que normalmente atuam como elementos de
alarme, descarga ou desativação, tornam-se meros
avisos.
DIF.2091 Selecionar o modo DROOP para o Quando a entrada está ativa, o controlador ativa o
AVR modo DROOP para o controle do regulador de tensão.
DIF.2092 Segundo ponto de ajuste de potência Quando a entrada está ativa, o ponto de ajuste de
potência durante o paralelo com a rede elétrica é o
parâmetro P.0902 em vez do parâmetro P.0884.
DIF.2093 Selecionar o modo import-export. Quando a entrada está ativa, o controlador muda para
o modo "import/export" durante o paralelo com a rede,
seja qual for o modo configurado no P.0880.
DIF.2094 Selecionar o modo DROOP. Quando a entrada está ativa, o controlador ativa o
modo DROOP para o controle dos reguladores de
velocidade e tensão.
DIF.2095 Desabilitar o controle de kW. Quando a entrada está ativa, o controlador desativa
todos os reguladores para o gerenciamento da
potência ativa e reativa.

24 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Função de
Nome Atraso Mensagem Descrição
entrada xx.
DIF.2096 Transferir para o gerador. Quando a entrada está ativa, o controlador transfere a
carga da rede para o grupo gerador, então abre o
disjuntor MCB.
DIF.2097 Limitação do ponto de ajuste da Quando a entrada está ativa, o ponto de ajuste de
potência por contato 1. potência durante o paralelo com a rede elétrica é o
parâmetro P.0902 em vez do parâmetro P.0954.
DIF.2098 Limitação do ponto de ajuste da Quando a entrada está ativa, o ponto de ajuste de
potência por contato 2. energia durante o paralelo com a rede é o parâmetro
P.0902 em vez do parâmetro P.0955.
DIF.2099 BASE DE CARGA local. Quando a entrada está ativa, o controlador opera no
modo BASE DE CARGA local, mesmo que o
parâmetro P.0880 tenha sido selecionado no modo
BASE DE CARGA DO SISTEMA. Se os grupos
geradores estão suprindo uma carga (não em paralelo
com a rede elétrica), esta entrada exclui o grupo
gerador do compartilhamento de potência ativa e
reativa e o faz funcionar com a potência fixa.
DIF.2121 Selecionar o gerador mestre. Usado no "gerenciamento de carga". Ver documento
[10].
DIF.2151 Selecionar configuração 1. Quando a entrada se torna "ativa", os parâmetros da
configuração alternativa 1 são copiados para os
parâmetros de trabalho.
DIF.2152 Selecionar configuração 2. Quando a entrada se torna "ativa", os parâmetros da
configuração alternativa 2 são copiados para os
parâmetros de trabalho.
DIF.2153 Selecionar configuração 3. Quando a entrada se torna "ativa", os parâmetros da
configuração alternativa 3 são copiados para os
parâmetros de trabalho.
DIF.2154 Selecionar configuração 4. Quando a entrada se torna "ativa", os parâmetros da
configuração alternativa 4 são copiados para os
parâmetros de trabalho.
DIF.2181 Suprir imediatamente. É usado em instalações compostas por vários grupos
geradores: se a entrada estiver ativa, a comutação
das cargas entre a rede e os grupos geradores é
realizada após o fechamento do disjuntor GCB.
DIF.2211 Habilitar divisão de carga. É usado se o compartilhamento da potência ativa for
gerenciado por um dispositivo externo: o controlador
usa o sinal que vem desse dispositivo somente se
esta entrada estiver ativa.
DIF.2241 Bomba de combustível no modo Quando a entrada está ativa, o modo da bomba de
MANUAL-DESLIGADA. combustível é forçado para "MANUAL-DESLIGADA".
DIF.2242 Bomba de combustível no modo Quando a entrada está ativa, o modo da bomba de
MANUAL-LIGADA. combustível é forçado para "MANUAL-LIGADA".
DIF.2243 Bomba de combustível no modo Quando a entrada está ativa, o modo da bomba de
AUTO. combustível é forçado para "AUTO".
DIF.2271 OFF remoto. Quando esta entrada está ativa, o modo de operação
do controlador é forçado para OFF-RESET, e não é
possível usar os botões no painel frontal para alterá-lo.
Nota: quando é desativada, se nenhuma entrada
estiver configurada com as funções DIF.2272 e
DIF.2273, o modo de operação é forçado para o
modo anterior a ativação da entrada.
DIF.2272 MANUAL remoto. Quando esta entrada está ativa, o modo de operação
do controlador é forçado para MANUAL e você não
pode usar os botões no painel para alterá-lo.
DIF.2273 AUTO remoto. Quando esta entrada está ativa, o modo de operação
do controlador é forçado para AUTO e você não pode
usar os botões no painel para alterá-lo.
DIF.2330 Selecionar nenhuma reserva de Usada no "gerenciamento de carga". Ver documento
potência para a função de carga [10].
DIF.2331 Selecione a reserva de potência #1 Usada no "gerenciamento de carga". Ver documento
para a função de carga. [10].
DIF.2332 Selecione a reserva de potência #2 Usada no "gerenciamento de carga". Ver documento
para a função de carga. [10].

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 25


Função de
Nome Atraso Mensagem Descrição
entrada xx.
DIF.2333 Selecione a reserva de potência #3 Usada no "gerenciamento de carga". Ver documento
para a função de carga. [10].
DIF.2501 Inibição da partida Quando a entrada está ativada, a partida automática
do motor é inibida. Para esta função, os parâmetros
"Atraso" e "Mensagem" não são utilizados,
independentemente do seu valor. O modo "PARTIDA
REMOTA" não é influenciado por esta função.
DIF.2502 Inibição do suprimento Automaticamente, quando esta entrada está ativada, a
abertura do disjuntor GCB é forçada (e o fechamento
do MCB também).
DIF.2701 Habilitar solicitação de partida remota. Se esta entrada não estiver ativada, o controlador não
aceita ir para o modo "PARTIDA REMOTA".
DIF.2702 Ativa a função de carga. Usada no gerenciamento de carga. Ver documento
[10].
DIF.2703 Habilitar os limiares de carga. Se a entrada não estiver ativada, o gerenciamento dos
limiares de carga (descrito no parágrafo 9.6) está
desabilitado.
DIF.2704 Desabilitar a proteção da 4º corrente. Quando esta entrada está ativada, a proteção da
corrente auxiliar (normalmente usada para proteção
diferencial) está desabilitada.
DIF.2705 Desabilitar as proteções das medições Quando esta entrada está ativada, os limites ajustados
analógicas. nas medidas analógicas com o bit14 LIGADO, no
terceiro ou sexto parâmetro de configuração (ver par.
5.8.4) não causam a intervenção das proteções
relativas.
DIF.2706 Habilitar os comandos recebidos das Se esta entrada não estiver ativada, os comandos
portas seriais. enviados por meio dos registros Modbus HOLDING
REGISTER 101 e 102 não são aceitos.
DIF.2708 Habilita os limiares ‘1’ do PPR. Se esta entrada existe, mas não está ativada, as
proteções para o paralelo com a rede configuradas
com os parâmetros P.0922 e P.0924 estão
desabilitadas. Ver documento [10].
DIF.2709 Comando de partida. Na presença de uma solicitação de partida, o
controlador ativa sua sequência interna para a partida
do motor, mas não ativará nenhum comando real até
que essa entrada (se houver) seja ativada (utilizável,
por exemplo, para gerenciar a pré-ventilação).
DIF.2710 Ativa a aquisição do ponto de ajuste Se essa entrada existe e está ativada, o ponto de
para BASE DE CARGA a partir da ajuste da potência ativa para o paralelo com a rede é
entrada analógica. adquirido por uma entrada analógica configurada
corretamente. Se não existir ou não está ativada, o
ponto de ajuste é o parâmetro P.0884.
DIF.2711 Ativa a aquisição da referência de Se essa entrada existe e está ativa, o ponto de ajuste
velocidade por uma entrada analógica. de potência para o paralelo com a rede é adquirido por
uma entrada analógica configurada corretamente. Se
não existir ou não está ativada, o ponto de ajuste é o
parâmetro P.0840.
DIF.2712 Ativa a proteção 27T (PPR). Se essa entrada existir e não estiver ativada, a
proteção do paralelo com a rede "27T" está
desativada.
DIF.2713 Ativa a proteção 27Q (PPR). Se essa entrada existir e não estiver ativada, a
proteção do paralelo com a rede "27U & Q" está
desativada.
DIF.2714 Ativa a aquisição da referência de Se essa entrada existe e está ativa, o ponto de ajuste
frequência para o modo DROOP por de potência do paralelo com a rede é adquirido por
uma entrada analógica. uma entrada analógica configurada corretamente. Se
existe e não está ativada, o ponto de ajuste é o
parâmetro P.0974.
DIF.2715 Habilita a função de carga no modo Se essa entrada existe e estiver ativa, a função de
DROOP. carga funciona nos controladores em DROOP, em vez
de em ISOCHRONOUS.
DIF.2716 Ativa a função de carga no modo Se essa entrada existe e está ativa, a função de carga
DROOP. funciona nos controladores em BASE DE CARGA DO
SISTEMA, em vez de em ISÓCRONO.

26 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Função de
Nome Atraso Mensagem Descrição
entrada xx.
DIF.3001 Estado do GCB. Sim Adquire o estado do disjuntor que liga o grupo gerador
ao barramento ou cargas. Uma entrada configurada
dessa maneira é usada para ativar avisos no caso de
uma discrepância entre os comandos de comutação
enviados pelo controlador e o estado do disjuntor.
DIF.3002 Estado do MCB. Sim Adquire o estado do disjuntor que liga as cargas na
rede. Uma entrada configurada dessa maneira é
usada para ativar avisos no caso de uma discrepância
entre os comandos de comutação enviados pelo
controlador e o estado do disjuntor. O aviso também
pode ser emitido neste caso ou, mesmo, dependendo
da configuração, o gerador pode ser iniciado em caso
de falha de fechamento do MCB. Também é usado
para detectar o estado do disjuntor quando ele é
comandado por dispositivos externos.
DIF.3003 Estado do MGCB. Adquire o estado do disjuntor geral, que liga o
barramento dos geradores às cargas. Ele é usado
para as lógicas de paralelo e para desativar o
"gerenciamento de carga" se as cargas não estiverem
conectadas aos grupos geradores.
DIF.3004 Estado do GCB de outros grupos Use esta entrada se o grupo gerador tiver que
geradores. trabalhar em paralelo com outros grupos geradores
controlados por controladores "não Sices": indica ao
GC600 que, pelo menos, um outro grupo gerador tem
o seu próprio GCB fechado.
DIF.3005 Estado do disjuntor neutro-terra Sim Adquire o estado dos contatores para a ligação à terra
(NECB). do neutro do grupo gerador. Uma entrada configurada
dessa maneira é usada para ativar avisos no caso de
uma discrepância entre os comandos enviados pelo
controlador e o estado dos contatores.
DIF.3101 Sensor de rede externo. Quando a entrada está "ativada", a rede elétrica é
considerada "na tolerância".
DIF.3102 Ausência de tensão no barramento de Usado em plantas de paralelo, onde o controlador não
paralelo. pode medir diretamente a tensão no barramento. A
entrada ativa indica que não há tensão no barramento.
DIF.3103 Proteções externas para o paralelo Conecte o dispositivo externo, que gerencia as
com a rede. proteções de paralelo com a rede, a esta entrada. A
entrada deve estar ativa quando nenhuma proteção
disparou.
DIF.3201 Estado genérico (página 1). Sim Quando esta entrada está "ativa", o controlador exibe
o texto configurado no parâmetro associado à entrada
na página S. 08.
DIF.3202 Estado genérico importante (página Sim Quando esta entrada está "ativa", o controlador exibe
1). o texto configurado no parâmetro associado à entrada
na página S. 08, que é exibida imediatamente.
DIF.3203 Estado genérico (página 2). Sim Quando esta entrada está "ativa", o controlador exibe
o texto configurado no parâmetro associado à entrada
na página S. 09.
DIF.3204 Estado genérico importante (página Sim Quando esta entrada está "ativa", o controlador exibe
2). o texto configurado no parâmetro associado à entrada
na página S. 09, que é exibida imediatamente.
DIF.3205 Estado genérico (página 3). Sim Quando esta entrada está "ativa", o controlador exibe
o texto configurado no parâmetro associado à entrada
na página S. 10.
DIF.3206 Estado genérico importante (página Sim Quando esta entrada está "ativa", o controlador exibe
3). o texto configurado no parâmetro associado à entrada
na página S. 10, que é exibida imediatamente.
DIF.3301 Nível para ligar a bomba de Quando a entrada é "ativada", a bomba de
combustível. combustível é ligada (veja par. 9.1 ).
DIF.3302 Nível para desligar a bomba de Quando a entrada é "ativada", a bomba de
combustível. combustível é desligada (veja par. 9.1 ).
DIF.4001 Aviso genérico. Sim Sim Quando a entrada é ativada, um aviso é emitido: a
mensagem mostrada é a configurada nos parâmetros
associados à entrada.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 27


Função de
Nome Atraso Mensagem Descrição
entrada xx.
DIF.4002 Descarregamento genérico. Sim Sim Quando a entrada é ativada, um descarregamento é
emitido: a mensagem mostrada é a definida por meio
do parâmetro "texto" relacionado.
DIF.4003 Desativação genérica. Sim Sim Quando a entrada é ativada, uma desativação é
emitida: a mensagem mostrada é a definida por meio
do parâmetro "texto" relacionado.
DIF.4004 Alarme genérico. Sim Sim Quando a entrada é ativada, um alarme é emitido: a
mensagem mostrada é a definida por meio do
parâmetro "texto" relacionado.
DIF.4011 Aviso (após atraso do óleo). Sim Sim Quando a entrada é "ativada", se o tempo configurado
com o parâmetro P.0216 expirou, é emitido um aviso:
a mensagem exibida é a que está definida nos
parâmetros associados à entrada.
DIF.4012 Descarregamento (após atraso do Sim Sim Quando a entrada é "ativada", se o tempo configurado
óleo). com o parâmetro P.0216 expirou, é emitido um
descarregamento: a mensagem exibida é a que está
definida nos parâmetros associados à entrada.
DIF.4013 Desativação (após atraso do óleo). Sim Sim Quando a entrada é "ativada", se o tempo configurado
com o parâmetro P.0216 expirou, é emitido uma
desativação: a mensagem exibida é a que está
definida nos parâmetros associados à entrada.
DIF.4014 Alarme (após atraso do óleo). Sim Sim Quando a entrada é "ativada", se o tempo configurado
com o parâmetro P.0216 expirou, é emitido um
alarme: a mensagem exibida é a que está definida nos
parâmetros associados à entrada.
DIF.4021 Aviso (se o GCB estiver fechado). Sim Sim Quando a entrada é "ativada", se o comando de
fechamento do GCB estiver ativo, um aviso será
emitido: a mensagem mostrada é a configurada nos
parâmetros associados à entrada.
DIF.4022 Descarregamento (se o GCB estiver Sim Sim Quando a entrada é "ativada", se o comando de
fechado). fechamento do GCB estiver ativo, um
descarregamento será emitido: a mensagem mostrada
é a configurada nos parâmetros associados à entrada.
DIF.4023 Desativação (se o GCB estiver Sim Sim Quando a entrada é "ativada", se o comando de
fechado). fechamento do GCB estiver ativo, uma desativação
será emitida: a mensagem mostrada é a configurada
nos parâmetros associados à entrada.
DIF.4024 Alarme (se o GCB estiver fechado). Sim Sim Quando a entrada é "ativada", se o comando de
fechamento do GCB estiver ativo, um alarme será
emitido: a mensagem mostrada é a configurada nos
parâmetros associados à entrada.
DIF.4031 Aviso (se o combustível está ativado). Sim Sim Quando a entrada é "ativada", se o comando da
eletroválvula de combustível (DOF.1003) estiver ativo,
é emitido um aviso: a mensagem mostrada é a que
está definida nos parâmetros associados à entrada.
DIF.4032 Descarregamento (se o combustível Sim Sim Quando a entrada é "ativada", se o comando da
está ativado). eletroválvula de combustível (DOF.1003) estiver ativo,
é emitido um descarregamento: a mensagem
mostrada é a que está definida nos parâmetros
associados à entrada.
DIF.4033 Desativação (se o combustível está Sim Sim Quando a entrada é "ativada", se o comando da
ativado). eletroválvula de combustível (DOF.1003) estiver ativo,
é emitida uma desativação: a mensagem mostrada é a
que está definida nos parâmetros associados à
entrada.
DIF.4034 Alarme (se o combustível está Sim Sim Quando a entrada é "ativada", se o comando da
ativado). eletroválvula de combustível (DOF.1003) estiver ativo,
é emitido um alarme: a mensagem mostrada é a que
está definida nos parâmetros associados à entrada.
DIF.4041 Aviso (se o GÁS está ativado). Sim Sim Quando a entrada é "ativada", se o comando da
eletroválvula do gás (DOF.1004) estiver ativo, é
emitido um aviso: a mensagem mostrada é a que está
definida nos parâmetros associados à entrada.

28 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Função de
Nome Atraso Mensagem Descrição
entrada xx.
DIF.4042 Descarregamento (se o GÁS está Sim Sim Quando a entrada é "ativada", se o comando da
ativado). eletroválvula do gás (DOF.1004) estiver ativo, é
emitido um descarregamento: a mensagem mostrada
é a que está definida nos parâmetros associados à
entrada
DIF.4043 Desativação (se o GÁS está ativado). Sim Sim Quando a entrada é "ativada", se o comando da
eletroválvula do gás (DOF.1004) estiver ativo, é
emitida uma desativação: a mensagem mostrada é a
que está definida nos parâmetros associados à
entrada
DIF.4044 Alarme (se o GÁS está ativado). Sim Sim Quando a entrada é "ativada", se o comando da
eletroválvula do gás (DOF.1004) estiver ativo, é
emitido um alarme: a mensagem mostrada é a que
está definida nos parâmetros associados à entrada
DIF.4051 Aviso (desliga a bomba do Sim Sim Se a entrada estiver ativada, um aviso será emitido: a
combustível). mensagem mostrada é a definida pelo parâmetro
"texto" relacionado. O controlador desliga a bomba de
combustível enquanto a entrada está "ativada".
DIF.4052 Descarregamento (desliga a bomba Sim Sim Se a entrada estiver ativada, um descarregamento
do combustível). será emitido: a mensagem mostrada é a definida pelo
parâmetro "texto" relacionado. O controlador desliga a
bomba de combustível enquanto a entrada está
"ativada".
DIF.4053 Desativação (desliga a bomba do Sim Sim Se a entrada estiver ativada, uma desativação será
combustível). emitida: a mensagem mostrada é a definida pelo
parâmetro "texto" relacionado. O controlador desliga a
bomba de combustível enquanto a entrada está
"ativada".
DIF.4054 Alarme (desliga a bomba do Sim Sim Se a entrada estiver ativada, um alarme será emitido:
combustível). a mensagem mostrada é a definida pelo parâmetro
"texto" relacionado. O controlador desliga a bomba de
combustível enquanto a entrada está "ativada".
DIF.4062 Descarregamento (sujeito a Sim Sim Quando a entrada é "ativada", normalmente um
ultrapassagem). descarregamento é ativado. Se a função de
ultrapassagem das proteções do motor estiver ativada,
um aviso será ativado. A mensagem mostrada é a
configurada nos parâmetros associados à entrada.
DIF.4063 Desativação (sujeito a Sim Sim Quando a entrada é "ativada", normalmente uma
ultrapassagem). desativação é ativada. Se a função de ultrapassagem
das proteções do motor estiver ativada, um aviso será
ativado. A mensagem mostrada é a configurada nos
parâmetros associados à entrada.
DIF.4064 Alarme (sujeito a ultrapassagem). Sim Sim Quando a entrada é "ativada", normalmente um
alarme é ativado. Se a função de ultrapassagem das
proteções do motor estiver ativada, um aviso será
ativado. A mensagem mostrada é a configurada nos
parâmetros associados à entrada.
DIF.4211 Mínimo nível de combustível. Sim Quando a entrada é ativada, um alarme é ativado com
uma descrição fixa (com base no idioma). Este contato
pode ser usado para o gerenciamento da bomba de
combustível (veja par. 9.1).
DIF.4212 Baixo nível de combustível. Sim Quando a entrada é ativada, um aviso é ativado com
uma descrição fixa (com base no idioma). Este contato
pode ser usado para o gerenciamento da bomba de
combustível (veja par. 9.1).
DIF.4213 Alto nível de combustível. Sim Quando a entrada é ativada, um aviso é ativado com
uma descrição fixa (com base no idioma). Este contato
pode ser usado para o gerenciamento da bomba de
combustível (veja par. 9.1).
DIF.4221 Mínima pressão do óleo. Sim Quando a entrada é "ativada", se o tempo configurado
com o parâmetro P.0216 expirou, um alarme é emitido
com uma descrição fixa (com base no idioma).
DIF.4222 Baixa pressão do óleo Sim Quando a entrada é "ativada", se o tempo configurado
com o parâmetro P.0216 expirou, um aviso é emitido
com uma descrição fixa (com base no idioma).

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 29


Função de
Nome Atraso Mensagem Descrição
entrada xx.
DIF.4231 Alta temperatura do líquido Sim Quando a entrada é "ativada", se o tempo configurado
refrigerante. com o parâmetro P.0216 expirou, um aviso é emitido
com uma descrição fixa (com base no idioma).
DIF.4232 Máxima temperatura do líquido Sim Quando a entrada é "ativada", se o tempo configurado
refrigerante com o parâmetro P.0216 expirou, um alarme é emitido
com uma descrição fixa (com base no idioma).
DIF.4241 Sobrecarga Sim Normalmente, o contato "disparado" do disjuntor de
proteção da máquina está conectado a esta entrada.
Quando a entrada é ativada, um alarme é ativado com
uma descrição fixa (com base no idioma).
DIF.4251 Sobrevelocidade Sim Quando a entrada é ativada, um alarme é ativado com
uma descrição fixa (com base no idioma).
DIF.4261 Linha de produção aberta Sim Quando a entrada é "ativada", o controlador percebe
que não está mais em paralelo com a rede elétrica e
para o grupo gerador com um alarme.

O controlador possui 18 saídas digitais: 4 saídas a relé (JJ e JH), 4 saídas estáticas positivas
(JD) e 10 saídas estáticas negativas (JQ e JR). É possível adicionar 4 módulos DITEL16,
cada um dos quais gerencia até 2 módulos de retransmissão DITEL 8 SAÍDAS, para um total
de 64 saídas adicionais, além daquelas no controlador.

Diagrama para parada com desenergização

O conector JJ está configurado para a conexão do motor de partida (START) e eletroválvula


do combustível (FUEL SOLENOID); além disso, há (mas não configurado como padrão), a
saída para verificar o gerador do carregador de bateria no motor (D+) Se não for usado para
controlar o motor (por exemplo, com motores CAN-BUS), as duas saídas são configuráveis
através dos parâmetros para outros fins, e o terminal D+ pode ser usado como entrada digital
ou medida de tensão adicional.

Os estados das saídas START e FUEL são exibidos na página S.13 (0 = saída inativa, 1 =
saída ativa).

30 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


As funções padrão das saídas JJ são:
Saída digital
Terminal Tipo Função padrão
(DO_CONTROLLER_)
Contato normal aberto, do relé de DOF.1005 – “Comando de
JJ-1 15 - START
START. arranque”
JJ-2 - Terminal de entrada comum positivo
DOF.1003 – “Válvula do
JJ-3 16 - MCB Contato normal aberto, do relé FUEL.
combustível”
JJ-4 - Saída D+

Em detalhes:

Entrada positiva comum às saídas START e FUEL, internamente protegida por fusível
autoregerativo: é, contudo, sugerido protegê-la com um fusível externo de valor correto. Deve
ser conectado ao positivo da bateria de partida por meio de um contato do botão de
emergência: isto é, esta conexão deve ser interrompida mantendo pressionado o botão de
emergência (Atenção: isso não é válido para sistemas com parada em excitação). Vários
botões de emergência podem ser usados em série conectando-os uns aos outros.
Sem tensão (isto é, pressionando o botão de emergência), nos modos de operação
(MANUAL, AUTO, TESTE, etc.), o dispositivo gera o alarme AL.048 "A048 Parada de
emergência". Não é possível configurar o controlador para desativar o alarme de parada de
emergência.
A tensão no terminal JJ-2 é medida para o gerenciamento do alarme relativo e é exibida na
página S.15 no EM-S

Atenção: não use o terminal como negativo comum para as duas saídas a relé. Internamente
são montados díodos de amortecimento das sobretensões de abertura que entrarão em
condução e poderiam ser imediatamente danificados.

Saída a relé positiva, com capacidade máxima de 3A @30VDC. Diodo interno integrado para
amortecimento das sobretensões de abertura. Este terminal conecta a tensão da bateria
presente no conector JJ-2; embora já esteja presente dentro, com cargas particularmente
indutivas (comutadores de controle remoto, eletroímãs, etc.), é aconselhável usar um díodo
de amortecimento para as sobretensões de abertura.

Atenção: para correntes acima da nominal, use um relé de interface externo.

O controlador ativa esse comando quando a partida do motor é necessária e o desativa


automaticamente após 200-300ms do instante em que reconhece o funcionamento do motor.

Se isso não for necessário (por exemplo, nos motores com interface CAN-BUS), a saída pode
ser configurada para outros fins por meio do parâmetro P.3015, veja o parágrafo 5.6.6 e o
documento [1] para a lista de parâmetros.

Saída a relé positiva, com uma capacidade de 3A @30VDC. Diodo interno integrado para
amortecimento de sobretensões de abertura. Este terminal conecta a tensão da bateria
presente no conector JJ-2; embora já esteja presente dentro, com cargas particularmente
indutivas (comutadores de controle remoto, eletroímãs, etc.), é aconselhável usar um díodo
de amortecimento para as sobretensões de abertura.

Atenção: para correntes acima da nominal, use um relé de interface externo.

A saída padrão está configurada para comandar a válvula solenoide de corte do combustível
com sistemas de parada por desenergização (veja abaixo); se não for utilizada para este fim
(por exemplo, nos motores com interface CAN-BUS), ela pode ser reconfigurada para outros
fins através do parâmetro P.3016, veja o parágrafo 5.6.6 e o documento [1] para a lista de
parâmetros.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 31


O controlador permite dois modos diferentes de parada do motor:

Parada por desenergização


Com este sistema (configuração padrão do dispositivo), o motor parte energizando a válvula
solenoide, que abre/fecha o fluxo de combustível e para desenergizando a válvula.

O controlador ativa, portanto, a saída JJ-3 FUEL SOLENOID, antes de partir o motor (com
pelo menos 200ms entre a ativação deste comando e a ativação do comando para o motor
de partida). Desativa-o quando o motor deve ser desligado. Se o motor for parado por outros
meios, é possível atrasar a desativação deste comando através do parâmetro P.0234.

Parada por energização


Este sistema é usado quando o motor exige um comando explícito para parar. É usado
principalmente por razões de segurança: com parada por desenergização, de fato, se o fio
conectado no terminal JJ-3 se romper acidentalmente, o motor para. Em vez disso, no caso
da parada por energização, o motor não para até receber explicitamente o comando de
parada.

Por padrão, a saída auxiliar positiva JD-1 é configurada para o comando de parada por
desenergização. É possível configurar qualquer outra saída ou a mesma saída JJ-3 FUEL
SOLENOID (mas observando o aviso abaixo) para dar o comando de parada configurando
os parâmetros relativos (ver par. Error! Reference source not found. e o documento [1] para a
lista de parâmetros).

AVISO: A conexão do botão de emergência no terminal JJ-2 NÃO FUNCIONA COM


SISTEMAS DE PARADA POR ENERGIZAÇÃO, pois ao cortar a tensão da válvula de parada
resultaria no efeito oposto ao desejado, mesmo que o controlador ative o AL.048 "A048
Parada de emergência" e a saída configurada como o comando de parada. Para estes
sistemas, caso a funcionalidade do botão de emergência deve ser garantida, ele deve ter um
contato duplo: um NC conectado em série ao JJ-3, como já foi visto para cortar a alimentação
do motor de partida e um NO entre o positivo da bateria e a válvula de parada sem fusível
intermediário que, quando ativado, fornece tensão positiva para a válvula de parada
ignorando o comando do controlador.

NOTA: Para configurar o JJ-4 para a conexão D+ para a excitação do alternador de


carga, é necessário configurar o parâmetro P.4123 com o valor AIF.1300 - "Sinal D+".
Para usar o JJ-4 para outras funções correlacionadas com o D+ veja o par. 5.6.6 e
correlacionados. A saída é configurada, por padrão, como AIF.0000 - "Não utilizada".

Quando o controlador parte o motor, o terminal JJ-4 fornece a corrente necessária para a
excitação do alternador de recarga da bateria. A alimentação do circuito é obtida do terminal
de alimentação do controlador JC-2 +VBATT.

Quando o motor e o gerador estão parados, o terminal D+ do gerador é praticamente um curto


circuito em direção ao negativo da bateria e a tensão é próxima de 0V. Durante ou
imediatamente após o arranque do motor, e em condições normais de operação, com a
rotação do gerador de recarga, a tensão no D+ aumenta para o valor da tensão da bateria.
Quando o motor para, ou mesmo se apenas o alternador de recarga parar por quebra da
correia que o aciona, a tensão no D+ volta a ser 0V. O mesmo acontece em caso de mau
funcionamento do alternador.

A corrente fornecida com o gerador parado é internamente limitada e é 200mA para sistemas
12V e 100mA para sistemas 24V, por meio de um limiar automático no valor da tensão da
bateria. O ponto de passagem entre os dois níveis atuais ocorre em cerca de Vbatt = 19VDC.

O comando de excitação é ativado em função do comando de partida do motor.

Durante o ciclo de partida do motor, até quando o motor é reconhecido como iniciado, através
de qualquer método (tensão, frequência, rpm, tensão D+, pressão do óleo), o comando é
mantido ativo por 30 segundos contínuos e então é desativado/ativado a cada 5s (5s LIGADO

32 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


seguido de 5s DESLIGADO) até o final da sequência de partida. Quando o motor é
reconhecido como iniciado, o comando é mantido ativo por mais 5s e depois liberado.

Ainda por meio do JJ-4, o controlador mede a tensão no D+ do alternador de recarga, tanto
durante o arranque do motor como quando o mesmo está em operação. A tensão medida é
exibida na página S.15 em D+.

A medida de tensão pode ser usada para dois propósitos:

 Detecção de partida/parada do motor

 Normalmente, o alternador de recarga é acionado pelo eixo de transmissão através


de uma correia de transmissão. Normalmente, a correia de transmissão também
aciona outros componentes mecânicos do motor, por exemplo, a ventoinha de
refrigeração do radiador. Se, durante a operação do motor, a tensão no D+ do
alternador de recarga cai para 0V ou não aumenta após a partida, uma vez que o
tempo P.0349 expirou, supõe-se que a correia quebrou ou que exista uma falha. O
dispositivo ativa a anomalia AL.005 ("A005 – Correia quebrada") configurável com o
parâmetro P.0357 (como aviso, descarregamento, desativação ou alarme) para
proteger o motor da disfunção das peças mecânicas acionadas pela correia.

Usando os parâmetros P.0230 e P.0231 é possível ativar/desativar o reconhecimento do


motor em funcionamento pelo sinal do D+; usando o parâmetro P.0349, é possível desativar
a anomalia AL.005 ("A005 - Correia quebrada) (ver documento [1] para a lista de parâmetros).

O controlador usa dois relés de 10A@250Vac com contato seco para os comandos de
comutação das cargas. No conector JH, estão disponíveis os contatos secos reversíveis de
cada um dos relés.

As funções padrão das saídas no controlador são:


Saída digital Tipo da saída Função padrão
Terminal
(DO_CONTROLLER_)
JH-1 Contato normal aberto do relé do GCB. DOF.2034 - “Comando
JH-2 17 - GCB Contato normal fechado do relé do GCB. de fechamento
constante para o GCB”
JH-3 Contato comum do relé do GCB.
JH-4 Contato normal aberto do relé do MCB. DOF.2004 - “Comando
JH-5 18 - MCB Contato normal fechado do relé do MCB. de abertura constante
para o MCB”
JH-6 Contato comum do relé do MCB.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 33


Segue um exemplo de uso dos dois comandos para as plantas que não operam em
paralelo com a rede elétrica ou com outros grupos geradores.

O comando do GBG é necessário para (como padrão) conectar as cargas ao gerador. Ambos
os relés podem ser usados para outras funções.

É necessário usar o contato, normalmente fechado para o MCB e normalmente aberto para
o GCB; desta forma, mesmo com o controlador desativado, as cargas permanecem
conectadas à rede elétrica.

Três sistemas diferentes podem ser usados para comutar as cargas:

 Chave reversora: com apenas um comando, as cargas são ligadas à rede ou no


gerador. Use os terminais JH1 e JH3 para o comando de comutação: desta forma,
quando o controlador está desativado, as cargas são ligadas automaticamente à rede
elétrica. A saída MCB (terminais 4...6 do JH) não é utilizada, portanto, pode ser
associada a uma função diferente. Configure o parâmetro P.0220 com o tempo gasto
pela chave reversora para a comutação: desta forma, o controlador evita inverter o
comando antes do fim da comutação (operação que corre o risco de travar a chave
reversora). Ajuste o P.0219 com o valor zero porque a pausa entre a rede e o grupo
gerador, e vice-versa, é garantido pela chave reversora.

 Dois disjuntores separados (se o paralelo com a rede não for permitido, sugere-se
que os intertrave mecânica e eletricamente). O comando para o disjuntor que liga as
cargas ao grupo gerador (GCB) deve ser retirado dos terminais 1 e 3 do conector JH.
Desta forma, com o controlador desativado, o contato abre e o interruptor GCB separa
o grupo gerador das cargas. O comando para o disjuntor que liga as cargas à rede
(MCB) deve ser retirado dos terminais 5 e 6 do conector JH. Desta forma, com o
controlador desativado, o contato fecha e o disjuntor MCB conectará as cargas à rede
elétrica. Ajuste o parâmetro P.0220 para zero (o comando pode ser invertido
imediatamente) e ajuste o tempo de pausa necessário durante a comutação no
parâmetro P.0219. O controlador usa lógicas que evitam o fechamento simultâneo
não sincronizado do GCB e do MCB; em qualquer caso, é necessário que uma lógica
de intertravamento externa seja usada para esse propósito.

 Um disjuntor (para grupo gerador onde não existe a rede elétrica). Use os terminais
JH1 e JH3 para o comando do disjuntor: desta forma, quando o controlador está
desativado, as cargas são separadas do gerador. Configure o parâmetro P.0220 e
P.0219 para zero.
Para o gerenciamento da comutação veja o par. 7.6.13
Se houver apenas um disjuntor, a saída MCB (terminais 4...6 do JH) não é usada,
portanto, pode ser associada a uma função diferente (veja par. 5.6.6).

São quatro saídas digitais, totalmente programáveis. Quando ativadas, elas conectam a
tensão de alimentação positiva que está no terminal de alimentação JC-2. A capacidade
nominal de cada saída é 500mA: a corrente total é, portanto, 2A. Nunca ultrapasse esses
valores.
As saídas são independentes e protegidas individualmente contra sobrecarga, curto-circuito,
inversão de polaridade e superaquecimento. A proteção de sobrecarga intervém limitando o
pico instantâneo a um valor de 4A, para permitir a ativação de cargas que precisam de uma
corrente transitória mais elevada que a nominal. Quando esta condição é duradoura, após
150us começa a intervenção gradual da proteção térmica, até que a saída seja desligada.

34 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Com cargas indutivas (relés de potência, atuadores eletromagnéticos), embora já estejam
internamente presentes, é aconselhável usar diodos de amortecimento das sobretensões de
abertura.
Toda a corrente fornecida pelas saídas deve ser mantida disponível por meio do JC-2 +
BATT; certifique-se de que o eventual fusível de proteção no positivo da alimentação tenha
capacidade adequada e tempo de intervenção para proteger as saídas e o dispositivo em
qualquer condição de uso.
As funções padrão dessas saídas são:
Saída digital Tipo da Função padrão
Terminal
(DO_CONTROLLER_) saída
JD-1 01 DOF.1006 – “Comando de parada em excitação”
JD-2 02 Saída DOF.3152 – “Sirene externa”
estática
JD-3 03 positiva DOF.0000 - “Não usada”
JD-4 04 DOF.0000 - “Não usada”

São quatro saídas digitais, totalmente programáveis. Quando ativadas, elas conectam a
tensão de alimentação negativa que está no terminal de alimentação JC-1 GND. Através
deste terminal, toda a corrente fornecida pelas saídas ativas flui. A capacidade nominal de
cada saída é de 280mA, enquanto a corrente total com todas as saídas ativas de JR e JQ
(Saídas 5-14) deve ser mantida abaixo de 2A. Nunca ultrapasse esses valores.

As saídas são independentes e protegidas individualmente contra sobrecarga, curto-circuito,


inversão de polaridade e superaquecimento. A proteção de sobrecarga intervém limitando o
pico instantâneo a um valor de 2,2 A. Quando esta condição é duradoura, começa a
intervenção da proteção térmica, o que reduz gradualmente a corrente para manter a
temperatura do circuito integrado de saída dentro do seu limite máximo.

Com cargas indutivas (relés de potência, atuadores eletromagnéticos) é aconselhável usar


diodos de amortecimento das sobretensões de abertura.

As funções padrão das saídas são:


Saída digital Tipo da saída Função padrão
Terminal
(DO_CONTROLLER_)
JR-1 05 DOF.0000 - “Não usada”.
JR-2 06 DOF.0000 - “Não usada”.
Saída estática
JR-3 07 DOF.0000 - “Não usada”.
negativa.
JR-4 08 DOF.0000 - “Não usada”.
JR-5 09 DOF.0000 - “Não usada”.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 35


São quatro saídas digitais, totalmente programáveis. Quando ativadas, elas conectam a
tensão de alimentação negativa que está no terminal de alimentação JC-1 GND. Através
deste terminal, toda a corrente fornecida pelas saídas ativas flui. A capacidade nominal de
cada saída é de 280mA, enquanto a corrente total com todas as saídas ativas de JR e JQ
(Saídas 5-14) deve ser mantida abaixo de 2A. Nunca ultrapasse esses valores.

O terminal JQ-5 pode ser usado, alternativamente a função da saída 14, como uma saída de
supervisão independente. A ativação ocorre através do seletor S4 que, se configurado em
ON, conecta a saída ao circuito interno de supervisão. Se o dispositivo funcionar
corretamente, a saída sempre permanece ativa (saída conectada ao negativo da bateria). Se
o dispositivo estiver bloqueado e/ou não atualizar o circuito de supervisão por um tempo
superior a 5 segundos, a saída desativa automaticamente. Se o dispositivo estiver desligado,
a saída desativa imediatamente sem aguardar o tempo limite de 5 segundos. A saída é
ativada cerca de 1 segundo após o controlador ser energizado. Se a supervisão estiver
desativada (S4 = DESLIGADO), o estado da saída 14 no terminal JQ-5 depende da sua
configuração. No caso de a saída 14 ser programada com uma função específica e o seletor
S4 é de qualquer forma definido como LIGADO (saída de supervisão ativa), a saída
permanece conectada ao circuito de supervisão e nunca será ativada pela função escolhida.
Usando a saída como supervisão, a funcionalidade da saída 14 é perdida.

Todas as saídas são independentes e protegidas individualmente contra sobrecarga, curto-


circuito, inversão polar e superaquecimento. A proteção de sobrecarga intervém limitando o
pico instantâneo em um valor de 2,2A. Quando esta condição é duradoura, inicia-se a
intervenção da proteção térmica, que reduz gradualmente a corrente para manter a
temperatura do circuito integrado de saída dentro do limite máximo.

Com cargas indutivas (relés de potência, atuadores eletromagnéticos) é aconselhável usar


diodos de amortecimento das sobretensões de abertura.

As funções padrão das saídas são:


Terminal Saída digital Tipo da saída Função padrão
JQ-1 10 DOF.0000 - “Não usada”.
JQ-2 11 DOF.0000 - “Não usada”.
Saída estática
JQ-3 12 DOF.0000 - “Não usada”.
negativa.
JQ-4 13 DOF.0000 - “Não usada”.
JQ-5 14 DOF.0000 - “Não usada”.

Todas as saídas digitais do controlador e as dos módulos de expansão DITEL são totalmente
programáveis.

O estado das saídas digitais é exibido nas páginas S.13 e S14 (0 = saída inativa, 1 = saída
ativa).

Por padrão, todas as saídas são ativadas quando exigido pela função relativa (por exemplo,
as saídas de desconexão de carga funcionam quando uma carga deve ser desconectada).

Usando o BoardPrg3 é possível inverter a ativação simplesmente selecionando a caixa


"Polaridade invertida", na parte superior da página de configuração de cada saída.

36 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


No entanto, operando diretamente no controlador é possível inverter as lógicas de saída
(ainda individualmente para cada saída) usando os parâmetros:

Parâmetro Saídas
P.3000 01...16
P.3020 17...18
P.3200 DITEL #01
P.3250 DITEL #02
P.3300 DITEL #03
P.3350 DITEL #04

Cada bit em “0” significa que a saída está normalmente em repouso. Ela é ativada quando a
função associada exige a ativação.

Cada bit em “1” significa que a saída está normalmente ativada. Ela fica em repouso quando
a função associada exige a ativação.

O mapa das saídas no controlador é:


BIT Valor hexadecimal Saída digital (DO_CONTROLLER_) Terminal
1 0001 Saída 01 JD-1
2 0002 Saída 02 JD-2
3 0004 Saída 03 JD-3
4 0008 Saída 04 JD-4
5 0010 Saída 05 JR-1
6 0020 Saída 06 JR-2
7 0040 Saída 07 JR-3
8 0080 Saída 08 JR-4
9 0100 Saída 09 JR-5
10 0200 Saída 10 JQ-1
11 0400 Saída 11 JQ-2
12 0800 Saída 12 JQ-3
13 1000 Saída 13 JQ-4
14 2000 Saída 14 JQ-5
15 4000 Saída 15 JJ-1
16 8000 Saída 16 JJ-3

Bit Valor hexadecimal Saída digital (DO_controller_) Terminal


1 0001 Saída 17 JH-1..3
2 0002 Saída 18 JH-4..6

Enquanto o mapa para as saídas nos dois módulos DITEL é:


Bit Valor hexadecimal Saída digital (DO_CONTROLLER_)
1 0001 Saída 01
2 0002 Saída 02
3 0004 Saída 03
4 0008 Saída 04
5 0010 Saída 05
6 0020 Saída 06
7 0040 Saída 07
8 0080 Saída 08

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 37


Bit Valor hexadecimal Saída digital (DO_CONTROLLER_)
9 0100 Saída 09
10 0200 Saída 10
11 0400 Saída 11
12 0800 Saída 12
13 1000 Saída 13
14 2000 Saída 14
15 4000 Saída 15
16 8000 Saída 16

Basicamente, se você quiser inverter a lógica de uma saída, é necessário adicionar no


parâmetro relativo seu valor correspondente: ex. Se você quiser inverter as saídas 3 e 4 do
controlador, é necessário definir no P.3000 = 000C (0004 + 0008); se quiser inverter as saídas
5 e 10 do segundo DITEL, é necessário definir P.3250 = 0210 (0010 + 0200).

Por padrão, todos os bits são definidos como zero.

As saídas digitais podem ser usadas diretamente como comando para dispositivos externos
do controlador ou como sinalização de condições de operação.

As três funções seguintes, não diretamente ligadas às sequências de operação do


controlador, são selecionáveis para qualquer saída digital:

• DOF.0101 - “Usada pelo CLP”. Esta função atribui a saída digital ao programa do
CLP interno do dispositivo; desta forma, é a lógica do CLP que controla a saída, e
não as lógicas de operação normais do controlador. Nota: se o programa do CLP
utilizar alguma saída, mas essa não está configurada com a função DOF.0101, a
saída não será comandada (mas o controlador sinaliza essa situação com um aviso).

• DOF.0102 - "Comandada pelas portas seriais". O controlador não controla a saída


com suas próprias lógicas internas, mas com os comandos recebidos por meio das
portas seriais.

• DOF.0103 - “Lógicas E/OU”. Veja o parágrafo 5.6.7.

Abaixo estão listadas as funções configuráveis nas saídas digitais.

Função de
Nome Descrição
saída xx.
DOF.0000 Não usada. Saída não usada.
DOF.0101 Usada pelo PLC. Saída usada pela lógica interna do PLC.
DOF.0102 Gerida pelas portas seriais. O controlador não controla a saída com suas próprias lógicas internas, mas
com os comandos recebidos por meio das portas seriais.
DOF.0103 Lógicas E/OU. O estado da saída é o resultado da combinação das lógicas E/OU, veja o par
5.6.7.
DOF.1001 Pré-aquecimento das velas. Comando para o pré-aquecimento da câmara de combustão de motores a
diesel, veja par. Error! Reference source not found.
DOF.1002 Ativação ECU Comando para ativar a ECU do motor; veja par. Error! Reference source n
ot found.
DOF.1003 Válvula de combustível Comando para a eletroválvula do combustível (parada com desenergização);
veja par. Error! Reference source not found.
DOF.1004 Válvula de gás Comando para a eletroválvula do gás (para motores a gás); veja par. Error! R
eference source not found.
DOF.1005 Comando de arranque Comando para o motor de arranque do motor; veja par. Error! Reference s
ource not found.
DOF.1006 Válvula de parada Comando para a eletroválvula do combustível (parada com energização);
veja par. 5.6.1.3 e par. Error! Reference source not found.
DOF.1007 Comando de velocidade Alguns motores têm uma entrada para reduzir a velocidade de rotação; veja
reduzida par. Error! Reference source not found.
DOF.1008 Selecionar bateria 1 Selecione a bateria 1 para a partida do motor; veja par. 7.6.6.4.
DOF.1009 Selecionar bateria 2 Selecione a bateria 2 para a partida do motor; veja par. 7.6.6.4.

38 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Função de
Nome Descrição
saída xx.
DOF.1031 Pré-aquecimento do líquido Comando para o pré-aquecimento do líquido refrigerante do motor; veja par.
refrigerante 7.6.6.4.
DOF.1032 Bomba de combustível Comando para a bomba de combustível; veja par. Error! Reference source n
ot found..
DOF.1033 Comando de pré-lubrificação Comando para ativar as bombas pré-lubrificantes antes da partida do motor;
veja par. Error! Reference source not found.
DOF.1034 Válvula solenoide para a bomba Comando para ativar a válvula de desligamento do combustível conforme
de combustível. feito para a bomba de combustível, veja par. Error! Reference source not f
ound..
DOF.2001 Bobina de mínima tensão do Veja par. Error! Reference source not found.
MCB (NC)
DOF.2002 Bobina de abertura do MCB Veja par. Error! Reference source not found.
DOF.2003 Bobina de fechamento do MCB. Veja par. Error! Reference source not found.
DOF.2004 Comando estável de abertura do Veja par. Error! Reference source not found.
MCB
DOF.2031 Bobina de mínima tensão do Veja par. Error! Reference source not found.
GCB.
DOF.2032 Bobina de abertura do GCB. Veja par. Error! Reference source not found.
DOF.2033 Bobina de fechamento do GCB. Veja par. Error! Reference source not found.
DOF.2034 Comando estável de fechamento Veja par. Error! Reference source not found.
do GCB
DOF.2061 Estado do contator neutro-terra Estado do contator neutro-terra (NECB). Usado em plantas de paralelo com a
(NECB). rede ou entre grupos geradores.
DOF.2091 Comando de fechamento da Ele comanda a abertura e o fechamento da chave GTS (juntamente com o
GTS (Chave de transferência comando da chave MTS, permitem gerenciar a comutação externa mesmo
dos geradores) em paralelo com vários grupos geradores).
DOF.2092 Comando de abertura da MTS Ele comanda a abertura e o fechamento da chave MTS (juntamente com o
(Chave de transferência da rede) comando da chave GTS, permitem gerenciar a comutação externa mesmo
em paralelo com vários grupos geradores).
DOF.2121 Magnetização do grupo gerador Ele comanda o contator conectando/desconectando os resistores de
assíncrono magnetização: o controlador ativa a saída quando deseja inserir as
resistências.
DOF.2122 Capacitores do fator de potência Ele comanda o contator conectando/desconectando os capacitores do fator
de potência: o controlador ativa a saída quando deseja inserir os resistores.
DOF.2211 Pulso de aumento da tensão Fornece um comando de pulso ao regulador de tensão para aumentar a
tensão do grupo gerador. A duração mínima e máxima do pulso é definida em
% pelos parâmetros P.0998 e P.0999.
DOF.2212 Pulso de redução da tensão Fornece um comando de pulso ao regulador de tensão para reduzir a tensão
do grupo gerador. A duração mínima e máxima do pulso é definida em %
pelos parâmetros P.0998 e P.0999
DOF.2213 Pulso de reinicio da tensão Fornece um comando de pulso ao regulador de tensão para restaurar a
tensão ao valor nominal (se gerenciado pelo regulador de tensão).
DOF.2221 Pulso de aumento da velocidade Fornece um comando de pulso ao regulador de velocidade para aumentar a
velocidade do grupo gerador. A duração mínima e máxima do pulso é
definida em % pelos parâmetros P.0994 e P.0995.
DOF.2222 Pulso de redução da velocidade Fornece um comando de pulso ao regulador de velocidade para reduzir a
velocidade do grupo gerador. A duração mínima e máxima do pulso é
definida em % pelos parâmetros P.0994 e P.0995.
DOF.2223 Pulso de reinicio da velocidade Fornece um comando de pulso ao regulador de velocidade para restaurar a
velocidade ao valor nominal (se gerenciado pelo regulador de velocidade).
DOF.2231 PWM 500Hz Alguns motores têm uma entrada PWM para ajustar a velocidade. Esta
função configura a saída como um sinal em PWM com frequência de 500Hz e
ciclo ativo proporcional à velocidade necessária do motor.
Pode ser configurado apenas nas saídas digitais 12 e 13.
DOF.3001 Off/Reset Ativa quando o controlador está no modo OFF/RESET.
DOF.3002 Manual Ativa quando o controlador está no modo MANUAL.
DOF.3003 Automático Ativa quando o controlador está no modo AUTOMÁTICO.
DOF.3004 Teste Ativa quando o controlador está no modo TESTE.
DOF.3005 PARTIDA REMOTA Ativa quando o controlador está no modo PARTIDA REMOTA
DOF.3011 Não em Off/reset Ativa quando o controlador está no modo MANUAL ou AUTOMÁTICO
DOF.3012 Um dos modos automáticos Ativa quando o controlador está em um dos modos automáticos,
AUTOMÁTICO, TESTE OU PARTIDA REMOTA.
DOF.3031 Tensão no barramento Ativa se existe tensão no barramento de paralelo.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 39


Função de
Nome Descrição
saída xx.
DOF.3032 Gerador na tolerância Ativa quando os parâmetros do gerador estão dentro da janela de operação.
DOF.3033 Rede na tolerância Ativa quando os parâmetros da rede estão dentro da janela de operação.
DOF.3034 PPR ok Esta saída desativa quando uma anomalia é diagnosticada na tensão da rede
que requer a interrupção do paralelo com a rede elétrica.
DOF.3035 primeiro comando para 27Q É o primeiro comando da proteção 27Q para o paralelo com a rede elétrica.
DOF.3036 Segundo comando para 27Q É o segundo comando da proteção 27Q para o paralelo com a rede elétrica.
DOF.3037 Paralelo com a rede permitido Esta saída é ativada quando o estado da rede permite o fechamento do
interruptor GCB e o paralelo com a rede elétrica.
DOF.3061 Motor em funcionamento. Ativa depois de perceber a condição de funcionamento do motor, mesmo que
seja iniciado manualmente.
DOF.3062 Pronto para suprir Ativa se o motor está funcionando e se o "atraso antes da alimentação"
expirou (P.0218).
DOF.3091 Sincronização para o GCB Ativa durante a sincronização para o fechamento do disjuntor GCB.
DOF.3092 Sincronização para o MCB Ativa durante a sincronização para o fechamento dos disjuntores MCB ou
MGCB.
DOF.3093 Sincronização em progresso. Ativa durante a sincronização para o fechamento dos disjuntores GCB, MCB
ou MGCB.
DOF.3094 Sincronizado Ativa durante a sincronização para o fechamento dos disjuntores GCB ou
MCB, quando o grupo gerador está sincronizado com a rede ou com o
barramento de paralelo.
DOF.3095 Em paralelo com outros grupos Ativa quando o grupo gerador está suprindo em paralelo com outros grupos
geradores geradores (mas não com a rede elétrica).
DOF.3096 Em paralelo com a rede Ativa quando o grupo gerador está suprindo em paralelo com a rede elétrica.
DOF.3121 Limiar de carga Ativa-se para sinalizar, de acordo com a configuração, uma condição de
carga alta ou baixa. Veja par. 9.6.
DOF.3151 Reinicializar anomalias O controlador ativa esta saída por um segundo quando a sequência interna
para o cancelamento de anomalias é realizada.
DOF.3152 Sirene externa. Ativa junto com a sirene interna.
DOF.3153 Teste de lâmpadas Ativa no modo OFF/RESET, pressionando o botão STOP; ela pode ser usada
para ativar eventuais luzes de controle externas ao controlador, e há um
único procedimento para testar as luzes de controle.
DOF.3154 Reconhecimento das anomalias O controlador ativa esta saída por um segundo quando a sequência interna
para o reconhecimento de anomalias é realizada.
DOF.3180 Sem reserva de potência para a Usada no gerenciamento da função de carga, veja [10].
função de carga.
DOF.3181 Reserva de potência #1 Usada no gerenciamento da função de carga, veja [10].
selecionada para a função de
carga.
DOF.3182 Reserva de potência #2 Usada no gerenciamento da função de carga, veja [10].
selecionada para a função de
carga.
DOF.3183 Reserva de potência #2 Usada no gerenciamento da função de carga, veja [10].
selecionada para a função de
carga.
DOF.3184 Reserva de potência suficiente Usada no gerenciamento da função de carga, veja [10].
para a função de carga
DOF.4001 Avisos Ativa quando existem avisos ativos.
DOF.4002 Descarregamentos Ativa quando existem descarregamentos ativos.
DOF.4003 Desativações Ativa quando existem desativações ativas.
DOF.4004 Alarmes Ativa quando existem alarmes ativos.
DOF.4005 Alarmes, desativações e Ativa se existem alarmes, desativações ou descarregamentos ativos.
descarregamentos
DOF.4031 Anomalias do alternador Ativa quando existem anomalias relacionadas ao alternador, isto é:
001: Mínima tensão do gerador (27<<)
002: Máxima tensão do gerador (59>>)
003: Mínima frequência do gerador (81<<)
004: Máxima frequência do gerador (81>>)
006: Máxima corrente (da medição) (51)
008: Falta de condições de regime.

40 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Função de
Nome Descrição
saída xx.
015: Máxima corrente (por contato) (51)
016: Curto-circuito (50)
052: Assimetria da tensão do gerador (47)
053: Assimetria da corrente (46).
055: Erro de sequência de fase (47)
056: Baixa tensão do gerador (27<)
058: Baixa frequência do gerador (81<)
059: Alta tensão do gerador (59>)
060: Alta frequência do gerador (81>)
061: Perda da excitação (32RQ)
099: Velocidade mínima para os geradores assíncronos (da medição)

DOF.4032 Anomalias do motor Ativa quando existem anomalias relacionadas ao motor, isto é:
005: Correia quebrada (falha no gerador do carregador de baterias).
021: Falha de parada.
022: Falha de arranque
031: Alta temperatura do líquido refrigerante (da entrada digital)
032: Alta temperatura do líquido refrigerante (da medição)
033: Máxima temperatura do líquido refrigerante (da entrada digital)
034: Máxima temperatura do líquido refrigerante (da medição)
035: Máxima temperatura óleo (da medição)
037: Baixa tensão da bateria (da medição)
038: Alta tensão da bateria (da medição)
039: Manutenção requerida (primeiro contador)
040: Manutenção requerida (segundo contador)
041: Mínima pressão do óleo (da entrada digital)
042: Mínima pressão do óleo (da medição)
043: Baixa pressão do óleo (da entrada digital)
044: Baixa pressão do óleo (da medição)
049: Máxima potência (32R)
050: Manutenção requerida (contador de dias)
054: Alta temperatura óleo (da medição)
062: CANBUS 0 (motor): BUS-OFF
065: Baixa temperatura do líquido refrigerante (da medição)
098: CANBUS 0 (motor): tempo máximo sem dados
105: Correia quebrada (da CANBUS)
132: Alta temperatura do líquido refrigerante (da CANBUS)
134: Máxima temperatura do liquido refrigerante (da CANBUS)
135: Mínimo nível do liquido refrigerante (da CANBUS)
136: Baixo nível do líquido refrigerante (da CANBUS)
137: Baixa tensão da bateria (da CANBUS)
142: Mínima pressão do óleo (da CANBUS)

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 41


Função de
Nome Descrição
saída xx.
144: Baixa pressão do óleo (da CANBUS)
158: Alta temperatura do óleo (da CANBUS)
159: Máxima temperatura do óleo (da CANBUS)
198: Avisos cumulativos- Lâmpada amarela (da CANBUS)
199: Alarmes cumulativos - Lâmpada vermelha (da CANBUS)

DOF.4033 Anomalias do regulador de Ativa quando existem anomalias relacionadas ao regulador de velocidade,
velocidade isto é:
003: Mínima frequência do gerador (81<<)
004: Máxima frequência do gerador (81>>)
011: Inversão de energia (32)
018: Máxima velocidade (do pick-up)
019: Máxima velocidade (da frequência)
058: Baixa frequência do gerador (81<)
060: Alta frequência do gerador (81>)
099:Velocidade mínima para os geradores assíncronos (da medida)
118: Sobrevelocidade (da CANBUS)

DOF.4034 Anomalias no combustível Ativa quando existem anomalias relacionadas ao combustível, isto é:
025: Mínimo nível do combustível (da entrada digital)
026: Mínimo nível do combustível (da medição)
027: Baixo nível do combustível (da entrada digital)
028: Baixo nível de combustível (da medição)
029: Alto nível de combustível (da entrada digital)
030: Alto nível de combustível (da medição)
160: Agua no combustível (da CANBUS)

DOF.4035 Anomalias nos disjuntores Ativa quando existem anomalias relacionadas ao GCB e/ou ao MCB, isto é:
013: MCB não fechado
014: GCB não fechado
023: MCB não aberto
024: GCB não aberto

As lógicas E/OU são basicamente uma lista de condições booleanas (verdadeiro/falso -


ligado/desligado - 1/0), configurável pelo operador (programação), avaliada pelo controlador
e cujo resultado pode ser atribuído a uma saída digital ou a uma entrada digital virtual (veja
par. 5.6.6 e par.5.5.5). Para usar as lógicas E/OU com uma saída digital, use a função
DOF.0103.

Nota: a configuração das lógicas E/OU não pode ser realizada diretamente pelo
controlador, mas deve ser realizada pelo PC com o software BoardPrg3.

42 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Primeiro, o operador deve decidir se a lista de condições deve ser avaliada como “E” (elas
devem ser todas verdadeiras) ou como “OU” (pelo menos uma condição verdadeira). Não é
possível ter lógicas E/OU misturadas (é possível fazê-lo usando entradas digitais
virtuais, veja abaixo).

Podem ser adicionadas até 30 condições. Cada condição pode ser negada individualmente:
na imagem anterior, por exemplo, o controlador verificará a entrada digital 2 e a saída digital
17 para que estejam ambas não ativas. Podem ser adicionadas as seguintes condições:

 DI_XXX: estado lógico de todas as entradas digitais (físicas e virtuais).

 DO_XXX: estado lógico de todas as saídas digitais.

 AL_XXX: presença de avisos/alarmes.

 ST_XXX: estado interno do controlador.

 AT_XXX: estados ligados aos limiares das medidas analógicas (ver parágrafo 5.8.4).

O quadro a seguir mostra a lista dos estados internos disponíveis para as logicas E/OU
Estado Descrição
ST_000 OFF_RESET
ST_001 MANUAL

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 43


Estado Descrição
ST_002 AUTO
ST_003 TESTE
ST_004 PARTIDA REMOTA
ST_006 Reconhecimento de anomalias em curso
ST_007 Reinicialização de anomalias em curso
ST_008 Avisos cumulativos
ST_009 Descarregamentos cumulativos
ST_010 Desativações cumulativas
ST_011 Alarmes cumulativos
ST_012 Avisos acumulativos não reconhecidos
ST_013 Descarregamentos cumulativos não reconhecidos
ST_014 Desativações cumulativas não reconhecidas
ST_015 Alarmes cumulativos não reconhecidos
ST_016 Presença tensão/frequência na rede
ST_017 Rede fora da tolerância ou ausente
ST_018 Atraso para a rede na tolerância
ST_019 Rede na tolerância
ST_020 Atraso para a rede fora da tolerância ou ausente
ST_024 Presença de tensão/frequência do gerador
ST_025 Gerador fora da tolerância ou ausente
ST_026 Atraso para o gerador na tolerância
ST_027 Gerador na tolerância
ST_028 Atraso para o gerador fora da tolerância ou ausente
ST_032 Motor em funcionamento
ST_033 Proteções para o óleo habilitadas
ST_035 Sequência do motor: parado
ST_036 Sequência do motor: partindo
ST_037 Sequência do Motor: velocidade reduzida
ST_038 Sequência do Motor: atraso antes de suprir
ST_039 Sequência do Motor: pronto para suprir
ST_040 Sequência do Motor: resfriamento
ST_041 Sequência do Motor: em parada
ST_048 Tensões no barramento
ST_051 Proteção 27Q ativada
ST_052 Proteção de paralelo com a rede ativada (rede ausente)
ST_053 Proteção 27 ativada (U<<, 1° limiar)
ST_054 Proteção 59 ativada (U>>, 1° limiar)
ST_055 Proteção 81< ativada (f<<, 1° limiar)
ST_056 Proteção 81< ativada (f>>, 1° limiar)
ST_057 Proteção ROCOF ativada
ST_058 Proteção VECTOR JUMP ativada
ST_059 Proteção 27 ativada (U<, 2° limiar)
ST_060 Proteção 59 ativada (U>, 2° limiar)
ST_061 Proteção 81< ativada (f<, 2° limiar)
ST_062 Proteção 81< ativada (f>, 2° limiar)
ST_063 Proteção 27T ativada
ST_064 Estado GCB
ST_065 Estado MCB
ST_066 Estado MGCB
ST_068 Comando GCB
ST_069 Comando MCB
ST_070 Bobina de tensão mínima de GCB
ST_071 Bobina de abertura do GCB
ST_072 Bobina para fechamento do GCB
ST_073 Bobina de tensão mínima de MCB
ST_074 Bobina de abertura do MCB
ST_075 Bobina para fechamento do MCB
ST_080 Inibição do arranque da entrada digital
ST_081 Inibição do arranque por relógio/calendário
ST_082 Inibição do arranque por função de carga
ST_083 Inibição do arranque porque não é possível fornecer sem rede
ST_084 Inibição do arranque porque outro grupo gerador tem o GCB não abriu
ST_085 Inibição do arranque por excesso de limitação da potência ativa
ST_088 Inibição GCB fechamento por contato

44 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Estado Descrição
ST_089 Inibição GCB fechamento porque não é possível fornecer sem rede
ST_090 Inibição GCB fechamento de porta serial
ST_091 Inibição GCB fechamento porque outro grupo gerador tem o GCB não abriu
ST_092 Inibição GCB fechamento pela sincronização inversa
ST_093 Inibição GCB fechamento por MC100 controlador
ST_096 Pronto para operação
ST_097 Sincronização direta em curso
ST_098 Sincronização reversa em curso
ST_099 Sincronizado
ST_100 Rampa de aceleração em curso
ST_101 Rampa de descida em curso
ST_102 Fornecimento em paralelo com rede
ST_103 Fornecimento em paralelo com outros grupos geradores
ST_104 Operação
ST_108 Planta de emergência
ST_109 Planta por paralela à rede
ST_110 Planta por paralelo ao outro grupo gerador
ST_111 Não há controladores MC100 sobre o PMCB
ST_112 Sincronização por segundo
ST_113 Sincronização por minuto
ST_114 Sincronização por hora
ST_128 Comando de pré-aquecimento (velas de incandescência)
ST_129 Comando para ativar ECU
ST_130 Solenoide de combustível
ST_131 A válvula de gás
ST_132 Motor de partida
ST_133 Parar solenoide
ST_134 Comando de velocidade de marcha lenta
ST_135 Comando para pré-aquecimento do líquido de arrefecimento
ST_136 Comando de pré-lubrificação
ST_144 GCB fechado em grupo gerador 01
ST_145 GCB fechado em grupo gerador 02
ST_146 GCB fechado em grupo gerador 03
ST_147 GCB fechado em grupo gerador 04
ST_148 GCB fechado em grupo gerador 05
ST_149 GCB fechado em grupo gerador 06
ST_150 GCB fechado em grupo gerador 07
ST_151 GCB fechado em grupo gerador 08
ST_152 GCB fechado em grupo gerador 09
ST_153 GCB fechado em grupo gerador 10
ST_154 GCB fechado em grupo gerador 11
ST_155 GCB fechado em grupo gerador 12
ST_156 GCB fechado em grupo gerador 13
ST_157 GCB fechado em grupo gerador 14
ST_158 GCB fechado em grupo gerador 15
ST_159 GCB fechado em grupo gerador 16
ST_176 Grupo gerador mestre
ST_192 Descarregar rampa de gerador 01
ST_193 Descarregar rampa de gerador 02
ST_194 Descarregar rampa de gerador 03
ST_195 Descarregar rampa de gerador 04
ST_196 Descarregar rampa de gerador 05
ST_197 Descarregar rampa de gerador 06
ST_198 Descarregar rampa de gerador 07
ST_199 Descarregar rampa de gerador 08
ST_200 Descarregar rampa de gerador 09
ST_201 Descarregar rampa de gerador 10
ST_202 Descarregar rampa de gerador 11
ST_203 Descarregar rampa de gerador 12
ST_204 Descarregar rampa de gerador 13
ST_205 Descarregar rampa de gerador 14
ST_206 Descarregar rampa de gerador 15
ST_207 Descarregar rampa de gerador 16
ST_997 PLC primeira varredura

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 45


Estado Descrição
ST_998 Sempre ativado
ST_999 Sempre desativado

Usando as entradas digitais virtuais, é possível criar lógicas E/OU mistas (compostas por E
ou OU juntas). Vamos supor que queremos ativar a saída digital #1 quando as entradas
digitais #1 e #2 estiverem ativas ou se a entrada digital #3 estiver ativa.

Primeiro, devemos associar à entrada digital virtual #1, ex. uma lógica E/OU configurada
como E, que verifica se as duas primeiras entradas estão ativas. Em seguida, devemos
associar à saída digital #1 uma lógica E/OU configurada como OU, que verifica se a entrada
digital virtual #1 ou a entrada digital #3 estão ativas. Basicamente, devemos usar a entrada
digital virtual # 1 como "suporte" para a condição E. Neste caso, não é necessário associar
qualquer função à entrada digital virtual.

Para medir a velocidade de rotação do motor, você pode usar um captador magnético
colocado no volante ou usar o sinal de velocidade W do alternador de carga da bateria. A
conexão deve ser feita com um cabo blindado, com a blindagem aterrada.

No caso de motores equipados com unidade de controle digital, a velocidade de rotação é


medida diretamente via CAN-BUS.

Se não houver um sistema de aquisição, o controlador ainda pode calcular e mostrar a


velocidade de rotação da velocidade do gerador.

Você pode usar um pick-up com dois fios, isolados do aterramento, ou de um fio, com a rosca
aterrada na carcaça do motor (GND), que é a conexão de retorno para o sinal; recomenda-
se o uso de pick-up com dois fios.

O sinal é uma onda senoidal; a frequência depende da velocidade de rotação do motor e do


número de dentes da cremalheira.

46 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


A tensão mínima de entrada com o motor a toda velocidade é de cerca de 3Vac; no caso de
a tensão ser mais baixa, o sinal pode ser aumentado parafusando o pick-up para aproximá-
lo da cremalheira, prestando muita atenção para não aproximar demasiadamente e danificar
o pick-up.

Conexões:

JK-7 entrada positiva para o sinal do pick-up

JK-8 entrada negativa para o sinal do pick-up

Com pick-up de apenas um fio, conecte apenas o JK-7.

Normalmente, é possível usar apenas um pick-up conectado ao controlador e a outro


dispositivo, ex. regulador de velocidade, prestando atenção na polaridade das conexões.
Verifique também se a amplitude do sinal é suficiente.

O número de dentes da cremalheira deve ser definido no parâmetro P.0110; ao inserir 0, a


medição pelo pick-up é desativada.

Alguns alternadores de carga de bateria disponibilizam um terminal "W" que possui uma
tensão variável com a frequência proporcional à velocidade de rotação do próprio alternador.
O sinal W é gerado dentro do alternador de carga da bateria. É uma onda quadrada de
amplitude, entre 0V e Vbatt e a frequência é proporcional à rotação do motor, mas depende
da forma como o motor é construído e da relação entre os diâmetros das polias onde a correia
que o aciona se move.

Para usar o sinal W, é necessário:

 Conecte o sinal W do alternador de carga da bateria ao terminal JK-9.

 Conecte o terminal JK-7 ao terminal JK-8.

Como dito, a frequência do sinal W é proporcional à rotação do alternador de carga da bateria


e não à rotação do motor: entre eles existe, normalmente, uma correia. Por conseguinte, é
necessário definir uma relação (parâmetro P.0111) que permite ao controlador converter a
frequência do sinal W (rotação por segundo do alternador de carga da bateria) em rotações
por minuto do motor. Essa proporção depende de diferentes fatores e não é facilmente obtida.
Se um medidor de frequência estiver disponível, basta partir o motor (ele será operado na
velocidade nominal e conhecida, ou seja, 1500 rpm) e medir a frequência do sinal W e, em
seguida, calcular a relação. Se um medidor de frequência não estiver disponível, o seguinte
método pode ser usado:
 Defina um valor aleatório no P.0111 (por exemplo, 15).
 Dê a partida no motor e, quando em velocidade nominal, observe o valor de rpm
mostrado pelo controlador.
 Calcule a relação entre a velocidade exibida e a velocidade real do motor
(exibida/real).
 Multiplique o valor previamente definido no P.0111 por essa relação e defina o novo
valor.

Ao religar o motor a medida de velocidade deve estar próxima da velocidade real. É possível
proceder, manualmente, adaptando o valor do P.0111 para obter a medição correta, tendo
em mente que quanto maior for o valor do P.0111 maior será o valor da velocidade calculada.

Configure o valor zero no P.0111 se o sinal W não for utilizado.

NOTA: se o sinal W for usado, coloque o valor zero no P.0110.

Se o pick-up, o W e a can-bus não estiverem disponíveis, é possível calcular a velocidade do


motor através da frequência do gerador. Essas duas medidas, de fato, estão relacionadas por

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 47


uma relação fixa, dependendo apenas do número de polos do alternador. Em geradores
normais de 4 polos, a velocidade de rotação é 30 vezes a frequência do gerador. Para usar
esse recurso, são necessárias as seguintes configurações:

▪ Configure 0 no P.0110 (desabilita o pick-up).

▪ Configure 0 no P.0111 (desabilita o W).

▪ Configure a relação correta (RMP/Hz) no P.0127.

O dispositivo está equipado com duas entradas analógicas de tensão 0...10V, disponíveis no
terminal JU, quatro entradas para conexão de sensores do tipo resistivo/tensão, disponíveis
no terminal JK e mais uma em tensão disponível no terminal JJ-4 (se o D+ não for utilizado).

Todas essas entradas também podem ser configuradas individualmente como entradas
digitais (função AIF.0100 no parâmetro P.4001 ou equivalente para as outras entradas). Neste
caso, as entradas analógicas de AI_1 a AI_7 serão vistas como entradas digitais adicionais
de DI_19 a DI_25. Os estados das entradas analógicas configuradas como digitais são
exibidos na página S.11 (0= saída inativa, 1= saída ativa). As entradas analógicas não
configuradas como digitais serão exibidas com um traço.

Também é possível usar 5 módulos de expansão DIVIT e 10 módulos de expansão DIGRIN


ou DITHERM, conectados via CAN-BUS para medir mais 20 sinais de tensão/corrente e até
30 temperaturas.

São duas entradas para a medição de sinais de tensão de 0...10Vdc.

As duas entradas. ANALOGUE INPUT 1 e INPUT 2 não são isoladas galvanicamente, mas é
possível medir o sinal de forma diferencial, para que possam compensar eventuais diferenças
de medidas negativas em relação ao negativo do controlador GND. O intervalo de
compensação é -10/+6Vdc.

Os terminais REF.IN1 (JU-4) e REF.IN2 (JU-6) estão conectados internamente ao GND


através de resistores de 1KΩ; isso evita a sua conexão com as massas das fontes de sinais
de tensão para conexões que são curtas e dentro do painel de controle.

No mesmo conector JU, há também uma saída regulada +5Vdc (JU-1) e uma saída
conectada à massa dentro do dispositivo (JU-2). Esta tensão é específica para o uso de
potenciômetros. A resistência mínima total aplicável entre JU-1 e JU-2 é de 10KΩ.

Se configuradas como digital (função AIF.0100 no parâmetro P.4001 ou equivalente para as


outras entradas), a entrada é considerada ativa quando a tensão medida é superior a 4.0VDC
e inativa quando a tensão medida é inferior a 3,5 VDC. Consequentemente, não podem ser
ativadas como as outras entradas, ligando-as ao negativo.

Para a configuração e os usos das entradas analógicas, veja o par. 5.8.4

As funções padrão das entradas são:


Terminal Entrada analógica Tipo da entrada Função padrão

48 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Saída de +5Vdc reservada apenas para a
JU-1 - - conexão de trimmer/potenciômetros para
as entradas analógicas 1 e 2.
A saída GND é reservada apenas para a
JU-2 - - conexão de trimmer/potenciômetros para
as entradas analógicas 1 e 2.
Entrada de medida de
JU-3
Entrada analógica 1 tensão 0...10Vdc AIF.0000 - “Não usada”.
JU-4 JU-3 entrada de massa
Entrada de medida de
JU-5
Entrada analógica 2 tensão 0...10Vdc AIF.0000 - “Não usada”.
JU-6 JU-5 entrada de massa

O dispositivo está equipado com quatro entradas programáveis e utilizáveis para medição dos
sensores do motor com sensores resistivos JK-2, JK-3, JK-4, JK-5. Há também uma entrada
de medição do seu potencial comum de massa JK-1.

Os cinco valores de tensão medidos nos terminais e os seus respectivos valores de


resistência dos sensores, são exibidos na página S. 15.

É possível configurar individualmente as quatro entradas JK-2, JK-3, JK4 e JK-5 como
entradas digitais ou como entradas em tensão (0...10Vdc).

Se configurada como digital (função AIF.0100 no parâmetro P.4001 ou equivalente para as


outras entradas), para ativar a entrada, é necessário conectá-la ao negativo. Essas entradas
aparecerão, portanto, no menu de configuração das entradas digitais (DI_21, DI_22, DI_23 e
DI_24) e serão programáveis exatamente como as outras entradas; veja o par. 5.5.5.

As entradas não configuradas como digitais serão exibidas com um traço.

As funções padrão das saídas são:


Entrada analógica
Terminal Tipo da entrada Função padrão
(AI_controller_)
Referência da medida da tensão das
Entrada analógica entradas analógicas de 3 a 6
JK-1 -
de tensão
(JK-2, JK-3, JK-4 e JK-5)

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 49


JK-2 Entrada analógica 3 AIF.0000 - “Não usada”.
JK-3 Entrada analógica 4 Entrada analógica AIF.0000 - “Não usada”.
JK-4 Entrada analógica 5 resistiva/tensão AIF.0000 - “Não usada”.
JK-5 Entrada analógica 6 AIF.0000 - “Não usada”.

Não é uma entrada de medida real: é usada em conjunto com as três entradas para sensores
resistivos e não tem efeito sobre o JJ-4. O objetivo é compensar a falta de equipotencialidade
entre as ligações à terra do dispositivo (terminal GND), do painel elétrico e do grupo gerador,
geralmente gerado pela queda de tensão nos cabos de conexão; particularmente, isso
acontece quando as conexões entre o painel elétrico e o motor são longas e quando há um
fluxo de corrente entre o negativo da bateria e o aterramento, por exemplo, devido à presença
do carregador de bateria dentro do painel elétrico.

O sistema é capaz de compensar eficientemente potenciais positivos e negativos, variando


entre -2.7VDC e + 2.6VDC, com valores de resistência de sensores de 100 ohm. O intervalo
de compensação aumenta para valores de resistência mais baixos e diminui para maiores
valores de resistência, sendo otimizado para os valores de resistência dos sensores em
condições normais de operação do sistema.

A medida de tensão comparada ao terminal GND é exibida na página S.15 em JK-1; O


alcance da medida do sistema e, portanto, o valor indicado pode ser maior do que o útil para
a compensação, acima mencionado.

A entrada deve medir o potencial do ponto de terra comum (negativo) dos sensores resistivos,
que para os sensores montados no motor é representado diretamente pelo próprio motor ou
o chassi do grupo gerador; o JK-1 pode, portanto, ser conectado ao aterramento ou a um
parafuso no motor.

Os sensores que estiverem isolados do motor ou do chassi do grupo gerador, por exemplo,
no caso de boias para a medição do nível de combustível montado nos tanques de plástico
ou separados eletricamente do grupo gerador, você precisa conectar o JK-1 no retorno do
sensor e também no aterramento do motor ou no negativo da bateria.

Nota: esta conexão deve ser feita usando um fio dedicado com o menor comprimento
possível. Evite passar o fio próximo de cabos de alta potência e alta tensão.

Pode ser configurada como entrada analógica em tensão ou como entrada digital. Se
configurada como digital, seu estado é exibido na página S.11 (0= entrada inativa, 1= entrada
ativa) como a entrada digital 21.

A entrada possui uma faixa útil de medição de resistência entre 0 e 1500Ω; nesta faixa, é
garantido um nível de erro inferior a 1% com a tensão no terminal JM-1, em relação ao GND,
igual a 0. Pode-se medir valores de resistência maiores, mas com precisão progressivamente
decrescente.

Mesmo que a sua função padrão seja a medição do nível do combustível, ela também pode
ser usada para medir outros sensores.

Pode ser configurada como entrada analógica em tensão ou como entrada digital. Se
configurada como digital, seu estado é exibido na página S.11 (0= entrada inativa, 1= entrada
ativa) como a entrada digital 22.

A entrada tem uma faixa útil de medição de resistência entre 0 e 2000Ω; nesta faixa, é
garantido um nível de erro inferior a 1% com a tensão no terminal JM-1, em relação ao GND,
igual a 0. Pode-se medir valores de resistência maiores, mas com precisão progressivamente
decrescente.

50 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Mesmo que a sua função padrão seja a medição da pressão do óleo, ela também pode ser
usada para medir outros sensores.

Pode ser configurada como entrada analógica em tensão ou como entrada digital. Se
configurada como digital, seu estado é exibido na página S.11 (0= entrada inativa, 1= entrada
ativa) como a entrada digital 23.

A entrada tem uma faixa útil de medição de resistência entre 0 e 1700Ω; nesta faixa, é
garantido um nível de erro inferior a 1% com a tensão no terminal JM-1, em relação ao GND,
igual a 0. Pode-se medir valores de resistência maiores, mas com precisão progressivamente
decrescente.

Mesmo que a sua função padrão seja a medição da pressão do óleo, ela também pode ser
usada para medir outros sensores.

Pode ser configurada como entrada analógica em tensão ou como entrada digital. Se
configurada como digital, seu estado é exibido na página S.11 (0= entrada inativa, 1= entrada
ativa) como a entrada digital 24.

A entrada tem uma faixa útil de medição de resistência entre 0 e 1700Ω; nesta faixa, é
garantido um nível de erro inferior a 1% com a tensão no terminal JM-1, em relação ao GND,
igual a 0. Pode-se medir valores de resistência maiores, mas com precisão progressivamente
decrescente.

Mesmo que a sua função padrão seja a medição da pressão do óleo, ela também pode ser
usada para medir outros sensores.

Se o alternador de carga da bateria não requer a conexão de excitação, é possível utilizar a


entrada analógica 7 no terminal JJ-4 como entrada analógica em tensão, com faixa de
medição de 0 a 32Vdc em relação ao o negativo da alimentação do controlador (GND),
associando a ela uma das funções disponíveis através do parâmetro P.4123.

Ela pode ser usada para medir diversos valores.

É possível configurar a entrada JJ-4 como entrada digital adicional (função AIF.0100 no
parâmetro P.4001 ou equivalente para as outras entradas). É considerada ativa quando a
tensão medida é maior do que 4.0VDC e inativa quando é menor do que 3.5VDC. Por isso,
não pode ser ativada como as outras entradas, conectando-a à massa.

Se configurada como entrada digital, seu estado é exibido na página S.11 (0= entrada inativa,
1= entrada ativa) como a entrada digital 25.

As entradas analógicas podem ser utilizadas para a aquisição de vários valores predefinidos
ou para adquirir sensores genéricos (portanto, ajustáveis pelo usuário). Alguns valores só
podem ser adquiridos por algumas entradas (veja o tópico seguinte neste parágrafo).

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 51


Quanto aos valores relativos ao motor (pressão, temperatura), em motores equipados com
ECU, normalmente esses dados são adquiridos diretamente via CAN-BUS; podendo, às
vezes, ser necessário usar o sensor de nível do combustível.

Para todos esses valores, é possível escolher sensores do tipo padrão, com valores de
resistência mais comuns, diretamente no controlador pelos parâmetros de configuração de
cada sensor, ou através do programa BoardPrg3 é possível definir as curvas genéricas,
conhecendo pelo menos dois pontos de resistência/valor a ser medido, veja o par. Error! R
eference source not found..

É possível aplicar a todas as entradas físicas (JU, JK, JJ e DIVIT) uma curva de conversão
(com exceção das entradas analógicas virtuais e dos módulos DIGRIN/DITHERM).

Para cada entrada analógica (JU, JK, JJ, DIGRIN, DITHERM, DIVIT e virtual), um conjunto
de 8 parâmetros está associado, para definir o tipo de função, uma denominação alternativa
e uma série de limiares genéricos e configurações utilizáveis para diferentes funções.

As entradas analógicas de AI_3 a AI_6 (JK-2, JK-3, JK-4, JK-5) possuem um parâmetro
adicional que permite definir se a entrada analógica é usada como entrada resistiva ou como
entrada de tensão. Por padrão, quando a entrada analógica é habilitada, ela é configurada
como entrada analógica resistiva.

Os seguintes parâmetros são listados, como exemplos, relativos à entrada JK-2. Para os
parâmetros das outras entradas, consulte o documento [1] ou a página de configuração E/S
do BoardPrg3.

NOTA: no BoardPrg3 os parâmetros são exibidos somente quando a entrada é realmente


configurada como analógica e não como digital. As entradas analógicas dos módulos de
expansão só são exibidas se o módulo estiver configurado.

Você terá:

 Um parâmetro que configura sua função (P.4017 para entrada JK-2).

 Um parâmetro que configura se a entrada analógica deve ser resistiva ou em tensão


(P.0136 para entrada JK-2). Este parâmetro está disponível apenas para as entradas
analógicas de JK-2, JK-3, JK4 e JK-5.

 Um parâmetro que configura uma mensagem para mostrar no visor (P.4018 para a
entrada JK-2).

 Dois limiares que consistem em três parâmetros cada:

▪ Um parâmetro que configura o valor do limiar (P.4019 e P.4022 para entrada


JK-2).

▪ Um parâmetro que configura o atraso para o estado "fora do limite" (P.4020


e P.4023 para a entrada JK-2).

▪ Um parâmetro que configura as opções de verificação e as ações no caso de


"fora do limite" (P.4021 e P.4024 para a entrada JK-2).

NOTA: os limiares aqui definidos são independentes daqueles eventualmente definidos


nos menus "Proteções": é possível, por exemplo, que o sensor de temperatura do
refrigerante defina um limiar de alta temperatura por meio do parâmetro P.0337 para
parar o motor e um par de limiares de temperatura independentes através dos
parâmetros descritos acima, usados para criar outros alarmes, sinalizações ou lógicas
diferentes.

Um parâmetro que contém uma mensagem para uma dada entrada analógica (no exemplo,
o parâmetro P.4018), que é exibida pelo controlador sempre que os limiares são usados para
ativar alarmes e/ou avisos (veja abaixo).

Também é usado para as seguintes funções das entradas analógicas AIF.2001, AIF.2003 e
AIF.2005. Nesse caso, as medições adquiridas serão exibidas nas páginas E12, E13 e E14,

52 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


precedidas da mensagem configurada. NOTA: também é possível usar a função AIF.2051
em vez das três precedentes. Nesse caso, a medida adquirida não será exibida; ela
pode ser usada com os limiares para gerenciar as saídas digitais e ativar
avisos/alarmes.

Os dois limites são completamente independentes um do outro. O terceiro parâmetro de cada


limiar é um parâmetro de "bit" que permite associar a cada limiar as seguintes opções:

 Bit 1. Se este bit estiver "DESLIGADO", o controlador verificará se a medição é maior


do que o limite. Se este bit estiver "LIGADO", o controlador verifica se a medição é
menor do que o limite.

 Bit 2. Se este bit estiver "DESLIGADO", o controlador ajusta o estado interno


relacionado a esta medição analógica para "DESLIGADO", se a medição estiver fora
do limite. Se este bit estiver "LIGADO", o controlador ajusta o estado interno
relacionado a esta medição analógica para "LIGADO", se a medição estiver fora do
limite.

 Bit 3 e Bit 4 atualmente não utilizados.

 Bit 5. Se este bit estiver "LIGADO", o controlador ativa um aviso se a medição estiver
fora do limite.

 Bit 7. Se este bit estiver "LIGADO", o controlador ativa uma desativação se a medição
estiver fora do limite.

 Bit 8. Se este bit estiver "LIGADO", o controlador ativa um alarme se a medição estiver
fora do limite.

 Bit 11. Se este bit estiver "LIGADO", o controlador verifica se o GBC está fechado
antes de ativar eventuais avisos/alarmes configurados com os bits anteriores.

 Bit 12. Se este bit estiver "LIGADO", o controlador ativa uma anomalia somente se a
válvula de combustível estiver ativada.

 Bit 13. Se este bit estiver "LIGADO", o controlador ativa uma anomalia somente se a
válvula de gás estiver ativada.

 Bit 14. Se este bit estiver "LIGADO", para ativar eventuais avisos/alarmes
configurados com os bits anteriores, o controlador verifica o estado de eventuais
entradas digitais configuradas com a função "DIF.2705 -" Desativar as proteções das
medições analógicas. Os avisos/alarmes serão ativados se nenhuma entrada digital
estiver configurada desse jeito ou se estiverem desativadas.

 Bit 15. Se este bit estiver "LIGADO", a anomalia causa a parada da bomba de
combustível.

 Bit 16. Se este bit estiver "LIGADO", a anomalia está sujeita a ultrapassagem das
proteções do motor (veja par. Error! Reference source not found.).

É possível definir qualquer combinação desses bits.

Usando juntos os dois limiares e as lógicas E/OU, é possível ativar uma saída digital
relacionada ao valor de uma medição analógica, com histerese. Vamos supor ativar uma
saída digital se a frequência da rede exceder 50,5 Hz. Antes de mais, é necessário administrar
uma histerese mínima no limite. Caso contrário, quando a frequência da rede estiver muito
próxima do limite, a saída poderá ativar e desativar com uma variação mínima da frequência.
Vamos supor ativar a saída se a frequência ultrapassar 50,5 Hz e desligar a saída se a
frequência for inferior a 50,3 Hz. Para isso, usamos, por exemplo, a entrada analógica virtual
# 1 (ver par. 5.8.5) que foi configurada para conter a frequência da rede.

Vamos definir os parâmetros da seguinte forma:

 P.4051 (função #1): 4001 (AIF.4001).

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 53


 P.4052 (mensagem #1): “”.

 P.4053 (limiar #1): 50.5 Hz

 P.4054 (atraso #1): 0.5 sec

 P.4055 (configuração #1): 0002 (bit 1 DESLIGADO, bit 2 LIGADO)

 P.4056 (limiar #2): 50.3 Hz

 P.4057 (atraso #2): 0.5 sec

 P.4058 (configuração #2): 0001 (bit 1 LIGADO, bit 2 DESLIGADO)

O primeiro limiar é usado para ativar o estado interno associado à entrada analógica. Dando
uma olhada no parâmetro de configuração, podemos ver isso:

 Bit 1 DESLIGADO (verifica se a medida é maior que o limite).

 Bit 2 LIGADO (ativa o estado interno na condição "fora do limiar").

O segundo limiar é usado para desativar o estado interno associado à entrada analógica.
Dando uma olhada no parâmetro de configuração, podemos ver isso:

 Bit 1 LIGADO (verifica se a medida é inferior ao limiar).

 Bit 2 DESLIGADO (desativa o estado interno na condição "fora do limiar").

Com a programação anterior, portanto, o controlador ativará o estado interno relacionado à


entrada analógica quando a medição for superior a 50,5 Hz por 0,5 segundos; ele irá desativar
o estado interno quando a medição for inferior a 50,5 Hz por 0,5 segundos.

Usando as lógicas E/OU (veja o parágrafo 5.6.7), é possível "copiar" o estado interno em uma
saída física.

O quadro a seguir mostra a lista de funções correspondentes com as entradas analógicas do


controlador.
Função da
De AI_01 De AI_03
entrada Mensage Limia AI_07 DIGRIN /
Nome até AI_02 até AI_06 DIVIT
analógica m res (JJ-4) DITHERM
(JU) (JK)
xx.
AIF.0000 Não usada X X X X X
AIF.0100 Usada como entrada digital X X X
AIF.1000 Pressão do óleo (VDO) X X X
AIF.1001 Pressão do óleo (genérico) X X X X X X
AIF.1100 Temperatura do óleo (VDO) X X X
AIF.1101 Temperatura do óleo (genérico) X X X X X X X
AIF.1110 Temperatura do líquido refrigerante X X X
(VDO)
AIF.1111 Temperatura do líquido refrigerante X X X X X X X
(genérico)
AIF.1200 Nível do óleo (VDO) X X X
AIF.1201 Nível do óleo (genérico) X X X X X X
AIF.1210 Nível do líquido refrigerante (VDO) X X X
AIF.1211 Nível do líquido refrigerante X X X X X X
(genérico)
AIF.1220 Nível do combustível (VDO) X X X
AIF.1221 Nível do combustível (genérico) X X X X X X
AIF.1300 Sinal do D+ X X X
AIF.1601 Temperatura do ar no coletor de X X X X X X X
admissão
AIF.1603 Temperatura dos gases de escape – X X X X X X X
banco esquerdo
AIF.1605 Temperatura dos gases de escape – X X X X X X X
banco direito
AIF.1641 Pressão do turbo X X X X X X

54 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Função da
De AI_01 De AI_03
entrada Mensage Limia AI_07 DIGRIN /
Nome até AI_02 até AI_06 DIVIT
analógica m res (JJ-4) DITHERM
(JU) (JK)
xx.
AIF.2001 Sensor genérico (página 1) X X X X X X X
AIF.2003 Sensor genérico (página 2) X X X X X X X
AIF.2005 Sensor genérico (página 3) X X X X X X X
AIF.2051 Sensor genérico X X X X X X X
AIF.2101 Offset de velocidade X X X X
AIF.2103 Sincronizador externo X X X X
AIF.2105 Sincronizador externo para o MCB X X X X
AIF.2107 Sincronizador externo para o GCB X X X X
AIF.2109 Divisor de carga externo X X X X
AIF.2111 Ponto de ajuste para a frequência X X X X
AIF.2201 Offset de tensão X X X X
AIF.2211 Ponto de ajuste para a tensão X X X X
AIF.2301 Ponto de ajuste para BASE DE X X X X
CARGA local
AIF.2303 Potência da rede X X X X
AIF.2305 Ponto de ajuste para o DROOP (Hz) X X X X
AIF.2307 Ponto de ajuste para a BASE DE X X X X
CARGA do sistema
AIF.2401 Ponto de ajuste para o fator de X X X X
potência local
AIF.2403 Ponto de ajuste para o DROOP (V) X X X X
AIF.2405 Ponto de ajuste para o fator de X X X X
potência do sistema

Todas as funções ímpares AIF.XXXX requerem o uso do programa BoardPrg3 para a


definição ou a configuração da curva característica do sensor (veja par. Error! Reference s
ource not found.). As medidas adquiridas a partir de módulos DITHERM/DIGRIN que já
estão expressas em °C e não precisam de conversão são exceções.

As funções AIF.1000, AIF.1100, AIF.1110, AIF.1200, AIF.1200, AIF.1210, AIF.1220 utilizam


curvas de conversão adequadas aos sensores VDO mais comuns.

VDO Sensor de temperatura do óleo (AF.1100)

0 °C 3240 Ohm

50 °C 322 Ohm

100 °C 62 Ohm

150 °C 19 Ohm

VDO Sensor de temperatura do líquido


refrigerante (AF.1110)

0 °C 1800 Ohm

50 °C 195 Ohm

100 °C 38 Ohm

120 °C 22 Ohm

VDO Sensor de pressão do óleo (AF.1000)

0 bar 10 Ohm

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 55


4 bar 86 Ohm

10 bar 180 Ohm

VDO Sensor de nível (AIF.1200, AIF.1201, AIF.1210, AIF.1220)

0% 180 Ohm

100 % 10 Ohm

O controlador, além das entradas físicas analógicas, também gerencia 8 entradas analógicas
virtuais. Elas são gerenciadas pelo controlador exatamente como as entradas físicas (sem
limitações), mas o estado das entradas virtuais não é adquirido pelo hardware, mas
determinado pelo software.

O objetivo das entradas analógicas virtuais é múltiplo:

 Para permitir a ativação de avisos/alarmes relacionados às medidas internas


disponíveis.

 Para ativar saídas digitais com base no valor das medições internas disponíveis.

 Para verificar algumas funções do controlador através do PLC.

É possível operar de duas maneiras para atribuir um valor às entradas analógicas virtuais:

• Usando o PLC interno. Neste caso, é necessário atribuir uma função padrão à entrada
analógica virtual (função inferior a AIF.4001).

Por exemplo, podemos usar o programa PLC para modificar o ponto de ajuste da
potência para o paralelo com a rede elétrica com base em uma temperatura adquirida
a partir de um sensor externo. É necessário:

o Definir no parâmetro P.4051 (função para entrada analógica virtual #1) o valor
2309 (AIF.2309 - Ponto de ajuste para a BASE DE CARGA do sistema). O
controlador usará, portanto, o valor da entrada analógica virtual #1 como
ponto de ajuste de potência para o paralelo com a rede.

o Usando o PLC interno, crie uma lógica que escreva na entrada analógica
virtual #1 o ponto de ajuste de potência correspondente à temperatura
externa adquirida.

• Atribuindo um valor que é maior ou igual a 4001 (AIF.4001) no parâmetro "função" da


entrada analógica virtual. Neste caso, o controlador "copia" o valor da medida
identificada a partir do parâmetro anterior na entrada analógica virtual: nesta medida,
é possível gerenciar os limites para ativar saídas e anomalias digitais.

O quadro a seguir mostra a lista de funções correspondentes com as entradas analógicas do


controlador.
Função da entrada
analógica virtual Nome Mensagem Limiares
xx.
AIF.0000 Não usada
AIF.1001 Pressão do óleo (genérico) X X
AIF.1101 Temperatura do óleo (genérico) X X
AIF.1111 Temperatura do líquido refrigerante (genérico) X X
AIF.1201 Nível do óleo (genérico) X X
AIF.1211 Temperatura do líquido refrigerante (genérico) X X
AIF.1221 Nível do combustível (genérico) X X

56 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Função da entrada
analógica virtual Nome Mensagem Limiares
xx.
AIF.1601 Temperatura do ar no coletor de admissão X X
Temperatura dos gases de escape – banco
AIF.1603 esquerdo X X
AIF.1605 Temperatura dos gases de escape – banco direito X X
AIF.1641 Pressão do turbo X X
AIF.2001 Sensor genérico (página 1) X X
AIF.2003 Sensor genérico (página 2) X X
AIF.2005 Sensor genérico (página 3) X X
AIF.2051 Sensor genérico X X
AIF.2101 Offset de velocidade
AIF.2103 Sincronizador externo
AIF.2105 Sincronizador externo para o MCB
AIF.2107 Sincronizador externo para o GCB
AIF.2109 Divisor de carga externo
AIF.2111 Ponto de ajuste para a frequência
AIF.2201 Offset de tensão
AIF.2211 Ponto de ajuste para a tensão
AIF.2301 Ponto de ajuste para BASE DE CARGA local
AIF.2303 Potência da rede
AIF.2305 Ponto de ajuste para o DROOP (Hz)
Ponto de ajuste para a BASE DE CARGA do
AIF.2307 sistema
AIF.2401 Ponto de ajuste para o fator de potência local
AIF.2403 Ponto de ajuste para o DROOP (V)
Ponto de ajuste para o fator de potência do
AIF.2405 sistema

AVF.4001 Frequência do gerador X X


AVF.4006 Tensão do gerador L1-L2 X X
AVF.4007 Tensão do gerador L2-L3 X X
AVF.4008 Tensão do gerador L3-L1 X X
AVF.4009 Tensão média do gerador L-L X X
AVF.4012 Frequência da rede X X
AVF.4017 Tensão da rede L1-L2 X X
AVF.4018 Tensão da rede L2-L3 X X
AVF.4019 Tensão da rede L3-L1 X X
AVF.4020 Tensão média da rede L-L X X
AVF.4023 Corrente na fase L1 X X
AVF.4024 Corrente na fase L2 X X
AVF.4025 Corrente na fase L3 X X
AVF.4026 Corrente auxiliar (incluindo o N) X X
AVF.4031 Potência ativa na fase L1 X X
AVF.4032 Potência ativa na fase L2 X X
AVF.4033 Potência ativa na fase L3 X X
AVF.4034 Potência ativa total X X
AVF.4041 Potência aparente total X X
AVF.4047 Potência reativa total X X
AVF.4058 Fator de potência total X X
AVF.4059 Cosphi total X X
AVF.4063 Energia ativa parcial do gerador X X
AVF.4065 Energia reativa parcial do gerador X X
AVF.4069 Energia ativa parcial da rede X X
AVF.4071 Energia reativa parcial da rede X X
AVF.4088 Velocidade X X
AVF.4091 Nível do óleo X X
AVF.4092 Nível do líquido refrigerante X X
AVF.4093 Nível do combustível X X
AVF.4096 Consumo instantâneo X X
AVF.4097 Média do consumo X X
AVF.4105 Tensão da bateria medida pelo controlador X X
AVF.4108 Número de partidas do motor X X
AVF.4111 Horas de operação do motor (ECU) X X

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 57


Função da entrada
analógica virtual Nome Mensagem Limiares
xx.
AVF.4112 Horas de operação do motor X X
Horas de operação parcial do motor com o GCB
AVF.4114
fechado X X
Horas de operação restantes antes da
AVF.4116
manutenção 1 (parcial) X X
Horas de operação restantes antes da
AVF.4118
manutenção 2 (parcial) X X
AVF.4119 Dias restantes antes da manutenção (parcial) X X
AVF.4121 Pressão do óleo X X
AVF.4122 Pressão do líquido refrigerante X X
AVF.4123 Pressão do combustível X X
AVF.4126 Pressão do ar no coletor de admissão X X
AVF.4134 Temperatura ambiente X X
AVF.4136 Temperatura do óleo X X
AVF.4137 Temperatura do líquido refrigerante X X
AVF.4138 Temperatura do combustível X X
AVF.4139 Temperatura do ar no coletor de admissão X X
AVF.4140 Temperatura do turbo X X
Temperatura dos gases de escape (banco
AVF.4141
esquerdo) X X
AVF.4142 Temperatura dos gases de escape (banco direito) X X
AVF.4143 Temperatura do Intercooler X X
AVF.4151 Temperatura dos gases de exaustão X X

Não é possível usar as funções maiores do que 4000 para a configuração das entradas
analógicas físicas.

As curvas de conversão são uma ferramenta que permitem converter um valor numérico em
outro valor numérico. Elas podem ser usadas nas entradas e saídas analógicas, para duas
finalidades:

 Para converter o valor adquirido por uma entrada analógica (física), que está no
controlador ou nos módulos de expansão, do valor elétrico à unidade de medida real
do sensor.

 Para converter uma medida interna do controlador em um valor percentual antes de


escrevê-lo em uma saída analógica.

Nota: a configuração das lógicas E/OU não pode ser realizada diretamente pelo
controlador, mas deve ser realizada pelo PC com o software BoardPrg3.

As curvas, uma vez criadas, podem ser salvas em um arquivo para usá-las mais tarde
mesmo em outros controladores.

58 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


A figura acima mostra uma curva de conversão associada a uma saída analógica. A saída
analógica foi configurada com a função AOF.3101 ("Frequência do gerador"). Com esta
configuração, a saída será 10% para uma frequência de geradores menor ou igual a 45 Hz,
90% para uma frequência maior ou igual a 55 Hz; para valores de frequência incluídos entre
45 Hz e 55 Hz, a saída terá um valor entre 10% e 90%.

Você pode adicionar até 32 pontos no gráfico, criando também curvas não lineares. Note, no
exemplo, que a curva configurada tem dois segmentos horizontais no início e no final, obteve-
se inserindo dois valores iguais na coluna "Depois", correspondendo a dois valores diferentes
na coluna "Antes". Isso não é obrigatório, mas permite que você defina um limite de saturação
em uma extremidade ou em ambas as extremidades da curva. Na verdade, o controlador
estende até o infinito, o primeiro e o último segmentos da curva. Sendo horizontal, seja qual
for o valor que a medida "para converter" assume, você obterá o mesmo valor da medida
"convertida". No exemplo anterior, para qualquer frequência inferior a 45 Hz, a saída
analógica será ajustada em 10%. Se do exemplo acima você remover o primeiro ponto (44
Hz 10%), o segmento horizontal não estaria no início da curva: neste caso, se a frequência
cair abaixo de 45 Hz, a saída analógica cairá abaixo de 10%.

Importante: os pontos inseridos devem ser ordenados de forma crescente na coluna


"Antes", caso contrário, a conversão necessária não será obtida.

O software BoardPrg3 permite que você (por meio dos primeiros botões no canto superior
esquerdo) guarde a curva em um arquivo para poder usá-la novamente em outras aplicações.
Por conseguinte, é possível fazer um arquivo das conversões associadas aos sensores
usados.

Caso a curva esteja associada a uma entrada analógica física configurada com as funções
AIF.2001, AIF.2003 e AIF.2005 ("sensor genérico"), a medida convertida será exibida nas
páginas E.11, E.12 e E.13: neste caso, também é possível especificar (através da curva de
conversão) quantos dígitos decimais o valor exibido e sua unidade de medida devem ter.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 59


Saída analógica para interface com dispositivos externos equipados com entrada analógica
em tensão.

A tensão de saída pode ser controlada através do potenciômetro TR1, entre um mínimo de
±1VDC e um máximo de ±10VDC. Esses potenciômetros, portanto, definem o máximo das
saídas analógicas.

As saídas podem ser positivas ou negativas (tipo simétrico) se conectadas entre VOUT+ e
VOUT-, ou apenas positivas (tipo assimétrica) se conectadas entre VOUT+ e 0V ou VOUT- e
0V.

As saídas são isoladas galvanicamente (fonte de tensão flutuante).

A impedância de carga mínima é de 10 kohm.

Esta saída é usada, por padrão, para fornecer um sinal DC ao regulador de velocidade. Se a
saída estiver configurada com alguma das outras funções disponíveis, é necessário adicionar
as curvas de conversão específicas à configuração de saída (veja par. Error! Reference s
ource not found.).

Para conhecer as funções disponíveis para serem configuradas nesta saída analógica,
consulte o doc. [1].

As funções padrão das saídas no controlador são:


Saída analógica Tipo da saída Função padrão
Terminal
(AO_CONTROLLER_)
VOUT1+: Sinal analógico em tensão com AOF.1000 –
JT-1
lógica positiva. “Regulador de
0V: Referência interna GND da saída velocidade”
JT-2 01
isolada.
VOUT1-: Sinal analógico em tensão com
JT-3
lógica negativa.

Saída analógica para interface com dispositivos externos equipados com entrada analógica
em tensão.

A tensão de saída pode ser controlada através do potenciômetro TR2, entre um mínimo de
±1VDC e um máximo de ±10VDC. Esses potenciômetros, portanto, definem o máximo das
saídas analógicas.

60 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


As saídas podem ser positivas ou negativas (tipo simétrico) se conectadas entre VOUT+ e
VOUT-, ou apenas positivas (tipo assimétrica) se conectadas entre VOUT+ e 0V ou VOUT- e
0V.

As saídas são isoladas galvanicamente (fonte de tensão flutuante).

A impedância de carga mínima é de 10 kohm.

Esta saída é usada, por padrão, para fornecer um sinal DC ao regulador de tensão. Se a
saída estiver configurada com alguma das outras funções disponíveis, é necessário adicionar
as curvas de conversão específicas à configuração de saída (veja par. Error! Reference s
ource not found.).

Para conhecer as funções disponíveis para serem configuradas nesta saída analógica,
consulte o doc. [1].

As funções padrão das saídas no controlador são:


Saída analógica Tipo da saída Função padrão
Terminal
(AO_CONTROLLER_)
VOUT2+: Sinal analógico em tensão com AOF.1002 –
JS-1
lógica positiva. “Regulador de
0V: Referência interna GND da saída tensão”
JS-2 02
isolada.
VOUT2-: Sinal analógico em tensão com
JS-3
lógica negativa.

Cada saída analógica (as duas do controlador GC600 e as quatro do módulo DANOUT) são
completamente configuráveis. Para cada saída, um parâmetro está associado (por exemplo,
P.6001 para a saída 1), que configura a função (veja doc. [1]).

Para todas as saídas analógicas é possível aplicar uma curva de conversão.

As seguintes funções, não diretamente ligadas às sequências de operação do controlador,


são selecionáveis para qualquer saída digital:

• AOF.0101 - "Usada pelo PLC". Esta função atribui à saída analógica para o programa
PLC dentro do dispositivo; desta forma, é a lógica do PLC que controla a saída, e não
as lógicas de operação normais do controlador. Nota: se o programa PLC usa alguma
saída, mas essa não está configurada com a função AOF.0101, a saída não será
comandada (mas o controlador sinaliza essa situação com um aviso).

• AOF.0102 - "Gerenciada pelas portas seriais". O controlador não controla a saída


com suas próprias lógicas internas, mas com os comandos recebidos por meio das
portas seriais.

O quadro a seguir mostra a lista de funções correspondentes com as saídas analógicas.


Função de saída
Nome
analógica xx.
AOF.0000 Não usada.
AOF.0101 Usada pelo PLC.
AOF.0102 Gerida pelas portas seriais.
AOF.1000 Regulador de velocidade.
AOF.1001 Regulador de velocidade (genérico).
AOF.1002 Regulador de tensão.
AOF.1003 Regulador de tensão (genérico).
AOF.3001 Velocidade do motor
AOF.3011 Pressão do óleo
AOF.3013 Temperatura do óleo
AOF.3015 Nível do óleo
AOF.3023 Temperatura do líquido refrigerante
AOF.3025 Nível do líquido refrigerante

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 61


AOF.3035 Nível do combustível
AOF.3101 Frequência do gerador
AOF.3111 Tensão do gerador
AOF.3121 Potência ativa do gerador
AOF.3201 Frequência da rede
AOF.3211 Tensão da rede
AOF.3221 Potência da rede

Quando as funções AOF.3001 e seguintes são usadas, a relação entre a unidade de medida
selecionada (tensão, frequência, etc.) e o valor em % da saída deve ser especificada por meio
das curvas de conversão (ver par. 5.8.6).

Usando uma das duas conexões CAN-BUS (CAN-BUS-0 - ECU ou CAN-BUS-1 - PMCBus),
é possível conectar os seguintes módulos de expansão de E/S ao dispositivo:

 10 módulos DITHERM/DIGRIN:
o DITHERM: 3 termopares isolados galvanicamente para medição de
temperatura.
o DIGRIN: 3 3 sensores Pt100 isolados galvanicamente para medição de
temperatura.
 5 módulos DIVIT: 4 entradas analógicas isoladas galvanicamente 0...5V/0...10V -
0...10mA/0...20mA.
 4 módulos DANOUT: 4 saídas analógicas isoladas galvanicamente 0...5V/0...10V -
0...10mA/0...20mA.
 4 módulos DITEL 16IN: 16 entradas digitais opto-isoladas. Para cada módulo
DITEL, é possível conectar 2 módulos DITEL 8 SAÍDAS para um total de 64 saídas
digitais. Não é possível usar os módulos de saída sem o módulo de entrada relativo.

Para as configurações a serem feitas nos módulos, consulte os manuais do usuário relativos.

Abaixo, usamos o nome DITEMP para se referir a um módulo de medição de temperatura


(DITHERM ou DIGRIN).

Para usar os módulos no GC600 é necessário indicar a interface CAN-BUS que os módulos
de expansão estão conectados, através do parâmetro P.0140:
 P.0140=0: os módulos de expansão estão conectados através da CAN-BUS 0 (JM)
de comunicação com o motor. Esta é a interface CAN-BUS padrão e deve sempre
ser usada. O único caso em que não pode ser usada é quando esta interface
está conectada a um motor MTU equipado com a interface MDEC.
 P.0140=1: os módulos de expansão estão conectados na CAN-BUS 1 (JX) para as
funções de paralelo. Se a CAN-BUS 1 está sendo usada para a comunicação com
outros controladores SICES, para conectar os módulos a esta interface CAN-BUS, é
necessário usar um dispositivo adicional chamado CAN-BRIDGE. A função do CAN-
BRIDGE é evitar que os dados enviados pelos módulos de expansão sejam
recebidos por todos os controladores conectados à linha de distribuição CAN-BUS
usada para as funções de paralelo.

Em seguida, é necessário definir o número de módulos conectados com os parâmetros:

• P.0141: número de módulos DITEL 16 IN (com eventuais módulos OUT) (máximo 4).

• P.0142 número de módulos DITEMP (ou seja, DITHERM ou DIGRIN) (máximo 10).

• P.0143: número de módulos DIVIT (máximo 5).


• P.0144: número de módulos DANOUT (máximo 4).

Uma vez configurada a presença dos módulos, eles aparecem como entradas ou saídas
digitais ou analógicas e são gerenciadas como aquelas presentes no controlador.
Para os parâmetros relativos, veja o documento [1].

62 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


No programa BoardPrg3, uma vez que a presença de um módulo está configurada, o mesmo
aparece no menu E/S na coluna da esquerda, com entradas/saídas únicas prontas para
serem configuradas.

É necessário, no entanto, esclarecer sobre os módulos DIVIT. Eles podem medir qualquer
valor: é necessário converter a medida feita (Volt ou mA) para a unidade de medida real do
valor adquirido. Essa conversão pode ser feita diretamente no módulo (DIVIT) ou no GC600.
Certifique-se de não ter uma dupla conversão.

Sugere-se que:

• Configure o módulo DIVIT para transmitir um valor percentual. No exemplo abaixo,


um canal configurado para adquirir um sinal 0-10 mA, transmitirá "0" a 0mA e "100" a
10mA.

• No GC600, use uma curva de conversão para converter de um valor % para a


unidade de medida real.

A conexão com a rede elétrica pública ou com o barramento de paralelo acontece através do
conector JG do controlador. Normalmente, nas plantas compostas de mais de um grupo
gerador (P.0802> = 5), o conector JG é usado para a conexão ao barramento de paralelo;
para as plantas compostas de apenas um grupo gerador (P.0802 <5), o conector JG é usado
para a conexão à rede elétrica. De qualquer forma, é possível usar o parâmetro P.0126 para
indicar ao GC600 o que foi conectado ao JG:

• 0: Barramento.

• 1: Rede.

Conexão trifásica:

 Conecte a fase L1 (ou R) ao terminal 3 do conector JG.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 63


 Conecte a fase L2 (ou R) ao terminal 2 do conector JG.

 Conecte a fase L3 (ou R) ao terminal 1 do conector JG.

 Conecte o neutro (se existir) (N) ao terminal 4 do conector JG.

Conexão monofásica:

 Conecte a fase (L) ao terminal 3 do conector JG.

 Conecte o neutro (N) ao terminal 2 e 4 do conector JG.

A seleção trifásica/monofásica é feita através do parâmetro P.0119.

O controlador usa as fases L1 (terminal JG-3) e L2 (terminal JG-2) para medir a frequência.

Para uso em CAT.III, a tensão de trabalho máxima é 300Vac (fase-neutro) e 520Vac


(fase-fase). A tensão máxima em relação ao terra de proteção é de 300 Vca.

Se as tensões de trabalho forem maiores que esses valores, transformadores rebaixadores


devem ser usados para respeitar os limites especificados. As tensões nominais no primário e
secundário dos TP’s são configuráveis com os parâmetros P.0117 e P.0118. Sugere-se que
use transformadores de tensão com uma tensão nominal de 400V no secundário (esta
solução pode preservar a melhor precisão de medição disponível da placa).

Como alternativa, é possível usar TP’s, com o secundário em 100V. Neste caso, é necessário
configurar o parâmetro P.0152 para a operação a 100V. O controlador irá adaptar o ganho
interno para otimizar a medida de tensão de acordo com o valor nominal ajustado no
parâmetro P.0152.

Também é possível usar a inserção Aron dos TP’s, que usa apenas dois transformadores,
em vez de três (veja par. 5.13). É necessário configurar o P.0129 para não usar o neutro.

Atenção! Não conecte a entrada de medição JG a TP’s com secundários de 400V ou


diretamente à rede/barramento com 400V quando o dispositivo estiver configurado
para ler a tensão nominal de 100V (parâmetro P.0152 = 1). O dispositivo pode ser
danificado.

O dispositivo, em conexão trifásica, pode trabalhar com ou sem a conexão do neutro; a


seleção é feita através do parâmetro P.0129.

Se o sistema estiver configurado com a conexão do neutro, a tensão do neutro é medida em


relação ao GND (negativo da bateria).

Os valores das tensões trifásicas e da tensão do neutro em relação ao GND são exibidos na
página M.02.

Ao pressionar o botão ENTER, é possível alterar o modo de exibição dessas medidas da


Rede/Barramento de duas maneiras:

• Medida das tensões concatenadas L1-L2, L2-L3, L3-L1 e da tensão do Neutro em


relação ao negativo da bateria N-B.
• Medida das tensões de fase L1-N, L2-N, L3-N e da tensão do Neutro em relação ao
negativo da bateria N-B.

Se o dispositivo estiver configurado para não medir a tensão do neutro, na página M.02 serão
mostradas somente as tensões concatenadas L1-L2, L2-L3, L3-L1, sem a tensão do Neutro
em relação ao negativo da bateria N-B. Não será possível exibir as tensões L-N.

64 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


A conexão com o grupo gerador acontece através do conector JF do controlador.

Conexão trifásica:

 Conecte a fase L1 (ou R) ao terminal 3 do conector JF.

 Conecte a fase L2 (ou R) ao terminal 2 do conector JF.

 Conecte a fase L3 (ou R) ao terminal 1 do conector JF.

 Conecte o neutro (se existir) (N) ao terminal 4 do conector JF.

Conexão monofásica:

 Conecte a fase (L) ao terminal 3 do conector JF.

 Conecte o neutro (N) ao terminal 2 e 4 do conector JF.

A seleção trifásica/monofásica é feita através do parâmetro P.0101.

O controlador usa as fases L1 (terminal JF-3) e L2 (terminal JF-2) para medir a frequência.

Para uso em CAT.III, a tensão de trabalho máxima é 300Vac (fase-neutro) e 520Vac


(fase-fase). A tensão máxima em relação ao terra de proteção é de 300 Vca.

Se as tensões de trabalho forem maiores que esses valores, transformadores rebaixadores


devem ser usados para respeitar os limites especificados. As tensões nominais no primário e
secundário dos TP’s são configuráveis com os parâmetros P.0103 e P.0104. Sugere-se que
use transformadores de tensão com uma tensão nominal de 400V no secundário (esta
solução pode preservar a melhor precisão de medição disponível da placa).

Como alternativa, é possível usar TP’s, com o secundário em 100V. Neste caso, é necessário
configurar o parâmetro P.0151 para a operação a 100V. O controlador irá adaptar o ganho
interno para otimizar a medida de tensão de acordo com o valor nominal ajustado no
parâmetro P.0151.

Também é possível usar a inserção Aron dos TP’s, que usa apenas dois transformadores,
em vez de três (veja par. 5.13). É necessário configurar o P.0128 para não usar o neutro.

Atenção! Não conecte a entrada de medição JG a TP’s com secundários de 400V ou


diretamente à rede/barramento com 400V quando o dispositivo estiver configurado

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 65


para ler a tensão nominal de 100V (parâmetro P.0151 = 1). O dispositivo pode ser
danificado..

O dispositivo, em conexão trifásica, pode trabalhar com ou sem a conexão do neutro; a


seleção é feita através do parâmetro P.0128.

Se o sistema estiver configurado com a conexão do neutro, a tensão do neutro é medida em


relação ao GND (negativo da bateria).

Os valores das tensões trifásicas e da tensão do neutro em relação ao GND são exibidos na
página M.03.

Ao pressionar o botão ENTER, é possível alterar o modo de exibição dessas medidas do


gerador de duas maneiras:

• Medida das tensões concatenadas L1-L2, L2-L3, L3-L1 e da tensão do Neutro em


relação ao negativo da bateria N-B.
• Medida das tensões de fase L1-N, L2-N, L3-N e da tensão do Neutro em relação ao
negativo da bateria N-B.

Se o dispositivo estiver configurado para não medir a tensão do neutro, na página M.03 serão
mostradas somente as tensões concatenadas L1-L2, L2-L3, L3-L1, sem a tensão do Neutro
em relação ao negativo da bateria N-B. Não será possível exibir as tensões L-N.

Tanto para o gerador quanto para as entradas de medição das tensões da rede/barramento,
é possível usar a configuração Aron dos transformadores de potencial; isso permite usar dois
transformadores em vez de três. A conexão é possível tanto com as entradas de medição
ajustadas para 100Vca quanto com a tensão nominal de 400Vca.

O diagrama de conexão da configuração Aron é o seguinte:

O diagrama é o mesmo tanto para o grupo gerador como para a rede/barramento; é


necessário definir os parâmetros P.0128 (para o grupo gerador) ou P.0129 (para a
rede/barramento), ou ambos para indicar ao controlador que a conexão do neutro não é
utilizada.

66 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


ATENÇÃO! A medida de corrente é realizada por meio de transformadores de
corrente (TC) externos. Não conecte os condutores de tensão ao JE. A medição acontece
através dos transformadores de corrente dentro do dispositivo.

Nesses terminais, os transformadores de corrente externos com secundário 5Aac ou 1Aac


podem ser conectados: internamente, o controlador garante a mesma precisão de medição
com os dois tipos de transformador.

Cada medição de corrente requer uma potência de cerca de 1VA: no entanto, são sugeridos
TC’s de 5VA para compensar as perdas ao longo dos cabos de conexão.

A corrente máxima mensurável diretamente pelo dispositivo é de 7Aac. Acima deste limiar, o
circuito de medição satura. O controlador pode medir (com precisão progressivamente
decrescente) até 15Aac, por exemplo para medir sobrecorrentes ou correntes de curto-circuito
na planta, utilizando um algoritmo de compensação de saturação dos circuitos de medição.

Para medir as correntes das três fases do gerador, o conector JE é usado.

 Conecte o terminal JE-1 ao terminal S1 do TC conectado na fase L1.

 Conecte o terminal JE-2 ao terminal S2 do TC conectado na fase L1.

 Conecte o terminal JE-3 ao terminal S1 do TC conectado na fase L2.

 Conecte o terminal JE-4 ao terminal S2 do TC conectado na fase L2.

 Conecte o terminal JE-5 ao terminal S1 do TC conectado na fase L3.


 Conecte o terminal JE-6 ao terminal S2 do TC conectado na fase L3.

Para conexões monofásicas, os terminais JE-3, JE-4, JE-5, JE-6 devem ser deixados
desconectados.

Os parâmetros P.0107 e P.0139 permitem configurar a relação de transformação dos


transformadores de corrente externos. Por exemplo, se usarmos transformadores de corrente
com relação de 50/5, ajuste o P.0107 = 50 e P.0139 = 5.

É possível, através do parâmetro P.0124, definir se os TC’s nas três fases estão instalados
no grupo gerador (conforme o desenho acima) ou na carga, para medir também a potência

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 67


absorvida pelas cargas quando alimentadas pela rede elétrica. Isso só é possível para os
tipos de planta que não operam em paralelo, no entanto: apenas para planta SSB ("Single
Stand By", planta composta por um único grupo gerador que está em serviço de emergência
com a rede elétrica e que não faz o paralelo com a rede elétrica).

É possível, independentemente da conexão dos transformadores de potencial, conectar os


transformadores de corrente na configuração Aron. Isso permite usar apenas dois
transformadores de corrente em vez de três.

O diagrama de conexão na configuração Aron é o seguinte:

O dispositivo permite adquirir uma quarta medida de corrente, útil, por exemplo, para uma
proteção diferencial. Por padrão, a quarta medida não é usada.

O tipo da entrada JI varia dependendo de o controlador ter sido encomendado com ou sem a
opção toróide (código E620215011000). Esta opção é apenas a pedido.

O parâmetro P.0109 deve ser configurado como “0 - TC”.

A medição de corrente só pode ser realizada por meio de transformadores de corrente (TC).
Não ligue os condutores de tensão ao JI. A medição acontece por meio de transformadores
de corrente no interior do dispositivo.

Nesses terminais, os transformadores de corrente externos com secundário 5Aac ou 1Aac


podem ser conectados: internamente, o controlador garante a mesma precisão de medição
com os dois tipos de transformadores.

A medição da corrente requer uma potência de cerca de 1VA: no entanto, TC’s de 5VA são
recomendados para compensar as perdas ao longo dos cabos de conexão.

A corrente máxima mensurável diretamente pelo dispositivo é de 7Aac. Acima deste limiar, o
circuito de medição satura. O controlador pode medir (com precisão progressivamente
decrescente) até 15Aac, por exemplo para medir sobrecorrentes ou correntes de curto-circuito
na planta, utilizando um algoritmo de compensação de saturação dos circuitos de medição.

Para adquirir a corrente o conector JI deve ser usado:

• Conecte o terminal JI-1 ao terminal S1 do TC externo.

68 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


• Conecte o terminal JI-2 ao terminal S2 do TC externo.

Os parâmetros P.0108 e P.0135 permitem definir a relação de transformação do


transformador de corrente externo. Por exemplo, se usarmos um transformador de corrente
50/5, configure P.0108= 50 e P.0135= 5.

O parâmetro P.0109 deve ser configurado como “1 - Toróide”.

A medição de corrente só pode ser realizada por meio de um toróide. Não ligue os
condutores de tensão ao JI.

A máxima corrente mensurável diretamente pelo dispositivo é 0,1Aac. Acima desse limiar o
circuito de medição satura. Use um toróide com uma relação de transformação que garanta
uma corrente menor que esse limiar.

Para adquirir essa corrente deve ser usado o conector JI:

• Conecte o terminal JI-1 ao terminal S1 do toróide.

• Conecte o terminal JI-2 ao terminal S2 do toróide.

Os parâmetros P.0108 e P.0135 permitem configurar a relação de transformação do toróide.


Por exemplo, se usarmos um toróide 500/1, configure o P.0108=500 e o P.0135=1.

O terminal S2 do toróide (JI-2) deve ser conectado também ao negativo da alimentação


do controlador.

O parâmetro P.0130 permite indicar ao controlador onde o transformador que mede essa
corrente está instalado.

• P.0130= 0. O transformador está instalado no grupo gerador. É o caso mais comum:


use esta configuração, por exemplo, se você deseja medir a corrente que circula pelo
neutro, ou para medir a corrente entre neutro e terra.

• P.0130= 1. O transformador está instalado nas cargas. Não é um caso frequente,


apenas aplicável às plantas SSB (ver nota no par. anterior). Poderia ser usado, por
exemplo, para executar uma proteção diferencial (através de toróides) na carga em
vez de no grupo gerador.

• P.0130 = 2. O transformador está instalado na rede. Use esta configuração se


desejar, por exemplo, que o controlador possa medir a potência que circula em uma
fase da rede.

O parâmetro mais importante a ser configurado é o parâmetro P.0131, através do qual é


possível definir o tipo de medida que deseja fazer:

• P.0131 = 0 ("Não usado") O controlador desativa a medida da quarta corrente, que


não será exibida no visor.

• P.0131 = 1 (“Uso geral"). O controlador exibe a medição de corrente feita na página


M.09 com a descrição "Corrente auxiliar".

• P.0131 = 2 ("Neutro do gerador"). O controlador exibe a medição na página M.04


identificando como "An". Além disso, se a medida é adquirida por um transformador
de corrente (não por um toróide), idêntico aos utilizados para medir as correntes de
fase (mesmo primário, mesmo secundário e colocado na mesma fonte), o controlador
efetua a soma vetorial das quatro correntes e as exibe na página M.04 com a
identificação "AΣ".

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 69


• P.0131 = 3 ("Proteção diferencial"). O controlador interpreta a medida já como uma
corrente diferencial (já como a soma das quatro correntes do gerador). Ela é exibida
na página M.04 com a identificação "AΣ".

• P.0131 = 4 ("Medição da potência da rede "). O controlador interpreta a medida como


a corrente que circula na fase L1 da rede elétrica e mostra na página "M.09" com a
identificação "Corrente da rede". Se o seu sensor trifásico estiver configurado para
medir as tensões da rede, o controlador também calcula a potência ativa que circula
na fase L1 da rede elétrica (kW, negativo se a potência for exportada para a rede).
Finalmente, para sistemas trifásicos, ele multiplica a potência calculada por três,
assumindo que a carga é uniformemente compartilhada entre as três fases. Se não
for assim, é possível aplicar um fator de correção (P.0132), o que permite aumentar
a potência calculada (se P.0132 > 1) ou diminuí-la (se P.0132 < 1), para deixar o valor
calculado o mais próximo do real. A medição da potência da rede pode ser usada
para gerenciar a função "IMPORT/EXPORT" (veja doc. [10]).

As configurações 1 e 2 permitem estabelecer um limite na corrente auxiliar (P.0367 e P.0368)


e definir quais as ações a serem realizadas caso a corrente ultrapasse o limite. A configuração
2 permite ao controlador calcular a corrente diferencial do gerador (como soma das quatro
correntes).

As configurações 2 e 3 permitem estabelecer um limite na corrente diferencial (P.0377 e


P.0378): ao ultrapassar o limite um alarme é gerado.

É possível configurar uma entrada digital com a função DIF.2704 - "Desativar as proteções
na quarta corrente". Se a entrada estiver ativa, os limiares, mesmo que configurados, são
ignorados e não geram anomalias.

A corrente diferencial do gerador pode ser adquirida de duas maneiras:

• Definir o P.0131 para "3 - Proteção diferencial" e conectar diretamente ao controlador


a corrente diferencial a ser medida (tipicamente através de um TC que engloba as
linhas de fase e neutro).

• Definir P.0131 para "2 - Neutro do gerador" e conectar ao controlador o TC de


medição do neutro, é necessário que o TC usado para o neutro seja idêntico ao usado
para as fases (mesmo primário e secundário). Além disso, o parâmetro P.0130 (que
indica onde o quarto TC está conectado) deve ser configurado como "0 – No gerador".
Neste caso, o dispositivo calcula a corrente diferencial como a soma vetorial das
correntes de fase e do neutro.

O dispositivo permite configurar, através do P.0377 e P.0378, o limite e o atraso para a


proteção de máxima corrente diferencial. A ativação da proteção gera um alarme.

O dispositivo está equipado com muitas portas de comunicação para a conexão ao PC,
modem, rede, etc.

Ambos os modelos GC600 e GC600Mains são fornecidos com:

• Uma porta serial USB 2.0 não isolada, que pode ser usada no modo Function ou Host:

o Function: (JNA, conector USB B): Conexão com PC para atualização do FW


e programação de parâmetros do dispositivo.

70 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


o Host (JNB, conector USB A): Gerenciamento de Pen Drive (Até o momento
não disponível)

• Uma porta serial RS232 com conector macho DB9 utilizável para a interface com um
dispositivo externo equipado com interface RS232. O comprimento máximo do cabo
é de 12 mt. Veja par. 5.15.1.

• Uma porta serial RS485 com isolamento galvânico; o comprimento máximo da


conexão em condições ideais é de 1200 mt. O resistor de terminação 120ohm está
integrado e pode ser inserido através do seletor S5. É necessário o uso de um cabo
blindado com impedância de 120 ohms (por exemplo, BELDEN 3105A Multi-
condutores-EIA Industrial RS-485PLT/CM). Veja par. 5.15.2.
 Uma porta CAN-BUS com isolamento galvânico para comunicação com a ECU do
motor e/ou módulos de expansão (DITEL, DITHERM, DIGRIN e DIVIT). O resistor
de terminação de 120ohm está integrado e pode ser inserido através do seletor S1.
É necessário o uso de cabo blindado especifico (por exemplo, HELUKABEL 800571).
Veja o par. 5.16.1.

 Uma porta CAN-BUS com isolamento galvânico para a comunicação com outros
dispositivos de controle de gerador e/ou módulos opcionais adicionais (DITEL,
DITHERM, DIGRIN e DIVIT). O resistor de terminação 120ohm está integrado e pode
ser inserido através do seletor S6. É necessário o uso de cabo blindado específico
(por exemplo, HELUKABEL 800571). Veja o par. 5.16.2.

 Uma porta Ethernet (JY) com conector RJ45 para conexões de rede Ethernet 10/100
Mbps.

Para detalhes relacionados a comunicação, veja os parágrafos específicos e o


documento [3].

Para conexões do barramento CAN, ver documentos [5], [6] e [7].

O conector RS232 JA (porta serial 1) pode ser usado para a interface com um dispositivo
externo equipado com interface RS232, ex. um modem ou um PC. A distância máxima da
conexão é de 12 mt.

A conexão pode ser usada para a programação de parâmetros do dispositivo através do


programa BoardPrg3 ou para a conexão a um programa de supervisão como
SicesSupervisor3.

Para as funções e protocolos implementados, consulte o documento [3]. Pinos do conector:

• JA_01: não conectado

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 71


• JA_02 RXD

• JA_03 TXD

• JA_04 DTR

• JA_05 GND

• JA_06 DSR

• JA_07 RTS

• JA_08: não conectado

• JA_09: não conectado

Para configurar o uso da porta serial 1, é necessário definir os seguintes parâmetros:

• P.0451: Uso da porta serial 1

• P.0452: Endereço Modbus da porta serial 1

• P.0453: Taxa de transmissão da porta serial 1

• P.0454: Configuração da porta serial 1

• P.0470: Ordem dos registros Modbus para a porta serial 1

A descrição desses parâmetros está no documento [3].

O modem analógico/GSM deve estar conectado à porta serial 1 (conector JA). O modem deve
ser selecionado entre os tipos testados pela SICES.

Para o uso de um modem GSM é necessário que o operador insira um cartão SIM de qualquer
operador de telefone. É importante que no cartão SIM o código PIN esteja desabilitado: insira
o SIM em um telefone e desative o código PIN antes de inseri-lo no telefone.

O tipo de SIM para inserir depende do uso do modem:

• Se você deseja usar apenas mensagens SMS, qualquer SIM é adequado.

• Se você quiser usar a troca de dados com um PC através de um modem analógico


(modem clássico 56k, por exemplo), é necessário um SIM que permita esse tipo de dados.
A troca de dados ocorre através do canal do telefone, mas as operadoras móveis podem
ativar/desativar a passagem dos dados no telefone tanto nas chamadas feitas quanto nas
recebidas. Normalmente, a passagem dos dados no telefone está disponível no SIM M2M
(máquina para máquina), mas de qualquer forma é melhor verificar com seu operador.
Atenção: se você falar sobre dados com a operadora de telefonia, isso significaria
os dados no protocolo TCP/IP (os do Smartphone), porém, esses dados não são
necessários.

Em qualquer caso, a conexão da antena GSM é necessária.

Para o uso de SMS ou transmissão de dados através do telefone, veja o documento [3].

72 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


O dispositivo está equipado com uma porta serial RS485 (porta serial 2) isolada
galvanicamente e independente da porta serial 1 (RS232), que pode ser conectada via
Modbus a um PC ou a outros dispositivos.

Para detalhes sobre conexões RS485, seu uso e sua programação de parâmetros, consulte
o documento [3].

Conexões:

• JW 1-2: conexão RS485 A+

• JW 3-4: conexão RS485 B-

A conexão RS485 precisa de um resistor de terminação de 120 Ohms em ambas as


extremidades do cabo. O dispositivo possui esse resistor integrado; para inseri-lo, é
necessário atuar no seletor S5.

O isolamento galvânico garante a segurança da operação da conexão também entre


dispositivos distantes e com diferentes potenciais de massa em comparação com o
controlador.
O comprimento máximo da conexão é 1200m: também é função da taxa de transmissão
definida. O uso de um cabo blindado especial é necessário.

Para configurar o uso da porta serial 2, é necessário definir os seguintes parâmetros:


• P.0451: Uso da porta serial

• P.0472: Endereço Modbus da porta serial 2

• P.0473: Taxa de transmissão da porta serial 2

• P.0474: Configuração da porta serial 2

• P.0475: Ordem dos registros Modbus para a porta serial 2

A descrição desses parâmetros está no documento [3].

Na porta serial 2 não é possível conectar um modem; para o resto, é possível usá-la para as
mesmas conexões possíveis na porta serial RS232 usando adaptadores RS485/RS232 ou
RS485/USB quando necessário.

Também é possível usar esta porta para se conectar diretamente à ECU de alguns motores
CUMMINS que não possuem a comunicação CANBUS. Para fazer isso, é necessário
configurar:
• P.0471 = 2- Modbus mestre
• P.0472=1
• P.0473=9600
• P.0474 = 3-8 bit, sem paridade, 2 bits de parada
• P.0475 >= 0-LSWF
• P.0700

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 73


o 184: for CUMMINS QSX15
o 185: for CUMMINS QSK2323/45/60/78
o 186: for CUMMINS QST30

Use os comandos tradicionais para o arranque, a parada e a regulação da velocidade do


motor.

As especificações do protocolo USB não permitem sua utilização no campo industrial


permanentemente devido ao comprimento limitado do cabo e da sensibilidade elevada a
distúrbios elétricos também no lado do PC. Por este motivo, o cabo de conexão USB deve
ser inserido somente quando for necessário operar no dispositivo e pode ser removido
do conector JNA quando a operação tiver terminado.

A conexão USB com um PC é usada para dois propósitos:

 Atualização do Firmware.
 Configuração dos parâmetros.

A atualização do firmware do dispositivo é uma operação específica da SICES srl; Além do FW


para ser inserido, requer um procedimento e programas especiais. Além disso, não deve ser
feito pelo instalador, exceto para casos específicos previamente acordados com a Sices.

A porta USB pode ser usada para programação de parâmetros com o programa BoardPrg3, em
alternativa à conexão serial RS232 / RS485 ou Ethernet.
É necessário que no PC conectado, o driver CDC_Sices_Win.inf fornecido pela SICES esteja
instalado; para a instalação do driver, consulte o documento [8][8].
Uma vez instalado o driver, o PC detectará o controlador como uma nova porta serial, para ser
usada exatamente como se fosse uma porta serial RS232.

Os parâmetros de configuração são:


 P.0478: Endereço Modbus da porta serial USB.
 P.0479: Ordem dos registros Modbus da porta serial USB.

A porta Ethernet com conector RJ45 é fornecida para conexão de dados via LAN. Para obter
detalhes sobre conexão e protocolo de rede, consulte o doc. [3].

É possível conectar o dispositivo dentro de uma rede LAN ou diretamente a um PC (conexão de


ponto a ponto). A conexão possibilita o uso da supervisão SicesSupervisor SW, configuração
BoardPrg3 e todas as funcionalidades disponíveis através do protocolo Modbus TCP / IP.

74 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


A conexão do dispositivo dentro de uma rede LAN também permite manter atualizado o
calendário interno com UTC e o envio de dados e eventos para o Si.Mo.Ne. Servidor, além da
possibilidade de atribuir um endereço IP público (estático ou dinâmico) diretamente ao próprio
dispositivo.

Parâmetros para a configuração


.
Parâmetro Nome Padrão
P.0500 Endereço IP. Configure-o apenas se o protocolo 192.168.0.1
DHCP não for necessário (caso contrário este
campo é preenchido pelo servidor DHCP):
configure o endereço IP atribuído ao controlador.
P.0501 Máscara de sub-rede. Configure-o apenas se o 255.255.255.0
protocolo DHCP não for necessário (caso contrário
este campo é preenchido pelo servidor DHCP):
defina o valor usado pela rede a qual o controlador
está conectado.
P.0502 Gateway de rede. Configure-o apenas se o 0.0.0.0
protocolo DHCP não for necessário (caso contrário
este campo é preenchido pelo servidor DHCP):
defina o valor usado pela rede a qual o controlador
está conectado.
P.0503 Porta Modbus/TCP. Indique a porta na qual o 502
controlador pode aceitar comunicações
Modbus/TCP recebidas.
P.0504 Porta do servidor da Web. Indique a porta na qual o 80
controlador pode aceitar comunicações HTTP
recebidas. A porta 80 é padrão para o protocolo
HTTP: altere-o somente quando necessário.
Atualmente não suportado..
P.0505 Ordem dos registros Modbus. Quando uma 0-LSWF
informação de 32 bits é necessária, ela estabelece
se os 16 bits mais significativos devem ser
enviados primeiro, ou aqueles menos significativos.
P.0508 Porta do servidor NTP. Defina a porta na qual o 123
servidor NTP está escutando.
P.0509 Endereço do servidor NTP. Defina o endereço IP 0.0.0.0
do servidor que fornece data/hora atualizada
P.0510 Servidor DNS primário. Configure-o apenas se o 0.0.0.0
protocolo DHCP não for necessário (caso contrário
este campo é preenchido pelo servidor DHCP).
P.0511 Servidor DNS secundário. Configure-o apenas se o 0.0.0.0
protocolo DHCP não for necessário (caso contrário
este campo é preenchido pelo servidor DHCP).
P.0513 Porta do servidor DHCP. Defina a porta na qual o 67
servidor DHCP está escutando.
P.0514 Endereço do servidor DHCP. 0.0.0.0

Para conectar o dispositivo dentro de uma rede LAN, é necessário configurar pelo menos os
parâmetros P.0500, P.0501 e P.0502. É possível proceder de duas maneiras:

 É possível configurar manualmente os três parâmetros acima mencionados, com


valores congruentes com a rede a que nos conectamos (a máscara de sub-rede e o
roteador/gateway são específicos de cada rede, o endereço de IP deve ser unívoco na
rede). Para prosseguir desta forma, é necessário que o parâmetro P.0514 esteja
configurado com o valor 0.0.0.0 ou que o parâmetros P.0513 seja configurado com 0.
 É possível adquirir dinamicamente da rede os valores dos três parâmetros acima
mencionados. Para fazer isso, é necessário que o controlador possa se conectar a um
servidor DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol). Para prosseguir desta forma, é
necessário que o parâmetro P.0514 esteja configurado com o valor 255.255.255.255 e

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 75


que o parâmetro P.0513 esteja definido como 67 (67 é a porta padrão para o servidor
DHCP, se seu servidor usa uma porta diferente, configure-a no P.0513). Além disso, o
parâmetro P.0456 deve conter o nome para qual o servidor DHCP irá corresponder ao
endereço IP (ver depois a descrição do DNS).

Uma vez que o controlador possui valores válidos para os parâmetros P.0500, P.0501 e P.0502
(ver página S.05), pode ser contatado através do protocolo Modbus-TCP no endereço IP
atribuído e na porta TCP configurada com P.0503, por exemplo, com o SW de supervisão
(SicesSupervisor) e de configuração (BoardPrg3).

O controlador também suporta o protocolo DNS (Domain Name System). O sistema DNS é um
sistema usado para a conversão dos nomes dos nós de rede em endereços IP e vice-versa. O
controlador usa esta função para converter o nome do servidor "Si.Mo.Ne." em um endereço IP,
mas também para se registrar na rede com um nome. O nome deve ser configurado através do
P.0456 e deve ser unívoco na rede. Para usar o sistema DNS, é necessário:

 Se você não usar um servidor DHCP (veja acima), é necessário configurar o endereço
IP do servidor DNS no P.0510 (é possível configurar o endereço de um servidor DNS
secundário no P.0511).
 Se você usar um servidor DHCP (veja acima), o endereço IP do servidor DNS é
adquirido pelo controlador diretamente do servidor DHCP.
Se o servidor DNS estiver acessível na rede, o controlador fornece para registrar seu próprio
nome (P.0456) na rede e, nesse momento, será acessível através do protocolo Modbus-TCP
tanto no endereço IP quanto no nome configurado, na porta P.0503.

Os Parâmetros P.0508 e P.0509 permitem configurar o endereço IP e a porta a serem usados


para se conectar a um servidor NTP (Network Time Protocol), de forma a manter sincronizado e
atualizado o calendário interno com a data e a hora da referência de fuso horário (isto é, da hora
UTC). Definir um ou ambos os parâmetros com o valor zero desativa a função. Para mais
detalhes, consulte o parágrafo 9.2.1.

Os endereços IP reais (aqueles configurados manualmente ou aqueles obtidos pelo servidor


DHCP) estão visíveis na página S.05.

O "Si.Mo.Ne" é um sistema centralizado de coleta de dados: esses dados são então consultados
através de uma interface WEB. Os controladores GC600 podem se comunicar com o sistema
"Si.Mo.Ne" através da porta Ethernet. Os seguintes parâmetros devem ser corretamente
configurados:

Parâmetro Nome Padrão


P.0530 Ativar o envio de dados para o "Si.Mo.Ne" 0-No
P.0531 Endereço IP ou nome do servidor primário do
"Si.Mo.Ne"
P.0532 Porta do servidor primário do Si.Mo.Ne. 0
P.0533 Endereço IP ou nome do servidor secundário do
"Si.Mo.Ne"

76 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


P.0534 Porta do servidor secundário do Si.Mo.Ne. 0
P.0535 Intervalo de envio de dados com o motor em 900
funcionamento
P.0536 Intervalo de envio de dados com o motor parado 3600
P.0537 Tempo para manter a conexão ativa 0
P.0539 Eventos para comunicação 0000
P.0542 Tipo de tensão do grupo gerador 0

Esses parâmetros podem ser modificados no controlador nos menus de programação relativos,
com o BoardPrg3xx e também do serviço web na página de configuração do dispositivo. Em
detalhes:
• O parâmetro P.0530 definido com o valor "1-Sim" habilita o envio de dados ao servidor
"Si.Mo.Ne".
• O parâmetro P.0531 configura o endereço IP ou o nome no servidor primário do
"Si.Mo.Ne", enquanto o parâmetro P.0533 é o do servidor secundário. É possível
configurar o endereço IP em formato textual ou o nome do servidor na íntegra (por
exemplo, "simone.sices.eu") que o controlador irá converter em endereço IP usando o
servidor DNS (se corretamente configurado). É possível desativar a conexão para o
servidor primário/secundário, configurando em branco os parâmetros relativos.
• O parâmetro P.0532 configura a porta do servidor "Si.Mo.Ne" primário, enquanto o
parâmetro P.0534 é a do servidor secundário. Configurando o endereço da porta como
zero, a conexão com o servidor primário/secundário é desabilitada. A porta padrão é
53052 (verifique com a SICES).
• O parâmetro P.0535 configura a periodicidade de envio dos dados ao servidor quando o
grupo gerador está em funcionamento.
• O parâmetro P.0536 configura a periodicidade de envio dos dados ao servidor quando o
grupo gerador está parado.
• O parâmetro P.0537 configura o intervalo de tempo em minutos para despachar o pacote
especial "Keep Alive Network", usado para sinalizar um mínimo de atividade para o
servidor.
• O parâmetro P.0539 configura quais os eventos que o dispositivo deve enviar ao
servidor:
P.0539 Valor Descrição
Bit Hexadecimal
1 0001 Alarmes, descarregamentos e desativações.
2 0002 Avisos
3 0004 Motor em funcionamento.
4 0008 Motor parado.
5 0010 Falha da rede.
6 0020 Retorno da rede
7 0040 Modo de operação do controlador.
 O parâmetro P.0542 permite escolher se deseja enviar ao servidor as medidas de tensão
fase-fase ou fase-neutro.

O parâmetro realmente utilizado e as informações de estado para a comunicação com o


"Si.Mo.Ne" são exibidas na página S06. Em detalhe:

S.06 SIMONE

Nome: 00001E560E22
Servidor: 0.0.0.0

ESTADO: “Stand-by”

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 77


• Nome: identifica o nome da planta (que deve corresponder ao configurado no "Si.Mo.Ne"
para permitir identificar facilmente o dispositivo na página web do "Si.Mo.Ne").
• Servidor: identifica o endereço IP do servidor ao qual os dados são enviados.
• Estado: é indicado o estado, a data e a hora da última conexão (ou seja, do último dado
enviado/recebido) e o tempo restante antes do próximo envio de dados. O estado pode
ser:
Estado Descrição

“Stand-by”. Sem conexões em andamento


“Operating”. Conexão em andamento ao servidor
Ok Conexão ao servidor realizada com sucesso
Error Falha na conexão com o servidor
Nenhuma resposta do servidor (ou dispositivo não registrado no
No answer
"Si.Mo.Ne").

Mantendo os botões ENTER + ESC pressionados durante pelo menos 5 segundos, o envio de
dados é forçado. No visor, aparece a mensagem "DADOS ENVIADOS" e, via web, o evento
"DADOS REQUERIDOS" aparece.

Entre os dados enviados ao sistema "Si.Mo.Ne", a posição do grupo gerador está incluída
(latitude/longitude): diretamente na interface web do "Si.Mo.Ne" é possível visualizar a posição
do grupo gerador em um mapa.
O controlador não está equipado com um receptor GPS; é possível definir manualmente a latitude
(P.0581) e a longitude (P.0582) do gerador.

Para detalhes sobre a comunicação com o servidor "Si.Mo.Ne", consulte o documento [9].

Para as conexões abaixo mencionadas, use um cabo adequado para CAN-BUS (veja os
documentos [6] e [7]).

Usando um motor equipado com uma ECU (Electronic Control Unit) e CAN-BUS, a maioria
das conexões detalhadas anteriores não são mais necessárias. Com uma conexão única
(CAN-BUS), o controlador pode comandar a partida e a parada do motor, verificar sua
velocidade, adquirir medidas diversas (por exemplo, velocidade nominal, temperatura do
líquido refrigerante e pressão do óleo) e mostrar os códigos de diagnóstico ativados pelo
próprio motor.

Para as características e os detalhes de uso e da configuração dos parâmetros relativos à


comunicação CAN-BUS, consulte os documentos [5], [6] e [7].

A interface CAN-BUS é isolada galvanicamente.

A conexão CAN-BUS é realizada por meio do conector JM.

O mesmo barramento também pode ser usado para conectar os módulos de expansão
DITHERM, DIGRIN, DIVIT, DITEL e DANOUT.

78 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Conexões:

• Conecte o terminal JM-1 ao terminal CAN_H da unidade de controle do motor.

• Conecte o terminal JM-3 ao terminal CAN_L da unidade de controle do motor.

• Conecte a malha de blindagem do cabo ao terra de proteção ou sinal em ambos os


lados, certifique-se de que o painel e a estrutura do motor sejam mantidos no mesmo
potencial.

A conexão CAN-BUS precisa de um resistor de terminação de 120 Ohms nas duas


extremidades do cabo. Normalmente, as unidades de controle do motor possuem o resistor
de terminação incorporado (se não, conecte o resistor diretamente nos terminais CAN_H e
CAN_L da unidade de controle).

O resistor de terminação está integrado no nosso controlador; para inseri-lo, você precisa
atuar no interruptor S1.

NOTA: a terminação deve ser sempre inserida, a menos que a conexão continue para
outros dispositivos e o controlador não seja um dos dois extremos.

Use os parâmetros do menu 7 (em particular os parâmetros P.0700 e P.0703) para indicar ao
controlador o tipo de motor com o qual ele deve interagir e as funções que devem ser
gerenciadas.

Para a configuração dos módulos de expansão, veja o par. 5.10.

Esta interface CAN-BUS deve ser usada apenas para plantas compostas por mais de um
grupo gerador. É usada para conectar entre si todos os controladores SICES (não
necessariamente apenas o GC600): através deste canal de comunicação (PMCB - Power
Management Communication Bus), os controladores trocam todos os dados necessários para
gerenciar as funções de paralelo (ver documento [10]).

A interface CAN-BUS é isolada galvânica. O mesmo barramento pode ser usado também
para conectar os módulos de expansão DITHERM, DIGRIN, DIVIT, DITEL e DANOUT:
neste caso também é necessário o uso de um módulo CAN-BRIDGE, para evitar que os
dados dos módulos de expansão de um controlador sejam enviados a outros
controladores conectados e este CAN-BUS (ver 5.10).

Conexões:

• Conecte o terminal JX-1 ao terminal CAN_H dos outros controladores SICES.

• Conecte o terminal JX-3 ao terminal CAN_L dos outros controladores SICES.

• Conecte a malha de blindagem do cabo blindado ao terra de proteção ou sinal em


ambos os lados, certifique-se de manter todos os pontos de aterramento no mesmo
potencial.

A conexão CAN-BUS precisa de um resistor de terminação de 120 Ohms nas duas


extremidades do cabo. Portanto, é necessário inserir essa resistência somente no primeiro e

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 79


no último controlador SICES. Nota: a conexão dos controladores nunca pode ser estrela, mas
precisa ser em cadeia.

O resistor de terminação está integrado no nosso controlador; para inseri-lo, você precisa
atuar no interruptor S6.

Use os parâmetros do menu 8 para as funções de paralelo (em particular, o parâmetro P.0800
habilita/desabilita essa interface CAN-BUS.

Fig. 1 – Painel frontal

Referência
1 - Botões
2 - Indicadores

Os controles consistem em 12 botões (1a, 1b, 1c, 1d, 1e, 1f).

O painel frontal também possui alguns indicadores luminosos (2a, 2b, 2c).

Botões Função

MODO OFF/RESET O grupo gerador está desativado; todos os sinais de anomalia estão
SOBE PROGRAM desativados. Você pode programar os parâmetros.

80 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Botões Função
O módulo de controle está configurado para o controle manual do grupo
gerador.

Pressione o botão START para iniciar o motor.

Pressione o botão STOP para parar o motor.


MAN
(Manual) Com o motor em funcionamento e em velocidade nominal:

MODO Pressione o botão MCB para o controle manual de


DESCE abertura/fechamento do disjuntor da rede (somente GC600Mains).

Pressione o botão GCB para controle manual de abertura/fechamento


do disjuntor do grupo gerador.
O controlador gerencia automaticamente a operação do gerador, portanto,
será iniciado se necessário pelas condições de operação.

AUTO Ao pressionar o botão START , é possível ativar/desativar o modo


Ref. 1a (Automático) TESTE. Se não estiver configurado de outra forma, não fecha o disjuntor
GCB (com eventual abertura do MCB).
TESTE
O botão STOP , se não estiver configurado de outra forma, causa a
parada do grupo gerador e a ativação de um alarme.
No modo de programação, cancela as alterações feitas em um valor de
variável, traz o nível de menu anterior ou sai do modo de programação. Se
for pressionado por pelo menos dois segundos em qualquer menu, você sai
do modo de programação mantendo a posição atual do menu para acesso à
programação adicional.
Se for pressionado em qualquer janela, ele exibe as informações de status
na linha superior (exibindo-as ciclicamente).
Esc/SHIFT
Dependendo da página selecionada, se pressionada junto com o botão

Ref. 1b ENTER durante pelo menos 5 segundos enquanto estiver no modo


OFF/RESET, ele pode redefinir contadores para zero, recarregar valores
padrão dos parâmetros de programação ou cancelar logs do histórico, forçar
a saída do modo BUS OFF do CAN-BUS.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 81


Botões Função
Botões de navegação da tela multifunções. Estes botões permitem
selecionar a página anterior ou seguinte no visor em todos os modos,
exceto no modo PROGRAMA e HISTORY LOG.

Botões de navegação horizontal: no modo PROGRAMA, eles são usados


para posicionar o cursor ao entrar nos textos. Usados em combinação com

o botão ESC/SHIFT , eles permitem ajustar o contraste.

ESC/SHIFT + ESQUERDA : para diminuir o contraste (clarear)

ESC/SHIFT + DIREITA : para aumentar o contraste (escurecer)


Botões de navegação vertical: no modo PROGRAMA e no REGISTRO DE
Ref. 1c HISTÓRICO, permitem deslizar os menus e as variáveis/registros. Você
pode aumentar/diminuir o valor da variável para alterar as configurações.

Usados em combinação com os botões ESC/SHIFT , eles permitem


percorrer os menus dez entradas de cada vez ou aumentar/diminuir as
variáveis dez unidades por vez.
No menu PROGRAMA, você pode entrar no modo de programação e abrir
um submenu, alterar uma variável ou parâmetro e confirmar a operação.
No menu ARQUIVO, ele permite ativar o menu HISTORY LOG e permite a
entrada no arquivo selecionado.
Permite "aceitar" uma eventual sinalização de anomalia na memória
ENTER/ACK enquanto liga.
Quando há um alarme, pressionando o botão, você desativa o sinal sonoro.
Ref. 1d Uma pressionada adicional do botão reconhece a presença de anomalias e
reinicializa os avisos se as condições de operação voltarem ao normal. Os
alarmes só podem ser reiniciados ativando o modo "OFF/RESET".
O botão está desativado nos modos "OFF/RESET", "AUTO" e "TESTE".
Em "MANUAL" é usado para abrir/fechar o disjuntor MCB.
Para abrir o MCB, com o motor parado, pressione e mantenha pressionado
o botão "MCB" por pelo menos 5 segundos.
MCB
Este botão está disponível somente no GC600Mains. No controlador GC600,
Ref. 1f
use a combinação SHIFT+GCB para comandar o disjuntor MCB.
O botão está desativado nos modos "OFF/RESET", "AUTO" e "TESTE".

Em "MANUAL" é usado para abrir/fechar o disjuntor GCB.

O fechamento do disjuntor só é possível se as variáveis elétricas do grupo


GCB gerador estiverem dentro da tolerância.

Ref. 1f

82 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Botões Função

No modo MANUAL pode ser usado para iniciar o motor.

O botão pode ser configurado de duas maneiras (bit 2 do P.0495):

• Totalmente manual (o motor de arranque é ativado durante o tempo


em que o botão é pressionado ou até que o motor seja detectado
como em funcionamento).
• Totalmente automático (simplesmente pressione e solte o botão
START "START" para ativar uma sequência de inicialização automática).
Se o início não for bem-sucedido, as anomalias de falha de partida
Ref. 1e não serão ativadas. O botão "START" deve ser pressionado e
liberado novamente para realizar uma nova tentativa de partida.

No modo AUTO, ele ativa/desativa o modo TESTE. Quando o módulo de


controle é energizado, mantendo-o pressionado ao mesmo tempo que o

botão STOP permite o acesso às funções especiais.

Usado para controlar a parada do motor no modo "MANUAL".

Em AUTO, TESTE ou PARTIDA REMOTA, o botão pode ser configurado


de duas maneiras (bit 1 do P.0495):

• Parada do motor com ativação de um alarme.

• Sem função. O pressionamento do botão é irrelevante.


STOP
Se pressionado com o controlador no modo OFF/RESET, ele ativa o TESTE
Ref. 1e DAS LÂMPADAS de todos os indicadores luminosos (nesta fase, o
controlador ativa qualquer saída configurada com a função DOF.3153,
permitindo também o teste das lâmpadas do painel de controle. Quando o
módulo de controle é energizado, mantendo-o pressionado ao mesmo

tempo que o botão START permite acessar as funções especiais.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 83


É possível modificar o brilho dos indicadores luminosos (todos juntos) usando o parâmetro
P.0496: quanto maior o valor do parâmetro, mais brilhante os indicadores luminosos. O valor
pode ser definido entre 1 a 10 (valor padrão = 5).

LED DESLIGADO LED LIGADO LED PISCANDO


  

Sinalização Função
 Indica que o modo de operação é OFF/RESET
PROGRAM
 Indica que você está acessando o menu PROGRAMAÇÃO
OFF/RESET
Ref. 2c  O controlador está em outro modo de operação.
Indica que o modo de operação é MANUAL

MANUAL
O controlador está em outro modo de operação.

Ref. 2c
 Indica que o modo de operação é AUTOMÁTICO
A intermitência em 50% indica que o modo de operação é
AUTO TESTE

TEST A intermitência de 90% indica que o modo de operação é
PARTIDA REMOTA.
Ref. 2c
 O controlador está em outro modo de operação.
Existe pelo menos um alarme, desativação ou

descarregamento ativo.
Há pelo menos um aviso ativo.
ALARM 
Ref. 2a
Sem anomalias.

Sinaliza que a interface CAN-BUS está ativa e no modo



ERROR-ACTIVE.
Piscando 25% LIGADO sinaliza um erro na CAN-BUS: a porta
está no modo ERROR-PASSIVE.
Ref. 2a 
CAN0 Piscando 75% LIGADO sinaliza um erro na CAN-BUS: a porta
está no modo BUS-OFF.
Indica que a CAN-BUS está desabilitada, ou que ela está ativa
 e operacional, mas não são recebidas mensagens do motor
e/ou módulos de expansão por pelo menos 2 segundos.
Sinaliza que a interface CAN-BUS está ativa e no modo

ERROR-ACTIVE.
Piscando 25% LIGADO sinaliza um erro na CAN-BUS: a porta
Ref. 2a está no modo ERROR-PASSIVE.
CAN1 
Piscando 75% LIGADO sinaliza um erro na CAN-BUS: a porta
está no modo BUS-OFF.
Indica que a CAN-BUS está desabilitada.

84 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Sinalização Função
A tensão e a frequência da rede estão presentes e estão dentro

do intervalo de tolerância
 Não há tensão na rede.
Piscando 50% - Transição entre os dois estados anteriores.

REDE
VIVA Piscando 25% LIGADO – Tensão/frequência da rede abaixo
 dos valores de tolerância.

Piscando 75% LIGADO – Tensão/frequência da rede acima dos


Ref. 2b valores de tolerância.

A tensão e a frequência do gerador estão presentes e estão



dentro do intervalo de tolerância.
A tensão e a frequência do gerador não estão presentes, o

motor está parado.
Piscando 50% - Transição entre os dois estados anteriores.
GERADOR
VIVO
Piscando 25% LIGADO – A tensão e/ou a frequência do
 gerador estão presentes, mas abaixo do intervalo de tolerância,
ou estão ausentes, mas o motor está funcionando.
Ref. 2b Piscando 75% LIGADO: A tensão e/ou a frequência estão
presentes, mas acima do intervalo de tolerância.

 O MCB está aberto.

 O MCB está fechado.


Piscando 25% LIGADO se aberto após um comando de
MCB (somente
fechamento.
o GC600Mains)
 Piscando 75% LIGADO se fechado após um comando de
Ref. 2b abertura.
Piscando 50%: durante a sincronização (pisca em alternância
com um BUS LIVE).
 O GCB está aberto.
 O GCB está fechado.
Piscando 25% LIGADO se aberto após um comando de
fechamento.
GCB
Ref. 2b Piscando 75% LIGADO se fechado após um comando de

abertura.
Piscando 50%: durante a sincronização (pisca em alternância
com um BUS LIVE).

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 85


Sinalização Função
 Barramento energizado.
 Barramento desenergizado.

BUS LIVE Pisca em 50% durante a sincronização (pisca em alternância


com GCB durante a sincronização de entrada, pisca em

alternância com MCB (GC600Mains) ou sozinho (GC600)
durante a sincronização reversa).

Ref. 2b

A luz de fundo é gerenciada pelo controlador, que a desliga após um tempo programável
(P.0492) se nenhum botão for pressionado nesse intervalo. Pressione qualquer botão para

ligar a lâmpada novamente (recomendamos usar o botão ESC/SHIFT , pois não possui
função quando usado sozinho). Esta função pode ser desabilitada ao definir o parâmetro
P.0492 com o valor 0.

Durante a fase de partida do motor, a lâmpada é desligada automaticamente para reduzir o


consumo de energia do controlador, a fim de garantir uma maior autonomia para o próprio
controlador em caso de condições críticas da bateria do motor de arranque. Usando o
parâmetro P.0493 é possível forçar que a lâmpada permaneça sempre ligada quando o motor
está funcionando.

Dependendo das condições da temperatura ambiental, o contraste pode exigir ajuste para
visualizar corretamente as informações exibidas no visor.

Pressione em sequência os botões ESC/SHIFT + ESQUERDA para reduzir o

contraste (clarear), pressione os botões ESC/SHIFT + DIREITA para aumentá-


lo (escurecer).

Como padrão, o controlador mostra todas as informações na tela usando um fundo azul. No
entanto, é possível modificar esta lógica, usando o parâmetro P.0499:

• P.0499 = 0: fundo azul.

• P.0499 = 1: fundo preto.

• P.0499 = 2: fundo branco.

A cor das mensagens depende da cor de fundo e do tipo de informação exibida.

86 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


A tela possui diferentes modos de visualização compostos por diferentes páginas.

Modo Descrição Identificador


da página

PROGRAMAÇÃO Programação P.XX

CLP Informações sobre o programa do CLP L.XX

ESTADOS Informações dos estados S.XX

MEDIÇÕES Medições elétricas M.XX

MOTOR Medições do motor E.XX

PMCB Páginas relacionadas as funções de B.XX


paralelo.

HISTÓRICO Registros de históricos H.XX

Geralmente, a navegação entre os modos acontece através dos botões SOBE Ref. 1c e

DESCE Ref. 1c .

Fig. 3 – Modo de navegação

Para visualizar as páginas dentro do modo, use os botões ESQUERDA Ref. 1c e DIREITA

Ref. 1c .

Em alguns modos (P.XX e H.XX), para visualizar as páginas, pressione primeiro o botão ENTER

e, em seguida, use os botões SOBE Ref. 1c e DESCE Ref. 1c para navegar


entre as páginas.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 87


Se os botões SOBE e DESCE devem ser usados para gerenciar as funções dentro da

página, o botão ENTER deve ser pressionado para ativar as referidas funções e o botão

ESC/SHIFT para desativá-las.

Referência: E.01 MOTOR 1


1 - Barra de estados
2 – Área de dados 1 Pressão do óleo 7.6 bar

Temperatura do refrigerante 38°C


2 Velocidade 1498 rpm

Fig. 4 – Áreas do visor

A barra de estados contém informações sobre a navegação e/ou algumas informações dos estados.

Referência:
2
1a - Identificador do modo
1b - Identificador da página E.02 MOTOR 2
1c - Título da página

2 – Estados do sistema 1c
1a
1b

Fig. 5 - Barra de estados superior

O modo atual é mostrado no campo relevante da barra de estados superior (1a).

O identificador de modo (1a) e o identificador de página (1b) identificam e se referem à página para que
não haja chance de erro.

Quando em algumas páginas, pressionar o botão ESC/SHIFT substitui a barra de estados superior
- enquanto o botão é mantido pressionado - pelas mensagens de Estados do Sistema. Ao clicar duas

vezes no botão ESC/SHIFT , a barra de estados superior é substituída pelas mensagens de Estados
do Sistema, desde que você permaneça nessa página. Se não existem mensagens disponíveis, a barra
será limpa e restaurada quando o botão for liberado.

88 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


São exibidos como estados do sistema (2), parte das informações da página S.01 (ESTADOS) que é útil
ao operador, pois pode ser exibida mesmo que outras páginas ou modo de exibição estejam sendo
acessados.

O controlador gerencia um número relevante de parâmetros, o que permite ao construtor, ao


instalador e ao cliente final configurá-lo com base nas necessidades específicas da planta.
Este documento não contém a lista de parâmetros (mesmo que muitos deles sejam
mencionados na descrição das diferentes funções do controlador), mas consulte o documento
[1], para uma descrição detalhada. Aqui é descrita a estrutura geral da programação e do
procedimento operacional que permite ler e/ou modificar os parâmetros.

Para acessar o modo de modificação de parâmetros, selecione a página P.02 com os botões
de deslocamento vertical SOBE e DESCE e, em seguida, pressione ACK/ENTER para ativá-
lo.

Para sair do menu de programação e voltar para a janela principal, pressione o botão
ESC/SHIFT.

AVISO: atribuir um valor incorreto a um ou mais parâmetros pode causar avarias,


danos às coisas ou danos às pessoas. Os parâmetros só devem ser alterados por
pessoal qualificado. Os parâmetros podem ser protegidos por senha (ver par. 6.5.1.2).

Este modo permite a exibição e a mudança dos parâmetros de programação.

P.05 PROGRAMAÇÃO
KEY: 1 1.2 Motor ____________ _2/07
1 - Barra de estados
2 - Menu atual
3 - Parâmetro atual
2 0133-Velocidade nominal (primária)
4 - Valor do parâmetro
5 – Nível de acesso [1500]
3
4
______________________________________
5 Nível de acesso: construtor_

Fig. 6 - Áreas do visor

Cada parâmetro de programação (3) tem um código numérico de 4 dígitos (por exemplo,
P.0133) para identificar as variáveis independentemente do idioma utilizado. O valor atual do
parâmetro é exibido abaixo da descrição (4).

A primeira linha sob a barra de estados superior identifica o menu atual (2) com o número do
menu e o texto relevante. Um par de números é exibido à direita desta linha (2/07 no exemplo
na figura 6). O primeiro indica qual entrada do menu está selecionada ou qual página é
exibida, a segunda indica quantas entradas ou páginas podem ser exibidas no presente
menu/submenu.

Pressionando o botão ESC/SHIFT, a primeira linha (1) é temporariamente substituída por uma
mensagem de estado do sistema.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 89


O acesso ao modo de programação pode ser controlado por 4 níveis de senha diferentes,
que estão listados por ordem de prioridade.

• Senha SICES.

• Senha FABRICANTE.

• Senha INSTALADOR.

• Senha USUÁRIO.

Cada parâmetro do controlador está associado a um nível de proteção (no documento [1] esta
associação é indicada na coluna "ACC" com uma letra "S" para indicar o nível SICES, "C"
para o construtor, "I" para o instalador e "U" para o usuário final).

Um parâmetro associado ao nível SICE é modificável apenas configurando a senha SICES.


Um parâmetro associado ao nível do fabricante pode ser modificado apenas pelo próprio
fabricante (ou com a senha SICES). Um parâmetro associado ao nível do instalador pode ser
modificado pelo fabricante e pelo instalador (ou com a senha SICES). Um parâmetro
associado ao nível do usuário final pode ser modificado pelo fabricante, pelo instalador e pelo
usuário final (ou com a senha SICES).

A regra geral diz que os parâmetros são modificáveis somente quando o controlador está no
modo "OFF/RESET". Alguns parâmetros são uma exceção e podem ser modificados
independentemente do estado do controlador, inclusive quando os geradores estão em
operação. Geralmente, se um parâmetro não puder ser modificado, seu valor estará entre "<"
e ">", enquanto que se for modificável, estará entre "[" e "]": isso também é válido para as
restrições de senha.

O operador que deve modificar um parâmetro deve primeiro permitir que o controlador o
reconheça como "SICES", "fabricante", "instalador" ou "usuário", entrando com a senha certa
no parâmetro P.0000 (menu "1.1.1 - Autenticação”). Após esta operação, ele poderá modificar
os parâmetros. O código de acesso definido permanece na memória por cerca de 10 minutos
após a conclusão da programação. Após este tempo, ele será reiniciado automaticamente e
deve ser configurado novamente para entrar em uma nova programação.

É possível personalizar a senha através dos parâmetros P.0001 (fabricante), P.0002


(instalador) e P.0003 (usuário), disponível no menu "1.1.2 Configuração da senha". O valor
"0" para esses parâmetros indica a senha não está definida. A senha SICES, em vez disso,
é uma senha especial, pré-atribuída e fornecida juntamente com o controlador. A senha
fornecida com o controlador é sempre válida. A pedido, a SICES pode fornecer uma segunda
senha, apenas válida por 2 horas de operação. Após este tempo, uma nova senha deve ser
solicitada para a SICES.

Para obter a senha, o operador deve solicitar a SICES, indicando o "Número de série" do
controlador, juntamente com o "Código interno" exibido na página S.03, conforme mostrado
abaixo:

S.03 CONTROLLER STATUS

Quinta-feira 28/Abril/2016 11:44:33

Número de série: 00001CC2805F


Software de controle: EB02502510100
Software de medição: EB02502520100
Código interno: 5634
Temperatura interna: 37.5°C
Idioma: [PORTUGUES]

90 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Se uma senha for perdida, é possível reconfigurá-la fazendo login com uma senha de
nível superior. Por este motivo, aconselhamos configurar pelo menos a senha do
"fabricante" (P.0001): se, de fato, outra pessoa a define ou define outra senha de nível
inferior (mesmo que apenas por distração) sem comunicá-la, não será mais possível
modificar qualquer parâmetro. Ao conhecer a senha do "fabricante", será possível
anular ou modificar as outras senhas. Entre em contato com nosso centro de serviço
se a senha do "fabricante" for perdida.

Os exemplos a seguir mostram todas as combinações de atribuição de senha.

Exemplo 1: P.0001 =0 P.0002 =0 P.0003 =0

Qualquer operador é considerado "fabricante", sem configurar nada no P.0000. Portanto,


todos os parâmetros, exceto os especiais, podem ser alterados por qualquer um (este é o
modo padrão).

Exemplo 2: P.0001 =0 P.0002 =0 P.0003 =UUU

Nenhum parâmetro é modificável. Quando o usuário entrar o código "UUU" no P.0000, ele
seria considerado "usuário", mas como nenhuma senha está associada ao "instalador" e
ao "fabricante", o controlador o considera "fabricante". Depois de inserir este código, todos
os parâmetros, exceto os especiais, podem ser modificados.

Exemplo 3: P.0001 =0 P.0002 =III P.0003 =UUU

Nenhum parâmetro é modificável. Quando o usuário entrar "UUU" no P.0000, ele é


considerado "usuário" e pode modificar apenas os parâmetros associados ao "usuário".
Se o usuário entrar "III", o controlador o considera "fabricante" porque não há senha para
"fabricante". Depois de inserir este código, todos os parâmetros, exceto os especiais,
podem ser modificados.

Exemplo 4: P.0001 =CCC P.0002 =III P.0003 =UUU

Nenhum parâmetro é modificável. Quando o usuário entrar "UUU" no P.0000, ele é


considerado "usuário" e pode modificar apenas os parâmetros associados ao "usuário".
Se o usuário entrar "III", ele pode modificar todos os parâmetros associados ao "instalador"
e ao "usuário". Ao inserir "CCC", o operador é identificado como "fabricante" e pode
modificar todos os parâmetros, excluindo os críticos do controlador.

Exemplo 5: P.0001 =CCC P.0002 =0 P.0003 =0

Nenhuma senha está associada ao usuário e ao instalador. Os parâmetros associados ao


usuário e ao instalador são programáveis livremente, sem inserir nenhum código no
P.0000. Para modificar os parâmetros associados ao fabricante, você deve inserir "CCC"
no P.0000.

Exemplo 6: P.0001 =0 P.0002 =III P.0003 =0

Como nenhuma senha está associada ao usuário, os parâmetros associados são


livremente programáveis, sem inserir nenhum código no P.0000. Quando o usuário entrar
"III" no P.0000, ele pode modificar todos os parâmetros porque não há senha para
"fabricante". Depois de inserir este código, todos os parâmetros, exceto os especiais,
podem ser modificados.

Exemplo 7: P.0001 =CCC P.0002 =III P.0003 =0

Como nenhuma senha está associada ao usuário, os parâmetros associados são


livremente programáveis, sem inserir nenhum código no P.0000. Quando o usuário entrar
"III" no P.0000, ele pode modificar todos os parâmetros associados ao "instalador" e ao
"usuário final". Ao entrar "CCC" no P.0000, o operador é identificado como "fabricante" e
pode modificar todos os parâmetros, excluindo os críticos.

Exemplo 8: P.0001 =CCC P.0002 =0 P.0003 =UUU

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 91


Nenhum parâmetro é modificável. Quando o usuário entrar o código "UUU" no P.0000, o
controlador o considera "usuário", mas como nenhuma senha está associada ao
"instalador", ele o considera "instalador". Ele pode modificar todos os parâmetros
associados ao usuário final e ao instalador. Ao entrar "CCC" no P.0000, o operador é
identificado como "fabricante" e pode modificar todos os parâmetros, excluindo os críticos.

O valor do parâmetro sempre pode ser lido, mas a modificação só pode ser realizada
se o P.0000 contiver uma senha adequada. Os parâmetros P.0001, P.0002, P.0003 e
P.0469 são exceção: não são exibidos no caso de o P.0000 não conter uma senha
apropriada.

O parâmetro P.0469 (senha para portas seriais) é visível e/ou modificável somente pelo
painel do operador e, pelo menos, com os direitos do instalador.

Este procedimento descreverá o uso do teclado e do visor.

S.05 PROGRAMAÇÃO

Menu principal 1/07

1 Sistema
2 Sequência
3 Proteções
4 Funções auxiliares
5 Comunicação
_______________________________________
Nível de acesso: construtor

 1 (SISTEMA). O menu 1-SISTEMA permite primeiro indicar como o controlador está


conectado à rede elétrica e ao barramento do gerador e ao tipo de planta. É muito
importante definir corretamente esses parâmetros, já que quase todos os limites para a
ativação das proteções são expressos em porcentagem em comparação com eles.

 2 (SEQUÊNCIA). A configuração da sequência de trabalho pode ser modificada através


do menu 2-SEQUÊNCIA. Neste menu, as porcentagens de limiar podem ser definidas, o
tempo de aquisição e habilitar/desabilitar as funções relacionadas às sequências de
operação.

 3 (PROTEÇÕES). O gerenciamento de proteções é acessível através do menu 3-


PROTEÇÕES. Quanto a isso, é importante saber que, para ativar/desativar uma
proteção, você pode simplesmente modificar o tempo associado, deixando o limite
inalterado: ao definir o tempo em zero, a proteção está desativada. No entanto, esta regra
geral possui algumas exceções. Consulte o capítulo dedicado às anomalias, par. 8, que
descreve cada modo de desativação.

 4 (FUNÇÕES AUXILIARES). Tudo que não é sobre a configuração do sistema, a


sequência e as proteções é configurável a partir do menu 4-FUNÇÕES AUXILIARES.
Neste menu estão outros menus que configuram calendários e registros de histórico.

 5 (COMUNICAÇÃO): Neste menu estão as configurações de comunicação para as portas


seriais, para a porta ETHERNET, para a porta USB e para a configuração do modem.

 6 (CLP): O menu 6-CLP mostra os pontos de ajuste definidos no programa CLP


atualmente carregado. Se nenhum programa CLP for carregado, ou se não definir
qualquer ponto de ajuste, este menu é ocultado.

 7 (CANBUS): O menu 7 - CAN-BUS permite configurar a forma como o controlador deve


se comunicar no barramento para adquirir as medidas do motor e, eventualmente, para
enviar comandos.

92 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


 8 (PARALELO): O menu 8-PARALELO permite configurar todas as funções relacionadas
ao paralelo com a rede ou entre grupos geradores.

A programação é acessível em qualquer estado de operação do controlador, enquanto a


modificação do parâmetro geralmente é possível somente com o controlador em OFF/RESET.
Para entrar no modo de programação, é necessário agir nos botões ▲ e ▼ até aparecer a
tela de programação (P.02).

Se você estiver em um modo que coloque alguma limitação no uso dos botões de rolagem
vertical, pode ser necessário pressionar uma ou mais vezes o botão ESC/SHIFT (por
exemplo, no modo de visualização do histórico ou durante as operações).

Em seguida, pressione ENTER para entrar na programação.

No início do procedimento, o menu ou a variável usada na última saída da programação é


mostrada (na primeira entrada, o menu principal é mostrado). Isso é verdade se o
procedimento de programação foi abandonado anteriormente alterando o modo de operação
do controlador em MANUAL ou AUTO ou após um tempo máximo de permanência sem
operar na programação ou mantendo ESC/SHIFT pressionado por mais de dois segundos.

O nome do menu atual é sempre mostrado na primeira linha, seguido da identificação


numérica do item selecionado e do número de itens do menu. As outras linhas do visor são
usadas para visualizar os itens do menu, isto é, os submenus. O item selecionado é
desenhado em NEGATIVO. Usando os botões ▲ e ▼, o menu se desloca para os itens de
índice superior ou inferior, de forma cíclica (ou seja, pressionando ▲ no primeiro item você
passa para o último e vice-versa).

Pressionando o botão ACK/ENTER, você acessa o submenu selecionado (ou destacado),


pressionando ESC/SHIFT você sai do menu (voltando ao menu anterior ou deixando a
programação se você já estava no menu principal).

O nome do menu atual sempre é mostrado na primeira linha, seguido da identificação


numérica do item selecionado e do número de itens do menu. As próximas linhas de exibição
são usadas para visualizar um único parâmetro:

• As linhas quarta e quinta mostram o código unívoco do parâmetro (quatro dígitos


decimais) seguido da descrição no idioma atual.

• A sétima linha mostra, alinhada à direita, o valor da variável.

• Para alguns parâmetros, na nona linha, um valor de alguma forma conectado ao valor
atual do parâmetro é mostrado. Por exemplo, no caso da potência nominal do
gerador, a corrente nominal do grupo gerador é mostrada, resultante da tensão
nominal do gerador (P.0102) e do próprio parâmetro (potência nominal, P.0106). Esse
valor adicional geralmente é exibido quando o parâmetro é expresso em porcentagem
em comparação com algum outro valor para mostrar o valor absoluto.

• A última linha do visor mostra o nível de proteção atribuído ao operador (SICES,


fabricante, instalador ou usuário).

Usando os botões ▲ e ▼, o menu se desloca para os itens de índice superior ou inferior, de


forma cíclica (ou seja, pressionando ▲ no primeiro item você passa para o último e vice-
versa). Pressionando o botão ACK/ENTER, o procedimento de modificação do parâmetro
ativa (veja o próximo parágrafo), pressionando o botão ESC/SHIFT, você sai do menu
(voltando ao menu anterior).

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 93


Um parâmetro só pode ser modificado se mostrado entre colchetes (“[ ]”); se estiver entre
"<>", não pode ser modificado. Neste caso, pode ser necessário definir uma senha adequada
ou colocar o controlador no modo OFF/RESET.

Uma vez visualizado um parâmetro, para começar a modificá-lo, é necessário pressionar o


botão ACK/ENTER. Para confirmar o novo valor, é necessário pressionar ACK/ENTER; para
cancelar a modificação e voltar ao valor original, pressione ESC/SHIFT.

Existem os seguintes tipos de parâmetros:

• Bits: Alguns parâmetros são gerenciados por bit. Cada bit em 1 habilita uma função
e cada bit em 0 desabilita uma função. Podem ser utilizados até 16 bits. Um valor
hexadecimal é atribuído a cada bit. O parâmetro deve ser definido com o resultado
da soma dos valores hexadecimais vinculados às funções a serem habilitadas. A
configuração acontece conforme descrito para os textos, com a exceção de que é
possível selecionar apenas caracteres hexadecimais (0 ... 9, A .... F).

Na descrição desses parâmetros, haverá um gráfico como o seguinte:


Bit Valor Descrição
1 0001 Habilita função 1
2 0002 Habilita função 2
3 0004 Habilita função 3
4 0008 Habilita função 4
5 0010 Habilita função 5
6 0020 Habilita função 6
7 0040 Habilita função 7
8 0080 Habilita função 8
9 0100 Habilita função 9
10 0200 Habilita função 10
11 0400 Habilita função 11
12 0800 Habilita função 12
13 1000 Habilita função 13
14 2000 Habilita função 14
15 4000 Habilita função 15
16 8000 Habilita função 16

Se o operador quiser:

 Desativar todas as funções: ele deve definir 0000 no parâmetro relacionado.

 Ativar as funções de 1 a 8: o valor a ser configurado é dado pela soma


hexadecimal 0001 + 0002 + 0004 + 0008 + 0010 + 0020 + 0040 + 0080 = 00FF.

 Habilitar, por exemplo, as funções 3, 4, 6 e 8: o valor a ser definido é dado pela


soma de 0004 + 0008 + 0020 + 0080 = 00AC.

 Numérico: O valor é modificável usando os botões ▲ ▼, respectivamente, para


aumentar ou diminuir o valor em uma unidade (se esses botões forem pressionados
em conjunto com ESC/SHIFT, o valor será aumentado ou diminuído dez unidades
por vez). A modificação é cíclica: tentando aumentar o valor quando já está no
máximo, passa para o mínimo e vice-versa.

 Numérico através de uma lista padrão (ex: o número de fases da rede): É válido o
que disse para os parâmetros numéricos, considerando que os botões ▲ ▼ permitem
passar para o valor seguinte/anterior na lista padrão (pressionado com o botão
ESC/SHIFT, permite passar para o valor que segue/precede o atual em dez
posições).

94 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


 Numérico selecionado em uma lista número-texto (ex: a função de uma entrada
digital): igual ao ponto anterior.

 Tempo: é válido o que se diz para o parâmetro numérico, com exceção do fato de
que o controlador gerencia o aumento/diminuição mantendo valores válidos (por
exemplo, aumentando de “00.59" para "01.00" e não para "00.60").

 Texto (ex: número de telefones): neste caso, o visor destaca (em negativo) o
caractere selecionado no texto. Os botões ▲ ▼ funcionam no caractere selecionado
(passando para o caractere seguinte/anterior da tabela ASCII ou saltando em dez
posições para a frente/para trás se o ESC/SHIFT for pressionado também), enquanto
os botões ◄► permitem selecionar o caractere a ser modificado. Caracteres ASCII
de 32 (espaço) até 127 (escape) são configuráveis. Os caracteres ASCII (acima
de 127) e os de controle (de zero a 31) não são configuráveis.

 Texto hexadecimal (ex: a polaridade por bit das saídas digitais): igual aos
parâmetros de texto, mas os valores selecionáveis são apenas "0-9" e "A-F" (estes
últimos apenas em letras maiúsculas).

O operador não precisa se preocupar em verificar se o valor ajustado é aceitável para o


controlador, uma vez que não é possível definir valores não aceitáveis.

Isto é válido para cada parâmetro; é possível, no entanto, definir dois ou mais parâmetros de
forma contraditória ou incompatível. O operador deve verificar para que isso não ocorra.

Existem três maneiras de sair da programação:

• Pressione ESC/SHIFT n vezes para subir novamente para o menu principal e depois
pressione-o novamente para sair da programação. Na próxima vez que entrar na
programação, será mostrado o menu principal.

• Mantenha o ESC/SHIFT pressionado por dois segundos de qualquer posição: você


vai sair imediatamente da programação e você se encontrará exatamente no mesmo
ponto na próxima entrada.

• Alterando o modo do controlador para AUTO ou MAN: a próxima entrada será


exatamente no mesmo ponto.

AVISO: este procedimento recarrega de forma permanente os parâmetros padrão


em função dos direitos de acesso.

Em determinadas situações, pode ser útil recarregar os parâmetros padrão. Para fazer isso,
é necessário selecionar primeiro o modo OFF/RESET, entrar na programação e, em seguida,
manter os botões ACK/ENTER e ESC/SHIFT pressionados ao mesmo tempo e
consecutivamente durante cinco segundos. Uma mensagem no visor indicará ao operador o
carregamento ocorrido dos valores padrão. Os valores padrão são recarregados apenas
para os parâmetros para os quais você possui direitos de acesso..

As páginas de L.01 a L.07 contêm as informações relacionadas à lógica do CLP e só são


exibidas se no controlador estiver instalado um programa de CLP válido. Consulte o
documento [12] para obter informações sobre o CLP.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 95


L.01 CLP

Versão do CLP: 1.01


Versão do compilador: 2.01
Versão do editor: 2.04
Última modificação: 28-04-2016 13:45:00
Tempo médio/máx do CLP: 1.250ms 1.452ms
Título: Novo projeto
Descrição:

Esta página contém informações do programa CLP instalado no dispositivo, como:

• O título e a descrição do programa CLP.

• A data da última modificação.

• A versão do firmware do CLP, do compilador e do editor.

• O tempo médio/máximo de execução. Estes tempos são reiniciados automaticamente


quando o programa CLP é enviado para o controlador, ou é possível forçar a
reinicialização pressionando os botões ACK/ENTER + ESC/SHIFT ao mesmo tempo
por cinco segundos.

L.02 LÓGICA DO CLP


Bloco do CLP: [AND-001]
| |
<saída> |DI_VIRTUAL_01 | 0
<entrada> |DI_CONTROLLER_01 | 1
<entrada> |DI_CONTROLLER_02 | 0
| |
| |
| |
| |

Esta página mostra informações sobre um único bloco do CLP.

Na segunda linha à direita, o bloco selecionado é exibido, com o formato "TIPO-NÚMERO".


Para selecionar um bloco do CLP, pressione ACK/ENTER e, em seguida, use os botões ▲
▼ para procurar o bloco CLP desejado; confirme pressionando ACK/ENTER novamente.

Todos os parâmetros do bloco selecionado são mostrados nas linhas seguintes (uma linha
para cada parâmetro).

• A primeira coluna identifica o tipo de parâmetro usado (entrada/saída).

• A segunda coluna identifica o recurso associado ao parâmetro. Os recursos são


normalmente exibidos com codificação SICES (por exemplo, a entrada digital 1 é
identificada como DI_CONTROLLER_01). No programa CLP, é possível associar
símbolos (apelidos) aos recursos. É possível visualizar os símbolos na segunda
coluna, em vez dos códigos SICE: pressione ACK/ENTER (para selecionar um bloco
do CLP diferente) e pressione ◄►; confirme com o botão ACK/ENTER. Veja o

96 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


documento [12] para a descrição dos códigos SICES, para identificar os recursos do
PLC.

• A terceira coluna mostra o valor atual do recurso. Para recursos digitais, se o valor
visualizado estiver em NEGATIVO, isso significa que o parâmetro relativo é negado.

L.03 ENTRADAS VIRTUAIS

| 1 8 9 16___________
|
CLP: | 00000000 00000000
|
|
|
|
|
|
Esta página mostra o estado de todas as entradas digitais virtuais (ou seja, aquelas entradas
cujo estado não foi adquirido pelo hardware, mas é determinado pelo programa do CLP).

L.04 DIGITAIS TEMPORÁRIAS


CLP: | |___________
1| 00000000 00000000| 16
17| 00000000 00000000| 32
33| 00000000 00000000| 48
49| 00000000 00000000| 64
65| 00000000 00000000| 80
81| 00000000 00000000| 96
97| 00000000 00000000| 112
113| 00000000 00000000| 128

Esta página mostra o status de todas as variáveis digitais temporárias (DT_XXX) disponíveis
para o programa CLP. Muitas páginas que alternam a cada 2 segundos estão disponíveis
para visualizar todas as bandeiras digitais. Mantendo ESC/SHIFT pressionado, você pode
parar a rotação das páginas (mantendo na tela a página atualmente visualizada).

L.05 ESTADOS DIGITAIS


CLP: | |___________
1| 00000000 00000000| 16
17| 00000000 00000110| 32
33| 00110000 00000000| 48
49| 00001000 00000000| 64
65| 00000000 00000000| 80
81| 00000000 00111000| 96
97| 00100000 00000000| 112
113| 00000000 00000000| 128

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 97


Esta página mostra o valor de todo o estado interno do controlador (ST.XXX) disponível para
o programa PLC). Muitas páginas que alternam a cada 2 segundos estão disponíveis para
visualizar todos os estados digitais. Mantendo ESC/SHIFT pressionado, você pode parar a
rotação das páginas (mantendo na tela a página atualmente visualizada).

L.06 ANALÓGICAS VIRTUAIS

#1: --------.--
#2: --------.--
#3: --------.--
#4: --------.--
#5: --------.--
#6: --------.--
#7: --------.--
#8: --------.--

Esta página mostra o valor de todas as entradas analógicas virtuais (ou seja, aquelas
entradas cujo valor não foi adquirido pelo hardware, mas é determinado pelo programa do
CLP).

L.07 ANALÓGICAS TEMPORÁRIAS

#01: 0 #02: 0
#03: 0 #04: 0
#05: 0 #06: 0
#07: 0 #08: 0
#09: 0 #10: 0
#11: 0 #12: 0
#13: 0 #14: 0
#15: 0 #16: 0
#17: 0 #18: 0

Esta página mostra o estado de todas as variáveis numéricas temporárias (AT_XXX)


disponíveis para o programa do CLP. Estão disponíveis muitas páginas que alternam a cada
2 segundos para visualizar todos os valores numéricos temporários. Mantendo ESC/SHIFT
pressionado, você pode parar a rotação das páginas (mantendo na tela a página atualmente
visualizada)).

Neste modo, as informações sobre os estados do sistema são fornecidas. Você pode
percorrer as várias páginas usando os botões ESQUERDA e DIREITA.

A página S.01 (ESTADOS) mostra as informações dos estados do sistema. Parte dessa
informação é exibida na barra de título superior se você pressionar e segurar o botão
ESC/SHIFT. Contém:

 O estado da sequência de operação (parado, funcionando, suprindo, etc.).

 Modo de trabalho do controlador (MANUAL, AUTO, etc.).

98 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


 O estado elétrico da rede (ausente, baixa, alta, etc.).

 A eventual presença de inibição da partida do grupo gerador.

 A eventual presença de inibição para suprir a carga pelo gerador.

 A eventual ativação da ultrapassagem das proteções.

 O estado das proteções para o paralelo com a rede elétrica.

 A presença de "limitação de potência" em paralelo com a rede elétrica.

 A sinalização da operação no modo DROOP.

 A sinalização de operação "controlado por um controlador MC100".

 A sinalização de algum grupo gerador na condição de "GCB não aberto".

 A espera do resfriamento da resistências de magnetização para geradores assíncronos.

 A espera da partida de outro grupo gerador antes de parar este.

 A sinalização de situações particulares adquiridas pela ECU do motor (redução de


potência, desligamento de bancos de cilindros, etc.).

Para muitas informações, um tempo também é mostrado; por exemplo, durante o ciclo de
resfriamento do motor, um contador decrescente é mostrado ao lado da descrição.

A página S.02 (ANOMALIAS) é exibida automaticamente no caso de uma nova anomalia


surgir. Para cada anomalia, é mostrado:

 A data/hora de ativação da anomalia.

 Uma letra identificando o seu tipo:

o “A”: Alarme.

o “D”: Desativação.

o “U”: Descarregamento.

o “W”: Aviso.

 Um código numérico de três dígitos que identifica de maneira exclusiva a anomalia.


Este código pisca se a anomalia ainda não foi reconhecida com ACK/ENTER.

 Uma descrição alfanumérica, baseada no idioma atualmente selecionado e que, em


alguns casos, pode ser personalizada através dos parâmetros do controlador.

Cada anomalia usa duas linhas do visor LCD. A anomalia mostrada no topo é a mais recente
em ordem cronológica. Se o espaço não for suficiente para mostrar todas as anomalias
pendentes, apenas as mais recentes são mostradas. Para ver as outras anomalias:

 Pressione o botão ACK/ENTER.

 Use os botões ▲▼ para rolar as anomalias.

 Pressione ESC/SHIFT para deixar o modo.

Algumas anomalias podem mostrar informações de diagnóstico adicionais. Esta informação


é automaticamente visualizada se uma anomalia estiver ativa: se houver muitas anomalias
ativas, use o procedimento descrito acima para selecionar as anomalias individuais e veja as
eventuais informações de diagnóstico adicionais sobre a anomalia selecionada. As anomalias
com informações de diagnóstico adicionais são:

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 99


• 273 (Parâmetros incoerentes ou não definidos). Mostra uma mensagem adicional
ajudando a entender o problema.

• 252 (EXBUS: alguns módulos estão ausentes). Ele mostra uma mensagem adicional
que identifica o módulo de expansão configurado, que não se comunica com o
MC200.

• 253: (EXBUS: algumas medidas estão ausentes). Ele mostra uma mensagem
adicional que identifica o canal de aquisição e o módulo de expansão a partir do qual
esperamos receber à medida que está faltando.

• 254 (EXBUS: endereço duplicado). Ele mostra uma mensagem adicional que
identifica o tipo e o endereço do módulo de expansão que está conectado duas vezes
ao MC200.

• 255 (EXBUS: sensor desconectado). Ele mostra uma mensagem adicional que
identifica o canal de aquisição e o módulo de expansão que está enviando a
informação de "fio interrompido".

• 900 (Parâmetros do CLP não coerentes ou não definidos). Mostra uma mensagem
adicional ajudando a entender o problema.

• 198 e 199 ("lâmpada amarela" e "lâmpada vermelha" da CAN-BUS). Neste caso, o


controlador mostra códigos de diagnóstico adicionais recebidos pela ECU que
controla o motor. Para cada código de diagnóstico é mostrado:

o O código SPN (código definido pelo padrão SAE J1939 que identifica o
componente mecânico que tem o problema).

o O código FMI (código definido pelo padrão SAE J1939 que identifica o tipo
de problema).

o Quantas vezes este código de diagnóstico foi ativado (OC).

o O código numérico do alarme específico para o tipo de motor conectado


(DTC).

o Uma descrição alfanumérica (em inglês) do problema (se disponível).

Se uma ou mais informações anteriormente citadas não estiverem disponíveis,


elas são substituídas por traços. Se houver vários códigos de diagnóstico ativos
no motor ao mesmo tempo, eles são alternados no visor a cada 2 segundos
(mantenha o botão ESC/SHIFT pressionado para pausar a rotação). Os códigos
de diagnóstico do motor são armazenados (mesmo que o motor os elimine) até
que o aviso da luz indicadora amarelo/vermelho da CAN-BUS seja reconhecido
com o botão ACK/ENTER.

Esta página é dedicada às informações do dispositivo e contém:

 A data e a hora atuais no formato estendido (piscando indica relógio inválido).

 O número de série do controlador (ID).

 Os códigos dos software atualmente carregados no controlador (veja o parágrafo Error! R


eference source not found.).

 O código interno necessário para obter uma senha de nível SICES temporária (veja
6.5.1.2).

 A temperatura interna do controlador.

 O idioma atualmente usado pelo dispositivo. Também é possível selecionar um idioma


diferente: pressione o botão ACK/ENTER, selecione o idioma com os botões ▲ e ▼ e
confirme com o botão ACK/ENTER. Nota: O GC600 é fornecido apenas com os

100 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


idiomas INGLÊS, ITALIANO e PORTUGUÊS. Com o programa BoardPrg3 é possível
transferir outros idiomas para o controlador.

Esta página é dedicada aos estados da comunicação das portas seriais e da porta USB. No
caso de problemas de operação, verifique as informações nesta página.

Para cada porta, o estado (parada, em comunicação, etc.) e o contador de erros de recepção
são exibidos. Para reiniciar um contador de erros:

 Pressione ACK/ENTER: o controlador destaca o contador de erros da porta serial


COM1.

 Use as setas verticais para realçar o contador a ser redefinido.

 Pressione ACK/ENTER + ESC/SHIFT por 5 segundos: no final, o controlador reinicia


o contador.

 Pressione ESC/SHIFT.

Se um modem estiver conectado ao controlador, também é mostrado:

• O modelo do modem.

• No caso de um modem GSM:

o O nome do provedor de telefone.

o O nível do sinal GSM

Esta página é dedicada aos estados da conexão e comunicação TCP/IP na interface


ETHERNET.

O controlador mostra:

 O estado da conexão:
o "Ocioso": nenhuma comunicação em execução e o cabo Ethernet
desconectado.
o "Ocioso-conectado": nenhuma comunicação em execução e o cabo Ethernet
conectado.
o "Comunicação em progresso": comunicação em execução.

 O endereço MAC da interface física de rede.

 O endereço IP do controlador, o endereço do roteador/gateway, a máscara de sub-


rede e o endereço do servidor DNS. Esses valores podem ser os configurados
através dos parâmetros do controlador, ou adquiridos dinamicamente através do
servidor DHCP (ver 5.15.4).

Esta página só é exibida se o parâmetro P.0530 estiver no valor 1. Exibe o nome do


controlador (útil para pesquisá-lo no sistema "Si.Mo.Ne") e o endereço IP do servidor
"Si.Mo.Ne". Além disso, ele exibe o estado da comunicação com o servidor:

 “Aguardando”.

 “Operando”.

 “Erro”.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 101


 “Sem resposta”.

Esta página exibe os estados das interfaces de barramento CAN do controlador. O GC600
possui duas interfaces. Cada interface exibe

 O estado da comunicação com o barramento. Existem três possíveis sinalizações:

o ERROR-ACTIVE: operação normal.

o ERROR-PASSIVE: a comunicação está funcionando apesar das falhas


(erros).

o BUS-OFF: O controlador interrompeu a conexão ao barramento devido ao


excesso de erros.

 Os contadores de erros de comunicação são exibidos. Os contadores dos erros


instantâneos de transmissão/recepção e os valores máximos alcançados são
exibidos. É possível redefinir os valores máximos (e forçar a saída do estado BUS-
OFF) pressionando por 5 segundos os botões ACK/ENTER + ESC/SHIFT. Como
duas interfaces CAN estão presentes, é necessário selecionar primeiro a interface
CAN desejada e depois redefinir os contadores: para selecionar uma interface,
pressione o botão ACK/ENTER e use os botões ▲ e ▼.

Essas páginas são dedicadas à visão dos estados genéricos adquiridos através das entradas
digitais, configuradas com as funções DIF.3201 e DIF.3202 (página 1), DIF.3203 e DIF.3204
(página 2), DIF.3205 e DIF. 3206 (página 3).

A página usa uma linha para cada entrada configurada. Se mais de 6 entradas estiverem
configuradas, o controlador exibirá todos eles em rotação (6 de cada vez) a cada 2 segundos:
mantendo o botão ESC/SHIFT pressionado, você interrompe a rotação. Se não houver
entradas configuradas em uma página, a página não será exibida.

Em cada linha, o controlador mostra o texto configurado para a entrada digital e o estado
lógico dele.

Se você usar as funções DIF.3202, DIF.3204 e DIF.3206, quando a entrada muda de não
ativa para ativa, o controlador força a exibição da página relativa.

Esta página mostra o estado de:

 Entradas digitais do controlador.

 Entradas analógicas configuradas como digital (as que não são usadas como digital
são mostradas com um traço).

 Entradas digitais virtuais.


Pressionando o botão ACK/ENTER é possível alterar (ciclicamente) as formas como o
controlador mostra as entradas:

 ESTADO LÓGICO: o controlador exibe os estados lógicos das entradas (ativas ou


inativas) usados no gerenciamento das sequências de operação.

 ESTADO FÍSICO: o controlador mostra os níveis elétricos (ativo ou inativo, ou alto


ou baixo) presentes nas entradas; Estes podem ser contrários em comparação com
os estados lógicos correspondentes. Exibido em NEGATIVO.

 POR FUNÇÃO: o controlador mostra uma lista das funções associadas às


entradas digitais, mostrando o estado lógico (1/0) em relação a cada função,
independentemente da entrada associada às funções. Se mais de 8 funções

102 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


estiverem configuradas, o controlador exibirá todas elas em rotação (8 de cada vez)
a cada 2 segundos: mantenha pressionado o botão ESC/SHIFT para parar a rotação.

Esta página só é exibida se algum módulo DITEL tiver sido configurado (veja 5.8). São
exibidos os estados das entradas digitais adquiridas nos módulos digitais DITEL. Se um
módulo DITEL não se comunicar corretamente, o controlador exibirá alguns traços no lugar
dos estados das entradas. Pressionando o botão ACK/ENTER, é possível alterar
(ciclicamente) as formas como o controlador mostra as entradas:

• ESTADO LÓGICO: o controlador exibe os estados lógicos das entradas (ativas ou


inativas) usados no gerenciamento das sequências de operação.
• ESTADO FÍSICO: o controlador mostra os níveis elétricos (ativo ou inativo, ou alto
ou baixo) presentes nas entradas; Estes podem ser contrários em comparação com
os estados lógicos correspondentes. Exibido em NEGATIVO.

Esta página mostra o estado das saídas digitais do controlador. Pressionando o botão
ACK/ENTER é possível mudar (de forma cíclica) as formas como o controlador mostra
as saídas:

 ESTADO LÓGICO: o controlador mostra os níveis lógicos das saídas (ativa ou


inativa) usados no gerenciamento das sequências de operação.

 ESTADO FÍSICO: o controlador mostra os níveis elétricos (ativo ou inativo, ou alto


ou baixo) presentes nas saídas; Estes podem ser contrários em comparação com os
estados lógicos correspondentes. Exibido em NEGATIVO.

 POR FUNÇÃO: o controlador mostra uma lista das funções associadas às


saídas digitais, mostrando o estado lógico (1/0) em relação a cada função,
independentemente da saída associada às funções. Se mais de 8 funções
estiverem configuradas, o controlador exibirá todas elas em rotação (8 de cada vez)
a cada 2 segundos: mantenha pressionado o botão ESC/SHIFT para parar a rotação.

Esta página só é exibida se algum módulo DITEL tiver sido configurado (veja 5.10). São
exibidos os estados das saídas digitais adquiridas nos módulos digitais DITEL. Se um módulo
DITEL não se comunicar corretamente, o controlador exibirá alguns traços nos lugares dos
estados das saídas. Pressionando o botão ACK/ENTER é possível alterar (ciclicamente)
as formas como o controlador mostra as saídas:

• ESTADO LÓGICO: o controlador mostra os níveis lógicos das saídas (ativa ou


inativa) usados no gerenciamento das sequências de operação.
• ESTADO FÍSICO: o controlador mostra os níveis elétricos (ativo ou inativo, ou alto
ou baixo) presentes nas saídas; Estes podem ser contrários em comparação com os
estados lógicos correspondentes. Exibido em NEGATIVO.

A página mostra o valor das entradas analógicas do controlador (conectores JU e JK), da


parada de emergência (EM-S) e do D+. Pressionando ACK/ENTER é possível visualizar as
entradas de duas maneiras diferentes:

 ESTADO FÍSICO: é exibido para cada entrada uma medida em Volt, para os
terminais JK-2, JK-3, JK-4 e JK-5 também a medida em Ohm.

 POR FUNÇÃO: o controlador mostra uma lista das funções associadas às


entradas analógicas, mostrando o valor real adquirido, independentemente da
entrada realmente associada às funções. Se mais de 8 funções forem usadas para
as entradas analógicas, o controlador exibirá todas elas ciclicamente (8 de cada vez)
a cada 2 segundos: mantendo o botão SHIFT pressionado, você pausa a rotação.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 103


Esta página só é mostrada se algum módulo DITHERM ou DIGRIN for configurado (veja 5.10).
No lado esquerdo, o tipo de módulo realmente conectado é mostrado ((DIGRIN, DITHERM
ou "DITEMP", se o módulo não se comunicar corretamente). No lado direito, mostra as
temperaturas adquiridas pelos módulos. Eles podem ser substituídos por:
 “------“: se o módulo de expansão não transmitir a medição.
 “ABERTO”: se o módulo sinalizar que o sensor está desconectado.
 “+SOBRE”: se o módulo sinalizar que o sinal de entrada tem um valor muito alto,
sintoma de uma falha.
 “-SOBRE”: se o módulo indicar que o sinal de entrada tem um valor muito baixo,
sintoma de uma falha.

Se forem usados mais de 8 DIGRIN/DITHERM, o controlador os mostra em duas páginas,


girando-os a cada dois segundos (mantenha o SHIFT pressionado para bloquear a rotação).

Esta página só é mostrada se algum módulo DIVIT foi configurado (veja 5.10).
No lado direito, mostra as medidas adquiridas pelos módulos (sem qualquer conversão). Eles
podem ser substituídos por:
 "------": se o módulo de expansão não transmitir a medição.
 "OPEN": se o módulo indicar que o sensor está desconectado.
 "+ OVER": se o módulo indicar que o sinal de entrada tem um valor muito alto, sintoma
de uma falha.
 "-OVER": se o módulo indicar que o sinal de entrada tem um valor muito baixo,
sintoma de uma falha.

Se forem usados mais de 3 DIVIT, o controlador mostra-os em duas páginas, girando-os a


cada dois segundos (mantenha o SHIFT pressionado para bloquear a rotação).

Esta página mostra o valor percentual atualmente associado às duas saídas analógicas do
controlador.

Pressionando ACK/ENTER, você altera para a visualização por função: o controlador mostra
uma lista das funções associadas às saídas analógicas, exibindo o valor analógico relativo a
cada função, independentemente da saída associada às funções. Se mais de 8 funções forem
usadas para as saídas analógicas, o controlador exibirá todas elas em rotação (8 de cada
vez) a cada 2 segundos: mantenha pressionado o botão ESC/SHIFT para parar a rotação.

Esta página só é exibida se algum módulo DANOUT tiver sido configurado (veja 5.10).
Ele mostra o valor percentual atualmente associado às quatro saídas analógicas de cada
módulo DANOUT (a medida elétrica correspondente real depende da configuração feita
dentro do módulo DANOUT). Os valores são mostrados em negativo se o módulo DANOUT
não estiver se comunicando corretamente.
Se forem usados mais de 3 DANOUT, o controlador mostra-os em duas páginas, girando-os
a cada dois segundos (mantenha o botão SHIFT pressionado para bloquear a rotação).

A página é exibida somente se o tipo de planta considerar o paralelo com a rede elétrica.

104 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Ele exibe os estados de todas as proteções de paralelo com a rede elétrica. As proteções
desabilitadas não são exibidas. Para cada proteção habilitada, o controlador exibe o inicial
(por exemplo, "27<<"): o valor é exibido em negativo se a proteção estiver ativa (rede fora da
tolerância).

Os códigos possíveis são: "27<<", "27<", "27T", "27Q", "59>", "59>>", "81<<", "81<", "81>",
"81>>", "81R", "VJ", “MC” (pelo MC100), "DI" (por contato). Veja o documento [10].

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 105


Neste modo, são mostradas todas as medidas realizadas pelo controlador nas linhas
elétricas. Você pode percorrer as várias páginas usando os botões ESQUERDA e DIREITA.

Esta página exibe um diagrama unifilar do sistema, destacando:

 A rede, o barramento dos geradores e as cargas. A cor de fundo dos símbolos indica
o estado da tensão na rede elétrica, no barramento dos geradores ou nas cargas:

o Branco: tensão/frequência ausentes.

o Amarelo: tensão/frequência fora da tolerância.

o Verde: tensão/frequência na tolerância.

 Os disjuntores GCB, MCB e MGCB. O símbolo do disjuntor mostra:

o O estado aberto/fechado.

o A discrepância entre o estado e o comando do disjuntor (neste caso, os dois


pontos de contato do disjuntor piscam).

o A possibilidade de usar a sincronização para fechar o disjuntor (se a


sincronização pode ser usada, os dois pontos de contato do disjuntor são
quadrados vazios, caso contrário, eles são cheios).

 O fluxo de energia, exibida como setas, em todas as partes da planta. Cada seta
aponta para a direção do fluxo de energia. A flecha pisca (para indicar uma anomalia)
de potência negativa nas cargas e no barramento dos geradores.

 A medição da potência ativa e do fator de potência nas diferentes partes da planta.

 Os pontos de ajuste da potência ativa e do fator de potência para a operação em


paralelo com a rede.

Com o parâmetro P.0494 é possível personalizar a página, escondendo uma ou mais


informações anteriores.

Nesta página são apresentadas as tensões, a frequência e o sentido de rotação das fases da
rede/barramento. A informação exibida depende da configuração.

 Sistema trifásico (P.0119 = 3) com neutro conectado ao controlador (P.0129 = 1). O


controlador exibe as três tensões concatenadas, a frequência, o sentido de rotação e
a tensão neutro-bateria. Pressionando o botão ACK/ENTER, no lugar das tensões
concatenadas, as tensões de fase são exibidas (pressione o botão ACK/ENTER
novamente para voltar ao valor concatenado).

 Sistema trifásico (P.0119 = 3) sem neutro (P.0129 = 0). O controlador exibe as três
tensões concatenadas, a frequência e o sentido de rotação.

 Sistema monofásico (P.0119 = 1). O controlador exibe a tensão de fase, a frequência


e a tensão neutro-bateria.

Sob cada tensão concatenada ou de fase, o controlador também exibe uma barra que mostra
graficamente a tensão atual em relação à tensão nominal: na barra também são
representados eventuais limiares. A barra é preenchida com a cor verde se a tensão estiver
na tolerância, e com a cor amarela, se estiver fora da tolerância.

No lado direito, é mostrado um ícone que imediatamente permite identificar que a página é
relativa às medições da REDE/BARRAMENTO.

106 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Nesta página são exibidas as tensões, a frequência e o sentido de rotação das fases do
gerador. As informações exibidas dependem da configuração.

 Sistema trifásico (P.0101 = 3) com neutro conectado ao controlador (P.0128 = 1). O


controlador exibe as três tensões concatenadas, a frequência, o sentido de rotação e
a tensão neutro-bateria. Pressionando o botão ACK/ENTER, no lugar das tensões
concatenadas, as tensões de fase são exibidas (pressione o botão ACK/ENTER
novamente para voltar ao valor concatenado).

 Sistema trifásico (P.0101 = 3) sem neutro (P.0128 = 0). O controlador exibe as três
tensões concatenadas, a frequência e o sentido de rotação.

 Sistema monofásico (P.0101 = 1). O controlador exibe a tensão de fase, a frequência


e a tensão neutro-bateria.

Sob cada tensão concatenada ou de fase, o controlador também exibe uma barra que mostra
graficamente a tensão atual em relação à tensão nominal: na barra também são
representados eventuais limiares. A barra e preenchida com a cor verde se a tensão estiver
na tolerância, e com a cor vermelha, se estiver fora de tolerância.

Na parte inferior direita é mostrado um ícone que imediatamente permite identificar que a
página é relativa às medições do GERADOR.

Nesta janela, as correntes de fase são exibidas (uma ou três) medidas pelo controlador.
Nota: normalmente, essas correntes são aquelas fornecidas pelo gerador. Se os TCs
de medição estiverem conectados na carga em vez de no grupo gerador, as correntes
exibidas podem estar sendo fornecidas pela rede elétrica. No canto inferior direito, o
símbolo do gerador ou da rede elétrica é exibido para identificar a fonte real da
corrente.

Sob cada corrente, o controlador também exibe uma barra que mostra graficamente a
corrente atual em relação à corrente nominal: na barra também são representados eventuais
limiares. A barra é preenchida com a cor verde se a corrente estiver na tolerância, e com a
cor vermelha, se estiver fora da tolerância.

Para sistemas trifásicos, a corrente de sequência negativa também é exibida.

Se a quarta corrente for adequadamente configurada, o controlador também exibirá:

 Ax: corrente auxiliar (visível se P.0131 = 1 ou P.0131 = 4).


 An: corrente do neutro (visível se P.0131 = 2).
 AΣ: corrente diferencial (visível se P.0131 = 2 ou P.0131 = 3).

Se o P.0131 = 2 (corrente do neutro) estiver configurado, o controlador poderá calcular (e


exibir) a corrente diferencial se:

• O TC da corrente auxiliar tem a mesma relação dos TC’s do grupo gerador.

• O TC da corrente auxiliar está conectado à mesma linha dos TC’s do grupo gerador.

As potências ativas e os fatores de potência são mostrados, total e fase por fase (traço apenas
para as fases 2 e 3 no modo monofásico).

Sob a medida da potência ativa total, o controlador também exibe uma barra que mostra
graficamente a potência ativa atual em relação à potência ativa nominal: na barra também
são representados eventuais limiares. A barra é preenchida com a cor verde se a potência
ativa estiver na tolerância, e com a cor vermelha, se estiver fora da tolerância.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 107


No canto inferior direito, o ícone do gerador ou da rede é exibido, para indicar quais as
potências que você está olhando (veja a nota no par. 6.5.4.4).

Nesta página, as potências reativas (kvar) e aparentes (kVA) são exibidas fase por fase e
total (para sistemas monofásicos, as informações relativas às fases 2 e 3 são substituídas por
traços).

Sob a medida da potência reativa total, o controlador também exibe uma barra que mostra
graficamente a potência reativa atual em relação à potência reativa nominal: na barra também
são representados eventuais limiares. A cor com a qual a barra é preenchida é verde se a
potência reativa estiver na tolerância, vermelha, se estiver fora da tolerância.

No canto inferior direito, o ícone do gerador ou da rede é exibido, para indicar quais as
potências que você está olhando (veja a nota no par. 6.5.4.4).

Nesta página, os contadores de energia ativa e reativa (parcial e total) são mostrados,
contados pelo controlador quando todas as cargas estão conectadas ao grupo gerador.

A potência ativa é contada apenas se positiva (não é contada em caso de potência reversa).
A potência reativa é contada levando em consideração somente o módulo do vetor (o
contador aumenta tanto com cargas capacitivas quanto com cargas indutivas).

Nesta página você pode reinicializar os contadores parciais individualmente. Para fazer isso,
é necessário:

 Pressione o botão ACK/ENTER: um dos contadores será destacado.

 Use os botões de deslocamento vertical PARA CIMA e PARA BAIXO para selecionar
o contador a ser redefinido.

 Pressione os botões ACK/ENTER e ESC/SHIFT por 5 segundos.

 Pressione o botão ESC/SHIFT.

Na parte inferior à direita, o visor mostra um ícone que identifica o gerador, de modo a permitir
uma fácil distinção desta página com a próxima, que possui uma estrutura idêntica.

Nesta página, os contadores de energia ativa e reativa (parcial e total) são mostrados,
contados pelo controlador quando todas as cargas estão conectadas na rede. Esta página
é visível apenas se o controlador tiver sido configurado para operar com os TC’s nas cargas
ao invés de no grupo gerador (P.0124 = 1 - Nas cargas).

A potência ativa é contada apenas se positiva (não é contada em caso de potência reversa).
A potência reativa é contada levando em consideração somente o módulo do vetor (o
contador aumenta tanto com cargas capacitivas quanto com cargas indutivas).

Nesta página você pode reinicializar os contadores parciais individualmente. Para fazer isso,
é necessário:

 Pressione o botão ACK/ENTER: um dos contadores será destacado.

 Use os botões de deslocamento vertical PARA CIMA e PARA BAIXO para selecionar
o contador a ser redefinido.

 Pressione os botões ACK/ENTER e ESC/SHIFT por 5 segundos.

 Pressione o botão ESC/SHIFT.

Na parte inferior à direita, o visor mostra um ícone que identifica a rede, de modo a permitir
uma fácil distinção desta página com a anterior, que possui uma estrutura idêntica.

108 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Esta página mostra as informações adicionais sobre tensões e correntes do gerador,
utilizadas para a proteção 27Q. É mostrado:

 A corrente medida através do quarto TC no ponto de comutação com a rede elétrica


(se P.0131 = 4).

 A corrente de sequência positiva (I +).

 A corrente de sequência negativa (I-).

 A tensão de sequência positiva (V +).

 A tensão de sequência negativa (V-).

 A potência reativa da sequência positiva (kvar).

Esta página é útil nas aplicações de paralelo. Ela exibe tensões e frequências do grupo
gerador e da rede/barramento ao mesmo tempo. Em seguida, é possível modificar os
comandos para o regulador de velocidade e regulador de tensão diretamente a partir desta
página. Nas duas últimas linhas, são exibidos os valores de repouso para os dois reguladores
ou, em alternativa, os pontos de ajuste de tensão e frequência (depende da configuração do
controlador e do estado da planta). Em ambos os casos, é possível modificar estes valores
manualmente:

 Pressione o botão ACK/ENTER: um dos valores é destacado.

 Usando os botões ACK/ENTER ou ◄►, você seleciona o outro valor (cíclico).

 Usando os botões ▲ e ▼, é possível modificar o valor selecionado (se pressionado


em conjunto com ESC/SHIFT a modificação é mais rápida).

 Pressione o botão ESC/SHIFT para finalizar a modificação.

A modificação é interrompida automaticamente se você não pressionar nenhum botão por 10


segundos.

Nota: esses parâmetros podem ser adquiridos a partir das entradas analógicas: neste
caso, são mostrados nesta página, mas não é possível modificá-los

Esta página mostra as informações necessárias para a sincronização.


No lado direito, o controlador exibe um indicador que mostra graficamente um sincronoscópio,
indicando a fase atual através de uma agulha.
No lado esquerdo, o controlador exibe a diferença de fase atual através de uma barra
horizontal, que atua como um sincronoscópio. Geralmente, mostra ângulos de fase entre -
180° e +180°. Quando o erro de fase cair abaixo de 20°, a barra é reduzida para mostrar
ângulos entre -20° e +20° (neste caso, a barra está com fundo preto). Sob a barra 5 pequenos
retângulos são mostrados. Os três primeiros indicam se as diferenças de tensão, de
frequência e de fase permitem o fechamento do disjuntor (se o retângulo estiver cinza, a
diferença é muito alta e o disjuntor não pode ser fechado, se estiver verde, a diferença está
dentro da tolerância). O quarto indica um possível desajuste da direção de rotação de fase
(também neste caso o retângulo cinza indica que o disjuntor não pode ser fechado). Quando
todos os quatro primeiros retângulos estiverem "verdes", o estado do sistema está correto
para fechar o disjuntor: então, o quinto retângulo fica verde e o controlador comanda o
fechamento do disjuntor.
Ainda no lado esquerdo, o controlador exibe numericamente as diferenças de fase, de
frequência e de tensão entre os grupos geradores e a rede elétrica.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 109


Na parte inferior da página há os ajustes para a velocidade e tensão. Se esses valores não
estão relacionados a uma entrada analógica, é possível modificá-los diretamente a partir
desta página (veja o parágrafo anterior). Desta forma, é possível fazer uma sincronização
manual.

Esta página mostra informações úteis quando o grupo gerador está em paralelo com a rede
elétrica ou com outros grupos geradores. Potência ativa, potência reativa e fator de potência
são mostrados. Ela também exibe correntes, média tensão e frequência do gerador.

Na parte inferior da página são mostrados os pontos de ajuste de potência ativa e do fator de
potência que o controlador usa quando está em paralelo com a rede elétrica. Se esses valores
não estiverem relacionados a uma entrada analógica, é possível modificá-los diretamente a
partir desta página (veja o parágrafo anterior). Se o paralelo com a rede não for considerado,
no lugar desses pontos de ajuste são mostrados valores de espera para os dois reguladores
ou, em alternativa, os pontos de ajuste de tensão e frequência (depende da configuração do
controlador e do status da planta).

Esta página mostra e permite modificar (em um ponto único) todos os pontos de ajuste
aplicáveis para a planta, em relação ao regulador de velocidade e ao regulador de tensão. É
útil porque na página M.01, em vez disso, são mostrados apenas os valores significativos em
um determinado momento. Por exemplo, se uma planta pode operar tanto no modo BASE DE
CARGA quanto no modo DROOP, na página M.01 somente os pontos de ajuste relativos ao
modo de operação ativo serão exibidos, enquanto na página M.13 todos serão mostrados:
desta forma , o operador pode definir os pontos de ajuste antes de mudar o modo de
operação. Os pontos de ajuste exibidos e modificáveis (se não adquiridos a partir de entradas
analógicas) são:

 Deslocamento de velocidade (P.0840) e tensão (P.0867).

 Frequência à vazia (P.0974) e tensão à vazio (P.0986) para o modo DROOP.

 Ponto de ajuste de potência ativa (P.0858) e do cosfi (P.0860) para o modo de BASE
DE CARGA DO SISTEMA.

 Ponto de ajuste da potência ativa para o modo BASE DE CARGA LOCAL (P.0884 e
P.0902).

 Ponto de ajuste da potência ativa para o modo IMPORT/EXPORT (P.0888).

 Ponto de ajuste do cosphi para o modo BASE DE CARGA LOCAL e


IMPORT/EXPORT (P.0894).

Os pontos de ajuste só são exibidos se não forem adquiridos a partir de entradas analógicas
e se estiverem incluídos na configuração da planta.

As medidas e parâmetros relacionados ao motor são mostrados neste modo. O número de


páginas exibidas e a exibição de alguns parâmetros podem variar dependendo do tipo de
motor (J1939, MTU ou sem interface de comunicação). Você pode percorrer as várias páginas
usando os botões ESQUERDA e DIREITA.

Contém as medidas básicas para o gerenciamento do motor:


 Pressão do óleo
 Temperatura do líquido refrigerante
 Velocidade do motor

110 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Se algumas dessas medidas não estiverem disponíveis, elas são mostradas com traços.

Sob cada medida, o controlador também exibe uma barra que mostra graficamente a medição
atual em relação à escala inferior: na barra também são representados eventuais limiares. A
cor com a qual a barra está preenchida é verde se a medida estiver em tolerância, vermelha
se estiver fora de tolerância (alarme) ou amarela se a medida estiver fora de tolerância (aviso).

Contém outras medidas para o gerenciamento do motor:


 Tensão da bateria (medida pelo controlador).
 Nível do combustível
 Temperatura do óleo

Se algumas dessas medidas não estiverem disponíveis, elas são mostradas com traços.

Sob cada medida, o controlador também exibe uma barra que mostra graficamente a medição
atual em relação à escala inferior: na barra também são representados eventuais limiares. A
cor com a qual a barra está preenchida é verde se a medida estiver em tolerância, vermelha
se estiver fora de tolerância (alarme) ou amarela se a medida estiver fora de tolerância (aviso).

Esta página contém vários contadores (gerenciados pelo controlador), que dizem respeito ao
motor:
 Contador de partida (reinicializável).
 Contador de horas de operação (reinicializável).
 Contador de horas de operação com o GCB fechado (reinicializável)
 Contador de horas de operação com as proteções desabilitadas (reinicializável).
 Contador de horas de operação (total, não reinicializável).
Os primeiros quatro contadores são reinicializáveis (individualmente). Para redefinir um
contador, o operador deve:
 Pressione o botão ENTER: um dos contadores resultará destacado.
 Use os botões de deslocamento PARA CIMA e PARA BAIXO para selecionar o
contador a ser reinicializado.
 Pressione os botões ENTER e ESC por 5 segundos.
 Pressione o botão ESC.

Esta página só é exibida se a comunicação CAN-BUS com o motor estiver ativada (P.0700
diferente de zero).
Contém uma série de informações adquiridas via CAN-BUS pelo motor (ou via RS485 para
alguns motores CUMMINS). O número e o tipo de medidas disponíveis dependem do tipo de
motor. As medidas não disponíveis são mostradas com traços. Se nenhuma informação
estiver disponível, a página não é visível. Esta página mostra as seguintes medidas:
 Temperatura interna da ECU do motor (ref. SAE J1939): SPN1136).
 Temperatura atmosférica (ref. SAE J1939: SPN171).
 Pressão atmosférica (ref. SAE J1939: SPN108).
 Tensão da bateria, medida pela ECU do motor (ref. SAE J1939): SPN158).
 Pressão do líquido refrigerante (ref. SAE J1939): SPN109).
 Nível de líquido refrigerante (ref. SAE J1939): SPN111).
 Horas de operação, medidas pela ECU do motor (ref. SAE J1939): SPN247).

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 111


Esta página só é exibida se a comunicação CAN-BUS com o motor estiver ativada (P.0700
diferente de zero).
Contém uma série de informações adquiridas via CAN-BUS pelo motor (ou via RS485 para
alguns motores CUMMINS). O número e o tipo de medidas disponíveis dependem do tipo de
motor. As medidas não disponíveis são mostradas com traços. Se nenhuma informação
estiver disponível, a página não é visível. Esta página mostra as seguintes medidas:
 Nível do óleo de lubrificação (ref. SAE J1939): SPN98).
 Temperatura do combustível (ref. SAE J1939): SPN174).
 Pressão do combustível (ref. SAE J1939): SPN94).
 Pressão da injeção.
 Consumo instantâneo (ref. SAE J1939): SPN183).
 Consumo total (ref. SAE J1939): SPN250).

Esta página só é exibida se a comunicação CAN-BUS com o motor estiver ativada (P.0700
diferente de zero).
Contém uma série de informações adquiridas via CAN-BUS pelo motor (ou via RS485 para
alguns motores CUMMINS). O número e o tipo de medidas disponíveis dependem do tipo de
motor. As medidas não disponíveis são mostradas com traços. Se nenhuma informação
estiver disponível, a página não é visível. Esta página mostra as seguintes medidas:

 Temperatura do turbocompressor (ref. SAE J1939): SPN2629).

 Pressão do ar no duto de aspiração (ref. SAE J1939): SPN102).

 Temperatura do ar no duto de aspiração (ref. SAE J1939): SPN105).

 Temperatura do intercooler (ref. SAE J1939): SPN52).

 Pressão no carter do motor (ref. SAE J1939): SPN101).

 Posição do atuador (ref. SAE J1939): SPN51).

 Velocidade ideal nas condições atuais (ref. SAE J1939): SPN515).

Esta página só é exibida se a comunicação CAN-BUS com o motor estiver ativada (P.0700
diferente de zero).
Contém uma série de informações adquiridas via CAN-BUS pelo motor (ou via RS485 para
alguns motores CUMMINS). O número e o tipo de medidas disponíveis dependem do tipo de
motor. As medidas não disponíveis são mostradas com traços. Se nenhuma informação
estiver disponível, a página não é visível. Esta página mostra as seguintes medidas:

 Posição do acelerador (ref. SAE J1939): SPN91).

 Torque atual percentual (ref. SAE J1939): SPN513).

 Torque perdido percentual (ref. SAE J1939): SPN514).

 Carga percentual na velocidade atual (ref. SAE J1939): SPN92).

 Torque percentual requerido (ref. SAE J1939): SPN512).

 Temperatura dos gases de escape - banco esquerdo (ref. SAE J1939): SPN2434).

 Temperatura dos gases de escape - banco direito (ref. SAE J1939): SPN2433).

 Temperatura dos gases de escape - banco único (ref. SAE J1939): SPN173).

112 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Esta página só é exibida se a comunicação CAN-BUS com o motor estiver ativada (P.0700
diferente de zero).
Contém uma série de informações adquiridas via CAN-BUS pelo motor (ou via RS485 para
alguns motores CUMMINS). O número e o tipo de medidas disponíveis dependem do tipo de
motor. As medidas não disponíveis são mostradas com traços. Se nenhuma informação
estiver disponível, a página não é visível. Esta página mostra as seguintes medidas:

 Temperatura 1 dos rolamentos do gerador (ref. SAE J1939): SPN1122.

 Temperatura 2 dos rolamentos do gerador (ref. SAE J1939): SPN1123.

 Temperatura 1 dos enrolamentos do gerador (ref. SAE J1939): SPN1124.

 Temperatura 2 dos enrolamentos do gerador (SAE J1939): SPN1125.

 Temperatura 3 dos enrolamentos do gerador (SAE J1939): SPN1126.

 Pressão e temporização do barramento de injeção (SAE J1939): SPN156.

Esta página só é exibida se a comunicação CAN-BUS com o motor estiver ativada (P.0700
diferente de zero).
Contém uma série de informações adquiridas via CAN-BUS pelo motor (ou via RS485 para
alguns motores CUMMINS). O número e o tipo de medidas disponíveis dependem do tipo de
motor. As medidas não disponíveis são mostradas com traços. Se nenhuma informação
estiver disponível, a página não é visível. Esta página mostra as seguintes medidas:

 Potência nominal (kW)

 Velocidade Nominal (rpm)

 Código de erro MTU

 Contador de consumo médio reinicializável (litros/h)

 Contador de consumo reinicializável (litros)


É possível redefinir os dois últimos contadores diretamente na ECU do motor mantendo os
botões ENTER e ESC pressionados por 5 segundos nesta página.

A página está disponível somente se pelo menos uma saída estiver configurada para o
gerenciamento da bomba de combustível. São exibidas as seguintes informações:

 O modo atual de gerenciamento da bomba de combustível (MAN-OFF, MAN-ON, AUTO).

 O estado da bomba (ligada/desligada).

 Uma indicação do nível de combustível referido ao gerenciamento da bomba (partida


necessária, parada necessária, na histerese).

Se o gerenciamento da bomba estiver relacionado ao sensor analógico de nível, o controlador


exibirá com uma barra gráfica o nível de combustível atual, indicando também os limiares de
início/parada da bomba.

É possível variar o modo de gerenciamento da bomba de combustível a partir desta página,


sem a programação. Para fazer isso:

 Pressione ENTER: os colchetes que contêm o modo atual começam a piscar.

 Use os botões de deslocamento vertical PARA CIMA e PARA BAIXO para selecionar o
modo desejado.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 113


 Confirme com ENTER ou cancele a modificação com ESC.

Veja o parágrafo Error! Reference source not found. para uma descrição detalhada das f
uncionalidades oferecidas pelo controlador para o comando da bomba de combustível.

Essas páginas são dedicadas à exibição das medições adquiridas a partir das entradas
analógicas configuradas como "sensor genérico". O operador tem a opção de adquirir
medidas que não estão ligadas de maneira alguma ao controlador, e mostrá-las na tela.
Também pode agrupá-los (por qualquer padrão) e exibi-los em uma das 3 páginas
disponíveis.

A divisão das medidas nas diferentes páginas é feita através da função configurada nas
entradas analógicas:

 AIF.2001: página E.11.

 AIF.2003: página E.12.

 AIF.2005: página E.13.

O controlador mostra uma medida por linha: mostra o texto configurado para a entrada
analógica (P.4002 para a analógica 1), seguido de uma medida. Se mais de 9 medidas
estiverem associadas a uma dessas páginas, o controlador mostra todas elas, girando-as a
cada 2 segundos: mantenha o botão SHIFT pressionado para bloquear a rotação na
visualização atual.

Esta página contém vários contadores (gerenciados pelo controlador), que dizem respeito ao
motor:

 Contador das horas restantes para manutenção 1 (não reinicializável).

 Contador das horas restantes para a manutenção 2 (não reinicializável).

 Dias restantes e a data da próxima manutenção (não reinicializável).

A página está oculta se nenhum prazo estiver definido para as operações de manutenção.

Neste modo, as medições dos estados adquiridos pelo CAN-BUS PMCB, que conecta entre
si todos os dispositivos SICE, são exibidas. Todas as páginas deste modo só são mostradas
se o CAN-BUS PMCB estiver habilitado (P.0800 <> 0).

Esta página mostra a lista dos controladores de rede (MC100), dos controladores dos grupos
geradores e dos controladores dos BTB (BTB100) reconhecidos na conexão PMCB Can-Bus.
É útil para fins de diagnóstico.

Na parte superior, os endereços PMCB de todos os controladores MC100 são exibidos. No


meio, são exibidos os endereços PMCB de todos os controladores dos grupos geradores. Na
parte inferior, os endereços PMCB de todos os controladores BTB100 são exibidos.

Essas páginas mostram os dados significativos de cada grupo gerador que opera no PMCB.
Cada página mostra até 8 grupos geradores. Somente são exibidas as páginas relevantes. É
utilizada uma linha para cada grupo gerador, que contém o endereço PMCB, a potência ativa,
a potência reativa e o estado. O estado é mostrado em vermelho se o grupo gerador não
estiver disponível para operação automática. Dentro de uma página, cada controlador exibe
os dados do gerador gerenciado em negativo.

114 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Esta página mostra os totais calculados em todos os controladores dos geradores conectados
no barramento CAN PMCB. São mostrados os seguintes:

 A potência nominal total dos grupos geradores (MDPt, kW).

 A relação de carga atual no barramento dos geradores (DPRt, %).

 A potência ativa total fornecida (kW).

 A potência reativa total fornecida (kvar).

 A energia ativa total (kWh, soma dos contadores de energia de todos os controladores
dos grupos geradores).

 A energia reativa total (kvar, soma dos contadores de energia de todos os


controladores dos grupos geradores)..

Esta página é dedicada às funções de "gerenciamento de carga" (veja [10]). Pelo termo
"gerenciamento de carga", pretende-se a capacidade do sistema para iniciar/parar os grupos
geradores para que apenas os geradores estritamente necessários funcionem para alimentar
a carga (com uma pequena margem, mas não demais). Esta página mostra algumas
informações relevantes para esta função.

As informações mostradas são:

 O estado da função de "gerenciamento de carga" no controlador.

 O modo de "gerenciamento de carga" atualmente selecionado (estabelece os critérios


com os quais os grupos geradores a serem iniciados são escolhidos).

 O "mestre" (é o grupo gerador primário, aquele que não seria parado). Para alguns
modos de "gerenciamento de carga", essa informação não é exibida.

 Com base no modo selecionado, o controlador pode mostrar em quantas horas (ou
em que horas) o sistema selecionará um novo grupo gerador "mestre".

 A lista dos controladores dos grupos geradores, ordenada com base na prioridade
(primeiro o grupo gerador com maior prioridade, o último a ser parado). Para alguns
modos de "gerenciamento de carga", esta informação não é exibida.

É possível selecionar manualmente o grupo gerador "mestre" diretamente a partir desta


página:

 Pressione o botão ENTER.

 Use os botões ▲▼ para selecionar o endereço do grupo gerador "mestre".

 Confirme com o botão ENTER.

Esta página é dedicada às funções de "gerenciamento de carga" (veja [10]). Pelo termo
"gerenciamento de carga", pretende-se a capacidade do sistema para iniciar/parar os grupos
geradores para que apenas os geradores estritamente necessários funcionem para alimentar
a carga (com uma pequena margem, mas não demais). Esta página mostra algumas
informações relevantes para esta função.

A informação mostrada é:

 A potência fornecida pelos grupos geradores (porcentagem em relação à potência


máxima que os grupos geradores atualmente no barramento podem fornecer).

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 115


 O limite (%) para comparar com a porcentagem calculada no ponto anterior, sobre a
qual um novo grupo gerador deve ser iniciado (ou é necessário passar para uma
combinação de grupos geradores com maior potência nominal).

 A potência fornecida pelos grupos geradores (porcentagem relativa ao máximo)


calculada no caso de o grupo gerador menos prioritário ser parado (ou combinação
de geradores com menor potência nominal).

 O limite (%) para comparar com a porcentagem calculada no ponto anterior, sob a
qual um novo grupo gerador deve ser parado (ou é necessário passar para uma
combinação de grupos geradores com menor potência nominal).

Se além do "gerenciamento de carga" normal também estiver habilitada a gestão da "reserva


de potência", esta página alterna a cada dois segundos os valores acima descritos com:

 A reserva de potência atual (a diferença entre a potência nominal dos grupos


geradores e a potência fornecida).

 A reserva de carga mínima necessária para ativar um novo grupo gerador.

 A reserva de carga atual (diferença entre a potência nominal dos grupos geradores e
a potência fornecida calculada na hipótese de que o grupo gerador menos prioritário
está parado ou uma combinação de grupos geradores com menos potência nominal).

 A reserva de carga máxima necessária para desativar um dos grupos geradores.

Algumas dessas medidas podem ser vistas em negativo para indicar uma situação "fora do
limite" (que pode exigir a partida ou a parada do grupo gerador).

Quando possível, o controlador exibe também o tempo restante para o início de um novo
grupo gerador ou para a parada de um dos grupos geradores que estão rodando.

Durante a operação, além do modo OFF/RESET, o controlador faz o registro periódico ou no


evento, parcialmente configurado com os parâmetros de programação.

O controlador administra três tipos de arquivo:

1. Eventos

2. Analógicas

3. Picos máximos

4. DTC-Motor

Esses arquivos podem ser acessados em qualquer modo de operação e estado do


controlador. Para selecionar a função, use os botões ▲ e ▼ no visor para mostrar a página
base ARQUIVOS DE HISTÓRICO (H.01).

Se você estiver em um modo que limite o uso de dígitos de rolagem vertical, talvez seja
necessário pressionar o botão ESC uma ou mais vezes.

Em seguida, pressione ENTER para ativar o modo (passa para a página "H.03").
No início do procedimento, o menu com os diferentes arquivos é mostrado.

116 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


H.03 ARQUIVOS DE HISTÓRICO
ARQUIVOS DE HISTÓRICOS 1/04

1 Eventos
2 Analógicas
3 Picos máximos
4 DTC-Motor

A segunda linha sempre mostra a indicação numérica da função selecionada e o número de


funções no menu. As próximas linhas em exibição são usadas para ver as funções
selecionáveis. O item selecionado é destacado em negativo (REVERSO).
Usando os botões ▲ e ▼, o menu se desloca para os itens de índice superior ou inferior, de
forma cíclica (ou seja, pressionando ▲ do primeiro item, você passa para o último e vice-
versa).

Pressionando o botão ENTER, a função selecionada é ativada (o destacado em negativo),


pressionando ESC, volta para a página "H.01".

No momento em que alguns eventos acontecem (configurado anteriormente), o controlador


adiciona um registro ao arquivo de histórico. O registro sempre contém data/hora, código
numérico que identifica o evento e o estado do controlador. Através do programa BoardPrg3,
é possível selecionar quais outras informações devem ser registradas em cada evento. É
possível adicionar no máximo 44 informações. A capacidade do arquivo depende de quantas
informações são memorizadas em cada evento: com a configuração padrão, a capacidade
total é 537 registos. Se o arquivo estiver cheio e ocorrer um novo evento, o menos recente é
substituído.

O parâmetro P.0441 permite selecionar quais eventos devem ser registrados. É um parâmetro
configurável por bit:

Bit Valor Versão do Descrição


Hexadecimal Firmware
1 01 01.00 Modo do controlador
2 02 01.00 Estados da rede
3 04 01.00 Estados do gerador
4 08 01.00 Estados do motor
5 10 01.00 Estados do MCB e do GCB.
6 20 01.00 Comandos do MCB e do GCB.
7 40 1.00 Solicitações de partida/parada
8 80 01.00 Comandos da bomba de combustível.
9 100 01.00 Diagnósticos

Abaixo a tabela com os códigos para todos os possíveis eventos.


Mesmo
Código Versão Causa do registro.
bloqueado
EVT.1001 01.00 Sim OFF_RESET
EVT.1002 01.00 Sim MANUAL
EVT.1003 01.00 Sim AUTO
EVT.1004 01.00 Sim TESTE
EVT.1005 01.00 Sim PARTIDA REMOTA

EVT.1010 01.00 Rede ausente

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 117


EVT.1011 01.00 Rede presente
EVT.1012 1.00 Rede na tolerância

EVT.1013 01.00 Inibição ativa


EVT.1014 01.00 Inibição inativa

EVT.1020 01.00 Gerador ausente


EVT.1021 01.00 Gerador presente
EVT.1022 1.00 Gerador na tolerância

EVT.1030 01.00 Comando de fechamento do GCB


EVT.1031 01.00 Comando de abertura do GCB
EVT.1032 01.00 GCB fechado (entrada digital)
EVT.1033 01.00 GCB aberto (entrada digital)

EVT.1035 01.00 Comando de fechamento do MCB


EVT.1036 01.00 Comando de abertura do MCB
EVT.1037 01.00 MCB fechado (entrada digital)
EVT.1038 01.00 MCB aberto (entrada digital)

EVT.1040 01.00 Motor parado


EVT.1041 01.00 Ciclo de partida
EVT.1042 01.00 Motor em funcionamento
EVT.1043 01.00 Ciclo de resfriamento
EVT.1044 01.00 Ciclo de parada
EVT.1045 01.00 Ciclo de marcha lenta

EVT.1050 1.00 Comando manual de partida


EVT.1051 01.00 Comando manual de parada
EVT.1052 1.00 Comando automático de partida
EVT.1053 01.00 Comando automático de parada
EVT.1054 01.00 Comando de início do TESTE por entrada digital.
EVT.1055 01.00 Comando de fim do TESTE por entrada digital
EVT.1056 01.00 Comando de início do TESTE pela porta serial
EVT.1057 01.00 Comando de fim do TESTE pela porta serial
EVT.1058 01.00 Comando de início do TESTE pelo relógio/calendário
EVT.1059 01.00 Comando de fim do TESTE pelo relógio/calendário
EVT.1060 01.00 Comando de início do TESTE por SMS
EVT.1061 01.00 Comando de fim do TESTE por SMS
EVT.1062 01.00 Comando de partida por falha de fechamento do MCB.
EVT.1063 01.00 Comando de partida pelo MC100

EVT.1070 01.00 Bomba de combustível ativada


EVT.1071 01.00 Bomba de combustível desativada

EVT.1074 01.00 Sim Reset


EVT.1075 01.00 Relógio inválido (mas usado por alguma função).
EVT.1076 01.00 Sim Relógio/Calendário atualizado
EVT.1077 01.00 Sim Controlador energizado
EVT.1078 01.00 Sim Valores padrão dos parâmetros carregados

EVT.1080 01.00 Inibição do suprimento ativa


EVT.1081 01.00 Inibição do suprimento inativa

EVT.1082 01.00 Ultrapassagem das proteções do motor ativada


EVT.1083 01.00 Ultrapassagem das proteções do motor desativada

EVT.1091 01.00 Proteção de falha da rede ativada “27 U<<”


EVT.1092 01.00 Proteção de falha da rede ativada “59 U<<”
EVT.1093 01.00 Proteção de falha da rede ativada “81 f<<”
EVT.1094 01.00 Proteção de falha da rede ativada “81 f<<”
EVT.1095 01.00 Proteção de falha da rede ativada “81 R” (Df/Dt)
EVT.1096 01.00 Proteção de falha da rede ativada “Vector Jump”
EVT.1097 01.00 Proteção de falha da rede ativada (do MC100)
EVT.1098 01.00 Proteção de falha da rede ativada (por contato)

118 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


EVT.1099 01.00 Proteções de falha da rede reinicializadas
EVT.1100 01.00 Proteção de falha da rede ativada “27 U<”
EVT.1101 01.00 Proteção de falha da rede ativada “59 U>”
EVT.1102 01.00 Proteção de falha da rede ativada “81 f<”
EVT.1103 01.00 Proteção de falha da rede ativada “81 f>”
EVT.1104 01.00 Proteção de falha da rede ativada “27T”
EVT.1105 01.00 Proteção de falha da rede ativada “27 U<& Q?"

EVT.1121 01.00 Limitação de potência pela alta frequência da rede ativada.


EVT.1122 01.00 Limitação de potência pela alta frequência da rede
desativada.
EVT.1123 01.00 Limitação da potência por contato #1 ativada.
EVT.1124 01.00 Limitação da potência por contato #1 desativada.
EVT.1125 01.00 Limitação da potência por contato #2 ativada.
EVT.1126 01.00 Limitação da potência por contato #2 desativada.
EVT.1127 01.00 Limitação de potência pela baixa frequência da rede ativada.
EVT.1128 01.00 Limitação de potência pela baixa frequência da rede
desativada.
EVT.1129 01.00 Limitação de potência pela baixa tensão da rede ativada.
EVT.1130 01.00 Limitação de potência pela baixa tensão da rede desativada.
EVT.1131 01.00 Parada do motor por excesso de limitação de potência ativada
EVT.1132 01.00 Parada do motor por excesso de limitação de potência
desativada

EVT.1151 01.00 Proteção de falha da rede “27 U<” restaurada


EVT.1152 01.00 Proteção de falha da rede “59 U>>” restaurada
EVT.1153 01.00 Proteção de falha da rede “81 f<<” restaurada
EVT.1154 01.00 Proteção de falha da rede “81 f>>” restaurada
EVT.1155 01.00 Proteção de falha da rede “81 R” (Df/Dt) restaurada
EVT.1156 01.00 Proteção de falha da rede “Vector Jump” restaurada.
EVT.1157 01.00 Proteção de falha da rede (pelo MC100) restaurada
EVT.1158 1.00 Proteção de falha da rede (por contato) restaurada
EVT.1160 01.00 Proteção de falha da rede “27 U<” restaurada
EVT.1161 01.00 Proteção de falha da rede “59 U>” restaurada
EVT.1162 01.00 Proteção de falha da rede “81 f<” restaurada
EVT.1163 01.00 Proteção de falha da rede “81 f>” restaurada
EVT.1164 01.00 Proteção de falha da rede “27T” restaurada
EVT.1165 01.00 Proteção de falha da rede “27 U<& Q?” restaurada

EVT.1201 01.00 Inibição do suprimento (rede fora da tolerância) ativada


EVT.1202 01.00 Inibição do suprimento (via Modbus) ativada
EVT.1203 01.00 Inibição do suprimento (algum GCB não aberto) ativada
EVT.1204 1.00 Inibição do suprimento (sincronização do MCB em progresso)
ativada
EVT.1205 01.00 Inibição do suprimento (por comando do MC100) ativada
EVT.1221 01.00 Inibição da intervenção automática (relógio/calendário)
ativada
EVT.1222 01.00 Inibição da intervenção automática (relógio/calendário)
ativada
EVT.1223 01.00 Inibição da intervenção (rede fora da tolerância para plantas
SPtM e MPtM) ativada
EVT.1224 01.00 Inibição da intervenção (rede fora da tolerância para plantas
SPtM e MPtM) desativada
EVT.1225 01.00 Inibição da intervenção automática (GCB não aberto) ativada
EVT.1226 01.00 Inibição da intervenção automática (GCB não aberto)
desativada
EVT.1241 01.00 Função de carga desativada (por parâmetro)
EVT.1242 01.00 Função de carga desativada (por entrada digital)
EVT.1243 01.00 Função de carga desativada (pelo modo de suprimento)
EVT.1244 01.00 Função de carga desativada (pelo MC100)
EVT.1245 01.00 Função de carga desativada (rede na tolerância)
EVT.1246 01.00 Função de carga desativada (inibição de partida)
EVT.1247 01.00 Função de carga desativada (MGCB aberto)
EVT.1248 01.00 Função de carga desativada (saída do barramento de
paralelo)
EVT.1249 01.00 Função de carga desativada (controlador não em AUTO)

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 119


EVT.1250 01.00 Função de carga desativada (existem alarmes)
EVT.1261 01.00 Partida requerida pela função de carga (como parado)
EVT.1262 01.00 Partida requerida pela função de carga (função de carga
habilitada)
EVT.1263 01.00 Partida requerida pela função de carga (GCB não fechado)
EVT.1264 01.00 Partida requerida pela função de carga (botão START
pressionado)
EVT.1265 01.00 Partida requerida pela função de carga (atraso inicial)
EVT.1266 01.00 Partida requerida pela função de carga (lista de prioridades
inválida)
EVT.1267 01.00 Partida requerida pela função de carga (gerador selecionado)
EVT.1268 01.00 Partida requerida pela função de carga (número mínimo de
geradores suprindo)
EVT.1269 01.00 Partida requerida pela função de carga (gerador mestre)
EVT.1270 01.00 Partida requerida pela função de carga (limiar de carga)
EVT.1271 01.00 Partida requerida pela função de carga (reserva de carga)
EVT.1272 01.00 Partida requerida pela função de carga (ordem de prioridade)
EVT.1273 01.00 Partida requerida pela função de carga (ordem de prioridade)
EVT.1281 01.00 Parada requerida pela função de carga (gerador não
selecionado)
EVT.1282 01.00 Partida requerida pela função de carga (limiar e reserva de
carga)
EVT.1291 01.00 Novo grupo gerador mestre
EVT.1292 01.00 O modo de fornecimento para a função de carga é isócrono.
EVT.1293 01.00 O modo de fornecimento para a função de carga é CARGA
BASE DO SISTEMA
EVT.1294 01.00 O modo de fornecimento para a função de carga é DROOP
EVT.1321 01.00 Número de grupos geradores conectados ao barramento
PMCB mudou

A coluna "mesmo bloqueado" indica quais eventos são gravados mesmo que os registros
estejam bloqueados (ver 6.5.7.4)

Todas as anomalias são registradas nos registros de eventos. Elas são gravadas com seu
próprio código numérico, adicionado a:

• 2000: se a anomalia é um aviso.

• 3000: se a anomalia é um descarregamento.

• 4000: se a anomalia é uma desativação.

• 5000: se a anomalia é um alarme.

Por exemplo, a anomalia 273 será gravada como "2273" quando é ativada como aviso,
como "5273" se for ativada como um alarme. Ao visualizar o evento diretamente no
controlador, o código do evento "2273" é exibido automaticamente como "W273", o código
5273 é exibido como "A273".

Com a configuração padrão, cada vez que um evento é gravado, o controlador também
grava as seguintes informações (esta lista pode ser modificada por meio do programa
BoardPrg3):

• Data hora

• Modo de operação do controlador.

• Estado do motor.

• Estado do grupo gerador.

• Estado da rede.

• Estado do GCB, MCB e MGCB.

• Comando atual dos disjuntores GCB e MCB.

120 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


• Tensões e frequências fase-fase da rede/barramento.

• Frequência e tensões fase-fase do grupo gerador.

• As três correntes de fase.

• As potências totais (aparente, ativa e reativa) e o fator de potência total.

• A tensão da bateria.

• Velocidade de rotação do motor, pressão do óleo, temperatura do refrigerante e nível


de combustível.

Usando os botões ▲ e ▼ para rolar ciclicamente através de todas as gravações. Cada evento
tem quatro páginas de informações. Ao pressionar os botões ESQUERDA e DIREITA, você
pode percorrer as quatro páginas relacionadas ao evento.

A estrutura da parte superior das páginas é a mesma para todas as quatro. A figura a seguir
mostra a primeira página.

H.09 ARQUIVOS DE HISTÓRICO


1 Eventos 537/537(537)

28/04/2016 15:41:03
E1077 Controlador energizado
OFF/RESET
Motor parado
Gerador presente
Rede presente
GCB aberto
MCB fechado

A parte comum contém:

• A segunda linha mostra qual evento é exibido no momento, o número total de eventos
gravados e o tamanho máximo do arquivo. O evento mais recente está associado ao
número mais alto.

• A próxima linha mostra a data/hora da gravação.

• A próxima linha mostra o código numérico do evento e sua descrição (variável


dependendo do idioma selecionado).

O conteúdo abaixo da linha tracejada depende das informações configuradas para registro;
com a configuração padrão, são utilizadas 4 páginas:

Página 1: Mostra os estados do sistema no momento em que o evento foi gravado: modo de
operação do controlador e os estados do motor, gerador, rede e disjuntores.

Página 2: Mostra a frequência e as tensões da rede e do gerador. Mostra a frequência e a


tensão fase-fase L1-L2 do grupo gerador.

Página 3: Mostra a tensão fase-fase L2-L3 e L3-L1 do grupo gerador, as correntes de fase e
a potência total (kVA).

Página 4: Mostra a potência ativa total (kW), a potência reativa total (kvar), o fator de potência
total, a tensão da bateria, a velocidade de rotação do motor, a pressão do óleo.

Página 5: Mostra a temperatura do refrigerante e o nível de combustível.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 121


As informações que não estavam disponíveis no momento da gravação são exibidas com
traços.

O GC600 registra uma série de medidas e estados analógicos em intervalos regulares. O


intervalo de gravação é configurável, e diferentes intervalos podem ser configurados para
quando o motor está funcionando e para quando está parado:

• P.0442: intervalo (em segundos) para a gravação no arquivo de medidas analógicas,


usado quando o motor está em funcionamento.

• P.0443: intervalo (em segundos) para a gravação no arquivo de medições analógicas,


usado quando o motor está parado.

Cada registro contém sempre a data/hora e o estado do controlador. Por meio do programa
BoardPrg3, é possível selecionar quais informações devem ser registradas. É possível
adicionar até 44 informações. A capacidade do arquivo depende do número de informações
registradas em cada evento: no entanto, com a configuração padrão, a capacidade total é 537
registros. Se o arquivo estiver cheio e ocorrer um novo evento, o mais antigo é substituído.

Com a configuração padrão, os valores gravados são:

• Data hora

• Modo de operação do controlador.

• Estado do motor.

• Estado do gerador.

• Estado da rede.

• Estado dos disjuntores GCB, MCB e MGCB.

• Estado dos comandos dos disjuntores GCB e MCB.

• Frequências e tensões fase-fase da rede/barramento.

• Frequências e tensões de fase-fase do gerador.

• As três correntes de fase.

• As potências totais (aparente, ativa e reativa) e o fator de potência total.

• A tensão da bateria.

• Velocidade de rotação do motor, pressão do óleo, temperatura do refrigerante e nível


de combustível

Usando os botões ▲ e ▼ para rolar ciclicamente através de todas as gravações. Cada


gravação tem um número variável de páginas (depende da configuração). Ao pressionar os
botões ESQUERDA e DIREITA, você pode percorrer todas as páginas relacionadas a
gravação.

A estrutura da parte superior das páginas é a mesma para todas as quatro. A figura a seguir
mostra a primeira página.

122 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


H.15 ARQUIVOS DE HISTORICO
2 Analógicas 537/537(537)

28/04/2016 15:41:03

OFF/RESET
Motor parado
Gerador presente
Rede presente
GCB aberto
MCB fechado

A parte comum contém:

• A segunda linha mostra qual registro está sendo exibido, o número total de registros
e o tamanho máximo do arquivo. O registro mais recente está associado ao número
mais alto.

• A próxima linha mostra a data/hora da gravação.

O conteúdo abaixo da linha tracejada depende das informações configuradas para registro;
com a configuração padrão, são utilizadas 5 páginas:

Página 1: Mostra os estados do sistema no momento em que o evento foi gravado: modo de
operação do controlador e os estados do motor, gerador, rede e disjuntores.

Página 2: Mostra a frequência e as tensões da rede e do gerador. Mostra a frequência e a


tensão fase-fase L1-L2 do grupo gerador.

Página 3: Mostra a tensão fase-fase L2-L3 e L3-L1 do grupo gerador, as correntes de fase e
a potência total (kVA).

Página 4: Mostra a potência ativa total (kW), a potência reativa total (kvar), o fator de potência
total, a tensão da bateria, a velocidade de rotação do motor, a pressão do óleo.

Página 5: Mostra a temperatura do refrigerante e o nível de combustível.

As informações que não estavam disponíveis no momento da gravação são exibidas com
traços.

O controlador não executa gravações no arquivo de medições analógicas e no arquivo de


eventos se estiver no modo OFF/RESET ou após um alarme ou uma descarga. As exceções
são alguns códigos de evento (destacados pelo texto "Sim" na coluna "mesmo bloqueado" na
tabela em 6.5.7.2) e todas as anomalias. Quando as gravações estão bloqueadas, todas as
janelas dos registros do histórico exibem uma mensagem "Bloqueado" intermitente. Para
desbloquear as gravações, é necessário cancelar todas as anomalias e colocar o controlador
em modo MANUAL ou AUTO.

O controlador grava uma série de picos máximos e mínimos para alguns valores significativos.

 Potência ativa total: o pico máximo é registrado, tendo a data/hora e a medida da


temperatura do refrigerante do motor (se disponível).

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 123


 Correntes: os picos máximos das fases individuais são registrados, tendo a data/hora
e o fator de potência dessa fase particular associada.

 Temperatura do refrigerante: o pico máximo está sendo gravado, com data/hora


associada.

Para exibir todos os registros, o controlador usa apenas uma página da tela.

H.21 ARQUIVOS DE HISTORICO


3 Picos máximos 1/05

Máxima potência

21/03/2016 16:01:06 180 kW

(48 °C)

A segunda linha mostra o registro atualmente exibido, do número total de registros (o número
máximo de registros são 5).

A quarta linha mostra uma descrição do registro de pico atualmente exibido.

• Máxima potência

• Corrente máxima (L1)

• Corrente máxima (L2)

• Corrente máxima (L3)

• Máxima temperatura do líquido refrigerante

A sexta linha mostra a data e a hora do registro, o valor da gravação (potência, corrente, etc.).
Na oitava linha, um segundo valor pode ser gravado juntamente com o valor principal:

 A temperatura do refrigerante é gravada juntamente com a potência.


 Os fatores de potência de cada fase são registrados junto com as correntes.
As informações que não estavam disponíveis no momento da gravação são exibidas com
traços.

Usando os botões ▲ e ▼, é possível verificar todos os registros.

Os botões ◄ e ► não são usados porque o controlador usa apenas uma página da tela.

O controlador registra apenas os códigos de diagnóstico que a ECU do motor envia na linha
CAN-BUS.

Geralmente, com base no tipo de motor instalado, a mensagem de diagnóstico é composta


por DTC-SPN e descrição da anomalia. Este arquivo pode armazenar até 16 registros. Para
cada novo registro, o mais antigo é substituído.

Para exibir todos os registros, o controlador usa apenas uma página da tela.

124 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


H.27 ARQUIVOS DE HISTORICO
3 Diagnóstico do motor-DTC 1/16

21/03/2016 16:01:06

DTC:121 SPN:100 1

A segunda linha mostra o registro atualmente exibido, do número total de registros (o número
máximo de registros é 16).

A quarta linha mostra a data e a hora da gravação.

A sexta linha mostra o código de diagnóstico. Contém:

 Motor com SAE J1939 padrão (todos aqueles selecionáveis com o parâmetro P.0700,
exceto MTU). Para este tipo de motor, as informações de diagnóstico conforme o padrão
J1939:

 SPN (Suspect Parameter Number): é um código numérico que mostra a


parte/componente do motor que gerou o código de diagnóstico (no exemplo, "100"
identifica a medida da pressão do óleo).

 FMI (Fault Mode Identifier): é um código numérico entre 0 e 31 que identifica o tipo
de problema (no exemplo, "1" indica um valor excessivamente baixo da medida,
exigindo parada do motor).

Além disso, se o controlador conhece a combinação de códigos SPN e FMI, uma descrição
do problema é mostrada. Finalmente, se o controlador conhece a combinação com base no
motor selecionado, também é mostrado o código de diagnóstico associado ao problema,
encontrado no manual técnico do motor (por exemplo, o código "6.6" descreverá um problema
de baixa pressão de óleo).

 Motores MTU. Estes motores não seguem o padrão J1939, mas possuem seu próprio
protocolo. Para esses motores, os valores SPN e FMI não são exibidos, enquanto o valor
DTC é exatamente o código de diagnóstico encontrado no manual técnico do motor, e
uma descrição do problema sempre é exibida.

A sétima e a oitava linha mostram uma descrição em texto do problema, se disponível.

O registro mais recente está associado ao número mais alto. Usando os botões ▲ e ▼,
é possível verificar todos os registros. Os botões ◄ e ► não são usados porque o
controlador usa apenas uma página da tela.

Existem duas maneiras de sair da visualização do arquivo:

 Pressionando ESC/SHIFT n vezes para ir para a página H.01

 Modificando o modo de operação do controlador.

Em ambos os casos, será mostrada a página H.01, a partir da qual é possível passar para a
visualização de estados e medidas com botões ▲ e ▼..

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 125


Para reinicializar um arquivo, primeiro é necessário mostrá-lo e, em seguida, mantenha
ENTER e ESC pressionados por 5 segundos até quando o controlador mostrar uma
mensagem de reinicialização no visor. O arquivo de picos máximos não é reiniciado: quando
ENTER e ESC são pressionados por 5 segundos neste arquivo, o controlador força como
pico máximo o valor atual das medições.

O dispositivo permite selecionar o idioma a ser usado para todas as mensagens exibidas no
visor multifuncional. Atualmente, são aceitos 5 idiomas: italiano, inglês, português, francês e
espanhol (inglês como padrão). Os idiomas disponíveis diretamente são apenas: inglês,
italiano e português. Os outros podem ser transferidos para o controlador (um de cada vez),
usando o software BoardPrg3. Veja 6.5.3.3 para o procedimento de seleção de idioma.

126 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Cinco modos de operação estão disponíveis.
 OFF_RESET: o grupo gerador está parado (ou na fase de parada), as anomalias são
todas canceladas e é possível acessar a programação para modificar os parâmetros.
O interruptor GCB é aberto para isolar o grupo gerador das cargas. O interruptor MCB
(se incluído) é fechado para conectar as cargas à rede elétrica.
 MANUAL: a partida e a parada do grupo gerador, e o gerenciamento dos disjuntores
GCB e MCB (se incluídos) é responsabilidade do operador (o controlador não executa
essas operações automaticamente): sendo as proteções ativadas, o controlador pode
abrir automaticamente o GCB, parar o grupo gerador e fechar o MCB (se incluído)
em caso de necessidade. O acesso à programação é permitido, mas apenas alguns
parâmetros podem ser modificados.
 AUTO: o início e a parada do grupo gerador e o gerenciamento de disjuntores GCB
e MCB são responsabilidades do controlador (o operador não pode intervir). Todas
as proteções estão habilitadas. O acesso à programação é permitido, mas apenas
alguns parâmetros podem ser modificados.
 TESTE: este modo de trabalho é quase idêntico ao modo AUTO. Difere no fato de
que o motor é, em qualquer caso, iniciado (automaticamente) mesmos com a rede
presente e/ou inibição da intervenção automática ativada. O controlador possui
comandos específicos para ativar o teste em vazio (sem fechar o GCB) ou teste com
carga (fechando o GCB); também possui comandos genéricos: nestes casos com o
parâmetro P.0222 "Efetuar teste com carga", é possível indicar ao controlador se ele
deve fechar automaticamente o disjuntor GCB. Em qualquer caso, o operador tem a
faculdade de comando dos disjuntores MCB e GCB como em MANUAL. Quando o
controlador volta para AUTO (no final do teste), as cargas são automaticamente
conectadas à rede (se presente) e o motor é parado com o procedimento normal. O
controlador passa automaticamente de TESTE para AUTO se as condições para uma
intervenção automática do grupo gerador acontecem. O acesso à programação é
permitido, mas apenas alguns parâmetros podem ser modificados.
 PARTIDA REMOTA: este modo de trabalho é quase idêntico ao AUTO. Difere
apenas no fato de que o motor é, de qualquer forma, iniciado (automaticamente)
mesmo com a rede presente e/ou inibição para a intervenção automática ativada: o
controlador fecha automaticamente o disjuntor GCB (abrindo primeiro o MCB se o
paralelo momentâneo com a rede não for permitido). Este modo é prioritário em
comparação com o modo TESTE (pode interromper ou substituir o teste periódico).
Também é prioridade em relação ao modo AUTO (uma vez que a partida remota está
ativada, todos os pedidos de intervenção automática são ignorados). O operador não
pode controlar manualmente os disjuntores GCB e MCB. O acesso à programação é
permitido, embora apenas alguns parâmetros possam ser modificados.

O modo de operação pode ser selecionado de três maneiras diferentes:

 Usando os botões "MODO ▲" e "MODO ▼" no controlador. Os botões devem ser
pressionados continuamente durante pelo menos meio segundo para forçar a
mudança de modo. Os botões estão desativados (na primeira linha do visor é
mostrado um ícone em forma de chave piscante) se pelo menos uma das entradas
descritas no próximo ponto existe e está ativada.

 Usando uma ou mais entradas configuradas com as seguintes funções:


▪ DIF.2271 "OFF remoto".
▪ DIF.2272 "MANUAL remoto".
▪ DIF.2273 "AUTO remoto".

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 127


Quando uma dessas entradas está ativada, o modo do controlador é forçado e não é
mais possível usar os botões no painel ou os comandos das portas seriais para
modificá-lo (na primeira linha da tela, um ícone em forma de chave piscante é
mostrando).
Quando nenhuma dessas entradas está ativa, torna-se possível novamente usar os
botões e os comandos das portas seriais para mudar o modo de operação.
Se houver mais de uma entrada ativada ao mesmo tempo, a prioridade é da entrada
que força o modo OFF/RESET, seguida por aquela que força o modo MANUAL e, em
seguida, a que força o modo AUTO.
Não é obrigatório usar as três entradas. Por exemplo, é possível usar apenas uma
entrada para forçar o modo AUTO; quando a entrada está ativada, o controlador está
sempre em AUTO, quando a entrada é desativa o controlador permanece em AUTO,
mas é possível usar os botões para passar para MANUAL ou OFF/RESET.
Se apenas uma entrada for usada para forçar o modo OFF/RESET, o controlador
atua de forma diferente: enquanto a entrada está ativada, o controlador está
sempre no modo OFF/RESET, e quando a entrada é desativada, o controlador
volta ao modo estava antes da entrada ser ativada.

 Enviar comandos Modbus através de portas seriais, a porta USB, a porta ETHERNET
ou através de um modem. O comando só é gerenciado se nenhuma das entradas
acima descritas estiver ativada. Os comandos podem ser protegidos por uma senha
(P.0004) que deve ser inserida antes de qualquer comando, e podem ser desativados
através de uma entrada digital (DIF.2706). Para enviar o comando é necessário
escrever em sequência (dentro de 5 segundos):

▪ HOLDING REGISTER 101: escreva a senha configurada no P.0004.

▪ HOLDING REGISTER 102: escreva o valor:

▪ “1” para o modo OFF/RESET.

▪ “2” para o modo MANUAL.

▪ “3” para o modo AUTO.


Para habilitar o modo TESTE, é necessário que o controlador esteja no modo AUTO sem
qualquer pedido de inicialização automática (consulte a descrição das sequências do
dispositivo). Todos os possíveis modos de ativação da função TESTE são descritos abaixo.
Se no modo de teste, o indicador AUTO/TEST pisca em um ciclo de 50% ativo. Você pode
mudar para o modo TESTE da seguinte forma:

 Pressionando o botão START. O modo TESTE é imediatamente ativado. Para


retornar ao modo AUTO, pressione novamente o botão START. Se a duração do
TESTE (P.0420) estiver configurada (diferente de zero), este teste termina
automaticamente após o tempo indicado. O parâmetro P.0222 estabelece se o teste
será em vazio ou com carga.

 Quando uma entrada digital configurada com a função DIF.2031 " Solicitação de
Teste", o controlador muda para TESTE e retorna para AUTO quando a entrada é
desativada. O parâmetro P.0222 estabelece se o teste será em vazio ou com carga.

 Usando uma entrada digital configurada com a função DIF.2029 ("Solicitação para o
modo de teste sem carga - impulso"). O controlador avalia o momento de ativação da
entrada (impulso): o controlador muda para TESTE quando a entrada é ativada e
volta para AUTO no final do tempo configurado no P.0420 (se o P.0420 for ajustado
para zero, o teste não é realizado). Se houver uma segunda ativação da entrada
durante o teste, o teste é imediatamente interrompido. Durante este teste, o
controlador não fecha o disjuntor GCB, independentemente do valor configurado no
P.0222.

 Usando uma entrada digital configurada com a função DIF.2030 ("Solicitação para o
modo de teste com carga - impulso"). O controlador avalia o momento de ativação da

128 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


entrada (impulso): o controlador muda para TEST quando a entrada é ativada e volta
para AUTO no final do tempo configurado no P.0420 (se o P.0420 for ajustado para
zero, o teste é não realizado). Se houver uma segunda ativação da entrada durante
o teste, o teste é imediatamente interrompido. Durante este teste, o controlador fecha
o disjuntor GCB, independentemente do valor configurado em P.0222.

 Configurando corretamente os parâmetros:

▪ P.0418: Calendário de teste semanal.

▪ P.0419: Horário de início do teste.

▪ P.0420: Duração do teste.

Eles permitem selecionar os dias da semana e um intervalo de tempo dentro do qual


o modo de trabalho muda de AUTO para TESTE (para mantê-lo eficiente). Nesse
caso, a passagem para TESTE é automática nos dias e horas programados. O
controlador retorna para AUTO quando o intervalo de TESTE termina. O parâmetro
P.0222 estabelece se o teste será em vazio ou com carga.

 Por meio de um comando apropriado via SMS (veja [3]). Para que esse recurso seja
usado, o parâmetro P.0420 não deve ser definido como zero (indica, de fato, a
duração do teste). Nesse caso, o controlador muda para TESTE depois de receber o
SMS e retorna para AUTO após o tempo P.0420. O parâmetro P.0222 estabelece se
o teste será em vazio ou com carga.

 De um PC conectado as portas seriais, porta serial USB, porta Ethernet ou via modem
(com protocolo Modbus RTU ou Modbus/TCP). O controlador muda para TESTE
quando recebe o comando, retorna para AUTO quando recebe o comando oposto ou
quando considera a conexão serial interrompida (60 segundos sem mensagens). Os
comandos podem ser protegidos por uma senha (P.0004) que deve ser inserida antes
de qualquer comando, e podem ser desativados através de uma entrada digital
(DIF.2706). Para enviar o comando é necessário escrever em sequência (dentro de
5 segundos):

▪ HOLDING REGISTER 101: escreva a senha configurada no P.0004.

▪ HOLDING REGISTER 102: escreva o valor:

▪ “12” para TESTE em vazio.

▪ “14” para TESTE com carga.

▪ "21" para retornar ao modo AUTO.

Para ativar o modo PARTIDA REMOTA, o controlador deve estar em AUTO ou no modo
TESTE. Além disso, é possível configurar uma entrada com a função DIF.2701 ("habilitar
solicitação de partida remota"): se a entrada existe, ela deve estar ativada. Este modo pode
ser ativado em um dos seguintes modos:

 Através de um comando enviado pelos controladores MC100 no PMCB CAN-BUS.

 Por meio de uma entrada digital configurada com o a função DIF.2032 ("solicitação
de partida remota"). Se a entrada estiver ativada, o modo PARTIDA REMOTA é
ativado e é desativado desativando a entrada.

 Por meio de um comando apropriado via SMS (veja [3]). Nesse caso, o controlador
muda para PARTIDA REMOTA assim que recebe o SMS e retorna para AUTO
quando recebe o comando oposto. Neste caso, é possível configurar uma entrada
com a função DIF.2701 ("habilitar solicitação de inicialização remota"): se a entrada
existir, ela deve estar ativada (normalmente conectada a uma chave na frente do
painel de controle para habilitar os comandos remotos).

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 129


 Ao configurar corretamente os parâmetros P.0426, P.0427 e P.0428, é possível
definir um intervalo de horas dentro do qual o modo de trabalho muda
automaticamente para PARTIDA REMOTA. Em particular, o parâmetro P.0426
permite estabelecer em que dias da semana esta função está ativa. Os dois restantes
permitem definir um intervalo de horas válido para todos os dias selecionados. A hora
de início do intervalo (P.0427) refere-se aos dias definidos no P.0426, enquanto o
tempo de término do intervalo (P.0428) se refere ao mesmo dia, se seu valor for maior
que o valor configurado no P.0427 ou no dia seguinte se o valor for menor (através
da meia-noite). Além disso, configurando o P.0427 e o P.0428 para o mesmo valor,
você define um intervalo de dia inteiro.

 De um PC conectado as portas seriais, porta serial USB, porta Ethernet ou via modem
(com protocolo Modbus RTU ou Modbus/TCP). O controlador se muda para PARTIDA
REMOTA uma vez que recebe o comando, retorna para AUTO quando recebe o
oposto (permanece em PARTIDA REMOTA se a conexão serial for interrompida
antes de receber o comando oposto). Neste caso, é possível configurar uma entrada
com a função DIF.2701 ("habilitar solicitação de partida remota"): se a entrada existir,
ela deve estar ativada (normalmente conectada a uma chave na frente do painel de
controle para habilitar os comandos remotos). Os comandos podem ser protegidos
por uma senha (P.0004) que deve ser inserida antes de qualquer comando, e também
podem ser desativados, através de uma entrada digital (DIF.2706). Para enviar o
comando é necessário escrever em sequência (dentro de 5 segundos):

▪ HOLDING REGISTER 101: escreva a senha configurada no P.0004.

▪ HOLDING REGISTER 102: escreva o valor:

▪ “13” para modo PARTIDA REMOTA.

▪ "21" para retornar ao modo AUTO.

A placa registra os seguintes eventos se o modo de trabalho mudar (se ativado com o bit 1
do parâmetro P.0441):

 EVT.1001: o novo modo é “OFF/RESET”.

 EVT.1002: o novo modo é “MANUAL”.

 EVT.1003: o novo modo é “AUTO”.

 EVT.1004: o novo modo é “TESTE”.

 EVT.1005: o novo modo é “PARTIDA REMOTA”.

Algumas funções estão disponíveis para a configuração das saídas digitais relacionadas ao
modo de operação do controlador:

 DOF.3001 - “OFF/RESET”. A placa ativa esta saída quando em modo OFF / RESET.

 DOF.3002 - “Manual”. A placa ativa esta saída quando em modo MANUAL.

 DOF.3003 - “Auto”. A placa ativa esta saída quando em modo AUTO.

 DOF.3004 - “Teste”. A placa ativa esta saída quando em modo TESTE.

 DOF.3005 - “PARTIDA REMOTA”. A placa ativa esta saída quando em modo


PARTIDA REMOTA.

 DOF.3011 - “Não em OFF/RESET”. A placa ativa esta saída quando em modo AUTO
ou MANUAL.

 DOF.3012 - “Um dos modos automáticos”. A placa ativa esta saída quando em modo
AUTO, TESTE ou PARTIDA REMOTA.

130 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Além disso, a placa disponibiliza para as lógicas AND/OR os seguintes estados internos:

 ST.000 - “OFF/RESET”.

 ST.001 - “Manual”

 ST.002 - “Automático”.

 ST.003 - “Teste”.

 ST.004 - “Partida remota”.

7.2
O GC600 possui um sensor trifásico que pode ser usado para adquirir a tensão da rede ou
do barramento de paralelo do sistema. Este sensor está disponível no conector JG. Para a
conexão, veja o parágrafo 5.

O parâmetro P.0126 determina se este sensor está conectado à rede ou ao barramento de


paralelo:

• P.0126 =0: barramento.

• P.0126 =1: rede.

Normalmente, para os tipos de sistemas compostos de geradores múltiplos, o sensor é usado


para medir a tensão no barramento de paralelo (nesses casos, a rede é normalmente medida
por um MC100). Pelo contrário, em sistemas que consistem em um único gerador, é preferível
medir a rede elétrica diretamente. Não é obrigatório configurá-lo dessa forma.

A placa usa parâmetros para configurar o sensor, independentemente da sua utilização para
a rede ou para o barramento:

• P.0105: frequência nominal (Hz).

• P.0116: tensão nominal da rede/barramento. Seu valor deve ser a tensão nominal
fase-fase para sistemas trifásicos e tensão fase-neutro para sistemas monofásicos.

• P.0119: indica uma rede/barramento trifásico (3) ou uma única fase (1).

• P.0129: indica se o neutro está conectado à placa (1) ou não (0). Em sistemas
monofásicos, o parâmetro deve ser definido como 1.

• P.0117: valor do primário (Vac) de qualquer transformador de tensão ligado ao


conector JG.

• P.0118: valor do secundário (Vac) de qualquer transformador de tensão ligado ao


conector JG.

Nota: se a tensão nominal (P.0116) for definida como zero, a placa de qualquer forma
executará medidas e as exibirá, mas para fins de gerenciamento do sistema, a tensão é
considerada como não presente.

Nota: se for indicado que o neutro não está conectado à placa, o GC600 não exibirá as
tensões de fase e a tensão neutro-terra.

Definição:

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 131


• Para sistemas que consistem de vários geradores, "barramento de paralelo" indica a
parte do circuito em que os geradores estão conectados. Pode ser separado das
cargas pelo disjuntor MGCB.

• Para sistemas que consistem em um único grupo gerador, "barramento de paralelo"


indica a carga.

O GC600 precisa verificar a presença de tensão no barramento de paralelo, para verificar se


os disjuntores (GCB e MCB) pode ser fechado sem sincronização.

A informação "sem tensão no barramento de paralelo" pode ser adquirida de duas maneiras:

• Usando o sensor de rede/barramento conectado no barramento (P.0126 = 0). Desta


forma, a placa usa um limite fixo correspondente a 33% da tensão nominal (com uma
histerese de 3%): se todas as tensões medidas estiverem abaixo desse limite, o
barramento de paralelo é considerado como "livre de tensão".

• Usando uma entrada digital configurada com função DIF.3102 ("Sem tensão no
barramento de paralelo"): quando a entrada está ativada, o barramento de paralelo é
considerado "livre de tensão".

As seguintes funções para a configuração das saídas digitais estão relacionadas à tensão no
barramento de paralelo:

• DOF.3031 ("Tensão no barramento de paralelo"): a saída é ativada se houver tensão


no barramento de paralelo.

• DOF.0103 - "(Lógicas E/OU)".

o ST.048 a saída é ativada se houver tensão no barramento de paralelo.

Dependendo do tipo de sistema, o GC600 pode precisar determinar o estado da rede, por
duas razões:

• Para sistemas que prestem serviço de emergência à rede elétrica, para controlar os
arranques e paradas automáticas do motor em caso de anomalias na rede elétrica.

• Para os sistemas que exigem o paralelo com a rede, para verificar se o estado da
rede elétrica permite o paralelo e, se o paralelo já estiver em andamento, desconecte
o gerador em caso de anomalias da rede elétrica.

Consulte o documento [10] para obter uma descrição do uso do sensor de rede para o paralelo
com a rede. Este capítulo descreve, em vez disso, o uso do sensor de rede para o serviço de
emergência.

O GC600 pode determinar o estado da rede elétrica de três maneiras, descritas abaixo.

Se um ou mais MC100 estiverem conectadas ao PMCB CAN-BUS, o GC600 usa o estado da


rede elétrica transmitido por esses controladores. Os MC100 só podem ser usados em
sistemas compostos por geradores múltiplos, onde, como norma, os geradores não medem
diretamente a rede elétrica. Se MC100s diferentes transmitem o estado de suas redes, o
GC600 cria um estado "global" com as seguintes lógicas (avaliadas na ordem em que são
descritas):

• Se pelo menos um MC100 indicar que a rede elétrica está constantemente "presente,
mas fora da tolerância", então, para o GC600, a rede elétrica está constantemente
"presente, mas fora da tolerância".

132 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


• Se pelo menos um MC100 indicar que a rede elétrica está constantemente "não
presente", então, para o GC600, a rede elétrica está constantemente "não presente".

• Se, pelo menos, um MC100 indicar que o atraso devido à "rede fora da tolerância"
está em processo, então, para o GC600, o atraso devido à "rede fora da tolerância"
está em processo.

• Se pelo menos um MC100 indicar que o atraso devido à "rede dentro da tolerância"
está em processo, então, para o GC600, o atraso devido à "rede dentro da tolerância"
está em processo.

• Para o GC600, a rede elétrica está constantemente "dentro da tolerância".

Os atrasos para "rede dentro da tolerância" e "alimentação fora de tolerância" são


gerenciados pelo MC100, então os parâmetros P.0205 e P.0206 são ignorados.

Se o GC600 receber o status da rede elétrica, ignora seu sensor interno e quaisquer sensores
externos conectados às suas entradas digitais.

É possível configurar uma entrada digital com a função DIF.3101 ("Sensor de rede externo"):
o GC600 considera a tensão "presente e dentro da tolerância" se a entrada digital estiver
ativa. Os atrasos configurados com os parâmetros P.0205 e P.0206 aplicam-se neste caso
(ver 7.2.3).

Se houver uma entrada digital configurada com a função DIF.3101, também é usada se o
sensor interno estiver habilitado (veja o próximo parágrafo): neste caso o GC600 considera a
tensão "presente e dentro da tolerância" se a entrada digital estiver ativa (independentemente
do estado do sensor interno); mas se a entrada digital não estiver ativa, o GC600 usa o estado
da rede adquirida pelo sensor interno.

Se não houver entrada digital configurada com função DIF.3101 e se a placa não puder usar
o sensor interno para adquirir o estado da rede elétrica, é possível usar a entrada digital (se
houver) dedicada às proteções para o paralelo com a rede (ver documento [10]) também para
determinar o estado da rede elétrica para o serviço de emergência. Esta entrada está
configurada com a função DIF.3103 ("Proteções externas para o paralelo com a rede
elétrica"). A rede elétrica é considerada "presente e dentro da tolerância" se a entrada digital
estiver ativa (os atrasos configurados com os parâmetros P.0205 e P.0206 aplicam-se neste
caso - veja 7.2.3)

Para utilizar o sensor de rede/barramento para adquirir o estado da rede elétrica, o parâmetro
P.0126 deve ser ajustado para "1 rede". Consulte 7.2 os parâmetros que configuram o sensor
de rede/barramento.
Para avaliar o estado da rede, o controlador pode executar até quatro verificações diferentes
que podem ser desabilitadas individualmente. Essas verificações são descritas
individualmente (com exemplos) abaixo: lembre-se de que não é possível desabilitar as
verificações de tensões e de frequência (neste caso, a rede elétrica é sempre considerada
não presente).

Parâmetro Descrição Valor padrão Frequência (Hz)


P.0105 Frequência nominal 50 Hz 50.00
P.0236 Limiar de baixa frequência 90.0 % 45.00
P.0237 Limiar de alta frequência 110.0 % 55.00
P.0201 Histerese máxima 2.5 % 1.25
Para desativar essa verificação, uma das seguintes condições deve ser verdadeira:

• P.0236 = 0%.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 133


• P.0237 = 0%.

• P.0237 = 200%.

• P.0236 >= P.0237


A histerese nos vários limiares é calculada como metade da diferença entre P.0237 e P.0236.
No entanto, é limitada pelo valor máximo ajustado com o parâmetro P.0201. A histerese se
aplica a:
• Para cima no limiar de baixa frequência (isto é, com os valores padrão dos
parâmetros, entre 45,00 Hz e 46,25 Hz).
• Para baixo no limiar de alta frequência (isto é, com os valores padrão dos parâmetros,
entre 53,75 Hz e 55,00 Hz).
Esses valores definem as seguintes bandas:
0.00
Banda A: baixa
45.00
Banda B: histerese
46.25
Banda C: na tolerância
53.75
Banda D: histerese
55.00
Banda G: alta
XXX

Se a frequência estiver dentro das faixas "B" ou "D", o estado anterior é mantido (histerese).
Por exemplo, no caso de a tensão estar dentro da faixa "C" e agora está dentro da faixa "D",
de qualquer forma é considerada "na tolerância". Por outro lado, no caso de a frequência estar
dentro da banda "A", e agora está dentro da banda "B", é considerada "Baixo".

Parâmetro Descrição Valor padrão Tensão (Vac)


P.0119 Número de fases 3 -
P.0116 Tensão nominal 400 Vac 400
- Limiar de presença de tensão 20.0 % 80
P.0203 Limiar de baixa tensão 80.0 % 320
P.0204 Limiar de alta tensão 110.0 % 440
P.0201 Histerese máxima 2.5 % 10

Para desativar essa verificação, uma das seguintes condições deve ser verdadeira:

• P.0203 = 0%.

• P.0204 = 0%.

• P.0204 = 200%.

• P.0203 >= P.0204

A histerese nos vários limiares é calculada como metade da diferença entre P.0204 e P.0203.
No entanto, é limitada pelo valor máximo ajustado com o parâmetro P.0201. A histerese se
aplica a:

• Para baixo no limiar de presença da rede (isto é, com os valores padrão dos
parâmetros, entre 70 Vac e 80 Vac).

• Para cima no limiar de baixa tensão (isto é, com os valores padrão dos parâmetros,
entre 320 Vac e 330 Vac).

134 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


• Para baixo no limiar de alta tensão (isto é, com os valores padrão dos parâmetros,
entre 430 Vac e 440 Vac).

Esses valores definem as seguintes bandas:


0
Banda A: ausente
70
Banda B: histerese
80
Banda C: baixa
320
Banda D: histerese
330
Banda E: na tolerância
430
Banda F: histerese
440
Banda G: alta
XXX

Se a tensão estiver nas faixas "B", "D" ou "F", o estado anterior é mantido (histerese). Por
exemplo, se a tensão estava na banda "E" e agora está na banda "D", considera-se, no
entanto, "na tolerância". Pelo contrário, se a tensão estava na banda "C" e agora está na faixa
"D", ela é considerada "baixa".

Esses controles são gerenciados para cada fase. Em sistemas trifásicos são utilizadas as
tensões de linha (fase-fase), em sistemas monofásicos é utilizada a tensão fase-neutro.

Ajustando o parâmetro P.0244 para "1", as mesmas verificações também são feitas nas
tensões de fase (tensão nominal calculada dividindo o P.0116 por 1.73 – raiz quadrada de 3).

Parâmetro Descrição Valor padrão Tensão (Vac)


P.0116 Tensão nominal 400 Vac 400
P.0238 Limiar de assimetria da rede 10.0 % 40

Nos sistemas trifásicos, a rede pode estar "fora da tolerância" no caso de o valor absoluto das
três tensões fase-fase diferir mais do que o limite estabelecido. O controle é desativado em
sistemas monofásicos.

Nota: O GC600 não faz nenhuma verificação no ângulo de deslocamento das três fases, mas
apenas na amplitude das tensões fase-fase.

Para desativar esta verificação, basta configurar o parâmetro P.0238 para zero.

Com os valores padrão dos parâmetros, se a diferença de valor absoluto entre as duas
tensões fase-fase for superior a 40 Vac, a rede elétrica é considerada fora da tolerância (o
LED MAINS LIVE pisca com ciclo ativo de 25%). Se as diferenças no valor absoluto entre as
tensões fase-fase forem todas inferiores a 40 Vac, a rede elétrica é considerada dentro da
tolerância. Não é gerenciada nenhuma histerese para esta verificação.

Parâmetro Descrição Valor padrão


P.0239 Sequência de fases 0-None
requerida

Para os sistemas trifásicos, a rede pode estar "fora da tolerância" no caso de o sentido de
rotação das três tensões fase-fase diferir da especificação definida com o parâmetro P.0239.
Nos sistemas monofásicos, esse controle está desabilitado.

Para desativar esta verificação, basta configurar o parâmetro P.0239 para "0-Nenhuma".

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 135


Com o parâmetro P.0239 é possível selecionar o sentido de rotação necessário para a rede
elétrica: "1 - Sentido horário" ou "2 - Sentido anti-horário".

A rede elétrica é considerada "fora da tolerância" se o sentido de rotação real for diferente do
configurado. (O LED MAINS LIVE pisca com um ciclo ativo de 25%).

Para diagnosticar o estado "global" da rede, os seguintes algoritmos são usados, mostrados
em sua ordem computacional:

• Se todas as tensões e frequências estiverem no estado "Ausente", o estado global é


"Ausente".

• Se todas as tensões e frequências estiverem no estado "Na tolerância", o estado


global é "Na tolerância". Neste caso, se o sentido de rotação das fases ou a assimetria
estiverem incorretas, a rede elétrica é considerada "Baixa".

• Caso o estado de pelo menos uma tensão ou a frequência seja "Alto", o estado global
é "Alto".

• Caso nenhuma das condições anteriores seja verificada, o estado global é "Baixa".

O que será descrito neste parágrafo não se aplica se o estado da rede for adquirido via PMCB
CAN-BUS através de um ou mais MC100.

Seja qual for o método usado para adquirir o estado da rede elétrica, na extensão das lógicas
da operação da planta, o estado global da rede é descrito em quatro etapas:

Rede na
Quando o tempo ajustado tolerância Rede fora da tolerância
com P.0205 expirar (0,1
segundos, se não estiver
em AUTO).

Atraso para o Rede na tolerância Atraso para


retorno da falha da rede
rede
Rede na tolerância
Rede fora da tolerância
Quando o tempo definido com o
Rede fora da P.0206 (dois segundos se o gerador
tolerância estiver pronto para fornecer, 0
segundos se o GCB já estiver
fechado) expirar.

O controlador registra os seguintes eventos se o estado da rede muda (se ativado com o bit
2 do parâmetro P.0441):
 EVT.1010: Tensão da rede ausente.
 EVT.1011: Tensão da rede presente, mas “fora da tolerância”.
 EVT.1012: Tensão da rede presente, e “na tolerância”.
A seguinte função, ligada ao estado da rede, também está disponível para a configuração das
saídas.

 DOF.3033 - “Rede na tolerância”. O controlador ativa esta saída quando as tensões


e a frequência da rede estão na tolerância após o atraso configurado.

136 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


O controlador disponibiliza os estados da rede para as lógicas E/OU, através dos seguintes
estados internos:
 ST.016 - “Presença de tensão/frequência na rede”
 ST.017 “Rede fora da tolerância ou ausente”.
 ST.018 - “Atraso para a rede na tolerância”
 ST.019 - “Rede na tolerância”.
 ST.020 - “Atraso para a rede fora da tolerância ou ausente”
As seguintes funções para a configuração das saídas analógicas estão ligadas ao
gerenciamento da rede elétrica. As saídas são controladas de acordo com a dimensão de um
valor analógico da rede elétrica. Use as "curvas de conversão" para adaptar o valor único à
saída (0-100%):
 AOF.3201 ("Frequência da rede").
 AOF.3211 ("Tensão média da rede").
 AOF.3221 ("Potência ativa na rede").

O controlador adquire a tensão e a frequência do gerador (único ou trifásico) para proteger


as cargas e o próprio gerador de operar fora de seus limites de tolerância. Para conectar o
gerador ao controlador, veja o par. 5.12.

O GC600 gerencia dois tipos de geradores: geradores síncronos e geradores assíncronos.


Use o parâmetro P.0100 para selecionar o tipo de gerador.

Defina a tensão nominal do gerador no parâmetro P.0102 (Vac, ajuste a tensão nominal fase-
fase em sistemas trifásicos). Defina a frequência nominal do gerador no parâmetro P.0105
(Hz). Defina a potência nominal do gerador no parâmetro P.0106 (kVA).

É importante definir esses dados porque os limiares para algumas proteções são expressos
como sua porcentagem. Além disso, a placa calcula a corrente nominal do sistema a partir
desses parâmetros:

P.0106 * 1000
Sistema monofásico: I nom 
P.0102

 ( P.0106 *1000) 
 3 
Sistema trifásico: I nom 
 P.0102 
 
 3

Este tipo de gerador só pode ser usado para geração de energia em paralelo com a rede
elétrica. Sua particularidade, de fato, é não gerar qualquer tensão se não estiver em paralelo
com a rede elétrica. O tipo de sistema deve, portanto, ser SPtM ou MPTM e o GCB deve ser
"não sincronizado" (parâmetro P.0854, ver documento [10])
A sequência de trabalho é, portanto, diferente da de geradores síncronos normais controlados
pelo controlador:
• O motor é iniciado somente se a rede estiver presente e o paralelo com a rede elétrica
é permitido.
• O GC600 pode reconhecer condições de "motor em funcionamento" e "motor em
velocidade de operação" apenas através da velocidade de rotação do motor. O

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 137


GC600 deve, portanto, adquirir esta medida, através de suas entradas de medição
ou através da linha CAN-CAN-BUS.
• Antes de fechar o GCB, o GC600 verifica se há tensões no barramento de paralelo:
o fechamento do GCB é, no entanto, realizado sem sincronização, pois até o GCB
estar fechado, o gerador não gera nenhuma tensão.

Parâmetro Descrição Valor padrão Velocidade (rpm)


P.0133 Velocidade nominal do motor 1500 rpm 1500.0
P.0224 Limiar de motor parado pela 7.0 % 105.0
tensão
P.0225 Limiar do motor em 20.0 % 300.0
funcionamento
P.0305 Limiar de mínima frequência 90.0 % 1350.0
P.0307 Limiar de máxima frequência 110.0 % 1650.0
P.0201 Histerese máxima 2.5 % 37.5

Os limiares de mínima e máxima frequência do gerador são usados: como eles são valores
em porcentagem, neste caso são relacionados a velocidade nominal, em vez da frequência
nominal. A histerese nos vários limiares é definida com o parâmetro P.0201. A histerese se
aplica a:

• Para cima no limite de mínima frequência (isto é, com os valores padrão dos
parâmetros, entre 1350 e 1385.7 rpm).

• Para baixo no limite de máxima frequência (isto é, com os valores padrão dos
parâmetros, entre 1612,5 e 1650 rpm).

Esses valores definem as seguintes bandas:


0.0
Banda A: ausente
105.0
Banda B: histerese
300.0
Banda C: baixa
1350.0
Banda D: histerese
1385.7
Banda E: na tolerância
1612.5
Banda F: histerese
1650
Banda G: alta
XXX

Se a velocidade de rotação estiver nas bandas "B", "D" ou "F", ele mantém o estado anterior
(histerese). Por exemplo, se a velocidade de rotação estava na banda "E" e agora está na
banda "D", ainda é considerada "dentro da tolerância". Pelo contrário, se a velocidade estava
na banda "C" e agora está na banda "D", ela é considerada "baixa".

Para geradores assíncronos, a condição de "motor na velocidade de operação" corresponde


à condição do "gerador dentro da tolerância".

No gerenciamento de geradores assíncronos, é costume usar resistências para permitir a


magnetização do gerador. Essas resistências são inseridas um segundo antes do fechamento
do interruptor GCB: elas ligam a rede ao gerador (ignorando o interruptor GCB), permitindo

138 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


uma circulação (limitada) de corrente no gerador. Esta corrente é utilizada para a
magnetização do gerador.

Essas resistências são curto-circuitadas pelo GCB, uma vez que está fechado. No entanto,
se GCB não puder ser fechado, essas resistências aquecem muito. Seu uso não é permitido
por um período superior a três segundos: se o tempo expirou (com GCB ainda aberto) a placa
desconecta as resistências e evita um novo fechamento do GCB pelo tempo configurado com
o parâmetro P.0257, para permitir que as resistências esfriem antes de usá-las novamente.

O GC600 fornece a função DOF.2121 ("Magnetização do gerador assíncrono") para a


configuração da saída digital que deve controlar o circuito que conecta/desconecta as
resistências de magnetização: a placa ativa a saída quando deseja inserir as resistências.

Portanto, a sequência de fechamento do GCB será:

• Ativação da saída DOF.2121 e inserção das resistências.

• Aguarda um segundo para permitir a magnetização do gerador.

• Ativa o comando de fechamento do interruptor GCB.

• Se o GCB fechar, a placa desconecta as resistências e o procedimento termina.

• Se GCB não puder ser fechado dentro de três segundos, a placa remove o comando
de fechamento do GCB, desconecta as resistências e espera P.0257 segundos.
Então, a sequência reinicia desde o início.
Observe que a tentativa de fechar o GCB dura dois segundos, independentemente do tempo
definido na entrada digital que adquire seu feedback (para não deixar as resistências inseridas
por mais de três segundos).

No gerenciamento de geradores assíncronos, é costume usar capacitores para a correção do


fator de potência do gerador.
O GC600 fornece a função DOF.2122 ("Capacitores para o fator de potência") para configurar
uma saída digital para comandar o circuito que conecta/desconecta os capacitores.
A placa permite que a saída conecte os capacitores após o tempo P.0258 ("Atraso para a
inserção dos capacitores do fator de potência"), contado a partir do fechamento do GCB. A
saída é desativada assim que o GCB for aberto.

Para determinar o estado do gerador, o controlador verifica tanto a tensão como a frequência
do grupo gerador.

Parâmetro Descrição Valor padrão Frequência (Hz)


P.0105 Frequência nominal 50 Hz 50.00
P.0228 Limiar do motor parado pela 10.0 % 5.00
frequência
P.0229 Limiar do motor em 20.0 % 10.00
funcionamento pela frequência
P.0305 Limiar de mínima frequência 90.0 % 45.00
P.0307 Limiar de máxima frequência 110.0 % 55.00
P.0202 Histerese 2.5 % 1.25

A histerese nos vários limiares é definida com o parâmetro P.0202. A histerese se aplica a:

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 139


• Para cima no limite de mínima frequência (isto é, com os valores padrão dos
parâmetros, entre 45,00 Hz e 46,25 Hz).
• Para baixo no limite máxima frequência (isto é, com os valores padrão dos
parâmetros, entre 53,75 Hz e 55,00 Hz).

Esses valores definem as seguintes bandas:


0.00
Banda A: ausente
5.00
Banda B: histerese
10.00
Banda C: baixa
45.00
Banda D: histerese
46.25
Banda E: na tolerância
53.75
Banda F: histerese
55.00
Banda G: alta
XXX

Se a tensão estiver nas faixas "B", "D" ou "F", o estado anterior é mantido (histerese). Por
exemplo, se a tensão estava na banda "E" e agora está na banda "D", considera-se, "Na
tolerância". Por outro lado, no caso de estar dentro da banda "A", e agora está dentro da
banda "B", é considerada "Ausente".

Os limiares P.0305 e P.0307 são usados também para gerenciar as proteções do


gerador/motor na frequência. Essas proteções podem ser desativadas individualmente
zerando o parâmetro relevante que especifica o atraso (respectivamente P.0306 e P.0308).
Mesmo que as proteções sejam desativadas, os limiares são usados para definir o estado da
frequência: isso evita a comutação das cargas para o gerador se as magnitudes elétricas
estiverem fora da faixa de tolerância.

Parâmetro Descrição Valor padrão Tensão (Vac)


P.0102 Tensão nominal 400 V 400
P.0226 Limiar do motor parado pela 17.5 % 70
tensão
P.0227 Limiar do motor em 20.0 % 80
funcionamento pela tensão
P.0301 Limiar de mínima tensão 75.0 % 300
P.0303 Limiar de máxima tensão 112.5 % 450
P.0202 Histerese 2.5 % 10

Para os dois limites configuráveis (P.0301 e P.0303) aplica-se a histerese configurada na


direção da entrada do limite. Isso significa que a tensão está fora da tolerância se for externa
aos limiares P.0301 e P.0303, e na tolerância se estiver dentro do limiar P.0301+histerese e
P.0303-histerese, caso contrário mantém o estado anterior.

Considerando esses valores, as seguintes bandas são definidas:

0 V
Banda A: ausente
70 V
Banda B: histerese
80 V

140 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Banda C: Baixa
300 V
Banda D: histerese
310 (300+10) V
Banda E: na tolerância
440 (450-10) V
Banda F: histerese
450 V
Banda G: alta
xxx V

Se a tensão estiver nas faixas "B", "D", "F", o estado anterior é mantido (histerese). Por
exemplo, se a tensão estava na banda "E" e agora está na banda "D", considera-se, "Na
tolerância". Pelo contrário, se a tensão estava na banda "C" e agora está na banda "D", ela é
considerada "baixa".

Esses estados são gerenciados para cada fase. Em sistemas trifásicos são utilizadas as
tensões de linha (fase-fase), e a tensão de fase em sistemas monofásicos. Definindo o
parâmetro P.0328 para "1", as mesmas verificações também são feitas nas tensões de fase
(fase-neutro) (tensão nominal calculada dividindo o P.0102 por 1.73 – raiz quadrada de 3).

Os limiares P.0301 e P.0303 são usados também para gerenciar as proteções do gerador em
tensão. Essas proteções podem ser desabilitadas individualmente zerando o parâmetro
relevante que especifica o atraso (respectivamente P.0302 e P.0304). Contudo, os limiares
são usados para definir o estado da tensão: isso evita a comutação das cargas para o gerador
se as magnitudes elétricas estiverem fora da faixa de tolerância, mesmo que as proteções
sejam desabilitadas.

Para diagnosticar o estado global do gerador, os seguintes algoritmos são usados, mostrados
em sua ordem computacional:

 Se todas as tensões e frequências estiverem no estado "Ausente", o estado global é


"Ausente".

 Se todas as tensões e frequências estiverem no estado "Na tolerância", o estado


global é "Na tolerância".

 Caso o estado de pelo menos uma tensão ou a frequência seja "Alto", o estado
global é "Alto".

 Se nenhuma das condições anteriores for verificada, o estado global é “Baixo”.

Para fins de gerenciamento geral, a operação do gerador pode ser descrita em três etapas:

• Permanentemente fora de tolerância: o estado das tensões e/ou da frequência do


gerador (ou da velocidade de rotação para geradores assíncronos) deve ser diferente
de "na tolerância" por dois segundos. O LED "GENERATOR LIVE" está desligada se
as tensões e a frequência estiverem no estado "ausente", caso contrário, ele pisca.

• Constantemente presente: o estado das tensões do gerador e da frequência (ou da


velocidade de rotação para geradores assíncronos) devem estar "na tolerância"
durante pelo menos 0,5 segundos. O LED "GENERATOR LIVE" permanece ligado.

• Transitório: durante a transição entre os dois estados anteriores. Nesta fase, o LED
"GENERATOR LIVE" pisca.

A placa registra cada variação do estado do gerador no arquivo de eventos, se habilitado pelo
bit 3 do parâmetro P.0441:

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 141


 EVT.1020: Tensão do gerador ausente

 EVT.1021: Tensão do gerador presente, mas “fora da tolerância”.

 EVT.1022: Tensão do gerador presente, e “na tolerância”.

A seguinte função, relacionada ao estado do gerador, está disponível para configurar as


saídas digitais.

 DOF.3032 - "Gerador na Tolerância". A placa ativa esta saída quando as tensões e a


frequência no gerador estão na tolerância pelo tempo configurado.
Além disso, a placa fornece os estados do gerador para as lógicas E/OU através dos
seguintes estados internos:

 ST.024 - “Tensão/frequência do gerador presente”

 ST.025 - “Gerador fora da tolerância ou ausente”

 ST.026 - “Atraso para o gerador na tolerância”

 ST.027 - “Gerador na tolerância”.

 ST.028 - “Atraso para o gerador fora da tolerância ou ausente”

As seguintes funções para configurar as saídas analógicas estão ligadas ao gerenciamento


do gerador. As saídas são controladas de acordo com a dimensão de um valor analógico do
gerador. Use as "curvas de conversão" para adaptar o valor único à saída (0-100%):

 AOF.3101 (“Frequência do gerador”).

 AOF.3111 (“Tensão media do gerador").

 AOF.3121 (“Potência ativa do gerador").

No modo automático, o GC600 determina, com base no tipo de sistema e nas condições
atuais, se deve partir ou não o gerador. Nessas condições, é possível forçar a parada do
gerador usando a função "inibição da intervenção automática" do gerador.
Esta função interna, uma vez ativada, tem prioridade em relação a qualquer outra função: o
gerador será desligado e não será possível reiniciá-lo. A função funciona no modo AUTO,
mas não nos modos TESTE e PARTIDA REMOTA. A ativação desta função não requer a
ativação de anomalias.
É possível ativar esta função de maneiras diferentes, descritas nos parágrafos a seguir. A
indicação de bloqueio "INHIBIT" ( ) é exibida no canto superior direito da tela, quando uma
inibição está ativa.

O controlador pode usar uma entrada digital programada para a função de inibição do gerador
automaticamente (função DIF.2501 - "Inibição da intervenção automática"). Se a entrada
estiver "ativa", o motor nunca partirá automaticamente, mesmo que as condições da planta o
exijam.
Com o parâmetro P.0207, você pode definir um atraso entre a ativação da entrada física e a
ativação lógica desta função: tal tempo, no entanto, é aplicado somente se o controlador
estiver no modo AUTO, caso contrário o atraso é nulo.
Com o parâmetro P.0208, você pode definir um atraso entre a desativação da entrada física
e a desativação lógica desta função: se o gerador já estiver em funcionamento, o tempo é
reduzido para dois segundos (fixo).

142 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Quando a função DIF.2501 é atribuída a uma entrada digital, a aquisição desta entrada
está subordinada ao tempo definido em P.0207 e/ou P.0208; o tempo de aquisição
associado à entrada digital é ignorado.
O controlador registra qualquer mudança de estado desta inibição no arquivo de eventos, se
ativado via bit 7 do parâmetro P.0441:

 EVT.1013: Inibição ativada

 EVT.1014: Inibição desativada

As duas funções possuem lógicas operacionais e propósitos diferentes. O primeiro emula o


comportamento do sensor de rede interno, o segundo é usado para impedir explicitamente a
partida do sistema, seja qual for o estado da rede; isso é naturalmente refletido no sinal de
estado que permanece dessa maneira mais consistente com o estado real do sistema.

Usando os parâmetros P.0421, P.0422 e P.0423, você pode definir faixas de tempo semanais
onde o gerador está habilitado para operação. Fora desta banda (e em dias não
selecionados), a função "inibição da intervenção automática" do gerador está ativa (e,
portanto, o gerador será parado).
Especificamente, o parâmetro P.0421 determina quais dias da semana o grupo pode trabalhar
e com os outros dois é possível selecionar uma faixa de horários, válido para todos os dias
selecionados. O horário de início (P.0422) refere-se aos dias indicados no P.0421, enquanto
o horário final (P.0423) se refere ao mesmo dia se for maior como valor que o P.0422, e ao
dia seguinte, se menor (através da meia-noite). Além disso, configurando o P.0422 com o
mesmo horário que o P.0423 será definida uma faixa que cobre o dia inteiro.
O controlador registra qualquer mudança do estado desta inibição no arquivo de eventos, se
ativado via bit 7 do parâmetro P.0441:

• EVT.1221: inibição ativada

• EVT.1222: inibição desativada

Em plantas de paralelo entre vários geradores, você pode usar o "gerenciamento de carga"
(ver documento [10]). Esta função inicia os geradores estritamente necessários para suprir a
demanda da carga em determinado momento. Em algum momento, portanto, os geradores
desnecessários serão parados, mesmo se, por exemplo, é uma planta de emergência e a
rede está ausente. O "Gerenciamento de carga" usa a função "inibição da intervenção
automática" para parar os geradores.

Em sistemas que funcionam apenas em paralelo com a rede (consulte o documento [10]), se
a rede falhar, o GC600 força a abertura do GCB e, após um tempo de espera configurável
(P.0899), ativa a "inibição da intervenção automática" para parar o gerador até que a rede
esteja novamente "na tolerância".

O controlador registra qualquer variação desta inibição específica:

• EVT.1223: inibição ativada

• EVT.1224: inibição desativada

Em plantas com paralelo entre vários geradores, pode acontecer que o GCB de algum
gerador não seja aberto quando esse gerador for parado. Esta é uma situação perigosa
porque a tensão dos outros geradores que estão funcionando arrasta o alternador do gerador
com o "GCB não aberto". Nesta condição, apesar do comando de parada, o motor continuará

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 143


a rotação com quaisquer serviços externos (bombas de óleo ou outros) desenergizados. Sob
estas condições, é possível evitar que os outros geradores fechem o GCB (P.0804) e forçar
a abertura se eles já estiverem fechados: os geradores são parados (por meio da "inibição da
intervenção automática") e permanecem aguardando até que o problema seja resolvido.

O controlador registra qualquer variação desta inibição específica:

• EVT.1225: inibição ativada

• EVT.1226: inibição desativada

Os últimos regulamentos europeus que regem o paralelo com a rede elétrica preveem
situações em que a energia fornecida pelo gerador à rede deve ser limitada (consulte o
documento [10]). Os grupos geradores não são projetados para funcionar com potências
baixas. Por esse motivo, se o grupo gerador estiver produzindo menos do que o limiar P.0968
consecutivamente durante o tempo definido no P.0969, devido a restrições da rede, o GC600
ativa a "inibição da intervenção automática" para parar o grupo. A inibição será cancelada
quando as condições da rede não exigirem restrições de potência.

O controlador disponibiliza os estados das "inibições da intervenção automática" individuais


para as lógicas E/OU através dos seguintes estados internos:

• ST.080: por contato.

• ST.081: pelo relógio

• ST.082: pelo gerenciamento de carga.

• ST.083:por falha da rede

• ST.084: por “GCB não aberto”

• ST.085: por "limitação excessiva de potência em paralelo com a rede".

Automaticamente, uma vez que o gerador é iniciado, o GC600 sempre tenta fechar o GCB.
Sob estas condições, é possível forçar a abertura do interruptor GCB usando a função
"inibição da carga".

Esta função interna funciona em todos os modos automáticos (AUTO, TESTE e PARTIDA
REMOTA). A ativação desta função não envolve anomalias.

Se a "inibição da carga" for ativada quando o GCB já estiver fechado, o controlador tentará
descarregar a potência do gerador antes de abri-lo (se possível).

Você pode ativar esta função de várias maneiras, descrita nos parágrafos seguintes.

O controlador registra um evento ao desativar a "inibição da carga":

• EVT.1081: inibição desativada

Você pode configurar uma entrada digital com a função DIF.2502 ("Inibição da carga").
Quando esta entrada está ativa, a inibição da carga está ativa. Veja também a descrição da
função EJP no parágrafo 9.7

O controlador registra um evento quando esta inibição está ativada:

• EVT.1080: inibição ativada (por contato).

144 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Esses comandos podem ser ativados por uma entrada digital configurada com a função
DIF.2706 - "Ativar comandos pelas portas seriais": se essa entrada existe, ela deve estar
ativa. Os comandos podem ser protegidos por senha (P.0004) que deve ser enviada antes de
cada comando. Para enviar o comando, você deve escrever em sequência (dentro de 5
segundos):

• HOLDING REGISTER 101: escreva a senha configurada no P.0004.

• HOLDING REGISTER 102:

o “31” ou “32” para ativar a inibição da carga (força a abertura do GCB).

o “33” .para desativar a inibição da carga.

O comando permanece ativo por 30 segundos a partir do instante em que é recebido pelo
GC600: ele deve ser repetido aproximadamente a cada 25 segundos enquanto você desejar
manter a inibição da carga ativada.

O controlador registra um evento quando esta inibição está ativada:

• EVT.1202: inibição ativada

Em sistemas que funcionam apenas em paralelo com a rede (consulte o documento [10]), se
a rede falhar, o GC600 abrirá o GCB imediatamente e ativará a "inibição da carga" para evitar
a reconexão. A inibição será removida quando a rede estiver novamente "na tolerância".

O controlador registra um evento quando esta inibição está ativada:

• EVT.1201: inibição ativada

Em plantas com paralelo entre vários geradores, pode acontecer que o GCB de algum
gerador não seja aberto quando esse gerador for parado. Esta é uma situação perigosa
porque a tensão dos outros geradores que estão funcionando arrasta o alternador do gerador
com o "GCB não aberto". Nesta condição, apesar do comando de parada, o motor continuará
a rotação com quaisquer serviços externos (bombas de óleo ou outros) desenergizados. Sob
estas condições, é possível evitar que os outros geradores (P.0804) fechem o GCB e até
forçam a abertura se já estiverem fechados. O controlador ativa a "inibição da carga" para
evitar o fechamento (ou forçar abertura) do GCB.

O controlador registra um evento quando esta inibição está ativada:

• EVT.1203: inibição ativada

Se o GC600 for "controlado" por MC100 (veja o documento [10]), o MC100 pode ativar a
"inibição da carga" para forçar a abertura dos GCB’s de todos os grupos.

O controlador registra um evento quando esta inibição está ativada:

• EVT.1205: inibição ativada

Em uma planta composta por vários grupos geradores que podem operar tanto em ilha como
em paralelo com a rede (MSB+MSTP ou MPtM+MSB), a lógica externa (incluindo o MC100)
pode atuar sobre a tensão e a frequência dos geradores em funcionamento para sincronizar
o barramento dos geradores com a rede para fechar o MCB ou MGCB. Nesta fase, o GC600
ativa a inibição da carga quando o GCB está aberto. Isso evita o fechamento, de modo a não
perturbar a sincronização em andamento.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 145


O controlador registra um evento quando esta inibição está ativada:

• EVT.1204: inibição ativada

O controlador disponibiliza os estados individuais das "inibições da carga", para as lógicas


E/OU, através dos seguintes estados internos:

• ST.088: inibição por contato.

• ST.089:inibição por falha da rede.

• ST.090: inibição por comando através das portas seriais.

• ST.091: inibição por “GCB não aberto”.

• ST.092: inibição por sincronização do MCB em andamento

• ST.093: inibição pelo MC100.

O controlador é capaz de partir, parar e proteger o motor através de um conjunto de limiares


nas medições (pressão, temperatura, velocidade, etc.).

O GC600 especifica a potência nominal do motor (parâmetro P.0125, em kW). É muito


importante configurar a potência nominal, porque os limiares para algumas proteções são
expressos como uma porcentagem desse valor.

Além disso, todos os controladores PI que controlam a potência ativa durante a operação em
paralelo com outros geradores ou com a rede trabalham com porcentagens de valores de
potência relativos a este parâmetro: modificar esse parâmetro pode exigir uma nova
calibração dos reguladores PI (ver documento [10]).

Os grupos geradores são normalmente projetados para trabalhar com as frequências mais
comuns (50 Hz e 60 Hz). Obviamente, ao mudar a frequência, a rotação nominal do motor
varia. Uma vez que alguns limiares são expressos como uma porcentagem da velocidade
nominal de rotação, o GC600 deve conhecer o regime de rotação nominal.

O GC600 permite ajustar dois regimes de rotação nominais para o motor usando os
parâmetros P.0133 e P.0134 (ambos expressos em rpm): utilizará o especificado no P.0133
("Velocidade primária do motor ") se a frequência nominal (P .0105) é inferior a 55 Hz, caso
contrário, usará o parâmetro P.0134 ("Velocidade secundária do motor").

O controlador pode medir a velocidade de rotação do motor, com a finalidade de visualização,


para diagnosticar o estado de partida/parada do motor e para gerir a proteção de alta
velocidade (A018).

O GC600 pode efetuar esta medida de várias maneiras, listadas na ordem em que são
avaliadas:

• A medição pode ser adquirida por um pick-up no motor. Veja os capítulos iniciais para
conectar o sinal. Para habilitar esta medida, defina o número de dentes da
cremalheira do motor onde o pick-up está instalado, através do parâmetro P.0110.
Este é um número conhecido a priori ou, de qualquer forma, fácil de obter. Se você
definir o P.0110 como um valor diferente de zero, as medições seguintes serão
ignoradas.

146 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


• A medida pode ser adquirida pelo sinal W do alternador do carregador de bateria do
motor. Veja os capítulos iniciais para conectar o sinal. Para habilitar esta medida, o
parâmetro P.0111 deve ser ajustado como a relação entre a frequência do sinal W e
a velocidade de rotação (expressa em rotações/segundo) do motor, e o parâmetro
P.0110 deve ser zero. Esta relação depende de vários fatores e não é facilmente
obtida. Se você tiver um medidor de frequência, basta partir o motor (ele funcionará
em sua frequência nominal conhecida, por exemplo, 1500 rpm) e medir a frequência
do sinal no terminal W, então calcule a proporção. Se você não tem um medidor de
frequência, você também pode fazer isso:

o Defina um valor aleatório para o P.0111 (por exemplo, 15).

o Coloque o motor em funcionamento, quando estiver funcionando, anote a


velocidade de rpm exibida pelo controlador.

o Calcule a relação entre a velocidade exibida e a velocidade real do motor


(exibida/real).

o Multiplique o valor previamente definido no P.0111 por essa relação e defina


o novo valor.

o Ao reiniciar o motor a medição deve estar muito próxima da velocidade real.


Você pode, então, ajustar manualmente o valor P.0111 até obter a medição
correta, levando em consideração que com a mesma velocidade real,
aumentando o valor do P.0111 diminui o valor calculado pelo controlador. Se
você definir o P.0111 com um valor diferente de zero, as medições seguintes
serão ignoradas.

• Você também pode usar a medição da frequência do gerador para determinar a


velocidade do motor. Neste caso, a relação conhecida entre a velocidade de rotação
do motor e a frequência do gerador deve ser ajustada no parâmetro P.0127 e os
parâmetros P.0110 e P.0111 devem ser zero. Por exemplo, um gerador síncrono,
com 4 polos, funciona a 1500 rpm para fornecer 50Hz: ajuste o P.0127 com o valor
30 (1500/50). Se você definir o P.0127 como um valor diferente de zero, as medições
seguintes serão ignoradas.

• O controlador também pode ler a velocidade de rotação do motor diretamente da ECU


do próprio motor através da conexão CAN-BUS CAN0. Para fazer isso, apenas
habilite o CAN-BUS (P.0700 diferente de zero), e os parâmetros P.0110, P.0111 e
P.0127 devem ser zero.

O GC600 pode efetuar uma grande quantidade de medidas analógicas a partir dos sensores
do motor. Para motores eletrônicos, essas medições são normalmente lidas diretamente pela
ECU do motor através da conexão CAN-BUS.

No entanto, é possível configurar as entradas analógicas do controlador e dos módulos de


expansão para efetuar essas medições. Se a mesma medida for adquirida por uma entrada
analógica e recebida via CAN-BUS a partir da ECU do motor, será utilizada a medição
efetuada pelas entradas analógicas.

As seguintes funções estão disponíveis para configurar as entradas analógicas:

• AIF.1000 ("pressão do óleo - VDO"). Esta função só pode ser usada com as entradas
analógicas 3...6. O GC600 usa automaticamente a curva característica do sensor
VDO 0-10 bar (10 ohms 0 bar, 180 ohms 10 bar).

• AIF.1001 ("pressão do óleo - genérico"). Use uma curva de conversão para configurar
o sensor.

• AIF.1100 ("temperatura do óleo - VDO"). Esta função só pode ser usada com as
entradas analógicas 3...6. O GC600 usa automaticamente a curva característica do
sensor VDO 0-150 ° C (481 Ohm 40 ° C, 19 Ohm 150 ° C).

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 147


• AIF.1101 ("temperatura do óleo - genérico"). Use uma curva de conversão para
configurar o sensor.

• AIF.1110 ("Temperatura do líquido refrigerante - VDO"). Esta função só pode ser


usada com as entradas analógicas 3...6. O GC600 usa automaticamente a curva
característica do sensor VDO 0-120 ° C (290 ohms 40 ° C, 10 ohms 150 ° C).

• AIF.1111 ("Temperatura do líquido refrigerante - genérico"). Use uma curva de


conversão para configurar o sensor.

• AIF.1200 ("Nível do óleo - VDO"). Somente as entradas analógicas de 3...6 podem


ser usadas. O GC600 usa automaticamente a curva característica do sensor VDO
(10 Ohm 100%, 180 Ohm 0%).

• AIF.1201 ("Nível do óleo - genérico"). Use uma curva de conversão para configurar o
sensor.

• AIF.1210 ("Nível do líquido refrigerante - VDO"). Esta função só pode ser usada com
as entradas analógicas 3...6. O GC600 usa automaticamente a curva característica
do sensor VDO (10 Ohm 100%, 180 Ohm 0%).

• AIF.1211 ("Nível do líquido refrigerante - genérico"). Use uma curva de conversão


para configurar o sensor.

• AIF.1220 ("Nível do combustível - VDO"). Esta função só pode ser usada com as
entradas analógicas 3...6. O GC600 usa automaticamente a curva característica do
sensor VDO (10 Ohm 100%, 180 Ohm 0%).

• AIF.1221 ("Nível do combustível - genérico"). Use uma curva de conversão para


configurar o sensor.

• AIF.1601 ("Temperatura do ar no duto de admissão"). Use uma curva de conversão


para configurar o sensor.

• AIF.1603 ("Temperatura dos gases de escape - banco esquerdo"). Use uma curva de
conversão para configurar o sensor.

• AIF.1605 ("Temperatura dos gases de escape - banco direito"). Use uma curva de
conversão para configurar o sensor.

• AIF.1641 ("Pressão do ar na saída do turbocompressor"). Use uma curva de


conversão para configurar o sensor.

Três estados do motor são definidos:

 Parado: a ativação do motor de arranque está habilitada.

 Em movimento: o motor não é considerado em funcionamento, portanto:

o Se o controle do motor de partida estiver ativo, ele é mantido para tentar partir
o motor.

o Se o controle do motor de partida não estiver ativo, o controlador impede que


ele seja ativado (porque o motor está em movimento).

 Em funcionamento: o controlador desativa o controle do motor de partida e impede


que ele reative.

O controlador reconhece o estado do motor avaliando as seguintes condições:

 A velocidade do motor. Este controle está habilitado se a medição da velocidade de


rotação estiver disponível.

148 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Existem dois limites em porcentagem (P.0224 e P.0225), que devem ser diferentes
de zero e o P.0225 deve ser maior do que P.0224 (caso contrário, esta verificação é
desativada).

O estado instantâneo do motor é:

o Parado se a rotação for inferior ao P.0224.

o Em movimento se a velocidade de rotação for superior ao P.0224, mas


inferior ao P.0225.

o Em funcionamento se a velocidade de rotação for superior ao P. 0225.

 A tensão do sinal D+ do alternador de carga da bateria. Este controle está habilitado


se a medição de tensão do D+ estiver ativada (o P.4041 deve ser configurado como
AIF.1300 - "Sinal D+").

Existem dois limites em porcentagem (P.0230 e P.0231), que devem ser ambos
diferente de zero e o P.0231 deve ser maior do que P.0230 (caso contrário, esta
verificação é desativada).

O estado instantâneo do motor é:

o Parado se a tensão no D+ for inferior ao P.0230.

o Em movimento se a tensão no D+ for maior que o P.0230, mas inferior ao


P.0231.

o Em funcionamento se a tensão no D+ for superior ao P. 0231.

 Contatos de baixa e/ou mínima pressão do óleo. Este controle está habilitado se o
parâmetro P.0232 for diferente de zero e se as entradas digitais estiverem
configuradas para adquirir os estados dos pressostatos (DIF.4221 e/ou DIF.4222). O
estado instantâneo do motor é:

o Parado se todas as entradas estão ativas (com o motor parado, na verdade,


a pressão do óleo cai e esses contatos devem ser ativados).

o Em funcionamento se pelo menos uma entrada não estiver ativa.

 A tensão do gerador. Existem dois limiares em porcentagem (P.0226 e P.0227), que


devem ser ambos diferente de zero e o P.0227 deve ser maior do que o P.0226 (caso
contrário, esta verificação é desativada).

O estado instantâneo do motor é:

o Parado se as tensões medidas em todas as fases do gerador forem


inferiores ao P.0226.

o Em movimento se a tensão medida em pelo menos uma das fases do


gerador for superior ao P.0226, mas todas são inferiores ao P.0227.

o Em funcionamento se a tensão medida em pelo menos uma das fases do


gerador for superior ao P.0227.

 A frequência do gerador. Existem dois limiares em porcentagem (P.0228 e P.0229),


que devem ser ambos diferente de zero e o P.0229 deve ser maior do que o P.0228
(caso contrário, esta verificação é desativada).

O estado instantâneo do motor é:

o Parado se a frequência do gerador estiver abaixo do P.0228.

o Em movimento se a frequência do gerador for superior ao P.0228, mas


inferior ao P.0229.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 149


o Em funcionamento se a frequência do gerador for maior que o P. 0229.

 A partir da conexão CAN-BUS (interface com a ECU): se o motor sinalizar o estado


em funcionamento através da CAN-BUS. Este controle não é usado se a conexão
CAN-BUS estiver desativada (parâmetro P.0700 "Tipo de motor" definido como 0).

No geral, o motor é considerado:

 Parado se todas as verificações anteriores (todas as habilitadas) indicam o estado


de "parado" consecutivamente durante cinco segundos.

 Em movimento, se pelo menos uma das verificações anteriores indicar "em


movimento" ou "em funcionamento".

 Em funcionamento, se pelo menos uma das verificações anteriores indicar "em


funcionamento" consecutivamente durante pelo menos 0,2 segundos.

O controlador é capaz de gerenciar muitas saídas digitais para o comando do motor. Segue
a lista de funções para a configuração das saídas digitais, com um acrônimo usado em
seguida e uma descrição:
Função Acrônimo Descrição
DOF.1001 GLOW_PLUGS Comando para o pré-aquecimento das velas de incandescência
para motores DIESEL.
DOF.1002 ECU_ENABLE Comando para habilitar a ECU. Ele se ativa junto com o comando
FUEL, mas pode desativar após o comando FUEL (é útil parar os
motores eletrônicos, evita causar depressões nos dutos de
combustível).
DOF.1003 FUEL Comando para a válvula solenoide de combustível.
DOF.1004 GAS Comando para válvula solenoide do GÁS (apenas para motores
a GÁS).
DOF.1005 START Comando para o motor de arranque
DOF.1006 STOP Comando para a válvula solenoide de parada.
DOF.1007 IDLE Comando para ativar a velocidade reduzida (IDLE) no motor.
DOF.1008 BATT1 Comando usado para o gerenciamento de bateria dupla.
DOF.1009 BATT2 Comando usado para o gerenciamento de bateria dupla.
DOF.1031 PREHEAT Comando para pré-aquecimento do motor.
DOF.1033 PRELUBE Comando para pré-lubrificação do motor.

Todas as saídas digitais do controlador são configuráveis, de modo que você pode associar
os comandos do motor de qualquer maneira com as saídas do controlador (use os parâmetros
P.3001 e posteriores, com as funções listadas na tabela). Com a configuração de fábrica dos
parâmetros, alguns comandos são pré-atribuídos:

• STOP: saída 1 (JD-1).

• START: saída 15 (JJ-1).

• FUEL: saída 16 (JJ-3).

Os comandos também estão disponíveis como estados internos para as lógicas E/OU
(DOF.0103):

• ST.128 (GLOW_PLUGS).

• .129 (ECU_ENABLE).

• ST.130 (FUEL).

• ST.131 (GAS).

• ST.132 (START).

150 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


• ST.133 (STOP).

• ST.134 (IDLE).

• ST.135 (PREHEAT).

• ST.136 (PRELUBE).

Nos parágrafos seguintes, os comandos são descritos individualmente.

Nota: Para motores eletrônicos conectados via CAN-BUS CAN0 ao GC600, muitos desses
comandos são gerenciados diretamente através da conexão CAN-BUS, portanto você não
precisa configurar as saídas. Se você configurar as saídas, o controlador as aciona,
independentemente de o motor estar conectado a CAN-BUS.

O controlador é capaz de gerenciar um sistema de aquecimento externo, para manter a


temperatura do líquido refrigerante do motor acima de uma certa temperatura. Isso é feito
para aquecer o motor como um todo, de modo que o mesmo esteja pronto para partir e
assumir a carga a qualquer momento.

Esta função é desativada se o controlador não efetuar a medição da temperatura do líquido


refrigerante (nem pela CAN-BUS, através da unidade de controle do motor nem através das
entradas analógicas - AIF.1110 ou AIF.1111).

A função é configurada usando os parâmetros P.0355 e P.0356:

• P.0355: temperatura abaixo da qual o sistema de aquecimento deve ser ativado.

• P.0356: temperatura acima da qual o sistema de aquecimento deve ser desativado.

O limiar P.0356 deve ser ajustado com um valor maior que o P.0355: os dois limiares são
utilizados para garantir a histerese, evitando que o sistema de aquecimento seja
ligado/desligado devido a ligeiras flutuações de temperatura. O aquecimento é ativado se a
temperatura cair abaixo do limiar P.0355 durante pelo menos um segundo, e é desativado
se a temperatura ultrapassar o limiar P.0356 durante pelo menos um segundo.

Esta função está sempre ativa, mesmo quando o motor está em movimento: é claro, no
entanto, que a temperatura do refrigerante do motor será sempre maior do que o limite
P.0356, de modo que o sistema de aquecimento estará sempre desligado.

O controlador é capaz de gerir a bomba de pré-lubrificação do motor. Na prática, antes de


ligar o motor (portanto, enquanto a bomba mecânica do motor ainda está inoperante), o
controlador pode comandar uma bomba auxiliar para que o óleo lubrificante já esteja sob
pressão quando o motor começar a se mover.

Para ativar esse recurso, ajuste o parâmetro P.0242 ("Duração máxima do ciclo de pré-
lubrificação") com um valor diferente de zero.

O controlador ativa o comando para pré-lubrificação no início do ciclo de partida, juntamente


com a abertura da válvula solenoide de combustível. A saída permanece ativa ao longo do
ciclo de pré-lubrificação: que termina após P.0242 segundos, ou dois segundos depois que o
controlador detecta que o óleo lubrificante está sob pressão.

O controlador considera que o óleo lubrificante está sob pressão se for verificada pelo menos
uma das seguintes condições:

• Se o controlador efetuar a medição da pressão do óleo lubrificante (através da ECU


do motor ou através das entradas analógicas, funções AIF.1000 ou AIF.1001):

o Se o limiar de baixa pressão do lubrificante estiver definido (P.0339 <> 0),


quando a pressão medida for superior ao limiar.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 151


o Se o limiar de baixa pressão do lubrificante não estiver configurado, mas o
limiar de mínima pressão estiver configurado (P.0341 <> 0), quando a
pressão medida for superior ao limiar.

• Se o controlador não adquirir a medida da pressão do lubrificante, ou se ambos os


limiares P.0339 e P.0341 estiverem em zero:

o Se uma entrada digital estiver configurada para adquirir a "baixa pressão do


óleo" (DIF.4222), quando esta entrada não estiver ativa.

o Se nenhuma entrada digital estiver configurada para adquirir a "baixa pressão


do óleo", mas existe uma entrada digital para adquirir a "mínima pressão do
óleo" (DIF.4221), quando esta entrada não está ativa.

Quando o ciclo de pré-lubrificação termina, a sequência de partida continua (com o motor de


partida): os controles de pré-lubrificação permanecem de qualquer forma ativos, até que o
motor parta ou até que a sequência de partida seja interrompida. Em caso de tentativas
repetidas de partida, o controle de pré-lubrificação persiste: o tempo configurado no P.0242
é contado, mas somente durante a primeira tentativa.

Este comando é necessário para motores diesel antigos, para aquecer a câmara de
combustão com as velas de incandescência antes de ligar o motor. No entanto, ele pode ser
usado para inserir um atraso entre a abertura da válvula solenoide de combustível e o
comando do motor de arranque: às vezes, se os dois comandos são ativados juntos, a
depressão nos dutos de combustível, causada pelo motor de arranque, bloqueia a abertura
da válvula solenoide (engata).

Para ativar esse recurso, ajuste o parâmetro P.0209 ("Duração máxima do ciclo de pré-
aquecimento") para um valor diferente de zero.

O controlador ativa o comando para o pré-aquecimento das velas de incandescência no início


do ciclo de partida, juntamente com a abertura da válvula solenoide de combustível. A saída
permanece ativa ao longo do ciclo de pré-aquecimento das velas: que termina após P.0209
segundos.

Quando o ciclo de pré-aquecimento das velas terminar, a sequência de partida continua (com
a ativação do motor de arranque): o comando de pré-aquecimento das velas permanece ativo
até o motor realmente partir ou até a sequência de partida ser interrompida. Em caso de
tentativas repetidas de partida, o comando para o pré-aquecimento das velas persiste: o
tempo configurado no P.0209 é contado apenas durante a primeira tentativa.

Atenção: o ciclo de pré-aquecimento das velas é realizado ao mesmo tempo que


o ciclo de pré-lubrificação. Se o parâmetro P.0242 for ajustado para um valor maior que
o P.0209, o ciclo de pré-aquecimento das velas também durará P.0242 segundos.

O controlador é capaz de controlar o motor de arranque utilizando dois conjuntos de bateria


alternando entre eles para garantir a partida do motor. Para usar esse recurso, deve haver
pelo menos uma saída configurada com a função DOF.1008 (BATT1).

Se apenas a saída BATT1 estiver configurada, o controlador ativa esta saída para selecionar
a bateria #1, desativa esta saída para selecionar a bateria #2.

Se as saídas BATT1 e BATT2 estiverem configuradas, o controlador ativa a saída BATT1


para selecionar a bateria #1, a saída BATT2 para selecionar a bateria #2. Também garante
um mínimo de dois segundos, com ambas as saídas desligadas durante a mudança da
bateria #1 para a bateria #2 e vice-versa.

152 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Por último, o GC600 garante um mínimo de dois segundos entre a seleção de uma bateria e
o comando do motor de arranque.

Automaticamente, o controlador executa o número de tentativas de partida configuradas no


parâmetro P.0211 na bateria #1. Se o motor não partir, comuta para a bateria #2 e reinicia o
mesmo número de tentativas de partida. Se o motor, ainda assim, não partir, será ativado o
alarme A022 ("Falha de partida").

No modo manual, o controlador sempre faz apenas uma tentativa de partida, então sempre
utiliza a bateria #1.

A sequência de início automático é:

• Saída BATT1 ativada, saída BATT2 desativada.

• Aguarda 2 segundos (nota 1).

• Primeira tentativa de partida.

• Pausa

• .......

• Última tentativa de partida.

• Aguarda 2 segundos

• Saída BATT1 desativada, saída BATT2 desativada.

• Aguarda 2 segundos

• Somente se existir a saída BATT2: saída BATT1 desativada, saída BATT2 ativada.

• Somente se existir saída BATT2: aguarda 2 segundos.

• Primeira tentativa de partida com a segunda bateria.

• Pausa

• .......

• Última tentativa de partida com a segunda bateria.

• Alarme de falha de partida.

• Aguarda 2 segundos.

• Saída BATT1 desativada, saída BATT2 desativada.

Nota 1: o atraso inicial de dois segundos entre a seleção da bateria #1 e o comando do motor
de arranque é realizado ao mesmo tempo que o ciclo de pré-lubrificação e o ciclo de pré-
aquecimento das velas de incandescência e, portanto, pode se estender por um tempo maior
que aqueles configurados no P.0242 e P.0209.

Se o motor partir, a sequência termina. A saída BATT1 ou BATT2, que estiver ativada no
momento, será desativada após um atraso de dois segundos, a partir da detecção do motor
em funcionamento.

Estes dois comandos são ativados ao mesmo tempo no início da sequência de partida. Ambos
permanecem ativos mesmo com o motor em funcionamento, até o início da sequência de
parada:

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 153


• O comando ECU_ENABLE é desativado imediatamente no início da sequência de
parada.

• O comando FUEL é removido após P.0234 segundos ("atraso entre os comandos


STOP e FUEL") a partir do início do ciclo de parada.

O comando FUEL deve ser usado para controlar a válvula solenoide na linha de combustível.
No início da sequência de partida, o controlador abre a válvula solenoide, permitindo que o
combustível atinja o motor. No início da sequência de parada, o controlador fecha a válvula
solenoide: o motor já não recebe combustível e então para.

O comando ECU_ENABLE deve ser usado para habilitar às unidades eletrônicas de controle
do motor. A falta de tal habilitação resulta no bloqueio do sistema de injeção de combustível:
sem essa habilitação, o motor não pode partir, mas para se estiver em movimento.

Se forem utilizados os comandos ECU_ENABLE (ausente) ou STOP (presente) para parar o


motor, mas ainda há uma válvula solenoide na linha de combustível, pode ser que a
depressão no circuito do combustível, causada pelo motor que está sendo parado, impeça o
correto movimento da válvula solenoide. Nestes casos, utilizando o parâmetro P.0234, o
fechamento da eletroválvula de combustível pode ser adiado em relação ao comando de
parada (ECU_ENABLE ou STOP) do motor: é possível parar o motor com seu próprio
sistema de parada e, já com o motor parado, comandar o fechamento da válvula solenoide
de combustível.

Este comando deve ser usado para comandar o motor de arranque. O controlador ativa a
saída START para partir o motor, e logo que reconhece o "motor em funcionamento", a
desativa. Isso garante a liberação imediata do pinhão de arranque, evitando que o motor de
arranque seja puxado pelo motor. No caso de o motor não partir, o controlador desativa a
saída START no final da tentativa de partida.

A duração de cada tentativa de partida é determinada automaticamente pelo parâmetro


P.0210 ("Duração do comando de partida"). Esta duração pode ser aumentada para os
motores a gás (ver o parágrafo seguinte).

A duração do ciclo de inicialização manual depende do bit 2 do parâmetro P.0495:

 0: A duração da tentativa de partida é determinada pelo operador; a tentativa para


quando o operador libera o botão START.

 1: A duração da tentativa de início é, em vez disso, selecionada com o parâmetro


P.0210.

Para ciclos de inicialização comandados através da porta serial, o modo automático é usado.

Este comando só faz sentido para motores a GÁS. O objetivo é executar o ciclo de lavagem
do motor. Quando um motor a GÁS é desligado, permanece no circuito de alimentação gás
que não foi queimado. Se não for descartado antes do próximo arranque, pode ser perigoso
porque pode explodir incontrolavelmente. Então, sempre que o motor é iniciado, o ciclo de
lavagem é executado para extrair este gás não queimado. O ciclo consiste em girar o motor
através do motor de partida sem abrir a válvula do GÀS: a depressão causada pelo motor é
suficiente para extrair o gás não queimado.

Esta função é ativada definindo o parâmetro P.0241 como um valor maior que zero. A válvula
solenoide do GÁS é aberta após P.0241 segundos após o comando do motor de arranque
(START) ter sido acionado, por isso, se a duração do tempo de acionamento do motor de
arranque (P.0210) for menor do que o parâmetro P.0241, esse é automaticamente estendido
para um segundo a mais do que o P.0241.

Se a tentativa de partida terminar sem que o motor tenha partido, o controlador fecha a válvula
do GÁS e, na próxima tentativa de partida, o ciclo de lavagem será repetido.

154 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Este comando é usado em plantas onde a preferência é dada à geração do gerador. Ao usar
o comando FUEL, uma falha no sistema de controle da válvula solenoide faz com que a
válvula feche e o motor pare.

O comando STOP está ativo apenas durante o ciclo de parada. O objetivo é bloquear a
entrada de combustível no motor somente durante a fase de desligamento: quando o motor
parou, a saída é desligada, reabrindo a linha de combustível. Neste caso, sempre é possível
partir o motor, mesmo que exista uma falha no comando STOP: no máximo, não será possível
parar o motor.

O comando STOP é ativado no início do ciclo de parada, ao mesmo tempo em que o comando
ECU_ENABLE é removido. O comando STOP permanece ativo pelo tempo configurado com
o parâmetro P.0213 ("Duração do comando de parada").

Nota: Se o motor parar por um curto período de tempo e um novo arranque for necessário, o
comando STOP é desativado antes do tempo.

Este comando é usado para ativar a velocidade de rotação reduzida, diretamente no


controlador de velocidade do motor.

A saída é ativada ao longo do ciclo IDLE. Nota: Se a solicitação IDLE estiver presente antes
da partida do motor, o comando já estará ativo a partir do início da sequência de partida. Da
mesma forma, se a solicitação IDLE estiver ativa durante o ciclo de parada, o comando
também está ativo.

O ciclo IDLE pode ser solicitado de duas maneiras:

• Definir um atraso diferente do zero no parâmetro P.0233 ("Ciclo de marcha lenta"). O


controlador executa um ciclo IDLE em cada partida do motor (tanto manual quanto
automático). A duração máxima do ciclo IDLE é aquela definida com o parâmetro
P.0233. No entanto, é possível amarrar o tempo do ciclo à temperatura do líquido
refrigerante. Ao definir um valor diferente de zero no parâmetro P.0223 ("Temperatura
mínima para habilitar a operação"), o controlador verifica a temperatura do líquido
refrigerante, e quando a mesma exceder o limiar P.0223, o ciclo IDLE é encerrado.

• Com uma entrada digital configurada com DIF.2061 ("Solicitação de velocidade


reduzida"). Quando a entrada está ativa, o controlador executa o ciclo IDLE.

Durante o ciclo IDLE, a proteção de mínima tensão e mínima frequência do gerador estão
desabilitadas. No final do ciclo IDLE, antes de habilitar as proteções, as tensões e a frequência
do gerador devem estar na tolerância. Se isso não acontecer, o controlador ativa o alarme
A008 ("Falha de condições de regime").

Durante o ciclo IDLE, o controlador não permite que o GCB feche. Se o ciclo IDLE for
solicitado (com uma entrada digital) enquanto o GCB estiver fechado, o controlador primeiro
abre o GCB (descarregando a potência se o grupo gerador estiver em paralelo com algo) e,
em seguida, ativa o comando IDLE.

Para alguns motores eletrônicos, você pode especificar a velocidade de rotação (rpm) para a
operação em marcha lenta usando o parâmetro P.0710.

O GC600 fornece a função DIF.2709 ("Consentimento de partida") para configurar as


entradas digitais.

O controlador usa esta entrada como um consentimento de partida: se for necessária a partida
do motor e existe uma entrada configurada com esta função, o GC600 espera que a entrada
esteja ativa antes de iniciar o ciclo de partida. Uma vez iniciado o ciclo de partida, a entrada
não é mais verificada (também pode ser desativada). O objetivo desta entrada é lidar com

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 155


sequências externas, como pré-ventilação da sala onde o gerador está instalado. Exemplo de
uso:

• Quando o controlador recebe uma solicitação de partida, seu modo de gerenciamento


interno passa para "arranque", mas se a entrada digital não estiver ativada, o
procedimento de inicialização real não será executado.

• O estado interno de "arranque" pode ativar uma saída digital (DOF.0103 "Lógica
E/OU" com o estado ST.036). Esta saída pode, por sua vez, ativar a sequência de
pré-ventilação externa.

• Quando a sequência externa terminar, ele terá que ativar a entrada digital configurada
como DIF.2709: neste ponto o GC600 continua com a partida do motor.

Este recurso é especialmente útil quando o GC600 tem que trabalhar com um MC100. Nesse
caso, não é possível usar a função "inibição da intervenção automática" para evitar a partida
do motor durante a pré-ventilação (ou não): o MC100, na verdade, quando deseja partir um
grupo gerador, alterna o GC600 relativo para o modo PARTIDA REMOTA, onde os pedidos
de "inibição da intervenção automática" são ignorados.

Também é útil se as sequências externas também devem ser executadas no MANUAL


(porque em MANUAL as solicitações de "inibição da intervenção automática" são ignoradas).

Com o controlador em MANUAL, você pode solicitar o arranque do motor de três maneiras:

• Com o botão START no painel.

Existem duas possíveis sequências de partida em manual:

o Sequência totalmente manual: usada se o Bit 2 do Parâmetro P.0495


("Opções do Teclado") for zero. A duração da tentativa de partida é
determinada pelo operador: a tentativa é interrompida quando o operador
libera o botão START.

o Sequência automática em manual: usada se o bit 2 do parâmetro P.0495


("Opções do teclado") for um. A duração da tentativa de partida é selecionada
com o parâmetro P.0210. No entanto, sempre há uma única tentativa de
partida, sem ativar a anomalia de "falha da partida".

Se o operador soltar o botão START enquanto o motor ainda não partiu, o controlador
deixa o circuito de combustível aberto (mesmo o GÁS) por 10 segundos (para ver se
o motor parte): então ele pode comandar um ciclo de parada automática. A partir da
versão 00.64, a válvula do GÁS é imediatamente fechada quando o botão START é
liberado (se o motor não partiu).

Se o motor partir, o controlador desativa automaticamente o comando do motor de


arranque. Durante a partida manual, o controlador executa automaticamente os ciclos
de pré-lubrificação, pré-aquecimento das velas de incandescência e lavagem. O
arranque é sempre feito com a bateria #1 (se estiverem configurados dois conjuntos
de bateria).

• Com uma entrada digital configurada com a função DIF.2033 ("Comando de partida
manual"). Esta entrada é gerenciada exatamente como o botão START: vale o que
foi dito acima.

• É possível comandar o arranque do motor no modo manual através das portas seriais.
Esses comandos podem ser ativados por uma entrada digital configurada com a
função DIF.2706 - "Ativar comandos pelas portas seriais": se essa entrada existe, ela
deve estar ativa. Para partir o motor manualmente, os seguintes registros Modbus
devem ser escritos em sequência (dentro de 5 segundos):

156 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


o HOLDING REGISTER 101: escreva a senha configurada no P.0004.

o HOLDING REGISTER 102: escreva o valor “11”.

Seguindo este comando, o controlador inicia a partida como se estivesse no modo


automático. No entanto, ele faz apenas uma tentativa de partida e, se falhar, não ativa
o alarme A022 "falha da partida".

Nota: se você for solicitada a partida em MANUAL quando o motor já estiver em


funcionamento (mas não partiu pelos comandos do controlador), o GC600 se adapta a
situação: ele ativa todos os comandos do motor como se ele próprio tivesse partido o motor,
com exceção do motor de arranque que não é ativado.

Com o controlador em MANUAL, você pode solicitar a parada do motor de quatro maneiras:

• Com o botão STOP no painel do controlador.

• Com uma entrada digital configurada com a função DIF.2034 ("Comando de parada
manual"). Esta entrada é gerenciada exatamente como o botão STOP.

• É possível comandar a parada do motor em MANUAL com um comando através das


portas seriais. Esses comandos podem ser ativados por uma entrada digital
configurada com a função DIF.2706 - "Ativar comandos pelas portas seriais": se essa
entrada existe, ela deve estar ativa. Para parar o motor manualmente, os seguintes
registros Modbus devem ser escritos em sequência (dentro de 5 segundos):

o HOLDING REGISTER 101: escreva a senha configurada no P.0004.

o HOLDING REGISTER 102: escreva o valor “21” OU “22”.

Em todos os casos, o GC600 realiza um ciclo automático de parada de emergência.

Nota: O ciclo de parada também pode ser realizado com o motor já parado.

Antes de descrever os procedimentos de partida/parada automática, é necessário definir


quando o motor deve ser partido e parado automaticamente.

O motor parte automaticamente se não houver alarmes, descargas e desativações, e se


ocorrer pelo menos uma dessas condições:

• Se o modo TESTE for ativado (veja Error! Reference source not found.).

• Se o modo PARTIDA REMOTA for ativado (veja Error! Reference source not f
ound.).

• Se nenhuma "inibição da intervenção automática" estiver ativada (ver 7.4), e é


necessária a intervenção automática do grupo gerador. Esta solicitação depende do
tipo de planta (ver [10]):

o Instalações de produção em ilha. O pedido de intervenção está sempre ativo.

o Instalação de emergência. O pedido de intervenção está ativo se a rede


estiver fora da tolerância ou se o MCB não estiver fechado (se configurado).

o Planta de produção somente em paralelo com a rede. O pedido de


intervenção está ativo se a rede estiver presente e se as medidas de tensão
e frequência permitirem o paralelo.

No modo automático, o motor pode ser parado de duas maneiras:

• Com o procedimento normal. Depois de abrir o GCB (eventualmente após a descarga


da potência), o controlador executa um ciclo de resfriamento do motor (somente se a

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 157


carga já foi conectada ao gerador), mantendo-o em funcionamento sem carga. Este
procedimento aplica-se se:

o Não existe uma solicitação de intervenção automática (veja acima).

o Uma "inibição da intervenção automática" é ativada, com o controlador em


AUTO.

o Uma anomalia qualificada como "desativação" ou como "descarregamento"


foi ativada (uma anomalia tipicamente perigosa para as cargas, mas não para
o motor).

• Com procedimento de emergência. Este procedimento envolve a parada imediata do


motor sem o ciclo de resfriamento. Aplica-se se:

o O modo de operação for alternado para OFF/RESET.

o For ativada qualquer anomalia qualificada, como "Alarme". Por padrão, os


comandos de desligamento pelo painel (botão STOP se não desabilitado com
o bit 1 do parâmetro P.0495), pelas portas seriais e por mensagens SMS
caem nesta categoria à medida que ativam o alarme A007 (parada manual
em automático).

O controlador, automaticamente, executa o número de tentativas de arranque configuradas


com o parâmetro P.0211 ("número de tentativas de arranque"), para cada conjunto de
baterias. Depois disso, se o motor não partiu, ativa o alarme A022 - "Falha de partida."

Cada tentativa de arranque tem o tempo de acionamento máximo configurado com o


parâmetro P.0210 ("duração do comando de partida"). Ele termina de qualquer maneira, se o
controlador detectar a partida do motor. Dentro do processo de partida, o GC600 gerencia
automaticamente os ciclos pré-lubrificação, pré-aquecimento das velas de incandescência e
de lavagem.

Entre uma tentativa de partida e a próxima, o controlador faz uma pausa configurada com o
parâmetro P.0212 ("atraso entre duas partidas). Esta pausa pode ser mais longa no momento
em que é alternado o conjunto de baterias.

Se, durante uma tentativa de arranque, o controlador reconhecer a partida do motor, ele
aguarda o tempo máximo configurado com o P.0217 (“Tempo máximo para as condições de
regime”) para que as tensões e a frequência do gerador entrem na tolerância:

• Se o motor parar durante a espera, o controlador continua com as tentativas de


partida subsequentes.

• Se as tensões e a frequência do gerador estiverem "na tolerância", o procedimento


de partida está concluído. Desta forma, as proteções de mínima tensão e mínima
frequência são ativadas.

• Se, no final da espera, as tensões e/ou a frequência não estiverem "na tolerância", o
alarme A008 "Falha de condições de regime" é ativado.

Se o ciclo de marcha lenta for necessário, a espera anterior será executada após o término
do mesmo.

No final do procedimento de partida automática, existe um atraso adicional que permite ao


gerador estabilizar/aquecer antes de ser conectado à carga. Este atraso pode ser configurado
com o parâmetro P.0218 ("Atraso antes de suprir"): não funciona em MANUAL.

Este procedimento tem início após a abertura do GCB (ou, pelo menos, depois que foi
efetuada uma tentativa de abertura). Qualquer descarga de potência do grupo já foi feita.

158 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Se, durante a operação automática, o controlador fechou o GCB, o mesmo considera que o
gerador foi aquecido pela carga e, portanto, precisa esfriar antes de parar. Um ciclo de
resfriamento é então realizado. Simplesmente consiste em manter o motor funcionando sem
carga, pelo tempo configurado com o parâmetro P.0215 ("Duração do ciclo de resfriamento").

Geralmente, os grupos geradores possuem toda uma gama de serviços auxiliares (bombas,
ventiladores e mais) que são essenciais para o bom funcionamento do mesmo. Esses
serviços auxiliares geralmente são alimentados por uma tensão alternada: se esta tensão não
estiver disponível, o gerador não pode partir. Acontece muitas vezes que, por exemplo, em
grupos geradores que operam apenas em paralelo com a rede, esses serviços são
alimentados pela própria tensão da rede e, consequentemente, o gerador deve ser parado
imediatamente, após a falha da rede.

O GC600 permite que você configure de qual fonte esses dispositivos são alimentados pelo
parâmetro P.0240 ("Os serviços do motor são alimentados por:"):

• 0: tensão do gerador.

• 1: tensão do barramento de paralelo.

• 2: tensão da carga.

• 3: tensão da rede.

Se o GC600 detectar que não há tensão na fonte selecionada, o ciclo de resfriamento é


imediatamente interrompido (esta função só funciona no ciclo de resfriamento, e não em todas
as outras fases de gerenciamento do motor). Ao definir o P.0240 como "0", o ciclo de
resfriamento pode sempre ser realizado.

O procedimento de parada consiste em parar o motor sem executar o ciclo de resfriamento.


Este procedimento também é comum na parada normal após o próprio ciclo de resfriamento.

Durante o ciclo de parada, os comandos ECU_ENABLE e FUEL são desativados (o segundo


com atraso de P.0234 segundos) e ativa o comando STOP por P.0213 segundos. O
controlador aguarda pela parada do motor. O tempo máximo de parada é configurado através
do P.0214 ("Duração do ciclo de parada"): se o motor não parar dentro do tempo estabelecido,
o alarme A021 - "Falha de parada" é ativado.

Nota: Normalmente, o ciclo de parada dura P.0214 segundos, mesmo que o motor pare em
menos tempo. Se uma nova partida do grupo gerador for necessária durante o ciclo de
parada, o ciclo de parada só será interrompido quando o motor estiver completamente parado.
Nesse caso, o GC600 garante que os comandos STOP e FUEL não se sobreponham.

O GC600 fornece um parâmetro que permite que você configure um atraso (a partir do
instante em que a condição do "motor funcionando" é reconhecida) dentro do qual as
proteções de pressão do óleo estão desabilitadas. Isto é feito para dar tempo ao sistema de
lubrificação do motor, para que o mesmo se pressurize, evitando assim falsos alarmes. O
atraso pode ser configurado com o parâmetro P.0216 ("Tempo de mascaramento das
proteções do óleo").

O controlador registra os seguintes eventos se o estado do motor mudar (se ativado com o
bit 4 do parâmetro P.0441):

• EVT.1040: motor parado.

• EVT.1041: ciclo de partida em curso.

• EVT.1042: motor em funcionamento.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 159


• EVT.1043: ciclo de resfriamento em curso.

• EVT.1044: ciclo de parada em curso.

• EVT.1045: ciclo de marcha lenta em curso.

O controlador também registra os seguintes eventos ao mudar as solicitações de


partida/parada (se ativado com o bit 7 do parâmetro P.0441):

• EVT.1050: requisição manual de partida.

• EVT.1051: requisição manual de parada.

• EVT.1052: requisição automática de partida.

• EVT.1053: requisição automática de parada.

• EVT.1054: requisição automática de partida (por contato).

• EVT.1055: requisição automática de parada (por contato).

• EVT.1056: requisição automática de partida (pela porta serial).

• EVT.1057: requisição automática de parada (pela porta serial).

• EVT.1058: requisição automática de partida (pelo relógio/calendário).

• EVT.1059: requisição automática de parada (pelo relógio/calendário).

• EVT.1060: requisição automática de partida (por SMS).

• EVT.1061: requisição automática de parada (por SMS).

• EVT.1062: requisição automática de partida (pelo MCB não fechado).

• EVT.1063: requisição automática de partida (pelo MC100).

As seguintes funções para configurar as saídas digitais estão relacionadas ao gerenciamento


do motor (além dos descritos para os comandos do motor):

• DOF.3061: a saída é ativada se o motor estiver em funcionamento.

• DOF.3062: a saída é ativada se o motor estiver funcionando e se o "atraso antes de


suprir" tiver expirado (P.0218).

• DOF.0103 (Lógicas E/OU)

o ST.032: a saída é ativada se o motor estiver em funcionamento.

o ST.033: A saída é ativada se o motor estiver em funcionamento e se o tempo


de "mascaramento das proteções do óleo" (P.0216) tiver expirado.

o ST.035: motor parado.

o ST.036: ciclo de partida em curso.

o ST.037: ciclo de marcha lenta em curso.

o ST.038: atraso antes de suprir em curso.

o ST.039: motor pronto para suprir.

o ST.040: ciclo de resfriamento em curso.

o ST.041: ciclo de parada em curso.

160 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


As seguintes funções para configurar as saídas analógicas estão relacionadas ao
gerenciamento do motor. As saídas são controladas com base no valor de uma grandeza
analógica do motor. Use as "curvas de conversão" para personalizar a faixa de saída (0-
100%):

• AOF.3001 (“velocidade do motor”).

• AOF.3011 (“pressão do óleo”).

• AOF.3013 (“temperatura do óleo”).

• AOF.3015 (“nível do óleo”).

• AOF.3023 (“temperatura do líquido refrigerante”).

• AOF.3025 (“nível do líquido refrigerante”).

• AOF.3035 (“nível do combustível”).

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 161


O controlador implementa uma gestão completa da bomba de combustível, para o
abastecimento do tanque embarcado na máquina. Para gerir a bomba, o GC600 deve adquirir
o nível de combustível do tanque da máquina: para isso, podem ser utilizados um flutuador
de contato ou um sensor de nível analógico (selecionável com o parâmetro P.0401 "tipo de
sensor para a bomba de combustível").

O gerenciamento da bomba inclui operação automática e controles manuais acessíveis a


partir do painel frontal via E.10 (ver 6.5.5.10).

Existem três modos de operação da bomba de combustível:

• MANUAL-OFF: a bomba está desativada.

• MANUAL-ON: a bomba está sempre ativada, se desativa somente quando o tanque


está no nível máximo.

• AUTOMÁTICO: a bomba é ativada e desativada automaticamente de acordo com o


os níveis programados.

A modalidade de funcionamento pode ser selecionada de três formas:

• Através das entradas digitais, configuradas com as seguintes funções:

o DIF.2241: força a bomba para o modo MANUAL-OFF.

o DIF.2242: força a bomba para o modo MANUAL-ON.

o DIF.2243: força a bomba para o modo AUTOMÁTICO.

Se pelo menos uma dessas entradas estiver ativa, o modo de operação da bomba
é forçado e não pode ser alterado com os outros métodos descritos abaixo. Se
mais de uma entrada estiver ativa ao mesmo tempo, é dada prioridade ao modo
MANUAL-OFF, seguido pelos modos MANUAL-ON e AUTOMÁTICO.

• Alterando o parâmetro P.0400 (“modo da bomba de combustível”).

• A página "E.10" da tela do GC600 é dedicada à bomba de combustível. A partir desta


página você pode alterar o modo de operação da bomba:

o Pressione o botão ENTER.

o Utilize os botões UP e DOWN para selecionar a modalidade desejada.

o Pressione ENTER para confirmar ou EXIT para abortar.

Nota: Se os botões não forem pressionados durante um intervalo de 60


segundos, o procedimento de edição será encerrado automaticamente.

Para usar esta função é necessário:


 Que o transdutor de nível analógico seja conectado a uma das entradas analógicas
do GC600 ou dos módulos de expansão DIVIT. A entrada analógica utilizada deve
ser configurada com a função AIF.1220 (dedicada ao sensor VDO, 0% -180 Ohm,
100% -0 Ohm) ou AIF.1221 (configurável).
 Que o controlador seja configurado para controlar a bomba de acordo com este
transdutor (parâmetro P.0401 = 0).
 Que pelo menos os limiares para ativar e desativar a bomba (parâmetros P.0402 e
P.0403) sejam configurados.

162 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


 Se configurados, os limiares de mínimo, baixo e alto nível de combustível (parâmetros
P.0347, P.0345, P.0343) também são usados.

Atenção: se as duas primeiras condições forem verdadeiras, o controlador gerencia a


bomba de qualquer maneira, seja qual for o valor dos limiares. Especificamente, os limiares
definidos na última condição são usados mesmo se os tempos relativos de operação
estiverem em zero (para desativar as anomalias). É muito importante definir os limiares, que
devem ser colocados em escala (de baixo para cima) na ordem: mínimo, baixo, partida,
parada, alto. De acordo com o que foi dito acima, o controlador funciona mesmo que os
limiares não estejam nesta ordem, é suficiente que os três primeiros sejam menores do que
os dois últimos (dentro dos dois grupos podem ser trocados, embora não seja recomendado).

Para usar esta função é necessário:


 Que exista um transdutor de nível por contato.
 Que o controlador seja configurado para controlar a bomba de acordo com este
transdutor (parâmetro P.0401 = 1).
 Que pelo menos os contatos de partida e parada da bomba sejam conectados
respectivamente a duas entradas configuráveis do controlador.
 Se estiverem conectados, também são usados os contatos de mínimo, baixo e alto
nível de combustível.

Atenção: se as duas primeiras condições forem verdadeiras, o controlador gerencia a


bomba de qualquer maneira, independentemente dos contatos conectados. Em particular, os
contatos indicados na última condição são usados, mesmo que os tempos relativos de
operação sejam zero (para desativar as anomalias). Portanto, tenha cuidado com a
configuração deles. Finalmente, os contatos devem cumprir a seguinte convenção:
 Contato de mínimo nível (entrada com a função DIF.4211): fechado se o nível estiver
abaixo do limite mínimo.
 Contato de baixo nível (entrada com a função DIF.4212): fechado se o nível estivar
abaixo nível baixo.
 Contato de partida (entrada com a função DIF.3301): fechado se o nível estiver abaixo
do limite de partida da bomba.
 Contato de parada (entrada com a função DIF.3302): fechado se o nível estiver
abaixo do limiar de parada da bomba.
 Contato de alto nível (entrada com a função DIF.4213): fechado se o nível estiver
acima do limite de parada da bomba.

O controlador atribui a posição atual do nível do combustível ao avaliar todas as condições


abaixo, na seguinte ordem:

 Se o nível for inferior ao limiar de partida da bomba, atribui a posição "partida".

 Se houver um limiar de baixo nível, e o nível for inferior ao limiar, atribui a posição
"baixo".

 Se houver um limiar de mínimo nível, e o nível for inferior ao limiar, atribui a posição
"mínimo".

 Se o nível for superior ao limiar de parada da bomba, atribui a posição "parada".

 Se houver um limiar de alto nível, e o nível for maior que o limiar, atribui a posição
"máximo".

 Se nenhuma das condições acima for verdadeira, atribui a posição "Histerese".

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 163


O controlador usa dois comandos para gerenciar a bomba de combustível, que podem ser
associados a quaisquer saídas digitais (parâmetros P.3001 e posteriores) com as funções:

• DOF.1032 (“Bomba de combustível”).

• DOF.1034 (“Solenoide da bomba de combustível”).

A saída para o controle da bomba é obrigatória (caso contrário, esta função é desativada).

A saída para a válvula solenoide é opcional. Se for utilizada, deve ser definido um atraso no
parâmetro P.0405 ("atraso entre a válvula solenoide e a bomba de combustível"): o
controlador garante a abertura da válvula solenoide P.0405 seg. antes de ativar a bomba, e
fecha a válvula solenoide P. 0405 segundos depois de desligar a bomba. Isto é feito para
evitar que a depressão causada pela bomba no circuito do combustível cause problemas na
operação da válvula solenoide (pode travar).

A placa controla a bomba de acordo com o nível de combustível e o modo de trabalho:

• AUTOMÁTICO. Com relação à posição do nível do combustível, avaliada nos


parágrafos anteriores, a bomba é:

o Ativada se a posição do nível for "partida", "baixo" ou "mínimo".

o Desativada se a posição for "parada" ou "máximo".

o Mantém o comando atual se a posição for "histerese".

• MANUAL-ON. A bomba pode ser ativada e desativada à vontade pelo operador. No


entanto, o controlador impede que a bomba seja ligada, se a posição do nível (ver
parágrafos anteriores) é "parada" ou "máximo".

• MANUAL-OFF. A bomba está desligada.

No entanto, o controlador ainda pode parar a bomba (embora a lógica anterior exija que ela
seja acionada) sob as seguintes condições:

• Se são ativadas anomalias, através das entradas digitais, configuradas com as


seguintes funções:

o DIF.4051 “aviso (desliga a bomba de combustível)”.

o DIF.4052 “descarga (desliga a bomba de combustível)”.

o DIF.4053 “desativação (desliga a bomba de combustível)”.

o DIF.4054 “alarme (desliga a bomba de combustível)”.

Atenção: é a anomalia que para a bomba, não a ativação da entrada.

• Se as anomalias ativadas pelos limites das entradas analógicas estiverem ativas


(parâmetros P.4003...P.4008 para a entrada analógica 1). Apenas se a falha tiver sido
especificamente configurada para parar a bomba através do bit 15 do parâmetro de
configuração do limite (P.4005 para o primeiro limite na primeira entrada analógica).

• Pelo parâmetro P.0404, é possível especificar a duração máxima do acionamento da


bomba de combustível. Neste parâmetro, é necessário ajustar o tempo que a bomba
leva para encher o tanque nas piores condições: tanque vazio e motor com potência
máxima. Se a bomba estiver acionada (por controle manual ou automático) por mais
tempo do que isso, será ativado o aviso W064: é provável que exista uma falha na
bomba ou a bomba não está pescando no tanque de armazenamento. A bomba

164 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


permanece parada enquanto o aviso W064 estiver ativo: quando o operador
"reconhecer" o aviso, a bomba parte novamente para um novo ciclo.

• O controlador permite configurar por qual fonte a bomba é alimentada, através do


parâmetro P.0406 ("Alimentação da bomba de combustível"):

o 0: pela tensão do gerador.

o 1: pela tensão do barramento de paralelo.

o 2: pela tensão das cargas.

o 3: pela tensão da rede.

o 4: por uma tensão sempre presente.

Se o controlador verificar que não há tensão na fonte selecionada,


consecutivamente durante cinco segundos, a bomba é parada (ajuste o P.0406
= "4" para desativar essa verificação).

• A bomba é desativada no modo OFF/RESET, mas somente se este modo persistir


por cinco segundos.

O controlador registra os seguintes eventos se o estado da bomba de combustível mudar (se


ativado com o bit 8 do parâmetro P.0441):

• EVT.1070: a bomba partiu.

• EVT.1071: a bomba parou.

O GC600 é capaz de comandar o GCB. Para plantas com um único gerador (P.0802 <= 4), e
também é capaz de comandar o MCB.

No entanto, não é capaz de comandar nenhum MGCB.

No entanto, o GC600 aceita que esses dispositivos sejam comandados por lógica externa
(temporária ou permanentemente).

Com o parâmetro P.0854 é possível configurar como o GC600 deve gerenciar o GCB:

• 0: o GCB é comandado pelo GC600, e o GC600 não pode usar a sincronização para
fechá-lo.

• 1: o GCB é comandado pelo GC600, e o GC600 pode usar a sincronização para


fechá-lo.

• 2: o GCB é comandado por um dispositivo externo, e o GC600 não pode usar a


sincronização para fechá-lo.

• 3: o GCB é comandado por um dispositivo externo, e o GC600 pode usar a


sincronização para fechá-lo.

Da mesma forma, através do parâmetro P.0855 é possível configurar como o GC600 deve
gerenciar o MCB (veja a descrição anterior).

Existem quatro comandos diferentes para gerenciar o MCB:

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 165


 DOF.2001 - "Bobina de mínima tensão do MCB (NC)". Esta função pode ser usada
para alimentar a bobina de mínima do disjuntor. O controlador ativa esta saída
quando deseja abrir o disjuntor, desativa-a quando deseja fechar o disjuntor: o
comando de fechamento real será ativado com um atraso de pelo menos 0,5
segundos ao desativar esta saída. Portanto, deve ser utilizado um contato
normalmente fechado, de modo que com o controlador desenergizado a bobina de
mínima tensão seja energizada e o disjuntor possa ser fechado. Se o disjuntor deve
abrir sem um comando explícito do controlador (por exemplo, pelo acionamento das
suas proteções), você pode configurar um atraso entre a abertura do disjuntor e a
ativação deste comando (P.0246, por padrão configurado com zero): esta função é
útil para alguns disjuntores pequenos, com a finalidade de obter o contato de TRIP
(que é reiniciado assim que a abertura do disjuntor é comandada).

 DOF.2002 - "Bobina de abertura do MCB". O controlador ativa esta saída quando


quer abrir o MCB: a saída retorna ao repouso assim que o feedback do disjuntor
indicar que o mesmo está aberto (ou quando o tempo limite de abertura expira).

 DOF.2003 - "Bobina de fechamento do MCB". O controlador ativa esta saída quando


deseja fechar o MCB (garantindo que qualquer função DOF.2001 esteja ativa por pelo
menos 0,5 segundos): a saída é desativada assim que o feedback do disjuntor indicar
que o mesmo está fechado (ou quando expira o tempo limite de fechamento, ou
então, se não houver mais a condição de sincronismo).

 DOF.2004 - "Comando de abertura constante do MCB". O controlador ativa esta


saída quando deseja abrir o MCB (garantindo que qualquer função DOF.2001 esteja
ativa por pelo menos 0,5 segundos): a saída permanece ativa mesmo com o MCB
aberto. O controlador desativa esta saída quando deseja fechar a chave: a saída
permanece desativada mesmo após o fechamento do MCB. Portanto, deve ser usado
um contato normalmente fechado, de modo que com o controlador desenergizado
o MCB permaneça fechado. Use esta saída com contatores, e não com disjuntores
motorizados.

Existem quatro comandos diferentes para gerenciar o GCB:

 DOF.2031 - "Bobina de mínima tensão do GCB ". Esta função pode ser usada para
energizar a bobina de mínima do disjuntor. O controlador desativa esta saída quando
precisa abrir o disjuntor, e ativa-a, quando precisa fechá-lo: o comando de
fechamento real será ativado com um atraso de pelo menos 0,5 segundos após a
ativação dessa saída. Se o disjuntor deve ser aberto sem um comando explícito do
controlador (por exemplo, pelo acionamento das suas proteções), é possível
configurar um atraso entre a abertura do disjuntor e a desativação desse comando
(P.0247 por padrão configurado com zero): esta função é útil para alguns disjuntores
pequenos para obter o contato de TRIP (que é reiniciado assim que a abertura do
disjuntor é comandada).

 DOF.2032 - "Bobina de abertura do GCB". O controlador ativa esta saída quando


quer abrir o disjuntor: a saída retorna ao repouso assim que o feedback indicar que o
mesmo está aberto (ou quando tempo limite de abertura expirar).

 DOF.2033 - "Bobina de fechamento do GCB". O controlador ativa esta saída quando


deseja fechar o disjuntor (garantindo que qualquer função DOF.2031 esteja ativa por
pelo menos 0,5 segundos): a saída retorna ao repouso, assim que o feedback indicar
que o mesmo está fechado (ou quando o tempo limite de fechamento expirar, ou
então, se não houver mais a condição de sincronismo).

 DOF.2034 - "Comando de fechamento constante do GCB". O controlador ativa esta


saída quando deseja fechar o GCB (garantindo que qualquer função DOF.2031 esteja
ativa por pelo menos 0,5 segundos): a saída permanece ativa mesmo com o GCB
fechado. O controlador desativa esta saída quando deseja abrir o GCB: a saída
permanece desativada mesmo quando o disjuntor está aberto. Use esta saída com
contatores, e não com disjuntores motorizados.

166 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


As entradas digitais do controlador podem ser usadas para diversas finalidades, no contexto
do gerenciamento da comutação.

Três funções estão disponíveis para adquirir os estados dos dispositivos de comutação:

• DIF.3001 - "Estado do GCB". Use esta função para adquirir o estado do GCB (entrada
ativa quando o GCB está fechado).

• DIF.3002 - "Estado do MCB". Use esta função para adquirir o estado do MCB (entrada
ativa quando o MCB está fechado).

• DIF.3003 - "Estado do MGCB". Use esta função para adquirir o estado do MGCB
(entrada ativa quando o MGCB está fechado).

Nem sempre é obrigatório informar os estados dos dispositivos ao controlador: depende do


tipo de planta (ver documento [10]). Se o GC600 adquirir os estados, o usa para:

 Ativar avisos de falha de abertura ou fechamento (MCB e GCB).

 Para sua própria sequência de trabalho.

 Para conhecer os estados dos dispositivos quando eles são controlados


externamente.

 Para sinalizar os estados dos dispositivos nos LEDs do painel frontal.

O atraso associado à entrada (P.2002 para a entrada 1 ou parâmetro equivalente para outras
entradas) é usado como o tempo máximo para abrir ou fechar os dispositivos de comutação.

Em teoria, para sistemas que não operam em paralelo com outros geradores ou com a rede,
o controlador pode funcionar sem adquirir os estados. Nesse caso, o controlador considera
que o dispositivo está fechado assim que o comando de fechamento é ativado; e que está
aberto assim que o comando de abertura é ativado. Na prática, é sempre melhor conectar os
estados dos dispositivos ao controlador.

Pelo parâmetro P.0847, é possível determinar se o MCB é alimentado pela tensão da rede.
Nesse caso, se a rede estiver ausente, o MCB abre, mas o controlador não ativa o aviso de
falha de fechamento do MCB.

É possível usar as entradas digitais para indicar ao GC600 que "temporariamente" o comando
de um, ou ambos, dispositivos de comutação será realizado por um dispositivo externo
(embora os parâmetros P.0854 e P.0855 indiquem que os dispositivos são comandos pelo
controlador):

 DIF.1003 - “GCB controlado externamente”.

 DIF.1033 - “MCB controlado externamente”.

Enquanto a entrada estiver ativa, o controlador nunca tenta abrir ou fechar o(s) dispositivo(s):
no entanto, se o estado do(s) dispositivo(s) mudar (após comandos externos), o controlador
ajusta seus comandos para o novo estado do(s) dispositivo(s), de modo que nenhuma
abertura/fechamento indesejável ocorra quando a entrada é desativada.

É possível conectar botões de abertura/fechamento externos nas entradas digitais do


controlador. O controlador usará essas entradas (somente em MANUAL), assim como os
botões MCB e GCB presentes no painel.

 DIF.1001 - “Comando de fechamento do GCB”.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 167


 DIF.1002 - “Comando de abertura do GCB”.

 DIF.1031 - “Comando de fechamento do MCB”.

 DIF.1032 - “Comando de abertura do MCB”.

Se um dispositivo de comutação não for comandado pelo controlador, ainda assim, é possível
usar a função interna de sincronização (veja o documento [10]). Quando a lógica externa
precisa fechar o disjuntor/contator e a sincronização é necessária, é possível solicitar a
sincronização para o GC600, ativando uma entrada digital. As seguintes funções estão
disponíveis para configurar as entradas digitais:

 DIF.1004 - “Solicitação de sincronização para o GCB”.

 DIF.1034 - “Solicitação de sincronização para o MCB”.

Para mais detalhes, veja o documento [10].

Neste modo, o controlador sempre comanda a abertura do GCB. Se o MCB existe e é


comandado pelo controlador, sempre é comandado o seu fechamento. Nota: Se o MCB
estiver configurado como "alimentado pela rede" (P.0847 diferente de zero) e a rede está
ausente, o controlador nunca tenta fechar o MCB, mesmo em OFF/RESET.

O fechamento do GCB somente é comandado se todas as condições a seguir forem


verdadeiras:

▪ Se as tensões e a frequência do gerador estiverem na faixa de tolerância pelo tempo


adequado.

▪ Se a partida do motor tiver sido comandada pelo controlador (a válvula solenoide de


combustível deve estar ativa).

▪ Se não existirem descargas, desativações ou alarmes ativos.

O documento [10] descreve em detalhes a lógica com a qual o controlador permite, em


manual, abrir/fechar os disjuntores (as lógicas, no entanto, dependem do tipo de planta).

Neste parágrafo, no entanto, será descrito como você pode enviar comandos manuais ao
controlador para abrir/fechar os dispositivos de comutação/manobra.

 Usando os botões do controlador.

O botão MCB existe apenas nos controladores GC600Mains. Para alguns tipos de sistema
(SSB, SSB+SSPT), o GC600 também pode controlar o interruptor MCB: use a
combinação de botões SHIFT+GCB para comandar o MCB. Com o botão MCB (ou
SHIFT+GCB), o operador pode abrir/fechar o MCB. É sempre possível abrir o MCB (se o
motor estiver parado, é necessário pressionar o botão por 5 segundos). É sempre
possível fechar MCB: se o GCB estiver fechado, o controlador ativa a sincronização. Se
a sincronização não puder ser utilizada, a operação depende do bit 3 do parâmetro
P.0495:

• Bit 3 = 1: o controlador abrirá o GCB antes de fechar o MCB.

• Bit 3 = 0: o controlador não faz nada; é tarefa do operador abrir o GCB e depois
fechar o MCB.

Com o botão GCB, o operador pode abrir/fechar o GCB. É sempre possível abrir o GCB.
O GCB só pode ser fechado se o motor estiver em funcionamento e se a tensão e a
frequência do gerador estiverem "na tolerância": se o MCB estiver fechado, o controlador

168 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


ativa a sincronização. Se a sincronização não puder ser usada, a operação depende do
bit 3 do parâmetro P.0495:

• Bit 3 = 1: o controlador abrirá o MCB antes de fechar o GCB.

• Bit 3 = 0: o controlador não faz nada; é tarefa do operador abrir o MCB e depois
fechar o GCB.

Ao usar uma chave reversora, os botões MCB e GCB agem da mesma maneira,
comutando a carga entre a rede e o grupo gerador.

 Usando as entradas digitais do controlador (para conectar botões externos que permitem
que os dispositivos sejam abertos/fechados manualmente). Consulte o parágrafo 7.7.2.3
para obter a lista das funções disponíveis.

 Todos esses comandos operam quando a entrada muda de "inativa" para "ativa", não no
estado "ativo" constante. Para cada dispositivo de comutação/manobra, podem ser
usados ambos os comandos ou somente o comando de fechamento. Se você usar
apenas o comando de fechamento, ele age como "alternar": comanda a abertura, do
dispositivo relacionado, se ele estiver fechado, e o fechamento se o mesmo estiver aberto.
O mesmo se aplica aos botões MCB e GCB, explicado no ponto acima.

 Usando comandos recebidos pelas portas seriais. Para enviar comandos você deve
escrever em sequência (dentro de 5 segundos):
▪ HOLDING REGISTER 101: escreva a senha configurada no P.0004.
▪ HOLDING REGISTER 102:
▪ “31” ou “32” para abrir o GCB.
▪ “33” para fechar o GCB.
▪ “41” para abrir o MCB.
▪ “43” para fechar o MCB.

Para a sequência detalhada correspondente a cada tipo de planta, veja o documento [10].

Atenção: o parâmetro P.0235 determina o que acontece com o GCB quando o modo
muda de automático (AUTOMÁTICO, TESTE ou PARTIDA REMOTA) para MANUAL:

o P.0235=0 o GCB mantém o seu estado.

o P.0235=1 o GCB é aberto imediatamente sem descarregar a potência do gerador.

O documento [10] descreve em detalhes a lógica com a qual o controlador gerencia os


dispositivos de comutação/manobra em AUTOMÁTICO, TESTE e PARTIDA REMOTA (as
lógicas, no entanto, dependem do tipo de planta).

Para o tipo de planta SSB (grupo singelo como emergência da rede), o controlador pode
comandar uma chave reversora ao invés de dois dispositivos de comutação. Para fazer isso,
simplesmente não configure nenhuma saída para o comando do MCB (mas configure-o como
"controlado internamente" com o parâmetro P.0855). Use o "Comando de fechamento
constante do GCB" (DOF.2034) para controlar a chave reversora.

Além disso, é possível configurar um tempo mínimo, antes do qual não será possível (em
manual ou automático) inverter o comando para a chave reversora (P.0220 "Tempo de
retenção dos comandos"). Isso é útil porque, se os comandos forem invertidos, para alguns
tipos de chaves reversoras, durante a fase de movimento (antes de iniciar a comutação), elas
podem travar, tornando necessário o desbloqueio manual.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 169


Se o controlador comanda o MCB e o GCB, mas não pode usar a sincronização para fechar
um deles (por qualquer motivo), ele sempre pode usar a transferência aberta (se habilitado
com o bit 3 do parâmetro P.0495): abre um dispositivo antes de fechar o outro. Neste caso,
você pode configurar a duração da pausa com os dois dispositivos abertos, com o parâmetro
P.0219 ("Tempo de troca dos contatores").

O controlador registra qualquer variação dos estados e dos comandos do GCB e do MCB no
arquivo de eventos, se ativados, respectivamente, através dos bits 5 e 6 do parâmetro P.0441:

 EVT.1030: Comando de fechamento do GCB.

 EVT.1031: Comando de abertura do GCB.

 EVT.1032: GCB fechado.

 EVT.1033: GCB aberto.

 EVT.1035: Comando de fechamento do MCB.

 EVT.1036: Comando de abertura do MCB.

 EVT.1037: MCB fechado.

 EVT.1038: MCB aberto.


O controlador fornece também, os comandos e estados dos dispositivos de comutação para
as lógicas E/OU, através dos seguintes estados internos:

 ST.064 - "Estado do GCB"

 ST.065 - "Estado do MCB"

 ST.066 - "Estado do MGCB"

 ST.068 - “Comando de fechamento constante do GCB”.

 ST.069 - “Comando de abertura constante do MCB”.

 ST.070 - “Bobina de mínima tensão do GCB”.

 ST.071 - “Bobina de abertura do GCB”

 ST.072 - “Bobina de fechamento do GCB”

 ST.073 - “Bobina de mínima tensão do MCB”.

 ST.074 - “Bobina de abertura do MCB”

 ST.075 - “Bobina de fechamento do MCB”

Este capítulo descreve todas as anomalias gerenciadas pelo controlador. Algumas atuam
como proteção para as cargas, para o gerador ou para o motor. Outras são sinalizações de
eventos particulares no gerenciamento da planta. Antes de descrevê-los em detalhes,
algumas definições devem ser dadas.
Três tipos de anomalia são definidos:
 Aviso: estas anomalias não causam o desligamento do motor. Eles indicam situações
que não são perigosas no momento em que estão presentes, mas que devem ser
levadas em consideração porque, se ignoradas, elas podem degenerar em uma das
categorias seguintes.

170 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


 Descarga: estas anomalias possuem características semelhantes à desativação (ver
abaixo). No entanto, não implicam em danos imediatos as cargas ou ao grupo
gerador: no caso de funcionamento em paralelo, é preferível que a abertura do GCB
seja feita após a descarga da potência do gerador. Isto é, através da rampa de
descarga rápida. No entanto, não será possível partir novamente o motor até que a
falha tenha sido reiniciada.
 Desativação: estas anomalias resultam no desligamento do motor. No entanto, são
anomalias perigosas para as cargas e não, imediatamente, para o motor. Por esta
razão, o GCB é aberto imediatamente (sem descarregar a potência do gerador),
então o motor é parado com o procedimento padrão, ou seja, com o ciclo de
arrefecimento. No entanto, não será possível partir o motor até que a falha tenha sido
reiniciada.
 Alarme: estas anomalias resultam no desligamento do motor. São anomalias
perigosas para as cargas e/ou para o grupo gerador. Por esta razão, o controlador
abre imediatamente o GCB (sem descarregar a potência do gerador) e imediatamente
para o motor com o procedimento de emergência, sem o ciclo de resfriamento. É
impossível reiniciar o motor até que a falha tenha sido levada em consideração.

Para ativar um alarme, não podem existir outros alarmes já ativos (existem algumas
exceções, que serão destacadas abaixo). No entanto, podem existir descargas, desativações
e avisos ativos.
Para ativar uma desativação, não podem existir alarmes ou outras desativações ativas. No
entanto, podem existir descargas e avisos ativos.
Para ativar uma descarga, não podem existir alarmes, desativações ou outras descargas
ativas. No entanto, podem existir avisos ativos.
Para ativar um aviso, não podem existir alarmes, desativações ou descargas ativas. Podem,
porém, existir outros avisos ativos.

Quando qualquer anomalia é ativada, o controlador executa as seguintes ações:

 Ativa o sinal sonoro interno e, se configurado, também a externa. Para isso, você
pode configurar uma saída do controlador com a função DOF.3152 ("Sirene
Externa"). A saída é comandada juntamente com o sinal sonoro interno; o objetivo é
usar um sinal sonoro mais potente ou um sinalizador luminoso.

 Força a página S.02 ANOMALIAS no visor multifunções. Esta página contém o código
numérico e o texto no idioma selecionado de todas as anomalias ativas. O código
numérico pisca para indicar que a anomalia ainda não foi reconhecida pelo operador.

 Aciona o LED "ALARM", piscando se a anomalia for um aviso, ou mantém ligado se


a anomalia for uma descarga, desativação ou alarme.

 Se a falha não for um aviso, desconecta o gerador das cargas ou do barramento de


paralelo (com ou sem descarregar a potência) e para o motor (com ou sem o ciclo de
resfriamento).

Três operações podem ser realizadas com uma anomalia:

 Silenciar o sinal sonoro.

 Reconhecer a anomalia: significa, indicar ao controlador que o operador tomou


conhecimento da mesma.

 Reiniciar a anomalia: significa, indicar ao controlador que a anomalia não está mais
presente, e que a mesma pode ser restaurada ao estado original.
Enquanto uma anomalia não for reconhecida, a mesma permanece sendo exibida no visor,
embora a causa da ativação não esteja mais presente (sequência ISA2C). Os avisos são

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 171


reiniciados automaticamente pelo controlador (depois de serem reconhecidos), quando a
causa da ativação não está mais presente.

O sinal sonoro pode ser suprimido de três formas:

 Pressione o botão ACK no painel do controlador. Esta operação não reconhece a


falha, que continua a piscar no visor.

 Por meio de uma entrada digital configurada com a função DIF.2002 ("Comando de
reconhecimento de alarme"). O sinal sonoro é silenciado quando a entrada muda de
"inativa" para "ativa".

 Usando um comando pela porta serial. Os comandos podem ser protegidos por uma
senha (P.0004) que deve ser enviada antes de cada comando, e também podem ser
desativados, por uma entrada digital (DIF.2706). Para enviar o comando, você deve
escrever em sequência (dentro de 5 segundos):

▪ HOLDING REGISTER 101: escreva a senha configurada no P.0004.

▪ HOLDING REGISTER 102: escreva o valor “51”.


O parâmetro P.0491 (duração da sirene) afeta a gestão do sinal sonoro.

 Se configurado com zero, o sinal sonoro nunca será ativado.

 Se configurado com 999, o sinal sonoro será ativado quando ocorrer uma nova
anomalia e desativada pelos procedimentos acima.

 Se configurado com um valor entre 1 e 998, o sinal sonoro será ativado quando
ocorrer uma nova anomalia e desativado pelos procedimentos acima, ou quando o
tempo configurado tiver expirado.

Silenciar o sinal sonoro não significa reconhecer a anomalia, que continua piscando na página
S.02 ANOMALIAS.

As anomalias podem ser reconhecidas (sequência ISA2C) de três maneiras:

 Pressionando o botão ACK no painel do controlador. Se o botão for pressionado


enquanto o sinal sonoro está ativo, o mesmo será desativado: deve ser
pressionado uma segunda vez para reconhecer a anomalia.

 Com uma entrada digital configurada com função DIF.2002 ("Comando para
reconhecimento de alarme"). É reconhecido quando a entrada passa de "inativa" para
"ativa".

 Usando um comando Modbus. Os comandos podem ser protegidos por uma senha
(P.0004) que deve ser inserida antes de qualquer comando, e também podem ser
desativados, através de uma entrada digital (DIF.2706). Para enviar o comando é
necessário escrever em sequência (dentro de 5 segundos):

▪ HOLDING REGISTER 101: escreva a senha configurada no P.0004.

▪ HOLDING REGISTER 102: escreva o valor “52”. Este comando também


silencia a sirene, caso esteja ativa.
Quando a anomalia foi reconhecida, ela para de piscar na página S.02 ANOMALIAS. Depois
de ser reconhecida, se for um aviso, ele será reiniciado automaticamente se a causa não
estiver mais presente.
Caso contrário, se a causa desaparecer antes da anomalia ter sido reconhecida, permanece
no visor até o reconhecimento.

172 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Uma anomalia só pode ser reiniciada quando a causa que a ativou não está mais presente.

Todo aviso, após reconhecido, será reiniciado automaticamente quando a condição que o
ativou não estiver mais presente.

Para reiniciar as anomalias classificadas como descargas, desativações e alarmes, é


necessário seguir um dos procedimentos abaixo:

 Mudar o modo de operação para OFF/RESET.

 Usar uma entrada digital configurada com a função DIF.2001 - "Comando para
reiniciar alarmes". Quando a entrada se torna "ativa", o controlador realiza uma
reinicialização de todas as anomalias.

 Usando um comando Modbus. Os comandos podem ser protegidos por uma senha
(P.0004) que deve ser inserida antes de qualquer comando, e também podem ser
desativados através de uma entrada digital (DIF.2706). Para enviar o comando é
necessário escrever em sequência (dentro de 5 segundos):

▪ HOLDING REGISTER 101: escreva a senha configurada no P.0004.

▪ HOLDING REGISTER 102: escreva o valor “53”.

 Usando um comando por “SMS” (veja o documento [3]).

Todas as anomalias são gravadas (com seu próprio código) no arquivo de eventos.

Estão disponíveis muitas funções, ligadas as anomalias, para configurar as saídas digitais:

 DOF.3151 ("Reiniciar as anomalias"). O controlador ativa esta saída por um segundo


quando a sequência interna de reinício das anomalias é realizada. É possível usar este
procedimento para reiniciar quaisquer anomalias externas gerenciadas por outros
dispositivos.

 DOF.3152 ("Sirene externa"). Esta saída é ativada e desativada juntamente com o sinal
sonoro interno. Ela pode ser usada para comandar um sinal sonoro mais potente e/ou
uma lâmpada.

 DOF.3154 ("Reconhecer as anomalias"). O controlador ativa esta saída por um segundo


quando a sequência de reconhecimento interna das anomalias é realizada. É possível
usar essa saída para reconhecer quaisquer anomalias gerenciadas externamente por
outros dispositivos.

 DOF.4001 ("Aviso"). A saída é ativada se houver pelo menos um aviso ativo.

 DOF.4002 (“Descarga”): a saída é ativada se houver pelo menos uma descarga ativa.

 DOF.4003 (“Desativação”): A saída é ativada se houver pelo menos uma desativação


ativa.

 DOF.4004 (“Alarme”): A saída está ativa se pelo menos um bloco estiver ativo.

 DOF.4005 (“Alarme, Desativação ou Descarga”): a saída é ativada se pelo menos um


Alarme, uma desativação ou descarga estiver ativa.

 DOF.4031 (“Anomalias do gerador”): a saída é ativada se pelo menos uma anomalia


relacionada ao gerador estiver ativa. Abaixo a lista de anomalias que ativam essa saída:

▪ 008 (“Falha de condições de operação”).

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 173


▪ 099 (“Mínima velocidade para geradores assíncronos”).

▪ 003 (“Mínima frequência do gerador”).

▪ 058 (“Baixa frequência do gerador”).

▪ 060 (“Alta frequência do gerador”).

▪ 004 (“Máxima frequência do gerador”).

▪ 001 (“Mínima tensão do gerador”).

▪ 056 (“Baixa tensão do gerador”).

▪ 059 (“Alta tensão do gerador”).

▪ 002 (“Máxima tensão do gerador”).

▪ 052 (“Assimetria da tensão do gerador”).

▪ 055 (“Sequência de fases incorreta”).

▪ 053 (“Desbalanço de corrente”).

▪ 061 (“Perda de excitação”).

▪ 015 (“Máxima corrente (por contato)”).

▪ 006 (“Máxima corrente (da medição)”).

▪ 016 (“Curto-circuito”).

 DOF.4032 (“Anomalias do motor”): a saída é ativada se pelo menos uma anomalia


relacionada ao motor estiver ativa. Abaixo a lista de anomalias que ativam essa saída:

▪ 022 (“Falha de partida”).

▪ 021 (“Motor não parado”).

▪ 005 (“Quebra da correia (pelo D+)”).

▪ 105 (“Quebra da correia (pela CAN-BUS)”).

▪ 065 (“Baixa temperatura do líquido refrigerante”).

▪ 031 (“Alta temperatura do líquido refrigerante (por contato)”).

▪ 032 (“Alta temperatura do líquido refrigerante (pela medição)”).

▪ 132 (“Alta temperatura do líquido refrigerante (pela CAN-BUS)”).

▪ 033 (“Máxima temperatura do líquido refrigerante (por contato)”).

▪ 034 (“Máxima temperatura do líquido refrigerante (pela medição)”).

▪ 134 (“Máxima temperatura do líquido refrigerante (pela CAN-BUS)”).

▪ 135 (“Mínimo nível do líquido refrigerante (pela CAN-BUS)”).

▪ 136 (“Baixo nível do líquido refrigerante (pela CAN-BUS)”).

▪ 043 (“Baixa pressão do óleo (por contato)”).

▪ 044 (“Baixa pressão do óleo (pela medição)”).

▪ 144 (“Baixa pressão do óleo (pela CAN-BUS)”).

▪ 041 (“Mínima pressão do óleo (por contato)”).

174 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


▪ 042 (“Mínima pressão do óleo (pela medição)”).

▪ 142 (“Mínima pressão do óleo (pela CAN-BUS)”).

▪ 054 (“Alta temperatura do óleo (pela medição)”).

▪ 158 (“Alta temperatura do óleo (pela CAN-BUS)”).

▪ 035 (“Máxima temperatura do óleo (pela medição)”).

▪ 159 (“Máxima temperatura do óleo (pela CAN-BUS)”).

▪ 037 (“Baixa tensão da bateria – 1º limiar (pela medição)”).

▪ 137 (“Baixa tensão da bateria (pela CAN BUS)”).

▪ 038 (“Alta tensão da bateria – 1º limiar (pela medição)”).

▪ 198 (“Avisos – Lâmpada amarela (pela CAN-BUS)”).

▪ 199 (“Alarmes – Lâmpada vermelha (pela CAN-BUS)”).

▪ 062 (“CAN-BUS 0 (motor): BUS-OFF.

▪ 098 (“CAN-BUS 0 (motor): tempo máximo sem dados”).

▪ 039 (“Manutenção necessária 1 (horas de funcionamento)”).

▪ 040 (“Manutenção necessária 2 (horas de funcionamento)”).

▪ 049 (“Máxima potência”).

▪ 050 (“Manutenção necessária (dias de funcionamento)”)

 DOF.4033 (“Anomalia do regulador de velocidade”): a saída é ativada se pelo menos uma


anomalia relacionada ao regulador de velocidade estiver ativa. Abaixo a lista de
anomalias que ativam essa saída:

▪ 018 (“Máxima velocidade (pela medição)”).

▪ 019 (“Máxima velocidade (pela frequência)”).

▪ 118 (“Máxima velocidade (pela CAN-BUS)”).

▪ 099 (“Mínima velocidade para geradores assíncronos”).

▪ 003 (“Mínima frequência do gerador”).

▪ 058 (“Baixa frequência do gerador”).

▪ 060 (“Alta frequência do gerador”).

▪ 004 (“Máxima frequência do gerador”).

▪ 011 (“Potência reversa”).

 DOF.4034: (“Anomalia do combustível”): a saída é ativada se pelo menos uma anomalia


relacionada ao combustível estiver ativa. Abaixo a lista de anomalias que ativam essa
saída:

▪ 025 (“Mínimo nível do combustível (por contato)”).

▪ 026 (“Mínimo nível do combustível (pela medição)”).

▪ 027 (“Baixo nível do combustível (por contato)”).

▪ 028 (“Baixo nível do combustível (pela medição)”).

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 175


▪ 029 (“Alto nível do combustível (por contato)”).

▪ 030 (“Alto nível do combustível (pela medição)”).

▪ 160 (“Água no combustível (pela CAN BUS)”).

 DOF.4035: (“Anomalia dos dispositivos de comutação”): a saída é ativada se pelo menos


uma anomalia relacionada aos dispositivos de comutação estiver ativa. Abaixo a lista de
anomalias que ativam essa saída:

▪ 013 (“MCB não fechado”).

▪ 014 (“GCB não fechado”).

▪ 023 (“MCB não aberto”).

▪ 024 (“GCB não aberto”).

Além disso, o controlador disponibiliza os estados das anomalias para as lógicas E/OU,
através dos seguintes estados internos:

 ST.006: a saída é ativada por um segundo depois de um comando de reconhecimento


das anomalias.

 ST.007: a saída é ativada por um segundo após um comando de reinício das anomalias.

 ST.008 - "Avisos cumulativos"

 ST.009: a saída é ativada se pelo menos uma descarga estiver ativa.

 ST.010 - "Desativações cumulativas"

 ST.011 - "Alarmes cumulativos"

 ST.012 - "Avisos não reconhecidos cumulativos"

 ST.013: A saída é ativada se pelo menos uma descarga não reconhecida estiver ativa.

 ST.014 - "Desativações não reconhecidas cumulativas"

 ST.015 - "Alarmes não reconhecidos cumulativos"

AVISO: o uso dessas funções pode causar sérios danos ao motor. A SICES não
pode, em caso algum, ser responsabilizada por avarias e danos a propriedade e/ou
pessoas decorrentes do uso da função de OVERRIDE.

Este termo define a habilidade do controlador em desativar temporariamente (em condições


especiais e solicitação explícita) toda uma série de proteções. A função OVERRIDE, quando
ativada, transforma todo um conjunto de alarmes, desativações e descargas em simples
avisos: assim o controlador sinaliza os problemas, mas não limita a capacidade do gerador.
Em algumas situações, de fato, a alimentação das cargas é mais importante do que as
próprias proteções do motor. Por exemplo, pense em hospitais: às vezes é preferível danificar
o motor, mas fornecer energia pelo maior tempo possível, em vez de preservar o motor, mas
deixar as salas de operação no escuro.

O controlador gerencia três tipos de OVERRIDE das proteções, todos ativados por entradas
digitais. Use as seguintes funções para configurar as entradas digitais:

• DIF.2062 (“Override das proteções do motor”).

• DIF.2063 (“Override completo”).

176 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


• DIF.2064 (“Override das proteções do gerador”).

Cada função de OVERRIDE transforma em "aviso" um conjunto específico de


alarmes/desativações/descargas. O documento [1] descreve todas as anomalias do
controlador: a coluna "OVER" indica, para cada anomalia, se a mesma está sujeita a função
de OVERRIDE. A coluna contém:

 A letra “F” se a anomalia está sujeita ao OVERRIDE completo.

 A letra “E” se a anomalia está sujeita ao OVERRIDE das proteções do motor.

 A letra “G” se a anomalia está sujeita ao OVERRIDE das proteções do gerador.

Além do que é mostrado na tabela, a função OVERRIDE também afeta as anomalias


"genéricas", associadas as entradas analógicas e digitais. As seguintes funções para
configurar as entradas digitais, disparam anomalias que estão sujeitas ao OVERRIDE das
proteções do motor e também ao OVERRIDE completo:

 DIF.4012 – “descarga (depois do atraso do óleo)”.

 DIF.4013 – “desativação (depois do atraso do óleo)”.

 DIF.4014 – “alarme (depois do atraso do óleo)”.

 DIF.4062 - “descarga (sujeita a OVERRIDE)”.

 DIF.4063 - “desativação (sujeita a OVERRIDE)”.

 DIF.4064 – “alarme (sujeito a OVERRIDE)”.

No que diz respeito às proteções ativadas pelos limiares nas medições analógicas, tais
anomalias podem estar sujeitas ao OVERRIDE das proteções do motor (ou mesmo ao
OVERRIDE completo) através do bit 16 do parâmetro de configuração do limiar (P.4005 para
o primeiro limite na primeira entrada analógica).

O controlador mostra uma mensagem na página "S.01" quando uma dessas funções de
OVERRIDE está ativa. Aviso: as unidades eletrônicas de controle do motor, podem processar
pedidos de OVERRIDE diretamente. Neste caso, são as próprias ECUs que não param o
motor em caso de anomalias. Normalmente, o estado de OVERRIDE ativo é indicado
diretamente na CAN-BUS CAN0: o controlador também exibe o estado de OVERRIDE na
página S.01.

O controlador registra um evento sempre que uma solicitação de OVERRIDE (EVT.1082) está
ativada. Além disso, é registrado um evento, no arquivo de histórico, sempre que todos os
pedidos de OVERRIDE são desativados (EVT.1083).

É utilizado um contador de horas de trabalho separado quando o modo OVERRIDE está ativo.

O controlador gerencia um número considerável de entradas digitais, levando em


consideração também os módulos de expansão (DITEL) que ele pode manipular. Cada
entrada pode ser usada para desencadear anomalias. Essas anomalias diferem em dois tipos:

• Específicas. Elas são configuradas com a função DIF.4211 e posteriores. O


controlador sabe como lidar com essas anomalias e já possui mensagens de erro
predefinidas (não configuradas) associadas a cada anomalia.

• Genéricas. Elas são configuradas com as funções DIF.4001 até DIF.4064. Para
essas anomalias, o operador deve configurar a mensagem a ser exibida no visor.
Além disso, usando as funções apropriadas, o controlador sabe como gerir a
anomalia.

Anomalias específicas serão descritas nos parágrafos seguintes: na descrição serão referidos
os parâmetros relativos à entrada digital #1 do controlador (P.2001, P.2002 e P.2003). No

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 177


documento [1] há uma tabela que mostra os parâmetros a serem usados para cada entrada
digital.

Isso também se aplica as anomalias genéricas. Elas não serão descritas nos parágrafos
seguintes, pois seriam repetições infinitas da mesma descrição para cada entrada. Em vez
disso, elas serão descritas aqui, citando os parâmetros para a entrada #1 do controlador.

São atribuídos os códigos numéricos de 701 a 806 para as anomalias genéricas relacionadas
as entradas digitais (o documento [1] contém uma tabela que mostra o código para cada
entrada). Usando o parâmetro que configura a função (P.2001), você pode selecionar o tipo
de anomalia (aviso, descarga, desativação ou alarme) e também definir as condições em que
a anomalia deve ser gerida. Cuidado: ajustar o atraso para "0" desativa a anomalia. A lista a
seguir mostra todas as funções usadas para gerir as anomalias genéricas. Elas são
agrupadas em quatro categorias: as quatro funções de cada categoria definem o tipo de
anomalia (ver documento [1] para a lista completa de funções).

 DIF.4001, DIF.4002, DIF.4003, DIF.4004. O controlador ativa essa anomalia se a


entrada digital permanecer ativa consecutivamente durante o tempo configurado
(P.2002).

 DIF.4011, DIF.4012, DIF.4013, DIF.4014. A anomalia só pode ser acionada se o


motor for iniciado pelo controlador e está funcionando pelo menos pelo tempo
configurado no P.0216 ("Mascaramento das proteções do óleo"). O controlador ativa
essas anomalias se a entrada digital permanece consecutivamente pelo tempo
configurado (P.2002). A anomalia está sujeita ao OVERRIDE das proteções do motor
e também ao OVERRIDE completo (ver 8.5).

 DIF.4021, DIF.4022, DIF.4023, DIF.4024. A anomalia só pode ser ativada se o GCB


estiver fechado. O controlador ativa essa anomalia se a entrada digital permanecer
ativa consecutivamente durante o tempo configurado (P.2002).

 DIF.4031, DIF.4032, DIF.4033, DIF.4034. A anomalia só pode ser ativada se a válvula


solenoide do combustível estiver aberta (FUEL, ver 7.6.6). O controlador ativa essa
anomalia se a entrada digital permanecer ativa consecutivamente durante o tempo
configurado (P.2002).

 DIF.4041, DIF.4042, DIF.4043, DIF.4044. A anomalia só pode ser ativada se a válvula


solenoide do GÁS estiver aberta (GAS, ver 7.6.6). O controlador ativa essa anomalia
se a entrada digital permanecer ativa consecutivamente durante o tempo configurado
(P.2002).

 DIF.4051, DIF.4052, DIF.4053, DIF.4054. O controlador ativa essa anomalia se a


entrada digital permanecer ativa consecutivamente durante o tempo configurado
(P.2002). A ativação da falha faz com que a bomba de combustível pare (ver 7.6.13).

 DIF.4062, DIF.4063, DIF.4064. O controlador ativa essa anomalia se a entrada digital


permanecer ativa consecutivamente durante o tempo configurado (P.2002). A
anomalia está sujeita ao OVERRIDE das proteções do motor e também ao
OVERRIDE completo (ver 8.5).

O controlador pode gerenciar um grande número de entradas analógicas, incluindo as


adquiridas pelos módulos de expansão DIGRIN, DITHERM e DIVIT.

Para cada entrada analógica, é possível definir dois limiares na medida, e cada limiar pode
desencadear uma anomalia. Essas anomalias são genéricas, pois o controlador não sabe
como gerenciá-las e não possui mensagens de alerta padrão. Elas não serão descritas nos
parágrafos seguintes porque seriam repetições infinitas da mesma descrição para cada
entrada analógica. Elas são descritas aqui, citando os parâmetros para a entrada analógica
1.

178 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


O controlador atribui os códigos numéricos de 301 a 554 para as anomalias genéricas
relacionadas as entradas analógicas (o documento [1] contém uma tabela que mostra o
código para cada entrada).

Primeiro é necessário configurar a mensagem de erro que será exibida no visor do controlador
quando a falha estiver ativa. Deve ser usado o parâmetro P.4002, único para os dois limiares.
O controlador adicionará uma mensagem inicial à mensagem configurada:

 “Valor alto:” se a anomalia é ativada quando a medição é maior que o limiar.

 “Valor baixo:” se a anomalia é ativada quando a medição é menor que o limiar.

Para cada entrada analógica, existem seis parâmetros para lidar com os limiares, três para
cada limiar (P.4003, P.4004 e P.4005 para o primeiro limiar da primeira entrada analógica,
P.4006, P.4007 e P. 4008 para o segundo limiar da primeira entrada analógica).

Além do limiar (P.4003 ou P.4006) e do atraso a ser gerido (P.4004 ou P.4007), o operador
deve configurar o tipo de anomalia ativada pelos limiares (P.4005 ou P.4008). O parâmetro
que define as ações é tratado em bit (cada bit habilita/desabilita uma função vinculada ao
limite). Para descrição desses parâmetros, veja 5.8.4.

Atenção: configurando o atraso com “0”, a anomalia não é desabilitada.

NOTA: Como a priori, não é possível definir quais entradas digitais ou analógicas (do
controlador ou módulos adicionais) serão usadas, nem a função que elas executarão, a lista
a seguir se refere aos parâmetros da primeira entrada configurável na lista abaixo. A presença
do símbolo (*) ou "ou equivalente para as outras entradas" ao lado de um parâmetro indica
que ele varia de acordo com a entrada configurada.

Serão utilizadas as palavras habilitar e ativar:

 Habilitar uma anomalia, significa fornecer as condições mínimas necessárias para


que o controlador gerencie a ativação da mesma.

 Ativar uma anomalia, significa que a medição atual está fora dos limiares
programados, somente se a anomalia foi habilitada.

Tipo: Desativação
Parâmetros referentes: P.0101 Número de fases do gerador
P.0102 Tensão nominal do gerador
P.0301 Limiar de mínima tensão do gerador
P.0302 Atraso para a mínima tensão do gerador
P.0328 Aplicar os limiares à tensão fase-neutro?
Para desabilitar: P.0302=0
Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada somente com o motor em funcionamento (comando FUEL ativo) e,


após a tensão e a frequência do gerador estarem “na tolerância”. É desativada durante as
fases de partida e parada do motor. Em MANUAL é habilitada somente após o fechamento
do GCB.

Ativa se pelo menos uma das tensões do gerador for inferior ao limiar P.0301 (porcentagem
de P.0102) consecutivamente pelo tempo P.0302.

Para sistemas trifásicos, a proteção padrão opera sobre as tensões de linha: configurando o
P.0328 como 1, serão consideradas também as tensões de fase.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 179


Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.0101 Número de fases do gerador
P.0102 Tensão nominal do gerador
P.0303 Limiar de máxima tensão do gerador
P.0304 Atraso para a máxima tensão do gerador
P.0328 Aplicar os limiares à tensão fase-neutro?
Para desabilitar: P.0304=0
Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada somente com o motor em funcionamento (comando FUEL ativo). É


desativada durante as fases de partida e parada do motor.

Ativa se pelo menos uma das tensões do gerador for superior ao limiar P.0303 (porcentagem
de P.0102) consecutivamente pelo tempo P.0304.

Para sistemas trifásicos, a proteção padrão opera sobre as tensões de linha: configurando o
P.0328 como 1, serão consideradas também as tensões de fase.

Tipo: Desativação
Parâmetros referentes: P.0105 Frequência nominal
P.0305 Limiar de mínima frequência
P.0306 Atraso para a mínima frequência
Para desabilitar: P.0306=0
Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada somente com o motor em funcionamento (comando FUEL ativo) e,


após a tensão e a frequência do gerador estarem “na tolerância”. Ela é desativada durante as
fases de partida e parada do motor. Em MANUAL é habilitada somente após o fechamento
do GCB.

Ativa se a frequência do gerador for inferior ao limiar P.0305 (porcentagem de P.0105)


consecutivamente pelo tempo P.0306.

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.0105 Frequência nominal
P.0307 Limiar de máxima frequência
P.0308 Atraso para a máxima frequência
Para desabilitar: P.0308=0
Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada somente com o motor em funcionamento (comando FUEL ativo). Ela
é desativada durante as fases de partida e parada do motor.

Ativa se a frequência do gerador for superior ao limiar P.0307 (porcentagem de P.0105)


consecutivamente pelo tempo P.0308.

Tipo: Configurável (Aviso/Descarga/Desativação/Alarme)


Parâmetros referentes: P.4123 Função da entrada analógica 7 (JJ-4)
P.0230 Limiar para o motor parado (+D)
P.0231 Limiar para o motor funcionando (+D)
P.0349 Atraso para a quebra da correia
P.0357 Ação para a quebra da correia

180 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Para desabilitar: P.0349=0
Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada somente com o motor em funcionamento (comando FUEL ativo). Ela
é desativada durante as fases de partida e parada do motor. É habilitada somente se a
entrada analógica 7 for usada para adquirir o sinal D+ (função AIF.1300 no parâmetro P.4123)
e se os limiares P.0230 e P.0231 forem diferentes de zero (a confirmação do motor em
funcionamento pelo D+ está habilitada).

Ativa se o sinal da tensão do D+ for inferior ao limiar P.0230 consecutivamente pelo tempo
P.0349. O tipo de anomalia é configurável com o parâmetro P.0357.

Tipo: Configurável
Parâmetros referentes: P.0101 Número de fases do gerador
P.0102 Tensão nominal do gerador
P.0106 Potência nominal do gerador
P.0309 Limiar de máxima corrente
P.0310 Atraso para a máxima corrente
P.0323 Ação para a máxima corrente/curto-circuito
P.0324 Proteções 50V-51V habilitadas
Para desabilitar: P.0310=0
Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

O controlador realiza uma proteção de corrente de tempo dependente (que intervém mais
velozmente quanto maior for a sobrecorrente). A curva utilizada é a EXTREMAMENTE
INVERSA com função I2t. Ela está configurada como proteção do gerador porque ela
realmente coloca um limite na acumulação térmica do gerador durante a fase em que o
gerador está suprindo a carga. Como proteção para o motor, é usada a máxima potência, que
é independente do tipo de carga.

Um valor de máxima corrente e o máximo tempo tolerável pelo gerador para essa corrente
são definidos. Se a corrente permanecer inferior ao limiar definido, a proteção nunca intervirá.
Se a corrente for superior ao limiar, dispara um tempo inversamente proporcional ao valor da
sobrecorrente. Para definir os limiares, proceda da seguinte maneira:

 Determine a corrente nominal do sistema (ver 7.3.1).

 Ajuste o limite máximo de corrente com o parâmetro P.0309 como uma porcentagem
da corrente nominal.

 Defina um tempo para a operação no P.0310: a proteção será ativada no tempo


indicado se a corrente for constantemente igual ao limiar P.0309 multiplicado por √2

Use a seguinte fórmula para calcular o tempo de intervenção para uma determinada corrente:
𝑃. 0310
𝑡1 = 2
𝐼
( ) −1
𝑃. 0309
Onde I representa a corrente que circula no circuito.

Deve-se ter em mente que a proteção é realizada executando a integral do valor atual no
tempo, de modo que todos os valores atuais, acima do limite nominal, coincidam, para
determinar o tempo de intervenção, com seu peso instantâneo dado pelo índice relatado
acima. A relação pode, portanto, ser verificada experimentalmente passando,
instantaneamente, de uma condição de carga normal para o estado de sobrecarga.

A seguir, um gráfico que mostra a curva usada pelo controlador para ativar a proteção com o
P.0310 igual a 60 segundos (I indica a corrente máxima):

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 181


Tempo intervento

1000

100
Tempo de interveção (segundos) I

10

0.1 Tempo
1 10 intervento
Múltiplos de I

A proteção é ativada somente com o motor em funcionamento (comando FUEL ativo).


Ela é desativada durante as fases de partida e parada do motor.
O tipo de anomalia é configurável com o parâmetro P.0323.
Usando o parâmetro P.0324, é possível converter esta proteção na proteção 51V (valores
2 ou 3 no P.0324). A proteção de 51V difere da proteção 51 "normal" porque o limiar
configurado no P.0309 é automaticamente reduzido se a tensão do gerador baixar. Em
detalhes:

 Se a tensão do gerador for superior a 80% do valor nominal, o limite de corrente


permanece o mesmo.

 Se a tensão do gerador for menor ou igual a 20% do valor nominal, o limite de corrente
passa a ser 20% do valor ajustado.

 Se a tensão do gerador estiver entre 20% e 80% da tensão nominal, o limite atual é
reduzido percentualmente.

Redução do limiar de corrente

120%

100%
Limiar de corrente

80%

60%

40%

20%

0%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Tensão do gerador (% da nominal)

182 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.0495 Opções do teclado
Para desabilitar: Bit 1 do P.0495=1
Habilitada em: AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está habilitada se o bit 1 do parâmetro P.0495 for ajustado para 0. É ativada se
nos modos AUTOMÁTICO, TESTE e PARTIDA REMOTA o operador pressionar o botão
STOP no painel do controlador ou se for recebido um comando de parada através das portas
seriais ou via SMS.

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.0217 Tempo máximo para as condições de operação
Para desabilitar: P.0217=0
Habilitada em: AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

Ativa se, após a partida do motor (ou do fim do ciclo de marcha lenta), as tensões e a
frequência do gerador não entrarem na faixa de tolerância dentro do tempo P.0217.

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.0125 Potência nominal do motor
P.0313 Limiar de potência reversa
P.0314 Atraso para a potência reversa
Para desabilitar: P.0314=0
Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada somente com o motor em funcionamento (comando FUEL ativo). Ela
é desativada durante as fases de partida e parada do motor. Ela é desativada se as correntes
não estão associadas ao gerador (TC’s na carga e o GCB está aberto).

É ativada se, nas condições anteriores, a potência ativa total do sistema tiver um sinal
negativo e for superior (em valor absoluto) ao limiar P.0313 (porcentagem do P.0125),
consecutivamente pelo tempo P.0314.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.2001 Função da entrada 1 ou equivalente para as outras
entradas.
P.2002 Atraso para a entrada 1 ou equivalente para as outras
entradas.
Para desabilitar: P.2002=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada se o controlador adquire o estado do MCB (função DIF.3002 no


parâmetro P.2001 ou equivalente) e se o atraso associado à entrada for diferente de 0 (P.2002
ou equivalente). Nota: nas plantas de paralelo com a rede, é obrigatório que o controlador
adquira o estado do MCB; nesses casos, não é possível desativar o aviso ajustando o atraso
com zero (será usado um atraso de 2 segundos se configurado com "0").

É ativada quando o controlador comanda o fechamento do MCB, mas o mesmo não fecha
dentro do tempo associado à entrada (no modo AUTOMÁTICO, são realizadas três tentativas

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 183


de fechá-lo antes de disparar o aviso). Veja no documento [10] a descrição da função que
permite que o gerador parta e assuma a carga quando esta anomalia é ativada (função
relacionada ao parâmetro P.0221): se esta função estiver ativada, a anomalia será gerada
após uma única tentativa de fechar o MCB.

Nota: Esta anomalia pode ser ativada mesmo com alarmes já ativos.

Tipo: Desativação/Aviso
Parâmetros referentes: P.2001 Função da entrada 1 ou equivalente para as outras
entradas.
P.2002 Atraso da entrada 1 ou equivalente para as outras entradas.
Para desabilitar: P.2002=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada se o controlador adquire o estado do GCB (função DIF.3001 no


parâmetro P.2001 ou equivalente) e se o atraso associado à entrada for diferente de 0 (P.2002
ou equivalente). Nota: nas plantas de paralelo com a rede, é obrigatório que o controlador
adquira o estado do GCB; nesses casos, não é possível desativar o aviso ajustando o atraso
com zero (será usado um atraso de 2 segundos se configurado com "0").

É ativada quando o controlador comanda o fechamento do GCB, mas o mesmo não fecha
dentro do tempo associado à entrada (no modo AUTOMÁTICO, são realizadas três tentativas
de fechá-lo antes de disparar o aviso). Em MANUAL, a anomalia é um aviso, nos outros
modos de operação é uma desativação.

Nota: Esta anomalia pode ser ativada mesmo com alarmes já ativos.

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.2001 Função da entrada 1 ou equivalente para as outras
entradas.
P.2002 Atraso da entrada 1 ou equivalente para as outras entradas.
Para desabilitar: P.2002=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está sempre habilitada. É ativada se a entrada que adquire o contato externo
(função DIF.4241 no parâmetro P.2001 ou equivalente) permanece ativa consecutivamente
pelo tempo configurado (P.2002 ou equivalente).

Tipo: Configurável (Alarme/Desativação)


Parâmetros referentes: P.0101 Número de fases do gerador
P.0102 Tensão nominal do gerador
P.0106 Potência nominal do gerador
P.0311 Limiar de curto-circuito
P.0312 Atraso para o curto-circuito
P.0323 Ação para a máxima corrente/curto-circuito
P.0324 Proteções 50V-51V habilitadas
Para desabilitar: P.0312=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA


Esta proteção atua o mais rápido possível e não depende do tempo da curva descrita para a
proteção de máxima corrente. A proteção é configurada através do limiar P.0311, expresso
como uma porcentagem da corrente nominal do sistema (ver 7.3.1 para determinar a corrente
nominal através dos parâmetros P.0101, P.0102 e P.0106).

184 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


A proteção é habilitada somente com o motor em funcionamento (comando FUEL ativo). Ela
é desativada durante as fases de partida e parada do motor.
É ativada se pelo menos uma corrente permanece acima do limiar P.0311 consecutivamente
pelo tempo P.0312.
O tipo de anomalia gerada é configurável através do parâmetro P.0323.
Usando o parâmetro P.0324, é possível converter esta proteção na proteção 50V (valores 1
ou 3 no P.0324). A proteção 50V difere da proteção 50 "normal" porque o limiar ajustado no
P.0311 é automaticamente reduzido se a tensão do gerador baixar. Em detalhes:

 Se a tensão do gerador for superior a 80% do valor nominal, o limite de corrente


permanece o mesmo.

 Se a tensão do gerador for menor ou igual a 20% do valor nominal, o limite de corrente
passa a ser 20% do valor ajustado.
 Se a tensão do gerador estiver entre 20% e 80% da tensão nominal, o limite atual é
reduzido percentualmente.
Veja o gráfico na descrição da anomalia “06 – Máxima corrente (51)”.

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.2001 Função da entrada 1 ou equivalente para as outras
entradas.
P.2002 Atraso da entrada 1 ou equivalente para as outras entradas.
Para desabilitar: P.2002=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está sempre habilitada. É desabilitada somente durante o ciclo de partida do


motor.

É ativada se a entrada que adquire contato externo (função DIF.4251 no parâmetro P.2001
ou equivalente) permanece ativa consecutivamente pelo tempo configurado (P.2002 ou
equivalente).

Nota: Esta anomalia pode ser ativada mesmo com alarmes já ativos.

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.0110 Número de dentes da cremalheira
P.0111 Relação Rpm/W
P.0127 Relação Rpm/Hz
P.0133 Velocidade nominal do motor (Primária)
P.0134 Velocidade nominal do motor (Secundária)
P.0333 Limiar de máxima velocidade (Pick-up/W) (%)
P.0334 Atraso para a máxima velocidade (Pick-up/W).
P.0700 Tipo do motor
Para desabilitar: P.0334=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada se o controlador mede a velocidade de rotação do motor (ver 7.6.3).


A proteção é desabilitada durante o ciclo de partida do motor.

É ativada se a velocidade permanecer superior ao limiar P.0333 (porcentagem da velocidade


nominal P.0133 ou P.0134, ver 7.6.2) consecutivamente pelo tempo P.0334.

Nota: Esta anomalia pode ser ativada mesmo com alarmes já ativos.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 185


Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.0105 Frequência nominal (Hz)
P.0331 Limiar de máxima velocidade (pela frequência) (expressa
em %)
P.0332 Atraso para a máxima velocidade (pela frequência)
Para desabilitar: P.0332=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está sempre habilitada. A proteção é desabilitada durante o ciclo de partida do


motor.

É ativada se a frequência medida permanecer acima do limiar P.0331 (porcentagem do


P.0105) consecutivamente pelo tempo P.0332.

Nota: Esta anomalia pode ser ativada mesmo com alarmes já ativos.

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.0214 Duração do ciclo de parada (s)
Para desabilitar: P.0214=0

Habilitada em: AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está sempre habilitada.

É ativada se, após um comando de parada, o motor não para dentro do tempo configurado
no P.0214 (contado a partir do comando de parada).

Nota: Esta anomalia pode ser ativada mesmo com alarmes já ativos.

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.0211 Número e tentativas de partida
Para desabilitar: -

Habilitada em: AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está sempre habilitada.

É ativada se, após uma solicitação de partida, o motor não partiu após P.0211 tentativas
consecutivas de partida (para cada banco de baterias).

Tipo: Aviso/Desativação
Parâmetros referentes: P.2001 Função da entrada 1 ou equivalente para as outras
entradas.
P.2002 Atraso da entrada 1 ou equivalente para as outras entradas.
Para desabilitar: P.2002=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada se o controlador adquire o estado do MCB (função DIF.3002 no


parâmetro P.2001 ou equivalente) e se o atraso associado à entrada for diferente de 0 (P.2002
ou equivalente). Nota: em plantas de paralelo com a rede, é obrigatório que o controlador
adquira o estado do MCB; nesses casos, você não pode desativar o aviso, ajustando o atraso
para zero (será usando um atraso de 2 segundos se configurado para "0").

186 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


É ativada quando o controlador comanda a abertura do MCB, mas o mesmo não abre dentro
do tempo associado à entrada (no modo AUTOMÁTICO, são realizadas três tentativas de
abri-lo antes de disparar o aviso).

Normalmente, a anomalia é um aviso; nas seguintes condições a anomalia será uma


desativação:

• Em AUTOMÁTICO, ao usar o comando constante para fechar o MCB (função


DOF.2004 em uma das saídas digitais).

• Em plantas que não permitem o paralelo permanente com a rede (ver documento
[10]).

Nota: Esta anomalia pode ser ativada mesmo com alarmes já ativos.

Tipo: Alarme/Aviso
Parâmetros referentes: P.2001 Função da entrada 1 ou equivalente para as outras
entradas.
P.2002 Atraso da entrada 1 ou equivalente para as outras entradas.
Para desabilitar: P.2002=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada se o controlador adquire o estado do GCB (função DIF.3001 no


parâmetro P.2001 ou equivalente) e se o atraso associado à entrada for diferente de 0 (P.2002
ou equivalente). Nota: nas plantas de paralelo com a rede, é obrigatório que o controlador
adquira o estado do GCB; nesses casos, não é possível desativar o aviso ajustando o atraso
com zero (será usado um atraso de 2 segundos se configurado com "0").

É ativada quando o controlador comanda a abertura do GCB, mas o mesmo não abre dentro
do tempo associado à entrada (no modo AUTOMÁTICO, são realizadas três tentativas de
fechá-lo antes de disparar o aviso).

Normalmente, a anomalia é um aviso, nas seguintes condições será um alarme:

• Em AUTOMÁTICO, quando o comando de fechamento constante do GCB for usado


(DOF.2034 em uma das saídas digitais).

Nota: O parâmetro P.0243 ("habilitar o suprimento por falha de abertura do GCB") mantém o
gerador (com o GCB fechado) em funcionamento quando este aviso está ativo (P.0243 = 1).
Se evita parar o grupo gerador pelos seguintes motivos:

• Se estiver em paralelo com outra fonte elétrica, será arrastado por ela.

• Se estiver em ilha com a carga, parar o gerador com o GCB fechado, significa que a
carga será alimentada com tensão/frequência fora da tolerância.

É possível manter o gerador em movimento somente se não houver alarmes, desativações e


descargas ativas.

Nota: Esta anomalia pode ser ativada mesmo com alarmes já ativos.

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.2001 Função da entrada 1 ou equivalente para as outras
entradas.
P.2002 Atraso da entrada 1 ou equivalente para as outras entradas.
Para desabilitar: P.2002=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 187


A proteção está sempre habilitada.

É ativada se a entrada que adquire o contato externo (função DIF.4211 no parâmetro P.2001
ou equivalente) permanece ativa consecutivamente pelo tempo configurado (P.2002 ou
equivalente).

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.4001 Função da entrada 1 ou equivalente para as outras
entradas.
P.0347 Limiar de mínimo nível do combustível (%)
P.0348 Atraso para o mínimo nível do combustível
Para desabilitar: P.0348=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada se o controlador adquire a medição do nível de combustível (funções


AIF.1220 ou AIF.1221 no parâmetro P.4001 ou equivalente).

É ativada se a medida adquirida permanecer abaixo do limiar P.0347, consecutivamente pelo


tempo P.0348.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.2001 Função da entrada 1 ou equivalente para as outras
entradas.
P.2002 Atraso da entrada 1 ou equivalente para as outras entradas.
Para desabilitar: P.2002=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está sempre habilitada.

É ativada se a entrada que adquire o contato externo (função DIF.4212 no parâmetro P.2001
ou equivalente) permanece ativa consecutivamente pelo tempo configurado (P.2002 ou
equivalente).

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.4001 Função da entrada 1 ou equivalente para as outras
entradas.
P.0345 Limiar de baixo nível do combustível (%)
P.0346 Atraso para o baixo nível do combustível
Para desabilitar: P.0346=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada se o controlador adquire a medição do nível do combustível (funções


AIF.1220 ou AIF.1221 no parâmetro P.4001 ou equivalente).

É ativada se a medida permanecer abaixo do limiar P.0345, consecutivamente pelo tempo


P.0346.

Tipo: Warning
Parâmetros referentes: P.2001 Função da entrada 1 ou equivalente para as outras
entradas.
P.2002 Atraso da entrada 1 ou equivalente para as outras entradas.

188 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Para desabilitar: P.2002=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está sempre habilitada.

É ativada se a entrada que adquire o contato externo (função DIF.4213 no parâmetro P.2001
ou equivalente) permanece ativa consecutivamente pelo tempo configurado (P.2002 ou
equivalente).

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.4001 Função da entrada 1 ou equivalente para as outras
entradas.
P.0343 Limiar para o alto nível do combustível (%)
P.0344 Atraso para o alto nível do combustível
Para desabilitar: P.0344=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada se o controlador adquire a medição do nível de combustível (funções


AIF.1220 ou AIF.1221 no parâmetro P.4001 ou equivalente).

É ativada se a medida permanecer acima do limiar P.0343, consecutivamente pelo tempo


P.0344.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.2001 Função da entrada 1 ou equivalente para as outras
entradas.
P.2002 Atraso da entrada 1 ou equivalente para as outras entradas.
P.0216 Tempo de mascaramento das proteções do óleo
Para desabilitar: P.2002=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada após o tempo P.0216 ("Tempo de mascaramento das proteções do


óleo"), contado a partir da partida do motor. É desabilitada nos ciclos de partida e parada do
motor.

É ativada se, nas condições anteriores, a entrada que adquire o contato externo (função
DIF.4231 no parâmetro P.2001 ou equivalente) permanecer ativa consecutivamente pelo
tempo configurado (P.2002 ou equivalente).

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.4001 Função da entrada 1 ou equivalente para as outras
entradas.
P.0216 Tempo de mascaramento das proteções do óleo
P.0335 Limiar de alta temperatura do líquido refrigerante.
P.0336 Atraso para a alta temperatura do líquido refrigerante.
P.0700 Tipo do motor
Para desabilitar: P.0336=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada somente se o controlador adquire a temperatura do refrigerante (ver


7.6.4). A proteção é habilitada após o tempo P.0216 ("Tempo de mascaramento das
proteções do óleo"), contado a partir da partida do motor. É desabilitada nos ciclos de partida
e parada do motor.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 189


É ativada se, nas condições anteriores, a medição de temperatura permanece acima do limiar
P.0335 consecutivamente pelo tempo P.0336.

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.2001 Função da entrada 1 ou equivalente para as outras
entradas.
P.2002 Atraso da entrada 1 ou equivalente para as outras entradas.
P.0216 Tempo de mascaramento das proteções do óleo
Para desabilitar: P.2002=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada após o tempo P.0216 ("Tempo de mascaramento das proteções do


óleo"), contado a partir da partida do motor. É desabilitada nos ciclos de partida e parada do
motor.

É ativada se, nas condições anteriores, a entrada que adquire o contato externo (função
DIF.4232 no parâmetro P.2001 ou equivalente) permanecer ativa consecutivamente pelo
tempo configurado (P.2002 ou equivalente).

Tipo: Alarme/Aviso
Parâmetros referentes: P.4001 Função da entrada 1 ou equivalente para as outras
entradas.
P.0216 Tempo de mascaramento das proteções do óleo
P.0337 Limiar de máxima temperatura do líquido refrigerante
P.0338 Atraso para a máxima temperatura do líquido refrigerante
P.0700 Tipo do motor
Para desabilitar: P.0338=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada somente se o controlador adquire a temperatura do refrigerante (ver


7.6.4). A proteção é habilitada após o tempo P.0216 ("Tempo de mascaramento das
proteções do óleo"), contado a partir da partida do motor. É desabilitada nos ciclos de partida
e parada do motor.

É ativada se, nas condições anteriores, a medição de temperatura permanece acima do limiar
P.0337 consecutivamente pelo tempo P.0338.

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.4001 Função da entrada 1 ou equivalente para as outras
entradas.
P.0216 Tempo de mascaramento das proteções do óleo
P.0375 Limiar de máxima temperatura do óleo
P.0376 Atraso para a máxima temperatura do óleo
P.0700 Tipo do motor
Para desabilitar: P.0376=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada somente se o controlador adquire a temperatura do óleo (ver 7.6.4).


A proteção é habilitada após o tempo P.0216 ("Tempo de mascaramento das proteções do
óleo"), contado a partir da partida do motor. É desabilitada nos ciclos de partida e parada do
motor.

É ativada se, nas condições anteriores, a medição de temperatura do óleo permanecer acima
do limiar P.0375 consecutivamente pelo tempo P.0376.

190 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0362 Limiar de baixa tensão da bateria (%)
P.0363 Atraso para a baixa tensão da bateria
Para desabilitar: P.0363=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está sempre habilitada. É desabilitada quando o motor de partida está ativo.

É ativada se a tensão da bateria for inferior ao limiar P.0362 consecutivamente pelo tempo
P.0363. O limite é expresso como uma porcentagem da tensão nominal da bateria, que não
pode ser configurada, mas é selecionada automaticamente pelo controlador como 12 ou
24Vdc. A seleção é feita ao energizar o controlador e cada vez que o modo de operação muda
para OFF/RESET. O controlador considera que ele é alimentado por uma bateria de 12V se,
nas situações anteriores, ele mede uma tensão na bateria não superior a 17V, caso contrário,
ele considera uma tensão nominal de 24V.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0364 Limiar de alta tensão da bateria (%)
P.0365 Atraso para a alta tensão da bateria
Para desabilitar: P.0365=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está sempre habilitada. É desabilitada quando o motor de partida está ativo.

É ativada se a tensão da bateria for superior ao limiar P.0364 consecutivamente pelo tempo
P.0365. O limite é expresso como uma porcentagem da tensão nominal da bateria, que não
pode ser configurada, mas é selecionada automaticamente pelo controlador como 12 ou
24Vdc. A seleção é feita ao energizar o controlador e cada vez que o modo de operação muda
para OFF/RESET. O controlador considera que ele é alimentado por uma bateria de 12V se,
nas situações anteriores, ele mede uma tensão na bateria não superior a 17V, caso contrário,
ele considera uma tensão nominal de 24V.

Tipo: Configurável (Aviso/Alarme/Desativação)


Parâmetros referentes: P.0424 Intervalo para a manutenção 1
P.0425 Tipo de ação para a manutenção 1
Para desabilitar: P.0424=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está sempre habilitada.

É ativado após P.0424 horas de operação do motor, a partir do momento que o parâmetro
P.0424 foi configurado pela última vez. Nota: as horas são contadas mesmo que o motor não
seja iniciado pelo controlador. Não é possível reiniciar a anomalia desenergizando o
controlador.

Para desativá-la, você deve definir o parâmetro P.0424 novamente, ajustando-o para zero
para desativar a função, confirmando o valor atual ou configurando um valor diferente. Os
parâmetros P.0424 e P.0425 requerem o nível de acesso do "instalador" para a programação:
esta função pode então ser usada por grupos geradores de locação na estipulação de
contratos por hora de trabalho, para bloquear o motor no vencimento do contrato. O tipo de
anomalia é configurável com o parâmetro P.0425.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 191


Tipo: Configurável (Aviso/Alarme/Desativação)
Parâmetros referentes: P.0436 Intervalo para a manutenção 2
P.0437 Tipo de ação para a manutenção 2
Para desabilitar: P.0436=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está sempre habilitada.

É ativado após P.0436 horas de operação do motor, a partir do momento que o parâmetro
P.0436 foi configurado pela última vez. Nota: as horas são contadas mesmo que o motor não
seja iniciado pelo controlador. Não é possível reiniciar a anomalia desenergizando o
controlador.

Para desativá-la, você deve definir o parâmetro P.0436 novamente, ajustando-o para zero
para desativar a função, confirmando o valor atual ou configurando um valor diferente. Os
parâmetros P.0436 e P.0437 requerem o nível de acesso do "instalador" para a programação:
esta função pode então ser usada por grupos geradores de locação na estipulação de
contratos por hora de trabalho, para bloquear o motor no vencimento do contrato. O tipo de
anomalia é configurável com o parâmetro P.0437.

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.2001 Função da entrada 1 ou equivalente para as outras
entradas.
P.2002 Atraso da entrada 1 ou equivalente para as outras entradas
P.0216 Tempo de mascaramento das proteções do óleo
Para desabilitar: P.2002=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada após o tempo P.0216 ("tempo de mascaramento das proteções do


óleo"), contado a partir da partida do motor: é usado para ignorar o estado de baixa pressão,
normal, durante a partida. É desativada nos ciclos de partida e parada do motor.

É ativada se, nas condições anteriores, a entrada que adquire contato externo (DIF.4221 no
parâmetro P.2001 ou equivalente) permanece ativa consecutivamente pelo tempo
configurado (P.2002 ou equivalente).

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.4001 Função da entrada 1 ou equivalente para as outras
entradas.
P.0216 Tempo de mascaramento das proteções do óleo
P.0341 Limiar de mínima pressão do óleo
P.0342 Atraso para a mínima pressão do óleo
P.0700 Tipo do motor
Para desabilitar: P.0342=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada se o controlador adquire a medição da pressão do óleo lubrificante


(ver 7.6.4). A proteção é habilitada após P.0216 ("tempo de mascaramento das proteções do
óleo "), contado a partir da partida do motor: ele é usado para ignorar o estado de baixa
pressão, normal, durante a partida. É desativada nos ciclos de partida e parada do motor.

É ativada se, nas condições anteriores, a medição de pressão permanecer abaixo do limiar
P.0341 consecutivamente pelo tempo P.0342.

192 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.2001 Função da entrada 1 ou equivalente para as outras
entradas.
P.2002 Atraso da entrada 1 ou equivalente para as outras entradas
P.0216 Tempo de mascaramento das proteções do óleo
Para desabilitar: P.2002=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada após o tempo P.0216 ("tempo de mascaramento das proteções do


óleo"), contado a partir da partida do motor: é usado para ignorar o estado de baixa pressão,
normal, durante a partida. É desativada nos ciclos de partida e parada do motor.

É ativada se, nas condições anteriores, a entrada que adquire contato externo (DIF.4222 no
parâmetro P.2001 ou equivalente) permanece ativa consecutivamente pelo tempo
configurado (P.2002 ou equivalente).

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.4001 Função da entrada 1 ou equivalente para as outras
entradas.
P.0216 Tempo de mascaramento das proteções do óleo
P.0339 Limiar de baixa pressão do óleo
P.0340 Atraso para a baixa pressão do óleo
P.0700 Tipo do motor
Para desabilitar: P.0340=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada se o controlador adquire a medição da pressão do óleo lubrificante


(ver 7.6.4). A proteção é habilitada após P.0216 ("tempo de mascaramento das proteções do
óleo "), contado a partir da partida do motor: ele é usado para ignorar o estado de baixa
pressão, normal, durante a partida. É desativada nos ciclos de partida e parada do motor.

É ativada se, nas condições anteriores, a medição de pressão permanecer abaixo do limiar
P.0339 consecutivamente pelo tempo P.0340.

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.0109 Tipo de transformador.
P.0130 Conexão do TC ou toróide.
P.0108 Primário do TC ou toróide.
P.0135 Secundário do TC ou toróide.
P.0131 Uso da corrente auxiliar
P.0367 Limiar para a corrente auxiliar/diferencial
P.0368 Atraso para a corrente auxiliar/diferencial
Para desabilitar: P.0368=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada se for configurada uma medida de corrente válida. Especificamente,


P.0108 e P.0109 devem ser diferentes de zero e o P.0131 deve ser definido para um ou dois.
A proteção também pode ser desabilitada através de uma entrada digital configurada com a
DIF.2704 ("desativar as proteções na quarta corrente"): se a entrada digital existe e está ativa,
a proteção está desabilitada.

A proteção é ativada se, nas condições anteriores, a medição permanecer acima do limiar
P.0367 consecutivamente pelo tempo P.0368.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 193


Tipo: Alarme

Parâmetros referentes: P.0361 Atraso para a parada de emergência


Para desabilitar: -

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está sempre habilitada.

É ativada, se nas condições anteriores, a entrada de parada de emergência (JJ_2) permanece


inativa pelo tempo P.0361.

Nota: Esta anomalia pode ser ativada mesmo com alarmes já ativos.

Tipo: Configurável (Aviso/Desativação/Alarme)


Parâmetros referentes: P.0350 Limiar de máxima potência
P.0351 Atraso para a máxima potência
P.0352 Ação para a máxima potência
Para desabilitar: P.0351=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada somente quando o motor está funcionando (o comando FUEL está
ativo). É desativada durante os ciclos de partida e parada do motor.

É ativada se a medição de corrente estiver conectada ao gerador (TC’s no gerador ou na


carga com o GCB fechado), e a potência ativa total tiver um sinal positivo e for superior ao
limiar P.0350 (percentagem do P.0125) de forma ininterrupta pelo tempo P.0351. O tipo de
anomalia pode ser configurado através do parâmetro P.0352.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0438 Intervalo de dias para a manutenção
Para desabilitar: P.0438=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está sempre habilitada.

É ativado às 8:00 da manhã após P.0438 dias decorridos desde que o parâmetro P.0438 foi
definido pela última vez. Nota: os dias são contados mesmo que o motor não seja iniciado
pelo controlador. Você não pode redefinir a falha desconectando a placa.

Para desativá-lo, você precisa configurar o parâmetro P.0438 novamente, configurando-o


para zero para desativar a função, confirmando o valor atual ou configurando um valor
diferente. O parâmetro P.0438 requer o nível de acesso do "Instalador" para a programação.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0366 Limiar de alta temperatura do controlador
Para desabilitar: P.0366 = 255 (valor máximo)

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está sempre habilitada.

É ativada se a temperatura interna subir acima do limiar P.0366, mesmo por um único
instante.

194 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.0101 Número de fases do gerador
P.0102 Tensão nominal do gerador
P.0315 Limiar de assimetria das tensões
P.0316 Atraso para a assimetria das tensões
P.0328 Aplicar os limiares à tensão fase-neutro?
Para desabilitar: P.0316=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção só é ativada quando o motor está em funcionamento (controle FUEL ativo). É


desativada durante os ciclos de partida e parada do motor. Só é habilitada para sistemas
trifásicos (P.0101 = 3) e somente se a frequência e as tensões do gerador estiverem na
tolerância (instantaneamente).

É ativada quando a diferença entre duas tensões de linha (fase-fase) excede o limite P.0315
(porcentagem do P.0102) em valor absoluto consecutivamente pelo tempo P.0316. Ao
configurar o P.0328 = 1, a proteção também considera as assimetrias das tensões de fase.

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: .0101 Número de fases do gerador
P.0102 Tensão nominal do gerador
P.0106 Potência nominal do gerador
P.0317 Limiar de assimetria das correntes
P.0318 Atraso para a assimetria das correntes
Para desabilitar: P.0318=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção só é ativada quando o motor está em funcionamento (controle FUEL ativo). É


desativada durante os ciclos de partida e parada do motor. Só é habilitada para sistemas
trifásicos (P.0101 = 3) e somente se as correntes estão associadas ao gerador (TC’s no
gerador, ou nas cargas, mas com o GCB fechado).

É ativada quando a diferença entre duas correntes supera o limite P.0317 em valor absoluto
pelo tempo P.0318. O limiar P.0317 é expresso como uma porcentagem da corrente nominal:
ver 7.3.1 para determinar a corrente nominal através dos parâmetros P.0101, P.0102 e
P.0106.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.4001 Função da entrada 1 ou equivalente para as outras
entradas.
P.0216 Tempo de mascaramento das proteções do óleo
P.0373 Limiar de alta temperatura do óleo
P.0374 Atraso para a alta temperatura do óleo
P.0700 Tipo do motor
Para desabilitar: P.0374=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada se o controlador adquire a temperatura do óleo lubrificante (ver 7.6.4).


A proteção é ativada após P.0216 ("Tempo de mascaramento das proteções do óleo"),
contado a partir da partida do motor. É desativada nos ciclos de partida e parada do motor.

É ativada se, nas condições anteriores, a medição de temperatura permanecer acima do


limiar P.0373 consecutivamente pelo tempo P.0374.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 195


Tipo: Configurável (Aviso/Desativação/Alarme)
Parâmetros referentes: P.0101 Número de fases do gerador
P.0319 Sequência de fases do gerador (requerida)
P.0320 Ação para a sequência de fases incorreta
Para desabilitar: P.0319=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção só é habilitada quando o motor está em funcionamento (controle FUEL ativo). É


desativada durante os ciclos de partida e parada do motor. Só é habilitada para sistemas
trifásicos (P.0101 = 3) e somente se a frequência e as tensões do gerador entrarem na
tolerância. É habilitada somente se o GCB está aberto.

É ativada quando o sentido de rotação das fases do gerador não está de acordo com o
configurado no parâmetro P.0319 (0 = função desabilitada, 1 = sentido horário, 2 = sentido
anti-horário, 3 = igual a rede/barramento) com um tempo de 0,5 segundos de filtro.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0101 Número de fases do gerador
P.0102 Tensão nominal do gerador
P.0391 Limiar de baixa tensão (%)
P.0392 Atraso para a baixa tensão
P.0328 Aplicar os limiares à tensão fase-neutro?
Para desabilitar: P.0392=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção só é habilitada quando o motor está em funcionamento (controle FUEL ativo). É


desativada durante os ciclos de partida e parada do motor. Em MANUAL, é habilitada
somente se o disjuntor GCB estiver fechado.

Será ativada se pelo menos uma das tensões do gerador for inferior ao limite P.0391
(porcentagem do P.0102) consecutivamente pelo tempo P.0392.

Em sistemas trifásicos a proteção opera, por padrão, nas tensões de linha (fase-fase). Ao
configurar o P.0328 = 1, a proteção também considera os valores das tensões de fase.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0418 Calendário de testes semanal
P.0420 Duração dos testes
P.0421 Calendário de trabalho semanal
P.0422 Horário de início do trabalho
P.0423 Horário de fim do trabalho
P.0426 Calendário para forçar intervenção
Para desabilitar: -

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está sempre habilitada.

É ativada se o controlador reconhece o estado "relógio inválido" e as funções do relógio estão


configuradas, como calendário de testes semanal (P.0418 e P.0420), calendário de trabalho
semanal (P. 0421, P.0422, P.0423) ou calendário para forçar intervenção (P.0426, P.0427 e
P.0428).

Para desativa-la, é necessário atualizar o relógio.

196 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0105 Frequência nominal
P.0395 Limiar de baixa frequência (%)
P.0396 Atraso para a baixa frequência
Para desabilitar: P.0396=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção só é habilitada quando o motor está em funcionamento (controle FUEL ativo) e se


as tensões e a frequência do gerador entraram na tolerância. É desativada durante os ciclos
de partida e parada do motor. Em MANUAL, é habilitada somente se o disjuntor GCB estiver
fechado.

Ativa se a frequência do gerador cai abaixo do limiar P.0395 (porcentagem do P.0105)


consecutivamente pelo tempo P.0396.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0101 Número de fases do gerador
P.0102 Tensão nominal do gerador
P.0393 Limiar de alta tensão (%)
P.0394 Atraso para a alta tensão
P.0328 Aplicar os limiares à tensão fase-neutro?
Para desabilitar: P.0394=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção só é habilitada quando o motor está em funcionamento (controle FUEL ativo). É


desativada durante os ciclos de partida e parada do motor.

É ativada se pelo menos uma das tensões do gerador for superior ao limiar P.0393
(porcentagem do P.0102) consecutivamente pelo tempo P.0394. Para sistemas trifásicos, a
proteção opera, por padrão, nas tensões de linha: configurando o P.0328 = 1 também serão
consideras as tensões de fase.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0105 Frequência nominal
P.0397 Limiar de alta frequência (%)
P.0398 Atraso para a alta frequência
Para desabilitar: P.0398=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção só é habilitada quando o motor está em funcionamento (controle FUEL ativo). É


desativada durante os ciclos de partida e parada do motor.

É ativada se a frequência for superior ao limiar P.0397 (porcentagem do P.0105)


consecutivamente pelo tempo P.0398.

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.0321 Limiar de perda de excitação (kvar)
P.0322 Atraso para a perda de excitação
Para desabilitar: P.0322=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 197


A proteção só é habilitada quando o motor está em funcionamento (controle FUEL ativo). É
desativada durante os ciclos de partida e parada do motor.

É ativada se a medida de correntes estiver conectada ao gerador (transformadores de


corrente no gerador, ou nas cargas, mas com o GCB fechado) e se a potência reativa total
tiver um sinal negativo e for maior, no que diz respeito ao módulo, que o limiar P.0321,
ininterruptamente pelo tempo P.0322.

Tipo: Configurável (Aviso/Desativação/Alarme)


Parâmetros referentes: P.0700 Tipo do motor
P.0709 Sinal de dano na interface Can-Bus
Para desabilitar: -

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está habilitada se a interface CAN-BUS com o motor estiver habilitada (P.0700).

Ativa se o controlador CAN interno entrar no estado BUS-OFF devido a um erro de


comunicação no barramento.

O tipo de anomalia gerada é configurável através do parâmetro P.0709.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0404 Duração máxima da ativação da bomba de combustível
P.3001 Função da saída digital 1 ou equivalente para as outras
saídas
Para desabilitar: P.0404=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está sempre habilitada.

É ativada se a bomba permanecer operando ininterruptamente pelo tempo P.0404.

Nota: Esta anomalia pode ser ativada mesmo com alarmes já ativos.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.4001 Função da entrada 1 ou equivalente para as outras entradas
P.0353 Limiar de baixa temperatura do líquido refrigerante
P.0354 Atraso para a baixa temperatura do líquido refrigerante
P.0700 Tipo do motor
Para desabilitar: P.0354=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada se o controlador adquire a medição da temperatura do líquido


refrigerante (ver 7.6.4). A proteção está sempre habilitada.

É ativada se a medição de temperatura for inferior ao limiar P.0353 ininterruptamente pelo


tempo P.0354.

Tipo: Configurável (Aviso/Desativação/Alarme)


Parâmetros referentes: P.0700 Tipo do motor
P.0709 Sinal de dano na CAN-BUS
P.0711 Máximo tempo sem mensagens do motor

198 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Para desabilitar: P.0709 =0 (não para motores MTU)

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está habilitada se a interface CAN-BUS com o motor estiver habilitada (P.0700).

É ativada se o controlador não receber comunicações do motor consecutivamente pelo tempo


P.0711. Configurando o P.0700 com valores de 140 a 143, a anomalia é ativada, conforme
especificação da MTU, quando o controlador não recebe a mensagem NMT ALIVE PDU da
ECU dentro do tempo especificado.

Tipo: Desativação
Parâmetros referentes: P.0110 Número de dentes da cremalheira
P.0111 Relação Rpm/W
P.0127 Relação Rpm/Hz
P.0133 Velocidade nominal do motor (Primária)
P.0134 Velocidade nominal do motor (Secundária)
P.0305 Limiar de mínima velocidade (Pick-up/W) (%)
P.0306 Atraso para a mínima velocidade (Pick-up/W).
P.0700 Tipo do motor
Para desabilitar: P.0306=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada se o controlador adquire a velocidade de rotação do motor (ver 7.6.4).


A proteção é habilitada somente com o motor em funcionamento (comando FUEL ativo) e,
após a tensão e a frequência do gerador terem entrado na tolerância. É desabilitada durante
os ciclos de partida e parada do motor. Em MANUAL, é habilitada somente se o GCB estiver
fechado.

É ativada se a velocidade medida permanecer abaixo do limiar P.0305 consecutivamente pelo


tempo P.0306. O limiar P.0305 é expresso em percentagem: esta percentagem é aplicada,
neste caso, à velocidade nominal do motor (P.0133 ou P.0134, ver 7.6.2) em vez da
frequência nominal.

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.0377 Limiar de máxima corrente diferencial (Aac)
P.0378 Atraso para a máxima corrente diferencial
Para desabilitar: P.0378=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada se o controlador for capaz de medir a corrente diferencial.


Especificamente, o P.0108 e o P.0109 devem ser ambos diferentes de zero, e:

• P.0131 = 2. Neste caso, também é necessário que o P.0108 seja igual ao P.0107 e
que o P.0135 seja igual ao P.0139, e também que o P.0130 seja igual ao P.0124.

• P.0131 = 3.

A proteção é habilitada somente com o motor em funcionamento (comando FUEL ativo), com
a carga sendo alimentada pelo gerador e o controlador está configurado corretamente para
medir a corrente diferencial. É desativada nos ciclos de partida e parada do motor.

É ativada se a corrente diferencial for superior ao limiar P.0377 consecutivamente pelo tempo
P.0378.

Tipo: Aviso

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 199


Parâmetros referentes: P.0700 Tipo do motor
P.0704 Mascaramento das anomalias pela Can-Bus
Para desabilitar: bit 12 do P.0704 = 1

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está habilitada se a interface CAN-BUS com o motor estiver habilitada (P.0700).

É ativada se a unidade de controle eletrônico do motor sinalizar a falha pela CAN-BUS.

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.0379 Limiar para a máxima potência reativa
P.0380 Atraso para a máxima potência reativa
Para desabilitar: P.0380=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção só é habilitada quando o motor está em funcionamento (controle FUEL ativo). É


desativada durante os ciclos de partida e parada do motor. É ativada se a potência reativa for
positiva e superior ao limiar P.0379, ininterruptamente pelo tempo P.0380.

Atenção! A proteção não opera quando os transformadores de corrente estão


conectados nas cargas e as cargas estão sendo alimentadas pela rede ou por outros
grupos geradores.

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.0700 Tipo do motor
P.0704 Mascaramento das anomalias pela Can-Bus
Para desabilitar: bit 11 do P.0704 = 1

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está habilitada se a interface CAN-BUS com o motor estiver habilitada (P.0700).

É ativada se a unidade de controle eletrônico do motor sinalizar a falha pela CAN-BUS.

Nota: Esta anomalia pode ser ativada mesmo com alarmes já ativos.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0700 Tipo do motor
P.0704 Mascaramento das anomalias pela Can-Bus
Para desabilitar: bit 5 do P.0704 = 1

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está habilitada se a interface CAN-BUS com o motor estiver habilitada (P.0700).

É ativada se a unidade de controle eletrônico do motor sinalizar a falha pela CAN-BUS.


Somente para motores SCANIA: o controlador aceita está sinalização, via CAN-BUS,
somente depois que o tempo P.0216 (“Mascaramento das proteções do óleo”) tiver expirado.

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.0700 Tipo do motor
P.0704 Mascaramento das anomalias pela Can-Bus

200 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Para desabilitar: bit 6 do P.0704 = 1

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está habilitada se a interface CAN-BUS com o motor estiver habilitada (P.0700).

É ativada se a unidade de controle eletrônico do motor sinalizar a falha pela CAN-BUS.


Somente para motores SCANIA: o controlador aceita está sinalização, via CAN-BUS,
somente depois que o tempo P.0216 (“Mascaramento das proteções do óleo”) tiver expirado.

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.0700 Tipo do motor
P.0704 Mascaramento das anomalias pela Can-Bus
Para desabilitar: bit 8 do P.0704 = 1

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está habilitada se a interface CAN-BUS com o motor estiver habilitada (P.0700).

É ativada se a unidade de controle eletrônico do motor sinalizar a falha pela CAN-BUS.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0700 Tipo do motor
P.0704 Mascaramento das anomalias pela Can-Bus
Para desabilitar: bit 7 do P.0704 = 1

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está habilitada se a interface CAN-BUS com o motor estiver habilitada (P.0700).

É ativada se a unidade de controle eletrônico do motor sinalizar a falha pela CAN-BUS.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0700 Tipo do motor
P.0704 Mascaramento das anomalias pela Can-Bus
Para desabilitar: bit 10 do P.0704 = 1

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está habilitada se a interface CAN-BUS com o motor estiver habilitada (P.0700).

É ativada se a unidade de controle eletrônico do motor sinalizar a falha pela CAN-BUS.

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.0700 Tipo do motor
P.0704 Mascaramento das anomalias pela Can-Bus
Para desabilitar: bit 2 do P.0704 = 1

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está habilitada se a interface CAN-BUS com o motor estiver habilitada (P.0700).

É ativada se a unidade de controle eletrônico do motor sinalizar a falha pela CAN-BUS.


Somente para motores SCANIA: o controlador aceita está sinalização, via CAN-BUS,
somente depois que o tempo P.0216 (“Mascaramento das proteções do óleo”) tiver expirado.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 201


Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0700 Tipo do motor
P.0704 Mascaramento das anomalias pela Can-Bus
Para desabilitar: bit 1 do P.0704 = 1

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está habilitada se a interface CAN-BUS com o motor estiver habilitada (P.0700).

É ativada se a unidade de controle eletrônico do motor sinalizar a falha pela CAN-BUS.


Somente para motores SCANIA: o controlador aceita está sinalização, via CAN-BUS,
somente depois que o tempo P.0216 (“Mascaramento das proteções do óleo”) tiver expirado.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0700 Tipo do motor
P.0704 Mascaramento das anomalias pela Can-Bus
Para desabilitar: bit 3 do P.0704 = 1

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está habilitada se a interface CAN-BUS com o motor estiver habilitada (P.0700).

É ativada se a unidade de controle eletrônico do motor sinalizar a falha pela CAN-BUS.

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.0700 Tipo do motor
P.0704 Mascaramento das anomalias pela Can-Bus
Para desabilitar: bit 4 do P.0704 = 1

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está habilitada se a interface CAN-BUS com o motor estiver habilitada (P.0700).

É ativada se a unidade de controle eletrônico do motor sinalizar a falha pela CAN-BUS.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0700 Tipo do motor
P.0704 Mascaramento das anomalias pela Can-Bus
Para desabilitar: bit 9 do P.0704 = 1

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está habilitada se a interface CAN-BUS com o motor estiver habilitada (P.0700).

É ativada se a unidade de controle eletrônico do motor sinalizar a falha pela CAN-BUS.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0700 Tipo do motor
P.0704 Mascaramento das anomalias pela Can-Bus
Para desabilitar: bit 15 do P.0704 = 1

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

202 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


A proteção está habilitada se a interface CAN-BUS com o motor estiver habilitada (P.0700).

É ativada se a unidade de controle eletrônico do motor sinalizar a presença de pelo menos


um aviso.

Tipo: Configurável
Parâmetros referentes: P.0700 Tipo do motor
P.0704 Mascaramento das anomalias pela Can-Bus
Para desabilitar: bit 16 do P.0704 = 1

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está habilitada se a interface CAN-BUS com o motor estiver habilitada (P.0700).

É ativada se a unidade eletrônica de controle do motor indicar pela CAN-BUS a presença de


pelo menos um alarme. O tipo de anomalia é configurável com o bit 14 do parâmetro P.0704:
se o bit estiver DESLIGADO, a anomalia é um alarme; se o bit estiver LIGADO, a anomalia é
um aviso.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0800 Modo do PMCB
Para desabilitar: -

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está habilitada se a interface CAN-BUS estiver habilitada (P.0800).

É ativada se o controlador CAN interno entrar no estado BUS-OFF devido a um erro de


comunicação no barramento.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0800 Modo do PMCB
P.0452 Endereço Modbus (1)
Para desabilitar: -

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está habilitada se a interface CAN-BUS estiver habilitada (P.0800).

É ativada se dois ou mais controladores conectados no PMCB estiverem configurados com o


mesmo endereço (P.0452).

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0800 Modo do PMCB
P.0803 Número de geradores no PMCB
Para desabilitar: P.0803=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está habilitada se a interface CAN-BUS estiver habilitada (P.0800).

É ativada se for encontrado um número de controladores dos grupos geradores (não MC100
ou BTB100) diferente do especificado no P.0803. Nota: se houver controladores BTB100 no
sistema que sinalizem que o disjuntor BTB está aberto, o aviso não será ativado.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 203


Tipo: Desativação
Parâmetros referentes: P.0101 Número de fases do gerador
P.0106 Potência nominal do gerador
P.0325 Limiar de corrente I2 para a sequência negativa (%)
P.0326 Atraso para a sequência negativa
P.0327 Sequência de fases nominal
Para desabilitar: P.0326=0

Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção só é habilitada quando o motor está em funcionamento (controle FUEL ativo). É


desativada durante os ciclos de partida e parada do motor. Só é habilitada para sistemas
trifásicos (P.0101 = 3) e somente se a medição de corrente estiver conectada ao gerador
(TC’s no gerador, ou nas cargas, mas com o GCB fechado).

A corrente de sequência negativa "I2" é calculada como 1/3 do módulo da soma vetorial das
três correntes de fase, defasando em 120 graus em uma direção, a corrente da fase L2 e em
120 graus na outra direção, a corrente da fase L3 (depende do sentido de rotação). Se a
carga nas três fases é equilibrada e com o mesmo cos (ɸ), a corrente "I2" é 0. Na prática, é
um índice do desequilíbrio da carga, que leva em consideração também os ângulos dos
vetores e não apenas os módulos.

O parâmetro P.0327 ("Sequência de fases nominal para o cálculo da sequência


direta/inversa") afeta o cálculo da corrente de sequência negativa:

• P.0327 = 2. Neste caso, a sequência de fases padrão é a anti-horária. Para o cálculo


da sequência negativa, é adicionado ao vetor de fase L2 um ângulo de 240° e ao
vetor da fase L3 é adicionado um ângulo de 120°.

• P.0327 = 1. Neste caso, a sequência de fases padrão é a horária. Para o cálculo da


sequência negativa, é adicionado ao vetor da fase L2 um ângulo de 120° e ao vetor
da fase L3 é adicionado um ângulo de 240°.

• P.0327 = 0. A sequência de fases padrão é a sequência de fases atual da tensão.


Pelo fato de que a sequência de fases pode ser horária ou anti-horária, se aplica o
que foi explicado nos dois pontos anteriores.

É ativada se a corrente "I2" permanecer maior do que o limiar P.0325 ininterruptamente pelo
tempo P.0326. O limiar P.0325 é expresso como uma porcentagem da corrente nominal: ver
7.3.1 para determinar a corrente nominal através dos parâmetros P.0101, P.0102 e P.0106.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.3001 Função da saída 1 ou equivalente para as outras saídas
P.4001 P.4002 Função e atraso para a entrada 1 ou equivalente
para as outras entradas
Para desabilitar: -
Habilitada em: AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

É habilitada se o controlador comandar o NECB, que conecta o neutro do gerador à terra


(função DOF.2061 no parâmetro P.3001 para saída 1 ou equivalente para as outras saídas),
e adquire o estado do NECB (função DIF.3005 no parâmetro P.4001 para entrada 1 ou
equivalente para outras entradas).

É ativada se, após o comando de fechamento, o NECB permanecer aberto pelo tempo
associado à entrada que adquire o estado do mesmo.

Tipo: Aviso

204 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Parâmetros referentes: P.3001 Função da saída 1 ou equivalente para as outras saídas
P.4001 P.4002 Função e atraso para a entrada 1 ou equivalente
para as outras entradas
Para desabilitar: -
Habilitada em: AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

É habilitada se o controlador comandar o NECB, que conecta o neutro do gerador à terra


(função DOF.2061 no parâmetro P.3001 para saída 1 ou equivalente para as outras saídas),
e adquire o estado do NECB (função DIF.3005 no parâmetro P.4001 para entrada 1 ou
equivalente para outras entradas).

É ativada se, após o comando de abertura, o NECB permanecer fechado pelo tempo
associado à entrada que adquire o estado do mesmo.

Tipo: Configurável
Parâmetros referentes: P.0381 Limiar para o máximo erro de potência ativa
P.0382 Atraso para o máximo erro de potência ativa
P.0383 Ação para o máximo erro de potência ativa
Para desabilitar: P.0382=0
Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

É habilitada se o gerador estiver em divisão de carga com outros geradores (mesmo durante
a sincronização múltipla de retorno) ou se o gerador estiver em paralelo com a rede.
É ativada se a diferença entre a potência gerada e o ponto de ajuste de potência momentânea
for superior ao limiar P.0381 intermitentemente pelo tempo P.0382. Atenção: a proteção só
opera se a potência real estiver abaixo do ponto de ajuste de potência. A anomalia é
desativada se a diferença entre a potência de saída e o ponto de ajuste de potência
momentânea estiver abaixo do limiar P.0381 consecutivamente durante 5 segundos (não
configurável). O parâmetro P.0383 define a anomalia como aviso, descarga, desativação ou
alarme. A anomalia está sujeita ao OVERRIDE das proteções do gerador (e também ao
OVERRIDE total).

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0890 Máximo tempo em paralelo com a rede
P.0897 Permissão de abertura do MCB por máximo tempo em
paralelo com a rede
Para desabilitar: P.0890=0
Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A anomalia é ativada se um limite para a duração do paralelo com a rede (P.0890 diferente
de zero) foi definido e o paralelo durou mais do que esse tempo. O controlador força a abertura
do GCB e impede que ele seja fechado até que o operador reconheça o aviso. Este aviso
também pode ser ativado se a função "transferir para os geradores" estiver ativa e se, no final
do tempo definido, a potência ainda não tiver sido transferida totalmente para os geradores
(porque a potência nominal dos geradores não é suficiente para alimentar as cargas): nesse
caso, se a potência consumida pelas cargas cair, o controlador fechará automaticamente o
GCB mesmo na presença do aviso.

Para manter a compatibilidade com os controladores anteriores (que, no final do tempo


máximo, forçavam a abertura do MCB), o parâmetro P.0897 pode ser usado. É um parâmetro
por bit, que permite selecionar em que condições a abertura do MCB deve ser permitida caso
o tempo máximo em paralelo com a rede seja excedido:

• Bit 1: modo MANUAL

• Bit 2: modo AUTOMÁTICO

• Bit 3: modo TESTE

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 205


• Bit 4: modo PARTIDA REMOTA

• Bit 8: no caso de “Falha de abertura do MGCB”.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0141 Número de módulos DITEL
P.0142 Número de módulos DITEMP
P.0143 Número de módulos DIVIT
P.0144 Número de módulos DANOUT
Para desabilitar: P.0141=0 e P.0142=0 e P.0143=0 e P.0144=0
Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada se a CAN-BUS para os módulos de expansão estiver habilitada


(P.0141 ou P.0142 ou P.0143 ou P.0144 diferente de zero).

É ativada se um ou mais módulos configurados com os parâmetros anteriores não se


comunicam através da CAN-BUS. Na página S.02, selecionando este aviso, será mostrado
qual módulo não está se comunicando.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0142 Número de módulos DITEMP
P.0143 Número de módulos DIVIT
Para desabilitar: P.0142=0 e P.0143=0
Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada se a CAN-BUS para os módulos de expansão estiver habilitada


(P.0142 ou P.0143 diferente de zero).

É ativada se o controlador não receber uma medida analógica da CAN-BUS. O controlador


verifica apenas as medidas analógicas usadas (aquelas que possuem uma função diferente
de zero no parâmetro P.4131 ou equivalente para outras entradas analógicas). Na página
S.02, selecionando este aviso, será mostrado qual canal do módulo não está efetuando a
medição.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0141 Número de módulos DITEL
P.0142 Número de módulos DITEMP
P.0143 Número de módulos DIVIT
P.0144 Número de módulos DANOUT
Para desabilitar: P.0141=0 e P.0142=0 e P.0143=0 e P.0144=0
Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada se a CAN-BUS para os módulos de expansão estiver habilitada


(P.0141 ou P.0142 ou P.0143 ou P.0144 diferente de zero).

É ativada se dois ou mais módulos de expansão estiverem configurados com o mesmo


endereço. Na página S.02, ao selecionar este aviso, o controlador indica qual módulo possui
o endereço duplicado.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0142 Número de módulos DITEMP
P.0143 Número de módulos DIVIT
Para desabilitar: P.0142=0 e P.0143=0
Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

206 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


A proteção é habilitada se a CAN-BUS para os módulos de expansão estiver habilitada
(P.0142 ou P.0143 diferente de zero).

É ativada quando um módulo DIGRIN, DITHERM ou DIVIT relatar o estado de "sensor


desconectado". Na página S.02, ao selecionar este aviso, o controlador indica qual canal do
módulo possui um sensor desconectado.

Tipo: Aviso/Alarme
Parâmetros referentes: P.0802 Tipo da planta
P.0854 Uso do GCB
P.0852 Tempo máximo para sincronização do GCB
Para desabilitar: -
Habilitada em: AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

Esta proteção é habilitada somente se a configuração da planta (P.0802, P.0854) permitir a


sincronização do GCB.

É ativada quando o GCB não fecha dentro do tempo definido no P.0852 a partir do início da
sincronização. É sempre um alarme: torna-se um aviso apenas se o GCB for controlado
externamente (P.0854).

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: P.0802 Tipo da planta
P.0855 Uso do MCB
P.0853 Tempo máximo para sincronização do MCB
Para desabilitar: P.0853=0
Habilitada em: AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

Esta proteção é habilitada somente se a configuração da planta (P.0802, P.0855) permitir a


sincronização do MCB.

Ativa quando o MCB não fecha dentro do tempo definido no P.0853 a partir do início da
sincronização.

Tipo: Aviso/Alarme
Para desabilitar: -
Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção sempre está habilitada.

É ativada se os parâmetros de configuração da planta não são coerentes e/ou todos os


parâmetros padrão foram recarregados. Na página S.02, ao selecionar esta anomalia, o
controlador mostra uma descrição do problema. É quase sempre um aviso: é um alarme
apenas para plantas de paralelo permanente com a rede elétrica, caso o dispositivo de
interface não esteja selecionado.

Tipo: Desativação
Parâmetros referentes: P.2001 Função da entrada 1 ou equivalente para as outras entradas
P.2002 Atraso para a entrada 1 ou equivalente para as outras
entradas
Para desabilitar: P.2002=0
Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção está sempre habilitada.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 207


É ativada se a entrada que recebe o contato externo (função DIF.4261 no parâmetro P.2001
ou equivalente) permanece ativa ininterruptamente pelo tempo configurado (P.2002 ou
equivalente). O objetivo desta proteção é indicar ao controlador que existe um interruptor
aberto na linha que conecta o gerador à rede pública, o que na verdade, impede a operação
em paralelo com a mesma.

Tipo: Alarme
Parâmetros referentes: P.0802 Tipo da planta
P.0900: Dispositivo de interface
Para desabilitar: -
Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

Em caso de falha da rede durante o paralelo, em plantas de paralelo com a rede, o gerador
deve ser isolado da rede elétrica, abrindo um disjuntor (dispositivo de interface). Se o disjuntor
não abrir dentro de 0,5s a partir da falha da rede, o controlador gera essa anomalia. O MCB
ou GCB podem atuar como dispositivo de interface.

Tipo: Aviso/Alarme
Parâmetros referentes: P.0800 Modo do PMCB
P.0802: Tipo da planta
Para desabilitar: -
Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

Esta anomalia é forçada pelo controlador MC100 quando uma anomalia deve ser sinalizada
também aos controladores dos geradores (o visor do controlador MC100 mostrará a anomalia
real).

Tipo: Aviso/Desativação
Parâmetros referentes: -
Para desabilitar: -
Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

O controlador irá ativar esse aviso antes de fechar o GCB, se perceber uma divergência entre
a presença efetiva de tensão no barramento de paralelo e o que espera de acordo com os
estados dos disjuntores, da rede e de quaisquer outros controladores conectados no PMCB.
A anomalia é ativada somente se não houver tensão no barramento quando o mesmo deveria
estar energizado. Por exemplo, se pelo menos um outro gerador tiver o GCB fechado, deve
haver tensão no barramento: se o controlador não a detecta (através do sensor trifásico ou
através de um contato), após dois segundos a sinalização é ativada. Normalmente, o sinal é
um aviso, torna-se uma desativação (somente no caso de procedimentos automáticos) após
60 segundos se o controlador precisar fechar o GCB.

Tipo: Aviso
Parâmetros referentes: -
Para desabilitar: -
Habilitada em: MANUAL, AUTOMÁTICO, TESTE, PARTIDA REMOTA

A proteção é habilitada somente quando um programa válido do CLP foi transferido para o
controlador. Relata possíveis problemas durante a execução do CLP:

• O programa do CLP usa mais memória FLASH do que disponível.

• O programa do CLP usa mais memória RAM do que disponível.

• O programa do CLP possui uma soma de verificação (check-sum) inválida.

208 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


• O programa do CLP foi compilado com uma versão não suportada pelo controlador.

• Uma saída digital ou analógica controlada pelo CLP não está configurada com a
função DOF.0101 ou AOF.0101 ("Usada pelo CLP").

• O programa do CLP usa um recurso (de qualquer tipo) não disponível no controlador
(por exemplo, uma entrada digital de um módulo de expansão não conectado).

• Um parâmetro inválido foi especificado para um dos blocos lógicos do CLP.

• Foi especificado um tipo de bloco lógico inválido.

• Erro de cálculo durante a execução do programa.

Na página S.02, ao selecionar este aviso, o controlador mostra informações adicionais para
ajudar a resolver o problema.

Veja 8.6.

Veja 8.7.

O programa do CLP, através de um dos seus blocos, é capaz de ativar anomalias. Os códigos
901 a 964 estão ligados a tais anomalias. As anomalias desencadeadas pelo CLP podem ser
alarmes, desativações, descargas ou avisos.

O controlador GC600 está equipado com um ambiente de CLP (sigla para "Controlador Lógico
Programável") que realiza uma sequência de funções armazenadas previamente na memória.

Use o software "SicesPlcEditor" para criar e compilar o programa para o CLP. Use o software
"BoardPrg3" para transferir um programa compilado para o GC600 ou para ler o programa
atual do CLP que está gravado na memória [2].

O programa do CLP é executado a cada 100ms. Este intervalo de tempo pode não ser
adequado para gerenciar proteções que precisam intervir muito rapidamente.

O controlador possui com um relógio de tempo real. É mostrado em detalhes na página S.03.
É possível configurar o relógio através do menu 4.7.1 ou pelas portas seriais e é utilizado por
várias funções:

 Registro de eventos.

 Planejamento semanal de TESTE do motor.

 Planejamento semanal de horários em que o grupo gerador pode operar


automaticamente.

 Plano semanal de horários em que a ativação automática do grupo gerador deve ser
forçada.

O relógio está equipado com uma bateria recarregável e pode permanecer atualizado por
alguns meses, mesmo que o controlador não esteja energizado. Após um longo período de
tempo no qual o controlador não é usado (desenergizado), mesmo que o relógio reative

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 209


imediatamente quando a fonte retorna, são necessárias algumas horas para garantir a
recarga completa da bateria interna.

No caso de o controlador ter uma conexão Ethernet, o relógio pode ser atualizado
automaticamente através da conexão com o servidor "Si.Mo.Ne" ou com um servidor NTP
(veja o parágrafo 5.15.4). O controlador registra o evento "EVT.1076 - Data e hora
modificados" no histórico de eventos, somente se a diferença entre o novo tempo recebido e
o atual for maior do que um minuto.

Servidor “Si.Mo.Ne”

Toda vez que o controlador envia um pacote de dados para o servidor "Si.Mo.Ne" recebe um
pacote de sincronização, contendo a data e a hora do fuso horário de referência (que é o UTC
- “Tempo Coordenado Universal”), formado pelo fuso horário e possível hora legal; com o
valor recebido, o calendário é atualizado (parâmetros P.0409 e P.0410 não são usados).

Servidor NTP

O servidor NTP (questionado pelo controlador a cada 5 minutos) fornece a data e a hora do
fuso horário de referência (que é o UTC - “Tempo Coordenado Universal”) a partir do qual o
controlador pode calcular e atualizar o calendário interno considerando o seu próprio fuso
horário e eventual horário de verão. Para este fim, os seguintes parâmetros estão disponíveis:

 P.0409: Hora legal.

 “0-No” Hora legal não usada.

 “1-Yes” Hora legal em uso (adicionar uma hora ao valor recebido).

 “2-Automático (somente Europa)”: Só é válido para a Europa, já que desde 2002 foi
unificado (ativa às 01.00 do último domingo de março e desativa às 01.00 do último
domingo de outubro).

 P.0410: Fuso horário (1=15 min.; 4=1 hora). Os limites de configuração são de -47 a
+48 e permitem gerenciar todos os fusos horários do planeta por quarto de hora.

O planejamento de teste do grupo gerador é feito semanalmente. Ou seja, é possível indicar


em que dias da semana o mesmo deve partir para teste.

ATENÇÃO: a ativação do teste periódico não está de forma alguma


relacionada com a partida manual ou automática do motor.
Isto é, o motor pode ter sido usado apenas alguns minutos antes, mas o teste começará de
qualquer maneira no devido tempo. Além das datas, também é possível selecionar uma
hora de início e a duração do teste. Este intervalo de tempo é comum a todos os dias
selecionados.

Os parâmetros relacionados a esta função são os seguintes:

 P.0418: permite especificar em que dias da semana o TESTE do motor será


executado. É um parâmetro configurável por bit; cada bit do parâmetro corresponde
a um dia da semana. O valor que deve ser definido no parâmetro é a soma do valor
de cada campo da tabela a seguir para os dias necessários.
Bit Valor hexadecimal Dia
1 01 Domingo
2 02 Segunda-Feira
3 04 Terça-Feira
4 08 Quarta-Feira

210 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


5 10 Quinta-Feira
6 20 Sexta-Feira
7 40 Sábado

Por exemplo, se você quiser realizar o TESTE somente nas segundas e quintas-
feiras, você deve configurar 12 (10+02).

 P.0419: permite configurar o horário de início do TESTE (Hora:Minuto).

 P.0420: permite configurar a duração do TESTE (minutos).

P.0420 permite configurar a duração do TESTE (em minutos). Isso ocorre porque o mesmo
parâmetro é usado também para o TESTE ativado por um comando SMS.

Em algumas aplicações, é útil inibir a intervenção automática do grupo gerador devido a falha
da rede em horas ou dias em que a rede não é utilizada. Por exemplo, se uma fábrica estiver
fechada no domingo, o gerador não deve partir neste dia por falha da rede (porque consome
combustível desnecessário). Com esta função, é possível selecionar em quais dias e horários
o grupo gerador pode partir automaticamente. O planejamento é feito semanalmente:
portanto, é possível planejar em que dias o gerador deve operar. Além dos dias, é possível
configurar um intervalo de tempo, comum a todos os dias selecionados, no qual a operação
automática é permitida.

Os parâmetros relacionados a esta função são os seguintes:

 P.0421: permite especificar em que dias da semana o grupo gerador pode partir
automaticamente. É um parâmetro configurável por bit; cada bit do parâmetro
corresponde a um dia da semana. O valor que deve ser definido no parâmetro é a
soma do valor de cada campo da tabela a seguir para os dias necessários.

Bit Valor hexadecimal Dia


1 01 Domingo
2 02 Segunda-Feira
3 04 Terça-Feira
4 08 Quarta-Feira
5 10 Quinta-Feira
6 20 Sexta-Feira
7 40 Sábado

 P.0422: permite configurar o início do intervalo de tempo durante o qual o grupo


gerador pode partir automaticamente (hora:minuto).

 P.0423: permite configurar o fim do intervalo de tempo durante o qual o grupo gerador
pode partir automaticamente (hora:minuto).

Normalmente, o P.0422 será configurado com um valor inferior em relação ao P.0423. Caso
contrário, se for configurado com um valor maior, o controlador entende que o intervalo de
tempo está definido através da meia-noite: neste caso, o tempo definido no P.0422 refere-se
aos dias selecionados no P.0421, enquanto o tempo definido no P.0423 refere-se aos dias
seguintes.

Por exemplo, caso a partida automática do grupo gerador seja necessária apenas de segunda
a sexta-feira, entre as 08:00 e as 18:00, você deve configurar:

P.0421 = 3E (02+04+08+10+20)

P.0422 = 08:00

P.0423 = 18:00

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 211


O planejamento para forçar a intervenção do grupo gerador é realizado semanalmente. Ou
seja, é possível indicar quais dias da semana o gerador deve intervir, mesmo que o estado
do sistema não exija a intervenção. Além dos dias, é possível especificar o intervalo de tempo
em que a intervenção deve ser forçada. Este intervalo de tempo é comum a todos os dias
selecionados.

Os parâmetros relacionados a esta função são os seguintes:

• P.0426: permite especificar em que dias da semana o grupo gerador deve intervir. É
um parâmetro configurável por bit; cada bit do parâmetro corresponde a um dia da
semana. O valor que deve ser definido no parâmetro é a soma do valor de cada
campo da tabela a seguir para os dias necessários.
Bit Valor hexadecimal Dia
1 01 Domingo
2 02 Segunda-Feira
3 04 Terça-Feira
4 08 Quarta-Feira
5 10 Quinta-Feira
6 20 Sexta-Feira
7 40 Sábado

Por exemplo, se for necessária a intervenção do grupo gerador somente nas


segundas e quintas-feiras, você deve configurar 12 (10+02).

• P.0427: permite configurar o horário de início da intervenção (Hora:Minuto).

• P.0428: permite configurar o horário de fim da intervenção (Hora:Minuto).

O controlador possui um termômetro no hardware, para medir a temperatura interna. A


temperatura é mostrada na página S.03 do visor, na última linha. É usado para muitas
funções:

• Em temperaturas muito baixas, o visor torna-se lento na exibição de informações. Ao


utilizar o termômetro, quando a temperatura cai abaixo de um limite muito baixo, o
controlador mantém a lâmpada da luz de fundo sempre ligada, que contribui para
aquecer o visor e, portanto, aumentar sua eficiência.

• Os componentes eletrônicos do controlador possuem uma ampla faixa de


temperatura de operação. Apesar disso, é possível que, em condições ambientais
críticas, a temperatura fique fora dessa faixa. O controlador usa o termômetro para
ativar um aviso se a temperatura ambiente ultrapassar o limite configurado no
parâmetro P.0366. Isso serve para alertar o operador, mas também é possível,
usando as lógicas E/OU, garantir que, quando o aviso estiver ativo, seja ativada uma
saída, que pode ser usada para acionar os mecanismos de resfriamento.

O controlador gerencia os seguintes contadores:

• Contador reinicializável de partidas do motor.

• Contador total de horas de funcionamento do motor.

• Contador reinicializável de horas de funcionamento do motor.

• Contador reinicializável de horas de funcionamento com carga (GCB fechado).

212 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


• Contador reinicializável de horas de funcionamento com o OVERRIDE das proteções
do motor ativado.

• Contador total de horas que faltam para a manutenção 1

• Contador total de horas que faltam para a manutenção 2

• Contador total de horas com o controlador energizado.

• Contador reinicializável de energia ativa (kWh) medida quando as cargas estão


conectadas ao gerador: somente é contabilizada a energia fornecida, não é
contabilizada em caso de inversão de energia.

• Contador total de energia ativa (kWh) medida quando as cargas estão conectadas ao
gerador: somente é contabilizada a energia fornecida, não é contabilizada em caso
de inversão de energia.

• Contador reinicializável de energia reativa (kvarh) medida quando as cargas estão


conectadas ao gerador: é contabilizado o valor absoluto.

• Contador total de energia reativa (kvarh) medida quando as cargas estão conectadas
ao gerador: é contabilizado o valor absoluto.

• Contador reinicializável de energia ativa (kWh) medida quando as cargas estão


conectadas na rede (somente se os TC’s estiverem instalados nas cargas).

• Contador total de energia ativa (kWh) medida quando as cargas estão conectadas na
rede (somente se os TC’s estiverem instalados nas cargas).

• Contador reinicializável de energia reativa (kvarh) medida quando as cargas estão


conectadas na rede (somente se os TC’s estiverem instalados nas cargas): é
contabilizado o valor absoluto.

• Contador total de energia reativa (kvarh) medida quando as cargas estão conectadas
na rede (somente se os TC’s estiverem instalados nas cargas): é contabilizado o
valor absoluto.

Quase todos esses contadores e medidores são exibidos no visor do controlador (com
exceção do contador de horas com o controlador energizado). No entanto, todos podem ser
lidos através das portas seriais (protocolo Modbus). Alguns desses contadores podem ser
reinicializados pelo operador seguindo um procedimento adequado, ou através das portas
seriais (eles estão marcados na lista como "reinicializável"). Todos esses contadores são
salvos em uma memória não volátil; portanto, eles armazenam seus valores também quando
o controlador está desligado. Uma vez que as memórias não voláteis "se consomem"
escrevendo nelas, é necessário reduzir ao mínimo o número de escritas. Por esse motivo, um
contador não é salvo imediatamente à medida que o valor muda, e é importante saber quando
os valores são salvos e como ter certeza de que eles foram salvos antes de remover a
alimentação do controlador.

Os contadores são salvos (todos ao mesmo tempo) nas seguintes condições:

 Imediatamente após cada partida do motor (com o motor em funcionamento, não


depois de cada tentativa de partida).

 Imediatamente após cada parada do motor (quando o controlador reconhece o estado


de parada do motor, não quando a parada é solicitada).

 Após cada incremento do número de horas de funcionamento do motor.

 Após cada incremento do número total de horas de funcionamento do motor

 Após cada incremento do número total de horas de funcionamento com carga.

 Após cada incremento do contador de horas de trabalho com o OVERRIDE das


proteções do motor ativado.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 213


 Cada vez que o modo de operação é alternado para OFF_RESET.

 A cada hora com o controlador energizado.

Além disso, os contadores são salvos quando são reinicializados (individualmente ou


globalmente) através do painel frontal ou das portas seriais. Observe que alguns contadores
têm uma parte decimal (por exemplo, os contadores de minutos associados aos contadores
de horas), que também são salvos em uma memória não volátil. Desligar o controlador de
maneira descontrolada pode causar a perda da parte decimal. Você precisará alterar o modo
para OFF-RESET para forçar o controlador a salvar os dados, antes de desligar a
alimentação.

O procedimento de reinicialização é comum a todos os contadores, mas funciona apenas em


alguns deles com base na página mostrada no visor. Veja no par. 6.5.5.3 a descrição da
página exibida que contém o contador a ser reinicializado.

Veja o documento [10] que descreve em detalhes esta função.

A função em questão não deve ser confundida com o "gerenciamento de carga" disponível
em sistemas de paralelo entre grupos geradores, cuja descrição está no documento [10].

Esta função permite monitorar a potência ativa para diagnosticar:

 Uma condição de baixa potência.

 Uma condição de alta potência, para desconectar parte das cargas, se necessário.

É necessário escolher a priori a condição a ser monitorada (usando o parâmetro P.0481:


ajuste-o para zero para monitorar a condição de baixa potência, ajuste-o para um para
monitorar a condição de alta potência).

Por padrão, o modo "0-Baixa potência" é selecionado, mas com limite de intervenção em 0%,
portanto, a função está desabilitada.

Para associar uma saída a esta função, o código DOF.3121 (Limiares de carga) deve ser
configurado no parâmetro P.3001 (ou equivalentes). Se nenhuma saída estiver configurada
dessa maneira, a função não funcionará.

É possível ativar esta função através de uma entrada digital configurada com a função
DIF.2703 ("Ativar limites de carga"): se a entrada existir, a função será ativada quando a
entrada for ativada. Se a função estiver desativada, a saída configurada através da função
DOF.3121 estará sempre em repouso.

A função é configurada com os seguintes parâmetros:

• P.0482: atraso de observação inicial. Se a entrada de habilitação existir (DIF.2703),


durante os primeiros P.0482 segundos a partir da ativação da entrada, o controlador
manterá a saída em repouso: para dar ao sistema um tempo de estabilização antes
de começar a controlar a potência.

• P.0483: limiar inferior (percentagem da potência nominal P.0125).

• P.0484: atraso para o limiar inferior (segundos).

• P.0485: limiar superior (percentagem da potência nominal P.0125).

• P.0486: atraso para o limiar superior (segundos).

214 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Se os limiares P.0483 e P.0485 estiverem em zero ou não forem congruentes, a função será
desabilitada.

O objetivo desta função é diagnosticar um estado de baixa potência (ou de baixa carga) e
apontá-lo por meio de uma saída digital do controlador: em uma situação de mais de um
gerador em paralelo, esta saída poderia ser usada para desativar alguns geradores , mesmo
se o "gerenciamento de carga" (ver documento [10]) permite fazer o mesmo, mas de maneira
mais inteligente.

O controlador observa o total de potência ativa entregue, comparando-o com os dois limiares
(para definir uma faixa de histerese): a saída é ativada (sinalizando a condição de baixa
potência) se a potência cair abaixo do limite inferior pelo tempo ajustado. Da mesma forma,
a saída é desativada se a potência sobe acima do limite superior pelo tempo definido.

O objetivo desta função é diagnosticar um estado de alta potência (ou de alta carga) para
desconectar parte das cargas menos importantes. O controlador observa a potência ativa total
entregue, comparando-a com os dois limiares (para definir uma faixa de histerese): a saída é
desativada se a potência permanecer abaixo do limite inferior pelo tempo definido. Da mesma
forma, a saída é ativada se a potência sobe acima do limite superior pelo tempo definido. A
saída é ativada em uma condição de máxima potência e pode ser usada diretamente como
controle para desconectar cargas. Certifique-se de prestar atenção aos limiares: quando uma
parte das cargas é desconectada, a potência diminuirá. Se o limite inferior for muito alto, a
saída será desativada e isso poderá fazer com que a carga seja reconectada, gerando um
efeito pendular.

Aviso: o controlador não é capaz de receber informações EJP diretamente da rede


elétrica. Para usar esta função, um dispositivo detector externo deve ser usado. Este
detector deve fornecer dois sinais de saída coerentes com a referida função.

A função EJP permite partir o motor e aquecê-lo antes da falha da rede, então, quando isso
acontecer, as cargas podem ser imediatamente comutadas para o gerador, reduzindo ao
mínimo o tempo em que as cargas permanecem sem energia.

O sistema é baseado em dois sinais, disponibilizados pela concessionária de energia:

A. Um sinal ativado com bastante antecedência em relação à falha da rede (por


exemplo, aproximadamente 30 minutos).

B. Um sinal ativado imediatamente antes da falha da rede.

O que deve ser feito é partir o motor com uma certa antecipação (configurável) em relação ao
sinal B; no entanto, a carga deve ser comutada somente quando o sinal B está ativo. O
controlador pode executar esta operação seguindo as etapas abaixo:

 Os sinais A e B devem permanecer ativos até a rede normalizar.

 Ambos os sinais devem ser conectados a relés de interface com contatos reversíveis.

 O tempo entre a ativação dos sinais A e B deve ser conhecido.

Para usar esta função, o controlador deve ser configurado da seguinte maneira:

 Configure uma entrada digital com a função DIF.2701 - "requisição de partida remota"
(no parâmetro P.2001 ou os equivalentes para as outras entradas). Além disso, esta
entrada requer a configuração do atraso para a partida do motor após a ativação da
mesma (em segundos, no parâmetro P.2002 ou equivalente). Se, por exemplo,
queremos aquecer o motor por cinco minutos e o sinal A ativará 30 minutos antes de
B, precisará definir 1500 segundos, ou seja, 25 minutos (é possível ajustar atrasos
de até 4000 segundos, ou seja, 66 minutos).

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 215


 A configuração de uma entrada digital com a função DIF.2502 ("inibição do
suprimento", parâmetro P.2004 ou equivalente).

Portanto, o contato NA do sinal A deve ser conectado à primeira entrada configurada e o


contato NF do sinal B à segunda entrada. NOTA: A função de "Inibição do suprimento"
evita que a carga seja conectada ao gerador mesmo que a unidade tenha sido iniciada
automaticamente devido a outras causas. Para evitar esse problema, use uma lógica
que evite a ativação desta função se o gerador não tiver sido iniciado com a função de
"PARTIDA REMOTA".

Quando ambos os sinais estão inativos, o controlador não possui uma solicitação de partida
remota e, portanto, permanece no modo AUTO. O contato de "Inibição do suprimento" é
ignorado.

Quando o sinal A é ativado, ambas as entradas do controlador estarão ativas. No entanto, o


controlador não entrará imediatamente em PARTIDA REMOTA, mas somente após o tempo
configurado no parâmetro P.2002 (ou equivalente) ter expirado. Portanto, também nesta fase,
a entrada é ignorada. Nesta fase, a janela S.01 mostra o tempo restante para o arranque.

Uma vez decorrido o tempo configurado pela ativação do sinal A, o controlador entra no modo
PARTIDA REMOTA e inicia o procedimento de partida do motor. Nesta fase, no entanto, a
entrada de "Inibição do suprimento" não é mais ignorada e, estando ativa (conectada ao
contato NC), impedirá a comutação das cargas ao gerador.

Quando o sinal B é ativado, a entrada de "Inibição do suprimento" é desativada, permitindo


assim que as cargas sejam comutadas ao gerador.

Quando a rede retorna, ambos os sinais A e B são desligados. O controlador retorna então
para o modo AUTOMÁTICO e, como a rede está presente, desliga o motor (com ciclo de
resfriamento).

Você pode usar certas entradas digitais adequadamente configuradas para alterar a
configuração do sistema sem alterar os parâmetros de programação. De fato, o controlador
gerencia internamente quatro grupos de parâmetros alternativos que podem ser "copiados"
nos parâmetros operacionais sob demanda (através de entradas digitais dedicadas).

As configurações alternativas podem ser programadas apenas usando BoardPrg3xx.

Não é possível programar ou modificar as configurações alternativas diretamente no


controlador.

Os parâmetros presentes em cada grupo alternativo são os seguintes:

 P.0101: Número de fases do gerador.

 P.0102: Tensão nominal do gerador

 P.0103: Primário dos TP’s do gerador.

 P.0104: Secundário dos TP’s do gerador.

 P.0105: Frequência nominal.

 P.0106: Potência nominal do gerador (kVA).

 P.0107: Primário dos TC’s do gerador/carga.

 P.0108: Primário do TC ou toróide para a corrente auxiliar.

 P.0109: Tipo do transformador para a corrente auxiliar.

 P.0116: Tensão nominal da rede.

 P.0117: Primário dos TP’s da rede.

216 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


 P.0118: Secundário dos TP’s da rede.

 P.0119: Número de fases da rede.

 P.0124: Conexão dos TC’s.

 P.0125: Potência nominal do motor (kW).

 P.0126: Uso do sensor da rede/barramento.

 P.0128: O neutro do gerador está conectado ao controlador?

 P.0129: O neutro da rede está conectado ao controlador?

 P.0130: Conexão da corrente auxiliar.

 P.0131: Uso da corrente auxiliar.

 P.0135: Secundário do TC ou toróide para a corrente auxiliar.

 P.0139: Secundário dos TC’s do gerador/carga.

É possível alterar a configuração por meio das seguintes funções digitais de entrada:

 DIF.2151 – "Selecionar a configuração 1". Quando a entrada se torna "ativa", os


parâmetros do conjunto de configurações alternativas 1 são copiados na configuração de
trabalho.

 DIF.2152 – "Selecionar a configuração 2". Quando a entrada se torna "ativa", os


parâmetros do conjunto de configurações alternativas 2 são copiados na configuração de
trabalho.

 DIF.2153 – "Selecionar a configuração 3". Quando a entrada se torna "ativa", os


parâmetros do conjunto de configurações alternativas 3 são copiados na configuração de
trabalho.

 DIF.2154 – "Selecionar a configuração 4". Quando a entrada se torna "ativa", os


parâmetros do conjunto de configurações alternativas 4 são copiados na configuração de
trabalho.

Atenção: copiar um conjunto alternativo na configuração de trabalho causa a


perda dos parâmetros carregados anteriormente. A única maneira de restaurá-los é
salvá-los em outra configuração alternativa e recuperá-lo.

Esta função é geralmente usada em painéis multitensão e/ou multi-frequência: com o


cabeamento de um seletor no painel nas entradas digitais do controlador é possível trocar
tensões e frequências manualmente sem usar os parâmetros do controlador.

NB. A mudança de parâmetros acontece apenas com o motor parado e com o


controlador em OFF_RESET.

Entre os diferentes parâmetros que estão na configuração alternativa, há também a rotação


do motor, para alguns motores CAN-BUS (por exemplo, motores Volvo), é possível comandar
a velocidade de rotação do motor diretamente pelo controlador, atuando sobre o parâmetro
P.0701 (e conseqüentemente é possível fazê-lo usando as configurações alternativas).
Consulte o documento [5] para a mudança de velocidade, pois a operação é mais difícil.

O controlador pode sinalizar automaticamente o pedido de manutenção periódica para o


operador através de dois contadores de horas de funcionamento do motor e um contador de
dias transcorridos.

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 217


Esta função é configurável com os parâmetros P.0424 e P.0425. Com o P.0424, é possível
definir as horas de operação para o serviço de manutenção. No P.0425, é configurado o tipo
de anomalia gerada quando o tempo expira: aviso, descarga, desativação ou alarme (o código
da anomalia é W039 ou U039 ou D039 ou A039).

A função é habilitada se o parâmetro P.0424 contiver um valor diferente de zero. A contagem


começa no momento em que o parâmetro é configurado. Quando as horas de funcionamento
atingem o valor configurado, o controlador salva em uma memória não volátil o estado da
manutenção solicitada. Desta forma, removendo a alimentação do controlador, esta
sinalização não é perdida e não pode ser cancelada. Se um alarme tiver sido selecionado
com P.0425, o gerador não pode ser usado novamente. Esta função permite gerir contratos
de aluguel "por horas de operação".

Para cancelar a solicitação de manutenção (e o sinal relevante), é necessário configurar


novamente o parâmetro P.0424: para desativar a função, defina o parâmetro como zero; para
configurar a próxima manutenção após o mesmo período que o anterior, basta confirmar o
parâmetro existente; ou definir um novo intervalo.

Observe que esses parâmetros requerem uma senha com nível de instalador.

Esta função é configurável com os parâmetros P.0436 e P.0437. Com o P.0436, é possível
definir as horas de operação para o serviço de manutenção. No P.0437, é configurado o tipo
de anomalia gerada quando o tempo expira: aviso, descarga, desativação ou alarme (o código
da anomalia é W040 ou U040 ou D040 ou A040).

A função está habilitada se o parâmetro P.0436 contiver um valor diferente de zero. A


contagem começa no momento em que o parâmetro é configurado. Quando as horas de
funcionamento atingem o valor configurado, o controlador salva em uma memória não volátil
o estado da manutenção solicitada. Desta forma, removendo a alimentação do controlador,
esta sinalização não é perdida e não pode ser cancelada. Se um alarme tiver sido selecionado
com o P.0437, o gerador não poderá ser usado novamente. Esta função permite gerir
contratos de aluguel "por horas de operação ".

Para cancelar a solicitação de manutenção (e o sinal relevante), é necessário configurar


novamente o parâmetro P.0436: para desativar a função, ajuste o parâmetro em zero; para
configurar a próxima manutenção após o mesmo período que o anterior, basta confirmar o
parâmetro existente; ou definir um novo intervalo.

Observe que esses parâmetros requerem uma senha com nível de instalador.

Esta função é configurável com o parâmetro P.0438, onde é configurado em quantos dias
será feito o pedido de manutenção (independentemente da operação do motor). O limite de
tempo da manutenção será sinalizado com um aviso (código de anomalia W050).

A função está habilitada se o parâmetro P.0438 contiver um valor diferente de zero. A


contagem começa no momento em que o parâmetro é configurado. Quando a data do
controlador ultrapassa as 8:00 do dia configurado (hora fixa não programável), o controlador
salva na memória não volátil o estado de solicitação da manutenção. Desta forma, mesmo
removendo a alimentação do controlador, esta sinalização não é perdida e não pode ser
cancelada.

Para cancelar a solicitação de manutenção (e o sinal relevante), é necessário configurar


novamente o parâmetro P.0438: para desativar a função, ajuste o parâmetro em zero; para
configurar a próxima manutenção após o mesmo período que o anterior, basta confirmar o
parâmetro existente; ou definir um novo intervalo.

Observe que esse parâmetro requer uma senha com nível de instalador.

218 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


Em algumas áreas do mundo, em determinados momentos do dia, o fornecimento de energia
pela rede elétrica tem um custo enorme. Esta função permite usar o gerador para alimentar
as cargas em um determinado intervalo de tempo (configuração do calendário semanal).

Basicamente, em alguns dias e horários específicos, o controlador deve partir o gerador e


colocá-lo em paralelo com a rede elétrica. Quando em paralelo, deve transferir a potência
absorvida pelas cargas da rede para o gerador, então ele deve abrir o disjuntor da rede. O
paralelo com a rede deve ter uma duração máxima configurável: decorrido este tempo, o MCB
deve ser aberto. No final do horário programado, o controlador coloca o grupo em paralelo
com a rede elétrica, transfere a potência das cargas do gerador para a rede, abre o GCB e
para o gerador. Também neste caso, o tempo da operação em paralelo com a rede elétrica
deve ser limitado.

O controlador deve então (mas não é obrigatório) ser capaz de medir a potência no ponto de
comutação com a rede elétrica. É possível usar um instrumento externo para realizar esta
medição e conectá-lo a uma entrada analógica do controlador (função AIF.2303 no parâmetro
P.4001 ou equivalente). Alternativamente, é possível usar o quarto transformador de corrente
do controlador para realizar esta medida. Neste caso configure:

• P.0126 = 1 (sensor da rede/barramento usado para medir a rede).

• P.0109 = 0 (usa um TC para a corrente auxiliar).

• P.0108 = x (primário do TC para a corrente auxiliar).

• P.0135 = x (secundário do TC para a corrente auxiliar).

• P.0130 = 2 (TC da corrente auxiliar conectado na fase L1 da rede).

• P.0131 = 4 (corrente auxiliar usada para medir a potência da rede).

Depois disso, o controlador calcula a potência na fase L1 da rede elétrica e, para sistemas
trifásicos, a multiplica por três, assumindo assim uma carga equilibrada. Esse valor é então
multiplicado pelo coeficiente P.0132 (padrão 1.0), que permite corrigir desequilíbrios de carga.

Para ativar a função de "transferência de carga" da rede elétrica para os geradores, é


necessário configurar uma entrada digital com função DIF.2096: esta entrada deve estar
ativada. Além disso:

• Se o controlador for capaz de medir a potência da rede elétrica, o modo


"Import/Export" deve ser selecionado para o paralelo com a rede elétrica (P.0880 =
2) e selecione "0 kW" (P.0888) como a potência no ponto de comutação.

• Alternativamente, selecione o modo "BASE DE CARGA" para o paralelo com a rede


elétrica (P.0880 = 1) e configure a potência presumida das cargas no P.0884.

Veja o documento [10] que descreve a função "transferir para os geradores" em detalhes.

Use os parâmetros P.0426, P.0427 e P.0428 para selecionar o intervalo de tempo durante o
qual a intervenção do gerador deve ser forçada (ver descrição em 9.2.4).

O tempo máximo que o gerador pode permanecer em paralelo com a rede é geralmente
decidido pela concessionária de energia elétrica; pode ser configurado com parâmetro P.0890
"Tempo máximo em paralelo com a rede elétrica". Ao deixar o parâmetro em zero, nenhuma
limitação é definida na duração do paralelo com a rede elétrica. Veja a descrição do aviso
W207, que está vinculado a esta função.

O controlador possui uma memória não volátil interna (sem necessidade de ser energizada),
usada para armazenar informações diferentes como parâmetros, contadores ou outros. A
memória é dividida em diferentes zonas. Quando o controlador é energizado, ele faz uma

EAAM052201PTBR Manual técnico GC600/GC600Mains 219


verificação dos dados armazenados em cada área: se pelo menos uma área estiver incorreta,
ela exibirá uma mensagem de erro. Esta mensagem contém um código numérico (notação
hexadecimal); cada bit deste código corresponde a uma zona não válida da memória. Segue
a tabela com as zonas e os bits relativos.
Área Versão Bit Valor Descrição
1 1.00 1 0001 Coeficientes para a calibração das entradas de medição do controlador.
2 1.00 2 0002 Informações variadas (idioma selecionado, contraste do display lcd,
solicitação de manutenção).
3 1.00 3 0004 Contadores.
4 1.00 4 0008 Histórico de registros dos códigos de diagnósticos adquiridos via CAN-
BUS do motor.
5 1.00 5 0010 Picos máximos.
6 1.00 6 0020 Configurações alternativas.
7 1.00 7 0040 Pontos de ajuste para o CLP.
8 1.00 8 0080 Parâmetros.
9 1.00 9 0100 Parâmetros na forma de texto (E.g. Mensagens configuráveis
conectadas às entradas).

Se, por exemplo, o valor entre parênteses fosse "0004", isso significa que a única zona não
válida é a dos contadores. Se o valor fosse "0081", isso significa que as zonas não válidas
são a zona de parâmetros (0080) e zona de calibração (0001).

Se uma zona for não válida, as sequências de operação normais não são realizadas até que
o operador pressione "ENTER+EXIT": é, na verdade, necessário que a situação seja clara,
porque pode causar mau funcionamento (por exemplo, se a zona não válida for a dos
parâmetros). Somente quando o operador pressionar "ENTER+EXIT", o controlador
recarregará os valores padrão para os dados armazenados nas zonas não válidas: isto
significa que se você desligar o controlador sem pressionar "ENTER+EXIT", em uma
energização subsequente haverá a mesma sinalização de memória não válida.

220 Manual técnico GC600/GC600Mains EAAM052201PTBR


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