O documento discute a morte de Cristo e o que ela trouxe para a humanidade: (1) expiação dos pecados, (2) resgate/redenção dos pecadores, (3) reconciliação entre Deus e os homens. A morte de Cristo satisfez a justiça de Deus e permitiu que os pecadores fossem declarados justos e reconciliados com Deus.
O documento discute a morte de Cristo e o que ela trouxe para a humanidade: (1) expiação dos pecados, (2) resgate/redenção dos pecadores, (3) reconciliação entre Deus e os homens. A morte de Cristo satisfez a justiça de Deus e permitiu que os pecadores fossem declarados justos e reconciliados com Deus.
O documento discute a morte de Cristo e o que ela trouxe para a humanidade: (1) expiação dos pecados, (2) resgate/redenção dos pecadores, (3) reconciliação entre Deus e os homens. A morte de Cristo satisfez a justiça de Deus e permitiu que os pecadores fossem declarados justos e reconciliados com Deus.
O documento discute a morte de Cristo e o que ela trouxe para a humanidade: (1) expiação dos pecados, (2) resgate/redenção dos pecadores, (3) reconciliação entre Deus e os homens. A morte de Cristo satisfez a justiça de Deus e permitiu que os pecadores fossem declarados justos e reconciliados com Deus.
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“Foi Crucificado, Morto e Sepultado”
Leitura Bíblica: Marcos 10.45
Dando continuidade em nossos estudos no Credo Apostólico,
vamos nesta noite estudar a morte de Cristo. É importante nos lembrarmos que o principal motivo pelo qual o Senhor Jesus veio ao mundo foi o de morrer pelos pecadores. Ensinar e fazer milagres, por exemplo, que foram atividades notáveis no ministério de Cristo, consistem em ofícios também desempenhados por profetas no Antigo Testamento; contudo, morrer por pecadores é uma tarefa que somente o Cristo poderia realizar.
Através de sua morte, Jesus promoveu a restauração dos eleitos
à perfeita comunhão com Deus Pai. Como o próprio Senhor declara em Marcos 10.45: “Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”.
O Credo Apostólico trata das doutrinas fundamentais da fé
cristã e este resumo que encontramos na sentença que trata do Filho, do Deus Redentor, revela-nos o coração do Evangelho: é Cristo morto, sepultado e ressurreto.
Para nosso estudo de hoje, gostaria que refletíssemos no que
Cristo conquistou com Sua morte. Isto se faz necessário e possível, tendo em vista que o Salvador não foi derrotado na cruz: Este é um ponto digno de nossa atenção, pois ele serve para desmitificar o que alguns andam por aí pensando e cantando sobre o Senhor Jesus e Sua morte. A imaginação das pessoas não tem limites e, pensando fora daquilo que a Bíblia apregoa, alguns imaginam um Cristo vencido na cruz ou até um inferno em festa quando o Senhor morreu. E aí, Jesus teria chegado ao inferno e acabado com a festa do diabo e dos demônios, tomando de suas mãos as chaves da morte e do inferno. Muito legal e emocionante, mas não é uma ideia bíblica.
I. A MORTE DE CRISTO TROUXE EXPIAÇÃO
Expiar significa cobrir uma culpa mediante um sacrifício exigido. Este verbo aparece várias vezes no Antigo Testamento, principalmente em leituras relacionadas aos rituais de sacrifícios (especialmente em Êxodo e Levítico). Antes mesmo de aparecer este termo de forma explícita, sua ideia aparece em Gênesis 3.21, onde Deus providencia cobertura para a nudez de Adão e Eva através de um sacrifício. A ideia de sacrifício para cobrir uma culpa ainda aparece nas histórias de Abel (Gn 4) e Noé (Gn 8). A morte de Cristo consiste na expiação dos nossos pecados. Quando falamos de sacrifícios, temos a ideia de substituição. Era isto que os israelitas tinham em mente ao trazer suas ofertas no altar. Cristo precisou vir ao mundo em carne para morrer como um ser humano por nossos pecados, em nosso lugar. Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Jesus é o sacrifício perfeito, pois viveu uma vida de inteira obediência a Deus, pleno cumprimento da Lei de Deus e foi oferecido sem pecado para salvar os pecadores. II. A MORTE DE CRISTO TROUXE REDENÇÃO Redimir significa comprar de volta, readquirir uma pessoa ou coisa mediante pagamento do preço exigido. Toda a humanidade estava vendida à escravidão do pecado e precisava de um Redentor para resgatá-la. O preço deste resgate seria enorme, seria a própria morte. Por isso, Jesus morreu: para nos resgatar. Aqui, aparece uma pergunta interessante: a quem o preço do resgate foi pago? Certamente não foi a Satanás, pois ele não pode cobrar justiça de ninguém, muito menos de Deus. O preço do resgate existe em função da santidade de Deus; a dívida do homem por seus pecados é com Deus mesmo. E foi Deus quem aceitou este pagamento mediante a morte de Jesus. Jesus por várias vezes apresentou-se neste papel de Redentor: ele fala em Mateus 20.28 que daria sua vida em resgate de muitos. É o que Pedro também afirma em sua primeira carta: “sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (1Pe 1.18,19).
III. A MORTE DE CRISTO TROUXE RECONCILIAÇÃO
Reconciliar significa harmonizar as relações interrompidas entre dois indivíduos. Geralmente o processo de reconciliação envolve três pessoas: o ofensor, o ofendido e o mediador. Espiritualmente, a ofensa foi cometida pelo homem (o ofensor), pois todos pecaram; o ofendido é o Deus Santo, que expulsou os primeiros seres humanos do Paraíso por sua rebelião; e o mediador é a pessoa bendita do Senhor Jesus Cristo, que veio reconciliar os pecadores com Deus. “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque, se nós, quando inimigos, Somos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muilo mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida; e não apenas isto, mas também nas gloriamos cm Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação” (Rm 5.8-11) Aqueles que recebem a Cristo são reconciliados com Deus e isto é um grande evento. Sem o Salvador, o homem é inimigo de Deus, um opositor de Deus. Mas Cristo morreu também para que pudéssemos agora ter amizade, afinidade com Deus; ou ainda, para fazermos parte da família de Deus, tendo recebido o poder de sermos feitos filhos de Deus.
IV. A MORTE DE CRISTO TROUXE PROPICIAÇÃO
A palavra propiciar não faz parte de nosso vocabulário cotidiano, mas o seu entendimento não é muito complexo. Propiciar pode ser definido como o ato de tornar-se agradável a outrem; em nosso caso, a propiciação tem a ver com o sentido de que nós podemos nos tornar agradáveis a Deus. O propiciatório era uma placa de ouro colocada sobre a arca da aliança, fazendo parte do mobiliário do tabernáculo presente nos cultos do povo de Deus, realizados a princípio no Tabernáculo (uma tenda móvel) e mais tarde no Templo, construído durante o reinado de Salomão. Nesta placa, o sangue do sacrifício era derramado e assim a ira justa de Deus contra o pecado poderia ser satisfeita. Jesus, em sua morte, fez com a que a justiça de Deus fosse satisfeita. Por isso, falamos sobre justificação, que é este ato onde Deus declara justo todo aquele que crê em Cristo. Quem é capaz de medir ou calcular a grande misericórdia de Deus? Ela nos proporciona o único agente digno de servir como propiciação de nossos pecados - o sangue de Cristo. Ó maravilha do poder do sangue do Cordeiro! Lembre-se como 1 João 2.2: "... ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro.
Para concluir, eu gostaria de pegar emprestado um pensamento
de John Piper, que ele expressa em seu recente livro “Coronavírus e Cristo”, lançado neste mês no Brasil e disponível de forma gratuita.
Falando sobre o cenário atual, ele comenta sobre
probabilidades: quais são as probabilidade de sermos contaminados ou de morrermos por causa desta doença? Probabilidades como: 3% ou 10%, juventude ou velhice, saúde comprometida ou sem histórico de doença, ambiente rural ou urbano, autoisolamento ou ficar em casa com amigos. Hoje mesmo saiu uma pesquisa afirmando que a letalidade do vírus 2,5 vezes maior em homens do que em mulheres.
Apostar na probabilidade fornece pouca esperança. Não é um
lugar firme para permanecer. Existe uma maneira melhor. Há um lugar melhor para permanecer: uma Rocha de certezas, em vez da areia das probabilidades.
Em meio a este mar de incertezas, podemos ter a garantia em
Cristo que nEle podemos ser salvos. E se você, pessoalmente, entregar sua vida a Ele e confiar que Ele pode te salvar, você salta deste mar de incertezas e coloca seus pés sobre uma rocha.
Jesus não despreza aqueles que dEle se aproximam. Ele morreu
exatamente para salvar pessoas como eu e você, que já erraram demais, já falaram coisas erradas demais, pisaram na bola demais, enfim, pecaram demais.
E em Cristo, somente em Cristo podemos ter a certeza de que
mesmo após a nossa própria morte, estaremos para sempre com Deus.