Ciência Do Movimento para PTs
Ciência Do Movimento para PTs
Ciência Do Movimento para PTs
Personal Trainers
Academia Online
Tiago Baptista
Mestre:
Exercício e Bem Estar, ULHT
Licenciado:
Ciências do Desporto, FMH
Certificado:
FMS ; DNS Sport; DNS Scoliosis; NASM CPT & CES; MAT Jumpstart; Gray
Institute CAFC & 3D MAPS; VIPR PT; Barefoot Rehab Specialist (EBFA)
Personal Trainer:
Freelancer @ Jazzy Life Clube (Estádio da Luz), Lisboa
Fitness Academy:
Diretor Curso Pós Graduação Personal Training Avançado;
Docente nas Pós Graduações: Treino Terapêutico e Integrative Training
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1. INTRODUÇÃO
1. Organização do Curso
• Módulo 1 – Ciência do Movimento
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1. Módulo 1 – Ciência do Movimento
• Fundação da Ciência do Movimento
• Zona de Transformação
• Variáveis Chave de Observação (Gray Institute)
• Padrões de Movimento I (Gray Institute)
• Padrões de Movimento II (Boyle & Cook)
• Visão Integrada do Movimento
• Modelo “joint by joint” (Boyle & Cook)
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1. Módulo 3 – Fundamentos da Função
Extremidades
• Consciência e Ativação do Pé
• Exercícios 3D com ativação consciente do pé
• Consciência e Ativação do Apoio da Mão e do Grip
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2. FUNDAÇÃO DA CIÊNCIA DO MOVIMENTO
O que é movimento?
• Ato de mudar fisicamente de local ou
posição.
• Variação de posição espacial de um objeto
ou ponto material em relação a um
referencial no decorrer do tempo.
Características:
• Tridimensional, Dinâmico, fluído,
incompressível, interligado, espiral
Componentes do movimento
• Gravity
• Reaction Forces
• Mass
• Momentum
Gray Institute (2015)
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2. FUNDAÇÃO DA CIÊNCIA DO MOVIMENTO
Componentes do movimento Força da Gravidade
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2. FUNDAÇÃO DA CIÊNCIA DO MOVIMENTO
Massa Corporal
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2. FUNDAÇÃO DA CIÊNCIA DO MOVIMENTO
COMO SE RELACIONAM estas 4 componentes ?!!!
• Gravity
• Reaction Forces
• Mass
• Momentum
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3. ZONA DE TRANSFORMAÇÃO
Transformação
Transformação consiste na alteração espontânea ou induzida de um
elemento para outro através de um processo
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3. ZONA DE TRANSFORMAÇÃO
Conceito de Zona de transformação:
• Zona de movimento, de mudança/ transformação. É uma sequência
de movimento que revela a capacidade do corpo humano, a sua
mobilidade e estabilidade, onde os propriocetores são estimulados ao
máximo e os músculos tem de desacelerar e TRANSFORMAR o
movimento, indo literalmente para outra direção. É uma reação da
musculatura daí o Gray Institute falar de cadeias de reação.
• Conceito LOAD to EXPLODE
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3. ZONA DE TRANSFORMAÇÃO
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Efetiva ou Eficiente?
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3. ZONA DE TRANSFORMAÇÃO
Existem 6 Zonas Vitais de Transformação que analisam os 66
movimentos articulares vitais :
• Cadeia de Reação Anterior
• Cadeia de Reação Posterior
• Cadeia de Reação Ipsilateral
• Cadeia de Reação Contra lateral
• Cadeia de Reação Ipsi rotacional
• Cadeia de Reação Contra rotacional
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3. ZONA DE TRANSFORMAÇÃO
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3. ZONA DE TRANSFORMAÇÃO
Gray Institute quotes:
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3. ZONA DE TRANSFORMAÇÃO
“Bones move, joints feel, muscles react”
WOLF, A. 2016
Exemplo prático – Lunge sagital com variações na altura dos hand reaches e ação do glúteo
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3. ZONA DE TRANSFORMAÇÃO
Questão…
Se observo uma reação com pouca qualidade, quais as variáveis que
posso alterar para que o meu aluno/ atleta/ paciente consiga atingir o
SUCESSO no movimento/ exercício proposto?
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4. 10 VARIÁVEIS CHAVE PARA CRIAR/ AVALIAR/ CRIAR UM
EXERCÍCIO
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4. 10 VARIÁVEIS CHAVE PARA CRIAR/ AVALIAR/ CRIAR UM
EXERCÍCIO
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4. 10 VARIÁVEIS CHAVE PARA CRIAR/ AVALIAR/ CRIAR UM
EXERCÍCIO
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5. PADRÕES DE MOVIMENTO I (Gray Institute)
Gray, G. (2015)
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5. PADRÕES DE MOVIMENTO
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5. PLANOS DE MOVIMENTO
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5. PADRÕES DE MOVIMENTO GLOBAIS
Lunging – Dar um passo, agachar e voltar
Podemos definir este padrão de movimento como a ação de nos
movermos repentinamente através de um passo para um determinado
ponto no espaço e regresso ao ponto original utilizando como “driver”
(guia do movimento) primeiramente o pé, ao qual foi aplicada uma
certa pressão.
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5. PADRÕES DE MOVIMENTO GLOBAIS
Squating - Agachar
Podemos definir este padrão de movimento
como a ação de nos agacharmos e subir ou subir
da posição de agachamento, sendo o
deslocamento realizado pela bacia enquanto
“driver” (guia do movimento) ao longo do eixo
vertical
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5. PADRÕES DE MOVIMENTO GLOBAIS
Jumping - Saltar
Podemos definir este padrão de movimento como a ação de sair do
chão, desafiando a gravidade, com um ou os dois pés e voltar ao chão
com os dois pés
- Jopping (leave the ground 2 feet and land on 1 foot)
- Hopping (leave the ground on 1 foot and land on the same foot)
- Leaping (leave the ground on 1 foot and land on the oposite foot)
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5. PADRÕES DE MOVIMENTO GLOBAIS
Lifting - Levantar
Podemos definir este padrão de
movimento como a ação de levantar
algum objeto (exemplo: haltere) de
algum local para outro no espaço 3D
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5. PADRÕES DE MOVIMENTO GLOBAIS
Pulling - Puxar
Podemos definir o padrão de puxar como a
ação de aplicar força com intensão de
produzir movimento no sentido dessa mesma
força. A ação de movimentar algo (exemplo
sistema de cabos) de algum local para outro
no espaço 3D que está mais próximo do corpo
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Gait – Locomoção
Podemos definir este padrão de movimento
como uma série de passos alternados em
locomoção. Propulsão bifásica e bipedal do
centro de gravidade do corpo humano, numa
série de movimentos alternados dos
diferentes segmentos do corpo com o menor
gasto de energia.
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6. PADRÕES DE MOVIMENTO II (Boyle/ Cook)
Divisão proposta por Boyle & Cook
• Dominante Anca (ex. deadlift)
• Dominante Joelho (ex. Nordic Ham Curl, Squat)
• Puxar Vertical (ex. Pull Up)
• Puxar Horizontal (ex. Seated Machine Row,)
• Empurrar Vertical (ex. dumbell vertical press)
• Empurrar Horizontal (ex. Push Up, Chest Press)
• Core (ex. Plank, Dead Bug)
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7. VISÃO INTEGRADA DO MOVIMENTO HUMANO
"The skeleton floats in a net of fascia” (Myers, 2013)
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8. MODELO “JOINT BY JOINT”
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8. MODELO “JOINT BY JOINT”
Zonas de dor... Vítimas ou Vilãs?
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8. MODELO “JOINT BY JOINT”
Fraca ativação dos Flexores Anca
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8. MODELO “JOINT BY JOINT”
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MÓDULO 2
• FUNDAMENTOS DA FUNÇÃO CENTRO
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10. RESPIRAÇÃO
INSPIRAÇÃO EXPIRAÇÃO AVALIAR
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10. RESPIRAÇÃO
AVALIAR
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10. RESPIRAÇÃO
AVALIAR
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10. RESPIRAÇÃO
Respiração Diafragmática
Provavelmente o padrão mais importante quando se avança para uma
estratégia de melhorar a funcionalidade do sistema neuromuscular. Benefícios:
- Aumento da oxigenação do corpo
- Diminui a atividade muscular acessória excessiva, reduzindo assim a rigidez
global do corpo
- Melhora o alinhamento axial do esqueleto
- Ativa o sistema parassimpático e inibe o sistema simpático, aumentando a
sensação geral de bem-estar
- Melhora a consciência corporal
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11. POSIÇÃO E
ESTABILIZAÇÃO CILINDRO
TORACO-PELVICO (CTP)
Efeito de co-ativação
necessária para a estabilização
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11. POSIÇÃO E ESTABILIZAÇÃO DO CTP
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Zona usada como pivot nas disfunções mais comuns (hiperextensão da região toraco-
lombar; hipertonicidade dos eretores lombares; flexão da coluna lombar)
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11. POSIÇÃO E ESTABILIZAÇÃO DO CTP
1- Pressão intra-abdominal (PIA)
A PIA alonga, dá estabilidade interna à coluna e atinge os valores mais
elevados com a inspiração (quando o diafragma desce e estimula a
ativação do transverso do abdómen e soalho pélvico).
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11. POSIÇÃO E ESTABILIZAÇÃO DO CTP
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12. Trabalho das Linhas Funcionais (cadeias
cruzadas)
Existem duas distintas que ligam as extremidades inferior e superior
com o tronco e coluna, são as cadeias oblíquas anterior e posterior.
(Myers, 2009)
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12. Trabalho das Linhas Funcionais (cadeias
cruzadas)
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13. Ativação e Treino do CORE
(Boyle, 2016)
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Core anti-rotação (DIAGONAL CHOPS & LIFTS) Core anti-rotação PALLOF PRESS
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14. COACHING PARA POSIÇÃO COXO FEMURAL E
COLUNA VERTEBRAL
Coxo Femural
De forma a ativar os rotadores profundos
da anca, imaginar que quer afastar o chão
criando rotação externa através das ancas.
O objetivo será posicionar o fémur
posteriormente no acetabulo e posicionar a
bacia em cima do fémur para um
alinhamento ótimo. (OSAR 2012)
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MÓDULO 3
• FUNDAMENTOS DA FUNÇÃO EXTREMIDADES
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16. CONSCIÊNCIA E ATIVAÇÃO PÉ
Ativar a musculatura intrínseca, criar uma base de
apoio estável e ligar proprioceptivamente o pé ao resto
da cadeia cinética.
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Foot Tripod
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16. CONSCIÊNCIA E ATIVAÇÃO PÉ
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17. EXERCÍCIOS 3D COM ATIVAÇÃO DO PÉ
Lunge Matrix (Stability & Mobility)
Nigg et al. Biomechanical Considerations on Barefoot Movement and Barefoot Shoe Concepts. Footwear Sci,
2009. 1(2): 37-79
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18. CONSCIÊNCIA E ATIVAÇÃO APOIO DA MÃO
E GRIP
Mão e contacto com o solo
Quando em contacto com o solo a pressão na mão deve
ser distribuída pela ponta dos 5 dedos, pelas cabeças dos
metacarpos e pelas zonas tenar e hipotenar.
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(Cook, 2008)
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OBRIGADO
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Bibliografia
• Boyle, M. (2010) Advances in Functional Training, On Target Publications, Santa Cruz California
• Cook, G. (2010) Movement Functional Movement Systems: Screening, Assessment and Corrective
Stategies, On Target Publications, Santa Cruz, California
• Cook, G., Burton, L. (2016) Functional Movement Systems Certification Manual
• Gray, G. (2013) Study Materials Text Book, Certification in Applied Functional Science, Gray Institute
• Gray, G. (2014) Study Materials Text Book, Certification in 3D MAPS - Movement Analysis Performance
System, Gray Institute
• Dooley, K. (2014) Foot to Core Sequencing An Anatomists Approach, Webinar Series - EBFAFitness
• Earls, J. (2014) Born to walk: Myofascial Efficiency and the Body in Movement
• Myers, T. (2009). Anatomy Trains. Churchil Livingstone;
• Osar, E. (2012) Corrective Exercise Solutions to Common Hip and Shoulder Dysfunction, Lotus Publishing.
Apple Tree Cottage, Chichester and On Target Publications, Aptos, California
• Splichal, E. (2015) Barefoot Training Specialist Certification Manual, EBFA Fitness
• Raposo, F., Omar, C., Cerca, L., Caldeira, P., Gonçalves, R., Batalau, R., & Baptista, T. (2015). Manual de
Treino Funcional Integrado. Lisboa: André Manz Produções Culturais e Desportivas, Unipessoal Lda
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