Exame Físico - Abdominal PDF

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ROTEIROS DE SEMIOLOGIA – Universidade Federal do Ceará, Campus Sobral | THAYS ARAÚJO | THAYNÁ ARAÚJO

EXAME DO ABDOME

Posição do paciente: decúbito dorsal e exposição total dessa região, com braços paralelos ao tronco e as pernas
estendidas ou ligeiramente fletidas.

INSPEÇÃO ESTÁTICA
Forma e volume:
a. Plano ou atípico - principal característica é a simetria
b. Globoso - predomínio do diâmetro anteroposterior sobre o transversal. Ex.: hepatoesplenomegalia,
obesidade, ascite, distensão gasosa, obstrução intestinal, gestação
c. Avental ou Ptótico - a parede abdominal pende anteriormente por causa do acúmulo de gordura.
Ex.: obesidade
d. Pendular - há protusão da parede abdominal devido à pressão das vísceras. Ex.: período puerperal
e. Batráquio - predomínio do diâmetro transversal sobre o anteroposterior. Ex.: ascite
f. Escavado – pessoas muito emagrecidas.

Presença ou ausência de cicatrizes cirúrgicas


a. Kocher - cicatriz subcostal no flanco direito, colecistectomia
b. Pfannestiel - cicatriz no hipogástrio, nas mulheres é
marca de cesariana e nos homens, de prostatectomia
c. McBurney - cicatriz na fossa ilíaca direita, marca apendicectomia
d. Laparotomia - cicatriz na linha mediana

Cicatriz umbilical:
- Analisar localização e forma;
- Pode estar protusa na ascite, em herniações ou gravidez

Circulação colateral
- Presença de circuito venoso anormal visível ao exame da pele;
- Indica dificuldade ou impedimento do fluxo venoso através dos troncos venosos principais;
- Analisar: localização, direção do fluxo e presença de frêmito ou sopro;

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Semiotécnica: (direção do fluxo) comprimir uma região dos vasos anormais com as polpas digitais
dos dois indicadores, separando depois os dedos cerca de 05 a 10cm; retirar um dos dedos e observar se há
reenchimento daquele segmento venoso. A direção do reenchimento indica a direção do fluxo.

- Tipo cava superior: metade superior da face anterior do tórax e abdome superior; fluxo toracoabdominal;
causa comum: compressão da V. cava superior por neoplasias;
- Tipo porta: face anterior do tronco, principalmente região periumbilical, epigástrica e anterior do tórax; fluxo
no sentido abdome-tórax e, em região periumbilical, o fluxo é radial e centrífugo; causa comum: hipertensão
porta;
- Tipo cava inferior: parte inferior do abdome; fluxo sempre no sentido abdome-toráx; causa comum: neoplasia
intra-abdominal.

Tipo cava superior Tipo cava inferior Tipo porta

Abaulamentos, retrações, lesões dermatológicas, hematomas.

INSPEÇÃO DINÂMICA
- movimentos respiratórios, peristaltismo e pulsações.

Sinais importantes à inspeção:


Movimentos peristálticos: “peristaltismo de luta”; pode indicar obstrução intestinal.
Abdome em tábua: enrijecimento da parede abdominal em resposta a uma peritonite generalizada.
Constitui o sinal mais precoce, mais seguro e mais constante do comprometimento peritonial.
Diastase: separação dos mm. retos abdominais, evidenciada ao solicitar que o paciente em decúbito dorsal
contraia a musculatura abdominal, ao elevar as duas pernas estendidas ou ao fazer o movimento de sentar
na cama, levantando a cabeça sem mover o tórax.
Sinal de Cullen: equimoses periumbilicais devido à hemorragia retroperitoneal. Pode indicar ruptura de
gravidez ectópica ou pancreatite aguda (necrohemorrágica).
Sinal de Gray-Tunner: equimoses nos flancos. Sugestivo de pancreatite aguda necrohemorrágica.
Sinal de Fox: equimose inguinal ou na base do pênis. Sugestivo de pancreatite aguda.
Nódulo da irmã Maria-José: nódulo umbilical metastático. Sinal de alerta para tumoração maligna intra-
abdominal.

AUSCULTA
- Fornece informações importantes sobre a movimentação dos gases e dos líquidos no TGI;
- É importante que se realize a ausculta antes da percussão e palpação, pois as manobras podem alterar o
peristaltismo.
- ausculta normal: ruídos hidroaéreos (RHA): ruídos agudos a cada 5 ou 10 s ou pelo menos 01 ruído a cada
02 minutos.

Semiotécnica:
Auscultar com o diafragma do estetoscópio os 4 quadrantes, 2-3 minutos cada.
Pontos específicos: epigástrio (aorta), umbigo, hilo renal D e E (aa renais), aa femorais e ausculta
do figado e do baço (pesquisa de atritos).

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Obs.: borborigmos: RHA mais intensos e audíveis a certa distância, em função do aumento do peristaltismo
(diarreia, oclusão intestinal). O silêncio abdominal pode indicar ausência de peristaltismo (íleo paralítico).

PERCUSSÃO
- A percussão do abdome tem por objetivo determinar os limites do fígado, pesquisar ascite e avaliar a
sonoridade do abdome.

Semiotécnica:
A percussão deve ser realizada com o paciente deitado, por meio de percussão digitodigital. O
examinador repousa o dedo indicador ou médio da mão esquerda, para funcionar como plexímetro, sobre o
tórax, enquanto deixa os demais dedos estendidos e suspensos. Os dedos indicador e médio direitos devem
atuar como plexores, golpeiando, até 3 vezes, a falange distal do dedo plexímetro. O movimento de golpe é
feito apenas com a articulação do punho, enquanto o cotovelo permanece fletido a 90º e fixo. Pode-se
percutir em movimento circular. Deve-se percutir toda região abdominal (ou pelo menos os 4 quadrantes).
Em condições normais, encontra-se macicez nas áreas do fígado e do baço, enquanto as demais vísceras
produzem som timpânico, indicando presença de ar dentro das vísceras.

Hepatimetria
a. Borda superior - a percussão começa da região infraclavicular até o 4º ou 5º EI. De início, o som obtido
é claro pulmonar, mas na altura do 5º ou 6º EI o som passa ser submaciço e maciço.
b. Borda inferior - a percussão começa do quadrante inferior direito. Contudo, a delimitação da borda
inferior do fígado é melhor realizada através do método palpatório. É normal encontrar a borda inferior
de 1 a 2cm abaixo do RCD.
c. Valores normais: 8 - 12cm na LHD
4 - 6cm na linha esternal
d. Se o limite superior estiver abaixo do 5º ou 6º EI pode significar ptose hepática ou diminuição do
volume do fígado.

Espaço de Traube
- Zona de percussão de timbre timpânico e formato semilunar, entre o 6º ao 11º EI, formando uma meia lua
entre a linha axilar anterior e o RCE;
- limites: lobo esquerdo do fígado à direita; diafragma e pulmão esquerdo acima e linha axilar anterior à
esquerda;
- Traube ocupado: esplenomegalia (leucemias, doença de Chagas, esquistossomose), cardiomegalia, aumento
do logo hepático esquerdo, derrame pleural.

Pesquisa de ascite
- É importante levar em conta a quantidade de líquido na cavidade abdominal.

1. Sinal do piparote:
- útil para pesquisar ascite de grande volume (>1.500ml), em conjunto com outros sinais semiológicos (abdome
globoso, cicatriz umbilical protusa, aumento da resistência da parede abdominal); normalmente positivo para
ascites com mais de 5L.

Semiotécnica:
Com o paciente em decúbito dorsal, solicita-se que o próprio paciente ou um ajudante, coloque a borda
ulnar da mão sobre a linha mediana do abdome, exercendo uma ligeira pressão, de forma a impedir a
transmissão de vibrações e impactos pela parede abdominal. O examinador, então, coloca-se à direita do
paciente e repousa a mão esquerda sobre o flanco esquerdo do examinado, enquanto golpeia com piparotes
o flanco direito. A presença de líquido em grandes quantidades gera ondas que serão sentidas como
pequenos choques mecânicos na mão esquerda do examinador.

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2. Macicez móvel ou de decúbito: útil na pesquisa de ascite de médio volume (entre 500 e 1500ml).

Semiotécnica:
Com o paciente em decúbito dorsal, deve-se percurtir todo o abdome do paciente de modo a perceber
macicez nos flancos, enquanto há timpanismo na região central. Solicita-se, então, que o paciente fique em
decúbito lateral direito e novamente se percute a região do flanco direito e as outras áreas abdominais,
havendo, com a mudança de posição, inversão dos sons: timpanismo na região do flanco direito e macicez
no hemiabdome esquerdo. Tal fato decorre da mobilização do líquido com a mudança de posição.

3. Semicírculo de Skoda: útil na pesquisa de ascite de médio volume (entre 500 e 1500ml).

Semiotécnica:
Com o paciente em decúbito dorsal, deve-se percurtir o abdome partindo da região epigástrica e seguindo
de forma radial para as periferias. Observa-se uma transição do som timpânico para o som maciço à medida
que se segue para as periferias, de modo que a interligação dos pontos correspondentes às áreas de
macicez formam um semicírculo com a concavidade voltada para cima.
No caso de cistos de ovário ou retenção urinária (bexigomas), percebe-se a formação de pontos de macicez
que unidos dão origem a um semicírculo com convadidade voltada para cima.

Ascites de pequeno volume


- < 500ml
- são reconhecidas normalmente por ultrassonografia abdominal ou pelo toque retal ou vaginal, uma vez
que o líquido ascítico pode se acumular nos recessos peritoneais e na cavidade pélvica (fundo de saco de
Douglas) provocando seu abaulamento.
- Sinal da Poça: com o paciente em decúbito dorsal, percute-se a região periumbilical, observando
timpanismo. Em seguida, solicita-se que o paciente assuma a posição genupalmar (“de quatro”) e, ao
percutir a mesma região, haverá macicez.

Sinais importantes à percussão

Sinal de Jobert: substituição da macicez hepática por timpanismo na LHD. Pode indicar pneumoperitônio,
por perfuração de víscera oca.
Sinal de Chilaiditi: interposição de alças intestinais entre o fígado e a parede costal, visível ao raio X de
tórax.
Sinal de Torres-Homem: dor intensa à punho-percussão ou percussão digitodigital em uma área
localizada da projeção hepática. Indica abcesso hepático.
Sinal de Giordano: dor à percussão na região lombar (projeção dos rins). Deve-se pesquisar esse sinal
posicionando o paciente na posição sentada, e se colocando à direita. O examinador deve, então, realizar
percussão, partindo do ângulo costovertebral, com a borda ulnar da mão direita, delicadamente. A
positividade desse sinal é um achado de significado inespecífico, estando seu valor semiológico relacionado
com os demais dados clínicos. (Pode ser positivo em afecção inflamatória retroperitoneal, pielonefrite,
apendicite, hepatite aguda).

PALPAÇÃO
- Antes de iniciar a palpação, deve-se esquentar as mãos e o esteto, bem como indagar ao paciente se há
alguma região dolorosa, de maneira que esta deve ser a ÚLTIMA a ser analisada.
- Ao realizar a palpação, é importante prestar atenção na face do paciente e perceber as suas expressões.
- Em condições normais, não se consegue palpar, nem fazer distinção de todos os órgãos intra-abdominais.

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Superficial:
- objetiva analisar a parede abdominal (sensibilidade, tensão abdominal, integridade), bem como confirmar
achados da inspeção (presença de herniações, pulsações, diástase dos retos).
Obs.: para evitar defesa abdominal: pode-se pedir ao paciente para flexionar as pernas.

Semiotécnica: (monomanual)
Com o paciente em decúbito dorsal e o abdome descoberto, o examinador deve palpar todos os quadrantes
com a mão direita espalmada, comparando áreas contralaterais.

PONTOS DOLOROSOS
Pontos gástricos:
- ponto xifoidiano: abaixo do apêndice xifoide. Pode ser observada dor nesse ponto na cólica biliar e nas
afecções de esôfago.
- ponto epigástrico: encontrado na metade da linha xifoumbilical. Pode ser observada dor nesse ponto nos
processos inflamatórios do estômago, nos processos ulcerosos ou tumorais.
Ponto cístico: ângulo formado pelo RCD e a borda esterna do músculo reto abdominal. Em pessoas com maior
tecido adiposo, pode-se determinar esse ponto pelo encontro do RCD com uma linha imaginária que parte da
espinha ilíaca anterosuperior esquerda e passa pelo umbigo.
Ponto apendicular: localizado no terço médio da linha imaginária que une a espinha ilíaca anterosuperior
direita à cicatriz umbilical. “Ponto de McBurney”
Ponto esplênico: localiza-se logo abaixo do RCE, no seu 1/3 externo.
Pontos ureterais: localizam-se na borda lateral dos músculos reto abdominais, na interseção com uma linha
horizontal que passa pelo umbigo e com outra que passa pelas espinhas ilíacas anterosuperiores. Dor surge na
cólica renal.

Profunda:
- objetiva investigar os órgãos intra-abdominais e eventuais massas palpáveis.
Obs.: descrição de massas palpáveis: sede, forma, limites, superfície e consistência (cística, fibroelástica,
pétrea), sensibilidade, mobilidade, relação com órgãos vizinhos, pulsatilidade.

Semiotécnica:
Com o paciente em decúbito dorsal e o abdome descoberto, o examinador deve palpar todos os quadrantes
de forma bimanual, superpondo uma das mãos à outra. Deve-se palpar na fase expiratória, quando a
pressão abdominal é menor e a musculatura está mais flácida.

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Sinais importantes à palpação


Sinal de Murphy
Dor à compressão do ponto cístico, durante a inspiração. Deve-se comprimir esse ponto durante a expiração
e solicitar ao paciente que inspire profundamente. Nos casos de colecistite, a dor obriga o paciente a
interromper a inspiração.

Sinal de Courvoisier-Terrier
Vesícula biliar palpável e indolor, associada à icterícia. É sugestivo de neoplasia periampolar (comumente
câncer de pâncreas).
Sinal de Rosving
Dor na fossa ilíaca direita à compressão retrógrada dos gases, a partir da fossa ilíaca esquerda. Realiza-se
compressão no flanco esquerdo, na projeção do cólon transverso e flanco direito.
Sinal de Blumberg
Dor à descompressão brusca da parede abdominal, acompanhada de hipertonia muscular local. É sugestivo
de peritonite e quando ocorre no ponto apendicular indica apendicite aguda.
Sinal de Gersuny
Ligeira crepitação resultante da interposição de ar entre a parede intestinal e o bolo fecal, ao se palpar a
projeção do cólon sigmoide. É indicativo de fecaloma.
Manobra do Rechaço
Com o paciente em decúbito dorsal e o abdome descoberto, o examinador deve comprimir a parede
abdominal com a palma da mão, enquanto com a face ventral dos dedos, provoca um impulso rápido sobre
a parede. Há rechaço quando, após a impulsão, o examinador percebe um choque mecânico. É útil para a
pesquisa de visceromegalias na presença de ascite.
Sinal do Vascolejo
Ruído provocado pela compressão e descompressão da região mesogástrica. Indica líquido estagnado no
interior da luz intestinal.

Palpação do colon sigmoide: Fossa íliaca E (perceber formato cilíndrico)

Palpação do ceco: Fossa ilíaca D (perceber formato cilíndrico)

Palpação do fígado:
- objetiva descrever as características da borda hepática inferior: espessura (fina vs. romba), superfície (lisa vs.
irregular), consistência, sensibilidade.
- o fígado sem patologia e quando palpável apresenta: borda macia, lisa, fina e pouco doloroso.

a. Manobra em garra (Mathieu):


Com o paciente em decúbito dorsal e o abdome descoberto, o examinador posiciona-se à direita e com as
costas voltadas ao paciente. O examinador deve repousar as mãos paralelas uma à outra sobre o hipocôndrio
direito, mantendo-se as extremidades dos dedos fletidas em forma de garra, de modo a abraçar o RCD. Solicita-
se, então, ao paciente que realize uma inspiração profunda, enquanto o examinador palpa a borda hepática
inferior com as falanges distais, durante a expiração.

b. Manobra bimanual (Chauffard)

c. Manobra de Lemos-Torres:
Com o paciente em decúbito dorsal e o abdome descoberto, o examinador posiciona-se à direita. Com a mão
esquerda espalmada sobre a região lombar direita do paciente, o examinador anterioriza o fígado, enquanto
com a mão direita espalmada sobre o flanco direito tenta palpar a borda inferior do fígado com as falanges
distais dos dedos indicador e médio durante a inspiração profunda.

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Palpação do baço:
- objetiva identificar esplenomegalia e quantificá-la
CLASSIFICAÇÃO DE BODY:
I - baço sob o RCE
II - baço palpável entre o RCE e uma linha imaginária transversa que passa pela cicatriz umbilical
III - baço palpável ao nível da cicatriz umbilical
IV - baço palpável abaixo do nível da cicatriz umbilical

a. Posição de Schuster:
O paciente está decúbito lateral direito parcial, com a perna direita estendida, a perna esquerda fletida e o
braço esquerdo fletido e apoiado sobre a nuca.
b. Manobra bimanual:
Ir da fossa íliaca direita em direção ao gradil costal E (seguindo o sentido de crescimento desse orgão)
c. Manobra em garra:
Com o paciente em decúbito dorsal e o abdome descoberto, o examinador posiciona-se à direita e com as
costas voltadas ao paciente. O examinador deve repousar as mãos paralelas uma à outra sobre o hipocôndrio
esquerdo, mantendo-se as extremidades dos dedos fletidas em forma de garra, de modo a abraçar o RCE.
Solicita-se, então, ao paciente que realize uma inspiração profunda, enquanto o examinador palpa a superfície
esplênica com as falanges distais, durante a expiração.

Sinal do psoas: dor à extensão passiva da articulação coxofemoral. Posição antálgica: articulação fletida
Sinal do obturador: dor à rotação interna passiva da coxa fletida. Posição antálgica: articulação estendida

Sinais de colangite
Tríade de Charcot:
- dor no ponto cístico
- icterícia
- febre com calafrios

Pentade de Reynold:
- tríade de Charcot
- hipotensão
- confusão mental

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