Dissecção Do Cérebro 3D - Richard Parraga
Dissecção Do Cérebro 3D - Richard Parraga
Dissecção Do Cérebro 3D - Richard Parraga
DISSECÇÃO DO
Cérebro
Técnicas e Imagens 3D
Instituto de Ciências Neurológicas (ICNE)
Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo – Brasil
DISSECÇÃO DO
Cérebro
Técnicas e Imagens 3D
Por último, e não menos importante, aos meus pais, Jorge e Eugenia, aos meus irmãos e a
meu filho, Richard, por seu apoio durante toda minha formação profissional.
v
Prefácio
Richard Párraga
vii
Recomendações
7. Ao fazer cortes no cérebro, sempre umedecer a superfície cortical a ser cortada e a faca,
para facilitar o deslizamento desta última.
ix
Sumário
Agradecimentos....................................................................................................................
Prefácio ................................................................................................................................
Recomendações....................................................................................................................
Introdução.............................................................................................................................
Técnicas de preservação do cérebro e injeção do sistema vascular com silicone colorido .....
Documentação fotográfica.....................................................................................................
Dissecção cerebral................................................................................................................
Hemisférios cerebrais............................................................................................................
Dissecções alternativas.........................................................................................................
Avaliação...............................................................................................................................
Respostas..............................................................................................................................
Referências...........................................................................................................................
xi
Introdução
1
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
micos em benefício da humanidade (Figura 2). O sé- pirâmide bulbar, a oliva inferior, o centro semioval e
timo livro desta obra é dedicado ao Sistema Nervoso o gânglio semilunar. Além disso, demonstrou o tra-
Central.8,12 to piramidal em continuidade desde a coroa radiada,
Willian Harvey (1578–1675), em sua “Lamleian cápsula interna, pedúnculo cerebral, ponte e bulbo.2,32
Lectures”, descreveu a circulação sanguínea e tornou Sir Charles Bell (1774-1842), anatomista e cirurgião
a medicina mais dinâmica. Caserius, em 1627, Ves- de Edimburgo, publica, em 1802, seu atlas do cérebro.
lingue, em 1653 e Johann Jacob Wepfner, em 1658, Foi o primeiro a demonstrar a projeção do gânglio trige-
fizeram descrições detalhadas da vascularização da minal até a ponte.32 Johann Christian Reil (1759–1813),
base do crânio. Apesar dessas colaborações, Thomas um psiquiatra e neuroanatomista alemão, publica, em
Willis (1621–1675), em sua obra “Cerebri Anatome”, 1810, seu atlas onde utiliza uma técnica de dissecção de
descreveu um detalhado mapa arterial que leva o seu fibras brancas com cérebros fixados em álcool. Descre-
nome até hoje (Figura 3). É considerado como um veu a ínsula, o tapetum e a radiação óptica.32
dos pais da neuroanatomia funcional, neurofisiologia A descrição dos sulcos e giros cerebrais, incluin-
e neurologia como ciências médicas.8 do o sulco central, foi feita por Luigi Rolando (1773–
Raymond Vieussens (1641–1715) foi um anato- 1831). Esse anatomista italiano também ilustrou a
mista francês que reintroduziu as técnicas de disse- continuidade das fibras da estria olfatória medial
ção cerebral e publicou em 1685 o atlas “Neurogra- passando pelo cíngulo, pelo giro para-hipocampal e
phia Universalis”. Entre as suas descrições incluem a terminando no unco.2,32
2
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
Em 1857, Louis Pierre Gratiolet (1815–1865), anato- neurocirúrgicas pelo Prof. Gazi Yasargil revoluciona-
mista francês, publica um atlas onde descreve a técnica ram a neurocirurgia. A fronteira entre a anatomia e a
de dissecção. Descreveu a radiação óptica, pelo que até microneuroanatomia pode ser considerada o maior
agora leva seu nome. Em 1872, em Vienna, Theodor H. avanço na neurocirurgia do século XX. Desde então
Meynert (1833–1892) fez a divisão da arquitetura inter- os discípulos de Yasargil e o trabalho exaustivo do
na do cérebro em fibras de associação e projeção.32 Prof. Rhoton na Universidade da Flórida, em seu la-
Além do já exposto, a aplicação do microscópio boratório de microcirurgia, impulsionaram o aper-
cirúrgico e o desenvolvimento das técnicas micro- feiçoamento da neurocirurgia moderna.
3
Técnicas de preservação do cérebro e
injeção do sistema vascular com silicone colorido
5
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 4 A) Os grandes vasos dos sistemas arterial e venoso são dissecados e liberados de tecido, ao nível do pescoço, e
cateterizados com cânulas de calibre apropriado. B) Cérebro cateterizado com sondas Levine número 6 ou 8.
6
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
7
Preservação dos especímenes
9
Instrumental microcirúrgico necessário
11
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 5 Imagem em 3D. A) Laboratório de Microcirurgia do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, Brasil.
B) Estação de trabalho com instrumental necessário para dissecção cerebral e treino microcirúrgico.
12
Treinamento no laboratório de microcirurgia
13
Documentação fotográfica
15
Dissecção cerebral
17
Remoção da membrana aracnoide
19
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
Figura 6 Imagem em 3D. Dissecção da aracnoide sob visão microscópica. Nesse espécime retiramos a aracnoide com os
vasos para o estudo dos sulcos e giros.
20
Hemisférios cerebrais
21
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 7 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista lateral do hemisfério esquerdo onde removemos cuidadosamente a aracnoide
com as artérias e veias para expor a disposição dos sulcos e giros. A linha parietotemporal lateral se estende da impressão do
sulco parieto-occipital na superfície lateral até a incisura pré-occipital. Esta separa os lobos temporal e parietal do occipital. A linha
temporo-occipital se estende do ramo posterior do sulco lateral ao ponto médio da linha parietotemporal e separa o lobo parietal
do temporal. 1. Sulco pré-central; 2. Giro pré-central; 3. Sulco central; 4. Giro pós-central; 5. Sulco pós-central; 6. Giro supramarginal;
7. Sulco subcentral anterior; 8. Sulco subcentral posterior; 9. Giro temporal superior; 10. Giro temporal médio; 11. Giro temporal
inferior; 12. Parte orbital; 13. Parte triangular; 14. Parte opercular; 15. Ínsula; 16. Giro temporal transverso anterior (Heschl).
22
Passos para expor os ventrículos laterais
23
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 8 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista lateral do hemisfério cerebral esquerdo. Dissecção onde preservamos a
árvore arterial. Observe a relação das artérias com os sulcos e giros. Observe a linha horizontal para o corte de exposição dos
ventrículos laterais, realizado 2 cm acima da extremidade posterior do sulco lateral e ao nível do giro frontal médio. 1. Giro
pré-central; 2. Giro pós-central; 3. Giro supramarginal; 4 Giro temporal superior; 5. Giro temporal médio; 6. Giro temporal inferior,
7. Ponto sylviano anterior.
24
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
A
Figura 9 Imagem em 3D (A) (continua).
25
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 9 (Continuação) 2D (B). Vista superior do mesmo espécime onde evidenciamos a abertura parcial de
ambos ventrículos laterais, porém sem atingir a parede lateral dos mesmos. Não observamos o corpo caloso na fissura
inter-hemisférica. O corte deve ser reto para evitar lesões na superfície exposta. 1. Fissura inter-hemisférica, 2. Corpo caloso,
teto do ventrículo lateral; 3. Núcleo caudado; 4. Ventrículo lateral; 5. Giro do cíngulo, 6. Giro frontal superior.
26
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
A
Figura 10 Imagem em 3D (A) (continua).
27
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 10 (Continuação) 2D (B). Vista superior com exposição parcial do corno frontal e do corpo ventricular bilateral.
Observe o corno frontal anterior ao forame interventricular, sua parede lateral formada pela cabeça do núcleo caudado e seu
assoalho pelo rostro do corpo caloso. O assoalho do corpo ventricular é formado pelo tálamo, plexo coróideo e corpo do fórnice.
1. Fissura inter-hemisférica; 2. Cabeça do núcleo caudado; 3. Corpo do núcleo caudado; 4. Rostro do corpo caloso; 5. Corpo do
fórnice, 6. Plexo coróideo; 7. Tálamo, 8. Veia coróidea superior; 9. Veia talamoestriada, 10. Giro do cíngulo; 11. Giro frontal superior.
28
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 11 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista lateral do hemisfério cerebral esquerdo com o primeiro corte axial para expor
os ventrículos laterais, que estão parcialmente abertos. 1. Giro frontal médio; 2. Giro frontal inferior; 3. Sulco pré-central;
4. Giro pré-central; 5. Sulco central; 6. Giro pós-central; 7. Giro supramarginal; 8. Giro angular; 9. Giro temporal superior; 10. Giro
temporal médio; 11. Giro temporal inferior; 12. Sulco temporal superior; 13. Sulco temporal inferior; 14. Incisura pré-occipital.
29
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
A
Figura 12 Imagem em 3D (A) (continua).
30
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 12 (Continuação) 2D (B). Vista superior dos hemisférios cerebrais. Remoção do corpo caloso e exposição do corno
frontal e corpo do ventrículo lateral. O corno frontal está localizado anterior ao forame interventricular; a cabeça do núcleo caudado
é sua parede lateral, o rostro do corpo caloso é seu assoalho, e o joelho é sua parede anterior. O corpo está posterior ao forame
interventricular; sua parede lateral é o corpo do núcleo caudado, o assoalho é formado pelo tálamo, plexo coroide e corpo do fórnice
(de medial para lateral). O limite caudal corresponde à união do corpo caloso e o corpo do fórnice com o septo pelúcido. 1. Cabeça
do núcleo caudado; 2. Corpo do núcleo caudado; 3. Rostro do corpo caloso, 4. Septo pelúcido; 5. Corpo do fórnice; 6. Comissura
hipocampal; 7. Plexo coroide; 8. Veia coróidea superior; 9. Glômus do plexo coroide; 10. Veia tálamo estriada; 11. Tálamo.
31
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 13 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista superolateral dos hemisférios cerebrais. Distância que existe entre o primeiro
corte axial e a relação com o teto dos ventrículos laterais. 1. Distância entre o corte e o corpo caloso; 2. Esplênio do corpo
caloso; 3. Cabeça do núcleo caudado; 4. Corpo do núcleo caudado; 5. Tálamo; 6. Corpo do fórnice; 7. Septo pelúcido; 8. Veia
septal anterior; 9. Veia coróidea superior; 10. Veia talamocaudada; 11. Giro frontal médio; 12. Giro frontal inferior; 13. Sulco pré-
central; 14. Giro pré-central; 15. Sulco central; 16. Giro pós-central; 17. Giro supramarginal; 18. Giro angular; 19. Giro temporal
superior; 20. Giro temporal médio; 21. Giro frontal superior; 22. Giro do cíngulo.
32
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 14 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista superior do teto do terceiro ventrículo. A veia coróidea superior acompanha o
plexo coroide. A veia talamoestriada localiza-se na margem posterior do forame interventricular. O plexo coroide está aderido
ao longo da fissura coróidea entre o corpo do fórnice e o tálamo. Nesse espécime, o forame interventricular está a 3 cm do
joelho do corpo caloso. 1. Cabeça do núcleo caudado; 2. Corpo do núcleo caudado; 3. Veia talamoestriada; 4. Rostro do corpo
caloso; 5. Joelho do corpo caloso; 6. Veia septal anterior; 7. Septo pelúcido; 8. Forame interventricular; 9. Corpo do fórnice;
10. Comissura hipocampal; 11. Plexo coróideo; 12. Tálamo; 13. Veia coroide superior; 14. Veia talamocaudada.
33
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
34
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
A
Figura 15 Imagem em 3D (A) (continua).
35
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 15 (Continuação) 2D (B). Vista superior dos hemisférios cerebrais. Foram removidos os opérculos frontoparietais
expondo parcialmente os planos polar e temporal (giro de Heschl) da superfície superior do lobo temporal, assim como ramos
do segmento M3 da ACM direita. 1. Núcleo caudado; 2. Rostro do corpo caloso; 3. Septo pelúcido; 4. Joelho do corpo caloso;
5. Tálamo; 6. Corpo do fórnice; 7. Comissura hipocampal; 8. Plexo coróideo; 9. Átrio; 10. Veia coróidea superior; 11. Plano polar;
12. Giro de Heschl; 13. Plano temporal; 14. Segmento M3.
36
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
37
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 16 Imagem 3D (A) e 2D (B). Vista superior dos hemisférios cerebrais para exposição do átrio ventricular. O primeiro
corte é oblíquo ao longo da parede medial do átrio, e o segundo é ao nível da extremidade caudal do pulvinar do tálamo.
1. Primeiro corte; 2. Segundo corte; 3. Terceiro corte; 4. Corte sagital no nível do sulco limitante superior da ínsula; 5. Átrio;
6. Glômus do plexo coróideo; 7. Plano polar; 8. Giro temporal transverso anterior (de Heschl); 9. Plano temporal; 10. Ínsula;
11. Núcleo caudado; 12. Septo pelúcido; 13. Corpo do fórnice, 14. Plexo coróideo; 15. Tálamo.
38
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 17 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista superolateral do hemisfério direito. Observamos o terceiro corte axial ao
nível do assoalho do átrio ventricular. 1. Primeiro corte; 2. Segundo corte; 3. Terceiro corte axial no nível do assoalho do átrio
ventricular; 4. Átrio; 5. Glômus do plexo coróideo; 6. Bulbo do caloso; 7. Calcar avis; 8. Fórnice; 9. Plexo coroide; 10. Núcleo
caudado; 11. Corte sagital no nível do sulco limitante superior da ínsula; 12. Ínsula; 13. Opérculo temporal; 14. Giro de Heschl;
15. Plano temporal.
39
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 18 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista superolateral do hemisfério direito. O corno temporal está exposto mediante
dois cortes. O primeiro axial ao nível do sulco limitante inferior e o segundo ao nível do assoalho do corno temporal.
Removeu-se em bloco o tecido entre os cortes com exposição parcial do corno temporal. 1. Primeiro corte; 2. Segundo corte;
3. Trígono colateral; 4. Eminência colateral; 5. Cabeça do hipocampo; 6. Glômus do plexo coróideo; 7. Calcar avis; 8. Bulbo do
caloso; 9. Giros longos da ínsula; 10. Giros curtos; 11. Sulco limitante anterior; 12. Sulco central da ínsula; 13. Ápice; 14. Giro
frontal médio; 15. Giro frontal inferior.
40
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 19 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Dissecção de fibra branca do cérebro. Vista superolateral do hemisfério esquerdo,
observamos o ângulo anterossuperior do sulco circular está diretamente lateral ao corno frontal; e o ângulo posterior
encontra-se lateralmente ao átrio. 1. Ínsula; 2. Corno frontal do ventrículo lateral; 3. Átrio do ventrículo lateral; 4. Glômus do
plexo coróideo; 5. Cabeça do hipocampo; 6. Braço anterior da cápsula interna; 7. Fascículo longitudinal superior; 8. Stratum
sagital.
41
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
42
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
A
Figura 20 Imagem em 3D (A) (continua).
43
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 20 (Continuação) 2D (B). Vista superior do cérebro. Realizamos dois cortes para expor o corno temporal. O primeiro
é sagital, ao nível do putâmen. O segundo é axial, ao nível do sulco temporal superior, preservando o giro angular e o lobo
occipital. 1. Primeiro corte; 2. Segundo corte; 3. Ínsula; 4. Segmento M1; 5. Giro orbitofrontal lateral; 6. Giro orbitofrontal
posterior; 7. Cabeça do hipocampo; 8. Artéria coróidea anterior; 9. Eminência colateral; 10. Trígono colateral; 11. Glômus do
plexo coróideo; 12. Fórnice; 13. Plexo coróideo, 14. Núcleo caudado; 15. Joelho do corpo caloso; 16. Esplênio do corpo caloso.
44
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 21 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista superior do cérebro. O teto e a parede lateral do corno temporal foram
removidos. O hipocampo forma a parte medial do assoalho do corno temporal e divide-se em três partes: cabeça, corpo e cauda.
A cabeça tem direção rostral e medial e não contém plexo coróideo ao seu redor. Seu limite posterior é o início da fímbria e da
fissura coróidea. A cabeça do hipocampo é caracterizada por três a quatro digitações que imitam a pata de um felino. 1. Primeiro
corte; 2. Segundo corte; 3. Cabeça do hipocampo; 4. Corpo de hipocampo; 5. Digitações hipocampais; 6. Eminência colateral;
7. Trígono colateral; 8. Calcar avis; 9. Bulbo do caloso; 10. Artéria coróidea anterior; 11. Artéria coróidea posterolateral; 12. Fórnice;
13. Núcleo caudado; 14. Corno frontal; 15. Braço anterior da cápsula interna (C.I); 16. Joelho da cápsula interna; 17. Braço posterior
da cápsula interna; 18. Segmento retrolentiforme da cápsula interna; 19. Segmento sublentiforme da cápsula interna; 20. Núcleo
lentiforme.
45
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 22 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista superior do cérebro. Realizamos um corte axial no hemisfério cerebral
esquerdo abaixo do sulco limitante superior da ínsula, demonstrando o escudo externo que forma a ínsula para os núcleos da
base. O sulco limitante anterior se encontra anterior à cabeça do núcleo caudado, e o ângulo posterior do sulco circular está
lateral ao átrio ventricular. 1. Corte ao nível da ínsula; 2. Córtex da ínsula; 3. Cápsula extrema; 4. Claustro; 5. Cápsula externa; 6.
Núcleo lentiforme; 7. Cabeça do núcleo caudado; 8. Braço anterior; 9. Joelho; 10. Braço posterior; 11. Tálamo; 12. Plexo coróideo;
13. Fórnice; 14. Glômus do plexo coróideo; 15. Esplênio do corpo caloso; 16. Calcar avis; 17. Corno frontal; 18. Sulco limitante
anterior da ínsula; 19. Giro temporal transverso anterior (de Heschl); 20. Joelho do corpo caloso; 21. Septo pelúcido; 22. Ângulo
posterior do sulco circular da ínsula.
46
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
47
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 23 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista superolateral do cérebro. Realizamos corte sagital ao nível do corpo do núcleo
caudado. O corte deve ser oblíquo, desde a cabeça do núcleo caudado até a cauda do hipocampo para evitar a abertura do
corno frontal. A relação da cápsula interna com os núcleos da base e com o corpo geniculado lateral é exposta. 1. Corte ao nível
do núcleo caudado; 2. Corpo do núcleo caudado; 3. Tálamo; 4. Núcleo lentiforme; 5. Braço anterior; 6. Joelho; 7. Braço posterior;
8. Porção retrolentiforme; 9. Porção sublentiforme; 10. Corpo geniculado lateral; 11. Cabeça do hipocampo; 12. Ponto coróideo
inferior, 13. Artéria coróidea anterior; 14. Artéria coróidea posterolateral; 15. Tonsila; 16. Recesso uncal; 17. Trígono colateral;
18. Calcar avis; 19. Bulbo do caloso; 20. Fímbria; 21. Septo pelúcido.
48
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 24 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista superolateral do cérebro. Realizamos corte, ligeiramente oblíquo, da cabeça
do núcleo caudado em direção a parede medial do átrio ventricular sem seccionar a cauda do hipocampo. O segmento P2P da
artéria cerebral posterior em seu trajeto na cisterna circundante (ambiens) é demonstrado. 1. Tonsila; 2. Cabeça do hipocampo;
3. Plexo coróideo; 4. Artéria coróidea anterior; 5. Fímbria; 6. Artéria coróidea posterolateral; 7. Segmento P2P da artéria cerebral
posterior; 8. Subiculum; 9. Trígono colateral; 10. Calcar avis.
49
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 25 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Dissecção de fibra branca do cérebro. Vista superolateral do hemisfério esquerdo,
observamos disposição da cápsula interna, e todos seus segmentos. 1. Coroa radiada; 2. Braço anterior da cápsula interna;
3. Joelho da cápsula interna; 4. Braço posterior da cápsula interna; 5. Segmento retrolentiforme da cápsula interna; 6. Segmento
sublentiforme da cápsula interna; 7. Fascículo longitudinal superior.
50
Passos para expor o terceiro ventrículo
51
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
Passo 1 Passo 3
Em virtude da rigidez do tecido cerebral após a fixação Abre-se cuidadosamente a tela coróidea inferior, afas-
no formol, é difícil simular uma abordagem transco- tando lateralmente o plexo coróideo com dissectores.
róidea ao terceiro ventrículo. O fórnice é seccionado Observamos o terceiro ventrículo, com a massa in-
bilateralmente ao nível da margem posterior do fora- termédia anteriormente e glândula pineal posterior-
me interventricular e deslocado posteriormente. Tal mente (Figura 28).
manobra expõe a tela coróidea superior e as artérias
coróideas posteromediais (Figura 26).
Passo 4
Exposição da parede anterior e assoalho do terceiro
Passo 2
ventrículo. Observamos comissura anterior, lâmina
Abre-se cuidadosamente a tela coróidea superior, ex- terminal, recesso quiasmático, quiasma óptico, reces-
pondo a cisterna do véu interpósito com a terceira so infundibular, túber cinéreo, corpos mamilares e
camada do teto do terceiro ventrículo. Observam-se mesencéfalo (Figuras 29 e 30).
as artérias coróideas posteromediais, assim como a
entrada das mesmas no ventrículo lateral ao nível do
forame interventricular (Figura 27).
52
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 26 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista superior. O fórnice foi rebatido posteriormente para expor a tela coróidea
superior. 1. Corte do fórnice; 2. Corpo do fórnice; 3. Tela coróidea superior; 4. Artéria coróidea posteromedial; 5. Plexo coróideo;
6. Veia coróidea superior; 7. Corno frontal; 8. Tálamo; 9. Núcleo caudado; 10. Veia talamoestriada, 11. Braço anterior da cápsula
interna; 12. Joelho da cápsula interna; 13. Braço posterior da cápsula interna; 14. Núcleo lenticular.
53
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 27 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista superior após remoção da tela coróidea superior e exposição da camada
vascular. 1. Veia cerebral interna; 2. Artéria coróidea posteromedial; 3. Tela coróidea inferior; 4. Plexo coróideo do terceiro
ventrículo; 5. Comissura hipocampal, 6. Fórnice; 7. Veia coróidea superior.
54
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 28 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista superior. Exposição do terceiro ventrículo após deslocar lateralmente o plexo
coróideo. 1. Massa intermédia; 2. Assoalho do terceiro ventrículo; 3. Glândula pineal; 4. Veia cerebral interna; 5. Artéria coróidea
posteromedial; 6. Fórnice; 7. Veia coróidea superior.
55
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 29 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista superior panorâmica do terceiro ventrículo. Exposição da parede anterior
e assoalho. 1. Comissura anterior; 2. Lâmina terminal; 3. Recesso quiasmático; 4. Quiasma; 5. Recesso infundibular; 6. Túber
cinéreo; 7. Corpos mamilares; 8. Mesencéfalo; 9. Fórnice; 10. Colunas do fórnice; 11. Núcleo caudado.
56
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 30 Imagem em 3D (A) e 2 D (B). Vista superior magnificada da imagem 26. Exposição da parede anterior e do
assoalho do terceiro ventrículo. 1. Comissura anterior; 2. Lâmina terminal; 3. Recesso quiasmático; 4. Quiasma; 5. Recesso
infundibular; 6. Túber cinéreo; 7. Corpos mamilares; 8. Mesencéfalo.
57
Dissecção da superfície basal do cérebro
59
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
A
Figura 31 Imagem em 3D (A) (continua).
60
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 31 (Continuação) 2 D (B). Vista basal do cérebro. Removemos parte do pedúnculo cerebral e o cerebelo.
Observamos a linha imaginária que se estende desde a incisura pré-occipital ao sulco parieto-occipital 1. Linha
parietotemporal basal; 2. Superfície orbitária do lobo frontal; 3. Bulbo olfatório; 4. Trato olfatório; 5. Nervo óptico direito;
6. Quiasma óptico; 7. Artéria carótida esquerda; 8. Haste hipofisária; 9. III nervo craniano; 10. Tronco basilar; 11. Unco; 12. Sulco
rinal; 13. Giro para-hipocampal; 14. Sulco colateral; 15. Giro fusiforme; 16. Sulco occipitotemporal; 17. Istmo do giro do cíngulo;
18. Giro lingual; 19. Giro temporal inferior; 20. Polo temporal; 21. Polo occipital.
61
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 32 Imagem em 3D (A) e 2 D (B). Vista basal. Superfície orbitária do lobo frontal. 1. Sulco olfatório; 2. Bulbo olfatório;
3. Trato olfatório; 4. Giro reto; 5. Sulco orbitário em H; 6. Giro orbitário anterior; 7. Giro orbitário medial; 8. Giro orbitário posterior;
9. Giro orbitário lateral; 10. Estria olfatória lateral.
62
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 33 Imagem em 3D (A) e 2 D (B). Vista basal. Superfície orbitária do lobo frontal. Espécimen dissecado com a técnica de
Klingler com preservação dos vasos sanguíneos. Identificam-se os núcleos da base (lentiforme e caudado direito), separados pelo
braço anterior da cápsula interna. Seccionou-se o fascículo occipitofrontal em sua extremidade anterior para expor o putâmen.
Observam-se as artérias lenticuloestriadas originadas do segmento M1 da artéria cerebral média com direção superior para
atravessar o espaço perfurado anterior. 1. Giro reto; 2. Trato olfatório; 3. Cabeça do núcleo caudado; 4. Braço anterior da cápsula
interna; 5. Núcleo lentiforme; 6. Fascículo occipitofrontal; 7. Artérias lenticuloestriadas; 8. Segmento M1 da artéria cerebral média
(ACM); 9. Bifurcação ACM; 10. Comissura anterior; 11. Alça de Meyer; 12. Artéria cerebral anterior (ACA), segmento A1.
63
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 34 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Superfície basal do cérebro. Mesmo espécimen. Foram removidos o giro reto
e o cíngulo para identificar o fórceps menor, a cabeça do núcleo caudado bilateralmente e o braço anterior da cápsula
interna. A substância inominada e o putâmen foram removidos bilateralmente para identificação da comissura anterior e, no
lado esquerdo, a estria diagonal da parte basilar do telencéfalo (banda diagonal de Broca). Igualmente dissecamos os lobos
temporais preservando as radiações ópticas. 1. Fórceps menor; 2. Segmento A2 de ACA; 3. Cabeça do núcleo caudado;
4. Braço anterior da cápsula interna; 5. Comissura anterior; 6. Segmento A1; 7. Artéria recorrente de Heubner; 8. Globo pálido;
9. Segmento M1; 10. Radiações ópticas; 11. Banda diagonal de Broca; 12. Fascículo occipitofrontal.
64
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
Passo 1 Passo 4
Inicia-se a dissecção da superfície basal do lobo tem- Remoção do giro fusiforme e do giro lingual. Observa-
poral a nível do unco, pela incisura uncal, utilizando mos o corno temporal, o átrio e todo trajeto da artéria
dissectores e microtesouras para abrir esta incisura. cerebral posterior até os ramos terminais, as artérias
Remover com bisturi lâmina 11, a metade posterior parieto-occipital e calcarina (Figura 38).
do unco e a extremidade anterior do giro para-hipo-
campal. Fica exposta a superfície extraventricular da
Passo 5
cabeça do hipocampo com seus giros: giro uncinado,
banda de Giacomini e giro intralímbico (Figura 35). Realizado corte axial na superfície basal do lobo tem-
O segmento P2A da artéria cerebral posterior está ao poro-occipital direito ao nível do sulco temporal infe-
nível da incisura uncal em 94,3% dos casos. rior e do sulco calcarino. Para evitar a remoção comple-
É importante recordar que o unco é formado por ta da cabeça do hipocampo, tem de fazer um desnível
cinco giros pequenos e a área entorrinal, que ocupa no terço anterior do corte para que esse esteja inferior
a parte anterior da superfície anteromedial do unco. à cabeça do hipocampo. Assim estudamos a relação do
Os giros semilunar e ambiens também ocupam essa corno temporal com a cabeça do hipocampo e tonsila
região. O giro uncinado, banda de Giacomini e giro (Figura 39).
intralímbico estão localizados no segmento posterior
da superfície posteromedial.34 Tonsila
A tonsila e o hipocampo formam parte do sistema límbi-
co. É comum dividir a tonsila em uma porção intratem-
Passo 2 poral ou principal, localizada dentro do lobo temporal, e
outra extratemporal ou tonsila estendida, localizada no
Dissecção do sulco hipocampal, separando os giros
assoalho do ventrículo lateral (estria terminal) (Figura
para-hipocampal e denteado. Remoção do giro para-
40). Ela forma parte do “basal forebrain”, que correspon-
-hipocampal até o istmo do giro do cíngulo para ex-
de, de lateral para medial, à extensão medial do pedún-
por o pulvinar do tálamo que forma parte do teto da
culo temporal, ao striatum ventral e à região septal.34
cisterna circundante (ambiens) (Figura 36).
A tonsila temporal está situada inteiramente den-
tro dos limites do unco, onde forma a parede anterior
e parte da parede superior da ponta do corno temporal.
Passo 3
A tonsila intratemporal está formada por uma série de
Dissecção do sulco hipocampal até atingir o corno núcleos de substância cinzenta divididas em três grupos:
temporal. Após, removemos parcialmente o giro fu- basolateral, corticomedial e central. O giro semilunar do
siforme para expor o teto do corno temporal com o unco é parte do núcleo cortical da tonsila temporal.34 A
plexo coróideo e sua vascularização (Figura 37). É tonsila se estende acima e posterior à cabeça do hipo-
importante proteger o teto do ventrículo com um campo, pelo teto do corno temporal. Superiormente,
dissector ao realizar o corte do giro fusiforme com une-se ao claustro e ao globo pálido, não havendo uma
bisturi. demarcação nítida desta junção (Figura 41).16,34
65
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 35 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista basal do cérebro. Removemos a metade posterior do unco e a porção
anterior do giro para-hipocampal direto, para expor a superfície extraventricular da cabeça do hipocampo. Observe a relação
do segmento P2A da artéria cerebral posterior com a incisura uncal e com a cisterna crural. 1. Corte da metade posterior do
unco e giro para-hipocampal; 2. Unco; 3. Giro para-hipocampal; 4. Sulco rinal; 5. Giro uncinado; 6. Banda de Giacominni; 7. Giro
intralímbico; 8. Segmento P1 artéria cerebral posterior; 9. Terceiro nervo craniano; 10. Segmento P2A artéria cerebral posterior;
11. Nervo troclear; 12. Artéria hipocampal; 13. Artéria temporal anterior; 14. Artéria cerebelar superior.
66
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 36 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista basal do hemisfério direito. Removemos o giro para-hipocampal até o istmo
do giro do cíngulo. Identificado o giro denteado e uma pequena porção da fímbria, as cisternas perimesencefálicas com o
trajeto da artéria cerebral posterior e seus ramos. 1. Giro uncinado; 2. Banda de Giacominni; 3. Giro intralímbico; 4. Fímbria;
5. Giro denteado; 6. Segmento P2A artéria cerebral posterior (ACP); 7. Artéria temporal anterior; 8. Artéria hipocampal;
9. Segmento P2P ACP; 10. Artérias coróideas posterolaterais; 11. Segmento P3 ACP; 12. Artéria temporal média; 13. Pulvinar;
14. Esplênio do corpo caloso.
67
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 37 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista basal de hemisfério direito, onde o giro fusiforme foi removido parcialmente
para expor o corno temporal. 1. Fímbria; 2. Giro denteado; 3. Corpo geniculado lateral; 4. Corpo geniculado medial; 5. Artéria
coróidea posterolateral; 6. Ponto coróideo inferior; 7. Artéria hipocampal; 8. Artéria temporal média; 9. Pulvinar; 10. Artéria
coróidea posterolateral, segmento intraventricular; 11. Plexo coróideo; 12. Segmento P2P da ACP; 13. Segmento P3; 14. Fissura
coróidea; 15. Sulco mesencefálico lateral.
68
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 38 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Visão basal do cérebro. Exposição completa da superfície inferior do segmento
posterior do unco, do giro denteado e do corno temporal. O sulco fimbriodenteado separa o giro denteado da fímbria. O sulco
hipocampal separa o giro denteado do giro para-hipocampal. 1. Giro uncinado; 2. Banda de Giacomini; 3. Giro intralímbico;
4. Giro dentado; 5. Pulvinar; 6. Plexo coróideo; 7. Artéria coróidea posterolateral; 8. Átrio; 9. Cauda do hipocampo; 10. Segmento
P2A de ACP; 11. Segmento P3 de ACP; 12. Segmento P4; 13. Artéria parieto-occipital; 14. Artéria calcarina; 15. Cúneus;
16. Esplênio do corpo caloso; 17. Unco; 18. Giro para-hipocampal; 19. Istmo do giro do cíngulo; 20. Sulco rinal; 21. Sulco
colateral; 22. Giro fusiforme; 23. Giro temporal inferior; 24. Giro lingual.
69
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
A
Figura 39 Imagem em 3D (A) (continua).
70
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 39 (Continuação) 2D (B). Vista basal do cérebro. Corte axial da superfície basal do lobo temporo-occipital direito
ao nível do sulco temporal inferior e sulco calcarino. Para evitar a remoção completa da cabeça do hipocampo foi feito um
desnível no terço anterior do corte, de tal maneira que este passou ventral à cabeça do hipocampo. Observamos que a tonsila
forma a parede anterior e parte do teto do corno temporal. 1. Corte axial; 2. Desnível; 3. Giro orbitário lateral; 4. Giro orbitário
anterior; 5. Giro orbitário medial; 6. Giro reto; 7. Polo temporal; 8. Tonsila; 9. Cabeça do hipocampo; 10. Parede anterior do corno
temporal; 11. Corno temporal; 12. Átrio ventricular; 13. Corno occipital; 14. P2A; 15. Cisterna interpeduncular; 16. Giro denteado;
17. Pulvinar; 18. Cúneus; 19. Pré-cúneus; 20. Esplênio do corpo caloso; 21. Istmo do giro do cíngulo; 22. Giro lingual; 23. Giro
para-hipocampal; 24. Unco.
71
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 40 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista basal do lobo temporal direito. Espécimen preparado com a técnica
de Klingler para expor o teto do corno temporal e a radiação óptica. Observamos a estria terminal e sua união com a tonsila.
1. Tonsila; 2. Parte da cabeça do hipocampo; 3. Estria terminal; 4. Comissura anterior; 5. Radiações ópticas; 6. Alça de Meyer;
7. Cauda do núcleo caudado; 8. Corpo geniculado lateral; 9. Artéria coróidea anterior; 10. Corpo geniculado medial; 11. Pulvinar;
12. Trato óptico; 13. Pedúnculo cerebral; 14. Esplênio do corpo caloso.
72
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 41 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista superolateral. Espécimen preparado com a técnica de Klingler. A tonsila se
estende acima e posterior à cabeça do hipocampo, pelo teto do corno temporal. Superiormente, une-se ao claustro e ao globo
pálido, não havendo uma demarcação nítida desta junção. 1. Tonsila; 2. Globo pálido; 3. Comissura anterior; 4. Cabeça do
hipocampo; 5. Cápsula interna; 6. Coroa radiada.
73
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
74
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
A
Figura 42 Imagem em 3D (A) (continua).
75
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 42 (Continuação) 2D (B). Vista basal do cérebro. Corte axial da superfície basal do lobo temporo-occipital.
Removemos o polo e o opérculo temporal. 1. Giro orbitário posterior; 2. Segmento M1 da artéria cerebral média; 3. Límen da
ínsula; 4. Tonsila; 5. Cabeça do hipocampo; 6. Espaço perfurado anterior; 7. Estria olfatória lateral; 8. Quiasma óptico; 9. Trato
óptico; 10. Corno temporal; 11. Átrio; 12. Corno occipital; 13. Opérculo frontal; 14. Opérculo parietal; 15. Pulvinar; 16. Cúneus;
17. Calcar avis.
76
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 43 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista laterobasal do cérebro. Mesmo espécimen sob maior magnificação.
Identificado o sulco limitante inferior da ínsula e suas relações vasculares, a bifurcação da artéria cerebral média e os segmentos
M2 e M3. Exposto o trajeto da artéria cerebral posterior nas cisternas perimesencefálicas. 1. Parte orbital; 2. Parte triangular;
3. Parte opercular; 4. Giro pré-central; 5. Giro pós-central; 6. Giro longo da ínsula; 7. Giro curto da ínsula; 8. Segmento M2;
9. Segmento M3; 10. Temporal stem; 11. Límen da ínsula; 12. Giro orbitário posterior, 13. Tonsila; 14. Cabeça do hipocampo;
15. Giro denteado; 16. Calcar avis; 17. Segmento P1; 18. Segmento P2A; 19. Sulco lateral mesencefálico; 20. Segmento P2P;
21. Segmento P3; 22. Carótida interna; 23. Artéria comunicante posterior; 24. Sulco uncal.
77
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 44 Imagem em 3D (A) e 2D (B).Superfície basal do cérebro. Remoção parcial da cabeça do hipocampo, do giro
denteado e da fímbria ao nível do ponto coróideo inferior. 1. Límen da ínsula; 2. Tonsila; 3. Cabeça do hipocampo; 4. Segmento
M1; 5. Quiasma óptico; 6. Nervo óptico; 7. Trato óptico; 8. Artéria coróidea anterior; 9. Nervo oculomotor 10. P1; 11. P2A;
12. P2P; 13. P3; 14. Corte da cabeça do hipocampo; 15. Calcar avis; 16. Corno temporal; 17. Plexo coróideo; 18. Artéria coróidea
posterolateral; 19. Glômus; 20. Corno occipital; 21. Artéria comunicante posterior; 22. Artéria cerebral anterior.
78
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
A
Figura 45 Imagem em 3D (A) (continua).
79
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 45 (Continuação) 2D (B). Superfície basal do cérebro. Realizado corte no pedúnculo cerebral para expor o teto
do terceiro ventrículo por sua superfície ventral. Nota-se o trajeto da artéria coróidea posteromedial que ao atravessar a cisterna
quadrigeminal segue direção anterossuperior para entrar na cisterna do véu interpósito e seguir o curso ao longo da terceira
camada do teto do terceiro ventrículo. 1. Giro reto; 2. Giro orbitário medial; 3. Giro orbitário anterior; 4. Giro orbitário lateral;
5. Giro orbitário posterior; 6. Bulbo olfatório; 7. Trato olfatório; 8. Quiasma óptico; 9. Estria olfatória lateral; 10. Segmento M1;
11. Artéria comunicante posterior; 12. Trato óptico; 13. Segmento P2A; 14. Segmento P2P; 15. Teto do terceiro ventrículo com a
artéria coróidea posteromedial; 16. Glândula pineal; 17. Esplênio do corpo caloso; 18. Límen da ínsula; 19. Tonsila; 20. Cabeça do
hipocampo; 21. Corno temporal; 22. Átrio; 23. Corno occipital; 24. Calcar avis; 25. Unco; 26. Giro para-hipocampal; 27. Giro lingual;
28. Istmo do giro do cíngulo; 29. Polo temporal; 30. Giro fusiforme; 31. Giro temporal inferior.
80
Dissecção da superfície medial
81
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
Figura 46 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Superfície medial do hemisfério cerebral esquerdo. Preservou-se o septo pelúcido
e o sistema vascular que irriga a superfície medial. 1. Corpo caloso; 2. Septo pelúcido; 3. Fórnice; 4. Forame interventricular;
5. Comissura anterior; 6. Parede lateral do terceiro ventrículo (tálamo e hipotálamo); 7. Aqueduto cerebral; 8. Cisterna do
véu interpósito; 9. Quiasma óptico; 10. Nervo óptico; 11. Unco; 12. Artérias talamoperfurantes; 13. Sulco do caloso; 14. Giro
do cíngulo; 15. Artéria cerebral anterior; 16. Sulco do giro do cíngulo; 17. Giro frontal superior; 18. Sulco central; 19. Ramo
paracentral do sulco do giro do cíngulo; 20. Lóbulo paracentral; 21. Ramo marginal do sulco do giro do cíngulo; 22. Pré-cúneo;
23. Sulco parieto-occipital; 24. Cúneo; 25. Sulco calcarino; 26. Giro lingual.
82
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
Passo 1 Passo 3
Dissecção da fissura inter-hemisférica sob visão mi- A lâmina quadrigeminal é removida, completando,
croscópica. Utilizando técnica microcirúrgica para assim, a exposição do trajeto da artéria cerebral pos-
simular a abordagem inter-hemisférica. Toda super- terior com todos os seus segmentos. Observe que o
fície superior do corpo caloso é exposta. Realizamos segmento P2P sempre tem trajeto curvo com conve-
um corte sagital com o objetivo de dividir os hemis- xidade superior (Figura 49).
férios cerebrais, de forma precisa, sem irregularidades
na superfície de corte. Com isso estudamos a superfí-
Passo 4
cie medial onde se observa os lobos frontal e parietal
e a porção inferior do lobo límbico (giro do cíngulo). Remoção parcial do hipotálamo conservando o trato
O septo pelúcido foi removido para identificação da óptico e o corpo geniculado lateral. Observamos a arté-
parede lateral do corno frontal (Figura 47). ria carótida interna e o segmento cisternal proximal da
artéria coróidea anterior com sua relação com o unco. O
segmento P2A da artéria cerebral posterior está relacio-
Passo 2
nado com a porção inferior da superfície posteromedial
O pedúnculo cerebral e o tegmento mesencefálico são do unco, e a porção cisternal distal da artéria coróidea
removidos, preservando a lâmina quadrigeminal e o anterior está relacionada com a porção superior da su-
trajeto do aqueduto cerebral. O segmento P2A da ar- perfície posteromedial do unco (Figura 50).
téria cerebral posterior está relacionado com a porção
inferior da superfície posteromedial do unco, ao nível
Passo 5
da incisura uncal. A relação da superfície antero-me-
dial do unco e a porção inicial do segmento cisternal Remoção do giro para-hipocampal. Realizado um corte
da artéria coróidea anterior é variável e depende da axial para remover parcialmente o tálamo, 5 mm infe-
origem da artéria coróidea anterior na artéria caróti- rior a comissura anterior. Com um dissector deslocamos
da interna. A porção distal do segmento cisternal da inferiormente a artéria cerebral posterior para observar
artéria coróidea anterior está relacionada com a por- a artéria hipocampal, que neste espécimen se origina do
ção superior da superfície posteromedial do unco ao tronco temporal comum e se dirige lateralmente para
nível do sulco semianular. A entrada no corno tem- adentrar o sulco fimbriodenteado. Além disso, obser-
poral é pela fissura coróidea, ao nível do ponto corói- vamos a artéria coróidea posterolateral, que se origina
deo inferior (Figura 48).34 do segmento P2P e se dirige lateralmente para entrar na
fissura coróidea entre o tálamo e a fimbria, 1 cm caudal
ao ponto coróideo inferior (Figura 51).
83
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 47 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Superfície medial do hemisfério cerebral esquerdo. Removeu-se o septo pelúcido
para exposição da parede lateral do corno frontal. 1. Corpo caloso; 2. Corno frontal; 3. Fórnice; 4. Forame interventricular; 5.
Coluna anterior do fórnice; 6. Comissura branca anterior; 7. Tálamo; 8. Hipotálamo; 9. Sulco hipotalâmico; 10. Cisterna do véu
interpósito; 11. Glândula pineal; 12. Aqueduto cerebral; 13. Lâmina terminal; 14. Quiasma óptico; 15. Nervo óptico; 16. Artéria
comunicante posterior; 17. Giro ambiens do unco; 18. Corpo mamilar; 19. Giro paraterminal; 20. Giro paraolfatório; 21. Giro do
cíngulo; 22. Giro frontal superior; 23. Lóbulo paracentral; 24. Pré-cúneo; 25. Cúneo; 26. Giro lingual.
84
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 48 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Superfície medial do hemisfério esquerdo. Remoção do pedúnculo cerebral e
tegmento mesencefálico para estudo da relação da artéria cerebral posterior com o unco. 1. Corte do pedúnculo e tegmento
mesencefálico; 2. Lâmina quadrigeminal; 3. Aqueduto cerebral; 4. Superfície anteromedial do unco; 5. Giro ambiens do unco;
6. Superfície posteromedial do unco; 7. Artéria carótida interna; 8. Artéria comunicante posterior; 9. Segmento P1; 10. Sulco
hipocampal; 11. Segmento P2A; 12. Segmento P2P; 13. Tronco temporal comum; 14. Artéria parieto-occipital; 15. Artéria
calcarina; 16. Giro lingual; 17. Sulco calcarino; 18. Cúneus; 19. Sulco parieto-occipital; 20. Pré-cúneo; 21. Giro do cíngulo.
85
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 49 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Superfície medial do hemisfério cerebral esquerdo. Remoção da lâmina
quadrigeminal para expor todo o trajeto da artéria cerebral posterior e suas relações com o giro para-hipocampal. 1. Corte da
lâmina quadrigeminal; 2. Artéria carótida interna; 3. Artéria comunicante posterior; 4. Superfície anteromedial do unco; 5. Giro
ambiens do unco; 6. Superfície posteromedial do unco; 7. Sulco uncal; 8. Segmento P1; 9. Segmento P2A; 10. Segmento P2P;
11. Artérias talamogeniculadas; 12. Segmento P3; 13. Tronco temporal comum; 14. Artéria calcarina; 15. Artéria parieto-occipital;
16. Sulco calcarino; 17. Sulco parieto-occipital; 18. Cúneo; 19. Pré-cúneo; 20. Giro do cíngulo.
86
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 50 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Superfície medial do hemisfério cerebral esquerdo. Remoção do hipotálamo
deixando o nervo óptico, o quiasma, o trato óptico e o corpo geniculado lateral. Observe a relação do trajeto da artéria
cerebral posterior e a coróidea anterior com a superfície medial do lobo temporal. 1. Corte ao nível do hipotálamo; 2. Núcleo
subtalâmico; 3. Pulvinar; 4. Corpo geniculado lateral; 5. Trato óptico; 6. Quiasma; 7. Nervo óptico; 8. Artéria carótida interna;
9. Artéria comunicante posterior; 10. Artéria coróidea anterior; 11. Ponto coróideo inferior; 12. Artérias talamogeniculadas;
13. Segmento P2A; 14. Segmento P2P; 15. Segmento P3; 16. Artéria calcarina; 17. Artéria parieto-occipital; 18. Sulco rinal;
19. Unco; 20. Giro para-hipocampal; 21. Istmo do giro do cíngulo; 22. Giro lingual.
87
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 51 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Superfície medial do hemisfério cerebral esquerdo, sob magnificação. Remoção
parcial do tálamo, expondo, dessa maneira, o início da fissura coróidea (ponto coróideo inferior). Para estudarmos a artéria
hipocampal e coróidea posterolateral, removeu-se a metade posterior do unco e giro para-hipocampal. 1. Ponto coróideo
inferior; 2. Artéria coróidea anterior; 3. Fímbria; 4. Giro dentado; 5. Segmento P2A; 6. Artéria hipocampal; 7. Segmento P2P;
8. Artéria coróidea posterolateral; 9. Segmento P3; 10. Artéria temporal posterior.
88
Dissecções alternativas
89
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
A
Figura 52 Imagem em 3D (A) (continua).
90
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 52 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista superior do cérebro. Realizado corte axial no hemisfério direito, ao nível do
sulco frontal inferior, preservando o lobo central e o corpo caloso ao nível do teto do ventrículo lateral. 1. Corte axial; 2. Sulco
pré-central; 3. Giro pré-central; 4. Sulco central; 5. Ponto rolândico superior; 6. Giro pós-central; 7. Sulco pós-central; 8. Extremo
posterior do sulco temporal superior; 9. Átrio ventricular; 10. Sulco parieto-occipital; 11. Ponto de união do sulco pós-central
com o intraparietal, o qual pode ser usado para abordar o átrio; 12. Corpo caloso; 13. Cabeça do núcleo caudado; 14. Giro
frontal superior; 15. Giro frontal médio; 16. Lóbulo parietal superior; 17. Sulco intraparietal; 18. Lóbulo parietal inferior.
91
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 53 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista superolateral do cérebro. Realizado corte axial 1 cm abaixo do corte anterior.
Exposição da relação do lobo central com os núcleos da base e ventrículo lateral. 1. Corte axial; 2. Joelho do corpo caloso;
3. Cabeça do núcleo caudado; 4. Braço anterior da CI; 5. Joelho da CI; 6. Braço posterior CI; 7. Núcleo lentiforme; 8. Fórnice;
9. Giro pré-central; 10. Sulco central; 11. Giro pós-central; 12. Giro do cíngulo; 13. Giro frontal superior; 14. Lóbulo paracentral.
92
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 54 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista superior do cérebro. Mesmo espécimen. Exposição dos núcleos da base e
do ventrículo lateral para estudar a relação com o giro pré-central. 1. Corte axial; 2. Ínsula; 3. Sulco limitante anterior da ínsula;
4. Cápsula extrema; 5. Claustro; 6. Cápsula externa; 7. Núcleo lentiforme; 8. Cabeça do núcleo caudado; 9. Braço anterior da
cápsula interna; 10. Joelho da cápsula interna; 11. Braço posterior da cápsula interna; 12. Tálamo; 13. Joelho do corpo caloso;
14. Corno frontal; 15. Forame interventricular; 16. Plexo coróideo; 17. Teto do terceiro ventrículo; 18. Fórnice; 19. Giro pré-central;
20. Giro pós-central; 21. Giro do cíngulo; 22. Giro frontal superior; 23. Sulco pré-central.
93
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 55 Imagem em 3D (A) e 2D (B). Vista superior do lobo temporal esquerdo. Realizado corte axial ao nível da união
do sulco limitante superior e inferior da ínsula. Exposição dos núcleos da base e da superfície superior do lobo temporal.
Observamos o giro temporal transverso anterior (de Heschl), cujo extremo medial e posterior direciona-se para o átrio
ventricular. 1. Corte axial; 2. Comissura anterior; 3. Tálamo; 4. Braço posterior; 5. Núcleo lentiforme; 6. Cápsula externa; 7. Claustro;
8. Cápsula extrema; 9. Ínsula; 10. Plano polar do lobo temporal; 11. Giro temporal transverso anterior; 12. Plano temporal do lobo
temporal; 13. Átrio ventricular; 14. Esplênio do corpo caloso.
94
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
A
Figura 56 Imagem em 3D (A) (continua).
95
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
B
Figura 56 (Continuação) 2D (B). Vista superior do lobo temporal esquerdo. Remoção em bloco dos núcleos da base com
o corte ao nível do sulco limitante inferior da ínsula. Exposição completa do corno temporal e o átrio ventricular. Evidencia-se
relação do extremo medial do giro temporal transverso anterior (de Heschl) com o átrio. 1. Corte ao nível do sulco limitante
inferior da ínsula; 2. Plano polar do lobo temporal; 3. Giro temporal transverso anterior; 4. Plano temporal do lobo temporal;
5. Giro semilunar; 6. Artéria coróidea anterior; 7. Cabeça de hipocampo; 8. Plexo coróideo; 9. Fímbria; 10. Átrio.
96
Avaliação
Figura 1
97
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
Figura 2
8. ...............................................................................................................................
98
Figura 3
8. ...............................................................................................................................
99
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
Figura 4
100
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
Figura 5
101
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
Figura 6
6. ...............................................................................................................................
102
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
Figura 7
11. ...............................................................................................................................
103
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
Figura 8
6. ...............................................................................................................................
104
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
Figura 9
16. ...............................................................................................................................
105
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
Figura 10
106
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
Respostas
Figura 1 Figura 7
1. Sulco pré-central; 2. Giro pré-central; 3. Sulco central; 1. Linha parietotemporal basal; 2. Superfície orbitária
4. Giro pós-central; 5. Sulco pós-central; 6. Giro do lobo frontal; 3. Bulbo olfatório; 4. Trato olfatório;
supramarginal; 7. Sulco subcentral anterior; 8. Sulco 5. Nervo óptico direito; 6. Quiasma óptico; 7. Artéria
subcentral posterior; 9. Giro temporal superior; 10. Giro carótida esquerda; 8. Haste hipofisária; 9. III nervo
temporal médio; 11. Giro temporal inferior; 12. Parte orbital; craniano; 10. Tronco basilar; 11. Unco; 12. Sulco rinal;
13. Parte triangular; 14. Parte opercular; 15. Ínsula; 16. Giro 13. Giro para-hipocampal; 14. Sulco colateral; 15. Giro
temporal transverso anterior (de Heschl). fusiforme; 16. Sulco occipitotemporal; 17. Istmo do
cíngulo; 18. Giro lingual; 19. Giro temporal inferior;
Figura 2 20. Polo temporal; 21. Polo occipital.
1. Primeiro corte; 2. Segundo corte; 3. Terceiro corte;
4. Corte sagital ao nível do sulco limitante superior da Figura 8
ínsula; 5. Átrio; 6. Glômus do plexo coróideo; 7. Plano polar 1. Parte orbital; 2. Parte triangular; 3. Parte opercular;
do lobo temporal; 8. Giro temporal transverso anterior (de 4. Giro pré-central; 5. Giro pós-central; 6. Giro longo da
Heschl); 9. Plano temporal do lobo temporal; 10. Ínsula; ínsula; 7. Giro curto da ínsula; 8. Segmento M2 da artéria
11. Núcleo caudado; 12. Septo pelúcido; 13. Corpo do cerebral média; 9. Segmento M3 da artéria cerebral
fórnice; 14. Plexo coróideo; 15. Tálamo. média; 10. Temporal stem; 11. Límen da ínsula; 12. Giro
orbitário posterior; 13. Tonsila; 14. Cabeça do hipocampo;
Figura 3 15. Giro denteado; 16. Calcar avis; 17. Segmento P1 da
artéria cerebral posterior; 18. Segmento P2A da artéria
1. Primeiro corte; 2. Segundo corte; 3. Terceiro corte axial ao
cerebral posterior; 19. Sulco lateral mesencefálico;
nível do assoalho do átrio ventricular; 4. Átrio; 5. Glômus do
20. Segmento P2P da artéria cerebral posterior;
plexo coróideo; 6. Bulbo do caloso; 7. Calcar avis; 8. Fórnice;
21. Segmento P3 da artéria cerebral posterior;
9. Plexo coróideo; 10. Núcleo caudado; 11. Corte sagital ao
22. Carótida interna; 23. Artéria comunicante posterior;
nível do sulco limitante superior da ínsula; 12. Ínsula;
24. Sulco uncal.
13. Opérculo temporal; 14. Giro temporal
transverso anterior (de Heschl); 15. Plano temporal
do lobo temporal. Figura 9
1. Giro reto; 2. Giro orbitário medial; 3. Giro orbitário
Figura 4 anterior; 4. Giro orbitário lateral; 5. Giro orbitário posterior;
6. Bulbo olfatório; 7. Trato olfatório; 8. Quiasma óptico;
1. Primeiro corte; 2. Segundo corte; 3. Cabeça do
9. Estria olfatória lateral; 10. Segmento M1 da artéria
hipocampo; 4. Corpo de hipocampo; 5. Digitações
cerebral média; 11. Artéria comunicante posterior;
hipocampais; 6. Eminência colateral; 7. Trígono colateral;
12. Trato óptico; 13. Segmento P2A da artéria cerebral
8. Calcar avis; 9. Bulbo do caloso; 10. Artéria coróidea
posterior; 14. Segmento P2P da artéria cerebral posterior;
anterior; 11. Artéria coróidea posterolateral; 12. Fórnice;
15. Teto do terceiro ventrículo com a artéria coróidea
13. Núcleo caudado; 14. Corno frontal; 15. Braço anterior
posteromedial; 16. Glândula pineal; 17. Esplênio do
da cápsula interna (CI); 16. Joelho da CI; 17. Braço posterior
corpo caloso; 18. Límen da ínsula; 19. Tonsila; 20. Cabeça
CI; 18. Segmento retrolentiforme CI; 19. Segmento
do hipocampo; 21. Corno temporal; 22. Átrio;
sublentiforme CI; 20. Núcleo lentiforme.
23. Corno occipital; 24. Calcar avis; 25. Unco; 26. Giro
para-hipocampal; 27. Giro lingual; 28. Istmo do giro do
Figura 5 cíngulo; 29. Polo temporal; 30. Giro fusiforme; 31. Giro
1. Corte ao nível do núcleo caudado; 2. Corpo do temporal inferior.
núcleo caudado; 3. Tálamo; 4. Núcleo lenticular; 5. Braço
anterior CI; 6. Joelho da CI; 7. Braço posterior CI; 8. Porção Figura 10
retrolentiforme; 9. Porção sublentiforme; 10. Corpo
1. Corpo caloso; 2. Septo pelúcido; 3. Fórnice; 4. Forame
geniculado lateral; 11. Cabeça do hipocampo; 12. Ponto
interventricular; 5. Comissura branca anterior; 6. Parede
coróideo inferior; 13. Artéria coróidea anterior; 14. Artéria
lateral do terceiro ventrículo; 7. Aqueduto cerebral;
coróidea posterolateral; 15. Tonsila; 16. Recesso uncal;
8. Cisterna do véu interpósito; 9. Quiasma óptico; 10.
17. Trígono colateral; 18. Calcar avis; 19. Bulbo do caloso;
Nervo óptico; 11. Unco; 12. Artérias talamoperfurantes;
20. Fímbria; 21. Septo pelúcido.
13. Sulco caloso; 14. Giro do cíngulo; 15. Artéria cerebral
anterior; 16. Sulco do cíngulo; 17. Giro frontal superior;
Figura 6 18. Ramo ascendente paracentral do sulco do cíngulo;
1. Comissura anterior; 2. Lâmina terminal; 3. Recesso 19. Sulco central; 20. Lóbulo paracentral; 21. Ramo
quiasmático; 4. Quiasma; 5. Recesso infundibular; marginal do sulco do cíngulo; 22. Pré-cúneo; 23. Sulco
6. Túber cinéreo; 7. Corpos mamilares; 8. Mesencéfalo; parieto-occipital; 24. Cúneo; 25. sulco calcarino; 26. Giro
9. Fórnice; 10. Colunas do fórnice; 11. Núcleo caudado. lingual.
107
Referências
1. Aclant RD. Microsurgery En: Rand RW. Microneurosurgery. 15. Párraga RG, Ribas GC, Gómez Llata S, de Oliveira E. Micro-
The Mosby Co. St. Louis 1969, pp 21-38. surgical anatomy of the posterior cerebral artery in three-di-
mensional images. World Neurosurgery. 2011;75 (2):245-269.
2. Brodal A. Neurological anatomy in relation to clinical medi-
cine. 3. ed. New York: Oxford University Press, 1981. 16. Rhoton AL Jr. Cranial Anatomy and Surgical Approaches.
Schaumburg, Lippincott Williams & Wilkins, 2003.
3. Campero A, Tróccoli G, Martins C, Fernandez-Miranda JC,
Yasuda A, Rhoton AL Jr. Microsurgical approaches to the me- 17. Rhoton AL Jr. Microsurgical anatomy of the third ventricular
dial temporal region: An anatomical study. Neurosurgery 59 region, in Apuzzo MLJ (ed): Surgery of the Third Ventricle.
[Suppl 2]:ONS279–ONS308, 2006. Baltimore, Williams & Wilkins, 1987, pp 570-590.
4. Caputi F, Spaziante R, De Divitus E. Luigi Rolando and his 18. Rhoton AL Jr. Operative approaches to the lateral ventri-
pioneering efforts to relate structure to function in the ner- cles (supratentorial intraventricular tumours), in Symon
vous system. J Neurosurgery 83:933-937, 1995. L, Thomas DGT, Clark K (eds): Rob and Smith’s Operative
Surgery: Neurosurgery. London, Butterworths, 1989, ed 4, pp
5. Fernández-Miranda F, Rhoton AL, Álvarez-Linera J. Three- 288-326.
dimensional microsurgical and tractographic anatomy of the
white matter of the human brain. Neurosurgery. 2008;62(6 19. Ribas GC, Bento RF, Rodrigues AJ Jr. Anaglyphic three-di-
Suppl 3):989-1027. mensional stereoscopic printing: Revival of an old method
for anatomical and surgical teaching and reporting. Technical
6. Ferwerda JG. The World of 3-D. Borger, 3-D Book Produc- note. J Neurosurgery 95:1057–1066, 2001.
tions, 2003, 2 ed, pp 210–221.
20. Ribas GC, de Oliveira E. A ínsula e o conceito de bloco cere-
bral central. Arq Neuropsiquiatr 2007;65:92-100.
7. Gloor P. The Temporal Lobe and Limbic System. New York,
Oxford University Press, 1997.
21. Ribas GC, Ribas EC, Rodrigues CJ. The anterior sylvian point
and the suprasylvian operculum. Neurosurg Focus 18(6):E2,
8. Grand W. The anatomy of the brain, by Thomas Willis. Neu-
2005.
rosurgery 45:1234-1237, 1999.
22. Ribas GC, Ribas EC, Rodrigues AJ Jr. The brain, the tridimen-
9. Gusmão S, Reis C, Tazinaffo U, Mendonça C, Silveira RL.
sional vision, and the techniques to obtain stereoscopic im-
Definição do limite anterolateral do lobo occipital em
ages. Re Med (São Paulo) 85:78-90, 2006.
peças anatômicas e exames de imagem. Arq Neuropsiquiatr
2002;60:41-46. 23. Ribas GC, Yasuda A, Ribas EC, Nishikuni K, Rodrigues AJ Jr.
Surgical anatomy of microneurosurgical sulcal key points.
10. Gusmão S, Ribas GC, Silveira R, Tazinaffo U. Localização dos Neurosurgery 2006; 59(Suppl 2):S177-S208.
sulcos e giros da Face súpero-lateral do cérebro na Tomogra-
fia computadorizada e na Ressonância magnética. Arq Neu- 24. Rosner S, Rhoton AL Jr, Ono M, Barry M. Microsurgical anat-
ropsiquiatr 2001;59 (1):65-70. omy of the anterior perforating arteries. J Neurosurg 61:468-
485, 1984.
11. Latarjet A, Ruiz Liard A. Anatomía Humana. 3a. Ed. Madrid:
Editorial Panamericana; 1997, pp. 248-9. 25. Sanan A, AbdelAziz KM, Janjua R, Van Loveren H, Keller J.
Colored Silicone Injection for Use in Neurosurgical Disec-
12. Liu C, Apuzo MLJ. The genesis of Neurosurgery and the evo- tion. Neurosurgery 1999; 45(5): 126774.
lution of the neurosurgical operative environment. Part 1
prehistory to 2003. Neurosurgery 52:3-19, 2003. 26. Shimizu S, Tanaka R, Rhoton A Jr, Fukushima Y. Anatomic
dissection and classic threedimensional documentation: A
13. Nagata S, Rhoton AL Jr, Barry M. Microsurgical anatomy of unit of education for neurosurgical anatomy revisited. Neu-
the choroidal fissure. Surg Neurol 1988; 30:3–59. rosurgery 58:1000-1002, 2006.
14. Ono M, Kubik S, Abernathey CD. Atlas of Cerebral Sulci. 27. Snell R. Neuroanatomía Clínica. Editorial Panamericana. 4a.
Stuttgart: Thieme, 1990. Ed. Argentina: Bs. As.; 1999, pp. 551-2.
109
DISSECÇÃO DO CÉREBRO – Técnicas e Imagens 3D
28. Tanriover N, Rhoton AL Jr, Kawashima M, Ulm A, Yasuda A. 34. Wen HT, Rhoton AL Jr, de Oliveira E, Cardoso A, Tedeschi
Microsurgical anatomy of the insula and the sylvian fissure. J H, Baccanelli M, Marino R. Microsurgical anatomy of the
Neurosurg 100:891–922, 2004. temporal lobe: Part 1. Mesial temporal lobe anatomy and its
vascular relationships as applied for amygdalohippocampec-
29. Testut L, Latarjet A. Tratado de Anatomía Humana 9a. Ed. tomy. Neurosurgery 1999;45:549-592.
Barcelona: Editorial Salvat; 1997, Tomo II pp.
35. Williams PL, Warwick R, editors. Gray’s anatomy. 36 ed. Phil-
30. Timurkaynak E, Rhoton AL Jr, Barry M. Microsurgical anato- adelphia: Saunders, 1980.
my and operative approaches to the lateral ventricles. Neuro-
surgery 19:685-723, 1986. 36. Yasargil MG. A legacy of microneurosurgery: memoirs, les-
sons, and axioms. Neurosurgery 45:1025-1092, 1999.
31. Türe U, Yasargil DCH, Al-Mefty O, Yasargil MG. Topographic
37. Yasargil MG. Microsurgical Anatomy of the Basal Cisterns and
anatomy of the insular region. J Neurosurg 1999;90:730-733.
Vessels of the Brain, Diagnostic Studies, General Operative Tech-
niques and Pathological Considerations of the Intracranial An-
32. Türe U, Yasargil MG, Friedman AH, Al-Mefty O. Fiber dis-
eurysms. Stuttgart, New York, George Thieme Verlag, 1996.
section technique: Lateral aspect of the brain. Neurosurgery
47:417–427, 2000. 38. Yasargil MG. CNS Turnors: Surgical Anatorny, Neuropathol-
ogy, Neuroradiology, Neurophysiology, Clinical Consider-
33. Wen HT, Rhoton AL Jr, de Oliveira EP. Transchoroidal ap- ations, Operability, Treatrnent Options IV A. Stuttgart, New
proach to the third ventricle: an anatomic study of the York, George Thieme Verlag, 1996, Pp 14-24.
choroidal fissure and its clinical application. Neurosurgery
1998;42:1205-1219. 39. Yasargil MG. Microneurosurgery of CNS Tumors IV B. Stutt-
gart, New York, George Thieme Verlag, 1996.
110