Provisões Especiais
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Provisões Especiais
2 – Esta substância não deve ser transportada (exceto sob licença especial das
autoridades competentes) quando o teor de álcool, água ou dessensibilizante for
inferior ao especificado.
5 – Além da especificação do tipo de explosivo, também deve ser declarado seu nome
comum.
13 – Esta substância não deve ser transportada (exceto sob licença especial da
autoridade competente) quando o teor de nitroglicerina exceder DEZ POR CENTO
(10%).
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26 – Esta substância possui algumas propriedades explosivas perigosas.
29 – Esta substância está isenta do porte de rótulos de risco e dos ensaios para
embalagens, mas estas devem ser marcadas com a classe ou subclasse
apropriada e com o Grupo de Embalagem.
32 – Esta substância não apresenta perigo quando sob qualquer outra forma.
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45 – Os sulfetos e os óxidos de antimônio não são considerados perigosos quando o
teor de arsênio, calculado sobre o peso total, não superar CINCO DÉCIMOS POR
CENTO (0,5%).
50 – As soluções com até CINCO POR CENTO (5%) de cloro livre não são
consideradas perigosas.
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65 – As soluções aquosas com teor de peróxido de hidrogênio inferior a OITO POR
CENTO (8%) não são consideradas perigosas.
76 – Esta substância não deve ser transportada sem licença especial da autoridade
competente.
78 – Esta substância não deve ser transportada a granel sem licença especial da
autoridade competente.
105 – Nitrocelulose com VINTE E CINCO POR CENTO (25%) ou mais de álcool, em
massa, ou com DEZOITO POR CENTO (18%) ou mais de substância plastificante,
em massa, e com até DOZE POR CENTO E SEIS DÉCIMOS (12,6%) de
nitrogênio, em massa seca, acondicionada de forma que a explosão devida ao
aumento de pressão interna não seja possível, pode ser classificada na Subclasse
4.1 (produtos números ONU 2556 ou 2557).
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Grupos I, II ou III não são consideradas perigosas, desde que também não se
enquadrem na definição de outra classe ou subclasse.
114 – Esta substância só pode ser transportada em quantidades que não excedam a
QUINHENTOS GRAMAS (500g).
119 – Isento, se contiver menos de DOZE QUILOGRAMAS (12kg) de gás liquefeito, não-
inflamável e não-tóxico.
127 – Outro material inerte, ou mistura de materiais inertes, pode ser usado, desde que
se prove que tal material tenha propriedades insensibilizantes idênticas.
130 – Grupo de Embalagem I ou II, conforme critérios de classificação para cada tipo de
risco.
131 – A substância, uma vez insensibilizada, deve ser significativamente menos sensível
do que o PETN seco.
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135 – O sal de sódio di-hidratado do ácido dicloroisocianúrico não é considerado
perigoso.
141 – Produtos que tenham sido submetidos a tratamento térmico que os tornem não-
perigosos estão isentos.
142 – Farinha de soja da qual se tenha extraído o solvente e com até UM POR CENTO E
CINCO DÉCIMOS (1,5%) de óleo e ONZE POR CENTO (11%) de umidade, que
seja substancialmente isenta de solvente inflamável, não é considerada perigosa.
144 – Soluções aquosas contendo até VINTE E QUATRO POR CENTO (24%) de álcool,
em volume, não são consideradas perigosas.
152 – A classificação deste produto pode variar com as dimensões das partículas e com
a embalagem, mas os limites não foram determinados experimentalmente; por
esse motivo, para classificá-lo adequadamente, deve ser avaliada a possibilidade
de incluí-lo na Classe 1.
153 – Esta designação só é aplicável se ficar demonstrado, com base em ensaios, que,
quando em contato com a água, a substância não é combustível nem demonstra
tendência para auto-inflamação e que a mistura de gases desprendida não é
inflamável.
162 – Misturas com ponto de fulgor inferior a VINTE E TRÊS GRAUS CELSIUS (23°C),
ou seu equivalente, DUZENTOS E NOVENTA E SEIS KELVIN (296K), devem
portar rótulo de risco subsidiário correspondente à Classe 3.
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que a nitrocelulose não contenha mais de DOZE POR CENTO E SEIS DÉCIMOS
(12,6%) de nitrogênio.
168 – Amianto imerso ou fixado num ligante natural ou artificial (como cimento, plástico,
asfalto, resinas ou minérios), de modo que não haja possibilidade de escapamento
de quantidades perigosas de fibras inaláveis de amianto durante o transporte, não
é considerado perigoso para fins de transporte. Artigos manufaturados contendo
amianto, mesmo que não atendam a esta exigência, não são considerados
perigosos se estiverem embalados de forma que não haja possibilidade de
escapamento de quantidades perigosas de fibras inaláveis de amianto durante o
transporte.
169 – Anidrido ftálico e anidridos tetra-hidroftálicos com até CINCO CENTÉSIMOS POR
CENTO (0,05%) de anidrido maléico não são considerados perigosos.
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i) transportado em embalagens com massa líquida até QUATROCENTOS
QUILOGRAMAS (400kg) e capacidade máxima de QUATROCENTOS E
CINQÜENTA LITROS (450l ), que atendam a todas as disposições
pertinentes, constantes do Capítulo VIII, e adequadas ao grupo de
embalagem do material; ou
173 – Material radioativo pirofórico deve ser acondicionado em embalagens tipo A ou tipo
B, de acordo com as normas de transporte da IAEA, e devem ser tomadas
precauções adequadas para torná-lo inerte. A embalagem deve receber o rótulo de
risco subsidiário indicado na Relação de Produtos Perigosos.
178 – Esta designação só deve ser empregada se não houver outra adequada na
Relação de Produtos Perigosos e mediante autorização especial da autoridade
competente.
179 – Esta designação só deve ser usada se a Relação não contiver nenhuma outra
designação apropriada. As substâncias a serem transportadas sob esta
designação, bem como sua alocação ao Grupo de Embalagem II ou III e as
precauções para o transporte, devem ser especificadas pelas autoridades
competentes.
181 – Embalagens contendo este tipo de substância devem portar rótulo de risco
subsidiário de "EXPLOSIVO", exceto se ficar comprovado, por ensaios, que a
substância, ensaiada na embalagem, não apresenta comportamento explosivo. As
exigências pertinentes, dos Apêndices II.3 e II.4, devem também ser levadas em
consideração.
182 – O grupo dos metais alcalinos inclui : lítio, sódio, potássio, rubídio e césio.
183 – O grupo dos metais alcalino-terrosos inclui : magnésio, cálcio, estrôncio e bário.
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186 – Para determinar o conteúdo de nitrato de amônio, todos os íons nitrato para os
quais haja, na mistura, um equivalente molecular de íons amônio devem ser
calculados como nitrato de amônio.
− cada célula com um catodo líquido contenha até CINCO DÉCIMOS DE GRAMA
(0,5g) de lítio ou liga de lítio e cada célula com um catodo sólido contenha, no
máximo, UM GRAMA (1g) de lítio ou liga de lítio;
− cada bateria com um catodo sólido contenha uma quantidade agregada de, no
máximo, DOIS GRAMAS (2g) de lítio ou liga de lítio e cada bateria com um
catodo líquido contenha uma quantidade agregada de até UM GRAMA (1g) de
lítio ou liga de lítio;
− cada célula ou bateria contendo catodo líquido seja hermeticamente lacrada;
191 – Recipientes pequenos, contendo gás, podem ser considerados similares aos
aerossóis, exceto pelo fato de não serem providos de dispersor; ver Provisão
Especial nº 190.
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192 – Grupo de Embalagem II ou III, ou não-perigoso, conforme critérios de classificação
para cada tipo de risco.
193 – Fertilizantes de nitrato de amônio com esta composição e dentro destes limites são
isentos se ficar demonstrado, por meio de ensaios, que não são passíveis de
decomposição auto-sustentável e desde qua não contenham um excesso de
nitrato superior a DEZ POR CENTO (10%), em massa (calculado como nitrato de
potássio).
195 – Para certos peróxidos orgânicos dos tipos B ou C, pode ser exigido o emprego de
embalagens menores do que as admitidas pelos métodos de embalagem OP5A
(ou OP5B) ou OP6A (ou OP6B), respectivamente (ver Apêndice II.4).
196 – Esta formulação deve atender aos critérios constantes do item II.4.3.3.3 (g) do
Apêndice II.4; aquelas que não os atendam devem ser transportadas sob as
exigências da Subclasse 5.2 (ver Quadro II.4.1).
198 – Soluções de nitrocelulose que não contenham mais de VINTE POR CENTO (20%)
de nitrocelulose podem ser transportadas como tinta (ver números ONU 1210,
1263 e 3066).
199 – Compostos de chumbo que, quando em mistura com ácido clorídrico a SETE
CENTÉSIMOS MOLAR (0,07M), a uma taxa de UM POR MIL (1:1.000), agitados
por UMA HORA (1h), à temperatura de VINTE E TRÊS GRAUS CELSIUS MAIS
OU MENOS DOIS GRAUS CELSIUS (23°C ± 2°C), ou seu equivalente,
DUZENTOS E NOVENTA E SEIS KELVIN MAIS OU MENOS DOIS KELVIN (296K
± 2K), apresentem uma solubilidade de CINCO POR CENTO (5%) ou menos são
considerados insolúveis (ver Norma ISO 6713-1984).
201 – Isqueiros e cargas para isqueiros devem ser providos de proteção contra descarga
acidental. A fração líquida do gás não deve ultrapassar OITENTA E CINCO POR
CENTO (85%) da capacidade do recipiente, a QUINZE GRAUS CELSIUS (15°C),
ou seu equivalente, DUZENTOS E OITENTA E OITO KELVIN (288K). Os
recipientes, inclusive seus fechos, devem ser capazes de suportar uma pressão
interna de duas vezes a pressão do gás liquefeito de petróleo a CINQÜENTA E
CINCO GRAUS CELSIUS (55°C), ou seu equivalente, TREZENTOS E VINTE E
OITO KELVIN (328K). As válvulas e os dispositivos de ignição devem ser
seguramente lacrados, ou presos, ou projetados de maneira a evitar seu
funcionamento ou vazamento do conteúdo durante o transporte. Isqueiros ou
cargas para isqueiros devem ser acondicionados de forma a impedir o
funcionamento acidental do dispersor. Os isqueiros não devem conter mais de
DEZ GRAMAS (10g) de gás liquefeito de petróleo e as cargas, no máximo,
SESSENTA E CINCO GRAMAS (65g).
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203 – Esta designação não deve ser empregada para BIFENILAS POLICLORADAS,
número ONU 2315.
205 – Esta designação não deve ser empregada para PENTACLOROFENOL, número
ONU 3155.
206 – Esta designação não inclui permanganato de amônio, cujo transporte é proibido,
exceto sob licença especial da autoridade competente.
208 – O fertilizante de nitrato de cálcio com teor comercial que consista de um sal duplo
(nitrato de cálcio e nitrato de amônio) e não contenha mais de DEZ POR CENTO
(10%) de nitrato de amônio e no mínimo DOZE POR CENTO (12%) de água de
cristalização não é considerado perigoso.
209 – O gás deve estar a uma pressão correspondente à pressão atmosférica ambiente
e não deve exceder CENTO E CINCO QUILOPASCAIS (105kPa) no momento em
que o sistema de contenção é fechado. O gás deve ser acondicionado em
embalagens internas metálicas ou de vidro hermeticamante lacradas, numa
quantidade máxima líquida de CINCO LITROS (5l ) numa embalagem externa, ou,
no caso de um gás tóxico, numa quantidade líquida máxima de UM LITRO (1 l ) por
embalagem externa.
214 – Para certas substâncias auto-reagentes dos tipos B ou C, pode ser exigido o
emprego de embalagens menores do que as admitidas pelo método de
embalagem OP5A (ou OP5B) ou OP6A (ou OP6B), respectivamente (ver Apêndice
II.3).
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O método de embalagem deve ser um dos seguintes :
ii) uma embalagem interna consistindo de um único saco de plástico numa caixa
de papelão, com capacidade máxima de CINQÜENTA QUILOGRAMAS (50kg);
ou
217 – Misturas de sólidos não-perigosos com líquidos tóxicos podem ser transportadas
sob esta designação sem necessidade de prévia aplicação dos critérios de
classificação prescritos para a Subclasse 6.1, desde que visivelmente não haja
líquido livre no momento em que a substância é carregada ou por ocasião do
fechamento da embalagem ou da unidade de transporte. Tanto as embalagens
quanto as unidades de transporte devem ser estanques. Esta designação não
deve ser adotada para sólidos contendo líquidos do Grupo de Embalagem I.
219 – Substâncias transportadas sob esta designação devem ser embaladas de acordo
com o disposto no item II.2.2.3 do Apêndice II.2. Microorganismos geneticamente
modificados que sejam infectantes devem ser transportados sob os números ONU
2814 ou 2900.
220 – Apenas o nome técnico do componente líquido inflamável desta solução ou mistura
deve ser indicado, entre parênteses, em seqüência ao Nome Apropriado para
Embarque.
221 – Para serem incluídas sob esta designação, as substâncias não podem estar
enquadradas no Grupo de Embalagem I. A quantidade líquida máxima admissível
por embalagem é de CINCO LITROS (5l ) ou CINCO QUILOGRAMAS (5kg).
222 – O uso da expressão "que reage com água" neste Anexo indica que a substância a
que se refere desprende gases inflamáveis quando em contato com a água.
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223 – Se as propriedades físicas ou químicas de uma substância abrangida por esta
descrição forem tais que, quando a substância é ensaiada, ela não se enquadrar
nos critérios de classificação prescritos para a classe ou subclasse principal
indicada na Relação de Produtos Perigosos, ou qualquer outra classe ou
subclasse, tal substância não é considerada perigosa.
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