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Caderno de Encargos de Edificações Segunda edição

CADERNO DE ENCARGOS

DE EDIFICAÇÕES
APRESENTAÇÃO

O Caderno de Encargos da SUDECAP – Superintendência do Desenvolvimento


da Capital - tem por objetivo fixar as diretrizes técnicas para obras e serviços de
construção, complementação, reforma e ampliação inerentes às edificações.

O trabalho ora apresentado, é parte integrante de todos os editais e contratos da


PBH referentes a projetos e obras como se neles estivesse transcrito, conforme
decreto 10710 de 28 de junho de 2001.

Por citação expressa no corpo do edital de licitação, o conteúdo poderá ser


alterado ou complementado para inovação técnica que atenda especificamente a
determinado projeto ou obra e somente nesta circunstância.

A prevalência deste documento técnico, reporta a período temporário e deve


acompanhar o processo evolutivo de nossos dias, de modo a mantê-lo atual,
através das inserções a serem efetuadas, tendo em vista o surgimento de novas
técnicas construtivas.

Esta publicação, traduz o objetivo da atual administração de criar um mecanismo


que, tendo como espinha dorsal a padronização, garanta qualidade e credibilidade
aos serviços, que a PBH presta à comunidade.
Este trabalho foi elaborado pela Divisão de Padrões e Normas da SUDECAP, no ano de 2.000,
sendo:

Prefeito
Dr. Célio de Castro

Superintendente da SUDECAP
Murilo de Campos Valadares

Diretor de Projetos
Fernando Lincoln de Lima

Gerente do Departamento de Elaboração de Projetos


Sibele Maria de Campos

Gerente da Divisão de Padrões e Normas


Taisa Ferreira Alves Pinto de Souza

Equipe da Divisão de Padrões e Normas


Fabíola Maria Lima França
Maria Cecília Assis Fonseca Gomes Leite
Túlio Vanni

São reservados à SUDECAP todos os direitos autorais.


É proibida a reprodução total ou parcial de qualquer forma ou por qualquer meio.
A violação dos direitos de autor ( Lei nº 5.988/73) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal.
AGRADECIMENTOS

A todos aqueles que prontamente colaboraram prestando informações e contribuições


imprescindíveis ao desenvolvimento deste trabalho.

Diretorias e Grupos Gerenciais da SUDECAP:

Diretoria de Projetos
Diretoria de Obras
Diretoria de Manutenção
Diretoria de Planejamento
Diretoria Administrativa
Diretoria Financeira
Grupo Gerencial de Informática
Grupo Gerencial de Meio Ambiente
Grupo Gerencial do Plano Diretor de Drenagem

Secretaria Municipal de Meio Ambiente – Departamento de Parques e Jardins

CONSULTORIA

Fundação Christiano Ottoni

CAPA

Jardim Botânico
Fundação Zoobotânica – BH
Foto: Celso Santa Rosa / Sudecap
sudecap CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES SUMÁRIO

SUMÁRIO

VOLUME 1

INTRODUÇÃO 13
1. INSTALAÇÃO DA OBRA 27
2. DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES 79
3. TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA 93
4. FUNDAÇÕES 123
5. ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA 155
6. ALVENARIAS E DIVISÕES 203
7. COBERTURAS E FORROS 263
8. IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS 295
9. INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS 319
10. INSTALAÇÃO ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA E SPDA 403

VOLUME 2

11. MARCENARIA 483


12. SERRALHERIA 501
13. REVESTIMENTOS 559
14. PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS 589
15. VIDROS, ESPELHOS E ACESSÓRIOS 639
16. PINTURA 649
17. SERVIÇOS DIVERSOS 699
18. DRENAGEM 771
19. URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES 793
20. LIMPEZA 849
ÍNDICE 853
INTRODUÇÃO
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INTRODUÇÃO

A. TERMINOLOGIA
Serão empregados, neste Caderno de Encargos, os seguintes termos, entendidos segundo suas
respectivas definições básicas:

− ADMINISTRAÇÃO
Segundo a Lei 8666/93 - “Regulamenta o Art. 37, inciso XXI da Constituição Federal, institui
normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências” é o órgão,
entidade ou unidade administrativa pela qual a Administração Pública opera e atua
concretamente.
− ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
A administração direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
abrangendo inclusive as entidades com personalidade jurídica de direito privado sob controle do
poder público e das fundações por ele instituídas ou mantidas.
− ANTEPROJETO
É a etapa destinada à concepção das soluções e à representação do conjunto de informações
técnicas preliminares, necessárias ao inter-relacionamento dos elementos técnicos para a
elaboração do projeto, estimativas de custos e prazos dos serviços implicados.
− ARQUITETO
Segundo a NBR-5671 – “Participação dos intervenientes em serviços e obras de engenharia e
arquitetura”, arquiteto é o autor do projeto de Arquitetura, pessoa física, legalmente habilitada,
contratada para elaborar o projeto de um empreendimento ou parte do mesmo.
− ASSISTÊNCIA TÉCNICA (Consultoria técnica)
Acompanhamento da execução da obra e da fabricação e montagem de equipamentos e
elementos construtivos; interpretação de levantamentos e resultados de ensaios necessários à
verificação da conformidade da execução e fabricação, com os projetos; elaboração de pareceres,
cálculos, perícias e vistorias.
− AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇOS
É o documento autorizativo de execução do serviço no empreendimento emitido por instância
competente, em atendimento às demandas da comunidade, comumente denominado “ORDEM
DE SERVIÇO”.
− CADERNO DE ENCARGOS
Parte integrante do Edital de Licitação, que tem por objetivo estabelecer os requisitos, condições e
diretrizes técnicas para a execução de serviços e/ou obras. De acordo com o item 3.1 da NBR-
12219 - “Elaboração de caderno de encargos para execução de edificações”, é o conjunto de
discriminações técnicas, critérios, condições e procedimentos estabelecidos pela CONTRATANTE
para a contratação, execução, fiscalização e controle de serviços e/ou obras.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INTRODUÇÃO

− CAPACIDADE TÉCNICA OU ACERVO TÉCNICO


Aptidão do interessado revelada por serviços e/ou obras anteriormente realizadas pelos membros
de sua equipe técnica, instrumental, equipamentos que possui, e estrutura técnico-administrativa
que utiliza.
− CHECK LIST
Listagem de itens a serem verificados e compatibilizados durante a elaboração dos projetos até o
início do processo de licitação por todos os profissionais envolvidos, inclusive o SUPERVISOR DE
OBRAS.
− CONSULTORA OU CONSULTOR
Empresa contratada com o objetivo de apoiar a PBH, no todo ou em parte, na supervisão,
elaboração e fiscalização de estudos e projetos de engenharia, podendo ainda elaborar estudos e
projetos nas áreas jurídica, administrativa, econômica e financeira.
Compreende a pessoa física, ou jurídica, com compromissos com a CONTRATADA, ou
CONTRATANTE, para elaboração de projetos complementares, supervisão ou acompanhamento
técnico de assuntos de arquitetura, engenharia e planejamento, ou outros serviços de consultoria
referentes às obras fiscalizadas pela CONTRATADA.
− CONTRATADA OU CONTRATADO
É a pessoa física ou jurídica, técnica e juridicamente habilitada, escolhida pelo CONTRATANTE
para executar o empreendimento, de acordo com o projeto e em condições mutuamente
estabelecidas.
− CONTRATANTE
Órgão ou entidade signatária do instrumento contratual. Pode-se designar CONTRATANTE a
pessoa física ou jurídica de Direito Público ou Privado que, mediante instrumento hábil de
compromisso, promove a execução de serviços e/ou obras através de contratado, técnica, jurídica
e financeiramente habilitado.
− CONTROLE DE QUALIDADE
Técnicas operacionais e atividades da CONTRATADA para verificar o atendimento dos requisitos
de qualidade pertinentes aos serviços e obras, objeto do contrato.
− CRONOGRAMA
Tradução literal ou gráfica da previsão de desenvolvimento dos serviços em função do tempo. O
cronograma é a representação gráfica da programação parcial ou total, de um serviço ou obra, na
qual se indicam as diversas fases e respectivos prazos, aliados ou não aos custos ou preços.
− EMPREENDIMENTO DE ENGENHARIA
Conjunto de obras, instalações e operações com a finalidade de produzir bens, de proporcionar
meios e/ou facilidades ao desenvolvimento e ao bem estar social.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INTRODUÇÃO

− EMPREITADA POR PREÇO GLOBAL


Regime de execução de obras e/ou serviços por preço certo e determinado, reajustável ou não,
nele compreendidas todas as despesas diretas e indiretas, inclusive a remuneração do
CONTRATADO.
− EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO
Regime de execução de obras e/ou serviços no qual são fixados os preços unitários, reajustáveis
ou não, a serem aplicados às quantidades obtidas de avaliações ou medições.
− EMPREITEIRA
Empresa contratada com o objetivo principal de elaboração de projetos ou de execução de
serviços e obras de engenharia; no presente Caderno de Encargos, a denominação prevalecente
é o título “CONTRATADA”.
− ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
Caracterização de materiais, equipamentos e serviços a serem utilizados nos serviços e obras,
visando um desempenho técnico determinado.
− FABRICANTE OU FORNECEDOR
Compreende a pessoa jurídica que produz qualquer material, ou equipamento, utilizado pela
CONTRATADA na execução das obras fiscalizadas pela CONTRATANTE.
− FISCALIZAÇÃO
Compreende os setores técnicos competentes da PBH, encarregados da fiscalização desses
mesmos serviços e obras. Pode ser designado pela palavra “fiscal” e define-se como pessoa física
ou jurídica legalmente habilitada para verificar o cumprimento parcial ou total das disposições
contratuais.
− FIRMA ESPECIALIZADA
Compreende a pessoa jurídica, com compromissos diretos com a CONTRATADA, para executar
serviços técnicos específicos nas obras fiscalizadas pela CONTRATANTE.
− FORÇA MAIOR OU CASO FORTUITO
Ocorrência de fato ou acontecimento imprevisto que, independentemente da vontade da
CONTRATANTE e do CONTRATADO, prejudique ou impeça o cumprimento das prestações de
serviço em geral, conforme o Código Civil Brasileiro.
− GARANTIA DA QUALIDADE
Ações planejadas e sistemáticas a serem realizadas pela CONTRATADA durante a execução dos
serviços e obras, de modo a infundir na CONTRATANTE a confiança de que os produtos,
fornecimentos ou serviços atendem aos requisitos de qualidade estabelecidos no Caderno de
Encargos.
− GESTÃO DA QUALIDADE
Parte da função gerencial da CONTRATADA que implementa o Sistema de Qualidade a ser

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INTRODUÇÃO

adotado na execução dos serviços e obras, objeto do contrato.


− LABORATÓRIO
Compreende a pessoa jurídica com compromissos diretos com a CONTRATADA (ou com a
CONTRATANTE), para efetuar análises e/ou ensaios técnicos referentes aos serviços e/ou
materiais empregados nas obras fiscalizadas pela CONTRATANTE.
− LICITAÇÃO
Processo administrativo destinado a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração.
Também pode ser denominado de Ato Convocatório, que é o documento de convocação dos
interessados para prestação de serviços e/ou obras de engenharia e arquitetura.
− OBRA
Toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta (a
que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios) ou indireta (a que o
órgão ou entidade contrata com terceiros, sob os regimes: empreitada por preço global,
empreitada por preço unitário, tarefa, empreitada integral).
− ORDEM DE SERVIÇO
É aquela pela qual a CONTRATANTE determina o início da execução de um serviço ou de uma
obra.
− PREÇO INICIAL
Preço básico estabelecido no contrato.
− PREÇO PARCIAL
Preço de determinada quantidade ou etapa definida de um serviço ou obra.
− PREÇO TOTAL OU PREÇO GLOBAL
Preço pelo qual a CONTRATADA se obriga a executar determinado serviço ou obra.
− PREÇO UNITÁRIO
Preço estabelecido previamente à execução de uma unidade de serviço, conforme critério de
seleção.
− PROJETO
Definição qualitativa e quantitativa dos atributos técnicos, econômicos e financeiros de um serviço
ou obra de engenharia e arquitetura, com base em dados, elementos, informações, estudos,
discriminações técnicas, cálculos, desenhos, normas, projeções e disposições especiais.
− PROJETO “AS BUILT”
Verificação e formatação das modificações e/ou alterações ocorridas no canteiro de obras a
serem incorporadas ao projeto executivo.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INTRODUÇÃO

− PROJETO BÁSICO
Projeto que reúne os elementos, discriminações técnicas necessárias e suficientes à contratação
da execução deste.
− PROJETO EXECUTIVO
Conjunto de elementos necessários e suficientes à execução completa dos empreendimentos,
composto de projetos arquitetônico e complementares, devidamente compatibilizados e de acordo
com as normas da ABNT e normas e padrões da PBH.
− PROJETOS COMPLEMENTARES
Conjunto de elementos técnicos representados por plantas, desenhos, especificações, memórias
de cálculo, planilhas e orçamentos referentes a um determinado sistema de componentes do
empreendimento, devidamente compatibilizados com o projeto básico e entre si.
− SERVIÇO
Toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais
como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação,
manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais.
− TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO
Documento pelo qual o CONTRATANTE declara aprovado e aceito, em caráter definitivo, a obra
ou serviço executado pelo CONTRATADO.
− TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO
Documento pelo qual o CONTRATANTE declara concluído e provisoriamente aceito uma obra ou
serviço executado pelo CONTRATADO.
− TERMO DE REFERÊNCIA
Conjunto de informações técnicas, pertinentes e necessárias à execução do empreendimento, que
irão compor as exigências do respectivo edital de licitação.
B. CONDIÇÕES GERAIS
A elaboração do Caderno de Encargos apoia-se nas disposições estabelecidas pela Lei de
Licitações e Contratos (Lei n° 8666/93 de 21 de junho de 1993, atualizada pela Lei n° 9648/98),
bem como o disposto na norma técnica NBR-12219;
O Caderno de Encargos contém as informações e instruções complementares necessárias à
elaboração de projeto e execução de serviços e obras, objeto do contrato, tais como:
• Definição da padronização da qualidade a ser adotada para os serviços, fornecimentos e
produtos pertinentes ao objeto da Licitação;
• Informações específicas sobre os serviços, objeto da licitação e disposições
complementares da CONTRATANTE;
• Regulamentação de preços e medições, contendo a definição, o critério de levantamento de

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INTRODUÇÃO

quantitativos e o critério de medição, de todos os itens da Planilha/Tabela de Preços


Unitários da SUDECAP.
Os ajustes e complementações realizados continuamente pela FISCALIZAÇÃO serão
periodicamente compilados e avaliados pela GENPA – Gerência de Normas e Padrões da SMEU
– Secretaria Municipal de Estrutura Urbana, incorporando as inovações tecnológicas e
experiências adquiridas ao longo do tempo;
Para a elaboração do Caderno de Encargos considerou-se como indispensável o conhecimento
por parte da CONTRATADA de normas, especificações, métodos, padronizações, classificações,
terminologias e simbologias estabelecidas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
direta ou indiretamente relacionadas com a construção civil, como se estivessem transcritas neste
Caderno de Encargos.
A PBH, no gerenciamento técnico e administrativo de seus contratos, considerará sempre o acima
estabelecido, não admitindo, em hipótese alguma, a ignorância de parte ou do todo deste Caderno
de Encargos que, assim, presidirá a execução de seus serviços e obras;
Deverão estar incluídos no BDI (Bonificações e Despesas Indiretas), além dos itens usuais, os
serviços, equipamentos e materiais a seguir relacionados:
- Taxas de ligações provisórias de concessionárias;
- Taxas de despesas com alvará, INSS,CREA, cartório, etc.;
- Impostos e Caução(PIS,COFINS,ISS, CPMF e Caução);
- Serviços de topografia;
- Controle tecnológico exigidos em normas deste Caderno de Encargos;
- Andaimes inclusive rodapés , guarda-corpos e tela de proteção conforme NR-18;
- Eventuais escoramentos necessários à execução das demolições afim de garantir condições
ideais de segurança, de acordo com as Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina
do Trabalho;
- Frete de montagem e desmontagem do canteiro;
- Mobilização e desmobilização de equipamentos em geral;
- Equipamentos de apoio (caminhonete, caminhão carroceria, caminhão pipa);
- Ferramentas em geral (inclusive guinchos);
- Material de escritório (máquina de calcular, material de limpeza, medicamentos, cópias, etc);
- Computador, incluindo CPU, monitor de vídeo, teclado, impressora e estabilizador;
- Serviços de limpeza em geral;
- Remoção de entulho durante o desenvolvimento da obra exceto quando proveniente de
serviços, de demolição, ou quando obra de reforma.
- Quaisquer serviços, equipamentos, materiais, etc., cuja inclusão no BDI, foi mencionada

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INTRODUÇÃO

especificamente nos capítulos deste Caderno de Encargos.


É desejável que a CONTRATADA desenvolva os seus trabalhos balizada em um Sistema de
Qualidade, estruturalmente organizado, com definições claras das responsabilidades internas,
competências e dos procedimentos adotados nas obras e serviços, voltados para garantia da
qualidade. Preferencialmente, o Sistema de Qualidade a ser adotado deverá ser estruturado de
conformidade com a norma NBRISO-9004 – “Sistemas de gestão da qualidade – Diretrizes para
melhorias de desempenho”.
C. DETERMINAÇÕES PARA A EXECUÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
1. PROJETOS
1.1. Anteprojeto ou estudos preliminares
Conjunto de ações preliminares que representam as soluções propostas, tanto para o projeto,
quanto para as especificações técnicas necessárias à sua execução. Nesta etapa, deve-se
considerar aspectos inerentes à tecnologia construtiva, pré-dimensionamentos, concepções, que
propiciem avaliar, com a devida antecedência, a qualidade, prazos e os custos da obra ou serviço.
1.2. Projeto básico
Compreende-se como projeto básico o conjunto de elementos (desenhos, tabelas de acabamento,
memoriais descritivos, especificações técnicas, planilhas de orçamento) que contenham as
especificações e referências necessárias ao entendimento do projeto licitável e que possibilita a
estimativa de seu custo final e prazo de execução.
Define-se o projeto básico, segundo o Art. 6º inciso IX Lei 8666/93, como o conjunto de elementos
necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço,
ou complexo de obras ou serviços objeto da Licitação, elaborado com base nas indicações dos
estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do
impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a
definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:
a. Desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar
todos os seus elementos construtivos com clareza;
b. Soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a
necessidade de reformulação ou de variantes, durante as fases de elaboração do projeto
executivo e de realização das obras e montagem;
c. Identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à
obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o
empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;
d. Informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações
provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua
execução;
e. Subsídios para montagem do plano de Licitação e gestão da obra, compreendendo a sua
programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários
em cada caso;

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INTRODUÇÃO

f. Estimativa dos custos da obra, conforme Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP, de


modo a assegurar a avaliação do custo e a execução da obra, bem como, a definição dos
métodos e o prazo de execução.
A critério exclusivo da PBH, o projeto básico poderá sofrer alterações, aprovadas por quem de
direito e comunicadas à CONTRATADA, com a necessária antecedência, por intermédio da
FISCALIZAÇÃO. Nos casos de divergência entre os elementos do Projeto Básico, prevalecerá
sempre:
• A solução proposta nos desenhos de maior escala sobre a solução dos de menor escala;
• As especificações sobre os desenhos;
• A solução que a FISCALIZAÇÃO determinar como mais conveniente, em possíveis casos
omissos ou de dúvida.
É mister que para a elaboração do projeto básico seja conhecido o perfil geológico do terreno,
visando facilitar e viabilizar a correta escolha de um dos tipos de fundações existentes, com
atenção sempre a uma análise de viabilidade técnica e econômica da solução a ser adotada.
1.3. Projeto executivo
Projeto executivo é o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da
obra, de acordo com as normas pertinentes da ABNT – Associação Brasileira de Normas
Técnicas.
1.4. Projetos complementares
A partir dos elementos componentes do projeto básico, a CONTRATADA, devidamente
assessorada por CONSULTORES aprovados pela CONTRATANTE, deverá desenvolver e
executar, sempre que solicitada, os projetos complementares necessários em cada caso, tais
como: fundações, estrutura, instalações elétricas, hidro-sanitárias, de prevenção e combate a
incêndios, etc.
Caberá à CONTRATADA a tarefa de coordenar os trabalhos dos diversos CONSULTORES,
quando os houver, de modo a propiciar uma perfeita compatibilização entre os diversos projetos
complementares, e o projeto básico, anotando em cada um deles, os detalhes intervenientes que
possam surgir.
Cada um dos projetos complementares deverá ser submetido, em tempo hábil, à análise e
aprovação da FISCALIZAÇÃO, antes do início de sua execução. Em casos onde houver dúvida
sobre a conveniência de qualquer solução proposta em projetos complementares, a
FISCALIZAÇÃO deverá ser ouvida, através de seu setor competente, de modo que seja evitada a
desfiguração do projeto arquitetônico original.
A aprovação dos projetos complementares, por parte da CONTRATANTE, não desobriga a
CONTRATADA de sua plena responsabilidade técnica e de seus CONSULTORES.
A CONTRATADA e/ou responsável pelo projeto dará garantia dos seus serviços, até 3 anos após
a entrega do mesmo, executando as alterações necessárias durante a execução da obra. Quando
estas alterações ocorrerem por falta de compatibilização ou erro de projeto, correrão por sua
conta, sem ônus para a PBH.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INTRODUÇÃO

2. EXECUÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS


2.1. A execução das obras e serviços da PBH deverá obedecer rigorosamente às normas e
especificações constantes deste Caderno de Encargos, bem como todas as prescrições do
projeto básico, dos projetos complementares, do termo de referência, e de eventuais
memoriais específicos;
2.2. Ficará a critério da FISCALIZAÇÃO impugnar e mandar demolir, ou substituir, serviços ou
equipamentos executados em desacordo com os projetos ou com as especificações, ou mal
executados. As despesas decorrentes dessas demolições, substituições e o retrabalho
correrão por conta exclusiva da CONTRATADA, inclusive naqueles casos em que os serviços
tenham sido executados por FIRMA ESPECIALIZADA por ela contratada;
2.3. Durante a execução dos serviços e obras, a CONTRATADA deverá:
• Providenciar junto ao CREA as Anotações de Responsabilidade Técnica - ART’s referentes
ao objeto do contrato e especialidades pertinentes, nos termos da legislação em vigor;
• Obter junto à Prefeitura Municipal o alvará de Construção, respeitando-se todas as
exigências contidas na legislação municipal específica;
• Obter junto ao INSS o Certificado de Matrícula relativo ao objeto do contrato, em respeito
ao Art. 83 do Decreto Federal nº 356/91;
• Apresentar à Delegacia Regional do Trabalho, antes do início dos trabalhos, as
informações pertinentes à sua identificação e ao objeto do contrato, bem como o Programa
de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT, quando
o efetivo da obra, assim o exigir.
2.4. A CONTRATADA deverá facilitar, por todos os meios ao seu alcance, a ampla ação da
FISCALIZAÇÃO, permitindo o acesso aos serviços e obras em execução, bem como
atendendo prontamente às solicitações que lhe forem efetuadas;
2.5. Durante a execução dos serviços, a CONTRATADA deverá tomar todos os cuidados
necessários no sentido de garantir proteção e segurança aos operários, técnicos e demais
pessoas envolvidas direta ou indiretamente com a execução da obra; garantir a estabilidade
dos solos e edificações vizinhas, das redes de infra-estrutura, aéreas e subterrâneas,
localizadas nas áreas adjacentes; além de garantir a integridade física das benfeitorias, que
de alguma maneira possam ser atingidas em quaisquer das etapas da obra. Todo trabalho
deverá respeitar as prescrições contidas no “Art. 170, Seções I a XIV, da Lei 6.514/77 que
altera o capítulo 5 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT Normas Regulamentadoras
do Ministério do Trabalho”, bem como as suas respectivas “Normas Regulamentadoras de
Segurança e Medicina do Trabalho”.
2.6. Caberá a CONTRATADA integral responsabilidade por quaisquer danos causados à PBH e a
terceiros, durante a execução dos serviços, sempre que forem decorrentes de negligência,
imperícia ou omissão de sua parte;
2.7. A CONTRATADA deverá manter ininterrupto serviço de vigilância no canteiro de serviços,
cabendo-lhe integral responsabilidade pela guarda da obra, e de seus materiais e

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INTRODUÇÃO

equipamentos, até sua entrega a PBH;


2.8. A CONTRATADA deverá efetuar limpeza periódica da obra e do canteiro de serviços,
obrigando-se a mantê-los em perfeita ordem, durante as etapas de execução.
2.9. A CONTRATADA deverá manter no escritório do canteiro de serviços, à disposição da
FISCALIZAÇÃO e sob sua responsabilidade, o “Diário de Obras”, segundo modelo padrão da
PBH, onde deverão ser anotados, pelo engenheiro responsável por parte da CONTRATADA e
pela FISCALIZAÇÃO, todos os eventos que de alguma maneira historiem o andamento da
obra, tais como: pedidos de vistoria, impugnações, autorizações, notificações gerais, dias e
períodos de chuva, enfim todas as ocorrências que afetem o prazo de execução, o projeto ou
o orçamento de obra. A CONTRATADA deverá manter no escritório do canteiro de serviços
em local bem visível e à disposição da FISCALIZAÇÃO, o cronograma físico, (e, se possível,
o diagrama de barras de PERT/CPM) permanentemente atualizado em função do real
desenvolvimento da obra;
2.10. Nos casos de execução de serviços técnicos específicos por FIRMAS ESPECIALIZADAS
contratadas pela CONTRATADA, e nos casos de compra e instalação de equipamentos, a
CONTRATADA deverá fornecer à PBH as garantias de praxe por escrito, sempre que isto
lhe for solicitado;
2.11. A CONTRATADA se obriga, dentro dos prazos estabelecidos em cada caso, a substituir ou
refazer, sem ônus à PBH, as partes que apresentarem defeitos ou vícios de execução,
desde que não sejam oriundos de mal uso;
2.12. A FISCALIZAÇÃO poderá exigir da CONTRATADA, a substituição de qualquer empregado
do canteiro de obras, desde que verificada a sua incompetência para a execução das
tarefas, bem como por conduta nociva à boa administração do canteiro;
2.13. Quando, durante a execução de qualquer tipo de obra por parte da PBH, inclusive reformas,
for detectada a existência de algum tipo de trabalho ou atividade cujo modelo executivo ou
padronizado não esteja contemplado no Caderno de Encargos; deverá a CONTRATADA
e/ou FISCALIZAÇÃO, verificar junto à GENPA – Gerência de Normas e Padrões da SMEU –
Secretaria Municipal de Estrutura Urbana, a metodologia executiva a ser adotada.
2.14. A CONTRATADA deverá manter no canteiro de obras o Caderno de Encargos de
Edificações para as consultas de praxe;
3. MÃO-DE-OBRA
3.1. Caberá à CONTRATADA manter no canteiro de serviços, mão-de-obra em número e
qualificações compatíveis com a natureza da obra e com seu cronograma, de modo a imprimir
aos trabalhos o ritmo necessário ao cumprimento dos prazos contratuais;
3.2. A CONTRATADA deverá manter no escritório do canteiro de serviços, em local bem visível e
à disposição da FISCALIZAÇÃO, um quadro de controle de mão de obra, com a qualificação
e o número de pessoas trabalhando na obra, diariamente atualizado;
3.3. Toda a mão de obra, empregada pela CONTRATADA na execução dos serviços, deverá
apresentar qualificação que proporcione produtos finais tecnicamente bem executados e com
acabamentos esmerados, estando sob sua inteira responsabilidade custos inerentes aos

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INTRODUÇÃO

tributos trabalhistas e sociais;


3.4. Durante a execução dos serviços e obras, a CONTRATADA deverá alocar os recursos
necessários à administração e execução dos serviços e obras, inclusive os destinados ao
pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações fiscais incidentes ou que vierem
a incidir sobre o objeto do contrato.
4. MATERIAIS
4.1. Caberá a CONTRATADA manter o canteiro de serviços provido de todos os materiais
necessários à execução de cada uma das etapas, de modo a garantir o andamento contínuo
da obra, no ritmo necessário ao cumprimento dos prazos contratuais;
4.2. Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser de primeira linha de fabricação,
isentos de quaisquer defeitos, incompatíveis com as especificações originais do
FABRICANTE (sejam eles defeitos de fabricação, transporte ou manuseio inadequados),
produzidos de modo a atenderem integralmente, no que lhes couber, às especificações da
ABNT, deste Caderno de Encargos, dos projetos e dos memoriais específicos;
4.3. É desejável que todos os materiais a serem empregados na obra, tenham a sua qualidade
avaliada por um eficiente sistema de Garantia de Qualidade, através de normas de recepção
e controle de qualidade referenciadas pela normalização técnica especializada;
4.4. Todos os materiais cujas características e aplicação não sejam regulamentadas por
disposições normativas da ABNT, deste Caderno de Encargos, ou do projeto básico,
especialmente aqueles de fabricação exclusiva, deverão ser aplicados estritamente de acordo
com as recomendações e especificações dos respectivos FABRICANTES;
4.5. Sempre que a qualidade de qualquer material, ou equipamento, ensejar dúvidas à
FISCALIZAÇÃO, esta poderá, a qualquer tempo, exigir da CONTRATADA a contratação de
um LABORATÓRIO, com notória especialização e capacidade técnica, para que sejam
efetuados exames e/ou ensaios do referido material, ou equipamento, bem como exigir
certificado de origem e qualidade do equipamento, correndo sempre essas despesas por
conta da CONTRATADA;
4.6. Caberá à CONTRATADA, sempre que lhe for solicitado, encaminhar à FISCALIZAÇÃO
amostras dos materiais a serem utilizados, antes de sua aplicação e em tempo hábil, cabendo
à FISCALIZAÇÃO fazer as devidas anotações, no competente Diário de Obras, quanto à sua
aprovação ou rejeição;
4.7. As amostras dos materiais aprovados pela FISCALIZAÇÃO deverão ser convenientemente
etiquetadas, com a assinatura do arquiteto ou engenheiro fiscal da obra, cabendo à
CONTRATADA mantê-las sob sua guarda no canteiro de serviços, em local apropriado e de
fácil acesso, para as necessárias comparações;
4.8. Não será permitido manter, no canteiro de serviços, materiais não constantes das
especificações do projeto básico ou materiais rejeitados pela FISCALIZAÇÃO, cabendo à
CONTRATADA, neste último caso, retirá-los do canteiro de serviços nos 3 dias úteis que se
seguirem à impugnação lavrada no Diário de Obras;
4.9. Em eventuais casos de comprovada impossibilidade de se adquirir e empregar determinado

23
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INTRODUÇÃO

material especificado, deverá ser formalizada sua substituição, a juízo do arquiteto ou


engenheiro fiscal da PBH, ouvido(s) o(s) arquiteto(s) autor(es) do projeto, cabendo à
FISCALIZAÇÃO fazer as devidas anotações sobre a substituição, bem como seus motivos e
responsáveis pela sua autorização;
4.10. Todos os materiais e equipamentos, especificados no projeto básico, deverão ser utilizados
na execução das obras ou serviços correspondentes, e sua substituição, por similares, só
poderá ocorrer com autorização da FISCALIZAÇÃO, desde que o similar proposto apresente
notória equivalência com o originalmente especificado, no que diz respeito à qualidade,
resistência e aspecto, sendo este fato registrado no Diário de Obras.
5. Referências Bibliográficas
1. Lei 8666/93 – Regulamenta o Art. 37, inciso XXI da Constituição Federal, institui normas para
licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências;
2. NBR-5671 – Participação dos intervenientes em serviços e obras de engenharia e arquitetura;
3. NBR-12219 - Elaboração de caderno de encargos para execução de edificações;
4. NBRISO-9004 – Sistemas de gestão da qualidade – Diretrizes para melhorias de
desempenho;
5. Art. 83 do Decreto Federal nº 356/91;

6. Art. 170, Seções I a XIV, da Lei 6.514/77 que altera o Cap. 5 da Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho;
7. Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho.

24

INSTALAÇÃO
DA OBRA
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

1. SERVIÇOS PRELIMINARES E INSTALAÇÃO DA OBRA


1.1. VISTORIA TÉCNICA CAUTELAR
1.1.1. Objetivo
Fixar os procedimentos necessários a elaboração de documento que caracterize o estado atual de
um imóvel, antes do início de obras a serem executadas pela PBH, dirimindo, assim, dúvidas
futuras quanto a possíveis danos que possam ser causados a estes próprios e resguardando os
direitos de ambas as partes.
COMPETÊNCIA
É de responsabilidade da CONTRATADA a elaboração da Vistoria Técnica Cautelar, conforme
disposto nos editais da Autarquia e devidamente inserido no Termo de Referência de Obras e
Serviços.
Esta Vistoria Cautelar deverá ser elaborada por profissional habilitado em Avaliação e Perícia
Técnica, registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. É necessário,
para atendimento legal, apresentar a anotação de responsabilidade técnica dos trabalhos.
É previsto um prazo máximo de 15 (quinze) dias para conclusão dos serviços. A documentação
produzida permanecerá no escritório de fiscalização para as consultas das partes intervenientes.
Os custos são considerados incluídos na composição ofertada pela CONTRATADA.
O modelo da Vistoria Cautelar é apresentado no Anexo I .
1.1.2. Metodologia de execução
Com vista à execução da “Vistoria Cautelar” recomenda-se utilizar uma “Ficha de Registro”, que é
um impresso padronizado de obtenção de informações necessárias e pertinentes (vide Anexo I),a
qual deverá ser preenchida conforme instruções abaixo:
• LOCALIZAÇÃO
Informar no documento técnico o número do lote, número da quadra, nome da rua, número e
bairro onde situa-se o imóvel a ser vistoriado. Indicar o tipo de zoneamento conforme a Lei de Uso
e Ocupação do Solo.
• INFRA ESTRUTURA URBANA
Identificar o pavimento da via e seu tipo. Registrar os equipamentos e serviços públicos
constantes da via local, tais como rede de abastecimento de água, rede de esgoto, energia
elétrica, telefonia e transporte coletivo.
• DESCRIÇÃO DO LOTE/TERRENO
Anotar, na descrição, a área total do lote ou terreno, formato da área, relevo topográfico,
confrontações laterais, de fundos e largura da frente para a via pública.
• TIPO DE EDIFICAÇÃO
Explicitar se o imóvel é residencial, comercial, industrial ou institucional.

27
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

Registrar, também, se é casa, edifício de apartamentos, edifícios de escritórios, galpão e também


as benfeitorias de apoio como: barracões, edículas, garagens, anexos e cobertas.
• POSTURAS MUNICIPAIS
O vistoriador será orientado para levantar a real situação do imóvel em relação às posturas
municipais.
• DESCRIÇÃO DOS IMÓVEIS
Elaborar “croquis” expedito da planta da edificação e benfeitorias se houver, contendo os
cômodos e suas identificações.
• DESCRIÇÃO DOS ACABAMENTOS
Descrever os tipos de telhados, forros, revestimentos, pinturas, pisos e atual estado de
conservação dos mesmos.
• DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E ELÉTRICAS
Descrever o atual estado de conservação destas instalações com observações eventuais quanto a
mofos, umidades, vazamentos, desplacamentos, pontas de condutos elétricos desprotegidos,
ligações provisórias de risco, sinais de curto-circuito, etc.
• REGISTRO FOTOGRÁFICO
Registrar, fotograficamente, todas as ocorrências notáveis, como fissuras, trincas, rachaduras,
umidades, vazamentos, centrando as imagens nestes focos com boa iluminação e nitidez.
Quando necessário, acrescentar à imagem, referências em termos de objetos ou números
identificatórios, para melhor análise e referência de proporção. Pode-se observar no Anexo II o
modelo de relatório a ser apresentado.
• APRESENTAÇÃO FINAL
Paginar 2 (duas) fotos em cada folha, sempre na posição horizontal, e apresentar os descritivos
pertinentes, sobre a parte de cima das fotos.
Fotografar a placa da obra, trecho e fachada do imóvel.
A colocação de data nas fotos é importante para que a vistoria não perca seus efeitos legais.
O documento deverá conter as assinaturas do engenheiro vistoriador e respectivo número de
registro no CREA. O proprietário ou inquilino também assinará a vistoria concordando com o
trabalho efetuado.
Na situação de não ser permitido a vistoria ou recusa de sua assinatura, o vistoriador deve
proceder na ficha de vistoria, breve informação devidamente assinada, acompanhada também, da
assinatura de duas testemunhas com registro de identidade.
1.2. CANTEIRO DE OBRAS E SERVIÇOS
1.2.1. Objetivo
O canteiro de serviços, para efeito deste Caderno de Encargos, compreende todas as instalações
provisórias executadas junto à área a ser edificada, com a finalidade de garantir condições

28
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

adequadas de trabalho, abrigo, segurança e higiene a todos os elementos envolvidos, direta ou


indiretamente na execução da obra, além dos equipamentos e elementos necessários à sua
execução e identificação.
1.2.2. Metodologia de execução
A instalação do canteiro de serviços deverá ser orientada pela FISCALIZAÇÃO que aprovará ou
não as indicações das áreas para sua implantação física, devendo a CONTRATADA visitar
previamente o local das obras informando-se das condições existentes.
A CONTRATADA deverá apresentar disposição física do canteiro de serviços e submetê-lo à
aprovação da FISCALIZAÇÃO, dentro do prazo máximo de dois dias, após a data de emissão da
ordem de serviço.
a. Instalações
O canteiro deverá conter todas as instalações necessárias ao seu funcionamento, de acordo com
as prescrições contidas nas “Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho,
tais como:
• Escritório de obra/fiscalização;
• Escritório da CONTRATADA ou empreiteira;
• Vestiário com acomodações adequadas às necessidades e ao uso do pessoal de obra;
• Depósito e ferramentaria para a guarda e abrigo de materiais e equipamentos;
• Instalações sanitárias compatíveis com o efetivo da obra;
• Tapumes e portões limitando a área de construção;
• Abertura de eventuais caminhos de serviço e acessos provisórios;
• Ligações provisórias e respectivas instalações de água, esgoto, telefone, luz e energia.
Prioritariamente, deverá ser executado o escritório de obras da FISCALIZAÇÃO.
No canteiro de obras deverão ser mantidos: diário da obra, segundo modelo padrão da PBH,
projeto executivo completo, edital, contrato, planilha, ordem de serviço inicial, cronograma, plano
de segurança, projeto de sinalização, controle meteorológico, anotação de responsabilidade
técnica (ART), inscrição no INSS, alvará de instalação, caderno de encargos, caderno de padrões,
cadastros de instalações da CEMIG, COPASA, TELEMAR, BHTRANS, redes de
teleprocessamento e eventuais licenciamentos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e
Saneamento Urbano (SMMAS).
Enfatiza-se a disponibilidade permanente de todos os documentos acima relacionados, por se
tratarem de fontes de consultas diárias, objetivando qualidade, segurança e regularidade fiscal da
obra.
Determinados documentos constantes desta relação devem ser fixados em painel próprio, como:
a planta geral da obra, cronograma, controle meteorológico, alvará de instalação, Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART), inscrição no INSS e licenciamentos eventuais.
Compete à CONTRATADA manter o Diário da Obra no escritório da FISCALIZAÇÃO, registrando

29
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

no mesmo, as etapas de trabalho, equipamentos, número de operários, ocorrências, com os


detalhes necessários ao entendimento da FISCALIZAÇÃO, que aprovará ou retificará as
anotações efetuadas pela CONTRATADA. A escrituração do Diário de Obras tem prazo máximo
de 48 horas para encerramento de cada parte diária. Para definir com clareza o período de
vigência do Diário da Obra, a FISCALIZAÇÃO formalizará os termos de abertura e encerramento,
em páginas separadas somente para este fim.
Os termos de abertura e encerramento do Diário de Obras serão formalizados na primeira e última
página deste documento, além do texto principal, mencionando-se o número e data do edital,
contrato e ordem de serviço inicial.
Os padrões e ligações provisórias de água, esgoto, luz e telefonia deverão ser executadas de
modo a atender às necessidades da demanda de obra, devendo ser obedecidas as normas da
ABNT e das concessionárias. Para a instalação do padrão provisório de energia, seguir a
metodologia de execução para padrões, letra “a”, item 10.1.4, do capítulo 10 “Instalações
elétricas, telefônicas e PDA”.
Quando da impossibilidade de ligação de esgoto à rede pública, deverá ser executada uma fossa
séptica atendendo, conforme padronizado, às observações contidas na norma NBR-7229 –
“Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos”, tanto em relação aos materiais
a serem utilizados quanto à correta técnica operatória. O sumidouro será dimensionado em função
da capacidade de absorção do solo. Observada a redução de capacidade de absorção do
sumidouro, nova unidade deverá ser construída, para recuperação da capacidade perdida. Os
sumidouros não devem atingir o lençol freático, sendo sua capacidade mínima, a mesma da fossa
séptica contribuinte. Em relação ao sumidouro ou tanque absorvente e o tanque séptico, estes
deverão ser limpos e aterrados no final da obra.
O canteiro de serviços deverá oferecer condições adequadas de proteção contra roubo e incêndio,
e suas instalações, maquinário e equipamentos deverão propiciar condições adequadas de
proteção e segurança aos trabalhadores e a terceiros, conforme as especificações contidas no
“Art. 170, Seções I a XIV, da Lei 6.514/77 que altera o capítulo 5 da Consolidação das Leis do
Trabalho, bem como as suas respectivas “Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina
do Trabalho”.
Todos os elementos componentes do canteiro de serviços deverão ser mantidos em permanente
estado de limpeza, higiene e conservação.
A escolha do tipo de escritório de obra, barracão, vestiário, instalações sanitárias, refeitório,
depósito e ferramentaria a ser utilizado, será realizada mediante a consulta ao Quadro 1 em
anexo, função do valor da obra e/ou do seu efetivo médio de funcionários, de acordo com o
SUPERVISOR DE PROJETOS e o SUPERVISOR DE OBRAS. Quando estes dados não forem
conhecidos, será escolhida uma obra com características bastante similares, da qual se conheça
o valor e/ou o efetivo. Com estas informações, será realizada a escolha, mediante consulta ao
Quadro 1.
A critério da CONTRATADA, com a anuência da FISCALIZAÇÃO, os escritórios de obra
(fiscalização e empreiteira), podem ser substituídos por “containers”, e mesmo até, quando a
situação assim o recomendar, poderá ser alugado um imóvel próximo à obra, visando melhor
abrigar a estrutura. Nestas situações, não haverá acréscimo de nenhum ônus à PBH, e toda as

30
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

exigências referenciadas pelas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e PBH,


deverão ser respeitadas e atendidas.
Quadro 1 – Tipos de instalações de obras
Instalação Área
Tipo Porte Efetivo Valor
(m2)
Escritório da Fiscalização Tipo I 17
Escritório da Empreiteira Tipo I 17
De pessoal-vestiário Tipo I 25 Pequena 0 – 30 0 a R$ 250.000,00
Depósito e ferramentaria Tipo I 12
Instalações Sanitárias Tipo I 10
Escritório da Fiscalização Tipo I 17
Escritório da Empreiteira Tipo I 17
R$ 250.000,00
De pessoal-vestiário Tipo II 67,5
Média 30 – 60 a
Depósito e ferramentaria Tipo II 25
R$ 1.000.000,00
Instalações Sanitárias Tipo II 20
Refeitório Tipo I 18
Escritório da Fiscalização Tipo II 25
Escritório da Empreiteira Tipo II 25
De pessoal-Vestiário Tipo III 90
Grande > 60 > R$ 1.000.000,00
Depósito e ferramentaria Tipo IIl 40
Instalações Sanitárias Tipo IIl 30
Refeitório Tipo II 25

Os escritórios e barracões devem obedecer à padronização única, descrita a seguir:


a.1. Escritório da fiscalização tipo “I”
a.1.1. Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do
escritório da fiscalização, padrão PBH – tipo I, a ser utilizado em obras de pequeno e médio
porte, tal como referenciado no Quadro 1. Na Figura 1 pode-se observar uma planta baixa do
citado padrão.

31
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

Figura 1 – Escritório da Fiscalização Tipo I

a.1.2. Aplicação
Este escritório da fiscalização tipo “I” deverá ser usado em todas as obras da PBH de pequeno e
médio porte e de curta e média duração.
Por constituir uma construção temporária e necessária à construção das obras, deverá ser
considerado o seu reaproveitamento em outras.
Será de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento dos seguintes componentes, já
inclusos na composição de preços unitários:
- Móveis e utensílios em geral (1 mesa com 3 gavetas, 7 cadeiras, 1 mesa de reunião de 1,20
m, 1 armário de aço, 1 geladeira, arquivo com 3 gavetas e 1 mapoteca);
- Material e equipamentos de escritório, máquina de calcular e computadores;
- Materiais e equipamentos de limpeza;
- Produtos para higiene ambiental e pessoal;
- Materiais para segurança das instalações, louças, metais e acessórios;
- Sistema de telefonia à PBH, a ser disponibilizado pela CONTRATADA, não sendo portanto
objeto de medição à parte.

32
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

a.2. Escritório da fiscalização tipo “II”


a.2.1. Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do
escritório da fiscalização, padrão PBH – tipo II, a ser utilizado em obras de grande porte, tal
como referenciado no Quadro 1. Na Figura 2 pode-se observar uma planta baixa do citado
padrão.

Figura 2 - Escritório da Fiscalização Tipo II

a.2.2. Aplicação
Este escritório da fiscalização tipo “II” deverá ser usado em todas as obras da PBH de grande
porte e longa duração.
Por constituir uma construção temporária e necessária à construção das obras, deverá ser
considerado o seu reaproveitamento em outras.
Será de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento dos seguintes componentes, já
inclusos na composição de preços unitários:
- Móveis e utensílios em geral (2 mesas com 3 gavetas, 8 cadeiras, 1 armário de aço, arquivo
com 4 gavetas, 1 mesa reunião redonda diâmetro 1,20 m, 1 geladeira e 1 mapoteca);
- Material e equipamentos de escritório;
- Materiais e equipamentos de limpeza;
- Produtos para higiene ambiental e pessoal;

33
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

- Louças, metais e acessórios;


- Materiais para segurança das instalações;
- Sistema de telefonia, a ser disponibilizado pela CONTRATADA, e não sendo objeto de
medição à parte.
- Máquina de calcular e computador (devidamente especificado no Termo de referência), terão
seus custos contemplados na taxa relativa à Bonificação de Despesas Indiretas (BDI).
a.3. Escritório da empreiteira tipo “ I ”
a.3.1. Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do
escritório da empreiteira tipo I, a ser utilizado em obras de pequeno e médio porte, tal como
referenciado no Quadro 1. Na Figura 3 pode-se observar uma planta baixa do citado padrão.

Figura 3 - Escritório da Empreiteira Tipo I


a.3.2. Aplicação
Este escritório da empreiteira tipo “I” deverá ser usado em todas as obras da PBH de pequeno e
médio porte e de curta e média duração, podendo, a critério da FISCALIZAÇÃO, ser suprimido
caso haja conveniência e condições para que FISCALIZAÇÃO e EMPREITEIRA ocupem o
mesmo espaço físico, no caso o escritório da fiscalização tipo “ Il ” . Por constituir uma construção

34
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

temporária e necessária à construção das obras, deverá ser considerado o seu reaproveitamento
em outras.
Será de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento dos seguintes componentes, já
inclusos na composição de preços unitários:
- Móveis e utensílios em geral; (1 mesa, 7 cadeiras,1 mesa de reunião de 1,20 m, 1 armário de
aço, 1 arquivo com 3 gavetas, 1 mapoteca );
- Material e equipamentos de escritório;
- Materiais e equipamentos de limpeza e produtos para higiene ambiental e pessoal, louças,
metais e acessórios;
- Materiais para segurança das instalações;
- Sistema de telefonia, a ser disponibilizado pela CONTRATADA, e não sendo objeto de
medição à parte.
- Máquina de calcular (que terá seu custo incluso no BDI)
a.4. Escritório da empreiteira tipo “II”
a.4.1. Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do
escritório da empreiteira tipo “II”, a ser utilizado em obras de grande porte, tal como referenciado
no Quadro 1. Na Figura 4 pode-se observar uma planta baixa do citado padrão.
a.4.2. Aplicação
Este escritório da empreiteira tipo “II” deverá ser usado em todas as obras da PBH de grande
porte e de longa duração, podendo, a critério da FISCALIZAÇÃO, ser suprimido caso haja
conveniência e condições para que FISCALIZAÇÃO e EMPREITEIRA ocupem o mesmo espaço
físico, no caso o escritório da fiscalização tipo “II”.
Por constituir uma construção temporária e necessária à construção das obras, deverá ser
considerado o seu reaproveitamento em outras.
Será de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento dos seguintes componentes, já
inclusos na composição de preços unitários:
- Móveis e utensílios em geral ( 2 mesas com 3 gavetas, 8 cadeiras, 2 armários aço, arquivo
com 3 gavetas, 1 mesa de reunião d = 1,20 m, 1 mapoteca)
- Material e equipamentos de escritório;
- Materiais e equipamentos de limpeza;
- Produtos para higiene ambiental e pessoal;
- Materiais para segurança das instalações;
- Louças, metais e acessórios;

35
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

- Sistema de telefonia, a ser disponibilizado pela CONTRATADA, e não sendo objeto de


medição à parte.
- Máquina de calcular (que terá seu custo incluso no BDI).

Figura 4 – Escritório da Empreiteira Tipo II


a.5. Vestiário tipo “I”
a.5.1. Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do vestiário
tipo “I”, a ser utilizado em obras de pequeno porte, com um efetivo médio de funcionários da
ordem de 15 pessoas, tal como referenciado no Quadro 1. Na Figura 5 pode- se observar uma
planta baixa do citado padrão. Será de responsabilidade da CONTRATADA, o fornecimento de
armários e bancos em quantidade adequada ao efetivo da obra, dimensionado pelo Quadro 1.
a.5.2. Aplicação
O vestiário tipo “I” deverá ser usado em todas as obras da PBH de pequeno porte, e cuja
aplicação é regulada pela NR-18 e NR-24 “Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina
do Trabalho . Por constituir uma construção temporária e necessária à construção das obras,
deverá ser considerado o seu reaproveitamento em outras.

36
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

A ventilação será através de fechamento das laterais e fundo, junto ao teto, com tela galvanizada,
fio 21, malha 25 mm; com altura variável de 0 a 1,0 , compatível com a seção de cada lado.
− Pé direito mínimo: 2,70 m;
Figura 5 – Vestiário Tipo I
a.6. Vestiário tipo “II”
a.6.1. Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do vestiário
tipo “II”, a ser utilizado em obras de médio porte, com um efetivo médio de funcionários da ordem
de 45 pessoas, tal como referenciado no Quadro 1. Na Figura 6 pode-se observar uma planta
baixa do citado padrão. Será de responsabilidade da CONTRATADA, o fornecimento de armários
e bancos em quantidade adequada ao efetivo da obra, dimensionado pelo Quadro 1.
a.6.2. Aplicação
O vestiário tipo “II” deverá ser usado em todas as obras da PBH de médio porte, e cuja aplicação
é regulada pela NR-18 e NR-24 “Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do
Trabalho. Por constituir uma construção temporária e necessária à construção das obras, deverá
ser considerado o seu reaproveitamento em outras.

37
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

A ventilação será através de fechamento das laterais e fundo, junto ao teto, com tela galvanizada,
fio 21, malha 25 mm; com altura variável de 0 a 1,0 m, compatível com a seção de cada lado.
− Pé direito mínimo: 2,70 m;
Figura 6 – Vestiário Tipo II

38
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

a.7. Vestiário tipo “III”


a.7.1. Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do vestiário
tipo “III”, a ser utilizado em obras de grande porte, com um efetivo médio de funcionários da ordem
de 60 pessoas, tal como referenciado no Quadro 1. Na Figura 7 pode-se observar uma planta
baixa do citado padrão. Será de responsabilidade da CONTRATADA, o fornecimento de armários
e bancos em quantidade adequada ao efetivo da obra, dimensionado pelo Quadro 1.
a.7.2. Aplicação
O vestiário tipo “III” deverá ser usado em todas as obras da PBH de grande porte, e cuja aplicação
é regulada pela NR-18 e NR-24 “Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do
Trabalho . Por constituir uma construção temporária e necessária à construção das obras, deverá
ser considerado o seu reaproveitamento em outras.
a.8. Depósito e ferramentaria tipo “I”
a.8.1. Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do depósito
e ferramentaria tipo “I”, a ser utilizado em obras de pequeno porte, tal como referenciado no
Quadro 1. Na Figura 8 pode-se observar uma planta baixa do citado padrão.
a.8.2. Aplicação
O depósito e ferramentaria tipo “I” deverá ser usado em todas as obras da PBH de pequeno porte.
Por constituir uma construção temporária e necessária à construção das obras, deverá ser
considerado o seu reaproveitamento em outras. Será de responsabilidade da CONTRATADA, o
fornecimento de todo o material necessário ao seu funcionamento (Mesa, cadeira, balcão,
prateleiras, etc.) incluídas na composição de preços.
a.9. Depósito e ferramentaria tipo “II”
a.9.1. Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do depósito
e ferramentaria tipo “II”, a ser utilizado em obras de médio porte, tal como referenciado no Quadro
1. Na Figura 9 pode-se observar uma planta baixa do citado padrão.
a.9.2. Aplicação
O depósito e ferramentaria tipo “II” deverá ser usado em todas as obras da PBH de médio porte.
Por constituir uma construção temporária e necessária à construção das obras, deverá ser
considerado o seu reaproveitamento em outras. Será de responsabilidade da CONTRATADA, o
fornecimento de todo o material necessário ao seu funcionamento (Mesa, cadeira, balcão,
prateleiras, etc.) incluídas na composição de preços.

39
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

A ventilação será através de fechamento das laterais e fundo, junto ao teto, com tela galvanizada ,
fio 21, malha 25 mm; com altura variável de 0 a 1,0 m, compatível com a seção de cada lado.
− Pé direito mínimo: 2,70 m;
Figura 7 – Vestiário Tipo III
40
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

− A ventilação será através de fechamento das laterais e fundo, junto ao teto, com tela
galvanizada, fio 21, malha 25 mm; com altura variável de 0 a 1,0 m, compatível com a seção
de cada lado.

− Pé direito mínimo: 2,70 m;

Figura 8 – Depósito e ferramentaria Tipo I

41
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

− A ventilação será através de fechamento das laterais e fundo, junto ao teto, com tela
galvanizada, fio 21, malha 25 mm; com altura variável de 0 a 1,0 m, compatível com a seção
de cada lado.

− Pé direito mínimo: 2,70 m;

Figura 9 – Depósito e ferramentaria Tipo II

42
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

a.10. Depósito e ferramentaria tipo “III”


a.10.1. Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do depósito
e ferramentaria tipo “III”, a ser utilizado em obras de grande porte, tal como referenciado no
Quadro 1. Na Figura 10 pode-se observar uma planta baixa do citado padrão.
a.10.2 .Aplicação
O depósito e ferramentaria tipo “III” deverá ser usado em todas as obras da PBH de grande porte.
Por constituir uma construção temporária e necessária à construção das obras, deverá ser
considerado o seu reaproveitamento em outras. Será de responsabilidade da CONTRATADA, o
fornecimento de todo o material necessário ao seu funcionamento (Mesa, cadeira, balcão,
prateleiras, etc.) incluídas na composição de preços.

− A ventilação será através de fechamento das laterais e fundo, junto ao teto, com tela
galvanizada, fio 21, malha 25 mm; com altura variável de 0 a 1,0 m, compatível com a seção
de cada lado.
− Pé direito mínimo: 2,70 m;
Figura 10 – Depósito e Ferramentaria Tipo III

43
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

a.11. Depósito de materiais ensacados”


a.11.1. Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do depósito
de materiais ensacados, como cimento, cal, argamassas industrializadas, a serem utilizados nas
obras, tal como recomenda a norma NBR-5732 – “Cimento Portland comum” e na Figura 11 pode-
se observar uma planta baixa do citado padrão.
a.11.2 .Aplicação
O depósito de manteriais ensacados deverá atender as recomendações da Norma NBR-5732, e
recomendações de fabricantes. O local deverá livre de umidade e bem protegido para
preservação da qualidade, e instalado de forma a permitir fácil acesso à inspeção e identificação
de cada lote. Por constituir uma construção temporária e necessária à construção das obras,
deverá ser considerado o seu reaproveitamento em outras. Será de responsabilidade da
CONTRATADA, o fornecimento de todo o material necessário ao seu funcionamento, incluídas na
composição de preços.

Figura 11 – Depósito de materiais e ensacados

44
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

a.12. Instalações sanitárias tipo “I”


a.12.1. Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações das
instalações sanitárias tipo “I”, a serem utilizadas em obras de pequeno porte, com um efetivo
médio de funcionários da ordem de 15 pessoas, tal como referenciado no Quadro 1. Na Figura 12
pode-se observar o detalhamento do padrão proposto.
a.12.2. Aplicação
A instalação sanitária tipo “I” deverá ser usada em todas as obras da PBH de pequeno porte,
constituindo-se de uma construção temporária e necessária à construção das obras, e cuja
aplicação é regulada pela NR-18 e NR-24 “Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina
do Trabalho”. Para tanto, deverá abrigar 1 vaso sanitário, 2 chuveiros, 1 lavatório e 1 mictório.

− A ventilação será através de fechamento das laterais e fundo, junto ao teto, com tela
galvanizada, fio 21, malha 25 mm; com altura variável de 0 a 1,0 m, compatível com a seção
de cada lado.
− Pé direito mínimo: 2,70 m;
Figura 12 – Instalação Sanitária Tipo I

45
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

a.13. Instalações sanitárias tipo “II”


a.13.1. Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações das
instalações sanitárias tipo “II”, a serem utilizadas em obras de médio porte, com um efetivo médio
de funcionários da ordem de 45 pessoas, tal como referenciado no Quadro 1. Na Figura 13 pode-
se observar uma planta baixa do citado padrão.
a.13.2. Aplicação
A instalação sanitária tipo “II” deverá ser usada em todas as obras da PBH de médio porte,
constituindo-se de uma construção temporária e necessária à construção das obras, e cuja
aplicação é regulada pela NR-18 e NR-24 “Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina
do Trabalho”. Para tanto, deverá abrigar 2 vasos sanitários, 4 chuveiros, 2 lavatórios e 2
mictórios.

− A ventilação será através de fechamento das laterais e fundo, junto ao teto, com tela
galvanizada, fio 21, malha 25 mm; com altura variável de 0 a 1,0 m, compatível com a seção
de cada lado.
− Pé direito mínimo: 2,70 m;
Figura 13 – Instalação Sanitária Tipo II

46
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

a.14. Instalações sanitárias tipo “III”


a.14.1 Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações das
instalações sanitárias tipo “III”, a serem utilizadas em obras de grande porte, com um efetivo
médio de funcionários da ordem de 60 pessoas, tal como referenciado no Quadro 1. Na Figura 14
pode-se observar uma planta baixa do citado padrão.

− A ventilação será através de fechamento das laterais e fundo, junto ao teto, com tela
galvanizada, fio 21, malha 25 mm; com altura variável de 0 a 1,0 m, compatível com a seção
de cada lado.
− Pé direito mínimo: 2,70 m;
Figura 14 – Instalação Sanitária Tipo III

47
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

a.14.2. Aplicação
A instalação sanitária tipo “III” deverá ser usada em todas as obras da PBH de grande porte,
constituindo-se de uma construção temporária e necessária à construção das obras, e cuja
aplicação é regulada pela NR-18 e NR-24 “Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina
do Trabalho”. Para tanto, deverá abrigar 3 vasos sanitários, 6 chuveiros, 3 lavatórios e 3
mictórios.
a.15. Refeitório tipo “I”
a.15.1. Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do
refeitório tipo “I”, a ser utilizado em obras de médio porte, com um efetivo médio de funcionários
da ordem de 45 pessoas, tal como referenciado no Quadro 1. Contém todo o mobiliário
necessário, 1 lavatório e 1 aquecedor de marmitas. Na Figura 15 pode-se observar uma planta
baixa do citado padrão.

− O fechamento será em compensado até 1,10 m de altura e em tela galvanizada, fio 12, malha
50 mm, até o teto.
Figura 15 – Refeitório Tipo I

48
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

a.15.2. Aplicação
O refeitório tipo “I” deverá ser usado em todas as obras da PBH de médio porte, constituindo-se
de uma construção temporária e necessária à construção das obras, e cuja aplicação é regulada
pela NR-18 e NR-24 “Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho”.
a.16. Refeitório tipo “II”
a.16.1. Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do
refeitório tipo “II”, a ser utilizado em obras de grande porte, com um efetivo médio de funcionários
da ordem de 60 pessoas, tal como referenciado no Quadro 1. Contém todo o mobiliário
necessário, 1 lavatório e 1 aquecedor de marmitas. Na Figura 16 pode-se observar uma planta
baixa do citado padrão.

− O fechamento será em compensado até 1,10 m de altura e em tela galvanizada, fio 12, malha
50 mm, até o teto.
Figura 16 – Refeitório Tipo II

49
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

a.16.2. Aplicação
O refeitório tipo “II” deverá ser usado em todas as obras da PBH de grande porte, constituindo-se
de uma construção temporária e necessária à construção das obras, e cuja aplicação é regulada
pela NR-18 e NR-24 “Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho”.
a.17. Condições gerais
Recomenda-se atentar para algumas condições gerais previstas para os escritórios e barracões, a
saber:
a.17.1. Suprimento de energia
Ficará a cargo da CONTRATADA providenciar junto à CEMIG a instalação do sistema de energia
em seu nome.
a.17.2. Suprimento de água e disposição de rejeitos
O suprimento de água para todos os fins, bem como o afastamento e disposição de águas
residuais serão de responsabilidade e ônus da CONTRATADA.
a.17.3. Comunicação
Para atender as necessidades de comunicação externa e interna a CONTRATADA deverá instalar
rede telefônica, recaindo sobre ela o ônus da instalação, manutenção e operação, bem como do
fornecimento à PBH de um ramal telefônico com linha direta, até 5 (cinco) dias da instalação do
escritório da fiscalização.
a.17.4. Relação de material para instalações de obra
Visando atender a montagem das instalações, propõe-se:
- Chapa compensada resinada e = 10 mm (com cola fenólica);
- Peça de madeira de lei 8 x 8 cm;
- Ripa de paraju 4 x 1,5 cm;
- Tábua de madeira de lei;
- Prego 18 x 30;
- Telha de fibrocimento ondulada 4 mm;
- Janela em chapa veneziana de abrir 100 x 100 cm;
- Janela basculante em chapa 60 x 60 cm, com 2 básculas;
- Vidro fantasia canelado;
- Forro de compensado;
- Fechadura externa de alavanca;
- Dobradiça de ferro cromado 3 ½” x 2 ¼”;
- Pintura geral em tinta látex PVA, interna e externamente, inclusive forro;

50
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

- Tela galvanizada fio 16, malha 50 mm;


- Tela galvanizada fio 21, malha 25 mm.
- Passeio em concreto 1:3:6, largura de 50cm em todo o contorno dos barracões.
Em relação ao material necessário à instalação hidráulica, tem-se:
- Tubo PVC solda;
- Tubo PVC esgoto rígido (esgoto primário);
- Tubo PVC esgoto solda (esgoto secundário);
- Caixa de água polietileno com tampa 310 litros;
- Engate flexível 30 cm;
- Bolsa de ligação 1 ½”;
- Registro de gaveta bruto ½”;
- Torneira de bóia para caixa de água ¾”;
- Torneira para lavatório ½”;
- Válvula de PVC para lavatório;
- Caixa sifonada de PVC com grelha redonda branca 100 x 100 x 50 mm;
- Caixa de descarga externa 12L
- Chuveiro elétrico
- Lavatório de louça branca pequeno;
- Vaso sanitário de louça branca com assento e fixações;
- Conexões e acessórios necessários para a instalação.
Já para a instalação elétrica recomenda-se:
- Eletroduto rígido PVC ½”;
- QDC até 6 circuitos;
- Disjuntor;
- Cabos condutores anti-chama ;
- Conduletes PVC inclusive tampa;
- Interruptor simples 10 ampéres para conduletes;
- Tomada universal redonda 2 P 10 ampére / 250 volts para conduletes;
- Conjunto de 2 interruptores simples;

51
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

- Luminária chanfrada para duas lâmpadas fluorescentes 20 W com reator;


- Globo de vidro esférico leitoso 8 x 4” completo – Banheiro.
A quantidade de luminárias, interruptores e tomadas serão dimensionadas de acordo com cada
tipo de escritório.
b. Equipamentos
O canteiro de serviços instalado pela CONTRATADA deverá contar, de acordo com a natureza de
cada obra e com cada uma de suas etapas, com todos os equipamentos, maquinários e
ferramentas necessárias à sua boa execução, respeitando-se as discriminações contidas no
TERMO DE REFERÊNCIA da citada obra.
Caberá à CONTRATADA fornecer todos os equipamentos de proteção individual (EPI’s) aos
operários, tais como: capacetes, cintos de segurança, luvas, botas, máscaras e equipamentos de
proteção coletiva (EPC’s) conforme as prescrições das “Normas Regulamentadoras de Segurança
e Medicina do Trabalho”, em especial às normas NR-6 e NR-18.
c. Elementos de identificação
c.1. Placas
As placas de identificação da CONTRATADA (executadas de acordo com as exigências da
“Resolução CREA nº 407/96 – Regula o tipo e o uso de placas de identificação do exercício
profissional em obras, instalações e serviços de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) e de
eventuais CONSULTORES e FIRMAS ESPECIALIZADAS, bem como da municipalidade local,
deverão ter suas dimensões analisadas pela FISCALIZAÇÃO, que determinará, também, o
posicionamento de todas as placas no canteiro de serviços. As placas de obra e de
financiamentos serão padronizadas pela PBH. Se danificações ocorrerem nas placas e seus
componentes, os mesmos serão reparados pela CONTRATADA, bem como sua manutenção
geral.
Todas as placas instaladas deverão ser recolhidas pela CONTRATADA em um prazo máximo de
90 (noventa) dias após conclusão da obra, quando será emitido o termo de recebimento definitivo.
c.2. Uniformes
Em relação aos uniformes, é obrigatório a uniformização do efetivo da obra, conforme modelo
constante neste Caderno de Encargos. O padrão consiste em calça e jaleco, em vermelho vivo.
Nos terços superiores e inferiores do jaleco e nas mangas estão inseridas faixas brancas com
largura aproximada de 6 cm, para acentuar contraste e visualização. Serão fornecidos a cada
operário, dois jogos a cada quatro meses, dentro do prazo da obra.
A PBH, através da Gerência de Comunicação e Mobilização (GECM) da Secretaria Municipal da
Coordenação de Política Urbana e Ambiental (SCOMURBE), ficara encarregada de fornecer e
atualizar as cores e padrões de logomarcas a serem utilizadas.
Os custos dos uniformes serão de responsabilidade da CONTRATADA, uma vez que estão
incluídos na taxa relativa aos benefícios e despesas indiretas (BDI) ou nas leis sociais
complementares. Na Figura 17 pode-se observar o modelo de uniforme proposto.

52
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

Largura 3 cm – cor branca

Largura 5 cm – cor branca

Local reservado
para logomarca da
PBH

Largura 3 cm – cor branca


Faixa branca

Local reservado
Largura 5 cm – cor branca
para logomarca da
PBH.

Figura 17 – Modelo de uniforme para o pessoal de obra

53
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

d. Elementos de proteção (01.04.00)


d.1. Tapumes
Em relação aos tapumes, tem-se:
d.1.1. Objetivo
Esta padronização objetiva estabelecer as dimensões e formas de tapumes a serem utilizados nas
obras da PBH. O tapume deverá se enquadrar em um dos 3 (três) tipos existentes e padronizados
pela PBH, escolhido em função da especificidade de cada obra. Nas Figuras 18 a 20 pode-se
observar os três tipos de tapumes propostos.
d.1.2. Definições
Os tapumes do tipo I, II e III são dispositivos empregados com o objetivo de isolar o canteiro de
obras, impedindo o acesso de elementos estranhos e garantindo a segurança.
d.1.3. Aplicação
Os tapumes tipo I e II aplicam-se a obras de construção civil e obras viárias e de saneamento em
geral, executadas em áreas de tráfego normal. Já o tapume tipo III é mais adequado para obras
em região de tráfego intenso. O tapume será fixo ou móvel, dependendo das necessidades e
limitações da obra.
Quando fixo, terá suas peças de sustentação enterradas 50cm a cada 3,30 m, e quando móvel
possuirá base de concreto 40 x 40 x 20 cm, no traço 1:4:8, fixadas nas peças de sustentação a
cada 3,30m. Para evitar o tombamento por ações de vento, choques acidentais ou vandalismo,
em alguns pontos o tapume deverá ser escorado pelo lado interno.
d.1.4. Especificações
- As peças de madeira (peças e tábuas) devem ser em madeira de lei nas dimensões
indicadas pelo padrão;
- As chapas de compensado resinado (com cola fenólica) terão espessura de 10 mm;
- A pintura será em duas demãos com tinta à base de PVA, interna e externamente;
- A tela de arame será de malha 0,5 – fio 14 BWG ou tela de polipropileno 2 mm e abertura
de malha de 80 mm;
- Conjunto grampo, alça de pinçamento ( 1 φ 6,3 mm – 50);
- Bloco de concreto 1 : 4 : 8 ( 40 x 40 x 20 ).
d.1.5. Ensaios
São dispensáveis os ensaios de quaisquer dos materiais a serem usados nestes padrões.
d.1.6. Cores e logomarcas
A PBH através da Gerência de Comunicação e Mobilização Social (GECM) da Secretaria
Municipal da Coordenação de Política Urbana e Ambiental (SCOMURBE), ficará encarregada de
fornecer e atualizar as cores e padrões de logomarcas a serem utilizadas.

54
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

1,10 m etros 1,10 metros 1,10 m etros 1,10 m etros 1,10 m etros

Espaço para Espaço para Espaço para


identificação logomarca identificação
da obra da PBH da obra
2,20 metros

Espaço para Espaço para


informe informe
publicitário publicitário
da PBH da PBH
Espaço para
Espaço para
informe
informe
publicitário
espaço para da Espaço para
publicitário da
PBH
informe informe
publicitário da PBH PBH
publicitário
da PBH

Figura 18 – Tapume Tipo I

2,20 m etros 2,20 m etros 1,10 m etros 2,20 m etros


1,10 m etros

Espaço para
identificação
da obra

Espaço para Espaço para


logomarca
da PBH identificação
espaço para
dainforme
obra.
publicitário
da PBH

espaço para
informe
publicitário
da PBH

Figura 19 – Tapume Tipo II

3,30 m etros 3,30 metros 3,30 m etros

Espaço para Espaço para


Espaço
Espaço para
para identificaçã o logomarca
logomarca
logomarca da obra da PBH
da PBH
da PBH

Figura 20 – Tapume Tipo III

55
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

d.2. Cercas
Com relação às cercas, têm-se:
d.2.1. Objetivo
Com o objetivo de padronizar dimensões e formas de cercas, a serem utilizadas em caráter
provisório, nas obras da PBH, foi estabelecido como padrão, a cerca tipo I. Pode-se observar na
Figura 21 o detalhe do sistema de cerca.
d.2.2. Definições / Aplicação
A cerca do tipo I, é o elemento provisório, empregado com o objetivo de limitar a presença de
elementos estranhos ao canteiro de obras, proporcionando uma maior segurança no
desenvolvimento dos trabalhos. Contém peças de madeira de 8 x 8 cm e arame farpado.
d.2.3. Especificações
As peças de madeira devem ser em madeira de lei roliços ou de seção quadrada 8x8 cm e com
comprimento total de 2,0 m, dentre os quais 0,60 cm serão enterrados. As peças situadas nas
extremidades ou pontos de inflexão, serão dotados de escoras inclinadas á 45º, a fim de evitar o
seu deslocamento por efeito de esticamento dos fios de arame. A pintura será em duas demãos
com tinta à base de PVA.
A cerca deverá apresentar-se contínua ao longo de toda a área a ser cercada

Figura 21 – Detalhe Cerca Tipo I


O arame farpado será de aço zincado de dois fios n° 14, conforme a NBR-6317 – “Arame farpado
de aço zincado de dois fios”, devendo ser obedecida a NBR-11169 – “Execução de cercas de
arame farpado”. O arame será distanciado em intervalos de 25 cm e fixados às peças por
grampos galvanizados em cada interseção dos fios com as peças

56
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

d.2.4. Ensaios
Os ensaios aqui preconizados são os exigidos pela ABNT, para arames farpados.
e. Elementos diversos
e.1. Área coberta
e.1.1. Objetivo
Esta padronização objetiva estabelecer a forma, dimensão e especificações de áreas cobertas .
Na Figura 22 pode-se observar uma elevação do citado padrão.
e.1.2. Aplicação
Esta área coberta deverá ser usada em todas as obras da PBH, quando da necessidade de:
acondicionar e proteger materiais e equipamentos; criar novas praças de trabalho; ou abrigar
outras atividades, tais como: serviços de armação, carpintaria, abrigo da serra circular, etc.
Caracteriza-se por ser uma construção temporária.
e.1.3. Especificações
− Peça de madeira de lei 8 x 8 cm;
− Tábua em madeira de lei;
− Telha de fibrocimento ondulada 4 mm;
− Prego 18 x 30.

Figura 22 - Detalhe da cobertura padrão

57
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

e.2. Fossas sépticas


e.2.1. Objetivo
Quando da necessidade de se especificar e definir a padronização das fossas sépticas, estas
devem atender às especificações constantes da NBR-7229 – “Projeto, construção e operação de
sistemas de tanques sépticos”, e devem ser executadas segundo o modelo representado na
Figura 23.

Figura 23 a – Fossa séptica

58
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

Figura 23 b – Sumidouro

e.2.2. Aplicação
Sempre que for demandada, dever-se-á utilizar a fossa séptica, escolhendo adequadamente o
local mais apropriado para a sua implantação.
1.2.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Escritório de obra (01.01.00)
a.1. Levantamento
Será levantado por unidade considerando os tipos padronizados no Quadro 1, escolhidos de
acordo com as características da obra.

59
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

a.2. Medição
O Escritório de Obra deverá ser medido observando o mesmo critério de levantamento.
a.3. Pagamento
Será efetuado conforme preços unitários contratados, remunerando, durante o tempo de utilização
à sua construção, manutenção, desmobilização, transporte, recomposição e limpeza do local
instalado, móveis, equipamentos, materiais, inclusive redes internas de água, esgoto, energia e
telefonia. Como o pagamento contempla a reutilização pela EMPREITEIRA, por mais uma vez,
este equipamento é de sua propriedade.
Todas as despesas relativas à instalação, uso e manutenção dos equipamentos do canteiro de
serviços estão incluídas nas taxas relativas aos Benefícios e Despesas Indiretas (BDI), adotada
pela CONTRATADA na composição de seus preços unitários.
b. Barracão de obra (01.02.00)
b.1. Levantamento
Será levantado por unidade considerando os tipos padronizados no Quadro 1, escolhidos de
acordo com as características da obra.
b.2. Medição
O Barracão de obra deverá ser medido observando o mesmo critério de levantamento.
b.3. Pagamento
Será efetuado conforme preços unitários contratados, remunerando, durante o tempo de
utilização, à sua construção, manutenção, desmobilização, transporte, recomposição e limpeza do
local instalado, móveis, equipamentos, materiais, inclusive redes internas de água, esgoto,
energia e telefonia. Como o pagamento contempla a reutilização pela EMPREITEIRA, por mais
uma vez, este equipamento é de sua propriedade.
Todas as despesas relativas à instalação, uso e manutenção dos equipamentos do canteiro de
serviços estão incluídas nas taxas relativas aos Benefícios e Despesas Indiretas (BDI), adotada
pela CONTRATADA na composição de seus preços unitários.
c. Placas de obra (01.03.00)
c.1. Levantamento
Será efetuado por m2 , considerando a placa de obra padrão PBH.
c.2. Medição
As placas, de obra e do financiamento, quando for o caso, serão medidas por m2 de placas
instaladas na área abrangente ao canteiro de obra. As demais placas não serão objeto de
medição, na medida que já foram incluídas na taxa relativa aos Benefícios e Despesas Indiretas
(BDI).
c.3. Pagamento
O pagamento será efetuado, por unidade, remunerando os custos inerentes de aquisição,
instalação, manutenção e remoção, transporte após a conclusão da obra, com a autorização da
FISCALIZAÇÃO.

60
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

d. Tapume (01.04.00)
d.1. Levantamento
Os tapumes serão levantados pelos seus comprimentos reais, expressos em metros, separando-
se os trechos em compensado, daqueles produzidos com tela, considerando-se a inclinação do
terreno.
d.2. Medição
Os tapumes serão medidos, observando o mesmo critério de levantamento. Eventuais portões de
acesso ao canteiro de obra não serão objeto de medição e pagamento em separado.
d.3. Pagamento
Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais, em função do trecho ter sido executado
com compensado ou com tela, com fixação enterrada ou sobre blocos de concreto, que
remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os materiais, mão-de-obra, encargos
e equipamentos necessários à sua execução, envolvendo:
- Escavação;
- Fixação das peças suportes;
- Montagem dos painéis em compensado e tela;
- Fixação e encabeçamento dos painéis;
- Pintura das peças de madeira, logotipo e informes publicitários da PBH
- Concretagem, forma e desforma dos blocos de concreto;
- Eventual manutenção do dispositivo durante o período da utilização;
- Desmontagem e remoção do conjunto após o término de utilização;
- Demais serviços e materiais atinentes.
Eventuais remanejamentos de tapumes para novas posições, implicam em indenização da mão
de obra envolvida em item específico, inclusive substituição de eventuais peças danificadas .
Como o pagamento contempla a reutilização pela EMPREITEIRA, por mais uma vez, este
equipamento é de sua propriedade.
e. Cerca (01.05.00)
e.1. Levantamento
As cercas, do tipo I, serão levantadas pelo comprimento real em metros (m), considerando-se a
inclinação do terreno.
e.2. Medição
A cerca, do tipo I, será medida observando o mesmo critério de levantamento, por unidade de
comprimento efetivamente executada (m).

61
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

e.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, de acordo com os critérios definidos no item
anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os equipamentos,
mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:
- Escavação manual;
- Montagem das cercas propriamente dita e manutenção da cerca no decorrer da obra
- Pequenos reaterros para fixação das peças verticais;
- Demolição e remoção da cerca no final da obra;
- Demais serviços e materiais atinentes.
- Os serviços auxiliares que por ventura surjam, tais como limpeza da faixa de implantação da
cerca serão executados pela empreiteira às suas expensas, não acarretando em medições.
f. Instalações e padrões provisórios – Concessionária (01.06.00)
f.1. Levantamento
As instalações e padrões provisórios das concessionárias de serviços públicos serão levantadas
por unidade a ser instalada, conforme projeto por elas padronizado, contemplando as suas
especificações inerentes.
f.2. Medição
Será aplicado o mesmo critério de levantamento.
f.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, remunerando a instalação, manutenção,
remoção, limpeza e transporte, após a conclusão da obra.
Todas as despesas relativas aos consumos mensais de água, luz, telefone, etc., estão incluídas
na taxa relativa aos Benefícios e Despesas Indiretas (BDI), adotada pela CONTRATADA na
composição de seus preços unitários.
g. Fossa séptica (01.07.00)
g.1. Levantamento
O serviço será levantado por unidade a ser executada conforme modelo padronizado e com
respeito a norma NBR-7229 – “Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos”.
A necessidade do uso da fossa, será definida pelo fiscal da obra e o COORDENADOR do projeto,
durante o Check List (ver terminologia pág. 14), caso não exista rede pública de esgoto no local.
g.2. Medição
Será aplicado o mesmo critério de levantamento.
g.3. Pagamento
Os serviços serão pagos conforme critério definido no item anterior, remunerando: a escavação
manual e acerto das paredes; acerto do fundo; transporte vertical do material escavado e

62
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

deposição afastada no mínimo 1,0 m da área da fossa; formas; concreto; anéis pré-moldados e
demais serviços e materiais atinentes.
h. Redes internas e provisórias de água, esgoto (01.08.00)
h.1. Levantamento
A execução de ligações provisórias de água, esgoto, energia elétrica e telefonia, serão levantadas
pelo comprimento linear a ser executado, especificando-se o diâmetro utilizado.
h.2. Medição
Será aplicado o mesmo critério de levantamento.
h.3. Pagamento
O pagamento será efetuado conforme a referida medição, aos preços unitários contratados,
contemplando todos os materiais e serviços necessários, inclusive conexões. Não é remunerada a
escavação da vala e respectivo reaterro, que será objeto de medição à parte. Os serviços a serem
pagos, incluem apenas as redes provisórias internas à obra , porém, externas aos escritórios e/ou
barracões. As redes de intalações internas dos barracões , encontram-se contempladas nas
composições de custo unitário dos mesmos.
i. Área coberta (01.02.10)
i.1. Levantamento
Será efetuado em m2, a ser definido pelo fiscal na ocasião do “Check List (ver terminologia na
pág. 14)”, de acordo com as necessidades de cada obra.
i.2. Medição
A execução de área coberta será medida pela área projetada, efetivamente executada, expressa
em metros quadrados (m2).
i.3. Pagamento
O pagamento será efetuado conforme a referida medição, aos preços unitários contratados,
remunerando todos os materiais e serviços, necessários à sua execução, instalação, montagem, ,
fundações, desmontagem, etc.
1.3. LOCAÇÃO DA OBRA (01.17.00)
1.3.1. Objetivo
Estabelecer as diretrizes gerais para a execução de serviços de locação de obras.
1.3.2. Metodologia de execução
a. Identificação dos marcos
Executado o levantamento topográfico (de acordo com as “Normas de levantamento topográfico”),
necessário ao detalhamento planialtimétrico, serão implantados os marcos, a partir da poligonal
básica, que deverão se encontrar, em locais resguardados de danos e de fácil visibilidade,
devidamente identificados, de modo a atender sua finalidade.

63
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

São elementos em concreto, com armadura mínima, pré-moldados e perfeitamente rígidos. São
de forma prismática e devem obedecer as dimensões e especificações da Figura 24a.

Figura 24 a

64
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

A identificação dos vértices da poligonal básica e marcos de RN, será de metal, com gravação de
numeração sequencial identificadora do ponto. (Figura 24b). A partir desta identificação se dará a
locação da obra.

Figura 24 b

65
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

b. Locação
b.1. Observações gerais
- A locação da obra no terreno será realizada a partir das referências de nível e dos vértices de
coordenadas implantados ou utilizados para a execução do levantamento topográfico,
rigorosamente de acordo com os projetos apresentados pela CONTRATANTE. A locação
deverá ser efetuada com equipamentos de precisão compatíveis com os utilizados para o
levantamento topográfico, devidamente aferidos segundo normalização própria do INMETRO;
- Em casos em que o movimento de terra tenha sido executado, inicia-se a locação pelos
elementos de fundação, tais como estacas, tubulões, sapatas isoladas ou corridas, entre
outros. Caso contrário, a locação será iniciada pelo próprio movimento de terra.
- Uma vez locadas e executadas as fundações, loca-se as estruturas intermediárias, como os
blocos e baldrames. Os elementos são marcados pelo eixo, definindo-se posteriormente as
faces internas, nos casos em que seja necessário, em sapatas corridas, baldrames e
alvenarias.
- Os cuidados com a locação dos elementos de fundação de maneira precisa e correta são
fundamentais para a qualidade final da edificação, pois a execução de todo o restante
depende deste posicionamento, pois é referência para a estrutura, alvenarias e
revestimentos. O tempo empreendido para a correta locação dos eixos inciais da edificação,
favorece uma economia geral de tempo e custo da obra.
- A demarcação dos pontos que irão definir a edificação no terreno, é executada partindo-se do
referencial previamente definido(Alinhamento da rua, ponto deixado pelo topógrafo no controle
do movimento de terra ou lateral do terreno, etc.), considerando-se três coordenadas, sendo
duas planimétricas e uma altimétrica, definindo-se o eixo do elemento a ser demarcado.
- Será de responsabilidade da CONTRATADA a verificação da referência de nível – RN e
alinhamento geral da obra, de acordo com os projetos fornecidos pela PBH, devendo a
FISCALIZAÇÃO ser imediatamente avisada, a respeito das divergências porventura
encontradas;
- A locação planialtimétrica da obra, com a devida marcação dos diferentes alinhamentos e
pontos de nível, deverá ser acompanhada e conferida pela FISCALIZAÇÃO, antes que se dê
continuidade aos serviços. Os eixos de referência e as referências de nível serão
materializados através de estacas de madeira cravadas na posição vertical ou marcos
topográficos previamente implantados em placas metálicas fixadas em concreto. A locação
deverá ser global, sobre gabaritos de madeira que envolvam todo o perímetro da obra. Os
gabaritos, serão perfeitamente nivelados e fixados de modo a resistirem aos esforços de fios
de marcação, sem oscilação e possibilidades de fuga da posição correta;
b.2. Execução da locação
A demarcação será realizada com auxílio de aparelhos topográficos (teodolito e nível)com auxílio
de mangueira, régua fio de prumo e trena. A definição por uma ou outra técnica de penderá do
porte do edifício e das condições topográficas do terreno.

66
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

- O gabarito ou tabeira é executada com peças de madeira 8 x 8 cm, espaçados de 1,50 a


1,80m, nos quais são fixadas tábuas de 15 ou 20 cm de largura, que servirão de suporte para
as linhas que definirão os elementos demarcados, e podem de arame recozido nº 18 ou fio de
náilon, observando-se o perfeito alinhamento, nivelamento e esquadro do conjunto. Deverão
ser destacados em tinta, na cor vermelha, todos os “pontos notáveis” para a perfeita
marcação e conferência da obra, bem como identificados, concomitantemente, mediante a
fixação de um prego 18 x 30 (Figura 25);

Figura 25 - Elementos auxiliadores da locação: tabeira (gabarito)

- É instalada ao redor de todo o edifício a ser locado, a aproximadamente 1,20 m do local de


construção e com altura superior ao nível do baldrame, variando de 0,4 m a 1,5 m acima do
nível do solo. Em terrenos acidentados e com grande desnível é construída em patamares,
com ilustra a Figura 26 .

67
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

Figura 26 - Tabeira executada em diferentes níveis

- As referências necessárias à implantação da obra estão contidas nos projetos e as dúvidas


serão sanadas pela FISCALIZAÇÃO da PBH;
- A locação das edificações será executada com recursos de instrumentos de precisão,
devidamente aferidos, sob total responsabilidade da CONTRATADA, sendo necessária a
utilização de prumos, níveis a laser e teodolito eletrônico;
- As linhas das coordenadas planimétricas cruzam-se definido o ponto da locação, o qual é
transferido para o solo com o auxílio do fio de prumo, cravando-se um piquete neste ponto.
Para a medição das coordenadas, deve-se tomar sempre a mesma origem, trabalhando-se
com cotas acumuladas para evitar a propagação de possíveis erros. Definido o alinhamento
dos elementos, determina-se a face, na própria tabeira, colocando-se pregos nas laterais,
como ilustra a Figura 27.

68
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

Figura 27 – Demarcação do eixo e das faces de um elemento a ser locado (fonte: IPT,1987)

- Concluída a locação, a FISCALIZAÇÃO procederá as verificações que julgar oportunas.


Somente após a aprovação da locação, por parte da FISCALIZAÇÃO, e respectivo registro no
diário de obras , a CONTRATADA poderá dar continuidade aos serviços. A constatação de
erro na locação da obra, em qualquer tempo, implicará na obrigação da CONTRATADA, por
sua conta e no prazo estipulado, proceder as modificações, demolições e reposições que
forem necessárias, a juízo da FISCALIZAÇÃO;
- A CONTRATADA manterá, em perfeitas condições, as referências de nível e alinhamentos,
permitindo a reconstituirão ou aferição da locação em qualquer tempo durante o período de
execução da obra;
- A FISCALIZAÇÃO deverá atentar para a realização das seguintes atividades específicas:
- Aprovar previamente o conjunto de aparelhos, como teodolito, nível, mira, balizas e trena
de aço, a serem utilizados nas operações de locação da obra;
- Verificar se são obedecidas as Rn e os alinhamentos estabelecidos por levantamento
topográfico original;
- Observar se são obedecidas as recomendações quanto à materialização das referências
de nível e dos principais eixos de obra;

69
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

- Efetuar as verificações e aferições que julgar necessárias durante e após a conclusão dos
serviços pela equipe de topografia da CONTRATADA.
1.3.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a . Levantamento
a.1. Gabarito
O levantamento do gabarito de madeira será realizado em metro (m).
a.2. Locação
A locação será considerada na taxa relativa aos benefícios e despesas indiretas, e não será item
de planilha.
b. Medição
Será efetuada observando-se os mesmos critérios de levantamento.
c. Pagamento
c.1. Gabarito
Os serviços serão pagos ao preço unitário contratual, remunerando o material e a mão-de-obra.
c.2. Locação
O serviço será pago nas taxas relativas aos benefícios de despesas indiretas (BDI), onde será
contemplado o serviço de locação, e estão incluídos, o uso do equipamento e as horas de
consultoria do topógrafo. Outros serviços de topografia, além dos de locação da obra
propriamente dita, estão contemplados no B.D.I.
1.4. REFERÊNCIA DE ÍTENS ABRANGENTES
Este item abrange os seguintes serviços da Tabela de Preço Unitário da PBH e respectivos
códigos numéricos:
01.00.00 INSTALAÇÃO DE OBRAS
01.01.00 Escritório de obra
01.01.07 Escritório da fiscalização - Tipo I
01.01.09 Escritório da fiscalização - Tipo II
01.01.11 Escritório da empreiteira - Tipo I
01.01.12 Escritório da empreiteira - Tipo II
01.02.00 Barracão de obra
01.02.06 Vestiário Tipo I
01.02.07 Vestiário tipo II
01.02.08 Vestiário Tipo III
01.02.12 Depósito e ferramentaria Tipo I

70
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

01.02.13 Depósito e ferramentaria Tipo II


01.02.14 Depósito e ferramentaria Tipo III
01.02.15 Depósito de materiais ensacados
01.02.20 Instalação sanitária Tipo I
01.02.21 Instalação sanitária Tipo II
01.02.05 Instalação sanitária Tipo III
01.02.25 Refeitório Tipo I
01.02.07 Refeitório Tipo II
01.02.30 Área coberta em telha ondulada de fibrocimento 4 mm
01.03.00 Placa de obra afixadas com peças de madeira 8x12 cm
01.03.01 3,00 x 2,00 m - Padrão PBH
01.04.00 Tapume
01.04.01 Em compensado 10mm fixação enterrada com informe PBH
01.04.02 Em compensado 10mm fixação enterrada sem informe PBH
01.04.03 Em compensado 10mm com base de concreto com informe PBH
01.04.04 Em compensado 10mm com base de concreto sem informe PBH
01.04.06 Em tela galvanizada #2” fio 14 com fixação enterrada
01.04.07 Em tela galvanizada #2” fio 15 com base de concreto
01.04.09 Tela-tapume de polipropileno h=1,20 m
01.04.10 Proteção com fita zebrada amarela L=7cm e peça 8X8cm
01.04.20 Remanejamento de tapume
01.05.00 Cerca
01.05.05 Tipo 1 -Peça 8 x 8 a cada 2,0m e 5 fios de arame farpado
01.06.00 Instalações provisórias – Concessionária
01.06.01 Padrão CEMIG - Trifásico até 30 kVA
01.06.05 Padrão COPASA - caixa e hidrômetro D = ¾"
01.07.00 Fossa séptica
01.07.02 Fossa séptica e sumidouro D = 1,20 m; Prof. = 4,00 m)
01.08.00 Rede interna e provisória de água e esgoto
01.08.01 Tubo PVC esgoto D= 100 mm
01.08.03 Tubo PVC esgoto D= 200 mm

71
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

01.08.05 Tubo cerâmico D= 100 mm


01.08.06 Tubo cerâmico D= 150 mm
01.08.07 Tubo cerâmico D= 200 mm
01.08.08 Tubo cerâmico D= 250 mm
01.08.09 Tubo cerâmico D= 300 mm
01.08.20 Tubo PVC água solda e conexões D= 20 mm (1/2”)
01.08.21 Tubo PVC água solda e conexões D= 25 mm (3/4”)
01.17.00 Locação de obra
01.17.01 Gabarito

1.5. BIBLIOGRAFIA
1. Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho;
2. Resolução CREA nº 407/96 – Regula o tipo e o uso de placas de identificação do exercício
profissional em obras, instalações e serviços de Engenharia, Arquitetura e Agronomia;
3. NBR-7229 – Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos;
4. Art. 170, Seções I a XIV, da Lei 6.514/77 que altera o capítulo 5 da Consolidação das Leis do
Trabalho;
5. NBR-7176 – Mourões de concreto armado para cercas de arame farpado;
6. NBR-6317 – Arame farpado de aço zincado de dois fios;
7. NBR-11169 – Execução de cercas de arame farpado.

72
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

- Anexo I -

73
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

74
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

Vistoria técnica cautelar – Terreno/Benfeitorias

Localização
Obra: ..............................................................................................................................................................................
Proprietário/inquilino:....................................................................................................................................................
Endereço:........................................................................................................................................................................
Bairro:..............................................................................................................................................................................

Dados cadastrais
Rede de água domiciliar ( ) Sim ( ) Não
Rede de esgotos sanitários ( ) “ ( ) “
Rede de energia elétrica ( ) “ ( ) “
Transporte coletivo ( ) “ ( ) “
Coleta de lixo domiciliar ( ) “ ( ) “

Descrição do lote/terreno
Área: ..............................................................................................................................................................................
Formato da área: ...........................................................................................................................................................
Relevo topográfico interno do terreno: .........................................................................................................................
Largura da testada para a via pública:...........................................................................................................................
Confrontações laterais e de fundos:...............................................................................................................................
Tipo de vedação:............................................................................................................................................................
Zoneamento do terreno:.................................................................................................................................................
Classificação viária:.......................................................................................................................................................
Área de risco:.................................................................................................................................................................

Tipo de edificação e benfeitorias


( ) Residencial ( ) Galpão
( ) Comercial ( ) Barracão
( ) Industrial ( ) Edícula
( ) Institucional ( ) Coberta

Posturas municipais
Planta aprovada ( ) Sim ( ) Não ( ) Sem informações
Projeto estrutural ( ) “ ( ) “ ( ) “
Projeto hidráulico/elétrico ( ) “ ( ) “ ( ) “
Alvará ( ) “ ( ) “ ( ) “
Baixa de construção ( ) “ ( ) “ ( ) “

Planta baixa
( ) Numero de pavimentos ( ) Salas ( ) Quartos ( ) Copa
( ) Varanda ( ) Banheiro ( ) Garagem ( ) Coberta
( ) Cozinha ( ) Outras dependências
Área construída:

Fundação ( ) Estaca ( ) Tubulão ( ) Sapata corrida

Outras informações
Paredes/revestimento: ( ) Sim ( ) Não
Croquis: (formato, dimensões do perímetro)

75
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1

Vistoria técnica cautelar – Terreno/Benfeitorias

Pintura: (látex, caiação, látex emassada)


Varanda: Quartos: Cozinha: Garagem:
Sala: Copa: Banheiro: Área de serviço:

Piso: (tábua corrida, taqueado, cimentado, cerâmica, paviflex, ardósia e outros)


Varanda: Quartos: Cozinha: Garagem:
Sala: Copa: Banheiro: Área de serviço:

Cobertura
( ) Telha francesa ( ) Amianto
( ) Colonial ( ) Laje maciça
( ) Outras Especificar:

Ocorrência de patologia
Patologia Varanda Sala Quartos Copa Cozinha Banheiro Garagem Serviço
Fissuras ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Trincas ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Mofos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Vazamentos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Instalações:
( ) Instalação hidráulica ( ) Com vazamentos
( ) Instalação elétrica ( ) Com defeitos
( ) Cisterna ( ) Sim ( ) Não
( ) Canil ( ) Sim ( ) Não
( ) Arvores ( ) Frutíferas ( ) Outras

Documentação Fotográfica
Foto da placa ( ) Sim ( ) Não
Foto da obra ( ) “ ( ) “
Foto da via ( ) “ ( ) “
Foto do passeio ( ) “ ( ) “
Foto da fachada ( ) “ ( ) “
Área de risco ( ) “ ( ) “

Reconhecimento da vistoria e observações

Observações:..........................................................................................................................................................

Local e data : ______________________________, _____/_____/_____

________________________________________________
Eng.º Vistoriador – CREA n.º

________________________________________________
Proprietário / inquilino
Testemunhas:

Identidade n.º Identidade n.º


Endereço: Endereço:
Telefone: Telefone:

76
DEMOLIÇÕES
E REMOÇÕES
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
2
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

2. DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES
2.1. OBJETIVO
O Caderno de Encargos da SUDECAP visa estabelecer as diretrizes gerais para a execução de
serviços de demolição e respectiva remoção. Os materiais e equipamentos a serem utilizados na
execução dos serviços de demolições e remoções atenderão às especificações do projeto, bem
como às prescrições da NBR-5682 - “Contratação, execução e supervisão de demolições”, e do
Decreto nº 5560 de 08/01/87 da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, que estipula e
regulamenta as operações de transporte para bota-fora de terra e/ou entulhos na cidade.
2.2. NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas:
- NBR-5682 - Contratação, execução e supervisão de demolições – Procedimento.
2.3. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO
Toda e qualquer demolição só poderá ser iniciada após a liberação por parte da FISCALIZAÇÃO.
Antes do início dos serviços, a CONTRATADA procederá a um detalhado exame e levantamento
da edificação ou estrutura a ser demolida. Deverão ser considerados aspectos importantes tais
como a natureza da estrutura, os métodos utilizados na construção da edificação, as condições
das construções da edificação, as condições das construções vizinhas, existência de porões, sub-
solos e depósitos de combustíveis e outros, observando as prescrições contidas nas “Normas
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho”.
As linhas de abastecimento de energia elétrica, água, gás, bem como canalizações de esgoto e
águas pluviais deverão ser removidas ou protegidas, respeitando as normas e determinações das
empresas concessionárias de serviços públicos.
A CONTRATADA deverá fornecer, para aprovação da FISCALIZAÇÃO, um programa detalhado,
descrevendo as diversas fases da demolição previstas no projeto e estabelecendo os
procedimentos a serem adotados na remoção de materiais reaproveitáveis.
Os tapumes e outros meios de proteção e segurança serão executados conforme o projeto e as
recomendações da norma NBR-5682 da ABNT.
Os serviços de demolição deverão ser iniciados pelas partes superiores da edificação, mediante o
emprego de calhas, evitando o lançamento do produto da demolição em queda livre. As partes a
serem demolidas deverão ser previamente molhadas para evitar poeira em excesso durante o
processo de demolição. Os materiais provenientes da demolição, reaproveitáveis ou não, serão
convenientemente removidos para locais indicados pela FISCALIZAÇÃO.
A demolição manual será executada progressivamente, utilizando ferramentas portáteis
motorizadas ou manuais. A remoção de entulhos poderá ser efetuada por meio de calhas e tubos
ou por meio de aberturas nos pisos, desde que respeitadas as tolerâncias estipuladas nos itens
7.1.3 e 7.1.4 da Norma NBR-5682. Será evitado o acúmulo de entulho em quantidade tal, que
provoque sobrecarga excessiva sobre os pisos ou pressão lateral excessiva sobre as paredes.
Peças de grande porte de concreto, aço ou madeira, poderão ser arreadas até o solo, por meio de
guindaste, ou pelo mesmo processo dos demais entulhos, desde que reduzidas a pequenos
fragmentos.
79
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
2
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

Quando for viável, após aprovação da FISCALIZAÇÃO, o material poderá ser corretamente
reaproveitado. No caso de peças de cunho histórico o seu destino deverá ser definido pela
FISCALIZAÇÃO e pelo SUPERVISOR DE PROJETOS.
Os serviços de retirada deverão ser executados de modo a proporcionarem níveis máximos de
reaproveitamento. Todos os materiais possíveis de reaproveitamento deverão ser limpos, livres de
argamassa ou outros materiais agregados, selecionados e guardados convenientemente até sua
remoção do canteiro de serviços. Ficará a cargo da FISCALIZAÇÃO, ouvida a Gerência de
Manutenção do Órgão executor da PBH, a definição do critério de reutilização dos mesmos, e, até
mesmo, autorização para liberá-los à CONTRATADA .
As demolições poderão ser totais ou parciais e os materiais delas resultantes serão computados
como entulho de obra.
A critério da FISCALIZAÇÃO e obedecendo às prescrições e posturas propostas pela
municipalidade, poderá ser utilizado, em área contígua à obra, se necessário, caçambas de
recepção e acondicionamento de entulhos. Deverá ser verificado se a remoção do material
demolido está sendo realizada de forma satisfatória, não prejudicando as condições de tráfego
das vias utilizadas.
A CONTRATADA deverá ao longo da obra manter o canteiro de serviço limpo e organizado,
removendo todo o entulho, periodicamente.
A critério da FISCALIZAÇÃO os entulhos recolhidos poderão ser encaminhados para usina de
reciclagem e reaproveitamento, com possibilidade de que, no decorrer da execução da obra, os
mesmos possam ser reutilizados, após sistema de beneficiamento, como matéria prima
constituinte de argamassas e concretos, cujo estudo de viabilidade técnica deverá ficar sob
responsabilidade da CONTRATADA, com a devida aprovação da FISCALIZAÇÃO e do
SUPERVISOR DE PROJETOS.
A remoção de fiação, tubulação elétrica, tubulação de água e esgoto, caixas metálicas diversas,
QDC, caixas sinfonadas etc., não serão objeto de medição.
Para efeito de padronização, entende-se como forro em placas aqueles constituídos de peças
planas montadas, tais como: eucatex, gesso, vinílico, metálico e cortiça. Já os forros em perfis são
constituídos de pequenas réguas encaixadas em uma moldura ou suporte de sustentação,
podendo ser de lambris de madeira, metálico ou de PVC.
2.4. CRITÉRIOS DE LEVANTAMENTO, MEDIÇÃO E PAGAMENTO
2.4.1. Demolição de alvenaria em geral (tijolos ou blocos), de concreto simples e concreto
armado (02.14.00 / 02.13.00)
a. Levantamento
O serviço será levantado por metro cúbico (m³) de demolição a ser executada, considerando-se o
volume efetivo dos elementos a serem demolidos, apropriado com base nas dimensões das peças
íntegras. No caso particular de alvenaria, serão descontados os vãos e aberturas existentes. O
levantamento deverá ser separado pelo tipo de concreto (simples ou armado) e pelo método de
demolição a ser utilizado (manual, mecânico, etc.), de acordo com as definições da
FISCALIZAÇÃO e do SUPERVISOR DE PROJETOS durante o “check list” (ver terminologia na

80
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
2
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

página 14).
b. Medição
O serviço será medido adotando-se o mesmo critério de levantamento. No caso de paredes com
revestimento, o mesmo não será objeto de medição em separado.
c. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, contemplando mão-de-obra, equipamentos e
ferramentas necessárias à execução do serviço.
2.4.2. Demolição de placas divisórias em geral, inclusive entarugamento, barroteamento,
perfis de sustentação (02.19.00)
a. Levantamento
O serviço será levantado por metro quadrado (m²) de demolição a ser executada, considerando-se
a área efetiva dos elementos a serem demolidos, separando-se por tipo de material da divisória.
b. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
c. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual contemplando toda a mão-de-obra,
equipamentos e ferramentas necessárias à execução do serviço, bem como a remoção de todas
as estruturas e acessórios de sustentação e/ ou fixação, inclusive entarugamento, barroteamento,
etc.
2.4.3. Demolição da capa de revestimento de parede (02.09.00)
a. Levantamento
O serviço será levantado por metro quadrado (m²) de demolição a ser executada, descontando-se
as aberturas e vãos existentes. As espalas não serão incorporadas na metragem quadrada. O
levantamento deverá ser separado por tipo de revestimento a ser demolido, definindo se a
demolição será somente do reboco, somente do revestimento, ou do reboco juntamente com o
revestimento.
b. Medição
O serviço será medido adotando-se o mesmo critério de levantamento. Nos casos em que o
levantamento definir a demolição do revestimento juntamente com o reboco, este serviço será
medido uma única vez.
c. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra,
equipamento e ferramentas necessárias à execução do serviço.

81
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
2
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

2.4.4. Remoção de telhas em geral e engradamentos de telhado (02.01.00 / 02.03.00)


a. Levantamento
O serviço será levantado por metro quadrado (m²) de demolição a ser executada, considerando-se
a área real de desenvolvimento do telhado. O levantamento deverá ser separado por tipo de telha
e por tipo de engradamento.
b. Medição
O serviço será medido adotando-se os mesmos critérios de levantamento.
c. Pagamento
O serviço será pago, pelo preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra,
equipamentos e ferramentas necessárias à execução dos serviços, incluindo, a remoção e
empilhamento, com os cuidados relativos ao reaproveitamento das materiais.
2.4.5. Remoção de esquadrias de madeiras e metálicas em geral (portas, janelas e
caixilhos), forro de placas, quadros, bancadas e alambrado (02.06.00 / 02.07.00 /
02.04.00 / 02.20.00 / 02.22.00 / 02.23.03)
a. Levantamento
O serviço será levantado por metro quadrado (m²) de folha da esquadria, forro, quadro, bancada
ou alambrado, considerando-se a área efetiva do respectivo vão de instalação ou da área
ocupada. O levantamento deverá ser efetuado separando-se por tipo de forro, tipo de esquadria,
com ou sem marco e/ou alizar, e por tipo de material da bancada.
b. Medição
O serviço será medido adotando-se o mesmo critério de levantamento.
c. Pagamento
O serviço será pago, pelo preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra,
equipamentos e ferramentas necessárias à execução dos serviços.
2.4.6. Remoção de peças diversas, marcos e alizares (02.21.00 / 02.06.03 / 02.06.04)
a. Levantamento
O serviço será levantado por unidade (un) a ser retirada. O levantamento será efetuado,
separando-se as peças por grupo (louças, ferragens, metais, etc.) e por tipo (lavatório, banheira,
pia, etc; no caso de louças, por exemplo), de acordo com a relação descrita no respectivo item da
abrangência.
b. Medição
O serviço será medido adotando-se o mesmo critério de levantamento.
c. Pagamento
O serviço será pago, pelo preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra,
equipamentos e ferramentas necessárias à execução dos serviços.

82
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
2
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

2.4.7. Remoção de calhas, meio-fio e cercas de arame e forros de perfis (02.02.00 / 02.15.00 /
02.23.01/ 02.04.05 / 02.04.06)
a. Levantamento
O serviço será levantado por metro (m), de demolição a ser executada, apropriado com base nas
dimensões das peças íntegras. O levantamento será efetuado, separando-se as peças por tipo de
calha ou rufo e por tipo de meio-fio.
b. Medição
A medição será efetuada, adotando-se o mesmo critério de levantamento.
c. Pagamento
O serviço será pago, pelo preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra,
equipamentos e ferramentas necessárias à execução dos serviços.
2.4.8. Demolição de pisos, passeios e pavimentos (02.10.00 / 02.11.00)
a. Levantamento
O serviço será levantado por metro quadrado (m²) de demolição a ser executada, considerando-se
a área efetiva dos elementos a serem demolidos. O levantamento será efetuado separando-se por
tipo de piso, passeio ou pavimento, a ser demolido. No caso de passeio ou laje de concreto, o
método de demolição a ser utilizando, será definido pela FISCALIZAÇÃO e pelo SUPERVISOR
DE PROJETOS, durante o “check list” (ver terminologia na página 14), de acordo com a
necessidade de obra.
b. Medição
A medição será efetuada, adotando-se o mesmo critério de levantamento. Caso no ato da
remoção da capa de revestimento, parte do contrapiso, seja juntamente removido, este excesso
não será objeto de medição.
c. Pagamento
O serviço será pago, pelo preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra,
equipamentos e ferramentas necessárias à execução dos serviços.
2.4.9. Demolição , remoção e carga mecânica (02.16.00)
A critério do SUPERVISOR DE PROJETOS e da FISCALIZAÇÃO, a ser definido durante o “check
list” (ver terminologia na página 14), a demolição poderá ser realizada de forma global com
utilização de pá-carregadeira.
a. Levantamento
O serviço será levantado pela área construída de cada pavimento para edificações com até dois
pavimentos, estando aqui incluída a demolição completa de cada pavimento.
b. Medição
A medição será realizada adotando-se o mesmo critério de levantamento.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
2
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

c. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra,
equipamentos e ferramentas necessárias à execução dos serviços, incluindo a carga mecânica. O
preço contempla ainda, a demolição da laje de cobertura incluindo engradamento e telhado. Estes
serviços portanto, não serão objeto de medição.
2.4.10. Transporte / Carga de material demolido em caminhão (02.26.00 / 02.27.00 / 02.28.00 /
02.31.00)
a. Levantamento
a.1. Alvenaria, concreto, meio-fio
O material a ser transportado, será levantado por metro cúbico (m³) de demolição a ser
executado, considerando-se o volume efetivo dos elementos a serem demolidos, apropriado com
base nas dimensões das peças íntegras, acrescentando-se um empolamento estimado de 60%.
No caso de meio-fio, apesar, de estar expresso na tabela em metros, será calculado o seu
volume efetivo, baseado na dimensão da peça íntegra acrescentando-se 60% de empolamento.
a.2. Placas divisórias, revestimento de parede e piso, telhas, esquadrias em geral, forro de
placas, quadros, bancadas, alambrado, pisos, passeios e pavimentos
O serviço será levantado, por metro cúbico (m³) considerando-se a metragem quadrada apurada
através do critério específico de cada item e multiplicando-a por um coeficiente fixo igual a 0,05 m
(espessura média). Ao valor obtido em m³, será acrescentado um empolamento estimado de 60%.
a.3. Calhas, cercas, forros de perfis, peças diversas, marcos e alizares
Estes itens não serão computados para efeito de levantamento do volume a ser efetivamente
transportado, por não representarem valor significativo.
a.4. Engradamento de telhado
O material a ser transportado será levantado por metro cúbico (m³), considerando-se a metragem
quadrada apurada através do critério específico deste item e multiplicando-a por um coeficiente
fixo igual a 0,0102 m³/m². Ao valor obtido em metros cúbicos (m³), será acrescentado um
empolamento estimado de 60%.
a.5. Distância média de transporte (DMT)
As distâncias médias de transporte serão determinadas pela FISCALIZAÇÃO e pelo
SUPERVISOR DE PROJETOS, durante o “check list” (ver terminologia na página 14), através do
percurso do trajeto que melhor atenda aos interesses da administração, desde que os centros de
massa do local de carga (corte, empréstimo ou jazida) até a área destinada à descarga (aterro,
bota-fora ou depósito).
A distância média de transporte adotada, será a média entre o percurso de ida e volta, aos
destinos acima descritos e serão separadas entre os seguintes intervalos:
• DMT ≤1 km
• 1 km < DMT ≤ 2 km

84
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
2
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

• 2 km < DMT ≤ 5 km
• DMT > 5 km
Para os primeiros intervalos, DMT ≤ 1 km e 1km < DMT ≤ 2 km, os serviços serão medidos em
metros cúbicos (m³), desconsiderando-se aqui para efeito de cálculo de quantidades, a distância
de transporte efetiva, e para os demais intervalos, em metros cúbicos x kilômetro (m³ x km).
a.6. Considerações gerais
Na ocasião do “check list” (ver terminologia na página 14), a FISCALIZAÇÃO e o SUPERVISOR
DE PROJETOS deverão ainda, definir:
- As situações em que serão necessário, o transporte em carrinho de mão e carga manual.
Estes serviços só serão executados quando não for possível a utilização e/ou o acesso de
máquinas e equipamentos pesados;
- A utilização ou não de caçambas, cujo quantitativo será levantado separadamente, porém,
utilizando o mesmo critério dos caminhões. Quando o transporte for efetuado em carrinho de
mão e posteriormente em caçambas, não será considerada a carga manual;
- As situações em que o transporte será executado em carrinho de mão, nas quais, já está
incluída a operação de carga, devendo este volume ser coincidente com o volume a ser
transportado, seja em caminhão ou caçamba;
- Utilização de carga manual ou mecânica, cujo levantamento do quantitativo será efetuado
utilizando-se o mesmo critério do transporte, devendo seus valores serem coincidentes.
b. Medição
A medição do material a ser carregado e transportado será efetuada por metro cúbico (m³), sendo
realizada através da mensuração do volume real de material retirado do canteiro, balizando-se em
número de caçambas retiradas, ou de caminhões efetivamente carregados; devendo,
obrigatoriamente, ser acompanhada, anotada e conferida por um preposto da PBH. O volume
medido prevalecerá sobre o volume levantado em qualquer circunstância. No caso de caçamba, o
coroamento da carga não será objeto de medição, na medida em que a legislação em vigor proíbe
o transporte de cargas com excesso, com possibilidade de transbordamento e despejo nas vias
públicas. As distâncias médias de transporte serão definidas utilizando-se os mesmos critérios de
levantamento. Os locais de bota-fora poderão vir a ser alterados devido às circunstâncias, ficando
a definição e aprovação, a critério da FISCALIZAÇÃO. Eventuais alterações do trajeto por
interesse dos transportadores, em decorrência das condições de tráfego ou estado das vias, não
serão considerados acréscimos de custos. Na medição do volume de transporte em carrinho de
mão e das operações de carga manual ou mecânica será adotado o mesmo critério de transporte,
devendo seus valores serem coincidentes.
A carga e o transporte de entulho serão objeto de medição conforme critério acima, quando da
execução dos serviços de demolição em período específico e pré-determinado.
Para pequenos volumes de demolição, durante o desenvolvimento da obra, fora do período
específico, o critério de medição será o mesmo adotado para levantamento.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
2
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

Para volumes de entulho provenientes da execução natural dos diversos serviços durante o
desenvolvimento da obra, a carga e o transporte não serão objetos de medição, devendo ter seus
custos embutidos no BDI.
Para obras de reforma, a carga e o transporte do entulho, serão medidos pelo volume cubado em
caminhões ou caçambas, seja para demolições, seja para os diversos serviços executados
durante o desenvolvimento da obra. Os custos neste caso não serão incluídos no BDI.
c. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, remunerando, inclusive, o afastamento do local
demolido; contemplando toda a mão-de-obra e equipamentos necessários à execução dos
serviços, tanto para o transporte, quanto para a carga, separadamente.
Material proveniente de demolição, não poderá em hipótese alguma ser carregado em caçambas
ou caminhão, juntamente com outros materiais provenientes de escavações, desmatamento, etc.
2.5. REFERÊNCIA DE ITENS ABRANGENTES
Este item abrange os seguintes serviços da Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP e
respectivos códigos numéricos:
02.00.00 DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES
02.01.00 Remoção de telha inclusive empilhamento
02.01.01 Metálica ou PVC
02.01.03 Tipo calha de fibrocimento
02.01.05 Ondulada de fibrocimento
02.01.07 Cerâmica colonial ou francesa
02.02.00 Remoção de calha, rufo e condutor c/ afastamento
02.02.01 De calha galvanizada ou PVC
02.02.05 De rufo de chapa galvanizada
02.02.10 De condutor de chapa galvanizada ou PVC
02.03.00 Demolição de engradamento de telhado inclusive empilhamento
02.03.01 De telha metálica ou PVC
02.03.03 De telha tipo calha de fibrocimento
02.03.05 De telha ondulada de fibrocimento
02.03.07 De telha cerâmica colonial ou francesa
02.04.00 Demolição de forro inclusive empilhamento
02.04.01 De placas inclusive barroteamento com empilhamento
02.04.02 De placas exclusive barroteamento com empilhamento
02.04.05 De perfis inclusive estrutura de sustentação com empilhamento
02.04.06 De perfis exclusive estrutura de sustentação com empilhamento
02.04.10 De gesso

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
2
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

02.06.00 Remoção de esquadria de madeira inclusive empilhamento


02.06.01 De porta ou janela inclusive marco e alizar
02.06.02 De folha de porta ou janela
02.06.04 De marco
02.06.05 De alizar
02.07.00 Remoção de esquadria metálica
02.07.01 De porta ou janela
02.09.00 Demolição de revestimento inclusive afastamento
02.09.01 De reboco
02.09.03 Cerâmico, azulejo ou ladrilho hidráulico
02.09.05 De pedra (mármore, granito, ardósia, São Tomé, etc.)
02.09.06 De fórmica
02.10.00 Demolição de piso inclusive afastamento
02.10.01 Cimentado ou contra-piso de argamassa
02.10.03 Cerâmico ou ladrilho hidráulico
02.10.05 De pedras (mármore, granito, ardósia, Lagoa Santa, São Tomé, etc.)
02.10.07 Vinílico
02.11.08 De marmorite
02.10.09 De taco de madeira
02.11.00 Demolição de passeio e pavimento
02.11.01 Passeio ou laje de concreto com equipamento pneumático
02.11.02 Passeio ou laje de concreto manualmente
02.11.03 Calçada portuguesa
02.11.04 Passeio ou laje de concreto c/ equipamento elétrico
02.11.05 Manual de alvenaria poliédrica
02.11.07 De revestimento asfáltico com equipamento pneumático
02.13.00 Demolição de concreto inclusive afastamento
02.13.01 Simples – manual
02.13.02 Armado – manual
02.13.03 Simples –com equipamento elétrico
02.13.04 Armado –com equipamento elétrico
02.13.05 Simples –com equipamento pneumático
02.13.06 Armado –com equipamento pneumático
02.14.00 Demolição de alvenaria inclusive afastamento
02.14.01 De tijolo e bloco sem aproveitamento do material

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
2
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

02.15.00 Remoção de meio-fio


02.15.01 Pré-moldado de concreto
02.15.02 De pedra (gnaisse, basalto, etc.)
02.16.00 Demolição, remoção e carga mecânica
02.16.01 De construções de alvenaria
02.19.00 Demolição de divisória inclusive afastamento
02.19.01 De pedras (mármore, ardósia ou marmorite)
02.19.03 De madeira
02.19.05 De elementos vazados (cobogó, etc.)
02.19.06 De laminado
02.20.00 Remoção de quadros
02.20.01 Negro
02.21.00 Remoção de peças diversas
02.21.01 Louças (lavatório, banheira, pia, vaso sanitário, tanque)
02.21.02 Ferragens (dobradiças, fechaduras, maçanetas)
02.21.03 Metais comuns (conduíte, sifão, registro, torneiras)
02.21.04 Metais especiais(válvula de descarga, caixa silenciosa)
02.21.05 Remoção de luminária fluorescente
02.21.06 Remoção de luminária incandescente
02.21.20 Remoção de padrão de CEMIG
02.21.21 Remoção de padrão de COPASA
02.21.22 Remoção de interfone
02.22.00 Remoção de bancada
02.22.01 De pedras (mármore, granito, ardósia, marmorite, etc.)
02.23.00 Remoção de cerca e alambrado
02.23.01 Cerca de arame
02.23.03 Alambrado
02.26.00 Transporte de material demolido em carrinho de mão
02.26.01 DMT ≤ 50,0 m
02.26.02 50,0 m ≤ DMT ≤ 100,0 m
02.27.00 Carga de material demolido em caminhão
02.27.01 Manual
02.27.02 Mecânica
02.28.00 Transporte de material demolido em caminhão
02.28.01 DMT ≤ 1 km

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
2
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

02.28.02 1 km < DMT ≤ 2 km


02.28.03 2 km < DMT ≤ 5 km
02.28.04 DMT > 5 km
02.31.00 Transporte de material demolido em caçamba
02.31.01 Caçamba

2.6. BIBLIOGRAFIA

Sugere-se para complementação deste capítulo a seguinte bibliografia específica:

1. NBR-5682 - Contratação, execução e supervisão de demolições;

2. Decreto nº 5560 de 08/01/87 da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte;

3. Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
2
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

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!
TERRAPLENAGEM /
TRABALHOS EM TERRA
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

3. TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA


3.1. DESMATAMENTO E LIMPEZA
3.1.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP visa estabelecer que, sempre que as condições locais
exigirem, os trabalhos relativos à implantação geral da obra deverão ser precedidos pela limpeza
do terreno, isto é, pela execução dos serviços inerentes, tais como: roçada e capinação, remoção
de terra ou entulho depositado, remoção ou transplante de árvores e plantas ornamentais, etc.
3.1.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas:
- Deliberações Normativas da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Saneamento Urbano;
- Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho.
3.1.3. Metodologia de execução
Os serviços de desmatamento, destocamento, limpeza e raspagem objetivam a remoção nas
áreas destinadas a implantação da obra e naquelas correspondentes aos empréstimos das
obstruções naturais ou artificiais existentes, tais como: árvores, arbustos, tocos, raízes, entulhos,
matacões, etc.
Os serviços poderão ser executados mecânica e/ou manualmente, com utilização de
equipamentos adequados, complementados com emprego de serviços manuais. O equipamento
será função da densidade e tipo de vegetação, das condições de suporte do terreno natural e dos
prazos exigidos para conclusão do serviço.
- A capina compreende o corte e a remoção de toda a vegetação, que possibilita a sua retirada
apenas com o emprego de ferramentas manuais;
- O desmatamento compreende o corte e a remoção de toda a vegetação, qualquer que seja a
sua densidade;
- O desmatamento deverá obedecer às determinações das Deliberações Normativas nº 05 de
agosto de 1989, nº 09 de 08 de julho de 1992, nº 11 de março de 1992, nº 13 de março de
1992 e da nº 22 de outubro de 1999, todas da Secretaria Municipal do Meio Ambiente,
mediante uma análise prévia a ser realizada por profissional habilitado, no caso, um
Engenheiro Agrônomo ou Florestal, em respeito às atribuições e competências propostas pelo
CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia;
- O destocamento compreende a operação de corte e remoção de tocos de árvores e raízes
após o serviço de desmatamento;
- A limpeza compreende a operação de remoção da camada de solo orgânico, na profundidade
suficiente para a remoção de detritos de origem vegetal, bem como de quaisquer outros
objetos e materiais indesejáveis que ainda subsistam.
Todo o material proveniente do desmatamento, destocamento, limpeza e raspagem será removido
e ou estocado em local adequado e definido em conjunto com a FISCALIZAÇÃO. A remoção ou a
estocagem dependerá de eventual utilização, a critério da FISCALIZAÇÃO, não sendo permitida a

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

permanência de entulhos nos locais/regiões que possam provocar a obstrução do sistema de


drenagem natural ou da obra, bem como dificultar o trânsito e a segurança dos funcionários. Não
é permitida a queima do material em referência. As operações correspondentes aos serviços de
desmatamento, destocamento e limpeza, deverão ser realizadas dentro da linha de contorno
situada 2 (dois) metros além das áreas de implantação das estruturas de concreto, canteiros,
pilhas de estoque, jazida e maciço.
Nas áreas destinadas a cortes, a camada correspondente a 60 (sessenta) centímetros abaixo do
perfil natural deverá ficar isenta de tocos e raízes.
Nas áreas destinadas a aterro de cota vermelha superior a 2,00 m, o desmatamento deverá ser
executado de modo que o corte das árvores fique, no máximo, ao nível do terreno natural. Para
aterros de cota vermelha abaixo de 2,00 m será exigida a remoção da capa do terreno contendo
raízes e restos vegetais.
Nenhum movimento de terra poderá ser iniciado enquanto as operações de desmatamento,
destocamento e limpeza das áreas de interesse não estiverem totalmente concluídas, salvo
liberação antecipada por parte da FISCALIZAÇÃO.
A critério da FISCALIZAÇÃO e obedecendo às prescrições e posturas propostas pela
municipalidade, poderão ser utilizados, em área contígua à obra, caçambas de recepção de
material originário do desmatamento e destocamento, ou mediante a utilização de caminhões.
Deverá ser verificado se a remoção do material está sendo realizada de forma satisfatória, não
prejudicando as condições de tráfego das vias circundantes.

3.1.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento

a. Desmatamento e limpeza do terreno (03.01.01 / 03.01.02)


a.1. Levantamento
O serviço será levantado pela projeção horizontal da área a ser desmatada, destocada e limpa,
em metros quadrados (m2). O levantamento será efetuado separadamente p/ áreas apenas
capinadas e áreas desmatadas, destocadas e/ou limpas.
Os serviços de carga e transporte serão levantados e posteriomente medidos de acordo com os
itens 03.13.00 e 03.12.00 e especificações dos itens 3.4 e 3.5 deste capítulo.
A limpeza inclui a remoção de cama vegetal com 20 cm de espessura, valor a ser adotado para
levantamento e medição dos referidos serviços de carga e transporte.
a.2. Medição
Será efetuada adotando-se o mesmo critério de levantamento.
a.3. Pagamento
Os serviços serão pagos pelo preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra,
equipamentos e ferramentas necessários à execução dos serviços.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

3.2. ESCAVAÇÃO MECÂNICA INCLUSIVE TRANSPORTE ATÉ 50 m (03.03.00)


3.2.1. Objetivo
Esta determinação do Caderno de Encargos da SUDECAP aplica-se aos serviços de escavação
com trator de esteira, exclusivamente usado na execução de cortes, onde a distância de
transporte do material não ultrapasse 50 m, no interior dos limites das seções do projeto que
definem o greide e a plataforma ou em seções mistas onde o material de corte é lançado no aterro
lateral.
3.2.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as Normas Regulamentadoras de
Segurança e Medicina do Trabalho.
3.2.3. Metodologia de execução
a. Serviços
As operações deste processo de escavação compreendem:
• Escavação dos materiais constituintes do terreno natural, até o greide da terraplenagem
indicado no projeto;
• Escavação, em alguns casos, dos materiais constituintes do terreno natural, em espessuras
abaixo do greide da terraplenagem, iguais a 60 cm, quando se tratar de solos de elevada
expansão, baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos, conforme indicações do projeto,
complementadas por observações da FISCALIZAÇÃO durante a execução dos serviços;
• Transporte dos materiais escavados para aterros ou bota-foras.
Quando do início da obra, a FISCALIZAÇÃO juntamente com o Supervisor de Projetos, solicitará
equipe de topografia de empresa contratada, que verificará as seções primitivas, possibilitando a
confirmação do levantamento topográfico do projeto e um consenso sobre a seção a ser adotada
para efeito de medição.
A escavação subordina-se aos elementos técnicos, fornecidos à CONTRATADA e constantes das
notas de serviço elaboradas em conformidade com o projeto.
A escavação será precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e
limpeza.
Os trechos a serem escavados deverão ser limitados, sinalizados e protegidos, segundo as
recomendações constantes das Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do
Trabalho, garantindo as condições de circulação e segurança, para todos os funcionários,
pedestres e para o trânsito de um modo geral.
O desenvolvimento da escavação se processará mediante a previsão da utilização adequada ou
rejeição dos materiais extraídos. Assim, apenas serão transportados para constituição dos aterros,
os materiais que sejam compatíveis com as especificações de execução dos aterros, em
conformidade com o projeto.
Atendido o projeto e, desde que técnica e economicamente aconselhável a juízo da
FISCALIZAÇÃO, as massas em excesso que resultariam em bota-fora poderão ser integradas aos
95
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

aterros, constituindo alargamentos da plataforma, adoçamento dos taludes ou bermas de


equilíbrio. A referida operação deverá ser efetuada desde a etapa inicial da construção do aterro.
Nos cortes e aterros indicados no projeto, deverão ser providenciadas todas as proteções quanto
à erosão e deslizamento de taludes, drenagem, revestimentos e demais serviços que se tornarem
necessários à estabilidade da obra. Para tanto a CONTRATADA deverá apresentar à
FISCALIZAÇÃO o escopo básico das soluções propostas para cada uma das situações.
Quando ao nível da plataforma dos cortes for verificada ocorrência de solos de expansão maior
que 2%, baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos, promover-se-á rebaixamento na
espessura indicada em projeto, procedendo-se à execução de novas camadas constituídas de
materiais selecionados.
Os taludes deverão apresentar a superfície desempenada obtida pela normal utilização do
equipamento de escavação. Não será permitida a presença de blocos de rocha ou matacões nos
taludes, que possam colocar em risco a segurança de usuários.
O acabamento da plataforma de corte será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a
conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias:
• Variação de altura máxima de + ou - 0,10 m para o eixo e bordos;
• Variação máxima de largura + 0,20 m para cada semi-plataforma, não se admitido variação
para menos.
A FISCALIZAÇÃO deverá atentar-se para a possibilidade de haver na região próxima à obra em
execução, outras obras da PBH que possam ceder, ou a ela ser fornecida, terra a ser utilizada em
aterros.
b. Materiais
Os materiais ocorrentes nos cortes, cuja implantação será efetuada, serão classificados em três
categorias, de acordo com a tipologia dos materiais a serem escavados conforme determinação
da FISCALIZAÇÃO e do SUPERVISOR DE PROJETOS durante o “Check List” (ver terminologia
na pág. 14) e de acordo com descrição abaixo:
b.1. Materiais de primeira categoria
Solo em geral, residual ou sedimentar, seixo rolado ou não, com diâmetro máximo inferior a 0,15
metros;
b.2. Materiais de segunda categoria
Constituído por rocha em decomposição que permitem a remoção com o uso de escarificador,
lâminas ou canto de lâminas de equipamento rodoviário, sem a utilização de desmonte
especializado (ex.: explosivo, perfuratriz, etc.). Estão incluídos nesta classificação, os blocos de
rocha de volume inferior a 2,0 m3 e os matacões ou pedras de diâmetro médio compreendido
entre 0,15 e 1,0 m;

96
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

b.3. Materiais de terceira categoria


Constituído por rocha sã, em que será necessário o uso de explosivo ou perfuratriz para sua
remoção. Inclui-se neste seguimento, blocos de rocha com diâmetro médio superior a 1,0 m ou
volume igual ou superior a 2,0 m3.
c. Equipamentos
A escavação de cortes nas condições desta especificação será executada mediante a utilização
racional de equipamentos adequados que possibilite a execução dos serviços com a produtividade
requerida . Serão empregados tratores de esteiras equipados com lâminas e, quando for o caso,
escarificador.
A potência do trator empregado será aquela requerida para a execução do serviço, não podendo
ser inferior a 140 HP.
A FISCALIZAÇÃO poderá ordenar a retirada, acréscimo, supressão ou troca de equipamento,
toda vez que constatar deficiência no desempenho do mesmo ou falta de adaptabilidade aos
trabalhos aos quais está destinado, bem como a necessidade de se propulsionar o
desenvolvimento dos trabalhos, em respeito às exigências de prazo da citada obra.
3.2.4. Critérios de levantamento medição e pagamento
a. Levantamento
Será efetuado considerando-se o volume em metros cúbicos (m3) a ser extraído, medido no
projeto, sendo seu cálculo, resultante do método da “média das áreas”. O levantamento será
efetuado separadamente, por categoria de material escavado, cuja classificação será definida
previamente pela FISCALIZAÇÂO e pelo SUPERVISOR DE PROJETOS durante o “Check List”
(ver terminologia na página 14), de acordo com relatório de sondagem.
b. Medição
Será efetuada, considerando-se o volume em metros cúbicos (m3) extraído, medido na cava,
sendo seu cálculo, resultante do método da “média da áreas”, o que também vale para
empréstimos feitos por um único executante.
No caso de empréstimos executados por mais de um executante, o volume será medido nos
aterros correspondentes, utilizando-se o método da “média das áreas”, e transformando-se o
volume de aterro em volume de corte através da seguinte relação:
- Volume de corte (Vc) = fator de conversão (f) x volume de aterro
onde:
- Fator de conversão (f) = massa_ específica _do _material _compacto (γc)
massa específica do material estado natural (γn)
A classificação do material de escavação será confirmada previamente pela FISCALIZAÇÃO,
através da análise dos resultados de ensaios específicos.

97
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

Não serão computados excessos de escavação que venham ocorrer, sendo obrigatoriedade da
CONTRATADA a reposição de material que se fizer necessário, em condições técnicas
compatíveis com o projeto.
Quando a média das áreas da cava for inferior à média das áreas de projeto, será considerada a
média das áreas da cava. Quando a média das áreas da cava for superior à média das áreas de
projeto, será considerada a média das áreas de projeto.
c. Pagamento
Os serviços serão pagos conforme os preços contratuais, em conformidade com a medição
referida no item anterior.
Os preços que remuneram as operações descritas nesta especificação incluem os encargos de
manutenção da área de trabalho, escarificação, conformação de taludes, bem como toda a mão-
de-obra, encargos e outras despesas inerentes à execução dos serviços.
Até que a terraplenagem esteja concluída, os serviços de escavação manual ou carga manual não
serão objeto de medição.
3.3. ESCAVAÇÃO E CARGA MECANIZADA (03.05.00 / 03.07.00)
3.3.1. Objetivo
A determinação Caderno de Encargos da SUDECAP se aplica aos serviços de escavação e carga
mecanizada usados para implantação de corte ao longo do eixo e no interior dos limites das
seções transversais, construção de caminhos de serviços, bem como a execução de cortes para
empréstimos ou para remoção de solos inadequados, de modo que tenhamos ao final, o greide de
terraplenagem estabelecido no projeto.
3.3.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as Normas Regulamentadoras de
Segurança e Medicina do Trabalho.
3.3.3. Metodologia de execução
a. Serviços
Quando do início da obra, a FISCALIZAÇÃO juntamente com o Supervisor de Projetos, solicitará
equipe de topografia de empresa contratada, que verificará as seções primitivas, possibilitando a
confirmação do levantamento topográfico do projeto e um consenso sobre a seção a ser adotada
para efeito de medição.
A escavação subordina-se aos elementos técnicos, fornecidos à CONTRATADA e constantes das
notas de serviço elaboradas em conformidade com o projeto.
A escavação será precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e
limpeza.
Os trechos a serem escavados deverão ser limitados, sinalizados e protegidos, segundo as
recomendações constantes das Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do
Trabalho, garantindo as condições de circulação e segurança para todos os funcionários,
pedestres e para o trânsito de um modo geral.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

A escavação mecânica terá início no trecho liberado pela FISCALIZAÇÃO, obedecidas as


exigências de segurança, mediante a prévia seleção de utilização ou rejeição dos materiais
extraídos, bem como de uma programação de trabalho aprovada pela FISCALIZAÇÃO. Assim,
apenas serão transportados, para constituição ou complementação dos aterros, os materiais que
sejam compatíveis com as especificações de execução dos aterros, em conformidade com o
projeto.
Atendido o projeto e, desde que técnica e economicamente aconselhável a juízo da
FISCALIZAÇÃO, as massas em excesso que resultariam em bota-fora poderão ser integradas aos
aterros, constituindo alargamentos da plataforma, adoçamento dos taludes ou bermas de
equilíbrio. A referida operação deverá ser efetuada desde a etapa inicial da construção do aterro.
Nos cortes e aterros indicados no projeto, deverão ser providenciadas todas as proteções quanto
à erosão e deslizamento de taludes, drenagem, revestimentos e demais serviços que se tornarem
necessários à estabilidade da obra. Para tanto a CONTRATADA deverá apresentar à
FISCALIZAÇÃO o escopo básico das soluções propostas para cada uma das situações.
Quando, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada ocorrência de solos de expansão maior
que 2%, baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos, promover-se-á rebaixamento na
espessura indicada em projeto, procedendo-se à execução de novas camadas constituídas de
materiais selecionados.
Constatada a conveniência técnica e econômica de materiais escavados nos cortes, para a
confecção das camadas superficiais da plataforma, será procedido o depósito dos referidos
materiais, em locais determinados pela FISCALIZAÇÃO, para sua oportuna utilização.
Os taludes deverão apresentar a superfície desempenada obtida pela normal utilização do
equipamento de escavação. Não será permitida a presença de blocos de rocha ou matacões nos
taludes, que possam colocar em risco a segurança dos usuários.
O acabamento da plataforma de corte será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a
conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias:
• Variação de altura máxima de + ou - 0,10 m para o eixo e bordos;
• Variação máxima de largura + 0,20 m para cada semi-plataforma, não se admitido variação
para menos.
No caso de escavação em material de 3ª categoria, deverão ser atendidas as prescrições
específicas do capítulo 3 - Terraplenagem - do Caderno de Encargos de Infra-Estrutura.
A FISCALIZAÇÃO deverá atentar-se para a possibilidade de haver na região próxima à obra em
execução, outras obras da PBH que possam ceder, ou a ela ser fornecida, terra a ser utilizada em
aterros.
b. Materiais
Os serviços de escavação mecânica serão classificados em três categorias, de acordo com a
tipologia dos materiais a serem escavados conforme determinação da FISCALIZAÇÃO e do
SUPERVISOR DE PROJETOS durante o “Check List” (ver terminologia na página 14) e de acordo
com descrição abaixo:

99
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

b.1. Materiais de primeira categoria


Solo em geral, residual ou sedimentar, seixo rolado ou não, com diâmetro máximo inferior a 0,15
metros.
b.2. Materiais de segunda categoria
Constituído por rocha em decomposição, que permitem a remoção com o uso de escarificador,
lâminas ou canto de lâminas de equipamento rodoviário, sem a utilização de desmonte
especializado (ex.: explosivo, perfuratriz, etc.). Estão incluídos nesta classificação, os blocos de
rocha de volume inferior a 2,0 m3 e os matacões ou pedras de diâmetro médio compreendido
entre 0,15 e 1,0 m.
b.3. Materiais de terceira categoria
Constituído por rocha sã, em que será necessário o uso de explosivo ou perfuratriz para sua
remoção. Inclui-se neste seguimento, blocos de rocha com diâmetro médio superior a 1,0 m ou
volume igual ou superior a 2,0 m3.
c. Equipamentos
A escavação e carga dos materiais de cortes, empréstimos ou bases de aterros, nas condições
desta especificação, serão executadas mediante a utilização racional de equipamentos
adequados, que possibilitem a execução dos serviços com a produtividade requerida. Para a
escavação serão empregados tratores de esteiras ou pneus, equipados com lâmina e, quando for
o caso, escarificador. A potência dos tratores empregados será aquela requerida para a execução
dos serviços, não podendo ser inferior a 140 HP.
Para a operação de carga serão utilizadas pás carregadeiras de pneus com potência mínima de
100 HP para materiais sem ou com pouca umidade, e de esteiras quando houver teor de umidade
que obrigue esta opção, principalmente no caso de preparação das bases dos aterros.
A FISCALIZAÇÃO poderá ordenar a retirada, acréscimo, supressão ou troca de equipamento,
toda vez que constatar deficiência no desempenho do mesmo ou falta de adaptabilidade aos
trabalhos aos quais está destinado, bem como a necessidade de se propulsionar o
desenvolvimento dos trabalhos, em respeito às exigências de prazo da citada obra.
3.3.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
Será efetuado, considerando-se o volume em metros cúbicos (m3), a ser extraído, medido no
projeto, sendo seu cálculo, resultante do método da “média das áreas”. O levantamento será
efetuado separadamente, por categoria de material escavado, cuja classificação será definida
previamente pela FISCALIZAÇÂO e pelo SUPERVISOR de PROJETOS durante o “Check List”
(ver terminologia na página 14), de acordo com relatório de sondagem.
b. Medição
Será efetuada, considerando-se o volume em metros cúbicos (m3) extraído, medido na cava,
sendo seu cálculo, resultante do método da “média da áreas”, o que também vale, para
empréstimos feitos por um único executante.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

No caso de empréstimos executados por mais de um executante, o volume será medido nos
aterros correspondentes, utilizando-se o método da “média das áreas”, e transformando-se o
volume de aterro em volume de corte através da seguinte relação:
- Volume de corte (Vc) = fator de conversão (f) x volume de aterro
onde:
- Fator de conversão (f) = massa_ específica _do _material _compacto (γc)
massa específica do material estado natural (γn)
A classificação do material de escavação será confirmada previamente pela FISCALIZAÇÃO,
através da análise dos resultados de ensaios específicos.
Não serão computados excessos de escavação que venham ocorrer, sendo obrigatoriedade da
CONTRATADA a reposição de material que se fizer necessário, em condições técnicas
compatíveis com o projeto.
Quando a média das áreas da cava for inferior à média das áreas de projeto, será considerada a
média das áreas da cava. Quando a média das áreas da cava for superior à média das áreas de
projeto, será considerada a média das áreas de projeto.
c. Pagamento
Os serviços de escavação e carga serão pagos conforme os preços contratuais, em conformidade
com a medição referida no item anterior.
Os preços que remuneram as operações descritas nesta especificação incluem os encargos de
manutenção da área de trabalho, escarificação, conformação de taludes, bem como toda a mão
de obra, encargos e outras despesas inerentes à execução dos serviços.
Até que a terraplenagem esteja concluída, os serviços de escavação manual ou carga manual não
serão objeto de medição.
3.4. CARGA DE MATERIAL DE QUALQUER CATEGORIA EM CAMINHÕES (03.12.00)
3.4.1. Objetivo
A determinação Caderno de Encargos da SUDECAP se aplica somente ao serviço de carga
mecanizada de material de qualquer categoria, em caminhões basculantes ou , eventualmente, de
carroceria fixa, ou em outro equipamento transportador, com utilização de pás carregadeiras ou
escavadeiras. O material pode ser oriundo de corte ou empréstimos utilizados para
complementação de aterro, substituição de materiais inservíveis retirados dos cortes, ou
quaisquer outras finalidades.
3.4.2. Metodologia de execução
a. Serviços
O material a ser carregado deverá ser adequadamente preparado e amontoado de maneira a
possibilitar o trânsito das pás carregadeiras ou das escavadeiras. As praças de trabalho desses
equipamentos deverão permitir a movimentação necessária ao ciclo de trabalho.
A carga mecanizada será precedida da escavação do material e de sua colocação na praça de

101
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

trabalho em condições de ser manipulado pelo equipamento carregador (pás carregadeiras ou


escavadeiras).
As praças de trabalho deverão merecer do EXECUTANTE especial atenção quanto à sua
conservação, em condições de boa circulação e manobra, não só do equipamento carregador
como do transportador.
O material deverá ser lançado na caçamba do caminhão, de maneira que o seu peso fique
uniformemente distribuído e não haja possibilidade de derramamento pelas bordas laterais ou
traseira.
b. Materiais
Os materiais carregados são de qualquer das categorias estabelecidas para os serviços de
escavação em terraplenagem, independente de sua natureza.
c. Equipamento
Para se efetuar o carregamento do material no equipamento transportador deverão ser usadas
pás carregadeiras com potência mínima de 100 HP, ou escavadeiras quando o material assim o
exigir.
3.4.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
Será efetuado considerando o volume geométrico dos materiais a serem carregados, medido no
projeto, em metros cúbicos (m³), utilizando o método da média das áreas, independente de
classificação.
b. Medição
A medição dos serviços de carga mecanizada será efetuada utilizando-se o mesmo critério de
levantamento, aplicado diretamente na cava.
Quando o empréstimo for executado por mais de um EXECUTANTE, o volume será medido nos
aterros correspondentes, utilizando-se o método da “média das áreas” e transformando o volume
do aterro em volume de corte através da seguinte expressão:
- Volume de corte (Vc) = fator de conversão (f) x volume de aterro
onde:
- Fator de conversão (f) = massa_ específica _do _material _compacto (γc)
massa específica do material estado natural (γn)
Em se tratando de carga de materiais provenientes de demolição, a medição se fará pelo volume
solto em metros cúbicos, efetivamente carregado no caminhão.
c. Pagamento
O serviço de carga será pago conforme o preço contratual em conformidade com a medição
referida no item anterior.

102
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

Os preços que remuneram as operações descritas nesta especificação, incluem os encargos de


preparação da praça de trabalho, operações de carga e tempos de espera, bem como toda a
mão-de- obra, encargos e outras despesas inerentes à execução dos serviços.
O empolamento do material não será pago em nenhuma hipótese, pois está contemplado nas
respectivas composições de preços unitários.
3.5. TRANSPORTE DE MATERIAL DE QUALQUER CATEGORIA EM CAMINHÃO INCLUSIVE
DESCARGA (03.13.00)
3.5.1. Objeto
O Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo determinar as diretrizes para execução
do transporte e descarga de material de qualquer categoria, cujo carregamento é efetuado por pás
carregadeiras ou escavadeiras trabalhando em cortes, empréstimos ou ocorrência de material
destinado às diversas camadas do greide de terraplenagem.
3.5.2. Condições gerais
Todo transporte deverá ser realizado basicamente por caminhões de carga, tipo basculante ou de
caixa, que devem estar em bom estado de conservação, provido de todos os dispositivos
necessários para evitar queda e perda de material ao longo do percurso, em obediência às
condições de transporte impostas pela municipalidade, bem como pelas recomendações do
DNER – Departamento Nacional de Estradas e Rodagem.
O material deverá estar distribuído na báscula do caminhão, de modo a não haver derramamento
pelas bordas laterais ou traseira, durante o transporte.
3.5.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
O material a ser transportado será levantado com base nos volumes geométricos a serem
removidos medidos no projeto.
As distâncias médias de transporte serão determinadas pela FISCALIZAÇÃO e pelo
SUPERVISOR DE PROJETOS durante o ““Check List” (ver terminologia na pág. 14), através do
percurso do trajeto que melhor atenda aos interesses da administração desde os centros de
massa do local de carga (corte, empréstimo ou jazida) até a área destinada à descarga (aterro,
bota-fora ou deposito). A distância média de transporte adotada será a média entre o percurso de
ida e volta aos destinos acima descritos e serão separadas entre os seguintes intervalos:
• DMT ≤ 1 km
• 1 km < DMT ≤ 2 km
• 2 km < DMT ≤ 5 km
• DMT > 5 km
Para os primeiros intervalos, (DMT ≤ 1 km e 1 km < DMT ≤ 2 km), os serviços serão medidos em
metros cúbicos (m³), desconsiderando-se aqui para efeito de cálculo de quantidades a distância
de transporte efetiva, e para os demais em m³ x km.

103
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

b. Medição
O volume a ser considerado será o geométrico resultante da medição efetuada no corte ou
empréstimo.
Para determinação da distância média de transporte será utilizado o mesmo critério de
levantamento.
As jazidas de empréstimos e/ou os locais de bota fora poderão vir a ser alterados devido às
circunstâncias, ficando a definição e aprovação à critério da FISCALIZAÇÃO.
Eventuais alterações de trajeto por interesse dos transportadores em decorrência das condições
do tráfego, estado das vias, etc., não implicarão em acréscimo de custos.
c. Pagamento
Os serviços de transporte e descarga de material de qualquer categoria, serão pagos conforme
preços unitários contratuais, aplicados à medição referida no item anterior.
Os preços que remuneram as operações descritas nesta especificação, incluem os encargos de
manutenção, drenagem e umedecimento dos caminhos de percurso, manobras e tempo de
espera, bem como toda a mão-de-obra, encargos e outras despesas inerentes à execução dos
serviços, incluindo os custos relativos e eventuais operações de espalhamento do material
descarregado em bota-fora.
A descarga do material de empréstimo na obra para execução de aterros deverá ser
adequadamente planejada pois remanejamentos dentro do canteiro de obras não serão objetos de
medição. O transporte do material realizado por equipamento provido de lâmina até uma distância
de 50,0 m, não será objeto de medição. O empolamento do material não será pago em nenhuma
hipótese pois está contemplado nas respectivas composições de preços unitários.
3.6. ATERRO COMPACTADO
3.6.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo fixar as condições gerais e o método
executivo para a construção de aterros implantados com o depósito e a compactação de materiais
provenientes de cortes ou empréstimos.
3.6.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas:
- NBR-5681 – Controle tecnológico da execução de aterros em obras de edificações;
- Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho.
3.6.3. Metodologia de execução
a. Serviços
As operações de aterro compreendem:

104
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

- Descarga, espalhamento, umedecimento ou aeração e compactação dos materiais oriundos


de cortes ou empréstimos, para a construção do corpo de aterro, até 1,00 m abaixo da cota
correspondente ao greide de terraplenagem;
- Descarga, espalhamento, homogeneização, umedecimento ou aeração e compactação dos
materiais selecionados oriundos de cortes ou empréstimos, para a construção da camada final
do aterro até a cota correspondente ao greide de terraplenagem;
- Descarga, espalhamento, homogeneização, umedecimento ou aeração e compactação dos
materiais oriundos de cortes ou empréstimos, destinados a substituir eventualmente os
materiais de qualidade inferior, retirados dos cortes.
A execução de aterros, deverá atender às seguintes orientações técnicas:
- Subordinar-se aos elementos técnicos fornecidos ao EXECUTANTE e constantes das notas
de serviços em conformidade com o projeto;
- A operação deverá ser precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento
e limpeza;
- Recomenda-se o lançamento de uma primeira camada de material granular permeável, de
espessura prevista em projeto, a qual atuará como dreno para as águas de infiltração do
aterro;
- No caso de aterros assentes sobre encostas com inclinação transversal acentuada, estas
deverão ser escarificadas com o bico da lâmina do trator, produzindo ranhuras,
acompanhando as curvas de nível, de acordo com o projeto. Quando a natureza do solo exigir
medidas especiais para solidarização do aterro ao terreno natural, a FISCALIZAÇÃO poderá
exigir a execução de degraus ao longo da área a ser aterrada. No caso de aterro em meia
encosta, o terreno natural deverá ser também escavado em degraus;
- O lançamento do material para a construção dos aterros deve ser efetuado em camadas
sucessivas, em toda a seção transversal e em extensões tais que permitam as operações
necessárias à compactação. Para corpo de aterros a espessura da camada solta não deverá
ultrapassar a 0,30 m. Para camadas finais essa espessura não deverá ultrapassar 0,20 m;
- No caso de alargamento de aterros, sua execução obrigatoriamente será procedida de baixo
para cima, acompanhada de degraus nos seus taludes. Desde que justificado em projeto,
poderá a execução ser efetuada por meio de arrasamento parcial do aterro existente, até que
o material escavado preencha a nova seção transversal, complementando-se, após, com
material importado, toda a largura da referida seção transversal;
- A inclinação dos taludes de aterro, tendo em vista a natureza dos solos e as condições locais,
será fornecida pelo projeto;
- A fim de proteger os taludes contra os efeitos da erosão, deverá ser procedida a sua
conveniente drenagem e obras de proteção, mediante o plantio de gramíneas e/ou a
execução de patamares, com o objetivo de diminuir o efeito erosivo da água, de conformidade
com o estabelecido no projeto;

105
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

- Havendo a possibilidade de solapamento da saia do aterro, em épocas chuvosas, deverá ser


providenciada a construção de enrocamento no pé do aterro ou outro dispositivo de proteção
desde que previsto no projeto;
- Todas as camadas deverão ser convenientemente compactadas;
- Os trechos que não atingirem as condições mínimas de compactação deverão ser
escarificados, homogeneizados, levados à umidade adequada e novamente compactados, de
acordo com a massa específica aparente seca e desvio de umidade exigidas;
- Durante a construção dos aterros, os serviços já executados deverão ser mantidos com boa
conformação e permanente drenagem superficial;
- As camadas soltas, deverão apresentar espessura máxima de 30 cm e serem compactadas ,
a um grau de 100 ou 95% do Proctor Normal, devendo ser umedecidas e homogeneizadas ,
quando necessário;
- Para o corpo do aterro, a compactação deverá ser na umidade ótima, mais ou menos 3%,até
se obter a massa específica aparente máxima seca, correspondente a 95% da massa
específica aparente máxima seca, no ensaio DNER-ME 47-64 (Proctor Normal); Entretanto,
para as camadas finais, a massa específica aparente seca, deve corresponder a 100% da
massa específica aparente máxima seca, do mesmo ensaio (Proctor Normal).
b. Materiais
Os materiais deverão estar dentre os de 1ª, 2ª e, eventualmente, 3ª categoria, atendendo à
finalidade e à destinação no projeto.
Os solos relacionados para os aterros provirão de cortes ou empréstimos e serão devidamente
indicados no projeto.
Os solos para os aterros deverão ser isentos de matérias orgânicas, micáceas e diatomáceas.
Turfas e argilas orgânicas não devem ser empregadas.
Na execução do corpo dos aterros não será permitido o uso de solos que tenham baixa
capacidade de suporte e expansão maior do que 4%, a não ser se indicado em contrário pelo
projeto.
A camada final dos aterros deverá ser constituída de solos selecionados, dentre os melhores
disponíveis. Não será permitido uso de solos com expansão maior do que 2%.
As características acima relacionadas deverão ser comprovadas através da análise dos resultados
dos ensaios específicos antes do início dos serviços.
c. Equipamentos
A execução dos aterros deverá prever a utilização racional de equipamentos apropriados,
atendidas as condições locais e a produtividade exigida.
Na construção e compactação dos aterros poderão ser empregados tratores de lâmina, escavo-
transportadores, moto-escavo-transportadores, caminhões basculantes ou, excepcionalmente, de
carroceria fixa, motoniveladoras, rolos de compactação (lisos, de pneus, pés-de-carneiro,
estáticos ou vibratórios), rebocados por tratores agrícolas ou auto-propulsores, grade de discos

106
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

para aeração, caminhão-pipa para umedecimento, e pulvi-misturador para a homogeneização.


Em casos especiais, onde o acesso do equipamento usual seja difícil ou impossível (áreas de
passeios estreitos, por exemplo), serão usados soquetes manuais, sapos mecânicos, placas
vibratórias, ou rolos de dimensões reduzidas.
d. Controle geométrico
O acabamento da plataforma de aterro será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a
conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias:
• Variação da altura máxima de ± 0,05 m para o eixo e bordos;
• Variação máxima da largura de + 0,30 m p/ a plataforma, não se admitindo variação p/ menos.
O controle será efetuado por nivelamento do eixo e bordos.
O acabamento, quanto à declividade transversal e à inclinação dos taludes, será verificado pela
FISCALIZAÇÃO, de acordo com o projeto.
e. Controle tecnológico
Com relação aos ensaios, deverão ser seguidas as seguintes determinações:
Um ensaio de compactação, segundo o método DNER–ME 47-64 (Proctor Normal), para cada
1000 m3 de um mesmo material do corpo do aterro;
Um ensaio de compactação, segundo o método DNER–ME 47-64 (Proctor Normal), para cada
200 m3 de um mesmo material das camadas finais do aterro.
Um ensaio para a determinação da massa específica aparente seca, “in situ”, para cada 1000 m3
de material compactado no corpo do aterro, correspondente ao ensaio de compactação referido
no 1º parágrafo deste item, e no mínimo duas determinações por dia, em cada camada de aterro.
Um ensaio para a determinação da massa específica aparente seca, “in situ”, para cada 100 m3
das camadas finais do aterro; alternadamente no eixo e bordos, correspondente ao ensaio de
compactação referido no 2º parágrafo deste item.
Um ensaio de granulometria (DNER–ME 80-64), do limite de liquidez (DNER–ME 44-64), e do
limite de plasticidade (DNER–ME 82-63) para o corpo do aterro, para todo grupo de dez amostras
submetidas ao ensaio de compactação, segundo o 1º parágrafo deste item.
Um ensaio de granulometria (DNER–ME 80-64), do limite de liquidez (DNER–ME 44-64), e do
limite de plasticidade (DNER–ME 82-63) para as camadas finais do aterro, para todo grupo de
quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação, segundo o 2º parágrafo deste item.
Um ensaio do índice de suporte Califórnia com a energia do método (DNER-ME 47-64) (Proctor
Normal), para as camadas finais, para cada grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de
compactação, segundo o 2º parágrafo deste item.

107
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

3.6.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento


a. Aterro compactado (03.15.00)
a.1. Levantamento
Os serviços de escavação e transportes dos materiais para os aterros já foram objeto de medição
em metros cúbicos por ocasião da execução dos cortes e dos empréstimos.
O serviço de compactação de aterro será levantado pelo volume geométrico a ser compactado,
em metros cúbicos (m3) aplicando-se o “método da média das áreas” ao projeto de terraplanagem.
O levantamento deverá ser separado, observando-se o modo de compactação (manual ou
mecânica) a ser definido durante o “Check List” (ver terminologia na página 14) pelo
SUPERVISOR DE PROJETOS e pela FISCALIZAÇÂO. A compactação manual só deverá ser
executada quando não for possível o acesso de equipamentos pesados.
a.2. Medição
Será efetuado aplicando-se o mesmo critério de levantamento sendo considerado, o volume de
material, efetivamente compactado.
No caso de rebaixamento de cortes deverão ser utilizadas para a medição as seções transversais
tiradas após a execução do rebaixamento.
a.3. Pagamento
Os serviços de compactação de aterro serão pagos conforme a medição referida no item anterior,
aos preços unitários contratuais, que remuneram as operações de espalhamento,
homogeneização, umedecimento ou aeração e compactação. Quando não for atingido o grau de
compactação estabelecido os serviços necessários à recompactação de material, estão incluídos
nos preços unitários, assim como toda a mão-de-obra e encargos necessários à execução do
serviço.
b. Regularização e compactação do terreno (03.23.00)
Geralmente a regularização e compactação é necessária quando da ocasião da execução de lajes
de transição ou revestimento de pisos externos, além dos fundos de valas.
O serviço de acerto manual de taludes, quando da execução de obras de reforma ou ampliação,
serão medidos neste item. Para as demais obras, o acerto de taludes está incluído nos serviços
de escavação mecânica.
b.1. Levantamento
Será efetuado pela área a ser regularizada e compactada em metros quadrados (m2). O
levantamento deverá ser separado, observando-se o método de compactação (manual, mecânica
com placa ou mecânica com rolo) a ser definido pela FISCALIZAÇÂO e pelo SUPERVISOR DE
PROJETOS durante o “Check List” (ver terminologia na página 14).
b.2. Medição
Será efetuada adotando-se o mesmo critério de levantamento.

108
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

b.3. Pagamento
Este serviço não será objeto de medição em locais onde já tiverem sido executados e medidos
serviços de aterro compactado.
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, de acordo com os critérios definidos no item
anterior que remunera o fornecimento, transporte e aplicação de todos equipamentos, mão-de-
obra e encargo, necessários à sua execução.
3.7. REATERRO DE VALAS (03.22.00)
3.7.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP objetiva apresentar as diretrizes para os serviços manuais
de aterro ou reaterro de vala, com o emprego de solo selecionado e compactado.
3.7.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas:
- NBR-5681 – Controle tecnológico da execução de aterros em obras de edificações;
- Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho.
3.7.3. Metodologia de execução
a. Serviços
Os aterros ou reaterros, serão espalhados manualmente no interior da vala e compactados
manual ou mecanicamente.
Para o reaterro compactado das valas, deverá ser procedido o seguinte:
- Os fundos de valas deverão ser regularizados e fortemente compactados, utilizando-se
compactadores de solos do tipo de placas (Mikasa ou similar);
- As atividades seqüenciais a serem realizadas nas cavas, como por exemplo, lançamento de
formas, armaduras e concretos, só poderão ser realizadas após a aprovação e a liberação por
parte da FISCALIZAÇÃO.
O reaterro compactado das áreas entre cintas e paredes das cavas, deverá ser executado
mecanicamente com vibrador de placas. (CM-20, Mikasa ou similar). O material usado para o
reaterro deverá ser umedecido e compactado até apresentar o grau de compactação adequado,
de conformidade com a norma NBR-5681 - “Controle tecnológico da execução de aterros em
obras de edificações” da ABNT.
Os solos e materiais empregados como aterro ou reaterro, serão descarregados na área de
trabalho ou no interior da vala, após a liberação e autorização da FISCALIZAÇÂO.
Os aterros serão espalhados e regularizados com o auxílio de ferramentas manuais. Na operação,
serão removidos galhos, matacões, entulhos e demais rejeitos, indesejáveis ao bom desempenho
do reaterro da vala.
b. Materiais
O reaterro de vala será executado, sempre que possível, com o mesmo material removido da vala,
utilizando-se equipamento compatível com a largura da vala e as condições locais de
acessibilidade.

109
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

A operação deverá ser sempre mecanizada só sendo permitido o reaterro manual com uso de
soquete em locais onde não seja possível ou adequado o uso de equipamento mecânico (sobre
tubulações por exemplo) a critério de FISCALIZAÇÂO.
c. Equipamentos
Para a realização do reaterro compactado de valas, devem ser empregados os seguintes
equipamentos:
- Compactadores de placa vibratória (elétricos, à diesel ou gasolina);
- Equipamentos de percussão (sapos mecânicos a ar comprimido);
- Rolos compactadores de pequenas dimensões;
- Soquetes manuais com mais de 30 kg.
3.7.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Reaterro de vala (03.22.00)
a.1. Levantamento
O serviço de reaterro compactado de valas será levantado pelo volume geométrico reaterrado da
vala, em metros cúbicos (m3) pelo projeto de forma de fundação, acrescentando-se 0,15 m de
cada lado da peça estrutural ou tubulação, quando for o caso, para a determinação da largura e
0,05 m na cota de fundo, para a determinação da altura. As peças estruturais assim como os
lastros de fundo de valas e as tubulações com diâmetro maior de 100 mm serão descontadas no
cálculo do volume. O levantamento deverá ser separado, observando-se o método de
compactação (manual, mecânica c/ placa, ou mecânica c/ rolo) a ser definido pela
FISCALIZAÇÃO e pelo SUPERVISOR DE PROJETOS durante o “Check List” (ver terminologia
na página 14).
a.2. Medição
Será efetuada adotando-se os mesmos critérios de levantamento.
A abertura de valas com largura superior à prevista no levantamento não será objeto de medição.
a.3. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, de acordo com os critérios definidos no item
anterior que remunera o fornecimento, transporte e aplicação de todos equipamentos, mão-de-
obra e encargos, necessários à sua execução, envolvendo:
• Colocação do material na vala;
• Espalhamento e nivelamento da camada;
• Correção da umidade;
• Compactação e demais serviços e materiais necessários.

110
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

3.8. ESCAVAÇÃO DE VALAS


3.8.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP objetiva regulamentar os serviços inerentes à escavação
mecânica e/ou manual de valas.
3.8.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as Normas Regulamentadoras de
Segurança e Medicina do Trabalho.
3.8.3. Metodologia de execução
a. Serviços
Os serviços de escavação de valas e cavas, obedecerão o disposto nesta especificação quanto à
execução, tipos de materiais escavados, esgotamento, escoramento e reaterro.
A execução dos serviços cobertos por esta especificação deverá atender às exigências da ABNT
– Associação Brasileira de Normas Técnicas.
A demarcação e acompanhamento dos serviços a executar devem ser efetuados por equipe de
topografia da CONTRATADA e liberada pela FISCALIZAÇÃO.
A utilização de explosivos, para qualquer que seja a finalidade, só será permitida após autorização
da FISCALIZAÇÃO, não eliminando a CONTRATADA das responsabilidades de seus efeitos.
A execução de todos os serviços deve ser regida, protegida e sinalizada contra riscos de
acidentes, segundo as prescrições contidas nas Normas Regulamentadoras de Segurança e
Medicina do Trabalho.
Atenção especial deve ser dada às cavas e valas em proximidade de obras já existentes,
acompanhando as diversas etapas de execução, para que seja possível adotar, quando
necessário, as medidas cabíveis de proteção.
Em caso de divergência entre elementos do projeto, serão obedecidos os seguintes critérios:
- Divergências entre as cotas assinaladas em projeto e as suas dimensões medidas em escala:
prevalecerão as primeiras.
- Divergência entre desenhos de escalas diferentes: prevalecerá a última revisão.
Antes do início da escavação, deverá ser promovida a limpeza da área, retirando entulhos, tocos,
raízes, etc. A escavação poderá ser manual e/ou mecânica, sempre com o uso de equipamentos
e ferramentas adequadas, dependendo da localização da obra a ser executada e sempre com
autorização da FISCALIZAÇÃO. As valas deverão ser abertas preferencialmente no sentido de
jusante para montante e executadas em caixão (talude vertical), a partir dos pontos de lançamento
ou de pontos onde seja viável o seu esgotamento por gravidade, caso ocorra presença de água
durante a escavação.
Durante a execução das escavações das valas ou cavas, estas deverão ser inspecionadas
verificando-se a existência de solos com características e natureza tais que, comparadas com as
exigências de projeto, necessitem ser removidos ou substituídos.

111
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

O fundo das cavas e valas, antes do assentamento da obra, deverá ser regularizado, compactado
e nivelado nas elevações indicadas em projeto, com uma tolerância de ± 1 cm. Qualquer excesso
de escavação ou depressão no fundo da cava ou vala, deve ser preenchido com material granular
fino compactado, às expensas da CONTRATADA.
O material escavado será depositado, sempre que possível, de um só lado da vala, afastado de
1,0 m da borda da escavação.
Os taludes das escavações de profundidade superior a 1,50 m, quando realizados na vertical,
devem ser escorados com peças de madeira ou perfis metálicos, assegurando estabilidade de
acordo com a natureza do solo. O talude de escavação, com profundidade superior a 1,50 m,
quando não escorado, deverá ter sua estabilidade assegurada com as paredes da cava rampada,
em respeito às Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho.
De acordo com a natureza do terreno e a profundidade da escavação, a critério da
FISCALIZAÇÃO, podem ser utilizados um dos seguintes tipos de escoramentos: pontaleteamento,
tábuas, pranchas do tipo macho e fêmea, etc.
Em relação a escavação mecânica, ela sempre se processará mediante o emprego de
equipamento mecânico específico, função do tipo de solo e da profundidade de escavação
desejada. A escavação poderá ser executada em talude inclinado, desde que previsto em projeto
ou determinado pela FISCALIZAÇÃO. Na ocorrência de água, não sendo possível o escoamento
natural pelo trecho à jusante, deverá ser previsto o esgotamento através de moto-bomba e um
sistema definido de drenagem profunda, antes da execução de qualquer outro serviço na vala.
Além das recomendações descritas acima, para a execução de escoramentos de valas com
profundidade maior que 1,50 m, de valas para tubulações com diâmetro maior ou igual a 400 mm
de valas em solo mole ou de valas em material de 3ª categoria, deverão ser seguidos as
prescrições do capítulo 3, item 3.4 do Caderno de Encargos de Infra-estrutura.
Onde não for possível a escavação mediante a utilização de processo mecânico, devido às
possíveis interferências, existência de uma área acanhada e de difícil acesso do equipamento, em
caso de pequenas valas, acertos e regularizações de terreno; a escavação será executada
manualmente com ferramentas adequadas.
As valas escavadas para a execução dos elementos das fundações e lançamento de tubulações,
deverão ser alinhadas e apresentar paredes laterais verticais, fundo nivelado e largura compatível
com as dimensões das peças a serem concretadas. A menos que as condições de estabilidade
não o permitam, as escavações de valas de fundação, deverão ser executadas com largura de 15
cm para cada lado da peça a ser concretada ou da tubulação. Os fundos das valas deverão ser
regularizados e fortemente compactados, precedendo o lançamento de uma camada de 50 mm de
concreto magro. O lançamento do concreto da estrutura de fundação nas cavas só se dará após a
aprovação e liberação por parte da FISCALIZAÇÃO.
b. Equipamentos
Em função das características do material, profundidade da escavação ou condições específicas
de projeto, podem ser utilizados na execução de serviço, equipamentos tais como:
- Ferramentas manuais;

112
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

- Retroescavadeiras;
- Escavadeiras sobre esteira ou pneus;
- Draga de arraste;
- Equipamentos e ferramentas a ar comprimido;
- Outras ferramentas ou equipamentos desde que aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
3.8.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Escavação de valas (03.17.00 / 03.18.00 / 03.19.00)
a.1. Levantamento
Os serviços de escavação de valas, serão levantados, pelo volume geométrico da vala, em metros
cúbicos (m3). Para o caso de fundações o volume será calculado pelo projeto de forma das
fundações, acrescentando-se 0,15 m de cada lado e 0,05 m na cota de fundo da peça estrutural.
Para o caso de tubulações com diâmetro menor que 400 mm será adotado o mesmo critério de
fundações. Para tubulações com diâmetro maior ou igual a 400 mm deverão ser seguidos os
critérios prescritos no capítulo 3, item 3.4 de Caderno de Infra- Estrutura.
O levantamento deverá ser separado, observando-se o método de escavação (manual, mecânica
com descarga lateral ou sobre caminhões) a ser definido pela FISCALIZAÇÃO e pelo
SUPERVISOR DE PROJETOS durante o “Check List” (ver terminologia na página 14). No caso de
escavação em material de 1ª e 2ª categoria, os volumes serão levantados por horizontes de
escavação, em função da profundidade real escavada. Serão considerados os seguintes
horizontes:
- Profundidade até 1,50 m;
- Profundidade de 1,50 até 3,00 m;
- Profundidade de 3,00 até 5,00 m;
- Profundidade acima de 5,00 m.
Por exemplo, uma vala com profundidade de 6,00 m terá seu volume calculado em quatro etapas:
V1 – volume compreendido até 1,50 m;
V2 – volume compreendido entre 1,50 e 3,00 m;
V3 – volume compreendido entre 3,00 e 5,00 m;
V4 – volume compreendido entre 5,00 e 6,00 m.
a.2. Medição
Será efetuada aplicando-se os mesmos critérios de levantamento.
a.3. Pagamento
Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com os critérios de
medição, definidos no item anterior.

113
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

Os preços que remuneram este serviço, incluem o espalhamento do material não aproveitado em
reaterro, o fornecimento, transporte e aplicação de todos materiais, equipamentos, mão-de-obra e
encargos necessários à execução do serviço. Para o caso de fundações e tubulações, o volume
escavado, além das dimensões prescritas no levantamento, não será objeto de medição.
3.9. TRANSPORTE DE MATERIAL DE QUALQUER NATUREZA EM CARRINHO DE MÃO -
CARGA MANUAL - TRANSPORTE DE MATERIAL DE QUALQUER NATUREZA EM
CAÇAMBA (03.24.00 / 03.25.00)
3.9.1. Objetivo
O Caderno de Encargo da SUDECAP tem como objetivo definir as diretrizes para a utilização do
transporte em carrinho de mão, da carga manual e do transporte em caçambas.
3.9.2. Condições gerais
O transporte de material em carrinho de mão será executado quando o material proveniente das
escavações manuais não for totalmente aproveitado nos reaterros de valas em ocasiões tais
como:
• Escavação manual para fundações diversas (cintamento, sapatas, tubulões, estacas, etc.);
• Escavação manual para tubulações em geral (redes de água, esgoto, elétrica, lógica, incêndio,
etc.).
A carga manual só será executada quando não for possível a carga mecânica. Havendo
condições, o material a ser transportado deverá ser estocado e posteriormente carregado com a
utilização de equipamento pesado adequado (carregadeiras, escavadeiras, etc.).
A critério da FISCALIZAÇÃO o transporte poderá ser efetuado em caçambas. A CONTRATADA
deverá respeitar rigorosamente a legislação municipal vigente no que diz respeito aos locais e
horários adequados para descarga, estacionamento e recolhimento das caçambas.
Em nenhuma hipótese materiais provenientes de demolições ou entulhos em geral poderão ser
carregados em caçambas juntamente com materiais provenientes de escavações, desmatamento,
etc.
3.9.3. Critério de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
O material a ser transportado será levantado a partir do volume de escavação e do volume de
reaterro, descontadas as peças estruturais e as tubulações com diâmetro maior ou igual a 100
mm, conforme critério descrito a seguir:
VT = VE – VR, onde:
VT = Volume transporte em carrinho de mão;
VE = Volume escavação manual;
VR = Volume reaterro;
No levantamento das operações de carga manual e do transporte em caçamba, será adotado o
mesmo critério de transporte em carrinho de mão, devendo seus volumes serem coincidentes.

114
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

b. Medição
Será efetuada adotando-se os mesmos critérios de levantamento.
c. Pagamento
Os serviços de transporte de material em carrinho de mão, de carga manual e de transporte em
caçamba serão pagos conforme os preços unitárias contratuais. Os preços que remuneram estes
serviços incluem mão-de-obra, encargos e outras despesas inerentes à execução dos serviços.
Quando o material for transportado em caçambas a carga manual não será objeto de medição
visto já estar sendo executada pelo transporte em carrinho de mão. O empolamento do material
não será pago em nenhuma hipótese pois está contemplado nas respectivas composições de
preços unitários.
3.10. TERRAPLENO DE CAMPO DE FUTEBOL
3.10.1. Objetivo
De conformidade com as dimensões internacionais vigentes, a PBH elaborou os procedimentos
técnicos necessários a construção de campos de futebol.
3.10.2. Especificações
As instruções ora apresentadas atendem a campos de futebol que não requeiram drenagem
profunda para águas pluviais.
Em situações em que o terreno necessitar da execução destes serviços, utilizar drenos
padronizados pela PBH, adotando projeto de drenagem específico.
O acabamento final será em piso de terra compactado, tipo saibro.
O grau de compactação a ser adotado para toda a área do campo de futebol, será de 90% do
proctor normal.
3.10.3. Metodologia de execução
Torna-se necessário nivelamento topográfico da área conformada e com execução da declividade
de 2% da linha central e longitudinal para escoamento de águas pluviais.
Selecionar materiais finos para sobreposição na camada final, evitando-se grânulos soltos que
possam provocar escoriações aos usuários, em caso de quedas.
3.11. AUTORIZAÇÃO PARA MOVIMENTAÇÃO DE TERRA
Para qualquer tipo de movimentação de terra, em áreas públicas ou particulares, no Município de
Belo Horizonte, torna-se necessário licenciamento para cada obra, conforme dispõe a SMMAS -
SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE E SANEAMENTO URBANO, através do
Conselho Municipal do Meio Ambiente (COMAM), e deliberação normativa, que disciplina toda a
rotina necessária para autorização do processo.
O texto integral deste documento é transcrito para este Caderno de Encargos, com a finalidade de
melhorar o entendimento e facilitar para a CONTRATADA obter a referida autorização.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

CONSELHO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE


Deliberação Normativa Nº 08, de 08 de julho de 1992.
Define a documentação e informações necessárias à obtenção de autorização da
SMMAS para movimentação de terra-aterro, desaterro e bota-fora.
O Conselho Municipal do Meio Ambiente – COMAM, no uso das suas atribuições que
lhe confere o Art. 14, I e III da Lei nº 4.253, de 04 de dezembro de 1985 e, tendo em
vista o disposto no Art. 91 do Decreto nº 5.893, de 16 de março de 1988,
Delibera: Art. 1º– Para fins de obtenção da autorização prévia da SMMAS para
movimentação de terra – execução de aterro, desaterro e bota-fora, prevista no artigo
90, V, c/c art. 57, do Decreto Municipal nº 5.893, de 16 de março de 1988, o
interessado deverá apresentar requerimento instruído com:
I – Memorial Descritivo contendo:
a) Finalidade de realização do movimento de terra;
b) Indicação precisa do local da movimentação (aterro, desaterro e bota-fora) com
planta da situação;
c) Informações sobre o tipo de solo na área em questão e as medidas a serem
adotadas para impedir erosão e/ou assoreamento, assim com aquelas a serem
adotadas para aplicar a dispersão da poeira, durante e após a execução do
movimento de terra;
d) Discriminação do tipo de material pretendido para aterramento e/ou tipo de
material produto de desaterro, bem como volume aproximado;
e) Medidas de proteção para a vegetação a ser preservada;
f) Projeto de recomposição do solo e da cobertura vegetal, inclusive para contenção
de encostas e taludes, durante e após a realização do movimento de terra, na escala
de 1/500 (planta), de 1/250 (seções), de 1/50 (detalhamento), com a especificação
de todos os seus componentes;
g) Levantamento planialtimétrico da área, antes da realização do movimento de terra,
com curvas de nível de 01 (um) em 01 (um) metro com, pelo menos, uma R.N.
(referência de nível);
h) Projeto de terraplenagem da área com definição de talude;
i) Cronograma de execução da obra, inclusos os trabalhos de recomposição do solo,
da camada vegetal e serviços complementares;
j) Cópia do registro do CREA e da responsabilidade técnica dos projetos aqui
relacionados e de seu executor com a data e assinatura dos mesmos;
II - Comprovação de propriedade do terreno e, no caso de terceiros, autorização do
proprietário para realização do movimento de terra, conforme modelo constante do
anexo I a esta Deliberação Normativa.
III - Plano de Terraplenagem, apresentado de acordo com as exigências da legislação
específica (Decreto nº 5.560/87 e Portaria SMOC (SMAU) 001/87).

116
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

IV – Autorização do DPJMA/SMMAS para os casos que envolverem supressão e/ou


transplante de espécies arbóreas e demais formas de vegetação.
V – Autorização da SLU para deposição no seu aterro sanitário, no caso de bota-fora
contendo matéria orgânica.
Art. 2º – Esta Deliberação Normativa entra em vigor na data de sua publicação,
revogando a disposições em contrário.

Belo Horizonte, 08 de julho de 1992.


Maurício Andrés Ribeiro
Presidente do COMAM
(Publicado no Minas Gerais de 18/08/92)

ANEXO I A QUE SE REFERE A DELIBERAÇÃO NORMATIVA Nº 08


DEPARTAMENTO DE CONTROLE AMBIENTAL
AUTORIZAÇÃO DO PROPRIETÁRIO PARA MOVIMENTO DE TERRA
----------------------------------------------------------------- ----

(Nome do proprietário / Razão social)

CPF / CGC nº - - - - - - - - - - - - - - - - -situado/residente - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -


- - - - - - - - - - - - - - - proprietário do(s) lote(s) nº - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - quadra(s)- - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - índice cadastral nº - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - rua- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - -
bairro- - - - - - - - - - - - - - - - - - autorizo a realização de - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - -
nos lotes discriminados por parte de

( aterro/desaterro/bota-fora)

----------------------------------------------------------------------

(Nome da pessoa física ou jurídica que realizará aterro, etc.) -

CPF/CGC nº - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - situado/residente à - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - na conformidade da legislação específica do Município.

A recomposição do solo e cobertura vegetal, a contenção de taludes e do material fino serão executadas de
acordo com o projeto a ser apresentado à Secretaria mediante aprovação desta.

A elaboração do projeto é de responsabilidade de - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - sendo sua


execução a cargo de - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - A realização do bota-fora
e execução do projeto aprovado estão sujeitos à fiscalização por parte da Prefeitura Municipal, que poderá
a qualquer momento embargar a atividades e/ou autuar os responsáveis, penalizando-os nos termos da
legislação ambiental vigente, caso sejam constatadas irregularidades por algumas das partes.

Estou ciente de que o não cumprimento do projeto aprovado pela SMMAS, por parte da pessoa física ou
jurídica indicada acima, implicará em minha total responsabilidade para com a sua continuidade.

117
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

Belo Horizonte,- - - - de - - - - - - - - - - - - - - de - - - - - - -

-----------------------------------------

(Proprietário do terreno)

-----------------------------------------

(Responsável pela execução do projeto)

CPF / CCC nº

Endereço e telefone

3.12. REFERÊNCIA DE ITENS ABRANGENTES

Este item abrange os seguintes serviços da Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP e


respectivos códigos numéricos:

03.00.00 TERRAPLENAGEM/TRABALHOS EM TERRA


03.01.00 Desmatamento e limpeza do terreno
03.01.01 Capina manual do terreno
03.01.02 Desmatamento, destocamento e limpeza, inclusive transporte até 50 m
03.03.00 Escavação mecânica inclusive transporte até 50m
03.03.01 Em material de 1a. categoria
03.03.02 Em material de 2a. categoria
03.05.00 Escavação e carga mecanizada
03.05.01 Em material de 1a. categoria
03.05.02 Em material de 2a. categoria
03.07.00 Escavação e carga em material de 3a. categoria
03.07.01 Com utilização de explosivos
03.07.02 Com utilização de equipamento a ar comprimido
03.12.00 Carga de material de qualquer natureza sobre caminhão
03.12.01 Manual
03.12.03 Mecânica
03.13.00 Transporte de material de qualquer natureza em caminhão
03.13.01 DMT <= 1 km
03.13.02 1 km < DMT <= 2 km
03.13.03 2 km < DMT <= 5 km

118
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

03.13.04 DMT > 5 km


03.15.00 Aterro compactado
03.15.01 Com rolo vibratório
03.15.02 Com placa vibratória
03.15.03 Manual, com soquete
03.17.00 Escavação manual de valas
03.17.01 H <= 1,5 m
03.17.02 1,5 m < H <= 3,0 m
03.17.03 3,0 m < H <= 5,0 m
03.18.00 Escavação mecânica de valas com descarga lateral
03.18.01 H <= 1,5 m
03.18.02 1,5 m < H <= 3,0 m
03.18.03 3,0 m < H <= 5,0 m
03.18.04 H >5,0 m
03.19.00 Escavação mec. de valas com descarga sobre caminhão
03.19.01 H <= 1,5 m
03.19.02 1,5 m < H <= 3,0 m
03.19.03 3,0 m < H <= 5,0 m
03.19.04 H > 5,0 m
03.20.00 Escavação em solo mole
03.20.01 Mecânica com descarga direta sobre caminhão
03.21.00 Escavação e carga de vala em material de 3ª categoria
03.21.01 Com utilização de explosivo
03.21.02 Com utilização de equipamento a ar comprimido
3.22.00 Reaterro de vala
03.22.01 Manual
03.22,02 Compactado com equip. placa vibratória ou similar
03.23.00 Regularização e compactação de terreno
03.23.01 Manual, com soquete
03.23.03 Com placa vibratória
03.23.05 Com rolo vibratório
03.24.00 Transporte de material de qualquer natureza em carrinho de mão
03.24.01 DMT <= 50,0 m
03.24.02 50,0 m < DMT <= 100,0 m
03.25.00 Transporte de material de qualquer natureza em caçamba
03.25.01 Caçamba

119
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3

3.13. BIBLIOGRAFIA

Sugere-se para complementação deste capítulo a seguinte bibliografia específica:

1. Deliberações Normativas nº 05 de agosto de 1989 da Secretaria Municipal do Meio Ambiente


e Saneamento Urbano;
2. Deliberações Normativas nº 08 de 08 de julho de 1992 da Secretaria Municipal do Meio
Ambiente e Saneamento Urbano;
3. Deliberações Normativas nº 11 de março de 1992 da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e
Saneamento Urbano;
4. Deliberações Normativas nº 13 de março de 1992 da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e
Saneamento Urbano;
5. Deliberações Normativas nº22 de outubro de 1999 da Secretaria Municipal do Meio Ambiente
e Saneamento Urbano;
6. Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho;
7. Deliberação Normativa nº 8 da SMEA de 08/07/92;
8. NBR-5681 - Controle tecnológico da execução de aterros em obras de edificações;
9. Norma DNER - ME 47-64;
10. Norma DNER – ME 80-64;
11. Norma DNER – ME 44-64;
12. Norma DNER – ME 82-64.

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FUNDAÇÕES
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4

4. FUNDAÇÕES EM SUPERFÍCIE E PROFUNDIDADE


4.1. FUNDAÇÕES
4.1.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP visa estabelecer as condições e prescrições relativas à
execução dos diversos tipos de fundações existentes, fornecendo informações inerentes à sua
execução, critérios de levantamento, medição e pagamento.
4.1.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar a seguinte norma:
- NBR-6122 - Projeto e execução de fundações.
4.1.3. Conceituação
A fundação é um dispositivo de suporte da super-estrutura de uma edificação que permite a
devida sustentação e estabilidade às construções. Podem ser classificadas em dois tipos:
• Fundação direta ou de superfície;
• Fundação profunda.
Tabela 1 – Classificação das fundações
Fundações Diretas Rasas Blocos e alicerces

Corrida
Isolada
Sapatas
Associada
Alavancada
Radiers
Céu aberto
Fundações Diretas Profundas Tubulões
Ar comprimido
Brocas
Estacas de madeira
Estacas de aço
Estacas de concreto pré-moldadas
Fundações Indiretas
Estacas de concreto moldadas in Strauss
loco Franki
Raiz
Barrete/Estacão

Define-se como fundação direta, em superfície ou rasa, aquela colocada imediatamente abaixo da
parte mais inferior da superestrutura, onde as pressões se transmitem pela base, diretamente ao
terreno de apoio, sendo desprezível a parcela correspondente à transmissão pelo atrito lateral.

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sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4

Nestes casos pode-se citar:


• Blocos;
• Vigas de fundação;
• “Radiers”;
• Sapatas;
Fundações profundas, do tipo estacas e tubulões, por exemplo, são elementos de fundação
executados por equipamento à superfície do terreno caracterizados pelo seu comprimento e
pequena seção transversal. São em geral de forma cilíndrica ou prismática, sendo suas principais
funções:
- Transferir cargas a certa profundidade, em solos com pouca capacidade de suporte por meio
de atrito lateral ao longo do fuste (estacas flutuantes);
- Transferir cargas através de água ou de camadas pouco resistentes a um nível do terreno
suficientemente capaz de absorvê-las (estacas carregadas de ponta);
- Transferir cargas ao terreno por meio de atrito lateral e de ponta;
- Compactar solos arenosos, afim de aumentar sua capacidade de carga (estaca de
compactação);
- Levar a fundação a uma profundidade suficientemente segura aos fenômenos de erosão;
- Conter empuxo de terra ou de água.
4.1.4. Tipos
a. Fundações em superfície
a.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP objetiva estabelecer as diretrizes básicas para a execução
dos serviços de fundação em superfície.
a.2. Metodologia de execução
Os materiais utilizados para a execução das fundações diretas (concreto, aço e forma),
obedecerão às especificações de projeto e normas da ABNT.
Os equipamentos para execução das fundações serão função do tipo e dimensão do serviço.
Poderão ser utilizados: escavadeiras para as operações de escavação, equipamentos para
concretagem, como vibradores, betoneiras, mangueiras, caçambas, guindastes para colocação de
armadura; bombas de sucção para drenagem de fundo de escavação e outros que se fizerem
necessários.
a.3. Especificações técnicas
Todos os escoramentos necessários ficaram à cargo da CONTRATADA;
Quanto à agressividade do lençol d’água, caberá à CONTRATADA investigar a ocorrência de
águas agressivas no subsolo, o que, caso constatado, será imediatamente comunicado à PBH. A

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sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4

proteção das armaduras e do próprio concreto contra a agressividade de águas subterrâneas será
objeto de estudos especiais por parte da CONTRATADA, bem como de cuidados de execução no
sentido de assegurar a integridade e durabilidade da obra.
A execução das fundações implicará na responsabilidade integral da CONTRATADA no que se
refere à resistência das mesmas e à estabilidade da obra.
Durante a execução dos serviços, a natureza ou comportamento do terreno poderá acarretar
modificações no tipo de fundação adotado. Nesta hipótese, deverá a CONTRATADA submeter à
PBH as alternativas possíveis para solução do problema. Aprovada pela PBH a solução mais
conveniente, caberá a CONTRATADA todas as providências concernentes às modificações do
respectivo projeto.
Na execução de subsolos, quando for o caso, será determinado o nível superior efetivo do lençol
d’água, com vistas à impermeabilização de cortinas e lajes, o que será feito mediante escavação
de poço-piloto.
O concreto a ser utilizado deverá satisfazer às condições previstas em projeto (fck, “slumps”, etc.),
bem como às prescrições contidas nas especificações da obra, em tudo que lhe for aplicável
admitindo-se o emprego do concreto convencional ou o concreto ciclópico, de acordo com o tipo
de fundação.
Na execução das fundações em superfície a CONTRATADA não deverá restringir-se à
profundidade prevista em projeto; a escavação será levada até a cota onde o terreno apresentar
resistência suficiente.
O preparo adequado da superfície, sobre a qual o concreto será lançado, será governado pelas
exigências de projeto, pelas condições e pelo tipo do material de fundação.
Antes do lançamento do concreto, as cavas deverão ser cuidadosamente limpas, isentas de
quaisquer materiais, que sejam nocivos ao concreto, tais como: madeiras, solos carreados por
chuvas, etc.
Águas, porventura existentes nas valas, deverão ser totalmente esgotadas.
O fundo das valas após devidamente compactados, deverá ser recoberto com uma camada de
concreto magro de 5 cm.
No preparo da fundação em rocha, visando proporcionar uma perfeita aderência rocha-concreto, a
superfície da rocha deverá ser preparada com certa rugosidade, seguida de uma limpeza total e
lavagem completa da área de fundação. Rochas soltas, argamassas secas, depósitos orgânicos,
substâncias oleosas, friáveis e outros materiais estranhos, deverão ser removidos. Fissuras
abertas, impregnadas de argila ou outros materiais finos, deverão ser limpas com jatos de ar e
água até uma profundidade adequada.
A complementação da limpeza será efetuada através do uso de picaretas, alavancas, vassouras
duras, jatos de ar e água em alta velocidade, jatos de areia ou outros métodos adequados,
seguidos de uma total lavagem.
Rochas que não se desprendem facilmente com alavancas aplicadas manualmente não serão
removidas.

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CAPÍTULO
4

O acúmulo de água de lavagem, que resulta nas depressões da fundação, deverá ser removido,
antes do início do lançamento do concreto.
Corrimentos de água que procedem da parte externa da fundação a ser concretada, deverão ser
direcionados para locais de bombeamento.
Durante o lançamento a rocha deverá estar isenta de materiais finos e nas condições de “saturado
superfície seca”, a fim de que não haja absorção de água do concreto fresco.
Durante a etapa de escavação das valas a CONTRATADA deverá providenciar dispositivos para a
prevenção de acidentes, tais como cercas, gradis, tapumes, etc.
O controle tecnológico do concreto deverá ser rigorosamente executado de acordo com as
normas da ABNT referenciadas no capítulo 5, item 5.1 – Estrutura de concreto armado.
a.4. Tipos de fundações em superfície
a.4.1. Blocos de fundação
Trata-se de fundação em superfície, isolada, rígida ou indeformável.
São utilizados quando as cargas estruturais não são muito elevadas e a taxa admissível no
terreno não é muito reduzida. São caracterizados por sua grande altura.
As seções dos blocos deverão ter dimensões tais que evitem as tensões de tração admissíveis do
concreto.
Deverá haver rigoroso controle de locação dos elementos. No caso da existência de tensões de
tração, será necessária a armação da base do bloco para absorção dos esforços devidos à flexão.
Os blocos de fundação poderão ter as seguintes formas:
- Tronco cônico;
- Tronco piramidal.
Os blocos de fundação poderão apresentar, faces inclinadas ou degraus verticais.
a.4.2. Sapatas
- Sapata isolada – trata-se de fundação em superfície, isolada, semi-flexível, ou semi-rígida,
confeccionada em concreto armado.
- Sapata corrida-contínua – trata-se de fundação em superfície, contínua, rígida, que
acompanham a linha das paredes, as quais lhes transmitem a carga por metro linear, ou
quando a base de duas ou mais sapatas se superpõem, por exigência de cálculo.Para
edificações cujas cargas, não sejam muito grandes, pode-se utilizar alvenaria de tijolos ou
blocos. Caso contrário, ou ainda para profundidades maiores do que 1,0m, torna-se mais
econômico o uso do concreto armado.
- Para execução de sapata corrida em alvenaria, também conhecida como baldrame, seguem-
se as etapas: escavação; alvenaria de embasamento, onde os blocos serão assentados com
argamassa de cimento e areia, cuidando-se para ter juntas verticais e horizontais de
espessura constante, evitar o uso de pedaços de blocos, e observar sempre a amarração;
cinta de concreto arma com a finalidade de maior distribuição das cargas, evitando também

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4

deslocamentos indesejáveis, pelo travamento que confere à fundação; muitas vezes é usado
o próprio bloco como forma lateral.
- Para pequenos baldrames de contenção, utilizar alvenaria com blocos preenchidos com
concreto na resistência especificada (04.30.00)
- Os esforços de tração produzidos na parte inferior da sapata serão absorvidos por armadura,
que deverá estar convenientemente envolvida no concreto de modo a evitar a corrosão.
Para se evitar o aparecimento de tensões acima das previstas em projeto, deverá haver rigoroso
controle na locação dos elementos, bem como nos respectivos ângulos de inclinação previstos.
No caso de sapatas contíguas, assentes em cotas diferentes, deverá se concretar primeiramente
a sapata situada na cota mais baixa, respeitando-se também, as condições impostas na NBR-
6122 em seu item 6.3.
Competirá à CONTRATADA verificar se a taxa de fadiga (taxa de trabalho do terreno) é
compatível com a adotada pelo autor do projeto de fundações, concretando as sapatas em
camadas do solo que assegurem a perfeita estabilidade da obra.
a.4.3. Vigas de fundação
Trata-se de fundação em superfície, semi-flexível, ou semi-rígida, em forma de viga contínua e
comum a vários pilares, cujo centro, em planta, esteja situado em um mesmo alinhamento. Serão
de concreto armado, destinadas a transmitir ao terreno, as cargas provenientes de todos os
pontos (pilares) a ela associados.
a.4.4. Radiers
Fundação em superfície, contínua e rígida, apresentando em geral a disposição de uma
plataforma ou laje de concreto armado ou não. As cargas são transmitidas ao solo através de uma
superfície igual ou superior a da obra.
Caberá à CONTRATADA, quando da escavação do local atingir uma cota de assentamento mais
homogênea possível e com uma taxa de trabalho do solo compatível com as cargas do projeto.
Deverá a CONTRATADA proceder a um perfeito nivelamento da área, levando em consideração a
uniformidade das pressões a que será submetido o radier.
Os mesmos cuidados citados no item anterior deverão ser observados quando do lançamento das
camadas de brita e do concreto magro.
Tanto em radiers homogêneos, quanto em radiers de espessuras variadas, deverá haver um
perfeito nivelamento das lajes, de modo a não comprometer a estabilidade da obra.
a.5. Controle executivo
As fundações diretas como: sapatas, blocos, sapatas associadas, vigas de fundação, vigas
alavanca e vigas de travamento, “radier” e outros deverão ser locados perfeitamente de acordo
com o projeto.
A escavação será realizada com a inclinação prevista no projeto ou compatível com o solo
escavado. Uma vez atingida a profundidade prevista em projeto, o terreno de fundação será
examinado para a confirmação da tensão admissível referenciada no projeto. No caso de não se

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4

atingir a resistência compatível com a adotada em projeto, a critério da FISCALIZAÇÃO e


consultado o autor do projeto, a escavação será aprofundada até a ocorrência de material
adequado. Será permitida a troca do solo ou por outro material, como pedras e areia, desde que
consultado o autor do projeto.
Uma vez liberada a cota de assentamento das fundações, será preparada a superfície através da
remoção de material solto ou amolecido, para a colocação do lastro de concreto magro previsto no
projeto.
As operações de colocação de armaduras e a concretagem dos elementos de fundação serão
realizadas dentro dos requisitos das especificações de serviço, tanto quanto às dimensões e
locações, quanto às características de resistência dos materiais utilizados. Cuidados especiais
serão tomados para permitir a drenagem da superfície de assentamento das fundações diretas e
para impedir o amolecimento do solo superficial.
a.6. Controle tecnológico
A execução das fundações deverá satisfazer às normas da ABNT atinentes ao assunto,
especialmente às NBR-6122 - “Projeto e execução de fundações” e NBR-6118 - “Projeto e
execução de obras de concreto armado”, e aos Códigos e Posturas dos Órgãos Oficiais que
jurisdicionem a localidade onde será executada a obra;
Um dos tópicos mais importantes do controle tecnológico é a realização da prova de carga em
fundações, que objetiva determinar, por meios diretos, as características de deformação ou
resistência do terreno. Este tópico terá um tratamento especial no final deste capítulo, no item
4.1.5.

b. Fundações profundas
b.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP objetiva estabelecer as diretrizes básicas para execução
dos serviços de fundações profundas.
Quando os solos próximos à superfície do terreno são dotados de baixa capacidade de carga e
são compressíveis, não permitindo o emprego de fundações em superfície, as cargas estruturais
são transferidas para os solos de maior capacidade de suporte, situados em maiores
profundidades, por meio de fundações ditas profundas.

b.2. Metodologia de execução


Os materiais utilizados para a execução das fundações profundas, concreto, aço e forma,
obedecerão às especificações de projeto e normas da ABNT. Os equipamentos para execução
das fundações em profundidade serão função do tipo e dimensão do serviço a ser realizado.
Poderão ser utilizados: bate estaca, perfuratriz, trados mecanizados, escavadeira; equipamentos
para concretagem, como vibradores, betoneiras, mangueiras, caçambas, guindastes para
colocação de armadura; bombas de sucção para drenagem de fundo de escavação e outros que
se fizerem necessários.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4

b.3. Especificações técnicas


Caso a execução das fundações seja subempreitada para firma especializada, deverá a
CONTRATADA submeter à apreciação prévia da PBH, todas as credenciais da firma. Somente
após autorização da PBH, os serviços poderão ser iniciados. A firma sub-empreiteira deverá
obrigatoriamente estar ciente de todas as normas e especificações contidas no Caderno de
Encargos, relativos a estes serviços.
Ao efetuar a fundação em profundidade, não deverá a CONTRATADA restringir-se às
profundidades pré-estabelecidas em projeto, mas prosseguir na cravação e/ou escavação até
onde a camada de base apresentar resistência compatível com as cargas previstas para as
fundações.
Qualquer modificação durante a execução dos trabalhos, só poderá ser executada depois de
autenticada pela PBH, sem que tal autenticação prejudique de qualquer modo o disposto quanto à
responsabilidade da CONTRATADA.
Correrão por conta da CONTRATADA todas as despesas necessárias com escoramentos de
construções vizinhas e sustentação de taludes, ou quaisquer outros ítens necessários à perfeita
execução e estabilidade da obra.
b.4. Tipos de fundações profundas
b.4.1. Estacas de concreto moldadas em solo
As estacas serão moldadas no solo por meio de tubo de aço ou equipamento adequado, com um
bulbo de alargamento da própria massa de concreto, na base, e deverão atender às normas da
ABNT pertinentes ao assunto, em particular às NBR-6118 e NBR-6122, além de:
- O diâmetro mínimo será de 25 cm;
- As estacas moldadas no solo poderão ser armadas ou não, com revestimento perdido ou
recuperável, conforme o caso;
- A dosagem do concreto a ser utilizado na confecção das estacas deverá ser racional; admitir-
se-á, contudo, a critério da FISCALIZAÇÃO, a dosagem empírica, quando a taxa nominal de
trabalho da estaca for de 10 (dez) toneladas;
- No caso de se adotar a dosagem empírica, o concreto das estacas apresentará um teor
mínimo de cimento, 300 kg/m3 de concreto, e será de consistência plástica;
- Em qualquer das hipóteses anteriores, deverá a CONTRATADA provar junto à PBH, que a
dosagem do concreto a ser utilizado na confecção das estacas atende às exigências de
projeto;
- Para o cumprimento das prescrições relativas aos concretos, deverão ser executados pela
CONTRATADA, a critério da FISCALIZAÇÃO, todos os ensaios necessários à perfeita
caracterização da qualidade do concreto empregado nas estacas;
- O espaçamento das estacas, de eixo a eixo, deverá ser no mínimo, três vezes o diâmetro da
menor delas;
- Quando não especificado de modo diverso, o recobrimento mínimo das armaduras das

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sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4

estacas será de 25 mm;


- As estacas sujeitas a deslocamento horizontal serão dotadas de armaduras e dispositivos
adequados para absorver os esforços oriundos do citado deslocamento;
- No caso de ESTACAS PRÉ-MOLDADAS, o diâmetro deverá ser definido pelo projeto, em
respeito à capacidade de carga necessária. Quando a FISCALIZAÇÃO julgar pertinente,
ouvida a equipe técnica da PBH, poderá ser solicitada a realização de teste de cargas, com
ônus exclusivo à CONTRATADA;
- As partes superiores dos fustes das estacas serão ligadas entre si por cintas ou blocos de
fundações de concreto armado, de conformidade com indicações do projeto;
- Não se deverá utilizar blocos de coroamento com mais de 6 (seis) estacas;
- As estacas moldadas em solo, podem ser dos seguintes tipos: Strauss, broca, escavada e
Franki.
Estaca tipo Strauss (04.05.00)
Definição: São estacas executadas com revestimento metálico recuperável, de ponta aberta, de
modo a permitir a escavação do solo. Poderão ser de concreto simples ou armado.
Utilização: São usadas para resistir a esforços verticais de compressão ou de tração. A PBH só
admitirá seu uso em solos onde a camada resistente se situe acima do nível aqüífero; sendo
terminantemente vedada sua utilização em argilas submersas de consistência muito mole. As
estacas terão comprimento máximo de 15,0 m.
Execução: O equipamento empregado será basicamente o seguinte:
- Tripé semelhante ao utilizado para execução de sondagem a percussão;
- Forma metálica para cravação no terreno;
- Pilão com aproximadamente 300 kg;
- Guincho (sendo preferível o equipamento com 2 guinchos);
- Sonda de percussão, que escavará o terreno;
- Linhas de tubulação de aço com elementos de 2,0 a 3,0 m, rosqueáveis entre si, além das
roldanas, cabos e ferramentas.
O tripé será localizado de modo, que o soquete preso ao cabo de aço fique centralizado no
piquete de locação.
A perfuração será iniciada com o soquete até a profundidade de 1,0 a 2,0 m; o furo assim
formado, servirá de guia para introdução do primeiro tubo dentado na extremidade inferior,
chamado coroa.
Após a introdução da coroa, o soquete será substituído pela sonda de percussão, a qual por
golpes sucessivos irá retirando o solo interior abaixo da coroa, e a mesma irá se introduzindo no
terreno. Quando estiver toda cravada, será rosqueado o tubo seguinte, e assim por diante, até
atingir-se uma camada de solo resistente e/ou que se tenha um comprimento de estaca
considerado suficiente para garantia da carga de trabalho.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4

Na primeira etapa de concretagem, a sonda será substituída pelo soquete. O concreto será
lançado no tubo em quantidade suficiente para se ter uma coluna de aproximadamente 1,0 m.
Sem puxar a tubulação, apiloa-se o concreto, formando uma espécie de bulbo.
A execução do fuste será efetuada lançando-se o concreto dentro da tubulação e, à medida em
que for apiloado, deverá ser retirada a referida tubulação com emprego de guincho manual.
Para garantia da continuidade do fuste, deverá ser mantida, dentro da tubulação, durante o
apiloamento, uma coluna de concreto suficiente para ocupar todo o espaço perfurado e eventuais
vazios no subsolo. Dessa forma, o pilão não terá possibilidade de entrar em contato com o solo da
parede da estaca e provocar desmoronamento e mistura de solo com o concreto.
Para se evitar o seccionamento do fuste, o molde deverá ser retirado com muito cuidado, e com
velocidade tal a evitar invasão do solo no concreto.
A concretagem será efetuada até um pouco acima da cota de arrasamento da estaca. Deverá ser
deixado um excesso para o corte da cabeça da estaca.
A operação final será a colocação dos ferros de “espera” para amarração aos blocos e baldrames,
geralmente em número de 04 (quatro) ferros isolados com 2,0 m de comprimento, simplesmente
enfiados no concreto ainda fresco.
Quando houver necessidade de colocação de armadura para resistência aos esforços de tração,
deverão ser tomadas as seguintes precauções:
- A bitola mínima para execução de estacas armadas, deverá ser dimensionada, de forma que a
armação fique situada entre o tubo e o soquete, para que este possa trabalhar livremente no
interior daquela;
- Os estribos deverão ser convenientemente amarrados, de modo a obedecer rigorosamente o
espaçamento previsto.
Deverá haver especial cuidado quando da cravação do molde, principalmente próxima a uma
estaca recém concretada, uma vez que o deslocamento lateral do solo causado pela cravação
poderá danificar as estacas adjacentes.
Estaca tipo Franki (04.11.00)
Definição: São estacas moldadas “in loco” executadas com revestimento metálico recuperável, de
base alargada, sendo para isso necessário que os últimos 150 litros de concreto sejam
introduzidos com uma energia mínima de 2,5 MNm, para estacas de diâmetro inferior ou igual a
45 cm e 5,0 MNm para estacas de diâmetro superior a 45 cm.
Utilização: Poderá ser utilizada em qualquer tipo de solo. Merecerá cuidados especiais, quando
empregada em argilas submersas de consistência mole. Em argilas médias e rijas e em locais
onde a cravação poderá acarretar danos a prédios vizinhos, será obrigatório que o fuste seja
executado por escavação.
Execução: Na colocação do tubo, serão empregados equipamentos semelhantes aos
mencionados para estacas tipo Strauss, atentando para o fato que o pilão (soquete) deverá ter
peso variando de 1 a 3 toneladas e diâmetro de 180 a 380 mm (valores mínimos).
Colocado o tubo verticalmente, ou segundo a inclinação prevista, derrama-se sobre o mesmo uma

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sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4

certa quantidade de concreto seco que será socado encontro ao terreno.


Sob os choques do pilão, o concreto forma na parte inferior do tubo uma “bucha” estanque, cuja
base penetrará ligeiramente no terreno, sendo que sua parte superior comprimida energicamente
contra as paredes do tubo o afundará por atrito.
Uma vez que o tubo tenha atingido a profundidade do solo que contém resistência suficiente para
a carga a que será submetido (nega de 20 mm/10 golpes), o tubo será levantado ligeiramente e
mantido preso aos cabos de moitão da máquina.
Destaca-se em seguida a “bucha” por meio de golpes de pilão, tendo-se no entanto, o cuidado de
deixar no tubo uma certa quantidade de concreto que garanta estanqueidade.
Nesta etapa introduzi-se mais concreto no tubo e, sem levantá-lo, apiloa-se o concreto no terreno,
provocando a formação de um bulbo.
Colocada a armadura, inicia-se a execução dos fustes, apiloando-se o concreto em camadas
sucessivas de espessura conveniente, ao mesmo tempo que se retira o tubo, tendo-se o cuidado
de deixar no mesmo uma quantidade de concreto, para que o solo e/ou água nele não penetre.
Sempre que a compressão do solo não for desejável, ou seja, houver possibilidade de
levantamento de estacas próximas, ou vibrações muito intensas, a cravação do tubo será
efetuada escavando-se o terreno previamente e mantendo-se as paredes do furo estáveis, no
caso de terrenos arenosos.
A estaca Franki, será permitida, desde que seu comprimento não seja superior a 25,0 m.
Ocorrendo comprimento superior a este, deverá ser utilizada a estaca Franki com tubo perdido de
parede delgada de aço. Tal recomendação também será aplicada para casos onde existir argila
mole acima da camada suporte.
Estacas tipo Broca (04.03.00)
Definição: São estacas moldadas “in loco”, executadas sem revestimento, de modo a transmitir
para camadas mais resistentes do solo, as cargas a que serão submetidas.
Utilização: Seu uso será limitado a terrenos com coesão (por exemplo: argila), desde que a
camada suporte do solo esteja acima do nível de água. A PBH admitirá seu emprego apenas em
serviços sem grandes responsabilidades (muros divisórios, galpões, etc.). Em nenhuma hipótese
será admitido seu emprego quando submetidas à cargas superiores a 10 t.
Execução: Deverá ser executada por perfuração, com auxílio de trado espiral, manual ou
mecanizado.
Será observada a perfeita verticalidade da mesma, não sendo permitido desvio superior a 1:100.
As brocas são limitadas em diâmetro e comprimento, sendo seu diâmetro mínimo de 25 cm e
comprimento variando no intervalo de 4,0 a 6,0 m.
Após a perfuração, o concreto será lançado em trechos de pouca altura e apiloado.
Estaca escavada (04.12.00)
Definição: É a estaca moldada “in loco” cujo processo de execução envolve a utilização de lama
bentonítica. Geralmente são circulares e alongadas, e têm a sua resistência garantida pelo atrito

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sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4

ao longo do fuste.
Utilização: Em terreno onde haja a necessidade de grande capacidade de carga, garantindo a
transmissão da carga da superestrutura ao estrato profundo e resistente do subsolo. Pode-se
utilizar elementos do tipo diafragmas contínuos de concreto armado moldados no terreno, como
forma de se construir no solo, muro vertical de profundidade e largura variável.
Execução: Compreende a realização das etapas de perfuração, colocação de armaduras e
concretagem. No caso da perfuração ela poderá ser realizada a seco, em locais de solo coesivo
ou mediante a utilização de sistemas de contenções das paredes dos furos, a ser realizada por
meio da lama bentonítica ou mediante cravação de revestimento metálico apropriado. O sistema
de perfuração pode ser por rotação ou por mandíbulas, conforme se trata de estacas cilíndricas ou
paredes-diafragma e estacas-barrete. Terminada a perfuração procede-se a colocação da
armadura em gaiolas pré-montadas, por meio de guindaste, devendo a armadura ser dotada de
estribos espirais, anéis de rigidez e espaçadores que possam garantir o recobrimento conveniente
da ferragem principal. O lançamento do concreto em perfuração preenchida com lama bentonítica,
requer o uso de um tubo de concretagem denominado de tubo tremonha.
b.4.2. Estacas de concreto pré-moldadas
Cravadas (04.08.00)
As estacas pré-moldadas de concreto armado, cravadas no solo, deverão atender as seguintes
condições:
− Deverão ser dotadas de armadura para resistir aos esforços de transporte, manipulação e
cravação, além do trabalho normal a que estarão sujeitas, inclusive deslocamento horizontal;
− O dimensionamento será conforme normas NBR-6122 e NBR-6118;
− O espaçamento mínimo entre os eixos será de 2,5 vezes o diâmetro da estaca do círculo de
área equivalente;
− O recobrimento mínimo das armaduras das estacas será de 25 cm;
− O concreto apresentará uma resistência (fck) mínima de 20 MPa (200 kg/cm2);
− As emendas quando necessárias, deverão resistir a todas as solicitações que nelas
ocorrerem. As emendas deverão ser efetuadas mediante o emprego de luvas de aço, onde o
comprimento mínimo de cada aba de encaixe seja de 2 vezes o diâmetro médio da estaca.
− Durante a cravação deverá haver rigoroso controle com relação à verticalidade, corrigindo-se
qualquer irregularidade neste sentido;
− A cravação será executada por bate-estacas, equipado com martelo especial apropriado, de
modo que a estaca penetre com maior verticalidade. Deverão ser obedecidas as
recomendações da NBR-6122 – item 7.6.1.4 – no que se refere à relação entre o peso do
pilão e o peso da estaca;
− Para se evitar a compactação indevida do solo, impedindo a penetração de estacas vizinhas
em um mesmo bloco, a seqüência de cravação deverá ser do centro do grupo para a periferia,
ou de um bordo em direção ao outro;

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4

− Nas estacas vazadas de concreto, antes da concretagem do bloco, o furo central deverá ser
convenientemente tamponado;
− Deverá ser utilizado um capacete de aço com coxim de madeira, para proteção da cabeça da
estaca durante a cravação;
− A nega máxima admitida para as estacas pré-moldadas será de 20 mm/10 golpes;
− O comprimento mínimo de cravação das estacas deverá ser de 5,0 m;
− A PBH admitirá a utilização de 3 tipos principais: concreto armado, concreto armado
centrifugado e concreto armado protendido;
− Quaisquer dos tipos mencionados, deverão satisfazer às condições de projeto e serem
compatíveis com o tipo de solo.
Prensadas
Também conhecida pelo nome de estaca mega. São estacas de concreto pré-moldado,
constituídas de segmentos curtos, cravadas por pressão estática.
Este tipo de estaca será utilizado apenas com o reforço de fundação. Entretanto, será admitido,
somente em casos excepcionais, como tipo de fundação, quando for inadmissível qualquer
vibração, choque ou ruído na confecção da fundação de uma edificação.
Os segmentos serão cravados um após outro e sobrepostos por meio de um macaco hidráulico
reagindo contra um peso.
Quando se utilizar a estrutura existente como reação para cravação do elemento, a força de
prensagem ficará limitada ao valor da reação disponível.
A PBH admitirá a utilização de elementos com orifício central que servirão para circulação de água
sob pressão, para facilitar a penetração, devendo porém serem confeccionados em concreto
centrifugado.
Quando do emprego das estacas mega, ficarão dispensadas as provas de carga adiante
especificadas.
b.4.3. Estacas metálicas (04.07.00)
Definição: Tratam-se de elementos de fundação constituídos por perfis laminados ou soldados,
simples ou múltiplos, tubos de chapa dobrada (seção quadrada, circular ou retangular),
apresentando elevada resistência de ponta, bem como carga de trabalho em torno de 800 kg/cm².
Utilização: Serão empregadas em qualquer tipo de solo, sendo mais indicadas para os casos onde
as peças têm função múltipla (fundação, escoramento e estrutura).
Execução: A PBH admitirá o emprego de: perfis H, perfis I, perfis tubulares e perfis soldados.
Na seção transversal dos perfis de aço, deverá ser desprezada a área ao longo da periferia em
contato com o solo no valor de 1,5 mm da sua espessura.
Havendo, porém, trecho desenterrado, imerso em aterro com materiais capazes de atacar o aço
ou a existência de qualquer outro meio agressivo, será obrigatória a proteção desse trecho.

134
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4

As estacas metálicas deverão ser retilíneas, admitindo-se como tais as que apresentem raio de
curvatura maior que 400,0 metros.
As estacas poderão ser emendadas por solda, de maneira que a emenda tenha resistência maior
ou igual às partes emendadas.
Para efeito de cravação, o estaqueamento deverá obedecer às especificações próprias e
sobretudo:
- Deve-se dimensionar o mínimo de 2 estacas por pilar;
- O cabeçote a ser colocado na cabeça das estacas deverá estar ajustado, evitando-se assim
excentricidades e inclinações indesejáveis;
- O controle de execução deverá seguir rigorosamente as instruções contidas em
especificações próprias.
b.4.4. Estacas de madeira
São elementos de fundação profunda, atualmente, aplicadas apenas em casos particulares e
constituídas das seguintes madeiras: maçaranduba, pau d’arco, ipê, baraúna e, mais comumente,
o eucalipto.
As estacas de madeira somente poderão ser utilizadas quando totalmente submersas, não sendo
permitido seu emprego em terrenos com matacões. A PBH admitirá apenas em casos
excepcionais, após prévia autorização.
A ponta e o topo deverão ter diâmetros maiores que 15,0 cm e 25 cm, respectivamente.
A reta imaginária que une os centros das seções de ponta e topo deverá estar integralmente
dentro do plano da estaca.
Será indispensável uma conveniente proteção nos topos das estacas para evitar danos durante a
cravação.
Caso ocorra algum dano, durante a escavação, a parte afetada deverá ser cortada; quando tiver
que penetrar ou atravessar camadas resistentes, as pontas deverão ser protegidas por ponteiras
de aço.
Emendas, se necessárias, deverão ter resistência no mínimo igual à da seção da estaca e,
deverão ser executadas por sambladuras, por anel metálico ou por talas de junção.
Quando submersas em água livre, quer doce ou salgada, no sentido de se evitar ataques de
organismos vivos, deverá ser efetuado tratamento adequado para proteção, não sendo admitido o
tratamento por pintura superficial.
O peso do martelo deverá obedecer as prescrições contidas no item 7.6.1.4, da NBR-6122.
O bate-estacas deverá ser lento, sendo admitida a velocidade de 60 golpes/minuto.
Quando utilizada como estaca de ponta, seu diâmetro maior será cravado para baixo. No caso de
ser utilizada como estaca flutuante deverá ser deixado o diâmetro maior no topo.
A nega máxima admissível para a estaca de madeira será de 40 mm/10 golpes.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4

b.4.5. Tubulões (04.01.00)


Definição: São elementos cuja função é transmitir as cargas estruturais para os solos de maior
capacidade de suporte, situados em maiores profundidades. São caracterizados por seção
transversal que permite escavação interna, com entrada de pessoal em seu interior.
Deverão ser observadas as normas da ABNT atinentes ao assunto, em particular a NBR-6118,
NBR-6122 e NBR-7678 – “Segurança na execução de obras e serviços de construção”.
Características gerais
Os tubulões serão sempre executados em concreto, armado ou simples. Poderão ser dotados de
camisa externa de aço - perdida ou recuperável - ou de concreto armado.
Poderão ser escavados manual ou mecanicamente, usando eventualmente lamas betoníticas.
Quando a escavação for manual, o diâmetro necessário para segurança do operador, deverá ser
de no mínimo 60 cm.
Caso a escavação seja executada mecanicamente, os últimos 0,50 m deverão ser escavados e
abertos manualmente, inclusive o alargamento da base (quando necessário), a fim de evitar-se a
destruição da estrutura do terreno.
Os tubulões deverão ficar assentes sobre terreno de alta resistência à compressão.
Na hipótese de ocorrência de desmoronamento, a CONTRATADA deverá submeter, previamente,
a solução do problema à aprovação da FISCALIZAÇÃO.
Deverá a CONTRATADA prever adequada proteção junto aos fustes, de modo a impedir a
entrada em seu interior de materiais estranhos.
Antes da concretagem, deverá ser efetuada uma nova inspeção no tubulão, devendo-se conferir
as dimensões, qualidades e características do solo, inclusive da base, procedendo-se à limpeza
do fundo da base, com remoção de camada eventualmente amolecida pela exposição ao tempo
ou por água de infiltração.
Quando previstas cotas variáveis de assentamento entre tubulões próximos, a execução deverá
ser iniciada pelos tubulões mais profundos, passando-se a seguir para os mais rasos.
Não será permitido trabalho simultâneo em bases alargadas de tubulões adjacentes, tanto em
relação à escavação quanto à concretagem.
Quanto às cargas admissíveis e o cálculo estrutural dos tubulões, deverão ser observados,
respectivamente, o contido nos itens 8.4 e 8.5 da NBR-6122.
Quanto a tolerâncias, serão de acordo com o item 8.6 da NBR-6122, cabendo destacar:
− Excentricidade: 10% do diâmetro do fuste;
− Desaprumo: 1%.

Tipos de tubulão
Quanto ao modo de execução os tubulões poderão ser:
• Tubulões não revestidos

136
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sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4

Estes elementos de fundação serão executados com escavação manual ou mecânica e da


seguinte maneira:
- A escavação manual só poderá ser executada acima do nível d’água, natural ou rebaixado, ou
ainda, em casos especiais em que seja possível bombear a água sem risco de
desmoronamento ou perturbação no terreno de fundação abaixo desse nível;
- Serão dotados ou não de base alargada tronco-cônica, conforme projeto;
- Poderão ser escavados mecanicamente com equipamento adequado;
- Quando abaixo do nível d’água a perfuração mecânica poderá prosseguir utilizando-se, se
necessário, lamas betoníticas para manter estável o furo.
Na concretagem de tubulões , quanto à escavação, admitir-se-ão as seguintes variantes:
- Escavação seca – o concreto será simplesmente lançado da superfície, através de tromba
(funil) de comprimento adequado para evitar que o concreto bata nas paredes da escavação e
se misture com terra. Normalmente o comprimento do tubo do funil é de 5 vezes seu diâmetro;
- Escavação com água ou lama – o concreto será lançado através de tubo tremonha ou outro
processo de eficiência comprovada.
• Tubulões revestidos:
Em terrenos com baixa coesão, a escavação do poço deverá ser acompanhada com escoramento
para contenção lateral da terra, que poderá ser executado com camisa de concreto ou metálica.
Com revestimento em concreto
A camisa de concreto armado será concretada sobre a superfície do terreno ou em uma
escavação preliminar de dimensões adequadas, por trechos de comprimento convenientemente
dimensionados e introduzidos no terreno depois que o concreto atinja resistência adequada à
operação da escavação interna. Depois de cravado um elemento, concreta-se sobre ele o
elemento seguinte, e assim sucessivamente, até atingir-se o comprimento final previsto.
Caso durante essas operações seja atingido o lençol d’água do terreno, será adaptado ao tubulão,
equipamento pneumático conforme item adiante.
Atingida a cota prevista para assentamento do tubulão, procede-se, se for o caso, às operações
de abertura da base alargada.
Durante essa operação a camisa deverá ser escorada de modo a evitar sua descida.
Terminado o alargamento concretra-se a base e o núcleo do tubulão, obedecendo-se o plano de
concretagem previamente definido.

Com camisa de aço


A camisa de aço será utilizada do mesmo modo que a camisa de concreto, para manter aberto o
furo e garantir a integridade do fuste do tubulão.
Poderá ser introduzida por cravação com bate-estacas ou através de equipamento especial. A
escavação interna, manual ou mecânica, poderá ser executada à medida da penetração do tubo
ou de uma só vez quando completada a cravação do tubo.

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sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4

O alargamento da base poderá ser executado manual ou mecanicamente, sob ar comprimido ou


não.
No caso de uso de ar comprimido a camisa deverá ser ancorada ou receber contrapeso de modo
a evitar sua subida.
A camisa metálica, no caso de não ter sido considerada no dimensionamento estrutural do tubulão
(conforme item 8.5 da NBR-6122), poderá ser recuperada à medida em que se processe a
concretagem ou posteriormente.
A espessura mínima das paredes do tubo será de 10 mm.
Durante a cravação da camisa metálica, a verticalidade deverá ser controlada através de prumo
de face.
Antes da concretagem deve-se limpar internamente as camisas, seja manualmente, seja através
da circulação de água, ou renovação de lama bentonítica.
Disposições construtivas gerais (tubulões)
• Alargamento de base
Os tubulões serão dimensionados de maneira a evitar alturas de bases superiores a 2,0 m; estas
só admitidas em casos excepcionais e devidamente justificados.
Quando as características do solo indicarem que o alargamento de base será problemático, dever-
se-á prever o uso de injeções, aplicações superficiais de argamassa de cimento ou mesmo
escoramento, a fim de se evitar desmoronamento da base.
Quando a base do tubulão for assente sobre rocha inclinada, deverá ser observado o disposto no
item 6.1.2 a da NBR-6122.
• Armadura
A armadura do núcleo deverá ser montada de maneira a garantir sua rigidez e evitar deformações
durante o manuseio e concretagem.
A armadura de ligação fuste-base, deverá ser projetada e executada de modo a garantir
concretagem satisfatória da base alargada. Deve-se evitar que a malha constituída pelos ferros
verticais e os estribos, tenha dimensões inferiores a 30 x 30 cm, usando-se, se necessário, feixes
de barras ao invés de barras isoladas.
• Tempo de execução
Deve-se evitar que entre o término da execução do alargamento da base e sua concretagem
decorra tempo superior a 24 horas.
• Concretagem
O concreto será lançado da superfície, através de funil (tremonha ou calha), especialmente
projetado para tal fim, com o comprimento da ordem de 5 vezes o seu diâmetro, de modo a evitar
que o concreto bata nas paredes do tubulão e se misture com a terra, prejudicando a
concretagem. O concreto se espalhará pela base pelo próprio impacto de sua descarga, mas é
conveniente interromper a concretagem de vez em quando e descer para espalhá-lo, para evitar
que fiquem vazios na massa de concreto.

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CAPÍTULO
4

Pode-se observar na Figura 1, o detalhe do processo recomendado.

Figura 1 a

Figura 1 b
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CAPÍTULO
4

Figura 1 c
Figura 1 - Detalhe de calha projetada para lançamento de concreto em tubulões -

• Preparo da cabeça
O topo dos tubulões apresenta, normalmente, conforme o trabalho desenvolvido, concreto não
satisfatório. O mesmo deverá ser removido até que se atinja material adequado, ainda que abaixo
da cota de arrasamento prevista, reconcretando-se a seguir o trecho eventualmente cortado
abaixo dessa cota.
• Ligação do tubulão com o bloco de coroamento
Em qualquer caso deverá ser garantida a transferência adequada da carga do pilar para o tubulão,
conforme estabelecido em projeto.
• Acompanhamento
Quando da necessidade de bloco de coroamento, o fundo da cava deverá ser recoberto com uma
camada de 5 cm de espessura de concreto magro.
Deverão ser apresentados à PBH, pela CONTRATADA, os seguintes elementos para cada
tubulão:
− Cota de arrasamento;
− Dimensões reais da base alargada;
− Material da camada de apoio da base;
− Equipamento usado nas várias etapas;
− Deslocamento e desaprumo;

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CAPÍTULO
4

− Consumo de material durante a concretagem e comparação com o volume previsto;


− Quantidade dos materiais;
− Anormalidade de execução e providências.
b.5. Controle executivo
Na execução das estacas, o operador não deverá restringir-se, rigorosamente, à profundidade
prevista no projeto, realizando, porém, a cravação até onde a nega da estaca e o material extraído
indicarem a presença de camada suficientemente resistente para suportar a obra a ser executada.
O conceito de nega a ser aplicado conforme item b.4.2, será empregado para o controle de
cravação da estaca, não sendo recomendável seu uso para determinação da capacidade de carga
da estaca. Quando não definido no projeto ou em especificações, a nega admitida pela
CONTRATANTE será de 20 mm para 10 golpes do martelo, obtida na terceira tentativa
consecutiva.
As fundações não poderão ter os blocos invadindo o terreno vizinho nem o passeio da rua.
No caso de estacas parcialmente cravadas no solo, deverá ser apresentada justificativa de
segurança das mesmas quanto à flambagem.
As estacas terão o comprimento mínimo necessário, evitando-se, tanto quanto possível, soldas ou
emendas.
Quando da cravação de estacas vizinhas, sobretudo a distâncias inferiores a 5 (cinco) diâmetros
e, mais particularmente, no caso de peças moldadas no solo, serão tomados os maiores cuidados
no sentido de evitar-se a possível danificação das estacas existentes (recém-cravadas), pela
penetração das novas.
No cálculo das fundações em profundidade, serão considerados os momentos e os esforços
verticais e horizontais.
Deverá ser considerado também, que a carga total de um bloco composto de várias estacas é
menor que a soma das capacidades individuais das estacas, e que é tanto menor quanto maior for
o número de estacas.
Em todos blocos de coroamento deverão ser utilizadas formas de madeira. Como o fundo da cava
será recoberto com concreto magro, deverá ser evitado que ele cubra a cabeça das estacas. Para
tanto, recomendar-se-á que a cabeça da estaca fique em cota mais alta que o fundo da
escavação. A cota definitiva só deverá ser atingida após o lançamento do concreto magro.
As cabeças das estacas, caso seja necessário, deverão ser cortadas com ponteiros até que se
atinja a cota de arrasamento prevista, não sendo admitido nenhum outro aparelho para tal serviço.
Não será admissível a utilização de sistemas pneumáticos que possam ocasionar vibração
excessiva nas estacas.
Para cortar o concreto, serão utilizados ponteiros bem afiados, trabalhando horizontalmente e se
possível um pouco inclinado para cima.
O corte do concreto será efetuado em camadas de pouca altura, iniciando da periferia em direção
ao centro.
As cabeças das estacas deverão ficar sempre em posição normal ao eixo das mesmas.

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CAPÍTULO
4

As estacas deverão penetrar no bloco de coroamento pelo menos 10 cm para estacas de concreto
e 20 cm para estacas metálicas, salvo especificação contrária.
Os materiais a serem utilizados na produção de estacas (água, pedra, areia, aço, cimento e
madeira), deverão respeitar as prescrições contidas nas respectivas normas da ABNT. É permitido
a utilização de aditivos e adições respeitadas às especificações dos fabricantes.
Deverá a CONTRATADA apresentar à PBH, planilha contendo:
- Comprimento real da estaca abaixo do arrasamento;
- Suplemento utilizado – tipo e comprimento;
- Desaprumos, desvios de locação e quebras ocorridas;
- Características do equipamento de cravação contendo: peso do martelo, diâmetro, altura de
queda do martelo, número de golpes/minuto, etc.;
- Cota de arrasamento;
- Número de golpes/metro para cada estaca;
- Data da cravação;
- Nega final obtida em cada estaca (para 10 golpes de martelo);
- Deslocamento e levantamento de estacas, por efeito de cravação de estacas vizinhas, quando
ocorrer.
Deverá a CONTRATADA apresentar diagrama de cravação em pelo menos 10% das estacas,
sendo obrigatoriamente incluídas as estacas mais próximas aos furos de sondagem.
Em relação à prova de carga em fundações profundas esta será objeto de abordagem específica,
contida no item 4.1.5 deste caderno.
b.6. Tolerâncias
b.6.1. Quanto à excentricidade
DE ESTACAS ISOLADAS NÃO TRAVADAS
No caso de estacas isoladas não travadas em duas direções aproximadamente ortogonais, será
tolerado um desvio entre eixos de estaca e ponto de aplicação da resultante das solicitações do
pilar, de 10% do diâmetro da estaca. Será obrigatório, na verificação de segurança à flambagem
do pilar, levar em conta um acréscimo de flambagem dependente das condições de engastamento
da estaca.
DE ESTACAS ISOLADAS TRAVADAS
Neste caso, as vigas de travamento deverão ser dimensionadas para a excentricidade real,
quando a mesma ultrapassar o valor do item anterior. Quanto à flambagem e verificação, deverá
ser efetuada apenas quanto ao pilar.
DE CONJUNTO DE ESTACAS ALINHADAS
Para excentricidade na direção do plano das estacas deverá ser verificada a solicitação nas
estacas. Admitir-se-á sem correção, um acréscimo de, no máximo, 15% sobre a carga admissível
de projeto da estaca. Acréscimos superiores a este deverão ser corrigidos, mediante acréscimo de

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4

estacas ou recurso estrutural.


DE CONJUNTO DE ESTACAS NÃO ALINHADAS
Deverá ser verificada a solicitação em todas as estacas, admitindo-se, na estaca mais solicitada,
seja ultrapassada em 15% a carga admissível de projeto. Acréscimos superiores a este, deverão
ser corrigidos conforme item anterior.
b.6.2. Quanto ao desvio de inclinação
Sempre que uma estaca apresentar desvio angular em relação à posição projetada, deverá ser
efetuada verificação de estabilidade, tolerando-se sem medidas corretivas um desvio de 1:100.
Em se tratando de grupo de estacas, a verificação deverá ser efetuada para o conjunto, levando-
se em conta a contenção do solo e as ligações estruturais.
4.1.5. Prova de carga das fundações
a. Fundações de superfície
a.1. Objetivo
Determinar, por meios diretos, as características de deformação ou resistência do terreno.
a.2. Condições gerais
Obriga-se a CONTRATADA a realizar, pelo menos, duas provas de carga, em locais previamente
designados pela FISCALIZAÇÃO.
Para perfeita verificação do comportamento das fundações, poderão ser exigidas, a critério da
FISCALIZAÇÃO, novas provas de carga, responsabilizando-se a PBH pelo pagamento.
Se os resultados não satisfizerem as condições pré-estabelecidas pela PBH, as provas de cargas
subsequentes que se fizerem necessárias para comprovação da taxa de trabalho após a correção
das irregularidades, serão executadas às expensas da CONTRATADA.
As provas de cargas deverão obedecer ao preconizado na NBR-6489 - “Prova de carga direta
sobre terreno de fundação”, além do adiante especificado:
- Serão executadas diretamente no terreno de base das fundações;
- Serão efetuadas, de preferência, nos trechos mais desfavoráveis do terreno.
a.3. Instalações e aparelhagens
A cota da superfície de carga deverá ser sempre a mesma que a das bases da futura fundação.
A placa para aplicação das cargas deverá ser rígida, ter uma área não inferior a 0,5 m²
(geralmente usa-se placa circular com diâmetro de 0,80 m), sendo colocada sobre o solo em seu
estado natural, devidamente nivelado.
O dispositivo de transmissão de carga a ser utilizado deverá ser um macaco hidráulico, munido de
bomba e manômetro devidamente aferidos, reagindo contra uma carga de reação (caixão
carregado, viga de reação, etc.).
Os recalques serão medidos por extensômetros sensíveis a 0,01 mm, colocados em dois pontos
diametralmente opostos da placa, que deverão estar livres da influência dos movimentos da placa
e do caixão de reação, devendo seus apoios acharem-se a uma distância igual a pelo menos 1,5

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4

vezes o diâmetro da placa, medida a partir do centro e nunca inferior a 1,50 m.


a.4. Execução
O carregamento será efetuado em estágios sucessivos, com aplicação de incrementos de tensão
correspondente a 20% da taxa de trabalho provável do solo.
Em cada estágio da carga, a tensão será mantida constante, procedendo-se a leitura das
deformações, imediatamente após a aplicação dessa carga e quando decorridos 1, 2, 4, 8, 15, 30
e 60 minutos.
O estágio é encerrado quando se obtém um acréscimo de deformação, de uma leitura para a
seguinte, inferior a 5% da deformação ocorrida no estágio.
Caso não ocorra a ruptura do solo, a prova de carga será conduzida até que se observe um
recalque total de 25 mm (considerado pela PBH, como excessivo) ou que se atinja uma carga
equivalente ao dobro da taxa de trabalho provável no solo.
Desde que não ocorra a ruptura, a carga máxima alcançada no ensaio deverá ser mantida pelo
menos durante 12 horas.
Em seguida, deve-se fazer o descarregamento em estágios sucessivos, não superiores a 25% da
carga total, lendo-se os recalques de maneira idêntica ao carregamento.
a.5. Resultados
Como resultados do ensaio, deverá ser apresentada uma curva pressão x deformação, onde
serão anotados os tempos iniciais e finais de cada estágio.
Em anexo à curva dos resultados serão fornecidas, ainda, as seguintes informações:
- Dia e hora do início e fim da prova;
- Situação do local da prova no terreno e cota da superfície carregada em relação a um RN
bem determinado (preferencialmente o adotado no levantamento topográfico);
- Referência aos dispositivos de carga e medida;
- Ocorrências excepcionais durante a carga.
A CONTRATADA deverá, de imediato, enviar o resultado da prova de carga à PBH, em duas vias.
Somente após esta apresentação a FISCALIZAÇÃO autorizará a execução das fundações.
a.6. Interpretação dos resultados
A carga admissível das fundações superficiais, baseada na prova de carga, será determinada
dentro do seguinte critério:
− Ruptura do solo - Caso ocorra a ruptura do solo, será considerada como taxa de trabalho do
terreno, a metade do valor da tensão que provocou a ruptura;
− Sensibilidade da estrutura – Caso não ocorra a ruptura do solo, a carga admissível será
adotada admitindo-se a metade da carga que conduz a um recalque de 25 mm;
− Caso não ocorra ruptura do solo, nem se atinja o recalque compatível com a sensibilidade da
estrutura (fixado em 25 mm no elemento isolado), adotar-se-á como pressão admissível, a
pressão adotada em projeto.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
4

a.7. Providências complementares


Caso as provas de cargas não obtenham resultados satisfatórios, caberá a CONTRATADA, às
suas expensas, adotar todas as providências necessárias para a viabilidade das fundações, tais
como: novas provas de cargas, redimensionamento das fundações e elementos intermediários,
reforço das fundações, modificações das cotas de assentamento, controle de recalques, etc.
Quaisquer das providências mencionadas deverão ser previamente submetidas à apreciação e
autenticação da PBH.

b. Fundações profundas
b.1. Considerações gerais
Em se tratando de fundações profundas à base de estacas, obriga-se a CONTRATADA a realizar,
pelo menos duas provas de carga, em locais previamente designados pela FISCALIZAÇÃO, sobre
estacas de blocos distintos. Para a perfeita verificação do comportamento das fundações, serão
exigidas, a critério da FISCALIZAÇÃO, novas provas de carga, responsabilizando-se a PBH pelo
pagamento das mesmas. Se as provas de carga não satisfizerem as condições pré-estabelecidas
pela PBH, as provas de cargas que se fizerem necessárias para comprovação da carga
admissível serão realizadas às expensas da CONTRATADA.
As provas de carga deverão obedecer à NBR-12131 – “Estacas – Prova de carga estática” além
do adiante especificado. Serão efetuadas, de preferência, nas estacas que estiverem com maior
carga, em relação à sua capacidade e, no caso de estacas carregadas de ponta, nos trechos mais
desfavoráveis, quanto à resistência do terreno.
b.2. Instalação e aparelhamento
Serão adotados processos que garantam aplicação axial da carga e que evitem choques ou
trepidações durante a realização das provas.
Será aconselhável a utilização dos macacos hidráulicos, munidos de bomba e manômetros,
devidamente aferidos, opondo-se a uma carga de reação estável – caixa carregada, ancoragem,
etc. – sendo vantajoso prever-se, para maior garantia de axiabilidade, uma rótula na cabeça do
macaco ou da estaca.
Os recalques do topo da estaca serão medidos, simultaneamente, em dois extensômetros,
sensíveis ao centésimo de milímetro, colocados em posição diametralmente opostas em relação à
seção transversal da estaca.
Os dispositivos de referência para as medidas de recalques deverão estar ao abrigo de
intempéries e suficientemente afastados para não serem influenciados pelo movimento das
estacas, dos terrenos circunvizinhos, do caixão, da ancoragem, etc.
Os apoios dos dispositivos referidos no item anterior deverão situar-se a uma distância igual a,
pelo menos, 05 (cinco) vezes o diâmetro das estacas e nunca inferior a 150 cm.

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CAPÍTULO
4

b.3. Execução
Nas estacas pré-fabricadas de concreto, de madeira ou aço, a prova de carga somente deverá ser
iniciada 24 horas após a sua cravação, no caso de terreno arenoso e após 5 dias, no mínimo, em
se tratando de terreno argiloso.
No caso de estacas moldadas no solo, a prova de carga só deverá ser realizada após um tempo
mínimo de cura de 15 dias, exceto, se usado cimento de alta resistência inicial ou aditivos
aceleradores. Contudo, o uso do cimento de resistência inicial e de aditivos aceleradores, ficarão
condicionados à prévia autorização da FISCALIZAÇÃO.
Deverá ser moldado um bloco de concreto armado na cabeça da estaca com armadura
devidamente dimensionada. Antes do processo de moldagem do bloco, a cabeça da estaca
deverá ser convenientemente preparada. É importante que a estaca fique perfeitamente centrada
no bloco.
O carregamento da estaca deverá ser feito em estágios sucessivos não superiores a 20% da
carga de trabalho provável ou fixada para a estaca.
Em cada estágio da carga, os deslocamentos deverão ser lidos imediatamente após a aplicação
da carga correspondente, efetuando-se leituras, quando decorridos os seguintes tempos a partir
da aplicação da carga 1, 2, 4, 8, 15, 30 e 60 minutos, até a estabilização dos deslocamentos. A
estabilização poderá ser admitida quando a diferença entre duas leituras sucessivas corresponder
a um máximo de 5% do deslocamento havido no estágio.
O intervalo de tempo entre estágios deverá ser no mínimo de 30 minutos.
O ensaio, caso não seja levado até a ruptura, será continuado até observar-se um deslocamento
(medido no topo da estaca), compatível com a sensibilidade da estrutura (fixado pela PBH em
15mm) ou até 1,5 vezes a carga de trabalho prevista para a estaca.
Em quaisquer dos casos, não sendo atingida a ruptura, a carga máxima de ensaio deverá ser
mantida durante 12 horas, pelo menos, após a estabilização dos deslocamentos.
A descarga, sempre que possível, será efetuada por estágios sucessivos não superiores a 25% da
carga total atingida no ensaio. Cada estágio deverá ser mantido até a estabilização das
deformações.
O intervalo de tempo entre intervalos de descarga não poderá ser inferior a 15 minutos.
b.4. Apresentação dos resultados
Os resultados das provas de carga serão apresentados graficamente, através de uma curva
carga-recalque, onde figurem as observações efetuadas no início e no fim de cada estágio, com
indicação também, dos tempos decorridos.
Anexo ao gráfico, serão fornecidos os seguintes elementos:
− Localização da estaca no terreno, arrasamento, altura do bloco, volume (para estacas
moldadas no local) e indicação dos furos de sondagem;
− Características e dados gerais da estaca testada: tipo, dimensões, cota de arrasamento,
volume da estaca e da base (para estacas moldadas no solo), armação (se for o caso), tensão
do concreto, data da cravação, data da moldagem, altura do bloco, etc.;

146
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4

− Dados da cravação: tipos de bate-estacas e do martelo, peso do martelo, altura e tipo da


queda ou energia de cravação, nega em cada série de golpes por minuto, etc.;
− Descrição sucinta dos dispositivos de carga, de medida e aferição dos manômetros;
− Ocorrências excepcionais verificadas durante a prova; perturbações dos dispositivos de carga
e medida; modificações na superfície do terreno contíguo à estaca; alterações eventuais nos
pontos fixos de referência, etc.;
− Diagrama – número de golpes (n) x penetração (e) – obtido na cravação das estacas
relacionadas para as provas de carga;
− Nega do último golpe, obtida pela expressão e/10, sendo “e” a penetração alcançada com os
últimos 10 golpes de cravação;
− Confirmação da viabilidade do comprimento alcançado pelas estacas, mediante cálculo com o
emprego de fórmulas próprias a cada tipo de solo (deverá ser apresentado o demonstrativo de
cálculo);
− Dia e hora do início e fim da prova;
− Representação das características do terreno de acordo com a sondagem mais próxima.
A CONTRATADA deverá, de imediato, enviar o resultado da prova de carga à PBH, em duas vias.
Somente esta apresentação e aprovação dos resultados a FISCALIZAÇÃO autorizará a
concretagem dos blocos de coroamento.
b.5. Interpretação dos resultados
A carga admissível da estaca, baseada na prova de carga, será determinada dentro do seguinte
critério:
- Ruptura do solo – caso ocorra a ruptura do solo, será considerada como taxa admissível da
estaca, a metade do valor da tensão que provocou a ruptura do solo;
- Sensibilidade da estrutura – caso não ocorra a ruptura do solo, a carga admissível da estaca
será adotada admitindo-se 1/1,5 da carga que conduz a um recalque compatível com a
sensibilidade da estrutura projetada (fixado pela PBH em 15 mm);
- Caso não ocorra ruptura do solo, nem se atinja o recalque compatível com a sensibilidade da
estrutura (fixado em 15 mm), adotar-se-á como carga admissível da estaca, a carga adotada
em projeto.
b.6. Providências complementares
Caso as provas de cargas não obtenham resultados satisfatórios, caberá a CONTRATADA, às
suas expensas, adotar todas as providências necessárias para a viabilidade das fundações, tais
como: novas provas de cargas, redimensionamento das fundações e elementos intermediários,
reforço das fundações, modificações das cotas de assentamento (recravação), controle de
recalques, etc.
Quaisquer das providências mencionadas deverão ser previamente submetidas à apreciação e
autenticação da PBH.

147
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4

4.1.6. Considerações finais

a. Apreciação de itens relativos às fundações


A metodologia de execução relativa aos ítens forma, escoramento, desforma, etc., integrantes do
grande grupo fundações, encontra-se referenciada no capítulo 5, denominado de “Estrutura de
Concreto e Metálica”.
b. Investigações geotécnicas e geológicas especiais
Havendo a necessidade de melhor avaliar e pesquisar o terreno objeto da construção, na medida
em que as sondagens preliminares não foram suficientes em fornecer os dados necessários à
segura execução das fundações propostas pelo projeto, deverá ser executada, a critério da
FISCALIZAÇÃO, da equipe técnica da PBH, nova investigação geotécnica ou geológica extra
(SPT ou rotativa).

c. Contenções
Uma vez detectada a necessidade de se realizar contenções especiais do tipo, cachimbo, tubulão
de contenção, parede diafragma, cortina atirantada, muro de arrimo, terra armada, etc., estas
deverão ser objeto de levantamento específico durante a elaboração do projeto executivo.

4.1.7. Critérios de levantamento, medição e pagamento


a. Levantamento
As peças de fundação deverão ser levantadas por nível, separando-as por tipo (exemplo: blocos,
vigas baldrames, cortinas, cintas, etc.).
a.1. Fundações profundas
No caso de estacas, o levantamento será efetuado por metro (m) a ser executado, baseado na
profundidade prevista no perfil de sondagem e no projeto de fundações.
No caso de tubulões, o levantamento será efetuado dentro dos mesmos critérios acima,
separando-se os serviços de escavação (m³), concreto (m³) e armação (kg). Os volumes de
escavação e concreto serão calculados através do volume do cilindro e do tronco de cone,
baseado nas medidas de projeto. O transporte e a carga do material escavado, será levantado
pelos critérios descritos no capítulo 3 – Terraplenagem / Trabalhos em terra, nos itens 3.4, 3.5,
3.8 e 3.9.
a.2. Fundações superficiais
O levantamento será efetuado separando-se todas as atividades necessárias à execução, em
função das suas respectivas unidades, correspondendo sobretudo às ações de : escavação (m³),
formas (m²), armação (kg) e concreto (m³).
Os serviços de escavação, transporte e reaterro do material escavado serão levantados pelos
critérios descritos no capítulo 3 – Terraplenagem / Trabalhos em terra, nos itens 3.4, 3.5, 3.7 e
3.9.

148
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4

b. Medição
b.1. Fundações profundas
No caso de estacas, a medição será efetuada por metro (m) efetivamente cravado, não sendo
objeto de medição, possíveis sobras ou quebra de estacas.
No caso de tubulões, a medição será efetuada adotando-se os mesmos critérios de levantamento
baseando-se nas medidas do local.
b.2. Fundações superficiais
A medição será efetuada aplicando-se os mesmos critérios de levantamento.
b.3. Provas de carga
As provas de carga referenciadas no sub-item a.2, do item 4.1.5 não serão objeto de medição,
pois estão comtempladas no BDI.
c. Pagamento
c.1. Fundações profundas
Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais, contemplando todas as ações inerentes
à sua execução e controle. No caso de estacas, o fornecimento inclui sua cravação, possíveis
cortes e emendas.
c.2. Fundações superficiais
Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais, contemplando todas as ações inerentes
à sua execução, de acordo com os critérios de medição descritos anteriormente.
4.2. REFERÊNCIA DE ITENS ABRANGENTES
Este item abrange os seguintes serviços da Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP e
respectivos códigos numéricos:
04.01.00 Tubulão a céu aberto
04.01.01 Escavação manual de tubulão
04.01.02 Escavação mecanizada de tubulão
04.01.03 Tubulão escavado, concreto 1:4:8 (5 MPa) com 30% pedra mão
04.01.05 Tubulão escavado, concreto 1:3:6 (10 MPa) com 30% pedra mão
04.03.00 Estaca broca perfurada à trado (manual ou mecanizado)
04.03.01 Perfuração de estaca trado D = 15 cm
04.03.02 Perfuração de estaca trado D = 20 cm
04.03.03 Perfuração de estaca trado D = 25 cm
04.03.04 Perfuração de estaca trado D = 30 cm
04.03.11 Perfuração e concreto 1:3:6 (10 MPa) D = 15 cm
04.03.12 Perfuração e concreto 1:3:6 (10 MPa) D = 20 cm

149
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CAPÍTULO
4

04.03.13 Perfuração e concreto 1:3:6 (10 MPa) D = 25 cm


04.03.14 Perfuração e concreto 1:3:6 (10 MPa) D = 30 cm
04.05.00 Estaca Strauss – Escavação, armação e concretagem
04.05.01 Mobilização e desmobilização de equipamento
04.05.05 D = 250 mm
04.05.06 D = 320 mm
04.05.07 D = 420 mm
04.05.08 D = 52 mm
04.07.00 Estaca tipo trilho cravada
04.07.01 Mobilização e desmobilização de equipamento
04.07.05 Trilho TR-25 simples
04.07.06 Trilho TR-32 simples
04.07.07 Trilho TR-37 simples
04.07.08 Trilho TR-45 simples
04.07.15 Trilho TR7-25 duplo
04.07.16 Trilho TR-32 duplo
04.07.17 Trilho TR-37 duplo
04.07.18 Trilho TR-45 duplo
04.08.00 Estaca pré-moldada de concreto armado cravada
04.08.01 Mobilização e desmobilização de equipamento
04.08.05 25 toneladas (D >= 200 mm)
04.08.06 40 toneladas (D >= 250 mm)
04.08.08 50 toneladas (D >= 250 mm)
04.08.10 70 toneladas (D >= 300 mm)
04.08.12 90 toneladas (D >= 350 mm)
04.11.00 Estaca Franki -Cravação, armação e concretagem
04.11.01 Mobilização e desmobilização de equipamento
04.11.05 50 toneladas (D >= 300 mm)
04.11.06 60 toneladas (D >= 400 mm)
04.11.07 130 toneladas (D >= 500 mm)
04.11.08 170 toneladas (D >= 600 mm)
04.12.00 Estaca escavada circular - Escavação, armação e concretagem

150
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4

04.12.05 25 toneladas (D >= 300 mm)


04.12.06 50 toneladas (D >= 400 mm)
04.12.07 75 toneladas (D >= 500 mm)
04.12.08 100 toneladas (D >= 600 mm)
04.13.00 Forma, escoramento e desforma em fundação
04.13.02 de madeira de lei
04.13.12 de compensado resinado espessura >= 12 mm
04.15.00 Armação inclusive corte, dobra e colocação em fundação
04.15.01 Aço CA-50 D <= 12,5 mm
04.15.03 Aço CA-50 D > 12,5 mm
04.15.05 Aço CA-60
04.15.07 Aço CA-50/60
04.19.00 Concreto ciclópico lançado em fundação e arrimo
04.19.01 Traço em volume 1:4:8 (5 MPa) com 25% de pedra de mão
04.19.03 Traço em volume 1:4:8 (5 MPa) com 30% de pedra de mão
04.19.05 Traço em volume 1:4:8 (5 MPa) com 40% de pedra de mão
04.19.11 Traço em volume 1:3:6 (10 MPa) com 25% de pedra de mão
04.19.13 Traço em volume 1:3:6 (10 MPa) com 30% de pedra de mão
04.19.15 Traço em volume 1:3:6 (10 MPa) com 40% de pedra de mão
04.21.00 Concreto convencional lançado em fundação
04.21.09 fck >= 9,0 MPa
04.21.10 fck >= 10,0 MPa
04.21.13 fck >= 13,5 MPa
04.21.15 fck >= 15,0 MPa
04.21.18 fck >= 18,0 MPa
04.21.20 fck >= 20,0 MPa
04.21.25 fck >= 25,0 MPa
04.23.00 Concreto usinado lançado em fundação
04.23.07 fck >= 7,5 MPa
04.23.09 fck >= 9,0 MPa
04.23.10 fck >= 10,0 MPa
04.23.07 fck >= 13,5 MPa

151
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4

04.23.15 fck >= 15,0 MPa


04.23.18 fck >= 18,0 MPa
04.23.20 fck >= 20,0 MPa
04.23.25 fck >= 25,0 MPa
04.23.30 fck >= 30,0 MPa
04.27.00 Concreto usinado bombeado lançado em fundação
04.27.07 fck >= 7,5 MPa
04.27.09 fck >= 9,0 MPa
04.27.10 fck >= 10,0 MPa
04.27.13 fck >= 13,5 MPa
04.27.15 fck >= 15,0 MPa
04.27.18 fck >= 18,0 MPa
04.27.20 fck >= 20,0 MPa
04.27.25 fck >= 25,0 MPa
04.27.30 fck >= 30,0 MPa
04.30.00 Baldrame de alvenaria de bloco de concreto
04.30.11 Espessura = 20 cm preenchido com concreto 1:4:8 (5 MPa)
04.30.13 Espessura = 20 cm preenchido com concreto 1:3:6 (10 MPa)

4.3. BIBLIOGRAFIA
Sugere-se para complementação deste capítulo a seguinte bibliografia específica:
1. NBR-6122 - Projeto e execução de fundações;
2. NBR-6118 - Projeto e execução de obras de concreto armado;
3. NBR-6123 - Forças devidas ao vento em edificações;
4. NBR-7678 - Segurança na execução de obras e serviços de construção;
5. NBR-6489 - Prova de carga direta sobre terreno de fundação;
6. NBR-12131 – Estacas – Prova de carga estática.

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ESTRUTURA DE CONCRETO
E METÁLICA
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

5. ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA

5.1. ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

5.1.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para a
execução de estruturas de concreto armado, envolvendo seus aspectos construtivos, critérios de
medição e pagamento. A construção civil brasileira dos dias atuais, está, voltando a sua atenção,
cada vez mais, para os aspectos inerentes à durabilidade das estruturas, passando pelo inevitável
controle de qualidade dos processos e produtos envolvidos em sua execução, respeitando-se
todas as normas recomendadas pelos organismos de normalização, tal como a ABNT-
Associação Brasileira de Normas Técnicas.

5.1.2. Normas e práticas complementares


Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas:
- NBR-6118 - Projeto e execução de obras de concreto armado;
- NBR-11919 - Verificação de emendas metálicas de barras de concreto armado

5.1.3. Considerações preliminares


É necessário consolidar um novo conceito na execução de estruturas de concreto armado em
obras, principalmente em se tratando de obras públicas, cuja principal característica deve ser a
durabilidade.
Todas as vezes que for mencionado o termo “controle tecnológico” da execução da referida
estrutura, subentende-se a existência de um processo mais amplo e abrangente, que se inicia na
contratação do projeto estrutural. Tal como se controla a qualidade dos materiais inerentes à
estrutura, é fundamental que esse controle de qualidade passe também pela concepção de um
projeto estrutural bem elaborado e compatível com os outros projetos complementares
necessários às construções, mediante a utilização de técnicas gerenciais de compatibilização de
projetos. Isso significa que, já na fase de concepção da estrutura, todas as diretrizes da NBR-
6118 devam ser perseguidas e atendidas. Questões afetas a um rigoroso detalhamento, tais
como, o espaçamento, recobrimento e emendas das barras da armadura, etc., devem ser
cuidadosamente referenciadas e estudadas como forma de melhor viabilizar a execução das
construções, minimizando custos adicionais e, sobretudo, o retrabalho.
Neste contexto, é essencial a participação ativa da FISCALIZAÇÃO das etapas do projeto, ainda
no escritório do engenheiro projetista, envolvendo discussões sobre a concepção inicial do
lançamento da estrutura, passando pelo cálculo propriamente dito e pelo seu detalhamento.

155
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

5.1.4. Especificações dos materiais

a. Agregados
É fundamental que se tenha um perfeito conhecimento dos agregados a serem utilizados para a
obtenção de um concreto com boa resistência e durabilidade, visto que eles constituem
aproximadamente 75% da composição do concreto, sendo os materiais menos homogêneos
dentre os utilizados nas estruturas de concreto armado. Eles podem ser subdivididos em duas
categorias:
- Agregado miúdo: “Areia de origem natural ou resultante do britamento de rochas estáveis, ou
a mistura de ambas, cujos grãos passam pela peneira ABNT 4,8 mm e ficam retidos na
peneira ABNT 0,075 mm”;
- Agregado graúdo: “Pedregulho ou brita proveniente de rochas estáveis, ou a mistura de
ambas, cujos grãos passam pela peneira de malha quadrada com abertura nominal de 152
mm e ficam retidos na peneira ABNT 4,8 mm”.
Os agregados a serem utilizados nas estruturas de concreto armado deverão obedecer às
exigências contidas nas NBR-7211 - “Agregado para concreto” e NBR-6118 da ABNT.
Dentre as recomendações mais importantes destacam-se:
- Os agregados devem possuir granulometria e forma dos grãos adequadas, resistência
mecânica e serem isentos de substâncias nocivas e impurezas orgânicas, tais como: torrões
de argila, materiais carbonosos e material pulverulento, nos limites propostos pela
normalização;
- Deverá ser coletada amostra do agregado miúdo sempre que houver dúvidas sobre sua
homogeneidade em relação à proposta para a dosagem do concreto. A amostra deverá ser
coletada de acordo com a NBR-7216 - “Amostragem de agregados” e sendo realizados todos
os ensaios propostos pela NBR-7211;
- A granulometria dos agregados deverá se enquadrar em uma das faixas propostas e
referenciadas na Tabela 1;
- Quando os agregados forem medidos em volume, as padiolas ou carrinhos, especialmente
construídos, deverão trazer, na parte externa, em caracteres bem visíveis, o material, o
número de padiolas por saco de cimento e o traço respectivo. A FISCALIZAÇÃO deverá ser
chamada para conferir os caixotes ou carrinhos especiais e só após sua aprovação em diário
os mesmos poderão ser usados;
- Os lotes de agregados, somente serão aceitos se, após a realização de ensaio das amostras
em laboratório indicado pela FISCALIZAÇÃO da PBH constatar-se que foram cumpridas todas
as prescrições da NBR-7211 e as prescrições especiais combinadas com o FORNECEDOR.

156
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

Tabela 1 – Limites granulométricos de agregado miúdo e graúdo

Percentagem, em peso, retida acumulada na peneira ABNT


Agregado Miúdo

Peneira Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 4


ABNT (muito fina) (fina) (média) (grossa)

9,5mm 0 0 0 0

6,3mm 0a3 0a7 0a7 0a7

4,8mm 0 a 5 (A) 0 a 10 0 a 11 0 a 12
2,4mm 0 a 5 (A) 0 a 15 (A) 0 a 25 (A) 5(A) a 40

1,2mm 0 a 10 (A) 0 a 25 (A) 10(A) a 45 (A) 30(A) a 70


0,6mm 0 a 20 21 a 40 41 a 65 66 a 85

0,3mm 50 a 85 (A) 60 a 88 (A) 70(A) a 92 (A) 80(A) a 95

0,15mm 85(B) a 100 90(B) a 100 90(B) a 100 90(B) a 100

(A)
Pode haver uma tolerância de até um máximo de 5 unidades de porcento em um só dos limites marcados com a
letra A ou distribuídos em vários deles.
(B)
Para agregado miúdo resultante de britamento este limite poderá ser 80.

Porcentagem retida acumulada, em peso, nas peneiras de abertura nominal, em mm

Graduação Agregado Graúdo

152 76 64 50 38 32 25 19 12,5 9,5 6,3 4,8 2,4

0 - - - - - - - - 0 0-10 - 80-100 95-100

1 - - - - - - 0 0-10 - 80-100 92-100 95-100 -

2 - - - - - 0 0-25 75-100 90-100 95-100 - - -

3 - - - 0 0-30 75-100 87-100 95-100 - - - - -

4 - 0 0-30 75-100 90-100 95-100 - - - - - - -

5 - - - - - - - - - - - - -

157
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

b. Aço
O aço a ser utilizado deverá atender as especificações constantes do projeto estrutural, bem como
as prescrições contidas na NBR-7480 - “Barras e fios de aço destinados a armaduras para
concreto armado” da ABNT e da NBR-6118.
Existem dois tipos de nomenclatura para os aços:
- Barras : produtos de bitola igual ou superior a 5 mm, obtidos por laminação à quente ou por
este método associado a encruamento a frio;
- Fios: produtos de bitola inferior a 12,5 mm obtidos por trefilação ou estiramento.
De acordo com o valor característico da resistência de escoamento registrado em ensaio de
tração, são classificados em: CA-25; CA-40, CA-50 e CA-60.
As barras e fios devem apresentar suficiente homogeneidade quanto às suas características
geométricas, e possuir morsas e saliências visíveis para melhorar a aderência das mesmas ao
concreto.
Por acordo prévio entre FORNECEDOR e a PBH, este último deve ter livre acesso aos locais em
que as peças encomendadas estejam sendo fabricadas examinadas ou ensaiadas, tendo o direito
de inspecioná-las. A inspeção pode ser efetuada diretamente pela PBH ou através de inspetor
credenciado.
Todo o sistema de controle de qualidade, envolvendo as atividades de amostragem, ensaios e
análise de resultados deverá ser realizado segundo as especificações contidas na norma NBR-
7480 da ABNT, que irá propor a aceitação ou rejeição dos materiais disponibilizados pela
CONTRATADA. É necessária a realização da amostragem dos materiais no próprio canteiro,
sendo, sobre estas amostras realizados ensaios de tração e dobramento, os quais já tiveram seus
custos contemplados no BDI.
Não é vedada a utilização de barras de aço soldada, desde que seja decidido pela
FISCALIZAÇÃO e ouvida a equipe técnica da PBH. Entretanto alguns requisitos devem ser
obrigatoriamente respeitados, tais como:
- Emendas admissíveis somente em aços CA-50 e diâmetros superiores a 12,5 mm;
- Pode-se utilizar soldagem por caldeamento ou eletrodo convencional desde que respeite a
todos os requisitos propostos pela NBR-8548 - “Barras de aço destinadas a armaduras para
concreto armado com emendas mecânicas ou por solda- Determinação de resistência à
tração” e NBR-6118;
- Utilizar soldas topo a topo ou por traspasse.
Quando da utilização de peças protendidas nas obras, os fios e cordoalhas de concreto
protendido a serem utilizados serão inspecionados e avaliados respeitando-se às prescrições
contidas na NBR-8540 - “Controle da qualidade para o sistema de recebimento de materiais
produtivos e serviços - Diretrizes” da ABNT.
c. Cimentos
A composição química e as características mecânicas dos cimentos a serem utilizados, devem ser
compatíveis com o trabalho a que se destinam. Como a grande maioria das obras executadas

158
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

pela PBH utiliza o cimento Portland, em relação as especificações e procedimentos de


recebimento, deve-se respeitar as prescrições contidas na NBR-5732 - “Cimento Portland
comum”.
Admite-se, à partida, que sejam utilizados todos os cimentos produzidos no Brasil, tais como:
• Cimento CP II E, CP II F, CP II Z (especificação NBR-11578 - “Cimento Portland
composto”).
• Cimento CP III (especificação NBR-5735 - “Cimento Portland de alto-forno”).
• Cimento CP IV (especificação NBR-5736 - “Cimento Portland pozolânico” ).
• Cimento CP V ARI (especificação NBR-5733 - “Cimento Portland de alta resistência
inicial”).
A CONTRATADA deverá respeitar todos requisitos propostos pelas normas técnicas em relação
aos cimentos, especificamente com atenção voltada para: condições de estocagem e
armazenamento; inspeção periódica e ensaios; critérios de escolha em função do tipo de peça de
concreto produzida e das condições de exposição a que ela estará submetida (submersa,
enterrada, ar livre, etc).
Em relação a embalagem, marcação e entrega dos cimentos têm-se:
- O cimento pode ser entregue em sacos, “conteiners“ ou a granel;
- Quando o cimento é entregue em sacos, estes devem ter impressos de forma bem visível em
cada extremidade, as siglas e classes correspondentes, com 60 mm de altura no mínimo e no
centro, a denominação normalizada, o nome e a marca do FABRICANTE;
- Os sacos devem conter 50 kg líquidos de cimento e devem estar íntegros na ocasião da
inspeção e recebimento;
- No caso de cimento a granel ou conteiner, a documentação que acompanha a entrega deve
conter a sigla correspondente ( CP E , CP Z, etc), a classe (25, 32 ou 40), a denominação
normalizada, o nome, marca do FABRICANTE e a massa líquida de cimento entregue.
Em relação ao armazenamento em sacos, recomenda-se:
- Os sacos de cimento devem ser armazenados em locais bem secos e bem protegidos para
preservação da qualidade, de forma a permitir fácil acesso à inspeção e identificação de cada
lote. As pilhas devem ser colocadas sobre estrados secos e não devem ter mais de 15 sacos,
para uso em até 15 dias e não mais de 10 sacos, para uso superior a 15 dias.
Preferencialmente, a escolha do tipo de cimento a ser utilizado deverá constar do projeto
executivo, e quando da sua não definição prévia, ficará sob responsabilidade da FISCALIZAÇÃO.
Dependendo do porte da obra a ser realizada, e a critério da FISCALIZAÇÃO, os cimentos
poderão ser fornecidos em silos instalados dentro do canteiro de obra ou da praça de trabalho.
Quando por alguma razão a FISCALIZAÇÃO detectar algum tipo de anomalia no cimento em
utilização na obra, poderá solicitar a realização de ensaios de avaliação da qualidade e da
atividade dos mesmos, os custos ficarão por conta da CONTRATADA. Uma vez detectada a
perda de atividade dos cimentos estocados na obra, a CONTRATADA procederá imediatamente a
sua remoção do canteiro e a sua conseqüente reposição.

159
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

Qualquer problema na mudança de coloração das peças em concreto aparente, motivado pela
alteração do tipo de cimento, será de inteira responsabilidade da CONTRATADA, ficando a seu
cargo, sem ônus para a PBH, a resolução do problema, mediante a utilização de técnicas
apropriadas, tais como a estucagem.
Não será conveniente utilizar numa mesma concretagem mistura de tipos diferentes de cimento,
nem de marcas diferentes, ainda que pertencentes a um mesmo tipo.
d. Água
A água é o elemento necessário à hidratação do cimento, reação química básica para produção
de concretos e argamassas. Deve ser isenta de teores prejudiciais e de substâncias estranhas.
Podem ser usadas para produção de concretos, as águas potáveis e as que apresentarem PH
entre 5,8 e 8,0 e respeitem os seguintes limites máximos:
- Matéria orgânica (expressa em oxigênio consumido) 3 mg / L
- Resíduo sólido 5000 mg / L
- Sulfatos (expresso em íons SO4 -2) 300 mg / L
- Cloretos (expresso em íons Cl -1) 500 mg / L
- Açúcar 5 mg / L
A FISCALIZAÇÃO poderá, caso algum dos limites acima não seja atendido, exigir estudos
experimentais em laboratório para avaliação das conseqüências do uso da água em questão, em
conformidade com as prescrições da NBR-6118 da ABNT.
Qualquer tipo de água disponibilizada diretamente pela COPASA é aceita e recomendada para a
utilização em concretos.
e. Aditivos
Aditivo, por definição, é todo e qualquer material incorporado na mistura até o limite de 5% sobre o
peso de cimento ou aglomerante utilizado na produção de concretos. É recomendável a utilização
de aditivos nos concretos produzidos visando alcançar alguma propriedade desejável e
importante. Dentre eles pode-se citar:
• Plastificantes e super-plastificantes;
• Redutor de água;
• Incorporador de ar;
• Corantes;
• Hidrofugantes;
• Acelerador ou retardador de pega, etc.
Todos os aditivos a serem utilizados deverão atender às especificações contidas na norma NBR-
11768 - “Aditivos para concreto de cimento Portland” da ABNT. É dispensável, por parte da
CONTRATADA, a realização de ensaios de recepção e controle dos aditivos a serem utilizados.
Entretanto, caso haja, no ato de produção, lançamento ou cura do concreto, a aparição de alguma

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CAPÍTULO
5

patologia ou dano, cuja origem tenha sido a qualidade do aditivo utilizado, a CONTRATADA é
responsável pelos danos ocasionados, ficando obrigada a repor o concreto às condições
prescritas pelo projeto. A qualquer tempo, a FISCALIZAÇÃO poderá exigir a contratação de um
laboratório especializado, com o objetivo de avaliar o desempenho de possíveis aditivos a serem
utilizados nos concretos, sem ônus para a PBH.
A utilização de qualquer aditivo é condicionada a uma aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO.
f. Adições
Entende-se como adição todo e qualquer material incorporado no concreto acima de 5% sobre o
peso de cimento ou aglomerante utilizado. É admissível a utilização de adições nos concretos,
ficando à cargo da CONTRATADA a realização de ensaios comprobatórios, em laboratórios
qualificados, da melhoria de performance e de qualidade dos concretos produzidos. Caso venha
ocorrer algum tipo de patologia nos concretos produzidos cuja causa esteja relacionada com o uso
da adição, ela será de inteira responsabilidade da CONTRATADA, ficando a mesma responsável
pela reparação dos danos ocasionados. Pode-se utilizar como adição os seguintes materiais:
escória moída, pozolanas, filler, etc.
g. Formas
Os materiais de execução das formas serão compatíveis com o acabamento desejado e indicado
no projeto. Partes da estrutura não visíveis poderão ser executadas com madeira serrada em
bruto. Para as partes aparentes, será exigido o uso de chapas compensadas, madeira
aparelhada, madeira em bruto revestida com chapa metálica ou simplesmente outros tipos de
materiais, conforme indicação no projeto e conveniência de execução, desde que sua utilização
seja previamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO. As madeiras deverão ser armazenadas em
locais abrigados, onde as pilhas terão o espaçamento adequado, a fim de prevenir a ocorrência de
incêndios. O material proveniente da desforma, quando não mais aproveitável, será retirado das
áreas de trabalho.
Geralmente são encontrados dois tipos de estruturas de formas:
- Estruturas padrão, moduladas, com grande número de repetições e aplicação em diversos
prédios;
- Estrutura atípica como escadas, reservatórios d’água, rampas, elevadores e mesmo
pequenas obras com finalidade específica.
Em relação à estrutura padrão, a experiência tem mostrado que é fundamental racionalizar o
serviço, empregando materiais que possuam um alto índice de reaproveitamento e que minimizem
a mão-de-obra. O uso do aço (escoras, painéis laterais e fundo de vigas) combinado com fibras
sintéticas em forma de módulos de laje, tem tido resultados excepcionais em obras, tanto nos
fatores qualidade e prazo, como também no ótimo reaproveitamento.
h. Escoramentos
Os escoramentos podem ser de dois tipos:
- Madeira: utilizando pontaletes de eucalipto sem nós visíveis ou em peças de lei serradas de
dimensões mínimas de 7,0 cm;
- Metálicos: sistemas padronizados, versáteis e práticos, projetados por empresas
especializadas e devidamente concebidas em função das necessidades impostas pelo projeto

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CAPÍTULO
5

de formas.
i. Concreto fresco
À massa constituída de agregado miúdo, graúdo, pasta de cimento e ar, dá-se o nome de
concreto fresco. Neste tipo de mistura devem ser tomados alguns cuidados indispensáveis à
obtenção de um bom concreto no estado fresco, como por exemplo, ser transportado, lançado e
adensado sem segregação. Depois de endurecida, a massa deve se apresentar homogênea e
com um mínimo de vazios.
Durante a produção de concreto nas obras, deve-se atentar para a garantia das seguintes
propriedades:
i.1. Trabalhabilidade
Quando um concreto atende às particularidades de um tipo de estrutura, como dimensões das
peças, afastamento e distribuição das armaduras, métodos de transporte, lançamento e
adensamento e ao acabamento que se pretende dar, diz-se que ele é um concreto trabalhável.
Um concreto deve apresentar uma trabalhabilidade que assegure plasticidade máxima,
segregabilidade mínima e consistência apropriada, e depende:
• Da fluidez da pasta dada pelo fator água-cimento;
• Da plasticidade da mistura dada pela proporção entre a pasta e os agregados;
• Da proporção entre os agregados;
• Das características dos agregados;
• De aditivos ou adições utilizadas na mistura.
A trabalhabilidade não é característica inerente ao próprio concreto, mas depende também do tipo
de obra. Assim sendo, um concreto para peças de grandes dimensões e pouca armação, pode
não ser o mesmo indicado para peças esbeltas e muito armadas, bem como, um concreto que
aceite um perfeito adensamento com vibração, provavelmente não dará uma moldagem
satisfatória com adensamento manual. Concluindo, um concreto pode ser trabalhável para alguns
casos e em outros não.
Vale lembrar que, a má trabalhabilidade gera porosidades, ou seja, diminui a densidade do
concreto, transformando-o num concreto de qualidade inferior, com ninhos na estrutura,
dificuldades no adensamento e, principalmente, induzindo a um consumo exagerado de água,
prejudicando qualidades fundamentais do concreto endurecido como permeabilidade e
resistência.
A correção da trabalhabilidade, deve ser feita com a granulometria. Aumentando-se os finos do
concreto (cimento e areia), a trabalhabilidade aumentará. Esta regra porém, só é válida até um
certo limite, pois, o concreto ficando muito denso se tornará menos trabalhável. A melhor
proporção entre os componentes da mistura, é aquela na qual se obtém a trabalhabilidade
máxima, com o menor fator água-cimento possível. Em geral, à medida que se aumenta o
diâmetro do agregado, diminui-se a quantidade de água, aumentando-se a resistência.
i.2. Fluidez e plasticidade
Juntamente com a segregabilidade, a fluidez e a plasticidade são os elementos que determinam a
trabalhabilidade. Plasticidade do concreto é a sua capacidade de adaptar-se às formas e fluidez é
a facilidade de escoar em planos. A plasticidade está intimamente relacionada com a
granulometria e a fluidez com a quantidade de água.

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CAPÍTULO
5

i.3. Compactabilidade e mobilidade


São duas propriedades das quais depende a consistência do concreto. Consistência segundo o
ACI (American Concrete Institute) é “a relativa mobilidade ou facilidade do concreto ou argamassa
escoar”. A compactabilidade pode ser caracterizada pela relação entre o peso específico de uma
amostra de concreto e a soma teórica dos pesos específicos de seus componentes. Quanto maior
este índice mais compacto é o concreto. Já a mobilidade é a propriedade inversamente
proporcional à resistência interna à deformação e depende de três características do concreto
fresco: ângulo de atrito interno, coesão e viscosidade. É importante o estudo da mobilidade para
se conhecer o comportamento do concreto fresco durante o transporte, lançamento, adensamento
e acabamento.
i.4. Consistência
Quando o concreto atende às particularidades da obra como dimensões das peças, armadura,
diâmetro máximo do agregado e processo de execução, a trabalhabilidade dependerá apenas da
consistência do concreto.
Para uma estrutura específica pode-se utilizar várias misturas trabalháveis mas de consistência
variáveis podendo-se gerar concretos secos, plásticos ou fluidos. A natureza da obra e o
adensamento indicarão o grau de consistência mais conveniente.
Podemos definir a consistência como a resistência momentânea do concreto fresco às forças que
tendem a modificar sua forma. Dentro de uma mesma consistência ou grau de umidade a
trabalhabilidade poderá variar com a granulometria. Os fatores que afetam a consistência do
concreto são:
• Teor água/mistura seca;
• Granulometria e forma dos grãos dos agregados;
• Os aditivos;
• Tempo e temperatura.
i.5. Calor de hidratação
O cimento ao hidratar-se eleva muito a sua temperatura e a massa do concreto expande-se. Ao
se resfriarem, as camadas externas em contato com o ar, contraem-se e, como o núcleo da
massa ainda está expandindo e o concreto ainda não adquiriu coesão suficiente, as camadas
externas fissuram e também se separam das internas, enfraquecendo a estrutura. A temperatura
atingida é função de temperatura ambiente, do calor de hidratação do cimento empregado, das
dimensões do bloco concretado, da velocidade de lançamento, das condições de aeração do
ambiente, das propriedades térmicas do agregado e da quantidade de calor que pode ser
irradiado.
Deve-se procurar temperaturas mais baixas principalmente nos grandes blocos. Para tal pode-se
utilizar gelo em vez de água, reduzir-se a dosagem de cimento, utilizar-se cimento de baixo calor
de hidratação, reduzir-se a espessura das camadas concretadas e usar-se aditivos retardadores
de pega.
É bom procedimento lavar-se o agregado graúdo uma hora antes da mistura pois, além de
diminuir-se a temperatura, ganha-se maior aderência com a pasta.

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CAPÍTULO
5

Aumentando-se o teor de cimento surgem deformações que não compensam o aumento da


resistência mecânica. O ideal é ficar-se com o teor de cimento na faixa de 300 a 400 kg/m3
quando se pretende concretos com alta resistência.
i.6. Segregação
É a separação dos constituintes da mistura impedindo a obtenção de um concreto com
características de uniformidade razoáveis. A segregação pode ocorrer por diversos motivos:
• Vibração exagerada em concretos muito plásticos;
• Lançamento de grande distância ou grande altura;
• Número exagerado de voltas na betoneira.
Existem duas formas de segregação: na primeira os grãos maiores do agregado tendem-se a se
separar da pasta depositando-se no fundo das formas ou da betoneira ou rolando mais
rapidamente quando transportados em calhas. A segunda forma ocorre em concretos muito
plásticos quando a pasta separa-se do resto. A primeira forma pode ocorrer em concretos pobres
e secos e pode ser combatida aumentando-se a coesão com adição de água. Em misturas muito
úmidas ocorre a segunda forma de segregação.
i.7. Tempo de pega
É um fenômeno químico resultante das reações do cimento no qual os agregados influem um
pouco, e que mensura com precisão a rapidez em que um determinado concreto inicia o seu
endurecimento.
i 8. Exudação
É uma forma particular de segregação. É a tendência de a água de amassamento aflorar
enquanto o concreto não faz pega. Formam-se nas superfícies superiores resultando um concreto
poroso, fraco e de pouca durabilidade. Combate-se a exudação usando-se a água estritamente
necessária para o tipo de adensamento e adicionando-se mais cimento e material pulverulento.
i.9. Incorporação de ar
O ar é incorporado à mistura no amassamento, no lançamento e no manuseio. Se o concreto é
lançado de grande altura, a quantidade de ar incorporado aumenta; ao passo que, diminui, à
medida que se aumenta o cimento ou que se usa cimento mais fino. O ar incorporado melhora a
trabalhabilidade e a impermeabilidade mas reduz a resistência pois as gotas de ar agem como
lubrificante, interrompem o fissuramento contínuo e aumentam os vazios respectivamente. A
diminuição de resistência devido ao aumento dos vazios pode ser compensada em parte com a
redução da água devido ao aumento de trabalhabilidade.
j. Concreto endurecido
A passagem de um concreto do seu estado fresco para o endurecido requer cuidados especiais,
na medida em que são responsáveis pela boa qualidade da peça produzida, garantindo os
requisitos mínimos de segurança e durabilidade exigidos. Existem diversos fatores que afetam o
desempenho dos concretos, modificando as suas propriedades, e que devem ser observados
atentamente pela CONTRATADA. Destacam-se:

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CAPÍTULO
5

j.1. Permeabilidade
Todo concreto produzido deve ter a devida e necessária impermeabilização para que, o mesmo,
não permita a percolação de água para o seu interior, fato que irá proporcionar conseqüências
danosas à vida útil e durabilidade dos concretos, na medida em que podem provocar a oxidação
das armaduras ali existentes, bem como a geração de sais solúveis de conseqüências danosas.
Um concreto impermeável é obtido com uma correta dosagem, escolhendo materiais e fator
água/cimento adequados, e com uma correta vibração e adensamento.
j.2. Resistência mecânica
A resistência do concreto obtida em corpos de prova em laboratório é um indício de qualidade do
concreto. Influem na resistência final do concreto o tipo de cimento, o grau de adensamento, o
fator água/cimento, o processo de cura além dos agregados.
j.3. Peso
O peso do concreto é função dos componentes, traço e adensamento usados. Normalmente, a
resistência do concreto cai com a diminuição da densidade do concreto mantendo-se constantes
os outros fatores. A introdução de ar incorporado diminui o peso e a resistência do concreto.
j.4. Retração
Ao secar, o concreto diminui de volume por perda de água. A retração gera gretas capilares e
fissuras que comprometem a impermeabilidade do concreto e, por conseqüência, a sua
durabilidade. São os seguintes os principais tipos de retração do concreto:
• Retração por sedimentação nas primeiras horas;
• Retração por perda de água nos primeiros dias;
• Variações de volume por dilatação térmica;
• Variações do volume devido à umidade ambiente;
• Deformação lenta.
A norma NBR-6118 recomenda e especifica algumas ações básicas a serem controladas e
ajustadas para o controle adequado da cura dos concretos.
j.5. Dilatação
O coeficiente de dilatação do concreto é aproximadamente 0,01mm/m/°C dentro dos limites de –
15 a +15°C. As Normas Brasileiras exigem juntas de dilatação a cada 30 metros para combater os
efeitos da dilatação mas dependendo da amplitude da variação da temperatura conforme o local
deve-se encurtar as referidas juntas.
As variações bruscas de temperatura poderão gerar tensões prejudiciais ao concreto pois sendo
ele um razoável isolante de calor terá temperaturas bem diferentes no núcleo e na superfície. A
dilatação depende da natureza do agregado, do traço e do processo de cura.
k. Concreto usinado ou pré-misturado
Todo e qualquer concreto utilizado nas obras da PBH, em volumes acima de 6 metros cúbicos
(m³), deverá ser usinado, gerado em centrais dosadoras com o perfeito controle de qualidade dos
materiais utilizados e do processo. Ele pode ser fornecido à CONTRATADA para um sistema de

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CAPÍTULO
5

lançamento dito convencional ou bombeado, e deverá respeitar todas as prescrições contidas na


norma NBR-6118 da ABNT.
A CONTRATADA deverá indicar um laboratório de concreto, idôneo, da confiança da PBH, onde,
com os agregados e cimento utilizados pela concreteira licitante, será reproduzido o concreto a
ser fornecido. O objetivo desse procedimento é verificar em laboratório, algumas propriedades do
concreto fresco e endurecimento a ser fornecido. Tal procedimento e seus custos correrão por
conta da CONTRATADA.
5.1.5. Metodologia de execução de obras de concreto armado
a. Introdução
O objetivo deste item é, expor de forma comentada, as determinações da NBR-6118 bem como a
experiência acumulada pela PBH em suas obras de concreto armado. Já há muitos anos, vem
sendo dada ênfase especial à questão qualidade-durabilidade, ultrapassando em importância e
preocupação outra questão ligada às estruturas de concreto armado – a resistência mecânica.
Procurar-se enfatizar os aspectos ligados a execução de uma obra de concreto armado, para lhe
garantir uma vida com qualidade, superior a 50 anos.
A passagem de tubulações ou qualquer outro elemento, através de peças estruturais (vigas e/ou
lajes), será executada na peça devidamente curada, utilizando-se perfuratrizes especiais. Vale
ressaltar que, tal procedimento, só será aceito com a existência de detalhamento no projeto
estrutural, especificando o diâmetro e posição relativa dos furos, salientando, ainda, os cuidados
estruturais a serem tomados.
Os níveis definidos no projeto estrutural, serão marcados e transferidos, obrigatoriamente, com o
uso de equipamento a laser.
Desta forma, serão descritos neste item normas e procedimentos voltados para a execução de
obras, relacionando posturas de controle, inspeção e aceitação das suas estruturas.

b. Formas e escoramentos – Determinações da NBR-6118


b.1. Dimensionamento
As formas e os escoramentos deverão ser dimensionados e construídos obedecendo às
prescrições da norma brasileira NBR-7190 - “Projeto de estruturas de madeira”.
b.1.1. Formas
As formas deverão ser dimensionadas de modo que não possuam deformações prejudiciais, quer
sob a ação dos fatores ambientes, quer sob a carga, especialmente a do concreto fresco,
considerando nesta o efeito do adensamento sobre o empuxo do concreto.
b.1.2. Escoramento
O escoramento deverá ser projetado de modo a não sofrer, sob a ação de seu peso, do peso da
estrutura e das cargas acidentais que possam atuar durante a execução da obra, deformações
prejudiciais à forma da estrutura ou que possam causar esforços no concreto na fase de
endurecimento. Não se admitem pontaletes de madeira com diâmetro ou menor lado da seção
retangular inferior a 5 cm, para madeiras duras, e 7 cm para madeiras moles. Os pontaletes com

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CAPÍTULO
5

mais de 3,00 m de comprimento deverão ser contraventados. Deverão ser tomadas as


precauções necessárias para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou na parte da
estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por eles transmitidas.
b.2. Madeiras
b.2.1. Emendas nos pontaletes
Cada pontalete de madeira só poderá ter uma emenda, que não deverá ser executada no terço
médio do seu comprimento. Nas emendas, os topos das duas peças a emendar deverão ser
planos e normais ao eixo comum. Deverão ser pregadas cobre-juntas em toda a volta das
emendas.
b.2.2. Precauções contra incêndio
Deverão ser tomadas nas obras as devidas precauções para proteger as formas e o escoramento
contra os riscos de incêndio, tais como cuidados nas instalações elétricas provisórias, remoção
de resíduos combustíveis e limitação no emprego de fontes de calor.
b.3. Execução de formas para concreto armado – Montagem
b.3.1. Montagem de forma de pilar
Na montagem das formas dos pilares, devem ser observados os seguintes procedimentos:
− Verificar se o desmoldante foi aplicado nas formas (exceto no primeiro uso);
− Observar se o posicionamento das galgas e dos espaçadores e o espaçamento entre tensores
ou agulhas atendem ao projeto;
− Conferir o prumo das formas de pilares, utilizando um prumo face, e a altura de topo de cada
painel;
− Conferir a imobilidade do conjunto mão-francesa-gastalho e o esquadro do encontro dos
painéis no topo do pilar;
− Verificar todos os encaixes das fôrmas para que não haja folgas. Acertar eventuais diferenças
encontradas em qualquer dos itens averiguados.
b.3.2. Montagem de forma de viga
Na montagem das formas das vigas, devem ser observados os seguintes procedimentos:
− Utilizando um prumo, observar se os pontos de fixação das linhas de náilon que definem os
eixos da obra foram transferidos, do andar inferior para o pavimento a ser concretado, com
exatidão. Acertar qualquer diferença encontrada;
− Verificar a locação dos topos das formas de pilares, com uma tolerância de ± 2 mm, bem
como as dimensões internas das formas;
− Checar se o desmoldante foi aplicado na face da forma de viga (exceto no primeiro uso);
− Certificar-se do perfeito encaixe das formas na cabeça dos pilares, admitindo uma tolerância
de ± 2 mm;
− O alinhamento dos painéis laterais deve ser conferido por intermédio de linhas de náilon
unindo as cabeças dos pilares;

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CAPÍTULO
5

− Observar o nivelamento dos fundos de viga, medindo com um metro a altura da forma até a
linha de náilon posicionada horizontalmente, abaixo dos fundos de viga;
− Avaliar a perfeita imobilidade de todo o conjunto, assim como o espaçamento dos garfos
definido em projeto.
b.3.3. Montagem de forma de lajes
Na montagem das formas das lajes, devem ser observados os seguintes procedimentos:
− Verificar a fixação e o posicionamento dos sarrafos-guia para apoio das longarinas;
− Checar o posicionamento das longarinas e das escoras, bem como o seu travamento;
− Será obrigatória, a verificação do nivelamento das formas de laje, com aparelho de nível a
laser, pela parte superior das formas. O aparelho será instalado, em um local onde o trânsito
de pessoas e a possibilidade de deslocamento do mesmo, seja menor, devendo a base, ser o
mais firme possível. Define-se então, a referência de nível, segundo a qual, será verificado o
nível da laje. Posiciona-se o sensor eletrônico do aparelho, preso a uma régua de alumínio,
em diversos pontos, procedendo em cada um , os ajustes necessários, até que se tenha uma
condição de nivelamento perfeita. Deve-se atentar para as lajes com previsão de contra-
flecha. A Figura 1, apresenta o detalhe de um aparelho de nível à laser;
− Observar se o assoalho está todo pregado nas longarinas e com desmoldante aplicado.
b.4.Dispositivos para retirada das formas e do escoramento
A construção das formas e do escoramento deverá ser executada de modo a facilitar a retirada de
seus diversos elementos separadamente, se necessário. Para que se possa fazer essa retirada
sem choque, o escoramento deverá ser apoiado sobre cunhas, caixas de areia ou outros
dispositivos apropriados a esse fim.
Deverão ser utilizados produtos que facilitem a retirada das formas após a concretagem, sem
contudo deixar manchas ou bolhas sobre a superfície dos concretos. No ato de desforma das
peças, é obrigatória a amarração prévia das formas a serem retiradas, como forma de evitar a sua
queda e por conseqüência riscos de acidente e danos à futuras reutilizações. É importante que em
todo sistema de forma sejam previstas faixas de reescoramento, cujas escoras não serão
removidas no ato da desforma, ali permanecendo, como forma de se evitar a deformação plástica
imediata e instantânea das peças de concreto.

b.5. Precauções anteriores ao lançamento do concreto


Antes do lançamento do concreto deverão ser conferidas as medidas e a posição das formas, a
fim de assegurar que a geometria da estrutura corresponda ao projeto. Procede-se a limpeza do
interior das formas e a vedação das juntas, de modo a evitar a fuga de pasta. Nas formas de
paredes, pilares e vigas estreitas e altas, deve-se deixar aberturas próximas ao fundo, para
limpeza.
As formas absorventes deverão ser molhadas até a saturação, fazendo-se furos para escoamen-
to da água em excesso. No caso em que as superfícies das formas sejam tratadas com produtos
anti-aderentes, destinados a facilitar a desmontagem, esse tratamento deverá ser executado

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CAPÍTULO
5

antes da colocação da armadura. Os produtos empregados não deverão deixar, na superfície do


concreto, resíduos que sejam prejudiciais ou possam dificultar a retomada da concretagem ou a
aplicação de revestimento.

Figura 1 - Nivelamento a laser


c. Armadura – Determinações da NBR-6118
c.1. Emprego de diferentes classes e categorias de aço
Não poderão ser empregados na obra aços de qualidades diferentes das especificadas no projeto,
sem aprovação prévia do projetista. Quando previsto o emprego de aços de qualidades diversas,
deverão ser tomadas as necessárias precauções para evitar a troca involuntária.
c.2. Limpeza
As barras de aço deverão ser convenientemente limpas de qualquer substância prejudicial à
aderência, retirando-se as escamas eventualmente destacadas por oxidação.
c.3. Dobramento
O dobramento das barras, inclusive para os ganchos, deverá ser feito com os raios de curvatura
previstos no projeto. As barras de aço deverão ser sempre dobradas a frio. As barras não podem
ser dobradas junto às emendas com soldas.
c.4.Emendas
As emendas das barras de aço poderão ser executadas por trespasse ou por solda. Os
trespasses deverão respeitar, rigorosamente, os detalhes e orientações do projeto estrutural.
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CAPÍTULO
5

A solda, quando especificada no projeto, só poderá ser:


• Por pressão (caldeamento);
• Com eletrodo.
As máquinas soldadoras deverão ter características elétricas e mecânicas apropriadas à
qualidade do aço e à bitola da barra e ser de regulagem automática. Nas emendas por pressão,
as extremidades das barras deverão ser planas e normais aos eixos e, nas com eletrodos, as
extremidades serão chanfradas, devendo-se limpar perfeitamente as superfícies. As barras de aço
classe B só poderão ser soldadas com eletrodo, executando-se a solda por etapas e com
aquecimento controlado de modo a não prejudicar a qualidade do aço. A solda de barras de aço
CA-50A deverá ser executada com eletrodos adequados, pré-aquecimento e resfriamento gradual.
Deverão ser realizados ensaios prévios da solda na forma e com o equipamento e o pessoal a
serem empregados na obra assim como ensaios posteriores para controle, de acordo com o NBR-
11919 - “Verificação de emendas metálicas de barras de concreto armado”.
c.5. Montagem
A armadura deverá ser colocada no interior das formas de modo que durante o lançamento do
concreto se mantenha na posição indicada no projeto, conservando-se inalteradas as distâncias
das barras entre si e às faces internas das formas. Para isso, deverão ser adotados os
procedimentos descritos no item c.8.
Nas lajes deverá ser efetuada a amarração das barras, de modo que em cada uma destas o
afastamento entre duas amarrações não exceda 35 cm.
c.6. Proteção
Antes e durante o lançamento do concreto, as plataformas de serviços deverão estar dispostas de
modo a não acarretarem deslocamento das armaduras.
As barras de espera deverão ser devidamente protegidas contra a oxidação; ao ser retomada a
concretagem elas deverão ser perfeitamente limpas de modo a permitir boa aderência.
c.7. Recobrimento
Qualquer barra da armadura, inclusive de distribuição, de montagem e estribos, deve ter
cobrimento pelo menos igual ao seu diâmetro, mas não menor que:
• Para concreto revestido com argamassa de espessura mínima de 1,0 cm
- Em lajes no interior de edifícios ........................................ 0,5 cm
- Em paredes no interior de edifícios .................................................................... 1,0 cm
- Em lajes e paredes ao ar livre............................................................................. 1,5 cm
- Em vigas, pilares e arcos no interior de edifícios................................................ 1,5 cm
- Em vigas, pilares e arcos ao ar livre .................................................................. 2,0 cm
• Para concreto aparente
- No interior de edifícios ........................................... ........................................... 2,0 cm

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CAPÍTULO
5

- Ao ar livre .............................................................. ........................................... 2,5 cm


• Para concreto em contato com o solo ...................................... .................3,0 cm
- Se o solo não for rochoso, sob a estrutura deverá ser interposta uma camada de concreto
simples, não considerada no cálculo, com o consumo mínimo de 250 kg de cimento por metro
cúbico e espessura de pelo menos 5,0 cm
• Para concreto em meio fortemente agressivo .......................................... 4,0 cm
- Para cobrimento maior que 6,0 cm deve-se colocar uma armadura de pele complementar, em
rede, cujo cobrimento não deve ser inferior aos limites especificados neste item.
• Medidas especiais
- Além do cobrimento mínimo, deverão ser tomadas medidas especiais para aumento da
proteção da armadura se o concreto for sujeito à abrasão, a altas temperaturas, a correntes
elétricas ou a agentes fortemente agressivos, tais como ambiente marinho e agentes
químicos.
Qualquer armadura terá cobrimento de concreto nunca menor que as espessuras prescritas no
projeto e na norma NBR-6118. Para garantia do cobrimento mínimo preconizado em projeto,
serão utilizados distanciadores de plástico ou pastilhas de concreto, e mesmo até outro dispositivo
aprovado pela FISCALIZAÇÃO, com espessuras iguais ao cobrimento previsto. A resistência do
concreto das pastilhas deverá ser igual ou superior à do concreto das peças às quais serão
incorporadas. As pastilhas serão providas de arames de fixação nas armaduras.
c.8. Dobramento, fixação das barras e barras curvadas
Deverá ser realizado respeitando-se as prescrições contidas na NBR-6118, bem como no projeto
executivo.
d. Tolerâncias – Determinações da NBR-6118
A execução das obras deverá ser a mais cuidadosa possível a fim de que as dimensões, a forma
e a posição das peças obedeçam às indicações do projeto, bem como da NBR-6118 da ABNT.
e. Preparo do concreto
e.1. Dosagem experimental
e.1.1. Especificação
Tanto a dosagem para o preparo do concreto em obra, quanto a encomenda e o fornecimento de
concreto pré-misturado, deverão ter por base a resistência característica, fck, nos termos da norma
NBR- 6118 da ABNT.
e.2. Concreto produzido na obra
e.2.1. A medida dos materiais
No caso de concretos produzidos nos canteiros, deverão ser obedecidas as seguintes condições:
- Quando o aglomerante for usado a granel, deverá ser medido em peso com tolerância de 3%;
no caso de cimento ensacado, pode ser considerado o peso nominal do saco, atendidas as
exigências das Especificações Brasileiras;

171
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

- Os agregados miúdo e graúdo deverão ser medidos em peso ou volume, com tolerância de
3%, devendo-se sempre levar em conta a influência da umidade;
- A água poderá ser medida em volume ou peso, com tolerância de 3%;
- O aditivo poderá ser medido em volume ou peso, com tolerância de 5%.
e.2.2. O amassamento mecânico
O amassamento mecânico em canteiro deverá durar, sem interrupção, o tempo necessário para
permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos, inclusive eventuais aditivos; a
duração necessária aumenta com o volume da amassada e será tanto maior quanto mais seco o
concreto.
O tempo mínimo de amassamento, em segundos, será 120 d , 60 d ou 30 d , conforme o
eixo da misturadora seja inclinado, horizontal ou vertical, sendo d o diâmetro máximo da
misturadora (em metros). Nas misturadoras de produção contínua deverão ser descartadas as
primeiras amassadas até se alcançar a homogeneização necessária. No caso de concreto pré-
misturado aplica-se a NBR-7212 - “Execução de concreto dosado em central”.
e.2.3. A produção do concreto na própria obra, será sempre realizada por intermédio de
betoneiras de eixo inclinado.
e.2.4. Para obter-se obras de grande durabilidade, no que tange especificamente ao concreto, é
necessário a utilização de fatores água/cimento inferior a 0,60 e, preferencialmente, em torno de
0,55. Tal adoção terá efeito na permeabilidade do concreto produzido, que no caso de fatores
água/cimento mais baixos, implicam em concretos menos porosos e, portanto, com suas
armaduras menos sujeitas ao ataque do oxigênio do ar e da água.
e.2.5. O concreto adequado, deverá ser produzido, criteriosamente, de modo a modificar, o menos
possível, as suas propriedades.
e.2.6. As condições de estocagem do cimento (segundo item 8.1.1.3 da NBR-6118) e dos
agregados (segundo item 8.1.2.1 da NBR-6118). Com a utilização de um umidimetro é preciso
fazer um mínimo de 3 medições diárias da umidade da areia e com ajuda de um balde graduado,
previamente aferido em laboratório, completar a água necessária para conferir ao concreto a
trabalhabilidade necessária, mantendo inalterado o fator água/cimento. A determinação constante
da umidade da areia , sempre que iniciada a produção do concreto e quando for utilizado novo
carregamento, junto com um cuidadoso lançamento da água necessária na betoneira, são os dois
fatores principais que garantirão a uniformidade do concreto produzido.
e.2.7. Esse controle será facilitado com o treinamento do mestre de obras ou encarregado de
concreto, na determinação da umidade da areia e no uso de tabela que relaciona umidade da
areia e água a adicionar à betoneira, para 1 ou 2 sacos de cimento.
e.2.8. Após o operador da betoneira, estar devidamente orientado sobre a quantidade de água a
ser adicionada, sua função será controlar o tempo da mistura (de acordo com 12.4 da NBR-6118),
o número de carrinhos padiolas de agregados e sacos de cimento lançados no carregador da
betoneira. Uma verificação da consistência do concreto, no início da produção do dia ou período,
completa o rol de controles da produção. Sem esses cuidados, não será possível obter concreto
de qualidade e uniformidade desejáveis.

172
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

e.2.9. Para efeito de controle da produção serão retirados pares de corpos de prova cilíndricos de
concretos, para ensaios à compressão, de acordo com o item 15.1.1 da NBR-6118. Os custos
dos ensaios serão contemplados pelo BDI - Bonificação e Despesas Indiretas da obra.

f – Concretagem – Determinações da NBR-6118


f.1. Transporte
O concreto deverá ser transportado do local do amassamento para o lançamento num tempo
compatível e o meio utilizado não deverá acarretar desagregação ou segregação de seus
elementos ou perda sensível de qualquer deles por vazamento ou evaporação.
No caso de transporte por bombas, o diâmetro interno do tubo deverá ser no mínimo três vezes o
diâmetro máximo do agregado.
O sistema de transporte deverá, sempre que possível, permitir o lançamento direto nas formas,
evitando-se depósito intermediário; se este for necessário, no manuseio do concreto deverão ser
tomadas preocupações para evitar desagregação.
f.2. Lançamento
O concreto deverá ser lançado logo após o amassamento, não sendo permitido intervalo superior
a uma hora entre estas duas etapas; se for utilizada agitação mecânica, esse prazo será contado
a partir do fim da agitação. Com o uso de retardadores de pega o prazo poderá ser aumentado de
acordo com os característicos do aditivo.
Em nenhuma hipótese se fará lançamento após o início da pega.
Para os lançamentos a serem executados a seco, em recintos sujeitos à penetração de água,
deverão ser tomadas as precauções necessárias para que não haja água no local em que se
lança o concreto nem possa o concreto fresco vir a ser por ela lavado.
O concreto deverá ser lançado o mais próximo possível de sua posição final, evitando-se
incrustação de argamassas nas paredes das formas e nas armaduras.
Deverão ser tomadas precauções para manter a homogeneidade do concreto. A altura de queda
livre não poderá ultrapassar 2,00 m. Para peças estreitas e altas, o concreto deverá ser lançado
por janelas abertas na parte lateral, ou por meio de funis ou trombas.
Cuidados especiais deverão ser tomados quando o lançamento se der em ambiente com
temperatura inferior a 10°C ou superior a 40°C.
f.2.1. Lançamento submerso
Quando o lançamento for submerso, o concreto deverá ter no mínimo 350 kg de cimento por m3,
ser de consistência plástica e ser levado dentro da água por uma tubulação, mantendo-se a ponta
do tubo imersa no concreto já lançado, a fim de evitar que ele caia através da água e que
provoque agitação prejudicial; o lançamento poderá também ser efetuado por processo especial,
de eficiência devidamente comprovada. Após o lançamento o concreto não deverá ser
manuseado para lhe dar forma definitiva. Não se deverá lançar concreto submerso quando a
temperatura da água seja inferior a 5°C, estando o concreto com temperatura normal, nem
quando a velocidade da água supere 2,0 m/s.

173
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sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

f.3. Adensamento
Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser vibrado ou socado contínua e
energicamente com equipamento adequado à trabalhabilidade do concreto. O adensamento
deverá ser cuidadoso para que o concreto preencha todos os recantos da forma. Durante o
adensamento deverão ser tomadas as precauções necessárias para que não se formem ninhos
ou haja segregação dos materiais; deve-se evitar a vibração da armadura para que não se
formem vazios a seu redor com prejuízo da aderência. Quando se utilizarem vibradores de
imersão a espessura da camada deverá ser aproximadamente igual a ¾ do comprimento da
agulha; se não se puder atender a esta exigência não deverá ser empregado vibrador de imersão.
O vibrador nunca deverá ser desligado com a agulha introduzida no concreto.
f.4. Juntas de concretagem
Quando o lançamento do concreto for interrompido e, assim, formar-se uma junta de
concretagem, deverão ser tomadas as precauções necessárias para garantir, ao reiniciar-se o
lançamento, a suficiente ligação do concreto já endurecido com o do novo trecho. Antes de
reiniciar-se o lançamento, deverá ser removida a nata e feita a limpeza da superfície da junta.
Deverão ser tomadas precauções para garantir a resistência aos esforços que podem agir na
superfície da junta, que poderão consistir na cravação de barras no concreto mais velho. As juntas
deverão ser localizadas nas áreas de menores os esforços de cisalhamento, preferencialmente
em posição normal aos de compressão. O concreto deverá ser perfeitamente adensado até a
superfície da junta. O responsável pelo cálculo estrutural deverá ser consultado sobre a melhor
localização da junta.
A concretagem das vigas deverá atingir o terço médio do vão, não sendo permitidas juntas
próximas aos apoios. Na ocorrência de juntas em lajes, a concretagem deverá atingir o terço
médio do maior vão, localizando-se as juntas paralelamente a armadura principal.
Em lajes nervuradas as juntas deverão situar-se paralelamente ao eixo longitudinal das nervuras.
Especial cuidado deverá ser tomado quando do adensamento junto a interface entre o concreto já
endurecido e o recém lançado, a fim de se garantir a perfeita ligação das partes. No lançamento
de concreto novo sobre superfície antiga poderá ser exigida, a critério da FISCALIZAÇÃO, o
emprego de adesivos estruturais.
f.5. Programa de lançamento
Quando da seqüência das fases de lançamento do concreto possam resultar efeitos prejudiciais à
resistência e à deformação ou à fissuração da estrutura, o lançamento deverá obedecer programa
que leve em conta a retração e seja organizado tendo em vista o projeto do escoramento e as
deformações que serão nele provocadas pelo peso próprio do concreto e pelas cargas resultantes
dos trabalhos de execução.
g. Cura, retirada das formas e do escoramento – Determinações da NBR-6118
g.1. Cura e outros cuidados
Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o concreto deverá ser protegido contra agentes
prejudiciais, tais como mudanças bruscas de temperatura, secagem, chuva forte, água torrencial,
agente químico, bem como choques e vibrações de intensidade tal que possa produzir fissuração
na massa do concreto ou prejudicar a sua aderência à armadura.

174
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sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

A proteção contra a secagem prematura, pelo menos durante os 7 primeiros dias após o
lançamento do concreto, aumentado este mínimo quando a natureza do cimento o exigir, poderá
ser efetuada mantendo-se umedecida a superfície ou protegendo com uma película impermeável
ou cura química. O endurecimento do concreto poderá ser antecipado por meio de tratamento
térmico adequado e devidamente controlado, não se dispensando as medidas de proteção contra
a secagem.
g.2. Retirada das formas e do escoramento
g.2.1. Prazos
A retirada das formas e do escoramento só poderá ser efetuada quando o concreto se achar
suficientemente endurecido para resistir às ações que sobre ele atuarem e não conduzir a
deformações inaceitáveis, tendo em vista o valor baixo de Ec a maior probabilidade de grande
deformação lenta quando o concreto é solicitado com pouca idade.
Se não for demonstrado o atendimento das condições acima e não se tendo usado cimento de
alta resistência inicial ou processo que acelere o endurecimento, a retirada das fôrmas e do
escoramento não deverá ser efetuada antes dos seguintes prazos:
- Faces laterais: 3 dias;
- Faces inferiores, deixando-se pontaletes bem encunhados e convenientemente espaçados:
14 dias, entretanto, permanecendo no local as faixas de reescoramentos previamente
projetadas;
- Faces inferiores, sem pontaletes: 21 dias.
g.2.2. Precauções
A retirada do escoramento e das formas deverá ser efetuada sem choques e obedecer a um
programa elaborado de acordo com o tipo da estrutura.
5.1.6. Controle tecnológico
O controle tecnológico deverá ser realizado segundo as prescrições contidas na NBR-6118,
controlando todos os materiais a serem utilizados, e através de laboratório idôneo e certificado em
padrão de referência ISO. Enfatiza-se a necessidade da realização de uma inspeção visual
detalhada, por parte da FISCALIZAÇÃO, buscando-se detectar nichos, brocas e vazios na
estrutura, e só após este controle será definida a metodologia de recuperação a ser adotada, se
for o caso.
Em caso de dúvidas, ou na presença de pequenas e precoces deteriorações nas estruturas que
possam vir a comprometer a qualidade e durabilidade das mesmas, será, a critério da
FISCALIZAÇÃO e da equipe técnica da PBH, recomendada a realização de ensaios especiais,
preferencialmente não destrutivos, como forma de melhor balizar decisões sobre a recuperação, o
desmanche, a modificação do processo construtivo e, mesmo até do projeto. Dentre eles
enquadram-se ensaios de prova de carga realizado diretamente na estrutura. Qualquer ônus
deste tipo de trabalho, é de responsabilidade da CONTRATADA. Os custos dos referidos ensaios,
estão incluídos no BDI.
5.1.7. Considerações gerais
A FISCALIZAÇÃO deverá realizar ainda as seguintes atividades específicas:

175
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CAPÍTULO
5

- Atender às solicitações efetuadas pela CONTRATADA através do diário de obra, para


liberação da concretagem de partes ou peças da estrutura. Tal liberação somente se dará se
for solicitada em tempo hábil, para que sejam executadas as eventuais correções
necessárias;
- Liberar a execução da concretagem da peça, após conferir as dimensões, os alinhamentos,
os prumos, as condições de travamento, vedação e limpeza das formas e do cimbramento,
além do posicionamento e bitolas das armaduras, eletrodutos, passagem de dutos e demais
instalações. Tratando-se de uma peça ou componente de uma estrutura em concreto
aparente, comprovar que as condições das formas são suficientes para garantir a textura do
concreto indicada no projeto de arquitetura;
- Não permitir que a posição de qualquer tipo de instalação ou canalização, que passe através
de vigas ou outros elementos estruturais, seja modificada em relação à indicada no projeto,
sem a prévia autorização da FISCALIZAÇÃO;
- Em estruturas especiais, solicitar, aprovar e acompanhar a execução dos planos de
concretagem elaborados pela CONTRATADA;
- Acompanhar a execução de concretagem, observando se são obedecidas as recomendações
sobre o preparo, o transporte, o lançamento, a vibração, a desforma e a cura do concreto.
Especial cuidado deverá ser observado para o caso de peças em concreto aparente, evitando
durante a operação de adensamento a ocorrência de falhas que possam comprometer a
textura final;
- Controlar com o auxílio de laboratório, a resistência do concreto utilizado e a qualidade do aço
empregado, programando a realização dos ensaios necessários à comprovação das
exigências do projeto, cujos relatórios de resultados deverão ser catalogados e arquivados;
- Exigir o preparo das juntas de concretagem, conforme projeto de construção correspondente.
No caso de concreto aparente, solicitar ao autor do projeto o plano de juntas, quando não
indicado no projeto de arquitetura;
- Solicitar da CONTRATADA, sempre que necessário, o plano de descimbramento das peças,
aprovando-o e acompanhando sua execução;
- Verificar continuamente os prumos nos pontos principais da obra, como por exemplo: cantos
externos, pilares, poços de elevadores e outros;
- Observar se as juntas de dilatação obedecem rigorosamente aos detalhes do projeto.
A concretagem das lajes, poderá ser realizada mediante o emprego de técnicas e equipamentos
específicos, possibilitando ao término do serviço, a obtenção de uma superfície com acabamento
final; que poderá ser acamurçado, liso ou vitrificado, correspondendo respectivamente, aos
acabamentos, sarrafeado, feltrado e nadado do sistema convencional.
Esta metodologia é conhecida como “sistema de laje nível zero” e consiste em incluir no processo
de concretagem, equipamentos como a régua vibratória, desempenadeiras mecânicas e o nível a
laser. Os dois primeiros equipamentos atuam no adesamento, nivelamento e acabamento da
superfície e o segundo, permite a determinação e acompanhamento do nível de acabamento,
durante todo o processo.
A adoção deste sistema, dispensará tanto a realização da camada de revestimento, quando a
176
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

especificação for o piso cimentado, quanto da camada de regularização (contra-piso), quando for
especificado outro tipo de acabamento, gerando portanto, substancial economia no custo da obra.
Um outro tipo de laje bastante utilizado é a laje nervurada, que consiste de lajes compostas por
módulos, ocos ou não, e um vigamento especial cruzado, que dá a devida estabilidade e
sustentação à laje. O seu processo construtivo propõe:
- Montagem da forma de fundo da viga;
- Montagem do escoramento;
- Distribuição dos barrotes especiais;
- Montagem da forma lateral da viga;
- Montagem da faixa de ajustes;
- Distribuição das cabacinhas, ou elementos inertes, que podem ser de plástico, fibra, isopor,
papelão, blocos de concreto celular, etc.;
- E, finalmente, colocação das faixas de reescoramento.
Este tipo de laje de concreto armado é especialmente recomendada, quando da necessidade de
vencer grandes vãos, sem a necessidade de vigas intermediárias; pois possibilita o aumento da
altura (h) da laje, com grande economia no volume de concreto. Nas lajes de teto de garagens,
além desta finalidade, a laje nervurada com módulos plásticos, permite eliminar o revestimento do
teto, por apresentar superfície de acabamento adequada a estes ambientes.
Vale lembrar que é perfeitamente admissível a execução da laje nível zero em associação com
uma laje nervurada.
5.1.8. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a- Levantamento
Deverá ser efetuado por nível, separando-se as peças por tipo (exemplo: pilares, vigas, lajes,
escada, paredes, etc.).
Serviços de forma, armação e concreto estrutural devem ser levantados separadamente,
referenciados por suas respectivas unidades, a saber: m2, kg e m3.
a.1. Particularidades
a.1.1. Formas
- Será considerada a área real de contato com o concreto;
- Os fundos de viga não serão considerados como laje e serão descontadas as áreas
correspondentes a interseção com pilares;
- As vigas devem ser levantadas trecho por trecho, evitando-se com isso, considerar formas,
nas laterais das interseções;
- Para os pilares, considera-se o perímetro da seção do pilar, e a altura compreendida entre o
piso concretado da laje inferior e o fundo da laje superior, descontando-se as interseções com
as vigas.

177
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

a.1.2. Concreto
- O volume das interseções dos diversos elementos estruturais será levantado uma só vez.
- Concretos com resistências (fck) diferentes, serão levantados separadamente.
- Em lajes nervuradas serão descontados os volumes dos elementos inertes (blocos ou gomos
vazios).
a.1.3. Armação
- Muitas vezes, o quadro resumo dos projetos já inclui perdas. A quantidade levantada deverá
ser exata, sem perdas, as quais já estão consideradas na composição de preço unitário.

b. Medição

b.1. Formas
Será efetuada por metro quadrado (m2) nas quantidades obtidas, utilizando-se os critérios de
levantamento.
b.2. Concreto
Será efetuada por metro cúbico (m3) nas quantidades obtidas, utilizando-se os critérios de
levantamento.
b.3. Armação
Será efetuada por quilograma (kg) nas quantidades obtidas, utilizando-se os critérios de
levantamento.

c. Pagamento

c.1. Formas
Os serviços serão pagos pelo preço unitário contratual, contemplando toda a mão de obra,
materiais e ferramentas necessárias à execução das formas e escoramentos, bem como
desforma, organização e limpeza da área.
Está considerada a reutilização dos compensados e tábuas, no mínimo 3 vezes.
c.2. Concreto
Os serviços serão pagos pelo preço unitário contratual, contemplando fornecimento, transporte,
aplicação, cura, bem como equipamentos e ferramentas necessárias.
No caso de laje nível zero, deverá ser efetuado pagamento complementar da mão-de-obra,
utilizando-se o item 06.15.01 da planilha.
c.3. Armação
Os serviços serão pagos pelo preço unitário contratual, contemplando o fornecimento, corte,

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CAPÍTULO
5

montagem, colocação e perdas. Estão consideradas todas as ferramentas e materiais


necessários, inclusive arame, espaçadores, gabaritos e carangueijos de apoio de negativos.

5.2. ESTRUTURAS METÁLICAS

5.2.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP objetiva estabelecer as diretrizes gerais para a execução
dos serviços de fabricação e montagem de estruturas metálicas, em sua ampla gama de
aplicação, podendo-se citar pontes, elevados, passarelas, viadutos, edifícios de andares múltiplos,
aeroportos, galpões, etc.

5.2.2. Normas e práticas complementares


Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas:
- NBR-5875 - Parafusos, porcas e acessórios;
- NBR-8800 - Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios (método dos estados
limites).

5.2.3. Considerações preliminares


Todos os elementos de projeto produzidos pelo FABRICANTE deverão ser submetidos à
aprovação do autor do projeto, que deverá, de preferência, acompanhar a execução dos serviços.
As modificações de projeto que eventualmente forem necessárias durante os estágios de
fabricação e montagens da estrutura deverão ser submetidas à aprovação da FISCALIZAÇÃO e
do autor do projeto.

5.2.4. Especificação dos materiais


A escolha do tipo de aço para construções metálicas em geral é feita em função dos aspectos
ligados ao ambiente em que as estruturas se localizam e da previsão do comportamento estrutural
de suas partes, devido à geometria e aos esforços solicitantes. Peças comprimidas com elevado
índice de esbeltez ou peças fletidas em que a deformação (flechas) é fator preponderante
estrutural, são casos típicos de utilização de média resistência mecânica.Para peças com baixa
esbeltez e deformação não preponderante é mais econômica a utilização de aços de alta
resistência.
Portanto, sua aplicação, com finalidade estrutural é guiada por dois fatores:
• Tipos de aço;
• Seção transversal do perfil.
Em relação aos tipos de aço tem-se: os aços estruturais utilizados no Brasil são produzidos
179
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sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

segundo normas estrangeiras (especialmente a ASTM- AMERICAN SOCIETY FOR TESTING


AND MATERIAL e DIN- DEUSTSCHE INDUSTRIE NORMEN) ou fornecidos segundo
denominação dos próprios fabricantes:
- Aços de média resistência para uso geral:
• Perfis, chapas e barras redondas acima de 50mm: ASTM A-36;
• Chapas finas: ASTM A-570 e SAE 1020;
• Barras redondas (6 a 50 mm): SAE 1020;
• Tubos redondos sem costura: DIN 2448 ASTM A-53 grow B;
• Tubos quadrados e retangulares, com e sem costura: DIN 17100.
- Aços estruturais, baixa liga, resistentes á corrosão atmosférica, média resistência mecânica:
• Chapas: USI-SAC 41 (USIMINAS);
• Chapas: Aço estrutural com limite de escoamento de 245 MPa (COSIPA).
- Aços estruturais, baixa liga, resistentes à corrosão atmosférica, alta resistência mecânica:
• Chapas ASTM A-242, ASTM A-588 COS-AR-COR, USI-SAC-SO e NIOCOR;
• Perfis: ASTM A-242, A-588.
Já no tocante aos perfis utilizados, estes se dividem em perfis de chapa dobrada, perfis soldados
e perfis laminados.
Todos os perfis metálicos, laminados ou soldados, comumente utilizados na construção civil,
devem ser inspecionados, avaliados e recepcionados segundo a normalização específica da
ABNT. São os seguintes perfis metálicos utilizados nas construções: cantoneiras, perfis chatos,
metalon, perfis I ; perfis caixões; perfis tubulares; etc.
Entende-se como perfis metálicos, os elementos de diversas seções, constituídos de aço carbono,
podendo conter algum tipo de proteção anti-corrosiva superficial, do tipo galvanização.
Já os componentes metálicos são os elementos acessórios comumente utilizados nas
construções, tais como: porcas, parafusos, arruelas, rebites, estojos, manilhas, cavaletes,
abraçadeiras, etc.
As emendas e uniões que por ventura venham a ser realizadas nos perfis deverão obedecer às
prescrições contidas na normalização vigente, bem como proporcionar a devida estabilidade e
segurança à estrutura. As uniões podem ser realizadas mediante o uso de soldas, parafusos, e
rebites, e devem obedecer ao detalhamento existente e proposto no projeto. Caso seja
conveniente e necessário, a FISCALIZAÇÃO poderá exigir ensaios de recepção e controle das
emendas realizadas na estrutura metálica, ficando o seu custo por conta da CONTRATADA.
É mister que, no caso de parafusos, os mesmos sejam avaliados segundo a prescrição de análise
e controle proposta pela NBR-5875 - “Parafusos, porcas e acessórios” da ABNT, preponderando a
realização de ensaios em tamanho natural dos mesmos.

180
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

Em se tratando de soldagem, pode-se utilizar sistemas tradicionais, com o uso de eletrodos


revestidos, e mesmo até de sistemas mais sofisticados, tais como, MIG, TIG e arco submerso. Em
todo sistema de soldagem envolvido nas construções metálicas, deve-se atentar para a
necessidade de qualificar os soldadores e os processos envolvidos, através de empresa
especializada.
Os custos com a qualificação correrão por conta da CONTRATADA. Em algumas situações, a
critério da FISCALIZAÇÃO, ouvida a equipe técnica da PBH, poderá ser dispensada, fato que
entretanto não isenta a CONTRATADA dos defeitos que por ventura venham ocorrer.
Quando se tratar de peças ou perfis galvanizados, é fundamental que as mesmas sejam avaliadas
quanto ao recobrimento da camada de zinco existente, sua uniformidade e durabilidade.
Os custos dos ensaios correrão por conta da CONTRATADA, e estes deverão ser realizados em
laboratório idôneo e qualificado.
No Quadro 1, são apresentadas as características gerais dos aços laminados à quente.
Quadro 1 – Características gerais dos aços

Nome atual do Nome antigo do Limite de Resistência a Resistência ao


aço aço Escoamento corrosão fogo
(MPa) atmosférica

ASTM A 36 - ≥ 250¾ ¾ ¾

ASTM A 36MD ASTM A 36MG ≥ 300 ¾ ¾ ¾

ASTM A572-50-1 - ≥ 345 Ì ¾ ¾

USI-SAC-250 USI-SAC-41 ≥ 250 ¾ Ì ¾

USI-SAC-300 USI-SAC-41-MG ≥ 300 ã Ì ¾

USI-SAC-350 USI-SAC-50 ≥ 350 Ì Ì ¾

USI-SAC-400 USI-SAC-60 ≥ 450 Ì Ì ¾

USI-SRC-300 - ≥ 300 ã Ì ¾

USI-SRC-350 - ≥ 350 Ì Ì ¾

≥ 300 e
USI-FIRE-300 USI-FIRE-400
≥ 200 a 600°Cã Ì Ì

≥ 325 e
SUI-FIRE-350 USI-FIRE-490
≥ 217 a 600°CÌ Ì Ì

¾ baixa ãmédia Ì alta

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

No Quadro 2 pode-se observar um resumo da similaridade dos aços laminados a quente para
construção civil, em relação à diversos organismos de normalização.

Quadro 2– Similaridade de aços laminados à quente

NORMAS

Qualidade ASTM EN JIS NBR MERCOSUL


ASTM A 36 - EN 10025-S235J0 JIS G3101- NBR 6650- NM02-131-ED24
SS400 CF26
NM02-102-MCF-
ASTM A 572- JIS G3101- NBR-5000 345
- EN 10025-S335J0
50-1 SS490 NBR-5004 NM02-101-MCG-
360

NBR-5921-
I-SAC 250 ASTM A 709- JIS G3114- CFR-400 NM02-103-GRAU-
EN 10155-S235J0
USI-SAC 41 GR36 SMA400 NBR-5008- 400
CGR-400
USI –SAC 300 NBR-5921-
USI-SAC 41 E ASTM A 709- CFR-400 NM02-103-GRAU-
- -
USI SAC GR50 NBR-5008- 400
41MG CGR-400

ASTM A 588 NBR-5921-


USI-SAC-350 (cg) EN 10155- JIS G3114- CFR-500 NM02-103-GRAU-
USI-SAC 50 ASTM A 606- S355J0W SMA490 NBR-5008- 500
2 (tq) CGR-500
USI-SAC 450 ASTM A 709- - JIS G3114- - -
USI-SAC 60 FR-70 SMA570
USI-SRC 300 - - - - -

USI-SRC 350 ASTM A 242- EN 10155- JIS G3125- - -


1 (CG) S3555J0WP SPA-H
ASTM A 606-
4 (tq)

No Quadro 3 observa-se a caracterização das categorias dos aços com seus respectivos sistemas
químicos.

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CAPÍTULO
5

Quadro 3 – Caracterização das categorias dos aços com seus sistemas químicos

APLICAÇÃO NOMENCLATURA SISTEMA QUÍMICO

ASTM A 36-MD
Estrutural ASTM A 36 C , Mn
ASTM A 572 50-1
USI-SAC 250
Anti-corrosão USI-SAC 300 Cu , Cr
USI-SAC 350
USI-SAC 250
Resistente à corrosão Si , P , Cu
USI-SAC 350
USI-FIRE 250
Resistente ao Fogo Mo , Cu
USI-FIRE 350
5.2.5. Metodologia de execução para obras em estruturas metálicas
a. Fabricação
a.1. Matéria-prima
O aço e os elementos de ligação utilizados na fabricação das estruturas metálicas obedecerão às
prescrições estabelecidas nas especificações de materiais. Somente poderão ser utilizados na
fabricação os materiais que atenderem aos limites de tolerância de fornecimento estabelecidos no
projeto.
Serão admitidos ajustes corretivos através de desempeno mecânico ou por aquecimento
controlado, desde que a temperatura não ultrapasse a 650°C. Estes procedimentos também serão
admitidos para a obtenção de pré-deformações necessárias.
No tocante aos gabaritos a serem utilizados na fabricação, recomenda-se:
- Para garantia da forma das peças que saem da fábrica, é importante a preparação de um
gabarito de posicionamento de todos os elementos que irão compor a peça, com as devidas
compensações de deformação, que irão surgir devido às retrações de solda.
Em relação ao acabamento comumente encontrado, no estado bruto, sobre a superfície da
matéria prima utilizada (perfil, cantoneira, tubo, etc.), o mesmo pode ser classificado em quatro
diferentes graus, a saber:
• Grau A
Superfície de aço com a carepa de laminação praticamente intacta e sem corrosão. Representa a
superfície de aço recentemente laminada.
• Grau B
Superfície de aço com princípio de corrosão, da qual a carepa de laminação começa a

183
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sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

desprender-se.
• Grau C
Superfície de aço em que a laminação foi eliminada pela corrosão ou poderá ser removida, por
raspagem ou jateamento, porém sem que se tenham formado cavidades muito visíveis (pites), em
grande escala.
• Grau D
Superfície de aço onde a carepa de laminação foi eliminada pela corrosão, com formação de
cavidades visíveis em grande escala.
a.2. Tratamento antioxidante
A partir dos graus de acabamento encontrados sobre a matéria prima, pode-se definir o melhor e
mais adequado tipo de tratamento preliminar antioxidante a ser adotado, que é também função do
sistema de pintura especificado no projeto. Este tratamento antioxidante obedecerá, às
prescrições contidas na norma Sueca SIS 5900 (Svensk Standard).
O tipo de padrão a ser adotado deverá constar na especificação do projeto executivo, cabendo à
FISCALIZAÇÃO verificar e avaliar a sua utilização, quando do início de produção das serralherias.
A FISCALIZAÇÃO irá avaliar a correta escolha do sistema de limpeza adotado, em observância às
prescrições contidas na norma ISO-SIS 5900, que propõe os seguintes padrões de limpeza:
• Padrão St 2 – Limpeza manual
Raspagem com raspadeira de metal duro e escovamento cuidadoso, a fim de remover as
escamas de laminação, óxido e partículas estranhas. Após a limpeza, a superfície deve ter suave
brilho metálico. Este padrão pode ser aplicado a qualquer tipo de superfície, exceto àquelas
pertencentes ao Grau A.
• Padrão St 3 – Limpeza mecânica ou manual
Raspagem e escovamento com escova de aço, de modo cuidadoso. Após a limpeza, deverá a
superfície apresentar pronunciado brilho metálico. Este padrão não se aplica as superfícies de
grau A.
• Padrão As 1- Jateamento ligeiro com abrasivo
O jato se move rapidamente sobre a superfície de aço, a fim de remover as escamas de
laminação, óxido e possíveis partículas estranhas. Este padrão não se aplica as superfícies de
grau A.
• Padrão As 2 – Jateamento abrasivo comercial
Jateamento cuidadoso a fim de remover praticamente toda escama de laminação, óxido e
partículas estranhas. Caso a superfície possua cavidade (pites), apenas ligeiros resíduos poderão
ser encontrados no fundo da cavidade, porém 2/3 de uma área de 1 polegada quadrada deverão
estar livre de resíduos visíveis. Após o tratamento, a superfície apresentará uma coloração
acinzentada. Este padrão não se aplica as superfícies de grau A.
• Padrão As 2 ½ - Jateamento abrasivo ao metal quase branco
O jato é mantido por tempo suficiente para assegurar a remoção das escamas de laminação,

184
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sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

ferrugem e partículas estranhas, de tal modo que apenas apareçam leves sombras, listras ou
descoloração da superfície. Os resíduos são removidos com um aspirador de pó, ar comprimido
seco e limpo, ou escova limpa. Ao final da limpeza, 95% de 1 polegada quadrada deverão estar
livres de resíduos e a superfície apresentará cor cinza-claro.
• Padrão As 3 – Jateamento abrasivo ao metal branco
Jateamento abrasivo perfeito, com remoção total das escamas de laminação, óxido e partículas
estranhas. Os resíduos serão removidos com um aspirador de pó, ar comprimido seco e limpo ou
escova. Quando limpa, a superfície apresentará cor cinza muito clara e uniforme, em listras ou
sombras.
Pode-se observar no Quadro 4 uma proposta de preparo prévio das estruturas metálicas em geral,
função do tipo de pintura a ser adotada ou previamente especificado.
Quadro 4 – Sistema de preparo da superfície das estruturas metálicas em função
do tipo de pintura a ser adotado

SISTEMA DE PINTURA PREPARO DA SUPERFÍCIE

“Shop Primers” Padrão Sa 3 ou Sa 2 ½


Silicato Inorgânico de Zinco Padrão Sa 3 ou Sa 2 ½
Epóxi rico em Zinco Padrão Sa 3 ou Sa 2 ½
Poliuretano Padrão Sa 3 ou Sa 2 ½
Epóxi Catalizado Padrão Sa 3 ou Sa 2 ½
“Coal Tar” Epóxi Padrão Sa 3 ou Sa 2 ½
Vinílico Padrão Sa 3 ou Sa 2 ½
Borracha Clorada Padrão Sa 2 1/2 ou Sa 2
Éster de Epóxi Padrão Sa 2 1/2 ou Sa 2
Éster de Poliuretano Padrão Sa 2 1/2 ou Sa 2
Alquídico Padrão Sa 2 ou St 3
Óloeo -Resinoso Padrão Sa 2 ou St 3
Betuminoso Padrão St 3 ou Sa 1

Já a normalização brasileira da ABNT propõe uma correlação entre os diversos tipos de preparo
de superfície. Entretanto, tal proposta não contempla alguns importantes tipos de preparo das
superfícies das serralherias. Caberá à FISCALIZAÇÃO definir qual deverá ser a metodologia a se
respeitar, salvo em condições onde o projeto executivo faça uma menção explícita da mesma .
Esta correlação pode ser observada no Quadro 5.

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CAPÍTULO
5

Quadro 5 - Paralelo entre sistema de tratamento de superfície das estruturas metálicas


proposta pela norma ISO e pela ABNT

NORMAS SIS 5900


TIPO DE TRATAMENTO NORMA ABNT
(SUÉCIA)
Limpeza manual St 2 NBR-7346
Limpeza mecânica St 3 NBR-7347
Com jato abrasivo
Ligeiro Sa 1
Comercial Sa 1 NBR-7348
Metal quase branco Sa 2 1/2
Metal branco Sa 3
Outros tipos:
Limpeza com solventes Sa 1 NBR-7145
Limpeza a fogo Sa 1
Decapagem química Sa 2 1/2 NBR-7350
Intemperismo e jato
Sa 3
abrasivo

a.3. Cortes
Os cortes por meios térmicos deverão ser realizados, de preferência, com equipamentos
automáticos. As bordas assim obtidas deverão ser isentas de entalhes e depressões. Eventuais
entalhes ou depressões de profundidade inferior a 4,5 mm poderão ser tolerados. Além desse
limite deverão ser removidos por esmerilhamento. Todos os cantos reentrantes deverão ser
arredondados com um raio mínimo de 13 mm.
a.4. Aplainamento de bordas
Não será necessário aplainar ou dar acabamento às bordas de chapas ou perfis cortados com
serra, tesoura ou maçarico, salvo indicação em contrário nos desenhos e especificações. Bordas
cortadas com tesoura deverão ser evitadas nas zonas sujeitas à formação de rótulas plásticas. Se
não puderem ser evitadas, as bordas deverão ter acabamento liso, obtido por esmeril, goiva ou
plaina. As rebarbas deverão ser removidas para permitir o ajustamento das partes que serão
parafusadas ou soldadas, ou se originarem riscos durante a construção.
a.5. Produtos laminados
Os ensaios para a demonstração da conformidade do material com os requisitos de projeto serão
limitados aos exigidos pelas normas e especificações, a não ser que sejam estabelecidas
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CAPÍTULO
5

exigências especiais neste Caderno de Encargos. Se o material recebido não atender às


tolerâncias da ASTM A6 relativas à curvatura, planicidade, geometria e outros requisitos, será
admitida a correção por aquecimento ou desempeno mecânico, dentro dos limites indicados na
norma.
Os procedimentos corretivos para recondicionamento de chapas e perfis estruturais recebidos da
usina poderão também ser utilizados pelo FABRICANTE da estrutura se as anomalias forem
constatadas ou ocorrerem após o recebimento dos produtos. Procedimentos mais restritivos
deverão ser acordados com a FISCALIZAÇÃO, de conformidade com o estabelecido no Caderno
de Encargos.
Os materiais retirados do estoque deverão ter qualidade igual ou superior à exigida pelas
especificações. Os relatórios elaborados pela usina poderão ser aceitos para a comprovação da
qualidade. Os materiais de estoque adquiridos sem qualquer especificação não poderão ser
utilizados sem aprovação expressa da FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto.
a.6. Perfis soldados
Todas as colunas, vigas principais ou secundárias e outras peças da estrutura deverão ser
compostas com chapas ou perfis laminados inteiramente soldados, conforme indicação do projeto.
Todas as soldas a arco serão do tipo submerso e deverão obedecer às normas da AWS. O
processo de execução deverá ser submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO.
As soldas entre abas e almas serão de ângulo e contínuas ou de topo com penetração total,
executadas por equipamento inteiramente automático. Poderão ser utilizadas chapas de encosto
em função das necessidades. As soldas de enrijecedores às almas das peças deverão ser semi-
automáticas ou manuais.
Os elementos deverão ser posicionados de tal modo que a maior parte do calor desenvolvido
durante a solda seja aplicado ao material mais espesso. As soldas serão iniciadas pelo centro e
se estenderão até as extremidades, permitindo que estas estejam livres para compensar a
contração da solda e evitar o aparecimento de tensões confinadas.
As peças prontas deverão ser retilíneas e manter a forma de projeto, livre de distorções, empenos
ou outras tensões de retração.
a.7. Colunas
As colunas deverão ser fabricadas numa peça única em todo a sua extensão, ou de conformidade
com as emendas indicadas no projeto. As emendas somente poderão ser alteradas após
aprovação da FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto. As extremidades das colunas em contato
com placas de base ou placas de topo, destinadas a transmitir os esforços por contato
(compressão), deverão ser usinadas. As abas e almas deverão ser soldadas à chapa.
As placas de base deverão ser acabadas em atendimento aos seguintes requisitos:
- As placas de base laminadas com espessura igual ou inferior a 50 mm poderão ser utilizadas
sem usinagem, desde que seja obtido apoio satisfatório por contato;
- Placas de base laminadas com espessura superior a 50 mm e inferior a 100 mm poderão ser
desempenadas por pressão ou aplainadas em todas as superfícies de contato, a fim de ser
obtido apoio por contato satisfatório, com exceção dos casos indicados a seguir;

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CAPÍTULO
5

- Placas de base laminadas com espessura superior a 100 mm, assim como bases de pilares e
outros tipos de placas de base, deverão ser aplainadas em toda a superfície de contato com
exceção dos casos indicados a seguir;
- Não será necessário aplainar a face inferior das placas de base se for executado
grauteamento para garantir pleno contato com o concreto de fundação;
- Não será necessário aplainar a face superior das placas de base se for utilizada solda de
penetração total entre a placa e o pilar.
a.8. Treliças
As treliças deverão ser soldadas na oficina e parafusadas no local de montagem, salvo indicação
contrária no projeto. De um modo geral, os banzos superiores e inferiores não deverão ter
emendas, mas se forem necessárias serão localizadas nos quartos de vão, para evitar manuseio
especial ou dificuldades de transporte. As juntas serão defasadas e localizadas nos pontos de
suporte lateral ou tão próximas quanto possível desses pontos.
As treliças deverão ser montadas com as contraflexas indicadas no projeto ou de conformidade
com as normas, no caso de omissão do projeto.
a.9. Miscelâneas e acessórios
O FABRICANTE fornecerá todas as peças de fechamento da edificação indicadas no projeto,
como vigas de fachada, pendurais, vigas de beiral, suportes de parapeito, parapeitos, calhas,
escadas e marquises.
a.10. Contraventamento das colunas, treliças e terças
Todos os contraventamentos serão executados de forma a minimizar os efeitos de
excentricidades nas ligações com a estrutura. De um modo geral, os contraventamentos
executados com barras redondas deverão ser ligados às treliças ou às vigas por meio de
cantoneiras de fixação.
Os tirantes de fechamento da cobertura, constituídos de barras redondas e cantoneiras, deverão
prover todas as terças da estrutura.
Os contraventamentos fabricados com duplas cantoneiras deverão ser executados com chapas
soldadas e travejamentos espaçados, de conformidade com as especificações.
a.11. Construção parafusada
Se a espessura da chapa for inferior ou no máximo igual ao diâmetro nominal do parafuso
acrescido de 3 mm, os furos poderão ser puncionados. Para espessuras maiores os furos deverão
ser broqueados com seu diâmetro final. Os furos poderão ser puncionados ou broqueados com
diâmetros menores e posteriormente usinados até os diâmetros finais, desde que os diâmetros
das matrizes sejam, no mínimo, 3,5 mm inferiores aos diâmetros finais dos furos. Não será
permitido o uso de maçarico para a abertura de furos.
Durante o ato de parafusar a estrutura, deverão ser utilizados parafusos provisórios para manter a
posição relativa das peças, sendo vedado o emprego de espinas para a coincidência dos furos,
alargamento ou distorção dos perfis. Coincidência insuficiente deverá originar recusa da peça pela
FISCALIZAÇÃO.

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CAPÍTULO
5

Todos os materiais e métodos de fabricação obedecerão à especificação para conexões


estruturais para parafusos ASTM A325, na sua mais recente edição. O aperto dos parafusos de
alta resistência será realizado com chaves de impacto, torquímetro ou adotando o método de
rotação da porca do AISC.
a.12. Construção soldada
É muito importante o respeito às seguintes etapas no caso de construções metálicas soldadas:
a.12.1.Classificação de soldadores
Os soldadores deverão ser qualificados, conforme a prescrição do “Standard Code For Building
Constrution” da ASW D1.1. O FABRICANTE poderá comprovar a experiência dos seus
soldadores, através de trabalhos já executados.
a.12.2. Procedimentos de soldagem
A técnica de soldagem, a execução, a aparência e a qualidade das soldas, bem como os métodos
utilizados na correção de defeitos, deverão obedecer às seções 3 e 4 da AWS D1.1.
Só poderão ser utilizadas juntas e procedimentos de soldagem pré-qualificados de acordo com a
AWS D1.1, item 2 “Design Of Welded Connections”.
A preparação do metal base, o posicionamento das peças para soldagem, o controle e
contrações, as tolerâncias dos perfis da solda, os reparos, a limpeza das soldas e o martelamento,
deverão ser executados de acordo com a WWS D1.1, item 3 “Work Manship”.
A escolha do eletrodo, o pré-aquecimento, a temperatura, interpasses e os processos de
soldagem, deverão estar de acordo com as AWS D1.1 item 4 “Technique”.
As superfícies a serem soldadas deverão estar livres de escórias, graxas, rebarbas, tintas ou
quaisquer outros materiais estranhos. A preparação das bordas por corte a gás será realizada,
onde possível, por maçarico guiado mecanicamente. As soldas por pontos deverão estar
cuidadosamente alinhadas e serão de penetração total.
Deverão ser respeitadas as indicações do projeto de fabricação, tais como dimensões, tipo,
localização e comprimento de todas as soldas. As dimensões e os comprimentos de todos os
filetes deverão ser proporcionais à espessura da chapa e à resistência requerida.
Os trabalhos de soldagem deverão ser executados, sempre que possível, de cima para baixo. Na
montagem e junção de partes da estrutura ou de elementos pré-fabricados, o procedimento e a
seqüência de montagem serão tais que evitem distorções desnecessárias e minimizem os
esforços de retração. Não sendo possível evitar altas tensões residuais nas soldas de fecho nas
conexões rígidas, o fechamento será realizado nos elementos de compressão.
Na fabricação de vigas com chapas soldadas às flanges, todas as emendas de oficina de cada
componente deverão ser realizadas antes que seja soldado aos demais componentes. Vigas
principais poderão ser executadas com emendas de oficina, mas não com mais de três
subseções.
O pré-aquecimento à temperatura adequada deverá levar a superfície até uma distância de 7,5 cm
do ponto de solda. Esta temperatura deverá ser mantida durante a soldagem.

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CAPÍTULO
5

a.12.3. Controle de qualidade


A FISCALIZAÇÃO poderá requerer testes radiográficos em um mínimo de 25% das soldas
executadas. Os testes serão realizados por laboratório independente, previamente aprovado pela
FISCALIZAÇÃO. No caso de execução rejeitada, a CONTRATADA deverá remover e executar
novamente os serviços de soldagem.
Tanto os cordões de solda quanto as peças soldadas, deverão atender as tolerâncias
dimensionais previstas nas normas aplicáveis, deverá ser efetuada a inspeção visual em todas as
soldas, e aceitação de acordo com a AWS DI I, item 8.15. Emendas não previstas no projeto,
quando extremamente necessárias deverão ser executadas com solda de penetração total, na
fábrica.
Todas as peças componentes da estrutura deverão ser adequadamente marcadas por meio de
punção, com as marcas de montagem, na fábrica.
a.13. Juntas de dilatação
Serão fornecidas e instaladas conforme indicado no projeto. Prever ajuste suficiente entre as
juntas e as peças da estrutura para permitir o alinhamento e o nivelamento das juntas após a
montagem da estrutura.
A estrutura será alinhada em sua posição correta. A fim de evitar interferências nas folgas
previstas, serão utilizados furos escariados nas faces internas. Prever também chapas de
fechamento nas colunas pertencentes às juntas de dilatação.
a.14. Pintura de fábrica
Os elementos de projeto deverão especificar todos os requisitos de pintura, incluindo as peças a
serem pintadas, a preparação das superfícies, a especificação da pintura e a espessura da
película seca da pintura de fábrica.
A pintura de fábrica é a primeira camada do sistema de proteção que deverá funcionar por um
período curto de tempo e assim, será considerada temporária e provisória. A CONTRATADA
deverá evitar a deterioração desta camada por mau armazenamento ou por submetê-la a
ambientes mais severos que os ambientes normais.
Toda a estrutura deverá ser preparada por meio de jato abrasivo conforme Norma Sueca SIS OS
5900.
O FABRICANTE deverá efetuar a limpeza manual do aço, retirando a ferrugem solta, carepa de
laminação e outros materiais estranhos, de modo a atender aos requisitos da SSPC-SP 2. A
pintura poderá ser aplicada por pincel, rolo, “spray”, escorrimento ou imersão, conforme
especificação em projeto. A espessura mínima da película seca de fábrica deverá ser de 25 micra.
As partes das peças de aço que transmitem esforços ao concreto por aderência não deverão ser
pintadas. Com exceção deste caso e nos pontos em que a pintura for desnecessária, todas as
peças deverão receber na fabricação pelo menos uma camada de primmer.
As superfícies inacessíveis após a montagem da estrutura serão previamente limpas e pintadas,
com exceção das superfícies de contato, que não deverão ser pintadas.
As ligações com parafusos trabalhando por contato poderão ser pintadas. As ligações com
parafusos trabalhando por atrito e as superfícies que transmitem esforços de compressão por

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sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

contato deverão ser limpas e sem pintura, a não ser que seja considerado no cálculo um
coeficiente de atrito adequado a este tipo de acabamento. Se as superfícies forem usinadas,
deverão receber uma camada inibidora de corrosão, removível antes da montagem da estrutura.
As superfícies a serem soldadas no campo, se não houver outra especificação, deverão estar
isentas de materiais que impeçam a soldagem adequada ou que produzam gases tóxicos durante
a sua execução, numa faixa de 50 mm de cada lado da solda. Após a soldagem, as superfícies
deverão receber a mesma limpeza e proteção previstas para toda a estrutura.
a.15. Entrega antecipada
Elementos como chumbadores de ancoragem, a serem instalados nas fundações de concreto ou
em outras estruturas de concreto e placas de base soltas, a serem instaladas sobre argamassa de
enchimento, deverão ser entregues antes das demais peças, a fim de evitar atrasos no
desenvolvimento da construção das fundações ou na montagem da estrutura metálica.
a.16. Estocagem na fábrica
Caso haja necessidade de se estocar os componentes da estrutura na fábrica, deverão ser
observados o posicionamento das peças e proteção do local contra chuvas e umidade. Ao fim da
estocagem, deverá ser verificado o estado de conservação da proteção anti-corrosiva, retocando
onde necessário, antes do embarque para o campo.
a.17. Entrega da estrutura
A estrutura metálica deverá ser entregue no canteiro de serviço após ter sido pré-montada na
oficina e verificadas todas as dimensões e ligações previstas no projeto, de forma a evitar
dificuldade na montagem final.
Em casos especiais, a entrega da estrutura obedecerá a uma seqüência previamente programada
e aprovada pela FISCALIZAÇÃO, a fim de permitir uma montagem mais eficiente e econômica.
a.18. Transporte, manuseio e armazenamento
As peças de pequeno porte deverão ser classificadas em grupos de comprimentos, larguras e
alturas similares, e deverão ser protegidas, enfeixadas ou encaixotadas, de acordo com suas
características.
Uma lista com descrição do material deverá aparecer na parte externa de cada recipiente fechado.
Deverá ser dada especial atenção à fixação das peças sobre o veículo de transporte, de forma a
evitar qualquer movimento, bem como, danos às mesmas.
Após a entrega no canteiro de serviços, a estrutura será armazenada sobre dormentes de
madeira. Durante o manuseio e empilhamento, todo cuidado será tomado para evitar
empenamentos, danos à pintura, flambagens, distorções ou esforços excessivos nas peças.
Partes protuberantes, capazes de serem dobradas ou avariadas durante o manuseio ou
transporte, serão escoradas com madeira, braçadeiras ou qualquer outro meio. Peças empenadas
não deverão ser aceitas pela FISCALIZAÇÃO. Os métodos de desempeno também deverão ser
previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

b. Montagem
b.1. Introdução
O método e a seqüência de montagem deverão ser submetidos à aprovação da FISCALIZAÇÃO e
do autor do projeto. A CONTRATADA deverá manter vias de acesso ao canteiro que permitam a
movimentação dos equipamentos a serem utilizados durante a fase de montagem, bem como a
manipulação das peças a serem montadas no canteiro de serviço, de conformidade com o Plano
de execução dos serviços e obras.
O plano de execução será elaborado de conformidade com as facilidades do canteiro de serviço,
como espaços adequados para armazenamento, vias de acesso e espaços de montagem livres
de interferências, previamente concebido e executado pela CONTRATADA sob as condições
oferecidas pela CONTRATANTE.
Cumprirá a CONTRATANTE o fornecimento de marcos com coordenadas e referências de nível,
necessários à correta locação da edificação e dos eixos e pontos de montagem da estrutura.
No caso de contrato específico e limitado à execução da estrutura metálica, caberá à
CONTRATANTE fornecer as fundações, bases, encontros e apoios com resistências e demais
características adequadas à montagem da estrutura metálica.
b.2. Controle dos chumbadores e acessórios embutidos
Os chumbadores e parafusos de ancoragem deverão ser instalados pela CONTRATADA de
conformidade com o projeto da estrutura. No caso do contrato específico e limitado à execução da
estrutura metálica, caberá à CONTRATANTE responder por essa instalação.
As tolerâncias de desvios não poderão ultrapassar os seguintes limites:
- 3 mm de centro a centro de dois chumbadores quaisquer dentro de um grupo que compõem
uma ligação;
- 6 mm de centro a centro de grupos adjacentes de chumbadores;
- Para cada 30 m medidos ao longo da linha estabelecida para os pilares, o valor acumulado
dos desvios entre grupos não poderá superar 6 mm ou o total de 25 mm (linha estabelecida
para os pilares é a linha real de locação mais representativa dos centros dos grupos de
chumbadores ao longo de uma linha de pilares);
- 6 mm entre o centro de qualquer grupo de chumbadores e linha estabelecida para os pilares
que passa por esse grupo;
- Para pilares individuais, locados fora das linhas estabelecidas para os pilares, aplicam-se as
tolerâncias das três alíneas anteriores, desde que as dimensões consideradas sejam medidas
nas direções paralela e perpendicular à linha mais próxima estabelecida para os pilares.
O respeito a essas tolerâncias deverá permitir o atendimento das exigências de montagem da
estrutura. A não ser indicação em contrário, os chumbadores deverão ser instalados
perpendicularmente à superfície teórica de apoio.
Outros acessórios embutidos ou materiais de ligação entre a estrutura metálica e partes
executadas por outras CONTRATADAS, deverão ser locados e instalados de conformidade com
os desenhos aprovados pela FISCALIZAÇÃO e pelo autor do projeto.

192
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

O FABRICANTE deverá fornecer cunhas, calços e parafusos de nivelamento necessários à


montagem da estrutura, marcando com clareza nos dispositivos de apoio as linhas de trabalho
que facilitem o adequado alinhamento.
Imediatamente após a instalação de qualquer dispositivo de apoio, a CONTRATADA ou
CONTRATANTE, no caso de contrato específico e limitado à execução da estrutura metálica,
deverá verificar os alinhamentos e níveis, executando os enchimentos de argamassa necessários.
b.3. Suportes temporários
Suportes temporários como estais, contraventamentos, andaimes, fogueiras e outros elementos
necessários para os serviços de montagem, deverão ser determinados, fornecidos e instalados
pelo montador com a assessoria da FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto.
Os suportes temporários deverão garantir que a estrutura metálica ou qualquer parte montada
possa resistir a cargas compatíveis em intensidade àquelas para as quais a estrutura foi
projetada, resultantes da ação do vento ou operações de montagem, excluindo cargas
extraordinárias e imprevisíveis.
Os suportes temporários poderão ser removidos pela CONTRATADA após a estrutura ter sido
conectada definitivamente, de acordo com o projeto e com a autorização expressa da
FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto.
b.4. Pisos e corrimãos
A CONTRATADA deverá fornecer os pisos, corrimãos e passadiços temporários que forem
exigidos pelas normas de segurança e saúde do trabalho, de forma a proteger o pessoal de
montagem, contra acidentes. A CONTRATADA deverá remover estas instalações após a
conclusão das operações de montagem.
b.5. Tolerâncias de montagem
As tolerâncias de montagem são estabelecidas em relação aos pontos e linhas de trabalho de
barras da estrutura, estando assim definidos:
- Para barras não horizontais, o ponto de trabalho é o centro real em cada extremidade da
barra;
- Para barras horizontais, o ponto de trabalho é a linha de centro real da mesa superior em
cada extremidade;
- A linha de trabalho é uma linha reta ligando os pontos de trabalho da barra.
Outros pontos de trabalho poderão ser utilizados para facilidade de referência.
As tolerâncias devem obedecer aos seguintes limites e condições:
- Desvio da linha de trabalho de um pilar em relação à linha de prumo não deverá ser superior a
1:500, observadas as seguintes limitações: 25 mm para pilares adjacentes a poços de
elevadores; 25 mm da fachada para fora e 50 mm do sentido oposto para pilares de fachada;
os pontos de trabalho dos pilares de fachada não poderão cair fora de uma faixa de 38 mm;
- Alinhamento das barras que se ligam aos pilares será considerado satisfatório se estes
estiverem dentro das tolerâncias. A elevação das barras será considerada aceitável se a
distância entre o ponto de trabalho da barra e a emenda do pilar imediatamente superior

193
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

estiver entre +5 mm e -8 mm; as demais barras serão consideradas ajustadas se o seu desvio
não for superior a 1:500 em relação à reta traçada entre os pontos de suporte da barra;
- Para vergas, vigas sob paredes, cantoneiras de parapeito, suportes de esquadrias e peças
semelhantes a serem utilizadas por outras CONTRATADAS e que exijam limites rigorosos de
tolerância, a FISCALIZAÇÃO deverá exigir ligações ajustáveis à estrutura.
Antes da colocação ou aplicação de quaisquer outros materiais, a FISCALIZAÇÃO deverá
constatar que a locação da estrutura é aceitável em prumo, nível e alinhamento.
b.6. Correção de desvios e defeitos
Os desvios e defeitos que não puderem ser corrigidos pelos meios normais, utilizando pinos ou
aparelhos manuais para o realinhamento das peças da estrutura, ou que exijam alterações na
configuração das peças deverão ser comunicados imediatamente a FISCALIZAÇÃO e ao autor do
projeto para a escolha de uma solução alternativa eficiente e econômica.
b.7. Conexões
Todas as conexões estruturais deverão utilizar parafusos de alta resistência cujo aperto será
realizado com chaves de impacto, torquímetro ou adotando o método de rotação da porca,
conforme especificação do AISC. As chaves deverão ser calibradas por aparelho para medir a
tensão real do parafuso decorrente do aperto, em atendimento às recomendações constantes na
NBR-5875 – “Parafusos, porcas e acessórios”. Os parafusos e porcas inacessíveis às chaves de
impacto serão apertados por meio de chaves de boca e o torque verificado por torquímetro.
Os parafusos e porcas acessíveis às chaves de impacto serão instalados e apertados em
conformidade com o seguinte processo:
- Acertar os furos com pinos de chamada, de modo a manter as dimensões e o prumo da
estrutura. Utilizar parafusos em número suficiente, de qualidade e diâmetro adequados, a fim
de manter a conexão na posição. Nesse ponto será suficiente aplicar aperto manual. Os
parafusos de alta resistência permanecerão em sua posição permanentemente. As arruelas
necessárias serão colocadas junto com os parafusos durante o ajuste na posição;
- Aplicar pré-torque nos parafusos já instalados; neste momento, todas as faces deverão estar
em estreito contato;
- Remover os pinos de chamada e colocar os parafusos restantes aplicando o pré-torque;
- Para o aperto final é necessário cuidado especial para evitar a rotação do elemento ao qual
não se aplica torque. Deverá ser usada uma chave manual para manter fixa a cabeça ou a
porca que não está sendo girada. O aperto final, a partir da condição de pré-torque, deverá
ser atingido girando a cabeça ou a porca de um quarto de diâmetro da mesma.
b.8. Pintura de acabamento
Após a montagem da estrutura, todas as superfícies serão limpas de modo a ficarem adequadas à
aplicação da pintura de acabamento. Os pontos das superfícies cuja camada de tinta aplicada na
oficina tenha sido avariada deverão ser retocados utilizando a tinta original.
Também as áreas adjacentes aos parafusos de campo deixados sem pintura serão devidamente
escovadas, de forma a assegurar a aderência da tinta e pintadas. A pintura de acabamento será
aplicada nas demãos necessárias, conforme indicação das especificações, de modo a obter uma

194
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

superfície final uniforme. Ficará ao critério do fornecedor aplicar o acabamento final, após a
conclusão da montagem, ou na fábrica, retocando-a após a montagem completa.
b.9. Recebimento
O recebimento da estrutura metálica será efetuado inicialmente na oficina da fábrica, verificando
se todos os estágios de fabricação (soldagem, aperto de parafusos, alinhamento, usinagem,
correções de distorções e outros) atendem ao projeto e especificações. A segunda etapa do
recebimento será efetuada com a verificação de todos os estágios da montagem, incluindo a
pintura de acabamento da estrutura.
5.2.6. Garantia de qualidade
a. Introdução
A CONTRATADA e o FABRICANTE da estrutura deverão manter um sistema de garantia de
qualidade para que os trabalhos sejam executados em conformidade com o projeto e normas de
execução. Esse sistema de qualidade deverá ser proposto à CONTRATANTE de conformidade
com as disposições do Caderno de Encargos e será submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO
e do autor do projeto.
b. Inspeção de produtos recebidos da fábrica
A inspeção deverá basear-se em relatórios emitidos pela usina e em aspectos visuais e eventuais
ensaios adicionais, em conformidade com as disposições do Caderno de Encargos. Se forem
exigidos ensaios destrutivos, seu processo, extensão, técnica e norma de aceitação deverão ser
definidos, em conjunto com a FISCALIZAÇÃO, com base na normalização específica.
c. Inspeção independente
A PBH se reserva no direito de inspecionar a fabricação, montagem e pintura dos equipamentos
em qualquer fase de sua execução tendo, a FISCALIZAÇÃO, poderes para sugerir, alterar ou
rejeitar peças ou procedimentos que não atendem às exigências do projeto e/ou das normas
citadas.
A CONTRATADA e o FABRICANTE deverão permitir ao inspetor o livre acesso a todos os locais
de execução dos serviços. O início dos trabalhos deverá ser notificado à FISCALIZAÇÃO com
pelo menos 24 horas de antecedência. A inspeção deverá ser seqüencial, em tempo oportuno e
executada de modo a minimizar as interrupções nas operações de fabricação e permitir as ações
corretivas durante o processo de fabricação.
Procedimentos análogos se aplicam aos trabalhos de montagem, no canteiro de serviço. A
CONTRATADA e o fabricante deverão receber cópias de todos os relatórios emitidos pelo
inspetor.
d. Controle de qualidade
O controle de qualidade das estruturas metálicas, irá contemplar a realização de ensaios de
recepção e controle de toda matéria-prima utilizada, bem como de todos os processos
necessários à sua fabricação. Deverão ser realizados ensaios preconizados pelas normas
brasileiras, correndo por conta da CONTRATADA os custos de execução.
Toda amostragem será realizada no próprio canteiro, salvo em algumas situações especiais, a
critério da FISCALIZAÇÃO.

195
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

5.2.7. Fiscalização de fabricação e montagem de estruturas metálicas


A FISCALIZAÇÃO deverá realizar as seguintes atividades específicas:
- Conferir se as dimensões e características das peças componentes da estrutura estão de
acordo com os desenhos, especificações, tolerâncias permitidas e outros requisitos, com a
finalidade de assegurar uma montagem simples e perfeita e de modo que a estrutura cumpra
as finalidades dela exigidas;
- Fazer inspeção dos componentes de fabricação da estrutura tais como: chapas e perfis
laminados, eletrodutos, parafusos, arruelas e quaisquer outros componentes estruturais, antes
de serem colocados na obra;
- Solicitar da CONTRATADA todos os documentos pertinentes tais como: certificados de
matéria-prima fornecida por terceiro, certificado de testes de eletrodos, certificado de
parafusos e outros materiais, qualificação de soldadores e qualquer outro elemento que seja
necessário para demonstrar a qualidade dos materiais e a adequação dos métodos e mão-de-
obra aplicadas;
- Conferir, através de listas de remessa elaboradas pela CONTRATADA, se as peças
componentes da estrutura a serem transportadas estão devidamente marcadas com pintura
de fácil reconhecimento, inclusive com lista de parafusos de montagem;
- Rejeitar as matérias-primas que apresentarem defeito de laminação ou curvaturas, além dos
limites permitidos;
- Observar se os processos utilizados em todo e qualquer estágio de fabricação, como método
de soldagem, método de aperto de parafusos, método de alinhamento e correção de
distorções, método de usinagem, asseguram o atendimento às especificações de projeto;
- Recusar qualquer método de trabalho considerado prejudicial aos materiais ou componentes
das estruturas acabadas;
- Inspecionar, usando torquímetro pré-calibrado, pelo menos um parafuso de cada conexão,
verificando se não apresenta torque abaixo do mínimo especificado nas normas. Caso isso
ocorra, todos os parafusos da conexão deverão ser rejeitados;
- Verificar se as condições dos elementos de ligação estão de acordo com os detalhes de
projeto, quando da execução da montagem;
- Observar as condições de corrosão das peças, recusando as que não satisfazem às
especificações;
- Acompanhar a execução da pintura de estrutura em suas diversas etapas, solicitando a
realização dos devidos ensaios, se necessários à aceitação dos serviços.
5.2.8. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
Os serviços de estruturas metálicas, serão levantados por peso, expresso em Kg, englobando
todas as peças metálicas necessárias à execução da estrutura, tais como, vigas, pilares, lajes,
contraventamentos, etc.

196
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

b. Medição
Será efetuada aplicando-se o mesmo critério de levantamento.
c. Pagamento
Será efetuado ao preço unitário contratual, contemplando todos os materiais, serviços, acessórios
e atividades necessárias à sua execução. A execução de algum tipo especial de prova de carga,
ensaio especial, projeto de reforço ou recuperação, se necessário correrá por conta exclusiva da
CONTRATADA.
5.3. REFERÊNCIA DE ÍTENS ABRANGENTES
Este item abrange os seguintes serviços da Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP e
respectivos códigos numéricos:

06.00.00 ESTRUTURAS DE CONCRETO E METÁLICA


06.01.00 Forma, escoramento e desforma em estrutura
06.01.03 De compensado resinado espessura >= 12 mm
06.01.05 De compensado plastificado espessura >= 16 mm
06.01.06 Laje nervurada com módulo vazado 60 x 60 cm
06.01.07 Laje nervurada com módulo vazado 90 x 90 cm
06.01.08 Laje nervurada com bloco Sical
06.03.00 Armação incluindo corte, dobra e colocação em estrutura
06.03.01 Aço CA-50 D <= 12,5 mm
06.03.03 Aço CA-50 D > 12,5 mm
06.03.05 Aço CA-60
06.03.07 Aço CA-50/60
06.05.00 Concreto convencional lançado em estrutura
06.05.09 Fck >= 9,0 MPa
06.05.10 Fck >= 10,0 MPa
06.05.13 Fck >= 13,5 MPa
06.05.15 Fck >= 15,0 MPa
06.05.18 Fck >= 18,0 MPa
06.05.19 Fck >= 20,0 MPa sem aditivo
06.05.20 Fck >= 20,0 MPa com aditivo
06.05.21 Fck >= 25,0 MPa sem aditivo
06.05.22 Fck >= 25,0 MPa com aditivo

197
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sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

06.07.00 Concreto usinado lançado em estrutura


06.07.07 Fck >= 7,5 MPa
06.07.09 Fck >= 9,0 MPa
06.07.10 Fck >= 10,0 MPa
06.07.13 Fck >= 13,5 MPa
06.07.15 Fck >= 15,0 MPa
06.07.18 Fck >= 18,0 MPa
06.07.20 Fck >= 20,0 MPa
06.07.25 Fck >= 25,0 MPa
06.07.30 Fck >= 30,0 MPa
06.09.00 Concreto usinado bombeado lançado em estrutura
06.09.07 Fck >= 7,5 MPa
06.09.09 Fck >= 9,0 MPa
06.09.10 Fck >= 10,0 Mpa
06.09.13 Fck >= 13,5 MPa
06.09.15 Fck >= 15,0 MPa
06.09.18 Fck >= 18,0 MPa
06.09.20 Fck >= 20,0 MPa
06.09.25 Fck >= 25,0 MPa
06.09.30 Fck >= 30,0 MPa
06.11.00 Laje pré-moldada, a revestir, inclusive capeamento
06.11.13 Sc = 100 kg/m2, L = 3,0 m
06.11.14 Sc = 100 kg/m2, L = 4,0 m
06.11.15 Sc = 100 kg/m2, L = 5,0 m
06.11.23 Sc = 200 kg/m2, L = 3,0 m
06.11.24 Sc = 200 kg/m2, L = 4,0 m
06.11.25 Sc = 200 kg/m2, L = 5,0 m
06.11.26 Sc = 250 kg/m2, L = 5,0 m
06.11.33 Sc = 300 kg/m2, L = 3,0 m
06.11.34 Sc = 300 kg/m2, L = 4,0 m
06.11.35 Sc = 300 kg/m2, L = 5,0 m
06.13.00 Laje pré-moldada, aparente, inclusive capeamento

198
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sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

06.13.13 Sc = 100 kg/m2, L = 3,0 m


06.13.14 Sc = 100 kg/m2, L = 4,0 m
06.13.15 Sc = 100 kg/m2, L = 5,0 m
06.33.23 Sc = 200 kg/m2, L = 3,0 m
06.13.24 Sc = 200 kg/m2, L = 4,0 m
06.13.25 Sc = 200 kg/m2, L = 5,0 m
06.13.33 Sc = 300 kg/m2, L = 3,0 m
06.13.34 Sc = 300 kg/m2, L = 4,0 m
06.13.35 Sc = 300 kg/m2, L = 5,0 m
06.15.00 Laje nível zero
06.15.01 M.O. complementar espalhamento do concreto e acabamento da laje
06.16.00 Estrutura metálica
06.16.01 Perfis laminados
06.16.02 Perfis soldados
06.16.03 Perfis tubulares
06.16.04 Perfis laminados e galvanizados
06.16.05 Perfis tubulares e galvanizados

5.4. BIBLIOGRAFIA
A execução dos serviços de fabricação e montagem de estruturas metálicas deverá atender
também às seguintes normas:
1. NBR-6118 - Projeto e execução de obras de concreto armado;
2. NBR-11919 - Verificação de emendas metálicas de barras de concreto armado;
3. NBR-7211- Agregado para concreto;
4. NBR-7216 - Amostragem de agregados;
5. NBR-7480 - Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado;
6. NBR-8548- Barras de aço destinadas a armaduras para concreto armado com emenda
mecânica ou por solda - Determinação de resistência à tração;
7. NBR-8540 - Controle da qualidade para o sistema de recebimento de materiais produtivos e
serviços - Diretrizes;
8. NBR-5732 - Cimento Portland comum;
9. NBR-11578- Cimento Portland composto;
10. NBR-5733 - Cimento Portland de alta resistência inicial;

199
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5

11. NBR-5735 - Cimento Portland de alto-forno;


12. NBR-5736 - Cimento Portland pozolânico;
13. NBR-5738 – Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos de concreto;
14. NBR-11768 - Aditivos para concreto de cimento Portland;
15. NBR-5875 - Parafusos, porcas e acessórios;
16. NBR-7190 - Projeto de estruturas de madeira;
17. NBR-8800 - Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios (método dos estados
limites);
18. NBR-7212 - Execução de concreto dosado em central;
19. NBR-7346 - Limpeza de superfícies de aço com ferramentas manuais;
20. NBR-7347 - Limpeza de superfícies de aço com ferramentas mecânicas;
21. NBR-7348 - Limpeza de superfícies de aço com jato abrasivo;
22. NBR-7145 - Limpeza de superfícies de aço com solventes;
23. NBR-7350 - Exposição de superfícies de aço para remoção de carepa;
24. NBRNM5 - Concreto compactado com rolo – Determinação da umidade in situ com uso de
densímetro nuclear;
25. Caderno Geral de Encargos – Banco do Brasil;
26. Estruturas de aço – Conceitos, técnicas e linguagem – Luiz A. de Mattos Dias;
27. NBR-11297 - Execução de sistema de pintura para estruturas e equipamentos de aço-carbono
zincado;
28. ISO-SIS 5900 – Norma Sueca (Svensk Standard)
29. ASTM – D4145-83 (1996) Standart Test Method for Coating Flexibility of Prepainted Sheet;
30. ASTM – D1654-92(2000) Standard Test Method for Evaluationa of Painted or Coated
Specimens Subjected to Corrosive Environments;
31. ASTM – D660-93 Standard Teste Method for Evaluating Degree of Checking of Exterior Paints;
32. ASTM – D4946-89(1999) Standard Teste Method for Blocking Resistance of Architectural
Paints;
33. ASTM – D564-87(1996) Standard Teste Methods for Liquid Paint Driers;
34. NBR-5739 – Concreto - Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos;
35. NBR-6465 - Agregados – Determinação da abrasão “los Angeles”.

200
$
ALVENARIAS
E DIVISÕES
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

6. ALVENARIA E DIVISÕES
6.1. ALVENARIA
6.1.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo, apresentar de forma detalhada, todas
as etapas necessárias para a execução da alvenaria, desde a locação até o revestimento final.
6.1.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas:
- NBR-7171 - Bloco cerâmico para alvenaria;
- NBR-7173 - Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função estrutural;
- NBR-8545 - Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos;
- NBR-5718 - Alvenaria modular;
- NBR-6136 - Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural.
6.1.3. Metodologia de execução de alvenarias de vedação
a. Conceituação
Este caderno aborda diversos aspectos relacionados ao projeto e a execução de alvenarias de
vedação com blocos cerâmicos vazados, blocos de concreto, tijolos maciços e laminados, tijolos
de vidro e cobogó, visando integrar este componente, de forma racionalizada, tanto a estrutura da
obra, como a todos os demais elementos e componentes que a constituem.
As alvenarias de vedação destinam-se ao preenchimento de espaços entre componentes da
estrutura, conforme ilustrado na Figura 1, podendo ser empregadas na fachada da obra
(alvenarias externas) ou na criação dos espaços internos (divisórias internas).
Não têm função estrutural, mas desempenham papel importante na isolação térmica e acústica
dos ambientes, na segurança em casos de incêndio, na estanqueidade à água e até mesmo no
contraventamento da estrutura.
Neste trabalho, será mencionada, por diversas ocasiões, a palavra “bloco”, cujo termo abrange
também os tijolos.

Figura 1 - Alvenaria de Vedação

203
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

b. Dados para projeto


b.1. Características técnicas das alvenarias
Considerando-se os casos mais comuns das alvenarias de vedação constituídas por blocos
cerâmicos com larguras de 9 cm e de 14 cm, revestidas em ambas as faces com argamassa com
1,5cm de espessura, são apresentadas na Tabela 1 a seguir, como orientação para o projeto,
algumas propriedades dessas alvenarias (valores médios).
Tabela 1 - Características técnicas das alvenarias de vedação com bloco cerâmico

Largura Características da parede revestida com argamassa


do bloco Largura Massa Resistência Classe de
Resistência ao fogo (minutos)
cerâmico (cm) (kg/M2) térmica transmissão
(cm) (m2 ºC/W) sonora (1) Isol. Térmica Estabilidade
9 12 130 0,22 42 105 155

14 17 180 0,30 39 _ _

(1) Indicador da resistência da alvenaria à transmissão dos sons em todas as


faixas de freqüência de interesse, obtido da comparação de curva de isolações
da alvenaria com uma curva normalizada
A fim de se garantir um nível satisfatório de segurança contra ação de cargas laterais (por
exemplo, cargas provenientes da ação do vento ou de impactos acidentais), as dimensões das
alvenarias deverão ser limitadas tanto na direção do seu comprimento como na direção da sua
altura. Essa limitação será imposta por elementos ditos contraventantes, sendo que os principais,
são:
- Na direção do comprimento da alvenaria: pilares, enrijecedores e alvenarias transversais;
- Na direção da altura da alvenaria: vigas, lajes e cintas de amarração.
Em função da largura do bloco ou do tijolo e da localização da alvenaria no edifício (alvenarias
internas ou alvenarias de fachada), recomenda-se que não sejam superados os valores indicados
na Tabela 2.
Tabela 2 - Dimensões máximas recomendadas para alvenarias de vedação, entre elementos
contraventantes.
LARGURA
PAREDES INTERNAS PAREDES DE FACHADAS
DO BLOCO

Altura máxima Comprimento Altura máxima Comprimento


(cm) (m) máximo (m) (m) máximo (m)
9 3.20 6.50 2.70 5.00
14 4.20 8.50 3.70 7.00

204
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

As alvenarias de blocos cerâmicos, a exemplo de qualquer outro tipo de alvenaria, são


susceptíveis à fissuração em função da deflexão do suporte. Assim sendo, recomenda-se que as
flechas, das vigas e lajes que suportam as alvenarias não ultrapassem a L/300 (L = vão teórico do
componente estrutural devendo-se considerar no cálculo das flechas das vigas os efeitos da
fissuração e da deformação lenta do concreto).
b.2. Juntas de controle
Considerando-se ainda que há um risco de fissuração das alvenarias muito extensas, em função
de contrações ou dilatações provocadas por diversos fatores (retração da argamassa de
assentamento, movimentações térmicas da alvenaria e da estrutura, etc.), os trechos contínuos de
alvenarias devem ser limitados, principalmente no caso de alvenarias de fachada. Essa limitação
será conseguida com a inserção de juntas de controle na alvenaria, recomendando-se que, em
função da largura do bloco cerâmico, não sejam ultrapassadas entre as juntas de controle, as
distâncias indicadas na Tabela 3.
Tabela 3 - Distância máxima entre juntas de controle na alvenaria de blocos.
LARGURA DISTÂNCIA MÁXIMA ENTRE JUNTAS (M)

DO BLOCO Parede sem aberturas Parede com vãos de portas


(cm) (parede cega) e/ou janelas
9 10.00 7.50
14 14.00 10.50

Sempre que existir junta de movimentação na estrutura deverá haver na alvenaria uma junta de
controle correspondente, com mesma localização e mesma largura, independentemente do
comprimento da alvenaria. Não havendo junta de movimentação, a junta de controle inserida na
alvenaria deverá ser executada com largura de aproximadamente 20 mm.
Para assegurar-se a vinculação entre os trechos da alvenaria separados pela junta de controle,
devem ser introduzidas nas juntas de assentamento, a cada duas fiadas, barras de aço com 5,0
mm de diâmetro, embutidas aproximadamente 40 cm em cada trecho da alvenaria; esses ferros
deverão ter o formato de "S" (Figura 2), possibilitando as movimentações da junta.
A junta de controle poderá ser acabada com qualquer material ou componente flexível que
absorva suas movimentações, sem que isso venha a prejudicar as propriedades da alvenaria no
tocante à isolação termo-acústica e estanqueidade à água; nesse sentido poderão ser
empregados diversos componentes como perfis de PVC, chapas corrugadas de cobre ou
alumínio, gaxetas de neoprene, etc.
As juntas poderão ainda ser calafetadas com material deformável (cortiça, isopor, poliuretano
expandido, etc.), recebendo externamente camada com altura de 10 a 15 mm de selante flexível à
base de silicone ou poliuretano, conforme indicado na Figura 2.

205
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

Figura 2 - Junta de controle

As juntas de controle são necessárias nas situações em que o processo construtivo proporcionou
a existência de panos contínuos, tal como mostrado, adiante, no item b.5.
b.3. Coordenação modular horizontal e vertical
A fim de evitar-se ao máximo a necessidade do corte de blocos, com racionalização no uso de
materiais e de mão-de-obra, toda atenção deve ser dada ao projeto de arquitetura, buscando-se
projetar os comprimentos e as alturas das alvenarias sempre com valores múltiplos,
respectivamente, do comprimento e da altura do bloco a ser empregado na construção,
considerando-se ainda a espessura da junta de argamassa. Dessa maneira, será constituído um
reticulado modular, conforme indicado na Figura 3 a seguir, onde cada bloco apresentará sempre
duas de suas faces tangenciando duas linhas desse reticulado.

Figura 3 - Reticulado modular

Figura 3 – Reticulado modular

206
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

Nesse sentido, as dimensões dos blocos, padronizadas pela norma brasileira NBR-7171 - “Bloco
cerâmico para alvenaria” e indicado na Tabela 4 a seguir, foram estabelecidas para constituírem
reticulados cujos lados sejam múltiplos de 10 cm, considerando-se que as juntas de argamassa
de assentamento, tanto horizontais como verticais, devem apresentar espessura de 1 cm. Em se
tratando de paredes internas, dispensa-se o preenchimento das juntas verticais, observando o
cuidado de se manter próximas as faces verticais dos blocos.
Tabela 4 - Dimensões padronizadas dos blocos

Tipo Largura (L) Altura (H) Comprimento


(L x H x C em cm) (mm) (mm) (C)
(mm)
10x20x20 90 190 190
10x20x25 90 190 240
10x20x30 90 190 290
10x20x40 90 190 390
12,5x20x20 115 190 190
12,5x20x25 115 190 240
12,5x20x30 115 190 290
12,5x20x40 115 190 390
15x20x20 140 190 190
15x20x25 140 190 240
15x20x30 140 190 290
15x20x40 140 190 390
20x20x20 190 190 190
20x20x25 190 190 240
20x20x30 190 190 290
20x20x40 190 190 390
10x10x20 90 90 190
10x15x20 90 140 190
10x15x25 90 140 240
12,5x15x25 115 140 240

O arquiteto, portanto, deverá indicar ao calculista de estrutura quais dimensões de vigas e pilares
serão fixas e quais poderão sofrer variações, de modo que os vãos estruturais sejam compatíveis
com a coordenação modular presente no projeto de arquitetura.
Nas extremidades das alvenarias, por exemplo no encontro com pilares ou com marcos de portas
e janelas, o arquiteto poderá especificar a própria utilização de blocos cerâmicos (1/2 bloco) ou
optar pelo emprego de tijolos maciços de barro cozido; ressalte-se que. as dimensões
padronizadas dos tijolos maciços (comprimento – 190 mm, largura – 90 mm, altura – 57 mm)
compatibilizam-se com a modulação dos blocos cerâmicos, conforme ilustrado na Figura 4.

207
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

Figura 4 - Arremates no canto da alvenaria com ½ bloco ou com


tijolos
b.4. Coordenação modular com vãos de portas e janelas
O projeto de arquitetura deverá prever, também, a coordenação com os vãos destinados a portas
e janelas, tanto no que se refere às dimensões externas dos marcos como do posicionamento do
vão na alvenaria e da necessidade de juntas (folgas) entre a alvenaria e o marco.
Por exemplo, as portas de madeira, com dimensões padronizadas pela norma brasileira NBR-
8052 - “Porta de madeira de edificação - Dimensões” apresentam as dimensões externas dos
marcos compatíveis com a quadrícula modular estabelecida para os blocos cerâmicos, conforme
indicado na Tabela 5 a seguir, prevendo-se uma folga de 1,5 cm entre os montantes e a alvenaria,
e um espaço de 6,5 cm entre a travessa e a alvenaria, conforme indicado na Figura 5.
Tabela 5 - Dimensões padronizadas de portas de madeira e dimensões do vão inserido na
alvenaria
Folha de porta Dimensões externas do Dimensões internas
marco de porta (livres) do vão
Altura (m) Largura (m) Altura (cm) Largura (cm) Altura (cm) Largura (cm)
2.11 0.62 213.5 67 220 70
2.11 0.72 213.5 77 220 80
2.11 0.82 213.5 87 220 90
2.11 0.92 213.5 97 220 100
2.01 0.62 203.5 67 210 70

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sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

Figura 5- Coordenação do vão da porta no reticulado modular


(no exemplo, folha de porta com largura de 0,72m)

Para os caixilhos de ferro ou alumínio, cujas dimensões não se encontram padronizados por
norma brasileira, verifica-se que suas dimensões comerciais geralmente são múltiplas de 10 cm.

No caso das alvenarias revestidas é necessário uma folga de 1,5 cm a 3,0 cm entre o marco do
caixilho e a alvenaria, espaço este necessário para a fixação com chumbadores e para o
revestimento do vão inserido na alvenaria, em todo o seu contorno interno, conforme indicado na
Figura 6.

Em relação aos caixilhos de alumínio, deverão ter um contramarco chumbado à alvenaria, e


posteriormente o caixilho parafusado no conjunto.

209
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sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

Figura 6 - Caixilho de ferro inserido no reticulado modular: folga f de 1,5


cm a 3,0cm entre o marco do caixilho e a alvenaria
Considerando-se que os caixilhos de ferro e alumínio poderão sempre ser comprados por
encomenda, recomenda-se que sejam especificadas para os mesmos, dimensões 3 cm inferiores
às dimensões do vão modulado da alvenaria.
b.5. Posicionamento das alvenarias no reticulado horizontal
O projeto de arquitetura deverá ainda considerar as melhores opções para posicionamento das
alvenarias (modulação horizontal), levando-se em conta as áreas dos cômodos, as dimensões dos
componentes estruturais, as dimensões padronizadas de componentes para pisos e para forros,
os tratamentos arquitetônicos das fachadas, etc. A título ilustrativo, serão analisados alguns casos
de encontros entre alvenarias e pilares e encontros entre alvenarias, com suas respectivas
implicações.
b.5.1. Encontros entre alvenarias e pilares
O posicionamento das alvenarias em relação aos pilares, quando estes forem mais largos que as
alvenarias, deve-se levar em conta:
− Facilidade para posterior colocação do piso;
− Facilidade de limpeza do piso, durante a vida do edifício;
− Diminuição de reentrâncias e saliências provenientes da justaposição dos planos das
alvenarias e dos pilares.
As ilustrações da Figura 7, a seguir, mostram as posições relativas entre pilares e alvenarias.

210
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sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

Caso 1

Caso 2

Caso 3

Caso 4

Figura 7 - Posições relativas entre alvenarias e pilares


Para o tratamento arquitetônico das fachadas, e mesmo para a colocação de componentes
industrializados de pisos e forros, pode-se considerar:

− No caso 1, o eixo da alvenaria coincide com o eixo dos pilares consecutivos; em ambas as
faces as superfícies são descontínuas, dificultando a colocação posterior dos componentes de
pisos e de forro;

− No caso 2, as faces internas da alvenaria e dos pilares estão no mesmo alinhamento, o que
facilita a colocação do revestimento do piso e do forro;

− O caso 3 é menos comum devido à dificuldade de construção da alvenaria, obtendo-se a


variação na espessura da alvenaria pelo emprego de blocos de menor largura ou pela quebra
de alguns blocos; assim como no caso 1, dificulta a execução dos pisos e do forro;

− O caso 4, no qual há o desvinculamento entre a alvenaria e os pilares, deve ser considerado


quando a distância entre a face da alvenaria e as faces dos pilares for de tal dimensão que
possa ter uma finalidade funcional; pequenas distâncias, além de dificultarem a colocação do
piso e do forro, dificultarão a posterior limpeza do piso;

211
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

− Nos casos 1 e 2 deve-se tomar cuidado com a amarração entre os panos das alvenarias e os
pilares (vide item g.1.), enquanto que nos casos 3 e 4 deve-se prever a inserção de juntas de
controle, conforme analisado no item b.2.
De maneira geral a marcação do alinhamento das alvenarias, deve ser considerada desde a fase
de projeto, visando o menor número de cantos entre alvenarias e pilares ou entre duas ou mais
alvenarias.
A seguir são apresentadas duas soluções de alinhamentos de alvenarias e pilares (Figuras 8 e 9),
resultando em menor ou em maior número de cantos.

Figura 8 - Alinhamento de alvenarias e pilares (solução mais recomendada)

Figura 9 - Alinhamento de alvenarias e pilares (solução menos recomendada)

212
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6
ALVENARIA E DIVISÕES

c. Materiais e componentes

c.1. Blocos cerâmicos de vedação


Os blocos cerâmicos de vedação são fabricados com argila e conformados por extrusão,
possuindo ranhuras nas suas faces laterais que propiciam melhor aderência com a argamassa de
assentamento ou de revestimento; esses blocos são fabricados com dimensões padronizadas,
indicadas anteriormente na Tabela 4, geralmente com furos circulares ("tijolos baianos") ou com
furos retangulares, conforme ilustrado na Figura 10.
As propriedades mais importantes dos blocos cerâmicos de vedação, algumas delas
especificadas na norma brasileira NBR-7171, são as seguintes:

− Tolerâncias dimensionais: ± 3 mm e desvio de esquadro: < 3 mm;


− Empenamento: < 3 mm;
− Absorção de água: 10 a 20%;
− Resistência a compressão: > 10 kgf/cm² (classe A); > 25 kgf/cm² (classe B).

Os limites impostos para as variações dimensionais e os desvios de forma asseguram a máxima


economia no consumo de argamassa, tanto de assentamento como de revestimento, enquanto
que a absorção de água, em torno de 10 a 20%, proporciona uma aderência adequada entre os
blocos e a argamassa; em níveis excepcionalmente altos de absorção de água, ou mesmo
quando os blocos encontram-se muito ressecados, recomenda-se para o assentamento o prévio
umedecimento dos blocos, como será visto no item g.3.

Os blocos com furos retangulares apresentam resistência à compressão igual ou maior que 25
kgf/cm2, enquanto que nos blocos com furos circulares este valor é acentuadamente menor (em
torno de 10 kgf/cm2). A rigor, as duas categorias de blocos podem ser empregadas na construção
de alvenarias de vedação; a favor da segurança, contudo, para a execução de alvenarias externas
(fachadas) de edifícios altos, sujeitos à ação de ventos fortes, deverão ser empregados blocos
com furos retangulares (classe B, resistência ≥ 25 kgf/cm2).

213
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6
ALVENARIA E DIVISÕES

Figura 10 - Tipos mais correntes de blocos de vedação


c.2. Argamassa de assentamento
A argamassa empregada no assentamento de blocos cerâmicos deve ser plástica (argamassa
“gorda") e ter consistência para suportar o peso dos blocos, mantendo-os no alinhamento por
ocasião do assentamento. Deve ainda ter boa capacidade de retenção de água, além de
promover forte aderência com os blocos cerâmicos.
Consideram-se, como adequadas as argamassas de traços 1:7 (cimento e areia) ou 1:2:9
(cimento + cal hidratada + areia, expresso em volume).
O cimento empregado normalmente na argamassa de assentamento de blocos cerâmicos sem
função portante é o cimento Portland Comum CP 32.
A areia não deve conter sais solúveis nem matéria orgânica; recomenda-se a utilização de areias
de rio lavada, de granulometria média.
A água de amassamento deve ser potável, não devendo ser empregadas águas contaminadas por
impurezas orgânicas, altos teores de sais solúveis, etc.
A cal será, obrigatoriamente, aditivada (100 % hidratada).
c.3. Blocos de concreto simples
Fabricado com concreto constituído de cimento Portland, agregados e água. Os agregados podem
ser areia e pedra, de acordo com a NBR-7211 – “Agregado para concreto”, ou escória de alto
forno, cinzas volantes, argila expandida ou outros agregados leves que satisfaçam especificações
próprias a cada um desses materiais.

214
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6
ALVENARIA E DIVISÕES

Os blocos de concreto não devem apresentar defeitos sistemáticos tais como: trincas, fraturas,
superfícies irregulares e deformações. Deverão ter arestas vivas e possuir a forma de um
paralelepípedo.
De acordo com a NBR-7173 - “Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função
estrutural”, as dimensões reais que os blocos modulares e submodulares devem atender, estão
apresentados na Tabela 6.
Tabela 6 – Dimensões reais dos blocos de concreto
Descrição Largura (cm) Altura (cm) Comprimento (cm)
19 19 39
19 19 29
Blocos de 20 cm 19 19 19
19 19 9
19 9 19
14 19 39
14 19 34
Blocos de 15 cm
14 19 29
14 19 19
9 19 39
9 19 29
9 19 19
Blocos de 10 cm
9 19 14
9 19 9
9 9 19
c.4. Tijolo cerâmico maciço
Devem respeitar as condições prescritas pela NBR-8041 - “Tijolo maciço cerâmico para alvenaria -
Forma e dimensões” da ABNT, no tocante às dimensões, tipos e propriedades físicas e
mecânicas.
c.5. Tijolo cerâmico laminado
São tijolos com arestas vivas, bem acabados, comumente produzidos para utilização em
alvenarias de tijolos à vista e que respeitam as dimensões propostas pela norma NBR-8041.
c.6. Tijolos de vidro
Esses tijolos apresentam as seguintes dimensões e pesos:
• 20 x 20 x 6 cm, pesando 2,00 kgf/ unidade;
• 20 x 20 x 10 cm, pesando 2,70 kgf/ unidade.

215
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sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

Será exigido da CONTRATADA a realização de todos os ensaios de recepção e controle dos


blocos utilizados nas obras, bem como dos outros materiais envolvidos na execução das
alvenarias (argamassas, etc.).
d. Recebimento dos materiais
d.1. Blocos cerâmicos
d.1.1. Critérios de inspeção
Formação dos lotes
Cada caminhão será considerado um lote para efeito de inspeção.
A verificação das dimensões e da planeza das faces, deverá ser realizada pela inspeção de 24
blocos coletados aleatoriamente de cada caminhão, antes da descarga.
No uso de blocos estruturais, para verificação da resistência à compressão, cada partida deve ser
dividida em lotes de até 3000 blocos retirando-se amostragem dupla de 13 blocos.
Inspeção visual
A verificação de trincas, quebras, superfícies irregulares, deformações e não uniformidade de cor
deverá ser realizada visualmente, no lote inteiro, durante o descarregamento das peças.
Inspeção de planeza das faces e desvio em relação ao esquadro
A planeza das faces deve ser verificada com uma régua metálica plana conforme a Figura 11, na
amostra de 24 blocos. O desvio em relação ao esquadro deve ser verificado com esquadro
metálico conforme a Figura 12.
Dimensões
A determinação das dimensões deve ser efetuada dispondo 24 blocos em fila e medindo-se a
dimensão em questão com uma trena metálica, conforme indicado na Figura 13. A dimensão
média será a leitura da trena dividida por 24.
Queima dos blocos
A queima pode ser verificada pelo teste do som gerado pelo choque de um objeto metálico
pequeno contra os blocos. Um som forte e vibrante indica que a queima foi bem feita, enquanto
que, um som abafado denota que os blocos não foram bem queimados. Havendo dúvidas quanto
ao teste do som, pode-se verificar o cozimento, mergulhando alguns blocos num tambor d’água
durante 4 horas. Após o período não pode ocorrer desmanche ou esfarelamento.
Resistência à compressão
Os ensaios de resistência à compressão devem ser realizados por laboratório de controle
tecnológico segundo a norma NBR-6461 – “Bloco cerâmico para alvenaria - Verificação da
resistência à compressão”.

216
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sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

F = flecha
(máx. 3 mm)
a) Comprimento

b) Largura
FIGURA 11 – Planeza das faces
D = desvio

(máx. 3 mm)
c) Altura

FIGURA 12 – Desvio em relação


FIGURA 13- Verificações ao esquadro

d.1.2. Critérios de aceitação


Inspeção visual
Rejeitar os blocos que apresentarem defeitos visuais no ato da descarga, separando-os do
restante do lote. Os blocos rejeitados deverão ser devolvidos ao fornecedor para reposição ou
desconto no pagamento.
Inspeção de planeza das faces e desvio em relação ao esquadro
Rejeitar o lote caso sejam encontrados 8 ou mais blocos defeituosos entre os 24 verificados.
Encontrando-se até 4 peças defeituosas, aceitar o lote. Caso o número de unidades defeituosas
seja superior a 4 e inferior a 8, repetir o ensaio em uma segunda amostra de 24 unidades. O lote
será aceito se a soma do número de blocos defeituosos das duas amostras for igual ou inferior a
11. Por exemplo, se na primeira amostra registrou-se um índice de 7 peças defeituosas (duas com
trincas, duas com desvio de esquadro acima do tolerado e três com paredes abaixo do tolerado),
o lote só poderá ser aceito se na segunda amostra este número for igual ou inferior a 4 (seja em
qualquer item de verificação).

217
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sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

Dimensões
Quanto às dimensões nominais, o lote será aceito somente se o comprimento, largura e altura dos
blocos atenderem à especificação com uma tolerância de ± 3 mm (3 mm para mais ou para
menos).
Queima dos blocos
Se for constatado que os blocos estão mal queimados (teste do som ou tambor d’água), o lote
deve ser rejeitado.
Resistência à compressão
Os critérios de aceitação estão descritos na NBR-7171 e a aceitação ou rejeição do lote deve ser
informada pelo laboratório contratado.
d.2. Blocos de concreto, com ou sem função estrutural
d.2.1. Critérios de inspeção
Formação dos lotes
No caso de blocos de vedação, cada caminhão entregue na obra será considerado um lote para
efeito de inspeção. A verificação das características visuais deverá ser realizada inspecionando-se
20 blocos coletados aleatoriamente de cada caminhão. As análises dimensionais deverão ser
realizadas numa amostra de 10 blocos coletados nas mesmas condições. Já no caso blocos
estruturais, a retirada de amostras deverá ser efetuada por laboratório contratado de acordo com
a norma NBR-6136 – “Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural”.
Inspeção visual
Para blocos de vedação, a verificação de trincas, fraturas, superfícies e arestas irregulares,
deformações e falta de homogeneidade deverá ser realizada visualmente, inspecionando-se a
amostra de 20 unidades recolhida das peças já descarregadas do caminhão. No caso de blocos
que não receberão revestimento, a inspeção também deverá contemplar a presença de pequenas
lascas ou imperfeições na face que ficará exposta.
Dimensões
A determinação das dimensões (comprimento, largura e altura) deve ser realizada dispondo os 10
blocos em fila e medindo-se a dimensão em questão com uma trena metálica, conforme indicado
na Figura 14. A dimensão média será a leitura da trena dividida por dez.
A espessura da parede do bloco deve ser determinada em cada unidade, medindo-se um ponto
com régua metálica. O ponto onde se realizará a medição deve ser escolhido visualmente na
região em que a parede se apresentar mais estreita.
Considerações gerais
Para os blocos estruturais, o laboratório contratado deve realizar a inspeção visual, verificação de
dimensões, resistência à compressão, retração por secagem e absorção, massa específica, área
líquida e umidade, conforme a NBR-6136.

218
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sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

Figura 14 - Dimensões

d.2.2. Critérios de aceitação


Inspeção visual
O lote será aceito se a inspeção visual na amostra de 20 unidades resultar em, no máximo, duas
peças defeituosas. Se a primeira amostra for rejeitada, coletam-se mais 20 peças para análise,
aceitando-se o lote se o número total de blocos defeituosos nas duas amostras somadas for
menor ou igual a 6 (seis) unidades. Caso a segunda amostra também se apresente imprópria,
rejeitar o fornecimento em sua totalidade ou realizar a inspeção em 100% do lote, separando os
blocos considerados defeituosos.
Para blocos aparentes, é preciso ainda verificar a presença de lascas ou pequenas imperfeições
na superfície a ser exposta e adotando-se os mesmos critérios.
Para blocos estruturais, os critérios de aceitação e rejeição do lote devem ser os mesmos
definidos na norma NBR-6136, sendo de responsabilidade do laboratório contratado informar a
obra quanto aos resultados obtidos.

219
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sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

Dimensões
O lote será aceito somente se o comprimento, largura e altura dos dez blocos inspecionados
estiverem de acordo com suas dimensões nominais, admitindo-se uma tolerância de 3 mm para
mais e 2 mm para menos (+ 3 mm / - 2 mm).
Quanto à espessura das paredes dos blocos, o lote será aceito caso a inspeção na amostra de
dez unidades encontre, no máximo, uma unidade defeituosa, considerando a espessura mínima
de 15 mm e uma tolerância de 3 mm para mais e 2 mm para menos (+ 3 mm / - 2 mm).
Para blocos estruturais, os critérios de aceitação e rejeição do lote devem ser os mesmos
definidos na norma NBR-6136, sendo de responsabilidade do laboratório contratado informar a
obra quanto aos resultados obtidos.
e. Manuseio e estocagem dos materiais e componentes
Os blocos devem ser estocados em pilhas com altura máxima recomendada de 1,80 m, apoiadas
sobre superfície plana, limpa e livre de umidade ou materiais que possam impregnar a superfície
dos blocos (Figura 15), caso as pilhas sejam apoiadas diretamente sobre o terreno, este deve ser
anteriormente apiloado.
Quando a estocagem for feita a céu aberto, deve-se proteger as pilhas de blocos contra as chuvas
por meio de uma cobertura impermeável, de maneira a impedir que os blocos sejam assentados
com excessiva umidade.
Quando se dispuser de transporte mecânico na obra (horizontal e vertical), é aconselhável que os
blocos sejam fornecidos em "pallets", sendo os mesmos embalados com o auxílio de fitas
metálicas ou plastificados; dessa maneira os "pallets" poderão ser transportados até o local de
aplicação dos blocos, com considerável redução na mão-de-obra e nas perdas.

Figura 15 - Empilhamento de blocos


220
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

Qualquer que seja o sistema de transporte dos blocos, deve-se evitar que os mesmos sofram
impactos que venham a provocar lascamentos, fissuras, quebras e outras condições prejudiciais.
0 cimento, cal hidratada e os materiais pozolânicos fornecidos em sacos, devem ser armazenados
em locais protegidos da ação das intempéries e da umidade do solo, devendo as pilhas ficarem
afastadas de alvenarias ou do teto do depósito. Não se recomenda a formação de pilhas com
mais de 15 sacos de cimento quando o período de armazenamento for de até 15 dias e com mais
de 10 sacos quando o período de armazenamento for superior a 15 dias.
A estocagem da areia deve ser feita em local limpo, de fácil drenagem e sem possibilidade de
contaminação por materiais estranhos que possam prejudicar sua qualidade.

f. Impermeabilização da base das alvenarias


As alvenarias do pavimento térreo, em contato com a fundação, devem ter sua base
impermeabilizada mediante aplicação de argamassa impermeável e pintura com emulsão
asfáltica.
Recomenda-se para a argamassa o traço 1:3 (cimento e areia, em volume), dosada com um
impermeabilizante, em base química compatível, sendo este impermeabilizante previamente
dissolvido na água de amassamento da argamassa: o consumo de impermeabilizante deve ser
indicado pelo FABRICANTE, adotando-se em geral, a seguinte dosagem:

• 1 lata de cimento (18 litros);


• 3 latas de areia (54 litros);
• 1,0 kg de impermeabilizante.

Antes da aplicação da argamassa impermeabilizante, molham-se o respaldo e as laterais da


fundação para remover a poeira. Deve-se evitar interrupções na execução da impermeabilização,
de maneira a evitar-se qualquer descontinuidade que poderá comprometer seu funcionamento.
Quando não for possível tal procedimento a camada de argamassa deve ser interrompida em
chanfro de 45º, retomando-se sua execução após pintura prévia da superfície com nata de
cimento, para garantir perfeita aderência.

A espessura da argamassa deve ser de 1,0 a 1,5 cm, e deve-se tomar o cuidado de efetuarem-se
dobras para cobrir as laterais da fundação, com cerca de 10 cm de largura, conforme ilustrado na
Figura 16.

A camada de argamassa deve ser apenas desempenada para que sua superfície fique semi-
áspera; após sua secagem, aplica-se então duas ou três demãos da emulsão asfáltica, iniciando-
se após aproximadamente 24 horas, a construção da alvenaria propriamente dita.

221
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

Figura 16 – Impermeabilização na base de baldrame


g. Execução de alvenarias
g.1. Locação
Constatada a correta locação dos componentes da estrutura em relação ao disposto no projeto,
inicia-se a locação propriamente dita das alvenarias.
Essa locação, baseada no projeto executivo de arquitetura, é feita em função da posição dos
pilares e vigas, marcando-se os eixos dos pilares e/ou procedendo-se à projeção vertical dos
eixos das vigas superiores na laje de piso com o auxílio de uma régua e do fio-de-prumo, a partir
daí são demarcadas na laje, com lápis ou giz de cera, as faces da alvenaria (sem revestimento)
ou então já são assentados alguns blocos que delimitarão posições das alvenarias conforme
representado na Figura 17.

Figura 17 - Locação das alvenarias através dos eixos dos pilares e/ou
da “projeção” das vigas

222
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

Na locação deverão ser levadas em conta a posição das alvenarias em relação aos pilares e vigas
(eixos coincidentes, faces coincidentes, etc.), as espessuras dos revestimentos e as posições dos
vãos de portas e janelas. Todos os distanciamentos entre alvenarias, comprimentos de alvenarias
e posicionamento dos vãos deverão ser conferidos.
Cuidados especiais deverão ser tomados no assentamento desses blocos, conforme indicações
do item g.2.
No tocante à perpendicularidade entre alvenarias, esta deve ser estabelecida com o auxílio de
esquadro de obra (lados com dimensões de aproximadamente 50 cm), conforme ilustrado na
Figura 18.

Figura 18 - Perpendicularidade entre as alvenarias, com auxílio de


esquadro

A perpendicularidade poderá ainda ser estabelecida com o auxílio de duas linhas, conforme
ilustrado na Figura 19, mediante os seguintes procedimentos:
− No ponto de cruzamento das duas alvenarias fixa-se uma das linhas (ponto A no desenho) e,
a 60 cm deste ponto, fixa-se a outra linha (ponto B no desenho);
− Com duas linhas esticadas, marca-se o ponto C na primeira linha (a 80 cm de A) e o ponto D
na segunda linha (a 100 cm de B);
− Movimentam-se as duas linhas esticadas até que as duas marcas se encontrem (pontas C e D
coincidindo) obtendo-se então um ângulo de 90º conforme indica a Figura 19.

223
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sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

Figura 19 - Obtenção da perpendicularidade entre alvenarias com o auxílio de duas


linhas

g.2. Assentamento da primeira fiada de blocos


Após a locação procede-se ao assentamento da primeira fiada de cada uma das alvenarias.

Além das recomendações estabelecidas no item anterior (comprimento das alvenarias,


distanciamentos, perpendicularidade, etc.), deve-se tomar todo o cuidado no nivelamento da 1ª
fiada, da qual dependerá a qualidade e facilidade da elevação da alvenaria propriamente dita; vale
lembrar que as lajes normalmente apresentam desnivelamentos e embarrigamentos que, se não
forem compensados logo na primeira fiada, comprometerão toda a execução da alvenaria, com
acentuado desperdício de material e de mão-de-obra.

Assim sendo, devem-se nivelar previamente as primeiras fiadas de blocos, utilizando-se régua e
nível de bolha, ou então partindo-se de pontos de nível demarcados nos pilares na ocasião da
execução da estrutura, através de aparelho a laser. Este aparelho permite a rápida e precisa
verificação de nível e prumo, através da geração de um plano horizontal ou vertical de referência,
constituído pela projeção de um laser e captado por um sensor eletrônico (Figura 20).

224
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

Figura 20 - Nivelamento a laser

A partir dos pontos de referência determina-se, com o auxílio de trena, o nível da 1ª fiada,
assentando-se os blocos das extremidades das alvenarias; em seguida, com o auxílio de uma
linha esticada preenche-se toda a fiada, conforme Figura 21, corrigindo-se as irregularidades e os
eventuais desnivelamentos presentes na laje.

Figura 21 - Assentamento da 1ª fiada

225
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sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

g.3. Levantamento das alvenarias


As etapas para a elevação de uma alvenaria onde os elementos estruturais (lajes, vigas e pilares)
estão construídos, são apresentadas a seguir:
- Inicia-se a construção pelas extremidades, isto é, nas junções com alvenarias principais e/ou
pilares, estando a primeira fiada de cada uma das alvenarias assentadas de acordo com o item
precedente;
− Assentam-se os blocos de maneira escalonada, aprumados e nivelados com os da primeira
fiada; para a marcação das linhas das fiadas, que garantirão o alinhamento dos blocos será
indispensável a utilização do escantilhão (peça metálica ou de madeira com graduação em
centímetro), conforme ilustrado na Figura 22, tomando-se como referência a primeira fiada
assentada;
− As linhas guias das fiadas são amarradas em blocos ainda não assentados, conforme Figura
23 ou então, são amarradas em pregos cravados na junta, ou ainda no próprio escantilhão.

Figura 22 – Marcação das fiadas com escantilhão

226
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sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

Figura 23 - Linha amarrada num bloco superior (não assentado), sendo


esticada para o nivelamento da fiada

Figura 24 – Aplicação de manta sobre rodapé / alvenaria


Em áreas molhadas, onde posteriormente será aplicada impermeabilização através de sistemas
de mantas, deverá ser o pé da alvenaria rebaixado como forma de melhor acomodar os
trespasses verticais das mantas. Uma sugestão é se utilizar nas duas primeiras fiadas blocos de
menor largura, criando a reentrância desejada. Pode-se observar na Figura 24 um detalhe desta
proposta;

227
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

− Os blocos a serem assentados, caso estejam muito ressecados, devem ser umedecidos, mas
não encharcados;
− A argamassa de assentamento deve ser estendida sobre a superfície horizontal da fiada
anterior e na face lateral do bloco a ser assentado (quando for o caso) em quantidade
suficiente para que nenhuma porção seja expelida quando aplicado pressão no bloco para o
seu correto assentamento, observando-se a espessura prevista para a junta; as correções dos
blocos (nível e prumo) só poderão ser efetuadas antes do início da pega da argamassa, ou
seja, logo após o assentamento do bloco. Será indispensável a utilização de gabaritos
norteadores de correto preenchimento de argamassa na face superior da fiada dos blocos,
que padronizam e uniformizam as espessuras, evitando o desperdício, conforme demonstram
as Figuras 25 e 26;

Figura 25 – Vista em planta do de gabarito p/assentamento de


argamassa sobre bloco

Figura 26 – Vista lateral do gabarito


− A cada fiada devem ser verificados o alinhamento, nivelamento e o prumo da alvenaria; o
nivelamento da fiada pode ser verificado com régua e nível de bolha, conforme ilustrado na
Figura 27, salientando-se a importância dessa verificação na fiada que ficará imediatamente
abaixo dos vãos de janela;

228
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6
ALVENARIA E DIVISÕES

Figura 27 – Nivelamento da fiada com nível de bolha


− A verificação do prumo deve ser efetuada em três ou quatro posições ao longo da alvenaria,
sendo que, nos casos de fachadas recomenda-se que a verificação seja efetuada na face
externa da alvenaria, conforme indicado na Figura 28; o prumo deverá ser verificado ainda,
com o máximo cuidado, nas laterais (ombreiras) dos vãos de portas e janelas;

Figura 28 – Verificação do prumo da alvenaria

229
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sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

− Na verificação do prumo deve-se lembrar que o fato de estarem encostados na alvenaria,


tanto a peça de madeira como o cilindro metálico, não significa que a alvenaria esteja
obrigatoriamente aprumada, ou seja, esta hipótese só será verdadeira no caso de que um
pequeno afastamento da peça de madeira (cerca de 1 mm) provoque também um pequeno
afastamento do cilindro; na Figura 29 estão ilustradas as situações possíveis do fio de prumo
em relação à alvenaria.

(a) alvenaria em prumo duvidoso; (b) alvenaria aprumada; (c) e (d) alvenaria fora de prumo

Figura 29 – Detalhe da verificação do prumo

g.4. Encunhamento das alvenarias


As alvenarias serão encunhadas (Figura 30) nos encontros com as faces inferiores de lajes e/ou
vigas, utilizando-se argamassa convencional provida de aditivos expansores. Para tanto deverá
ser deixada folga entre alvenaria e o fundo da viga ou laje, de no máximo 2,5 cm. Não serão
aceitos encunhamentos com tijolos maciços ou qualquer outro tipo de bloco.

230
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6
ALVENARIA E DIVISÕES

Figura 30 – Encunhamento da alvenaria

A fim de evitar-se a transferência de carga para as alvenarias de vedação durante a execução da


obra, o encunhamento das alvenarias será iniciado após estarem concluídas as alvenarias de pelo
menos 3 andares subsequentes. No caso de construções térreas, deve ser observado, um
intervalo de no mínimo 7 dias.

Sempre que houver suspeita sobre a rigidez do componente estrutural localizado no topo da
alvenaria, a fim de evitar-se a transferência de carga para a alvenaria por efeito da deflexão da
laje ou da viga ao longo do tempo, recomenda-se evitar o encunhamento representado na Figura
30. Nesse caso, deve-se introduzir entre a alvenaria e a face inferior da viga ou da laje uma tira
de material flexível (cortiça, madeira aglomerada, papelão betumado, etc.), vinculando-se a
alvenaria ao componente estrutural através de ferros previamente chumbados, conforme
representado na Figura 31.

231
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6
ALVENARIA E DIVISÕES

Figura 31 – Encontro de alvenaria com laje ou viga deformável


h. Detalhes construtivos gerais
h.1. Ligação entre alvenaria e pilar
A ligação da alvenaria com os pilares é feita normalmente com a introdução de argamassa entre o
bloco e o pilar, devendo a face do pilar ser previamente chapiscada.
Além do chapisco, a ligação será feita através de barras de aço previamente chumbadas no pilar,
conforme indicado na Figura 32; estas barras, com diâmetro de 3,8 mm ou 5,0 mm, deverão ser
dispostas a cada duas fiadas de blocos e deverão avançar para o interior da alvenaria
aproximadamente 40 cm.

Figura 32 – Ligação da alvenaria com o pilar através de barras de aço “cabelos”

232
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ALVENARIA E DIVISÕES

h.2. Ligação entre alvenarias


As ligações entre alvenarias geralmente são feitas com os blocos assentados com juntas em
amarração; nos cantos entre duas alvenarias perpendiculares esta ligação ajusta-se perfeitamente
à coordenação modular, desde que o comprimento do bloco seja o dobro de sua largura,
conforme representado na Figura 33.

Figura 33 – Assentamento dos blocos no canto constituído por duas


alvenarias

Quando isto não ocorrer, por exemplo quando forem empregados blocos com comprimento de 19
cm e largura de 14 cm, os cantos deverão ser erguidos normalmente, podendo-se fazer o acerto
das fiadas que não obedecem ao reticulado modular com o emprego de tijolos maciços, conforme
ilustrado na Figura 34.

Figura 34 – Canto de alvenarias com blocos de 19x14 cm e acerto do


reticulado modular com tijolos maciços

233
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6
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Também quando ocorrerem cruzamentos entre alvenarias em “T” ou em cruz haverá uma
defasagem de juntas em relação ao reticulado modular, podendo-se acertar as fiadas com tijolos
maciços como no caso anterior. Em qualquer circunstância, contudo, as juntas deverão ser
defasadas (em amarração), conforme ilustrado na Figura 35.

Figura 35 – Ligação “T” entre duas alvenarias, com juntas em


amarração

Para projetos onde as alvenarias apresentem comprimentos modulados nas duas direções, e caso
não se deseje quebrar a modulação das juntas, existe a possibilidade de que todos os encontros
entre alvenarias (canto, “T” ou cruz) sejam executados com juntas aprumadas, isto é, não haverá
amarração entre os blocos no cruzamento. Nesse caso, a ligação entre as alvenarias deverá ser
efetuada através de barras de aço com diâmetro de 5,0 mm, introduzidas na argamassa de
assentamento dos blocos a cada duas fiadas; o comprimento dessas barras, medido a partir da
face da alvenaria, deve ser de aproximadamente 40 cm.
h.3. Execução de vergas e contra-vergas
Embaixo das aberturas de todas as janelas, será construída uma viga de concreto armado
(contra-verga), que impedirá o surgimento de trincas a 45°. Na elaboração do projeto
arquitetônico, deverão ser evitadas as situações em que a face superior da janela, fique distante
da viga estrutural, tornando necessária a execução de uma verga.
Nos casos em que isto ocorrer, será executada a verga, conforme Figura 36.

234
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6
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Figura 36 – Verga e contra-verga de concreto armado

As vergas e contra-vergas serão pré-fabricadas e assentadas durante a execução da alvenaria.


As peças terão 10 cm de altura e sua largura irá variar de acordo com a largura do tijolo utilizado
(10, 15 ou 20 cm). O comprimento será o tamanho da janela, acrescido de 60 cm (30 cm para
cada lado). Para compor a diferença entre a altura da verga e a do bloco, será executado um
complemento com tijolos maciços, acima da verga e abaixo da contra-verga (Figura 36), evitando-
se a perda de material com o corte de blocos.
A Figura 37 apresenta o detalhamento da armação das vergas e contra-vergas de concreto
armado. As vergas sobre portas seguirão o mesmo procedimento descrito para as janelas,
devendo-se alertar para a necessidade de execução do complemento com tijolos maciços. Seu
comprimento será o tamanho do vão da porta acrescido de 30 cm (15 cm para cada lado)
conforme Figura 38. Para vãos superiores a 2 metros, as vergas deverão ser dimensionadas pelo
calculista.

235
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Figura 37 – Detalhe da seção transversal da verga em concreto armado

Figura 38 – Verga sobre porta

236
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h.4. Embutimento de tubulações


As tubulações para instalação hidráulica, elétrica e outras, serão embutidas após a execução da
alvenaria. Os rasgos serão feitos com a utilização de serra manual elétrica, evitando-se a quebra
dos tijolos, em dimensões superiores às necessárias. As tubulações horizontais deverão ser
posicionadas aproveitando os furos dos blocos. Os blocos nos quais serão fixados as caixinhas de
elétrica, deverão ser cortados com uma serra de bancada, em uma central de produção.
O embutimento dos tubos será feito envelopando-os com tela galvanizada, procedendo-se então,
seu revestimento com argamassa.
Poderá também ser utilizado o sistema de “shafts“, com o emprego de placas de gesso. A
utilização de um ou outro procedimento, será definido em projeto.
i. Controle executivo
Confrontar a locação e as dimensões das alvenarias com as definidas em projeto, bem como das
aberturas dos vãos (portas e janelas, etc.) e de eventuais saliências, reentrâncias e/ou de rasgos,
ranhuras ou furos previstos em projeto e destinados à passagem ou à inserção de tubulações,
caixas de passagem, conexões ou de outros elementos ou componentes construtivos de
quaisquer naturezas.
Verificar, sistemática e permanentemente, a qualidade dos materiais e/ou componentes a serem
utilizados na obra, confrontando-os com as especificações dos projetos e eventualmente exigindo
da CONTRATADA ensaios em laboratório qualificado e idôneo, de conformidade com as normas
técnicas correspondentes, caso a caso.
Verificar, sistemática e permanentemente, a qualidade dos materiais e da preparação das
argamassas a serem empregadas na obra, confrontando suas características intrínsecas e seu
traço com as definições do memorial descritivo e das planilhas de especificações dos projetos,
bem como com os preceitos e recomendações da boa técnica.
Verificar, sistemática e permanentemente, a regularidade do prumo, do esquadro e do
alinhamento das diversas fiadas da alvenaria, assim como da espessura das juntas, conforme
definido nas especificações do projeto arquitetônico-construtivo e tendo em vista as características
intrínsecas dos materiais empregados na conformação da mesma alvenaria.
Verificar, sistemática e permanentemente, a qualidade da amarração entre os diversos elementos
da alvenaria, com especial atenção para as junções e os cantos de alvenarias (externos ou
internos).
Nos vãos (de portas, janelas, etc.), e sempre que pertinente, verificar a adequada execução de
contra-vergas e vergas, conforme as indicações e especificações dos projetos.
Na junção de alvenarias novas com alvenarias preexistentes, ou com pilares e/ou vigas da
superestrutura, fiscalizar atentamente a adequada execução das juntas de dilatação ou dos
elementos de solidarização previstos em projeto e/ou discriminados no memorial descritivo ou nas
especificações técnicas da obra.
Quando houver instalação, hidro-sanitária, de gás ou de vapor, embutida as alvenarias só serão
vedadas após exame, testes e liberação, por escrito, da FISCALIZAÇÃO.

237
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Não será tolerado, em hipótese alguma, o uso de saibro ou areia comum na composição das
argamassas, que só poderão ser de cimento e areia lavada ou cimento, areia lavada e cal.
Usar cambotas e vergas em concreto para execução dos vãos circulares, se houver.
6.1.4. Metodologia de execução de alvenaria auto-portante
a. Conceituação
Consiste na alvenaria que além dos papéis convencionais, desempenha o de estruturar a
edificação. Sua execução deve respeitar as prescrições contidas na norma NBR-8798 –
“Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto”, conforme
item 6.1.2.
b. Materiais e componentes
b.1. Blocos de concreto com função estrutural
Os blocos de concreto com função estrutural devem respeitar as especificações contidas na NBR-
6136 – “Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural” da ABNT que propõe
obediência às dimensões dos blocos constantes das Tabelas 7 e 8, com as seguintes tolerâncias
oriundas do processo de fabricação:
− Largura, altura e comprimento = ± 3 mm;
− Desvio em relação ao esquadro = 3 mm;
− Flecha = 3 mm.
Eles são classificados em duas classes, a saber:
• Classe A com resistência média em torno de 4,5 MPa;
• Classe B com resistência média em torno de 6,0 MPa.

Tabela 7 – Dimensões padronizadas dos blocos de concreto

Dimensões Largua Comprimento


Designação Altura(mm)
nominais (cm) (mm) (mm)

20x20x40 190 190 390


M20
20x20x20 190 190 190

15x20x40 140 190 390


M15
15x20x20 140 190 190

238
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6
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Tabela 8 – Espessura mínima das paredes dos blocos

Designação Paredes Paredes Transversais


longitudinais

Paredes (mm) Espessura equivalente


(mm/m)

M15 25 25 188

M20 32 25 188

c. Recebimento de materiais
Serão seguidas as prescrições contidas no sub-item d.2 do item 6.1.3 – Metodologia de execução
de alvenarias de vedação.
d. Execução das alvenarias
d.1. Condições para o início da execução do serviço
Os blocos devem estar secos, sem fissuras visíveis, nem com arestas quebradas e isento de
sujeira, pó e outras partículas soltas que impeçam a perfeita aderência e união entre a argamassa
e o seu substrato.
A argamassa deve atender às exigências de projeto quanto a resistência à compressão e demais
características quando especificado e também deve apresentar trabalhabilidade adequada ao
método de execução do serviço.
Uma vez definido pelo projeto um pano de grandes dimensões na fachada, define-se também a
necessidade de execução de uma junta de trabalho (ou também denominada de controle).
A execução consiste em construir a junta à medida em que a alvenaria vai sendo elevada,
tratando a interface entre os dois panos como um ponto onde a alvenaria deve ser arrematada. A
espessura da junta deverá ser de 10 a 15 mm ou conforme o projeto.
Os blocos devem ter idade superior a 21 dias, para evitar os efeitos de dilatação hidráulica inicial e
irreversível.
Os arranques das colunas de graute devem estar posicionadas na laje ou no baldrame e seu
comprimento não deve ser superior a altura do operário que irá assentar os blocos, conforme
Figura 39. As emendas devem seguir as especificações de projeto, podendo ser executadas por
solda, pressão ou transpasse.

239
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sudecap CAPÍTULO
6
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Figura 39 – Operário assentando o bloco sobre armação


d.2. Execução da marcação da alvenaria
Limpar o piso removendo a poeira, materiais soltos, pregos, pontas de aço sobressalentes e
materiais estranhos depositados sobre a laje.
Conferir o nível da laje por meio de um nível a laser ou nível alemão tomando como referência o
ponto crítico. A marcação da alvenaria do pavimento térreo deve ser feita em função do gabarito,
onde os blocos dos cantos externos devem ser assentados, nivelados e aprumados. Em
pavimentos superiores, deve-se proceder a marcação assentando e nivelando os blocos dos
cantos externos, conforme Figura 40. Deve-se aprumar o bloco de marcação com base na
primeira fiada do pavimento inferior.
Após a marcação dos cantos externos, deve-se proceder o assentamento dos blocos dos cantos
internos com base nos eixos dos blocos de canto externos já assentados, com ajuda de uma linha
esticada. No caso do pavimento térreo, a marcação dos cantos internos pode ser feito a partir do
gabarito.
Sempre conferir o esquadro dos cantos da marcação, tanto internos como externos; também
conferir as medidas entre marcações da primeira fiada para atender o projeto de modulação.
Verificar a marcação dos vãos para a colocação das portas. Os vãos deverão possuir folga
compatível com o processo de colocação de batentes.

240
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sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

Figura 40 – Marcação dos cantos externos e internos da alvenaria


d.3. Execução da elevação da alvenaria
Abastecer o pavimento e os locais onde serão executadas as alvenarias com a quantidade e tipos
de blocos necessários à execução do serviço.
Os blocos nos quais serão fixadas as “caixinhas” de elétrica deverão ser cortados com uma serra
de bancada, em uma central de produção. As “caixinhas” devem ser chumbadas nos blocos logo
após a execução dos cortes, atentando-se para uma folga de cerca de 1,5 cm entre a “caixinha” e
a face do bloco no caso de áreas molhadas e 0,5 cm em áreas secas, o que evitará problemas
quando da fixação dos espelhos.
Os blocos que irão conter as janelas de visita para o grauteamento, deverão ser preparados
devidamente, com a execução de furos de dimensões mínimas (7,5 cm de largura por 10 cm de
altura). As janelas também deverão ser devidamente tampadas no momento do grauteamento,
conforme Figura 41.
As mangueiras e eletrodutos verticais deverão ser posicionadas nos furos dos blocos, no ato de
elevação das paredes, evitando cortes. Já no caso das horizontais, o projeto deverá prever seu
embutimento nas lajes de piso ou de cobertura, sempre que possível.

Figura 41 – Janela de vista

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sudecap CAPÍTULO
6
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A argamassa de assentamento usada para a elevação da alvenaria pode ser industrializada ou


convencional. Utilizando-se argamassa industrializada, sua preparação deve ser feita com uma
argamassadeira de eixo horizontal localizada no próprio andar.
Em se tratando de argamassa convencional fabricada na obra, deve-se definir o traço adequado
às especificações de projeto. A argamassa deve ser preparada em uma central e o abastecimento
das frentes de trabalho deve ser feito com caixotes plásticos, de maneira a facilitar a execução do
serviço.
Os blocos a serem assentados não devem apresentar temperatura elevada e o assentamento não
deve ser feito sob chuva.
É recomendado que a argamassa seja aplicada com bisnaga, formando cordões de cerca de 15
mm de diâmetro, dos dois lados dos blocos, em suas laterais, conforme F0iguras 42 e 43.
Havendo necessidade, pode-se utilizar um cordão duplo ou uma adaptação da abertura do bico
para se obter a espessura de junta desejada. O cordão de argamassa não deve ser aplicado em
uma faixa muito extensa na fiada. As juntas verticais devem ser moldadas no momento do
assentamento. Deve-se atentar também para o correto traço da argamassa utilizada, a fim de
evitar problemas de produtividade e trabalhabilidade com a bisnaga.
Uma outra forma de se obter os cordões sem desperdício de argamassa é a aplicação com uma
desempenadeira estreita, do seguinte modo: enche-se a desempenadeira de argamassa,
raspando-a em seguida, longitudinalmente sobre os blocos, como na Figura 44.

Figura 42 – Assentamento de bloco sobre cordões de argamassa

242
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Figura 43 – Aplicação de argamassa por meio de bisnaga

10 cm

40 cm

Figura 44 – Desempenadeira estreita para aplicação da argamassa de assentamento dos blocos

Esticar uma linha de náilon entre as galgas do vão, por intermédio de um suporte de madeira
apoiado nos blocos de extremidade como na Figura 45 ou por escantilhões devidamente
graduados conforme projeto de modulação. Caso sejam utilizados escantilhões ou pontaletes
graduados, a linha de náilon deve ser fixada nos mesmos.

243
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suporte

fio de
náilon

Figura 45 – Linha de náilon esticada por meio de suporte de madeira e modelos de suporte

Para iniciar a elevação da alvenaria, deve-se executar a alvenaria nos cantos formando “escadas
de canto”, que servirão de referência para o fechamento da alvenaria, conforme mostra a Figura
46. Deve-se medir o prumo a cada fiada assentada; também verificar a planeza e o nível por meio
de uma régua ou pontalete graduado.

244
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Figura 46 – Escadas de canto

As primeiras fiadas do pavimento térreo devem ser executadas com argamassa aditivada com
impermeabilizante e se necessário, com hidrofugante.

Assentar os blocos intermediários usando a linha de náilon como referência de alinhamento e de


nível, conforme Figura 45. Atentar para a utilização dos blocos com janela de visita nas colunas a
serem grauteadas, seja na primeira fiada como na fiada intermediária.

Todos os ajustes para dar o alinhamento, nivelamento e prumo de cada bloco até a sua posição
definitiva devem ser realizados, de preferência, com o auxílio de um martelo ou mesmo com a
colher de pedreiro, durante o período de boa trabalhabilidade da argamassa.

Ao atingir-se uma altura que dificulte a continuação do serviço, meia altura da alvenaria, deve-se
posicionar cavaletes metálicos com suporte metálico ou de madeira, possibilitando a continuação
dos trabalhos, conforme Figura 47.

Não se deve molhar os blocos de concreto para assentá-los. Contudo, em dias muito quentes,
secos e com ventos, a superfície de assentamento dos blocos deve ser levemente umedecida
com brocha de pintor, alguns minutos antes da aplicação da argamassa.

245
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
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Figura 47 – Cavaletes e plataforma para andaimes

Durante a elevação deve-se atentar para a correta espessura das juntas horizontais conforme o
projeto de modulação. A amarração entre paredes deve ser feita por meio de telas ou grampos
posicionados ao longo das fiadas, conforme Figuras 48 e 49, respectivamente.

Figura 48 – Colocação de tela para travamento

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ALVENARIA E DIVISÕES

Figura 49- Colocação de grampo para travamento

Os vão de janela devem ser posicionados seguindo o alinhamento dos vãos dos pavimentos
inferiores e também em relação ao projeto de modulação da alvenaria. Deve-se esticar um fio de
prumo para obter o alinhamento correto com os vãos inferiores.
Elevar a alvenaria até a altura do respaldo intermediário (quando prevista em projeto). O respaldo
intermediário deve ser executado por meio de blocos tipo calha, conforme ilustra a Figura 50.
Nesse momento, deve-se limpar as colunas de graute através das janelas de inspeção. A Figura
51 dá uma visão geral de uma parede de alvenaria estrutural armada. Executar o grauteamento
conforme o item d.4. A quantidade de respaldos intermediários é função do projeto estrutural.
Uma vez concluído o grauteamento das colunas, deve-se armar as calhas conforme
especificações de projeto e em seguida executar o seu grauteamento também. A elevação diária
da alvenaria deve respeitar meia altura do pé-direito, ou seja, até a altura do respaldo
intermediário.
As vergas e contra-vergas podem ser pré-moldadas em concreto ou moldadas “in loco” por meio
de blocos tipo calha. A posição da contra-verga pode coincidir com a altura de um respaldo
intermediário, sendo assim, este já desempenhará tal função.
O mesmo pode acontecer com a verga em relação à fiada de respaldo do pavimento (última
fiada), como na Figura 50. Quando a verga é moldada em blocos tipo canaleta, atentar para a
necessidade de verga dupla, ou seja, dupla fiada de blocos canaleta, para os vãos muito
extensos, conforme projeto estrutural.
Caso o respaldo intermediário coincidir com a contra-verga do vão de janela, este deverá ser
preenchido parcialmente com graute, deixando um rebaixo no bloco calha de aproximadamente 3
centímetros para o posterior engastamento da pingadeira, como na Figura 52.

247
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sudecap CAPÍTULO
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RESPALDO DO
PAVIMENTO

RESPALDO
INTERMEDIÁRIO

Figura 50 – Respaldo intermediário e respaldo do primeiro pavimento

VISITA
,

Figura 51 – Aspecto de uma parede de alvenaria estrutural armada

248
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ALVENARIA E DIVISÕES

Figura 52 – Rebaixo no respaldo ou contra-verga para fixação da pingadeira

Em paredes com previsão de quadros ou caixas de instalações, ao alcançar-se sua altura, deve-
se posicionar um gabarito de madeira do tamanho do quadro ou caixa para que o vão fique
moldado.
O excesso de argamassa retirado das juntas pode ser remisturado com a argamassa fresca.
Contudo, a argamassa que tenha caído no chão ou no andaime deve ser descartada.
Os blocos após assentados não podem ser deslocados da sua posição. A alvenaria recém
concluída deve ser protegida das intempéries.
A fiada de respaldo do pavimento (última fiada) deve ser executada em blocos tipo calha
(“U”ou”J”). Deve-se repetir todo o processo de limpeza e preenchimento das colunas com graute,
conforme procedimento seguido para os trechos das colunas imediatamente abaixo, dando assim
uma continuidade às colunas.
A fiada de respaldo do edifício deve receber um tratamento especial. Deve-se criar uma junta de
dilatação entre a laje da cobertura com a alvenaria, fazendo com que fiquem desvinculadas,
conforme Figura 53. Essa junta é composta basicamente por duas camadas, uma de redução do
atrito (camada de cimento queimado) e outra de separação, podendo ser executada em várias
sub-camadas (de papel crepom betumado ou feltro). Também é importante criar um ponto frágil,
através de um friso sobre o revestimento que cobre a junta de dilatação (parede/laje).
Deve-se executar o acabamento das juntas em alvenaria aparente. Este acabamento deve ser
executado no momento em que a argamassa já adquiriu uma certa resistência ao toque do
polegar, pressionando-se a ferramenta ao longo das juntas de argamassa. A ferramenta
adequada para isso deve ter perfil côncavo arredondado, formato em V ou conforme especificado
em projeto.

249
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JUNTA

Figura 53 – Detalhe do acabamento entre a alvenaria e a laje de cobertura

d.4. Grauteamento
Deve-se retirar cuidadosamente, através das visitas, todo o material estranho presente no fundo
dos vazios verticais. Os excessos de argamassa que ficam salientes no interior dos vazios
verticais ou canaletas devem também ser removidos.
A altura máxima de lançamento permitido é de 3,0 m com uso de adensamento mecânico ou
manual e 1,6 m sem adensamento com obrigatoriedade da existência de janelas de visita ao pé
de cada coluna a grautear.
No adensamento manual, deve-se usar haste metálica de diâmetro entre 10 e 15 mm e de
comprimento suficiente para atingir a base do furo a preencher. Não se deve utilizar a armadura
para esta finalidade. Deve adensar o graute a medida que ele vai sendo lançado, em camadas
sucessivas de altura da ordem de 40 cm, fazendo com que a haste penetre na camada de modo a
atingir o topo da anterior. No adensamento mecânico, deve-se utilizar vibrador de agulha que não
afete as ligações entre blocos e argamassa, não devendo as camadas de lançamento superar o
comprimento da agulha.
O tempo de adensamento/vibração deve ser suficientemente grande para a eliminação de bolhas,
e pequeno para evitar a segregação dos materiais.
As colunas e as canaletas horizontais devem ser molhadas imediatamente antes do lançamento.
No início do lançamento, deve-se verificar a saída do graute através do furo de visita, que logo a

250
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

seguir deverá ser obstruído.


O tempo de lançamento entre camadas sucessivas não deve superar a 30 minutos.

6.1.5. Critérios de levantamento, medição e pagamento


a. Alvenaria de blocos
a.1. Levantamento
Será efetuado por metro quadrado (m2), devendo ser levantado nível por nível, separadamente.
Deverão ser observados ainda, a espessura, o tipo de bloco e o tipo de acabamento (aparente ou
a revestir). As quantidades serão retiradas do projeto de arquitetura, analisando-se a situação de
cada parede, com relação à estrutura (parede sob vigas ou sob lajes). Independente da
espessura, serão descontados, no caso das janelas e portas, apenas a área que exceder em cada
vão, a 2,00 m2 (dois metros quadrados). Vãos com área igual ou inferior a 2,00 m2 (dois metros
quadrados) não serão descontados, bem como eventuais elementos estruturais de concreto
inclusos na alvenaria (até 20 cm de largura). Este critério compensa o trabalho de requadração
dos vãos e/ou execução do encontro da alvenaria com elementos estruturais. Vãos limitados nas
laterais e na face superior pela estrutura, serão integralmente descontados.
No caso de alvenaria estrutural, será descontada a área correspondente às vigas de respaldo
intermediário e do pavimento e às vergas e contra-vergas.
a.2. Medição
Será efetuada aplicando-se o mesmo critério de levantamento.
a.3. Pagamento
O pagamento será efetuado conforme preços unitários contratados, multiplicados pela quantidade
medida, segundo critério descrito acima. A remuneração contempla os custos de materiais e mão
de obra necessários, inclusive encunhamento, de acordo com a Metodologia de Execução da
PBH.
No caso de alvenaria estrutural está incluído na composição, além do citado acima, as ferragens
de travamento e armação das alvenarias e o grauteamento das mesmas.
b. Vergas e contra-vergas
b.1. Levantamento
Será efetuado por metro (m) separando-se as vergas pré-fabricadas, que serão utilizadas nas
alvenarias de vedação, das vergas moldadas “in loco”, empregando-se blocos de canaleta que
serão utilizados nas alvenarias auto-portantes. As vergas e contra-vergas serão separadas
também por largura (10, 15 ou 20 cm) de acordo com a espessura das paredes.
b.2. Medição
Será efetuada por metro (m), aplicando-se o mesmo critério de levantamento.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

b.3. Pagamento
b.3.1. Vergas e contra-vergas para alvenarias de vedação
O pagamento será efetuado aos preços unitários contratuais, contemplando a mão-de-obra,
materiais e ferramentas necessárias à sua confecção e instalação.
b.3.2. Vergas e contra-vergas para alvenarias auto-portantes
O pagamento será efetuado aos preços unitários contratuais, contemplando a mão-de-obra,
materiais e ferramentas, necessárias à sua confecção e instalação, incluindo blocos canaleta,
armação e escoramento.

6.2. DIVISÓRIAS
6.2.1. Objetivo
Apresentar, de maneira detalhada, todas as etapas necessárias para execução da divisória, desde
a locação até o assentamento.
6.2.2. Metodologia de execução
Entende-se por divisórias, um sistema modulado de perfis e painéis montados por simples
processo de encaixe ou fixação.
a. Painéis removíveis
Sistema composto de painéis revestidos por chapas duras de fibra de madeira, laminado
melamínico e perfis de alumínio, aço ou madeira, obedecendo aos detalhes de projeto. O sistema
construtivo deverá possibilitar diversas modulações e permitir o acoplamento dos painéis em “X”,
“L” ou “T”.
A fixação das divisórias no solo, teto, forro ou em alvenaria será efetuada através de parafusos
comuns, dispensando-se o pressionamento quer dos painéis, quer dos montantes de fixação.
Caso seja necessário, a correção dos desníveis de piso será obtida pelo emprego de suportes
reguláveis.
A seleção ou escolha do tipo de divisória removível e do respectivo FABRICANTE, terá que
obedecer as seguintes condições: material do núcleo ou miolo, revestimento do painel, isolamento
acústico, espessura do painel, modulações e dimensões dos painéis.
Os montantes, batentes, rodapés e guias de teto deverão, sempre que possível, permitir a
passagem de fiação elétrica e telefônica e colocação de tomadas e interruptores. Os batentes
serão guarnecidos de amortecedores plásticos para eliminação de ruídos. O assentamento dos
vidros ocorrerá com emprego de gaxetas de EPDM ou mangueira cristal, não se admitindo o
emprego de massa de vidraceiro.
Pode-se observar na Figura 1 um detalhe de uma divisória removível, visualizando os seus
componentes construtivos, bem como os detalhe de montagem.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

1 – Ventilação
2 – Montantes, saídas em L, X e T
3 – Vidro
4 – Porta com reparo de alumínio
5 – Rodapé removível
6 – Passagem de fiação
7 – Remoção frontal
8 – Fuso (acabamento de montante)
9 – Nivelamento de piso

Figura 1 – Detalhe de uma divisória removível

253
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sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

b. Painéis fixos

Sistema constituído de painéis de pedra natural, podendo ser de mármore, ardósia ou granito,
conforme detalhes de projeto. A fixação dos painéis à alvenaria será feita com massa plástica e 3
(três) cantoneiras metálicas, parafusadas (Figura 2a). Os painéis terão suas arestas visíveis,
arredondadas e faces planas polidas. A ligação entre placas, será feita também com massa
plástica e cantoneiras metálicas (Figura 2b). As cantoneiras metálicas e demais complementos
são apresentados na Figura 3. A divisória só será chumbada no piso.

2a - Fixação de painel a alvenaria

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sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

2b - Ligação entre placas

Figura 2 – Detalhes de divisória fixa

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Figura 3 – Ferragens em latão cromado para fixação de divisórias de pedra

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ALVENARIA E DIVISÕES

6.2.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento

a. Divisórias (07.32.00 / 07.34.00)

a.1. Levantamento

Será efetuado por m2 (metro quadrado) de divisória a ser instalada.

a.2. Medição

Será efetuada aplicando-se o mesmo critério de levantamento.

a.3. Pagamento

a.3.1. Divisórias removíveis

Será efetuado aos preços unitários contratuais compreendendo toda a mão-de-obra, materiais e
ferramentas necessárias à sua confecção e instalação, inclusive acessórios de fixação e
nivelamento.

a.3.2. Divisórias em pedra

Será efetuado aos preços unitários contratuais compreendendo toda a mão-de-obra, materiais e
ferramentas necessárias à sua confecção e instalação, inclusive ferragens de fixação, massa
plástica e chumbação no piso.

b. Ferragens (07.34.51)

b.1. Levantamento

As ferragens para confecção de porta de divisórias, no caso de divisórias removíveis, serão


levantadas por unidade do conjunto efetivamente utilizado. Cada conjunto é composto de uma
fechadura completa, três dobradiças e perfis necessários à instalação da porta.

b.2. Medição

Será efetuada aplicando-se o mesmo critério de levantamento.

b.3. Pagamento

Será efetuado aos preços unitários contratuais, contemplando todos os materiais e mão-de-obra
necessários à execução dos serviços.

257
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sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

6.3. REFERÊNCIA DE ITENS ABRANGENTES


Este item abrange os seguintes serviços da Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP e
respectivos códigos numéricos:
07.00.00 Alvenarias e Divisões
07.01.00 Alvenaria de tijolo maciço requeimado
07.01.03 E = 10 cm, a revestir
07.01.07 E = 20 cm, a revestir
07.01.13 E = 10 cm, aparente
07.01.17 E = 20 cm, aparente
07.03.00 Alvenaria de bloco cerâmico furado
07.03.03 E = 10 cm, a revestir
07.03.05 E = 15 cm, a revestir
07.03.07 E = 20 cm, a revestir
07.05.00 Alvenaria de bloco de concreto
07.05.03 E = 10 cm, a revestir, vedação
07.05.04 E = 10 cm, a revestir, portante
07.05.05 E = 15 cm, a revestir, vedação
07.05.06 E = 15 cm, a revestir, portante
07.05.07 E = 20 cm, a revestir, vedação
07.05.08 E = 20 cm, a revestir, portante
07.05.13 E = 10 cm, aparente, vedação
07.05.14 E = 10 cm, aparente, portante
07.05.15 E = 15 cm, aparente, vedação
07.05.16 E = 15 cm, aparente, portante
07.05.17 E = 20 cm, aparente, vedação
07.05.18 E = 20 cm, aparente, portante
07.06.00 Cintamento em bloco de concreto auto-portante
07.06.01 E = 10 cm, a revestir, portante, tipo “U” p/cintamento
07.06.02 E = 15 cm, a revestir, portante, tipo “U” p/cintamento
07.06.03 E = 20 cm, a revestir, portante, tipo “U” p/cintamento
07.06.04 E = 10 cm, aparente, portante, tipo “U” p/cintamento

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

07.06.05 E = 15 cm, aparente, portante, tipo “U” p/cintamento


07.06.06 E = 20 cm, aparente, portante, tipo “U” p/cintamento
07.06.07 E = 10 cm, a revestir, portante, tipo “J” p/cintamento
07.06.08 E = 15 cm, a revestir, portante, tipo “J” p/cintamento
07.06.09 E = 20 cm, a revestir, portante, tipo “J” p/cintamento
07.06.10 E = 10 cm, aparente, portante, tipo “J” p/cintamento
07.06.11 E = 15 cm, aparente, portante, tipo “J” p/cintamento
07.06.12 E = 20 cm, aparente, portante, tipo “J” p/cintamento
07.07.00 Alvenaria de tijolo laminado
07.07.10 18 furos, E = 10 cm, aparente
07.07.20 18 furos, E = 20 cm, aparente
07.09.00 Alvenaria de tijolos de vidro
07.09.01 Tijolinho de vidro 20x20x10 cm
07.11.00 Alvenaria de cobogó cerâmico
07.11.07 18x18x7 cm, E = 7 cm
07.13.00 Alvenaria de cobogó de concreto
07.13.05 Tipo veneziana 20x20x40 cm
07.32.00 Divisória em pedra
07.32.01 Divisória em mármore branco E = 3cm
07.32.03 Divisória em ardósia E = 3 cm
07.32.05 Divisória em granito cinza andorinha E = 3 cm
07.34.00 Divisória em painel removível
07.34.01 Div.c/núcleo alveolar rev.c/lam.mad.aglom.,pré-pintada
07.34.03 Div.c/núcleo alveolar rev.c/lam.melamínico liso
07.34.11 Div.c/núcleo comp.naval rev.c/lam.mad.aglom.,pré-pintada
07.34.13 Div.c/núcleo comp.naval rev.c/lam.melamínico liso
07.34.51 Conjunto de ferragens p/confecção de porta de divisória
07.35.00 Vergas e contra-vergas de concreto pré-fabricadas
07.35.01 10 cm x 10 cm (largura x altura)
07.35.02 15 cm x 10 cm (largura x altura)
07.35.03 20 cm x 10 cm (largura x altura)

259
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES

6.4. BIBLIOGRAFIA
Sugere-se para complementação deste capítulo a seguinte bibliografia específica:

1. NBR-7171 - Bloco cerâmico para alvenaria;


2. NBR-8052 - Porta de madeira de edificação – Dimensões;
3. NBR-7211 - Agregado para concreto;
4. NBR-7173 - Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função estrutural;
5. NBR-6136 - Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural;
6. NBR-8215 – Prisma de blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural –
preparo e ensaio à compressão;
7. NBR-8041 - Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - Forma e dimensões;
8. NBR-8545 - Execução de alvenaria sem função estrutural com tijolos e blocos cerâmicos;
9. NBR-8798 - Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos vazados de
concreto.

260
%
COBERTURAS
E FORROS
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

7. COBERTURAS E FORROS
7.1. ESTRUTURA (OU ENGRADAMENTO) (08.01.00 / 08.02.00 / 08.03.00)
7.1.1. Objetivo
Este item do Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo determinar as diretrizes
básicas para execução dos serviços de engradamento (estrutura).
7.1.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas.
− NBR-7190 - Projeto de estruturas de madeira.
7.1.3. Conceituação
Entende-se por engradamento (ou estrutura) ao conjunto de elementos destinados a dar
sustentação às telhas de uma cobertura.
7.1.4. Terminologia
a. Estrutura de madeira
ÁGUA
Superfície inclinada da cobertura. Em planta, indica-se sobre ela o sentido de caimento. Figura 1.

Figura 1- Detalhe de uma água do telhado


ABRAÇADEIRA
Peça metálica que reforça a junção das pernas com as linhas nas tesouras de madeira.
ÁGUA MESTRA
Água de forma trapezoidal integrante da cobertura de uma planta retangular.

263
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

BEIRAL
Parte da cobertura saliente do prumo da parede
CALHA
Coletor horizontal de águas pluviais, localizadas ao longo do perímetro da cobertura.
CAIBRO
Peça de madeira de seção retangular com seção aproximada de 7 x 4 cm. Apoia-se na cumeeira,
terças e contra frechal. Peça onde são pregadas as ripas.
CALÇO
Peça de madeira que serve para apertar, segurar ou levantar uma peça. Peça de madeira de
pequenas dimensões utilizada para nivelar peças de um telhado ou pisos. Popularmente é
chamada de pestana.
CHAPUZ
Peça de madeira triangular fixada nas pernas das tesouras, ao lado das terças, para evitar que
estas sofram reviramento ou escorregamento quando a inclinação do telhado é muito grande,
conforme Figura 2.

Figura 2- Detalhe de chapuz


CONDUTOR
Coletor vertical que conduz as águas pluviais da calha para o solo.
CUMEEIRA
Peça mais alta da cobertura ou a aresta horizontal do ângulo diedro saliente formado por duas
águas de direções opostas.

264
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

EMPENA OU OITÃO
Parede externa, em forma triangular, que serve de apoio á cobertura.
ESCORA
Peça que, nas tesouras de madeira, vai da parte inferior dos pendurais ou tirantes, às pernas. A
escora que vai da parte inferior dos pendurais até a perna é também chamada de asna (Figura 3).
ESPIGÃO
Aresta inclinada do ângulo diedro saliente formado pelo encontro de duas águas (Figura 3).

ESCORA ESPIGÃO

Figura 3 - Detalhes de escora e espigão


ESTRIBO
Peça metálica que enlaça, nas tesouras de madeira, o nó constituído pela linha, pendural e
escoras.
FRECHAL
Peça de madeira assentada diretamente sobre as paredes em todo o perímetro da edificação.
Serve para apoiar as linhas ou receber as pernas das tesouras e distribuir uniformemente sobre
as paredes as cargas provenientes dessas pressões. Pode ser simples ou duplo. O detalhe pode
ser visualizado na Figura 4.

Figura 4 - Detalhe de frechal

265
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

LARÓ OU LAROZ
Barrote que sustenta a tacaniça.
LINHA
Peça horizontal tracionada, situada na parte inferior da tesoura de madeira, vencendo o vão
coberto e na qual são ensambladas as pernas. Quando não há laje, a linha não poderá servir para
fixação do forro. A linha deverá estar afastada pelo menos 5 cm da laje de forro, o que evita que a
flexão da peça se transmita a essa mesma laje.
MÃO FRANCESA
Escora que evita a flexão da cumeeira e das terças apoiando-se no pendural, nos pontaletes e
nas paredes.
PENDURAL
Peça vertical e central da tesoura de madeira situada no encontro de duas águas
perpendicularmente à linha da tesoura. Nela se apoiam a cumeeira, as escoras e mãos francesas.
Figura 5.
PERNA
Peça inclinada da tesoura de madeira que dá a declividade da água do telhamento. Recebe as
terças e tem função específica de transmitir os esforços da cobertura para as extremidades da
tesoura e cumeeiras. Figura 5.

Figura 5 – Detalhes de pendural e perna

PONTALETE
Peça de prumo colocada sob a terça para transmitir carga à estrutura do prédio.
RINCÃO OU ÁGUA FURTADA
Aresta inclinada do ângulo diedro reentrante formado pelo encontro de duas águas.

266
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

RIPA
Peça de madeira de seção reduzida destinada a receber as telhas e transmitir a carga ao caibro.
RUFO
Peça ou sistema de concordância para encontro da cobertura com uma parede. Poderá ser
horizontal ou inclinado e executado em argamassa forte, chapa metálica ou fibro-cimento.
TACANIÇA
Em um telhado de três ou mais águas, a água que tem a forma triangular recebe o nome de
tacaniça.
TERÇA
Viga apoiada nas pernas de duas tesouras, destinada a transmitir o peso da trama, a solidarizar
as tesouras e a apoiar os caibros.
TESOURA
Estrutura de madeira, metal, concreto armado ou mista, situada num plano vertical, tendo as
extremidades repousando nas paredes perimetrais da edificação ou sobre apoio isolado, cujo
detalhe pode ser observado na Figura 6.

Figura 6 – Corte esquemático de um telhado

TIRANTE
Peça que trabalha a tração e que, nas tesouras de madeira, é constituída por duas tábuas unidas
por parafuso.

267
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

b. Estrutura metálica
CAVALETES
Peças fabricadas em chapas e perfis metálicos, destinadas à fixação de telhas às vigas de apoio
da cobertura.
CHUMBADOR
Elemento metálico com seção longitudinal em forma de “Y” conectado por solda à estrutura de
aço. Serve para engastar esta estrutura na do edifício.
PERFIS DE APOIO
Peças metálicas contínuas engastadas e/ou fixadas às vigas de apoio da estrutura do edifício.
Sobre os perfis de apoio são soldados os cavaletes.
TIRANTES E CONTRAVENTAMENTOS
Peças estruturais, geralmente em barras e cabos de aço, utilizadas para absorção dos esforços
horizontais, de empuxo e de sucção.
VIGA CENTRAL
Elemento estrutural que serve como linha de cumeeira da tesoura metálica.
7.1.5. Metodologia de execução
As coberturas deverão ser executadas rigorosamente de acordo com as determinações do projeto
básico e do respectivo projeto complementar, em todos os seus detalhes, e exclusivamente com
materiais que atendam integralmente as determinações das normas, especificações e
padronizações da ABNT, específicas para cada caso: NBR-7190 - “Projeto de estruturas de
madeira”, NBR-7203 - “Madeira serrada e beneficiada”, NBR-6120 - “Cargas para o cálculo de
estruturas de edificações”.
Nas obras que apresentarem cobertura cuja complexidade construtiva, a critério do PROJETISTA,
justifique a elaboração de um projeto complementar específico, caberá à CONTRATADA, sempre
que solicitada, fornecer o referido projeto complementar, elaborado em perfeita consonância com
o projeto arquitetônico apresentado e integralmente de acordo com os parâmetros estabelecidos
pelas normas técnicas da ABNT que regem o assunto.
Caberá à CONTRATADA total responsabilidade pela boa execução da cobertura, por sua
estanqueidade às águas pluviais e pela resistência e estabilidade de sua estrutura, inclusive nos
casos em que os serviços tenham sido sub-empreitados à FIRMA ESPECIALIZADA.
Concluído o assentamento das telhas, a cobertura deverá se apresentar limpa, absolutamente
isenta de restos de materiais utilizados na sua execução, como: pregos, arames, pedaços de telha
ou de argamassa solta, etc.
As estruturas de telhado ou engradamento, respeitada sua rigidez e travamento, poderão ser

268
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

apoiadas diretamente sobre a laje ou vigas de concreto armado do forro, sempre que esses
elementos tenham sido calculados para suportar tal sobrecarga.
As estruturas de telhado ou engradamento poderão ser em: estruturas de madeira ou estruturas
metálicas.
Sempre que surgir alguma dúvida, com relação à resistência de uma ou mais partes da estrutura
em execução, a FISCALIZAÇÃO poderá exigir, a qualquer tempo, a realização das provas de
carga que se fizerem necessárias.
a. Especificações técnicas para estruturas de madeira (ou engradamento de madeira)
As estruturas de madeira ou engradamento deverão ser executadas rigorosamente de acordo com
as determinações da NBR-7190 em madeira paraju ou, na falta desta, com outra madeira de lei
que apresente resistência e durabilidade comprovadamente equivalentes, cuja utilização tenha
sido previamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO.
Mesmo na execução de estruturas simples de madeira, para fixação de telhas de cimento amianto
tipo canalete, diretamente apoiadas sobre laje de forro, deverão ser utilizadas madeiras de lei,
ficando vedada a utilização de pontaletes de pinho ou madeira congênere.
Toda a madeira a ser utilizada na execução de qualquer peça componente de estrutura de
telhado, deverá ser de primeira qualidade, seca (grau de umidade não superior a 15%) e
absolutamente isenta de nós, brocas, rachaduras, grandes empenamentos, sinais de deterioração
e quaisquer outros defeitos que possam comprometer sua resistência ou aspecto.
Os entalhes e os cortes das emendas, ligações e articulações, deverão apresentar superfícies
absolutamente planas e com angulação correta, de modo que o ajuste das peças seja o mais
exato possível, sem folgas ou falhas excessivas.
Todas as operações de corte, furação, escariação e fresagem, deverão ser feitas à máquina, ou
com equipamento manual adequado que possibilite a obtenção de ajustes perfeitos.
Durante a montagem da estrutura, as peças que não apresentarem perfeita adaptação nas
emendas, ligações, etc., ou que tiverem empenado de tal maneira que prejudiquem o conjunto,
quando sua recuperação não for possível, deverão ser substituídas por peças novas.
As terças e cumeeiras só poderão ser emendadas nos seus respectivos pontos de apoio, sobre as
pernas ou sobre o pendural das tesouras, e todos esses locais deverão ser dotados de um chapuz
com formato e dimensões adequadas, solidamente fixado com pregos e adesivos à base de PVA
Todas as tesouras, deverão ser convenientemente contraventadas através de ligações rígidas e
suficientemente resistentes, entre o pendural e a cumeeira.
Nas tesouras de madeira, todas as ligações das pernas com o tirante e com o pendural, bem
como a ligação destes dois últimos elementos, deverão ser executadas com os entalhes que se
fizerem necessários e estruturadas com braçadeiras, talas ou estribos de ferro chato (fixados
através de parafusos passantes, porcas e arruelas), com formato e dimensões estritamente de
acordo com as determinações de projeto.

269
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

Sempre que possível, os componentes das tesouras deverão se constituir numa única peça
contínua, ficando vedada a execução de emendas não previstas em projeto.
Os tirantes só poderão ser emendados no seu ponto de ligação com o pendural, mediante
entalhes, do tipo meia-madeira com dente ou do tipo chanfro endentado, estruturados com talas
de ferro chato adequadamente dimensionadas.
Não será permitida a utilização de braçadeiras, talas e estribos, com espessura e largura
inferiores a 6 mm e 50 mm, respectivamente, nem a utilização de parafusos com diâmetro inferior
a 9 mm, em qualquer das ligações ou emendas de componentes das tesouras.
Os estribos, a serem utilizados nas ligações entre tirante e pendural, deverão apresentar
dimensões tais que sua extensão, no trecho em contato com o pendural, seja igual ou superior a
duas vezes a altura do tirante.
Na execução de estruturas com tesouras duplas, não será permitida a utilização de tala única
solidarizando as duas peças sujeitas a flambagem.
Os caibros que, juntamente com as ripas, irão compor o vigamento secundário, para sustentação
e fixação de telhas de barro, deverão ser pregados nas terças e na cumeeira com espaçamento
constante, entre si, igual a 50 cm de eixo a eixo.
Todas as estruturas, ou parte delas, previstas em madeira aparente, deverão ser protegidas pela
aplicação de duas demãos de óleo de linhaça, ou tinta impermeabilizante adequada. As vigas de
madeira empregadas como suportes para caixas d’água terão de receber esse tratamento.
Todas as ferragens, antes de sua aplicação nas ligações das estruturas, deverão se apresentar
devidamente protegidas por uma pintura anti-ferruginosa, sobre a qual deverão ser aplicadas duas
demãos de tinta á base de grafite, ou a pintura especificada no projeto básico.
Do pedido de fornecimento precisam constar, entre outros, a espécie da madeira, o tipo e as
bitolas da peça e o comprimento mínimo ou exato de peças avulsas.

b. Algumas recomendações para estruturas em madeira


De acordo com o aumento do vão, a tesoura vai sofrendo alterações com a introdução de peças
suplementares de funções estruturais específicas. A sua organização permite a transmição das
cargas da cobertura diretamente para os apoios, nas extremidades da linha (Figura 7).

O simples encontro das peças exige certos cuidados e seu direcionamento é determinado pelos
esforços aí existentes, pois se executado corretamente poderão evitar escorregamento ou
desarticulações da tesoura (Figura 8).

270
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

Figura 7- Detalhe de tesouras em função do vão do telhado

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
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COBERTURAS E FORROS

Figura 8 - Detalhes de emendas


Deverá ser observado sempre um afastamento mínimo de 20 cm do encontro da perna em
relação à extremidade da linha (Figura 9).

Figura 9 – Detalhe de encontro

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

Deverá ser de 40 cm no máximo o encontro da perna com a linha em relação ao apoio das
tesouras. Quando este afastamento for maior que 40 cm e até 60 cm, cuidados especiais deverão
ser tomados. A linha deverá ser reforçada ou sua seção alterada para mais (Figura 10).

Figura 10 - Detalhe reforço e encontros


As emendas em cumeeiras, terças e contrafrechais deverão estar próximas às tesouras. Esta
proximidade deve ser de 20% do vão entre as tesouras e no limite da resistência das peças em
balanço.
As emendas em caibros deverão coincidir com as terças. As emendas em linhas deverão ser
evitadas. Quando necessárias, deverão ser o mais próximo possível do pendural e terão chapas
de ferro como reforço.
Quando houver necessidade de emendas, as peças deverão estar perfeitamente ajustadas.
No encontro de perna e linha podem ser executados reforços com braçadeira de ferro, rosqueável,
presa por chapa com porcas e arruelas ou parafusos (Figura 11).
No encontro da linha com o pendural pode ser usada uma braçadeira de ferro chato e dois
vergalhões com porcas e arruelas para fazer o reforço (Figura 12).

Figura 11 - Detalhe de reforço roscável Figura 12 – Detalhe de encontro com braçadeira

No encontro perna-pendural usar ferro chato fixado por vergalhões rosqueados na extremidade e
porcas e arruelas para fazer o reforço da estrutura (Figura 13).

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

Figura 13 – Detalhe e encontro perna-pendural


c. Especificações técnicas para estruturas metálicas (ou engradamento)
As estruturas metálicas deverão ser executadas rigorosamente de acordo com as determinações
da NBR-8800 - “Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios (método dos estados limite)”
exclusivamente com os tipos de aço previstos e especificados no respectivo projeto
complementar.
As peças componentes das estruturas, postas pré-montadas no canteiro de serviços, deverão se
apresentar absolutamente limpas (isentas de pontos de ferrugem, rebarbas, respingos de solda,
etc.), desempenadas e adequadamente protegidas por uma pintura anti-ferruginosa.
No transporte, armazenamento e instalação, de peças estruturais pré-montadas, deverão ser
tomados os cuidados necessários para que elas não sofram qualquer tipo de deformação ou
avaria significativa, retocando-se imediatamente todo e qualquer ponto onde, eventualmente, a
pintura anti-corrosiva venha a ser danificada.
Não será permitida a utilização de peças empenadas, ou de peças que, em virtude de
dobramentos ou desempenamentos mal executados, apresentem superfícies fissuradas.
Em qualquer fase de execução da estrutura, o material só poderá ser trabalhado a frio ou
aquecido ao rubro, ficando vedada a execução de qualquer operação em estado intermediário de
temperatura.
As ligações entre componentes de estrutura deverão ser executadas estritamente de acordo com
as determinações constantes de projeto (por meio de solda, parafusos, rebites ou pinos), ficando
vedada a utilização de sistemas de fixação diferentes daqueles ali previstos.
A cravação de rebites deverá ser feita a quente, por meio de processos mecânicos de percussão
ou de compressão, permitindo-se rebitamento a frio, ou por processos manuais, apenas na
execução de ligações secundárias, desde que não haja determinação contrária no respectivo
projeto complementar.
Todos os componentes estruturais, pré-montados ou não, deverão ser convenientemente
protegidos por uma pintura anti-corrosiva, antes da aplicação da pintura especificada no projeto
básico.
Em relação ao tratamento anti-oxidante a ser dado nas estruturas metálicas do telhado, deve-se
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

respeitar as prescrições contidas no sub-item a.2 do item 5.2.5. do capítulo 5, denominado


Estruturas de concreto armado e metálica, cabendo à FISCALIZAÇÃO avaliar e acompanhar a
sua utilização.

7.1.6. Critérios de levantamento, medição e pagamento


a. Estrutura de madeira (08.01.00 / 08.02.00)
a.1. Levantamento
O engradamento de madeira, será levantado por m² (metro quadrado), considerando-se a área
desenvolvida da respectiva cobertura e observando-se o tipo de telhado especificado.
Em casos de ampliação e/ou manutenções, em telhados existentes, o levantamento será efetuado
por metro (m) de peça de madeira a ser utilizada, observando-se a especificação da mesma.
a.2. Medição
Será efetuada aplicando-se o mesmo critério de levantamento.
a.3. Pagamento
Será efetuado ao preço unitário contratual, que contempla e fornecimento e colocação da
estrutura, ou peça específica, inclusive perdas e respectivos acessórios de fixação, emenda,
amarração e mão-de-obra.

7.2. COBERTURA EM TELHA


7.2.1. Objetivo
Este item do Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo determinar as diretrizes
básicas para a execução dos serviços de cobertura.
7.2.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas.
- NBR-8039 - Projeto e execução de telhados com telhas cerâmicas tipo francesa.
7.2.3. Conceituação
Entende-se por cobertura ao conjunto de telhas destinadas a criar isolamento entre o meio
externo e o meio interno de uma construção.
7.2.4. Metodologia de execução
Os telhados deverão apresentar inclinação compatível com as características da telha
especificada, e recobrimentos adequados à inclinação adotada, de modo que sua estanqueidade
as águas pluviais seja absoluta, inclusive quando da ocorrência de chuvas de vento de grande
intensidade, normais e previsíveis.
Todos os telhados deverão ser executados com as peças de concordância e com os acessórios
de fixação, vedação, etc., recomendados pelo FABRICANTE dos elementos que os compõe, e de
modo apresentarem fiadas absolutamente alinhadas e paralelas entre si.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

As telhas deverão atender as dimensões e tolerâncias constates da padronização específica, bem


como às características necessárias quando submetidas aos ensaios de massa e absorção de
água, de impermeabilidade e de carga de ruptura à flexão, atendendo às normas da ABNT
Tais ensaios serão obrigatórios e as coletas deverão ser executadas no canteiro. Os respectivos
custos serão de responsabilidade da CONTRATADA por já estarem computados no BDI.
O assentamento das peças de cumeeira, qualquer que seja o tipo de telhado, deverá ser feito em
sentido contrário ao da ação dos ventos dominantes.
A argamassa a ser empregada no emboçamento das telhas de cerâmica e das peças
complementares (cumeeira, espigão, arremates e eventualmente rincão) precisa ter boa
capacidade de retenção de água, ser impermeável, não ser muito rígida, ser insolúvel em água e
apresentar boa aderência ao material cerâmico. Não poderão ser empregadas argamassas de
cimento e areia, isto é, argamassa extremamente rígidas, sem cal.
As eventuais aberturas destinadas à passagem de chaminés, dutos de ventilações, antenas, pára-
raios, etc., deverão ser providas de arremates adequados, executados com chapa de ferro
galvanizado nº 24, cobre ou alumínio, de modo a evitar toda e qualquer infiltrações de águas
pluviais.
a. Especificações técnicas para telhas cerâmicas
a.1. Recebimento, verificação, armazenamento e montagem
As telhas de barro cozido ou cerâmicas deverão ser de primeira categoria, com resistência mínima
à flexão igual a 85 Kgf como determina a NBR-7172 - “Telha cerâmica tipo francesa”, e índice
máximo de absorção igual a 18%, para 48 horas de imersão.
Só será permitido o uso de telhas cerâmicas isentas de quaisquer deformações, que apresentem
encaixes perfeitos, superfícies lisas e homogêneas, cozimento adequado e coloração uniforme.
Não deverá apresentar defeitos sistemáticos, tais como fissuras na superfície que fica exposta às
intempéries, esfoliações, quebras e rebarbas.
As telhas devem ser estocadas na posição vertical, em até três fiadas sobrepostas, em local
próximo ao de transporte vertical ou de uso. No caso de armazenamento em lajes, verificar sua
capacidade de resistência para evitar sobrecarga.
Também é recomendável que a data de entrega e o local de estocagem sejam planejados com
antecedência. Com isso, evita-se a pré-estocagem em calçadas públicas, interferência com outros
serviços da obra ou a necessidade de transporte horizontal interno.
As telhas cerâmicas deverão necessariamente ser amarradas com arame de cobre, sempre que
compuserem trechos de cobertura desprovidos de forro e sujeitos à ação dos ventos, em sua face
inferior, e sempre que compuserem telhados com ângulo de inclinação superior a 30º (telhas tipo
capa-canal) ou a 45º (telhas tipo francesa).
Todas as telhas componentes da primeira fiada inferior de cada água, independentemente do
ângulo de inclinação do telhado e da existência de forro, deverão ser convenientemente
amarradas.
Quando destinadas a serviços que exijam sua amarração com arame de cobre, as telhas
utilizadas deverão ser de tipo adequado, provido de dispositivo específico para esse fim, ficando

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

vedadas quaisquer adaptações executadas em telhas não apropriadas para tal tipo de amarração.
Nos telhados executados com telhas de tipo capa-canal, além das peças de cumeeira e de
espigão, deverão ser emboçadas, no mínimo, as quatro primeiras fiadas inferiores e a primeira
fiada superior, de cada água, bem como uma a cada quatro fiadas verticais de capa.
Cada tipo de telha cerâmica deverá obedecer as dimensões e tolerâncias constantes da
padronização específica e normas pertinentes. Esse aspecto é importante para garantir o perfeito
ajuste entre telhas vizinhas, bem como permitir a reposição de peças, em caso de reforma ou
manutenção de telhados.
As telhas cerâmicas tipo francesa não apresentarão empenamentos, deflexões ou distorções que
venham a prejudicar o encaixe. Quando apoiadas sobre um plano horizontal, as arestas de telhas
cerâmicas de capa e canal não ficarão, em nenhum ponto, separadas desse plano mais do que 5
mm.
As telhas cerâmicas, tipo francesa e de capa e canal, apresentarão a massa seca máxima que
cada peça pode atingir. Para efeito de dimensionamento da estrutura do telhado, será
considerado o peso máximo e uma absorção de água de 20%. A determinação da massa e da
absorção de água será processada de acordo com a NBR-8947 – “Telha cerâmica - Determinação
da massa e absorção de água”.
As telhas cerâmicas não apresentarão vazamentos ou formação de gotas em sua face inferior,
quando submetidas a ensaio para verificação de impermeabilidade. O ensaio será processado de
acordo com a NBR-8948 - “Telha cerâmica - Verificação da impermeabilidade”.
Para maior segurança no trânsito de pessoas sobre o telhado, a resistência à flexão será, no
mínimo, de 10 N, conforme recomendação do IPT. O método de ensaio para a determinação da
carga de ruptura a flexão, encontra-se definido na NBR-6462 – “Telha cerâmica tipo francesa -
Determinação da carga de ruptura à flexão” em se tratando de telhas cerâmicas tipo francesa.
Para telhas cerâmicas do tipo capa e canal, o método de ensaio encontra-se definido na NBR-
9602 - “Telha cerâmica de capa e canal - Determinação da carga de ruptura à flexão”.
A esmaltação se fará nas duas faces da telha. Deverá garantir a impermeabilidade do produto e
apresentar homogeneidade de cores.
a.2. Padronização de telhas cerâmicas
Para efeito desta especificação, a padronização será a seguinte:
a.2.1. Telha tipo francesa (08.07.01)
Possui encaixes transversal e longitudinal, bem como ranhuras na lateral da peça, para aumentar
a segurança em caso de trânsito sobre ela. Possui outros rebaixos, à guisa de canais, para
facilitar o escoamento da água.
a.2.2. Telha tipo colonial plana (08.07.02)
O escoamento ocorre pelo canal. A capa evita a penetração de água recobrindo,
longitudinalmente, 2 canais vizinhos. O recobrimento transversal é de 6 cm, o que determina um
espaçamento entre ripas (galga) de 40 cm, em média, variando entre FABRICANTES. A telha
apresenta detalhes que propiciam bom encaixe entre canais e ripas e entre capas e canais.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

a.2.3. Telha tipo colonial curva (08.07.03)


A telha tipo colonial curva difere da telha colonial plana apenas quanto ao perfil, mantendo o
mesmo sistema de encaixe.
b. Especificações técnicas para telhas de cimento-amianto
b.1. Recebimento, verificação, armazenamento e montagem
As telhas de cimento-amianto deverão apresentar coloração uniforme, moldagem regular e sem
empenamentos, além de resistência à flexão, índice de absorção e demais características físicas,
integralmente de acordo com as determinações da NBR-5640 - “Telha estrutural de fibrocimento”
(peças estruturas tipo canalete) ou da NBR-7581 - “Telha ondulada de fibrocimento”.
As telhas deverão ser armazenadas em pilhas de até 35 peças, apoiadas em três pontaletes
paralelos, sendo um no centro e os outros a 10 cm de cada borda.
Não será permitido o uso de telhas de cimento-amianto que apresentem defeitos de fabricação ou
de manuseio inadequado, tais como: trincas, protuberâncias, depressões, remendos,
concentrações anormais de amianto, etc. As telhas precisam apresentar a superfície das faces
regular e uniforme, bem como obedecer às especificações de dimensões, resistência à flexão,
impermeabilidade e absorção de água.
Na execução de telhados com telhas de cimento-amianto, estruturais ou onduladas, deverão ser
rigorosamente observadas todas as determinações constantes da NBR-5639 - “Emprego de
chapas estruturais de cimento-amianto” e da NBR-7196 - “Folha de telha ondulada de
fibrocimento”, respectivamente, além das recomendações do respectivo FABRICANTE.
O sentido de montagem dos telhados deverá ser contrário ao da ação dos ventos dominantes, de
modo que seja evitada a infiltração de águas pluviais ao longo dos recobrimentos longitudinais.
Na instalação de telhas de cimento–amianto, com recobrimento longitudinal e lateral, os cantos
justapostos das duas peças intermediárias deverão ser convenientemente cortados, de modo que,
em nenhum ponto de recobrimento, ocorra superposições superiores a três espessuras.
O recobrimento lateral é de ¼ onda ou 1 ¼ onda (telhas de 6 mm) e ¼ onda (telhas de 8 mm). O
recobrimento mínimo longitudinal é de 14 cm para telhados com caimento superior a 15% e 20 cm
para telhados com inclinação inferior a 15%. As telhas com comprimento superior a 1,83 m (de 6
mm) e 2,13 m (de 8 mm) exigirão terça intermediária de apoio.
O espaçamento máximo entre terças é de 1,69 m. Quanto aos beirais os comprimentos máximos
são: em beirais sem calha 40 cm e beirais com calha 25 cm; e os comprimentos mínimos são:
em beirais sem calha 25 cm e beirais com calha 10 cm.
A montagem das telhas deverá ser iniciada a partir do beiral para a cumeeira. Águas opostas da
cobertura deverão ser cobertas simultaneamente, usando a cumeeira como gabarito de
montagem. Assim, será mantido o alinhamento das ondulações na linha de cumeeira, bem como,
o equilíbrio no carregamento da estrutura. Precisam ser seguidas as seguintes recomendações:
- Não se pode pisar diretamente sobre as telhas; usar tábuas apoiadas em três terças; em
coberturas muito inclinadas, amarrar as tábuas;
- Utilizar ferramentas manuais (serrote, arco de pua, etc.). Usando serras elétricas, recomendar
as de baixa rotação para evitar a dispersão do pó de amianto;

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

- Procurar sempre realizar o trabalho ao ar livre;


- Umedecer as peças de fibrocimento antes de cortá-las ou perfurá-las.
b.2. Sistemas de fixação
As telhas de cimento-amianto deverão ser fixadas com acessórios apropriados (ganchos,
parafusos e grampos de ferro zincado, com a utilização de conjunto de arruelas elásticas de
vedação, massa de vedação e cordões de vedação) sobre elementos da estrutura com largura
mínima de 5 cm e com superfície de contato perfeitamente lisa e coplanar ao plano de aplicação
das telhas, ficando vedado todo e qualquer apoio em aresta, bem como a utilização de cunhas
nos pontos de fixação.
O corte e a furação, das telhas de cimento-amianto, deverão ser executados de modo a não
apresentarem arestas trincadas ou rebarbas, utilizando-se serras e brocas adequadas a cada
serviço, não sendo admitidas furações executadas com prego ou punção.
Todas as peças metálicas de fixação e de contraventamento deverão se apresentar perfeitamente
galvanizadas, com exceção das arruelas de chumbo, e sua instalação deverá se processar
exatamente de acordo com as recomendações do respectivo FABRICANTE, no que diz respeito
ao tipo e à quantidade de peças a serem utilizadas, à posição e bitola dos furos, ao aperto dos
parafusos, à vedação dos pontos de fixação, etc.
Deverá ser usada a massa de vedação sempre que as chapas sejam fixadas por acessórios que a
perfurem. É necessário aplicar uma porção de massa de vedação entre a chapa e a arruela,
completando assim o preenchimento do furo.
Em se tratando de telhados de cimento-amianto, caberá à CONTRATADA, sempre que solicitada,
encaminhar à FISCALIZAÇÃO um atestado de sua boa execução, fornecido pelo FABRICANTE
dos elementos que os compõe.
b.3. Padronização
As telhas de cimento-amianto são encontradas com variações nas suas características (forma,
tamanho, espessura).
Para efeito deste Caderno de Especificações, adotaremos a seguinte padronização:
b.3.1. Telha de cimento-amianto tipo ondulada (08.09.05 / 08.09.06 / 08.09.08)
- Espessuras: 5, 6 e 8 mm.
- Comprimentos: 910, 1220, 1530, 1830, 2130, 2440, 3050 e 3660 mm (a telha de 5 mm é
fabricada até o comprimento máximo de 2130 mm).
- Larguras: 1100 mm – com 6 ¼ ondas.
- Cobertura com inclinação entre 5º e 75º em relação à horizontal.
- Fechamento lateral com inclinação entre 75º e 90º em relação à horizontal.
- Recobrimento lateral – sobreposição entre telhas pertencentes a uma mesma fiada, de modo
a assegurar a estanqueidade da cobertura e continuidade da mesma.
- Recobrimento lateral – sobreposição entre telhas pertencentes a uma mesma faixa, de modo
a assegurar a estanqueidade da cobertura e continuidade da mesma.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

b.3.2. Telha de cimento-amianto tipo estrutural (08.09.49 / 08.09.90)


A estrutura do telhado será feita com madeiras sem empenos com dimensões indicadas em
projeto.
A telha em fibrocimento auto-portante tipo kalheta com 8 mm de espessura ficará apoiada em 4
terças de 15 x 8 cm fixadas nas vigas de cobertura, junto a cumeeira e na extremidade das vigas
em balanço da cobertura.
As terças serão fixadas nas vigas da cobertura, através de peças metálicas chatas, pré-
chumbadas, conforme projeto.
Serão utilizadas as seguintes peças do sistema kalheta:
- Cumeeiras dos tipos inicial, central e terminal; acessórios tipo massa de vedação e parafuso
com seus respectivos conjuntos de vedação;
- kalheta terminal (em número de 4 unidades) e acessórios;
- Tampão para vedar as extremidades e acessórios tipo massa de vedação e parafusos;
- Placa de ventilação em todas as telhas;
- Pingadeiras em todas as telhas e acessórios tipo adesivo, grampos, guias e fixadores;
- Fixadores de abas com os demais acessórios do FABRICANTE;
- Fixadores de kalheta com seus respectivos conjunto de vedação.
Para montagem da cobertura será observado o sentido dos ventos do local, conforme instruções
do FABRICANTE para recobrimento lateral.
c. Especificações técnicas para telhas galvanizadas simples e duplas
c.1. Recebimento, verificação, armazenamento e montagem
Quando do recebimento das telhas na obra, deve-se proceder a uma cuidadosa inspeção nas
mesmas. As embalagens não devem estar danificadas e as telhas devem estar secas.
Ao descarregar, deve-se utilizar um número conveniente de homens em cima do caminhão e
embaixo, no solo, de modo a não arrastar as telhas.
Antes do armazenamento, as telhas devem ser completamente secas, pois a falta de ventilação
combinada com a umidade, acelera as reações de corrosão galvânica.
As telhas devem ser estocadas em local plano, coberto e ventilado, apoiadas em calços
convenientemente espaçados e assegurando espaço para ventilação por baixo de no mínimo 15
cm. As telhas devem ser mantidas estocadas pelo menor tempo possível e inspecionadas
freqüentemente, para prever qualquer processo de corrosão. A utilização de calços intermediários
nas pilhas, de modo a melhorar as condições de ventilação, é sempre recomendável.
Antes do início da montagem do telhado deve-se proceder à verificação do comprimento, largura,
esquadro e nível da área a ser coberta.
As terças devem ser colocadas paralelas e em distâncias modulares de eixo.
As telhas deverão ser dimensionadas, de modo a se obter o menor número possível de juntas
transversais. Elas deverão ser elevadas à cobertura, através de cordas convenientemente

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

amarradas , de modo a não lhes provocar quaisquer danos.


A colocação das telhas deve ser feita no sentido contrário à direção dos ventos dominantes,
alinhando-as do beiral para a cumeeira. Em telhados de duas águas deve-se fazer a colocação
das telhas simultaneamente em cada água, de modo a coincidir as ondulações na cumeeira.
A sobreposição longitudinal das telhas deverá ser de no mínimo 200 mm para telhados com
inclinação inferior a 10% e de no mínimo 150 mm para telhados com inclinação superior a 10%.
Em telhados com inclinação inferior a 5%, deve-se aumentar a sobreposição ou usar massa ou
fita vedadora para assegurar uma vedação satisfatória.
A sobreposição transversal deve ser de uma onda para telhados com inclinação maior de 5% e de
duas ondas para telhados com inclinação menor que 5%. Deve-se usar parafusos de costura
espaçados de no máximo 500 mm para travar as laterais das telhas.
Para trabalho sobre as telhas deve-se utilizar tábuas de 1” de espessura, isentas de nós, apoiadas
sobre 3 (três) terças no mínimo e providas de sarrafos que impeçam o seu escorregamento e de
operários que trabalhem no telhado.
As limalhas provenientes de furação das telhas devem ser removidas logo após a furação, pois
podem causar danos à pintura ou anodização das telhas.
Atenção especial deve ser dada aos arremates de canto (rufos, pingadeiras) e às calhas.
O telhado de telhas galvanizadas será aceito se atender a todos os itens desta Especificação.
Qualquer detalhe construtivo incorreto ou mal executado deve ser corrigido. A FISCALIZAÇÃO da
PBH poderá, a seu critério, exigir testes de estanqueidade. Em caso contrário, o telhado será
rejeitado.
c.2. Sistemas de fixação
Existem dois tipos de sistemas de fixação para telhas galvanizadas: ganchos galvanizados ou
parafusos auto-atarrachantes.
A fixação de telhas com parafusos auto-atarrachantes é feita normalmente na parte baixa da
onda, enquanto que a fixação com ganchos é feita na parte alta da onda. A experiência em obras
tem demonstrado dois inconvenientes na fixação de telhas com parafusos auto-atarrachantes: não
raramente ocorre a ruptura da cabeça do parafuso e a fixação na parte baixa da onda costuma
gerar, ao longo do tempo, vazamentos.
Os ganchos para fixação das telhas galvanizadas devem ser galvanizados a fogo, conforme NBR-
7397 - “Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - Determinação
da massa do revestimento por unidade de área”, NBR-7398 - “Produto de aço ou ferro fundido
revestido de zinco por imersão a quente - Verificação da aderência do revestimento”, NBR-7399 –
“Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - Verificação da
espessura do revestimento por processo não-destrutivo” e NBR-7400 - “Produto de aço ou ferro
fundido - Revestimento de zinco por imersão a quente - Verificação da uniformidade do
revestimento” e devem ter diâmetro mínimo de ¼”. O gancho deve ser acompanhado de uma
arruela metálica do mesmo material e uma arruela de neoprene, formando um conjunto de
fixação. A quantidade de ganchos a serem utilizados devem ser de 4 (quatro) peças por telha e
por apoio para apoios extremos e recobrimentos longitudinais e 3 (três) peças para os apoios
intermediários.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

Atenção especial deve ser dada à fixação das telhas, visto que a maioria dos problemas ocorre
por fixação inadequada.
A furação deve ser feita utilizando-se brocas de diâmetro 1/32” ou 0,8 mm maior que o diâmetro
do gancho; os furos devem ficar 25 mm afastados das bordas nas telhas galvanizadas e devem
ser executados sempre na parte superior da onda.
c.3. Padronização
Para efeito desta especificação, será adotada a seguinte padronização:
c.3.1. Telhas simples (08.12.40)
São elementos de cobertura, usinados em chapa zincada galvanizada, com perfil trapezoidal.
c.3.2. Telhas duplas com isolamento termo-acústico (08.12.41)
Utilizadas para isolamento térmico e/ou acústico, são elementos de cobertura constituídos em
chapa zincada galvanizada com perfil trapezoidal, intercaladas com espuma rígida de poliuretano.
As chapas galvanizadas terão 0,5 mm de espessura e serão fabricadas com alta resistência à
corrosão.
A espuma rígida de poliuretano terá 30 mm de espessura média, peso específico aparente de 55
Kgf/m3 e será injetada entre as duas chapas galvanizadas, de forma que a aderência da espuma
com as chapas se processe em decorrência da expansão da espuma. É vedada a adoção do
processo “spray” para aplicação de espuma.
c.3.3. Telhas duplas com tratamento anti-chama (08.12.42)
Utilizadas para isolamento contra propagação de incêndio, estas telhas são elementos de
cobertura constituídos em chapas zincadas galvanizadas em forma trapezoidal, intercaladas com
espuma rígida de polilsocianurato expandido, com anti-chama. As chapas galvanizadas terão 0,5
mm de espessura.
O polilsocianurato poderá ter espessura entre 30 e 100 mm. A resistência ao fogo dos painéis
será de acordo com a categoria B-1 da norma DIN-4102.

d. Especificações para outros tipos de telhas


d.1. Telhas de PVC
As telhas de PVC são constituídas de cloreto de polivinila (PVC rígido), de alto peso molecular, ou
de poliéster reforçado com filamentos de vidro, em chapas translúcidas ou opacas.
As telhas de PVC rígido são utilizadas em combinação com outros tipos de telha, com a finalidade
de diminuir a necessidade de iluminação artificial, principalmente em coberturas planas e em arco,
sheds, lanternins ou clarabóias, fachadas e divisões internas de galpões industriais e garagens.
As características mais importantes das telhas de PVC são: a facilidade de instalação e
manutenção; a leveza; a durabilidade; a absorção acústica e térmica e a resistência química. Por
serem fabricadas dentro de um processo industrial controlado, garante-se a uniformidade das
propriedades, salientando-se a constância da espessura (1,2 mm) e da translucidez. O fato do
PVC ser um material não inflamável também torna o produto interessante para esse tipo de
aplicação.
282
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

d.2. Telhas de vidro


As características técnicas das telhas de vidros são: claras, bem moldadas e de dimensões
uniformes.
Os tipos são:
• “Francesa Paulista”, com encaixe à direta e dimensões de 41x24 cm;
• “Francesa Carioca”, com encaixe à esquerda e dimensões de 44x24 cm;
• “Francesa Paraná”, com encaixe à direita e dimensões de 39x23 cm;
• “Tipo Colonial”, com as dimensões de 50x18x14 cm, para o canal e 50x14x11 cm, para a
capa;
• “Tipo Plan”, com as dimensões de 45x18x14 cm, para a canal e 45x14x11cm, para a capa.
7.2.5. Fiscalização dos serviços de cobertura
É responsabilidade de FISCALIZAÇÃO, verificar, oportuna e sistematicamente, a qualidade dos
materiais a serem utilizados na conformação, tanto da estrutura de suporte (engradamento,
treliças metálicas, etc.) quanto na cobertura propriamente dita (telhas, vigas-calha, etc.),
confrontando-a com as exigências das normas técnicas concernentes à matéria e das
especificações do projeto.
A FISCALIZAÇÃO exigirá da CONTRATADA a submissão desses materiais e componentes a
testes e ensaios de verificação de desempenho, em laboratório qualificado e idôneo e de
conformidade com as normas técnicas aplicáveis (brasileiras ou internacionais, na falta daquelas),
caso a caso.
Verificar a correspondência entre a inclinação da cobertura e a definida em projeto.
Caso seja verificada alguma inconsistência entre os elementos de projeto e a situação real da
obra, esclarecê-la oportunamente, através de contato formal com o responsável pelo projeto, quer
diretamente, quer através do engenheiro coordenador.
As peças essenciais das estruturas de madeira das coberturas (cumeeiras, terças e frechais)
apenas deverão ser feitas sobre os apoios (tesouras ou empenas das paredes). Em todos os
casos em que seja necessário, deverão ser sempre convenientemente reforçadas, com o uso de
chapas perfuradas de ferro chato (nas faces inferior e superior das peças), parafusos passantes,
arruelas e porcas, com dimensões e bitolas adequadas a cada caso.
Verificar as condições de proteção da estrutura de suporte (imunização das peças, no caso dos
engradamentos de madeira, e tratamento anti-oxidante, no caso das estruturas metálicas), antes
de autorizar a colocação das telhas (ou quaisquer outros elementos do recobrimento propriamente
dito).
Verificar, oportuna e sistematicamente, as seções, a espessura das paredes, o tratamento
anticorrosivo (se for o caso) e a forma de colocação das calhas, dos condutores de águas pluviais,
dos rufos e dos contra-rufos, confrontando-os com o detalhamento executivo e com as
especificações de projeto.
No caso específico das calhas, verificar acuradamente seu adequado caimento em direção aos
pontos de escoamento, preferencialmente antes da colocação das telhas.

283
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

Telhas de má qualidade deverão ser rigorosamente descartadas.


Nos casos em que o recobrimento for feito com o uso de telhas (onduladas ou nervuradas) de
cimento-amianto, de chapa galvanizada ou materiais plásticos, verificar oportuna e
sistematicamente, sua correspondência com a definição de projeto e com o detalhamento
executivo quanto às suas dimensões, à forma de colocação, fixação e arremate, com particular
atenção para o adequado uso de arruelas de vedação em seus pontos de fixação à estrutura com
parafusos passantes (se pertinente).

7.2.6. Critérios de levantamento, medição e pagamento


a. Telhamento (08.07.00 / 08.09.00 / 08.12.00)
a.1. Levantamento
Será efetuado por metro quadrado (m²) considerando-se a área desenvolvida da cobertura a ser
executada, observando-se o tipo de telha especificada. (Ex.: de cerâmica, tipo francesa; de
fibrocimento, tipo ondulada; etc.)
a.2. Medição
Será efetuada aplicando-se o mesmo critério de levantamento.
a.3. Pagamento
Será efetuado ao preço unitário contratual, que contempla o fornecimento e colocação das telhas,
inclusive perdas e os respectivos acessórios de fixação, emendas, amarração e mão-de-obra.

b. Cumeeiras e espigões (08.15.00)


b.1. Levantamento
Será efetuado por metro (m) a ser colocado, considerando-se o comprimento efetivo da aresta do
telhado resultante. O levantamento deverá separar os tipos de cumeeira e/ou espigão existentes.
b.2. Medição
Será efetuada aplicando-se o mesmo critério de levantamento.
b.3. Pagamento
Será efetuado ao preço unitário contratual que contempla o fornecimento e colocação das
cumeeiras e espigões, inclusive perdas de recobrimento, bem como, os respectivos acessórios de
fixação.

7.3. FORRO
7.3.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para a
execução de forros.

284
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

7.3.2. Conceituação
Forros são elementos de recobrimento interno sob as coberturas, visando isolamento térmico e/ou
acústico; utilizados também para embutir tubulações em determinados ambientes.
7.3.3. Metodologia de execução
Os forros de elementos pré-fabricados de gesso, madeira, fibra de vidro, lâminas metálicas, etc.,
deverão ser fixados em estruturas próprias, de metal ou madeira, conforme o caso, desvinculados
de eventuais estruturas de telhado, salvo expressa indicação do projeto e indispensável
autorização da PBH. A execução se fará em obediência aos detalhes do projeto básico,
observadas as prescrições e recomendações dos FABRICANTES e, sempre, após a aprovação
da PBH ao respectivo projeto executivo. Particular cuidado deverá ser tomado para a
harmonização do conjunto, tendo em vista a instalação de luminárias, convindo sempre, levar em
conta o sistema de iluminação na elaboração do projeto executivo dos forros, principalmente
quando as luminárias forem embutidas.
As estruturas de madeira deverão ser executadas com sarrafos aparelhados, de pinho ou madeira
equivalente, com dimensões compatíveis com o vão e nunca inferiores a 25 mm x 50 mm, nas
peças para fixação dos elementos de forro, e 25 mm x 100 mm, nas peças de contraventamento
do conjunto.
Os forros deverão ser instalados exclusivamente com acessórios especificados no projeto básico
ou produzidos pelo respectivo FABRICANTE (pendurais, cimalhas, presilhas, mata-juntas, etc.), e
de modo que seus componentes aparentes apresentem paralelismo e alinhamento o mais
perfeitos possível.
O exato nivelamento nos forros atirantados deverá ser garantido por pendurais dotados de
sistema para ajuste de nível, sempre que o atirantamento por intermédio de fios de aço,
simplesmente amarrados, não produzir resultados satisfatórios.
Como norma geral serão sempre instalados forros com sistemas de fixação fornecidos pelo
próprio FABRICANTE, exceção feita aos forros de madeira, cuja prática executiva de
entarugamento está afeta a pessoal categorizado vinculado à própria obra.

a. Especificações técnicas para forro de madeira (08.20.00)


Esses forros são executados em ambientes internos.
a.1. Componentes
Os materiais utilizados neste tipo de forro são:
- Réguas de pinho, de primeira qualidade, dimensões 1 x 10 cm, encaixe macho e fêmea,
madeira seca, sem nós, empenos, isenta de indícios de ataque por fungos ou cupins;
- Cordão de arremate de pinho, com as características acima;
- Sarrafos de madeira 10 x 2,5 cm para entarugamento ou semi-entarugamento;
- Sarrafos de madeira 5 x 2,5cm para entarugamento;
- Pregos.

285
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

a.2. Execução
Os sarrafos de 10 cm de altura deverão ser fixados diretamente à estrutura do telhado, ou
estrutura independente, espaçados e dispostos paralelamente ao menor vão, conforme projeto
executivo.
Deverá ser executado travamento a cada 50 cm com sarrafo , para o caso do forro entarugado.
As réguas deverão ser fixadas por meio de pregos, de modo que estes não fiquem aparentes,
observando máximo cuidado quanto ao paralelismo e alinhamento.
Os detalhes de suporte e fixação deverão ser observados no projeto executivo de arquitetura.
Deverão ser evitados cortes desnecessários. Nas tábuas de pinho, só poderão ser permitidas
emendas nos sarrafos; as tábuas justapostas deverão se adaptar perfeitamente, evitando-se
inclusive mudanças bruscas de tonalidade quando os forros forem envernizados.
Deverá ser prevista folga de 1 mm no encaixe das tábuas, para permitir contrações e dilatações.
Nos casos necessários, deverá ser previsto reforço de estrutura junto às luminárias e ao longo da
linha de apoio de luminária quando existentes.
A superfície deverá ser lixada para posterior acabamento.
a.3. Recebimento dos serviços
A madeira das réguas poderá ser equivalente ao pinho, desde que previamente aceita pela
FISCALIZAÇÃO.
Atendidas as condições de fornecimento e execução, os forros deverão ter aparência final,
homogênea e plana, não sendo permitidas flechas maiores que 2 cm nem desajustamentos
visíveis entre tábuas contíguas.
b. Especificações técnicas para forro de gesso liso (08.22.01)
Esses forros são executados em ambientes internos.
b.1. Componentes
Os materiais utilizados neste tipo de forro são:
♦ Placas de gesso liso, dimensões 60 cm x 60 cm, bordos reforçados, juntas secas;
♦ Para fixação: estrutura em perfis de alumínio e tirantes metálicos, ou arame galvanizado (1/8”)
e presilhas metálicas fixados à laje, com pinos de cravação a pólvora.
b.2. Execução
Deverão ser seguidas as recomendações e manuais técnicos dos FABRICANTES quanto a
cuidados relativos a transporte, manuseio, armazenamento (em locais secos) e montagem das
peças .
- A execução deverá ser feita por mão-de-obra especializada;
- A estrutura deverá ser reforçada nos pontos de fixação de luminárias, quando houver;
- Na hipótese de ser necessária pintura sobre o gesso, sua superfície deverá receber
tratamento com selador;

286
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

- Serão previstas juntas de dilatação junto aos pilares, paredes e divisórias, empregando perfis
de arremate, para um perfeito acabamento.
b.3. Recebimento dos serviços
O recebimento dos serviços se dará quando:
- Atendidas as condições de fornecimento e execução, os forros deverão apresentar superfície
plana, com as juntas das placas formando linhas retas, paralelas às linhas de paredes,
resultando em quadriculado homogêneo;
- Não deverão apresentar flechas maiores que 0,3% do menor vão.
c. Especificações técnicas para forro de gesso acartonado (08.22.05)
Esses forros são executados em ambientes internos.
c.1. Componentes
Os materiais utilizados neste tipo de forro são:
- Placas de gesso liso com aditivos, recobertas por papelão, dimensões variáveis, juntas secas
e espessura de 12,5 mm. As bordas deverão ser chanfradas para permitir arremate perfeito
entre elas;
- Estrutura em perfis de alumínio, tirantes metálicos e pinos de cravação a pólvora.
c.2. Execução
Deverão ser seguidas as recomendações e manuais técnicos dos FABRICANTES quanto a
cuidados relativos a transporte, manuseio, armazenamento (em locais secos) e montagem das
peças .
- A execução deverá ser feita por mão-de-obra especializada;
- A estrutura deverá ser reforçada nos pontos de fixação de luminárias, quando houver;
- Na hipótese de ser necessária pintura, sua superfície deverá receber tratamento com selador;
- Serão previstas juntas de dilatação junto aos pilares, paredes e divisórias, empregando perfis
de arremate, para um perfeito acabamento.
c.3. Recebimento dos serviços
O recebimento dos serviços se dará quando:
- Atendidas as condições de fornecimento e execução, os forros deverão apresentar superfície
plana, com as juntas das placas formando linhas retas, paralelas às linhas de paredes,
resultando em reticulado homogêneo.
- Não deverão apresentar flechas maiores que 0,3% do menor vão.
d. Especificações técnicas para forro metálico (08.24.00)
d.1. Painéis
São encontrados em lâminas lisas ou perfuradas, de dimensões variáveis, tratadas com pintura
resistente ao fogo e à oxidação, com tinta à base de epóxi ou poliéster, pelo sistema eletrostático.
O tipo de perfuração das lâminas determina a taxa de absorção de ruído.

287
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

As espessuras mais comuns das lâminas são: de aço: 0,30 – 0,45 – 0,50 mm e de alumínio: 0,30
– 0,45 – 0,50 – 0,70 mm.
Os detalhes de acabamento serão definidos no projeto e nas especificações (capa-canal,
tratamento térmico/acústico, arremates, etc.).
As lâminas de alumínio são recomendadas para regiões de climas agressivos.
d.2. Montagem
Os pinos de cravação serão do tipo a pólvora O projeto executivo deverá detalhar a fixação em
função da sobrecarga prevista.
Opcionalmente, poderão ser utilizadas buchas de náilon embutidas na laje, em substituição aos
pino. Os parafusos serão galvanizados ou em aço inoxidável.
O atirantamento será feito com fita gravada com suporte para 120 Kgf. A fita deverá ser provida de
um terminal para encaixe na porta-painel e um cursor para permitir um nivelamento perfeito. As
fitas serão tratadas por processo eletrolítico zinco-bicromatizado.
As fitas de sustentação poderão ser substituídas por tirantes de arame de aço galvanizado, e
regulador com mola (tipo borboleta), para permitir perfeito nivelamento da estrutura.
e. Especificações técnicas para forro de PVC (08.25.00)
e.1. Painéis
Os painéis serão constituídos de lâminas ou réguas de cloreto de polivinila, em sistema de
extrusão contínua e auto-extingüível.
As réguas se apresentam em cores e dimensões variadas e são encontradas em parede simples
e parede dupla.
e.2. Montagem
A estrutura de sustentação poderá ser em aço, alumínio ou madeira.
Os pinos de cravação a serem empregados deverão estar em conformidade com a carga
estabelecida em projeto. Opcionalmente, poderão ser utilizadas buchas de náilon embutidas na
laje. Os parafusos serão galvanizados ou em aço inoxidável.
O atirantamento será feito com emprego de fitas gravadas as quais serão providas de terminal
para encaixe no porta-painel (longarinas) e cursor para permitir o nivelamento perfeito, e serão
tratadas por processo eletrolítico zinco-bicromatizado.
As fitas de sustentação poderão ser substituídas por tirantes de arame de aço galvanizado e
regulador com mola (tipo borboleta), para permitir o perfeito nivelamento da estrutura do forro.
Serão previstas juntas de dilatação junto aos pilares, colunas, paredes e divisórias, empregando
perfis de arremate para um perfeito acabamento.
7.3.4. Fiscalização dos serviços executados
Antes de autorizar a execução dos revestimentos de forros, verificar a perfeita execução de
tubulações, caixas de passagem e demais elementos construtivos previstos em projeto. No caso
de tubulações embutidas de instalações hidráulicas e/ou sanitárias, verificar se as mesmas foram
prévia e adequadamente testadas quanto a seu funcionamento e à inexistência de defeitos e/ou

288
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

vazamentos.
7.3.5. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Forros (08.20.00 / 08.22.00 / 08.24.00 / 08.25.00)
a.1. Levantamento
Será efetuado por metro quadrado (m²), considerando-se a área real a ser forrada, obtida nos
projetos, descontando-se toda e qualquer descontinuidade e acrescentando-se o desenvolvimento
de eventuais espalas, dobras, faixas, etc. As áreas ocupadas por luminárias não serão
descontadas. O levantamento será separado por tipo de forro, especificado em projeto.
a.2. Medição
Será efetuada aplicando-se o mesmo critério de levantamento.
a.3. Pagamento
Será efetuado ao preço unitário contratual, que contempla o fornecimento e instalação de forro,
inclusive perdas e todas as estruturas de sustentação, peças de fixação e juntas de dilatação.
7.4. REFERÊNCIA DE ITENS ABRANGENTES
Este item abrange os seguintes serviços da Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP e
respectivos códigos numéricos:
08.00.00 Coberturas e forros
08.01.00 Engradamento de madeira paraju
08.01.01 Para cobertura cerâmica com tesouras completo
08.01.03 Para cobertura cerâmica. caibros e ripas
08.01.11 Para cobertura em telha ondulada
08.01.12 Para telha kalheta, canalete 49 ou similar
08.01.13 Peça telha tipo kalhetão, canalete 90 ou similar
08.02.00 Peças para engradamento em madeira paraju
08.02.01 15 x 8 cm
08.02.03 12 x 8 cm
08.02.05 8 x 8 cm
08.02.07 Caibro 7 x 4 cm
08.02.09 Ripa 4 x 1,5 cm
08.03.00 Engradamento metálico
08.03.03 Para ginásio coberto
08.03.05 Mão francesa metalon p/cobertura cerâmica 0,35 x 1,00 m
08.03.06 Mão francesa metalon p/cobertura cerâmica 0,50 x 1,50 m
08.03.07 Mão francesa metalon p/cobertura cerâmica 4,20 x 1,60 m

289
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

08.03.10 Terça de metalon


08.07.00 Cobertura em telha cerâmica
08.07.01 Francesa
08.07.02 Colonial plana
08.07.03 Colonial curva
08.09.00 Cobertura em telha de fibrocimento
08.09.05 Ondulada E = 5,00 mm
08.09.06 Ondulada E = 6,00 mm
08.09.08 Ondulada E = 8,00 mm
08.09.49 Estrutural, tipo Kalheta, canalete 49 ou similar
08.09.90 Estrutural, tipo Kalhetão, canalete 90 ou similar
08.12.00 Cobertura em telha metálica
08.12.40 Galvanizada trapezoidal E = 0,50 mm, simples
08.12.41 Galvanizada trapezoidal E = 0,50 mm, dupla, com isolamento termo-acústico
08.12.42 Galvanizada trapezoidal E = 0,50 mm, dupla, com tratamento anti-chama
08.15.00 Cumeeira
08.15.01 Cerâmica
08.15.06 Ondulada de fibrocimento
08.15.40 Galvanizada trapezoidal E = 0,50 mm, simples
08.15.49 Estrutural, para telha Kalheta, canalete 49 ou similar
08.15.90 Estrutural, para telha Kalhetão, canalete 90 ou similar
08.20.00 Forro de madeira
08.20.01 Em angelim
08.20.02 Em pinus
08.20.11 Em fibra de madeira (tipo Pacote da Eucatex)
08.22.00 Forro de gesso
08.22.01 Em placas 60 x 60 cm liso
08.22.05 Em placas acartonadas
08.24.00 Forro metálico
08.24.01 Tipo colméia
08.25.00 Forro plástico
08.25.01 Em PVC branco

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

7.5. BIBLIOGRAFIA
Sugere-se para complementação deste capítulo a seguinte bibliografia específica:
1. NBR-7190 - Projeto de estruturas de madeira;
2. NBR-7203 - Madeira serrada e beneficiada;
3. NBR-6120 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações;
4. NBR-8800 - Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios (método dos estados limite);
5. NBR-7172 - Telha cerâmica tipo francesa;
6. NBR-8947 - Telha cerâmica - Determinação da massa e da absorção de água;
7. NBR-8948 - Telha cerâmica - Verificação da impermeabilidade;
8. NBR-6462 - Telha cerâmica tipo francesa - Determinação da carga de ruptura à flexão;
9. NBR-9602 - Telha cerâmica de capa e canal - Determinação da carga de ruptura à flexão;
10. NBR-5640 - Telha estrutural de fibrocimento;
11. NBR-7581 - Telha ondulada de fibrocimento;
12. NBR-5639 - Emprego de chapas estruturais de cimento-amianto;
13. NBR-7196 - Folha de telha ondulada de fibrocimento;
14. NBR-7397 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente -
Determinação da massa do revestimento por unidade de área;
15. NBR-7398 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão á quente -
Verificação da aderência do revestimento;
16. NBR-7399 – Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente -
Verificação da espessura do revestimento por processo não-destrutivo;
17. NBR-7400 - Produto de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão a quente -
Verificação da uniformidade do revestimento;
18. NBR-8039 – Projeto e execução de telhados com telhas cerâmicas tipo francesa.

291
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS

292
&
IMPERMEABILIZAÇÕES
E ISOLAMENTOS
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS
CAPÍTULO
8

8. IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS
8.1. IMPERMEABILIZAÇÃO
8.1.1. Objetivo
o Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo, partindo-se de algumas
recomendações básicas para o projeto de impermeabilização, apresentar de maneira detalhada
todas as etapas necessárias para a execução dos serviços de impermeabilização.
8.1.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas:

− NBR-9952 - Manta asfáltica com armadura para impermeabilização – Requisitos e métodos de


ensaio;

− NBR-8083 - Materiais e sistemas utilizados em impermeabilização.


8.1.3. Conceituação
A impermeabilização constitui-se de um sistema de proteção contra a infiltração de água, através
do emprego de materiais e técnicas apropriadas, tais como: argamassa rígida com hidrofugante,
pintura, mantas especiais e feltro asfáltico, etc.

a. Projeto de impermeabilização
a.1. Introdução
Durante o desenvolvimento do projeto de impermeabilização, o projetista deve participar,
juntamente com o arquiteto, na concepção da obra dando-lhe os subsídios necessários para
adoção de uma solução desejada.
a.2. Projeto de arquitetura
Em cada detalhe dos trechos da construção sujeitos à ação da água ou umidade, o arquiteto e o
projetista de impermeabilização, em conjunto, buscarão soluções técnicas e definirão detalhes
construtivos para cada caso em que se torna necessário considerar um processo adicional à
construção, que consome alturas (níveis), rasga rodapés e exige encaixes.
a.3. Projeto de instalação
Este tem uma profunda relação com a impermeabilização, pois todos os seus elementos
interferem diretamente com esta última, seja por causa das tubulações emergentes e
transpassantes, elétricas e hidráulicas, seja porque os condutores de águas pluviais são a
seqüência do caminho percorrido pela água sobre a lâmina impermeabilizante.
O dimensionamento das redes coletoras de águas pluviais deve ser consoante com projeto de
impermeabilização, cabendo aí a análise da quantidade de ralos e distâncias entre os mesmos.
Este tópico costuma causar sérios problemas se não for visto a tempo, pois impedirá a obediência
à norma no tocante a caimentos ou então causará dificuldades quanto a níveis (alturas)
disponíveis para soleiras ou desníveis para interiores.
295
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS
CAPÍTULO
8

a.4. Projeto de estrutura


O calculista precisa ser informado sobre o tamanho da sobrecarga que terá sobre a sua laje em
função dos revestimentos devidos às argamassas de regularização e caimentos, e em alguns
casos a pavimentação e proteções mecânicas que a impermeabilizarão requer.
O calculista pode, quando consultado, não permitir que se sobrecarregue a sua estrutura além de
uma determinada espessura, resultando uma impermeabilização deficiente. Já o projetista de
impermeabilização ou o consultor não poderá dimensionar corretamente um sistema sem possuir
as informações necessárias sobre as hipóteses de cálculo da estrutura, do seu tipo, das
deformações previstas, fissuramento, etc.
Outra informação importante no relacionamento com o calculista diz respeito à possibilidade de se
dar caimentos nas próprias lajes evitando-se, com isto, as regularizações.
a.5. Projeto de ar condicionado
O ar condicionado participa, hoje em dia, na maioria das construções, sendo um grande
consumidor de energia. A evolução de técnicas de economia de energia elétrica em instalações
de ar condicionado conduz a construções de enormes reservatórios de água gelada ou gelo; este
tipo de estrutura não poderá ser impermeabilizada sem que se faça um detalhado projeto.
a.6. Isolamento térmico
Quase sempre que se faz necessário o isolamento térmico de uma laje, este está sendo
associado com a impermeabilização. Também neste caso é desejável a participação do
especialista para o seu correto dimensionamento e posicionamento.
a.7. Pavimentação
Com exceção de coberturas expostas, normalmente as impermeabilizações são protegidas e
ficam sob algum tipo de pavimentação.
É o caso de grandes pátios descobertos, áreas de estacionamento, etc. As solicitações
decorrentes da pavimentação deverão ser levadas em consideração na impermeabilização, sendo
também importante a participação de especialista na definição do sistema.
a.8. Outros projetos
Eventualmente, outros projetos poderão ter alguma vinculação com a impermeabilização, tais
como:
• Acústico;
• Sonorização;
• Luminotécnico;
• Instalações de prevenção e combate a incêndio.
b. Desenvolvimento do projeto
A partir do momento em que se está concebendo a arquitetura da edificação, o especialista
deverá iniciar a sua participação no projeto informando ao arquiteto sobre as possibilidades das
opções pertinentes ao mesmo.
296
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS
CAPÍTULO
8

Logo a seguir, já de posse dos primeiros estudos, inicia-se a identificação dos locais da edificação
que serão impermeabilizados, fazendo-se, então, um levantamento indicando cotas, níveis, pontos
de revestimentos, etc., antes mesmo, de preferência, de se entregar os estudos para o
lançamento definitivo da estrutura de concreto.
Aguarda-se, então, que os estudos se materializem nos projetos definitivos de arquitetura,
fundações e estrutura.
Agora, de posse destes projetos, passa-se à fase de dimensionamento dos sistemas e às
correções necessárias, preparando então o que chamamos de ante projeto de impermeabilização.
A reunião do projeto de arquitetura, de estrutura, do ante projeto de instalações dará origem ao
projeto executivo da obra, cujo elaborador será o coordenador do projeto global e que permitirá o
término do projeto definitivo de impermeabilização.

c. Classificação dos sistemas impermeabilizantes


c.1. Quanto a elasticidade dos materiais
c.1.1. Rígidos
- Concreto impermeável;
- Argamassa impermeável (*);
- Cristalização superficial (*);
- Cristalização interior (*).
c.1.2. Flexíveis
- Feltro asfáltico;
- Solução asfáltica;
- Resinas epoxídica;
- Membranas de emulsão asfáltica;
- Membranas de emulsão polimérica;
- Membranas de emulsão - Asfalto modificado;
- Membrana de Neoprene Hypalon;
- Manta butil ou EPDM;
- Manta de PVC;
- Mantas de asfalto oxidado (*);
- Mantas de asfalto modificado (*);
- Mastique (*).

297
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS
CAPÍTULO
8

c.1.3. Observações
- Membrana é o termo que se refere aos sistemas moldados no local e manta aos sistemas pré-
fabricados;
- Os asteriscos (*) sinalizam os sistemas que são os mais utilizados atualmente.
d. Materiais e sistemas impermeabilizantes
Existem em nosso mercado diversos produtos impermeabilizantes com características
físico/químicas distintas, em função das diferentes matérias-primas adotadas. Assim sendo, é
necessário conhecer as características mais importantes destes produtos de forma a utilizá-los
adequadamente para o fim a que se destinam, pois, muitas vezes, os produtos atendem a uma
determinada função e não são adequados a outras.
Os produtos impermeabilizantes são baseados em uma ou mais das seguintes matérias-primas:
asfalto de destilação direta, asfalto natural, alcatrão, polímeros, cimento e outros componentes
químicos minerais e orgânicos.
Destas matérias-primas são elaborados os seguintes impermeabilizantes:
d.1. Asfalto oxidado
É aquele produzido a partir do asfalto de destilação direta através da passagem de ar em
temperaturas elevadas. A oxidação diminui a termo-sensibilidade do asfalto de destilação direta e
produz um material com pontos de amolecimento mais altos e penetrações variáveis dependendo
das matérias-primas e processo de fabricação. Os asfaltos oxidados não são elásticos no
verdadeiro sentido da palavra. Deformam-se menos que 10%, são quebradiços em baixas
temperaturas e possuem baixa resistência à fadiga. São utilizados para o sistemas de membranas
de feltro e asfalto, mantas asfálticas, bem como, adesivo para mantas asfálticas. É um sistema de
uso decrescente na impermeabilização.
d.2. Emulsão asfáltica
É produzida através da emulsificação em água do asfalto CAP (cimento asfáltico de petróleo).
Normalmente, são adicionadas cargas com o objetivo de melhorar sua resistência ao escorrimento
em temperaturas mais elevadas. Possui um teor de sólidos entre 50% a 65%. Apresenta baixa
flexibilidade, principalmente depois de envelhecido não tendo resistência à fadiga e elasticidade.
Alguns FABRICANTES incorporam látex polimérico para um incremento de flexibilidade. Isto
pode, dependendo da formulação, provocar um aumento da absorção de água do produto. São
utilizados no sistema de membrana de emulsão asfáltica com armaduras de véu de fibra de vidro,
véu ou tela de poliéster ou nylon. Normalmente, é utilizado em serviços de pouca
responsabilidade, como terraços, pequenas lajes, banheiros, etc. Não deve ser utilizado em
piscinas, reservatórios ou outros locais com água sob pressão, somente utilizado para água de
percolação.
É muito recomendada a sua utilização na vedação interna de caixas em geral (água pluvial,
esgoto sanitário, passagem de rede elétrica e telefonia).
Encontradas no mercado com abundância, sendo recomendada a utilização de IGOL, INERTOL,
ISOL e diversos outras marcas similares.

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CAPÍTULO
8

d.3. Solução asfáltica


É produzida principalmente a partir da solubilização do asfalto oxidado em solvente apropriado, de
forma a permitir a sua aplicação a frio. Após a evaporação do solvente adquire as propriedades do
asfalto antes da solubilização. Seu principal uso é como primer para utilização dos sistemas de
feltro e asfalto ou de mantas asfálticas.
d.4. Emulsão polimérica
É produzida a partir da emulsificação de polímeros sintéticos. A emulsão mais utilizada é a
acrílica. O impermeabilizante acrílico possui a característica de boa resistência ao ataque de raios
ultravioleta do sol, permitindo a sua aplicação em sistemas expostos à intempéries. A grande
maioria dos impermeabilizantes acrílicos são formulados a partir de resinas acrílicas estirenadas.
O estireno na formulação, artifício para menor custo, provoca diminuição da durabilidade do
produto, tendendo a craquear, amarelar, aderir sujeira, etc. O mais adequado é a utilização de
resina acrílica pura, pois possui excelente resistência aos raios ultravioleta, não retém sujeira, não
amarela e não perde a flexibilidade. Os impermeabilizantes acrílicos de mercado possuem
propriedades bastante diferenciadas, sendo que grande parte apresenta alta absorção d'água e
baixo teor de sólidos. Emulsões acrílicas são utilizadas com a incorporação de telas de poliéster
ou nylon em impermeabilizações expostas as intempéries como lajes sheds, abóbadas, etc..
Devem sempre ser aplicadas em lajes com perfeita inclinação de forma a não ocorrer
empoçamento d'água. Também é utilizado como pintura refletiva de impermeabilizações asfálticas
e isolantes térmicos de poliuretano expandido, sendo que, neste caso, deve possuir maior
capacidade de recobrimento com a incorporação de maior quantidade de óxido de titânio (TiO2).
d.5. Asfalto modificado
É aquele modificado com polímeros, com a finalidade de incorporar melhores características
físico-químicas ao asfalto. As principais características do asfalto modificado são: melhor
resistência às tensões mecânicas, redução da termo-sensibilidade, maior coesão entre partículas,
excelente elasticidade/plasticidade, maior plasticidade em baixas temperaturas, sensível melhora
da resistência à fadiga e ao envelhecimento. O asfalto modificado pode ter características
plásticas, quando incorporado com polímeros dos tipos APP (Polipropileno Atático), copolímeros
de etileno, ou elástico, com a incorporação de polímeros de SBS (Estireno-Butadieno-Estireno),
poliuretano, etc.
É considerado o sistema de maior evolução da ultima década, sendo o mais utilizado em todo o
mundo, já que incorpora excelentes propriedades ao asfalto convencional. Suas propriedades
podem ser maiores ou menores, dependendo da quantidade e tipo de polímero adotado, bem
como da sua perfeita compatibilização com o asfalto.
O asfalto modificado pode ser a quente, base solvente ou emulsão. São utilizados nos sistemas
de membranas asfálticas com incorporação de armaduras de poliéster ou nylon, bem como
mantas asfálticas modificadas que hoje tendem a ser a maior novidade no mercado brasileiro,
sendo o sistema que domina o mercado europeu e com forte penetração no mercado norte-
americano e japonês.
São utilizados em impermeabilização de lajes, inclusive com grandes solicitações, jardineiras,
piscinas, tanques, etc.

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CAPÍTULO
8

d.6. Mastique
É produzido com a finalidade de calafetar juntas de dilatação, juntas de retração, fissuras, bem
como vedações diversas como: caixilhos, cerâmica, madeira, concreto e alvenaria, etc. Podem ser
elasto-plástico ou plásticos, aplicados a frio ou a quente, mono-componente ou bicomponente
tixotrópico ou auto-nivelante.
d.7. Solução polimérica
É um elastômero sintético solubilizado em solventes apropriados, que possuem excelentes
características de elasticidade, resistência mecânica, resistência à fadiga, etc.
As mais utilizadas são as do tipo Neoprene-Hypalon, SBS e EPDM. As soluções de EPDM e
Neoprene-Hypalon são resistentes aos raios ultravioleta do sol. Sendo, portanto, indicadas para
impermeabilização exposta às intempéries. Normalmente é utilizada em tanques, piscinas, etc.
d.8. Resina epoxídica
É normalmente utilizada em impermeabilização com finalidade anticorrosiva, pois o sistema possui
boa resistência a diversos produtos químicos. Normalmente, é utilizada em tanques de produtos
químicos, de resíduos industriais, etc.
d.9. Cimentos impermeabilizantes
São cimentos de diversos tipos, com incorporação de outros produtos químicos, que
proporcionam características de impermeabilidade. Podem ser de dois tipos: osmóticos e não
osmóticos. Os primeiros, também chamados de cristalização, possuem características de
pequena penetração nos capilares do concreto, colmatando-os. O segundo tipo, também
chamado de revestimento polimérico, é utilizado com resina (do tipo acrílico), possui melhor
aderência ao substrato e maior flexibilidade.
São utilizados para impermeabilização de reservatórios, piscinas, tanques, estações de
tratamento de água, sub-solos e cortinas, submetidos a pressões hidrostáticas positivas ou
negativas (lençol freático), podendo também ser utilizado em impermeabilização de banheiros,
cozinhas, lavanderia e outros locais sujeitos à umidade. São sistemas considerados rígidos e, nas
estruturas sujeitas a fissuras, necessitam de tratamento com mastiques nestes locais.
Os cimentos com incorporação de polímeros são, no entanto, menos rígidos, podendo, em alguns
casos, ser utilizados em reservatórios elevados, devendo, no entanto, se reforçar os pontos
críticos com incorporação de tela de poliéster ou nylon.
d.10. Aditivo impermeabilizante
É um produto à base de estereato, ácido graxo, etc., que adicionado às argamassas, conferem às
mesmas características impermeáveis. Normalmente, pode ser utilizado para impermeabilização
de reservatórios, sub-solos, etc. É um sistema rígido de impermeabilização e não deve ser
utilizado em estruturas sujeitas a fissuras ou grandes movimentações.
d.11. Manta de polímero
É um produto pré-fabricado à base de polímeros dos tipos butil, EPDM, PVC, etc., utilizada para
impermeabilização de lajes. Estes polímeros apresentam boas características de
impermeabilidade e durabilidade. Normalmente, não são incorporadas armaduras e geralmente

300
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sudecap IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS
CAPÍTULO
8

são aplicadas pelo sistema não aderido. Exige mão-de-obra especializada pois é de difícil
execução.
8.1.4. Metodologia de execução
a. Análise de desempenho
Para adotar um sistema de impermeabilização é importante conhecer suas características
técnicas, isto é, analisar seu desempenho através de ensaios laboratoriais, para que se possa
verificar suas propriedades e impropriedades.
Como conceito geral, qualquer sistema de impermeabilização vai ser submetido a diversos
esforços físicos/químicos sendo necessário saber se estes sistemas atendem a uma determinada
exigência. Através dos resultados dos ensaios e do conhecimento das necessidades de uma obra,
é que pode-se selecionar dentre uma ampla gama de impermeabilizantes quais são os mais
adequados. Encontram-se listados abaixo, os ensaios normalmente requeridos para verificação
das características de um material ou sistema impermeabilizante.
a.1. Ensaios de desempenho
Os ensaios de desempenho possibilitam verificar a qualidade dos materiais empregados,
garantindo serviços que atendam às normas pertinentes, em especial às normas NBR 9952 -
“Manta asfáltica com armadura para impermeabilização – Requisitos e métodos de ensaio” e NBR
9956 - “Mantas asfálticas – Estanqueidade à água”, a seguir:
a.1.1. Ensaio de tração
a.1.2. Estanqueidade a água
a.1.3. Absorção de água por imersão
a.1.4. Puncionamento estático
a.1.5. Puncionamento dinâmico
a.1.6. Ensaio de rasgamento
a.1.7. Ensaio de fadiga
a.1.8. Envelhecimento acelerado
a.1.9. Aderência
a.2. Ensaios de caracterização
Os ensaios de caracterização possibilitam verificar as características físicas e químicas de cada
material. São eles:
a.2.1. Massa específica
a.2.2. Viscosidade
Mede a consistência do material; pode-se neste ensaio verificar se o material é muito pastoso com
dificuldade para impregnação de um tecido de reforço. Utiliza-se, normalmente, aparelhos tipo
Stormer ou Copo Ford.

301
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CAPÍTULO
8

a.2.3. Percentual de sólidos em peso


Avalia-se qual a quantidade de sólidos que possui um material impermeabilizante, evaporando-se
todos os voláteis do produto (água ou solvente).
Neste ensaio, pode-se comparar o teor de sólidos de dois FABRICANTES distintos e correlacionar
o teor de sólidos, que é efetivamente o filme seco do impermeabilizante com relação ao custo do
produto. Muitas vezes um material que pelo preço/kg é mais caro que outro, mas possui altos
sólidos, passa a ser mais barato por metro quadrado, pois seu consumo é menor para atingir uma
espessura de filme equivalente. Esta avaliação é importante, pois, o FABRICANTE pode adicionar
mais água ou solvente no produto para baratear o custo.
O ensaio é normalmente feito em estufa a 110ºC, mas pode-se fazer sem a mesma. Pesa-se uma
determinada quantidade de produto (Exemplo: 1 grama), evapora-se o solvente em estufa e pesa-
se novamente.
Pela diferença de peso calcula-se o teor de sólidos.
a.2.4. Teor de cinzas
É o ensaio que verifica quanto o produto tem de cargas minerais. Pesa-se um filme do material
impermeabilizante (já com o solvente volatilizado), coloca-se em uma mufla, com temperatura
variando entre 400 a 800ºC durante um determinado tempo. Pesa-se novamente; por diferença de
peso, calcula-se a quantidade de cinzas.
Neste ensaio, com temperatura entre 400 a 800ºC, evapora-se todos os componentes orgânicos
(resina, aditivos, etc.).
a.2.5. Estabilidade
Verifica-se a estabilidade do produto dentro da embalagem para que o FABRICANTE possa
garantir a vida útil do material dentro da mesma.
a.2.6. Secagem ao toque
Verifica-se o tempo de secagem superficial do filme impermeabilizante.
a.2.7. Pot-life
Tempo de vida de utilização para produtos bi-componentes, após a mistura.
a.2.8. Cobertura
Ensaio para verificar se um impermeabilizante possui boa cobertura. No ensaio, aplica-se uma
demão sobre um papel cartolina branco com talas pretas e verifica-se o grau de cobrimento da
tarja preta. Se o produto possui baixo cobrimento, significa que possui baixo teor de dióxido de
titânio, importante em alguns produtos.
a.2.9. Absorção por coluna d'água
É parecido com o anterior mas com baixíssima pressão hidrostática. Cola-se com epoxi um tubo
de vidro de 130 a 300 mm sobre o filme impermeabilizante e outro tubo sobre um vidro. Verifica-se
o abaixamento da coluna d'água a cada 24 horas, descontando-se a evaporação calculada do
tubo afixado em vidro. Normalmente, faz-se medições de 5 dias a 30 dias, dependendo do caso.

302
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CAPÍTULO
8

Pode ser usado para filmes impermeáveis ou para cristalização.


Este ensaio não é o suficiente para avaliar o desempenho de um produto.
a.2.10. Flexibilidade a baixa temperatura
Avalia-se a flexibilidade de um determinado produto a uma temperatura menor ou igual a 0ºC.
Costuma-se dobrar uma película impermeabilizante sobre um mandril de 1 polegada e o mesmo
não deve fissurar a uma determinada temperatura (Ex. – 18ºC).
a.2.11. Análise granulométrica
Normalmente executado em materiais em forma de pó. É medida a retenção de produto em
determinadas peneiras. É utilizado como ensaio para impermeabilizantes por cristalização.
a.2.12. Início e fim de pega
Utilizado para impermeabilizantes de base cimentícia, como cristalização.
a.2.13. Resistência a microorganismos
a.2.14. Resistência a agentes agressivos (névoa salina, ozona, produtos químicos, etc.)
a.2.15. Ensaio de inflamabilidade
a.2.16. Dureza Shore A
Avalia-se o grau de dureza de um produto, muito utilizado para mastiques.
a.2.17. Percentual (%) de polímero em peso
Calcula-se a percentagem de polímero e materiais impermeabilizantes poliméricos.
a.2.18. Caracterização do polímero
Detecção do tipo de polímero utilizado em um determinado produto.
a.2.19. Transmissão de vapor
Mede a resistência de um produto à percolação de vapor de água ou de outro.
a.2.20. Ensaio de potabilidade
Verifica-se se o produto não altera a potabilidade da água.
Normalmente, no momento da especificação do projeto, analisa-se quais os ensaios disponíveis,
selecionando-se alguns para serem adotados no recebimento do material na obra, para controle
de qualidade.
b. Dimensionamento dos sistemas
b.1. Sistemas
A norma brasileira NBR-8083 - “Materiais e sistemas utilizados em impermeabilização” define
sistema como o conjunto de materiais que uma vez aplicados conferem impermeabilidade às
construções.
Ao projetar uma impermeabilização, o especialista deve levar em consideração não apenas o

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sudecap IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS
CAPÍTULO
8

desempenho do material isoladamente, mas, sobretudo, o comportamento deste, integrado no


conjunto. Portanto, é fundamental a análise da interdependência dos materiais com o projeto em
questão.
O trabalho de escolha e dimensionamento de sistemas deve ser sempre executado de maneira
independente, preferencialmente fornecendo o maior número de dados possíveis para quem vai
executar a obra, informando sobre existência de normas e classificações que permitam uma fácil
fiscalização por parte do CONTRATANTE.
b.2. Dimensionamento
Até agora, tanto a elaboração de normas, como o dimensionamento de sistemas de
impermeabilização, baseava-se no bom senso e na experiência de projetistas e profissionais do
ramo. Hoje em dia, vislumbra-se uma nítida tendência para medir o desempenho técnico de
materiais e sistemas de impermeabilização, bem como, dos conjuntos impermeabilização,
isolamento térmico e pavimentação. Desta maneira, as opções recairiam sobre os sistemas que
melhor atendessem aos diversos requisitos de desempenho, onde não se deva desprezar o custo.
Agindo desta forma, o projetista deixará de ser mero especificador de materiais baseado em bom
senso, que é o que ocorre hoje em dia na maioria dos casos.
Note-se bem, que existem materiais que aparentemente atendem perfeitamente às solicitações a
que estarão sujeitos, não se adaptando, entretanto, às condições necessárias de pavimentação,
trazendo para esta, problemas insolúveis, sendo este o caso em que o sistema foi estudado, mas
o conjunto em si, não.
Outro fator que costuma ser esquecido, é a condição local de trabalho que pode ser determinante,
eliminando do quadro de opções, aquela que parecia melhor (exeqüibilidade), seja por fator físico,
ou por adequação ao cronograma da obra.
c. Conhecendo os sistemas
A seguir, são apresentados, os quatro sistemas de impermeabilização mais comumente utilizados.
Na impermeabilização, assim como nas demais áreas, não existe um produto (sistema) que possa
ser utilizado em tudo. Os FABRICANTES, movidos pelo interesse comercial, sempre tentam
convencer ao contrário. Vemos que, na maioria das vezes, podem ocorrer dois erros: o sistema
poderá ter um desempenho insatisfatório e não atender aos critérios de estanqueidade ou o memo
ficará super dimensionado.
c.1. Argamassa impermeável (09.07.00)
• Classificação: rígido.
• Especificação: para locais onde o conjunto estrutural apresenta rigidez, onde há pequenas
variações de temperatura.
O substrato deverá ser concreto, podendo ser aplicado com restrição sobre argamassas ou
alvenarias.
Adequa-se bem em pressões negativas (águas que percolam para o interior do ambiente,
onde é somente possível impermeabilizar pelo lado interno).
• Utilização: subsolos, reservatórios inferiores, com fundação independente a do edifício, túneis,
galerias.
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sudecap IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS
CAPÍTULO
8

• Características: constitui-se de argamassa de cimento e areia média lavada, traço em volume


1:3, amolentada com água+aditivo específico.
• Aplicação: a superfície a ser revestida deverá estar limpa (sem detritos de construção),
resistente e áspera.
Apicoa-se com ponteiro o local, recupera-se as eventuais falhas e remove-se todos pontos
fracos; lava-se em seguida com água e pressão, removendo todas partículas soltas.
Efetua-se um chapisco contínuo, aplicado com colher, composto de cimento e areia média
lavada traço 1:2.
Após 24 horas da aplicação do chapisco executar uma camada de argamassa
impermeabilizante com espessura de 10 a 15 mm, deixando a superfície áspera.
Após 5 horas (depois que a primeira camada de argamassa tiver puxado) aplicar a segunda
camada, observando as espessuras citadas.
Repetir o processo anterior se houver necessidade da terceira camada.
Passado 12 horas da aplicação da última camada, proceder à execução do acabamento
desejado.
• Cuidados: misturar quantidades para utilizar em 30 minutos, tempo máximo de aplicação.
Intercalar as emendas dos panos.
Curar durante as primeiras 48 horas após aplicação da última camada.
• Observações: verificar sempre a validade dos produtos a serem utilizados: aditivo e cimento.
Quando aplicado em reservatórios, verificar se o produto altera a potabilidade da água.
Seguir criteriosamente as orientações do FABRICANTE.
c.2. Cristalização (09.09.00)
• Classificação: rígido.
• Especificação: para locais onde o conjunto estrutural apresenta rigidez, onde há pequenas
variações de temperatura.
O substrato deverá ser concreto, argamassa ou alvenarias.
Adequa-se bem em pressões negativas (águas que percolam para o interior do ambiente,
onde é somente possível impermeabilizar pelo lado interno).
• Utilização: subsolos, reservatórios inferiores, com fundação independente a do edifício,
floreiras, túneis, galerias.
• Características: apresenta-se em dois componentes A e B, sendo um, geralmente líquido e o
outro, um pó (cimento + polímeros). Mistura-se todo o conteúdo contido nas duas embalagens
durante 5 minutos antes da aplicação, assegurando a homogeneidade.
• Aplicação: a superfície a ser revestida deverá estar limpa (sem detritos de construção),
resistente e áspera.

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sudecap IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS
CAPÍTULO
8

Umidecer o substrato e aplicar o produto com auxílio de uma brocha, trincha ou vassoura de
pêlo como se fosse uma pintura.
Aplicar as primeiras camadas cruzadas.
Se necessário, utilizar para aplicação uma desempenadeira dentada.
• Cuidados: misturar quantidades para utilizar em 40 minutos (tempo máximo de aplicação).
Limpar as ferramentas utilizadas antes da cura dos produtos.
Curar durante as primeiras 48 horas após aplicação da última camada.
• Observações
Verificar sempre a validade dos produtos a serem utilizados.
Seguir criteriosamente as orientações do FABRICANTE.
c.3. Manta asfáltica (09.11.00)
• Classificação: flexível.
• Especificação: para locais onde o conjunto estrutural apresenta movimentações. O substrato
de aplicação poderá ser concreto, argamassa, alvenarias, deck de madeira.
• Utilização: coberturas, estacionamentos, jardineiras, piscinas, reservatórios.
• Características: constitui-se de uma manta feita de asfalto modificado ou oxidado, estruturado
com tecido de poliéster ou alma de polietileno. Nas faces, poderá receber o acabamento com
pó de areia, polietileno retrátil, lamelas de ardósia ou alumínio.
No mercado existem duas formas de aderir a manta ao substrato e fazer a colagem das
emendas.
Através da utilização de maçarico específico ou asfalto quente. Essa última forma tem
diminuído sua utilização.
• Aplicação: aplicar a solução de imprimação e aguardar a secagem.
Iniciar a colocação da manta fazendo reforços nos cantos e quinas, tubos emergentes, ralos e
detalhes especiais.
Desenrolar a bobina para obtenção dos alinhamentos (esquadros e nível na vertical)
rebobinar, observando a posição e proceder a colagem no substrato e das emendas.
Para colagem com asfalto oxidado a quente, aplicar com esfregão uma camada de asfalto
observando sempre o intervalo de temperatura de 160 a 210ºC, até no máximo 50 cm à frente
da bobina de manta. Desembobinar pressionando a manta sobre a camada de asfalto quente.
Para colagem com maçarico, utilizar o maçarico específico (característica da chama, na boca
diâmetro de 8 cm – temperatura 1500ºC; comprimento máximo 60 cm – temperatura de
750ºC). Apontar o maçarico para o substrato de forma que a chama bata na base e
ricocheteie na bobina. Não é aconselhável aplicar a chama diretamente na manta, salvo
situações especiais.

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CAPÍTULO
8

Nas emendas entre mantas, retirar o plástico de proteção, executar, observando uma faixa
mínima de superposição de 10 cm.
Nos encontros dos planos horizontal e vertical, executar primeiro o plano horizontal subindo
15 cm no plano vertical. Na seqüência, executar o plano vertical avançando sobre o plano
horizontal 15 cm.
No plano vertical (paredes, pilares, vigas, etc.) a manta deverá subir no mínimo 20 cm acima
da cota prevista do piso acabado. Deverá ser previsto um rebaixo na alvenaria conforme
prescreve o Capítulo 6 – item 8.3. - Levantamento das alvenarias, Figura 24.
Instalar os extravasores, fazer o teste de estanqueidade, deixando uma lâmina de 10 cm de
água pelo período mínimo de 72 horas.
• Cuidados: não colar com asfalto quente manta modificada com polímero APP.
Não aderir manta de asfalto oxidado com maçarico.
Estocar e transportar a bobina de manta em pé.
A solução de imprimação é tóxica e inflamável, estocar em lugar arejado e com os devidos
cuidados.
• Observações: seguir criteriosamente as orientações do FABRICANTE.
Em caso de dúvida consultar o departamento técnico do FABRICANTE da manta.
c.4. Membrana asfáltica
• Classificação: flexível.
• Especificação: para locais onde o conjunto estrutural apresenta movimentações.
O substrato de aplicação poderá ser concreto, argamassa, alvenarias, deck de madeira.
• Utilização: coberturas, estacionamentos, jardineiras, piscinas, reservatórios.
• Características: o sistema é constituído da aplicação de várias demãos de asfalto polimérico
em emulsão ou solução, sendo estruturado com uma tela de poliéster.
O sistema é contínuo, não tem emendas.
• Aplicação: aplicar a solução de imprimação e aguardar a secagem.
Iniciar a aplicação fazendo reforços nos cantos e quinas, tubos emergentes, ralos e detalhes
especiais.
Aplicar a primeira demão utilizando um esfregão ou rodinho, cobrindo todo o substrato.
Após a secagem da primeira demão, aplicar segunda demão em conjunto com o estruturante
(tela de poliéster).
Aplicar a terceira demão, sempre cobrindo todo o substrato. Se necessário aplicar mais
demãos.
• Cuidados: nas emendas da tela estruturante, sobrepor no mínimo 15 cm.

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CAPÍTULO
8

O asfalto em solução é tóxico e inflamável; estocar em lugar arejado e com os devidos


cuidados.
• Observações: seguir criteriosamente as orientações do FABRICANTE.
Em caso de dúvida consultar o departamento técnico do FABRICANTE.
d. Preparação da base
Observa-se nas patologias relacionadas com impermeabilização, que a maioria dos problemas
estão relacionados com descaso ou descuido na preparação do substrato para o recebimento do
sistema impermeabilizante.
d.1. Regularização (09.03.00)
• Limpeza e preparação da base:
− Retirar pontas de ferro, se necessário escarear e cortar;
− Remover pedaços de madeira, nata de cimento e argamassa solta;
− Limpar todas as manchas de graxa e óleo, se necessário remover com solvente ou
detergente;
− Lavar a superfície com máquina de pressão;
− Recuperar as falhas de concretagem nos locais onde foram removidas as pontas de ferro.
• Executando a camada de regularização:
− Tirar os pontos de nível considerando os caimentos com declividade média de l %, em
direção aos pontos de drenagem;
− Considerar a espessura mínima da argamassa de regularização de 2 cm nos pontos mais
baixos;
− Aplicar uma nata de cimento no substrato;
− Executar as mestras, após as mesmas puxarem, preencher os intervalos entre elas com
argamassa de areia média lavada e cimento sem aditivos, traço em volume 1:3;
− Quando a espessura ultrapassar 3 cm, compactar com soquete;
− Desempenar com desempenadeira de madeira, não usar feltro ou espuma para alizar a
regularização;
− Executar a cura da regularização durante 48 horas.
• Cuidados:
− No plano vertical considerar os chanfrados para arrematar o sistema;
− Executar arredondamento dos cantos e quinas. Para manta asfáltica considerar um
diâmetro mínimo de 5 cm.

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CAPÍTULO
8

e. Proteção da impermeabilização (09.05.00)


A proteção mecânica é necessária a fim de minimizar os danos eventuais do sistema
impermeabilizante.
Os principais são os danos causados por ações físicas, como de puncionamento dinâmico e
estático e abrasão. Os danos causados pelo intemperismo também deverão ser considerados,
tendo em vista que a maioria dos sistemas são agredidos pela ação dos raios ultravioleta, o que
promove o envelhecimento.
A proteção mecânica deverá se adequar ao tipo de solicitação, portanto, adota-se como áreas
transitáveis, aquelas que possuem trânsito de veículos e não transitáveis, aquelas que possuem
apenas trânsito de pessoas. Ainda poderão ser incrementados isolamento térmico ou não.
e.1. Áreas não transitáveis sem isolamento térmico
• Com argamassa moldada no local:
− Aplica-se sobre a impermeabilização uma camada de separação com geotéxtil de 200
gramas;
− Executa-se sobre a camada de separação, uma camada de argamassa de cimento e areia
lavada com 3cm de espessura, traço em volume 1:3, formando placas de 1,5 por 1,5 m
com juntas de 15 mm entre as placas e na perimetral 20 mm;
− Deixar encaixes para os raios hemisféricos;
− Preencher juntas com asfalto ou mastique.
e.2. Áreas não transitáveis com isolamento térmico
Repete-se as operações anteriores, considerando-se, sobre a camada separadora, a
colocação do isolante térmico. Os demais procedimentos seguem normalmente.
e.3. Áreas transitáveis sem isolamento térmico
• Com argamassa moldada no local:
− Aplica-se sobre a impermeabilização uma camada de separação com geotéxtil de 350
gramas;
− Executa-se sobre a manta geotêxtil, uma camada de argamassa de cimento e areia lavada
com 3cm de espessura, traço em volume 1:3, formando placas de 1,5 por 1,5m com juntas
de 15mm entre as placas e na perimetral 20cm. Esta camada de proteção receberá o piso
de acabamento.
e.4. Observação
Considerar nas jardineiras e floreiras, a camada do sistema drenante no fundo.
f. Detalhes construtivos
f.1. Especificações técnicas para execução de rodapés
A impermeabilização deverá se estender verticalmente nos rodapés pelo menos 20,0 cm acima do

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CAPÍTULO
8

piso acabado. A fim de evitar-se o desprendimento da impermeabilização ou infiltração de água


por detrás da mesma, devem ser observados os seguintes cuidados:
− No caso de platibanda, esta não deve ser executada com tijolos em blocos vazados; deve ser
utilizado tijolo maciço ou concreto;
− Deve ser previsto rebaixo, de forma que a proteção mecânica não represente um acréscimo
de espessura na platibanda ou parede (Figura 1):

1- laje em concreto
2 - camada de regularização
3 - impermeabilização
4 - proteção térmica
5 - proteção mecânica
6 - mastique anti-compressão
7 - platibanda concreto ou alvenaria
8 -rufo de concreto, chapa ou cerâmica, etc.
É indispensável o arredondamento nos cantos entre planos horizontais e verticais.
Também as arestas devem ser arredondadas. O raio de curvatura do arredondamento
deverá ser no mínimo de 8,0 cm.

Figura 1

f.2. Especificações técnicas para execução de arremates na impermeabilização

f.2.1. Peças que atravessam a impermeabilização

Quando houver tubo atravessando a laje a ser impermeabilizada, a estanqueidade poderá ser

310
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS
CAPÍTULO
8

garantida, observando os detalhes a seguir:

- Tubo metálico, exceto para água quente: neste caso a estanqueidade poderá ser garantida pela
própria impermeabilização e um mastique (Figura 2);

Figura 2

- Tubo não Metálico: neste caso, o tubo deve ser envolvido por um tubo metálico, com finalidade
de impedir o contato da impermeabilização com o tubo plástico, que não resiste a solventes
orgânicos presentes em grande parte dos materiais de impermeabilização (Figura 3);

Figura 3

- Tubos metálicos de água quente ou vapor, chaminés: devem ser isolados da laje e da
impermeabilização, devido à sua movimentação térmica (Figura 4).

311
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS
CAPÍTULO
8

Figura 4

f.2.2. Execução de ralos

A impermeabilização deve ser levada até dentro dos ralos para evitar que haja infiltração entre a
impermeabilização e a face exterior do ralo. Os ralos devem estar colocados quando da execução
da camada de regularização, devendo seu topo, preferencialmente, tangenciar a face superior da
mesma. Caso o ralo tenha sido instalado faceando a laje, a camada de regularização deve ser
suavemente rebaixada na região próxima ao ralo, até atingir a borda do mesmo. A
impermeabilização deve ficar bem aderida à face interna ao ralo, para evitar a sucção da água por
capilaridade, para baixo da impermeabilização.

A impermeabilização deverá ser reforçada num raio de aproximadamente 30 cm do ralo,


recebendo camadas adicionais entremeadas de armadura (Figura 5).

Figura 5

312
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS
CAPÍTULO
8

f.2.3. Execução de soleiras


Quando há áreas cobertas com a área externa impermeabilizada, a impermeabilização deve
avançar pelo menos 40 cm na região coberta sob a soleira (Figura 6).

Figura 6
f.3. Especificações técnicas para juntas de dilatação
Quando, por conveniência técnica, existir juntas de dilatação em superfícies a serem
impermeabilizadas, estas devem receber tratamento adequado no sentido de torná-las estanques
à passagem de sólidos, líquidos ou gases. Recomenda-se, portanto, o uso de selantes pré-
fabricados ou moldados no local.
f.3.1. Selantes pré-moldados
Estes selantes podem ser do tipo chapa galvanizada ou mata-juntas de PVC. Os selantes em
chapa galvanizada são como um rufo e normalmente são usados no caso de junta de dilatação
sobre vigas invertidas ou muretas, como mostra a Figura 7.

Figura 7

313
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS
CAPÍTULO
8

Selantes do tipo mata-juntas


São perfis de PVC elástico, com variadas formas, como mostra a Figura 8.

Figura 8
Este tipo de selante é indicado para juntas de dilatação com grandes solicitações e devem ser
imersos no concreto, como mostra a Figura 9, e o espaço sobre o mata-juntas preenchido, o que
pode ser feito com mastique betuminoso. Deve ser evitado seu contato com materiais asfálticos.

Figura 9
f.3.2. Selantes moldados no local
Também chamados de mastique, sendo material de consistência pastosa, com cargas adicionais
a si, adquirindo o produto final consistência adequada para ser aplicado em calafetações rígidas,
plásticas ou elásticas.
Sua aplicação poderá ser feita com espátula ou pistola após limpeza da junta, que deve estar
completamente isenta de falhas, rebarbas, materiais que impeçam seu fechamento, poeira,
graxas, etc. Caso existam quinas quebradas, estas devem ser arrematadas com argamassa à
base de epóxi.
A seguir é introduzido um limitador de profundidade com a finalidade de uniformizar a junta em
dimensões apropriadas. Este limitador de profundidade poderá ser tiras de espuma rígida de
poliuretano ou de poliestireno expandido, cordão de borracha, corda betumada, mangueira
plástica, como mostra a Figura 10.

314
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS
CAPÍTULO
8

Figura 10
g. Recebimento dos serviços
Os serviços de impermeabilização deverão ser acompanhados em suas várias fases de execução.
g.1. Camada de regularização
Devem ser observados os caimentos em direção aos pontos de drenagem, como ralos, por
exemplo. O acabamento e traço da argamassa deverão estar de acordo com o especificado no
item d.1. e os detalhes de acordo com o item f. Caso esteja em desacordo, exigir as correções
necessárias e fazer nova inspeção.
g.2. Impermeabilização
A FISCALIZAÇÃO deverá acompanhar o lançamento de todas as camadas de emulsão,
observando sempre as especificações acima. Deverá ser feito, também, o teste de estanqueidade.
Caso esteja em desacordo, exigir as correções necessárias e proceder nova inspeção.
g.3. Proteção
Devem estar rigorosamente de acordo com este capítulo (item e). Caso contrário, proceder os
reparos necessários.
g.4. Aprovação
Uma vez atendidas todas as exigências deste capítulo, a FISCALIZAÇÃO da PBH poderá receber
os serviços com aprovação.
8.1.5. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Impermeabilização de calhas, lajes e marquises
a.1. Levantamento
Os serviços de impermeabilização, deverão ser levantados por metro quadrado (m2), separando-
se as etapas componentes do serviço, que são: a camada de regularização; a impermeabilização
propriamente dita, observando-se o tipo especificado; e a camada de proteção. Deverá ser
considerada a área real a ser impermeabilizada, descontando-se toda e qualquer interferência e
acrescentando-se 30cm de dobra vertical, nos encontros da manta com as paredes de periferia da
região de execução do serviço.

315
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS
CAPÍTULO
8

No caso de respaldos de alvenaria ou estrutura, será considerado o desenvolvimento da área


impermeabilizada.
Os arrimos, reservatórios e piscinas, serão levantados pelo desenvolvimento da área real a ser
impermeabilizada, descontando-se toda e qualquer interferência, sem nenhum acréscimo.
a.2. Medição
Será efetuada aplicando-se o mesmo critério de levantamento, considerando-se a área
efetivamente impermeabilizada.
Não será considerado acréscimo de área, proveniente dos trespasses das mantas.
a.3. Pagamento
Será efetuado ao preço unitário contratual, que contempla o fornecimento e aplicação de todos os
materiais e mão-de-obra, necessários à execução dos serviços, incluindo equipamentos e
ferramentas, tais como, maçarico, gás, entre outros.
8.2. REFERÊNCIA DE ITENS ABRANGENTES
Este item abrange os seguintes serviços da Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP e
respectivos códigos numéricos:
09.00.00 IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS
09.03.00 Camada de Regularização (Cimento /Areia)
09.03.03 Argamassa Traço 1:3, Espessura Média = 3,0 cm
09.05.00 Camada de Proteção (Cimento/Areia)
09.05.03 Argamassa Traço 1:3, Espessura Média = 3,0 cm, inclusive manta geotêxtil
09.07.00 Impermeabilização com Argamassa Rígida (Cimento/Areia)
09.07.03 Argamassa Traço 1:3, Esp. = 2,5 cm c/ aditivo impermeabilizante
09.09.00 Impermeabilização por Cristalização
09.09.01 Sistema a base de cimento impermeabilizante
09.11.00 Impermeabilização com Manta Asfáltica Pré-fabricada
09.11.01 mínimoTipo3 NBR-9952 c/ asfalto modificado SBS, espessura mínima de 4,0 mm
09.12.00 Pinturas asfálticas
09.12.01 Pintura com Igol A ou similar.
8.3. BIBLIOGRAFIA
Sugere-se para complementação deste capítulo a seguinte bibliografia específica:
1. NBR-9952 - Manta asfáltica com armadura para impermeabilização – Requisitos e métodos
de ensaio;
2. NBR-9956 - Mantas asfálticas – Estanqueidade à água;
3. NBR-8083 - Materiais e sistemas utilizados em impermeabilização.

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'
INSTALAÇÃO
HIDRO-SANITÁRIA
INCÊNDIO E GÁS
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS
CAPÍTULO
9

9. INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS


9.1. ÁGUA FRIA
9.1.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo estabelecer as diretrizes gerais para a
execução de serviços de instalações hidráulicas de água fria, em respeito às prescrições contidas
na NBR-5626 - “Instalação predial de água fria” da ABNT.
9.1.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação deve-se, obrigatoriamente, consultar as seguintes Normas:

− NBR-5626 - Instalação predial de água fria;

− NBR-7198 - Projeto e execução de instalações prediais de água quente;

− NBR-13714 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio.


As normas relacionadas acima interagem entre si, completando todo o sistema hidráulico de um
empreendimento.
As normas relacionadas a seguir contêm prescrições relativas ao recebimento e à montagem dos
materiais componentes das instalações hidráulicas:
- NBR-5648 – Sistemas prediais de água - Tubos e conexões de PVC 6,3, PN 750 kPa, com
junta soldável - Requisitos;
- NBR-5680 - Dimensões de tubos de PVC rígido;
- NBR-6452 - Aparelhos sanitários de material cerâmico;
- NBR-7372 - Execução de tubulações de pressão - PVC rígido com junta soldada,
rosqueada, ou com anéis de borracha;
- NBRNM-212 – Medidores velocimétricos de água fria até 15 m³/h;
- NBR-8220 - Reservatório de poliéster reforçado com fibra de vidro para água potável para
abastecimento de comunidades de pequeno porte;
- NBR-9574 - Execução de impermeabilização;
- NBR-10071 - Registro de pressão fabricado com corpo e castelo em ligas de cobre para
instalações hidráulicas prediais;
- NBR-10072 - Instalações hidráulicas prediais - Registro de gaveta de liga de cobre –
Requisitos;
- NBR-14534 - Torneira de bóia para reservatórios prediais de água potável – Requisitos e
métodos de ensaio;
- NBR-10281 - Torneira de pressão – Requisitos e métodos de ensaio;
- NBR-10283 - Revestimentos eletrolíticos de metais e plásticos sanitários;

319
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS
CAPÍTULO
9

- NBR-10284 - Válvulas de esfera de liga de cobre para uso industrial;


- NBR-10355 - Reservatórios de poliéster reforçado com fibra de vidro – Capacidades nominais
– Diâmetros internos;
- NBR-11852 - Caixa de descarga;
- NBR-12170 - Potabilidade de água aplicável em sistema de impermeabilização;
- NBR-12483 - Chuveiros elétricos;
- NBR-12904 - Válvula de descarga;
Obs.: As edições das normas relacionadas acima estavam em vigor no momento desta
publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomendamos que sejam usadas
sempre as edições mais recentes das normas em vigor em um dado momento.
9.1.3. Metodologia de execução
A instalação será executada rigorosamente de acordo com o projeto hidráulico-sanitário, as
normas da ABNT e com as exigências e/ou recomendações da COPASA e com as prescrições
contidas neste Caderno de Encargos.
Para execução das tubulações em PVC (água e esgoto), deverão ser utilizados tubos, conexões e
acessórios sempre da mesma marca, Tigre ou Fortilit ou similar.
O ônus da ligação provisória de rede de água é de responsabilidade da CONTRATADA, que
deverá lançá-lo em seus custos indiretos.
Quando houver necessidade de extensão de rede, a mesma deverá ser comunicada à COPASA
pela FISCALIZAÇÃO. Os custos de tal extensão serão assumidos pelo convênio PBH/COPASA.
a. Materiais e equipamentos
Para o recebimento dos materiais e equipamentos, a inspeção deve basear-se na descrição
constante da nota fiscal ou guia de remessa, pedido de compra e respectivas especificações de
materiais e serviços, além de processo visual, a ser realizado no canteiro de obras ou no local de
entrega.
A inspeção visual para recebimento dos materiais e equipamentos constitui-se, basicamente, no
atendimento às observações descritas a seguir, quando procedentes:
- Verificação da marcação existente conforme solicitada na especificação de materiais;
- Verificação da quantidade da remessa;
- Verificação do aspecto visual, constatando a inexistência de amassaduras, deformações,
lascas, trincas, ferrugens e outros defeitos possíveis;
- Verificação de compatibilização entre os elementos componentes de um determinado material
(Por exemplo: Deverão ser utilizados tubos e conexões de um mesmo FABRICANTE, exceto
quando especificado em projeto).
Quando necessário e justificável, a PBH poderá exigir a certificação da qualidade dos materiais e
componentes de acordo com as prescrições das normas brasileiras vigentes. Tal certificação
deverá ser recente e fornecida por laboratório qualificado para tal, sem ônus para a PBH.

320
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS
CAPÍTULO
9

Todos os materiais e equipamentos empregados nas instalações deverão ser manuseados de


forma cuidadosa, com vistas a evitar danos. As recomendações dos FABRICANTES quanto ao
carregamento, transporte, descarregamento e armazenamento, devem ser rigorosamente
seguidas.
Os materiais ou equipamentos que não atenderem às condições exigidas serão rejeitados.
b. Processo executivo
Antes do início da concretagem das estruturas, a CONTRATADA deverá examinar
cuidadosamente o projeto hidráulico-sanitário e verificar a existência de todas as passagens e
aberturas nas estruturas.
Todas as passagens de redes hidráulicas em geral, através de peças de concreto armado da
edificação, serão realizadas após à concretagem das mesmas, respeitando-se as locações
anotadas no projeto hidráulico com a autorização do calculista estrutural.
A realização dos furos será executada com o uso de perfuratriz apropriada, obedecendo aos
diâmetros relacionados nos projetos hidráulico e estrutural (os diâmetros deverão permitir a
passagem da rede hidráulica com folga).
A montagem das tubulações, deverá ser executada com as dimensões indicadas no desenho e
confirmadas no local da obra.
As tubulações de água fria deverão ser instaladas com ligeira declividade, para se evitar a
indesejável presença de ar aprisionado na rede.
b.1. Tubulações embutidas
Para as tubulações embutidas em alvenaria de tijolos cerâmicos, o corte deverá ser iniciado com
serra elétrica portátil e cuidadosamente concluído com talhadeira, conforme marcação prévia dos
limites de corte.
No caso de blocos de concreto, deverão ser utilizadas apenas as serras elétricas portáteis,
apropriadas para essa finalidade.
As tubulações embutidas em paredes de alvenaria serão fixadas pelo enchimento do vazio
restante nos rasgos com argamassa de cimento e areia. Deverá ser eliminado qualquer agente
que mantenha ou provoque tensões nos tubos e conexões. É desejável que a tubulação
permaneça livre e com folga dentro dos rasgos executados na alvenaria.
Quando indicado em projeto, as tubulações, além do referido enchimento, levarão grapas de ferro
redondo, em número e espaçamento adequados, para manter inalterada a posição do tubo
(permitindo-se somente, conforme descrito no parágrafo anterior, o deslocamento
longitudinalmente).
As passagens previstas para as tubulações, através de elementos estruturais, deverão ser
executadas, conforme indicação no projeto, tal como recomendado na introdução do item (b).
Não será permitida a concretagem de tubulações dentro de colunas, pilares ou outros elementos
estruturais.

321
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
9

Uma outra alternativa de lançamento de redes e tubulações é a utilização de locais apropriados,


simplesmente vazios ou providos de fundo/parede falso, denominado de “shafts”. Este espaço,
adequadamente dimensionado à passagem das tubulações, deverá ser previsto no projeto.
b.2. Tubulações aéreas
As tubulações aparentes serão sempre fixadas nas alvenarias ou estrutura por meio de
braçadeiras ou suportes, conforme detalhes do projeto. Todas as linhas verticais deverão estar no
prumo e as horizontais correrão paralelas às paredes dos prédios, devendo estar alinhadas. As
tubulações serão contínuas entre as conexões, sendo os desvios de elementos estruturais e de
outras instalações executados por conexões. Na medida do possível, deverão ser evitadas
tubulações sobre equipamentos elétricos.
Para os apoios das tubulações horizontais observar o seguinte:
- Os apoios (braçadeiras e/ou suportes) deverão ter um comprimento de contato mínimo de 5
cm e um ângulo de abraçamento de 180º, isto é, envolvendo a metade inferior do tubo
(inclusive acompanhando a sua forma) e deverão estar espaçados de acordo com as
especificações do projeto;
- Os apoios deverão estar sempre o mais perto possível das mudanças de direção;
- Em um sistema de diversos apoios apenas um poderá ser fixo, os demais deverão estar
livres, permitindo o deslocamento longitudinal dos tubos, causado pelo efeito da dilatação
térmica;
- Quando houverem pesos concentrados, devido à presença de registros, estes deverão ser
apoiados independentemente do sistema de tubos.
As travessias de tubos em paredes deverão ser efetuadas, de preferência, perpendicularmente às
mesmas.
Para tubulações de PVC soldável o espaçamento mínimo deverá ser de acordo com a Tabela 1.
Tabela 1 – Espaçamento mínimo recomendado para apoios de tubos de água fria PVC solda
Diâmetro Espaçamento
(mm) (m)
20 0,9
25 1,0
32 1,1
40 1,3
50 1,5
60 1,7
75 1,9
85 2,1
110 2,5

322
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CAPÍTULO
9

b.3. Tubulações enterradas

Todos os tubos serão assentados de acordo com o alinhamento e a elevação indicadas no


projeto.

Para o assentamento de tubulações em valas, observar o seguinte:

− Nenhuma tubulação deve ser instalada enterrada em solos contaminados. Na impossibilidade


de atendimento, medidas eficazes de proteção devem ser adotadas;

− As tubulações não devem ser instaladas dentro ou através de: caixas de inspeção, poços de
visita, fossas, sumidouros, valas de infiltração, coletores de esgoto sanitário ou pluvial, tanque
séptico, filtro anaeróbio, leito de secagem de lodo, aterro sanitário, depósito de lixo, etc.;

− A largura das valas deve ser de 15 cm para cada lado da canalização, ou seja, suficiente para
permitir o assentamento, a montagem e o preenchimento das tubulações sob condições
adequadas de trabalho;

− O fundo das valas deve ser cuidadosamente preparado de forma a criar uma superfície firme e
contínua para suporte das tubulações. O leito deve ser constituído de material granulado fino,
livre de descontinuidades, como pontas de rochas ou outros materiais perfurantes. No reaterro
das valas, o material que envolve a tubulação também deve ser granulado fino e a espessura
das camadas de compactação deve ser definida segundo o tipo de material de reaterro e o
tipo de tubulação;

− As tubulações devem ser mantidas limpas, devendo-se limpar cada componente internamente
antes do seu assentamento, mantendo-se a extremidade tampada até que a montagem seja
realizada;

− Todos os tubos serão assentados com uma cobertura mínima possível de 30 cm;

− Para os casos de tubulações assentadas sob leito de ruas (ou onde haja tráfego de veículos),
recomenda-se como profundidade mínima de assentamento, h = 80 cm e, quando em
passeios, h = 60 cm. Caso não seja possível adotar essas medidas, deve-se prever um
sistema de proteção especial dos tubos conforme detalhado na Figura 1.

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CAPÍTULO
9

Figura 1 – Proteção para tubulações de água fria enterradas

b.4. Instalação de equipamentos


Todos os equipamentos com base ou fundações próprias deverão ser instalados antes de iniciada
a montagem das tubulações diretamente conectadas aos mesmos. Os demais equipamentos
poderão ser instalados durante a montagem das tubulações.
Durante a instalação dos equipamentos deverão ser tomados cuidados especiais para o seu
perfeito alinhamento e nivelamento.
b.4.1. Bombas
A instalação do conjunto moto-bomba deverá obedecer às indicações e características constantes
do projeto de instalações elétricas e hidráulicas e seu equipamento incluirá todos os dispositivos
necessários à perfeita proteção e acionamento: chaves térmicas, acessórios para comando
automático de bóia, etc.
Para correta operação, o conjunto moto-bomba será firmemente assentado sobre base
solidamente construída e perfeitamente nivelada.
Não obstante o conjunto base-motor-bomba deva estar rigorosamente alinhado, será
absolutamente necessária a verificação do desalinhamento angular (não deverá ultrapassar a
0,003”) e do deslocamento – alinhamento horizontal e vertical – entre os eixos da bomba e do
motor. O acoplamento flexível não compensa o desalinhamento.
Conexões deverão ser evitadas na instalação, dando preferência a curvas em lugar de joelhos.
Deverão ser instaladas uniões na canalização de sucção e recalque próximas à bomba para
facilitar sua montagem e desmontagem.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
9

Deverão ser previstos apoios para canalização de sucção e recalque, evitando-se, assim, que o
conjunto moto-bomba suporte os pesos das mesmas.
A canalização de sucção deverá possuir um pequeno declive, no sentido da moto-bomba ao local
de captação.
A válvula de pé (fundo de poço) deverá ser instalada no mínimo a 30 cm do fundo do local da
captação.
b.5. Sistema de acondicionamneto de água
O sistema de acondicionamento de água (reservatório) deverá ser executado de acordo com o
projeto e deverá obedecer às prescrições da NBR-5626.
Deverão ser obedecidas as seguintes recomendações quando da execução e montagem
hidráulica dos reservatórios de água potável:
- O reservatório deve ser um recipiente estanque que possua tampa ou porta de acesso opaca,
firmemente presa na sua posição, com vedação que impeça a entrada de líquidos, poeiras,
insetos e outros animais no seu interior;
- Qualquer abertura na parede do reservatório situada no espaço compreendido entre a
superfície livre da água no seu interior e a sua cobertura e que se comunica com o meio
externo direta ou indiretamente (através de tubulação), deve ser protegida de forma a impedir
a entrada de líquidos, poeiras, insetos e outros animais no seu interior;
- A extremidade da tomada de água no reservatório deve ser elevada em relação ao fundo
deste para evitar a entrada de resíduos eventualmente existentes na rede predial de
distribuição. No caso de haver a necessidade de reserva de incêndio, a tomada de água para
distribuição se fará pela lateral do reservatório, na altura que garanta o volume de água para
combate a incêndio aprovado no Corpo de Bombeiros (Figura 2a);
- A superfície do fundo do reservatório deve ter uma ligeira declividade no sentido da entrada
da tubulação de limpeza, de modo a facilitar o escoamento da água e a remoção de detritos
remanescentes;
- Os registros do barrilete de água potável deverão estar identificados de modo a permitir a sua
operação e manutenção. Tal identificação deverá estar definida no projeto hidráulico e
transcrita para o barrilete pela CONTRATADA;
- A impermeabilização do reservatório de concreto deverá obedecer as prescrições contidas no
capítulo 8 do Caderno de Encargos - Impermeabilização e a norma NBR-9574;
- As passagens das tubulações pelas paredes/fundo do reservatório em concreto deverão ser
executadas após a concretagem do mesmo, com perfuratriz apropriada, obedecendo os
diâmetros especificados no projeto;
- As ligações hidráulicas dos reservatórios fabricados em material plástico ou executados em
concreto deverão ser executadas com o emprego de adaptador flangeado do tipo dotado de
junta adequada à tubulação a que estará ligado. Atenção especial deverá ser dada à
estanqueidade da ligação hidráulica e, para tanto recomenda-se o emprego de vedação

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS
CAPÍTULO
9

constituída por anéis de material plástico ou elástico ou massa de calafetar na face externa do
reservatório (Figura 2);

RESERVA DE INCÊNDIO

←i

Figura 2 a –Detalhe da tomada de água em reservatórios com reserva de incêndio

Figura 2 b – Detalhe da vedação da passagem da tubulação nas paredes/fundo da caixa d’água

Figura 2 – Passagem das tubulações nas paredes/fundos dos reservatórios

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS
CAPÍTULO
9

- O reservatório pré-fabricado deve ser instalado sobre uma base estável, capaz de resistir aos
esforços sobre ela atuantes.
b.6. Meios de ligação
b.6.1. Tubulações de PVC soldadas
Para a execução das juntas soldadas de canalizações de PVC rígido, observar o seguinte
procedimento:
- Limpar a bolsa da conexão e a ponta do tubo e retirar o brilho das superfícies a serem
soldadas com o auxílio de lixa nº 100;
- Limpar as superfícies lixadas com solução apropriada, eliminando as impurezas e gorduras;
- Distribuir adequadamente, em quantidade uniforme, com um pincel ou com a própria bisnaga,
o adesivo: primeiro na bolsa e, depois, na ponta;
- Encaixar as extremidades e remover o excesso de adesivo.
OBS.:
1. O adesivo não deve ser aplicado em excesso;
2. Certificar que o encaixe seja bastante justo (quase impraticável sem o adesivo), pois sem
pressão não se estabelece a soldagem;
3. Aguardar o tempo de soldagem de 12 horas, no mínimo, para colocar a rede em carga
(pressão).

c. Recebimento
Após a conclusão dos trabalhos e antes de ser revestida, a instalação deverá ser testada pela
CONTRATADA, com o acompanhamento da FISCALIZAÇÃO a fim de verificar possíveis pontos
de vazamento ou falhas nas juntas.
A verificação da estanqueidade poderá ser executada por partes e deverá ser complementada por
uma verificação global, de maneira que a CONTRATADA possa garantir, ao final, que a instalação
predial de água esteja integralmente estanque.
Tanto no ensaio de estanqueidade executado por partes, como no ensaio global, os pontos de
utilização poderão contar com as respectivas peças de utilização já instaladas. Caso isto não seja
possível, podem ser vedadas com bujões ou tampões.
c.1. Equipamento necessário para verificação de estanqueidade
• Bomba de água: elétrica ou manual, capaz de fornecer pressão de água de até 8 Kgf/cm²,
dotada, quando necessário, de uma câmara hidropneumática acoplada, para evitar golpes de
ariete ou oscilações de pressão;
• Manômetro: para pressão máxima de 10 Kgf/cm² com precisão de + 0,2 Kgf/cm², dotado de
registro de macho de 3 vias para purga de ar, suficientemente aferido e com as respectivas
conexões para ligação dos pontos de água da instalação predial.

327
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CAPÍTULO
9

c.2. Teste de estanqueidade


c.2.1. Verificação da estanqueidade da tubulação
Procedimento
1- A tubulação a ser ensaiada deverá estar convenientemente limpa, cheia de água fria (+20°C) e
sem nenhum bolsão de ar no seu interior;
2- Instalar a bomba no ponto de utilização e injetar água sob pressão, lentamente;
3- A pressão máxima a ser alcançada deverá ter um valor correspondente a 1,5 vezes a máxima
pressão estática prevista em projeto para a respectiva seção em teste;
4- Atingindo esse valor as tubulações devem ser inspecionadas visualmente, bem como deve ser
observada eventual queda de pressão no manômetro. Se após o período de 1 hora não for
detectado nenhum ponto de vazamento, a tubulação poderá ser considerada estanque;
5- Caso ocorram pontos de vazamento, os mesmos deverão ser assinalados, corrigidos e
novamente testados conforme descrito nos itens anteriores.
Obs.:
a) Para o teste de estanqueidade das peças de utilização e dos reservatórios domiciliares, ver
item c.2.2;
b) Para as tubulações com abastecimento direto da concessionária, o valor da pressão em
condições estáticas em uma certa seção, dependerá da faixa de variação da pressão da rede
pública, devendo ser adotado o maior valor fornecido pela concessionária, considerando-se
eventuais perdas devidas à diferença de cota entre a rede e o ponto de suprimento ou de
utilização.
c.2.2. Verificação da estanqueidade de reservatórios e peças de utilização
Após a execução da instalação predial de água fria e com a instalação totalmente cheia de água,
ou seja, com as peças de utilização sob condições normais de uso, adotar o seguinte
procedimento para a verificação da estanqueidade:
1. Todas as peças de utilização devem estar fechadas e mantidas sob carga, durante o período
de 1 h. Os registros de fechamento devem estar todos abertos. Os reservatórios domiciliares
devem estar preenchidos até o nível operacional;
2. Deve-se observar se ocorreram vazamentos nas juntas das peças de utilização e dos registros
de fechamento. Da mesma forma, devem-se observar as ligações hidráulicas e os
reservatórios;
3. Deve-se observar se ocorreram vazamentos nas peças de utilização, quando estas são
manobradas, a fim de se obter o escoamento próprio da condição de uso;

328
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CAPÍTULO
9

4. As peças de utilização e reservatórios domiciliares podem ser considerados estanques se não


for detectado vazamento. No caso de ser detectado vazamento, este deve ser reparado e o
procedimento repetido.
Os testes deverão ser executados na presença da FISCALIZAÇÃO. Durante a fase de testes, a
CONTRATADA deverá tomar todas as providências para que a água proveniente de eventuais
vazamentos não cause danos aos serviços já executados.
Concluídos os ensaios e antes de entrarem em serviço, as tubulações de água potável deverão
ser lavadas e desinfetadas de acordo com o que está descrito nos itens 6.5.2 na NBR-5626. Tal
procedimento será acompanhado pela FISCALIZAÇÃO e será considerado como concluído
quando todos os passos do processo, descrito na norma, forem concluídos satisfatoriamente.
A CONTRATADA deverá atualizar os desenhos do projeto à medida em que os serviços forem
executados, devendo entregar, no final dos serviços e obras, um jogo completo de desenhos e
detalhes conforme executado (projeto “As built”).

d. Considerações gerais
d.1. Ligação de entrada de água
O padrão deve localizar-se no interior do terreno do empreendimento e deverá ser fixado junto ao
muro da testada do lote.
Para a montagem e assentamento do padrão de ligação de água deverão ser seguidas as
prescrições de projeto.
A composição de custo unitário deste serviço inclui toda a mão-de-obra, ferramentas, todas as
peças relacionadas em projeto necessários à execução do serviço, inclusive limpeza da área com
a remoção e bota-fora do material inaproveitável.
A medição do serviço só se dará quando o padrão tiver sido testado hidrostaticamente e não
apresentar vazamentos.
Para a montagem do padrão observar a Figura 3.

d.1.1 Padrão de entrada de água de embutir com tampa


Nesta instalação, o kit COPASA, no diâmetro especificado em projeto, será embutido em um nicho
com as dimensões de 60 x 40 x 12 cm, o qual deverá estar bem nivelado, chapiscado e rebocado.
Esta caixa terá tampa de proteção em chapa pintada nas dimensões de 60 x 40 cm, com puxador
para facilitar sua abertura e aletas para ventilação adequada (Figura 4).

329
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CAPÍTULO
9

Figura 3 – Esquema de montagem do kit COPASA

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Figura 4 a – Vista frontal

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Figura 4 b

Figura 4 – Instalação do padrão COPASA embutido em muro ou mureta

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9

d.1.2. Padrão de entrada de água com cavalete

Nesta instalação o kit COPASA, no diâmetro especificado, será instalado, sem proteção sobre o
piso (Figura 5).

Figura 5 – Instalação do padrão COPASA em cavalete (no piso)

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CAPÍTULO
9

d.1.3. Padrão de entrada de água embutido no passeio

A caixa para a instalação do kit COPASA, no diâmetro especificado no projeto, será construída em
alvenaria de tijolos maciços, rebocada, com fundo em brita, conforme mostrado na Figura 6.
Composição de custo inclui o fornecimento de todos os materiais e mão-de-obra necessários à
execução da caixa, exceto o fornecimento do hidrômetro, que será colocado pela COPASA na
data da ligação.

PADRÃO DE ÁGUA EMBUTIDO NO PASSEIO

VAZÃO (m³) DIMENSÕES INTERNAS TAMPA

T – 22
15, 3 e 5 40 x 28 x 51 (Padrão COPASA)
Chapa de aço
7, 10 e 20 64 x 45 x 60 (Padrão COPASA)

Figura 6 a – Planta padrão COPASA no passeio

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Figura 6 b – Detalhe da montagem do kit COPASA no passeio

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Figura 6 c – Corte hidrômetro passeio

Figura 6 - Instalação do padrão COPASA no passeio

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CAPÍTULO
9

d.2. Caixa de alvenaria para registro no piso

Quando especificada no projeto hidráulico, será utilizada a caixa de alvenaria para acomodação
de um registro de gaveta. Basicamente, esta caixa se divide em 2 tipos.

Na Figura 7a temos a caixa de alvenaria com torneira para o registro funcionando como torneira
de limpeza e/ou irrigação. Na Figura 7b, o registro de gaveta funcionará como dispositivo de
interrupção da vazão. A composição de custos inclui a confecção da caixa e o fornecimento e
aplicação de todos os seus componentes, exceto o registro.

Figura 7 a - Registro de gaveta funcionando como torneira de limpeza e/ou irrigação

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Figura7 b - Registro de gaveta funcionando como dispositivo de interrupção da vazão

Figura 7 – Caixa para registro de gaveta (10.91.05)

e. Fiscalização

A FISCALIZAÇÃO deverá realizar, ainda, as seguintes atividades específicas:

- Liberar a utilização dos materiais e equipamentos entregues na obra, após comprovar que as
características e qualidade satisfazem às recomendações contidas nas especificações
técnicas e no projeto;

- Acompanhar a instalação das diversas redes de água fria, seus componentes e


equipamentos, conferindo se as posições e os diâmetros correspondem aos determinados em
projeto;

- Permitir a alteração do traçado das redes, quando for necessário, devido à modificação na
posição das alvenarias ou na estrutura, desde que não interfiram nos cálculos já aprovados.
Caso haja dúvida, a FISCALIZAÇÃO deverá solicitar parecer do SUPERVISOR DE
PROJETOS de instalações hidro-sanitária;

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9

- Fica sob a responsabilidade da FISCALIZAÇÃO requerer junto à CONTRATADA o “As built”


referente às modificações do projeto;

- A FISCALIZAÇÃO deverá solicitar parecer do SUPERVISOR DE PROJETO estrutural para


execução de furos não previstos em projeto, para travessia de elementos estruturais por
tubulações;

- A FISCALIZAÇÂO deverá inspecionar cuidadosamente a casa de bombas, comprovando com


os fornecedores dos equipamentos e/ou SUPERVISOR DE PROJETO de instalações hidro-
sanitária, o seu funcionamento;

- A FISCALIZAÇÃO deverá exigir que todas as tubulações embutidas sejam devidamente


testadas sob pressão, antes da execução do revestimento;

- A FISCALIZAÇÃO deverá acompanhar a realização de todos os testes previstos nas


instalações de água fria, analisando, se necessário, com o auxílio do SUPERVISOR DE
PROJETO de instalações hidro-sanitária, os seus resultados;

- Observar se durante a execução dos serviços são obedecidas as instruções contidas no


projeto;

- A FISCALIZAÇÃO deverá acompanhar a execução dos testes dos conjuntos moto-bombas.

9.1.4. Critério de levantamento, medição e pagamento

a. Levantamento

No caso das tubulações, e em função do material e diâmetro das mesmas, o serviço será
levantado por metro linear de tubulação a ser instalada, incluindo conexões, mão-de-obra e
procedimentos anteriormente listados.

Já em relação às louças, peças sanitárias, trituradores, acessórios, caixas, válvulas especiais (de
descarga ou de retenção) serão levantadas por unidade a ser instalada.

b. Medição

Será efetuada aplicando-se o mesmo critério de levantamento.

c. Pagamento

O serviço será pago aos preços unitários contratuais, contemplando o fornecimento e instalação
das peças, acessórios, conexões, conduítes, válvulas e registros necessários à execução dos
serviços, de acordo com as prescrições construtivas de projeto.

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CAPÍTULO
9

9.2. ÁGUA QUENTE


9.2.1. Objetivo
Estabelecer as diretrizes gerais para a execução de serviços de instalações hidráulicas de água
quente, no tocante à distribuição.
9.2.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes Normas.
− NBR-7198 - Projeto e execução de instalações prediais de água quente;
− NBR-7417 - Tubo extraleve de cobre, sem costura, para condução de água e outros fluidos;
− NBR-7542 - Tubo de cobre médio e pesado, sem costura, para condução de água;
− NBR-10071 - Registros de pressão fabricado com corpo e castelo em ligas de cobre para
instalações hidráulicas prediais;
− NBR-10072 - Instalações hidráulicas prediais – Registros de gaveta de liga de cobre -
Requisitos;
− NBR-10184 - Coletores solares planos líquidos – Determinação do rendimento térmico;
− NBR-10185 - Reservatórios térmicos para líquidos destinados a sistemas de energia solar -
Determinação de desempenho térmico;
− NBR-10674 - Aparelhos elétricos de aquecimento de água não instantâneo de uso doméstico
e similar – Requisitos de segurança;
− NBR-11720 - Conexões para unir tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar;
− NBR-12269 - Execução de instalações de sistemas de energia solar que utilizem coletores
solares planos para aquecimento de água.
9.2.3. Metodologia de execução
a. Materiais e equipamentos
Toda inspeção deverá ser realizada conforme recomendações constantes do sub-item a, do item
9.1.3, inerente às instalações de água fria.
b. Processo executivo
Dever-se-á respeitar todas as recomendações constantes dos sub-itens b.1, b.2, b.3 e b.4, do item
9.1.3, inerente às instalações de água fria.
Em relação aos materiais tem-se:
b.1. Meios de ligação
b.1.1. Tubulações de cobre e suas ligas
Para a execução das juntas soldadas de canalizações de cobre e suas ligas, deve-se:
- Cortar o tubo no esquadro, escariá-lo e retirar as rebarbas, interna e externamente;

340
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CAPÍTULO
9

- Limpar com escova de aço, lixa fina ou palhinha de aço, a bolsa da conexão e a ponta do
tubo;
- Aplicar a pasta de solda, na ponta do tubo e na bolsa de conexão, de modo que a parte a ser
soldada fique completamente coberta pela pasta e remover o excesso;
- Aquecer o tubo e a conexão, afastar o maçarico e colocar o fio de solda de estanho, o qual
deverá fundir e encher a folga existente entre o tubo e a conexão;
- Remover o excesso de solda com uma escova ou com uma flanela, deixando um filete em
volta da união.
Atenção especial deverá ser tomada durante a execução, impedindo o contato direto com
materiais de aço, como: braçadeiras, pregos, tubos e eletrodutos, a fim de evitar o processo de
corrosão eletrolítica.
Todos os registros, válvulas e torneiras deverão ser de bronze, latão ou outros materiais
adequados.
b.2. Isolamento das tubulações de água quente
Toda a tubulação de água quente, embutida, aérea ou em canaleta, deverá ter isolamento térmico
externo. O isolamento deverá ser aplicado sobre a superfície metálica, limpa, sem ferrugem, óleo,
graxa ou qualquer outra impureza.
O isolamento térmico da tubulação deverá ser adequado ao local, de maneira a manter a
temperatura da água constante ao longo da tubulação. O tipo do material do isolamento e o modo
de sua aplicação deverão obedecer às especificações de materiais e serviços constantes no
memorial de projeto das instalações.
O isolamento da tubulação aérea deverá ser protegido contra infiltração de água, por meio de um
invólucro impermeável adequado.
Recomenda-se a adoção da Tabela 2 como forma de determinar a espessura do isolamento a ser
adotado, função do diâmetro da tubulação.
Tabela 2 – Espessura de isolamento em função do diâmetro de tubulação de água quente
Diâmetro do tubo Espessura do isolamento
(mm) (mm)

15 a 32 20
40 a 65 30
75 a 100 40
> 100 50

b.3. Juntas de expansão ou lira térmica


Desde que indicadas no projeto ou pela FISCALIZAÇÃO, as tubulações serão providas de juntas
de expansão ou lira térmica, a fim de absorver os efeitos da dilatação térmica.
341
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CAPÍTULO
9

Para a instalação das juntas de expansão (JE) deve-se observar os seguintes critérios:
- Para cada JE, o trecho de tubulação deverá ter pontos fixos (ou ancoragem) em seus
extremos;
- Para se obter a correta performance da JE, o trecho de tubulação deverá ter suportes
deslizantes (guias), ou seja, a tubulação deverá ser guiada para que os esforços transmitidos
a JE se façam de maneira longitudinal, diminuindo-se, com isso, os esforços transversais,
para os quais a JE não foi projetada;
- As JE podem ser isoladas externamente, tomando-se as devidas precauções para não
impedir o livre movimento longitudinal;
- Recomenda-se que a soldagem da JE seja com solda estanho x chumbo (50 x 50), tomando-
se o cuidado de isolar a junta com fita de amianto (exceto no local de aquecimento) a fim de
se evitar que a temperatura da solda atinja a união fole-tubo, impedindo ao mesmo tempo que
a pasta para soldagem introduza-se no fole de aço inoxidável;
- Devido a JE ser acabada em pontas de tubo, recomenda-se a união da tubulação através do
uso de conexão, ou seja, por meio de luva ou união, e nunca diretamente à mesma (tubo-
tubo).

c. Recebimento
O recebimento das instalações de água quente deverá ser conforme descrito nos sub-itens c e
c.1, do item 9.1.3, inerente às instalações de água fria. Para o teste de estanqueidade proceder
conforme descrito no sub-item c.2, do referido item 9.1.3, considerando-se que a temperatura da
água deverá estar a 80°C.
Para a instalação de aquecedores, válvulas, dispositivos de proteção e demais componentes que
envolvem fontes de energia – eletricidade ou gás – a CONTRATADA deverá atender às
prescrições dos fabricantes dos equipamentos quanto à instalação e ensaios.
Deve-se respeitar todas as recomendações constantes no sub-item c.3, do item 9.1.3, referente às
instalações de água fria.
Além dessas recomendações, a CONTRATADA deverá entregar manual simplificado da operação
e manutenção dos equipamentos instalados, para utilização dos usuários ou responsável pela
operação e manutenção.

9.2.4. Critério de levantamento, medição e pagamento


Deverão ser seguidas as mesmas prescrições descritas no item 9.1.4 de instalações de água fria.

342
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9.3. ESGOTOS SANITÁRIOS


9.3.1. Objetivo
Estabelecer as diretrizes gerais para a execução de serviços de instalações hidráulicas de
esgotos sanitários, em respeito às prescrições contidas na NBR-8160 – “Sistemas prediais de
esgoto sanitário – Projeto e execução” da ABNT.
Para execução das tubulações em PVC (água e esgoto) serão utilizados, tubos, conexões e
acessórios, Tigre, Fortilit ou similar, não sendo admitido o uso de produtos de marcas diferentes.
9.3.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas:
- NBR-7229 - Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos;
- NBR-8160 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução.
9.3.3. Metodologia de execução
A instalação será executada rigorosamente de acordo com o projeto hidráulico-sanitário, as
normas da ABNT e as exigência e/ou recomendações da COPASA.
O ônus da ligação provisória de rede de esgoto à obra e de responsabilidade da CONTRATADA,
que deverá lançá-lo em seus custos indiretos. Quando houver a necessidade de extensão de
rede, a mesma deverá ser comunicada à COPASA pela FISCALIZAÇÃO. Os custos de tal
extensão serão assumidos pelo convênio PBH/COPASA.
Com o término da obra e a aprovação da instalação de esgoto pela concessionária (COPASA), a
ligação definitiva deverá ser requerida pela FISCALIZAÇÃO, em nome do órgão ao qual se
destina o empreendimento.
a. Materiais e equipamentos
Para o recebimento dos materiais e equipamentos ver sub-item a, do item 9.1.3, referente às
instalações prediais de água fria.
Obs: Não poderão ser utilizados nos sistemas prediais de esgoto sanitário, materiais ou
componentes não constantes da normalização brasileira.
Não será admitida a utilização de tubulações de ferro fundido ou qualquer outro tipo de liga
metálica que seja passível de corrosão. A utilização de tubos especiais de plástico, fibras ou
qualquer outro polímero só se dará mediante autorização expressa da FISCALIZAÇÃO, ouvida a
equipe técnica da PBH.
b. Processo executivo
Deverá ser observado o sub-item b, do ítem 9.1.3, referente às instalações prediais de água fria.
Para as declividades da rede de esgoto observar a tabela abaixo:
- 2% para tubulações com diâmetro nominal igual ou inferior a 75 mm;
- 1% para tubulações com diâmetro nominal igual ou superior a 100 mm.

343
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CAPÍTULO
9

Obs.: Todos os trechos horizontais devem possibitar o escoamento dos efluentes por gravidade,
devendo, para isso, apresentar uma declividade constante, não podendo ser superior a 5%,
exceto quando indicado em projeto.
Os tubos serão assentes, com a bolsa voltada em sentido contrário ao do escoamento.
b.1. Tubulações embutidas
Deverá ser observado o sub-item b.1, do item 9.1.3, referente às instalações prediais de água fria.
b.2. Tubulações aéreas
Deverá ser observado o sub-item b.2, do item 9.1.3, referente às instalações prediais de água fria.
Para a locação dos apoios observar a Tabela 3:
Tabela 3 - Distância máxima entre apoios
DISTÂNCIA MÁXIMA ENTRE APOIOS (A 20ºC)
TIPO DO TUBO DN DISTÂNCIA (m)
75 0,75
PVC 100 1,00
150 1,50
75 1,50
PVC (R) 100 1,80
150 2,30

Obs.: As tubulações na vertical devem ser fixadas através de braçadeiras distanciadas de, no
máximo, 2 metros.

b.3. Tubulações enterradas


As canalizações deverão ser assentes em fundo de vala cuidadosamente preparado de forma a
criar uma superfície firme para suporte das tubulações.
Caso a vala esteja localizada em terreno com detritos, lama, materiais perfurantes, etc., este
deverá ser removido e substituído por material de enchimento e, caso necessário, deverá ser
executada uma base de concreto magro no fundo da vala.
Para a abertura da vala considerar a largura e a profundidade conforme detalhado na Figura 8, ou
seja, a largura (L) deverá ser de 15 cm para cada lado, mais o diâmetro (D) da canalização e a
profundidade (H) deverá ser a que está definida no projeto, mais 5 centímetros.

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CAPÍTULO
9

Figura 8 – Dimensões da vala


A profundidade mínima da vala será de 30 cm. Caso não seja possível executar esse
recobrimento mínimo, ou se a canalização estiver sujeita à carga de rodas ou fortes compressões,
deverá existir uma proteção adequada, com uso de lajes que impeçam a ação desses esforços
sobre a canalização (Figura 9).

Figura 9 – Proteção da canalização em vala c/ recobrimento menor do que 30 cm.

Nos trechos situados em áreas edificadas, deverá ser prevista a necessária folga nas passagens
das tubulações pela fundação para que eventual recalque do edifício não venham a prejudicá-las.
Durante o reaterro da vala, a canalização deverá ser envolvida em material granular, isento de
pedras e compactado manualmente, principalmente nas laterais da mesma.
As valas abertas no solo, para assentamento das canalizações, só poderão ser fechadas após
verificação, pela FISCALIZAÇÃO, das condições das juntas, tubos, proteção dos mesmos, níveis
de declividade e verificação da estanqueidade, conforme descrito no sub-item c.1, item 9.1.3.

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CAPÍTULO
9

b.4. Ventilação
Para que a ventilação funcione com eficiência, durante a execução da instalação de esgoto
deverão ser observados os seguintes cuidados:
- Declividade mínima de 1%, de modo que qualquer líquido que porventura nela venha a
ingressar possa escoar totalmente por gravidade para dentro do ramal de descarga ou de
esgoto em que o ventilador tenha origem;
- A ligação do ramal de ventilação ao ramal de descarga deverá ser efetuada acima do eixo do
mesmo por meio de tê 90º. Nos casos em que não houver altura suficiente, a ligação poderá
ser efetuada com tê 90º e joelho 45° (Figura 10);
- A ligação do ramal de ventilação ao tubo ventilador primário (quando esta ventilação atender a
mais de um banheiro) deverá ser executada c/ junção 45°, elevando-se a uma distância de até
0,15 m, ou mais, acima do nível de transbordamento da água do mais elevado dos aparelhos
sanitários por ele ventilados (Figura 10);
- A distância entre a saída do aparelho sanitário e a inserção do ramal de ventilação deve ser
igual a, no mínimo, duas vezes o diâmetro do ramal de descarga (Figura 10);
- A distância máxima de um desconector ao tubo ventilador deverá obedecer aos valores
constantes da Tabela 4, a seguir:

Figura 10 – Ligação de ramal de ventilação

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CAPÍTULO
9

Tabela 4 – Distância máxima de um desconector ao tubo ventilador

DIÂMETRO NOMINAL DO RAMAL DE DESCARGA DISTÂNCIA MÁXIMA

(DN) (m)

40 1,00

50 1,20

75 1,80

100 2,40

b.5. Meios de ligação


No acoplamento de tubos e conexões de esgoto a vedação poderá ser efetuada com anel de
borracha (rede de esgoto primária), ou por soldagem com adesivo (rede de esgoto secundário).
Sob hipótese nenhuma será permitida a confecção de juntas que deformem ou venham a
deformar fisicamente os tubos ou aparelhos sanitários na região de junção entre as partes, como,
por exemplo, fazer bolsa alargando o diâmetro do tubo por meio de aquecimento. Deverão ser
utilizadas as conexões apropriadas para tal, como, por exemplo, luvas duplas ou luvas de correr.
Todas as juntas executadas nas tubulações, e entre as tubulações e os aparelhos sanitários
deverão ser estanques ao ar e à água devendo assim permanecer durante a vida útil.
Nenhum material utilizado na execução de juntas deve adentrar nas tubulações de forma a
diminuir a seção de passagem destas tubulações.
Finalmente, as instruções dos FABRICANTES devem ser sempre observadas de forma a se obter
uma junta eficaz.
b.5.1. Tubulações de PVC soldadas
Para a execução das juntas soldáveis deve-se observar o seguinte procedimento:
- Limpar cuidadosamente a bolsa da conexão e a ponta do tubo com estopa branca;
- Lixar a bolsa da conexão e a ponta do tubo até tirar todo o brilho;
- Limpar as superfícies lixadas com estopa branca embebida em solução limpadora apropriada,
removendo todo e qualquer vestígio de sujeira e gordura;
- Marcar na ponta do tubo a profundidade da bolsa;
- Aplicar o adesivo, primeiro na bolsa e depois na ponta do tubo, em quantidade uniforme,
distribuindo adequadamente com um pincel ou com a própria bisnaga;
- Imediatamente após a aplicação do adesivo proceder a montagem, introduzindo a ponta até o
fundo da bolsa, observando a posição da marca feita na ponta.

347
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CAPÍTULO
9

Obs.: Os tubos com ponta e bolsa para soldar são fornecidos com pontas chanfradas. Sendo
necessário serrar um tubo, a ponta deverá ser perfeitamente chanfrada com uma lima, para
facilitar o encaixe na bolsa.
b.5.2. Tubulações de PVC com juntas elásticas
Para a execução das juntas elásticas deve-se observar o seguinte procedimento:
- Limpar a ponta do tubo e a bolsa da conexão, com especial cuidado na virola, onde será
alojado o anel de borracha, com auxílio de estopa comum;
- Acomodar o anel de borracha na virola da bolsa;
- Marcar a profundidade da bolsa na ponta do tubo;
- Aplicar pasta lubrificante no anel e na ponta do tubo. Não usar óleo ou graxa, que poderão
atacar o anel borracha;
- Encaixar a ponta chanfrada do tubo no fundo da bolsa, recuar 5 mm no caso de canalizações
expostas e 2 mm para canalizações embutidas, tendo como referência a marca previamente
feita na ponta do tubo. Esta folga se faz necessária para a dilatação da junta.
Obs.: Quando houver necessidade de cortar um tubo, esta operação, deverá ser perpendicular ao
eixo do mesmo. Após o corte, remover as rebarbas com uma rasqueta e chanfrar a ponta do
tubo.
b.6. Proteção
Todas as aberturas deverão ser devidamente protegidas por peças ou meios adequados e assim
permanecerem durante toda a execução da obra, sendo vedado o emprego de buchas de papel
ou madeira para tal fim.
Serão tomadas todas as precauções para se evitar infiltrações em paredes e tetos, bem como
obstruções de ralos, caixas, condutores, ramais ou redes coletoras.
Todo cuidado deve ser tomado para proteger as tubulações, aparelhos e acessórios sanitários
durante a execução da obra.

b.7. Caixas de alvenaria


A rede de esgoto contempla a existência de diversas caixas, tais como:
• Caixa de gordura:
Caixa destinada, exclusivamente, à retenção de gordura. É classificada em quatro tipos distintos,
em função do número de usuários, a saber: caixa de gordura simples, pequena e dupla. Na Figura
11, pode-se observar uma caixa de gordura pequena ou individual (CGP); na Figura 12, uma caixa
de gordura simples (CGS) e na Figura 13, uma caixa de gordura dupla (CGD). Todas estas
caixas, são pré-fabricadas e encontram-se prontas para aquisição. Na Figura 14 pode-se observar
uma caixa sifonada Tipo 1 e na Figura 15 temos uma caixa de gordura especial (padrão
COPASA), ambas construídas na própria obra, possuindo paredes em alvenaria e fundo e tampa
em concreto.

348
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CAPÍTULO
9

Figura 11 – Caixa de gordura individual / pequena (10.35.68)

349
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CAPÍTULO
9

Figura 12 – Caixa de gordura simples (10.35.69)

350
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CAPÍTULO
9

Figura 13 – Caixa de gordura dupla (10.35.70)

351
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CAPÍTULO
9

Figura 14 – Caixa sifonada – Tipo 1 (10.74.01 à 10.74.06)

352
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CAPÍTULO
9

Onde:
C = comprimento
L = largura
H = altura da caixa
A = altura da saída (altura molhada)
As dimensões relacionadas acima deverão estar indicadas no projeto hidráulico

Figura 15 – Caixa de gordura padrão COPASA – Tipo 2 (10.74.21 / 10.74.22)

353
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CAPÍTULO
9

• Caixa ou ralo sifonado:


É a peça da instalação de esgotos que recebe as águas servidas de lavatórios, banheiras, box,
tanques e pias, ao mesmo tempo em que impede o retorno dos gases contidos nos esgotos para
os ambientes internos dos compartimentos. Além disso, permite recolher as águas provenientes
de lavagem de pisos e protege a instalação contra a entrada de insetos e roedores devido ao
fecho hídrico. Os detritos, porventura existentes, se depositam no fundo, o que permite a sua
inspeção e limpeza com certa facilidade.
Basicamente a caixa sifonada é composta de:
- Corpo monobloco em PVC;
- Anel de fixação do porta-grelha em PVC;
- Porta-grelha e a grelha deverão ser em metal (inox), com fecho-giratório;
- Prolongamento em PVC;
- Tampa-cega em metal (inox).
A Figura 16 mostra o esquema de montagem da caixa sifonada.

Figura 16 - Detalhe de montagem da caixa sifonada (10.35.11 / 10.35.13 / 10.35.15 / 10.35.21)


Conjunto grelha e porta-grelha (10.26.31 / 10.26.33 / 10.26.34 / 10.26.35 / 10.26.36)
Tampa-cega (10.26.22 / 10.16.23 / 10.26.24)
Para a instalação da caixa deve-se observar o seguinte:
- Abrir os furos de entrada das caixas com furadeira elétrica, fazendo furo ao lado de furo, o
arremate final se faz com uma lima meia-cana ou rasqueta.
Para a instalação do prolongamento deve-se observar o seguinte:

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CAPÍTULO
9

- Deve-se cortar essa peça na medida necessária e substituir o anel de fixação que acompanha
a caixa sifonada. O acoplamento do prolongamento se fará por meio de adesivo, de acordo
com o que está descrito no sub-item b.6.1, item 9.1.3, juntas soldadas.
• Caixa neutralizadora:
É uma caixa destinada a reduzir a concentração da acidez, ou alcalinidade dos despejos, pela
adição de água ou neutralizantes especiais (Figura 17).

Figura 17 - Caixa neutralizadora (10.74.50)

355
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CAPÍTULO
9

• Caixa de inspeção:
Objetiva a mudança de direção e inclinação da rede, proporcionando a correta inspeção,
manutenção e desobstrução das linhas. Ver na Figura 18 o detalhe de uma caixa de inspeção.


Figura 18 – Caixa de passagem / caixa de inspeção (10.70.00)

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CAPÍTULO
9

• Caixa de passagem:
Destina-se a permitir a inspeção, limpeza e desobstrução das canalizações. É uma caixa de
inspeção com apenas uma entrada e uma saída (Figura 18).

b.7.1. Confecção das caixas de alvenaria


Com relação às caixas de alvenaria executadas no canteiro de obra, serão seguidas as seguintes
determinações:
- As caixas serão confeccionadas:
• Em alvenaria de tijolo comum requeimado, e = 10 cm;
• Com revestimento de argamassa no traço 1:3, cimento e areia;
• Com fundo de concreto no traço 1:3:6, sendo que as caixas de inspeção e de passagem
deverão ter declividade de 5% no fundo, no sentido do escoamento;
• Com tampa de concreto armado no traço 1:2:4, pré-moldada;
• Com septo de concreto armado pré-moldado (para a caixa de gordura).
Obs.: A tampa e o septo (caixa de gordura) deverão ter espessura uniforme, deverão ser planos e
com acabamento desempenado e liso. A armação deverá ser composta de uma malha de aço CA-
60, ∅ = 4,2 mm a cada 10 cm, nos dois sentidos:
- As tampas de concreto serão executadas obrigatoriamente, com o uso de requadro de
cantoneira de aço, conforme detalhe e especificações da Figura 21, com dimensões máximas
de 70 x 70 cm, funcionando como tampa para a caixa de 60 x 60 cm. Para as caixas maiores,
será executada uma tampa de concreto, do tamanho total da caixa, sem o referido quadro de
cantoneira, que receberá a tampa de 70 x 70 (Figura 19);
- As caixas com tampa de concreto (inspeção, passagem e sifonada), terão em qualquer
situação, a placa de identificação com o nome da PBH e o tipo de caixa (esgoto ou água
pluvial). Esta placa está incluída na composição de custo unitário das referidas caixas. Sua
confecção e fixação deverá seguir os detalhes constantes da Figura 20;
- Todas as tampas de concreto deverão ter um sistema de içamento, denominado “alça móvel”,
conforme detalhado na Figura 22;
- As dimensões das caixas de alvenaria, constantes da Planilha/Tabela de Preços Unitários da
SUDECAP, referem-se às medidas internas das mesmas;
- As caixas deverão ser impermeabilizadas internamente, através de pintura e proteção
asfáltica com produtos tipo Inertol, Isol, Igol, etc., em, no mínimo, duas demãos bem diluídas.
As caixas deverão ser executadas paralelas à edificação, segundo o alinhamento indicado no
projeto hidráulico-sanitário, em terreno regularizado e compactado, sendo que as dimensões das
mesmas (largura x profundidade) obedecerão as indicações de projeto. As tampas deverão ficar
rigorosamente niveladas com o piso adjacente.

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CAPÍTULO
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Figura 19 – Detalhe da tampa de concreto para caixas com L > 90 cm

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CAPÍTULO
9

PBH

ÁGUA PLUVIAL

Figura 20 - Detalhe da placa de identificação

Figura 21 – Detalhe do requadro das tampas de concreto

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9

Figura 22 – Alça móvel

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c. Recebimento
Após a conclusão dos trabalhos das instalações sanitárias, e antes do fechamento das tubulações
embutidas e enterradas, todo o sistema de esgoto sanitário, inclusive ventilação, seja novo ou
existente, que tenha sofrido modificações ou acréscimos, deverá ser inspecionado e ensaiado.
Antes do início dos ensaios deverá ser efetuada a inspeção final em toda a canalização,
verificando se todo o sistema se encontra adequadamente fixado e se existe algum material
estranho no seu interior.
Após a inspeção final, e antes da colocação dos aparelhos sanitários, a tubulação deverá ser
ensaiada com água ou ar, conforme descrito nos sub-itens c.1.1 e c.1.2, respectivamente, não
devendo apresentar nenhum vazamento.
Após a colocação dos aparelhos sanitários, o sistema deverá ser submetido ao ensaio final de
fumaça, conforme descrito no sub-item c.1.3.
c.1. Ensaios
c.1.1. Ensaio com água
No ensaio com água, toda a abertura deverá ser convenientemente tamponada, exceto a mais
alta, por onde deve ser introduzida água até o nível de transbordamento da mesma e mantida por
um período de 15 minutos, observando-se a carga hidrostática não ultrapasse 60 kPa.
c.1.2. Ensaio com ar
No ensaio com ar, toda a entrada ou saída da tubulação deverá ser convenientemente
tamponada, com exceção daquela pela qual o ar será introduzido.
O ar deverá ser introduzido no interior da tubulação até que atinja uma pressão uniforme de 35
kPa, a qual deverá ser mantida pelo período de 15 minutos, sem a introdução de ar adicional.
c.1.3. Ensaio final com fumaça
Para a realização do ensaio final com fumaça, todos os fechos hídricos dos aparelhos sanitários
deverão ser completamente preenchidos com água, devendo as demais aberturas serem
convenientemente tamponadas, com exceção das aberturas dos ventiladores primários e da
abertura pela qual a fumaça será introduzida.
A fumaça deverá ser introduzida no sistema através da abertura previamente preparada; quando
for notada a saída de fumaça pelos ventiladores primários, a abertura respectiva de cada
ventilador deverá ser convenientemente tamponada.
A fumaça deverá ser continuamente introduzida, até que se atinja uma pressão de 0,25 kPa. Esta
pressão deverá se manter pelo período de 15 minutos sem que seja introduzida fumaça adicional.
Obs.: 10 kPa = 1 mca
Para as tubulações enterradas, externas à edificação, deverá ser adotado o seguinte
procedimento:
- O teste deverá ser efetuado preferencialmente entre dois poços de visita ou caixas de
inspeção consecutivas;
- A tubulação deverá estar assentada com envolvimento lateral, porém, sem o reaterro da vala;

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CAPÍTULO
9

- Os testes serão efetuados com água, fechando-se a extremidade de jusante do trecho e


enchendo-se a tubulação através da caixa de montante.
Este teste hidrostático poderá ser substituído por prova de fumaça, devendo, neste caso, estarem
as juntas totalmente descobertas.
Os testes deverão ser executados na presença da FISCALIZAÇÃO. Durante a fase de testes, a
CONTRATADA deverá tomar todas as providências para que a água proveniente de eventuais
vazamentos não cause danos aos serviços já executados.
A CONTRATADA deverá atualizar os desenhos dos projetos à medida em que os serviços forem
executados, devendo entregar, no final dos serviços e obras, um jogo completo de desenhos e
detalhes da obra concluída (“As built”).
9.3.4. Critério de levantamento, medição e pagamento
Deverão ser seguidas as mesmas prescrições descritas no item 9.1.4, de instalações de água fria,
observando-se que, no caso das caixas de alvenaria, a composição de custo já contempla a
escavação, regularização e compactação do terreno.

9.4. ÁGUAS PLUVIAIS


9.4.1. Objetivo
Estabelecer as diretrizes gerais para a execução de serviços de instalações hidráulicas de
drenagem de águas pluviais, em respeito às prescrições contidas na NBR-10844 - “Instalações
prediais de águas pluviais” da ABNT.
9.4.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar a seguinte norma:
- NBR-10844 - Instalações prediais de águas pluviais.

9.4.3. Metodologia de execução


a. Materiais e equipamentos
Para o recebimento de materiais e equipamentos ver sub-item a, do item 9.1.3, referente às
instalações prediais de água fria.
b. Processo executivo
Deverão ser observadas todas as recomendações dos sub-itens b, b.1, b.2, b.3, b.5 e b.6, item
9.1.3, no que diz respeito a águas pluviais, além disso, as recomendações descritas a seguir:
b.1. Coberturas horizontais de laje
A execução dos caimentos das coberturas horizontais deverá obedecer às declividades indicadas
no projeto hidráulico, de maneira a evitar o empoçamento das águas pluviais.
A coleta de tais águas se fará pelo ralo seco, que deverá ser executado, conforme indicado na
Figura 23.

362
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9

Figura 23 - Execução de ralo em laje


b.2. Calhas
A execução das calhas de águas pluviais deverá obedecer às prescrições relacionadas no projeto
hidráulico, no que diz respeito ao tipo de material, dimensões e declividade.
A confecção das calhas, de acordo com o material está descrita a seguir:
b.2.1. Concreto
Deverá obedecer as especificações e detalhes contidos no projeto estrutural, os quais já deverão
levar em conta as espessuras necessárias à impermeabilização.
b.2.2. Metálicas
Chapa galvanizada
− Na confecção das calhas será escolhido o “corte” que evite a necessidade de emendas no
sentido longitudinal, estas terminantemente proibidas;
− A emenda no sentido transversal será feita por trespasse e utilização de rebites especiais.
Deverá ser executada a vedação com mastiques apropriados de alta aderência de modo a não
permitir o extravasamento das águas entre as chapas;
− Caso haja, no projeto arquitetônico, especificação para pintura da calha, a mesma deverá
obedecer as prescrições contidas no capítulo 16 – “Pintura”, deste Caderno de Encargos;
− As emendas dos diversos segmentos das calha serão executadas de modo a garantir o
recobrimento mínimo de 0,05 m.
b.2.3. PVC
Serão executadas conforme orientações de projetos e demais prescrições dos fabricantes dos
produtos, inclusive no que diz respeito aos acessórios.

363
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CAPÍTULO
9

As contribuições coletadas pelas calhas serão conduzidas aos condutores verticais sendo que as
extremidades superiores dos mesmos deverão receber ralos hemisféricos, também chamados
“cogumelo” ou abacaxi”. Veja exemplo da utilização de um ralo hemisférico na Figura 24.

Figura 24 - Interligação da calha / Ralo hemisférico / Condutor vertical


A Figura 25 mostra exemplos de ralos hemisféricos.
b.3. Condutores verticais e horizontais
Deverão ser observadas todas as recomendações referenciadas nos sub-itens b.1, b.2, b.3, do
item 9.3.3, referente às instalações prediais de esgotos sanitários, além das recomendações
descritas a seguir:
− As tubulações (condutores) verticais deverão ser executadas com PVC reforçado;
− As juntas serão executadas com bolsa e anel de borracha (ver sub-item b.5.2, do item 9.3.3,
referente às instalações prediais de esgoto sanitário);
− Para a abertura da vala em trechos que contenham mais de um condutor de água pluvial,
considerar a largura e a profundidade conforme detalhado na Figura 26, ou seja, a largura (L)
deverá ser de 15 cm para cada lado da canalização, mais os diâmetros (D) dos tubos, e a
profundidade (H) será a definida no projeto, mais 5 centímetros;
− As declividades da rede de água pluvial deverão ser definidas no projeto, não podendo ser
menor do que 1%.

364
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Figura 25 - Exemplo de tipos de ralos hemisféricos ou tipo “abacaxi” (10.26.48 / 10.26.50)

Figura 26 - Exemplo de abertura da vala para mais de um condutor de água pluvial

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b.4. Canaletas
Deverão ser observadas todas as recomendações referenciadas no capítulo 18 – “Drenagem” e
no projeto hidráulico.
b.5. Caixas de alvenaria
A caixa de alvenaria é parte integrante de um sistema de coleta de águas pluviais sendo utilizada
nas mudanças de direção e declividade e na coleta das redes de água pluvial, além de permitir a
correta inspeção, manutenção, limpeza e desobstrução das linhas.
As caixas de alvenaria para águas pluviais utilizadas nos empreendimentos da PBH se dividem,
basicamente, em 2 tipos: caixa de passagem (Figura 18) e caixa coletora com grelha (Figura 27) e
caixas para retenção e infiltração de águas pluviais em lotes urbanos estas últimas estão
detalhadas e descritas no capítulo 18 – “Drenagem”.
Para a execução das caixas de alvenaria referenciadas anteriormente deve-se, observar as
recomendações contidas no sub-item b.7.1, do item 9.3.3, referente às instalações prediais de
esgoto sanitário, no que for aplicável.
Na execução da tampa da caixa coletora com grelha, deverá ser observado o seguinte: a grelha e
o porta-grelha terão dimensões máximas de 45 x 45, para a caixa de 40 x 40 cm. Para as caixas
maiores que 60 cm, será executada uma tampa de concreto do tamanho total da caixa, sem o
referido quadro em cantoneira, que receberá o porta-grelha e a grelha (Ver detalhamento na
Figura 28).

Figura 27 - Caixa de passagem com grelha (10.72.00)

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Figura 28 – Detalhe da tampa de concreto c/ a grelha e o porta grelha p/ caixas c/ L > 60 cm


b.6. Meios de ligação
Admite-se a utilização de outros materiais, desde que claramente especificado em projeto e
autorizado pela FISCALIZAÇÃO da PBH, como, por exemplo, os materiais descritos a seguir:
b.6.1. Tubulações de PVC com juntas elásticas
O procedimento para a execução das juntas elásticas está descrito no sub-item b.5.2, do item
9.3.3, das instalações prediais de esgoto sanitário.
b.6.2. Tubulações cerâmicas
- Com junta de asfalto e estopa alcatroada
Antes de confeccionar as juntas, deve-se limpar as pontas e bolsas das manilhas e verificar se
estas não estão úmidas, o que impediria a aderência do asfalto às paredes dos tubos. Para a
execução da junta, a estopa alcatroada será enrolada na ponta do tubo a ser rejuntado e
recalcada na bolsa do outro, obtendo-se, assim, a vedação interna da junta.
Em seguida, será efetuada a vedação externa da junta, com o cachimbo de corda de amianto,
sendo que entre as vedações interna e externa deverá ficar um espaço vazio, que será
preenchido pelo asfalto.
- Com junta de cimento e areia
Antes de confeccionar as juntas, limpar as pontas e bolsas das manilhas. A argamassa deverá ser
executada na proporção de 1:3 ou outro traço aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
Depois de preparada deverá ser aplicada de modo a preencher o vazio existente entre a ponta e a
bolsa dos tubos unidos.

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CAPÍTULO
9

No enchimento dos vazios deverão ser usadas colheres de pedreiro, sendo o acabamento dado
com auxílio de desempenadeira. Durante a cura da argamassa, as juntas deverão ser molhadas e
mantidas cobertas com panos ou sacos de cimento molhados.
b.6.3. Tubulações de concreto
As juntas das tubulações de concreto serão executadas com argamassa de cimento e areia na
proporção 1:3 ou outro traço aprovado pela FISCALIZAÇÃO. A argamassa, depois de
devidamente preparada, deverá ser aplicada de modo a preencher o vazio existente entre a ponta
e a bolsa dos tubos unidos.
No enchimento dos vazios deverá ser usada a colher de pedreiro, sendo o acabamento dado com
auxílio de desempenadeira. Durante a cura da argamassa, as juntas deverão ser molhadas e
mantidas cobertas com panos ou sacos de cimento molhados.
c. Recebimento
Deve-se efetuar o recebimento de redes de água pluvial tal como referenciado no sub-item c, do
item 9.3.3, referente às instalações prediais de esgoto sanitário, inclusive em relação aos testes a
serem realizados.
d. Fiscalização
A FISCALIZAÇÃO deverá realizar, além das atividades mencionadas na normalização pertinente,
no caso a NBR-10844 da ABNT, as recomendações referenciadas no quesito instalações de
esgoto sanitário.
Em hipótese alguma será admitido o lançamento de água pluvial em redes de esgoto sanitário,
também não sendo admitida a sua interligação a nenhuma outra instalação predial vizinha.
9.4.4. Critério de levantamento, medição e pagamento
Deverão ser seguidas as mesmas prescrições descritas no item 9.1.4, de instalações de água fria,
observando-se que, no caso das caixas de alvenaria e canaletas, a composição de custo já
contempla a escavação, regularização e compactação do terreno.
9.5. LOUÇAS, METAIS E ACESSÓRIOS
9.5.1. Objetivo
Estabelecer as diretrizes básicas para a execução de serviços de instalações de louças, metais e
acessórios.
9.5.2. Normas e práticas complementares
Deverão ser seguidas as seguintes normas:
- NBR-9050 - Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço,
mobiliário e equipamento urbanos;
- NBR-6452 - Aparelhos sanitários de material cerâmico;
- NBR-11852 - Caixa de descarga;
- NBR-12483 - Chuveiros elétricos;
- NBR-10283 - Revestimento eletrolíticos de metais e plásticos sanitários;

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9

- NBR-11535 - Misturadores para pia de cozinha tipo mesa;


- NBR-11815 - Misturadores para pia de cozinha tipo parede;
- NBR-12904 - Válvulas de descarga.
9.5.3. Metodologia de execução
a. Especificações
a.1. Lavatórios
Serão em louça cor branca, e seguirão as especificações de projeto quanto ao tipo utilizado, de
embutir em bancada, médio ou grande com coluna, ou pequeno fixado em parede. Sua ligação
consistirá de um sifão de copo rosqueável, regulável cromado de 1” x 1 ½”, tubo de ligação de
água metálico cromado, flexível com canopla cromada, rosca BSP, DN ½” x 0,40 m, válvula de
escoamento universal.
a.2. Vasos sanitários
Serão em louça cor branca, com sifão interno, fixado com parafusos de metal não ferroso, com
entrada de água vedada com bolsa de borracha e canopla de metal cromada. A ligação de água
da parede ao vaso deverá ser metálica cromada 1 ½”.
a.3. Mictórios
Serão em louça branca ou aço inoxidável, e terão válvula de escoamento universal, tubo de
ligação de água metálico cromado flexível, e válvula para mictório com fechamento hermético de
descarga, seguindo as especificações do projeto.
a.4. Pias
Serão em cubas de aço inoxidável, fixadas em bancadas de pedra, e terão torneira com bica
móvel, sifão de copo rosqueável cromada 1 ½” x 1 ½”, válvula em aço inoxidável 4” x 1 ½”,
seguindo as especificações do projeto.
a.5. Tanques
Serão em louça branca, completo, aço inoxidável, ou de outro tipo especificado pelo projeto, e
deverão conter: torneira com acabamento cromado, sifão de copo rosqueável cromada 1 ½” x
1 ½”, válvula em aço inoxidável 4” x 1 ½”, seguindo as especificações do projeto.
a.6. Chuveiros
Chuveiro elétrico cromado com braço para chuveiro.
a.7. Bebedouros e filtros
Será utilizado bebedouro elétrico, automático com refrigeração, auto filtrante 110 V, filtro.
a.8. Metais, válvulas e registros
Serão de boa qualidade, Fabrimar, Deca, Docol, Metrila ou similar com acabamento em metal
cromado e especificados no projeto. Os registros serão em bronze com acabamento cromado.
a.9. Acessórios
Todos os acessórios como saboneteiras, papeleiras, cabides e assento para vaso, seguirão as
especificações de projeto.

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b. Processo executivo
Os aparelhos sanitários serão cuidadosamente montados de forma a proporcionar perfeito
funcionamento, permitir fácil limpeza e remoção e evitar a possibilidade de contaminação de água
potável.
Deve-se tomar precauções para evitar a entrada de detritos nas tubulações durante a montagem
das peças.

9.5.4. Critério de levantamento, medição e pagamento


a. Levantamento
Para obras novas, deverá ser levantada por unidade a ser instalada e considerar o item de
planilha para a peça sanitária completa, onde estarão incluídos todos os acessórios necessários à
sua instalação.
Para obras de reforma, onde ocorrer a necessidade de substituição de determinada peça e/ou
acessórios, estes deverão ser levantados separadamente.
b. Medição
As peças serão medidas por unidade efetivamente instalada, após serem devidamente testadas e
liberadas pela FISCALIZAÇÃO.
c. Pagamento
c.1. Lavatórios
− De embutir completo: estão incluídos no preço, a torneira especificada, tubo de ligação de
água metálico cromado, flexível com canopla cromada, rosca BSP, DN ½” x 0,40 m, sifão de
copo rosqueável, regulável cromado de 1” x 1 ½”, válvula de escoamento universal e a mão de
obra necessária para a instalação de todos os elementos de ligação; o furo e a fixação do
lavatório na bancada, e a bancada serão pagos em itens separados;
− Médio ou grande com coluna completo: estão incluídos no preço do serviço, a torneira
especificada, tubo de ligação de água metálico cromado, flexível com canopla cromada, rosca
BSP, DN ½” x 0,40 m, sifão de copo rosqueável, regulável cromado de 1” x 1 ½”, válvula de
escoamento universal, parafusos de fixação e a mão de obra necessária para a instalação de
todos os elementos de ligação;
− Pequeno completo: estão incluídos no preço do serviço, a torneira especificada, tubo de
ligação de água metálico cromado, flexível com canopla cromada, rosca BSP, DN ½” x 0,40 m,
sifão de copo rosqueável, regulável cromado de 1” x 1 ½”, válvula de escoamento universal,
parafusos de fixação e a mão de obra necessária para a instalação de todos os elementos de
ligação

c.2. Vaso sanitário


No item vaso sanitário completo está incluído no preço, toda mão-de-obra necessária para a
instalação de todos os elementos de ligação, parafusos de metal não ferrosos, tubo de ligação de

370
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CAPÍTULO
9

água vedada com bolsa de borracha e canopla de metal cromado 1 ½”, tubo de ligação de água
da parede ao vaso metálico cromado 1 ½”, válvula de descarga 1 ½”, tubo para válvula de
descarga nº18 com adaptador 1 ½”, ligação para saída de vaso sanitário 1 ½”, assento plástico,
segundo as especificações de projeto.
c.3. Mictórios
Serão em louça branca ou aço inoxidável, e terão válvula de escoamento universal , tubo de
ligação de água metálico cromado flexível, e válvula para mictório com fechamento hermético,
segundo as especificações do projeto. Estão também incluídos no preço a mão de obra
necessária para a instalação de todos os elementos de ligação.
c.4. Pias de cozinha
Estão incluídos no preço do serviço toda mão-de-obra necessária para a instalação de todos os
elementos de ligação, cubas de aço inoxidável nº 2, fixadas em bancadas de pedra, torneira com
bica móvel, sifão de copo rosqueável regulável cromado 1 ½” x 1 ½”, válvula em aço inoxidável
4” x 1 ½”, segundo as especificações do projeto, e a mão-de-obra necessária para a instalação de
todos os elementos de ligação.
c.5. Tanques
− Louça branca completo: estão incluídos no preço do serviço, a torneira com acabamento
cromado, sifão de copo rosqueável regulável cromado 1 ½” x 1 ½”, válvula em aço inoxidável
4” x 1 ½”, parafusos de fixação, segundo as especificações do projeto, e a mão-de-obra
necessária para a instalação de todos os elementos de ligação.
− Aço inoxidável completo: estão incluídos no preço do serviço toda a mão-de-obra necessária
para a instalação de todos os elementos de ligação, a torneira com acabamento cromado,
sifão de copo rosqueável regulável cromado 1 ½” x 1 ½”, válvula em aço inoxidável 4” x 1 ½”,
parafusos de fixação, segundo as especificações do projeto, e a mão-de-obra necessária para
a instalação de todos os elementos de ligação.
Os demais itens deverão ser pagos por preço unitário, preconizado na planilha, o qual remunera o
fornecimento e o assentamento, com todos os cuidados necessários para tal, recomendados pelo
FABRICANTE.
9.6. PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
9.6.1. Objetivo
Estabelecer as diretrizes básicas para a execução de serviços de instalações de prevenção e
combate a incêndio, em consonância com as prescrições propostas pela Coorporação do Corpo
de Bombeiros do Estado de Minas Gerais, nomeadamente a Lei nº 2060 do Governo do Estado
de Minas Gerais de 27/04/72 e da NBR-13714 – “Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para
combate a incêndio” da ABNT.
9.6.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas:
− NBR-11742 - Porta corta-fogo para saída de emergência - Especificação;
− NBR-5667 - Hidrantes urbanos de incêndio;

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CAPÍTULO
9

− NBR-11861 - Mangueira de incêndio – Requisitos e métodos de ensaio;


− NBR-10898 - Sistema de iluminação de emergência;
− NBR-13714 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio;
− NBR-13523 - Central predial de gás liquefeito de petróleo;
− NBR-8222 - Execução de sistemas de proteção contra incêndio em transformadores e
reatores de potência, por drenagem e agitação do óleo isolante;
− NBR-6125 - Chuveiros automáticos para extinção de incêndio;
9.6.3. Metodologia de execução
A instalação será executada rigorosamente de acordo com as normas da ABNT, com o respectivo
projeto e com as exigências e/ou recomendações da Legislação Municipal de Belo Horizonte – Lei
nº 2060 de abril de 1972.
A instalação e manutenção de sistemas de prevenção e combate a incêndio, deverão ser
executados por profissionais liberais ou firmas habilitadas junto ao CREA para esse fim.
A instalação será perfeitamente estanque e executada de maneira a permitir rápido, fácil e efetivo
funcionamento.
A proteção contra incêndio é assegurada pelos sistemas a seguir indicados:
a. Sistema sob comando
Serão aqueles em que a defesa só se estabelece mediante a manobra de dispositivos adequados.
a.1. Materiais e equipamentos
Para o recebimento dos materiais e equipamentos ver sub-item (a) do item 9.1.3, das instalações
de água fria, no que for aplicável.
São componentes de um sistema sob comando:
• Mangueiras;
• Hidrantes;
• Abrigos;
• Reservatórios;
• Conexões e válvulas;
• Esguichos;
• Bombas;
• Extintores.
Os materiais deverão estar de acordo com as normas vigentes da ABNT. As canalizações devem
ser de tubos de ferro fundido que satisfaçam às NBR-7661 – “Tubo de ferro fundido centrifugado,
de ponta e bolsa, para líquidos sob pressão, com junta não elástica” ou NBR-7662 – “Tubo de
ferro fundido centrifugado para líquidos sob pressão com junta elástica”, de tubos de aço
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CAPÍTULO
9

galvanizado (NBR-5580 – “Tubos de aço-carbono para rosca Withworth gás para usos comuns na
condução de fluidos”) ou preto, e de tubos de cobre ou latão. Não poderão ter diâmetro interno
inferior a 63 mm, devendo ser completamente independentes das demais canalizações existentes
na edificação.
a.2. Processo executivo
a.2.1. Tubulações embutidas, aéreas, enterradas e instalação de equipamentos
Seguir as mesmas instruções e procedimentos da letra (b) do item 9.1.3, de instalações
hidráulicas para tubulações embutidas, aéreas, enterradas e instalação de equipamentos.
Todos os equipamentos com bases ou fundações próprias deverão ser instalados antes de
iniciada a montagem das tubulações neles conectadas. Os demais equipamentos poderão ser
instalados durante a montagem das tubulações.
Durante a instalação dos equipamentos deverão ser tomados cuidados especiais para o seu
perfeito alinhamento e nivelamento.
a.2.2. Bombas
As bombas devem recalcar a água diretamente na rede de alimentação do sistema de incêndio.
As bombas não poderão ser usadas para outros fins que não os de combate a incêndio.
A instalação elétrica para o funcionamento das bombas e demais equipamentos do sistema de
hidrantes deverá ser independente da instalação, ou ser executada de modo que se possa
desligar a instalação geral sem interromper a sua alimentação.
É proibida a interposição de fusíveis no circuito de alimentação do motor. Dentro da área
protegida, as linhas de alimentação e de comando dos motores elétricos devem ser protegidos
contra eventuais danos mecânicos, intempéries, agentes químicos, fogo e umidade. É permitido o
uso de linhas aéreas fora da área protegida.
Quando a bomba não estiver situada abaixo do nível de tomada de água, no reservatório de
alimentação, deve ser previsto um dispositivo de escorva automática, de fonte independente e
permanente.
a.2.3. Hidrante
O hidrante será constituído de uma tomada de água munida de dispositivo de manobra colocado
em lugar de fácil acesso e mantido permanentemente desobstruído. A altura do dispositivo de
manobra sobre o piso não deve ultrapassar de 1,50 m.
Quando externos, os hidrantes devem ser colocados, tanto quanto, afastados dos edifícios, até
15 m.
Em nenhum caso a distância entre 2 hidrantes poderá ser superior a 70 m.
Todos os hidrantes devem estar situados em lugares de fácil acesso permanentemente
desobstruídos, sendo vetada a sua localização em escadas e rampas podendo, entretanto, serem
instalados no hall das mesmas.
O hidrante de recalque (passeio) será localizado junto a via de acesso de viaturas sobre o passeio
e afastado dos prédios, de modo que possa ser operado com facilidade. Constará de registro de

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CAPÍTULO
9

gaveta com diâmetro de 63 mm protegido por uma caixa embutida no passeio, com tampa
metálica identificada com a expressão incêndio, e com as dimensões mínimas de 40 x 60 cm.
A expedição não deve situar-se em profundidade superior a 15 cm em relação ao nível do
passeio.
a.2.4. Abrigos (caixas de incêndio)
Serão executados com chapa de ferro nº16 com as dimensões mínimas de 70 cm de altura, 50 cm
de largura e 25 cm de profundidade; porta com vidro de 3 mm, com a inscrição INCÊNDIO em
letras vermelhas com o traço de 1 cm em moldura de 7cm de largura; registro de gaveta de 63
mm (2 ½”) de diâmetro, com junta “STORZ” de 63 mm (2 ½”), com redução para 38 mm (1 ½”) de
diâmetro, onde será estabelecida a linha de mangueiras.
Os abrigos terão ventilação permanente e o fechamento da porta será efetuado,
preferencialmente, por trinco, podendo ser aceita fechadura desde que uma das chaves
permaneça junto os mesmos ou em seu interior, caso em que deverá existir uma viseira de
material transparente, de fácil violação.
Os abrigos, inclusive respectivos hidrantes, serão pintados com tinta vermelha, de forma a serem
localizados facilmente.
Os abrigos deverão possuir sinalização para serem identificados facilmente e em sua frente a
convenção “Proibido o Estacionamento de Veículos”.
a.2.5. Reservatórios
Observar o sub-item “b.5” de instalações de água fria.
a.2.6. Mangueiras
As mangueiras serão de 38 mm (1 ½”) ou de 63 mm (2 ½”) de diâmetro interno, flexíveis, de fibra
de poliéster, revestidas internamente de borracha, capazes de suportar a pressão mínima de teste
de 2,0 MPa, dotadas de juntas “STORZ” e com seção de 15 m de comprimento.
a.2.7. Esguichos
Os esguichos devem ser indeformáveis e confeccionados com materiais não sujeitos à corrosão,
no ambiente de guarda ou trabalho. Devem resistir a pressão indicada para as mangueiras. Os
esguichos podem ser munidos de válvulas apropriadas para o fechamento de água no próprio
aparelho.
a.2.8. Extintores
Serão utilizados extintores portáteis, tipos pulverização gás-água, pó químico seco, gás carbônico
ou espuma, de acordo com a categoria do incêndio e conforme indicado no projeto.
O extintor será sinalizado com um círculo amarelo de 15 cm de diâmetro, circunscrito por outro
vermelho com 30 cm de diâmetro, pintados em cores firmes, a 50 cm acima de sua parte superior.
A parte superior do extintor deverá estar a 1,80 m do piso acabado.
Os extintores não poderão ser colocados nas paredes das escadas e rampas.
Somente serão aceitos extintores que possuírem o selo de “marca de conformidade”, ABNT, seja
de vistoria ou inspecionado, respeitadas as datas de vigência.

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CAPÍTULO
9

a.3. Meios de ligação


Admite-se a utilização de tubulações de aço galvanizado rosqueadas, e com as seguintes
recomendações:
- O corte de tubulações de aço deverá ser efetuado em seção reta, por meio de serra própria
para corte de tubos. As porções rosqueadas deverão apresentar filetes bem limpos que se
ajustarão perfeitamente às conexões, de maneira a garantir perfeita estanqueidade das
juntas;
- As roscas dos tubos deverão ser abertas com tarraxas apropriadas, devendo dar-se o
acréscimo do comprimento na rosca que deverá ficar dentro das conexões, válvulas ou
equipamentos. As juntas rosqueadas de tubos e conexões deverão ser vedadas com fita à
base de resina sintética própria para vedação, ou outros materiais, conforme especificação do
projeto;
- O aperto das roscas deverá ser feito com chaves apropriadas, sem interrupção e sem
retornar, para garantir a vedação das juntas.
a.4. Pintura em tubulações metálicas
Todas as tubulações metálicas aéreas, inclusive as galvanizadas, deverão receber proteção e
pintura. A espessura da película de tinta necessária para isolar o metal do contato com a
atmosfera deverá obedecer à especificação de projeto.
Deverão ser dadas pelo menos três demãos de tinta, para que se atinja a espessura mínima
necessária; cada demão deverá cobrir possíveis falhas e irregularidades das demãos anteriores.
A tinta de base deverá conter pigmentos para inibir a formação de ferrugem, tais como as tintas de
óleo de linhaça com pigmentos de zarcão, óxido de ferro, cromato de zinco e outros. Será de
responsabilidade da CONTRATADA o uso de tintas de fundo e de acabamento compatíveis entre
si.
a.5. Recebimento
Após a conclusão dos trabalhos e antes do revestimento, a instalação deverá ser testada pela
CONTRATADA, com o acompanhamento da FISCALIZAÇÃO a fim de verificar possíveis pontos
de vazamentos ou falhas nas juntas.
As canalizações da instalação deverão suportar uma pressão não inferior a pressão de trabalho,
acrescida de 0,5 MPa, sendo que a pressão mínima de ensaio será de 1,0 MPa, de acordo com a
NBR-13714. A duração dos ensaios será de 1 hora, no mínimo.
A CONTRATADA deverá atualizar os desenhos do projeto à medida em que os serviços forem
executados, devendo entregar, no final dos serviços e obras, um jogo completo de desenhos e
detalhes conforme executado (Projeto “As Built”).
a.6. Controle
A FISCALIZAÇÃO deverá verificar, além das atividades mencionadas na norma NBR-13714 da
ABNT, as prescrições do Corpo de Bombeiro

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CAPÍTULO
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b. Sistema automatizado
São aqueles em que a defesa se estabelece independentemente de qualquer intervenção de um
operador, quando são atingidas condições pré-estabelecidades.
b.1. Materiais e equipamentos
Para o recebimento dos materiais e equipamentos ver item 9.1.3 a, de instalações de água fria.
b.2. Processo executivo
b.2.1. Tubulações embutidas, aéreas, enterradas, instalação de equipamentos
Observar a sub-item (b.5), do item 9.1.3, das instalações de água fria.
As tubulações de PVC somente poderão ser utilizadas em redes enterradas, afastadas de, no
mínimo, 1 m dos limites da edificação.
b.2.2. Sprinklers
Sistema constituído de uma canalização fixa onde serão colocados regularmente os chuveiros,
ligada permanentemente a um abastecimento d’água, de forma a possibilitar, em caso de sinistro,
que a água de extinção seja aplicada diretamente no local afetado, acionando, simultaneamente,
o respectivo dispositivo de alarme.
As canalizações serão executadas conforme o projeto e o dispositivo na NE-20/02 e correrão
normalmente aparentes (não embutidas na estrutura), presas ao teto por meio de braçadeiras.
Todo o equipamento a ser utilizado, tal como: “sprinklers” (aspersores), válvulas de comando,
bombas (booster) etc., será definido nas especificações e/ou projeto.
O alarme será acionado por meio de uma válvula de fluxo, quando houver passagem d’água
decorrente do funcionamento de um ou mais bicos.
A bomba deverá ter capacidade para manter a pressão mínima de 0,1 MPa (1 Kgf/cm²) em
qualquer bico, sendo a vazão estabelecida de acordo com o projeto e/ou especificações.
Deverão ser previstas a insonorização e o isolamento de vibrações, conforme NE-29/02.
As instalações de chuveiros automáticos contra incêndio (“sprinklers”) obedecerão, naquilo que
não contrariarem a este Regulamento, às normas do “Fire Office Committe” (FOC) ou da “National
Fire Protection Assciation” (NFPA), ou as que vierem a ser estabelecidas pela Comissão Especial
de Instalação de Chuveiros Automáticos (CEICA) da FENASEG.
b.2.3. Sistema a gás
Será constituído por uma rede a gás (CO2, Halon), geralmente utilizada para recintos de
computadores e depósitos da guarda de documentos e dinheiro.
As canalizações serão conforme o projeto e o dispositivo na NE-20/02 e correrão normalmente
aparentes (não embutidas nas estrutura), presas ao teto por meio de braçadeiras.
Todo o equipamento a ser utilizado, tal como: “sprinklers” (aspersores), válvulas de
comando, bombas (booster) etc., será definido nas especificações e/ou projeto.
O alarme será acionado por meio de uma válvula de fluxo, quando houver passagem d’água
decorrente do funcionamento de um ou mais bicos.

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CAPÍTULO
9

A bomba deverá ter capacidade para manter a pressão mínima de 0,1 Mpa (1 Kgf/cm²) em
qualquer bico, sendo a vazão estabelecida de acordo com o projeto e/ou especificações.
Deverão ser previstas a insonorização e o isolamento de vibrações, conforme NE-29/02.
As instalações de chuveiros automáticos contra incêndio (“sprinklers”) obedecerão, naquilo que
não contrariarem a este Regulamento, às normas do “Fire Office Committe” (FOC) ou da “National
Fire Protection Assciation” (NFPA), ou as que vierem a ser estabelecidas pela Comissão Especial
de Instalação de Chuveiros Automáticos (CEICA) da FENASEG.
b.2.4. Rede de detecção de incêndio
O sistema será constituído por uma rede de “detecção de incêndio”, geralmente acionada por
censores de fumaça ou de temperatura, que será ligada a uma central geral de controle que por
sua vez, será interligada com o serviço de segurança local.
A execução da rede de eletrodutos e caixas, bem como a fiação, serão executadas conforme
projeto e o disposto na NE-19/01.
Todo o equipamento a ser utilizado será definido nas especificações e/ou projetos.
b.3. Meios de ligação
Recomenda-se as mesmas prescrições e cuidados referenciados no sub-item (a.3) do item (a)
denominado de “Sistema sob comando”.
b.4. Proteção de tubulações enterradas
Deve-se adotar as mesmas prescrições no sub-ítem (b.3) do item 9.1.3, de instalações
hidraúlicas.
b.5. Pintura em tubulações metálicas
Deve-se adotar as mesmas prescrições no sub-item (a.4) do item (a), denominado de “Sistema
sob comando”.
b.6. Recebimento
Esta prova será realizada nas mesmas prescrições contidas no sub-item a.9, do item (a)
denominado de “Sistema sob comando”.
9.6.4. Critério de levantamento, medição e pagamento
Deverão ser seguidas as mesmas prescrições descritas no item (a) 9.1.4, de instalações de água
fria.
9.7. GÁS COMBUSTÍVEL (GLP)
9.7.1. Objetivo
Estabelecer as diretrizes básicas para a execução de serviços de instalações de gás combustível.
9.7.2. Normas e práticas complementares
- NBR-13932 - Instalações internas de gás liquefeito de petróleo (GLP) – Projeto e execução;
- NBR-13523 - Central predial de gás liquefeito de petróleo;

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- NBR-5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.


9.7.3. Metodologia de execução
a. Materiais e equipamentos
Para o recebimento dos materiais e equipamentos ver sub-item (a), do item 9.1.3, referente às
instalações prediais de água fria.
b. Processo executivo
A execução da instalação de GLP obedecerá à Legislação Municipal, as instruções do Corpo de
Bombeiros, bem como as indicações do respectivo projeto.
Serão observadas, para a instalação de gás, as normas de execução constante do item 9.3,
referente às instalações de água fria, no que for aplicável.
Basicamente, as instalações de GLP dos empreendimentos gerenciados pela PBH se constituem
de:
b.1. Central de gás
“Área devidamente delimitada que contém os recipientes transportáveis ou estacionário(s) e
acessórios, destinados ao armazenamento de GLP para consumo da própria instalação, conforme
descrito na NBR-13523”.
Para a execução da Central de Gás (também denominado “Abrigo para Gás”), deverão ser
observados os seguintes procedimentos:
- Deverá ser executada conforme indicado nos projetos arquitetônico e hidráulico;
- A base da Central de Gás para assentamento dos recipientes deverá estar em nível superior
ao do piso circundante, não sendo permitida a instalação em rebaixos e recessos;
- Junto à Central, e em lugar visível, deverá ser instalado um extintor de pó químico;
- Na parte interna da Central não poderá haver qualquer ponto de energia elétrica, seja
interruptor, lâmpada, tomada, etc., ou qualquer aparelho que possa produzir faísca;
- A Central deverá ser ventilada (conforme detalhado no Projeto Padrão do Corpo de
Bombeiros) e estar afastada em, pelo menos, 1,50 m de ralos, caixas de alvenaria, canaletas
e aberturas em geral.
b.2. Tubulação
b.2.1. Materiais
Rede de alimentação: “Trecho da instalação em alta pressão, situado entre os recipientes de GLP
e o regulador de primeiro estágio ou estágio único”.
Para a condução de GLP na rede de alimentação da Central de Gás, podem ser utilizados:
− Tubos de aço-carbono, sem costura, preto ou galvanizado, graus A ou B próprios para serem
unidos por solda, flange ou rosca, atendendo às especificações da NBR-5590 – “Tubos de
aço-carbono com ou sem costura, pretos ou galvanizados por imersão a quente, para
condução de fluidos”, com espessura mínima conforme classe Schedule 40;

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− Conexões de ferro fundido maleável, preto ou galvanizado, classe 300 conforme NBR-6925 –
“Conexão de ferro fundido maleável classes 150 e 300, com rosca NPT para tubulação”, com
rosca de acordo com a NBR-12912 – “Rosca NPT para tubos – Dimensões”;
− Conexões de aço forjado, atendendo às especificações da ANSI/ASME B 16.9;
− Tubos de cobre com espessura mínima de 0,8 mm para pressão de projeto de no mínimo 1,7
MPa (conforme NBR-13206 – “Tubo de cobre leve, médio e pesado sem costura, para
condução de água e outros fluidos”), próprios para serem unidos por acoplamentos ou solda
de ponto de fusão acima de 449°C;
− Conexões de cobre, conforme NBR-11720 – “Conexões para unir tubos de cobre por
soldagem ou brasagem capilar”.
Rede de distribuição: “Tubulação com seus acessórios, situada dentro do limite da propriedade
dos consumidores, destinada ao fornecimento de gás, constituída pelas redes de alimentação
primária e secundária”.
Para a execução das redes primária e secundária serão admitidos os seguintes materiais:
− Tubos de condução de aço, com ou sem costura, preto ou galvanizado, no mímino classe
média, atendendo às especificações da NBR-5580;
− Tubos de condução, com ou sem costura, preto ou galvanizado no mínimo classe normal,
atendendo às especificações da NBR-5590;
− Tubos de condução de cobre rígido, sem costura, com espessura mínima de 0,8 mm para
baixa pressão e classes A ou I para média pressão, atendendo às especificações da NBR-
13206;
− Conexões de ferro fundido maleável preto ou galvanizado, atendendo às especificações da
NBR-6943 – “Conexões de ferro fundido maleável, com rosca NBR NM-ISO 7-1, para
tubulações” ou NBR-6925;
− Conexões de aço forjado, atendendo à especificação da ANSI/ASME B 16.9;
− Conexões de cobre ou bronze para acoplamento dos tubos de cobre conforme a NBR-11720.
b.2.2. Acessórios para interligações
- Mangueiras
Para as interligações de acessórios e aparelhos de utilização de utilização de gás deverão ser
utilizadas mangueiras de PVC para baixa pressão, conforme NBR-8613 – “Mangueiras de
PVC plastificado para instalações domésticas de gás liquefeito de petróleo (GLP)”, com
comprimento máximo de 0,80 m evitando-se a sua utilização em locais onde possam ser
expostas à temperaturas superiores a 50°C. As mangueiras de outros materiais sintéticos
deverão resistir à temperatura de no mínimo 120°C.
- Tubos flexíveis
Os tubos flexíveis deverão atender às condições de resistência da aplicação e ser
compatíveis com o GLP.

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CAPÍTULO
9

b.3. Condições gerais


Será proibida a passagem do ramal interno (tubulação) em locais que não possam oferecer
segurança, tais como:
− Compartimentos de equipamentos elétricos;
− No interior de reservatórios d’água, de esgotos pluviais, de esgotos sanitários e de
incineradores de lixo;
− Tubos de lixo, de ar condicionado e outros;
− Compartimentos destinados a dormitórios;
− Poços de ventilação capazes de confinar o gás proveniente de eventual vazamento;
− Qualquer vazio ou parede contígua a qualquer vão formado pela estrutura ou alvenaria ou por
estas e o solo, sem a devida ventilação.
OBS.: Será permitida a passagem das tubulações de gás no interior de “shafts” que deverão
conter apenas, além dessas, as tubulações de líquidos não inflamáveis e demais acessórios, com
ventilação adequada nas partes superior e inferior, sendo que estes vazios devem ser sempre
visitáveis e previstos em área de ventilação permanente e garantida.
− Qualquer tipo de forro falso ou compartimento não ventilado, exceto quando utilizado tubo-
luva;
− Locais de captação de ar para sistema de ventilação;
− Todo e qualquer local que propicie o acúmulo de gás vazado.
As tubulações aparentes devem:
− Ter um afastamento mínimo de 0,30 m de condutores de eletricidade, se forem protegidos por
conduíte, e 0,50 m nos casos contrários;
− Ter um afastamento das demais tubulações o suficiente para ser realizada a manutenção das
mesmas;
− Ter um afastamento no mínimo de 2 metros de pára-raios e seus respectivos pontos de
aterramento, ou conforme a NBR-5419;
− Em caso de superposição de tubulação,a tubulação de GLP deve ficar abaixo das outras
tubulações.
As tubulações embutidas deverão ser protegidas com cobertura de argamassa, com espessura
mínima de 5 cm.
As tubulações enterradas, de aço galvanizado, deverão ser protegidas, sendo recomendado:
− Pintura asfáltica com envelopamento da rede com concreto magro (sem aditivos);
− Fita de alta fusão.
As tubulações não devem passar por pontos que a sujeitem a tensões inerentes à estrutura da
edificação.

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CAPÍTULO
9

Os registros, válvulas e reguladores de pressão devem ser instalados de maneira a permitir fácil
conservação e substituição.
A ligação dos aparelhos de utilização à rede secundária deverá ser efetuada por meio de
conexões rígidas.
Todos os pontos de alimentação deverão ter roscas internas e permanecerão fechados com
plugue durante a montagem, bem como em todo o período em que ficarem sem uso até a ligação
do aparelho de utilização.
Quando o aparelho de utilização for deslocável, ou a ligação for submetida a vibrações, é
permitido o uso de mangueiras flexíveis para a ligação, desde que:
− A mangueira permaneça com as extremidades rigidamente fixadas;
− A mangueira tenha no máximo o comprimento de 0,80 m;
− A mangueira não atravesse paredes, pisos ou outras divisões de compartimentos,
permanecendo suas extremidades no mesmo local ou compartimento em que for empregada.
b.4. Meios de ligação
Os acoplamentos dos elementos que compõem as tubulações da instalação interna podem ser
executados através de roscas ou soldagem.
Acoplamentos roscados
As roscas devem ser cônicas (NPT) ou macho cônica e fêmea paralela (BSP) e a elas deve ser
aplicado um vedante com características compatíveis para o uso com GLP, como por exemplo,
fita a base de resina sintética (para diâmetros até ¾”, inclusive) ou pasta (para todos os
diâmetros).
OBS.: É proibida a utilização de qualquer tipo de tinta ou fibras vegetais na função de vedantes.
Para a execução de rosca na tubulação de aço galvanizado adotar o seguinte procedimento:
• O corte de tubulações de aço deverá ser efetuado em seção reta, por meio de serra própria
para corte de tubos. As porções rosqueadas deverão apresentar filetes bem limpos que se
ajustarão perfeitamente às conexões, de maneira a garantir perfeita estanqueidade das juntas;
• As roscas dos tubos deverão ser abertas com tarrachas apropriadas, devendo dar-se o
acréscimo do comprimento na rosca que deverá ficar dentro das conexões, válvulas ou
equipamentos. As juntas rosqueadas de tubos e conexões deverão ser vedadas com fita à
base de resina sintética própria para vedação ou outros materiais, conforme especificação do
projeto;
• O aperto das roscas deverá ser efetuado com chaves apropriadas, sem interrupção e sem
retornar, para garantir a vedação das juntas.
Acoplamentos soldados
O acoplamento de tubos e conexões de cobre deve ser efetuado por soldagem ou brasagem
capilar:
− Soldagem capilar – Este processo deve ser usado somente para acoplamento de tubulações
embutidas em alvenarias. O metal de enchimento será SnPb 50 x 50 conforme a NBR-5883

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CAPÍTULO
9

(ver descrição do processo no sub-item (b.1.1) do item 9.2.3, das instalações prediais de água
quente).
− Brasagem capilar – Este processo deve ser usado para acoplamento de tubulações aparentes
ou embutidas, onde o metal de enchimento deve ter ponto de fusão mínimo de 450°C (o
processo de soldagem é o mesmo descrito no sub-item (b.1.1), do Item 9.2.3, das instalações
prediais de água quente, exceto para o tipo de solda e pasta).
c. Recebimento
Após a conclusão dos trabalhos e antes de ser revestida a instalação deverá ser testada pela
CONTRATADA com o acompanhamento da FISCALIZAÇÃO, a fim de verificar possíveis pontos
de vazamentos ou falhas nas juntas.
c.1. Ensaio
Os ensaios da tubulação da rede de distribuição deverão ser efetuados com ar comprimido ou gás
inerte, sob pressões de no mínimo:
- Quatro vezes a pressão de trabalho máxima admitida para as redes primárias que é de 150
KPa;
- Quatro vezes a pressão de trabalho máxima admitida para as redes secundárias que é de 5
KPa.
PROCEDIMENTO:
• As redes deverão ficar submetidas à pressão de ensaio por um tempo não inferior a 60
minutos sem apresentar vazamento. Deverá ser usado manômetro com fundo de escala de
até 1,5 vezes a pressão do ensaio, com sensibilidade de 20 KPa e diâmetro de 100 mm;
• Iniciada a admissão de gás na tubulação, deve-se drenar e expurgar todo o ar ou gás inerte
contido na mesma, abrindo-se os registros dos aparelhos de utilização. Durante essa
operação os ambientes devem ser mantidos amplamente arejados, não se permitindo nos
mesmos a permanência de pessoas não habilitadas e qualquer fonte de ignição (exceto para
detecção da chegada de gás inflamável);
• Deverá ser verificada a inexistência de vazamentos de gás, sendo proibido o emprego de
chamas para essa finalidade.
9.7.4. Critério de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
No caso das tubulações, e em função do material e diâmetro das mesmas, o serviço será
levantado por (m) metro linear de tubulação a ser instalada, incluindo peças, conexões, mão-de-
obra e procedimentos anteriormente listados.
Já em relação às válvulas, registros especiais, etc, estes serão levantados por unidade a ser
instalada.
b. Medição
Será efetuada aplicando-se o mesmo critério de levantamento.

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CAPÍTULO
9

c. Pagamento
O serviço será pago, aos preços unitários contratuais, contemplando mão-de-obra e encargos,
fornecimento e instalação das peças, acessórios, conexões, conduítes, tampas necessárias, de
acordo com as prescrições construtivas referenciadas no projeto.
9.8. REFERÊNCIA DE ITENS ABRANGENTES
Este item abrange os seguintes serviços da Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP e
respectivos códigos numéricos:
10.00.00 INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS
10.03.00 Tubo PVC rígido água soldável, incl. conexões de PVC
10.03.01 D = 20 mm (1/2")
10.03.02 D = 25 mm (3/4")
10.03.03 D = 32 mm (1")
10.03.04 D = 40 mm (1 1/4")
10.03.05 D = 50 mm (1 1/2")
10.03.06 D = 60 mm (2")
10.03.07 D = 75 mm (2 1/2")
10.03.08 D = 85 mm (3")
10.04.00 Tubo aço galvanizado DIN 2440, inclusive conexões
10.04.03 D = 1/2" com costura
10.04.04 D = 3/4" com costura
10.04.05 D = 1" com costura
10.04.06 D = 1 1/4" com costura
10.04.07 D = 1 1/2 com costura
10.04.08 D = 2 com costura
10.04.09 D = 2 1/2 com costura
10.05.00 Tubo cobre soldado inclusive conexões
10.05.03 D = 15 mm
10.05.04 D = 22 mm
10.05.05 D = 28 mm
10.05.06 D = 35 mm
10.05.07 D = 42 mm
10.05.08 D = 54 mm
10.05.09 D = 66 mm

383
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
9

10.10.00 Tubo PVC esgoto, pb, virola e anel, incl. conexões


10.10.02 D = 50 mm
10.10.03 D = 75 mm
10.10.04 D = 100 mm
10.10.05 D = 150 mm
10.10.06 D = 200 mm
10.10.07 D = 250 mm
10.12.00 Tubo PVC esgoto, ponta e bolsa, solda, incl.conex.
10.12.01 D = 40 mm
10.14.00 Tubo PVC esg. reforçado, pb, vir., anel incl.conex
10.14.03 D = 75 mm
10.14.04 D = 100 mm
10.14.05 D = 150 mm
10.16.00 Tubo cerâmico
10.16.04 D = 100 mm
10.16.05 D = 150 mm
10.16.06 D = 200 mm
10.16.07 D = 250 mm
10.16.08 D = 300 mm
10.18.00 Conexões
10.18.01 Adaptador PVC rosca e flange p/ cx.d'agua D = 1/2"
10.18.02 Adaptador PVC rosca e flange p/ cx.d'agua D = 3/4"
10.18.03 Adaptador PVC rosca e flange p/ cx.d'agua D = 1"
10.18.04 Adaptador PVC rosca e flange p/ cx.d'agua D = 1 1/4"
10.18.05 Adaptador PVC rosca e flange p/ cx.d'agua D = 1 1/2"
10.18.06 Adaptador PVC rosca e flange p/ cx.d'agua D = 2"
10.20.00 Registro de pressão
10.20.11 com canopla c-1416 D= 1/2" Fabrimar/similar
10.20.12 com canopla c-1416 D= 3/4" Fabrimar/similar
10.22.00 Registro de gaveta
10.22.01 654-A D = ½" Metrila ou similar
10.22.02 654-A D = ¾" Metrila ou similar
10.22.03 654-A D = 1 " Metrila ou similar

384
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CAPÍTULO
9

10.22.04 654-A D = 1 1/4" Metrila ou similar


10.22.05 654-A D = 1 1/2" Metrila ou similar
10.22.06 654-A D = 2" Metrila ou similar
10.22.07 654-A D = 2 1/2" Metrila ou similar
10.22.08 654-A D = 3" Metrila ou similar
10.22.09 654-A D = 4” Metrila ou similar
10.22.26 com canopla 654/51 D= 2" Metrila ou similar
10.22.30 1502 B D = 1 ½” Deca ou similar
10.22.31 1502 B D = 1 ¼” Deca ou similar
10.22.32 1502 B D = 2” Deca ou similar
10.22.33 1502 B D = 2 ½” Deca ou similar
10.22.34 1502 B D = 3” Deca ou similar
10.22.35 1502 B D = 4” Deca ou similar
10.22.41 com canopla c-1509 DL, D = 1/2" Fabrimar ou similar
10.22.42 com canopla c-1509 DL,D =3/4" Fabrimar ou similar
10.22.43 com canopla c-1509 DL, D =1" Fabrimar ou similar
10.22.45 com canopla c-1509 DL, D =1 1/2" Fabrimar ou similar
10.24.00 Torneira
10.24.01 p/banca c/saída lateral ref.1167 P Fabrimar/similar
10.24.05 p/pia c/bica 180mm 670/60-C D=1/2" Metrila/similar
10.24.06 p/ pia/tanque 1158 DL D= 1/2" Fabrimar ou similar
10.24.07 p/pia 1157 PP Fabrimar ou similar
10.24.08 p/ pia 1158 JR Fabrimar ou similar
10.24.16 de irrigação 677-A D = 1/2" Metrila ou similar
10.24.17 de irrigação 677-A D = 3/4" Metrila ou similar
10.24.18 de irrigação 677-C D= 1/2" Metrila ou similar
10.24.19 de irrigação 677-C D= 3/4" Metrila ou similar
10.24.20 de pressão 678-A D= 1/2" Metrila ou similar
10.24.21 de pressão 678-A D= 3/4" Metrila ou similar
10.24.22 de pressão 678-C D= 1/2" Metrila ou similar
10.24.23 de pressão 678-C D= 3/4" Metrila ou similar
10.24.27 para lavatório 1194 DL D= 1/2" Fabrimar ou similar
10.24.30 para lavatório presmatic antivandalismo Docol ou similar

385
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CAPÍTULO
9

10.24.32 entrada p/ filtro 549C D= 1/2" x 1/4" Metrila ou similar


10.24.33 torneira p/filtro 682C D= 1/2" x 1/4" Metrila ou similar
10.24.34 de bóia 683 com união D= 1/2" Metrila ou similar
10.24.35 de bóia 683 com união D= 3/4" Metrila ou similar
10.24.36 de bóia 683 com união D= 1" Metrila ou similar
10.24.37 de bóia 262 para cx. d'agua D= 3/4" CIPLA ou similar
10.24.38 de bóia 1350 D=1/2” Deca ou similar
10.24.39 chave bóia automática p/reservatorio Lenz ou similar
10.24.40 de bóia 1350 D=3/4” Deca ou similar
10.24.41 de bóia 1350 D= 1” Deca ou similar
10.24.42 de limpeza 1128-JR D=1/2" Fabrimar ou similar
10.24.43 para bebedouro 1152 JR D=1/2" Fabrimar ou similar
10.25.00 Válvula
10.25.02 p/ pia aço inox 706 D= 3 3/4" x 1 1/2" Metrila ou similar
10.25.03 p/ pia aço inox 706 D= 4" x 1 1/2" Metrila ou similar
10.25.11 p/lavatório 702C c/ladrão d=2 1/4 x 1" Metrila ou similar
10.25.13 p/ lavatório 1601 Fabrimar ou similar
10.25.15 p/ banheira 703-C D= 2 3/4 x 1 1/2" Metrila ou similar
10.25.17 para tanque 701-C D= 1 1/2" Metrila ou similar
10.25.20 p/ mictório c/ fecham autom. D= 1/2" Docol ou similar
10.25.25 de descarga 3600 D= 1 1/2" Fabrimar ou similar
10.25.26 de descarga pública antivandalismo Hidramax Deca ou similar
10.25.41 de retenção vertical 709-B D= 1" Metrila ou similar
10.25.42 de retenção vertical 709-B D= 1 1/4" Metrila ou similar
10.25.43 de retenção vertical 709-B D= 1 1/2" Metrila ou similar
10.25.44 de retenção vertical 709-B D= 2" Metrila ou similar
10.25.51 de PVC p/ lavatório s/ unho nº 11 CIPLA ou similar
10.25.56 Válvula de pé de crivo D=1”
10.26.00 Grelha e ralo metálico
10.26.01 Grelha fundida 571-C 0,10 x 0,10 m Metrila ou similar
10.26.02 Grelha fundida 571-C 0,15 x 0,15 m Metrila ou similar
10.26.11 Grelha/porta grelha aço inox.fecho girat.100 x 100mm
10.26.12 Grelha/porta grelha aço inox.fecho girat.150 x 150mm

386
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CAPÍTULO
9

10.26.22 Tampa insp.c/caix. 577-C 0,15 x 0,15 m Metrila ou similar


10.26.23 Tampa insp.c/caix. 580-C 0,10 x 0,10 m Metrila ou similar
10.26.24 Tampa insp.c/caix. 580-C 0,15 x 0,15 m Metrila ou similar
10.26.31 Grelha e porta grelha 582-C 0,10 x 0,10 m Metrila ou similar
10.26.33 Grelha e porta grelha 583-C 0,10 x 0,10 m Metrila ou similar
10.26.34 Grelha e porta grelha 583-C 0,15 x 0,15 m Metrila ou similar
10.26.35 Grelha e porta grelha 584-C 0,10 x 0,10 m Metrila ou similar
10.26.36 Grelha e porta grelha 584-C 0,15 x 0,15 m Metrila ou similar
10.27.00 Chuveiro, ligação e sifão
10.27.02 Braço p/chuveiro 510-C 1/2" x 0,40 m Metrila ou similar
10.27.06 Braço p/chuveiro 546-C 1/2" x 0,35 m Metrila ou similar
10.27.11 Chuveiro articulado 517-C D= 1/2" Metrila ou similar
10.27.13 Chuveiro articulado 517-C D= 3/4" Metrila ou similar
10.27.15 Chuveiro elétrico cromado D= 1/2" Lorenzetti ou similar
10.27.17 Crivo para chuveiro 526 D= 3" x 1/2" Metrila ou similar
10.27.21 Duchinha higiênica ref. 216-C D= 1/2" Metrila ou similar
10.27.23 Duchinha acqua-jet c-2195 DL Fabrimar ou similar
10.27.31 Ligação flexível p/ bide,lav.,mic. 535/48 1/2" x 40 cm
10.27.33 Esgoto para bidê 532/48-C 7/8" x 0,25 m
10.27.41 Tubo ligação água-vaso 595-C 1 1/2" x 0,20 m
10.27.45 Cobre bolsa cromada para vaso 1005 Metrila ou similar
10.27.47 Tubo p/ válvula descarga nº 18 c/adapt. D= 1 1/2"
10.27.49 Tubo p/ caixa ciflex c3 nº 20 longo D= 1 1/2"
10.27.51 Tubo ligação com sobrecanopla cromada 327
10.27.53 Ligação para saída de vaso sanitário PVC cromado
10.27.55 Bolsa de borracha 340 D= 1 1/2"
10.27.57 Canopla p/ válvula de descarga 1020/51 d= 1"
10.27.61 Sifão copo 662-C D= 1" x 1 1/2" Metrila ou similar
10.27.62 Sifão p/ lavatório 1680 D= 1” x 1 ½” Deca ou suimilar
10.27.63 Sifão copo 662-C D= 1 1/2" x 1 1/2" Metrila ou similar
10.27.64 Sifão p/ pia 1680 D= 1 ½” x 1 ½” Deca ou similar
10.29.00 Hidrômetro
10.29.01 Hidrômetro com cx. proteção e registro 1/2" COPASA

387
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CAPÍTULO
9

10.29.02 Hidrômetro com cx. proteção e registro 3/4" COPASA


10.29.03 Hidrômetro com cx. proteção e registro 1" COPASA
10.29.07 Hidrômetro com cavalete e registro D= 1/2" COPASA
10.29.09 Hidrômetro com cavalete e registro D= 3/4" COPASA
10.29.11 Hidrômetro com cavalete e registro D= 1" COPASA
10.29.15 Hidrômetro e registro em passeio D= ½” COPASA
10.29.16 Hidrômetro e registro em passeio D= ¾” COPASA
10.30.00 Acessório de fixação
10.30.01 Parafuso castelo com chumbador ref. 711
10.30.03 Parafuso castelo com bucha ref. 713
10.35.00 Caixa e ralo
10.35.11 Caixa sifonada PVC com grelha quadr/redonda 150 x 150 x 50 mm
10.35.13 Caixa sifonada PVC com grelha quadr/redonda 150 x 185 x 75 mm
10.35.15 Caixa sifonada PVC com grelha redonda 100 x 100 x 50 mm
10.35.21 Caixa sifonada de PVC com tampa cega 250 x 172 x 50 mm
10.35.21 Caixa sifonada de PVC com tampa cega 250 x 230 x 75 mm
10.35.31 Ralo sifonado PVC altura regulável 100 x 40 mm
10.35.33 Ralo seco PVC com saída soldável 100 x 40 mm
10.35.41 Caixa de descarga externa alta 12 l Ciflex ou similar
10.35.50 Caixa d'agua de polietileno com tampa 250 litros
10.35.51 Caixa d'agua de polietileno com tampa 500 litros
10.35.52 Caixa d'agua de polietileno com tampa 1000 litros
10.35.53 Caixa d'agua de polietileno com tampa 1500 litros
10.35.54 Caixa d'agua de polietileno com tampa 3000 litros
10.35.60 Caixa d'agua metálica tipo taça coluna seca h=4,0 m, d=1,91 m, v=10.000l
10.35.61 Caixa d'agua metálica tipo taça coluna seca h=6,0 m, d=1,91 m, v=10.000l
10.35.62 Caixa d'agua metálica tipo taça coluna seca h=5,4 m, d=2,54 m, v=20.000l
10.35.63 Caixa d'agua metálica tipo taça coluna seca h=7,2 m, d=2,54 m, v=20.000l
10.35.64 Caixa d'agua metálica tipo taça coluna seca h=6,0 m, d=2,86 m, v=30.000l
10.35.65 Caixa d'agua metálica tipo taça coluna seca h=8,4 m, d=2,86 m, v=30.000l
10.35.66 Caixa d'agua metálica tipo taça coluna seca h=7,2 m, d=3,20 m, v=48.000l
10.35.67 Caixa d'agua metálica tipo taça coluna seca h=9,6 m, d=3,20 m, v=48.000l
10.35.68 Caixa gordura pré-fabricada individual

388
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CAPÍTULO
9

10.35.69 Caixa gordura pré-fabricada simples


10.35.70 Caixa gordura pré-fabricada dupla
10.35.71 Caixa gordura pré-fabricada especial
10.35.72 Ralo semi-hemisférico tipo abacaxi D = 50 mm
10.35.73 Ralo semi-hemisférico tipo abacaxi D = 75 mm
10.35.73 Ralo semi-hemisférico tipo abacaxi D = 100 mm
10.40.00 Lavatório Celite ou similar
10.40.01 Branco de embutir 001-761 azalea
10.40.02 Branco de embutir completo
10.40.05 Branco sem coluna, pequeno
10.40.07 Branco sem coluna, médio 001-913 azalea
10.40.09 Branco de sobrepor 001-913 azalea
10.40.11 Branco com coluna, médio 001-913 azalea
10.40.12 Branco com coluna médio completo
10.40.13 Coluna para lavatório grande/médio 002-913
10.41.00 Vaso sanitário Celite ou similar
10.41.01 Branco 003-913 azalea
10.41.02 Branco 003-913 azalea completo
10.41.03 Branco com caixa acoplada
10.41.05 Infantil
10.43.00 Mictório
10.43.01 Mictório em louça branca Celite ou similar
10.43.02 Mictório em louça branca Celite ou similar completo
10.43.03 Mictório aço inox chapa 22, desenvolvimento = 1,0 m
10.43.05 Mictório aço inox chapa 22, desenvolvimento = 1,4 m
10.45.00 Pia e cuba
10.45.01 Cuba em aço inox nº 1
10.45.02 Cuba em aço inox nº 2
10.45.05 Cuba de aço inox em chapa nº 20
10.46.00 Tanque
10.46.01 Louça branca pequeno s/ coluna 015-001 Celite ou similar
10.46.03 Louça branca médio c/ coluna 015-001 Celite ou similar
10.46.05 de aço inox com 1 bojo 63 x 51 cm

389
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CAPÍTULO
9

10.46.10 em alvenaria, revestida azulejo branco conf. proj.


10.46.12 em marmorite cinza - vestiário padrão
10.47.00 Bebedouro e filtro
10.47.00 Bebedouro BH-F sem refrigeração Lider ou similar
10.47.03 Bebedouro MF-F 80 pintado Lider ou similar
10.47.04 Bebedouro MG-F 80 inox Líder ou similar
10.47.05 Bebedouro MG-F infantil Lider ou similar
10.47.06 Bebedouro MG-F infantil inox ou similar
10.47.11 Filtro AP-200 curto Aqualar ou similar
10.47.13 Filtro LC-1mc vazão 1000 l/h Lider ou similar
10.47.15 Filtro FF-LC3 cartucho 1000 l/h Lider ou similar
10.48.00 Complemento
10.48.01 Papeleira louça branca 006-493 Celite ou similar
10.48.02 Papeleira inox p/ porta-toalha luxo Novomoy ou similarsim
10.48.05 Saboneteira louça branca 006-293 Celite ou similar
10.48.07 meia-saboneteira louça branca 006-393 Celite ou similar
10.48.08 porta-sabão líquido cromado las vegas Lalekla ou similar
10.48.10 cabide louça branca simples 006-693 Celite ou similar
10.48.12 cabide em tubo aço galv. D= 1/2" fixad0 em alvenaria
10.48.15 assento branco para vaso 500-100 Celite ou similar
10.48.17 assento plástico branco p/vaso, macio Cipla ou similar
10.48.30 jogo mangueira super flexível rolo 15m
10.48.40 terminal de ventilação pvc D=50 mm
10.50.00 Instalação de gás:
10.50.01 tubo aço preto sch-40 D=3/8", sem costura
10.50.02 tubo aço preto sch-40 D=1/2", sem costura
10.50.03 tubo aço preto sch-40 D=3/4", sem costura
10.50.11 registro bico injetor D= 3/8" jackwall ou similar
10.50.12 registro de gás D= 1/2"
10.50.13 registro para gás D= 1/2" ntp x b/8" bm
10.50.15 bico de busen
10.50.20 válvula de esfera em latão d= 1/2" npt
10.50.21 válvula reg. gás c/ te reversível para 2 botijões

390
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CAPÍTULO
9

10.50.31 cilindro de aço com gás GLP capacidade = 45 kg


10.50.40 mangueira plástica para gás d= 3/8" x 1,5 m
10.70.00 Caixa alven. c/tampa concreto- inspeção / passagem
10.70.01 25 x 25 x 25 cm
10.70.02 25 x 25 x 35 cm
10.70.03 25 x 25 x 40 cm
10.70.05 30 x 30 x 30 cm
10.70.06 30 x 30 x 40 cm
10.70.07 30 x 30 x 50 cm
10.70.08 30 x 30 x 60 cm
10.70.10 40 x 40 x 30 cm
10.70.11 40 x 40 x 40 cm
10.70.12 40 x 40 x 50 cm
10.70.13 40 x 40 x 60 cm
10.70.14 40 x 40 x 70 cm
10.70.15 40 x 40 x 80 cm
10.70.16 40 x 40 x 90 cm
10.70.17 40 x 40 x 100 cm
10.70.20 50 x 50 x 30 cm
10.70.21 50 x 50 x 40 cm
10.70.22 50 x 50 x 50 cm
10.70.23 50 x 50 x 60 cm
10.70.24 50 x 50 x 70 cm
10.70.25 50 x 50 x 80 cm
10.70.26 50 x 50 x 90 cm
10.70.27 50 x 50 x 100 cm
10.70.28 50 x 50 x 110 cm
10.70.31 60 x 60 x 30 cm
10.70.32 60 x 60 x 40 cm
10.70.33 60 x 60 x 50 cm
10.70.34 60 x 60 x 60 cm
10.70.35 60 x 60 x 70 cm
10.70.36 60 x 60 x 80 cm

391
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS
CAPÍTULO
9

10.70.37 60 x 60 x 90 cm
10.70.38 60 x 60 x 100 cm
10.70.39 60 x 60 x 110 cm
10.70.40 60 x 60 x 120 cm
10.70.41 60 x 60 x 130 cm
10.70.43 70 x 70 x 30 cm
10.70.44 70 x 70 x 40 cm
10.70.45 70 x 70 x 50 cm
10.70.46 70 x 70 x 60 cm
10.70.47 70 x 70 x 70 cm
10.70.48 70 x 70 x 80 cm
10.70.49 70 x 70 x 90 cm
10.70.50 70 x 70 x 100 cm
10.70.51 70 x 70 x 110 cm
10.70.52 70 x 70 x 120 cm
10.70.53 70 x 70 x 130 cm
10.70.56 80 x 80 x 40 cm
10.70.57 80 x 80 x 50 cm
10.70.58 80 x 80 x 60 cm
10.70.59 80 x 80 x 70 cm
10.70.60 80 x 80 x 80 cm
10.70.61 80 x 80 x 90 cm
10.70.62 80 x 80 x 100 cm
10.70.63 80 x 80 x 110 cm
10.70.64 80 x 80 x 120 cm
10.70.65 80 x 80 x 130 cm
10.70.66 80 x 80 x 140 cm
10.70.67 80 x 80 x 150 cm
10.70.70 90 x 90 x 40 cm
10.70.71 90 x 90 x 50 cm
10.70.72 90 x 90 x 60 cm
10.70.73 90 x 90 x 70 cm
10.70.74 90 x 90 x 80 cm

392
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS
CAPÍTULO
9

10.70.75 90 x 90 x 90 cm
10.70.76 90 x 90 x 100 cm
10.70.77 90 x 90 x 110 cm
10.70.78 90 x 90 x 120 cm
10.70.79 90 x 90 x 130 cm
10.70.80 90 x 90 x 140 cm
10.70.81 90 x 90 x 150 cm
10.70.84 100 x 100 x 50 cm
10.70.85 100 x 100 x 60 cm
10.70.86 100 x 100 x 70 cm
10.70.87 100 x 100 x 80 cm
10.70.88 100 x 100 x 90 cm
10.70.89 100 x 100 x 100 cm
10.70.90 100 x 100 x 110 cm
10.70.91 100 x 100 x 120 cm
10.70.92 100 x 100 x 130 cm
10.70.93 100 x 100 x 140 cm
10.70.94 100 x 100 x 150 cm
10.72.00 Caixa de alv. c/ grelha aço – passagem
10.72.01 25 x 25 x 25 cm
10.72.02 25 x 25 x 35 cm
10.72.03 25 x 25 x 40 cm
10.72.05 30 x 30 x 30 cm
10.72.06 30 x 30 x 40 cm
10.72.07 30 x 30 x 50 cm
10.72.08 30 x 30 x 60 cm
10.72.10 40 x 40 x 30 cm
10.72.11 40 x 40 x 40 cm
10.72.12 40 x 40 x 50 cm
10.72.13 40 x 40 x 60 cm
10.72.14 40 x 40 x 70 cm
10.72.15 40 x 40 x 80 cm
10.72.16 40 x 40 x 90 cm

393
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS
CAPÍTULO
9

10.72.17 40 x 40 x 100 cm
10.72.20 50 x 50 x 30 cm
10.72.21 50 x 50 x 40 cm
10.72.22 50 x 50 x 50 cm
10.72.23 50 x 50 x 60 cm
10.72.24 50 x 50 x 70 cm
10.72.25 50 x 50 x 80 cm
10.72.26 50 x 50 x 90 cm
10.72.27 50 x 50 x 100 cm
10.72.28 50 x 50 x 110 cm
10.72.31 60 x 60 x 30 cm
10.72.32 60 x 60 x 40 cm
10.72.33 60 x 60 x 50 cm
10.72.34 60 x 60 x 60 cm
10.72.35 60 x 60 x 70 cm
10.72.36 60 x 60 x 80 cm
10.72.37 60 x 60 x 90 cm
10.72.38 60 x 60 x 100 cm
10.72.39 60 x 60 x 110 cm
10.72.40 60 x 60 x 120 cm
10.72.43 70 x 70 x 30 cm
10.72.44 70 x 70 x 40 cm
10.72.45 70 x 70 x 50 cm
10.72.46 70 x 70 x 60 cm
10.72.47 70 x 70 x 70 cm
10.72.48 70 x 70 x 80 cm
10.72.49 70 x 70 x 90 cm
10.72.50 70 x 70 x 100 cm
10.72.51 70 x 70 x 110 cm
10.72.52 70 x 70 x 120 cm
10.72.53 70 x 70 x 130 cm
10.72.56 80 x 80 x 40 cm
10.72.57 80 x 80 x 50 cm

394
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS
CAPÍTULO
9

10.72.58 80 x 80 x 60 cm
10.72.59 80 x 80 x 70 cm
10.72.60 80 x 80 x 80 cm
10.72.61 80 x 80 x 90 cm
10.72.62 80 x 80 x 100 cm
10.72.63 80 x 80 x 110 cm
10.72.64 80 x 80 x 120 cm
10.72.65 80 x 80 x 130 cm
10.72.66 80 x 80 x 140 cm
10.72.67 80 x 80 x 150 cm
10.72.70 90 x 90 x 40 cm
10.72.71 90 x 90 x 50 cm
10.72.72 90 x 90 x 60 cm
10.72.73 90 x 90 x 70 cm
10.72.74 90 x 90 x 80 cm
10.72.75 90 x 90 x 90 cm
10.72.76 90 x 90 x 100 cm
10.72.77 90 x 90 x 110 cm
10.72.78 90 x 90 x 120 cm
10.72.79 90 x 90 x 130 cm
10.72.80 90 x 90 x 140 cm
10.72.81 90 x 90 x 150 cm
10.72.84 100 x 100 x 50 cm
10.72.85 100 x 100 x 60 cm
10.72.86 100 x 100 x 70 cm
10.72.87 100 x 100 x 80 cm
10.72.88 100 x 100 x 90 cm
10.72.89 100 x 100 x 100 cm
10.72.90 100 x 100 x 110 cm
10.72.91 100 x 100 x 120 cm
10.72.92 100 x 100 x 130 cm
10.72.93 100 x 100 x 140 cm
10.72.94 100 x 100 x 150 cm

395
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS
CAPÍTULO
9

10.74.00 Caixa sifon de alv.tampa concr. ident. Padrão PBH


10.74.01 tipo 1 - 60 x 40 x 60 cm
10.74.02 tipo 1 - 60 x 40 x 80 cm
10.74.03 tipo 1 - 80 x 40 x 60 cm
10.74.04 tipo 1 - 80 x 40 x 80 cm
10.74.05 tipo 1 - 100 x 40 x 60 cm
10.74.06 tipo 1 - 100 x 40 x 80 cm
10.74.21 tipo 2 - 250 x 83 x 60 cm
10.74.22 tipo 2 - 250 x 83 x 80 cm
10.74.50 neutralizadora - 40 x 75 x 70 cm
10.78.00 Conjunto quadro e cantoneira de ferro
10.78.01 cant.3"3/16"p/ proteção tampa caixa de passagem
10.80.00 Bomba
10.80.01 centrífuga de sucção e recalque 1/2 hp D= 2"
10.80.02 centrífuga de sucção e recalque 1/2 hp D= 3"
10.80.11 moto-bomba 0,5cv vm=5m3/h,suc=1 1/2"/r=1 1/2", trif
10.80.12 moto-bomba 1hp, suc=1 1/2"/r=1 1/4", vm=5m3/h, hm=16 m
10.85.00 Calha de chapa galvanizada
10.85.01 nº 22 gsg, desenvolvimento = 33 cm
10.85.02 nº 22 gsg, desenvolvimento = 50 cm
10.85.03 nº 22 gsg, desenvolvimento = 66 cm
10.85.04 nº 22 gsg, desenvolvimento = 75 cm
10.85.05 nº 22 gsg, desenvolvimento = 100 cm
10.85.06 nº 24 gsg, desenvolvimento = 33 cm
10.85.07 nº 24 gsg, desenvolvimento = 50 cm
10.85.08 nº 24 gsg, desenvolvimento = 66 cm
10.85.09 nº 24 gsg, desenvolvimento = 75 cm
10.85.10 nº 24 gsg, desenvolvimento = 100 cm
10.85.11 nº 26 gsg, desenvolvimento = 33 cm
10.85.12 nº 26 gsg, desenvolvimento = 50 cm
10.85.13 nº 26 gsg, desenvolvimento = 66 cm
10.85.14 nº 26 gsg, desenvolvimento = 75 cm
10.85.15 nº 26 gsg, desenvolvimento = 100 cm

396
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS
CAPÍTULO
9

10.87.00 Rufo e contra-rufo de chapa galvanizada


10.87.01 nº 24 gsg, desenvolvimento = 15 cm
10.87.02 nº 24 gsg, desenvolvimento = 20 cm
10.87.03 nº 24 gsg, desenvolvimento = 25 cm
10.87.04 nº 24 gsg, desenvolvimento = 33 cm
10.87.05 nº 26 gsg, desenvolvimento = 15 cm
10.87.06 nº 26 gsg, desenvolvimento = 20 cm
10.87.07 nº 26 gsg, desenvolvimento = 25 cm
10.87.08 nº 26 gsg, desenvolvimento = 33 cm
10.90.00 Prevenção e combate a incêndio
10.90.01 extintor de incêndio CO2, capacidade = 6 l
10.90.02 extintor de incêndio água pressurizada capac.= 10 l
10.90.03 extintor de incêndio tipo pó químico - 6 kg
10.90.10 válvula de retenção horizontal tipo portinhola D=13 mm (1/2")
10.90.11 válvula de retenção horizontal tipo portinhola D=63 mm (2 1/2")
10.90.14 Registro de gaveta d=63 mm (2 1/2")
10.90.15 registro globo D=13 mm (1/2")
10.90.16 registro globo D=25 mm (1")
10.90.17 registro globo angular D=63 mm p/hidrante interno resmat/similar
10.90.18 adaptador de rosca 5 fios, d=63 x 38mm engate rápido
10.90.19 esguicho tipo agulheta, junta de união engate rápido D=38 mm
10.90.20 abrigo para hidrante int.90 x 60 x 17cm, visor vidro p/ mangueiras
10.90.21 hidrante de recalque completo em cx. alvenaria 40 x 60 x 45 cm
10.90.22 mangueira de fibra sintética e borracha d=38 mm, 15 m resmat/sim
10.90.23 abrigo para extintor incêndio ch18 35 x 25 x 20cm c/ identificação
10.90.24 sinalizador p/ extintor de incêndio em PVC
10.90.25 pressostato telemecanique xml b004, a2511 escala 7 a 52 psi
10.90.26 manômetro willy c/ escala de leitura 0 a 100 psi, D=2 1/2"
10.90.27 cilindro de pressão ou mola pneumática D=150 mm, c=1,20 m
10.90.28 quadro de força p/ motor de 1,5 cv, 220 v, trifásico automático
10.90.29 conj. eletrobomba leve 1,5 cv-220 v, trifásico 250 l/min, 16 mca
10.90.30 luminária de emergência autônoma ie-16 c/ lamp.8w - saída
10.90.31 luminária de emergência autônoma ie-16 c/ lamp.8w

397
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS
CAPÍTULO
9

10.91.00 Equipamentos diversos


10.91.01 triturador tweeney ou tritury
10.91.02 aquecedor central coletiva tipo cardal, kdt ou similar
10.91.03 torneira elétrica Lorenzetti ou similar
10.91.04 aquecedor pontual cardal, kdt e similar
10.91.05 caixa de alvenaria externa para registro de gaveta
10.91.06 caixa de alvenaria externa para hidrômetro
10.92.00 Furos em peças de concreto
10.92.01 diâmetro = 20 mm
10.92.02 diâmetro = 25 mm
10.92.03 diâmetro = 32 mm
10.92.03 diâmetro = 40 mm
10.92.04 diâmetro = 50 mm
10.92.05 diâmetro = 63 mm
10.92.06 diâmetro = 75 mm
10.92.07 diâmetro = 100 mm
10.92.08 diâmetro = 150 mm
10.92.09 diâmetro = 200 mm
9.9. Bibliografia
1. NBR-5626 - Instalação predial de água fria;
2. NBR-12905 - Válvula de descarga – Verificação de desempenho;
3. NBR-7198 - Projeto e execução de instalações prediais de água quente;
4. NBR-5648 - Sistemas prediais de água fria - Tubos e conexões PVC 6,3, PN 750 kPa, com
junta soldável - Requisitos;
5. NBR-12904 - Válvula de descarga;
6. NBR-9256 - Montagem de tubos e conexões galvanizados para instalações prediais de água
fria;
7. NBR-8160 - Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução;
8. NBR-7229 – Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos;
9. NBR-10844 - Instalações prediais de águas pluviais;
10. NBR-11742 - Porta corta-fogo para saída de emergência – Especificação;
11. NBR-8222 - Execução de sistemas de proteção contra incêndio em transformadores e
reatores de potência, por drenagem e agitação do óleo isolante;

398
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS
CAPÍTULO
9

12. NBR-6125 - Chuveiros automáticos para extinção de incêndio;


13. NBR-13932 - Instalações internas de gás liquefeito de petróleo (GLP) – Projeto e execução;
14. NBR-13523 - Central predial de gás liquefeito de petróleo;
15. NBR-5580 - Tubos de aço-carbono para rosca Whitworth gás para usos comuns na condução
de fluidos;
16. Lei nº 2060 do Governo do Estado de Minas Gerais de 27/04/72;
17. Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive
normas de concessionárias de serviços públicos;
18. Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA-CONFEA;
19. NBR-13714 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio;
20. NBR-5680 - Dimensões de tubos de PVC rígido;
21. NBR-6452 - Aparelhos sanitários de material cerâmico;
22. NBR-7372 - Execução de tubulações de pressão - PVC rígido com junta soldada, rosqueada,
ou com anéis de borracha;
23. NBRNM-212 – Medidores velocimétricos de água fria até 15 m³/h;
24. NBR-8220 - Reservatório de poliéster reforçado com fibra de vidro para água potável para
abastecimento de comunidades de pequeno porte;
25. NBR-9574 - Execução de impermeabilização;
26. NBR-10071 - Registro de pressão fabricado com corpo e castelo em ligas de cobre para
instalações hidráulicas prediais;
27. NBR-10072 - Instalações hidráulicas prediais - Registro de gaveta de liga de cobre –
Requisitos;
28. NBR-14534 - Torneira de bóia para reservatórios prediais de água potável – Requisitos e
métodos de ensaio;
29. NBR-10281 - Torneira de pressão – Requisitos e métodos de ensaio;
30. NBR-10283 - Revestimentos eletrolíticos de metais e plásticos sanitários;
31. NBR-10284 - Válvulas de esfera de liga de cobre para uso industrial;
32. NBR-10355 - Reservatórios de poliéster reforçado com fibra de vidro – Capacidades nominais
– Diâmetros internos;
33. NBR-11852 - Caixa de descarga;
34. NBR-12170 - Potabilidade de água aplicável em sistema de impermeabilização;
35. NBR-12483 - Chuveiros elétricos;
36. NBR-7417 - Tubo extraleve de cobre, sem costura, para condução de água e outros fluidos;
37. NBR-7542 - Tubo de cobre médio e pesado, sem costura, para condução de água;

399
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS
CAPÍTULO
9

38. NBR-10071 - Registro de pressão fabricado com corpo e castelo em ligas de cobre para
instalações hidráulicas prediais;
39. NBR-10072 – Instalações hidráulicas prediais - Registro de gaveta de liga de cobre -
Requisitos;
40. NBR-10184 - Coletores solares planos líquidos - Determinação do rendimento térmico;
41. NBR-10185 - Reservatórios térmicos para líquidos destinados a sistemas de energia solar -
Determinação do desempenho térmico;
42. NBR-10674 - Aparelhos elétricos de aquecimento de água não instantâneo de uso doméstico
e similar – Requisitos de segurança;
43. NBR-11720 - Conexões para unir tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar;
44. NBR-12269 - Execução de instalações de sistemas de energia solar que utilizem coletores
solares planos para aquecimento de água;
45. NBR-13932 - Instalações internas de gás liquefeito de petróleo (GLP) – Projeto e execução;
46. NBR-13523 - Central predial de gás liquefeito de petróleo;
47. NBR-5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;
48. NBR-9441 – Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio.

Colaboração:

Martha Menezes Matos


Sônia Maria de Assis Laviola

400

INSTALAÇÃO
ELÉTRICA, TELEFÔNICA,
INFORMÁTICA E SPDA
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10

10. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA (REDE FISÍCA) E


SISTEMA DE PROTEÇÃO DE DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
10.1. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
10.1.1. Objetivos
O Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo, estabelecer diretrizes genéricas para
execução de serviços de instalações elétricas, segundo as particularidades de cada obra,
objetivando um resultado final técnica e esteticamente correto dentro dos padrões das normas
pertinentes, sem interferências danosas com outras instalações do local (estruturas de concreto e
metálica, instalações hidráulicas e outras), e nem tampouco com o projeto arquitetônico.
10.1.2. Normas e práticas complementares para instalações elétricas
- NBR-5410 - Instalações elétricas de baixa tensão;
- NBR-14039 - Instalações elétricas de alta tensão (de 1,0 kV a 36,2 kV);
- NBR-5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;
- ND-5.1 – CEMIG – Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária – Rede de
distribuição aérea – Edificações individuais;
- ND-5.2 – CEMIG – Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária – Rede de
distribuição aérea – Edificações coletivas;
- ND-5.3 – CEMIG – Fornecimento de energia elétrica em tensão primária 15 kV – Rede de
distribuição aérea ou subterrânea;
- ND-5.5 – CEMIG – Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária – Rede de
distribuição subterrânea;
- ND-3.4 – CEMIG - Projetos de iluminação pública;
- ND-2.1 – CEMIG – Instalações básicas de redes de distribuição aéreas urbanas;
- ND-2.6 – CEMIG - Padrões e especificações de materiais e equipamentos;
- Manual do consumidor nº 11 (Materiais padronizados CEMIG);
- NBR-5354 – Requisitos gerais para material de instalações elétricas prediais;
- NBR-5356 – Transformador de potência;
- NBR-6689 – Requisitos gerais para condutos de instalações elétricas prediais;
- NBR-5624 – Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, com revestimento protetor e
rosca NBR-8133;
- NBR-6150 – Eletroduto de PVC rígido;
- NBR-6148 – Condutores isolados com isolação extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para
tensões até 750 V - Sem cobertura – Especificação;
- NBR-5349 – Cabos nus de cobre mole para fins elétricos – Especificação;
- NBR-6235 – Caixas de derivação para uso em instalações elétricas domésticas e análogas;

403
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10

- NBR-5431 – Caixas de derivação para uso em instalações elétricas domésticas e análogas –


Dimensões;
- NBR-5413 – Iluminância de interiores;
- NBR-5461 – Iluminação.
10.1.3. Considerações gerais
a. Materiais e equipamentos
Os materiais atenderão, além das normas citadas, ao disposto neste Caderno de Encargos e às
exigências municipais da PBH.
Só serão aceitos materiais que possuírem a classe e procedência impressos em placa de
identificação ou dispositivo similar.
A documentação abaixo descrita, será minuciosamente relacionada e anexada ao manual do
usuário, documento exigido à CONTRATADA, pela PBH, para emissão do termo provisório de
recebimento da obra:
- Manual de operação e manutenção dos equipamentos adquiridos;
- Documentação técnica dos componentes empregados na obra;
- Certificado de garantia dos equipamentos adquiridos.
b. Recebimento e inspeção de materiais
A inspeção para recebimento de materiais e equipamentos será realizada no local da obra por
processo visual, podendo, entretanto, ser efetuada na fábrica ou em laboratório, por meio de
ensaios, a critério da FISCALIZAÇÃO.
Neste caso, o FORNECEDOR deverá avisar com antecedência a data em que a inspeção poderá
ser realizada.
Para o recebimento dos materiais e equipamentos, a CONTRATADA deverá conferir a
discriminação constante da nota fiscal ou guia de remessa, com o respectivo pedido de compra,
que deverá estar de acordo com as especificações de materiais, equipamentos e serviços.
Caso algum material ou equipamento não atenda às condições do pedido de compra, deverá ser
rejeitado. A inspeção visual para recebimento dos materiais e equipamentos constitui-se,
basicamente, do cumprimento das atividades descritas a seguir:
- Conferência das quantidades;
- Verificação das condições dos materiais, como por exemplo, estarem em perfeito estado, sem
trincas, sem amassamentos, pintados, embalados e outras;
- Designação das áreas de estocagem, em locais adequados de acordo com os tipos de
materiais;
- Estocagem em local abrigado - materiais sujeitos à oxidação, peças miúdas, fios, luminárias,
reatores, lâmpadas, interruptores, tomadas, eletrodutos de PVC e outros;
- Estocagem ao tempo - peças galvanizadas a fogo, transformadores (quando externos), cabos
em bobinas para uso externo ou subterrâneo.

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CAPÍTULO
10

10.1.4. Metodologia de execução de instalações elétricas


a. Padrão de entrada e medição CEMIG (11.61.00 a 11.65.00)
a.1. Edificações individuais alimentadas em baixa tensão (220/127 V) por rede aérea de
distribuição (norma a adotar: ND-5.1 CEMIG)
Este item engloba os seguintes tipos de consumidores:
E Edificações individuais com carga instalada igual ou inferior a 75 kW (75000 W);
E Campos de futebol, ginásios poliesportivos, clubes recreativos com demanda igual ou inferior a
150 kVA (150000 VA), desde que 2/3 da carga corresponda a iluminação;
E Bancas de jornais e trailers;
E Exposições e feiras, parques de diversões, shows e comícios, com demanda inferior a 150
kVA, enquadrados como ligação provisória;
E Edificações agrupadas sem áreas comuns de circulação, e que serão atendidas por ramais de
entrada e medições individuais (consultar anexo ND-5.1).
As unidades consumidoras atendidas conforme as prescrições da ND-5.1, só deverão submeter o
projeto elétrico à aprovação da CEMIG, caso haja desmembramento em mais unidades, o que faz
com que sejam atendidas conforme a norma ND-5.2.
a.1.1. Consulta prévia
Antes de construir ou adquirir os materiais para execução do padrão de entrada, a CONTRATADA
deverá procurar a agência CEMIG responsável pelo atendimento à localidade de implantação da
obra, visando obter informações a respeito das condições de fornecimento de energia ao local a
ser executado.
Tais orientações estão também contidas no Manual do Consumidor nº 11, distribuído nas
agências CEMIG, o qual apresenta as primeiras providências a serem tomadas, as quais devem
também constar no projeto elétrico, tais como:
- Verificação da posição da rede de distribuição em relação ao imóvel;
- Definição de tipo de fornecimento;
- Envio à agência CEMIG da relação de cargas e planta de situação (etapa de execução da
obra);
- Localização e dimensionamento do padrão de entrada;
- Verificação do desnível da edificação em relação à posteação da rede CEMIG;
- Identificação clara da numeração da edificação;
- Perfeita demarcação da propriedade.
A CEMIG se reserva o direito de não efetuar a ligação, caso a carga instalada não esteja
compatível com a relação de carga apresentada.
Após a definição do tipo de atendimento (dimensionamento do padrão de entrada) o consumidor
deverá aguardar o estudo de rede da CEMIG para verificação de disponibilidade de carga para
atendimento e posterior ligação do padrão.

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CAPÍTULO
10

Todos estes entendimentos junto à CEMIG devem ser efetuados, logo no início da obra, no intuito
de assegurar que não haja atraso na ligação do padrão, já que a CEMIG solicita até 120 dias para
executar obras de extensão e acréscimos em sua rede própria.
O Manual do Consumidor nº 11, contém os materiais e equipamentos aprovados para uso nos
padrões de entrada CEMIG. Este manual é periodicamente revisado sem aviso prévio a quaisquer
consumidores. Portanto, é necessário averiguar junto à agência CEMIG, se o manual a ser
consultado pela CONTRATADA se encontra em sua última versão.
a.1.2. Pedido da ligação definitiva do padrão de entrada
Após cumprida a etapa descrita no item a.1.1, a agência CEMIG irá solicitar a formalização do
pedido de ligação, o qual deverá conter em anexo: a relação de cargas; o endereço completo da
obra, com nome da via pública, numeração, nome do bairro e a planta de situação e localização
do local em questão.
A formalização deste pedido com os anexos descritos deverá ser enviada à CEMIG pela PBH,
sendo os dados necessários, fornecidos pela CONTRATADA, em tempo hábil, de acordo com o já
exposto no item a.1.1.
A CEMIG somente efetua as ligações de obra, definitiva ou provisória (que será descrita a seguir),
após a vistoria e aprovação dos respectivos padrões de entrada que devem atender as
prescrições técnicas contidas em suas normas.
A CEMIG se reserva o direito de vistoriar as instalações elétricas internas do local, e não efetuar a
ligação, caso as prescrições da NBR-5410 e NBR-5419 não tenham sido seguidas em seus
aspectos técnicos e de segurança.
a.1.3. Ligações provisórias
Caracterizam-se por serem efetuadas sem medição e por prazos pré–estabelecidos pelo
solicitante. Destinam-se a ligações de parques de diversão, circos, feiras e exposições,
solenidades festivas, vendedores ambulantes e obras públicas com demanda inferior a 150 kVA.
(Para solenidades festivas, utilizar o ED-5.2 (estudo de distribuição), capítulo 5, “Ligações
provisórias em baixa tensão sem medição – barraquinhas”). A instalação do padrão provisório
deve atender as prescrições da norma ND-5.1 CEMIG.
a.1.4. Ligação de obras
Caracteriza-se como ligação de obras, a que possui medição e não tem prazo pré-definido para
atendimento. O solicitante deve apresentar a relação de cargas a serem ligadas na obra, para
definição do tipo de padrão a ser instalado.
O padrão de entrada corresponderá a um dos tipos definidos na ND-5.1 CEMIG, sendo o mais
indicado o padrão instalado em poste.
a.1.5. Ligação definitiva
É a ligação do padrão de entrada. A CEMIG efetuará o desligamento do padrão provisório quando
da ligação definitiva.
O padrão provisório poderá ser usado como definitivo, caso a relação de cargas instaladas na
obra e no local já construído seja a mesma. Caso a locação do padrão provisório, tenha de ser
alterada após o término de obra, a CEMIG autoriza a relocação do mesmo.

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a.1.6. Aumento de carga


É permitido o acréscimo de carga existente até o limite de faixa de demanda provável a ser
atendida pelo padrão de entrada existente (ver tabelas 1 a 7 da ND-5.1 CEMIG).
Acréscimos de carga superiores aos descritos acima, devem ser solicitados à CEMIG, segundo
orientação da ND-5.18 CEMIG, para análise das modificações que se fizerem necessárias na rede
e no padrão de entrada.
No caso de previsão futura de aumento de carga, é permitido instalar caixa para medição
polifásica e dimensionar eletrodutos, condutores e poste/ponteletes em função da carga futura.
Na ocasião do pedido de aumento de carga, seria alterado somente o disjuntor do padrão,
sujeitando-se ainda às condições do pedido da ligação descrita no item a.1.2.
Não deve ser colocado ramal de ligação com previsão futura, de tal forma que um ou mais
condutores deste fiquem energizados e desligados dentro da caixa de entrada do padrão. Neste
caso, o condutor não utilizado deve também ficar desconectado da rede.

a.1.7. Desmembramento de medições


A edificação individual que a qualquer tempo venha a ser subdividida ou transformada em
edificação de uso coletivo ou em agrupamento de consumidores, deve ter seu padrão de entrada
alterado de acordo com as prescrições da ND-5.2 CEMIG.
As instalações elétricas das unidades consumidoras a serem desmembradas, devem ser
alteradas para adequação de medição e proteção individuais, observadas as condições não
permitidas, que serão descritas no item a.1.9.
No caso de edificações geminadas, as unidades consumidoras só poderão ser desmembradas em
entradas de serviço distintas, caso haja separação física entre elas ao longo de todo o terreno
(muro, parede, cerca ou qualquer limitação física existente), caso contrário, as unidades devem
ser atendidas por uma única entrada de serviço dimensionada através da ND-5.2.
a.1.8. Geração própria e sistemas de emergência
Não é permitido o paralelismo entre a geração própria do consumidor, com o sistema elétrico da
CEMIG, ou seja, caso haja uma geração própria esta não pode ser complementada pela rede
CEMIG: o gerador só deve entrar em operação em situação emergencial de desenergização da
rede CEMIG. Para evitar tal paralelismo nos locais que contenham geradores próprios, como em
hospitais por exemplo, deve ser previsto a instalação de uma chave reversível automática-manual,
com intertravamento mecânico, separando os circuitos do gerador da rede CEMIG, retirando a
alimentação da rede CEMIG, no instante da entrada em operação do gerador. Esta chave
reversora deve ser previamente aprovada pela CEMIG e deve ser lacrada na ligação definitiva do
padrão. Ao consumidor, só é permitido o acesso ao dispositivo de acionamento do mesmo.
Os circuitos de emergência alimentados pelo gerador próprio, devem ser instalados em
eletrodutos exclusivos, possibilitando eventual vistoria pela CEMIG.
É vedada qualquer interligação dos circuitos de emergência com a rede da CEMIG.

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a.1.9. Condições não permitidas


As seguintes situações não são permitidas, sob pena de corte no fornecimento de energia:
- Interligação entre instalações elétricas internas de consumidores distintos, mesmo que o
fornecimento seja gratuito;
- Interferência de pessoas não credenciadas pela CEMIG nos equipamentos de medição e lacres;
- Instalação de condutores ligados antes do medidor, para ligações em instalações do consumidor
(“gatos”);
- Utilização de uma única medição para edificações distintas, ou colocação de mais de um
medidor para uma única edificação;
- Ligação de cargas que excedam o limite de fornecimento estabelecido no dimensionamento do
padrão de entrada;
- Ligações que não constem na relação de cargas e que venham a causar perturbações
indesejáveis na rede CEMIG, tais como: flutuações de tensão, rádio interferência (aparelho de raio
X, equipamentos de eletrogalvanização) e cargas geradoras de correntes harmônicas.
Neste caso, a CEMIG notificará o consumidor informando-o que as alterações necessárias em seu
sistema para o atendimento às cargas acima, serão executadas às expensas do mesmo.
a.2. Edificações coletivas alimentadas em baixa tensão (220/127 V) por rede aérea de distribuição
(norma a adotar: ND-5.2 CEMIG)
Este item engloba os seguintes tipos de consumidores:
E Edificações de uso coletivo, com qualquer número de unidades consumidoras, incluindo-se as
que possuem carga instalada superior a 75 kW;
E Edificações agrupadas, com área comum de circulação, mas que não geram medição de carga
de condomínio;
E Edificações geminadas.
No caso de unidades consumidoras sem área comum de circulação, o atendimento é individual e
a norma a ser adotada será a ND-5.1.
As unidades consumidoras localizadas em áreas de transmissão de rede aérea para subterrânea,
devem ter os padrões de entrada definidos, conforme as prescrições da norma ND-5.5.
Todo e qualquer projeto elétrico de edificações coletivas, deve ser previamente aprovado pela
CEMIG.
a.2.1. Consulta prévia
Para o caso de consumidor coletivo, são válidas as mesmas orientações descritas no item a.1.1
para consumidores individuais, acrescentando-se aqui, o envio do projeto elétrico previamente
aprovado.
a.2.2. Pedido de ligação definitiva de cada unidade consumidora
Aqui são validas as orientações do item a.1.2.

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A ligação de cada unidade consumidora será efetuada pela CEMIG somente após o pedido formal
de seus proprietários/consumidores.
a.2.3. Ligação de obras
São válidas as mesmas orientações do item a.1.3, mas neste caso o pedido de ligação de obra
fica também condicionado a apresentação dos seguintes dados:
E Relação de cargas para a ligação definitiva de agrupamentos com até 3 unidades
consumidoras, sem proteção geral (ver tabela 3, página 6-3 da ND-5.2 CEMIG);
E Projeto elétrico aprovado;
E Planta de situação e localização para edificações com mais de 1 pavimento e construídas do
mesmo lado da rede da CEMIG.
a.2.4. Aumento de carga
São válidas as normas e orientações descritas no item a.1.6, a.1.8 e a.1.9.
a.3. Edificações individuais ou pertencentes a unidades coletivas com demanda superior a 75 kVA
alimentadas em tensão primária 15 kV, por redes aéreas ou subterrâneas (norma a adotar ND-5.3
CEMIG)
Deverão aqui serem adotadas as prescrições da norma ND-5.3, quanto a pedidos de ligação e
tudo o que se refere à aprovação da subestação consumidora executada.
a.4. Atendimento em tensão secundária (220/127 V) por rede subterrânea da CEMIG
Deverá ser consultada a ND-5.5 para as instruções concernentes a ligação e aprovação do
padrão de entrada executado.
a.5. Providências gerais
Das providências necessárias junto à CEMIG, salienta-se que a CONTRATADA é responsável
pela entrega dos serviços relacionados com a entrada de energia completa, pela ligação definitiva
à rede pública em perfeito funcionamento e pela aprovação da CEMIG, quanto à execução do
padrão de entrada.

b. Eletrodutos (11.01.00 a 11.05.00)


Os eletrodutos a serem utilizados deverão ser novos, internamente lisos e sem rebarbas, podendo
ser metálicos tipo leve ou pesado, metálicos flexíveis, rígidos de PVC ou flexíveis com
revestimento de PVC rígido.

b.1. Considerações gerais


Na utilização de eletrodutos rígidos, metálicos ou de PVC, deverão ser seguidas as seguintes
orientações:

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10

- Serão instalados de maneira a apresentar um conjunto mecanicamente resistente, de boa


aparência quando embutidos, cuidando-se para que nenhuma condição possa danificar os
condutores neles contidos;
- Os dutos embutidos nas vigas e lajes de concreto armado serão colocados sobre os
vergalhões da armadura inferior. Todas as aberturas e bocas dos dutos serão fechadas para
impedir a penetração de nata de cimento durante a colocação de concreto nas formas. A
instalação de tubulação embutida nas peças estruturais de concreto armado será efetuada de
modo que os dutos não suportem esforços não previstos, conforme diposição da norma NBR-
5410.
- A taxa máxima de ocupação dos eletrodutos não deve exceder 40% (válido também para
eletrodutos flexíveis);
- Os eletrodutos deverão ser limpos e secos antes da passagem de fiação;
- Todos os eletrodutos não utilizados deverão ser providos de arames-guia (sonda) de aço
galvanizado 16 AWG;
- Os eletrodutos verticais serão montados antes da execução das alvenarias;
- A tubulação será instalada de maneira a não formar cotovelos, apresentando uma ligeira e
contínua declividade para as caixas;
- Só deverão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo, abrindo-se nova rosca na
extremidade a ser aproveitada e retirando-se cuidadosamente todas as rebarbas deixadas
nas operações de corte e abertura de roscas. Poderão ser cortados a serra, sendo porém,
escariados a lima para remoção de rebarbas;
- Serão sempre emendados por meio de luvas, atarrachados até assegurar perfeita
continuidade da superfície interna de tubulação e vedação;
- Os eletrodutos subterrâneos deverão ser instalados com declividade mínima de 0,5% entre
caixas de inspeção, de modo a assegurar a drenagem;
- Nas travessias de vias, os eletrodutos serão envelopados em concreto, com face superior
situada no mínimo, a 1,00 m abaixo do nível do solo.

b.2. Eletrodutos metálicos


b.2.1. Eletrodutos metálicos rígidos de aço galvanizado
Deverão ser revestidos com banho de zinco fundido e poderão ser utilizados em instalações
externas ou subterrâneas em contato direto com o solo. Os eletrodutos metálicos rígidos tipo
pesado e leve deverão obedecer as características das Tabelas 1 e 2.

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Tabela 1- Dimensões de eletrodutos rígidos de aço pesado


DIMENSÕES DE ELETRODUTOS RÍGIDOS DE AÇO CARBONO,
TIPOS PESADO E EXTRA, DE ACORDO COM A NBR-5597 (EB-341)
Tamanho Nominal Diâmetro Externo Espessura da Parede (mm)
(mm) (Pol) (mm) Pesado
17 3/8" 17,1 2,00
21 1/2" 21,3 2,25
27 3/4" 26,7 2,25
33 1" 33,4 2,65
42 1 1/4" 42,2 3,00
48 1 1/2" 48,3 3,00
60 2" 60,3 3,35
73 2 1/2" 73 3,75
89 3" 88,9 3,75
102 3 1/2" 101,6 4,25
114 4" 114,3 4,25
141 5" 141,3 5,00
168 6" 168,3 5,30

Tabela 2 –dimensões de eletrodutos rígidos de aço leve:


DIMENSÕES DE ELETRODUTOS RÍGIDOS DE AÇO CARBONO,
TIPO LEVE, DE ACORDO COM A NBR-5624 (EB-568)

Tamanho Nominal Espessura da Parede (mm)


Diâmetro Externo
(mm) (Pol) (mm) Leve I Leve II Leve III
16 3/8" 16 1,50 1,25 1,00
20 1/2" 20 1,50 1,25 1,00
25 3/4" 25 1,50 1,25 1,00
31 1" 31 1,50 1,25 1,00
41 1 1/4" 41 2,00 1,50 1,25
47 1 1/2" 47 2,25 1,50 -
59 2" 59 2,25 2,00 -
75 2 1/2" 75 2,65 2,00 -
88 3" 88 2,65 2,00 -
100 3 1/2" 100 2,65 2,25 -
113 4" 113 2,65 2,25 -

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Os eletrodutos metálicos leves, só poderão ser usados em locais comprovadamente não sujeitos
a choques de origem mecânica ou química (tração, compressão, torção ou corrosão)
Os eletrodutos metálicos enterrados, serão sempre envelopados em concreto, independente de
tensão nos circuitos.
A galvanização dos eletrodutos será pelo processo de imersão a quente, em zinco fundido,
conforme NBR-6323 - “Produtos de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente”.
Os eletrodutos metálicos rígidos serão fornecidos em peças de 3 m, contendo em uma das
extremidades 1 luva e um protetor plástico. A rosca deverá ser cônica. Eletrodutos sem rosca
serão usados com conexões de encaixe ou aparafusados.
Deverão ter a superfície interna lisa e isenta de arestas cortantes ou rebarbas.
Os eletrodutos metálicos deverão ser sempre instalados com luvas, buchas e porcas vedadas
com adesivo não secativo.
Os eletrodutos metálicos deverão sempre ser interligados à malha de aterramento da edificação,
atentando-se sempre para a continuidade das interligações entre peças da tubulação ao longo de
toda a instalação e até a malha de terra.
Utilização
Serão preferencialmente usados nas seguintes situações:
• Para áreas externas, enterrados e envelopados em concreto, com inclinação para drenagem
nas caixas;
• Para instalações aparentes de grande porte com condutores e eletrodutos de aço galvanizado
ou alumínio-silício e para travessias de vias públicas;
• Para instalações de ramal de entrada aérea ou do de ligação subterrânea e cabo de entrada
da TELEMAR (conforme prescrições a respeito nas respectivas normas).
Acessórios
Para os eletrodutos metálicos rígidos, serão utilizados os seguintes acessórios:
- Curvas:
No caso de curvas galvanizadas, somente serão aceitas as fabricadas em raio longo.
- Luvas:
Serão de aço esmaltado de 15 mm (1/2”) a 80 mm (3”) ou alumínio-silício de 10 mm (3/8”) a 50
mm (2”).
- Conectores:
Curvos ou retos, serão em liga de alumínio-silício de 10mm (3/8”) a 100mm (4”) ou latão zincado
de 15 mm (1/2”) a 25 mm (1”).
- Buchas e arruelas:
Serão em liga de alumínio-silício de 10 mm (3/8”) a 100 mm (4”) ou latão zincado de 10 mm (3/8”)
a 80 (3”).

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As curvas serão sempre pré-fabricadas., não se admitindo, a execução das mesmas no local.
Em cada trecho de tubulação, entre duas caixas ou entre extremidades e caixas, poderão ser
empregadas no máximo, 3 curvas de 90º, ou seu equivalente até no máximo 270º.

1- Conector: Facilita a execução de curvas, pois com a retirada da tampa os fios deslizam
livremente.
2- Bucha e arruela: Enquanto a arruela fixa o tubo, a bucha evita o deslocamento do fio e serve
de contra-porca para fixação.
3- Exemplo de aplicação de conector reto, que permite a execução de instalações completas
com eletrodutos lisos, sem roscas.
4- Luva: Permite conexões retas ou em curvas e contornos, conforme as indicações 3 e na
ilustração maior.

Figura 1 – Detalhe de instalação

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b.2.2. Eletrodutos metálicos flexíveis


Serão utilizados em ligações de equipamentos elétricos de grande porte, tais como motores,
bombas, compressores e geradores, que estão sujeitos a vibração. Não deverão ser embutidos,
nem utilizados em partes externas das edificações. Em substituição aos eletrodutos metálicos
flexíveis, para esta aplicação, poderão ser usados os eletrodutos flexíveis fabricados em
polietileno de alta densidade (PEAD).
A fixação será feita por braçadeiras com espaçamento máximo de 30 cm. Serão fixados às caixas
nas peças conectadas a estas através de buchas e arruelas, prendendo os tubos por pressão de
parafuso. Não serão permitidos emendas em tubos flexíveis, que deverão formar trechos
contínuos de caixa a caixa.
b.3. Eletrodutos plásticos
b.3.1. Eletrodutos de PVC rígido
Serão de cloreto de polivinila (PVC) rígido, sendo fornecidos em 2 tipos: Pesado (com roscas e
luvas) e leves (pontas lisas e com bolsa para encaixe, sem cola), sendo estes, empregados
somente onde estejam isentos de esforços mecânicos (torção, tração, vibração e compressão).
Para uso aparente ou embutido em concreto, permitir-se-á o uso de eletrodutos de PVC tipo leve
ou pesado, conforme Tabela 3:
Tabela 3
DIMENSÕES DE ELETRODUTOS DE PVC RÍGIDOS,
TIPO ROSQUEÁVEL, DE ACORDO COM A NBR-6150 (EB-744)
Tamanho Nominal Diâmetro Externo Espessura da Parede (mm)
(mm) (Pol) (mm) Classe A Classe B
16 3/8" 16,7 2,0 1,8
20 1/2" 21,1 2,5 1,8
25 3/4" 26,2 2,6 2,3
32 1" 33,2 3,2 2,7
40 1 1/4" 42,2 3,6 2,9
50 1 1/2" 47,8 4,0 3,0
60 2" 59,4 4,6 3,1
75 2 1/2" 75,1 5,5 3,8
85 3" 88,0 6,2 4,0

Na execução de instalações com eletrodutos de PVC rígido, deve ser dada atenção especial à
diferença de critério em adotar o diâmetro interno ou externo do tubo, para instalações elétricas e

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CAPÍTULO
10

de telefonia. Tanto o projeto de telefonia, quanto o de instalações elétricas, deverá conter a tabela
de equivalência de diâmetros.
Utilização
Serão preferencialmente utilizados:
• Em áreas internas das edificações, embutidos em lajes, paredes, pisos e também sobre
forros;
• Em instalações aparentes de pequeno porte ou instalações provisórias desmontáveis, como
barracões de obra por exemplo;
• A partir da caixa de medição do padrão CEMIG até os quadros de distribuição internos (ramal
de entrada interno).
Na utilização de eletrodutos de PVC, deve-se ter atenção especial na enfiação dos condutores,
para não ocorrer a perda da isolação neste processo, já que neste caso, ocorrerá a existência de
condutores energizados e descascados no interior do eletroduto plástico onde não há como
ocorrer a dissipação da corrente de volta para a terra.
A instalação dos eletrodutos será executada por meio de luvas e as ligações com as caixas,
através de arruelas, sendo todas as juntas vedadas com material que não resseque. As buchas e
arruelas sempre serão de PVC.
b.3.2. Eletrodutos plásticos flexíveis
Serão aceitos 2 (dois) tipos:
- Em PVC flexível, auto-extinguível, reforçado com espirais de PVC rígido sendo liso
internamente, para facilitar a passagem dos fios e cabos elétricos. Este tipo poderá ser usado
em substituição aos eletrodutos de PVC rígido nas aplicações embutidas em áreas internas,
quando for especificado em projeto;
- Em polietileno de alta densidade (PEAD), poderá ser usado em áreas externas enterradas,
onde se necessita de grandes vãos entre caixas de derivação e/ou passagem. Não exige
emendas entre peças e é fabricado em bobinas de 25, 50 e 100 metros. É fornecido com
arame-guia e tem leveza, flexibilidade e elevada resistência mecânica.

c. Instalação aparente de eletrodutos rígidos plásticos e metálicos com a utilização de


conduletes flexíveis ou plásticos, caixas de passagem e/ou derivação e quadros de
distribuição de sobrepor (11.14.00 e 11.17.00)
As extremidade dos eletrodutos, quando não conectados diretamente em caixas ou conexões,
deverão ser providas de buchas e arruelas.
As uniões deverão ser convenientemente montadas, garantindo não só o alinhamento mas
também o espaçamento correto, de modo a permitir o rosqueamento da parte móvel sem
esforços. A parte móvel da união deverá ficar, no caso de lances verticais, do lado superior. Em
lances horizontais ou verticais superiores a 10 m deverão ser previstas juntas de dilatação nos
eletrodutos.

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CAPÍTULO
10

A instalação aparente deverá ser fixada em paredes, forros e divisórias, por braçadeiras plásticas
ou metálicas, conforme cada caso, a cada 3 m.
Deverá ser adotado este tipo de instalação em reformas de instalações existentes, onde se tenha,
preferencialmente, um “lay-out” pré-definido.
Para derivações e curvas serão usados conduletes metálicos ou plásticos, caixas de derivação ou
caixas de passagem de sobrepor, conforme indicação em projeto.
No caso dos conduletes, o tipo e bitola dos mesmos virá indicado em projeto, devendo tais
indicações serem seguidas, sob pena de se comprometer a estética e a correta utilização
aparente.
Os eletrodutos aparentes deverão ser fixados adequadamente, de modo a constituirem um
sistema de boa aparência e firmeza suficiente para suportar o peso da instalação como um todo e
os esforços decorrentes do processo de enfiação dos condutores.
As tomadas, interruptores e placas a serem instalados, nos conduletes plásticos ou metálicos,
deverão ser da mesma linha de fabricação destes, objetivando o perfeito encaixe entre peças.
d. Sistema de canaletas e dutos plásticos aparentes (11.06.00 a 11.08.00)
São sistemas plásticos aparentes, dotados de uma linha completa de adaptação de caixas,
derivações, terminações separadoras, tomadas, interruptores, placas, e os dutos com suas
respectivas tampas aparafusadas ou encaixadas, que são instalados aparentes sobre paredes,
forros, divisórias, dando um acabamento estético mais adequado, para ambientes que tenham
preferencialmente um “lay-out” pré-definido, e o objetivo seja reformar as instalações existentes.
Só poderão ser instalados em locais isentos de umidade e não sujeitos a lavagens frequentes.
Não deverão apresentar descontinuidade ou emendas, ao longo da instalação, devendo-se usar
em cada caso, as peças disponíveis na própria linha de fabricação do sistema de canaletas ou de
dutos aparentes.
Só poderão ser alojados nestes sistemas, condutores isolados e as emendas e derivações
deverão ser executadas com caixas da própria linha de fabricação.
Deve-se atentar, para a taxa de ocupação de 40% da área útil interna dos dutos ou canaletas, a
fim de não submeter os condutores a esforços términos, acima dos níveis aceitáveis, bem como
também, não submeter o próprio sistema de dutos e canaletas, a esforços de espaço interno, que
levem à danificação da instalação.
e. Instalação subterrânea com eletrodutos, canaletas e galerias
e.1. Prescrições gerais
- Os trechos entre caixas serão retilíneos e com caimento num único sentido;
- Os dutos serão assentados de modo a resistirem aos esforços externos e aos provenientes da
instalação dos tubos, observando as condições próprias do terreno;
- A junção dos dutos de uma mesma linha será executada mantendo-se o alinhamento e a
estanqueidade, tomando-se precauções para evitar rebarbas internas;

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CAPÍTULO
10

- Nas passagens do exterior para o interior dos edifícios, pelo menos a extremidade interior da
linha será convenientemente fechada, para impedir a entrada de água e de pequenos
animais;
- As canaletas deverão ser construídas com o fundo em desnível e ser providas de meios para
drenagem em todos os pontos baixos capazes de coletar água. Deverão ser fechadas com
tampa para impedir a entrada de água e corpos estranhos e serem assentadas de modo a
resistirem a esforços externos;
- As saídas dos condutores e dos cabos deverão ser alojadas em caixas metálicas acessíveis,
de onde sairão as extensões feitas por outros métodos de instalação (eletrodutos rígidos ou
flexíveis e congêneres). Essas caixas serão dispensadas quando os cabos terminarem na
caixa de chaves ou disjuntores, ou no interior do conjunto de manobra ou quando ligados a
linhas abertas ou redes aéreas, excetuando-se o caso de instalações exteriores para postes
de iluminação em que a saída dos condutores dos cabos será colocada em caixas na base
dos postes.
f. Dutos de piso de embutir e de sobrepor (undercarpet) (11.09.00 e 11.10.00)
Será utilizado este tipo de instalação em locais onde não se tem “lay-out” definido, ou o mesmo
esteja sujeito a constantes alterações. A malha de piso se adequa a este caso, pois, confere à
instalação, flexibilidade quanto ao número e locação de pontos de tomadas elétricas, telefônicas e
de todas as instalações, que correm paralelas ao longo de todo o local.
Não será utilizado este sistema em locais sujeitos a lavagens constantes com jatos d’água e
vapores corrosivos, tais como escolas e hospitais.
O projeto e execução deste sistema deverá seguir especificações do FABRICANTE, constantes
em manual de instrução/catálogos, assim como as prescrições da NBR-5410 e do NEC (National
Eletrical Code).
Somente serão aceitos os dutos metálicos para piso, no intuito de salvaguardar as instalações de
dados e telefônicas das interferências eletromagnéticas advindas do paralelismo e proximidade
das instalações elétricas.
Poderão ser aceitos dutos não metálicos, caso haja comprovação técnica documentada do
FABRICANTE, da não ocorrência futura das interferências acima citadas.
Os dutos metálicos deverão ser aterrados para promover a blindagem eletromagnética das
instalações suscetíveis.
O duto de piso de sobrepor (sistema undecarpet), é instalado sobre a laje de piso e recoberto com
carpete, possibilitando sua instalação em locais de reforma.
O duto de piso embutido deve ser instalado no contrapiso a ser executado sobre a laje.
g. Perfilados, eletrocalhas e bandejas (11.12.00 e 11.13.00)
g.1. Calhas
Calhas são estruturas metálicas ou não, com ou sem tampa, destinadas a conter em seus
interiores os condutores de um ou mais circuitos elétricos, que deverão suportar perfeitamente as

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CAPÍTULO
10

condições ambientais, sendo instaladas de modo a não submeter os condutores elétricos a


esforços mecânicos e térmicos.
As calhas só poderão conter condutores isolados e com cobertura. Admite-se a utilização de
condutores isolados e sem cobertura no seu interior nos casos em que a calha:
- Possuir cobertura desmontável apenas por ferramenta adequada e tiver paredes maciças;
- Estiver instalada em locais acessíveis apenas a pessoas qualificadas;
- Estiver instalada dentro de forro ou pisos falsos, não desmontáveis;
- Estiver instalada em pisos ou forros falsos desmontáveis, acessíveis apenas a pessoas
qualificadas.
Não se utilizarão calhas metálicas nos seguintes casos:
- Em locais sujeitos a condições físicas desfavoráveis;
- Quando a tensão entre os condutores for igual ou superior a 300 V, a menos que a espessura da
calha seja superior a 0,4” (polegadas).
g.2. Bandejas, prateleiras ou leito de cabos
São estruturas rígidas, metálicas ou não, incombustíveis, formadas por duas longarinas laterais
lisas ou em perfil “U” e perfilados transversais devidamente espaçados (ou fundo de chapa
perfurada ou não), que se destinam a suportar condutores elétricos.
As bandejas poderão ser do tipo leve, médio ou pesado, sendo especificadas em função do peso
dos condutores elétricos a serem suportados.
As bandejas só serão utilizadas em locais onde houver uma manutenção adequada, isenção de
choques mecânicos significativos e impossibilidade de ataques químicos.
Os condutores elétricos a serem instalados em bandejas, deverão ser isolados, possuir cobertura
e serão presos firmemente às bandejas.
h. Caixas (11.14.00)
Denominam-se caixas, os componentes de uma instalação elétrica, destinados a conter as
tomadas e interruptores de corrente, emendas, derivações e passagem de condutores elétricos.
h.1. Especificação de materiais
Conforme sua destinação e de acordo com as normas da ABNT em vigor, as caixas poderão ser:
- Em chapa de aço esmaltada, galvanizada ou pintada com tinta de base metálica;

- De alumínio fundido;

- De PVC rígido, baquelite ou polipropileno.

As caixas conterão olhais destinados à fixação dos eletrodutos (com buchas e arruelas ou roscas),
só sendo permitida a abertura daqueles realmente necessários.

418
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CAPÍTULO
10

As caixas para passagem de condutores serão em chapa 14 BWG com uma demão de verniz
isolante e outra de zarcão na face interna.
As caixas não metálicas só serão admitidas com eletrodutos não metálicos e quando não
estiverem sujeitos a esforços mecânicos.
As caixas para instalações aparentes serão metálicas e do tipo condulete. Será admitida a
utilização de conduletes tipo PVC em instalações aparentes de pequeno porte ou provisórias
(barracão de obra).
h.2. Utilização

Serão empregadas caixas nos seguintes pontos:

- De entrada ou saída dos condutores da tubulação, exceto nos pontos de transição ou


passagem de linhas abertas para linhas em condutos arrematados com bucha adequada;
- De emenda ou derivação de condutores;

- De instalação de luminárias e outros dispositivos.

As caixas terão as seguintes características:

- Octogonais, de fundo móvel, para centros de luz;

- Octogonais estampadas, de 75 x 75 mm (3” x 3”), nos extremos dos ramais de distribuição;

- Quadradas, de 100 x 100 mm (4” x 4”), quando o número de interruptores ou tomadas exceda
a três, ou quando usadas para caixas de passagem;
- Retangulares de 50 x 100 mm (2” x 4”), para o conjunto de interruptores ou tomadas igual ou
inferior a três;
- Especiais em chapa nº 16, no mínimo de aço zincado, com pintura antioxidante e isolante com
tampa lisa e aparafusada nas dimensões indicadas no projeto;
- As caixas embutidas nas lajes serão firmemente fixadas nas formas;

- Só poderão ser abertos os olhais destinados a receber ligações de eletrodutos;

- As caixas embutidas nas paredes deverão facear a alvenaria de modo a não resultar
excessiva profundidade depois de concluído o revestimento, devendo ser niveladas e
aprumadas.
A altura das caixas em relação ao piso acabado, será a seguinte:

- Interruptores e botões de campainha (bordo superior da caixa)........................................1,20 m

419
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CAPÍTULO
10

- Tomadas baixas, quando não indicadas nos rodapés ou em locais úmidos (bordo inferior da
caixa)...................................................................................................................................0,30 m
- Tomadas em locais úmidos (bordo inferior da caixa).........................................................0,80 m

- Tomadas de bancada (cozinhas, lavatórios, laboratórios, oficinas, etc.)............................1,20 m

- Caixas de passagem...........................................................................................................0,30 m

As caixas de arandelas e tomadas altas serão instaladas de acordo com as indicações do projeto.

As caixas de interruptores e tomadas quando próximas de alizares serão localizadas a, no


mínimo, 5 cm dos mesmos.

As diferentes caixas de um mesmo ambiente serão perfeitamente alinhadas e niveladas, dispostas


de forma a não apresentarem discrepâncias sensíveis no seu conjunto.

As caixas de pontos de luz dos tetos serão rigorosamente centradas e alinhadas nos respectivos
ambientes.

As caixas ou conduletes serão colocados em locais de fácil acesso e serão providos de tampas
adequadas; as que contiverem interruptores, tomadas e congêneres, serão fechadas por espelhos
que completam a instalação dos mesmos; as de saída para alimentação de aparelhos poderão ser
fechadas por placas destinadas à fixação dos mesmos.

A distância entre as caixas ou conduletes será determinada para permitir facil enfiação e
desenfiação dos condutores. Em trechos retilínios, o espaçamento será no máximo de 15 m; nos
trechos em curva o espaçamento será reduzido de 3 m para cada curva de 90º.

Instalações subterrâneas:

- As caixas serão em alvenaria revestidas com argamassa, impermeabilizadas e com previsão


para drenagem; será prevista uma caixa para cada ponto de mudança de direção da rede ou
para dividir a rede em trechos não maiores que 60 m; as dimensões internas das caixas serão
determinadas em função do raio mínimo de curvatura do cabo usado, e do espaço necessário
para permitir a enfiação; serão cobertas com tampas calafetadas para impedir a entrada de
água e corpos estranhos (Figura 2).

420
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CAPÍTULO
10

Figura 2 – Detalhe de caixa de passagem em alvenaria e concreto (11.14.37 a 11.14.39)

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CAPÍTULO
10

Na Figura 3 observa-se o detalhe de uma caixa para instalação de refletores recomendada para
uso nas instalações elétricas das unidades da PBH, não previstas como sendo para iluminação
pública, caso para o qual deverá ser usado detalhe construtivo padrão CEMIG ou previamente
aprovado pela mesma.

Figura 3 – Caixa para refletor tipo 1 e 2 (11.14.44 / 11.14.46)

422
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CAPÍTULO
10

i. Quadros de distribuição (11.15.00)


Denominam-se quadros aqueles componentes de uma instalação destinados a conterem os
dispositivos de manobra e proteção dos circuitos elétricos ou blocos terminais dos circuitos de
telefonia.
i.1. Especificações
Os quadros de embutir serão sempre de chapa de aço, espessura mínima equivalente à chapa nº
20 BWG, com tampas parafusadas ou portas com fechaduras, confeccionadas em chapa de aço
de espessura mínima equivalente à chapa nº 16 BWG.
Os quadros de sobrepor serão construídos em chapa de aço de espessura mínima equivalente à
chapa nº 18 BWG, com tampas parafusadas ou portas com fechaduras de espessura mínima
equivalente à chapa nº 16 BWG.
Serão confeccionados com acabamento esmerado e terão tratamento contra a corrosão.
Os quadros deverão permitir a eficiente ventilação dos componentes instalados em seus
interiores.
Os quadros deverão evitar que seus componentes internos sejam atingidos por poeira ou
umidade.
i.2. Montagem e instalação
A altura de montagem dos quadros de distribuição será regulada por suas dimensões e pela
comodidade de operação das chaves ou inspeção dos instrumentos, não devendo, de qualquer
modo, ter o bordo inferior a menos de 0,50 m do piso acabado.
A profundidade será regulada pela espessura do revestimento previsto para o local, contra o qual
deverão ser assentados os alizares das caixas.
Além da segurança para as instalações que abrigar, os quadros deverão, também, ser protegidos
contra choques, sendo para tanto isolados os painéis e alavancas externas, por espelho
encaixado no interior do quadro.
Os quadros de distribuição serão montados em caixas de embutir ou de sobrepor.
As caixas de embutir modelo “E” serão fabricadas em chapa de aço 22 (MSG), os chassis em
chapa de aço da mesma bitola e as molduras e portas em chapa de aço 16.
As caixas de sobrepor modelo “S” serão fabricadas em chapa de aço 18 (MSG), os flanges em
chapa de aço 14 e os chassis, espelhos e portas em chapa de aço 16.
i.2.1. Fixação
As caixas modelo “E” terão, nas suas laterais, quatro garras de fixação à guisa de chumbadores.
As caixas modelo “S” terão, no fundo, furos pré-estampados, para sua fixação, nas paredes,
através de buchas plásticas e parafusos.
i.2.2. Fechos
As portas das caixas modelo “E”, serão providas de fechos de náilon corrediços, com mola,
possibilitando rapidez nas manobras de abertura e fechamento.

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CAPÍTULO
10

As portas das caixas modelo “S” terão fechaduras de fácil acionamento, mesmo com uma simples
moeda.
Alternativamente, poderão ser equipadas com fechaduras movimentadas por chaves do tipo
“Yale”.
i.2.3. Eletrodutos
As caixas modelo “E” terão nas laterais superior e inferior, uma abertura em toda a sua extensão
com largura de 46 mm, coberta com tampa plástica. Por essa tampa plástica, facilmente retirável e
recortável, faz-se a entrada e/ou saída dos eletrodutos.
As caixas modelo “S” terão, nas laterais superior e inferior, flanges desmontáveis onde serão
previstos “Knock-outs”, facilmente retiráveis, de 15 mm (1/2”), 20 mm (3/4”), 25 mm (1”) e 40 mm
(1 1/2”).
i.2.4. Portas
As caixas dos quadros de distribuição deverão permitir a inversão das portas, com abertura à
direita ou à esquerda.
Nas caixas modelo “E” as portas serão solidárias com o aro, bastando rodá-lo 180º para obter-se
a inversão da porta.
Nas caixas modelo “S” as portas serão fixadas, em suporte apropriado nas tampas flanges,
obtendo-se a inversão da porta trocando-se a superior pelo inferior.
i.2.5. Espelhos
Os espelhos das caixas modelo “E” serão providos de fechos de naylon, corrediços, com mola.
Os espelhos das caixas modelo “S” serão equipados com dois parafusos de fixação, do tipo
“cabeça recartilhada”.
i.2.6. Barramentos
Os barramentos dos quadros de distribuição deverão ser de cobre eletrolítico.
Os quadros de distribuição com barramento deverão ser providos de barramento de fase, neutro e
terra.
Os quadros gerais de baixa tensão, deverão seguir a especificação e detalhamento constantes no
projeto elétrico.
A caixa do quadro de distribuição deverá ser interligada à barra de terra.
i.2.7. Placas de identificação / utilização de circuitos
Ao lado de cada disjuntor instalado, deverá ser colocado uma placa de identificação que
especifique a utilização de cada circuito por aquele disjuntor protegido.
j. Disjuntores em caixa moldada, de baixa tensão (11.18.00 a 11.20.00)
Os disjuntores obedecerão às prescrições da norma:
• NBR-5361 – Disjuntores de baixa tensão;
- Serão instalados no interior dos quadros de distribuição e geral.

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CAPÍTULO
10

- Deverão obedecer as características de tensão, corrente e freqüência nominais. A capacidade


de interrupção de curto-circuito simétrica deverá ser condizente com as características nominais
de ajuste e variação de acordo com o número de pólos do disjuntor:
• Disjuntores monopolares terão Iccs = 5 kA;
• Disjuntores bipolares e tripolares Iccs =10 KA;
• Disjuntores modelo universal, apropriados para proteção de circuitos de alimentadores gerais
terão Iccs = 35 kA;
• Para proteção de motores, deverão ser usados disjuntores apropriados com faixas de ajuste
que irão variar, de acordo com a corrente de partida do motor, de forma a não operar neste
intervalo de tempo e corrente.
k. Disjuntores interruptor de corrente diferencial residual à terra (dispositivo DR) (11.21.00)
Correntes de fuga anormais que provocam riscos às pessoas, aumento do consumo de energia,
aquecimento indevido, destruição da isolação e em último estágio incêndio, são monitorados e
desligados pelo dispositivo DR. Funciona como um sensor que mede as correntes que entram e
saem do circuito. Em condições normais, a soma das correntes que saem da fonte em direção à
carga, deve ser igual à soma das correntes que retornam à fonte, depois de passarem pela carga,
resultando em corrente total nula. Em condições de volta à terra, parte da corrente que sai da
fonte, flui para terra através de alguma falha de isolamento do condutor ou contato humano com
partes “vivas” da instalação. Nestas condições, a corrente que retorna à fonte é menor, causando
um diferencial no dispositivo DR que irá atuar, retirando o circuito de funcionamento.
O dispositivo DR, deve ser instalado em associação com os disjuntores do quadro de distribuição,
de forma a proporcionar uma proteção completa contra sobrecarga, curto-circuito e falta à terra.
A instalação destes dispositivos deve ser efetuada por técnico especializado. Todos os condutores
(fases e neutro) que constituem a alimentação da instalação a proteger, devem ser ligados ao DR,
conforme esquema fornecido pelo FABRICANTE.
Após à conexão do neutro ao DR, este condutor não pode mais ser aterrado.
Os dispositivos DR são utilizados de acordo com sua corrente nominal residual (Icr):
- DR com Icr <= 10 mA, serão utilizados para proteção de pessoas que sofreram intervenções
cirúrgicas e/ou problemas cardíacos;
- DR com 10 < Icr <= 30 mA serão utilizado para locais onde se necessita da proteção de
pessoas;
- DR com 30 > Icr < 300 mA são apropriados para proteção das instalações elétricas;
- DR com 300 < Icr > 500 mA são para interrupção de circuitos de instalações já em condição
de incêndio iminente, onde já ocorrem arcos e faíscas nos condutores.
A NBR-5410 já recomenda e regulamenta a utilização destes dipositivos, e suas prescrições
devem, então, ser atendidas.
l. Condutores e acessórios (11.23.00 a 11.29.00)
l.1. Especificações

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CAPÍTULO
10

Serão utilizados condutores de cobre eletrolítico, de pureza igual ou superior a 99,99%. A


utilização de condutores de alumínio se dará, quando prescrito em projeto.
Excetuando-se as instalações em barra, aterramentos e os condutores de proteção, todas as
instalações serão executadas com condutores isolados, dimensionados para suportar correntes
normais de funcionamento e curto-circuito sem danos à isolação.
Os condutores que estiverem sujeitos a solicitações mecânicas acidentais, deverão possuir
proteções contra esforços longitudinais e transversais.
Os condutores terão suas seções tranversais determinadas pela escala milimétrica e atenderão o
disposto na NBR-5410.
Os condutores para baixa tensão deverão suportar 1000 V entre fases e 600 V entre fase e terra;
aqueles para média tensão, até 35 kV, e alta tensão, acima de 35 kV, serão utilizados na
alimentação de subestações (circuitos ligados ao primário dos trafos abaixadores). Deverão ainda
possuir proteções mecânicas e eletrostáticas.
Os condutores serão isolados com sólidos (dos tipos termofixos e termoplásticos) ou
estratificados.
Todos os condutores isolados deverão possuir isolação não propagadora de chamas, com
exceção dos utilizados em circuitos de segurança e sinalização de emergência, que deverão ser
do tipo “resistente ao fogo”.
Todos os condutores isolados ou não, serão identificados por cores ou etiquetas coloridas. A
identificação por cores seguirá a seguinte tabela:
IDENTIFICAÇÃO COR

Fase R Vermelho

Fase S Amarelo

Fase T Preto

Neutro Azul calro

Proteção Verde-amarelo ou verde

Retorno Branco

As fitas para emendas ou derivações poderão ser:


- Plásticas – tira de matéria plástica de cloreto de polivinila, coberta num dos lados por
substância adesiva. Sendo que, para uso geral, será utilizada fita elétrica nº 33 - 6 kA e para
uso na construção e manutenção de instalações industriais pesadas e em companhias
fornecedoras de energia elétrica, será utilizada fita elétrica nº 22 - 13 kA;
- De elastômeros – elastômero em forma de fita – Fita elétrica nº 23.

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CAPÍTULO
10

l.2. Instalação
Os condutores deverão ser instalados de forma a evitar que sofram esforços mecânicos
imcompatíveis com sua resistência, isolamento ou revestimento. Nas deflexões os condutores
serão curvados segundo raios iguais ou maiores do que os mínimos admitidos para seu tipo.
l.2.1. Considerações gerais
As emendas e derivações dos condutores deverão ser executadas de modo a assegurar
resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente por meio de conectores
apropriados. As emendas serão sempre efetuadas em caixas de passagem com dimensões
apropriadas. O desencapamento dos fios, para emendas, será cuidadoso, só podendo ocorrer nas
caixas.
O isolamento das emendas e derivações deverá ter características, no mínimo, equivalente às dos
condutores usados.
Todos os condutores deverão ser instalados de maneira que, quando completada a instalação, o
sistema esteja livre de curto-circuito.
A instalação dos condutores isolados de terra deverá obedecer às seguintes disposições:
- O condutor será tão curto e retilíneo quanto possível, sem emendas e não conter chaves ou
quaisquer dispositivos que possam causar sua interrupção;
- Serão devidamente protegidos por eletrodutos metálicos aterrados ou plásticos, rígidos ou
flexíveis;
- Os aterramentos especiais destinados a instalações de computadores e similares, quando
executados em separado, serão interligados à malha principal de aterramento por caixas de
equalização de potencial.
Em equipamentos elétricos fixos e suas estruturas e carcaças, as partes metálicas expostas, que
em condições normais não estejam sob tensão, deverão ser ligadas à terra quando:
- O equipamento estiver dentro do alcance de uma pessoa sobre piso de terra, cimento,
ladrilhos ou materiais semelhantes;
- O equipamento for suprido por meio de instalação em condutos metálicos;
- O equipamento estiver instalado em local úmido;
- O equipamento estiver instalado em local perigoso;
- O equipamento estiver instalado sobre ou em contato com uma estrutura metálica;
Deverão ser ligados à terra, as partes metálicas dos equipamentos abaixo que, em condições
normais, não estejam sob tensão:
- Caixas de equipamentos de controle ou proteção dos motores;
- Equipamentos elétricos de elevadores e guindastes;
- Equipamento elétrico de garagens, teatros e cinemas, exceto lâmpadas pendentes em
circuitos com menos de 150 Volts;
- Estrutura de quadros de distribuição ou de medidores.

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CAPÍTULO
10

O condutor de ligação à terra deverá ser preso ao equipamento por meios mecânicos, tais como:
braçadeiras, orelhas, conectores e semelhantes, que assegurem contato elétrico perfeito e
permanente. Não deverão ser usados dispositivos que dependam do uso de solda de estanho.
Os condutores para ligação à terra de equipamentos fixos poderão ou não fazer parte do cabo
multipolar alimentador do mesmo. Deverão ser instalados de forma a ter assegurada sua proteção
mecânica e a não conter qualquer dispositivo capaz de causar ou permitir sua interrupção.
Nos trechos verticais das instalações em eletrodutos rígidos, os condutores deverão ser
convenientemente apoiados na extremidade superior da canalização e a intervalos não maiores
do que:

BITOLA DO CONDUTOR INTERVALOS

Até 1/0 AWG (50 mm²) 25 metros

2/0 a 4/0 AWG (70 a 95 mm²) 20 metros

Acima de 4/0 AWG (95 mm²) 10 metros

O apoio dos condutores deverá ser efetuado por suportes isolantes com resistência mecânica
adequada ao peso a suportar, que não danifiquem seu isolamento, ou por suportes isolantes que
fixem diretamente o material condutor (recomendável no caso de isolamentos com tendência a
escorregar sobre o condutor), devendo o isolamento ser recomposto na parte retirada.
Os barramentos indicados no projeto serão constituídos por peças rígidas de cobre eletrolítico nu,
cujas diferentes fases serão caracterizadas por cores convencionais.
A instalação dos condutores só poderá ser procedida depois de executados os seguintes serviços:
- Limpeza e secagem interna da tubulação;
- Pavimentações que levem argamassa (cimentados, ladrilhos, tacos, marmorite, etc.);
- Telhados ou impermeabilizações de cobertura;
- Assentamento de portas, janelas e vedações que impeçam a penetração de chuva;
- Revestimentos de argamassa ou que levem argamassa.
As emendas de cabos e fios só poderão ser efetuadas em caráter excepcional, previamente
autorizadas pela FISCALIZAÇÃO. Deverão possuir resistências de isolamento pelo menos igual a
dos condutores e garantir a inexistência de queda de tensão e/ou aquecimento. Serão sempre
executadas em caixas especialmente designadas para esse fim.
A resistência de isolamento das instalações de condutores deverá ser, no mínimo, 1000 vezes a
tensão de serviço.

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CAPÍTULO
10

l.2.2. Instalação de cabos


Os condutores deverão ser identificados com o código do circuito por meio de indicadores tipo
anilha, firmemente presos, em caixas de junção, chaves e onde mais se faça necessário.
As emendas dos cabos de 240 V a 1000 V serão executadas com conectores de pressão ou luvas
de aperto ou compressão. As emendas, exceto quando feitas com luvas isoladas, deverão ser
revestidas com fitas de borracha moldável até se obter uma superfície uniforme, sobre a qual
serão aplicadas, em meia sobreposição, camadas de fita isolante adesiva. A espessura da
reposição do isolamento deverá ser igual ou superior à camada isolante do condutor. As emendas
dos cabos com isolamento superior a 1000 V deverão ser executadas conforme recomendações
do FABRICANTE.
Circuito de audio, radiofrequência e de computação deverão ser afastados de circuitos de força,
tendo em vista a ocorrência de indução, de acordo com os padrões aplicáveis a cada classe de
ruído. As extremidades dos condutores, nos cabos, não deverão ser expostas à umidade do ar
ambiente, exceto pelo espaço de tempo estritamente necessário à execução de emendas, junções
ou terminais.
l.2.3. Instalação de cabos em linhas aéreas
Para linhas aéreas, quando admitidas nas distribuições exteriores, os cabos deverão ser
empregados com proteção à prova de tempo, suportados por isoladores apropriados, fixados em
postes ou em paredes. O espaçamento entre os suportes não excederá 20 metros, salvo
autorização expressa em contrário.
Os condutores que ligam uma distribuição aérea exterior à instalação interna de uma edificação,
deverão passar por um trecho de conduto rígido curvado para baixo, provido de uma bucha
protetora na extremidade, devendo os condutores estarem dispostos em forma de pingadeira, de
modo a impedir a entrada de água das chuvas. Este tipo de instalação com condutores expostos
só será permitido nos lugares em que, além de não ser obrigatório o emprego de conduto, a
instalação esteja completamente livre de contatos acidentais que possam danificar os condutores
ou causar estragos nos isoladores.
l.2.4. Instalação de cabos em dutos e eletrodutos
A enfiação de cabos deverá ser precedida de conveniente limpeza dos dutos e eletrodutos, com ar
comprimido ou com passagem de bucha embebida em verniz isolante ou parafina. O lubrificante
para facilitar a enfiação, se necessário, deverá ser adequado à finalidade e compatível com o tipo
de isolamento dos condutores. Podem ser usado talco industrial neutro e vaselina industrial
neutra. O emprego de graxas não será permitido.
Emendas ou derivações de condutores só serão aprovadas em caixas de junção. Não serão
permitidas, de forma alguma, emendas dentro de eletrodutos ou dutos.
As ligações de condutores aos bornes de aparelhos e dispositivos deverão obedecer aos
seguintes critérios:
- Cabos e cordões flexíveis, de bitola igual ou menor que 4 mm², terão as pontas dos
condutores previamente endurecidas com soldas de estanho;
- Condutores de seção maior que os acima especificados serão ligados, sem solda, por
conectores de pressão ou terminais de aperto.
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CAPÍTULO
10

l.2.5. Instalação de cabos em bandejas e canaletas


Os cabos deverão ser puxados fora das bandejas ou canaletas e, posteriormente, depositados
sobre as mesmas, para evitar raspamento do cabo nas arestas. Cabos trifásicos em lances
horizontais deverão ser fixados na bandeja a cada 20 m, aproximadamente. Cabos singelos em
lances horizontais deverão ter fixação a cada 10 m. Cabos singelos em lances verticais deverão
ter fixação a cada 0,50 m. Os cabos em bandejas deverão ser instalados um ao lado do outro,
sem sobreposição.
Serão utilizados cabos multipolares, que terão isolação apropriada, nos seguintes casos:
- Na ligação de equipamentos de grande porte sem a utilização de tomadas;
- Quando a fiação passar aparente, fixada em estruturas de madeira;
- Segundo alguma especificidade que o projeto assim determinar.
m. Interruptores e tomadas, campainhas, placas, minuteria e interruptor por presença
(11.30.00 a 11.36.00)
m.1. Tomadas
As tomadas de parede para luz e força, serão normalmente do tipo pesado, com contatos de
bronze fosforoso, ou de preferência em liga de cobre.
Para segurança contra choques elétricos, os contatos ficarão distantes cerca de 8 mm da placa.
Haverá conexão perfeita da tomada com pino chato ou redondo (para tomadas de 2 polos ou 2
polos + terra, será sempre adotada a universal).
Os bornes permitirão uma ligação rápida e segura de cabos 2,5 mm².
O corpo da tomada será em poliamida 6.6 (auto-extinguível) para garantia do isolamento elétrico
total.
As tomadas de piso serão constituídas de caixa e tampa fabricadas em liga de alumínio-silício ou
latão. A tampa será nivelada por meio de parafusos e a contratampa será rosqueada à tampa,
com junta vedadora.
A tomada de piso 2 polos ou 2 polos + terra, será universal do tipo pesado, com contatos em liga
de cobre 15 A - 250 V. As tampas poderão ser tipo “cega”,“unha” ou “rosca”.
m.2. Campainhas e cigarras
Poderão ser tipo timbre de embutir em caixa 4” x 2”, de sobrepor ou musicais, com termistor de
proteção ou de alta potência (sirenes). As sirenes, usadas em escolas, garagem etc.,
apresentarão as seguintes características:
- Base e suporte em termoplástico;
- Sino em aço com pintura anticorrosiva;
- Tempo de funcionamento em condições normais (pulsador travado): 200 horas;
- Potência acústica a 2 m: 100 a 104 db;
- Timbres de 150 a 250 mm de diâmetro.

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CAPÍTULO
10

m.3. Minuteria
Serão dotadas de lâmpadas neon, para permitir a visualização da minuteria em funcionamento,
sem necessidade de observar as lâmpadas que ela controla. A lâmpada neon acesa indica
“lâmpada apagada” e a lâmpada neon apagada indica “lâmpada acesa”.
Terão fusível de proteção de 10 A e ação ultrarápida.
Terão botão de regulagem da temporização com mínimo de 30 segundos e máximo de 6 minutos.

Terão interruptor com duas posições: “permanente” e “minuteria”. Na primeira posição, manterá as
lâmpadas acesas para limpeza ou manutenção das áreas iluminadas, sem comprometimento do
sistema eletrônico. Na posição “minuteria”, manterá as lâmpadas funcionando conforme a
regulagem, procedendo-se o acendimento pelos pulsadores.

Terão dispositivo de “aviso de extinção de luz”, que consistirá em manter as lâmpadas acesas
com 50% da luminosidade, durante oito segundos, após esgotado o tempo de regulagem. Esse
período de semiluminosidade permitirá o acionamento do pulsador antes que o ambiente fique
totalmente escuro.

Terão formato e dimensões que permitam a fixação no quadro dos disjuntores. Eventualmente,
poderão ser fixadas na parede através de “suporte para disjuntor”.

m.4. Placas

As placas ou espelhos para interruptores, tomadas, campainhas, cigarras, etc.; serão em


termoplástico auto-extinguível e eventualmente, dotadas de plaquetas frontais em alumínio
escovado e anodizado.

As placas ou espelhos para áreas externas, serão em termoplástico com proteção contra a ação
do sol (raios ultravioleta), para que não escureçam nem desbotem com o tempo.

m.5. Interruptores

Os interruptores terão as marcações exigidas pelas normas da ABNT, especialmente o nome do


FABRICANTE, a capacidade de corrente (10 A) e a tensão nominal (250 V) da corrente.

Terão contatos de prata e demais componentes de função elétrica em liga de cobre. É vedado o
emprego de material ferroso nas partes condutoras de corrente.

Os parafusos de fixação e molas serão bicromatizados.

Deverão ter distância de 3 mm, no mínimo, entre os bornes e os contatos abertos e corpo em
poliamida 6.6 (auto-extinguível).
Serão usadas tomadas tipo industrial (11.35.00), no caso da ligação de equipamento de grande
porte em que se opte pela utilização de tomadas, ao invés da ligação direta da cabeação do

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CAPÍTULO
10

circuito ao cabo de saída do equipamento. Esta utilização estará sujeita à especificação completa
a ser definida em projeto.
A linha de interruptores e tomadas Pialplus (11.36.00) ou similar, deverá ser utilizada juntamente
com o sistema modular aparente DLP da PIAL ou similar.
n. Luminárias (11.37.00 a 11.55.00)
A Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP será dotada de uma extensa gama de tipos
de luminárias, no intuito de se atender às necessidade particulares de cada local ou situação. As
figuras 4, 5 e 6 ilustram algumas destas luminárias.
Independente do aspecto estético desejado, serão observadas as seguintes recomendações para
luminárias:
- Os aparelhos obedecerão naquilo que lhes for aplicável, às normas da ABNT, sendo
construídos de forma a apresentar resistência adequada e possuir espaço suficiente para
permitir as ligações necessárias;
- Todas as partes de aço serão protegidas contra corrosão, mediante pintura, esmaltação,
zincagem ou outros processos equivalentes;
- As partes de vidro dos aparelhos deverão ser montadas de forma a oferecer segurança, com
espessura adequada e arestas expostas, lapidadas de forma a evitar cortes quando
manipuladas;
- Os aparelhos a serem embutidos deverão ser construídos em material incombustível e que
não seja danificado sob condições normais de serviço. Seu invólucro deve abrigar todas as
partes vivas ou condutores de corrente, condutos, porta-lâmpadas e lâmpadas, permitindo-se
a fixação de lâmpadas e “starters” na face externa do aparelho;
- Aparelhos destinados a funcionar expostos ao tempo ou em locais úmidos, deverão ser
construídos de forma a impedir a penetração de umidade em eletroduto, porta-lâmpada e
demais partes elétricas. Não se deve empregar materiais absorventes nestes aparelhos.
o. Iluminação pública de ruas, praças e parques segundo padrões CEMIG (norma ND-3.4 -
Projetos de iluminação pública)
Os projetos de iluminação para vias públicas serão obrigatoriamente aprovados pela CEMIG ou
por ela elaborados.
A CEMIG se responsabiliza pela manutenção posterior; não há padrão de medição e não há fatura
mensal a ser paga pela PREFEITURA. A PBH se encarrega da execução das caixas de
passagem e dos eletrodutos, ficando a cargo da CEMIG a instalação de postes, luminárias,
lâmpadas, reatores, relés fotoelétricos e fiação. Após a finalização da obra, a instalação pública é
incorporada pela CEMIG, ficando a manutenção sob sua responsabilidade.
Toda a negociação, entendimento, acerto e compatibilização do cronograma de execução dos
serviços a serem executados pela CONTRATADA da PBH e pela CEMIG será efetuada pela
SMEU (Secretária Municipal de Estrutura Urbana) - GEVP (Gerência de Licenciamento em Vias
Públicas), após comunicada pela FISCALIZAÇÃO.

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CAPÍTULO
10

Figura 4 – Luminária fluorescente 4 x 40 W

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CAPÍTULO
10

Figura 5 – Luminária externa para quadras e áreas externas

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CAPÍTULO
10

Figura 6 – Luminária externa

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CAPÍTULO
10

p. Postes de concreto circular ou duplo “T” e postes de aço galvanizado com seção
circular (11.56.00 / 11.57.00)
Os postes de concreto ou de aço galvanizado devem ter características técnicas tais que os
tornem capazes de suportar em seu topo as luminárias com as lâmpadas e reatores, braços de
fixação, suportes e relé fotoelétrico, sem que haja flambagem ou qualquer esforço que os torne
inaptos para instalação.
A partir da especificação destas luminárias e seus respectivos acessórios, a ser fornecida pela
PBH, a CONTRATADA solicitará ao FORNECEDOR a especificação adequada dos postes.
Será de inteira responsabilidade do referido FABRICANTE/FORNECEDOR, a definição das
características técnicas de fabricação e instalação dos postes.
A CONTRATADA exigirá ainda, o termo de garantia do lote de postes fornecidos, contendo as
características técnicas de fabricação e o período de garantia, documento a ser também anexado
ao “Manual do Usuário” já referenciado anteriormente.
q. Lâmpadas (11.60.00)
Não será adotada a colocação de lâmpadas incandescentes, as quais poderão ser substituídas
por lâmpadas fluorescentes compactas de potência e tensão definidas em projeto.
Só serão aceitas as lâmpadas com tensão nominal 127 V ou 220 V, no intuito destas possuirem a
vida útil compatível com a tensão fornecida pela rede CEMIG.
Os bulbos deverão ser isentos de impurezas, manchas ou defeitos que prejudiquem o seu
desempenho.
As bases deverão obedecer às seguintes exigências:
- Não devem rodar em relação ao bulbo, quando sujeitos no ensaio de torção sob a ação de
momentos de força estabelecidos em normas da ABNT;
- O deslocamento angular máximo entre os planos que passam pelos pinos da base não deve
ser maior que 6º;
- O corpo deverá ser de latão, alumínio ou outro material adequado;
- A base deverá ficar centrada em relação ao eixo da lâmpada, firmemente fixada ao bulbo;
- O disco central de contato deverá ser de latão e ficar preso ao corpo da base por uma
substância isolante vítrea ou de material equivalente;
- As soldas deverão ser feitas de modo a não impedir a colocação e o funcionamento das
lâmpadas nos respectivos porta-lâmpadas.
As lâmpadas devem apresentar pelo menos, as seguintes marcações legíveis no bulbo ou na
base:
- Tensão nominal (V);
- Potência nominal (W);
- Nome do FABRICANTE ou marca registrada.
Características de partida:
- Para lâmpadas acionadas por starter: tempo máximo de 3 minutos;

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CAPÍTULO
10

- Para lâmpadas sem dispositivo de partida: tempo máximo de 10 segundos.

Figura 7 – Luminária externa em poste

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CAPÍTULO
10

Figura 8- Detalhe de fixação de postes de luminárias

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CAPÍTULO
10

r. Reatores (11.58.00)
Somente serão utilizados reatores com alto fator de potência.
Poderão ser usados reatores eletromagnéticos de partida rápida ou eletrônica, conforme definição
de projeto.
Os reatores para lâmpadas de vapor de descarga, poderão ser do tipo interno ou externo, para
luminárias com ou sem alojamento para reator, respectivamente. Para reatores do tipo externo,
deverá ser evitada a sua instalação em caixas subterrâneas de passagem e/ou derivação.
Os reatores para lâmpadas de descarga, sobretudo vapor de sódio e vapor metálico, que utilizam
ignitores, deverão ser locados, preferencialmente, ao lado das luminárias, sob pena de se
comprometer a ignição da lâmpada e ter impedido o seu acionamento, neste caso, sempre que
possível, deverá se optar por luminárias com alojamento para reator do tipo interno.
Os reatores do tipo externo, que não puderem ser instalados em outro local, senão nas caixas de
passagem e/ou derivação, deverão ser fixados na parede lateral da caixa, tão longe da base
desta, quanto possível, evitando o contato com água porventura retida na mesma, tanto do reator,
quanto de sua fiação de conexão.
Os reatores deverão obedecer as seguintes prescrições:
- Os reatores para lâmpadas de vapor de sódio ou vapor metálico, que utilizam ignitores,
deverão ter sempre este dispositivo incorporado, salvo solução específica para eventuais
problemas de ignição ocorrentes;
- Todo reator deverá ser provido de invólucro incombustível e resistente à umidade;
- O invólucro do reator deverá ser protegido interna e externamente contra a oxidação por meio
de pintura, esmaltação, zincagem ou processo equivalente;
- As características de funcionamento, tais como: tensão de saída, condições de aquecimento,
fator de potência e outros, serão as estabelecidas nas normas da ABNT.
Outros acessórios para luminárias, tais como: “starters”, receptáculos, soquetes, etc., serão da
mesma linha de fabricação dos reatores e lâmpadas e satisfarão às normas da ABNT inerentes ao
assunto.
10.1.5. Recebimento das instalações elétricas
O recebimento das instalações elétricas estará condicionado à aprovação dos materiais, dos
equipamentos e dos serviços pela FISCALIZAÇÃO. As instalações elétricas somente poderão ser
recebidas quando entregues em perfeitas condições de funcionamento, comprovadas pela
FISCALIZAÇÃO e ligadas à rede de concessionária de energia local.
As instalações elétricas só poderão ser executadas com material e equipamentos examinados e
aprovados pela FISCALIZAÇÃO. A execução deverá ser inspecionada durante todas as fases,
bem como após a conclusão, comprovando o cumprimento de todas as exigências aqui
relacionadas.

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CAPÍTULO
10

Eventuais alterações em relação ao projeto, somente poderão ser aceitas, se aprovadas pela
FISCALIZAÇÃO e pelo SUPERVISOR DE PROJETOS. A aprovação acima referida não isenta a
CONTRATADA de sua responsabilidade.
A FISCALIZAÇÃO efetuará a inspeção de recebimento das instalações, conforme prescrição do
capítulo 7 da NBR-5410. Serão examinados todos os materiais, aparelhos e equipamentos
instalados, no que se refere às especificações e perfeito estado.
Será verificada a instalação dos condutores no que se refere a bitolas, aperto dos terminais e
resistência de isolamento, cujo valor deverá seguir as prescrições da NBR-5410.
Serão também conferidos se todos os condutores do mesmo circuito (fase, neutro e terra) foram
colocados no mesmo eletroduto. Será verificado o sistema de iluminação e tomadas no que se
refere a localização, fixações, acendimentos das lâmpadas e energização das tomadas.
Serão verificados os quadros de distribuição quanto à operação dos disjuntores, aperto dos
terminais dos condutores, proteção contra contatos diretos e funcionamento de todos os circuitos
com carga total; também serão conferidas as etiquetas de identificação dos circuitos, a placa de
identificação do quadro, a facilidade de abertura e fechamento da porta, bem como o
funcionamento do trinco e fechadura.
Será examinado o funcionamento de todos os aparelhos fixos e dos motores, observando o seu
sentido de rotação e as condições de ajuste dos dispositivos de proteção. Serão verificados a
instalação dos pára-raios, as conexões das hastes com os cabos de descida, o caminhamento
dos cabos de descida e suas conexões com a malha de terra.
Será examinada a malha de terra para verificação do aperto das conexões, quando acessíveis,
sendo realizada a medição da resistência de aterramento.
Será examinada a montagem da subestação para verificar:
• Fixação dos equipamentos;
• Espaçamentos e isolamentos entre fases e terra;
• Condições e ajustes dos dispositivos de proteção;
• Existência de esquemas, placas de advertência de perigo, proibição de entrada a pessoas não
autorizadas e outros avisos;
• Aperto das conexões dos terminais dos equipamentos e dos condutores de aterramento;
• Operação mecânica e funcionamento dos intertravamentos mecânicos e elétricos;
• Facilidade de abertura e fechamento da porta e funcionamento do trinco e fechadura;
• Comprovar a colocação de buchas e arruelas nos conduítes e caixas;
• Verificar a posição certa das caixas de passagem indicadas no projeto e se faceiam a
superfície de acabamento previsto para paredes e pisos;
• Exigir a colocação de fios de arame galvanizado nas tubulações em que os cabos serão
passados posteriomente;

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CAPÍTULO
10

• Acompanhar a realização de todos os testes previstos nas instalações, analisando, se


necessário, com o auxílio do SUPERVISOR DE PROJETOS, os seus resultados.
10.1.6. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
A relação de materiais (completa) será parte integrante do projeto de instalações elétricas,
devendo ser elaborada pelo próprio projetista conforme critério a seguir descrito.

a.1. Tubulações
O serviço será levantado no projeto de instalação elétrica, por metro linear de tubulação a ser
instalada, incluindo conexões, mão-de-obra e procedimentos anteriormente listados.
a.2. Fiação e cabeamento
O serviço será levantado no projeto de instalação elétrica, por metro linear de fiação e/ou
cabeamento, a ser instalado, com sobra estimada de 20 cm, em cada caixa de passagem,
incluindo, mão-de-obra e procedimentos anteriormente citados.
a.3. Peças e acessórios
O serviço será levantado no projeto de instalação elétrica, por unidade efetivamente instalada
incluindo todos os materiais, mão-de-obra e procedimentos anteriormente listados, necessários à
execução dos serviços. Serão considerados neste item as caixas, quadros de distribuição,
barramentos, conduletes, disjuntores, chaves, interruptores e tomadas, luminárias, reatores,
lâmpadas e outros complementos para luminária.
Somente o quadro geral de baixa tensão QGBT, será levantado por unidade instalada completa,
com todos os seus componentes, disjuntores, barramento com a capacidade de corrente
adequada e disjuntor geral, o qual seguirá as especificações do projeto e deverá ser executado
por empresa especializada. No projeto deverá constar o diagrama trifilar e o número de reservas
previstas, para o caso de revisões futuras que se fizerem necessárias.
a.4. Padrões de entrada de energia
Serão levantados por unidade a ser instalada, especificando-se a demanda.
a.5. Postes
Os postes serão levantados por unidade instalada, especificando-se a altura livre e suas
características principais de acordo com o projeto e conforme considerações do sub-item ”p” do
item 10.1.4 deste capítulo.
b. Medição
Será efetuada, aplicando-se o mesmo critério de levantamento.
Em hipótese nenhuma, será medido em separado qualquer tipo de conexão.
As instalações só serão medidas, após serem devidamente testadas e aprovadas pela
FISCALIZAÇÃO.

441
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CAPÍTULO
10

c. Pagamento
c.1. Tubulações
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, que contempla a tubulação a ser instalada,
todas as conexões, buchas, arruelas, demais acessórios, mão-de-obra, encargos e os
procedimentos anteriormente listados.
c.2. Fiação e cabeamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, que contempla a fiação e/ou cabeamento, a ser
instalado, o fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra, s e procedimentos anteriormente
listados.
c.3. Peças e acessórios
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, da unidade efetivamente instalada, que
contempla todos os materiais, mão-de-obra e procedimentos anteriormente listados, necessários à
execução dos serviços. Serão considerados neste item as caixas, quadros de distribuição,
barramentos, conduletes, disjuntores, chaves, interruptores e tomadas, luminárias, reatores,
lâmpadas e outros complementos para luminária.
O quadro geral de baixa tensão será pago pelo preço unitário contratual, que contempla o
fornecimento e colocação de todos os seus constituintes, como disjuntores, barramento com a
capacidade de corrente adequada e disjuntor geral, e toda a mão-de-obra de montagem e
instalação.
c.4. Padrões de entrada de energia
Serão pagos pelo preço unitário contratual, que contempla o fornecimento de todos os materiais
necessários à sua instalação, seguindo as normas da CEMIG, em função de sua capacidade e de
acordo com as prescrições construtivas de projeto.
c.5. Postes
Os postes serão pagos pelo preço unitário contratual, que contempla o fornecimento dos materiais
e mão-de-obra necessários à sua instalação observando-se os procedimentos anteriormente
listados.
10.2. Instalações telefônicas (11.80.00 a 11.84.00)
10.2.1. Objetivo
Estabelecer as diretrizes gerais para execução de serviços de instalação de telefonia.
10.2.2. Normas pertinentes
- NBR-5410 - Instalações elétricas de baixa tensão;
- Prática nº 235.510.602 MG - Manual de rede telefônica interna de imóveis – Projeto -
TELEMIG;
- Prática nº 565.710.306 MG - Manual de rede telefônica interna de imóveis – Instalação -
TELEMIG.

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CAPÍTULO
10

10.2.3. Metodologia de execução de instalações telefônicas

a. Cabo de entrada
É de responsabilidade da CONTRATADA da PBH a solicitação de elaboração do projeto de rede
primária (cabo de entrada) à TELEMAR em tempo hábil, já que a execução/instalação do cabo
primário de entrada é de responsabilidade da primeira.
Também a rede e tubulação secundária, a cabeação, a fixação e a instalação de tomadas,
deverão ser executadas pela CONTRATADA, em conformidade com as normas descritas acima.

b. Tubulação secundária
As tubulações secundárias obedecerão aos processos construtivos descritos no item 10.1.4 b
deste capítulo. Os dutos somente poderão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo, retirando
cuidadosamente as rebarbas deixadas nas operações de corte ou de abertura de novas roscas.
As extremidades dos dutos, quer sejam internos ou externos, embutidos ou não, serão protegidas
por buchas.
A junção dos dutos será efetuada de modo a permitir e manter, permanentemente, o alinhamento
e a estanqueidade. Antes da confecção de emendas, verifica-se os dutos e luvas estão limpos.
No caso de dutos de PVC rígido, estes serão emendados através de luvas atarraxadas em ambas
as extremidades a serem conectadas. Estas serão introduzidas na luva até se tocarem, para
assegurar a continuidade interna da instalação.
Os dutos, sempre que possível, serão assentados em linha reta. Não poderão ser executadas
curvas nos tubos rígidos, utilizando, quando necessário, curvas pré-fabricadas. As curvas serão
de padrão comercial e escolhidas de acordo com o diâmetro do duto empregado.
Os dutos embutidos nas vigas e lajes de concreto armado serão colocados sobre os vergalhões
da armadura inferior. Todas as aberturas e bocas dos dutos serão fechadas para impedir a
penetração de nata de cimento durante a colocação de concreto nas formas. A instalação de
tubulação embutida nas peças estruturais de concreto armado será efetuada de modo que os
dutos não suportem esforços não previstos, conforme disposição da norma NBR-5410.
Os comprimentos máximos admitidos para as tubulações serão os recomendados pela
TELEBRÁS ou TELEMAR. Nas juntas de dilatação, a tubulação será seccionada e receberá
caixas de passagem, uma de cada lado das juntas. Em uma das caixas, o duto não será fixado,
permanecendo livre. Outros recursos poderão ser utilizados, como por exemplo, a utilização de
uma luva sem rosca do mesmo material do duto para permitir o seu livre deslizamento.
Os dutos aparentes serão instalados, sustentados por braçadeiras fixadas nas paredes, a cada 2
metros.
Em todos os lances de tubulação aparentes ou não serão, passados arames-guia de aço
galvanizado de 1,65 mm de diâmetro, que ficarão dentro das tubulações, presos nas buchas de
vedação, até a sua utilização para puxamento dos cabos. Estes arames correrão livremente.

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CAPÍTULO
10

c. Caixas (11.84.00)
c.1. Caixas de saída, de passagem, de distribuição e DG
Todas as caixas deverão situar-se em recintos secos, abrigados e seguros, de fácil acesso e em
áreas de uso comum da edificação. Não poderão ser localizadas nas áreas fechadas de escadas.
A fixação dos dutos nas caixas será efetuada por meio de arruelas e buchas de proteção. Os
dutos não poderão ter saliências maiores que a altura da arruela mais a bucha de proteção.
Quando da instalação de tubulação aparente, as caixas de passagem serão convenientemente
fixadas na parede.
c.2. Caixas subterrâneas
As caixas subterrâneas obedecerão aos processos construtivos indicados nas normas descritas
no item 10.1.4. A entrada e saída dos dutos nas caixas de distribuição, passagem e distribuição
geral, somente poderão ser efetuadas nas extremidades superior e inferior das caixas. A entrada
dos dutos nos cubículos do poço de elevação somente poderá ser efetuada no piso.
c.3. Caixas de saída
As caixas de saída (de parede) para telefones de mesa e de parede serão instaladas nas alturas
(em relação ao piso) recomendadas pela TELEMAR.
d. Dutos retangulares de piso e caixas de saída de derivação (ver também item 10.1.4 “f”
deste capítulo)
Os dutos retangulares somente serão cortados perpendiculares a seu eixo, retirando
cuidadosamente todas as rebarbas deixadas na operação de corte. Os dutos retangulares serão
emendados utilizando junções niveladoras, de forma a garantir uma resistência mecânica
equivalente à dos dutos sem emendas, uma vedação adequada para impedir a entrada de
argamassa ou nata de concreto e, também, manter a continuidade e regularidade da superfície
interna.
Os dutos, quando interligados às caixas de distribuição, serão terminados nestas por meio de
luvas de acabamento. Os dutos retangulares serão instalados de tal modo que as tampas a serem
colocadas nos orifícios dos dutos não conectados às caixas de saída sejam niveladas com o piso.
As caixas de derivação serão instaladas também de modo que sua parte superior seja nivelada
com o piso. Os finais dos dutos retangulares do piso, como também as terminações das caixas de
derivação não utilizadas, serão vedados com terminais de fechamento, de forma a impedir a
entrada de argamassa ou nata de concreto.
e. Padrão de entrada aérea e subterrâneo
Deverão ser seguidas as prescrições dos sub-itens a.2 e a.3 do item 10.1.4 deste capítulo, para
execução dos padrões de entrada e detalhamento de projeto.
É de responsabilidade da CONTRATADA, solicitar a vistoria da TELEMAR ao padrão executado,
em tempo hábil de se corrigir possíveis falhas bem como solicitar desta concessionária o projeto
do cabo primário de entrada. Ver sub-item “a” do item 10.2.3.
A TELEMAR poderá vistoriar a rede secundária, e caso verifique irregularidades estas deverão ser
sanadas pela CONTRATADA para possibilitar a posterior ligação da rede primária.

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CAPÍTULO
10

f. Rede de cabos e fios


f.1. Instalação de cabos e fios
No puxamento de cabos e fios em dutos, não serão permitidos lubrificantes orgânicos; poderão
ser usados talco industrial neutro e vaselina industrial neutra. O serviço será efetuado
manualmente, utilizando alça de guia e roldanas, com diâmetro pelo menos três vezes superior ao
diâmetro do cabo ou grupo de cabos, ou pela amarração do cabo ou fio em pedaço de tubo.
Os cabos e fios serão puxados, continua e lentamente, evitando esforços que possam danificá-los
ou soltá-los. A amarração do cabo à alça-guia e roldanas será efetuada na seguinte sequência:
- Remover aproximadamente 25 cm de capa e enfaixamento da extremidade do cabo, deixando
os condutores livres;
- Passar cada grupo de condutores pela alça-guia e roldana, e dobrá-los numa distância
conveniente a que as pontas dos condutores sobrepassem a parte encapada do cabo;
- Juntar os grupos de condutores em torno do cabo e fazer uma amarração com arame de aço.
f.2. Fixação dos cabos
Em instalações aparentes verticais, a fixação dos cabos será efetuada por braçadeiras espaçadas
de 50 cm. Em trechos curvos, as braçadeiras serão fixadas no início e no fim de cada curva. Em
trechos curvos, serão adotados os raios mínimos de curvatura recomendados pelas normas da
TELEBRÁS ou TELEMAR.
f.3. Emendas
As emendas em cabos e fios somente poderão ser efetuadas em caixas de passagem. Em
nenhum caso serão permitidas emendas no interior de dutos. As emendas de cabos e fios serão
executadas quando estritamente necessário, onde o comprimento da ligação for superior ao lance
máximo de acondicionamento fornecido pelo FABRICANTE.
f.4. Blocos terminais
Os blocos terminais serão fixados diretamente sobre a prancha de madeira no fundo da caixa de
distribuição geral, ou de derivação quando a capacidade do cabo de entrada e de saída for de dez
ou vinte pares. Quando a capacidade do cabo de entrada e de saída for superior a vinte pares, os
blocos terminais serão instalados por meio de canaletas-suporte.
Nas caixas de distribuição geral, os blocos terminais para ligação dos cabos de entrada serão
fixados na sua parte superior, e os de saída, na parte inferior.
Nas caixas de distribuição geral serão instalados anéis-guia com rosca soberba, ao lado de cada
fileira de blocos. Nas caixas de distribuição, as canaletas serão instaladas com blocos BLI-10, em
seu centro.
10.2.4. Recebimento das instalação telefônicas
O recebimento das instalações telefônicas será efetuado através da inspeção visual de todas as
instalações e da comprovação da operação do sistema.
Serão obrigatoriamente observados os seguintes aspectos, quando for o caso:

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CAPÍTULO
10

- Instalação e montagem dos componentes mecânicos, tais como eletrodutos, bandejas para
cabos, braçadeiras, caixas, blocos terminais e quaisquer outros dispositivos utilizados;
- Verificação da fiação e das emendas na caixa de passagem ou caixa de distribuição e painéis,
com o objetivo de verificar se os requisitos aqui descritos foram atendidos.
Para aceitação das instalações do sistema de telefonia, em seus diversos trechos, serão
realizados, onde aplicáveis, no mínimo os testes recomendados no capítulo 7 da norma NBR-
5410 e normas TELEMAR.
A CONTRATADA terá a responsabilidade de providenciar junto à concessionária a aprovação e
liberação dos serviços, de conformidade com os requisitos por ela exigidos.
A FISCALIZAÇÃO deverá ainda:
- Liberar a utilização dos materiais entregues na obra, após comprovar que as características e
qualidade satisfazem às recomendações contidas nas especificações técnicas e no projeto;
- Acompanhar a execução dos serviços, observando se são respeitadas todas as
recomendações e exigências aqui descritas e aquelas constantes do projeto;
- Comprovar a colocação de buchas e arruelas nos conduítes e caixas;
- Verificar a posição certa das caixas indicadas no projeto e se faceiam a superfície de
acabamento previsto para paredes e pisos;
- Exigir a colocação de fios de arame galvanizado (sonda) nas tubulações em que os cabos
serão passados posteriomente;
- Acompanhar a realização de todos os testes previstos nas instalações, analisando, se
necessário, com auxílio do SUPERVISOR DE PROJETOS, os seus resultados.
10.2.5. Critério de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
A relação de materiais (completa) será parte integrante do projeto de instalação telefônica,
devendo ser elaborada pelo próprio projetista, conforme critério descrito a seguir.
a.1. Tubulações
O serviço será levantado no projeto de instalação telefônica, por metro linear de tubulação a ser
instalada, incluindo conexões.
a.2. Fiação e cabeamento
O serviço será levantado no projeto de instalação telefônica, por metro linear de fiação e/ou
cabeamento, a ser instalado, com sobra estimada de 20 cm em cada caixa de passagem.
a.3. Peças e acessórios
O serviço será levantado no projeto de instalação telefônica, por unidade efetivamente instalada
incluindo todos os materiais, mão-de-obra e procedimentos anteriormente listados, necessários à
execução dos serviços. Serão considerados neste item as caixas, quadros de distribuição,

446
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CAPÍTULO
10

conduletes, tomadas e outros acessórios para instalação telefônica a serem listados


separadamente, conforme abrangência.
b. Medição
Será efetuada, aplicando o mesmo critério de levantamento.
Em hipótese nenhuma, será medido em separado qualquer tipo de conexão.
As instalações só serão medidas após serem devidamente testadas e aprovadas pela
FISCALIZAÇÃO.
c. Pagamento
c.1. Tubulações
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, contemplando a tubulação a ser instalada, o
fornecimento de todo o material, conexões, buchas, arruelas, demais acessórios, a mão-de-obra e
os procedimentos anteriormente listados.
c.2. Fiação e cabeamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, contemplando a fiação e/ou cabeamento a ser
instalado, o fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra, encargos e procedimentos
anteriormente listados.
c.3. Peças e acessórios
O serviço será pago pelo preço unitário contratual da unidade efetivamente instalada,
contemplando o fornecimento de todos os materiais, mão de obra e procedimentos anteriormente
listados, necessários à execução dos serviços. Serão considerados neste item as caixas, quadros
de distribuição, tomadas e outros acessórios e complementos para instalação telefônica, conforme
descritos na planilha contratual.

10.3. Instalações de aterramento e proteção contra descarga atmosférica (Pára-raios)


(11.95.00)
10.3.1. Conceituação
Consiste no sistema completo, destinado a proteger uma estrutura, contra os efeitos das
descargas atmosféricas, composto por sistema externo e interno de proteção.
10.3.2. Objetivo
Estabelecer critérios para projeto, instalação e manutenção de sistemas de proteção contra
descargas atmosféricas (SPDA) nas unidades da PBH.
10.3.3. Normas e práticas complementares
Devem ser observadas as prescrições propostas pela norma NBR-5419 - “Proteção de estruturas
contra descargas atmosféricas”, que especifica as diretrizes para a elaboração de um projeto de
proteção.

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CAPÍTULO
10

10.3.4. Considerações gerais para projeto


a. Captação
O sistema de captação deverá ser, preferencialmente, do tipo malha de condutores, projetado
segundo o modelo Eletrogeométrico ou método de Gaiola de Faraday, com fechamentos e raios
definidos nas tabelas da norma, de acordo com os níveis de proteção. Deverão ser usados cabos
de cobre nu # 35 mm² que poderão ser fixados diretamente na estrutura do telhado ou
platibandas, de acordo com a arquitetura de cada edificação. Para edificações acima de 20 metros
a partir do solo, deverão ser instalados anéis de cintamento horizontais a cada 20 metros de altura
com cabo de cobre # 35 mm².
b. Descidas
Os condutores de descida deverão seguir o caminho mais curto para o solo, sempre que possível,
evitando curvas desnecessárias. Os condutores de descida poderão ser em cobre nu # 16 mm²,
para edificações até 20 metros de altura e em cobre nu # 35 mm² para edificações acima de 20
metros de altura. As descidas deverão ser protegidas contra danos mecânicos até 2,5 metros
acima do solo , através de eletroduto de PVC ou metálico, ou embutidas no reboco da parede. No
caso de eletroduto metálico, este deverá ser conectado à descida no ponto inferior e superior
deste. A aproximadamente 1,5 metros acima do solo deverá ser instalada uma caixa de inspeção
com conector de medição em bronze, para futuras leituras do aterramento.
c. Aterramento
O conjunto de aterramento deverá ser constituído de uma malha em anel circundando a edificação
enterrada a 0,5 m, no solo, com cabo de cobre nu # 50 mm², conectada no mínimo a um eletrodo
tipo “Copperweld” ∅ 5/8” x 2,40 m (alta camada = 254 micro metro de revestimento de cobre) para
cada descida e conectada com as hastes de cada descida. Todas as conexões cabo/cabo e
cabo/haste deverão ser executadas com soldas tipo exotérmica, através de moldes de grafite
adequados e não poderão ter aparência porosa ou trincas, podendo ser rejeitadas pela
FISCALIZAÇÃO. As valetas para alojamento dos cabos e das soldas exotérmicas somente
deverão ser reaterradas após vistoria e liberação da FISCALIZAÇÃO.
d. Equalização de potenciais
Todas as malhas de aterramento existentes, (elétrica, telefonia, computadores, pára-raios, etc.)
deverão ser interligadas numa caixa de equalização de potenciais (20 cm x 20 cm de embutir),
com barramento de cobre. A caixa de equalização deverá ser instalada a 30 cm do piso acabado
num local eqüidistante entre todas as malhas de aterramento. Normalmente este local é perto do
QGBT (Quadro Geral de Baixa Tensão). O cabo que irá interligar a caixa de equalização de
potenciais com as malhas existentes poderá ser de cobre isolado 750 V # 16 mm² na cor verde.

Dentro da caixa de equalização todos os cabos deverão ser claramente identificados. Todas as
tubulações metálicas que entrem ou saiam da edificação deverão ser interligadas com a malha de
aterramento que circunda a edificação, no ponto de cruzamento destas. Lembramos que todas as
conexões de materiais diferentes deverão ser realizadas através de materiais e conectores
bimetálicos.

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CAPÍTULO
10

Para edificações com altura acima de 20 metros a equalização de potenciais se repete a cada 20
metros de altura, coincidindo com os anéis de cintamento descritos em b.6.1. Neste caso, deverão
também ser equalizadas as prumadas metálicas (incêndio, recalque, guias dos elevadores, etc.) e
fachadas metálicas.

e. Proteção dos quadros de distribuição elétrica, contra surtos induzidos por descargas
atmosféricas

No quadro geral de baixa tensão (QGBT) e em todos os quadros de distribuição de circuitos


(QDC) deverão ser instalados protetores de surtos, constituídos por varistores de óxido metálico
com capacidade mínima de 40 kA, sendo instalado um por cada fase em cada quadro.

f. Anteprojeto e projeto “as built”

Antes do início dos serviços, a CONTRATADA deverá apresentar um anteprojeto do sistema de


proteção completo e com todos os detalhes executivos, juntamente com a ART específica
registrada no CREA por profissional habilitado. No anteprojeto deverá constar o nível de proteção,
o cálculo do número de descidas e seu posicionamento correto, o sistema de captação com os
módulos prescritos na norma, a malha de aterramento e a equalização de potenciais. Durante a
execução, pequenas alterações poderão vir a ser necessárias, desde que aprovadas pela
FISCALIZAÇÃO e deverão ser transferidas para o anteprojeto, para que no final da obra seja
atualizado (“As built”) pela CONTRATADA.

10.3.5. Metodologia de execução

a. Medição da resistência de aterramento

A malha de aterramento deverá ser medida antes da interligação com as descidas e com a caixa
de equalização, pelo método de “Queda de Potencial” com respectivo gráfico. Caso existam
outras edificações todas as malhas deverão ser medidas separadamente antes e também após a
sua interligação.

b. Sistema tipo estrutural

- Caso a obra ainda não tenha sido iniciada poderá ser projetado o sistema estrutural, com uma
barra adicional de aço (Re Bar) diâmetro 3/8” x 3,40 m, galvanizada a fogo, instalada dentro
das fundações e em todos os pilares das estrutura de concreto armado, até o topo da
edificação, onde serão conectadas ao subsistema de captação. As emendas das barras
deverão ser trespassadas de 20 cm com 3 clips galvanizados (Figura 9);

− O subsistema de captação, a equalização de potenciais e a proteção dos quadros elétricos e


projetos, permanecem de acordo com o descrito nos sub-itens “a”, “d”, “c” e “f” do item 10.3.4
Quanto ao sub-item “a” do item 10.3.5 (medição de resistência de aterramento) não é
necessário ser realizado para este tipo de sistema;

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CAPÍTULO
10

Figura 9 – Emenda dos vergalhões de descida, executada a cada pé direito

- No encontro das ferragens dos pilares com as lajes ou vigas, estas deverão ser interligadas
por ferros em L de 20 cm por 20 cm, interligando em posições alternadas as ferragens
verticais com as ferragens horizontais com arame torcido de obra, para garantir a equalização
de potenciais da estrutura (figura 10);

Figura 10 - Amarração do vergalhão do pára-raios com outras ferragens próximas

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CAPÍTULO
10

- Devido à complexidade deste sistema e à interferência na execução civil, o anteprojeto deverá


ser apresentado antes do início das fundações, correndo o risco de ter que ser abandonado
caso as fundações já tenham sido iniciadas, ficando por conta e risco da CONTRATADA
todos os custos de adaptação do projeto, materiais e serviços especializados para adequação
ao sistema convencional, descrito do sub-item “a” ao “f” do item 10.3.4;
- É recomendável que o sistema seja implantado por uma empresa especializada neste tipo de
instalação e que emita um relatório técnico no final, inclusive com a respectiva ART, embora a
instalação das barras adicionais dentro das fundações e dos pilares de concreto possa ser
executada pela CONTRATADA.
c. Edificações já existentes
Para edificações já existentes e que venham a ser reformadas ou ampliadas deverão ser tomados
os seguintes cuidados:
c.1. Situação 1 - A edificação não possui nenhum tipo de sistema de proteção
Solução: Deverá ser dimensionado sistema de acordo com a norma NBR-5419 e conforme os
sub-itens “a” até “f” do item 10.3.4.
c.2. Situação 2 - A edificação possui algum sistema de proteção não radioativo
Solução: Avaliar se o sistema atende à norma NBR-5419 e as prescrições deste caderno. Se
atender, emitir um relatório técnico comprovando e justificando. Se não atende, dimensionar um
sistema novo.
c.3. Situação 3 - A edificação possui um sistema com captor radioativo
Solução 1: Se for um captor com material radioativo de Amerício 241 (baixa penetração), deverá
ser retirado de acordo com as exigências da CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear),
apresentado o recibo de entrega emitido pela CNEN e efetuada a adequação do sistema à norma.
Solução 2: Se for um captor com material radioativo de Rádio (ou suspeitar que seja), deverá ser
chamada a CNEN para proceder a retirada, visto ser este material altamente perigoso (alta
penetração) devendo ser retirado, somente, por pessoas especializadas e devidamente
protegidas. O sistema deverá ser adequado à norma.
Observação importante: As empresas especializadas têm facilidade em identificar captores de
material radioativo de Amerício ou Rádio.
10.3.6. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
A relação de materiais (completa) será parte integrante do projeto de instalações do sistema de
proteção de descargas atmosféricas, devendo ser elaborada pelo próprio projetista, conforme
critério descrito a seguir.
a.1. Captação
O serviço será levantado, por conjunto de sistema de captação instalado, conforme projeto
específico.

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CAPÍTULO
10

a.2. Descida
O serviço será levantado por metro de descida especificando-se o cabo e o eletroduto utilizado,
conforme projeto específico.
a.3. Aterramento
O serviço será levantado por conjunto de aterramento a ser instalado, conforme projeto específico.
a.4. Equalização de potenciais
O serviço será levantado por conjunto de equalização a ser instalado, de acordo com o projeto
específico da edificação.
b. Medição
O critério de medição adotado para estes itens será o mesmo critério de levantamento, onde
serão observadas antes da medição, todas as recomendações do item 10.3 deste capítulo.
c. Pagamento
c.1. Captação
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, por conjunto de sistema de captação instalado,
conforme projeto específico, contemplando todos os condutores, peças, acessórios e mão-de-
obra, necessários a instalação e ao perfeito funcionamento do conjunto e listados em projeto.
c.2. Descida
O serviço será pago pelo preço unitário contratual por metro de descida, especificando-se o cabo
e o eletroduto utilizado, conforme projeto específico, contemplando todos os acessórios e mão-de-
obra, necessários ao perfeito funcionamento da descida e listados em projeto de instalação.
c.3. Aterramento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual do conjunto de aterramento instalado, coforme
projeto específico, contemplando toda a malha de aterramento, haste tipo “Copperweld” com alta
camada de cobre, todas as conexões cabo/cabo e cabo/haste, todas as ferramentas e materiais
listados em projeto, e mão-de-obra, necessários ao perfeito funcionamento do conjunto.
c.4. Equalização de potenciais
O serviço será levantado pelo preço contratual do conjunto de equalização instalado, de acordo
com o projeto específico da edificação, contemplando as caixas, barramento, conexões e mão-de-
obra de instalação necessárias ao perfeito funcionamento do conjunto.
10.4. INSTALAÇÕES DE REDE FÍSICA DE INFORMÁTICA
10.4.1. Objetivo
A execução do projeto de rede física de informática se restringe à instalação de tubulação e
caixas, conforme as prescrições de projeto.
A instalação da cabeação e dimensionamento da mesma ficará a cargo da PRODABEL, que será
responsável, pela elaboração e execução do projeto de rede lógica de informática.
A tubulação deverá ser sondada para permitir posterior enfiação.

452
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CAPÍTULO
10

A instalação e dimensionamento de equipamento, tais como hubs, modens e roteadores ficará


também a cargo da PRODABEL, sendo prevista na rede física somente uma caixa (20 x 20 x 15
cm) que poderá ser de sobrepor ou embutir, para alimentação elétrica e interligação telefônica dos
equipamentos da rede lógica.

10.4.2. Critério de levantamento, medição e pagamento


a. Levantamento
A relação de materiais (completa) será parte integrante do projeto de rede física de informática,
devendo ser elaborada pelo próprio projetista conforme critério descrito a seguir.
O serviço será levantado por metro de tubulação a ser instalada, incluindo conexões, caixas e
procedimentos anteriormente listados.
b. Medição
Será executada aplicando o mesmo critério de levantamento.
c. Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, contemplando o fornecimento e instalação
dos equipamentos, acessórios, mão-de-obra e encargos, necessários à execução dos serviços de
acordo com as prescrições construtivas de projeto.
10.5. REFERÊNCIA DE ITENS ABRANGENTES
Este abrange os seguintes serviços da Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP e
respectivos códigos numéricos:
11.00.00 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, TELFÔNICAS, PDA
11.01.00 Eletroduto PVC rígido, rosca, inclusive conexões
11.01.01 D = 1/2”
11.01.02 D = 3/4”
11.01.03 D = 1”
11.01.04 D = 1 1/4”
11.01.05 D = 1 1/2”
11.01.06 D = 2”
11.01.07 D = 2 1/2”
11.01.08 D = 3”
11.01.09 D = 4”
11.02.00 Eletroduto PVC flexível corrugado Spiraflex ou similar
11.02.01 D = 1/2”
11.02.02 D = 5/8”
11.02.03 D = 3/4”
11.02.04 D = 1”
11.02.05 D = 1 1/4"
11.02.06 D = 1 1/2"
11.02.07 D = 2"
11.04.00 Eletroduto aço galvanizado leve, inclusive conexões
11.04.01 D = 1/2"
11.04.02 D = 3/4"

453
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(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10

11.04.03 D = 1"
11.04.04 D = 1 1/4"
11.04.05 D = 1 1/2"
11.04.06 D = 2"
11.04.07 D = 2 1/2"
11.04.08 D = 3"
11.04.09 D = 4"
11.05.00 Eletroduto aço galvanizado pesado inclusive conexões
11.05.01 D = 1/2"
11.05.02 D = 3/4"
11.05.03 D = 1"
11.05.04 D = 1 1/4"
11.05.05 D = 1 1/2"
11.05.06 D = 2"
11.05.07 D = 2 1/2"
11.05.08 D = 3"
11.14.00 Caixas e acessórios Cemar ou similar
11.14.02 De passagem chapa aço, embutir 153 x 153 x 82 mm c/ saídas CPE- 12
11.14.04 De passagem chapa aço,embutir 230 x 230 x 102 mm c/ saídas Ref. CPE 20
11.14.06 De passagem chapa aço, embutir 330 x 330 x 122 mm c/saídas Ref. CPE 30
11.14.16 De passagem chapa de aço sobrepor c/saídas 152 x 152 x 82 mm Ref.CPS15
11.14.17 De passagem chapa de aço sobrepor c/saídas 202 x 202 x 102 mm Ref.CPS20
11.14.19 De passagem chapa de aço sobrepor c/saídas 302 x 302 x 122 mm Ref. CPS30
11.14.24 De ferro esmaltado retangular 2” x 4” P Thomeu ou similar
11.14.25 De ferro esmaltado quadrangular 4” x 4” P Thomeu ou similar
11.14.26 De ferro esmaltado octogonal 3” x 3” P Thomeu ou similar
11.14.27 De ferro esmaltado octogonal 4” x 4” P Thomeu ou similar
11.14.28 De ferro esmaltado com fundo móvel 2” P Thomeu ou similar
11.14.29 De ferro esmaltado com fundo móvel 3” P Thomeu ou similar
11.14.30 De ferro esmaltado com fundo móvel 4” P Thomeu ou similar
11.14.31 De ferro esmaltado c/ fundo móvel octogonal duplo P Thomeu ou similar
11.14.32 De passagem para piso, metálica, tampa antiderrapante, aparafusada, Dim. (100 x 100
x 60) mm – Wetzel ou similar
11.14.34 De passagem para piso, metálica, tampa antiderrapante, aparafusada, Dim. (200 x 200
x 100) mm – Wetzel ou similar
11.14.35 De passagem para piso, metálica, tampa antiderrapante, aparafusada, Dim. (300 x 300
x 120) mm – Wetzel ou similar
11.14.36 De passagem para piso, metálica, tampa antiderrapante, aparafusada, Dim. (400 x 200
x 200) mm – Wetzel ou similar
11.14.37 De passagem em alvenaria e concreto, Padrão PBH, tipo 1 (30 x 30 x 40) cm com
fundo de brita e tampa de concreto
11.14.38 De passagem em alvenaria e concreto, Padrão PBH, tipo 2 (40 x 40 x 60) cm com
fundo de brita e tampa de concreto
11.14.39 De passagem em alvenaria e concreto, Padrão PBH, tipo 3 (50 x 50 x 60) cm com
fundo de brita e tampa de concreto

454
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CAPÍTULO
10

11.14.40 De passagem em alvenaria e concreto, com fundo de brita e tampa de concreto (25 x
25 x 50) cm
11.14.41 De passagem em alvenaria e concreto,(30 x 30 x 40) cm c/ tampa de ferro fundido
11.14.42 De passagem em alvenaria e concreto,(40 x 40 x 60) cm com tampa de ferro fundido
11.14.43 De passagem em alvenaria e concreto,(50 x 50 x 60) cm com tampa de ferro fundido
11.14.44 Para refletor, tipo 1, (70 x 70 x 50) cm, com grade
11.14.46 Para refletor, tipo 2, (90 x 90 x 65) cm, com grade
11.15.00 Quadros de distribuição
11.15.01 Capacidade p/ 8 módulos c/ disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.02 Capacidade p/ 12 módulos c/ disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.03 Capacidade p/ 20 módulos c/ disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.04 Capacidade p/ 24 módulos c/ disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.05 Capacidade p/ 30 módulos c/ disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.06 Capacidade p/ 42 módulos c/ disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.07 Capacidade p/ 60 módulos c/ disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.08 Barramento bifásico p/ QDC até 8 módulos c/ disjuntor geral Ref. P. Thomeu ou similar
11.15.09 Barramento bifásico p/ QDC até 12 módulos c/disjuntor geral Ref. P Thomeu ou similar
11.15.10 Barramento bifásico p/ QDC até 20 módulos c/disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.11 Barramento bifásico p/ QDC até 24 módulos c/disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.12 Barramento bifásico p/ QDC até 30 módulos c/disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.13 Barramento trifásico p/ QDC até 8 módulos c/ disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.14 Barramento trifásico p/ QDC até 12 módulos c/disjuntor geral Ref. P Thomeu ou similar
11.15.15 Barramento trifásico p/ QDC até 20 módulos c/disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.16 Barramento trifásico p/ QDC até 24 módulos c/disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.17 Barramento trifásico p/ QDC até 30 módulos c/disjuntor geral Ref. P Thomeu ou similar
11.15.18 Barramento trifásico p/ QDC até 42 módulos c/disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.19 Barramento trifásico p/ QDC até 60 módulos c/disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.20 Barramento de terra p/ QDC até 12 módulos Ref. Cemar ou similar
11.15.21 Barramento de terra p/ QDC c/ capacidade até 30 módulos Ref. Cemar ou similar
11.15.22 Barramento de terra p/ QDC c/ capacidade até 42 módulos Ref. Cemar ou similar
11.15.23 Barramento de Terra p/ QDC c/ capacidade até 60 módulos Ref. Cemar ou similar
11.16.00 Quadro de comando p/bomba (P. Thomeu ou similar)
11.16.01 P= 0,50 CV recalque
11.16.02 P= 1,00 CV recalque
11.16.03 P= 1,50 CV recalque
11.16.04 P= 2,00 CV recalque
11.16.05 P= 2,50 CV recalque
11.16.06 P= 3,00 CV recalque
11.16.21 P= 0,50 CV incêndio
11.16.22 P= 1,00 CV incêndio
11.16.23 P= 1,50 CV incêndio
11.17.00 Conduletes metálicos (Wetzel ou similar)
11.17.01 ½” tipo
11.17.02 ¾” tipo
11.17.03 1” tipo

455
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
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CAPÍTULO
10

11.17.04 1 ¼” tipo
11.17.05 1 ½” tipo
11.17.06 2” tipo
11.17.15 Tampa cega p/ condulete Diâmetro ¾”
11.17.16 Tampa cega p/ condulete Diâmetro 1”
11.17.17 Conjunto tampa e interruptor simples p/ condulete ¾”
11.17.18 Conjunto tampa e interruptor paralelo p/ condulete ¾”
11.17.28 Conjunto tampa e 1 tomada 2P universal em cond. ¾”
11.17.30 Conjunto de tampa com 1 tomada 2P + T e universal em cond. ¾”
11.17.36 Conjunto de tampa c/ 1 interruptor simples + 1 tomada universal p/cond. ¾”
11.17.37 Conjunto de tampa com 1 tomada 4P telefone p/ cond. ¾”
11.17.41 Conjunto de tampa com 1 tomada RJ11 ou RJ0,5 p/ telefone ou rede em cond. ¾”
11.18.00 Disjuntores termomagnéticos em caixa moldada, norma UL (Padrão Americano -
Eletromar/ Westinghouse ou similar)
11.18.01 Iccs: 5 kA, Mod. DQ. 1 polo 10 A
11.18.02 Iccs: 5 kA, Mod. DQ. 1 polo In.15 A
11.18.03 Iccs: 5 kA, Mod. DQ. 1 polo In.20 A
11.18.04 Iccs: 5 kA, Mod. DQ. 1 polo In.25 A
11.18.05 Iccs: 5 kA, Mod. DQ. 1 polo In.30 A
11.18.06 Iccs: 5 kA, Mod. DQ. 1 polo In.35 A
11.18.07 Iccs: 5 kA, Mod. DQ. 1 polo In.40 A
11.18.08 Iccs: 5 kA, Mod. DQ. 1 polo In.50 A
11.18.09 Iccs: 5 kA, Mod. DQ. 1 polo In.60 A
11.18.10 Iccs: 5 kA, Mod. DQ. 1 polo In.70 A
11.18.11 Iccs: 10 kA, C, 2 polos, In.10 A
11.18.12 Iccs: 10 kA, C, 2 polos, In.15 A
11.18.13 Iccs: 10 kA, C, 2 polos, In.20 A
11.18.14 Iccs: 10 kA, C, 2 polos, In.30 A
11.18.15 Iccs: 10 kA, C, 2 polos, In.35 A
11.18.16 Iccs: 10 kA, C, 2 polos, In.40 A
11.18.17 Iccs: 10 kA, C, 2 polos, In.50 A
11.18.18 Iccs: 10 kA, C, 2 polos, In.60 A
11.18.19 Iccs: 10 kA, C, 2 polos, In.70 A
11.18.20 Iccs: 10 kA, C, 2 polos, In.90 A
11.18.21 Iccs: 10 kA, C, 2 polos, In.100 A
11.18.22 Iccs: 10 kA, C, 3 polos, In.10 A
11.18.23 Iccs: 10 kA, C, 3 polos, In.15 A
11.18.24 Iccs: 10 kA, C, 3 polos, In.20 A
11.18.25 Iccs: 10 kA, C, 3 polos, In.25 A
11.18.26 Iccs: 10 kA, C, 3 polos, In.30 A
11.18.27 Iccs: 10 kA, C, 3 polos, In.35 A
11.18.28 Iccs: 10 kA, C, 3 polos, In.40 A
11.18.29 Iccs: 10 kA, C, 3 polos, In.50 A
11.18.30 Iccs: 10 kA, C, 3 polos, In.60 A
11.18.31 Iccs: 10 kA, C, 3 polos, In.70 A

456
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sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
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CAPÍTULO
10

11.18.32 Iccs: 10 kA, C, 3 polos, In.90 A


11.18.33 Iccs: 10 kA, C, 3 polos, In.100 A
11.18.34 Iccs: 10 kA, CA, 3 polos, In.120 A
11.18.35 Iccs: 10 kA, CA, 3 polos, In.125 A
11.18.36 Iccs: 10 kA, CA, 3 polos, In.150 A
11.18.37 Iccs: 10 kA, CA, 3 polos, In.175 A
11.18.38 Iccs: 10 kA, CA, 3 polos, In.200 A
11.18.39 Iccs: 10 kA, CA, 3 polos, In.225 A
11.22.00 Chaves magnéticas e relés fotoelétricos
11.22.01 Relé fotoelétrico RM10 120 V, 1200 Va, Tecnowatt ou similar
11.22.02 Relé fotoelétrico RM10 220 V, 1800 VA, Tecnowatt ou similar
11.22.03 Base p/ relé fotoelétrico B – 10 A p/ uso em luminária, Tecnowatt ou similar
11.22.04 Base p/ relé fotoelétrico B – 10L, p/ uso em luminária, Tecnowatt ou similar
11.22.05 Chave magnética 110/220 V, IN:30 A, mod. 6904, Tecnowatt ou similar
11.22.06 Chave magnética 110/220 V, IN:50 A, mod. 6905, Tecnowatt ou similar
11.22.07 Chave magnética 110/220 V, IN:2 x 30 A, mod. 6906, Tecnowatt ou similar
11.23.00 Fio Pirastic Ecoflam (Pirelli ou similar)
11.23.01 # 0,5 mm2
11.23.02 # 0,75 mm2
11.23.03 # 1 mm2
11.23.04 # 1,5 mm2
11.23.05 # 2,5 mm2
11.23.06 # 4 mm2
11.23.07 # 6 mm²
11.23.08 #10 mm²
11.24.00 Cabo unipolar flexível Pirastic Ecoplus (Pirelli ou similar)
11.24.01 # 0,5 mm2
11.24.02 # 0,75 mm2
11.24.03 # 1 mm2
11.24.04 # 1,5 mm2
11.24.05 # 2,5 mm2
11.24.06 # 4 mm2
11.24.07 # 6 mm2
11.24.08 # 10 mm2
11.24.09 # 16 mm2
11.24.10 # 25 mm2
11.24.11 # 35 mm2
11.24.12 # 70 mm2
11.24.13 # 95 mm2
11.24.14 # 120 mm2
11.24.15 # 150 mm2
11.24.16 # 185 mm2
11.24.17 # 240 mm2
11.25.00 Cabo unipolar Sintenax Flex (Pirelli ou similar)
11.25.01 1 x # 1,5 mm2

457
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CAPÍTULO
10

11.25.02 1 x # 2,5 mm2


11.25.03 1 x # 4 mm2
11.25.04 1 x # 6 mm2
11.25.05 1 x # 10 mm2
11.25.06 1 x # 16 mm2
11.25.07 1 x # 25 mm2
11.25.08 1 x # 35 mm2
11.25.09 1 x # 50 mm2
11.25.10 1 x # 70 mm2
11.25.11 1 x # 95 mm2
11.25.12 1 x # 120 mm2
11.25.13 1 x # 150 mm2
11.25.14 1 x # 185 mm2
11.25.15 1 x # 240 mm2
11.29.00 Cordoalha de cobre nu
11.29.01 # 6 mm2
11.29.02 # 10 mm2
11.29.03 # 16 mm2
11.29.04 # 25 mm2
11.29.05 # 35 mm2
11.29.06 # 50 mm2
11.30.00 Interruptores e tomadas - linha Silentoque Pial ou similar
11.30.01 Interruptor simples – 10 A – 250 V com placa 4” x 2”
11.30.02 Interruptor paralelo – 10 A – 250 V com placa 4” x 2”
11.30.03 Interruptor bipolar simples – 10 A – 250 V com placa 4” x 2”
11.30.04 Interruptor bipolar paralelo – 10 A - 250 V com placa 4”x2”
11.30.10 Cigarra 127 V – 60113 com placa 4”x2”
11.30.13 Interruptor simples 10 A – 250 V, sem placa
11.30.14 Interruptor paralelo 10 A - 250 V, sem placa
11.30.15 Interruptor bipolar simples 10 A – 250 V, sem placa
11.30.16 Tomada 2P universal redonda com placa 4” x 2”
11.30.17 Tomada 2P + T e universal 15 A – 250 V com placa 4” x 2”
11.30.18 Tomada 3 polos 20 A – 250 V com placa 4” x 2”
11.30.19 Tomada 2P + T 20 A – 250 V com placa 4” x 2”
11.30.20 Tomada para pino Jack Diâmetro ¼”, som e Tv com placa 4” x 2”
11.30.21 Tomada 2P e universal – 15 A – 250 V, sem placa
11.30.22 Tomada 2P + T e universal – 15 A – 250 V, sem placa
11.30.23 Tomada 3 polos 20 A – 250 V, sem placa
11.30.24 Tomada 2P + T 20 A – 250 V, sem placa
11.30.25 Conjunto 2 interruptores simples – 10 A – 250 V, com placa 4” x 2”
11.30.26 Conjunto 1 interruptor simples + 1 paralela – 10 A – 250 V, com placa 4” x 2”
11.30.27 Conjunto 2 interruptores paralelos com placa 4” x 2”
11.30.28 Conjunto 2 tomadas retangulares 2P universal com placa 4” x 2”
11.30.29 Conjunto 1 interruptor simples + 1 tomada 2P univ. com placa 4” x 2”
11.30.30 Conjunto 1 interruptor paralelo + 1 tomada 2P univ. com placa 4” x 2”

458
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sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
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CAPÍTULO
10

11.30.31 Conjunto 3 interruptores simples com placa 4” x 2”


11.30.32 Conjunto 2 interruptores simples + 1 interruptor paralelo com placa 4” x 2”
11.30.33 Conjunto 1 interruptores simples + 2 interruptor paralelo com placa 4” x 2”
11.30.34 Conjunto 3 interruptores paralelos com placa 4” x 2”
11.30.35 Conjunto 2 interruptores simples + 1 tomada 2P univ. com placa 4” x 2”
11.30.36 Conjunto 1 interruptor simples + 1 inter. paralelo + 1 tomada 2P univ. c/ placa 4” x 2”
11.30.37 Conjunto 2 interruptores paralelos + 1 tomada 2P univ. com placa 4” x 2”
11.30.38 Conjunto 2 interruptores simples sem placa
11.30.39 Conjunto 1 interruptor simples + 1 interruptor paralelo sem placa
11.30.40 Conjunto 2 interruptores paralelos sem placa
11.30.41 Conjunto 2 tomadas retangulares 2P universal sem placa
11.30.42 Conjunto 1 interruptor simples + 1 tomada 2P universal sem placa
11.30.43 Conjunto 1 interruptor paralelo + 1 tomada 2P universal sem placa
11.30.44 Conjunto 3 interruptores simples sem placa
11.30.45 Conjunto 2 interruptores simples + 1 interruptor paralelo sem placa
11.30.46 Conjunto 1 interruptor simples + 2 interruptor paralelo sem placa
11.30.47 Conjunto 3 interruptores paralelos sem placa
11.30.48 Conjunto 2 interruptores simples + 1 tomada 2P univ. retangular sem placa
11.30.49 Conj.1 inter.simples + 1 inter. Paralelo + 1 tomada 2P univ. retangular s/ placa
11.30.50 Conjunto 2 interruptores paralelos + 1 tomada 2P univ. retangular sem placa
11.34.00 Elementos de Segurança
11.34.04 Sirene para alcance até 500 m ref. RT-10 Rontam ou similar
11.37.00 Luminárias comerciais para lâmpada fluorescente Dialux ou similar
11.37.01 Chanfrada 1 x 16 W ou 1 x 20 W – CH11/CH12
11.37.02 Chanfrada 2 x 16 W ou 2 x 20 W – CH21/CH22
11.37.04 Chanfrada 4 x 16 W ou 4 x 20 W – CH41/CH42
11.37.05 Chanfrada 1 x 32 W ou 1 x 40 W – CH13/CH14
11.37.06 Chanfrada 2 x 32 W ou 2 x 40 W – CH23/CH24
11.37.07 Chanfrada 3 x 32 W ou 3 x 40 W – CH33/CH34
11.37.08 Chanfrada 4 x 32 W ou 4 x 40 W – CH43/CH44
11.37.45 Tubular contínua 1 x 16 ou 1 x 20 – TBC 11/12
11.37.46 Tubular contínua 1 x 32 ou 1 x 40 – TBC 13/14
11.43.00 Luminária para teto
11.43.01 P/ 1 lâmpada incand.100 W / compacta 2x9 W/2x13 W/1x23 W Lumicenter ou similar
11.45.00 Arandela externa decorativa
11.45.01 P/ lâmpada incandescente 60 / 100 w / 1 fluor. comp. Philips 20 W F5127 Projeto
11.45.02 Para 1 fluor. comp. 26 W dupla - 220 V – Ref. D3153 Projeto ou similar
11.45.03 P/ lâmpada incand. 60 W / 1 fluor. comp. 20w Philips Ref. F5123G Projeto
11.45.04 Para 1 inc. 60 W ou fluor. Comp. 20 W Philips- Ref. D3147G Projeto
11.45.05 Para 1 inc. 100 W ou mista 160 W / compacta 23 W Philips- Ref. F5032 Projeto
11.45.06 P/ 1 lâmpada VM125 W/VM 250W/VMET 250 W/VS 70 W/VS 250W F5105 Projeto
11.45.07 Para 1 lâmpada fluor. Comp. 23 W Ref. F5129 Projeto
11.45.08 P/ 1 lâmpada inc. 100 W / compacta 15 W fluor. – IPT 266- Wetzel ou similar
11.48.00 Projetor externo decorativo
11.48.10 Projetor montado em caixa de concreto projetado, refletor de alumínio anodizado, vidro

459
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sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
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CAPÍTULO
10

temperado, junta vedação borracha, com grade protetora ferro fundido-


MOD:Ref.LP3102 Luz projetada ou similar
11.50.00 Postes decorativos para área externa com luminárias
11.50.01 (H = 3,00 m) Ref. F5023/1 – Projeto ou similar
11.50.02 (H = 3,00 m) Ref. F5023/2 – Projeto ou similar
11.50.03 (H = 2,50 m) Ref. F5028/1 – Projeto ou similar
11.50.04 (H = 2,50 m) Ref. F5028/2 – Projeto ou similar
11.50.05 (H = 3,00 m) Ref. F5104/P – Projeto ou similar
11.50.06 (H = 4,50 m) Ref. F5104/P – Projeto ou similar
11.51.00 Luminárias externas decorativas para postes
11.51.01 P/ 1lamp. VM 125 W – MOD. IJ12CO – Tecnowatt
11.51.02 P/ 1lamp. VM 125 W – MOD. IJ12BO – Tecnowatt
11.51.04 P/ 1lamp. VM 125 W – Vmet150W-MOD. BL-7 – Tecnowatt
11.53.00 Luminárias tipo pétala
11.53.01 P/1lamp.VS 250W/VMET250 tubulares, aloj,.Reator,base rele Ref.PE 251-SRB.
Tecnowatt ou similar
11.53.02 P/1lamp. VS400W/VMET400 tubulares, aloj,.Reator,base rele Ref.PE 401-SRB.
Tecnowatt ou similar
11.53.03 P/ 1lamp. VM 250 W, aloj. Reator, base rele – Ref.PE 251-MRB. Tecnowatt ou similar
11.53.04 P/ 1lamp. VM 400 W, aloj. Reator, base rele – Ref.PE 401-MRB. Tecnowatt ou similar
11.53.05 P/ 1 lamp. VM 125 – Ref. IP 126 MRB – Tecnowatt ou similar
11.53.06 P/ 1 lamp. VS 150 – Ref. IP 151 SRB – Tecnowatt ou similar
11.53.07 P/ 1 lamp. VS 250 – Ref. IP 251 SRB – Tecnowatt ou similar
11.54.00 Projetores p/ quadras e campos de futebol
11.54.01 P/ 1 lamp VMET 1000/2000 W – Ref. PL 2000 mA Tecnowatt ou similar
11.54.02 P/ 1 lamp VM 400/VMET 400/VS400/MISTA 500, Ref. PL 400 mA Tecnowatt ou similar
11.54.03 P/ 1 lamp VM 400/VMET 400/VS400 – Ref. P 400 MVR Tecnowatt ou similar
11.55.00 Complementos p/ luminárias
11.55.01 Suporte de porcelana E27
11.55.02 Suporte de porcelana E40
11.55.03 Suporte para luminária tipo pétala, encaixe topo 60 mm, para 1 luminária – Ref.
SCON-1 Ilumef. ou similar
11.55.04 Suporte para luminária tipo pétala, encaixe topo 110 mm, para 1 luminária – Ref.
SCON-1 Ilumef. ou similar
11.55.05 Suporte para luminária tipo pétala, encaixe topo 60 mm, para 2 luminárias – Ref.
SCON-2 Ilumef. ou similar
11.55.06 Suporte para luminária tipo pétala, encaixe topo 110 mm, para 2 luminárias – Ref.
SCON-2 Ilumef. ou similar
11.55.07 Suporte para luminária tipo pétala, encaixe topo 60 mm, para 3 luminárias – Ref.
SCON-3 Ilumef. ou similar
11.55.08 Suporte para luminária tipo pétala, encaixe topo 110 mm, para 3 luminárias – Ref.
SCON-3 Ilumef. ou similar
11.55.09 Suporte para luminária tipo pétala, encaixe topo 60 mm, para 4 luminárias – Ref.
SCON-4 Ilumef. ou similar
11.55.10 Suporte para luminária tipo pétala, encaixe topo 110 mm, para 4 luminárias – Ref.

460
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sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
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CAPÍTULO
10

SCON-4 Ilumef. ou similar


11.55.11 Suporte para luminária tipo bola – Ref. Ilumef. ou similar
11.55.12 Suporte reto para 2 projetores – Ref. Ilumef. ou similar
11.55.13 Suporte reto para 3 projetores – Ref. Ilumef. ou similar
11.55.14 Braço de fixação projeção até 1,5m, altura 2m, Ref. BI–01 Ilumef. ou similar
11.55.15 Braço de fixação, projeção até 10m, Ref. BI–02 Ilumef. ou similar
11.56.00 Poste de aço galv., escalonado reto, engastado (AG Postes /similar)
11.56.01 HL = 4 m
11.56.02 HL = 6 m
11.56.03 HL = 8 m
11.56.04 HL = 10 m com degraus
11.56.05 HL = 15 m com degraus
11.57.00 Poste de concreto (Incopre ou similar)
11.57.01 Circular, HL = 5 m
11.57.02 Circular, HL = 6 m
11.57.03 Circular, HL = 7 m
11.57.04 Circular, HL = 8 m
11.57.05 Circular, HL = 9 m
11.57.06 Circular, HL = 10 m
11.57.07 Duplo “T”, HL = 15 m
11.58.00 Reatores internos para lâmpadas fluorescentes (Philips ou similar)
11.58.01 Reator simples, A.F.P. parte rápida 1 x 16 W – 127 V
11.58.02 Reator duplo, A.F.P. parte rápida 2 x 16 W – 127 V
11.58.03 Reator simples, A.F.P. parte rápida 1 x 32 W – 127 V
11.58.04 Reator duplo, A.F.P. parte rápida 2 x 32 W – 127 V
11.58.05 Reator simples, A.F.P. parte rápida 1 x 20 W – 127 V
11.58.06 Reator duplo, A.F.P. parte rápida 2 x 20 W
11.58.08 Reator externo para lâmpada VM 1000 W, A.F.P, 220 V, com capacitor incorporado
11.58.09 Reator externo para lâmpada VS 70 W, ignitor incorporado, A.F.P, 220 V, com
capacitor incorporado
11.58.10 Reator externo para lâmpada VS 150 W, ignitor incorporado, A.F.P, 220 V, com
capacitor incorporado
11.58.11 Reator externo para lâmpada VS 250 W, ignitor incorporado, A.F.P, 220 V, com
capacitor incorporado
11.58.12 Reator externo para lâmpada VS 400 W, ignitor incorporado, A.F.P, 220 V, com
capacitor incorporado
11.58.13 Reator externo para lâmpada VS 1000 W, ignitor incorporado, A.F.P, 220 V, com
capacitor incorporado
11.58.14 Reator interno para lâmpada VS 70 W, sem ignitor incorporado, A.F.P, 220 V, com
capacitor incorporado
11.58.15 Reator interno para lâmpada VS 150 W, sem ignitor incorporado, A.F.P, 220 V, com
capacitor incorporado
11.58.16 Reator interno para lâmpada VS 250 W, sem ignitor incorporado, A.F.P, 220 V, com
capacitor incorporado
11.58.17 Reator interno para lâmpada VS 400 W, sem ignitor incorporado, A.F.P, 220 V, com

461
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10

capacitor incorporado
11.58.18 Reator interno para lâmpada VMET 70 W, sem ignitor incorporado, AFP, 220 V, com
capacitor incorporado
11.58.19 Reator interno para lâmpada VMET 150 W, sem ignitor incorporado, AFP, 220 V, com
capacitor incorporado
11.58.20 Reator interno para lâmpada VMET 250 W, sem ignitor incorporado, AFP, 220 V, com
capacitor incorporado
11.58.21 Reator interno para lâmpada VMET 400 W, sem ignitor incorporado, AFP, 220 V, com
capacitor incorporado
11.58.22 Reator externo para lâmpada VMET 70 W, com ignitor incorporado, AFP, 220 V, com
capacitor incorporado
11.58.23 Reator externo para lâmpada VMET 150 W, com ignitor incorporado, AFP, 220 V, com
capacitor incorporado
11.58.24 Reator externo para lâmpada VMET 250 W, com ignitor incorporado, AFP, 220 V, com
capacitor incorporado
11.58.25 Reator externo para lâmpada VMET 400 W com ignitor incorporado, AFP, 220 V, com
capacitor incorporado
11.58.26 Reator externo para lâmpada VMET 1000 W com ignitor incorporado, AFP 220 V com
capacitor incorporado
11.60.00 Lâmpadas – Philips ou similar
11.60.01 Lâmpada incandescente 20 W – 127 V - E27-50FT
11.60.02 Lâmpada incandescente 40 W – 127 V - E27-50FT
11.60.03 Lâmpada incandescente 60 W – 127 V - E27-50FT
11.60.04 Lâmpada incandescente 100 W – 127 V - E27-50FT
11.60.05 Lâmpada fluorescente compacta PL 9 W – 127 V - E27
11.60.06 Lâmpada fluorescente compacta PL 11 W – 127 V - E27
11.60.07 Lâmpada fluorescente compacta PLE 15 W – 127 V - E27
11.60.08 Lâmpada fluorescente compacta PLE 20 W – 127 V - E27
11.60.09 Lâmpada fluorescente compacta PLE 23 W – 127 V - E27
11.60.10 Lâmpada fluorescente TLDRS 16/84-16 W – G13
11.60.11 Lâmpada fluorescente TLDRS 32/84-32 W – G13
11.60.12 Lâmpada fluorescente TLDRS 20/84-20 W – G13
11.60.13 Lâmpada fluorescente TLDRS 40/84-40 W – G13
11.60.14 Lâmpada fluorescente TLTRS 110/84 –110 W - DCE
11.60.16 Lâmpada mista 160 W – 220 V - soquete E27
11.60.17 Lâmpada mista 250 W - 220 V - soquete E27
11.60.18 Lâmpada mista 250 W – 220 V - soquete E40
11.60.19 Lâmpada mista 500 W – 220 V - soquete E40
11.60.20 Lâmpada vapor de mercúrio 80 W – 220 V - E27
11.60.21 Lâmpada vapor de mercúrio 125 W – 220 V - E27
11.60.22 Lâmpada vapor de mercúrio 250 W – 220 V - E27
11.60.23 Lâmpada vapor de mercúrio 400 W – 220 V - E27
11.60.24 Lâmpada vapor metálico ovóide 250 W - E40
11.60.25 Lâmpada vapor metálico ovóide 400 W - E40
11.60.26 Lâmpada vapor metálico tubular 250 W - E40

462
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10

11.60.27 Lâmpada vapor metálico tubular 400 W - E40


11.60.28 Lâmpada vapor metálico tubular 1000 W - E40
11.60.29 Lâmpada vapor metálico tubular 70 W -RX75-MOD. MHN-TD 70 W ou similar
11.60.30 Lâmpada vapor metálico tubular 150 W -RX75-MOD. MHN-TD 150 W ou similar
11.60.31 Lâmpada vapor metálico tubular 70 W -RX75-MOD. MHN-TD 70 W ou similar
11.60.32 Lâmpada vapor metálico tubular 70 W -RX75-24-MOD. MHN-TD 150 W ou similar
11.60.33 Lâmpadas vapor de sódio ovóide 70 W - E27
11.60.34 Lâmpadas vapor de sódio ovóide 150 W - E40
11.60.35 Lâmpadas vapor de sódio ovóide 250 W - E40
11.60.36 Lâmpadas vapor de sódio ovóide 400 W - E40
11.60.37 Lâmpadas vapor de sódio tubular 250 W - E40
11.60.38 Lâmpadas vapor de sódio tubular 400 W - E40
11.60.39 Lâmpadas vapor de sódio tubular 1000 W - E40
11.61.00 Padrões CEMIG aéreos em mureta
11.61.06 Tipo D1, demanda até 15 kVA, trifásico
11.61.07 Tipo D2,15,1<: demanda <= 23 kVA, trifásico
11.61.08 Tipo D3,23,1<: demanda <= 27 kVA, trifásico
11.61.09 Tipo D4,27,1<: demanda <= 38 kVA, trifásico
11.61.10 Tipo D5,38,1<: demanda <= 47 kVA, trifásico
11.61.11 Tipo D6,47,1<: demanda <= 57 kVA, trifásico
11.61.12 Tipo D7,57,1<: demanda <= 66 kVA, trifásico
11.61.13 Tipo D8,66,1<: demanda <= 75 kVA, trifásico
11.61.14 Tipo H1, carga inst. Até 5 kW, bifásico
11.61.15 Tipo H2,5,1<= carga inst. <= 10 kW, bifásico
11.61.19 Tipo J1,75,1 kVA <= demanda <= 86 kVA, trifásico
11.61.20 Tipo J2,86,1 kVA <= demanda <= 95 kVA, trifásico
11.62.00 Padrão CEMIG subterrâneo em mureta
11.62.06 Tipo D1, demanda até 15Kw, trifásico
11.62.07 Tipo D2, 15,1 kVA <= demanda <= 23 kVA, trifásico
11.62.08 Tipo D3, 23,1 kVA <= demanda <= 27 kVA, trifásico
11.62.09 Tipo D4, 27,1 kVA <= demanda <= 38 kVA, trifásico
11.62.10 Tipo D5, 38,1 kVA <= demanda <= 47 kVA, trifásico
11.62.11 Tipo D6, 47,1 kVA <= demanda <= 57 kVA, trifásico
11.62.12 Tipo D7, 57,1 kVA <= demanda <= 66 kVA, trifásico
11.62.13 Tipo D8, 66,1 kVA <= demanda <= 75 kVA, trifásico
11.62.14 Tipo H1, carga instalada até 5 kW bifásico
11.62.15 Tipo H2, 5,1 kW <= carga instalada <= 10 kW bifásico
11.62.19 Tipo J1, 75,1 kVA <= demanda <= 86 kVA, trifásico
11.62.20 Tipo J2, 86,1 kVA <= demanda <= 90 kVA, trifásico
11.62.21 Tipo J3, 95,1 kVA <= demanda <= 114 kVA, trifásico
11.62.22 Tipo J4, 114,1 kVA <= demanda <= 145 kVA, trifásico
11.62.23 Tipo J5, 145,1 kVA <= demanda <= 150 kVA, trifásico
11.63.00 Subestações consumidoras padrão CEMIG – R. lig. Aereo/ent. embutido
11.63.01 75 kVA
11.63.02 112,5 kVA

463
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10

11.63.03 150 kVA

INSTALAÇÕES TELEFÔNICAS
11.80.00 Fios e cabos Padrão TELEMAR
11.80.01 Fio FI
11.80.02 Cabo CI50.10
11.80.03 Cabo CI50.20
11.80.04 Cabo CI50.30
11.80.05 Cabo CI50.50
11.80.06 Cabo CI50.100
11.80.07 Cabo CCE-APL-50.2
11.80.08 Cabo CCE-APL-50.3
11.80.09 Cabo CCE-APL-50.4
11.80.10 Cabo CCE-APL-50.5
11.80.11 Cabo CCE-APL-50.6
11.80.12 Cabo CTP-APL-5N 50.10
11.80.13 Cabo CTP-APL-5N 50.20
11.80.14 Cabo CTP-APL-5N 50.30
11.80.15 Cabo CTP-APL-5N 50.50
11.80.16 Cabo CTP-APL-5N 50.100
11.81.00 Tomadas padrão para telefone
11.81.01 Tomada padrão p/ telefone 4P c/ placa p/ caixa 4” x 2” linha silentoque Pial ou similar
11.81.02 Tomada padrão para telefone 4P sem placa linha silentoque Pial ou similar
11.81.03 Tomada p/ telefone RJ11 c/ placa p/ caixa 4” x 2” linha silentoque ou similar
11.81.04 Tomada p/ telefone RJ11 s/ placa p/ caixa 4” x 2” linha silentoque ou similar
11.82.00 Acessórios para instalação telefônica
11.82.01 Anel guia Padrão TELEMAR AGS-1
11.82.02 Anel guia Padrão TELEMAR AGS-2
11.82.03 Anel guia Padrão TELEMAR AGS-3
11.82.10 Canaleta suporte (can-5) Padrão TELEMAR
11.82.15 Braçadeira Padrão TELEMAR BC-1
11.82.16 Braçadeira Padrão TELEMAR BC-2
11.82.17 Braçadeira Padrão TELEMAR BC-3
11.82.18 Braçadeira Padrão TELEMAR BC-4
11.82.19 Suporte para borne femea pino banana padrão TELEMAR
11.82.20 Borne femea para piso banana padrão TELEMAR
11.82.21 Bloco BLI-10 Padrão TELEMAR
11.82.22 Isolador tipo roldana em porcelana ou vidro
11.83.00 Aterramento para instalação telefônica
11.83.01 Haste de aço cobreado HCS-3 padrão TELEMAR
11.83.02 Conector CHT-1 de aterramento Padrão TELEMAR
11.83.03 Cordoalha de cobre NU Dim. 6,3 mm Padrão TELEMAR
11.84.00 Caixas para instalação telefônica padrão TELEMAR
Caixas subterrâneas Padrão TELEMAR:
11.84.01 P20, 20 x 20 x 20 cm (alvenaria e concreto, c/fundo de brita nº 2, e tampa móvel de

464
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10

fofo)
11.84.02 R1, L60 x A35 x P50 cm (alvenaria e concreto, e tampa tipo TR1-FF em base BR1-F
11.84.03 R2, L107 x A52 x P50 cm(alvenaria e concreto, e tampa tipo TR2-FF em base BR2-F
Caixas de embutir Padrão TELEMAR
11.84.04 De passagem CP nº 2 Dim. (20 x 20 x 12) cm
11.84.05 De passagem CP nº 3 Dim. (40 x 40 x 12) cm
11.84.06 De distribuição geral ou derivação DG nº 3 ou CDN nº 3 Dim. (40 x 40 x 12) cm
11.84.07 De distribuição geral ou derivação DG nº 4 ou CDN nº 4 Dim. (60 x 60 x 12) cm
11.84.08 De distribuição geral ou derivação DG nº 5 ou CDN nº 5 Dim. (80 x 80 x 12) cm
11.84.09 De distribuição geral ou derivação DG nº 6 ou CDN nº 6 Dim. (100 x 100 x 12) cm

SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA)

11.90.00 Supressores de surto para proteção interna


11.90.01 P/ proteção primária em QGD, p/ surtos até 1,5KV-5KA, c/dispositivo VCL e fuzível
Diazed p/ condutor, c/sinalização de operação–Ref. 731.B.000.220 Clamper ou similar
11.90.02 Para proteção de central de telecomunicações – Ref. 733.B.000.220
11.95.00 Proteção externa (Gaiola de Faraday)
11.95.01 Captação
11.95.10 Descida com condutor de cobre nu # 16 mm²
11.95.11 Descida com condutor de cobre nu # 35 mm²
11.95.20 Sistema de aterramento
11.95.40 Sistema de equalização de potenciais

10.6. RELAÇÃO COMPLEMENTAR DE ITENS NÃO CONSTANTES NA ABRANGÊNCIA QUE


PODERÃO SER ESPECIFICADOS

11.00.00 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, TELEFÔNICA, PDA


11.03.00 Eletroduto flexível PEAD, alta densidade, arame guia, Kanaflex ou Sim.
11.03.01 D = 1 1/4"
11.03.02 D = 2"
11.03.03 D = 3"
11.03.04 D = 4"
11.03.05 D = 5"
11.03.06 D = 6"
11.06.00 Sistema canaletas corrente instal. aparente inclusive conexões DLP PIAL similar
11.06.01 Canaleta PVC autoextinguível,(34 x 60) cm ref.:30905
11.06.02 Divisória interna – REF.:30853
11.06.08 Placa 1 posto REF.:648730
11.06.09 Placa 2 posto REF.:648731
11.06.10 Placa 3 posto REF.:648733
11.06.11 Placa 6 posto REF.:648736
11.06.12 Placa alta c/ 2 postos REF.:648732
11.06.13 Placa alta c/ 3 postos REF.:648734

465
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10

11.06.15 Canaleta PVC autoextinguível(60 x 50) cm REF.:30906


11.06.16 Divisória interna REF.:30866
11.06.19 Canaleta PVC autoextinguível (130 x 50) cm REF.:30048
11.06.20 Tampa parcial 55 mm largura REF.:30156
11.06.21 Tampa completa 110 mm largura REF.:30168
11.06.23 Divisória Interna REF.:30866
11.07.00 Sistema canaletas instalação aparente “x” inclusive conexões Pial ou similar
11.07.01 Canaleta sem divisória(10 x 20) mm REF.:30802
11.07.02 Caixa(7,5 x 7,5 x 4,2) cm REF.89148
11.07.08 Canaleta com divisória(30 x 50) mm
11.07.09 Caixa(7,5 x 7,5 x 3,1) cm REF.:30342
11.07.10 Tampa de extremidade REF.:29900
11.07.15 Canaleta com divisória(110 x 20) mm REF.:30046
11.07.16 Caixa(7,5 x 7,5 x 3,1) cm sobrepor REF.:30343
11.07.17 Caixa(7,5 x 7,5 x 3,1) cm fixação Lateral REF.:30344
11.07.18 Tampa de extremidade REF.:30400
11.07.23 Interruptor simples 10 A. 250 V Ref.64300
11.07.24 Interruptor paralelo 10 A. 250 V Ref.64301
11.07.25 Pulsador campainha ou minuteria Ref.64302
11.07.26 Tomadas 10 A 2P universal Ref.64310
11.07.27 Tomada 2p+T e universal 15 A – 250 V Ref.64351
11.07.28 Tomada 3P 20 A – 250 V (NEMA) Ref.64355
11.07.29 Conjunto de 2 interruptores simples Ref.64315
11.07.30 Conjunto de 2 interruptores paralelos Ref.64316
11.07.31 Conjunto de 1 interruptor simples e 1 tomada 2P univ. Ref.64317
11.07.32 Conjunto de 1 interruptor paralelo e 1 tomada 2P univ. Ref.64318
11.07.33 Cigarra 127 V Ref.64330
11.07.34 Placa cega com saída axial de fiação Ref.64325
11.08.00 Sistema de dutos aparente, recorte fechado, dutoplast ou similar
11.08.01 (15 x 15) mm
11.08.02 (15 x 22) mm
11.08.03 (22 x 22) mm
11.08.04 (30 x 30) mm
11.08.05 (30 x 50) mm
11.08.06 (50 x 50) mm
11.08.07 (80 x 50) mm
11.08.08 (80 x 80) mm
11.08.09 (110 x 50) mm
11.08.10 (140 x 50) mm
11.08.11 (30 x 80) mm
11.08.12 (50 x 80) mm
11.08.13 (50 x 35) mm
11.08.14 (80 x 35) mm
11.08.15 (110 x 80) mm
11.08.16 (22 x 30) mm

466
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10

11.08.17 (30 x 38,5) mm


11.09.00 Dutos de piso embutido em chapa de aço galv. Inclusive conexões. Mega ou
Similar
11.09.01 Duto liso (1 x 25 x 70) mm Ref. MG 50.1
11.09.02 Duto liso (2 x 25 x 70) mm Ref. MG 50.2
11.09.03 Duto liso (1 x 25 x 140) mm Ref. MG 47
11.09.04 Duto liso (3 x 25 x 70) mm Ref. MG 50.3
11.09.05 Duto liso (4 x 25 x 70) mm Ref. MG 50.4
11.09.06 Caixa de passagem para piso (4 x 25 x 70) mm Ref. MG 55
11.09.07 Caixa de passagem para piso (8 x 25 x 70) mm Ref. MG 56
11.09.08 Caixa de passagem p/ piso (4 x 25 x 70 + 4 x 25 x 140) mm Ref. MG 57
11.09.09 Caixa de passagem para piso (8 x 25 x 70 + 4 x 25 x 140) mm Ref. MG 58
11.09.10 Caixa de passagem para piso (4 x 25 x 140) mm Ref. MG 59
11.09.11 Caixa de passagem para piso (12 x 25 x 70) mm Ref. MG 60
11.09.12 Caixa de passagem para piso (16 x 25 x 70) mm Ref. MG 61
11.09.13 Caixa de passagem para piso (4 x 25 x 70 + 4 x 25 x 140 ) mm Ref. MG 62
11.09.24 Acoplamento em painel.(25 x 70) mm Ref. MG 68.1
11.09.25 Acoplamento em painel (25 x 140) mm Ref. MG 68.2
11.09.26 Acoplamento em painel (25 x 210) mm Ref. MG 68.3
11.09.27 Acoplamento em painel (25 x 280) mm Ref. MG 68.4
11.09.53 Suporte de fixação em parede (25 x 70) Ref. MG 74.1
11.09.54 Suporte de fixação em parede (25 x 140) Ref. MG 74.2
11.09.55 Suporte de fixação em parede (25 x 210) Ref. MG 74.3
11.09.56 Suporte de fixação em parede (25 x 280) Ref. MG 74.4
11.09.57 Saída para tubo em dutos ou caixas (25 x 70)Ref. MG 75.1
11.09.58 Saída para tubo em dutos ou caixas (2 x 25 x 70)Ref. MG 75.2
11.09.59 Saída para tubo em dutos ou caixas (3 x 25 x 70)Ref. MG 76.1
11.09.60 Saída para tubo em dutos ou caixas (4 x 25 x 70)Ref. MG 76.2
11.09.61 Adaptador saída p/tubo em dutos /caixas(25 x 70) Ref. MG 77.1
11.09.62 Adaptador saída p/tubo em dutos/caixas (2 x 25 x 70) Ref. MG 77.2
11.09.63 Adaptador saída p/tubo em dutos/caixas (3 x 25 x 70) Ref. MG 78.1
11.09.64 Adaptador saída p/tubo em dutos/caixas (4 x 25 x 70) Ref. MG 78.2
11.09.65 Caixa de derivação para eletrodutos Ref. MG 79 com MG 79.1
11.09.66 Prolongador para tomada de piso rosqueada Ref. MG 82.1
11.09.67 Tomada normal Diâmetro 2” s/miolo c/tampa rosqueada Ref. MG 84.1
11.09.68 Miolo com tomada universal para piso Ref. MG 86.1
11.09.69 Miolo com tomada universal 2P+T para piso Ref. MG 86.2
11.09.70 Caixa normal (2 x 25 x 70) mm Ref. 87.2
11.09.71 Caixa normal (3 x 25 x 70) mm Ref. 87.3
11.09.72 Caixa normal (4 x 25 x 70) mm Ref. 87.4
11.09.73 Caixa composta (2 x 25 x 70) mm Ref. 88.2
11.09.74 Caixa composta (3 x 25 x 70) mm Ref. 88.3
11.09.75 Caixa composta (4 x 25 x 70) mm Ref. 88.4
11.09.85 Tampa composta lisa Ref. 93.2
11.09.86 Tampa composta lisa Ref. 93.3

467
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10

11.09.87 Tampa composta lisa Ref. 93.4


11.09.88 Placa cega Ref. 217
11.09.89 Placa para tomada redonda Diâmetro 36mm Ref. 218
11.10.00 Duto do piso aparente (undercarpet) inclusive conexões Ref. Mega ou Similar
11.10.01 Simples Ref. MG 101
11.10.02 Duplo Ref. MG 100.2
11.10.03 Triplo Ref. MG 100.3
11.10.04 Quadruplo Ref. MG 100.4
11.10.05 Tampa dupla largura 1000 mm Ref. MG 102.2
11.10.06 Tampa dupla largura 900 mm Ref. MG 102.2A
11.10.07 Tampa dupla largura 830 mm Ref. MG 102.2B
11.10.08 Tampa tripla largura 1000 mm Ref. MG 102.3
11.10.09 Tampa tripla largura 900 mm Ref. MG 102.3A
11.10.10 Tampa tripla largura 830 mm Ref. MG 102.3B
11.10.11 Tampa quadrupla largura 1000 mm Ref. MG 102.4
11.10.12 Tampa quadrupla largura 900 mm Ref. MG 102.4A
11.10.13 Tampa quadrupla largura 830 mm Ref. MG 102.4B
11.10.38 Duto aumentador Ref. MG 101
11.10.43 Acoplamento em painel Ref. MG 123
11.10.44 Suporte fixação tomadas normal p/duto (2 x 60 x 35) mm Ref. MG 126.2
11.10.45 Suporte fixação tomadas normal p/duto (3 x 60 x 35) mm Ref. MG 126.3
11.10.46 Suporte fixação tomadas normal p/duto (4 x 60 x 35) mm Ref. MG 126.4
11.10.47 Suporte fixação tomadas composto p/duto (2 x 60 x 35) mmRef.MG127.2
11.10.48 Suporte fixação tomadas composto p/duto (3 x 60 x 35) mmRef.MG127.3
11.10.49 Suporte fixação tomadas composto p/duto (4 x 60 x 35) mmRef.MG127.4
11.10.50 Placa cega Ref. MG 217
11.10.51 Placa para tomada redonda Diâmetro 36 mm Ref. MG 218
11.11.00 Rodapé falso metálico com tampa pressão inclusive conexões Ref. Mega ou
similar
11.11.01 Simples (100 x 50 x 3000) mm Ref.MG 200.1
11.11.02 Duplo (100 x 50 x 3000) mm Ref. MG 200.2
11.11.03 Triplo (100 x 60 x 3000) mm Ref. MG 200.3
11.11.04 Quadruplo (100 x 60 x 3000) mm Ref. MG 200.4
11.11.05 Tampa lisa (100 x 50 x 1000) mm Ref. MG 201.1
11.11.06 Tampa lisa (100 x 60 x 1000) mm Ref. MG 201.2
11.11.12 Duto alimentador (38 x 38 x 3000) mm Ref. MG 208
11.11.13 Duto alimentador (100 x 50 x 3000) mm Ref. MG 209
11.11.14 Caixa de alimentação (38 x 38) mm Ref. MG 210
11.11.15 Acoplamento em painel (38 x 38) mm Ref. MG 211
11.11.16 Acoplamento em painel (100 x 50) mm Ref. MG 212
11.11.19 Tampa com quatro rasgos (100 x 50 x 1000 )mm Ref.MG 202.5
11.11.20 Tampa com quatro rasgos (100 x 60 x 1000) mm Ref.MG 202.6
11.11.21 Tampão plástico para rasgo (40 x 40) mm Ref. 118.1
11.11.22 Placa para tomada redonda 36 mm Ref. MG 218
11.12.00 Perfilados e acessórios, inclusive conexões Marvitec ou similar

468
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10

11.12.01 Perfurado, Dim. (38 x 38) mm Ref. 1001


11.12.02 Perfurado, Dim. (19 x 38) mm Ref. 1004
11.12.03 Duplo perfurado, Dim. (38 x 76) mm Ref.1007
11.12.04 Duplo perfurado, Dim. (19 x 76) mm Ref.1009
11.12.05 Tampa para perfilado simples, Ref. 1050
11.12.06 Tampa para perfilado duplo, Ref. 1051
11.12.07 Treliça (espeficar a Alt.) Ref. 1060
11.12.08 Distanciador simples (1 furo) Ref. 1225
11.12.09 Base, 4 furos, fixação interna Ref. 1301
11.12.10 Grapa fixa Ref. 35
11.12.11 Fixador médio para vergalhão Dim3/8” Ref. 1407
11.12.12 Balancim para fixador médio Ref. 1408
11.12.13 Mão Francesa simples 300 mm Ref. 45
11.12.14 Mão Francesa simples 400 mm Ref. 46
11.12.15 Mão Francesa simples 500 mm Ref. 47
11.12.16 Mão Francesa simples 600 mm Ref. 48
11.12.17 Mão Francesa dupla 300 mm Ref. 55
11.12.18 Mão Francesa dupla 400 mm Ref. 56
11.12.19 Mão Francesa dupla 500 mm Ref. 57
11.12.20 Mão Francesa dupla 600 mm Ref. 58
11.12.21 Mão Francesa dupla 700 mm Ref. 59
11.12.22 Mão Francesa dupla 800 mm Ref. 60
11.12.23 Mão Francesa dupla 900 mm Ref. 61
11.12.24 Mão Francesa reforçada 900 mm Ref. 65
11.12.25 Mão Francesa reforçada 1150 mm Ref. 66
11.12.26 Mão Francesa reforçada 1400 mm Ref. 67
11.12.27 Mão Francesa reforçada 1650 mm Ref. 68
11.12.28 Adaptador de segurança Ref. 1229
11.12.29 Derivação final para eletroduto Ref. 1230
11.12.30 Derivação superior para eletroduto Ref. 1231
11.12.31 Derivação lateral para eletroduto Ref. 1235
11.12.32 Derivação dupla lateral para eletroduto Ref. 1239
11.12.33 Derivação superior para eletroduto com luva Dim. ¾” Ref. 1232
11.12.34 Suporte curto para luminária Ref. 1233
11.12.35 Suporte longo para luminária Ref. 1234
11.12.36 Suporte para perfilado Ref. 1236
11.12.37 Suporte para perfilado duplo Ref. 1237
11.12.38 Emenda externa Ref. 1244
11.12.39 Emenda interna “I” Ref. 1240
11.12.40 Emenda interna “L” Ref. 1241
11.12.41 Emenda interna “T” Ref. 1242
11.12.42 Emenda interna “X” Ref. 1243
11.12.43 Emenda interna “I” dupla Ref. 1238
11.12.44 Caixa de derivação “I” Ref. 2004
11.12.45 Caixa de derivação “C” Ref. 2003

469
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10

11.12.46 Caixa de derivação “L” Ref. 2005


11.12.47 Caixa de derivação “T” Ref. 2002
11.12.48 Caixa de derivação “X” Ref. 2001
11.12.49 Caixa de derivação “I” com saída inferior “I” Ref. 2006
11.12.50 Caixa de derivação “C” com saída inferior “C” Ref. 2007
11.12.51 Base para ligação em painel Ref. 2010
11.12.52 Caixa de derivação “I” para perfilado duplo “I” Ref. 2040
11.12.53 Caixa de derivação “C” para perfilado duplo “C” Ref. 2041
11.12.54 Caixa de derivação “L” para perfilado duplo “L” Ref. 2042
11.12.55 Caixa de derivação “T” para perfilado duplo “T” Ref. 2043
11.12.56 Caixa de derivação “X” para perfilado duplo “X” Ref. 2044
11.12.57 Caixa de derivação “I” p/ perfilado duplo c/ saída inferior“I” Ref. 2045
11.12.58 Caixa de derivação “C” p/ perfilado duplo c/saída inferior“C” Ref. 2046
11.12.59 Caixa de derivação “C” p/ perfilado duplo 2 saídasinferior“C”Ref.2047
11.12.60 Caixa de derivação “L” direita para perfilado 38 e 76 Ref. 2048
11.12.61 Caixa de derivação “L” esquerda para perfilado 38 e 76 Ref. 2049
11.12.62 Caixa de derivação “T” para 2 perfilados de 38 e 1 de 76 Ref. 2050
11.12.63 Caixa de derivação “T” para 1 perfilado de 38 e 2 de 76 Ref. 2051
11.12.64 Caixa de derivação “X” para 2 perfilados de 38 e 2 de 76 Ref. 2052
11.12.65 Caixa derivação “C” p/ 2 perfil. de 76 e 1 saída inferior p/ 38 Ref. 2053
11.12.66 Redução para caixa para perfilado 76 x 38 Ref. 2061
11.12.67 Base dupla para ligação em painel Ref. 2060
11.12.68 Caixa para tomada fixo perfil de encaixe rápido Ref.2021
11.12.69 Caixa para ligação fixo perfil de encaixe rápido Ref.2023
11.12.70 Tomada universal 2 polos Ref. 2031
11.12.71 Tomada universal 2P + T Ref. 2032
11.12.72 Braçadeira perfil Diâmetro de 3/8” a 4” Ref. 1700 a 1710
11.12.73 Braçadeira circular Diâmetro de 3/8” a 3” Ref. 1800 a 1808
11.12.74 Guia para cabo de aço Ref. 1810 a 1811
11.12.75 Braçadeira ômega Diâmetro ½” a 10” Ref. 1813 a 1826
11.12.76 Sela para braçadeira ômega Ref. 1830 a 1836
11.12.77 Braçadeira unha Diâmetro 1/8” a 4” Ref. 1868 a 1880
11.12.78 Braçadeira tipo “A” diâmetro ½” a 8” Ref. 1850 a 1862
11.12.79 Braçadeira tipo “B” diâmetro ½” a 12” Ref. 1720 a 1734
11.12.80 Braçadeira tipo “C” diâmetro ½” a 8” Ref. 1660 a 1672
11.12.81 Braçadeira tipo “D” diâmetro ½” a 12” Ref. 1680 a 1694
11.12.82 Braçadeira tipo “E” diâmetro ½” a 12” Ref. 1643 a 1657
11.12.83 Braçadeira estrutural diâmetro 3/8” a 12” Ref. 1750 a 1765
11.12.84 Presilha para suspensão em cabo de aço diâmetro 1/8” Ref. 1414
11.12.85 Conector de pressão para cabo de aço diâmetro 1/8” Ref. 1413
11.12.86 Parafuso olhal diâmetro ¼”, 3/8” , ou ½” Ref. 2415
11.12.87 Vergalhão rosca total Diâmetro ¼”, 3/8” ou ½” Ref. 1431
11.13.00 Eletrocalhas e acessórios, inclusive conexões
11.13.01 Lisa, com tampa de pressão, alturas 50, 60, 75, 100, 125 ou 150 mm e larguras 50, 60,
75, 100, 150, 200, 250, 300, 400 ou 500 mm a serem especificadas Ref. 8100

470
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10

11.13.29 Acoplamento para perfilado (38 x 38) mm Ref. 005


11.13.30 Acoplamento para perfilado (38 x 76) mm Ref. 006
11.13.31 Suporte simples, nas dim. da eletrocalha Ref.011
11.13.32 Suporte reforçado, nas dim. da eletrocalha Ref.012
11.13.33 Suporte duplo, nas dim. da eletrocalha Ref.013
11.13.34 Gancho simples, nas dim. da eletrocalha Ref.014
11.13.35 Gancho duplo “A”, nas dim. da eletrocalha Ref.015
11.13.36 Gancho duplo “B”, nas dim. da eletrocalha Ref.016
11.14.00 Caixas e acessórios
11.14.01 De passagem em chapa de aço, embutir na parede (130 x 130 x 82) mm com saídas
Ref. CPE 10 Cemar ou similar
11.14.03 De passagem em chapa de aço, embutir na parede, Dim. (180 x 180 x 82) mm com
saídas Ref. CPE 15 Cemar ou similar
11.14.05 De passagem em chapa de aço, embutir na parede, Dim. (280 x 280 x 102) mm com
saídas Ref. CPE 25 Cemar ou similar
11.14.07 De passagem em chapa de aço, embutir na parede, Dim. (380 x 380 x 122) mm com
saídas Ref. CPE 35 Cemar ou similar
11.14.08 De passagem em chapa de aço, embutir na parede, Dim. (430 x 430 x 152) mm com
saídas Ref. CPE 40 Cemar ou similar
11.14.09 De passagem em chapa de aço, embutir na parede, Dim. (480 x 480 x 152) mm com
saídas Ref. CPE 45 Cemar ou similar
11.14.10 De passagem em chapa de aço, embutir na parede, Dim. (530 x 530 x 152) mm com
saídas Ref. CPE 50 Cemar ou similar
11.14.11 De passagem em chapa de aço, embutir na parede, fundo móvel Dim. (138 x 138 x 60)
mm com saídas Ref. CDR 5 x 5 FM Cemar ou similar
11.14.12 De passagem em chapa de aço, embutir na parede, fundo móvel Dim. (169 x 169 x 70)
mm com saídas Ref. CDR 6 x 6 FM Cemar ou similar
11.14.13 De passagem em chapa de aço, embutir na parede, fundo móvel Dim. (219 x 219 x 80)
mm com saídas Ref. CDR 8 x 8 FM Cemar ou similar
11.14.14 De passagem em chapa de aço, sobrepor na parede com saídas, Dim. 102 x 102 x 82)
mm Ref. CPS10 Cemar ou similar
11.14.15 De passagem em chapa de aço, sobrepor na parede com saídas, Dim. (125 x 125 x
82) mm Ref. CPS12 Cemar ou similar
11.14.18 De passagem em chapa de aço, sobrepor na parede com saídas, Dim. (252 x 252 x
102) mm Ref. CPS25 Cemar ou similar
11.14.20 De passagem em chapa de aço, sobrepor na parede com saídas, Dim. (352 x 352 x
122) mm Ref. CPS35 Cemar ou similar
11.14.21 De passagem em chapa de aço, sobrepor na parede com saídas, Dim. (402 x 402 x
152) mm Ref. CPS40 Cemar ou similar
11.14.22 De passagem em chapa de aço, sobrepor na parede com saídas, Dim. (452 x 452 x
152) mm Ref. CPS45 Cemar ou similar
11.14.23 De passagem em chapa de aço, sobrepor na parede com saídas, Dim. (502 x 502 x
152) mm Ref. CPS50 Cemar ou similar
11.15.00 Quadros de distribuição
11.15.24 Centro de distribuição de sobrepor, sem porta, p/ 1 disjuntor monopolar Ref. Cemar ou

471
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10

similar
11.15.25 Centro de distribuição de sobrepor, sem porta, p/ 2 disjuntores monopolares + 1
tomada redonda Ref. Cemar ou similar
11.15.26 Centro de distribuição de sobrepor, sem porta, p/ até 3 disjuntores monopolares Ref.
Cemar ou similar
11.15.27 Centro de distribuição de sobrepor, sem porta, p/ até 5 disjuntores monopolares Ref.
Cemar ou similar
11.15.28 Suporte para fixação dos disjuntores no centro de distribuição Ref. Cemar ou similar
11.15.29 Centro de distribuição sem porta, de embutir, para 2 disjuntores monopolares + 1
tomada redonda Ref. Cemar ou similar
11.15.30 Centro de distribuição sem porta, de embutir, para até 3 disjuntores monopolares Ref.
Cemar ou similar
11.15.31 Centro de distribuição com porta para até 3 disjuntores monopolares linha nobre da
Cemar ou similar
11.15.32 Centro de distribuição com porta para até 6 disjuntores monopolares linha nobre da
Cemar ou similar
11.15.33 Palheta plástica p/ fechar módulos s/disjuntor Ref. Cemar ou similar
11.16.00 Quadro de comando para bombas Ref. P. Thomeu ou similar
11.16.07 Potência = 5 CV recalque
11.16.08 Potência = 10 CV recalque
11.16.24 Potência = 2 CV incêndio
11.16.25 Potência = 2,5 CV incêndio
11.16.26 Potência = 3 CV incêndio
11.16.27 Potência = 5 CV incêndio
11.16.28 Potência =10 CV incêndio
11.17.00 Conduletes metálicos (Wetzel ou similar)
11.17.07 2 ½” tipo
11.17.08 3” tipo
11.17.09 4” tipo
11.17.10 Duplo, tipo CD, Diâmetro ¾”
11.17.11 Duplo, tipo ED, Diâmetro ¾”
11.17.12 Triplo, tipo CT, Diâmetro ¾”
11.17.13 Triplo, tipo ET, Diâmetro ¾”
11.17.14 Tampa cega p/ condulete Diâmetro ½”
11.17.19 Conjunto tampa e 2 interruptores simples p/ condulete ¾”
11.17.20 Conjunto tampa e 2 interruptores paralelos p/ condulete ¾”
11.17.21 Conjunto tampa e 1 interruptor simples + 1 paralelo ¾”
11.17.22 Conjunto tampa e 3 interruptores simples em condulete ¾”
11.17.23 Conjunto tampa e 3 interruptores paralelos em condulete ¾”
11.17.24 Conjunto tampa e 2 interruptores simples + 1 paralelo em cond. ¾”
11.17.25 Conjunto tampa e 1 interruptor simples + 2 paralelo em cond. ¾”
11.17.26 Conjunto tampa e 1 interruptor bipolar simples em cond. ¾”
11.17.27 Conjunto tampa e 1 interruptor bipolar paralelo em cond. ¾”
11.17.29 Conjunto de tampa com 1 tomada 2P universal em cond. 1”
11.17.31 Conjunto de tampa com 1 tomada 2P + T e universal em cond. 1”

472
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10

11.17.32 Conjunto de tampa com 1 tomada 3P-25A em cond. ¾”


11.17.33 Conjunto de tampa com 1 tomada 3P-25A em cond. 1”
11.17.34 Conjunto de tampa com 2 tomadas 2P pino redondo p/ cond. ¾”
11.17.35 Conjunto de tampa com 2 tomadas 2P pino redondo p/ cond. 1”
11.17.38 Conjunto tampa c/1 interrup. paralelo + 1 tomada universal p/cond. ¾”
11.17.39 Conjunto tampa c/1 interrup. paralelo + 1 tomada universal p/cond. ¾”
11.17.40 Conjunto de tampa com 1 tomada 4P telefone p/ cond. 1”
11.17.42 Conjunto tampa c/2 tomadas RJ11/RJ0,5 p/ telefone/rede em cond. 1”
11.19.00 Disjuntor termomagnético, Iccs até 42kA, linha universal Westinghouse ou
similar
11.19.01 Iccs: 35 kA, In: 250 A
11.19.02 Iccs: 35 kA, In: 300 A
11.19.03 Iccs: 35 kA, In: 350 A
11.19.04 Iccs: 35 kA, In: 400 A
11.19.05 Iccs: 35 kA, In: 500 A
11.19.06 Iccs: 35 kA, In: 600 A
11.19.07 Iccs: 35 kA, In: 630 A
11.19.08 Iccs: 42 kA, In: 700 A
11.19.09 Iccs: 42 kA, In: 800 A
11.20.00 Disjuntor termomagnético para proteção de motores, Ref. Linha 3VU13/ 3VU16
Siemens ou similar, nas faixas de corrente
11.20.01 3VU13 – 1 a 1,6 A
11.20.02 3VU13 – 1,6 a 2,4 A
11.20.03 3VU13 – 2,4 a 4 A
11.20.04 3VU13 – 4 a 6 A
11.20.05 3VU13 – 6 a 10 A
11.20.06 3VU13 – 10 a 16 A
11.20.07 3VU13 – 14 a 20 A
11.20.08 3VU13 – 18 a 25 A
11.20.09 3VU13 – 22 a 32 A
11.21.00 Dispositivo DR de proteção contra correntes de fuga à terra
11.21.01 Tipo AC, I residual = 30 ma, bipolar (FN ou FF)- IN = 25 A
11.21.02 Tipo AC, I residual = 30 ma, bipolar (FN ou FF)- IN = 40 A
11.21.03 Tipo AC, I residual = 30 ma, bipolar (FN ou FF)- IN = 63 A
11.21.04 Tipo AC, I residual = 30 ma, bipolar (FN ou FF)- IN = 80 A
11.21.05 Tipo AC, I residual = 300 ma, bipolar (FN ou FF)- IN = 40 A
11.21.06 Tipo AC, I residual = 300 ma, bipolar (FN ou FF)- IN = 65 A
11.21.07 Tipo AC, I residual = 300 ma, bipolar (FN ou FF)- IN = 80 A
11.21.08 Tipo AC, tetrapolar (3F + N) - INES: 30 mA, IN = 40 A
11.21.09 Tipo AC, tetrapolar (3F + N) - INES: 30 mA, IN = 63 A
11.21.10 Tipo AC, tetrapolar (3F + N) - INES: 30 mA, IN = 125 A
11.21.11 Tipo AC, tetrapolar (3F + N) - INES: 300 mA, IN = 40 A
11.21.12 Tipo AC, tetrapolar (3F + N) - INES: 300 mA, IN = 63 A
11.21.13 Tipo AC, tetrapolar (3F + N) - INES: 300 mA, IN = 125 A
11.21.14 Tipo A, bipolar (FN ou FF), INES: 10 mA, IN: 16 A

473
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10

11.26.00 Cabo PP cordplast Pirelli ou similar


11.26.01 2 x # 0,5 mm2
11.26.02 2 x # 0,75 mm2
11.26.03 2 x # 1 mm2
11.26.04 2 x # 1,5 mm2
11.26.05 2 x # 2,5 mm2
11.26.06 2 x # 4 mm2
11.26.07 2 x # 6 mm2
11.26.08 2 x # 10 mm2
11.26.09 3 x # 0,5 mm2
11.26.10 3 x # 0,75 mm2
11.26.11 3 x # 1 mm2
11.26.12 3 x # 1,5 mm2
11.26.13 3 x # 2,5 mm2
11.26.14 3 x # 4 mm2
11.26.15 3 x # 6 mm2
11.26.16 3 x # 10 mm2
11.26.17 4 x # 0,5 mm2
11.26.18 4 x # 0,75 mm2
11.26.19 4 x # 1 mm²
11.26.20 4 x # 1,8 mm2
11.26.21 4 x # 2,5 mm2
11.26.22 4 x # 4 mm²
11.26.23 4 x # 6 mm2
11.26.24 4 x # 10 mm2
11.30.00 Interruptores e tomadas – linha silentoque Pial ou similar
11.30.05 Interruptor bipolar simples – 25 A – 250 V, com placa 4” x 2”
11.30.06 Pulsador de campainha, 2 A – 250 V, com placa 4” x 2”
11.30.07 Pulsador de minuteria, 2 A – 250 V, com placa 4”x2”
11.30.08 Minuteria individual com temporizador, 300 W – 127 V com placa 4” x 2”
11.30.09 Minuteria individual com temporizador, 600 W – 220 V com placa 4” x 2”
11.30.11 Variador de luminosidade rotativo, 500 W – 127 V com placa 4” x 2”
11.30.12 Variador de luminosidade rotativo, 1000 W – 127 V com placa 4” x 2”
11.30.72 Tomada 2P universal retangular 10 A – 250 V para instalação em painéis
11.30.73 Interruptor simples 10 A – 250 V para instalação em painéis
11.31.00 Interruptores e tomadas uso externo (linha Aquatic ou similar)
11.31.01 Interruptor simples, 10 A – 250 V para caixa 4” x 2” embutida
11.31.02 Interruptor paralelo, 10 A – 250 V para caixa 4” x 2” embutida
11.31.03 Tomada 2P universal 10 A – 250 V para caixa 4” x 2” embutida
11.31.04 Tomada 2P + T universal 16 A – 250 V para caixa 4” x 2” embutida
11.31.05 Placa cega 4” x 2”
11.31.06 Placa cega 4” x 4”
11.34.00 Elementos de segurança
11.34.01 Campainha alta potência timbre d = 150 mm, 127 V, 100 db - 2metros
11.34.02 Campainha alta potência timbre d = 200 mm, 127 V, 102 db - 2metros

474
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sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10

11.34.03 Campainha alta potência timbre d = 250 mm, 127 V, 104 db - 2metros
11.34.10 Minuteria eletrônica 1000 W – 127 V ou 2000 W – 220 V, tempo ajuste 15 Seg a 6 mm
Ref. 10296 Pial Legrand ou similar
11.34.20 Interruptor por presença, alcance mov. 10m, tempo ajuste 10 Seg a 10 mm, regulagem
de iluminação, fixação sobrepor parede, 110 V, 1200 W (incand) ou 600 W (fiwor) Ref.
64244 Pial Legrand ou similar
11.34.21 Aparelho para sinalização, para 2 lâmpadas – inc.60 W, ref. AS-2 Wetzel ou similar
11.34.22 Iluminação de emergênci, autonomia mínima 3 horas – 150 watts, ref. 61542 Pal
Legrand ou similar (fixados sobrepostos à parede)
11.35.00 Tomadas industriais Pial Legrand ou similar
11.35.01 Tomada de embutir, saída inclinada 2P+T, 32 A – 250 V – Ref. 58064
11.35.02 Tomada de embutir, saída inclinada 3P+T, 32 A – 250 V – Ref. 58065
11.35.03 Tomada de embutir, saída inclinada 3P+N+T, 32 A – 250 V – Ref. 58066
11.35.04 Tomada de embutir em cx 4” x 2”, c/ trava, c/ tampa – 3P+T – 30 A – 440 V Ref. 56404
11.36.00 Interruptores e tomadas – Linha Pial Plus (interc. C/ sistema Dip.)- Pial ou similar
11.36.01 Tomada 2P universal 10 A – 250 V com placa 4” x 2” Ref. 615150
11.36.02 Tomada 2P+T e universal 15 A – 250 V com placa 4” x 2” Ref. 615124
11.36.03 Tomada 3 Pólos 20A-250v com placa 4” x 2” Ref. 615122
11.36.04 Saída de fio com placa 4” x 2” Ref. 611148
11.36.05 Conjunto com 2 interruptores simples com placa 4” x 2” Ref. 612100
11.36.06 Conj. c/1 inter. simples+1 inter.paralelo c/placa 4” x 2” Ref. 612101
11.36.07 Conjunto com 2 interruptores paralelos com placa 4” x 2” Ref. 612104
11.36.08 Conjunto 2 tomadas 2P universal com placa 4” x 2” Ref. 614109
11.36.09 Conj. c/1 inter.simples+1 tomada 2P universal c/placa 4” x 2” Ref. 614103
11.36.10 Conj. c/1 inter. paralelo+1 tomada 2P universal c/placa 4” x 2” Ref. 614104
11.36.11 Conj. c/ 3 inter.simples com placa 4” x 2” Ref. 613100
11.36.12 Conj. c/ 2 inter.simples+1 inter.paralelo c/placa 4” x 2” Ref. 613101
11.36.13 Conj. c/ 2 inter.simples+1 inter. paralelo com placa 4” x 2” Ref. 613101
11.36.14 Conjunto com 3 interruptores paralelos com placa 4” x 2” Ref. 613106
11.36.15 Variador rotativo com placa 4” x 2” Ref. 611119
11.36.16 Suporte 4” x 2” para 1 módulo vertical Ref. 612121
11.36.17 Suporte 4” x 2” para 3 módulo horizontal Ref. 612122
11.36.18 Suporte 4” x 4” para 2 x 3 módulo horizontal Ref. 612124
11.36.19 Placa cega com caixa 4” x 2” Ref. 618500
11.36.20 Placa cega com caixa 4” x 4” Ref. 618510
11.37.00 Luminárias comerciais p/ lâmpada fluorescente Dialux ou similar
11.37.09 Retangular, perfil baixo, 2 x 16 W ou 2 x 20 W – FR21/FR22
11.37.10 Retangular, perfil baixo, 3 x 16 W ou 3 x 20 W – FR31/FR32
11.37.11 Retangular, perfil baixo, 4 x 16 W ou 4 x 20 W – FR41/FR42
11.37.12 Retangular, perfil baixo, 2 x 32 W ou 2 x 40 W – FR23/FR24
11.37.13 Retangular, perfil baixo, 3 x 32 W ou 3 x 40 W – FR33/FR34
11.37.14 Retangular, perfil baixo, 4 x 32 W ou 4 x 40 W – FR43/FR44
11.37.15 Industrial leve, 2 x 16 W ou 2 x 20 W – IL21/IL22
11.37.16 Industrial leve, 3 x 16 W ou 3 x 20 W – IL31/IL32
11.37.17 Industrial leve, 4 x 16 W ou 4 x 20 W – IL41/IL42

475
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sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10

11.37.18 Industrial leve, 2 x 32 W ou 2 x 40 W – IL23/IL24


11.37.19 Industrial leve, 3 x 32 W ou 3 x 40 W – IL33/IL34
11.37.20 Industrial leve, 4 x 32 W ou 4 x 40 W – IL43/IL44
11.37.21 Industrial leve, 1 x 110 W – IL111
11.37.22 Industrial leve, 2 x 110 W – IL211
11.37.23 Embutivel sem difusor, 2 x 16 ou 2 x 20 W – MPS 21/22
11.37.24 Embutível sem difusor, 3 x 16 ou 3 x 20 W – MPS 31/32
11.37.25 Embutível sem difusor, 4 x 16 ou 4 x 20 W – MPS 41/42
11.37.26 Embutível sem difusor, 2 x 32 ou 2 x 40 W– MPS 23/24
11.37.27 Embutível sem difusor, 3 x 32 ou 3 x 40 W – MPS 33/34
11.37.28 Embutível sem difusor, 4 x 32 ou 4 x 40 W – MPS 43/44
11.37.29 Embutível sem difusor, 2 x 110 W – MPS 211
11.37.30 Embutível sem difusor, 4 x 110 W – MPS 411
11.37.31 Embutir com aletas – 2 x 16 ou 2 x 20 W – MPAM 21/22
11.37.32 Embutir com aletas – 3 x 16 ou 3 x 20 W – MPAM 31/32
11.37.33 Embutir com aletas – 4 x 16 ou 4 x 20 W – MPAM 41/42
11.37.34 Embutir com aletas – 2 x 32 ou 2 x 40 W – MPAM 23/24
11.37.35 Embutir com aletas – 3 x 32 ou 3 x 40 W – MPAM 33/34
11.37.36 Embutir com aletas – 4 x 32 ou 4 x 40 W – MPAM 43/44
11.37.37 Com difusor plástico – 1 x 16 ou 1 x 20 W DPE 11/12
11.37.38 Com difusor plástico – 2 x 16 ou 2 x 20 W DPE 21/22
11.37.39 Com difusor plástico – 3 x 16 ou 3 x 20 W DPE 31/32
11.37.40 Com difusor plástico – 4 x 16 ou 4 x 20 W DPE 31/32
11.37.41 Com difusor plástico – 1 x 32 ou 1 x 40 W DPE 13/14
11.37.42 Com difusor plástico – 2 x 32 ou 2 x 40 W DPE 23/24
11.37.43 Com difusor plástico – 3 x 32 ou 3 x 40 W DPE 33/34
11.37.44 Com difusor plástico – 4 x 32 ou 4 x 40 W DPE 43/44
11.37.47 Compacta, 1 x 9 W – DPLA-9
11.37.48 Compacta, 1 x 11 W – DPLA-11
11.37.49 Compacta, 1 x 13 W – DPLA 13
11.37.50 Compacta, 2 x 9 W – DPL C-9
11.37.51 Compacta, 2 x 11 W – DPL C-11
11.37.52 Compacta, 2 x 13 W – DPL C-13
11.37.53 Tubular compacta – 1 x 9 ou 1 x 13 W – TBLA
11.37.54 Tubular compacta – 2 x 9 ou 2 x 13 W – TBLC
11.38.00 Luminária decorativa para lâmpada fluorescente – Philips ou similar
11.38.01 De embutir, refletor alumínio anodizado e aletas – 2 x 16 W – Ref. TBS 312
11.38.02 De embutir, refletor alumínio anodizado e aletas – 2 x 32 W – Ref. TBS 312
11.38.03 De sobrepor, refletor alumínio anodizado e aletas – 2 x 16 W – Ref. TCS 312
11.38.04 De sobrepor, refletor alumínio anodizado e aletas – 2 x 32 W – Ref. TCS 312
11.39.00 Luminária industrial para lâmpada fluorescente – Philips ou similar
11.39.01 Hermética não corrosiva, 2 x 32 W – TCW500
11.39.02 Hermética não corrosiva, 2 x 65 W TCW500
11.40.00 Luminária industrial lâmpada vapor de descarga c/alojamento p/ reator, c/vidro
Philips ou similar

476
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sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
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CAPÍTULO
10

11.40.01 Para 1 lâmpada Vmerc 250 W – HDX 250


11.40.02 Para 1 lâmpada Vmerc 400 W – HDX 400
11.40.03 Para 1 lâmpada Vsódio 250 W – SDX 250
11.40.04 Para 1 lâmpada Vsódio 400 W – SDX 400
11.40.05 Para 1 lâmpada Vmetálica 250 W – MDX 250
11.40.06 Para 1 lâmpada Vmetálica 400 W – MDX 400
11.41.00 Luminária decorativa, embutir em forro, para lâmpada fluorescente compacta –
Philips ou similar
11.41.01 Para 1 lâmpada compacta 9 W – FBN 804
11.41.02 Para 1 lâmpada compacta 11 W – FBN 804
11.41.03 Para 1 lâmpada compacta 15 W – FBN 804
11.41.04 Para 1 lâmpada compacta 20 W – FBN 804
11.41.05 Para 1 lâmpada compacta 23 W – FBN 804
11.42.00 Projetor decorativo, uso interno para lampâda V.metálica, com alojamento para
reator Philips ou similar
11.42.01 Para 1 lâmpada V.metálica 70 W – MLF100
11.42.02 Para 1 lâmpada V.metálica 150 W – MLF100
11.44.00 Arandela decorativa p/1 lâmpada incandescente 100w-Ref. Madrid lumicenter ou
similar
11.48.00 Projetos externos decorativos
11.48.01 Pequeno alcance para 1 lâmpada halógena palito 300 W ou vapor metálico 70 W / 150
W – Ref. F5096 proj.
11.48.02 Médio alcance para 1 lâmpada halógena palito 300 W – Ref. F5066 projeto
11.48.03 Abrigo para alojar projetor antifurto e vandalismo Ref. H17/P – projeto
11.48.04 Longo alcance para uma lâmpada: VS 70 W / VM125 / VMET70 / VMET150 - Ref.
F5119/P. Projeto(com alojamento para reator)
11.48.05 Braço 1 m para fixação do projetor acima – Ref. P06/P-Projeto
11.48.06 Braço 1,5 m para fixação do projetor acima – Ref. P06/G-Projeto
11.48.07 Caixa p/reator em alumínio – VME 70/150 W – VS70 – VM 125 – Ref.: H16/P - Projeto
11.48.08 Caixa p/reator em alumínio – VM250 / VM400 - VS250/400 –VMET250/40 – Ref.:
H16/M - Projeto
11.48.09 Caixa p/reator em alumínio – VMET1000/2000 – VS1000 – Ref. H16/G - Projeto
11.49.00 Postes balizadores jardim
11.49.01 1 lâmpada inc. 100 W Comp. 20W Philips – DIM(φ 10 x H30cm)-Ref.F5130/Mig-Projeto
11.49.02 1 lâmpada inc. 100 W Comp. 20W Philips – DIM(φ 10 x H45cm)-Ref.F5130/P-Projeto
11.49.03 1 lâmpada inc. 100 W Comp. 20W Philips – DIM(φ 10 x H55cm)-Ref.F5130/M-Projeto
11.49.04 1 lâmpada inc. 100 W Comp. 20W Philips – DIM(φ 10 x H65cm)-Ref.F5130/G-Projeto
11.49.05 Com alto falante – DIM(φ 18,5 x H1m)-Ref.F5130- Projeto
11.51.00 Luminárias externas decorativas para postes
11.51.03 P/ 1lamp. VM 125 W – vmet150w -MOD. FO-3T – Tecnowatt
11.51.05 P/ 1lamp. VM 250 W – MOD. BL.7 – Tecnowatt
11.51.06 Tubular, h: 3 m, c/ aloj. P/ reator, p/ 2 x 4M125 – MOD. FO-8 Tecnowatt
11.52.00 Material padronizado CEMIG para iluminação pública
11.52.01 P/ 1 lamp. VM.250 / VS150 / VS250 – Ref. 250 IVA-K Indalux ou similar
11.51.02 P/ 1 lamp. VM.125 / VS70 / VS100 – Ref. 125 IJV-55-KBT

477
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(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10

11.52.03 P/ 1 lamp. VM.80 W / VS125 / VS70 – Ref. 125 IVC-K Indalux ou similar
11.52.04 P/ 1 lamp. VS150 W - Ref. 150 IJV-55 – XBT – Indalux ou similar
11.52.05 Poste de concreto circular, conicidade reduzida, Hz: 10 m, Ht: 11,5 m
11.52.06 Poste de concreto circular, conicidade reduzida, Hz: 12 m, Ht: 13,5 m
11.52.07 Poste de concreto circular, conicidade reduzida, Hz: 14 m, Ht: 16 m
11.52.08 Poste de aço escalonado reto, Ht: 4 m
11.52.09 Braço tipo curto, proj. horizontal: 1,2 m
11.52.10 Braço tipo médio, para luminária estampada fechada
11.52.11 Braço tipo pesado, para luminária tipo pétala
11.52.12 Suporte segundo nível para luminária ornamental
11.52.13 Cabo de alumínio XLPE/EPR – 0,611 kV # 16 mm2
11.52.14 Cabo de alumínio XLPE/EPR – 0,611 kV # 25 mm2
11.52.15 Conector bimetálico p/ cabo AL-XLPE/EPR # 16 mm2
11.52.16 Conector bimetálico p/ cabo AL-XLPE/EPR # 25 mm2
11.60.00 Lâmpadas – Philips ou similar
11.60.15 Lâmpada fluorescente TLTRS 65/75 –65 W – G13
11.60.40 Lâmpada Dicróica Aberta, Facho 24o, 50 W – 12 V - GU5,3
11.60.41 Lâmpada Dicróica Aberta, Facho 36o, 50 W – 12 V - GU5,3
11.60.42 Lâmpada Dicróica Fechada, Facho 32o, 50 W – 12 V - GU5,3
11.60.43 Lâmpada Dicróica Fechada, Facho 24o, 50 W – 12 V - GU5,3
11.60.44 Lâmpada Dicróica Fechada, Facho 36o, 50 W – 12 V - GU5,3
11.60.45 Lâmpada Halógena PAR16- 60 W, Facho 27o- E27 – 127 V
11.60.46 Lâmpada Halógena PAR20- 50 W Facho 30o- E27 - 127 V
11.60.47 Lâmpada Halógena PAR20- 50 W, acho 30o- E27 – 220 V
11.60.48 Lâmpada Halógena PAR30L- 75 W, Facho 30o- E27 – 127 V
11.60.49 Lâmpada Halógena PAR30L- 75 W, Facho 30o- E27 – 220 V
11.60.50 Lâmpada Halógena PAR38- 90 W, Facho 28o- E27 – 127 V
11.60.51 Lâmpada halógena PAR38- 100 W, facho 30o- E27 – 220 W
11.61.00 Padrões CEMIG aéreos em mureta
11.61.01 Tipo A1,carga inst. Até 5 kW, monofásico
11.61.02 Tipo A2,5,1 <= carga inst. <= 5 kW, monofásico
11.61.03 Tipo B,10,1 <= carga inst. <= 15 kW, bifásico
11.61.04 Tipo C1,10,1 <= carga inst. <= 15 kW, bifásico
11.61.05 Tipo C2,15,1 <= carga inst. <= 20 kW, bifásico
11.61.16 Tipo I1, carga inst. Até 5kW, trifásico
11.61.17 Tipo I2,5,1 <= carga inst. <= 10 kW, trifásico
11.61.18 Tipo I3,10,1 <= carga inst. <= 15 kW, trifásico
11.62.00 Padrão CEMIG subterrâneo em mureta
11.62.01 Tipo A1, carga inst. Até 5 kW, monofásico
11.62.02 Tipo A2,5,1kW <= carga inst .<= 10 kW, monofásico
11.62.03 Tipo B, 10,1kW <= carga inst.<= 15 kW, bifásico
11.62.04 Tipo C1, 10,1 kW <= carga inst.<= 15 kW bifásico
11.62.05 Tipo C2, 15,1 kW <= carga inst.<= 20 kW bifásico
11.62.16 Tipo I1, carga instalada até 5 kW, trifásico
11.62.17 Tipo I2, 5,1 <= carga instalada <= 10 kW trifásico

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sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10

11.62.18 Tipo I3, 10,1 <= carga instalada <= 15 kW trifásico


11.64.00 Itens isolados de reforma de padrão CEMIG
11.64.01 Caixa CM.1 ( L25 x P16 x A30) cm
11.64.02 Caixa CM.2 ( L34 x P21 x A46) cm
11.64.03 Caixa CM.3 ( L60 x P24 x A55) cm
11.64.04 Caixa CM.4 ( L49 x P26 x A57) cm
11.64.05 Caixa CM.5 ( L49 x P26 x A57) cm
11.64.06 Caixa CM.6 ( L25 x P16 x A30) cm
11.64.07 Caixa CM.7 ( L34,5 x P21 x A46) cm
11.64.08 Caixa CM.8 ( L34,5 x P21 x A46) cm
11.64.09 Caixa CM.9 ( L60 x P40 x A100) cm
11.64.10 Caixa CM.10 ( L60 x P40 x A100) cm
11.64.11 Caixa CM.11 ( L60 x P40 x A100) cm
11.64.12 Caixa CM.12( L140 x P38 x A140) cm
11.64.13 Caixa subterrânea de entrada, tipo ZA Dim. Int. (X28 x Y28 x Z40) cm em anel Pré-
moldado ou alvenaria ou concreto armado moldado no local
11.64.14 Caixa subterrânea de entrada, tipo ZB Dim. Int. (X52 x Y44 x Z70) cm em anel Pré-
moldado ou alvenaria ou concreto armado moldado no local
11.64.15 Caixa subterrânea de entrada, tipo ZC Dim. Int. (X77 x Y67 x Z90) cm em anel Pré-
moldado ou alvenaria ou concreto armado moldado no local
11.64.16 Tampa e aro de ferro fundido para caixa ZA passeio
11.64.17 Tampa e aro de ferro fundido para caixa ZB passeio
11.64.18 Tampa e aro de ferro fundido para caixa ZC passeio
11.64.19 Conector parafuso fundido
11.64.20 Terminal de aterramento da caixa em cobre ou bronze para condutor até 16mm2
11.64.21 Tampa basculável para leitura pela via pública
11.64.22 Poste de concreto tipo PC1 – (alt.4,5 m – engast. 90 cm)
11.64.23 Poste de concreto tipo PC2 – (alt.7 m – engast. 1 m)
11.64.24 Poste de concreto tipo PC3 – (alt.7 m – engast. 1 m)
11.64.25 Poste de aço tipo PA1 –(alt.4,5 m-engast. 90 cm)
11.64.26 Poste de aço tipo PA2 –(alt.4,5 m-engast. 90 cm)
11.64.27 Poste de aço tipo PA3 –(alt.4,5 m-engast. 90 cm)
11.64.28 Poste de aço tipo PA4 –(alt.7 m-engast. 1 m)
11.64.29 Poste de aço tipo PA5 –(alt.7 m-engast. 1 m)
11.64.30 Poste de aço tipo PA6 –(alt.7 m-engast. 1 m)
11.64.31 Pontalete de aço tipo PT1 (alt. 3m-engast.:50cm)
11.64.32 Pontalete de aço tipo PT2 (alt. 3m-engast.:50cm)
11.64.33 Haste de aterramento tipo cantoneira de aço zincado (25 x 25 x 5 x 240) cm
11.64.34 Cava de terra em alvenaria e concreto, fundo de brita e tampa de concreto Dim. Int.
(25 x 25 x 50) cm padrão CEMIG
11.64.35 Prensa-fios para condutor de cobre NV # 16 mm2
11.64.36 Mureta para padrão CEMIG, em alvenaria, Dim. (A 2,35 x L 2,05 x P 0,40) m, com
pingadeira de avanço 40 cm
11.65.00 Padrão provisório
11.65.01 Padrão provisório até 86 kVA aéreo

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sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
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CAPÍTULO
10

10.7. BIBLIOGRAFIA
- NBR-5410 - Instalações elétricas de baixa tensão;
- NBR-14039 - Instalações elétricas de alta tensão (de 1,0 kV a 36,2 kV);
- NBR-5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;
- Prática nº 235.510.600 - Projeto de redes telefônicas em edifícios;
- Prática nº 235.510.614 - Procedimento de projeto – Tubulações.

Colaboração:

Jane Maria Costa Leão


Hélcio José Tiago
Roberto Marcos Amorim Taroni

480

MARCENARIA
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap MARCENARIA
CAPÍTULO
11

11. MARCENARIA
11.1. Esquadrias
11.1.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para os
serviços relacionados à marcenaria, em especial às esquadrias.
a. Materiais
Esta especificação fixa as condições exigíveis para o recebimento de portas tipo prancheta, bem
como, todo e qualquer acessório confeccionado em madeira a ser empregado interna ou
externamente em edificações.
b. Terminologia
A terminologia é a constante na NBR-8037 – “Porta de madeira de edificação”.
b.1. Definições
b.1.1. Porta
Conjunto funcional composto de marco, alizar, ferragens, uma ou mais folhas, cuja função é
regular a abertura ou fechamento de um vão transitável.
b.1.2. Porta de madeira
Conjunto no qual a folha, seu quadro, suas capas e/ou suas almofadas são constituídas por
madeira maciça e/ou seus derivados.
b.1.3. Acabamento
Qualquer tipo de tratamento ou arremate dado às superfícies da porta, com finalidades estéticas
e/ou conservação.
b.1.4. Alizar
Régua ou sarrafo utilizado para cobrir a junta presente entre a parede e o marco, emoldurando o
vão. O alizar também é conhecido por guarnição, cercadura, cobre-junta ou mata-junta.
b.1.5. Bandeira ou imposta
Esquadria fixa ou móvel, presente na parte superior de algumas portas.
b.1.6. Contra-marco
Conjunto de peças fixas que, eventualmente, guarnecem o contorno do vão, servindo como
elemento de ligação entre a parede e o marco ou como complemento do marco.
b.1.7. Ferragens
Conjunto de peças destinadas à sustentação, manobrabilidade e travamento da folha de porta.
b.1.8. Folha de porta
Painel móvel de uma porta.

483
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap MARCENARIA
CAPÍTULO
11

b.1.9. Marco
Elemento fixo constituído por ombreiras e travessa, destinado a guarnecer o vão e sustentar a
folha de porta. O marco também é designado por diversos outros termos, tais como: aduela, aro,
batente, caixão, caixilho, couceira e portal.
b.1.10. Vão de porta
Abertura em parede destinada à instalação de porta.
b.1.11. Vão livre
Abertura limitada pelas faces internas do marco e pela soleira.
b.2. Tipos de porta segundo a localização na edificação
b.2.1. Porta de vestíbulo
Porta de comunicação entre uma unidade autônoma e a área comum de circulação de uma
edificação.
b.2.2. Porta externa
Porta de comunicação entre o interior de uma edificação e o ambiente exterior.
b.2.3. Porta interna
Porta de comunicação entre cômodos de uma edificação.

b.3. Classificação segundo o modo de abrir


b.3.1. Porta de bater
Porta cuja folha (ou folhas) gira em torno de um eixo vertical posicionado em uma de suas
bordas, sendo contido pelo rebaixo ou por outro anteparo existente no marco e podendo
movimentar-se, portanto, apenas para um dos lados do vão. Também designada por porta de
batente.
b.3.2. Porta de correr
Porta cuja folha (ou folhas) apresenta movimento de translação horizontal, no plano da(s) folha(s).
b.3.3. Porta direita
Porta de bater que se fecha com rotação no sentido anti-horário.
b.3.4. Porta esquerda
Porta de bater que se fecha com rotação no sentido horário.
b.3.5. Porta giratória
Porta cuja folha (ou folhas) gira em torno de um eixo vertical centrado e o movimento de rotação
pode-se efetuar sem interrupções.

484
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap MARCENARIA
CAPÍTULO
11

b.4. Classificação segundo a natureza das folhas


b.4.1. Porta almofadada
Porta de folha (ou folhas) composta de quadro ou grade e peças maciças salientes ou reentrantes
denominadas almofadadas.
b.4.2. Porta envidraçada
Porta constituída por folha ( ou folhas) que contém quadros guarnecidos com placas de vidro.
b.4.3. Porta lisa
Porta constituída por folha (ou folhas) de faces planas e homogêneas, texturizadas ou não.
b.4.4. Porta maciça
Porta constituída por folha (ou folhas) sem vazios internos, com estrutura constituída por um único
tipo de material em todo o seu volume.
b.4.5. Porta prancheta
Porta constituída por sistemas internos de travessas e montantes de madeira maciça, que
proporcionam a necessária estrutura e rigidez à porta, e que são fechados e vedados com placas
de compensado devidamente colada por prensagem.
b.4.6. Porta veneziana
Porta constituída por folha (ou folhas) que contém quadros guarnecidos com venezianas.
b.5. Classificação segundo o número de folhas
b.5.1. Porta de folha única
O mesmo que porta simples.
b.5.2. Porta de duas folhas
Porta de batente ou vaivém constituída por duas folhas no mesmo plano.
b. 6. Classificação segundo o acabamento
b.6.1. Porta acabada
Porta que inclui no processo de fabricação o acabamento de todos os seus componentes.
b.6.2. Porta semi-acabada
Porta que inclui no processo de fabricação o acabamento de parte de seus componentes.
b.6.3. Porta em bruto
Porta que não inclui no seu processo de fabricação o acabamento de qualquer de seus
componentes.
b.7. Classificação segundo características especiais
b.7.1. Porta isolante térmica
Porta destinada a conferir um certo grau de isolamento térmico, conforme exigência de projeto.
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sudecap MARCENARIA
CAPÍTULO
11

b.7.2. Porta isolante acústica


Porta destinada a conferir um certo grau de isolamento acústico, conforme exigência de projeto.
b.7.3. Porta corta-fogo
Porta destinada a conferir um certo grau de isolamento contra o fogo. Impede ou retarda a
propagação de fogo, calor e gases de um ambiente para outro.

b.8. Componentes das folhas de porta


b.8.1. Almofada
Peça saliente ou reentrante no corpo da folha.
b.8.2. Capa
Cada uma das chapa externas das folhas que determinam suas faces.
b.8.3. Faixa de borda
Peça com formato de lâmina que, sem ter função resistente, pode eventualmente revestir as
bordas de uma folha de porta.
b.8.4. Miolo ou núcleo
Material inserido entre as capas da folha com a função de estabilizá-la estruturalmente e,
eventualmente, melhorar suas características termo-acústicas.
b.8.5. Miolo semi-oco
Miolo constituído por lâminas, tiras, sarrafos, colmeias ou anéis interligados ou não.
b.8.6. Quadro
Armação estrutural periférica de uma folha de porta.
b.8.7. Montante
Qualquer uma das barras verticais de um quadro.
b.8.8. Montante intermediário
Qualquer barra vertical no interior de um quadro.
b.8.9. Travessa
Qualquer barra horizontal de um quadro.
b.8.10. Travessa superior
Barra superior do quadro.
b.8.11. Travessa inferior
Barra inferior do quadro.

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sudecap MARCENARIA
CAPÍTULO
11

b.8.12. Travessa intermediária


Qualquer barra horizontal no interior de um quadro.
b.8.13. Reforço
Peça inserida no miolo ou no quadro da folha para a fixação de ferragens.
b.8.14. Régua de batente
Régua que veda a junta e/ou escora as folhas de uma porta dupla.
b.8.15. Veneziana
Esquadria constituída por réguas paralelas e inclinadas (palhetas) que possibilitam a ventilação
permanente de compartimentos, sem lhes devassar o interior e sem permitir a entrada de água de
chuva.
b.9. Elementos geométricos das folhas retangulares
b.9.1. Face
Qualquer uma das duas superfícies maiores da folha.
b.9.2. Borda
Qualquer uma das superfícies do contorno da folha.
b.9.3. Borda vertical
Qualquer uma das bordas paralelas às ombreiras do marco.
b.9.4. Borda horizontal
Qualquer uma das bordas paralelas à soleira.
b.9.5. Borda superior
Borda horizontal situada no topo da folha.
b.9.6. Borda inferior
Borda horizontal situada na base da folha.
b.9.7. Ângulo ou canto
Interseção entre duas bordas consecutivas da folha.
b.9.8. Aresta
Linha delimitada pela interseção entre uma face e uma borda da folha.
b.9.9. Vértice
Interseção entre duas arestas consecutivas da folha.

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sudecap MARCENARIA
CAPÍTULO
11

b.10. Elementos do marco


b.10.1. Ombreira
Qualquer uma das barras verticais do marco.
b.10.2. Travessa
Barra horizontal do marco, apoiada sobre as ombreiras.
b.10.3. Batente
Rebaixo no marco destinado ao encaixe e encosto da folha, também denominado de jabre. Em
algumas regiões o termo batente designa o próprio marco.
11.1.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas:
1. NBR-8037 - Porta de madeira de edificação;
2. NBR-8052 - Porta de madeira de edificação – Dimensões;
3. NBR-8543 - Porta de madeira de edificação – Verificação das dimensões e formato da folha;
4. NBR-8542 - Desempenho de porta de madeira de edificação;
5. NBR-8054 - Porta de madeira de edificação - Verificação do comportamento da folha
submetida a manobras anormais;
6. NBR-8051 - Porta de madeira de edificação - Verificação da resistência a impactos da folha;
7. NBR-8544 - Porta de madeira de edificação - Verificação do comportamento da folha sob ação
da água e sob ação do calor;
8. NBR- 7l78 - Dobradiças de abas – Especificação e desempenho;
9. NBR-12930 - Fechadura de embutir – Padrão médio;
10. NBR-9050 - Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço,
mobiliário e equipamento urbanos.
11.1.3. Metodologia de execução
a. Especificações
As portas de madeira devem atender às dimensões previstas em projeto e às disposições
contidas nas normas da ABNT no que se refere a:
a.1. Dimensões
- NBR-8052 – “Porta de madeira de edificação – Dimensões”;

488
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CAPÍTULO
11

- NBR-8543 – “Porta de madeira de edificação – Verificação das dimensões e formato da folha”.


a.2. Desempenho
- NBR-8542 - “Desempenho de porta de madeira de edificação”;
- NBR-8054 - “Porta de madeira de edificação - Verificação do comportamento da folha
submetida a manobras anormais”;
- NBR-8051 - “Porta de madeira de edificação - Verificação da resistência a impactos da folha”;
- NBR-8544 - “Porta de madeira de edificação - Verificação do comportamento da folha sob
ação da água e sob ação do calor”.
b. Condições específicas
b.1. Tipo de madeira para folhas de porta
As madeiras mais tradicionais para as folhas de porta são: ipê, sucupira, freijó e mogno, que
podem receber acabamento final em cera ou pintura; imbuía, angelim e jatobá normalmente
utilizada para pintura.
b.2. Tipo de madeira para marcos
São normalmente utilizadas o ipê e a sucupira para acabamento em cera ou pintura e o jatobá ou
angelim para acabamento em pintura .
b.3. Estrutura interna das portas e assentamento
As estruturas internas das folhas (miolo) deverão ser sempre em madeira, atendendo ao disposto
na NBR-8542 e nunca de papelão ou similar. Atenção especial deve ser dada à colagem dos
laminados que formam as faces da folha. A qualidade desta colagem pode ser verificada pelo
ensaio previsto na NBR- 8544.
Para o assentamento de marcos de madeira deverão ser fixados, uniformemente, nas faces a
serem chumbadas, pregos tipo “taco” distanciados mais ou menos cinco centímetros entre si além
de (quatro) chumbadores metálicos pregados em cada ombreira.
O prolongamento da travessa do marco não será aceito por provocar trincas na alvenaria. A
chumbação deve ser executada com argamassa de cimento e areia no traço 1 : 3 em volume, que
deve preencher completamente o espaço entre a alvenaria e o marco. Os marcos deverão ser
rigorosamente aprumados, esquadrejados, nivelados, e o ponto de acabamento final do
revestimento nas duas faces da parede já deverá estar definido e demarcado. As folhas deverão
ser assentadas mediante a utilização de, no mínimo, 3 (três) dobradiças metálicas, respeitando-se
as prescrições contidas na NBR- 7l78 - “Dobradiças de abas – Especificação e desempenho”, que
recomenda: altura de 87 mm; largura de 76 mm e espessura da aba igual a 2,4 mm; diâmetro do
eixo de 6,0 mm; calibragem de 1,6 mm; quantidade de parafusos igual a 6 (seis), sendo 3 em
cada aba.
Os parafusos devem ser do tipo aço para madeira, comprimento de 25 mm e número da cabeça
igual a 8.
A folha de porta deverá ser revestida em todas as bordas.

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sudecap MARCENARIA
CAPÍTULO
11

A fechadura deverá atender às especificações do projeto de arquitetura e em especial à NBR-


12930 - “Fechadura de embutir – Padrão médio”.
c. Condições gerais das esquadrias e seus componentes
As esquadrias de madeira e demais serviços de marcenaria deverão ser executados
rigorosamente de acordo com as determinações do projeto executivo e seus respectivos detalhes
no que diz respeito ao dimensionamento, funcionamento, localização e instalação.
Sempre que a FISCALIZAÇÃO julgar necessário, caberá à CONTRATADA apresentar uma
amostra da peça tipo para ser submetida à aprovação da equipe técnica da PBH, antes da
execução dos serviços.
Toda e qualquer alteração de dimensões, funcionamento, etc., quando absolutamente
inevitável, deverá contar com expressa autorização da FISCALIZAÇÃO, que consultará o setor
competente, responsável pelo projeto arquitetônico.
Todos os serviços de marcenaria deverão ser executados exclusivamente por mão-de-obra
especializada e com a máxima precisão de cortes e ajustes, de modo a resultarem peças
rigorosamente em esquadro, com acabamentos esmerados e com ligações sólidas e
indeformáveis.
As ferragens e os demais componentes desmontáveis das peças de madeira deverão ser fixados
exclusivamente com parafusos de latão, ficando vedado o uso de quaisquer parafusos passíveis
de corrosão.
A instalação das peças de marcenaria deverá ser efetuada com o rigor necessário ao perfeito
funcionamento de todos os seus componentes, com alinhamento, nível e prumo exatos e com os
cuidados necessários para que não sofram qualquer tipo de avaria ou torção, quando parafusadas
aos elementos de fixação.
Não será permitida a instalação forçada de qualquer peça de marcenaria, eventual rasgo ou
abertura fora de esquadro.
A montagem e a fixação das peças de marcenaria não deverão permitir deslocamentos ou
deformações sensíveis, sob a ação de esforços, normais e previsíveis, produzidos por agentes
externos ou decorrentes de seu próprio funcionamento.
Toda a madeira a ser utilizada nos serviços de marcenaria, maciça ou compensada, deverá ser de
primeira qualidade, com bitolas e esquadros perfeitos, absolutamente desempenada,
convenientemente imunizada contra o ataque de fungos, cupins, etc., e seca em estufa (grau de
umidade não superior a 15%, quando se tratar de madeira maciça). Caberá à CONTRATADA
comprovar o nível de umidade da madeira, efetuado no canteiro de obra, através da medição com
aparelhagem especial denominada de umidímetro, na presença da FISCALIZAÇÃO.
Não será permitida a utilização de madeira que apresente qualquer defeito que possa
comprometer sua durabilidade, resistência, aspecto, tal como: nós, rachaduras, furos produzidos
por carunchos, cupins ou outros tipos de broca, fibras reversas, apodrecimentos, manchas ou
descolorações produzidas por fungos, ou por agentes físicos ou químicos de qualquer natureza,
empenos, etc.
Na execução de peças previstas para acabamento em cera ou verniz, além da utilização de
490
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap MARCENARIA
CAPÍTULO
11

madeira absolutamente isenta de defeitos, deverão ser tomados cuidados especiais, quanto ao
posicionamento e à conformação dos veios, no sentido de se obter conjuntos visualmente
harmoniosos.
Todas as operações de cortes, furação, escariação, etc., deverão ser executadas com
equipamento adequado e absolutamente afiado, ficando vedada a instalação de peças que
apresentem defeitos provenientes da não observância desta determinação, tais como: arestas
lascadas ou esmoídas, cortes e furos irregulares ou crestados, superfícies com ondulações
excessivas, etc.
As esquadrias e as demais peças de marcenaria deverão ser entregues no canteiro de serviços
com pré-acabamentos esmerados, de modo que os retoques finais, executados na própria obra,
sejam reduzidos ao mínimo indispensável.
A largura dos marcos de portas internas ou de eventuais portas externas instaladas em paredes
com espessura final equivalente a ½ tijolo, deverá ser exatamente igual à espessura da parede
acabada respeitado o mínimo de 140 mm.
As ombreiras dos marcos deverão apresentar comprimento tal que, sem prejuízo do vão-luz
vertical estabelecido, seja possível o seu embutimento no piso numa extensão nunca inferior a 30
mm.
As travessas deverão apresentar dois rebaixos de ligação, posicionados a não menos que 10 mm
de suas extremidades, ficando vedado o uso de marcos cujos topos de travessas sejam
coplanares às faces das ombreiras.
Todas as ligações dos marcos deverão ser efetuadas com pregos 18 x 30, aplicados após a pré-
furação dos montantes horizontais, em número de dois por ligação.
Os rebaixos do marco deverão apresentar arestas absolutamente íntegras, profundidade mínima
de 10 mm e largura igual à espessura de sua respectiva folha, acrescido de 1 mm.
Os marcos para pintura deverão ser previamente protegidos por uma demão de óleo de linhaça e
sua instalação, assim como a dos contrabatentes, só poderá ser efetuada após o término das
alvenarias que o receberão. Os marcos para cera deverão ser protegidos por uma demão de
selador para madeira.
Os alizares para pintura deverão ser em mogno, cedro ou imbuia; os alizares para esquadrias com
acabamento em cera ou verniz, serão do mesmo tipo de madeira utilizada na execução das
respectivas folhas e batentes.
Todos os alizares deverão apresentar faces lisas, arestas externas ligeiramente arredondadas,
largura igual ou superior a 50 mm e espessura regularmente variável: mínima entre 7 e 9 mm;
máxima entre 13 e 15 mm.
Nas esquadrias dotadas de contramarco será obrigatório o uso de alizares com largura igual ou
superior a 65 mm, mantidas as demais características estabelecidas para as guarnições em geral.
Os alizares deverão ser instalados com afastamento absolutamente constante e não superior a 5
mm com relação às arestas longitudinais externas dos batentes; os encontros entre alizares
horizontais e verticais deverão ser executados em meia-esquadria perfeita, sem folgas e sem
falhas de angulação.
491
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap MARCENARIA
CAPÍTULO
11

A fixação dos alizares deverá ser efetuada com pregos sem cabeça, convenientemente repuxados
e emassados ou recobertos com cera, conforme tipo de acabamento previsto.
As folhas de porta, além de absolutamente planas e isentas de empenamentos, deverão
apresentar forma e dimensão adequadas para o tipo de fechamento a que forem destinadas,
estrutura sólida e conformação perimetral, que garanta a instalação segura de qualquer tipo de
fechadura ou acessório, compatível com suas dimensões.
Todas as folhas, quando destinadas a locais onde venham a ser submetidas a molhagens
freqüentes, deverão ter seus componentes colados com resinas sintéticas (fenólicas ou uréicas)
de elevada resistência mecânica, insensíveis à ação da água e resistentes ao ataque de fungos e
bactérias.
Nas folhas previstas com visor, postigo ou ventilador de grandes dimensões, a abertura
correspondente a esses elementos deverá ser encabeçada em todo o perímetro e dotada dos
montantes, baguetes e guarnições, necessários ao bom desempenho e acabamento do conjunto.
Sempre que qualquer folha for cortada com a finalidade de diminuir suas dimensões originais, e
isto implicar na perda ou no enfraquecimento de alguma de suas peças perimetrais, ela deverá ser
convenientemente restaurada, de modo que sua resistência e aspecto mantenham-se inalterados.
Todas as folhas deverão apresentar dimensões externas compatíveis com o vão a que se
destinam, não sendo permitida a execução na obra, de cortes ou desbastamentos, que não
aqueles estritamente necessários aos ajustes de instalação.
Todas as folhas lisas com estrutura interna semi-oca deverão ser inteiramente executadas (interna
e externamente) com cedro, mogno ou imbuia e deverão apresentar espessura de 35 mm ou 30
mm, de acordo com o uso a que se destinam e com as determinações do projeto executivo,
respeitado o mínimo de 35 mm nas portas de passagem em quaisquer ambientes (com exceção
das portas internas de instalações sanitárias).
A estrutura interna das folhas semi-ocas deverá ser composta por sarrafos contínuos e de
mesmas dimensões, aplicados longitudinalmente com espaçamento constante e não superior a 35
mm, de modo que o índice de vazios da folha seja inferior a 65%.
Nas folhas semi-ocas com encabeçamento, os montantes longitudinais, dotados de rebaixos para
aplicação das contracapas de madeira compensada, deverão apresentar dimensões tais que, sem
alteração do aspecto externo da folha e sem o enfraquecimento de sua estrutura, possibilitem a
execução de cortes ou desbastamentos de até 10 mm.
Os montantes de encabeçamento e as respectivas travessas horizontais deverão ser executados
com a mesma madeira utilizada no folheamento das faces, sempre que a folha for destinada a
esquadria com acabamento em cera ou verniz.
O capeamento das folhas lisas com estrutura interna semi-oca, deverá ser executado com chapa
de madeira compensada de espessura igual ou superior a 4 mm, folheada com lâminas de cedro,
mogno ou imbuia, de acordo com o projeto executivo.
A estrutura interna das folhas semi-ocas deverá ser executada de modo que não resultem na
formação de alvéolos estanques entre si, e a livre circulação de ar, no interior da folha, deverá ser
garantida por respiros convenientemente executados nas travessas perimetrais.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap MARCENARIA
CAPÍTULO
11

As folhas almofadadas e as folhas tipo veneziana deverão ser inteiramente executadas com
cedro, mogno ou imbuia, e todas as ligações de montantes e travessa deverão ser do tipo macho
e fêmea respiga, solidamente coladas e encavilhadas.
As ferragens para esquadria de madeira deverão ser de primeira qualidade, com funcionamento
preciso, acabamento esmerado, características gerais integralmente de acordo com as presentes
especificações ou com as especificações do projeto executivo.
Na instalação e fixação das ferragens, os rebaixos, desbastes e furações, deverão apresentar
forma e dimensões exatas, não sendo permitidas instalações forçadas, ou instalações com folgas
excessivas, que exijam correções posteriores com massa, lascas de madeira ou outros artifícios,
especialmente em se tratando de esquadrias com acabamento em cera ou verniz.
Todos os parafusos de fixação deverão ser de latão amarelo, com acabamento idêntico aos das
ferragens onde forem aplicados, e com dimensões compatíveis com os esforços previstos sobre a
peça fixada.
Antes da execução dos serviços de pintura, enceramento ou envernizamento das esquadrias de
madeira, todas as ferragens deverão ser devidamente protegidas, sendo vedada a aplicação de
tinta ou verniz, em qualquer tipo de ferragem.
As dobradiças de aba deverão ser de aço laminado (com eixo, bola e eventuais anéis de reforço,
em latão), fabricadas estritamente de acordo com as determinações da NBR-7178 - “Dobradiças
de abas – Especificação e desempenho”, com furação escareada para três parafusos,
acabamento cromado e dimensões compatíveis com os esforços previstos e com os seguintes
parâmetros mínimos:
• Folhas com espessura de 30 mm em janelas ou portas internas de instalações sanitárias -
3” x 2 ½”, espessura de 2 mm e peso mínimo de 110 g;
• Folhas com espessura de 35 mm em portas internas de instalações sanitárias - 3” x 3”,
espessura de 2 mm e peso mínimo de 120 g;
• Folhas com espessura de 35 mm em portas de passagem com largura máxima de 0,90 m -
3 ½” x 3”, espessura de 2 mm e peso mínimo de 145 g;
• Folhas maciças tipo calha e folhas semi-ocas com largura superior a 0,90 m - 3 ½” x 3”,
espessura de 2,38 mm com anéis de latão e peso mínimo de 195 g.
Todas as fechaduras para esquadrias de madeira deverão ser de embutir, com cubo, lingüeta,
trinco, contra-chapa e chapa-testa (ou falsa chapa-testa) integralmente executados em latão
amarelo e com acabamento cromado em todas as partes externas aparentes.
Nas portas externas de abrir e em eventuais portas internas, de acordo com as determinações do
projeto executivo, deverão ser instaladas fechaduras de segurança com cilindro de duas voltas, 55
mm de distância de broca, 75,5 mm de distância do cubo ao cilindro (eixo a eixo) falsa chapa-testa
para acabamento frontal, trinco reversível sem desmontagem da caixa e peso mínimo de 1.020 g.
Nas portas internas de abrir, salvo determinação contrária do projeto executivo, deverão ser
instaladas fechaduras comuns, tipo gorges, com 55 mm de distância de broca, 75,5 mm de
distância do cubo à entrada, também dotadas de falsa chapa-testa e de trinco reversível, e com

493
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap MARCENARIA
CAPÍTULO
11

peso mínimo de 770 g.


Nas portas internas de instalações sanitárias deverão ser instaladas fechaduras de embutir, sem
trinco, com lingüeta acionada por tranqueta interna e por chave externa de emergência, com 45
mm de distância de broca e peso mínimo de 280 g.
Em portas de passagem não será permitido o uso de fechaduras com distância de broca inferior a
55 mm, exceto, além das portas internas de instalações sanitárias, em portas com folhas de correr
ou com folhas de montante estreito (tipo veneziana), onde deverão ser instaladas fechaduras de
cilindro com caixa rasa, distância de broca igual a 23 mm e 25 mm, respectivamente, ambas com
peso mínimo de 660 g.
Nas portas de abrir com duas folhas, deverão ser instalados na folha oposta à da fechadura, dois
fechos de embutir com trava deslizante, acionada por alavanca 200 mm de comprimento e ¾” de
largura, inteiramente executados em latão e com acabamento externo cromado.
As portas de instalações sanitárias serão fixadas às divisórias através de ferragens de latão
cromado , conforme detalhes e prescrições construtivas referenciadas no capítulo 6 – Alvenarias e
Divisões.
Os fechos, tranquetas e demais ferragens a serem utilizados em armários, janelas, guichês, etc.,
deverão ser de qualidade idêntica à das ferragens padrão aqui especificadas, cabendo à
FISCALIZAÇÃO indicar o tipo de material a ser utilizado em cada caso, sempre que o projeto
executivo for omisso.
As portas para deficientes físicos devem ter um vão livre mínimo de 0.80m e ser providas de
chapa metálica de proteção . Estas portas seguirão todas as prescrições da norma NBR-9050 -
“Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiliário e
equipamento urbanos” e do projeto executivo específico.
11.1.4. Fiscalização dos serviços de esquadrias de madeira.
Antes de seu assentamento, as esquadrias de madeira deverão ser rigorosa e oportunamente,
inspecionadas quanto à sua qualidade intrínseca (matérias-primas empregadas,
esquadrejamento, adequado teor de umidade, acabamento das aduelas, inexistência de nós,
empenamentos, cupins, brocas e/ou fungos, etc.) e correspondência com as exigências de projeto
no que diz respeito, particularmente, às suas dimensões, à sua posição (ou localização) relativa
na obra, ao sentido de abertura e à adequada condição de uso por parte dos futuros usuários da
edificação.
As dimensões (inclusive a espessura) das folhas, dos marcos e alizares deverão ser
sistematicamente aferidas.
Os marcos deverão ser assentados de forma a respeitar rigorosamente o alinhamento das
paredes em que estejam inseridos e perfeitamente nivelados e aprumados.
A colocação das portas somente poderá ser efetuada após a execução do piso final dos cômodos
adjacentes. Nos casos das portas situadas em áreas úmidas (banheiros, cozinhas, áreas de
serviço, etc.) deverá ser fiscalizada com rigor sua colocação, atentando para que, tanto as portas
quanto os marcos (ou batentes) e respectivos alizares não fiquem em contato direto com o piso
lavável.

494
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap MARCENARIA
CAPÍTULO
11

A pintura das portas quando efetuada com tinta impermeável (esmalte, óleo, etc.) deverá ser
efetuada inclusive nas bordas e antes de sua instalação.
Todas as ferragens de portas e janelas deverão ser rigorosamente verificadas quanto as
especificações de projeto, à forma de colocação e à condição de funcionamento. Em todos os
casos pertinentes, deverão ser convenientemente protegidas durante a execução dos serviços de
pintura (quer das próprias esquadrias, quer da edificação como um todo).
Não será permitida a fixação de fechaduras e/ou dobradiças com o uso de pregos, mas sim, com
parafusos auto-atarrachantes para madeira, em número, dimensões e acabamento adequado a
cada caso ou circunstância, de conformidade com o detalhamento executivo e às especificações
do projeto arquitetônico.
11.1.5. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Porta completa (12.04.00 / 12.05.00 )
a.1. Levantamento
Será realizado por unidade (un) a ser instalada, separando-se o quantitativo de acordo com as
dimensões das portas.
a.2. Medição
Será aplicado o mesmo critério de levantamento
a.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando o fornecimento e instalação dos
marcos, folhas, alizares, ferragens, dobradiças e todos os materiais e ferramentas necessários à
execução do serviço.
b. Fechadura e tarjeta (12.50.00)
b.1. Levantamento
Quando a instalação das fechaduras e/ou tarjetas for executada separadamente, este serviço será
levantado por unidade (un) a ser instalada.
b.2. Medição
Será aplicado o mesmo critério de levantamento.
b.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando o fornecimento e instalação das
fechaduras e tarjetas, incluindo acessórios, parafusos e todos os materiais e ferramentas
necessárias a execução dos serviços.
c. Marco, folha de porta e alizar (12.30.00 / 12.40.00 / 12.60.00)
c.1. Levantamento
Quando a instalação de marcos, portas e alizares forem executadas separadamente o serviço
será levantado por unidade (un) a ser instalada. No caso de alizares, uma unidade se refere a um
conjunto completo para uma porta.

495
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sudecap MARCENARIA
CAPÍTULO
11

c.2. Medição
Será aplicado o mesmo critério de levantamento.
c.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário constante, contemplando o fornecimento e instalação do
marco de porta ou dos alizares, incluindo acessórios, pregos, parafusos, dobradiças e todos os
materiais e ferramentas necessárias à execução dos serviços.

11.2. REFERÊNCIA DE ITENS ABRANGENTES


Este item abrange os seguintes serviços da Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP e
respectivos códigos numéricos:
12.00.00 ESQUADRIA DE MADEIRA
12.02.00 Porta de madeira de lei especial (exclusive marco)
12.02.03 80 x 210 cm revestida com placa de chumbo e visor Plumbife
12.02.04 Porta para deficiente físico com proteção em chapa metálica
12.03.00 Porta abrir madeira lei, prancheta completa/tarjeta
12.03.07 55 x 160 cm com ferragem latão cromado, tarjeta livre-ocupada
12.03.09 55 x 180 cm com ferragem latão cromado tarjeta DATY 809
12.03.15 55 x 180 cm com ferragem latão cromado, tarjeta livre-ocupada
12.03.22 60 x 165 cm com ferragem latão cromado, tarjeta livre-ocupada
12.03.26 100 x 160 cm com ferragem latão cromado, tarjeta DATY 809
12.03.29 100 x 160 cm com ferragem latão cromado, tarjeta livre-ocupada
12.04.00 Porta de abrir, madeira de Lei, prancheta completa com marco e alizar
12.04.05 70 x 90 cm 345-E49-ML60 cromada
12.04.11 60 x 210 cm 355-E49-ML60 cromada
12.04.12 70 x 210 cm 355-E49-ML60 cromada
12.04.13 80 x 210 cm 355-E49-ML60 cromada
12.04.21 60 x 210 cm 455-E59-ML60 cromada
12.04.22 70 x 210 cm 455-E59-ML60 cromada
12.04.23 80 x 210 cm 455-E59-ML60 cromada
12.04.31 60 x 210 cm 555-E69-ML60 cromada
12.04.32 70 x 210 cm 555-E69-ML60 cromada
12.04.33 80 x 210 cm 555-E69-ML60 cromada

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sudecap MARCENARIA
CAPÍTULO
11

12.05.00 Porta de abrir, madeira de lei, almofada completa


12.05.01 76 x 210 cm, padrão CARPE com fechadura 355-E49-ML60
12.05.02 86 x 210 cm, padrão CARPE com fechadura 355-E49-ML60
12.10.00 Esquadrias de madeira padrão PBH
12.10.05 Porta 150 x 210 cm, 2 fls, 355-E49-ML60, exclusive marco
12.30.00 Folha de porta de madeira de lei
12.30.05 Prancheta, largura ≤ 60 cm, altura ≤ 180 cm
12.30.10 Prancheta 60 x 210 cm
12.30.11 Prancheta 70 x 210 cm
12.30.12 Prancheta 80 x 210 cm
12.40.00 Marco de madeira
12.40.05 Madeira de lei, largura = 14 cm, 60 x 210 cm
12.40.06 Madeira de lei, largura = 14 cm, 70 x 210 cm
12.40.07 Madeira de lei, largura = 14 cm, 80 x 210 cm
12.50.00 Fechadura , tarjeta e dobradiça
12.50.08 Fechadura 355-E 49-ML60 cromada PAPAIZ ou similar
12.50.09 Fechadura 455-E 59-ML60 cromada PAPAIZ ou similar
12.50.10 Fechadura 555-E 69-ML60 cromada PAPAIZ ou similar
12.50.21 Tarjeta DATY 809 ou similar
12.50.22 Tarjeta livre-ocupado
12.50.23 Mola hidráulica Gemiclo ou similar
12.50.40 Dobradiça de ferro cromada 3” x 2”
12.50.41 Dobradiça de ferro cromada 3” x 2 ½”
12.50.43 Dobradiça de ferro cromada 3 ½” x 2 ¼”
12.50.44 Dobradiça de ferro cromada 3 ½” x 2 ½”
12.60.00 Alizar
12.60.01 Largura 5 cm
12.60.02 Largura 7 cm

497
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap MARCENARIA
CAPÍTULO
11

11.2. BIBLIOGRAFIA

Sugere-se para complementação deste capítulo a seguinte bibliografia específica:

1. NBR-8037 - Porta de madeira de edificação;


2. NBR-8052 - Porta de madeira de edificação – Dimensões;
3. NBR-8543 - Porta de madeira de edificação – Verificação das dimensões e formato da folha;
4. NBR-8542 - Desempenho de porta de madeira de edificação;
5. NBR-8054 - Porta de madeira de edificação - Verificação do comportamento da folha
submetida a manobras anormais;
6. NBR-8051 - Porta de madeira de edificação - Verificação da resistência a impactos da folha;
7. NBR-8544 - Porta de madeira de edificação - Verificação do comportamento da folha sob ação
da água e sob ação do calor;
8. NBR- 7l78 - Dobradiças de abas – Especificação e desempenho;
9. NBR-12930 - Fechaduras de embutir – Padrão médio;
10. NBR-9050 – Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço,
mobiliário equipamento urbanos.

498

SERRALHERIA
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERRALHERIA
CAPÍTULO
12

12. SERRALHERIA
12.1. SERRALHERIA DE AÇO, FERRO E ALUMÍNIO
12.1.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para a
execução dos serviços relativos à serralheria.
12.1.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, cumprir as seguintes normas:

− NBR-6486 - Caixilho para edificação – Janela, fachada-cortina e porta externa – Verificação da


estanqueidade à água;

− NBR-6487 – Caixilho para edificação – Janela, fachada-cortina e porta externa - Verificação


comportamento, quando submetido a cargas uniformemente distribuídas;

− NBR-7199 – Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil;

− NBR-10821 – Caixilho para edificação – Janelas.


12.1.3. Conceituação
Serralheria é a definição genérica e ampla que identifica acessórios, sistemas de segurança,
vedação, acessibilidade, suportes e apoios, produzidos em aço, ferro e alumínio, tais como:
janela, porta, portão, guarda corpo, escada marinheiro, grades, gradis, alambrados etc. O alumínio
pode ser natural ou anodizado. A serralheria anodizada é aquela cujas barras ou perfis são
submetidas a um processo de oxidação anódica, por via eletrolítica, que proporciona um
recobrimento com filme óxido de espessura pré-determinada de efeito decorativo e protetor.
12.1.4. Terminologia
Os conceitos abaixo são necessários à perfeita compreensão do conteúdo do capítulo..
a. Folha (de esquadria)
Componente das esquadrias, destinado à iluminação, ventilação, vedação ou passagem, podendo
ser fixo ou móvel, sendo composto de um ou mais quadros.
b. Grade
Esquadrias de vedação, vazada, fixa ou móvel, constituída de elementos solidarizados ou
articulados, formando malhas, cortina ou simples tela.
c. Guarnição
Designação genérica de marcos, alizares, aduelas ou de conjunto destes elementos que
constituem quadros para a fixação ou para simples guarnecimento de vãos dotados ou não de
portas e janelas.
d. Marco
Guarnição, com ou sem rebaixo, destinada à fixação da folha da esquadria.

501
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERRALHERIA
CAPÍTULO
12

e. Contramarco
Elemento intermediário de ligação, constituído por montantes ou quadros robustos, solidamente
fixado no vão, destinado a receber o marco e a ficar por este oculto.
f. Conjunto de vedação
Esquadria composta, resultante de conjugação de vãos fixos ou móveis, sejam eles portas,
janelas, grades, caixilhos, etc.
g. Esquadria de charneira (abrir)
Porta ou janela com movimento de rotação sobre o eixo vertical no bordo da folha.
h. Esquadria de alçapão
Porta ou janela com movimento de rotação sobre o eixo horizontal no bordo da folha.
i. Esquadria pivotante
Porta, janela, quebra sol, etc., com movimento de rotação sobre o eixo vertical passando pelo
meio da folha.
j. Esquadria basculante
Porta, janela, etc., com movimento de rotação sobre o eixo horizontal passando pelo meio da
folha.
k. Esquadria de guilhotina
Porta, janela, etc., com movimento de translação, correndo em direção vertical.
l. Esquadria corrediça ou de correr
Porta, janela, etc., com movimento de translação, correndo em direção horizontal.
m. Esquadria máximo-ar
Janela que pode ser movimentada por rotação da folha em torno de um eixo horizontal, e por
translação simultânea desse eixo, no plano vertical da janela, desde o lado horizontal superior do
conjunto, até uma posição qualquer definida pelo ângulo máximo de abertura desejada.
n. Projetante
Janela que pode ser movimentada através da rotação da folha em torno de um eixo horizontal fixo
na borda superior da folha.
o. Cortina de enrolar
Esquadria constituída de réguas orientáveis, de metal, com movimento misto.
12.1.5. Condições gerais para trabalhos em serralheria
Todos os trabalhos deverão ser executados por mão de obra especializada, rigorosamente e de
acordo com os respectivos detalhes, e indicações de projetos e prescrições deste caderno.

502
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERRALHERIA
CAPÍTULO
12

O material a ser empregado deve ser novo, limpo, perfeitamente desempenado e sem nenhum
defeito de fabricação.
Só poderão ser utilizados perfis de materiais idênticos aos indicados nos desenhos e as amostras
apresentadas pela CONTRATADA, aprovadas pela PBH.
As unidades de serralheria só poderão ser assentadas depois de apresentadas as amostras pela
CONTRATADA e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
Todas as unidades de serralharia, uma vez armadas, serão marcadas com clareza, de modo a
permitir a fácil identificação e assentamento nos respectivos locais da construção.
Caberá à CONTRATADA assentar as serralharias nos vãos e locais apropriados. Quando não
houver nos desenhos do projeto, indicações suficientemente claras, deverá a CONTRATADA
dirigir-se à PBH, com a devida antecedência, solicitando as informações necessárias.
Caberá à CONTRATADA inteira responsabilidade pelo prumo e nível das serralharias e pelo seu
funcionamento perfeito, depois de definitivamente fixadas.
Deverá haver especial cuidado para que as armações não sofram qualquer distorção, quando
parafusadas aos chumbadores, e/ou contra-marcos.
As partes móveis das serralharias serão dotadas de pingadeiras, tanto no sentido horizontal como
no vertical, de forma a garantir perfeita estanqueidade evitando, dessa forma, penetração de água
de chuva.
Os caixilhos metálicos, destinados a envidraçamento, obedecerão às disposições construtivas
integradas na NBR-7199 e as considerações estabelecidas no capítulo 15 – “Vidros, espelhos e
acessórios”.
Todos os vãos envidraçados de serralharia, de aço, ferro ou alumínio, serão submetidos à prova
de estanqueidade, por meio de jato de mangueira d’água sob pressão.
O assentamento das chapas de vidro será efetuado com o emprego de um dos seguintes
dispositivos, de acordo com o especificado no projeto executivo:
- Baguetes, confeccionadas com o mesmo material do caixilho, associadas com calafetador de
base de elastômero, de preferência silicone, que apresente aderência com o vidro e a liga
metálica;
- Gaxetas de compressão, em perfil rígido de elastômero, de preferência neoprene, dotadas de
tiras de enchimento;
- Baguetes, confeccionadas com o mesmo material do caixilho e gaxetas de elastômero;
- Massa de vidraceiro ativa.
Quando do emprego de baguetes associadas com calafetador, as chapas de vidro ficarão
assentes em calços de elastômero, de preferência neoprene, obedecendo, quanto às
características, dimensões e posicionamento ao disposto na NBR-7199.
No item 12.1.11 pode-se observar todos os tipos de esquadrias padronizados pela PBH, função
de sua utilização e aplicação.

503
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERRALHERIA
CAPÍTULO
12

a. Recebimento dos materiais


a.1. Critérios de inspeção
a.1.1. Formação dos lotes
O lote será formado pela quantidade de peças do mesmo tipo e dimensões nominais entregues na
obra por um caminhão. A amostra para inspeção das dimensões e funcionamento é composta por
13 unidades de cada tipo (marco, portas ou janela), coletadas aleatoriamente.
a.1.2. Inspeção da quantidade
Deverá ser verificada a quantidade de marcos, portas, janelas e seus respectivos acessórios
(ferragens, fechaduras, maçanetas, puxadores, etc.) individualmente em 100% do lote e compará-
la com a do pedido de compra.
a.1.3. Inspeção visual
Deverá ser verificado visualmente, durante a descarga, se as peças não possuem defeitos como
amassados, pontos com quebra, falta de acessórios, soldas ou rebites soltos ou rompidos,
corrosão, riscos e se o tratamento superficial está adequado em 100% do lote. As portas, janelas
e marcos, com componentes móveis, devem ser embaladas de forma a impedir os movimentos
durante o transporte, pois estes podem danificar as peças, sendo assim, importante verificar as
condições da embalagem.
É importante verificar a existência e a integridade da embalagem de proteção contra riscos e
choques das portas de alumínio e aço. As portas podem vir em engradados de madeira ou aço,
embaladas em papel crepom ou plástico poli bolha. Verificar também a quantidade de grapas ou
pontos para fixação com buchas, tanto para as de aço como para os contra marcos de alumínio.
Inspecionar no marco, o sentido de abertura da folha da porta (direto ou esquerdo), comparando-o
com as especificações de projeto. Também verificar a quantidade e integridade dos acessórios
(dobradiças, linguote, etc.), caso existam.
Verificar a existência, integridade e características dos componentes da porta, como: orifício para
instalação do olho mágico, vãos para instalação de vidro e outros detalhes conforme projeto.
Verificar também o número de folhas e demais componentes da janela de acordo com as
especificações de projeto.
a.1.4. Inspeção das dimensões
Marcos
Para a amostra selecionada deve-se verificar as dimensões, por meio de uma trena metálica com
precisão de ±1mm, tomando-se a medida no meio dos vão e aceitando os limites de tolerância
como descritos na Figura 1.
Deve-se ainda verificar as medidas do perfil do batente, em função do modelo especificado em
projeto. A Figura 2 apresenta um exemplo.

504
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERRALHERIA
CAPÍTULO
12

Dimensões Tolerância
B- Requadro ± 2mm
H- Altura ± 5mm
L- Largura ± 5mm

Figura 1 - Dimensões dos batentes

Dimensões Tolerância
a (requadro) ± 2mm
b ± 2mm
c c ± 2mm
a
d ± 1mm
e* + 2mm
* espessura da folha da porta que será
instalada
e

Figura 2 - Dimensões do perfil

505
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERRALHERIA
CAPÍTULO
12

Portas

Para a amostra selecionada deve-se verificar as dimensões, por intermédio de uma trena metálica
com precisão de ±1mm, tomando-se as medidas (altura, largura e requadro) no meio dos vãos e
aceitando os limites de tolerância como descritos na Figura 3.

Dimensões Tolerância
B- Requadro ± 5mm
H- Altura ± 5mm
L- Largura ± 2mm

Figura 3 – Dimensões das portas

506
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERRALHERIA
CAPÍTULO
12

Janelas

Para a amostra selecionada deve-se verificar as dimensões, por intermédio de uma trena metálica
com precisão de ±1mm, tomando-se as medidas (altura, largura e requadro) no meio dos vãos e
aceitando os limites de tolerância como descritos na Figura 4.

Dimensões Tolerância
B- Requadro ± 2mm
H- Altura ± 5mm
L- Largura ± 5mm

Figura 4 - Dimensões das janelas

a.1.5. Inspeção do funcionamento


Para a amostra selecionada deve-se verificar se o tipo e sentido de abertura das portas e janelas
(direito ou esquerdo) estão de acordo com o projeto e se o fechamento está adequado, sem
ruídos e/ou emperramentos.
a.2. Critérios de aceitação
a.2.1. Quantidade
Deverá ser verificada a quantidade de portas e seus acessórios (ferragens, fechaduras,
maçanetas, puxadores, etc.) individualmente em 100% do lote e compará-la com a do pedido de
compra.
a.2.2. Inspeção visual
Todas as peças com defeitos visuais encontradas no lote deverão ser devolvidas ao fornecedor
para reposição ou desconto no pagamento. Caso seja detectada a falta de acessórios, estes
devem ser repostos pelo fornecedor.
a.2.3. Dimensões
Rejeitar o lote (por tipo de peça) caso sejam encontradas 2 ou mais peças defeituosas entre as 13
verificadas. Aceitar o lote (por tipo de peça) caso não sejam encontradas peças defeituosas.
Encontrando-se uma peça defeituosa, inspecionar o lote inteiro segregando as peças defeituosas
para que sejam devolvidas ao fornecedor para reposição.
a.2.4. Funcionamento
Rejeitar o lote inteiro se os tipos e sentidos de abertura estiverem diferentes do especificado em
projeto.

507
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERRALHERIA
CAPÍTULO
12

b . Controle tecnológico
Serão realizados ensaios de estanqueidade e resistência à carga de vento, determinado pela NBR
6486 e 6487, na presença da FISCALIZAÇÃO. A CONTRATADA comunicará para aprovação da
FISCALIZAÇÃO, o local onde serão realizados os ensaios, bem como o laboratório escolhido para
execução dos testes, devendo-se levar em consideração a sua idoneidade técnica e os recursos
disponíveis para os ensaios da espécie, com particular atenção para as características da câmara
em que serão fixados os protótipos das esquadrias. Demais características que exijam ensaios
comprobatórios devem ser confirmadas pelo fabricante através das apresentações de certificados
ou laudos com os respectivos resultados de conformidade com as normas NBR-10821, NBR-
10829 – “Caixilho para edificação – Janela – Medição da atenuação acústica” e NBR-10830 –
“Caixilho para edificação – Acústica dos edifícios”.
12.1.6. Serralheria de aço ou ferro
a. Metodologia de execução
a.1. Disposições construtivas e considerações preliminares
Os quadros serão perfeitamente esquadriados, terão todos os ângulos ou linhas de emenda bem
esmerilhados ou limitados, de modo a desaparecerem as rebarbas e saliências de solda.
As pequenas diferenças entre furos de peças a rebitar ou a parafusar, desde que não
perceptíveis, poderão ser corrigidas com broca ou rasqueta, sendo porém, terminantemente
vedado forçar a coincidência dos orifícios ou empregar lima redonda.
As junções terão pontos de amarração nas extremidades e intermediários, espaçados de no
máximo 10 cm. As peças desmontáveis serão fixadas com parafusos de latão, cromado ou
niquelado ou de latão amarelo, quando se destinarem à pintura.
Os furos para rebites ou parafusos com porcas devem exceder em 1 mm o diâmetro, ser
escariados e as asperezas limadas. Os furos realizados no canteiro da obra serão executados
com broca ou máquina de furar, sendo vedado o emprego de furadores (punção).
Na fabricação de grades de ferro ou aço comum serão empregados perfis singelos, do tipo barra
chata quadrada ou redonda. Para os demais tipos de esquadrias serão usados perfilados,
dobrados a frio. As chapas para a obtenção dos perfilados terão, no mínimo, 2 mm de espessura.
Os perfilados terão confecção esmerada, de forma a se obter seções padronizadas e medidas
rigorosamente iguais. Deverão assegurar à esquadria estanqueidade absoluta, característica que
será objeto de verificação.
Na fabricação das esquadrias não se admitirá o emprego de elementos compostos obtidos pela
junção por solda ou outro meio qualquer de perfis singelos.
a.2 . Tipos de materiais
Para a fabricação de serralherias, pode-se utilizar:
• Perfis chatos de aço carbono;
• Cantoneira de aço carbono;
• Metalon de aço carbono;
508
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CAPÍTULO
12

• Perfis de aço laminados ;


• Perfis de aço soldados, padrão “U” e “I”;
• Perfis tubulares de aço carbono;
• Perfis de aço inoxidável, cromo níquel;
• Perfis de chapa dobrada.
a.3. Condições de controle e recebimento
Na medida em que a matéria prima comumente utilizada na produção de serralheria tem, em seu
estado bruto, variados graus de acabamento, é importante e fundamental que a FISCALIZAÇÃO
avalie e aprove os perfis utilizados na produção das serralherias. Por sua vez caberá à
CONTRATADA, comunicar, em tempo hábil, o local onde a matéria prima está estocada para que
seja inspecionada.
Todas as unidades de serralheria serão entregues com o devido tratamento de superfície, através
de aplicação de fundo anti-oxidante. Este procedimento, porém, não dispensa que a peça receba
o sistema de pintura completo, conforme especificação de projeto e metodologia executiva para
pintura de superfícies e peças metálicas descrita no capítulo 16 - “Pintura”.
12.1.7. Serralheria de alumínio natural
a. Metodologia de execução
a.1. Considerações preliminares
As barras e perfis de alumínio serão extrudados e não apresentarão empenamento, defeitos de
superfície ou quaisquer outras falhas, devendo ter seções que satisfaçam, por um lado, ao
coeficiente de resistência requerido e atendam, por outro lado, ao efeito estético desejado.
As serralherias de alumínio serão confeccionadas com perfis específicos de acordo com o projeto
executivo e a padronização definida neste caderno.
Os perfis estruturais e contramarcos deverão apresentar espessuras compatíveis com dimensões
dos vãos, respeitando-se as especificações contidas nos projetos. Em nenhuma hipótese poderá
ser utilizado perfil de espessura inferior a 1,6 mm.
As esquadrias serão assentadas em contra-marcos de alumínio extrudado, fixados à alvenaria
através de chumbadores e argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume.
Os contra-marcos servirão de guia para os arremates da obra, os quais precederão à montagem
das serralherias de alumínio, iniciada somente após o término do revestimento da fachada.

a.2. Inspeção da produção


A inspeção da produção na fábrica da CONTRATADA é requerida principalmente quando da
execução de colagens estruturais de vidros realizadas em oficina e no caso de instalações pelo
sistema pele de vidro. A inspeção deverá observar:

509
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CAPÍTULO
12

- Qualidade, origem, certificados de análise, validade dos materiais e produtos de


subfornecedores, bem como dos padrões de cor dos acabamentos superficiais das
esquadrias;
- Qualidade da proteção das partes de aço que entrarão em contato com a argamassa e o
alumínio, principalmente parafusos, chumbadores, ancoragens e peças de ligação;
- Dimensões, folgas e acabamentos perimetrais;
- Qualidade dos produtos e execução da limpeza do alumínio de acordo com as especificações
dos subfornecedores da CONTRATADA;
- Quando, no processo de produção, os perfis forem unidos, uns aos outros, mediante a
utilização de soldagem específica, as costuras provenientes desta emenda não devem
apresentar nenhum tipo de poro, rachadura ou defeito. Caso seja necessário, e após a
inspeção visual realizada pela FISCALIZAÇÃO, as mesmas deverão ser substituídas ficando
os custos a cargo da CONTRATADA;
- As ligações entre peças de alumínio por meio de parafusos só serão admitidas quando
inevitáveis. Neste caso, os parafusos serão constituídos por liga de grupo Al-Mg-Si,
endurecidos por tratamento à temperatura elevada. Os parafusos para ligações entre alumínio
e aço serão de aço cadmiado cromado, devendo proporcionar uma emenda perfeita e
ajustadas.
a.3. Recepção e estocagem das esquadrias
A recepção e estocagem das esquadrias na obra deverá prever:
- Descarregamento sem chuva ou em local coberto. Em caso de chuva, verifique se a carga foi
envolvida por lona para despacho;
- Estocagem em local seco, ventilado e coberto, não sujeito à poeira de obra, principalmente
aquela originada por cimento e cal;
- Alturas máximas de empilhamento especificadas para os volumes despachados e cargas
máximas admitidas sobre as lajes.
a.4. Montagem das esquadrias na obra
O início dos trabalhos de montagem das esquadrias deverá ser precedido por uma inspeção
conjunta com a CONTRATADA, visando verificar:
- Condições de dimensões, prumo, horizontalidade e angularidade das aberturas ou vãos;
- Não ocorrência de trabalhos adjacentes que possam prejudicar a qualidade das esquadrias,
tais como, jato de areia, lavagens com produtos ácidos ou básicos, fatores estes que
prejudicarão o acabamento e o desempenho estrutural;
- Os elementos de grandes dimensões serão providos de juntas, que absorvam a dilatação
linear específica do alumínio, ou seja, 0,000024 cm/ºC entre 20 e 100ºC. Quaisquer tipos e
empenos observados nas serralherias serão de inteira responsabilidade da CONTRATADA;

510
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CAPÍTULO
12

- As serralherias serão dotadas de dispositivos, que permitam jogo capaz de absorver flexas
decorrentes de eventuais movimentos da estrutura, até o limite de 35 mm, de modo a
assegurar a indeformabilidade e o perfeito funcionamento das esquadrias;
- Todas as ligações de quadros ou caixilhos, que possam ser transportados inteiros, da oficina
para o local de assentamento, serão assegurados por soldagem autógena, encaixe, ou ainda
por auto-rebitagem. Entende-se por soldagem autógena a que resulta de fusão de metal das
próprias peças a conjugar, sem contribuição de elementos complementares provenientes de
vareta de solda ou eletrodo. É admissível o fornecimento, no caso de esquadrias,
preliminarmente do contra-marco, que após o seu assentamento irá receber o quadro da
alvenaria, por simples sistema de aparafusamento. Um outro processo admissível para a
aquisição, é o do recebimento da esquadria totalmente pronta, incluindo o vidro, provida de
protetores em suas faces, sendo retirado somente quando da limpeza final da obra;
- A limpeza final a ser dada, e quando necessária, deverá obedecer ao critério previsto pelo
fabricante. Entretanto, deve-se evitar a utilização de produtos que contenham, em sua
composição, cloro e flúor, sob a forma de hidróxido, ácidos, etc.
a.5. Inspeção das esquadrias após a montagem
A inspeção e a revisão das esquadrias após a montagem deverão ser efetuadas em conjunto com
a CONTRATADA, buscando-se observar condições de aperto dos parafusamentos e rebitagens
aparentes das esquadrias e acessórios de movimentação e segurança.
a.6. Instalação
Os contra-marcos serão posicionados no vão, com o auxílio de gabaritos metálicos, encaixados
internamente, com a finalidade de conferir rigidez às peças e precisão no seu posicionamento.
Através de cunhas de madeira, será efetuado o ajuste do contra-marco, a partir das taliscas do
emboço, respeitando o alinhamento definido no projeto e considerando uma folga mínima para a
execução do acabamento final do revestimento.

Será efetuada a conferência do alinhamento com uma régua de alumínio, posicionada nas
taliscas, e o ajuste do nível, utilizando referências marcadas próximas ao vão. Desloca-se então o
contra-marco, até obter seu alinhamento com o fio de prumo da fachada.

Após o posicionamento e travamento do contra-marco no vão, deve-se conferir sua colocação,


corrigindo qualquer desvio que tenha ocorrido quanto ao prumo, nível e/ou esquadro.

Procede-se então a fixação, com argamassa de cimento e areia, traço 1:3, atendo-se para que os
chumbadores estejam posicionados perpendicularmente aos montantes do contra-marco.

A instalação dos caixilhos será iniciada somente após o término do revestimento da fachada.

O encaixe do caixilho será efetuado mediante a aplicação prévia em todo o perímetro do contra-
marco, de selante de silicone, especificado para esta finalidade. No encontro do peitoril externo
com o contra-marco, na face inferior e nas laterais até 30 cm de altura, será aplicado também
selante de silicone específico (Figura 5). Os arremates internos, devem ser instalados antes da

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CAPÍTULO
12

última demão de pintura e os caixilhos devem ser protegidos com graxas inertes ou filmes de
polietileno remomíveis. A limpeza de caixilhos já instalados deve ser realizada com água e sabão
ou detergente neutro, adicionando-se até 10% de álcool se necessários.

Figura 5 – Detalhe de instalação de marco e contra-marco

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CAPÍTULO
12

12.1.8. Serralheria de alumínio anodizado


As serralherias de alumínio anodizado obedecerão ao disposto no item 12.1.7 – Serralheria de
alumínio natural, no que for aplicável ao caso.
É designada como serralheria anodizada, aquela cujas barras ou perfis são submetidas a um
processo de oxidação anódica, por via eletrolítica, que proporcione um recobrimento com filme
óxido de espessura pré-determinada de efeito decorativo e protetor.
Os perfis de alumínio anodizado apresentarão uma espessura da camada de anodização, medida
em microm (1 microm = 0,001 mm), tal que proporcione uma proteção contra a agressividade da
atmosfera da região onde o elemento anodizado será empregado. Para tanto é indispensável que
na elaboração do projeto executivo das serralherias sejam previstas e especificadas espessuras
de recobrimento pertinentes ao clima que por ventura ocorre na região, com atenção para: a
umidade relativa média do ar; poluentes do tipo poeira, carvão, SO2, cloretos, etc.
Para efeito de padronização a espessura mínima exigida para a camada de anodização é de 12 a
20 micra, quando se tratar de anodização na cor natural, e 20 a 25 micra para anodização
colorida, sendo o limite superior inerente às regiões sujeitas a severos efeitos de agentes
corrosivos (marítimo, industrial), entretanto admitindo-se uma variação de 10% .
Objetivando verificar o grau de penetração da anodização, deverá a CONTRATADA, em presença
da FISCALIZAÇÃO, testar todos os perfis e chapas a serem empregados na confecção das
serralherias, inclusive superfícies serradas. Os testes devem obedecer às prescrições da norma
ASTM 244 e DIN-17611 com o emprego de aparelho eletrônico que permita leitura micrométrica
ou aparelhos que utilizem corrente de Focault dos tipos “permascope” e “isometer 2082”.
A coloração, cuja matiz especifica-se para cada caso particular, será obtida em banho especial,
mediante aplicação de corante de maior pureza e que satisfaça plenamente às condições de
inalterabilidade sob as intempéries, de durabilidade e de homogeneidade quanto ao aspecto das
diferentes peças.
Quando as serralherias forem fixadas ou emendadas com parafusos, estes deverão ser
anodizados e isolados com vaselina ou parafina. Este mesmo procedimento deverá ser adotado
para os acessórios que por ventura sejam necessários, tais como: fechaduras, puxadores, etc.
Deverá haver um cuidado maior no transporte e montagem das serralharias, no sentido de serem
evitados quaisquer ferimentos nas superfícies anodizadas, na medida em que esta camada é a
proteção final das serralherias. É importante que as superfícies recebam, após a anodização, uma
proteção à base de silicone, bem como uma embalagem em papel crepado. No caso de transporte
interestadual, deverá ser acondicionado em caixas.
12.1.9. Ferragens
a. Conceituação
Sistemas acessórios das serralherias, necessários ao bom e correto funcionamento das mesmas.
Pode-se citar: dobradiça, puxador, fechadura, roldana, trilho, ferrolho, etc.
b. Considerações gerais
As ferragens serão de latão, com partes de aço, podendo apresentar os seguintes acabamentos:
cromado, latão, latão oxidado, pintura eletrolítica.
Os cilindros das fechaduras serão do tipo monobloco.

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CAPÍTULO
12

A localização das fechaduras, fechos, puxadores, dobradiças e outras ferragens será determinada
em projeto.
Quaisquer erros de posicionamento das ferragens, correrão por conta exclusiva da
CONTRATADA.
As maçanetas das portas e as fechaduras compostas apenas de entradas de chaves, salvo
condições especiais, serão localizadas a 105 cm do piso acabado, ou conforme indicação do
projeto executivo.
Os rebaixos e encaixes para dobradiças, fechaduras de embutir, chapas-testas, etc., terão a forma
das ferragens, não sendo toleradas folgas que exijam emendas, ou quaisquer outros artifícios.
Para o assentamento serão empregados parafusos (de material idêntico ao das dobradiças),
acabamento e dimensões correspondentes aos das peças que fixarem.
Quando da necessidade de efetuar a lubrificação das ferragens esta só poderá ser realizada com
o emprego de grafite em pó.
12.1.10. Especificações das serralherias
a . Esquadrias
- Janelas (charneira, folhas fixas, pivotante vertical, projetante, deslizante, correr, guilhotina,
pivotante horizontal, reversível, basculante);
- Portas (correr, fixa, articulada);
- Portões;
- Grades;
- Gradil;
- Alçapões.
b. Sistemas e acessórios diversos
- Guarda corpo;
- Alambrados;
- Escada de marinheiro;
- Clarabóia e iluminação zenital;
- Barra de apoio para deficiente físico;
- Bate-rodas;
- Mão francesa.
12.1.11. Serralherias utilizadas na PBH
Encontram-se listadas a seguir, as serralherias comumente especificadas para as construções
das diversas unidades da PBH.
a. Janelas
a.1. Janela em metalon (13.10.00)

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LEGENDA

JMB – Janela em metalon basculante

JMC – Janela em metalon de correr

JMF – Janela em metalon fixa

JMG – Janela em metalon guilhotina/guichê

JMMa – Janela em metalon máximo-ar

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a.2. Janela em chapa dobrada e perfis de ferro (13.12.00)

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CAPÍTULO
12

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LEGENDA

JFB – Janela em ferro basculante

JFC – Janela em ferro de correr

a.3. Janelas em alumínio (13.15.00)

Para as janelas em alumínio, serão utilizados os perfis das linhas Alcoa ou similar, como descritos
a seguir:

- janelas – linha módulo prático 2

- janelas máximo-ar – módulo max 90° ou 45°

b. Portas

b.1. Portas em chapa (13.20.00)

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LEGENDA

PF – Porta em chapa

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b.2. Portas em metalon (13.21.00)

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LEGENDA

PM – Porta em metalon

b.3. Portas em alumínio (13.25.00)

Para as portas em alumínio, serão utilizados os perfis das linhas Alcoa ou similar, como descritos
a seguir:

- Portas de correr – Linha módulo prático 2;

- Portas de giro (abrir) – Linha 25, linha 30 ou linha módulo especial para portas de giro.

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c. Portões

c.1. Portão em metalon (13.30.00)

LEGENDA

PTM – Portão em metalon

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c.2. Portão de tela (13.31.00)

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LEGENDA

PT – Portão de tela

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c.3. Portões em chapa e perfil de ferro (13.32.00)

LEGENDA

PCh – Portão de chapa

d. Grades (13.38.00)

As grades de proteção das esquadrias são elementos metálicos que visam proteger os edifícios e
são montadas junto às janelas e portas. Pode-se observar a seguir, os tipos de grades utilizadas.

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e. Alçapão (13.55.01 / 13.55.02)

É o elemento destinado a permitir e/ou limitar o acesso a locais onde esta medida se faz
necessária, tais como: reservatórios, telhados, casas de máquinas, sótãos, etc. Será constituído

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CAPÍTULO
12

de um quadro de cantoneira metálica 1” x 1/8”, provido de tampa em cantoneira 7/8” x 1/8” e


chapa metálica enrijecida por perfil “T”.

O quadro será fixado na abertura definida, através de chumbadores e argamassa de cimento e


areia, traço 1:3 (Figura 6).

Figura 6 - Alçapão

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CAPÍTULO
12

f. Guarda-corpo, corrimão e barra de apoio (13.40.03 / 13.40.04 / 13.40.05 / 13.40.50 / 13.40.51


/ 13.40.60)
Guarda-corpo é o elemento destinado ao fechamento de regiões onde existe possibilidade de
queda ou, simplesmente, delimitação de áreas específicas.
Corrimão é uma peça de apoio instalada ao longo ou ao lado de escadas e/ou rampas com a
finalidade de auxiliar o acesso às mesmas.
Barra de apoio é uma peça instalada em locais utilizados por portadores de deficiência física com
a finalidade de lhes proporcionar facilidade de acesso e/ou apoio. Para execução, obedecer às
recomendações da NBR-9050 - “Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a
edificações, espaço, mobiliário e equipamento urbanos”.
Recomenda-se a utilização dos guarda-corpos, tipo 1, 2, 3, a saber:
- O guarda corpo tipo 1 é fabricado em tubo galvanizado DIN 2440, diâmetro 2”, devidamente
tratado e pintado, com altura de 0,90 m (Figura 7);
- O tipo 2 é fabricado em tubo galvanizado DIN 2440 diâmetro 2”, devidamente tratado e
pintado, vedados com tela tipo artistex fio 12 malha 1”, com altura de 1,20 m (Figura 8);
- O tipo 3 é também fabricado em tubo galvanizado DIN 2440 de diâmetro 1 ½”, devidamente
tratado e pintado, e fechado com tela galvanizada fio 12 malha ½”, com altura de 1,10 m
(Figura 9).
Em todos os três tipos, dever-se-á respeitar as prescrições contidas e referenciadas no capítulo 5
“Estruturas de concreto e metálicas”, mais especificamente no que tange ao item, “Estruturas
metálicas”, sobretudo em relação à proteção a ser dada à soldagem e emendas dos perfis,
inspeção e metodologia de recepção.
O sistema de fixação para guarda-corpos, corrimãos e barras de apoio deverá seguir as
orientações contidas no detalhamento do projeto executivo (Figura 11 e 12).

Figura 7 – Guarda-corpo Tipo 1

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CAPÍTULO
12

Figura 8 – Guarda-corpo Tipo 2

Figura 9 – Guarda-corpo Tipo 3

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CAPÍTULO
12

Figura 10

Figura 11

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CAPÍTULO
12

Figura 12
g. Alambrado (13.60.00)
É o elemento destinado a proteção e segurança dos campos de futebol ou praças esportivas. É
constituído de tubos e telas adequadamente dimensionados. Possuem uma estrutura reticulada
de tubo galvanizado DIN 2440, diâmetro de 2”, preto, devidamente tratado e pintado, ou
simplesmente galvanizado, espaçados de 2,70 a 3,00 metros na vertical e de, no máximo, 3,00
metros na horizontal, com fechamento em tela galvanizada de 2” e fio 12 # 2”.
Na Figura 13 pode-se observar o esquema do alambrado padrão e o detalhe geral da fixação e
amarração.

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CAPÍTULO
12

Figura 13 – Esquema do alambrado padrão e detalhe de fixação

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CAPÍTULO
12

h. Escada metálica tipo marinheiro (13.55.20 / 13.55.21)

É o elemento destinado a proporcionar o acesso a locais elevados, tais como, reservatórios.

Os dois tipos utilizados são:

− Tipo 1: não apresenta nenhum tipo de proteção ao corpo do usuário, tal como mostrado na
Figura 14. Recomenda-se este tipo de escada para pequenas extensões, de até 2 metros .

− Tipo 2: possui um gradil protetor ao redor do usuário. De acordo com a NR-18, a escada tipo
marinheiro com 6,00 m (seis metros) ou mais de altura, será provida de gaiola protetora a
partir de 2,00 m (dois metros) acima da base até 1,00 m (um metro) acima da última
superfície de trabalho (Figura 15). Para cada lance de 9,00 m (nove metros) deve existir um
patamar intermediário de descanso, protegido por guarda-corpo e rodapé.

Estes dois tipos de escadas devem ser fixadas em parede de alvenaria, mediante a realização das
seguintes etapas:

- Execução prévia de um furo, com profundidade mínima de 20 cm, para receber os


chumbadores da escada;

- Preencher o furo com argamassa de assentamento traço volumétrico de 1:3 (cimento e areia),
ou mediante a utilização de argamassa grauteada especial;

- Introduzir os chumbadores, efetuar o acabamento ao redor do furo, retirando-se o excesso de


argamassa ali existente.

A fixação, em concreto, deverá ser executada através de chumbador mecânico em aço carbono
ou inox para cargas médias e altas (tipo parabolt).

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CAPÍTULO
12

Figura 14 – Escada marinheiro Tipo 1

542
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CAPÍTULO
12

Figura 15 - Escada Marinheiro Tipo 2

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CAPÍTULO
12

i. Grelha metálica (13.56.00)


As grelhas metálicas são utilizadas para proteger e/ou fechar caixas de refletores e coletoras de
água pluvial.
Os dois tipos utilizados, são:
- Tipo 1: grelha de aço para caixa de refletor (Figura 16).

Figura 16 – Grelha de aço tipo 1 (13.56.01)

544
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CAPÍTULO
12

- Tipo 2: grelha de aço para caixa coletora de água pluvial (Figura 17).

A A

Figura 17 – Grelha de aço Tipo 2 (13.56.02)

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CAPÍTULO
12

j. Bate rodas (13.55.30)

É o elemento destinado à limitação de percurso, no estacionamento de veículos.

É constituído de tubos de aço galvanizado DIN 2440 devidamente tratado e pintado, diâmetro 3”,
enterrado e fixado no piso em 15 cm, mediante a utilização de concreto fck = 10 MPa.

Figura 18 – Bate rodas tubular

k. Mastro de bandeira (13.55.40)

Elemento destinado ao hasteamento e sustentação de bandeiras. Serão executados tal como


referenciados na Figura 19, sendo constituídos de estruturas tubulares em aço galvanizado DIN
2440 devidamente tratado e pintado, enterradas em, no mínimo, 60 cm, fixadas com concreto
mediante a utilização concreto fck = 10 MPa.

546
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
12

Figura 19 - Mastro de bandeira

547
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CAPÍTULO
12

l. Guichê (13.10.41 a 13.10.44)

São esquadrias tipo guilhotina, utilizados nos postos de saúde como guichês de atendimento ao
público

Devem seguir as especificações contidas na Figura 20.

VISTA FRONTAL GUICHÊ G4

Figura 20 a - Guichê G4 (13.10.44)

548
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
12

Figura 20 b - Guichê G4

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
12

Figura 20 c - Guichê G1 e G2 (13.10.41 / 13.10.42)

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CAPÍTULO
12

12.2. CRITÉRIOS DE LEVANTAMENTO, MEDIÇÃO E PAGAMENTO


12.2.1. Levantamento
Os serviços de serralheria básica serão levantados por unidade (un) a ser instalada, no caso de
janelas, portas, portões, alçapões, bate-rodas, guichês, especificando-se o tipo de material
utilizado e respectivas dimensões. Exceção para a veneziana de fechamento da empena que será
levantada por m².
As grades, gradis e alambrados serão levantados por metro quadrado (m2) especificando-se o tipo
de material utilizado e as respectivas dimensões.
Para os guarda-corpos, corrimãos, barras de apoio e escadas de marinheiro o levantamento será
por metro (m) a ser instalado, especificando-se o tipo de material e respectivas dimensões.
12.2.2. Medição
A medição dos serviços de serralheria seguirá o mesmo critério de levantamento.
12.2.3. Pagamento
Os serviços serão pagos por unidade (un), metro (m) ou metro quadrado (m²), devidamente
instalados, segundo o preço unitário contratual, contemplando os serviços de montagem, ajustes e
limpeza, incluindo todo o fornecimento dos acessórios e ferragens necessárias à sua execução,
bem como eventuais perdas originárias do corte dos perfis.
12.3. REFERÊNCIA DE ITENS ABRANGENTES
Este item abrange os seguintes serviços da Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP e
respectivos códigos numéricos:
13.00.00 Serralheria
13.10.00 Janela em metalon
13.10.01 JMB1 - 75x40 cm - 2 básculas-6 quadros cada
13.10.02 JMB2 - 120x40 cm - 2 básculas-4 quadros cada
13.10.04 JMB 4 - 75x75 cm - 1 báscula-4 quadros
13.10.05 JMB5 -150x75 cm – 6 básculas
13.10.06 JMB6 - 200x75 cm - 6 básculas - 4 quadros cada
13.10.07 JMB7 - 50X100 cm - 2 básculas/1 fixa
13.10.09 JMB9 - 135x100 cm - 4 básculas-2 quadros cada /4 fixas
13.10.10 JMC1 - 100x150 cm – 1 folha fixa/1 folha correr/2 básculas
13.10.12 JMC2 - 136x150 cm – 2 folhas fixas/2 folhas correr/2 básculas
13.10.13 JMC3 - 150x150 cm – 1 folha fixa/1 folha correr/2 basculas
13.10.14 JMC4 - 150x150 cm - 2 folhas correr/2 básculas
13.10.15 JMC5 - 200x150 cm - 2 folhas ficas/2 folhas correr/2 básculas
13.10.17 JMC7 - 345x150 cm - 2 folhas ficas/2 folhas correr/2 básculas
13.10.20 JMF1 - 1000x80 cm – fixa

551
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERRALHERIA
CAPÍTULO
12

13.10.21 JMMa 1 - 75x75 cm - máximo-ar


13.10.22 JMMa2 - 150x75 cm - máximo-ar
13.10.23 JMMa 3 - 200x75 cm - máximo-ar
13.10.24 JMMa 4 - 345x150 cm - máximo-ar
13.10.41 JMG1 - 60x110 cm – guilhotina
13.10.42 JMG2 - 80x140 cm - guilhotina
13.10.43 JMG3 - 40x75 cm - 2 folhas fixas/1 folha abrir
13.10.44 JMG4 - 80x133 cm – 1 folha fixa/1 folha abrir

13.12.00 Janela em chapa dobrada e perfis de ferro


13.12.01 JFB1 - 54x54 cm - 2 básculas
13.12.02 JFB2 - 100x54 cm - 4 básculas
13.12.03 JFB3 - 195x54 cm - 8 básculas
13.12.04 JFB4 - 280x54 cm - 12 básculas
13.12.05 JFB5 - 242x97 cm - 16 básculas/fixa
13.12.07 JFB7 - 50x150 cm - 3 básculas
13.12.08 JFB8 - 150x100 cm - 6 básculas /3 quadros fixos
13.12.09 JFB9 - 160x102 cm - 8 básculas/8 quadros fixos
13.12.10 JFB10 - 145x102 cm - 6 básculas/6 quadros fixos
13.12.11 JFB11 - 195x102 cm – 8 básculas/8 quadros fixos
13.12.12 JFB12 - 242x102 cm - 16 básculas/4 quadros fixos
13.12.13 JFB13 - 83,5x105 cm – guilhotina
13.12.14 JFB14 - 160x105 cm – guilhotina
13.12.16 JFC1 - 195x160 cm – 8 básculas/2 folhas correr/2 folhas fixas
13.12.17 JFC2 - 280x160 cm – 18 básculas/2 folhas correr/2 folhas fixas
13.12.50 JFV - Veneziana p/ fechamento de empena em chapa 16-Dimensão Var.

13.15.00 Janela em alumínio


13.15.01 JA1 - 50x50 cm
13.15.02 JA2 - 50x225cm
13.15.03 JA3 - 75x75 cm
13.15.04 JA4 – 150x75 cm
13.15.05 JA5 – 150x100 cm
13.15.06 JA6 – 100x150 cm

552
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERRALHERIA
CAPÍTULO
12

13.20.00 Porta em chapa


13.20.01 PF1 60x210 cm – chapa dobrada veneziana com bandeira fixa
13.20.02 PF2 70x210 cm – chapa dobrada veneziana com bandeira fixa
13.20.03 PF3 80x210 cm – chapa dobrada veneziana com bandeira fixa
13.20.04 PF4 80x210 cm – chapa dobrada veneziana sem bandeira
13.20.05 PF5 80x210 cm – chapa dobrada/veneziana/vidro com bandeira fixa
13.20.06 PF6 90x210 cm – chapa dobrada/veneziana/vidro com bandeira fixa
13.20.07 PF7 110x210 cm – chapa e tela # 1” fio12 com bandeira
13.20.08 PF8 120x210 cm – chapa e tela # 1” fio12 com bandeira
13.20.10 PF10 160x210 cm – chapa veneziana/vidro com bandeira fixa/ 1 correr
13.20.11 PF11 200x210 cm – chapa veneziana/vidro com bandeira fixa/ 1 correr
13.20.12 PF12 150x215 cm – chapa/vidro/ 1 fixa e 1 correr
13.20.13 PF13 160x210 cm – chapa veneziana com bandeira fixa, 2 folhas, abrir
13.20.15 PF15 200x210 cm – chapa veneziana com bandeira fixa, 2 folhas, abrir
13.20.16 PF16 200x215 cm – chapa/vidro/1 fixa/ 1 correr
13.20.17 PF17 200x215 cm – chapa/vidro/ 2 folhas de correr
13.20.18 PF18 200x215 cm – chapa/vidro/ 2 folhas de correr

13.21.00 Porta em metalon


13.21.01 PM1 60x210 cm – metalon 40x30/50x30 mm-vidro
13.21.02 PM2 60x240 cm – metalon 40x30/50x30 mm-veneziana/báscula
13.21.03 PM3 70x210 cm – metalon 40x30/50x30 mm -vidro
13.21.04 PM4 80x210 cm – metalon 40x30/50x30 mm-vidro
13.21.05 PM5 80x250 cm – montante metalon 40x40mm-veneziana/vidro/chapa 14
13.21.06 PM6 82x250 cm – metalon 40x30/50x30 mm-veneziana
13.21.07 PM7 90x250 cm – metalon 40x30/50x30 mm-vidro/bandeira fixa
13.21.08 PM8 100x210cm - metalon 40x30/50x30 mm-vidro
13.21.09 PM9 100x250 cm - metalon 40x30/50x30 mm-vidro/bandeira fixa
13.21.10 PM10 120x210 cm – metalon/veneziana
13.21.11 PM11 120x210 cm – metalon/veneziana/chapa-2 folhas abrir
13.21.12 PM12 120x240 cm - metalon 40x30/50x30 mm/ 2folhas abrir c/ báscula
13.21.13 PM13 160x210 cm – metalon/veneziana/ 2 folhas abrir
13.21.14 PM14 160x210 cm – metalon/veneziana/2 folhas correr
13.21.15 PM15 160x210 cm – metalon/veneziana/band. fixa/1 folha correr e 1 fixa
13.21.16 PM16 200x210 cm – metalon/veneziana/band. fixa /1 folha correre 1 fixa

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERRALHERIA
CAPÍTULO
12

13.25.00 Portas em alumínio


13.25.01 PA - 45x60 cm – veneziana/abrir
13.25.02 PA - 60x210 cm - veneziana/abrir
13.25.04 PA - 75x210 cm - alumínio/vidro/abrir
13.25.05 PA - 80x210 cm – veneziana/abrir
13.25.07 PA - 90x210 cm – veneziana/abrir
13.25.11 PA – 100x210 cm – alumínio/vidro
13.25.15 PA – 120x210 cm – veneziana/abrir

13.30.00 Portão em metalon


13.30.01 PTM1 - 85x210 cm – metalon/ferro – abrir
13.30.02 PTM2 - 150x240 cm - metalon/ferro – correr
13.30.05 PTM5 - 300x245 cm – metalon/ferro - correr

13.31.00 Portão de tela


13.31.01 PT1 – 100x210 cm - tubo galv. 2 ½” tela galv. fio 12 # ½”,1 folha abrir
13.31.02 PT2 – 120x210 cm - tubo galv. 2 ½” tela fio 12, # 2”, 1 folha de abrir
13.31.03 PT3 – 200x290 cm - tubo galv. 2 ½” tela fio 12 # 2”, 2 folhas de abrir
13.31.04 PT4 – 300x200 cm - tubo galv. 2 ½” tela fio 12 # ½” artistex, 2 fls de abrir
13.31.05 PT5 – 300x240 cm - tubo galv. 1 ½” tela fio 12 # 2” artistex, 2 fls de abrir
13.31.06 PT6 - 300x250 cm - tubo galv. 1 ½” tela fio 12 # 2” artistex, 2 fls de abrir
13.31.07 PT7 - 300x300 cm - tubo galv. 2 ½” tela fio 12 # ½” artistex, 2 fls de abrir

13.32.00 Portão em chapa e perfil de ferro


13.32.01 PCh1- 120x210 cm – chapa trapezoidal 18, 1 folha de abrir
13.32.02 PCh2- 300x240 cm – chapa trapezoidal 18, 2 folhas de abrir

13.38.00 Grades
13.38.01 Grade de ferro quadrado 3/8” (m²)
13.38.03 Grade de ferro quadrado 3/8” – 2,60x1,60m
13.38.05 Grade em tubo de ferro ¾” chapa 14 - moldura metalon 30x30mm chapa 18
13.38.06 Grade com barras horizontais de ½” com chumbadores

13.40.00 Guarda-corpo e corrimão


13.40.03 Tipo 1 – 3 tubos galv. 2”, h=90 cm

554
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sudecap SERRALHERIA
CAPÍTULO
12

13.40.04 Tipo 2 – tubo galvanizado 2” , tela fio 12 # 1” - h=120 cm


13.40.05 Tipo 3 – tubo galvanizado hor. 1 ½ “, vert.2 ½ “, tela fio 12 # ½” – h=110cm
13.40.50 Corrimão em tubo galvanizado d=2 ½ “
13.40.60 Barra de apoio para deficiente físico – tubo ∅= 2 ½ “

13.55.00 Acessórios e peças complementares


13.55.01 Alçapão - 60x60cm, caixilho chapa 18
13.55.02 Alçapão - 80x80cm, caixilho chapa 18
13.55.20 Escada marinheiro - tubo galv. ∅ ¾” e tubo galv. ∅½” – Tipo 1
13.55.21 Escada marinheiro-tubo galv. ∅ ¾” e chato 1 ½” x ¼” c/ gradil protetor Tipo 2
13.55.30 Bate-rodas em tubo galvanizado pintado d= 3”
13.55.40 Mastro p/bandeira em tubo galvanizado 1 ½ “

13.56.00 Grelhas metálicas


13.56.01 Tipo 1 - Grelha para caixa de refletor em perfil chato de 25x3mm
13.56.02 Tipo 2 - Grelha em cantoneira aço 5/8”x5/8”x1/8” e 3/4”x 3/4”x1/8” e ferro ½”

13.60.00 Alambrado
13.60.01 Alambrado em tubo galv.2” e tela galv.fio 12 malha de 2”

12.4. BIBLIOGRAFIA
1. NBR-6486 - Caixilho para edificação – Janela, fachada-cortina e porta-externa - Verificação da
estanqueidade à água;
2. NBR-6487 - Caixilho para edificação - Janela, fachada-cortina e porta-externa – Verificação do
comportamento, quando submetido a cargas uniformemente distribuídas;
3. NBR-7199 – Projeto execução e aplicações de vidros na construção civil;
4. NBR-10821 – Caixilho para edificação – Janelas;
5. NBR-10829 – Caixilho para edificação – Janela – Medição da atenuação acústica;
6. NBR-10830 – Caixilho para edificação – Acústica dos edifícios;
7. NBR-9050 – Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço,
mobiliário e equipamento urbanos;
8. Programa Qualihab – PES - Procedimento de execução de serviço;
9. Caderno Geral de Encargos – Banco do Brasil;

555
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERRALHERIA
CAPÍTULO
12

10. Manual de obras públicas – Edificações – SEAP - Secretaria de Estado da Administração e do


Patrimônio.

556
!
REVESTIMENTOS
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
REVESTIMENTOS 13

13. REVESTIMENTOS
13.1. REVESTIMENTOS EM GERAL
1. Objetivo
O caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para a
execução dos serviços de revestimento de paredes e tetos.
13.1.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas:
1. NBR-7200 - Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas –
Procedimento;
2. NBR-13749 - Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Especificação;
3. NBR-13528 - Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Determinação da
resistência de aderência à tração;
4. NBR-13755 - Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas com
utilização de argamassa colante – Procedimento;
5. NBR-13818 - Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaio;
6. NBR-14081- Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica –
Especificação;
7. NBR-8214 - Assentamento de azulejos;
8. NBR-7175 - Cal hidratada para argamassas – Especificação.
13.1.3. Conceituação
Revestimento é o material de acabamento aplicado sobre a construção bruta (alvenaria, estrutura,
entre outros) com a finalidade estética e de conferir proteção à edificação contra intempéries e
demais agentes externos.
13.1.4. Metodologia de execução
a. Considerações gerais
Os revestimentos serão executados estritamente de acordo com as determinações do projeto
arquitetônico, no que diz respeito aos tipos de acabamentos a serem utilizados. Sua execução
deverá ser rigorosamente de acordo com as presentes especificações ou, em casos não
especificados, de acordo com as recomendações dos respectivos FABRICANTES e/ou da
FISCALIZAÇÃO.
Os materiais de revestimentos adotados, deverão apresentar características compatíveis com as
condições e uso previstos, em função das particularidades funcionais de cada ambiente, cabendo
unicamente a SUDECAP, ouvido o setor competente, responsável pelo projeto arquitetônico,
efetuar qualquer alteração nas especificações originais, quando algum fator superveniente assim
o exigir.
No que diz respeito a água, aglomerantes e agregados a empregar na confecção de argamassas
de revestimento, serão observadas as determinações específicas integrantes do capítulo 6,
“Alvenarias e Divisões”;

559
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
REVESTIMENTOS 13

Os serviços de revestimento serão executados exclusivamente por mão-de-obra especializada,


com experiência em manuseio e aplicação dos materiais específicos, de modo que, como produto
final, resultem superfícies com acabamento esmerado, absolutamente desempenadas, com
prumo, nível, inclinações, caimentos, curvaturas, etc., rigorosamente de acordo com as
determinações do projeto e as respectivas normas.
A recomposição parcial de qualquer tipo de revestimento, só será aceita pela FISCALIZAÇÃO,
quando executada com absoluta perfeição, de modo que, nos locais onde o revestimento houver
sido recomposto, não sejam notadas quaisquer diferenças ou descontinuidades.
Antes de se dar início à execução dos revestimentos finais, todas as canalizações das redes de
água, esgoto, instalações elétricas, etc., diretamente envolvidas, deverão estar instaladas com
seus rasgos (ou vazios) de embutidora preenchidos e, no caso específico das redes condutoras
de fluidos em geral, testados à pressão recomendada e sanados os eventuais vazamentos assim
detectados.
Os revestimentos de parede, em qualquer uma de suas etapas executivas: preparo de base
(chapisco, emboço e reboco) ou revestimento final ( cerâmicas, azulejos, pedras etc.), só poderão
ser aplicados sobre superfícies limpas, varridas com vassoura ou escova de piaçava (e água,
quando necessário), de modo que sejam completamente eliminadas as partículas desagregadas,
bem como eventuais vestígios orgânicos que possam ocasionar futuros desprendimentos, tais
como: gordura, fuligem, limo, grão de argila, etc. Fungos (bolor) e microorganismos podem ser
removidos com a utilização de solução de hipoclorito de sódio (4% a 6% de cloro), seguida de
lavagem da região com bastante água. Substâncias gordurosas e eflorescências podem ser
eliminadas com uma solução de 5% a 10% de ácido muriático diluído em água, seguida de
lavagem da área com água em abundância. Em se tratando da base de concreto, deve-se
remover completamente a película de desmoldante, caso este tenha sido utilizado, com escova de
aço, detergente e água ou lixadeira elétrica. Além disso, todos os pregos e arames que porventura
tenham sido deixados pelas formas devem ser retirados ou cortados e tratados com zarcão de
boa qualidade. Conforme a norma NBR-7200 - “Execução de revestimento de paredes e tetos de
argamassas inorgânicas – Procedimento”, antes do início de qualquer procedimento de lavagem
com produtos químicos, a base deve ser saturada com água limpa, para evitar a penetração, em
profundidade, da solução de lavagem empregada. Além disso, esta norma recomenda que após
quaisquer dos procedimentos de lavagem, deve-se esperar a completa secagem da base para
prosseguir com a aplicação do revestimento.
Todas as superfícies de parede destinadas a receber revestimento de qualquer espécie, sejam
elas de alvenaria ou concreto, deverão ser integralmente recobertas por um chapisco de cimento
e areia lavada grossa no traço em volume de 1:3, de consistência fluida e vigorosamente
arremessado.
A aplicação de chapisco inicial e de camadas subseqüentes de argamassa (emboço e reboco),
bem como a aplicação de outros revestimentos fixados com argamassa, só poderá ser efetuada
sobre superfícies previamente umedecidas, o suficiente para que não ocorra absorção de água
necessária à cura da argamassa. Entretanto, a parede não deverá estar encharcada quando do
assentamento do revestimento, pois a saturação dos poros da base é prejudicial à aderência. A
norma NBR-7200 desaconselha a pré-molhagem somente para alvenarias de blocos de concreto.
A norma NBR-7200 recomenda para que em regiões de clima muito seco e quente, o chapisco

560
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
REVESTIMENTOS 13

seja protegido da ação direta do sol e do vento através de processos que mantenham a umidade
da superfície por no mínimo 12 h, após a aplicação.
Os emboços só poderão ser executados após a pega do chapisco de base, instalados os batentes
(ou os contra-batentes), bem como os contramarcos de caixilhos e após a conclusão da cobertura
do respectivo pavimento, quando se tratar de paramentos, internos ou externos, de edificações
em geral. A norma NBR-7200 recomenda 3 dias de idade para o chapisco para aplicação do
emboço ou camada única; para climas quentes e secos, com temperatura acima de 30ºC, este
prazo pode ser reduzido para 2 dias. A mesma norma prevê ainda que antes da aplicação dos
revestimentos suas bases devem ter as seguintes idades mínimas :
- 28 dias de idade para as estruturas de concreto e alvenarias armadas estruturais;
- 14 dias de idade para alvenarias não armadas estruturais e alvenarias sem função estrutural
de tijolos, blocos cerâmicos, blocos de concreto e concreto celular;
- 21 dias de idade para o emboço de argamassa de cal, para o início dos serviços de reboco;
- 07 dias de idade do emboço de argamassas mistas ou hidráulicas, para o início dos serviços
de reboco;
- 21 dias de idade do revestimento de reboco ou camada única, para execução do acabamento
decorativo.
Segundo a norma NBR-13749 - “Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas –
Especificação”, as espessuras dos revestimentos externos e internos deve seguir as
recomendações da Tabela 1.

Tabela 1 – Espessuras admissíveis de revestimentos externos e internos

Revestimento Espessura (mm)

Parede interna 5 ≤ e ≤ 20
Parede externa 20 ≤ e ≤ 30
Tetos interno e externo e ≤ 20

Ainda conforme a norma NBR-13749, são feitas as seguintes observações quanto a prumo,
nivelamento, planeza e aderência:
- O desvio de prumo sobre paredes internas, ao final de sua execução, não deve exceder
H/900, sendo H a altura da parede em metros;
- O desvio de nível de revestimentos de teto, ao final de sua execução, não deve exceder
L/900, sendo L o comprimento do maior vão do teto em metros;
- Em relação a planeza, as ondulações não devem superar 3 mm em relação a uma régua com
2 m de comprimento. As irregularidades abruptas não devem superar 2 mm em relação a uma
régua com 20 cm de comprimento;

561
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
REVESTIMENTOS 13

- Em relação a aderência, sempre que a FISCALIZAÇÃO julgar necessário, deverão ser


realizados ou solicitados a laboratório especializado a execução de pelo menos seis ensaios
de resistência de aderência à tração, conforme norma NBR-13528 - “Revestimento de
paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Determinação da resistência de aderência à
tração”, em pontos escolhidos aleatoriamente, a cada 100 m2 ou menos da área suspeita. O
revestimento desta área deverá ser aceito se de cada grupo de seis ensaios realizados, (com
idade igual ou superior a 28 dias) pelo menos quatro valores forem iguais ou superiores aos
indicados na Tabela 2.

Local Acabamento Ra (Mpa)


Pintura ou base para reboco ≥ 0,20
Interna
Cerâmica ou laminado ≥ 0,30
Parede
Pintura ou base para reboco ≥ 0,30
Externa
Cerâmica ≥ 0,30
Teto ≥ 0,20
Tabela 2 – Limites de resistência de aderência à tração (Ra) para emboço e camada única
As argamassas de emboço, aplicadas entre mestras distantes não mais de 2,00 metros. entre si,
deverão ser fortemente comprimidas contra o suporte e cuidadosamente sarrafeadas com régua
de alumínio. O emboço deverá apresentar uma textura áspera, devendo, para tanto, ser apenas
sarrafeado. Dependendo da granulometria do mesmo, este poderá ser desempenado, mas nunca
feltrado.
Válvulas e registros com canopla deverão ser posicionados segundo as mestras, assim como
caixas esmaltadas de interruptores, tomadas etc., uma vez que a profundidade destas peças
interferirá em seu acabamento, que deverá facear o revestimento final.
Conforme a norma NBR-13755 - “Revestimento de paredes externas e fachadas com placas
cerâmicas com utilização de argamassa colante – Procedimento”, a aplicação de argamassa
colante só poderá ser executada após cura do emboço por um período mínimo de 14 dias.
Pode-se observar nas Figuras 2 a 7 a seqüência executiva deste tipo de revestimento tradicional.
A utilização de produtos tóxicos durante o processo executivo de revestimentos, tais como colas,
vernizes, aditivos, será precedida da devida proteção dos aplicadores, segundo normas
regulamentadoras do Ministério do Trabalho.
b. Revestimentos em massa
b.1. Especificações técnicas para revestimento de massa
Os revestimentos de massa compreendem as argamassas de acabamento aplicadas sobre o
emboço, de forma contínua e uniforme, bem como o próprio reboco, desempenado e alisado
quando especificado como revestimento final.
Os revestimentos de massa, quando acabados, deverão apresentar superfícies absolutamente
desempenadas com textura homogênea em todos os pontos e arestas, horizontais ou verticais,

562
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
REVESTIMENTOS 13

perfeitamente retilíneas, vivas e uniformes.


Não será permitida a utilização de argamassas a base de gesso, no revestimento de alvenaria ou
elementos de concreto, quando sujeitos a ação das intempéries.
Os rebocos comuns, quando destinados à aplicação de pintura a base de resinas epoxídicas,
deverão ser executados com argamassa de cimento e areia fina peneirada, traço 1:3, sendo
rigorosamente vedada a utilização de cal.
Na execução de monomassa quartzosa, deverá ser utilizada massa pré-fabricada, composta por
quartzo cimento branco e corante, com traço rigorosamente constante, de modo que as
superfícies acabadas apresentem textura granulosa, firme, fina e absolutamente uniforme.
A aplicação de massa raspada deverá ser efetuada segundo um plano executivo que permita a
conclusão de planos pré-determinados no final de cada etapa diária de trabalho, separados entre
si por juntas de continuidade perfeitamente executadas.
O chapisco grosso rústico, que constitui exceção entre os revestimentos de massa, deverá ser
executado com argamassa 1:2:3 (cimento, areia e pedrisco), energicamente lançada sobre os
paramentos previamente umedecidos, de modo a apresentar espessura média final em torno de
20 mm , prescindindo, assim, a execução do chapisco de base e do emboço.
b.2. Materiais utilizados em revestimentos de massa ou de mesclas
Todos os materiais componentes dos revestimentos de mesclas, como cimento, areia, cal, água e
outros, serão da melhor procedência, para garantir a boa qualidade dos serviços.
O armazenamento do cimento será realizado em pilhas de no máximo 10 sacos, apoiadas sobre
estrado de madeira, estando em local protegido das intempéries. Segundo a norma NBR-7200, os
agregados deverão ser estocados em compartimentos identificados pela natureza e classificação
granulométrica, em espaços confinados em três lados, protegidos da contaminação por resíduos
de obra, tais como serragem, pontas de ferro, arames, pregos, etc. A armazenagem de cal será
realizada em local seco e protegido, de modo a preservá-la das variações climáticas.
Quando especificado em projeto, poderão ser utilizadas argamassas industrializadas ensacadas,
cujo armazenamento será feito em local seco e protegido, observando-se sempre os detalhes
explicitados pelo FABRICANTE em sua embalagem ou catálogo técnico.
Argamassas pré-dosadas (dosadas em central) devem, segundo a norma NBR-7200, ser
armazenadas em recipientes impermeáveis e protegidos de aeração e incidência de raios solares.
O tempo máximo de validade deve ser definido pelo fornecedor.
Argamassas para projeção deverão apresentar consistência e granulometria dos agregados
adequadas, para não proporcionar entupimento nos dutos de projeção, bem como suficiente
adesividade no estado fresco para evitar exageradas perdas por reflexão durante a operação de
projeção.
As diversas mesclas de argamassas usuais de revestimentos, serão preparadas com particular
cuidado, satisfazendo às principais indicações previstas na NBR-7200, tais como:
- As argamassas devem ser misturadas por processo mecanizado, onde o tempo de mistura
não deve ser inferior a 3 min nem superior a 5 min;
- Só será permitida a utilização de cal em argamassas, se a mesma for aditivada (ex.:

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sudecap CAPÍTULO
REVESTIMENTOS 13

massical ou similar) e atender ao disposto na norma NBR-7175 – “Cal hidratada para


argamassas”. Neste caso, pode-se efetuar a mistura de todos os componentes de uma só
vez (cimento, cal e areia), desde que haja garantia do fabricante da cal, de que seu produto
apresenta 0% de óxidos não hidratados. O traço 1:2:8 (cimento, massical ou similar, areia)
destina-se a bases para assentamentos de cerâmicas e o traço 1:1:6 (cimento, massical ou
similar, areia) destina-se a bases para assentamentos de pedras ou elementos de maior
peso próprio;
- No preparo de argamassas industrializadas deve-se seguir as instruções do documento
técnico que acompanha o produto;
- O volume de produção de argamassa de cimento ou mista deve ser controlado de modo
que seja utilizado no prazo máximo de 2 h e 30 min a fim de evitar o início do
endurecimento, antes do seu emprego. Para temperaturas acima de 30ºC, forte insolação
direta sobre o estoque de argamassa ou umidade relativa do ar inferior a 50%, o prazo deve
ser reduzido para 1 h e 30 min. Estes prazos estabelecidos podem ser alterados pelo
emprego de aditivos retardadores, seguindo-se as recomendações de uso previamente
estudadas;
- Toda a argamassa que apresentar vestígio de endurecimento será rejeitada e inutilizada,
sendo expressamente vedado tornar a amassá-la;
- A argamassa retirada ou caída das alvenarias e revestimentos em execução não poderá
ser novamente empregada;
- No preparo das argamassas, será utilizada água apenas na quantidade necessária à
plasticidade adequada;
- Após o início da pega da argamassa, não será adicionada água (para aumento de
plasticidade) na mistura;
- Os traços aqui recomendados para as argamassas de revestimento só poderão ser
alterados mediante indicação do projeto ou exigência da FISCALIZAÇÃO.
b.3. Processo executivo para chapisco (14.05.05 / 14.05.10 / 14.05.11)
Toda alvenaria a ser revestida, será chapiscada depois de convenientemente limpa. Os chapiscos
serão executados com argamassa de cimento e areia lavada grossa no traço volumétrico 1:3, em
consistência fluida, devendo ter espessura máxima de 5 mm. Serão chapiscadas também todas
as superfícies lisas de concreto, como teto, montante, vergas e outros elementos da estrutura que
ficarão em contato com a alvenaria, inclusive fundo de vigas. Para as superfícies de concreto
sugere-se o uso de um chapisco colante industrializado aplicado com desempenadeira dentada ou
aditivação adesiva do chapisco convencional, que pode ser aplicado também com o uso de rolo
apropriado. A limpeza destas superfícies será feita com escova de aço, detergente e água, ou
lixadeira elétrica visando a remoção sobretudo da camada de desmoldante.
b.4. Processo executivo para emboço ou reboco
Providenciar andaimes para os ambientes a serem revestidos.
Iniciar o preparo da base removendo sujeiras tais como: materiais pulverulentos, graxas, óleos,
desmoldantes, fungos, musgos e eflorescências. A remoção deve ser feita com vassoura de
piaçaba e escova de aço. Se necessário, pode-se escovar e lavar com água, pressurizada ou não.
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sudecap CAPÍTULO
REVESTIMENTOS 13

Remover também irregularidades metálicas tais como: pregos, fios e barras de tirantes de forma.
Não sendo possível sua remoção, cortar de forma profunda em relação à superfície e preencher o
sulco com argamassa de traço igual à de revestimento, para evitar o surgimento de manchas de
corrosão.
Preencher furos provenientes de rasgos, depressões localizadas de pequenas dimensões,
quebras parciais de blocos e ninhos (bicheiras) de concretagem. Falhas com profundidade maior
que 5 cm devem ser encasquilhadas. Armaduras expostas devem ser tratadas de modo a ficarem
protegidas contra a ação de corrosão. Rasgos decorrentes das instalações de tubulações devem
ser tratadas com colocação de tela de aço galvanizado do tipo viveiro.
Aguardar o tempo mínimo de carência para a cura do chapisco – em geral, três dias. Verificar o
esquadro do ambiente, tomando como base os contramarcos e batentes.
Identificar os pontos mais críticos do ambiente (de maior e menor espessura), utilizando esquadro
e prumo ou régua de alumínio com nível de bolha acoplado. Uma vez identificados os pontos
críticos, assentar as taliscas nos pontos de menor espessura, considerando um mínimo de 5 mm.
Transferir o plano definido por estas taliscas para o restante do ambiente e assentar as demais
taliscas, conforme indicado na Figura 1. O assentamento deve ser iniciado pelas taliscas
superiores, com posterior transferência da espessura para junto do piso por intermédio de um fio
de prumo.
As taliscas devem ser de cacos de azulejos, assentadas com a mesma argamassa que será
utilizada para a execução do revestimento. Atentar para que sempre sejam previstas taliscas a 30
cm das bordas das paredes e/ou do teto, bem como qualquer outro detalhe de acabamento
(quinas, vãos de portas e janelas, frisos ou molduras). O espaçamento entre as taliscas não deve
ser superior a 1,8 m em ambas as direções.
O taliscamento do teto deve ser feito com o auxílio de um nível de mão ou nível a laser,
considerando uma espessura mínima do revestimento de 5 mm no ponto crítico da laje.
Proteger todas as caixas de passagem das instalações elétricas, os pontos hidráulicos e demais
aberturas que necessitem deste cuidado.
Preparar a argamassa de emboço com cimento, cal e areia, com traço previamente determinado
em função das características desejáveis para esta argamassa (trabalhabilidade, aderência,
resistência à abrasão, etc.), ou preparar a argamassa industrializada para emboço de acordo com
as instruções do FABRICANTE.
Executar as mestras com cerca de 5 cm de largura (Figura 2), com argamassa de traço igual à de
revestimento, unindo as taliscas no sentido vertical. Para a execução das mestras, respeitar um
prazo mínimo de dois dias após o assentamento das taliscas. Em tetos, não é necessária a
execução prévia de mestras.
No caso de espessuras próximas a 5 mm que não possam ser obtidas com a talisca de caco de
azulejo, pode-se utilizar como mestra uma guia de material fixada à parede com pregos de aço.
Após o endurecimento das mestras, aplicar a argamassa de revestimento (emboço) em chapadas
vigorosas, conforme mostra a Figura 3, respeitando o limite de espessura definido pelas próprias
mestras. Espalhar e comprimir fortemente a camada de argamassa com a colher de pedreiro
(Figura 4). Caso a espessura final do revestimento seja superior a 3 cm, encher a parede por

565
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sudecap CAPÍTULO
REVESTIMENTOS 13

etapas, com intervalos de cerca de 16 horas entre as cheias e perfazendo sempre menos que 3
cm em cada uma.
No caso de blocos com elevada capacidade de absorção de água, estes devem ser umedecidos
com o auxílio de uma broxa antes de se chapar a argamassa.
Sarrafear a argamassa com uma régua de alumínio apoiada sobre as mestras, de baixo para
cima, conforme indicado na Figura 5, até que se atinja uma superfície cheia e homogênea.
O sarrafeamento não pode ser feito imediatamente após a chapagem da argamassa. Deve-se
aguardar o “ponto de sarrafeamento”, que decorre das condições climáticas, da condição de
sucção da base e das próprias características da argamassa. Na prática, para avaliar o ponto de
sarrafeamento deve-se pressionar a argamassa com os dedos. O ponto ideal é quando os dedos
não penetram na camada, permanecendo praticamente limpos, porém deformando levemente a
superfície, conforme mostra a Figura 6.
Em função do acabamento final do revestimento, serão executados os seguintes tipos de
desempeno:

b.4.1. Emboço desempenado grosso (tosco) (14.05.21 / 14.05.42 / 14.05.43 / 14.05.51 / 14.05.53)
− Para revestimento com espessura maior que 5 mm, como cerâmica, por exemplo;
− Superfície de acabamento regular e compacta, não muito lisa;
− Admitem-se pequenas imperfeições localizadas e um certo número de fissuras superficiais de
retração;
− Desempeno leve, somente com madeira.
b.4.2. Reboco desempenado feltrado (acarmuçado) (14.05.31 / 14.05.45 / 14.05.46 / 14.05.50 /
14.05.52)
− Acabamento final, base para látex PVA ou acrílico, sobre massa corrida;
− Textura final homogênea, lisa e compacta;
− Não se admitem fissuras;
− Desempeno com madeira, seguido de desempeno com espuma e feltro.

Para todos os casos, isto é, emboço ou reboco, é preciso arrematar os cantos vivos com uma
desempenadeira adequada. É necessário ainda limpar constantemente a área de trabalho,
evitando que restos de argamassa aderidos formem incrustações que prejudiquem o acabamento
final.

Pode-se observar nas Figuras de 1 a 5, a visualização desse processo construtivo.

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REVESTIMENTOS 13

Figura 1 - Ambiente chapiscado e taliscado

Figura 2 – Mestras executadas Figura 3 – Aplicação de argamassa entre


mestras

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REVESTIMENTOS 13

Figura 4 – Detalhe da compressão da argamassa com o verso da colher

Figura 5 – Verificação do ponto de sarrafeamento

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REVESTIMENTOS 13

b.5. Processo executivo para barra lisa cimentada (interna e externa) (14.05.58)
O revestimento de cimento liso será constituído por uma camada de argamassa de cimento e
areia no traço volumétrico 1:3. O acabamento liso será obtido com uma desempenadeira de aço
ou colher. O acabamento poderá ser natado: colher de pedreiro + pó de cimento, ou queimado:
sem o pó de cimento.
Devido ao alto teor de cimento deve-se prever cura de 3 dias.
Para evitar fissuras por dilatação térmica o revestimento deve ser dividido em painéis de 1,00 x
1,00 m ou 1,00 x 1,50 m.
c. Revestimentos em gesso (14.07.01)
c.1. Processo executivo para gesso (interiores)
O revestimento em pasta de gesso poderá ser aplicado sobre alvenarias de blocos de concreto,
de concreto celular, cerâmicos ou silicocalcáreos, sobre concreto estrutural ou revestimentos de
argamassa.
Independente da natureza do substrato deve-se garantir a sua estanqueidade e
impermeabilização, de modo a evitar a deterioração do revestimento pela umidade ou sua
interação química com a base.
Todas as partes metálicas que entrarão em contato com o gesso serão protegidas contra a
corrosão.
A espessura tecnicamente recomendada para as pastas de gesso é de 5 ± 2 mm.
Os revestimentos de gesso devem ser programados de modo a serem atendidos os seguintes
prazos:
- 30 dias de idade para substratos de revestimento de argamassa, de concreto estrutural ou
enchimento de regiões irregulares;
- 14 dias de idade do encunhamento ou fechamento superior das alvenarias, devendo este
serviço ser iniciado pelos últimos andares em direção ao térreo, e já estando as alvenarias
com mais de 14 dias de idade.
O acabamento final sobre os revestimentos em gesso devem ser programados de modo a serem
atendidos os seguintes prazos:
- 14 dias para pinturas permeáveis, como por exemplo, látex a base de PVA ou de base
acrílica, salvo instruções contrárias do FABRICANTE da tinta;
- 30 dias para papel de parede ou pinturas menos permeáveis, salvo instruções contrárias do
respectivo FABRICANTE.

Como o gesso se desidrata lentamente com o calor, a pasta não deve ser aplicada sobre
superfícies com temperatura acima de 35ºC.
Será respeitada a mesma seqüência executiva de emboço e reboco, item b.4, no que diz respeito
à verificação do esquadro, posicionamento das taliscas e execução obrigatória de mestras, sendo
neste caso, produzidas com o mesmo gesso do revestimento.

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REVESTIMENTOS 13

O serviço de espalhamento da pasta de gesso é efetuado com desempenadeira de PVC, iniciado


pelo teto descendo depois pelas paredes.
Após o espalhamento, a última camada aplicada é sarrafeada com régua de alumínio.
Retoques e raspagens sãos efetuados com colher de pedreiro e desempenadeira de aço para
eliminar desníveis superiores a 1 mm.
Uma camada fina de pasta fluida é dada finalmente como acabamento.
Deve-se atentar para os cantos formados pelo encontro do teto com a parede e/ou por duas
paredes, conferindo rigorosamente o esquadro e o alinhamento da reta originada pelos dois
planos.
No caso de aplicação de gesso em lajes de concreto, será tomado o cuidado de remover
totalmente as impurezas e resíduos de desmoldante, através de escova de aço, detergente ou
lixadeira elétrica. Em seguida será aplicado à laje com rolo ou broxa, aditivo adesivo à base de
PVA e só então, será espalhada a pasta de gesso.
d. Revestimento com argamassa baritada (14.06.01)
São argamassas especiais utilizadas onde há a necessidade de proteção radiológica.
Uma placa de chumbo com 1mm de espessura, equivale a:

• 130 mm de tijolos

• 85 mm de concreto

• 27 mm de ferro

• 10 mm de barita
Para aplicação, será seguido o procedimento abaixo:
− 1ª camada – Direto na parede:
50 quilos de barita;
25 quilos de cimento comum.
Fazer uma nata não muito mole e aplicar na parede com desempenadeira.
Espessura 5 mm.
− 2ª camada – Chapisco:
4 latas de areia;
1 lata de cimento comum;
50 quilos de barita.
Espessura 5 mm.
− 3ª camada – Revestimento grosso:

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REVESTIMENTOS 13

10 latas de argamassa composta de cal e areia;


1 lata de cimento comum;
50 quilos de barita.
Espessura de 15 a 20 mm.
Na argamassa de acabamento não será necessário a aplicação do minério de bário.
e. Revestimentos cerâmicos (14.15.00 / 14.17.00 / 14.18.00 / 14.19.00)
e.1. Especificações técnicas para revestimento cerâmico
Os revestimentos cerâmicos serão executados com peças cuidadosamente selecionadas no
canteiro de serviços, refugando-se todas aquelas que apresentarem defeitos incompatíveis com a
classificação atribuída ao lote, pelo FABRICANTE, com as presentes especificações, ou ainda, a
juízo da FISCALIZAÇÃO, sempre que peças ou lote em desacordo devam ser substituídos.
Serão refugadas as peças cerâmicas que apresentarem defeitos de fabricação, ou de transporte e
manuseio, tais como: discrepância de bitola incompatível com o tipo de material em questão,
empenamento excessivo, arestas lascadas, imperfeições de superfície (manchas, descolorações,
falhas, etc.), ou imperfeições estruturais (saliências, depressões, trincas, presença de corpos
estranhos, etc.).
As placas cerâmicas deverão apresentar dimensões regulares e, além das especificações
estabelecidas para as placas cerâmicas em geral, deverão atender às condições de
ortogonalidade, retitude lateral, planaridade, absorção d’água, carga de ruptura e módulo de
resistência à flexão, expansão por umidade, resistência à gretamento, etc., determinadas pela
norma NBR-13818 – “Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaio”.
Serão exigidos ensaios dos materiais a serem utilizados. A coleta será realizada no canteiro de
obra e os procedimentos de amostragem e critérios de aceitação e rejeição seguirão as
recomendações do anexo U da norma NBR-13818. Os custos dos ensaios serão de
responsabilidade do CONTRATADO (remunerado no BDI). Nos casos de reprovação dos
materiais, a reposição será de responsabilidade da CONTRATADA.
As peças cerâmicas cortadas para a execução de arremates, deverão ser absolutamente isentas
de trincas ou emendas, apresentando forma e dimensões exatas para o arremate a que se
destinarem, com linhas de corte cuidadosamente esmerilhadas (lisas e sem irregularidades na
face acabada), especialmente aquelas que não forem recobertas por cantoneiras, guarnições,
canoplas, etc. Os cortes deverão ser efetuados com ferramentas apropriadas, a fim de possibilitar
o perfeito ajuste de arremate, a exemplo, nos pisos de áreas frias, no encontro com os ralos.
O assentamento das peças cerâmicas será executado com juntas perfeitamente alinhadas, de
espessura compatível com a regularidade de bitola, característica de cada tipo de material, e o
mais constante possível; a prumo, ou de acordo com as determinações do projeto. A regularidade
do espaçamento entre as peças, será garantida pelo uso de espaçadores plásticos em forma de
cruz, conforme a Figura 10.
A argamassa de assentamento será aplicada de modo a ocupar integralmente a superfície de
fixação de todas as peças cerâmicas, evitando a formação de qualquer vazio interno.
O assentamento do revestimento com a utilização de argamassa colante, exige que as peças não

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sudecap CAPÍTULO
REVESTIMENTOS 13

estejam molhadas, nem mesmo umedecidas, para que não ocorra prejuízo de aderência (a não
ser que hajam recomendações contrárias do fabricante da cerâmica ou da argamassa). Caso as
peças estejam sujas de poeira, engobes pulverulentos ou partículas soltas, estes deverão ser
removidos com a utilização de um pano seco. Em situações em que se faça necessário a
molhagem das peças para a sua limpeza, estas não deverão ser assentadas antes de sua
completa secagem.
De acordo com a norma NBR-14081 – “Argamassa colante industrializada para assentamento de
placas de cerâmica – Especificação”, as argamassas colantes podem ser classificadas segundo
as informações da Tabela 3. Sendo “tempo em aberto” o mínimo que a argamassa deve suportar
em aberto sem perda de sua propriedade adesiva.
Segundo a norma NBR-8214 – “Assentamento de azulejos”, o rejuntamento dos azulejos será
iniciado após 3 dias, pelo menos, de seu assentamento, verificando-se previamente, por meio de
percussão com instrumento não contundente, se não existe nenhum azulejo apresentando som
cavo; em caso afirmativo, serão removidos e imediatamente reassentados.

Tabela 3 - Recomendação de aplicações e tempo em aberto de argamassas colantes


industrializadas segundo a NBR 14081
Tipo da argamassa Tempo em aberto
Aplicações
colante (minutos)
AC-I Ambientes internos exceto
saunas, churrasqueiras,
≥ 15
estufas e outros
revestimentos especiais
AC-II Pisos e paredes externos ≥ 20
AC-III Onde se necessita de alta ≥ 20
resistência à tensões de
cisalhamento, apresentando
aderência superior a dos
tipos AC-I e AC-II
AC-III-E Similar ao tipo AC-III, porém ≥ 30
com tempo em aberto
estendido

Segundo a norma NBR-13755 - “Revestimento de paredes externas e fachadas com placas


cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento” e outras fontes, se a placa
cerâmica escolhida apresentar saliências (garras) no tardoz com reentrâncias de espessura
maiores que 1 mm, ou dimensões superiores a 20 x 20 cm, o assentamento deverá ser realizado
em dupla camada, ou seja, com aplicação de argamassa tanto no emboço como no tardoz da
cerâmica. No emboço, a argamassa é aplicada com desempenadeira de aço denteada,
estendendo-a na parede com o lado liso e frisando-a com o lado denteado, respeitando-se a

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sudecap CAPÍTULO
REVESTIMENTOS 13

espessura recomendada pelo fabricante da argamassa que estiver sendo usada. No tardoz da
cerâmica, a argamassa é aplicada somente com o lado liso da desempenadeira, devendo
preencher totalmente o vazio entre as garras (saliências). Deve-se controlar o desgaste dos
dentes da desempenadeira, pois a quantidade de argamassa colante que permanece após o
frisamento é função da sua dimensão. Desempenadeiras com dentes gastos (diminuição da altura
dos dentes em 1 mm) devem ser substituídas por novas ou devem ter a altura dos seus dentes
recomposta.
No assentamento de grés-porcelanato, devido a sua baixa porosidade e absorção d’água, deverão
ser utilizadas argamassas colantes com adições poliméricas especiais para esta finalidade.
Segundo a norma NBR-14081, estas argamassas são identificadas como tipo AC-III – Alta
resistência (conforme identificado na Tabela 3, anterior).
Pode-se observar nas Figuras de 6 a 11, o detalhamento da seqüência executiva de
revestimentos cerâmicos.

Fig. 6 – Espalhamento de argamassa Fig. 7 – Finalização do espalhamento colante.


de argamassa colante.

Fig. 8 – Aplicação do lado dentado da Fig. 9 – Ajuste para o correto posicionamento


desempenadeira formando cordões. das peças.

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sudecap CAPÍTULO
REVESTIMENTOS 13

Fig.10 – Detalhe do espaçamento entre peças Fig.11 – Detalhe do encontro entre pisos e
garantindo através de espaçadores paredes revestidos com cerâmica.
plásticos em forma de cruz.

e.2. Materiais utilizados em revestimentos cerâmicos, azulejos e pastilhas


Os materiais serão de procedência conhecida, idônea e deverão obedecer às especificações de
projeto. As cerâmicas, azulejos, pastilhas e outros materiais serão cuidadosamente classificados
no canteiro de serviço quanto à sua qualidade, calibragem e desempenho, rejeitando-se todas as
peças que apresentarem defeito de superfície, discrepância de bitolas ou empeno. As peças serão
armazenadas em local seco e protegido, em suas embalagens originais de fábrica.
e.3. Processo executivo em geral
Antes do início do assentamento do revestimento cerâmico será realizada a confirmação da
qualidade da base (atividade executada “a priori”, no ato do recebimento deste serviço). Serão
testadas e verificadas as tubulações das instalações hidráulicas e elétricas quanto às suas
posições e funcionamento. Quando cortados para passagem de tubos, torneiras e outros
elementos das instalações, os materiais cerâmicos não deverão conter rachaduras, de modo a se
apresentarem lisos e sem irregularidades.
Cortes de materiais cerâmicos para construir aberturas de passagem dos terminais hidráulicos ou
elétricos, terão dimensões que não ultrapassem os limites de recobrimento proporcionado pelos
acessórios de colocação dos respectivos aparelhos.
Quanto ao seccionamento das cerâmicas, será indispensável o esmerilhamento da linha de
cortes, de modo a se obter peças corretamente recortadas, com arestas vivas e perfeitas, sem
irregularidades perceptíveis. Poderão ser utilizadas ferramentas elétricas portáteis, como serras
manuais, ou máquinas de corte com risco de brocas de vídea. Não serão admitidos cortes com
frisador de diamante manual ou torquês.
Onde as paredes formarem cantos vivos, esses serão obrigatoriamente protegidos por
cantoneiras de PVC, conforme Figura 14. As especificações com relação à cor e dimensões,
constarão de detalhes específicos no projeto arquitetônico. A argamassa de rejuntamento será
forçada para dentro das juntas, utilizando-se desempenadeira de borracha. Será removido o

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sudecap CAPÍTULO
REVESTIMENTOS 13

excesso de argamassa, antes de sua secagem. Todas as sobras de material serão limpas, na
medida que os serviços sejam executados. Ao final dos trabalhos, as cerâmicas e azulejos serão
limpos com o auxílio de panos secos.

Figura 12 – Cantoneira de PVC para acabamento

e.4. Processo executivo para revestimentos cerâmicos em fachadas


Deverão ser utilizadas placas cerâmicas, preferencialmente, com as seguintes características:
• Expansão por umidade ≤ 0,6 mm/m;
• Absorção d’água ≤ 6,0 %;
• Apresentar garras poli-orientadas no tardoz;
• Apresentar cores claras;
• Apresentar dimensões inferiores a 20 x 20 cm.
Para o assentamento será utilizada argamassa colante com classificação tipo AC-II – Exterior (ou
classe superior), segundo classificação da norma NBR-14081.
Sempre que possível, será utilizada mistura mecânica para o preparo da argamassa colante, de
modo a promover uma maior homogeneização dos componentes da argamassa. No entanto, a
mistura será efetuada apenas até se atingir esta homogeneização e trabalhabilidade adequada. O
produto não deve ser demasiadamente misturado para que não haja incorporação de ar em
excesso, o que conduz a uma queda da resistência de aderência.

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REVESTIMENTOS 13

As argamassas colantes possuem tempos básicos a serem respeitados, a saber:


- Tempo de remistura → é o período de descanso da argamassa entre a sua primeira mistura
(preparo da argamassa) e a sua utilização. Após este descanso, a argamassa deve ser
remisturada e então estará pronta para ser utilizada. Normalmente, seu valor é fornecido na
embalagem da argamassa. A finalidade deste tempo é permitir que os aditivos presentes se
tornem ativos e prontos para conferir propriedades indispensáveis às argamassas colantes,
tais como retenção de água, adesividade e plasticidade. Na falta de recomendações do
fabricante da argamassa, deve-se adotar um tempo de remistura de aproximadamente 15
minutos;
- Tempo de utilização → período de utilização da argamassa após o seu preparo (2 horas e
meia), sendo vedada, neste intervalo, a adição de água ou outros produtos. Após este espaço
de tempo, a argamassa será inutilizada, não sendo permitida a colocação de mais água no
produto ou sua mistura a uma argamassa colante recém preparada, de modo a reaproveitá-la
após este período de tempo;
- Tempo em aberto → é o tempo em que a argamassa pode ficar estendida por sobre o emboço
até a colocação da placa cerâmica, sem que haja perda de sua propriedade adesiva. O
“tempo em aberto” que uma argamassa deve possuir para ser recomendada para fachada é
de, no mínimo, 20 (vinte) minutos, portanto, o aplicador não deve deixar a argamassa aberta
sobre o emboço por um período superior ao “tempo em aberto” especificado pelo
FABRICANTE. A verificação das situações abaixo indicam que o tempo em aberto foi
excedido:
• Presença de película esbranquiçada brilhante na superfície da argamassa colante;
• Toque da argamassa colante com as pontas dos dedos, sem que estes se sujem;
• O arrancamento aleatório de 1 peça cerâmica a cada 5 m², num tempo não superior a 30
minutos após o seu assentamento, observando-se de que o seu tardoz não se apresente
totalmente impregnado de argamassa colante.
Em seu assentamento, a placa cerâmica será aplicada sobre os cordões de argamassa colante na
parede ligeiramente fora de posição, sendo, em seguida, pressionada e arrastada até a sua
posição final, de modo a romper os filetes da argamassa. Atingida a posição final, a cerâmica
deverá ser suficientemente percutida com um martelo de borracha, para não danificar o vidrado da
cerâmica ou provocar a quebra da mesma. A percussão deverá ser feita até o extravasamento da
argamassa colante pelas laterais da placa.
Devem ser seguidas as recomendações de projeto quanto às dimensões, disposições, localização
e técnicas de execução das juntas de assentamento, movimentação e dessolidarização. Sobre o
tema, a norma NBR-13755 faz as seguintes recomendações:
- Recomenda-se a execução de juntas horizontais de movimentação espaçadas no máximo a
cada 3 m ou a cada pé-direito, na região de encunhamento da alvenaria;
- Recomenda-se a execução de juntas verticais de movimentação espaçadas no máximo a
cada 6 m;
- Recomenda-se executar juntas verticais de dessolidarização nos cantos verticais, nas

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
REVESTIMENTOS 13

mudanças de direção do plano do revestimento, no encontro da área revestida com pisos e


forros, colunas, vigas, ou com outros tipos de revestimentos, bem como onde houver mudança
de materiais que compõem a estrutura suporte de concreto para alvenaria;
- A largura destas juntas deve ser dimensionada em função das movimentações previstas para
a parede e para o revestimento, e em função da deformabilidade admissível do selante,
respeitado o coeficiente de forma (largura/profundidade da junta), que deve ser especificado
pelo fabricante do selante.
Para que sejam garantidas a durabilidade, qualidade e eficiência do conjunto peças
cerâmicas/rejuntamento, vários cuidados a seguir relacionados, deverão ser tomados na escolha
do material de preenchimento das juntas e na execução do rejuntamento:
- Durante o assentamento, deverá ser utilizado algum mecanismo que garanta o afastamento
projetado entre as peças: palitos, pequenas cunhas de madeira ou espaçadores plásticos.
Após o rejuntamento, estes elementos utilizados como espaçadores serão retirados e o
espaço será preenchido com a argamassa de rejuntamento;
- Para o preenchimento das juntas, recomenda-se que seja utilizado um rejunte
industrializado que, em função das condições de exposição, deverá possuir características
de impermeabilidade, lavabilidade, ligeira elasticidade e resistência ao crescimento de
fungos;
- O rejuntamento deve ser executado, no mínimo, 3 dias após o assentamento das peças;
- Antes de se executar o rejuntamento, deve-se proceder uma verificação da existência de
peças cerâmicas que, em um procedimento de percussão, apresentem som cavo. Caso isto
ocorra, a peça deverá ser reassentada;
- A argamassa de rejuntamento será misturada energicamente até a obtenção de uma pasta
homogênea;
- As juntas devem estar limpas, isentas de pó e resíduos e deve ser feita uma raspagem,
retirando o excesso de argamassa que possa existir;
- Umedecimento das juntas entre as placas com a broxa, de modo a garantir uma boa
hidratação e evitar problemas de retração hidráulica, exceto no caso de recomendação
contrária do fabricante do rejunte;
- O rejunte deverá ser aplicado com desempenadeira de borracha ou rodo de borracha, para
evitar que o esmalte seja arranhado, em movimentos contínuos de vaivém diagonalmente
às juntas;
- Para o acabamento, as juntas deverão ser frisadas com uma mangueira ou com um ferro
redondo;
- A limpeza do material de rejuntamento sobre a face do revestimento deverá ser efetuada
após 15 minutos, com um pano limpo e úmido e, após mais 15 minutos, deve-se finalizar
esta limpeza com um pano seco. A limpeza deverá ser eficiente, de modo a evitar a
necessidade de posterior utilização de ácido muriático na limpeza final.
- Por se tratar de fachada e portanto, sujeita a incidência de sol, ventos e chuva, deve-se
prever mecanismos de proteção do rejunte recém aplicado destas intempéries, por, pelo

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REVESTIMENTOS 13

menos, 24 horas (pode-se considerar como proteção, neste caso, a própria tela que envolve
os andaimes).
e.5. Processo executivo para pastilhas
Pastilhas de porcelana ou de vidro, por apresentarem baixa porosidade e absorção d`água, assim
como o grés-porcelanato, deverão ser assentadas com argamassas colantes com adições
poliméricas, que assentam e rejuntam as pastilhas ao mesmo tempo. A argamassa é espalhada
tanto na parede como no verso das pastilhas. Aplica-se a placa de pastilhas na parede batendo-se
com a desempenadeira de madeira na superfície do papel da placa. Após a pega do material de
assentamento, o papel é retirado com simples umedecimento e lavagem, procedendo-se em
seguida, se necessário, o retoque do rejuntamento, com o mesmo material do assentamento.

f. Revestimentos em pedras naturais (14.21.00 / 14.25.00)


Os revestimentos com pedras naturais, deverão ser executados estritamente de acordo com as
determinações do projeto básico e, sempre que necessário, com a orientação complementar da
FISCALIZAÇÃO, no que diz respeito ao tipo de pedra a ser utilizado, suas dimensões, formato,
disposição básica, juntas de assentamento, etc.; sempre que a FISCALIZAÇÃO julgar necessário
exigirá projeto específico a respeito.
Para a execução de revestimentos de mármore e granitos, o método executivo deverá ser
submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO.
As placas utilizadas na execução de revestimentos com pedras naturais, deverão ser
cuidadosamente selecionadas no canteiro de serviços, refugando-se todas aquelas que
apresentarem defeitos incompatíveis com a classificação atribuída ao lote, a critério da
FISCALIZAÇÃO. As peças deverão apresentar forma, coloração e textura uniformes, de modo a
garantir um aspecto visual satisfatório ao término dos trabalhos.
O assentamento de pedras naturais rústicas (São Tomé, Ouro Preto, Rio Verde, etc.) deverá ser
feito com argamassa de cimento/areia no traço em volume 1:4, sobre superfícies previamente
chapiscadas com argamassa de cimento e areia lavada grossa no traço em volume 1:3, com
juntas secas, ou não, de acordo com as determinações do projeto básico.
O rejuntamento de pedras naturais deverá ser executado concomitantemente ao seu
assentamento, e com a mesma argamassa utilizada para este fim, exceto quando houver
determinação contrária do projeto básico ou da FISCALIZAÇÃO.
Durante a execução dos serviços de assentamento e rejuntamento de pedras naturais, todos os
respingos e manchas, de argamassa, deverão ser imediatamente removidos com água limpa e
escova apropriada, especialmente em se tratando de pedras com acabamento superficial rústico,
ou pedras com elevado grau de absorção.
As pedras devem ser sempre estocadas em local coberto, sem estar em contato com o solo e se
possível coberto com lona plástica. A estocagem das placas pode ser horizontal (separadas por
ripas) ou vertical (em cavalete, separadas por ripas).
Os assentamentos de mármores e granitos deverão ser realizados com argamassa colante tipo
AC-III – Alta resistência, segundo classificação da norma NBR-14081. Mármores claros que
possam apresentar problemas como manchas em sua superfície deverão utilizar argamassa

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confeccionada com cimento branco ou ter sua superfície em contato com a argamassa colante
preparada com chapisco realizado com cimento branco e adesivo acrílico misturado junto a água
de amassamento deste chapisco. Areia utilizada neste chapisco não deve apresentar impurezas
que possam vir a manchar a placa.
Nos revestimentos de mármores ou granitos, em fachadas ou paredes internas, devido ao grande
peso próprio das placas, para maior garantia de sua fixação, além do sistema de assentamento
com argamassa será utilizado um sistema de fixação mecânica. Podem ser utilizados parafusos
(aparentes ou recobertos com massa plástica e corante) ou peças de aço inox posicionadas na
lateral das pedras e fixadas no emboço (G-fix ou similar) conforme indicação do projeto.
O rejuntamento de mármores e granitos deve ser realizado com selantes elastoméricos
(mástiques a base de poliuretano ou silicone). No caso da utilização de silicone deve-se obter
garantia expressa do FABRICANTE contra manchas que podem ocorrer no revestimento devido a
carga eletrostática do silicone.

g. Revestimento em madeira e laminado melamínico (14.26.00 / 14.27.00)


Os revestimentos de madeira deverão ser executados estritamente de acordo com as presentes
especificações e com as determinações do projeto básico, observando-se ainda, no que couber,
as determinações específicas para os serviços de marcenaria.
A madeira utilizada na execução do revestimento deverá ser seca, isenta de nós, cavidades,
carunchos, fendas e de todo e qualquer defeito que possa comprometer a sua durabilidade,
resistência e aspecto, de conformidade com as especificações de projeto. Serão recusadas todas
as peças empenadas, torcidas, portadoras de quaisquer outras imperfeições ou confeccionadas
com madeiras de tipos diferentes. As placas serão armazenadas no sentido horizontal e
empilhadas até a altura de 1 metro, em local coberto, seco, nivelado e ventilado, de modo a evitar
o contato com substâncias nocivas, danos e outras condições prejudiciais.
O entarugamento (barrotes), para fixação dos revestimentos de madeira, deverá ser executado
com sarrafos de pinho devidamente aparelhados, seção retangular de 2,0 cm x 5,0 cm, aplicados
horizontalmente sobre emboço de argamassa de cimento e areia 1:4, perfeitamente
desempenado, a intervalos regulares e nunca superiores a 40 cm.
A fixação do entarugamento (barrotes), deverá ser feita exclusivamente com parafusos zincados
de rosca soberba, diâmetro de 4,5 mm, aplicados com buchas de “nylon” 8 x 40 mm, a intervalos
regulares e nunca superiores a 1,0 m, um em cada extremidade dos sarrafos e quantos forem
necessários, nas posições intermediárias.
Os revestimentos de madeira maciça, deverão ser executados com tábuas de mogno, ou madeira
de lei equivalente, dotadas de encaixes longitudinais “macho-fêmea”, com largura de 100 mm,
descontada a dimensão do “macho”, e espessura mínima de 18 mm.
As tábuas de revestimento deverão ser fixadas, no entarugamento de pinho, por intermédio de
pregos sem cabeça, no mínimo, dois por ligação, convenientemente repuxados e recobertos com
cera apropriada.
O assentamento de revestimento de madeira, com encaixes longitudinais “macho-fêmea”, deverá
ser executado com o auxílio de espaçador adequado, que garanta aberturas de junta exatamente
constantes e iguais em toda extensão do revestimento.

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Os revestimentos com laminado melamínico deverão ser executados com chapas laminadas de
alta pressão, de composição fenólico-melamínica, com textura lisa, acabamento fosco e
espessura nunca inferior a 1,0 mm, assentes com adesivo de contato a base de borracha
sintética. As placas serão de procedência conhecida e idônea e deverão obedecer às
especificações de projeto. Serão isentas de rachaduras ou defeitos capazes de comprometer sua
firmeza, resistência à absorção de umidade e flexibilidade. As placas serão apoiadas
horizontalmente sobre ripas de madeira, e armazenadas em local seco e protegido, de modo a
evitar danos e condições prejudiciais.
As chapas de laminado melamínico deverão ser assentes com juntas de 1,5 mm; nas emendas
coplanares, o assentamento deverá ser com junta seca. Em ambos os casos, as linhas de corte
deverão ser absolutamente precisas e com acabamento de topo esmerado.
O emboço, para assentamento de laminado melamínico, deverá ser executado com argamassa de
cimento e areia lavada fina peneirada, traço em volume 1:3, com espessura média de 18 mm, e
rigorosamente desempenado e alisado, com espuma de poliuretano, de modo a apresentar
acabamento superficial absolutamente homogêneo.
Antes do assentamento do laminado melamínico, e após um período de secagem nunca inferior a
14 dias, o emboço deverá ser inteiramente lixado e varrido com escova de pelos duros, de modo
que as partículas soltas sejam totalmente eliminadas e imprimado com uma demão de adesivo,
fina e uniforme, aplicada com trincha ou com pistola de pressão.
O assentamento de laminado melamínico sobre emboços imprimados só poderá ser executado
após secagem completa da demão imprimadora, no mínimo 12 horas após sua aplicação.
Durante os serviços de colagem, com adesivo de contato, deverão ser evitadas, nas
proximidades, quaisquer atividades que possam produzir pó em suspensão, especialmente
durante o período de secagem, a que deve ser submetido o adesivo, imediatamente após sua
aplicação.
O adesivo de contato deverá ser aplicado sobre superfícies absolutamente limpas e secas,
espalhado com espátula ou projetado com pistola de pressão, em camadas finas e uniformes, de
modo a recobrir integralmente as superfícies a serem coladas.
Decorrido o período de secagem do adesivo, nunca inferior a 15 minutos, a chapa de revestimento
deverá ser cuidadosamente assente, em sua posição definitiva, e pressionada com rolete ou
martelo de borracha, em toda a extensão da superfície colada, de modo que seja evitada a
formação de vazios internos.
Nos revestimentos executados com madeira, ou laminado melanínico, os acabamentos junto ao
piso e ao teto deverão ser executados com juntas e elementos de arremate adequados,
estritamente de acordo com as recomendações do respectivo FABRICANTE, ou de acordo com
detalhes específicos do projeto básico.

h. Revestimento em papel e tecido (14.28.00)


Os materiais serão de procedência conhecida, idônea e deverão obedecer às especificações de
projeto. O armazenamento será realizado em local coberto e seco, de modo a evitar a umidade e
o contato com substâncias nocivas, danos e outras condições prejudiciais.

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As alvenarias que receberão estes revestimentos serão emboçadas e as arestas e cantos deverão
ficar bem aprumados. Após um período de 2 dias da execução do emboço, a superfície será
lixada e receberá a camada de cola especificada pelo FABRICANTE. Depois de seca esta demão,
será aplicada outra camada em faixas, com uma espátula ou desempenadeira, de modo a obter
um espalhamento uniforme.
Todo o processo de colagem do material será efetuado em etapas, de acordo com a largura do
papel ou tecido utilizado. Tanto o papel quanto o tecido serão aplicados de cima para baixo
fazendo-se pressão com a mão através de uma régua de aço, de modo a evitar a formação de
bolhas de ar e obter a adesão perfeita do material. Para o rejuntamento das faixas, tanto do papel
quanto do tecido, serão sobrepostas uma faixa à outra e os cortes efetuados com um estilete, com
auxílio de uma régua de aço, de modo a obter um acabamento retilíneo e perfeito.
i. Revestimentos metálicos (14.29.00)
i.1. Revestimento em chapa de aço escovado
O revestimento em chapa de aço escovado será assentado sobre massa fina com as mesmas
características da base para fórmica, podendo ser colado, com colas a base de neoprene, ou
parafusados.
i.2. Revestimento em chapas de alumínio anodizado
O revestimento em chapas de alumínio anodizado, quando utilizado em fachadas, será executado
conforme recomendação do FABRICANTE e projeto específico.
j. Revestimentos com mono-massa decorativa
Revestimento aplicado diretamente sobre a parede emboçada, possui em sua constituição cargas
minerais ou agregados especiais, que darão a cor, a textura e a tonalidade desejada, sendo
ligados por aglomerante específico, normalmente resinas poliméricas.
Em algumas situações, poder-se-á aplicar sobre o revestimento apenas uma demão de verniz
especial, que irá proporcionar maior impermeabilidade e melhor aspecto.
Existem diversos tipos de fabricantes deste tipo de produto, ficando a cargo da CONTRATADA,
após aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO, a escolha do fornecedor, após apresentação de
laudos específicos que possam avaliar a marca de conformidade do produto.
A escolha do tipo de revestimento monomassa a ser utilizado, é de responsabilidade do arquiteto,
devendo o mesmo ser consultado, no caso de dúvidas.

13.1.5. FISCALIZAÇÃO E RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS DE REVESTIMENTO


a. Procedimentos básicos da fiscalização
Antes do início dos trabalhos de revestimento, serão constatadas com exatidão as posições e as
instalações adequadas, tanto em elevação quanto em profundidade, dos condutores de
instalações elétricas, hidráulicas e outros inseridos na parede além da execução dos testes e
ensaios necessários à verificação da inexistência de defeitos ou vazamentos. Qualquer correção
neste sentido será realizada antes da aplicação do revestimento. Os revestimentos deverão
apresentar paramentos perfeitamente desempenados, aprumados, alinhados e nivelados, as
arestas vivas e as superfícies planas. As superfícies das paredes serão limpas com vassouras e

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REVESTIMENTOS 13

abundantemente molhadas.
Todas as superfícies a serem revestidas (exceto no caso em que houver recomendação contrária
em projeto) deverão ser prévia e adequadamente umedecidas, de modo a se evitar o brusco
ressecamento da argamassa de revestimento e seu conseqüente deslocamento da superfície de
base.
Todas as superfícies a serem revestidas (exceto no caso em que houver recomendação contrária
em projeto) deverão ser prévia e adequadamente chapiscadas, conforme os traços e
procedimentos discriminados no projeto arquitetônico e/ou em seu memorial descritivo e/ou em
suas planilhas de especificações.
Todos os materiais (inclusive eventuais aditivos) a serem empregados na produção das
argamassas de revestimento deverão ser, oportuna e sistematicamente, vistoriados, podendo a
FISCALIZAÇÃO, sempre que julgar pertinente, exigir formalmente da CONTRATADA os testes e
ensaios previstos nas normas técnicas brasileiras concernente a essa matéria em laboratório
qualificado e idôneo.
Deverão ser sistematicamente fiscalizados, os procedimentos de preparação e aplicação das
argamassas de revestimento, conforme as determinações das normas técnicas brasileiras
concernentes à matéria e às especificações de projeto, bem como deste caderno. No caso de
argamassas preparadas à base de cimento Portland comum, impedir sua utilização após
transcorrido o período-limite de tempo estabelecido em cada caso.
Deverão ser verificadas, oportuna e sistematicamente, a profundidade das caixas de passagem,
quadros de distribuição de circuitos, registros das instalações hidráulicas e das tubulações
embutidas de quaisquer natureza, exigindo da CONTRATADA a pronta e adequada recomposição
dos elementos, incorreta e/ou inadequadamente, instalados.
b. Procedimentos básicos para recebimento dos serviços
As argamassas de revestimento deverão apresentar condições de espessura, prumo,
nivelamento, planeza e aderência de acordo com as recomendações da norma NBR-13749
descritas nos sub-itens “l” e “m” do item 13.1.4, deste capítulo.
A superfície final dos revestimentos cerâmicos deve se apresentar bem homogênea, nivelada e
acabada, as juntas alinhadas e as arestas regulares, em conformidade com as indicações de
projeto. Serão verificados o assentamento das placas e os arremates. Segundo a norma NBR-
13755 as placas assentadas em fachadas deverão apresentar as seguintes condições para aceite:
- Planeza: as irregularidades graduais não devem superar 3 mm em relação a uma régua de 2
metros de comprimento e o desnível entre peças cerâmicas contíguas e entre estas e as
juntas de movimentação e estruturais não deve ser maior que 1 mm;
- Alinhamento das juntas de assentamento: não deve haver afastamento maior que 1 mm entre
as bordas das placas cerâmicas teoricamente alinhadas e a borda de uma régua com 2
metros de comprimento, faceada com as placas cerâmicas da extremidade da borda;
- Aderência: Deverão ser realizados ensaios de resistência de aderência segundo o anexo A da
norma NBR-13755. Consideradas seis determinações da resistência de aderência, após a
cura de 28 dias da argamassa colante utilizada no assentamento, pelo menos quatro valores
devem ser iguais ou maiores que 0,3 MPa.

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REVESTIMENTOS 13

A superfície das pedras naturais deverá se apresentar bem regular, em conformidade com as
indicações de projeto. Será verificada também, a fixação das pedras e os arremates.
Os revestimentos em madeira deverão se apresentar sem empenamentos ou fendilhamentos
oriundos da retratibilidade, caso tenha sido utilizada madeira com elevado grau de umidade, a
aparência do acabamento final (verniz ou cera) deverá se apresentar uniforme por todo o
revestimento.
A superfície final dos laminados melamínicos deverá se apresentar uniforme, sem ondulações,
nivelada e acabada, as juntas alinhadas e as arestas regulares, em conformidade com as
indicações de projeto. Serão verificados, também, o assentamento das placas e os arremates.
Os revestimentos em papel e tecido deverão apresentar superfície final bem homogênea, sem
ondulações, nivelada e acabada, as juntas alinhadas e sobrepostas (no caso do papel), em
conformidade com as indicações de projeto. Serão verificados, também, a aderência do material e
os arremates.

13.1.6. CRITÉRIOS DE LEVANTAMENTO, MEDIÇÃO E PAGAMENTO


a. Chapisco
a.1. Levantamento
Será efetuado por metro quadrado (m²) devendo ser levantado nível por nível separadamente. As
quantidades serão retiradas do projeto de arquitetura. Serão descontados todos os vãos, qualquer
que seja sua dimensão.
a.2. Medição
Será efetuada aplicando-se o mesmo critério de levantamento. Espalas e quinas, não serão objeto
de medição, em hipótese nenhuma.
a.3. Pagamento
O pagamento será efetuado conforme preços unitários contratados, multiplicados pela quantidade
medida, segundo critério acima. A remuneração contempla todos os materiais, mão-de-obra e
ferramentas necessárias à execução dos serviços.
b. Revestimento de argamassa em paredes, gesso liso, revestimentos cerâmicos, pastilhas,
pedras naturais, madeira e laminado melamínico, em paredes
b.1. Levantamento
Será efetuado por metro quadrado (m²) devendo ser levantado nível por nível separadamente,
observando a ordem cronológica de execução. O levantamento será separado por serviço
(exemplo: emboço, reboco, cerâmica, etc.). As quantidades serão retiradas do projeto
de arquitetura. O pé-direito adotado será a medida do piso acabado ao teto, exceto quando o
projeto apresentar algum detalhe específico. Serão descontados, no caso de portas e janelas, a
área que exceder em cada vão, a 2,00 m² (dois metros quadrados). Vãos com área igual ou
inferior a 2,00 m², não serão descontados. Este critério, compensa o trabalho de requadração dos
vãos, não sendo portanto objeto de medição, as respectivas espalas.
b.2. Medição

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sudecap CAPÍTULO
REVESTIMENTOS 13

Será efetuada aplicando-se o mesmo critério de levantamento.


b.3. Pagamento
O pagamento será efetuado conforme preços unitários contratados, multiplicados pela quantidade
medida, segundo critério acima. A remuneração contempla todos os materiais, mão-de-obra e
ferramentas necessárias à execução dos serviços.

c. Cantoneiras de acabamento/frisos de alumínio (14.05.71 / 14.05.72 / 14.17.06)


c.1. Levantamento
O levantamento será efetuado por metro (m) de cantoneira a ser aplicada.
c.2. Medição
Será efetuada aplicando-se o mesmo critério de levantamento.
c.3. Pagamento
O pagamento será efetuado conforme preços unitários contratuais, contemplando todos os
materiais, mão-de-obra e ferramentas necessárias à execução dos serviços.
d. Junta de movimentação e/ou dessoliderização
d.1. Levantamento
Os serviços serão levantados por metro (m), considerando-se separadamente, a execução da
abertura da junta na argamassa de revestimento (14.05.73), o preenchimento com espuma de
polietileno expandido (juntas de movimentação) (14.17.07) e o preenchimento com selante
elástico (14.17.08).
d.2. Medição
Será efetuada aplicando-se os mesmos critérios de levantamento.
d.3. Pagamento
Será efetuado conforme preços unitários contratuais, comtemplando todos os materiais, mão-de-
obra e ferramentas necessárias à execução dos serviços.
13.2. REFERÊNCIAS DE ITENS ABRANGENTES
Este item abrange os seguintes serviços da Tabela de Preço Unitário da SUDECAP e respectivos
códigos numéricos:
14.00.00 REVESTIMENTOS
14.05.00 Revestimento com argamassa de cimento, cal e areia
14.05.05 Chapisco com argamassa 1:3 cim/areia, a colher
14.05.07 Chapisco com argamassa 1:3 cim/areia, a peneira (chapisco rústico)
14.05.09 Chapisco com brita fina 1:2:3 cim/areia/pedrisco (chap. Grosso rústico)
14.05.10 Chapisco rolado 1:3 cim/areia + aditivo a base PVA
14.05.11 Chapisco industrializado aplic. c/ desempenadeira metálica dentada

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REVESTIMENTOS 13

14.05.31 Reboco com argamassa 1:7 cim/areia


14.05.42 Emboço c/ argamassa 1:2:8 cim/massical (ou similar)/areia
14.05.43 Emboço c/ argamassa 1:1:6 cim/massical (ou similar)/areia
14.05.45 Reboco c/ argamassa 1:2:10 cim/massical (ou similar)/areia
14.05.46 Reboco/emboço industrializ. ensacado p/ revestimento interno/externo
14.05.50 Reboco c/ argamassa usinada p/ revestimento interno pintura
14.05.51 Emboço c/ argamassa usinada p/ revestimento interno cerâmica
14.05.52 Reboco c/ argamassa usinada p/ revestimento externo pintura
14.05.53 Emboço pré-dosado p/ revestimento externo cerâmica
14.05.57 Massa fina 1:3 cim/areia (base para laminado melamínico)
14.05.58 Barra lisa cimentada
14.05.71 Friso de alumínio anodizado natural 3/8” (uso interno)
14.05.72 Friso de alumínio anodizado preto 5/8” (uso externo)
14.05.73 Abertura de junta em argamassa de revestimento, largura = 1 a 2 cm
14.06.00 Revestimento com argamassa especial
14.06.01 Revestimento com argamassa baritada
14.06.05 Revestimento com monomassa quartzosa
14.07.00 Revestimento interno em gesso
14.07.01 Revestimento de paredes internas e tetos em gesso
14.15.00 Revestimento com azulejo
14.15.05 Branco 15 x 15 cm
14.17.00 Revestimento com cerâmica
14.17.01 Litocerâmica de 6,0 x 22,5 cm
14.17.02 Cerâmica esmaltada 10 x 10 cm
14.17.03 Cerâmica esmaltada 10 x 20 cm
14.17.04 Cerâmica esmaltada 20 x 20 cm
14.17.06 Cantoneira de PVC para acabamento de quinas
14.17.07 Preenchimento de junta de mov. c/ espuma de polietileno expandido
14.17.08 Preenchimento de junta de mov. c/ selante elastomérico
14.18.00 Revestimento com Grés-Porcelanato
14.18.01 Revestimento com Grés-Porcelanato 30 x 30
14.19.00 Revestimento com pastilhas
14.19.01 Revestimento com pastilhas de vidro
14.19.02 Revestimento com pastilhas de porcelana
14.21.00 Revestimento com pedra
14.21.03 Arremate em ardosia h = 5 cm
14.21.05 Ardosia 40 x 40 cm
14.21.06 Arremate em pedra São Tomé h = 5 cm
14.21.07 Pedra São Tomé 40 x 40

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sudecap CAPÍTULO
REVESTIMENTOS 13

14.23.00 Revestimento com ladrilho hidráulico


14.23.05 20 x 20 cm, na cor natural
14.23.07 25 x 25 cm, na cor natural
14.25.00 Revestimento com mármore e granito
14.25.07 Mármore branco nacional, e = 2 cm
14.25.08 Granito cinza andorinha, e = 2 cm
14.26.00 Revestimentos laminados
14.26.01 Revestimento interno em laminado melamínico: fórmica (ou similar)
14.27.00 Revestimento em madeira
14.27.01 Revestimento em lambris de madeira, largura 10 cm
14.28.00 Revestimentos de papel e texteis
14.28.01 Papel de parede
14.28.02 Tecido em parede
14.29.00 Revestimento metálico
14.29.01 Em chapa de aço escovado
14.29.02 Em chapa de alumínio

13.3. Bibliografia

1. NBR-7200 - Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas –


Procedimento;
2. NBR-13749 - Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Especificação;
3. NBR-13528 - Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Determinação da
resistência de aderência à tração;
4. NBR-13755 - Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas com
utilização de argamassa colante – Procedimento;
5. NBR-13818 - Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaio;
6. NBR-14081 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica –
Especificação;
7. NBR-8214 - Assentamento de azulejos;
8. NBR-7175 - Cal hidratada para argamassas – Especificações.

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PISOS, RODAPÉS,
SOLEIRAS E PEITORIS
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS
CAPÍTULO
14

14. PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS


14.1. PISOS
14.1.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para os
serviços relativos a pisos.
14.1.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas:
1. NBR-7211 - Agregado para concreto;
2. NBR-6451 - Taco de madeira para soalho;
3. NBR-13818 - Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaios;
4. NBR-14081 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica –
Especificação;
5. ISO 13006 – Revestimento especial;
6. NBR-13753 - Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização
de argamassa colante – Procedimento;
7. NBR-9457 - Ladrilho hidráulico;
8. NBR-14083 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica –
Determinação do tempo em aberto;
9. NBR-14084 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica –
Determinação da resistência de aderência;
10. NBR-7374 - Placa vinílica semiflexível para revestimento de pisos e paredes - Requisitos;
11. NBR-12041 - Argamassa de alta resistência mecânica para pisos – Determinação da
resistência à compressão simples e tração por compressão diametral;
12. NBR-11801 - Argamassa de alta resistência mecânica para pisos;
13. NBR-9781 - Peças de concreto para pavimentação.
14.1.3. Conceituação
São superfícies quaisquer, contínuas ou descontínuas, construídas com a finalidade de permitir o
trânsito pesado ou leve, apresentando compatibilidade com os outros acabamentos e com sua
utilização. Devem apresentar resistência ao desgaste, devido ao atrito necessário ao trânsito,
facilidade de conservação e higiene, inalterabilidade de cores e dimensões, além de aspectos
decorativos.
14.1.4. Metodologia de execução
a. Considerações gerais
Os pisos e as pavimentações deverão ser executados de acordo com as determinações do projeto
básico, no que diz respeito aos tipos de material a serem utilizados, e sua aplicação deverá ser
efetuada rigorosamente de conformidade com as presentes especificações ou, em casos não

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CAPÍTULO
14

explicitados, conforme as recomendações dos respectivos FABRICANTES.


Os materiais de pisos adotados deverão apresentar características compatíveis com as
solicitações e usos previstos, em função das particularidades funcionais do ambiente de utilização,
cabendo unicamente à PBH, efetuar qualquer alteração nas especificações originais do projeto
executivo, quando algum fator superveniente assim o exigir.
Os serviços deverão ser executados exclusivamente por mão-de-obra especializada, com
suficiente experiência no manuseio e aplicação dos materiais específicos, de modo que, como
produto final, resultem superfícies com acabamento esmerado e com a qualidade e durabilidade
específicos de cada tipo de material.
Todos os pisos serão nivelados a partir de pontos de nível demarcados nos pilares na ocasião da
execução da estrutura, através de aparelho de nível a laser. Este aparelho será utilizado também
durante a execução de todos os tipos de piso. Ele permite a rápida e precisa verificação do nível
e caimentos, através da geração de um plano horizontal ou inclinado de referência, constituído
pela projeção de laser, captado por um sensor eletrônico. O aparelho será instalado em local,
onde o trânsito de pessoas e a possibilidade de deslocamento do mesmo seja menor; a base
deverá ser o mais firme possível. Define-se então a referência de nível segundo a qual, será
verificado o nível do piso. Posiciona-se o sensor eletrônico do aparelho, fixado a uma régua de
alumínio, em diversos pontos, possibilitando o acompanhamento constante do nivelamento do
piso, durante sua execução.
A base para aplicação do piso deverá ser constituída de laje de concreto (pavimento térreo ou
andares superiores), a qual receberá o revestimento de piso especificado ou poderá receber
acabamento final, já durante sua concretagem. A espessura da base deve ser especificada em
função da sobrecarga prevista e das características do terreno, mas não deve apresentar
espessura inferior a 70 mm. Alguns pisos aplicados sobre base de areia podem ser diretamente
assentados sobre o terreno natural devidamente compactado.
Para as construções em pavimentos térreos, em que a base de concreto esta diretamente apoiada
sobre o solo, a fim de se evitar a presença de umidade nos pisos, deverão ser executados,
quando necessário, projetos de drenagem e impermeabilização, compatíveis com as
características do solo, profundidade do lençol freático e perfil do terreno.
Os pisos internos laváveis, bem como os pisos externos impermeáveis, deverão ser executados
com caimento adequado, em direção ao captor mais próximo, de modo que o escoamento de
água seja garantido em toda sua extensão, sem a formação de quaisquer pontos de acúmulo. Em
locais sujeitos a lavagens freqüentes (banheiros, cozinhas, lavanderias, átrios e corredores de uso
comum), os pisos devem ser executados com caimento mínimo de 0,5% em direção ao ralo ou à
porta de saída, não devendo ser ultrapassado o valor de 1,5%. Nos boxes de chuveiro, o caimento
deve estar compreendido entre 1,5% e 2,5%. Em pisos externos, aplicados sobre lajes suspensas,
de cobertura ou não, deve-se observar o caimento mínimo de 1,5%.
Juntas estruturais, porventura existentes na base de concreto, deverão ser respeitadas em todas
as camadas constituintes do sistema de revestimento do piso especificado, com a mesma
dimensão da estrutura e adequadamente tratadas.
Os pisos deverão ser executados após a conclusão dos serviços de revestimento de paredes,
muros ou outros elementos contíguos, bem como, no caso específico de ambientes internos, após

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CAPÍTULO
14

a conclusão dos respectivos revestimentos de teto e a vedação das aberturas para o exterior.
Sempre que seja necessário sua execução antes do término dos revestimentos de paredes,
muros e tetos, deverá ser prevista proteção eficiente e compatível com o piso executado e deverá
ser respeitado o prazo de liberação para tráfego. Antes de se dar início à execução dos
revestimentos finais, todas as canalizações das redes de água, esgoto, eletricidade, etc.,
diretamente envolvidas, deverão estar instaladas e testadas, com suas valas de embutidura
devidamente preenchidas. Os pisos externos devem ser executados em períodos de estiagem.
O acesso às áreas a serem revestidas deverá ser vedado às pessoas estranhas ao serviço,
durante toda sua execução, ficando proibido todo e qualquer trânsito sobre áreas recém
executadas, durante o período de cura característico de cada material.
Os pisos recém aplicados, em ambientes internos ou externos, deverão ser convenientemente
protegidos da incidência direta de luz solar e da ação das intempéries em geral, sempre que as
condições locais e o tipo de piso aplicado, assim determinarem.
A recomposição parcial de qualquer tipo de piso, só será aceita pela FISCALIZAÇÃO quando
executada com absoluta perfeição, de modo que, nos locais onde o revestimento houver sido
recomposto, não sejam notadas quaisquer diferenças ou descontinuidades.
b. Especificações técnicas para laje de transição
A laje de transição, consiste em uma laje de concreto executada, diretamente sobre o terreno, em
áreas cobertas. Terão acabamento natado, ou poderão receber outros tipos de revestimento, de
acordo com a especificação do projeto.
O processo executivo da laje de transição, poderá ser manual ou mecanizado. Esta definição
ficará a cargo do SUPERVISOR DE PROJETOS e da FISCALIZAÇÃO, durante o “check list” (ver
terminologia na página 14), de acordo com a descrição abaixo:
b.1. Laje de transição executada pelo processo manual (15.02.05)
Este procedimento, será adotado somente nos casos:
− Quando forem especificados como revestimento outros acabamentos que não o cimentado;
− Quando, mesmo sendo especificado o cimentado, sua execução não for viável pelo método
mecanizado (áreas isoladas, reduzidas - com dimensões inferiores a 1 m e/ou que demandem
pequenos volumes).
O terreno será devidamente regularizado, compactado e molhado, sem deixar água livre na
superfície.
O nivelamento será realizado com equipamento de nível a laser, conforme descrito no item a.
Deverão estar concluídas, todas as canalizações que ficarão embutidas ou sob o piso. Será
lançado concreto fck = 10 MPa, com espessura final de 6,0 cm.
A superfície final, será plana, porém rugosa e nivelada.
b.2. Laje de transição, executada pelo processo mecanizado (15.02.06)
Será realizada a limpeza da área onde a laje será executada, visando a retirada de detritos,
entulhos, restos de massa e qualquer outro material indesejável.

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CAPÍTULO
14

O terreno será devidamente regularizado, compactado e molhado, sem deixar água na superfície.
O nivelamento será realizado com equipamento de nível a laser, conforme descrito no item a.
Deverão estar concluídas, todas as canalizações que ficarão embutidas ou sob o piso. Será
lançado concreto usinado, fck = 15 MPa, espessura final de 8,0 cm.
Durante o espalhamento do concreto será instalada na superfície, tela soldada plana, φ 3,4 mm,
malha de 15 cm (Bematel ou similar).
Em hipótese nenhuma, será aceita a utilização de tela em rolo.
O concreto será devidamente adensado através de vibradores de imersão e réguas vibratórias.
O acabamento será executado, utilizando-se desempenadeiras mecânicas, até que se obtenha
uma superfície vitrificada.
Será efetuada a cura da laje, submetendo-a à aspersão contínua de água, nas 3 horas
subseqüentes à concretagem e durante os 14 dias seguintes.
O corte das juntas de dilatação, será executado com serra mecânica provida de disco diamantado,
formando quadros de no máximo, 3 m x 3 m. A profundidade do corte será de 3 cm.
c. Especificações técnicas para pátio e quadra
O processo executivo dos pátios, poderá ser manual ou mecanizado. Esta definição ficará a
cargo do SUPERVISOR DE PROJETOS e da FISCALIZAÇÃO, durante o “check list” (ver
terminologia na página 14).
As quadras só serão executadas pelo processo mecanizado, seguindo o mesmo procedimento a
ser adotado para pátios com execução mecanizada (item c.2).
c.1. Pátios executados pelo processo manual (15.35.25)
Este processo será adotado somente nos casos em que a execução seja inviável pelo método
mecanizado (áreas isoladas, reduzidas - com dimensões inferiores a 1m e/ou que demandem
pequenos volumes).
O terreno será devidamente regularizado, compactado e molhado, sem deixar água livre na
superfície.
O nivelamento será realizado com equipamento de nível a laser, conforme descrito no item a.
Deverão estar concluídas todos as canalizações que ficarão embutidas ou sob o piso.
A área a ser concretada, será requadrada através da fixação de sarrafos de madeira, adquiridos
especialmente para este fim, sem empenos e devidamente aparelhados. A sua dimensão será de
2,5 cm de largura, por 10 cm de altura. O sarrafos serão posicionados, formando quadros de no
máximo, 3 m x 3 m.
O concreto a ser utilizado, terá fck = 10 MPa e espessura final de 8 cm. O lançamento será
realizado, alternando-se os quadros (tabuleiro de damas). Assim que se dê o início de pega, será
lançada a camada de acabamento, traço 1:3 (cimento e areia).
O acabamento será manual, sarrafeado, desempenado e feltrado. Este procedimento, se faz
necessário para que as duas camadas se tornem um corpo único.

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CAPÍTULO
14

Depois que o piso estiver curado, as juntas serão frisadas através de serra mecânica, dotada de
disco diamantado, garantindo que fiquem retilíneas e bem acabadas.
c.2. Pátios e quadras executadas pelo processo mecanizado (15.35.26)
Será realizada limpeza da área onde será executado o pátio ou quadra, visando a retirada de
detritos, entulhos, restos de massa e qualquer outro material indesejável.
O terreno será devidamente regularizado, compactado e molhado, sem deixar água livre na
superfície.
O nivelamento será realizado com equipamento de nível a laser, conforme descrito no item a.
Deverão estar concluídas todas as canalizações que ficarão embutidas ou sob o piso. Será
lançado concreto usinado, fck = 15 MPa, espessura final de 8,0 cm.
Durante o espalhamento do concreto será instalada na superfície, tela soldada plana, φ 3,4mm,
malha de 15 cm (Bermatel ou similar).
Em hipótese nenhuma, será aceita a utilização de tela em rolo.
O concreto será devidamente adensado através de vibradores de imersão e réguas vibratórias.
O acabamento será executado, utilizando-se desempenadeiras mecânicas, até que se obtenha
uma superfície lisa, similar à superfície feltrada, obtida no acabamento manual.
Será efetuada a cura do pátio ou quadra, submetendo-a a aspersão contínua de água, nas 3
horas subseqüentes a concretagem e durante os 14 dias seguintes.
O corte das juntas de dilatação, será executado com serra mecânica provida de disco diamantado,
formando quadros de no máximo, 3 m x 3 m. A profundidade do corte será de 3 cm.
d. Especificações técnicas para execução de camada de regularização (contra-piso)
(15.04.00)
O contra-piso, será executado e medido separadamente, somente nos casos em que a base de
concreto apresentar um desnível acentuado, quando houver a necessidade de definição de
caimentos específicos, ou quando o tipo de acabamento final, assim o exigir (pisos vinílicos,
laminados de madeira, parquets, etc.).
O contra-piso deverá ser efetuado com uma argamassa de consistência seca (farofa) no traço 1:3
(cimento e areia) e espessura compreendida entre 20 mm e 30 mm.
A base para o recebimento do contra-piso e de qualquer outra argamassa de assentamento ou
acabamento final deverá estar limpa, isenta de poeiras, restos de argamassa e outras partículas
que poderão ser removidos através de varrição ou lavagem da superfície. Além destes, deverão,
também, ser removidas a nata superficial frágil do concreto e contaminações específicas através
dos seguintes procedimentos:
- Óleos, graxas e gorduras: escovar a superfície com água e detergente e enxaguar com água
em abundância;
- Bolor e fungos: escovar a superfície com escova de cerdas duras com solução de fosfato
trissódico (30 g de Na3PO4 em 1 litro de água) ou solução de hipoclorito de sódio (4% a 6% de
cloro ativo) e enxaguar com água em abundância;

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14

- Eflorescências: escovar a superfície com escova de aço e proceder a limpeza com solução de
ácido muriático enxaguando com água limpa. Em seguida, aplicar solução de fosfato
trissódico (30 g de Na3PO4 em 1 litro de água) ou solução de hipoclorito de sódio (4% a 6% de
cloro ativo) e enxaguar com água em abundância;
- Sempre que for necessária a utilização de produtos químicos para a limpeza da base, ela
deverá ser previamente saturada com água limpa e, depois da aplicação do produto, lavada
com água em abundância.
As referências de nível devem ser obtidas através de taliscas assentadas com a mesma
argamassa do contra-piso. Deverão ser previstas taliscas junto aos ralos, quando existentes, de
modo a garantir o caimento necessário. Não devem ser executadas mestras.
Para aumentar a aderência do contra-piso à base, deverá ser executada, antes do lançamento
desta argamassa de regularização, camada de ponte de aderência, constituída de uma mistura de
cimento e areia fina (1:1), em volume, sendo facultado o uso de adesivos. É importante garantir
que esta camada ainda esteja úmida quando do lançamento do contra-piso.
A argamassa de contra-piso deverá ser espalhada com enxada e compactada através de soquete
com base da ordem de 30 cm x 30 cm e 8 kg.
Todo o taliscamento deve ser retirado e preenchido com a mesma argamassa do contra-piso.
O acabamento da argamassa de contra-piso deve ser compatível com o revestimento final, a
saber:
- Piso cimentado: apenas sarrafeado;
- Cerâmicas e pedras: sarrafeado e levemente desempenado com desempenadeira de
madeira, garantindo textura áspera;
- Carpetes, têxteis e de madeira, placas vinílicas e de borracha: sarrafeado, desempenado com
desempenadeira de madeira seguida de desempenadeira de aço.
O tráfego sobre contra-pisos recém executados deverá ser interditado pelo período de 2 a 3 dias.
Para execução da pavimentação final, deverão ser aguardados os seguintes prazos de maturação
do contra-piso:
- Piso cimentado, cerâmicas e pedras: 14 dias;
- Carpetes, têxteis e de madeira, placas vinílicas e de borracha: 28 dias.

e. Pisos cimentados (15.05.00 / 15.06.00 / 15.07.00)


e.1. Características dos materiais a serem utilizados
Os cimentos a serem utilizados na execução dos pisos cimentados devem atender às
especificações das normas técnicas brasileiras.
A areia a ser utilizada deve atender aos requisitos da NBR-7211 – “Agregado para concreto”.
Os pigmentos porventura utilizados, não devem afetar significativamente o tempo de início de
pega do cimento e a resistência final da argamassa. Podem ser utilizados pigmentos de diferentes
naturezas como óxidos de ferro (vermelho, preto, marrom e amarelo), negro de fumo (preto), óxido

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CAPÍTULO
14

de cromo (verde), dióxido de titânio (branco) ou ftalocianina (verde ou azul).


Os perfis para as juntas podem ser de latão, alumínio, ebonite, PVC ou outro plástico similar de
acordo com especificação do projeto executivo. As juntas devem apresentar formato regular, sem
defeitos aparentes.
e.2. Armazenamento dos materiais
O cimento deve ser armazenado em local suficientemente protegido das intempéries e da
umidade do solo, devendo ficar afastado das paredes e do teto do depósito. As pilhas devem ser
de, no máximo, 15 sacos, para armazenamento de até 15 dias, e de 10 sacos para prazos de
armazenamento superiores.
A areia deve ser estocada em local limpo, de fácil drenagem e sem possibilidade de
contaminação. Materiais de granulometria diferentes devem ficar separados, em locais
preferencialmente cobertos, ventilados e próximos à área de peneiramento.
e.3. Processo executivo
Este tipo de piso, será utilizado somente nos casos em que a laje de transição for executado por
processo manual, conforme descrito no item b.1, ou quando o processo mecanizado for inviável.
Para grandes volumes, as lajes de transição serão sempre executadas pelo processo
mecanizado, conforme o procedimento do item b.2.
As lajes de pavimentos superiores, receberão o acabamento de superfície, durante o processo de
concretagem (laje nível zero) de acordo com as prescrições do capítulo 5 – “Estruturas de
Concreto e Metálica”.
Os pisos cimentados devem ser executados em argamassa no traço 1:3, em volume, (cimento e
areia lavada média), podendo ser utilizado o sistema “sobre úmido” (argamassa lançada
diretamente sobre a base, concreto ou contra-piso, antes do início de pega da base) ou “sobre
seco” (argamassa sobre base já curada e endurecida).
Em função das solicitações a que os pisos cimentados estão submetidos, o sistema “sobre seco”
é o mais utilizado, podendo-se aumentar a aderência do piso cimentado à base, pela prévia
aplicação, instantes antes do lançamento da argamassa, de ponte de aderência constituída por
pasta de cimento e areia lavada fina (1:2), em volume, sendo facultado o uso de adesivos.
A espessura da argamassa do piso cimentado varia entre 10 mm e 20 mm para o sistema “sobre
úmido” e de 20 mm a 30 mm para o “sobre seco”.
Recomenda-se a utilização de um mesmo tipo de cimento em todas as camadas constituintes do
sistema (laje, contra-piso, ponte de aderência e piso cimentado).
O preparo da argamassa pode ser manual, quando se tratar de pequenos volumes e deve ser
efetuado sobre superfície plana e limpa, misturando-se, inicialmente, o cimento à água. Para
volumes de argamassa superiores a 100 kg de cimento, o amassamento deve ser mecânico em
betoneira, lançando-se parte da água e o volume de areia na betoneira em funcionamento,
completando com todo o volume de cimento e o restante da água, sendo o tempo de mistura
nunca inferior a 3 minutos.
A argamassa produzida não deve ser utilizada em prazo superior ao de início de pega do cimento
(≅ 2,5 horas), devendo ser descartada após este intervalo.

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CAPÍTULO
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Antes do lançamento da argamassa sobre a base, serão definidos os pontos de nível, que em
pisos com juntas pode ser estabelecido pelos próprios perfis previamente assentados (24 horas
antes com a mesma argamassa do piso).
O lançamento da argamassa deve ser efetuado de modo a obter o máximo adensamento contra a
base, sendo então sarrafeada, procedendo-se o acabamento especificado, que pode ser de dois
tipos:
- Rústico ou desempenado: desempenado com desempenadeira de madeira;
- Natado: após desempenar a argamassa com desempenadeira de madeira, promove-se o
polvilhamento de cimento, na proporção de 1,5 kg/m², alisando com desempenadeira de aço,
de modo a obter uma camada superficial de pasta de cimento da ordem de 1 mm.
A coloração para o piso cimentado, quando especificada em projeto, poderá ser obtida através de
dois procedimentos distintos:
- Adição de pigmento em toda a massa: o pigmento é adicionado à massa, após a mistura do
cimento com a areia, na proporção de 10% em relação ao peso do cimento, sendo, em
seguida, adicionada a água;
- Acabamento superficial com coloração: sobre o piso com acabamento rústico, num intervalo
compreendido entre 12 e 24 horas após a sua execução, aplica-se com desempenadeira de
aço, uma nata de cimento, em espessura não inferior a 2 mm, com pigmento na proporção de
10% em relação ao peso de cimento.
Pisos recém aplicados devem ser submetidos a processo de cura úmida por 7 dias (areia úmida,
sacos de estopa umedecidos) e devem ser protegidos de contaminações e tráfego.
A limpeza final do piso deve ser executada, no mínimo, 14 dias após a sua execução, utilizando-
se escova de piaçaba, água, sabão neutro e em seguida, água em abundância.
Sempre que forem executadas juntas no piso cimentado (juntas de construção), elas devem
definir painéis de dimensões especificadas em projeto. As juntas poderão ser definidas antes do
lançamento da argamassa, pela fixação prévia dos perfis, ou serem posicionadas sob pressão,
após o lançamento da argamassa. A profundidade desta junta não deve ser inferior a 70% da
espessura da camada do piso. Sempre que os perfis forem previamente fixados, deve-se executar
frisamento da argamassa de fixação, bem como executar ponte de aderência antes do
lançamento do piso cimentado.
Juntas de movimentação do piso, devem ser previstas em projetos específicos sempre que houver
juntas na base, área de piso cimentado superior a 60 m² ou a maior dimensão seja superior a
10m. Estas juntas promovem a liberdade do sistema de piso até a camada de base, devendo ser
preenchidas com material de enchimento e selante.
e.4. Tolerâncias e requisitos para recebimento do piso cimentado
A cota do piso acabado não deve apresentar diferença superior a 5 mm em relação à cota
especificada no projeto.
Os pisos projetados em nível não devem apresentar desníveis superiores a L/1000 nem maiores
que 5 mm, sendo L o comprimento total considerado.
O caimento real do piso acabado não deve diferir em mais de 0,1% do caimento especificado no

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CAPÍTULO
14

projeto.
Na verificação da planeza do piso acabado, deve-se considerar as irregularidades graduais e as
irregularidades abruptas, a saber:
- Irregularidades graduais: menores que 3 mm em relação a uma régua de 2 m;
- Irregularidades abruptas: menores que 1 mm em relação a uma régua de 20 cm.
Essas exigências são válidas tanto para as irregularidades presentes no corpo dos painéis quanto
para os desníveis existentes entre dois painéis adjacentes.
O deslocamento horizontal do eixo de uma junta de construção ou de movimentação em relação à
posição indicada no projeto não deve superar 10 mm, sendo que a distorção angular desse eixo
não deve exceder um ângulo com tangente igual a 1:350.
Quando existir junta de movimentação na estrutura, sua largura e sua posição, devem ser
rigorosamente obedecidas na junta de movimentação executada no piso.
Os desalinhamentos observados ao longo de um perfil de junta de construção, ou da borda de
uma junta que será preenchida com um selante, não devem exceder 2 mm em relação a uma
régua de 2 m de comprimento.
A largura de uma junta de movimentação não deve apresentar afastamento superior a 2 mm em
relação ao valor indicado no projeto.
f. Pisos de madeira (15.15.00)
f.1. Características dos materiais a serem utilizados
As peças de madeira para pisos (tábuas corridas, tacos e parquetes), devem ser confeccionadas
com material selecionado e secos em estufa com teor de umidade entre 8% e 12%, compatível
com as condições ambientais locais.
As peças de madeiras devem apresentar-se com a superfície aplainada, aparelhadas, sem nós,
fendas, rachas, manchas de podridão, quinas mortas, fibras arrancadas ou quaisquer outros
defeitos que possam comprometer a resistência, prejudicar a durabilidade e o efeito decorativo.
Além disso, devem apresentar coloração uniforme.
As tábuas de soalho, também denominadas frisos, deverão apresentar as seguintes
características:
- Encaixes do tipo macho e fêmea perfeitamente galgados, devendo ambos apresentarem
forma trapezoidal, com folga na contraface, permitindo perfeita justaposição e
consequentemente, juntas quase invisíveis na face superior do piso;
- Os frisos devem apresentar canais ou sulcos longitudinais na face inferior, com a finalidade de
compensar os efeitos da dilatação pela umidade ambiente;
- As dimensões usuais das peças são de 10 cm a 20 cm de largura, 2,5 m a 5,5 m de
comprimento e espessura da ordem de 18 mm.
Os tacos devem atender às especificações da NBR-6451 - “Taco de madeira para soalho” no que
diz respeito às seguintes características:
• Teor de umidade;

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CAPÍTULO
14

• Dimensões;
• Aspecto visual.
Os tacos a serem utilizados poderão apresentar base em rabo de andorinha ou com encaixe
macho e fêmea.
A largura dos tacos não deve ser superior a 75 mm e a espessura deve ser inferior a 20 mm.
Os parquetes deverão ser fornecidos na forma de mosaico, agrupados sobre uma tela
termoplástica ou sobre papel.
Os barrotes de madeira, para vigamento do contra-piso de base, na fixação de tábuas,
apresentam forma trapezoidal com as seguintes dimensões: 3 cm (base menor) x 5 cm (base
maior) x 3 cm (altura). A madeira dos barrotes deverá ser seca em estufa, atingindo teor de
umidade compatível com as condições locais, devendo ser tratadas com imunizante fungicida-
inseticida.
f.2. Armazenamento dos materiais
- Todas as peças de madeira deverão ser armazenadas em local seco;
- As tábuas deverão ser armazenadas empilhadas com espaçadores de madeira distribuídos de
forma uniforme, de modo a evitar deformações e permitir a circulação do ar.
f.3. Processo executivo
f.3.1. Fixação das tábuas corridas – Método convencional
- Os barrotes devem ser previamente preparados com a fixação, em suas laterais, de pregos a
cada 15 cm posicionados de forma cruzada e alternada;
- Os barrotes devem ser chumbados à base, no sentido transversal à colocação do soalho,
através de argamassa no traço 1:4 (cimento e areia lavada);
- Os barrotes devem ser nivelados e espaçados de 30 cm a 35 cm, de eixo a eixo, devendo ser
previstos barrotes junto às paredes para fixação das bordas das tábuas;
- O acabamento da argamassa de fixação dos barrotes deverá ser sarrafeado e desempenado
com desempenadeira de madeira apresentando textura áspera;
- Deverá ser garantido um prazo de, no mínimo, 14 dias entre o término da fixação dos barrotes
e a aplicação dos frisos;
- Os frisos serão fixados aos barrotes por meio de pregos de dimensões apropriadas, cravados
obliquamente no macho, de modo a ficar invisíveis e tomar a madeira na parte mais espessa
e não somente no macho;
- Os pregos deverão ser rebatidos com punção de modo a deixar as ranhuras livres para o
encaixe das fêmeas que deverá ser efetuado garantindo-se adequado aperto entre as tábuas,
impedindo eventuais folgas;
- As emendas entre frisos, sempre que necessárias, deverão ser efetuadas sobre um barrote e
deverão ser convenientemente distribuídas de modo a não coincidirem em um mesmo
alinhamento. Estas extremidades de emenda, bem como em todas as demais extremidades
das peças, deverão ser fixadas com pregos sem cabeça sobre os pregos rebatidos com
punção;

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CAPÍTULO
14

- Deverá ser previsto um afastamento de 10 mm do piso em relação às paredes adjacentes


(junta de dessolidarização) que não deverá ser preenchido com qualquer tipo de material.
f.3.2. Fixação das tábuas corridas – “Embuchamento”
- As tábuas poderão ser diretamente fixadas ao contra-piso ou laje de concreto,
adequadamente nivelados, através de parafusos 5,5 x 50 e buchas de náilon de 8 mm fixados
em furos, adotando-se 2 parafusos alinhados a cada 40 cm de comprimento da tábua;
- Para o embutimento do parafuso, o furo no último centímetro de altura do friso deverá ser feito
com broca de um diâmetro superior, permitindo o rebaixo do parafuso em relação à superfície
da tábua;
- Os furos deverão ser tampados com cavilhas (botões feitos da própria madeira escolhida)
colocados com cola PVA;
- Deverá ser previsto um afastamento de 10 mm do piso em relação às paredes adjacentes,
(junta de dessolidarização) que não deverá ser preenchido com qualquer tipo de material.
f.3.3. Fixação dos tacos – Rabo de andorinha (15.15.05 / 15.15.10)
- A base de fixação para os tacos com verso em rabo de andorinha deve ser um contra-piso ou
laje, adequadamente nivelada e limpa, e com idade superior a 14 dias;
- Antes da fixação, de modo a reduzir os efeitos da água da argamassa de assentamento sobre
os tacos e de aumentar a aderência, aplica-se camada de emulsão asfáltica à quente e leve
camada de pedrisco na face inferior e nos chanfros da cauda de andorinha, além de pregos
asa de mosca na quantidade de 2 a 4 por taco;
- O assentamento dos tacos deve ser efetuado com argamassa no traço 1:3 (cimento e areia
lavada), em volume, e consistência seca;
- Após o lançamento da argamassa, no instante do assentamento do taco, polvilha-se cimento
sobre a massa e posicionam-se os tacos que devem ser nivelados e aderidos através de
batidas com desempenadeira de madeira;
- Deve ser proibida a passagem por sobre os tacos nas 24 horas seguintes à sua colocação;
- Após o assentamento, as peças devem ser protegidas por uma camada de areia fina.
f.3.4. Fixação dos tacos – Encaixe macho e fêmea
- A base de fixação para os tacos com encaixe macho e fêmea deve ser um contra-piso ou laje,
adequadamente nivelada e limpa, e com idade superior a 14 dias;
- A base para recebimento dos tacos deve ser inicialmente preparada pela aplicação de mistura
de cimento e adesivo aplicada com rodinho ou espátula, de modo a eliminar as irregularidades
e porosidades;
- O assentamento dos tacos deverá ser feito pela utilização de cola especial, recomendada pelo
fabricante de tacos. A cola deverá ser aplicada sobre a base através de desempenadeira,
espátula ou rodo denteado em uma área não superior a 1 m². Os tacos devem ser aplicados,
com o auxílio de uma desempenadeira, pressionando-a sobre toda a superfície do piso dos
tacos, ou batendo-os com um martelo de borracha, de modo a obter aderência completa à
base;
- Deve ser proibida a passagem por sobre os tacos nas 24 horas seguintes à sua colocação;

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CAPÍTULO
14

- Após o assentamento, as peças devem ser protegidas por uma camada de areia fina.
f.3.5. Considerações gerais sobre a fixação de tacos
- No assentamento dos tacos deve ser observada a disposição de projeto das peças (espinha
de peixe, mata-junta ao meio, diagonal simples, dama, espiral Versalhes, etc.). Em qualquer
uma destas configurações é necessário prever tacos com medidas múltiplas entre si e
alteração da posição do encaixe macho e fêmea, normalmente posicionado nas laterais;
- Não deve haver interrupção de desenho entre salas contíguas que tenham porta de
comunicação entre si;
- Em cada conjunto de salas contíguas, deve ser empregada uma única espécie de madeira,
sendo preferível aplicar uma só espécie em cada pavimento. Os pisos devem ser distribuídos
de forma a resultarem em pisos uniformemente mesclados, sem grupamentos de peças
levemente mais claras;
- As juntas de assentamento entre os tacos, não devem ser superiores a 0,75 mm e deve-se
garantir junta de dessolidarização entre o piso e a parede da ordem de 5 mm a 10 mm sem
qualquer preenchimento.
f.3.6. Fixação dos parquetes
- A base de fixação para os parquetes deve ser um contra-piso ou laje, adequadamente
nivelada e limpa, com idade superior a 21 dias;
- A base para recebimento dos parquetes deve ser inicialmente preparada pela aplicação de
mistura de cimento e adesivo aplicada com rodinho ou espátula, de modo a eliminar as
irregularidades e porosidades;
- O assentamento dos parquetes deverá ser efetuado pela utilização de cola especial,
recomendada pelo FABRICANTE. A cola deverá ser aplicada sobre a base através de
desempenadeira, espátula ou rodo denteado em uma área não superior a 1 m²;
- Para parquetes com tela termoplástica, esta deverá ser fundida com o adesivo. Para
parquetes agrupados em papel, este deve ficar na face não aderida. As peças devem ser
aplicadas, com o auxílio de uma desempenadeira, pressionando-a sobre toda a superfície do
piso, ou batendo as peças com um martelo de borracha, de modo a obter aderência completa
à base;
- Nas placas agrupadas com papel, este deverá ser removido após a fixação das peças, com a
utilização de pano úmido;
- Deve ser proibida a passagem por sobre os tacos nas 24 horas seguintes à sua colocação;
- No assentamento dos parquetes deve ser observada a disposição de projeto das peças;
- Deve-se garantir junta de dessolidarização entre o piso e a parede da ordem de 5 mm a 10
mm sem qualquer preenchimento.
f.3.7. Acabamento em Sinteko ou resina, para peças de madeira (15.61.00)
- O serviço de lixamento pode ser iniciado a partir de 7 dias após o assentamento das peças,
em se tratando de material colado, e de 15 dias para peças assentadas com argamassa ou
pregadas;

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CAPÍTULO
14

- A raspagem preliminar (desengrosso) deve ser executada com máquina apropriada (discão)
utilizando lixa grana 16 e atuando sobre toda a superfície do piso. Em seguida, deve ser feita
uma raspagem mais fina com lixa grana 36 ou 40, por fim, deve ser utilizada uma lixa grana
50 ou 60;
- O pó fino que resulta deste último lixamento deve ser usado para calafetação do piso;
- Não é permitida a utilização de água ou óleo para facilitar o processo de raspagem;
- Nos cantos de piso, a raspagem é feita com lixadeira portátil ou raspilha;
- A calafetação para correção das irregularidades do piso deve ser realizada através de
mistura, composta pelo pó de lixamento e cola PVA. A consistência da mistura deve ser
compatível com a abertura das juntas: fluida, para juntas estreitas, e mais densa para juntas
largas;
- A massa de calafetação deve ser aplicada por intermédio de um rodo de borracha rígida,
espalhando-a sobre toda a superfície do piso, tampando os buracos de pregos falhas no
cavilhamento, juntas entre as peças e frestas no rodapé;
- Após a calafetação, aplica-se a 1a demão de Sinteko ou resina (demão-seladora). Esta demão
deve ser bastante rala de modo a facilitar a penetração do composto nos veios da madeira e
será aplicada com rodo de borracha rígida. Após a secagem da demão seladora, deve ser
efetuado o lixamento, manual ou com máquina, com lixa grana 80, preparando a base para
recebimento da 2a demão de verniz ou resina;
- A 2a demão de Sinteko ou resina é aplicada com o produto menos diluído, aplicado com rolo
de lã de carneiro rebaixado ou escova de pelo própria para esta finalidade. Nesta fase é
imprescindível que o ambiente esteja limpo de pó e impurezas. Após a secagem desta
demão, deve ser feito um outro lixamento, manual ou com máquina leve, com lixa ainda mais
fina (grana 100 ou 120) para preparar a superfície para a demão de acabamento;
- A demão final de acabamento deve ser aplicada com o ambiente limpo e totalmente protegido,
aplicando-se o composto puro com rolo de lã ou escova de pelo. A aplicação deve ser feita
contra a luz de modo a permitir que o aplicador repasse eventuais falhas de preenchimento,
formando uma película o mais uniforme possível;
- Em função da forma de assentamento e das características dos materiais devem ser
observados os seguintes prazos para aplicação de resina uréia-formol:
• Tacos assentados com argamassa: aguardar 90 dias após a colocação;
• Tacos e parquetes fixados com cola PVA: 30 dias após a colocação.
Na execução do lixamento e acabamento do piso devem ser observados os seguintes aspectos:
- Durante a aplicação da resina ou Sinteko, deve-se vedar aberturas e frestas que permitam
formação de correntes de ar e a entrada de pó. A secagem acelerada pode levar ao
aparecimento de pequenas bolhas; o piso, após a aplicação de demão de resina ou sinteko,
não deve estar sobre incidência direta de raios solares;
- A resina é influenciada por fatores climáticos de modo que, em dias secos e quentes, o
intervalo entre as demãos deve ser de quatro a seis horas; para dias quentes e úmidos,
aguardar de seis a oito horas. Nos dias frios e secos, a mistura fica mais viscosa e com

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CAPÍTULO
14

reduzido poder de penetração; nesta situação a aplicação dever ser feita no período mais
quente do dia e com intervalo entre as demãos de seis horas. Em condições frias e úmidas
(temperatura inferior a 12ºC e umidade superior a 90%) a aplicação deve ser evitada; a
liberação do soalho ao tráfego deve ocorrer, no mínimo, 12 horas após a aplicação; a película
não deve sofrer nenhum tratamento de conservação antes de 30 dias decorridos após o
término da aplicação, devendo ser utilizado na limpeza aspirador de pó e vassoura de pelo.
f.4. Tolerâncias e requisitos para recebimento do piso de madeira
- Os soalhos não devem apresentar, visualmente, falhas ou imperfeições, tais como: frestas,
aspereza, manchas, defeitos de calafetação ou falhas na aplicação do verniz/resina;
- As peças fixadas com adesivo não devem apresentar som cavo por percussão ao toque;
- As cavilhas devem apresentar-se firmemente coladas, porém, não devem estar enterradas;
- Os pisos devem apresentar-se perfeitamente nivelados sem qualquer desvio de nível entre as
peças.
g. Pisos cerâmicos (15.17.00)
g.1. Características dos materiais a serem utilizados
g.1.1. Material cerâmico
As peças cerâmicas a serem utilizadas devem atender aos requisitos da NBR-13818 – “Placas
cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaios”, no que diz respeito às
propriedades anotadas na Tabela 1:
Tabela 1 – Ensaios para placas cerâmicas
Características Nível de exigência

Dimensões, forma e aspecto visual Exigível em todas as situações

Lados Exigível em todas as situações

Espessura Exigível em todas as situações

Retitude dos lados Exigível em todas as situações

Ortogonalidade Exigível em todas as situações

Curvatura lateral Exigível em todas as situações

Curvatura central Exigível em todas as situações

Empeno Exigível em todas as situações

Aspecto superficial e tonalidade Exigível em todas as situações

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CAPÍTULO
14

Físicos

Absorção de água Exigível em todas as situações

Carga de ruptura Exigível em todas as situações

Módulo de resistência à flexão Exigível em todas as situações

Resistência à abrasão superficial ou Exigível em todas as situações


profunda
Expansão térmica Recomendado para revestimentos sujeitos a
fortes aumentos de temperatura
Resistência ao congelamento Exigível para os revestimentos sujeitos ao
congelamento
Resistência ao choque térmico Recomendado para revestimentos sujeitos a
fortes aumentos de temperatura
Resistência ao gretamento Exigível em todas as situações para peças
esmaltadas
Dureza Mohs -

Expansão por umidade Exigível em todas as situações

Coeficiente de atrito -

Resistência ao impacto -

Químicos

Resistência ao manchamento Exigível em todas as situações

Resistência aos produtos domésticos Exigível em todas as situações

Resistência aos ácido e álcalis de baixa Exigível em todas as situações


concentração
Resistência aos ácido e álcalis de alta Exigível quando o produto for declarado de uso
concentração industrial
Chumbo e Cádmio solúveis Exigível para revestimentos em contato com
alimentos

Os valores de referência para as propriedades avaliadas encontram-se anotadas no anexo T da


NBR-13818, em função do processo de fabricação e da absorção de água do material. A
amostragem de um lote (placas de um mesmo FABRICANTE, com propriedades e referências
uniformes pela declaração na embalagem) e os critérios de aceitação e rejeição constam do
anexo U da NBR-13818. Em função das exigências de cada ambiente, seguem as Tabelas 2 e 3
de referência das principais propriedades físicas e químicas:

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CAPÍTULO
14

Tabela 2 – Referência das propriedades físicas e químicas – uso comercial


Uso Comercial
Local de Absorção de Ataque
Diversas Abrasão Manchas
Utilização água Químico
Áreas Coef. de Atrito > 0,4 Classes
administrativas 0% a 10% PEI 5 Classe 5
EPU < 0,6 mm/m A/B
de escolas
Revendas de Carga de Ruptura Classes Classes
0% a 10% PEI 5
automóveis > 900 N 4/5 A/B
Coef. de Atrito > 0,4 Classes
Restaurantes 0% a 10% PEI 5 Classe 5
EPU < 0,6 mm/m A/B
Edifícios Coef. de Atrito > 0,4 Classes Classes
0% a 10% PEI 5
comerciais EPU < 0,6 mm/m 4/5 A/B
Coef. de Atrito > 0,4 Classes Classes
Escadas 0% a 10% PEI 5
EPU < 0,6 mm/m 4/5 A/B
Coef. de Atrito > 0,4 Classes Classes
Escritórios 0% a 10% PEI 5
EPU < 0,6 mm/m 4/5 A/B
Coef. de Atrito > 0,4 Classes
Lojas 0% a 10% PEI 5 Classe 5
EPU < 0,6 mm/m A/B

Tabela 3 - Referência das propriedades físicas e químicas – uso residencial


Uso Residencial
Local de Diversas Absorção de Abrasão Manchas Ataque
Utilização água Químico
Banheiros Coef. de Atrito > 0,4 0% a 10% PEI 1 Classes Classes
EPU < 0,6 mm/m 3/4/5 A/B
PEI 2
Classes Classes
Salas EPU < 0,6 mm/m 0% a 10% PEI 4/5
3/4/5 A/B
(litoral)
Classes Classes
Dormitórios EPU < 0,6 mm/m 0% a 10% PEI 2
3/4/5 A/B
Coef. de Atrito > 0,4
Beira de Classes Classes
EPU < 0,6 mm/m 0% a 10% PEI 3/4
Piscinas 4/5 A/B
Antiderrapante
Coef. de Atrito > 0,4
Cozinhas e Classes Classes
EPU < 0,6 mm/m 0% a 10% PEI 3
áreas de serviço Carga de Ruptura 4/5 A/B
Garagens e Coef. de Atrito > 0,4
Classes
quintais EPU < 0,6 mm/m 0% a 10% PEI 4 Classe 5
Resistência à impacto A/B
descobertos
EPU = Expansão por umidade
As peças devem ter o verso isento de pó, materiais pulverulentos ou partículas que impeçam a
boa aderência.

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14

g.1.2. Argamassa de rejuntamento das placas cerâmicas


Deverão ser utilizadas argamassas de rejuntamento industrializadas.
A argamassa de rejuntamento poderá ser de base cimentícia com adição de polímeros e
possuindo propriedades de elasticidade, lavabilidade, impermeabilidade e aditivos anti-fungos,
quando forem destinados a ambientes externos.
Em locais em que seja exigida resistência química, (instalações industriais e comerciais)
recomenda-se a utilização de rejuntamento à base de epóxi.
g.2. Recebimento e armazenamento dos materiais
g.2.1. Material cerâmico
As placas cerâmicas ou as embalagens devem conter as seguintes informações:
• Marca do FABRICANTE ou marca comercial e o país de origem;
• Identificação de primeira qualidade;
• Tipo de placa cerâmica (grupo de classificação);
• Referência à NBR-13818 e à ISO 13006;
• Tamanho nominal, dimensão de fabricação e formato modular ou não modular;
• Natureza da superfície com os seguintes códigos: GL–esmaltadas e UGL–não esmaltadas;
• Informação sobre a classe de abrasão para as esmaltadas;
• Nome e código do FABRICANTE do produto;
• Referência de tonalidade do produto;
• Informações sobre a data de fabricação, turno, lote;
• Nº de peças;
• Área que cobrem sem juntas, quando peças individuais, ou com juntas quando fornecidas
em conjunto de placas;
• Especificação de junta pelo FABRICANTE.
O armazenamento das peças cerâmicas deve ser feito de modo a evitar quebras ou lascamento
dos cantos, empilhando as caixas, de forma cuidadosa, até uma altura máxima de 1,5 m, em
pilhas entrelaçadas para garantir a sua estabilidade. O estoque deve ser separado por tipo de
peça, calibre e tonalidade em local fechado, preferencialmente, próximo ao transporte vertical.
g.2.2. Rejuntamento industrializado
O armazenamento das argamassas de rejuntamento, deve ser efetuado em local seco e
protegido para a preservação da qualidade, de forma que permita fácil acesso à inspeção e
identificação do lote. As pilhas devem ser colocadas em estrados secos e não devem ter mais que
1,5 m de altura.
g.2.3. Obrigatoriedade e responsabilidade dos ensaios
Serão exigidos ensaios dos materiais a serem utilizados. A coleta deverá ser realizada no canteiro
de obra e os procedimentos de amostragem e critérios de aceitação e rejeição seguirão as

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CAPÍTULO
14

recomendações das normas pertinentes (citadas anteriormente). Os custos dos ensaios serão de
responsabilidade da CONTRATADA (remunerados no BDI). Nos casos de reprovação dos
materiais, a reposição será de responsabilidade da CONTRATADA.
g.3. Processo executivo
g.3.1. Assentamento do revestimento cerâmico – Método convencional
A base de assentamento das placas cerâmicas, no método convencional, corresponde à própria
laje de concreto, adequadamente limpa.
As placas cerâmicas deverão estar úmidas, após imersão em água limpa, por período de 2 horas.
A argamassa de assentamento empregada deve ser uma mistura de cimento e areia lavada fina,
na proporção de (1:4) em volume, em espessura de até 25 mm. Caso sejam necessárias
espessuras maiores, deverá, previamente, ser executado contra-piso, sendo necessário aguardar
um prazo de 14 dias entre o término desta camada de regularização e o assentamento do
revestimento cerâmico.
Antes do lançamento da argamassa de assentamento, para melhoria da aderência, a base será
umedecida e polvilhada com cimento, formando uma pasta que deve ser espalhada com vassoura
de piaçaba, formando uma camada de, no máximo, 5 mm.
A argamassa de assentamento deve ser aplicada em uma área da ordem de 2 m² e sarrafeada.
Sobre esta argamassa úmida lança-se pó de cimento formando uma camada uniforme de 1 mm e
borrifa-se água com a broxa.
As peças cerâmicas devem ser distribuídas, pressionadas sobre esta pasta e batidas com
desempenadeira de madeira.
Terminada a pega da argamassa de assentamento, deverá ser verificada, por percussão ao
toque, a presença de som cavo, sendo reassentadas as peças, porventura, comprometidas.
Após o assentamento, as peças deverão ser limpas antes do endurecimento da argamassa.
g.3.2. Considerações gerais sobre o assentamento do revestimento cerâmico
Quanto ao seccionamento das cerâmicas, será indispensável o esmerilhamento da linha de corte
de modo a obter peças corretamente recortadas, com arestas vivas e perfeitas, sem
irregularidades perceptíveis. Poderão ser utilizadas ferramentas elétricas portáteis, com serras
manuais, ou máquinas de corte com risco de brocas de vídea. Não serão admitidos cortes com
frisadores de diamante manual ou torquês.
Após o assentamento, as peças deverão ser protegidas da ação intensa de sol e vento.
É vedado andar sobre o revestimento logo após assentado e até 3 dias não deve ser permitido o
tráfego de pessoas. A partir deste prazo, usar pranchas largas de madeira para transitar sobre o
piso.
g.3.3. Juntas no revestimento cerâmico – Dimensões e preenchimento
As juntas de assentamento entre as placas devem ser dimensionadas de modo a atender às
seguintes funções:
• Compensar a variação de bitola das peças;

606
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CAPÍTULO
14

• Oferecer relativo poder de acomodação às movimentações da base e das peças cerâmicas;


• Facilitar o perfeito preenchimento, garantindo a completa vedação da junta;
• Facilitar a troca de placas cerâmicas;
• Deverão ser dimensionadas juntas de movimentação em projeto técnico específico para
garantir a liberdade do sistema de revestimento, tanto em revestimentos internos quanto
externos.
Não é permitida a adoção de juntas secas.
O preenchimento das juntas de assentamento deverá ser executado, no mínimo, 7 dias após o
assentamento.
Para o rejuntamento, as juntas devem estar limpas, isentas de resíduos de argamassa e qualquer
material que possa comprometer a penetração e aderência do rejuntamento.
A argamassa de rejuntamento deve ser aplicada com desempenadeira de borracha ou neoprene,
diagonalmente às juntas, em movimentos de vaivém, de modo a preenchê-las completamente.
Após a secagem da argamassa de rejuntamento (15 a 30 minutos), deverá ser efetuada a limpeza
do revestimento com uma esponja de borracha macia, limpa e úmida, finalizando com a aplicação
de pano ou estopa limpos e secos.
Poderá ser executado o frisamento da argamassa das juntas de assentamento com o emprego de
haste de madeira macia ou plástica.
Deverão ser executadas juntas de movimentação, conforme projeto técnico específico, para
garantir a liberdade do sistema de revestimento, tanto em revestimentos internos quanto externos.
Estas juntas são preenchidas com material de enchimento e selante.
Deverão ser previstas juntas de dessolidarização no perímetro da área revestida e nas transições
entre materiais. Estas juntas devem ser preenchidas com material de enchimento e vedadas com
selante e devem apresentar dimensão não inferior a 5 mm.
Juntas estruturais, porventura existentes na base, devem ser respeitadas, em posição e largura,
em toda a espessura do revestimento.
g.4. Tolerâncias e requisitos para recebimento do piso em revestimento cerâmico
As características do material, forma, dimensões das peças e configuração de assentamento,
devem obedecer, rigorosamente, as especificações de projeto.
As juntas de assentamento e de alívio (movimentação e dessolidarização) devem apresentar-se
adequadamente preenchidas e sem pontos falhos.
O piso deve apresentar-se completamente limpo, sem qualquer material aderido sobre as peças.
A cota do piso acabado não deve apresentar diferença superior a 5 mm em relação à cota
especificada no projeto.
O caimento dos pisos de ambientes laváveis, não deve ser inferior ao especificado em projeto. Em
ambientes não laváveis, o caimento não deve ser maior do que aquele especificado no projeto.
As irregularidades graduais não devem superar 3 mm em relação a uma régua de 2 m de
comprimento. Os ressaltos ou desníveis entre as placas cerâmicas contíguas ou entre partes de

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CAPÍTULO
14

revestimento contígua a uma junta de movimentação ou estrutural, não devem ser maiores que
1 mm.
Não deve haver afastamento maior que 1 mm entre as bordas das placas cerâmicas, teoricamente
alinhadas, e a borda de uma régua de 2 m de comprimento, posicionada junto à face das placas.
As juntas de movimentação e dessolidarização devem estar presentes nas posições anotadas em
projeto técnico específico e a sua largura não deve diferir mais que 2 mm em relação à largura
especificada no projeto, sendo que, as bordas das placas cerâmicas assentadas na região da
junta devem estar perfeitamente alinhadas, não sendo aceitas irregularidades graduais maiores
que 2 mm em relação a uma régua com 2 m de comprimento.
O deslocamento horizontal do eixo da junta de movimentação em relação à posição indicada no
projeto não deve exceder 20 mm e a distorção angular deste eixo não deve exceder um ângulo
com tangente igual a 1:350.
As placas cerâmicas devem estar aderidas ao substrato, não apresentado som cavo por
percussão ao toque, e apresentando resistência de aderência à tração maior ou igual a 0,30 MPa,
após 28 dias de cura da argamassa de assentamento.

h. Pisos de pedras em placas (15.20.00 / 15.24.00)


h.1. Características dos materiais a serem utilizados
h.1.1. Pedras em placas
Na escolha da pedra a ser utilizada, deverão ser considerados os seguintes aspectos:
- As características petrográficas da pedra de modo a avaliar a durabilidade do material, tal
como estado microfissural, presença de materiais deletérios e alterados;
- Se as propriedades mecânicas da pedra (resistência à compressão, resistência à flexão,
resistência à abrasão e resistência ao impacto de corpo duro) atendem às solicitações que
estarão impostas ao revestimento durante a sua vida útil;
- A porosidade e a absorção de água do material;
- A viabilidade da pedra ser submetida aos processos de beneficiamento necessários para a
obtenção dos aspectos desejados (superfície polida, serrada, apicoada, flameada, etc.);
- As alterações na aparência que as pedras estarão sujeitas quando submetidas a lavagens e à
ação de produtos químicos, quando expostas às intempéries e quando assentadas com
argamassa.
As placas, chapas, lajotas ou lâminas de pedra deverão ser afeiçoadas, aparelhadas e apresentar
o acabamento especificado em projeto.
Não serão aceitas peças rachadas, emendadas ou com veios que comprometam seu aspecto,
durabilidade e resistência.
Deverá ser efetuada seleção das peças a serem utilizadas de modo a evitar variações de textura e
coloração, de forma que resultem superfícies uniformemente mescladas em seu conjunto, sem
concentrações desequilibradas e/ou discrepantes.

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CAPÍTULO
14

h.1.2. Argamassa de rejuntamento das pedras em placas


Deverão ser utilizadas argamassas de rejuntamento industrializadas.
A argamassa de rejuntamento deverá ser de base cimentícia com adição de polímeros e
possuindo propriedades de elasticidade, lavabilidade, impermeabilidade e aditivos anti-fungos,
quando forem destinados a ambientes externos.
h.2. Recebimento e armazenamento dos materiais
h.2.1. Pedras em placas
Deve ser criado uma amostra padrão, aprovada pela FISCALIZAÇÃO, para definição de cor e
textura a ser aceita no recebimento das placas de rocha.
No manuseio devem ser tomadas todas as precauções necessárias a fim de evitar danos às
placas.
As placas devem ser, preferencialmente, armazenadas em áreas cobertas, acessíveis e próximas
ao local onde vão ser instaladas.
As placas, principalmente de grandes dimensões, devem apoiar-se através de uma de suas
bordas em caibros ou sarrafos de madeira e encostar-se em estruturas apropriadas em forma de
“A”. Deve-se garantir a separação entre as placas através de ripas. As pedras também poderão
ser armazenadas na horizontal, apoiadas e separadas entre si por ripas dispostas no mesmo
alinhamento.
Toda madeira utilizada como apoio para placas de rocha deve ser macia e não deve conter
resinas ou essências que possam manchar as placas.
h.2.2. Rejuntamento industrializado
O armazenamento das argamassas colante e de rejuntamento deve ser efetuado em local seco e
protegido para a preservação da qualidade e de forma que permita fácil acesso à inspeção e
identificação do lote. As pilhas devem ser colocadas em estrados secos e não deve ter mais que
1,5 m de altura.
h.3. Processo executivo
h.3.1. Assentamento das pedras em placas – Método convencional
A base de assentamento das pedras em placas, no método convencional, corresponde à própria
laje de concreto, adequadamente limpa e curada.
A argamassa de assentamento empregada deve ser uma mistura de cimento e areia lavada fina,
na proporção de (1:4) em volume, em espessura de até 25 mm. Caso sejam necessárias
espessuras maiores, deverá, previamente, ser executado contra-piso, sendo necessário aguardar
um prazo de 14 dias entre o término desta camada de regularização e o assentamento das placas
de rocha.
Mármores claros que possam apresentar problemas com manchamentos em sua superfície
deverão utilizar argamassa confeccionada com cimento branco ou o seu verso previamente
chapiscado com cimento branco e adesivo acrílico, misturado junto a água de amassamento deste
chapisco. A areia utilizada neste chapisco não deve apresentar impurezas que possam vir a
manchar a placa.

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sudecap PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS
CAPÍTULO
14

Antes do lançamento da argamassa de assentamento, para melhoria da aderência da argamassa


à base, esta deve ser umedecida e polvilhada com cimento formando uma pasta que deve ser
espalhada com vassoura de piaçaba, formando uma camada de, no máximo, 5 mm.
A argamassa de assentamento deve ser aplicada em uma área da ordem de 2 m² e sarrafeada.
Sobre esta argamassa úmida, deve ser polvilhado cimento molhado com adesivo, de modo a
garantir a aderência da placa à argamassa de assentamento.
As placas devem ser distribuídas, conforme a configuração de projeto, pressionadas sobre esta
pasta e batidas com desempenadeira de madeira.
Terminada a pega da argamassa de assentamento, deverá ser verificada, por percussão ao
toque, a presença de som cavo, sendo reassentadas as peças, porventura, comprometidas.
Após o assentamento, as peças deverão ser limpas antes do endurecimento da argamassa sobre
as mesmas.
h.3.2. Considerações gerais sobre o assentamento de pedras em placas
Os rebaixos, recortes ou furos serão executados com a melhor técnica, de forma que a peça não
fique prejudicada na qualidade ou no aspecto.
Placas de mármore devem ser estocadas ao abrigo das intempéries em função da sua
característica petrográfica, na medida em que expostas às intempéries perdem o polimento,
aumentam a porosidade e perdem resistência.
Durante a execução dos serviços de assentamento e rejuntamento de pedras naturais, todos os
respingos e manchas de argamassa, deverão ser imediatamente removidos com água limpa e
escova apropriada, especialmente em se tratando de pedras com acabamento superficial rústico,
ou pedras com elevado grau de absorção.
Após o assentamento, as peças deverão ser protegidas da ação intensa de sol e vento.
É vedado andar sobre o revestimento logo após assentado e até 5 dias não deve ser permitido o
tráfego de pessoas. A partir deste prazo, usar pranchas largas de madeira para transitar sobre o
piso.
h.3.3. Juntas nas pedras em placas – Dimensões e preenchimento
Não é permitida a adoção de juntas secas, devendo ser garantida uma junta de assentamento de,
no mínimo, 3 mm ou ser executada na dimensão especificada em projeto específico.
O preenchimento das juntas de assentamento deverá ser executado, no mínimo, 7 dias após o
assentamento das pedras em placas.
Para o rejuntamento, as juntas devem estar limpas, isentas de resíduos de argamassa e qualquer
material que possa comprometer a penetração e aderência do rejuntamento.
O preparo da argamassa de rejuntamento deve seguir as mesmas recomendações do preparo da
argamassa colante.
A argamassa de rejuntamento deve ser aplicada com desempenadeira de borracha ou neoprene,
diagonalmente às juntas, em movimentos de vaivém, de modo a preenchê-las completamente.
Após a secagem da argamassa de rejuntamento (15 a 30 minutos), deverá ser efetuada a limpeza
do revestimento com uma esponja de borracha macia, limpa e úmida, finalizando com a aplicação

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sudecap PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS
CAPÍTULO
14

de pano ou estopa, limpos e secos.


Poderá ser executado o frisamento da argamassa das juntas de assentamento com o emprego de
haste de madeira macia ou plástica.
Deverão ser executadas juntas de movimentação, conforme projeto técnico específico, para
garantir a liberdade do sistema de revestimento, tanto em revestimentos internos quanto externos.
Estas juntas são preenchidas com material de enchimento e selante.
Deverão ser previstas juntas de dessolidarização no perímetro da área revestida e nas transições
entre materiais. Estas juntas devem ser preenchidas com material de enchimento (Tarucel ou
similar) e vedadas com selante e devem apresentar dimensão não inferior a 5 mm.
Juntas estruturais porventura existentes na base devem ser respeitadas, em posição e largura, em
toda a espessura do revestimento.

h.4. Tolerâncias e requisitos para recebimento do piso em placas de rocha


Quanto ao tipo, formas, dimensões, disposição e acabamento das pedras devem ser seguidas as
especificações de projeto.
As juntas de assentamento e de alívio (movimentação e dessolidarização) devem apresentar-se
adequadamente preenchidas e sem pontos falhos.
O piso deve apresentar-se completamente limpo, sem qualquer material aderido sobre as peças.
A cota do piso acabado não deve apresentar diferença superior a 5 mm em relação à cota
especificada no projeto.
O caimento dos pisos de ambientes laváveis, não deve ser inferior ao especificado em projeto. Em
ambientes não laváveis, o caimento não deve ser maior do que aquele especificado no projeto.
As irregularidades graduais não devem superar 2 mm em relação a uma régua de 2 m de
comprimento.
As superfícies revestidas devem ficar perfeitamente niveladas e sem saliências apreciáveis entre
as peças.
As juntas de movimentação e dessolidarização devem estar presentes nas posições anotadas em
projeto técnico específico e a sua largura não deve diferir mais que 2 mm em relação à largura
especificada no projeto, sendo que as bordas das placas de rocha assentadas na região da junta
devem estar perfeitamente alinhadas, não sendo aceitas irregularidades graduais maiores que 2
mm em relação a uma régua com 2 m de comprimento.
O deslocamento horizontal do eixo da junta de movimentação em relação à posição indicada no
projeto não deve exceder 20 mm e a distorção angular deste eixo não deve exceder um ângulo
com tangente igual a 1:350.
As pedras em placas devem estar aderidas ao substrato, não apresentado som cavo por
percussão ao toque.

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CAPÍTULO
14

i. Piso em ladrilho hidráulico (15.22.00)


i.1. Característica dos materiais a serem utilizados
i.1.1. Ladrilho hidráulico
As características técnicas dos ladrilhos devem atender às prescrições da NBR-9457 - “Ladrilho
hidráulico”, nas seguintes características:
• Absorção de água;
• Resistência ao desgaste por abrasão;
• Módulo de Ruptura à flexão;
• Dimensões (espessura, comprimento e largura).
Serão exigidos ensaios dos materiais a serem utilizados. A coleta deverá ser realizada no canteiro
de obra e os procedimentos de amostragem e critérios de aceitação e rejeição seguirão as
recomendações das normas pertinentes (citadas anteriormente). Os custos dos ensaios serão de
responsabilidade da CONTRATADA (remunerado no BDI). Nos casos de reprovação dos
materiais, a reposição será de responsabilidade da CONTRATADA.
A formação de amostra representativa para avaliação das características técnicas em lote
homogêneo, da mesma classe, tipo ou decoração deve ser feito conforme Tabela 4:
Tabela 4 – Avaliação de amostra representativa
Tamanho da Amostra
Característica
(lote até 12500 peças)
Dimensional 20
Absorção de água 5
Resistência à flexão 5
Resistência ao desgaste 10

Sempre que o lote exceder 12500 peças, deverão ser tomadas duas peças a mais, por
característica, para cada 10000 ladrilhos ou fração que excedam o tamanho do lote.
O lote deverá ser aceito quando satisfizer à inspeção visual e atender às exigências técnicas da
NBR-9457.
Os ladrilhos devem ser bem desempenados, de faces perfeitamente planas e sem fendas ou
falhas.
i.1.2. Argamassa de rejuntamento para os ladrilhos hidráulicos
Deverão ser utilizadas argamassas de rejuntamento industrializadas.
A argamassa de rejuntamento deverá ser de base cimentícia com adição de polímeros e
possuindo propriedades de elasticidade, lavabilidade, impermeabilidade e aditivos anti-fungos
quando forem destinados a ambientes externos.
Quando determinado pela FISCALIZAÇÃO, poderá ser utilizada nata de cimento.
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sudecap PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS
CAPÍTULO
14

i.2. Recebimento e armazenamento dos materiais


i.2.1. Ladrilhos hidráulicos
O acondicionamento do material deve garantir a sua integridade física até o uso.
i.2.2. Rejuntamento industrializado
O armazenamento das argamassas de rejuntamento deve ser efetuado em local seco e protegido
para a preservação da qualidade e de forma que permita fácil acesso à inspeção e identificação
do lote. As pilhas devem ser colocadas em estrados secos e não deve ter mais que 1,5 m de
altura.
i.3. Processo executivo
i.3.1. Assentamento dos ladrilhos hidráulicos – Método convencional
A base de assentamento dos ladrilhos, no método convencional, corresponde à própria laje de
concreto, adequadamente limpa e curada.
A argamassa de assentamento empregada deve ser uma mistura de cimento e areia lavada fina,
na proporção de (1:4) em volume, em espessura de até 25 mm. Caso sejam necessárias
espessuras maiores, deverá, previamente, ser executado contra-piso, sendo necessário aguardar
um prazo de 14 dias entre o término desta camada de regularização e o assentamento dos
ladrilhos.
Os ladrilhos, antes do assentamento, devem permanecer 12 horas imersos em água limpa.
Antes do lançamento da argamassa de assentamento, para melhoria da aderência, a base deve
ser umedecida e polvilhada com cimento, formando uma pasta que deve ser espalhada com
vassoura de piaçaba, formando uma camada de, no máximo, 5 mm.
A argamassa de assentamento deve ser aplicada em uma área da ordem de 2 m² e sarrafeada.
Sobre esta argamassa úmida deve ser polvilhado cimento e posicionados os ladrilhos através de
leve compressão com o cabo da colher. Sobre toda a superfície assentada bate-se com uma
régua.
Quaisquer respingos de argamassa devem ser limpos antes da sua secagem (impossibilidade da
utilização de ácidos).
Terminada a pega da argamassa de assentamento, deverá ser verificada, por percussão ao
toque, a presença de som cavo, sendo reassentadas as peças, porventura, comprometidas.
i.3.2. Considerações gerais sobre o assentamento dos ladrilhos hidráulicos
Os cortes necessários nas peças deverão ser executados com ferramenta elétrica de corte.
Após o assentamento as peças deverão ser protegidas da ação intensa de sol e vento.
É vedado andar sobre o revestimento logo após assentado e até 3 dias não deve ser permitido o
tráfego de pessoas. A partir deste prazo, usar pranchas largas de madeira para transitar sobre o
piso.
i.3.3. Juntas nos ladrilhos – Dimensões e preenchimento
Não é permitida a adoção de juntas secas, devendo ser garantida uma junta de assentamento da
ordem de 2 mm.

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CAPÍTULO
14

O preenchimento das juntas de assentamento deverá ser executado, no mínimo, 3 dias após o
assentamento dos ladrilhos.
Para o rejuntamento, as juntas devem estar limpas, isentas de resíduos de argamassa e qualquer
material que possa comprometer a penetração e aderência do rejuntamento.
O preparo da argamassa de rejuntamento deve seguir as mesmas recomendações do preparo da
argamassa colante.
Após a secagem da argamassa de rejuntamento (15 a 30 minutos), deverá ser efetuada a limpeza
do revestimento com uma esponja de borracha macia, limpa e úmida, finalizando com a aplicação
de pano ou estopa limpos e secos.
Poderá ser executado o frisamento da argamassa das juntas de assentamento com o emprego de
haste de madeira macia ou plástica.
Deverão ser executadas juntas de movimentação, conforme projeto técnico específico, para
garantir a liberdade do sistema de revestimento. Estas juntas são preenchidas com material de
enchimento e selante.
Deverão ser previstas juntas de dessolidarização no perímetro da área revestida e nas transições
entre materiais. Estas juntas devem ser preenchidas com material de enchimento e vedadas com
selante e devem apresentar dimensão não inferior a 10 mm.
Juntas estruturais, porventura existentes na base, devem ser respeitadas, em posição e largura,
em toda a espessura do revestimento.

i.4. Tolerâncias e requisitos para recebimento do piso em ladrilho


Quanto ao tipo, formas, dimensões, disposição e acabamento dos ladrilhos devem ser seguidas
as especificações de projeto.
As juntas de assentamento e de alívio (movimentação e dessolidarização) apresentam-se
adequadamente preenchidas e sem pontos falhos.
O piso apresenta-se completamente limpo, sem qualquer material aderido sobre as peças.
O caimento dos pisos de ambientes molháveis não deve ser inferior ao especificado em projeto.
As superfícies revestidas devem ficar perfeitamente niveladas e sem saliências apreciáveis entre
as peças.
As juntas de movimentação e dessolidarização devem estar presentes nas posições anotadas em
projeto específico e a sua largura não deve diferir mais que 2 mm em relação à largura
especificada no projeto, sendo que as bordas das placas de rocha assentadas na região da junta
devem estar perfeitamente alinhadas, não sendo aceitas irregularidades graduais maiores que 2
mm em relação a uma régua com 2 m de comprimento.
O deslocamento horizontal do eixo da junta de movimentação em relação à posição indicada no
projeto não deve exceder 20 mm e a distorção angular deste eixo não deve exceder um ângulo
com tangente igual a 1:350.
Os ladrilhos devem estar aderidos ao substrato, não apresentando som cavo por percussão ao
toque.
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j. Piso em placas de vinil (ladrilhos vinílicos) (15.25.05)


j.1. Características dos materiais a serem utilizados
As características técnicas dos pisos vinílicos, devem atender às prescrições da NBR-7374 –
“Placa vinílica semiflexível para revestimento de pisos e paredes - Requisitos” no que diz respeito,
às propriedades anotadas a seguir:
• Espessuras;
• Estabilidade cromática à luz solar;
• Ortogonalidade;
• Estabilidade dimensional;
• Volatilidade;
• Empeno;
• Dureza;
• Flexibilidade;
• Impacto;
• Resistência a agentes químicos;
• Flamabilidade.
Serão exigidos ensaios dos materiais a serem utilizados. A coleta deverá ser realizada no canteiro
de obra e os procedimentos de amostragem e critérios de aceitação e rejeição seguirão as
recomendações das normas pertinentes (citadas anteriormente). Os custos dos ensaios serão de
responsabilidade da CONTRATADA (remunerado no BDI). Nos casos de reprovação dos
materiais, a reposição será de responsabilidade da CONTRATADA.
Na formação da amostra representativa para ensaio, as placas devem ser retiradas de forma
aleatória das caixas, em quantidade correspondente a 0,15% de um lote homogêneo, da mesma
cor, dimensões e data de fabricação. O lote é aceito quanto satisfaz as prescrições da NBR-7374.
Os pisos vinílicos monocromáticos devem ser coloridos uniformemente.
Os pisos vinílicos semiflexíveis marmorizados devem ser coloridos de maneira aleatória em toda a
sua espessura, devendo a cor do acabamento e o padrão de marmorização assemelhar-se aos de
uma amostra previamente escolhida de comum acordo entre o comprador e o FABRICANTE.
O acabamento superficial deve ser suave ao tato. Os ladrilhos devem ser perfeitamente planos,
em formato quadrado ou retangular. A espessura da placa a ser utilizada, deve ser escolhida em
função da utilização da área a ser revestida.
j.2. Recebimento e armazenamento dos materiais
As embalagens devem garantir a integridade do produto até o seu uso.
A embalagem deve conter as seguintes informações:
• Marca do fabricante;

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CAPÍTULO
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• Código de cor;
• Dimensões (tamanho e espessura);
• Quantidade em m²;
• Número da NBR-7374 - “Placa vinílica semiflexível para revestimento de pisos e paredes -
Requisitos” ;
• Data de fabricação.
No recebimento do material devem ser observados os seguintes aspectos:
- Se as informações contidas na embalagem correspondem ao material especificado no
documento de compra;
- Se o material contido nas embalagens corresponde aos requisitos de forma, cor aspecto,
dimensões e acabamento superficial especificado no projeto.
j.3. Processo executivo
Os pisos vinílicos, deverão ser aplicados estritamente de acordo com as recomendações do
respectivo FABRICANTE e com as presentes especificações, sobre bases rigorosamente
niveladas e desempenadas, limpas e absolutamente secas, e exclusivamente em locais não
sujeitos a infiltração ascendente de umidade.
A base para assentamento do ladrilho vinílico corresponde a um contra-piso, com acabamento
liso, perfeitamente nivelado, e com idade superior a 28 dias.
O contra-piso para aplicação do piso vinílico, deverá ser executado com folga de nível exata,
determinada em função da espessura do material a ser utilizado.
Antes do assentamento das placas, deverá ser efetuada uma regularização prévia do contra-piso,
pela aplicação de pasta de cimento e adesivo PVA através de desempenadeira metálica lisa
resultando em camada com espessura inferior a 1,5 mm.
O assentamento de pisos vinílicos deverá ser efetuado com adesivo de contato à base de
neoprene, fornecido ou indicado pelo respectivo FABRICANTE, estendido de forma contínua e
homogênea, com desempenadeira de aço lisa, sobre a base previamente regularizada e
cuidadosamente espanada por ocasião da aplicação, procurando obter uma película uniforme (em
área da ordem de 1 m²).
A cola também deverá ser aplicada no verso das placas.
A placa deve ser assentada quando o adesivo aplicado no seu verso estiver seco, sendo a fixação
definitiva obtida com martelo de borracha. O excesso de cola que flui pelas juntas deve ser
retirado com solvente apropriado.
O adesivo não deve ser aplicado na base duas vezes no mesmo lugar.
Portas e janelas deverão ser mantidas abertas durante a aplicação do adesivo, de modo a obter
uma ventilação contínua.
Os cortes, porventura necessários para paginação do revestimento, poderão ser efetuados com
tesoura, faca ou guilhotina.
Após a limpeza final conforme recomendação do FABRICANTE, o piso deverá ser interditado por
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CAPÍTULO
14

48 horas.
Poderá ser executado posterior enceramento e lustração das placas de vinil.
j.4. Tolerâncias e requisitos para recebimento do piso em ladrilho vinílico
O tipo, forma, dimensões e disposição dos ladrilhos seguem as especificações de projeto.
As placas devem apresentar-se completamente aderidas à base.
O piso deve apresentar-se completamente limpo, sem qualquer material aderido sobre as peças.
Não serão aceitas saliências entre as peças.
k. Piso de borracha (15.25.25)
k.1. Características dos materiais a serem utilizados
Placas de borracha para revestimento são aquelas constituídas por borracha sintética do tipo
SBR, resina de estireno, plastificantes, cargas reforçantes e pigmentos.
As placas de borracha deverão apresentar as seguintes características:
- Dureza Shore A: (80 ± 5);
- Peso específico: ± 1,38 g/cm³;
- Resistência aos seguintes agentes químicos: suco de limão, vinagre, detergentes domésticos,
sabão em pó e soda cáustica a 10%;
- Abrasão (perda em gramas): 0,18.
Os pisos de borracha são fabricados em dois tipos:
- Placas com garras: para utilização em áreas internas e externas de tráfego intenso de
pedestres e veículos;
- Placas lisas: para áreas internas de tráfego normal de pedestres.
A forma da superfície pode ser pastilhada, canelada ou frisada sendo fabricada com alternativa de
cores.
k.2. Recebimento e armazenamento dos materiais
As embalagens devem garantir a integridade do produto até o seu uso.
No recebimento do material devem ser observados os seguintes aspectos:
- Se as informações contidas na embalagem correspondem ao material especificado no
documento de compra;
- Se o material contido nas embalagens correspondem aos requisitos de forma, cor aspecto,
dimensões e acabamento superficial especificado no projeto.
k.3. Processo executivo
k.3.1. Placas lisas – Fixação com adesivo
Os pisos de borracha deverão ser aplicados estritamente de acordo com as recomendações do
respectivo FABRICANTE e com as presentes especificações, sobre bases rigorosamente
niveladas e desempenadas, limpas e absolutamente secas, e exclusivamente em locais não

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CAPÍTULO
14

sujeitos a infiltração ascendente de umidade.


A base para assentamento da placa de borracha lisa corresponde a um contra-piso, com
acabamento liso, perfeitamente nivelado, e com idade superior a 28 dias.
O contra-piso para aplicação da placa de borracha deverá ser executado com folga de nível exata,
determinada em função da espessura da placa a ser utilizada.
Antes do assentamento das placas, deverá ser efetuada uma regularização prévia do contra-piso,
pela aplicação de pasta de cimento e adesivo PVA através de desempenadeira metálica lisa
resultando em camada com espessura inferior a 1,5 mm.
O assentamento das placas de borracha deverá ser efetuado com adesivo de contato à base de
neoprene, fornecido ou indicado pelo respectivo FABRICANTE, estendido de forma contínua e
homogênea, com desempenadeira de aço com dentes na forma de “V”, sobre a base previamente
regularizada e cuidadosamente espanada por ocasião da aplicação, procurando obter uma
película uniforme (em área da ordem de 1 m²).
A cola também deverá ser aplicada no verso das placas.
A placa deverá ser assentada quando o adesivo aplicado no seu verso estiver seco, sendo a
fixação definitiva obtida com martelo de borracha. O excesso de cola que flui pelas juntas deve ser
retirado com solvente apropriado.
Portas e janelas deverão ser mantidas abertas, durante a aplicação do adesivo, de modo a obter
uma ventilação contínua. Após a limpeza final conforme recomendação do FABRICANTE, o piso
deverá ser interditado por 48 horas.
k.4. Tolerâncias e requisitos para recebimento do piso em placas de borracha
O tipo, forma, dimensões e disposição das peças seguem as especificações de projeto.
As placas devem apresentar-se completamente aderidas à base.
O piso apresenta-se completamente limpo, sem qualquer material aderido sobre as peças.
Não são observadas saliências entre as peças.
l. Marmorites (15.31.09 / 15.31.29)
l.1. Características dos materiais a serem utilizados
Os cimentos a serem utilizados na execução do marmorite, devem atender às especificações das
normas técnicas brasileiras.
O mármore e o granito triturados poderão apresentar granulometria desde muito fino nº 0 a grosso
nº 4 e não devem apresentar qualquer tipo de contaminação. Este material triturado é chamado
granitina.
Os pigmentos porventura utilizados não devem afetar significativamente o tempo de início de pega
do cimento e a resistência final da argamassa.
Os perfis para as juntas podem ser de latão, alumínio, ebonite, PVC ou outro plástico similar de
acordo com especificação do projeto executivo. As juntas devem apresentar formato regular, sem
defeitos aparentes.

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CAPÍTULO
14

l.2. Armazenamento dos materiais


O cimento deve ser armazenado em local suficientemente protegido das intempéries e da
umidade do solo, devendo ficar afastado das paredes e do teto do depósito. As pilhas devem ser
de, no máximo, 15 sacos, para armazenamento de até 15 dias, e de 10 sacos para prazos de
armazenamento superiores.
A areia deve ser estocada em local limpo, de fácil drenagem e sem possibilidade de
contaminação. Materiais de granulometria diferentes devem ficar separados, em locais
preferencialmente cobertos e ventilados e próximos à área de peneiramento.
l.3. Processo executivo
A pavimentação em marmorite será executada por empresa especializada, que fornecerá os
oficiais, as máquinas e ferramentas bem como a granitina de mármore e juntas plásticas.
A base para aplicação do marmorite, deve ser um contra-piso, adequadamente limpo e nivelado,
com idade superior a 14 dias e acabamento áspero.
Quando da execução do contra-piso de base, deverão ser chumbados, na argamassa ainda
plástica, os perfis escolhidos para constituir as juntas de construção, formando painéis quadrados,
com área da ordem de 1,0 m², cuidadosamente nivelados e aprumados, garantindo-se uma
saliência, acima da camada de base, da ordem de 10 mm a 15 mm, que será a espessura da
camada de marmorite. A fixação dos perfis também pode ser efetuada em sulcos abertos no
contra-piso com a utilização de argamassa para chumbamento.
A dosagem do marmorite será função da granulometria do agregado, conforme anotado a seguir:
• Agregado muito fino – nº 0 e 1 → traço 1:1 (cimento e granitina);
• Agregado fino – nº 1 e 2 ou nº 0, 1 e 2 → 1:1,5 (cimento e granitina);
• Agregado grosso – nº 2, 3 e 4 → até 1:3 (cimento e granitina).
No preparo da argamassa, o cimento (branco ou cinza) deverá ser misturado a seco com a
granitina e com o corante. A esta mistura deve ser adicionada a água de amassamento, em
quantidade suficiente para tornar a massa plástica sem segregação de material.
Esta argamassa deve ser espalhada sobre a camada de base através de réguas apoiadas sobre
os perfis das juntas, podendo salgar a superfície com um pouco de granitina para diminuir o
espaçamento entre os grãos e conferir maior homogeneidade. Em seguida, a superfície do
marmorite deve ser comprimida com um pequeno rolo compressor de 50 kg, no máximo, e alisada
com colher, retirando todo o excesso de água e cimento que aflorar à superfície.
O marmorite deve ser submetido à cura úmida por, no mínimo, 7 dias.
O marmorite com a idade de 8 dias já poderá ser polido, mecanicamente, conforme seqüência a
seguir:
- 1º polimento: com esmeris de carborundum de nº 30 até o de nº 80 ou 120;
- Lavagem da superfície de modo a tornar visíveis as falhas, vazios e depressões da
superfícies que serão estucadas com mistura de cimento e corante (o mesmo usado no piso)
aplicada com rodo;

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- Polimento final: 3 dias após o estucamento, com esmeris de carborundum cada vez mais finos
(até nº 220);
- Aplicação de cera virgem ou de carnaúba branca.
O piso deverá ser protegido até a entrega da obra por sacos de aninhagem ou filmes de
polietileno, devendo ser evitado o contato com pontas de cigarro, massa de vidraceiro, folhas de
jornal e pedaços de madeira, que promovam manchas no piso.
Em função das dimensões da área a ser pavimentada, deverão ser previstas juntas de
movimentação, preenchidas com material de enchimento flexível e vedada com selantes.
Juntas de dessolidarização deverão ser previstas no perímetro da área revestida e em torno de
barreiras, podendo ser definida por placa de isopor posicionada nestes pontos, com espessura
nunca inferior a 5 mm. Estas juntas deverão ser preenchidas com material de enchimento flexível
e vedadas com selante.
l.4. Tolerâncias e requisitos para recebimento do marmorite
O piso deverá apresentar-se integro, sem som cavo e fissuras, ao longo de toda a superfície.
A superfície acabada deve apresentar máxima compacidade de grânulos possível e numa
proporção nunca inferior a 70% de granitina.
A cota do piso acabado não deve apresentar diferença superior a 5 mm em relação à cota
especificada no projeto.
Os pisos projetados em nível não devem apresentar desníveis superiores a L/1000 nem maiores
que 5 mm, sendo L o comprimento total considerado.
O caimento real do piso acabado não deve diferir em mais de 0,1% em relação ao caimento
especificado no projeto.
Na verificação da planeza do piso acabado deve-se considerar as irregularidades graduais e as
irregularidades abruptas, a saber:
• Irregularidades graduais: menores que 3 mm em relação a uma régua de 2 m;
• Irregularidades abruptas: menores que 1 mm em relação a uma régua de 20 cm.
Essas exigências são válidas tanto para as irregularidades presentes no corpo dos painéis
quanto para os desníveis existentes entre dois painéis adjacentes.
O deslocamento horizontal do eixo de uma junta de construção ou de movimentação em relação à
posição indicada no projeto não deve superar 10 mm e a distorção angular desse eixo não deve
exceder um ângulo com tangente igual a 1:350.
As juntas de movimentação da estrutura, devem ser rigorosamente obedecidas na junta de
movimentação executada no piso.
Os desalinhamentos observados ao longo de um perfil de junta de construção, bem como os
desalinhamentos da borda de uma junta que será preenchida com um selante, não devem
exceder 2 mm em relação a uma régua de 2 m de comprimento.
A largura de uma junta de movimentação não deve apresentar afastamento superior a 2 mm em
relação ao valor indicado no projeto.

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CAPÍTULO
14

m. Pisos de argamassa de alta resistência (15.31.49 / 15.31.59)


m.1. Características dos materiais a serem utilizados
O cimento utilizado deve atender às especificações brasileiras, podendo ser de qualquer tipo e
classe.
Os agregados podem ser fornecidos separadamente ou já misturados ao cimento.
A argamassa de alta resistência, produzida a partir da mistura dos agregados de alta resistência
com o cimento, deve-se enquadrar em um dos três grupos especificados pela NBR-12041 -
“Argamassa de alta resistência mecânica para pisos - Determinação de resistência à compressão
simples e tração por compressão diametral”, função do tipo de solicitação a que estará submetido,
a saber:
• Grupo A: solicitação predominante por abrasão, causada pelo arraste e rolar de cargas
pesadas, tráfego de veículos de rodas rígidas e impacto de grande intensidade;
• Grupo B: solicitação predominante por abrasão, causada por arraste e rolar de cargas
médias, tráfego de veículos de rodas rígidas, tráfego intenso de pedestres e impacto de
pequena intensidade;
• Grupo C: solicitação predominante por abrasão, causada pelo arraste e rolar de pequenas
cargas leves, tráfego de veículos de rodas macias e pequeno trânsito de pedestres.
Para cada um destes grupos são definidos os valores para as propriedades mecânicas a serem
avaliadas, conforme Tabela 5 :
Tabela 5 – Propriedades mecânicas
Resistência à tração
Desgaste (D) Resistência à
Tipo de Solicitação por compressão
Percurso de 1000 m compressão simples
diametral
Grupo A ≤ 0,8 mm
Grupo B 0,8 mm < D ≤ 1,6 mm > 40,0 MPa > 4,0 MPa
Grupo C 1,6 mm < D ≤ 2,4 mm

A formação de amostra representativa e os parâmetros de aceitação e rejeição das argamassas


de alta resistência constam da NBR-11801 - “Argamassa de alta resistência mecânica para pisos”.
m.2. Recebimento e armazenamento dos materiais
O cimento deve ser armazenado em local suficientemente protegido das intempéries e da
umidade do solo, devendo ficar afastado das paredes e do teto do depósito. As pilhas devem ser
de, no máximo, 15 sacos, para armazenamento de até 15 dias, e de 10 sacos para prazos de
armazenamento superiores.
Os agregados de alta resistência devem ser fornecidos em embalagens lacradas e invioláveis que
garantam a sua integridade.
A embalagem dos agregados devem conter as seguintes informações:

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CAPÍTULO
14

• Nome do produto;
• Categoria a que pertence;
• Massa líquida da embalagem;
• Data de validade (quando fornecido misturado com o cimento).
m.3. Processo executivo
m.3.1. Sistema de aplicação sobre o concreto já curado – Sistema úmido sobre seco
Neste sistema a argamassa de alta resistência será lançada sobre uma base de concreto, com
idade superior a 7 dias e dimensionada para receber as solicitações específicas do projeto.
Para garantia da perfeita aderência entre as camadas inferiores do piso, devem ser tomadas as
seguintes providências:
- Limpeza eficiente da base de concreto que deve s apresentar-se isenta de pó, partículas
soltas, graxas, óleos. Para tal deverão ser utilizados procedimentos de varrição, jatos de ar,
lavagem ou aspirador industrial e usados produtos para descontaminação da superfície;
- Obtenção da rugosidade necessária por meios mecânicos (jateamentos, apicoamento,
rompedores, fresas, água sob pressão) ou químicos (produtos que “corroem” a superfície do
concreto);
- Saturação da base de concreto, já preparada, com água limpa, por período mínimo de 24
horas;
- Execução de ponte de aderência, sobre a superfície úmida pela aplicação de argamassa
plástica, no traço 1:1 (cimento e areia), sendo facultado o uso de adesivos. Esta argamassa,
em espessura de 2 a 3 mm, deverá ser aplicada com vassouras.
As juntas deverão ser constituídas de perfilados de plástico ou metálicos, fixadas nas posições
especificadas no projeto, definindo painéis, de formato o mais próximo possível do quadrado, com
dimensões da ordem de 1 m x 1 m a 3 m x 3 m de acordo com especificação de projeto. Os perfis
podem ser chumbados sobre a laje com cordões de argamassa, no traço 1:3 (cimento e areia) e
a/c = 0,36. Esta argamassa de fixação dos perfis deverá ser ranhurada e receber ponte de
aderência para que não haja falha de aderência entre ela e a argamassa de regularização.
A argamassa de regularização (contra-piso) deverá ser executada com argamassa de cimento e
areia lavada média ou grossa, na proporção de 1:3 e com fator A/C entre 0,35 e 0,40, sendo a
espessura desta camada superior ao dobro da espessura do piso de alta resistência e nunca
inferior aos valores anotados a seguir:
• Trânsito industrial rolando e solicitação leve: 22 mm;
• Trânsito industrial deslizando e solicitação média: 28 mm;
• Trânsito industrial com golpes e choques e solicitação pesada: 30 mm.
A argamassa de regularização (contra-piso) deverá ser compactada com a utilização de soquetes,
sendo que a superfície final deve apresentar-se áspera e isenta de água de exsudação.
A argamassa de alta resistência, preparada conforme recomendações do FABRICANTE, através
de mistura mecânica, deverá ser aplicada sobre a camada de regularização, procedendo-se o

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CAPÍTULO
14

adensamento com o emprego de régua vibratória.


O acabamento do piso poderá ser iniciado 1 a 1,5 horas, após o lançamento da argamassa, e
será efetuado, utilizando-se desempenadeiras, alisadoras e discos, dando o acabamento
desejado, através de passadas sucessivas.
m.3.2. Cura da argamassa de alta resistência
A argamassa de alta resistência deverá começar a ser curada imediatamente após o término do
acabamento superficial final e antes que a argamassa perca o brilho da água superficial.
Tão logo seja possível, deve se iniciar a cura úmida da argamassa pela colocação de sacos de
aninhagem, algodão ou estofa ou camada de areia (3 cm) mantidos permanentemente
umedecidos por período de 7 dias.
m.4. Tolerâncias e requisitos para recebimento da argamassa de alta resistência
Os corpos-de-prova moldados durante a execução do piso, devem atender às propriedades
mecânicas exigidas em função do grupo de solicitação.
A cota do piso acabado não deve apresentar diferença superior a 5 mm em relação à cota
especificada no projeto.
Os pisos projetados em nível não devem apresentar desníveis superiores a L/1000 nem maiores
que 5 mm, sendo L o comprimento total considerado.
Na verificação da planeza do piso acabado deve-se considerar as irregularidades graduais e as
irregularidades abruptas, a saber:
- Irregularidades graduais: menores que 3 mm em relação a uma régua de 2 m;
- Irregularidades abruptas: menores que 1 mm em relação a uma régua de 20 cm.
Essas exigências são válidas tanto para as irregularidades presentes no corpo dos painéis quanto
para os desníveis existentes entre dois painéis adjacentes.
O deslocamento horizontal do eixo de uma junta de construção ou de movimentação em relação à
posição indicada no projeto não deve superar 10 mm e a distorção angular desse eixo não deve
exceder um ângulo com tangente igual a 1:350.
Juntas de movimentação da estrutura, devem ser rigorosamente obedecidas na junta de
movimentação executada no piso.
Os desalinhamentos observados ao longo de um perfil de junta de construção, bem como os da
borda de uma junta que será preenchida com um selante, não devem exceder 2 mm em relação a
uma régua de 2 m de comprimento.
n. Piso de tijolo (15.33.00)
n.1. Características dos materiais a serem utilizados
Os tijolos maciços a serem utilizados devem apresentar-se sem defeitos visuais, com as faces
paralelas e bem queimados
n.2. Recebimento e armazenamento dos materiais
Os tijolos deverão ser armazenados em pilhas, de preferência, próximo ao local de transporte e

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CAPÍTULO
14

uso e não devem ficar sujeitos a umidade excessiva.


n.3. Processo executivo
Os tijolos deverão ser assentados sobre base de concreto, adequadamente limpa e curada. A
argamassa de assentamento empregada deve ser uma mistura de cimento e areia lavada fina, na
proporção de (1:3) em volume, em espessura de até 25 mm. Caso sejam necessárias espessuras
maiores, deverá, previamente, ser executado contra-piso, sendo necessário aguardar um prazo de
14 dias entre o término desta camada de regularização e a aplicação dos tijolos.
O tijolo deve, previamente, ser tratado na superfície aparente com óleo diesel ou de linhaça para
evitar manchas causadas por respingos de argamassa.
Antes do lançamento da argamassa de assentamento, para melhoria da aderência da argamassa
à base, esta deve ser umedecida e polvilhada com cimento formando uma pasta que deve ser
espalhada com vassoura de piaçaba, formando uma camada de, no máximo, 5 mm.
A argamassa de assentamento deve ser aplicada em uma área da ordem de 2 m² e sarrafeada.
Sobre esta argamassa úmida deve ser polvilhado cimento e posicionados os tijolos, que devem
ser molhados no instante da aplicação.
Entre as peças devem ser deixadas juntas de 1 a 2 cm, que deverão ser preenchidas, 3 dias após
o assentamento das mesmas, com argamassa de cimento e areia, na proporção de 1:4, em
volume, fazendo-se o acabamento abaulado.
Quaisquer respingos de argamassa devem ser limpos antes da sua secagem.
O piso em tijolos poderá ser posteriormente encerado ou escurecido com óleo queimado.
n.4. Tolerâncias e requisitos para recebimento do piso de tijolos
O tipo, forma, dimensões e disposição das peças devem seguir as especificações de projeto.
O conjunto de tijolos devem apresentar-se completamente aderidos à base.
O piso deve apresentar-se completamente limpo, sem qualquer material aderido sobre as peças.
Não serão aceitas saliências entre as peças.

o. Calçada portuguesa (15.37.00)


o.1. Objetivo
Esta norma tem o objetivo de estabelecer os procedimentos necessários a execução de calçada
portuguesa e bem assim as especificações dos materiais a serem aplicados.
o.2. Especificação
Os serviços executivos compreendem os seguintes itens:
- Regularização da área, com remoção de materiais orgânicos, terra vegetal ou outros materiais
inservíveis para a base;
- Compactação do subleito, verificando a necessidade de reforço de algumas camadas com
materiais de melhor especificação técnica;
- Marcação no terreno, com gabaritos dos desenhos decorativos;

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CAPÍTULO
14

- Execução do colchão de areia e cimento na proporção de 1:7;


- Fornecimento e assentamento de pedra;
- Rejuntamento, varredura e cura.
o.3. Metodologia

Os serviços de regularização e compactação do subleito deverão ser executados para trânsito


leve e grau de compactação de 90º do proctor normal.
A marcação será executada por pessoal habilitado, de modo a observar as declividades do projeto
e contorno do desenho ornamental fornecido.
Após umedecer o subleito, o colchão de areia e cimento será espalhado a seco, obedecendo o
traço 1:7. A espessura será entre 6 a 10 cm. Em situação de chuva, tomar os cuidados
necessários para proteger a mistura do colchão com lona plástica. A mistura saturada de umidade
deve ser substituída.
A seleção das pedras é fator primordial para a qualidade e apresentação do serviço. É um item
que não se pode descuidar ou fazer concessões em hipótese alguma. Esta norma indica como
referência de qualidade, a pedra branca tipo Sete Lagoas. A pedra de cor preta e marron tem
como referência, também, as jazidas próximas da região. As amostras dos materiais citados
devem ser apresentadas previamente a FISCALIZAÇÃO para análise e aprovação.
As pedras deverão ter cor uniforme, não apresentar estrias ou manchas e com forma aproximada
de um tronco de pirâmide nas dimensões entre 4 e 6 cm.
O assentamento das pedras será executado sobre o colchão de areia e cimento, tomando-se o
cuidado de encostar as pedras umas nas outras de modo a obter o efeito de intertravamento. Não
pode haver, sistematicamente, vazios entre as pedras assentadas e também, preenchimentos nas
ocorrências ocasionais dos mesmos com material residual. Será observado rigorosamente os
desenhos do projeto, assim como o perfeito nivelamento da superfície, sem saliências ou
depressões.
O rejuntamento será feito com mistura de areia fina peneirada e cimento no traço 1:3. A superfície
deve ser varrida antes de ser recoberta com uma camada de areia fina e úmida para a cura
durante 48 horas. Neste espaço de tempo, proteger o serviço através de tapumes ou telas
plásticas para evitar a passagem de pessoas e ciclistas sobre o mesmo.
Após a cura, a FISCALIZAÇÃO verificará o perfeito nivelamento do serviço, lançando água
suficiente para detectar possíveis empoçamentos que deverão ser removidos, caso ocorram.
p. Piso de concreto pré-moldado intertravado (15.39.00)
p.1. Característica dos materiais utilizados
As placas pré-moldadas devem atender as especificações da NBR-9781 - “Peças de concreto
para pavimentação” no que diz respeito às seguintes características:
• Dimensões;
• Resistência à compressão.
No que diz respeito às peças destinadas a pavimentação de vias urbanas, pátios de

625
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CAPÍTULO
14

estacionamentos e similares, os valores limites para estas características podem ser obtidos na
NBR-9781.
A amostragem de um lote para ensaios deverá ser efetuada através de um mínimo de 6 peças
para um lote de até 300 m² e uma peça adicional para cada 50 m² suplementar, até perfazer uma
amostra máxima de 32 peças.
Quando se tratar de peças destinadas à pavimentação de vias urbanas, a resistência
característica à compressão devem observar as seguintes referências:
• ≥ 35 MPa, para solicitações de veículos comerciais de linha;
• ≥ 50 MPa, quando houver tráfego de veículos especiais ou solicitações capazes de produzir
acentuados efeitos de abrasão.
Os materiais a serem utilizados em camadas de leito e base deverão atender às especificações
de normas pertinentes.
A areia a ser utilizada deverá atender às prescrições da NBR-7211.
p.2. Recebimento e armazenamento dos materiais
As peças de pré-moldados podem ser armazenadas ao tempo desde que seja garantida a
integridade das peças.
No recebimento, as peças constituintes do lote (conjunto de peças com as mesmas
características, produzidas sob as mesmas condições e com os mesmos materiais – informação a
ser fornecida pelo FABRICANTE) devem ser inspecionadas visualmente objetivando a
identificação de peças com defeitos que possam vir a comprometer o assentamento, o
desempenho ou a estética. Recomenda-se a rejeição do lote quando forem constatadas mais de
5% de peças defeituosas ou a substituição destas, desde que as exigências técnicas estejam
sendo atendidas.
Os agregados devem ser estocados em local limpo, de fácil drenagem e sem possibilidade de
contaminação. Materiais de granulometria diferentes devem ficar separados, em locais,
preferencialmente, cobertos e ventilados. A areia deve estar próxima à área de peneiramento.
p.3. Processo executivo
- Subleito
O subleito deverá apresentar características que o tornem compatível com as solicitações a que
estiver sujeita a pavimentação.
Para vias de tráfego pesado, médio e leve deverão ser previstos subleitos específicos, enquanto
que para vias de pedestres e domiciliares, o subleito considerado normal é satisfatório.
Caso o subleito local não apresente as características exigidas, deverá ser feita a substituição do
solo.
- Sub-base
Para vias de tráfego pesado, médio e leve deverão ser previstas sub-bases específicas, com as
seguintes características:
• Material granular, com 75 a 100 mm de espessura, para subleitos normais;

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CAPÍTULO
14

• Material britado, com 75 a 100 mm de espessura, para subleitos normais;


• Areia e cascalho, com 75 a 100 mm de espessura, para subleitos normais.
- Base
A base para o assentamento dos pavimentos intertravados é constituída por um leito de areia ou
pó de pedra, com espessura em função das condições de tráfego, a saber:
• Base para tráfegos pesado, médio ou leve: 50 e 30 mm de espessura, antes e depois da
compactação, respectivamente;
• Base para vias de pedestres ou domiciliares: 30 mm.
Os elementos intertravados, em função das condições de tráfego, devem apresentar as seguintes
espessuras:
• Tráfego pesado: 100 mm;
• Tráfego médio ou leve: 80 mm;
• Vias de pedestre ou domiciliares: 60 mm.
Concluídas as execuções do subleito, sub-base e base, inclusive o nivelamento e compactação, a
pavimentação com os elementos intertravados será executada partindo-se de um meio fio lateral.
Para evitar irregularidades na superfície, não se deve transitar, após a compactaçãp, sobre a base
de areia ou pó-de-pedra.
Para obtenção de um ajustamento perfeito entre os elementos intertravados, devem ser
observadas as seguintes considerações:
- Os elementos serão dispostos em ângulo reto, relativamente ao eixo da pista, o que deve ser
objeto de verificações periódicas;
- O ajustamento entre os elementos será perfeito, com as quinas encaixando-se nas
reentrâncias angulares correspondentes. As juntas entre as unidades vizinhas não deve
exceder de 2 a 3 mm;
- Para compactação final e definição do perfil da pavimentação será empregado compactador
do tipo placas vibratórias portáteis;
- As juntas da pavimentação serão preenchidas com areia ou pó-de-pedra, utilizando-se a
irrigação para obter-se o enchimento completo do vazio entre dois elementos vizinhos.
14.2. SOLEIRAS, RODAPÉS E PEITORIS
14.2.1. Considerações gerais
Os materiais para execução de soleiras e rodapés seguirão as especificações do projeto e do item
14.1 - Pisos.
O assentamento das soleiras será realizado, utilizando-se o mesmo procedimento descrito para
pisos, respeitando-se as particularidades de cada caso.
A fixação de rodapés de madeira, será realizada, através de parafusos e buchas especiais (tipo
borboleta), conforme detalhe da Figura 1. A superfície de instalação dos rodapés, deverá
apresentar-se livre de depressões e/ou saliências. O rodapé de madeira, será instalado após a
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CAPÍTULO
14

execução da 1ª de mão de pintura.

Figura 1 - Detalhe da fixação de rodapé

Os peitoris serão assentados seguindo-se os mesmos procedimentos descritos para pisos, de


acordo com o material utilizado. Deve-se atentar para alguns detalhes executivos, como a
previsão de uma inclinação mínima de 3% em favor do lado externo da edificação e a adoção de
pingadeiras de, no mínimo, 1,5 cm, visando evitar o escorrimento ao longo da fachada. Para
janelas de ferro ou metalon, a largura do peitoril será igual à espessura da parede acabada,
acrescida das pingadeiras, externa e interna. A janela será fixada por meio de parafusos e
buchas, os quais serão devidamente calafetados com silicone, que será também aplicado na face
inferior e nas laterais da janela até uma altura de 30 cm, conforme indicado na Figura 2. O
assentamento de peitoril de janelas de alumínio seguirá as prescrições e o detalhe apresentado
no capítulo 12 – “Serralheria”.

Figura 2 – Detalhe de instalação de peitoril

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CAPÍTULO
14

14.3. FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE EXECUÇÃO DE LAJE DE TRANSIÇÃO, PISOS


DIVERSOS, SOLEIRAS, RODAPÉS E PEITORIS
a. Verificar, oportuna e sistematicamente, a qualidade dos materiais e componentes a serem
utilizados, tanto na argamassa de assentamento quanto no revestimento dos pisos, nos
rodapés, nas soleiras e/ou nos peitoris, confrontando-os com as exigências das normas
técnicas concernentes à matéria e das especificações do projeto. Sempre que pertinente, a
FISCALIZAÇÃO poderá exigir da CONTRATADA a submissão desses materiais e
componentes a testes e ensaios de verificação de desempenho em laboratório qualificado e
idôneo e de conformidade com as normas técnicas (brasileiras, ou internacionais, na falta
daquelas) aplicáveis, caso a caso.
b. Exigir da CONTRATADA a prévia seleção e agrupamento de materiais de revestimento, tais
como: tacos, ladrilhos, placas de mármore ou de outras pedras, lajotas cerâmicas, etc., por
suas dimensões (inclusive espessura), tonalidade e outras características especificamente
definidas como importantes no detalhamento executivo e/ou nas especificações do projeto
arquitetônico.
c. Antes da liberação da execução dos revestimentos de piso, verificar a adequada execução do
lastro de concreto (ou laje de piso, no caso de edificações com mais de um pavimento), da
argamassa de regularização, do teste preliminar de desempenho de tubulações de quaisquer
naturezas, embutidas na laje de piso e/ou no lastro de concreto do térreo e/ou enterradas sob
o mesmo e da correta distribuição e embutimento de ralos, caixas de passagem e/ou inspeção
previstas nos projetos.
d. Antes da execução do revestimento de piso, a argamassa de regularização (ou o próprio
lastro de concreto do pavimento térreo, ou a laje de piso) deverá ser submetida a uma severa
operação de limpeza, com integral remoção de quaisquer resíduos capazes de comprometer
a qualidade do piso final e/ou sua aderência àquela base.
e. As dimensões, os materiais constitutivos, os arremates e a forma de assentamento dos
rodapés de paredes, das soleiras de portas e dos peitoris de janelas deverão seguir
rigorosamente as especificações e detalhes executivos do projeto arquitetônico, a menos da
eventual ocorrência de problemas incontornáveis que o impeçam e mediante autorização
expressa do responsável pelo projeto, em resposta à consulta formulada pelo próprio fiscal ou
pelo engenheiro supervisor, acionado por aquele.
f. No revestimento das escadas, deverá ser rigorosamente verificada a uniformidade e
regularidade das dimensões dos pisos e espelhos, assim como os materiais utilizados e seus
detalhes de assentamento e arremate, conforme definido no projeto arquitetônico e/ou em seu
detalhamento executivo e/ou em suas especificações.
14.4. CRITÉRIOS DE LEVANTAMENTO, MEDIÇÃO E PAGAMENTO
14.4.1. Pisos em geral / soleiras e peitoris
a. Levantamento
O serviço será levantado por metro quadrado (m²) a ser executado, baseando-se nas dimensões
do projeto. O levantamento será realizado nível por nível, separando-se por tipo de piso, soleira ou
peitoril, devidamente especificado. Exemplo: Piso de pedra / ardósia 40 x 40 cm.

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CAPÍTULO
14

b. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento. No assentamento de pisos com argamassa de
cimento e areia, já está incluída na composição a espessura para nivelamento do piso, não
devendo portanto, ser medido contra-piso; o que ocorrerá apenas nos casos descritos no sub-item
(d) do item 14.1.4.
c. Pagamento
Os serviços serão pagos ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra,
materiais, equipamentos e ferramentas necessárias à sua execução. Marmorites e pisos de
argamassa de alta resistência (15.31.00), já incluem em sua composição de custo unitário, a
execução do contra-piso, não sendo este portanto, objeto de medição.
14.4.2. Rodapés
a. Levantamento
O serviço será levantado por metro (m) a ser executado, baseando-se nas dimensões de projeto.
O levantamento será realizado nível por nível, separando-se por tipo de rodapé, devidamente
especificado. Exemplo: Rodapé de pedra / ardósia H = 7 cm.
b. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
c. Pagamento
Os serviços serão pagos ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra,
materiais e ferramentas necessárias à sua execução.
14.4.3. Acabamento em Sinteko ou resina
a. Levantamento
O serviço será levantado por metro quadrado (m²), nível por nível, observando-se o tipo de
acabamento (Sinteko ou resina).
b. Medição
Será aplicado o mesmo critério de levantamento.
c. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra, materiais,
equipamentos e ferramentas necessárias à execução do serviço, incluindo a raspação,
calafetação, aplicação do Sinteko ou resina e limpeza.
14.5. REFERÊNCIA DE ITENS ABRANGENTES
Este item abrange os seguintes serviços da Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP e
respectivos códigos numéricos
15.00.00 PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS
15.02 00 Laje de transição
15.02.05 e = 6,0 cm, sem junta fck = 10 MPa (manual)

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CAPÍTULO
14

15.02.06 e = 8,0 cm, fck = 15 MPa usinado (mecanizado)


15.04.00 Contra-piso desempenado, com arg.1:3. sem junta

15.04.05 e = 2,0 cm
15.04.06 e = 2,5 cm
15.04.07 e = 3,0 cm
15.05.00 Piso cimentado desempenado e feltrado, arg.1:3, junta PL.17x3 mm
15.05.06 e = 2,5 cm, com junta de 2 x 2 m
15.05.07 e = 3,0 cm com junta 2 x 2 m
15.05.16 e = 2,5 cm, com junta 1 x 1 m
15.05.17 e = 3,0 cm. com junta 1 x 1 m
15.05.26 e = 2,5 cm, com junta de 0,60 x 0,60 m
15.05.27 e = 3,0 cm, com junta de 0,60 x0 ,60 m
15.06.00 Piso cimentado natado com argamassa 1:3, sem junta
15.06.05 e = 2,0 cm
15.06.06 e = 2,5 cm
15.06.07 e = 3,0 cm
15.07.00 Piso cimentado natado com arg.1:3, junta PL. 17 x 3 mm
15.07.06 e = 2,5 cm com junta de 2 x 2 m
15.07.07 e = 3,0 cm com junta de 2 x 2 m
15.07.16 e = 2,5 cm com junta de 1 x 1 m
15.07.17 e = 3,0 cm com junta de 1 x 1 m
15.07.26 e = 2,5 cm com junta de 0,60 x 0,60 m
15.07.27 e = 3,0 cm com junta de 0,60 x 0,60 m
15.15.00 Piso de madeira
15.15.05 Taco de ipê extra 7 x 21 cm (assentado com argamassa)
15.15.10 Taco de peroba rosa extra 7 x 21cm (assentado com argamassa)
15.17.00 Piso cerâmico (assentamento com argamassa de cimento e areia)

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS
CAPÍTULO
14

15.17.05 Vermelho natural 24 x 5,2 cm - cerâmica Aurora ou similar

15.17.08 Lajota vermelha natural 32 x 32 cm - São Joaquim ou similar


15.17.20 Liso esmaltado 30 x 30 cm – São Caetano ou similar
15.20.00 Piso de pedra
15.20.03 Ardósia 20 x 20 cm
15.20.05 Ardósia 40 x 40 cm
15.22.00 Piso de ladrilho hidráulico
15.22.05 20 x 20 cm, na cor natural
15.22.07 20 x 20 cm, de uma cor com cimento branco
15.22.09 20 x 20 cm, de duas cores com cimento branco
15.22.15 25 x 25 cm, na cor natural
15.22.17 25 x 25 cm, de uma cor com cimento branco
15.22.19 25 x 25 cm, de duas cores com cimento branco
15.24.00 Piso de mármore e granito
15.24.05 Mármore branco nacional e = 2 cm
15.24.07 Mármore branco nacional e = 3 cm
15.25.00 Piso vinílico e de borracha
15.25.05 Placa vinílica 30 x 30 e = 2 mm Pavíflex ou similar
15.25.25 Placa de borracha plurigoma ou similar, colada

15.31.00 Marmorite e Revedur


15.31.09 Marmorite cinza – junta plástica 1 x 1 m
15.31.29 Marmorite cimento branco – junta plástica 1 x 1 m
15.31.49 Revedur cinza 8 mm – junta plástica 1 x 1 m
15.31.59 Revedur cimento branco 8 mm – junta plástica 1 x 1 m
15.33.00 Piso de tijolo
15.33.05 Cerâmico maciço prensado tipo Morgan ou similar
15.35.00 Piso de concreto

632
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CAPÍTULO
14

15.35.25 Concreto fck= 10 MPa – 8cm e arg.1:3 – 2 cm, junta seca 3 m (manual)
15.35.26 Concreto fck = 15 MPa, usinado e = 8 cm (mecanizado)
15.37.00 Calçada portuguesa
15.37.05 Calçada portuguesa – fornec. e assent., incl. Colchão
15.37.10 Remoção e reassentamento de calçada portuguesa
15.39.00 Piso de concreto pré-moldado intertravado
15.39.09 Pavi’s e = 6,0 cm – Fck 13,5 MPa
15.39.11 Pavi’s e = 8,0 cm – Fck 25 MPa
15.39.13 Pavi’s e =10,0 cm – Fck 25 MPa
15.39.14 Pavi’s e =10,0 cm - Fck 30 MPa
15.39.15 Pavi’s e =10,0 cm – Fck 40 MPa
15.40.00 Rodapé de madeira
14.40.04 Sucupira ou ipê, H = 7 cm
15.42.00 Rodapé de mármore ou granito
15.42.02 Mármore branco, H = 5 cm
15.42.04 Mármore branco, H = 7 cm
15.46.00 Rodapé de pedra
15.46.02 Ardósia H = 5 cm
15.46.04 Ardósia H = 7 cm
15.48.00 Rodapé de argamassa 1:3
15.48.02 H = 5 cm
15.48.04 H = 7 cm
15.50.00 Rodapé de marmorite e Revedur
15.50.02 Rodapé de marmorite cinza H = 5 cm
15.50.04 Rodapé de marmorite cinza H = 7 cm
15.50.12 Rodapé de marmorite com cimento branco H = 5 cm
15.50.14 Rodapé de marmorite com cimento branco H = 7 cm

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CAPÍTULO
14

15.50.16 Rodapé em marmorite branco, acabamento meia cana


15.50.22 Rodapé de Revedur cinza H = 5 cm
15.50.24 Rodapé de Revedur cinza H = 7 cm
15.50.32 Rodapé de Revedur com cimento branco H = 5 cm
15.50.34 Rodapé de Revedur com cimento branco H = 7cm
15.52.00 Soleira de mármore
15.52.02 Soleira de mármore branco, e = 2 cm
15.52.03 Soleira de mármore branco, e = 3 cm
15.54.00 Soleira de pedra
15.54.05 Soleira de ardósia
15.56.00 Peitoril de mármore
15.56.02 Peitoril de mármore branco, e = 2 cm
15.56.03 Peitoril de mármore branco, e = 3 cm
15.58.00 Peitoril de pedra
15.58.05 Peitoril de ardósia
15.60.00 Peitoril de concreto
15.60.20 fck >= 13,5 MPa, L = 20 cm
15.60.25 fck >= 13,5 MPa, L = 25 cm
15.60.36 fck >= 13,5 MPa, L = 36 cm
15.60.40 fck >= 13,5 MPa, L = 40 cm
15.60.56 fck >= 13,5 MPa, L = 56 cm
15.60.60 Para J1, com C = 2,20 m
15.60.61 Para J7, com C = 3,20 m
15.61.00 Acabamento com Sinteko ou resina
15.61.01 Raspação e aplicação de Sinteko
15.61.02 Raspação e aplicação de resina

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CAPÍTULO
14

14.6. BIBLIOGRAFIA
1. NBR-7211 - Agregado para concreto;
2. NBR-6451 - Taco de madeira para soalho;
3. NBR-13818 – Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaios;
4. NBR-14081 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica –
Especificação;
5. ISO 13006 – Revestimento especial;
6. NBR-13753 - Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização
de argamassa colante – Procedimento;
7. NBR-9457 - Ladrilho hidráulico;
8. NBR-14083 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica –
Determinação do tempo em aberto;
9. NBR-14084 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica –
Determinação da resistência de aderência;
10. NBR-7374- Placa vinílica semiflexível para revestimento de pisos e paredes - Requisitos;
11. NBR-12041 - Argamassa de alta resistência mecânica para pisos – Determinação da
resistência à compressão simples e tração por compressão diametral;
12. NBR-11801 - Argamassa de alta resistência mecânica para pisos;
13. NBR-9781 – Peças de concreto para pavimentação.

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#
VIDROS, ESPELHOS
E ACESSÓRIOS
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CAPÍTULO
15

15. VIDROS, ESPELHOS E ACESSÓRIOS


15.1. VIDROS
15.1.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para os
serviços relativos a vidros.
15.1.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas:
1- NBR-7199 – Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil;
2- NBR-11706 – Vidros na construção civil;
3- NBR-7210 - Vidro na construção civil;
15.1.3. Conceituação
Os projetos e execução de envidraçamento na construção civil deverão seguir o estabelecido na
norma NBR-7199.
Os vidros planos para edificações são classificados em:
• Recozidos (também chamados de comuns);
• Aramados;
• Temperados;
• Laminados.
Quanto à superfície, podem ser classificados em:
• Lisos;
• Impressos (também chamados fantasia).
Quanto à coloração, podem ser classificados em:
• Incolores;
• Coloridos.
a. Vidro plano comum liso ou estirado (16.02.00)
Vidro transparente que apresenta leve distorção de imagens, ocasionada por características do
processo de fabricação, com espessura de 3 mm ou 4 mm.
Esta classe de vidros é aplicada na vedação de portas e janelas, em ambientes onde haja
necessidade de entrada de luz e visão direta.
b. Vidro plano comum impresso (fantasia) (16.04.00)
Vidro comum, tratado de forma a liberar suas tensões internas após a saída do forno. São
fornecidos em diversos tipos de desenho, com espessura de 4 mm. O tipo pontilhado é fornecido
também nas espessuras de 8 mm e 10 mm.
O projeto definirá o tipo de vidro impresso (fantasia) a ser utilizado. Os principais tipos

639
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CAPÍTULO
15

encontrados são:
• Canelado;
• Martelado;
• Pontilhado;
• Mini-boreal.
Quanto à furação, esse tipo de vidro aceita recortes ou furos para a sua fixação, sendo necessário
tomar as devidas cautelas para evitar o enfraquecimento da peça.
Esse tipo de vidro pode ser aplicado para vedação de portas e janelas, em ambientes onde haja
necessidade de entrada de luz.
Em uma mesma obra não deverão ser empregados padrões diferentes de vidro impresso
(fantasia).
c. Vidro aramado (16.08.00)
Trata-se de vidro plano, liso, translúcido, com uma malha metálica quadrada de ½" inserida no
vidro em fusão durante o processo de fabricação, tendo como principal característica a resistência
que oferece ao fogo, sendo considerado um material anti-chama.
Sua espessura é de 7 mm e é utilizado basicamente em vãos de esquadria e painel, internos ou
externos, em que é exigido vidro de segurança e com resistência ao fogo. É utilizado também em
forros e coberturas (para iluminação zenital), em parapeitos, divisórias, etc.
A fixação do vidro aramado em caixilho metálico, deverá ser efetuada com massa elástica. Em
rebaixos, o vidro será preso com baguetes e apoiado em calços de neoprene, elastômeros ou
eventualmente de plástico rígido. Os calços serão colocados no bordo inferior ou nos bordos
laterais.
Pode também receber massa de assentamento tipo “de vidraceiro” (a base de óleo de linhaça) ou
plástica (sintética), para arremates, baguetes metálicos e perfis plásticos devendo ser seguidas as
especificações do projeto.
Os vãos devem ser rigorosamente medidos antes da encomenda dos vidros, pois as chapas não
aceitam recortes ou furos executados na obra. O material é entregue pronto para ser instalado.
A modulação para corte deverá seguir múltiplos de 25 cm, sempre que for possível.
d. Vidro plano temperado
Vidro com resistência mecânica e ao choque térmico aproximadamente seis vezes maior que a do
vidro comum, tratado de forma a, quando fraturado, fragmentar-se totalmente em pequenos
pedaços menos cortantes.
Sua aplicação pode ser autoportante, colocado com ferragens especiais, como: dobradiças,
fechaduras, puxadores, trincos, sistemas corrediços, etc., ou feita em caixilhos, assentados com
massa plástica ou selante, em esquadrias de ferro, alumínio, madeira ou plástico
Suas dimensões máximas, para uso, em relação à espessura estão indicadas na Tabela 1.

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sudecap VIDROS, ESPELHOS E ACESSÓRIOS
CAPÍTULO
15

Tabela 1 – Dimensões máximas para uso

Em caixilho Autoportante
Espessura
(mm) Comprimento Comprimento
Largura (cm) Largura (cm)
(cm) (cm)
6 170 95 80 95
8 250 150 220 130
10 290 190 290 190
Esse tipo de vidro não pode ser recortado, perfurado ou trabalhado após sua fabricação.
A vedação, quando necessária, será efetuada com silicone.
e. Vidro laminado
Vidro laminado é um “sanduíche” formado por duas ou mais chapas de vidro firmemente unidas
por película(s) de material plástico, polivinil butiral (PVB) e unidas por um processo de pressão e
calor. O resultado é um material vítrico resistente, de excelente desempenho, que mantém a
transparência original do vidro e que, quando quebrado, mantém os estilhaços aderidos à película.
A utilização do vidro laminado é adequada a locais que ofereçam risco de acidente, guarda-
corpos, parapeitos, sacadas, clarabóias, telhados, etc., por ser o único tipo de vidro que não se
rompe ao ser impactado.
Devem ser observadas algumas precauções:
− O vidro laminado deve ser aplicado sempre em caixilhos;
− No momento de encomendar o vidro ao fornecedor, solicitar que as bordas sejam lapidadas,
para eliminar as microfissuras;
− O vidraceiro deve medir o vidro em função do caixilho, levando em consideração a folga
lateral de 4,5 mm e a folga periférica de 6 mm;
− O rebaixo do caixilho (sulco para encaixar a chapa de vidro) precisa permitir que o vidro fique
embutido, de acordo com o cálculo da dimensão da chapa mais a folga;
− Aplicar os respectivos calços no caixilho. Esses calços (neoprene, EPMD ou polietileno)
devem estar na posição apropriada de acordo com o tipo de caixilho;
− A vedação deverá ser efetuada com silicone específico, lembrando que o silicone não pode
ficar em contato com neoprene ou EPDM, por serem produtos incompatíveis.
15.1.4. Metodologia de execução
a. Recebimento, verificação, transporte e armazenamento
Os vidros não devem apresentar defeitos, como: ondulações, manchas, bolhas, riscos, lascas,
incrustações na superfície ou interior da chapa, irisação (defeito que provoca decomposição da luz
branda nas cores fundamentais), superfícies irregulares, não-uniformidade de cor, deformações
ou dimensões incompatíveis. Em se tratando de vidros de segurança laminados, são conhecidos

641
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sudecap VIDROS, ESPELHOS E ACESSÓRIOS
CAPÍTULO
15

alguns defeitos típicos que requerem atenção na conferência. São eles:


− Defasagem: escorregamento relativo entre as chapas de vidro constituintes do vidro laminado;
− Descolamento: falta de aderência entre as chapas de vidro e a película de material aderente;
− Manchas de óleo: mancha causada pela penetração de substâncias oleosas pelas bordas do
vidro laminado;
− Embranquecimento: região da chapa de vidro com aparência leitosa;
− Mancha da película aderente: qualquer área restrita que apresenta diferença de coloração em
relação ao restante da chapa de vidro laminado;
− Impressão digital: marca deixada, durante o manuseio, entre as chapas do vidro laminado;
− Inclusão: toda substância estranha entre as chapas do vidro;
− Linha: defeito na película do material aderente, resultando, após a fabricação do vidro
laminado, em aspecto de fio;
− Risco da película aderente: qualquer área restrita que apresenta diferença de coloração em
relação ao restante da chapa de vidro laminado.
A espessura de uma chapa de vidro deve ser medida com um paquímetro, com precisão de 0,05
mm, junto da borda, em uma única medição. A largura e o comprimento serão medidos com uma
trena metálica com precisão de 1 mm.
As chapas, quando transportadas ou armazenadas em cavaletes, devem formar pilhas de acordo
com a Tabela 2:
Tabela 2

Máximo de
Tipo do vidro(mm)
chapas por pilha

Vidro recozido 3 mm 65
Vidro recozido 4 mm 50
Vidro temperado 4 mm 70
Vidro temperado 5 mm 60
Vidro temperado 6 mm 50
Vidro temperado 7 mm 40
Vidro temperado 7 a 8 mm 35
Vidro temperado 8 a 9 mm 30
Vidro temperado 9 a 10 mm 25
Vidro composto (qualquer espessura) 15

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sudecap VIDROS, ESPELHOS E ACESSÓRIOS
CAPÍTULO
15

O armazenamento dos vidros deve ser efetuado em local adequado, protegido de poeira, de
umidade que possa provocar condensações e de contatos que venham deteriorar as superfícies
das chapas. Após assentadas as placas transparentes, não é indicada a marcação (temporária)
dos vidros, com tinta a base de cal, que constitui um produto agressivo, podendo produzir marcas
permanentes no vidro. Recomenda-se a utilização de tinta látex (PVA), de fácil limpeza e não
agressiva. A marcação deve ser efetuada de maneira bem visível para evitar acidentes.
b. Disposições construtivas
Os serviços de envidraçamento deverão ser executados rigorosamente de acordo com os
detalhes do projeto arquitetônico, com as presentes especificações, de acordo com a NBR-7199,
NBR-11706 e recomendações dos FABRICANTES, quando houver.
A espessura dos vidros deverá ser estabelecida em função das áreas das aberturas, da distância
das mesmas com relação ao piso e da vibração e exposição a ventos fortes dominantes. A
medida dos vidros deverá ser verificada antes da instalação destes.
Para o assentamento e fixação das chapas de vidro deverão ser empregadas baguetes ou perfis
de neoprene, gachetas de borracha duplas, baguetes com massa de vidraceiro em duas demãos,
conforme determinação do projeto executivo.
Quando for o caso, deverá ser executado arremate com massa de vidraceiro composta de gesso
crê e óleo de linhaça, de modo que apresente um aspecto uniforme após a execução, sem a
presença de bolhas. Deverão ser utilizados pigmentos para que após a dosagem, a massa tenha
coloração prevista para a pintura das esquadrias.
Antes da colocação dos vidros nos rebaixos dos caixilhos, estes deverão ser bem limpos e
lixados. Os vidros deverão ser assentados entre as duas demãos finais de pintura de acabamento.
Não deverão ser empregados dois ou mais tipos de massas de qualidades químicas diferentes e a
massa “de vidraceiro” deverá ser pintada somente após sua secagem completa (20 dias).
As placas de vidro não deverão apresentar folga excessiva com relação ao requadro de encaixe,
salvo quando previsto em projeto.
O corte dos vidros fantasia, tipo “canelado”, deverá sempre que possível, acompanhar as
ranhuras dos mesmos. Os vidros lisos e transparentes deverão ser assentados de modo a ficar
com as ondulações na direção horizontal.
No caso de vidros temperados, com relação às dimensões, formato e espessura, indicados pelo
projeto executivo, dever-se-á tomar particular cuidado a fim de que as maiores dimensões de
projeto não excedam aos maiores comprimentos usinados pelo FABRICANTE. A instalação
deverá ser conforme a prescrição do projeto executivo, com ferragens apropriadas ou nas
condições supra explicitadas, para os vãos inteiramente requadrados por caixilhos.
Quando houver previsão de deformações estruturais na obra, deve-se adotar caixilho provido de
articulações que impeçam a transmissão de esforços secundários ao mesmo e,
consequentemente, ao vidro.
c. Fiscalização
As dimensões (inclusive espessuras) e os tipos dos vidros utilizados na obra deverão obedecer
rigorosamente as definições do projeto arquitetônico, de seu detalhamento executivo e/ou de suas

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sudecap VIDROS, ESPELHOS E ACESSÓRIOS
CAPÍTULO
15

especificações. Eventuais alterações apenas poderão ser efetuadas por material de qualidade
idêntica ou superior, e ainda assim, mediante autorização do SUPERVISOR DE PROJETOS, em
resposta à consulta formulada pela FISCALIZAÇÃO.
Todos os caixilhos devem receber pelo menos a primeira demão da pintura de acabamento final
(além da proteção anti-oxidante, se de ferro), antes da colocação dos vidros.
Não será permitida a colocação de vidros trincados e/ou de corte irregular, com falhas que
possam comprometer a estanqueidade ou o bom aspecto da esquadria.
Atendidas as condições de fornecimento e execução, a massa deverá se apresentar seca, não
deformável e isenta de fissuras. Caso a massa não tenha ganho consistência 20 dias após a sua
aplicação, deverá ser substituída.
Salvo no caso em que recomendações específicas, em contrário, tenham sido efetuadas nos
detalhes executivos e/ou nas especificações técnicas do projeto arquitetônico, tanto a massa de
fixação e de vedação, quanto os baguetes de fixação, se pertinente, deverão ser pintados na
mesma cor e tonalidade do caixilho, quando da aplicação da última camada de pintura (após a
colocação dos vidros).
15.2. ESPELHOS
15.2.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para os
serviços relativos a espelhos.
15.2.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas:
1. NBR-7199 – Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil;
2. NBR-11706 – Vidros na construção civil;
3. NBR-7210 - Vidro na construção civil;
15.2.3. Metodologia de execução
A base para o assentamento de espelhos será definida no projeto executivo, podendo ser:
− Emboço em argamassa traço 1:4 (cimento/areia) desempenado sem ondulações. Após
completa cura do emboço desempenado, aplica-se sobre ele compensado em madeira com
no mínimo, 2 mm de espessura, ou uma lâmina de cortiça;
− No caso de base em azulejo, este deverá receber uma lâmina de compensado ou cortiça
antes da fixação do espelho.
Na colocação das chapas com parafusos, os furos serão sensivelmente maiores que seus
diâmetros, de forma a permitir a colocação de bucha e arruela de elastômero para amortecimento
das tensões na área.
É vedado o emprego de solvente do tipo benzeno, tolueno e aguarrás mineral, por serem produtos
que atacam o nitrato de prata. A limpeza das superfícies poderá ser efetuada com pano
umedecido com álcool ou água com sabão neutro.
Em locais de umidade elevada, não se recomenda o uso de revestimento com espelhos.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap VIDROS, ESPELHOS E ACESSÓRIOS
CAPÍTULO
15

Todos os contornos das chapas serão lapidados.


15.3. CRITÉRIOS DE LEVANTAMETO, MEDIÇÃO E PAGAMENTO
15.3.1. Vidros em geral
O serviço será levantado e medido por m² (metro quadrado) de vidro instalado, considerando-se a
área efetiva dos respectivos caixilhos, descontada toda e qualquer interferência, decorrente da
instalação de equipamentos ou chapas de vedação de outra natureza.
O preço unitário remunera o fornecimento e instalação do vidro especificado, independente do tipo
de caixilharia e do processo de fixação utilizado, inclusive perdas de corte.
15.3.2. Espelho comum
O serviço será levantado e medido por m² (metro quadrado) de espelho instalado, considerando-
se sua área efetiva.
O preço unitário remunera o fornecimento e instalação do espelho especificado, inclusive os
respectivos suportes, requadro e elementos de fixação.
15.4. REFERÊNCIA DE ITENS ABRANGENTES
Este item abrange os seguintes serviços da Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP e
respectivos códigos numéricos:
16.00.00 VIDROS, ESPELHOS E ACESSÓRIOS
16.02.00 Vidro comum liso
16.02.02 Incolor, E = 3 mm, colocado
16.02.03 Incolor, E = 4 mm, colocado
16.04.00 Vidro comum fantasia
16.04.05 E = 4 mm, colocado
16.08.00 Vidro aramado
16.08.05 Branco, E = 7 mm, colocado
16.20.00 Espelho nacional
16.20.01 E = 4 mm, colocado com parafuso Fineson
15.5. BIBLIOGRAFIA
Sugere-se para complementação deste capítulo a seguinte bibliografia específica:
1. NBR-7199 – Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil;
2. NBR-11706 - Vidros na construção civil;
3. NBR-7210 - Vidro na construção civil;

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap VIDROS, ESPELHOS E ACESSÓRIOS
CAPÍTULO
15

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$
PINTURA
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA

16. PINTURA
16.1. PINTURAS EM GERAL
16.1.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo, determinar as diretrizes básicas para
os serviços de pintura na linha imobiliária – construção civil.
16.1.2. Conceituação
a. Definição
Tinta é um composto na forma líquida, aquosa ou em gel, que quando aplicado sobre uma
superfície, forma um filme transparente ou opaco, aderente ao substrato, com finalidade de
proteger e decorar a superfície e proporcionar uma melhor qualidade de vida aos ambientes
construídos.
b. Composição
A composição básica das tintas pode ser assim apresentada:
• Resina – Responsável pela fixação; em analogia com o concreto, seria o aglomerante;
• Pigmentos – Responsáveis pela cobertura, rendimento, coloração e outros;
• Solvente – Responsável pela solubilização dos componentes, pela viscosidade e tempo de
secagem;
• Aditivos – Responsáveis pela correção e melhoria da condição de produção,
armazenamento, aplicação e outros.
c. Tipos
Quanto ao solvente, as tintas classificam-se em:
• Base de água;
• Base de solvente – Aromáticos ou alifáticos.
Quanto à resina, tem-se:
• Base de básica: cal, cimentícios;
• Base de ácidos graxos: acetato de polivinila – PVA;
• Base de acrilatos: acrílicos puros ou associados
• Base de ácidos: epoxídeos, poliuretanos, alquídeos
Quanto à nomenclatura comercial, as tintas podem ser assim classificadas:
• Látex : PVA , acrílicos puros ou acrílicos associados
• Alquídeos: óleos ou esmaltes;
• Vernizes: poliuretanos, copal;

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA

• Epóxi: tintas epóxi;


• Especiais: borracha clorada ou lacas;
• Fundos: antioxidantes, nivelantes, fixadores de absorção ou corretivos químicos e físicos.
d. Superfícies
Na medida em que o presente caderno é direcionado para edificações, serão consideradas as
seguintes superfícies:
- Argamassa de cimento e/ou cal e alvenaria de tijolos cerâmicos:
Principais propriedades químicas: variação volumétrica, porosidade, permeabilidade de meio
propício a formação de fungos.
- Madeira:
Principais propriedades: presença de resinas higroscópias (capacidade de absorção rápida de
líquidos) porosidade, variação volumétrica, permeabilidade, meio sujeito a ataque de
microorganismo e insetos.
- Metais ferrosos e não ferrosos:
• Ferrosos – principais propriedades: variação volumétrica, corrosão;
• Não ferrosos – principais propriedades: variação volumétrica, corrosão e dificuldade de
aderência de revestimentos a base de tinta.
e. Principais produtos
Visando auxiliar as especificações, estão listados abaixo, os principais produtos e sua aplicação.
e.1. Linha látex PVA (acetato de polivinila)
e.1.1. Fundo
− Selador PVA pigmentado ou incolor – É aplicado para corrigir a absorção e impedir o
sangramento de contaminantes do substrato para o filme;
− Fundo preparador de parede (base solvente ou base água) – É aplicado para promover a
adequação química (base e ácido), corrigir a pulverulência (agregado miúdo desagregrado do
substrato) e a absorção.
e.1.2. Intermediário
− Massa PVA (massa corrida) – É aplicada para nivelar a superfície, tornando-a suficientemente
lisa. É adequada somente ao uso interno. Em ambientes externos, está sujeita à solubilização
na presença de água, ocasionando o desprendimento do substrato.
e.1.3. Acabamento
− Tinta PVA – É aplicada para promover o acabamento do sistema de pintura.
e.1.4. Especiais
− Regulador de brilho – É aplicado para aumentar o brilho da tinta e sua lavabilidade. Será

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA

usado somente em ambientes internos; a exposição à forte incidência de raios solares, comum
nos ambientes externos, causa seu amarelamento.
e.2. Linha acrílica
e.2.1. Fundo
− Fundo preparador de parede (base solvente ou base água) – É aplicado para corrigir a
alcalinidade, a pulverulência (evita a perda de areia da argamassa) e a absorção do substrato;
− Selador acrílico – É aplicado para corrigir a alcalinidade e absorção do substrato.
e.2.2. Intermediário
− Massa acrílica – É aplicada para nivelar a superfície, tornando-a suficientemente lisa. É
adequada ao uso interno e externo.
e.2.3. Acabamento
− Tinta acrílica 100% - É aplicada para promover o acabamento do sistema de pintura.
Apresenta maior durabilidade, flexibilidade e resistência a agentes provenientes de
intempéries. Indicada para uso interno e especialmente externo.
− Tinta acrílica modificada (a resina é produto composto de resina acrílica associada a uma ou
mais resinas) – É aplicada para promover o acabamento do sistema de pintura, sendo
indicada para uso interno e especialmente externo.
e.2.4. Especiais
− Verniz acrílico/solvente água – É aplicado para aumentar o brilho da tinta e a lavabilidade.
Pode ser utilizado no interior e no exterior, não apresentando problemas de amarelamento
quando exposto a raios solares;
− Tinta texturizada – É aplicada para dar à superfície um acabamento texturizado e corrigir
imperfeições do substrato.
A textura é obtida através de instrumentos específicos (rolos e outros), para cada tipo de
acabamento especificado (ranhura, vassourado, etc.).
e.3. Linha de esmaltes/óleos
e.3.1. Fundo
− Fundo branco ou fundo sintético – É aplicado para corrigir a alcalinidade e absorção.
e.3.2. Intermediário
− Massa óleo ou massa sintética – É aplicada para nivelar a superfície, tornando-a
suficientemente lisa.
e.3.3. Acabamento
− Tinta óleo – É aplicada para promover o acabamento do sistema de pintura;
− Tinta esmalte sintético – É aplicada para promover o acabamento do sistema de pintura.

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16
PINTURA

A tinta a óleo, apesar de apresentar boa elasticidade, quando aplicada em ambientes externos,
sujeitos à ação de raios solares, esta sujeita a modificações em sua aparência. Já a tinta esmalte,
por apresentar boa resistência à ação de raios solares, pode ser usada tanto em ambientes
internos quanto externos, sem alteração da aparência.
e.4. Linha de vernizes
e.4.1. Fundo
− Verniz sintético plástico – É aplicado para impedir que a ação de resinas provenientes de
madeiras tropicais, atuem sobre o filme da tinta. Indicado para madeiras resinosas;
− Preservativos ou fungicidas – São vernizes aplicados para proteção de ataques de
microrganismos, cupins e traças.
e.4.2. Intermediário
− Como todos os niveladores de superfície, formam um filme opaco, torna-se impróprio seu uso,
visto que os vernizes são tintas transparentes e permitem a visualização do substrato.
e.4.3. Acabamento
− Verniz poliuretano com filtro solar mono componente fosco e solvente alifático – É aplicado
como acabamento do sistema de pintura, em superfícies externas e internas;
− Verniz poliuretano sem filtro solar mono componente fosco e solvente alifático – É aplicado
como acabamento do sistema de pintura em superfícies internas;
− Verniz poliuretano com filtro solar mono componente brilhante e solvente alifático – É aplicado
como acabamento do sistema de pintura, em superfícies externas e internas;
− Verniz poliuretano sem filtro solar mono componente brilhante e solvente alifático – É aplicado
como acabamento do sistema de pintura em superfícies internas;
− Verniz poliuretano com filtro solar mono componente fosco e solvente aromático – É aplicado
como acabamento do sistema de pintura, em superfícies externas e internas;
− Verniz poliuretano sem filtro solar mono componente fosco e solvente aromático – É aplicado
como acabamento do sistema de pintura em superfícies internas;
− Verniz poliuretano com filtro solar mono componente brilhante e solvente aromático – É
aplicado como acabamento do sistema de pintura, em superfícies externas e internas;
− Verniz poliuretano sem filtro solar mono componente brilhante e solvente aromático – É
aplicado como acabamento do sistema de pintura em superfícies internas;
− Verniz poliuretano com filtro solar bi-componente – alifático e aromático – É aplicado em
ambientes moderadamente agressivos;
− Verniz poliuretano sem filtro solar bi-componente – alifático e aromático – É aplicado em
ambientes moderadamente agressivos. O verniz fosco, sem filtro solar, deverá ser aplicado
somente em ambientes internos.
Obs.: Vernizes com solventes alifáticos apresentam desempenho superior aos vernizes com

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16
PINTURA

solventes aromáticos, devido à sua maior durabilidade e resistência a agentes externos (raios
solares).
− Vernizes de coloração (Verniz sintético especial / brilhante ou acetinado) - É aplicado como
acabamento do sistema de pintura para coloração de madeiras em geral.
e.5. Linha de fundos
e.5.1. Fundos especiais
Fundos aderentes
São indicados para promover a aderência entre o substrato e o filme de tinta a ser aplicado sobre
ele. As superfícies metálicas não ferrosas são as mais indicadas para a utilização destes fundos.
Cada superfície deverá ter seu fundo aderente especificado, em função da composição e
tratamento da liga. Os principais fundos aderentes são: fundos para galvanizados (alquídico),
metal primer (alquídico modificado), shop primer e wash primer (vinílicos).
Fundos anticorrosivos
São utilizados para inibir a ocorrência de oxidação em superfícies metálicas. Os principais
anticorrosivos são: zarcão (uretânico), primer cromato de zinco (fenólico), metal primer (alquídico
modificado).
Fundos para tintas alquídicas e óleos / fundo branco
São utilizados para promover o isolamento e aderência do filme alquídico sobre o substrato.
Fundo para correção química
É aplicado para equilibrar quimicamente os substratos com as tintas. Evita problemas de
alcalinidade.
Fundo preservativo
É aplicado em madeiras em geral, sendo indicado para conservação contra ataques de bactérias,
fungos, cupins e traças.
e.6. Tintas especiais e/ou diferenciadas
e.6.1. Pintura de piso
Tinta acrílica lisa
Indicada para uso interno ou externo como acabamento de piso em concreto ou cimentado com
textura lisa.
Tinta acrílica rugosa
Indicada para uso interno ou externo como acabamento de piso em concreto ou cimentado com
textura rugosa.
Tinta epóxi dispersa em água
Indicada para uso interno ou externo em áreas sujeitas a solicitações médias (cozinhas,
laboratórios).

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PINTURA

Tinta epóxi dispersa em solvente


Indicada para áreas de solicitações fortes, possuindo boa resistência à abrasão e ao ataque
químico (oficinas, almoxarifados, garagens, laboratórios).
Tinta epóxi com adição de sílica
Indicada para demarcação de faixas de segurança, em ambientes internos.
Tinta poliuretano alifático alto desempenho
Indicada para uso interno ou externo, onde é requerida elevada resistência à abrasão e ao ataque
químico.
Tinta para demarcação de tráfego a base de borracha clorada
Indicada para uso interno ou externo, especialmente para pintura de faixas de demarcação viária
em todos os tipos de pavimentos (concreto, asfalto) possuindo alta resistência.
Tinta para demarcação de tráfego de base alquídica
Indicada para uso interno ou externo para pinturas de faixas de demarcação viária, em todos os
tipos de pavimentos (concreto, asfalto) possuindo média resistência.
e.6.2. Pintura para metais e madeira
Algumas tintas permitem seu uso como fundo e acabamento, simultaneamente, tais como:
- Tinta grafite / alquídico – Indicada para uso interno e externo em estruturas metálicas sendo
aplicada diretamente sobre o metal;
- Tinta betuminosa – Indicada para proteção de superfícies metálicas e madeiras contra a
corrosão, possuindo grande flexibilidade;
- Tinta alquídica com pigmentos anticorrosivos – Possuindo ação anticorrosiva, indicada para
superfícies de aço e de ferro;
- Tinta alumínica a base de óleo resinoso fenólico – Indicada para uso em estruturas metálicas
proporcionando acabamento aluminizado.
e.6.3. Pintura para alvenarias e argamassas
Tinta epóxi base solvente
Indicada para uso interno ou externo, com alta resistência a solicitação. Apresenta calcinação
baixa, ao ser exposta à raios solares.
Tinta epóxi base d’água
Indicada para uso interno ou externo com alta resistência a solicitação.
e.6.4. Pintura antipichação
Tinta de alto desempenho para proteção de superfícies contra pichações
É aplicada como acabamento de superfícies externas, sendo resistente às pichações.

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PINTURA

Verniz de alto desempenho para proteção de superfícies contra pichações


É aplicado em superfícies de concreto e pedras para proteção contra pichações.
Obs.: No uso destes produtos deverão ser atendidas as especificações do FABRICANTE.
e.6.5. Pintura impermeabilizante
Tinta de silicone
Indicada para superfícies porosas conferindo-lhe uma completa repelência à água.
f. Patologias
A grande maioria das causas das falhas de pintura são ocasionadas pelo preparo incorreto da
superfície ou falha na aplicação do produto. As patologias mais comuns aos sistemas de pintura
são:
f.1. Calcinação
É o desagregamento do filme que começa a soltar em forma de pó. É normalmente causada pela
aplicação externa de um produto recomendado apenas para interiores ou quando a tinta é
aplicada sobre superfícies muito absorventes.
Como correção recomenda-se efetuar a selagem através da utilização de produtos para tal fim.
f.2. Eflorescência
Manchas esbranquiçadas que aparecem sobre a película da tinta, ocasionada pela aplicação de
tinta sobre reboco mal curado, com altas concentrações de sais.
Recomenda-se, como forma de evitar esta patologia, aplicar qualquer tipo de pintura em reboco
somente após 30 dias da sua execução. No caso das situações em que, de antemão, é
confirmada a existência de concentrações anormais de sais, aplicar “fundo preparador de
paredes”.
f.3. Desagregamento
É a destruição da pintura que começa a esfarelar, destacando-se da superfície juntamente com
partes do reboco.
Como medida corretiva deve-se selar a superfície com “fundo preparador de paredes”,
convenientemente diluído.
f.4. Saponificação
Surgimento de manchas e descascamento do filme que promove a destruição das tintas PVA ou o
retardamento da secagem das tintas sintéticas, em virtude do produto ter sido aplicado sobre
superfícies não curadas ou com alcalinidade excessiva.
Recomenda-se aguardar a cura total do reboco por trinta dias e aplicar “fundo preparador de
paredes”.
f.5. Manchas ocasionadas por pingos de chuva
Superfícies pintadas com tinta látex recebem pingos isolados, normalmente de chuva, antes que a

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PINTURA

tinta esteja completamente seca. Desta forma deve-se evitar a realização de pinturas externas em
dias onde não haja segurança de que não irá chover.
Uma vez ocorrido o problema sugere-se, como forma de minimizá-lo, lavar a superfície
ligeiramente, sem contudo esfregá-la.
f.6. Fissuras
Ocasionadas pelo excesso de aglomerante (cimento) nos rebocos, por insuficiente tempo de
carbonatação da cal ou por camada muito grossa de reboco.
Como medida corretiva recomenda-se a utilização de “massa acrílica”.
f.7. Descascamento
É causado quando a pintura é realizada sobre superfície caiada, com aplicação da primeira
demão de tinta sem diluição ou incorretamente diluída, ou por preparo incorreto da superfície.
Como medida corretiva deve-se raspar e escovar as partes soltas ou mal aderidas, e a seguir,
aplicar “ fundo preparador de paredes”.
f.8. Bolhas
Ocorre por aplicação de massa PVA em ambiente inadequado ou por infiltrações de água.
Como correção recomenda-se raspar o material fracamente aderido, eliminar eventuais
infiltrações, selar a superfície com “fundo preparador de paredes” e quando em ambientes
externos, só utilizar massa acrílica.
f.9. Bolhas na repintura
Ocorre quando a tinta nova amolece a película de tinta velha causando dilatação.
Deve-se utilizar tintas novas, compatíveis com as anteriormente aplicadas.

f.10. Manchas amareladas


Causadas por deposição de gordura, óleo ou alcatrão sobre a película de tinta.
Como medida corretiva deve-se lavar a superfície com solução de 10% de amoníaco em água ou
detergentes com este agente.
f.11. Manchas e retardamento de secagem em pintura ou envernizamento de madeiras
Causadas pela migração das resinas naturais da madeira.
Elimina-se o problema aplicando na madeira o selador apropriado.
f.12. Trincas e má aderência em madeiras
Ocasionada pelo inadequado uso de massa PVA.
Recomenda-se remover a massa PVA aplicada e utilizar somente massa a óleo.

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PINTURA

f.13. Escorrimento
Ocasionado pela diluição insuficiente da tinta, má aplicação, utilização de solvente rápido ou
aplicação de camadas muito finas.
f.14. Secagem deficiente
Motivada pelo incorreto preparo da superfície, não sendo eliminados alguns contaminantes tais
como: óleo, graxa, ceras, gorduras, etc. Outro motivo é a aplicação sobre superfícies altamente
alcalinas, em ambientes úmidos ou com baixas temperaturas.
Recomenda-se, além da limpeza prévia do substrato, aplicar pinturas em temperaturas superiores
a 10°C e umidade relativa do ar inferior a 85%.
f.15. Enrugamento
Ocasionado pela aplicação de camada muito grossa de tinta, secagem sob luz solar ou repintura
sobre primeira demão, ainda não convenientemente seca.
Algumas tintas não devem ser aplicadas sob luz solar; desta forma, recomenda-se quando
necessário, consultar o FABRICANTE da tinta utilizada.
f.16. Mofo
Proporcionado pela existência de ambientes extremamente úmidos ou quentes, com pouca
ventilação e circulação de ar ou pouco iluminado.
Como medida corretiva deve-se lavar a superfície com solução de água sanitária diluída em água
potável na proporção 1:1, e a seguir, repintar a superfície.

16.1.3. Metodologia de execução


a. Preparo de superfícies

a.1. Tratamento geral


Todos os substratos deverão ser preparados adequadamente afim de garantir o sucesso do
sistema de pintura. Este procedimento é de máxima importância, e sua não observância causará
graves patologias no revestimento de pintura em períodos curtos após a aplicação.
A superfície deverá ser firme, curada, sem óleo, ceras, graxa, fissuras, partes soltas e/ou mofo,
etc.
Graxas, óleos e agentes desmoldantes, serão removidos com solução de água e detergente
neutro.
O mofo deverá ser raspado e em seguida, a superfície será lavada com solução de água potável e
água sanitária (1:1). Logo após a lavagem, será realizado enxague com água potável em
abundância.

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PINTURA

a.2. Tratamento específico


a.2.1. Argamassa e concreto
Para as superfícies de argamassa ou concreto, serão observados os seguintes procedimentos:
- Todas as superfícies de argamassa e concreto deverão estar completamente curadas (30
dias);
- Superfícies com fissuras internas ou externas deverão ser corrigidas com massa acrílica;
- Superfícies com trincas deverão ter as causas identificadas, para posterior correção;
- Em superfícies fracas e/ou pulverulentas, deverá ser aplicado fundo preparador de paredes
(base solvente ou a base d’água), evitando má aderência e descascamento;
- Superfícies de origem básica (Ph básico) onde será utilizado acabamento com sistema de
pintura ácido, deverão receber selador ou fundo de correção e equilíbrio químico (selador
acrílico, fundo preparador de parede, verniz acrílico a base d’água);
- Em superfícies que apresentam absorção diferenciada, deverá ser aplicado selador acrílico
pigmentado. Somente o fundo preparador de parede atuará em situações em que ocorrem
problemas de alcalinidade, pulverulência e absorção ao mesmo tempo;
- Selador acrílico e PVA não se aplicam a superfícies pulverulentas;
- Superfícies com incidência de umidade passiva e umidade por capilaridade deverão ter
tratamento de impermeabilização específico e anterior ao serviço de pintura;
- O lixamento será executado com lixa de parede, por ser mais adequado a este tipo de
superfície do que a lixa d’água;
- Após o lixamento a superfície será limpa com escova;
- A área será limpa após o lixamento, afim de evitar impregnação de material particulado nas
tintas aplicadas posteriormente.
a.2.2. Metais – ferro e aço
Deve-se atentar para:
No preparo destas superfícies será seguido o procedimento abaixo:
- Remover todos os contaminantes da superfície;
- Remover possíveis oxidações, através de lixamento manual com lixa de ferro, lixamento
mecânico com lixadeira elétrica ou por processos químicos, atentando-se para a eliminação
total do produto após a remoção da oxidação e ainda jateamento abrasivo para obtenção de
uma superfície rugosa, adequada para a perfeita ancoragem do sistema de pintura.
Existem ainda casos específicos como:
Superfície galvanizada
É aquela que recebeu um tratamento químico através da aplicação de uma camada de zinco
eletrodepositada, necessitando de um fundo aderente (primer para galvanizados ou wash primer).

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16
PINTURA

Superfície de alumínio
Será necessária a aplicação de fundo aderente (wash primer).
a.2.3. Madeira
As superfícies de madeira serão preparadas observando-se o seguinte:
- As madeiras deverão ter tratamento inicial de bactericida e fungicidas (fundo preservativo);
- Deverá ser assegurado o perfeito isolamento de todas as faces da madeira contra a absorção
de água;
- Se a madeira for resinosa, aplicar verniz sintético plástico como fundo.
a.2.4. Cimento amianto
As superfícies de cimento amianto serão preparadas da seguinte forma:
- Remover totalmente o pó sobre a superfície, através de lavagem, enxague e secagem;
- Aplicar um fundo resistente à alcalinidade (fundo preparador de parede, base solvente ou
base d’água).
a.2.5. Superfícies vitrificadas ou esmaltadas
Para o preparo destas superfícies será observado o seguinte procedimento:
- Limpar completamente as superfícies removendo gorduras, óleos, mofos e fungos, inclusive
nos rejuntamentos;
- Enxaguar bem;
- Caso necessário, refazer o rejuntamento.
a.2.6. Pisos em concreto ou cimentados (queimados ou não)
O preparo dos pisos para pintura será realizado da seguinte forma:
- O piso deverá estar limpo, seco, isento de impregnações, tais como: óleo, gordura, graxa e
cera);
- As juntas devem estar firmes e as arestas perfeitas; caso contrário, deverão sofrer
intervenção para correção, antes do serviço de pintura;
- Pisos lisos deverão sofrer um tratamento químico de abertura de poros, banho com ácido
muriático e escovamento com vassoura de cerdas duras;
- Lavar e enxaguar muito bem com detergente neutro;
- Lavar e enxaguar com água potável;
- Secar;
- Aplicar fundo resistente a alcalinidade (selador acrílico) afim de economizar na primeira
demão de acabamento, perante a porosidade do substrato.

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PINTURA

a.2.7. Superfícies mofadas


Será realizado, o seguinte procedimento de preparo:
- A superfície deverá ser escovada;
- Lavar com solução 1:1, água potável e água sanitária, aguardando, no mínimo, trinta minutos
após a lavagem;
- Enxaguar com água potável em abundância;
- Secar;
- Caso o sistema de pintura adotado não seja bactericida (ex. acrílico), aplicar fundo acrílico
(selador acrílico ou fundo preparador de parede).
a.2.8. Superfícies emassadas
Qualquer que seja o sistema adotado, massa PVA, acrílica ou esmalte ou a óleo, deverá ser
observado o seguinte procedimento:
- Preparo da superfície necessário e adequado para cada superfície antes da aplicação da
massa (fundo nivelador);
- Lixar com lixa d’água;
- Remover o pó residual da superfície com escova “juba”;
- Limpar completamente o recinto, afim de evitar o pó, para que não haja impregnação da tinta;
- Aplicar fundo para correção de absorção (selador PVA, selador acrílico ou mesmo a própria
tinta, primeira demão).
a.2.9. Superfícies caiadas
Serão preparadas observando o seguinte procedimento:
- Escovar bem;
- Lavar e enxaguar bem;
- Aplicar fundo preparador de parede.
a.2.10. Superfícies pintadas
Será realizado o seguinte procedimento de preparo:
- Caso a pintura encontre-se em bom estado, será suficiente o lixamento e sua completa
limpeza para remoção do pó;
- Caso a pintura encontre-se em péssimo estado de conservação, deverá ser providenciada
sua remoção completa, por meio manual, mecânico, químico e/ou mesmo jateamento com
partículas de sílica.
b. Sistema de pintura
O sistema de pintura é o conjunto de ações interdependentes que visam garantir um processo
técnico eficiente e uma qualidade e durabilidade no revestimento final de tintas.

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16
PINTURA

Esquema do Sistema de Pintura

ACABAMENTO
(tintas e vernizes)

Intermediário
(massa adequada)

Fundo
(seladores e preparadores)

Substrato
(superfície a ser pintada)

O diagrama acima representa os esquemas de pintura.


O acabamento poderá ser aplicado sobre o intermediário ou sobre o fundo, ou ainda, diretamente
sobre o substrato; o intermediário poderá ser aplicado sobre o fundo (deve-se evitar aplicação do
intermediário diretamente sobre o substrato); e por último, o fundo deverá ser aplicado sobre o
substrato.
Obs.: A norma brasileira ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), prescreve que cada
fabricante seja responsável pelo seu sistema de pintura, logo a opção de produtos de vários
fabricantes em um mesmo sistema, passa a ser responsabilidade do profissional especificador e
não mais dos fabricantes.

b.1. Principais sistemas


b.1.1. Alvenaria, concreto e argamassa curada

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PINTURA

Ambiente interno Ambiente externo


Procedimento Procedimento
Preparo de superfície Preparo de superfície
§ 1. Fundo * Pulverulência – fundo § 1. Fundo * Pulverulência – fundo
preparador de parede. preparador de parede.
* Correção Química – *Correção Química –
selador acrílico. selador acrílico.
* Absorção -selador PVA *Absorção - selador
ou selador acrílico PVA ou selador acrílico.
§ 2. Massa corrida PVA. § 2. Massa acrílica.
§ 3. Tinta de acabamento PVA. § 3. Tinta de acabamento PVA.

Observações:
- Sempre após a aplicação do fundo preparador de parede deve-se promover a quebra do
brilho – lixar com lixa d’água grana 400;
- Nunca aplicar massa corrida PVA em áreas externas ou com presença d’água;
- Observar cuidados com emassamento citadas nos itens a.2.1 e a.2.8;
- Filme de tinta só poderá ser submetido a ação (limpeza) após sua cura total
(aproximadamente 30 dias).
§ Sistema PVA acabamento liso, sem fundo uso interno (17.05.25)
Procedimento n° 1: É eliminado
Procedimento n° 2: Uso interno massa PVA
Procedimento n° 3 : Tinta de acabamento PVA
§ Sistema PVA acabamento liso, sem fundo uso interno e externo (17.05.26)
Procedimento n° 1: É eliminado
Procedimento n° 2: Massa acrílica
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA
§ Sistema PVA acabamento liso, sem fundo, com adição de regulador de brilho uso interno
(17.05.27)
Procedimento n° 1: É eliminado
Procedimento n° 2: Massa PVA
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA, adicionar na tinta 50%, de seu volume, de
regulador de brilho

662
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sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA

§ Sistema PVA acabamento natural, com fundo selador PVA (17.07.05)


Procedimento n° 1: Fundo selador plástico PVA
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA
§ Sistema PVA acabamento natural, com fundo preparador de parede (17.07.06)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA
§ Sistema PVA acabamento natural, com fundo selador PVA e regulador de brilho uso interno
(17.07.07)
Procedimento n° 1: Fundo selador plástico PVA
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA, adicionar na tinta 50%, de seu volume, de
regulador de brilho
§ Sistema PVA acabamento natural, com fundo preparador de parede e regulador de brilho uso
interno (17.07.08)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA, adicionar na tinta 50%, de seu volume,
regulador de brilho
§ Sistema PVA acabamento liso, com fundo selador PVA uso interno (17.07.09)
Procedimento n° 1: Fundo selador plástico PVA
Procedimento n° 2: Massa PVA (massa corrida) em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA
§ Sistema PVA acabamento liso, com fundo preparador de parede uso interno (17.07.10)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2: Massa PVA (massa corrida) em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA
§ Sistema PVA acabamento liso, com fundo selador PVA e regulador de brilho uso interno
(17.07.11)
Procedimento n° 1: Fundo selador plástico PVA
Procedimento n° 2: Aplicar massa PVA (massa corrida) em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA, adicionar na tinta, 50% de seu volume, de
regulador de brilho

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sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA

§ Sistema PVA acabamento liso, com fundo preparador de parede e regulador de brilho uso
interno (17.07.12)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2: Massa PVA (massa corrida) em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA, adicionar na tinta 50%, de seu volume,
de regulador de brilho
§ Sistema PVA acabamento liso, com fundo selador PVA e verniz acrílico a base d’água uso
interno (17.07.13)
Procedimento n° 1: Fundo selador plástico PVA
Procedimento n° 2: Massa PVA em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA, adicionar na tinta 50%, de seu volume, de
verniz acrílico a base d’água
§ Sistema PVA acabamento liso, com fundo preparador de parede e verniz acrílico a base
d’água uso interno (17.07.14)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2: Massa PVA (massa corrida) em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA, adicionar na tinta 50%, de seu volume,
verniz acrílico a base d’água
§ Sistema PVA acabamento natural, com fundo selador PVA e verniz acrílico a base d’água uso
interno (17.07.15)
Procedimento n° 1: Fundo selador plástico PVA
Procedimento n° 2: Eliminado
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA, adicionar na tinta 50%, de seu volume, de
verniz acrílico a base d’água
§ Sistema PVA acabamento natural, com fundo preparador de parede e verniz acrílico a base
d’água uso interno (17.07.16)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2 : É eliminado
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA, adicionar na tinta 50%, de seu volume, de
verniz acrílico a base d’água
§ Sistema PVA acabamento natural, com fundo selador acrílico (17.09.05)
Procedimento n° 1: Deverá ser adotado selador acrílico tanto na área interna quanto da
externa, observando os demais cuidados do item 17.07.05

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16
PINTURA

§ Sistema PVA acabamento natural, com fundo selador acrílico e com adição de regulador de
brilho uso interno (17.09.07)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA, adicionar na tinta 50%, de seu volume,
regulador de brilho
§ Sistema PVA acabamento liso, com fundo selador acrílico uso interno (17.09.09)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico
Procedimento n° 2: Massa PVA (massa corrida) em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA
§ Sistema PVA acabamento liso, com fundo selador acrílico uso externo (17.09.10)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico
Procedimento n° 2: Massa acrílica
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA
§ Sistema PVA acabamento liso, com fundo selador acrílico e regulador de brilho uso interno
(17.09.11)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico
Procedimento n° 2: Massa PVA (massa corrida) em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA, adicionar na tinta 50%, de seu volume,
regulador de brilho
§ Sistema PVA acabamento liso, com fundo selador acrílico e com adição de verniz acrílico (a
base d’água) uso interno (17.09.13)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico
Procedimento n° 2: Massa PVA (massa corrida) em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA adicionar na tinta 50%, de seu volume,
verniz acrílico a base d’água
§ Sistema PVA acabamento liso, com fundo selador acrílico e com adição de verniz acrílico (a
base d’água) uso externo (17.09.14)
Procedimento n° 1: Fundo: selador acrílico
Procedimento n° 2: Massa acrílica em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA, adicionar na tinta 50%, de seu volume,
verniz acrílico a base d’água

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16
PINTURA

§ Sistema PVA acabamento natural, com fundo selador acrílico e verniz acrílico a base d’água
uso externo (17.09.15)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico
Procedimento n° 2 Eliminado
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA, adicionar na tinta 50%, de seu volume, de
verniz acrílico a base d’água
§ Sistema acrílico acabamento fosco, natural, com fundo selador acrílico (17.15.02)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento acrílico fosco
§ Sistema acrílico acabamento fosco, natural, com fundo preparador (17.15.03)
Procedimento n° 1: Fundo preparador
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento acrílico fosco
§ Sistema acrílico acabamento fosco, liso, sem fundo (17.15.05)
Procedimento n° 1: É eliminado
Procedimento n° 2: Massa acrílica em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento acrílico fosco
§ Sistema acrílico acabamento fosco, liso, com fundo preparador de parede (17.15.07)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2: Massa acrílica em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento acrílico fosco
§ Sistema acrílico acabamento fosco, liso, com selador acrílico (17.15.09)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico
Procedimento n° 2: Massa acrílica em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento acrílico fosco
§ Sistema acrílico acabamento semi-brilho, natural, com selador acrílico (17.15.12)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento acrílico semi-brilho (acrílico 100% ou acrílico
modificado)

666
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA

§ Sistema acrílico acabamento semi-brilho, natural, com fundo preparador de parede (17.15.13)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento acrílico semi-brilho (acrílico 100% ou acrílico
modificado)
§ Sistema acrílico acabamento semi-brilho, liso, sem selador (17.15.15)
Procedimento n° 1: É eliminado
Procedimento n° 2: Massa acrílica em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento acrílico semi-brilho (acrílico 100% ou acrílico
modificado)
§ Sistema acrílico acabamento semi-brilho, liso, com selador (17.15.17)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico
Procedimento n° 2: Massa acrílica em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento acrílico semi-brilho (acrílico 100% ou acrílico
modificado)
§ Sistema acrílico acabamento semi – brilho, liso, com fundo preparador de parede (17.15.18)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2: Massa acrílica em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento acrílico semi-brilho (acrílico 100% ou acrílico
modificado)
§ Sistema acrílico acabamento texturizado (17.15.19)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento acrílico texturizada (acrílico 100% ou acrílico
modificado)
§ Sistema acrílico acabamento texturizado (17.15.21)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento acrílico texturizada (acrílico 100% ou acrílico
modificado)
• Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento acetinado, natural, com selador acrílico
(17.25.04)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico à base d’água

667
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA

Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Acabamento – tinta esmalte sintético acetinado
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento acetinado, natural, com fundo (17.25.05)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Acabamento – tinta esmalte sintético acetinado
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento acetinado, liso, com selador (17.25.15)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico a base d’água
Procedimento n° 2: Massa acrílica (em camadas finas)
Procedimento n° 3: Fundo branco
Procedimento n° 4: Acabamento – tinta esmalte sintético acetinado
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento acetinado, liso, com fundo (17.25.16)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2: Massa acrílica (em camadas finas)
Procedimento n° 3: Fundo branco
Procedimento nº 4: Acabamento – tinta esmalte sintético acetinado
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento alto-brilho, natural, com selador acrílico
(17.25.17)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico à base d’água
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Acabamento – tinta esmalte sintético alto-brilho
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento alto-brilho, natural, com fundo preparador
(17.25.18)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Acabamento – tinta esmalte sintético alto-brilho
§ Sistema Sintético (sistema alquídico) acabamento alto-brilho, liso, com selador (17.25.19)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico a base d’água
Procedimento n° 2: Massa acrílica (em camadas finas)
Procedimento n° 3: Fundo branco
Procedimento n° 4: Acabamento – tinta esmalte sintético alto-brilho

668
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA

§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento alto-brilho, liso, com fundo preparador
(17.25.20)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2: Massa acrílica (em camadas finas)
Procedimento n° 3: Fundo branco
Procedimento n° 4: Acabamento – tinta esmalte sintético alto-brilho
b.1.2. Superfícies de madeira com acabamento
Tinta de acabamento sintético ou alquídico

Interno Externo
Procedimento Procedimento
§ 1. Fundo branco § 1. Fundo branco
§ 2. Intermediário: massa § 2. Intermediário: massa
§ 3. Acabamento esmalte alquídico alto- § 3. Acabamento tinta esmalte alquídico alto-
brilho, esmalte alquídico acetinado ou brilho.
tinta óleo.
Observações:
- Em superfícies externas, sempre que possível, optar por produtos com brilho;
- Entre demãos observar o intervalo recomendado pelo FABRICANTE;
- Observar sempre a utilização de solvente recomendado pelo FABRICANTE, não sendo
permitido em hipótese nenhuma, mistura de produtos de várias fábricas;
- Entre demãos, em superfícies com brilho, adotar a quebra do brilho com lixa d’água 400 e
posterior limpeza antes da próxima demão.
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento acetinado, natural, com fundo (17.25.21),
esquadria de madeira
Procedimento n° 1: Fundo branco
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Acabamento interno preferencialmente – tinta esmalte sintético
acetinado

669
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA

§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento acetinado, natural, com fundo (17.25.22 /
17.25.23), peças e forro de madeira
Procedimento n° 1: Fundo branco
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Acabamento interno preferencialmente – tinta esmalte sintético
acetinado
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento acetinado, liso, com fundo (17.25.24)
esquadria de madeira
Procedimento n° 1: Fundo branco
Procedimento n° 2: Massa óleo (em camadas finas)
Procedimento n° 3: Acabamento interno preferencialmente – tinta esmalte sintético
acetinado
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento acetinado, liso, com fundo (17.25.25 /
(17.25.26) peças e forro de madeira
Procedimento n° 1: Fundo branco
Procedimento nº 2: Massa óleo (em camadas finas)
Procedimento nº 3: Acabamento interno preferencialmente – tinta esmalte sintético
acetinado
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento alto-brilho, natural, com fundo (17.25.27),
esquadria de madeira
Procedimento nº 1: Fundo branco
Procedimento nº 2: É eliminado
Procedimento nº 3: Acabamento interno e externo – tinta esmalte sintético alto-brilho
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento alto-brilho, natural, com fundo (17.25.28 /
17.25.29), peças e forro de madeira
Procedimento nº 1: Fundo branco
Procedimento nº 2: É eliminado
Procedimento nº 3: Acabamento interno e externo – tinta esmalte sintético alto-brilho
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento alto-brilho, liso, com fundo (17.25.30)
esquadria de madeira
Procedimento nº 1: Fundo branco
Procedimento nº 2: Massa óleo (em camadas finas)
Procedimento nº 3: Acabamento interno e externo – tinta esmalte sintético alto-brilho

670
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA

§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento alto-brilho, liso, com fundo (17.25.31 /
17.25.32) peças e forro de madeira
Procedimento nº 1: Fundo branco
Procedimento nº 2: Massa óleo (em camadas finas)
Procedimento nº 3: Acabamento interno e externo – tinta esmalte sintético alto-brilho
Acabamento com envernizamento

Interno Externo
Procedimento Procedimento
§ Preparo de superfície caso madeira § Preparo de superfície caso madeira resinosa,
resinosa, fundo adequado. fundo adequado.
§ 1 Fundo preservativo. § 1 Fundo preservativo.
§ 2. Acabamento verniz poliuretano fosco § 2. Acabamento verniz poliuretano aromático alto-
aromático, ou verniz poliuretano fosco brilho, ou verniz poliuretano alifático alto-brilho, ou
alifático, ou verniz poliuretano aromático verniz poliuretano aromático com filtro solar alto-
fosco com filtro solar, ou verniz poliuretano brilho, ou verniz poliuretano alifático com filtro
alifático fosco com filtro solar, ou verniz solar alto-brilho.
poliuretano aromático alto-brilho, ou verniz
poliuretano alifático alto-brilho, ou verniz
poliuretano aromático com filtro solar alto-
brilho, ou verniz poliuretano alifático com
filtro solar alto-brilho
Observações:
− Superfícies externas, sempre que possível, optar por produtos com brilho.
− Superfícies externas adotar, sempre que possível, filtro solar.
− Entre demãos, observar o intervalo recomendado pelo FABRICANTE.
− Observar sempre a utilização de solvente recomendado pelo FABRICANTE, evitando mistura
de produtos de várias fábricas.
− Entre demãos em superfícies com brilho, adotar a quebra do brilho com lixa d’água 400 e
posterior limpeza antes da próxima demão.
− Caso a madeira não seja resinosa, poderá ser eliminada a demão do verniz sintético plástico.
− Para alguns vernizes especiais deverá ser observada a especificação de preparo de superfície
e sistema de aplicação indicado pelo FABRICANTE.

671
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA

§ Sistema poliuretano aromático acabamento fosco, esquadria de madeira (17.41.05)


Procedimento nº 1: Interno e externo fundo – verniz sintético plástico
Procedimento nº 2: Verniz aromático fosco
§ Sistema poliuretano aromático acabamento alto-brilho, esquadria de madeira (17.41.06)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – verniz sintético plástico
Procedimento nº 2: Verniz aromático alto-brilho
§ Sistema poliuretano aromático acabamento fosco, sobre peças e forros de madeira (17.41.07 /
17.41.09)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – verniz sintético plástico
Procedimento nº 2: Verniz aromático fosco
§ Sistema poliuretano aromático acabamento alto-brilho, sobre peças e forros de madeira
(17.41.08 / 17.41.10)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – verniz sintético plástico
Procedimento nº 2: Verniz aromático alto-brilho
§ Sistema poliuretano alifático acabamento fosco, esquadrias de madeira (17.41.11)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – verniz sintético plástico
Procedimento nº 2: Verniz alifático fosco
§ Sistema poliuretano alifático acabamento alto-brilho, esquadrias de madeira (17.41.12)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – verniz sintético plástico
Procedimento nº 2: Verniz alifático alto-brilho
§ Sistema poliuretano alifático acabamento fosco, peças e forros de madeira (17.41.13 /
17.41.15)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – verniz sintético plástico
Procedimento nº 2: Verniz alifático fosco
§ Sistema poliuretano alifático acabamento alto-brilho, peças e forros de madeira (17.41.14 /
17.41.16)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – verniz sintético plástico
Procedimento nº 2: Verniz alifático alto-brilho
§ Sistema poliuretano aromático acabamento fosco com filtro solar, esquadria de madeira
(17.41.17)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – verniz sintético plástico
Procedimento nº 2: Verniz aromático fosco

672
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA

§ Sistema poliuretano aromático acabamento alto-brilho com filtro solar, esquadria de madeira
(17.41.18)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – verniz sintético plástico
Procedimento nº 2: Verniz Aromático alto-brilho
§ Sistema poliuretano aromático acabamento fosco com filtro solar, peças e forros de madeira
(17.41.19 / 17.41.21)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – verniz sintético plástico
Procedimento nº 2: Verniz aromático fosco
§ Sistema poliuretano aromático acabamento alto-brilho com filtro solar, peças e forros de
madeira (17.41.20 / 17.41.22)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – verniz sintético plástico
Procedimento nº 2: Verniz aromático alto-brilho
§ Sistema poliuretano alifático acabamento fosco com filtro solar, esquadria de madeira
(17.41.23)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – verniz sintético plástico
Procedimento nº 2: Verniz alifático fosco
§ Sistema poliuretano alifático acabamento alto-brilho com filtro solar, esquadria de madeira
(17.41.24)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – verniz sintético plástico
Procedimento nº 2: Verniz alifático alto-brilho

§ Sistema poliuretano alifático acabamento fosco com filtro solar, peças e forros de madeira
(17.41.25 / 17.41.27)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – verniz sintético plástico
Procedimento nº 2: Verniz alifático fosco
§ Sistema poliuretano alifático acabamento alto-brilho com filtro solar, peças e forros de madeira
(17.41.26 / 17.41.28)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – verniz sintético plástico
Procedimento nº 2: Verniz alifático alto-brilho
§ Sistema poliuretano aromático acabamento fosco, esquadria de madeira (17.42.05)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – fundo preservativo
Procedimento nº 2: Verniz aromático fosco

673
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA

§ Sistema poliuretano aromático acabamento alto-brilho, esquadria de madeira (17.42.06)


Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – fundo preservativo
Procedimento nº 2: Verniz aromático alto-brilho
§ Sistema poliuretano aromático acabamento fosco, sobre peças e forros de madeira (17.42.07 /
17.42.09)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – fundo preservativo
Procedimento nº 2: Verniz aromático fosco
§ Sistema poliuretano aromático acabamento alto-brilho, sobre peças e forros de madeira
(17.42.08 / 17.42.09)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – fundo preservativo
Procedimento nº 2: Verniz aromático alto-brilho
§ Sistema poliuretano alifático acabamento fosco, esquadrias de madeira (17.42.11)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – fundo preservativo
Procedimento nº 2: Verniz alifático fosco
§ Sistema poliuretano alifático acabamento alto-brilho, esquadrias de madeira (17.42.12)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – fundo preservativo
Procedimento nº 2: Verniz alifático alto-brilho
§ Sistema poliuretano alifático acabamento fosco, peças e forros de madeira (17.42.13 /
17.42.15)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – fundo preservativo
Procedimento nº 2: Verniz alifático fosco
§ Sistema poliuretano alifático acabamento alto-brilho, peças e forros de madeira (17.42.14 /
17.42.16)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – fundo preservativo
Procedimento nº 2: Verniz alifático alto-brilho
§ Sistema poliuretano aromático acabamento fosco com filtro solar, esquadria de madeira
(17.42.17)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – fundo preservativo
Procedimento nº 2: Verniz aromático fosco
§ Sistema poliuretano aromático acabamento alto-brilho com filtro solar, esquadria de madeira
(17.42.18)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – fundo preservativo
Procedimento nº 2: Verniz aromático alto-brilho

674
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA

§ Sistema poliuretano aromático acabamento fosco com filtro solar, peças e forros de madeira
(17.42.19 / 17.42.21)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – fundo preservativo
Procedimento nº 2: Verniz aromático fosco
§ Sistema poliuretano aromático acabamento alto-brilho com filtro solar, peças e forros de
madeira (17.42.20 / 17.42.22)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – fundo preservativo
Procedimento nº 2: Verniz aromático alto-brilho
§ Sistema poliuretano alifático acabamento fosco com filtro solar, esquadria de madeira
(17.42.23)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – fundo preservativo
Procedimento nº 2: Verniz alifático fosco
§ Sistema poliuretano alifático acabamento alto brilho com filtro solar, esquadria de madeira
(17.42.24)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – fundo preservativo
Procedimento nº 2: Verniz alifático alto brilho

§ Sistema poliuretano alifático acabamento fosco com filtro solar, peças e forros de madeira
(17.42.25 / 17.42.27)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – fundo preservativo
Procedimento nº 2: verniz alifático fosco

§ Sistema poliuretano alifático acabamento alto-brilho com filtro solar, peças e forros de madeira
(17.42.26 / 17.42.28)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – fundo preservativo
Procedimento nº 2: Verniz alifático alto-brilho

Acabamento com enceramento


§ Sistema de enceramento (17.43.05)
Procedimento nº 1: Interno limpeza
Procedimento nº 2: Aplicação de cera natural
Procedimento nº 3: Polimento manual ou mecânico

675
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA

b.1.3. Superfícies metálicas


Superfícies de ferro e aço

Interno Externo

Procedimento Procedimento

§ Preparo de superfície. § Preparo de superfície.

§ 1. Aplicação de fundo antioxidante. § 1. Aplicação de fundo antioxidante.

§ 2. Aplicar 2 (duas) ou mais demãos,do § 2. Aplicar 2 (duas) ou mais demãos do


sistema alquídico (esmalte), óleo. sistema alquídico (esmalte) alto-brilho.

Observações:
- Em superfície com alto índice de agressividade deverá ser adotado fundo antioxidante de alto
desempenho, e as camadas protetoras deverão ter espessura de películas compatíveis;
- Deverá ser adotado sempre que possível em superfícies externas, acabamento com brilho.
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento acetinado, natural, com fundo (17.25.33),
serralheira
Procedimento nº 1: Interno e externo - fundo antioxidante
Procedimento nº 2: É eliminado
Procedimento nº 3: Acabamento interno preferencialmente – tinta esmalte sintético
acetinado
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento acetinado, natural, com fundo (17.25.34 /
17.25.35), sobre peças e superfícies metálicas
Procedimento nº 1: Fundo antioxidante
Procedimento nº 2: É eliminado
Procedimento nº 3: Acabamento interno preferencialmente – tinta esmalte sintético
acetinado

676
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA

§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento natural, com fundo, sobre serralheira
(17.25.36)
Procedimento nº 1: Fundo antioxidante
Procedimento nº 2 : É eliminado
Procedimento nº 3: Acabamento interno e externo – tinta esmalte sintético alto-brilho
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento natural, com fundo, sobre peças e
superfícies metálicas (17.25.37 / 17.25.38)
Procedimento nº 1: Fundo antioxidante
Procedimento nº 2: É eliminado
Procedimento nº 3: Acabamento interno e externo – tinta esmalte sintético alto-brilho
Superfícies de metais galvanizados (17.37.00)
§ Sistema acrílico semi-brilho acabamento natural, com fundo, sobre peças e superfícies
metálicas galvanizadas (17.37.01)
Procedimento nº 1: Fundo aderente
Procedimento nº 2: É eliminado
Procedimento nº 3: Acabamento – tinta acrílica semi-brilho
§ Sistema esmalte alto-brilho (sistema alquídico) acabamento natural, com fundo, sobre peças e
superfícies metálicas galvanizadas (17.37.03)
Procedimento nº 1: Fundo aderente
Procedimento nº 2: É eliminado
Procedimento nº 3: Acabamento – tinta esmalte sintético alto-brilho
Superfícies de metais de alumínio (17.38.00)

§ Sistema acrílico semi-brilho acabamento natural, com fundo, sobre peças e superfícies
metálicas de alumínio (17.38.01)
Procedimento nº 1: Fundo aderente
Procedimento nº 2: É eliminado
Procedimento nº 3: Acabamento – tinta acrílica semi-brilho
§ Sistema esmalte alto-brilho (sistema alquídico) acabamento natural, com fundo, sobre peças e
superfícies metálicas de alumínio (17.38.03)
Procedimento nº 1: Fundo aderente
Procedimento nº 2: É eliminado
Procedimento nº 3: Acabamento – tinta esmalte sintético alto-brilho

677
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA

b.1.4. Superfícies de concreto aparente, pedras, alvenaria aparente, cerâmica

1 1
2

Procedimento

Com alteração do aspecto natural - Aumento no Sem alteração do aspecto natural


brilho
§ Preparo de superfície § Preparo de superfície
- Lixamento mecânico. - Lixamento mecânico.
- Estucamento com argamassa plástica de - Estucamento com argamassa
cimento branco estrutural com cimento Portland plástica de cimento branco estrutural com
comum cimento Portland comum
§ 1ª demão de verniz acrílico incolor ou fundo § Uma demão farta de hidrofugante
preparador de parede. (silicone líquido).
§ Quebrar o brilho lixando suavemente. (com
lixa d’água # 400)
§ 2ª demão de verniz acrílico incolor ou fundo
preparador de parede.

§ Preparo de superfície para tratamento de concreto aparente (Interno e externo) (17.44.01)


− Lixamento mecânico e remoção de pó;
− Aplicação de estucamento de argamassa (pasta) de cimento branco estrutural com cimento
Portland comum (as percentagens da composição da mistura serão estabelecidas na obra)
com desempenadeira de aço.
Observação:
− As percentagens da composição irão variar segundo a tonalidade do concreto existente na
obra. Portanto, concretos mais claros receberão maior porcentagem de cimento branco
estrutural, enquanto que concretos mais escuros por sua vez, receberão uma percentagem
maior de cimento Portland comum.
§ Sistema de hidrofugante silicone - sem alteração de aparência (Interno e externo) (17.44.02)
- Aplicação de uma demão farta de silicone líquido.

678
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA

§ Sistema de verniz acrílico incolor à base d’água - com alteração de aparência (Interno e
externo) (17.44.03)
- Aplicação de verniz acrílico incolor à base d’água;
- Quebra do brilho com lixa 400;
- Aplicação de verniz acrílico incolor a base d’água.
b.1.5. Superfícies de gesso

Ambiente interno Ambiente externo

2 1

Interno

§ Preparo de superfície.
§ 1. Fundo - * Fundo preparador de parede.
§ 2. Acabamento - Tinta de acabamento acrílico, PVA ou esmalte.

Observação:
- O filme de tinta só poderá ser submetido a ação (limpeza) após sua cura total (aprox. 30 dias).
§ Sistema de látex acrílico fosco (17.52.01)
Procedimento nº 1: Interno - aplicação de fundo preparador de parede e lixamento com
lixa 400;
Procedimento nº 2: Aplicação interna - látex acrílico fosco.
§ Sistema de látex acrílico semi-brilho – uso interno (17.52.02)
Procedimento nº 1: Aplicação de fundo preparador de parede e lixamento com
lixa 400;
Procedimento nº 2: Aplicação de látex acrílico semi-brilho.

679
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA

§ Sistema de látex PVA – uso interno (17.52.03)


Procedimento nº 1: Aplicação de fundo preparador de parede e lixamento com
lixa 400;
Procedimento nº 2: Aplicação de látex PVA.

§ Sistema de alquídico esmalte sintético alto-brilho – uso interno (17.52.05)


Procedimento nº 1: Aplicação de fundo preparador de parede e lixamento com
lixa 400;
Procedimento nº 2: Aplicação de sistema esmalte alto-brilho.
b.1.6. Superfícies de cimento amianto

Interno Externo
Procedimento Procedimento
§ Preparo de superfície. § Preparo de superfície.
§ 1. Fundo * Fundo preparador de parede. § 1. Fundo * Fundo preparador de parede.
§ 2. Duas a três demãos látex acrílico § 2. Duas a três demãos látex acrílico.

Observações:
- Observar o tratamento da superfície interna e externa.
- Em caso de coberturas em telhas deverá ser adotado sempre que possível, acabamento com
brilho na superfície externa.
§ Sistema de látex acrílico semi-brilho – uso interno e externo (17.53.01)
Procedimento nº 1: Aplicação de fundo preparador de parede e lixamento com lixa 400;
Procedimento nº 2: Aplicação de látex acrílico semi-brilho

680
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA

b.1.7. Superfícies de pisos - quadras, pátios e estacionamentos

Procedimento
Interno Externo
§ Preparo de superfície. § Preparo de superfície.
§ 1. Fundo conforme o preparo de § 1. Fundo conforme o preparo de
superfície. superfície.
§ 2. Aplicação de acabamento: látex acrílico § 2. Aplicação de acabamento: látex
para pisos 2 (duas) a 3 (três) demãos acrílico para pisos 2 (duas) a 3 (três)
demãos.
§ Sistema de látex acrílico - Demarcação de quadras – uso interno e externo (17.50.01)
Procedimento nº 1: Aplicação de fundo selador acrílico
Procedimento nº 2: Aplicação de látex acrílico
§ Sistema de borracha clorada - Demarcação de quadras – uso interno e externo (17.50.02)
Procedimento nº 1: Aplicação de fundo selador acrílico
Procedimento nº 2: Aplicação de tinta de borracha clorada
§ Pintura de quadra poliesportiva com sistema em látex acrílico – uso interno e externo
(17.50.10)
Procedimento nº 1: Aplicação de fundo selador acrílico
Procedimento nº 2: Aplicação de látex acrílico para pisos (preferencialmente com
pigmentos “Circulares”)
c. Observações finais
c.1. Pintura em ambientes externos:
- Evitar aplicações em dias de chuvosos;
- Evitar aplicação em substratos quentes, recomenda-se a temperatura entre 10º e 40ºC, com
a umidade relativa do ar inferior a 85%.

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c.2. Observações importantes sobre dados de produtos


c.2.1. Prazo de validade
- Base água: 2 anos a partir da data de fabricação;
- Base solvente: 3 anos a partir da data de fabricação.
Os produtos poderão ter estes prazos modificados pelos fabricantes.
Neste caso o prazo deverá ser indicado, de forma clara e objetiva
c.2.2. Identificação
Todos os produtos serão identificados, com código, lote e prazo de validade.
c.2.3. Informações contidas na embalagem
Deverão acompanhar o produto informações impressas na embalagem, indicando composição
básica, técnica de aplicação, armazenagem, transportes e cuidados com o manuseio.
c.2.4. Integridade do produto e embalagem
Todas as embalagens deverão se apresentar íntegras, fechadas, não violadas, etiquetadas com
informações preservadas e de fácil leitura.
c.2.5. Estabilidade dos produtos
Na abertura inicial de uma embalagem de tinta não poderá ser identificado:
• Excesso de sedimentação;
• Coagulação;
• Empedramento;
• Separação de pigmento;
• Genéreses ou formação de nata (filme), que não possa tornar-se homogênea através de
simples agitação manual. A tinta não pode apresentar odor pútrido, e nem exalar vapores
tóxicos.
c.2.6. Tempo de secagem
O intervalo entre demãos e o tempo de secagem de um filme de tinta deverá estar expresso em
sua embalagem e ser observado pelo aplicador.
c.3. Equipamentos para o serviço de pintura
Podemos dividir os equipamentos basicamente em três grupos:
c.3.1. Equipamentos de proteção individual
Deverão ser atendidas as prescrições da norma de segurança do trabalho contidas nas Normas
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho.
c.3.2. Equipamentos de proteção de áreas móveis e utensílios
• Fita crepe com remoção sem resíduos;

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• Sistema de dispensador manual;


• Filme plástico;
• Papel de proteção;
• Panos para limpeza;
• Lona para forração de piso (conforme especificação do FABRICANTE).
c.3.3. Equipamentos de aplicação
− Escova de aço, para escovação em superfícies;
− Lixas para uniformizar a superfície e criar ponto de aderência;
• Lixa para argamassa - grana 60 a 220;
• Lixa d’água para massa corrida PVA, acrílica – grana 220 a 600, óleo/esmalte;
• Lixa para madeira – grana 180 a 240;
• Lixa para ferro – grana 36 a 220;
• Lixas especiais;
• Lixa antiempastante para massa e madeira – grana 80 a 400;
• Blocos abrasivos e esponja abrasiva dupla face grana 120 a 400.
− Pincéis e trinchas para uso em sistemas a base solvente (alquídicas óleos vernizes);
− Rolos:
• Rolo de lã de carneiro ou lã sintética, usado para sistema a base de água (PVA Acrílica);
• Rolo de lã para epoxi, usado para sistemas de resina epoxi, podendo ser também
utilizado para base d’água. Recomenda-se umedecer o rolo ligeiramente com água, retirando o
excesso e deslizando-o na parede;
• Rolo de espuma, indicado para sistema a base de solvente;
• Rolo de textura, indicado para acabamento texturizado.
− Espátulas: indicada para o uso e remoção de tintas, em pequenas áreas;
− Desempenadeira de aço: usada para a aplicação de massa em grandes áreas;
− Bandeja: para acondicionar a tinta durante a aplicação facilitando a transferência de tinta para
a ferramenta;
− Revólver ou pistola de pintura: para tintas a base de solvente, sendo o mais utilizado, o de
calibragem entre 2,2 a 2,8 Kgf/cm²;
− Sistema “air less”: pintura a base d’água e base solvente. Consiste em um sistema de
pressão, com pistola e recipiente central de tinta. Utilizado para grandes áreas de difícil
acesso.

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16.1.4. Fiscalização
a. As cores deverão obedecer aquelas estabelecidas no projeto de arquitetura. Quando não
estiver especificada, caberá ser solicitada junto a FISCALIZAÇÃO em tempo hábil, afim de
evitar atrasos na execução dos serviços.
b. A FISCALIZAÇÃO deverá exigir da CONTRATADA providências no sentido de proteção
adequada de pisos e paredes, quando assim for necessário.
c. A FISCALIZAÇÃO deverá exigir da CONTRATADA os retoques necessários, para que as
superfícies apresentem uniformidade de cores e brilho, após o termino de todos os serviços de
pintura.
d. A FISCALIZAÇÃO exigirá cuidado especial para evitar escorrimento, salpicos ou manchas nas
peças e superfícies de acabamento.
e. A FISCALIZAÇÃO não permitirá a aplicação de pintura de acabamento em superfícies
irregulares, com fissuras, com “brocas” e sujeiras de qualquer natureza.
f. Os serviços de pintura sobre revestimentos de paredes e ou forros e em argamassa, não
poderão ser iniciados sem que tenha transcorrido o período de cura inicial(30 dias).
g. Na esquadrias deverá ser fiscalizado o serviço de pintura em todas as bordas, inclusive nas
inferiores e superiores,
h. A execução da última demão de pintura dos rodapés e esquadrias de madeira ( inclusive
baguetes de fixação de vidros), apenas poderá ser liberada após completada a execução e
rejuntamento dos pisos dos cômodos da edificação em que se localizam (inclusive raspagem e
calafetação, onde for o caso.
i. A fiscalização exigirá a apresentação de laudos técnicos, fornecidos pelo fabricante, atestando
a qualidade do material a ser utilizado, em respeito às especificações e ensaios definidos
pelas normas técnicas pertinentes e que atendam ao desempenho pré-estabelecido ao uso da
unidade a ser pintada.

16.1.5. Critério de levantamento, medição e pagamento


a. Pintura sobre reboco ou concreto (parede, pisos e tetos)
a.1. Levantamento
Será efetuado em m², pela área a ser pintada e emassada, quando for o caso. Conforme o
sistema de pintura adotado as áreas serão levantadas separadamente, deduzindo-se, para vãos
acima de 2,00 m², apenas o que exceder esse valor. Os vãos com área até 2,00 m², não serão
descontados, nem serão computadas as respectivas espalas. Este critério, compensa o trabalho
de recorte e requadração dos vãos.
a.2. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
a.3. Pagamento
a.3.1. Pintura exclusive emassamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra necessária
para a preparação da superfície (lixamento e limpeza), aplicação de fundos, quando for o caso, e

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aplicação da tinta de acabamento, bem como o fornecimento de todos os materiais e ferramentas


necessárias à execução do serviço. O número de demãos será o necessário para um
recobrimento perfeito.
O pagamento será efetuado da seguinte forma:
- 20% do valor do serviço será liberado após completado o serviço de preparação da superfície,
limpeza e aplicação do fundo, quando for o caso;
- 80% do valor do serviço será liberado após concluído o serviço de aplicação do acabamento,
incluindo os retoques necessários e cura do filme.
a.3.2. Pintura inclusive emassamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra necessária
para a preparação da superfície (lixamento e limpeza) aplicação de fundos, quando for o caso,
aplicação da massa especificada e aplicação da tinta de acabamento, bem como o fornecimento
de todos os materiais e ferramentas necessárias à execução do serviço. O número de demãos de
massa corrida e da tinta de acabamento será o necessário para um acabamento liso e
recobrimento perfeito.
O pagamento será efetuado da seguinte forma:
- 40% do valor do serviço será liberado após completado o serviço de preparação da superfície,
emassamento e limpeza das respectivas etapas;
- 60% do valor do serviço será liberado após concluído o serviço de aplicação do fundo (no
caso de pintura esmalte) e aplicação da tinta de acabamento, incluindo todos os retoques e
cura do filme.
b. Pintura sobre esquadrias de madeira (portas, janelas, guarda corpo fechado e portões)
b.1. Levantamento
Será efetuado em m² multiplicando-se a área da folha de porta ou janela por três (3),
contemplando desta forma a pintura de folha, marco e alizar, quando a folha ou marco forem
pintados separadamente. O levantamento da folha será efetuado multiplicando-se a área da
mesma por dois (2) e o do marco com alizares, multiplicando-se a área da folha por um (1). O
guarda-corpo fechado e os portões serão levantados como folha de porta (sem marco). O
levantamento será realizado nível por nível, separando-se as esquadrias por tipo.
b.2. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
b.3. Pagamento
b.3.1. Pintura sobre esquadrias de madeira sem aplicação de massa / envernizamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra necessária
para a preparação da superfície, lixamento, limpeza, aplicação de fundo preservativo, fundo p/
madeiras resinosas, ou fundo branco, de acordo com o caso, e aplicação da tinta ou verniz de
acabamento, conforme a descrição do serviço especificado, bem como todos os materiais e
ferramentas necessárias à execução dos serviços.

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O pagamento será efetuado da seguinte forma:


- 20% do valor será liberado após concluído o serviço de preparação da superfície, lixamento,
limpeza, aplicação de fundo;
- 80% do valor do serviço será liberado após concluída a aplicação da tinta de acabamento em
duas (2) demãos ou verniz de acabamento e todos os retoques necessários à execução dos
serviços.
b.3.2. Pintura sobre esquadrias de madeira com aplicação de massa
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra necessária
para a preparação da superfície, lixamento, limpeza, aplicação de fundo, aplicação da massa a
óleo, e aplicação da tinta de acabamento especificada, bem como todos os materiais e
ferramentas necessárias à execução do serviço. O número de demãos de massa corrida e da tinta
de acabamento será o necessário para um acabamento liso e recobrimento perfeito.
O pagamento será efetuado da seguinte forma:
- 30% do valor do serviço será liberado após concluído o serviço de preparação da superfície,
emassamento, lixamento e limpeza;
- 70% do valor do serviço será liberado após concluída a aplicação da tinta de acabamento com
todos os retoques necessários e cura do filme.
c. Pinturas sobre peças de madeira (corrimão, guarda corpo)
c.1. Levantamento
Será efetuado em m² considerando-se a área superficial da peça, ou seja, multiplicando-se o
perímetro da seção da peça, pelo seu comprimento. Este critério é válido para seções circulares e
retangulares. O levantamento será realizado nível por nível, separando-se as peças por tipo.
c.2. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
c.3. Pagamento
c.3.1. Pintura sobre peças de madeira sem aplicação de massa / envernizamento
Será adotado o mesmo critério do item b.3.1.
c.3.2. Pintura sobre peças de madeira com aplicação de massa
Será adotado o mesmo critério do item b.3.2.

d. Pintura sobre superfícies de madeira (todas as superfícies planas não incluídas no item
de esquadrias de madeira, tais como: forros, painéis, etc.)
d.1. Levantamento
Será efetuado em m² pelas áreas a serem pintadas. O levantamento será realizado nível por nível,
separando-se as peças por tipo.

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d.2. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
d.3. Pagamento
d.3.1. Pintura sobre superfícies de madeira sem aplicação de massa - Envernizamento
Será adotado o mesmo critério do item b.3.1.
d.3.2. Pintura sobre superfícies de madeira com aplicação de massa
Será adotado o mesmo critério do item b.3.2.
e. Pintura sobre esquadrias metálicas (portas, janelas, grades, guarda-corpo fechado,
portões, gradis e caixas metálicas)
e.1. Levantamento
Será efetuado em m² multiplicando-se a área da folha de porta ou janela por dois (2),
contemplando desta forma, a pintura dos dois lados da folha. O guarda-corpo fechado, os portões,
as grades e os gradis serão levantados como folha de porta. As caixas metálicas serão levantadas
multiplicando-se a área da tampa por três (3), contemplando desta forma a pintura da folha de
tampa por dentro e por fora, todo o interior da caixa e eventuais inscrições que sejam necessárias.
O levantamento será realizado nível por nível, separando-se as esquadrias por tipo.
e.2. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
e.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra necessária
para a preparação da superfície, aplicação do fundo antioxidante ou aderente, aplicação da tinta
de acabamento especificada, bem como o fornecimento de todos os materiais e ferramentas
necessárias à execução do serviço. O número de demãos da tinta de acabamento será o
necessário para um recobrimento perfeito.
O pagamento será efetuado da seguinte forma:
- 20% do valor total será pago após concluído o serviço de preparação da superfície, com a
eliminação de pontos oxidados, lixamento, limpeza;
- 80% do valor total será pago após concluída a aplicação do fundo antioxidante e da tinta de
acabamento.

f. Pintura sobre peças metálicas (corrimão, guarda-corpo tubular, tubos de alambrado,


tubos de equipamentos esportivos)
f.1. Levantamento
Será efetuado em m² considerando-se a área superficial da peça, ou seja, multiplicando-se o
perímetro da seção da peça pelo seu comprimento. Este critério é valido para seções circulares e
retangulares. O levantamento será realizado nível por nível, separando-se as peças por tipo.

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f.2. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
f.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra necessária
para a preparação da superfície, aplicação do fundo antioxidante ou aderente, aplicação da tinta
de acabamento especificada, bem como o fornecimento de todos os materiais e ferramentas
necessárias à execução do serviço. O número de demãos da tinta de acabamento será o
necessário para um recobrimento perfeito.
O pagamento será efetuado da seguinte forma:
- 20% do valor total será pago após concluído o serviço de preparação da superfície, com a
eliminação de pontos oxidados, lixamento, limpeza;
- 80% do valor total será pago após concluída a aplicação do fundo antioxidante e da tinta de
acabamento.

g. Pintura sobre superfície metálicas (todos as superfícies planas não incluídas no item de
esquadrias metálicas, tais como: forros, painéis, etc.)
g.1. Levantamento
Será efetuado em m² considerando-se a área das superfícies a serem pintadas. O levantamento
será efetuado nível por nível, separando-se as peças por tipo.
g.2. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
g.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra necessária
para a preparação da superfície, aplicação do fundo antioxidante ou aderente, aplicação da tinta
de acabamento especificada, bem como o fornecimento de todos os materiais e ferramentas
necessárias à execução do serviço. O número de demãos da tinta de acabamento será o
necessário para um recobrimento perfeito.
O pagamento será efetuado da seguinte forma:
- 20% do valor total será pago após concluído o serviço de preparação da superfície, com a
eliminação de pontos oxidados, lixamento, limpeza;
- 80% do valor total será pago após concluído a aplicação do fundo antioxidante e da tinta de
acabamento.
h. Enceramento
h.1. Levantamento
Será realizado em m², considerando-se a área das superfícies a serem enceradas.

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h.2. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
h.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra necessária
para a preparação da superfície, aplicação de cera, polimento e fornecimento de todos os
materiais e ferramentas necessárias à execução do serviço.
O pagamento será efetuado após a conclusão do serviço e limpeza geral.
i. Tratamento
i.1. Levantamento
Será realizado em m² considerando-se as áreas das superfícies de concreto a serem tratadas. O
serviço de estucamento e polimento, será levantado separadamente do serviço de aplicação de
silicone ou verniz.
i.2. Medição
Será realizada em m² considerando-se as áreas das superfícies efetivamente tratadas, medindo-
se separadamente o serviço de polimento, do serviço de aplicação de silicone ou verniz.
i.3. Pagamento
i.3.1. Polimento e estucamento de concreto aparente
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra necessária
para a preparação da superfície, estucamento, polimento e fornecimento de todos os materiais e
ferramentas necessárias à execução do serviço.
O pagamento será efetuado após a conclusão e limpeza geral.
i.3.2. Aplicação de silicone ou verniz
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra, materiais e
ferramentas necessárias à execução do serviço.
j. Pintura de quadras, pátios e estacionamento
j.1. Pintura de demarcação
j.1.1. Levantamento
Será realizado por metro linear (m) de demarcação, em função de cada tipo de modalidade
esportiva, de acordo com os parâmetros, citados no capítulo 17 – “Serviços Diversos”, item
“Equipamentos esportivos” e de acordo com eventuais alterações específicas de cada projeto.
j.1.2. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
j.1.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra necessária

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para a preparação da superfície, aplicação de fundo adequado, aplicação da tinta de acabamento,


e fornecimento de todos os materiais e ferramentas necessárias à execução do serviço.
j.2. Pintura de quadra
j.2.1. Levantamento
Será realizado em m² pelas áreas das superfícies da quadra a ser pintada.
j.2.2. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
j.2.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra necessária
para a preparação da superfície, aplicação de fundo adequado, aplicação da tinta de acabamento,
e fornecimento de todos os materiais e ferramentas necessárias à execução do serviço.

k. Pintura de superfícies de gesso – Forro e argamassa


k.1. Levantamento
Será efetuado em m², pela área a ser pintada. Conforme o sistema de pintura adotado, as áreas
serão levantadas separadamente, deduzindo-se, para vãos acima de 2,00 m², apenas o que
exceder esse valor. Os vãos com área até 2,00 m², não serão descontados, nem serão
computadas as respectivas espalas. Este critério compensa o trabalho de recorte e requadração
dos vãos.
k.2. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
k.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra necessária
para a preparação da superfície, aplicação de fundo preparador, aplicação da tinta de acabamento
e fornecimento de todos os materiais e ferramentas necessárias à execução do serviço.
l. Pintura de superfícies de cimento amianto
l.1. Levantamento
Será realizado em m² pelas áreas das superfícies a serem pintadas.
l.2. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
l.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra necessária
para a preparação da superfície, aplicação de fundo preparador, aplicação da tinta de acabamento
e fornecimento de todos os materiais e ferramentas necessárias à execução do serviço.

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16.1.6. Referência de itens abrangentes


Este item abrange os seguintes serviços da Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP e
respectivos códigos numéricos:
17.05.00 Pintura látex PVA exclusive selador
17.05.25 Inclusive emassamento uso interno
17.05.26 Inclusive emassamento uso externo
17.05.27 Inclusive emassamento 50% regulador de brilho na última demão uso interno
17.07.00 Pintura látex PVA, inclusive selador PVA ou fundo preparador de parede
17.07.05 Exclusive emassamento com selador PVA
17.07.06 Exclusive emassamento com fundo preparador de parede
17.07.07 Exclusive emassamento com selador PVA e 50% regulador de brilho na última
demão uso interno
17.07.08 Excl. emassamento c/ fundo preparador de parede e 50% regulador de brilho
na última demão uso interno
17.07.09 Inclusive emassamento com selador PVA
17.07.10 Inclusive emassamento com fundo preparador de parede
17.07.11 Inclusive emassamento com selador PVA e 50% regulador de brilho na última
demão uso interno
17.07.12 Inclusive emassamento com fundo preparador de parede e 50% regulador de
brilho na última demão uso interno
17.07.13 Inclusive emassamento com selador PVA e 50% verniz acrílico a base d’água
na última demão
17.07.14 Inclusive emassamento fundo preparador de parede e 50% verniz acrílico a
base d’água na última demão
17.07.15 Exclusive emassamento com selador PVA e 50% verniz acrílico a base d’água
na última demão
17.07.16 Exclusive emassamento fundo preparador de parede e 50% verniz acrílico a
base d’água na última demão

17.09.00 Pintura látex PVA, inclusive selador acrílico


17.09.05 Exclusive emassamento
17.09.07 Exclusive emassamento 50% regulador de brilho na última demão
17.09.09 Inclusive emassamento com massa PVA interno
17.09.10 Inclusive emassamento com massa acrílica uso externo
17.09.11 Inclusive emassamento com massa PVA e 50% regulador de brilho na última
demão uso interno

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17.09.13 Inclusive emassamento com massa PVA e 50% verniz acrílico a base d’água
na última demão uso interno
17.09.14 Inclusive emassamento com massa acrílica e 50% verniz acrílico a base
d’água na última demão uso externo
17.09.15 Exclusive emassamento com selador acrílico e 50% verniz acrílico a base
d’água na última demão

17.15.00 Pintura acrílica


17.15.02 Fosca, sem massa, em reboco com selador acrílico
17.15.04 Fosca, sem massa, em reboco com fundo preparador de parede
17.15.05 Fosca, com massa acrílica, em reboco sem selador
17.15.07 Fosca, com massa acrílica, em reboco com fundo preparador de parede
17.15.09 Fosca, com massa acrílica, em reboco com selador acrílico
17.15.12 Semi-brilho, sem massa, em reboco com selador acrílico
17.15.13 Semi-brilho, sem massa, em reboco com fundo preparador
17.15.15 Semi-brilho, com massa acrílica, em reboco sem selador
17.15.17 Semi-brilho, com massa acrílica, em reboco com selador acrílico
17.15.18 Semi-brilho, com massa acrílica, em reboco com fundo preparador de parede
17.15.19 Semi-brilho acabamento texturizado com selador acrílico
17.15.21 Semi-brilho acabamento texturizado com fundo preparador de parede

17.25.00 Pintura esmalte sintético


17.25.04 Acetinado, sem massa, em reboco ou concreto com selador acrílico
17.25.05 Acetinado, sem massa, sobre reboco ou concreto com fundo preparador
17.25.15 Acetinado, com massa acrílica sobre reboco/concreto com selador acrílico
17.25.16 Acetinado, com massa acrílica sobre reboco/concreto com fundo preparador
17.25.17 Alto-brilho, sem massa, em reboco ou concreto com selador acrílico
17.25.18 Alto-brilho, sem massa, sobre reboco ou concreto com fundo preparador
17.25.19 Alto-brilho, com massa acrílica sobre reboco/concreto com selador acrílico
17.25.20 Alto-brilho, com massa acrílica sobre reboco/concreto com fundo preparador
17.25.21 Acetinado, sem massa, com fundo branco sobre esquadria de madeira
17.25.22 Acetinado, sem massa, com fundo branco sobre peças de madeira
17.25.23 Acetinado, sem massa, com fundo branco sobre superfície de madeira

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17.25.24 Acetinado, com massa a óleo e fundo branco sobre esquadria madeira
17.25.25 Acetinado, com massa óleo e fundo branco sobre peças de madeira
17.25.26 Acetinado, com massa óleo fundo branco sobre superfície de madeira
17.25.27 Alto-brilho, sem massa, com fundo branco sobre esquadria de madeira
17.25.28 Alto-brilho, sem massa, com fundo branco sobre peças de madeira
17.25.29 Alto-brilho, sem massa, com fundo branco sobre superfície de madeira
17.25.30 Alto-brilho, com massa a óleo e fundo sobre esquadria madeira
17.25.31 Alto-brilho, com massa a óleo e fundo branco sobre peças de madeira
17.25.32 Alto-brilho, com massa a óleo e fundo branco sobre superfície de madeira
17.25.33 Acetinado, acabamento natural c/ fundo antioxidante sobre serralheria
17.25.34 Acetinado, acabamento natural c/ fundo antioxidante sobre peças metálicas
17.25.35 Acetinado, acabamento natural com fundo antioxidante sobre sup. metálicas
17.25.36 Alto-brilho, acabamento natural com fundo antioxidante sobre serralheria
17.25.37 Alto-brilho, acabamento natural com fundo antioxidante sobre peças metálicas
17.25.38 Alto-brilho, acabamento natural com fundo antioxidante sobre sup. metálicas

17.37.00 Sistema para superfícies galvanizadas


17.37.01 Acabamento natural com fundo, sistema acrílico
17.37.03 Acabamento natural com fundo, sistemas esmalte

17.38.00 Sistema para superfícies em alumínio


17.38.01 Acabamento Natural com fundo, sistemas Acrílico
17.38.03 Acabamento Natural com fundo, sistemas Esmalte
17.41.00 Envernizamento poliuretano mono componente madeira resinosa
17.41.05 Poliuretano aromático fosco sobre esquadria de madeira
17.41.06 Poliuretano aromático alto-brilho sobre esquadria de madeira
17.41.07 Poliuretano aromático fosco sobre , peças de madeira
17.41.08 Poliuretano aromático alto-brilho sobre peças de madeira
17.41.09 Poliuretano aromático fosco sobre , forros de madeira
17.41.10 Poliuretano aromático alto-brilho sobre forros de madeira
17.41.11 Poliuretano alifático fosco sobre esquadria de madeira
17.41.12 Poliuretano alifático alto-brilho sobre esquadria de madeira

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17.41.13 Poliuretano alifático fosco sobre , peças de madeira


17.41.14 Poliuretano alifático alto-brilho sobre peças de madeira
17.41.15 Poliuretano alifático fosco sobre , forros de madeira
17.41.16 Poliuretano alifático alto-brilho sobre forros de madeira
17.41.17 Poliuretano aromático fosco com filtro solar sobre esquadria de madeira
17.41.18 Poliuretano aromático alto-brilho com filtro solar sobre esquadria de madeira
17.41.19 Poliuretano aromático fosco com filtro solar sobre peças de madeira
17.41.20 Poliuretano aromático alto-brilho com filtro solar sobre peças de madeira
17.41.21 Poliuretano aromático fosco com filtro solar sobre forros de madeira
17.41.22 Poliuretano aromático alto-brilho com filtro solar sobre forros de madeira
17.41.23 Poliuretano alifático fosco com filtro solar sobre esquadria de madeira
17.41.24 Poliuretano alifático alto-brilho com filtro solar sobre esquadria de madeira
17.41.25 Poliuretano alifático fosco com filtro solar sobre peças de madeira
17.41.26 Poliuretano alifático alto-brilho com filtro solar sobre peças de madeira
17.41.27 Poliuretano alifático fosco com filtro solar sobre forros de madeira
17.41.28 Poliuretano alifático alto-brilho com filtro solar sobre forros de madeira

17.42.00 Envernizamento poliuretano mono componente madeira não resinosa


17.42.05 Poliuretano aromático fosco sobre esquadria de madeira
17.42.06 Poliuretano aromático alto-brilho sobre esquadria de madeira
17.42.07 Poliuretano aromático fosco sobre , peças de madeira
17.42.08 Poliuretano aromático alto-brilho sobre peças de madeira
17.42.09 Poliuretano aromático fosco sobre , forros de madeira
17.42.10 Poliuretano aromático alto-brilho sobre forros de madeira
17.42.11 Poliuretano alifático fosco sobre esquadria de madeira
17.42.12 Poliuretano alifático alto-brilho sobre esquadria de madeira
17.42.13 Poliuretano alifático fosco sobre , peças de madeira
17.42.14 Poliuretano alifático alto-brilho sobre peças de madeira
17.42.15 Poliuretano alifático fosco sobre , forros de madeira
17.42.16 Poliuretano alifático alto-brilho sobre forros de madeira
17.42.17 Poliuretano aromático fosco com filtro solar sobre esquadria de madeira
17.42.18 Poliuretano aromático alto-brilho com filtro solar sobre esquadria de madeira

694
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA

17.42.19 Poliuretano aromático fosco com filtro solar sobre peças de madeira
17.42.20 Poliuretano aromático alto-brilho com filtro solar sobre peças de madeira
17.42.21 Poliuretano aromático fosco com filtro solar sobre forros de madeira
17.42.22 Poliuretano aromático alto-brilho com filtro solar sobre forros de madeira
17.42.23 Poliuretano alifático fosco com filtro solar sobre esquadria de madeira
17.42.24 Poliuretano alifático alto-brilho com filtro solar sobre esquadria de madeira
17.42.25 Poliuretano alifático fosco com filtro solar sobre peças de madeira
17.42.26 Poliuretano alifático alto-brilho com filtro solar sobre peças de madeira
17.42.27 Poliuretano alifático fosco com filtro solar sobre forros de madeira
17.42.28 Poliuretano alifático alto-brilho com filtro solar sobre forros de madeira

17.43.00 Enceramento
17.43.05 Enceramento

17.44.00 Tratamento
17.44.01 Polimento inclusive estucamento de concreto aparente
17.44.02 Silicone sobre alvenaria, pedra ou cerâmica
17.44.03 Verniz acrílico sobre concreto aparente a 2 demãos

17.50.00 Pintura de quadras, pátios e estacionamento


17.50.01 Pintura de demarcação de quadras sistema acrílico
17.50.02 Pintura de demarcação de quadras sistema borracha clorada
17.50.10 Pintura de quadra com látex acrílico

17.52.00 Pintura em superfícies de gesso - forro e argamassa


17.52.01 Acabamento liso com fundo preparador e sistema acrílico fosco
17.52.02 Acabamento liso com fundo preparador e sistema acrílico semi-brilho
17.52.03 Acabamento liso com fundo preparador e sistema PVA
17.52.05 Acabamento liso com fundo preparador e sistema esmalte alto-brilho

17.53.00 Pintura em superfície de cimento amianto


17.53.01 Acabamento natural, com fundo preparador e sistema acrílico acetinado

695
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA

16.1.7. Bibliografia
1. NBR-11702 – Tintas para edificações não industriais;
2. NBR-13245 – Execução de pinturas em edificações não industriais;
3. NBR-7346 – Limpeza de superfícies de aço com ferramentas manuais;
4. NBR-7348 – Limpeza de superfícies de aço com jato abrasivo;
5. NBR-6312 – Inspeção visual de embalagens contendo tintas, vernizes e produtos afins;
6. NBR-11297 – Execução de sistema de pintura para estruturas e equipamentos de aço-
carbono zincado.
7. NBR-5840 - Exame prévio e preparação para ensaios de amostras de tintas e vernizes;
8. NBR- 10546 - Preparação de corpos de prova para ensaios de tinta;
9. NBR- 13006 - Pintura de corpos de prova para ensaios de tintas;
10. NBR- 13699 - Sinalização viária – Tinta à base de resina acrílica emulsionada em água –
Requisitos e métodos para ensaios;
11. NBR- 5804 - Pigmento – Ensaio de poder de coberto;
12. NBR- 5803 - Pigmento - Ensaio de poder de cobertura;
13. NBR- 7351 - Tintas – Resistência à umidade relativa de 100%.

696
%
SERVIÇOS
DIVERSOS
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

17. SERVIÇOS DIVERSOS

17.1. EQUIPAMENTOS ESPORTIVOS

17.1.1. Objetivo

Esta determinação do Caderno de Encargos, objetiva descrever e especificar todos os materiais e


métodos construtivos relacionados com equipamentos esportivos padronizados pela PBH.

17.1.2. Conceituação

Entende-se como equipamentos esportivos, todos os acessórios a serem utilizados nas quadras
poliesportivas.

17.1.3. Metodologia de execução

a. Materiais e especificações

Os equipamentos deverão atender a normalização e regras das associações esportivas


específicas de cada caso.

As especificações exigidas para os equipamentos esportivos, são as seguintes:

a.1. Trave de futebol de salão (18.02.05)

Será confeccionada em aço galvanizado, diâmetro 76 mm, vão interno 3,00 m x 2,00 m; os tubos
serão pintados conforme prescrições do capítulo 16 - “Pintura” após base especial para evitar
corrosão; as traves serão instaladas em sistema removível, introduzindo os postes verticais em
aberturas no piso (Figura 1).

a.2. Trave de futebol de campo (18.02.08)

Será confeccionada em aço galvanizado, diâmetro 100 mm, vão interno 7,32 m x 2,44 m; os tubos
serão pintados após base especial para evitar corrosão; os postes verticais serão fixados em
sapata concretada de 0,80 m de profundidade e 0,30 m de diâmetro (Figura 2).

a.3. Rede de vôlei (18.02.11 / 18.02.13)

Terá 10,00m de comprimento e 0,90m de altura, com mastros em aço galvanizado, diâmetro
76mm e altura de 2,43m, sendo que um dos mastros deverá conter pedestal para o juiz. Os tubos
deverão ser pintados após base especial para evitar corrosão; os postes serão introduzidos em
aberturas no piso, possibilitando a remoção dos mesmos (Figura 3).

699
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

Figura 1 – Trave de futebol de salão

Figura 2 – Trave de futebol de campo

700
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

Figura 3 – Rede de vôlei

a.4. Rede de peteca (18.02.17)

Terá 8,00 m de comprimento e 0,60 m de altura, com mastros em aço galvanizado, diâmetro
76mm, altura 2,43 m. Os tubos deverão ser pintados após base especial para evitar corrosão. Os
postes serão introduzidos em aberturas no piso, possibilitando a remoção dos mesmos (Figura 4).

Figura 4 – Rede de peteca

701
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

a.5. Tabela de basquete (18.02.23)


Destina-se a sustentar a cesta do jogo, devendo apresentar as dimensões de 180 cm de
comprimento por 120 cm de altura, e ter seu centro geométrico posicionado a 328 cm do piso
acabado. A tabela é fixada ao poste de sustentação, o qual é preso ao suporte de piso (Figura 5).

Figura 5 a - Vista do conjunto de basquete

Figura 5b – Tabela de basquete – Elevação frontal

702
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

Figura 5 c - Tabela de basquete – Elevação posterior

Figura 5 d – Aro para cesta de basquete

Figura 5 – Vista geral tabela de basquete

703
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

a.6. Demarcações de quadras poliesportivas (18.02.25)

As quadras poliesportivas deverão ser demarcadas para a realização das seguintes modalidades
esportivas: basquetebol, voleibol, handebol e futsal.

Em todas as marcações serão utilizadas as pinturas referenciadas nas Figuras 6 e 7, conforme


prescrições do capítulo 16 -“Pintura”.

Para as linhas inerentes a cada modalidade, será utilizada a seguinte padronização de cores, a
saber:

- Voleibol: pintura na cor branca;

- Basquetebol: pintura na cor amarela;

- Futsal: pintura na cor preta;

- Handebol: pintura na cor vermelha.

Figura 6a

704
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

Figura 6 b

Figura 6 – Demarcação das modalidades: basquetebol e futsal

705
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

Figura 7 – Demarcação das modalidades: handebol e voleibol

706
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

Em relação às dimensões mínimas previstas para as demarcações das diversas modalidades,


recomenda-se observar:
- Futsal: largura mínima de 15 metros e máxima de 17 metros. Comprimento mínimo de 25
metros e máximo inferior a 30 metros;
- Basquetebol: largura mínima de 15 metros e máxima de 17 metros. Comprimento mínimo de
25 metros e máximo inferior a 30 metros;
- Voleibol: largura de 9 metros comprimento de 18 metros;
- Handebol: largura mínima de 15 metros e largura máxima de 17 metros. Comprimento mínimo
de 25 metros e máximo inferior a 30 metros;
- Peteca: largura de 7,55 metros comprimento de 15 metros;

17.1.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento


a. Traves de futebol / Tabela de basquete
a.1. Levantamento
Será executado por unidade a ser instalada, de acordo com o projeto.
a.2. Medição
O serviço será medido por unidade efetivamente instalada.
a.3. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra, materiais,
ferramentas e acessórios necessários à instalação dos equipamentos, inclusive sapata de
concreto.
b. Conjuntos de voleibol e peteca
b.1 Levantamento
O serviço será levantado por conjunto a ser instalado de acordo com o projeto.
b.2. Medição
O serviço será medido por conjunto efetivamente instalado.
b.3. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, contemplando toda a mão de obra, materiais,
ferramentas e acessórios necessários à instalação dos conjuntos.
c. Demarcação de quadras
c.1. Levantamento
O serviço será levantado por metro de faixa demarcatória a ser pintada, de acordo com os
desenhos de projeto, independente da largura.

707
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

c.2. Medição
Será executada aplicando-se o mesmo critério de levantamento.
c.3. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra, materiais e
ferramentas necessárias à sua execução.
17.2. PLACAS
17.2.1. Objetivo
Esta determinação do Caderno de Encargos da SUDECAP se aplica aos serviços diversos
relacionados com placas de identificação e/ou comunicação visual.
17.2.2. Conceituação
Entende-se como placas de comunicação visual, aquelas necessárias a melhor orientar e
direcionar os usuários das unidades da PBH, sendo posicionadas adequadamente em local de
fácil observação e leitura. As placas de identificação são aquelas destinadas a identificar cômodos
e espaços quanto à sua utilização.
As placas de inauguração são necessárias como meio de comunicar à sociedade, a qualquer
tempo, o nome da unidade, o ano da inauguração, o órgão responsável pela sua execução, o
corpo dirigente e possíveis parceiros no empreendimento.
17.2.3. Metodologia de execução
a. Materiais e especificações
As chapas, materiais e acessórios a serem utilizadas para a produção das placas deverão atender
às especificações inerentes a cada caso, com respeito à padronização da PBH. Desta forma tem-
se:
a.1. Placa de alumínio fundido 60 x 40 cm para inauguração (18.05.05). Figura 8.
a.2. Placa de alumínio fundido: dimensão 21 x 4 cm contendo a denominação dos diversos
cômodos da unidade (18.05.15). Figura 9.
a.3. Placa de alumínio fundido: dimensão 3 x 3 cm com a indicação da numeração da unidade
( 18.05.17) .
a.4. Chapinha de alumínio/latão (para identificação de chaves): diâmetro de 3 cm com a indicação
de numeração impressa (18.05.21).
a.5. Placa de alumínio anodizado natural: na dimensão de 25 x 25 cm, e = 1,5 mm e buscando
sobretudo identificação; letras e pictograma em película adesiva (18.05.22). Figura 10.
a.6. Placa em chapa inox escovado: espessura = 1,0 mm e na dimensão 25 x 12 cm, buscando
sobretudo identificação; letras e pictograma em silk screan (18.05.23). Figura 11.
a.7. Placa de alumínio anodizado natural: 70 x 61 cm fixada no teto, parede ou piso, fixada com
tubo de metalon 20 x 20 mm e aplicação de película adesiva; para comunicação visual
(18.05.24). Figura 12.

708
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

a.8. Placa com moldura de tubo: diâmetro = 50 mm, fixada em cantoneira de ferro 1,5 x 1,5 cm,
com película adesiva e em duas dimensões admissíveis: uma de 1,20 x 0,50 m e outra de
1,20 x 0,90 m (18.05.25 / 18.05.26). Figura 13.
a.9. Placa em chapa de inox escovado: espessura = 1,0 mm, na dimensão 70 x 12 cm fixada na
laje, com tubo de metalon dimensão 20 x 20 mm com duas ou três indicações em silk screan
(18.05.27/18.05.28). Figura 14.
a.10. Placa de alumínio: dimensão 15 x 15 cm, com pictograma em película adesiva HP 7725
(18.05.29). Figura 15.
a.11. Placa de parques: placa de 215 x 60 cm, em chapa de aço inox , com inscrições especiais,
com estrutura pintada tubular de aço inox vertical de 3” e horizontais de 1 ½” (18.05.32).
Figura 16.
a.12. Qualquer nome deverá ser obtido a partir da utilização de película adesiva 3M ou similar,
com letra futura 3 cm em caixa baixa (18.05.30).
a.13. Qualquer numeração deverá ser obtida a partir da utilização de película adesiva 3M HP
7725, letra futura 5,0 cm em caixa alta (18.05.31).
A união dos perfis metálicos deverá ser realizada respeitando-se as prescrições de soldagem e
união contidas no capítulo 5 - “Estrutura Metálica”.

Figura 8 – Placa de alumínio fundido para inauguração (18.05.05)

Figura 9 – Placa de alumínio fundido 21 x 4 cm (18.05.15)

709
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

Figura 10 – Placa de alumínio anodizado natural 25 x 25 cm (18.05.22)

VACINA

Figura 11 – Placa de inox escovado 25 x 12 cm (18.05.23)

710
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

Gerência
Conselho
Salão
Refeitório
Salas/Oficinas
I.S. Func.

Figura 12 – Placa de alumínio anodizado natural fixada no teto (18.05.24)

711
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

CENTRO CULTURAL
1º pavimento 2º pavimento
diretoria supervisão
vice-diretoria orientação
sl. professores mecanografia

Figura 13 – Placa com moldura de tubo (18.05.25 / 18.05.26)

712
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

Figura 14 – Placa chapa inox escovado fixada no teto (18.05.27 / 18.05.28)

Figura 15 – Placa de alumínio com pictograma de película adesiva (18.05.29)

713
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

Figura 16 a – Elevação frontal da placa especial de parques

714
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

Figura 16 b – Detalhes da placa especial de parques

Figura 16 - Placa especial de parques (18.05.32)

715
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

b. Prescrições construtivas
As placas metálicas, tubulares ou não, quando enterradas deverão ser assentadas em uma
pequena vala de 15 x 15 por 20 cm de profundidade, efetuando-se a concretagem da mesma,
mediante a utilização de concreto fck = 10 MPa.
Quando a fixação das placas se der no teto ou na parede, o quadro de suporte deverá ser fixado
mediante a utilização de buchas S-10 e parafusos galvanizados ou cromados. Quando a laje, local
de fixação, for pré-fabricada, a fixação será efetuada nas vigotas das mesmas, e não nos blocos
ou tijolos .
As placas em paredes deverão ser fixadas na argamassa de revestimento ou na própria alvenaria
mediante a utilização de conjunto bucha e parafuso. Para portas em madeira será utilizado o
parafuso auto-atarrachante. Caso seja impossível a fixação com parafusos, deverão ser
simplesmente coladas . Em algumas situações específicas, sobretudo na presença de placas
muito pesadas, dever-se-á providenciar um rebaixo na alvenaria revestida e efetuar o
assentamento da placa no quadro recém criado.
17.2.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
Serão levantadas por unidade a ser instalada, observando o tipo de placa especificada no projeto
de comunicação visual e procurando identificá-las dentre as placas padronizadas neste caderno.
b. Medição
O serviço será medido por unidade efetivamente instalada, observando o tipo de placa.
c. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, contemplando fornecimento, colocação das
placas, estruturas e/ou elementos de fixação, concreto e ferramentas necessárias.
17.3. BANCADAS E PRATELEIRAS
17.3.1. Objetivo
Esta determinação do Caderno de Encargos da SUDECAP se aplica aos serviços diversos
relacionados com bancadas e seus elementos de acabamento. As bancadas podem ser utilizadas
com bojo de pia ou não.
17.3.2. Conceituação
Entende-se como bancadas e prateleiras, todas as superfícies instaladas a uma altura pré-
estabelecida em projeto, de acordo com a finalidade específica, podendo servir de apoio para
lavatórios, de base de trabalho para cozinhas e refeitórios ou para a guarda de materiais, insumos
e equipamentos.
17.3.3. Metodologia de execução
a. Materiais e especificações
Os materiais utilizados nas bancadas, prateleiras e seus arremates (rodabancas e testeiras) só
serão aceitos se isentos de nós, defeitos de fabricação e falhas de polimento. As emendas,

716
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

quando necessárias, serão realizadas sobre apoios já executados. Considerando-se a


possibilidade de variações de cor e tonalidade, em materiais rochosos ( granito e mármore), será
exigida a maior uniformidade possível. O tratamento do concreto será feito seguindo as
prescrições do capítulo 16 - “Pintura”.
a.1. Bancadas (18.08.00)
As bancadas de cozinha obedecerão as recomendações constantes da Figura 17, e as de
banheiro, da Figura 18. Todo suporte e console metálico, será confeccionada em metalon 20 x 40
mm, chapa 18 , pintado e protegido quanto à degradação por corrosão, possuindo extremidade
fechada. As bancadas poderão conter um bojo segundo a aplicação desejada, ou simplesmente
serem lisas. O material a ser utilizado será o especificado em projeto, podendo ser mármore
branco, ardósia ou granito cinza andorinha, sempre com 3 cm de espessura.

Figura 17 – Detalhe bancada cozinha (18.08.26 / 18.08.30 / 18.08.38)

717
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

Figura 18 – Detalhe de bancada de banheiro (18.08.27 / 18.08.31 / 18.08.39)

718
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

Na Figura 19 pode-se observar um tipo de bancada comumente utilizado em salas de aula,


sinalizando para alguns detalhes, tal como o tipo de testeira a ser utilizada apresentado na Figura
20.

Figuras 19 a, 19 b

719
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

Figura 19 c

Figura 19 d

Figura 19 – Bancada de sala de aula (18.08.05 / 18.08.08)


720
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

Figura 20 – Detalhe da testeira da bancada de sala de aula


a.2. Prateleiras (18.09.00)
Utilizadas para o acondicionamento de materiais de consumo, papéis, arquivos, etc., serão
executadas de acordo com as especificações e detalhes do projeto específico, no que diz respeito
ao material a ser utilizado e à disposição das mesmas, podendo ser de concreto. Quando
apoiadas em console metálico, este será confeccionado em metalon 20 x 30 mm, chapa 18,
pintado e protegido quanto à degradação por corrosão, possuindo extremidade fechada.
b. Prescrições construtivas
As dimensões de projeto das bancadas e prateleiras serão acrescidas em 3 cm ao longo do
perímetro, nas faces que serão embutidas na parede. O comprimento total dos consoles de
metalon, será obtido, considerando-se o embutimento de 7 cm na parede.
O assentamento das bancadas e prateleiras deverá obedecer os seguintes passos:
- Posicionar a peça com a face inferior voltada para cima, sobre superfície lisa ou previamente
forrada, para evitar danos;
- Marcar as posições dos consoles, definidas em projeto, atentando para possíveis
interferências e para um espaçamento máximo de 70 cm;
- Colar os consoles com massa plástica, de forma a garantir 7 cm de embutimento e um
afastamento de 10 cm da face frontal da peça;
- Executar o rasgo na parede, observando a altura correta e o nivelamento. A profundidade
deverá ser de aproximadamente 3 cm ao longo de todo o rasgo e 7 cm nas posições dos
consoles. A largura deverá prever uma folga que permita a introdução da argamassa de
assentamento tanto por cima, como por baixo da bancada ou prateleira;
- Posicionar a peça, utilizando cavaletes para o perfeito escoramento. No caso de prateleiras
altas, utilizar peças de madeira apoiadas no piso;

721
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

- Nivelar criteriosamente a peça, conferindo o nível, inclusive durante o assentamento. Qualquer


falha nesta etapa, acarretará no futuro, a inconveniência de empoçamentos ou escorrimentos
e desconforto visual;
- Efetuar a fixação com argamassa 1:3 (cimento e areia), preenchendo todos os espaços;
- Remover o excesso de argamassa e dar acabamento à mesma;
- Limpar cuidadosamente as peças;
- O escoramento deverá ser mantido no mínimo por 3 dias.
Poderão ocorrer situações em que, devido a definições de projeto, as bancadas ou prateleiras,
sejam embutidas ou apoiadas em paredes, de tal forma que, o uso de consoles metálicos seja
desnecessário.
As prateleiras de madeira não serão embutidas na parede e sua fixação aos consoles metálicos
será executada através de parafusos.
17.3.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
As bancadas e prateleiras serão levantadas por metro quadrado (m2), sem descontar a área do
eventual bojo, observando o material, sistema de fixação e a utilização. As bancadas em que,
devido à definição de projeto o uso de consoles metálicos for desnecessário, serão contempladas
por itens específicos na tabela da SUDECAP.
A roda-banca será levantada por metro (m) observando o material e a utilização.
A furação e colagem de bojo será levantada por unidade a ser instalada. A peça propriamente
dita, será levantada por seu respectivo item, contido no capítulo 9 – “Instalações hidraúlicas“.
b. Medição
Os serviços serão medidos aplicando-se os mesmos critérios de levantamento.
c. Pagamento
Os serviços serão pagos pelo preço unitário contratual, contemplando o fornecimento e
assentamento das bancadas e/ou prateleiras, inclusive massa plástica, parafusos, consoles de
metalon, pintura ou envernizamento das prateleiras, tratamento de concreto e todos os materiais e
ferramentas necessários à execução do serviço.
Alvenarias de apoio, se especificadas ou projetadas, não estão incluídas neste item.
17.4. BANCOS E MESAS
17.4.1. Objetivo
Esta determinação do Caderno de Encargos da SUDECAP se aplica aos serviços relacionados
com bancos e mesas.

722
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

17.4.2. Conceituação
Bancos são equipamentos necessários à acomodação e descanso dos usuários e mesas são
equipamentos destinados ao apoio e realização de atividades diversas (esportivas, didáticas,
refeições, etc.).
17.4.3. Metodologia de execução
a. Materiais e especificações
Os bancos serão fabricados com os materiais definidos para cada caso, segundo projeto
específico.
O concreto será estrutural com fck = 15,0 MPa. Quando aparente, o concreto receberá tratamento
segundo prescrições do capítulo 16 – “Pintura“.
A argamassa de revestimento deverá ser confeccionada, utilizando traço 1:6 (cimento e areia).
O aço utilizado nas armações será do tipo CA 60 B ∅ = 5,0 mm.
Os bancos pré-fabricados, de concreto, deverão ser produzidos com materiais que atendam, no
mínimo, às especificações acima.
Tipos a serem utilizados:
a.1. Banco em placa de concreto, sobre apoios de alvenaria revestida (18.10.01). (Figura 21).
a.2. Banco pré-fabricado de concreto (18.10.02). (Figura 22).
a.3. Conjunto de mesa e bancos em toras de eucalipto (18.10.03). (Figura 23).
a.4. Conjunto de mesa e bancos de concreto para jogos (18.10.04). (Figura 24).
b. Prescrições construtivas
Os tampos das mesas e assentos dos bancos serão pré-fabricados e executados nas dimensões
padronizadas com concreto fck = 15 MPa, armação em malha dupla longitudinal e transversal de
aço CA 60 B ∅ = 5,0 mm, conforme Figuras 21 e 24.
O apoio dos bancos poderá ser de alvenaria ou concreto, de acordo com o padrão.
Quando em alvenaria, será executado com tijolos laminados maciços, revestidos com argamassa
traço 1:6 ( cimento e areia ) e preenchido com concreto, conforme Figura 21. Quando em
concreto, este será aparente, fck = 15 MPa e sua armação será conforme Figura 24.
As sapatas dos apoios dos bancos e da mesa serão executadas nas dimensões definidas nos
detalhes, com concreto fck = 10 MPa.
A coluna de apoio da mesa de jogos será executada em concreto fck = 15 MPa e armação
conforme detalhe. Poderá ser usado como forma, um tubo de PVC ∅ = 200 mm.
As fixações dos bancos e da mesa em toras de eucalipto, obedecerão às orientações do
FABRICANTE.

723
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

Figura 21 a, 21 b

724
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

Figura 21 c

Figura 21 – Detalhe banco em concreto e alvenaria (18.10.01)

Figura 22 a

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

Figura 22 b

Figura 22 – Banco pré-fabricado de concreto (18.10.02)

726
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

Figura 23 – Conjunto de mesa e bancos de tora de eucalipto (18.10.03)

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
17

Figura 24a

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
17

Figura 24 b

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
17

Figura 24 c, 24 d

Figura 24 – Conjunto de mesa e bancos de concreto para jogos (18.10.04)

730
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

Na Figura 25, observa-se a marcação típica de um tabuleiro de damas e xadrez (dimensões em


milímetros).

Figura 25 – Tabuleiro típico de dama e xadrez


17.4.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Banco em concreto e alvenaria (18.10.01)
a.1. Levantamento
Será levantado por metro (m) de banco a ser construído, respeitando-se a distância entre eixos
dos apoios de alvenaria.
a.2. Medição
O serviço será medido aplicando-se o mesmo critério de levantamento.
a.3. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra, materiais e
ferramentas necessárias à confecção do banco, inclusive fundações.
b. Banco pré-fabricado de concreto (18.10.02)
b.1. Levantamento
Será levantado por unidade (un) a ser instalada.

731
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

b.2. Medição
O serviço será medido aplicando-se o mesmo critério de levantamento.
b.3. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, contemplando o fornecimento e instalação do
banco acabado, incluindo todos os materiais, equipamentos e ferramentas necessárias.
c. Conjunto de mesa e bancos de toras de eucalipto (18.10.03)
c.1. Levantamento
O serviço será levantado por quantidade de conjuntos completos (Figura 23) a ser instalada.
c.2. Medição
O serviço será medido aplicando-se o mesmo critério de levantamento.
c.3. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, contemplando o fornecimento e instalação dos
bancos e mesas , prontos e acabados, inclusive fundações e/ou fixações, conforme prescrições
do fabricante.
d. Conjunto de mesa e bancos de concreto para jogos (18.10.04)
d.1. Levantamento
O serviço será levantado por quantidade de conjuntos completos (Figura 24) a ser instalada.
d.2. Medição
O serviço será medido aplicando-se o mesmo critério de levantamento.
d.3. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra, materiais e
ferramentas necessárias à confecção dos bancos e da mesa que compõem cada conjunto,
inclusive fundações.
17.5. EQUIPAMENTOS E PEÇAS PADRÃO
17.5.1. Objetivo
Esta determinação do Caderno de Encargos objetiva padronizar equipamentos e peças,
comumente especificados nos projetos das unidades da PBH.
17.5.2. Materiais e especificações
a. Barramento de madeira ipê para sala de aula (18.30.08)
Será utilizado em todas as salas de aula das unidades da PBH. A altura de instalação será
definida pelo fiscal, mediante consulta à Secretaria Municipal de Educação, de acordo com cada
caso específico. A largura será de 7 cm podendo ser usado o alizar padrão encontrado no
mercado (Figura 26).

732
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

b. Bancada de laboratório completa (18.30.10)


A bancada a ser adotada nos laboratórios das escolas da PBH, será a constante da figura 27 e
será executada rigorosamente de acordo com o detalhamento do projeto executivo específico.
c. Quadro “green board” completo com 2 quadros para cartazes (18.30.15)
Obedecerá o detalhamento apresentado na Figura 28.
d. Quadro de aviso com porta de vidro 50 x 80 x 8 cm (18.30.20)
Obedecerá o detalhamento apresentado na Figura 29.
e. Quadro para 70 chaves com porta de vidro 40 x 60 cm (18.30.22)
Obedecerá o detalhamento apresentado na Figura 30.
f. Tampo de madeira ∅ = 30 cm, e = 3 cm, completo para laboratório (18.30.37)
Consiste em uma peça componente da bancada de laboratório da Figura 27. Este item da tabela
da SUDECAP será utilizado em casos de reformas.
g. Guarita em fibra de vidro 1,00 x 1,00 m, sem banheiro (18.30.40)
Consiste em cabine com balcão interno, visores dos três lados, iluminação interna porta com
fechadura e piso antiderrapante (Figura 31).Será utilizada na portaria de escolas e postos saúde.
h. Guarita em fibra de vidro 2,20 x 1,20 m, com banheiro (18.30.41)
Consiste em cabine com banheiro, caixa d’água, vaso sanitário com tampo, pia com torneira de
PVC, iluminação interna, porta com fechadura e piso antiderrapante (Figura 32). Será utilizada na
portaria das escolas e postos de saúde.
i. Estante de madeira revestida em laminado melamínico para prontuários (18.30.42)
Utilizada na recepção dos centros de saúde será executada conforme detalhamento da Figura 33.
j. Balcão de atendimento de biblioteca (18.30.43)
O balcão a ser adotado nas bibliotecas das escolas PBH será o constante da Figura 34 e será
executado rigorosamente de acordo com o detalhamento do projeto executivo específico.
k. Balcão odontológico (18.30.44)
O balcão a ser adotado nos consultórios odontológicos dos postos de saúde da PBH será o
constante da Figura 35 e será executado rigorosamente de acordo com o detalhamento do projeto
executivo específico.
l. Escorredor de panelas (18.30.51)
O escorredor de panelas a ser utilizado nas cozinhas das escolas padrão, será o constante da
Figura 36 e será executado rigorosamente de acordo com o detalhamento do projeto executivo
específico.

733
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

m. Carrinho de panelas (18.30.52)


O carrinho de panelas a ser utilizado nas cozinhas das escolas da PBH será o constante da
Figura 37 e será executado rigorosamente de acordo com o detalhamento do projeto executivo
específico.
n. Bebedouro especial (18.30.53)
O bebedouro a ser utilizado nas escolas da PBH será o constante da Figura 38 e será executado
rigorosamente de acordo com o detalhamento do projeto executivo específico.
o. Armário em compensado, e = 1,5 cm, revestido em laminado melamínico, sob bancada
(18.30.54)
Serão usados em escolas e postos de saúde. Terão fechamento frontal e se necessário nas
laterais. O armário terá uma prateleira divisória. O revestimento em laminado será efetuado em
todas as faces, inclusive no caso das prateleiras (Figura 39).
p. Armário em compensado, e = 1,5 cm, revestido em laminado melamínico, suspenso
(18.30.55)
Serão usados em escolas e postos de saúde. Terão fechamento em todos os lados e prateleiras
com espaçamento médio de 30 cm. O revestimento em laminado será efetuado em todas as
faces, inclusive no caso das prateleiras (Figura 39).

Figura 26 – Barramento de madeira para sala de aula (18.30.08)

734
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
17

Figura 27 – Bancada de laboratório (18.30.10)

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CAPÍTULO
17

Figura 28 – Quadro “green board” (18.30.15)

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CAPÍTULO
17

Figura 29 – Quadro de aviso com porta de vidro (18.30.20)

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CAPÍTULO
17

Figura 30 – Quadro de chaves (18.30.22)

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CAPÍTULO
17

Figura 31 – Guarita de fibra de vidro 1,00 x 1,00 m, sem banheiro (18.30.40)

Figura 32 – Guarita de fibra de vidro 2,20 x 1,20 m, com banheiro (18.30.41)

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CAPÍTULO
17

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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17

Figura 33 – Estante revestida em laminado melamínico para prontuários (18.30.42)

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CAPÍTULO
17

Figura 34 – Balcão de atendimento de biblioteca (18.30.43)

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CAPÍTULO
17

Figura 35 – Balcão odontológico (18.30.44)

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CAPÍTULO
17

Figura 36 – Escorredor de panela (18.30.51)

Figura 37 a - 37 b

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17

Figura 37 c – 37 d

Figura 37 – Carrinho de panela (18.30.52)


745
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CAPÍTULO
17

Figura 38 a – 38 b

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17

Figura 38 c

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Figura 38 – Bebedouro (18.30.53)

Figura 39 – Armário revestido em laminado melamínico

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CAPÍTULO
17

17.5.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento


a. Levantamento
Os serviços serão levantados pelas unidades específicas de cada item, referenciadas na tabela da
SUDECAP.
b. Medição
Os serviços serão medidos aplicando-se o mesmo critério de levantamento.
c. Pagamento
Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais, contemplando toda a mão-de-obra
necessária à instalação e/ou montagem do equipamento em questão, como também, todos os
materiais, acessórios, suportes, ferragens, consoles, ferramentas, etc., necessários à execução
dos serviços, de acordo com as prescrições construtivas e especificações, referenciadas neste
caderno e nos projetos executivos específicos.
17.6. EQUIPAMENTOS PARA “PLAYGROUND”
17.6.1. Objetivo
Esta determinação do Caderno de Encargos da SUDECAP estabelece diretrizes para
recebimento, instalação e pagamento de equipamentos de “playground”. Entende-se que o projeto
de cada instalação depende das especificações particulares de cada caso, devendo o
FABRICANTE e/ou FORNECEDOR sempre atender aos requisitos mínimos de segurança da
NBR-14350-1 – “Segurança de brinquedos de playground – Parte1: Requisitos e métodos de
ensaio”, que visam evitar os perigos apresentados por equipamentos para brincar e/ou exercitar,
projetados para instalação permanente ao ar livre, sem sistema motriz.
17.6.2. Conceituação
Equipamentos de “playground” são aqueles utilizados para a diversão das crianças em parques,
praças e unidades especiais.
17.6.3. Materiais e especificações
Como as especificações dos equipamentos para “playground” variam de acordo com cada projeto
específico, na elaboração dos mesmos, serão escolhidos, dentre os modelos apresentados, os
mais adequados a cada caso. Nas figuras a seguir, estão apresentados equipamentos de
“playground” utilizados nas unidades da PBH.
a. Equipamentos para “playground” em eucalípto imunizado (18.40.00)
a.1. Argola dupla (18.40.01). (Figura 40)
a.2. Balancim com 5 lugares (18.40.02). (Figura 41)
a.3. Escorregador (18.40.03). (Figura 42)
a.4. Prancha abdominal (18.40.04). (Figura 43)
a.5. Zanga burrinho com 2 pranchas (18.40.05). (Figura 44)
a.6. Gangorra (18.40.06). (Figura 45)
a.7. Barra fixa (18.40.07). (Figura 46)
a.8. Escada horizontal (18.40.08). (Figura 47)

749
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

a.9. Barras de alongamento (18.40.09)


a.10. Cangalha (18.40.10)
a.11. Corda bamba (18.40.11)
a.12. Maré de ilha (18.40.12). (Figura 48)
a.13. Caminho da roça. (18.40.13)
b. Equipamentos metálicos para “playground” 18.50.00 )
b.1. Escorregador médio (18.50.05). (Figura 49)
b.2. Gangorra com dois lugares (18.50.06). (Figura 50)
b.3. Zanga burrinho com 2 pranchas (18.50.07). (Figura 51)
b.4. Barra fixa (18.50.08). (Figura 52)
b.5. Escada horizontal (18.50.09).
b.6. Barras de alongamento (18.50.10).
b.7. Balancim (18.50.11). (Figura 53)

Figura 40 a - Elevação

750
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

Figura 40 b - Planta

Figura 40 – Argola dupla (18.40.01)

Figura 41 a

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CAPÍTULO
17

Figura 41 b

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CAPÍTULO
17

Figura 41 c

Figura 41 – Balancim com 5 lugares (18.40.02)

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17

Figura 42 – Escorregador (18.40.03)

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CAPÍTULO
17

Figura 43 – Prancha abdominal (18.40.04)

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17

Figura 44 a

Figura 44 b

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17

Figura 44 c

Figura 44 – Zanga burrinho (18.40.05)

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Figura 45 – Gangorra (18.40.06)

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Figura 46 – Barra fixa (18.40.07)

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CAPÍTULO
17

Figura 47 – Escada horizontal (18.40.08)

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CAPÍTULO
17

Figura 48 – Maré da ilha (18.40.12)

Figura 49 – Escorregador médio (18.50.05)

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Figura 50 – Gangorra com dois lugares (18.50.06)

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CAPÍTULO
17

Figura 51 – Zanga burrinho com 2 pranchas (18.50.07)

Figura 52 – Barra fixa (18.50.08)

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CAPÍTULO
17

Figura 53 - Balancim (18.50.11)

17.6.4. Prescrições construtivas


As fundações para o equipamento devem ser preparadas de acordo com as recomendações do
fabricante, tomando-se em conta a necessidade de estabilidade e segurança. Particular atenção
deve ser dispensada durante a preparação das fundações, para garantir que a montagem final,
especialmente onde os apoios são embutidos em concreto, seja executada nos níveis corretos
com um divisor de águas adequado.
É recomendado que provas e laudos de cumprimento das instruções de montagem sejam
fornecidas pela CONTRATADA. Deverão ser observadas as alturas livres corretas a partir do chão
e o estabelecimento de áreas de segurança especificadas para todos os equipamentos, bem
como o uso correto de seladores de juntas de dilatação.
17.6.5. Controle de qualidade
Para o efetivo recebimento dos equipamentos, deverá ser solicitado do FABRICANTE ou do
empreiteiro responsável a apresentação dos laudos dos ensaios preconizados na NBR-14350-1 –
“Segurança de brinquedos de playground - Parte 1: Requisitos e métodos de ensaio”, a saber:
ensaio de carga; ensaio para simular acidentes com dedos, mãos, membros e cabeças presos;
ensaio para o espaço livre entre os assentos de balanços; ensaio de impacto para assento de
balanço.

764
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

17.6.6. Critérios de levantamento, medição e pagamento


a. Levantamento
Os serviços serão levantados pelas unidades específicas de cada item.
b. Medição
Deverá ser aplicado o mesmo critério de levantamento.
c. Pagamento
Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais, contemplando toda mão-de-obra
necessária à instalação e/ou montagem do equipamentos em questão, como também, todos os
materiais, acessórios, suportes, ferragens, consoles, ferramentas, etc., necessários à execução
dos serviços, de acordo com as determinações do FABRICANTE.
17.7. REFERÊNCIA DE ITENS ABRANGENTES
Este item abrange os seguintes serviços da Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP e
respectivos códigos numéricos:
18.00.00 SERVIÇOS DIVERSOS
18.02.00 Equipamentos esportivos
18.02.05 Trave futebol salão aço galvanizado ∅ = 76mm c/ rede nylon duplo
18.02.08 Trave futebol campo aço galvanizado ∅ = 100mm c/ rede nylon duplo
18.02.11 Rede vôlei com mastros tubo aço galvanizado ∅ = 76mm e pedestal juiz
18.02.13 Rede vôlei com mastros tubo aço galvanizado ∅ = 76mm
18.02.17 Rede peteca com mastros tubo aço galvanizado ∅ = 76mm
18.02.23 Tabela basquete com poste e suporte piso
18.02.25 Demarcações de quadras poliesportivas
18.05.00 Placas
18.05.05 De inauguração, em alumínio fundido 60cm x 40cm
18.05.15 Placa de alumínio fundido 21cmx4cm c/ denominação de cômodo
18.05.17 Placa de alumínio fundido 3cmx3cm c/ numeração de porta
18.05.21 Chapinha de alumínio/latão,∅ =3cm c/ nº impresso
18.05.22 Placa de alumínio anodizado natural 25x25cm, esp=1,5mm para identificação
18.05.23 Placa em chapa de aço escovado 25x12cm, esp= 1,0 mm para identificação
18.05.24 Placa alumínio anodizado 70x61cm, fixada com tudo de metalon 20x20mm
18.05.25 Placa 1,20x0,50m, com moldura de tubo ∅ = 50mm
18.05.26 Placa 1,20x0,90m com tubo ∅ = 50 mm
18.05.27 Placa em chapa inox escovado, com 2 indicações, esp = 1,0mm, fixada na laje
18.05.28 Placa em chapa inox escovado, com 3 indicações, esp = 1,0mm, fixada na laje
18.05.29 Placa de alumínio, 15x15cm, com pictograma em película adesiva
18.05.30 Nome em película adesiva 3M ou similar
18.05.31 Numeração em película adesiva 3M ou similar
18.05.32 Placa especial para identificação de parques
18.08.00 Bancada
18.08.05 De concreto apoiada em paredes
18.08.08 De concreto apoiada em console de metalon 20x40mm
765
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

18.08.26 De mármore branco e=3cm, apoiada em console metalon 20x40mm, para cozinha
18.08.27 De mármore branco e=3cm, apoiada em console metalon 20x40mm, para banheiro
18.08.28 De mármore branco e=3cm, embutida em paredes, para cozinha
18.08.29 De mármore branco e=3cm, embutida em paredes, para banheiro
18.08.30 De ardósia e=3cm, apoiada em console metalon 20x40mm, para cozinha
18.08.31 De ardósia e=3cm, apoiada em console metalon 20x40mm, para banheiro
18.08.32 De ardósia e=3cm, embutida em paredes, para cozinha
18.08.33 De ardósia e=3cm, embutida em paredes, para banheiro
18.08.38 De granito cinza andorinha e=3cm, apoiada em console metalon 20x40mm, para
cozinha
18.08.39 De granito cinza andorinha e=3cm, apoiada em console metalon 20x40mm, para
banheiro
18.08.40 De granito cinza andorinha e=3cm, embutida em paredes, para cozinha
18.08.41 De granito cinza andorinha e=3cm, embutida em paredes, para banheiro
18.08.85 Furação e colagem de bojo
18.08.86 Rodabanca em ardósia e=2cm, h=7cm, banheiro
18.08.87 Rodabanca em ardósia e=2cm, h=10cm, cozinha
18.08.92 Rodabanca em mármore branco, e=2cm, h=7cm, banheiro
18.08.93 Rodabanca em mármore branco, e=2cm, h=10cm, cozinha
18.08.94 Rodabanca em granito cinza andorinha e=2cm, h=7cm, banheiro
18.08.95 Rodabanca em granito cinza andorinha e=2cm, h=10cm, cozinha
18.09.00 Prateleira
18.09.06 De madeira envernizada, apoiada em console metalon 20x30mm
18.09.08 De madeira pintada de esmalte, apoiada em console metalon 20x30mm
18.09.09 De ardósia e=2cm, embutida na parede
18.09.10 De ardósia e=2cm, apoiada em console metalon 20x30mm
18.09.11 De mármore branco e=2cm, embutida na parede
18.09.12 De mármore branco e=2cm, apoiada em console metalon 20x30mm
18.09.13 De granito cinza andorinha e=2cm, embutida na parede
18.09.14 De granito cinza andorinha e=2cm, apoiada em console metalon 20x30mm
18.09.15 De concreto embutida na parede
18.09.16 De concreto, apoiada em console metalon 20x30mm
18.10.00 Bancos e mesas
18.10.01 Banco em concreto e alvenaria
18.10.02 Banco pré-fabricado de concreto 0,45m x 1,50m x 0,45m
18.10.03 Conjunto de mesa e bancos em tora de eucalipto
18.10.04 Conjunto de mesa e bancos de concreto para jogos
18.30.00 Equipamentos e Peças Padrão
18.30.03 Manta de borracha e = 5mm
18.30.08 Barramento de madeira ipê para sala de aula – L=7cm
18.30.10 Bancada de Laboratório Completa
18.30.15 Quadro “green board’ completo c/2 quadros p/ cartazes
18.30.20 Quadro de avisos com porta de vidro 50x80x8cm
18.30.22 Quadro para 70 chaves c/ porta de vidro 40cmx60cm
18.30.37 Tampo de madeira d=30cm, e=3cm completo para laboratório

766
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

18.30.40 Guarita em fibra de vidro 1x1m, sem banheiro


18.30.41 Guarita em fibra de vidro 2,20x1,20m, com banheiro
18.30.42 Estante de madeira para prontuários
18.30.43 Balcão de atendimento de biblioteca
18.30.44 Balcão odontológico em estrutura de metal
18.30.51 Escorredor de panelas
18.30.52 Carrinho de panelas
18.30.53 Bebedouro especial
18.30.54 Armário de compensado revestido em laminado melamínico, sob bancada
18.30.55 Armário de compensado revestido em laminado melamínico, suspenso
18.40.00 Equipamentos para playground em eucalipto imunizado
18.40.01 Argola dupla
18.40.02 Balancim com 5 lugares
18.40.03 Escorregador
18.40.04 Prancha abdominal
18.40.05 Zanga burrinho com 2 pranchas
18.40.06 Gangorra
18.40.07 Barra fixa
18.40.08 Escada horizontal
18.40.09 Barras de alongamento
18.40.10 Cangalha
18.40.11 Corda bamba
18.40.12 Maré da ilha
18.40.13 Caminho da roça
18.50.00 Equipamentos para playground metálicos
18.50.05 Escorregador médio
18.50.00 Gangorra com dois lugares
18.50.07 Zanga burrinho com 2 pranchas
18.50.08 Barra fixa
18.50.09 Escada horizontal
18.50.10 Barras de alongamento
18.50.11 Balancim com 5 lugares

767
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17

768
&
DRENAGEM
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18

18. DRENAGEM

18.1. CAIXAS DE CAPTAÇÃO E DRENAGEM

18.1.1. Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer as bases para a construção adequada das
caixas de captação e drenagem, bem como suas formas, dimensões e especificações técnicas.
Estas caixas são utilizadas nas construções prediais como forma de atender as especificações
contidas na Lei Municipal 7.166 de 27 de agosto de 1996, em relação às exigências de áreas de
impermeabilização visando a adequada retenção e infiltração das águas pluviais nos lotes
urbanos.

18.1.2. Normas e práticas complementares

Para melhor orientação deve-se, obrigatoriamente, consultar a seguinte especificação:

- Elementos de drenagem para retenção e infiltração de águas pluviais em lotes urbanos –


GGPD – Grupo Gerencial do Plano Diretor de Drenagem Urbana – SUDECAP.

18.1.3. Metodologia de execução

a. Conceituação

Caixas de captação e drenagem são caixas destinadas a retenção temporária e infiltração das
águas pluviais, reduzindo a velocidade de chegada aos canais, bem como garantindo a
preservação dos lençóis e mananciais de águas naturais.

b. Padronização

As caixas são padronizadas em função da área de impermeabilização mínima recomendada pela


legislação municipal, e são assim divididas:

b.1. Tipo A (19.60.01)

É uma caixa de uso geral, excetuando-se os locais onde seja comprovadamente desaconselhável
a infiltração de águas pluviais no solo. Possui uma camada de infiltração situada no fundo da
caixa (Figura 1).

b.2. Tipo B (19.60.02)

Tal como a caixa Tipo A, é recomendada para uso geral, excetuando-se os locais onde seja
comprovadamente desaconselhável a infiltração de águas pluviais. Possui uma camada de
infiltração e vertedouro interno (Figura 2).

771
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18

b.3. Tipo C (19.60.03)

Caixa de aplicação geral, sendo especialmente indicada para locais ajardinados e permeáveis,
onde o seixo rolado compõe-se opcionalmente como elemento de ornamentação. Possui uma
camada de infiltração e cobertura de seixos (Figura 3).

b.4. Tipo D (19.60.04)

Caixa de aplicação geral, sendo especialmente indicada para locais ajardinados e permeáveis,
onde o seixo rolado compõe-se opcionalmente como elemento de ornamentação. É pré-fabricada
e possui uma camada de infiltração e cobertura de seixos (Figura 4).

b.5. Tipo E (19.60.05)

Caixa de aplicação geral, sendo especialmente indicada para locais onde seja desaconselhável a
infiltração de águas pluviais no solo, ou ainda em locais onde o lençol subterrâneo de água situa-
se em profundidade inferior à altura da caixa. Neste último caso, as paredes deverão receber
internamente uma aplicação de impermeabilizante para garantir sua estanqueidade (Figura 5).

b.6. Tipo F (19.60.06)

Possui a mesma aplicação da caixa Tipo E (Figura 6).

b.7. Caixa de areia (19.60.07)

Utilizadas à montante das caixas de captação e drenagem, com finalidade de reter partículas
arrastadas ou emulsionadas nos efluentes de águas pluviais, provenientes dos sistemas prediais
de captação e drenagem pluvial (Figura 7).

772
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18

Figura 1 – Caixa de captação e drenagem Tipo A

773
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18

Figura 2 – Caixa de captação e drenagem Tipo B

774
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18

Figura 3 – Caixa de captação e drenagem Tipo C

775
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18

Figura 4 – Caixa de captação e drenagem Tipo D

776
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18

Figura 5 – Caixa de captação e drenagem Tipo E


777
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
18

Figura 6 – Caixa de captação e drenagem Tipo F

778
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18

Figura 7 – Caixa de areia

779
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18

Na Figura 8 é apresentado um tipo de alça móvel proposto para a tampa das caixas.

Figura 8 – Modelo de alça móvel

b.8. Vala de infiltração e drenagem (19.60.08)

Aplicada em grandes áreas tais como: praças, parques e jardins. Sua descarga é realizada
através de camada de infiltração, opcionalmente, através de tubulação de saída. O uso de
cobertura de seixos é opcional e serve como elemento de ornamentação.

780
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18

Figura 9 – Vala de infiltração e drenagem

c. Especificações
As caixas de passagem serão executadas obedecendo rigorosamente ao desenho tipo, constante
desta especificação.
c.1. Concreto
O fundo das caixas apresentadas, exceto os de sistema drenante, será constituído de uma laje de
concreto com fck ≥ 15,0 MPa.
As paredes laterais das caixas Tipo A, B, C, E e F serão constituídas de alvenaria de tijolos
maciços requeimados ou blocos de concreto.

781
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18

Toda parte interna das caixas (paredes e fundo, quando for o caso) deverão ser revestidas com
emulsão asfáltica à frio, tipo INERTOL, IGOL, ISOL ou similar.
A tampa das caixas, quando necessária, constitui-se de laje pré-moldada de concreto armado, fck
= 15 MPa, provida de uma alça móvel, tal como mostrado na Figura 8.
18.1.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
As caixas de passagem serão levantadas por unidade a ser executada, de acordo com o projeto-
tipo padronizado, especificando-se suas dimensões, volume útil e tipo.
b. Medição
Será efetuada aplicando o mesmo critério de levantamento.
c. Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais de acordo com os critérios definidos no item
anterior, que remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os equipamentos, mão-
de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:
• Concreto;
• Formas (inclusive desforma);
• Armaduras;
• Tampas e alças;
• Furos;
• Escavações e reaterros necessários;
• Demais serviços e materiais atinentes.
18.2. CANALETA DE ÁGUA PLUVIAL
18.2.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP visa apresentar a padronização, com o objetivo de
estabelecer formas, dimensões, especificações e recomendações técnicas para 4 (quatro) tipos
de canaletas a serem usadas em obras de edificações nas unidades da Prefeitura Municipal de
Belo Horizonte.
18.2.2. Metodologia de execução
a. Conceituação
Canaleta é o dispositivo de drenagem superficial aplicado, principalmente, no direcionamento das
águas nos taludes de corte e aterro, a fim de se evitar erosões.
b. Padronização
Existem cinco tipos de canaletas em uso na PBH. Quatro tipos passíveis de utilização nas
edificações serão tratados neste capítulo.

782
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18

- Canaleta Tipo 2 (19.31.02 à 19.31.05): será usada em crista de corte, pé de aterros e como
descida d’água em taludes (Figura 10).
- Canaleta Tipo 3 (19.31.02): será usada em pátios pavimentados, nas passagens com fluxo de
água superficial. Será executada em concreto e provida de grelha metálica contínua (Figura
10).
- Canaleta Tipo 4 (19.31.07): será usada em pátios pavimentados, nas passagem onde não há
fluxo de água superficial. Será executada em concreto e provida de tampa pré-fabricada
(Figura 11).
- Canaleta Tipo 5 (19.31.08): Será usada em pátios pavimentados, em locais com fluxo de água
superficial, quando sua localização não interferir com o trânsito de pedestres e/ou veículos. É
similar a canaleta dos tipos 3 e 4, porém sem grelha metálica e sem tampa de concreto
(Figura 12).
c. Especificações técnicas
Em todos os tipos de canaletas, o terreno de fundação deverá ser regularizado e apiloado
manualmente.
O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água, com resistência (fck)
mínima de 15,0 MPa para concretos moldados “in loco”.
Todo sistema de grelha deve receber pintura em tinta a óleo, após a aplicação de uma demão de
zarcão, conforme especificações do capítulo 16 - “Pintura”. As soldas necessárias deverão ser
elétricas, com eletrodo de espessura 3,5 mm.

783
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18

Figura 10 – Canaletas Tipo 2 e 3

784
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18

Figura 11 – Canaleta Tipo 4

785
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18

Figura 12 – Canaleta Tipo 5

Na REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS serão utilizados tubos de PVC rígido, linha
denominada Vinilforte ou similar, adequado à utilização em sistema de drenagem, pois, além de
diâmetros comerciais maiores, são mais resistentes, próprios para trabalharem enterrados
independente do tipo de carregamento que o pavimento irá suportar (19.70.00).
18.2.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
As canaletas serão levantadas pelo comprimento de projeto, em metros, de acordo com o projeto-
tipo padronizado, considerando-se o tipo a ser empregado.
b. Medição
Será efetuada pelo comprimento real, efetivamente executado, de acordo com o tipo empregado.
c. Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no item
anterior, que remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os equipamentos, mão-
de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:
• Escavação manual;
• Remoção do material escavado;
• Apiloamento do fundo da vala;
• Forma e desforma para concretagem (caso dos tipos 3, 4 e 5);
• Concreto (caso dos tipos 3, 4 e 5);

786
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18

• Fornecimento e assentamento da canaleta pré-moldada (caso do tipo 2);


• Fabricação, montagem e assentamento da grelha em aço CA-25, incluindo a soldagem e a
pintura (zarcão + óleo) das barras (caso do tipo 3);
• Fabricação e colocação das tampas pré-fabricadas de concreto (caso do tipo 4);
• Demais serviços e materiais atinentes.
18.3. REFERÊNCIA DE ITENS ABRANGENTES
Este item abrange os seguintes serviços da Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP:

19.00.00 DRENAGEM
19.31.00 Canaleta – Padrão PBH
19.31.02 Tipo 2 - D = 300 mm, pré-moldada de concreto
19.31.03 Tipo 2 - D = 400 mm, pré-moldada de concreto
19.31.04 Tipo 2 - D = 500 mm, pré-moldada de concreto
19.31.05 Tipo 2 - D = 600 mm, pré-moldada de concreto
19.31.06 Tipo 3 - 30 x 20 cm, concreto 15 MPa c/ grelha aço – CA-25
19.31.07 Tipo 4 - 30 x 20 cm, concreto 15 MPa c/ tampa de concreto
19.31.08 Tipo 5 - 30 x 20 cm, concreto 15 MPa à céu aberto
19.60.00 Caixas de captação e drenagem
19.60.01 Tipo A
19.60.02 Tipo B
19.60.03 Tipo C
19.60.04 Tipo D
19.60.05 Tipo E
19.60.06 Tipo F
19.60.07 Caixa de areia
19.60.08 Vala de infiltração
19.70.00 Tubo PVC rígido NBR-7362 (Vinilfort) inclusive conexões
19.70.01 D = 50 mm
19.70.02 D = 75 mm
19.70.03 D = 100 mm
19.70.04 D = 150 mm
19.70.05 D = 200 mm
19.70.06 D = 250 mm
19.70.07 D = 300 mm
19.70.08 D = 350 mm
19.70.09 D = 400 mm

787
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18

18.4. BIBLIOGRAFIA
Sugere-se para complementação deste capítulo a seguinte bibliografia específica:
1. NBR-9061 – Segurança de escavação a céu aberto;
2. NBR-5712 – Bloco vazado modular de concreto;
3. NBR-5732 – Cimento Portland comum;
4. NBR-5733 – Cimento Portland de alta resistência inicial;
5. NBR-5739 – Concreto - Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos;
6. NBR-5743 – Cimento Portland - Determinação de perda ao fogo;
7. NBR-5744 – Cimento Portland - Determinação de resíduo insolúvel;
8. NBR-5745 – Cimento Portland - Determinação de anidrido sulfúrico;
9. NBR-5742 – Análise química de cimento Portland - Processos de arbitragem para
determinação de dióxido de silício, óxido férrico, óxido de alumínio, óxido de cálcio e óxido de
magnésio;
10. NBR-6136 – Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural;
11. NBR-6152 – Materiais metálicos - Determinação das propriedades mecânicas à tração;
12. NBR-6153 – Produto metálico - Ensaio de dobramento semi-guiado;
13. NBR-7190 – Projeto de estruturas de madeira;
14. NBR-6460 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - Verificação da resistência à compressão;
15. NBR-6465 – Agregados - Determinação da abrasão "Los Angeles";
16. NBR-6583 – Tubo de concreto simples - Determinação da resistência à compressão
diametral;
17. NBR-6586 – Tubo de concreto - Determinação do índice de absorção de água;
18. NBR-7170 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria;
19. NBR-7173 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função estrutural;
20. NBR-7184 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Determinação da
resistência à compressão;
21. NBR-7211 – Agregado para concreto;
22. NBR-7215 – Cimento Portland – Determinação da resistência a compressão;
23. NBR-7216 – Amostragem de agregados;
24. NBR-7217 – Agregados – Determinação da composição granulométrica;
25. NBR-7218 – Agregados – Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis;
26. NBR-7219 – Agregados – Determinação de teor de materiais pulverulentos;

788
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18

27. NBR-7220 – Agregados – Determinação de impurezas orgânicas húmicas em agregado


miúdo;
28. NBR-NM76 – Cimento Portland – Determinação da finura pelo método de permeabilidade ao
ar (Método de Blaine);
29. NBR-7477 – Determinação do coeficiente de conformação superficial de barras e fios de aço
destinados a armaduras de concreto armado;
30. NBR-9794 – Tubo de concreto armado de seção circular para águas pluviais;
31. NBR-9795 – Tubo de concreto armado - Determinação da resistência à compressão
diametral;
32. NBR-10837 – Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto;
33. Elementos de drenagem para retenção e infiltração de águas pluviais em lotes urbanos –
GGPD – Grupo Gerencial do Plano Diretor de Drenagem Urbana –SUDECAP.

789
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18

790
'
URBANIZAÇÃO E OBRAS
COMPLEMENTARES
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19

19. URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES


19.1. ASSENTAMENTO DE MEIO-FIO (21.03.00)
19.1.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP objetiva estabelecer as formas, dimensões, especificações
e recomendações para uso dos diversos tipos de meios-fios aqui apresentados.
19.1.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação deve-se, obrigatoriamente, consultar a seguinte norma.
- NBR-6118 - Projeto e execução de obras de concreto armado.
19.1.3. Conceituação
Meio-fio é a guia de concreto utilizada para separar a faixa de pavimentação da faixa do passeio
ou separador do canteiro central, limitando a sarjeta longitudinalmente.
Os meios-fios pré-moldados tipo A e tipo B são de aplicação geral, em função da indicação do
projeto.
O meio-fio moldado “in loco” com as mesmas dimensões do meio-fio tipo A, tem aplicação limitada
às vias com greide longitudinal máximo de 17% e com baixas taxas de ocupação urbana, devido a
dificuldades operacionais do equipamento de extrusão.
19.1.4. Metodologia de execução
a. Especificações técnicas
O concreto deve ser constituído por cimento Portland, agregados e água, com resistência mínima
de 18 MPa.
O cimento deve ser de alta resistência inicial, devendo satisfazer, respectivamente, a NBR-5732 e
NBR-5733.
Os agregados devem satisfazer a NBR-7211.
A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e substâncias
orgânicas.
O concreto para constituição do meio-fio moldado “in loco” deve ter slump baixo, compatível com o
uso de equipamento extrusor. Após a passagem da máquina deverão ser induzidas juntas de
retração pelo enfraquecimento da seção com espaçamento de 5,00 m, através do uso de
vergalhão DN 12,5 mm produzindo sulco de 2,00 cm.
As peças pré-moldadas de concreto devem ter as dimensões e formas estabelecidas na Figura 1,
e devem ser produzidas com usos de formas metálicas, de modo a apresentarem bom
acabamento.
Em qualquer situação os meios-fios deverão ser escorados por solo compactado e revestido ou
não por passeio, nas dimensões indicadas na Figura 1.

793
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19

Figura 1 – Detalhe de meio-fio e passeio


b. Execução
Apiloar o fundo da cava de assentamento.
Examinar se a forma e dimensões das peças fornecidas atendem as especificações da norma.
As faces externas do meio-fio (topo e espelho) devem estar isentas de pequenas cavidades e
bolhas.
Evitar, no transporte dentro da obra e no manuseio das peças, a danificação dos bordos, por
pancadas e entrechoques.
794
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19

Peças acidentalmente trincadas não podem ser empregadas na execução dos serviços.
Não utilizar pedras ou pedaços de alvenaria sob a base da peça para ajustar o assentamento, por
causar esforços concentrados e conseqüente recalque, desalinhamento e retrabalho no serviço
em execução.
Observar alinhamento transversal e longitudinal da execução.
Concordar possíveis mudanças de direção na locação, em curvatura, evitando-se quinas e
saliências.
Empregar nas curvaturas de raio mínimo, peças de comprimento metade do padrão, para melhor
concordância e simetria.
Reforçar as curvaturas de raios mínimos, em canteiros centrais de vias, assentando as peças em
colchão de concreto e nas juntas do lado interno do meio-fio, com a mesma resistência do meio-
fio.
Não empregar pedaços de tijolos embutidos na junção do meio-fio com a cantoneira de boca de
lobo.
Em casos de reassentamento de meio-fio de pedra, proceder o alinhamento pela face de topo,
desprezando as irregularidades da face espelho.
Empregar areia fina na argamassa para rejuntamento dos meios-fios assentados.
Acrescentar acelerador de cura na argamassa de rejuntamento das peças assentadas.
Filetar o rejuntamento das peças com ferramenta apropriada.
Limpar o espelho do meio-fio de eventuais rescaldos de concreto advindos da execução da
sarjeta.
c. Controle
Os concretos empregados deverão ser submetidos aos ensaios prescritos nas normas da ABNT.
Para aceitação das peças pré-moldadas e após a cura do meio-fio moldado “in loco”, deverão ser
procedidos ensaios de esclerometria, conforme a NBR-7584.
19.1.5. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
Os meios-fios serão levantados pelo comprimento real, em metros (m), considerando-se o tipo
pré-moldado A ou B, modelo “in loco”.
b. Medição
A medição dos meios-fios envolve os seguintes serviços:
Fornecimento e assentamento de meio-fio, podendo ser pré-moldado (tipo A e B) ou moldado “in
loco”.

795
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19

Os meios-fios serão medidos pelo comprimento real, em metros, efetivamente executados, de


acordo com o projeto tipo padronizado, considerando-se o tipo pré-moldado A ou B ou moldado “in
loco”.
Os serviços de remoção e reassentamento de meios-fios serão medidos pelo comprimento real,
em metros, efetivamente executados e independente de sua natureza (pré-moldados tipo A e B ou
de pedra).
O reaterro para escoramento, assim como o movimento de terra necessário para a obtenção do
material para a sua constituição, serão considerados separadamente, conforme normas de
medição e pagamento específicas para cada serviço.
Os meios-fios assentados ou reassentados rebaixados (caso de implantação em frente a
garagens ou para estabilização de calçamentos poliédricos em greides muito inclinados) não
serão considerados em separado, devendo os quantitativos executados serem medidos e pagos
como se fossem executados conforme preconizado no padrão.
c. Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no item
anterior, os quais remuneram o fornecimento, rejuntamento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução tais como:
c.1. Para meios-fios pré-moldados
• Escavação;
• Remoção do material escavado do corpo de prova;
• Apiloamento do fundo de cava;
• Assentamento das peças pré-moldadas;
• Argamassa para rejuntamento;
• Pequenos reaterros para fixação das peças;
• Demais serviços e materiais atinentes.
c.2. Para meios-fios moldados “in loco”
• Pequenos acertos para regularização do terreno para a correta performance do equipamento
extrusor;
• Concreto para constituição do meio-fio;
• Extrusão do concreto, com o uso de equipamento mecanizado;
• Indução das juntas de retração;
• Demais serviços e materiais atinentes.

796
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19

19.2. REMOÇÃO E REASSENTAMENTO DE MEIO-FIO (21.04.00)


19.2.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP objetiva determinar as diretrizes básicas para os serviços
de remoção e reassentamento de meio-fio.
19.2.2. Especificações técnicas
Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de execução dos
serviços de remoção de meios-fios de granito ou concreto nos locais, previamente indicados, bem
como a execução dos serviços de realinhamento de meio-fio com rejuntamento de argamassa de
cimento e areia.
a. Remoção de meio-fio
a.1. Equipamentos
Serão empregados os seguintes equipamentos:
• Ferramentas manuais, tais como: alavanca, pás, picaretas, etc.;
• Retroescavadeira ou pá-carregadeira;
a.2. Execução
Compreenderá a retirada dos meios-fios e sua disposição em local próximo e apropriado para o
posterior reaproveitamento ou transporte, evitando-se obstáculos ao tráfego de obra e usuários. A
execução deverá ser efetuada de forma cuidadosa para evitar danos às peças, bocas de lobo,
condutos subterrâneos, passeios, etc.
b. Reassentamento de meio-fio
Este serviço compreende a operação manual realizada com o objetivo de realinhar o meio-fio
existente, através de deslocamentos laterais e/ou verticais, utilizando-se para isso de ferramentas
apropriadas e da aposição sobre a base já concluída, de material granular de características
técnicas iguais ou superiores ao material constituinte da mesma.
b.1. Meio-fio
Será utilizado o meio-fio existente, podendo em determinados casos, de acordo com o estado da
peça e a critério da FISCALIZAÇÃO, ser trocada por outra nova.
b.2. Cimento e areia para o rejuntamento
O cimento poderá ser do tipo Portland comum ou de alto forno, devendo satisfazer as prescrições
das NBR-5732, NBR-5733, NBR-5735 e NBR-5736.
A areia empregada deverá ser quartzosa, natural e de granulometria fina. Deve ser limpa e não
apresentar substância nocivas, como torrões de argila, matéria orgânica e outras impurezas.

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CAPÍTULO
19

b.3. Materiais de enchimento


Deverão ser do tipo solo estabilizado granulometricamente, e atender às especificações vigentes.
b.4. Equipamentos
Serão utilizadas ferramentas manuais como alavancas de aço, carrinho de mão, colher de
pedreiro, pás de corte, pás de concha, soquete manual com peso aproximado de 4 kg e área de
contato com um diâmetro de 6 a 8 cm, fio de nylon, etc.
b.5. Execução
Estabelecidas através de projetos, as correções geométricas das alturas e dos alinhamentos
serão definidas “in loco” através de um fio de nylon esticado e com referências topográficas não
superiores a 20,00 m (tangentes horizontais e verticais) e em 5,00 m nos trechos curvos
(horizontais ou verticais).
Nos encontros de ruas (esquinas), a marcação de pequenos raios horizontais ,sempre que as
condições topográficas permitirem, deverá ser realizada com cintel. Nestas condições, os meios-
fios existentes e em desacordo com os alinhamentos e alturas projetadas, serão realinhados
através das operações manuais descritas: inicialmente, o material de encosto (aterros existentes
junto ao meio-fio do lado dos passeios) será removido em uma faixa de 15 cm de largura e, ao
longo do comprimento do meio-fio em uma altura igual a do meio-fio assentado.
Com auxílio de alavancas manuais, o meio-fio receberá esforços laterais até ingressar na posição
do alinhamento projetado.
Igual operação se fará apoiando-os com a alavanca, de baixo para cima, com a simultânea
adição de material de apoio, com a finalidade de erguê-lo e, colocá-lo em posição de equilíbrio em
aproximadamente 1 cm acima dos demais, após o qual, com golpes de soquete manual, será
forçado a ficar na posição definitiva do projeto.
Concluídas as operações de realinhamento, após rejuntamento com argamassa de cimento e
areia, deverá ser recolocado o material de encosto junto ao meio-fio, devidamente apiloado com
soquete manual ou placa vibratória, com os devidos cuidados para evitar o desalinhamento das
peças. O rejuntamento das peças com argamassa de cimento e areia no traço de 1:3, deverá
tomar toda a profundidade da junta e externamente não excederá o plano dos espelhos, bem
como dos pisos dos meios-fios.
A face exposta da junta será dividida ao meio por um friso reto de 3 mm de largura em ambos os
planos do meio-fio.
b.6. Controle geométrico
Para efeito de aceitação ou rejeição do serviço, será considerada uma tolerância de 10 mm nas
cotas de projetos, sendo que nos alinhamentos horizontais ou verticais, serão tolerados valores
inferiores a 5 mm, através de uma régua de 3,00 m de comprimento, instalada nos trechos retos
em ambos os planos do meio-fio.

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CAPÍTULO
19

b.7. Controle tecnológico


Os controles tecnológicos serão realizados:
• Nos materiais utilizados como apoio dos meios-fios, os quais não poderão apresentar valores
de ISC a 10% dos valores especificados;
• Na compactação dos reaterros colocados como apoio interno aos meios-fios, o grau de
compactação, quando verificado, não poderá apresentar valores inferiores a 80% do grau de
compactação obtido em função do ensaio normal de compactação.
19.2.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento para remoção de meio-fio
a. Levantamento
Os serviços de remoção de meios-fios serão levantados pelo comprimento real, em metros,
separando-se os meios-fios de pedra, do concreto.
b. Medição
Os serviços de remoção de meios-fios, serão levantados pelo comprimento real, em metros,
efetivamente executados e independente de sua natureza (pré-moldados tipo A e B ou de pedra).
c. Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais de acordo com os critérios definidos no item
anterior, os quais remuneram o rejuntamento, transporte e aplicação de todos os equipamentos,
mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, tais como:
• Remoção de peças tendo o cuidado de não danificá-las;
• Pequenos acertos de terreno para reassentamento ou de pedra;
• Assentamento das peças pré-moldadas ou de pedra;
• Argamassa para rejuntamento;
• Pequenos reaterros para fixação das peças;
• Demais serviços e materiais atinentes.
19.3. CORDÃO DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO BOLEADO 10 x 10 COM BASE (21.03.16)
19.3.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP objetiva estabelecer as formas, dimensões,
especificações, bem como instruções gerais para execução de cordão de meio-fio.
19.3.2. Conceituação
Cordão de meio-fio é a peça de concreto pré-moldada, utilizada como delimitador de áreas,
gramados, canteiros de praças e taludes aleivados, separando-os das áreas impermeabilizadas.

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CAPÍTULO
19

19.3.3. Especificações técnicas


O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água com resistência mínima
de fck = 15 MPa.
Traço em volume 1:2:2, sendo 50% de brita 0 e 50% de brita 1.
Colocar chumbadores quando na concretagem de cordão pré-moldado, de ∅ 5 mm, aço CA-50.
O cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial, devendo satisfazer, respectivamente, a
NBR-7211 e NBR-5733. Os agregados devem satisfazer a NBR-7211.
A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e substâncias
orgânicas.
As peças de cordão de meio-fio tem comprimento de 1 m e as cantoneiras 0,40 cm de cada lado.
Em cada peça deve ser colocado dois chumbadores de ∅ 5 mm, conforme desenho.
A base de assentamento é constituída de blocos de concreto e = 10 cm, assentados e
preenchidos com concreto 1:3:6.
Utilizar formas metálicas conforme as medidas adotadas no desenho, para o bom acabamento
das peças.
Quando houver formação de ângulos de 90º, deverá ser utilizado, também, forma metálica,
conforme detalhe no desenho, objetivando moldar peça única, colocando, necessariamente, um
chumbador em cada canto, quando da concretagem.
Se o ângulo for diferente de 90º, deverá ser colocada uma forma com espessura de 3 cm no ponto
de inflexão, visando dividir a peça em duas partes iguais e ajustar o ângulo durante o
assentamento.
O cordão de concreto será executado conforme Figura 2.
19.3.4. Ensaios
O concreto deverá ser submetido aos ensaios previstos pela ABNT. Para aceitação das peças
pré-moldadas, proceder ensaios de esclerometria conforme a NBR-7584.
19.3.5. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
Os cordões do meio-fio serão levantados pelo comprimento real, em metros.
b. Medição
O cordão de meio-fio será medido por metro linear (m) executado conforme as especificações
contidas nesta norma.
c. Pagamento
O pagamento do cordão de meio-fio será efetuado pelo preço unitário proposto para este serviço,
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CAPÍTULO
19

considerando-se os materiais, encargos, mão-de-obra, escavação, fornecimento e assentamento


dos blocos de concreto, bem como o preenchimento em concreto 1:3:6 de cada bloco.

Figura 2 – Cordão de concreto pré-moldado

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CAPÍTULO
19

19.4. PASSEIO
19.4.1. Passeio padrão PBH acabamento manual (21.05.01)
a. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP objetiva estabelecer as formas, dimensões, especificações
e recomendações técnicas para execução de passeios no município de Belo Horizonte,
envolvendo os seguintes aspectos:
• Passeio de concreto “in loco”;
• Rebaixo permitido para rampas de garagem;
• Rebaixo recomendado, com passeio revestido com piso antiderrapante (tipo braille), para
facilitar o trânsito de deficientes físicos e visuais;
• Esquema de concordância de passeios (chanfros) nas interseções de vias públicas.
b. Definições
Passeio é a área da plataforma das vias públicas localizada entre o alinhamento dos imóveis e o
meio-fio e/ou nos canteiros centrais, destinado ao tráfego de pedestres, conforme Figura 3.
c. Especificações técnicas
As normas para a execução de rebaixos e para concordâncias, serão aplicados a todas as vias
públicas do município de Belo Horizonte, conforme indicação do projeto.
Especificamente para o caso de rebaixos para deficientes físicos, não é conveniente o
posicionamento de dispositivos de captação de drenagem (bocas-de-lobo) e de outras utilidades
públicas (hidrantes, postes, etc.) no alinhamento das rampas de pedestres.
O concreto deverá ser constituído de cimento Portland, agregados e água com as seguintes
especificações:
• Concreto moldado “in loco”, fck = 15,0 MPa sarrafeado e desempenado;
• Mureta divisória de concreto fck = 15,0 MPa;
• Ladrilho hidráulico tipo braille em argamassa 1:3, com resistência fck = 15,0 MPa.
c.1.Cimento
O cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial e deverá satisfazer as NBR-5732 e NBR-
5733, respectivamente.
c.2. Agregados
Os agregados devem ter diâmetros menores do que um terço da espessura da parede das peças
e deverá satisfazer a NBR-7211.

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CAPÍTULO
19

c.3. Água
A água deverá ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas.
c.4. Argamassa
As peças de ladrilho hidráulico serão assentadas sobre o concreto de regularização com
argamassa, no traço volumétrico 1:3 (cimento e areia).
c.5. Peças
As peças serão fabricadas e curadas por processos que assegurem a obtenção de concreto
homogêneo e de bom acabamento, dentro das medidas especificadas nos projetos.
c.6. Pintura
As muretas divisórias de concreto serão pintadas na cor amarela 10 YR 7,5/14 (PADRÃO
MÜNSEL).
c.7. Catadióptrico
Serão instalados catadióptricos (um de cada lado) nas muretas divisórias de concreto de
dimensões 151 x 31 mm.
c.8. Juntas
O passeio de concreto moldado “in loco” terá juntas secas espaçadas de 3 m, constituídas pelo
corte, antes do endurecimento do concreto, utilizando-se ferramentas específicas para este fim,
como indutor de junta, sem secionar, totalmente a estrutura.
c.9. Diversos
O terreno de fundação dos passeios deverá ser regularizado e apiloado manualmente, até atingir
90% do proctor normal.
Os rebaixos e concordâncias de passeios deverão ser executados estritamente dentro do
estabelecido pela padronização.
c.10. Ensaios
Os materiais e misturas deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos nas referidas
normas da ABNT:
• Agregados para concreto: NBR-7216, NBR-7217, NBR-7218, NBR-7219, NBR-7220;
• Cimento Portland: NBR-7215, NBRNM-76, NBR-5743, NBR-5744, NBR-5745, NBR-5742;
• Cimento: NBR-5739.
As peças pré-moldadas de concreto deverão ser submetidas a ensaios de esclerometria,
conforme a NBR-7584.

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CAPÍTULO
19

c.11. Quantidades

Passeios de concreto

Discriminação Unidade Quantidade


Regularização m² / m² 1,00
Concreto Fck 15 MPa m³ / m² 0,06
Sarrafo (junta) m / m² 0,67

Passeios com ladrilho hidráulico

Discriminação Unidade Quantidade


Regularização m² / m² 1,00
Concreto Fck 15 MPa m³ / m² 0,04
Argamassa 1:3 m³ / m² 0,02
Ladrilho m² / m² 1,00

Mureta divisória de concreto

Discriminação Unidade Quantidade


Escavação m³ / un 0,03
Mureta pré moldada un / un 1
Reaterro m³ / un 0,01
Catadióptrico un / un 2
pintura m² / un 0,63

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19

Figura 3 a - Passeio e rebaixo de garagem

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Figura 3 b – Passeio – Rebaixo para deficiente físico

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19

d. Critérios de levantamento, medição e pagamento


d.1. Levantamento
A padronização de passeios envolve os seguintes serviços:
• Passeios de concreto moldados “in loco”;
• Passeios revestidos com ladrilho hidráulico;
• Mureta divisória de concreto.
Os passeios serão levantados pela área real, em metros quadrados, efetivamente executada de
acordo com a Figura 3, considerando-se o tipo de revestimento (concreto ou ladrilhos hidráulicos).
As muretas divisórias de concreto serão levantadas pelo número de unidades efetivamente
assentadas de acordo com o projeto-tipo padronizado.
d.2. Medição
Será efetuada aplicando-se o mesmo critério de levantamento.
d.3. Pagamento
Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:
d.3.1. Passeios de concreto
• Regularização e apiloamento de terreno de fundação;
• Concreto;
• Demais serviços e materiais atinentes.
d.3.2. Passeios de ladrilhos hidráulicos
• Regularização e apiloamento de terreno de fundação;
• Concreto;
• Argamassa;
• Assentamento de ladrilhos hidráulicos;
• Demais serviços e materiais atinentes.
d.3.3. Para muretas divisórias de concreto
• Escavação;
• Remoção do material escavado do corpo da obra;
• Apiloamento do fundo da cava;
• Assentamento das peças pré-moldadas;
• Pequenos reaterros para fixação das peças;
• Eventual argamassa para concordância com o revestimento existente;
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CAPÍTULO
19

• Pintura;
• Catadióptricos;
• Demais serviços e materiais atinentes.
19.4.2 Passeio padrão PBH acabamento mecanizado (21.05.02)
a. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP objetiva estabelecer as formas, dimensões, especificações
e recomendações técnicas para execução de passeios no município de Belo Horizonte, utilizando
metodologia de execução mecanizada.
b. Especificações técnicas
As especificações dos materiais constituintes do serviço serão as mesmas descritas no item
19.4.1, exceto no que diz respeito à execução de mureta divisória e revestimento em ladrilho
hidráulico, que não fazem porte do serviço em questão.
c. Metodologia de execução
Será realizada a limpeza da área onde o passeio será executado, visando a retirada de detritos,
entulhos, restos de massa e qualquer outro material indesejável.
O terreno será devidamente regularizado e compactado. O nivelamento será realizado com
equipamento de nível a laser, conforme descrito no item a (considerações gerais) do capítulo 14 –
“Pisos”.
Será lançado concreto usinado Fck = 15 MPa, espessura final de 8,0 cm.
Durante o espalhamento do concreto será instalada na superfície, tela soldada plana, ∅ 3,4 mm,
malha 15 cm (Bematel ou similar).
Em hipótese nenhuma, será aceito a utilização de tela em rolo.
O concreto será devidamente adensado com o uso de vibradores de imersão e réguas vibratórias.
O acabamento será executado utilizando-se desempenadeira mecânica até que se obtenha uma
superfície lisa, similar à superfície feltrada, obtida no acabamento manual. O corte das juntas de
dilatação será executado com serra mecânica, provida de disco diamantado, formando quadros de
no máximo 3 m x 3 m. A profundidade do corte será de 3 cm.
Será efetuada a cura do passeio, submetendo-o a aspersão contínua de água, nas 3 horas
subseqüentes à concretagem e durante os 14 dias seguintes.
d. Critério de levantamento, medição e pagamento
d.1. Levantamento
O serviço será levantado pela área, em metros quadrados (m²) de passeio a ser executado. A
adoção deste procedimento de execução, será definida pelo SUPERVISOR DE PROJETOS e a
FISCALIZAÇÃO.
d.2. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.

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CAPÍTULO
19

d.3. Pagamento
Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais de acordo com os critérios definidos no
ítem anterior, contemplando o fornecimento, transporte e aplicação de todos os equipamentos,
mão-de-obra, encargos e materiais necessários à execução do serviços.
19.5. FORNECIMENTO E LANÇAMENTO DE MATERIAL EM DRENO E PÁTIO (21.06.00)
19.5.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP, objetiva determinar as diretrizes para os serviços de
fornecimento e lançamento de material em dreno e pátio.
19.5.2. Especificações técnicas
O material a ser fornecido e lançado irá variar de acordo com as aplicações, que podem ser as
seguintes:
- Lançamento e espalhamento de brita-1 em pátios de estacionamentos;
- Lançamento de material em caixas de areia, em praças e parques;
- Lançamento de areia e brita em drenos de muros de arrimo e contenções.
a. Execução
No caso de execução de drenos de muros de arrimo e contenções, serão seguidas rigorosamente
as orientações do projeto de contenções, no que diz respeito à metodologia executiva do dreno,
espessura das camadas, etc.
19.5.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
O serviço será levantado por metro cúbico (m³) de material a ser aplicado, levantado em projeto.
No caso de espalhamento de brita em estacionamento, será considerada uma espessura média
de 5 cm.
b. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
c. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, segundo critério descrito no item anterior,
contemplando o fornecimento e espalhamento do material, inclusive transporte até 50 metros
dentro do canteiro de obras.
Em hipótese nenhuma, será pago transporte em carrinho de mão, para distribuição do material.
19.6. LANÇAMENTO E ESPALHAMENTO DE SOLOS EM PASSEIO (21.07.00)
19.6.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP objetiva determinar as diretrizes para os serviços de
lançamento e espalhamento de solos em área de passeio.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19

19.6.2. Especificações técnicas


O lançamento e espalhamento de solos só será executado nas áreas de passeios situados em
segmentos de aterro, quando não estiver prevista a execução do passeio e quando a largura não
permitir o tráfego de equipamento pesado de terraplenagem.
No caso de cortes, a escavação da área de pavimento da via será executada em caixão, sob
forma de rebaixamento, deixando lateralmente as áreas de passeio intactas, não necessitando de
solos para sua conformação.
Se o solo lançado e espalhado receber compactação, determinada pela FISCALIZAÇÃO, o
serviço será considerado como “Reaterro de valas”, compactado com equipamento tipo placa
vibratória ou similar.
Se a largura do aterro permitir o aterro das áreas de passeio com equipamento pesado de
terraplenagem, então, o serviço será considerado como tal.
a. Materiais
O material a ser lançado e espalhado nas áreas de passeio é de 1ª categoria, preferencialmente
argiloso. A ocorrência do material será indicada no projeto ou pela FISCALIZAÇÃO.
b. Equipamento
Se a largura do aterro permitir, o material dos passeios será depositado por meio de equipamento
de terraplenagem. Se não for possível a execução desta maneira, serão utilizados caminhões
basculantes para lançamento do material e o espalhamento será executado manual ou
mecanicamente. A compactação poderá ser executada com rolos pé de carneiro, liso ou liso-
vibratório, se a largura do aterro o permitir, ou com placas vibratórias em caso contrário.
c. Execução
Caso a largura da área reservada à implantação dos passeios permita a utilização dos
equipamentos normais de terraplenagem, após o aterro ter atingido o greide de subleito, será
efetuado o lançamento do solo, utilizando escavo-transportador, ou caminhões basculantes,
conformando os passeios de acordo com a seção transversal-tipo fixada em projeto. O
acabamento será efetuado com motoniveladora e a compactação com rolos pé de carneiro, liso ou
liso-vibratório. Neste caso, para a posterior execução do pavimento, será processado o corte em
caixão no alinhamento externo dos meios-fios.
Se a largura não permitir a execução dos passeios integrados à terraplenagem, o pavimento será
efetuado em primeiro lugar, depois serão colocados os meios-fios. Em seguida será executado o
lançamento de solos nas áreas de passeio, seguido de espalhamento manual, em duas etapas
distintas:
− A primeira etapa consiste no espalhamento e compactação do material, imediatamente atrás
dos meios-fios, em seção trapezoidal, cuja face superior terá 50 cm de largura. Este volume
de terra receberá compactação como em “Reaterro de Valas”, funcionando, então, como
elemento de estabilização dos meios-fios.
− O restante do passeio será executado apenas com o lançamento do material, acabamento
superficial e compactação sem controle específico, para fins de conformação e fixação do
material.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19

Preferencialmente, o material dos passeios deverá ser lançado já sobre a área reservada. Caso o
lançamento se dê sobre o pavimento, ele será relançado manualmente para a área dos passeios,
devendo ficar perfeitamente limpo após o serviço.
d. Controle
O controle será efetuado com referência ao material empregado que deverá atender às
especificações do projeto quanto à compactação.
Quando for utilizado equipamento pesado de terraplenagem, a compactação deverá obedecer aos
índices estabelecidos nas especificações próprias de compactação de aterros.
Quando o espalhamento for manual, o grau de compactação a ser atingido para a primeira etapa
será o previsto nas especificações referentes a “Reaterro de Valas”.
Os métodos de ensaio são os mesmos referidos nas duas especificações.
19.6.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
Devido as suas características específicas, os serviços de lançamento e espalhamento de solos
em passeio só serão objeto de medição quando se tornarem necessários durante a execução da
obra, portanto, seus quantitativos não serão levantados.
b. Medição
Tendo em vista as duas maneiras de execução, o serviço será medido de acordo com cada uma
delas. No caso de execução com escavo-transportadores, o serviço será considerado como
terraplenagem de aterro e, como tal, será medido de conformidade com as especificações
próprias.
Se o lançamento for executado com caminhões basculantes e espalhamento manual, o volume
total será medido em duas parcelas: uma referente ao volume compactado atrás dos meios-fios e
a outra correspondente ao volume restante.
c. Pagamento
Os serviço previstos nesta especificação serão pagos conforme as medições referidas no item
anterior, aos preços unitários contratuais, salientando que, no primeiro caso, o pagamento será
conforme as especificações próprias. No segundo caso, o volume compactado será pago
conforme consta da especificação de “Reaterro de Valas”, e o volume restante ao preço unitário
por metro cúbico (m³) lançado e espalhado, o qual remunera todas as operações descritas,
ferramentas, mão-de-obra e encargos necessários à execução.
19.7. MUROS (21.08.00 / 21.11.00)
19.7.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP objetiva estabelecer as formas, dimensões, especificações
e recomendações técnicas para execução de muros divisórios nas unidades da PBH,
proporcionando a devida segurança e demarcação da área efetivamente construída da unidade.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19

19.7.2. Normas e práticas complementares


Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas:
- NBR-8545 – Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos;
- NBR-7173 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função estrutural.
19.7.3. Conceituação
Muro é o elemento necessário à vedação, delimitação e segurança de uma edificação ou
construção.
19.7.4. Metodologia de execução
a. Especificações técnicas
a.1. Muro de vedação em concreto pré-fabricado tipo calha “V” (21.08.00)
Observa-se na Figura 4, o detalhe do muro de vedação em concreto pré-fabricado, utilizando-se
calhas verticais, em forma de “V”, produzida com concreto fck = 15 MPa.
As peças deverão possuir superfície lisa e bem acabada, sem a presença de rebarbas ou falhas
de concretagem, para que recebam posteriormente, acabamento em verniz, silicone ou tinta,
conforme especificação do projeto, sem a necessidade de lixamento e estucamento.
a.2. Muro divisória em blocos de concreto aparente (21.11.03 / 21.11.08)
Observa-se na Figura 5, o detalhe do muro em blocos de concreto.
Os blocos serão de concreto simples e espessura de 15 cm, conforme especificações contidas no
sub-item c.3. do item 6.1.3. do capítulo 6 – “Alvenarias e Divisões”.
A sapata será corrida com dimensões mínimas de 0,40 x 0,20 m, em concreto fck >= 10 MPa.
Sobre a sapata, será executado baldrame em blocos de concreto com espessura de 20 cm,
preenchidos com concreto fck >= 10 MPa.
Os pilares serão em concreto fck >= 15 MPa a cada 2,0 m com altura de 2,50 m ou 1,80 m, largura
de 20 cm e espessura de 15 cm.
Sob cada pilar, será executada uma estaca broca escavada a trado de diâmetro igual a 20 cm e
comprimento igual a 1,00 m.
Os blocos serão assentados com argamassa de cimento e areia, traço 1:6.
O acabamento superior do muro, será executado com uma placa pré-moldada de concreto
armado, dimensões: 0,20 x 0,05 m assentada com argamassa de cimento e areia, traço 1:3.
A armação dos pilaretes será realizada com 4 barras de aço CA-50 diâmetro de 10,0 mm.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19

Figura 4 – Muro pré-moldado de concreto

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19

Figura 5 – Muro em blocos de concreto aparente


a.3. Muro divisória em tijolo cerâmico furado (21.11.13 / 21.11.18)
O detalhe executivo e as especificações relativas à fundação, pilaretes e acabamento superior,
serão os mesmos do “muro divisório em bloco de concreto aparente”.
Os tijolos serão cerâmicos, furados, espessura de 10 cm, assentados com argamassa de cimento
e areia 1:6, conforme item 6.1.3 do capítulo 6 – “Alvenarias e Divisões”.
O revestimento será realizado em argamassa de cimento e areia traço volumétrico de 1:6.
A pintura será especificada em projeto e atenderá às recomendações do capítulo 16 – “Pintura”.
b. Prescrições construtivos
b.1. Muro de vedação em concreto pré-fabricado tipo calha “V”
As calhas pré-fabricadas em “V” serão assentadas e concretadas em uma vala contínua de 30 cm
de largura e 50 cm de profundidade, preenchida com concreto fck = 10 MPa, devidamente
adensado.
As calhas serão posicionadas de forma a não permitir a passagem de animais, por menores que
sejam (Figura 4). Antes da concretagem, as peças terão as extremidades alinhadas, mediante

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CAPÍTULO
19

utilização de um fio de nylon ou arame metálico e serão devidamente aprumadas e alinhadas


umas com as outras. Só então será lançado o concreto. Este procedimento será realizado para
grupos de 12 calhas de cada vez, ou seja, de 4 em 4 metros.
b.2. Muro divisório em bloco de concreto aparente
Para a execução dos muros, serão observadas as prescrições contidas na norma, NBR-7173 e
demais orientações do capítulo 6 – “Alvenaria e Divisões”. Caso a taxa de resistência do terreno,
seja inferior a 0,5 kg/cm², serão tomadas precauções especiais quanto ao dimensionamento das
fundações.
Será efetuada a escavação da sapata nas dimensões mínimas de 40 x 20 cm, e das estacas
broca com diâmetro igual 20 cm e comprimento de 1 metro.
Durante a concretagem, serão fixados ferragens de espera dos pilaretes, engastadas no mínimo
30 cm dentro das estacas. Será executado o baldrame, conforme indicado na Figura 5.
Os pilaretes terão, no mínimo, 4 pontos de amarração de cada lado, através de pontas de ferro ou
perfuração nas testadas dos blocos.
A alvenaria será aparente, observando-se o prumo, alinhamento e nivelamento. As juntas de
assentamento terão espessura uniforme, na dimensão máxima 2 cm, e serão rebaixadas.
Depois da elevação do muro, será realizado o assentamento das placas de concreto pré-
fabricadas, com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, que constituirão o arremate superior
do muro.
Serão executadas juntas de dilatação a cada 8 metros, conforme detalhe da Figura 5.
b.3. Muro divisória em tijolos cerâmico furado revestido
Para execução dos muros, serão observadas as prescrições contidas na norma NBR-8545 e
demais orientações do capítulo 6 – “Alvenaria e Divisões”.
Para os muros revestidos, serão seguidos os mesmos procedimento descrito no item b.2, naquilo
que lhes disser respeito.
O revestimento será realizado com argamassa de cimento e areia, traço volumétrico 1:6, de
acordo com as prescrições do sub-item 13.1.4 do capítulo 13 – “Revestimentos”.
19.7.5. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
a.1. Muros de vedação
Serão levantados pelo comprimento em metros, separando-se os de altura de 2 metros e os de
2,5 metros.
a.2. Muros divisórios
Serão levantados pelo comprimento em metros, separando-se por tipo de material e altura.
b. Medição
Os serviços de execução de muros serão medidos pelo comprimento real, em metros,

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CAPÍTULO
19

efetivamente executados e independente de sua natureza.


c. Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais de acordo com os critérios definidos no item
anterior, contemplando a escavação de valas, estacas e sapatas de concreto, pilares de concreto
armado, baldrame em blocos de concreto e = 20 cm, execução de juntas de dilatação,
revestimento e pintura quando for o caso, bem como todos os materiais, mão-de-obra e
ferramentas necessárias à execução do serviço.

19.8. CERCAS DEFINITIVAS (21.15.00)


19.8.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP objetiva estabelecer as formas, dimensões, especificações
e recomendações técnicas para execução de cercas definitivas a serem implantadas nas
unidades da PBH, proporcionando a devida segurança e demarcação da área efetivamente
construída da unidade.
19.8.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar a seguinte norma:
- NBR-11169 - Execução de cercas de arame farpado.
19.8.3. Conceituação
Cerca é uma das alternativas para a necessária delimitação e segurança de uma edificação ou
construção.
a. Especificações técnicas
Admiti-se a utilização de cinco tipos básicos de cercas do tipo permanente: o tipo 2, 3, 4, 5 e 6,
conforme determinação do projeto arquitetônico executivo.
A cerca do tipo 2 constitui-se de pilaretes de concreto pré-fabricado convencional e fechamento
através de 5 fios de arame farpado, tal como mostrado na Figura 6.
A cerca do tipo 3 constitui-se de pilaretes de madeira imunizada diâmetro médio de 150 mm e
fechamento com 5 fios de arame farpado, conforme Figura 7.
A cerca do tipo 4 constitui-se de pilaretes de concreto pré-fabricado de ponta virada e fechamento
através de 8 fios de arame farpado.
A cerca do tipo 5 constitui-se de pilaretes de concreto pré-fabricado de ponta virada, e fechamento
em tela especial de aço galvanizado e 4 fios de arame farpado, conforme Figura 8.
A cerca do tipo 6 apresenta montantes verticais em tubos metálicos de aço galvanizado, diâmetro
de 2”, e fechamento em tela de aço galvanizado, conforme Figura 9.
A cerca do tipo 1 é um elemento provisório e já foi abordada no capítulo 1 – “Instalação da Obra”.

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CAPÍTULO
19

19.8.4. Critério de levantamento, medição e pagamento


a. Levantamento
As cercas serão levantadas pelo comprimento real em metros, considerando-se a inclinação do
terreno e definidas por tipo.
b. Medição
Será aplicado o mesmo critério de levantamento.
c. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, de acordo com os critérios definidos no item
anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os equipamentos,
mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:
- Escavação manual;
- Montagem das cercas propriamente dito;
- Pequenos reaterros para fixação das peças e/ou concreto, se necessário;
- Demais serviços e materiais atinentes.

Figura 6 - Cerca tipo 2 (21.15.10)

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19

Figura 7 - Cerca tipo 3 (21.15.11)

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Figura 8 - Cerca em tela e mourões pré-fabricados tipo 5 (21.15.06)

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Figura 9 – Cerca tipo 6 (21.15.06)

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19

19.9. ESTRUTURA A SUPORTE PARA FIXAÇÃO DE ARAME FARPADO (21.25.00)

19.9.1. Conceituação e especificações

A estrutura é constituída por suportes de cantoneira de ferro de 11/2” x 3/16” com 1 metro de
comprimento, fixados ao muro através de chumbadores a cada 2 metros de distância.

A estrutura recebe cinco fios horizontais de arame farpado devidamente esticado e amarrado às
cantoneiras.

Esta estrutura é utilizada em situações que, por motivos de segurança, se faz necessário
prolongar a altura do muro.

19.9.2. Critério de levantamento, medição e pagamento

a. Levantamento

O serviço será levantado por unidade de cantoneiras a serem instaladas e por metro de arame
farpado, levantados separadamente.

b. Medição

Será aplicado o mesmo critério de levantamento.

c. Pagamento

O serviço será pago aos preços unitários contratuais, contemplando todos os materiais, mão-de-
obra e ferramentas necessárias à execução dos serviços.

19.10. LIXEIRA (21.29.00)

19.10.1. Conceituação e especificações

As lixeiras são elementos destinados a receber resíduos e todo tipo de material que tenha sido
descartado ou com possibilidade de serem reciclados.

Serão abordadas quatro tipos de lixeiras:

a. Tipo1 – Padrão SLU

Será utilizada em praças e vias públicas (Figura 10).

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Figura 10 – Lixeira tipo 1

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b. Tipo2 – Lixeira metálica basculável

Será utilizada em praças e vias públicas (Figura 11).

Figura 11 – Lixeira tipo 2

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c. Tipo3 – Lixeira individual ( Lxp AMRP11 – 80 litros – Mitra ou similar)

Será utilizada em praças, escolas e postos de saúde (Figura 12).

d. Tipo4 – Lixeira Seletiva (Lxp SERP11 – 80 litros – Mitra ou similar)

Será utilizada em praças, escolas e postos de saúde (Figura 13).

Lixeira – coleta seletiva Lixeira Idividual

Figura 12 e 13

19.10.2. Critério de levantamento, medição e pagamento


a. Levantamento
Os serviços serão levantados por unidade a ser instalada.
b. Medição
Será aplicado o mesmo critério de levantamento.
c. Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, contemplando o fornecimento e instalação
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19

das lixeiras, incluindo todos os materiais, mão-de-obra e ferramentas necessárias à execução dos
serviços.

19.11. PLANTIO DE GRAMA (21.30.00)


19.11.1. Objetivo

O Caderno de Encargos da SUDECAP objetiva definir as especificações e recomendações


técnicas para execução de serviços de plantio de grama a serem executados nas unidades da
PBH, visando favorecer a estética e o escoamento das águas pluviais por infiltração.
19.11.2. Conceituação
O serviço, em questão, consiste na implantação de gramas em tapetes ou placas, em áreas
amplas e abertas contribuindo, além de outros aspectos, para recuperação e proteção ambiental.
Serão utilizadas espécies definidas nos projetos paisagísticos e devidamente aprovadas pela
PBH, através da Gerência de Meio Ambiente do Órgão executor da PBH.
O plantio de grama em mudas será utilizado em áreas reduzidas, onde se faz necessário um
treinamento paisagístico, mais elaborado.
O plantio por semeadura consiste no lançamento de sementes de gramíneas (hidro semeadeiras)
pelo processo manual ou leguminosas através de equipamento apropriado ao preparo do terreno.

19.11.3. Metodologia de execução


a. Considerações preliminares
− engenheiro agrônomo ou florestal responsável técnico da CONTRATADA, realizará uma
vistoria técnica no local, para avaliar a complexidade e as possíveis interferências;
− Antes do início dos serviços, a CONTRATADA providenciará junto ao IMA - Instituto Mineiro
de Agropecuária, a análise textural do solo ou granulométrica; e análise de fertilidade. Com o
resultado da análise, será dimensionada pelo engenheiro agrônomo ou florestal, responsável
da CONTRATADA, a proporção correta dos insumos de correção e adubação;
− Este dimensionamento será aprovado pelo técnico responsável da Gerência de Meio
Ambiente do Órgão executor da PBH;
− A CONTRATADA deverá providenciar a Anotação de Responsabilidade Técnica em até 10
(dez) dias corridos, contados do início dos serviços, cobrindo todo escopo contratado;
− Responsável técnico deverá acompanhar todas as etapas dos serviços, estar disponível junto
à FISCALIZAÇÃO, sendo, inclusive, responsável por responder qualquer questionamento
referente aos serviços executados.

825
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CAPÍTULO
19

b. Especificação técnica
b.1. Grama em placas
Em função da atividade, serão especificadas as seguintes espécies para o plantio de grama:
- Grama Batatais em placas ( Paspalum notatum);
- Grama São Carlos em placas (Axonopus compressus);
- Grama esmeralda em placas (Wild zoysia);
- Telas e mantas biodegradáveis.
b.2. Sementes
Serão empregadas sementes de gramíneas e leguminosas indicadas no projeto, contendo
referência a porcentagem de pureza e de poder quantitativo e ainda a fonte de produção.
b.3. Telas e mantas biodegradáveis
Para trabalhos de recuperação, proteção ambiental, proteção de nascentes, controle de processos
erosivos, revegetação de áreas degradadas e estabilização de encostas e taludes podem ser
utilizadas, como mecanismo auxiliar ao processo de plantio, as telas e mantas biodegradáveis,
constituídas de fibras têxteis entrelaçadas por adesivos biológicos.
De um modo geral, são especificadas para os processos de mobilização e carreamento de
particulados como:
- Áreas recém terraplenadas;
- Taludes de corte e aterro de até 60º (graus);
- Proteção de cursos d’água;
- Área com recobrimento de vegetação deficiente;
- Proteção de dispositivos de drenagem;
- Área de deposição de resíduos industriais;
- Aterros sanitários;
- Quaisquer superfícies de solo desprotegidas contra a ação de processos erosivos.
A composição, degradabilidade, gramatura, resistência e instalação das telas e mantas
biodegradáveis, se adequam às necessidades dos projetos de recuperação e proteção ambiental
específicos, já que esses destinam-se a diferentes necessidades e situações.
Os tipos que deverão ser selecionados de acordo com o projeto específico, variam de acordo com
a textura, a estrutura do terreno, pluviosidade local, escorrimento superficial, gramaturas e
resistências, dentre outras variáveis e podem ser divididas da seguinte forma:

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CAPÍTULO
19

TELA/MANTA GRAMATURA RESISTÊNCIA DEGRABILIDADE INDICAÇÃO

Taludes de 45º a
NORMAL 1000 g/m² 240 kg/m 8 a 12 meses
50º de declividade

MEDIA
Taludes de 50º a
1500g/m² 320 kg/m 12 a 18 meses
60º de declividade
RESISTÊNCIA

Taludes de 50º a
ALTA 60º com
2000 g/m² 400 kg/m 18 a 24 meses
RESISTÊNCIA instabilidade e
muito estéreis

Taludes superiores
a 60º, ou locais
É a tela de alta resistência conjugada com telas onde os processos
REFORÇADA
metálicas ou de material sintético. erosivos mobilizam
objetos maiores
como pedras.

c. Sequência executiva
c.1. Plantio de grama em tapetes ou placas
Deverá ser feita a capina manual do terreno removendo todas as ervas daninhas, inclusive, seu
sistema radicular. Todo entulho deverá ser levado para o aterro sanitário da PBH.
O terreno será escarificado (“fofado”) a 20 cm de profundidade, descompactando o solo, que
propiciará o desenvolvimento do sistema radicular da grama.
A escarificação deverá ser efetuada em toda a área, independente do volume de terra vegetal a
ser distribuído para o nivelamento do terreno.
O entulho (resto de asfalto, pedras, restos de concretos, etc.) proveniente desta escarificação,
também deverá ser removido.
Realiza-se então a regularização do terreno, evitando-se depressões e ondulações. Sobre terreno
regularizado, será lançada uma camada de terra vegetal com espessura mínima de 10 cm.

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CAPÍTULO
19

Para adubação poderão ser utilizados os insumos a seguir relacionados:


. Calcário Dolomítico;
. Terra Cottem (condicionador de solo);
. Fosfato natural de Araxá;
. Super Fosfato simples;
. N-P-K 04-14-08.
A utilização do condicionador de solo Terra Cottem, ficará a critério do responsável técnico da
CONTRATADA, sendo mais indicado para locais de difícil irrigação e manutenção.
A aplicação adequada das quantidades dos produtos acima referidos (ou similares), será
verificada, acompanhada e aprovada pela FISCALIZAÇÃO com orientação da Gerência do Meio
Ambiente do Órgão executor da PBH.
A incorporação dos insumos e adubos será efetuada a 20 cm de profundidade, promovendo a
total homogeneização dos mesmos com a terra vegetal e a terra local previamente escarificada,
para que ocupem a área de desenvolvimento radicular do gramado.
O terreno será então novamente regularizado, com posterior compactação leve, principalmente
nas áreas onde houve maior reposição com terra vegetal para nivelamento. Para execução da
compactação será usado “soquete” manual.
Esta etapa deverá ser executada com rigor, para evitar o afundamento do material após o plantio.
Deverá ser utilizada, grama em “tapetes” (2 “tapetes” formam 1 m² ou 4 “tapetes” formam 1 m2),
evitando gramas em “placas” (9 “tapetes” formam 1 m²). Este cuidado facilitará a aplicação do
adubo em cobertura, evitará a grande quantidade de ervas daninhas novamente contida na grama
em placas.
A grama com ervas daninhas será refugada antes do plantio e nas áreas onde aparecerem
posteriormente ao plantio, serão substituídas integralmente desde que constatado que as mesmas
são provenientes da grama implantada.
Após o plantio, a grama será irrigada, levemente compactada e coberta com uma camada de terra
vegetal com espessura de 2 cm.
A irrigação após plantio, deverá ser realizada com caminhão pipa. Na ponta da mangueira, deverá
existir um crivo para que durante a irrigação o jato de água não remova os tapetes de grama,
nem o adubo colocado em cobertura. Serão gastos em média, 2 litros de água por metro
quadrado, em intervalos de tempo, que serão definidos em função do clima no período de
irrigação, pelo Grupo Gerencial de Meio Ambiente; não devendo em hipótese alguma, ultrapassar
as horas estipuladas na Planilha de Orçamento.
Durante o período de irrigação (três meses), o empreiteiro deverá manter no local, uma equipe de
1 jardineiro e 2 serventes para que mantenham a grama, substituam os tapetes que morrerem,
façam a eliminação das ervas daninhas que germinarem no local, indiquem os principais locais
onde haja necessidade de irrigação e cortem o gramado quando necessário.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
19

Toda a seqüência e descrição dos serviços acima deve ser obedecida e em hipótese nenhuma
poderá ser alterada.
Será de responsabilidade da CONTRATADA o pagamento das taxas de bota-fora referentes a
todos os serviços de limpeza executados.
c.2. Plantio de grama em mudas
Serão seguidas as mesmas prescrições do plantio de grama em tapetes ou placas, descritas no
item c.1.
c.3. Plantio de grama em sementes
c.3.1. Gramíneas
A semeadura de gramíneas será feita com equipamento apropriado (hidro-semeadeira) e exigirá a
prévia preparação da superfície do terreno seguindo a capina, escarificação, nivelamento e
regularização. As outras operações serão realizadas conjuntamente na semeadura hidráulica,
mediante a mistura prévia no tanque da hidro-semeadeira, salvo se houver incompatibilidade entre
os elementos a misturar.
c.3.2. Leguminosas
A semeadura de leguminosas poderá ser executada tanto por hidro-semeadura, obedecendo às
mesmas regras estipuladas para gramíneas, como pelo processo manual, em cavas ou sulcos.
Nessa última hipótese, o projeto indicará as dimensões das cavas e distância dos sulcos, outros
tratamentos como calagem e quantidades de sementes por cava.
A semeadura com leguminosas deverá ser executada em áreas inclinadas, situadas abaixo do
plano da via, por não apresentarem, em geral, bom aspecto paisagístico.
c.4. Aplicação das telas e mantas biodegradáveis
Para a execução das telas ou mantas biodegradáveis deverá ser observado o seguinte:

− Podem ser aplicadas diretamente sobre a superfície que se deseja proteger ou após o semeio
ou plantio de vegetação, com finalidades estéticas, ambientais e estabilização de solos;

− Após o acerto do terreno, preparo do solo e aplicação de fertilizantes, corretivos ou sementes,


estende-se a tela ou manta, ao longo do talude ou área, fazendo trespasse entre uma tela e
outra;

− Após aplicação da tela, efetua-se a fixação através de grampos de aço, bambu ou madeira,
dependendo do tipo de solo em que será fixado o produto;

− A área deverá ser irrigada, conforme descrito anteriormente.

d. Controle
O controle da execução dos serviços será efetuado pela FISCALIZAÇÃO e através de
engenheiros agrônomos da Gerência de Meio Ambiente do Órgão executor da PBH, que exigirão
a correta aplicação destas especificações e de outras indicadas no projeto ou contrato.
829
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19

Após os serviços concluídos, as áreas revestidas serão vistoriadas, não devendo apresentar
falhas de implantação ou de incidência de ervas invasoras. Vencido o prazo de consolidação ou
seja, no mínimo, 90 dias, após o plantio, será efetuada nova inspeção para verificação se a área
recebeu os tratamentos apropriados e se 95% dela está coberta pela vegetação especificada, em
perfeito estado de vigor e sanidade.

19.11.4. Critério de levantamento, medição e pagamento


a. Levantamento
Os serviços de plantio de grama em tapetes ou placas e aplicação de tela vegetal, serão
levantados pela área a ser aplicada, expressa em m², segundo o tipo de grama ou tela a ser
utilizada.
b. Medição
Os serviços de plantio de grama e tela vegetal serão medidos pela área efetivamente aplicada,
expressa em metros quadrados. A liberação da medição será vinculada à prévia constatação, pela
FISCALIZAÇÃO, do correto emprego das quantidades pré-estabelecidas de adubos e insumos.
c. Pagamento

O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no item
anterior, que remunera o fornecimento, transporte, espalhamento, adubos, terra vegetal,
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à execução de todas as etapas
descritas na metodologia de execução, inclusive as horas de consultoria do engenheiro agrônomo
ou florestal responsável técnico da CONTRATADA. O dimensionamento dos insumos necessários
à execução dos trabalhos, tais como:, adubos, terra vegetal, etc., será de responsabilidade deste
profissional, e deverá ser devidamente aprovado pelo técnico responsável da Gerência de Meio
Ambiente do Órgão executor da PBH. Toda e qualquer análise do solo requerida pelo responsável
técnico da CONTRATADA, será de total responsabilidade da mesma.
Os critérios para pagamento são:
- 20%: após o plantio;
- 60%: 30 (trinta) dias após a confirmação da pega;
- 20%: após a inspeção final da FISCALIZAÇÃO mencionada no item e “controle”.

19.12. AJARDINAMENTO (21.31.00 / 21.32.00 / 21.33.00)

19.12.1. Objetivo

O Caderno de Encargos da SUDECAP objetiva definir as especificações e recomendações


técnicas para execução de serviços de ajardinamento a serem executados nas unidades da
PREFEITURA e logradouros públicos do municipal de Belo Horizonte.

830
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19

19.12.2. Conceituação

O ajardinamento é a atividade de construção de jardins, incluindo o plantio de mudas para


arborização de logradouros públicos, segundo projeto específico, que define as espécies a serem
utilizadas de acordo com a Secretaria do Meio Ambiente, as deliberações normativas do COMAM
– Conselho Municipal do Meio Ambiente e as demais prescrições técnicas contidas neste caderno.

19.12.3. Metodologia de execução


a. Considerações preliminares
− O engenheiro agrônomo ou florestal responsável técnico da CONTRATADA realizará uma
vistoria técnica no local, para avaliar a complexidade e as possíveis interferências;
− Antes do início dos serviços, a CONTRATADA providenciará junto ao IMA - Instituto Mineiro
de Agropecuária, a análise textural do solo ou granulométrica; e análise de fertilidade. Com o
resultado da análise, será dimensionada pelo engº agrônomo ou florestal, responsável da
CONTRATADA, a proporção correta dos insumos de correção e adubação;
− Este dimensionamento será aprovado pelo técnico responsável da Gerência de Meio
Ambiente do Órgão executor da PBH;
− A CONTRATADA deverá providenciar a Anotação de Responsabilidade Técnica em até 10
(dez) dias corridos, contados do início dos serviços, cobrindo todo escopo contratado;
− Responsável técnico deverá acompanhar todas as etapas dos serviços, estar disponível junto
à FISCALIZAÇÃO, sendo inclusive, responsável por responder qualquer questionamento
referente aos serviços executados.
b. Especificação técnica
A escolha das espécies que irão compor o projeto e outros procedimentos necessários como:
plantio, poda, transplante ou supressão de espécies, deverão estar de acordo com a Secretaria do
Meio Ambiente e obedecer rigorosamente a todas as deliberações normativas do COMAM –
Conselho Municipal do Meio Ambiente.
Só será aceito projeto de profissional com atribuições definidas pelo CREA: arquiteto, engenheiro
agrônomo ou florestal.
O responsável pelo projeto deverá ter certeza de que as espécies especificadas, sejam,
facilmente encontradas no mercado e de prioridade às espécies nativas.
Recomenda-se a consulta de manuais e bibliografias especializadas, tais como:
- Plantas ornamentais no Brasil – Arbustivas, herbáceas e trepadeiras de autoria de Harri
Lorenzi e Hermes Moreira e Souza - Árvores Brasileiras;
- Manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, escrita por Harri
Lorenzi;

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19

- O manual de arborização da CEMIG, etc.


O projeto, deverá conter um quadro com a listagem das espécies escolhidas, contendo:
- Nome popular;
- Nome científico;
- Tamanho da muda;
- Quantidade de mudas, indicando no caso de forrações e maciços arbustivos, a quantidade por
metro quadrado.
As deliberações normativas do COMAM, citadas acima, e que irão nortear as especificações e
metodologias de execução, são as seguintes:
- DN-05/89 – Define o plantio e poda de árvores;
- DN-09/92 – Normas para plantio em logradouros públicos;
- DN-10/92 – Normas para poda de árvores;
- DN-11/92 – Define documentação e informações necessárias para obtenção de autorização
prévia para poda, transplante ou supressão de espécime arbóreo de vegetação, inclusive nos
casos de parcelamento do solo e edificações;
- DN-12/92 – Normas para implantação de parques no município;
- DN-13/92 – Normas para reposição ambiental em casos do supressão de árvores e demais
formas de vegetação consideradas como relevantes para o solo que revestem;
- DN-22/99 - Estabelece normas técnicas para o transplantio de árvores.
As espécies serão selecionadas, compatibilizando suas características com as limitações
impostas pelo ambiente que irá recebê-las. Para tanto, deverão ser observadas as disposições
abaixo:
- As espécies mais indicadas para arborização de vias urbanas são aquelas que apresentam
um sistema radicular pivotante e profundo. As espécies com raízes superficiais devem ser
plantadas em locais amplos, tais como: parques, praças e canteiros centrais com pelo menos
2 m de largura;
- Evitar o plantio de espécies com espinhos ou acúleos ou com tronco de pouca resistência e
volumosos;
- O formato e a dimensão da copa devem estar de acordo com o local do plantio. A dimensão
deve ser compatível com o espaço físico, permitindo o livre trânsito de veículos e pedestres,
evitando-se também, danos às fachadas e conflitos com a sinalização, iluminação e placas
indicativas;
- Dar preferência às espécies de folhagem permanente. É importante verificar o tamanho e a
textura das folhas para evitar o entupimento em calhas e bueiros. É necessário, também,
evitar espécies de folhagem que criam sombreamento excessivo em locais de pouca

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19

incidência de luz solar;


- Usar preferencialmente as espécies que produzam grande intensidade de flores pequenas;
- Evitar a utilização de espécies que produzam frutos grandes e carnudos em arborização de
vias públicas, evitando-se assim, acidentes com pedestres e veículos;
- É necessário a utilização de espécies resistentes ao ataque de pragas e doenças, tendo em
vista que não é adequado o uso de fungicidas e inseticidas em meio urbano, pois pode
comprometer a saúde dos usuários próximos. É necessário também, que sejam espécies que
se adaptem ao clima local;
- Utilizar nos passeios espécies que tenham crescimento regular. As espécies de crescimento
muito lento são mais depredadas, enquanto as de crescimento muito rápido, em razão do seu
porte, podem trazer problemas futuros;
- As espécies alergógenas e tóxicas não devem ser selecionadas em arborização urbana;
- Em ruas que tenham 6 e 8 metros e passeios que tenham 1,50 m a 2,0 m de largura, deve-se
plantar espécies de pequeno porte, de copa reduzida, principalmente, quando não houver
recuo do imóvel. O espaçamento adotado para o plantio, neste caso, é de 4,0 a 6,0 metros;
- Em ruas com mais de 8,0 metros de largura e passeios que tenham mais de 2,0 metros; deve-
se plantar espécies de porte médio, podendo-se utilizar espécies de porte grande quando
houver recuo do imóvel e não houver fiação aérea. O espaçamento recomendado para plantio
é de 6,0 a 12,0 metros. Em projetos de parcelamento do solo, deve ser observado o disposto
em Lei Municipal nº 6038/91;
- Em passeio com fiação aérea deve-se plantar espécies de pequeno porte com sistema
radicular pivotante. Nestes casos, os órgãos envolvidos – PBH, COPASA, CEMIG e TELEMIG
devem fazer consultas entre si para obter informações sobre as instruções de arborização.
Abaixo, estão relacionadas algumas espécies divididas de acordo com seu tipo sua utilização:
b.1. Árvores
b.1.1. Parques
Priorizar espécies de grande porte e nativas da flora brasileira, que forneçam alimento e abrigo
para a fauna – dentre elas pode-se citar: Ipês, Jequitibá, Jatobá, Copaíba, Sapucaia, Pau-ferro,
Jacarandá, Cedro, Eritrinas, Cassias, Angicos, Gameleiras, Figueiras, Ingás, Paineiras, Pau-rei,
Sucupira, Mirtáceas, Palmeiras nativas e fruteiras brasileiras em geral.
b.1.2. Praças
Priorizar espécies de grande porte e explorar sempre que possível a diversidade da flora nativa
não se prendendo a poucas espécies, lembrando que as árvores possuem períodos de floração
variados, pois desta forma pode-se oferecer continuamente alimento para a fauna.
Sugestões: Sapucaia, Ipês variados, Pau-ferro, Pau-mulato, Cássia Rosa e Imperial, Eritrinas,
Paineiras, Escumilhas, Manacá, Calistemon, Palmeiras nativas, Flamboyant.

833
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19

b.1.3. Logradouros
Obedecer rigorosamente a deliberação normativa 09/92, quanto ao porte sugere-se:
- Grande porte: Ipê roxo, Ipê amarelo, Ipê rosado, Sibipiruna, Jacarandá mimoso, Cassia
javânica, Magno, Pau-mulato, Pau-ferro, Sapucaia, Saboneteira, etc.;
- Médio porte: Escumilha africana, Cassia aleluia, Ipê branco, Manacá da serra, Quaresmeira,
Magnólia branca, Sena multijuga, astrapéia, etc.;
- Pequeno porte: Calistemon, Escumilha resedá, Murta, Eritrina speciosa, Cassia mimosa,
Cedrinho, Urucum, Flamboyant mirim, Hibisco, Stiftia, Grevilea anã, Ipê tabaco, Romã,
Pitanga, etc.
b.1.4. Canteiros centrais
Usar basicamente as mesmas espécies, definidas pela deliberação normativa para passeios,
levando-se em consideração a largura e interferências com equipamentos urbanos como
semáforos, placas, caixas (telefonia, elétrica e hidro-sanitárias), acessibilidade para deficientes
físicos etc.
b.2. Plantas herbáceas / arbustivas
b.2.1. Espécies de sol
Lantana camará, Plumbago, Camarão vermelho, Camarão amarelo, Turnera, Vinca, Sanchesia,
Hemerocalis, Pingo de ouro, Gardênia, Açucenas, etc.
b.2.2. Espécies de meia-sombra
Marantas, Dracenas, Filodendros, Helicônias, Neumárica, etc.
b.3. Forrações
Para as forrações sugere-se algumas espécies para sol e meia-sombra, lembrando-se de usar
espécies perenes, quando os canteiros tiverem pouca manutenção.
b.3.1. Espécies de sol
Grama amendoim, Clorofito, Wedelia, Acalipha (rabo de macaco), Azulzinha, Ajuga, Gazânia,
Ophiopogon, Grama- azul, Sanvitália, Trapoeraba roxa, etc.
b.3.2. Espécies de meia-sombra
Grama preta, Grama amendoim, Pileas, Tradescantia zebrina, Clorofito, Hipomeia rasteira,
Maranta bisourinho, Gibóia, Hedera helix, Peperômia, etc.
c. Recomendação de adubação
Para adubação poderão ser utilizados os insumos a seguir relacionados:
- Calcário dolomítico;
- Condicionador de solo Terra Cottem;

834
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CAPÍTULO
19

- Adubo de liberação controlada Poly-S;


- Fosfato natural de Araxá;
- Super fosfato simples;
- N-P-K 04-14-08;
- Rend max Floreira.
A aplicação adequada das qualidades dos produtos acima sugeridos (ou similares) será
verificada, acompanhada e aprovada pela FISCALIZAÇÃO com orientação da Gerência de Meio
Ambiente do Órgão executor da PBH.
Recomendações:
O calcário deve ser lançado nas paredes e no fundo da cova, sem que haja mistura com a terra
retirada no fundo da cova.
A adubação deverá ser efetuada sempre 15 dias antes do plantio.
O restante dos adubos devem ser bem misturados na terra que foi retirada da cova e esta terra
com os adubos deve ser colocada por baixo e ao redor da muda a ser plantada.
No caso de forrações, os adubos devem ser lançados e incorporados a 20 cm de profundidade e o
terreno deve ser acertado para posterior plantio.
d. Sequência executiva

d.1. Época de plantio


O período ideal para o plantio das espécies deve coincidir com o início chuvoso, garantindo, assim
a sobrevivência da muda.
d.2. Instruções para abertura da cova
Durante a abertura da cova, remover pedras, minério, asfalto, plástico e demais materiais
inadequados.
As covas devem ter dimensões de 60 x 60 x 60 cm
d.3. Distâncias mínimas a serem observadas na abertura da cova
− 5,0 m da esquina;
− 3,0 m do poste;
− 1,0 m da entrada da garagem;
− 2,0 m de bueiro;
− 0,60 m de tubulações subterrâneas;
− Para calçadas com largura maior que 2,0 m a cova deve ficar a 30 cm do meio-fio. Se a
largura for menor que 2,0 m deverá ficar rente ao meio-fio;

835
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19

− Quando houver planejamento de plantio em frente a lotes vagos, as mudas devem ser
colocadas a 4,0 m de distância dos limites, evitando-se futuras interferências com a
construção.
d.4. Muda adequada
A muda deve atender aos seguintes requisitos:
− Ter altura mínima de 1,80 m e 5,0 cm de diâmetro mínimo do colo (lei nº 6038 de 9/12/91);
− Apresentar bom estado fitossanitário;
− Possuir tronco único, sem ramificações baixas;
− Estar bem embalada até o local de plantio;
− Não conter ferimentos no tronco;
− Não conter ervas daninhas no torrão.
d.5. Procedimento para plantio
− Instalar o tutor de madeira (2,5 m de altura x 5,0 cm de diâmetro) antes do plantio, bem fixado
no chão;
− Retirar a embalagem da muda, sem quebrar o torrão e este deve ficar a 5,0 cm abaixo do nível
do passeio;
− Completar a cova com mistura de terra vegetal e adubo, compactando a terra bem firme junto
ao torrão;
− Fazer “bacia“ ao redor da muda para captar água;
− Amarrar a muda ao tutor com tiras de borracha, algodão ou sisal, em forma de oito na
horizontal;
− Após o plantio, instalar dispositivos de proteção à muda plantada ou transplantada, tais como:
anéis ecológicos de concreto armado pré-fabricado, conforme detalhe na Figura 1, ou anéis de
ferro redondo pintado, que serão dimensionados e detalhados no projeto, conforme a
necessidade de utilização;
− As cercas de proteção para as árvores obedecerão aos modelos da norma de plantio,
deliberação nº 9 do COMAM. Esta exigência normativa é indispensável para sobrevivência da
muda nos primeiros anos de crescimento, contra possíveis agressões físicas. A cerca será
fixada conforme Figura 2.
− Irrigar sempre, não deixando a terra ficar seca.

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CAPÍTULO
19

Figura 1 - Grelha pré-fabricada em concreto para árvore

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sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19

Figura 2 – Detalhe de proteção

e. Procedimento para transplantio, poda ou corte de árvores localizadas em área pública

Procurar a administração regional local, a qual encaminhará a visita de um técnico da SMMAS -


Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Saneamento Urbano. Ele verificará a necessidade de
corte ou poda.
Para transplantio deve-se seguir à deliberação normativa nº 22/99.

f. Controle

O controle da execução dos serviços será efetuado pela FISCALIZAÇÃO e através de


engenheiros agrônomos da Gerência de Meio Ambiente do Órgão executor da PBH, que exigirão
838
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sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19

a correta aplicação destas especificações e de outras indicadas no projeto ou contrato.


Após os serviços concluídos, as áreas revestidas serão vistoriadas, não devendo apresentar
falhas de implantação ou de incidência de ervas invasoras. Vencido o prazo de consolidação, ou
seja, no mínimo, 90 dias após o plantio, será efetuada nova inspeção para verificação se a área
recebeu os tratamentos especificados e se 95% dela está coberta pela vegetação especificada,
em perfeito estado de vigor e sanidade.

19.12.4. Critério de levantamento, medição e pagamento

a. Plantio e preparo de covas, exceto fornecimento da mudas

a.1. Levantamento

O serviço será levantado por unidade a ser plantada, no caso de árvores e arbustos, e por metro
quadrado (m²), no caso de forrações, onde será considerada a área de canteiros a ser plantada.

a.2. Medição

O serviço será medido aplicando-se o mesmo critério de levantamento.

a.3. Pagamento

O serviço será pago ao preço unitário contratual, de acordo com os critérios definidos no item a.2
que remunera o fornecimento de todos os materiais necessários, exceto as mudas, o transporte,
equipamentos, ferramentas e mão-de-obra necessária à execução dos serviços, inclusive as
horas de consultoria de um engenheiro agrônomo ou florestal, responsável da CONTRATADA. O
dimensionamento dos insumos necessários à execução dos trabalhos, tais como: adubos, terra
vegetal, etc., será de responsabilidade deste profissional e deverá ser devidamente aprovado pelo
técnico responsável da Gerência de Meio Ambiente do Órgão executor da PBH. Toda e qualquer
análise do solo requerida pelo responsável técnico da CONTRATADA, será de total
responsabilidade da mesma.
Os critérios para pagamento são:
- 20%: após o plantio;
- 60%: 30 (trinta) dias após a confirmação da pega;
- 20%: após a inspeção final da FISCALIZAÇÃO mencionada no item g “controle”.
b. Fornecimento de mudas

b.1. Levantamento

No caso de mudas de árvores e arbustos, o levantamento será efetuado por unidade a ser
fornecida, separando-se os quantitativos por espécies.

839
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CAPÍTULO
19

No caso de forrações, o levantamento será efetuado por metro quadrado (m²) de canteiro a ser
plantando, chamando atenção, além da espécie, para a quantidade de mudas por metro quadrado
de forração, conforme especificação do projeto.

b.2. Medição

O serviço será medido aplicando-se o mesmo critério de levantamento.

b.3. Pagamento

O serviço será pago ao preço unitário contratual, de acordo com os critérios definidos no item b.2,
que remunera o fornecimento e transporte das mudas, devidamente acondicionadas até o local de
aplicação.

c. Cerca de proteção

c.1. Levantamento

Será efetuado por unidade a ser instalada.

c.2. Medição

A medição será efetuada aplicando-se o mesmo critério de levantamento.

c.3. Pagamento

O serviço será pago ao preço unitário contratual, de acordo com os critérios no item c.2, que
remunera o fornecimento e instalação das proteções, incluindo toda a mão-de-obra, materiais e
ferramentas necessárias à execução dos serviços.

19.13. PROJETO “AS BUILT”

19.13.1. Objetivo

Esta norma tem como objetivo padronizar os procedimentos relativos às modalidades de projetos
“As built” ocorridas no canteiro de obras e às necessárias inserções no projeto executivo .

19.13.2. Aplicações

Os procedimentos ora instruídos terão seu âmbito de aplicação em todas as obras e serviços
executivos, através da Gerência de Obras e da Gerência de Manutenção do Órgão executor da
PBH com a interferência decisória da Gerência de Projetos.

840
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sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19

19.13.3. Procedimentos

Constatada alguma não conformidade do projeto executivo no canteiro de obras, a


FISCALIZAÇÃO facilitará esclarecimentos e parecer conclusivo da Gerência de Projetos, através
de suas unidades e seus técnicos prepostos. Em comum acordo com a FISCALIZAÇÃO, será
definida a modificação necessária a atender a realidade de campo.

Compete a construtora CONTRATADA, providenciar os desenhos referentes aos registros das


modificações propostas, observando sempre as normas de projetos da PBH.

Compete à Gerência de Projetos aprovar, interferir e/ou agregar o novo formato no projeto
executivo conforme procedimentos próprios.

19.13.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento

a. Levantamento

Será efetuado estimando-se um nº de formatos A1 igual a 10% do nº total de formatos do projeto


executivo.

b. Medição

Será efetuado pelo nº de formatos A1, A2, A3 ou A4 efetivamente elaborados comprovados pela
Gerência de Projetos.

c. Pagamento

Os serviços serão medidos aos preços unitários contratuais específicos para “As Built”, conforme
critérios definidos no item anterior.

19.14. REFERÊNCIA DE ITENS ABRANGENTES

Este item abrange os seguintes serviços da Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP e


respectivos códigos numéricos:

21.00.00 URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES


21.03.00 Meio fio e cordão – Padrão PBH
21.03.05 Meio fio de concreto pré-moldado tipo A - (12 x 16,7 x 35) cm
21.03.07 Meio fio de concreto pré-moldado tipo B - (12 x 18,0 x 45) cm
21.03.16 Cordão de concreto pré-moldado boleado 10 x 10 com base

841
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CAPÍTULO
19

21.04.00 Remoção e reassentamento de meio-fio


21.04.01 Pré-moldado de concreto
21.04.02 De gnaisse
21.05.00 Passeios
21.05.01 De concreto, moldado “in loco”, padrão PBH acabamento manual
21.05.02 De concreto e = 8 cm, Fck = 15 MPa padrão PBH acabamento mecanizado
21.06.00 Fornecimento e lançamento de material em dreno e pátio
21.06.01 Brita
21.06.02 Areia
21.06.03 Cascalho
21.07.00 Lançamento e espalhamento de materiais em passeio
21.07.01 Solo em área de passeio
21.08.00 Muro de vedação de concreto pré-moldado tipo calha “V”
21.08.05 Altura livre = 2,0 m, sapata concreto 1:3:6, 30 x 50 cm
21.08.08 Altura livre = 2,5 m, sapata concreto 1:3:6, 30 x 50 cm
21.11.00 Muro divisório alvenaria inclusive sapata 1:3:6, 30 x 40 cm
21.11.03 Bloco de concreto aparente esp = 15 cm, h = 1,80 m
21.11.08 Bloco de concreto aparente esp = 15 cm, h =2,50 m
21.11.13 Tijolo furado esp = 10 cm, rebocado e pintado h = 1,80 m
21.11.18 Tijolo furado esp = 10 cm, rebocado e pintado h = 2,50 m
21.15.00 Cerca de mourão concreto e madeira a cada 2,5 m
21.15.02 Tipo 2 – mourão pré-fabricado de concreto e 8 fios de arame
21.15.03 Tipo 3 – mourão de madeira imunizada e 5 fios de arame farpado
21.15.04 Tipo 4 - mourão concreto PV e com 8 fios de arame farpado
21.15.05 Tipo 5 - mourão concreto PV e tela galvanizada # 2” fio 12
21.15.06 Tipo 6 - tubo galv.2” fio 12 e tela galv. # 2” fio 12
21.25.00 Estrutura suporte para fixação de arame farpado
21.25.01 Cantoneira ferro 1 ½ x 3/16” comp = 1,10 m com chumbador
21.25.02 Arame farpado esticado e amarrado a cantoneira
21.29.00 Lixeira

842
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sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19

21.29.01 Tipo1- lixeira plástica 50 litros c/ suporte metálico, padrão SLU


21.29.02 Tipo 2 - lixeira metálica basculável em chapa 20
21.29.03 Tipo 3 - lixeira plástica 80 litros (lxp amrp11 Mitra ou similar)
21.29.04 Tipo 4 - lixeira plástica seletiva 80 litros (lxp serp11 Mitra ou similar)
21.30.00 Plantio de grama
21.30.05 Grama Batatais em placas – Paspalum notatum
21.30.06 Grama São Carlos em placas – Axonopus compressus
21.30.07 Grama Esmeralda em placas – Wild zoysia
21.31.00 Plantio e preparo de covas exceto fornecimento das mudas
21.31.01 De árvores h min = 1,80 m c/ cova 60 x 60 x 60 cm
21.31.02 De arbustos ornamentais em geral
21.31.08 De forração
21.33.00 Fornecimento de mudas
21.33.01 Arvore – Sibipiruna – Caesalpinia peltophoroides
21.33.02 Arvore – Ipê rosa – Tabebuia avellanedae
21.33.03 Arvore – Pau-ferro – Caesalpinia ferrea leiostachya
21.33.04 Arvore – Cassia mimosa – Cássia grandis
21.33.05 Arvore – Jacarandá mimoso – Jacaranda cuspidifolia
21.33.40 Forração – Acalipha - Acalypha reptans
21.33.41 Forração – Wedelia – Wedelia paludosa
21.33.42 Forração – Clorofito - clorofitum
21.33.50 Arbusto – Bela emília – Plumbago capensis
21.33.51 Arbusto – Camara - Lantana Camara
21.33.70 Palmeira – Licuri
21.33.71 Palmeira – Areca lutescens
21.34.00 Cerca de proteção p/ árvores
21.34.01 Cerca em madeira e tela
21.34.02 Cerca em ferro
21.34.03 Cerca em ferro e tela

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sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19

21.35.00 Projeto “As Built”


21.35.01 Formato A1
21.35.02 Formato A2
21.35.03 Formato A3

19.15. BIBLIOGRAFIA
Sugere-se para complementação deste capítulo a seguinte bibliografia específica:
1. Manual de Construção de Obras de Artes Especiais – DNER, 1995;
2. NBR-5732 - Cimento Portland comum;
3. NBR-5733 - Cimento Portland de alta resistência inicial;
4. NBR-5735 - Cimento Portland de alto forno;
5. NBR-5736 - Cimento Portland pozolânico;
6. NBR-5737 - Cimento Portland resistentes a sulfatos;
7. NBR-5738 – Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos de concreto;
8. NBR-5739 – Concreto - Ensaios de compressão de corpos-de-prova cilíndricos;
9. NBR-5740 - Análise química de cimento Portland – Disposições gerais;
10. NBR-5743 – Cimento Portland – Determinação de perda ao fogo;
11. NBR-5744 – Cimento Portland – Determinação de resíduo insolúvel;
12. NBR-5742 – Análise química de cimento Portland – Processos de arbritagem para
determinação de dióxido de silício, óxido férrico, óxido de alumínio, óxido de cálcio e óxido de
magnésio;
13. NBR-6152 – Materiais metálicos – Determinação das propriedades mecânicas à tração;
14. NBR-6153 – Produto metálico – Ensaio de dobramento semi-guiado;
15. NBR-7211 - Agregado para concreto;
16. NBR-7215 - Cimento Portland – Determinação da resistência à compressão;
17. NBR-7216 - Amostragem de agregados;
18. NBR-7217 - Agregados – Determinação da composição granulométrica;
19. NBR-7218 - Agregados – Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis;
20. NBR-7219 - Agregados – Determinação de teor de materiais pulverulentos;
21. NBR-7220 - Agregados – Determinação de impurezas orgânicas húmicas em agregado miúdo;
22. NBR-NM67 – Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone;
23. NBR-NM76 - Cimento Portland - Determinação da finura pelo método de permeabilidade ao ar

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19

(Método de Blaine);
24. NBR-7480 –Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado;
25. Plantas Ornamentais no Brasil – Arbustivas, Herbáceas e Trepadeiras, Harri Lorenzi e Hermes
Moreira e Souza, 2ª Ed.;
26. Árvores Brasileiras – Manual de identifcação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil,
Harri Lorenzi, 2° Volume;
27. NBR-12255 - Execução e utilização de passeios públicos;
28. NBR-8545 - Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos;
29. NBR-11169 - Execução de cercas de arame farpado;
30. NBR-6118 – Projeto e execução de obras de concreto armado;
31. NBR-7584 – Concreto endurecido – Avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de
reflexão;
32. NBR-7173 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função estrutural;
33. Plantas Ornamentais no Brasil – Arbustivas, Herbáceas e Trepadeiras de autoria de Harri
Lorenzi e Hermes Moreira e Souza - Árvores Brasileiras;
34. Manual de Identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, escrita por Harri
Lorenzi;
35. Manual de arborização da CEMIG;
36. DN-05/89 – Define o plantio e poda de árvores;
37. DN-09/92 – Normas para plantio em logradouros públicos;
38. DN-10/92 – Normas para poda de árvores;
39. DN-11/92 – Define documentação e informações necessárias para obtenção de autorização
prévia para poda, transplante ou supressão de espécime arbóreo de vegetação, inclusive nos
casos de parcelamento do solo e edificações;
40. DN-12/92 – Normas para implantação de parques no município;
41. DN-13/92 – Normas para reposição ambiental em casos do supressão de árvores e demais
formas de vegetação consideradas como relevantes para o solo que revestem;
42. DN-22/99 - Estabelece normas técnicas para o transplantio de árvores.

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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19

846

LIMPEZA
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
20
LIMPEZA

20. LIMPEZA
20.1. OBJETIVO
O Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para os
serviços de limpeza nas obras civis em geral.
20.2. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO
Os serviços de limpeza serão rigorosamente executadas no decorrer da obra.
Durante o desenvolvimento de cada serviço, conforme recomendado em cada item específico, a
limpeza será efetuada paralelamente de modo que cada serviço será concluído e recebido pela
FISCALIZAÇÃO com a limpeza já executada (também concluída).
O canteiro de obras será mantido em perfeita ordem.
Entulhos deverão ser removidos diariamente, mantendo os locais de trabalho, barracões, acessos,
enfim toda a obra, o mais organizada e limpa possível no decorrer do dia.
Todos os serviços de limpeza incluindo aqui pisos, revestimentos, louças, metais, esquadrias,
ferragens, vidros, luminárias, etc., deverão ser executados, conforme capítulos específicos, com
escova, estopa, espátula, vassoura, pano seco ou úmido, detergente neutro, sabão neutro e água
em abundância. Não será permitida a utilização de qualquer ácido, removedor ou produto químico.
A obra deverá ser entregue em perfeito estado de limpeza e conservação apresentando o
funcionamento ideal de todas as instalações, equipamentos e aparelhos pertinentes, com todas as
ligações às redes de serviços públicos (água, esgoto, luz, força, telefone, incêndio, gás, etc.).
A limpeza final abrangerá a desmontagem das instalações provisórias do canteiro, a completa
remoção dos materiais provenientes desta desmontagem, bem como dos resíduos e/ou entulhos
resultantes da limpeza final da obra.
Todos os itens referentes aos serviços de limpeza não serão objeto de medição, devendo seus
custos serem incluídos no BDI.
A carga e transporte dos volumes de entulhos provenientes da execução natural dos diversos
serviços, durante o desenvolvimento e no final da obra, também não serão objeto de medição,
devendo ter seus custos incluídos no BDI.
Para obras de reforma, excepcionalmente, a carga e o transporte, tanto para o entulho
proveniente de demolição, quanto para o entulho proveniente da execução natural dos diversos
serviços durante o desenvolvimento da obra, serão medidos conforme critério do item 02.04.10
do capítulo “Demolições”. Os custos, neste caso, não serão incluídos no BDI.
20.3. BIBLIOGRAFIA
1. NBR- 5675 - Recebimento de serviços e obras de engenharia e arquitetura.

849
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
20
LIMPEZA

850
ÍNDICE
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

ÍNDICE

VOLUME 1

Introdução

A. Terminologia 13
B. Condições gerais 17
C. Determinações para execução de obras e serviços 19

Capítulo 1 - Instalação da obra

1. Serviços preliminares e instalação da obra 27


1.1. Vistoria técnica cautela 27
1.1.1. Objetivo 27
1.1.2. Metodologia de execução 27
1.2. Canteiro de obras e serviços 28
1.2.1. Objetivo 28
1.2.2. Metodologia de execução 29
a. Instalações 29
a.1. Escritório da fiscalização tipo I 31
a.1.1. Objetivo 31
a.1.2. Aplicação 32
a.2. Escritório da fiscalização tipo II 33
a.2.1. Objetivo 33
a.2.2. Aplicação 33
a.3. Escritório da empreiteira tipo I 34
a.3.1. Objetivo 34
a.3.2. Aplicação 34
a.4. Escritório de empreitada tipo II 35
a.4.1. Objetivo 35
a.4.2. Aplicação 35
a.5. Vestiário tipo I 36
a.5.1. Objetivo 36
a.5.2. Aplicação 36
a.6. Vestiário tipo II 37
a.6.1. Objetivo 37
a.6.2. Aplicação 37
a.7. Vestiário tipo III 39
a.7.1. Objetivo 39
a.7.2. Aplicação 39
a.8. Depósito e ferramentaria tipo I 39
853
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

a.8.1. Objetivo 39
a.8.2. Aplicação 39
a.9. Depósito e ferramentaria tipo II 39
a.9.1. Objetivo 39
a.9.2. Aplicação 39
a.10. Depósito e ferramentaria tipo III 43
a.10.1. Objetivo 43
a.10.2. Aplicação 43
a.11. Depósito de materiais ensacados 44
a.11.1. Objetivo 44
a.11.2. Aplicação 44
a.12. Instalações sanitárias tipo I 45
a.12.1. Objetivo 45
a.12.2. Aplicação 45
a.13. Instalações sanitárias tipo II 46
a.13.1. Objetivo 46
a.13.2. Aplicação 46
a.14. Instalações sanitárias tipo III 47
a.14.1. Objetivo 47
a.14.2. Aplicação 48
a.15. Refeitório tipo I 48
a.15.1. Objetivo 48
a.15.2. Aplicação 49
a.16. Refeitório tipo II 49
a.16.1. Objetivo 49
a.16.2. Aplicação 50
a.17. Condições 50
a.17.1. Suprimento de energia 50
a.17.2. Suprimento de água e disposição de rejeitos 50
a.17.3. Comunicação 50
a.17.4. Relação de material para instalação de obra 50
b. Equipamentos 52
c. Elementos de identificação 52
c.1. Placas 52
c.2. Uniformes 52
d. Elementos de proteção 54
d.1. Tapumes 54
d.1.1. Objetivo 54
d.1.2. Definições 54
d.1.3. Aplicação 54
d.1.4. Especificações 54
d.1.5. Ensaios 54
d.1.6. Cores e logomarcas 54
d.2. Cercas 56
d.2.1. Objetivo 56

854
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

d.2.2. Definições / Aplicação 56


d.2.3. Especificações 56
d.2.4. Ensaios 57
e. Elementos diversos 57
e.1. Área coberta 57
e.1.1. Objetivo 57
e.1.2. Aplicação 57
e.1.3.Especificações 57
e.2. Fossas sépticas 58
e.2.1. Objetivo 58
e.2.2. Aplicação 59
1.2.3. Critério de levantamento, medição e pagamento 59
a. Escritório de obra (01.01.00) 59
a.1. Levantamento 59
a.2. Medição 60
a.3. Pagamento 60
b. Barracão de obra (01.02.00) 60
b.1. Levantamento 60
b.2. Medição 60
b.3. Pagamento 60
c. Placas de obra (01.03.00) 60
c.1. Levantamento 60
c.2. Medição 60
c.3. Pagamento 60
d. Tapume (01.04.00) 61
d.1. Levantamento 61
d.2. Medição 61
d.3. Pagamento 61
e. Cerca (01.05.00) 61
e.1. Levantamento 61
e.2. Medição 61
e.3. Pagamento 62
f. Instalações e padrões provisórios – Concessionária (01.06.00) 62
f.1. Levantamento 62
f.2. Medição 62
f.3. Pagamento 62
g. Fossa séptica 62
g.1. Levantamento 62
g.2. Medição 62
g.3. Pagamento 62
h. Redes internas e provisórias de água, esgoto, energia e telefonia (01.08.00) 63
h.1. Levantamento 63
h.2. Medição 63
h.3. Pagamento 63
i. Área coberta (01.02.10) 63

855
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

i.1. Levantamento 63
i.2. Medição 63
i.3. Pagamento 63
1.3. Locação da obra (01.17.00) 63
1.3.1. Objetivo 63
1.3.2. Metodologia de execução 63
a. Identificação 63
b. Locação 66
b.1. Observações gerais 66
b.2. Execução da locação 66
1.3.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento 70
a. Levantamento 70
a.1. Gabarito 70
a.2. Locação 70
b. Medição 70
c. Pagamento 70
c.1. Gabarito 70
c.2. Locação 70
1.4. Referência de itens abrangentes 70
1.5. Bibliografia 70

Capítulo 2 - Demolições e remoções

2. Demolições e remoções 79
2.1. Objetivo 79
2.2. Normas e práticas complementares 79
2.3. Metodologia de execução 79
2.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento 80
2.4.1. Demolição de alvenarias em geral (tijolos ou blocos), de concreto simples e
concreto armado (02.14.00 / 02.13.00) 80
a. Levantamento 80
b. Medição 81
c. Pagamento 81
2.4.2. Demolição de placas divisórias em geral, inclusive entarrugamento,
barroteamento, perfis de sustentação (02.19.00) 81
a. Levantamento 81
b. Medição 81
c. Pagamento 81
2.4.3. Demolição da capa de revestimento de parede (02.09.00) 81
a. Levantamento 81
b. Medição 81
c. Pagamento 81
2.4.4. Remoção de telhas em geral e engradamento de telhado (02.01.00 /
02.03.00) 82

856
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

a. Levantamento 82
b. Medição 82
c. Pagamento 82
2.4.5. Remoção de esquadrias de madeiras e metálicas em geral (portas, janelas e
caixilhos), forro de placas, quadros, bancadas e alambrados (02.06.00 /
02.07.00 / 02.04.00 / 02.20.00 / 02.22.00 / 02.23.03) 82
a. Levantamento 82
b. Medição 82
c. Pagameto 82
2.4.6. Remoção de peças diversas, marcos e alizares (02.21.00 / 02.06.03 /
02.06.04) 82
a. Levantamento 82
b. Medição 82
c. Pagamento 82
2.4.7. Remoção de calhas, meio-fio, cercas de arame e forros de perfis (02.02.00 /
02.15.00 / 02.23.01 / 02.04.05 / 02.04.06) 83
a. Levantamento 83
b. Medição 83
c. Pagamento 83
2.4.8. Demolição de pisos, passeios e pavimentos (02.10.00 / 02.11.00) 83
a. Levantamento 83
b. Medição 83
c. Pagamento 83
2.4.9. Demolição, remoção e carga mecânica (02.16.00) 83
a. Levantamento 83
b. Medição 83
c. Pagamento 84
2.4.10. Transporte/Carga de material demolido em caminhão (02.26.00 / 02.27.00 /
02.28.00 / 02.31.00) 84
a. Levantamento 84
a.1. Alvenaria, concreto, meio-fio 84
a.2. Placas divisórias, revestimento de parede e piso, telhas, esquadrias em
geral, forro de placas, quadros, bancadas, alambrado, pisos, passeios e
pavimentos 84
a.3. Calhas, cercas, forros de perfis, peças diversas, marcos e alizares 84
a.4. Engradamento de telhado 84
a.5. Distância média de transporte (DMT) 84
a.6. Considerações gerais 85
b. Medição 85
c. Pagamento 86
2.5. Referência de itens abrangentes 86
2.6. Bibliografia 89

857
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

Capítulo 3 - Terraplenagem/Trabalhos em terra

3. Terraplagem/Trabalhos em terra 93
3.1. Desmatamento e limpeza 93
3.1.1. Objetivo 93
3.1.2. Normas e práticas complementares 93
3.1.3. Metodologia de execução 93
3.1.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento 94
a. Desmatamento e limpeza do terreno (03.01.01 / 03.01.02) 94
a.1. Levantamento 94
a.2. Medição 94
a.3. Pagamento 94
3.2. Escavação mecânica, inclusive transporte até 50 metros (03.03.00) 95
3.2.1. Objetivo 95
3.2.2. Normas e práticas complementares 95
3.2.3. Metodologia de execução 95
a. Serviços 95
b. Materiais 96
b.1. Materiais de primeira categoria 96
b.2. Materiais de segunda categoria 96
b.3. Materiais de terceira categoria 97
c. Equipamentos 97
3.2.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento 97
a. Levantamento 97
b. Medição 97
c. Pagamento 98
3.3. Escavação e carga mecanizada (03.05.00 / 03.07.00) 98
3.3.1. Objetivo 98
3.3.2. Normas e práticas complementares 98
3.3.3. Metodologia de execução 98
a. Serviços 98
b. Materiais 99
b.1. Materiais de primeira categoria 100
b.2. Materiais de segunda categoria 100
b.3. Materiais de terceira categoria 100
c. Equipamentos 100
3.3.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento 100
a. Levantamento 100
b. Medição 100
c. Pagamento 101
3.4. Carga de material de qualquer categoria em caminhões (03.12.00) 101
3.4.1. Objetivo 101
3.4.2. Metodologia de execução 101
a. Serviços 101
b. Materiais 102

858
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

c. Equipamento 102
3.4.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento 102
a. Levantamento 102
b. Medição 102
c. Pagamento 102
3.5. Transporte de material de qualquer categoria em caminhão inclusive descarga
(03.13.00) 103
3.5.1. Objetivo 103
3.5.2. Condições gerais 103
3.5.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento 103
a. Levantamento 103
b. Medição 104
c. Pagamento 104
3.6. Aterro compactado 104
3.6.1. Objetivo 104
3.6.2. Normas e práticas complementares 104
3.6.3. Metodologia de execução 104
a. Serviços 104
b. Materiais 106
c. Equipamento 106
d. Controle geométrico 107
e. Controle tecnológico 107
3.6.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento 108
a. Aterro compactado (03.15.00) 108
a.1. Levantamento 108
a.2. Medição 108
a.3. Pagamento 108
b. Regularização e compactação do terreno (03.23.00) 108
b.1. Levantamento 108
b.2. Medição 108
b.3. Pagamento 109
3.7. Reaterro de valas (03.22.00) 109
3.7.1. Objetivo 109
3.7.2. Normas e práticas complementares 109
3.7.3. Metodologia de execução 109
a. Serviços 109
b. Materiais 109
c. Equipamento 110
3.7.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento 110
a. Reaterro de vala (03.22.00) 110
a.1. Levantamento 110
a.2. Medição 110
a.3. Pagamento 110
3.8. Escavação de valas 111
3.8.1. Objetivo 111

859
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

3.8.2. Normas e práticas complementares 111


3.8.3. Metodologia de execução 111
a. Serviços 111
b. Equipamentos 112
3.8.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento 113
a. Escavação de valas (03.17.00 / 03.18.00 / 03.19.00) 113
a.1. Levantamento 113
a.2. Medição 113
a.3. Pagamento 113
3.9. Transporte de material de qualquer natureza em carrinho de mão – carga manual –
transporte de material de qualquer natureza em caçamba (03.20.00 / 03.21.00) 114
3.9.1. Objetivo 114
3.9.2. Condições gerais 114
3.9.3. Critério de levantamento, medição e pagamento 114
a. Levantamento 114
b. Medição 115
c. Pagamento 115
3.10. Terrapleno de campo de futebol 115
3.10.1. Objetivo 115
3.10.2. Especificações 115
3.10.3. Metodologia de execução 115
3.11. Autorização para movimentação de terra 115
3.12. Referência de itens abrangentes 118
3.13. Bibliografia 120

Capítulo 4 - Fundações

4. Fundações em superfície e profundidade 123


4.1. Fundações 123
4.1.1. Objetivo 123
4.1.2. Normas e práticas complementares 123
4.1.3. Conceituação 123
4.1.4. Tipos 124
a. Fundações em superfície 124
a.1. Objetivo 124
a.2. Metodologia de execução 124
a.3. Especificações técnicas 124
a.4. Tipos de fundações em superfície 126
a.4.1. Blocos de fundação 126
a.4.2. Sapatas 126
a.4.3. Vigas de fundação 127
a.4.4. Radiers 127
a.5. Controle executivo 127
a.6. Controle tecnológico 128

860
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

b. Fundações em profundidade 128


b.1. Objetivo 128
b.2. Metodologia de execução 128
b.3. Especificações técnicas 129
b.4. Tipos de fundações profundas 129
b.4.1. Estacas de concreto moldadas em solo 129
Estacas tipo Strauss 130
Estaca Tipo Franki (04.11.00) 131
Estaca Tipo broca (04.03.00) 132
Estaca escavada (04.12.00 ) 132
b.4.2. Estacas de concreto pré – moldadas 133
Cravadas (04.08.00) 133
Prensadas 134
b.4.3. Estacas metálicas (04.07.00) 134
b.4.4. Estacas de madeira 135
b.4.5. Tubulões 136
Características gerais 136
Tipos de tubulão 136
Disposições construtivas gerais (tubulões) 138
b.5. Controle executivo 141
b.6. Tolerância 142
b.6.1. Quanto a excentricidade 142
De estacas isoladas não travadas 142
De estacas isoladas travadas 142
De conjunto de estacas alinhadas 142
De conjunto de estacas não alinhadas 143
b.6.2. Quanto ao desvio de inclinação 143
4.1.5. Prova de carga das fundações 143
a. Fundações de superfície 143
a.1. Objetivo 143
a.2. Condições gerais 143
a.3. Instalações e aparelhagens 143
a.4. Execução 144
a.5. Resultados 144
a.6. Interpretação dos resultados 144
a.7. Providências complementares 145
b. Fundações profundas 145
b.1. Considerações gerais 145
b.2. Instalação e aparelhamento 145
b.3. Execução 146
b.4. Apresentação dos resultados 146
b.5. Interpretação dos resultados 147
b.6. Providências complementares 147
4.1.6. Considerações finais 148
a. Apreciação de itens relativos às fundações 148

861
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

b. Investigações geotécnicas e geológicas especiais 148


c. Contenções 148
4.1.7. Critérios de levantamento, medição e pagamento 148
a. Levantamento 148
a.1. Fundações profundas 148
a.2. Fundações superficiais 148
b. Medição 149
b.1. Fundações profundas 149
b.2. Fundações superficiais 149
b.3. Provas de cargas 149
c. Pagamento 149
c.1. Fundações profundas 149
c.2. Fundações superficiais 149
4.2. Referência de itens abrangentes 149
4.3. Bibliografia 152

Capítulo 5 – Estruturas de concreto e metálicas

5. Estruturas de concreto e metálicas 155


5.1. Estrutura de concreto armado 155
5.1.1. Objetivo 155
5.1.2. Normas e práticas complementares 155
5.1.3. Considerações preliminares 155
5.1.4. Especificações dos materiais 156
a. Agregados 156
b. Aço 158
c. Cimentos 158
d. Água 160
e. Aditivos 160
f. Adições 161
g. Formas 161
h. Escoramento 161
i. Concreto fresco 162
i.1. Trabalhabilidade 162
i.2. Fluidez e plasticidade 162
i.3. Compactabilidade e mobilidade 163
i.4. Consistência 163
i.5. Calor de hidratação 163
i.6. Segregação 164
i.7. Tempo de pega 164
i.8. Exudação 164
i.9. Incorporação de ar 164
j. Concreto endurecido 164
j.1. Permeabilidade 165

862
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

j.2. Resistência mecânica 165


j.3. Peso 165
j.4. Retração 165
j.5. Dilatação 165
k. Concreto usinado ou pré-misturado 165
5.1.5. Metodologia de execução de obras de concreto armado 166
a. Introdução 166
b. Formas e escoramentos – Determinação da NBR-6118 166
b.1. Dimensionamento 166
b.1.1. Formas 166
b.1.2. Escoramento 166
b.2. Madeiras 167
b.2.1. Emendas nos pontaletes 167
b.2.2. Precauções contra-incêndio 167
b.3. Execução de formas para concreto armado – Montagem 167
b.3.1. Montagem de forma de pilar 167
b.3.2. Montagem de forma de viga 167
b.3.3. Montagem de forma de lajes 168
b.4. Dispositivos para retirada das formas e do escoramento 168
b.5. Precauções anteriores ao lançamento do concreto 168
c. Armadura – Determinações da NBR-6118 169
c.1. Emprego de diferentes classes e categorias de aço 169
c.2. Limpeza 169
c.3. Dobramento 169
c.4. Emendas 169
c.5. Montagem 170
c.6. Proteção 170
c.7. Recobrimento 170
c.8. Dobramento, fixação das barras e barras curvadas 171
d. Tolerâncias – Determinações da NBR-6118 171
e. Preparo do concreto 171
e.1. Dosagem experimental 171
e.2. Concreto produzido na obra 171
f. Concretagem – Determinações da NBR-6118 173
f.1. Transporte 173
f.2. Lançamento 173
f.2.1. Lançamento submerso 173
f.3. Adensamento 174
f.4. Juntas de concretagem 174
f.5. Programa de lançamento 174
g. Cura, retirada de formas e do escoramento - Determinações da NBR-6118 174
g.1. Cura e outros cuidados 174
g.2. Retirada de formas e do escoramento 175
g.2.1. Prazos 175
g.2.2. Precauções 175

863
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

5.1.6. Controle tecnológico 175


5.1.7. Considerações gerais 175
5.1.8. Critérios de levantamento, medição e pagamento 177
a. Levantamento 177
a.1. Particularidades 177
a.1.1. Formas 177
a.1.2. Concreto 178
a.1.3. Armação 178
b. Medição 178
b.1. Formas 178
b.2. Concreto 178
b.3. Armação 178
c. Pagamento 178
c.1. Formas 178
c.2. Concreto 178
c.3. Armação 178
5.2. Estruturas metálicas 179
5.2.1. Objetivo 179
5.2.2. Normas e práticas complementares 179
5.2.3. Considerações preliminares 179
5.2.4. Especificações dos materiais 179
5.2.5. Metodologia de execução para obras em estruturas metálicas 183
a. Fabricação 183
a.1. Matéria-prima 183
a.2. Tratamento anti-oxidante 184
a.3. Cortes 186
a.4. Aplainamento de bordas 186
a.5. Produtos laminados 186
a.6. Perfis soldados 187
a.7. Colunas 187
a.8. Treliças 188
a.9. Miscelâncias e acessórios 188
a.10. Contraventamento das colunas, treliças e terças 188
a.11. Construção parafusada 188
a.12. Construção soldada 189
a.12.1. Classificação dos soldadores 189
a.12.2. Procedimentos de soldagem 189
a.12.3. Controle de qualidade 190
a.13. Juntas de dilatação 190
a.14. Pintura de fábrica 190
a.15. Entrega antecipada 191
a.16. Estocagem na fábrica 191
a.17. Entrega da estrutura 191
a.18. Transporte, manuseio e armazenamento 191
b. Montagem 192

864
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

b.1. Introdução 192


b.2. Controle dos chumbadores e acessórios embutidos 192
b.3. Suportes temporários 193
b.4. Pisos e corrimãos 193
b.5. Tolerâncias de montagem 193
b.6. Correção de desvios e defeitos 194
b.7. Conexões 194
b.8. Pintura de acabamento 194
b.9. Recebimento 195
5.2.6. Garantia de qualidade 195
a. Introdução 195
b. Inspeção de produtos recebidos da fábrica 195
c. Inspeção independente 195
d. Controle de qualidade 195
5.2.7. Fiscalização de fabricação e montagem de estruturas metálicas 196
5.2.8. Critérios de levantamento, medição e pagamento 196
a. Levantamento 196
b. Medição 197
c. Pagamento 197
5.3. Referência de itens abrangentes 197
5.4. Bibliografia 199

Capítulo 6 - Alvenaria e divisões

6- Alvenaria e divisões 203


6.1. Alvenaria 203
6.1.1. Objetivo 203
6.1.2. Normas e práticas complementares 203
6.1.3. Metodologia de execução de alvenarias de vedação 203
a. Conceituação 203
b. Dados para projeto 204
b.1. Características técnicas das alvenarias 204
b.2. Juntas de controle 205
b.3. Coordenação modular horizontal e vertical 205
b.4. Coordenação modular com vãos de portas e janelas 208
b.5. Posicionamento das alvenarias no reticulado horizontal 210
b.5.1. Encontros entre alvenarias e pilares 210
c. Materiais e componentes 213
c.1. Blocos cerâmicos de vedação 213
c.2. Argamassa de assentamento 214
c.3. Blocos de concreto simples 214
c.4. Tijolo cerâmico maciço 215
c.5. Tijolo cerâmico laminado 215
c.6. Tijolo de vidro 215

865
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

d. Recebimento dos materiais 216


d.1. Blocos cerâmicos 216
d.1.1. Critérios de inspeção 216
d.1.2. Critérios de aceitaçâo 217
d.2. Blocos de concreto, com ou sem função estrutural 218
d.2.1. Critérios de inspeção 218
d.2.2. Critérios de aceitação 219
e. Manuseio e estocagem dos materiais e componentes 220
f. Impermeabilização da base das alvenarias 221
g. Execução de alvenaria 222
g.1. Locação 222
g.2. Assentamento de primeira fiada de blocos 224
g.3. Levantamento das alvenarias 226
g.4. Encunhamento das alvenarias 230
h. Detalhes construtivos gerais 232
h.1. Ligação entre alvenaria e pilar 232
h.2. Ligação entre alvenarias 233
h.3. Execução de vergas e contra vergas 234
h.4. Embutimento de tubulação 237
i. Controle executivo 237
6.1.4. Metodologia de execução de alvenaria auto-portante 238
a. Conceituação 238
b. Materiais e componentes 238
b.1 Blocos de concreto com função estrutural 238
c. Recebimento de materiais 239
d. Execução das alvenarias 239
d.1. Condições para o início da execução do serviço 239
d.2. Execução da marcação da alvenaria 240
d.3. Execução da elevação da alvenaria 241
d.4. Grauteamento 250
6.1.5. Critérios de levantamento, medição e pagamento 251
a. Alvenaria de blocos 251
a.1. Levantamento 251
a.2. Medição 251
a.3. Pagamento 251
b. Vergas e contra-vergas 251
b.1. Levantamento 251
b.2. Medição 251
b.3. Pagamento 252
b.3.1. Vergas e contra-vergas para alvenaria de vedação 252
b.3.2. Vergas e contra-vergas para alvenaria auto-portante 252
6.2. Divisórias 252
6.2.1. Objetivo 252
6.2.2. Metodologia de execução 252
a. Painéis removíveis 252

866
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

b. Painéis fixos 257


6.2.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento 257
a. Divisórias 257
a.1. Levantamento 257
a.2. Medição 257
a.3. Pagamento 257
a.3.1. Divisórias removíveis 257
a.3.2. Divisórias em pedra 257
b. Ferragens 257
b.1. Levantamento 257
b.2. Medição 257
b.3. Pagamento 257
6.3. Referência de itens abrangentes 258
6.4. Bibliografia 259

Capítulo 7 - Cobertura e forros

7. Coberturas e forros 263


7.1. Estrutura (ou engradamento) (08.01.00 / 08.02.00 / 08.03.00) 263
7.1.1. Objetivo 263
7.1.2. Normas e práticas complementares 263
7.1.3. Conceituação 263
7.1.4. Terminologia 263
a. Estrutura de madeira 263
b. Estrutura metálica 268
7.1.5. Metodologia de execução 268
a. Especificações técnicas para estruturas de madeira (ou engradamento de
madeira) 269
b. Algumas recomendações para estruturas em madeira 270
c. Especificações técnicas para estruturas metálicas (ou engradamento) 274
7.1.6. Critérios de levantamento , medição e pagamento 275
a. Estrutura de madeira (08.01.00 / 08.02.00) 275
a.1. Levantamento 275
a.2. Medição 275
a.3. Pagamento 275
7.2. Cobertura em telha 275
7.2.1. Objetivo 275
7.2.2. Normas e práticas complementares 275
7.2.3. Conceituação 275
7.2.4. Metodologia de execução 275
a. Especificações técnicas para telhas cerâmicas 276
a.1. Recebimento, verificação, armazenamento e montagem 276
a.2. Padronização de telhas cerâmicas 277
a.2.1. Telha tipo francesa (08.07.01) 277

867
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

a.2.2. Telha tipo colonial plana (08.07.02) 277


a.2.3. Telha tipo colonial curva (08.07.03) 278
b. Especificações técnicas para telhas de cimento-amianto 278
b.1. Recebimento, verificação ,armazenamento e montagem 278
b.2. Sistemas de fixação 279
b.3. Padronização 279
b.3.1. Telha de cimento-amianto tipo ondulada (08.09.05 / 08.09.06 /
08.09.08) 279
b.3.2. Telha de cimento amianto tipo estrutural (08.09.49 /
08.09.90) 280
c. Especificações técnicas para telhas galvanizadas simples e duplas 280
c.1. Recebimento, verificação, armazenamento e montagem 280
c.2. Sistemas de fixação 281
c.3. Padronização 282
c.3.1. Telhas simples (08.12.40) 282
c.3.2. Telhas duplas com isolamento termo-acústico
(08.12.40) 282
c.3.3. Telhas duplas com tratamento anti-chama (08.12.42) 282
d. Especificações para outros tipos de telhas 282
d.1. Telhas de PVC 282
d.2. Telhas de vidro 283
7.2.5. Fiscalização dos serviços de cobertura 283
7.2.6. Critérios de levantamento, medição e pagamento 284
a. Fechamento (08.07.00 / 08.09.00 / 08.12.00 ) 284
a.1. Levantamento 284
a.2. Medição 284
a.3. Pagamento 284
b. Cumeeira e espigões (08.15.00 ) 284
b.1. Levantamento 284
b.2. Medição 284
b.3. Pagamento 284
7.3. Forro 284
7.3.1. Objetivo 284
7.3.2. Conceituação 285
7.3.3. Metodologia de execução 285
a. Especificações técnicas para forro de madeira (08.02.00) 285
a.1.Componentes 285
a.2. Execução 286
a.3. Recebimento dos serviços 286
b. Especificações técnicas para forro de gesso liso (08.22.01) 286
b.1. Componentes 286
b.2. Execução 286
b.3. Recebimento de serviços 287
c. Especificações técnicas para forro de gesso acartonado (08.22.05) 287
c.1. Componentes 287

868
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

c.2. Execução 287


c.3. Recebimento dos serviços 287
d. Especificações técnicas para forro metálico (08.24.00) 287
d.1. Painéis 287
d.2. Montagem 288
e. Especificações técnica para forro de PVC (08.25.00) 288
e.1. Painéis 288
e.2. Montagem 288
7.3.4. Fiscalização dos serviços executados 288
7.3.5. Critérios de levantamento, medição e pagamento 289
a. Forros (08.20.00 / 08.22.00 / 08.25.00) 289
a.1. Levantamento 289
a.2. Medição 289
a.3. Pagamento 289
7.4. Referência de itens abrangentes 289
7.5. Bibliografia 291

Capítulo 8 - Impermeabilizações e isolamentos

8. Impermeabilizações e isolamentos 295


8.1. Impermeabilização 295
8.1.1. Objetivo 295
8.1.2. Normas e práticas complementares 295
8.1.3. Conceituação 295
a. Projeto de impermeabilização 295
a.1. Introdução 295
a.2. Projeto de arquitetura 295
a.3. Projeto de instalação 295
a.4. Projeto de estrutura 296
a.5. Projeto de ar condicionado 296
a.6. Isolamento térmico 296
a.7. Pavimentação 296
a.8. Outros projetos 296
b. Desenvolvimento do projeto 296
c. Classificação dos sistemas impermeabilizantes 297
c.1. Quanto a elasticidade dos materiais 297
c.1.1. Rígidos 297
c.1.2. Flexíveis 297
c.1.3. Observações 298
d. Materiais e sistemas impermeabilizantes 298
d.1. Asfalto oxidado 298
d.2. Emulsão asfáltica 298
d.3. Solução asfáltica 299
d.4. Emulsão polimérica 299

869
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

d.5. Asfalto modificado 299


d.6. Mastique 300
d.7. Solução polimérica 300
d.8. Resina epoxídica 300
d.9. Cimentos impermeabilizantes 300
d.10. Aditivo impermeabilizante 300
d.11. Manta de polímero 300
8.1.4. Metodologia de execução 301
a. Análise de desempenho 301
a.1. Ensaios de desempenho 301
a.1.1. Ensaio de tração 301
a.1.2. Estanqueidade à água 301
a.1.3. Absorção de água por imersão 301
a.1.4. Puncionamento estático 301
a.1.5. Puncionamento dinâmico 301
a.1.6. Ensaio de rasgamento 301
a.1.7. Ensaio de fadiga 301
a.1.8. Envelhecimento Acelerado 301
a.1.9. Aderência 301
a.2. Ensaios de caracterização 301
a.2.1. Massa específica 301
a.2.2. Viscosidade 301
a.2.3. Percentual de sólidos em peso 302
a.2.4. Teor de cinzas 302
a.2.5. Estabilidade 302
a.2.6. Secagem ao toque 302
a.2.7. Pot-life 302
a.2.8. Cobertura 302
a.2.9. Absorção por coluna d`água 302
a.2.10. Flexibilidade a baixa temperatura 303
a.2.11. Análise granulométrica 303
a.2.12. Início e fim de pega 303
a.2.13. Resistência a microorganismos 303
a.2.14. Resistência a agentes agressivos (névoa salina, ozona,
produtos químicos, etc.) 303
a.2.15. Ensaio de inflamabilidade 303
a.2.16. Dureza shore A 303
a.2.17. % de polímero em peso 303
a.2.18. Caracterização do polímero 303
a.2.19. Transmissão de vapor 303
a.2.20. Ensaio de potabilidade 303
b. Dimensionamento dos sistemas 303
b.1. Sistemas 303
b.2. Dimensionamentos 304
c. Conhecendo os sistemas 304

870
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

c.1 Argamassa impermeável (09.07.00) 304


c.2. Cristalização (09.09.00) 305
c.3. Manta asfáltica (09.11.00) 306
c.4. Membrana asfáltica 307
d. Preparação da base 308
d.1 Regularização 308
e. Proteção da impermeabilização 309
e.1. Áreas não transitáveis sem isolamento térmico 309
e.2. Áreas não transitáveis com isolamento térmico 309
e.3. Áreas transitáveis sem isolamento térmico 309
e.4. Observação 309
f. Detalhes construtivos 309
f.1. Especificações técnicas para execução de rodapés 309
f.2. Especificações técnicas para arremates na impermeabilização 310
f.2.1. Peças que atravessam a impermeabilização 310
f.2.2. Execução de ralos 312
f.2.3. Execução de soleiras 313
f.3. Especificações técnicas para juntas de dilatação 313
f.3.1. Selantes pré-moldados 313
f.3.2. Selantes moldados no local 314
g. Recebimento dos serviços 315
g.1. Camada de regularização 315
g.2. Impermeabilização 315
g.3. Proteção 315
g.4. Aprovação 315
8.1.5. Critérios de levantamento, medição e pagamento 315
a. Impermeabilização de calhas, lajes ou marquises 315
a.1. Levantamento 315
a.2. Medição 316
a.3. Pagamento 316
8.2. Referência de itens abrangentes 316
8.3. Bibliografia 316

Capítulo 9 – Instalação hidro-sanitária, incêndio e gás

9. Instalação hidro-sanitária, incêndio e gás 319


9.1. Água fria 319
9.1.1. Objetivo 319
9.1.2. Normas e práticas complementares 319
9.1.3. Metodologia de execução 320
a. Materiais e equipamentos 320
b. Processo executivo 321
b.1. Tubulações embutidas 321
b.2. Tubulações aéreas 322

871
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

b.3. Tubulações enterradas 323


b.4. Instalação de equipamentos 324
b.4.1. Bombas 324
b.5. Sistema de acondicionamento de água 325
b.6. Meios de ligação 327
b.6.1. Tubulações de PVC soldadas 327
c. Recebimento 327
c.1. Equipamento necessário para verificação de estanqueidade 327
c.2. Teste de estanqueidade 328
c.2.1. Verificação da estanqueidade da tubulação 328
c.2.2. Verificação da estanqueidade de reservatórios e peças de
utilização 328
d. Considerações gerais 329
d.1. Ligação de entrada de água 329
d.1.1. Padrão de entrada de água de embutir com tampa 329
d.1.2. Padrão de entrada de água com cavalete 333
d.1.3. Padrão de entrada de água embutido no passeio 334
d.2. Caixa de alvenaria para registro no piso 337
e. Fiscalização 338
9.1.4. Critério de levantamento, medição e pagamento 339
a. Levantamento 339
b. Medição 339
c. Pagamento 339
9.2. Água quente 340
9.2.1. Objetivo 340
9.2.2. Normas e práticas complementares 340
9.2.3. Metodologia de execução 340
a. Materiais e equipamentos 340
b. Processo executivo 340
b.1. Meios de ligação 340
b.1.1. Tubulações de cobre e suas ligas 340
b.2. Isolamento das tubulações de água quente 341
b.3. Juntas de expansão ou lira térmica 341
c. Recebimento 342
9.2.4. Critério de levantamento, medição e pagamento 342
9.3. Esgotos sanitários 343
9.3.1. Objetivo 343
9.3.2. Normas e práticas complementares 343
9.3.3. Metodologia de execução 343
a. Materiais e equipamentos 343
b. Processo executivo 343
b.1. Tubulações embutidas 344
b.2. Tubulações aéreas 344
b.3. Tubulações enterradas 344
b.4. Ventilação 346

872
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

b.5. Meios de ligação 347


b.5.1. Tubulações de PVC soldadas 347
b.5.2. Tubulações de PVC com juntas elásticas 348
b.6. Proteção 348
b.7. Caixas de alvenaria 348
b.7.1. Confecção das caixas de alvenaria 357
c. Recebimento 361
c.1. Ensaios 361
c.1.1. Ensaio com água 361
c.1.2. Ensaio com ar 361
c.1.3. Ensaio final com fumaça 361
9.3.4. Critério de levantamento, medição e pagamento 362
9.4. Águas pluviais 362
9.4.1. Objetivo 362
9.4.2. Normas e práticas complementares 362
9.4.3. Metodologia de execução 362
a. Materiais e equipamentos 362
b. Processo executivo 362
b.1. Coberturas horizontais de laje 362
b.2. Calhas 363
b.2.1. Concreto 363
b.2.2. Metálicas 363
b.2.3. PVC 363
b.3. Condutores verticais e horizontais 364
b.4. Canaletas 366
b.5. Caixas de alvenaria 366
b.6. Meios de ligação 367
b.6.1. Tubulações de PVC com juntas elásticas 367
b.6.2. Tubulações cerâmicas 367
b.6.3. Tubulações de concreto 368
c. Recebimento 368
d. Fiscalização 368
9.4.4. Critério de levantamento, medição e pagamento 368
9.5. Louças, metais e acessórios 368
9.5.1. Objetivo 368
9.5.2. Normas e práticas complementares 368
9.5.3. Metodologia de execução 369
a. Especificações 369
a.1. Lavatórios 369
a.2. Vasos sanitários 369
a.3. Mictórios 369
a.4. Pias 369
a.5. Tanques 369
a.6. Chuveiros 369
a.7. Bebedores e filtros 369

873
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

a.8. Metais, válvulas e registros 369


a.9. Acessórios 369
b. Processo executivo 370
9.5.4. Critério de levantamento, medição e pagamento 370
a. Levantamento 370
b. Medição 370
c. Pagamento 370
c.1. Lavatórios 370
c.2. Vaso sanitário 370
c.3. Mictórios 371
c.4. Pias de cozinha 371
c.5. Tanques 371
9.6. Prevenção e combate a incêndio 371
9.6.1. Objetivo 371
9.6.2. Normas e práticas complementares 371
9.6.3. Metodologia de execução 372
a. Sistema sob comando 372
a.1. Materiais e equipamentos 372
a.2. Processo executivo 373
a.2.1. Tubulações embutidas, aéreas, enterradas e instalações de
equipamentos 373
a.2.2. Bombas 373
a.2.3. Hidrante 373
a.2.4. Abrigos (caixas de incêndio) 374
a.2.5. Reservatório 374
a.2.6. Mangueiras 374
a.2.7. Esguichos 374
a.2.8. Extintores 374
a.3. Meios de ligação 375
a.4. Pintura em tubulações metálicas 375
a.5. Recebimento 375
a.6. Controle 375
b. Sistema automatizado 376
b.1. Materiais e equipamentos 376
b.2. Processo executivo 376
b.2.1. Tubulações embutidas, aéreas, enterradas e instalações de
equipamentos 376
b.2.2. Sprinklers 376
b.2.3. Sistema de gás 376
b.2.4. Rede de detenção de incêndio 377
b.3. Meios de ligação 377
b.4. Proteção de tubulações enterradas 377
b.5. Proteção em tubulações metálicas 377
b.6. Recebimento 377
9.6.4. Critério de levantamento, medição e pagamento 377

874
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

9.7. Gás combustível (GLP) 377


9.7.1. Objetivo 377
9.7.2. Normas e práticas complementares 377
9.7.3. Metodologia de execução 378
a. Materiais e equipamentos 378
b. Processo executivo 378
b.1. Central de gás 378
b.2. Tubulação 378
b.2.1. Materiais 378
b.2.2. Acessórios para interligações 379
b.3. Condições gerais 380
b.4. Meios de ligação 381
c. Recebimento 382
c.1. Ensaio 382
9.7.4. Critério de levantamento, medição e pagamento 382
a. Levantamento 382
b. Medição 382
c. Pagamento 383
9.8. Referência de itens abrangentes 383
9.9. Bibliografia 398

Capítulo 10 - Instalações elétricas, telefônica, informática (rede física) e PDA

10. Instalações elétricas, telefônica, informática (rede física) e PDA 403


10.1. Instalações elétricas 403
10.1.1. Objetivo 403
10.1.2. Normas e práticas complementares para instalações elétricas 403
10.1.3. Considerações gerais 404
a. Materiais e equipamentos 404
b. Recebimento e inspeção de materiais 404
10.1.4. Metodologia de execução de instalações elétricas 405
a. Padrão de entrada e medição CEMIG (11.61.00 a 11.65.00) 405
a.1. Edificações individuais alimentadas em baixa tensão (220/127 V) por
rede aérea de distribuição (norma a adotar ND-5.1 CEMIG) 405
a.1.1. Consulta prévia 405
a.1.2. Pedido de ligação definitiva do padrão de entrada 406
a.1.3. Ligação provisória 406
a.1.4. Ligação de obras 406
a.1.5. Ligação definitiva 406
a.1.6. Aumento de carga 407
a.1.7. Desmembramento de medições 407
a.1.8. Geração provisória e sistemas de emergência 407
a.1.9. Condições não permitidas 408

875
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

a.2. Edificações coletivas alimentadas em baixa tensão (220/127 V) por rede


aérea de distribuição (norma a adotar ND-5.2 CEMIG) 408
a.2.1. Consulta prévia 408
a.2.2. Pedido de ligação definitiva de cada unidade
consumidora 408
a.2.3. Ligação de obras 409
a.2.4. Aumento de carga 409
a.3. Edificações individuais ou pertencentes a unidades coletivas com
demanda superior a 75 kVA alimentadas em tensão primária 15 kV por
redes aéreas ou subterrâneas (norma a adotar ND-5.3 CEMIG) 409
a.4. Atendimento em tensão secundária (220/127 V) por rede subterrânea
da CEMIG 409
a.5. Providências gerais 409
b. Eletrodutos (11.01.00 a 11.05.00) 409
b.1. Considerações gerais 409
b.2. Eletrodutos metálicos 410
b.2.1. Eletrodutos metálicos rígidos de aço galvanizado 410
b.2.2. Eletrodutos metálicos flexíveis 414
b.3. Eletrodutos plásticos 414
b.3.1. Eletrodutos de PVC rígido 414
b.3.2. Eletrodutos plásticos flexíveis 415
c. Instalação aparente de eletrodutos rígidos plásticos e metálicos com a utilização
de condutores flexíveis ou plásticos, caixas de passagem e/ou derivação e
quadros de distribuição de sobrepor (11.14.00 e 11.17.00) 415
d. Sistema de canaletas e dutos plásticos aparentes (11.06.00 a 11.11.00) 416
e. Instalação subterrânea com eletrodutos, canaletas e galerias 416
e.1. Prescrições gerais 416
f. Dutos de piso de sobrepor (undercarpet) e de embutir (11.09.00 e 11.10.00) 417
g. Perfilados, eletrocalha e bandejas (11.12.00 e 11.13.00) 417
g.1. Calhas 417
g.2. Bandejas, prateleiras ou leito de cabos 418
h. Caixas (11.14.00) 418
h.1. Especificação de material 418
h.2. Utilização 419
i. Quadro de distribuição (11.05.00) 423
i.1. Especificações 423
i.2. Montagem e instalação 423
i.2.1. Fixação 423
i.2.2. Fechos 423
i.2.3. Eletrodutos 424
i.2.4. Portas 424
i.2.5. Espelhos 424
i.2.6. Barramentas 424
i.2.7. Placa de identificação/utilização de circuitos 424
j. Disjuntores em caixa moldada de baixa tensão (11.18.00 a 11.20.00) 424

876
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

k. Disjuntores interruptor de corrente diferencial residual à terra (dispositivo DR)


(11.21.00) 425
l. Condutores e acessórios (11.23.00 a 11.29.00) 425
l.1. Especificações 425
l.2. Instalação 427
l.2.1. Considerações gerais 427
l.2.2. Instalação de cabo 429
l.2.3. Instalação de cabos em linhas aéreas 429
l.2.4. Instalação de cabos em dutos e eletrodutos 429
l.2.5. Instalação de cabos em bandejas e canaletas 430
m. Interruptores e tomadas, campainhas, placas, minuteria e interruptor por
presença (11.30.00 a 11.55.00) 430
m.1. Tomadas 430
m.2. Campainhas e cigarras 430
m.3. Minuteria 431
m.4. Placas 431
m.5. Interruptores 431
n. Luminárias (1.37.00 a 11.55.00) 432
o. Iluminação pública de ruas, praças e parques segundo padrões CEMIG (norma
ND-34 Projetos de iluminação pública) 432
p. Postes de concreto circular ou duplo “T” e postes de aço galvanizado com seção
circular (11.56.00 / 11.57.00) 436
q. Lâmpadas 436
r. Reatores 439
10.1.5. Recebimento das instalações elétricas 439
10.1.6. Critérios de levantamento, medição e pagamento 441
a. Levantamento 441
a.1. Tubulações 441
a.2. Fiação e cabeamento 441
a.3. Peças e acessórios 441
a.4. Padrões de entrada de energia 441
a.5. Postes 441
b. Medição 441
c. Pagamento 442
c.1. Tubulações 442
c.2. Fiação e cabeamento 442
c.3. Peças e acessórios 442
c.4. Padrões de entrada de energia 442
c.5. Postes 442
10.2. Instalações telefônicas (11.80.00 a 11.84.00) 442
10.2.1. Objetivo 442
10.2.2. Normas pertinentes 442
10.2.3. Metodologia de execução de instalações telefônicas 443
a. Cabo de entrada 443
b. Tubulação secundária 443

877
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

c. Caixas (11.84.00) 444


c.1. Caixas de saída, de passagem de distribuição e DG 444
c.2. Caixas subterrâneas 444
c.3. Caixas de saída 444
d. Dutos retangulares de piso e caixas de saída de derivação 444
e. Padrão de entrada aérea e subterrânea 444
f. Rede de cabos e fios 445
f.1. Instalação de cabos e fios 445
f.2. Fixação de cabos 445
f.3. Emendas 445
f.4. Blocos terminais 445
10.2.4. Recebimento das instalações telefônicas 445
10.2.5. Critério de levantamento, medição e pagamento 446
a. Levantamento 446
a.1. Tubulações 446
a.2. Fiação e cabeamento 446
a.3. Peças e acessórios 446
b. Medição 447
c. Pagamento 447
c.1. Tubulações 447
c.2. Fiação e cabeamento 447
c.3. Peças e acessórios 447
10.3. Instalações de aterramento e proteção contra descarga atmosférica (pára-raios)
(11.95.00) 447
10.3.1. Conceituação 447
10.3.2. Objetivo 447
10.3.3. Normas e práticas complementares 447
10.3.4. Considerações gerais para projeto 448
a. Captação 448
b. Descida 448
c. Aterramento 448
d. Equalização de potenciais 448
e. Proteção dos quadros de distribuição elétrica, contra surtos induzidos por
descargas atmosféricas 449
f. Anteprojeto e projeto “As built” 449
10.3.5. Metodologia de execução 449
a. Medição da resistência de aterramento 449
b. Sistema tipo estrutural 449
c. Edificações já existentes 451
c.1. Situação 1 – A edificação não possui nenhum tipo de sistema de
proteção 451
c.2. Situação 2 – A edificação possui algum sistema de proteção não
radioativo 451
c.3. Situação 3 – A edificação possui um sistema com captor
radioativo 451

878
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

10.3.6. Critério de levantamento, medição e pagamento 451


a. Levantamento 451
a.1. Captação 451
a.2. Descida 452
a.3. Aterramento 452
a.4. Equalização de potenciais 452
b. Medição 452
c. Pagamento 452
c.1. Captação 452
c.2. Descida 452
c.3. Aterramento 452
c.4. Equalização de potenciais 452
10.4. Instalação de rede física de informática (11.90.00) 452
10.4.1. Objetivo 452
10.4.2. Critério de levantamento, medição e pagamento 453
a. Levantamento 453
b. Medição 453
c. Pagamento 453
10.5. Referência de itens abrangentes 453
10.6. Relação complementar de itens não constantes na abrangência que poderão ser
especificados 465
10.7. Bibliografia 480

VOLUME 2

Capítulo 11 – Marcenaria

11. Marcenaria 483


11.1. Esquadrias 483
11.1.1. Objetivo 483
a. Materiais 483
b. Terminologia 483
b.1. Definições 483
b.1.1. Porta 483
b.1.2. Porta de madeira 483
b.1.3. Acabamento 483
b.1.4. Alizar 483
b.1.5. Bandeira ou imposta 483
b.1.6. Contra-marco 483
b.1.7. Ferragens 483
b.1.8. Folha de porta 483
b.1.9. Marco 484

879
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

b.1.10. Vão de porta 484


b.1.11. Vão livre 484
b.2. Tipos de porta segundo a localização na edificação 484
b.2.1. Porta de vestíbulo 484
b.2.2. Porta externa 484
b.2.3. Porta interna 484
b.3. Classificação segundo o modo de abrir 484
b.3.1. Porta de bater 484
b.3.2. Porta de correr 484
b.3.3. Porta direita 484
b.3.4. Porta esquerda 484
b.3.5. Porta giratória 484
b.4. Classificação segundo a natureza das folhas 485
b.4.1. Porta almofadada 485
b.4.2. Porta envidraçada 485
b.4.3. Porta lisa 485
b.4.4. Porta maciça 485
b.4.5. Porta prancheta 485
b.4.6. Porta veneziana 485
b.5. Classificação segundo o número de folhas 485
b.5.1.Porta de folha única 485
b.5.2. Porta de duas folhas 485
b.6. Classificação segundo o acabamento 485
b.6.1. Porta acabada 485
b.6.2. Porta semi-acabada 485
b.6.3. Porta em bruto 485
b.7. Classificação segundo características especiais 485
b.7.1. Porta isolante térmica 485
b.7.2. Porta isolante acústica 486
b.7.3. Porta corta-fogo 486
b.8. Componentes das folhas de porta 486
b.8.1. Almofada 486
b.8.2. Capa 486
b.8.3. Faixa de borda 486
b.8.4. Miolo ou núcleo 486
b.8.5. Miolo semi-oco 486
b.8.6. Quadro 486
b.8.7. Montante 486
b.8.8. Montante intermediário 486
b.8.9. Travessa 486
b.8.10. Travessa superior 486
b.8.11. Travessa inferior 486
b.8.12. Travessa intermediária 487
b.8.13. Reforço 487
b.8.14. Régua de batente 487

880
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

b.8.15. Veneziana 487


b.9. Elementos geométricos das folhas retangulares 487
b.9.1. Face 487
b.9.2. Borda 487
b.9.3. Borda vertical 487
b.9.4. Borda horizontal 487
b.9.5. Borda superior 487
b.9.6. Borda inferior 487
b.9.7. Ângulo ou canto 487
b.9.8. Aresta 487
b.9.9. Vértice 487
b.10. Elementos do marco 488
b.10.1.Ombreira 488
b.10.2. Travessa 488
b.10.3. Batente 488
11.1.2. Normas e práticas complementares 488
11.1.3. Metodologia de execução 488
a. Especificações 488
a.1. Dimensões 488
a.2. Desempenho 489
b. Condições específicas 489
b.1. Tipo de madeira para folhas de porta 489
b.2. Tipo de madeira para marcos 489
b.3. Estrutura interna das portas e assentamento 489
c. Condições gerais das esquadrias e seus componentes 490
11.1.4. Fiscalização dos serviços de esquadrias de madeira 494
11.1.5. Critérios de levantamento, medição e pagamento 495
a. Porta completa (12.04.00 / 12.05.00) 495
a.1. Levantamento 495
a.2. Medição 495
a.3. Pagamento 495
b. Fechadura e tarjeta (12.50.00) 495
b.1. Levantamento 495
b.2. Medição 495
b.3. Pagamento 495
c. Marco, folha de porta e alizar (12.30.00 / 12.40.00 / 12.60.00) 495
c.1. Levantamento 495
c.2. Medição 496
c.3. Pagamento 496
11.2. Referência de itens abrangentes 496
11.3. Bibliografia 498

881
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

Capítulo 12 – Serralheria

12. Serralheria 501


12.1. Serralheria de aço, ferro e alumínio 501
12.1.1. Objetivo 501
12.1.2. Normas e práticas complementares 501
12.1.3. Conceituação 501
12.1.4. Terminologia 501
a. Folha (de esquadria) 501
b. Grade 501
c. Guarnição 501
d. Marco 501
e. Contra-marco 502
f. Conjunto de vedação 502
g. Esquadria de charneira (abrir) 502
h. Esquadria de alçapão 502
i. Esquadria pivotante 502
j. Esquadria basculante 502
k. Esquadria de guilhotina 502
l. Esquadria corrediça ou de correr 502
m. Esquadria máximo-ar 502
n. Projetante 502
o. Cortina de enrolar 502
12.1.5. Condições gerais para trabalhos em serralheria 502
a. Recebimento dos materiais 504
a.1. Critérios de inspeção 504
a.1.1. Formação dos lotes 504
a.1.2. Inspeção da quantidade 504
a.1.3. Inspeção visual 504
a.1.4. Inspeção das dimensões 504
Marcos 504
Portas 506
Janelas 507
a.1.5. Inspeção do funcionamento 507
a.2. Critérios de aceitação 507
a.2.1. Quantidade 507
a.2.2. Inspeção visual 507
a.2.3. Dimensões 507
a.2.4. Funcionamento 507
b. Controle tecnológico 508
12.1.6. Serralheria de aço ou ferro 508
a. Metodologia de execução 508
a.1. Disposições construtivas e considerações preliminares 508
a.2. Tipos de materiais 508
a.3. Condições de controle e recebimento 509

882
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

12.1.7. Serralheria de alumínio natural 509


a. Metodologia de execução 509
a.1. Considerações preliminares 509
a.2. Inspeção da produção 509
a.3. Recepção e estocagem das esquadria 510
a.4. Montagem das esquadrias na obra 510
a.5. Inspeção das esquadrias após a montagem 511
a.6. Instalação 511
12.1.8. Serralheria de alumínio anodizado 513
12.1.9. Ferragens 513
a. Conceituação 513
b. Considerações gerais 514
12.1.10. Especificações das serralherias 514
a. Esquadrias 514
b. Sistema e acessórios diversos 514
12.1.11. Serralherias utilizadas na PBH 514
a. Janelas 514
a.1. Janelas em metalon (13.10.00) 514
a.2. Janelas em chapa dobrada e perfis de ferro (13.12.00) 521
a.3. Janelas em alumínio (13.15.00) 524
b. Portas 524
b.1. Portas em chapa (13.20.00) 524
b.2. Portas em metalon (13.21.00) 527
b.3. Portas em alumínio (13.25.00) 529
c. Portões 530
c.1. Portão em metalon (13.30.00) 530
c.2. Portão em tela (13.31.00) 531
c.3. Portões em chapa e perfil de ferro (13.32.00) 533
d. Grades (13.38.00) 533
e. Alçapão (13.55.01 / 13.55.02) 534
f. Guarda-corpo, corrimão e barra de apoio (13.40.03 / 13.40.04 / 13.40.05 /
13.40.50 / 13.40.51 / 13.40.60) 536
g. Alambrado (13.60.00) 539
h. Escada metálica tipo marinheiro (13.55.20 / 13.55.21) 541
i. Grelha metálica (13.56.00) 544
j. Bate-rodas (13.55.30) 546
k. Mastro de bandeira (13.55.40) 546
l. Guichê (13.10.41 a 13.10.44) 548
12.2. Critérios de levantamento, medição e pagamento 551
12.2.1. Levantamento 551
12.2.2. Medição 551
12.2.3. Pagamento 551
12.3. Referência de itens abrangentes 551
12.4. Bibliografia 555

883
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

Capítulo 13 - Revestimento

13. Revestimento 559


13.1. Revestimento em geral 559
13.1.1. Objetivo 559
13.1.2. Normas e práticas complementares 559
13.1.3. Conceituação 559
13.1.4. Metodologia de execução 559
a. Considerações gerais 559
b. Revestimento em massa 562
b.1. Especificações técnicas para revestimento de massa 562
b.2. Materiais utilizados em revestimentos de massa ou de mescla 563
b.3. Processo executivo para chapisco (14.05.05 / 14.05.10 /
14.05.11) 564
b.4. Processo executivo para emboço ou reboco 564
b.4.1. Emboço desempenado grosso (tosco) (14.05.21 / 14.05.42 /
14.05.43 / 14.05.51 / 14.05.53) 566
b.4.2. Reboco desempenado feltrado (acamurçado) (14.05.31 /
14.05.45 / 14.05.46 / 14.05.50 / 14.05.52) 566
b.5. Processo executivo para barra lisa cimentada (interna e externa)
(14.05.58) 569
c. Revestimento em gesso (14.07.01) 569
c.1. Processo executivo para gesso (interiores) 569
d. Revestimento com argamassa baritada (14.06.01) 570
e. Revestimento cerâmicos (14.15.00 / 14.17.00 / 14.18.00 / 14.19.00) 571
e.1. Especificações técnicas para revestimentos cerâmicos 571
e.2. Materiais utilizados em revestimentos cerâmicos, azulejos e
pastilhas 574
e.3. Processo executivo em geral 574
e.4. Processo executivo para revestimentos cerâmicos em fachadas 575
e.5. Processo executivo para pastilhas 578
f. Revestimento em pedras naturais (14.21.00 / 14.25.00 ) 578
g. Revestimento em madeira e laminado melamínico (14.26.00 / 14.27.00) 579
h. Revestimento em papel e tecido (14.28.00) 580
i. Revestimento metálicos (14.29.00) 581
i.1. Revestimento em chapa de aço escovado 581
i.2. Revestimento em chapa de alumínio anodizado 581
j. Revestimento com mono massa decorativa 581
13.1.5. Fiscalização e recebimento dos serviços de revestimento 581
a. Procedimento básico da fiscalização 581
b. Procedimento básico para recebimento dos serviços 582
13.1.6. Critérios de levantamento, medição e pagamento 583
a. Chapisco 583
a.1. Levantamento 583
a.2. Medição 583

884
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

a.3. Pagamento 583


b. Revestimentos de argamassa em paredes, gesso liso, revestimentos cerâmicos,
pastilhas, pedras naturais, madeira e laminado melamínico, em paredes. 583
b.1. Levantamento 583
b.2. Medição 583
b.3. Pagamento 584
c. Cantoneiras de acabamento / Frisos de alumínio (14.05.71 / 14.05.72 /
14.17.06) 584
c.1 Levantamento 584
c.2. Medição 584
c.3. Pagamento 584
d. Junta de movimentação e ou dessolidarização 584
d.1. Levantamento 584
d.2. Medição 584
d.3. Pagamento 584
13.2. Referências de itens abrangentes 584
13.3. Bibliografia 586

Capítulo 14 – Pisos, rodapés, soleiras e peitoris

14. Pisos, rodapés, soleiras e peitoris 589


14.1. Pisos 589
14.1.1. Objetivo 589
14.1.2. Normas e práticas complementares 589
14.1.3. Conceituação 589
14.1.4. Metodologia de execução 589
a. Considerações gerais 589
b. Especificações técnicas para laje de transição 591
b.1. Laje de transição executada pelo processo manual (15.02.05) 591
b.2. Laje de transição executada pelo processo mecanizado
(15.02.06) 591
c. Especificações técnicas para pátio e quadra 592
c.1. Pátios executados pelo processo manual (15.35.25) 592
c.2. Pátios e quadras executados pelo processo mecanizado 593
d. Especificações técnicas para execução de camada de regularização
(contra-piso) (15.04.00) 593
e. Pisos cimentados (15.05.00 / 15.06.00 / 15.07.00) 594
e.1. Características dos materiais a serem utilizados 594
e.2. Armazenamento dos materiais 595
e.3. Processo executivo 595
e.4. Tolerâncias e requisitos para recebimento do piso cimentado 596
f. Pisos de madeira (15.15.00) 597
f.1. Características dos materiais a serem utilizados 597
f.2. Armazenamento dos materiais 598

885
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

f.3. Processo executivo 598


f.3.1. Fixação das tábuas corridas – Método convencional 598
f.3.2. Fixação de tábuas corridas – Embuchamento 599
f.3.3. Fixação dos tacos – Rabo de andorinha (15.15.05 /
15.15.10) 599
f.3.4. Fixação dos tacos – Encaixe macho e fêmea 599
f.3.5. Considerações gerais sobre a fixação de tacos 600
f.3.6. Fixação dos parquetes 600
f.3.7. Acabamento em Sinteko ou resina, para peças de madeira
(15.61.00) 600
f.4. Tolerâncias e requisitos para recebimento do piso de madeira 602
g. Pisos cerâmicos (15.17.00) 602
g.1. Características dos materiais a serem utilizados 602
g.1.1. Material cerâmico 602
g.1.2. Argamassa de rejuntamento das placas cerâmicas 605
g.2. Recebimento e armazenamento dos materiais 605
g.2.1. Material cerâmico 605
g.2.2. Rejuntamento industrializado 605
g.2.3. Obrigatoriedade e responsabilidade dos ensaios 605
g.3. Processo executivo 606
g.3.1. Assentamento do revestimento cerâmico – Método
convencional 606
g.3.2. Considerações gerais sobre o assentamento do revestimento
cerâmico 606
g.3.3. Juntas no revestimento cerâmico – Dimensões e
preenchimento 606
g.4. Tolerâncias e requisitos para recebimento do piso em revestimento
cerâmico 607
h. Pisos de pedras em placas (15.20.00 / 15.24.00) 608
h.1. Características dos materiais a serem utilizados 608
h.1.1. Pedras em placas 608
h.1.2. Argamassa de rejuntamento das pedras em placas 609
h.2. Recebimento e armazenamento dos materiais 609
h.2.1. Pedras em placas 609
h.2.2. Rejuntamento industrializado 609
h.3. Processo executivo 609
h.3.1. Assentamento das pedras em placas – Método
convencional 609
h.3.2. Considerações gerais sobre o assentamento de pedras em
placas 610
h.3.3. Juntas nas pedras em placas – Dimensões e
preenchimento 610
h.4. Tolerâncias e requisitos para recebimento do piso em placas de
rocha 611
i. Piso em ladrilho hidráulico (15.22.00) 612

886
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

i.1. Característica dos materiais a serem utilizados 612


i.1.1. Ladrilho hidráulico 612
i.1.2. Argamassa de rejuntamento para os ladrilhos hidráulicos 612
i.2. Recebimento e armazenamento dos materiais 613
i.2.1.Ladrilhos hidráulicos 613
i.2.2. Rejuntamento industrializado 613
i.3. Processo executivo 613
I.3.1.Assentamento dos ladrilhos hidráulicos – Método
convencional 613
i.3.2. Considerações gerais sobre o assentamento dos ladrilhos
hidráulicos 613
i.3.3. Juntas nos ladrilhos – Dimensões e preenchimento 613
i.4. Tolerâncias e requisitos para recebimento do piso em ladrilho 614
j. Piso em placas de vinil (ladrilhos vinílicos) (15.25.05) 615
j.1. Características dos materiais a serem utilizados 615
j.2. Recebimento e armazenamento dos materiais 615
j.3. Processo executivo 616
j.4. Tolerâncias e requisitos para recebimento do piso em ladrilho
vinílico 617
k. Piso de borracha (15.25.25) 617
k.1. Características dos materiais a serem utilizados 617
k.2. Recebimento e armazenamento dos materiais 617
k.3. Processo executivo 617
k.3.1. Placas lisas – Fixação com adesivo 617
k.4. Tolerâncias e requisitos para recebimento do piso em placas de
borracha 618
l. Marmorites (15.31.09 / 15.31.29) 618
l.1. Características dos materiais a serem utilizados 618
l.2. Armazenamento dos materiais 619
l.3. Processo executivo 619
l.4. Tolerâncias e requisitos para recebimento do marmorite 620
m. Pisos de argamassa de alta resistência (15.31.49 / 15.31.59) 621
m.1. Características dos materiais a serem utilizados 621
m.2. Recebimento e armazenamento dos materiais 621
m.3. Processo executivo 622
m.3.1. Sistema de aplicação sobre o concreto já curado – Sistema
úmido sobre seco 622
m.3.2. Cura da argamassa de alta resistência 623
m.4. Tolerâncias e requisitos para recebimento da argamassa de alta
resistência 623
n. Piso de tijolo (15.33.00) 623
n.1. Características dos materiais a serem utilizados 623
n.2. Recebimento e armazenamento dos materiais 623
n.3. Processo executivo 624
n.4. Tolerâncias e requisitos para recebimento do piso de tijolos 624

887
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

o. Calçada portuguesa (15.37.00) 624


o.1. Objetivo 624
o.2. Especificação 624
o.3. Metodologia 625
p. Piso de concreto pré moldado intertravado (15.39.00) 625
p.1. Característica dos materiais utilizados 625
p.2. Recebimento e armazenamento dos materiais 626
p.3. Processo executivo 626
14.2. Soleiras e rodapés e peitoris 627
14.2.1. Considerações gerais 627
14.3. Fiscalização dos serviços de execução de laje de transição, pisos diversos, soleiras,
rodapés e peitoris 629
14.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento 629
14.4.1. Pisos em geral / soleiras e peitoris 629
a. Levantamento 629
b. Medição 630
c. Pagamento 630
14.4.2. Rodapés 630
a. Levantamento 630
b. Medição 630
c. Pagamento 630
14.4.3. Acabamento em Sinteko ou resina 630
a. Levantamento 630
b. Medição 630
c. Pagamento 630
14.5. Referência de itens abrangentes 630
14.6. Bibliografia 635

Capítulo 15 – Vidros, espelhos e acessórios

15. Vidros, espelhos e acessórios 639


15.1. Vidros 639
15.1.1. Objetivo 639
15.1.2. Normas e práticas complementares 639
15.1.3. Conceituação 639
a. Vidro plano comum liso ou estirado (16.02.00) 639
b. Vidro plano comum impresso (fantasia) (16.04.00) 639
c. Vidro aramado (16.08.00) 640
d. Vidro plano temperado 640
e. Vidro laminado 641
15.1.4. Metodologia de execução 641
a. Recebimento, verificação, transporte e armazenamento 641
b. Disposições construtivas 643
c. Fiscalização 643

888
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

15.2. Espelhos 644


15.2.1. Objetivo 644
15.2.2. Normas e práticas complementares 644
15.2.3. Metodologia de execução 644
15.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento 645
15.3.1. Vidros em geral 645
15.3.2. Espelho comum 645
15.4. Referência de itens abrangentes 645
15.5. Bibliografia 645

Capítulo 16 – Pintura

16. Pintura 649


16.1. Pinturas em geral 649
16.1.1. Objetivo 649
16.1.2. Conceituação 649
a. Definição 649
b. Composição 649
c. Tipos 649
d. Superfícies 650
e. Principais produtos 650
e.1. Linha látex PVA (acetato de polivinila) 650
e.1.1. Fundo 650
e.1.2. Intermediário 650
e.1.3. Acabamento 650
e.1.4. Especiais 650
e.2. Linha acrílica 651
e.2.1. Fundo 651
e.2.2. Intermediário 651
e.2.3. Acabamento 651
e.2.4. Especiais 651
e.3. Linha de esmaltes/óleos 651
e.3.1. Fundo 651
e.3.2. Intermediário 651
e.3.3. Acabamento 651
e.4. Linha de vernizes 652
e.4.1. Fundo 652
e.4.2. Intermediário 652
e.4.3. Acabamento 652
e.5. Linha de fundos 653
e.5.1. Fundos especiais 653
e.6. Tintas especiais e/ou diferenciadas 653
e.6.1. Pintura para piso 653
e.6.2. Pintura para metais e madeira 654

889
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

e.6.3. Pintura para alvenarias e argamassas 654


e.6.4. Pintura antipichação 654
e.6.5. Pintura impermeabilizante 655
f. Patologias 655
f.1. Calcinação 655
f.2. Eflorescência 655
f.3. Desagregamento 655
f.4. Saponificação 655
f.5. Manchas ocasionadas por pingos de chuva 655
f.6. Fissuras 656
f.7. Descascamento 656
f.8. Bolhas 656
f.9. Bolhas na repintura 656
f.10. Manchas amareladas 656
f.11. Manchas e retardamento de secagem em pintura ou envernizamento
de madeiras 656
f.12. Trincas e má aderência em madeiras 656
f.13. Escornimento 657
f.14. Secagem deficiente 657
f.15. Enrrugamento 657
f.16. Mofo 657
16.1.3. Metodologia de execução 657
a. Preparo de superfícies 657
a.1. Tratamento geral 657
a.2. Tratamento específico 658
a.2.1. Argamassa e concreto 658
a.2.2. Metais – ferro e aço 658
a.2.3. Madeira 659
a.2.4. Cimento amianto 659
a.2.5. Superfícies vitrificadas ou esmaltadas 659
a.2.6. Pisos em concreto ou cimentadas (queimado ou não) 659
a.2.7. Superfícies mofadas 660
a.2.8. Superfícies emassadas 660
a.2.9. Superfícies caiadas 660
a.2.10. Superfícies pintadas 660
b. Sistema de pintura 660
b.1. Principais sistemas 661
b.1.1. Alvenaria, concreto e argamassa curada 661
b.1.2. Superfícies de madeira com acabamento 669
b.1.3. Superfícies metálicas 676
b.1.4. Superfícies de concreto armado aparente, pedras, alvenaria
aparente, cerâmica 676
b.1.5. Superfícies de gesso 679
b.1.6. Superfícies de cimento amianto 680

890
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

b.1.7. Superfícies de pisos – quadras, pátios e


estacionamentos 681
c. Observações finais 681
c.1. Pintura em ambientes externos 681
c.2. Observações importantes sobre dados de produtos 682
c.2.1. Prazo de validade 682
c.2.2. Identificação 682
c.2.3. Informações contidas na embalagem 682
c.2.4. Integridade do produto e embalagem 682
c.2.5. Estabilidade dos produtos 682
c.2.6. Tempo de secagem 682
c.3. Equipamentos para serviços de pintura 682
c.3.1. Equipamentos de proteção individual 682
c.3.2. Equipamentos de proteção de áreas, móveis e utensílios 682
c.3.3. Equipamentos de aplicação 683
16.1.4. Fiscalização dos serviços de pintura 684
16.1.5. Critério de levantamento, medição e pagamento 684
a. Pintura sobre reboco ou concreto (paredes, pisos e tetos) 684
a.1. Levantamento 684
a.2. Medição 684
a.3. Pagamento 684
a.3.1. Pintura exclusive emassamento 684
a.3.2. Pintura inclusive emassamento 685
b. Pintura sobre esquadrias de madeira (portas, janelas, guarda-corpo fechado e
portões) 685
b.1. Levantamento 685
b.2. Medição 685
b.3. Pagamento 685
b.3.1. Pintura sobre esquadrias de madeira sem aplicação de
massa/envernizamento 685
b.3.2. Pintura sobre esquadrias de madeira com aplicação de
massa 686
c. Pinturas sobre peças de madeira (corrimão, guarda-corpo) 686
c.1. Levantamento 686
c.2. Medição 686
c.3. Pagamento 686
c.3.1. Pintura sobre peças de madeira sem aplicação de
massa/envernizamento 686
c.3.2. Pintura sobre peças de madeira com aplicação de
massa 686
d. Pintura sobre superfícies de madeira (todas as superfícies planas não incluídas
no item de esquadrias de madeira, tais como: forros, painéis, etc.) 686
d.1. Levantamento 686
d.2. Medição 687
d.3. Pagamento 687

891
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

d.3.1. Pintura sobre superfícies de madeira sem aplicação de


massa/envernizamento 687
d.3.2. Pintura sobre superfícies de madeira com aplicação de
massa 687
e. Pintura sobre esquadrias metálicas (portas, janelas, grades, guarda-corpo
fechado, portões, gradis e caixas metálicas) 687
e.1. Levantamento 687
e.2. Medição 687
e.3. Pagamento 687
f. Pintura sobre peças metálicas (corrimão, guarda-corpo tubular, tubos de
alambrado, tubos de equipamento esportivos) 687
f.1. Levantamento 687
f.2. Medição 688
f.3. Pagamento 688
g. Pintura sobre superfícies metálicas (todas as superfícies planas não incluídas no
item de esquadrias metálicas, tais como: forros, painéis, etc.) 688
g.1. Levantamento 688
g.2. Medição 688
g.3. Pagamento 688
h. Encerramento 688
h.1. Levantamento 688
h.2. Medição 689
h.3. Pagamento 689
i. Tratamento 689
i.1. Levantamento 689
i.2. Medição 689
i.3. Pagamento 689
i.3.1. Polimento e estucamento de concreto aparente 689
i.3.2. Aplicação de silicone ou verniz 689
j. Pintura de quadras, pátios e estacionamento 689
j.1. Pintura de demarcação 689
j.1.1. Levantamento 689
j.1.2. Medição 689
j.1.3. Pagamento 689
j.2. Pintura de quadra 690
j.2.1. Levantamento 690
j.2.2. Medição 690
j.2.3. Pagamento 690
k. Pintura de superfícies de gesso – forro e argamassa 690
k.1. Levantamento 690
k.2. Medição 690
k.3. Pagamento 690
l. Pintura de superfícies de cimento amianto 690
l.1. Levantamento 690
l.2. Medição 690

892
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

l.3. Pagamento 690


16.1.6. Referência de itens abrangentes 691
16.1.7. Bibliografia 696

Capítulo 17 - Serviços diversos

17. Serviços diversos 699


17.1. Equipamentos esportivos 699
17.1.1. Objetivo 699
17.1.2. Conceituação 699
17.1.3. Metodologia de execução 699
a. Materiais e especificações 699
a.1. Trave de futebol de salão (18.02.05) 699
a.2. Trave de futebol de campo (18.02.08) 699
a.3. Rede de vôlei (18.02.11 / 18.02.13) 699
a.4. Rede de peteca (18.02.17) 701
a.5. Tabela de basquete (18.02.23) 702
a.6. Demarcações de quadras poli-esportivas (18.02.25) 704
17.1.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento 707
a. Traves de futebol / tabela de basquete 707
a.1. Levantamento 707
a.2. Medição 707
a.3. Pagamento 707
b. Conjunto de voleibol e peteca 707
b.1. Levantamento 707
b.2. Medição 707
b.3. Pagamento 707
c. Demarcação de quadras 707
c.1. Levantamento 707
c.2. Medição 708
c.3. Pagamento 708
17.2. Placas 708
17.2.1. Objetivo 708
17.2.2. Conceituação 708
17.2.3. Metodologia de execução 708
a. Materiais e especificações 708
a.1. Placa de alumínio fundido (18.05.05) 708
a.2. Placa de alumínio fundido (18.05.15) 708
a.3. Placa de alumínio fundido (18.05.17) 708
a.4. Chapinha de alumínio (18.05.21) 708
a.5. Placa de alumínio anodizado natural (18.05.22) 708
a.6. Placa em chapa inox escovado (18.02.23) 708
a.7. Placa de alumínio anodizado natural (18.02.24) 708
a.8. Placa com moldura de tubo (18.05.27 / 18.05.28) 709

893
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

a.9. Placa em chapa de inox escovado (18.05.27 / 18.05.28) 709


a.10. Placa de alumínio (18.05.29) 709
a.11. Placa de parques (18.05.32) 709
a.12. Letras em película adesiva 709
a.13. Numeração em película adesiva 709
b. Prescrições construtivas 716
17.2.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento 716
a. Levantamento 71677
b. Medição 716
c. Pagamento 716
17.3. Bancadas e prateleiras 716
17.3.1. Objetivo 716
17.3.2. Conceituação 716
17.3.3. Metodologia de execução 716
a. Materiais e especificações 716
a.1. Bancadas (18.08.00) 717
a.2. Prateleiras (18.09.00) 721
b. Prescrições construtivas 721
17.3.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento 722
a. Levantamento 722
b. Medição 722
c. Pagamento 722
17.4. Bancos e mesas 722
17.4.1. Objetivo 722
17.4.2. Conceituação 723
17.4.3. Metodologia de execução 723
a. Materiais e especficações 723
a.1. Banco em placa de concreto (18.10.01) 723
a.2. Banco pré - fabricado de concreto (18.10.02) 723
a.3. Conjunto de mesa e banco em tora de eucalipto 723
a.4. Conjunto de mesa e bancos de concreto para jogos (18.10.04) 723
b. Prescrições construtivas 723
17.4.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento 731
a. Banco em concreto e alvenaria (18.10.01) 731
a.1. Levantamento 731
a.2. Medição 731
a.3. Pagamento 731
b. Banco pré-fabricado de concreto (18.10.02) 731
b.1. Levantamento 731
b.2. Medição 732
b.3. Pagamento 732
c. Conjunto de mesa e bancos de toras de eucalipto (18.10.03) 732
c.1. Levantamento 732
c.2. Medição 732
c.3. Pagamento 732

894
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

d. Conjunto de mesas e bancos de concreto para jogos (18.10.04) 732


d.1. Levantamento 732
d.2. Medição 732
d.3. Pagamento 732
17.5. Equipamentos e peças padrão 732
17.5.1. Objetivo 732
17.5.2. Materiais e especificações 732
a. Barramento de madeira ipê para sala de aula (18.30.08) 732
b. Bancada de laboratório completa (18.30.10) 733
c. Quadro “green board” completo com 2 quadro para cartazes (18.30.15) 733
d. Quadro de aviso com porta de vidro 50 x 80 x 8 cm (18.30.20) 733
e. Quadro para 70 chaves com porta de vidro 40 x 60 cm (18.30.22) 733
f. Tampo de madeira ∅=30 cm, e=3 cm, completo para laboratório (18.30.37) 733
g. Guarita em fibra de vidro 1,00 x 1,00 m, sem banheiro (18.30.40) 733
h. Guarita em fibra de vidro 2,20 x 1,20 m; com banheiro (18.30.40) 733
i. Estante de madeira revestida em laminado melamínico para prontuários
(18.30.42) 733
j. Balcão de atendimento de biblioteca (18.30.43) 733
k. Balcão odontológico (18.30.44) 733
l. Escorredor de panelas (18.30.51) 733
m. Carrinho de panelas (18.30.52) 734
n. Bebedouro especial (18.30.53) 734
o. Armário em compensado e = 1,5 cm, revestido em laminado melamínico, sob
bancada (18.30.54) 734
p. Armário em compensado e = 1,5 cm, revestido em laminado melamínico,
suspenso (18.30.55) 734
17.5.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento 749
a. Levantamento 749
b. Medição 749
c. Pagamento 749
17.6. Equipamentos para playground 749
17.6.1. Objetivo 749
17.6.2. Conceituação 749
17.6.3. Materiais e especificações 749
a. Equipamentos para playground em eucalipto imunizado (18.40.00) 749
a.1. Argola dupla (18.40.01) 749
a.2. Balancim com cinco lugares (18.40.00) 749
a.3. Escorregador (18.40.03) 749
a.4. Prancha abdominal (18.40.04) 749
a.5. Zanga burrinhos com 2 pranchas 749
a.6. Gangorra (18.40.06) 749
a.7. Barra fixa (18.40.07) 749
a.8. Escada horizontal (18.40.08) 749
a.9. Barras de alongamento (18.40.09) 750
a.10. Cangalha (18.40.10) 750

895
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

a.11. Corda bamba (18.40.11) 750


a.12. Maré de ilha (18.40.12) 750
a.13. Caminho da roça (18.40.13) 750
b. Equipamentos metálicos para playground (18.50.00) 750
b.1. Escorregador médio (18.50.05) 750
b.2. Gangorra com dois lugares (18.50.06) 750
b.3. Zanga burrinho com duas pranchas (18.50.07) 750
b.4. Barra fixa (18.50.08) 750
b.5. Escada horizontal (18.50.09) 750
b.6. Barras de alongamento 918.50.10) 750
b.7. Balancim (18.50.11) 750
17.6.4. Prescrições construtivas 764
17.6.5. Controle de qualidade 764
17.6.6. Critérios de levantamento, medição e pagamento 765
a. Levantamento 765
b. Medição 765
c. Pagamento 765
17.7. Referência de itens abrangentes 765

Capítulo 18 - Drenagem

18. Drenagem 771


18.1. Caixas de captação e drenagem 771
18.1.1. Objetivo 771
18.1.2. Normas e práticas complementares 771
18.1.3. Metodologia de execução 771
a. Conceituação 771
b. Padronização 771
b.1. Tipo A (19.60.01) 771
b.2. Tipo B (19.60.02) 771
b.3. Tipo C (19.60.03) 772
b.4. Tipo D (19.60.04) 772
b.5. Tipo E (19.60.05) 772
b.6. Tipo F (19.60.06) 772
b.7. Caixa de areia (19.60.07) 772
b.8. Vala de infiltração e drenagem (19.60.08) 780
c. Especificações 781
c.1. Concreto 781
18.1.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento 782
18.2. Canaleta de água pluvial 782
18.2.1. Objetivo 782
18.2.2. Metodologia de execução 782
a. Conceituação 782
b. Padronização 782

896
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

c. Especificações técnicas 783


18.2.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento 786
a. Levantamento 786
b. Medição 786
c. Pagamento 786
18.3. Referência de itens abrangentes 787
18.4. Bibliografia 788

Capítulo19 – Urbanização

19. Urbanização 793


19.1. Assentamento de meio-fio (21.03.00) 793
19.1.1. Objetivo 793
19.1.2. Normas e práticas complementares 793
19.1.3. Conceituação 793
19.1.4. Metodologia 793
a. Especificações técnicas 793
b. Execução 794
c. Controle 795
19.1.5. Critérios de levantamento, medição e pagamento 795
a. Levantamento 795
b. Medição 795
c. Pagamento 796
c.1 Para meio-fio pré-moldado 796
c.2. Para meio-fio moldado “in loco” 796
19.2. Remoção e reassentamento de meio-fio 797
19.2.1. Objetivo 797
19.2.2. Especificações técnicas 797
a. Remoção de meio-fio 797
a.1. Equipamentos 797
a.2. Execução 797
b. Reassentamento de meio-fio 7974
b.1. Meio-fio 797
b.2. Cimento e areia para o rejuntamento 797
b.3. Materiais de enchimento 798
b.4. Equipamentos 798
b.5. Execução 798
b.6. Controle geométrico 798
b.7. Controle tecnológico 799
19.2.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento 799
a. Levantamento 799
b. Medição 799
c. Pagamento 799
19.3. Cordão de concreto pré-moldado boleado 10 x 10 com base (21.03.16) 799

897
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

19.3.1. Objetivo 799


19.3.2. Conceituação 799
19.3.3. Especificações técnicas 800
19.3.4. Ensaios 800
19.3.5. Critérios de levantamento, medição e pagamento 800
a. Levantamento 800
b. Medição 800
c. Pagamento 800
19.4. Passeio (21.05.00) 802
19.4.1. Passeio padrão SUDECAP acabamento manual (21.05.01) 802
a. Objetivo 802
b. Definições 802
c. Especificações técnicas 802
c.1. Cimento 802
c.2. Agregados 802
c.3. Água 803
c.4. Argamassa 803
c.5. Peças 803
c.6. Pintura 803
c.7. Catadióptrico 803
c.8. Juntas 803
c.9. Diversos 803
c.10. Ensaios 803
c.11. Quantidades 804
d. Critérios de levantamento, medição e pagamento 807
d.1. Levantamento 807
d.2. Medição 807
d.3. Pagamento 807
d.3.1. Passeios de concreto 807
d.3.2. Passeios de ladrilhos industriais 807
d.3.3. Para muretas divisórias de concreto 807
19.4.2. Passeio padrão SUDECAP acabamento mecanizado 808
a. Objetivo 808
b. Especificações técnicas 808
c. Metodologia de execução 808
d. Critérios de levantamento e medição 808
d.1 Levantamento 808
d.2 Medição.....808
d.3 Pagamento 808
19.5. Fornecimento e lançamento de material em dreno e pátio (21.06.00) 809
19.5.1. Objetivo 809
19.5.2. Especificações técnicas 809
a. Execução 809
19.5.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento 809
a. Levantamento 809

898
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

b. Medição 809
c. Pagamento 809
19.6. Lançamento e espalhamento de solos em passeio (21.07.00) 809
19.6.1. Objetivo 809
19.6.2. Especificações técnicas 810
a. Materiais 810
b. Equipamento 810
c. Execução 810
d. Controle 811
19.6.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento 811
a. Levantamento 811
b. Medição 811
c. Pagamento 811
19.7. Muros (21.08.00 / 21.11.00) 811
19.7.1. Objetivo 811
19.7.2. Normas e práticas complementares 812
19.7.3. Conceituação 812
19.7.4. Metodologia de execução 812
a. Especificações técnicas 812
a.1. Muro de vedação em concreto pré fabricado tipo calha “V”
(21.08.00) 812
a.2. Muro divisório em blocos de concreto aparente (21.11.03 /
21.11.08) 812
a.3. Muro divisório em tijolo cerâmico furado (21.11.13 / 21.11.18) 814
b. Prescrições construtivas 814
b.1. Muro de vedação em concreto pré-fabricado tipo calha “V” 814
b.2. Muro divisório em bloco de concreto aparente 815
b.3. Muro divisório em tijolos cerâmicos furado revestido 815
19.7.5. Critérios de levantamento, medição e pagamento 815
a. Levantamento 816
a.1. Muros de vedação 816
a.2. Muros divisórios 816
b. Medição 816
c. Pagamento 816
19.8. Cercas definitivas (21.15.00) 816
19.8.1. Objetivo 816
19.8.2. Normas e práticas complementares 816
19.8.3. Conceituação 816
a. Especificações técnicas 816
19.8.4. Critério de levantamento, medição e pagamento 817
a. Levantamento 817
b. Medição 817
c. Pagamento 817
19.9. Estrutura suporte para fixação de arame farpado (21.25.00) 821
19.9.1. Conceituação e especificações 821

899
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

19.9.2. Critério de levantamento, medição e pagamento 821


a. Levantamento 821
b. Medição 821
c. Pagamento 821
19.10. Lixeira (21.29.00) 821
19.10.1. Conceituação e especificações 821
a. Tipo 1 – Padrão SLU 821
b. Tipo 2 – Lixeira metálica basculável 823
c. Tipo 3 – Lixeira individual (Lxp AMRP11 – 80 litros – Mitra ou similar) 824
d. Tipo 4 - Lixeira seletiva (Lxp SERP11 – 80 LITROS – Mitra ou similar) 824
19.10.2. Critério de levantamento, medição e pagamento 824
a. Levantamento 824
b. Medição 824
c. Pagamento 824
19.11. Plantio de grama (21.30.00) 825
19.11.1. Objetivo 825
19.11.2. Conceituação 825
19.11.3. Metodologia de execução 825
a. Considerações preliminares 826
b. Especificação técnica 826
b.1. Grama em placas 826
b.2. Sementes 826
b.3. Telas e mantas biodegradáveis 826
c. Sequência executiva 827
c.1. Plantio de plantas em tapetes ou placas 827
c.2. Plantio de grama em mudas 829
c.3. Plantio de grama em sementes 829
c.3.1. Gramíneas 829
c.3.2. Leguminosas 829
c.4. Aplicação das telas e mantas biodegradáveis 829
d. Controle 929
19.11.4. Critério de levantamento, medição e pagamento 830
a. Levantamento 830
b. Medição 830
c. Pagamento 830
19.12. Ajardinamento (21.31.00 / 21.32.00 / 21.33.00) 830
19.12.1. Objetivo 830
19.12.2. Conceituação 831
19.12.3. Metodologia de execução 831
a. Considerações preliminares 831
b. Especificação técnica 831
b.1. Árvores 833
b.1.1. Parques 833
b.1.2. Praças 833
b.1.3. Logradouros 834

900
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

b.1.4. Canteiros centrais 834


b.2. Plantas herbáceas/arbustivas 834
b.2.1. Espécies de sol 834
b.2.2. Espécies de meia sombra 834
b.3. Forrações 834
b.3.1. Espécies de sol 934
b.3.2. Espécies de meia-sombra 934
c. Recomendação de adubação 934
d. Seqüência executiva 835
d.1. Época de plantio 835
d.2. Instruções para abertura da cova 835
d.3. Distâncias mínimas a serem observadas na abertura da cova 835
d.4. Muda adequada 836
d.5. Procedimento para plantio 836
e. Procedimento para transplantio, poda ou corte de árvores localizadas em área
pública 838
f. Controle 838
19.12.4. Critério de levantamento, medição e pagamento 839
a. Plantio e preparo de covas exceto fornecimento das mudas 839
a.1. Levantamento 839
a.2. Medição 839
a.3. Pagamento 839
b. Fornecimento de mudas 839
b.1. Levantamento 839
b.2. Medição 840
b.3. Pagamento 840
c. Cerca de proteção 840
c.1. Levantamento 840
c.2. Medição 840
c.3. Pagamento 840
19.13. Projeto “As Built” 840
19.13.1. Objetivo 840
19.13.2. Aplicação 840
19.13.3. Procedimentos 841
19.13.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento 841
a. Levantamento 841
b. Medição 841
c. Pagamento 841
19.14. Referência de itens abrangentes 841
19.15. Bibliografia 841

901
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE

Capítulo 20 - Limpeza

20. Limpeza 847


20.1 Objetivo 847
20.2. Metodologia de execução 847
20.3. Bibliografia 847

902

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