Cad Enc Edif Cons
Cad Enc Edif Cons
Cad Enc Edif Cons
CADERNO DE ENCARGOS
DE EDIFICAÇÕES
APRESENTAÇÃO
Prefeito
Dr. Célio de Castro
Superintendente da SUDECAP
Murilo de Campos Valadares
Diretor de Projetos
Fernando Lincoln de Lima
Diretoria de Projetos
Diretoria de Obras
Diretoria de Manutenção
Diretoria de Planejamento
Diretoria Administrativa
Diretoria Financeira
Grupo Gerencial de Informática
Grupo Gerencial de Meio Ambiente
Grupo Gerencial do Plano Diretor de Drenagem
CONSULTORIA
CAPA
Jardim Botânico
Fundação Zoobotânica – BH
Foto: Celso Santa Rosa / Sudecap
sudecap CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES SUMÁRIO
SUMÁRIO
VOLUME 1
INTRODUÇÃO 13
1. INSTALAÇÃO DA OBRA 27
2. DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES 79
3. TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA 93
4. FUNDAÇÕES 123
5. ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA 155
6. ALVENARIAS E DIVISÕES 203
7. COBERTURAS E FORROS 263
8. IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS 295
9. INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS 319
10. INSTALAÇÃO ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA E SPDA 403
VOLUME 2
A. TERMINOLOGIA
Serão empregados, neste Caderno de Encargos, os seguintes termos, entendidos segundo suas
respectivas definições básicas:
− ADMINISTRAÇÃO
Segundo a Lei 8666/93 - “Regulamenta o Art. 37, inciso XXI da Constituição Federal, institui
normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências” é o órgão,
entidade ou unidade administrativa pela qual a Administração Pública opera e atua
concretamente.
− ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
A administração direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
abrangendo inclusive as entidades com personalidade jurídica de direito privado sob controle do
poder público e das fundações por ele instituídas ou mantidas.
− ANTEPROJETO
É a etapa destinada à concepção das soluções e à representação do conjunto de informações
técnicas preliminares, necessárias ao inter-relacionamento dos elementos técnicos para a
elaboração do projeto, estimativas de custos e prazos dos serviços implicados.
− ARQUITETO
Segundo a NBR-5671 – “Participação dos intervenientes em serviços e obras de engenharia e
arquitetura”, arquiteto é o autor do projeto de Arquitetura, pessoa física, legalmente habilitada,
contratada para elaborar o projeto de um empreendimento ou parte do mesmo.
− ASSISTÊNCIA TÉCNICA (Consultoria técnica)
Acompanhamento da execução da obra e da fabricação e montagem de equipamentos e
elementos construtivos; interpretação de levantamentos e resultados de ensaios necessários à
verificação da conformidade da execução e fabricação, com os projetos; elaboração de pareceres,
cálculos, perícias e vistorias.
− AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇOS
É o documento autorizativo de execução do serviço no empreendimento emitido por instância
competente, em atendimento às demandas da comunidade, comumente denominado “ORDEM
DE SERVIÇO”.
− CADERNO DE ENCARGOS
Parte integrante do Edital de Licitação, que tem por objetivo estabelecer os requisitos, condições e
diretrizes técnicas para a execução de serviços e/ou obras. De acordo com o item 3.1 da NBR-
12219 - “Elaboração de caderno de encargos para execução de edificações”, é o conjunto de
discriminações técnicas, critérios, condições e procedimentos estabelecidos pela CONTRATANTE
para a contratação, execução, fiscalização e controle de serviços e/ou obras.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INTRODUÇÃO
14
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INTRODUÇÃO
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INTRODUÇÃO
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INTRODUÇÃO
− PROJETO BÁSICO
Projeto que reúne os elementos, discriminações técnicas necessárias e suficientes à contratação
da execução deste.
− PROJETO EXECUTIVO
Conjunto de elementos necessários e suficientes à execução completa dos empreendimentos,
composto de projetos arquitetônico e complementares, devidamente compatibilizados e de acordo
com as normas da ABNT e normas e padrões da PBH.
− PROJETOS COMPLEMENTARES
Conjunto de elementos técnicos representados por plantas, desenhos, especificações, memórias
de cálculo, planilhas e orçamentos referentes a um determinado sistema de componentes do
empreendimento, devidamente compatibilizados com o projeto básico e entre si.
− SERVIÇO
Toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais
como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação,
manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais.
− TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO
Documento pelo qual o CONTRATANTE declara aprovado e aceito, em caráter definitivo, a obra
ou serviço executado pelo CONTRATADO.
− TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO
Documento pelo qual o CONTRATANTE declara concluído e provisoriamente aceito uma obra ou
serviço executado pelo CONTRATADO.
− TERMO DE REFERÊNCIA
Conjunto de informações técnicas, pertinentes e necessárias à execução do empreendimento, que
irão compor as exigências do respectivo edital de licitação.
B. CONDIÇÕES GERAIS
A elaboração do Caderno de Encargos apoia-se nas disposições estabelecidas pela Lei de
Licitações e Contratos (Lei n° 8666/93 de 21 de junho de 1993, atualizada pela Lei n° 9648/98),
bem como o disposto na norma técnica NBR-12219;
O Caderno de Encargos contém as informações e instruções complementares necessárias à
elaboração de projeto e execução de serviços e obras, objeto do contrato, tais como:
• Definição da padronização da qualidade a ser adotada para os serviços, fornecimentos e
produtos pertinentes ao objeto da Licitação;
• Informações específicas sobre os serviços, objeto da licitação e disposições
complementares da CONTRATANTE;
• Regulamentação de preços e medições, contendo a definição, o critério de levantamento de
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INTRODUÇÃO
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INTRODUÇÃO
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INTRODUÇÃO
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INTRODUÇÃO
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INTRODUÇÃO
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INTRODUÇÃO
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INTRODUÇÃO
6. Art. 170, Seções I a XIV, da Lei 6.514/77 que altera o Cap. 5 da Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho;
7. Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho.
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INSTALAÇÃO
DA OBRA
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
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sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
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sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
a.1.2. Aplicação
Este escritório da fiscalização tipo “I” deverá ser usado em todas as obras da PBH de pequeno e
médio porte e de curta e média duração.
Por constituir uma construção temporária e necessária à construção das obras, deverá ser
considerado o seu reaproveitamento em outras.
Será de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento dos seguintes componentes, já
inclusos na composição de preços unitários:
- Móveis e utensílios em geral (1 mesa com 3 gavetas, 7 cadeiras, 1 mesa de reunião de 1,20
m, 1 armário de aço, 1 geladeira, arquivo com 3 gavetas e 1 mapoteca);
- Material e equipamentos de escritório, máquina de calcular e computadores;
- Materiais e equipamentos de limpeza;
- Produtos para higiene ambiental e pessoal;
- Materiais para segurança das instalações, louças, metais e acessórios;
- Sistema de telefonia à PBH, a ser disponibilizado pela CONTRATADA, não sendo portanto
objeto de medição à parte.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
a.2.2. Aplicação
Este escritório da fiscalização tipo “II” deverá ser usado em todas as obras da PBH de grande
porte e longa duração.
Por constituir uma construção temporária e necessária à construção das obras, deverá ser
considerado o seu reaproveitamento em outras.
Será de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento dos seguintes componentes, já
inclusos na composição de preços unitários:
- Móveis e utensílios em geral (2 mesas com 3 gavetas, 8 cadeiras, 1 armário de aço, arquivo
com 4 gavetas, 1 mesa reunião redonda diâmetro 1,20 m, 1 geladeira e 1 mapoteca);
- Material e equipamentos de escritório;
- Materiais e equipamentos de limpeza;
- Produtos para higiene ambiental e pessoal;
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
temporária e necessária à construção das obras, deverá ser considerado o seu reaproveitamento
em outras.
Será de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento dos seguintes componentes, já
inclusos na composição de preços unitários:
- Móveis e utensílios em geral; (1 mesa, 7 cadeiras,1 mesa de reunião de 1,20 m, 1 armário de
aço, 1 arquivo com 3 gavetas, 1 mapoteca );
- Material e equipamentos de escritório;
- Materiais e equipamentos de limpeza e produtos para higiene ambiental e pessoal, louças,
metais e acessórios;
- Materiais para segurança das instalações;
- Sistema de telefonia, a ser disponibilizado pela CONTRATADA, e não sendo objeto de
medição à parte.
- Máquina de calcular (que terá seu custo incluso no BDI)
a.4. Escritório da empreiteira tipo “II”
a.4.1. Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do
escritório da empreiteira tipo “II”, a ser utilizado em obras de grande porte, tal como referenciado
no Quadro 1. Na Figura 4 pode-se observar uma planta baixa do citado padrão.
a.4.2. Aplicação
Este escritório da empreiteira tipo “II” deverá ser usado em todas as obras da PBH de grande
porte e de longa duração, podendo, a critério da FISCALIZAÇÃO, ser suprimido caso haja
conveniência e condições para que FISCALIZAÇÃO e EMPREITEIRA ocupem o mesmo espaço
físico, no caso o escritório da fiscalização tipo “II”.
Por constituir uma construção temporária e necessária à construção das obras, deverá ser
considerado o seu reaproveitamento em outras.
Será de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento dos seguintes componentes, já
inclusos na composição de preços unitários:
- Móveis e utensílios em geral ( 2 mesas com 3 gavetas, 8 cadeiras, 2 armários aço, arquivo
com 3 gavetas, 1 mesa de reunião d = 1,20 m, 1 mapoteca)
- Material e equipamentos de escritório;
- Materiais e equipamentos de limpeza;
- Produtos para higiene ambiental e pessoal;
- Materiais para segurança das instalações;
- Louças, metais e acessórios;
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
A ventilação será através de fechamento das laterais e fundo, junto ao teto, com tela galvanizada,
fio 21, malha 25 mm; com altura variável de 0 a 1,0 , compatível com a seção de cada lado.
− Pé direito mínimo: 2,70 m;
Figura 5 – Vestiário Tipo I
a.6. Vestiário tipo “II”
a.6.1. Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do vestiário
tipo “II”, a ser utilizado em obras de médio porte, com um efetivo médio de funcionários da ordem
de 45 pessoas, tal como referenciado no Quadro 1. Na Figura 6 pode-se observar uma planta
baixa do citado padrão. Será de responsabilidade da CONTRATADA, o fornecimento de armários
e bancos em quantidade adequada ao efetivo da obra, dimensionado pelo Quadro 1.
a.6.2. Aplicação
O vestiário tipo “II” deverá ser usado em todas as obras da PBH de médio porte, e cuja aplicação
é regulada pela NR-18 e NR-24 “Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do
Trabalho. Por constituir uma construção temporária e necessária à construção das obras, deverá
ser considerado o seu reaproveitamento em outras.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
A ventilação será através de fechamento das laterais e fundo, junto ao teto, com tela galvanizada,
fio 21, malha 25 mm; com altura variável de 0 a 1,0 m, compatível com a seção de cada lado.
− Pé direito mínimo: 2,70 m;
Figura 6 – Vestiário Tipo II
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
A ventilação será através de fechamento das laterais e fundo, junto ao teto, com tela galvanizada ,
fio 21, malha 25 mm; com altura variável de 0 a 1,0 m, compatível com a seção de cada lado.
− Pé direito mínimo: 2,70 m;
Figura 7 – Vestiário Tipo III
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
− A ventilação será através de fechamento das laterais e fundo, junto ao teto, com tela
galvanizada, fio 21, malha 25 mm; com altura variável de 0 a 1,0 m, compatível com a seção
de cada lado.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
− A ventilação será através de fechamento das laterais e fundo, junto ao teto, com tela
galvanizada, fio 21, malha 25 mm; com altura variável de 0 a 1,0 m, compatível com a seção
de cada lado.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
− A ventilação será através de fechamento das laterais e fundo, junto ao teto, com tela
galvanizada, fio 21, malha 25 mm; com altura variável de 0 a 1,0 m, compatível com a seção
de cada lado.
− Pé direito mínimo: 2,70 m;
Figura 10 – Depósito e Ferramentaria Tipo III
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
− A ventilação será através de fechamento das laterais e fundo, junto ao teto, com tela
galvanizada, fio 21, malha 25 mm; com altura variável de 0 a 1,0 m, compatível com a seção
de cada lado.
− Pé direito mínimo: 2,70 m;
Figura 12 – Instalação Sanitária Tipo I
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
− A ventilação será através de fechamento das laterais e fundo, junto ao teto, com tela
galvanizada, fio 21, malha 25 mm; com altura variável de 0 a 1,0 m, compatível com a seção
de cada lado.
− Pé direito mínimo: 2,70 m;
Figura 13 – Instalação Sanitária Tipo II
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
− A ventilação será através de fechamento das laterais e fundo, junto ao teto, com tela
galvanizada, fio 21, malha 25 mm; com altura variável de 0 a 1,0 m, compatível com a seção
de cada lado.
− Pé direito mínimo: 2,70 m;
Figura 14 – Instalação Sanitária Tipo III
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
a.14.2. Aplicação
A instalação sanitária tipo “III” deverá ser usada em todas as obras da PBH de grande porte,
constituindo-se de uma construção temporária e necessária à construção das obras, e cuja
aplicação é regulada pela NR-18 e NR-24 “Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina
do Trabalho”. Para tanto, deverá abrigar 3 vasos sanitários, 6 chuveiros, 3 lavatórios e 3
mictórios.
a.15. Refeitório tipo “I”
a.15.1. Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do
refeitório tipo “I”, a ser utilizado em obras de médio porte, com um efetivo médio de funcionários
da ordem de 45 pessoas, tal como referenciado no Quadro 1. Contém todo o mobiliário
necessário, 1 lavatório e 1 aquecedor de marmitas. Na Figura 15 pode-se observar uma planta
baixa do citado padrão.
− O fechamento será em compensado até 1,10 m de altura e em tela galvanizada, fio 12, malha
50 mm, até o teto.
Figura 15 – Refeitório Tipo I
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
a.15.2. Aplicação
O refeitório tipo “I” deverá ser usado em todas as obras da PBH de médio porte, constituindo-se
de uma construção temporária e necessária à construção das obras, e cuja aplicação é regulada
pela NR-18 e NR-24 “Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho”.
a.16. Refeitório tipo “II”
a.16.1. Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do
refeitório tipo “II”, a ser utilizado em obras de grande porte, com um efetivo médio de funcionários
da ordem de 60 pessoas, tal como referenciado no Quadro 1. Contém todo o mobiliário
necessário, 1 lavatório e 1 aquecedor de marmitas. Na Figura 16 pode-se observar uma planta
baixa do citado padrão.
− O fechamento será em compensado até 1,10 m de altura e em tela galvanizada, fio 12, malha
50 mm, até o teto.
Figura 16 – Refeitório Tipo II
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
a.16.2. Aplicação
O refeitório tipo “II” deverá ser usado em todas as obras da PBH de grande porte, constituindo-se
de uma construção temporária e necessária à construção das obras, e cuja aplicação é regulada
pela NR-18 e NR-24 “Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho”.
a.17. Condições gerais
Recomenda-se atentar para algumas condições gerais previstas para os escritórios e barracões, a
saber:
a.17.1. Suprimento de energia
Ficará a cargo da CONTRATADA providenciar junto à CEMIG a instalação do sistema de energia
em seu nome.
a.17.2. Suprimento de água e disposição de rejeitos
O suprimento de água para todos os fins, bem como o afastamento e disposição de águas
residuais serão de responsabilidade e ônus da CONTRATADA.
a.17.3. Comunicação
Para atender as necessidades de comunicação externa e interna a CONTRATADA deverá instalar
rede telefônica, recaindo sobre ela o ônus da instalação, manutenção e operação, bem como do
fornecimento à PBH de um ramal telefônico com linha direta, até 5 (cinco) dias da instalação do
escritório da fiscalização.
a.17.4. Relação de material para instalações de obra
Visando atender a montagem das instalações, propõe-se:
- Chapa compensada resinada e = 10 mm (com cola fenólica);
- Peça de madeira de lei 8 x 8 cm;
- Ripa de paraju 4 x 1,5 cm;
- Tábua de madeira de lei;
- Prego 18 x 30;
- Telha de fibrocimento ondulada 4 mm;
- Janela em chapa veneziana de abrir 100 x 100 cm;
- Janela basculante em chapa 60 x 60 cm, com 2 básculas;
- Vidro fantasia canelado;
- Forro de compensado;
- Fechadura externa de alavanca;
- Dobradiça de ferro cromado 3 ½” x 2 ¼”;
- Pintura geral em tinta látex PVA, interna e externamente, inclusive forro;
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
Local reservado
para logomarca da
PBH
Local reservado
Largura 5 cm – cor branca
para logomarca da
PBH.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
1,10 m etros 1,10 metros 1,10 m etros 1,10 m etros 1,10 m etros
Espaço para
identificação
da obra
espaço para
informe
publicitário
da PBH
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
d.2. Cercas
Com relação às cercas, têm-se:
d.2.1. Objetivo
Com o objetivo de padronizar dimensões e formas de cercas, a serem utilizadas em caráter
provisório, nas obras da PBH, foi estabelecido como padrão, a cerca tipo I. Pode-se observar na
Figura 21 o detalhe do sistema de cerca.
d.2.2. Definições / Aplicação
A cerca do tipo I, é o elemento provisório, empregado com o objetivo de limitar a presença de
elementos estranhos ao canteiro de obras, proporcionando uma maior segurança no
desenvolvimento dos trabalhos. Contém peças de madeira de 8 x 8 cm e arame farpado.
d.2.3. Especificações
As peças de madeira devem ser em madeira de lei roliços ou de seção quadrada 8x8 cm e com
comprimento total de 2,0 m, dentre os quais 0,60 cm serão enterrados. As peças situadas nas
extremidades ou pontos de inflexão, serão dotados de escoras inclinadas á 45º, a fim de evitar o
seu deslocamento por efeito de esticamento dos fios de arame. A pintura será em duas demãos
com tinta à base de PVA.
A cerca deverá apresentar-se contínua ao longo de toda a área a ser cercada
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
d.2.4. Ensaios
Os ensaios aqui preconizados são os exigidos pela ABNT, para arames farpados.
e. Elementos diversos
e.1. Área coberta
e.1.1. Objetivo
Esta padronização objetiva estabelecer a forma, dimensão e especificações de áreas cobertas .
Na Figura 22 pode-se observar uma elevação do citado padrão.
e.1.2. Aplicação
Esta área coberta deverá ser usada em todas as obras da PBH, quando da necessidade de:
acondicionar e proteger materiais e equipamentos; criar novas praças de trabalho; ou abrigar
outras atividades, tais como: serviços de armação, carpintaria, abrigo da serra circular, etc.
Caracteriza-se por ser uma construção temporária.
e.1.3. Especificações
− Peça de madeira de lei 8 x 8 cm;
− Tábua em madeira de lei;
− Telha de fibrocimento ondulada 4 mm;
− Prego 18 x 30.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
Figura 23 b – Sumidouro
e.2.2. Aplicação
Sempre que for demandada, dever-se-á utilizar a fossa séptica, escolhendo adequadamente o
local mais apropriado para a sua implantação.
1.2.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Escritório de obra (01.01.00)
a.1. Levantamento
Será levantado por unidade considerando os tipos padronizados no Quadro 1, escolhidos de
acordo com as características da obra.
59
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
a.2. Medição
O Escritório de Obra deverá ser medido observando o mesmo critério de levantamento.
a.3. Pagamento
Será efetuado conforme preços unitários contratados, remunerando, durante o tempo de utilização
à sua construção, manutenção, desmobilização, transporte, recomposição e limpeza do local
instalado, móveis, equipamentos, materiais, inclusive redes internas de água, esgoto, energia e
telefonia. Como o pagamento contempla a reutilização pela EMPREITEIRA, por mais uma vez,
este equipamento é de sua propriedade.
Todas as despesas relativas à instalação, uso e manutenção dos equipamentos do canteiro de
serviços estão incluídas nas taxas relativas aos Benefícios e Despesas Indiretas (BDI), adotada
pela CONTRATADA na composição de seus preços unitários.
b. Barracão de obra (01.02.00)
b.1. Levantamento
Será levantado por unidade considerando os tipos padronizados no Quadro 1, escolhidos de
acordo com as características da obra.
b.2. Medição
O Barracão de obra deverá ser medido observando o mesmo critério de levantamento.
b.3. Pagamento
Será efetuado conforme preços unitários contratados, remunerando, durante o tempo de
utilização, à sua construção, manutenção, desmobilização, transporte, recomposição e limpeza do
local instalado, móveis, equipamentos, materiais, inclusive redes internas de água, esgoto,
energia e telefonia. Como o pagamento contempla a reutilização pela EMPREITEIRA, por mais
uma vez, este equipamento é de sua propriedade.
Todas as despesas relativas à instalação, uso e manutenção dos equipamentos do canteiro de
serviços estão incluídas nas taxas relativas aos Benefícios e Despesas Indiretas (BDI), adotada
pela CONTRATADA na composição de seus preços unitários.
c. Placas de obra (01.03.00)
c.1. Levantamento
Será efetuado por m2 , considerando a placa de obra padrão PBH.
c.2. Medição
As placas, de obra e do financiamento, quando for o caso, serão medidas por m2 de placas
instaladas na área abrangente ao canteiro de obra. As demais placas não serão objeto de
medição, na medida que já foram incluídas na taxa relativa aos Benefícios e Despesas Indiretas
(BDI).
c.3. Pagamento
O pagamento será efetuado, por unidade, remunerando os custos inerentes de aquisição,
instalação, manutenção e remoção, transporte após a conclusão da obra, com a autorização da
FISCALIZAÇÃO.
60
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
d. Tapume (01.04.00)
d.1. Levantamento
Os tapumes serão levantados pelos seus comprimentos reais, expressos em metros, separando-
se os trechos em compensado, daqueles produzidos com tela, considerando-se a inclinação do
terreno.
d.2. Medição
Os tapumes serão medidos, observando o mesmo critério de levantamento. Eventuais portões de
acesso ao canteiro de obra não serão objeto de medição e pagamento em separado.
d.3. Pagamento
Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais, em função do trecho ter sido executado
com compensado ou com tela, com fixação enterrada ou sobre blocos de concreto, que
remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os materiais, mão-de-obra, encargos
e equipamentos necessários à sua execução, envolvendo:
- Escavação;
- Fixação das peças suportes;
- Montagem dos painéis em compensado e tela;
- Fixação e encabeçamento dos painéis;
- Pintura das peças de madeira, logotipo e informes publicitários da PBH
- Concretagem, forma e desforma dos blocos de concreto;
- Eventual manutenção do dispositivo durante o período da utilização;
- Desmontagem e remoção do conjunto após o término de utilização;
- Demais serviços e materiais atinentes.
Eventuais remanejamentos de tapumes para novas posições, implicam em indenização da mão
de obra envolvida em item específico, inclusive substituição de eventuais peças danificadas .
Como o pagamento contempla a reutilização pela EMPREITEIRA, por mais uma vez, este
equipamento é de sua propriedade.
e. Cerca (01.05.00)
e.1. Levantamento
As cercas, do tipo I, serão levantadas pelo comprimento real em metros (m), considerando-se a
inclinação do terreno.
e.2. Medição
A cerca, do tipo I, será medida observando o mesmo critério de levantamento, por unidade de
comprimento efetivamente executada (m).
61
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
e.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, de acordo com os critérios definidos no item
anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os equipamentos,
mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:
- Escavação manual;
- Montagem das cercas propriamente dita e manutenção da cerca no decorrer da obra
- Pequenos reaterros para fixação das peças verticais;
- Demolição e remoção da cerca no final da obra;
- Demais serviços e materiais atinentes.
- Os serviços auxiliares que por ventura surjam, tais como limpeza da faixa de implantação da
cerca serão executados pela empreiteira às suas expensas, não acarretando em medições.
f. Instalações e padrões provisórios – Concessionária (01.06.00)
f.1. Levantamento
As instalações e padrões provisórios das concessionárias de serviços públicos serão levantadas
por unidade a ser instalada, conforme projeto por elas padronizado, contemplando as suas
especificações inerentes.
f.2. Medição
Será aplicado o mesmo critério de levantamento.
f.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, remunerando a instalação, manutenção,
remoção, limpeza e transporte, após a conclusão da obra.
Todas as despesas relativas aos consumos mensais de água, luz, telefone, etc., estão incluídas
na taxa relativa aos Benefícios e Despesas Indiretas (BDI), adotada pela CONTRATADA na
composição de seus preços unitários.
g. Fossa séptica (01.07.00)
g.1. Levantamento
O serviço será levantado por unidade a ser executada conforme modelo padronizado e com
respeito a norma NBR-7229 – “Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos”.
A necessidade do uso da fossa, será definida pelo fiscal da obra e o COORDENADOR do projeto,
durante o Check List (ver terminologia pág. 14), caso não exista rede pública de esgoto no local.
g.2. Medição
Será aplicado o mesmo critério de levantamento.
g.3. Pagamento
Os serviços serão pagos conforme critério definido no item anterior, remunerando: a escavação
manual e acerto das paredes; acerto do fundo; transporte vertical do material escavado e
62
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
deposição afastada no mínimo 1,0 m da área da fossa; formas; concreto; anéis pré-moldados e
demais serviços e materiais atinentes.
h. Redes internas e provisórias de água, esgoto (01.08.00)
h.1. Levantamento
A execução de ligações provisórias de água, esgoto, energia elétrica e telefonia, serão levantadas
pelo comprimento linear a ser executado, especificando-se o diâmetro utilizado.
h.2. Medição
Será aplicado o mesmo critério de levantamento.
h.3. Pagamento
O pagamento será efetuado conforme a referida medição, aos preços unitários contratados,
contemplando todos os materiais e serviços necessários, inclusive conexões. Não é remunerada a
escavação da vala e respectivo reaterro, que será objeto de medição à parte. Os serviços a serem
pagos, incluem apenas as redes provisórias internas à obra , porém, externas aos escritórios e/ou
barracões. As redes de intalações internas dos barracões , encontram-se contempladas nas
composições de custo unitário dos mesmos.
i. Área coberta (01.02.10)
i.1. Levantamento
Será efetuado em m2, a ser definido pelo fiscal na ocasião do “Check List (ver terminologia na
pág. 14)”, de acordo com as necessidades de cada obra.
i.2. Medição
A execução de área coberta será medida pela área projetada, efetivamente executada, expressa
em metros quadrados (m2).
i.3. Pagamento
O pagamento será efetuado conforme a referida medição, aos preços unitários contratados,
remunerando todos os materiais e serviços, necessários à sua execução, instalação, montagem, ,
fundações, desmontagem, etc.
1.3. LOCAÇÃO DA OBRA (01.17.00)
1.3.1. Objetivo
Estabelecer as diretrizes gerais para a execução de serviços de locação de obras.
1.3.2. Metodologia de execução
a. Identificação dos marcos
Executado o levantamento topográfico (de acordo com as “Normas de levantamento topográfico”),
necessário ao detalhamento planialtimétrico, serão implantados os marcos, a partir da poligonal
básica, que deverão se encontrar, em locais resguardados de danos e de fácil visibilidade,
devidamente identificados, de modo a atender sua finalidade.
63
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
São elementos em concreto, com armadura mínima, pré-moldados e perfeitamente rígidos. São
de forma prismática e devem obedecer as dimensões e especificações da Figura 24a.
Figura 24 a
64
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
A identificação dos vértices da poligonal básica e marcos de RN, será de metal, com gravação de
numeração sequencial identificadora do ponto. (Figura 24b). A partir desta identificação se dará a
locação da obra.
Figura 24 b
65
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
b. Locação
b.1. Observações gerais
- A locação da obra no terreno será realizada a partir das referências de nível e dos vértices de
coordenadas implantados ou utilizados para a execução do levantamento topográfico,
rigorosamente de acordo com os projetos apresentados pela CONTRATANTE. A locação
deverá ser efetuada com equipamentos de precisão compatíveis com os utilizados para o
levantamento topográfico, devidamente aferidos segundo normalização própria do INMETRO;
- Em casos em que o movimento de terra tenha sido executado, inicia-se a locação pelos
elementos de fundação, tais como estacas, tubulões, sapatas isoladas ou corridas, entre
outros. Caso contrário, a locação será iniciada pelo próprio movimento de terra.
- Uma vez locadas e executadas as fundações, loca-se as estruturas intermediárias, como os
blocos e baldrames. Os elementos são marcados pelo eixo, definindo-se posteriormente as
faces internas, nos casos em que seja necessário, em sapatas corridas, baldrames e
alvenarias.
- Os cuidados com a locação dos elementos de fundação de maneira precisa e correta são
fundamentais para a qualidade final da edificação, pois a execução de todo o restante
depende deste posicionamento, pois é referência para a estrutura, alvenarias e
revestimentos. O tempo empreendido para a correta locação dos eixos inciais da edificação,
favorece uma economia geral de tempo e custo da obra.
- A demarcação dos pontos que irão definir a edificação no terreno, é executada partindo-se do
referencial previamente definido(Alinhamento da rua, ponto deixado pelo topógrafo no controle
do movimento de terra ou lateral do terreno, etc.), considerando-se três coordenadas, sendo
duas planimétricas e uma altimétrica, definindo-se o eixo do elemento a ser demarcado.
- Será de responsabilidade da CONTRATADA a verificação da referência de nível – RN e
alinhamento geral da obra, de acordo com os projetos fornecidos pela PBH, devendo a
FISCALIZAÇÃO ser imediatamente avisada, a respeito das divergências porventura
encontradas;
- A locação planialtimétrica da obra, com a devida marcação dos diferentes alinhamentos e
pontos de nível, deverá ser acompanhada e conferida pela FISCALIZAÇÃO, antes que se dê
continuidade aos serviços. Os eixos de referência e as referências de nível serão
materializados através de estacas de madeira cravadas na posição vertical ou marcos
topográficos previamente implantados em placas metálicas fixadas em concreto. A locação
deverá ser global, sobre gabaritos de madeira que envolvam todo o perímetro da obra. Os
gabaritos, serão perfeitamente nivelados e fixados de modo a resistirem aos esforços de fios
de marcação, sem oscilação e possibilidades de fuga da posição correta;
b.2. Execução da locação
A demarcação será realizada com auxílio de aparelhos topográficos (teodolito e nível)com auxílio
de mangueira, régua fio de prumo e trena. A definição por uma ou outra técnica de penderá do
porte do edifício e das condições topográficas do terreno.
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CAPÍTULO
1
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CAPÍTULO
1
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CAPÍTULO
1
Figura 27 – Demarcação do eixo e das faces de um elemento a ser locado (fonte: IPT,1987)
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sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
- Efetuar as verificações e aferições que julgar necessárias durante e após a conclusão dos
serviços pela equipe de topografia da CONTRATADA.
1.3.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a . Levantamento
a.1. Gabarito
O levantamento do gabarito de madeira será realizado em metro (m).
a.2. Locação
A locação será considerada na taxa relativa aos benefícios e despesas indiretas, e não será item
de planilha.
b. Medição
Será efetuada observando-se os mesmos critérios de levantamento.
c. Pagamento
c.1. Gabarito
Os serviços serão pagos ao preço unitário contratual, remunerando o material e a mão-de-obra.
c.2. Locação
O serviço será pago nas taxas relativas aos benefícios de despesas indiretas (BDI), onde será
contemplado o serviço de locação, e estão incluídos, o uso do equipamento e as horas de
consultoria do topógrafo. Outros serviços de topografia, além dos de locação da obra
propriamente dita, estão contemplados no B.D.I.
1.4. REFERÊNCIA DE ÍTENS ABRANGENTES
Este item abrange os seguintes serviços da Tabela de Preço Unitário da PBH e respectivos
códigos numéricos:
01.00.00 INSTALAÇÃO DE OBRAS
01.01.00 Escritório de obra
01.01.07 Escritório da fiscalização - Tipo I
01.01.09 Escritório da fiscalização - Tipo II
01.01.11 Escritório da empreiteira - Tipo I
01.01.12 Escritório da empreiteira - Tipo II
01.02.00 Barracão de obra
01.02.06 Vestiário Tipo I
01.02.07 Vestiário tipo II
01.02.08 Vestiário Tipo III
01.02.12 Depósito e ferramentaria Tipo I
70
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
1.5. BIBLIOGRAFIA
1. Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho;
2. Resolução CREA nº 407/96 – Regula o tipo e o uso de placas de identificação do exercício
profissional em obras, instalações e serviços de Engenharia, Arquitetura e Agronomia;
3. NBR-7229 – Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos;
4. Art. 170, Seções I a XIV, da Lei 6.514/77 que altera o capítulo 5 da Consolidação das Leis do
Trabalho;
5. NBR-7176 – Mourões de concreto armado para cercas de arame farpado;
6. NBR-6317 – Arame farpado de aço zincado de dois fios;
7. NBR-11169 – Execução de cercas de arame farpado.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
- Anexo I -
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
Localização
Obra: ..............................................................................................................................................................................
Proprietário/inquilino:....................................................................................................................................................
Endereço:........................................................................................................................................................................
Bairro:..............................................................................................................................................................................
Dados cadastrais
Rede de água domiciliar ( ) Sim ( ) Não
Rede de esgotos sanitários ( ) “ ( ) “
Rede de energia elétrica ( ) “ ( ) “
Transporte coletivo ( ) “ ( ) “
Coleta de lixo domiciliar ( ) “ ( ) “
Descrição do lote/terreno
Área: ..............................................................................................................................................................................
Formato da área: ...........................................................................................................................................................
Relevo topográfico interno do terreno: .........................................................................................................................
Largura da testada para a via pública:...........................................................................................................................
Confrontações laterais e de fundos:...............................................................................................................................
Tipo de vedação:............................................................................................................................................................
Zoneamento do terreno:.................................................................................................................................................
Classificação viária:.......................................................................................................................................................
Área de risco:.................................................................................................................................................................
Posturas municipais
Planta aprovada ( ) Sim ( ) Não ( ) Sem informações
Projeto estrutural ( ) “ ( ) “ ( ) “
Projeto hidráulico/elétrico ( ) “ ( ) “ ( ) “
Alvará ( ) “ ( ) “ ( ) “
Baixa de construção ( ) “ ( ) “ ( ) “
Planta baixa
( ) Numero de pavimentos ( ) Salas ( ) Quartos ( ) Copa
( ) Varanda ( ) Banheiro ( ) Garagem ( ) Coberta
( ) Cozinha ( ) Outras dependências
Área construída:
Outras informações
Paredes/revestimento: ( ) Sim ( ) Não
Croquis: (formato, dimensões do perímetro)
75
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO DA OBRA
CAPÍTULO
1
Cobertura
( ) Telha francesa ( ) Amianto
( ) Colonial ( ) Laje maciça
( ) Outras Especificar:
Ocorrência de patologia
Patologia Varanda Sala Quartos Copa Cozinha Banheiro Garagem Serviço
Fissuras ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Trincas ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Mofos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Vazamentos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Instalações:
( ) Instalação hidráulica ( ) Com vazamentos
( ) Instalação elétrica ( ) Com defeitos
( ) Cisterna ( ) Sim ( ) Não
( ) Canil ( ) Sim ( ) Não
( ) Arvores ( ) Frutíferas ( ) Outras
Documentação Fotográfica
Foto da placa ( ) Sim ( ) Não
Foto da obra ( ) “ ( ) “
Foto da via ( ) “ ( ) “
Foto do passeio ( ) “ ( ) “
Foto da fachada ( ) “ ( ) “
Área de risco ( ) “ ( ) “
Observações:..........................................................................................................................................................
________________________________________________
Eng.º Vistoriador – CREA n.º
________________________________________________
Proprietário / inquilino
Testemunhas:
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DEMOLIÇÕES
E REMOÇÕES
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
2
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES
2. DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES
2.1. OBJETIVO
O Caderno de Encargos da SUDECAP visa estabelecer as diretrizes gerais para a execução de
serviços de demolição e respectiva remoção. Os materiais e equipamentos a serem utilizados na
execução dos serviços de demolições e remoções atenderão às especificações do projeto, bem
como às prescrições da NBR-5682 - “Contratação, execução e supervisão de demolições”, e do
Decreto nº 5560 de 08/01/87 da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, que estipula e
regulamenta as operações de transporte para bota-fora de terra e/ou entulhos na cidade.
2.2. NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas:
- NBR-5682 - Contratação, execução e supervisão de demolições – Procedimento.
2.3. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO
Toda e qualquer demolição só poderá ser iniciada após a liberação por parte da FISCALIZAÇÃO.
Antes do início dos serviços, a CONTRATADA procederá a um detalhado exame e levantamento
da edificação ou estrutura a ser demolida. Deverão ser considerados aspectos importantes tais
como a natureza da estrutura, os métodos utilizados na construção da edificação, as condições
das construções da edificação, as condições das construções vizinhas, existência de porões, sub-
solos e depósitos de combustíveis e outros, observando as prescrições contidas nas “Normas
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho”.
As linhas de abastecimento de energia elétrica, água, gás, bem como canalizações de esgoto e
águas pluviais deverão ser removidas ou protegidas, respeitando as normas e determinações das
empresas concessionárias de serviços públicos.
A CONTRATADA deverá fornecer, para aprovação da FISCALIZAÇÃO, um programa detalhado,
descrevendo as diversas fases da demolição previstas no projeto e estabelecendo os
procedimentos a serem adotados na remoção de materiais reaproveitáveis.
Os tapumes e outros meios de proteção e segurança serão executados conforme o projeto e as
recomendações da norma NBR-5682 da ABNT.
Os serviços de demolição deverão ser iniciados pelas partes superiores da edificação, mediante o
emprego de calhas, evitando o lançamento do produto da demolição em queda livre. As partes a
serem demolidas deverão ser previamente molhadas para evitar poeira em excesso durante o
processo de demolição. Os materiais provenientes da demolição, reaproveitáveis ou não, serão
convenientemente removidos para locais indicados pela FISCALIZAÇÃO.
A demolição manual será executada progressivamente, utilizando ferramentas portáteis
motorizadas ou manuais. A remoção de entulhos poderá ser efetuada por meio de calhas e tubos
ou por meio de aberturas nos pisos, desde que respeitadas as tolerâncias estipuladas nos itens
7.1.3 e 7.1.4 da Norma NBR-5682. Será evitado o acúmulo de entulho em quantidade tal, que
provoque sobrecarga excessiva sobre os pisos ou pressão lateral excessiva sobre as paredes.
Peças de grande porte de concreto, aço ou madeira, poderão ser arreadas até o solo, por meio de
guindaste, ou pelo mesmo processo dos demais entulhos, desde que reduzidas a pequenos
fragmentos.
79
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
2
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES
Quando for viável, após aprovação da FISCALIZAÇÃO, o material poderá ser corretamente
reaproveitado. No caso de peças de cunho histórico o seu destino deverá ser definido pela
FISCALIZAÇÃO e pelo SUPERVISOR DE PROJETOS.
Os serviços de retirada deverão ser executados de modo a proporcionarem níveis máximos de
reaproveitamento. Todos os materiais possíveis de reaproveitamento deverão ser limpos, livres de
argamassa ou outros materiais agregados, selecionados e guardados convenientemente até sua
remoção do canteiro de serviços. Ficará a cargo da FISCALIZAÇÃO, ouvida a Gerência de
Manutenção do Órgão executor da PBH, a definição do critério de reutilização dos mesmos, e, até
mesmo, autorização para liberá-los à CONTRATADA .
As demolições poderão ser totais ou parciais e os materiais delas resultantes serão computados
como entulho de obra.
A critério da FISCALIZAÇÃO e obedecendo às prescrições e posturas propostas pela
municipalidade, poderá ser utilizado, em área contígua à obra, se necessário, caçambas de
recepção e acondicionamento de entulhos. Deverá ser verificado se a remoção do material
demolido está sendo realizada de forma satisfatória, não prejudicando as condições de tráfego
das vias utilizadas.
A CONTRATADA deverá ao longo da obra manter o canteiro de serviço limpo e organizado,
removendo todo o entulho, periodicamente.
A critério da FISCALIZAÇÃO os entulhos recolhidos poderão ser encaminhados para usina de
reciclagem e reaproveitamento, com possibilidade de que, no decorrer da execução da obra, os
mesmos possam ser reutilizados, após sistema de beneficiamento, como matéria prima
constituinte de argamassas e concretos, cujo estudo de viabilidade técnica deverá ficar sob
responsabilidade da CONTRATADA, com a devida aprovação da FISCALIZAÇÃO e do
SUPERVISOR DE PROJETOS.
A remoção de fiação, tubulação elétrica, tubulação de água e esgoto, caixas metálicas diversas,
QDC, caixas sinfonadas etc., não serão objeto de medição.
Para efeito de padronização, entende-se como forro em placas aqueles constituídos de peças
planas montadas, tais como: eucatex, gesso, vinílico, metálico e cortiça. Já os forros em perfis são
constituídos de pequenas réguas encaixadas em uma moldura ou suporte de sustentação,
podendo ser de lambris de madeira, metálico ou de PVC.
2.4. CRITÉRIOS DE LEVANTAMENTO, MEDIÇÃO E PAGAMENTO
2.4.1. Demolição de alvenaria em geral (tijolos ou blocos), de concreto simples e concreto
armado (02.14.00 / 02.13.00)
a. Levantamento
O serviço será levantado por metro cúbico (m³) de demolição a ser executada, considerando-se o
volume efetivo dos elementos a serem demolidos, apropriado com base nas dimensões das peças
íntegras. No caso particular de alvenaria, serão descontados os vãos e aberturas existentes. O
levantamento deverá ser separado pelo tipo de concreto (simples ou armado) e pelo método de
demolição a ser utilizado (manual, mecânico, etc.), de acordo com as definições da
FISCALIZAÇÃO e do SUPERVISOR DE PROJETOS durante o “check list” (ver terminologia na
80
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
2
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES
página 14).
b. Medição
O serviço será medido adotando-se o mesmo critério de levantamento. No caso de paredes com
revestimento, o mesmo não será objeto de medição em separado.
c. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, contemplando mão-de-obra, equipamentos e
ferramentas necessárias à execução do serviço.
2.4.2. Demolição de placas divisórias em geral, inclusive entarugamento, barroteamento,
perfis de sustentação (02.19.00)
a. Levantamento
O serviço será levantado por metro quadrado (m²) de demolição a ser executada, considerando-se
a área efetiva dos elementos a serem demolidos, separando-se por tipo de material da divisória.
b. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
c. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual contemplando toda a mão-de-obra,
equipamentos e ferramentas necessárias à execução do serviço, bem como a remoção de todas
as estruturas e acessórios de sustentação e/ ou fixação, inclusive entarugamento, barroteamento,
etc.
2.4.3. Demolição da capa de revestimento de parede (02.09.00)
a. Levantamento
O serviço será levantado por metro quadrado (m²) de demolição a ser executada, descontando-se
as aberturas e vãos existentes. As espalas não serão incorporadas na metragem quadrada. O
levantamento deverá ser separado por tipo de revestimento a ser demolido, definindo se a
demolição será somente do reboco, somente do revestimento, ou do reboco juntamente com o
revestimento.
b. Medição
O serviço será medido adotando-se o mesmo critério de levantamento. Nos casos em que o
levantamento definir a demolição do revestimento juntamente com o reboco, este serviço será
medido uma única vez.
c. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra,
equipamento e ferramentas necessárias à execução do serviço.
81
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
2
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES
82
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
2
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES
2.4.7. Remoção de calhas, meio-fio e cercas de arame e forros de perfis (02.02.00 / 02.15.00 /
02.23.01/ 02.04.05 / 02.04.06)
a. Levantamento
O serviço será levantado por metro (m), de demolição a ser executada, apropriado com base nas
dimensões das peças íntegras. O levantamento será efetuado, separando-se as peças por tipo de
calha ou rufo e por tipo de meio-fio.
b. Medição
A medição será efetuada, adotando-se o mesmo critério de levantamento.
c. Pagamento
O serviço será pago, pelo preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra,
equipamentos e ferramentas necessárias à execução dos serviços.
2.4.8. Demolição de pisos, passeios e pavimentos (02.10.00 / 02.11.00)
a. Levantamento
O serviço será levantado por metro quadrado (m²) de demolição a ser executada, considerando-se
a área efetiva dos elementos a serem demolidos. O levantamento será efetuado separando-se por
tipo de piso, passeio ou pavimento, a ser demolido. No caso de passeio ou laje de concreto, o
método de demolição a ser utilizando, será definido pela FISCALIZAÇÃO e pelo SUPERVISOR
DE PROJETOS, durante o “check list” (ver terminologia na página 14), de acordo com a
necessidade de obra.
b. Medição
A medição será efetuada, adotando-se o mesmo critério de levantamento. Caso no ato da
remoção da capa de revestimento, parte do contrapiso, seja juntamente removido, este excesso
não será objeto de medição.
c. Pagamento
O serviço será pago, pelo preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra,
equipamentos e ferramentas necessárias à execução dos serviços.
2.4.9. Demolição , remoção e carga mecânica (02.16.00)
A critério do SUPERVISOR DE PROJETOS e da FISCALIZAÇÃO, a ser definido durante o “check
list” (ver terminologia na página 14), a demolição poderá ser realizada de forma global com
utilização de pá-carregadeira.
a. Levantamento
O serviço será levantado pela área construída de cada pavimento para edificações com até dois
pavimentos, estando aqui incluída a demolição completa de cada pavimento.
b. Medição
A medição será realizada adotando-se o mesmo critério de levantamento.
83
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
2
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES
c. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra,
equipamentos e ferramentas necessárias à execução dos serviços, incluindo a carga mecânica. O
preço contempla ainda, a demolição da laje de cobertura incluindo engradamento e telhado. Estes
serviços portanto, não serão objeto de medição.
2.4.10. Transporte / Carga de material demolido em caminhão (02.26.00 / 02.27.00 / 02.28.00 /
02.31.00)
a. Levantamento
a.1. Alvenaria, concreto, meio-fio
O material a ser transportado, será levantado por metro cúbico (m³) de demolição a ser
executado, considerando-se o volume efetivo dos elementos a serem demolidos, apropriado com
base nas dimensões das peças íntegras, acrescentando-se um empolamento estimado de 60%.
No caso de meio-fio, apesar, de estar expresso na tabela em metros, será calculado o seu
volume efetivo, baseado na dimensão da peça íntegra acrescentando-se 60% de empolamento.
a.2. Placas divisórias, revestimento de parede e piso, telhas, esquadrias em geral, forro de
placas, quadros, bancadas, alambrado, pisos, passeios e pavimentos
O serviço será levantado, por metro cúbico (m³) considerando-se a metragem quadrada apurada
através do critério específico de cada item e multiplicando-a por um coeficiente fixo igual a 0,05 m
(espessura média). Ao valor obtido em m³, será acrescentado um empolamento estimado de 60%.
a.3. Calhas, cercas, forros de perfis, peças diversas, marcos e alizares
Estes itens não serão computados para efeito de levantamento do volume a ser efetivamente
transportado, por não representarem valor significativo.
a.4. Engradamento de telhado
O material a ser transportado será levantado por metro cúbico (m³), considerando-se a metragem
quadrada apurada através do critério específico deste item e multiplicando-a por um coeficiente
fixo igual a 0,0102 m³/m². Ao valor obtido em metros cúbicos (m³), será acrescentado um
empolamento estimado de 60%.
a.5. Distância média de transporte (DMT)
As distâncias médias de transporte serão determinadas pela FISCALIZAÇÃO e pelo
SUPERVISOR DE PROJETOS, durante o “check list” (ver terminologia na página 14), através do
percurso do trajeto que melhor atenda aos interesses da administração, desde que os centros de
massa do local de carga (corte, empréstimo ou jazida) até a área destinada à descarga (aterro,
bota-fora ou depósito).
A distância média de transporte adotada, será a média entre o percurso de ida e volta, aos
destinos acima descritos e serão separadas entre os seguintes intervalos:
• DMT ≤1 km
• 1 km < DMT ≤ 2 km
84
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
2
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES
• 2 km < DMT ≤ 5 km
• DMT > 5 km
Para os primeiros intervalos, DMT ≤ 1 km e 1km < DMT ≤ 2 km, os serviços serão medidos em
metros cúbicos (m³), desconsiderando-se aqui para efeito de cálculo de quantidades, a distância
de transporte efetiva, e para os demais intervalos, em metros cúbicos x kilômetro (m³ x km).
a.6. Considerações gerais
Na ocasião do “check list” (ver terminologia na página 14), a FISCALIZAÇÃO e o SUPERVISOR
DE PROJETOS deverão ainda, definir:
- As situações em que serão necessário, o transporte em carrinho de mão e carga manual.
Estes serviços só serão executados quando não for possível a utilização e/ou o acesso de
máquinas e equipamentos pesados;
- A utilização ou não de caçambas, cujo quantitativo será levantado separadamente, porém,
utilizando o mesmo critério dos caminhões. Quando o transporte for efetuado em carrinho de
mão e posteriormente em caçambas, não será considerada a carga manual;
- As situações em que o transporte será executado em carrinho de mão, nas quais, já está
incluída a operação de carga, devendo este volume ser coincidente com o volume a ser
transportado, seja em caminhão ou caçamba;
- Utilização de carga manual ou mecânica, cujo levantamento do quantitativo será efetuado
utilizando-se o mesmo critério do transporte, devendo seus valores serem coincidentes.
b. Medição
A medição do material a ser carregado e transportado será efetuada por metro cúbico (m³), sendo
realizada através da mensuração do volume real de material retirado do canteiro, balizando-se em
número de caçambas retiradas, ou de caminhões efetivamente carregados; devendo,
obrigatoriamente, ser acompanhada, anotada e conferida por um preposto da PBH. O volume
medido prevalecerá sobre o volume levantado em qualquer circunstância. No caso de caçamba, o
coroamento da carga não será objeto de medição, na medida em que a legislação em vigor proíbe
o transporte de cargas com excesso, com possibilidade de transbordamento e despejo nas vias
públicas. As distâncias médias de transporte serão definidas utilizando-se os mesmos critérios de
levantamento. Os locais de bota-fora poderão vir a ser alterados devido às circunstâncias, ficando
a definição e aprovação, a critério da FISCALIZAÇÃO. Eventuais alterações do trajeto por
interesse dos transportadores, em decorrência das condições de tráfego ou estado das vias, não
serão considerados acréscimos de custos. Na medição do volume de transporte em carrinho de
mão e das operações de carga manual ou mecânica será adotado o mesmo critério de transporte,
devendo seus valores serem coincidentes.
A carga e o transporte de entulho serão objeto de medição conforme critério acima, quando da
execução dos serviços de demolição em período específico e pré-determinado.
Para pequenos volumes de demolição, durante o desenvolvimento da obra, fora do período
específico, o critério de medição será o mesmo adotado para levantamento.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
2
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES
Para volumes de entulho provenientes da execução natural dos diversos serviços durante o
desenvolvimento da obra, a carga e o transporte não serão objetos de medição, devendo ter seus
custos embutidos no BDI.
Para obras de reforma, a carga e o transporte do entulho, serão medidos pelo volume cubado em
caminhões ou caçambas, seja para demolições, seja para os diversos serviços executados
durante o desenvolvimento da obra. Os custos neste caso não serão incluídos no BDI.
c. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, remunerando, inclusive, o afastamento do local
demolido; contemplando toda a mão-de-obra e equipamentos necessários à execução dos
serviços, tanto para o transporte, quanto para a carga, separadamente.
Material proveniente de demolição, não poderá em hipótese alguma ser carregado em caçambas
ou caminhão, juntamente com outros materiais provenientes de escavações, desmatamento, etc.
2.5. REFERÊNCIA DE ITENS ABRANGENTES
Este item abrange os seguintes serviços da Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP e
respectivos códigos numéricos:
02.00.00 DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES
02.01.00 Remoção de telha inclusive empilhamento
02.01.01 Metálica ou PVC
02.01.03 Tipo calha de fibrocimento
02.01.05 Ondulada de fibrocimento
02.01.07 Cerâmica colonial ou francesa
02.02.00 Remoção de calha, rufo e condutor c/ afastamento
02.02.01 De calha galvanizada ou PVC
02.02.05 De rufo de chapa galvanizada
02.02.10 De condutor de chapa galvanizada ou PVC
02.03.00 Demolição de engradamento de telhado inclusive empilhamento
02.03.01 De telha metálica ou PVC
02.03.03 De telha tipo calha de fibrocimento
02.03.05 De telha ondulada de fibrocimento
02.03.07 De telha cerâmica colonial ou francesa
02.04.00 Demolição de forro inclusive empilhamento
02.04.01 De placas inclusive barroteamento com empilhamento
02.04.02 De placas exclusive barroteamento com empilhamento
02.04.05 De perfis inclusive estrutura de sustentação com empilhamento
02.04.06 De perfis exclusive estrutura de sustentação com empilhamento
02.04.10 De gesso
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2.6. BIBLIOGRAFIA
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3
Não serão computados excessos de escavação que venham ocorrer, sendo obrigatoriedade da
CONTRATADA a reposição de material que se fizer necessário, em condições técnicas
compatíveis com o projeto.
Quando a média das áreas da cava for inferior à média das áreas de projeto, será considerada a
média das áreas da cava. Quando a média das áreas da cava for superior à média das áreas de
projeto, será considerada a média das áreas de projeto.
c. Pagamento
Os serviços serão pagos conforme os preços contratuais, em conformidade com a medição
referida no item anterior.
Os preços que remuneram as operações descritas nesta especificação incluem os encargos de
manutenção da área de trabalho, escarificação, conformação de taludes, bem como toda a mão-
de-obra, encargos e outras despesas inerentes à execução dos serviços.
Até que a terraplenagem esteja concluída, os serviços de escavação manual ou carga manual não
serão objeto de medição.
3.3. ESCAVAÇÃO E CARGA MECANIZADA (03.05.00 / 03.07.00)
3.3.1. Objetivo
A determinação Caderno de Encargos da SUDECAP se aplica aos serviços de escavação e carga
mecanizada usados para implantação de corte ao longo do eixo e no interior dos limites das
seções transversais, construção de caminhos de serviços, bem como a execução de cortes para
empréstimos ou para remoção de solos inadequados, de modo que tenhamos ao final, o greide de
terraplenagem estabelecido no projeto.
3.3.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as Normas Regulamentadoras de
Segurança e Medicina do Trabalho.
3.3.3. Metodologia de execução
a. Serviços
Quando do início da obra, a FISCALIZAÇÃO juntamente com o Supervisor de Projetos, solicitará
equipe de topografia de empresa contratada, que verificará as seções primitivas, possibilitando a
confirmação do levantamento topográfico do projeto e um consenso sobre a seção a ser adotada
para efeito de medição.
A escavação subordina-se aos elementos técnicos, fornecidos à CONTRATADA e constantes das
notas de serviço elaboradas em conformidade com o projeto.
A escavação será precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e
limpeza.
Os trechos a serem escavados deverão ser limitados, sinalizados e protegidos, segundo as
recomendações constantes das Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do
Trabalho, garantindo as condições de circulação e segurança para todos os funcionários,
pedestres e para o trânsito de um modo geral.
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sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3
No caso de empréstimos executados por mais de um executante, o volume será medido nos
aterros correspondentes, utilizando-se o método da “média das áreas”, e transformando-se o
volume de aterro em volume de corte através da seguinte relação:
- Volume de corte (Vc) = fator de conversão (f) x volume de aterro
onde:
- Fator de conversão (f) = massa_ específica _do _material _compacto (γc)
massa específica do material estado natural (γn)
A classificação do material de escavação será confirmada previamente pela FISCALIZAÇÃO,
através da análise dos resultados de ensaios específicos.
Não serão computados excessos de escavação que venham ocorrer, sendo obrigatoriedade da
CONTRATADA a reposição de material que se fizer necessário, em condições técnicas
compatíveis com o projeto.
Quando a média das áreas da cava for inferior à média das áreas de projeto, será considerada a
média das áreas da cava. Quando a média das áreas da cava for superior à média das áreas de
projeto, será considerada a média das áreas de projeto.
c. Pagamento
Os serviços de escavação e carga serão pagos conforme os preços contratuais, em conformidade
com a medição referida no item anterior.
Os preços que remuneram as operações descritas nesta especificação incluem os encargos de
manutenção da área de trabalho, escarificação, conformação de taludes, bem como toda a mão
de obra, encargos e outras despesas inerentes à execução dos serviços.
Até que a terraplenagem esteja concluída, os serviços de escavação manual ou carga manual não
serão objeto de medição.
3.4. CARGA DE MATERIAL DE QUALQUER CATEGORIA EM CAMINHÕES (03.12.00)
3.4.1. Objetivo
A determinação Caderno de Encargos da SUDECAP se aplica somente ao serviço de carga
mecanizada de material de qualquer categoria, em caminhões basculantes ou , eventualmente, de
carroceria fixa, ou em outro equipamento transportador, com utilização de pás carregadeiras ou
escavadeiras. O material pode ser oriundo de corte ou empréstimos utilizados para
complementação de aterro, substituição de materiais inservíveis retirados dos cortes, ou
quaisquer outras finalidades.
3.4.2. Metodologia de execução
a. Serviços
O material a ser carregado deverá ser adequadamente preparado e amontoado de maneira a
possibilitar o trânsito das pás carregadeiras ou das escavadeiras. As praças de trabalho desses
equipamentos deverão permitir a movimentação necessária ao ciclo de trabalho.
A carga mecanizada será precedida da escavação do material e de sua colocação na praça de
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CAPÍTULO
3
b. Medição
O volume a ser considerado será o geométrico resultante da medição efetuada no corte ou
empréstimo.
Para determinação da distância média de transporte será utilizado o mesmo critério de
levantamento.
As jazidas de empréstimos e/ou os locais de bota fora poderão vir a ser alterados devido às
circunstâncias, ficando a definição e aprovação à critério da FISCALIZAÇÃO.
Eventuais alterações de trajeto por interesse dos transportadores em decorrência das condições
do tráfego, estado das vias, etc., não implicarão em acréscimo de custos.
c. Pagamento
Os serviços de transporte e descarga de material de qualquer categoria, serão pagos conforme
preços unitários contratuais, aplicados à medição referida no item anterior.
Os preços que remuneram as operações descritas nesta especificação, incluem os encargos de
manutenção, drenagem e umedecimento dos caminhos de percurso, manobras e tempo de
espera, bem como toda a mão-de-obra, encargos e outras despesas inerentes à execução dos
serviços, incluindo os custos relativos e eventuais operações de espalhamento do material
descarregado em bota-fora.
A descarga do material de empréstimo na obra para execução de aterros deverá ser
adequadamente planejada pois remanejamentos dentro do canteiro de obras não serão objetos de
medição. O transporte do material realizado por equipamento provido de lâmina até uma distância
de 50,0 m, não será objeto de medição. O empolamento do material não será pago em nenhuma
hipótese pois está contemplado nas respectivas composições de preços unitários.
3.6. ATERRO COMPACTADO
3.6.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo fixar as condições gerais e o método
executivo para a construção de aterros implantados com o depósito e a compactação de materiais
provenientes de cortes ou empréstimos.
3.6.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas:
- NBR-5681 – Controle tecnológico da execução de aterros em obras de edificações;
- Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho.
3.6.3. Metodologia de execução
a. Serviços
As operações de aterro compreendem:
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CAPÍTULO
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b.3. Pagamento
Este serviço não será objeto de medição em locais onde já tiverem sido executados e medidos
serviços de aterro compactado.
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, de acordo com os critérios definidos no item
anterior que remunera o fornecimento, transporte e aplicação de todos equipamentos, mão-de-
obra e encargo, necessários à sua execução.
3.7. REATERRO DE VALAS (03.22.00)
3.7.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP objetiva apresentar as diretrizes para os serviços manuais
de aterro ou reaterro de vala, com o emprego de solo selecionado e compactado.
3.7.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas:
- NBR-5681 – Controle tecnológico da execução de aterros em obras de edificações;
- Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho.
3.7.3. Metodologia de execução
a. Serviços
Os aterros ou reaterros, serão espalhados manualmente no interior da vala e compactados
manual ou mecanicamente.
Para o reaterro compactado das valas, deverá ser procedido o seguinte:
- Os fundos de valas deverão ser regularizados e fortemente compactados, utilizando-se
compactadores de solos do tipo de placas (Mikasa ou similar);
- As atividades seqüenciais a serem realizadas nas cavas, como por exemplo, lançamento de
formas, armaduras e concretos, só poderão ser realizadas após a aprovação e a liberação por
parte da FISCALIZAÇÃO.
O reaterro compactado das áreas entre cintas e paredes das cavas, deverá ser executado
mecanicamente com vibrador de placas. (CM-20, Mikasa ou similar). O material usado para o
reaterro deverá ser umedecido e compactado até apresentar o grau de compactação adequado,
de conformidade com a norma NBR-5681 - “Controle tecnológico da execução de aterros em
obras de edificações” da ABNT.
Os solos e materiais empregados como aterro ou reaterro, serão descarregados na área de
trabalho ou no interior da vala, após a liberação e autorização da FISCALIZAÇÂO.
Os aterros serão espalhados e regularizados com o auxílio de ferramentas manuais. Na operação,
serão removidos galhos, matacões, entulhos e demais rejeitos, indesejáveis ao bom desempenho
do reaterro da vala.
b. Materiais
O reaterro de vala será executado, sempre que possível, com o mesmo material removido da vala,
utilizando-se equipamento compatível com a largura da vala e as condições locais de
acessibilidade.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3
A operação deverá ser sempre mecanizada só sendo permitido o reaterro manual com uso de
soquete em locais onde não seja possível ou adequado o uso de equipamento mecânico (sobre
tubulações por exemplo) a critério de FISCALIZAÇÂO.
c. Equipamentos
Para a realização do reaterro compactado de valas, devem ser empregados os seguintes
equipamentos:
- Compactadores de placa vibratória (elétricos, à diesel ou gasolina);
- Equipamentos de percussão (sapos mecânicos a ar comprimido);
- Rolos compactadores de pequenas dimensões;
- Soquetes manuais com mais de 30 kg.
3.7.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Reaterro de vala (03.22.00)
a.1. Levantamento
O serviço de reaterro compactado de valas será levantado pelo volume geométrico reaterrado da
vala, em metros cúbicos (m3) pelo projeto de forma de fundação, acrescentando-se 0,15 m de
cada lado da peça estrutural ou tubulação, quando for o caso, para a determinação da largura e
0,05 m na cota de fundo, para a determinação da altura. As peças estruturais assim como os
lastros de fundo de valas e as tubulações com diâmetro maior de 100 mm serão descontadas no
cálculo do volume. O levantamento deverá ser separado, observando-se o método de
compactação (manual, mecânica c/ placa, ou mecânica c/ rolo) a ser definido pela
FISCALIZAÇÃO e pelo SUPERVISOR DE PROJETOS durante o “Check List” (ver terminologia
na página 14).
a.2. Medição
Será efetuada adotando-se os mesmos critérios de levantamento.
A abertura de valas com largura superior à prevista no levantamento não será objeto de medição.
a.3. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, de acordo com os critérios definidos no item
anterior que remunera o fornecimento, transporte e aplicação de todos equipamentos, mão-de-
obra e encargos, necessários à sua execução, envolvendo:
• Colocação do material na vala;
• Espalhamento e nivelamento da camada;
• Correção da umidade;
• Compactação e demais serviços e materiais necessários.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3
O fundo das cavas e valas, antes do assentamento da obra, deverá ser regularizado, compactado
e nivelado nas elevações indicadas em projeto, com uma tolerância de ± 1 cm. Qualquer excesso
de escavação ou depressão no fundo da cava ou vala, deve ser preenchido com material granular
fino compactado, às expensas da CONTRATADA.
O material escavado será depositado, sempre que possível, de um só lado da vala, afastado de
1,0 m da borda da escavação.
Os taludes das escavações de profundidade superior a 1,50 m, quando realizados na vertical,
devem ser escorados com peças de madeira ou perfis metálicos, assegurando estabilidade de
acordo com a natureza do solo. O talude de escavação, com profundidade superior a 1,50 m,
quando não escorado, deverá ter sua estabilidade assegurada com as paredes da cava rampada,
em respeito às Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho.
De acordo com a natureza do terreno e a profundidade da escavação, a critério da
FISCALIZAÇÃO, podem ser utilizados um dos seguintes tipos de escoramentos: pontaleteamento,
tábuas, pranchas do tipo macho e fêmea, etc.
Em relação a escavação mecânica, ela sempre se processará mediante o emprego de
equipamento mecânico específico, função do tipo de solo e da profundidade de escavação
desejada. A escavação poderá ser executada em talude inclinado, desde que previsto em projeto
ou determinado pela FISCALIZAÇÃO. Na ocorrência de água, não sendo possível o escoamento
natural pelo trecho à jusante, deverá ser previsto o esgotamento através de moto-bomba e um
sistema definido de drenagem profunda, antes da execução de qualquer outro serviço na vala.
Além das recomendações descritas acima, para a execução de escoramentos de valas com
profundidade maior que 1,50 m, de valas para tubulações com diâmetro maior ou igual a 400 mm
de valas em solo mole ou de valas em material de 3ª categoria, deverão ser seguidos as
prescrições do capítulo 3, item 3.4 do Caderno de Encargos de Infra-estrutura.
Onde não for possível a escavação mediante a utilização de processo mecânico, devido às
possíveis interferências, existência de uma área acanhada e de difícil acesso do equipamento, em
caso de pequenas valas, acertos e regularizações de terreno; a escavação será executada
manualmente com ferramentas adequadas.
As valas escavadas para a execução dos elementos das fundações e lançamento de tubulações,
deverão ser alinhadas e apresentar paredes laterais verticais, fundo nivelado e largura compatível
com as dimensões das peças a serem concretadas. A menos que as condições de estabilidade
não o permitam, as escavações de valas de fundação, deverão ser executadas com largura de 15
cm para cada lado da peça a ser concretada ou da tubulação. Os fundos das valas deverão ser
regularizados e fortemente compactados, precedendo o lançamento de uma camada de 50 mm de
concreto magro. O lançamento do concreto da estrutura de fundação nas cavas só se dará após a
aprovação e liberação por parte da FISCALIZAÇÃO.
b. Equipamentos
Em função das características do material, profundidade da escavação ou condições específicas
de projeto, podem ser utilizados na execução de serviço, equipamentos tais como:
- Ferramentas manuais;
112
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3
- Retroescavadeiras;
- Escavadeiras sobre esteira ou pneus;
- Draga de arraste;
- Equipamentos e ferramentas a ar comprimido;
- Outras ferramentas ou equipamentos desde que aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
3.8.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Escavação de valas (03.17.00 / 03.18.00 / 03.19.00)
a.1. Levantamento
Os serviços de escavação de valas, serão levantados, pelo volume geométrico da vala, em metros
cúbicos (m3). Para o caso de fundações o volume será calculado pelo projeto de forma das
fundações, acrescentando-se 0,15 m de cada lado e 0,05 m na cota de fundo da peça estrutural.
Para o caso de tubulações com diâmetro menor que 400 mm será adotado o mesmo critério de
fundações. Para tubulações com diâmetro maior ou igual a 400 mm deverão ser seguidos os
critérios prescritos no capítulo 3, item 3.4 de Caderno de Infra- Estrutura.
O levantamento deverá ser separado, observando-se o método de escavação (manual, mecânica
com descarga lateral ou sobre caminhões) a ser definido pela FISCALIZAÇÃO e pelo
SUPERVISOR DE PROJETOS durante o “Check List” (ver terminologia na página 14). No caso de
escavação em material de 1ª e 2ª categoria, os volumes serão levantados por horizontes de
escavação, em função da profundidade real escavada. Serão considerados os seguintes
horizontes:
- Profundidade até 1,50 m;
- Profundidade de 1,50 até 3,00 m;
- Profundidade de 3,00 até 5,00 m;
- Profundidade acima de 5,00 m.
Por exemplo, uma vala com profundidade de 6,00 m terá seu volume calculado em quatro etapas:
V1 – volume compreendido até 1,50 m;
V2 – volume compreendido entre 1,50 e 3,00 m;
V3 – volume compreendido entre 3,00 e 5,00 m;
V4 – volume compreendido entre 5,00 e 6,00 m.
a.2. Medição
Será efetuada aplicando-se os mesmos critérios de levantamento.
a.3. Pagamento
Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com os critérios de
medição, definidos no item anterior.
113
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3
Os preços que remuneram este serviço, incluem o espalhamento do material não aproveitado em
reaterro, o fornecimento, transporte e aplicação de todos materiais, equipamentos, mão-de-obra e
encargos necessários à execução do serviço. Para o caso de fundações e tubulações, o volume
escavado, além das dimensões prescritas no levantamento, não será objeto de medição.
3.9. TRANSPORTE DE MATERIAL DE QUALQUER NATUREZA EM CARRINHO DE MÃO -
CARGA MANUAL - TRANSPORTE DE MATERIAL DE QUALQUER NATUREZA EM
CAÇAMBA (03.24.00 / 03.25.00)
3.9.1. Objetivo
O Caderno de Encargo da SUDECAP tem como objetivo definir as diretrizes para a utilização do
transporte em carrinho de mão, da carga manual e do transporte em caçambas.
3.9.2. Condições gerais
O transporte de material em carrinho de mão será executado quando o material proveniente das
escavações manuais não for totalmente aproveitado nos reaterros de valas em ocasiões tais
como:
• Escavação manual para fundações diversas (cintamento, sapatas, tubulões, estacas, etc.);
• Escavação manual para tubulações em geral (redes de água, esgoto, elétrica, lógica, incêndio,
etc.).
A carga manual só será executada quando não for possível a carga mecânica. Havendo
condições, o material a ser transportado deverá ser estocado e posteriormente carregado com a
utilização de equipamento pesado adequado (carregadeiras, escavadeiras, etc.).
A critério da FISCALIZAÇÃO o transporte poderá ser efetuado em caçambas. A CONTRATADA
deverá respeitar rigorosamente a legislação municipal vigente no que diz respeito aos locais e
horários adequados para descarga, estacionamento e recolhimento das caçambas.
Em nenhuma hipótese materiais provenientes de demolições ou entulhos em geral poderão ser
carregados em caçambas juntamente com materiais provenientes de escavações, desmatamento,
etc.
3.9.3. Critério de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
O material a ser transportado será levantado a partir do volume de escavação e do volume de
reaterro, descontadas as peças estruturais e as tubulações com diâmetro maior ou igual a 100
mm, conforme critério descrito a seguir:
VT = VE – VR, onde:
VT = Volume transporte em carrinho de mão;
VE = Volume escavação manual;
VR = Volume reaterro;
No levantamento das operações de carga manual e do transporte em caçamba, será adotado o
mesmo critério de transporte em carrinho de mão, devendo seus volumes serem coincidentes.
114
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3
b. Medição
Será efetuada adotando-se os mesmos critérios de levantamento.
c. Pagamento
Os serviços de transporte de material em carrinho de mão, de carga manual e de transporte em
caçamba serão pagos conforme os preços unitárias contratuais. Os preços que remuneram estes
serviços incluem mão-de-obra, encargos e outras despesas inerentes à execução dos serviços.
Quando o material for transportado em caçambas a carga manual não será objeto de medição
visto já estar sendo executada pelo transporte em carrinho de mão. O empolamento do material
não será pago em nenhuma hipótese pois está contemplado nas respectivas composições de
preços unitários.
3.10. TERRAPLENO DE CAMPO DE FUTEBOL
3.10.1. Objetivo
De conformidade com as dimensões internacionais vigentes, a PBH elaborou os procedimentos
técnicos necessários a construção de campos de futebol.
3.10.2. Especificações
As instruções ora apresentadas atendem a campos de futebol que não requeiram drenagem
profunda para águas pluviais.
Em situações em que o terreno necessitar da execução destes serviços, utilizar drenos
padronizados pela PBH, adotando projeto de drenagem específico.
O acabamento final será em piso de terra compactado, tipo saibro.
O grau de compactação a ser adotado para toda a área do campo de futebol, será de 90% do
proctor normal.
3.10.3. Metodologia de execução
Torna-se necessário nivelamento topográfico da área conformada e com execução da declividade
de 2% da linha central e longitudinal para escoamento de águas pluviais.
Selecionar materiais finos para sobreposição na camada final, evitando-se grânulos soltos que
possam provocar escoriações aos usuários, em caso de quedas.
3.11. AUTORIZAÇÃO PARA MOVIMENTAÇÃO DE TERRA
Para qualquer tipo de movimentação de terra, em áreas públicas ou particulares, no Município de
Belo Horizonte, torna-se necessário licenciamento para cada obra, conforme dispõe a SMMAS -
SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE E SANEAMENTO URBANO, através do
Conselho Municipal do Meio Ambiente (COMAM), e deliberação normativa, que disciplina toda a
rotina necessária para autorização do processo.
O texto integral deste documento é transcrito para este Caderno de Encargos, com a finalidade de
melhorar o entendimento e facilitar para a CONTRATADA obter a referida autorização.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3
( aterro/desaterro/bota-fora)
----------------------------------------------------------------------
CPF/CGC nº - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - situado/residente à - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - na conformidade da legislação específica do Município.
A recomposição do solo e cobertura vegetal, a contenção de taludes e do material fino serão executadas de
acordo com o projeto a ser apresentado à Secretaria mediante aprovação desta.
Estou ciente de que o não cumprimento do projeto aprovado pela SMMAS, por parte da pessoa física ou
jurídica indicada acima, implicará em minha total responsabilidade para com a sua continuidade.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3
Belo Horizonte,- - - - de - - - - - - - - - - - - - - de - - - - - - -
-----------------------------------------
(Proprietário do terreno)
-----------------------------------------
CPF / CCC nº
Endereço e telefone
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap TERRAPLENAGEM / TRABALHOS EM TERRA
CAPÍTULO
3
3.13. BIBLIOGRAFIA
120
"
FUNDAÇÕES
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4
Corrida
Isolada
Sapatas
Associada
Alavancada
Radiers
Céu aberto
Fundações Diretas Profundas Tubulões
Ar comprimido
Brocas
Estacas de madeira
Estacas de aço
Estacas de concreto pré-moldadas
Fundações Indiretas
Estacas de concreto moldadas in Strauss
loco Franki
Raiz
Barrete/Estacão
Define-se como fundação direta, em superfície ou rasa, aquela colocada imediatamente abaixo da
parte mais inferior da superestrutura, onde as pressões se transmitem pela base, diretamente ao
terreno de apoio, sendo desprezível a parcela correspondente à transmissão pelo atrito lateral.
123
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4
proteção das armaduras e do próprio concreto contra a agressividade de águas subterrâneas será
objeto de estudos especiais por parte da CONTRATADA, bem como de cuidados de execução no
sentido de assegurar a integridade e durabilidade da obra.
A execução das fundações implicará na responsabilidade integral da CONTRATADA no que se
refere à resistência das mesmas e à estabilidade da obra.
Durante a execução dos serviços, a natureza ou comportamento do terreno poderá acarretar
modificações no tipo de fundação adotado. Nesta hipótese, deverá a CONTRATADA submeter à
PBH as alternativas possíveis para solução do problema. Aprovada pela PBH a solução mais
conveniente, caberá a CONTRATADA todas as providências concernentes às modificações do
respectivo projeto.
Na execução de subsolos, quando for o caso, será determinado o nível superior efetivo do lençol
d’água, com vistas à impermeabilização de cortinas e lajes, o que será feito mediante escavação
de poço-piloto.
O concreto a ser utilizado deverá satisfazer às condições previstas em projeto (fck, “slumps”, etc.),
bem como às prescrições contidas nas especificações da obra, em tudo que lhe for aplicável
admitindo-se o emprego do concreto convencional ou o concreto ciclópico, de acordo com o tipo
de fundação.
Na execução das fundações em superfície a CONTRATADA não deverá restringir-se à
profundidade prevista em projeto; a escavação será levada até a cota onde o terreno apresentar
resistência suficiente.
O preparo adequado da superfície, sobre a qual o concreto será lançado, será governado pelas
exigências de projeto, pelas condições e pelo tipo do material de fundação.
Antes do lançamento do concreto, as cavas deverão ser cuidadosamente limpas, isentas de
quaisquer materiais, que sejam nocivos ao concreto, tais como: madeiras, solos carreados por
chuvas, etc.
Águas, porventura existentes nas valas, deverão ser totalmente esgotadas.
O fundo das valas após devidamente compactados, deverá ser recoberto com uma camada de
concreto magro de 5 cm.
No preparo da fundação em rocha, visando proporcionar uma perfeita aderência rocha-concreto, a
superfície da rocha deverá ser preparada com certa rugosidade, seguida de uma limpeza total e
lavagem completa da área de fundação. Rochas soltas, argamassas secas, depósitos orgânicos,
substâncias oleosas, friáveis e outros materiais estranhos, deverão ser removidos. Fissuras
abertas, impregnadas de argila ou outros materiais finos, deverão ser limpas com jatos de ar e
água até uma profundidade adequada.
A complementação da limpeza será efetuada através do uso de picaretas, alavancas, vassouras
duras, jatos de ar e água em alta velocidade, jatos de areia ou outros métodos adequados,
seguidos de uma total lavagem.
Rochas que não se desprendem facilmente com alavancas aplicadas manualmente não serão
removidas.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4
O acúmulo de água de lavagem, que resulta nas depressões da fundação, deverá ser removido,
antes do início do lançamento do concreto.
Corrimentos de água que procedem da parte externa da fundação a ser concretada, deverão ser
direcionados para locais de bombeamento.
Durante o lançamento a rocha deverá estar isenta de materiais finos e nas condições de “saturado
superfície seca”, a fim de que não haja absorção de água do concreto fresco.
Durante a etapa de escavação das valas a CONTRATADA deverá providenciar dispositivos para a
prevenção de acidentes, tais como cercas, gradis, tapumes, etc.
O controle tecnológico do concreto deverá ser rigorosamente executado de acordo com as
normas da ABNT referenciadas no capítulo 5, item 5.1 – Estrutura de concreto armado.
a.4. Tipos de fundações em superfície
a.4.1. Blocos de fundação
Trata-se de fundação em superfície, isolada, rígida ou indeformável.
São utilizados quando as cargas estruturais não são muito elevadas e a taxa admissível no
terreno não é muito reduzida. São caracterizados por sua grande altura.
As seções dos blocos deverão ter dimensões tais que evitem as tensões de tração admissíveis do
concreto.
Deverá haver rigoroso controle de locação dos elementos. No caso da existência de tensões de
tração, será necessária a armação da base do bloco para absorção dos esforços devidos à flexão.
Os blocos de fundação poderão ter as seguintes formas:
- Tronco cônico;
- Tronco piramidal.
Os blocos de fundação poderão apresentar, faces inclinadas ou degraus verticais.
a.4.2. Sapatas
- Sapata isolada – trata-se de fundação em superfície, isolada, semi-flexível, ou semi-rígida,
confeccionada em concreto armado.
- Sapata corrida-contínua – trata-se de fundação em superfície, contínua, rígida, que
acompanham a linha das paredes, as quais lhes transmitem a carga por metro linear, ou
quando a base de duas ou mais sapatas se superpõem, por exigência de cálculo.Para
edificações cujas cargas, não sejam muito grandes, pode-se utilizar alvenaria de tijolos ou
blocos. Caso contrário, ou ainda para profundidades maiores do que 1,0m, torna-se mais
econômico o uso do concreto armado.
- Para execução de sapata corrida em alvenaria, também conhecida como baldrame, seguem-
se as etapas: escavação; alvenaria de embasamento, onde os blocos serão assentados com
argamassa de cimento e areia, cuidando-se para ter juntas verticais e horizontais de
espessura constante, evitar o uso de pedaços de blocos, e observar sempre a amarração;
cinta de concreto arma com a finalidade de maior distribuição das cargas, evitando também
126
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4
deslocamentos indesejáveis, pelo travamento que confere à fundação; muitas vezes é usado
o próprio bloco como forma lateral.
- Para pequenos baldrames de contenção, utilizar alvenaria com blocos preenchidos com
concreto na resistência especificada (04.30.00)
- Os esforços de tração produzidos na parte inferior da sapata serão absorvidos por armadura,
que deverá estar convenientemente envolvida no concreto de modo a evitar a corrosão.
Para se evitar o aparecimento de tensões acima das previstas em projeto, deverá haver rigoroso
controle na locação dos elementos, bem como nos respectivos ângulos de inclinação previstos.
No caso de sapatas contíguas, assentes em cotas diferentes, deverá se concretar primeiramente
a sapata situada na cota mais baixa, respeitando-se também, as condições impostas na NBR-
6122 em seu item 6.3.
Competirá à CONTRATADA verificar se a taxa de fadiga (taxa de trabalho do terreno) é
compatível com a adotada pelo autor do projeto de fundações, concretando as sapatas em
camadas do solo que assegurem a perfeita estabilidade da obra.
a.4.3. Vigas de fundação
Trata-se de fundação em superfície, semi-flexível, ou semi-rígida, em forma de viga contínua e
comum a vários pilares, cujo centro, em planta, esteja situado em um mesmo alinhamento. Serão
de concreto armado, destinadas a transmitir ao terreno, as cargas provenientes de todos os
pontos (pilares) a ela associados.
a.4.4. Radiers
Fundação em superfície, contínua e rígida, apresentando em geral a disposição de uma
plataforma ou laje de concreto armado ou não. As cargas são transmitidas ao solo através de uma
superfície igual ou superior a da obra.
Caberá à CONTRATADA, quando da escavação do local atingir uma cota de assentamento mais
homogênea possível e com uma taxa de trabalho do solo compatível com as cargas do projeto.
Deverá a CONTRATADA proceder a um perfeito nivelamento da área, levando em consideração a
uniformidade das pressões a que será submetido o radier.
Os mesmos cuidados citados no item anterior deverão ser observados quando do lançamento das
camadas de brita e do concreto magro.
Tanto em radiers homogêneos, quanto em radiers de espessuras variadas, deverá haver um
perfeito nivelamento das lajes, de modo a não comprometer a estabilidade da obra.
a.5. Controle executivo
As fundações diretas como: sapatas, blocos, sapatas associadas, vigas de fundação, vigas
alavanca e vigas de travamento, “radier” e outros deverão ser locados perfeitamente de acordo
com o projeto.
A escavação será realizada com a inclinação prevista no projeto ou compatível com o solo
escavado. Uma vez atingida a profundidade prevista em projeto, o terreno de fundação será
examinado para a confirmação da tensão admissível referenciada no projeto. No caso de não se
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4
b. Fundações profundas
b.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP objetiva estabelecer as diretrizes básicas para execução
dos serviços de fundações profundas.
Quando os solos próximos à superfície do terreno são dotados de baixa capacidade de carga e
são compressíveis, não permitindo o emprego de fundações em superfície, as cargas estruturais
são transferidas para os solos de maior capacidade de suporte, situados em maiores
profundidades, por meio de fundações ditas profundas.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4
Na primeira etapa de concretagem, a sonda será substituída pelo soquete. O concreto será
lançado no tubo em quantidade suficiente para se ter uma coluna de aproximadamente 1,0 m.
Sem puxar a tubulação, apiloa-se o concreto, formando uma espécie de bulbo.
A execução do fuste será efetuada lançando-se o concreto dentro da tubulação e, à medida em
que for apiloado, deverá ser retirada a referida tubulação com emprego de guincho manual.
Para garantia da continuidade do fuste, deverá ser mantida, dentro da tubulação, durante o
apiloamento, uma coluna de concreto suficiente para ocupar todo o espaço perfurado e eventuais
vazios no subsolo. Dessa forma, o pilão não terá possibilidade de entrar em contato com o solo da
parede da estaca e provocar desmoronamento e mistura de solo com o concreto.
Para se evitar o seccionamento do fuste, o molde deverá ser retirado com muito cuidado, e com
velocidade tal a evitar invasão do solo no concreto.
A concretagem será efetuada até um pouco acima da cota de arrasamento da estaca. Deverá ser
deixado um excesso para o corte da cabeça da estaca.
A operação final será a colocação dos ferros de “espera” para amarração aos blocos e baldrames,
geralmente em número de 04 (quatro) ferros isolados com 2,0 m de comprimento, simplesmente
enfiados no concreto ainda fresco.
Quando houver necessidade de colocação de armadura para resistência aos esforços de tração,
deverão ser tomadas as seguintes precauções:
- A bitola mínima para execução de estacas armadas, deverá ser dimensionada, de forma que a
armação fique situada entre o tubo e o soquete, para que este possa trabalhar livremente no
interior daquela;
- Os estribos deverão ser convenientemente amarrados, de modo a obedecer rigorosamente o
espaçamento previsto.
Deverá haver especial cuidado quando da cravação do molde, principalmente próxima a uma
estaca recém concretada, uma vez que o deslocamento lateral do solo causado pela cravação
poderá danificar as estacas adjacentes.
Estaca tipo Franki (04.11.00)
Definição: São estacas moldadas “in loco” executadas com revestimento metálico recuperável, de
base alargada, sendo para isso necessário que os últimos 150 litros de concreto sejam
introduzidos com uma energia mínima de 2,5 MNm, para estacas de diâmetro inferior ou igual a
45 cm e 5,0 MNm para estacas de diâmetro superior a 45 cm.
Utilização: Poderá ser utilizada em qualquer tipo de solo. Merecerá cuidados especiais, quando
empregada em argilas submersas de consistência mole. Em argilas médias e rijas e em locais
onde a cravação poderá acarretar danos a prédios vizinhos, será obrigatório que o fuste seja
executado por escavação.
Execução: Na colocação do tubo, serão empregados equipamentos semelhantes aos
mencionados para estacas tipo Strauss, atentando para o fato que o pilão (soquete) deverá ter
peso variando de 1 a 3 toneladas e diâmetro de 180 a 380 mm (valores mínimos).
Colocado o tubo verticalmente, ou segundo a inclinação prevista, derrama-se sobre o mesmo uma
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4
ao longo do fuste.
Utilização: Em terreno onde haja a necessidade de grande capacidade de carga, garantindo a
transmissão da carga da superestrutura ao estrato profundo e resistente do subsolo. Pode-se
utilizar elementos do tipo diafragmas contínuos de concreto armado moldados no terreno, como
forma de se construir no solo, muro vertical de profundidade e largura variável.
Execução: Compreende a realização das etapas de perfuração, colocação de armaduras e
concretagem. No caso da perfuração ela poderá ser realizada a seco, em locais de solo coesivo
ou mediante a utilização de sistemas de contenções das paredes dos furos, a ser realizada por
meio da lama bentonítica ou mediante cravação de revestimento metálico apropriado. O sistema
de perfuração pode ser por rotação ou por mandíbulas, conforme se trata de estacas cilíndricas ou
paredes-diafragma e estacas-barrete. Terminada a perfuração procede-se a colocação da
armadura em gaiolas pré-montadas, por meio de guindaste, devendo a armadura ser dotada de
estribos espirais, anéis de rigidez e espaçadores que possam garantir o recobrimento conveniente
da ferragem principal. O lançamento do concreto em perfuração preenchida com lama bentonítica,
requer o uso de um tubo de concretagem denominado de tubo tremonha.
b.4.2. Estacas de concreto pré-moldadas
Cravadas (04.08.00)
As estacas pré-moldadas de concreto armado, cravadas no solo, deverão atender as seguintes
condições:
− Deverão ser dotadas de armadura para resistir aos esforços de transporte, manipulação e
cravação, além do trabalho normal a que estarão sujeitas, inclusive deslocamento horizontal;
− O dimensionamento será conforme normas NBR-6122 e NBR-6118;
− O espaçamento mínimo entre os eixos será de 2,5 vezes o diâmetro da estaca do círculo de
área equivalente;
− O recobrimento mínimo das armaduras das estacas será de 25 cm;
− O concreto apresentará uma resistência (fck) mínima de 20 MPa (200 kg/cm2);
− As emendas quando necessárias, deverão resistir a todas as solicitações que nelas
ocorrerem. As emendas deverão ser efetuadas mediante o emprego de luvas de aço, onde o
comprimento mínimo de cada aba de encaixe seja de 2 vezes o diâmetro médio da estaca.
− Durante a cravação deverá haver rigoroso controle com relação à verticalidade, corrigindo-se
qualquer irregularidade neste sentido;
− A cravação será executada por bate-estacas, equipado com martelo especial apropriado, de
modo que a estaca penetre com maior verticalidade. Deverão ser obedecidas as
recomendações da NBR-6122 – item 7.6.1.4 – no que se refere à relação entre o peso do
pilão e o peso da estaca;
− Para se evitar a compactação indevida do solo, impedindo a penetração de estacas vizinhas
em um mesmo bloco, a seqüência de cravação deverá ser do centro do grupo para a periferia,
ou de um bordo em direção ao outro;
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4
− Nas estacas vazadas de concreto, antes da concretagem do bloco, o furo central deverá ser
convenientemente tamponado;
− Deverá ser utilizado um capacete de aço com coxim de madeira, para proteção da cabeça da
estaca durante a cravação;
− A nega máxima admitida para as estacas pré-moldadas será de 20 mm/10 golpes;
− O comprimento mínimo de cravação das estacas deverá ser de 5,0 m;
− A PBH admitirá a utilização de 3 tipos principais: concreto armado, concreto armado
centrifugado e concreto armado protendido;
− Quaisquer dos tipos mencionados, deverão satisfazer às condições de projeto e serem
compatíveis com o tipo de solo.
Prensadas
Também conhecida pelo nome de estaca mega. São estacas de concreto pré-moldado,
constituídas de segmentos curtos, cravadas por pressão estática.
Este tipo de estaca será utilizado apenas com o reforço de fundação. Entretanto, será admitido,
somente em casos excepcionais, como tipo de fundação, quando for inadmissível qualquer
vibração, choque ou ruído na confecção da fundação de uma edificação.
Os segmentos serão cravados um após outro e sobrepostos por meio de um macaco hidráulico
reagindo contra um peso.
Quando se utilizar a estrutura existente como reação para cravação do elemento, a força de
prensagem ficará limitada ao valor da reação disponível.
A PBH admitirá a utilização de elementos com orifício central que servirão para circulação de água
sob pressão, para facilitar a penetração, devendo porém serem confeccionados em concreto
centrifugado.
Quando do emprego das estacas mega, ficarão dispensadas as provas de carga adiante
especificadas.
b.4.3. Estacas metálicas (04.07.00)
Definição: Tratam-se de elementos de fundação constituídos por perfis laminados ou soldados,
simples ou múltiplos, tubos de chapa dobrada (seção quadrada, circular ou retangular),
apresentando elevada resistência de ponta, bem como carga de trabalho em torno de 800 kg/cm².
Utilização: Serão empregadas em qualquer tipo de solo, sendo mais indicadas para os casos onde
as peças têm função múltipla (fundação, escoramento e estrutura).
Execução: A PBH admitirá o emprego de: perfis H, perfis I, perfis tubulares e perfis soldados.
Na seção transversal dos perfis de aço, deverá ser desprezada a área ao longo da periferia em
contato com o solo no valor de 1,5 mm da sua espessura.
Havendo, porém, trecho desenterrado, imerso em aterro com materiais capazes de atacar o aço
ou a existência de qualquer outro meio agressivo, será obrigatória a proteção desse trecho.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4
As estacas metálicas deverão ser retilíneas, admitindo-se como tais as que apresentem raio de
curvatura maior que 400,0 metros.
As estacas poderão ser emendadas por solda, de maneira que a emenda tenha resistência maior
ou igual às partes emendadas.
Para efeito de cravação, o estaqueamento deverá obedecer às especificações próprias e
sobretudo:
- Deve-se dimensionar o mínimo de 2 estacas por pilar;
- O cabeçote a ser colocado na cabeça das estacas deverá estar ajustado, evitando-se assim
excentricidades e inclinações indesejáveis;
- O controle de execução deverá seguir rigorosamente as instruções contidas em
especificações próprias.
b.4.4. Estacas de madeira
São elementos de fundação profunda, atualmente, aplicadas apenas em casos particulares e
constituídas das seguintes madeiras: maçaranduba, pau d’arco, ipê, baraúna e, mais comumente,
o eucalipto.
As estacas de madeira somente poderão ser utilizadas quando totalmente submersas, não sendo
permitido seu emprego em terrenos com matacões. A PBH admitirá apenas em casos
excepcionais, após prévia autorização.
A ponta e o topo deverão ter diâmetros maiores que 15,0 cm e 25 cm, respectivamente.
A reta imaginária que une os centros das seções de ponta e topo deverá estar integralmente
dentro do plano da estaca.
Será indispensável uma conveniente proteção nos topos das estacas para evitar danos durante a
cravação.
Caso ocorra algum dano, durante a escavação, a parte afetada deverá ser cortada; quando tiver
que penetrar ou atravessar camadas resistentes, as pontas deverão ser protegidas por ponteiras
de aço.
Emendas, se necessárias, deverão ter resistência no mínimo igual à da seção da estaca e,
deverão ser executadas por sambladuras, por anel metálico ou por talas de junção.
Quando submersas em água livre, quer doce ou salgada, no sentido de se evitar ataques de
organismos vivos, deverá ser efetuado tratamento adequado para proteção, não sendo admitido o
tratamento por pintura superficial.
O peso do martelo deverá obedecer as prescrições contidas no item 7.6.1.4, da NBR-6122.
O bate-estacas deverá ser lento, sendo admitida a velocidade de 60 golpes/minuto.
Quando utilizada como estaca de ponta, seu diâmetro maior será cravado para baixo. No caso de
ser utilizada como estaca flutuante deverá ser deixado o diâmetro maior no topo.
A nega máxima admissível para a estaca de madeira será de 40 mm/10 golpes.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4
Tipos de tubulão
Quanto ao modo de execução os tubulões poderão ser:
• Tubulões não revestidos
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4
Figura 1 a
Figura 1 b
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4
Figura 1 c
Figura 1 - Detalhe de calha projetada para lançamento de concreto em tubulões -
• Preparo da cabeça
O topo dos tubulões apresenta, normalmente, conforme o trabalho desenvolvido, concreto não
satisfatório. O mesmo deverá ser removido até que se atinja material adequado, ainda que abaixo
da cota de arrasamento prevista, reconcretando-se a seguir o trecho eventualmente cortado
abaixo dessa cota.
• Ligação do tubulão com o bloco de coroamento
Em qualquer caso deverá ser garantida a transferência adequada da carga do pilar para o tubulão,
conforme estabelecido em projeto.
• Acompanhamento
Quando da necessidade de bloco de coroamento, o fundo da cava deverá ser recoberto com uma
camada de 5 cm de espessura de concreto magro.
Deverão ser apresentados à PBH, pela CONTRATADA, os seguintes elementos para cada
tubulão:
− Cota de arrasamento;
− Dimensões reais da base alargada;
− Material da camada de apoio da base;
− Equipamento usado nas várias etapas;
− Deslocamento e desaprumo;
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4
As estacas deverão penetrar no bloco de coroamento pelo menos 10 cm para estacas de concreto
e 20 cm para estacas metálicas, salvo especificação contrária.
Os materiais a serem utilizados na produção de estacas (água, pedra, areia, aço, cimento e
madeira), deverão respeitar as prescrições contidas nas respectivas normas da ABNT. É permitido
a utilização de aditivos e adições respeitadas às especificações dos fabricantes.
Deverá a CONTRATADA apresentar à PBH, planilha contendo:
- Comprimento real da estaca abaixo do arrasamento;
- Suplemento utilizado – tipo e comprimento;
- Desaprumos, desvios de locação e quebras ocorridas;
- Características do equipamento de cravação contendo: peso do martelo, diâmetro, altura de
queda do martelo, número de golpes/minuto, etc.;
- Cota de arrasamento;
- Número de golpes/metro para cada estaca;
- Data da cravação;
- Nega final obtida em cada estaca (para 10 golpes de martelo);
- Deslocamento e levantamento de estacas, por efeito de cravação de estacas vizinhas, quando
ocorrer.
Deverá a CONTRATADA apresentar diagrama de cravação em pelo menos 10% das estacas,
sendo obrigatoriamente incluídas as estacas mais próximas aos furos de sondagem.
Em relação à prova de carga em fundações profundas esta será objeto de abordagem específica,
contida no item 4.1.5 deste caderno.
b.6. Tolerâncias
b.6.1. Quanto à excentricidade
DE ESTACAS ISOLADAS NÃO TRAVADAS
No caso de estacas isoladas não travadas em duas direções aproximadamente ortogonais, será
tolerado um desvio entre eixos de estaca e ponto de aplicação da resultante das solicitações do
pilar, de 10% do diâmetro da estaca. Será obrigatório, na verificação de segurança à flambagem
do pilar, levar em conta um acréscimo de flambagem dependente das condições de engastamento
da estaca.
DE ESTACAS ISOLADAS TRAVADAS
Neste caso, as vigas de travamento deverão ser dimensionadas para a excentricidade real,
quando a mesma ultrapassar o valor do item anterior. Quanto à flambagem e verificação, deverá
ser efetuada apenas quanto ao pilar.
DE CONJUNTO DE ESTACAS ALINHADAS
Para excentricidade na direção do plano das estacas deverá ser verificada a solicitação nas
estacas. Admitir-se-á sem correção, um acréscimo de, no máximo, 15% sobre a carga admissível
de projeto da estaca. Acréscimos superiores a este deverão ser corrigidos, mediante acréscimo de
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
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b. Fundações profundas
b.1. Considerações gerais
Em se tratando de fundações profundas à base de estacas, obriga-se a CONTRATADA a realizar,
pelo menos duas provas de carga, em locais previamente designados pela FISCALIZAÇÃO, sobre
estacas de blocos distintos. Para a perfeita verificação do comportamento das fundações, serão
exigidas, a critério da FISCALIZAÇÃO, novas provas de carga, responsabilizando-se a PBH pelo
pagamento das mesmas. Se as provas de carga não satisfizerem as condições pré-estabelecidas
pela PBH, as provas de cargas que se fizerem necessárias para comprovação da carga
admissível serão realizadas às expensas da CONTRATADA.
As provas de carga deverão obedecer à NBR-12131 – “Estacas – Prova de carga estática” além
do adiante especificado. Serão efetuadas, de preferência, nas estacas que estiverem com maior
carga, em relação à sua capacidade e, no caso de estacas carregadas de ponta, nos trechos mais
desfavoráveis, quanto à resistência do terreno.
b.2. Instalação e aparelhamento
Serão adotados processos que garantam aplicação axial da carga e que evitem choques ou
trepidações durante a realização das provas.
Será aconselhável a utilização dos macacos hidráulicos, munidos de bomba e manômetros,
devidamente aferidos, opondo-se a uma carga de reação estável – caixa carregada, ancoragem,
etc. – sendo vantajoso prever-se, para maior garantia de axiabilidade, uma rótula na cabeça do
macaco ou da estaca.
Os recalques do topo da estaca serão medidos, simultaneamente, em dois extensômetros,
sensíveis ao centésimo de milímetro, colocados em posição diametralmente opostas em relação à
seção transversal da estaca.
Os dispositivos de referência para as medidas de recalques deverão estar ao abrigo de
intempéries e suficientemente afastados para não serem influenciados pelo movimento das
estacas, dos terrenos circunvizinhos, do caixão, da ancoragem, etc.
Os apoios dos dispositivos referidos no item anterior deverão situar-se a uma distância igual a,
pelo menos, 05 (cinco) vezes o diâmetro das estacas e nunca inferior a 150 cm.
145
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4
b.3. Execução
Nas estacas pré-fabricadas de concreto, de madeira ou aço, a prova de carga somente deverá ser
iniciada 24 horas após a sua cravação, no caso de terreno arenoso e após 5 dias, no mínimo, em
se tratando de terreno argiloso.
No caso de estacas moldadas no solo, a prova de carga só deverá ser realizada após um tempo
mínimo de cura de 15 dias, exceto, se usado cimento de alta resistência inicial ou aditivos
aceleradores. Contudo, o uso do cimento de resistência inicial e de aditivos aceleradores, ficarão
condicionados à prévia autorização da FISCALIZAÇÃO.
Deverá ser moldado um bloco de concreto armado na cabeça da estaca com armadura
devidamente dimensionada. Antes do processo de moldagem do bloco, a cabeça da estaca
deverá ser convenientemente preparada. É importante que a estaca fique perfeitamente centrada
no bloco.
O carregamento da estaca deverá ser feito em estágios sucessivos não superiores a 20% da
carga de trabalho provável ou fixada para a estaca.
Em cada estágio da carga, os deslocamentos deverão ser lidos imediatamente após a aplicação
da carga correspondente, efetuando-se leituras, quando decorridos os seguintes tempos a partir
da aplicação da carga 1, 2, 4, 8, 15, 30 e 60 minutos, até a estabilização dos deslocamentos. A
estabilização poderá ser admitida quando a diferença entre duas leituras sucessivas corresponder
a um máximo de 5% do deslocamento havido no estágio.
O intervalo de tempo entre estágios deverá ser no mínimo de 30 minutos.
O ensaio, caso não seja levado até a ruptura, será continuado até observar-se um deslocamento
(medido no topo da estaca), compatível com a sensibilidade da estrutura (fixado pela PBH em
15mm) ou até 1,5 vezes a carga de trabalho prevista para a estaca.
Em quaisquer dos casos, não sendo atingida a ruptura, a carga máxima de ensaio deverá ser
mantida durante 12 horas, pelo menos, após a estabilização dos deslocamentos.
A descarga, sempre que possível, será efetuada por estágios sucessivos não superiores a 25% da
carga total atingida no ensaio. Cada estágio deverá ser mantido até a estabilização das
deformações.
O intervalo de tempo entre intervalos de descarga não poderá ser inferior a 15 minutos.
b.4. Apresentação dos resultados
Os resultados das provas de carga serão apresentados graficamente, através de uma curva
carga-recalque, onde figurem as observações efetuadas no início e no fim de cada estágio, com
indicação também, dos tempos decorridos.
Anexo ao gráfico, serão fornecidos os seguintes elementos:
− Localização da estaca no terreno, arrasamento, altura do bloco, volume (para estacas
moldadas no local) e indicação dos furos de sondagem;
− Características e dados gerais da estaca testada: tipo, dimensões, cota de arrasamento,
volume da estaca e da base (para estacas moldadas no solo), armação (se for o caso), tensão
do concreto, data da cravação, data da moldagem, altura do bloco, etc.;
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CAPÍTULO
4
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CAPÍTULO
4
c. Contenções
Uma vez detectada a necessidade de se realizar contenções especiais do tipo, cachimbo, tubulão
de contenção, parede diafragma, cortina atirantada, muro de arrimo, terra armada, etc., estas
deverão ser objeto de levantamento específico durante a elaboração do projeto executivo.
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sudecap FUNDAÇÕES
CAPÍTULO
4
b. Medição
b.1. Fundações profundas
No caso de estacas, a medição será efetuada por metro (m) efetivamente cravado, não sendo
objeto de medição, possíveis sobras ou quebra de estacas.
No caso de tubulões, a medição será efetuada adotando-se os mesmos critérios de levantamento
baseando-se nas medidas do local.
b.2. Fundações superficiais
A medição será efetuada aplicando-se os mesmos critérios de levantamento.
b.3. Provas de carga
As provas de carga referenciadas no sub-item a.2, do item 4.1.5 não serão objeto de medição,
pois estão comtempladas no BDI.
c. Pagamento
c.1. Fundações profundas
Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais, contemplando todas as ações inerentes
à sua execução e controle. No caso de estacas, o fornecimento inclui sua cravação, possíveis
cortes e emendas.
c.2. Fundações superficiais
Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais, contemplando todas as ações inerentes
à sua execução, de acordo com os critérios de medição descritos anteriormente.
4.2. REFERÊNCIA DE ITENS ABRANGENTES
Este item abrange os seguintes serviços da Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP e
respectivos códigos numéricos:
04.01.00 Tubulão a céu aberto
04.01.01 Escavação manual de tubulão
04.01.02 Escavação mecanizada de tubulão
04.01.03 Tubulão escavado, concreto 1:4:8 (5 MPa) com 30% pedra mão
04.01.05 Tubulão escavado, concreto 1:3:6 (10 MPa) com 30% pedra mão
04.03.00 Estaca broca perfurada à trado (manual ou mecanizado)
04.03.01 Perfuração de estaca trado D = 15 cm
04.03.02 Perfuração de estaca trado D = 20 cm
04.03.03 Perfuração de estaca trado D = 25 cm
04.03.04 Perfuração de estaca trado D = 30 cm
04.03.11 Perfuração e concreto 1:3:6 (10 MPa) D = 15 cm
04.03.12 Perfuração e concreto 1:3:6 (10 MPa) D = 20 cm
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
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4.3. BIBLIOGRAFIA
Sugere-se para complementação deste capítulo a seguinte bibliografia específica:
1. NBR-6122 - Projeto e execução de fundações;
2. NBR-6118 - Projeto e execução de obras de concreto armado;
3. NBR-6123 - Forças devidas ao vento em edificações;
4. NBR-7678 - Segurança na execução de obras e serviços de construção;
5. NBR-6489 - Prova de carga direta sobre terreno de fundação;
6. NBR-12131 – Estacas – Prova de carga estática.
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ESTRUTURA DE CONCRETO
E METÁLICA
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CAPÍTULO
5
5.1.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para a
execução de estruturas de concreto armado, envolvendo seus aspectos construtivos, critérios de
medição e pagamento. A construção civil brasileira dos dias atuais, está, voltando a sua atenção,
cada vez mais, para os aspectos inerentes à durabilidade das estruturas, passando pelo inevitável
controle de qualidade dos processos e produtos envolvidos em sua execução, respeitando-se
todas as normas recomendadas pelos organismos de normalização, tal como a ABNT-
Associação Brasileira de Normas Técnicas.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5
a. Agregados
É fundamental que se tenha um perfeito conhecimento dos agregados a serem utilizados para a
obtenção de um concreto com boa resistência e durabilidade, visto que eles constituem
aproximadamente 75% da composição do concreto, sendo os materiais menos homogêneos
dentre os utilizados nas estruturas de concreto armado. Eles podem ser subdivididos em duas
categorias:
- Agregado miúdo: “Areia de origem natural ou resultante do britamento de rochas estáveis, ou
a mistura de ambas, cujos grãos passam pela peneira ABNT 4,8 mm e ficam retidos na
peneira ABNT 0,075 mm”;
- Agregado graúdo: “Pedregulho ou brita proveniente de rochas estáveis, ou a mistura de
ambas, cujos grãos passam pela peneira de malha quadrada com abertura nominal de 152
mm e ficam retidos na peneira ABNT 4,8 mm”.
Os agregados a serem utilizados nas estruturas de concreto armado deverão obedecer às
exigências contidas nas NBR-7211 - “Agregado para concreto” e NBR-6118 da ABNT.
Dentre as recomendações mais importantes destacam-se:
- Os agregados devem possuir granulometria e forma dos grãos adequadas, resistência
mecânica e serem isentos de substâncias nocivas e impurezas orgânicas, tais como: torrões
de argila, materiais carbonosos e material pulverulento, nos limites propostos pela
normalização;
- Deverá ser coletada amostra do agregado miúdo sempre que houver dúvidas sobre sua
homogeneidade em relação à proposta para a dosagem do concreto. A amostra deverá ser
coletada de acordo com a NBR-7216 - “Amostragem de agregados” e sendo realizados todos
os ensaios propostos pela NBR-7211;
- A granulometria dos agregados deverá se enquadrar em uma das faixas propostas e
referenciadas na Tabela 1;
- Quando os agregados forem medidos em volume, as padiolas ou carrinhos, especialmente
construídos, deverão trazer, na parte externa, em caracteres bem visíveis, o material, o
número de padiolas por saco de cimento e o traço respectivo. A FISCALIZAÇÃO deverá ser
chamada para conferir os caixotes ou carrinhos especiais e só após sua aprovação em diário
os mesmos poderão ser usados;
- Os lotes de agregados, somente serão aceitos se, após a realização de ensaio das amostras
em laboratório indicado pela FISCALIZAÇÃO da PBH constatar-se que foram cumpridas todas
as prescrições da NBR-7211 e as prescrições especiais combinadas com o FORNECEDOR.
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CAPÍTULO
5
9,5mm 0 0 0 0
4,8mm 0 a 5 (A) 0 a 10 0 a 11 0 a 12
2,4mm 0 a 5 (A) 0 a 15 (A) 0 a 25 (A) 5(A) a 40
(A)
Pode haver uma tolerância de até um máximo de 5 unidades de porcento em um só dos limites marcados com a
letra A ou distribuídos em vários deles.
(B)
Para agregado miúdo resultante de britamento este limite poderá ser 80.
5 - - - - - - - - - - - - -
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CAPÍTULO
5
b. Aço
O aço a ser utilizado deverá atender as especificações constantes do projeto estrutural, bem como
as prescrições contidas na NBR-7480 - “Barras e fios de aço destinados a armaduras para
concreto armado” da ABNT e da NBR-6118.
Existem dois tipos de nomenclatura para os aços:
- Barras : produtos de bitola igual ou superior a 5 mm, obtidos por laminação à quente ou por
este método associado a encruamento a frio;
- Fios: produtos de bitola inferior a 12,5 mm obtidos por trefilação ou estiramento.
De acordo com o valor característico da resistência de escoamento registrado em ensaio de
tração, são classificados em: CA-25; CA-40, CA-50 e CA-60.
As barras e fios devem apresentar suficiente homogeneidade quanto às suas características
geométricas, e possuir morsas e saliências visíveis para melhorar a aderência das mesmas ao
concreto.
Por acordo prévio entre FORNECEDOR e a PBH, este último deve ter livre acesso aos locais em
que as peças encomendadas estejam sendo fabricadas examinadas ou ensaiadas, tendo o direito
de inspecioná-las. A inspeção pode ser efetuada diretamente pela PBH ou através de inspetor
credenciado.
Todo o sistema de controle de qualidade, envolvendo as atividades de amostragem, ensaios e
análise de resultados deverá ser realizado segundo as especificações contidas na norma NBR-
7480 da ABNT, que irá propor a aceitação ou rejeição dos materiais disponibilizados pela
CONTRATADA. É necessária a realização da amostragem dos materiais no próprio canteiro,
sendo, sobre estas amostras realizados ensaios de tração e dobramento, os quais já tiveram seus
custos contemplados no BDI.
Não é vedada a utilização de barras de aço soldada, desde que seja decidido pela
FISCALIZAÇÃO e ouvida a equipe técnica da PBH. Entretanto alguns requisitos devem ser
obrigatoriamente respeitados, tais como:
- Emendas admissíveis somente em aços CA-50 e diâmetros superiores a 12,5 mm;
- Pode-se utilizar soldagem por caldeamento ou eletrodo convencional desde que respeite a
todos os requisitos propostos pela NBR-8548 - “Barras de aço destinadas a armaduras para
concreto armado com emendas mecânicas ou por solda- Determinação de resistência à
tração” e NBR-6118;
- Utilizar soldas topo a topo ou por traspasse.
Quando da utilização de peças protendidas nas obras, os fios e cordoalhas de concreto
protendido a serem utilizados serão inspecionados e avaliados respeitando-se às prescrições
contidas na NBR-8540 - “Controle da qualidade para o sistema de recebimento de materiais
produtivos e serviços - Diretrizes” da ABNT.
c. Cimentos
A composição química e as características mecânicas dos cimentos a serem utilizados, devem ser
compatíveis com o trabalho a que se destinam. Como a grande maioria das obras executadas
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
5
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sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5
Qualquer problema na mudança de coloração das peças em concreto aparente, motivado pela
alteração do tipo de cimento, será de inteira responsabilidade da CONTRATADA, ficando a seu
cargo, sem ônus para a PBH, a resolução do problema, mediante a utilização de técnicas
apropriadas, tais como a estucagem.
Não será conveniente utilizar numa mesma concretagem mistura de tipos diferentes de cimento,
nem de marcas diferentes, ainda que pertencentes a um mesmo tipo.
d. Água
A água é o elemento necessário à hidratação do cimento, reação química básica para produção
de concretos e argamassas. Deve ser isenta de teores prejudiciais e de substâncias estranhas.
Podem ser usadas para produção de concretos, as águas potáveis e as que apresentarem PH
entre 5,8 e 8,0 e respeitem os seguintes limites máximos:
- Matéria orgânica (expressa em oxigênio consumido) 3 mg / L
- Resíduo sólido 5000 mg / L
- Sulfatos (expresso em íons SO4 -2) 300 mg / L
- Cloretos (expresso em íons Cl -1) 500 mg / L
- Açúcar 5 mg / L
A FISCALIZAÇÃO poderá, caso algum dos limites acima não seja atendido, exigir estudos
experimentais em laboratório para avaliação das conseqüências do uso da água em questão, em
conformidade com as prescrições da NBR-6118 da ABNT.
Qualquer tipo de água disponibilizada diretamente pela COPASA é aceita e recomendada para a
utilização em concretos.
e. Aditivos
Aditivo, por definição, é todo e qualquer material incorporado na mistura até o limite de 5% sobre o
peso de cimento ou aglomerante utilizado na produção de concretos. É recomendável a utilização
de aditivos nos concretos produzidos visando alcançar alguma propriedade desejável e
importante. Dentre eles pode-se citar:
• Plastificantes e super-plastificantes;
• Redutor de água;
• Incorporador de ar;
• Corantes;
• Hidrofugantes;
• Acelerador ou retardador de pega, etc.
Todos os aditivos a serem utilizados deverão atender às especificações contidas na norma NBR-
11768 - “Aditivos para concreto de cimento Portland” da ABNT. É dispensável, por parte da
CONTRATADA, a realização de ensaios de recepção e controle dos aditivos a serem utilizados.
Entretanto, caso haja, no ato de produção, lançamento ou cura do concreto, a aparição de alguma
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
5
patologia ou dano, cuja origem tenha sido a qualidade do aditivo utilizado, a CONTRATADA é
responsável pelos danos ocasionados, ficando obrigada a repor o concreto às condições
prescritas pelo projeto. A qualquer tempo, a FISCALIZAÇÃO poderá exigir a contratação de um
laboratório especializado, com o objetivo de avaliar o desempenho de possíveis aditivos a serem
utilizados nos concretos, sem ônus para a PBH.
A utilização de qualquer aditivo é condicionada a uma aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO.
f. Adições
Entende-se como adição todo e qualquer material incorporado no concreto acima de 5% sobre o
peso de cimento ou aglomerante utilizado. É admissível a utilização de adições nos concretos,
ficando à cargo da CONTRATADA a realização de ensaios comprobatórios, em laboratórios
qualificados, da melhoria de performance e de qualidade dos concretos produzidos. Caso venha
ocorrer algum tipo de patologia nos concretos produzidos cuja causa esteja relacionada com o uso
da adição, ela será de inteira responsabilidade da CONTRATADA, ficando a mesma responsável
pela reparação dos danos ocasionados. Pode-se utilizar como adição os seguintes materiais:
escória moída, pozolanas, filler, etc.
g. Formas
Os materiais de execução das formas serão compatíveis com o acabamento desejado e indicado
no projeto. Partes da estrutura não visíveis poderão ser executadas com madeira serrada em
bruto. Para as partes aparentes, será exigido o uso de chapas compensadas, madeira
aparelhada, madeira em bruto revestida com chapa metálica ou simplesmente outros tipos de
materiais, conforme indicação no projeto e conveniência de execução, desde que sua utilização
seja previamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO. As madeiras deverão ser armazenadas em
locais abrigados, onde as pilhas terão o espaçamento adequado, a fim de prevenir a ocorrência de
incêndios. O material proveniente da desforma, quando não mais aproveitável, será retirado das
áreas de trabalho.
Geralmente são encontrados dois tipos de estruturas de formas:
- Estruturas padrão, moduladas, com grande número de repetições e aplicação em diversos
prédios;
- Estrutura atípica como escadas, reservatórios d’água, rampas, elevadores e mesmo
pequenas obras com finalidade específica.
Em relação à estrutura padrão, a experiência tem mostrado que é fundamental racionalizar o
serviço, empregando materiais que possuam um alto índice de reaproveitamento e que minimizem
a mão-de-obra. O uso do aço (escoras, painéis laterais e fundo de vigas) combinado com fibras
sintéticas em forma de módulos de laje, tem tido resultados excepcionais em obras, tanto nos
fatores qualidade e prazo, como também no ótimo reaproveitamento.
h. Escoramentos
Os escoramentos podem ser de dois tipos:
- Madeira: utilizando pontaletes de eucalipto sem nós visíveis ou em peças de lei serradas de
dimensões mínimas de 7,0 cm;
- Metálicos: sistemas padronizados, versáteis e práticos, projetados por empresas
especializadas e devidamente concebidas em função das necessidades impostas pelo projeto
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
5
de formas.
i. Concreto fresco
À massa constituída de agregado miúdo, graúdo, pasta de cimento e ar, dá-se o nome de
concreto fresco. Neste tipo de mistura devem ser tomados alguns cuidados indispensáveis à
obtenção de um bom concreto no estado fresco, como por exemplo, ser transportado, lançado e
adensado sem segregação. Depois de endurecida, a massa deve se apresentar homogênea e
com um mínimo de vazios.
Durante a produção de concreto nas obras, deve-se atentar para a garantia das seguintes
propriedades:
i.1. Trabalhabilidade
Quando um concreto atende às particularidades de um tipo de estrutura, como dimensões das
peças, afastamento e distribuição das armaduras, métodos de transporte, lançamento e
adensamento e ao acabamento que se pretende dar, diz-se que ele é um concreto trabalhável.
Um concreto deve apresentar uma trabalhabilidade que assegure plasticidade máxima,
segregabilidade mínima e consistência apropriada, e depende:
• Da fluidez da pasta dada pelo fator água-cimento;
• Da plasticidade da mistura dada pela proporção entre a pasta e os agregados;
• Da proporção entre os agregados;
• Das características dos agregados;
• De aditivos ou adições utilizadas na mistura.
A trabalhabilidade não é característica inerente ao próprio concreto, mas depende também do tipo
de obra. Assim sendo, um concreto para peças de grandes dimensões e pouca armação, pode
não ser o mesmo indicado para peças esbeltas e muito armadas, bem como, um concreto que
aceite um perfeito adensamento com vibração, provavelmente não dará uma moldagem
satisfatória com adensamento manual. Concluindo, um concreto pode ser trabalhável para alguns
casos e em outros não.
Vale lembrar que, a má trabalhabilidade gera porosidades, ou seja, diminui a densidade do
concreto, transformando-o num concreto de qualidade inferior, com ninhos na estrutura,
dificuldades no adensamento e, principalmente, induzindo a um consumo exagerado de água,
prejudicando qualidades fundamentais do concreto endurecido como permeabilidade e
resistência.
A correção da trabalhabilidade, deve ser feita com a granulometria. Aumentando-se os finos do
concreto (cimento e areia), a trabalhabilidade aumentará. Esta regra porém, só é válida até um
certo limite, pois, o concreto ficando muito denso se tornará menos trabalhável. A melhor
proporção entre os componentes da mistura, é aquela na qual se obtém a trabalhabilidade
máxima, com o menor fator água-cimento possível. Em geral, à medida que se aumenta o
diâmetro do agregado, diminui-se a quantidade de água, aumentando-se a resistência.
i.2. Fluidez e plasticidade
Juntamente com a segregabilidade, a fluidez e a plasticidade são os elementos que determinam a
trabalhabilidade. Plasticidade do concreto é a sua capacidade de adaptar-se às formas e fluidez é
a facilidade de escoar em planos. A plasticidade está intimamente relacionada com a
granulometria e a fluidez com a quantidade de água.
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sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
5
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CAPÍTULO
5
j.1. Permeabilidade
Todo concreto produzido deve ter a devida e necessária impermeabilização para que, o mesmo,
não permita a percolação de água para o seu interior, fato que irá proporcionar conseqüências
danosas à vida útil e durabilidade dos concretos, na medida em que podem provocar a oxidação
das armaduras ali existentes, bem como a geração de sais solúveis de conseqüências danosas.
Um concreto impermeável é obtido com uma correta dosagem, escolhendo materiais e fator
água/cimento adequados, e com uma correta vibração e adensamento.
j.2. Resistência mecânica
A resistência do concreto obtida em corpos de prova em laboratório é um indício de qualidade do
concreto. Influem na resistência final do concreto o tipo de cimento, o grau de adensamento, o
fator água/cimento, o processo de cura além dos agregados.
j.3. Peso
O peso do concreto é função dos componentes, traço e adensamento usados. Normalmente, a
resistência do concreto cai com a diminuição da densidade do concreto mantendo-se constantes
os outros fatores. A introdução de ar incorporado diminui o peso e a resistência do concreto.
j.4. Retração
Ao secar, o concreto diminui de volume por perda de água. A retração gera gretas capilares e
fissuras que comprometem a impermeabilidade do concreto e, por conseqüência, a sua
durabilidade. São os seguintes os principais tipos de retração do concreto:
• Retração por sedimentação nas primeiras horas;
• Retração por perda de água nos primeiros dias;
• Variações de volume por dilatação térmica;
• Variações do volume devido à umidade ambiente;
• Deformação lenta.
A norma NBR-6118 recomenda e especifica algumas ações básicas a serem controladas e
ajustadas para o controle adequado da cura dos concretos.
j.5. Dilatação
O coeficiente de dilatação do concreto é aproximadamente 0,01mm/m/°C dentro dos limites de –
15 a +15°C. As Normas Brasileiras exigem juntas de dilatação a cada 30 metros para combater os
efeitos da dilatação mas dependendo da amplitude da variação da temperatura conforme o local
deve-se encurtar as referidas juntas.
As variações bruscas de temperatura poderão gerar tensões prejudiciais ao concreto pois sendo
ele um razoável isolante de calor terá temperaturas bem diferentes no núcleo e na superfície. A
dilatação depende da natureza do agregado, do traço e do processo de cura.
k. Concreto usinado ou pré-misturado
Todo e qualquer concreto utilizado nas obras da PBH, em volumes acima de 6 metros cúbicos
(m³), deverá ser usinado, gerado em centrais dosadoras com o perfeito controle de qualidade dos
materiais utilizados e do processo. Ele pode ser fornecido à CONTRATADA para um sistema de
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
5
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sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5
− Observar o nivelamento dos fundos de viga, medindo com um metro a altura da forma até a
linha de náilon posicionada horizontalmente, abaixo dos fundos de viga;
− Avaliar a perfeita imobilidade de todo o conjunto, assim como o espaçamento dos garfos
definido em projeto.
b.3.3. Montagem de forma de lajes
Na montagem das formas das lajes, devem ser observados os seguintes procedimentos:
− Verificar a fixação e o posicionamento dos sarrafos-guia para apoio das longarinas;
− Checar o posicionamento das longarinas e das escoras, bem como o seu travamento;
− Será obrigatória, a verificação do nivelamento das formas de laje, com aparelho de nível a
laser, pela parte superior das formas. O aparelho será instalado, em um local onde o trânsito
de pessoas e a possibilidade de deslocamento do mesmo, seja menor, devendo a base, ser o
mais firme possível. Define-se então, a referência de nível, segundo a qual, será verificado o
nível da laje. Posiciona-se o sensor eletrônico do aparelho, preso a uma régua de alumínio,
em diversos pontos, procedendo em cada um , os ajustes necessários, até que se tenha uma
condição de nivelamento perfeita. Deve-se atentar para as lajes com previsão de contra-
flecha. A Figura 1, apresenta o detalhe de um aparelho de nível à laser;
− Observar se o assoalho está todo pregado nas longarinas e com desmoldante aplicado.
b.4.Dispositivos para retirada das formas e do escoramento
A construção das formas e do escoramento deverá ser executada de modo a facilitar a retirada de
seus diversos elementos separadamente, se necessário. Para que se possa fazer essa retirada
sem choque, o escoramento deverá ser apoiado sobre cunhas, caixas de areia ou outros
dispositivos apropriados a esse fim.
Deverão ser utilizados produtos que facilitem a retirada das formas após a concretagem, sem
contudo deixar manchas ou bolhas sobre a superfície dos concretos. No ato de desforma das
peças, é obrigatória a amarração prévia das formas a serem retiradas, como forma de evitar a sua
queda e por conseqüência riscos de acidente e danos à futuras reutilizações. É importante que em
todo sistema de forma sejam previstas faixas de reescoramento, cujas escoras não serão
removidas no ato da desforma, ali permanecendo, como forma de se evitar a deformação plástica
imediata e instantânea das peças de concreto.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
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- Os agregados miúdo e graúdo deverão ser medidos em peso ou volume, com tolerância de
3%, devendo-se sempre levar em conta a influência da umidade;
- A água poderá ser medida em volume ou peso, com tolerância de 3%;
- O aditivo poderá ser medido em volume ou peso, com tolerância de 5%.
e.2.2. O amassamento mecânico
O amassamento mecânico em canteiro deverá durar, sem interrupção, o tempo necessário para
permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos, inclusive eventuais aditivos; a
duração necessária aumenta com o volume da amassada e será tanto maior quanto mais seco o
concreto.
O tempo mínimo de amassamento, em segundos, será 120 d , 60 d ou 30 d , conforme o
eixo da misturadora seja inclinado, horizontal ou vertical, sendo d o diâmetro máximo da
misturadora (em metros). Nas misturadoras de produção contínua deverão ser descartadas as
primeiras amassadas até se alcançar a homogeneização necessária. No caso de concreto pré-
misturado aplica-se a NBR-7212 - “Execução de concreto dosado em central”.
e.2.3. A produção do concreto na própria obra, será sempre realizada por intermédio de
betoneiras de eixo inclinado.
e.2.4. Para obter-se obras de grande durabilidade, no que tange especificamente ao concreto, é
necessário a utilização de fatores água/cimento inferior a 0,60 e, preferencialmente, em torno de
0,55. Tal adoção terá efeito na permeabilidade do concreto produzido, que no caso de fatores
água/cimento mais baixos, implicam em concretos menos porosos e, portanto, com suas
armaduras menos sujeitas ao ataque do oxigênio do ar e da água.
e.2.5. O concreto adequado, deverá ser produzido, criteriosamente, de modo a modificar, o menos
possível, as suas propriedades.
e.2.6. As condições de estocagem do cimento (segundo item 8.1.1.3 da NBR-6118) e dos
agregados (segundo item 8.1.2.1 da NBR-6118). Com a utilização de um umidimetro é preciso
fazer um mínimo de 3 medições diárias da umidade da areia e com ajuda de um balde graduado,
previamente aferido em laboratório, completar a água necessária para conferir ao concreto a
trabalhabilidade necessária, mantendo inalterado o fator água/cimento. A determinação constante
da umidade da areia , sempre que iniciada a produção do concreto e quando for utilizado novo
carregamento, junto com um cuidadoso lançamento da água necessária na betoneira, são os dois
fatores principais que garantirão a uniformidade do concreto produzido.
e.2.7. Esse controle será facilitado com o treinamento do mestre de obras ou encarregado de
concreto, na determinação da umidade da areia e no uso de tabela que relaciona umidade da
areia e água a adicionar à betoneira, para 1 ou 2 sacos de cimento.
e.2.8. Após o operador da betoneira, estar devidamente orientado sobre a quantidade de água a
ser adicionada, sua função será controlar o tempo da mistura (de acordo com 12.4 da NBR-6118),
o número de carrinhos padiolas de agregados e sacos de cimento lançados no carregador da
betoneira. Uma verificação da consistência do concreto, no início da produção do dia ou período,
completa o rol de controles da produção. Sem esses cuidados, não será possível obter concreto
de qualidade e uniformidade desejáveis.
172
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
5
e.2.9. Para efeito de controle da produção serão retirados pares de corpos de prova cilíndricos de
concretos, para ensaios à compressão, de acordo com o item 15.1.1 da NBR-6118. Os custos
dos ensaios serão contemplados pelo BDI - Bonificação e Despesas Indiretas da obra.
173
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CAPÍTULO
5
f.3. Adensamento
Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser vibrado ou socado contínua e
energicamente com equipamento adequado à trabalhabilidade do concreto. O adensamento
deverá ser cuidadoso para que o concreto preencha todos os recantos da forma. Durante o
adensamento deverão ser tomadas as precauções necessárias para que não se formem ninhos
ou haja segregação dos materiais; deve-se evitar a vibração da armadura para que não se
formem vazios a seu redor com prejuízo da aderência. Quando se utilizarem vibradores de
imersão a espessura da camada deverá ser aproximadamente igual a ¾ do comprimento da
agulha; se não se puder atender a esta exigência não deverá ser empregado vibrador de imersão.
O vibrador nunca deverá ser desligado com a agulha introduzida no concreto.
f.4. Juntas de concretagem
Quando o lançamento do concreto for interrompido e, assim, formar-se uma junta de
concretagem, deverão ser tomadas as precauções necessárias para garantir, ao reiniciar-se o
lançamento, a suficiente ligação do concreto já endurecido com o do novo trecho. Antes de
reiniciar-se o lançamento, deverá ser removida a nata e feita a limpeza da superfície da junta.
Deverão ser tomadas precauções para garantir a resistência aos esforços que podem agir na
superfície da junta, que poderão consistir na cravação de barras no concreto mais velho. As juntas
deverão ser localizadas nas áreas de menores os esforços de cisalhamento, preferencialmente
em posição normal aos de compressão. O concreto deverá ser perfeitamente adensado até a
superfície da junta. O responsável pelo cálculo estrutural deverá ser consultado sobre a melhor
localização da junta.
A concretagem das vigas deverá atingir o terço médio do vão, não sendo permitidas juntas
próximas aos apoios. Na ocorrência de juntas em lajes, a concretagem deverá atingir o terço
médio do maior vão, localizando-se as juntas paralelamente a armadura principal.
Em lajes nervuradas as juntas deverão situar-se paralelamente ao eixo longitudinal das nervuras.
Especial cuidado deverá ser tomado quando do adensamento junto a interface entre o concreto já
endurecido e o recém lançado, a fim de se garantir a perfeita ligação das partes. No lançamento
de concreto novo sobre superfície antiga poderá ser exigida, a critério da FISCALIZAÇÃO, o
emprego de adesivos estruturais.
f.5. Programa de lançamento
Quando da seqüência das fases de lançamento do concreto possam resultar efeitos prejudiciais à
resistência e à deformação ou à fissuração da estrutura, o lançamento deverá obedecer programa
que leve em conta a retração e seja organizado tendo em vista o projeto do escoramento e as
deformações que serão nele provocadas pelo peso próprio do concreto e pelas cargas resultantes
dos trabalhos de execução.
g. Cura, retirada das formas e do escoramento – Determinações da NBR-6118
g.1. Cura e outros cuidados
Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o concreto deverá ser protegido contra agentes
prejudiciais, tais como mudanças bruscas de temperatura, secagem, chuva forte, água torrencial,
agente químico, bem como choques e vibrações de intensidade tal que possa produzir fissuração
na massa do concreto ou prejudicar a sua aderência à armadura.
174
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CAPÍTULO
5
A proteção contra a secagem prematura, pelo menos durante os 7 primeiros dias após o
lançamento do concreto, aumentado este mínimo quando a natureza do cimento o exigir, poderá
ser efetuada mantendo-se umedecida a superfície ou protegendo com uma película impermeável
ou cura química. O endurecimento do concreto poderá ser antecipado por meio de tratamento
térmico adequado e devidamente controlado, não se dispensando as medidas de proteção contra
a secagem.
g.2. Retirada das formas e do escoramento
g.2.1. Prazos
A retirada das formas e do escoramento só poderá ser efetuada quando o concreto se achar
suficientemente endurecido para resistir às ações que sobre ele atuarem e não conduzir a
deformações inaceitáveis, tendo em vista o valor baixo de Ec a maior probabilidade de grande
deformação lenta quando o concreto é solicitado com pouca idade.
Se não for demonstrado o atendimento das condições acima e não se tendo usado cimento de
alta resistência inicial ou processo que acelere o endurecimento, a retirada das fôrmas e do
escoramento não deverá ser efetuada antes dos seguintes prazos:
- Faces laterais: 3 dias;
- Faces inferiores, deixando-se pontaletes bem encunhados e convenientemente espaçados:
14 dias, entretanto, permanecendo no local as faixas de reescoramentos previamente
projetadas;
- Faces inferiores, sem pontaletes: 21 dias.
g.2.2. Precauções
A retirada do escoramento e das formas deverá ser efetuada sem choques e obedecer a um
programa elaborado de acordo com o tipo da estrutura.
5.1.6. Controle tecnológico
O controle tecnológico deverá ser realizado segundo as prescrições contidas na NBR-6118,
controlando todos os materiais a serem utilizados, e através de laboratório idôneo e certificado em
padrão de referência ISO. Enfatiza-se a necessidade da realização de uma inspeção visual
detalhada, por parte da FISCALIZAÇÃO, buscando-se detectar nichos, brocas e vazios na
estrutura, e só após este controle será definida a metodologia de recuperação a ser adotada, se
for o caso.
Em caso de dúvidas, ou na presença de pequenas e precoces deteriorações nas estruturas que
possam vir a comprometer a qualidade e durabilidade das mesmas, será, a critério da
FISCALIZAÇÃO e da equipe técnica da PBH, recomendada a realização de ensaios especiais,
preferencialmente não destrutivos, como forma de melhor balizar decisões sobre a recuperação, o
desmanche, a modificação do processo construtivo e, mesmo até do projeto. Dentre eles
enquadram-se ensaios de prova de carga realizado diretamente na estrutura. Qualquer ônus
deste tipo de trabalho, é de responsabilidade da CONTRATADA. Os custos dos referidos ensaios,
estão incluídos no BDI.
5.1.7. Considerações gerais
A FISCALIZAÇÃO deverá realizar ainda as seguintes atividades específicas:
175
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CAPÍTULO
5
especificação for o piso cimentado, quanto da camada de regularização (contra-piso), quando for
especificado outro tipo de acabamento, gerando portanto, substancial economia no custo da obra.
Um outro tipo de laje bastante utilizado é a laje nervurada, que consiste de lajes compostas por
módulos, ocos ou não, e um vigamento especial cruzado, que dá a devida estabilidade e
sustentação à laje. O seu processo construtivo propõe:
- Montagem da forma de fundo da viga;
- Montagem do escoramento;
- Distribuição dos barrotes especiais;
- Montagem da forma lateral da viga;
- Montagem da faixa de ajustes;
- Distribuição das cabacinhas, ou elementos inertes, que podem ser de plástico, fibra, isopor,
papelão, blocos de concreto celular, etc.;
- E, finalmente, colocação das faixas de reescoramento.
Este tipo de laje de concreto armado é especialmente recomendada, quando da necessidade de
vencer grandes vãos, sem a necessidade de vigas intermediárias; pois possibilita o aumento da
altura (h) da laje, com grande economia no volume de concreto. Nas lajes de teto de garagens,
além desta finalidade, a laje nervurada com módulos plásticos, permite eliminar o revestimento do
teto, por apresentar superfície de acabamento adequada a estes ambientes.
Vale lembrar que é perfeitamente admissível a execução da laje nível zero em associação com
uma laje nervurada.
5.1.8. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a- Levantamento
Deverá ser efetuado por nível, separando-se as peças por tipo (exemplo: pilares, vigas, lajes,
escada, paredes, etc.).
Serviços de forma, armação e concreto estrutural devem ser levantados separadamente,
referenciados por suas respectivas unidades, a saber: m2, kg e m3.
a.1. Particularidades
a.1.1. Formas
- Será considerada a área real de contato com o concreto;
- Os fundos de viga não serão considerados como laje e serão descontadas as áreas
correspondentes a interseção com pilares;
- As vigas devem ser levantadas trecho por trecho, evitando-se com isso, considerar formas,
nas laterais das interseções;
- Para os pilares, considera-se o perímetro da seção do pilar, e a altura compreendida entre o
piso concretado da laje inferior e o fundo da laje superior, descontando-se as interseções com
as vigas.
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CAPÍTULO
5
a.1.2. Concreto
- O volume das interseções dos diversos elementos estruturais será levantado uma só vez.
- Concretos com resistências (fck) diferentes, serão levantados separadamente.
- Em lajes nervuradas serão descontados os volumes dos elementos inertes (blocos ou gomos
vazios).
a.1.3. Armação
- Muitas vezes, o quadro resumo dos projetos já inclui perdas. A quantidade levantada deverá
ser exata, sem perdas, as quais já estão consideradas na composição de preço unitário.
b. Medição
b.1. Formas
Será efetuada por metro quadrado (m2) nas quantidades obtidas, utilizando-se os critérios de
levantamento.
b.2. Concreto
Será efetuada por metro cúbico (m3) nas quantidades obtidas, utilizando-se os critérios de
levantamento.
b.3. Armação
Será efetuada por quilograma (kg) nas quantidades obtidas, utilizando-se os critérios de
levantamento.
c. Pagamento
c.1. Formas
Os serviços serão pagos pelo preço unitário contratual, contemplando toda a mão de obra,
materiais e ferramentas necessárias à execução das formas e escoramentos, bem como
desforma, organização e limpeza da área.
Está considerada a reutilização dos compensados e tábuas, no mínimo 3 vezes.
c.2. Concreto
Os serviços serão pagos pelo preço unitário contratual, contemplando fornecimento, transporte,
aplicação, cura, bem como equipamentos e ferramentas necessárias.
No caso de laje nível zero, deverá ser efetuado pagamento complementar da mão-de-obra,
utilizando-se o item 06.15.01 da planilha.
c.3. Armação
Os serviços serão pagos pelo preço unitário contratual, contemplando o fornecimento, corte,
178
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CAPÍTULO
5
5.2.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP objetiva estabelecer as diretrizes gerais para a execução
dos serviços de fabricação e montagem de estruturas metálicas, em sua ampla gama de
aplicação, podendo-se citar pontes, elevados, passarelas, viadutos, edifícios de andares múltiplos,
aeroportos, galpões, etc.
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CAPÍTULO
5
ASTM A 36 - ≥ 250¾ ¾ ¾
USI-SRC-300 - ≥ 300 ã Ì ¾
USI-SRC-350 - ≥ 350 Ì Ì ¾
≥ 300 e
USI-FIRE-300 USI-FIRE-400
≥ 200 a 600°Cã Ì Ì
≥ 325 e
SUI-FIRE-350 USI-FIRE-490
≥ 217 a 600°CÌ Ì Ì
181
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CAPÍTULO
5
No Quadro 2 pode-se observar um resumo da similaridade dos aços laminados a quente para
construção civil, em relação à diversos organismos de normalização.
NORMAS
NBR-5921-
I-SAC 250 ASTM A 709- JIS G3114- CFR-400 NM02-103-GRAU-
EN 10155-S235J0
USI-SAC 41 GR36 SMA400 NBR-5008- 400
CGR-400
USI –SAC 300 NBR-5921-
USI-SAC 41 E ASTM A 709- CFR-400 NM02-103-GRAU-
- -
USI SAC GR50 NBR-5008- 400
41MG CGR-400
No Quadro 3 observa-se a caracterização das categorias dos aços com seus respectivos sistemas
químicos.
182
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CAPÍTULO
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Quadro 3 – Caracterização das categorias dos aços com seus sistemas químicos
ASTM A 36-MD
Estrutural ASTM A 36 C , Mn
ASTM A 572 50-1
USI-SAC 250
Anti-corrosão USI-SAC 300 Cu , Cr
USI-SAC 350
USI-SAC 250
Resistente à corrosão Si , P , Cu
USI-SAC 350
USI-FIRE 250
Resistente ao Fogo Mo , Cu
USI-FIRE 350
5.2.5. Metodologia de execução para obras em estruturas metálicas
a. Fabricação
a.1. Matéria-prima
O aço e os elementos de ligação utilizados na fabricação das estruturas metálicas obedecerão às
prescrições estabelecidas nas especificações de materiais. Somente poderão ser utilizados na
fabricação os materiais que atenderem aos limites de tolerância de fornecimento estabelecidos no
projeto.
Serão admitidos ajustes corretivos através de desempeno mecânico ou por aquecimento
controlado, desde que a temperatura não ultrapasse a 650°C. Estes procedimentos também serão
admitidos para a obtenção de pré-deformações necessárias.
No tocante aos gabaritos a serem utilizados na fabricação, recomenda-se:
- Para garantia da forma das peças que saem da fábrica, é importante a preparação de um
gabarito de posicionamento de todos os elementos que irão compor a peça, com as devidas
compensações de deformação, que irão surgir devido às retrações de solda.
Em relação ao acabamento comumente encontrado, no estado bruto, sobre a superfície da
matéria prima utilizada (perfil, cantoneira, tubo, etc.), o mesmo pode ser classificado em quatro
diferentes graus, a saber:
• Grau A
Superfície de aço com a carepa de laminação praticamente intacta e sem corrosão. Representa a
superfície de aço recentemente laminada.
• Grau B
Superfície de aço com princípio de corrosão, da qual a carepa de laminação começa a
183
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CAPÍTULO
5
desprender-se.
• Grau C
Superfície de aço em que a laminação foi eliminada pela corrosão ou poderá ser removida, por
raspagem ou jateamento, porém sem que se tenham formado cavidades muito visíveis (pites), em
grande escala.
• Grau D
Superfície de aço onde a carepa de laminação foi eliminada pela corrosão, com formação de
cavidades visíveis em grande escala.
a.2. Tratamento antioxidante
A partir dos graus de acabamento encontrados sobre a matéria prima, pode-se definir o melhor e
mais adequado tipo de tratamento preliminar antioxidante a ser adotado, que é também função do
sistema de pintura especificado no projeto. Este tratamento antioxidante obedecerá, às
prescrições contidas na norma Sueca SIS 5900 (Svensk Standard).
O tipo de padrão a ser adotado deverá constar na especificação do projeto executivo, cabendo à
FISCALIZAÇÃO verificar e avaliar a sua utilização, quando do início de produção das serralherias.
A FISCALIZAÇÃO irá avaliar a correta escolha do sistema de limpeza adotado, em observância às
prescrições contidas na norma ISO-SIS 5900, que propõe os seguintes padrões de limpeza:
• Padrão St 2 – Limpeza manual
Raspagem com raspadeira de metal duro e escovamento cuidadoso, a fim de remover as
escamas de laminação, óxido e partículas estranhas. Após a limpeza, a superfície deve ter suave
brilho metálico. Este padrão pode ser aplicado a qualquer tipo de superfície, exceto àquelas
pertencentes ao Grau A.
• Padrão St 3 – Limpeza mecânica ou manual
Raspagem e escovamento com escova de aço, de modo cuidadoso. Após a limpeza, deverá a
superfície apresentar pronunciado brilho metálico. Este padrão não se aplica as superfícies de
grau A.
• Padrão As 1- Jateamento ligeiro com abrasivo
O jato se move rapidamente sobre a superfície de aço, a fim de remover as escamas de
laminação, óxido e possíveis partículas estranhas. Este padrão não se aplica as superfícies de
grau A.
• Padrão As 2 – Jateamento abrasivo comercial
Jateamento cuidadoso a fim de remover praticamente toda escama de laminação, óxido e
partículas estranhas. Caso a superfície possua cavidade (pites), apenas ligeiros resíduos poderão
ser encontrados no fundo da cavidade, porém 2/3 de uma área de 1 polegada quadrada deverão
estar livre de resíduos visíveis. Após o tratamento, a superfície apresentará uma coloração
acinzentada. Este padrão não se aplica as superfícies de grau A.
• Padrão As 2 ½ - Jateamento abrasivo ao metal quase branco
O jato é mantido por tempo suficiente para assegurar a remoção das escamas de laminação,
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CAPÍTULO
5
ferrugem e partículas estranhas, de tal modo que apenas apareçam leves sombras, listras ou
descoloração da superfície. Os resíduos são removidos com um aspirador de pó, ar comprimido
seco e limpo, ou escova limpa. Ao final da limpeza, 95% de 1 polegada quadrada deverão estar
livres de resíduos e a superfície apresentará cor cinza-claro.
• Padrão As 3 – Jateamento abrasivo ao metal branco
Jateamento abrasivo perfeito, com remoção total das escamas de laminação, óxido e partículas
estranhas. Os resíduos serão removidos com um aspirador de pó, ar comprimido seco e limpo ou
escova. Quando limpa, a superfície apresentará cor cinza muito clara e uniforme, em listras ou
sombras.
Pode-se observar no Quadro 4 uma proposta de preparo prévio das estruturas metálicas em geral,
função do tipo de pintura a ser adotada ou previamente especificado.
Quadro 4 – Sistema de preparo da superfície das estruturas metálicas em função
do tipo de pintura a ser adotado
Já a normalização brasileira da ABNT propõe uma correlação entre os diversos tipos de preparo
de superfície. Entretanto, tal proposta não contempla alguns importantes tipos de preparo das
superfícies das serralherias. Caberá à FISCALIZAÇÃO definir qual deverá ser a metodologia a se
respeitar, salvo em condições onde o projeto executivo faça uma menção explícita da mesma .
Esta correlação pode ser observada no Quadro 5.
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CAPÍTULO
5
a.3. Cortes
Os cortes por meios térmicos deverão ser realizados, de preferência, com equipamentos
automáticos. As bordas assim obtidas deverão ser isentas de entalhes e depressões. Eventuais
entalhes ou depressões de profundidade inferior a 4,5 mm poderão ser tolerados. Além desse
limite deverão ser removidos por esmerilhamento. Todos os cantos reentrantes deverão ser
arredondados com um raio mínimo de 13 mm.
a.4. Aplainamento de bordas
Não será necessário aplainar ou dar acabamento às bordas de chapas ou perfis cortados com
serra, tesoura ou maçarico, salvo indicação em contrário nos desenhos e especificações. Bordas
cortadas com tesoura deverão ser evitadas nas zonas sujeitas à formação de rótulas plásticas. Se
não puderem ser evitadas, as bordas deverão ter acabamento liso, obtido por esmeril, goiva ou
plaina. As rebarbas deverão ser removidas para permitir o ajustamento das partes que serão
parafusadas ou soldadas, ou se originarem riscos durante a construção.
a.5. Produtos laminados
Os ensaios para a demonstração da conformidade do material com os requisitos de projeto serão
limitados aos exigidos pelas normas e especificações, a não ser que sejam estabelecidas
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CAPÍTULO
5
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5
- Placas de base laminadas com espessura superior a 100 mm, assim como bases de pilares e
outros tipos de placas de base, deverão ser aplainadas em toda a superfície de contato com
exceção dos casos indicados a seguir;
- Não será necessário aplainar a face inferior das placas de base se for executado
grauteamento para garantir pleno contato com o concreto de fundação;
- Não será necessário aplainar a face superior das placas de base se for utilizada solda de
penetração total entre a placa e o pilar.
a.8. Treliças
As treliças deverão ser soldadas na oficina e parafusadas no local de montagem, salvo indicação
contrária no projeto. De um modo geral, os banzos superiores e inferiores não deverão ter
emendas, mas se forem necessárias serão localizadas nos quartos de vão, para evitar manuseio
especial ou dificuldades de transporte. As juntas serão defasadas e localizadas nos pontos de
suporte lateral ou tão próximas quanto possível desses pontos.
As treliças deverão ser montadas com as contraflexas indicadas no projeto ou de conformidade
com as normas, no caso de omissão do projeto.
a.9. Miscelâneas e acessórios
O FABRICANTE fornecerá todas as peças de fechamento da edificação indicadas no projeto,
como vigas de fachada, pendurais, vigas de beiral, suportes de parapeito, parapeitos, calhas,
escadas e marquises.
a.10. Contraventamento das colunas, treliças e terças
Todos os contraventamentos serão executados de forma a minimizar os efeitos de
excentricidades nas ligações com a estrutura. De um modo geral, os contraventamentos
executados com barras redondas deverão ser ligados às treliças ou às vigas por meio de
cantoneiras de fixação.
Os tirantes de fechamento da cobertura, constituídos de barras redondas e cantoneiras, deverão
prover todas as terças da estrutura.
Os contraventamentos fabricados com duplas cantoneiras deverão ser executados com chapas
soldadas e travejamentos espaçados, de conformidade com as especificações.
a.11. Construção parafusada
Se a espessura da chapa for inferior ou no máximo igual ao diâmetro nominal do parafuso
acrescido de 3 mm, os furos poderão ser puncionados. Para espessuras maiores os furos deverão
ser broqueados com seu diâmetro final. Os furos poderão ser puncionados ou broqueados com
diâmetros menores e posteriormente usinados até os diâmetros finais, desde que os diâmetros
das matrizes sejam, no mínimo, 3,5 mm inferiores aos diâmetros finais dos furos. Não será
permitido o uso de maçarico para a abertura de furos.
Durante o ato de parafusar a estrutura, deverão ser utilizados parafusos provisórios para manter a
posição relativa das peças, sendo vedado o emprego de espinas para a coincidência dos furos,
alargamento ou distorção dos perfis. Coincidência insuficiente deverá originar recusa da peça pela
FISCALIZAÇÃO.
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CAPÍTULO
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contato deverão ser limpas e sem pintura, a não ser que seja considerado no cálculo um
coeficiente de atrito adequado a este tipo de acabamento. Se as superfícies forem usinadas,
deverão receber uma camada inibidora de corrosão, removível antes da montagem da estrutura.
As superfícies a serem soldadas no campo, se não houver outra especificação, deverão estar
isentas de materiais que impeçam a soldagem adequada ou que produzam gases tóxicos durante
a sua execução, numa faixa de 50 mm de cada lado da solda. Após a soldagem, as superfícies
deverão receber a mesma limpeza e proteção previstas para toda a estrutura.
a.15. Entrega antecipada
Elementos como chumbadores de ancoragem, a serem instalados nas fundações de concreto ou
em outras estruturas de concreto e placas de base soltas, a serem instaladas sobre argamassa de
enchimento, deverão ser entregues antes das demais peças, a fim de evitar atrasos no
desenvolvimento da construção das fundações ou na montagem da estrutura metálica.
a.16. Estocagem na fábrica
Caso haja necessidade de se estocar os componentes da estrutura na fábrica, deverão ser
observados o posicionamento das peças e proteção do local contra chuvas e umidade. Ao fim da
estocagem, deverá ser verificado o estado de conservação da proteção anti-corrosiva, retocando
onde necessário, antes do embarque para o campo.
a.17. Entrega da estrutura
A estrutura metálica deverá ser entregue no canteiro de serviço após ter sido pré-montada na
oficina e verificadas todas as dimensões e ligações previstas no projeto, de forma a evitar
dificuldade na montagem final.
Em casos especiais, a entrega da estrutura obedecerá a uma seqüência previamente programada
e aprovada pela FISCALIZAÇÃO, a fim de permitir uma montagem mais eficiente e econômica.
a.18. Transporte, manuseio e armazenamento
As peças de pequeno porte deverão ser classificadas em grupos de comprimentos, larguras e
alturas similares, e deverão ser protegidas, enfeixadas ou encaixotadas, de acordo com suas
características.
Uma lista com descrição do material deverá aparecer na parte externa de cada recipiente fechado.
Deverá ser dada especial atenção à fixação das peças sobre o veículo de transporte, de forma a
evitar qualquer movimento, bem como, danos às mesmas.
Após a entrega no canteiro de serviços, a estrutura será armazenada sobre dormentes de
madeira. Durante o manuseio e empilhamento, todo cuidado será tomado para evitar
empenamentos, danos à pintura, flambagens, distorções ou esforços excessivos nas peças.
Partes protuberantes, capazes de serem dobradas ou avariadas durante o manuseio ou
transporte, serão escoradas com madeira, braçadeiras ou qualquer outro meio. Peças empenadas
não deverão ser aceitas pela FISCALIZAÇÃO. Os métodos de desempeno também deverão ser
previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
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CAPÍTULO
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b. Montagem
b.1. Introdução
O método e a seqüência de montagem deverão ser submetidos à aprovação da FISCALIZAÇÃO e
do autor do projeto. A CONTRATADA deverá manter vias de acesso ao canteiro que permitam a
movimentação dos equipamentos a serem utilizados durante a fase de montagem, bem como a
manipulação das peças a serem montadas no canteiro de serviço, de conformidade com o Plano
de execução dos serviços e obras.
O plano de execução será elaborado de conformidade com as facilidades do canteiro de serviço,
como espaços adequados para armazenamento, vias de acesso e espaços de montagem livres
de interferências, previamente concebido e executado pela CONTRATADA sob as condições
oferecidas pela CONTRATANTE.
Cumprirá a CONTRATANTE o fornecimento de marcos com coordenadas e referências de nível,
necessários à correta locação da edificação e dos eixos e pontos de montagem da estrutura.
No caso de contrato específico e limitado à execução da estrutura metálica, caberá à
CONTRATANTE fornecer as fundações, bases, encontros e apoios com resistências e demais
características adequadas à montagem da estrutura metálica.
b.2. Controle dos chumbadores e acessórios embutidos
Os chumbadores e parafusos de ancoragem deverão ser instalados pela CONTRATADA de
conformidade com o projeto da estrutura. No caso do contrato específico e limitado à execução da
estrutura metálica, caberá à CONTRATANTE responder por essa instalação.
As tolerâncias de desvios não poderão ultrapassar os seguintes limites:
- 3 mm de centro a centro de dois chumbadores quaisquer dentro de um grupo que compõem
uma ligação;
- 6 mm de centro a centro de grupos adjacentes de chumbadores;
- Para cada 30 m medidos ao longo da linha estabelecida para os pilares, o valor acumulado
dos desvios entre grupos não poderá superar 6 mm ou o total de 25 mm (linha estabelecida
para os pilares é a linha real de locação mais representativa dos centros dos grupos de
chumbadores ao longo de uma linha de pilares);
- 6 mm entre o centro de qualquer grupo de chumbadores e linha estabelecida para os pilares
que passa por esse grupo;
- Para pilares individuais, locados fora das linhas estabelecidas para os pilares, aplicam-se as
tolerâncias das três alíneas anteriores, desde que as dimensões consideradas sejam medidas
nas direções paralela e perpendicular à linha mais próxima estabelecida para os pilares.
O respeito a essas tolerâncias deverá permitir o atendimento das exigências de montagem da
estrutura. A não ser indicação em contrário, os chumbadores deverão ser instalados
perpendicularmente à superfície teórica de apoio.
Outros acessórios embutidos ou materiais de ligação entre a estrutura metálica e partes
executadas por outras CONTRATADAS, deverão ser locados e instalados de conformidade com
os desenhos aprovados pela FISCALIZAÇÃO e pelo autor do projeto.
192
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5
estiver entre +5 mm e -8 mm; as demais barras serão consideradas ajustadas se o seu desvio
não for superior a 1:500 em relação à reta traçada entre os pontos de suporte da barra;
- Para vergas, vigas sob paredes, cantoneiras de parapeito, suportes de esquadrias e peças
semelhantes a serem utilizadas por outras CONTRATADAS e que exijam limites rigorosos de
tolerância, a FISCALIZAÇÃO deverá exigir ligações ajustáveis à estrutura.
Antes da colocação ou aplicação de quaisquer outros materiais, a FISCALIZAÇÃO deverá
constatar que a locação da estrutura é aceitável em prumo, nível e alinhamento.
b.6. Correção de desvios e defeitos
Os desvios e defeitos que não puderem ser corrigidos pelos meios normais, utilizando pinos ou
aparelhos manuais para o realinhamento das peças da estrutura, ou que exijam alterações na
configuração das peças deverão ser comunicados imediatamente a FISCALIZAÇÃO e ao autor do
projeto para a escolha de uma solução alternativa eficiente e econômica.
b.7. Conexões
Todas as conexões estruturais deverão utilizar parafusos de alta resistência cujo aperto será
realizado com chaves de impacto, torquímetro ou adotando o método de rotação da porca,
conforme especificação do AISC. As chaves deverão ser calibradas por aparelho para medir a
tensão real do parafuso decorrente do aperto, em atendimento às recomendações constantes na
NBR-5875 – “Parafusos, porcas e acessórios”. Os parafusos e porcas inacessíveis às chaves de
impacto serão apertados por meio de chaves de boca e o torque verificado por torquímetro.
Os parafusos e porcas acessíveis às chaves de impacto serão instalados e apertados em
conformidade com o seguinte processo:
- Acertar os furos com pinos de chamada, de modo a manter as dimensões e o prumo da
estrutura. Utilizar parafusos em número suficiente, de qualidade e diâmetro adequados, a fim
de manter a conexão na posição. Nesse ponto será suficiente aplicar aperto manual. Os
parafusos de alta resistência permanecerão em sua posição permanentemente. As arruelas
necessárias serão colocadas junto com os parafusos durante o ajuste na posição;
- Aplicar pré-torque nos parafusos já instalados; neste momento, todas as faces deverão estar
em estreito contato;
- Remover os pinos de chamada e colocar os parafusos restantes aplicando o pré-torque;
- Para o aperto final é necessário cuidado especial para evitar a rotação do elemento ao qual
não se aplica torque. Deverá ser usada uma chave manual para manter fixa a cabeça ou a
porca que não está sendo girada. O aperto final, a partir da condição de pré-torque, deverá
ser atingido girando a cabeça ou a porca de um quarto de diâmetro da mesma.
b.8. Pintura de acabamento
Após a montagem da estrutura, todas as superfícies serão limpas de modo a ficarem adequadas à
aplicação da pintura de acabamento. Os pontos das superfícies cuja camada de tinta aplicada na
oficina tenha sido avariada deverão ser retocados utilizando a tinta original.
Também as áreas adjacentes aos parafusos de campo deixados sem pintura serão devidamente
escovadas, de forma a assegurar a aderência da tinta e pintadas. A pintura de acabamento será
aplicada nas demãos necessárias, conforme indicação das especificações, de modo a obter uma
194
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
5
superfície final uniforme. Ficará ao critério do fornecedor aplicar o acabamento final, após a
conclusão da montagem, ou na fábrica, retocando-a após a montagem completa.
b.9. Recebimento
O recebimento da estrutura metálica será efetuado inicialmente na oficina da fábrica, verificando
se todos os estágios de fabricação (soldagem, aperto de parafusos, alinhamento, usinagem,
correções de distorções e outros) atendem ao projeto e especificações. A segunda etapa do
recebimento será efetuada com a verificação de todos os estágios da montagem, incluindo a
pintura de acabamento da estrutura.
5.2.6. Garantia de qualidade
a. Introdução
A CONTRATADA e o FABRICANTE da estrutura deverão manter um sistema de garantia de
qualidade para que os trabalhos sejam executados em conformidade com o projeto e normas de
execução. Esse sistema de qualidade deverá ser proposto à CONTRATANTE de conformidade
com as disposições do Caderno de Encargos e será submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO
e do autor do projeto.
b. Inspeção de produtos recebidos da fábrica
A inspeção deverá basear-se em relatórios emitidos pela usina e em aspectos visuais e eventuais
ensaios adicionais, em conformidade com as disposições do Caderno de Encargos. Se forem
exigidos ensaios destrutivos, seu processo, extensão, técnica e norma de aceitação deverão ser
definidos, em conjunto com a FISCALIZAÇÃO, com base na normalização específica.
c. Inspeção independente
A PBH se reserva no direito de inspecionar a fabricação, montagem e pintura dos equipamentos
em qualquer fase de sua execução tendo, a FISCALIZAÇÃO, poderes para sugerir, alterar ou
rejeitar peças ou procedimentos que não atendem às exigências do projeto e/ou das normas
citadas.
A CONTRATADA e o FABRICANTE deverão permitir ao inspetor o livre acesso a todos os locais
de execução dos serviços. O início dos trabalhos deverá ser notificado à FISCALIZAÇÃO com
pelo menos 24 horas de antecedência. A inspeção deverá ser seqüencial, em tempo oportuno e
executada de modo a minimizar as interrupções nas operações de fabricação e permitir as ações
corretivas durante o processo de fabricação.
Procedimentos análogos se aplicam aos trabalhos de montagem, no canteiro de serviço. A
CONTRATADA e o fabricante deverão receber cópias de todos os relatórios emitidos pelo
inspetor.
d. Controle de qualidade
O controle de qualidade das estruturas metálicas, irá contemplar a realização de ensaios de
recepção e controle de toda matéria-prima utilizada, bem como de todos os processos
necessários à sua fabricação. Deverão ser realizados ensaios preconizados pelas normas
brasileiras, correndo por conta da CONTRATADA os custos de execução.
Toda amostragem será realizada no próprio canteiro, salvo em algumas situações especiais, a
critério da FISCALIZAÇÃO.
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sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
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b. Medição
Será efetuada aplicando-se o mesmo critério de levantamento.
c. Pagamento
Será efetuado ao preço unitário contratual, contemplando todos os materiais, serviços, acessórios
e atividades necessárias à sua execução. A execução de algum tipo especial de prova de carga,
ensaio especial, projeto de reforço ou recuperação, se necessário correrá por conta exclusiva da
CONTRATADA.
5.3. REFERÊNCIA DE ÍTENS ABRANGENTES
Este item abrange os seguintes serviços da Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP e
respectivos códigos numéricos:
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sudecap ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA
CAPÍTULO
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5.4. BIBLIOGRAFIA
A execução dos serviços de fabricação e montagem de estruturas metálicas deverá atender
também às seguintes normas:
1. NBR-6118 - Projeto e execução de obras de concreto armado;
2. NBR-11919 - Verificação de emendas metálicas de barras de concreto armado;
3. NBR-7211- Agregado para concreto;
4. NBR-7216 - Amostragem de agregados;
5. NBR-7480 - Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado;
6. NBR-8548- Barras de aço destinadas a armaduras para concreto armado com emenda
mecânica ou por solda - Determinação de resistência à tração;
7. NBR-8540 - Controle da qualidade para o sistema de recebimento de materiais produtivos e
serviços - Diretrizes;
8. NBR-5732 - Cimento Portland comum;
9. NBR-11578- Cimento Portland composto;
10. NBR-5733 - Cimento Portland de alta resistência inicial;
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CAPÍTULO
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200
$
ALVENARIAS
E DIVISÕES
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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ALVENARIA E DIVISÕES
6. ALVENARIA E DIVISÕES
6.1. ALVENARIA
6.1.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo, apresentar de forma detalhada, todas
as etapas necessárias para a execução da alvenaria, desde a locação até o revestimento final.
6.1.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas:
- NBR-7171 - Bloco cerâmico para alvenaria;
- NBR-7173 - Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função estrutural;
- NBR-8545 - Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos;
- NBR-5718 - Alvenaria modular;
- NBR-6136 - Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural.
6.1.3. Metodologia de execução de alvenarias de vedação
a. Conceituação
Este caderno aborda diversos aspectos relacionados ao projeto e a execução de alvenarias de
vedação com blocos cerâmicos vazados, blocos de concreto, tijolos maciços e laminados, tijolos
de vidro e cobogó, visando integrar este componente, de forma racionalizada, tanto a estrutura da
obra, como a todos os demais elementos e componentes que a constituem.
As alvenarias de vedação destinam-se ao preenchimento de espaços entre componentes da
estrutura, conforme ilustrado na Figura 1, podendo ser empregadas na fachada da obra
(alvenarias externas) ou na criação dos espaços internos (divisórias internas).
Não têm função estrutural, mas desempenham papel importante na isolação térmica e acústica
dos ambientes, na segurança em casos de incêndio, na estanqueidade à água e até mesmo no
contraventamento da estrutura.
Neste trabalho, será mencionada, por diversas ocasiões, a palavra “bloco”, cujo termo abrange
também os tijolos.
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ALVENARIA E DIVISÕES
14 17 180 0,30 39 _ _
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ALVENARIA E DIVISÕES
Sempre que existir junta de movimentação na estrutura deverá haver na alvenaria uma junta de
controle correspondente, com mesma localização e mesma largura, independentemente do
comprimento da alvenaria. Não havendo junta de movimentação, a junta de controle inserida na
alvenaria deverá ser executada com largura de aproximadamente 20 mm.
Para assegurar-se a vinculação entre os trechos da alvenaria separados pela junta de controle,
devem ser introduzidas nas juntas de assentamento, a cada duas fiadas, barras de aço com 5,0
mm de diâmetro, embutidas aproximadamente 40 cm em cada trecho da alvenaria; esses ferros
deverão ter o formato de "S" (Figura 2), possibilitando as movimentações da junta.
A junta de controle poderá ser acabada com qualquer material ou componente flexível que
absorva suas movimentações, sem que isso venha a prejudicar as propriedades da alvenaria no
tocante à isolação termo-acústica e estanqueidade à água; nesse sentido poderão ser
empregados diversos componentes como perfis de PVC, chapas corrugadas de cobre ou
alumínio, gaxetas de neoprene, etc.
As juntas poderão ainda ser calafetadas com material deformável (cortiça, isopor, poliuretano
expandido, etc.), recebendo externamente camada com altura de 10 a 15 mm de selante flexível à
base de silicone ou poliuretano, conforme indicado na Figura 2.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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ALVENARIA E DIVISÕES
As juntas de controle são necessárias nas situações em que o processo construtivo proporcionou
a existência de panos contínuos, tal como mostrado, adiante, no item b.5.
b.3. Coordenação modular horizontal e vertical
A fim de evitar-se ao máximo a necessidade do corte de blocos, com racionalização no uso de
materiais e de mão-de-obra, toda atenção deve ser dada ao projeto de arquitetura, buscando-se
projetar os comprimentos e as alturas das alvenarias sempre com valores múltiplos,
respectivamente, do comprimento e da altura do bloco a ser empregado na construção,
considerando-se ainda a espessura da junta de argamassa. Dessa maneira, será constituído um
reticulado modular, conforme indicado na Figura 3 a seguir, onde cada bloco apresentará sempre
duas de suas faces tangenciando duas linhas desse reticulado.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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ALVENARIA E DIVISÕES
Nesse sentido, as dimensões dos blocos, padronizadas pela norma brasileira NBR-7171 - “Bloco
cerâmico para alvenaria” e indicado na Tabela 4 a seguir, foram estabelecidas para constituírem
reticulados cujos lados sejam múltiplos de 10 cm, considerando-se que as juntas de argamassa
de assentamento, tanto horizontais como verticais, devem apresentar espessura de 1 cm. Em se
tratando de paredes internas, dispensa-se o preenchimento das juntas verticais, observando o
cuidado de se manter próximas as faces verticais dos blocos.
Tabela 4 - Dimensões padronizadas dos blocos
O arquiteto, portanto, deverá indicar ao calculista de estrutura quais dimensões de vigas e pilares
serão fixas e quais poderão sofrer variações, de modo que os vãos estruturais sejam compatíveis
com a coordenação modular presente no projeto de arquitetura.
Nas extremidades das alvenarias, por exemplo no encontro com pilares ou com marcos de portas
e janelas, o arquiteto poderá especificar a própria utilização de blocos cerâmicos (1/2 bloco) ou
optar pelo emprego de tijolos maciços de barro cozido; ressalte-se que. as dimensões
padronizadas dos tijolos maciços (comprimento – 190 mm, largura – 90 mm, altura – 57 mm)
compatibilizam-se com a modulação dos blocos cerâmicos, conforme ilustrado na Figura 4.
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ALVENARIA E DIVISÕES
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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ALVENARIA E DIVISÕES
Para os caixilhos de ferro ou alumínio, cujas dimensões não se encontram padronizados por
norma brasileira, verifica-se que suas dimensões comerciais geralmente são múltiplas de 10 cm.
No caso das alvenarias revestidas é necessário uma folga de 1,5 cm a 3,0 cm entre o marco do
caixilho e a alvenaria, espaço este necessário para a fixação com chumbadores e para o
revestimento do vão inserido na alvenaria, em todo o seu contorno interno, conforme indicado na
Figura 6.
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ALVENARIA E DIVISÕES
Caso 1
Caso 2
Caso 3
Caso 4
− No caso 1, o eixo da alvenaria coincide com o eixo dos pilares consecutivos; em ambas as
faces as superfícies são descontínuas, dificultando a colocação posterior dos componentes de
pisos e de forro;
− No caso 2, as faces internas da alvenaria e dos pilares estão no mesmo alinhamento, o que
facilita a colocação do revestimento do piso e do forro;
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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ALVENARIA E DIVISÕES
− Nos casos 1 e 2 deve-se tomar cuidado com a amarração entre os panos das alvenarias e os
pilares (vide item g.1.), enquanto que nos casos 3 e 4 deve-se prever a inserção de juntas de
controle, conforme analisado no item b.2.
De maneira geral a marcação do alinhamento das alvenarias, deve ser considerada desde a fase
de projeto, visando o menor número de cantos entre alvenarias e pilares ou entre duas ou mais
alvenarias.
A seguir são apresentadas duas soluções de alinhamentos de alvenarias e pilares (Figuras 8 e 9),
resultando em menor ou em maior número de cantos.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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ALVENARIA E DIVISÕES
c. Materiais e componentes
Os blocos com furos retangulares apresentam resistência à compressão igual ou maior que 25
kgf/cm2, enquanto que nos blocos com furos circulares este valor é acentuadamente menor (em
torno de 10 kgf/cm2). A rigor, as duas categorias de blocos podem ser empregadas na construção
de alvenarias de vedação; a favor da segurança, contudo, para a execução de alvenarias externas
(fachadas) de edifícios altos, sujeitos à ação de ventos fortes, deverão ser empregados blocos
com furos retangulares (classe B, resistência ≥ 25 kgf/cm2).
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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ALVENARIA E DIVISÕES
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sudecap CAPÍTULO
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ALVENARIA E DIVISÕES
Os blocos de concreto não devem apresentar defeitos sistemáticos tais como: trincas, fraturas,
superfícies irregulares e deformações. Deverão ter arestas vivas e possuir a forma de um
paralelepípedo.
De acordo com a NBR-7173 - “Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função
estrutural”, as dimensões reais que os blocos modulares e submodulares devem atender, estão
apresentados na Tabela 6.
Tabela 6 – Dimensões reais dos blocos de concreto
Descrição Largura (cm) Altura (cm) Comprimento (cm)
19 19 39
19 19 29
Blocos de 20 cm 19 19 19
19 19 9
19 9 19
14 19 39
14 19 34
Blocos de 15 cm
14 19 29
14 19 19
9 19 39
9 19 29
9 19 19
Blocos de 10 cm
9 19 14
9 19 9
9 9 19
c.4. Tijolo cerâmico maciço
Devem respeitar as condições prescritas pela NBR-8041 - “Tijolo maciço cerâmico para alvenaria -
Forma e dimensões” da ABNT, no tocante às dimensões, tipos e propriedades físicas e
mecânicas.
c.5. Tijolo cerâmico laminado
São tijolos com arestas vivas, bem acabados, comumente produzidos para utilização em
alvenarias de tijolos à vista e que respeitam as dimensões propostas pela norma NBR-8041.
c.6. Tijolos de vidro
Esses tijolos apresentam as seguintes dimensões e pesos:
• 20 x 20 x 6 cm, pesando 2,00 kgf/ unidade;
• 20 x 20 x 10 cm, pesando 2,70 kgf/ unidade.
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ALVENARIA E DIVISÕES
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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ALVENARIA E DIVISÕES
F = flecha
(máx. 3 mm)
a) Comprimento
b) Largura
FIGURA 11 – Planeza das faces
D = desvio
(máx. 3 mm)
c) Altura
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sudecap CAPÍTULO
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ALVENARIA E DIVISÕES
Dimensões
Quanto às dimensões nominais, o lote será aceito somente se o comprimento, largura e altura dos
blocos atenderem à especificação com uma tolerância de ± 3 mm (3 mm para mais ou para
menos).
Queima dos blocos
Se for constatado que os blocos estão mal queimados (teste do som ou tambor d’água), o lote
deve ser rejeitado.
Resistência à compressão
Os critérios de aceitação estão descritos na NBR-7171 e a aceitação ou rejeição do lote deve ser
informada pelo laboratório contratado.
d.2. Blocos de concreto, com ou sem função estrutural
d.2.1. Critérios de inspeção
Formação dos lotes
No caso de blocos de vedação, cada caminhão entregue na obra será considerado um lote para
efeito de inspeção. A verificação das características visuais deverá ser realizada inspecionando-se
20 blocos coletados aleatoriamente de cada caminhão. As análises dimensionais deverão ser
realizadas numa amostra de 10 blocos coletados nas mesmas condições. Já no caso blocos
estruturais, a retirada de amostras deverá ser efetuada por laboratório contratado de acordo com
a norma NBR-6136 – “Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural”.
Inspeção visual
Para blocos de vedação, a verificação de trincas, fraturas, superfícies e arestas irregulares,
deformações e falta de homogeneidade deverá ser realizada visualmente, inspecionando-se a
amostra de 20 unidades recolhida das peças já descarregadas do caminhão. No caso de blocos
que não receberão revestimento, a inspeção também deverá contemplar a presença de pequenas
lascas ou imperfeições na face que ficará exposta.
Dimensões
A determinação das dimensões (comprimento, largura e altura) deve ser realizada dispondo os 10
blocos em fila e medindo-se a dimensão em questão com uma trena metálica, conforme indicado
na Figura 14. A dimensão média será a leitura da trena dividida por dez.
A espessura da parede do bloco deve ser determinada em cada unidade, medindo-se um ponto
com régua metálica. O ponto onde se realizará a medição deve ser escolhido visualmente na
região em que a parede se apresentar mais estreita.
Considerações gerais
Para os blocos estruturais, o laboratório contratado deve realizar a inspeção visual, verificação de
dimensões, resistência à compressão, retração por secagem e absorção, massa específica, área
líquida e umidade, conforme a NBR-6136.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
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ALVENARIA E DIVISÕES
Figura 14 - Dimensões
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
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ALVENARIA E DIVISÕES
Dimensões
O lote será aceito somente se o comprimento, largura e altura dos dez blocos inspecionados
estiverem de acordo com suas dimensões nominais, admitindo-se uma tolerância de 3 mm para
mais e 2 mm para menos (+ 3 mm / - 2 mm).
Quanto à espessura das paredes dos blocos, o lote será aceito caso a inspeção na amostra de
dez unidades encontre, no máximo, uma unidade defeituosa, considerando a espessura mínima
de 15 mm e uma tolerância de 3 mm para mais e 2 mm para menos (+ 3 mm / - 2 mm).
Para blocos estruturais, os critérios de aceitação e rejeição do lote devem ser os mesmos
definidos na norma NBR-6136, sendo de responsabilidade do laboratório contratado informar a
obra quanto aos resultados obtidos.
e. Manuseio e estocagem dos materiais e componentes
Os blocos devem ser estocados em pilhas com altura máxima recomendada de 1,80 m, apoiadas
sobre superfície plana, limpa e livre de umidade ou materiais que possam impregnar a superfície
dos blocos (Figura 15), caso as pilhas sejam apoiadas diretamente sobre o terreno, este deve ser
anteriormente apiloado.
Quando a estocagem for feita a céu aberto, deve-se proteger as pilhas de blocos contra as chuvas
por meio de uma cobertura impermeável, de maneira a impedir que os blocos sejam assentados
com excessiva umidade.
Quando se dispuser de transporte mecânico na obra (horizontal e vertical), é aconselhável que os
blocos sejam fornecidos em "pallets", sendo os mesmos embalados com o auxílio de fitas
metálicas ou plastificados; dessa maneira os "pallets" poderão ser transportados até o local de
aplicação dos blocos, com considerável redução na mão-de-obra e nas perdas.
Qualquer que seja o sistema de transporte dos blocos, deve-se evitar que os mesmos sofram
impactos que venham a provocar lascamentos, fissuras, quebras e outras condições prejudiciais.
0 cimento, cal hidratada e os materiais pozolânicos fornecidos em sacos, devem ser armazenados
em locais protegidos da ação das intempéries e da umidade do solo, devendo as pilhas ficarem
afastadas de alvenarias ou do teto do depósito. Não se recomenda a formação de pilhas com
mais de 15 sacos de cimento quando o período de armazenamento for de até 15 dias e com mais
de 10 sacos quando o período de armazenamento for superior a 15 dias.
A estocagem da areia deve ser feita em local limpo, de fácil drenagem e sem possibilidade de
contaminação por materiais estranhos que possam prejudicar sua qualidade.
A espessura da argamassa deve ser de 1,0 a 1,5 cm, e deve-se tomar o cuidado de efetuarem-se
dobras para cobrir as laterais da fundação, com cerca de 10 cm de largura, conforme ilustrado na
Figura 16.
A camada de argamassa deve ser apenas desempenada para que sua superfície fique semi-
áspera; após sua secagem, aplica-se então duas ou três demãos da emulsão asfáltica, iniciando-
se após aproximadamente 24 horas, a construção da alvenaria propriamente dita.
221
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
Figura 17 - Locação das alvenarias através dos eixos dos pilares e/ou
da “projeção” das vigas
222
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
Na locação deverão ser levadas em conta a posição das alvenarias em relação aos pilares e vigas
(eixos coincidentes, faces coincidentes, etc.), as espessuras dos revestimentos e as posições dos
vãos de portas e janelas. Todos os distanciamentos entre alvenarias, comprimentos de alvenarias
e posicionamento dos vãos deverão ser conferidos.
Cuidados especiais deverão ser tomados no assentamento desses blocos, conforme indicações
do item g.2.
No tocante à perpendicularidade entre alvenarias, esta deve ser estabelecida com o auxílio de
esquadro de obra (lados com dimensões de aproximadamente 50 cm), conforme ilustrado na
Figura 18.
A perpendicularidade poderá ainda ser estabelecida com o auxílio de duas linhas, conforme
ilustrado na Figura 19, mediante os seguintes procedimentos:
− No ponto de cruzamento das duas alvenarias fixa-se uma das linhas (ponto A no desenho) e,
a 60 cm deste ponto, fixa-se a outra linha (ponto B no desenho);
− Com duas linhas esticadas, marca-se o ponto C na primeira linha (a 80 cm de A) e o ponto D
na segunda linha (a 100 cm de B);
− Movimentam-se as duas linhas esticadas até que as duas marcas se encontrem (pontas C e D
coincidindo) obtendo-se então um ângulo de 90º conforme indica a Figura 19.
223
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
Assim sendo, devem-se nivelar previamente as primeiras fiadas de blocos, utilizando-se régua e
nível de bolha, ou então partindo-se de pontos de nível demarcados nos pilares na ocasião da
execução da estrutura, através de aparelho a laser. Este aparelho permite a rápida e precisa
verificação de nível e prumo, através da geração de um plano horizontal ou vertical de referência,
constituído pela projeção de um laser e captado por um sensor eletrônico (Figura 20).
224
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
A partir dos pontos de referência determina-se, com o auxílio de trena, o nível da 1ª fiada,
assentando-se os blocos das extremidades das alvenarias; em seguida, com o auxílio de uma
linha esticada preenche-se toda a fiada, conforme Figura 21, corrigindo-se as irregularidades e os
eventuais desnivelamentos presentes na laje.
225
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
− Os blocos a serem assentados, caso estejam muito ressecados, devem ser umedecidos, mas
não encharcados;
− A argamassa de assentamento deve ser estendida sobre a superfície horizontal da fiada
anterior e na face lateral do bloco a ser assentado (quando for o caso) em quantidade
suficiente para que nenhuma porção seja expelida quando aplicado pressão no bloco para o
seu correto assentamento, observando-se a espessura prevista para a junta; as correções dos
blocos (nível e prumo) só poderão ser efetuadas antes do início da pega da argamassa, ou
seja, logo após o assentamento do bloco. Será indispensável a utilização de gabaritos
norteadores de correto preenchimento de argamassa na face superior da fiada dos blocos,
que padronizam e uniformizam as espessuras, evitando o desperdício, conforme demonstram
as Figuras 25 e 26;
228
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
(a) alvenaria em prumo duvidoso; (b) alvenaria aprumada; (c) e (d) alvenaria fora de prumo
230
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
Sempre que houver suspeita sobre a rigidez do componente estrutural localizado no topo da
alvenaria, a fim de evitar-se a transferência de carga para a alvenaria por efeito da deflexão da
laje ou da viga ao longo do tempo, recomenda-se evitar o encunhamento representado na Figura
30. Nesse caso, deve-se introduzir entre a alvenaria e a face inferior da viga ou da laje uma tira
de material flexível (cortiça, madeira aglomerada, papelão betumado, etc.), vinculando-se a
alvenaria ao componente estrutural através de ferros previamente chumbados, conforme
representado na Figura 31.
231
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
Quando isto não ocorrer, por exemplo quando forem empregados blocos com comprimento de 19
cm e largura de 14 cm, os cantos deverão ser erguidos normalmente, podendo-se fazer o acerto
das fiadas que não obedecem ao reticulado modular com o emprego de tijolos maciços, conforme
ilustrado na Figura 34.
233
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
Também quando ocorrerem cruzamentos entre alvenarias em “T” ou em cruz haverá uma
defasagem de juntas em relação ao reticulado modular, podendo-se acertar as fiadas com tijolos
maciços como no caso anterior. Em qualquer circunstância, contudo, as juntas deverão ser
defasadas (em amarração), conforme ilustrado na Figura 35.
Para projetos onde as alvenarias apresentem comprimentos modulados nas duas direções, e caso
não se deseje quebrar a modulação das juntas, existe a possibilidade de que todos os encontros
entre alvenarias (canto, “T” ou cruz) sejam executados com juntas aprumadas, isto é, não haverá
amarração entre os blocos no cruzamento. Nesse caso, a ligação entre as alvenarias deverá ser
efetuada através de barras de aço com diâmetro de 5,0 mm, introduzidas na argamassa de
assentamento dos blocos a cada duas fiadas; o comprimento dessas barras, medido a partir da
face da alvenaria, deve ser de aproximadamente 40 cm.
h.3. Execução de vergas e contra-vergas
Embaixo das aberturas de todas as janelas, será construída uma viga de concreto armado
(contra-verga), que impedirá o surgimento de trincas a 45°. Na elaboração do projeto
arquitetônico, deverão ser evitadas as situações em que a face superior da janela, fique distante
da viga estrutural, tornando necessária a execução de uma verga.
Nos casos em que isto ocorrer, será executada a verga, conforme Figura 36.
234
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
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ALVENARIA E DIVISÕES
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sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
Não será tolerado, em hipótese alguma, o uso de saibro ou areia comum na composição das
argamassas, que só poderão ser de cimento e areia lavada ou cimento, areia lavada e cal.
Usar cambotas e vergas em concreto para execução dos vãos circulares, se houver.
6.1.4. Metodologia de execução de alvenaria auto-portante
a. Conceituação
Consiste na alvenaria que além dos papéis convencionais, desempenha o de estruturar a
edificação. Sua execução deve respeitar as prescrições contidas na norma NBR-8798 –
“Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto”, conforme
item 6.1.2.
b. Materiais e componentes
b.1. Blocos de concreto com função estrutural
Os blocos de concreto com função estrutural devem respeitar as especificações contidas na NBR-
6136 – “Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural” da ABNT que propõe
obediência às dimensões dos blocos constantes das Tabelas 7 e 8, com as seguintes tolerâncias
oriundas do processo de fabricação:
− Largura, altura e comprimento = ± 3 mm;
− Desvio em relação ao esquadro = 3 mm;
− Flecha = 3 mm.
Eles são classificados em duas classes, a saber:
• Classe A com resistência média em torno de 4,5 MPa;
• Classe B com resistência média em torno de 6,0 MPa.
238
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
M15 25 25 188
M20 32 25 188
c. Recebimento de materiais
Serão seguidas as prescrições contidas no sub-item d.2 do item 6.1.3 – Metodologia de execução
de alvenarias de vedação.
d. Execução das alvenarias
d.1. Condições para o início da execução do serviço
Os blocos devem estar secos, sem fissuras visíveis, nem com arestas quebradas e isento de
sujeira, pó e outras partículas soltas que impeçam a perfeita aderência e união entre a argamassa
e o seu substrato.
A argamassa deve atender às exigências de projeto quanto a resistência à compressão e demais
características quando especificado e também deve apresentar trabalhabilidade adequada ao
método de execução do serviço.
Uma vez definido pelo projeto um pano de grandes dimensões na fachada, define-se também a
necessidade de execução de uma junta de trabalho (ou também denominada de controle).
A execução consiste em construir a junta à medida em que a alvenaria vai sendo elevada,
tratando a interface entre os dois panos como um ponto onde a alvenaria deve ser arrematada. A
espessura da junta deverá ser de 10 a 15 mm ou conforme o projeto.
Os blocos devem ter idade superior a 21 dias, para evitar os efeitos de dilatação hidráulica inicial e
irreversível.
Os arranques das colunas de graute devem estar posicionadas na laje ou no baldrame e seu
comprimento não deve ser superior a altura do operário que irá assentar os blocos, conforme
Figura 39. As emendas devem seguir as especificações de projeto, podendo ser executadas por
solda, pressão ou transpasse.
239
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ALVENARIA E DIVISÕES
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6
ALVENARIA E DIVISÕES
10 cm
40 cm
Esticar uma linha de náilon entre as galgas do vão, por intermédio de um suporte de madeira
apoiado nos blocos de extremidade como na Figura 45 ou por escantilhões devidamente
graduados conforme projeto de modulação. Caso sejam utilizados escantilhões ou pontaletes
graduados, a linha de náilon deve ser fixada nos mesmos.
243
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sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
suporte
fio de
náilon
Figura 45 – Linha de náilon esticada por meio de suporte de madeira e modelos de suporte
Para iniciar a elevação da alvenaria, deve-se executar a alvenaria nos cantos formando “escadas
de canto”, que servirão de referência para o fechamento da alvenaria, conforme mostra a Figura
46. Deve-se medir o prumo a cada fiada assentada; também verificar a planeza e o nível por meio
de uma régua ou pontalete graduado.
244
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sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
As primeiras fiadas do pavimento térreo devem ser executadas com argamassa aditivada com
impermeabilizante e se necessário, com hidrofugante.
Todos os ajustes para dar o alinhamento, nivelamento e prumo de cada bloco até a sua posição
definitiva devem ser realizados, de preferência, com o auxílio de um martelo ou mesmo com a
colher de pedreiro, durante o período de boa trabalhabilidade da argamassa.
Ao atingir-se uma altura que dificulte a continuação do serviço, meia altura da alvenaria, deve-se
posicionar cavaletes metálicos com suporte metálico ou de madeira, possibilitando a continuação
dos trabalhos, conforme Figura 47.
Não se deve molhar os blocos de concreto para assentá-los. Contudo, em dias muito quentes,
secos e com ventos, a superfície de assentamento dos blocos deve ser levemente umedecida
com brocha de pintor, alguns minutos antes da aplicação da argamassa.
245
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
Durante a elevação deve-se atentar para a correta espessura das juntas horizontais conforme o
projeto de modulação. A amarração entre paredes deve ser feita por meio de telas ou grampos
posicionados ao longo das fiadas, conforme Figuras 48 e 49, respectivamente.
246
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
Os vão de janela devem ser posicionados seguindo o alinhamento dos vãos dos pavimentos
inferiores e também em relação ao projeto de modulação da alvenaria. Deve-se esticar um fio de
prumo para obter o alinhamento correto com os vãos inferiores.
Elevar a alvenaria até a altura do respaldo intermediário (quando prevista em projeto). O respaldo
intermediário deve ser executado por meio de blocos tipo calha, conforme ilustra a Figura 50.
Nesse momento, deve-se limpar as colunas de graute através das janelas de inspeção. A Figura
51 dá uma visão geral de uma parede de alvenaria estrutural armada. Executar o grauteamento
conforme o item d.4. A quantidade de respaldos intermediários é função do projeto estrutural.
Uma vez concluído o grauteamento das colunas, deve-se armar as calhas conforme
especificações de projeto e em seguida executar o seu grauteamento também. A elevação diária
da alvenaria deve respeitar meia altura do pé-direito, ou seja, até a altura do respaldo
intermediário.
As vergas e contra-vergas podem ser pré-moldadas em concreto ou moldadas “in loco” por meio
de blocos tipo calha. A posição da contra-verga pode coincidir com a altura de um respaldo
intermediário, sendo assim, este já desempenhará tal função.
O mesmo pode acontecer com a verga em relação à fiada de respaldo do pavimento (última
fiada), como na Figura 50. Quando a verga é moldada em blocos tipo canaleta, atentar para a
necessidade de verga dupla, ou seja, dupla fiada de blocos canaleta, para os vãos muito
extensos, conforme projeto estrutural.
Caso o respaldo intermediário coincidir com a contra-verga do vão de janela, este deverá ser
preenchido parcialmente com graute, deixando um rebaixo no bloco calha de aproximadamente 3
centímetros para o posterior engastamento da pingadeira, como na Figura 52.
247
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
RESPALDO DO
PAVIMENTO
RESPALDO
INTERMEDIÁRIO
VISITA
,
248
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
Em paredes com previsão de quadros ou caixas de instalações, ao alcançar-se sua altura, deve-
se posicionar um gabarito de madeira do tamanho do quadro ou caixa para que o vão fique
moldado.
O excesso de argamassa retirado das juntas pode ser remisturado com a argamassa fresca.
Contudo, a argamassa que tenha caído no chão ou no andaime deve ser descartada.
Os blocos após assentados não podem ser deslocados da sua posição. A alvenaria recém
concluída deve ser protegida das intempéries.
A fiada de respaldo do pavimento (última fiada) deve ser executada em blocos tipo calha
(“U”ou”J”). Deve-se repetir todo o processo de limpeza e preenchimento das colunas com graute,
conforme procedimento seguido para os trechos das colunas imediatamente abaixo, dando assim
uma continuidade às colunas.
A fiada de respaldo do edifício deve receber um tratamento especial. Deve-se criar uma junta de
dilatação entre a laje da cobertura com a alvenaria, fazendo com que fiquem desvinculadas,
conforme Figura 53. Essa junta é composta basicamente por duas camadas, uma de redução do
atrito (camada de cimento queimado) e outra de separação, podendo ser executada em várias
sub-camadas (de papel crepom betumado ou feltro). Também é importante criar um ponto frágil,
através de um friso sobre o revestimento que cobre a junta de dilatação (parede/laje).
Deve-se executar o acabamento das juntas em alvenaria aparente. Este acabamento deve ser
executado no momento em que a argamassa já adquiriu uma certa resistência ao toque do
polegar, pressionando-se a ferramenta ao longo das juntas de argamassa. A ferramenta
adequada para isso deve ter perfil côncavo arredondado, formato em V ou conforme especificado
em projeto.
249
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
JUNTA
d.4. Grauteamento
Deve-se retirar cuidadosamente, através das visitas, todo o material estranho presente no fundo
dos vazios verticais. Os excessos de argamassa que ficam salientes no interior dos vazios
verticais ou canaletas devem também ser removidos.
A altura máxima de lançamento permitido é de 3,0 m com uso de adensamento mecânico ou
manual e 1,6 m sem adensamento com obrigatoriedade da existência de janelas de visita ao pé
de cada coluna a grautear.
No adensamento manual, deve-se usar haste metálica de diâmetro entre 10 e 15 mm e de
comprimento suficiente para atingir a base do furo a preencher. Não se deve utilizar a armadura
para esta finalidade. Deve adensar o graute a medida que ele vai sendo lançado, em camadas
sucessivas de altura da ordem de 40 cm, fazendo com que a haste penetre na camada de modo a
atingir o topo da anterior. No adensamento mecânico, deve-se utilizar vibrador de agulha que não
afete as ligações entre blocos e argamassa, não devendo as camadas de lançamento superar o
comprimento da agulha.
O tempo de adensamento/vibração deve ser suficientemente grande para a eliminação de bolhas,
e pequeno para evitar a segregação dos materiais.
As colunas e as canaletas horizontais devem ser molhadas imediatamente antes do lançamento.
No início do lançamento, deve-se verificar a saída do graute através do furo de visita, que logo a
250
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
251
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
b.3. Pagamento
b.3.1. Vergas e contra-vergas para alvenarias de vedação
O pagamento será efetuado aos preços unitários contratuais, contemplando a mão-de-obra,
materiais e ferramentas necessárias à sua confecção e instalação.
b.3.2. Vergas e contra-vergas para alvenarias auto-portantes
O pagamento será efetuado aos preços unitários contratuais, contemplando a mão-de-obra,
materiais e ferramentas, necessárias à sua confecção e instalação, incluindo blocos canaleta,
armação e escoramento.
6.2. DIVISÓRIAS
6.2.1. Objetivo
Apresentar, de maneira detalhada, todas as etapas necessárias para execução da divisória, desde
a locação até o assentamento.
6.2.2. Metodologia de execução
Entende-se por divisórias, um sistema modulado de perfis e painéis montados por simples
processo de encaixe ou fixação.
a. Painéis removíveis
Sistema composto de painéis revestidos por chapas duras de fibra de madeira, laminado
melamínico e perfis de alumínio, aço ou madeira, obedecendo aos detalhes de projeto. O sistema
construtivo deverá possibilitar diversas modulações e permitir o acoplamento dos painéis em “X”,
“L” ou “T”.
A fixação das divisórias no solo, teto, forro ou em alvenaria será efetuada através de parafusos
comuns, dispensando-se o pressionamento quer dos painéis, quer dos montantes de fixação.
Caso seja necessário, a correção dos desníveis de piso será obtida pelo emprego de suportes
reguláveis.
A seleção ou escolha do tipo de divisória removível e do respectivo FABRICANTE, terá que
obedecer as seguintes condições: material do núcleo ou miolo, revestimento do painel, isolamento
acústico, espessura do painel, modulações e dimensões dos painéis.
Os montantes, batentes, rodapés e guias de teto deverão, sempre que possível, permitir a
passagem de fiação elétrica e telefônica e colocação de tomadas e interruptores. Os batentes
serão guarnecidos de amortecedores plásticos para eliminação de ruídos. O assentamento dos
vidros ocorrerá com emprego de gaxetas de EPDM ou mangueira cristal, não se admitindo o
emprego de massa de vidraceiro.
Pode-se observar na Figura 1 um detalhe de uma divisória removível, visualizando os seus
componentes construtivos, bem como os detalhe de montagem.
252
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
1 – Ventilação
2 – Montantes, saídas em L, X e T
3 – Vidro
4 – Porta com reparo de alumínio
5 – Rodapé removível
6 – Passagem de fiação
7 – Remoção frontal
8 – Fuso (acabamento de montante)
9 – Nivelamento de piso
253
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
b. Painéis fixos
Sistema constituído de painéis de pedra natural, podendo ser de mármore, ardósia ou granito,
conforme detalhes de projeto. A fixação dos painéis à alvenaria será feita com massa plástica e 3
(três) cantoneiras metálicas, parafusadas (Figura 2a). Os painéis terão suas arestas visíveis,
arredondadas e faces planas polidas. A ligação entre placas, será feita também com massa
plástica e cantoneiras metálicas (Figura 2b). As cantoneiras metálicas e demais complementos
são apresentados na Figura 3. A divisória só será chumbada no piso.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
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ALVENARIA E DIVISÕES
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sudecap CAPÍTULO
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ALVENARIA E DIVISÕES
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
a.1. Levantamento
a.2. Medição
a.3. Pagamento
Será efetuado aos preços unitários contratuais compreendendo toda a mão-de-obra, materiais e
ferramentas necessárias à sua confecção e instalação, inclusive acessórios de fixação e
nivelamento.
Será efetuado aos preços unitários contratuais compreendendo toda a mão-de-obra, materiais e
ferramentas necessárias à sua confecção e instalação, inclusive ferragens de fixação, massa
plástica e chumbação no piso.
b. Ferragens (07.34.51)
b.1. Levantamento
b.2. Medição
b.3. Pagamento
Será efetuado aos preços unitários contratuais, contemplando todos os materiais e mão-de-obra
necessários à execução dos serviços.
257
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
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ALVENARIA E DIVISÕES
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
6
ALVENARIA E DIVISÕES
6.4. BIBLIOGRAFIA
Sugere-se para complementação deste capítulo a seguinte bibliografia específica:
260
%
COBERTURAS
E FORROS
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS
7. COBERTURAS E FORROS
7.1. ESTRUTURA (OU ENGRADAMENTO) (08.01.00 / 08.02.00 / 08.03.00)
7.1.1. Objetivo
Este item do Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo determinar as diretrizes
básicas para execução dos serviços de engradamento (estrutura).
7.1.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas.
− NBR-7190 - Projeto de estruturas de madeira.
7.1.3. Conceituação
Entende-se por engradamento (ou estrutura) ao conjunto de elementos destinados a dar
sustentação às telhas de uma cobertura.
7.1.4. Terminologia
a. Estrutura de madeira
ÁGUA
Superfície inclinada da cobertura. Em planta, indica-se sobre ela o sentido de caimento. Figura 1.
263
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS
BEIRAL
Parte da cobertura saliente do prumo da parede
CALHA
Coletor horizontal de águas pluviais, localizadas ao longo do perímetro da cobertura.
CAIBRO
Peça de madeira de seção retangular com seção aproximada de 7 x 4 cm. Apoia-se na cumeeira,
terças e contra frechal. Peça onde são pregadas as ripas.
CALÇO
Peça de madeira que serve para apertar, segurar ou levantar uma peça. Peça de madeira de
pequenas dimensões utilizada para nivelar peças de um telhado ou pisos. Popularmente é
chamada de pestana.
CHAPUZ
Peça de madeira triangular fixada nas pernas das tesouras, ao lado das terças, para evitar que
estas sofram reviramento ou escorregamento quando a inclinação do telhado é muito grande,
conforme Figura 2.
264
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS
EMPENA OU OITÃO
Parede externa, em forma triangular, que serve de apoio á cobertura.
ESCORA
Peça que, nas tesouras de madeira, vai da parte inferior dos pendurais ou tirantes, às pernas. A
escora que vai da parte inferior dos pendurais até a perna é também chamada de asna (Figura 3).
ESPIGÃO
Aresta inclinada do ângulo diedro saliente formado pelo encontro de duas águas (Figura 3).
ESCORA ESPIGÃO
265
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS
LARÓ OU LAROZ
Barrote que sustenta a tacaniça.
LINHA
Peça horizontal tracionada, situada na parte inferior da tesoura de madeira, vencendo o vão
coberto e na qual são ensambladas as pernas. Quando não há laje, a linha não poderá servir para
fixação do forro. A linha deverá estar afastada pelo menos 5 cm da laje de forro, o que evita que a
flexão da peça se transmita a essa mesma laje.
MÃO FRANCESA
Escora que evita a flexão da cumeeira e das terças apoiando-se no pendural, nos pontaletes e
nas paredes.
PENDURAL
Peça vertical e central da tesoura de madeira situada no encontro de duas águas
perpendicularmente à linha da tesoura. Nela se apoiam a cumeeira, as escoras e mãos francesas.
Figura 5.
PERNA
Peça inclinada da tesoura de madeira que dá a declividade da água do telhamento. Recebe as
terças e tem função específica de transmitir os esforços da cobertura para as extremidades da
tesoura e cumeeiras. Figura 5.
PONTALETE
Peça de prumo colocada sob a terça para transmitir carga à estrutura do prédio.
RINCÃO OU ÁGUA FURTADA
Aresta inclinada do ângulo diedro reentrante formado pelo encontro de duas águas.
266
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS
RIPA
Peça de madeira de seção reduzida destinada a receber as telhas e transmitir a carga ao caibro.
RUFO
Peça ou sistema de concordância para encontro da cobertura com uma parede. Poderá ser
horizontal ou inclinado e executado em argamassa forte, chapa metálica ou fibro-cimento.
TACANIÇA
Em um telhado de três ou mais águas, a água que tem a forma triangular recebe o nome de
tacaniça.
TERÇA
Viga apoiada nas pernas de duas tesouras, destinada a transmitir o peso da trama, a solidarizar
as tesouras e a apoiar os caibros.
TESOURA
Estrutura de madeira, metal, concreto armado ou mista, situada num plano vertical, tendo as
extremidades repousando nas paredes perimetrais da edificação ou sobre apoio isolado, cujo
detalhe pode ser observado na Figura 6.
TIRANTE
Peça que trabalha a tração e que, nas tesouras de madeira, é constituída por duas tábuas unidas
por parafuso.
267
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS
b. Estrutura metálica
CAVALETES
Peças fabricadas em chapas e perfis metálicos, destinadas à fixação de telhas às vigas de apoio
da cobertura.
CHUMBADOR
Elemento metálico com seção longitudinal em forma de “Y” conectado por solda à estrutura de
aço. Serve para engastar esta estrutura na do edifício.
PERFIS DE APOIO
Peças metálicas contínuas engastadas e/ou fixadas às vigas de apoio da estrutura do edifício.
Sobre os perfis de apoio são soldados os cavaletes.
TIRANTES E CONTRAVENTAMENTOS
Peças estruturais, geralmente em barras e cabos de aço, utilizadas para absorção dos esforços
horizontais, de empuxo e de sucção.
VIGA CENTRAL
Elemento estrutural que serve como linha de cumeeira da tesoura metálica.
7.1.5. Metodologia de execução
As coberturas deverão ser executadas rigorosamente de acordo com as determinações do projeto
básico e do respectivo projeto complementar, em todos os seus detalhes, e exclusivamente com
materiais que atendam integralmente as determinações das normas, especificações e
padronizações da ABNT, específicas para cada caso: NBR-7190 - “Projeto de estruturas de
madeira”, NBR-7203 - “Madeira serrada e beneficiada”, NBR-6120 - “Cargas para o cálculo de
estruturas de edificações”.
Nas obras que apresentarem cobertura cuja complexidade construtiva, a critério do PROJETISTA,
justifique a elaboração de um projeto complementar específico, caberá à CONTRATADA, sempre
que solicitada, fornecer o referido projeto complementar, elaborado em perfeita consonância com
o projeto arquitetônico apresentado e integralmente de acordo com os parâmetros estabelecidos
pelas normas técnicas da ABNT que regem o assunto.
Caberá à CONTRATADA total responsabilidade pela boa execução da cobertura, por sua
estanqueidade às águas pluviais e pela resistência e estabilidade de sua estrutura, inclusive nos
casos em que os serviços tenham sido sub-empreitados à FIRMA ESPECIALIZADA.
Concluído o assentamento das telhas, a cobertura deverá se apresentar limpa, absolutamente
isenta de restos de materiais utilizados na sua execução, como: pregos, arames, pedaços de telha
ou de argamassa solta, etc.
As estruturas de telhado ou engradamento, respeitada sua rigidez e travamento, poderão ser
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
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COBERTURAS E FORROS
apoiadas diretamente sobre a laje ou vigas de concreto armado do forro, sempre que esses
elementos tenham sido calculados para suportar tal sobrecarga.
As estruturas de telhado ou engradamento poderão ser em: estruturas de madeira ou estruturas
metálicas.
Sempre que surgir alguma dúvida, com relação à resistência de uma ou mais partes da estrutura
em execução, a FISCALIZAÇÃO poderá exigir, a qualquer tempo, a realização das provas de
carga que se fizerem necessárias.
a. Especificações técnicas para estruturas de madeira (ou engradamento de madeira)
As estruturas de madeira ou engradamento deverão ser executadas rigorosamente de acordo com
as determinações da NBR-7190 em madeira paraju ou, na falta desta, com outra madeira de lei
que apresente resistência e durabilidade comprovadamente equivalentes, cuja utilização tenha
sido previamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO.
Mesmo na execução de estruturas simples de madeira, para fixação de telhas de cimento amianto
tipo canalete, diretamente apoiadas sobre laje de forro, deverão ser utilizadas madeiras de lei,
ficando vedada a utilização de pontaletes de pinho ou madeira congênere.
Toda a madeira a ser utilizada na execução de qualquer peça componente de estrutura de
telhado, deverá ser de primeira qualidade, seca (grau de umidade não superior a 15%) e
absolutamente isenta de nós, brocas, rachaduras, grandes empenamentos, sinais de deterioração
e quaisquer outros defeitos que possam comprometer sua resistência ou aspecto.
Os entalhes e os cortes das emendas, ligações e articulações, deverão apresentar superfícies
absolutamente planas e com angulação correta, de modo que o ajuste das peças seja o mais
exato possível, sem folgas ou falhas excessivas.
Todas as operações de corte, furação, escariação e fresagem, deverão ser feitas à máquina, ou
com equipamento manual adequado que possibilite a obtenção de ajustes perfeitos.
Durante a montagem da estrutura, as peças que não apresentarem perfeita adaptação nas
emendas, ligações, etc., ou que tiverem empenado de tal maneira que prejudiquem o conjunto,
quando sua recuperação não for possível, deverão ser substituídas por peças novas.
As terças e cumeeiras só poderão ser emendadas nos seus respectivos pontos de apoio, sobre as
pernas ou sobre o pendural das tesouras, e todos esses locais deverão ser dotados de um chapuz
com formato e dimensões adequadas, solidamente fixado com pregos e adesivos à base de PVA
Todas as tesouras, deverão ser convenientemente contraventadas através de ligações rígidas e
suficientemente resistentes, entre o pendural e a cumeeira.
Nas tesouras de madeira, todas as ligações das pernas com o tirante e com o pendural, bem
como a ligação destes dois últimos elementos, deverão ser executadas com os entalhes que se
fizerem necessários e estruturadas com braçadeiras, talas ou estribos de ferro chato (fixados
através de parafusos passantes, porcas e arruelas), com formato e dimensões estritamente de
acordo com as determinações de projeto.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
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COBERTURAS E FORROS
Sempre que possível, os componentes das tesouras deverão se constituir numa única peça
contínua, ficando vedada a execução de emendas não previstas em projeto.
Os tirantes só poderão ser emendados no seu ponto de ligação com o pendural, mediante
entalhes, do tipo meia-madeira com dente ou do tipo chanfro endentado, estruturados com talas
de ferro chato adequadamente dimensionadas.
Não será permitida a utilização de braçadeiras, talas e estribos, com espessura e largura
inferiores a 6 mm e 50 mm, respectivamente, nem a utilização de parafusos com diâmetro inferior
a 9 mm, em qualquer das ligações ou emendas de componentes das tesouras.
Os estribos, a serem utilizados nas ligações entre tirante e pendural, deverão apresentar
dimensões tais que sua extensão, no trecho em contato com o pendural, seja igual ou superior a
duas vezes a altura do tirante.
Na execução de estruturas com tesouras duplas, não será permitida a utilização de tala única
solidarizando as duas peças sujeitas a flambagem.
Os caibros que, juntamente com as ripas, irão compor o vigamento secundário, para sustentação
e fixação de telhas de barro, deverão ser pregados nas terças e na cumeeira com espaçamento
constante, entre si, igual a 50 cm de eixo a eixo.
Todas as estruturas, ou parte delas, previstas em madeira aparente, deverão ser protegidas pela
aplicação de duas demãos de óleo de linhaça, ou tinta impermeabilizante adequada. As vigas de
madeira empregadas como suportes para caixas d’água terão de receber esse tratamento.
Todas as ferragens, antes de sua aplicação nas ligações das estruturas, deverão se apresentar
devidamente protegidas por uma pintura anti-ferruginosa, sobre a qual deverão ser aplicadas duas
demãos de tinta á base de grafite, ou a pintura especificada no projeto básico.
Do pedido de fornecimento precisam constar, entre outros, a espécie da madeira, o tipo e as
bitolas da peça e o comprimento mínimo ou exato de peças avulsas.
O simples encontro das peças exige certos cuidados e seu direcionamento é determinado pelos
esforços aí existentes, pois se executado corretamente poderão evitar escorregamento ou
desarticulações da tesoura (Figura 8).
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COBERTURAS E FORROS
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COBERTURAS E FORROS
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COBERTURAS E FORROS
Deverá ser de 40 cm no máximo o encontro da perna com a linha em relação ao apoio das
tesouras. Quando este afastamento for maior que 40 cm e até 60 cm, cuidados especiais deverão
ser tomados. A linha deverá ser reforçada ou sua seção alterada para mais (Figura 10).
No encontro perna-pendural usar ferro chato fixado por vergalhões rosqueados na extremidade e
porcas e arruelas para fazer o reforço da estrutura (Figura 13).
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COBERTURAS E FORROS
vedadas quaisquer adaptações executadas em telhas não apropriadas para tal tipo de amarração.
Nos telhados executados com telhas de tipo capa-canal, além das peças de cumeeira e de
espigão, deverão ser emboçadas, no mínimo, as quatro primeiras fiadas inferiores e a primeira
fiada superior, de cada água, bem como uma a cada quatro fiadas verticais de capa.
Cada tipo de telha cerâmica deverá obedecer as dimensões e tolerâncias constantes da
padronização específica e normas pertinentes. Esse aspecto é importante para garantir o perfeito
ajuste entre telhas vizinhas, bem como permitir a reposição de peças, em caso de reforma ou
manutenção de telhados.
As telhas cerâmicas tipo francesa não apresentarão empenamentos, deflexões ou distorções que
venham a prejudicar o encaixe. Quando apoiadas sobre um plano horizontal, as arestas de telhas
cerâmicas de capa e canal não ficarão, em nenhum ponto, separadas desse plano mais do que 5
mm.
As telhas cerâmicas, tipo francesa e de capa e canal, apresentarão a massa seca máxima que
cada peça pode atingir. Para efeito de dimensionamento da estrutura do telhado, será
considerado o peso máximo e uma absorção de água de 20%. A determinação da massa e da
absorção de água será processada de acordo com a NBR-8947 – “Telha cerâmica - Determinação
da massa e absorção de água”.
As telhas cerâmicas não apresentarão vazamentos ou formação de gotas em sua face inferior,
quando submetidas a ensaio para verificação de impermeabilidade. O ensaio será processado de
acordo com a NBR-8948 - “Telha cerâmica - Verificação da impermeabilidade”.
Para maior segurança no trânsito de pessoas sobre o telhado, a resistência à flexão será, no
mínimo, de 10 N, conforme recomendação do IPT. O método de ensaio para a determinação da
carga de ruptura a flexão, encontra-se definido na NBR-6462 – “Telha cerâmica tipo francesa -
Determinação da carga de ruptura à flexão” em se tratando de telhas cerâmicas tipo francesa.
Para telhas cerâmicas do tipo capa e canal, o método de ensaio encontra-se definido na NBR-
9602 - “Telha cerâmica de capa e canal - Determinação da carga de ruptura à flexão”.
A esmaltação se fará nas duas faces da telha. Deverá garantir a impermeabilidade do produto e
apresentar homogeneidade de cores.
a.2. Padronização de telhas cerâmicas
Para efeito desta especificação, a padronização será a seguinte:
a.2.1. Telha tipo francesa (08.07.01)
Possui encaixes transversal e longitudinal, bem como ranhuras na lateral da peça, para aumentar
a segurança em caso de trânsito sobre ela. Possui outros rebaixos, à guisa de canais, para
facilitar o escoamento da água.
a.2.2. Telha tipo colonial plana (08.07.02)
O escoamento ocorre pelo canal. A capa evita a penetração de água recobrindo,
longitudinalmente, 2 canais vizinhos. O recobrimento transversal é de 6 cm, o que determina um
espaçamento entre ripas (galga) de 40 cm, em média, variando entre FABRICANTES. A telha
apresenta detalhes que propiciam bom encaixe entre canais e ripas e entre capas e canais.
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COBERTURAS E FORROS
Atenção especial deve ser dada à fixação das telhas, visto que a maioria dos problemas ocorre
por fixação inadequada.
A furação deve ser feita utilizando-se brocas de diâmetro 1/32” ou 0,8 mm maior que o diâmetro
do gancho; os furos devem ficar 25 mm afastados das bordas nas telhas galvanizadas e devem
ser executados sempre na parte superior da onda.
c.3. Padronização
Para efeito desta especificação, será adotada a seguinte padronização:
c.3.1. Telhas simples (08.12.40)
São elementos de cobertura, usinados em chapa zincada galvanizada, com perfil trapezoidal.
c.3.2. Telhas duplas com isolamento termo-acústico (08.12.41)
Utilizadas para isolamento térmico e/ou acústico, são elementos de cobertura constituídos em
chapa zincada galvanizada com perfil trapezoidal, intercaladas com espuma rígida de poliuretano.
As chapas galvanizadas terão 0,5 mm de espessura e serão fabricadas com alta resistência à
corrosão.
A espuma rígida de poliuretano terá 30 mm de espessura média, peso específico aparente de 55
Kgf/m3 e será injetada entre as duas chapas galvanizadas, de forma que a aderência da espuma
com as chapas se processe em decorrência da expansão da espuma. É vedada a adoção do
processo “spray” para aplicação de espuma.
c.3.3. Telhas duplas com tratamento anti-chama (08.12.42)
Utilizadas para isolamento contra propagação de incêndio, estas telhas são elementos de
cobertura constituídos em chapas zincadas galvanizadas em forma trapezoidal, intercaladas com
espuma rígida de polilsocianurato expandido, com anti-chama. As chapas galvanizadas terão 0,5
mm de espessura.
O polilsocianurato poderá ter espessura entre 30 e 100 mm. A resistência ao fogo dos painéis
será de acordo com a categoria B-1 da norma DIN-4102.
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COBERTURAS E FORROS
7.3. FORRO
7.3.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para a
execução de forros.
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COBERTURAS E FORROS
7.3.2. Conceituação
Forros são elementos de recobrimento interno sob as coberturas, visando isolamento térmico e/ou
acústico; utilizados também para embutir tubulações em determinados ambientes.
7.3.3. Metodologia de execução
Os forros de elementos pré-fabricados de gesso, madeira, fibra de vidro, lâminas metálicas, etc.,
deverão ser fixados em estruturas próprias, de metal ou madeira, conforme o caso, desvinculados
de eventuais estruturas de telhado, salvo expressa indicação do projeto e indispensável
autorização da PBH. A execução se fará em obediência aos detalhes do projeto básico,
observadas as prescrições e recomendações dos FABRICANTES e, sempre, após a aprovação
da PBH ao respectivo projeto executivo. Particular cuidado deverá ser tomado para a
harmonização do conjunto, tendo em vista a instalação de luminárias, convindo sempre, levar em
conta o sistema de iluminação na elaboração do projeto executivo dos forros, principalmente
quando as luminárias forem embutidas.
As estruturas de madeira deverão ser executadas com sarrafos aparelhados, de pinho ou madeira
equivalente, com dimensões compatíveis com o vão e nunca inferiores a 25 mm x 50 mm, nas
peças para fixação dos elementos de forro, e 25 mm x 100 mm, nas peças de contraventamento
do conjunto.
Os forros deverão ser instalados exclusivamente com acessórios especificados no projeto básico
ou produzidos pelo respectivo FABRICANTE (pendurais, cimalhas, presilhas, mata-juntas, etc.), e
de modo que seus componentes aparentes apresentem paralelismo e alinhamento o mais
perfeitos possível.
O exato nivelamento nos forros atirantados deverá ser garantido por pendurais dotados de
sistema para ajuste de nível, sempre que o atirantamento por intermédio de fios de aço,
simplesmente amarrados, não produzir resultados satisfatórios.
Como norma geral serão sempre instalados forros com sistemas de fixação fornecidos pelo
próprio FABRICANTE, exceção feita aos forros de madeira, cuja prática executiva de
entarugamento está afeta a pessoal categorizado vinculado à própria obra.
285
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sudecap CAPÍTULO
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COBERTURAS E FORROS
a.2. Execução
Os sarrafos de 10 cm de altura deverão ser fixados diretamente à estrutura do telhado, ou
estrutura independente, espaçados e dispostos paralelamente ao menor vão, conforme projeto
executivo.
Deverá ser executado travamento a cada 50 cm com sarrafo , para o caso do forro entarugado.
As réguas deverão ser fixadas por meio de pregos, de modo que estes não fiquem aparentes,
observando máximo cuidado quanto ao paralelismo e alinhamento.
Os detalhes de suporte e fixação deverão ser observados no projeto executivo de arquitetura.
Deverão ser evitados cortes desnecessários. Nas tábuas de pinho, só poderão ser permitidas
emendas nos sarrafos; as tábuas justapostas deverão se adaptar perfeitamente, evitando-se
inclusive mudanças bruscas de tonalidade quando os forros forem envernizados.
Deverá ser prevista folga de 1 mm no encaixe das tábuas, para permitir contrações e dilatações.
Nos casos necessários, deverá ser previsto reforço de estrutura junto às luminárias e ao longo da
linha de apoio de luminária quando existentes.
A superfície deverá ser lixada para posterior acabamento.
a.3. Recebimento dos serviços
A madeira das réguas poderá ser equivalente ao pinho, desde que previamente aceita pela
FISCALIZAÇÃO.
Atendidas as condições de fornecimento e execução, os forros deverão ter aparência final,
homogênea e plana, não sendo permitidas flechas maiores que 2 cm nem desajustamentos
visíveis entre tábuas contíguas.
b. Especificações técnicas para forro de gesso liso (08.22.01)
Esses forros são executados em ambientes internos.
b.1. Componentes
Os materiais utilizados neste tipo de forro são:
♦ Placas de gesso liso, dimensões 60 cm x 60 cm, bordos reforçados, juntas secas;
♦ Para fixação: estrutura em perfis de alumínio e tirantes metálicos, ou arame galvanizado (1/8”)
e presilhas metálicas fixados à laje, com pinos de cravação a pólvora.
b.2. Execução
Deverão ser seguidas as recomendações e manuais técnicos dos FABRICANTES quanto a
cuidados relativos a transporte, manuseio, armazenamento (em locais secos) e montagem das
peças .
- A execução deverá ser feita por mão-de-obra especializada;
- A estrutura deverá ser reforçada nos pontos de fixação de luminárias, quando houver;
- Na hipótese de ser necessária pintura sobre o gesso, sua superfície deverá receber
tratamento com selador;
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COBERTURAS E FORROS
- Serão previstas juntas de dilatação junto aos pilares, paredes e divisórias, empregando perfis
de arremate, para um perfeito acabamento.
b.3. Recebimento dos serviços
O recebimento dos serviços se dará quando:
- Atendidas as condições de fornecimento e execução, os forros deverão apresentar superfície
plana, com as juntas das placas formando linhas retas, paralelas às linhas de paredes,
resultando em quadriculado homogêneo;
- Não deverão apresentar flechas maiores que 0,3% do menor vão.
c. Especificações técnicas para forro de gesso acartonado (08.22.05)
Esses forros são executados em ambientes internos.
c.1. Componentes
Os materiais utilizados neste tipo de forro são:
- Placas de gesso liso com aditivos, recobertas por papelão, dimensões variáveis, juntas secas
e espessura de 12,5 mm. As bordas deverão ser chanfradas para permitir arremate perfeito
entre elas;
- Estrutura em perfis de alumínio, tirantes metálicos e pinos de cravação a pólvora.
c.2. Execução
Deverão ser seguidas as recomendações e manuais técnicos dos FABRICANTES quanto a
cuidados relativos a transporte, manuseio, armazenamento (em locais secos) e montagem das
peças .
- A execução deverá ser feita por mão-de-obra especializada;
- A estrutura deverá ser reforçada nos pontos de fixação de luminárias, quando houver;
- Na hipótese de ser necessária pintura, sua superfície deverá receber tratamento com selador;
- Serão previstas juntas de dilatação junto aos pilares, paredes e divisórias, empregando perfis
de arremate, para um perfeito acabamento.
c.3. Recebimento dos serviços
O recebimento dos serviços se dará quando:
- Atendidas as condições de fornecimento e execução, os forros deverão apresentar superfície
plana, com as juntas das placas formando linhas retas, paralelas às linhas de paredes,
resultando em reticulado homogêneo.
- Não deverão apresentar flechas maiores que 0,3% do menor vão.
d. Especificações técnicas para forro metálico (08.24.00)
d.1. Painéis
São encontrados em lâminas lisas ou perfuradas, de dimensões variáveis, tratadas com pintura
resistente ao fogo e à oxidação, com tinta à base de epóxi ou poliéster, pelo sistema eletrostático.
O tipo de perfuração das lâminas determina a taxa de absorção de ruído.
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sudecap CAPÍTULO
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COBERTURAS E FORROS
As espessuras mais comuns das lâminas são: de aço: 0,30 – 0,45 – 0,50 mm e de alumínio: 0,30
– 0,45 – 0,50 – 0,70 mm.
Os detalhes de acabamento serão definidos no projeto e nas especificações (capa-canal,
tratamento térmico/acústico, arremates, etc.).
As lâminas de alumínio são recomendadas para regiões de climas agressivos.
d.2. Montagem
Os pinos de cravação serão do tipo a pólvora O projeto executivo deverá detalhar a fixação em
função da sobrecarga prevista.
Opcionalmente, poderão ser utilizadas buchas de náilon embutidas na laje, em substituição aos
pino. Os parafusos serão galvanizados ou em aço inoxidável.
O atirantamento será feito com fita gravada com suporte para 120 Kgf. A fita deverá ser provida de
um terminal para encaixe na porta-painel e um cursor para permitir um nivelamento perfeito. As
fitas serão tratadas por processo eletrolítico zinco-bicromatizado.
As fitas de sustentação poderão ser substituídas por tirantes de arame de aço galvanizado, e
regulador com mola (tipo borboleta), para permitir perfeito nivelamento da estrutura.
e. Especificações técnicas para forro de PVC (08.25.00)
e.1. Painéis
Os painéis serão constituídos de lâminas ou réguas de cloreto de polivinila, em sistema de
extrusão contínua e auto-extingüível.
As réguas se apresentam em cores e dimensões variadas e são encontradas em parede simples
e parede dupla.
e.2. Montagem
A estrutura de sustentação poderá ser em aço, alumínio ou madeira.
Os pinos de cravação a serem empregados deverão estar em conformidade com a carga
estabelecida em projeto. Opcionalmente, poderão ser utilizadas buchas de náilon embutidas na
laje. Os parafusos serão galvanizados ou em aço inoxidável.
O atirantamento será feito com emprego de fitas gravadas as quais serão providas de terminal
para encaixe no porta-painel (longarinas) e cursor para permitir o nivelamento perfeito, e serão
tratadas por processo eletrolítico zinco-bicromatizado.
As fitas de sustentação poderão ser substituídas por tirantes de arame de aço galvanizado e
regulador com mola (tipo borboleta), para permitir o perfeito nivelamento da estrutura do forro.
Serão previstas juntas de dilatação junto aos pilares, colunas, paredes e divisórias, empregando
perfis de arremate para um perfeito acabamento.
7.3.4. Fiscalização dos serviços executados
Antes de autorizar a execução dos revestimentos de forros, verificar a perfeita execução de
tubulações, caixas de passagem e demais elementos construtivos previstos em projeto. No caso
de tubulações embutidas de instalações hidráulicas e/ou sanitárias, verificar se as mesmas foram
prévia e adequadamente testadas quanto a seu funcionamento e à inexistência de defeitos e/ou
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS
vazamentos.
7.3.5. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Forros (08.20.00 / 08.22.00 / 08.24.00 / 08.25.00)
a.1. Levantamento
Será efetuado por metro quadrado (m²), considerando-se a área real a ser forrada, obtida nos
projetos, descontando-se toda e qualquer descontinuidade e acrescentando-se o desenvolvimento
de eventuais espalas, dobras, faixas, etc. As áreas ocupadas por luminárias não serão
descontadas. O levantamento será separado por tipo de forro, especificado em projeto.
a.2. Medição
Será efetuada aplicando-se o mesmo critério de levantamento.
a.3. Pagamento
Será efetuado ao preço unitário contratual, que contempla o fornecimento e instalação de forro,
inclusive perdas e todas as estruturas de sustentação, peças de fixação e juntas de dilatação.
7.4. REFERÊNCIA DE ITENS ABRANGENTES
Este item abrange os seguintes serviços da Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP e
respectivos códigos numéricos:
08.00.00 Coberturas e forros
08.01.00 Engradamento de madeira paraju
08.01.01 Para cobertura cerâmica com tesouras completo
08.01.03 Para cobertura cerâmica. caibros e ripas
08.01.11 Para cobertura em telha ondulada
08.01.12 Para telha kalheta, canalete 49 ou similar
08.01.13 Peça telha tipo kalhetão, canalete 90 ou similar
08.02.00 Peças para engradamento em madeira paraju
08.02.01 15 x 8 cm
08.02.03 12 x 8 cm
08.02.05 8 x 8 cm
08.02.07 Caibro 7 x 4 cm
08.02.09 Ripa 4 x 1,5 cm
08.03.00 Engradamento metálico
08.03.03 Para ginásio coberto
08.03.05 Mão francesa metalon p/cobertura cerâmica 0,35 x 1,00 m
08.03.06 Mão francesa metalon p/cobertura cerâmica 0,50 x 1,50 m
08.03.07 Mão francesa metalon p/cobertura cerâmica 4,20 x 1,60 m
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS
7.5. BIBLIOGRAFIA
Sugere-se para complementação deste capítulo a seguinte bibliografia específica:
1. NBR-7190 - Projeto de estruturas de madeira;
2. NBR-7203 - Madeira serrada e beneficiada;
3. NBR-6120 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações;
4. NBR-8800 - Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios (método dos estados limite);
5. NBR-7172 - Telha cerâmica tipo francesa;
6. NBR-8947 - Telha cerâmica - Determinação da massa e da absorção de água;
7. NBR-8948 - Telha cerâmica - Verificação da impermeabilidade;
8. NBR-6462 - Telha cerâmica tipo francesa - Determinação da carga de ruptura à flexão;
9. NBR-9602 - Telha cerâmica de capa e canal - Determinação da carga de ruptura à flexão;
10. NBR-5640 - Telha estrutural de fibrocimento;
11. NBR-7581 - Telha ondulada de fibrocimento;
12. NBR-5639 - Emprego de chapas estruturais de cimento-amianto;
13. NBR-7196 - Folha de telha ondulada de fibrocimento;
14. NBR-7397 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente -
Determinação da massa do revestimento por unidade de área;
15. NBR-7398 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão á quente -
Verificação da aderência do revestimento;
16. NBR-7399 – Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente -
Verificação da espessura do revestimento por processo não-destrutivo;
17. NBR-7400 - Produto de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão a quente -
Verificação da uniformidade do revestimento;
18. NBR-8039 – Projeto e execução de telhados com telhas cerâmicas tipo francesa.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
7
COBERTURAS E FORROS
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IMPERMEABILIZAÇÕES
E ISOLAMENTOS
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS
CAPÍTULO
8
8. IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS
8.1. IMPERMEABILIZAÇÃO
8.1.1. Objetivo
o Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo, partindo-se de algumas
recomendações básicas para o projeto de impermeabilização, apresentar de maneira detalhada
todas as etapas necessárias para a execução dos serviços de impermeabilização.
8.1.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas:
a. Projeto de impermeabilização
a.1. Introdução
Durante o desenvolvimento do projeto de impermeabilização, o projetista deve participar,
juntamente com o arquiteto, na concepção da obra dando-lhe os subsídios necessários para
adoção de uma solução desejada.
a.2. Projeto de arquitetura
Em cada detalhe dos trechos da construção sujeitos à ação da água ou umidade, o arquiteto e o
projetista de impermeabilização, em conjunto, buscarão soluções técnicas e definirão detalhes
construtivos para cada caso em que se torna necessário considerar um processo adicional à
construção, que consome alturas (níveis), rasga rodapés e exige encaixes.
a.3. Projeto de instalação
Este tem uma profunda relação com a impermeabilização, pois todos os seus elementos
interferem diretamente com esta última, seja por causa das tubulações emergentes e
transpassantes, elétricas e hidráulicas, seja porque os condutores de águas pluviais são a
seqüência do caminho percorrido pela água sobre a lâmina impermeabilizante.
O dimensionamento das redes coletoras de águas pluviais deve ser consoante com projeto de
impermeabilização, cabendo aí a análise da quantidade de ralos e distâncias entre os mesmos.
Este tópico costuma causar sérios problemas se não for visto a tempo, pois impedirá a obediência
à norma no tocante a caimentos ou então causará dificuldades quanto a níveis (alturas)
disponíveis para soleiras ou desníveis para interiores.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS
CAPÍTULO
8
Logo a seguir, já de posse dos primeiros estudos, inicia-se a identificação dos locais da edificação
que serão impermeabilizados, fazendo-se, então, um levantamento indicando cotas, níveis, pontos
de revestimentos, etc., antes mesmo, de preferência, de se entregar os estudos para o
lançamento definitivo da estrutura de concreto.
Aguarda-se, então, que os estudos se materializem nos projetos definitivos de arquitetura,
fundações e estrutura.
Agora, de posse destes projetos, passa-se à fase de dimensionamento dos sistemas e às
correções necessárias, preparando então o que chamamos de ante projeto de impermeabilização.
A reunião do projeto de arquitetura, de estrutura, do ante projeto de instalações dará origem ao
projeto executivo da obra, cujo elaborador será o coordenador do projeto global e que permitirá o
término do projeto definitivo de impermeabilização.
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sudecap IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS
CAPÍTULO
8
c.1.3. Observações
- Membrana é o termo que se refere aos sistemas moldados no local e manta aos sistemas pré-
fabricados;
- Os asteriscos (*) sinalizam os sistemas que são os mais utilizados atualmente.
d. Materiais e sistemas impermeabilizantes
Existem em nosso mercado diversos produtos impermeabilizantes com características
físico/químicas distintas, em função das diferentes matérias-primas adotadas. Assim sendo, é
necessário conhecer as características mais importantes destes produtos de forma a utilizá-los
adequadamente para o fim a que se destinam, pois, muitas vezes, os produtos atendem a uma
determinada função e não são adequados a outras.
Os produtos impermeabilizantes são baseados em uma ou mais das seguintes matérias-primas:
asfalto de destilação direta, asfalto natural, alcatrão, polímeros, cimento e outros componentes
químicos minerais e orgânicos.
Destas matérias-primas são elaborados os seguintes impermeabilizantes:
d.1. Asfalto oxidado
É aquele produzido a partir do asfalto de destilação direta através da passagem de ar em
temperaturas elevadas. A oxidação diminui a termo-sensibilidade do asfalto de destilação direta e
produz um material com pontos de amolecimento mais altos e penetrações variáveis dependendo
das matérias-primas e processo de fabricação. Os asfaltos oxidados não são elásticos no
verdadeiro sentido da palavra. Deformam-se menos que 10%, são quebradiços em baixas
temperaturas e possuem baixa resistência à fadiga. São utilizados para o sistemas de membranas
de feltro e asfalto, mantas asfálticas, bem como, adesivo para mantas asfálticas. É um sistema de
uso decrescente na impermeabilização.
d.2. Emulsão asfáltica
É produzida através da emulsificação em água do asfalto CAP (cimento asfáltico de petróleo).
Normalmente, são adicionadas cargas com o objetivo de melhorar sua resistência ao escorrimento
em temperaturas mais elevadas. Possui um teor de sólidos entre 50% a 65%. Apresenta baixa
flexibilidade, principalmente depois de envelhecido não tendo resistência à fadiga e elasticidade.
Alguns FABRICANTES incorporam látex polimérico para um incremento de flexibilidade. Isto
pode, dependendo da formulação, provocar um aumento da absorção de água do produto. São
utilizados no sistema de membrana de emulsão asfáltica com armaduras de véu de fibra de vidro,
véu ou tela de poliéster ou nylon. Normalmente, é utilizado em serviços de pouca
responsabilidade, como terraços, pequenas lajes, banheiros, etc. Não deve ser utilizado em
piscinas, reservatórios ou outros locais com água sob pressão, somente utilizado para água de
percolação.
É muito recomendada a sua utilização na vedação interna de caixas em geral (água pluvial,
esgoto sanitário, passagem de rede elétrica e telefonia).
Encontradas no mercado com abundância, sendo recomendada a utilização de IGOL, INERTOL,
ISOL e diversos outras marcas similares.
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CAPÍTULO
8
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CAPÍTULO
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d.6. Mastique
É produzido com a finalidade de calafetar juntas de dilatação, juntas de retração, fissuras, bem
como vedações diversas como: caixilhos, cerâmica, madeira, concreto e alvenaria, etc. Podem ser
elasto-plástico ou plásticos, aplicados a frio ou a quente, mono-componente ou bicomponente
tixotrópico ou auto-nivelante.
d.7. Solução polimérica
É um elastômero sintético solubilizado em solventes apropriados, que possuem excelentes
características de elasticidade, resistência mecânica, resistência à fadiga, etc.
As mais utilizadas são as do tipo Neoprene-Hypalon, SBS e EPDM. As soluções de EPDM e
Neoprene-Hypalon são resistentes aos raios ultravioleta do sol. Sendo, portanto, indicadas para
impermeabilização exposta às intempéries. Normalmente é utilizada em tanques, piscinas, etc.
d.8. Resina epoxídica
É normalmente utilizada em impermeabilização com finalidade anticorrosiva, pois o sistema possui
boa resistência a diversos produtos químicos. Normalmente, é utilizada em tanques de produtos
químicos, de resíduos industriais, etc.
d.9. Cimentos impermeabilizantes
São cimentos de diversos tipos, com incorporação de outros produtos químicos, que
proporcionam características de impermeabilidade. Podem ser de dois tipos: osmóticos e não
osmóticos. Os primeiros, também chamados de cristalização, possuem características de
pequena penetração nos capilares do concreto, colmatando-os. O segundo tipo, também
chamado de revestimento polimérico, é utilizado com resina (do tipo acrílico), possui melhor
aderência ao substrato e maior flexibilidade.
São utilizados para impermeabilização de reservatórios, piscinas, tanques, estações de
tratamento de água, sub-solos e cortinas, submetidos a pressões hidrostáticas positivas ou
negativas (lençol freático), podendo também ser utilizado em impermeabilização de banheiros,
cozinhas, lavanderia e outros locais sujeitos à umidade. São sistemas considerados rígidos e, nas
estruturas sujeitas a fissuras, necessitam de tratamento com mastiques nestes locais.
Os cimentos com incorporação de polímeros são, no entanto, menos rígidos, podendo, em alguns
casos, ser utilizados em reservatórios elevados, devendo, no entanto, se reforçar os pontos
críticos com incorporação de tela de poliéster ou nylon.
d.10. Aditivo impermeabilizante
É um produto à base de estereato, ácido graxo, etc., que adicionado às argamassas, conferem às
mesmas características impermeáveis. Normalmente, pode ser utilizado para impermeabilização
de reservatórios, sub-solos, etc. É um sistema rígido de impermeabilização e não deve ser
utilizado em estruturas sujeitas a fissuras ou grandes movimentações.
d.11. Manta de polímero
É um produto pré-fabricado à base de polímeros dos tipos butil, EPDM, PVC, etc., utilizada para
impermeabilização de lajes. Estes polímeros apresentam boas características de
impermeabilidade e durabilidade. Normalmente, não são incorporadas armaduras e geralmente
300
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CAPÍTULO
8
são aplicadas pelo sistema não aderido. Exige mão-de-obra especializada pois é de difícil
execução.
8.1.4. Metodologia de execução
a. Análise de desempenho
Para adotar um sistema de impermeabilização é importante conhecer suas características
técnicas, isto é, analisar seu desempenho através de ensaios laboratoriais, para que se possa
verificar suas propriedades e impropriedades.
Como conceito geral, qualquer sistema de impermeabilização vai ser submetido a diversos
esforços físicos/químicos sendo necessário saber se estes sistemas atendem a uma determinada
exigência. Através dos resultados dos ensaios e do conhecimento das necessidades de uma obra,
é que pode-se selecionar dentre uma ampla gama de impermeabilizantes quais são os mais
adequados. Encontram-se listados abaixo, os ensaios normalmente requeridos para verificação
das características de um material ou sistema impermeabilizante.
a.1. Ensaios de desempenho
Os ensaios de desempenho possibilitam verificar a qualidade dos materiais empregados,
garantindo serviços que atendam às normas pertinentes, em especial às normas NBR 9952 -
“Manta asfáltica com armadura para impermeabilização – Requisitos e métodos de ensaio” e NBR
9956 - “Mantas asfálticas – Estanqueidade à água”, a seguir:
a.1.1. Ensaio de tração
a.1.2. Estanqueidade a água
a.1.3. Absorção de água por imersão
a.1.4. Puncionamento estático
a.1.5. Puncionamento dinâmico
a.1.6. Ensaio de rasgamento
a.1.7. Ensaio de fadiga
a.1.8. Envelhecimento acelerado
a.1.9. Aderência
a.2. Ensaios de caracterização
Os ensaios de caracterização possibilitam verificar as características físicas e químicas de cada
material. São eles:
a.2.1. Massa específica
a.2.2. Viscosidade
Mede a consistência do material; pode-se neste ensaio verificar se o material é muito pastoso com
dificuldade para impregnação de um tecido de reforço. Utiliza-se, normalmente, aparelhos tipo
Stormer ou Copo Ford.
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
8
Umidecer o substrato e aplicar o produto com auxílio de uma brocha, trincha ou vassoura de
pêlo como se fosse uma pintura.
Aplicar as primeiras camadas cruzadas.
Se necessário, utilizar para aplicação uma desempenadeira dentada.
• Cuidados: misturar quantidades para utilizar em 40 minutos (tempo máximo de aplicação).
Limpar as ferramentas utilizadas antes da cura dos produtos.
Curar durante as primeiras 48 horas após aplicação da última camada.
• Observações
Verificar sempre a validade dos produtos a serem utilizados.
Seguir criteriosamente as orientações do FABRICANTE.
c.3. Manta asfáltica (09.11.00)
• Classificação: flexível.
• Especificação: para locais onde o conjunto estrutural apresenta movimentações. O substrato
de aplicação poderá ser concreto, argamassa, alvenarias, deck de madeira.
• Utilização: coberturas, estacionamentos, jardineiras, piscinas, reservatórios.
• Características: constitui-se de uma manta feita de asfalto modificado ou oxidado, estruturado
com tecido de poliéster ou alma de polietileno. Nas faces, poderá receber o acabamento com
pó de areia, polietileno retrátil, lamelas de ardósia ou alumínio.
No mercado existem duas formas de aderir a manta ao substrato e fazer a colagem das
emendas.
Através da utilização de maçarico específico ou asfalto quente. Essa última forma tem
diminuído sua utilização.
• Aplicação: aplicar a solução de imprimação e aguardar a secagem.
Iniciar a colocação da manta fazendo reforços nos cantos e quinas, tubos emergentes, ralos e
detalhes especiais.
Desenrolar a bobina para obtenção dos alinhamentos (esquadros e nível na vertical)
rebobinar, observando a posição e proceder a colagem no substrato e das emendas.
Para colagem com asfalto oxidado a quente, aplicar com esfregão uma camada de asfalto
observando sempre o intervalo de temperatura de 160 a 210ºC, até no máximo 50 cm à frente
da bobina de manta. Desembobinar pressionando a manta sobre a camada de asfalto quente.
Para colagem com maçarico, utilizar o maçarico específico (característica da chama, na boca
diâmetro de 8 cm – temperatura 1500ºC; comprimento máximo 60 cm – temperatura de
750ºC). Apontar o maçarico para o substrato de forma que a chama bata na base e
ricocheteie na bobina. Não é aconselhável aplicar a chama diretamente na manta, salvo
situações especiais.
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CAPÍTULO
8
Nas emendas entre mantas, retirar o plástico de proteção, executar, observando uma faixa
mínima de superposição de 10 cm.
Nos encontros dos planos horizontal e vertical, executar primeiro o plano horizontal subindo
15 cm no plano vertical. Na seqüência, executar o plano vertical avançando sobre o plano
horizontal 15 cm.
No plano vertical (paredes, pilares, vigas, etc.) a manta deverá subir no mínimo 20 cm acima
da cota prevista do piso acabado. Deverá ser previsto um rebaixo na alvenaria conforme
prescreve o Capítulo 6 – item 8.3. - Levantamento das alvenarias, Figura 24.
Instalar os extravasores, fazer o teste de estanqueidade, deixando uma lâmina de 10 cm de
água pelo período mínimo de 72 horas.
• Cuidados: não colar com asfalto quente manta modificada com polímero APP.
Não aderir manta de asfalto oxidado com maçarico.
Estocar e transportar a bobina de manta em pé.
A solução de imprimação é tóxica e inflamável, estocar em lugar arejado e com os devidos
cuidados.
• Observações: seguir criteriosamente as orientações do FABRICANTE.
Em caso de dúvida consultar o departamento técnico do FABRICANTE da manta.
c.4. Membrana asfáltica
• Classificação: flexível.
• Especificação: para locais onde o conjunto estrutural apresenta movimentações.
O substrato de aplicação poderá ser concreto, argamassa, alvenarias, deck de madeira.
• Utilização: coberturas, estacionamentos, jardineiras, piscinas, reservatórios.
• Características: o sistema é constituído da aplicação de várias demãos de asfalto polimérico
em emulsão ou solução, sendo estruturado com uma tela de poliéster.
O sistema é contínuo, não tem emendas.
• Aplicação: aplicar a solução de imprimação e aguardar a secagem.
Iniciar a aplicação fazendo reforços nos cantos e quinas, tubos emergentes, ralos e detalhes
especiais.
Aplicar a primeira demão utilizando um esfregão ou rodinho, cobrindo todo o substrato.
Após a secagem da primeira demão, aplicar segunda demão em conjunto com o estruturante
(tela de poliéster).
Aplicar a terceira demão, sempre cobrindo todo o substrato. Se necessário aplicar mais
demãos.
• Cuidados: nas emendas da tela estruturante, sobrepor no mínimo 15 cm.
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CAPÍTULO
8
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CAPÍTULO
8
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CAPÍTULO
8
1- laje em concreto
2 - camada de regularização
3 - impermeabilização
4 - proteção térmica
5 - proteção mecânica
6 - mastique anti-compressão
7 - platibanda concreto ou alvenaria
8 -rufo de concreto, chapa ou cerâmica, etc.
É indispensável o arredondamento nos cantos entre planos horizontais e verticais.
Também as arestas devem ser arredondadas. O raio de curvatura do arredondamento
deverá ser no mínimo de 8,0 cm.
Figura 1
Quando houver tubo atravessando a laje a ser impermeabilizada, a estanqueidade poderá ser
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CAPÍTULO
8
- Tubo metálico, exceto para água quente: neste caso a estanqueidade poderá ser garantida pela
própria impermeabilização e um mastique (Figura 2);
Figura 2
- Tubo não Metálico: neste caso, o tubo deve ser envolvido por um tubo metálico, com finalidade
de impedir o contato da impermeabilização com o tubo plástico, que não resiste a solventes
orgânicos presentes em grande parte dos materiais de impermeabilização (Figura 3);
Figura 3
- Tubos metálicos de água quente ou vapor, chaminés: devem ser isolados da laje e da
impermeabilização, devido à sua movimentação térmica (Figura 4).
311
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CAPÍTULO
8
Figura 4
A impermeabilização deve ser levada até dentro dos ralos para evitar que haja infiltração entre a
impermeabilização e a face exterior do ralo. Os ralos devem estar colocados quando da execução
da camada de regularização, devendo seu topo, preferencialmente, tangenciar a face superior da
mesma. Caso o ralo tenha sido instalado faceando a laje, a camada de regularização deve ser
suavemente rebaixada na região próxima ao ralo, até atingir a borda do mesmo. A
impermeabilização deve ficar bem aderida à face interna ao ralo, para evitar a sucção da água por
capilaridade, para baixo da impermeabilização.
Figura 5
312
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CAPÍTULO
8
Figura 6
f.3. Especificações técnicas para juntas de dilatação
Quando, por conveniência técnica, existir juntas de dilatação em superfícies a serem
impermeabilizadas, estas devem receber tratamento adequado no sentido de torná-las estanques
à passagem de sólidos, líquidos ou gases. Recomenda-se, portanto, o uso de selantes pré-
fabricados ou moldados no local.
f.3.1. Selantes pré-moldados
Estes selantes podem ser do tipo chapa galvanizada ou mata-juntas de PVC. Os selantes em
chapa galvanizada são como um rufo e normalmente são usados no caso de junta de dilatação
sobre vigas invertidas ou muretas, como mostra a Figura 7.
Figura 7
313
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CAPÍTULO
8
Figura 8
Este tipo de selante é indicado para juntas de dilatação com grandes solicitações e devem ser
imersos no concreto, como mostra a Figura 9, e o espaço sobre o mata-juntas preenchido, o que
pode ser feito com mastique betuminoso. Deve ser evitado seu contato com materiais asfálticos.
Figura 9
f.3.2. Selantes moldados no local
Também chamados de mastique, sendo material de consistência pastosa, com cargas adicionais
a si, adquirindo o produto final consistência adequada para ser aplicado em calafetações rígidas,
plásticas ou elásticas.
Sua aplicação poderá ser feita com espátula ou pistola após limpeza da junta, que deve estar
completamente isenta de falhas, rebarbas, materiais que impeçam seu fechamento, poeira,
graxas, etc. Caso existam quinas quebradas, estas devem ser arrematadas com argamassa à
base de epóxi.
A seguir é introduzido um limitador de profundidade com a finalidade de uniformizar a junta em
dimensões apropriadas. Este limitador de profundidade poderá ser tiras de espuma rígida de
poliuretano ou de poliestireno expandido, cordão de borracha, corda betumada, mangueira
plástica, como mostra a Figura 10.
314
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CAPÍTULO
8
Figura 10
g. Recebimento dos serviços
Os serviços de impermeabilização deverão ser acompanhados em suas várias fases de execução.
g.1. Camada de regularização
Devem ser observados os caimentos em direção aos pontos de drenagem, como ralos, por
exemplo. O acabamento e traço da argamassa deverão estar de acordo com o especificado no
item d.1. e os detalhes de acordo com o item f. Caso esteja em desacordo, exigir as correções
necessárias e fazer nova inspeção.
g.2. Impermeabilização
A FISCALIZAÇÃO deverá acompanhar o lançamento de todas as camadas de emulsão,
observando sempre as especificações acima. Deverá ser feito, também, o teste de estanqueidade.
Caso esteja em desacordo, exigir as correções necessárias e proceder nova inspeção.
g.3. Proteção
Devem estar rigorosamente de acordo com este capítulo (item e). Caso contrário, proceder os
reparos necessários.
g.4. Aprovação
Uma vez atendidas todas as exigências deste capítulo, a FISCALIZAÇÃO da PBH poderá receber
os serviços com aprovação.
8.1.5. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Impermeabilização de calhas, lajes e marquises
a.1. Levantamento
Os serviços de impermeabilização, deverão ser levantados por metro quadrado (m2), separando-
se as etapas componentes do serviço, que são: a camada de regularização; a impermeabilização
propriamente dita, observando-se o tipo especificado; e a camada de proteção. Deverá ser
considerada a área real a ser impermeabilizada, descontando-se toda e qualquer interferência e
acrescentando-se 30cm de dobra vertical, nos encontros da manta com as paredes de periferia da
região de execução do serviço.
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CAPÍTULO
8
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INSTALAÇÃO
HIDRO-SANITÁRIA
INCÊNDIO E GÁS
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
9
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
9
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CAPÍTULO
9
− As tubulações não devem ser instaladas dentro ou através de: caixas de inspeção, poços de
visita, fossas, sumidouros, valas de infiltração, coletores de esgoto sanitário ou pluvial, tanque
séptico, filtro anaeróbio, leito de secagem de lodo, aterro sanitário, depósito de lixo, etc.;
− A largura das valas deve ser de 15 cm para cada lado da canalização, ou seja, suficiente para
permitir o assentamento, a montagem e o preenchimento das tubulações sob condições
adequadas de trabalho;
− O fundo das valas deve ser cuidadosamente preparado de forma a criar uma superfície firme e
contínua para suporte das tubulações. O leito deve ser constituído de material granulado fino,
livre de descontinuidades, como pontas de rochas ou outros materiais perfurantes. No reaterro
das valas, o material que envolve a tubulação também deve ser granulado fino e a espessura
das camadas de compactação deve ser definida segundo o tipo de material de reaterro e o
tipo de tubulação;
− As tubulações devem ser mantidas limpas, devendo-se limpar cada componente internamente
antes do seu assentamento, mantendo-se a extremidade tampada até que a montagem seja
realizada;
− Todos os tubos serão assentados com uma cobertura mínima possível de 30 cm;
− Para os casos de tubulações assentadas sob leito de ruas (ou onde haja tráfego de veículos),
recomenda-se como profundidade mínima de assentamento, h = 80 cm e, quando em
passeios, h = 60 cm. Caso não seja possível adotar essas medidas, deve-se prever um
sistema de proteção especial dos tubos conforme detalhado na Figura 1.
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CAPÍTULO
9
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CAPÍTULO
9
Deverão ser previstos apoios para canalização de sucção e recalque, evitando-se, assim, que o
conjunto moto-bomba suporte os pesos das mesmas.
A canalização de sucção deverá possuir um pequeno declive, no sentido da moto-bomba ao local
de captação.
A válvula de pé (fundo de poço) deverá ser instalada no mínimo a 30 cm do fundo do local da
captação.
b.5. Sistema de acondicionamneto de água
O sistema de acondicionamento de água (reservatório) deverá ser executado de acordo com o
projeto e deverá obedecer às prescrições da NBR-5626.
Deverão ser obedecidas as seguintes recomendações quando da execução e montagem
hidráulica dos reservatórios de água potável:
- O reservatório deve ser um recipiente estanque que possua tampa ou porta de acesso opaca,
firmemente presa na sua posição, com vedação que impeça a entrada de líquidos, poeiras,
insetos e outros animais no seu interior;
- Qualquer abertura na parede do reservatório situada no espaço compreendido entre a
superfície livre da água no seu interior e a sua cobertura e que se comunica com o meio
externo direta ou indiretamente (através de tubulação), deve ser protegida de forma a impedir
a entrada de líquidos, poeiras, insetos e outros animais no seu interior;
- A extremidade da tomada de água no reservatório deve ser elevada em relação ao fundo
deste para evitar a entrada de resíduos eventualmente existentes na rede predial de
distribuição. No caso de haver a necessidade de reserva de incêndio, a tomada de água para
distribuição se fará pela lateral do reservatório, na altura que garanta o volume de água para
combate a incêndio aprovado no Corpo de Bombeiros (Figura 2a);
- A superfície do fundo do reservatório deve ter uma ligeira declividade no sentido da entrada
da tubulação de limpeza, de modo a facilitar o escoamento da água e a remoção de detritos
remanescentes;
- Os registros do barrilete de água potável deverão estar identificados de modo a permitir a sua
operação e manutenção. Tal identificação deverá estar definida no projeto hidráulico e
transcrita para o barrilete pela CONTRATADA;
- A impermeabilização do reservatório de concreto deverá obedecer as prescrições contidas no
capítulo 8 do Caderno de Encargos - Impermeabilização e a norma NBR-9574;
- As passagens das tubulações pelas paredes/fundo do reservatório em concreto deverão ser
executadas após a concretagem do mesmo, com perfuratriz apropriada, obedecendo os
diâmetros especificados no projeto;
- As ligações hidráulicas dos reservatórios fabricados em material plástico ou executados em
concreto deverão ser executadas com o emprego de adaptador flangeado do tipo dotado de
junta adequada à tubulação a que estará ligado. Atenção especial deverá ser dada à
estanqueidade da ligação hidráulica e, para tanto recomenda-se o emprego de vedação
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CAPÍTULO
9
constituída por anéis de material plástico ou elástico ou massa de calafetar na face externa do
reservatório (Figura 2);
RESERVA DE INCÊNDIO
←i
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CAPÍTULO
9
- O reservatório pré-fabricado deve ser instalado sobre uma base estável, capaz de resistir aos
esforços sobre ela atuantes.
b.6. Meios de ligação
b.6.1. Tubulações de PVC soldadas
Para a execução das juntas soldadas de canalizações de PVC rígido, observar o seguinte
procedimento:
- Limpar a bolsa da conexão e a ponta do tubo e retirar o brilho das superfícies a serem
soldadas com o auxílio de lixa nº 100;
- Limpar as superfícies lixadas com solução apropriada, eliminando as impurezas e gorduras;
- Distribuir adequadamente, em quantidade uniforme, com um pincel ou com a própria bisnaga,
o adesivo: primeiro na bolsa e, depois, na ponta;
- Encaixar as extremidades e remover o excesso de adesivo.
OBS.:
1. O adesivo não deve ser aplicado em excesso;
2. Certificar que o encaixe seja bastante justo (quase impraticável sem o adesivo), pois sem
pressão não se estabelece a soldagem;
3. Aguardar o tempo de soldagem de 12 horas, no mínimo, para colocar a rede em carga
(pressão).
c. Recebimento
Após a conclusão dos trabalhos e antes de ser revestida, a instalação deverá ser testada pela
CONTRATADA, com o acompanhamento da FISCALIZAÇÃO a fim de verificar possíveis pontos
de vazamento ou falhas nas juntas.
A verificação da estanqueidade poderá ser executada por partes e deverá ser complementada por
uma verificação global, de maneira que a CONTRATADA possa garantir, ao final, que a instalação
predial de água esteja integralmente estanque.
Tanto no ensaio de estanqueidade executado por partes, como no ensaio global, os pontos de
utilização poderão contar com as respectivas peças de utilização já instaladas. Caso isto não seja
possível, podem ser vedadas com bujões ou tampões.
c.1. Equipamento necessário para verificação de estanqueidade
• Bomba de água: elétrica ou manual, capaz de fornecer pressão de água de até 8 Kgf/cm²,
dotada, quando necessário, de uma câmara hidropneumática acoplada, para evitar golpes de
ariete ou oscilações de pressão;
• Manômetro: para pressão máxima de 10 Kgf/cm² com precisão de + 0,2 Kgf/cm², dotado de
registro de macho de 3 vias para purga de ar, suficientemente aferido e com as respectivas
conexões para ligação dos pontos de água da instalação predial.
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CAPÍTULO
9
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CAPÍTULO
9
d. Considerações gerais
d.1. Ligação de entrada de água
O padrão deve localizar-se no interior do terreno do empreendimento e deverá ser fixado junto ao
muro da testada do lote.
Para a montagem e assentamento do padrão de ligação de água deverão ser seguidas as
prescrições de projeto.
A composição de custo unitário deste serviço inclui toda a mão-de-obra, ferramentas, todas as
peças relacionadas em projeto necessários à execução do serviço, inclusive limpeza da área com
a remoção e bota-fora do material inaproveitável.
A medição do serviço só se dará quando o padrão tiver sido testado hidrostaticamente e não
apresentar vazamentos.
Para a montagem do padrão observar a Figura 3.
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CAPÍTULO
9
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
9
Figura 4 b
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CAPÍTULO
9
Nesta instalação o kit COPASA, no diâmetro especificado, será instalado, sem proteção sobre o
piso (Figura 5).
333
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CAPÍTULO
9
A caixa para a instalação do kit COPASA, no diâmetro especificado no projeto, será construída em
alvenaria de tijolos maciços, rebocada, com fundo em brita, conforme mostrado na Figura 6.
Composição de custo inclui o fornecimento de todos os materiais e mão-de-obra necessários à
execução da caixa, exceto o fornecimento do hidrômetro, que será colocado pela COPASA na
data da ligação.
T – 22
15, 3 e 5 40 x 28 x 51 (Padrão COPASA)
Chapa de aço
7, 10 e 20 64 x 45 x 60 (Padrão COPASA)
334
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CAPÍTULO
9
335
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CAPÍTULO
9
336
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CAPÍTULO
9
Quando especificada no projeto hidráulico, será utilizada a caixa de alvenaria para acomodação
de um registro de gaveta. Basicamente, esta caixa se divide em 2 tipos.
Na Figura 7a temos a caixa de alvenaria com torneira para o registro funcionando como torneira
de limpeza e/ou irrigação. Na Figura 7b, o registro de gaveta funcionará como dispositivo de
interrupção da vazão. A composição de custos inclui a confecção da caixa e o fornecimento e
aplicação de todos os seus componentes, exceto o registro.
337
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CAPÍTULO
9
e. Fiscalização
- Liberar a utilização dos materiais e equipamentos entregues na obra, após comprovar que as
características e qualidade satisfazem às recomendações contidas nas especificações
técnicas e no projeto;
- Permitir a alteração do traçado das redes, quando for necessário, devido à modificação na
posição das alvenarias ou na estrutura, desde que não interfiram nos cálculos já aprovados.
Caso haja dúvida, a FISCALIZAÇÃO deverá solicitar parecer do SUPERVISOR DE
PROJETOS de instalações hidro-sanitária;
338
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CAPÍTULO
9
a. Levantamento
No caso das tubulações, e em função do material e diâmetro das mesmas, o serviço será
levantado por metro linear de tubulação a ser instalada, incluindo conexões, mão-de-obra e
procedimentos anteriormente listados.
Já em relação às louças, peças sanitárias, trituradores, acessórios, caixas, válvulas especiais (de
descarga ou de retenção) serão levantadas por unidade a ser instalada.
b. Medição
c. Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, contemplando o fornecimento e instalação
das peças, acessórios, conexões, conduítes, válvulas e registros necessários à execução dos
serviços, de acordo com as prescrições construtivas de projeto.
339
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CAPÍTULO
9
340
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CAPÍTULO
9
- Limpar com escova de aço, lixa fina ou palhinha de aço, a bolsa da conexão e a ponta do
tubo;
- Aplicar a pasta de solda, na ponta do tubo e na bolsa de conexão, de modo que a parte a ser
soldada fique completamente coberta pela pasta e remover o excesso;
- Aquecer o tubo e a conexão, afastar o maçarico e colocar o fio de solda de estanho, o qual
deverá fundir e encher a folga existente entre o tubo e a conexão;
- Remover o excesso de solda com uma escova ou com uma flanela, deixando um filete em
volta da união.
Atenção especial deverá ser tomada durante a execução, impedindo o contato direto com
materiais de aço, como: braçadeiras, pregos, tubos e eletrodutos, a fim de evitar o processo de
corrosão eletrolítica.
Todos os registros, válvulas e torneiras deverão ser de bronze, latão ou outros materiais
adequados.
b.2. Isolamento das tubulações de água quente
Toda a tubulação de água quente, embutida, aérea ou em canaleta, deverá ter isolamento térmico
externo. O isolamento deverá ser aplicado sobre a superfície metálica, limpa, sem ferrugem, óleo,
graxa ou qualquer outra impureza.
O isolamento térmico da tubulação deverá ser adequado ao local, de maneira a manter a
temperatura da água constante ao longo da tubulação. O tipo do material do isolamento e o modo
de sua aplicação deverão obedecer às especificações de materiais e serviços constantes no
memorial de projeto das instalações.
O isolamento da tubulação aérea deverá ser protegido contra infiltração de água, por meio de um
invólucro impermeável adequado.
Recomenda-se a adoção da Tabela 2 como forma de determinar a espessura do isolamento a ser
adotado, função do diâmetro da tubulação.
Tabela 2 – Espessura de isolamento em função do diâmetro de tubulação de água quente
Diâmetro do tubo Espessura do isolamento
(mm) (mm)
15 a 32 20
40 a 65 30
75 a 100 40
> 100 50
Para a instalação das juntas de expansão (JE) deve-se observar os seguintes critérios:
- Para cada JE, o trecho de tubulação deverá ter pontos fixos (ou ancoragem) em seus
extremos;
- Para se obter a correta performance da JE, o trecho de tubulação deverá ter suportes
deslizantes (guias), ou seja, a tubulação deverá ser guiada para que os esforços transmitidos
a JE se façam de maneira longitudinal, diminuindo-se, com isso, os esforços transversais,
para os quais a JE não foi projetada;
- As JE podem ser isoladas externamente, tomando-se as devidas precauções para não
impedir o livre movimento longitudinal;
- Recomenda-se que a soldagem da JE seja com solda estanho x chumbo (50 x 50), tomando-
se o cuidado de isolar a junta com fita de amianto (exceto no local de aquecimento) a fim de
se evitar que a temperatura da solda atinja a união fole-tubo, impedindo ao mesmo tempo que
a pasta para soldagem introduza-se no fole de aço inoxidável;
- Devido a JE ser acabada em pontas de tubo, recomenda-se a união da tubulação através do
uso de conexão, ou seja, por meio de luva ou união, e nunca diretamente à mesma (tubo-
tubo).
c. Recebimento
O recebimento das instalações de água quente deverá ser conforme descrito nos sub-itens c e
c.1, do item 9.1.3, inerente às instalações de água fria. Para o teste de estanqueidade proceder
conforme descrito no sub-item c.2, do referido item 9.1.3, considerando-se que a temperatura da
água deverá estar a 80°C.
Para a instalação de aquecedores, válvulas, dispositivos de proteção e demais componentes que
envolvem fontes de energia – eletricidade ou gás – a CONTRATADA deverá atender às
prescrições dos fabricantes dos equipamentos quanto à instalação e ensaios.
Deve-se respeitar todas as recomendações constantes no sub-item c.3, do item 9.1.3, referente às
instalações de água fria.
Além dessas recomendações, a CONTRATADA deverá entregar manual simplificado da operação
e manutenção dos equipamentos instalados, para utilização dos usuários ou responsável pela
operação e manutenção.
342
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CAPÍTULO
9
343
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CAPÍTULO
9
Obs.: Todos os trechos horizontais devem possibitar o escoamento dos efluentes por gravidade,
devendo, para isso, apresentar uma declividade constante, não podendo ser superior a 5%,
exceto quando indicado em projeto.
Os tubos serão assentes, com a bolsa voltada em sentido contrário ao do escoamento.
b.1. Tubulações embutidas
Deverá ser observado o sub-item b.1, do item 9.1.3, referente às instalações prediais de água fria.
b.2. Tubulações aéreas
Deverá ser observado o sub-item b.2, do item 9.1.3, referente às instalações prediais de água fria.
Para a locação dos apoios observar a Tabela 3:
Tabela 3 - Distância máxima entre apoios
DISTÂNCIA MÁXIMA ENTRE APOIOS (A 20ºC)
TIPO DO TUBO DN DISTÂNCIA (m)
75 0,75
PVC 100 1,00
150 1,50
75 1,50
PVC (R) 100 1,80
150 2,30
Obs.: As tubulações na vertical devem ser fixadas através de braçadeiras distanciadas de, no
máximo, 2 metros.
344
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CAPÍTULO
9
Nos trechos situados em áreas edificadas, deverá ser prevista a necessária folga nas passagens
das tubulações pela fundação para que eventual recalque do edifício não venham a prejudicá-las.
Durante o reaterro da vala, a canalização deverá ser envolvida em material granular, isento de
pedras e compactado manualmente, principalmente nas laterais da mesma.
As valas abertas no solo, para assentamento das canalizações, só poderão ser fechadas após
verificação, pela FISCALIZAÇÃO, das condições das juntas, tubos, proteção dos mesmos, níveis
de declividade e verificação da estanqueidade, conforme descrito no sub-item c.1, item 9.1.3.
345
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CAPÍTULO
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b.4. Ventilação
Para que a ventilação funcione com eficiência, durante a execução da instalação de esgoto
deverão ser observados os seguintes cuidados:
- Declividade mínima de 1%, de modo que qualquer líquido que porventura nela venha a
ingressar possa escoar totalmente por gravidade para dentro do ramal de descarga ou de
esgoto em que o ventilador tenha origem;
- A ligação do ramal de ventilação ao ramal de descarga deverá ser efetuada acima do eixo do
mesmo por meio de tê 90º. Nos casos em que não houver altura suficiente, a ligação poderá
ser efetuada com tê 90º e joelho 45° (Figura 10);
- A ligação do ramal de ventilação ao tubo ventilador primário (quando esta ventilação atender a
mais de um banheiro) deverá ser executada c/ junção 45°, elevando-se a uma distância de até
0,15 m, ou mais, acima do nível de transbordamento da água do mais elevado dos aparelhos
sanitários por ele ventilados (Figura 10);
- A distância entre a saída do aparelho sanitário e a inserção do ramal de ventilação deve ser
igual a, no mínimo, duas vezes o diâmetro do ramal de descarga (Figura 10);
- A distância máxima de um desconector ao tubo ventilador deverá obedecer aos valores
constantes da Tabela 4, a seguir:
346
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CAPÍTULO
9
(DN) (m)
40 1,00
50 1,20
75 1,80
100 2,40
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CAPÍTULO
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Obs.: Os tubos com ponta e bolsa para soldar são fornecidos com pontas chanfradas. Sendo
necessário serrar um tubo, a ponta deverá ser perfeitamente chanfrada com uma lima, para
facilitar o encaixe na bolsa.
b.5.2. Tubulações de PVC com juntas elásticas
Para a execução das juntas elásticas deve-se observar o seguinte procedimento:
- Limpar a ponta do tubo e a bolsa da conexão, com especial cuidado na virola, onde será
alojado o anel de borracha, com auxílio de estopa comum;
- Acomodar o anel de borracha na virola da bolsa;
- Marcar a profundidade da bolsa na ponta do tubo;
- Aplicar pasta lubrificante no anel e na ponta do tubo. Não usar óleo ou graxa, que poderão
atacar o anel borracha;
- Encaixar a ponta chanfrada do tubo no fundo da bolsa, recuar 5 mm no caso de canalizações
expostas e 2 mm para canalizações embutidas, tendo como referência a marca previamente
feita na ponta do tubo. Esta folga se faz necessária para a dilatação da junta.
Obs.: Quando houver necessidade de cortar um tubo, esta operação, deverá ser perpendicular ao
eixo do mesmo. Após o corte, remover as rebarbas com uma rasqueta e chanfrar a ponta do
tubo.
b.6. Proteção
Todas as aberturas deverão ser devidamente protegidas por peças ou meios adequados e assim
permanecerem durante toda a execução da obra, sendo vedado o emprego de buchas de papel
ou madeira para tal fim.
Serão tomadas todas as precauções para se evitar infiltrações em paredes e tetos, bem como
obstruções de ralos, caixas, condutores, ramais ou redes coletoras.
Todo cuidado deve ser tomado para proteger as tubulações, aparelhos e acessórios sanitários
durante a execução da obra.
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Onde:
C = comprimento
L = largura
H = altura da caixa
A = altura da saída (altura molhada)
As dimensões relacionadas acima deverão estar indicadas no projeto hidráulico
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CAPÍTULO
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- Deve-se cortar essa peça na medida necessária e substituir o anel de fixação que acompanha
a caixa sifonada. O acoplamento do prolongamento se fará por meio de adesivo, de acordo
com o que está descrito no sub-item b.6.1, item 9.1.3, juntas soldadas.
• Caixa neutralizadora:
É uma caixa destinada a reduzir a concentração da acidez, ou alcalinidade dos despejos, pela
adição de água ou neutralizantes especiais (Figura 17).
355
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• Caixa de inspeção:
Objetiva a mudança de direção e inclinação da rede, proporcionando a correta inspeção,
manutenção e desobstrução das linhas. Ver na Figura 18 o detalhe de uma caixa de inspeção.
↑
↑
356
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• Caixa de passagem:
Destina-se a permitir a inspeção, limpeza e desobstrução das canalizações. É uma caixa de
inspeção com apenas uma entrada e uma saída (Figura 18).
357
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CAPÍTULO
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PBH
ÁGUA PLUVIAL
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CAPÍTULO
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c. Recebimento
Após a conclusão dos trabalhos das instalações sanitárias, e antes do fechamento das tubulações
embutidas e enterradas, todo o sistema de esgoto sanitário, inclusive ventilação, seja novo ou
existente, que tenha sofrido modificações ou acréscimos, deverá ser inspecionado e ensaiado.
Antes do início dos ensaios deverá ser efetuada a inspeção final em toda a canalização,
verificando se todo o sistema se encontra adequadamente fixado e se existe algum material
estranho no seu interior.
Após a inspeção final, e antes da colocação dos aparelhos sanitários, a tubulação deverá ser
ensaiada com água ou ar, conforme descrito nos sub-itens c.1.1 e c.1.2, respectivamente, não
devendo apresentar nenhum vazamento.
Após a colocação dos aparelhos sanitários, o sistema deverá ser submetido ao ensaio final de
fumaça, conforme descrito no sub-item c.1.3.
c.1. Ensaios
c.1.1. Ensaio com água
No ensaio com água, toda a abertura deverá ser convenientemente tamponada, exceto a mais
alta, por onde deve ser introduzida água até o nível de transbordamento da mesma e mantida por
um período de 15 minutos, observando-se a carga hidrostática não ultrapasse 60 kPa.
c.1.2. Ensaio com ar
No ensaio com ar, toda a entrada ou saída da tubulação deverá ser convenientemente
tamponada, com exceção daquela pela qual o ar será introduzido.
O ar deverá ser introduzido no interior da tubulação até que atinja uma pressão uniforme de 35
kPa, a qual deverá ser mantida pelo período de 15 minutos, sem a introdução de ar adicional.
c.1.3. Ensaio final com fumaça
Para a realização do ensaio final com fumaça, todos os fechos hídricos dos aparelhos sanitários
deverão ser completamente preenchidos com água, devendo as demais aberturas serem
convenientemente tamponadas, com exceção das aberturas dos ventiladores primários e da
abertura pela qual a fumaça será introduzida.
A fumaça deverá ser introduzida no sistema através da abertura previamente preparada; quando
for notada a saída de fumaça pelos ventiladores primários, a abertura respectiva de cada
ventilador deverá ser convenientemente tamponada.
A fumaça deverá ser continuamente introduzida, até que se atinja uma pressão de 0,25 kPa. Esta
pressão deverá se manter pelo período de 15 minutos sem que seja introduzida fumaça adicional.
Obs.: 10 kPa = 1 mca
Para as tubulações enterradas, externas à edificação, deverá ser adotado o seguinte
procedimento:
- O teste deverá ser efetuado preferencialmente entre dois poços de visita ou caixas de
inspeção consecutivas;
- A tubulação deverá estar assentada com envolvimento lateral, porém, sem o reaterro da vala;
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CAPÍTULO
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As contribuições coletadas pelas calhas serão conduzidas aos condutores verticais sendo que as
extremidades superiores dos mesmos deverão receber ralos hemisféricos, também chamados
“cogumelo” ou abacaxi”. Veja exemplo da utilização de um ralo hemisférico na Figura 24.
364
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
9
b.4. Canaletas
Deverão ser observadas todas as recomendações referenciadas no capítulo 18 – “Drenagem” e
no projeto hidráulico.
b.5. Caixas de alvenaria
A caixa de alvenaria é parte integrante de um sistema de coleta de águas pluviais sendo utilizada
nas mudanças de direção e declividade e na coleta das redes de água pluvial, além de permitir a
correta inspeção, manutenção, limpeza e desobstrução das linhas.
As caixas de alvenaria para águas pluviais utilizadas nos empreendimentos da PBH se dividem,
basicamente, em 2 tipos: caixa de passagem (Figura 18) e caixa coletora com grelha (Figura 27) e
caixas para retenção e infiltração de águas pluviais em lotes urbanos estas últimas estão
detalhadas e descritas no capítulo 18 – “Drenagem”.
Para a execução das caixas de alvenaria referenciadas anteriormente deve-se, observar as
recomendações contidas no sub-item b.7.1, do item 9.3.3, referente às instalações prediais de
esgoto sanitário, no que for aplicável.
Na execução da tampa da caixa coletora com grelha, deverá ser observado o seguinte: a grelha e
o porta-grelha terão dimensões máximas de 45 x 45, para a caixa de 40 x 40 cm. Para as caixas
maiores que 60 cm, será executada uma tampa de concreto do tamanho total da caixa, sem o
referido quadro em cantoneira, que receberá o porta-grelha e a grelha (Ver detalhamento na
Figura 28).
366
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No enchimento dos vazios deverão ser usadas colheres de pedreiro, sendo o acabamento dado
com auxílio de desempenadeira. Durante a cura da argamassa, as juntas deverão ser molhadas e
mantidas cobertas com panos ou sacos de cimento molhados.
b.6.3. Tubulações de concreto
As juntas das tubulações de concreto serão executadas com argamassa de cimento e areia na
proporção 1:3 ou outro traço aprovado pela FISCALIZAÇÃO. A argamassa, depois de
devidamente preparada, deverá ser aplicada de modo a preencher o vazio existente entre a ponta
e a bolsa dos tubos unidos.
No enchimento dos vazios deverá ser usada a colher de pedreiro, sendo o acabamento dado com
auxílio de desempenadeira. Durante a cura da argamassa, as juntas deverão ser molhadas e
mantidas cobertas com panos ou sacos de cimento molhados.
c. Recebimento
Deve-se efetuar o recebimento de redes de água pluvial tal como referenciado no sub-item c, do
item 9.3.3, referente às instalações prediais de esgoto sanitário, inclusive em relação aos testes a
serem realizados.
d. Fiscalização
A FISCALIZAÇÃO deverá realizar, além das atividades mencionadas na normalização pertinente,
no caso a NBR-10844 da ABNT, as recomendações referenciadas no quesito instalações de
esgoto sanitário.
Em hipótese alguma será admitido o lançamento de água pluvial em redes de esgoto sanitário,
também não sendo admitida a sua interligação a nenhuma outra instalação predial vizinha.
9.4.4. Critério de levantamento, medição e pagamento
Deverão ser seguidas as mesmas prescrições descritas no item 9.1.4, de instalações de água fria,
observando-se que, no caso das caixas de alvenaria e canaletas, a composição de custo já
contempla a escavação, regularização e compactação do terreno.
9.5. LOUÇAS, METAIS E ACESSÓRIOS
9.5.1. Objetivo
Estabelecer as diretrizes básicas para a execução de serviços de instalações de louças, metais e
acessórios.
9.5.2. Normas e práticas complementares
Deverão ser seguidas as seguintes normas:
- NBR-9050 - Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço,
mobiliário e equipamento urbanos;
- NBR-6452 - Aparelhos sanitários de material cerâmico;
- NBR-11852 - Caixa de descarga;
- NBR-12483 - Chuveiros elétricos;
- NBR-10283 - Revestimento eletrolíticos de metais e plásticos sanitários;
368
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
9
b. Processo executivo
Os aparelhos sanitários serão cuidadosamente montados de forma a proporcionar perfeito
funcionamento, permitir fácil limpeza e remoção e evitar a possibilidade de contaminação de água
potável.
Deve-se tomar precauções para evitar a entrada de detritos nas tubulações durante a montagem
das peças.
370
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CAPÍTULO
9
água vedada com bolsa de borracha e canopla de metal cromado 1 ½”, tubo de ligação de água
da parede ao vaso metálico cromado 1 ½”, válvula de descarga 1 ½”, tubo para válvula de
descarga nº18 com adaptador 1 ½”, ligação para saída de vaso sanitário 1 ½”, assento plástico,
segundo as especificações de projeto.
c.3. Mictórios
Serão em louça branca ou aço inoxidável, e terão válvula de escoamento universal , tubo de
ligação de água metálico cromado flexível, e válvula para mictório com fechamento hermético,
segundo as especificações do projeto. Estão também incluídos no preço a mão de obra
necessária para a instalação de todos os elementos de ligação.
c.4. Pias de cozinha
Estão incluídos no preço do serviço toda mão-de-obra necessária para a instalação de todos os
elementos de ligação, cubas de aço inoxidável nº 2, fixadas em bancadas de pedra, torneira com
bica móvel, sifão de copo rosqueável regulável cromado 1 ½” x 1 ½”, válvula em aço inoxidável
4” x 1 ½”, segundo as especificações do projeto, e a mão-de-obra necessária para a instalação de
todos os elementos de ligação.
c.5. Tanques
− Louça branca completo: estão incluídos no preço do serviço, a torneira com acabamento
cromado, sifão de copo rosqueável regulável cromado 1 ½” x 1 ½”, válvula em aço inoxidável
4” x 1 ½”, parafusos de fixação, segundo as especificações do projeto, e a mão-de-obra
necessária para a instalação de todos os elementos de ligação.
− Aço inoxidável completo: estão incluídos no preço do serviço toda a mão-de-obra necessária
para a instalação de todos os elementos de ligação, a torneira com acabamento cromado,
sifão de copo rosqueável regulável cromado 1 ½” x 1 ½”, válvula em aço inoxidável 4” x 1 ½”,
parafusos de fixação, segundo as especificações do projeto, e a mão-de-obra necessária para
a instalação de todos os elementos de ligação.
Os demais itens deverão ser pagos por preço unitário, preconizado na planilha, o qual remunera o
fornecimento e o assentamento, com todos os cuidados necessários para tal, recomendados pelo
FABRICANTE.
9.6. PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
9.6.1. Objetivo
Estabelecer as diretrizes básicas para a execução de serviços de instalações de prevenção e
combate a incêndio, em consonância com as prescrições propostas pela Coorporação do Corpo
de Bombeiros do Estado de Minas Gerais, nomeadamente a Lei nº 2060 do Governo do Estado
de Minas Gerais de 27/04/72 e da NBR-13714 – “Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para
combate a incêndio” da ABNT.
9.6.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas:
− NBR-11742 - Porta corta-fogo para saída de emergência - Especificação;
− NBR-5667 - Hidrantes urbanos de incêndio;
371
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CAPÍTULO
9
galvanizado (NBR-5580 – “Tubos de aço-carbono para rosca Withworth gás para usos comuns na
condução de fluidos”) ou preto, e de tubos de cobre ou latão. Não poderão ter diâmetro interno
inferior a 63 mm, devendo ser completamente independentes das demais canalizações existentes
na edificação.
a.2. Processo executivo
a.2.1. Tubulações embutidas, aéreas, enterradas e instalação de equipamentos
Seguir as mesmas instruções e procedimentos da letra (b) do item 9.1.3, de instalações
hidráulicas para tubulações embutidas, aéreas, enterradas e instalação de equipamentos.
Todos os equipamentos com bases ou fundações próprias deverão ser instalados antes de
iniciada a montagem das tubulações neles conectadas. Os demais equipamentos poderão ser
instalados durante a montagem das tubulações.
Durante a instalação dos equipamentos deverão ser tomados cuidados especiais para o seu
perfeito alinhamento e nivelamento.
a.2.2. Bombas
As bombas devem recalcar a água diretamente na rede de alimentação do sistema de incêndio.
As bombas não poderão ser usadas para outros fins que não os de combate a incêndio.
A instalação elétrica para o funcionamento das bombas e demais equipamentos do sistema de
hidrantes deverá ser independente da instalação, ou ser executada de modo que se possa
desligar a instalação geral sem interromper a sua alimentação.
É proibida a interposição de fusíveis no circuito de alimentação do motor. Dentro da área
protegida, as linhas de alimentação e de comando dos motores elétricos devem ser protegidos
contra eventuais danos mecânicos, intempéries, agentes químicos, fogo e umidade. É permitido o
uso de linhas aéreas fora da área protegida.
Quando a bomba não estiver situada abaixo do nível de tomada de água, no reservatório de
alimentação, deve ser previsto um dispositivo de escorva automática, de fonte independente e
permanente.
a.2.3. Hidrante
O hidrante será constituído de uma tomada de água munida de dispositivo de manobra colocado
em lugar de fácil acesso e mantido permanentemente desobstruído. A altura do dispositivo de
manobra sobre o piso não deve ultrapassar de 1,50 m.
Quando externos, os hidrantes devem ser colocados, tanto quanto, afastados dos edifícios, até
15 m.
Em nenhum caso a distância entre 2 hidrantes poderá ser superior a 70 m.
Todos os hidrantes devem estar situados em lugares de fácil acesso permanentemente
desobstruídos, sendo vetada a sua localização em escadas e rampas podendo, entretanto, serem
instalados no hall das mesmas.
O hidrante de recalque (passeio) será localizado junto a via de acesso de viaturas sobre o passeio
e afastado dos prédios, de modo que possa ser operado com facilidade. Constará de registro de
373
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CAPÍTULO
9
gaveta com diâmetro de 63 mm protegido por uma caixa embutida no passeio, com tampa
metálica identificada com a expressão incêndio, e com as dimensões mínimas de 40 x 60 cm.
A expedição não deve situar-se em profundidade superior a 15 cm em relação ao nível do
passeio.
a.2.4. Abrigos (caixas de incêndio)
Serão executados com chapa de ferro nº16 com as dimensões mínimas de 70 cm de altura, 50 cm
de largura e 25 cm de profundidade; porta com vidro de 3 mm, com a inscrição INCÊNDIO em
letras vermelhas com o traço de 1 cm em moldura de 7cm de largura; registro de gaveta de 63
mm (2 ½”) de diâmetro, com junta “STORZ” de 63 mm (2 ½”), com redução para 38 mm (1 ½”) de
diâmetro, onde será estabelecida a linha de mangueiras.
Os abrigos terão ventilação permanente e o fechamento da porta será efetuado,
preferencialmente, por trinco, podendo ser aceita fechadura desde que uma das chaves
permaneça junto os mesmos ou em seu interior, caso em que deverá existir uma viseira de
material transparente, de fácil violação.
Os abrigos, inclusive respectivos hidrantes, serão pintados com tinta vermelha, de forma a serem
localizados facilmente.
Os abrigos deverão possuir sinalização para serem identificados facilmente e em sua frente a
convenção “Proibido o Estacionamento de Veículos”.
a.2.5. Reservatórios
Observar o sub-item “b.5” de instalações de água fria.
a.2.6. Mangueiras
As mangueiras serão de 38 mm (1 ½”) ou de 63 mm (2 ½”) de diâmetro interno, flexíveis, de fibra
de poliéster, revestidas internamente de borracha, capazes de suportar a pressão mínima de teste
de 2,0 MPa, dotadas de juntas “STORZ” e com seção de 15 m de comprimento.
a.2.7. Esguichos
Os esguichos devem ser indeformáveis e confeccionados com materiais não sujeitos à corrosão,
no ambiente de guarda ou trabalho. Devem resistir a pressão indicada para as mangueiras. Os
esguichos podem ser munidos de válvulas apropriadas para o fechamento de água no próprio
aparelho.
a.2.8. Extintores
Serão utilizados extintores portáteis, tipos pulverização gás-água, pó químico seco, gás carbônico
ou espuma, de acordo com a categoria do incêndio e conforme indicado no projeto.
O extintor será sinalizado com um círculo amarelo de 15 cm de diâmetro, circunscrito por outro
vermelho com 30 cm de diâmetro, pintados em cores firmes, a 50 cm acima de sua parte superior.
A parte superior do extintor deverá estar a 1,80 m do piso acabado.
Os extintores não poderão ser colocados nas paredes das escadas e rampas.
Somente serão aceitos extintores que possuírem o selo de “marca de conformidade”, ABNT, seja
de vistoria ou inspecionado, respeitadas as datas de vigência.
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
9
b. Sistema automatizado
São aqueles em que a defesa se estabelece independentemente de qualquer intervenção de um
operador, quando são atingidas condições pré-estabelecidades.
b.1. Materiais e equipamentos
Para o recebimento dos materiais e equipamentos ver item 9.1.3 a, de instalações de água fria.
b.2. Processo executivo
b.2.1. Tubulações embutidas, aéreas, enterradas, instalação de equipamentos
Observar a sub-item (b.5), do item 9.1.3, das instalações de água fria.
As tubulações de PVC somente poderão ser utilizadas em redes enterradas, afastadas de, no
mínimo, 1 m dos limites da edificação.
b.2.2. Sprinklers
Sistema constituído de uma canalização fixa onde serão colocados regularmente os chuveiros,
ligada permanentemente a um abastecimento d’água, de forma a possibilitar, em caso de sinistro,
que a água de extinção seja aplicada diretamente no local afetado, acionando, simultaneamente,
o respectivo dispositivo de alarme.
As canalizações serão executadas conforme o projeto e o dispositivo na NE-20/02 e correrão
normalmente aparentes (não embutidas na estrutura), presas ao teto por meio de braçadeiras.
Todo o equipamento a ser utilizado, tal como: “sprinklers” (aspersores), válvulas de comando,
bombas (booster) etc., será definido nas especificações e/ou projeto.
O alarme será acionado por meio de uma válvula de fluxo, quando houver passagem d’água
decorrente do funcionamento de um ou mais bicos.
A bomba deverá ter capacidade para manter a pressão mínima de 0,1 MPa (1 Kgf/cm²) em
qualquer bico, sendo a vazão estabelecida de acordo com o projeto e/ou especificações.
Deverão ser previstas a insonorização e o isolamento de vibrações, conforme NE-29/02.
As instalações de chuveiros automáticos contra incêndio (“sprinklers”) obedecerão, naquilo que
não contrariarem a este Regulamento, às normas do “Fire Office Committe” (FOC) ou da “National
Fire Protection Assciation” (NFPA), ou as que vierem a ser estabelecidas pela Comissão Especial
de Instalação de Chuveiros Automáticos (CEICA) da FENASEG.
b.2.3. Sistema a gás
Será constituído por uma rede a gás (CO2, Halon), geralmente utilizada para recintos de
computadores e depósitos da guarda de documentos e dinheiro.
As canalizações serão conforme o projeto e o dispositivo na NE-20/02 e correrão normalmente
aparentes (não embutidas nas estrutura), presas ao teto por meio de braçadeiras.
Todo o equipamento a ser utilizado, tal como: “sprinklers” (aspersores), válvulas de
comando, bombas (booster) etc., será definido nas especificações e/ou projeto.
O alarme será acionado por meio de uma válvula de fluxo, quando houver passagem d’água
decorrente do funcionamento de um ou mais bicos.
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CAPÍTULO
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A bomba deverá ter capacidade para manter a pressão mínima de 0,1 Mpa (1 Kgf/cm²) em
qualquer bico, sendo a vazão estabelecida de acordo com o projeto e/ou especificações.
Deverão ser previstas a insonorização e o isolamento de vibrações, conforme NE-29/02.
As instalações de chuveiros automáticos contra incêndio (“sprinklers”) obedecerão, naquilo que
não contrariarem a este Regulamento, às normas do “Fire Office Committe” (FOC) ou da “National
Fire Protection Assciation” (NFPA), ou as que vierem a ser estabelecidas pela Comissão Especial
de Instalação de Chuveiros Automáticos (CEICA) da FENASEG.
b.2.4. Rede de detecção de incêndio
O sistema será constituído por uma rede de “detecção de incêndio”, geralmente acionada por
censores de fumaça ou de temperatura, que será ligada a uma central geral de controle que por
sua vez, será interligada com o serviço de segurança local.
A execução da rede de eletrodutos e caixas, bem como a fiação, serão executadas conforme
projeto e o disposto na NE-19/01.
Todo o equipamento a ser utilizado será definido nas especificações e/ou projetos.
b.3. Meios de ligação
Recomenda-se as mesmas prescrições e cuidados referenciados no sub-item (a.3) do item (a)
denominado de “Sistema sob comando”.
b.4. Proteção de tubulações enterradas
Deve-se adotar as mesmas prescrições no sub-ítem (b.3) do item 9.1.3, de instalações
hidraúlicas.
b.5. Pintura em tubulações metálicas
Deve-se adotar as mesmas prescrições no sub-item (a.4) do item (a), denominado de “Sistema
sob comando”.
b.6. Recebimento
Esta prova será realizada nas mesmas prescrições contidas no sub-item a.9, do item (a)
denominado de “Sistema sob comando”.
9.6.4. Critério de levantamento, medição e pagamento
Deverão ser seguidas as mesmas prescrições descritas no item (a) 9.1.4, de instalações de água
fria.
9.7. GÁS COMBUSTÍVEL (GLP)
9.7.1. Objetivo
Estabelecer as diretrizes básicas para a execução de serviços de instalações de gás combustível.
9.7.2. Normas e práticas complementares
- NBR-13932 - Instalações internas de gás liquefeito de petróleo (GLP) – Projeto e execução;
- NBR-13523 - Central predial de gás liquefeito de petróleo;
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
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− Conexões de ferro fundido maleável, preto ou galvanizado, classe 300 conforme NBR-6925 –
“Conexão de ferro fundido maleável classes 150 e 300, com rosca NPT para tubulação”, com
rosca de acordo com a NBR-12912 – “Rosca NPT para tubos – Dimensões”;
− Conexões de aço forjado, atendendo às especificações da ANSI/ASME B 16.9;
− Tubos de cobre com espessura mínima de 0,8 mm para pressão de projeto de no mínimo 1,7
MPa (conforme NBR-13206 – “Tubo de cobre leve, médio e pesado sem costura, para
condução de água e outros fluidos”), próprios para serem unidos por acoplamentos ou solda
de ponto de fusão acima de 449°C;
− Conexões de cobre, conforme NBR-11720 – “Conexões para unir tubos de cobre por
soldagem ou brasagem capilar”.
Rede de distribuição: “Tubulação com seus acessórios, situada dentro do limite da propriedade
dos consumidores, destinada ao fornecimento de gás, constituída pelas redes de alimentação
primária e secundária”.
Para a execução das redes primária e secundária serão admitidos os seguintes materiais:
− Tubos de condução de aço, com ou sem costura, preto ou galvanizado, no mímino classe
média, atendendo às especificações da NBR-5580;
− Tubos de condução, com ou sem costura, preto ou galvanizado no mínimo classe normal,
atendendo às especificações da NBR-5590;
− Tubos de condução de cobre rígido, sem costura, com espessura mínima de 0,8 mm para
baixa pressão e classes A ou I para média pressão, atendendo às especificações da NBR-
13206;
− Conexões de ferro fundido maleável preto ou galvanizado, atendendo às especificações da
NBR-6943 – “Conexões de ferro fundido maleável, com rosca NBR NM-ISO 7-1, para
tubulações” ou NBR-6925;
− Conexões de aço forjado, atendendo à especificação da ANSI/ASME B 16.9;
− Conexões de cobre ou bronze para acoplamento dos tubos de cobre conforme a NBR-11720.
b.2.2. Acessórios para interligações
- Mangueiras
Para as interligações de acessórios e aparelhos de utilização de utilização de gás deverão ser
utilizadas mangueiras de PVC para baixa pressão, conforme NBR-8613 – “Mangueiras de
PVC plastificado para instalações domésticas de gás liquefeito de petróleo (GLP)”, com
comprimento máximo de 0,80 m evitando-se a sua utilização em locais onde possam ser
expostas à temperaturas superiores a 50°C. As mangueiras de outros materiais sintéticos
deverão resistir à temperatura de no mínimo 120°C.
- Tubos flexíveis
Os tubos flexíveis deverão atender às condições de resistência da aplicação e ser
compatíveis com o GLP.
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
9
Os registros, válvulas e reguladores de pressão devem ser instalados de maneira a permitir fácil
conservação e substituição.
A ligação dos aparelhos de utilização à rede secundária deverá ser efetuada por meio de
conexões rígidas.
Todos os pontos de alimentação deverão ter roscas internas e permanecerão fechados com
plugue durante a montagem, bem como em todo o período em que ficarem sem uso até a ligação
do aparelho de utilização.
Quando o aparelho de utilização for deslocável, ou a ligação for submetida a vibrações, é
permitido o uso de mangueiras flexíveis para a ligação, desde que:
− A mangueira permaneça com as extremidades rigidamente fixadas;
− A mangueira tenha no máximo o comprimento de 0,80 m;
− A mangueira não atravesse paredes, pisos ou outras divisões de compartimentos,
permanecendo suas extremidades no mesmo local ou compartimento em que for empregada.
b.4. Meios de ligação
Os acoplamentos dos elementos que compõem as tubulações da instalação interna podem ser
executados através de roscas ou soldagem.
Acoplamentos roscados
As roscas devem ser cônicas (NPT) ou macho cônica e fêmea paralela (BSP) e a elas deve ser
aplicado um vedante com características compatíveis para o uso com GLP, como por exemplo,
fita a base de resina sintética (para diâmetros até ¾”, inclusive) ou pasta (para todos os
diâmetros).
OBS.: É proibida a utilização de qualquer tipo de tinta ou fibras vegetais na função de vedantes.
Para a execução de rosca na tubulação de aço galvanizado adotar o seguinte procedimento:
• O corte de tubulações de aço deverá ser efetuado em seção reta, por meio de serra própria
para corte de tubos. As porções rosqueadas deverão apresentar filetes bem limpos que se
ajustarão perfeitamente às conexões, de maneira a garantir perfeita estanqueidade das juntas;
• As roscas dos tubos deverão ser abertas com tarrachas apropriadas, devendo dar-se o
acréscimo do comprimento na rosca que deverá ficar dentro das conexões, válvulas ou
equipamentos. As juntas rosqueadas de tubos e conexões deverão ser vedadas com fita à
base de resina sintética própria para vedação ou outros materiais, conforme especificação do
projeto;
• O aperto das roscas deverá ser efetuado com chaves apropriadas, sem interrupção e sem
retornar, para garantir a vedação das juntas.
Acoplamentos soldados
O acoplamento de tubos e conexões de cobre deve ser efetuado por soldagem ou brasagem
capilar:
− Soldagem capilar – Este processo deve ser usado somente para acoplamento de tubulações
embutidas em alvenarias. O metal de enchimento será SnPb 50 x 50 conforme a NBR-5883
381
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CAPÍTULO
9
(ver descrição do processo no sub-item (b.1.1) do item 9.2.3, das instalações prediais de água
quente).
− Brasagem capilar – Este processo deve ser usado para acoplamento de tubulações aparentes
ou embutidas, onde o metal de enchimento deve ter ponto de fusão mínimo de 450°C (o
processo de soldagem é o mesmo descrito no sub-item (b.1.1), do Item 9.2.3, das instalações
prediais de água quente, exceto para o tipo de solda e pasta).
c. Recebimento
Após a conclusão dos trabalhos e antes de ser revestida a instalação deverá ser testada pela
CONTRATADA com o acompanhamento da FISCALIZAÇÃO, a fim de verificar possíveis pontos
de vazamentos ou falhas nas juntas.
c.1. Ensaio
Os ensaios da tubulação da rede de distribuição deverão ser efetuados com ar comprimido ou gás
inerte, sob pressões de no mínimo:
- Quatro vezes a pressão de trabalho máxima admitida para as redes primárias que é de 150
KPa;
- Quatro vezes a pressão de trabalho máxima admitida para as redes secundárias que é de 5
KPa.
PROCEDIMENTO:
• As redes deverão ficar submetidas à pressão de ensaio por um tempo não inferior a 60
minutos sem apresentar vazamento. Deverá ser usado manômetro com fundo de escala de
até 1,5 vezes a pressão do ensaio, com sensibilidade de 20 KPa e diâmetro de 100 mm;
• Iniciada a admissão de gás na tubulação, deve-se drenar e expurgar todo o ar ou gás inerte
contido na mesma, abrindo-se os registros dos aparelhos de utilização. Durante essa
operação os ambientes devem ser mantidos amplamente arejados, não se permitindo nos
mesmos a permanência de pessoas não habilitadas e qualquer fonte de ignição (exceto para
detecção da chegada de gás inflamável);
• Deverá ser verificada a inexistência de vazamentos de gás, sendo proibido o emprego de
chamas para essa finalidade.
9.7.4. Critério de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
No caso das tubulações, e em função do material e diâmetro das mesmas, o serviço será
levantado por (m) metro linear de tubulação a ser instalada, incluindo peças, conexões, mão-de-
obra e procedimentos anteriormente listados.
Já em relação às válvulas, registros especiais, etc, estes serão levantados por unidade a ser
instalada.
b. Medição
Será efetuada aplicando-se o mesmo critério de levantamento.
382
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CAPÍTULO
9
c. Pagamento
O serviço será pago, aos preços unitários contratuais, contemplando mão-de-obra e encargos,
fornecimento e instalação das peças, acessórios, conexões, conduítes, tampas necessárias, de
acordo com as prescrições construtivas referenciadas no projeto.
9.8. REFERÊNCIA DE ITENS ABRANGENTES
Este item abrange os seguintes serviços da Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP e
respectivos códigos numéricos:
10.00.00 INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS
10.03.00 Tubo PVC rígido água soldável, incl. conexões de PVC
10.03.01 D = 20 mm (1/2")
10.03.02 D = 25 mm (3/4")
10.03.03 D = 32 mm (1")
10.03.04 D = 40 mm (1 1/4")
10.03.05 D = 50 mm (1 1/2")
10.03.06 D = 60 mm (2")
10.03.07 D = 75 mm (2 1/2")
10.03.08 D = 85 mm (3")
10.04.00 Tubo aço galvanizado DIN 2440, inclusive conexões
10.04.03 D = 1/2" com costura
10.04.04 D = 3/4" com costura
10.04.05 D = 1" com costura
10.04.06 D = 1 1/4" com costura
10.04.07 D = 1 1/2 com costura
10.04.08 D = 2 com costura
10.04.09 D = 2 1/2 com costura
10.05.00 Tubo cobre soldado inclusive conexões
10.05.03 D = 15 mm
10.05.04 D = 22 mm
10.05.05 D = 28 mm
10.05.06 D = 35 mm
10.05.07 D = 42 mm
10.05.08 D = 54 mm
10.05.09 D = 66 mm
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
9
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CAPÍTULO
9
10.70.37 60 x 60 x 90 cm
10.70.38 60 x 60 x 100 cm
10.70.39 60 x 60 x 110 cm
10.70.40 60 x 60 x 120 cm
10.70.41 60 x 60 x 130 cm
10.70.43 70 x 70 x 30 cm
10.70.44 70 x 70 x 40 cm
10.70.45 70 x 70 x 50 cm
10.70.46 70 x 70 x 60 cm
10.70.47 70 x 70 x 70 cm
10.70.48 70 x 70 x 80 cm
10.70.49 70 x 70 x 90 cm
10.70.50 70 x 70 x 100 cm
10.70.51 70 x 70 x 110 cm
10.70.52 70 x 70 x 120 cm
10.70.53 70 x 70 x 130 cm
10.70.56 80 x 80 x 40 cm
10.70.57 80 x 80 x 50 cm
10.70.58 80 x 80 x 60 cm
10.70.59 80 x 80 x 70 cm
10.70.60 80 x 80 x 80 cm
10.70.61 80 x 80 x 90 cm
10.70.62 80 x 80 x 100 cm
10.70.63 80 x 80 x 110 cm
10.70.64 80 x 80 x 120 cm
10.70.65 80 x 80 x 130 cm
10.70.66 80 x 80 x 140 cm
10.70.67 80 x 80 x 150 cm
10.70.70 90 x 90 x 40 cm
10.70.71 90 x 90 x 50 cm
10.70.72 90 x 90 x 60 cm
10.70.73 90 x 90 x 70 cm
10.70.74 90 x 90 x 80 cm
392
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS
CAPÍTULO
9
10.70.75 90 x 90 x 90 cm
10.70.76 90 x 90 x 100 cm
10.70.77 90 x 90 x 110 cm
10.70.78 90 x 90 x 120 cm
10.70.79 90 x 90 x 130 cm
10.70.80 90 x 90 x 140 cm
10.70.81 90 x 90 x 150 cm
10.70.84 100 x 100 x 50 cm
10.70.85 100 x 100 x 60 cm
10.70.86 100 x 100 x 70 cm
10.70.87 100 x 100 x 80 cm
10.70.88 100 x 100 x 90 cm
10.70.89 100 x 100 x 100 cm
10.70.90 100 x 100 x 110 cm
10.70.91 100 x 100 x 120 cm
10.70.92 100 x 100 x 130 cm
10.70.93 100 x 100 x 140 cm
10.70.94 100 x 100 x 150 cm
10.72.00 Caixa de alv. c/ grelha aço – passagem
10.72.01 25 x 25 x 25 cm
10.72.02 25 x 25 x 35 cm
10.72.03 25 x 25 x 40 cm
10.72.05 30 x 30 x 30 cm
10.72.06 30 x 30 x 40 cm
10.72.07 30 x 30 x 50 cm
10.72.08 30 x 30 x 60 cm
10.72.10 40 x 40 x 30 cm
10.72.11 40 x 40 x 40 cm
10.72.12 40 x 40 x 50 cm
10.72.13 40 x 40 x 60 cm
10.72.14 40 x 40 x 70 cm
10.72.15 40 x 40 x 80 cm
10.72.16 40 x 40 x 90 cm
393
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS
CAPÍTULO
9
10.72.17 40 x 40 x 100 cm
10.72.20 50 x 50 x 30 cm
10.72.21 50 x 50 x 40 cm
10.72.22 50 x 50 x 50 cm
10.72.23 50 x 50 x 60 cm
10.72.24 50 x 50 x 70 cm
10.72.25 50 x 50 x 80 cm
10.72.26 50 x 50 x 90 cm
10.72.27 50 x 50 x 100 cm
10.72.28 50 x 50 x 110 cm
10.72.31 60 x 60 x 30 cm
10.72.32 60 x 60 x 40 cm
10.72.33 60 x 60 x 50 cm
10.72.34 60 x 60 x 60 cm
10.72.35 60 x 60 x 70 cm
10.72.36 60 x 60 x 80 cm
10.72.37 60 x 60 x 90 cm
10.72.38 60 x 60 x 100 cm
10.72.39 60 x 60 x 110 cm
10.72.40 60 x 60 x 120 cm
10.72.43 70 x 70 x 30 cm
10.72.44 70 x 70 x 40 cm
10.72.45 70 x 70 x 50 cm
10.72.46 70 x 70 x 60 cm
10.72.47 70 x 70 x 70 cm
10.72.48 70 x 70 x 80 cm
10.72.49 70 x 70 x 90 cm
10.72.50 70 x 70 x 100 cm
10.72.51 70 x 70 x 110 cm
10.72.52 70 x 70 x 120 cm
10.72.53 70 x 70 x 130 cm
10.72.56 80 x 80 x 40 cm
10.72.57 80 x 80 x 50 cm
394
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS
CAPÍTULO
9
10.72.58 80 x 80 x 60 cm
10.72.59 80 x 80 x 70 cm
10.72.60 80 x 80 x 80 cm
10.72.61 80 x 80 x 90 cm
10.72.62 80 x 80 x 100 cm
10.72.63 80 x 80 x 110 cm
10.72.64 80 x 80 x 120 cm
10.72.65 80 x 80 x 130 cm
10.72.66 80 x 80 x 140 cm
10.72.67 80 x 80 x 150 cm
10.72.70 90 x 90 x 40 cm
10.72.71 90 x 90 x 50 cm
10.72.72 90 x 90 x 60 cm
10.72.73 90 x 90 x 70 cm
10.72.74 90 x 90 x 80 cm
10.72.75 90 x 90 x 90 cm
10.72.76 90 x 90 x 100 cm
10.72.77 90 x 90 x 110 cm
10.72.78 90 x 90 x 120 cm
10.72.79 90 x 90 x 130 cm
10.72.80 90 x 90 x 140 cm
10.72.81 90 x 90 x 150 cm
10.72.84 100 x 100 x 50 cm
10.72.85 100 x 100 x 60 cm
10.72.86 100 x 100 x 70 cm
10.72.87 100 x 100 x 80 cm
10.72.88 100 x 100 x 90 cm
10.72.89 100 x 100 x 100 cm
10.72.90 100 x 100 x 110 cm
10.72.91 100 x 100 x 120 cm
10.72.92 100 x 100 x 130 cm
10.72.93 100 x 100 x 140 cm
10.72.94 100 x 100 x 150 cm
395
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS
CAPÍTULO
9
396
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS
CAPÍTULO
9
397
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS
CAPÍTULO
9
398
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS
CAPÍTULO
9
399
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA, INCÊNDIO E GÁS
CAPÍTULO
9
38. NBR-10071 - Registro de pressão fabricado com corpo e castelo em ligas de cobre para
instalações hidráulicas prediais;
39. NBR-10072 – Instalações hidráulicas prediais - Registro de gaveta de liga de cobre -
Requisitos;
40. NBR-10184 - Coletores solares planos líquidos - Determinação do rendimento térmico;
41. NBR-10185 - Reservatórios térmicos para líquidos destinados a sistemas de energia solar -
Determinação do desempenho térmico;
42. NBR-10674 - Aparelhos elétricos de aquecimento de água não instantâneo de uso doméstico
e similar – Requisitos de segurança;
43. NBR-11720 - Conexões para unir tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar;
44. NBR-12269 - Execução de instalações de sistemas de energia solar que utilizem coletores
solares planos para aquecimento de água;
45. NBR-13932 - Instalações internas de gás liquefeito de petróleo (GLP) – Projeto e execução;
46. NBR-13523 - Central predial de gás liquefeito de petróleo;
47. NBR-5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;
48. NBR-9441 – Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio.
Colaboração:
400
INSTALAÇÃO
ELÉTRICA, TELEFÔNICA,
INFORMÁTICA E SPDA
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10
403
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10
404
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10
405
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10
Todos estes entendimentos junto à CEMIG devem ser efetuados, logo no início da obra, no intuito
de assegurar que não haja atraso na ligação do padrão, já que a CEMIG solicita até 120 dias para
executar obras de extensão e acréscimos em sua rede própria.
O Manual do Consumidor nº 11, contém os materiais e equipamentos aprovados para uso nos
padrões de entrada CEMIG. Este manual é periodicamente revisado sem aviso prévio a quaisquer
consumidores. Portanto, é necessário averiguar junto à agência CEMIG, se o manual a ser
consultado pela CONTRATADA se encontra em sua última versão.
a.1.2. Pedido da ligação definitiva do padrão de entrada
Após cumprida a etapa descrita no item a.1.1, a agência CEMIG irá solicitar a formalização do
pedido de ligação, o qual deverá conter em anexo: a relação de cargas; o endereço completo da
obra, com nome da via pública, numeração, nome do bairro e a planta de situação e localização
do local em questão.
A formalização deste pedido com os anexos descritos deverá ser enviada à CEMIG pela PBH,
sendo os dados necessários, fornecidos pela CONTRATADA, em tempo hábil, de acordo com o já
exposto no item a.1.1.
A CEMIG somente efetua as ligações de obra, definitiva ou provisória (que será descrita a seguir),
após a vistoria e aprovação dos respectivos padrões de entrada que devem atender as
prescrições técnicas contidas em suas normas.
A CEMIG se reserva o direito de vistoriar as instalações elétricas internas do local, e não efetuar a
ligação, caso as prescrições da NBR-5410 e NBR-5419 não tenham sido seguidas em seus
aspectos técnicos e de segurança.
a.1.3. Ligações provisórias
Caracterizam-se por serem efetuadas sem medição e por prazos pré–estabelecidos pelo
solicitante. Destinam-se a ligações de parques de diversão, circos, feiras e exposições,
solenidades festivas, vendedores ambulantes e obras públicas com demanda inferior a 150 kVA.
(Para solenidades festivas, utilizar o ED-5.2 (estudo de distribuição), capítulo 5, “Ligações
provisórias em baixa tensão sem medição – barraquinhas”). A instalação do padrão provisório
deve atender as prescrições da norma ND-5.1 CEMIG.
a.1.4. Ligação de obras
Caracteriza-se como ligação de obras, a que possui medição e não tem prazo pré-definido para
atendimento. O solicitante deve apresentar a relação de cargas a serem ligadas na obra, para
definição do tipo de padrão a ser instalado.
O padrão de entrada corresponderá a um dos tipos definidos na ND-5.1 CEMIG, sendo o mais
indicado o padrão instalado em poste.
a.1.5. Ligação definitiva
É a ligação do padrão de entrada. A CEMIG efetuará o desligamento do padrão provisório quando
da ligação definitiva.
O padrão provisório poderá ser usado como definitivo, caso a relação de cargas instaladas na
obra e no local já construído seja a mesma. Caso a locação do padrão provisório, tenha de ser
alterada após o término de obra, a CEMIG autoriza a relocação do mesmo.
406
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10
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CAPÍTULO
10
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CAPÍTULO
10
A ligação de cada unidade consumidora será efetuada pela CEMIG somente após o pedido formal
de seus proprietários/consumidores.
a.2.3. Ligação de obras
São válidas as mesmas orientações do item a.1.3, mas neste caso o pedido de ligação de obra
fica também condicionado a apresentação dos seguintes dados:
E Relação de cargas para a ligação definitiva de agrupamentos com até 3 unidades
consumidoras, sem proteção geral (ver tabela 3, página 6-3 da ND-5.2 CEMIG);
E Projeto elétrico aprovado;
E Planta de situação e localização para edificações com mais de 1 pavimento e construídas do
mesmo lado da rede da CEMIG.
a.2.4. Aumento de carga
São válidas as normas e orientações descritas no item a.1.6, a.1.8 e a.1.9.
a.3. Edificações individuais ou pertencentes a unidades coletivas com demanda superior a 75 kVA
alimentadas em tensão primária 15 kV, por redes aéreas ou subterrâneas (norma a adotar ND-5.3
CEMIG)
Deverão aqui serem adotadas as prescrições da norma ND-5.3, quanto a pedidos de ligação e
tudo o que se refere à aprovação da subestação consumidora executada.
a.4. Atendimento em tensão secundária (220/127 V) por rede subterrânea da CEMIG
Deverá ser consultada a ND-5.5 para as instruções concernentes a ligação e aprovação do
padrão de entrada executado.
a.5. Providências gerais
Das providências necessárias junto à CEMIG, salienta-se que a CONTRATADA é responsável
pela entrega dos serviços relacionados com a entrada de energia completa, pela ligação definitiva
à rede pública em perfeito funcionamento e pela aprovação da CEMIG, quanto à execução do
padrão de entrada.
409
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
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CAPÍTULO
10
410
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CAPÍTULO
10
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CAPÍTULO
10
Os eletrodutos metálicos leves, só poderão ser usados em locais comprovadamente não sujeitos
a choques de origem mecânica ou química (tração, compressão, torção ou corrosão)
Os eletrodutos metálicos enterrados, serão sempre envelopados em concreto, independente de
tensão nos circuitos.
A galvanização dos eletrodutos será pelo processo de imersão a quente, em zinco fundido,
conforme NBR-6323 - “Produtos de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente”.
Os eletrodutos metálicos rígidos serão fornecidos em peças de 3 m, contendo em uma das
extremidades 1 luva e um protetor plástico. A rosca deverá ser cônica. Eletrodutos sem rosca
serão usados com conexões de encaixe ou aparafusados.
Deverão ter a superfície interna lisa e isenta de arestas cortantes ou rebarbas.
Os eletrodutos metálicos deverão ser sempre instalados com luvas, buchas e porcas vedadas
com adesivo não secativo.
Os eletrodutos metálicos deverão sempre ser interligados à malha de aterramento da edificação,
atentando-se sempre para a continuidade das interligações entre peças da tubulação ao longo de
toda a instalação e até a malha de terra.
Utilização
Serão preferencialmente usados nas seguintes situações:
• Para áreas externas, enterrados e envelopados em concreto, com inclinação para drenagem
nas caixas;
• Para instalações aparentes de grande porte com condutores e eletrodutos de aço galvanizado
ou alumínio-silício e para travessias de vias públicas;
• Para instalações de ramal de entrada aérea ou do de ligação subterrânea e cabo de entrada
da TELEMAR (conforme prescrições a respeito nas respectivas normas).
Acessórios
Para os eletrodutos metálicos rígidos, serão utilizados os seguintes acessórios:
- Curvas:
No caso de curvas galvanizadas, somente serão aceitas as fabricadas em raio longo.
- Luvas:
Serão de aço esmaltado de 15 mm (1/2”) a 80 mm (3”) ou alumínio-silício de 10 mm (3/8”) a 50
mm (2”).
- Conectores:
Curvos ou retos, serão em liga de alumínio-silício de 10mm (3/8”) a 100mm (4”) ou latão zincado
de 15 mm (1/2”) a 25 mm (1”).
- Buchas e arruelas:
Serão em liga de alumínio-silício de 10 mm (3/8”) a 100 mm (4”) ou latão zincado de 10 mm (3/8”)
a 80 (3”).
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CAPÍTULO
10
As curvas serão sempre pré-fabricadas., não se admitindo, a execução das mesmas no local.
Em cada trecho de tubulação, entre duas caixas ou entre extremidades e caixas, poderão ser
empregadas no máximo, 3 curvas de 90º, ou seu equivalente até no máximo 270º.
1- Conector: Facilita a execução de curvas, pois com a retirada da tampa os fios deslizam
livremente.
2- Bucha e arruela: Enquanto a arruela fixa o tubo, a bucha evita o deslocamento do fio e serve
de contra-porca para fixação.
3- Exemplo de aplicação de conector reto, que permite a execução de instalações completas
com eletrodutos lisos, sem roscas.
4- Luva: Permite conexões retas ou em curvas e contornos, conforme as indicações 3 e na
ilustração maior.
413
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10
Na execução de instalações com eletrodutos de PVC rígido, deve ser dada atenção especial à
diferença de critério em adotar o diâmetro interno ou externo do tubo, para instalações elétricas e
414
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CAPÍTULO
10
de telefonia. Tanto o projeto de telefonia, quanto o de instalações elétricas, deverá conter a tabela
de equivalência de diâmetros.
Utilização
Serão preferencialmente utilizados:
• Em áreas internas das edificações, embutidos em lajes, paredes, pisos e também sobre
forros;
• Em instalações aparentes de pequeno porte ou instalações provisórias desmontáveis, como
barracões de obra por exemplo;
• A partir da caixa de medição do padrão CEMIG até os quadros de distribuição internos (ramal
de entrada interno).
Na utilização de eletrodutos de PVC, deve-se ter atenção especial na enfiação dos condutores,
para não ocorrer a perda da isolação neste processo, já que neste caso, ocorrerá a existência de
condutores energizados e descascados no interior do eletroduto plástico onde não há como
ocorrer a dissipação da corrente de volta para a terra.
A instalação dos eletrodutos será executada por meio de luvas e as ligações com as caixas,
através de arruelas, sendo todas as juntas vedadas com material que não resseque. As buchas e
arruelas sempre serão de PVC.
b.3.2. Eletrodutos plásticos flexíveis
Serão aceitos 2 (dois) tipos:
- Em PVC flexível, auto-extinguível, reforçado com espirais de PVC rígido sendo liso
internamente, para facilitar a passagem dos fios e cabos elétricos. Este tipo poderá ser usado
em substituição aos eletrodutos de PVC rígido nas aplicações embutidas em áreas internas,
quando for especificado em projeto;
- Em polietileno de alta densidade (PEAD), poderá ser usado em áreas externas enterradas,
onde se necessita de grandes vãos entre caixas de derivação e/ou passagem. Não exige
emendas entre peças e é fabricado em bobinas de 25, 50 e 100 metros. É fornecido com
arame-guia e tem leveza, flexibilidade e elevada resistência mecânica.
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CAPÍTULO
10
A instalação aparente deverá ser fixada em paredes, forros e divisórias, por braçadeiras plásticas
ou metálicas, conforme cada caso, a cada 3 m.
Deverá ser adotado este tipo de instalação em reformas de instalações existentes, onde se tenha,
preferencialmente, um “lay-out” pré-definido.
Para derivações e curvas serão usados conduletes metálicos ou plásticos, caixas de derivação ou
caixas de passagem de sobrepor, conforme indicação em projeto.
No caso dos conduletes, o tipo e bitola dos mesmos virá indicado em projeto, devendo tais
indicações serem seguidas, sob pena de se comprometer a estética e a correta utilização
aparente.
Os eletrodutos aparentes deverão ser fixados adequadamente, de modo a constituirem um
sistema de boa aparência e firmeza suficiente para suportar o peso da instalação como um todo e
os esforços decorrentes do processo de enfiação dos condutores.
As tomadas, interruptores e placas a serem instalados, nos conduletes plásticos ou metálicos,
deverão ser da mesma linha de fabricação destes, objetivando o perfeito encaixe entre peças.
d. Sistema de canaletas e dutos plásticos aparentes (11.06.00 a 11.08.00)
São sistemas plásticos aparentes, dotados de uma linha completa de adaptação de caixas,
derivações, terminações separadoras, tomadas, interruptores, placas, e os dutos com suas
respectivas tampas aparafusadas ou encaixadas, que são instalados aparentes sobre paredes,
forros, divisórias, dando um acabamento estético mais adequado, para ambientes que tenham
preferencialmente um “lay-out” pré-definido, e o objetivo seja reformar as instalações existentes.
Só poderão ser instalados em locais isentos de umidade e não sujeitos a lavagens frequentes.
Não deverão apresentar descontinuidade ou emendas, ao longo da instalação, devendo-se usar
em cada caso, as peças disponíveis na própria linha de fabricação do sistema de canaletas ou de
dutos aparentes.
Só poderão ser alojados nestes sistemas, condutores isolados e as emendas e derivações
deverão ser executadas com caixas da própria linha de fabricação.
Deve-se atentar, para a taxa de ocupação de 40% da área útil interna dos dutos ou canaletas, a
fim de não submeter os condutores a esforços términos, acima dos níveis aceitáveis, bem como
também, não submeter o próprio sistema de dutos e canaletas, a esforços de espaço interno, que
levem à danificação da instalação.
e. Instalação subterrânea com eletrodutos, canaletas e galerias
e.1. Prescrições gerais
- Os trechos entre caixas serão retilíneos e com caimento num único sentido;
- Os dutos serão assentados de modo a resistirem aos esforços externos e aos provenientes da
instalação dos tubos, observando as condições próprias do terreno;
- A junção dos dutos de uma mesma linha será executada mantendo-se o alinhamento e a
estanqueidade, tomando-se precauções para evitar rebarbas internas;
416
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10
- Nas passagens do exterior para o interior dos edifícios, pelo menos a extremidade interior da
linha será convenientemente fechada, para impedir a entrada de água e de pequenos
animais;
- As canaletas deverão ser construídas com o fundo em desnível e ser providas de meios para
drenagem em todos os pontos baixos capazes de coletar água. Deverão ser fechadas com
tampa para impedir a entrada de água e corpos estranhos e serem assentadas de modo a
resistirem a esforços externos;
- As saídas dos condutores e dos cabos deverão ser alojadas em caixas metálicas acessíveis,
de onde sairão as extensões feitas por outros métodos de instalação (eletrodutos rígidos ou
flexíveis e congêneres). Essas caixas serão dispensadas quando os cabos terminarem na
caixa de chaves ou disjuntores, ou no interior do conjunto de manobra ou quando ligados a
linhas abertas ou redes aéreas, excetuando-se o caso de instalações exteriores para postes
de iluminação em que a saída dos condutores dos cabos será colocada em caixas na base
dos postes.
f. Dutos de piso de embutir e de sobrepor (undercarpet) (11.09.00 e 11.10.00)
Será utilizado este tipo de instalação em locais onde não se tem “lay-out” definido, ou o mesmo
esteja sujeito a constantes alterações. A malha de piso se adequa a este caso, pois, confere à
instalação, flexibilidade quanto ao número e locação de pontos de tomadas elétricas, telefônicas e
de todas as instalações, que correm paralelas ao longo de todo o local.
Não será utilizado este sistema em locais sujeitos a lavagens constantes com jatos d’água e
vapores corrosivos, tais como escolas e hospitais.
O projeto e execução deste sistema deverá seguir especificações do FABRICANTE, constantes
em manual de instrução/catálogos, assim como as prescrições da NBR-5410 e do NEC (National
Eletrical Code).
Somente serão aceitos os dutos metálicos para piso, no intuito de salvaguardar as instalações de
dados e telefônicas das interferências eletromagnéticas advindas do paralelismo e proximidade
das instalações elétricas.
Poderão ser aceitos dutos não metálicos, caso haja comprovação técnica documentada do
FABRICANTE, da não ocorrência futura das interferências acima citadas.
Os dutos metálicos deverão ser aterrados para promover a blindagem eletromagnética das
instalações suscetíveis.
O duto de piso de sobrepor (sistema undecarpet), é instalado sobre a laje de piso e recoberto com
carpete, possibilitando sua instalação em locais de reforma.
O duto de piso embutido deve ser instalado no contrapiso a ser executado sobre a laje.
g. Perfilados, eletrocalhas e bandejas (11.12.00 e 11.13.00)
g.1. Calhas
Calhas são estruturas metálicas ou não, com ou sem tampa, destinadas a conter em seus
interiores os condutores de um ou mais circuitos elétricos, que deverão suportar perfeitamente as
417
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10
- De alumínio fundido;
As caixas conterão olhais destinados à fixação dos eletrodutos (com buchas e arruelas ou roscas),
só sendo permitida a abertura daqueles realmente necessários.
418
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10
As caixas para passagem de condutores serão em chapa 14 BWG com uma demão de verniz
isolante e outra de zarcão na face interna.
As caixas não metálicas só serão admitidas com eletrodutos não metálicos e quando não
estiverem sujeitos a esforços mecânicos.
As caixas para instalações aparentes serão metálicas e do tipo condulete. Será admitida a
utilização de conduletes tipo PVC em instalações aparentes de pequeno porte ou provisórias
(barracão de obra).
h.2. Utilização
- Quadradas, de 100 x 100 mm (4” x 4”), quando o número de interruptores ou tomadas exceda
a três, ou quando usadas para caixas de passagem;
- Retangulares de 50 x 100 mm (2” x 4”), para o conjunto de interruptores ou tomadas igual ou
inferior a três;
- Especiais em chapa nº 16, no mínimo de aço zincado, com pintura antioxidante e isolante com
tampa lisa e aparafusada nas dimensões indicadas no projeto;
- As caixas embutidas nas lajes serão firmemente fixadas nas formas;
- As caixas embutidas nas paredes deverão facear a alvenaria de modo a não resultar
excessiva profundidade depois de concluído o revestimento, devendo ser niveladas e
aprumadas.
A altura das caixas em relação ao piso acabado, será a seguinte:
419
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10
- Tomadas baixas, quando não indicadas nos rodapés ou em locais úmidos (bordo inferior da
caixa)...................................................................................................................................0,30 m
- Tomadas em locais úmidos (bordo inferior da caixa).........................................................0,80 m
- Caixas de passagem...........................................................................................................0,30 m
As caixas de arandelas e tomadas altas serão instaladas de acordo com as indicações do projeto.
As caixas de pontos de luz dos tetos serão rigorosamente centradas e alinhadas nos respectivos
ambientes.
As caixas ou conduletes serão colocados em locais de fácil acesso e serão providos de tampas
adequadas; as que contiverem interruptores, tomadas e congêneres, serão fechadas por espelhos
que completam a instalação dos mesmos; as de saída para alimentação de aparelhos poderão ser
fechadas por placas destinadas à fixação dos mesmos.
A distância entre as caixas ou conduletes será determinada para permitir facil enfiação e
desenfiação dos condutores. Em trechos retilínios, o espaçamento será no máximo de 15 m; nos
trechos em curva o espaçamento será reduzido de 3 m para cada curva de 90º.
Instalações subterrâneas:
420
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
10
Na Figura 3 observa-se o detalhe de uma caixa para instalação de refletores recomendada para
uso nas instalações elétricas das unidades da PBH, não previstas como sendo para iluminação
pública, caso para o qual deverá ser usado detalhe construtivo padrão CEMIG ou previamente
aprovado pela mesma.
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CAPÍTULO
10
As portas das caixas modelo “S” terão fechaduras de fácil acionamento, mesmo com uma simples
moeda.
Alternativamente, poderão ser equipadas com fechaduras movimentadas por chaves do tipo
“Yale”.
i.2.3. Eletrodutos
As caixas modelo “E” terão nas laterais superior e inferior, uma abertura em toda a sua extensão
com largura de 46 mm, coberta com tampa plástica. Por essa tampa plástica, facilmente retirável e
recortável, faz-se a entrada e/ou saída dos eletrodutos.
As caixas modelo “S” terão, nas laterais superior e inferior, flanges desmontáveis onde serão
previstos “Knock-outs”, facilmente retiráveis, de 15 mm (1/2”), 20 mm (3/4”), 25 mm (1”) e 40 mm
(1 1/2”).
i.2.4. Portas
As caixas dos quadros de distribuição deverão permitir a inversão das portas, com abertura à
direita ou à esquerda.
Nas caixas modelo “E” as portas serão solidárias com o aro, bastando rodá-lo 180º para obter-se
a inversão da porta.
Nas caixas modelo “S” as portas serão fixadas, em suporte apropriado nas tampas flanges,
obtendo-se a inversão da porta trocando-se a superior pelo inferior.
i.2.5. Espelhos
Os espelhos das caixas modelo “E” serão providos de fechos de naylon, corrediços, com mola.
Os espelhos das caixas modelo “S” serão equipados com dois parafusos de fixação, do tipo
“cabeça recartilhada”.
i.2.6. Barramentos
Os barramentos dos quadros de distribuição deverão ser de cobre eletrolítico.
Os quadros de distribuição com barramento deverão ser providos de barramento de fase, neutro e
terra.
Os quadros gerais de baixa tensão, deverão seguir a especificação e detalhamento constantes no
projeto elétrico.
A caixa do quadro de distribuição deverá ser interligada à barra de terra.
i.2.7. Placas de identificação / utilização de circuitos
Ao lado de cada disjuntor instalado, deverá ser colocado uma placa de identificação que
especifique a utilização de cada circuito por aquele disjuntor protegido.
j. Disjuntores em caixa moldada, de baixa tensão (11.18.00 a 11.20.00)
Os disjuntores obedecerão às prescrições da norma:
• NBR-5361 – Disjuntores de baixa tensão;
- Serão instalados no interior dos quadros de distribuição e geral.
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Fase R Vermelho
Fase S Amarelo
Fase T Preto
Retorno Branco
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CAPÍTULO
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l.2. Instalação
Os condutores deverão ser instalados de forma a evitar que sofram esforços mecânicos
imcompatíveis com sua resistência, isolamento ou revestimento. Nas deflexões os condutores
serão curvados segundo raios iguais ou maiores do que os mínimos admitidos para seu tipo.
l.2.1. Considerações gerais
As emendas e derivações dos condutores deverão ser executadas de modo a assegurar
resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente por meio de conectores
apropriados. As emendas serão sempre efetuadas em caixas de passagem com dimensões
apropriadas. O desencapamento dos fios, para emendas, será cuidadoso, só podendo ocorrer nas
caixas.
O isolamento das emendas e derivações deverá ter características, no mínimo, equivalente às dos
condutores usados.
Todos os condutores deverão ser instalados de maneira que, quando completada a instalação, o
sistema esteja livre de curto-circuito.
A instalação dos condutores isolados de terra deverá obedecer às seguintes disposições:
- O condutor será tão curto e retilíneo quanto possível, sem emendas e não conter chaves ou
quaisquer dispositivos que possam causar sua interrupção;
- Serão devidamente protegidos por eletrodutos metálicos aterrados ou plásticos, rígidos ou
flexíveis;
- Os aterramentos especiais destinados a instalações de computadores e similares, quando
executados em separado, serão interligados à malha principal de aterramento por caixas de
equalização de potencial.
Em equipamentos elétricos fixos e suas estruturas e carcaças, as partes metálicas expostas, que
em condições normais não estejam sob tensão, deverão ser ligadas à terra quando:
- O equipamento estiver dentro do alcance de uma pessoa sobre piso de terra, cimento,
ladrilhos ou materiais semelhantes;
- O equipamento for suprido por meio de instalação em condutos metálicos;
- O equipamento estiver instalado em local úmido;
- O equipamento estiver instalado em local perigoso;
- O equipamento estiver instalado sobre ou em contato com uma estrutura metálica;
Deverão ser ligados à terra, as partes metálicas dos equipamentos abaixo que, em condições
normais, não estejam sob tensão:
- Caixas de equipamentos de controle ou proteção dos motores;
- Equipamentos elétricos de elevadores e guindastes;
- Equipamento elétrico de garagens, teatros e cinemas, exceto lâmpadas pendentes em
circuitos com menos de 150 Volts;
- Estrutura de quadros de distribuição ou de medidores.
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O condutor de ligação à terra deverá ser preso ao equipamento por meios mecânicos, tais como:
braçadeiras, orelhas, conectores e semelhantes, que assegurem contato elétrico perfeito e
permanente. Não deverão ser usados dispositivos que dependam do uso de solda de estanho.
Os condutores para ligação à terra de equipamentos fixos poderão ou não fazer parte do cabo
multipolar alimentador do mesmo. Deverão ser instalados de forma a ter assegurada sua proteção
mecânica e a não conter qualquer dispositivo capaz de causar ou permitir sua interrupção.
Nos trechos verticais das instalações em eletrodutos rígidos, os condutores deverão ser
convenientemente apoiados na extremidade superior da canalização e a intervalos não maiores
do que:
O apoio dos condutores deverá ser efetuado por suportes isolantes com resistência mecânica
adequada ao peso a suportar, que não danifiquem seu isolamento, ou por suportes isolantes que
fixem diretamente o material condutor (recomendável no caso de isolamentos com tendência a
escorregar sobre o condutor), devendo o isolamento ser recomposto na parte retirada.
Os barramentos indicados no projeto serão constituídos por peças rígidas de cobre eletrolítico nu,
cujas diferentes fases serão caracterizadas por cores convencionais.
A instalação dos condutores só poderá ser procedida depois de executados os seguintes serviços:
- Limpeza e secagem interna da tubulação;
- Pavimentações que levem argamassa (cimentados, ladrilhos, tacos, marmorite, etc.);
- Telhados ou impermeabilizações de cobertura;
- Assentamento de portas, janelas e vedações que impeçam a penetração de chuva;
- Revestimentos de argamassa ou que levem argamassa.
As emendas de cabos e fios só poderão ser efetuadas em caráter excepcional, previamente
autorizadas pela FISCALIZAÇÃO. Deverão possuir resistências de isolamento pelo menos igual a
dos condutores e garantir a inexistência de queda de tensão e/ou aquecimento. Serão sempre
executadas em caixas especialmente designadas para esse fim.
A resistência de isolamento das instalações de condutores deverá ser, no mínimo, 1000 vezes a
tensão de serviço.
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m.3. Minuteria
Serão dotadas de lâmpadas neon, para permitir a visualização da minuteria em funcionamento,
sem necessidade de observar as lâmpadas que ela controla. A lâmpada neon acesa indica
“lâmpada apagada” e a lâmpada neon apagada indica “lâmpada acesa”.
Terão fusível de proteção de 10 A e ação ultrarápida.
Terão botão de regulagem da temporização com mínimo de 30 segundos e máximo de 6 minutos.
Terão interruptor com duas posições: “permanente” e “minuteria”. Na primeira posição, manterá as
lâmpadas acesas para limpeza ou manutenção das áreas iluminadas, sem comprometimento do
sistema eletrônico. Na posição “minuteria”, manterá as lâmpadas funcionando conforme a
regulagem, procedendo-se o acendimento pelos pulsadores.
Terão dispositivo de “aviso de extinção de luz”, que consistirá em manter as lâmpadas acesas
com 50% da luminosidade, durante oito segundos, após esgotado o tempo de regulagem. Esse
período de semiluminosidade permitirá o acionamento do pulsador antes que o ambiente fique
totalmente escuro.
Terão formato e dimensões que permitam a fixação no quadro dos disjuntores. Eventualmente,
poderão ser fixadas na parede através de “suporte para disjuntor”.
m.4. Placas
As placas ou espelhos para áreas externas, serão em termoplástico com proteção contra a ação
do sol (raios ultravioleta), para que não escureçam nem desbotem com o tempo.
m.5. Interruptores
Terão contatos de prata e demais componentes de função elétrica em liga de cobre. É vedado o
emprego de material ferroso nas partes condutoras de corrente.
Deverão ter distância de 3 mm, no mínimo, entre os bornes e os contatos abertos e corpo em
poliamida 6.6 (auto-extinguível).
Serão usadas tomadas tipo industrial (11.35.00), no caso da ligação de equipamento de grande
porte em que se opte pela utilização de tomadas, ao invés da ligação direta da cabeação do
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circuito ao cabo de saída do equipamento. Esta utilização estará sujeita à especificação completa
a ser definida em projeto.
A linha de interruptores e tomadas Pialplus (11.36.00) ou similar, deverá ser utilizada juntamente
com o sistema modular aparente DLP da PIAL ou similar.
n. Luminárias (11.37.00 a 11.55.00)
A Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP será dotada de uma extensa gama de tipos
de luminárias, no intuito de se atender às necessidade particulares de cada local ou situação. As
figuras 4, 5 e 6 ilustram algumas destas luminárias.
Independente do aspecto estético desejado, serão observadas as seguintes recomendações para
luminárias:
- Os aparelhos obedecerão naquilo que lhes for aplicável, às normas da ABNT, sendo
construídos de forma a apresentar resistência adequada e possuir espaço suficiente para
permitir as ligações necessárias;
- Todas as partes de aço serão protegidas contra corrosão, mediante pintura, esmaltação,
zincagem ou outros processos equivalentes;
- As partes de vidro dos aparelhos deverão ser montadas de forma a oferecer segurança, com
espessura adequada e arestas expostas, lapidadas de forma a evitar cortes quando
manipuladas;
- Os aparelhos a serem embutidos deverão ser construídos em material incombustível e que
não seja danificado sob condições normais de serviço. Seu invólucro deve abrigar todas as
partes vivas ou condutores de corrente, condutos, porta-lâmpadas e lâmpadas, permitindo-se
a fixação de lâmpadas e “starters” na face externa do aparelho;
- Aparelhos destinados a funcionar expostos ao tempo ou em locais úmidos, deverão ser
construídos de forma a impedir a penetração de umidade em eletroduto, porta-lâmpada e
demais partes elétricas. Não se deve empregar materiais absorventes nestes aparelhos.
o. Iluminação pública de ruas, praças e parques segundo padrões CEMIG (norma ND-3.4 -
Projetos de iluminação pública)
Os projetos de iluminação para vias públicas serão obrigatoriamente aprovados pela CEMIG ou
por ela elaborados.
A CEMIG se responsabiliza pela manutenção posterior; não há padrão de medição e não há fatura
mensal a ser paga pela PREFEITURA. A PBH se encarrega da execução das caixas de
passagem e dos eletrodutos, ficando a cargo da CEMIG a instalação de postes, luminárias,
lâmpadas, reatores, relés fotoelétricos e fiação. Após a finalização da obra, a instalação pública é
incorporada pela CEMIG, ficando a manutenção sob sua responsabilidade.
Toda a negociação, entendimento, acerto e compatibilização do cronograma de execução dos
serviços a serem executados pela CONTRATADA da PBH e pela CEMIG será efetuada pela
SMEU (Secretária Municipal de Estrutura Urbana) - GEVP (Gerência de Licenciamento em Vias
Públicas), após comunicada pela FISCALIZAÇÃO.
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p. Postes de concreto circular ou duplo “T” e postes de aço galvanizado com seção
circular (11.56.00 / 11.57.00)
Os postes de concreto ou de aço galvanizado devem ter características técnicas tais que os
tornem capazes de suportar em seu topo as luminárias com as lâmpadas e reatores, braços de
fixação, suportes e relé fotoelétrico, sem que haja flambagem ou qualquer esforço que os torne
inaptos para instalação.
A partir da especificação destas luminárias e seus respectivos acessórios, a ser fornecida pela
PBH, a CONTRATADA solicitará ao FORNECEDOR a especificação adequada dos postes.
Será de inteira responsabilidade do referido FABRICANTE/FORNECEDOR, a definição das
características técnicas de fabricação e instalação dos postes.
A CONTRATADA exigirá ainda, o termo de garantia do lote de postes fornecidos, contendo as
características técnicas de fabricação e o período de garantia, documento a ser também anexado
ao “Manual do Usuário” já referenciado anteriormente.
q. Lâmpadas (11.60.00)
Não será adotada a colocação de lâmpadas incandescentes, as quais poderão ser substituídas
por lâmpadas fluorescentes compactas de potência e tensão definidas em projeto.
Só serão aceitas as lâmpadas com tensão nominal 127 V ou 220 V, no intuito destas possuirem a
vida útil compatível com a tensão fornecida pela rede CEMIG.
Os bulbos deverão ser isentos de impurezas, manchas ou defeitos que prejudiquem o seu
desempenho.
As bases deverão obedecer às seguintes exigências:
- Não devem rodar em relação ao bulbo, quando sujeitos no ensaio de torção sob a ação de
momentos de força estabelecidos em normas da ABNT;
- O deslocamento angular máximo entre os planos que passam pelos pinos da base não deve
ser maior que 6º;
- O corpo deverá ser de latão, alumínio ou outro material adequado;
- A base deverá ficar centrada em relação ao eixo da lâmpada, firmemente fixada ao bulbo;
- O disco central de contato deverá ser de latão e ficar preso ao corpo da base por uma
substância isolante vítrea ou de material equivalente;
- As soldas deverão ser feitas de modo a não impedir a colocação e o funcionamento das
lâmpadas nos respectivos porta-lâmpadas.
As lâmpadas devem apresentar pelo menos, as seguintes marcações legíveis no bulbo ou na
base:
- Tensão nominal (V);
- Potência nominal (W);
- Nome do FABRICANTE ou marca registrada.
Características de partida:
- Para lâmpadas acionadas por starter: tempo máximo de 3 minutos;
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CAPÍTULO
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r. Reatores (11.58.00)
Somente serão utilizados reatores com alto fator de potência.
Poderão ser usados reatores eletromagnéticos de partida rápida ou eletrônica, conforme definição
de projeto.
Os reatores para lâmpadas de vapor de descarga, poderão ser do tipo interno ou externo, para
luminárias com ou sem alojamento para reator, respectivamente. Para reatores do tipo externo,
deverá ser evitada a sua instalação em caixas subterrâneas de passagem e/ou derivação.
Os reatores para lâmpadas de descarga, sobretudo vapor de sódio e vapor metálico, que utilizam
ignitores, deverão ser locados, preferencialmente, ao lado das luminárias, sob pena de se
comprometer a ignição da lâmpada e ter impedido o seu acionamento, neste caso, sempre que
possível, deverá se optar por luminárias com alojamento para reator do tipo interno.
Os reatores do tipo externo, que não puderem ser instalados em outro local, senão nas caixas de
passagem e/ou derivação, deverão ser fixados na parede lateral da caixa, tão longe da base
desta, quanto possível, evitando o contato com água porventura retida na mesma, tanto do reator,
quanto de sua fiação de conexão.
Os reatores deverão obedecer as seguintes prescrições:
- Os reatores para lâmpadas de vapor de sódio ou vapor metálico, que utilizam ignitores,
deverão ter sempre este dispositivo incorporado, salvo solução específica para eventuais
problemas de ignição ocorrentes;
- Todo reator deverá ser provido de invólucro incombustível e resistente à umidade;
- O invólucro do reator deverá ser protegido interna e externamente contra a oxidação por meio
de pintura, esmaltação, zincagem ou processo equivalente;
- As características de funcionamento, tais como: tensão de saída, condições de aquecimento,
fator de potência e outros, serão as estabelecidas nas normas da ABNT.
Outros acessórios para luminárias, tais como: “starters”, receptáculos, soquetes, etc., serão da
mesma linha de fabricação dos reatores e lâmpadas e satisfarão às normas da ABNT inerentes ao
assunto.
10.1.5. Recebimento das instalações elétricas
O recebimento das instalações elétricas estará condicionado à aprovação dos materiais, dos
equipamentos e dos serviços pela FISCALIZAÇÃO. As instalações elétricas somente poderão ser
recebidas quando entregues em perfeitas condições de funcionamento, comprovadas pela
FISCALIZAÇÃO e ligadas à rede de concessionária de energia local.
As instalações elétricas só poderão ser executadas com material e equipamentos examinados e
aprovados pela FISCALIZAÇÃO. A execução deverá ser inspecionada durante todas as fases,
bem como após a conclusão, comprovando o cumprimento de todas as exigências aqui
relacionadas.
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CAPÍTULO
10
Eventuais alterações em relação ao projeto, somente poderão ser aceitas, se aprovadas pela
FISCALIZAÇÃO e pelo SUPERVISOR DE PROJETOS. A aprovação acima referida não isenta a
CONTRATADA de sua responsabilidade.
A FISCALIZAÇÃO efetuará a inspeção de recebimento das instalações, conforme prescrição do
capítulo 7 da NBR-5410. Serão examinados todos os materiais, aparelhos e equipamentos
instalados, no que se refere às especificações e perfeito estado.
Será verificada a instalação dos condutores no que se refere a bitolas, aperto dos terminais e
resistência de isolamento, cujo valor deverá seguir as prescrições da NBR-5410.
Serão também conferidos se todos os condutores do mesmo circuito (fase, neutro e terra) foram
colocados no mesmo eletroduto. Será verificado o sistema de iluminação e tomadas no que se
refere a localização, fixações, acendimentos das lâmpadas e energização das tomadas.
Serão verificados os quadros de distribuição quanto à operação dos disjuntores, aperto dos
terminais dos condutores, proteção contra contatos diretos e funcionamento de todos os circuitos
com carga total; também serão conferidas as etiquetas de identificação dos circuitos, a placa de
identificação do quadro, a facilidade de abertura e fechamento da porta, bem como o
funcionamento do trinco e fechadura.
Será examinado o funcionamento de todos os aparelhos fixos e dos motores, observando o seu
sentido de rotação e as condições de ajuste dos dispositivos de proteção. Serão verificados a
instalação dos pára-raios, as conexões das hastes com os cabos de descida, o caminhamento
dos cabos de descida e suas conexões com a malha de terra.
Será examinada a malha de terra para verificação do aperto das conexões, quando acessíveis,
sendo realizada a medição da resistência de aterramento.
Será examinada a montagem da subestação para verificar:
• Fixação dos equipamentos;
• Espaçamentos e isolamentos entre fases e terra;
• Condições e ajustes dos dispositivos de proteção;
• Existência de esquemas, placas de advertência de perigo, proibição de entrada a pessoas não
autorizadas e outros avisos;
• Aperto das conexões dos terminais dos equipamentos e dos condutores de aterramento;
• Operação mecânica e funcionamento dos intertravamentos mecânicos e elétricos;
• Facilidade de abertura e fechamento da porta e funcionamento do trinco e fechadura;
• Comprovar a colocação de buchas e arruelas nos conduítes e caixas;
• Verificar a posição certa das caixas de passagem indicadas no projeto e se faceiam a
superfície de acabamento previsto para paredes e pisos;
• Exigir a colocação de fios de arame galvanizado nas tubulações em que os cabos serão
passados posteriomente;
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a.1. Tubulações
O serviço será levantado no projeto de instalação elétrica, por metro linear de tubulação a ser
instalada, incluindo conexões, mão-de-obra e procedimentos anteriormente listados.
a.2. Fiação e cabeamento
O serviço será levantado no projeto de instalação elétrica, por metro linear de fiação e/ou
cabeamento, a ser instalado, com sobra estimada de 20 cm, em cada caixa de passagem,
incluindo, mão-de-obra e procedimentos anteriormente citados.
a.3. Peças e acessórios
O serviço será levantado no projeto de instalação elétrica, por unidade efetivamente instalada
incluindo todos os materiais, mão-de-obra e procedimentos anteriormente listados, necessários à
execução dos serviços. Serão considerados neste item as caixas, quadros de distribuição,
barramentos, conduletes, disjuntores, chaves, interruptores e tomadas, luminárias, reatores,
lâmpadas e outros complementos para luminária.
Somente o quadro geral de baixa tensão QGBT, será levantado por unidade instalada completa,
com todos os seus componentes, disjuntores, barramento com a capacidade de corrente
adequada e disjuntor geral, o qual seguirá as especificações do projeto e deverá ser executado
por empresa especializada. No projeto deverá constar o diagrama trifilar e o número de reservas
previstas, para o caso de revisões futuras que se fizerem necessárias.
a.4. Padrões de entrada de energia
Serão levantados por unidade a ser instalada, especificando-se a demanda.
a.5. Postes
Os postes serão levantados por unidade instalada, especificando-se a altura livre e suas
características principais de acordo com o projeto e conforme considerações do sub-item ”p” do
item 10.1.4 deste capítulo.
b. Medição
Será efetuada, aplicando-se o mesmo critério de levantamento.
Em hipótese nenhuma, será medido em separado qualquer tipo de conexão.
As instalações só serão medidas, após serem devidamente testadas e aprovadas pela
FISCALIZAÇÃO.
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c. Pagamento
c.1. Tubulações
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, que contempla a tubulação a ser instalada,
todas as conexões, buchas, arruelas, demais acessórios, mão-de-obra, encargos e os
procedimentos anteriormente listados.
c.2. Fiação e cabeamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, que contempla a fiação e/ou cabeamento, a ser
instalado, o fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra, s e procedimentos anteriormente
listados.
c.3. Peças e acessórios
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, da unidade efetivamente instalada, que
contempla todos os materiais, mão-de-obra e procedimentos anteriormente listados, necessários à
execução dos serviços. Serão considerados neste item as caixas, quadros de distribuição,
barramentos, conduletes, disjuntores, chaves, interruptores e tomadas, luminárias, reatores,
lâmpadas e outros complementos para luminária.
O quadro geral de baixa tensão será pago pelo preço unitário contratual, que contempla o
fornecimento e colocação de todos os seus constituintes, como disjuntores, barramento com a
capacidade de corrente adequada e disjuntor geral, e toda a mão-de-obra de montagem e
instalação.
c.4. Padrões de entrada de energia
Serão pagos pelo preço unitário contratual, que contempla o fornecimento de todos os materiais
necessários à sua instalação, seguindo as normas da CEMIG, em função de sua capacidade e de
acordo com as prescrições construtivas de projeto.
c.5. Postes
Os postes serão pagos pelo preço unitário contratual, que contempla o fornecimento dos materiais
e mão-de-obra necessários à sua instalação observando-se os procedimentos anteriormente
listados.
10.2. Instalações telefônicas (11.80.00 a 11.84.00)
10.2.1. Objetivo
Estabelecer as diretrizes gerais para execução de serviços de instalação de telefonia.
10.2.2. Normas pertinentes
- NBR-5410 - Instalações elétricas de baixa tensão;
- Prática nº 235.510.602 MG - Manual de rede telefônica interna de imóveis – Projeto -
TELEMIG;
- Prática nº 565.710.306 MG - Manual de rede telefônica interna de imóveis – Instalação -
TELEMIG.
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CAPÍTULO
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a. Cabo de entrada
É de responsabilidade da CONTRATADA da PBH a solicitação de elaboração do projeto de rede
primária (cabo de entrada) à TELEMAR em tempo hábil, já que a execução/instalação do cabo
primário de entrada é de responsabilidade da primeira.
Também a rede e tubulação secundária, a cabeação, a fixação e a instalação de tomadas,
deverão ser executadas pela CONTRATADA, em conformidade com as normas descritas acima.
b. Tubulação secundária
As tubulações secundárias obedecerão aos processos construtivos descritos no item 10.1.4 b
deste capítulo. Os dutos somente poderão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo, retirando
cuidadosamente as rebarbas deixadas nas operações de corte ou de abertura de novas roscas.
As extremidades dos dutos, quer sejam internos ou externos, embutidos ou não, serão protegidas
por buchas.
A junção dos dutos será efetuada de modo a permitir e manter, permanentemente, o alinhamento
e a estanqueidade. Antes da confecção de emendas, verifica-se os dutos e luvas estão limpos.
No caso de dutos de PVC rígido, estes serão emendados através de luvas atarraxadas em ambas
as extremidades a serem conectadas. Estas serão introduzidas na luva até se tocarem, para
assegurar a continuidade interna da instalação.
Os dutos, sempre que possível, serão assentados em linha reta. Não poderão ser executadas
curvas nos tubos rígidos, utilizando, quando necessário, curvas pré-fabricadas. As curvas serão
de padrão comercial e escolhidas de acordo com o diâmetro do duto empregado.
Os dutos embutidos nas vigas e lajes de concreto armado serão colocados sobre os vergalhões
da armadura inferior. Todas as aberturas e bocas dos dutos serão fechadas para impedir a
penetração de nata de cimento durante a colocação de concreto nas formas. A instalação de
tubulação embutida nas peças estruturais de concreto armado será efetuada de modo que os
dutos não suportem esforços não previstos, conforme disposição da norma NBR-5410.
Os comprimentos máximos admitidos para as tubulações serão os recomendados pela
TELEBRÁS ou TELEMAR. Nas juntas de dilatação, a tubulação será seccionada e receberá
caixas de passagem, uma de cada lado das juntas. Em uma das caixas, o duto não será fixado,
permanecendo livre. Outros recursos poderão ser utilizados, como por exemplo, a utilização de
uma luva sem rosca do mesmo material do duto para permitir o seu livre deslizamento.
Os dutos aparentes serão instalados, sustentados por braçadeiras fixadas nas paredes, a cada 2
metros.
Em todos os lances de tubulação aparentes ou não serão, passados arames-guia de aço
galvanizado de 1,65 mm de diâmetro, que ficarão dentro das tubulações, presos nas buchas de
vedação, até a sua utilização para puxamento dos cabos. Estes arames correrão livremente.
443
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10
c. Caixas (11.84.00)
c.1. Caixas de saída, de passagem, de distribuição e DG
Todas as caixas deverão situar-se em recintos secos, abrigados e seguros, de fácil acesso e em
áreas de uso comum da edificação. Não poderão ser localizadas nas áreas fechadas de escadas.
A fixação dos dutos nas caixas será efetuada por meio de arruelas e buchas de proteção. Os
dutos não poderão ter saliências maiores que a altura da arruela mais a bucha de proteção.
Quando da instalação de tubulação aparente, as caixas de passagem serão convenientemente
fixadas na parede.
c.2. Caixas subterrâneas
As caixas subterrâneas obedecerão aos processos construtivos indicados nas normas descritas
no item 10.1.4. A entrada e saída dos dutos nas caixas de distribuição, passagem e distribuição
geral, somente poderão ser efetuadas nas extremidades superior e inferior das caixas. A entrada
dos dutos nos cubículos do poço de elevação somente poderá ser efetuada no piso.
c.3. Caixas de saída
As caixas de saída (de parede) para telefones de mesa e de parede serão instaladas nas alturas
(em relação ao piso) recomendadas pela TELEMAR.
d. Dutos retangulares de piso e caixas de saída de derivação (ver também item 10.1.4 “f”
deste capítulo)
Os dutos retangulares somente serão cortados perpendiculares a seu eixo, retirando
cuidadosamente todas as rebarbas deixadas na operação de corte. Os dutos retangulares serão
emendados utilizando junções niveladoras, de forma a garantir uma resistência mecânica
equivalente à dos dutos sem emendas, uma vedação adequada para impedir a entrada de
argamassa ou nata de concreto e, também, manter a continuidade e regularidade da superfície
interna.
Os dutos, quando interligados às caixas de distribuição, serão terminados nestas por meio de
luvas de acabamento. Os dutos retangulares serão instalados de tal modo que as tampas a serem
colocadas nos orifícios dos dutos não conectados às caixas de saída sejam niveladas com o piso.
As caixas de derivação serão instaladas também de modo que sua parte superior seja nivelada
com o piso. Os finais dos dutos retangulares do piso, como também as terminações das caixas de
derivação não utilizadas, serão vedados com terminais de fechamento, de forma a impedir a
entrada de argamassa ou nata de concreto.
e. Padrão de entrada aérea e subterrâneo
Deverão ser seguidas as prescrições dos sub-itens a.2 e a.3 do item 10.1.4 deste capítulo, para
execução dos padrões de entrada e detalhamento de projeto.
É de responsabilidade da CONTRATADA, solicitar a vistoria da TELEMAR ao padrão executado,
em tempo hábil de se corrigir possíveis falhas bem como solicitar desta concessionária o projeto
do cabo primário de entrada. Ver sub-item “a” do item 10.2.3.
A TELEMAR poderá vistoriar a rede secundária, e caso verifique irregularidades estas deverão ser
sanadas pela CONTRATADA para possibilitar a posterior ligação da rede primária.
444
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CAPÍTULO
10
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CAPÍTULO
10
- Instalação e montagem dos componentes mecânicos, tais como eletrodutos, bandejas para
cabos, braçadeiras, caixas, blocos terminais e quaisquer outros dispositivos utilizados;
- Verificação da fiação e das emendas na caixa de passagem ou caixa de distribuição e painéis,
com o objetivo de verificar se os requisitos aqui descritos foram atendidos.
Para aceitação das instalações do sistema de telefonia, em seus diversos trechos, serão
realizados, onde aplicáveis, no mínimo os testes recomendados no capítulo 7 da norma NBR-
5410 e normas TELEMAR.
A CONTRATADA terá a responsabilidade de providenciar junto à concessionária a aprovação e
liberação dos serviços, de conformidade com os requisitos por ela exigidos.
A FISCALIZAÇÃO deverá ainda:
- Liberar a utilização dos materiais entregues na obra, após comprovar que as características e
qualidade satisfazem às recomendações contidas nas especificações técnicas e no projeto;
- Acompanhar a execução dos serviços, observando se são respeitadas todas as
recomendações e exigências aqui descritas e aquelas constantes do projeto;
- Comprovar a colocação de buchas e arruelas nos conduítes e caixas;
- Verificar a posição certa das caixas indicadas no projeto e se faceiam a superfície de
acabamento previsto para paredes e pisos;
- Exigir a colocação de fios de arame galvanizado (sonda) nas tubulações em que os cabos
serão passados posteriomente;
- Acompanhar a realização de todos os testes previstos nas instalações, analisando, se
necessário, com auxílio do SUPERVISOR DE PROJETOS, os seus resultados.
10.2.5. Critério de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
A relação de materiais (completa) será parte integrante do projeto de instalação telefônica,
devendo ser elaborada pelo próprio projetista, conforme critério descrito a seguir.
a.1. Tubulações
O serviço será levantado no projeto de instalação telefônica, por metro linear de tubulação a ser
instalada, incluindo conexões.
a.2. Fiação e cabeamento
O serviço será levantado no projeto de instalação telefônica, por metro linear de fiação e/ou
cabeamento, a ser instalado, com sobra estimada de 20 cm em cada caixa de passagem.
a.3. Peças e acessórios
O serviço será levantado no projeto de instalação telefônica, por unidade efetivamente instalada
incluindo todos os materiais, mão-de-obra e procedimentos anteriormente listados, necessários à
execução dos serviços. Serão considerados neste item as caixas, quadros de distribuição,
446
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CAPÍTULO
10
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CAPÍTULO
10
Dentro da caixa de equalização todos os cabos deverão ser claramente identificados. Todas as
tubulações metálicas que entrem ou saiam da edificação deverão ser interligadas com a malha de
aterramento que circunda a edificação, no ponto de cruzamento destas. Lembramos que todas as
conexões de materiais diferentes deverão ser realizadas através de materiais e conectores
bimetálicos.
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CAPÍTULO
10
Para edificações com altura acima de 20 metros a equalização de potenciais se repete a cada 20
metros de altura, coincidindo com os anéis de cintamento descritos em b.6.1. Neste caso, deverão
também ser equalizadas as prumadas metálicas (incêndio, recalque, guias dos elevadores, etc.) e
fachadas metálicas.
e. Proteção dos quadros de distribuição elétrica, contra surtos induzidos por descargas
atmosféricas
A malha de aterramento deverá ser medida antes da interligação com as descidas e com a caixa
de equalização, pelo método de “Queda de Potencial” com respectivo gráfico. Caso existam
outras edificações todas as malhas deverão ser medidas separadamente antes e também após a
sua interligação.
- Caso a obra ainda não tenha sido iniciada poderá ser projetado o sistema estrutural, com uma
barra adicional de aço (Re Bar) diâmetro 3/8” x 3,40 m, galvanizada a fogo, instalada dentro
das fundações e em todos os pilares das estrutura de concreto armado, até o topo da
edificação, onde serão conectadas ao subsistema de captação. As emendas das barras
deverão ser trespassadas de 20 cm com 3 clips galvanizados (Figura 9);
449
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CAPÍTULO
10
- No encontro das ferragens dos pilares com as lajes ou vigas, estas deverão ser interligadas
por ferros em L de 20 cm por 20 cm, interligando em posições alternadas as ferragens
verticais com as ferragens horizontais com arame torcido de obra, para garantir a equalização
de potenciais da estrutura (figura 10);
450
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CAPÍTULO
10
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CAPÍTULO
10
a.2. Descida
O serviço será levantado por metro de descida especificando-se o cabo e o eletroduto utilizado,
conforme projeto específico.
a.3. Aterramento
O serviço será levantado por conjunto de aterramento a ser instalado, conforme projeto específico.
a.4. Equalização de potenciais
O serviço será levantado por conjunto de equalização a ser instalado, de acordo com o projeto
específico da edificação.
b. Medição
O critério de medição adotado para estes itens será o mesmo critério de levantamento, onde
serão observadas antes da medição, todas as recomendações do item 10.3 deste capítulo.
c. Pagamento
c.1. Captação
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, por conjunto de sistema de captação instalado,
conforme projeto específico, contemplando todos os condutores, peças, acessórios e mão-de-
obra, necessários a instalação e ao perfeito funcionamento do conjunto e listados em projeto.
c.2. Descida
O serviço será pago pelo preço unitário contratual por metro de descida, especificando-se o cabo
e o eletroduto utilizado, conforme projeto específico, contemplando todos os acessórios e mão-de-
obra, necessários ao perfeito funcionamento da descida e listados em projeto de instalação.
c.3. Aterramento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual do conjunto de aterramento instalado, coforme
projeto específico, contemplando toda a malha de aterramento, haste tipo “Copperweld” com alta
camada de cobre, todas as conexões cabo/cabo e cabo/haste, todas as ferramentas e materiais
listados em projeto, e mão-de-obra, necessários ao perfeito funcionamento do conjunto.
c.4. Equalização de potenciais
O serviço será levantado pelo preço contratual do conjunto de equalização instalado, de acordo
com o projeto específico da edificação, contemplando as caixas, barramento, conexões e mão-de-
obra de instalação necessárias ao perfeito funcionamento do conjunto.
10.4. INSTALAÇÕES DE REDE FÍSICA DE INFORMÁTICA
10.4.1. Objetivo
A execução do projeto de rede física de informática se restringe à instalação de tubulação e
caixas, conforme as prescrições de projeto.
A instalação da cabeação e dimensionamento da mesma ficará a cargo da PRODABEL, que será
responsável, pela elaboração e execução do projeto de rede lógica de informática.
A tubulação deverá ser sondada para permitir posterior enfiação.
452
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CAPÍTULO
10
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CAPÍTULO
10
11.04.03 D = 1"
11.04.04 D = 1 1/4"
11.04.05 D = 1 1/2"
11.04.06 D = 2"
11.04.07 D = 2 1/2"
11.04.08 D = 3"
11.04.09 D = 4"
11.05.00 Eletroduto aço galvanizado pesado inclusive conexões
11.05.01 D = 1/2"
11.05.02 D = 3/4"
11.05.03 D = 1"
11.05.04 D = 1 1/4"
11.05.05 D = 1 1/2"
11.05.06 D = 2"
11.05.07 D = 2 1/2"
11.05.08 D = 3"
11.14.00 Caixas e acessórios Cemar ou similar
11.14.02 De passagem chapa aço, embutir 153 x 153 x 82 mm c/ saídas CPE- 12
11.14.04 De passagem chapa aço,embutir 230 x 230 x 102 mm c/ saídas Ref. CPE 20
11.14.06 De passagem chapa aço, embutir 330 x 330 x 122 mm c/saídas Ref. CPE 30
11.14.16 De passagem chapa de aço sobrepor c/saídas 152 x 152 x 82 mm Ref.CPS15
11.14.17 De passagem chapa de aço sobrepor c/saídas 202 x 202 x 102 mm Ref.CPS20
11.14.19 De passagem chapa de aço sobrepor c/saídas 302 x 302 x 122 mm Ref. CPS30
11.14.24 De ferro esmaltado retangular 2” x 4” P Thomeu ou similar
11.14.25 De ferro esmaltado quadrangular 4” x 4” P Thomeu ou similar
11.14.26 De ferro esmaltado octogonal 3” x 3” P Thomeu ou similar
11.14.27 De ferro esmaltado octogonal 4” x 4” P Thomeu ou similar
11.14.28 De ferro esmaltado com fundo móvel 2” P Thomeu ou similar
11.14.29 De ferro esmaltado com fundo móvel 3” P Thomeu ou similar
11.14.30 De ferro esmaltado com fundo móvel 4” P Thomeu ou similar
11.14.31 De ferro esmaltado c/ fundo móvel octogonal duplo P Thomeu ou similar
11.14.32 De passagem para piso, metálica, tampa antiderrapante, aparafusada, Dim. (100 x 100
x 60) mm – Wetzel ou similar
11.14.34 De passagem para piso, metálica, tampa antiderrapante, aparafusada, Dim. (200 x 200
x 100) mm – Wetzel ou similar
11.14.35 De passagem para piso, metálica, tampa antiderrapante, aparafusada, Dim. (300 x 300
x 120) mm – Wetzel ou similar
11.14.36 De passagem para piso, metálica, tampa antiderrapante, aparafusada, Dim. (400 x 200
x 200) mm – Wetzel ou similar
11.14.37 De passagem em alvenaria e concreto, Padrão PBH, tipo 1 (30 x 30 x 40) cm com
fundo de brita e tampa de concreto
11.14.38 De passagem em alvenaria e concreto, Padrão PBH, tipo 2 (40 x 40 x 60) cm com
fundo de brita e tampa de concreto
11.14.39 De passagem em alvenaria e concreto, Padrão PBH, tipo 3 (50 x 50 x 60) cm com
fundo de brita e tampa de concreto
454
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CAPÍTULO
10
11.14.40 De passagem em alvenaria e concreto, com fundo de brita e tampa de concreto (25 x
25 x 50) cm
11.14.41 De passagem em alvenaria e concreto,(30 x 30 x 40) cm c/ tampa de ferro fundido
11.14.42 De passagem em alvenaria e concreto,(40 x 40 x 60) cm com tampa de ferro fundido
11.14.43 De passagem em alvenaria e concreto,(50 x 50 x 60) cm com tampa de ferro fundido
11.14.44 Para refletor, tipo 1, (70 x 70 x 50) cm, com grade
11.14.46 Para refletor, tipo 2, (90 x 90 x 65) cm, com grade
11.15.00 Quadros de distribuição
11.15.01 Capacidade p/ 8 módulos c/ disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.02 Capacidade p/ 12 módulos c/ disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.03 Capacidade p/ 20 módulos c/ disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.04 Capacidade p/ 24 módulos c/ disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.05 Capacidade p/ 30 módulos c/ disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.06 Capacidade p/ 42 módulos c/ disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.07 Capacidade p/ 60 módulos c/ disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.08 Barramento bifásico p/ QDC até 8 módulos c/ disjuntor geral Ref. P. Thomeu ou similar
11.15.09 Barramento bifásico p/ QDC até 12 módulos c/disjuntor geral Ref. P Thomeu ou similar
11.15.10 Barramento bifásico p/ QDC até 20 módulos c/disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.11 Barramento bifásico p/ QDC até 24 módulos c/disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.12 Barramento bifásico p/ QDC até 30 módulos c/disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.13 Barramento trifásico p/ QDC até 8 módulos c/ disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.14 Barramento trifásico p/ QDC até 12 módulos c/disjuntor geral Ref. P Thomeu ou similar
11.15.15 Barramento trifásico p/ QDC até 20 módulos c/disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.16 Barramento trifásico p/ QDC até 24 módulos c/disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.17 Barramento trifásico p/ QDC até 30 módulos c/disjuntor geral Ref. P Thomeu ou similar
11.15.18 Barramento trifásico p/ QDC até 42 módulos c/disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.19 Barramento trifásico p/ QDC até 60 módulos c/disjuntor geral Ref. P.Thomeu ou similar
11.15.20 Barramento de terra p/ QDC até 12 módulos Ref. Cemar ou similar
11.15.21 Barramento de terra p/ QDC c/ capacidade até 30 módulos Ref. Cemar ou similar
11.15.22 Barramento de terra p/ QDC c/ capacidade até 42 módulos Ref. Cemar ou similar
11.15.23 Barramento de Terra p/ QDC c/ capacidade até 60 módulos Ref. Cemar ou similar
11.16.00 Quadro de comando p/bomba (P. Thomeu ou similar)
11.16.01 P= 0,50 CV recalque
11.16.02 P= 1,00 CV recalque
11.16.03 P= 1,50 CV recalque
11.16.04 P= 2,00 CV recalque
11.16.05 P= 2,50 CV recalque
11.16.06 P= 3,00 CV recalque
11.16.21 P= 0,50 CV incêndio
11.16.22 P= 1,00 CV incêndio
11.16.23 P= 1,50 CV incêndio
11.17.00 Conduletes metálicos (Wetzel ou similar)
11.17.01 ½” tipo
11.17.02 ¾” tipo
11.17.03 1” tipo
455
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(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10
11.17.04 1 ¼” tipo
11.17.05 1 ½” tipo
11.17.06 2” tipo
11.17.15 Tampa cega p/ condulete Diâmetro ¾”
11.17.16 Tampa cega p/ condulete Diâmetro 1”
11.17.17 Conjunto tampa e interruptor simples p/ condulete ¾”
11.17.18 Conjunto tampa e interruptor paralelo p/ condulete ¾”
11.17.28 Conjunto tampa e 1 tomada 2P universal em cond. ¾”
11.17.30 Conjunto de tampa com 1 tomada 2P + T e universal em cond. ¾”
11.17.36 Conjunto de tampa c/ 1 interruptor simples + 1 tomada universal p/cond. ¾”
11.17.37 Conjunto de tampa com 1 tomada 4P telefone p/ cond. ¾”
11.17.41 Conjunto de tampa com 1 tomada RJ11 ou RJ0,5 p/ telefone ou rede em cond. ¾”
11.18.00 Disjuntores termomagnéticos em caixa moldada, norma UL (Padrão Americano -
Eletromar/ Westinghouse ou similar)
11.18.01 Iccs: 5 kA, Mod. DQ. 1 polo 10 A
11.18.02 Iccs: 5 kA, Mod. DQ. 1 polo In.15 A
11.18.03 Iccs: 5 kA, Mod. DQ. 1 polo In.20 A
11.18.04 Iccs: 5 kA, Mod. DQ. 1 polo In.25 A
11.18.05 Iccs: 5 kA, Mod. DQ. 1 polo In.30 A
11.18.06 Iccs: 5 kA, Mod. DQ. 1 polo In.35 A
11.18.07 Iccs: 5 kA, Mod. DQ. 1 polo In.40 A
11.18.08 Iccs: 5 kA, Mod. DQ. 1 polo In.50 A
11.18.09 Iccs: 5 kA, Mod. DQ. 1 polo In.60 A
11.18.10 Iccs: 5 kA, Mod. DQ. 1 polo In.70 A
11.18.11 Iccs: 10 kA, C, 2 polos, In.10 A
11.18.12 Iccs: 10 kA, C, 2 polos, In.15 A
11.18.13 Iccs: 10 kA, C, 2 polos, In.20 A
11.18.14 Iccs: 10 kA, C, 2 polos, In.30 A
11.18.15 Iccs: 10 kA, C, 2 polos, In.35 A
11.18.16 Iccs: 10 kA, C, 2 polos, In.40 A
11.18.17 Iccs: 10 kA, C, 2 polos, In.50 A
11.18.18 Iccs: 10 kA, C, 2 polos, In.60 A
11.18.19 Iccs: 10 kA, C, 2 polos, In.70 A
11.18.20 Iccs: 10 kA, C, 2 polos, In.90 A
11.18.21 Iccs: 10 kA, C, 2 polos, In.100 A
11.18.22 Iccs: 10 kA, C, 3 polos, In.10 A
11.18.23 Iccs: 10 kA, C, 3 polos, In.15 A
11.18.24 Iccs: 10 kA, C, 3 polos, In.20 A
11.18.25 Iccs: 10 kA, C, 3 polos, In.25 A
11.18.26 Iccs: 10 kA, C, 3 polos, In.30 A
11.18.27 Iccs: 10 kA, C, 3 polos, In.35 A
11.18.28 Iccs: 10 kA, C, 3 polos, In.40 A
11.18.29 Iccs: 10 kA, C, 3 polos, In.50 A
11.18.30 Iccs: 10 kA, C, 3 polos, In.60 A
11.18.31 Iccs: 10 kA, C, 3 polos, In.70 A
456
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CAPÍTULO
10
457
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CAPÍTULO
10
458
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CAPÍTULO
10
459
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CAPÍTULO
10
460
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CAPÍTULO
10
461
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CAPÍTULO
10
capacitor incorporado
11.58.18 Reator interno para lâmpada VMET 70 W, sem ignitor incorporado, AFP, 220 V, com
capacitor incorporado
11.58.19 Reator interno para lâmpada VMET 150 W, sem ignitor incorporado, AFP, 220 V, com
capacitor incorporado
11.58.20 Reator interno para lâmpada VMET 250 W, sem ignitor incorporado, AFP, 220 V, com
capacitor incorporado
11.58.21 Reator interno para lâmpada VMET 400 W, sem ignitor incorporado, AFP, 220 V, com
capacitor incorporado
11.58.22 Reator externo para lâmpada VMET 70 W, com ignitor incorporado, AFP, 220 V, com
capacitor incorporado
11.58.23 Reator externo para lâmpada VMET 150 W, com ignitor incorporado, AFP, 220 V, com
capacitor incorporado
11.58.24 Reator externo para lâmpada VMET 250 W, com ignitor incorporado, AFP, 220 V, com
capacitor incorporado
11.58.25 Reator externo para lâmpada VMET 400 W com ignitor incorporado, AFP, 220 V, com
capacitor incorporado
11.58.26 Reator externo para lâmpada VMET 1000 W com ignitor incorporado, AFP 220 V com
capacitor incorporado
11.60.00 Lâmpadas – Philips ou similar
11.60.01 Lâmpada incandescente 20 W – 127 V - E27-50FT
11.60.02 Lâmpada incandescente 40 W – 127 V - E27-50FT
11.60.03 Lâmpada incandescente 60 W – 127 V - E27-50FT
11.60.04 Lâmpada incandescente 100 W – 127 V - E27-50FT
11.60.05 Lâmpada fluorescente compacta PL 9 W – 127 V - E27
11.60.06 Lâmpada fluorescente compacta PL 11 W – 127 V - E27
11.60.07 Lâmpada fluorescente compacta PLE 15 W – 127 V - E27
11.60.08 Lâmpada fluorescente compacta PLE 20 W – 127 V - E27
11.60.09 Lâmpada fluorescente compacta PLE 23 W – 127 V - E27
11.60.10 Lâmpada fluorescente TLDRS 16/84-16 W – G13
11.60.11 Lâmpada fluorescente TLDRS 32/84-32 W – G13
11.60.12 Lâmpada fluorescente TLDRS 20/84-20 W – G13
11.60.13 Lâmpada fluorescente TLDRS 40/84-40 W – G13
11.60.14 Lâmpada fluorescente TLTRS 110/84 –110 W - DCE
11.60.16 Lâmpada mista 160 W – 220 V - soquete E27
11.60.17 Lâmpada mista 250 W - 220 V - soquete E27
11.60.18 Lâmpada mista 250 W – 220 V - soquete E40
11.60.19 Lâmpada mista 500 W – 220 V - soquete E40
11.60.20 Lâmpada vapor de mercúrio 80 W – 220 V - E27
11.60.21 Lâmpada vapor de mercúrio 125 W – 220 V - E27
11.60.22 Lâmpada vapor de mercúrio 250 W – 220 V - E27
11.60.23 Lâmpada vapor de mercúrio 400 W – 220 V - E27
11.60.24 Lâmpada vapor metálico ovóide 250 W - E40
11.60.25 Lâmpada vapor metálico ovóide 400 W - E40
11.60.26 Lâmpada vapor metálico tubular 250 W - E40
462
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10
463
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10
INSTALAÇÕES TELEFÔNICAS
11.80.00 Fios e cabos Padrão TELEMAR
11.80.01 Fio FI
11.80.02 Cabo CI50.10
11.80.03 Cabo CI50.20
11.80.04 Cabo CI50.30
11.80.05 Cabo CI50.50
11.80.06 Cabo CI50.100
11.80.07 Cabo CCE-APL-50.2
11.80.08 Cabo CCE-APL-50.3
11.80.09 Cabo CCE-APL-50.4
11.80.10 Cabo CCE-APL-50.5
11.80.11 Cabo CCE-APL-50.6
11.80.12 Cabo CTP-APL-5N 50.10
11.80.13 Cabo CTP-APL-5N 50.20
11.80.14 Cabo CTP-APL-5N 50.30
11.80.15 Cabo CTP-APL-5N 50.50
11.80.16 Cabo CTP-APL-5N 50.100
11.81.00 Tomadas padrão para telefone
11.81.01 Tomada padrão p/ telefone 4P c/ placa p/ caixa 4” x 2” linha silentoque Pial ou similar
11.81.02 Tomada padrão para telefone 4P sem placa linha silentoque Pial ou similar
11.81.03 Tomada p/ telefone RJ11 c/ placa p/ caixa 4” x 2” linha silentoque ou similar
11.81.04 Tomada p/ telefone RJ11 s/ placa p/ caixa 4” x 2” linha silentoque ou similar
11.82.00 Acessórios para instalação telefônica
11.82.01 Anel guia Padrão TELEMAR AGS-1
11.82.02 Anel guia Padrão TELEMAR AGS-2
11.82.03 Anel guia Padrão TELEMAR AGS-3
11.82.10 Canaleta suporte (can-5) Padrão TELEMAR
11.82.15 Braçadeira Padrão TELEMAR BC-1
11.82.16 Braçadeira Padrão TELEMAR BC-2
11.82.17 Braçadeira Padrão TELEMAR BC-3
11.82.18 Braçadeira Padrão TELEMAR BC-4
11.82.19 Suporte para borne femea pino banana padrão TELEMAR
11.82.20 Borne femea para piso banana padrão TELEMAR
11.82.21 Bloco BLI-10 Padrão TELEMAR
11.82.22 Isolador tipo roldana em porcelana ou vidro
11.83.00 Aterramento para instalação telefônica
11.83.01 Haste de aço cobreado HCS-3 padrão TELEMAR
11.83.02 Conector CHT-1 de aterramento Padrão TELEMAR
11.83.03 Cordoalha de cobre NU Dim. 6,3 mm Padrão TELEMAR
11.84.00 Caixas para instalação telefônica padrão TELEMAR
Caixas subterrâneas Padrão TELEMAR:
11.84.01 P20, 20 x 20 x 20 cm (alvenaria e concreto, c/fundo de brita nº 2, e tampa móvel de
464
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10
fofo)
11.84.02 R1, L60 x A35 x P50 cm (alvenaria e concreto, e tampa tipo TR1-FF em base BR1-F
11.84.03 R2, L107 x A52 x P50 cm(alvenaria e concreto, e tampa tipo TR2-FF em base BR2-F
Caixas de embutir Padrão TELEMAR
11.84.04 De passagem CP nº 2 Dim. (20 x 20 x 12) cm
11.84.05 De passagem CP nº 3 Dim. (40 x 40 x 12) cm
11.84.06 De distribuição geral ou derivação DG nº 3 ou CDN nº 3 Dim. (40 x 40 x 12) cm
11.84.07 De distribuição geral ou derivação DG nº 4 ou CDN nº 4 Dim. (60 x 60 x 12) cm
11.84.08 De distribuição geral ou derivação DG nº 5 ou CDN nº 5 Dim. (80 x 80 x 12) cm
11.84.09 De distribuição geral ou derivação DG nº 6 ou CDN nº 6 Dim. (100 x 100 x 12) cm
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
10
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CAPÍTULO
10
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CAPÍTULO
10
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CAPÍTULO
10
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CAPÍTULO
10
similar
11.15.25 Centro de distribuição de sobrepor, sem porta, p/ 2 disjuntores monopolares + 1
tomada redonda Ref. Cemar ou similar
11.15.26 Centro de distribuição de sobrepor, sem porta, p/ até 3 disjuntores monopolares Ref.
Cemar ou similar
11.15.27 Centro de distribuição de sobrepor, sem porta, p/ até 5 disjuntores monopolares Ref.
Cemar ou similar
11.15.28 Suporte para fixação dos disjuntores no centro de distribuição Ref. Cemar ou similar
11.15.29 Centro de distribuição sem porta, de embutir, para 2 disjuntores monopolares + 1
tomada redonda Ref. Cemar ou similar
11.15.30 Centro de distribuição sem porta, de embutir, para até 3 disjuntores monopolares Ref.
Cemar ou similar
11.15.31 Centro de distribuição com porta para até 3 disjuntores monopolares linha nobre da
Cemar ou similar
11.15.32 Centro de distribuição com porta para até 6 disjuntores monopolares linha nobre da
Cemar ou similar
11.15.33 Palheta plástica p/ fechar módulos s/disjuntor Ref. Cemar ou similar
11.16.00 Quadro de comando para bombas Ref. P. Thomeu ou similar
11.16.07 Potência = 5 CV recalque
11.16.08 Potência = 10 CV recalque
11.16.24 Potência = 2 CV incêndio
11.16.25 Potência = 2,5 CV incêndio
11.16.26 Potência = 3 CV incêndio
11.16.27 Potência = 5 CV incêndio
11.16.28 Potência =10 CV incêndio
11.17.00 Conduletes metálicos (Wetzel ou similar)
11.17.07 2 ½” tipo
11.17.08 3” tipo
11.17.09 4” tipo
11.17.10 Duplo, tipo CD, Diâmetro ¾”
11.17.11 Duplo, tipo ED, Diâmetro ¾”
11.17.12 Triplo, tipo CT, Diâmetro ¾”
11.17.13 Triplo, tipo ET, Diâmetro ¾”
11.17.14 Tampa cega p/ condulete Diâmetro ½”
11.17.19 Conjunto tampa e 2 interruptores simples p/ condulete ¾”
11.17.20 Conjunto tampa e 2 interruptores paralelos p/ condulete ¾”
11.17.21 Conjunto tampa e 1 interruptor simples + 1 paralelo ¾”
11.17.22 Conjunto tampa e 3 interruptores simples em condulete ¾”
11.17.23 Conjunto tampa e 3 interruptores paralelos em condulete ¾”
11.17.24 Conjunto tampa e 2 interruptores simples + 1 paralelo em cond. ¾”
11.17.25 Conjunto tampa e 1 interruptor simples + 2 paralelo em cond. ¾”
11.17.26 Conjunto tampa e 1 interruptor bipolar simples em cond. ¾”
11.17.27 Conjunto tampa e 1 interruptor bipolar paralelo em cond. ¾”
11.17.29 Conjunto de tampa com 1 tomada 2P universal em cond. 1”
11.17.31 Conjunto de tampa com 1 tomada 2P + T e universal em cond. 1”
472
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CAPÍTULO
10
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CAPÍTULO
10
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CAPÍTULO
10
11.34.03 Campainha alta potência timbre d = 250 mm, 127 V, 104 db - 2metros
11.34.10 Minuteria eletrônica 1000 W – 127 V ou 2000 W – 220 V, tempo ajuste 15 Seg a 6 mm
Ref. 10296 Pial Legrand ou similar
11.34.20 Interruptor por presença, alcance mov. 10m, tempo ajuste 10 Seg a 10 mm, regulagem
de iluminação, fixação sobrepor parede, 110 V, 1200 W (incand) ou 600 W (fiwor) Ref.
64244 Pial Legrand ou similar
11.34.21 Aparelho para sinalização, para 2 lâmpadas – inc.60 W, ref. AS-2 Wetzel ou similar
11.34.22 Iluminação de emergênci, autonomia mínima 3 horas – 150 watts, ref. 61542 Pal
Legrand ou similar (fixados sobrepostos à parede)
11.35.00 Tomadas industriais Pial Legrand ou similar
11.35.01 Tomada de embutir, saída inclinada 2P+T, 32 A – 250 V – Ref. 58064
11.35.02 Tomada de embutir, saída inclinada 3P+T, 32 A – 250 V – Ref. 58065
11.35.03 Tomada de embutir, saída inclinada 3P+N+T, 32 A – 250 V – Ref. 58066
11.35.04 Tomada de embutir em cx 4” x 2”, c/ trava, c/ tampa – 3P+T – 30 A – 440 V Ref. 56404
11.36.00 Interruptores e tomadas – Linha Pial Plus (interc. C/ sistema Dip.)- Pial ou similar
11.36.01 Tomada 2P universal 10 A – 250 V com placa 4” x 2” Ref. 615150
11.36.02 Tomada 2P+T e universal 15 A – 250 V com placa 4” x 2” Ref. 615124
11.36.03 Tomada 3 Pólos 20A-250v com placa 4” x 2” Ref. 615122
11.36.04 Saída de fio com placa 4” x 2” Ref. 611148
11.36.05 Conjunto com 2 interruptores simples com placa 4” x 2” Ref. 612100
11.36.06 Conj. c/1 inter. simples+1 inter.paralelo c/placa 4” x 2” Ref. 612101
11.36.07 Conjunto com 2 interruptores paralelos com placa 4” x 2” Ref. 612104
11.36.08 Conjunto 2 tomadas 2P universal com placa 4” x 2” Ref. 614109
11.36.09 Conj. c/1 inter.simples+1 tomada 2P universal c/placa 4” x 2” Ref. 614103
11.36.10 Conj. c/1 inter. paralelo+1 tomada 2P universal c/placa 4” x 2” Ref. 614104
11.36.11 Conj. c/ 3 inter.simples com placa 4” x 2” Ref. 613100
11.36.12 Conj. c/ 2 inter.simples+1 inter.paralelo c/placa 4” x 2” Ref. 613101
11.36.13 Conj. c/ 2 inter.simples+1 inter. paralelo com placa 4” x 2” Ref. 613101
11.36.14 Conjunto com 3 interruptores paralelos com placa 4” x 2” Ref. 613106
11.36.15 Variador rotativo com placa 4” x 2” Ref. 611119
11.36.16 Suporte 4” x 2” para 1 módulo vertical Ref. 612121
11.36.17 Suporte 4” x 2” para 3 módulo horizontal Ref. 612122
11.36.18 Suporte 4” x 4” para 2 x 3 módulo horizontal Ref. 612124
11.36.19 Placa cega com caixa 4” x 2” Ref. 618500
11.36.20 Placa cega com caixa 4” x 4” Ref. 618510
11.37.00 Luminárias comerciais p/ lâmpada fluorescente Dialux ou similar
11.37.09 Retangular, perfil baixo, 2 x 16 W ou 2 x 20 W – FR21/FR22
11.37.10 Retangular, perfil baixo, 3 x 16 W ou 3 x 20 W – FR31/FR32
11.37.11 Retangular, perfil baixo, 4 x 16 W ou 4 x 20 W – FR41/FR42
11.37.12 Retangular, perfil baixo, 2 x 32 W ou 2 x 40 W – FR23/FR24
11.37.13 Retangular, perfil baixo, 3 x 32 W ou 3 x 40 W – FR33/FR34
11.37.14 Retangular, perfil baixo, 4 x 32 W ou 4 x 40 W – FR43/FR44
11.37.15 Industrial leve, 2 x 16 W ou 2 x 20 W – IL21/IL22
11.37.16 Industrial leve, 3 x 16 W ou 3 x 20 W – IL31/IL32
11.37.17 Industrial leve, 4 x 16 W ou 4 x 20 W – IL41/IL42
475
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10
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CAPÍTULO
10
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CAPÍTULO
10
11.52.03 P/ 1 lamp. VM.80 W / VS125 / VS70 – Ref. 125 IVC-K Indalux ou similar
11.52.04 P/ 1 lamp. VS150 W - Ref. 150 IJV-55 – XBT – Indalux ou similar
11.52.05 Poste de concreto circular, conicidade reduzida, Hz: 10 m, Ht: 11,5 m
11.52.06 Poste de concreto circular, conicidade reduzida, Hz: 12 m, Ht: 13,5 m
11.52.07 Poste de concreto circular, conicidade reduzida, Hz: 14 m, Ht: 16 m
11.52.08 Poste de aço escalonado reto, Ht: 4 m
11.52.09 Braço tipo curto, proj. horizontal: 1,2 m
11.52.10 Braço tipo médio, para luminária estampada fechada
11.52.11 Braço tipo pesado, para luminária tipo pétala
11.52.12 Suporte segundo nível para luminária ornamental
11.52.13 Cabo de alumínio XLPE/EPR – 0,611 kV # 16 mm2
11.52.14 Cabo de alumínio XLPE/EPR – 0,611 kV # 25 mm2
11.52.15 Conector bimetálico p/ cabo AL-XLPE/EPR # 16 mm2
11.52.16 Conector bimetálico p/ cabo AL-XLPE/EPR # 25 mm2
11.60.00 Lâmpadas – Philips ou similar
11.60.15 Lâmpada fluorescente TLTRS 65/75 –65 W – G13
11.60.40 Lâmpada Dicróica Aberta, Facho 24o, 50 W – 12 V - GU5,3
11.60.41 Lâmpada Dicróica Aberta, Facho 36o, 50 W – 12 V - GU5,3
11.60.42 Lâmpada Dicróica Fechada, Facho 32o, 50 W – 12 V - GU5,3
11.60.43 Lâmpada Dicróica Fechada, Facho 24o, 50 W – 12 V - GU5,3
11.60.44 Lâmpada Dicróica Fechada, Facho 36o, 50 W – 12 V - GU5,3
11.60.45 Lâmpada Halógena PAR16- 60 W, Facho 27o- E27 – 127 V
11.60.46 Lâmpada Halógena PAR20- 50 W Facho 30o- E27 - 127 V
11.60.47 Lâmpada Halógena PAR20- 50 W, acho 30o- E27 – 220 V
11.60.48 Lâmpada Halógena PAR30L- 75 W, Facho 30o- E27 – 127 V
11.60.49 Lâmpada Halógena PAR30L- 75 W, Facho 30o- E27 – 220 V
11.60.50 Lâmpada Halógena PAR38- 90 W, Facho 28o- E27 – 127 V
11.60.51 Lâmpada halógena PAR38- 100 W, facho 30o- E27 – 220 W
11.61.00 Padrões CEMIG aéreos em mureta
11.61.01 Tipo A1,carga inst. Até 5 kW, monofásico
11.61.02 Tipo A2,5,1 <= carga inst. <= 5 kW, monofásico
11.61.03 Tipo B,10,1 <= carga inst. <= 15 kW, bifásico
11.61.04 Tipo C1,10,1 <= carga inst. <= 15 kW, bifásico
11.61.05 Tipo C2,15,1 <= carga inst. <= 20 kW, bifásico
11.61.16 Tipo I1, carga inst. Até 5kW, trifásico
11.61.17 Tipo I2,5,1 <= carga inst. <= 10 kW, trifásico
11.61.18 Tipo I3,10,1 <= carga inst. <= 15 kW, trifásico
11.62.00 Padrão CEMIG subterrâneo em mureta
11.62.01 Tipo A1, carga inst. Até 5 kW, monofásico
11.62.02 Tipo A2,5,1kW <= carga inst .<= 10 kW, monofásico
11.62.03 Tipo B, 10,1kW <= carga inst.<= 15 kW, bifásico
11.62.04 Tipo C1, 10,1 kW <= carga inst.<= 15 kW bifásico
11.62.05 Tipo C2, 15,1 kW <= carga inst.<= 20 kW bifásico
11.62.16 Tipo I1, carga instalada até 5 kW, trifásico
11.62.17 Tipo I2, 5,1 <= carga instalada <= 10 kW trifásico
478
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10
479
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sudecap INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA, INFORMÁTICA
(REDE FÍSICA), P.D.A.
CAPÍTULO
10
10.7. BIBLIOGRAFIA
- NBR-5410 - Instalações elétricas de baixa tensão;
- NBR-14039 - Instalações elétricas de alta tensão (de 1,0 kV a 36,2 kV);
- NBR-5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;
- Prática nº 235.510.600 - Projeto de redes telefônicas em edifícios;
- Prática nº 235.510.614 - Procedimento de projeto – Tubulações.
Colaboração:
480
MARCENARIA
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap MARCENARIA
CAPÍTULO
11
11. MARCENARIA
11.1. Esquadrias
11.1.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para os
serviços relacionados à marcenaria, em especial às esquadrias.
a. Materiais
Esta especificação fixa as condições exigíveis para o recebimento de portas tipo prancheta, bem
como, todo e qualquer acessório confeccionado em madeira a ser empregado interna ou
externamente em edificações.
b. Terminologia
A terminologia é a constante na NBR-8037 – “Porta de madeira de edificação”.
b.1. Definições
b.1.1. Porta
Conjunto funcional composto de marco, alizar, ferragens, uma ou mais folhas, cuja função é
regular a abertura ou fechamento de um vão transitável.
b.1.2. Porta de madeira
Conjunto no qual a folha, seu quadro, suas capas e/ou suas almofadas são constituídas por
madeira maciça e/ou seus derivados.
b.1.3. Acabamento
Qualquer tipo de tratamento ou arremate dado às superfícies da porta, com finalidades estéticas
e/ou conservação.
b.1.4. Alizar
Régua ou sarrafo utilizado para cobrir a junta presente entre a parede e o marco, emoldurando o
vão. O alizar também é conhecido por guarnição, cercadura, cobre-junta ou mata-junta.
b.1.5. Bandeira ou imposta
Esquadria fixa ou móvel, presente na parte superior de algumas portas.
b.1.6. Contra-marco
Conjunto de peças fixas que, eventualmente, guarnecem o contorno do vão, servindo como
elemento de ligação entre a parede e o marco ou como complemento do marco.
b.1.7. Ferragens
Conjunto de peças destinadas à sustentação, manobrabilidade e travamento da folha de porta.
b.1.8. Folha de porta
Painel móvel de uma porta.
483
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap MARCENARIA
CAPÍTULO
11
b.1.9. Marco
Elemento fixo constituído por ombreiras e travessa, destinado a guarnecer o vão e sustentar a
folha de porta. O marco também é designado por diversos outros termos, tais como: aduela, aro,
batente, caixão, caixilho, couceira e portal.
b.1.10. Vão de porta
Abertura em parede destinada à instalação de porta.
b.1.11. Vão livre
Abertura limitada pelas faces internas do marco e pela soleira.
b.2. Tipos de porta segundo a localização na edificação
b.2.1. Porta de vestíbulo
Porta de comunicação entre uma unidade autônoma e a área comum de circulação de uma
edificação.
b.2.2. Porta externa
Porta de comunicação entre o interior de uma edificação e o ambiente exterior.
b.2.3. Porta interna
Porta de comunicação entre cômodos de uma edificação.
484
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap MARCENARIA
CAPÍTULO
11
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
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sudecap MARCENARIA
CAPÍTULO
11
madeira absolutamente isenta de defeitos, deverão ser tomados cuidados especiais, quanto ao
posicionamento e à conformação dos veios, no sentido de se obter conjuntos visualmente
harmoniosos.
Todas as operações de cortes, furação, escariação, etc., deverão ser executadas com
equipamento adequado e absolutamente afiado, ficando vedada a instalação de peças que
apresentem defeitos provenientes da não observância desta determinação, tais como: arestas
lascadas ou esmoídas, cortes e furos irregulares ou crestados, superfícies com ondulações
excessivas, etc.
As esquadrias e as demais peças de marcenaria deverão ser entregues no canteiro de serviços
com pré-acabamentos esmerados, de modo que os retoques finais, executados na própria obra,
sejam reduzidos ao mínimo indispensável.
A largura dos marcos de portas internas ou de eventuais portas externas instaladas em paredes
com espessura final equivalente a ½ tijolo, deverá ser exatamente igual à espessura da parede
acabada respeitado o mínimo de 140 mm.
As ombreiras dos marcos deverão apresentar comprimento tal que, sem prejuízo do vão-luz
vertical estabelecido, seja possível o seu embutimento no piso numa extensão nunca inferior a 30
mm.
As travessas deverão apresentar dois rebaixos de ligação, posicionados a não menos que 10 mm
de suas extremidades, ficando vedado o uso de marcos cujos topos de travessas sejam
coplanares às faces das ombreiras.
Todas as ligações dos marcos deverão ser efetuadas com pregos 18 x 30, aplicados após a pré-
furação dos montantes horizontais, em número de dois por ligação.
Os rebaixos do marco deverão apresentar arestas absolutamente íntegras, profundidade mínima
de 10 mm e largura igual à espessura de sua respectiva folha, acrescido de 1 mm.
Os marcos para pintura deverão ser previamente protegidos por uma demão de óleo de linhaça e
sua instalação, assim como a dos contrabatentes, só poderá ser efetuada após o término das
alvenarias que o receberão. Os marcos para cera deverão ser protegidos por uma demão de
selador para madeira.
Os alizares para pintura deverão ser em mogno, cedro ou imbuia; os alizares para esquadrias com
acabamento em cera ou verniz, serão do mesmo tipo de madeira utilizada na execução das
respectivas folhas e batentes.
Todos os alizares deverão apresentar faces lisas, arestas externas ligeiramente arredondadas,
largura igual ou superior a 50 mm e espessura regularmente variável: mínima entre 7 e 9 mm;
máxima entre 13 e 15 mm.
Nas esquadrias dotadas de contramarco será obrigatório o uso de alizares com largura igual ou
superior a 65 mm, mantidas as demais características estabelecidas para as guarnições em geral.
Os alizares deverão ser instalados com afastamento absolutamente constante e não superior a 5
mm com relação às arestas longitudinais externas dos batentes; os encontros entre alizares
horizontais e verticais deverão ser executados em meia-esquadria perfeita, sem folgas e sem
falhas de angulação.
491
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sudecap MARCENARIA
CAPÍTULO
11
A fixação dos alizares deverá ser efetuada com pregos sem cabeça, convenientemente repuxados
e emassados ou recobertos com cera, conforme tipo de acabamento previsto.
As folhas de porta, além de absolutamente planas e isentas de empenamentos, deverão
apresentar forma e dimensão adequadas para o tipo de fechamento a que forem destinadas,
estrutura sólida e conformação perimetral, que garanta a instalação segura de qualquer tipo de
fechadura ou acessório, compatível com suas dimensões.
Todas as folhas, quando destinadas a locais onde venham a ser submetidas a molhagens
freqüentes, deverão ter seus componentes colados com resinas sintéticas (fenólicas ou uréicas)
de elevada resistência mecânica, insensíveis à ação da água e resistentes ao ataque de fungos e
bactérias.
Nas folhas previstas com visor, postigo ou ventilador de grandes dimensões, a abertura
correspondente a esses elementos deverá ser encabeçada em todo o perímetro e dotada dos
montantes, baguetes e guarnições, necessários ao bom desempenho e acabamento do conjunto.
Sempre que qualquer folha for cortada com a finalidade de diminuir suas dimensões originais, e
isto implicar na perda ou no enfraquecimento de alguma de suas peças perimetrais, ela deverá ser
convenientemente restaurada, de modo que sua resistência e aspecto mantenham-se inalterados.
Todas as folhas deverão apresentar dimensões externas compatíveis com o vão a que se
destinam, não sendo permitida a execução na obra, de cortes ou desbastamentos, que não
aqueles estritamente necessários aos ajustes de instalação.
Todas as folhas lisas com estrutura interna semi-oca deverão ser inteiramente executadas (interna
e externamente) com cedro, mogno ou imbuia e deverão apresentar espessura de 35 mm ou 30
mm, de acordo com o uso a que se destinam e com as determinações do projeto executivo,
respeitado o mínimo de 35 mm nas portas de passagem em quaisquer ambientes (com exceção
das portas internas de instalações sanitárias).
A estrutura interna das folhas semi-ocas deverá ser composta por sarrafos contínuos e de
mesmas dimensões, aplicados longitudinalmente com espaçamento constante e não superior a 35
mm, de modo que o índice de vazios da folha seja inferior a 65%.
Nas folhas semi-ocas com encabeçamento, os montantes longitudinais, dotados de rebaixos para
aplicação das contracapas de madeira compensada, deverão apresentar dimensões tais que, sem
alteração do aspecto externo da folha e sem o enfraquecimento de sua estrutura, possibilitem a
execução de cortes ou desbastamentos de até 10 mm.
Os montantes de encabeçamento e as respectivas travessas horizontais deverão ser executados
com a mesma madeira utilizada no folheamento das faces, sempre que a folha for destinada a
esquadria com acabamento em cera ou verniz.
O capeamento das folhas lisas com estrutura interna semi-oca, deverá ser executado com chapa
de madeira compensada de espessura igual ou superior a 4 mm, folheada com lâminas de cedro,
mogno ou imbuia, de acordo com o projeto executivo.
A estrutura interna das folhas semi-ocas deverá ser executada de modo que não resultem na
formação de alvéolos estanques entre si, e a livre circulação de ar, no interior da folha, deverá ser
garantida por respiros convenientemente executados nas travessas perimetrais.
492
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CAPÍTULO
11
As folhas almofadadas e as folhas tipo veneziana deverão ser inteiramente executadas com
cedro, mogno ou imbuia, e todas as ligações de montantes e travessa deverão ser do tipo macho
e fêmea respiga, solidamente coladas e encavilhadas.
As ferragens para esquadria de madeira deverão ser de primeira qualidade, com funcionamento
preciso, acabamento esmerado, características gerais integralmente de acordo com as presentes
especificações ou com as especificações do projeto executivo.
Na instalação e fixação das ferragens, os rebaixos, desbastes e furações, deverão apresentar
forma e dimensões exatas, não sendo permitidas instalações forçadas, ou instalações com folgas
excessivas, que exijam correções posteriores com massa, lascas de madeira ou outros artifícios,
especialmente em se tratando de esquadrias com acabamento em cera ou verniz.
Todos os parafusos de fixação deverão ser de latão amarelo, com acabamento idêntico aos das
ferragens onde forem aplicados, e com dimensões compatíveis com os esforços previstos sobre a
peça fixada.
Antes da execução dos serviços de pintura, enceramento ou envernizamento das esquadrias de
madeira, todas as ferragens deverão ser devidamente protegidas, sendo vedada a aplicação de
tinta ou verniz, em qualquer tipo de ferragem.
As dobradiças de aba deverão ser de aço laminado (com eixo, bola e eventuais anéis de reforço,
em latão), fabricadas estritamente de acordo com as determinações da NBR-7178 - “Dobradiças
de abas – Especificação e desempenho”, com furação escareada para três parafusos,
acabamento cromado e dimensões compatíveis com os esforços previstos e com os seguintes
parâmetros mínimos:
• Folhas com espessura de 30 mm em janelas ou portas internas de instalações sanitárias -
3” x 2 ½”, espessura de 2 mm e peso mínimo de 110 g;
• Folhas com espessura de 35 mm em portas internas de instalações sanitárias - 3” x 3”,
espessura de 2 mm e peso mínimo de 120 g;
• Folhas com espessura de 35 mm em portas de passagem com largura máxima de 0,90 m -
3 ½” x 3”, espessura de 2 mm e peso mínimo de 145 g;
• Folhas maciças tipo calha e folhas semi-ocas com largura superior a 0,90 m - 3 ½” x 3”,
espessura de 2,38 mm com anéis de latão e peso mínimo de 195 g.
Todas as fechaduras para esquadrias de madeira deverão ser de embutir, com cubo, lingüeta,
trinco, contra-chapa e chapa-testa (ou falsa chapa-testa) integralmente executados em latão
amarelo e com acabamento cromado em todas as partes externas aparentes.
Nas portas externas de abrir e em eventuais portas internas, de acordo com as determinações do
projeto executivo, deverão ser instaladas fechaduras de segurança com cilindro de duas voltas, 55
mm de distância de broca, 75,5 mm de distância do cubo ao cilindro (eixo a eixo) falsa chapa-testa
para acabamento frontal, trinco reversível sem desmontagem da caixa e peso mínimo de 1.020 g.
Nas portas internas de abrir, salvo determinação contrária do projeto executivo, deverão ser
instaladas fechaduras comuns, tipo gorges, com 55 mm de distância de broca, 75,5 mm de
distância do cubo à entrada, também dotadas de falsa chapa-testa e de trinco reversível, e com
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
11
A pintura das portas quando efetuada com tinta impermeável (esmalte, óleo, etc.) deverá ser
efetuada inclusive nas bordas e antes de sua instalação.
Todas as ferragens de portas e janelas deverão ser rigorosamente verificadas quanto as
especificações de projeto, à forma de colocação e à condição de funcionamento. Em todos os
casos pertinentes, deverão ser convenientemente protegidas durante a execução dos serviços de
pintura (quer das próprias esquadrias, quer da edificação como um todo).
Não será permitida a fixação de fechaduras e/ou dobradiças com o uso de pregos, mas sim, com
parafusos auto-atarrachantes para madeira, em número, dimensões e acabamento adequado a
cada caso ou circunstância, de conformidade com o detalhamento executivo e às especificações
do projeto arquitetônico.
11.1.5. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Porta completa (12.04.00 / 12.05.00 )
a.1. Levantamento
Será realizado por unidade (un) a ser instalada, separando-se o quantitativo de acordo com as
dimensões das portas.
a.2. Medição
Será aplicado o mesmo critério de levantamento
a.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando o fornecimento e instalação dos
marcos, folhas, alizares, ferragens, dobradiças e todos os materiais e ferramentas necessários à
execução do serviço.
b. Fechadura e tarjeta (12.50.00)
b.1. Levantamento
Quando a instalação das fechaduras e/ou tarjetas for executada separadamente, este serviço será
levantado por unidade (un) a ser instalada.
b.2. Medição
Será aplicado o mesmo critério de levantamento.
b.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando o fornecimento e instalação das
fechaduras e tarjetas, incluindo acessórios, parafusos e todos os materiais e ferramentas
necessárias a execução dos serviços.
c. Marco, folha de porta e alizar (12.30.00 / 12.40.00 / 12.60.00)
c.1. Levantamento
Quando a instalação de marcos, portas e alizares forem executadas separadamente o serviço
será levantado por unidade (un) a ser instalada. No caso de alizares, uma unidade se refere a um
conjunto completo para uma porta.
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CAPÍTULO
11
c.2. Medição
Será aplicado o mesmo critério de levantamento.
c.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário constante, contemplando o fornecimento e instalação do
marco de porta ou dos alizares, incluindo acessórios, pregos, parafusos, dobradiças e todos os
materiais e ferramentas necessárias à execução dos serviços.
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
11
11.2. BIBLIOGRAFIA
498
SERRALHERIA
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CAPÍTULO
12
12. SERRALHERIA
12.1. SERRALHERIA DE AÇO, FERRO E ALUMÍNIO
12.1.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para a
execução dos serviços relativos à serralheria.
12.1.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, cumprir as seguintes normas:
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CAPÍTULO
12
e. Contramarco
Elemento intermediário de ligação, constituído por montantes ou quadros robustos, solidamente
fixado no vão, destinado a receber o marco e a ficar por este oculto.
f. Conjunto de vedação
Esquadria composta, resultante de conjugação de vãos fixos ou móveis, sejam eles portas,
janelas, grades, caixilhos, etc.
g. Esquadria de charneira (abrir)
Porta ou janela com movimento de rotação sobre o eixo vertical no bordo da folha.
h. Esquadria de alçapão
Porta ou janela com movimento de rotação sobre o eixo horizontal no bordo da folha.
i. Esquadria pivotante
Porta, janela, quebra sol, etc., com movimento de rotação sobre o eixo vertical passando pelo
meio da folha.
j. Esquadria basculante
Porta, janela, etc., com movimento de rotação sobre o eixo horizontal passando pelo meio da
folha.
k. Esquadria de guilhotina
Porta, janela, etc., com movimento de translação, correndo em direção vertical.
l. Esquadria corrediça ou de correr
Porta, janela, etc., com movimento de translação, correndo em direção horizontal.
m. Esquadria máximo-ar
Janela que pode ser movimentada por rotação da folha em torno de um eixo horizontal, e por
translação simultânea desse eixo, no plano vertical da janela, desde o lado horizontal superior do
conjunto, até uma posição qualquer definida pelo ângulo máximo de abertura desejada.
n. Projetante
Janela que pode ser movimentada através da rotação da folha em torno de um eixo horizontal fixo
na borda superior da folha.
o. Cortina de enrolar
Esquadria constituída de réguas orientáveis, de metal, com movimento misto.
12.1.5. Condições gerais para trabalhos em serralheria
Todos os trabalhos deverão ser executados por mão de obra especializada, rigorosamente e de
acordo com os respectivos detalhes, e indicações de projetos e prescrições deste caderno.
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CAPÍTULO
12
O material a ser empregado deve ser novo, limpo, perfeitamente desempenado e sem nenhum
defeito de fabricação.
Só poderão ser utilizados perfis de materiais idênticos aos indicados nos desenhos e as amostras
apresentadas pela CONTRATADA, aprovadas pela PBH.
As unidades de serralheria só poderão ser assentadas depois de apresentadas as amostras pela
CONTRATADA e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
Todas as unidades de serralharia, uma vez armadas, serão marcadas com clareza, de modo a
permitir a fácil identificação e assentamento nos respectivos locais da construção.
Caberá à CONTRATADA assentar as serralharias nos vãos e locais apropriados. Quando não
houver nos desenhos do projeto, indicações suficientemente claras, deverá a CONTRATADA
dirigir-se à PBH, com a devida antecedência, solicitando as informações necessárias.
Caberá à CONTRATADA inteira responsabilidade pelo prumo e nível das serralharias e pelo seu
funcionamento perfeito, depois de definitivamente fixadas.
Deverá haver especial cuidado para que as armações não sofram qualquer distorção, quando
parafusadas aos chumbadores, e/ou contra-marcos.
As partes móveis das serralharias serão dotadas de pingadeiras, tanto no sentido horizontal como
no vertical, de forma a garantir perfeita estanqueidade evitando, dessa forma, penetração de água
de chuva.
Os caixilhos metálicos, destinados a envidraçamento, obedecerão às disposições construtivas
integradas na NBR-7199 e as considerações estabelecidas no capítulo 15 – “Vidros, espelhos e
acessórios”.
Todos os vãos envidraçados de serralharia, de aço, ferro ou alumínio, serão submetidos à prova
de estanqueidade, por meio de jato de mangueira d’água sob pressão.
O assentamento das chapas de vidro será efetuado com o emprego de um dos seguintes
dispositivos, de acordo com o especificado no projeto executivo:
- Baguetes, confeccionadas com o mesmo material do caixilho, associadas com calafetador de
base de elastômero, de preferência silicone, que apresente aderência com o vidro e a liga
metálica;
- Gaxetas de compressão, em perfil rígido de elastômero, de preferência neoprene, dotadas de
tiras de enchimento;
- Baguetes, confeccionadas com o mesmo material do caixilho e gaxetas de elastômero;
- Massa de vidraceiro ativa.
Quando do emprego de baguetes associadas com calafetador, as chapas de vidro ficarão
assentes em calços de elastômero, de preferência neoprene, obedecendo, quanto às
características, dimensões e posicionamento ao disposto na NBR-7199.
No item 12.1.11 pode-se observar todos os tipos de esquadrias padronizados pela PBH, função
de sua utilização e aplicação.
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CAPÍTULO
12
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CAPÍTULO
12
Dimensões Tolerância
B- Requadro ± 2mm
H- Altura ± 5mm
L- Largura ± 5mm
Dimensões Tolerância
a (requadro) ± 2mm
b ± 2mm
c c ± 2mm
a
d ± 1mm
e* + 2mm
* espessura da folha da porta que será
instalada
e
505
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CAPÍTULO
12
Portas
Para a amostra selecionada deve-se verificar as dimensões, por intermédio de uma trena metálica
com precisão de ±1mm, tomando-se as medidas (altura, largura e requadro) no meio dos vãos e
aceitando os limites de tolerância como descritos na Figura 3.
Dimensões Tolerância
B- Requadro ± 5mm
H- Altura ± 5mm
L- Largura ± 2mm
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CAPÍTULO
12
Janelas
Para a amostra selecionada deve-se verificar as dimensões, por intermédio de uma trena metálica
com precisão de ±1mm, tomando-se as medidas (altura, largura e requadro) no meio dos vãos e
aceitando os limites de tolerância como descritos na Figura 4.
Dimensões Tolerância
B- Requadro ± 2mm
H- Altura ± 5mm
L- Largura ± 5mm
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CAPÍTULO
12
b . Controle tecnológico
Serão realizados ensaios de estanqueidade e resistência à carga de vento, determinado pela NBR
6486 e 6487, na presença da FISCALIZAÇÃO. A CONTRATADA comunicará para aprovação da
FISCALIZAÇÃO, o local onde serão realizados os ensaios, bem como o laboratório escolhido para
execução dos testes, devendo-se levar em consideração a sua idoneidade técnica e os recursos
disponíveis para os ensaios da espécie, com particular atenção para as características da câmara
em que serão fixados os protótipos das esquadrias. Demais características que exijam ensaios
comprobatórios devem ser confirmadas pelo fabricante através das apresentações de certificados
ou laudos com os respectivos resultados de conformidade com as normas NBR-10821, NBR-
10829 – “Caixilho para edificação – Janela – Medição da atenuação acústica” e NBR-10830 –
“Caixilho para edificação – Acústica dos edifícios”.
12.1.6. Serralheria de aço ou ferro
a. Metodologia de execução
a.1. Disposições construtivas e considerações preliminares
Os quadros serão perfeitamente esquadriados, terão todos os ângulos ou linhas de emenda bem
esmerilhados ou limitados, de modo a desaparecerem as rebarbas e saliências de solda.
As pequenas diferenças entre furos de peças a rebitar ou a parafusar, desde que não
perceptíveis, poderão ser corrigidas com broca ou rasqueta, sendo porém, terminantemente
vedado forçar a coincidência dos orifícios ou empregar lima redonda.
As junções terão pontos de amarração nas extremidades e intermediários, espaçados de no
máximo 10 cm. As peças desmontáveis serão fixadas com parafusos de latão, cromado ou
niquelado ou de latão amarelo, quando se destinarem à pintura.
Os furos para rebites ou parafusos com porcas devem exceder em 1 mm o diâmetro, ser
escariados e as asperezas limadas. Os furos realizados no canteiro da obra serão executados
com broca ou máquina de furar, sendo vedado o emprego de furadores (punção).
Na fabricação de grades de ferro ou aço comum serão empregados perfis singelos, do tipo barra
chata quadrada ou redonda. Para os demais tipos de esquadrias serão usados perfilados,
dobrados a frio. As chapas para a obtenção dos perfilados terão, no mínimo, 2 mm de espessura.
Os perfilados terão confecção esmerada, de forma a se obter seções padronizadas e medidas
rigorosamente iguais. Deverão assegurar à esquadria estanqueidade absoluta, característica que
será objeto de verificação.
Na fabricação das esquadrias não se admitirá o emprego de elementos compostos obtidos pela
junção por solda ou outro meio qualquer de perfis singelos.
a.2 . Tipos de materiais
Para a fabricação de serralherias, pode-se utilizar:
• Perfis chatos de aço carbono;
• Cantoneira de aço carbono;
• Metalon de aço carbono;
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
12
- As serralherias serão dotadas de dispositivos, que permitam jogo capaz de absorver flexas
decorrentes de eventuais movimentos da estrutura, até o limite de 35 mm, de modo a
assegurar a indeformabilidade e o perfeito funcionamento das esquadrias;
- Todas as ligações de quadros ou caixilhos, que possam ser transportados inteiros, da oficina
para o local de assentamento, serão assegurados por soldagem autógena, encaixe, ou ainda
por auto-rebitagem. Entende-se por soldagem autógena a que resulta de fusão de metal das
próprias peças a conjugar, sem contribuição de elementos complementares provenientes de
vareta de solda ou eletrodo. É admissível o fornecimento, no caso de esquadrias,
preliminarmente do contra-marco, que após o seu assentamento irá receber o quadro da
alvenaria, por simples sistema de aparafusamento. Um outro processo admissível para a
aquisição, é o do recebimento da esquadria totalmente pronta, incluindo o vidro, provida de
protetores em suas faces, sendo retirado somente quando da limpeza final da obra;
- A limpeza final a ser dada, e quando necessária, deverá obedecer ao critério previsto pelo
fabricante. Entretanto, deve-se evitar a utilização de produtos que contenham, em sua
composição, cloro e flúor, sob a forma de hidróxido, ácidos, etc.
a.5. Inspeção das esquadrias após a montagem
A inspeção e a revisão das esquadrias após a montagem deverão ser efetuadas em conjunto com
a CONTRATADA, buscando-se observar condições de aperto dos parafusamentos e rebitagens
aparentes das esquadrias e acessórios de movimentação e segurança.
a.6. Instalação
Os contra-marcos serão posicionados no vão, com o auxílio de gabaritos metálicos, encaixados
internamente, com a finalidade de conferir rigidez às peças e precisão no seu posicionamento.
Através de cunhas de madeira, será efetuado o ajuste do contra-marco, a partir das taliscas do
emboço, respeitando o alinhamento definido no projeto e considerando uma folga mínima para a
execução do acabamento final do revestimento.
Será efetuada a conferência do alinhamento com uma régua de alumínio, posicionada nas
taliscas, e o ajuste do nível, utilizando referências marcadas próximas ao vão. Desloca-se então o
contra-marco, até obter seu alinhamento com o fio de prumo da fachada.
Procede-se então a fixação, com argamassa de cimento e areia, traço 1:3, atendo-se para que os
chumbadores estejam posicionados perpendicularmente aos montantes do contra-marco.
A instalação dos caixilhos será iniciada somente após o término do revestimento da fachada.
O encaixe do caixilho será efetuado mediante a aplicação prévia em todo o perímetro do contra-
marco, de selante de silicone, especificado para esta finalidade. No encontro do peitoril externo
com o contra-marco, na face inferior e nas laterais até 30 cm de altura, será aplicado também
selante de silicone específico (Figura 5). Os arremates internos, devem ser instalados antes da
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
12
última demão de pintura e os caixilhos devem ser protegidos com graxas inertes ou filmes de
polietileno remomíveis. A limpeza de caixilhos já instalados deve ser realizada com água e sabão
ou detergente neutro, adicionando-se até 10% de álcool se necessários.
512
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERRALHERIA
CAPÍTULO
12
A localização das fechaduras, fechos, puxadores, dobradiças e outras ferragens será determinada
em projeto.
Quaisquer erros de posicionamento das ferragens, correrão por conta exclusiva da
CONTRATADA.
As maçanetas das portas e as fechaduras compostas apenas de entradas de chaves, salvo
condições especiais, serão localizadas a 105 cm do piso acabado, ou conforme indicação do
projeto executivo.
Os rebaixos e encaixes para dobradiças, fechaduras de embutir, chapas-testas, etc., terão a forma
das ferragens, não sendo toleradas folgas que exijam emendas, ou quaisquer outros artifícios.
Para o assentamento serão empregados parafusos (de material idêntico ao das dobradiças),
acabamento e dimensões correspondentes aos das peças que fixarem.
Quando da necessidade de efetuar a lubrificação das ferragens esta só poderá ser realizada com
o emprego de grafite em pó.
12.1.10. Especificações das serralherias
a . Esquadrias
- Janelas (charneira, folhas fixas, pivotante vertical, projetante, deslizante, correr, guilhotina,
pivotante horizontal, reversível, basculante);
- Portas (correr, fixa, articulada);
- Portões;
- Grades;
- Gradil;
- Alçapões.
b. Sistemas e acessórios diversos
- Guarda corpo;
- Alambrados;
- Escada de marinheiro;
- Clarabóia e iluminação zenital;
- Barra de apoio para deficiente físico;
- Bate-rodas;
- Mão francesa.
12.1.11. Serralherias utilizadas na PBH
Encontram-se listadas a seguir, as serralherias comumente especificadas para as construções
das diversas unidades da PBH.
a. Janelas
a.1. Janela em metalon (13.10.00)
514
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
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LEGENDA
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CAPÍTULO
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LEGENDA
Para as janelas em alumínio, serão utilizados os perfis das linhas Alcoa ou similar, como descritos
a seguir:
b. Portas
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LEGENDA
PF – Porta em chapa
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LEGENDA
PM – Porta em metalon
Para as portas em alumínio, serão utilizados os perfis das linhas Alcoa ou similar, como descritos
a seguir:
- Portas de giro (abrir) – Linha 25, linha 30 ou linha módulo especial para portas de giro.
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c. Portões
LEGENDA
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LEGENDA
PT – Portão de tela
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LEGENDA
d. Grades (13.38.00)
As grades de proteção das esquadrias são elementos metálicos que visam proteger os edifícios e
são montadas junto às janelas e portas. Pode-se observar a seguir, os tipos de grades utilizadas.
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É o elemento destinado a permitir e/ou limitar o acesso a locais onde esta medida se faz
necessária, tais como: reservatórios, telhados, casas de máquinas, sótãos, etc. Será constituído
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Figura 6 - Alçapão
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Figura 10
Figura 11
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Figura 12
g. Alambrado (13.60.00)
É o elemento destinado a proteção e segurança dos campos de futebol ou praças esportivas. É
constituído de tubos e telas adequadamente dimensionados. Possuem uma estrutura reticulada
de tubo galvanizado DIN 2440, diâmetro de 2”, preto, devidamente tratado e pintado, ou
simplesmente galvanizado, espaçados de 2,70 a 3,00 metros na vertical e de, no máximo, 3,00
metros na horizontal, com fechamento em tela galvanizada de 2” e fio 12 # 2”.
Na Figura 13 pode-se observar o esquema do alambrado padrão e o detalhe geral da fixação e
amarração.
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− Tipo 1: não apresenta nenhum tipo de proteção ao corpo do usuário, tal como mostrado na
Figura 14. Recomenda-se este tipo de escada para pequenas extensões, de até 2 metros .
− Tipo 2: possui um gradil protetor ao redor do usuário. De acordo com a NR-18, a escada tipo
marinheiro com 6,00 m (seis metros) ou mais de altura, será provida de gaiola protetora a
partir de 2,00 m (dois metros) acima da base até 1,00 m (um metro) acima da última
superfície de trabalho (Figura 15). Para cada lance de 9,00 m (nove metros) deve existir um
patamar intermediário de descanso, protegido por guarda-corpo e rodapé.
Estes dois tipos de escadas devem ser fixadas em parede de alvenaria, mediante a realização das
seguintes etapas:
- Preencher o furo com argamassa de assentamento traço volumétrico de 1:3 (cimento e areia),
ou mediante a utilização de argamassa grauteada especial;
A fixação, em concreto, deverá ser executada através de chumbador mecânico em aço carbono
ou inox para cargas médias e altas (tipo parabolt).
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- Tipo 2: grelha de aço para caixa coletora de água pluvial (Figura 17).
A A
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É constituído de tubos de aço galvanizado DIN 2440 devidamente tratado e pintado, diâmetro 3”,
enterrado e fixado no piso em 15 cm, mediante a utilização de concreto fck = 10 MPa.
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São esquadrias tipo guilhotina, utilizados nos postos de saúde como guichês de atendimento ao
público
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Figura 20 b - Guichê G4
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13.38.00 Grades
13.38.01 Grade de ferro quadrado 3/8” (m²)
13.38.03 Grade de ferro quadrado 3/8” – 2,60x1,60m
13.38.05 Grade em tubo de ferro ¾” chapa 14 - moldura metalon 30x30mm chapa 18
13.38.06 Grade com barras horizontais de ½” com chumbadores
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13.60.00 Alambrado
13.60.01 Alambrado em tubo galv.2” e tela galv.fio 12 malha de 2”
12.4. BIBLIOGRAFIA
1. NBR-6486 - Caixilho para edificação – Janela, fachada-cortina e porta-externa - Verificação da
estanqueidade à água;
2. NBR-6487 - Caixilho para edificação - Janela, fachada-cortina e porta-externa – Verificação do
comportamento, quando submetido a cargas uniformemente distribuídas;
3. NBR-7199 – Projeto execução e aplicações de vidros na construção civil;
4. NBR-10821 – Caixilho para edificação – Janelas;
5. NBR-10829 – Caixilho para edificação – Janela – Medição da atenuação acústica;
6. NBR-10830 – Caixilho para edificação – Acústica dos edifícios;
7. NBR-9050 – Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço,
mobiliário e equipamento urbanos;
8. Programa Qualihab – PES - Procedimento de execução de serviço;
9. Caderno Geral de Encargos – Banco do Brasil;
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CAPÍTULO
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!
REVESTIMENTOS
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REVESTIMENTOS 13
13. REVESTIMENTOS
13.1. REVESTIMENTOS EM GERAL
1. Objetivo
O caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para a
execução dos serviços de revestimento de paredes e tetos.
13.1.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas:
1. NBR-7200 - Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas –
Procedimento;
2. NBR-13749 - Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Especificação;
3. NBR-13528 - Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Determinação da
resistência de aderência à tração;
4. NBR-13755 - Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas com
utilização de argamassa colante – Procedimento;
5. NBR-13818 - Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaio;
6. NBR-14081- Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica –
Especificação;
7. NBR-8214 - Assentamento de azulejos;
8. NBR-7175 - Cal hidratada para argamassas – Especificação.
13.1.3. Conceituação
Revestimento é o material de acabamento aplicado sobre a construção bruta (alvenaria, estrutura,
entre outros) com a finalidade estética e de conferir proteção à edificação contra intempéries e
demais agentes externos.
13.1.4. Metodologia de execução
a. Considerações gerais
Os revestimentos serão executados estritamente de acordo com as determinações do projeto
arquitetônico, no que diz respeito aos tipos de acabamentos a serem utilizados. Sua execução
deverá ser rigorosamente de acordo com as presentes especificações ou, em casos não
especificados, de acordo com as recomendações dos respectivos FABRICANTES e/ou da
FISCALIZAÇÃO.
Os materiais de revestimentos adotados, deverão apresentar características compatíveis com as
condições e uso previstos, em função das particularidades funcionais de cada ambiente, cabendo
unicamente a SUDECAP, ouvido o setor competente, responsável pelo projeto arquitetônico,
efetuar qualquer alteração nas especificações originais, quando algum fator superveniente assim
o exigir.
No que diz respeito a água, aglomerantes e agregados a empregar na confecção de argamassas
de revestimento, serão observadas as determinações específicas integrantes do capítulo 6,
“Alvenarias e Divisões”;
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REVESTIMENTOS 13
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REVESTIMENTOS 13
seja protegido da ação direta do sol e do vento através de processos que mantenham a umidade
da superfície por no mínimo 12 h, após a aplicação.
Os emboços só poderão ser executados após a pega do chapisco de base, instalados os batentes
(ou os contra-batentes), bem como os contramarcos de caixilhos e após a conclusão da cobertura
do respectivo pavimento, quando se tratar de paramentos, internos ou externos, de edificações
em geral. A norma NBR-7200 recomenda 3 dias de idade para o chapisco para aplicação do
emboço ou camada única; para climas quentes e secos, com temperatura acima de 30ºC, este
prazo pode ser reduzido para 2 dias. A mesma norma prevê ainda que antes da aplicação dos
revestimentos suas bases devem ter as seguintes idades mínimas :
- 28 dias de idade para as estruturas de concreto e alvenarias armadas estruturais;
- 14 dias de idade para alvenarias não armadas estruturais e alvenarias sem função estrutural
de tijolos, blocos cerâmicos, blocos de concreto e concreto celular;
- 21 dias de idade para o emboço de argamassa de cal, para o início dos serviços de reboco;
- 07 dias de idade do emboço de argamassas mistas ou hidráulicas, para o início dos serviços
de reboco;
- 21 dias de idade do revestimento de reboco ou camada única, para execução do acabamento
decorativo.
Segundo a norma NBR-13749 - “Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas –
Especificação”, as espessuras dos revestimentos externos e internos deve seguir as
recomendações da Tabela 1.
Parede interna 5 ≤ e ≤ 20
Parede externa 20 ≤ e ≤ 30
Tetos interno e externo e ≤ 20
Ainda conforme a norma NBR-13749, são feitas as seguintes observações quanto a prumo,
nivelamento, planeza e aderência:
- O desvio de prumo sobre paredes internas, ao final de sua execução, não deve exceder
H/900, sendo H a altura da parede em metros;
- O desvio de nível de revestimentos de teto, ao final de sua execução, não deve exceder
L/900, sendo L o comprimento do maior vão do teto em metros;
- Em relação a planeza, as ondulações não devem superar 3 mm em relação a uma régua com
2 m de comprimento. As irregularidades abruptas não devem superar 2 mm em relação a uma
régua com 20 cm de comprimento;
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REVESTIMENTOS 13
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REVESTIMENTOS 13
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REVESTIMENTOS 13
Remover também irregularidades metálicas tais como: pregos, fios e barras de tirantes de forma.
Não sendo possível sua remoção, cortar de forma profunda em relação à superfície e preencher o
sulco com argamassa de traço igual à de revestimento, para evitar o surgimento de manchas de
corrosão.
Preencher furos provenientes de rasgos, depressões localizadas de pequenas dimensões,
quebras parciais de blocos e ninhos (bicheiras) de concretagem. Falhas com profundidade maior
que 5 cm devem ser encasquilhadas. Armaduras expostas devem ser tratadas de modo a ficarem
protegidas contra a ação de corrosão. Rasgos decorrentes das instalações de tubulações devem
ser tratadas com colocação de tela de aço galvanizado do tipo viveiro.
Aguardar o tempo mínimo de carência para a cura do chapisco – em geral, três dias. Verificar o
esquadro do ambiente, tomando como base os contramarcos e batentes.
Identificar os pontos mais críticos do ambiente (de maior e menor espessura), utilizando esquadro
e prumo ou régua de alumínio com nível de bolha acoplado. Uma vez identificados os pontos
críticos, assentar as taliscas nos pontos de menor espessura, considerando um mínimo de 5 mm.
Transferir o plano definido por estas taliscas para o restante do ambiente e assentar as demais
taliscas, conforme indicado na Figura 1. O assentamento deve ser iniciado pelas taliscas
superiores, com posterior transferência da espessura para junto do piso por intermédio de um fio
de prumo.
As taliscas devem ser de cacos de azulejos, assentadas com a mesma argamassa que será
utilizada para a execução do revestimento. Atentar para que sempre sejam previstas taliscas a 30
cm das bordas das paredes e/ou do teto, bem como qualquer outro detalhe de acabamento
(quinas, vãos de portas e janelas, frisos ou molduras). O espaçamento entre as taliscas não deve
ser superior a 1,8 m em ambas as direções.
O taliscamento do teto deve ser feito com o auxílio de um nível de mão ou nível a laser,
considerando uma espessura mínima do revestimento de 5 mm no ponto crítico da laje.
Proteger todas as caixas de passagem das instalações elétricas, os pontos hidráulicos e demais
aberturas que necessitem deste cuidado.
Preparar a argamassa de emboço com cimento, cal e areia, com traço previamente determinado
em função das características desejáveis para esta argamassa (trabalhabilidade, aderência,
resistência à abrasão, etc.), ou preparar a argamassa industrializada para emboço de acordo com
as instruções do FABRICANTE.
Executar as mestras com cerca de 5 cm de largura (Figura 2), com argamassa de traço igual à de
revestimento, unindo as taliscas no sentido vertical. Para a execução das mestras, respeitar um
prazo mínimo de dois dias após o assentamento das taliscas. Em tetos, não é necessária a
execução prévia de mestras.
No caso de espessuras próximas a 5 mm que não possam ser obtidas com a talisca de caco de
azulejo, pode-se utilizar como mestra uma guia de material fixada à parede com pregos de aço.
Após o endurecimento das mestras, aplicar a argamassa de revestimento (emboço) em chapadas
vigorosas, conforme mostra a Figura 3, respeitando o limite de espessura definido pelas próprias
mestras. Espalhar e comprimir fortemente a camada de argamassa com a colher de pedreiro
(Figura 4). Caso a espessura final do revestimento seja superior a 3 cm, encher a parede por
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REVESTIMENTOS 13
etapas, com intervalos de cerca de 16 horas entre as cheias e perfazendo sempre menos que 3
cm em cada uma.
No caso de blocos com elevada capacidade de absorção de água, estes devem ser umedecidos
com o auxílio de uma broxa antes de se chapar a argamassa.
Sarrafear a argamassa com uma régua de alumínio apoiada sobre as mestras, de baixo para
cima, conforme indicado na Figura 5, até que se atinja uma superfície cheia e homogênea.
O sarrafeamento não pode ser feito imediatamente após a chapagem da argamassa. Deve-se
aguardar o “ponto de sarrafeamento”, que decorre das condições climáticas, da condição de
sucção da base e das próprias características da argamassa. Na prática, para avaliar o ponto de
sarrafeamento deve-se pressionar a argamassa com os dedos. O ponto ideal é quando os dedos
não penetram na camada, permanecendo praticamente limpos, porém deformando levemente a
superfície, conforme mostra a Figura 6.
Em função do acabamento final do revestimento, serão executados os seguintes tipos de
desempeno:
b.4.1. Emboço desempenado grosso (tosco) (14.05.21 / 14.05.42 / 14.05.43 / 14.05.51 / 14.05.53)
− Para revestimento com espessura maior que 5 mm, como cerâmica, por exemplo;
− Superfície de acabamento regular e compacta, não muito lisa;
− Admitem-se pequenas imperfeições localizadas e um certo número de fissuras superficiais de
retração;
− Desempeno leve, somente com madeira.
b.4.2. Reboco desempenado feltrado (acarmuçado) (14.05.31 / 14.05.45 / 14.05.46 / 14.05.50 /
14.05.52)
− Acabamento final, base para látex PVA ou acrílico, sobre massa corrida;
− Textura final homogênea, lisa e compacta;
− Não se admitem fissuras;
− Desempeno com madeira, seguido de desempeno com espuma e feltro.
Para todos os casos, isto é, emboço ou reboco, é preciso arrematar os cantos vivos com uma
desempenadeira adequada. É necessário ainda limpar constantemente a área de trabalho,
evitando que restos de argamassa aderidos formem incrustações que prejudiquem o acabamento
final.
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REVESTIMENTOS 13
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REVESTIMENTOS 13
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REVESTIMENTOS 13
b.5. Processo executivo para barra lisa cimentada (interna e externa) (14.05.58)
O revestimento de cimento liso será constituído por uma camada de argamassa de cimento e
areia no traço volumétrico 1:3. O acabamento liso será obtido com uma desempenadeira de aço
ou colher. O acabamento poderá ser natado: colher de pedreiro + pó de cimento, ou queimado:
sem o pó de cimento.
Devido ao alto teor de cimento deve-se prever cura de 3 dias.
Para evitar fissuras por dilatação térmica o revestimento deve ser dividido em painéis de 1,00 x
1,00 m ou 1,00 x 1,50 m.
c. Revestimentos em gesso (14.07.01)
c.1. Processo executivo para gesso (interiores)
O revestimento em pasta de gesso poderá ser aplicado sobre alvenarias de blocos de concreto,
de concreto celular, cerâmicos ou silicocalcáreos, sobre concreto estrutural ou revestimentos de
argamassa.
Independente da natureza do substrato deve-se garantir a sua estanqueidade e
impermeabilização, de modo a evitar a deterioração do revestimento pela umidade ou sua
interação química com a base.
Todas as partes metálicas que entrarão em contato com o gesso serão protegidas contra a
corrosão.
A espessura tecnicamente recomendada para as pastas de gesso é de 5 ± 2 mm.
Os revestimentos de gesso devem ser programados de modo a serem atendidos os seguintes
prazos:
- 30 dias de idade para substratos de revestimento de argamassa, de concreto estrutural ou
enchimento de regiões irregulares;
- 14 dias de idade do encunhamento ou fechamento superior das alvenarias, devendo este
serviço ser iniciado pelos últimos andares em direção ao térreo, e já estando as alvenarias
com mais de 14 dias de idade.
O acabamento final sobre os revestimentos em gesso devem ser programados de modo a serem
atendidos os seguintes prazos:
- 14 dias para pinturas permeáveis, como por exemplo, látex a base de PVA ou de base
acrílica, salvo instruções contrárias do FABRICANTE da tinta;
- 30 dias para papel de parede ou pinturas menos permeáveis, salvo instruções contrárias do
respectivo FABRICANTE.
Como o gesso se desidrata lentamente com o calor, a pasta não deve ser aplicada sobre
superfícies com temperatura acima de 35ºC.
Será respeitada a mesma seqüência executiva de emboço e reboco, item b.4, no que diz respeito
à verificação do esquadro, posicionamento das taliscas e execução obrigatória de mestras, sendo
neste caso, produzidas com o mesmo gesso do revestimento.
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• 130 mm de tijolos
• 85 mm de concreto
• 27 mm de ferro
• 10 mm de barita
Para aplicação, será seguido o procedimento abaixo:
− 1ª camada – Direto na parede:
50 quilos de barita;
25 quilos de cimento comum.
Fazer uma nata não muito mole e aplicar na parede com desempenadeira.
Espessura 5 mm.
− 2ª camada – Chapisco:
4 latas de areia;
1 lata de cimento comum;
50 quilos de barita.
Espessura 5 mm.
− 3ª camada – Revestimento grosso:
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REVESTIMENTOS 13
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REVESTIMENTOS 13
estejam molhadas, nem mesmo umedecidas, para que não ocorra prejuízo de aderência (a não
ser que hajam recomendações contrárias do fabricante da cerâmica ou da argamassa). Caso as
peças estejam sujas de poeira, engobes pulverulentos ou partículas soltas, estes deverão ser
removidos com a utilização de um pano seco. Em situações em que se faça necessário a
molhagem das peças para a sua limpeza, estas não deverão ser assentadas antes de sua
completa secagem.
De acordo com a norma NBR-14081 – “Argamassa colante industrializada para assentamento de
placas de cerâmica – Especificação”, as argamassas colantes podem ser classificadas segundo
as informações da Tabela 3. Sendo “tempo em aberto” o mínimo que a argamassa deve suportar
em aberto sem perda de sua propriedade adesiva.
Segundo a norma NBR-8214 – “Assentamento de azulejos”, o rejuntamento dos azulejos será
iniciado após 3 dias, pelo menos, de seu assentamento, verificando-se previamente, por meio de
percussão com instrumento não contundente, se não existe nenhum azulejo apresentando som
cavo; em caso afirmativo, serão removidos e imediatamente reassentados.
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REVESTIMENTOS 13
espessura recomendada pelo fabricante da argamassa que estiver sendo usada. No tardoz da
cerâmica, a argamassa é aplicada somente com o lado liso da desempenadeira, devendo
preencher totalmente o vazio entre as garras (saliências). Deve-se controlar o desgaste dos
dentes da desempenadeira, pois a quantidade de argamassa colante que permanece após o
frisamento é função da sua dimensão. Desempenadeiras com dentes gastos (diminuição da altura
dos dentes em 1 mm) devem ser substituídas por novas ou devem ter a altura dos seus dentes
recomposta.
No assentamento de grés-porcelanato, devido a sua baixa porosidade e absorção d’água, deverão
ser utilizadas argamassas colantes com adições poliméricas especiais para esta finalidade.
Segundo a norma NBR-14081, estas argamassas são identificadas como tipo AC-III – Alta
resistência (conforme identificado na Tabela 3, anterior).
Pode-se observar nas Figuras de 6 a 11, o detalhamento da seqüência executiva de
revestimentos cerâmicos.
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REVESTIMENTOS 13
Fig.10 – Detalhe do espaçamento entre peças Fig.11 – Detalhe do encontro entre pisos e
garantindo através de espaçadores paredes revestidos com cerâmica.
plásticos em forma de cruz.
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REVESTIMENTOS 13
excesso de argamassa, antes de sua secagem. Todas as sobras de material serão limpas, na
medida que os serviços sejam executados. Ao final dos trabalhos, as cerâmicas e azulejos serão
limpos com o auxílio de panos secos.
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REVESTIMENTOS 13
menos, 24 horas (pode-se considerar como proteção, neste caso, a própria tela que envolve
os andaimes).
e.5. Processo executivo para pastilhas
Pastilhas de porcelana ou de vidro, por apresentarem baixa porosidade e absorção d`água, assim
como o grés-porcelanato, deverão ser assentadas com argamassas colantes com adições
poliméricas, que assentam e rejuntam as pastilhas ao mesmo tempo. A argamassa é espalhada
tanto na parede como no verso das pastilhas. Aplica-se a placa de pastilhas na parede batendo-se
com a desempenadeira de madeira na superfície do papel da placa. Após a pega do material de
assentamento, o papel é retirado com simples umedecimento e lavagem, procedendo-se em
seguida, se necessário, o retoque do rejuntamento, com o mesmo material do assentamento.
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REVESTIMENTOS 13
confeccionada com cimento branco ou ter sua superfície em contato com a argamassa colante
preparada com chapisco realizado com cimento branco e adesivo acrílico misturado junto a água
de amassamento deste chapisco. Areia utilizada neste chapisco não deve apresentar impurezas
que possam vir a manchar a placa.
Nos revestimentos de mármores ou granitos, em fachadas ou paredes internas, devido ao grande
peso próprio das placas, para maior garantia de sua fixação, além do sistema de assentamento
com argamassa será utilizado um sistema de fixação mecânica. Podem ser utilizados parafusos
(aparentes ou recobertos com massa plástica e corante) ou peças de aço inox posicionadas na
lateral das pedras e fixadas no emboço (G-fix ou similar) conforme indicação do projeto.
O rejuntamento de mármores e granitos deve ser realizado com selantes elastoméricos
(mástiques a base de poliuretano ou silicone). No caso da utilização de silicone deve-se obter
garantia expressa do FABRICANTE contra manchas que podem ocorrer no revestimento devido a
carga eletrostática do silicone.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
REVESTIMENTOS 13
Os revestimentos com laminado melamínico deverão ser executados com chapas laminadas de
alta pressão, de composição fenólico-melamínica, com textura lisa, acabamento fosco e
espessura nunca inferior a 1,0 mm, assentes com adesivo de contato a base de borracha
sintética. As placas serão de procedência conhecida e idônea e deverão obedecer às
especificações de projeto. Serão isentas de rachaduras ou defeitos capazes de comprometer sua
firmeza, resistência à absorção de umidade e flexibilidade. As placas serão apoiadas
horizontalmente sobre ripas de madeira, e armazenadas em local seco e protegido, de modo a
evitar danos e condições prejudiciais.
As chapas de laminado melamínico deverão ser assentes com juntas de 1,5 mm; nas emendas
coplanares, o assentamento deverá ser com junta seca. Em ambos os casos, as linhas de corte
deverão ser absolutamente precisas e com acabamento de topo esmerado.
O emboço, para assentamento de laminado melamínico, deverá ser executado com argamassa de
cimento e areia lavada fina peneirada, traço em volume 1:3, com espessura média de 18 mm, e
rigorosamente desempenado e alisado, com espuma de poliuretano, de modo a apresentar
acabamento superficial absolutamente homogêneo.
Antes do assentamento do laminado melamínico, e após um período de secagem nunca inferior a
14 dias, o emboço deverá ser inteiramente lixado e varrido com escova de pelos duros, de modo
que as partículas soltas sejam totalmente eliminadas e imprimado com uma demão de adesivo,
fina e uniforme, aplicada com trincha ou com pistola de pressão.
O assentamento de laminado melamínico sobre emboços imprimados só poderá ser executado
após secagem completa da demão imprimadora, no mínimo 12 horas após sua aplicação.
Durante os serviços de colagem, com adesivo de contato, deverão ser evitadas, nas
proximidades, quaisquer atividades que possam produzir pó em suspensão, especialmente
durante o período de secagem, a que deve ser submetido o adesivo, imediatamente após sua
aplicação.
O adesivo de contato deverá ser aplicado sobre superfícies absolutamente limpas e secas,
espalhado com espátula ou projetado com pistola de pressão, em camadas finas e uniformes, de
modo a recobrir integralmente as superfícies a serem coladas.
Decorrido o período de secagem do adesivo, nunca inferior a 15 minutos, a chapa de revestimento
deverá ser cuidadosamente assente, em sua posição definitiva, e pressionada com rolete ou
martelo de borracha, em toda a extensão da superfície colada, de modo que seja evitada a
formação de vazios internos.
Nos revestimentos executados com madeira, ou laminado melanínico, os acabamentos junto ao
piso e ao teto deverão ser executados com juntas e elementos de arremate adequados,
estritamente de acordo com as recomendações do respectivo FABRICANTE, ou de acordo com
detalhes específicos do projeto básico.
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sudecap CAPÍTULO
REVESTIMENTOS 13
As alvenarias que receberão estes revestimentos serão emboçadas e as arestas e cantos deverão
ficar bem aprumados. Após um período de 2 dias da execução do emboço, a superfície será
lixada e receberá a camada de cola especificada pelo FABRICANTE. Depois de seca esta demão,
será aplicada outra camada em faixas, com uma espátula ou desempenadeira, de modo a obter
um espalhamento uniforme.
Todo o processo de colagem do material será efetuado em etapas, de acordo com a largura do
papel ou tecido utilizado. Tanto o papel quanto o tecido serão aplicados de cima para baixo
fazendo-se pressão com a mão através de uma régua de aço, de modo a evitar a formação de
bolhas de ar e obter a adesão perfeita do material. Para o rejuntamento das faixas, tanto do papel
quanto do tecido, serão sobrepostas uma faixa à outra e os cortes efetuados com um estilete, com
auxílio de uma régua de aço, de modo a obter um acabamento retilíneo e perfeito.
i. Revestimentos metálicos (14.29.00)
i.1. Revestimento em chapa de aço escovado
O revestimento em chapa de aço escovado será assentado sobre massa fina com as mesmas
características da base para fórmica, podendo ser colado, com colas a base de neoprene, ou
parafusados.
i.2. Revestimento em chapas de alumínio anodizado
O revestimento em chapas de alumínio anodizado, quando utilizado em fachadas, será executado
conforme recomendação do FABRICANTE e projeto específico.
j. Revestimentos com mono-massa decorativa
Revestimento aplicado diretamente sobre a parede emboçada, possui em sua constituição cargas
minerais ou agregados especiais, que darão a cor, a textura e a tonalidade desejada, sendo
ligados por aglomerante específico, normalmente resinas poliméricas.
Em algumas situações, poder-se-á aplicar sobre o revestimento apenas uma demão de verniz
especial, que irá proporcionar maior impermeabilidade e melhor aspecto.
Existem diversos tipos de fabricantes deste tipo de produto, ficando a cargo da CONTRATADA,
após aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO, a escolha do fornecedor, após apresentação de
laudos específicos que possam avaliar a marca de conformidade do produto.
A escolha do tipo de revestimento monomassa a ser utilizado, é de responsabilidade do arquiteto,
devendo o mesmo ser consultado, no caso de dúvidas.
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
REVESTIMENTOS 13
abundantemente molhadas.
Todas as superfícies a serem revestidas (exceto no caso em que houver recomendação contrária
em projeto) deverão ser prévia e adequadamente umedecidas, de modo a se evitar o brusco
ressecamento da argamassa de revestimento e seu conseqüente deslocamento da superfície de
base.
Todas as superfícies a serem revestidas (exceto no caso em que houver recomendação contrária
em projeto) deverão ser prévia e adequadamente chapiscadas, conforme os traços e
procedimentos discriminados no projeto arquitetônico e/ou em seu memorial descritivo e/ou em
suas planilhas de especificações.
Todos os materiais (inclusive eventuais aditivos) a serem empregados na produção das
argamassas de revestimento deverão ser, oportuna e sistematicamente, vistoriados, podendo a
FISCALIZAÇÃO, sempre que julgar pertinente, exigir formalmente da CONTRATADA os testes e
ensaios previstos nas normas técnicas brasileiras concernente a essa matéria em laboratório
qualificado e idôneo.
Deverão ser sistematicamente fiscalizados, os procedimentos de preparação e aplicação das
argamassas de revestimento, conforme as determinações das normas técnicas brasileiras
concernentes à matéria e às especificações de projeto, bem como deste caderno. No caso de
argamassas preparadas à base de cimento Portland comum, impedir sua utilização após
transcorrido o período-limite de tempo estabelecido em cada caso.
Deverão ser verificadas, oportuna e sistematicamente, a profundidade das caixas de passagem,
quadros de distribuição de circuitos, registros das instalações hidráulicas e das tubulações
embutidas de quaisquer natureza, exigindo da CONTRATADA a pronta e adequada recomposição
dos elementos, incorreta e/ou inadequadamente, instalados.
b. Procedimentos básicos para recebimento dos serviços
As argamassas de revestimento deverão apresentar condições de espessura, prumo,
nivelamento, planeza e aderência de acordo com as recomendações da norma NBR-13749
descritas nos sub-itens “l” e “m” do item 13.1.4, deste capítulo.
A superfície final dos revestimentos cerâmicos deve se apresentar bem homogênea, nivelada e
acabada, as juntas alinhadas e as arestas regulares, em conformidade com as indicações de
projeto. Serão verificados o assentamento das placas e os arremates. Segundo a norma NBR-
13755 as placas assentadas em fachadas deverão apresentar as seguintes condições para aceite:
- Planeza: as irregularidades graduais não devem superar 3 mm em relação a uma régua de 2
metros de comprimento e o desnível entre peças cerâmicas contíguas e entre estas e as
juntas de movimentação e estruturais não deve ser maior que 1 mm;
- Alinhamento das juntas de assentamento: não deve haver afastamento maior que 1 mm entre
as bordas das placas cerâmicas teoricamente alinhadas e a borda de uma régua com 2
metros de comprimento, faceada com as placas cerâmicas da extremidade da borda;
- Aderência: Deverão ser realizados ensaios de resistência de aderência segundo o anexo A da
norma NBR-13755. Consideradas seis determinações da resistência de aderência, após a
cura de 28 dias da argamassa colante utilizada no assentamento, pelo menos quatro valores
devem ser iguais ou maiores que 0,3 MPa.
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REVESTIMENTOS 13
A superfície das pedras naturais deverá se apresentar bem regular, em conformidade com as
indicações de projeto. Será verificada também, a fixação das pedras e os arremates.
Os revestimentos em madeira deverão se apresentar sem empenamentos ou fendilhamentos
oriundos da retratibilidade, caso tenha sido utilizada madeira com elevado grau de umidade, a
aparência do acabamento final (verniz ou cera) deverá se apresentar uniforme por todo o
revestimento.
A superfície final dos laminados melamínicos deverá se apresentar uniforme, sem ondulações,
nivelada e acabada, as juntas alinhadas e as arestas regulares, em conformidade com as
indicações de projeto. Serão verificados, também, o assentamento das placas e os arremates.
Os revestimentos em papel e tecido deverão apresentar superfície final bem homogênea, sem
ondulações, nivelada e acabada, as juntas alinhadas e sobrepostas (no caso do papel), em
conformidade com as indicações de projeto. Serão verificados, também, a aderência do material e
os arremates.
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13.3. Bibliografia
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PISOS, RODAPÉS,
SOLEIRAS E PEITORIS
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a conclusão dos respectivos revestimentos de teto e a vedação das aberturas para o exterior.
Sempre que seja necessário sua execução antes do término dos revestimentos de paredes,
muros e tetos, deverá ser prevista proteção eficiente e compatível com o piso executado e deverá
ser respeitado o prazo de liberação para tráfego. Antes de se dar início à execução dos
revestimentos finais, todas as canalizações das redes de água, esgoto, eletricidade, etc.,
diretamente envolvidas, deverão estar instaladas e testadas, com suas valas de embutidura
devidamente preenchidas. Os pisos externos devem ser executados em períodos de estiagem.
O acesso às áreas a serem revestidas deverá ser vedado às pessoas estranhas ao serviço,
durante toda sua execução, ficando proibido todo e qualquer trânsito sobre áreas recém
executadas, durante o período de cura característico de cada material.
Os pisos recém aplicados, em ambientes internos ou externos, deverão ser convenientemente
protegidos da incidência direta de luz solar e da ação das intempéries em geral, sempre que as
condições locais e o tipo de piso aplicado, assim determinarem.
A recomposição parcial de qualquer tipo de piso, só será aceita pela FISCALIZAÇÃO quando
executada com absoluta perfeição, de modo que, nos locais onde o revestimento houver sido
recomposto, não sejam notadas quaisquer diferenças ou descontinuidades.
b. Especificações técnicas para laje de transição
A laje de transição, consiste em uma laje de concreto executada, diretamente sobre o terreno, em
áreas cobertas. Terão acabamento natado, ou poderão receber outros tipos de revestimento, de
acordo com a especificação do projeto.
O processo executivo da laje de transição, poderá ser manual ou mecanizado. Esta definição
ficará a cargo do SUPERVISOR DE PROJETOS e da FISCALIZAÇÃO, durante o “check list” (ver
terminologia na página 14), de acordo com a descrição abaixo:
b.1. Laje de transição executada pelo processo manual (15.02.05)
Este procedimento, será adotado somente nos casos:
− Quando forem especificados como revestimento outros acabamentos que não o cimentado;
− Quando, mesmo sendo especificado o cimentado, sua execução não for viável pelo método
mecanizado (áreas isoladas, reduzidas - com dimensões inferiores a 1 m e/ou que demandem
pequenos volumes).
O terreno será devidamente regularizado, compactado e molhado, sem deixar água livre na
superfície.
O nivelamento será realizado com equipamento de nível a laser, conforme descrito no item a.
Deverão estar concluídas, todas as canalizações que ficarão embutidas ou sob o piso. Será
lançado concreto fck = 10 MPa, com espessura final de 6,0 cm.
A superfície final, será plana, porém rugosa e nivelada.
b.2. Laje de transição, executada pelo processo mecanizado (15.02.06)
Será realizada a limpeza da área onde a laje será executada, visando a retirada de detritos,
entulhos, restos de massa e qualquer outro material indesejável.
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sudecap PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS
CAPÍTULO
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O terreno será devidamente regularizado, compactado e molhado, sem deixar água na superfície.
O nivelamento será realizado com equipamento de nível a laser, conforme descrito no item a.
Deverão estar concluídas, todas as canalizações que ficarão embutidas ou sob o piso. Será
lançado concreto usinado, fck = 15 MPa, espessura final de 8,0 cm.
Durante o espalhamento do concreto será instalada na superfície, tela soldada plana, φ 3,4 mm,
malha de 15 cm (Bematel ou similar).
Em hipótese nenhuma, será aceita a utilização de tela em rolo.
O concreto será devidamente adensado através de vibradores de imersão e réguas vibratórias.
O acabamento será executado, utilizando-se desempenadeiras mecânicas, até que se obtenha
uma superfície vitrificada.
Será efetuada a cura da laje, submetendo-a à aspersão contínua de água, nas 3 horas
subseqüentes à concretagem e durante os 14 dias seguintes.
O corte das juntas de dilatação, será executado com serra mecânica provida de disco diamantado,
formando quadros de no máximo, 3 m x 3 m. A profundidade do corte será de 3 cm.
c. Especificações técnicas para pátio e quadra
O processo executivo dos pátios, poderá ser manual ou mecanizado. Esta definição ficará a
cargo do SUPERVISOR DE PROJETOS e da FISCALIZAÇÃO, durante o “check list” (ver
terminologia na página 14).
As quadras só serão executadas pelo processo mecanizado, seguindo o mesmo procedimento a
ser adotado para pátios com execução mecanizada (item c.2).
c.1. Pátios executados pelo processo manual (15.35.25)
Este processo será adotado somente nos casos em que a execução seja inviável pelo método
mecanizado (áreas isoladas, reduzidas - com dimensões inferiores a 1m e/ou que demandem
pequenos volumes).
O terreno será devidamente regularizado, compactado e molhado, sem deixar água livre na
superfície.
O nivelamento será realizado com equipamento de nível a laser, conforme descrito no item a.
Deverão estar concluídas todos as canalizações que ficarão embutidas ou sob o piso.
A área a ser concretada, será requadrada através da fixação de sarrafos de madeira, adquiridos
especialmente para este fim, sem empenos e devidamente aparelhados. A sua dimensão será de
2,5 cm de largura, por 10 cm de altura. O sarrafos serão posicionados, formando quadros de no
máximo, 3 m x 3 m.
O concreto a ser utilizado, terá fck = 10 MPa e espessura final de 8 cm. O lançamento será
realizado, alternando-se os quadros (tabuleiro de damas). Assim que se dê o início de pega, será
lançada a camada de acabamento, traço 1:3 (cimento e areia).
O acabamento será manual, sarrafeado, desempenado e feltrado. Este procedimento, se faz
necessário para que as duas camadas se tornem um corpo único.
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sudecap PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS
CAPÍTULO
14
Depois que o piso estiver curado, as juntas serão frisadas através de serra mecânica, dotada de
disco diamantado, garantindo que fiquem retilíneas e bem acabadas.
c.2. Pátios e quadras executadas pelo processo mecanizado (15.35.26)
Será realizada limpeza da área onde será executado o pátio ou quadra, visando a retirada de
detritos, entulhos, restos de massa e qualquer outro material indesejável.
O terreno será devidamente regularizado, compactado e molhado, sem deixar água livre na
superfície.
O nivelamento será realizado com equipamento de nível a laser, conforme descrito no item a.
Deverão estar concluídas todas as canalizações que ficarão embutidas ou sob o piso. Será
lançado concreto usinado, fck = 15 MPa, espessura final de 8,0 cm.
Durante o espalhamento do concreto será instalada na superfície, tela soldada plana, φ 3,4mm,
malha de 15 cm (Bermatel ou similar).
Em hipótese nenhuma, será aceita a utilização de tela em rolo.
O concreto será devidamente adensado através de vibradores de imersão e réguas vibratórias.
O acabamento será executado, utilizando-se desempenadeiras mecânicas, até que se obtenha
uma superfície lisa, similar à superfície feltrada, obtida no acabamento manual.
Será efetuada a cura do pátio ou quadra, submetendo-a a aspersão contínua de água, nas 3
horas subseqüentes a concretagem e durante os 14 dias seguintes.
O corte das juntas de dilatação, será executado com serra mecânica provida de disco diamantado,
formando quadros de no máximo, 3 m x 3 m. A profundidade do corte será de 3 cm.
d. Especificações técnicas para execução de camada de regularização (contra-piso)
(15.04.00)
O contra-piso, será executado e medido separadamente, somente nos casos em que a base de
concreto apresentar um desnível acentuado, quando houver a necessidade de definição de
caimentos específicos, ou quando o tipo de acabamento final, assim o exigir (pisos vinílicos,
laminados de madeira, parquets, etc.).
O contra-piso deverá ser efetuado com uma argamassa de consistência seca (farofa) no traço 1:3
(cimento e areia) e espessura compreendida entre 20 mm e 30 mm.
A base para o recebimento do contra-piso e de qualquer outra argamassa de assentamento ou
acabamento final deverá estar limpa, isenta de poeiras, restos de argamassa e outras partículas
que poderão ser removidos através de varrição ou lavagem da superfície. Além destes, deverão,
também, ser removidas a nata superficial frágil do concreto e contaminações específicas através
dos seguintes procedimentos:
- Óleos, graxas e gorduras: escovar a superfície com água e detergente e enxaguar com água
em abundância;
- Bolor e fungos: escovar a superfície com escova de cerdas duras com solução de fosfato
trissódico (30 g de Na3PO4 em 1 litro de água) ou solução de hipoclorito de sódio (4% a 6% de
cloro ativo) e enxaguar com água em abundância;
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- Eflorescências: escovar a superfície com escova de aço e proceder a limpeza com solução de
ácido muriático enxaguando com água limpa. Em seguida, aplicar solução de fosfato
trissódico (30 g de Na3PO4 em 1 litro de água) ou solução de hipoclorito de sódio (4% a 6% de
cloro ativo) e enxaguar com água em abundância;
- Sempre que for necessária a utilização de produtos químicos para a limpeza da base, ela
deverá ser previamente saturada com água limpa e, depois da aplicação do produto, lavada
com água em abundância.
As referências de nível devem ser obtidas através de taliscas assentadas com a mesma
argamassa do contra-piso. Deverão ser previstas taliscas junto aos ralos, quando existentes, de
modo a garantir o caimento necessário. Não devem ser executadas mestras.
Para aumentar a aderência do contra-piso à base, deverá ser executada, antes do lançamento
desta argamassa de regularização, camada de ponte de aderência, constituída de uma mistura de
cimento e areia fina (1:1), em volume, sendo facultado o uso de adesivos. É importante garantir
que esta camada ainda esteja úmida quando do lançamento do contra-piso.
A argamassa de contra-piso deverá ser espalhada com enxada e compactada através de soquete
com base da ordem de 30 cm x 30 cm e 8 kg.
Todo o taliscamento deve ser retirado e preenchido com a mesma argamassa do contra-piso.
O acabamento da argamassa de contra-piso deve ser compatível com o revestimento final, a
saber:
- Piso cimentado: apenas sarrafeado;
- Cerâmicas e pedras: sarrafeado e levemente desempenado com desempenadeira de
madeira, garantindo textura áspera;
- Carpetes, têxteis e de madeira, placas vinílicas e de borracha: sarrafeado, desempenado com
desempenadeira de madeira seguida de desempenadeira de aço.
O tráfego sobre contra-pisos recém executados deverá ser interditado pelo período de 2 a 3 dias.
Para execução da pavimentação final, deverão ser aguardados os seguintes prazos de maturação
do contra-piso:
- Piso cimentado, cerâmicas e pedras: 14 dias;
- Carpetes, têxteis e de madeira, placas vinílicas e de borracha: 28 dias.
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CAPÍTULO
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Antes do lançamento da argamassa sobre a base, serão definidos os pontos de nível, que em
pisos com juntas pode ser estabelecido pelos próprios perfis previamente assentados (24 horas
antes com a mesma argamassa do piso).
O lançamento da argamassa deve ser efetuado de modo a obter o máximo adensamento contra a
base, sendo então sarrafeada, procedendo-se o acabamento especificado, que pode ser de dois
tipos:
- Rústico ou desempenado: desempenado com desempenadeira de madeira;
- Natado: após desempenar a argamassa com desempenadeira de madeira, promove-se o
polvilhamento de cimento, na proporção de 1,5 kg/m², alisando com desempenadeira de aço,
de modo a obter uma camada superficial de pasta de cimento da ordem de 1 mm.
A coloração para o piso cimentado, quando especificada em projeto, poderá ser obtida através de
dois procedimentos distintos:
- Adição de pigmento em toda a massa: o pigmento é adicionado à massa, após a mistura do
cimento com a areia, na proporção de 10% em relação ao peso do cimento, sendo, em
seguida, adicionada a água;
- Acabamento superficial com coloração: sobre o piso com acabamento rústico, num intervalo
compreendido entre 12 e 24 horas após a sua execução, aplica-se com desempenadeira de
aço, uma nata de cimento, em espessura não inferior a 2 mm, com pigmento na proporção de
10% em relação ao peso de cimento.
Pisos recém aplicados devem ser submetidos a processo de cura úmida por 7 dias (areia úmida,
sacos de estopa umedecidos) e devem ser protegidos de contaminações e tráfego.
A limpeza final do piso deve ser executada, no mínimo, 14 dias após a sua execução, utilizando-
se escova de piaçaba, água, sabão neutro e em seguida, água em abundância.
Sempre que forem executadas juntas no piso cimentado (juntas de construção), elas devem
definir painéis de dimensões especificadas em projeto. As juntas poderão ser definidas antes do
lançamento da argamassa, pela fixação prévia dos perfis, ou serem posicionadas sob pressão,
após o lançamento da argamassa. A profundidade desta junta não deve ser inferior a 70% da
espessura da camada do piso. Sempre que os perfis forem previamente fixados, deve-se executar
frisamento da argamassa de fixação, bem como executar ponte de aderência antes do
lançamento do piso cimentado.
Juntas de movimentação do piso, devem ser previstas em projetos específicos sempre que houver
juntas na base, área de piso cimentado superior a 60 m² ou a maior dimensão seja superior a
10m. Estas juntas promovem a liberdade do sistema de piso até a camada de base, devendo ser
preenchidas com material de enchimento e selante.
e.4. Tolerâncias e requisitos para recebimento do piso cimentado
A cota do piso acabado não deve apresentar diferença superior a 5 mm em relação à cota
especificada no projeto.
Os pisos projetados em nível não devem apresentar desníveis superiores a L/1000 nem maiores
que 5 mm, sendo L o comprimento total considerado.
O caimento real do piso acabado não deve diferir em mais de 0,1% do caimento especificado no
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CAPÍTULO
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projeto.
Na verificação da planeza do piso acabado, deve-se considerar as irregularidades graduais e as
irregularidades abruptas, a saber:
- Irregularidades graduais: menores que 3 mm em relação a uma régua de 2 m;
- Irregularidades abruptas: menores que 1 mm em relação a uma régua de 20 cm.
Essas exigências são válidas tanto para as irregularidades presentes no corpo dos painéis quanto
para os desníveis existentes entre dois painéis adjacentes.
O deslocamento horizontal do eixo de uma junta de construção ou de movimentação em relação à
posição indicada no projeto não deve superar 10 mm, sendo que a distorção angular desse eixo
não deve exceder um ângulo com tangente igual a 1:350.
Quando existir junta de movimentação na estrutura, sua largura e sua posição, devem ser
rigorosamente obedecidas na junta de movimentação executada no piso.
Os desalinhamentos observados ao longo de um perfil de junta de construção, ou da borda de
uma junta que será preenchida com um selante, não devem exceder 2 mm em relação a uma
régua de 2 m de comprimento.
A largura de uma junta de movimentação não deve apresentar afastamento superior a 2 mm em
relação ao valor indicado no projeto.
f. Pisos de madeira (15.15.00)
f.1. Características dos materiais a serem utilizados
As peças de madeira para pisos (tábuas corridas, tacos e parquetes), devem ser confeccionadas
com material selecionado e secos em estufa com teor de umidade entre 8% e 12%, compatível
com as condições ambientais locais.
As peças de madeiras devem apresentar-se com a superfície aplainada, aparelhadas, sem nós,
fendas, rachas, manchas de podridão, quinas mortas, fibras arrancadas ou quaisquer outros
defeitos que possam comprometer a resistência, prejudicar a durabilidade e o efeito decorativo.
Além disso, devem apresentar coloração uniforme.
As tábuas de soalho, também denominadas frisos, deverão apresentar as seguintes
características:
- Encaixes do tipo macho e fêmea perfeitamente galgados, devendo ambos apresentarem
forma trapezoidal, com folga na contraface, permitindo perfeita justaposição e
consequentemente, juntas quase invisíveis na face superior do piso;
- Os frisos devem apresentar canais ou sulcos longitudinais na face inferior, com a finalidade de
compensar os efeitos da dilatação pela umidade ambiente;
- As dimensões usuais das peças são de 10 cm a 20 cm de largura, 2,5 m a 5,5 m de
comprimento e espessura da ordem de 18 mm.
Os tacos devem atender às especificações da NBR-6451 - “Taco de madeira para soalho” no que
diz respeito às seguintes características:
• Teor de umidade;
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sudecap PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS
CAPÍTULO
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• Dimensões;
• Aspecto visual.
Os tacos a serem utilizados poderão apresentar base em rabo de andorinha ou com encaixe
macho e fêmea.
A largura dos tacos não deve ser superior a 75 mm e a espessura deve ser inferior a 20 mm.
Os parquetes deverão ser fornecidos na forma de mosaico, agrupados sobre uma tela
termoplástica ou sobre papel.
Os barrotes de madeira, para vigamento do contra-piso de base, na fixação de tábuas,
apresentam forma trapezoidal com as seguintes dimensões: 3 cm (base menor) x 5 cm (base
maior) x 3 cm (altura). A madeira dos barrotes deverá ser seca em estufa, atingindo teor de
umidade compatível com as condições locais, devendo ser tratadas com imunizante fungicida-
inseticida.
f.2. Armazenamento dos materiais
- Todas as peças de madeira deverão ser armazenadas em local seco;
- As tábuas deverão ser armazenadas empilhadas com espaçadores de madeira distribuídos de
forma uniforme, de modo a evitar deformações e permitir a circulação do ar.
f.3. Processo executivo
f.3.1. Fixação das tábuas corridas – Método convencional
- Os barrotes devem ser previamente preparados com a fixação, em suas laterais, de pregos a
cada 15 cm posicionados de forma cruzada e alternada;
- Os barrotes devem ser chumbados à base, no sentido transversal à colocação do soalho,
através de argamassa no traço 1:4 (cimento e areia lavada);
- Os barrotes devem ser nivelados e espaçados de 30 cm a 35 cm, de eixo a eixo, devendo ser
previstos barrotes junto às paredes para fixação das bordas das tábuas;
- O acabamento da argamassa de fixação dos barrotes deverá ser sarrafeado e desempenado
com desempenadeira de madeira apresentando textura áspera;
- Deverá ser garantido um prazo de, no mínimo, 14 dias entre o término da fixação dos barrotes
e a aplicação dos frisos;
- Os frisos serão fixados aos barrotes por meio de pregos de dimensões apropriadas, cravados
obliquamente no macho, de modo a ficar invisíveis e tomar a madeira na parte mais espessa
e não somente no macho;
- Os pregos deverão ser rebatidos com punção de modo a deixar as ranhuras livres para o
encaixe das fêmeas que deverá ser efetuado garantindo-se adequado aperto entre as tábuas,
impedindo eventuais folgas;
- As emendas entre frisos, sempre que necessárias, deverão ser efetuadas sobre um barrote e
deverão ser convenientemente distribuídas de modo a não coincidirem em um mesmo
alinhamento. Estas extremidades de emenda, bem como em todas as demais extremidades
das peças, deverão ser fixadas com pregos sem cabeça sobre os pregos rebatidos com
punção;
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
14
- Após o assentamento, as peças devem ser protegidas por uma camada de areia fina.
f.3.5. Considerações gerais sobre a fixação de tacos
- No assentamento dos tacos deve ser observada a disposição de projeto das peças (espinha
de peixe, mata-junta ao meio, diagonal simples, dama, espiral Versalhes, etc.). Em qualquer
uma destas configurações é necessário prever tacos com medidas múltiplas entre si e
alteração da posição do encaixe macho e fêmea, normalmente posicionado nas laterais;
- Não deve haver interrupção de desenho entre salas contíguas que tenham porta de
comunicação entre si;
- Em cada conjunto de salas contíguas, deve ser empregada uma única espécie de madeira,
sendo preferível aplicar uma só espécie em cada pavimento. Os pisos devem ser distribuídos
de forma a resultarem em pisos uniformemente mesclados, sem grupamentos de peças
levemente mais claras;
- As juntas de assentamento entre os tacos, não devem ser superiores a 0,75 mm e deve-se
garantir junta de dessolidarização entre o piso e a parede da ordem de 5 mm a 10 mm sem
qualquer preenchimento.
f.3.6. Fixação dos parquetes
- A base de fixação para os parquetes deve ser um contra-piso ou laje, adequadamente
nivelada e limpa, com idade superior a 21 dias;
- A base para recebimento dos parquetes deve ser inicialmente preparada pela aplicação de
mistura de cimento e adesivo aplicada com rodinho ou espátula, de modo a eliminar as
irregularidades e porosidades;
- O assentamento dos parquetes deverá ser efetuado pela utilização de cola especial,
recomendada pelo FABRICANTE. A cola deverá ser aplicada sobre a base através de
desempenadeira, espátula ou rodo denteado em uma área não superior a 1 m²;
- Para parquetes com tela termoplástica, esta deverá ser fundida com o adesivo. Para
parquetes agrupados em papel, este deve ficar na face não aderida. As peças devem ser
aplicadas, com o auxílio de uma desempenadeira, pressionando-a sobre toda a superfície do
piso, ou batendo as peças com um martelo de borracha, de modo a obter aderência completa
à base;
- Nas placas agrupadas com papel, este deverá ser removido após a fixação das peças, com a
utilização de pano úmido;
- Deve ser proibida a passagem por sobre os tacos nas 24 horas seguintes à sua colocação;
- No assentamento dos parquetes deve ser observada a disposição de projeto das peças;
- Deve-se garantir junta de dessolidarização entre o piso e a parede da ordem de 5 mm a 10
mm sem qualquer preenchimento.
f.3.7. Acabamento em Sinteko ou resina, para peças de madeira (15.61.00)
- O serviço de lixamento pode ser iniciado a partir de 7 dias após o assentamento das peças,
em se tratando de material colado, e de 15 dias para peças assentadas com argamassa ou
pregadas;
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CAPÍTULO
14
- A raspagem preliminar (desengrosso) deve ser executada com máquina apropriada (discão)
utilizando lixa grana 16 e atuando sobre toda a superfície do piso. Em seguida, deve ser feita
uma raspagem mais fina com lixa grana 36 ou 40, por fim, deve ser utilizada uma lixa grana
50 ou 60;
- O pó fino que resulta deste último lixamento deve ser usado para calafetação do piso;
- Não é permitida a utilização de água ou óleo para facilitar o processo de raspagem;
- Nos cantos de piso, a raspagem é feita com lixadeira portátil ou raspilha;
- A calafetação para correção das irregularidades do piso deve ser realizada através de
mistura, composta pelo pó de lixamento e cola PVA. A consistência da mistura deve ser
compatível com a abertura das juntas: fluida, para juntas estreitas, e mais densa para juntas
largas;
- A massa de calafetação deve ser aplicada por intermédio de um rodo de borracha rígida,
espalhando-a sobre toda a superfície do piso, tampando os buracos de pregos falhas no
cavilhamento, juntas entre as peças e frestas no rodapé;
- Após a calafetação, aplica-se a 1a demão de Sinteko ou resina (demão-seladora). Esta demão
deve ser bastante rala de modo a facilitar a penetração do composto nos veios da madeira e
será aplicada com rodo de borracha rígida. Após a secagem da demão seladora, deve ser
efetuado o lixamento, manual ou com máquina, com lixa grana 80, preparando a base para
recebimento da 2a demão de verniz ou resina;
- A 2a demão de Sinteko ou resina é aplicada com o produto menos diluído, aplicado com rolo
de lã de carneiro rebaixado ou escova de pelo própria para esta finalidade. Nesta fase é
imprescindível que o ambiente esteja limpo de pó e impurezas. Após a secagem desta
demão, deve ser feito um outro lixamento, manual ou com máquina leve, com lixa ainda mais
fina (grana 100 ou 120) para preparar a superfície para a demão de acabamento;
- A demão final de acabamento deve ser aplicada com o ambiente limpo e totalmente protegido,
aplicando-se o composto puro com rolo de lã ou escova de pelo. A aplicação deve ser feita
contra a luz de modo a permitir que o aplicador repasse eventuais falhas de preenchimento,
formando uma película o mais uniforme possível;
- Em função da forma de assentamento e das características dos materiais devem ser
observados os seguintes prazos para aplicação de resina uréia-formol:
• Tacos assentados com argamassa: aguardar 90 dias após a colocação;
• Tacos e parquetes fixados com cola PVA: 30 dias após a colocação.
Na execução do lixamento e acabamento do piso devem ser observados os seguintes aspectos:
- Durante a aplicação da resina ou Sinteko, deve-se vedar aberturas e frestas que permitam
formação de correntes de ar e a entrada de pó. A secagem acelerada pode levar ao
aparecimento de pequenas bolhas; o piso, após a aplicação de demão de resina ou sinteko,
não deve estar sobre incidência direta de raios solares;
- A resina é influenciada por fatores climáticos de modo que, em dias secos e quentes, o
intervalo entre as demãos deve ser de quatro a seis horas; para dias quentes e úmidos,
aguardar de seis a oito horas. Nos dias frios e secos, a mistura fica mais viscosa e com
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CAPÍTULO
14
reduzido poder de penetração; nesta situação a aplicação dever ser feita no período mais
quente do dia e com intervalo entre as demãos de seis horas. Em condições frias e úmidas
(temperatura inferior a 12ºC e umidade superior a 90%) a aplicação deve ser evitada; a
liberação do soalho ao tráfego deve ocorrer, no mínimo, 12 horas após a aplicação; a película
não deve sofrer nenhum tratamento de conservação antes de 30 dias decorridos após o
término da aplicação, devendo ser utilizado na limpeza aspirador de pó e vassoura de pelo.
f.4. Tolerâncias e requisitos para recebimento do piso de madeira
- Os soalhos não devem apresentar, visualmente, falhas ou imperfeições, tais como: frestas,
aspereza, manchas, defeitos de calafetação ou falhas na aplicação do verniz/resina;
- As peças fixadas com adesivo não devem apresentar som cavo por percussão ao toque;
- As cavilhas devem apresentar-se firmemente coladas, porém, não devem estar enterradas;
- Os pisos devem apresentar-se perfeitamente nivelados sem qualquer desvio de nível entre as
peças.
g. Pisos cerâmicos (15.17.00)
g.1. Características dos materiais a serem utilizados
g.1.1. Material cerâmico
As peças cerâmicas a serem utilizadas devem atender aos requisitos da NBR-13818 – “Placas
cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaios”, no que diz respeito às
propriedades anotadas na Tabela 1:
Tabela 1 – Ensaios para placas cerâmicas
Características Nível de exigência
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Físicos
Coeficiente de atrito -
Resistência ao impacto -
Químicos
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CAPÍTULO
14
recomendações das normas pertinentes (citadas anteriormente). Os custos dos ensaios serão de
responsabilidade da CONTRATADA (remunerados no BDI). Nos casos de reprovação dos
materiais, a reposição será de responsabilidade da CONTRATADA.
g.3. Processo executivo
g.3.1. Assentamento do revestimento cerâmico – Método convencional
A base de assentamento das placas cerâmicas, no método convencional, corresponde à própria
laje de concreto, adequadamente limpa.
As placas cerâmicas deverão estar úmidas, após imersão em água limpa, por período de 2 horas.
A argamassa de assentamento empregada deve ser uma mistura de cimento e areia lavada fina,
na proporção de (1:4) em volume, em espessura de até 25 mm. Caso sejam necessárias
espessuras maiores, deverá, previamente, ser executado contra-piso, sendo necessário aguardar
um prazo de 14 dias entre o término desta camada de regularização e o assentamento do
revestimento cerâmico.
Antes do lançamento da argamassa de assentamento, para melhoria da aderência, a base será
umedecida e polvilhada com cimento, formando uma pasta que deve ser espalhada com vassoura
de piaçaba, formando uma camada de, no máximo, 5 mm.
A argamassa de assentamento deve ser aplicada em uma área da ordem de 2 m² e sarrafeada.
Sobre esta argamassa úmida lança-se pó de cimento formando uma camada uniforme de 1 mm e
borrifa-se água com a broxa.
As peças cerâmicas devem ser distribuídas, pressionadas sobre esta pasta e batidas com
desempenadeira de madeira.
Terminada a pega da argamassa de assentamento, deverá ser verificada, por percussão ao
toque, a presença de som cavo, sendo reassentadas as peças, porventura, comprometidas.
Após o assentamento, as peças deverão ser limpas antes do endurecimento da argamassa.
g.3.2. Considerações gerais sobre o assentamento do revestimento cerâmico
Quanto ao seccionamento das cerâmicas, será indispensável o esmerilhamento da linha de corte
de modo a obter peças corretamente recortadas, com arestas vivas e perfeitas, sem
irregularidades perceptíveis. Poderão ser utilizadas ferramentas elétricas portáteis, com serras
manuais, ou máquinas de corte com risco de brocas de vídea. Não serão admitidos cortes com
frisadores de diamante manual ou torquês.
Após o assentamento, as peças deverão ser protegidas da ação intensa de sol e vento.
É vedado andar sobre o revestimento logo após assentado e até 3 dias não deve ser permitido o
tráfego de pessoas. A partir deste prazo, usar pranchas largas de madeira para transitar sobre o
piso.
g.3.3. Juntas no revestimento cerâmico – Dimensões e preenchimento
As juntas de assentamento entre as placas devem ser dimensionadas de modo a atender às
seguintes funções:
• Compensar a variação de bitola das peças;
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revestimento contígua a uma junta de movimentação ou estrutural, não devem ser maiores que
1 mm.
Não deve haver afastamento maior que 1 mm entre as bordas das placas cerâmicas, teoricamente
alinhadas, e a borda de uma régua de 2 m de comprimento, posicionada junto à face das placas.
As juntas de movimentação e dessolidarização devem estar presentes nas posições anotadas em
projeto técnico específico e a sua largura não deve diferir mais que 2 mm em relação à largura
especificada no projeto, sendo que, as bordas das placas cerâmicas assentadas na região da
junta devem estar perfeitamente alinhadas, não sendo aceitas irregularidades graduais maiores
que 2 mm em relação a uma régua com 2 m de comprimento.
O deslocamento horizontal do eixo da junta de movimentação em relação à posição indicada no
projeto não deve exceder 20 mm e a distorção angular deste eixo não deve exceder um ângulo
com tangente igual a 1:350.
As placas cerâmicas devem estar aderidas ao substrato, não apresentado som cavo por
percussão ao toque, e apresentando resistência de aderência à tração maior ou igual a 0,30 MPa,
após 28 dias de cura da argamassa de assentamento.
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Sempre que o lote exceder 12500 peças, deverão ser tomadas duas peças a mais, por
característica, para cada 10000 ladrilhos ou fração que excedam o tamanho do lote.
O lote deverá ser aceito quando satisfizer à inspeção visual e atender às exigências técnicas da
NBR-9457.
Os ladrilhos devem ser bem desempenados, de faces perfeitamente planas e sem fendas ou
falhas.
i.1.2. Argamassa de rejuntamento para os ladrilhos hidráulicos
Deverão ser utilizadas argamassas de rejuntamento industrializadas.
A argamassa de rejuntamento deverá ser de base cimentícia com adição de polímeros e
possuindo propriedades de elasticidade, lavabilidade, impermeabilidade e aditivos anti-fungos
quando forem destinados a ambientes externos.
Quando determinado pela FISCALIZAÇÃO, poderá ser utilizada nata de cimento.
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O preenchimento das juntas de assentamento deverá ser executado, no mínimo, 3 dias após o
assentamento dos ladrilhos.
Para o rejuntamento, as juntas devem estar limpas, isentas de resíduos de argamassa e qualquer
material que possa comprometer a penetração e aderência do rejuntamento.
O preparo da argamassa de rejuntamento deve seguir as mesmas recomendações do preparo da
argamassa colante.
Após a secagem da argamassa de rejuntamento (15 a 30 minutos), deverá ser efetuada a limpeza
do revestimento com uma esponja de borracha macia, limpa e úmida, finalizando com a aplicação
de pano ou estopa limpos e secos.
Poderá ser executado o frisamento da argamassa das juntas de assentamento com o emprego de
haste de madeira macia ou plástica.
Deverão ser executadas juntas de movimentação, conforme projeto técnico específico, para
garantir a liberdade do sistema de revestimento. Estas juntas são preenchidas com material de
enchimento e selante.
Deverão ser previstas juntas de dessolidarização no perímetro da área revestida e nas transições
entre materiais. Estas juntas devem ser preenchidas com material de enchimento e vedadas com
selante e devem apresentar dimensão não inferior a 10 mm.
Juntas estruturais, porventura existentes na base, devem ser respeitadas, em posição e largura,
em toda a espessura do revestimento.
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CAPÍTULO
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• Código de cor;
• Dimensões (tamanho e espessura);
• Quantidade em m²;
• Número da NBR-7374 - “Placa vinílica semiflexível para revestimento de pisos e paredes -
Requisitos” ;
• Data de fabricação.
No recebimento do material devem ser observados os seguintes aspectos:
- Se as informações contidas na embalagem correspondem ao material especificado no
documento de compra;
- Se o material contido nas embalagens corresponde aos requisitos de forma, cor aspecto,
dimensões e acabamento superficial especificado no projeto.
j.3. Processo executivo
Os pisos vinílicos, deverão ser aplicados estritamente de acordo com as recomendações do
respectivo FABRICANTE e com as presentes especificações, sobre bases rigorosamente
niveladas e desempenadas, limpas e absolutamente secas, e exclusivamente em locais não
sujeitos a infiltração ascendente de umidade.
A base para assentamento do ladrilho vinílico corresponde a um contra-piso, com acabamento
liso, perfeitamente nivelado, e com idade superior a 28 dias.
O contra-piso para aplicação do piso vinílico, deverá ser executado com folga de nível exata,
determinada em função da espessura do material a ser utilizado.
Antes do assentamento das placas, deverá ser efetuada uma regularização prévia do contra-piso,
pela aplicação de pasta de cimento e adesivo PVA através de desempenadeira metálica lisa
resultando em camada com espessura inferior a 1,5 mm.
O assentamento de pisos vinílicos deverá ser efetuado com adesivo de contato à base de
neoprene, fornecido ou indicado pelo respectivo FABRICANTE, estendido de forma contínua e
homogênea, com desempenadeira de aço lisa, sobre a base previamente regularizada e
cuidadosamente espanada por ocasião da aplicação, procurando obter uma película uniforme (em
área da ordem de 1 m²).
A cola também deverá ser aplicada no verso das placas.
A placa deve ser assentada quando o adesivo aplicado no seu verso estiver seco, sendo a fixação
definitiva obtida com martelo de borracha. O excesso de cola que flui pelas juntas deve ser
retirado com solvente apropriado.
O adesivo não deve ser aplicado na base duas vezes no mesmo lugar.
Portas e janelas deverão ser mantidas abertas durante a aplicação do adesivo, de modo a obter
uma ventilação contínua.
Os cortes, porventura necessários para paginação do revestimento, poderão ser efetuados com
tesoura, faca ou guilhotina.
Após a limpeza final conforme recomendação do FABRICANTE, o piso deverá ser interditado por
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CAPÍTULO
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48 horas.
Poderá ser executado posterior enceramento e lustração das placas de vinil.
j.4. Tolerâncias e requisitos para recebimento do piso em ladrilho vinílico
O tipo, forma, dimensões e disposição dos ladrilhos seguem as especificações de projeto.
As placas devem apresentar-se completamente aderidas à base.
O piso deve apresentar-se completamente limpo, sem qualquer material aderido sobre as peças.
Não serão aceitas saliências entre as peças.
k. Piso de borracha (15.25.25)
k.1. Características dos materiais a serem utilizados
Placas de borracha para revestimento são aquelas constituídas por borracha sintética do tipo
SBR, resina de estireno, plastificantes, cargas reforçantes e pigmentos.
As placas de borracha deverão apresentar as seguintes características:
- Dureza Shore A: (80 ± 5);
- Peso específico: ± 1,38 g/cm³;
- Resistência aos seguintes agentes químicos: suco de limão, vinagre, detergentes domésticos,
sabão em pó e soda cáustica a 10%;
- Abrasão (perda em gramas): 0,18.
Os pisos de borracha são fabricados em dois tipos:
- Placas com garras: para utilização em áreas internas e externas de tráfego intenso de
pedestres e veículos;
- Placas lisas: para áreas internas de tráfego normal de pedestres.
A forma da superfície pode ser pastilhada, canelada ou frisada sendo fabricada com alternativa de
cores.
k.2. Recebimento e armazenamento dos materiais
As embalagens devem garantir a integridade do produto até o seu uso.
No recebimento do material devem ser observados os seguintes aspectos:
- Se as informações contidas na embalagem correspondem ao material especificado no
documento de compra;
- Se o material contido nas embalagens correspondem aos requisitos de forma, cor aspecto,
dimensões e acabamento superficial especificado no projeto.
k.3. Processo executivo
k.3.1. Placas lisas – Fixação com adesivo
Os pisos de borracha deverão ser aplicados estritamente de acordo com as recomendações do
respectivo FABRICANTE e com as presentes especificações, sobre bases rigorosamente
niveladas e desempenadas, limpas e absolutamente secas, e exclusivamente em locais não
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- Polimento final: 3 dias após o estucamento, com esmeris de carborundum cada vez mais finos
(até nº 220);
- Aplicação de cera virgem ou de carnaúba branca.
O piso deverá ser protegido até a entrega da obra por sacos de aninhagem ou filmes de
polietileno, devendo ser evitado o contato com pontas de cigarro, massa de vidraceiro, folhas de
jornal e pedaços de madeira, que promovam manchas no piso.
Em função das dimensões da área a ser pavimentada, deverão ser previstas juntas de
movimentação, preenchidas com material de enchimento flexível e vedada com selantes.
Juntas de dessolidarização deverão ser previstas no perímetro da área revestida e em torno de
barreiras, podendo ser definida por placa de isopor posicionada nestes pontos, com espessura
nunca inferior a 5 mm. Estas juntas deverão ser preenchidas com material de enchimento flexível
e vedadas com selante.
l.4. Tolerâncias e requisitos para recebimento do marmorite
O piso deverá apresentar-se integro, sem som cavo e fissuras, ao longo de toda a superfície.
A superfície acabada deve apresentar máxima compacidade de grânulos possível e numa
proporção nunca inferior a 70% de granitina.
A cota do piso acabado não deve apresentar diferença superior a 5 mm em relação à cota
especificada no projeto.
Os pisos projetados em nível não devem apresentar desníveis superiores a L/1000 nem maiores
que 5 mm, sendo L o comprimento total considerado.
O caimento real do piso acabado não deve diferir em mais de 0,1% em relação ao caimento
especificado no projeto.
Na verificação da planeza do piso acabado deve-se considerar as irregularidades graduais e as
irregularidades abruptas, a saber:
• Irregularidades graduais: menores que 3 mm em relação a uma régua de 2 m;
• Irregularidades abruptas: menores que 1 mm em relação a uma régua de 20 cm.
Essas exigências são válidas tanto para as irregularidades presentes no corpo dos painéis
quanto para os desníveis existentes entre dois painéis adjacentes.
O deslocamento horizontal do eixo de uma junta de construção ou de movimentação em relação à
posição indicada no projeto não deve superar 10 mm e a distorção angular desse eixo não deve
exceder um ângulo com tangente igual a 1:350.
As juntas de movimentação da estrutura, devem ser rigorosamente obedecidas na junta de
movimentação executada no piso.
Os desalinhamentos observados ao longo de um perfil de junta de construção, bem como os
desalinhamentos da borda de uma junta que será preenchida com um selante, não devem
exceder 2 mm em relação a uma régua de 2 m de comprimento.
A largura de uma junta de movimentação não deve apresentar afastamento superior a 2 mm em
relação ao valor indicado no projeto.
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• Nome do produto;
• Categoria a que pertence;
• Massa líquida da embalagem;
• Data de validade (quando fornecido misturado com o cimento).
m.3. Processo executivo
m.3.1. Sistema de aplicação sobre o concreto já curado – Sistema úmido sobre seco
Neste sistema a argamassa de alta resistência será lançada sobre uma base de concreto, com
idade superior a 7 dias e dimensionada para receber as solicitações específicas do projeto.
Para garantia da perfeita aderência entre as camadas inferiores do piso, devem ser tomadas as
seguintes providências:
- Limpeza eficiente da base de concreto que deve s apresentar-se isenta de pó, partículas
soltas, graxas, óleos. Para tal deverão ser utilizados procedimentos de varrição, jatos de ar,
lavagem ou aspirador industrial e usados produtos para descontaminação da superfície;
- Obtenção da rugosidade necessária por meios mecânicos (jateamentos, apicoamento,
rompedores, fresas, água sob pressão) ou químicos (produtos que “corroem” a superfície do
concreto);
- Saturação da base de concreto, já preparada, com água limpa, por período mínimo de 24
horas;
- Execução de ponte de aderência, sobre a superfície úmida pela aplicação de argamassa
plástica, no traço 1:1 (cimento e areia), sendo facultado o uso de adesivos. Esta argamassa,
em espessura de 2 a 3 mm, deverá ser aplicada com vassouras.
As juntas deverão ser constituídas de perfilados de plástico ou metálicos, fixadas nas posições
especificadas no projeto, definindo painéis, de formato o mais próximo possível do quadrado, com
dimensões da ordem de 1 m x 1 m a 3 m x 3 m de acordo com especificação de projeto. Os perfis
podem ser chumbados sobre a laje com cordões de argamassa, no traço 1:3 (cimento e areia) e
a/c = 0,36. Esta argamassa de fixação dos perfis deverá ser ranhurada e receber ponte de
aderência para que não haja falha de aderência entre ela e a argamassa de regularização.
A argamassa de regularização (contra-piso) deverá ser executada com argamassa de cimento e
areia lavada média ou grossa, na proporção de 1:3 e com fator A/C entre 0,35 e 0,40, sendo a
espessura desta camada superior ao dobro da espessura do piso de alta resistência e nunca
inferior aos valores anotados a seguir:
• Trânsito industrial rolando e solicitação leve: 22 mm;
• Trânsito industrial deslizando e solicitação média: 28 mm;
• Trânsito industrial com golpes e choques e solicitação pesada: 30 mm.
A argamassa de regularização (contra-piso) deverá ser compactada com a utilização de soquetes,
sendo que a superfície final deve apresentar-se áspera e isenta de água de exsudação.
A argamassa de alta resistência, preparada conforme recomendações do FABRICANTE, através
de mistura mecânica, deverá ser aplicada sobre a camada de regularização, procedendo-se o
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estacionamentos e similares, os valores limites para estas características podem ser obtidos na
NBR-9781.
A amostragem de um lote para ensaios deverá ser efetuada através de um mínimo de 6 peças
para um lote de até 300 m² e uma peça adicional para cada 50 m² suplementar, até perfazer uma
amostra máxima de 32 peças.
Quando se tratar de peças destinadas à pavimentação de vias urbanas, a resistência
característica à compressão devem observar as seguintes referências:
• ≥ 35 MPa, para solicitações de veículos comerciais de linha;
• ≥ 50 MPa, quando houver tráfego de veículos especiais ou solicitações capazes de produzir
acentuados efeitos de abrasão.
Os materiais a serem utilizados em camadas de leito e base deverão atender às especificações
de normas pertinentes.
A areia a ser utilizada deverá atender às prescrições da NBR-7211.
p.2. Recebimento e armazenamento dos materiais
As peças de pré-moldados podem ser armazenadas ao tempo desde que seja garantida a
integridade das peças.
No recebimento, as peças constituintes do lote (conjunto de peças com as mesmas
características, produzidas sob as mesmas condições e com os mesmos materiais – informação a
ser fornecida pelo FABRICANTE) devem ser inspecionadas visualmente objetivando a
identificação de peças com defeitos que possam vir a comprometer o assentamento, o
desempenho ou a estética. Recomenda-se a rejeição do lote quando forem constatadas mais de
5% de peças defeituosas ou a substituição destas, desde que as exigências técnicas estejam
sendo atendidas.
Os agregados devem ser estocados em local limpo, de fácil drenagem e sem possibilidade de
contaminação. Materiais de granulometria diferentes devem ficar separados, em locais,
preferencialmente, cobertos e ventilados. A areia deve estar próxima à área de peneiramento.
p.3. Processo executivo
- Subleito
O subleito deverá apresentar características que o tornem compatível com as solicitações a que
estiver sujeita a pavimentação.
Para vias de tráfego pesado, médio e leve deverão ser previstos subleitos específicos, enquanto
que para vias de pedestres e domiciliares, o subleito considerado normal é satisfatório.
Caso o subleito local não apresente as características exigidas, deverá ser feita a substituição do
solo.
- Sub-base
Para vias de tráfego pesado, médio e leve deverão ser previstas sub-bases específicas, com as
seguintes características:
• Material granular, com 75 a 100 mm de espessura, para subleitos normais;
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CAPÍTULO
14
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b. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento. No assentamento de pisos com argamassa de
cimento e areia, já está incluída na composição a espessura para nivelamento do piso, não
devendo portanto, ser medido contra-piso; o que ocorrerá apenas nos casos descritos no sub-item
(d) do item 14.1.4.
c. Pagamento
Os serviços serão pagos ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra,
materiais, equipamentos e ferramentas necessárias à sua execução. Marmorites e pisos de
argamassa de alta resistência (15.31.00), já incluem em sua composição de custo unitário, a
execução do contra-piso, não sendo este portanto, objeto de medição.
14.4.2. Rodapés
a. Levantamento
O serviço será levantado por metro (m) a ser executado, baseando-se nas dimensões de projeto.
O levantamento será realizado nível por nível, separando-se por tipo de rodapé, devidamente
especificado. Exemplo: Rodapé de pedra / ardósia H = 7 cm.
b. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
c. Pagamento
Os serviços serão pagos ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra,
materiais e ferramentas necessárias à sua execução.
14.4.3. Acabamento em Sinteko ou resina
a. Levantamento
O serviço será levantado por metro quadrado (m²), nível por nível, observando-se o tipo de
acabamento (Sinteko ou resina).
b. Medição
Será aplicado o mesmo critério de levantamento.
c. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra, materiais,
equipamentos e ferramentas necessárias à execução do serviço, incluindo a raspação,
calafetação, aplicação do Sinteko ou resina e limpeza.
14.5. REFERÊNCIA DE ITENS ABRANGENTES
Este item abrange os seguintes serviços da Planilha/Tabela de Preços Unitários da SUDECAP e
respectivos códigos numéricos
15.00.00 PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS
15.02 00 Laje de transição
15.02.05 e = 6,0 cm, sem junta fck = 10 MPa (manual)
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15.04.05 e = 2,0 cm
15.04.06 e = 2,5 cm
15.04.07 e = 3,0 cm
15.05.00 Piso cimentado desempenado e feltrado, arg.1:3, junta PL.17x3 mm
15.05.06 e = 2,5 cm, com junta de 2 x 2 m
15.05.07 e = 3,0 cm com junta 2 x 2 m
15.05.16 e = 2,5 cm, com junta 1 x 1 m
15.05.17 e = 3,0 cm. com junta 1 x 1 m
15.05.26 e = 2,5 cm, com junta de 0,60 x 0,60 m
15.05.27 e = 3,0 cm, com junta de 0,60 x0 ,60 m
15.06.00 Piso cimentado natado com argamassa 1:3, sem junta
15.06.05 e = 2,0 cm
15.06.06 e = 2,5 cm
15.06.07 e = 3,0 cm
15.07.00 Piso cimentado natado com arg.1:3, junta PL. 17 x 3 mm
15.07.06 e = 2,5 cm com junta de 2 x 2 m
15.07.07 e = 3,0 cm com junta de 2 x 2 m
15.07.16 e = 2,5 cm com junta de 1 x 1 m
15.07.17 e = 3,0 cm com junta de 1 x 1 m
15.07.26 e = 2,5 cm com junta de 0,60 x 0,60 m
15.07.27 e = 3,0 cm com junta de 0,60 x 0,60 m
15.15.00 Piso de madeira
15.15.05 Taco de ipê extra 7 x 21 cm (assentado com argamassa)
15.15.10 Taco de peroba rosa extra 7 x 21cm (assentado com argamassa)
15.17.00 Piso cerâmico (assentamento com argamassa de cimento e areia)
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15.35.25 Concreto fck= 10 MPa – 8cm e arg.1:3 – 2 cm, junta seca 3 m (manual)
15.35.26 Concreto fck = 15 MPa, usinado e = 8 cm (mecanizado)
15.37.00 Calçada portuguesa
15.37.05 Calçada portuguesa – fornec. e assent., incl. Colchão
15.37.10 Remoção e reassentamento de calçada portuguesa
15.39.00 Piso de concreto pré-moldado intertravado
15.39.09 Pavi’s e = 6,0 cm – Fck 13,5 MPa
15.39.11 Pavi’s e = 8,0 cm – Fck 25 MPa
15.39.13 Pavi’s e =10,0 cm – Fck 25 MPa
15.39.14 Pavi’s e =10,0 cm - Fck 30 MPa
15.39.15 Pavi’s e =10,0 cm – Fck 40 MPa
15.40.00 Rodapé de madeira
14.40.04 Sucupira ou ipê, H = 7 cm
15.42.00 Rodapé de mármore ou granito
15.42.02 Mármore branco, H = 5 cm
15.42.04 Mármore branco, H = 7 cm
15.46.00 Rodapé de pedra
15.46.02 Ardósia H = 5 cm
15.46.04 Ardósia H = 7 cm
15.48.00 Rodapé de argamassa 1:3
15.48.02 H = 5 cm
15.48.04 H = 7 cm
15.50.00 Rodapé de marmorite e Revedur
15.50.02 Rodapé de marmorite cinza H = 5 cm
15.50.04 Rodapé de marmorite cinza H = 7 cm
15.50.12 Rodapé de marmorite com cimento branco H = 5 cm
15.50.14 Rodapé de marmorite com cimento branco H = 7 cm
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14.6. BIBLIOGRAFIA
1. NBR-7211 - Agregado para concreto;
2. NBR-6451 - Taco de madeira para soalho;
3. NBR-13818 – Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaios;
4. NBR-14081 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica –
Especificação;
5. ISO 13006 – Revestimento especial;
6. NBR-13753 - Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização
de argamassa colante – Procedimento;
7. NBR-9457 - Ladrilho hidráulico;
8. NBR-14083 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica –
Determinação do tempo em aberto;
9. NBR-14084 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica –
Determinação da resistência de aderência;
10. NBR-7374- Placa vinílica semiflexível para revestimento de pisos e paredes - Requisitos;
11. NBR-12041 - Argamassa de alta resistência mecânica para pisos – Determinação da
resistência à compressão simples e tração por compressão diametral;
12. NBR-11801 - Argamassa de alta resistência mecânica para pisos;
13. NBR-9781 – Peças de concreto para pavimentação.
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VIDROS, ESPELHOS
E ACESSÓRIOS
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
15
encontrados são:
• Canelado;
• Martelado;
• Pontilhado;
• Mini-boreal.
Quanto à furação, esse tipo de vidro aceita recortes ou furos para a sua fixação, sendo necessário
tomar as devidas cautelas para evitar o enfraquecimento da peça.
Esse tipo de vidro pode ser aplicado para vedação de portas e janelas, em ambientes onde haja
necessidade de entrada de luz.
Em uma mesma obra não deverão ser empregados padrões diferentes de vidro impresso
(fantasia).
c. Vidro aramado (16.08.00)
Trata-se de vidro plano, liso, translúcido, com uma malha metálica quadrada de ½" inserida no
vidro em fusão durante o processo de fabricação, tendo como principal característica a resistência
que oferece ao fogo, sendo considerado um material anti-chama.
Sua espessura é de 7 mm e é utilizado basicamente em vãos de esquadria e painel, internos ou
externos, em que é exigido vidro de segurança e com resistência ao fogo. É utilizado também em
forros e coberturas (para iluminação zenital), em parapeitos, divisórias, etc.
A fixação do vidro aramado em caixilho metálico, deverá ser efetuada com massa elástica. Em
rebaixos, o vidro será preso com baguetes e apoiado em calços de neoprene, elastômeros ou
eventualmente de plástico rígido. Os calços serão colocados no bordo inferior ou nos bordos
laterais.
Pode também receber massa de assentamento tipo “de vidraceiro” (a base de óleo de linhaça) ou
plástica (sintética), para arremates, baguetes metálicos e perfis plásticos devendo ser seguidas as
especificações do projeto.
Os vãos devem ser rigorosamente medidos antes da encomenda dos vidros, pois as chapas não
aceitam recortes ou furos executados na obra. O material é entregue pronto para ser instalado.
A modulação para corte deverá seguir múltiplos de 25 cm, sempre que for possível.
d. Vidro plano temperado
Vidro com resistência mecânica e ao choque térmico aproximadamente seis vezes maior que a do
vidro comum, tratado de forma a, quando fraturado, fragmentar-se totalmente em pequenos
pedaços menos cortantes.
Sua aplicação pode ser autoportante, colocado com ferragens especiais, como: dobradiças,
fechaduras, puxadores, trincos, sistemas corrediços, etc., ou feita em caixilhos, assentados com
massa plástica ou selante, em esquadrias de ferro, alumínio, madeira ou plástico
Suas dimensões máximas, para uso, em relação à espessura estão indicadas na Tabela 1.
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CAPÍTULO
15
Em caixilho Autoportante
Espessura
(mm) Comprimento Comprimento
Largura (cm) Largura (cm)
(cm) (cm)
6 170 95 80 95
8 250 150 220 130
10 290 190 290 190
Esse tipo de vidro não pode ser recortado, perfurado ou trabalhado após sua fabricação.
A vedação, quando necessária, será efetuada com silicone.
e. Vidro laminado
Vidro laminado é um “sanduíche” formado por duas ou mais chapas de vidro firmemente unidas
por película(s) de material plástico, polivinil butiral (PVB) e unidas por um processo de pressão e
calor. O resultado é um material vítrico resistente, de excelente desempenho, que mantém a
transparência original do vidro e que, quando quebrado, mantém os estilhaços aderidos à película.
A utilização do vidro laminado é adequada a locais que ofereçam risco de acidente, guarda-
corpos, parapeitos, sacadas, clarabóias, telhados, etc., por ser o único tipo de vidro que não se
rompe ao ser impactado.
Devem ser observadas algumas precauções:
− O vidro laminado deve ser aplicado sempre em caixilhos;
− No momento de encomendar o vidro ao fornecedor, solicitar que as bordas sejam lapidadas,
para eliminar as microfissuras;
− O vidraceiro deve medir o vidro em função do caixilho, levando em consideração a folga
lateral de 4,5 mm e a folga periférica de 6 mm;
− O rebaixo do caixilho (sulco para encaixar a chapa de vidro) precisa permitir que o vidro fique
embutido, de acordo com o cálculo da dimensão da chapa mais a folga;
− Aplicar os respectivos calços no caixilho. Esses calços (neoprene, EPMD ou polietileno)
devem estar na posição apropriada de acordo com o tipo de caixilho;
− A vedação deverá ser efetuada com silicone específico, lembrando que o silicone não pode
ficar em contato com neoprene ou EPDM, por serem produtos incompatíveis.
15.1.4. Metodologia de execução
a. Recebimento, verificação, transporte e armazenamento
Os vidros não devem apresentar defeitos, como: ondulações, manchas, bolhas, riscos, lascas,
incrustações na superfície ou interior da chapa, irisação (defeito que provoca decomposição da luz
branda nas cores fundamentais), superfícies irregulares, não-uniformidade de cor, deformações
ou dimensões incompatíveis. Em se tratando de vidros de segurança laminados, são conhecidos
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CAPÍTULO
15
Máximo de
Tipo do vidro(mm)
chapas por pilha
Vidro recozido 3 mm 65
Vidro recozido 4 mm 50
Vidro temperado 4 mm 70
Vidro temperado 5 mm 60
Vidro temperado 6 mm 50
Vidro temperado 7 mm 40
Vidro temperado 7 a 8 mm 35
Vidro temperado 8 a 9 mm 30
Vidro temperado 9 a 10 mm 25
Vidro composto (qualquer espessura) 15
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CAPÍTULO
15
O armazenamento dos vidros deve ser efetuado em local adequado, protegido de poeira, de
umidade que possa provocar condensações e de contatos que venham deteriorar as superfícies
das chapas. Após assentadas as placas transparentes, não é indicada a marcação (temporária)
dos vidros, com tinta a base de cal, que constitui um produto agressivo, podendo produzir marcas
permanentes no vidro. Recomenda-se a utilização de tinta látex (PVA), de fácil limpeza e não
agressiva. A marcação deve ser efetuada de maneira bem visível para evitar acidentes.
b. Disposições construtivas
Os serviços de envidraçamento deverão ser executados rigorosamente de acordo com os
detalhes do projeto arquitetônico, com as presentes especificações, de acordo com a NBR-7199,
NBR-11706 e recomendações dos FABRICANTES, quando houver.
A espessura dos vidros deverá ser estabelecida em função das áreas das aberturas, da distância
das mesmas com relação ao piso e da vibração e exposição a ventos fortes dominantes. A
medida dos vidros deverá ser verificada antes da instalação destes.
Para o assentamento e fixação das chapas de vidro deverão ser empregadas baguetes ou perfis
de neoprene, gachetas de borracha duplas, baguetes com massa de vidraceiro em duas demãos,
conforme determinação do projeto executivo.
Quando for o caso, deverá ser executado arremate com massa de vidraceiro composta de gesso
crê e óleo de linhaça, de modo que apresente um aspecto uniforme após a execução, sem a
presença de bolhas. Deverão ser utilizados pigmentos para que após a dosagem, a massa tenha
coloração prevista para a pintura das esquadrias.
Antes da colocação dos vidros nos rebaixos dos caixilhos, estes deverão ser bem limpos e
lixados. Os vidros deverão ser assentados entre as duas demãos finais de pintura de acabamento.
Não deverão ser empregados dois ou mais tipos de massas de qualidades químicas diferentes e a
massa “de vidraceiro” deverá ser pintada somente após sua secagem completa (20 dias).
As placas de vidro não deverão apresentar folga excessiva com relação ao requadro de encaixe,
salvo quando previsto em projeto.
O corte dos vidros fantasia, tipo “canelado”, deverá sempre que possível, acompanhar as
ranhuras dos mesmos. Os vidros lisos e transparentes deverão ser assentados de modo a ficar
com as ondulações na direção horizontal.
No caso de vidros temperados, com relação às dimensões, formato e espessura, indicados pelo
projeto executivo, dever-se-á tomar particular cuidado a fim de que as maiores dimensões de
projeto não excedam aos maiores comprimentos usinados pelo FABRICANTE. A instalação
deverá ser conforme a prescrição do projeto executivo, com ferragens apropriadas ou nas
condições supra explicitadas, para os vãos inteiramente requadrados por caixilhos.
Quando houver previsão de deformações estruturais na obra, deve-se adotar caixilho provido de
articulações que impeçam a transmissão de esforços secundários ao mesmo e,
consequentemente, ao vidro.
c. Fiscalização
As dimensões (inclusive espessuras) e os tipos dos vidros utilizados na obra deverão obedecer
rigorosamente as definições do projeto arquitetônico, de seu detalhamento executivo e/ou de suas
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CAPÍTULO
15
especificações. Eventuais alterações apenas poderão ser efetuadas por material de qualidade
idêntica ou superior, e ainda assim, mediante autorização do SUPERVISOR DE PROJETOS, em
resposta à consulta formulada pela FISCALIZAÇÃO.
Todos os caixilhos devem receber pelo menos a primeira demão da pintura de acabamento final
(além da proteção anti-oxidante, se de ferro), antes da colocação dos vidros.
Não será permitida a colocação de vidros trincados e/ou de corte irregular, com falhas que
possam comprometer a estanqueidade ou o bom aspecto da esquadria.
Atendidas as condições de fornecimento e execução, a massa deverá se apresentar seca, não
deformável e isenta de fissuras. Caso a massa não tenha ganho consistência 20 dias após a sua
aplicação, deverá ser substituída.
Salvo no caso em que recomendações específicas, em contrário, tenham sido efetuadas nos
detalhes executivos e/ou nas especificações técnicas do projeto arquitetônico, tanto a massa de
fixação e de vedação, quanto os baguetes de fixação, se pertinente, deverão ser pintados na
mesma cor e tonalidade do caixilho, quando da aplicação da última camada de pintura (após a
colocação dos vidros).
15.2. ESPELHOS
15.2.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para os
serviços relativos a espelhos.
15.2.2. Normas e práticas complementares
Para melhor orientação dever-se-á, obrigatoriamente, consultar as seguintes normas:
1. NBR-7199 – Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil;
2. NBR-11706 – Vidros na construção civil;
3. NBR-7210 - Vidro na construção civil;
15.2.3. Metodologia de execução
A base para o assentamento de espelhos será definida no projeto executivo, podendo ser:
− Emboço em argamassa traço 1:4 (cimento/areia) desempenado sem ondulações. Após
completa cura do emboço desempenado, aplica-se sobre ele compensado em madeira com
no mínimo, 2 mm de espessura, ou uma lâmina de cortiça;
− No caso de base em azulejo, este deverá receber uma lâmina de compensado ou cortiça
antes da fixação do espelho.
Na colocação das chapas com parafusos, os furos serão sensivelmente maiores que seus
diâmetros, de forma a permitir a colocação de bucha e arruela de elastômero para amortecimento
das tensões na área.
É vedado o emprego de solvente do tipo benzeno, tolueno e aguarrás mineral, por serem produtos
que atacam o nitrato de prata. A limpeza das superfícies poderá ser efetuada com pano
umedecido com álcool ou água com sabão neutro.
Em locais de umidade elevada, não se recomenda o uso de revestimento com espelhos.
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
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$
PINTURA
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PINTURA
16. PINTURA
16.1. PINTURAS EM GERAL
16.1.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo, determinar as diretrizes básicas para
os serviços de pintura na linha imobiliária – construção civil.
16.1.2. Conceituação
a. Definição
Tinta é um composto na forma líquida, aquosa ou em gel, que quando aplicado sobre uma
superfície, forma um filme transparente ou opaco, aderente ao substrato, com finalidade de
proteger e decorar a superfície e proporcionar uma melhor qualidade de vida aos ambientes
construídos.
b. Composição
A composição básica das tintas pode ser assim apresentada:
• Resina – Responsável pela fixação; em analogia com o concreto, seria o aglomerante;
• Pigmentos – Responsáveis pela cobertura, rendimento, coloração e outros;
• Solvente – Responsável pela solubilização dos componentes, pela viscosidade e tempo de
secagem;
• Aditivos – Responsáveis pela correção e melhoria da condição de produção,
armazenamento, aplicação e outros.
c. Tipos
Quanto ao solvente, as tintas classificam-se em:
• Base de água;
• Base de solvente – Aromáticos ou alifáticos.
Quanto à resina, tem-se:
• Base de básica: cal, cimentícios;
• Base de ácidos graxos: acetato de polivinila – PVA;
• Base de acrilatos: acrílicos puros ou associados
• Base de ácidos: epoxídeos, poliuretanos, alquídeos
Quanto à nomenclatura comercial, as tintas podem ser assim classificadas:
• Látex : PVA , acrílicos puros ou acrílicos associados
• Alquídeos: óleos ou esmaltes;
• Vernizes: poliuretanos, copal;
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sudecap CAPÍTULO
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PINTURA
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PINTURA
usado somente em ambientes internos; a exposição à forte incidência de raios solares, comum
nos ambientes externos, causa seu amarelamento.
e.2. Linha acrílica
e.2.1. Fundo
− Fundo preparador de parede (base solvente ou base água) – É aplicado para corrigir a
alcalinidade, a pulverulência (evita a perda de areia da argamassa) e a absorção do substrato;
− Selador acrílico – É aplicado para corrigir a alcalinidade e absorção do substrato.
e.2.2. Intermediário
− Massa acrílica – É aplicada para nivelar a superfície, tornando-a suficientemente lisa. É
adequada ao uso interno e externo.
e.2.3. Acabamento
− Tinta acrílica 100% - É aplicada para promover o acabamento do sistema de pintura.
Apresenta maior durabilidade, flexibilidade e resistência a agentes provenientes de
intempéries. Indicada para uso interno e especialmente externo.
− Tinta acrílica modificada (a resina é produto composto de resina acrílica associada a uma ou
mais resinas) – É aplicada para promover o acabamento do sistema de pintura, sendo
indicada para uso interno e especialmente externo.
e.2.4. Especiais
− Verniz acrílico/solvente água – É aplicado para aumentar o brilho da tinta e a lavabilidade.
Pode ser utilizado no interior e no exterior, não apresentando problemas de amarelamento
quando exposto a raios solares;
− Tinta texturizada – É aplicada para dar à superfície um acabamento texturizado e corrigir
imperfeições do substrato.
A textura é obtida através de instrumentos específicos (rolos e outros), para cada tipo de
acabamento especificado (ranhura, vassourado, etc.).
e.3. Linha de esmaltes/óleos
e.3.1. Fundo
− Fundo branco ou fundo sintético – É aplicado para corrigir a alcalinidade e absorção.
e.3.2. Intermediário
− Massa óleo ou massa sintética – É aplicada para nivelar a superfície, tornando-a
suficientemente lisa.
e.3.3. Acabamento
− Tinta óleo – É aplicada para promover o acabamento do sistema de pintura;
− Tinta esmalte sintético – É aplicada para promover o acabamento do sistema de pintura.
651
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sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
A tinta a óleo, apesar de apresentar boa elasticidade, quando aplicada em ambientes externos,
sujeitos à ação de raios solares, esta sujeita a modificações em sua aparência. Já a tinta esmalte,
por apresentar boa resistência à ação de raios solares, pode ser usada tanto em ambientes
internos quanto externos, sem alteração da aparência.
e.4. Linha de vernizes
e.4.1. Fundo
− Verniz sintético plástico – É aplicado para impedir que a ação de resinas provenientes de
madeiras tropicais, atuem sobre o filme da tinta. Indicado para madeiras resinosas;
− Preservativos ou fungicidas – São vernizes aplicados para proteção de ataques de
microrganismos, cupins e traças.
e.4.2. Intermediário
− Como todos os niveladores de superfície, formam um filme opaco, torna-se impróprio seu uso,
visto que os vernizes são tintas transparentes e permitem a visualização do substrato.
e.4.3. Acabamento
− Verniz poliuretano com filtro solar mono componente fosco e solvente alifático – É aplicado
como acabamento do sistema de pintura, em superfícies externas e internas;
− Verniz poliuretano sem filtro solar mono componente fosco e solvente alifático – É aplicado
como acabamento do sistema de pintura em superfícies internas;
− Verniz poliuretano com filtro solar mono componente brilhante e solvente alifático – É aplicado
como acabamento do sistema de pintura, em superfícies externas e internas;
− Verniz poliuretano sem filtro solar mono componente brilhante e solvente alifático – É aplicado
como acabamento do sistema de pintura em superfícies internas;
− Verniz poliuretano com filtro solar mono componente fosco e solvente aromático – É aplicado
como acabamento do sistema de pintura, em superfícies externas e internas;
− Verniz poliuretano sem filtro solar mono componente fosco e solvente aromático – É aplicado
como acabamento do sistema de pintura em superfícies internas;
− Verniz poliuretano com filtro solar mono componente brilhante e solvente aromático – É
aplicado como acabamento do sistema de pintura, em superfícies externas e internas;
− Verniz poliuretano sem filtro solar mono componente brilhante e solvente aromático – É
aplicado como acabamento do sistema de pintura em superfícies internas;
− Verniz poliuretano com filtro solar bi-componente – alifático e aromático – É aplicado em
ambientes moderadamente agressivos;
− Verniz poliuretano sem filtro solar bi-componente – alifático e aromático – É aplicado em
ambientes moderadamente agressivos. O verniz fosco, sem filtro solar, deverá ser aplicado
somente em ambientes internos.
Obs.: Vernizes com solventes alifáticos apresentam desempenho superior aos vernizes com
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
solventes aromáticos, devido à sua maior durabilidade e resistência a agentes externos (raios
solares).
− Vernizes de coloração (Verniz sintético especial / brilhante ou acetinado) - É aplicado como
acabamento do sistema de pintura para coloração de madeiras em geral.
e.5. Linha de fundos
e.5.1. Fundos especiais
Fundos aderentes
São indicados para promover a aderência entre o substrato e o filme de tinta a ser aplicado sobre
ele. As superfícies metálicas não ferrosas são as mais indicadas para a utilização destes fundos.
Cada superfície deverá ter seu fundo aderente especificado, em função da composição e
tratamento da liga. Os principais fundos aderentes são: fundos para galvanizados (alquídico),
metal primer (alquídico modificado), shop primer e wash primer (vinílicos).
Fundos anticorrosivos
São utilizados para inibir a ocorrência de oxidação em superfícies metálicas. Os principais
anticorrosivos são: zarcão (uretânico), primer cromato de zinco (fenólico), metal primer (alquídico
modificado).
Fundos para tintas alquídicas e óleos / fundo branco
São utilizados para promover o isolamento e aderência do filme alquídico sobre o substrato.
Fundo para correção química
É aplicado para equilibrar quimicamente os substratos com as tintas. Evita problemas de
alcalinidade.
Fundo preservativo
É aplicado em madeiras em geral, sendo indicado para conservação contra ataques de bactérias,
fungos, cupins e traças.
e.6. Tintas especiais e/ou diferenciadas
e.6.1. Pintura de piso
Tinta acrílica lisa
Indicada para uso interno ou externo como acabamento de piso em concreto ou cimentado com
textura lisa.
Tinta acrílica rugosa
Indicada para uso interno ou externo como acabamento de piso em concreto ou cimentado com
textura rugosa.
Tinta epóxi dispersa em água
Indicada para uso interno ou externo em áreas sujeitas a solicitações médias (cozinhas,
laboratórios).
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PINTURA
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PINTURA
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16
PINTURA
tinta esteja completamente seca. Desta forma deve-se evitar a realização de pinturas externas em
dias onde não haja segurança de que não irá chover.
Uma vez ocorrido o problema sugere-se, como forma de minimizá-lo, lavar a superfície
ligeiramente, sem contudo esfregá-la.
f.6. Fissuras
Ocasionadas pelo excesso de aglomerante (cimento) nos rebocos, por insuficiente tempo de
carbonatação da cal ou por camada muito grossa de reboco.
Como medida corretiva recomenda-se a utilização de “massa acrílica”.
f.7. Descascamento
É causado quando a pintura é realizada sobre superfície caiada, com aplicação da primeira
demão de tinta sem diluição ou incorretamente diluída, ou por preparo incorreto da superfície.
Como medida corretiva deve-se raspar e escovar as partes soltas ou mal aderidas, e a seguir,
aplicar “ fundo preparador de paredes”.
f.8. Bolhas
Ocorre por aplicação de massa PVA em ambiente inadequado ou por infiltrações de água.
Como correção recomenda-se raspar o material fracamente aderido, eliminar eventuais
infiltrações, selar a superfície com “fundo preparador de paredes” e quando em ambientes
externos, só utilizar massa acrílica.
f.9. Bolhas na repintura
Ocorre quando a tinta nova amolece a película de tinta velha causando dilatação.
Deve-se utilizar tintas novas, compatíveis com as anteriormente aplicadas.
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16
PINTURA
f.13. Escorrimento
Ocasionado pela diluição insuficiente da tinta, má aplicação, utilização de solvente rápido ou
aplicação de camadas muito finas.
f.14. Secagem deficiente
Motivada pelo incorreto preparo da superfície, não sendo eliminados alguns contaminantes tais
como: óleo, graxa, ceras, gorduras, etc. Outro motivo é a aplicação sobre superfícies altamente
alcalinas, em ambientes úmidos ou com baixas temperaturas.
Recomenda-se, além da limpeza prévia do substrato, aplicar pinturas em temperaturas superiores
a 10°C e umidade relativa do ar inferior a 85%.
f.15. Enrugamento
Ocasionado pela aplicação de camada muito grossa de tinta, secagem sob luz solar ou repintura
sobre primeira demão, ainda não convenientemente seca.
Algumas tintas não devem ser aplicadas sob luz solar; desta forma, recomenda-se quando
necessário, consultar o FABRICANTE da tinta utilizada.
f.16. Mofo
Proporcionado pela existência de ambientes extremamente úmidos ou quentes, com pouca
ventilação e circulação de ar ou pouco iluminado.
Como medida corretiva deve-se lavar a superfície com solução de água sanitária diluída em água
potável na proporção 1:1, e a seguir, repintar a superfície.
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PINTURA
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PINTURA
Superfície de alumínio
Será necessária a aplicação de fundo aderente (wash primer).
a.2.3. Madeira
As superfícies de madeira serão preparadas observando-se o seguinte:
- As madeiras deverão ter tratamento inicial de bactericida e fungicidas (fundo preservativo);
- Deverá ser assegurado o perfeito isolamento de todas as faces da madeira contra a absorção
de água;
- Se a madeira for resinosa, aplicar verniz sintético plástico como fundo.
a.2.4. Cimento amianto
As superfícies de cimento amianto serão preparadas da seguinte forma:
- Remover totalmente o pó sobre a superfície, através de lavagem, enxague e secagem;
- Aplicar um fundo resistente à alcalinidade (fundo preparador de parede, base solvente ou
base d’água).
a.2.5. Superfícies vitrificadas ou esmaltadas
Para o preparo destas superfícies será observado o seguinte procedimento:
- Limpar completamente as superfícies removendo gorduras, óleos, mofos e fungos, inclusive
nos rejuntamentos;
- Enxaguar bem;
- Caso necessário, refazer o rejuntamento.
a.2.6. Pisos em concreto ou cimentados (queimados ou não)
O preparo dos pisos para pintura será realizado da seguinte forma:
- O piso deverá estar limpo, seco, isento de impregnações, tais como: óleo, gordura, graxa e
cera);
- As juntas devem estar firmes e as arestas perfeitas; caso contrário, deverão sofrer
intervenção para correção, antes do serviço de pintura;
- Pisos lisos deverão sofrer um tratamento químico de abertura de poros, banho com ácido
muriático e escovamento com vassoura de cerdas duras;
- Lavar e enxaguar muito bem com detergente neutro;
- Lavar e enxaguar com água potável;
- Secar;
- Aplicar fundo resistente a alcalinidade (selador acrílico) afim de economizar na primeira
demão de acabamento, perante a porosidade do substrato.
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PINTURA
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PINTURA
ACABAMENTO
(tintas e vernizes)
Intermediário
(massa adequada)
Fundo
(seladores e preparadores)
Substrato
(superfície a ser pintada)
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16
PINTURA
Observações:
- Sempre após a aplicação do fundo preparador de parede deve-se promover a quebra do
brilho – lixar com lixa d’água grana 400;
- Nunca aplicar massa corrida PVA em áreas externas ou com presença d’água;
- Observar cuidados com emassamento citadas nos itens a.2.1 e a.2.8;
- Filme de tinta só poderá ser submetido a ação (limpeza) após sua cura total
(aproximadamente 30 dias).
§ Sistema PVA acabamento liso, sem fundo uso interno (17.05.25)
Procedimento n° 1: É eliminado
Procedimento n° 2: Uso interno massa PVA
Procedimento n° 3 : Tinta de acabamento PVA
§ Sistema PVA acabamento liso, sem fundo uso interno e externo (17.05.26)
Procedimento n° 1: É eliminado
Procedimento n° 2: Massa acrílica
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA
§ Sistema PVA acabamento liso, sem fundo, com adição de regulador de brilho uso interno
(17.05.27)
Procedimento n° 1: É eliminado
Procedimento n° 2: Massa PVA
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA, adicionar na tinta 50%, de seu volume, de
regulador de brilho
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PINTURA
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PINTURA
§ Sistema PVA acabamento liso, com fundo preparador de parede e regulador de brilho uso
interno (17.07.12)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2: Massa PVA (massa corrida) em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA, adicionar na tinta 50%, de seu volume,
de regulador de brilho
§ Sistema PVA acabamento liso, com fundo selador PVA e verniz acrílico a base d’água uso
interno (17.07.13)
Procedimento n° 1: Fundo selador plástico PVA
Procedimento n° 2: Massa PVA em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA, adicionar na tinta 50%, de seu volume, de
verniz acrílico a base d’água
§ Sistema PVA acabamento liso, com fundo preparador de parede e verniz acrílico a base
d’água uso interno (17.07.14)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2: Massa PVA (massa corrida) em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA, adicionar na tinta 50%, de seu volume,
verniz acrílico a base d’água
§ Sistema PVA acabamento natural, com fundo selador PVA e verniz acrílico a base d’água uso
interno (17.07.15)
Procedimento n° 1: Fundo selador plástico PVA
Procedimento n° 2: Eliminado
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA, adicionar na tinta 50%, de seu volume, de
verniz acrílico a base d’água
§ Sistema PVA acabamento natural, com fundo preparador de parede e verniz acrílico a base
d’água uso interno (17.07.16)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2 : É eliminado
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA, adicionar na tinta 50%, de seu volume, de
verniz acrílico a base d’água
§ Sistema PVA acabamento natural, com fundo selador acrílico (17.09.05)
Procedimento n° 1: Deverá ser adotado selador acrílico tanto na área interna quanto da
externa, observando os demais cuidados do item 17.07.05
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PINTURA
§ Sistema PVA acabamento natural, com fundo selador acrílico e com adição de regulador de
brilho uso interno (17.09.07)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA, adicionar na tinta 50%, de seu volume,
regulador de brilho
§ Sistema PVA acabamento liso, com fundo selador acrílico uso interno (17.09.09)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico
Procedimento n° 2: Massa PVA (massa corrida) em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA
§ Sistema PVA acabamento liso, com fundo selador acrílico uso externo (17.09.10)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico
Procedimento n° 2: Massa acrílica
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA
§ Sistema PVA acabamento liso, com fundo selador acrílico e regulador de brilho uso interno
(17.09.11)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico
Procedimento n° 2: Massa PVA (massa corrida) em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA, adicionar na tinta 50%, de seu volume,
regulador de brilho
§ Sistema PVA acabamento liso, com fundo selador acrílico e com adição de verniz acrílico (a
base d’água) uso interno (17.09.13)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico
Procedimento n° 2: Massa PVA (massa corrida) em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA adicionar na tinta 50%, de seu volume,
verniz acrílico a base d’água
§ Sistema PVA acabamento liso, com fundo selador acrílico e com adição de verniz acrílico (a
base d’água) uso externo (17.09.14)
Procedimento n° 1: Fundo: selador acrílico
Procedimento n° 2: Massa acrílica em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA, adicionar na tinta 50%, de seu volume,
verniz acrílico a base d’água
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sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
§ Sistema PVA acabamento natural, com fundo selador acrílico e verniz acrílico a base d’água
uso externo (17.09.15)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico
Procedimento n° 2 Eliminado
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento PVA, adicionar na tinta 50%, de seu volume, de
verniz acrílico a base d’água
§ Sistema acrílico acabamento fosco, natural, com fundo selador acrílico (17.15.02)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento acrílico fosco
§ Sistema acrílico acabamento fosco, natural, com fundo preparador (17.15.03)
Procedimento n° 1: Fundo preparador
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento acrílico fosco
§ Sistema acrílico acabamento fosco, liso, sem fundo (17.15.05)
Procedimento n° 1: É eliminado
Procedimento n° 2: Massa acrílica em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento acrílico fosco
§ Sistema acrílico acabamento fosco, liso, com fundo preparador de parede (17.15.07)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2: Massa acrílica em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento acrílico fosco
§ Sistema acrílico acabamento fosco, liso, com selador acrílico (17.15.09)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico
Procedimento n° 2: Massa acrílica em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento acrílico fosco
§ Sistema acrílico acabamento semi-brilho, natural, com selador acrílico (17.15.12)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento acrílico semi-brilho (acrílico 100% ou acrílico
modificado)
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
§ Sistema acrílico acabamento semi-brilho, natural, com fundo preparador de parede (17.15.13)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento acrílico semi-brilho (acrílico 100% ou acrílico
modificado)
§ Sistema acrílico acabamento semi-brilho, liso, sem selador (17.15.15)
Procedimento n° 1: É eliminado
Procedimento n° 2: Massa acrílica em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento acrílico semi-brilho (acrílico 100% ou acrílico
modificado)
§ Sistema acrílico acabamento semi-brilho, liso, com selador (17.15.17)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico
Procedimento n° 2: Massa acrílica em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento acrílico semi-brilho (acrílico 100% ou acrílico
modificado)
§ Sistema acrílico acabamento semi – brilho, liso, com fundo preparador de parede (17.15.18)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2: Massa acrílica em camadas finas
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento acrílico semi-brilho (acrílico 100% ou acrílico
modificado)
§ Sistema acrílico acabamento texturizado (17.15.19)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento acrílico texturizada (acrílico 100% ou acrílico
modificado)
§ Sistema acrílico acabamento texturizado (17.15.21)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Tinta de acabamento acrílico texturizada (acrílico 100% ou acrílico
modificado)
• Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento acetinado, natural, com selador acrílico
(17.25.04)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico à base d’água
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Acabamento – tinta esmalte sintético acetinado
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento acetinado, natural, com fundo (17.25.05)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Acabamento – tinta esmalte sintético acetinado
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento acetinado, liso, com selador (17.25.15)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico a base d’água
Procedimento n° 2: Massa acrílica (em camadas finas)
Procedimento n° 3: Fundo branco
Procedimento n° 4: Acabamento – tinta esmalte sintético acetinado
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento acetinado, liso, com fundo (17.25.16)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2: Massa acrílica (em camadas finas)
Procedimento n° 3: Fundo branco
Procedimento nº 4: Acabamento – tinta esmalte sintético acetinado
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento alto-brilho, natural, com selador acrílico
(17.25.17)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico à base d’água
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Acabamento – tinta esmalte sintético alto-brilho
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento alto-brilho, natural, com fundo preparador
(17.25.18)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Acabamento – tinta esmalte sintético alto-brilho
§ Sistema Sintético (sistema alquídico) acabamento alto-brilho, liso, com selador (17.25.19)
Procedimento n° 1: Fundo selador acrílico a base d’água
Procedimento n° 2: Massa acrílica (em camadas finas)
Procedimento n° 3: Fundo branco
Procedimento n° 4: Acabamento – tinta esmalte sintético alto-brilho
668
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento alto-brilho, liso, com fundo preparador
(17.25.20)
Procedimento n° 1: Fundo preparador de parede
Procedimento n° 2: Massa acrílica (em camadas finas)
Procedimento n° 3: Fundo branco
Procedimento n° 4: Acabamento – tinta esmalte sintético alto-brilho
b.1.2. Superfícies de madeira com acabamento
Tinta de acabamento sintético ou alquídico
Interno Externo
Procedimento Procedimento
§ 1. Fundo branco § 1. Fundo branco
§ 2. Intermediário: massa § 2. Intermediário: massa
§ 3. Acabamento esmalte alquídico alto- § 3. Acabamento tinta esmalte alquídico alto-
brilho, esmalte alquídico acetinado ou brilho.
tinta óleo.
Observações:
- Em superfícies externas, sempre que possível, optar por produtos com brilho;
- Entre demãos observar o intervalo recomendado pelo FABRICANTE;
- Observar sempre a utilização de solvente recomendado pelo FABRICANTE, não sendo
permitido em hipótese nenhuma, mistura de produtos de várias fábricas;
- Entre demãos, em superfícies com brilho, adotar a quebra do brilho com lixa d’água 400 e
posterior limpeza antes da próxima demão.
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento acetinado, natural, com fundo (17.25.21),
esquadria de madeira
Procedimento n° 1: Fundo branco
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Acabamento interno preferencialmente – tinta esmalte sintético
acetinado
669
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento acetinado, natural, com fundo (17.25.22 /
17.25.23), peças e forro de madeira
Procedimento n° 1: Fundo branco
Procedimento n° 2: É eliminado
Procedimento n° 3: Acabamento interno preferencialmente – tinta esmalte sintético
acetinado
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento acetinado, liso, com fundo (17.25.24)
esquadria de madeira
Procedimento n° 1: Fundo branco
Procedimento n° 2: Massa óleo (em camadas finas)
Procedimento n° 3: Acabamento interno preferencialmente – tinta esmalte sintético
acetinado
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento acetinado, liso, com fundo (17.25.25 /
(17.25.26) peças e forro de madeira
Procedimento n° 1: Fundo branco
Procedimento nº 2: Massa óleo (em camadas finas)
Procedimento nº 3: Acabamento interno preferencialmente – tinta esmalte sintético
acetinado
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento alto-brilho, natural, com fundo (17.25.27),
esquadria de madeira
Procedimento nº 1: Fundo branco
Procedimento nº 2: É eliminado
Procedimento nº 3: Acabamento interno e externo – tinta esmalte sintético alto-brilho
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento alto-brilho, natural, com fundo (17.25.28 /
17.25.29), peças e forro de madeira
Procedimento nº 1: Fundo branco
Procedimento nº 2: É eliminado
Procedimento nº 3: Acabamento interno e externo – tinta esmalte sintético alto-brilho
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento alto-brilho, liso, com fundo (17.25.30)
esquadria de madeira
Procedimento nº 1: Fundo branco
Procedimento nº 2: Massa óleo (em camadas finas)
Procedimento nº 3: Acabamento interno e externo – tinta esmalte sintético alto-brilho
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento alto-brilho, liso, com fundo (17.25.31 /
17.25.32) peças e forro de madeira
Procedimento nº 1: Fundo branco
Procedimento nº 2: Massa óleo (em camadas finas)
Procedimento nº 3: Acabamento interno e externo – tinta esmalte sintético alto-brilho
Acabamento com envernizamento
Interno Externo
Procedimento Procedimento
§ Preparo de superfície caso madeira § Preparo de superfície caso madeira resinosa,
resinosa, fundo adequado. fundo adequado.
§ 1 Fundo preservativo. § 1 Fundo preservativo.
§ 2. Acabamento verniz poliuretano fosco § 2. Acabamento verniz poliuretano aromático alto-
aromático, ou verniz poliuretano fosco brilho, ou verniz poliuretano alifático alto-brilho, ou
alifático, ou verniz poliuretano aromático verniz poliuretano aromático com filtro solar alto-
fosco com filtro solar, ou verniz poliuretano brilho, ou verniz poliuretano alifático com filtro
alifático fosco com filtro solar, ou verniz solar alto-brilho.
poliuretano aromático alto-brilho, ou verniz
poliuretano alifático alto-brilho, ou verniz
poliuretano aromático com filtro solar alto-
brilho, ou verniz poliuretano alifático com
filtro solar alto-brilho
Observações:
− Superfícies externas, sempre que possível, optar por produtos com brilho.
− Superfícies externas adotar, sempre que possível, filtro solar.
− Entre demãos, observar o intervalo recomendado pelo FABRICANTE.
− Observar sempre a utilização de solvente recomendado pelo FABRICANTE, evitando mistura
de produtos de várias fábricas.
− Entre demãos em superfícies com brilho, adotar a quebra do brilho com lixa d’água 400 e
posterior limpeza antes da próxima demão.
− Caso a madeira não seja resinosa, poderá ser eliminada a demão do verniz sintético plástico.
− Para alguns vernizes especiais deverá ser observada a especificação de preparo de superfície
e sistema de aplicação indicado pelo FABRICANTE.
671
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
672
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
§ Sistema poliuretano aromático acabamento alto-brilho com filtro solar, esquadria de madeira
(17.41.18)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – verniz sintético plástico
Procedimento nº 2: Verniz Aromático alto-brilho
§ Sistema poliuretano aromático acabamento fosco com filtro solar, peças e forros de madeira
(17.41.19 / 17.41.21)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – verniz sintético plástico
Procedimento nº 2: Verniz aromático fosco
§ Sistema poliuretano aromático acabamento alto-brilho com filtro solar, peças e forros de
madeira (17.41.20 / 17.41.22)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – verniz sintético plástico
Procedimento nº 2: Verniz aromático alto-brilho
§ Sistema poliuretano alifático acabamento fosco com filtro solar, esquadria de madeira
(17.41.23)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – verniz sintético plástico
Procedimento nº 2: Verniz alifático fosco
§ Sistema poliuretano alifático acabamento alto-brilho com filtro solar, esquadria de madeira
(17.41.24)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – verniz sintético plástico
Procedimento nº 2: Verniz alifático alto-brilho
§ Sistema poliuretano alifático acabamento fosco com filtro solar, peças e forros de madeira
(17.41.25 / 17.41.27)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – verniz sintético plástico
Procedimento nº 2: Verniz alifático fosco
§ Sistema poliuretano alifático acabamento alto-brilho com filtro solar, peças e forros de madeira
(17.41.26 / 17.41.28)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – verniz sintético plástico
Procedimento nº 2: Verniz alifático alto-brilho
§ Sistema poliuretano aromático acabamento fosco, esquadria de madeira (17.42.05)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – fundo preservativo
Procedimento nº 2: Verniz aromático fosco
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
§ Sistema poliuretano aromático acabamento fosco com filtro solar, peças e forros de madeira
(17.42.19 / 17.42.21)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – fundo preservativo
Procedimento nº 2: Verniz aromático fosco
§ Sistema poliuretano aromático acabamento alto-brilho com filtro solar, peças e forros de
madeira (17.42.20 / 17.42.22)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – fundo preservativo
Procedimento nº 2: Verniz aromático alto-brilho
§ Sistema poliuretano alifático acabamento fosco com filtro solar, esquadria de madeira
(17.42.23)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – fundo preservativo
Procedimento nº 2: Verniz alifático fosco
§ Sistema poliuretano alifático acabamento alto brilho com filtro solar, esquadria de madeira
(17.42.24)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – fundo preservativo
Procedimento nº 2: Verniz alifático alto brilho
§ Sistema poliuretano alifático acabamento fosco com filtro solar, peças e forros de madeira
(17.42.25 / 17.42.27)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – fundo preservativo
Procedimento nº 2: verniz alifático fosco
§ Sistema poliuretano alifático acabamento alto-brilho com filtro solar, peças e forros de madeira
(17.42.26 / 17.42.28)
Procedimento nº 1: Interno e externo - Fundo – fundo preservativo
Procedimento nº 2: Verniz alifático alto-brilho
675
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
Interno Externo
Procedimento Procedimento
Observações:
- Em superfície com alto índice de agressividade deverá ser adotado fundo antioxidante de alto
desempenho, e as camadas protetoras deverão ter espessura de películas compatíveis;
- Deverá ser adotado sempre que possível em superfícies externas, acabamento com brilho.
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento acetinado, natural, com fundo (17.25.33),
serralheira
Procedimento nº 1: Interno e externo - fundo antioxidante
Procedimento nº 2: É eliminado
Procedimento nº 3: Acabamento interno preferencialmente – tinta esmalte sintético
acetinado
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento acetinado, natural, com fundo (17.25.34 /
17.25.35), sobre peças e superfícies metálicas
Procedimento nº 1: Fundo antioxidante
Procedimento nº 2: É eliminado
Procedimento nº 3: Acabamento interno preferencialmente – tinta esmalte sintético
acetinado
676
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento natural, com fundo, sobre serralheira
(17.25.36)
Procedimento nº 1: Fundo antioxidante
Procedimento nº 2 : É eliminado
Procedimento nº 3: Acabamento interno e externo – tinta esmalte sintético alto-brilho
§ Sistema sintético (sistema alquídico) acabamento natural, com fundo, sobre peças e
superfícies metálicas (17.25.37 / 17.25.38)
Procedimento nº 1: Fundo antioxidante
Procedimento nº 2: É eliminado
Procedimento nº 3: Acabamento interno e externo – tinta esmalte sintético alto-brilho
Superfícies de metais galvanizados (17.37.00)
§ Sistema acrílico semi-brilho acabamento natural, com fundo, sobre peças e superfícies
metálicas galvanizadas (17.37.01)
Procedimento nº 1: Fundo aderente
Procedimento nº 2: É eliminado
Procedimento nº 3: Acabamento – tinta acrílica semi-brilho
§ Sistema esmalte alto-brilho (sistema alquídico) acabamento natural, com fundo, sobre peças e
superfícies metálicas galvanizadas (17.37.03)
Procedimento nº 1: Fundo aderente
Procedimento nº 2: É eliminado
Procedimento nº 3: Acabamento – tinta esmalte sintético alto-brilho
Superfícies de metais de alumínio (17.38.00)
§ Sistema acrílico semi-brilho acabamento natural, com fundo, sobre peças e superfícies
metálicas de alumínio (17.38.01)
Procedimento nº 1: Fundo aderente
Procedimento nº 2: É eliminado
Procedimento nº 3: Acabamento – tinta acrílica semi-brilho
§ Sistema esmalte alto-brilho (sistema alquídico) acabamento natural, com fundo, sobre peças e
superfícies metálicas de alumínio (17.38.03)
Procedimento nº 1: Fundo aderente
Procedimento nº 2: É eliminado
Procedimento nº 3: Acabamento – tinta esmalte sintético alto-brilho
677
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
1 1
2
Procedimento
678
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
§ Sistema de verniz acrílico incolor à base d’água - com alteração de aparência (Interno e
externo) (17.44.03)
- Aplicação de verniz acrílico incolor à base d’água;
- Quebra do brilho com lixa 400;
- Aplicação de verniz acrílico incolor a base d’água.
b.1.5. Superfícies de gesso
2 1
Interno
§ Preparo de superfície.
§ 1. Fundo - * Fundo preparador de parede.
§ 2. Acabamento - Tinta de acabamento acrílico, PVA ou esmalte.
Observação:
- O filme de tinta só poderá ser submetido a ação (limpeza) após sua cura total (aprox. 30 dias).
§ Sistema de látex acrílico fosco (17.52.01)
Procedimento nº 1: Interno - aplicação de fundo preparador de parede e lixamento com
lixa 400;
Procedimento nº 2: Aplicação interna - látex acrílico fosco.
§ Sistema de látex acrílico semi-brilho – uso interno (17.52.02)
Procedimento nº 1: Aplicação de fundo preparador de parede e lixamento com
lixa 400;
Procedimento nº 2: Aplicação de látex acrílico semi-brilho.
679
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
Interno Externo
Procedimento Procedimento
§ Preparo de superfície. § Preparo de superfície.
§ 1. Fundo * Fundo preparador de parede. § 1. Fundo * Fundo preparador de parede.
§ 2. Duas a três demãos látex acrílico § 2. Duas a três demãos látex acrílico.
Observações:
- Observar o tratamento da superfície interna e externa.
- Em caso de coberturas em telhas deverá ser adotado sempre que possível, acabamento com
brilho na superfície externa.
§ Sistema de látex acrílico semi-brilho – uso interno e externo (17.53.01)
Procedimento nº 1: Aplicação de fundo preparador de parede e lixamento com lixa 400;
Procedimento nº 2: Aplicação de látex acrílico semi-brilho
680
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
Procedimento
Interno Externo
§ Preparo de superfície. § Preparo de superfície.
§ 1. Fundo conforme o preparo de § 1. Fundo conforme o preparo de
superfície. superfície.
§ 2. Aplicação de acabamento: látex acrílico § 2. Aplicação de acabamento: látex
para pisos 2 (duas) a 3 (três) demãos acrílico para pisos 2 (duas) a 3 (três)
demãos.
§ Sistema de látex acrílico - Demarcação de quadras – uso interno e externo (17.50.01)
Procedimento nº 1: Aplicação de fundo selador acrílico
Procedimento nº 2: Aplicação de látex acrílico
§ Sistema de borracha clorada - Demarcação de quadras – uso interno e externo (17.50.02)
Procedimento nº 1: Aplicação de fundo selador acrílico
Procedimento nº 2: Aplicação de tinta de borracha clorada
§ Pintura de quadra poliesportiva com sistema em látex acrílico – uso interno e externo
(17.50.10)
Procedimento nº 1: Aplicação de fundo selador acrílico
Procedimento nº 2: Aplicação de látex acrílico para pisos (preferencialmente com
pigmentos “Circulares”)
c. Observações finais
c.1. Pintura em ambientes externos:
- Evitar aplicações em dias de chuvosos;
- Evitar aplicação em substratos quentes, recomenda-se a temperatura entre 10º e 40ºC, com
a umidade relativa do ar inferior a 85%.
681
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
682
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
683
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
16.1.4. Fiscalização
a. As cores deverão obedecer aquelas estabelecidas no projeto de arquitetura. Quando não
estiver especificada, caberá ser solicitada junto a FISCALIZAÇÃO em tempo hábil, afim de
evitar atrasos na execução dos serviços.
b. A FISCALIZAÇÃO deverá exigir da CONTRATADA providências no sentido de proteção
adequada de pisos e paredes, quando assim for necessário.
c. A FISCALIZAÇÃO deverá exigir da CONTRATADA os retoques necessários, para que as
superfícies apresentem uniformidade de cores e brilho, após o termino de todos os serviços de
pintura.
d. A FISCALIZAÇÃO exigirá cuidado especial para evitar escorrimento, salpicos ou manchas nas
peças e superfícies de acabamento.
e. A FISCALIZAÇÃO não permitirá a aplicação de pintura de acabamento em superfícies
irregulares, com fissuras, com “brocas” e sujeiras de qualquer natureza.
f. Os serviços de pintura sobre revestimentos de paredes e ou forros e em argamassa, não
poderão ser iniciados sem que tenha transcorrido o período de cura inicial(30 dias).
g. Na esquadrias deverá ser fiscalizado o serviço de pintura em todas as bordas, inclusive nas
inferiores e superiores,
h. A execução da última demão de pintura dos rodapés e esquadrias de madeira ( inclusive
baguetes de fixação de vidros), apenas poderá ser liberada após completada a execução e
rejuntamento dos pisos dos cômodos da edificação em que se localizam (inclusive raspagem e
calafetação, onde for o caso.
i. A fiscalização exigirá a apresentação de laudos técnicos, fornecidos pelo fabricante, atestando
a qualidade do material a ser utilizado, em respeito às especificações e ensaios definidos
pelas normas técnicas pertinentes e que atendam ao desempenho pré-estabelecido ao uso da
unidade a ser pintada.
684
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
685
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
d. Pintura sobre superfícies de madeira (todas as superfícies planas não incluídas no item
de esquadrias de madeira, tais como: forros, painéis, etc.)
d.1. Levantamento
Será efetuado em m² pelas áreas a serem pintadas. O levantamento será realizado nível por nível,
separando-se as peças por tipo.
686
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
d.2. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
d.3. Pagamento
d.3.1. Pintura sobre superfícies de madeira sem aplicação de massa - Envernizamento
Será adotado o mesmo critério do item b.3.1.
d.3.2. Pintura sobre superfícies de madeira com aplicação de massa
Será adotado o mesmo critério do item b.3.2.
e. Pintura sobre esquadrias metálicas (portas, janelas, grades, guarda-corpo fechado,
portões, gradis e caixas metálicas)
e.1. Levantamento
Será efetuado em m² multiplicando-se a área da folha de porta ou janela por dois (2),
contemplando desta forma, a pintura dos dois lados da folha. O guarda-corpo fechado, os portões,
as grades e os gradis serão levantados como folha de porta. As caixas metálicas serão levantadas
multiplicando-se a área da tampa por três (3), contemplando desta forma a pintura da folha de
tampa por dentro e por fora, todo o interior da caixa e eventuais inscrições que sejam necessárias.
O levantamento será realizado nível por nível, separando-se as esquadrias por tipo.
e.2. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
e.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra necessária
para a preparação da superfície, aplicação do fundo antioxidante ou aderente, aplicação da tinta
de acabamento especificada, bem como o fornecimento de todos os materiais e ferramentas
necessárias à execução do serviço. O número de demãos da tinta de acabamento será o
necessário para um recobrimento perfeito.
O pagamento será efetuado da seguinte forma:
- 20% do valor total será pago após concluído o serviço de preparação da superfície, com a
eliminação de pontos oxidados, lixamento, limpeza;
- 80% do valor total será pago após concluída a aplicação do fundo antioxidante e da tinta de
acabamento.
687
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
f.2. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
f.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra necessária
para a preparação da superfície, aplicação do fundo antioxidante ou aderente, aplicação da tinta
de acabamento especificada, bem como o fornecimento de todos os materiais e ferramentas
necessárias à execução do serviço. O número de demãos da tinta de acabamento será o
necessário para um recobrimento perfeito.
O pagamento será efetuado da seguinte forma:
- 20% do valor total será pago após concluído o serviço de preparação da superfície, com a
eliminação de pontos oxidados, lixamento, limpeza;
- 80% do valor total será pago após concluída a aplicação do fundo antioxidante e da tinta de
acabamento.
g. Pintura sobre superfície metálicas (todos as superfícies planas não incluídas no item de
esquadrias metálicas, tais como: forros, painéis, etc.)
g.1. Levantamento
Será efetuado em m² considerando-se a área das superfícies a serem pintadas. O levantamento
será efetuado nível por nível, separando-se as peças por tipo.
g.2. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
g.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra necessária
para a preparação da superfície, aplicação do fundo antioxidante ou aderente, aplicação da tinta
de acabamento especificada, bem como o fornecimento de todos os materiais e ferramentas
necessárias à execução do serviço. O número de demãos da tinta de acabamento será o
necessário para um recobrimento perfeito.
O pagamento será efetuado da seguinte forma:
- 20% do valor total será pago após concluído o serviço de preparação da superfície, com a
eliminação de pontos oxidados, lixamento, limpeza;
- 80% do valor total será pago após concluído a aplicação do fundo antioxidante e da tinta de
acabamento.
h. Enceramento
h.1. Levantamento
Será realizado em m², considerando-se a área das superfícies a serem enceradas.
688
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
h.2. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
h.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra necessária
para a preparação da superfície, aplicação de cera, polimento e fornecimento de todos os
materiais e ferramentas necessárias à execução do serviço.
O pagamento será efetuado após a conclusão do serviço e limpeza geral.
i. Tratamento
i.1. Levantamento
Será realizado em m² considerando-se as áreas das superfícies de concreto a serem tratadas. O
serviço de estucamento e polimento, será levantado separadamente do serviço de aplicação de
silicone ou verniz.
i.2. Medição
Será realizada em m² considerando-se as áreas das superfícies efetivamente tratadas, medindo-
se separadamente o serviço de polimento, do serviço de aplicação de silicone ou verniz.
i.3. Pagamento
i.3.1. Polimento e estucamento de concreto aparente
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra necessária
para a preparação da superfície, estucamento, polimento e fornecimento de todos os materiais e
ferramentas necessárias à execução do serviço.
O pagamento será efetuado após a conclusão e limpeza geral.
i.3.2. Aplicação de silicone ou verniz
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra, materiais e
ferramentas necessárias à execução do serviço.
j. Pintura de quadras, pátios e estacionamento
j.1. Pintura de demarcação
j.1.1. Levantamento
Será realizado por metro linear (m) de demarcação, em função de cada tipo de modalidade
esportiva, de acordo com os parâmetros, citados no capítulo 17 – “Serviços Diversos”, item
“Equipamentos esportivos” e de acordo com eventuais alterações específicas de cada projeto.
j.1.2. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
j.1.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra necessária
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
690
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
691
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
17.09.13 Inclusive emassamento com massa PVA e 50% verniz acrílico a base d’água
na última demão uso interno
17.09.14 Inclusive emassamento com massa acrílica e 50% verniz acrílico a base
d’água na última demão uso externo
17.09.15 Exclusive emassamento com selador acrílico e 50% verniz acrílico a base
d’água na última demão
692
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
17.25.24 Acetinado, com massa a óleo e fundo branco sobre esquadria madeira
17.25.25 Acetinado, com massa óleo e fundo branco sobre peças de madeira
17.25.26 Acetinado, com massa óleo fundo branco sobre superfície de madeira
17.25.27 Alto-brilho, sem massa, com fundo branco sobre esquadria de madeira
17.25.28 Alto-brilho, sem massa, com fundo branco sobre peças de madeira
17.25.29 Alto-brilho, sem massa, com fundo branco sobre superfície de madeira
17.25.30 Alto-brilho, com massa a óleo e fundo sobre esquadria madeira
17.25.31 Alto-brilho, com massa a óleo e fundo branco sobre peças de madeira
17.25.32 Alto-brilho, com massa a óleo e fundo branco sobre superfície de madeira
17.25.33 Acetinado, acabamento natural c/ fundo antioxidante sobre serralheria
17.25.34 Acetinado, acabamento natural c/ fundo antioxidante sobre peças metálicas
17.25.35 Acetinado, acabamento natural com fundo antioxidante sobre sup. metálicas
17.25.36 Alto-brilho, acabamento natural com fundo antioxidante sobre serralheria
17.25.37 Alto-brilho, acabamento natural com fundo antioxidante sobre peças metálicas
17.25.38 Alto-brilho, acabamento natural com fundo antioxidante sobre sup. metálicas
693
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
694
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
17.42.19 Poliuretano aromático fosco com filtro solar sobre peças de madeira
17.42.20 Poliuretano aromático alto-brilho com filtro solar sobre peças de madeira
17.42.21 Poliuretano aromático fosco com filtro solar sobre forros de madeira
17.42.22 Poliuretano aromático alto-brilho com filtro solar sobre forros de madeira
17.42.23 Poliuretano alifático fosco com filtro solar sobre esquadria de madeira
17.42.24 Poliuretano alifático alto-brilho com filtro solar sobre esquadria de madeira
17.42.25 Poliuretano alifático fosco com filtro solar sobre peças de madeira
17.42.26 Poliuretano alifático alto-brilho com filtro solar sobre peças de madeira
17.42.27 Poliuretano alifático fosco com filtro solar sobre forros de madeira
17.42.28 Poliuretano alifático alto-brilho com filtro solar sobre forros de madeira
17.43.00 Enceramento
17.43.05 Enceramento
17.44.00 Tratamento
17.44.01 Polimento inclusive estucamento de concreto aparente
17.44.02 Silicone sobre alvenaria, pedra ou cerâmica
17.44.03 Verniz acrílico sobre concreto aparente a 2 demãos
695
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
16
PINTURA
16.1.7. Bibliografia
1. NBR-11702 – Tintas para edificações não industriais;
2. NBR-13245 – Execução de pinturas em edificações não industriais;
3. NBR-7346 – Limpeza de superfícies de aço com ferramentas manuais;
4. NBR-7348 – Limpeza de superfícies de aço com jato abrasivo;
5. NBR-6312 – Inspeção visual de embalagens contendo tintas, vernizes e produtos afins;
6. NBR-11297 – Execução de sistema de pintura para estruturas e equipamentos de aço-
carbono zincado.
7. NBR-5840 - Exame prévio e preparação para ensaios de amostras de tintas e vernizes;
8. NBR- 10546 - Preparação de corpos de prova para ensaios de tinta;
9. NBR- 13006 - Pintura de corpos de prova para ensaios de tintas;
10. NBR- 13699 - Sinalização viária – Tinta à base de resina acrílica emulsionada em água –
Requisitos e métodos para ensaios;
11. NBR- 5804 - Pigmento – Ensaio de poder de coberto;
12. NBR- 5803 - Pigmento - Ensaio de poder de cobertura;
13. NBR- 7351 - Tintas – Resistência à umidade relativa de 100%.
696
%
SERVIÇOS
DIVERSOS
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17
17.1.1. Objetivo
17.1.2. Conceituação
Entende-se como equipamentos esportivos, todos os acessórios a serem utilizados nas quadras
poliesportivas.
a. Materiais e especificações
Será confeccionada em aço galvanizado, diâmetro 76 mm, vão interno 3,00 m x 2,00 m; os tubos
serão pintados conforme prescrições do capítulo 16 - “Pintura” após base especial para evitar
corrosão; as traves serão instaladas em sistema removível, introduzindo os postes verticais em
aberturas no piso (Figura 1).
Será confeccionada em aço galvanizado, diâmetro 100 mm, vão interno 7,32 m x 2,44 m; os tubos
serão pintados após base especial para evitar corrosão; os postes verticais serão fixados em
sapata concretada de 0,80 m de profundidade e 0,30 m de diâmetro (Figura 2).
Terá 10,00m de comprimento e 0,90m de altura, com mastros em aço galvanizado, diâmetro
76mm e altura de 2,43m, sendo que um dos mastros deverá conter pedestal para o juiz. Os tubos
deverão ser pintados após base especial para evitar corrosão; os postes serão introduzidos em
aberturas no piso, possibilitando a remoção dos mesmos (Figura 3).
699
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17
700
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17
Terá 8,00 m de comprimento e 0,60 m de altura, com mastros em aço galvanizado, diâmetro
76mm, altura 2,43 m. Os tubos deverão ser pintados após base especial para evitar corrosão. Os
postes serão introduzidos em aberturas no piso, possibilitando a remoção dos mesmos (Figura 4).
701
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17
702
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17
703
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17
As quadras poliesportivas deverão ser demarcadas para a realização das seguintes modalidades
esportivas: basquetebol, voleibol, handebol e futsal.
Para as linhas inerentes a cada modalidade, será utilizada a seguinte padronização de cores, a
saber:
Figura 6a
704
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17
Figura 6 b
705
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17
706
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17
707
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17
c.2. Medição
Será executada aplicando-se o mesmo critério de levantamento.
c.3. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra, materiais e
ferramentas necessárias à sua execução.
17.2. PLACAS
17.2.1. Objetivo
Esta determinação do Caderno de Encargos da SUDECAP se aplica aos serviços diversos
relacionados com placas de identificação e/ou comunicação visual.
17.2.2. Conceituação
Entende-se como placas de comunicação visual, aquelas necessárias a melhor orientar e
direcionar os usuários das unidades da PBH, sendo posicionadas adequadamente em local de
fácil observação e leitura. As placas de identificação são aquelas destinadas a identificar cômodos
e espaços quanto à sua utilização.
As placas de inauguração são necessárias como meio de comunicar à sociedade, a qualquer
tempo, o nome da unidade, o ano da inauguração, o órgão responsável pela sua execução, o
corpo dirigente e possíveis parceiros no empreendimento.
17.2.3. Metodologia de execução
a. Materiais e especificações
As chapas, materiais e acessórios a serem utilizadas para a produção das placas deverão atender
às especificações inerentes a cada caso, com respeito à padronização da PBH. Desta forma tem-
se:
a.1. Placa de alumínio fundido 60 x 40 cm para inauguração (18.05.05). Figura 8.
a.2. Placa de alumínio fundido: dimensão 21 x 4 cm contendo a denominação dos diversos
cômodos da unidade (18.05.15). Figura 9.
a.3. Placa de alumínio fundido: dimensão 3 x 3 cm com a indicação da numeração da unidade
( 18.05.17) .
a.4. Chapinha de alumínio/latão (para identificação de chaves): diâmetro de 3 cm com a indicação
de numeração impressa (18.05.21).
a.5. Placa de alumínio anodizado natural: na dimensão de 25 x 25 cm, e = 1,5 mm e buscando
sobretudo identificação; letras e pictograma em película adesiva (18.05.22). Figura 10.
a.6. Placa em chapa inox escovado: espessura = 1,0 mm e na dimensão 25 x 12 cm, buscando
sobretudo identificação; letras e pictograma em silk screan (18.05.23). Figura 11.
a.7. Placa de alumínio anodizado natural: 70 x 61 cm fixada no teto, parede ou piso, fixada com
tubo de metalon 20 x 20 mm e aplicação de película adesiva; para comunicação visual
(18.05.24). Figura 12.
708
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap SERVIÇOS DIVERSOS
CAPÍTULO
17
a.8. Placa com moldura de tubo: diâmetro = 50 mm, fixada em cantoneira de ferro 1,5 x 1,5 cm,
com película adesiva e em duas dimensões admissíveis: uma de 1,20 x 0,50 m e outra de
1,20 x 0,90 m (18.05.25 / 18.05.26). Figura 13.
a.9. Placa em chapa de inox escovado: espessura = 1,0 mm, na dimensão 70 x 12 cm fixada na
laje, com tubo de metalon dimensão 20 x 20 mm com duas ou três indicações em silk screan
(18.05.27/18.05.28). Figura 14.
a.10. Placa de alumínio: dimensão 15 x 15 cm, com pictograma em película adesiva HP 7725
(18.05.29). Figura 15.
a.11. Placa de parques: placa de 215 x 60 cm, em chapa de aço inox , com inscrições especiais,
com estrutura pintada tubular de aço inox vertical de 3” e horizontais de 1 ½” (18.05.32).
Figura 16.
a.12. Qualquer nome deverá ser obtido a partir da utilização de película adesiva 3M ou similar,
com letra futura 3 cm em caixa baixa (18.05.30).
a.13. Qualquer numeração deverá ser obtida a partir da utilização de película adesiva 3M HP
7725, letra futura 5,0 cm em caixa alta (18.05.31).
A união dos perfis metálicos deverá ser realizada respeitando-se as prescrições de soldagem e
união contidas no capítulo 5 - “Estrutura Metálica”.
709
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CAPÍTULO
17
VACINA
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CAPÍTULO
17
Gerência
Conselho
Salão
Refeitório
Salas/Oficinas
I.S. Func.
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CAPÍTULO
17
CENTRO CULTURAL
1º pavimento 2º pavimento
diretoria supervisão
vice-diretoria orientação
sl. professores mecanografia
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CAPÍTULO
17
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CAPÍTULO
17
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CAPÍTULO
17
b. Prescrições construtivas
As placas metálicas, tubulares ou não, quando enterradas deverão ser assentadas em uma
pequena vala de 15 x 15 por 20 cm de profundidade, efetuando-se a concretagem da mesma,
mediante a utilização de concreto fck = 10 MPa.
Quando a fixação das placas se der no teto ou na parede, o quadro de suporte deverá ser fixado
mediante a utilização de buchas S-10 e parafusos galvanizados ou cromados. Quando a laje, local
de fixação, for pré-fabricada, a fixação será efetuada nas vigotas das mesmas, e não nos blocos
ou tijolos .
As placas em paredes deverão ser fixadas na argamassa de revestimento ou na própria alvenaria
mediante a utilização de conjunto bucha e parafuso. Para portas em madeira será utilizado o
parafuso auto-atarrachante. Caso seja impossível a fixação com parafusos, deverão ser
simplesmente coladas . Em algumas situações específicas, sobretudo na presença de placas
muito pesadas, dever-se-á providenciar um rebaixo na alvenaria revestida e efetuar o
assentamento da placa no quadro recém criado.
17.2.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
Serão levantadas por unidade a ser instalada, observando o tipo de placa especificada no projeto
de comunicação visual e procurando identificá-las dentre as placas padronizadas neste caderno.
b. Medição
O serviço será medido por unidade efetivamente instalada, observando o tipo de placa.
c. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, contemplando fornecimento, colocação das
placas, estruturas e/ou elementos de fixação, concreto e ferramentas necessárias.
17.3. BANCADAS E PRATELEIRAS
17.3.1. Objetivo
Esta determinação do Caderno de Encargos da SUDECAP se aplica aos serviços diversos
relacionados com bancadas e seus elementos de acabamento. As bancadas podem ser utilizadas
com bojo de pia ou não.
17.3.2. Conceituação
Entende-se como bancadas e prateleiras, todas as superfícies instaladas a uma altura pré-
estabelecida em projeto, de acordo com a finalidade específica, podendo servir de apoio para
lavatórios, de base de trabalho para cozinhas e refeitórios ou para a guarda de materiais, insumos
e equipamentos.
17.3.3. Metodologia de execução
a. Materiais e especificações
Os materiais utilizados nas bancadas, prateleiras e seus arremates (rodabancas e testeiras) só
serão aceitos se isentos de nós, defeitos de fabricação e falhas de polimento. As emendas,
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17
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17
Figuras 19 a, 19 b
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Figura 19 c
Figura 19 d
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
17
17.4.2. Conceituação
Bancos são equipamentos necessários à acomodação e descanso dos usuários e mesas são
equipamentos destinados ao apoio e realização de atividades diversas (esportivas, didáticas,
refeições, etc.).
17.4.3. Metodologia de execução
a. Materiais e especificações
Os bancos serão fabricados com os materiais definidos para cada caso, segundo projeto
específico.
O concreto será estrutural com fck = 15,0 MPa. Quando aparente, o concreto receberá tratamento
segundo prescrições do capítulo 16 – “Pintura“.
A argamassa de revestimento deverá ser confeccionada, utilizando traço 1:6 (cimento e areia).
O aço utilizado nas armações será do tipo CA 60 B ∅ = 5,0 mm.
Os bancos pré-fabricados, de concreto, deverão ser produzidos com materiais que atendam, no
mínimo, às especificações acima.
Tipos a serem utilizados:
a.1. Banco em placa de concreto, sobre apoios de alvenaria revestida (18.10.01). (Figura 21).
a.2. Banco pré-fabricado de concreto (18.10.02). (Figura 22).
a.3. Conjunto de mesa e bancos em toras de eucalipto (18.10.03). (Figura 23).
a.4. Conjunto de mesa e bancos de concreto para jogos (18.10.04). (Figura 24).
b. Prescrições construtivas
Os tampos das mesas e assentos dos bancos serão pré-fabricados e executados nas dimensões
padronizadas com concreto fck = 15 MPa, armação em malha dupla longitudinal e transversal de
aço CA 60 B ∅ = 5,0 mm, conforme Figuras 21 e 24.
O apoio dos bancos poderá ser de alvenaria ou concreto, de acordo com o padrão.
Quando em alvenaria, será executado com tijolos laminados maciços, revestidos com argamassa
traço 1:6 ( cimento e areia ) e preenchido com concreto, conforme Figura 21. Quando em
concreto, este será aparente, fck = 15 MPa e sua armação será conforme Figura 24.
As sapatas dos apoios dos bancos e da mesa serão executadas nas dimensões definidas nos
detalhes, com concreto fck = 10 MPa.
A coluna de apoio da mesa de jogos será executada em concreto fck = 15 MPa e armação
conforme detalhe. Poderá ser usado como forma, um tubo de PVC ∅ = 200 mm.
As fixações dos bancos e da mesa em toras de eucalipto, obedecerão às orientações do
FABRICANTE.
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CAPÍTULO
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Figura 21 a, 21 b
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17
Figura 21 c
Figura 22 a
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17
Figura 22 b
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Figura 24a
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Figura 24 b
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Figura 24 c, 24 d
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CAPÍTULO
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b.2. Medição
O serviço será medido aplicando-se o mesmo critério de levantamento.
b.3. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, contemplando o fornecimento e instalação do
banco acabado, incluindo todos os materiais, equipamentos e ferramentas necessárias.
c. Conjunto de mesa e bancos de toras de eucalipto (18.10.03)
c.1. Levantamento
O serviço será levantado por quantidade de conjuntos completos (Figura 23) a ser instalada.
c.2. Medição
O serviço será medido aplicando-se o mesmo critério de levantamento.
c.3. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, contemplando o fornecimento e instalação dos
bancos e mesas , prontos e acabados, inclusive fundações e/ou fixações, conforme prescrições
do fabricante.
d. Conjunto de mesa e bancos de concreto para jogos (18.10.04)
d.1. Levantamento
O serviço será levantado por quantidade de conjuntos completos (Figura 24) a ser instalada.
d.2. Medição
O serviço será medido aplicando-se o mesmo critério de levantamento.
d.3. Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, contemplando toda a mão-de-obra, materiais e
ferramentas necessárias à confecção dos bancos e da mesa que compõem cada conjunto,
inclusive fundações.
17.5. EQUIPAMENTOS E PEÇAS PADRÃO
17.5.1. Objetivo
Esta determinação do Caderno de Encargos objetiva padronizar equipamentos e peças,
comumente especificados nos projetos das unidades da PBH.
17.5.2. Materiais e especificações
a. Barramento de madeira ipê para sala de aula (18.30.08)
Será utilizado em todas as salas de aula das unidades da PBH. A altura de instalação será
definida pelo fiscal, mediante consulta à Secretaria Municipal de Educação, de acordo com cada
caso específico. A largura será de 7 cm podendo ser usado o alizar padrão encontrado no
mercado (Figura 26).
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Figura 37 a - 37 b
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Figura 37 c – 37 d
Figura 38 a – 38 b
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Figura 38 c
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Figura 40 a - Elevação
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Figura 40 b - Planta
Figura 41 a
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Figura 41 b
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Figura 41 c
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Figura 44 a
Figura 44 b
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Figura 44 c
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17
18.08.26 De mármore branco e=3cm, apoiada em console metalon 20x40mm, para cozinha
18.08.27 De mármore branco e=3cm, apoiada em console metalon 20x40mm, para banheiro
18.08.28 De mármore branco e=3cm, embutida em paredes, para cozinha
18.08.29 De mármore branco e=3cm, embutida em paredes, para banheiro
18.08.30 De ardósia e=3cm, apoiada em console metalon 20x40mm, para cozinha
18.08.31 De ardósia e=3cm, apoiada em console metalon 20x40mm, para banheiro
18.08.32 De ardósia e=3cm, embutida em paredes, para cozinha
18.08.33 De ardósia e=3cm, embutida em paredes, para banheiro
18.08.38 De granito cinza andorinha e=3cm, apoiada em console metalon 20x40mm, para
cozinha
18.08.39 De granito cinza andorinha e=3cm, apoiada em console metalon 20x40mm, para
banheiro
18.08.40 De granito cinza andorinha e=3cm, embutida em paredes, para cozinha
18.08.41 De granito cinza andorinha e=3cm, embutida em paredes, para banheiro
18.08.85 Furação e colagem de bojo
18.08.86 Rodabanca em ardósia e=2cm, h=7cm, banheiro
18.08.87 Rodabanca em ardósia e=2cm, h=10cm, cozinha
18.08.92 Rodabanca em mármore branco, e=2cm, h=7cm, banheiro
18.08.93 Rodabanca em mármore branco, e=2cm, h=10cm, cozinha
18.08.94 Rodabanca em granito cinza andorinha e=2cm, h=7cm, banheiro
18.08.95 Rodabanca em granito cinza andorinha e=2cm, h=10cm, cozinha
18.09.00 Prateleira
18.09.06 De madeira envernizada, apoiada em console metalon 20x30mm
18.09.08 De madeira pintada de esmalte, apoiada em console metalon 20x30mm
18.09.09 De ardósia e=2cm, embutida na parede
18.09.10 De ardósia e=2cm, apoiada em console metalon 20x30mm
18.09.11 De mármore branco e=2cm, embutida na parede
18.09.12 De mármore branco e=2cm, apoiada em console metalon 20x30mm
18.09.13 De granito cinza andorinha e=2cm, embutida na parede
18.09.14 De granito cinza andorinha e=2cm, apoiada em console metalon 20x30mm
18.09.15 De concreto embutida na parede
18.09.16 De concreto, apoiada em console metalon 20x30mm
18.10.00 Bancos e mesas
18.10.01 Banco em concreto e alvenaria
18.10.02 Banco pré-fabricado de concreto 0,45m x 1,50m x 0,45m
18.10.03 Conjunto de mesa e bancos em tora de eucalipto
18.10.04 Conjunto de mesa e bancos de concreto para jogos
18.30.00 Equipamentos e Peças Padrão
18.30.03 Manta de borracha e = 5mm
18.30.08 Barramento de madeira ipê para sala de aula – L=7cm
18.30.10 Bancada de Laboratório Completa
18.30.15 Quadro “green board’ completo c/2 quadros p/ cartazes
18.30.20 Quadro de avisos com porta de vidro 50x80x8cm
18.30.22 Quadro para 70 chaves c/ porta de vidro 40cmx60cm
18.30.37 Tampo de madeira d=30cm, e=3cm completo para laboratório
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CAPÍTULO
17
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CAPÍTULO
17
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&
DRENAGEM
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CAPÍTULO
18
18. DRENAGEM
18.1.1. Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer as bases para a construção adequada das
caixas de captação e drenagem, bem como suas formas, dimensões e especificações técnicas.
Estas caixas são utilizadas nas construções prediais como forma de atender as especificações
contidas na Lei Municipal 7.166 de 27 de agosto de 1996, em relação às exigências de áreas de
impermeabilização visando a adequada retenção e infiltração das águas pluviais nos lotes
urbanos.
a. Conceituação
Caixas de captação e drenagem são caixas destinadas a retenção temporária e infiltração das
águas pluviais, reduzindo a velocidade de chegada aos canais, bem como garantindo a
preservação dos lençóis e mananciais de águas naturais.
b. Padronização
É uma caixa de uso geral, excetuando-se os locais onde seja comprovadamente desaconselhável
a infiltração de águas pluviais no solo. Possui uma camada de infiltração situada no fundo da
caixa (Figura 1).
Tal como a caixa Tipo A, é recomendada para uso geral, excetuando-se os locais onde seja
comprovadamente desaconselhável a infiltração de águas pluviais. Possui uma camada de
infiltração e vertedouro interno (Figura 2).
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18
Caixa de aplicação geral, sendo especialmente indicada para locais ajardinados e permeáveis,
onde o seixo rolado compõe-se opcionalmente como elemento de ornamentação. Possui uma
camada de infiltração e cobertura de seixos (Figura 3).
Caixa de aplicação geral, sendo especialmente indicada para locais ajardinados e permeáveis,
onde o seixo rolado compõe-se opcionalmente como elemento de ornamentação. É pré-fabricada
e possui uma camada de infiltração e cobertura de seixos (Figura 4).
Caixa de aplicação geral, sendo especialmente indicada para locais onde seja desaconselhável a
infiltração de águas pluviais no solo, ou ainda em locais onde o lençol subterrâneo de água situa-
se em profundidade inferior à altura da caixa. Neste último caso, as paredes deverão receber
internamente uma aplicação de impermeabilizante para garantir sua estanqueidade (Figura 5).
Utilizadas à montante das caixas de captação e drenagem, com finalidade de reter partículas
arrastadas ou emulsionadas nos efluentes de águas pluviais, provenientes dos sistemas prediais
de captação e drenagem pluvial (Figura 7).
772
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
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sudecap DRENAGEM
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sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
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sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18
Na Figura 8 é apresentado um tipo de alça móvel proposto para a tampa das caixas.
Aplicada em grandes áreas tais como: praças, parques e jardins. Sua descarga é realizada
através de camada de infiltração, opcionalmente, através de tubulação de saída. O uso de
cobertura de seixos é opcional e serve como elemento de ornamentação.
780
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18
c. Especificações
As caixas de passagem serão executadas obedecendo rigorosamente ao desenho tipo, constante
desta especificação.
c.1. Concreto
O fundo das caixas apresentadas, exceto os de sistema drenante, será constituído de uma laje de
concreto com fck ≥ 15,0 MPa.
As paredes laterais das caixas Tipo A, B, C, E e F serão constituídas de alvenaria de tijolos
maciços requeimados ou blocos de concreto.
781
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18
Toda parte interna das caixas (paredes e fundo, quando for o caso) deverão ser revestidas com
emulsão asfáltica à frio, tipo INERTOL, IGOL, ISOL ou similar.
A tampa das caixas, quando necessária, constitui-se de laje pré-moldada de concreto armado, fck
= 15 MPa, provida de uma alça móvel, tal como mostrado na Figura 8.
18.1.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
As caixas de passagem serão levantadas por unidade a ser executada, de acordo com o projeto-
tipo padronizado, especificando-se suas dimensões, volume útil e tipo.
b. Medição
Será efetuada aplicando o mesmo critério de levantamento.
c. Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais de acordo com os critérios definidos no item
anterior, que remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os equipamentos, mão-
de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:
• Concreto;
• Formas (inclusive desforma);
• Armaduras;
• Tampas e alças;
• Furos;
• Escavações e reaterros necessários;
• Demais serviços e materiais atinentes.
18.2. CANALETA DE ÁGUA PLUVIAL
18.2.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP visa apresentar a padronização, com o objetivo de
estabelecer formas, dimensões, especificações e recomendações técnicas para 4 (quatro) tipos
de canaletas a serem usadas em obras de edificações nas unidades da Prefeitura Municipal de
Belo Horizonte.
18.2.2. Metodologia de execução
a. Conceituação
Canaleta é o dispositivo de drenagem superficial aplicado, principalmente, no direcionamento das
águas nos taludes de corte e aterro, a fim de se evitar erosões.
b. Padronização
Existem cinco tipos de canaletas em uso na PBH. Quatro tipos passíveis de utilização nas
edificações serão tratados neste capítulo.
782
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18
- Canaleta Tipo 2 (19.31.02 à 19.31.05): será usada em crista de corte, pé de aterros e como
descida d’água em taludes (Figura 10).
- Canaleta Tipo 3 (19.31.02): será usada em pátios pavimentados, nas passagens com fluxo de
água superficial. Será executada em concreto e provida de grelha metálica contínua (Figura
10).
- Canaleta Tipo 4 (19.31.07): será usada em pátios pavimentados, nas passagem onde não há
fluxo de água superficial. Será executada em concreto e provida de tampa pré-fabricada
(Figura 11).
- Canaleta Tipo 5 (19.31.08): Será usada em pátios pavimentados, em locais com fluxo de água
superficial, quando sua localização não interferir com o trânsito de pedestres e/ou veículos. É
similar a canaleta dos tipos 3 e 4, porém sem grelha metálica e sem tampa de concreto
(Figura 12).
c. Especificações técnicas
Em todos os tipos de canaletas, o terreno de fundação deverá ser regularizado e apiloado
manualmente.
O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água, com resistência (fck)
mínima de 15,0 MPa para concretos moldados “in loco”.
Todo sistema de grelha deve receber pintura em tinta a óleo, após a aplicação de uma demão de
zarcão, conforme especificações do capítulo 16 - “Pintura”. As soldas necessárias deverão ser
elétricas, com eletrodo de espessura 3,5 mm.
783
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18
785
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18
Na REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS serão utilizados tubos de PVC rígido, linha
denominada Vinilforte ou similar, adequado à utilização em sistema de drenagem, pois, além de
diâmetros comerciais maiores, são mais resistentes, próprios para trabalharem enterrados
independente do tipo de carregamento que o pavimento irá suportar (19.70.00).
18.2.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
As canaletas serão levantadas pelo comprimento de projeto, em metros, de acordo com o projeto-
tipo padronizado, considerando-se o tipo a ser empregado.
b. Medição
Será efetuada pelo comprimento real, efetivamente executado, de acordo com o tipo empregado.
c. Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no item
anterior, que remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os equipamentos, mão-
de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:
• Escavação manual;
• Remoção do material escavado;
• Apiloamento do fundo da vala;
• Forma e desforma para concretagem (caso dos tipos 3, 4 e 5);
• Concreto (caso dos tipos 3, 4 e 5);
786
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18
19.00.00 DRENAGEM
19.31.00 Canaleta – Padrão PBH
19.31.02 Tipo 2 - D = 300 mm, pré-moldada de concreto
19.31.03 Tipo 2 - D = 400 mm, pré-moldada de concreto
19.31.04 Tipo 2 - D = 500 mm, pré-moldada de concreto
19.31.05 Tipo 2 - D = 600 mm, pré-moldada de concreto
19.31.06 Tipo 3 - 30 x 20 cm, concreto 15 MPa c/ grelha aço – CA-25
19.31.07 Tipo 4 - 30 x 20 cm, concreto 15 MPa c/ tampa de concreto
19.31.08 Tipo 5 - 30 x 20 cm, concreto 15 MPa à céu aberto
19.60.00 Caixas de captação e drenagem
19.60.01 Tipo A
19.60.02 Tipo B
19.60.03 Tipo C
19.60.04 Tipo D
19.60.05 Tipo E
19.60.06 Tipo F
19.60.07 Caixa de areia
19.60.08 Vala de infiltração
19.70.00 Tubo PVC rígido NBR-7362 (Vinilfort) inclusive conexões
19.70.01 D = 50 mm
19.70.02 D = 75 mm
19.70.03 D = 100 mm
19.70.04 D = 150 mm
19.70.05 D = 200 mm
19.70.06 D = 250 mm
19.70.07 D = 300 mm
19.70.08 D = 350 mm
19.70.09 D = 400 mm
787
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18
18.4. BIBLIOGRAFIA
Sugere-se para complementação deste capítulo a seguinte bibliografia específica:
1. NBR-9061 – Segurança de escavação a céu aberto;
2. NBR-5712 – Bloco vazado modular de concreto;
3. NBR-5732 – Cimento Portland comum;
4. NBR-5733 – Cimento Portland de alta resistência inicial;
5. NBR-5739 – Concreto - Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos;
6. NBR-5743 – Cimento Portland - Determinação de perda ao fogo;
7. NBR-5744 – Cimento Portland - Determinação de resíduo insolúvel;
8. NBR-5745 – Cimento Portland - Determinação de anidrido sulfúrico;
9. NBR-5742 – Análise química de cimento Portland - Processos de arbitragem para
determinação de dióxido de silício, óxido férrico, óxido de alumínio, óxido de cálcio e óxido de
magnésio;
10. NBR-6136 – Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural;
11. NBR-6152 – Materiais metálicos - Determinação das propriedades mecânicas à tração;
12. NBR-6153 – Produto metálico - Ensaio de dobramento semi-guiado;
13. NBR-7190 – Projeto de estruturas de madeira;
14. NBR-6460 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - Verificação da resistência à compressão;
15. NBR-6465 – Agregados - Determinação da abrasão "Los Angeles";
16. NBR-6583 – Tubo de concreto simples - Determinação da resistência à compressão
diametral;
17. NBR-6586 – Tubo de concreto - Determinação do índice de absorção de água;
18. NBR-7170 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria;
19. NBR-7173 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função estrutural;
20. NBR-7184 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Determinação da
resistência à compressão;
21. NBR-7211 – Agregado para concreto;
22. NBR-7215 – Cimento Portland – Determinação da resistência a compressão;
23. NBR-7216 – Amostragem de agregados;
24. NBR-7217 – Agregados – Determinação da composição granulométrica;
25. NBR-7218 – Agregados – Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis;
26. NBR-7219 – Agregados – Determinação de teor de materiais pulverulentos;
788
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18
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sudecap DRENAGEM
CAPÍTULO
18
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'
URBANIZAÇÃO E OBRAS
COMPLEMENTARES
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sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19
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sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19
Peças acidentalmente trincadas não podem ser empregadas na execução dos serviços.
Não utilizar pedras ou pedaços de alvenaria sob a base da peça para ajustar o assentamento, por
causar esforços concentrados e conseqüente recalque, desalinhamento e retrabalho no serviço
em execução.
Observar alinhamento transversal e longitudinal da execução.
Concordar possíveis mudanças de direção na locação, em curvatura, evitando-se quinas e
saliências.
Empregar nas curvaturas de raio mínimo, peças de comprimento metade do padrão, para melhor
concordância e simetria.
Reforçar as curvaturas de raios mínimos, em canteiros centrais de vias, assentando as peças em
colchão de concreto e nas juntas do lado interno do meio-fio, com a mesma resistência do meio-
fio.
Não empregar pedaços de tijolos embutidos na junção do meio-fio com a cantoneira de boca de
lobo.
Em casos de reassentamento de meio-fio de pedra, proceder o alinhamento pela face de topo,
desprezando as irregularidades da face espelho.
Empregar areia fina na argamassa para rejuntamento dos meios-fios assentados.
Acrescentar acelerador de cura na argamassa de rejuntamento das peças assentadas.
Filetar o rejuntamento das peças com ferramenta apropriada.
Limpar o espelho do meio-fio de eventuais rescaldos de concreto advindos da execução da
sarjeta.
c. Controle
Os concretos empregados deverão ser submetidos aos ensaios prescritos nas normas da ABNT.
Para aceitação das peças pré-moldadas e após a cura do meio-fio moldado “in loco”, deverão ser
procedidos ensaios de esclerometria, conforme a NBR-7584.
19.1.5. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
Os meios-fios serão levantados pelo comprimento real, em metros (m), considerando-se o tipo
pré-moldado A ou B, modelo “in loco”.
b. Medição
A medição dos meios-fios envolve os seguintes serviços:
Fornecimento e assentamento de meio-fio, podendo ser pré-moldado (tipo A e B) ou moldado “in
loco”.
795
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CAPÍTULO
19
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
19
19.4. PASSEIO
19.4.1. Passeio padrão PBH acabamento manual (21.05.01)
a. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP objetiva estabelecer as formas, dimensões, especificações
e recomendações técnicas para execução de passeios no município de Belo Horizonte,
envolvendo os seguintes aspectos:
• Passeio de concreto “in loco”;
• Rebaixo permitido para rampas de garagem;
• Rebaixo recomendado, com passeio revestido com piso antiderrapante (tipo braille), para
facilitar o trânsito de deficientes físicos e visuais;
• Esquema de concordância de passeios (chanfros) nas interseções de vias públicas.
b. Definições
Passeio é a área da plataforma das vias públicas localizada entre o alinhamento dos imóveis e o
meio-fio e/ou nos canteiros centrais, destinado ao tráfego de pedestres, conforme Figura 3.
c. Especificações técnicas
As normas para a execução de rebaixos e para concordâncias, serão aplicados a todas as vias
públicas do município de Belo Horizonte, conforme indicação do projeto.
Especificamente para o caso de rebaixos para deficientes físicos, não é conveniente o
posicionamento de dispositivos de captação de drenagem (bocas-de-lobo) e de outras utilidades
públicas (hidrantes, postes, etc.) no alinhamento das rampas de pedestres.
O concreto deverá ser constituído de cimento Portland, agregados e água com as seguintes
especificações:
• Concreto moldado “in loco”, fck = 15,0 MPa sarrafeado e desempenado;
• Mureta divisória de concreto fck = 15,0 MPa;
• Ladrilho hidráulico tipo braille em argamassa 1:3, com resistência fck = 15,0 MPa.
c.1.Cimento
O cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial e deverá satisfazer as NBR-5732 e NBR-
5733, respectivamente.
c.2. Agregados
Os agregados devem ter diâmetros menores do que um terço da espessura da parede das peças
e deverá satisfazer a NBR-7211.
802
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CAPÍTULO
19
c.3. Água
A água deverá ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas.
c.4. Argamassa
As peças de ladrilho hidráulico serão assentadas sobre o concreto de regularização com
argamassa, no traço volumétrico 1:3 (cimento e areia).
c.5. Peças
As peças serão fabricadas e curadas por processos que assegurem a obtenção de concreto
homogêneo e de bom acabamento, dentro das medidas especificadas nos projetos.
c.6. Pintura
As muretas divisórias de concreto serão pintadas na cor amarela 10 YR 7,5/14 (PADRÃO
MÜNSEL).
c.7. Catadióptrico
Serão instalados catadióptricos (um de cada lado) nas muretas divisórias de concreto de
dimensões 151 x 31 mm.
c.8. Juntas
O passeio de concreto moldado “in loco” terá juntas secas espaçadas de 3 m, constituídas pelo
corte, antes do endurecimento do concreto, utilizando-se ferramentas específicas para este fim,
como indutor de junta, sem secionar, totalmente a estrutura.
c.9. Diversos
O terreno de fundação dos passeios deverá ser regularizado e apiloado manualmente, até atingir
90% do proctor normal.
Os rebaixos e concordâncias de passeios deverão ser executados estritamente dentro do
estabelecido pela padronização.
c.10. Ensaios
Os materiais e misturas deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos nas referidas
normas da ABNT:
• Agregados para concreto: NBR-7216, NBR-7217, NBR-7218, NBR-7219, NBR-7220;
• Cimento Portland: NBR-7215, NBRNM-76, NBR-5743, NBR-5744, NBR-5745, NBR-5742;
• Cimento: NBR-5739.
As peças pré-moldadas de concreto deverão ser submetidas a ensaios de esclerometria,
conforme a NBR-7584.
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CAPÍTULO
19
c.11. Quantidades
Passeios de concreto
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CAPÍTULO
19
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CAPÍTULO
19
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CAPÍTULO
19
• Pintura;
• Catadióptricos;
• Demais serviços e materiais atinentes.
19.4.2 Passeio padrão PBH acabamento mecanizado (21.05.02)
a. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP objetiva estabelecer as formas, dimensões, especificações
e recomendações técnicas para execução de passeios no município de Belo Horizonte, utilizando
metodologia de execução mecanizada.
b. Especificações técnicas
As especificações dos materiais constituintes do serviço serão as mesmas descritas no item
19.4.1, exceto no que diz respeito à execução de mureta divisória e revestimento em ladrilho
hidráulico, que não fazem porte do serviço em questão.
c. Metodologia de execução
Será realizada a limpeza da área onde o passeio será executado, visando a retirada de detritos,
entulhos, restos de massa e qualquer outro material indesejável.
O terreno será devidamente regularizado e compactado. O nivelamento será realizado com
equipamento de nível a laser, conforme descrito no item a (considerações gerais) do capítulo 14 –
“Pisos”.
Será lançado concreto usinado Fck = 15 MPa, espessura final de 8,0 cm.
Durante o espalhamento do concreto será instalada na superfície, tela soldada plana, ∅ 3,4 mm,
malha 15 cm (Bematel ou similar).
Em hipótese nenhuma, será aceito a utilização de tela em rolo.
O concreto será devidamente adensado com o uso de vibradores de imersão e réguas vibratórias.
O acabamento será executado utilizando-se desempenadeira mecânica até que se obtenha uma
superfície lisa, similar à superfície feltrada, obtida no acabamento manual. O corte das juntas de
dilatação será executado com serra mecânica, provida de disco diamantado, formando quadros de
no máximo 3 m x 3 m. A profundidade do corte será de 3 cm.
Será efetuada a cura do passeio, submetendo-o a aspersão contínua de água, nas 3 horas
subseqüentes à concretagem e durante os 14 dias seguintes.
d. Critério de levantamento, medição e pagamento
d.1. Levantamento
O serviço será levantado pela área, em metros quadrados (m²) de passeio a ser executado. A
adoção deste procedimento de execução, será definida pelo SUPERVISOR DE PROJETOS e a
FISCALIZAÇÃO.
d.2. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
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CAPÍTULO
19
d.3. Pagamento
Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais de acordo com os critérios definidos no
ítem anterior, contemplando o fornecimento, transporte e aplicação de todos os equipamentos,
mão-de-obra, encargos e materiais necessários à execução do serviços.
19.5. FORNECIMENTO E LANÇAMENTO DE MATERIAL EM DRENO E PÁTIO (21.06.00)
19.5.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP, objetiva determinar as diretrizes para os serviços de
fornecimento e lançamento de material em dreno e pátio.
19.5.2. Especificações técnicas
O material a ser fornecido e lançado irá variar de acordo com as aplicações, que podem ser as
seguintes:
- Lançamento e espalhamento de brita-1 em pátios de estacionamentos;
- Lançamento de material em caixas de areia, em praças e parques;
- Lançamento de areia e brita em drenos de muros de arrimo e contenções.
a. Execução
No caso de execução de drenos de muros de arrimo e contenções, serão seguidas rigorosamente
as orientações do projeto de contenções, no que diz respeito à metodologia executiva do dreno,
espessura das camadas, etc.
19.5.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
O serviço será levantado por metro cúbico (m³) de material a ser aplicado, levantado em projeto.
No caso de espalhamento de brita em estacionamento, será considerada uma espessura média
de 5 cm.
b. Medição
Será adotado o mesmo critério de levantamento.
c. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, segundo critério descrito no item anterior,
contemplando o fornecimento e espalhamento do material, inclusive transporte até 50 metros
dentro do canteiro de obras.
Em hipótese nenhuma, será pago transporte em carrinho de mão, para distribuição do material.
19.6. LANÇAMENTO E ESPALHAMENTO DE SOLOS EM PASSEIO (21.07.00)
19.6.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP objetiva determinar as diretrizes para os serviços de
lançamento e espalhamento de solos em área de passeio.
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sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19
Preferencialmente, o material dos passeios deverá ser lançado já sobre a área reservada. Caso o
lançamento se dê sobre o pavimento, ele será relançado manualmente para a área dos passeios,
devendo ficar perfeitamente limpo após o serviço.
d. Controle
O controle será efetuado com referência ao material empregado que deverá atender às
especificações do projeto quanto à compactação.
Quando for utilizado equipamento pesado de terraplenagem, a compactação deverá obedecer aos
índices estabelecidos nas especificações próprias de compactação de aterros.
Quando o espalhamento for manual, o grau de compactação a ser atingido para a primeira etapa
será o previsto nas especificações referentes a “Reaterro de Valas”.
Os métodos de ensaio são os mesmos referidos nas duas especificações.
19.6.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento
a. Levantamento
Devido as suas características específicas, os serviços de lançamento e espalhamento de solos
em passeio só serão objeto de medição quando se tornarem necessários durante a execução da
obra, portanto, seus quantitativos não serão levantados.
b. Medição
Tendo em vista as duas maneiras de execução, o serviço será medido de acordo com cada uma
delas. No caso de execução com escavo-transportadores, o serviço será considerado como
terraplenagem de aterro e, como tal, será medido de conformidade com as especificações
próprias.
Se o lançamento for executado com caminhões basculantes e espalhamento manual, o volume
total será medido em duas parcelas: uma referente ao volume compactado atrás dos meios-fios e
a outra correspondente ao volume restante.
c. Pagamento
Os serviço previstos nesta especificação serão pagos conforme as medições referidas no item
anterior, aos preços unitários contratuais, salientando que, no primeiro caso, o pagamento será
conforme as especificações próprias. No segundo caso, o volume compactado será pago
conforme consta da especificação de “Reaterro de Valas”, e o volume restante ao preço unitário
por metro cúbico (m³) lançado e espalhado, o qual remunera todas as operações descritas,
ferramentas, mão-de-obra e encargos necessários à execução.
19.7. MUROS (21.08.00 / 21.11.00)
19.7.1. Objetivo
O Caderno de Encargos da SUDECAP objetiva estabelecer as formas, dimensões, especificações
e recomendações técnicas para execução de muros divisórios nas unidades da PBH,
proporcionando a devida segurança e demarcação da área efetivamente construída da unidade.
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
19
A estrutura é constituída por suportes de cantoneira de ferro de 11/2” x 3/16” com 1 metro de
comprimento, fixados ao muro através de chumbadores a cada 2 metros de distância.
A estrutura recebe cinco fios horizontais de arame farpado devidamente esticado e amarrado às
cantoneiras.
Esta estrutura é utilizada em situações que, por motivos de segurança, se faz necessário
prolongar a altura do muro.
a. Levantamento
O serviço será levantado por unidade de cantoneiras a serem instaladas e por metro de arame
farpado, levantados separadamente.
b. Medição
c. Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, contemplando todos os materiais, mão-de-
obra e ferramentas necessárias à execução dos serviços.
As lixeiras são elementos destinados a receber resíduos e todo tipo de material que tenha sido
descartado ou com possibilidade de serem reciclados.
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CAPÍTULO
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CAPÍTULO
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
19
Figura 12 e 13
das lixeiras, incluindo todos os materiais, mão-de-obra e ferramentas necessárias à execução dos
serviços.
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CAPÍTULO
19
b. Especificação técnica
b.1. Grama em placas
Em função da atividade, serão especificadas as seguintes espécies para o plantio de grama:
- Grama Batatais em placas ( Paspalum notatum);
- Grama São Carlos em placas (Axonopus compressus);
- Grama esmeralda em placas (Wild zoysia);
- Telas e mantas biodegradáveis.
b.2. Sementes
Serão empregadas sementes de gramíneas e leguminosas indicadas no projeto, contendo
referência a porcentagem de pureza e de poder quantitativo e ainda a fonte de produção.
b.3. Telas e mantas biodegradáveis
Para trabalhos de recuperação, proteção ambiental, proteção de nascentes, controle de processos
erosivos, revegetação de áreas degradadas e estabilização de encostas e taludes podem ser
utilizadas, como mecanismo auxiliar ao processo de plantio, as telas e mantas biodegradáveis,
constituídas de fibras têxteis entrelaçadas por adesivos biológicos.
De um modo geral, são especificadas para os processos de mobilização e carreamento de
particulados como:
- Áreas recém terraplenadas;
- Taludes de corte e aterro de até 60º (graus);
- Proteção de cursos d’água;
- Área com recobrimento de vegetação deficiente;
- Proteção de dispositivos de drenagem;
- Área de deposição de resíduos industriais;
- Aterros sanitários;
- Quaisquer superfícies de solo desprotegidas contra a ação de processos erosivos.
A composição, degradabilidade, gramatura, resistência e instalação das telas e mantas
biodegradáveis, se adequam às necessidades dos projetos de recuperação e proteção ambiental
específicos, já que esses destinam-se a diferentes necessidades e situações.
Os tipos que deverão ser selecionados de acordo com o projeto específico, variam de acordo com
a textura, a estrutura do terreno, pluviosidade local, escorrimento superficial, gramaturas e
resistências, dentre outras variáveis e podem ser divididas da seguinte forma:
826
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CAPÍTULO
19
Taludes de 45º a
NORMAL 1000 g/m² 240 kg/m 8 a 12 meses
50º de declividade
MEDIA
Taludes de 50º a
1500g/m² 320 kg/m 12 a 18 meses
60º de declividade
RESISTÊNCIA
Taludes de 50º a
ALTA 60º com
2000 g/m² 400 kg/m 18 a 24 meses
RESISTÊNCIA instabilidade e
muito estéreis
Taludes superiores
a 60º, ou locais
É a tela de alta resistência conjugada com telas onde os processos
REFORÇADA
metálicas ou de material sintético. erosivos mobilizam
objetos maiores
como pedras.
c. Sequência executiva
c.1. Plantio de grama em tapetes ou placas
Deverá ser feita a capina manual do terreno removendo todas as ervas daninhas, inclusive, seu
sistema radicular. Todo entulho deverá ser levado para o aterro sanitário da PBH.
O terreno será escarificado (“fofado”) a 20 cm de profundidade, descompactando o solo, que
propiciará o desenvolvimento do sistema radicular da grama.
A escarificação deverá ser efetuada em toda a área, independente do volume de terra vegetal a
ser distribuído para o nivelamento do terreno.
O entulho (resto de asfalto, pedras, restos de concretos, etc.) proveniente desta escarificação,
também deverá ser removido.
Realiza-se então a regularização do terreno, evitando-se depressões e ondulações. Sobre terreno
regularizado, será lançada uma camada de terra vegetal com espessura mínima de 10 cm.
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CAPÍTULO
19
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CAPÍTULO
19
Toda a seqüência e descrição dos serviços acima deve ser obedecida e em hipótese nenhuma
poderá ser alterada.
Será de responsabilidade da CONTRATADA o pagamento das taxas de bota-fora referentes a
todos os serviços de limpeza executados.
c.2. Plantio de grama em mudas
Serão seguidas as mesmas prescrições do plantio de grama em tapetes ou placas, descritas no
item c.1.
c.3. Plantio de grama em sementes
c.3.1. Gramíneas
A semeadura de gramíneas será feita com equipamento apropriado (hidro-semeadeira) e exigirá a
prévia preparação da superfície do terreno seguindo a capina, escarificação, nivelamento e
regularização. As outras operações serão realizadas conjuntamente na semeadura hidráulica,
mediante a mistura prévia no tanque da hidro-semeadeira, salvo se houver incompatibilidade entre
os elementos a misturar.
c.3.2. Leguminosas
A semeadura de leguminosas poderá ser executada tanto por hidro-semeadura, obedecendo às
mesmas regras estipuladas para gramíneas, como pelo processo manual, em cavas ou sulcos.
Nessa última hipótese, o projeto indicará as dimensões das cavas e distância dos sulcos, outros
tratamentos como calagem e quantidades de sementes por cava.
A semeadura com leguminosas deverá ser executada em áreas inclinadas, situadas abaixo do
plano da via, por não apresentarem, em geral, bom aspecto paisagístico.
c.4. Aplicação das telas e mantas biodegradáveis
Para a execução das telas ou mantas biodegradáveis deverá ser observado o seguinte:
− Podem ser aplicadas diretamente sobre a superfície que se deseja proteger ou após o semeio
ou plantio de vegetação, com finalidades estéticas, ambientais e estabilização de solos;
− Após aplicação da tela, efetua-se a fixação através de grampos de aço, bambu ou madeira,
dependendo do tipo de solo em que será fixado o produto;
d. Controle
O controle da execução dos serviços será efetuado pela FISCALIZAÇÃO e através de
engenheiros agrônomos da Gerência de Meio Ambiente do Órgão executor da PBH, que exigirão
a correta aplicação destas especificações e de outras indicadas no projeto ou contrato.
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CAPÍTULO
19
Após os serviços concluídos, as áreas revestidas serão vistoriadas, não devendo apresentar
falhas de implantação ou de incidência de ervas invasoras. Vencido o prazo de consolidação ou
seja, no mínimo, 90 dias, após o plantio, será efetuada nova inspeção para verificação se a área
recebeu os tratamentos apropriados e se 95% dela está coberta pela vegetação especificada, em
perfeito estado de vigor e sanidade.
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no item
anterior, que remunera o fornecimento, transporte, espalhamento, adubos, terra vegetal,
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à execução de todas as etapas
descritas na metodologia de execução, inclusive as horas de consultoria do engenheiro agrônomo
ou florestal responsável técnico da CONTRATADA. O dimensionamento dos insumos necessários
à execução dos trabalhos, tais como:, adubos, terra vegetal, etc., será de responsabilidade deste
profissional, e deverá ser devidamente aprovado pelo técnico responsável da Gerência de Meio
Ambiente do Órgão executor da PBH. Toda e qualquer análise do solo requerida pelo responsável
técnico da CONTRATADA, será de total responsabilidade da mesma.
Os critérios para pagamento são:
- 20%: após o plantio;
- 60%: 30 (trinta) dias após a confirmação da pega;
- 20%: após a inspeção final da FISCALIZAÇÃO mencionada no item e “controle”.
19.12.1. Objetivo
830
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19
19.12.2. Conceituação
831
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CAPÍTULO
19
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sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
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CAPÍTULO
19
b.1.3. Logradouros
Obedecer rigorosamente a deliberação normativa 09/92, quanto ao porte sugere-se:
- Grande porte: Ipê roxo, Ipê amarelo, Ipê rosado, Sibipiruna, Jacarandá mimoso, Cassia
javânica, Magno, Pau-mulato, Pau-ferro, Sapucaia, Saboneteira, etc.;
- Médio porte: Escumilha africana, Cassia aleluia, Ipê branco, Manacá da serra, Quaresmeira,
Magnólia branca, Sena multijuga, astrapéia, etc.;
- Pequeno porte: Calistemon, Escumilha resedá, Murta, Eritrina speciosa, Cassia mimosa,
Cedrinho, Urucum, Flamboyant mirim, Hibisco, Stiftia, Grevilea anã, Ipê tabaco, Romã,
Pitanga, etc.
b.1.4. Canteiros centrais
Usar basicamente as mesmas espécies, definidas pela deliberação normativa para passeios,
levando-se em consideração a largura e interferências com equipamentos urbanos como
semáforos, placas, caixas (telefonia, elétrica e hidro-sanitárias), acessibilidade para deficientes
físicos etc.
b.2. Plantas herbáceas / arbustivas
b.2.1. Espécies de sol
Lantana camará, Plumbago, Camarão vermelho, Camarão amarelo, Turnera, Vinca, Sanchesia,
Hemerocalis, Pingo de ouro, Gardênia, Açucenas, etc.
b.2.2. Espécies de meia-sombra
Marantas, Dracenas, Filodendros, Helicônias, Neumárica, etc.
b.3. Forrações
Para as forrações sugere-se algumas espécies para sol e meia-sombra, lembrando-se de usar
espécies perenes, quando os canteiros tiverem pouca manutenção.
b.3.1. Espécies de sol
Grama amendoim, Clorofito, Wedelia, Acalipha (rabo de macaco), Azulzinha, Ajuga, Gazânia,
Ophiopogon, Grama- azul, Sanvitália, Trapoeraba roxa, etc.
b.3.2. Espécies de meia-sombra
Grama preta, Grama amendoim, Pileas, Tradescantia zebrina, Clorofito, Hipomeia rasteira,
Maranta bisourinho, Gibóia, Hedera helix, Peperômia, etc.
c. Recomendação de adubação
Para adubação poderão ser utilizados os insumos a seguir relacionados:
- Calcário dolomítico;
- Condicionador de solo Terra Cottem;
834
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sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19
− Quando houver planejamento de plantio em frente a lotes vagos, as mudas devem ser
colocadas a 4,0 m de distância dos limites, evitando-se futuras interferências com a
construção.
d.4. Muda adequada
A muda deve atender aos seguintes requisitos:
− Ter altura mínima de 1,80 m e 5,0 cm de diâmetro mínimo do colo (lei nº 6038 de 9/12/91);
− Apresentar bom estado fitossanitário;
− Possuir tronco único, sem ramificações baixas;
− Estar bem embalada até o local de plantio;
− Não conter ferimentos no tronco;
− Não conter ervas daninhas no torrão.
d.5. Procedimento para plantio
− Instalar o tutor de madeira (2,5 m de altura x 5,0 cm de diâmetro) antes do plantio, bem fixado
no chão;
− Retirar a embalagem da muda, sem quebrar o torrão e este deve ficar a 5,0 cm abaixo do nível
do passeio;
− Completar a cova com mistura de terra vegetal e adubo, compactando a terra bem firme junto
ao torrão;
− Fazer “bacia“ ao redor da muda para captar água;
− Amarrar a muda ao tutor com tiras de borracha, algodão ou sisal, em forma de oito na
horizontal;
− Após o plantio, instalar dispositivos de proteção à muda plantada ou transplantada, tais como:
anéis ecológicos de concreto armado pré-fabricado, conforme detalhe na Figura 1, ou anéis de
ferro redondo pintado, que serão dimensionados e detalhados no projeto, conforme a
necessidade de utilização;
− As cercas de proteção para as árvores obedecerão aos modelos da norma de plantio,
deliberação nº 9 do COMAM. Esta exigência normativa é indispensável para sobrevivência da
muda nos primeiros anos de crescimento, contra possíveis agressões físicas. A cerca será
fixada conforme Figura 2.
− Irrigar sempre, não deixando a terra ficar seca.
836
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CAPÍTULO
19
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CAPÍTULO
19
f. Controle
a.1. Levantamento
O serviço será levantado por unidade a ser plantada, no caso de árvores e arbustos, e por metro
quadrado (m²), no caso de forrações, onde será considerada a área de canteiros a ser plantada.
a.2. Medição
a.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, de acordo com os critérios definidos no item a.2
que remunera o fornecimento de todos os materiais necessários, exceto as mudas, o transporte,
equipamentos, ferramentas e mão-de-obra necessária à execução dos serviços, inclusive as
horas de consultoria de um engenheiro agrônomo ou florestal, responsável da CONTRATADA. O
dimensionamento dos insumos necessários à execução dos trabalhos, tais como: adubos, terra
vegetal, etc., será de responsabilidade deste profissional e deverá ser devidamente aprovado pelo
técnico responsável da Gerência de Meio Ambiente do Órgão executor da PBH. Toda e qualquer
análise do solo requerida pelo responsável técnico da CONTRATADA, será de total
responsabilidade da mesma.
Os critérios para pagamento são:
- 20%: após o plantio;
- 60%: 30 (trinta) dias após a confirmação da pega;
- 20%: após a inspeção final da FISCALIZAÇÃO mencionada no item g “controle”.
b. Fornecimento de mudas
b.1. Levantamento
No caso de mudas de árvores e arbustos, o levantamento será efetuado por unidade a ser
fornecida, separando-se os quantitativos por espécies.
839
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
19
No caso de forrações, o levantamento será efetuado por metro quadrado (m²) de canteiro a ser
plantando, chamando atenção, além da espécie, para a quantidade de mudas por metro quadrado
de forração, conforme especificação do projeto.
b.2. Medição
b.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, de acordo com os critérios definidos no item b.2,
que remunera o fornecimento e transporte das mudas, devidamente acondicionadas até o local de
aplicação.
c. Cerca de proteção
c.1. Levantamento
c.2. Medição
c.3. Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, de acordo com os critérios no item c.2, que
remunera o fornecimento e instalação das proteções, incluindo toda a mão-de-obra, materiais e
ferramentas necessárias à execução dos serviços.
19.13.1. Objetivo
Esta norma tem como objetivo padronizar os procedimentos relativos às modalidades de projetos
“As built” ocorridas no canteiro de obras e às necessárias inserções no projeto executivo .
19.13.2. Aplicações
Os procedimentos ora instruídos terão seu âmbito de aplicação em todas as obras e serviços
executivos, através da Gerência de Obras e da Gerência de Manutenção do Órgão executor da
PBH com a interferência decisória da Gerência de Projetos.
840
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19
19.13.3. Procedimentos
Compete à Gerência de Projetos aprovar, interferir e/ou agregar o novo formato no projeto
executivo conforme procedimentos próprios.
a. Levantamento
b. Medição
Será efetuado pelo nº de formatos A1, A2, A3 ou A4 efetivamente elaborados comprovados pela
Gerência de Projetos.
c. Pagamento
Os serviços serão medidos aos preços unitários contratuais específicos para “As Built”, conforme
critérios definidos no item anterior.
841
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
19
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CAPÍTULO
19
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CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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CAPÍTULO
19
19.15. BIBLIOGRAFIA
Sugere-se para complementação deste capítulo a seguinte bibliografia específica:
1. Manual de Construção de Obras de Artes Especiais – DNER, 1995;
2. NBR-5732 - Cimento Portland comum;
3. NBR-5733 - Cimento Portland de alta resistência inicial;
4. NBR-5735 - Cimento Portland de alto forno;
5. NBR-5736 - Cimento Portland pozolânico;
6. NBR-5737 - Cimento Portland resistentes a sulfatos;
7. NBR-5738 – Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos de concreto;
8. NBR-5739 – Concreto - Ensaios de compressão de corpos-de-prova cilíndricos;
9. NBR-5740 - Análise química de cimento Portland – Disposições gerais;
10. NBR-5743 – Cimento Portland – Determinação de perda ao fogo;
11. NBR-5744 – Cimento Portland – Determinação de resíduo insolúvel;
12. NBR-5742 – Análise química de cimento Portland – Processos de arbritagem para
determinação de dióxido de silício, óxido férrico, óxido de alumínio, óxido de cálcio e óxido de
magnésio;
13. NBR-6152 – Materiais metálicos – Determinação das propriedades mecânicas à tração;
14. NBR-6153 – Produto metálico – Ensaio de dobramento semi-guiado;
15. NBR-7211 - Agregado para concreto;
16. NBR-7215 - Cimento Portland – Determinação da resistência à compressão;
17. NBR-7216 - Amostragem de agregados;
18. NBR-7217 - Agregados – Determinação da composição granulométrica;
19. NBR-7218 - Agregados – Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis;
20. NBR-7219 - Agregados – Determinação de teor de materiais pulverulentos;
21. NBR-7220 - Agregados – Determinação de impurezas orgânicas húmicas em agregado miúdo;
22. NBR-NM67 – Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone;
23. NBR-NM76 - Cimento Portland - Determinação da finura pelo método de permeabilidade ao ar
844
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19
(Método de Blaine);
24. NBR-7480 –Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado;
25. Plantas Ornamentais no Brasil – Arbustivas, Herbáceas e Trepadeiras, Harri Lorenzi e Hermes
Moreira e Souza, 2ª Ed.;
26. Árvores Brasileiras – Manual de identifcação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil,
Harri Lorenzi, 2° Volume;
27. NBR-12255 - Execução e utilização de passeios públicos;
28. NBR-8545 - Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos;
29. NBR-11169 - Execução de cercas de arame farpado;
30. NBR-6118 – Projeto e execução de obras de concreto armado;
31. NBR-7584 – Concreto endurecido – Avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de
reflexão;
32. NBR-7173 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função estrutural;
33. Plantas Ornamentais no Brasil – Arbustivas, Herbáceas e Trepadeiras de autoria de Harri
Lorenzi e Hermes Moreira e Souza - Árvores Brasileiras;
34. Manual de Identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, escrita por Harri
Lorenzi;
35. Manual de arborização da CEMIG;
36. DN-05/89 – Define o plantio e poda de árvores;
37. DN-09/92 – Normas para plantio em logradouros públicos;
38. DN-10/92 – Normas para poda de árvores;
39. DN-11/92 – Define documentação e informações necessárias para obtenção de autorização
prévia para poda, transplante ou supressão de espécime arbóreo de vegetação, inclusive nos
casos de parcelamento do solo e edificações;
40. DN-12/92 – Normas para implantação de parques no município;
41. DN-13/92 – Normas para reposição ambiental em casos do supressão de árvores e demais
formas de vegetação consideradas como relevantes para o solo que revestem;
42. DN-22/99 - Estabelece normas técnicas para o transplantio de árvores.
845
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO
19
846
LIMPEZA
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
20
LIMPEZA
20. LIMPEZA
20.1. OBJETIVO
O Caderno de Encargos da SUDECAP tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para os
serviços de limpeza nas obras civis em geral.
20.2. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO
Os serviços de limpeza serão rigorosamente executadas no decorrer da obra.
Durante o desenvolvimento de cada serviço, conforme recomendado em cada item específico, a
limpeza será efetuada paralelamente de modo que cada serviço será concluído e recebido pela
FISCALIZAÇÃO com a limpeza já executada (também concluída).
O canteiro de obras será mantido em perfeita ordem.
Entulhos deverão ser removidos diariamente, mantendo os locais de trabalho, barracões, acessos,
enfim toda a obra, o mais organizada e limpa possível no decorrer do dia.
Todos os serviços de limpeza incluindo aqui pisos, revestimentos, louças, metais, esquadrias,
ferragens, vidros, luminárias, etc., deverão ser executados, conforme capítulos específicos, com
escova, estopa, espátula, vassoura, pano seco ou úmido, detergente neutro, sabão neutro e água
em abundância. Não será permitida a utilização de qualquer ácido, removedor ou produto químico.
A obra deverá ser entregue em perfeito estado de limpeza e conservação apresentando o
funcionamento ideal de todas as instalações, equipamentos e aparelhos pertinentes, com todas as
ligações às redes de serviços públicos (água, esgoto, luz, força, telefone, incêndio, gás, etc.).
A limpeza final abrangerá a desmontagem das instalações provisórias do canteiro, a completa
remoção dos materiais provenientes desta desmontagem, bem como dos resíduos e/ou entulhos
resultantes da limpeza final da obra.
Todos os itens referentes aos serviços de limpeza não serão objeto de medição, devendo seus
custos serem incluídos no BDI.
A carga e transporte dos volumes de entulhos provenientes da execução natural dos diversos
serviços, durante o desenvolvimento e no final da obra, também não serão objeto de medição,
devendo ter seus custos incluídos no BDI.
Para obras de reforma, excepcionalmente, a carga e o transporte, tanto para o entulho
proveniente de demolição, quanto para o entulho proveniente da execução natural dos diversos
serviços durante o desenvolvimento da obra, serão medidos conforme critério do item 02.04.10
do capítulo “Demolições”. Os custos, neste caso, não serão incluídos no BDI.
20.3. BIBLIOGRAFIA
1. NBR- 5675 - Recebimento de serviços e obras de engenharia e arquitetura.
849
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap CAPÍTULO
20
LIMPEZA
850
ÍNDICE
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE
ÍNDICE
VOLUME 1
Introdução
A. Terminologia 13
B. Condições gerais 17
C. Determinações para execução de obras e serviços 19
a.8.1. Objetivo 39
a.8.2. Aplicação 39
a.9. Depósito e ferramentaria tipo II 39
a.9.1. Objetivo 39
a.9.2. Aplicação 39
a.10. Depósito e ferramentaria tipo III 43
a.10.1. Objetivo 43
a.10.2. Aplicação 43
a.11. Depósito de materiais ensacados 44
a.11.1. Objetivo 44
a.11.2. Aplicação 44
a.12. Instalações sanitárias tipo I 45
a.12.1. Objetivo 45
a.12.2. Aplicação 45
a.13. Instalações sanitárias tipo II 46
a.13.1. Objetivo 46
a.13.2. Aplicação 46
a.14. Instalações sanitárias tipo III 47
a.14.1. Objetivo 47
a.14.2. Aplicação 48
a.15. Refeitório tipo I 48
a.15.1. Objetivo 48
a.15.2. Aplicação 49
a.16. Refeitório tipo II 49
a.16.1. Objetivo 49
a.16.2. Aplicação 50
a.17. Condições 50
a.17.1. Suprimento de energia 50
a.17.2. Suprimento de água e disposição de rejeitos 50
a.17.3. Comunicação 50
a.17.4. Relação de material para instalação de obra 50
b. Equipamentos 52
c. Elementos de identificação 52
c.1. Placas 52
c.2. Uniformes 52
d. Elementos de proteção 54
d.1. Tapumes 54
d.1.1. Objetivo 54
d.1.2. Definições 54
d.1.3. Aplicação 54
d.1.4. Especificações 54
d.1.5. Ensaios 54
d.1.6. Cores e logomarcas 54
d.2. Cercas 56
d.2.1. Objetivo 56
854
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE
855
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE
i.1. Levantamento 63
i.2. Medição 63
i.3. Pagamento 63
1.3. Locação da obra (01.17.00) 63
1.3.1. Objetivo 63
1.3.2. Metodologia de execução 63
a. Identificação 63
b. Locação 66
b.1. Observações gerais 66
b.2. Execução da locação 66
1.3.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento 70
a. Levantamento 70
a.1. Gabarito 70
a.2. Locação 70
b. Medição 70
c. Pagamento 70
c.1. Gabarito 70
c.2. Locação 70
1.4. Referência de itens abrangentes 70
1.5. Bibliografia 70
2. Demolições e remoções 79
2.1. Objetivo 79
2.2. Normas e práticas complementares 79
2.3. Metodologia de execução 79
2.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento 80
2.4.1. Demolição de alvenarias em geral (tijolos ou blocos), de concreto simples e
concreto armado (02.14.00 / 02.13.00) 80
a. Levantamento 80
b. Medição 81
c. Pagamento 81
2.4.2. Demolição de placas divisórias em geral, inclusive entarrugamento,
barroteamento, perfis de sustentação (02.19.00) 81
a. Levantamento 81
b. Medição 81
c. Pagamento 81
2.4.3. Demolição da capa de revestimento de parede (02.09.00) 81
a. Levantamento 81
b. Medição 81
c. Pagamento 81
2.4.4. Remoção de telhas em geral e engradamento de telhado (02.01.00 /
02.03.00) 82
856
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE
a. Levantamento 82
b. Medição 82
c. Pagamento 82
2.4.5. Remoção de esquadrias de madeiras e metálicas em geral (portas, janelas e
caixilhos), forro de placas, quadros, bancadas e alambrados (02.06.00 /
02.07.00 / 02.04.00 / 02.20.00 / 02.22.00 / 02.23.03) 82
a. Levantamento 82
b. Medição 82
c. Pagameto 82
2.4.6. Remoção de peças diversas, marcos e alizares (02.21.00 / 02.06.03 /
02.06.04) 82
a. Levantamento 82
b. Medição 82
c. Pagamento 82
2.4.7. Remoção de calhas, meio-fio, cercas de arame e forros de perfis (02.02.00 /
02.15.00 / 02.23.01 / 02.04.05 / 02.04.06) 83
a. Levantamento 83
b. Medição 83
c. Pagamento 83
2.4.8. Demolição de pisos, passeios e pavimentos (02.10.00 / 02.11.00) 83
a. Levantamento 83
b. Medição 83
c. Pagamento 83
2.4.9. Demolição, remoção e carga mecânica (02.16.00) 83
a. Levantamento 83
b. Medição 83
c. Pagamento 84
2.4.10. Transporte/Carga de material demolido em caminhão (02.26.00 / 02.27.00 /
02.28.00 / 02.31.00) 84
a. Levantamento 84
a.1. Alvenaria, concreto, meio-fio 84
a.2. Placas divisórias, revestimento de parede e piso, telhas, esquadrias em
geral, forro de placas, quadros, bancadas, alambrado, pisos, passeios e
pavimentos 84
a.3. Calhas, cercas, forros de perfis, peças diversas, marcos e alizares 84
a.4. Engradamento de telhado 84
a.5. Distância média de transporte (DMT) 84
a.6. Considerações gerais 85
b. Medição 85
c. Pagamento 86
2.5. Referência de itens abrangentes 86
2.6. Bibliografia 89
857
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE
3. Terraplagem/Trabalhos em terra 93
3.1. Desmatamento e limpeza 93
3.1.1. Objetivo 93
3.1.2. Normas e práticas complementares 93
3.1.3. Metodologia de execução 93
3.1.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento 94
a. Desmatamento e limpeza do terreno (03.01.01 / 03.01.02) 94
a.1. Levantamento 94
a.2. Medição 94
a.3. Pagamento 94
3.2. Escavação mecânica, inclusive transporte até 50 metros (03.03.00) 95
3.2.1. Objetivo 95
3.2.2. Normas e práticas complementares 95
3.2.3. Metodologia de execução 95
a. Serviços 95
b. Materiais 96
b.1. Materiais de primeira categoria 96
b.2. Materiais de segunda categoria 96
b.3. Materiais de terceira categoria 97
c. Equipamentos 97
3.2.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento 97
a. Levantamento 97
b. Medição 97
c. Pagamento 98
3.3. Escavação e carga mecanizada (03.05.00 / 03.07.00) 98
3.3.1. Objetivo 98
3.3.2. Normas e práticas complementares 98
3.3.3. Metodologia de execução 98
a. Serviços 98
b. Materiais 99
b.1. Materiais de primeira categoria 100
b.2. Materiais de segunda categoria 100
b.3. Materiais de terceira categoria 100
c. Equipamentos 100
3.3.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento 100
a. Levantamento 100
b. Medição 100
c. Pagamento 101
3.4. Carga de material de qualquer categoria em caminhões (03.12.00) 101
3.4.1. Objetivo 101
3.4.2. Metodologia de execução 101
a. Serviços 101
b. Materiais 102
858
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
sudecap ÍNDICE
c. Equipamento 102
3.4.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento 102
a. Levantamento 102
b. Medição 102
c. Pagamento 102
3.5. Transporte de material de qualquer categoria em caminhão inclusive descarga
(03.13.00) 103
3.5.1. Objetivo 103
3.5.2. Condições gerais 103
3.5.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento 103
a. Levantamento 103
b. Medição 104
c. Pagamento 104
3.6. Aterro compactado 104
3.6.1. Objetivo 104
3.6.2. Normas e práticas complementares 104
3.6.3. Metodologia de execução 104
a. Serviços 104
b. Materiais 106
c. Equipamento 106
d. Controle geométrico 107
e. Controle tecnológico 107
3.6.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento 108
a. Aterro compactado (03.15.00) 108
a.1. Levantamento 108
a.2. Medição 108
a.3. Pagamento 108
b. Regularização e compactação do terreno (03.23.00) 108
b.1. Levantamento 108
b.2. Medição 108
b.3. Pagamento 109
3.7. Reaterro de valas (03.22.00) 109
3.7.1. Objetivo 109
3.7.2. Normas e práticas complementares 109
3.7.3. Metodologia de execução 109
a. Serviços 109
b. Materiais 109
c. Equipamento 110
3.7.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento 110
a. Reaterro de vala (03.22.00) 110
a.1. Levantamento 110
a.2. Medição 110
a.3. Pagamento 110
3.8. Escavação de valas 111
3.8.1. Objetivo 111
859
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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Capítulo 4 - Fundações
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VOLUME 2
Capítulo 11 – Marcenaria
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Capítulo 12 – Serralheria
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Capítulo 13 - Revestimento
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Capítulo 16 – Pintura
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Capítulo 18 - Drenagem
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Capítulo19 – Urbanização
897
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b. Medição 809
c. Pagamento 809
19.6. Lançamento e espalhamento de solos em passeio (21.07.00) 809
19.6.1. Objetivo 809
19.6.2. Especificações técnicas 810
a. Materiais 810
b. Equipamento 810
c. Execução 810
d. Controle 811
19.6.3. Critérios de levantamento, medição e pagamento 811
a. Levantamento 811
b. Medição 811
c. Pagamento 811
19.7. Muros (21.08.00 / 21.11.00) 811
19.7.1. Objetivo 811
19.7.2. Normas e práticas complementares 812
19.7.3. Conceituação 812
19.7.4. Metodologia de execução 812
a. Especificações técnicas 812
a.1. Muro de vedação em concreto pré fabricado tipo calha “V”
(21.08.00) 812
a.2. Muro divisório em blocos de concreto aparente (21.11.03 /
21.11.08) 812
a.3. Muro divisório em tijolo cerâmico furado (21.11.13 / 21.11.18) 814
b. Prescrições construtivas 814
b.1. Muro de vedação em concreto pré-fabricado tipo calha “V” 814
b.2. Muro divisório em bloco de concreto aparente 815
b.3. Muro divisório em tijolos cerâmicos furado revestido 815
19.7.5. Critérios de levantamento, medição e pagamento 815
a. Levantamento 816
a.1. Muros de vedação 816
a.2. Muros divisórios 816
b. Medição 816
c. Pagamento 816
19.8. Cercas definitivas (21.15.00) 816
19.8.1. Objetivo 816
19.8.2. Normas e práticas complementares 816
19.8.3. Conceituação 816
a. Especificações técnicas 816
19.8.4. Critério de levantamento, medição e pagamento 817
a. Levantamento 817
b. Medição 817
c. Pagamento 817
19.9. Estrutura suporte para fixação de arame farpado (21.25.00) 821
19.9.1. Conceituação e especificações 821
899
CADERNO DE ENCARGOS DE EDIFICAÇÕES
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Capítulo 20 - Limpeza
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