História Do Povo Cigano
História Do Povo Cigano
História Do Povo Cigano
ORIGEM
TRIBOS (CLÃS)
Na verdade, de concreto, sabemos que os Ciganos
(ROM, o homem cigano; ROMLI, a mulher cigana)
agrupam-se em 7 (sete) grupos ou famílias:
KALDERASH
MOLDOWAIA
SIBIAIA
RORARANÊ
HITALIHIÁ
MATHIWIA
KALÊ
HÁBITOS
(A cultura Cigana nos oferece belos exemplos, que
infelizmente a nossa cultura dos não ciganos (GAJE ,
homem não cigano; GAJI, mulher não cigana) parece ter
esquecido nos atropelos da vida moderna. Dentre eles
destaca-se o respeito e amor aos mais velhos, o amor e
cuidados com as suas crianças, o sentimento de família.
Para eles o velho representa a fonte de sabedoria e
experiência que deve ser ouvida e acatada. A criança
representa a possibilidade de continuidade, a certeza da
preservação de sua cultura. Certamente não
encontraremos um velho cigano em um asilo, nem tão
pouco uma criança cigana em um orfanato, sequer
abandonada pelas ruas. Uma cigana nunca pratica
voluntariamente o aborto. O casamento para o Cigano
representa a garantia da preservação. Um casamento
entre o povo cigano é sempre muito comemorado, pois
representa uma oportunidade de reunião e de alegria;
não devemos esquecer que o cigano é acima de tudo um
povo alegre, que gosta de dançar, de festejar.
Geralmente). atribuímos ao povo cigano o Dom de ler a
sorte através das cartas (cartomancia) ou da leitura das
mãos (quiromancia), mas eles são um povo com uma
habilidade privilegiada para a música. Muitos músicos
famosos eram ciganos.
Aqui no Brasil tivemos muitos ciganos que para cá
vieram no início da colonização e além de alegrarem a
corte aqui instalada com sua música, também muito
contribuíram para a nossa expansão territorial,
participando das entradas e bandeiras que desbravaram
nosso território. Não fossem eles nômades e andarilhos.
Dizem que um de nossos presidentes, aliás aquele que
nos tempos modernos mais se envolveu com o abrir
estradas e conquistar o nosso próprio espaço era de
origem cigana.
Antigamente os ciganos viviam sempre em barracas e
viajavam em caravanas; atualmente muitos deles
tornaram-se sedentários, talvez até pelas contingências
da vida moderna, mas mesmos estes procuram de vez
enquanto acampar, para de alguma forma preservar uma
tradição.