Curso GSM PDF
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GSM-BSS
Visão geral do Sistema BSS
Curso TNS:MN1780PB10BR_0002
Siemens Ltda.
Werner von Siemens Academy
R. Pedro Gusso, 2635 - CEP 81310-900 - Curitiba - PR
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salvo por autorização expressa. Os infratores estão sujeitos às penas da lei e respondem por perdas e
danos. No caso de concessão de patente ou de registro de fábrica, ficam reservados os direitos de
exclusividade. O cumprimento do constante nas especificações técnicas e nas descrições de facilidades só
é obrigatório quando acordado em contrato específico.
Siemens Ltda.
2 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Índice geral
Título Seção
Arquitetura da BSC 3
BS240XS 5
e-MicroBTS / EMICRO II 6
Arquitetura da TRAU 7
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4 TNS:MN1780PB10BR_0002
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Visão geral do GSM900/DCS1800/PCS1900
Índice da seção
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6 Serviços de Localização................................................................................................................... 88
6.1 Geral ................................................................................................................................................. 89
6.2 Comparação ..................................................................................................................................... 89
6.3 Arquitetura ETSI ............................................................................................................................... 90
6.4 Métodos de Posicionamento ............................................................................................................ 92
6.4.1 Location services - enhanced TA positioning................................................................................... 92
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s
1 Terminologia Geral
O Sistema Global para Comunicações Móveis (GSM – Global System Mobile) é um padrão para
comunicações móveis. Este padrão foi desenvolvido pelo Instituto Europeu de Normas de
Telecomunicações (ETSI).
Dentro do ETSI, grupos de trabalho especiais chamados Grupos Móveis Especiais (SMG), são
responsáveis pelo padrão GSM.
A tabela seguinte mostra o histórico da evolução do GSM :
Data Evento
1982 Criação do grupo "Groupe Spécial Mobile" (CEPT)
1987 Memorando de Entendimento (13 países)
1989 Renomeação para: "Global System for Mobile Communication"
1990 Adotado o padrão GSM900 “fase 1”
1992 Operadoras Européias iniciam operação comercial
1993 GSM "fase 2" (ex. HR, serviços suplementares)
1997 "Fase 2+": Liberações anuais (HSCSD, GPRS, EDGE, ...)
Compatibilidade Retroativa
GSM Fase 2+
GSM Fase 2
GSM Phase 1
GSM Fase2
GSM Fase 1
GSM Fase 1
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1.2 Rede Pública de Comutação Móvel (PLMN)
Uma Rede Pública de Comutação Móvel (PLMN – Public Land Mobile Network) é uma rede, estabelecida e
operada por seus operador(es) licenciados, para a finalidade específica de fornecer serviços públicos de
comunicação móvel.
Uma célula de rádio é a menor área de serviço em uma PLMN. O termo “célula” vem da forma em favo de
mel na qual a área de cobertura da PLMN é dividida. Uma célula consiste de uma estação rádio-base que
transmite através de uma pequena área geográfica que é representada como um hexágono. Toda a área da
Rede Pública de Comutação Móvel (PLMN) é coberta por um grande número de células de rádio.
Na nomenclatura utilizada na documentação da Siemens, uma célula também é chamada de BTS (Base
Transceiver Station).
O tamanho máximo que uma célula pode alcançar é de até 35 km de raio para o sistema GSM900, ou até 8
km de raio para o sistema DCS1800/PCS1900 (DCS – Digital Communication System / PCS – Personal
Communication System ).
1/4 TNS:MN1780PB10BR_0002
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1.4 Estação Móvel (MS)
A estação móvel - MS (Mobile Station) - é o equipamento de rádio necessário para um assinante acessar os
serviços fornecidos pela PLMN. A MS pode ser uma estação fixa (p.ex. instalada em veículos) ou uma
estação portátil handheld. A estação móvel é a única parte que realmente possui mobilidade, dentro de uma
PLMN.
O cartão SIM (Subscriber Identity Module) fornece ao equipamento móvel (ME – Mobile Equipment) uma
identidade. O equipamento móvel não é operacional sem um SIM (exceto para chamadas de emergência).
O SIM deve ser inserido no equipamento móvel antes deste poder ser utilizado.
O SIM é um cartão inteligente com microprocessador e memória. O SIM pode ser do tamanho de um cartão
de crédito (ex. : telefones públicos) ou bem menor para telefones portáteis.
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s
ME + SIM = MS
+ =
Após a inserção do cartão SIM, pode-se pressionar a tecla “power-on” do equipamento móvel, para se fazer
o registro na rede. O aparelho iniciará, então, uma série de atividades de sinalização com a rede, e quando
as atividades de sinalização estiverem completas, a localização atual do aparelho será armazenada no
cartão SIM e a rede estará ciente da localização atual do assinante.
Mensagens curtas recebidas da rede também podem ser armazenadas no cartão SIM.
Para proteger o SIM de utilização não autorizada, o assinante deve introduzir um número de identificação
pessoal (PIN – Personal Identification Number) de quatro dígitos. O PIN é armazenado no SIM; se um PIN
incorreto for introduzido três vezes consecutivas, o cartão bloqueia-se, e só pode ser desbloqueado com um
código de oito dígitos (PUK – Personal Unblocking Key) que também é armazenado no SIM.
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s
2 Arquitetura da PLMN GSM900/DCS1800/PCS1900
Os principais subsistemas de uma Rede Pública de Comutação Móvel Terrestre (PLMN) são:
• Subsistema de Rádio (RSS – Radio Subsystem)
• Subsistema de Comutação (SSS – Switching Subsystem) ou também chamado ‘’core network’’
• Subsistema de Operação e Manutenção (OMS – Operation and Maintenance Subsystem)
SSS RSS
S IE M
ENS
N IX D
OFR
OMS
Sistema GSM900/DCS1800/PCS1900
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/7
s
2.1 Componentes da Rede do Subsistema de Rádio (RSS)
Um
De/para
a SSS
Estação BSS
móvel
De/para
OMS
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s
2.1.1 Componentes da BSS – Base Station Transceiver
BSC TRAU S
BTSE
Base Transcoder C
Transceiver Abis Base Station Asub and A
Station Controller Rate Adapter
Equipment Unit
PCU
S
G
Gb
S
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2.1.1.1 O Elemento de Rede BSC
A BSC é responsável pelas funções inteligentes da BSS. A BSC atribui conexões de canal de tráfego a
partir da SSS ou SGSN, à BTSE. Além disso, ela controla toda a BSS.
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2.1.1.3 O Elemento de Rede TRAU
A TRAU é o equipamento no qual a codificação e decodificação são executadas assim como a adaptação
de taxas.
As duas principais unidades funcionais da TRAU são:
• Transcodificador (TC) para codificação/compressão de voz
• Adaptador de Taxa (RA) para a adaptação da taxa dos dados
Cada BSS é conectada via uma ou mais TRAU’s a uma Central de Comutação de Serviços Móveis (MSC)
que pertence ao SSS e é responsável pelo roteamento das conexões dos canais de tráfego. As próprias
MSC’s estão conectados entre si, e à rede fixa (ou seja, PSTN).
Rede fixa
BSS BSS
MSC MSC
BSS BSS
MSC
BSS BSS
MSC
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/11
s
2.2 Componentes do Subsistema de Comutação (SSS – Switching Subsystem)
VLR VLR
MSC MSC
HLR AC EIR
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2.2.1 O Elemento de Rede MSC
PSTN
MSC MSC
BTSE
TRAU
BSC
BTSE
Fig. 10 MSC
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s
2.2.2 Os Elementos de Rede HLR e VLR
O Registrador de Localização do Visitante (VLR – Visitor Location Register) contém os dados relevantes de
todos os assinantes móveis atualmente localizados na área de serviço de uma MSC. Os dados
permanentes são os mesmos que os dados encontrados no HLR. A localização dos dados no VLR reduz o
tráfego de dados ao HLR.
MSC MSC
BTSE
TRAU
BSC HLR
BTSE
Fig. 11 HLR
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PSTN
VLR VLR
MSC MSC
BTSE
TRAU
BSC
BTSE Dados assinante HLR
Fig. 12 VLR
Durante uma atualização de localização (quando o assinante move-se para uma área de serviço de um
diferente VLR), o novo (atual) VLR solicita os dados do assinante ao HLR.
PSTN
VLR VLR
MSC MSC
BTSE
TRAU Solicitação
dados assinante
BSC
BTSE Dados assinante HLR
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s
2.2.3 O Elemento de Rede AC (Authentication Center)
A finalidade da autenticação é proteger a rede contra usuários não autorizados. A facilidade de autenticação
assegura que o usuário (assinante móvel) é realmente quem ele diz ser. A autenticação do assinante pode
ser executada em cada registro de localização e em cada tentativa de estabelecimento de chamada
(originada ou terminada no móvel).
Se um assinante móvel deseja acessar a rede, o VLR verifica se seu cartão SIM é aprovado através do
procedimento de autenticação.
Para este procedimento, o VLR utiliza parâmetros de autenticação, chamados de triplas, as quais são
gerados continuamente para cada assinante pelo Centro de Autenticação (AC). As triplas consistem do
número aleatório RAND (Random Number), da resposta SRES (Signed Response) e da chave de
ciframento Kc (Cipher Key).
O elemento de rede AC é associado ao HLR. Sob solicitação do VLR, o AC fornece ao VLR estas triplas.
PSTN
VLR VLR
RAND
MSC MSC
BTSE
TRAU
SRES
BSC RAND SRES Kc
BTSE AC HLR
Fig. 14 Autenticação
Para a autenticação, o RAND é enviado à MS. A MS utiliza o RAND com o algoritmo A3 e a Chave de
Autenticação (Ki) armazenados no SIM para calcular também o SRES.
A MS envia o SRES à MSC/VLR onde ele é comparado ao valor calculado pelo AC.
Se o SRES enviado a partir da MS combinar com o SRES calculado pelo AC, o acesso à rede é concedido
e a Chave de Criptografia Kc é enviada à BTSE para utilização na encriptação e decriptação de mensagens
trocadas com a MS.
Se o SRES não combinar, a MS não pode acessar a rede.
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s
2.2.4 O Elemento de Rede EIR (Equipment Identification Register)
O EIR é uma base de dados que armazena os números de “Identificação Internacional de Equipamento
Móvel” (IMEI – Internacional Mobile Equipment Identity) para todos os equipamentos móveis (ME)
registrados. O IMEI identifica cada ME registrado unicamente. Geralmente há um EIR por PLMN, com
interfaces aos vários HLR’s da PLMN.
PSTN
VLR VLR
MSC MSC
BTSE
TRAU
BSC IMEI
BTSE EIR AC HLR
Fig. 15 EIR
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/17
s
A estrutura do IMEI é a seguinte:
TAC é o código de aprovação do modelo de ME.
Este código de 6 caracteres permite que os modelos aprovados sejam diferenciados dos não aprovados. O
TAC é administrado centralmente.
FAC é o código de montagem final.
Este código de dois caracteres identifica o local da fabricação e de montagem final. O FAC é administrado
pelo fabricante.
SNR é o número serial.
Este código de 6 caracteres é um código individual atribuído a todos os equipamentos com os mesmos TAC
e FAC. O SNR é emitido pelo fabricante da estação móvel.
O Bit de Reserva (SB) é sempre zero.
IMEI
15 Dígitos
Fig. 16 IMEI
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s
Existem três classes onde os ME’s são armazenados na base de dados do EIR e cada classe possui
características diferentes:
• a lista negra para estações móveis bloqueadas (p.ex., celulares que foram reportados como roubados).
• a lista cinza para estações móveis a serem observadas (suspeitas)
• a lista branca para estações móveis aprovadas
IMEI
? ? ?
EIR
VLR VLR
BSC
BTSE EIR AC HLR
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/19
s
O EIR verifica se o IMEI encaixa-se em uma das três categorias e repassa o resultado à MSC. Se, por
exemplo, o ME encaixar-se na lista negra, a chamada deve ser bloqueada.
PSTN
VLR VLR
MSC MSC
BTSE
TRAU
IMEI
branca
BSC cinza
BTSE EIR negra AC HLR
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s
2.3 Componentes de Rede do Subsistema de Operação e Manutenção (OMS)
A monitoração dos componentes de rede da SSS e da BSS pode ser centralizada pelo Subsistema de
Operação e Manutenção (OMS).
O OMS é formado por Centros de Operação e Manutenção (OMC), consistindo de um OMC-B para a
administração de elementos da rede BSS e um OMC-S para a administração de elementos da rede SSS
dentro da PLMN.
A operação e manutenção para SSS e BSS são independentes uma da outra. O OMC-B e o OMC-S podem
ser instalados num mesmo local.
VLR
MSC VLR
BTSE TRAU EIR
MSC
BTSE BTSE BSC
AC HLR
Subsistema de Rádio Subsistema de Comutação SIEM ENS
NIXDORF
OMS
Sistema GSM900/DCS1800/PCS1900
Fig. 19 OMS
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/21
s
Existem tres possibilidades diferentes de conectar o OMC-B à BSC:
• através de linha dedicada
• através de conexão via interface A (conexão permanente)
• via interface Ethernet
OMS
OMC-BSS OMC-SSS
BSS SSS
1/22 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
3 Conexões entre os Elementos da PLMN
Todos os elementos de rede da BSS e SSS são conectados através de linhas PCM 30 (ou PCM24).
Estas linhas PCM podem ser realizadas via cabos, modem’s ou enlaces de micro-ondas.
VLR
MSC VLR
BTSE TRAU EIR
MSC
BTSE BTSE BSC
AC HLR
BSS SSS
OMS
Sistema GSM900/DCS1800/PCS1900
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/23
s
4 Interface de Rádio (Um)
A interface Um (U mobile) é a interface de rádio entre a BTSE (antena) e a estação móvel MS.
Um
Uplink
Downlink
BTSE
Estação móvel
Fig. 22 Interface Um
1/24 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
4.1 Bandas de Freqüência GSM900/DCS1800/PCS1900
880 915 925 960 1710 1785 1805 1880 1850 1910 1930 1990
MHz MHz MHz
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/25
s
4.2 Portadoras de Radiofreqüência (RFC – Radio Frequency Carrier)
As duas sub-bandas (UPLINK e DOWNLINK) são divididas em Portadoras (C) ou Portadoras de Rádio-
Freqüência (RFC) com uma largura de banda de 200 kHz. A divisão dessas duas sub-bandas em
Portadoras de Rádio-Freqüência é chamada de Acesso Múltiplo por Divisão da Freqüência (FDMA).
As diferenças entre GSM900, DCS1800, e PCS1900 relacionam-se ao seguinte:
• freqüência de operação
• largura de banda das sub-bandas
• número disponível de Portadoras de Rádio-Freqüência (RFC).
(Extended)
175 RFC (174 usados)
GSM 900
GSM
375 RFC (374 usados)
1800 (DCS)
GSM
300 RFC (299 usados)
1900 (PCS)
C C C ... C C ... C C C
200 200
kHz kHz
1/26 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Dependendo do volume de tráfego, cada célula de rádio utiliza uma ou mais RFCs. Já que o número de
RFC’s é limitado, a mesma RFC deve ser utilizada várias vezes. Para evitar interferência de co-canal, uma
distância segura é necessária entre BTSE’s usando a mesma RFC. Esta distância segura é chamada de
distância de reuso.
O tamanho de uma única célula depende da topologia das redondezas e do volume de tráfego. Em regiões
montanhosas ou em áreas densamente povoadas com elevado volume de tráfego, o raio da célula é
mantido pequeno. A redução do raio da célula pode ser obtida através da redução da potência de saída da
estação rádio-base.
RFC 32
RFC 24
RFC 13 RFC 47
RFC 17 RFC 11
RFC 2
RFC 32
RFC 5
RFC 24 RFC 2
RFC 8 RFC 40 RFC 5
RFC 47 RFC 8
Distância de Reuso
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/27
s
4.3 Canais Físicos
Um canal físico na interface aérea utiliza o Acesso Múltiplo por Divisão do Tempo (TDMA) semelhante
ao PCM 30/PCM24.
Uma RFC consiste de oito canais TDMA.
PCM 30
... M
TD )
A
o s
dr m
0 31 ua 15
Q ,6
(4
RFC x RFC x
RFC x
RFC y
Uplink Downlink
t
FDMA FDMA
Fig. 27 Acesso múltiplo por divisão da freqüência e por divisão do tempo (t=tempo, f=freqüência)
1/28 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Um canal físico é definido por uma portadora específica (RFC) na banda uplink, pela portadora
correspondente na banda downlink e pelo número do timeslot no quadro TDMA.
Um canal físico pode funcionar como um canal de tráfego (para transmissão de informações de voz e
dados) ou como um canal de sinalização.
Canal físico
Uplink Downlink
correspondendo
Canal Canal
de tráfego de tráfego
RFC RFC
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/29
s
4.4 Canais Lógicos
CanaisLógicos
Canais Lógicos
Canaisde
Canais deTráfego
Tráfego Canaisde
Canais deSinalização
Sinalização
Canaisde
Canais de Canaisde
Canais de Canaisde
Canais de
Controle de
Controle de Controle
Controle Controle
Controle
Broadcast
Broadcast Comum
Comum Dedicados
Dedicados
BCCH
BCCH CCCH
CCCH DCCH
DCCH
1/30 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
4.4.2 Canais Lógicos para Serviços PS
CanaisLógicos
Canais
Logical Lógicos
Channels
Pacotes deCanais
Canais Pacotes deCanais
Pacotes Canais
Pacotes
Traffic de
Channels Signalingde
Channels
de Tráfego
de Tráfego deSinalização
de Sinalização
Pacotede
Pacote deCanal
Canal Pacotede
Pacote deCanal
Canal
deControle
de Controlede
de deControle
de Controle
Broadcast
Broadcast Comun
Comun
PBCCH
PBCCH PCCCH
PCCCH
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/31
s
Stand-alone Dedicated
DL & UL Control Channel SDCCH
DedicatedControl
Dedicated Control DL & UL Slow Associated
ChannelDCCH
Channel DCCH Control Channel SACCH
DL & UL
Fast Associated
Control Channel FACCH
1/32 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
4.5.1 Canais de Controle de “Broadcast”
Os canais de controle de broadcast são definidos somente para a direção da BTSE para a MS (downlink) e
são subdivididos em:
1. Canal de Controle de “Broadcast” (BCCH – Broadcast Control Channel) - canal base por célula que
informa a estação móvel sobre os vários parâmetros a serem utilizados na célula para a recepção do
serviço. Informações enviadas através deste canal incluem código do país, código da rede, código de
área local, código da PLMN, canais de RF utilizados dentro da célula na qual o móvel está localizado,
células adjacentes e número de seqüência do hopping de freqüência.
2. Canal de Correção de Freqüência (FCCH – Frequency Correction Channel) - transporta informações
para correção de freqüência de downlink da MS. Isto irá permitir a uma MS sintonizar-se precisamente
a uma BTSE.
3. Canal de Sincronização (SCH – Synchronization Channel) - fornece à estação móvel informações para
a sincronização TDMA e o código de identificação da BTS (BSIC).
4. Canal de “Broadcast” de Célula (CBCH – Cell Broadcast Channel) para a transmissão de mensagens
curtas (clima, eventos, tráfego, etc.).
BCCH
identid.célula: 262041422
BTSE
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/33
s
4.5.2 Canais de Controle Comuns
Os Canais de Controle Comuns são especificados como canais unidirecionais, tanto downlink quanto
uplink. Os seguintes sub-canais são diferenciados:
1. Canal de “Paging” (PCH – Paging Channel) - utilizado na direção downlink para o “page” de estações
móveis,
2. Canal de Concessão de Acesso (AGCH – Access Grant Channel) - também utilizado na direção
downlink para atribuir um canal dedicado SDCCH a uma móvel estação,
3. Canal de Acesso Aleatório (RACH – Random Access Channel) - canal de uplink para indicar uma
solicitação da estação móvel de um canal dedicado SDCCH.
RACH
Solicitação de um SDCCH
12142341234
BTSE
1/34 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
A BSC atribui um SDCCH à MS através do Canal de Concessão de Acesso (AGCH).
AGCH
SDCCH fornecido
12142341234
BTSE
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/35
s
Todas as informações de sinalização (ou seja, dígitos discados, autenticação, atribuição de canal de
tráfego) para estabelecimento de chamada são trocadas através do SDCCH.
SDCCH
Informação de controle
BTSE
1/36 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
4.5.3 Canais de Controle Dedicados
Os Canais de Controle Dedicados são canais full duplex (bidirecionais). Eles são subdivididos em:
1. Canal Lento de Controle Associado (SACCH – Slow Associated Control Channel) - canal duplex
sempre associado com um TCH ou SDCCH (incorporado dentro da mesma estrutura de quadro). O
SACCH é utilizado para a transmissão dos dados de medições do enlace de rádio.
2. Canal Rápido de Controle Associado (FACCH – Fast Associated Control Channel) - canal duplex
sempre associado com um TCH utilizado para a transmissão de dados de sinalização, após o
estabelecimento da chamada, quando o SDCCH já foi liberado. Os dados do FACCH são inseridos em
burst de TCH ao invés dos dados de tráfego (por exemplo, o FACCH pode conter informações de
handover).
3. Canal de Controle Dedicado Independente (SDCCH – Stand Alone Dedicated Control Channel) - canal
duplex utilizado para fins de sinalização, para o estabelecimento das chamadas ou outros
procedimentos da rede.
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/37
s
As seguintes combinações de canais lógicos são especificadas pelo GSM (Rec. 05.02, versão 8.3.1) :
1. TCH/F + FACCH/F + SACCH/TF
2. TCH/H(0,1) + FACCH/H(0,1) + SACCH/TH(0,1)
3. TCH/H(0,0) + FACCH/H(0,1) + SACCH/TH(0,1) + TCH/H(1,1)
4. FCCH + SCH + BCCH + CCCH
5. FCCH + SCH + BCCH + CCCH + SDCCH/4(0...3) + SACCH/C4(0...3)
6. BCCH + CCCH
7. SDCCH/8(0...7) + SACCH/C8(0...7)
8. TCH/F + FACCH/F + SACCH/M
9. TCH/F + SACCH/M
10. TCH/FD + SACCH/MD
11. PBCCH + PCCCH + PDTCH + PACCH + PTCCH
12. PCCCH + PDTCH + PACCH + PTCCH
13. PDTCH + PACCH + PTCCH
where CCCH=PCH+RACH+AGCH+NCH and PCCCH=PPCH+PRACH+PAGCH+PNCH
14. CTSBCH + CTSPCH + CTSARCH + CTSAGCH
15. CTSPCH + CTSARCH + CTSAGCH
16. CTSBCH
17. CTSBCH + TCH/F + FACCH/F + SACCH/CTS
18. E-TCH/F + E-IACCH/F + E-FACCH/F + SACCH/TF
19. E-TCH/F + E-IACCH/F + E-FACCH/F + SACCH/M
20. E-TCH/F + E-IACCH/F + SACCH/M
21. E-TCH/FD + E-IACCH/F + SACCH/MD
22. CFCCH + CSCH + CPBCCH + CPCCCH + PDTCH + PACCH + PTCCH
23. CPCCCH + PDTCH + PACCH + PTCCH
1/38 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
4.6 Organização de Tempo dos Canais Físicos
Todos os tipos de canal de controle são “canais lógicos”, os quais são apropriadamente agrupados e
atribuídos a um único canal físico (ou seja, a um único timeslot na interface de rádio).
Em tráfego tipo comutação por circuito (circuit-switched - CS) um TCH está sempre agrupado com o seu
canal lento de controle associado (SACCH). Vinte e seis quadros TDMA (=120 ms) são agrupados em
conjunto para formar um multiquadro para voz/dados. Os TCHs são enviados em 24 timeslots; um slot é
utilizado para informações de sinalização do SACCH e um slot permanece inutilizado.
Não somente informações de assinante (voz/dados) podem ser transmitidas em um canal de tráfego TCH.
Se a necessidade de sinalização aumentar (p.ex. no caso de um handover), as informações de sinalização
FACCH também podem ser transmitidas ao invés do TCH. Isto é indicado por um flag denominado
“stealing” no burst normal.
7
T TCH
T
0
8 b u rs ts p o r c ic lo te m p o
S SACCH
1
não usado
T T T T T T T T T T T T S T T T T T T T T T T T T
T T T T T T T T T T T T S
SS T T T T T T T T T T T T T
T T T T T T T T T T T T S T T T T T T T T T T T T
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/39
s
4.6.2 Estrutura de um Multiquadro de Canal de Sinalização (CS)
No tráfego tipo comutação por circuito (circuit-switched - CS) , em um multiquadro de canal de controle ou
sinalização, cinqüenta e um quadros TDMA (=235,4 ms) são agrupados em conjunto para formar um
multiquadro.
Como exemplo, a seguinte figura exibe a combinação básica incluindo (direção downlink) um FCCH, SCH,
BCCH e AGCH/PCH, todos no mesmo timeslot (ou seja, zero). A direção uplink contém um RACH.
O BCCH com o AGCH/PCH utiliza 40 slots por multiquadro. Estes 40 timeslots são agrupados em conjunto
em 10 grupos de quatro. O BCCH utiliza os primeiros quatro timeslots do primeiro grupo de 10. Os timeslots
restantes são utilizados pelo AGCH/PCH.
O FCCH é enviado no timeslot zero nos quadros 0, 10, 20 ,30 e 40, enquanto o SCH é enviado no timeslot
zero nos quadros 1, 11, 21, 31 e 41.
7 FC CH BC C H
d o w n lin k
0T 8 c ic lo s B P te m p o SC H A G C H /P C H
1
0 2 6 10 12 20 22 30 32 40 42
1 11 21 31 41
U P L IN K R AC H
1/40 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
4.6.3 Multiframes em GPRS
O tráfego de dados em pacotes é arranjado em multiquadro tipo 52 (GSM Rec. 03.64). 52 quadros TDMA
são combinados para formar um multiquadro de canais de tráfego GPRS, que é subdividido em 12 blocos
com 4 quadros TDMA cada. Um bloco, (B0 – B11) contém um bloco de rádio em cada caso (4 burst
normais, que estão relacionados entre si através de codificação convolucional). A cada 13 quadros TDMA ,
um estará vazio. Os quadros vazios são utilizados pelo MS para determinar os vários códigos de
identificação BSIC, para transportar o controle de time advance ou medições de interface para controle de
potência.
Para os canais de controle comum para pacotes PCCH, quadros convencionais tipo 51 ou tipo 52 podem
ser utilizados.
B0 B1 B2 i B3 B4 B5 i B6 B7 B8 i B9 B10 B11 i
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/41
s
4.7 Estrutura de Bursts/Timeslot
Um burst representa o conteúdo físico de um timeslot. Os timeslots podem transportar diferentes tipos de
bursts:
• burst normal
• burst de acesso
• burst de correção de freqüência
• burst de sincronismo
• burst de enchimento
Um burst é um período da portadora de radiofreqüência que é modulado por um fluxo de dados. A
modulação é aplicada pela duração útil do burst. Em geral, a duração útil do burst é o equivalente a duração
de 148 bits com exceção do burst de acesso que possui uma duração útil equivalente a 88 bits. Para
minimizar a interferência, é necessário que durante os períodos de guarda (GP) a estação móvel atenue
sua amplitude de transmissão para ajustar possíveis deslocamentos de tempo e amplitudes dos bursts.
O burst normal é utilizado para transportar informações de canais de tráfego e de canais de sinalização,
exceto para o Canal de Acesso Aleatório (RACH), Canal de Sincronização (SCH) e Canal de Correção de
Freqüência (FCCH). Sua estrutura é exibida abaixo.
• T (tail bits) : Esta seção de burst consiste de três bits (sempre codificados com “000”) no início e no
final da informação “útil”, cobrindo os períodos de “incerteza” derivados dos procedimentos de “power-
up” e “power-down” da potência de transmissão.
• Bits codificados (encriptados) : Existem duas seções do burst que contém as informações de tráfego
codificadas e criptografadas (voz ou dados) em 2 x (57 +1) bits. O bit 1 é chamado de flag de roubo e
indica se os 57 bits são realmente dados de usuário ou informações de sinalização do FACCH.
• Seqüência de treinamento : Esta seção do burst contém 26 bits utilizados para sincronismo. Oito
seqüências de treinamento diferentes foram definidas pelo GSM.
• GP = período de guarda : Este período de tempo equivalente a 8,25 bits, no qual não há transmissão de
informação útil, serve para a ativação/desativação da potência de transmissão de 2 MS usando
timeslots consecutivos.
O burst de acesso possui um período de guarda estendido que ajuda a controlar o retardo de tempo dos
sinais devido à distância inicial entre a estação móvel e o BTSE. Uma vez que o retardo de tempo tenha
sido corrigido (avanço de cadência), o retardo de tempo adicional que resulta da alteração da distância de
uma estação móvel em movimento é controlado com o auxílio dos períodos de guarda normais de duração
de 8,25 bits.
Os bursts de correção de freqüência são enviados pelo BTSE e são utilizados pela estação móvel para
ajustar suas freqüências de recepção e transmissão (sincronismo de freqüência).
Os bursts de sincronismo são utilizados para estabelecer o sincronismo de quadro (sincronismo de
tempo).
Os bursts de enchimento são inseridos se os timeslots do TCH na portadora do BCCH não estiverem
preenchidos com dados de usuário, de forma a permitir o alcance de um nível constante na portadora do
BCCH. Isto é necessário, pois o nível da portadora do BCCH é avaliado para decisões de handover e
também para a decisão sobre qual célula deve ser a célula servidora durante o estabelecimento da
chamada.
1/42 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
... 7 0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 ...
Burst Normal
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/43
s
Interface Um
Formatos de Burst
Burst
577 µs
Burst Normal
3 57 1 26 1 57 3 8.25
T Criptografados S Treinamento S Criptografados T GP
Burst de Acesso
8 41 36 3 68,25
T Seqüência de sincronismo Criptografados T GP
Burst de Sincronismo
3 39 64 Seqüência 39 3 8.25
T Criptografados Extendida de Treinamento Criptografados T GP
Burst de Enchimento
3 58 26 58 3 8.25
T Bits mistos Treinamento Bits mistos T GP
1/44 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
5 Principais Funções do GSM
Uma breve descrição das principais funções do GSM é fornecida a seguir.
Entre as funções básicas do GSM temos as seguintes:
• Gerenciamento de Hopping de Freqüência
• Diversidade de Antena
• Controle de Potência de RF
• Gerenciamento de Handover
• Operação Multibanda
• Estrutura Hierárquica da Célula
• Células Concêntricas
Fundamentos:
O sinal de rádio na interface aérea é afetado pela propagação multi-percursos.
O sinal, transmitido pela BTSE, alcança a MS através de várias formas:
• a forma direta entre a BTSE e a MS(indicado por 1 na figura a seguir);
• o atraso de percurso devido a reflexões em diferentes obstáculos, como edifícios, pedras, etc. (indicado
por 2 na figura a seguir).
1 SIEMENS
MS
BTSE
2
1 percurso direto
2 percurso com atraso devido a reflexões
Sensibilidade da Rx
Distância
Depressões de desvanecimento
1/46 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
quadro TDMA Timeslot
4,615 ms 0,577 ms
RFC 1
RFC 2
RFC 3
RFC 4
RFC 5
Realização
Existem dois tipos de Hopping de Freqüência:
• Hopping de Banda Base
• Hopping de RF ou Hopping Sintetizado.
Com o Hopping de Freqüência de Banda Base cada TRX físico transmite em seu próprio ARFCN, ou seja, a
sua freqüência de saída não é alterada.
A comutação do canal correto ao TRX devido é executada nas partes da banda base da BTSE.
A vantagem do Hopping de Banda Base é que todas as partes de RF operam em freqüências fixas, assim,
todos os tipos de combinações podem ser utilizadas.
• Combinador híbrido
• Combinador duplex
• Combinador de filtros
O número de freqüências utilizadas para o hopping é limitado ao número de TRX.
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/47
s
Com o Hopping de Freqüência Sintetizado, a parte de RF de cada TRX comuta entre os ARFCN definidos.
Uma vantagem é que mais ARFCNs podem ser utilizados que os TRX presentes.
Por outro lado, nenhum combinador de filtros pode ser utilizado neste caso.
Com a ajuda do Hopping de Freqüência pode-se obter uma melhoria da
• relação S/N em sistemas limitados por ruído (áreas rurais)
• relação C/I em sistemas limitados por interferência (áreas urbanas).
Os canais lógicos são divididos em dois grupos no que se refere a Hopping de Freqüência:
• canais que não são hopping, os quais não alteram sua freqüência (BCCH, CCCH)
• canais hopping, que podem alterar sua freqüência (TCH, SDCCH)
1/48 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
5.2 Diversidade de Antena
Sinal de recepção
Via Rx
Via Rx
Diversidade
Combinação de diversidade
(no transceptor)
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/49
s
5.3 Controle de Potência
Power Out 2
Power Out 1
SIEMENS
Distância D1 BTSE
Distância D2
1/50 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Na BSS, um Controle Dinâmico de Potência de RF é fornecido para a MS e para a BTSE.
O Controle de Potência de Downlink, sendo opcional no GSM, pode ser habilitado ou desabilitado por um
comando de O&M.
O Controle de Potência de RF para a MS é baseado nas medições uplink, realizadas pela BTSE.
O Controle de Potência para a BTSE é baseado nas medições downlink, realizados pela MS.
Os critérios para as decisões e ações do controle de potência são:
• a intensidade do sinal recebido
• a qualidade do sinal recebido.
A decisão sobre se um aumento ou diminuição da potência de RF é necessária, deriva das comparações de
limiares que são aplicados aos respectivos resultados de medição.
A comparação de limiares é precedida por um processo de média de medições.
Os processos de média de medições e de decisão de controle de potência para cada chamada em
progresso estão localizados na BTSE.
O termo Handover (HO) é empregado para designar o processo de comutação de uma chamada
estabelecida de um canal de rádio para outro. O handover normalmente é necessário para se manter uma
chamada em progresso quando a Estação Móvel passa de uma área de cobertura de uma célula para
outra.
O handover ocorre entre os canais de rádio que podem pertencer
• à mesma BTS (handover intracélula) ou
• a diferentes BTS (handover intercélula).
Se o handover (HO) for controlado pela BSC, ele é chamado de “handover interno”, se ele for controlado
pela MSC, ele é chamado de “handover externo”.
A figura a seguir oferece uma visão geral sobre possíveis tipos de handover.
A BSS suporta handovers intercélula e intracélula.
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/51
s
BSC 2
3
2
MSC1
BSC 1
1 handover intracélula
2 handover intercélula – interno
3 handover intercélula – externo
Fig. 46 Tipos de handovers
1/52 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Uma lista de potência do enlace de rádio das células definidas como adjacentes com relação à célula atual
deriva das medições da intensidade do sinal realizadas pela MS nas portadoras de BCCH destas BTS’s
adjacentes.
Os primeiros quatro critérios são utilizados para determinar se um handover intercélula é necessário (a MS
deixa a área de cobertura da célula atual). As respectivas causas de handover intercélula são :
• intensidade do sinal
• qualidade do sinal
• distância
• power budget
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/53
s
A decisão se um Handover é necessário para uma chamada em progresso deriva das comparações de
limiares que são aplicadas aos respectivos resultados de medição.
As comparações de limiares são precedidas por um processo de média das medições.
Se um handover intercélula deve ser iniciado, o critério de “power budget” é utilizado para estabelecer uma
lista de células-alvo de handover preferenciais em uma ordem decrescente de prioridade.
Esta lista de células-alvo forma a base para as decisões de handover finais a serem feitas na BSC ou na
MSC.
Na BSS, a BTSE determina se um handover é necessário devido aos critérios de rádio.
Os processos da média das medições, os processos de comparação de limiares, assim como a compilação
da lista de células-alvo para cada chamada em progresso estão localizados na BTSE. A decisão final de
handover e a execução do handover são executadas na BSC ou na MSC.
3. célula adjacente
4. célula adjacente
5. célula adjacente
...
...
...
1/54 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
5.5 Operação Multibanda
BTS-5
DCS1800
BTS-4 BTS-0
DCS 1800 GSM 900
BSC
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/55
s
5.6 Estrutura Hierárquica da Célula
Com a facilidade “Estrutura Hierárquica da Célula” o operador da rede é capaz de organizar uma rede de
múltiplas camadas.
Ao considerar uma evolução típica da rede, a organização da rede é controlada primeiro pelas
necessidades de cobertura, e depois pelas necessidades de capacidade.
No primeiro estágio, a cobertura da área da rede pode ser alcançada facilmente pela utilização de células
“umbrella” e macro-células.
No curso de evolução da rede, a capacidade pode ser aumentada pela implementação de pequenas
células, ou seja, micro células e pico células.
1/56 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/57
s
Células “Umbrella” e Macro-células são caracterizadas por :
z Alta potência de transmissão,
z Grande área de cobertura,
z Antena acima do nível dos telhados,
z MS movendo-se rapidamente (handover por sensibilidade à velocidade),
z Capacidade redundante (para excesso de tráfego de micro-células).
Micro e pico-células tem :
z Baixa potência de transmissão,
z Pequena área de cobertura (ex. : pontos de alto tráfego em centros de cidades, aeroportos, etc.),
z Antena abaixo do nível dos telhados (ou interna),
z MS movendo-se em baixa velocidade.
Cél. umbrella
GSM 900
Camada 5
Macrocélula
GSM 900
Camada 4
Célula Pequena
GSM 900
Camada 3
Microcélula
GSM 900
Camada 2
Picocélula
GSM 900/1800
Camada 1
1/58 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
5.7 Células Concêntricas
A BSS oferece uma estrutura de “células concêntricas”, às vezes referenciada como células “overlay” e
“underlay”.
Tal célula é subdividida em duas áreas:
• área interna
• área completa.
O principal conceito desta configuração é ter diferentes TRX dentro da mesma célula.
A potência de saída do TRX que atende a área interna é fortemente reduzida ou é de freqüência superior
(ex. : área maior : GSM900 e área interna : DCS1800). Isto resulta em um raio de célula menor da área
interna.
f3
f2
f6 f5
BTSE
f1
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/59
s
Para aumentar as taxas de transmissão de dados no GSM fase 2+, novos serviços de portadora com taxas
comparáveis ou superiores a RDSI foram desenvolvidos:
HSCSD
O HSCSD (Rec. 02.34) é um serviço de comutação de circuitos de dados (somente ponto-a-ponto) para
aplicações com demandas de largura de banda superior e fluxo de dados contínuo, p.ex. clipes de vídeo ou
víideo-telefonia. A maior largura de banda é alcançada pela combinação de 1-8 canais físicos para um
assinante. Além disso, o codec de transmissão de dados foi alterado de forma que um máximo de 14,4
kbit/s ao invés de 9,6 kbit/s pode ser transmitido por canal físico. Desta forma, o HSCSD permite
teoricamente taxas de transmissão de até 115,2 kbit/s. A fim de implementar o HSCSD, simplesmente o
software GSM-PLMN deve ser modificado.
GPRS
Com o GPRS é possível combinar 1-8 canais físicos para um usuário, da mesma forma que para o
HSCSD. Vários e novos esquemas de codificação com taxas de transmissão de até 21,4 kbit/s por canal
físico permitem taxas de transmissão teóricas de até 171,2 kbit/s. A contrário do HSCSD, o GPRS é um
serviço de portadora comutado por pacote, o que significa que o mesmo canal físico pode ser utilizado por
diferentes assinantes. O GPRS é um recurso eficiente para aplicações com um prazo curto, onde são
necessárias elevadas taxas de dados (p.ex. navegação na Internet, e-mail, ...). O GPRS também permite a
transmissão “point-to-multipoint” e tarifação dependente do volume. Ampliações da rede GSM e da
arquitetura do protocolo são necessárias para a implementação do GPRS.
EDGE
O EDGE (Release “99) é capaz de transmitir até 69,2 kbit/s por canal físico, através da alteração do
procedimento de modulação GSM (8PSK ao invés de GMSK). Teoricamente, taxas de transmissão de até
553,6 kbit/s (que satisfazem as necessidades 3G) seriam possíveis pela combinação de até 8 canais. Uma
combinação do GPRS com o EDGE poderia oferecer ótima utilização da Inter e Intranet, assegurando
elevada economia na utilização de recursos de freqüência ao mesmo tempo.
1/60 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Transmissão de dados Fase 1/2:
no GSM Fase 2+ 1 TS com máx. 9,6 kbit/s
TS 1 2 3 4 •••• 8
EDGE: Rel`99
8PSK ao invés de GMSK; máx. 69,2 kbps / TS
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/61
s
High-
Speed 14.4 kbit/s
Circuit
Switched 115.2 kbit/s
Data
43.2 kbit/s
ECSD
Enhanced
Data 345.6 kbit/s
Rates for
GSM 59.2 kbit/s
Evolution EGPRS
473.6 kbit/s
1/62 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
5.8.1 High Speed Circuit Switched Data HSCSD
High Speed Circuit Switched Data oferece transmissão de dados via circuito com no máximo 8 TCH
simultaneamente (de acordo com a recomendação GSM; Na realidade, tanto a MSC quanto o MS suportam
no máximo 4 TCH).
HSCSD é particularmente interessante para aplicações real-time, como vídeo.
High Speed Circuit Switched Data oferece : 14.4 kbit/s data (em um único time slot).
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/63
s
9.6 kbit/s /
14.4 kbit/s
28.8 kbit/s
57.6 kbit/s
vantagens: Desvantagens:
1/64 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
As seguintes condições caracterizam uma conexão HSCSD:
z Todos os até 8 time slots de rádio devem estar localizados na mesma TRX.
z O mesmo hopping de frequência e sequência de treinamento são utilizados.
z Apenas TCH/F podem ser utilizados.
z Para configuração simétrica, relatórios individuais de nível e qualidade de sinal são utilizados para cada
canal.
z Para configuração assimétrica, relatórios individuais de qualidade e nível de sinal são utilizados para
aqueles canais que têm no uplink, SACCH associados.
z A medição da qualidade reportada no canal principal é baseada na pior medição observada no canal
principal e time slots unidirecionais de downlink utilizados.
z Para ambas as configurações as medições de célula vizinha são reportados em cada canal de uplink
utilizado.
Handovers
Todos os tipos de handovers são suportados. A BSC pode modificar o número de time slots utilizados para
a conexão e a codifição de canal durante a troca para novos canais.
Implementação na SBS
A SBS suporta um máximo de 4 TCH/F (a 14.4 kbit/s cada) para uma conexão HSCSD.
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/65
s
5.8.2.1 Arquitetura
Para a introdução do GPRS, a arquitetura lógica do GSM é ampliada por duas unidades funcionais:
. O SGSN (Serving GPRS Support Node) está no mesmo nível hierárquico que a MSC e possui funções
comparáveis àquelas de uma MSC Visitada (VMSC).
. O GGSN (Gateway GPRS Support Node) possui funções comparáveis àquelas de uma MSC Gateway
(GMSC) e oferece funções de interoperação para estabelecimento de contato entre o GSM/GPRS-PLMN e
redes externas de pacotes de dados PDN
Um GSN (GPRS Support Node) inclui as funções centrais necessárias para suportar o GPRS. Uma PLMN
pode conter um ou mais GSNs.
Além da implementação do GSN, ampliações das funções em outras unidades funcionais são necessárias:
. Na BSS uma unidade de controle de pacotes (PCU – Packet Control Unit) assegura a recepção/adaptação
dos pacotes de dados do SGSN pela BSS e vice-versa.
. Os dados dos assinantes GPRS devem ser adicionados aos dados já existentes no HLR. Nas seguintes
páginas deste manual, esta extensão será chamada de GR (GPRS Register).
1/66 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
GPRS - Arquitetura
Unid.Codec de Canal CCU dados assinatura GPRS
em BTS
para codificação de canal (GPRS Registro GR)
HLR
Internet
SGSN GGSN Intranet
Unid.Controle X.25
Pacotes PCU
para
conversão de protocolos
& gerenciamento de
recursos de rádio Novas entidades de rede:
• SGSN
• GGSN
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/67
s
5.8.2.2 SGSN
5.8.2.3 GGSN
1/68 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
SGSN & GGSN
SGSN
• serve MSs na área SGSN
• funções de Gerenciamento de Mobilidade, p.ex.
Atualização de Localização, Paging,..
• Segurança e controle de acesso:
Autenticação, Ajuste de Ciframento, Verificação de IMEI...
SGSN Novo Algoritmo de Ciframento
• Encaminhamento / Gerenciamento de Tráfego
• Coleta de dados de tarifação
GGSN
•Interoperação
-, PLMN ↔ PDN
• Informações de encaminhamento para usuário GPRS anexado GGSN
• Classificação / Filtragem
• Coleta de dados de tarifação
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/69
s
5.8.2.4 Interfaces
Novas interfaces foram definidas para GPRS, em adição aquelas já definidas para o GSM-PLMN –
interfaces A - G:
z Gb – entre um SGSN e uma BSS. A interface Gb permite a troca de sinalização e dados de usuário: Ao
contrário da interface A, onde um usuário ocupa um recurso físico durante todo o período de uma
conexão, na interface Gb um recurso somente será alocado em caso de atividade (isto é, quando dados
estão sendo transmitidos ou recebidos. Um grande número de usuários podem utilizar o mesmo recurso
físico. O mesmo se aplica às interfaces Gi, Gn e Gp.
z Gc - entre um GGSN e um HLR
z Gd - entre um SMS-GMSC / SMS-IWMSC e um SGSN
z Gf - entre um SGSN e um EIR
z Gi - entre GPRS e uma rede de pacotes de dados externa (PDN)
z Gn - entre dois GSN dentro de uma mesma PLMN
z Gp - entre dois GSN localizados em diferentes PLMN. A interface Gp permite o suporte de serviços
GPRS numa área de cooperação GPRS.
z Gr - entre um SGSN e um HLR
z Gs - entre um SGSN e uma MSC/VLR. A interface Gn serve para suportar um MS que esteja utilizando
os serviços GPRS e comutados simultaneamente ("Common Mobility Management" ex. atualização da
informação de localização).
1/70 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Arquitetura GPRS: Sinalização e
Transmissão de dados
Interfaces Somente sinalização
SMS-GMSC
SMS-IWMSC
SM-SC
E C
Gd
D
MSC/VLR HLR/(GR)
Gs Gr
A Gc
Um Gb Gn Gi
MS BSS SGSN GGSN PDN TE
Gn Gf
Gp
SGSN EIR
GGSN
outra PLMN
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/71
s
5.8.2.5 Unidade de Controle de Pacotes PCU
Uma estação móvel GPRS (MS GPRS) pode trabalhar em três modos operacionais diferentes. O modo
operacional depende do serviço ao qual uma MS é vinculada (GPRS ou GPRS e outros serviços GSM) e na
capacidade da estação móvel de tratar simultaneamente GPRS e outros serviços GSM.
Modo operacional “Classe A”: a MS está vinculada ao GPRS e a outros serviços GSM e a MS suporta o
tratamento simultâneo de GPRS e de outros serviços GSM.
Modo operacional “Classe B”: a MS está vinculada ao GPRS e a outros serviços GSM, mas a MS não pode
tratá-los simultaneamente.
Modo operacional “Classe C”: a MS está vinculada exclusivamente a serviços GPRS.
1/72 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
opcional:
PCU, CCU, GPRS - MS Gb localização PCU
BTS site BSC site GSN
CCU
MS A
PCU
CCU
Um Abis Gb
GPRS-MS:
(modo operacional) Unidade de Codif. de Canal CCU Unid. Controle Pacotes PCU
• Classe A: MS anexado a • Codificação de canal (FEC, intercalação,..) • Funções Controle Acesso de Canal
tratamento simultâneo • Funções de Medições de Canal de Rádio • Funções Gerenc. Canal de Rádio
GPRS & não-GPRS (qualidade recebida & nível de sinal, TA,..) (Controle Potência, Controle Congestion.,...)
• Classe B: como A, não-simultâneo • agendamento transmissão dados (UL/DL)
• Classe C: apenas GPRS • conversão de protocolo(Gb ↔ Um)
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/73
s
No GPRS, a principal diferença com relação aos serviços via comutação de circuitos (circuit-switched – CS)
é que várias MS podem usar em paralelo um canal físico e um canal de pacote de dados. Um canal de
pacote de dados é alocado por bloco de rádio, ou seja, em 4 quadros TDMA consecutivos e não em um
intervalo de tempo específico. Isto significa que a sinalização e o pacote de dados de tráfego de várias
estações móveis podem ser estatisticamente multiplexados dentro de um canal de pacote de dados. Além
disso, o canal de pacote de dados pode ser aproveitado assimetricamente.
Por outro lado é também possível para uma estação móvel usar mais que um canal de pacote de dados ao
mesmo tempo, ou seja, combinar diversos canais físicos de uma portadora de rádio. Em princípio, até 8
canais de pacotes de dados podem ser aproveitados simultaneamente.
Em uma célula GPRS, um ou vários canais físicos podem ser alocados para a transmissão GPRS. Estes
canais físicos (Canais de Pacotes de dados - PDCH) são compartilhados pelas estações móveis GPRS,
sendo descontados os pools comuns/compartilhados do total de todos os canais físicos disponíveis da
célula.
A distribuição dos canais físicos para vários canais lógicos de pacotes de dados é baseada em blocos de 4
“normal burts” cada. UL e DL são designados separadamente para pacotes de dados GPRS (consideração
de picos assimétricos de tráfego). A alocação de serviços via comutação de circuitos e GPRS, é realizada
dinamicamente, dependendo de quais capacidades são requeridas (“capacidade e demanda”). O PDCH
não necessita ser alocado permanentemente. Entretanto, é possível ao operador reservar um número de
canais físicos para tráfego GPRS.
Transmissão de
dados de usuário
& sinalização
GSM RF:
GPRS Camada 1 (Um)
Medidas de
nível de sinal Seleção de célula
Camada 1
Tarefas
Os blocos funcionais (blocos de rádio) são protegidos via codificação convolucional contra perdas de
dados. Usualmente, isto significa inserção de redundância.
Além disso, codificação de canal inclui um processo de “interleaving”, ou seja, rearranjo no tempo. Os
blocos convulocionais de rádio são intercalados com um específico número de burts.
Esquemas de Codificação
Novos esquemas de codificação GPRS (CS1 - CS4) foram definidos para a transmissão dos pacotes de
dados de canais de tráfego PDTCH (Rec. 03.64). Esquemas de codificação podem ser designados como
uma função de qualidade da interface de rádio.
CS1 faz uso do mesmo esquema de codificação que o especificado para o SDCCH (Rec. 03.64). CS1
corresponde a uma taxa de dados de 9,05 kbit/s.
CS2 corresponde à taxa de 13,4 kbit/s,
CS3 corresponde à taxa de dados de 15,6 kbit/s.
CS4 não usa redundância na transmissão (sem FEC) e corresponde à taxa de dados de 21,4 kbit/s.
Em princípio, de 1 a 8 time-slots do quadro TDMA podem ser combinados dinamicamente para um usuário
realizar a transmissão de pacote de dados GPRS. Teoricamente é possível alcançar picos de performance
de até 171,2 kbit/s.
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/75
s
5.8.3.1 Básico
EDGE (GSM 10.59, GSM 05.04,...) é uma um conceito alternativo para aumentar as taxas de
transmissão de dados. Como novos esquemas de codificação não são capazes de incrementar a
performance significativamente (GPRS usa uma taxa líquida de 21.4 kbit/s para uma taxa bruta de 22.8
kbit/s), e não mais que 8 timeslots estão disponíveis numa portadora, o EDGE sugere, então, a troca da
modulação utilizada na interface de rádio. No mesmo intervalo de tempo em que o GSM padrão transporta
um bit, com o EDGE, um símbolo representando 3 bits pode ser enviado.
O EDGE aproximadamente triplica a taxa de transmissão de dados (devido ao cabeçalho do protocolo este
valor não atinge exatamente 3). De forma similar ao HSCSD e GPRS, a nova técnica de modulação é mais
sensível às interferências e, portanto exige uma boa qualidade de rádio.
Uma vez que o EDGE é baseado em um conceito diferente, ele pode ser utilizado em conjunto com o
HSCSD e GPRS. As respectivas variantes são apresentadas:
z Enhanced Circuit Switched Data ECSD e
z Enhanced General Packet Radio Service EGPRS.
Um conceito similar também é utilizado no Mercado Americano para aprimorar as capacidades das redes
D-AMPS. A padronização do sistema UWC-136 HS é feita dentro do UWCC (Universal Wireless
Communication Consortium), que colabora com o ETSI neste tema.
1/76 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
T 57+1 information bits TS 57+1 information bits T GP
x3
Q Q (0,1,0)
(0,0,0)
1 (0,1,1)
I (0,0,1) I
(1,1,1)
0 (1,0,1) (1,1,0)
(1,0,0)
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/77
s
Codificação de Canal
Três novos esquemas de codificação foram implementados com o EDGE para canais de tráfego comutado:
ECSD TCS-1, ECSD TCS-2 e ECSD TCS-3.
A taxa do código descreve numericamente quanta redundância é empregada em cada esquema de
codificação. Ela é definida como a relação entre a taxa de interface de radio com a taxa bruta. A última
coluna mostra a taxa líquida de usuário que pode ser obtida com um time slot.
1/78 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
5.8.3.3 Enhanced GPRS - EGPRS
Codificação de canal
Para o EGPRS, foram desenvolvidos 9 esquemas de codificação:
Logical Channels
Os canais lógicos utilizados no EGPRS, são os mesmos empregados para o GPRS comum.
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/79
s
5.8.3.4 Arquitetura
A arquitetura do EGPRS inclui uma estação móvel com capacidade EDGE, a qual é conectada via interface
aérea ao E-CU que, por sua vez, suporta as funcionalidades EDGE.
Duas classes de estações móveis estão disponibilizadas: Uma destas classes de estações móveis é capaz
aplicar a modulação 8PSK em ambas as direções uplink e downlink, o que significa que estas estações
móveis suportam facilidades e capacidades avançadas. A outra classe aplica a modulação 8PSK apenas na
direção downlink, e modulação GMSK na direção de uplink.
A BTS pode ser equipada com carrier units do tipo E-CUs, que são capazes de processar EDGE, ou com
carrier units normais, que não possuem a funcionalidade EDGE.
A saída do tráfego de pacotes da E-CU na BTS é transmitida à Packet Control Unit (PCU) da BSC de onde
os pacotes serão roteados ao nó GPRS.
Devido ao incremento na taxa de dados, a capacidade das interfaces entre BSC e a BTSplus foi
incrementada na BR7.0, sendo possível então, a conexão da BTSplus à BSC com até 4 linhas PCM.
O exemplo abaixo ilustra a conexão entre a estação móvel e o equipamento terminal de dados estacionário
(DTE).
1/80 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
HLR/GR
Visited Gateway
MSC PSTN
MSC/VLR
Mobile DTE
Siem
en
IS D N
s packet switched: GPRS
BTS B
S Gateway Internet
Serving
C GSN Intranet
BTS extension GSN
by new CU & SW
PSPDN
Dyn. Abis
withSW download
SW Upgrade
High Cap. BSC
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/81
s
Configuração da BSS com EDGE
A BTSE pode ser equipada com EDGE carrier units (E- CUs) oferecendo a nova modulação 8-PSK e/ou
"normal" carrier units (G- CUs) suportando a modulação GMSK. O número de E-CU e G-CU pode ser
escolhido dependendo da demanda de capacidade para EDGE.
Para alcançar as altas taxas de dados que são previstas para MCS, é necessário suportar frames PCU
concatenados e interface Abis flexível. Para habilitar recursos suficientes na interface Abis, é possível
conectar-se até 4 linhas PCM por BTSM.
Na BSC para tráfego de pacotes, processadores periféricos provendo a funcionalidade de PCU - Packet
Control Unit devem ser utilizados.
O upgrade somente é suportado para as BTSE da família plus.
Requisitos de Hardware
BTSplus Abis HighCapacityBSC
EDGE
Carrier Unit
1/82 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
5.8.4 Flexible Abis Allocation Strategy (FAAS)
As altas taxas de transmissão de dados habilitada pela modulação 8-PSK para EGPRS e a introdução dos
esquemas de codificação CS3 e CS4 para o GPRS requerem uma capacidade aprimorada de conexão na
interface Abis de até 5x16 kbit/s, para uma única conexão de dados. A estratégia aplicada até o BR 6.0 é
uma configuração fixa na interface Abis, a qual não é mais suficiente e eficiente, uma vez que esta
estratégia iria requerer uma configuração baseada nas taxas de dados mais altas possíveis. A alocação
estática faria desperdiçar recursos na interface Abis.
Conseqüentemente, uma nova estratégia, chamada de Dynamic Abis Resource Allocation, será aplicada de
forma a alocar os recursos da interface Abis de uma forma mais flexível e eficiente.
Dynamic Abis resource allocation é aplicada para serviços comutados de pacotes e também para serviços
comutados de circuitos. De acordo com o serviço aplicado, o número apropriado de recursos na interface
Abis será dinamicamente alocado. Como a capacidade para cada time slot de interface aérea pode variar
durante a operação, a alocação dinâmica adapta a capacidade da interface Abis para a capacidade de
interface aérea requerida.
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/83
s
Um Abis
Alocação L
A
Fixa TRX-3-0 7 6 5 4 3 2 1 17
P
D
1
18 16 14 10 2 0
S
TRX-3-1 7 6 5 4 3 2 1 0 4 0 4 4 0 4 • L
4 • 4 0 4 0 4 • L W
5 1 5 1 5 1 5 1 A 5 1 5 1 5 1 5 1 A /
6 2 6 2 6 2 6 2 P 6 2 6 2 6 2 6 2 P F
D D A
7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3
TRX-0-0 7 6 5 4 3 2 1 W
TRX-0-1 7 6 5 4 3 2 1 0 T T T T T T T T
R R R R R R R R
X X X X X X X X
TRX-0-2 7 6 5 4 3 2 1 0 - - - - - - - -
3 3 2 2 1 0 0 0
- - - - - - - -
TRX-1-0 7 6 5 4 3 2 1 1 0 1 0 0 2 1 0
Alocação
Flexível CS4 L
TRX-3-0 A
P
18 D 14 10 2 0
S
4 0 4 4 0 4 0 L 4 0 4 0 4 0 4 0 L W
7 6 5 4 3 2 1 5 1 5 1 5 1 5 1 A 5 1 5 1 5 1 5 1 A /
6 2 6 2 6 2 6 2 P 6 2 6 2 6 2 6 2 P F
D D A
7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 W
7 6 5 4 3 2 1
TS pool
para a
TS pool
TRX-1-0 BTSM 0
MCS7 para a
BTSM 2
Fig. 67 "antiga" alocação fixa e a nova alocação flexível de recursos na interface Abis
1/84 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Abis pool
A estratégia de alocação dinâmica da interface Abis é baseada em pools e subpools, os quais podem ser
configurados via procedimentos de O&M.
O conceito de pool não associa fixamente uma relação entre interface aérea e linhas da interface Abis. Um
poll de interface Abis é, na realidade, uma quantidade de sub time slots de 16kbit/s, que é definida para
cada BTS. Quando há a requisição de um serviço, os sub timeslots de 16 kbit/s da interface Abis são
selecionados do pool e alocados aos canais de rádio, durante a ativação do canal. Um pool de interface
Abis pode ser composto por vários subpools. Cada subpool pertence a um único PCM, roteado junto com
um link LAPD, para que se possa gerenciar corretamente uma falha dos recursos da interface Abis, via link
LAPD.
O pool e sub pool de interface Abis apresentam as seguintes relações e propriedades:
• Diferentes subpools de Abis podem ser definidos na mesma linha PCM.
• Subpools podem ser distribuídos por todas as linhas PCM pertencentes a uma estação rádio base
(pelo menos um subpool por linha).
• Os subslots de Abis alocados a uma canal de rádio podem ser distribuídos por diferentes subpools
e consequentemente por diferentes linhas PCM. Não é necessário garantir que os subslots sejam
adjacentes.
• Overlapping entre pools e subpools é proibido.
Quando um usuário requisita time slots de rádio numa célula, a BSC seleciona o número apropriado de
recursos de interface Abis, à partir do pool de Abis, associa-os ao canal de rádio, e sinaliza esta
associação à BTS.
A quantidade de canais de 16 kbit/s da interface Abis associados por time slot de rádio depende de vários
fatores, entre eles, o tipo de serviço. A tabela ilustra como um único time slot de rádio é associado com
diferentes quantidades de recursos de interface Abis, de acordo com os serviços suportados.
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/85
s
Cross-Connect integrado
Site_1
ou Multidrop HC BSC
CELL_1
Pool Site_1 Pool Site_2
CC
O
CELL_2 O
R
R
EE
PCU 1,..,
CELL_3
12
1 x 64kbps
Site_2 PCM slot
Pool Site_2
CELL_4
C
C
O
CELL_5 O
RR
EE Abis Pooling
CELL_6 por Site
1/86 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/87
s
6 Serviços de Localização
r' ∆r
1/88 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
6.1 Geral
Serviços de localização (Location Services – LCS) oferecem a oportunidade para agregar serviços
adicionais baseados na posição da estação móvel. Entre estes serviços estão :
- Tarifação dependente da localização,
- Serviços de segurança (ex. chamados de emergência, localização de veículos),
- Serviços de controle estratégico (ex. manejo de frota, navegação),
- Serviços de Informação (ex. informação à turistas, indicação de restaurantes).
Além de oferecer benefícios comerciais, os LCS são algumas vezes obrigatórios e normatizados por órgãos
reguladores ( exemplo: nos EUA, a US Federal Communication Commission requer localização de
chamadas de emergência desde o final de 2001).
Os métodos de posicionamento introduzidos são :
z “Cell-ID/Timing Advance” (com baixa precisão),
z “Enhanced Observed Time Difference” (E-OTD, com média precisão),
z “Time/Angle of Arrival” (TOA/AOA, média precisão),
z “Enhanced Cell ID with Network Measurement Results” (média precisão) e
z “Assisted-Global Positioning System GPS” (com alta precisão).
6.2 Comparação
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/89
s
Location Services (LCS) fornecem a posição do assinante para aplicações de localização ("LCS clients").
Para descrever a posição de um assinante, latitude e longitude são utilizados, de acordo com um sistema
geodésico definido (ex: WGS 084 coordinates Reference System).
As novas entidades de rede para o LCS são :
As funções do SMLC
O PRCF (Positioning Radio Coordination Function) determina o método de posicionamento a ser utilizado
(CITA ou E-CITA) e gerencia os recursos requeridos para o referido método. O PRFC considera fatores
como o tipo do cliente, prioridade da requisição e Qualidade de Serviço necessária.
O ECITA-PRCF coordena as requisições recebidas do PRCF, nas quais o método E-CITA tenha sido
escolhido. O E-CITA PRCF recebe as requisições do PRCF, envia as requisições ao E-CITA PCF
(Positioning Calculation function) para que seja calculada a posição, e retorna a localização estimada ao
PRCF.
1/90 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
SMLC
Lb
Um
Abis A MSC / Lg Le
BTSE BSC GMLC
External
VLR LCS Client
Lg Lh
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/91
s
Com o release BR7.0, a facilidade de LCS que a Siemens oferece é suportada com um método adicional,
chamado Enhanced Cell Identifier Timing Advance (E-CITA).
O Serving Mobile Location Center (SMLC), que coordena os recursos para o posicionamento do MS,
adiciona, então o método E-CITA, com um Upgrade com mínimo tempo de parada do SMLC.
O método E-CITA não requer modificações nem nos handsets nem hardware adicional para fornecer uma
posição mais precisa que o método CITA, envolvendo dois passos principais:
• Medições da intensidade do sinal
• Computação da localização estimada utilizando as medições
Como um procedimento genérico que suporta todos os métodos de posicionamento, ou que pode ser
empregado como uma segurança em caso de nenhum método estar disponível, a BSS fornece o cell ID e
TA do MS.
Na solução introduzida no BR 6.0 foi incluso um pre-processamento do cell ID e TA, utilizando o algorítmo
CITA.
A solução introduzida no BR 7.0, utiliza o método E-CITA, que emprega as medições de nível de sinal
(RXLEV) em adição aos valores de CI e TA do MS.
1/92 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
BTS
measurements
Field strength
predictions
TA
Localization
16
14
Extended
12
Algorithm
10
measurement
8
reports
2
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
RXLEV
MS
measurements
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/93
s
Enhanced CITA
Com este método, o MS obtém o nível do sinal da BTS que o serve no presente momento, e
adicionalmente, obtém o nível de sinal de mais seis BTSs adjacentes. Adicionado ao valor de Cell-ID e TA,
o resultado é enviado ao SMLC. O SMLC calcula a localização com a ajuda de dados adicionais, como
mapas geográficos, e etc.
Requisitos
z suporte da BSS
z S-MLC / G-MLC
Vantagem
z precisão média a um baixo custo.
1/94 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Enhanced Cell Global Identity (E-CGI)
Signal
Strength 1 Signal
Strength 3
Cell ID
MS BTS 3
Signal
BTS 1
Strength 2
BTS 2
BSC
Princípio
• medição do nível do sinal da
célula atual e de
Received Power level
6 células vizinhas.
• mapeamento com dados
adicionais (ex.: mapas)
1650m 8250m
TNS:MN1780PB10BR_0002 1/95
s
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1/96 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Visão geral do SBS
Índice da seção
TNS:MN1780PB10BR_0002 2/1
s
Página intencionalmente deixada em branco.
2/2 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1 Elementos de Rede da SBS (Siemens Base Station)
A SBS consiste dos seguintes quatro elementos da rede:
• BSC (Base Station Controller)
• BTSE (Base Transceiver Station Equipment)
• TRAU (Transcoding and Rate Adapter Unit)
• LMT (Local Maintenance Terminal)
BS-11 BS-21
BSC TRAU
BS-20
BS-22
LMT
BS-60 BS-61
TNS:MN1780PB10BR_0002 2/3
s
E-MicroBTS
BS40 BS41
2/4 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
B T S o n e fa m ily B T S p lu s fa m ily
BS60
BS61 BS240, BS241
BS20 BS40, BS41
BS21 B S 8 2 E M IC R O
BS22 B S 2 4 2 P IC O
BS240XS
TNS:MN1780PB10BR_0002 2/5
s
A tabela a seguir resume algumas das características da família de produtos da SBS :
2/6 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
BR5.5 BR6.0 BSC HC 1st Step BR7.0 HC BSC 2nd Ste
TNS:MN1780PB10BR_0002 2/7
s
1.1 BSC (Base Station Controller)
BTSE
TRAU
BTSE
BSC
TRAU
BTSE
MSC
2/8 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1.2 BTSE (Base Transceiver Station Equipment)
A BTSE compreende todo do equipamento de rádio em um determinado site para atender uma única célula
ou um grupo de células.
Configuração omnidirecional: uma BTSE atende somente uma célula.
Configuração setorizada: uma BTSE atende 2 ou mais células.
BTS BTS
BSC TRAU
MSC
MS
BTSE
Fig. 3 BTSE
TNS:MN1780PB10BR_0002 2/9
s
1.3 TRAU (Transcoder and Rate Adapter Unit)
Para cada canal de tráfego, a TRAU adapta as diferentes taxas de transmissão para chamadas de voz e
dados no site do rádio para a taxa de transmissão padronizada de 64 kbit/s no lado da MSC do sistema. Ela
também mapeia os diferentes algoritmos de codificação de voz utilizados dentro da rede fixa e na interface
de rádio.
BTSE
BSC MSC
BTSE
BTSE
TRAU
Fig. 4 TRAU
2/10 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1.4 LMT (Local Maintenance Terminal)
O LMT pode ser um computador desktop ou um laptop e é utilizado para funções de manutenção e
operação local na TRAU, BSC ou BTSE. Ele também é necessário para a primeira instalação do software
necessário para o funcionamento destes elementos da rede.
SBS
Fig. 5 LMT
TNS:MN1780PB10BR_0002 2/11
s
2 Interfaces
A BTSE, BSC e TRAU podem ser separadas ou parcialmente/completamente agrupados. Em qualquer
caso, os componentes são interconectados por interfaces padrões que são indicadas na seguinte
ilustração.
Um
Abis
Asub A
BTSE
BTSE
BSC TRAU
MSC
BTSE
2/12 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
SIEMENS
NIXDORF
OMC SIEMENS
NIXDORF
LAN
interface O
interface T
LMT
TNS:MN1780PB10BR_0002 2/13
s
Interface A
A interface A é a interface entre a TRAU e a MSC. Esta interface é realizada com enlaces PCM. Até quatro
enlaces PCM podem ser conectados entre 1 TRAU e a MSC.
A interface A compreende canais de tráfego (timeslots de 64 kbit/s) e o Sistema de Sinalização por Canal
Comum Núm. 7 (CCSS7) como um enlace de sinalização (timeslot de 64 kbit/s).
Interface Asub
A interface Asub é um enlace PCM entre a BSC e a TRAU. Quatro canais de 16 kbit/s são multiplexados em
um timeslot de 64 kbit/s.
Interface Abis
A interface Abis é um enlace PCM entre a BSC e o BTSE.
Os timeslots PCM podem ser utilizados em uma das seguintes formas:
i) Canais de sinalização (16 ou 64 kbit/s)
ii) Canais de tráfego (16 kbit/s)
Interface Um
A interface Um é a interface de rádio que conecta as estações móveis (MS) à BTSE específica.
Interface O
A interface O é uma interface padrão para a interconexão da SBS ao OMC baseada no CCITT X.25 e nas
especificações GSM, ou, para o BR7.0, interface Ethernet. A camada física pode ser baseada tanto em uma
conexão PSDN entre a BSC e o OMC, quanto em um timeslot específico incorporado dentro das interfaces
Asub e A que acessam a MSC através de uma conexão semipermanente com o OMC, ou, para BR7.0,
LAN.
Interface T, Tµ
Através destas interfaces o Terminal de Manutenção Local (LMT) pode ser conectado em vários elementos
da rede SBS (BSC, TRAU, ou BTSE).
A interface T é baseada nas especificações de camada X.21+V.11 e HDLC+ de propriedade do CCITT
através do protocolo LAPD e é utilizada para BSC, TRAU, BS-2x, BS-6x e BTS-Plus.
A interface Tµ é baseada na RS232+V.24 e é utilizada para a BS-11.
2/14 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
3 Configurações de Enlace
A SBS foi projetada para fácil adaptação a uma ampla variedade de configurações com custos mínimos.
Os seguintes tipos de configurações de enlace são possíveis:
BTSE BTSE
BTSE
TRAU
BTSE BTSE BTSE
BSC
MSC
Cadeia multidrop
TRAU
Estrela
BTSE
Loop
BTSE BTSE
TNS:MN1780PB10BR_0002 2/15
s
4 Visão geral da Documentação do SBS
A documentação do SBS está dividida nas diferentes categorias:
• Guia para a Documentação
• Documentação de Visão Geral do Sistema
• Manuais de Introdução
• Manuais de Operação
• Manuais de Manutenção
• Listas de Comandos
• Manuais de Instalação
• Manuais de Testes de Instalação
• Manuais de Teste de Aceitação
• Listas de Máscaras
• Manual de Integração da Rede
• Descrições de Medição de Desempenho
2/16 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
4.1 Guia para a Documentação
Os conceitos básicos que tratam da rede móvel em geral são explicados nos seguintes documentos.
• Conceito do Sistema da Rede
• GSM PLMN
• GPRS PLMN
• GSM-R
As Diretrizes ao Operador (OGL), é um guia genérico para o Terminal de Manutenção Local (LMT) assim
como para o Sistema de Operação e Manutenção (OMS-B). Enquanto o LMT é o principal dispositivo para
interação local com o sistema, o OMS-B é dedicado à monitoração e controle de centrais do BSS
conectada.
Os tipos de documentos de diretrizes ao operador estão relacionados abaixo:
• OGL:LMT
• OGL:OMS-B
Os Manuais de Operação (OMN) contêm uma descrição dos procedimentos mais úteis que podem ser
ativados a partir do OMC / LMT.
Os tipos de documentos de operação do SBS estão relacionados abaixo:
• OMN:BSS/OMS-B
• OMN:BSC
TNS:MN1780PB10BR_0002 2/17
s
4.5 Manuais de Manutenção (MMN)
Os Manuais de Manutenção (MMN) contêm uma descrição das ações a serem executadas quando um erro
ocorre ou um alarme é ativado.
Os vários tipos de documentos de manutenção do SBS estão relacionados abaixo:
• MMN:BSS/OMS-B
• MMN:BSC
• MMN:TRAU
• MMN:BTSE BS 11
• MMN:BTSE BS 20/21/22
• MMN:BTSE BS 60/61
• MMN:BTSE BS 240/241
• MMN:BTSE BS 40/41
• MMN:BTSE picoBTS
• MMN:BTSE e-MicroBTS
As Listas de Comandos (CML) contêm uma descrição exaustiva dos comandos disponíveis a partir do OMC
/ LMT para executar ações nos elementos de rede.
Os vários tipos de listas de comandos da SBS estão relacionados abaixo:
• CML:OMS-B
• CML:BSC
• CML:TRAU
• CML:BTSE (documentos separados para os diferentes tipos)
2/18 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
4.7 Manuais de Instalação (IMN)
Os Manuais de Instalação (IMN) contêm as instruções necessárias para a instalação de elementos da rede
de comunicações móveis.
Os vários tipos de documentos de instalação do SBS estão relacionados abaixo:
• IMN:OMS-B
• IMN:BSC
• IMN:TRAU
• IMN:BTSE BS 11
• IMN:BTSE BS 20/21/22
• IMN:BTSE BS 60/61
• IMN:BTSE BS 240/241
• IMN:BTSE BS 40/41
• IMN:BTSE picoBTS
• IMN:BTSE e-MicroBTS
Os Manuais de Testes de Instalação (ITMN) contêm, procedimentos passo-a-passo que abrangem todos os
aspectos de testes de verificação do correto funcionamento de elementos da rede recentemente instalados.
Isto inclui o carregamento do software, inspeções visuais e verificação de ajustes dos estrapes e chaves.
Os vários tipos de documentos de teste de instalação do SBS estão relacionados abaixo:
• ITMN:OMS-B
• ITMN:BSC
• ITMN:TRAU
• ITMN:BTSE BS 11
• ITMN:BTSE BS 20/21/22
• ITMN:BTSE BS 60/61
• ITMN:BTSE BS 240/241
• ITMN:BTSE BS 40/41
• ITMN:BTSE picoBTS
• ITMN:BTSE e-MicroBTS
TNS:MN1780PB10BR_0002 2/19
s
4.9 Manuais de Teste de Aceitação (ATMN)
Um Manual de Teste de Aceitação específico do cliente está disponível sob solicitação. Ele contém as
normas para testes das funcionalidades do sistema e as normas para a verificação do fornecimento correto,
instalação e colocação em funcionamento dos elementos da rede individualmente de acordo com o
contrato.
As Listas de Máscaras (OML) descrevem todas as mensagens de erro que o sistema SBS pode gerar e
propõem ações ao operador. Os tipos de listas de máscaras do SBS estão relacionados abaixo:
• OML:BSC
• OML:TRAU
• OML:BTSE (documentos separados para tipos diferentes)
A finalidade da integração da rede é, verificar a configuração dos elementos de rede (NE) para assegurar a
funcionalidade de inter-operação geral dos NEs adjacentes pela utilização do SW e da base de dados
original do cliente.
2/20 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Arquitetura da BSC
Índice da seção
1 Funções da BSC................................................................................................................................. 3
1.1 Comutação de canal de tráfego.......................................................................................................... 4
1.2 Processamento das Informações de Sinalização............................................................................... 6
2 Funções dos Módulos na BSC ......................................................................................................... 10
2.1 Matriz de Comutação........................................................................................................................ 13
2.2 Processadores Periféricos................................................................................................................ 14
2.2.1 Sinalização CCSS7........................................................................................................................... 14
2.2.2 Sinalização LAPD ............................................................................................................................. 16
2.3 Processador de Telefonia (TDPC, MEMT)....................................................................................... 17
2.4 Processador Administrativo .............................................................................................................. 18
2.5 Terminações de Linha ...................................................................................................................... 20
2.6 Disco Rígido...................................................................................................................................... 22
2.7 CPEX ................................................................................................................................................ 24
2.8 Interface de O&M.............................................................................................................................. 25
2.9 Unidade de Relógio (PLLH).............................................................................................................. 29
2.10 Unidade de Controle de Pacotes (PCU)...........................................................................................30
2.11 Sistemas de Barramento .................................................................................................................. 32
3 Configuração do Bastidor ................................................................................................................. 33
3.1 Compatibilidade de Hardware .......................................................................................................... 33
3.2 Layout do Rack ................................................................................................................................. 34
3.3 Conceito de proteção........................................................................................................................ 39
TNS:MN1780PB10BR_0002 3/1
s
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3/2 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1 Funções da BSC
A BSC é o controlador central da SBS e oferece interfaces para transportar sinalização e tráfego (voz e/ou
dados) a BTSE, TRAU e, MSC e SGSN, além de oferecer interfaces para operação e manutenção ao LMT
e OMC.
A BSC realiza as seguintes funções :
• Comutação de canal de tráfego
• Processamento de informações de sinalização
• Tratamento de O&M e monitoração de alarmes
Link SGSN
Interface
BSC
PPXT PCU
BSC Control
BTSE
OMC LMT
NODE B
TNS:MN1780PB10BR_0002 3/3
s
1.1 Comutação de canal de tráfego
A BSC comuta
z tráfego orientado a circuitos (ex. voz) em direção a MSC via TRAU e
z tráfego orientado a pacotes (ex. GPRS data) na direção do SGSN
Ambos os sistemas PCM30 e PCM24 são suportados (utilizando-se os mesmos módulos de interface de
linha).
Abis Asub
via PCMB via PCMS
BSC
SN-1
BTSE Link Link
SN-0 TRAU
Interface Interface
. .
. . PCM30/24
PCM30/24
. .
Link Link
Interface Interface SGSN
BTSE
Gb
via PCMG
3/4 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Uma das funções da BSC é comutar os canais de tráfego provenientes da MSC (através da TRAU),
encaminhando-os à BTSE apropriada. Isto é feito pela Matriz de Comutação (SN) na BSC.
A Matriz de Comutação (SN) é duplicada, e comuta os canais de tráfego individuais (16 kbit/s = 13 kbit/s + 3
kbit/s) a partir da MSC à BTSE e vice-versa.
Enquanto a BSC é transparente para o tráfego comutado por circuito, o tráfego comutado por pacotes
proveniente do SGSN é adaptado pela PCU “Packet Control Unit” para sub-canais de 16 kbit/s usados na
interface Abis (ex. : 9,05 kbit/s para CS-1).
BSC
Link SN-1 Link
TRAU
Interface SN-0 Interface Asub
. .
Abis . .
. . Gb
Link Link
Interface Interface SGSN
Packet
Control Unit
3 2 1 0 Conexão Virtual
4x16 kbit/s Permanente PVC
Canais de em Frame Relay
Pacotes de („64 kbit/s
Dados canalizado“)
TNS:MN1780PB10BR_0002 3/5
s
1.2 Processamento das Informações de Sinalização
SBS
LAPD CCSS 7
CCSS 7
64 kbit/s
BTSE 64 kbit/s
PCU
BTSE
LAPD
LAPD
Abis Asub A
Frame Relay
Protocolo BSSGP
SGSN
Gb
3/6 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
O canal de sinalização (CCSS7) passa através da TRAU transparentemente (sem transcodificação) e é
avaliado pela BSC. O protocolo de sinalização aqui empregado chama-se BSS AP. O BSS Application Part
(BSSAP) compreende:
z Sinalização entre MS e MSC (passando de forma transparente pela BSC: controle da chamada e
gerência de mobilidade) assim como
z BSS Management Application Part (para gerência dos recursos de rádio, terminado na BSC).
SBS
CCSS 7
CCSS 7
64 kbit/s
BTSE 64 kbit/s
BTSE
Abis Asub A
TNS:MN1780PB10BR_0002 3/7
s
O timeslot utilizado na interface Asub para sinalização LAPD não pode ser utilizado na interface A.
Já que a sinalização CCSS7 na interface Asub utiliza todos os 64 kbit/s, o mesmo timeslot nos enlaces
restantes da interface A não pode ser utilizado.
SBS
CCSS 7
CCSS 7
64 kbit/s
BTSE 64 kbit/s
BTSE
LAPD
não usado
Abis Asub A
3/8 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Os seguintes tipos de timeslots de sinalização devem ser atribuídos às interfaces Abis e Asub:
• Timeslots que transportam os dados de sinalização de O&M para o controle da BTSE pela BSC. A
sinalização O&M na interface Abis utiliza o protocolo LAPD e é chamada de LPDLM na base de dados
da BSC.
• Timeslots que transportam a sinalização de medidas na interface aérea. A sinalização na interface Abis
utiliza o protocolo LAPD e é chamada LPDLR na base de dados da BSC. (LPDLM e LPDLR não
necessitam trafegar sempre em conjunto no mesmo timeslot.)
• Timeslots que transportam os dados de sinalização de O&M para o controle da TRAU pela BSC. A
sinalização de O&M na interface Asub utiliza o protocolo LAPD e é chamada de LPDLS na base de
dados da BSC.
• Timeslots que transportam a sinalização de canal de tráfego. A sinalização de canal de tráfego nas
interfaces A e Asub utiliza o protocolo CCSS7 e é chamada de SS7L na base de dados da BSC.
O BSSGP é transportado no mesmo Circuito Virtual Permanente entre a BSC e o SGSN que transporta o
tráfego de pacote de dados.
BSSGP
SGSN
PCMG
Gb
TNS:MN1780PB10BR_0002 3/9
s
2 Funções dos Módulos na BSC
Os diferentes módulos da BSC são exibidos na figura abaixo:
* é empregado para indicar que o modulo CPEX é utilizado no caso de BCS/120
SNAP
B B B
P P P L P C P
S S S
P P ... P A P C P Peripheral
S S S
X X X P X S X Processors
G G G
X X X D X 7 X
P P P
Telephony Processors
MEMT TDPC
O&M Administrative
to LMT Interface Processor
IXLT MPCC CPEX*
UBEX
to OMC
3/10 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
A tabela a seguir resume os módulos da BSC, dependendo do tipo de rack:
TNS:MN1780PB10BR_0002 3/11
s
Phase Locked Loop High Performance todos os tipos de BSC
PLLH
A BSC clássica é o rack clássico de BSC equipado com os módulos utilizados no BR5.5
A BSC High Capacity 1st step também é chamada de BSC/72. Ela se constitui do rack clássico equipado
com os módulos introduzidos no BR6.0 com o objetivo de aumentar a capacidade da BSC.
A BSC High Capacity 2nd step também é chamada de BSC/120. Ela é composta de um rack novo, com um
novo painel traseiro e com alguns módulos novos. Novamente com o objetivo de aumentar a capacidade da
BSC. Estes novos módulos no BR7.0 são:
z MPCCV8
z TDPCV7
z CPEX
z STLP
z FAN
O novo tipo de rack para BR7.0 BSC é rotulado como C36. Os módulos DK40 e QTLP não podem ser
utilizados neste novo rack C36. No lugar, CPEX e STLP respectivamente com os novos módulos MPCC e
TDPC devem ser utilizados.
A configuração BSC/72 e rack clássico de BSC é rotulado como C20.
A configuração de rack clássico de BSC sem portas , também pode ser chamado de C14, e não está
disponível para implementação do GPRS.
3/12 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.1 Matriz de Comutação
A Matriz de Comutação :
• Comuta, sob o controle do Processador Administrativo, os canais de tráfego comutados por circuito a
partir da TRAU à BTSE e vice-versa.
• Comuta, sob controle do Processador Administrativo, os canais de pacote de dados entre BTSE, SGSN
e PCU.
• Comuta os timeslots de sinalização (LAPD e CCSS7) de/para os processadores periféricos (PPXX)
através de conexões semi permanentes (conexões dedicadas)..
• É protegida por redundância 1+1 (hot standby).
• A capacidade da matriz de comutação é 8 x 8 Mbit/s para SNAP e 4 x 2 Mbit/s para SN16.
LPDLM/R
LPDLS
Line Line
BTSE TRAU
Termination Termination
CCS7
Line Line
Node B SGSN
Termination Termination
B Switching L C BSSGP
P S Network A C
C S P S
G
U P Peripheral Processors
D 7
Telephony
BSC Processor
TNS:MN1780PB10BR_0002 3/13
s
2.2 Processadores Periféricos
Os Processadores Periféricos do tipo PPXX são placas multifuncionais que assumem diferentes funções,
dependendo da carga de software armazenada. Eles são empregadas para :
z manusear LAPD e sinalização de circuitos comutados CCSS7 (PPXL, localizada no sub-bastidor base)
z atuar como Unidade de Controle de Pacotes (PPXU, localizada no sub-bastidor extensão).
Compartilhamento de carga
As PPXX trabalham em compartilhamento de carga (“load sharing”).
PPXU: Uma PPXX adicional é requerida para garantir a “bandwidth” em caso de falha da placa
(redundância n+1).
PPXL: Em operação normal, 2 placas PPXX compartilham a carga. Em caso de falha, a PPXX
remanescente recebe a carga da placa com falha (redundância 1+1).
Capacidade
Uma placa PPXX configurada como PPXL pode processar até 240 canais LAPD e até 16 canais de
sinalização CCS7 (BSC HC 2nd step, outras configurações 8), mas em operação normal, esta carga é
dividida entre as 2 placas.
Cada placa PPXX configurada como PPXU pode processar até 256 canais GPRS de 16kbit/s.
Exemplo
12 PPXX no sub-bastidor extensão são usadas para prover GPRS com “bandwidth” de 44 Mbit/s (proteção
"11+1", “load-sharing”) ou 48 Mbit/s sem proteção.
2 PPXX no sub-bastidor base são usadas para sinalização CCSS#7 e LAPD provendo (juntas, no máximo)
240 links LAPD e 16 links CCSS#7 (BSC HC 2nd step).
Histórico
A PPXX tem funções realizadas anteriormente por 3 diferentes placas :
z PPCU atuando como PCU, operando em “cold standby” (1:1),
z PPLD responsável pela sinalização LAPD, trabalhando em “hot standby” (n:1) e
z PPCC manuseando sinalização CCSS#7 em “load sharing” (1+1).
O Processador Periférico PPXX pode ser empregado para processar sinalização CSS7, assumindo a
forma de PPXL (antiga PPCC):
• Trata da camada 2 do MTP da CCSS7 para a sinalização à MSC (interface A, através da interface
Asub). A camada 2 define funções tais como :
- detecção de erros
- correção de erros
- restauração na falha de um enlace.
3/14 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Line Termination Clock Line Termination
xTLP PLLH xTLP
SNAP
B B B
P P P L P C P
S S S
P P ... P A P C P Peripheral
S S S
X X X P X S X Processors
G G G
X X X D L 7 L
P P P
Telephony Processors
MEMT TDPC
O&M Administrative
to LMT Interface Processor
IXLT MPCC CPEX*
UBEX
to OMC
TNS:MN1780PB10BR_0002 3/15
s
2.2.2 Sinalização LAPD
O Processador Periférico PPXX pode ser empregado para processar sinalização LAPD, assumindo a
forma de PPXL (antiga PPLD):
• É responsável pelo tratamento do protocolo LAPD de nível 2 (utilizado para sinalização nas interfaces
Abis e Asub):
- sinalização de O&M entre a BSC e a TRAU: LPDLS
- sinalização de O&M entre a BSC e o BTSE: LPDLM
- sinalização de rádio entre a BSC e o BTSE (TRX): LPDLR
SNAP
B B B
P P P L P C P
S S S
P P ... P A P C P Peripheral
S S S
X X X P X S X Processors
G G G
X X X D X 7 X
P P P
Telephony Processor
MEMT TDPC
O&M Administrative
to LMT Interface Processor
IXLT MPCC CPEX*
UBEX
to OMC
3/16 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.3 Processador de Telefonia (TDPC, MEMT)
O Processador de Telefonia:
• Trata de todas as funções de sinalização acima da camada 2 do MTP (exceto para pré-processamento
de medição, o qual é executado no BTSE) e todos os processos de aplicação relacionados a controle
de chamada, gerenciamento de recursos de rádio e gerenciamento de mobilidade.
• É conectado através de um barramento interno (Barramento do Sistema Telefônico) ao PPXL (para
sinalização CCSS7 e LAPD).
• É protegido por placas em hot-standby (1:1).
B B B
P P P L P C P
S S S
P P ... P A P C P Periphal
S S S
X X X P X S X Processors
G G G
X X X D X 7 X
P P P
Telephony Processor
MEMT TDPC
O&M Administrative
to LMT Interface Processor
CPEX*
IXLT MPCC
UBEX
to OMC
TNS:MN1780PB10BR_0002 3/17
s
2.4 Processador Administrativo
O processador administrativo:
• controla as conexões da Matriz de Comutação (SN) com base nas mensagens do Processador de
Telefonia
• trata das medições de tráfego e desempenho
• é responsável pela configuração do hardware
• é responsável pelo gerenciamento de diagnóstico e manutenção
• executa o download de software
• é protegido por placas em hot-standby (1:1).
• Manipula até 5 alarmes externos
• Suporta o IP based O-link entre a BSC e o OMC (RC) assim como entre a BSC e o CBC (Cell
Broadcast Center).
A última tarefa é realizada apenas pela MPCCV8.
Para o BR7.0 foi introduzida a facilidade IP based O-link entre a BSC e o RC, que é diretamente suportada
pela nova placa MPCC V8 (há um conector para Ethernet 10/100 Base T no painel frontal). Note que para
assegurar a consistência de dados entre MPCC e TDPC, ambos os módulos devem ser substituídos (TDPC
versão 7 é requerida).
3/18 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Line Termination Clock Line Termination
xTLP PLLH xTLP
SNAP
B B B
P P P L P C P
S S S
P P ... P A P C P Peripheral
S S S
X X X P X S X Processors
G G G
X X X D X 7 X
P P P
Telephony Processor
MEMT TDPC
O&M Administrative
to LMT Interface Processor
IXLT MPCC CPEX*
UBEX
to OMC
TNS:MN1780PB10BR_0002 3/19
s
2.5 Terminações de Linha
A Placa Periférica de Linha Tronco Quádrula - QTLP (em caso de configuração clássica ou BSC/72), ou a
placa Superior Trunk Line Peripheral - STLP (em caso de configuração BSC/120) provêem conexões para:
- BTSE’s (interface Abis - PCMB)
- TRAU’s (interface Asub - PCMS)
- SGSN (PCMG)
utilizando linhas digitais de 2Mbit/s (coaxial ou 4-fios de cobre).
SNAP
B B B
P P P L P C P
S S S
P P ... P A P C P Peripheral
S S S
X X X P X S X Processors
G G G
X X X D X 7 X
P P P
Telephony Processor
MEMT TDPC
O&M Administrative
to LMT Interface Processor
CPEX*
IXLT MPCC
UBEX
to OMC
3/20 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Cada QTLP contém 4 portas (0 a 3), com 2 terminais (A e B) cada. Assim, uma QTLP suporta até :
- 8 linhas PCMx (PCMB, PCMS, PCMG) em configuração estrela,
- 4 loops PCMB, ou,
- configurações mistas.
Cada STLP contém 6 portas com 2 terminais cada. Assim, uma STLP suporta até:
- 12 linhas PCMx (PCMB, PCMS, PCMG) em configuração estrela,
- 6 loops PCMB, ou
- configurações mistas.
Devido a estas diferenças, a BSC totalmente equipada com módulos QTLP pode suportar até 72 linhas
PCM, enquanto que este número é incrementado para 120 linhas PCM se os módulos STLP forem
empregados.
A porta é usada em modo transparente quando ambos os terminais A e B são usados
independentemente. No modo de seleção, somente um dos dois terminais (A ou B) é usado.
A TRAU 1
Port 0
B BTSE 1
A TRAU 2
Port 1
B BTSE 2
A TRAU 3
Port 2
B BTSE 3
A BTSE 4
Port 3
B
QTLP
Fig. 15 Configuração mista de QTLP (Portas 0, 1 e 2 em modo transparente; Porta 3 em modo de seleção)
TNS:MN1780PB10BR_0002 3/21
s
2.6 Disco Rígido
O disco rígido era originalmente localizado no módulo DK40. Agora, os discos rígidos redundantes da BSC
são do tipo “on board” nos módulos MPCC.
O disco rígido é usado para armazenamento de todo o software da SBS (inclusive da BTSE e TRAU) e de
todos os dados de configuração (base de dados da BSC), para permitir uma reinicialização rápida sem
necessitar de download de software à partir do OMC.
O disco rígido é atualizado toda vez que é feita uma alteração na base de dados através do LMT ou OMC.
Para redundância, os dados são escritos em ambas as cópias.
Observação : O DK40:0 (lado esquerdo) ainda está presente em caso de BSC clássica e BSC/72 devido ao
fato de o mesmo controlar o circuito de alarme do “Painel de Alarmes e Fusíveis da BSC”. Esta função foi
trocada para o novo módulo CPEX, no caso de BSC1/120.
SNAP
B B B
P P P L P C P
S S S
P P ... P A P C P Peripheral
S S S
X X X P X S X Processors
G G G
X X X D X 7 X
P P P
Telephony Processors
MEMT TDPC
O&M Administrative DK 40
to LMT Interface Processor DK 40
IXLT MPCC
UBEX
Hard Disk
Hard Disk
to OMC
3/22 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Diretórios do sistema
O Disco Rígido contém uma árvore de diretórios.
Para o download de software e base de dados (ex. : em caso de upgrade), os seguintes diretórios são
usados :
- SWH_DIR/RSUSWLH/n : para armazenamento da carga de sofware “n”,
(ex. : n=0 para BSC, n=1 para BTSE, n=2 para TRAU, etc.)
- SWH_DIR/RSUDB/m : para armazenamento do arquivo de base de dados “m”,
(nota : arquivos binários de base de dados são denominados DBFILE.DBA)
...
TNS:MN1780PB10BR_0002 3/23
s
2.7 CPEX
Cada placa CPEX suporta até 16 alarmes externos em adição aos 5 já manipulados pela MPCC.
O modulo é empregado apenas na configuração BSC High Capacity 2nd step (BSC/120).
A placa CPEX é posicionada no mesmo slot que a antiga placa DK40. A supervisão do Painel de Controle
do DK 40 é realizada agora pela CPEX em adição a manipulação dos alarmes externos.
A placa CPEX é conectada ao sistema de barramento administrativo.
SNAP
T T
P P P G P G L P C P
T T P D D P
P P P P P ... P A P C P
S ... S P P ... P P Peripheral
X X X X R X R X P X S X Processors
M M R R
T T P P S U S U D L 7 L
S S
Telephony Processors
MEMT TDPC
O&M Administrative
to LMT Interface Processor
MPCC CPEX
IXLT
UBEX
Fig. 18 Controle do painel e alarmes externos - Control panel and external alarms device (CPEX)
3/24 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.8 Interface de O&M
A “Interface X.25 e LMT” (IXLT) permite que o processador administrativo seja conectado ao centro de
operação e manutenção (OMC) – radio commander (RC) e ao terminal de manutenção local (LMT).
Operadores que atualmente utilizam redes podem agora trocá-la por uma rede IP, o que aumenta a
velocidade do link de manutenção significativamente. O link de operação e manutenção é oferecido
adicionalmente ao já suportado X-25 link. A BSC suporta tanto o X.25 ou o IP, enquanto o RC também
suporta configurações mistas.
A BSC é equipada com dois conectores para suportar tanto o X.25 ou IP de forma exclusiva. No caso do
X.25, o cabo será conectado a já existente IXLT (Interface X.25 – Local Terminal), e em caso de IP, ele será
conectado a nova placa MPCC.
SNAP
B B B
S
P
S
P
S
P T P L P C P
S
P
S
P ... S
P S P A P C P Peripheral
G
X
G
X
G
X M X P X S X Processors
X X X X D X 7 X
P P P
Telephony Processor
MEMT TDPC
O&M Administrative
to LMT Interface Processor
V.2/V11 IXLT UBEX CPEX*
MPCC
to RC
X.25A orX.25D to RC
IP/TCP
TNS:MN1780PB10BR_0002 3/25
s
A interface proprietária entre o LMT e a BSC (interface T) é realizada por uma interface X.21/V.11 através
dos protocolos LAPD e HDLC.
BSC
TRAU MSC
BTSE IXLT
SBS
X.21/V.11
LMT
3/26 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
A nova placa MPCC não suporta a interface de OMC via time slots PCM. Assim, há necessidade para a
placa IXLT convencional, para a conexão do LMT, para executar power ON/OFF e para suportar interfaces
X.25 , particularmente para propósitos de compatibilidade com versões anteriores.
O radio commander suporta ambos - X.25 e IP. Portanto o upgrade de sistema X.25 para IP pode ser feito
suavemente e passo a passo (BSC por BSC).
A conexão da BSC ao OMC (RC) é o O-link que pode ser realizado por
z um link dedicaco via rede de pacotes X.25, interface X25
z um time slot de 64kbit/s no PCMA/PCMS (nailed-up connection via MSC), interface X.25A
z O-link baseado em IP
Para redundância, dois O-Links independents são suportados (active-cold standby). Não é permitido
configurart IP e X.25 ao mesmo tempo.
SBS
Sem transcodificação
64 kbit/s
64 kbit/s
BSC
TRAU
MSC
BTSE IXLT
linha X.25
PSDN
conexão
permanente
SIEMENS
NIXDOR F SIEMENS
NIXDORF
SIEMENS
NIXDORF
64 kbit/s
TNS:MN1780PB10BR_0002 3/27
s
LMT
LAN
IP-0 RC
X.25 Dedicated Active
IXLT-0 MPCC-0
X.25 PCM Timeslot Hub or
Switch or
BSC Router
X.25 Dedicated
IXLT-1
Standby CBC
X.25 PCM Timeslot MPCC-1 X
Test only
3/28 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.9 Unidade de Relógio (PLLH)
SNAP
B B B
P P P L P C P
S S S
P P ... P A P C P Peripheral
S S S
X X X P X S X Processors
G G G
X X X D X 7 X
P P P
Telephony Processor
MEMT TDPC
O&M Administrative
to LMT Interface Processor
IXLT MPCC CPEX*
UBEX
TNS:MN1780PB10BR_0002 3/29
s
2.10 Unidade de Controle de Pacotes (PCU)
A Unidade de Controle de Pacotes (PCU) requerida para o GPRS está localizada na BSC.
As principais funções da PCU são :
- Gerenciamento do canal de rádio,
- Conversão de protocolo entre o protocolo padrão BSS GPRS (sobre frame-relay, na interface Gb) e o
protocolo proprietário Abis.
Enquanto a interface Gb tem capacidades “multivendor”, ou seja, é uma interface aberta, a interface Abis é
proprietária, usando um formato de quadro PCU (uma extensão dos existentes quadros de TRAU). Os
quadros PCU têm um tamanho uniforme de 320 bits e são transferidos a cada 20 ms via a interface Abis (16
kbit/s).
Assim, a PCU realiza multiplexação estatística e roteamento.
A carga de PCU é automaticamente distribuída entre os módulos PPXX disponíveis, trabalhando como
PPXU (somente no sub-bastidor extensão). Se uma PPXU falha, a carga GPRS é automaticamente
distribuída entre os remanescentes módulos PPXU.
Histórico
Na BSC “clássica”, dois módulos PPCU operando em cold-standby compõe uma PCU. Duas PCU’s (4
módulos PPCU no total) podem ser equipados no sub-bastidor extensão. A distribuição dos pacotes de
tráfego de células GPRS entre as PCU’s é configurada estaticamente (BR5.5).
Gb:
standard interface
BSC
BTSE
PCU tasks
• Management of GPRS radio resources
• Protocol conversion (packet data interworking)
Abis: • Tasks comparable to “classical” BSC
proprietary • Remote (until now BTS tasks): PC, TA,...
3/30 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
BSC
max. 2 PCUs
PCU PCU
PPCU PPCU PPCU PPCU
Peripheral Packet
Control Unit
Cold Providing Cold
Providing Standby Service Standby
Service
Cell D Cell F
Cell B
To SGSN
TNS:MN1780PB10BR_0002 3/31
s
2.11 Sistemas de Barramento
SNAP Administrative
Extended Bus
B B B
P P P L P C P
S S S
P P ... P A P C P
S S S
X X X P X S X
G G G
X X X D X 7 X
P P P
Telephony
Telephony Processors
System Bus
Administrative
Extended Bus
MEMT TDPC
Administrative
System Bus
O&M Administrative
to LMT Interface Processor CPEX*
IXLT MPCC
UBEX
to OMC
3/32 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
3 Configuração do Bastidor
BR5.5 BR6.0
DTLP QTLP QTLP QTLP
SN64 SN16 SN16 SNAP
PPLD PPLD PPLD PPXX ("PPXL")
PPCC PPCC PPCC PPXX ("PPXL")
PPCU PPCU PPCU PPXX ("PPXU")
PWRS PWRS PWRS PWRS e EPWR
Nota :
Placas PPXX não podem ser misturadas com placas PPLD, PPCC e PPCU em uma mesma BSC.
A partir da versão BR6.0 em diante, a combinação DTLP/SN64 não é mais suportada.
A combinação usando SNAP e PPXX é denominada “BSC High Capacity 1st Step”.
A combinação STLP/SNAP/PPXX/MPCCV8/TDPCV7 é denominada BSC High Capacity 2nd Step.
TNS:MN1780PB10BR_0002 3/33
s
Configuração clássica, equipada com PPLD,PPCC e PPCU, com ou sem suporte a GPRS.
Configuração "High Capacity 1st Step 1" BSC ou BSC72, equipada com QTLP,SNAP,PPXX.
Configuração "High Capacity 2nd Step " BSC ou BSC120, equipada com
STLP/SNAP/PPXX/MPCCV8/TDPCV7.
3/34 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Lamp Panel
Q Q Q P P P P P P
T T T P P P P P P
L L L L L L L L L
P P P D D D D D D
8 7 6 14 13 12 11 10 9
Expansion
E Q Q Q Q Q P P P P P P E
P T T T T T P P P P P P P
W L L L L L L L L L L L W
R P P P P P D D D D D D R
0 5 4 3 2 S 8 7 6 5 4 3 1
1
P P Q Q Q P P P P P P P
W L T T T P P P P P L W
R L L L L C C L L L L R
S H P P P C C D D D H S
0 0 1 0 S 1 0 2 1 0 1 1
0
Base
D I U S T M MM M T S U I D
K X B N D E P P E D N B X K
40 L E 1 P M C C M P 1 E L 40
0 T X 6 C T C C T C 6 X T 1
0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1
TNS:MN1780PB10BR_0002 3/35
s
Configuração clássica com GPRS
Lam p P anel
Q Q Q P P P
T T T P P P
L L L C C C
P P P U U U
8 7 6 0 1 3
E x p a n s io n
E Q Q Q Q Q P P P P P E
P T T T T T P P P P P P
W L L L L L C L L L L W
R P P P P P U D D D D R
0 5 4 3 2 S 2 6 5 4 3 1
1
F u s e a n d A la rm
P an el
P P Q Q Q P P P P P P P
W L T T T P P P P P L W
R L L L L C C L L L L R
S H P P P C C D D D H S
0 0 1 0 S 1 0 2 1 0 1 1
0
B ase
D I U S T M M M M T S U I D
K X B N D E P P E D N B X K
40 L E 1 P M C C M P 1 E L 40
0 T X 6 C T C C T C 6 X T 1
0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1
3/36 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
BSC high capacity 1st step
O rack básico é completamente equipado com os módulos obrigatórios, com SNAP e QTLP’s.
Os processadores periféricos no sub basticor básico serão 2 PPXL , para LAPD e CCSS7.
O sub bastidor de expsnsão pode comportar, na configuração máxima:7 + 1 QTLP, 6 PPXU, para GPRS, 2
EPWR V4 (novo hardware com BR6.0 ).
Nota
Com a BSC High Capacity 1st Step, apenas os circuitos de alarmes são utilizados na placa K40-0 (hard disk
é empregado na MPCC).
Lam p P anel
Q Q Q P P P
T T T P P P
L L L X X X
P P P X X X
8 7 6 7 6 5
E x p a n s io n
E Q Q Q Q Q P P P E
P T T T T T P P P P
W L L L L L X X X W
R P P P P P X X X R
0 5 4 3 2 S 4 3 2 1
1
F u s e a n d A la rm
P an el
P P Q Q Q P P P P
W L T T T P P L W
R L L L L X X L R
S H P P P X X H S
0 0 1 0 S 1 0 1 1
0
B ase
D I U S T M M M M T S U I
K X B N D E P P E D N B X
40 L E A P M C C M P A E L
0 T X P C T C C T C P X T
0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1
TNS:MN1780PB10BR_0002 3/37
s
BSC high capacity 2nd step
A nova versão de software BR 7.0 possibilita novas configurações de BSC com maior capacidade
substituindo-se algumas placas, sub bastidor e o bastidor.
As placas MPCCV6/V7 e TDPCV6 devem ser substituídas pelas novas MPCCV8 e TDPCV7.
As placas Line Trunk Peripheral Boards do tipo STLP são obrigatórias.
A placa CPEX é instalada no lugar da DK40, e pode manipular até 16 alarmes externos adicionais.
O sub bastidor de expansão apresenta espaço adicional para comportar até:
z 7 + 1 STLP
z 12 PPXX
S S S S P P P P P P
T T T T P P P P P P
L L L L X X X X X X
P P P P X X X X X X
9 8 7 6 13 12 11 10 9 8
Expansion Subrack S S S S P P P P P P
T T T T P P P P P P
L L L L X X X X X X
P P P P X X X X X X
S
5 4 3 1 7 6 5 4 3 2
P P S S S S P P P P
W P T T T T P P P W
R L L L L L X X L R
H P P P P X X H
S
0 0 2 1 0 0 1 0 1 1
Base Subrack
C I U S T M M M M T S U I C
P X B N D E P P E D N B X P
E L E A P M C C M P A E L E
X T X P C T C C T C P X T X
0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1
3/38 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Por razões de confiabilidade, determinados módulos são duplicados (redundância 1:1), combinados em um
pool com um módulo reserva (redundância n:1) ou trabalham em “load sharing” (1+1).
TNS:MN1780PB10BR_0002 3/39
s
Power Supply
3/40 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Q Q Q P P P
T T T P P P
L L L C C C
P P P U U U
8 7 6 15 14 13 12 11 10 9
E Q Q Q Q Q P P P P P E
P T T T T T P P P P P P
W L L L L L C L L L L W
R P P P P P U D D D D R
0 5 4 3 2 S 8 7 6 5 4 3 1
P P Q Q Q P P P P P P P
W L T T T P P P P P L W
R L L L L C C L L L L R
S H P P P C C D D D H S
0 0 1 0 S 1 0 2 1 0 1 1
D I U S T M M M M T S U I D
K X B N D E P P E D N B X K
4 L E 1 P M C C M P 1 E L 4
0 T X 6 C T C C T C 6 X T 0
0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1
TNS:MN1780PB10BR_0002 3/41
s
Q Q Q P P P
T T T P P P
L L L X X X
P P P X X X
8 7 6 15 14 13 12 11 10 9
E Q Q Q Q Q P P P E
P T T T T T P P P P
W L L L L L X X X W
R P P P P P X X X R
0 5 4 3 2 S 8 7 6 5 4 3 1
P P Q Q Q P P P P
W L T T T P P L W
R L L L L X X L R
S H P P P X X H S
0 0 1 0 S 1 0 1 1
D I U S T M M M M T S U I
K X B N D E P P E D N B X
4 L E A P M C C M P A E L
0 T X P C T C C T C P X T
0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1
3/42 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
BSC High Capacity 2nd Step
O conceito de fontes de alimentação para a BSC High Capacity 2nd step permanece o mesmo, se
comparado com as versões anteriores.
A única difença é que os módulos do Extension Rack possuem alimentação dupla fornecida via Backplane,
pelas EPWR.
P P S S S S P P P P
W P T T T T P P P W
B R L L L L L X X L R
H P P P P X X H
A S
S 0 0 2 1 0 0 1 0 1 1
E
R
A C I U S T M M M M T S U I C
C P X B N D E P P E D N B X P
K E L E A P M C C M P A E L E
X T X P C T C C T C P X T X
0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1
Fig. 36 Distribuição DC no sub rack básico da BSC ( BSC High Capacity 2nd step)
TNS:MN1780PB10BR_0002 3/43
s
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3/44 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Arquitetura da BS240 / BS240XL / BS241
Índice da seção
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/1
s
Página intencionalmente deixada em branco.
4/2 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1 Visão geral
Fig. 1 Bastidor Base BS240 (interno, esquerdo) e o Shelter Base BS241 (externo, direito)
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/3
s
4/4 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1.1 Introdução
Há duas famílias de BTSE na BSS Siemens. A família ‘’one’’ (que inclui as BS60, BS61, BS22, BS21, BS20
e BS11) e a família “BTSplus”.
Este capítulo descreve as BTSE’s da família “BTSplus” de modelo :
- A BS240/241 com um máximo de 24 TRX (portadoras) em 3 bastidores,
- A BS40/41 com um máximo de 4 TRX em um único bastidor, e
- A BS240XL provendo até 24 TRX em somente 2 bastidores.
É possível a operação em banda dupla para estas estações base nas bandas de freqüência de GSM900 e
DCS1800/PCS1900.
Uma linha ampla de equipamentos de combinação assegura elevada potência de saída e um número
minimizado de antenas a todas as configurações de célula. Um TMA (amplificador montado em torre) pode
ser usado opcionalmente para maior sensibilidade de recepção..
Todas as estações base da linha BTSplus oferecem GPRS (General Packet Radio Service) e estão
preparadas para o EDGE (Enhanced Data Rates for GSM Evolution).
BS60
BS61 BS240, BS241
BS20 BS40, BS41
BS21 BS82 EMICRO
BS22 BS242 PICO
BS240XS
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/5
s
1.2 Facilidades Principais
4/6 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Variantes do GSM Faixa de Freqüências Faixa de Freqüências
Uplink (MHz) Downlink (MHz)
GSM900 “Primária” 890 - 915 935 – 960
GSM900 “Estendida” 880 - 915 925 – 960
GSM900 “Railway” 876 - 880 921 – 925
GSM900 RE 876 - 901 921 – 946
GSM900 PS 880 – 905 925 – 950
DCS1800 1710 – 1785 1805 – 1880
PCS1900 1850 – 1910 1930 – 1990
2 Arquitetura
As BS24x/4x foram projetadas para atender o GSM900 e suas diferentes variantes (DCS800/PCS1900)
utilizadas nos sistemas de comunicação móvel.
Os componentes principais da família BTSplus são :
• módulos transceptores chamados de “CU – Carrier Unit”
• placas de controle central (COBA/COSA) e
• módulos de combinação.
Até 8 linhas PCM podem ser conectadas à BTSE. A placa COBA (Core Basis) disponibiliza 2 linhas PCM e
a placa opcional COSA (Core Satellite) outras 6 linhas PCM. A placa COBA controla até 8 módulos CU e a
COSA até outros 16 módulos CU.
Na BS240/241 até dois bastidores de extensão com módulos transceptores, podem ser conectados a um
bastidor básico.
Um enlace serial bidirecional, denominado enlace CC, é o meio de comunicação entre as unidades de
portadora (CU) e as placas COBA/COSA. O enlace serial também oferece um meio efetivo de realizar
hoppings de freqüência de banda base.
Todos os alarmes, exceto os gerados na COBA/COSA e nas placas CU, são transportados através do
barramento CAN à placa COBA. Os alarmes das placas CU são transmitidos através do enlace CC.
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/7
s
DC PANEL
FAN FAN
A A A A
C C C C
O O O O
M M M M 1,60 m
FAN FAN
D D
C C I I C C
U U A A U U
M M
C C
2 3 O O 6 7
FAN FAN
C C C CC C C C
U U O OO O U U
B SB S
0 1 A AA A 4 5
4/8 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
BS-240XL
FP ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
CB
A A A A
C C C C
O O O O
M M M M
air inlet air inlet
DIAMCO
DIAMCO
CU CU CU CU
2025 mm
air inlet air inlet
DIAMCO
DIAMCO
CU CU CU CU
CCCC
OOOO
CU CU CU CU
BSBS
AAAA
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/9
s
2.1 Estrutura Funcional
Cell 0
ACTC CC-Links to
DIAMCO COSA next
RXDIV
ANT 1 Ext. Rack
Door Alarms
Temp
RXCA 0
-48 V
RXCA 1 FAN DCP
Cell 1
CC-Links
Extension Rack / Shelter
CU 0
FICOM
CU 7
CAN-BUS
Fan
RX Door
ANT 0
Temp ACTC ACTP
Alarms
Cascading DIAMCO
RXDIV
ANT 1 -48 V
FAN DCP
AC/DC AC/DC LE 0 LE 1
Fan
DCB- DCB- Door
Temp ACTC ACTP
CTRL CTRL FAN Alarms
CAN-BUS
-48 V
DCP
Battery Battery
-48 V
230 V AC
ACP 230 V AC
4/10 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.2 Descrição dos Módulos
A unidade de portadora oferece todo o processamento de sinais analógicos e digitais, incluindo um estágio
de potência de RF para uma única portadora (p.ex. 8 TCHs GSM). A unidade de portadora tem interface
com os equipamentos combinadores de antena (via cabos semi-rígidos) por um lado e com os módulos
COBA ou COSA no outro lado (via CC-Link). As placas COBA/COSA oferecem funções comuns a todas as
portadoras dentro da BS240/BS40 (p.ex. geração do relógio, processamento de O&M,...) assim como
processamento de LAPD para as diferentes portadoras.
A unidade CU é composta das seguintes sub-unidades:
• PATRX (Amplificador de Potência e Unidade Transceptora)
• SIPRO (Processador de Sinais)
• PSU (Unidade de Fonte de Alimentação)
CU
entrada RX
PATRX SIPRO enlace CC
saída TX
PSU -48V
O PATRX oferece as principais funções analógicas da CU. Na direção uplink dois sinais de RF filtrados e
pré-amplificados (diversidade) são recebidos a partir do equipamento combinador de antena. Estes sinais
são convertidos em FI e filtrados por canal. Os sinais de FI são então transmitidos à SIPRO, onde são
amostrados e digitalmente convertidos para a banda base.
Na direção downlink o sinal modulado GMSK é recebido a partir da SIPRO, modulado e convertido. O sinal
de RF resultante é então amplificado e transmitido ao equipamento combinador de antena.
O PATRX é capaz de suportar Hopping de Freqüência sintetizado.
O loop de controle de potência implementa 6 passos de potência estáticos (de 2 dB cada, via base de
dados da BSC) e 15 níveis de potência dinâmicos adicionais (de 2 dB cada).
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/11
s
O SIPRO contém as seguintes funções digitais da unidade de portadora CU :
• Processamento de sinais em uplink e downlink
(codificação, cifragem, intercalação, formação de burst)
• Controle de RF no PATRX
• Hopping sintetizado e de banda base
• Controle de canal
• Controle de radioenlace
• Funções de O&M relevantes à CU
• Enlace com a COBA ou COSA via enlace CC
Além disso, as seguintes funções analógicas estão localizadas no SIPRO:
• Conversão analógico para digital (FI)
• Conversão digital para analógico (banda base)
• Relógio local da CU
A PSU é o conversor CC/CC para a CU. A PSU gera as tensões de +26/28V, +6V (somente para o
DCS1800/PCS1900), +12V, +5.3V e -5.3V para os circuitos analógicos e +3.35V para os circuitos digitais, a
partir de uma tensão de entrada primária de -48V. A PSU está mecanicamente integrada na CU.
4/12 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.2.2 EDGE carrier unit
Ambas as famílias BTSone e BTSplus suportam GPRS (General Packet Radio Service) desde a
versão BR5.5. Para as Base Transceiver Stations, não há necessidade de upgrade de hardware, isto é,
GPRS pode ser introduzido simplesmente com a atualização do software (para a BSC, o novo módulo
PPCU/PPXX é necessário).
Para a nova facilidade GSM phase 2+ EDGE (Enhanced Data Rates for GSM Evolution), os módulos
EDGE CU ( E-CU) são introduzidos na BTSplus. O hardware do EDGE CU já estava disponível desde a
versão BR6.0, mas o software está disponível apenas na BR7.0.
E-CU HW é capaz de manipular GSM/GPRS/HSCSD assim como ESCD/EGPRS. É possível substituir uma
GSM-CU (G-CU) por uma E-CU em qualquer posição do rack. Configurações mistas de G-CU e E-CU são
possíveis.
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/13
s
Requisitos de Hardware
BTSplus Abis HighCapacityBSC
EDGE
Carrier Unit
4/14 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.2.3 COBA (Core Basis)/COSA (Core Satellite)
16 x CCLinks 8 x CCLinks
to CU to CU
COSA COBA
CC-Link
CC-Link
Clock
Core - CPU
Interfaces
6 x Abis 2 x Abis
PCM24/30 PCM24/30
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/15
s
Para uma configuração de no máximo 2 interfaces PCM30/PCM24 e 8 módulos CU, somente a COBA é
necessária. Uma COSA adicional pode ser instalada para expansão da capacidade da BS240/241 para até
8 linhas PCM e até 24 módulos CU.
Para obter redundância de controle central as placas COBA e COSA podem ser duplicadas. Neste caso,
um dos pares de placas (COBA+COSA) está ativo, funcionando como mestre. O outro par está no estado
inativo/reserva. A COBA controla a comutação entre as placas ativas e inativas.
Uma placa COBA só pode ser retirada se a placa COSA for retirada primeiro. O encaixe/retirada das placas
COBA/COSA pode ser realizado no estado ativo, ou seja, não há a necessidade de desligar a alimentação
primeiro.
4/16 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
S S S S P P P P P P
T T T T P P P P P P
L L L L X X X X X X
P P P P X X X X X X
9 8 7 6 13 12 11 10 9 8
DC PANEL S S S S P P P P P P
T T T T P P P P P P
FAN FAN L L L L X X X X X X
P P P P X X X X X X
A A A A S
C C C C 5 4 3 1 7 6 5 4 3 2
O O O O
M M M M
FAN FAN
D D
C C I I
C C P P S S S S P P P P
U U U U W P T T T T P P P W
A A
R L L L L L X X L R
M M
H P P P P X X H
C C
2 3 O O 6 7 S
0 0 2 1 0 0 1 0 1 1
FAN FAN
Up to 4 PCM lines
C C C CC C C C C I U S T M M M M T S U I C
U U O OO O U U P X B N D E P P E D N B X P
E L E A P M C C M P A E L E
B SB S X T X P C T C C T C P X T X
0 1 A AA A 4 5
0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1
Fig. 10 Até 4 linhas PCM podem ser utilizadas para a conexão de uma BTSE
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/17
s
2.2.4 Terminal de Coleta de Alarmes ACT
A tarefa do ACT (Alarm Collection Terminal) é coletar todos os alarmes das unidades do Servidor que não
tem acesso ao barramento CAN e enviá-los através da sua interface de barramento CAN à COBA. Além
disso, ele coleta até 48 alarmes externos.
Dois tipos de ACT são utilizados no bastidor do Servidor: ACTM e ACTC.
O ACTM contém seu próprio conversor DC/DC, um controlador, interfaces para o barramento CAN e uma
interface de entrada para 48 alarmes do site. O ACTM possui uma chave DIP para ajustar o endereço do
bastidor.
O ACTC é instalado no bastidor do Servidor para coletar todos os alarmes internos. Para facilitar o
cabeamento do bastidor, ele está localizado no Painel DC. Ele possui entradas para 16 alarmes internos (2
para temperatura, 1 para porta, 4 para ventiladores e 9 para alarmes internos de bastidor, os quais podem
ser definidos pelo operador). O ACTC está diretamente conectado com a COBA.
Existe somente um tipo de ACTM/ACTC.
A OVPT protege contra sobretensão as portas PCM30/24 das placas COBA/COSA e fornece uma interface
para monitoração das interfaces Abis conectadas.
A OVPT contém protetores a gás contra espúrios e também os conectores para conexão das linhas
PCM30/24, além de 9 plugues de teste para conexão do equipamento de monitoração. Resistores para
evitar a distorção do sinal útil pelo equipamento de medição desacoplam a interface de monitoração. Além
disso, a OVPT possui uma interface com proteção para conexão de um relógio de sincronismo externo.
Existem dois tipos de OVPT’s, um para linhas PCM30/24 simétricas (120 ohms) e outro para coaxiais (75
ohms).
Um módulo OVPT é capaz de proteger e monitorar 4 linhas PCM. Na configuração máxima da BTSE, com
oito linhas PCM30/24, duas OVPT’s são necessárias.
4/18 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.2.6 Configurações de Combinação
Para atender células com diferentes quantidades de portadoras, determinados módulos combinadores são
necessários.
Para a transmissão downlink, há uma relação entre o número de antenas e a perda de inserção para um
determinado número de portadoras. O aumento do número de antenas diminui a perda de inserção em
down-link.
Para elevados números de portadoras por célula, a combinação via filtros (FICOM) torna-se vantajosa com
relação à perda de inserção. No entanto, a combinação via filtros possui a desvantagem de elevar os custos
e de incompatibilidade para o Hopping de Freqüência Sintetizado.
Quando as perdas de inserção não são importantes, por exemplo em micro-células, a configuração com o
DUAMCO 8:2 minimiza os custos (inclusive quanto ao número de antenas) e também suporta o hopping de
freqüência sintetizado.
Tower Mounted
TMA
Amplifier (opt.)
Filter Combining
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/19
s
2.3 Módulos de Combinação
Antenna #0 Antenna #1
DUAMCO 4:2
Triplexer Triplexer
Rx Tx Rx Tx
ASU ASU
LNA TMA LNA
Signall.
Control ESN
CAN bus
DC i / f
RXCA RXCA
from from
to Rx to/from core to Rx
Tx Tx
4/20 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
A nte n na # 1
A nte n na # 0 D U A M C O 8:2
Module 0 Module 1
Triple xer Triple xer
RX TX RX TX
ASU ASU
M UC O LN A MUCO LN A
Mode Mode
AMCO C ou p le r AMCO C o up ler
TMA
DC + Sign.
LN A LN A
CTRL
DC O&M
RXCA RX RX RX RX RX RX RX RX TX TX TX TX RXCA RX RX RX RX RX RX RX RX TX TX TX TX
0 0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 1 0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3
-48 V C A N -B us
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/21
s
Os DUAMCO x:y são denominados de acordo com o número x (x = 2, 4 ou 8) de conectores de transmissão
alimentados pelas CUs e o número y (sempre igual a 2) de conectores de antena.
Os módulos DUAMCO x:y contêm filtros duplex para roteamento na mesma antena tanto da via de
transmissão quanto da via de recepção. Existem filtros para os sinais de transmissão e recepção.
Todos os DUAMCO’s são compostos de 2 sub-módulos independentes operando na mesma banda de
freqüência (cada qual podendo inclusive ser designado para diferentes células).
A via de recepção consiste de um LNA (Amplificador de Baixo Ruído) e de um divisor de potência. O LNA
garante um baixo nível de ruído ao sistema e consiste de duas derivações (para redundância). No caso de
mau-funcionamento de um amplificador o ganho de RX do DUAMCO diminui em aproximadamente 6 dB. O
divisor de potência distribui a banda recebida às CUs (Unidades de Portadora). Um fator de divisão de 2, 4
ou 8 está disponível, dependendo do modelo de DUAMCO.
A via de transmissão consiste de isoladores, um acoplador híbrido com carga (para os módulos 4:2 e 8:2) e
uma ASU (Unidade de Supervisão de Antena, para medida de VSWR - “Voltage Standing Wave Radio”).
Isoladores protegem os amplificadores de potência dentro dos módulos CU. Dois tipos de acopladores
híbridos diferentes (2:1 ou 4:1) combinam até 4 portadoras em uma antena. A potência que não é
transmitida é terminada em uma carga que inclui um dissipador. A interface de O&M do DUAMCO transmite
mensagens de erro à COBA através do barramento de O&M (barramento CAN).
A ASU é responsável pela detecção de reflexões no conector de antena (VSWR). Existem 3 ranges
distintos :
- VSWR <2 : operação normal,
- 2<VSWR<3 : aviso de “antena desajustada”,
- 3<VSWR : alarme de “falha na antena”
Para “falha na antena”, um LED vermelho é aceso na DUAMCO e os módulos CU’s conectados são
automaticamente desligados.
Os blocos internos do DUAMCO (“objetos gerenciados”) são :
- supervisão de antena, DUVSWR
- amplificador de baixo ruído, DULNA
- alimentação remota do módulo TMA, DUDCTMA
Estes objetos gerenciados são fixamente associados ao Slot de ACOM.
4/22 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
O amplificador DUAMCO possui dois modos de operação diferentes, os quais podem ser selecionados via
chave “DIP-Switch” em seu painel frontal. O primeiro modo é chamado de modo AMCO e o segundo de
modo MUCO.
No modo AMCO não é utilizado o TMA (Amplificador montado em Torre) e o ganho RX do DUAMCO é de
aproximadamente 19 dB.
No caso de um TMA ser utilizado, o DUAMCO é configurado no modo MUCO, sendo o ganho RX reduzido
para cerca de 0 dB. O ganho exato do DUAMCO para compensar as perdas de cabo, pode ser ajustado
para o modo MUCO via a chave “DIP-Switch”. Este ajuste é feito somente uma vez durante a instalação da
BTSE pelo pessoal de serviço. O modo selecionado pode ser lido pelo SW de O&M através da interface de
barramento CAN.
Se o TMA falha, uma compensação é realizada pelo DUAMCO, ou seja, o mesmo comuta automaticamente
do modo MUCO para o modo AMCO e a operação continua com degradação de performance.
O DUAMCO está implementado para as bandas de freqüência de P-GSM900, GSM-RE900, GSM1800,
GSM1900.
As perdas de inserção para os diferentes modelos de DUAMCO são indicadas abaixo :
Notas :
- O DUAMCO 8:2 ocupa 2 slots “ACOM”. Ele pode ser instalado no slot número 0 ou no slot número 2.
- O DUAMCO 2:2 não contém o acoplador híbrido (TX).
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/23
s
2.3.2 FICOM (Filter Combiner) e DIAMCO (Di-Amplifier Multicoupler)
Com o FICOM até 8 TX podem ser combinados em um bastidor. O FICOM consiste de filtros de faixa
estreita ajustáveis (TNF – “tunable narrowband filter”). A vantagem desta técnica de combinação de filtro é a
perda de inserção muito baixa, se, por exemplo, 8 TRX são combinados em uma antena.
Para o FICOM existem dois tipos diferentes de módulos :
• módulo básico 2:1
• módulo de expansão 2:1
Cada um dos dois tipos de módulo pode combinar 2 portadoras. Mas somente o módulo básico possui uma
conexão com a antena para o sinal combinado (saída de antena com conector 7/16). Somente o módulo
básico reporta o estado VSWR na antena. Os módulos básicos e de expansão são conectados por um cabo
de conexão de RF especial. Além disso, existe uma saída de teste em cada módulo básico.
Conseqüentemente, o número de módulos básicos é igual ao número de células que o FICOM suporta. O
número de módulos de expansão por célula, no entanto, depende do número total de portadoras por célula
(2, 4, 6 ou 8).
Antena
supervisão
VSWR
de de de de de de de de
Tx Tx Tx Tx Tx Tx Tx Tx
4/24 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
O FICOM oferece as seguintes funções:
• Radiofreqüência : combinação de potência de RF, supressão de espúrias do transmissor, isolação entre
entrada e saída
• Controle / Monitoração : ajuste dos limites do alarme de VSWR e relatório de estado, monitoração de
desempenho interno, interface para a BTSE
• LED : alarmes de VSWR, funcionamento e presença de CC
• Proteção contra raios no conector de saída de RF (7/16)
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/25
s
2.3.3 DIAMCO (Di-Amplifier Multicoupler)
O DIAMCO realiza a função de multiacoplamento. Ele consiste de dois sub-módulos independentes com
filtros de recepção, amplificadores de baixo ruído e divisores de potência.
O LNA garante um baixo ruído ao sistema e consiste de duas derivações. No caso de mau-funcionamento
de um amplificador o ganho de RX do DIAMCO diminui em aproximadamente 6 dB. O divisor de potência
distribui a banda recebida às CUs (Unidades de Portadora). Um fator de divisão de 8 está implementado a
fim de alimentar as 8 CUs. O DIAMCO possui uma saída para ligação em cascata à outro DIAMCO.
Além disso, a funcionalidade de uma PDU para alimentação/supervisão de dois TMA está integrada no
DIAMCO. A PDU é a fonte de alimentação CC e a supervisão de alarme do TMA. A monitoração de alarme
é feita com uma interface de sinalização entre o DIAMCO e o TMA, modulada em uma portadora de FI a
7,86 MHz. Esta interface é idêntica à interface entre o DUAMCO e o TMA.
Os componentes do DIAMCO (“objetos gerenciados”) incluem a parte de alimentação remota do TMA,
denominada DIDCTMA, e o amplificador de baixo ruído DILNA.
4/26 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Antena Antena
0 1
Triplexador Triplexador
Rx Rx
LNA LNA
Sinal.
TMA
TMA
DC/DC
Controle ESN
bar. CAN
interf. DC
RXCA RXCA
Nota :
Para a ampliação (ligação em cascata) o primeiro DIAMCO opera no modo AMCO e os seguintes no modo
MUCO.
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/27
s
2.3.4 TMA (Tower Mounted Amplifier)
O TMA contém dois filtros duplex para combinar a transmissão e recepção através de uma única antena
após a amplificação do sinal na recepção. O DUAMCO / DIAMCO neste caso é utilizado no modo MUCO
(multiacoplador). No modo MUCO, o DUAMCO / DIAMCO opera principalmente como multiacoplador para
dividir o sinal de recepção e enviá-lo às unidades CU.
A via de recepção consiste da parte de RX do filtro duplex e de um LNA (Amplificador de Baixo Ruído)
incluindo uma chave protetora de falha. O LNA oferece um baixo ruído ao sistema e consiste de duas
derivações. Em caso de mau-funcionamento de um amplificador, o ganho de RX do TMA diminui em
aproximadamente 6 dB. No caso dos dois amplificadores falharem, o sinal de RF RX é desviado pela chave
protetora de falha.
A via de transmissão consiste de duas partes de TX do duplexador.
A alimentação de CC para o TMA é recebida via o cabo de antena da unidade de distribuição de
alimentação do DUAMCO/DIAMCO . O triplexador separa do sinal de RF a parte de alimentação CC e a FI
de comunicação com DIAMCO/DUAMCO.
Nota : O TMA, apesar de ser uma parte funcional da BTSE, é usualmente localizado junto a antena.
4/28 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
To antenna
TMA
RX TX
Auto-
matic
fail save
switch
RX TX
To DUAMCO /
DIAMCO
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/29
s
O HPDU é um módulo de RF capaz de suportar até 8 portadoras, as quais podem ser utilizadas em duas
configurações:
• Somente duas antenas por célula (com recepção de diversidade), com FICOM e DIAMCO como
combinadores de antena.
• Somente uma antena por célula (sem recepção de diversidade), com FICOM e DIAMCO como
combinadores de antena.
No máximo 2 unidades HPDU podem ser instaladas por bastidor (abaixo da tampa superior para bastidores
“indoor” ou nas paredes internas laterais para shelter “outdoor”).
4/30 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
ANTENA TX/RX11
TX/RX ANTENNA ANTENA TX/RX21 2
TX/RX ANTENNA
A A
L L
F
I IF
M
E ME
E
E EE
N N
D
T T
D
E
A AE
R
D DR
O O
R R
HPDU 1 HPDU
HPDU2
Exp Exp
FICOM 1 DIAMCO 1 FICOM 2
RX MAIN RX DIV
f1 f2 f8 f9 f10 f16
DIAMCO 2
RX MAIN RX DIV
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/31
s
ANTENA
FILTRO TX FILTRO RX
RXMATCH
50 Ohm
LPF
TXIN RXOUT
4/32 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.3.6 BIAS-T (DUBIAS)
Se for utilizado o TMA em conjunto com um HPDU, é necessário um DUBIAS para viabilizar a alimentação
sinalização do TMA.
antena TX/RX
TMA TMA
DUBIAS
HPDU
FICOM DIAMCO
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/33
s
2.4 Layout do Bastidor Base, Bastidor(es) de Extensão e Bastidores de Serviço
Na BS24x e BS240XL o uso de bastidores de extensão permite ao operador a obtenção de sites com até 24
transceptores. É possível o uso de 2 bastidores extensão na BS24x controlados pelo bastidor básico
(somente 1 bastidor expansão na BS240XL).
Além disso, podem ser instalados até cinco bastidores de serviço para a BS240/241 e BS240XL (e quatro
bastidores de serviço para a BS40/41). Eles oferecem bateria de reserva, conversores CA/CC e
equipamento de terminação de micro-ondas e/ou de link (modem). Um bastidor de serviço não é dedicado a
um bastidor mestre / escravo. Os bastidores de serviço podem ser equipados livremente. Todos os
bastidores de serviços que são equipados com módulos CA/CC são chamados de bastidor de serviço 1
(ou seja, “tipo 1), os outros são chamados de bastidor de serviço 2 (“tipo 2”).
Um bastidor/shelter de serviço pode acomodar até 3 conjuntos de 4 baterias.
4/34 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
BS240 Base Rack BS240 Extension Rack
DC PANEL DC PANEL
FAN FAN FAN FAN
A A A A A A A A
C C C C C C C C
O O O O O O O O
M M M M M M M M
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/35
s
Equipamento BS240XL – Rack Base e Extensão
Módulo Número Mínimo Número Máximo
Painel DC 1 1
Core (COBA/COSA) (somente no base) 1 4
CU 1 12
DIAMCO 0 4
DUAMCO/FICOM 0 4
Sub-bastidores 4 4
4/36 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
DC PANEL DC PANEL
FAN FAN FAN FAN
LE AC/ AC/ AC/ AC/ AC/ AC/
LE DC DC DC DC DC DC
LE
LE
LE AC + DC Distribution
LE
FAN FAN
AC/ AC/ AC/ AC/ AC/ AC/
DC DC DC DC DC DC
AC + DC Distribution
Battery Battery
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/37
s
2.5 Instalação e Configuração
Somente para a BS240/241, o bastidor básico pode ser ampliado com até dois bastidores de extensão,
ambos controlados a partir da COBA. Já a BS240XL suporta um único bastidor de extensão. Não existe
bastidor de extensão para a BS40/41. O bastidor básico “0” é criado automaticamente pelo SW, sendo os
bastidores de extensão (“1” e “2”) criados pelo operador.
As seguintes normas de configuração devem ser observadas :
a) Um bastidor suporta no máximo 6 células.
b) O número máximo de TRX por célula é 24.
c) O número máximo de células por site é 12.
Para a BS40/41, os números correspondentes são
d) Máximo de 3/4 células (com/sem diversidade).
e) O número máximo de TRX por célula é 4.
Uma configuração multi-bastidor (somente BS240/241 e BS240XL) contém as seguintes unidades:
• unidades de portadora (CUs) no bastidor mestre e nos bastidores extensão.
• equipamentos combinadores de antena no bastidor base e nos bastidores extensão.
• placas “core”, ou seja, a placa COBA e a placa COSA, somente no bastidor base.
Em caso de ampliação (uso de bastidor extensão), no bastidor mestre é utilizada a placa COSA para
conexão com as unidades de portadora (CU’s) do(s) bastidor(es) de extensão.
Independentemente do uso de bastidores extensão, também bastidores de serviço podem ser utilizados em
conjunto com o bastidor base.
Para a BS240/241/240XL e BS40/41 o número máximo de bastidores de serviço é respectivamente 5 e 4.
A equipação máxima (completa) da BS24x/BS240XL e BS4x é composta por 8/7 e 5 bastidores
respectivamente.
A tabela seguinte sumariza os bastidores (rack’s) e sua numeração para as BS24x, BS240XL e BS4x :
4/38 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Os bastidores de serviço são representados a partir do bastidor número 3 em diante para a BS240/241 e
BS240XL. Um bastidor de serviço pode conter :
• bateria de reserva
• fonte de alimentação
• conversor AC/DC (somente bastidor de serviço tipo 1)
• equipamento de micro-ondas / modem
A separação máxima permitida entre os bastidores básico e de extensão é de 3 m. A separação dos
bastidores de serviço não é assim crítica, mas os cabos para os bastidores básicos e de extensão devem
ser protegidos contra sobretensões.
Se um bastidor/shelter estiver separado do outro, toda a cabeação entre bastidores deve estar localizada
em uma canaleta fechada de metal, aterrada para proteção contra EMI, sobretensões e vandalismo.
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/39
s
4/40 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.6 Alimentação
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/41
s
2.6.3 Sistema com Conversores CA/CC Ascom
O sistema de energia ASCOM (F:AC/DC) é um sistema de conversores AC/DC para aplicação na BTSplus.
O sistema retificador apresenta um único sub-rack capaz de suprir uma potência DC de 8000W.
Um frame AC/DC é composto por um painel de distribuição AC, tomada de serviço AC, distribuição DC para
consumidores, sendo esta com 4 disjuntores de 50A e 4 disjuntores de 10A, 4 disjuntores DC para proteger
4 sistemas de baterias (50A cada disjuntor) e no máximo 5 módulos retificadores (cada um com
2000W/48V) operando em um conceito de proteção com redundância N + 1.
O frame AC/DC é equipado com um módulo de supervisão PSC1000, possuindo um sistema para o circuito
da bateria que a desconecta quando alarmes de alta ou baixa temperatura são ativados, fazendo também o
desligamento das unidades remotas. O circuito também protege o frame de baterias contra descarga
profunda. A máxima potência DC que o sistema pode fornecer é 8000W.
A compensação da tensão de barramento pela temperatura é feita pela unidade PSC1000. O sistema
possui um sensor de temperatura que faz a correção da tensão de saída do sistema em função da
temperatura e também a monitoração da temperatura interna do armário para a desconexão do consumidor
e da bateria se alcançados um dos limites superior ou inferior de temperatura.
No sistema ASCOM, todos os 4 frames de baterias são considerados como um único sistema no ponto de
vista de função de carga e supervisão das baterias, feita pela unidade de controle PSC1000.
A entrada AC pode ser de 220V fase/neutro ou 220V fase/fase. A definição de entrada AC é feita em fábrica
através de uma configuração da unidade MSU S48353 – K2002-X , baseado na situação definida pela
operadora.
4/42 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.7 Compatibilidade
A BS-40/41/240/240 XL/241 e a BS-20/21/60/61 são compatíveis, a nível de Interface Abis, ou seja, elas
podem ser conectadas na mesma BSC. Uma mixagem no mesmo site é permitida se a BS-60/61 e a BS-
240/241 tiverem suas próprias linhas Abis (p.ex. configuração multidrop) e forem configuradas como duas
BTSE lógicas.
É possível misturar todos os tipos de BTSE’s (configuração estrela, multidrop, loop ou cross-conect).
to MSC
BS-241 BSC TRAU
BS-240XL
BS-240 BS-60
Fig. 23 Configurações mistas das BTSone (BS2x, BS6x) e BTSplus (BS24x, BS240XL, BS4x)
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/43
s
2.8 Comparação entre os Módulos BS2x/6x e BS24x
As famílias BTSone e BTSplus já suportam o GPRS (Serviço Geral de Rádio em Pacotes) desde a versão
BR5.5. Para as BTSE’s, nenhuma atualização de hardware é necessária para o GPRS, ou seja, o GPRS
pode ser introduzido simplesmente por um download de software.
Para a implementação do EDGE (Enhanced Data Rates for GSM Evolution), novos CU’s foram
desenvolvidos para a linha BTSplus. O EDGE CU está disponível a partir da versão BR6.0. O software
suportando o EDGE está disponível na versão BR7.0.
4/44 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
3 Detalhes da BS240XL
3.1 Geral
A BS240XL tem um novo tipo de rack usado para todos os tipos de bastidores (base, extensão e de
serviço). Este rack tem a mesma largura (600 mm) e profundidade (450 mm) que o rack da BS240, mas
possui um incremento de sua altura (de 1600 mm para 2025 mm). Assim, um sub-bastidor adicional (4 no
total ao invés de 3 sub-bastidores) pode ser montado incrementando a capacidade (por rack) em mais 4
CU’s e 2 DIAMCO’s.
A mistura de bastidores de BS240 e BS240XL é possível a princípio, sendo implementada somente com
projeto específico.
Rack
Existe somente um tipo de hardware usado nos bastidores “indoor” tipo base, extensão e de serviço. Sua
configuração flexível é obtida através de diferentes tipos de kits de cabeação e painéis EMI. O acesso à
cabeação é realizado pelo topo. Os ACOM estão localizados no sub-bastidor superior e os módulos “core”
no sub-bastidor inferior. Totalmente equipada, a BS240XL é composta de 7 bastidores (base, extensão,
bastidor de serviço tipo 1 e quatro bastidores de serviço tipo 2).
Um novo “frame” é usado nos bastidores base e expansão. A modificação introduz o novo “backplane” de
DIAMCO, necessário para o range extendido de endereços de DIAMCO’s (“0 até 3” ao invés de “0 e 1”).
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/45
s
Alimentação
Um novo sub-bastidor para módulos AC/DC é usado no bastidor de serviço tipo 1 da BS240XL devido à
mudança na cabeação DC. O “frame” extensão para 6 módulos AC/DC adicionais é o mesmo que o do
bastidor de serviço “pequeno”.
A MSU (Mains Supply Unit) contendo proteção contra sobre-tensão, filtro EMI e terminal de conexões foi
alterada para suportar a alta corrente DC (novo filtro EMI com capacidade de 80 A). Esta MSU é requerida
para alimentação externa DC somente (não no bastidor de serviço tipo 1).
Os painéis DC foram alterados para proporcionar disjuntores de CU adicionais (nos bastidores base e
extensão) e disjuntores para suportar a capacidade de alimentação de 80 A (no bastidor de serviço tipo 1).
A quantidade de DIAMCO’s por rack foi incrementada (de 2) para 4, sendo portanto também alterado o
range de endereçamento. Um novo firmware de DIAMCO também passou a ser utilizado. Assim, a DIAMCO
“versão 3” não pode mais ser utilizada na BS240XL. As novas versões (4 em diante) podem ser usadas
tanto na BS240, como na BS240XL. Uma codificação “keyway” permite que somente as corretas versões de
DIAMCO possam ser instaladas.
O FICOM pode ser usado na BS240XL. Entretanto, mesmo estando totalmente equipado (4 posições de
ACOM), no máximo 8 TRX podem ser combinados via FICOM. Uma combinação envolvendo racks
adjacentes não é permitida, sendo que a capacidade completa em termos de CU’s da BS240XL não pode
ser usada neste caso. Como conseqüência, a instalação de FICOM, HPDU e DUBIAS tem uso limitado na
BS240XL.
Não são realizadas alterações nas unidades de portadora CU’s, sendo somente alterada a máxima
quantidade de módulos por rack (de 8 para 12).
4/46 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
4 Dados Técnicos
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/47
s
5 BS240/241/240XL II
Recentemente uma nova versão das existentes BS240, BS241 e BS240XL foi introduzida, sendo chamada
de versão II :
z BS240 II
z BS241 II
z BS240XL II
A versão II é suportada a partir da versão de software BR5.5 em diante e apresenta algumas modificações
na área de mecatrônica. Estas alterações consistem de :
4/48 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
BS240 II Service Rack Type 1A BS240 II Service Rack Type 2
DC PANEL DC PANEL
FAN FAN
LE PANEL
Battery LE
LE
LE
LE
LE
LE
LE
LE
LE
Battery
LE
LE
LE
TNS:MN1780PB10BR_0002 4/49
s
LE BA T1 /S 2 LE B A T 1 /S 2
+- +-
A D panel 2 1 A D p anel 2 1
B A T 0 /S 1 B A T 0 /S 1
X 29 X 29
-4 8 V -4 8 V
B E 1E 2 B E 1E 2 0 1 B AT 0 1 B E 1E 2 B E 1E 2 0 1B A T 0 1
- - - + + + + + - - - - - + + + + + - -
FA N2 FA N3
1 23 4
++ - - X 10
LE pa nel (S 1A )
H U # 0 fo r L E
H U # 1 fo r L E
H U # 2 fo r L E
H U # 3 fo r L E
M K :B atte ry H U # 4 fo r L E
H U # 5 fo r L E
H U # 6 fo r L E
H U # 7 fo r L E
H U # 8 fo r L E
H U # 9 fo r L E
H U # 1 0 fo r L E
H U # 1 1 fo r L E
0 V -4 8 V 0V -4 8V 0V -4 8V 0V -4 8V
E THERNET
FAN 0 FAN 1
X26F
X27F
X28F
X29F
X30F
X31F
X32F
X26F
X27F
X28F
X29F
X30F
X31F
X32F
X26F
X27F
X28F
X29F
X30F
X31F
X32F
X26F
X27F
X28F
X29F
X30F
X31F
X32F
LE pa nel (S2)
X 10 : 1 2
AC TC ACTC ACTC
DC panel (Base)
X 1 0: 1 2
D C panel (Ext.) X 10 : 1 2 X 1 0: 1 2
LMT
M R F 1 7 00 R E C TIF IE R M R F 1 7 00 R E C T IF IE R M R F 1 7 00 R E C TIF IE R
DC panel (Ext.)
FAN 0 FAN 1
FAN 0 FAN 1 FAN 0 FAN 1 FAN 0 FAN 1
H U # 0 fo r L E
M R F 1 7 00 R E C TIF IE R M R F 1 7 00 R E C T IF IE R M R F 1 7 00 R E C TIF IE R
B E 1E 2
- - - + ++ + + - -
MK :Battery
1234
FAN 2 FAN 3 FAN 2 FAN 3 FAN 2 FAN 3
++ - - X10
LE pa nel (S1A)
MUCO # 0
MUCO # 1
MUCO # 0
MUCO # 1
MUCO # 0
MUCO # 1
H U # 0 fo r L E CU CU CU CU CU CU CU CU CU CU CU CU
# 2 # 3 # 6 # 7 # 2 # 3 # 6 # 7 # 2 # 3 # 6 # 7
H U # 1 fo r L E
H U # 2 fo r L E
H U # 3 fo r L E
H U # 4 fo r L E
H U # 5 fo r L E
MK :B attery
FAN 4 FAN 5 FAN 4 FAN 5 FAN 4 FAN 5
CORE # 0
CORE # 1
CORE # 2
CORE # 3
CU CU CU CU CU CU CU CU CU CU CU CU
# 0 # 1 # 4 # 5 # 0 # 1 # 4 # 5 # 0 # 1 # 4 # 5
600 m m
Service R ack 2 Service R ack 1A Base Rack Exten sio n R ack 1 Exten sio n R ack 2
Dep th: 450 m m
4/50 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
BS240XS
Índice da seção
1 Características .................................................................................................................................... 3
2 Hardware ............................................................................................................................................ 5
2.1 Bastidor da BS240XS ......................................................................................................................... 5
2.2 Sub-bastidor “Core / CU” ................................................................................................................... 6
2.3 Sub-bastidor “ACOM / CU” ................................................................................................................. 7
2.4 Módulo de Combinação BCOM ......................................................................................................... 8
3 Descrição Funcional ........................................................................................................................... 9
3.1 Gerenciamento de Configuração........................................................................................................ 9
3.2 Gerenciamento de Falhas ................................................................................................................ 11
3.3 Inventário Remoto............................................................................................................................. 12
3.4 Interface Homem-Máquina ............................................................................................................... 12
3.5 Características Opcionais................................................................................................................. 12
TNS:MN1780PB10BR_0002 5/1
s
Página intencionalmene deixada em branco.
5/2 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1 Características
z Até 3 setores com um máximo de 2 portadoras em cada setor (de 1/0/0 até 2/2/2)
z Novo módulo combinador BCOM (para todas as configurações)
z COBA e CU / EDGE-CU : são os mesmos da linha BTSplus
z Otimizada para aplicações de baixa capacidade / rural
z Única unidade de ventiladores (incluindo 2 ventiladores)
z Reduzido peso do bastidor
z HW preparado para LMU (Location Measurement Unit, opcional)
z Inventário remoto
TNS:MN1780PB10BR_0002 5/3
s
5/4 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2 Hardware
ACT-C
FAN #0 FAN #1
Height: 1050 mm
C C
U U
# # BCOM
2 3
LMT
ETHERNET
C C C C
COBA 0
U U ON ON U U
# # # #
0 1 4 5
ON ON
TNS:MN1780PB10BR_0002 5/5
s
2.2 Sub-bastidor “Core / CU”
O novo painel DC toma o lugar da placa COBA redundante e das placas COSA (comparado a linha
tradicional BS240). O backplane é adaptado de acordo com esta nova configuração.
LMT
ETHERNET
C C C C
U U U U
# # # #
COBA 0
0 1 ON ON
4 5
ON ON
5/6 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.3 Sub-bastidor “ACOM / CU”
C C
U U
# # BCOM
2 3
TNS:MN1780PB10BR_0002 5/7
s
2.4 Módulo de Combinação BCOM
TX RX TX RX TX RX TX RX TX RX TX RX
L L L L L L
N N N N N N
A A A A A A
DC/DC
TX RX RX TX RX RX TX RX RX TX RX RX TX RX RX TX RX RX DC
Restrições do BCOM
z O BCOM somente fornece um alarme de “power-off”. Não existe alarme no BCOM em caso de falha
DC/DC. Além disso, não ocorre a propagação da falha do BCOM para os relativos CU(s)/TRX(s).
z O BCOM não suporta TMA.
z Não está disponível saída de teste TX no BCOM.
5/8 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
3 Descrição Funcional
Existem as seguintes restrições :
z Não há placa COSA : máx. de 2 linhas PCM (para configurações estrela, multidrop e loop).
z Não suporta placa COBA redundante.
z BCOM não configurado via software.
z BCOM suporta uma única banda de freqüência (não realiza dual band).
O BCOM suporta uma única banda de freqüência. Assim sendo, todos os CU’s da BS240XS devem ter a
mesma banda de freqüência que a do BCOM equipado no bastidor.
TNS:MN1780PB10BR_0002 5/9
s
Objetos do equipamento BS240XS
A seguinte tabela mostra os ranges dos objetos relacionados ao equipamento :
Objeto Range
BPORT 0 .. 1
BTSE 0
COBA 0
CU 0 .. 5
envaBTSE 0 .. 8 (1st stage; later: 0 … 11)
FANP 0 .. 1
LAPDLE 0 .. 7
LMU 0
RACK 0
XConnect 0
Bastidor de Serviço
Um bastidor de serviço é tratado como um bastidor à parte (de terceiros), isto é, não é requerido um objeto
“rack” adicional. Se forem requeridos alarmes de falha de AC/DC, falha em carga de bateria, tensão de
barramento DC fora do range especificado, entre outros, as linhas de alarmes tem que ser conectadas à
placa ACT-C do bastidor base da BS240XS e os correspondentes objetos “envaBTSE” deverão ser criados.
5/10 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
3.2 Gerenciamento de Falhas
O BCOM não fornece um hardware para supervisão de VSWR, bem como para detecção de falha de LNA.
A detecção de alarme é realizada pelos conseqüentes alarmes provenientes em módulos CU’s.
TNS:MN1780PB10BR_0002 5/11
s
3.3 Inventário Remoto
O BCOM e a ACT-C não tem interface “CAN bus” e desta forma não podem fornecer os dados de inventário
remoto “onboard”. Assim, devem ser criados via o editor IDF do LMT os elementos BCOM e ACT-C tipo
“nob-RIU”
ACT-C
O ACT-C (nob-RIU) é posicionado no lado esquerdo superior do módulo ventilador. O ACT-C suporta 12
alarmes configuráveis e o conector DC de alimentação do LMU, que é opcional.
5/12 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
e-MicroBTS / EMICRO II
Índice da seção
1 eMicroBTS .......................................................................................................................................... 3
1.1 Características Principais ................................................................................................................... 3
1.2 Arquitetura........................................................................................................................................... 7
1.3 Estrutura Mecânica ........................................................................................................................... 11
1.3.1 Shelter............................................................................................................................................... 11
1.3.2 Sub-bastidor...................................................................................................................................... 11
1.3.3 Kits de Montagem ............................................................................................................................. 12
1.3.4 Unidade de Ventiladores .................................................................................................................. 12
1.3.5 Tampas ............................................................................................................................................. 12
1.4 Módulos............................................................................................................................................. 14
1.4.1 Módulos de Combinação .................................................................................................................. 15
1.4.2 Diversidade de Antena...................................................................................................................... 15
1.4.3 Combinação Aérea ........................................................................................................................... 15
1.4.4 Combinação de Antena .................................................................................................................... 18
1.4.5 Amplificador Montado em Torre ....................................................................................................... 23
1.4.6 DCU (Dual Carrier Unit) .................................................................................................................... 25
1.4.7 DCUs e Duplexadores ...................................................................................................................... 26
1.5 Módulos Genéricos ........................................................................................................................... 27
1.5.1 COBAM (Core Basis Module)........................................................................................................... 27
1.5.2 OVPTM (Over Voltage Protection and Tracer Module) .................................................................... 28
1.5.3 Unidade de Fonte de Alimentação e Controle.................................................................................. 28
1.5.4 Bateria de Reserva ........................................................................................................................... 29
1.5.5 Aquecedor......................................................................................................................................... 29
1.5.6 Equipamento de Interface Abis......................................................................................................... 30
1.5.7 Antena Integrada .............................................................................................................................. 30
2 Emicro II ............................................................................................................................................ 31
2.1 Facilidades Principais ....................................................................................................................... 31
2.2 Módulos............................................................................................................................................. 33
2.3 Objetos Funcionais ........................................................................................................................... 33
2.4 DUAMCO24 ...................................................................................................................................... 35
2.5 Configuração do Site ........................................................................................................................ 36
2.6 Conexões entre Racks ..................................................................................................................... 37
2.7 Configuração de Célula .................................................................................................................... 38
TNS:MN1780PB10BR_0002 6/1
s
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6/2 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1 eMicroBTS
Fig. 1 e-MicroBTS
TNS:MN1780PB10BR_0002 6/3
s
+ 2 Módulos Add-On
+ 1 Módulo Add-On
Bastidor Base
+ 3 Módulos Add-On
(máx. 7)
6/4 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
A versão de software SBS BR 7.0 introduz entre outras facilidades de hardware, a nova Enhanced
MicroBTS chamada e-Micro II. Esta versão da e-MicroBTS foi projetada para ser mais flexível no tocante a
configuração e reuso de placas da família BTSplus, se comparada com a atual e-Micro. Devido ao fato de
que a e-Micro II ainda não ter sido finalizada e liberada, ela será mencionada no fim do capítulo.
• A e-MicroBTS (enhanced MicroBTS) é projetada para no máximo 8 portadoras (em no máximo 2
gabinetes). As portadoras são equipadas em blocos de duas. A e-MicroBTS pode ser utilizada tanto
internamente quanto externamente.
• A configuração mínima/máximo para a Unidade Base é de duas/quatro portadoras.
• Além da Unidade Base, uma Unidade de Extensão pode ser utilizada.
• A e-MicroBTS está disponível para as bandas de freqüência de GSM900, DCS1800 e PCS1900.
• A configuração de banda dupla é possível para o GSM900/DCS1800 e para o GSM900/PCS1900.
• Dois tipos de configurações de célula estão disponíveis:
Configuração de uma única célula: uma e-MicroBTS está servindo somente uma célula
Configuração multicélulas: até 4 células por unidade base e até 8 células por e-MicroBTS são
suportadas
• 4 opções de combinação são suportadas:
combinação aérea com antena integrada
combinação aérea com antena externa
combinação 2:1 duplex (antenas externas)
combinação 4:1 duplex (antenas externas)
• O equipamento de processamento central (core) está sempre localizado na unidade base
• A sensibilidade da e-MicroBTS na entrada do gabinete (≤ - 110 dBm) é melhor que o exigido pelo GSM
• É suportada a diversidade de antena (exceção: DUAMCO4M)
• Antena diversidade é suportada na maioria das configurações padrão :
- Antenas integradas tem diversidade de polarização,
- Não tem diversidade com combinação via DUAMCO 4:1.
• DCUs sem/com duplexadores oferecem a seguintes potência de saída :
8 W / 14 W DCU (GSM1800)
8 W / 14 W DCU (R-GSM900)
8 W / 14 W DCU (GSM1900)
A potência máxima de saída nos conectores de antena é :
12 W com DCUDUXx
5 W com DCULGx e equipamento A:DUAMCO2Mx
2,5 W com DCULGx e equipamento A:DUAMCO4Mx)
TNS:MN1780PB10BR_0002 6/5
s
• São suportados canais de tráfego de taxa total e meia-taxa
• São suportados GPRS e HSCSD
• Estão disponíveis Hopping de Freqüência Sintetizado e de Banda-Base
• Não é suportada redundância de “core”
• Há diferentes opções disponíveis para a interface Abis:
configurações estrela, multidrop e loop (são possíveis alterações sem interrupção de serviço),
facilidade drop/insert, micro-ondas e interfaces NTPM.
6/6 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1.2 Arquitetura
A configuração básica da e-MicroBTSE consiste somente da unidade base. No caso de módulos “add-on”,
p.ex. A:DUAMCOM, A:DUXMEG, etc, a unidade base, em conjunto com os módulos “add-on”, que estão
fisicamente instalados no topo da unidade base, formam um gabinete mestre.
A fim de expandir o número de portadoras de 4 para no máximo 8, um gabinete de expansão pode ser
conectado ao gabinete mestre. O gabinete de expansão também pode acomodar módulos. No entanto, o
módulo A:TIFx pode fazer parte somente do gabinete mestre.
A configuração básica com até 4 portadoras não compreende quaisquer módulos “add-on”, quando suas
DCUs são configuradas com módulos DCUDUX (DCU com duplexador), o que significa que a BTS executa
combinação aérea. Apesar da antena integrada (INTENNA) ser exibida na figura, a opção com antenas
externas também é possível. Neste caso, a INTENNA é substituída por um módulo “dummy” (CP:INTENNA,
não exibida).
Todas as conexões entre os diferentes módulos, inclusive a cabeação de RF interna da e-MicroBTS são
feitas através do módulo da placa traseira. Como todos os outros módulos, ela consiste de um
compartimento de metal fechado que possui somente pequenas aberturas para estabelecer as conexões
aos outros módulos. Nestas zonas de conexão, são utilizadas tampas a fim de evitar a penetração de ar
sujo nos módulos. A lateral da placa traseira pode ser aberta para atividades de serviço e manutenção.
Várias placas, as quais são montadas dentro do módulo da placa traseira, são conectadas por cabos planos
(flat cables).
Através de uma entrada de cabos, que faz parte da placa traseira e que está integrada na parte de baixo da
mesma, é obtida a comunicação ao mundo externo : alimentação, enlaces Abis, gabinete de expansão,
entrada de sincronismo e alarmes externos. Uma abertura é prevista para fornecer o balançeamento de
pressão adequado.
Se mais que 4 portadoras devem ser fornecidos, um gabinete de expansão é adicionado ao gabinete
mestre. Esta combinação oferece até 8 portadoras.
Todos os gabinetes podem ser equipados com módulos “add-on”, os quais são instalados no topo das
respectivas unidades. Módulos “add-on” são necessários se facilidades a serem fornecidas não couberem
no espaço limitado das unidades, p.ex. os módulos A:DUAMCOM. Em qualquer caso, o peso geral de todos
os módulos “add-on” está limitado a 35 kg. São possíveis até 7 módulos add-on (por unidade base).
No caso de módulos “add-on”, o módulo da placa traseira é apropriadamente ampliado.
Além disso, algumas modificações devem ser executadas aos módulos das unidades. Por exemplo, no caso
de A:DUAMCOMs as DCUs da respectiva unidade devem estar configuradas como DCULG (DCU sem
duplexador e com baixo ganho) ao invés de DCUDUX. No entanto, as modificações das DCUs não têm
qualquer impacto na construção mecânica da e-MicroBTSE.
As unidades base e de extensão são equipadas com módulos “add-on” independentemente.
TNS:MN1780PB10BR_0002 6/7
s
Interface aérea Interface aérea
Antena/e Antena/e
1 ... 4 1 ... 4
Módulo
ADD-ON 2
Módulo Módulo
ADD-ON 1 ADD-ON 1
Enlace CC
4
Unidade
Unidade
Base
Base Barram. CAN
de
Mestre
Ampliação
LMT
6/8 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Antenas
1..4
ADUAMCO
A:DUAMCOM ATIF
A:DUXMEG ATIF
A:TIFx A:OVP16AM
CAN CAN CAN
CAN CAN
Rx Vent.
Tx Alarmes
Temp
externos
RDO
PCM30
DUX Bar. CAN
Nó CAN alarme
DCU0
Nó CAN 230V CA
Enlaces CC Alimentação -48V CC ACPSC/DCPSC -48V CC
4 alarmes
M:COBAM
Rx Tx AMCO BATERIA
Bar.
BISON
Nó CAN
LMT
M:TIFx
Ethernet
DUX
DCU1
M:OVPTM
Antenas Enlaces CC
2 enlaces Abis
1..4
Unidade Base Mestre
Enlaces CC Vent.
Temp
RDO
230V CA
Alimentação -48V CC ACPSC/DCPSC -48V CC
4 alarmes
AMCO
Rx Tx
BATERIA
DUX
DCU1
Tx
Rx
CAN
ADUAMCO
A:DUAMCOM ATIF
A:DUXMEG A:OVP16AM
CAN CAN
TNS:MN1780PB10BR_0002 6/9
s
BAPM
AM
TM
Antena
T
BBA
VP
VP
TI
OO
O
CC
O
(ext. / integr.) TCU Interface
terrestre
( Abis )
DCUX
ACPSC / DCPSC
BATTERYM
FANM
HEATERM
6/10 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1.3 Estrutura Mecânica
1.3.1 Shelter
Tipos de shelter
Um tipo de shelter padrão é utilizado para gabinetes mestre e de expansão tanto para aplicações internas,
quanto externas. Duas variantes estão disponíveis (com e sem intenna). Os módulos “add-on” possuem
suas próprias coberturas.
1.3.2 Sub-bastidor
Tipos de gabinete
Um tipo de gabinete padrão é utilizado para gabinetes mestre e de expansão. O sub-bastidor é
independente dos diferentes padrões de freqüência e fonte de alimentação. Todas as posições não
equipadas de um gabinete devem ser equipados com tampas para obter um fluxo de ar balanceado.
Tampa removida
Módulo Add-On
Ventilador
Módulo de placa
traseira de fiação
Core Base
Unidade dupla
portadora 0 Kit de montagem
Unidade dupla
portadora 1
TIF
Aquecedor (Terrestrial InterFace)
TNS:MN1780PB10BR_0002 6/11
s
1.3.3 Kits de Montagem
Existem kits de montagem para as partes elétricas e para o duto de proteção contra raios (para utilização
externa em conjunto com A:OVP16M e A:TIFMW).
Existem dois módulos diferentes utilizados para montagem em parede e poste da e-MicroBTS, um para
uma montagem rígida, o outro com uma opção de rotação para fins de manutenção.
A e-MicroBTSE não deve ser instalada diretamente no piso.
O ventilador oferece o fluxo de ar necessário para o resfriamento dos componentes da estação de rádio-
base. Devido às elevas perdas térmicas por volume, a unidade de ventilador consiste de um ventilador
radial.
Um tipo de ventilador padrão é utilizado para os gabinetes mestre e de expansão. Ele é independente da
configuração da e-MicroBTSE.
O módulo de ventiladores foi projetado como uma unidade facilmente substituível. Um par de conectores
selados entre o ventilador e a placa traseira executa a conexão elétrica.
1.3.5 Tampas
Tampas devem ser inseridas se os respectivos módulos ativos não forem necessários em uma
configuração, de forma que o fluxo de ar dentro do sub-bastidor ou shelter não seja afetado.
Tampas estão disponíveis para os módulos
• DCU
• COBA
• OVPT
• TIF
• Bateria
6/12 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Tampa removível Módulo Add-On
Kit de montagem
Módulo da
placa
traseira de
fiação
Zona de conexão
TNS:MN1780PB10BR_0002 6/13
s
1.4 Módulos
A: t. b. d.
A:TIFNTPM
A:OVP16A
A:DUAMCO4M
A:DUAMCO2M
FANM
C P
O L
I A
N D D B C
T C C A A
E U U M
N 1 0 M
N O
A N
T
CP:
A
TIF
G
E
HEATERM M
O A D
V C C
P P P
BATT-
T S S ERYM
M C C
6/14 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1.4.1 Módulos de Combinação
O termo “Combinação de Antena” é utilizado quando várias saídas de transmissores são acopladas à
antena de TX, e “Multiacoplamento” para a divisão do sinal da via Rx e encaminhamento à várias entradas
de receptores. A “Duplexação” utiliza ambos os métodos para conectar as vias de Tx e Rx para uma mesma
antena.
Observar que, em contraste à combinação da BTSplus, o termo “Multiacoplamento” na conexão com a e-
MicroBTS pode ser levemente enganador, já que a combinação das vias de Rx é antes um simples
acoplamento de diversidade dentro de uma DCU (ver abaixo), mas para fins de compatibilidade o termo
“multiacoplamento” também é utilizado aqui.
A e-MicroBTSE utiliza o duplexador (DUX) e o combinador de Tx/Rx (A:DUAMCOM). O A:DUAMCOM
utiliza o Amplificador de Baixo Ruído (LNA) na via de Rx. Além disso, o A:DUAMCOM possui fonte de
alimentação e funcionalidade de supervisão para um Amplificador Montado em Torre (TMA).
A diversidade de antena é uma segunda via de recepção para melhorar a qualidade da recepção e o grau
de serviço. É importante que a via de diversidade seja configurada da mesma forma que a via normal, ou
seja, com ou sem TMA.
TNS:MN1780PB10BR_0002 6/15
s
DUXMx
M:AMCO2x M:RXAx
M:SIPROx
RXFIL M:COBAM
ANTENA
CC
TXFIL
M:PWRSTMx M:TXAx
DUXMx
M:AMCO2x M:RXAx
M:SIPROx
ANTENA RXFIL M:COBAM
CC
TXFIL
M:PWRSTMx M:TXAx
Dissipador térmico
DCUDUXx
Fig. 9 Diagrama em blocos de uma DCU (DCUDUXx) em configuração combinação aérea total (x = PG (P-
GSM), D (DCS1800), P (PCS1900))
6/16 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
A:DUXMEG
M:AMCO2R M:RXAG
M:SIPROG
RXFIL M:COBAM
ANTENA
CC
TXFIL
M:PWRSTMR M:TXAG
M:RXAG
M:SIPROG
RXFIL M:AMCO2R
ANTENA M:COBAM
CC
TXFIL
M:PWRSTMR M:TXAG
Dissipador térmico
DCURG
Fig. 10 Diagrama em blocos de uma DCU em configuração de combinação aérea total mas com o
duplexador configurado como um módulo “add-on” (A:DUXMEG)
TNS:MN1780PB10BR_0002 6/17
s
A combinação aérea das bandas de freqüência DCS1800, P-GSM900 e PCS1900 é executada através
dos módulos DCUDUXx (x= D, PG e P) que contêm dois módulos DUXMx cada. A combinação aérea da
banda de E-GSM900 é executada pelo módulo DCURG (R-GSM), em conjunto com o duplexador externo
A:DUXMEG (módulo “add-on”). O módulo DCURG não contém qualquer dispositivo de duplexação.
Os módulos DCULGx são utilizados, se a combinação via DUAMCO deve ser oferecida. Eles não contêm
qualquer dispositivo de duplexação. A filtragem é feita pelos módulos “add-on”, A:DUAMCOM.
A configuração banda dupla é possível, mas somente nas unidades de uma DCU inteira. Isto quer dizer,
que cada DCU é conectada a somente uma banda de freqüência. Já que existem até duas DCUs dentro um
gabinete, a configuração banda dupla é possível dentro um gabinete também.
A combinação aérea é possível tanto via antena integrada como externa.
6/18 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Antena
Triplexador
RX TX
ASU
LNA Sinal.
TMA
Acoplador TMA
DC/DC
Controle ESN
bar. CAN
interf . DC
de
para RX para/de core
TX
TNS:MN1780PB10BR_0002 6/19
s
Antena
Triplexador
RX TX
ASU
LNA Sinal.
TMA
Acoplador TMA
DC/DC
Controle ESN
bar. CAN
interf. DC
de
para RX TX para/de core
6/20 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Tipos de A:DUAMCOM
Para cada sistema GSM 900, DCS 1800 e PCS 1900, dois tipos de A:DUAMCOMs foram planejadas, um
para combinar 2 portadoras (A:DUAMCO2Mx) e o segundo para combinar 4 portadoras (A:DUAMCO4Mx).
Devido às suas dimensões mecânicas, todos os módulos A:DUAMCOM são configurados como módulos
“add-on” no topo do gabinete mestre.
Observação: enquanto que toda a banda do E-GSM pode ser utilizada com combinação aérea, com
combinação DUAMCO somente as bandas do P-GSM e do RE-GSM estão disponíveis.
Os módulos A:DUAMCOM são sempre utilizados em conexão com os módulos DCULGx (x= D, PG e P). O
DCULGx não compreende qualquer filtro duplex e possui somente uma amplificador de baixo ganho. A
principal amplificação é executada pelo módulo A:DUAMCOM.
O número e o tipo de A:DUAMCOM necessários depende do número de portadoras a serem combinadas
ao sistema de antena. A banda de freqüência do A:DUAMCOM deve corresponder à freqüência da DCU
correspondente.
Um A:DUAMCO2Mx é necessário para combinar 2 portadoras ao sistema de antena.
Um A:DUAMCO4Mx é necessário para combinar até 4 portadoras ao sistema de antena.
Para combinar 4 portadoras e para conseguir baixa perda de inserção, p.ex. dois A:DUAMCO2Mx podem
ser utilizados ao invés de um único A:DUAMCO4Mx, com duas vezes as antenas necessárias que no último
caso.
No momento da instalação antes da inicialização da e-MicroBTSE, a via de RX deve ser comutada no modo
AMCO ou MUCO. O modo AMCO (maior ganho) é ativado, se nenhum pré-amplificador for utilizado. O
modo MUCO é ativado, se um amplificador prévio estiver instalado, p.ex. um TMA. Se um TMA for instalado
para compensar a perda por cabo da antena, o atenuador no A:DUAMCOM deve ser ajustado para um
valor apropriado para ajustar o ganho correto.
“Falha em Antena” conduz a um comando que ativa um LED vermelho de Alarme no módulo A:DUAMCOM
e todas as DCUs conectadas a esta porta de antena são desligadas dentro de um minuto.
TNS:MN1780PB10BR_0002 6/21
s
A:DUAMCO2Mx
M:SIPROx
M:AMCO2LGx M:RXAx M:COBAM
CC
M:PWRSTMx M:TXAx
RXFIL
ANTENA
M:SIPROx
M:AMCO2LGx M:RXAx
Acoplador
TXFIL M:COBAM
CC
M:PWRSTMx M:TXAx
Dissipador térmico
DCULGx
A:DUAMCO2Mx
M:SIPROx
M:AMCO2LGx M:RXAx M:COBAM
CC
M:PWRSTMx M:TXAx
RXFIL
ANTENA
M:RXAx
M:SIPROx
M:AMCO2LGx
TXFIL
Acoplador
M:COBAM
CC
M:PWRSTMx M:TXAx
Dissipador térmico
DCULGx
Fig. 13 Diagrama em blocos do DCULGx e sua integração na opção de combinação 2:1 DUAMCO através
de A:DUAMCO2Mx, (x = PG (P-GSM900), D (GSM1800), P (GSM1900))
6/22 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
M:SIPROx
M:AMCO2LGx M:RXAx M:COBAM
CC
M:PWRSTMx M:TXAx
M:SIPROx
M:AMCO2LGx M:RXAx
M:COBAM
CC
M:PWRSTMx M:TXAx
Dissipador térmico
DCULGx
RXFIL
ANTENA
Acoplador
TXFIL
M:COBAM
M:SIPROx
M:AMCO2LGx M:RXAx
CC
M:PWRSTMx M:TXAx
M:SIPROx
M:AMCO2LGx M:RXAx M:COBAM
CC
M:PWRSTMx M:TXAx
Dissipador térmico
DCULGx
Fig. 14 Diagrama em blocos do DCULGx e sua integração na opção de combinação 4:1 DUAMCO através
de A:DUAMCO4Mx, (x = PG (P-GSM900), D (GSM1800), P (GSM1900))
Cada amplificador da via de RX do A:DUAMCOM (LNA) consiste de duas derivações paralelas. Se somente
uma derivação de um amplificador falhar, o amplificador obtém baixa sensibilidade e gera uma advertência.
A operação continua com degradação do desempenho.
Se mais que uma derivação de toda a cadeia de amplificadores estiver defeituosa, a via do receptor
correspondente não está pronta para operação. As DCUs conectadas perdem uma de suas vias de RX (via
normal ou de diversidade). A operação continua sem a facilidade de diversidade. Se uma unidade de
portadora perder as duas vias de RX, ela será desativada.
Se um TMA estiver instalado, o A:DUAMCOM opera no modo MUCO e somente o segundo amplificador da
cadeia de RX estará ativo. Se ambas as derivações do TMA falharem, ocorre uma “Compensação de
Guarda de Falha”. O TMA conecta a antena diretamente ao A:DUAMCOM e o A:DUAMCOM recebe uma
mensagem para comutar para o modo AMCO. No modo AMCO, os dois amplificadores tornam-se ativos e o
desvanecimento é desativado. As DCUs conectadas continuam sua operação com menor degradação de
desempenho. Pode-se sair do estado de “Compensação de Guarda de Falha” somente por um Power
On/Reset ou reset do SW.
O TMA está localizado entre a antena e a e-MicroBTSE a fim de amplificar o sinal recebido e realizar o “by-
pass” do sinal de transmissão.
O TMA contém dois filtros duplex, cada qual em um conector de RF, para separar e combinar as vias de
recepção e transmissão.
TNS:MN1780PB10BR_0002 6/23
s
A via de transmissão consiste somente das duas partes de TX dos filtros duplex. A via de recepção consiste
das duas partes de RX dos filtros duplex, um Amplificador de Baixo Ruído (LNA) entre eles e uma chave de
guarda de falha. O LNA caracteriza-se por uma baixa figura de ruído e contém duas derivações paralelas.
A alimentação DC para o TMA é fornecida pelo A:DUAMCOM através do cabo alimentador da antena.
Existem três tipos de TMA para as três bandas de freqüência disponíveis: TMAG (P-GSM900), TMAD
(DCS1800), TMAP (PCS1900).
O TMA opera em conjunto com um A:DUAMCOM ajustado no modo MUCO. A configuração com o TMA é
vantajosa, devido à maior sensibilidade da via de RX.
Um TMA é necessário para cada via de RX criada no A:DUAMCOM instalado.
Para antena
TMA
RX
RX TX
Chave
de prot.
de falha
RX TX
Para A:DUAMCOM
6/24 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1.4.6 DCU (Dual Carrier Unit)
Tipos de DCUs
Devido à variedade de opções de combinação e de diferentes bandas de freqüência, vários tipos de DCUs
são fornecidos :
TNS:MN1780PB10BR_0002 6/25
s
Conseqüência de falha através dos módulos dependentes
Cada DCU possui uma conexão com a “core” via CC-Link. Os dados de tráfego, os dados de sinalização,
bem como as informações de temporização e um sinal liga/desliga de unidade de portadora são
transferidos via o CC-Link.
No caso de falha de uma DCU, uma mensagem de alarme é enviada ao ACPSC/DCPSC. Se a falha foi
originada em uma única unidade de portadora, esta unidade de portadora pode ser desativada
separadamente de forma que uma portadora da DCU permaneça operante. Se a falha afetar a PSU da
DCU, toda a DCU será desativada.
Se ambas as unidades de portadora falharem e somente uma DCU estiver equipada, nenhuma outra
operação da e-MicroBTSE será possível. Se mais que uma DCU estiver instalada em uma célula, o
desempenho para esta célula é degradado em caso de falha da unidade de portadora.
A tabela a seguir contém todas as DCUs disponíveis e seus duplexadores internos ou externos:
Nome Banda de freqüência Módulos de combinação
DCUDUXD DCS1800 Módulo duplexador DUXMD integrado
DCULGD DCS1800 Módulos “add-on” A:DUAMCO2/4MD
DCUDUXPG P-GSM900 Módulo duplexador DUXMPG integrado
DCURG R-GSM900 Módulo “add-on” A:DUXMEG como duplexador
externo
DCULGRG R-GSM900 Módulos “add-on” A:DUAMCO2/4MRE ou
A:DUAMCO2/4MPG
DCUDUXP PCS1900 Módulo duplexador DUXMP integrado
DCULGP PCS1900 Módulos “add-on” A:DUAMCO2/4MP
6/26 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1.5 Módulos Genéricos
A placa “core” central compreende uma placa COBA (M:COBA2P8Vx) e uma placa de conectores PID
(M:PIDCON). A COBA adotada é a da BTSplus. A placa de conectores PID interfaceia a porta PID da
COBA com o lado externo do compartimento mecânico. A COBA e o módulo PIDCON estão
adequadamente encapsulados. O módulo completo é chamado de M:COBAM.
Os componentes essenciais são:
• o controlador de core base (BCC),
• o gerador de relógio avançado (ACLK),
• as interfaces Abis PCM30/24,
• as interfaces DCU (CC-Link) e
• a interface de alarme de sistema interno.
As tarefas prioritárias da COBAM são o controle local da e-MicroBTSE, a geração de relógios do sistema, o
fornecimento de todas as interfaces, o roteamento de dados às DCUs e o tratamento e fornecimento de
mensagens de O&M.
O M:COBAM apresenta duas interfaces PCM30/24 e oito interfaces de unidade de portadora (4 DCU).
Para a e-MicroBTS, não é suportada a redundância de “core”.
Um M:COBAM é necessário na Unidade base para oferecer serviços para até duas DCUs na Unidade base.
Para mais que 4 portadoras, é utilizada uma Unidade de Extensão com duas DCUs adicionais. O
M:COBAM da Unidade base atende tanto as DCUs da Unidade base quanto de Extensão. O gabinete
de expansão não acomoda um módulo M:COBAM. Ao invés disso, um simples compartimento de metal
sem funções elétricas, chamado CP:COBAM, é utilizado para manter o fluxo de ar original (ver também o
respectivo diagrama em blocos).
TNS:MN1780PB10BR_0002 6/27
s
1.5.2 OVPTM (Over Voltage Protection and Tracer Module)
O M:OVPTM é responsável pela proteção primária contra sobretensão das portas de interface PCM24 /
PCM30 ou TIF da interface Abis. Além disso, oferece interfaces para conectar tracers PCM sem interrupção
para monitoração das linhas Abis. A M:OVPTM oferece duas interfaces para conexão de links Abis.
Existem 3 tipos de módulos de proteção contra sobretensão disponíveis :
• M:OVPTM que suporta linhas simétricas de 100/120 Ω, que oferece portas e monitoração,
• M:OVPTKOAXM que suporta linha assimétrica de 75 Ω, restrita a portas PCM24/30 da interface Abis,
• A:OVP16AM para proteção das 16 entradas de alarmes externos (ENVA) contra sobretensão.
Um módulo de proteção contra sobre-tensão é necessário na Unidade base (não com A:TIFNTPM). O
gabinete de expansão não acomoda um módulo de proteção contra sobre-tensão. Ao invés disso, um
simples compartimento de metal sem funções elétricas, chamado CP:OVPTM é utilizado para manter o
fluxo de ar original.
Para proteção dos alarmes externos (ENVA) contra sobre-tensão, o módulo add-on A:OVP16AM é utilizado.
ACPSC/DCPSC são os módulos de alimentação da e-Micro BTSE. O módulo ACPSC ou o DCPSC oferece
uma alimentação de –48 V a todos os circuitos da e-MicroBTSE e executa funções de controle central e
coleta de alarmes. Particularmente, o controle DC está incorporado no módulo ACPSC/DCPSC.
Os aquecedores são diretamente conectados à alimentação principal (115 V / 230 V) e assim não
representam carga para a ACPSC/DCPSC.
Três modelos de módulos estão disponíveis :
• O módulo ACPSC para alimentação CA (220 ou 230 V – 50/60 Hz)
• O módulo ACPSC/U para alimentação CA (115 V – 60 Hz)
• O módulo DCPSC para alimentação DC (- 48 V)
Máximo consumo de potência é 860 / 730 W para ACPSC / DCPSC.
Cada Unidade-Base (Mestre/de Extensão) é equipada com um módulo ACPSC/DCPSC. O ACPSC/DCPSC
é obrigatório para cada Unidade-Base. Se o módulo ACPSC ou o DCPSC será utilizado, depende da fonte
de alimentação externa disponível.
Observação: a corrente DC máxima real para alimentar o equipamento é limitada a 35 A (exceto os
aquecedores).
6/28 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1.5.4 Bateria de Reserva
A bateria de reserva garante a operação contínua por determinado tempo em caso de uma interrupção da
alimentação de CA da rede. No caso da alimentação DC de – 48 V não há bateria de reserva. A
BATTERYM é controlada pela unidade ACPSC para carregamento, ativação/desativação, advertência e
alarme. No caso de uma interrupção da alimentação de entrada, a unidade de baterias é ativada e oferece
– 48 V DC à e-MicroBTS para assegurar a operação continua normalmente por pelo menos 5 minutos
(tipicamente entre 10 min e 60 min, dependendo da equipação).
Somente um tipo de bateria backup com capacidade de 4,5 Ah está disponível.
Cada gabinete base da e-MicroBTSE pode ser equipado com um módulo BATTERYM para fonte de
alimentação CA.
1.5.5 Aquecedor
A tarefa do aquecedor é aquecer a e-MicroBTSE, se a temperatura dentro do shelter estiver abaixo da faixa
de temperatura operacional.
Existem quatro tipos diferentes de aquecedores dependendo da fonte de alimentação disponível. Eles são
conectados diretamente à rede elétrica (115 V / 230 V).
Cada gabinete base da e-MicroBTSE é geralmente equipado com um módulo HEATERM.
TNS:MN1780PB10BR_0002 6/29
s
1.5.6 Equipamento de Interface Abis
O equipamento de enlace age como uma ponta frontal para prover a interface Abis. Diferentes
equipamentos podem ser utilizados para transmissão por cabo, fibra óptica ou rádio.
O PCM24/30 está sempre disponível no módulo M:COBAM. Qualquer outro equipamento de enlace será
realizado no módulo M:TIFx ou A:TIFx. O “x” vinculado ao nome do módulo indica possíveis tipos futuros de
interface Abis, p.ex. S0 ou xDSL.
O M:TIFx é um módulo opcional para a unidade base. O gabinete de expansão não compreende um módulo
M:TIFx. Se um gabinete não estiver equipado com um módulo M:TIFx, um simples compartimento de metal
sem funções elétricas, chamado CP:TIF, é utilizado para manter o fluxo de ar original.
O A:TIFMW possui proteção especial contra raios, para um enlace Abis de micro-ondas via SRA-L
(exclusivamente). Se o gabinete base é equipado com o A:TIFMW, ele deve conter também o M:OVPTM
(não é permitido o M:OVPTCOAXM neste caso).
O A:TIFNTPM é a terminação da rede para interface terrestre por cabo (NTPM)
O A:NTPMFG é a terminação de rede para fibra óptica (NTPMFG).
O A:TIFNTPM não pode ser colocado diretamente no topo de um A;DUAMCOM. O dispositivo de
resfriamento A:COOLING é requerido entre o A:TIFNTPM (em baixo) e o A:DUAMCOM (em cima). O
A:COOLING contém um ventilador radial em um envólucro add-on.
A antena integrada (INTENNA) é uma opção para a qual são utilizadas antenas de patch dual oblíquas.
Este tipo de antena está de acordo com as dimensões mecânicas da e-MicroBTS mesmo na faixa de
freqüência de “ondas longas” de GSM900. Além disso, sua forma plana torna possível integrar-se no
conceito mecânico geral.
A INTENNA consiste de duas sub-unidades. Cada sub-unidade é capaz de suportar duas portadoras e
consiste de uma antena embutida dupla oblíqua para R-GSM e duas em caso de GSM1800 ou GSM1900.
Uma das vantagens da INTENNA é que nenhuma antena está visível.
A e-MicroBTS pode ser operada com a INTENNA ou antenas externas. A INTENNA é um módulo
opcional e pode ser utilizada somente em conjunto com combinação aérea. A combinação DUAMCO
é executada exclusivamente com antenas externas.
Se a e-MicroBTS cobre mais que uma célula, também é possível uma utilização mista da INTENNA e
antenas externas. No entanto, dentro de uma célula somente um tipo de antena é permitido (integrada ou
externa).
6/30 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2 Emicro II
TNS:MN1780PB10BR_0002 6/31
s
DUAMCO 0 DIAMCO 0
CU 0 CU 1 ACT 0
or or
ECU 0 ECU 1
COBA
0
ACDC
0
BATTERY
0
6/32 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.2 Módulos
TNS:MN1780PB10BR_0002 6/33
s
BS82II
TMA:0 TMA:1
LMU
DUVSWR 0 DUDCTMA:0 DUVSWR 1
TMA:2 TMA:3 MU
ACOM
CO
DULNA 0 DUDCTMA:1 DULNA 1
FAN 0
ACT
COBA
CU 0 CU 1
ACDC
RACK 0 DIDCTMA:0
Battery
BPORT 0 BPORT 1 DILNA 0 DIDCTMA:1 DILNA 1
XCONNECT 0
6/34 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.4 DUAMCO24
O novo módulo de combinação DUAMCO24, usado para CUs, como por exemplo G-CUs ou E-CUs da
família BTSplus, deve ser configurado para:
• Duas células com uma portadora
• Uma célula com até 2 portadoras
O novo módulo de combinação prove supervisão de VSWR idêntica e conexões CAN bus como na família
BTSplus, e interface TMA (idêntica a interface da DUAMCO da família BTSplus) integrada.
ANT 0 ANT 1
Bias Bias
TEE Module 0 Module 1 TEE
ASU ASU
RX TX RX TX
RXCA RX RX RX RX 4 3 TX TX 1 2 RXCA RX RX RX RX 4 3 TX TX 1 2
0 0 1 2 3 0 1 1 0 1 2 3 0 1
-48V CAN-Bus
Fig. 18 DUAMCO 24
TNS:MN1780PB10BR_0002 6/35
s
2.5 Configuração do Site
6/36 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.6 Conexões entre Racks
BP BP BP
Extension 1 Base Extension 2
1x AC
4x RF 3x ext. Alarms 4x RF 1x AC 4x RF 1x AC
3x LMU 8x PCM 3x ext. Alarms
2x LE 1x ext. Clock
3x ext. Alarms
hosepipe with:
hosepipe with:
inner metal shield (EMI protection)
1x CAN Bus 1x CAN Bus inner metal shield (EMI protection)
outer sheathing (IP protection)
1x CC-Link outer sheathing (IP protection)
1x CC-Link
1x LMU 1x LMU
1x GND 1x GND
TNS:MN1780PB10BR_0002 6/37
s
2.7 Configuração de Célula
RX TX RX TX RX RX RX TX RX TX
6/38 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Arquitetura da TRAU
Índice da seção
TNS:MN1780PB10BR_0002 7/1
s
Página intencionalmente deixada em branco.
7/2 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1 Funções da TRAU
A TRAU (Transcoding and Rate Adapter Unit) está localizada entre a BSC e a MSC e possui interfaces para
a BSC (interface Asub), MSC (interface A) e também para o LMT (interface T).
Os canais que não transportam tráfego GSM passam de forma transparente pela TRAU :
• Sinalização CCSS7
• Link de Operação e Manutenção “OMAL” (entre OMC e BSC)
• Conexões NUC (nailed-up)
Asub A
TRAU PCMA
PCMS
LMT
TNS:MN1780PB10BR_0002 7/3
s
Para cada canal de tráfego, a TRAU adapta as diferentes taxas de transmissão, para chamadas de voz ou
dados, do lado do rádio (16 kbit/s) para o lado da MSC, que utiliza taxas padronizadas de 64 kbit/s, na rede
comutada por circuito. Ela também executa o mapeamento entre os diferentes algoritmos de codificação de
voz utilizados dentro da rede fixa e na interface de rádio.
A TRAU trata de até 120 canais a 16 kbit/s submultiplexados no lado da BSC (interface Asub) e o mesmo
número de canais, transcodificados a 64 kbit/s, no lado da MSC (interface A).
A TRAU é conectada a MSC através de um número máximo de 4 enlaces PCMA.
A TRAU é conectada a BSC através de um único enlace PCMS.
A TRAU estando localizada próxima a MSC, oferece uma melhor utilização dos enlaces PCM, reduzindo os
custos para o operador da rede. Assim sendo, a TRAU usualmente está localizada perto da MSC, apesar
de pertencer a BSS.
SBS
TRAU
0
TRAU
2
BSC MSC
.
.
.
TRAU
35
Asub A
7/4 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1.1 Canais de Tráfego: Transcodificação de Voz e Adaptação da Taxa de Dados
Para chamadas de voz a TRAU transcodifica os 64 kbit/s na interface A em 13 kbit/s + 3 kbit/s na interface
Asub (e vice-versa).
Para chamadas de dados a taxa de transmissão deve ser adaptada para 13 kbit/s. Possíveis taxas de
dados são, p.ex. 2,4 kbit/s, 4,8 kbit/s, 9,6 kbit/s e 14,4 kbit/s.
Os canais de tráfego que requeiram um time slot de 64 kbit/s na interface A são comprimidos em um
timeslot de 16 kbit/s na interface Asub.
A transmissão à BSC (interface Asub) é executada por um enlace PCM, enquanto que a transmissão para a
MSC (interface A) é executada por até 4 enlaces PCM.
SBS
Chamada 2
Chamada 4
p.ex. Slot 12
p.ex. Slot 12
Asub A
TNS:MN1780PB10BR_0002 7/5
s
1.2 Canais de Sinalização
4 TS remain
idle
LAPD e.g.
in TS 31
SBS
TRAU
LPDLS-0 0
MSC
TRAU
BSC
LPDLS-1 1
TRAU
LPDLS-2 2
Asub A
7/6 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Canal de Sinalização OMAL
Se o OMC for conectado na BSC através da MSC, um timeslot de 64 kbit/s é dedicado nas interfaces Asub
e A para a comunicação entre o OMC-B e a BSC. Este timeslot é chamado de OMAL. Já que a TRAU é
transparente para o OMAL, os três timeslots restantes correspondentes na interface A não podem ser
utilizados.
Livre
OMAL
SBS TRAU 64 kbit/s
0
OMAL OMC para SBS
MSC
TRAU SIEMENS
NIXDORF
SIEMENS
NIXDORF
BSC 1
TRAU
2
Asub A
TNS:MN1780PB10BR_0002 7/7
s
Canal de Sinalização CCSS7
Nas interfaces A e Asub, um timeslot é dedicado para a comunicação entre a MSC e a BSC. Este canal de
sinalização é chamado CCSS7 e transporta as informações de sinalização para os canais de tráfego (TCH).
O timeslot CCSS7 é comutado através da TRAU transparentemente para o mesmo timeslot na interface A /
Asub (p.ex. timeslot 16). Já que a TRAU é transparente para CCSS7, os três timeslots restantes
correspondentes na interface A não podem ser utilizados.
Em uma SBS, até 8 (16) enlaces CCSS7 podem ser criados. Assim, nem toda TRAU transporta um enlace
CCSS7.
Observação: a alocação de timeslot na interface A / interface Asub para o canal de sinalização CCSS7 deve
combinar com a alocação de timeslot CCSS7 na MSC.
SBS
TRAU
0
TRAU
1
TRAU
2
BSC MSC
.
.
TCH
.
TCH
TRAU
19
Asub A
7/8 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2 Funções dos Módulos da TRAU
Os diferentes módulos da TRAU são exibidos na figura abaixo.
TRAC-0
BSCI-1 . MSCI-1
BSCI-0 . MSCI-0 4 PCM 30
4 x 30 TCH
1 PCM 30
120 TCH
.
TRAC-4
Interface
para LMT
Nos primeiros modelos de TRAU, existiam 2 fontes TPWR dedicadas à alimentação do equipamento como
um todo. Atualmente, todos os módulos internos possuem fontes de alimentação integradas “on-board”, não
sendo mais utilizadas as TPWR no bastidor da TRAU.
TNS:MN1780PB10BR_0002 7/9
s
2.1 Placa de Interface da BSC (BSCI)
7/10 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
TRAU
BSC
BSCI-1
BSCI-0
Clock
PCM
Local Control
Controle local
interface T
LMT
TNS:MN1780PB10BR_0002 7/11
s
2.2 Placa de Interface da MSC (MSCI)
TRAC-0
BSCI-1 . MSCI-1
BSCI-0 . MSCI-0 4 PCM 30
4 x 30 TCH
1 PCM 30
120 TCH
.
TRAC-4
Interface
para LMT
7/12 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.3 Placas TRAC
TRAC-0
BSCI-1 . MSCI-1
BSCI-0 . MSCI-0 4 PCM 30
4 x 30 TCH
1 PCM 30
120 TCH
.
TRAC-4
Interface
para LMT
TNS:MN1780PB10BR_0002 7/13
s
Alguns detalhes sobre as Matrizes da TRAU, conexões, Multislot e Pooling
Vários time slots na interface Um / Abis / Asub podem ser combinados e finalmente mapeados em um
único time slot de 64 kbit/s na interface A, numa conexão denominada multi slot. Atualmente, as estações
móveis (mobile stations – MS) e a SBS suportam a combinação de no máximo 4 (sub) slots nas
interfaces Um / Abis / Asub. Para utilizar conexões multi slot para o serviço HSCSD, os time slots na
interface A (entre MSC e TRAU) devem ser configurados de acordo com suas capacidades, pertencentes a
um determinado pool. Exemplo: "circuit pool no. 10" significa que TSLA pode transportar Full Rate,
Enhanced Full Rate, FR data até 9.6 kbit/s, Half Rate, Half Rate data até 6 kbit/s assim como HSCSD com
no máximo 2 x FR data).
Um conjunto de novos pools de circuitos estão adicionalmente disponíveis com a carga de software de
DSP (Digital Signal Processor) S3, disponível com o BR7.0. Esta carga de SW suporta todos os serviços
suportados pela carga S1 (Full Rate, Half Rate, Enhanced Full Rate, data services up to 14.4kb/s incluindo
HSCSD, release BR5.5 ) e S2 ( Narrow-Band AMR, release BR6.0).
Os novos pools de TRAU são Pool 24, Pool 25 e pools desenvolvidos para suportar adicionalmente CTM,
Pool 47 e Pool48.
A distribuição mais comumente empregada para a distribuição de time slots entre PCMS e PCMA é
definida na base de dados da BSC como "not_compatible_with_cross_connect". As regras de distribuição
seguem:
z Todos os canais relacionados a multi slot connections (de todos os PCMA) com no máximo 4
TSL/conexão são alocados ao primeiro time slot na interface Asub.
z Todos os canais relacionados a multi slot connections (de todos os PCMA) com no máximo 2
TSL/conexão são alocados na seqüência na interface Asub.
z Todos os canais comuns são alocados numa ordem otimizada, sem perder espaço na interface Asub.
Uma regra simplificada é:
z Para cada MSL com no máximo 4/2 TSL por conexão, 3/1 TSLA são configurados como "no_def".
Os time slots com "no_def" não têm que ser alocados no mesmo PCMA.
Nota: TSLA que não podem ser alocados a TSLS, devem ser configurados como "no_def".
Para cada mudança na configuração multi slot , a matriz é re-arranjada para a (nova) distribuição otimizada.
Assim, cada modificação pode alterar a distribuição de time slots.
Nailed-up connections estão disponíveis na BSC e TRAU. Devido a limitações de hardware, no entanto,
uma NUC passando pela TRAU requer que o time slot no PCMA e PCMS sejam idênticos, dando uma
regra de distribuição auxiliar.
Os exemplos a seguir mostram a utilização dos time slots nos PCMS assim como nos PCMA#0 e PCMA#1
para uma TRAU (matrix 1) com conexões HSCSD multislot , nailed-up , OMAL e CCSS#7.
7/14 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Exemplo: "Not compatible with cross-connect" (matriz tipo 1)
TNS:MN1780PB10BR_0002 7/15
s
3 Configuração do Bastidor
Em um bastidor padrão (“antigo’’) de TRAU, podem ser instaladas até quatro TRAU’s.
Por razões de confiabilidade, a BSCI e a MSCI são duplicadas (redundância 1:1), enquanto que as placas
TRAC são protegidas por uma placa reserva (redundância n+1, n = 1 ... 5).
A TRAU, nas primeiras versões de hardware, acomodava duas fontes de alimentação TPWR-0 e TPWR-1,
com :
• Tensão de entrada: -48 V
• Tensão de saída: +5,3 V e +12,3 V
As duas fontes de alimentação TPWR-0 e TPWR-1 ofereciam alimentação aos seguintes módulos:
• TPWR-0 é responsável por BSCI-0, MSCI-0 e todas as placas TRAC.
• TPWR-1 é responsável por BSCI-1, MSCI-1 e todas as placas TRAC.
OBSERVAÇÃO :
O hardware mais recente da TRAU (MSCIV2, BSCIV4, TRACV5 e novo backplane) suporta operação sem
módulos de fonte de alimentação TPWR. A entrada de alimentação é realizada em – 48 V DC, existindo
conversores DC / DC nos próprios módulos BSCI, MSCI e TRAC.
7/16 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
F use a nd A larm P an el 0
T T T M B B M T T T
R R R S S S S R R R
T R A U -0 A A A C C C C A A A
C C C I I I I C C C
0 1 2 0 0 1 1 3 4 5
F use a nd A larm P an el 1
T R A U -1
F use a nd A larm P an el 2
T R A U -2
F use a nd A larm P an el 3
T R A U -3
T T T T M B B M T T T T
P R R R S S S S R R R P
W A A A C C C C A A A W
R C C C I I I I C C C R
0 0 1 2 0 0 1 1 3 4 5 1
TNS:MN1780PB10BR_0002 7/17
s
4 TRAU “High Capacity”
4.1 Básicos
O novo bastidor de TRAU’s (apto para até 960 TCH) duplica a capacidade de tráfego do atual bastidor (480
TCH).
Os elementos re-usados são :
z Parte da mecânica do bastidor atual,
z Parte da atual cabeação de bastidor,
z A atual filosofia de sinalização via LED’s e lâmpadas.
7/18 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
A placa TRAC V7 foi desenvolvida para suportar uma carga de software de DSP melhorada, que permite o
uso de todos os transcodificadores e serviços de dados:
• Full Rate (FR Speech Version 1)
• Half Rate (HR Speech Version 1)
• Enhanced Full Rate (FR Speech Version 2)
• Narrow-Band Adaptive Multi Rate (FR and HR Speech Version 3)
• Serviços de dados até 14.4 kbit/s incluindo HSCSD.
Conseqüentemente, uma TRAU equipada com TRAC V7 suporta a alocação de canais para todos os
serviços, aonde antes se necessitava de placas separadas.
As novas placas já haviam sido introduzidas com o BR 6.0. A carga de software melhorada, que permite o
uso de um pool comum de codec, está sendo introduzida no BR 7.0.
Existem 3 diferentes cargas de software disponíveis, chamadas S1, S2 e S3. Cada uma das cargas de
software suporta diferentes codecs.
A carga de software de DSP S1 ( BR5.5 e BR6.0) gerenciava os seguintes serviços:
• Full Rate (FR Speech Version 1)
• Half Rate (HR Speech Version 1)
• Enhanced Full Rate (FR Speech Version 2)
• Serviços de dados até 14.4 kbit/s incluindo HSCSD.
A carga de software de DSP S2 ( pacote de SW TRAU – AMR BR6.0) gerenciava os seguintes serviços:
• Narrow-Band Adaptive Multi Rate (FR and HR Speech Version 3)
A carga de software de DSP S3 ( BR7.0) suporta todos os serviços oferecidos pelas cargas S1 e S2.
S1 X X X X
S2 X X X X
S3 - X - X
High X X - X
Capacity
TRAU
Standard X X X X
TRAU
TNS:MN1780PB10BR_0002 7/19
s
Alocação de canais
BR 6.0 na MSC e BSC
Requer análise da
capacidade da
TRAU Module TRAU Module
TRAU
TRAC V5 Boards TRAC V5 Boards
DSP Load S1 DSP Load S2
Data
EFR FR AMR
HR
Pool Pool
Common Pool
FR
EFR HR AMR
Data
TRAU Module
TRAC V7 Boards
DSP Load S3 Alocação de canais
na MSC e BSC
Sem distinção da
Feature disponível no capacidade da
BR 7.0 TRAU
7/20 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
TRAUE
TNS:MN1780PB10BR_0002 7/21
s
4.3 Alarme de Ventilador
Com a nova bandeja de ventiladores, o alarme de ventilador é introduzido (adicional ao já existente alarme
de porta aberta, gerenciado pela BSCI) :
z O “ENVATRAUE” da primeira TRAUE (lado esquerdo, no topo do bastidor) é reservado para o alarme de
porta do bastidor aberta,
z O “ENVATRAUE” da segunda TRAUE (lado direito, no topo do bastidor) é reservado para o alarme de
ventilador.
O alarme de ventilador é criado pelo operador (no RC ou LMT). Observar que, para a correta operação do
alarme de ventilador, as 2 TRAUE superiores são requeridas.
O range para o atributo “Número do Bastidor” (no objeto TRAUE) mudou para de 0 … 7 (antes era 0 … 3).
Não ocorreram mudanças na RC GUI já que somente são mostradas as TRAUE’s (10 placas: 6 TRAC, 2
BSCI, 2 MSCI) e as placas não tiveram alteração em sua posição relativa no bastidor.
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Visão geral do Radio Commander
Índice da seção
1 Radio Commander.............................................................................................................................. 3
1.1 Plataforma TMN.................................................................................................................................. 3
1.2 Arquitetura........................................................................................................................................... 5
1.2.1 Básicos................................................................................................................................................ 5
1.3 Possibilidades de conexão para RC / BSS ........................................................................................9
1.3.1 Conexão via Links PCM.................................................................................................................... 11
1.3.2 Conexão via Linha Dedicada............................................................................................................ 12
1.3.3 Conexão via LAN TCP IP ................................................................................................................. 13
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1 Radio Commander
O “Radio Commander” (RC) é um Centro de Operação e Manutenção (OMC) que prove a funcionalidade
de gerenciamento de elementos tanto para redes de acesso de rádio de segunda (BSS) como de terceira
geração (RNC).
Open Inter-
face Policy Interfaces
Fig.1 PlataformaTMN
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Software
NMC • Fault Management
• Configuration Mgmt.
Q3 • Performance Mgmt.
OMT(s) • Security Mgmt.
OMP(s) • SUN Solaris operat. system
Radio • Oracle database
OMC-S
Commander
Q3 over
X.25/nailed-up Hardware
LMT
• OMP
BSC • OTS
• OMT
- WS
BSC
- XT Server
- X-Terminal
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1.2 Arquitetura
1.2.1 Básicos
O hardware do novo “Radio Commander” é baseado no sistema comercial UNIX, com um alto grau de
modularidade e flexibilidade.
Com o crescimento do número de BSS a serem conectadas no sistema, a capacidade de processamento
pode ser facilmente extendida via :
z Upgrade de hardware do próprio OMP (CPU, RAM, capacidade do disco rígido),
z Uso de servidores adicionais (load sharing).
Não existe limitação quanto ao número de terminais que podem ser conectados ao OMP.
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Ultra 60
Ultra 1 / 140E Ultra 1 / 170E
Para oferecer a capacidade de multi-tarefas, diversas sessões de interface gráfica de usuário podem ser
executadas simultaneamente. Em condições normais, até 20 sessões são suportadas.
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BSC MSC
CLI modem CLI telnet remote OMT remote OMT
access access
Modem
X.25 net
OMP
OMT OMT
Ultra5 LAN
O & M T o o lS e t S e rve r
OMP
M ultiP a ck
S u n B lad e 1000
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s
Spoolprinter b&w Colour
Spoolprinter
OMT OMT
Console
DiskArray
DiskArray
Sun Server
Enterprise 4500
Alarm Printer
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A conexão entre RC e SBS é denominada OMAL. Ela pode ser implementada com redundância (cold-
standby).
Existem 3 possibilidades de conexão:
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LMT
LAN
IP-0 IP RC
X.25 Dedicated Active N
IXLT-0 MPCC-0 E
X.25 PCM Timeslot Hub or T
Switch or W
BSC Router O
R
K
X.25 Dedicated
IXLT-1 CBC
Standby
X.25 PCM Timeslot MPCC-1 X
Test
only
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1.3.1 Conexão via Links PCM
O OMAL (na taxa de transmissão de 64 kbit/s) é mapeado na BSC no link PCMS, conectando a BSC com
TRAU e MSC.
O OMAL é transferido através da TRAU de forma transparente.
Na MSC os OMAL entrantes de vários links PCMA são multiplexados em um link comum de 2 Mbit/s
(baseado na estrutura PCM30), o qual é diretamente conectado ao RC.
Esta implementação é denominada “nailed up connection“. O RC pode controlar e supervisionar até 30
BSS.
Uma placa “PT Card”, equipada dentro do OMP, implementa esta interface de comunicação.
TS 30 PCMS
S
Y
N
C MSC
H TRAU
R
O
X25A
OMAL
I Semi permanent
X or nailed up
BSC L connection (64 kbit/s)
T
PT Card
OMP
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s
HSI/PCI (High-Speed Oferece quatro ports X.25, cada um com no max. 2 Mbit/s,
Interface/Personal Computer correspondendo a 4 x 30 sistemas remotos a 64 kbit/s.
Interface)
Na BSC, uma conexão ponto a ponto X.25 e uma conexão via X.25 PSDN são providas pela placa IXLT e é
baseada em X.21/ V.11.
BSC OMC
Modem Modem
PSDN
X.25 network
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1.3.3 Conexão via LAN TCP IP
No terceiro caso a conexão na BSC pode ser realizada através de um conector Ethernet10/100 Base no
painel frontal. Isto pode ser realizado com a adição das novas placas MPCCV8 e TDPCV7, embora a
funcionalidade principal esteja implementada na placa MPCC.
Dois endereços IP devem ser definidos unicamente para cada BSC, uma vez que cada BSC é equipada
com duas placas MPCC – uma ativa e outra standby. O endereço IP ativo é sempre relacionado com o lado
ativo da MPCC, enquanto o outro IP é sempre associado a placa standby. O RC ou o CBC alcança a placa
MPCC ativa via o endereço IP correspondentemente ativo. O endereço IP adicional é necessário para
testes na placa MPCC standby. Para cada porta Ethernet, é associado um único endereço MAC (Medium
Access Control) . Há apenas um endereço IP ativo, o qual corresponde em tempos diferentes e de uma
forma exclusiva, a dois endereços MAC diferentes.
Por motivos de confiabilidade, cada BSC é equipada com duas placas IXLT no caso de X.25 e com duas
placas MPCC (hot standby redundancy).
Dedicated Link
MPCC Ethernet 10/100 Base T
Board To the BSC Connector
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Fig. 10 Endereços IP
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