Curso GSM PDF

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 300

s

GSM-BSS
Visão geral do Sistema BSS

Curso TNS:MN1780PB10BR_0002

Siemens Ltda.
Werner von Siemens Academy
R. Pedro Gusso, 2635 - CEP 81310-900 - Curitiba - PR
55 (41) 341-6000
education@siemens.com.br
www.education.siemens.com.br
s

Este documento consiste em 300 páginas.

Elaborado por: U37, IC CS AT (Mario Lunardon)


Liberado em Abril de 2004.

Publicado pela Doc-Services Ltda.


Impresso no Brasil.
Sujeito a alterações técnicas.

A reprodução deste documento, assim como o uso e a revelação de seu conteúdo não são permitidos,
salvo por autorização expressa. Os infratores estão sujeitos às penas da lei e respondem por perdas e
danos. No caso de concessão de patente ou de registro de fábrica, ficam reservados os direitos de
exclusividade. O cumprimento do constante nas especificações técnicas e nas descrições de facilidades só
é obrigatório quando acordado em contrato específico.

Siemens Ltda.

2 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Índice geral

Título Seção

Visão geral do GSM900/DCS1800/PCS1900 1

Visão geral da SBS 2

Arquitetura da BSC 3

Arquitetura da BS240 / BS240XL / BS241 4

BS240XS 5

e-MicroBTS / EMICRO II 6

Arquitetura da TRAU 7

Visão geral do Radio Commander 8

TNS:MN1780PB10BR_0002 3
s
Página intencionalmente deixada em branco.

4 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Visão geral do GSM900/DCS1800/PCS1900

Índice da seção

1 Terminologia Geral ............................................................................................................................. 3


1.1 Sistema Global para Comunicações Móveis (GSM) .......................................................................... 3
1.2 Rede Pública de Comutação Móvel (PLMN)...................................................................................... 4
1.3 Célula de Rádio .................................................................................................................................. 4
1.4 Estação Móvel (MS)............................................................................................................................ 5
1.5 Módulo de Identificação do Assinante (SIM) ...................................................................................... 5
1.6 Registro da Localização ..................................................................................................................... 6
2 Arquitetura da PLMN GSM900/DCS1800/PCS1900.......................................................................... 7
2.1 Componentes da Rede do Subsistema de Rádio (RSS) ................................................................... 8
2.1.1 Componentes da BSS – Base Station Transceiver............................................................................ 9
2.2 Componentes do Subsistema de Comutação (SSS – Switching Subsystem)................................. 12
2.2.1 O Elemento de Rede MSC ............................................................................................................... 13
2.2.2 Os Elementos de Rede HLR e VLR .................................................................................................14
2.2.3 O Elemento de Rede AC (Authentication Center) ............................................................................ 16
2.2.4 O Elemento de Rede EIR (Equipment Identification Register)......................................................... 17
2.3 Componentes de Rede do Subsistema de Operação e Manutenção (OMS) .................................. 21
3 Conexões entre os Elementos da PLMN ......................................................................................... 23
4 Interface de Rádio (Um).................................................................................................................... 24
4.1 Bandas de Freqüência GSM900/DCS1800/PCS1900 ..................................................................... 25
4.2 Portadoras de Radiofreqüência (RFC – Radio Frequency Carrier) ................................................. 26
4.3 Canais Físicos .................................................................................................................................. 28
4.4 Canais Lógicos ................................................................................................................................. 30
4.4.1 Canais Lógicos para Serviços CS .................................................................................................... 30
4.4.2 Canais Lógicos para Serviços PS .................................................................................................... 31
4.5 Canais de Sinalização ...................................................................................................................... 32
4.5.1 Canais de Controle de “Broadcast” .................................................................................................. 33
4.5.2 Canais de Controle Comuns............................................................................................................. 34
4.5.3 Canais de Controle Dedicados ......................................................................................................... 37
4.5.4 Combinações de Canal .................................................................................................................... 38
4.6 Organização de Tempo dos Canais Físicos..................................................................................... 39
4.6.1 Estrutura de um Multiquadro de Canal de Tráfego (CS) .................................................................. 39
4.6.2 Estrutura de um Multiquadro de Canal de Sinalização (CS)............................................................ 40
4.6.3 Multiframes em GPRS ...................................................................................................................... 41
4.7 Estrutura de Bursts/Timeslot ............................................................................................................ 42
5 Principais Funções do GSM ............................................................................................................. 45
5.1 Gerenciamento do Hopping de Freqüência...................................................................................... 45
5.2 Diversidade de Antena...................................................................................................................... 49
5.3 Controle de Potência ........................................................................................................................ 50
5.4 Gerenciamento de Handover............................................................................................................ 51
5.5 Operação Multibanda........................................................................................................................ 55
5.6 Estrutura Hierárquica da Célula........................................................................................................ 56
5.7 Células Concêntricas ........................................................................................................................ 59
5.8 Transmissão de dados no GSM Fase2+ .......................................................................................... 60
5.8.1 High Speed Circuit Switched Data HSCSD...................................................................................... 63
5.8.2 General Packet Radio Service GPRS ..............................................................................................66
5.8.3 Enhanced Data Rates for GSM Evolution EDGE ............................................................................. 76
5.8.4 Flexible Abis Allocation Strategy (FAAS).......................................................................................... 83

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/1
s
6 Serviços de Localização................................................................................................................... 88
6.1 Geral ................................................................................................................................................. 89
6.2 Comparação ..................................................................................................................................... 89
6.3 Arquitetura ETSI ............................................................................................................................... 90
6.4 Métodos de Posicionamento ............................................................................................................ 92
6.4.1 Location services - enhanced TA positioning................................................................................... 92

1/2 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1 Terminologia Geral

1.1 Sistema Global para Comunicações Móveis (GSM)

O Sistema Global para Comunicações Móveis (GSM – Global System Mobile) é um padrão para
comunicações móveis. Este padrão foi desenvolvido pelo Instituto Europeu de Normas de
Telecomunicações (ETSI).
Dentro do ETSI, grupos de trabalho especiais chamados Grupos Móveis Especiais (SMG), são
responsáveis pelo padrão GSM.
A tabela seguinte mostra o histórico da evolução do GSM :

Data Evento
1982 Criação do grupo "Groupe Spécial Mobile" (CEPT)
1987 Memorando de Entendimento (13 países)
1989 Renomeação para: "Global System for Mobile Communication"
1990 Adotado o padrão GSM900 “fase 1”
1992 Operadoras Européias iniciam operação comercial
1993 GSM "fase 2" (ex. HR, serviços suplementares)
1997 "Fase 2+": Liberações anuais (HSCSD, GPRS, EDGE, ...)

Compatibilidade Retroativa

GSM Fase 2+
GSM Fase 2
GSM Phase 1
GSM Fase2
GSM Fase 1
GSM Fase 1

1990 1993 1997

Fig. 1 Desenvolvimento do GSM

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/3
s
1.2 Rede Pública de Comutação Móvel (PLMN)

Uma Rede Pública de Comutação Móvel (PLMN – Public Land Mobile Network) é uma rede, estabelecida e
operada por seus operador(es) licenciados, para a finalidade específica de fornecer serviços públicos de
comunicação móvel.

1.3 Célula de Rádio

Uma célula de rádio é a menor área de serviço em uma PLMN. O termo “célula” vem da forma em favo de
mel na qual a área de cobertura da PLMN é dividida. Uma célula consiste de uma estação rádio-base que
transmite através de uma pequena área geográfica que é representada como um hexágono. Toda a área da
Rede Pública de Comutação Móvel (PLMN) é coberta por um grande número de células de rádio.
Na nomenclatura utilizada na documentação da Siemens, uma célula também é chamada de BTS (Base
Transceiver Station).
O tamanho máximo que uma célula pode alcançar é de até 35 km de raio para o sistema GSM900, ou até 8
km de raio para o sistema DCS1800/PCS1900 (DCS – Digital Communication System / PCS – Personal
Communication System ).

Célula de rádio, célula ou BTS

Fig. 2 Célula de rádio

1/4 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1.4 Estação Móvel (MS)

A estação móvel - MS (Mobile Station) - é o equipamento de rádio necessário para um assinante acessar os
serviços fornecidos pela PLMN. A MS pode ser uma estação fixa (p.ex. instalada em veículos) ou uma
estação portátil handheld. A estação móvel é a única parte que realmente possui mobilidade, dentro de uma
PLMN.

1.5 Módulo de Identificação do Assinante (SIM)

O cartão SIM (Subscriber Identity Module) fornece ao equipamento móvel (ME – Mobile Equipment) uma
identidade. O equipamento móvel não é operacional sem um SIM (exceto para chamadas de emergência).
O SIM deve ser inserido no equipamento móvel antes deste poder ser utilizado.
O SIM é um cartão inteligente com microprocessador e memória. O SIM pode ser do tamanho de um cartão
de crédito (ex. : telefones públicos) ou bem menor para telefones portáteis.

Assinante móvel Estação Rádio-Base Assinante móvel

Fig. 3 Assinante móvel

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/5
s

ME + SIM = MS

+ =

Fig. 4 Estação móvel

1.6 Registro da Localização

Após a inserção do cartão SIM, pode-se pressionar a tecla “power-on” do equipamento móvel, para se fazer
o registro na rede. O aparelho iniciará, então, uma série de atividades de sinalização com a rede, e quando
as atividades de sinalização estiverem completas, a localização atual do aparelho será armazenada no
cartão SIM e a rede estará ciente da localização atual do assinante.
Mensagens curtas recebidas da rede também podem ser armazenadas no cartão SIM.
Para proteger o SIM de utilização não autorizada, o assinante deve introduzir um número de identificação
pessoal (PIN – Personal Identification Number) de quatro dígitos. O PIN é armazenado no SIM; se um PIN
incorreto for introduzido três vezes consecutivas, o cartão bloqueia-se, e só pode ser desbloqueado com um
código de oito dígitos (PUK – Personal Unblocking Key) que também é armazenado no SIM.

1/6 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2 Arquitetura da PLMN GSM900/DCS1800/PCS1900
Os principais subsistemas de uma Rede Pública de Comutação Móvel Terrestre (PLMN) são:
• Subsistema de Rádio (RSS – Radio Subsystem)
• Subsistema de Comutação (SSS – Switching Subsystem) ou também chamado ‘’core network’’
• Subsistema de Operação e Manutenção (OMS – Operation and Maintenance Subsystem)

SSS RSS

Subsistema de Comutação Subsistema de Rádio

S IE M
ENS
N IX D
OFR

OMS

Subsistema de Operação & Manutenção

Sistema GSM900/DCS1800/PCS1900

Fig. 5 Principais subsistemas de uma PLMN

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/7
s
2.1 Componentes da Rede do Subsistema de Rádio (RSS)

O Subsistema de Rádio (RSS) consiste do seguinte:


• Estação Móvel (MS)
• BSS – Base Station System
• Interface de rádio (Um)
A MS e a BSS comunicam-se através da interface Um, também conhecida como interface aérea ou enlace
de rádio.

Um

De/para
a SSS
Estação BSS
móvel
De/para
OMS

Subsistema de Rádio (RSS)

Fig. 6 Componentes do RSS

1/8 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.1.1 Componentes da BSS – Base Station Transceiver

A BSS é composta pelos seguintes equipamentos :


• Controladora da estação base : BSC (Base Station Controller)
• Equipamento transceptor da estação base : BTSE (Base Transceiver Station Equipment)
• Unidade transcodificadora e adaptadora de Taxa : TRAU (Transcoder and Rate Adapter Unit)
Uma BSC pode controlar várias BTSE’s e várias TRAU’s.
A interface entre a BSC e a BTSE é chamada de interface Abis; a interface entre a BSC e a TRAU é a
interface Asub. A interface entre a BSS e o Subsistema de Comutação SSS (ou entre a TRAU e a MSC
respectivamente) é chamada de interface A. Finalmente, a interface entre a BSC e o SGSN (GPRS), é
chamada de interface Gb.
A tabela abaixo relaciona as interfaces da BSS e suas linhas PCM :

Interface Linha PCM Protocolo Usado


A PCMA CCSS#7 (interface aberta para o circuito de comutação
central da rede)
Asub PCMS LAPD ("LPDLS", proprietário)
Abis PCMB LAPD ("LPDLM & LPDLR", proprietário)
Gb PCMG BSSGP (interface aberta entre SGSN e a Unidade de
Controle de Pacotes PCU (localizada na BSC))

BSS (Base Station System)


M

BSC TRAU S
BTSE
Base Transcoder C
Transceiver Abis Base Station Asub and A
Station Controller Rate Adapter
Equipment Unit
PCU
S

G
Gb
S

Fig. 7 Componentes de rede da BSS

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/9
s
2.1.1.1 O Elemento de Rede BSC

A BSC é responsável pelas funções inteligentes da BSS. A BSC atribui conexões de canal de tráfego a
partir da SSS ou SGSN, à BTSE. Além disso, ela controla toda a BSS.

2.1.1.2 O Elemento de Rede BTSE

A BTSE compreende os equipamentos de transmissão e recepção de rádio, incluindo as antenas e o


processamento de sinalização específico para a interface de rádio. A BTSE contém um ou mais
transceptores (TRX) e controla até 24 células, dependendo do modelo.
Atualmente, duas linhas de produto estão em uso :
z A ("clássica") família BTSone e
z a (nova) família BTSplus.

Modelo de Linha de Número Máx. Número Máx. de Racks


BTSE Produto de TRX (Rádio/Racks de Serviço)
BS40, 41 BTSplus 4 5 (1/4)
BS240, 241 BTSplus 24 8 (3/5)
BS240XL BTSplus 24 7 (2/5)
BS242 BTSplus 24 1
BS82 BTSplus 8 2 ("gabinetes")
BS82-II BTSplus 6 (12) 3 (“gabinetes”)
BS20, 21, 22 BTSone 2 1
BS60, 61 BTSone 6 2 (1/1)

O nome da BTSE indica o tipo de aplicação:


z Interna (indoor) (-5 ... +55 °C, último digito "0"),
z Externa (outdoor) (-45 ... +55 °C, último digito "1") ou
z Ambos (“indoor” e “outdoor”) (porém com alguma limitação, último digito "2").
O(s) primeiro(s) digito(s) indicam o número de TRX possíveis.

1/10 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.1.1.3 O Elemento de Rede TRAU

A TRAU é o equipamento no qual a codificação e decodificação são executadas assim como a adaptação
de taxas.
As duas principais unidades funcionais da TRAU são:
• Transcodificador (TC) para codificação/compressão de voz
• Adaptador de Taxa (RA) para a adaptação da taxa dos dados
Cada BSS é conectada via uma ou mais TRAU’s a uma Central de Comutação de Serviços Móveis (MSC)
que pertence ao SSS e é responsável pelo roteamento das conexões dos canais de tráfego. As próprias
MSC’s estão conectados entre si, e à rede fixa (ou seja, PSTN).

Rede fixa

BSS BSS

MSC MSC

BSS BSS

MSC

BSS BSS
MSC

Fig. 8 BSS e MSC

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/11
s
2.2 Componentes do Subsistema de Comutação (SSS – Switching Subsystem)

Os componentes da rede do Subsistema de Comutação (SSS) são:


• Central de Comutação de Serviços Móveis (MSC – Mobile Services Switching Center )
• Registrador de Localização Local (HLR – Home Location Register)
• Registrador de Localização do Visitante (VLR – Visitor Location Register)
• Centro de Autenticação (AC – Authentication Center)
• Registrador de Identificação de Equipamento (EIR – Equipment Identification Register)

VLR VLR

MSC MSC

HLR AC EIR

Subsistema de Comutação (SSS)

Fig. 9 Componentes de rede da SSS

1/12 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.2.1 O Elemento de Rede MSC

A MSC é responsável pelo estabelecimento de conexões de canal de tráfego :


• à BSS
• a outra MSC
• a outras redes (p.ex., rede pública de comutação telefônica (PSTN)).
A base de dados de uma MSC contém informações para o roteamento de conexões de canal de tráfego e
para o tratamento dos serviços básicos e suplementares. A MSC também executa a administração de
células e áreas locais.

PSTN

MSC MSC
BTSE
TRAU

BSC
BTSE

BSS Subsistema de Comutação (SSS)

Fig. 10 MSC

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/13
s
2.2.2 Os Elementos de Rede HLR e VLR

Em uma PLMN GSM900/DCS1800/PCS1900, a administração de assinantes não é executada pelas


centrais, pois o assinante móvel não está permanentemente conectado a uma MSC. Ao invés disso, a
localização atual do assinante móvel determina qual MSC é responsável pelo mesmo naquele momento.
A PLMN contém um componente de rede chamado de Registrador de Localização Local (HLR – Home
Location Register) que administra os dados de assinante.
O HLR é uma base de dados na qual os assinantes móveis são criados, cancelados e bloqueados pelo
operador. Ele contém todas as identidades de assinante permanentes, assim como os serviços que um
assinante móvel é autorizado utilizar.’
A base de dados de assinantes GPRS, chamada Registro GR, é uma extensão da funcionalidade do HLR.

O Registrador de Localização do Visitante (VLR – Visitor Location Register) contém os dados relevantes de
todos os assinantes móveis atualmente localizados na área de serviço de uma MSC. Os dados
permanentes são os mesmos que os dados encontrados no HLR. A localização dos dados no VLR reduz o
tráfego de dados ao HLR.

Restrição Serviço Assinante


Nenhuma Tele 234-8000
Bloqueado Tele 234-8200
Nenhuma Tele/Fax 234-2340
Nenhuma Tele/Fax 234-2256
PSTN

MSC MSC
BTSE
TRAU

BSC HLR
BTSE

BSS Subsistema de Comutação (SSS)

Fig. 11 HLR

1/14 TNS:MN1780PB10BR_0002
s

Restrição Serviço Assinante


Nenhuma Tele 234-8000

PSTN
VLR VLR

MSC MSC
BTSE
TRAU

BSC
BTSE Dados assinante HLR

BSS Subsistema de Comutação (SSS)

Fig. 12 VLR

Durante uma atualização de localização (quando o assinante move-se para uma área de serviço de um
diferente VLR), o novo (atual) VLR solicita os dados do assinante ao HLR.

PSTN

VLR VLR
MSC MSC
BTSE
TRAU Solicitação
dados assinante

BSC
BTSE Dados assinante HLR

BSS Subsistema de Comutação (SSS)

Fig. 13 VLR : solicitação dos dados de assinante ao HLR

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/15
s
2.2.3 O Elemento de Rede AC (Authentication Center)

A finalidade da autenticação é proteger a rede contra usuários não autorizados. A facilidade de autenticação
assegura que o usuário (assinante móvel) é realmente quem ele diz ser. A autenticação do assinante pode
ser executada em cada registro de localização e em cada tentativa de estabelecimento de chamada
(originada ou terminada no móvel).
Se um assinante móvel deseja acessar a rede, o VLR verifica se seu cartão SIM é aprovado através do
procedimento de autenticação.
Para este procedimento, o VLR utiliza parâmetros de autenticação, chamados de triplas, as quais são
gerados continuamente para cada assinante pelo Centro de Autenticação (AC). As triplas consistem do
número aleatório RAND (Random Number), da resposta SRES (Signed Response) e da chave de
ciframento Kc (Cipher Key).
O elemento de rede AC é associado ao HLR. Sob solicitação do VLR, o AC fornece ao VLR estas triplas.

PSTN

VLR VLR
RAND
MSC MSC
BTSE
TRAU
SRES
BSC RAND SRES Kc
BTSE AC HLR

BSS Subsistema de Comutação (SSS)

Fig. 14 Autenticação

Para a autenticação, o RAND é enviado à MS. A MS utiliza o RAND com o algoritmo A3 e a Chave de
Autenticação (Ki) armazenados no SIM para calcular também o SRES.
A MS envia o SRES à MSC/VLR onde ele é comparado ao valor calculado pelo AC.
Se o SRES enviado a partir da MS combinar com o SRES calculado pelo AC, o acesso à rede é concedido
e a Chave de Criptografia Kc é enviada à BTSE para utilização na encriptação e decriptação de mensagens
trocadas com a MS.
Se o SRES não combinar, a MS não pode acessar a rede.

1/16 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.2.4 O Elemento de Rede EIR (Equipment Identification Register)

O EIR é uma base de dados que armazena os números de “Identificação Internacional de Equipamento
Móvel” (IMEI – Internacional Mobile Equipment Identity) para todos os equipamentos móveis (ME)
registrados. O IMEI identifica cada ME registrado unicamente. Geralmente há um EIR por PLMN, com
interfaces aos vários HLR’s da PLMN.

PSTN

VLR VLR

MSC MSC
BTSE
TRAU

BSC IMEI
BTSE EIR AC HLR

BSS Subsistema de Comutação (SSS)

Fig. 15 EIR

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/17
s
A estrutura do IMEI é a seguinte:
TAC é o código de aprovação do modelo de ME.
Este código de 6 caracteres permite que os modelos aprovados sejam diferenciados dos não aprovados. O
TAC é administrado centralmente.
FAC é o código de montagem final.
Este código de dois caracteres identifica o local da fabricação e de montagem final. O FAC é administrado
pelo fabricante.
SNR é o número serial.
Este código de 6 caracteres é um código individual atribuído a todos os equipamentos com os mesmos TAC
e FAC. O SNR é emitido pelo fabricante da estação móvel.
O Bit de Reserva (SB) é sempre zero.

IMEI

Type Final Serial Spare


Approval Assembly Number Bit
Code Code
(TAC) (FAC) (SNR) (SB)

15 Dígitos

Fig. 16 IMEI

1/18 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Existem três classes onde os ME’s são armazenados na base de dados do EIR e cada classe possui
características diferentes:
• a lista negra para estações móveis bloqueadas (p.ex., celulares que foram reportados como roubados).
• a lista cinza para estações móveis a serem observadas (suspeitas)
• a lista branca para estações móveis aprovadas

IMEI

? ? ?
EIR

Lista Negra Lista Cinza Lista Branca

Equipamento Equipamento Equipamento


não-aprovado, aprovado aprovado,
por ser roubado mas suspeito. sem erros,
ou estar Roubado? não-suspeito.
com defeito. defeituoso?
PSTN

VLR VLR

BTSE MSC MSC


TRAU

BSC
BTSE EIR AC HLR

BSS Subsistema de Comutação (SSS)

Fig. 17 Listas negra, cinza e branca

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/19
s
O EIR verifica se o IMEI encaixa-se em uma das três categorias e repassa o resultado à MSC. Se, por
exemplo, o ME encaixar-se na lista negra, a chamada deve ser bloqueada.

PSTN

VLR VLR

MSC MSC
BTSE
TRAU
IMEI
branca
BSC cinza
BTSE EIR negra AC HLR

BSS Subsistema de Comutação (SSS)

Fig. 18 Equipamento móvel na lista negra

1/20 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.3 Componentes de Rede do Subsistema de Operação e Manutenção (OMS)

A monitoração dos componentes de rede da SSS e da BSS pode ser centralizada pelo Subsistema de
Operação e Manutenção (OMS).
O OMS é formado por Centros de Operação e Manutenção (OMC), consistindo de um OMC-B para a
administração de elementos da rede BSS e um OMC-S para a administração de elementos da rede SSS
dentro da PLMN.
A operação e manutenção para SSS e BSS são independentes uma da outra. O OMC-B e o OMC-S podem
ser instalados num mesmo local.

VLR
MSC VLR
BTSE TRAU EIR
MSC
BTSE BTSE BSC
AC HLR
Subsistema de Rádio Subsistema de Comutação SIEM ENS
NIXDORF

OMS

Subsistema de Operação & Manutenção

Sistema GSM900/DCS1800/PCS1900

Fig. 19 OMS

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/21
s
Existem tres possibilidades diferentes de conectar o OMC-B à BSC:
• através de linha dedicada
• através de conexão via interface A (conexão permanente)
• via interface Ethernet

OMS
OMC-BSS OMC-SSS

linha conexão via interface A


dedicada
LAN TCPIP

BSS SSS

BTSE BSC TRAU MSC


VLR HLR
AC
EIR

Fig. 20 Conexão do OMC-B à BSC

1/22 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
3 Conexões entre os Elementos da PLMN
Todos os elementos de rede da BSS e SSS são conectados através de linhas PCM 30 (ou PCM24).
Estas linhas PCM podem ser realizadas via cabos, modem’s ou enlaces de micro-ondas.

VLR
MSC VLR
BTSE TRAU EIR
MSC
BTSE BTSE BSC
AC HLR
BSS SSS

OMS

Subsistema de Operação & Manutenção

Sistema GSM900/DCS1800/PCS1900

Fig. 21 Conexões entre os elementos de rede da BSS e SSS

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/23
s
4 Interface de Rádio (Um)
A interface Um (U mobile) é a interface de rádio entre a BTSE (antena) e a estação móvel MS.

Um

Uplink

Downlink

BTSE

Estação móvel

Fig. 22 Interface Um

1/24 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
4.1 Bandas de Freqüência GSM900/DCS1800/PCS1900

Uma faixa de freqüência específica é atribuída aos sistemas GSM900/DCS1800/PCS1900.


Esta faixa de freqüência é dividida em duas sub-bandas:
1. UPLINK (UL) para a transmissão de rádio entre a MS e a BTSE
2. DOWNLINK (DL) para a transmissão de rádio entre a BTSE e a MS
As faixas de freqüências estão relacionadas abaixo :

EGSM 900 DCS 1800 PCS 1900

880 915 925 960 1710 1785 1805 1880 1850 1910 1930 1990
MHz MHz MHz

Uplink Downlink Uplink Downlink Uplink Downlink

No Extended GSM 900, No DCS 1800, o UPLINK No PCS 1900, o UPLINK


o UPLINK está na faixa de está na faixa de 1710 MHz está na faixa de 1850 MHz a
880 MHz a 915 MHz e o a 1785 MHz e o 1910 MHz e o
DOWNLINK de 925 MHz a DOWNLINK de 1805 MHz DOWNLINK de 1930 MHz
960 MHz. a 1880 MHz. a 1990 MHz.

Fig. 23 Faixas de freqüência para o GSM900, DCS1800 e PCS1900

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/25
s
4.2 Portadoras de Radiofreqüência (RFC – Radio Frequency Carrier)

As duas sub-bandas (UPLINK e DOWNLINK) são divididas em Portadoras (C) ou Portadoras de Rádio-
Freqüência (RFC) com uma largura de banda de 200 kHz. A divisão dessas duas sub-bandas em
Portadoras de Rádio-Freqüência é chamada de Acesso Múltiplo por Divisão da Freqüência (FDMA).
As diferenças entre GSM900, DCS1800, e PCS1900 relacionam-se ao seguinte:
• freqüência de operação
• largura de banda das sub-bandas
• número disponível de Portadoras de Rádio-Freqüência (RFC).

880 915 925 960


MHz
Uplink Downlink
MHz MHz MHz

(Extended)
175 RFC (174 usados)
GSM 900

1710 1785 1805 1880


MHz MHz MHz MHz

GSM
375 RFC (374 usados)
1800 (DCS)

1850 1910 1930 1990


MHz MHz MHz MHz

GSM
300 RFC (299 usados)
1900 (PCS)

C C C ... C C ... C C C

200 200
kHz kHz

Fig. 24 Portadoras de rádio-freqüência para GSM900, DCS1800 e PCS1900

1/26 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Dependendo do volume de tráfego, cada célula de rádio utiliza uma ou mais RFCs. Já que o número de
RFC’s é limitado, a mesma RFC deve ser utilizada várias vezes. Para evitar interferência de co-canal, uma
distância segura é necessária entre BTSE’s usando a mesma RFC. Esta distância segura é chamada de
distância de reuso.
O tamanho de uma única célula depende da topologia das redondezas e do volume de tráfego. Em regiões
montanhosas ou em áreas densamente povoadas com elevado volume de tráfego, o raio da célula é
mantido pequeno. A redução do raio da célula pode ser obtida através da redução da potência de saída da
estação rádio-base.

RFC 32
RFC 24
RFC 13 RFC 47
RFC 17 RFC 11

RFC 2
RFC 32
RFC 5
RFC 24 RFC 2
RFC 8 RFC 40 RFC 5
RFC 47 RFC 8

Distância de Reuso

Fig. 25 Portadoras de rádio-freqüência e distância de reuso

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/27
s
4.3 Canais Físicos

Um canal físico na interface aérea utiliza o Acesso Múltiplo por Divisão do Tempo (TDMA) semelhante
ao PCM 30/PCM24.
Uma RFC consiste de oito canais TDMA.

PCM 30

Quadro TDMA RFC x


(125 µs)
RFC y

... M
TD )
A

o s
dr m
0 31 ua 15
Q ,6
(4

RFC x RFC x
RFC x
RFC y

200 kHz 200 kHz

Fig. 26 Acesso múltiplo por divisão do tempo

Uplink Downlink
t

RFC 7RFC 7RFC 7 RFC


RFC1 6RFC1 6RFC1 6 RFC1 RFC RFC RFC RFC
RFC1 5RFC1 5RFC1 5 RFC1 3RFC 3RFC 3RFC 3RFC
RFC1 4RFC1 4RFC1 4 RFC1 3RFC 3RFC 3RFC 3RFC
RFC1 3RFC1 3RFC1 3 RFC1 3RFC 3RFC 3RFC 3RFC
RFC1 2RFC1 2RFC1 2 RFC1 3RFC 3RFC 3RFC TDMA 3RFC
RFC1 1RFC1 1RFC1 1 TDMA RFC1 3RFC 3RFC 3RFC 3RFC
RFC1 0RFC1 0RFC1 0 RFC1 3RFC 3RFC 3RFC 3RFC
1 2 3 174 1 2 3 174
f

FDMA FDMA

Fig. 27 Acesso múltiplo por divisão da freqüência e por divisão do tempo (t=tempo, f=freqüência)

1/28 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Um canal físico é definido por uma portadora específica (RFC) na banda uplink, pela portadora
correspondente na banda downlink e pelo número do timeslot no quadro TDMA.
Um canal físico pode funcionar como um canal de tráfego (para transmissão de informações de voz e
dados) ou como um canal de sinalização.

Canal físico

Uplink Downlink

correspondendo

Canal Canal
de tráfego de tráfego

RFC RFC

Fig. 28 Canal físico

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/29
s
4.4 Canais Lógicos

Canais lógicos carregam informação de tráfego (voz ou dados) ou de sinalização.


Para comutação por circuito (circuit-switched – CS) existe uma clara separação entre os canais físicos
usados para tráfego e os usados para sinalização.
Para comutação por pacotes (packet-switched – PS), entretanto, o mesmo canal físico pode carregar tanto
sinalização como tráfego.
Canais de tráfego podem ser do tipo taxa completa (Full Rate – FR) ou meia taxa (Half Rate – HR).

4.4.1 Canais Lógicos para Serviços CS

CanaisLógicos
Canais Lógicos

Canaisde
Canais deTráfego
Tráfego Canaisde
Canais deSinalização
Sinalização

Canaisde
Canais de Canaisde
Canais de Canaisde
Canais de
Controle de
Controle de Controle
Controle Controle
Controle
Broadcast
Broadcast Comum
Comum Dedicados
Dedicados
BCCH
BCCH CCCH
CCCH DCCH
DCCH

Full Rate Half Rate


TCH/F TCH/H

Fig. 29 Canais lógicos para tráfego CS (circuit-switched)

1/30 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
4.4.2 Canais Lógicos para Serviços PS

CanaisLógicos
Canais
Logical Lógicos
Channels

Pacotes deCanais
Canais Pacotes deCanais
Pacotes Canais
Pacotes
Traffic de
Channels Signalingde
Channels
de Tráfego
de Tráfego deSinalização
de Sinalização

Pacotede
Pacote deCanal
Canal Pacotede
Pacote deCanal
Canal
deControle
de Controlede
de deControle
de Controle
Broadcast
Broadcast Comun
Comun
PBCCH
PBCCH PCCCH
PCCCH

Pacote Pacote de Pacote de


de Canal Canal de Canal de
de Dados Controle Controle de
de Associado Timing
Tráfego Advance

Fig. 30 Canais lógicos para tráfego PS

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/31
s

4.5 Canais de Sinalização

Três tipos de canais de sinalização podem ser diferenciados:


• Canais de Controle de “Broadcast” - BCCH
• Canais de Controle Comuns - CCCH
• Canais de Controle Dedicados – DCCH

DL Frequency Correction Channel FCCH


BroadcastControl
Broadcast Control DL Synchronization Channel SCH
ChannelBCCH
Channel BCCH DL
DL
Broadcast Control Channel BCCH

Cell Broadcast Channel CBCH

UL Random Access Channel RACH


CommonControl
Common Control DL Access Grant Channel AGCH
ChannelCCCH
Channel CCCH DL
DL
Paging Channel PCH

Notification Channel NCH

Stand-alone Dedicated
DL & UL Control Channel SDCCH
DedicatedControl
Dedicated Control DL & UL Slow Associated
ChannelDCCH
Channel DCCH Control Channel SACCH
DL & UL

Fast Associated
Control Channel FACCH

Fig. 31 Canais de sinalização

1/32 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
4.5.1 Canais de Controle de “Broadcast”

Os canais de controle de broadcast são definidos somente para a direção da BTSE para a MS (downlink) e
são subdivididos em:
1. Canal de Controle de “Broadcast” (BCCH – Broadcast Control Channel) - canal base por célula que
informa a estação móvel sobre os vários parâmetros a serem utilizados na célula para a recepção do
serviço. Informações enviadas através deste canal incluem código do país, código da rede, código de
área local, código da PLMN, canais de RF utilizados dentro da célula na qual o móvel está localizado,
células adjacentes e número de seqüência do hopping de freqüência.
2. Canal de Correção de Freqüência (FCCH – Frequency Correction Channel) - transporta informações
para correção de freqüência de downlink da MS. Isto irá permitir a uma MS sintonizar-se precisamente
a uma BTSE.
3. Canal de Sincronização (SCH – Synchronization Channel) - fornece à estação móvel informações para
a sincronização TDMA e o código de identificação da BTS (BSIC).
4. Canal de “Broadcast” de Célula (CBCH – Cell Broadcast Channel) para a transmissão de mensagens
curtas (clima, eventos, tráfego, etc.).

Exemplo de Canal de “Broadcast”


A BTSE transmite dados continuamente, tais como identidade da célula, através do Canal de “Broadcast”. A
MS utiliza estas informações para determinar sua localização dentro da rede móvel.

BCCH
identid.célula: 262041422

BTSE

Fig. 32 Exemplo de informações de canal de broadcast

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/33
s
4.5.2 Canais de Controle Comuns

Os Canais de Controle Comuns são especificados como canais unidirecionais, tanto downlink quanto
uplink. Os seguintes sub-canais são diferenciados:
1. Canal de “Paging” (PCH – Paging Channel) - utilizado na direção downlink para o “page” de estações
móveis,
2. Canal de Concessão de Acesso (AGCH – Access Grant Channel) - também utilizado na direção
downlink para atribuir um canal dedicado SDCCH a uma móvel estação,
3. Canal de Acesso Aleatório (RACH – Random Access Channel) - canal de uplink para indicar uma
solicitação da estação móvel de um canal dedicado SDCCH.

Exemplo para a utilização dos Canais de Controle Comuns


Antes de um Assinante Móvel poder enviar o número telefônico à BTSE, primeiro ele deve solicitar um
Canal de Controle Dedicado Independente (SDCCH) através do Canal de Acesso Aleatório (RACH).

RACH
Solicitação de um SDCCH

12142341234

BTSE

Fig. 33 Exemplo de um canal de acesso aleatório RACH

1/34 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
A BSC atribui um SDCCH à MS através do Canal de Concessão de Acesso (AGCH).

AGCH
SDCCH fornecido

12142341234

BTSE

Fig. 34 Exemplo de um canal de concessão de acesso AGCH

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/35
s
Todas as informações de sinalização (ou seja, dígitos discados, autenticação, atribuição de canal de
tráfego) para estabelecimento de chamada são trocadas através do SDCCH.

SDCCH
Informação de controle

BTSE

Fig. 35 Exemplo de um canal SDCCH

1/36 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
4.5.3 Canais de Controle Dedicados

Os Canais de Controle Dedicados são canais full duplex (bidirecionais). Eles são subdivididos em:
1. Canal Lento de Controle Associado (SACCH – Slow Associated Control Channel) - canal duplex
sempre associado com um TCH ou SDCCH (incorporado dentro da mesma estrutura de quadro). O
SACCH é utilizado para a transmissão dos dados de medições do enlace de rádio.
2. Canal Rápido de Controle Associado (FACCH – Fast Associated Control Channel) - canal duplex
sempre associado com um TCH utilizado para a transmissão de dados de sinalização, após o
estabelecimento da chamada, quando o SDCCH já foi liberado. Os dados do FACCH são inseridos em
burst de TCH ao invés dos dados de tráfego (por exemplo, o FACCH pode conter informações de
handover).
3. Canal de Controle Dedicado Independente (SDCCH – Stand Alone Dedicated Control Channel) - canal
duplex utilizado para fins de sinalização, para o estabelecimento das chamadas ou outros
procedimentos da rede.

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/37
s

4.5.4 Combinações de Canal

As seguintes combinações de canais lógicos são especificadas pelo GSM (Rec. 05.02, versão 8.3.1) :
1. TCH/F + FACCH/F + SACCH/TF
2. TCH/H(0,1) + FACCH/H(0,1) + SACCH/TH(0,1)
3. TCH/H(0,0) + FACCH/H(0,1) + SACCH/TH(0,1) + TCH/H(1,1)
4. FCCH + SCH + BCCH + CCCH
5. FCCH + SCH + BCCH + CCCH + SDCCH/4(0...3) + SACCH/C4(0...3)
6. BCCH + CCCH
7. SDCCH/8(0...7) + SACCH/C8(0...7)
8. TCH/F + FACCH/F + SACCH/M
9. TCH/F + SACCH/M
10. TCH/FD + SACCH/MD
11. PBCCH + PCCCH + PDTCH + PACCH + PTCCH
12. PCCCH + PDTCH + PACCH + PTCCH
13. PDTCH + PACCH + PTCCH
where CCCH=PCH+RACH+AGCH+NCH and PCCCH=PPCH+PRACH+PAGCH+PNCH
14. CTSBCH + CTSPCH + CTSARCH + CTSAGCH
15. CTSPCH + CTSARCH + CTSAGCH
16. CTSBCH
17. CTSBCH + TCH/F + FACCH/F + SACCH/CTS
18. E-TCH/F + E-IACCH/F + E-FACCH/F + SACCH/TF
19. E-TCH/F + E-IACCH/F + E-FACCH/F + SACCH/M
20. E-TCH/F + E-IACCH/F + SACCH/M
21. E-TCH/FD + E-IACCH/F + SACCH/MD
22. CFCCH + CSCH + CPBCCH + CPCCCH + PDTCH + PACCH + PTCCH
23. CPCCCH + PDTCH + PACCH + PTCCH

1/38 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
4.6 Organização de Tempo dos Canais Físicos

Todos os tipos de canal de controle são “canais lógicos”, os quais são apropriadamente agrupados e
atribuídos a um único canal físico (ou seja, a um único timeslot na interface de rádio).

4.6.1 Estrutura de um Multiquadro de Canal de Tráfego (CS)

Em tráfego tipo comutação por circuito (circuit-switched - CS) um TCH está sempre agrupado com o seu
canal lento de controle associado (SACCH). Vinte e seis quadros TDMA (=120 ms) são agrupados em
conjunto para formar um multiquadro para voz/dados. Os TCHs são enviados em 24 timeslots; um slot é
utilizado para informações de sinalização do SACCH e um slot permanece inutilizado.
Não somente informações de assinante (voz/dados) podem ser transmitidas em um canal de tráfego TCH.
Se a necessidade de sinalização aumentar (p.ex. no caso de um handover), as informações de sinalização
FACCH também podem ser transmitidas ao invés do TCH. Isto é indicado por um flag denominado
“stealing” no burst normal.

7
T TCH
T
0
8 b u rs ts p o r c ic lo te m p o
S SACCH
1

não usado

T T T T T T T T T T T T S T T T T T T T T T T T T

T T T T T T T T T T T T S
SS T T T T T T T T T T T T T

T T T T T T T T T T T T S T T T T T T T T T T T T

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

Fig. 36 Estrutura de um multiquadro de canal de usuário

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/39
s
4.6.2 Estrutura de um Multiquadro de Canal de Sinalização (CS)

No tráfego tipo comutação por circuito (circuit-switched - CS) , em um multiquadro de canal de controle ou
sinalização, cinqüenta e um quadros TDMA (=235,4 ms) são agrupados em conjunto para formar um
multiquadro.
Como exemplo, a seguinte figura exibe a combinação básica incluindo (direção downlink) um FCCH, SCH,
BCCH e AGCH/PCH, todos no mesmo timeslot (ou seja, zero). A direção uplink contém um RACH.
O BCCH com o AGCH/PCH utiliza 40 slots por multiquadro. Estes 40 timeslots são agrupados em conjunto
em 10 grupos de quatro. O BCCH utiliza os primeiros quatro timeslots do primeiro grupo de 10. Os timeslots
restantes são utilizados pelo AGCH/PCH.
O FCCH é enviado no timeslot zero nos quadros 0, 10, 20 ,30 e 40, enquanto o SCH é enviado no timeslot
zero nos quadros 1, 11, 21, 31 e 41.

7 FC CH BC C H
d o w n lin k
0T 8 c ic lo s B P te m p o SC H A G C H /P C H
1

0 2 6 10 12 20 22 30 32 40 42
1 11 21 31 41

U P L IN K R AC H

Fig. 37 Estrutura da combinação básica incluindo FCCH, SCH, BCCH e AGCH/PCH

1/40 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
4.6.3 Multiframes em GPRS

O tráfego de dados em pacotes é arranjado em multiquadro tipo 52 (GSM Rec. 03.64). 52 quadros TDMA
são combinados para formar um multiquadro de canais de tráfego GPRS, que é subdividido em 12 blocos
com 4 quadros TDMA cada. Um bloco, (B0 – B11) contém um bloco de rádio em cada caso (4 burst
normais, que estão relacionados entre si através de codificação convolucional). A cada 13 quadros TDMA ,
um estará vazio. Os quadros vazios são utilizados pelo MS para determinar os vários códigos de
identificação BSIC, para transportar o controle de time advance ou medições de interface para controle de
potência.
Para os canais de controle comum para pacotes PCCH, quadros convencionais tipo 51 ou tipo 52 podem
ser utilizados.

52 quadros TDMA = multiquadro PDCH


4 quadros 1 quadros

B0 B1 B2 i B3 B4 B5 i B6 B7 B8 i B9 B10 B11 i

B0 - B11 = Blocos Rádio (Dados / Sinalização) Quadro livre:


i = Idle – quadro livre • BSICs
• Atualização de Timing Advance
• Medições de Interference
para Power Control

Fig. 38 multiquadros GPRS

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/41
s
4.7 Estrutura de Bursts/Timeslot

Um burst representa o conteúdo físico de um timeslot. Os timeslots podem transportar diferentes tipos de
bursts:
• burst normal
• burst de acesso
• burst de correção de freqüência
• burst de sincronismo
• burst de enchimento
Um burst é um período da portadora de radiofreqüência que é modulado por um fluxo de dados. A
modulação é aplicada pela duração útil do burst. Em geral, a duração útil do burst é o equivalente a duração
de 148 bits com exceção do burst de acesso que possui uma duração útil equivalente a 88 bits. Para
minimizar a interferência, é necessário que durante os períodos de guarda (GP) a estação móvel atenue
sua amplitude de transmissão para ajustar possíveis deslocamentos de tempo e amplitudes dos bursts.
O burst normal é utilizado para transportar informações de canais de tráfego e de canais de sinalização,
exceto para o Canal de Acesso Aleatório (RACH), Canal de Sincronização (SCH) e Canal de Correção de
Freqüência (FCCH). Sua estrutura é exibida abaixo.
• T (tail bits) : Esta seção de burst consiste de três bits (sempre codificados com “000”) no início e no
final da informação “útil”, cobrindo os períodos de “incerteza” derivados dos procedimentos de “power-
up” e “power-down” da potência de transmissão.
• Bits codificados (encriptados) : Existem duas seções do burst que contém as informações de tráfego
codificadas e criptografadas (voz ou dados) em 2 x (57 +1) bits. O bit 1 é chamado de flag de roubo e
indica se os 57 bits são realmente dados de usuário ou informações de sinalização do FACCH.
• Seqüência de treinamento : Esta seção do burst contém 26 bits utilizados para sincronismo. Oito
seqüências de treinamento diferentes foram definidas pelo GSM.
• GP = período de guarda : Este período de tempo equivalente a 8,25 bits, no qual não há transmissão de
informação útil, serve para a ativação/desativação da potência de transmissão de 2 MS usando
timeslots consecutivos.
O burst de acesso possui um período de guarda estendido que ajuda a controlar o retardo de tempo dos
sinais devido à distância inicial entre a estação móvel e o BTSE. Uma vez que o retardo de tempo tenha
sido corrigido (avanço de cadência), o retardo de tempo adicional que resulta da alteração da distância de
uma estação móvel em movimento é controlado com o auxílio dos períodos de guarda normais de duração
de 8,25 bits.
Os bursts de correção de freqüência são enviados pelo BTSE e são utilizados pela estação móvel para
ajustar suas freqüências de recepção e transmissão (sincronismo de freqüência).
Os bursts de sincronismo são utilizados para estabelecer o sincronismo de quadro (sincronismo de
tempo).
Os bursts de enchimento são inseridos se os timeslots do TCH na portadora do BCCH não estiverem
preenchidos com dados de usuário, de forma a permitir o alcance de um nível constante na portadora do
BCCH. Isto é necessário, pois o nível da portadora do BCCH é avaliado para decisões de handover e
também para a decisão sobre qual célula deve ser a célula servidora durante o estabelecimento da
chamada.

1/42 TNS:MN1780PB10BR_0002
s

... 7 0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 ...

T Bits codificados Seqüência de treinamento Bits codificados T GP


3 58 26 58 3 8.25

Burst Normal

Fig. 39 Burst normal

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/43
s

Interface Um
Formatos de Burst
Burst

577 µs

Burst Normal
3 57 1 26 1 57 3 8.25
T Criptografados S Treinamento S Criptografados T GP

Burst de Acesso
8 41 36 3 68,25
T Seqüência de sincronismo Criptografados T GP

Burst de Correção de Freqüência


3 142 3 8.25
T Bits fixos T GP

Burst de Sincronismo
3 39 64 Seqüência 39 3 8.25
T Criptografados Extendida de Treinamento Criptografados T GP

Burst de Enchimento
3 58 26 58 3 8.25
T Bits mistos Treinamento Bits mistos T GP

Fig. 40 Formatos de burst

1/44 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
5 Principais Funções do GSM
Uma breve descrição das principais funções do GSM é fornecida a seguir.
Entre as funções básicas do GSM temos as seguintes:
• Gerenciamento de Hopping de Freqüência
• Diversidade de Antena
• Controle de Potência de RF
• Gerenciamento de Handover
• Operação Multibanda
• Estrutura Hierárquica da Célula
• Células Concêntricas

5.1 Gerenciamento do Hopping de Freqüência

Fundamentos:
O sinal de rádio na interface aérea é afetado pela propagação multi-percursos.
O sinal, transmitido pela BTSE, alcança a MS através de várias formas:
• a forma direta entre a BTSE e a MS(indicado por 1 na figura a seguir);
• o atraso de percurso devido a reflexões em diferentes obstáculos, como edifícios, pedras, etc. (indicado
por 2 na figura a seguir).

1 SIEMENS

MS
BTSE
2

1 percurso direto
2 percurso com atraso devido a reflexões

Fig. 41 Propagação multipercursos


TNS:MN1780PB10BR_0002 1/45
s
A interação dos diferentes sinais (interferência positiva ou negativa) resulta em um incremento ou
decremento no nível de sinal recebido na estação móvel. O nível de sinal real depende fortemente da
posição da MS, conforme exibido na figura seguinte.
No pior caso, o desvanecimento rápido pode resultar na queda de uma chamada, quando o nível do sinal
no receptor cair abaixo do limite da sensibilidade de Rx necessária.
Até agora, somente a direção downlink (BTS --> MS) foi considerada. Certamente, os mesmos problemas
também ocorrem na direção uplink.

Nível do receptor aprox. 17 cm a 900 Mhz

Sensibilidade da Rx

Distância

Depressões de desvanecimento

Fig. 42 Nível de Rx resultante devido a propagação multipercursos (desvanecimento)

Um meio de reduzir as perdas devido a propagação multipercursos e o desvanecimento é o Hopping de


Freqüência. Ele é aplicado nas direções uplink e downlink simultaneamente.
O Hopping de Freqüência é executado pela ocupação de uma seqüência de diferentes freqüências para um
canal físico de rádio na Interface Um.
Os timeslots subseqüentes em um quadro genérico seguem uma seqüência de hopping especificada
(cíclica ou aleatória).
Por outro lado, o canal de rádio atribuído é visto como “mudando” ou fazendo “hopping” de uma freqüência
para a próxima.

1/46 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
quadro TDMA Timeslot
4,615 ms 0,577 ms

RFC 1

RFC 2

RFC 3

RFC 4

RFC 5

quadro 0 quadro 1 quadro 2 quadro 3 quadro 4 quadro 5

Fig. 43 Hopping de Freqüência através de 5 freqüências

O benefício do Hopping de Freqüência é um tipo de equalização da qualidade do enlace através da média


do desvanecimento de curta duração.

Realização
Existem dois tipos de Hopping de Freqüência:
• Hopping de Banda Base
• Hopping de RF ou Hopping Sintetizado.

Com o Hopping de Freqüência de Banda Base cada TRX físico transmite em seu próprio ARFCN, ou seja, a
sua freqüência de saída não é alterada.
A comutação do canal correto ao TRX devido é executada nas partes da banda base da BTSE.
A vantagem do Hopping de Banda Base é que todas as partes de RF operam em freqüências fixas, assim,
todos os tipos de combinações podem ser utilizadas.
• Combinador híbrido
• Combinador duplex
• Combinador de filtros
O número de freqüências utilizadas para o hopping é limitado ao número de TRX.

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/47
s
Com o Hopping de Freqüência Sintetizado, a parte de RF de cada TRX comuta entre os ARFCN definidos.
Uma vantagem é que mais ARFCNs podem ser utilizados que os TRX presentes.
Por outro lado, nenhum combinador de filtros pode ser utilizado neste caso.
Com a ajuda do Hopping de Freqüência pode-se obter uma melhoria da
• relação S/N em sistemas limitados por ruído (áreas rurais)
• relação C/I em sistemas limitados por interferência (áreas urbanas).

Os canais lógicos são divididos em dois grupos no que se refere a Hopping de Freqüência:
• canais que não são hopping, os quais não alteram sua freqüência (BCCH, CCCH)
• canais hopping, que podem alterar sua freqüência (TCH, SDCCH)

1/48 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
5.2 Diversidade de Antena

A finalidade da diversidade de antena é melhorar o desempenho da recepção e assim a qualidade do uplink


sob condições de desvanecimento.
A diversidade de antena pode ser aplicada na direção uplink, na via de recepção da BTSE.
Para implementar a diversidade de antena, duas antenas de recepção separadas espacialmente devem ser
instaladas no site da BTSE. Cada antena é conectada a uma via de recepção independente do TRX.
A combinação de diversidade dos dois sinais recebidos é executada dentro das unidades transceptoras da
BTSE.

Sinal de recepção

Via Rx
Via Rx
Diversidade

Combinação de diversidade
(no transceptor)

Fig. 44 Diversidade de antena

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/49
s
5.3 Controle de Potência

A finalidade do Controle de Potência de RF é adaptar dinamicamente a potência de saída de RF da MS e


da BTSE de acordo com as perdas na propagação na via de rádio.
Objetiva-se a utilização da menor potência de transmissão possível que gere a qualidade de comunicação
necessária, de forma a minimizar :
• o consumo de potência da Estação Móvel e
• o nível de interferência total no sistema de rádio

Power Out 2
Power Out 1

SIEMENS

Distância D1 BTSE
Distância D2

Fig. 45 Controle de potência de RF

1/50 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Na BSS, um Controle Dinâmico de Potência de RF é fornecido para a MS e para a BTSE.
O Controle de Potência de Downlink, sendo opcional no GSM, pode ser habilitado ou desabilitado por um
comando de O&M.
O Controle de Potência de RF para a MS é baseado nas medições uplink, realizadas pela BTSE.
O Controle de Potência para a BTSE é baseado nas medições downlink, realizados pela MS.
Os critérios para as decisões e ações do controle de potência são:
• a intensidade do sinal recebido
• a qualidade do sinal recebido.
A decisão sobre se um aumento ou diminuição da potência de RF é necessária, deriva das comparações de
limiares que são aplicados aos respectivos resultados de medição.
A comparação de limiares é precedida por um processo de média de medições.
Os processos de média de medições e de decisão de controle de potência para cada chamada em
progresso estão localizados na BTSE.

5.4 Gerenciamento de Handover

O termo Handover (HO) é empregado para designar o processo de comutação de uma chamada
estabelecida de um canal de rádio para outro. O handover normalmente é necessário para se manter uma
chamada em progresso quando a Estação Móvel passa de uma área de cobertura de uma célula para
outra.
O handover ocorre entre os canais de rádio que podem pertencer
• à mesma BTS (handover intracélula) ou
• a diferentes BTS (handover intercélula).
Se o handover (HO) for controlado pela BSC, ele é chamado de “handover interno”, se ele for controlado
pela MSC, ele é chamado de “handover externo”.
A figura a seguir oferece uma visão geral sobre possíveis tipos de handover.
A BSS suporta handovers intercélula e intracélula.

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/51
s

BSC 2

3
2

MSC1

BSC 1

1 handover intracélula
2 handover intercélula – interno
3 handover intercélula – externo
Fig. 46 Tipos de handovers

O handover normalmente é disparado por critérios de medição de rádio:


• resultados da medição uplink (gatilhado pela BTSE) e
• resultados da medição downlink (gatilhado pela MS)
Os critérios para decisão de handover são:
a) intensidade do sinal recebido (uplink e downlink)
b) qualidade do sinal (uplink e downlink)
c) distância MS - BTS (timing advanced)
d) potência relativa do enlace de rádio (Power Budget) para as células adjacentes
e) interferência, ou seja, sinal potente e de pouca qualidade (uplink e downlink)

1/52 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Uma lista de potência do enlace de rádio das células definidas como adjacentes com relação à célula atual
deriva das medições da intensidade do sinal realizadas pela MS nas portadoras de BCCH destas BTS’s
adjacentes.
Os primeiros quatro critérios são utilizados para determinar se um handover intercélula é necessário (a MS
deixa a área de cobertura da célula atual). As respectivas causas de handover intercélula são :
• intensidade do sinal
• qualidade do sinal
• distância
• power budget

Fig. 47 Handover Intercélula devido a critérios de rádio

O quinto critério indica a necessidade de um handover intracélula devido a excessiva interferência de


cocanal ou canal adjacente no percurso de rádio em uso.

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/53
s
A decisão se um Handover é necessário para uma chamada em progresso deriva das comparações de
limiares que são aplicadas aos respectivos resultados de medição.
As comparações de limiares são precedidas por um processo de média das medições.
Se um handover intercélula deve ser iniciado, o critério de “power budget” é utilizado para estabelecer uma
lista de células-alvo de handover preferenciais em uma ordem decrescente de prioridade.
Esta lista de células-alvo forma a base para as decisões de handover finais a serem feitas na BSC ou na
MSC.
Na BSS, a BTSE determina se um handover é necessário devido aos critérios de rádio.
Os processos da média das medições, os processos de comparação de limiares, assim como a compilação
da lista de células-alvo para cada chamada em progresso estão localizados na BTSE. A decisão final de
handover e a execução do handover são executadas na BSC ou na MSC.

HOI entre células: lista de células-alvo ordem


de prioridade
1. célula adjacente decrescente
2. célula adjacente

3. célula adjacente

4. célula adjacente

5. célula adjacente

...

...

...

Fig. 48 Lista de células-alvo

1/54 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
5.5 Operação Multibanda

A Operação Multibanda oferece a possibilidade de serviços GSM, tanto na banda de freqüência do


GSM900, quanto do DCS1800, por um operador da rede que obteve a licença para as duas bandas de
freqüência.
Portanto, são suportadas a operação de MS banda dupla e também o handover entre células que
pertencem a diferentes bandas, com um gerenciamento apropriado da lista de células-alvo.
O equipamento transceptor para as duas bandas de freqüência pode ser implementado na mesma BTSE.
Isto permite a um operador da rede utilizar uma estrutura de rede já existente quando da ampliação de uma
rede GSM900 com equipamento DCS1800 e vice-versa.
A figura a seguir apresenta uma rede com uma configuração mista de células GSM900/ DCS1800.
A facilidade de Operação Multibanda permite ao operador da rede, superar os limitados recursos de rádio e
ampliar a capacidade da rede especialmente em áreas de “grande cobertura”.
Operação Multibanda pode utilizar a característica de “BCCH Comum”, ou seja, situação onde, por exemplo
uma BTS (com uma única portadora BCCH) oferece portadoras de freqüências nas bandas GSM900 e
DCS1800.

BTS-5
DCS1800

BTS-4 BTS-0
DCS 1800 GSM 900

BTS-3 BTS-2 BTS-1


GSM 900 GSM 900 GSM 900

BSC

Fig. 49 Rede com configuração mista de células GSM900/ DCS1800

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/55
s
5.6 Estrutura Hierárquica da Célula

Com a facilidade “Estrutura Hierárquica da Célula” o operador da rede é capaz de organizar uma rede de
múltiplas camadas.
Ao considerar uma evolução típica da rede, a organização da rede é controlada primeiro pelas
necessidades de cobertura, e depois pelas necessidades de capacidade.
No primeiro estágio, a cobertura da área da rede pode ser alcançada facilmente pela utilização de células
“umbrella” e macro-células.
No curso de evolução da rede, a capacidade pode ser aumentada pela implementação de pequenas
células, ou seja, micro células e pico células.

Fig. 50 Cobertura de área da rede pela utilização de células “umbrella” e macro-células

1/56 TNS:MN1780PB10BR_0002
s

Fig. 51 Aumento de capacidade da rede pela implementação de pequenas células

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/57
s
Células “Umbrella” e Macro-células são caracterizadas por :
z Alta potência de transmissão,
z Grande área de cobertura,
z Antena acima do nível dos telhados,
z MS movendo-se rapidamente (handover por sensibilidade à velocidade),
z Capacidade redundante (para excesso de tráfego de micro-células).
Micro e pico-células tem :
z Baixa potência de transmissão,
z Pequena área de cobertura (ex. : pontos de alto tráfego em centros de cidades, aeroportos, etc.),
z Antena abaixo do nível dos telhados (ou interna),
z MS movendo-se em baixa velocidade.

A figura a seguir representa um cenário de uma rede de múltiplas camadas.

Cél. umbrella
GSM 900
Camada 5

Macrocélula
GSM 900
Camada 4

Célula Pequena
GSM 900
Camada 3

Microcélula
GSM 900
Camada 2
Picocélula
GSM 900/1800
Camada 1

Fig. 52 Rede de múltiplas camadas

1/58 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
5.7 Células Concêntricas

A BSS oferece uma estrutura de “células concêntricas”, às vezes referenciada como células “overlay” e
“underlay”.
Tal célula é subdividida em duas áreas:
• área interna
• área completa.
O principal conceito desta configuração é ter diferentes TRX dentro da mesma célula.
A potência de saída do TRX que atende a área interna é fortemente reduzida ou é de freqüência superior
(ex. : área maior : GSM900 e área interna : DCS1800). Isto resulta em um raio de célula menor da área
interna.

f3
f2

f6 f5

BTSE

área interna f4 área completa

f1

Fig. 53 Células concêntricas setorizadas com áreas interna e completa

Um tipo particular de handover intracélula é fornecido entre as áreas interna e externa.


A facilidade de célula concêntrica pode ser utilizada para introduzir um padrão de reutilização de freqüência
adicional para as freqüências na área interna com uma distância de reutilização mais curta. Isto resulta em
uma capacidade da rede incrementada.

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/59
s

5.8 Transmissão de dados no GSM Fase2+

Para aumentar as taxas de transmissão de dados no GSM fase 2+, novos serviços de portadora com taxas
comparáveis ou superiores a RDSI foram desenvolvidos:

. HSCSD (High Speed Circuit Switched Data)


. GPRS (General Packet Radio Services)
. EDGE (Enhanced Data Rates for the GSM Evolution)

HSCSD
O HSCSD (Rec. 02.34) é um serviço de comutação de circuitos de dados (somente ponto-a-ponto) para
aplicações com demandas de largura de banda superior e fluxo de dados contínuo, p.ex. clipes de vídeo ou
víideo-telefonia. A maior largura de banda é alcançada pela combinação de 1-8 canais físicos para um
assinante. Além disso, o codec de transmissão de dados foi alterado de forma que um máximo de 14,4
kbit/s ao invés de 9,6 kbit/s pode ser transmitido por canal físico. Desta forma, o HSCSD permite
teoricamente taxas de transmissão de até 115,2 kbit/s. A fim de implementar o HSCSD, simplesmente o
software GSM-PLMN deve ser modificado.
GPRS
Com o GPRS é possível combinar 1-8 canais físicos para um usuário, da mesma forma que para o
HSCSD. Vários e novos esquemas de codificação com taxas de transmissão de até 21,4 kbit/s por canal
físico permitem taxas de transmissão teóricas de até 171,2 kbit/s. A contrário do HSCSD, o GPRS é um
serviço de portadora comutado por pacote, o que significa que o mesmo canal físico pode ser utilizado por
diferentes assinantes. O GPRS é um recurso eficiente para aplicações com um prazo curto, onde são
necessárias elevadas taxas de dados (p.ex. navegação na Internet, e-mail, ...). O GPRS também permite a
transmissão “point-to-multipoint” e tarifação dependente do volume. Ampliações da rede GSM e da
arquitetura do protocolo são necessárias para a implementação do GPRS.
EDGE
O EDGE (Release “99) é capaz de transmitir até 69,2 kbit/s por canal físico, através da alteração do
procedimento de modulação GSM (8PSK ao invés de GMSK). Teoricamente, taxas de transmissão de até
553,6 kbit/s (que satisfazem as necessidades 3G) seriam possíveis pela combinação de até 8 canais. Uma
combinação do GPRS com o EDGE poderia oferecer ótima utilização da Inter e Intranet, assegurando
elevada economia na utilização de recursos de freqüência ao mesmo tempo.

1/60 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Transmissão de dados Fase 1/2:
no GSM Fase 2+ 1 TS com máx. 9,6 kbit/s

HSCSD, GPRS, EDGE:


combinando 1 - 8 TS

TS 1 2 3 4 •••• 8

HSCSD: Comutado por circuito (CS); 14,4 kbps / TS;


sem mudanças de HW

GPRS: Comutado por pacotes (PS);


taxas de dados flexíveis até 21,4 kbps / TS;
mudanças HW & protocolo;

EDGE: Rel`99
8PSK ao invés de GMSK; máx. 69,2 kbps / TS

Fig. 54 Transmissão de dados na Fase 2+

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/61
s
High-
Speed 14.4 kbit/s
Circuit
Switched 115.2 kbit/s
Data

General 21.4 kbit/s


Packet
Radio
Service 171.2 kbit/s

43.2 kbit/s
ECSD
Enhanced
Data 345.6 kbit/s
Rates for
GSM 59.2 kbit/s
Evolution EGPRS

473.6 kbit/s

Fig. 55 Taxas líquidas de transmissão para HSCSD, GPRS e EDGE

1/62 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
5.8.1 High Speed Circuit Switched Data HSCSD

High Speed Circuit Switched Data oferece transmissão de dados via circuito com no máximo 8 TCH
simultaneamente (de acordo com a recomendação GSM; Na realidade, tanto a MSC quanto o MS suportam
no máximo 4 TCH).
HSCSD é particularmente interessante para aplicações real-time, como vídeo.
High Speed Circuit Switched Data oferece : 14.4 kbit/s data (em um único time slot).

Serviços Transparentes / Não transparente


Para conexões HSCSD transparentes, a BSC não pode trocar a taxa de dados do usuário, mas pode
modificar o número de TCH utilizados para a conexão (neste caso a taxa de dados por TCH muda em
correspondência).
Para conexões HSCSD não transparentes, a BSC pode trocar a taxa de dados do usuário (compressão de
dados na interface aérea, no lado da rede ou sem compressão, a taxas de 19.2 kbit/s, 38.4 kbit/s ou 64
kbit/s em versões anteriores).

Serviços Simétricos e pseudo-assimétricos


No serviço simétrico a alocação de time slots para downlink e uplink é simétrica, e portanto as mesmas
taxas de transmissão de dados estão disponíveis em ambas as direções.
No serviço pseudo-assimétrico a alocação de time slots para downlink e uplink também é simétrica, porém a
taxa de dados utilizada para uplink é inferior a de downlink.

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/63
s

High-Speed Circuit Switched Data HSCSD

9.6 kbit/s /
14.4 kbit/s

28.8 kbit/s

57.6 kbit/s

vantagens: Desvantagens:

+ alta taxa de transm. - ineficiente para Bursts


+ operação multislot - requer novo MS
+ nenhum elemento novo
+ apenas modificação de sw

Fig. 56 High Speed Circuit Switched Data – principais facilidades

1/64 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
As seguintes condições caracterizam uma conexão HSCSD:
z Todos os até 8 time slots de rádio devem estar localizados na mesma TRX.
z O mesmo hopping de frequência e sequência de treinamento são utilizados.
z Apenas TCH/F podem ser utilizados.
z Para configuração simétrica, relatórios individuais de nível e qualidade de sinal são utilizados para cada
canal.
z Para configuração assimétrica, relatórios individuais de qualidade e nível de sinal são utilizados para
aqueles canais que têm no uplink, SACCH associados.
z A medição da qualidade reportada no canal principal é baseada na pior medição observada no canal
principal e time slots unidirecionais de downlink utilizados.
z Para ambas as configurações as medições de célula vizinha são reportados em cada canal de uplink
utilizado.

Handovers
Todos os tipos de handovers são suportados. A BSC pode modificar o número de time slots utilizados para
a conexão e a codifição de canal durante a troca para novos canais.

Alocação flexível dos recursos de interface aérea


A BSC é responsável pela alocação flexível dos recursos de interface aérea. Ela pode alterar o número de
TCH/F assim como a codificação de canal para uma conexão específica. As razões para esta troca podem
ser a falta de recursos de interface aérea, handover e/ou manutenção da qualidade do serviço.
A alteração nos recursos de interface aérea é executada pela BSC elevando-se ou reduzindo-se o grau do
serviço.

Implementação na SBS
A SBS suporta um máximo de 4 TCH/F (a 14.4 kbit/s cada) para uma conexão HSCSD.

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/65
s

5.8.2 General Packet Radio Service GPRS

5.8.2.1 Arquitetura

Para a introdução do GPRS, a arquitetura lógica do GSM é ampliada por duas unidades funcionais:

. O SGSN (Serving GPRS Support Node) está no mesmo nível hierárquico que a MSC e possui funções
comparáveis àquelas de uma MSC Visitada (VMSC).
. O GGSN (Gateway GPRS Support Node) possui funções comparáveis àquelas de uma MSC Gateway
(GMSC) e oferece funções de interoperação para estabelecimento de contato entre o GSM/GPRS-PLMN e
redes externas de pacotes de dados PDN
Um GSN (GPRS Support Node) inclui as funções centrais necessárias para suportar o GPRS. Uma PLMN
pode conter um ou mais GSNs.
Além da implementação do GSN, ampliações das funções em outras unidades funcionais são necessárias:
. Na BSS uma unidade de controle de pacotes (PCU – Packet Control Unit) assegura a recepção/adaptação
dos pacotes de dados do SGSN pela BSS e vice-versa.
. Os dados dos assinantes GPRS devem ser adicionados aos dados já existentes no HLR. Nas seguintes
páginas deste manual, esta extensão será chamada de GR (GPRS Register).

1/66 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
GPRS - Arquitetura
Unid.Codec de Canal CCU dados assinatura GPRS
em BTS
para codificação de canal (GPRS Registro GR)

HLR

BSS VMSC / GMSC PSTN


DTE
móvel
VLR RDSI
PCU

Internet
SGSN GGSN Intranet
Unid.Controle X.25
Pacotes PCU
para
conversão de protocolos
& gerenciamento de
recursos de rádio Novas entidades de rede:
• SGSN
• GGSN

Fig. 57 Arquitetura do GPRS

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/67
s

5.8.2.2 SGSN

O SGSN realiza um grande número de funções para a execução de serviços GPRS.


O SGSN está no mesmo nível hierárquico que uma MSC e trata de muitas funções comparáveis a uma
MSC Visitada (VMSC).
O SGSN :
- é o nó que serve estações móveis GPRS em uma região atribuída a ele;
- rastreia as localizações das respectivas MSs GPRS (funções de Gerenciamento de Mobilidade);
- é responsável pelo “page” da MS;
- executa as funções de segurança e controle de acesso (procedimentos de autenticação/cifragem,...); os
procedimentos são baseados no mesmo algoritmo, cifras e critérios que no GSM. Os algorítimos de
cifragem foram otimizados para a transmissão de pacotes de dados;
- possui funções de roteamento/gerenciamento de tráfego;
- coleta dados relacionados a taxas/tarifas;
- realiza as interfaces ao GGSN (Gn), PCU (Gb), outras PLMNs (Gp). Nó de Suporte Gateway para GPRS
(GGSN)

5.8.2.3 GGSN

O GGSN realiza funções comparáveis àquelas de uma MSC gateway.


GGSN :
- é o nó que permite contato/interoperação entre uma PLMN de GSM e uma rede de pacotes de dados PDN
(realização via interface Gi);
- contém as informações de roteamento para assinantes do GPRS disponíveis na PLMN. As informações de
roteamento servem para contatar o respectivo SGSN na área em questão na qual uma MS está
momentaneamente localizada;
- possui função de filtragem;
- pode consultar informações de localização a partir do HLR através da interface Gc, opcional.

1/68 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
SGSN & GGSN
SGSN
• serve MSs na área SGSN
• funções de Gerenciamento de Mobilidade, p.ex.
Atualização de Localização, Paging,..
• Segurança e controle de acesso:
Autenticação, Ajuste de Ciframento, Verificação de IMEI...
SGSN Novo Algoritmo de Ciframento
• Encaminhamento / Gerenciamento de Tráfego
• Coleta de dados de tarifação

GGSN
•Interoperação
-, PLMN ↔ PDN
• Informações de encaminhamento para usuário GPRS anexado GGSN
• Classificação / Filtragem
• Coleta de dados de tarifação

Fig. 58 SGSN e GGSN

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/69
s

5.8.2.4 Interfaces

Novas interfaces foram definidas para GPRS, em adição aquelas já definidas para o GSM-PLMN –
interfaces A - G:
z Gb – entre um SGSN e uma BSS. A interface Gb permite a troca de sinalização e dados de usuário: Ao
contrário da interface A, onde um usuário ocupa um recurso físico durante todo o período de uma
conexão, na interface Gb um recurso somente será alocado em caso de atividade (isto é, quando dados
estão sendo transmitidos ou recebidos. Um grande número de usuários podem utilizar o mesmo recurso
físico. O mesmo se aplica às interfaces Gi, Gn e Gp.
z Gc - entre um GGSN e um HLR
z Gd - entre um SMS-GMSC / SMS-IWMSC e um SGSN
z Gf - entre um SGSN e um EIR
z Gi - entre GPRS e uma rede de pacotes de dados externa (PDN)
z Gn - entre dois GSN dentro de uma mesma PLMN
z Gp - entre dois GSN localizados em diferentes PLMN. A interface Gp permite o suporte de serviços
GPRS numa área de cooperação GPRS.
z Gr - entre um SGSN e um HLR
z Gs - entre um SGSN e uma MSC/VLR. A interface Gn serve para suportar um MS que esteja utilizando
os serviços GPRS e comutados simultaneamente ("Common Mobility Management" ex. atualização da
informação de localização).

1/70 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Arquitetura GPRS: Sinalização e
Transmissão de dados
Interfaces Somente sinalização

SMS-GMSC
SMS-IWMSC
SM-SC

E C
Gd
D
MSC/VLR HLR/(GR)

Gs Gr
A Gc
Um Gb Gn Gi
MS BSS SGSN GGSN PDN TE

Gn Gf
Gp
SGSN EIR
GGSN
outra PLMN

Fig. 59 interfaces GPRS (e GSM)

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/71
s
5.8.2.5 Unidade de Controle de Pacotes PCU

Na BSS, as funções da PCU são :


- Gerenciamento de canais de rádio de GPRS (funções de Gerenciamento de Radiocanal), p.ex.
informações de controle de potência, de controle de congestionamento, de controle de broadcast
- Organização temporal da transferência de pacotes de dados para uplink e downlink
- Controle de acesso ao canal, p.ex. solicitação e concessões de acesso
- Oferece os protocolos de conversão da interface Gb para a interface de rádio Um.
Três opções para posicionamento da PCU são fornecidas na Rec. 03.60:
Opção A: na BTS
Opção B: na BSC
Opção C: na conexão espacial com o SGSN

5.8.2.6 Unidade de Codificação de Canal CCU

A CCU contém as seguintes funções:


Codificação de canal, inclusive correção de erro via FEC e “interleaving”
Medições do canal de rádio, inclusive nível e qualidade do sinal recebido e medições de “timing advance”

5.8.2.7 Estações Móveis de GPRS

Uma estação móvel GPRS (MS GPRS) pode trabalhar em três modos operacionais diferentes. O modo
operacional depende do serviço ao qual uma MS é vinculada (GPRS ou GPRS e outros serviços GSM) e na
capacidade da estação móvel de tratar simultaneamente GPRS e outros serviços GSM.
Modo operacional “Classe A”: a MS está vinculada ao GPRS e a outros serviços GSM e a MS suporta o
tratamento simultâneo de GPRS e de outros serviços GSM.
Modo operacional “Classe B”: a MS está vinculada ao GPRS e a outros serviços GSM, mas a MS não pode
tratá-los simultaneamente.
Modo operacional “Classe C”: a MS está vinculada exclusivamente a serviços GPRS.

1/72 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
opcional:
PCU, CCU, GPRS - MS Gb localização PCU
BTS site BSC site GSN
CCU
MS A
PCU
CCU

BTS site BSC site GSN


CCU
MS B
PCU
CCU

BTS site BSC site GSN


CCU
MS
PCU C
CCU

Um Abis Gb
GPRS-MS:
(modo operacional) Unidade de Codif. de Canal CCU Unid. Controle Pacotes PCU
• Classe A: MS anexado a • Codificação de canal (FEC, intercalação,..) • Funções Controle Acesso de Canal
tratamento simultâneo • Funções de Medições de Canal de Rádio • Funções Gerenc. Canal de Rádio
GPRS & não-GPRS (qualidade recebida & nível de sinal, TA,..) (Controle Potência, Controle Congestion.,...)
• Classe B: como A, não-simultâneo • agendamento transmissão dados (UL/DL)
• Classe C: apenas GPRS • conversão de protocolo(Gb ↔ Um)

Fig. 60 PCU, CCU, GPRS-MS

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/73
s

5.8.2.8 Interface de Rádio


As tarefas da camada 1 da interface de rádio são relacionadas à transmissão de dados do usuário e
sinalização, bem como das medidas de performance recebidas, seleção de célula, timing advanced,
controle de potência e codificação de canal.

No GPRS, a principal diferença com relação aos serviços via comutação de circuitos (circuit-switched – CS)
é que várias MS podem usar em paralelo um canal físico e um canal de pacote de dados. Um canal de
pacote de dados é alocado por bloco de rádio, ou seja, em 4 quadros TDMA consecutivos e não em um
intervalo de tempo específico. Isto significa que a sinalização e o pacote de dados de tráfego de várias
estações móveis podem ser estatisticamente multiplexados dentro de um canal de pacote de dados. Além
disso, o canal de pacote de dados pode ser aproveitado assimetricamente.

Por outro lado é também possível para uma estação móvel usar mais que um canal de pacote de dados ao
mesmo tempo, ou seja, combinar diversos canais físicos de uma portadora de rádio. Em princípio, até 8
canais de pacotes de dados podem ser aproveitados simultaneamente.

Em uma célula GPRS, um ou vários canais físicos podem ser alocados para a transmissão GPRS. Estes
canais físicos (Canais de Pacotes de dados - PDCH) são compartilhados pelas estações móveis GPRS,
sendo descontados os pools comuns/compartilhados do total de todos os canais físicos disponíveis da
célula.

A distribuição dos canais físicos para vários canais lógicos de pacotes de dados é baseada em blocos de 4
“normal burts” cada. UL e DL são designados separadamente para pacotes de dados GPRS (consideração
de picos assimétricos de tráfego). A alocação de serviços via comutação de circuitos e GPRS, é realizada
dinamicamente, dependendo de quais capacidades são requeridas (“capacidade e demanda”). O PDCH
não necessita ser alocado permanentemente. Entretanto, é possível ao operador reservar um número de
canais físicos para tráfego GPRS.

Transmissão de
dados de usuário
& sinalização
GSM RF:
GPRS Camada 1 (Um)
Medidas de
nível de sinal Seleção de célula

Camada 1
Tarefas

Funções de determinação &


controle de atualização do
Otimização de Recursos:
potência Timing Advance
1 canal físico para ser usado
por vários MSs simultaneamente!
Alocação de canal físico
(Canal de pacote de dados PDCH)
Tráfego assimétrico :
UL / DL possível !!
dinamicamente: 1 ou 4 Blocos de Rádio
(1 Bloco de Rádio = 4 Normal Burst Alta taxa de dados :
em 4 consecutivos TDMA-frames) até 171.2 kbit/s:
⇒ Dados de usuário e sinalização de combinando 1..8 PDCH p/ 1 MS !!
diversos MSs são estatisticamente
multiplexados em 1 PDCH
É possível também alocação fixa

Fig. 61 Interface de rádio


1/74 TNS:MN1780PB10BR_0002
s

5.8.2.9 Codificação de canal


A codificação de canal é modificada substancialmente para propósitos GPRS (GSM Rec. 03.64). A
codificação de canal inicia com a divisão da informação digital em blocos transferíveis.

Os blocos funcionais (blocos de rádio) são protegidos via codificação convolucional contra perdas de
dados. Usualmente, isto significa inserção de redundância.

Além disso, codificação de canal inclui um processo de “interleaving”, ou seja, rearranjo no tempo. Os
blocos convulocionais de rádio são intercalados com um específico número de burts.

Esquemas de Codificação
Novos esquemas de codificação GPRS (CS1 - CS4) foram definidos para a transmissão dos pacotes de
dados de canais de tráfego PDTCH (Rec. 03.64). Esquemas de codificação podem ser designados como
uma função de qualidade da interface de rádio.
CS1 faz uso do mesmo esquema de codificação que o especificado para o SDCCH (Rec. 03.64). CS1
corresponde a uma taxa de dados de 9,05 kbit/s.
CS2 corresponde à taxa de 13,4 kbit/s,
CS3 corresponde à taxa de dados de 15,6 kbit/s.
CS4 não usa redundância na transmissão (sem FEC) e corresponde à taxa de dados de 21,4 kbit/s.
Em princípio, de 1 a 8 time-slots do quadro TDMA podem ser combinados dinamicamente para um usuário
realizar a transmissão de pacote de dados GPRS. Teoricamente é possível alcançar picos de performance
de até 171,2 kbit/s.

Physical channel of one cell


GPRS-MSs:
CS & PS (GPRS): combining 1-8 TS
“capacity on demand”
GPRS-MSs: GPRS-MSs:
sharing physical channel asymmetric UL / DL

Common coding of 4 Bursts


(Radio Block)

CS-1 9,05 kbit/s

CS-2 13,4 kbit/s


Up to
1-8 171,2 kbit/s
channel (theoretically)
CS-3 15,6 kbit/s

CS-4 21,4 kbit/s

Fig. 62 Esquemas de codificação

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/75
s

5.8.3 Enhanced Data Rates for GSM Evolution EDGE

5.8.3.1 Básico

EDGE (GSM 10.59, GSM 05.04,...) é uma um conceito alternativo para aumentar as taxas de
transmissão de dados. Como novos esquemas de codificação não são capazes de incrementar a
performance significativamente (GPRS usa uma taxa líquida de 21.4 kbit/s para uma taxa bruta de 22.8
kbit/s), e não mais que 8 timeslots estão disponíveis numa portadora, o EDGE sugere, então, a troca da
modulação utilizada na interface de rádio. No mesmo intervalo de tempo em que o GSM padrão transporta
um bit, com o EDGE, um símbolo representando 3 bits pode ser enviado.
O EDGE aproximadamente triplica a taxa de transmissão de dados (devido ao cabeçalho do protocolo este
valor não atinge exatamente 3). De forma similar ao HSCSD e GPRS, a nova técnica de modulação é mais
sensível às interferências e, portanto exige uma boa qualidade de rádio.
Uma vez que o EDGE é baseado em um conceito diferente, ele pode ser utilizado em conjunto com o
HSCSD e GPRS. As respectivas variantes são apresentadas:
z Enhanced Circuit Switched Data ECSD e
z Enhanced General Packet Radio Service EGPRS.
Um conceito similar também é utilizado no Mercado Americano para aprimorar as capacidades das redes
D-AMPS. A padronização do sistema UWC-136 HS é feita dentro do UWCC (Universal Wireless
Communication Consortium), que colabora com o ETSI neste tema.

1/76 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
T 57+1 information bits TS 57+1 information bits T GP

x3

T 57+1 information symbols TS 57+1 information symbols T GP

every symbol TS training sequence


contains 3 bits T tail bits
GP guard period

Fig. 63 Normal bursts para GSM (acima) e EDGE (abaixo)

Gaussian Minimum Shift Keying 8-Phase Shift Keying

Q Q (0,1,0)
(0,0,0)
1 (0,1,1)
I (0,0,1) I
(1,1,1)

0 (1,0,1) (1,1,0)
(1,0,0)

1 bit per symbol 3 bit per symbol

Symbol rate: 270.833 ksym/s Symbol rate: 270.833 ksym/s


Payload/burst: 114 bit Payload/burst: 346 bit
Gross rate: 22.8 kbit/s Gross rate: 69.2 kbit/s

Fig. 64 Comparação da modulação GSM (a esquerda) e a modulação EDGE (a direita)

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/77
s

5.8.3.2 Enhanced Circuit Switched Data - ECSD

As principais facilidades introduzidas com o ECSD são:


z O novo esquema de codificação permite transmissão de dados a taxas mais altas, com diferentes níveis
de proteção através de bits de check,
z Novos canais lógicos fazem uso destes esquemas de codificação e enviam informações adicionais em
canais de sinalização,
z Um controle de potência mais rápido em lugar do controle "normal".

Codificação de Canal
Três novos esquemas de codificação foram implementados com o EDGE para canais de tráfego comutado:
ECSD TCS-1, ECSD TCS-2 e ECSD TCS-3.
A taxa do código descreve numericamente quanta redundância é empregada em cada esquema de
codificação. Ela é definida como a relação entre a taxa de interface de radio com a taxa bruta. A última
coluna mostra a taxa líquida de usuário que pode ser obtida com um time slot.

Tipo de Modulação Taxa bruta Taxa na Taxa de Taxa líquida


canal interface de codific. de
radio transmissão
TCH/F2.4 GMSK 22.8 kbit/s 3.6 kbit/s 0.16 2.4 kbit/s
TCH/F4.8 GMSK 22.8 kbit/s 6.0 kbit/s 0.26 4.8 kbit/s
TCH/F9.6 GMSK 22.8 kbit/s 12.0 kbit/s 0.53 9.6 kbit/s
TCH/F14.4 GMSK 22.8 kbit/s 14.5 kbit/s 0.64 14.4 kbit/s
ECSD TCS-1 8PSK 69.2 kbit/s 29.0 kbit/s 0.42 28.8 kbit/s
ECSD TCS-2 8PSK 69.2 kbit/s 32.0 kbit/s 0.46 32.0 kbit/s
ECSD TCS-3 8PSK 69.2 kbit/s 43.5 kbit/s 0.63 43.2 kbit/s

1/78 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
5.8.3.3 Enhanced GPRS - EGPRS

Para o Enhanced GPRS, as seguintes facilidades principais são relevantes:


z Novos esquemas de codificação permitem taxas de transmissão de dados mais altas devido a
modulação 8PSK com diferentes níveis de proteção e com bits de check,
z Controle de qualidade do link assegura uma adaptação das taxas de transmissão de dados dependente
das condições da interface aérea, isto é, em caso de, por exemplo, alto nível de inerferência, a taxa de
transmissão é dinamicamente reduzida para um balanceamento otimizado entre velocidade e
capacidade de correção de erros,
z Qualidade de Serviço QoS no EDGE fase 1 e fase 2.

Codificação de canal
Para o EGPRS, foram desenvolvidos 9 esquemas de codificação:

Esquema Modul Taxa para Taxa Esquemas Bits úteis Família


de ação o usuário de Puncturing
codificação (kbit/s) codific.
CS-1 GMSK 9.05 0.50 -- 181 --
CS-2 GMSK 13.4 0.66 -- 268 --
CS-3 GMSK 15.6 0.75 -- 312 --
CS-4 GMSK 21.4 1.00 -- 428 --
MCS-1 GMSK 8.8 0.53 2 176 C
MCS-2 GMSK 11.2 0.66 2 224 B
MCS-3 GMSK 13.6 0.80 3 296 A (padding)
14.8 272+24
MCS-4 GMSK 17.6 1.00 3 352 C
MCS-5 8PSK 22.4 0.37 2 448 B
MCS-6 8PSK 27.2 0.49 2 592 A (padding)
29.6 544+48
MCS-7 8PSK 44.8 0.76 3 2*448 B
MCS-8 8PSK 54.4 0.92 3 2*544 A
MCS-9 8PSK 59.2 1.00 3 2*592 A

Logical Channels
Os canais lógicos utilizados no EGPRS, são os mesmos empregados para o GPRS comum.

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/79
s

5.8.3.4 Arquitetura

A arquitetura do EGPRS inclui uma estação móvel com capacidade EDGE, a qual é conectada via interface
aérea ao E-CU que, por sua vez, suporta as funcionalidades EDGE.
Duas classes de estações móveis estão disponibilizadas: Uma destas classes de estações móveis é capaz
aplicar a modulação 8PSK em ambas as direções uplink e downlink, o que significa que estas estações
móveis suportam facilidades e capacidades avançadas. A outra classe aplica a modulação 8PSK apenas na
direção downlink, e modulação GMSK na direção de uplink.
A BTS pode ser equipada com carrier units do tipo E-CUs, que são capazes de processar EDGE, ou com
carrier units normais, que não possuem a funcionalidade EDGE.
A saída do tráfego de pacotes da E-CU na BTS é transmitida à Packet Control Unit (PCU) da BSC de onde
os pacotes serão roteados ao nó GPRS.
Devido ao incremento na taxa de dados, a capacidade das interfaces entre BSC e a BTSplus foi
incrementada na BR7.0, sendo possível então, a conexão da BTSplus à BSC com até 4 linhas PCM.
O exemplo abaixo ilustra a conexão entre a estação móvel e o equipamento terminal de dados estacionário
(DTE).

1/80 TNS:MN1780PB10BR_0002
s

HLR/GR

Visited Gateway
MSC PSTN
MSC/VLR
Mobile DTE
Siem
en
IS D N
s packet switched: GPRS
BTS B
S Gateway Internet
Serving
C GSN Intranet
BTS extension GSN
by new CU & SW
PSPDN
Dyn. Abis
withSW download
SW Upgrade
High Cap. BSC

BSS - Base Station System GSN - GPRS Support Node


HLR - Home Location Register VLR - Visitor Location Register

Fig. 65 Alterações na infra-estrutura de rede existente

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/81
s
Configuração da BSS com EDGE
A BTSE pode ser equipada com EDGE carrier units (E- CUs) oferecendo a nova modulação 8-PSK e/ou
"normal" carrier units (G- CUs) suportando a modulação GMSK. O número de E-CU e G-CU pode ser
escolhido dependendo da demanda de capacidade para EDGE.
Para alcançar as altas taxas de dados que são previstas para MCS, é necessário suportar frames PCU
concatenados e interface Abis flexível. Para habilitar recursos suficientes na interface Abis, é possível
conectar-se até 4 linhas PCM por BTSM.
Na BSC para tráfego de pacotes, processadores periféricos provendo a funcionalidade de PCU - Packet
Control Unit devem ser utilizados.
O upgrade somente é suportado para as BTSE da família plus.

Requisitos de Hardware
BTSplus Abis HighCapacityBSC
EDGE
Carrier Unit

E-CU 4 x PCM30 per BTS PCU 1


C
O
M CC
B OO
I E-CU
RR
N PCU 12
E EE FAAS:
flexible (dyn.) Abis
R
allocation strategy,
G-CU 1x16kbps - 5x16kbps Packet
novo "concatenated" Control Unit
até 12 CUs PCU frames
Por Rack (GSM-CU e/ou E-CU)

Fig. 66 Requisitos de Hardware na BSS

1/82 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
5.8.4 Flexible Abis Allocation Strategy (FAAS)

As altas taxas de transmissão de dados habilitada pela modulação 8-PSK para EGPRS e a introdução dos
esquemas de codificação CS3 e CS4 para o GPRS requerem uma capacidade aprimorada de conexão na
interface Abis de até 5x16 kbit/s, para uma única conexão de dados. A estratégia aplicada até o BR 6.0 é
uma configuração fixa na interface Abis, a qual não é mais suficiente e eficiente, uma vez que esta
estratégia iria requerer uma configuração baseada nas taxas de dados mais altas possíveis. A alocação
estática faria desperdiçar recursos na interface Abis.
Conseqüentemente, uma nova estratégia, chamada de Dynamic Abis Resource Allocation, será aplicada de
forma a alocar os recursos da interface Abis de uma forma mais flexível e eficiente.
Dynamic Abis resource allocation é aplicada para serviços comutados de pacotes e também para serviços
comutados de circuitos. De acordo com o serviço aplicado, o número apropriado de recursos na interface
Abis será dinamicamente alocado. Como a capacidade para cada time slot de interface aérea pode variar
durante a operação, a alocação dinâmica adapta a capacidade da interface Abis para a capacidade de
interface aérea requerida.

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/83
s
Um Abis
Alocação L
A
Fixa TRX-3-0 7 6 5 4 3 2 1 17
P
D
1
18 16 14 10 2 0
S
TRX-3-1 7 6 5 4 3 2 1 0 4 0 4 4 0 4 • L
4 • 4 0 4 0 4 • L W
5 1 5 1 5 1 5 1 A 5 1 5 1 5 1 5 1 A /
6 2 6 2 6 2 6 2 P 6 2 6 2 6 2 6 2 P F
D D A
7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3
TRX-0-0 7 6 5 4 3 2 1 W

TRX-0-1 7 6 5 4 3 2 1 0 T T T T T T T T
R R R R R R R R
X X X X X X X X
TRX-0-2 7 6 5 4 3 2 1 0 - - - - - - - -
3 3 2 2 1 0 0 0
- - - - - - - -
TRX-1-0 7 6 5 4 3 2 1 1 0 1 0 0 2 1 0

Alocação
Flexível CS4 L
TRX-3-0 A
P
18 D 14 10 2 0
S
4 0 4 4 0 4 0 L 4 0 4 0 4 0 4 0 L W
7 6 5 4 3 2 1 5 1 5 1 5 1 5 1 A 5 1 5 1 5 1 5 1 A /
6 2 6 2 6 2 6 2 P 6 2 6 2 6 2 6 2 P F
D D A
7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 7 3 W

7 6 5 4 3 2 1
TS pool
para a
TS pool
TRX-1-0 BTSM 0
MCS7 para a
BTSM 2

Fig. 67 "antiga" alocação fixa e a nova alocação flexível de recursos na interface Abis

1/84 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Abis pool
A estratégia de alocação dinâmica da interface Abis é baseada em pools e subpools, os quais podem ser
configurados via procedimentos de O&M.
O conceito de pool não associa fixamente uma relação entre interface aérea e linhas da interface Abis. Um
poll de interface Abis é, na realidade, uma quantidade de sub time slots de 16kbit/s, que é definida para
cada BTS. Quando há a requisição de um serviço, os sub timeslots de 16 kbit/s da interface Abis são
selecionados do pool e alocados aos canais de rádio, durante a ativação do canal. Um pool de interface
Abis pode ser composto por vários subpools. Cada subpool pertence a um único PCM, roteado junto com
um link LAPD, para que se possa gerenciar corretamente uma falha dos recursos da interface Abis, via link
LAPD.
O pool e sub pool de interface Abis apresentam as seguintes relações e propriedades:
• Diferentes subpools de Abis podem ser definidos na mesma linha PCM.
• Subpools podem ser distribuídos por todas as linhas PCM pertencentes a uma estação rádio base
(pelo menos um subpool por linha).
• Os subslots de Abis alocados a uma canal de rádio podem ser distribuídos por diferentes subpools
e consequentemente por diferentes linhas PCM. Não é necessário garantir que os subslots sejam
adjacentes.
• Overlapping entre pools e subpools é proibido.
Quando um usuário requisita time slots de rádio numa célula, a BSC seleciona o número apropriado de
recursos de interface Abis, à partir do pool de Abis, associa-os ao canal de rádio, e sinaliza esta
associação à BTS.
A quantidade de canais de 16 kbit/s da interface Abis associados por time slot de rádio depende de vários
fatores, entre eles, o tipo de serviço. A tabela ilustra como um único time slot de rádio é associado com
diferentes quantidades de recursos de interface Abis, de acordo com os serviços suportados.

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/85
s

Cross-Connect integrado
Site_1
ou Multidrop HC BSC
CELL_1
Pool Site_1 Pool Site_2
CC
O
CELL_2 O
R
R
EE
PCU 1,..,
CELL_3
12

1 x 64kbps
Site_2 PCM slot
Pool Site_2
CELL_4

C
C
O
CELL_5 O
RR
EE Abis Pooling
CELL_6 por Site

Fig. 68 Pools de interface Abis por BTSM

1/86 TNS:MN1780PB10BR_0002
s

Esquema de Número de TS Taxa de dados


codificação de 16 kb/s de usuário
(kbps)
CS1 1 9,05
CS2 2 13,4
CS3 2 15,6
CS4 2 21,4
MCS1 1 8,8
MCS2 2 11,2
MCS3 2 13,6/14,8
MCS4 2 17,6
MCS5 2 22,4
MCS6 3 27,2/29,6
MCS7 4 44,8
MCS8 5 54,4
MCS9 5 59,2

Fig. 69 Esquemas de codificação – mapeamento de recursos da Abis

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/87
s
6 Serviços de Localização

r' ∆r

Fig. 70 Serviços de Localização

1/88 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
6.1 Geral

Serviços de localização (Location Services – LCS) oferecem a oportunidade para agregar serviços
adicionais baseados na posição da estação móvel. Entre estes serviços estão :
- Tarifação dependente da localização,
- Serviços de segurança (ex. chamados de emergência, localização de veículos),
- Serviços de controle estratégico (ex. manejo de frota, navegação),
- Serviços de Informação (ex. informação à turistas, indicação de restaurantes).

Além de oferecer benefícios comerciais, os LCS são algumas vezes obrigatórios e normatizados por órgãos
reguladores ( exemplo: nos EUA, a US Federal Communication Commission requer localização de
chamadas de emergência desde o final de 2001).
Os métodos de posicionamento introduzidos são :
z “Cell-ID/Timing Advance” (com baixa precisão),
z “Enhanced Observed Time Difference” (E-OTD, com média precisão),
z “Time/Angle of Arrival” (TOA/AOA, média precisão),
z “Enhanced Cell ID with Network Measurement Results” (média precisão) e
z “Assisted-Global Positioning System GPS” (com alta precisão).

A exatidão de alguns dos métodos de posicionamento depende do tamanho e forma da célula e do


planejamento de células.

6.2 Comparação

Método de Cell ID / TA E-OTD E-CITA


Posicionamento
Precisão baixa média média
(500 m) (100 ... 200 m) (100 ... 200 m)
Requirementos Todos as MS Somente MS’s com Todos as MS
da MS capacidade E-OTD
Investimento na baixo médio ... alto baixo
Rede
Tráfego adicional Muito baixo Baixo…médio Muito baixo
de sinalização
SBS support BR6.0 BR6.0 BR7.0

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/89
s

6.3 Arquitetura ETSI

Location Services (LCS) fornecem a posição do assinante para aplicações de localização ("LCS clients").
Para descrever a posição de um assinante, latitude e longitude são utilizados, de acordo com um sistema
geodésico definido (ex: WGS 084 coordinates Reference System).
As novas entidades de rede para o LCS são :

“Gateway Mobile Location Center” G-MLC


z Suporta acesso para LCS via aplicações externas (ex. via TCP/IP) ou de outras PLMN,
z Armazena informações em uma base de dados de clientes LCS. Isto é utilizado quando se recebe
requisições de LCS para identificar o cliente requisitante e autorizá-lo a utilizar a solicitação .
z Requisita informações do HLR sobre a MS a ser localizada,
z Gerencia privacidade de assinantes,
z Recebe a localização final estimada e determina se ela satisfaz a requerida qualidade de serviço (re-
tentativa, rejeição),
z Gera dados de carga e bilhetagem relacionados a LCS.

“Serving Mobile Location Center” S-MLC


z Gerencia todas as coordenadas requeridas para realização do posicionamento de MS’s.
z Determina o método de posicionamento a ser usado baseado na qualidade de serviço, nas capacidades
da rede e nas capacidades de localização de MS’s.
z Pode haver mais de um SLMC em uma PLMN
z Calcula a localização final e precisão e retorna a resposta de localização para o G-MLC requisitante.

As funções do SMLC
O PRCF (Positioning Radio Coordination Function) determina o método de posicionamento a ser utilizado
(CITA ou E-CITA) e gerencia os recursos requeridos para o referido método. O PRFC considera fatores
como o tipo do cliente, prioridade da requisição e Qualidade de Serviço necessária.
O ECITA-PRCF coordena as requisições recebidas do PRCF, nas quais o método E-CITA tenha sido
escolhido. O E-CITA PRCF recebe as requisições do PRCF, envia as requisições ao E-CITA PCF
(Positioning Calculation function) para que seja calculada a posição, e retorna a localização estimada ao
PRCF.

1/90 TNS:MN1780PB10BR_0002
s

SMLC

Lb

Um
Abis A MSC / Lg Le
BTSE BSC GMLC
External
VLR LCS Client

Lg Lh

Different GMLC HLR


PLMN

Fig. 71 Serviços de Localização (Arquitetura de acordo com o ETSI)

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/91
s

6.4 Métodos de Posicionamento

6.4.1 Location services - enhanced TA positioning

Com o release BR7.0, a facilidade de LCS que a Siemens oferece é suportada com um método adicional,
chamado Enhanced Cell Identifier Timing Advance (E-CITA).
O Serving Mobile Location Center (SMLC), que coordena os recursos para o posicionamento do MS,
adiciona, então o método E-CITA, com um Upgrade com mínimo tempo de parada do SMLC.
O método E-CITA não requer modificações nem nos handsets nem hardware adicional para fornecer uma
posição mais precisa que o método CITA, envolvendo dois passos principais:
• Medições da intensidade do sinal
• Computação da localização estimada utilizando as medições
Como um procedimento genérico que suporta todos os métodos de posicionamento, ou que pode ser
empregado como uma segurança em caso de nenhum método estar disponível, a BSS fornece o cell ID e
TA do MS.
Na solução introduzida no BR 6.0 foi incluso um pre-processamento do cell ID e TA, utilizando o algorítmo
CITA.
A solução introduzida no BR 7.0, utiliza o método E-CITA, que emprega as medições de nível de sinal
(RXLEV) em adição aos valores de CI e TA do MS.

1/92 TNS:MN1780PB10BR_0002
s

BTS
measurements
Field strength
predictions
TA
Localization
16

14

Extended
12

Algorithm
10

measurement
8

reports
2

0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

RXLEV

MS
measurements

Fig. 72 Enhanced CITA

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/93
s
Enhanced CITA
Com este método, o MS obtém o nível do sinal da BTS que o serve no presente momento, e
adicionalmente, obtém o nível de sinal de mais seis BTSs adjacentes. Adicionado ao valor de Cell-ID e TA,
o resultado é enviado ao SMLC. O SMLC calcula a localização com a ajuda de dados adicionais, como
mapas geográficos, e etc.

Requisitos
z suporte da BSS
z S-MLC / G-MLC

Vantagem
z precisão média a um baixo custo.

1/94 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Enhanced Cell Global Identity (E-CGI)
Signal
Strength 1 Signal
Strength 3
Cell ID
MS BTS 3
Signal
BTS 1
Strength 2

BTS 2

BSC
Princípio
• medição do nível do sinal da
célula atual e de
Received Power level

6 células vizinhas.
• mapeamento com dados
adicionais (ex.: mapas)

1650m 8250m

Distance from Sender

Fig. 73 Enhanced CITA

TNS:MN1780PB10BR_0002 1/95
s
Página intencionalmente deixada em branco.

1/96 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Visão geral do SBS

Índice da seção

1 Elementos de Rede da SBS (Siemens Base Station) ........................................................................ 3


1.1 BSC (Base Station Controller) ........................................................................................................... 8
1.2 BTSE (Base Transceiver Station Equipment) .................................................................................... 9
1.3 TRAU (Transcoder and Rate Adapter Unit)...................................................................................... 10
1.4 LMT (Local Maintenance Terminal) .................................................................................................. 11
2 Interfaces .......................................................................................................................................... 12
3 Configurações de Enlace.................................................................................................................. 15
4 Visão geral da Documentação do SBS ............................................................................................ 16
4.1 Guia para a Documentação.............................................................................................................. 17
4.2 Documentação de Visão Geral do Sistema...................................................................................... 17
4.2.1 Descrições de Sistema (SYD) .......................................................................................................... 17
4.2.2 Descrições Técnicas (TED) .............................................................................................................. 17
4.3 Diretrizes ao Operador (OGL) .......................................................................................................... 17
4.4 Manuais de Operação (OMN)........................................................................................................... 17
4.5 Manuais de Manutenção (MMN) ...................................................................................................... 18
4.6 Listas de Comandos (CML) .............................................................................................................. 18
4.7 Manuais de Instalação (IMN)............................................................................................................ 19
4.8 Manuais de Testes de Instalação (ITMN).........................................................................................19
4.9 Manuais de Teste de Aceitação (ATMN).......................................................................................... 20
4.10 Listas de Máscaras (OML)................................................................................................................ 20
4.11 Manual de Integração da Rede (NIMN)............................................................................................20
4.12 Descrições de Medição de Desempenho......................................................................................... 20

TNS:MN1780PB10BR_0002 2/1
s
Página intencionalmente deixada em branco.

2/2 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1 Elementos de Rede da SBS (Siemens Base Station)
A SBS consiste dos seguintes quatro elementos da rede:
• BSC (Base Station Controller)
• BTSE (Base Transceiver Station Equipment)
• TRAU (Transcoding and Rate Adapter Unit)
• LMT (Local Maintenance Terminal)

Existem duas linhas de BTSE’s :


• BS-60, BS-61, BS-20, BS-21, BS-22 e BS-11,
• BS240, BS241, BS40, BS41, picoBTS e e-MicroBTS.

BS-11 BS-21

BSC TRAU
BS-20

BS-22

LMT

BS-60 BS-61

Fig. 1 Elementos de rede da SBS

TNS:MN1780PB10BR_0002 2/3
s

E-MicroBTS

BS40 BS41

BS240 picoBTS Server

BS241 picoBTS Agent

Fig. 2 BTSE’s da família BTSplus

2/4 TNS:MN1780PB10BR_0002
s

B T S o n e fa m ily B T S p lu s fa m ily

BS60
BS61 BS240, BS241
BS20 BS40, BS41
BS21 B S 8 2 E M IC R O
BS22 B S 2 4 2 P IC O
BS240XS

Fig. 3 Famílias de BTSE

TNS:MN1780PB10BR_0002 2/5
s
A tabela a seguir resume algumas das características da família de produtos da SBS :

BS-11 BS-22 BS-20 BS-21 BS-60 BS-61 BSC TRAU

Instalação interna interna interna interna interna interna


externa externa externa externa
Núm. máx. TRX 2 2 2 2 6 6
Volume [l] 28 177 210 399 432 1716 360 360
Consumo de 80 500 470 600 1500 2160 324 476
potência [W]
(1TRX)
Dimensões
d [mm] x 160 x 460 330 x 450 x 485 x 450 x 550 x 300 x 300 x
w [mm] x x 415 720 x 600 x 870 x 600 x 1950 x 600 x 600 x
h [mm] 775 775 945 1600 1600 2000 2000
Faixa de -33 a +45 -40 a -5 a -45 a +45 -5 a -45 a -5 a -5 a +45
temperatura +45 +45 +45 +45 +45
[°C]

BS240 BS241 BS40 BS41 picoBTS e-MicroBTS


Instalação interna interna interna interna
externa externa externa
Núm. máx. TRX 24 24 4 4 24 8
Volume [l] 432 705 432 705 432 89
Consumo máx. 1600 1750 700 1070 2500 (DC) 860
de potência [W] (DC) (AC) (DC) (AC) Server (AC)
Dimensões Server
d [mm] x 450 650 450 650 450 360
w [mm] x 600 700 600 700 600 400
h [mm] 1600 1750 1600 1750 1600 750
Faixa de - 5 a 55 - 45 a 55 - 5 a 55 - 45 a 50 - 5 a 45 - 40 a 50
temperatura [°C]

2/6 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
BR5.5 BR6.0 BSC HC 1st Step BR7.0 HC BSC 2nd Ste

TRXs* controlados 250 500 900


Células controladas 150 250 400
BTSE ou sites 100 200 200
TRAU 20 32 36
linhas PCM 46 72 120
LAPD (Abis+Asub) até 112 240 240
Canais GPRS 2x64 1536 3072
SS7L 8 8 16

TNS:MN1780PB10BR_0002 2/7
s
1.1 BSC (Base Station Controller)

A BSC é o módulo de controle central da SBS e oferece as seguintes tarefas principais:


• Comutação de canal de tráfego (TCH)
• Processamento de informações de sinalização
• Monitoração de alarme

BTSE

TRAU
BTSE
BSC

TRAU
BTSE
MSC

Fig. 4 Comutação de canal de tráfego na BSC

2/8 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1.2 BTSE (Base Transceiver Station Equipment)

A BTSE compreende todo do equipamento de rádio em um determinado site para atender uma única célula
ou um grupo de células.
Configuração omnidirecional: uma BTSE atende somente uma célula.
Configuração setorizada: uma BTSE atende 2 ou mais células.

BTS BTS

BSC TRAU
MSC

MS

BTSE

Fig. 3 BTSE

TNS:MN1780PB10BR_0002 2/9
s
1.3 TRAU (Transcoder and Rate Adapter Unit)

Para cada canal de tráfego, a TRAU adapta as diferentes taxas de transmissão para chamadas de voz e
dados no site do rádio para a taxa de transmissão padronizada de 64 kbit/s no lado da MSC do sistema. Ela
também mapeia os diferentes algoritmos de codificação de voz utilizados dentro da rede fixa e na interface
de rádio.

BTSE

BSC MSC
BTSE

BTSE

TRAU

Fig. 4 TRAU

2/10 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1.4 LMT (Local Maintenance Terminal)

O LMT pode ser um computador desktop ou um laptop e é utilizado para funções de manutenção e
operação local na TRAU, BSC ou BTSE. Ele também é necessário para a primeira instalação do software
necessário para o funcionamento destes elementos da rede.

SBS

MS BTSE BSC TRAU MSC

LMT LMT LMT

Fig. 5 LMT

TNS:MN1780PB10BR_0002 2/11
s
2 Interfaces
A BTSE, BSC e TRAU podem ser separadas ou parcialmente/completamente agrupados. Em qualquer
caso, os componentes são interconectados por interfaces padrões que são indicadas na seguinte
ilustração.

Um

Abis

Asub A
BTSE

BTSE

BSC TRAU
MSC
BTSE

Fig. 6 Interfaces da BSS

2/12 TNS:MN1780PB10BR_0002
s

SIEMENS
NIXDORF
OMC SIEMENS
NIXDORF

LAN

interface O

BTSE BSC TRAU

interface T

LMT

Fig. 7 Interfaces da BSS

TNS:MN1780PB10BR_0002 2/13
s
Interface A
A interface A é a interface entre a TRAU e a MSC. Esta interface é realizada com enlaces PCM. Até quatro
enlaces PCM podem ser conectados entre 1 TRAU e a MSC.
A interface A compreende canais de tráfego (timeslots de 64 kbit/s) e o Sistema de Sinalização por Canal
Comum Núm. 7 (CCSS7) como um enlace de sinalização (timeslot de 64 kbit/s).
Interface Asub
A interface Asub é um enlace PCM entre a BSC e a TRAU. Quatro canais de 16 kbit/s são multiplexados em
um timeslot de 64 kbit/s.
Interface Abis
A interface Abis é um enlace PCM entre a BSC e o BTSE.
Os timeslots PCM podem ser utilizados em uma das seguintes formas:
i) Canais de sinalização (16 ou 64 kbit/s)
ii) Canais de tráfego (16 kbit/s)
Interface Um
A interface Um é a interface de rádio que conecta as estações móveis (MS) à BTSE específica.
Interface O
A interface O é uma interface padrão para a interconexão da SBS ao OMC baseada no CCITT X.25 e nas
especificações GSM, ou, para o BR7.0, interface Ethernet. A camada física pode ser baseada tanto em uma
conexão PSDN entre a BSC e o OMC, quanto em um timeslot específico incorporado dentro das interfaces
Asub e A que acessam a MSC através de uma conexão semipermanente com o OMC, ou, para BR7.0,
LAN.
Interface T, Tµ
Através destas interfaces o Terminal de Manutenção Local (LMT) pode ser conectado em vários elementos
da rede SBS (BSC, TRAU, ou BTSE).
A interface T é baseada nas especificações de camada X.21+V.11 e HDLC+ de propriedade do CCITT
através do protocolo LAPD e é utilizada para BSC, TRAU, BS-2x, BS-6x e BTS-Plus.
A interface Tµ é baseada na RS232+V.24 e é utilizada para a BS-11.

2/14 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
3 Configurações de Enlace
A SBS foi projetada para fácil adaptação a uma ampla variedade de configurações com custos mínimos.
Os seguintes tipos de configurações de enlace são possíveis:

Configuração de Enlace BTSE-BSC BSC-TRAU


Estrela X X
Cadeia multidrop X
Loop X
Cross connect X

BTSE BTSE

BTSE Estrela Cross connect


BTSE

BTSE

TRAU
BTSE BTSE BTSE
BSC
MSC
Cadeia multidrop
TRAU

Estrela

BTSE
Loop
BTSE BTSE

Fig. 8 Possíveis configurações de enlace

TNS:MN1780PB10BR_0002 2/15
s
4 Visão geral da Documentação do SBS
A documentação do SBS está dividida nas diferentes categorias:
• Guia para a Documentação
• Documentação de Visão Geral do Sistema
• Manuais de Introdução
• Manuais de Operação
• Manuais de Manutenção
• Listas de Comandos
• Manuais de Instalação
• Manuais de Testes de Instalação
• Manuais de Teste de Aceitação
• Listas de Máscaras
• Manual de Integração da Rede
• Descrições de Medição de Desempenho

2/16 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
4.1 Guia para a Documentação

O Guia para a Documentação é um sumário da estrutura e função da documentação de comunicações


móveis para clientes e engenheiros de serviço.

4.2 Documentação de Visão Geral do Sistema

4.2.1 Descrições de Sistema (SYD)

Os conceitos básicos que tratam da rede móvel em geral são explicados nos seguintes documentos.
• Conceito do Sistema da Rede
• GSM PLMN
• GPRS PLMN
• GSM-R

4.2.2 Descrições Técnicas (TED)

Duas Descrições Técnicas (TED) estão disponíveis para SBS:


TED-OMS-B: este documento descreve as funções do Centro de Operação e Manutenção (OMC), das
interfaces externas e internas, da arquitetura do hardware e da arquitetura do software.
TED-BSS: este documento descreve as funções da SBS, das interfaces externas e internas, da arquitetura
do hardware e da arquitetura do software.

4.3 Diretrizes ao Operador (OGL)

As Diretrizes ao Operador (OGL), é um guia genérico para o Terminal de Manutenção Local (LMT) assim
como para o Sistema de Operação e Manutenção (OMS-B). Enquanto o LMT é o principal dispositivo para
interação local com o sistema, o OMS-B é dedicado à monitoração e controle de centrais do BSS
conectada.
Os tipos de documentos de diretrizes ao operador estão relacionados abaixo:
• OGL:LMT
• OGL:OMS-B

4.4 Manuais de Operação (OMN)

Os Manuais de Operação (OMN) contêm uma descrição dos procedimentos mais úteis que podem ser
ativados a partir do OMC / LMT.
Os tipos de documentos de operação do SBS estão relacionados abaixo:
• OMN:BSS/OMS-B
• OMN:BSC

TNS:MN1780PB10BR_0002 2/17
s
4.5 Manuais de Manutenção (MMN)

Os Manuais de Manutenção (MMN) contêm uma descrição das ações a serem executadas quando um erro
ocorre ou um alarme é ativado.
Os vários tipos de documentos de manutenção do SBS estão relacionados abaixo:
• MMN:BSS/OMS-B
• MMN:BSC
• MMN:TRAU
• MMN:BTSE BS 11
• MMN:BTSE BS 20/21/22
• MMN:BTSE BS 60/61
• MMN:BTSE BS 240/241
• MMN:BTSE BS 40/41
• MMN:BTSE picoBTS
• MMN:BTSE e-MicroBTS

4.6 Listas de Comandos (CML)

As Listas de Comandos (CML) contêm uma descrição exaustiva dos comandos disponíveis a partir do OMC
/ LMT para executar ações nos elementos de rede.
Os vários tipos de listas de comandos da SBS estão relacionados abaixo:
• CML:OMS-B
• CML:BSC
• CML:TRAU
• CML:BTSE (documentos separados para os diferentes tipos)

2/18 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
4.7 Manuais de Instalação (IMN)

Os Manuais de Instalação (IMN) contêm as instruções necessárias para a instalação de elementos da rede
de comunicações móveis.
Os vários tipos de documentos de instalação do SBS estão relacionados abaixo:
• IMN:OMS-B
• IMN:BSC
• IMN:TRAU
• IMN:BTSE BS 11
• IMN:BTSE BS 20/21/22
• IMN:BTSE BS 60/61
• IMN:BTSE BS 240/241
• IMN:BTSE BS 40/41
• IMN:BTSE picoBTS
• IMN:BTSE e-MicroBTS

4.8 Manuais de Testes de Instalação (ITMN)

Os Manuais de Testes de Instalação (ITMN) contêm, procedimentos passo-a-passo que abrangem todos os
aspectos de testes de verificação do correto funcionamento de elementos da rede recentemente instalados.
Isto inclui o carregamento do software, inspeções visuais e verificação de ajustes dos estrapes e chaves.
Os vários tipos de documentos de teste de instalação do SBS estão relacionados abaixo:
• ITMN:OMS-B
• ITMN:BSC
• ITMN:TRAU
• ITMN:BTSE BS 11
• ITMN:BTSE BS 20/21/22
• ITMN:BTSE BS 60/61
• ITMN:BTSE BS 240/241
• ITMN:BTSE BS 40/41
• ITMN:BTSE picoBTS
• ITMN:BTSE e-MicroBTS

TNS:MN1780PB10BR_0002 2/19
s
4.9 Manuais de Teste de Aceitação (ATMN)

Um Manual de Teste de Aceitação específico do cliente está disponível sob solicitação. Ele contém as
normas para testes das funcionalidades do sistema e as normas para a verificação do fornecimento correto,
instalação e colocação em funcionamento dos elementos da rede individualmente de acordo com o
contrato.

4.10 Listas de Máscaras (OML)

As Listas de Máscaras (OML) descrevem todas as mensagens de erro que o sistema SBS pode gerar e
propõem ações ao operador. Os tipos de listas de máscaras do SBS estão relacionados abaixo:
• OML:BSC
• OML:TRAU
• OML:BTSE (documentos separados para tipos diferentes)

4.11 Manual de Integração da Rede (NIMN)

A finalidade da integração da rede é, verificar a configuração dos elementos de rede (NE) para assegurar a
funcionalidade de inter-operação geral dos NEs adjacentes pela utilização do SW e da base de dados
original do cliente.

4.12 Descrições de Medição de Desempenho

Existem documentos que tratam de contadores e fluxos de medição desempenho.

2/20 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Arquitetura da BSC

Índice da seção

1 Funções da BSC................................................................................................................................. 3
1.1 Comutação de canal de tráfego.......................................................................................................... 4
1.2 Processamento das Informações de Sinalização............................................................................... 6
2 Funções dos Módulos na BSC ......................................................................................................... 10
2.1 Matriz de Comutação........................................................................................................................ 13
2.2 Processadores Periféricos................................................................................................................ 14
2.2.1 Sinalização CCSS7........................................................................................................................... 14
2.2.2 Sinalização LAPD ............................................................................................................................. 16
2.3 Processador de Telefonia (TDPC, MEMT)....................................................................................... 17
2.4 Processador Administrativo .............................................................................................................. 18
2.5 Terminações de Linha ...................................................................................................................... 20
2.6 Disco Rígido...................................................................................................................................... 22
2.7 CPEX ................................................................................................................................................ 24
2.8 Interface de O&M.............................................................................................................................. 25
2.9 Unidade de Relógio (PLLH).............................................................................................................. 29
2.10 Unidade de Controle de Pacotes (PCU)...........................................................................................30
2.11 Sistemas de Barramento .................................................................................................................. 32
3 Configuração do Bastidor ................................................................................................................. 33
3.1 Compatibilidade de Hardware .......................................................................................................... 33
3.2 Layout do Rack ................................................................................................................................. 34
3.3 Conceito de proteção........................................................................................................................ 39

TNS:MN1780PB10BR_0002 3/1
s
Página intencionalmente deixada em branco.

3/2 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1 Funções da BSC
A BSC é o controlador central da SBS e oferece interfaces para transportar sinalização e tráfego (voz e/ou
dados) a BTSE, TRAU e, MSC e SGSN, além de oferecer interfaces para operação e manutenção ao LMT
e OMC.
A BSC realiza as seguintes funções :
• Comutação de canal de tráfego
• Processamento de informações de sinalização
• Tratamento de O&M e monitoração de alarmes

Link SN Link TRAU


BTSE Interface Interface

Link SGSN
Interface
BSC
PPXT PCU
BSC Control
BTSE

OMC LMT

NODE B

Fig. 1 Arquitetura da BSC

TNS:MN1780PB10BR_0002 3/3
s
1.1 Comutação de canal de tráfego

A BSC comuta
z tráfego orientado a circuitos (ex. voz) em direção a MSC via TRAU e
z tráfego orientado a pacotes (ex. GPRS data) na direção do SGSN

Ambos os sistemas PCM30 e PCM24 são suportados (utilizando-se os mesmos módulos de interface de
linha).

Abis Asub
via PCMB via PCMS

BSC
SN-1
BTSE Link Link
SN-0 TRAU
Interface Interface
. .
. . PCM30/24
PCM30/24
. .
Link Link
Interface Interface SGSN
BTSE

Gb
via PCMG

Fig. 2 Interfaces da BSC

3/4 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Uma das funções da BSC é comutar os canais de tráfego provenientes da MSC (através da TRAU),
encaminhando-os à BTSE apropriada. Isto é feito pela Matriz de Comutação (SN) na BSC.
A Matriz de Comutação (SN) é duplicada, e comuta os canais de tráfego individuais (16 kbit/s = 13 kbit/s + 3
kbit/s) a partir da MSC à BTSE e vice-versa.
Enquanto a BSC é transparente para o tráfego comutado por circuito, o tráfego comutado por pacotes
proveniente do SGSN é adaptado pela PCU “Packet Control Unit” para sub-canais de 16 kbit/s usados na
interface Abis (ex. : 9,05 kbit/s para CS-1).

4x16 kbit/s 4x16 kbit/s


Canais de Tráfego Canais de Tráfego
3 2 1 0 3 2 1 0

BSC
Link SN-1 Link
TRAU
Interface SN-0 Interface Asub
. .
Abis . .
. . Gb
Link Link
Interface Interface SGSN

Packet
Control Unit
3 2 1 0 Conexão Virtual
4x16 kbit/s Permanente PVC
Canais de em Frame Relay
Pacotes de („64 kbit/s
Dados canalizado“)

Fig. 3 Comutação de canal de tráfego na BSC

TNS:MN1780PB10BR_0002 3/5
s
1.2 Processamento das Informações de Sinalização

Existem 3 vias de sinalização na SBS, cada qual com um protocolo diferente:


• Sinalização de canal de tráfego comutado por circuito entre MSC e BSC (protocolo CCSS7)
• Sinalização entre a PCU da BSC (p/ tráfego comutado por pacotes) e o SGSN (protocolo BSSGP)
• Troca de informações de O&M e sinalização de medidas de rádio dentro da SBS (protocolo LAPD)

SBS

LAPD CCSS 7
CCSS 7
64 kbit/s
BTSE 64 kbit/s

4x16 kbit/s TCH 1x64 kbit/s TCH

BSC TRAU MSC

PCU
BTSE

LAPD
LAPD

Abis Asub A

Frame Relay
Protocolo BSSGP
SGSN

Gb

Fig. 4 Sinalização na SBS

3/6 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
O canal de sinalização (CCSS7) passa através da TRAU transparentemente (sem transcodificação) e é
avaliado pela BSC. O protocolo de sinalização aqui empregado chama-se BSS AP. O BSS Application Part
(BSSAP) compreende:
z Sinalização entre MS e MSC (passando de forma transparente pela BSC: controle da chamada e
gerência de mobilidade) assim como
z BSS Management Application Part (para gerência dos recursos de rádio, terminado na BSC).

SBS

CCSS 7
CCSS 7
64 kbit/s
BTSE 64 kbit/s

BSC TRAU MSC

BTSE

Abis Asub A

Fig. 5 Sinalização CCSS7

TNS:MN1780PB10BR_0002 3/7
s
O timeslot utilizado na interface Asub para sinalização LAPD não pode ser utilizado na interface A.
Já que a sinalização CCSS7 na interface Asub utiliza todos os 64 kbit/s, o mesmo timeslot nos enlaces
restantes da interface A não pode ser utilizado.

SBS

CCSS 7
CCSS 7
64 kbit/s
BTSE 64 kbit/s

BSC TRAU MSC

BTSE

LAPD
não usado

Abis Asub A

Fig. 6 Sinalização CCSS7 e LAPD

3/8 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Os seguintes tipos de timeslots de sinalização devem ser atribuídos às interfaces Abis e Asub:
• Timeslots que transportam os dados de sinalização de O&M para o controle da BTSE pela BSC. A
sinalização O&M na interface Abis utiliza o protocolo LAPD e é chamada de LPDLM na base de dados
da BSC.
• Timeslots que transportam a sinalização de medidas na interface aérea. A sinalização na interface Abis
utiliza o protocolo LAPD e é chamada LPDLR na base de dados da BSC. (LPDLM e LPDLR não
necessitam trafegar sempre em conjunto no mesmo timeslot.)
• Timeslots que transportam os dados de sinalização de O&M para o controle da TRAU pela BSC. A
sinalização de O&M na interface Asub utiliza o protocolo LAPD e é chamada de LPDLS na base de
dados da BSC.
• Timeslots que transportam a sinalização de canal de tráfego. A sinalização de canal de tráfego nas
interfaces A e Asub utiliza o protocolo CCSS7 e é chamada de SS7L na base de dados da BSC.
O BSSGP é transportado no mesmo Circuito Virtual Permanente entre a BSC e o SGSN que transporta o
tráfego de pacote de dados.

LPDLM&LPDLR LPDLS CCSS7

BTSE BSC TRAU MSC


Um
PCMB PCU PCMS
PCMA
Abis Asub
A

BSSGP

SGSN
PCMG
Gb

Fig. 7 Interfaces e sinalização

TNS:MN1780PB10BR_0002 3/9
s
2 Funções dos Módulos na BSC
Os diferentes módulos da BSC são exibidos na figura abaixo:
* é empregado para indicar que o modulo CPEX é utilizado no caso de BCS/120

Line Termination Clock Line Termination


xTLP PLLH xTLP

Line Termination Line Termination


xTLP xTLP

Line Termination Line Termination


xTLP Switching xTLP
Network

SNAP

B B B
P P P L P C P
S S S
P P ... P A P C P Peripheral
S S S
X X X P X S X Processors
G G G
X X X D X 7 X
P P P

Telephony Processors

MEMT TDPC

O&M Administrative
to LMT Interface Processor
IXLT MPCC CPEX*
UBEX

to OMC

Fig. 8 Arquitetura interna da BSC

3/10 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
A tabela a seguir resume os módulos da BSC, dependendo do tipo de rack:

Abreviação Nome completo do módulo Tipo de BSC (rack) onde o módulo


pode ser aplicado
SNAP Switching Network Advance BSC High Capacity 1st step
Performances
(SN16) (Switching Network 16 kbit/s) BSC classic

PPXX Peripheral Processor (all-purpose) BSC High Capacity 1st step


BSC High Capacity 2nd step
(PPCC) (Peripheral Processor for CCSS7) BSC classic
(PPLD) (Peripheral Processor for LAPD) BSC classic
(PPCU) (Processor for Packet Control Unit) BSC classic

TDPCV6 Telephony and Distributor Processor BSC classic


Circuit
BSC High Capacity 1st step
TDPCV7 Telephony and Distributor Processor BSC High Capacity 2nd step
Circuit
MEMT Memory of the TDPC Todos os tipos de BSC

MPCCV7 Main Processor Control Circuit BSC classic


BSC High Capacity 1st step
MPCCV8 Main Processor Control Circuit BSC High Capacity 2nd step

UBEX Universal Bus Extender Board Todos os tipos de BSC

QTLP Quad Trunk Line Peripheral Board BSC classic


BSC High Capacity 1st step
STLP Superior Trunk Line Peripheral Board BSC High Capacity 2nd step

IXLT Interface to LMT/OMC Interface ao LMT/OMC

TNS:MN1780PB10BR_0002 3/11
s
Phase Locked Loop High Performance todos os tipos de BSC
PLLH

PWRD Power Distributor (Base Shelf) todos os tipos de BSC


EPWRV3 Expansion Power Supply BSC clássica

EPWRV4 Expansion Power Supply BSC High Capacity 1st step

DK40 (0) Disk 40 Megabytes BSC clássica


(utilizado apenas para supervisão do BSC High Capacity 1st step
painel de fusíveis )
CPEX Controle do painel e alarmes externos BSC High Capacity 2nd step

A BSC clássica é o rack clássico de BSC equipado com os módulos utilizados no BR5.5
A BSC High Capacity 1st step também é chamada de BSC/72. Ela se constitui do rack clássico equipado
com os módulos introduzidos no BR6.0 com o objetivo de aumentar a capacidade da BSC.
A BSC High Capacity 2nd step também é chamada de BSC/120. Ela é composta de um rack novo, com um
novo painel traseiro e com alguns módulos novos. Novamente com o objetivo de aumentar a capacidade da
BSC. Estes novos módulos no BR7.0 são:
z MPCCV8
z TDPCV7
z CPEX
z STLP
z FAN

O novo tipo de rack para BR7.0 BSC é rotulado como C36. Os módulos DK40 e QTLP não podem ser
utilizados neste novo rack C36. No lugar, CPEX e STLP respectivamente com os novos módulos MPCC e
TDPC devem ser utilizados.
A configuração BSC/72 e rack clássico de BSC é rotulado como C20.
A configuração de rack clássico de BSC sem portas , também pode ser chamado de C14, e não está
disponível para implementação do GPRS.

3/12 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.1 Matriz de Comutação

A Matriz de Comutação :
• Comuta, sob o controle do Processador Administrativo, os canais de tráfego comutados por circuito a
partir da TRAU à BTSE e vice-versa.
• Comuta, sob controle do Processador Administrativo, os canais de pacote de dados entre BTSE, SGSN
e PCU.
• Comuta os timeslots de sinalização (LAPD e CCSS7) de/para os processadores periféricos (PPXX)
através de conexões semi permanentes (conexões dedicadas)..
• É protegida por redundância 1+1 (hot standby).
• A capacidade da matriz de comutação é 8 x 8 Mbit/s para SNAP e 4 x 2 Mbit/s para SN16.

LPDLM/R
LPDLS

Line Line
BTSE TRAU
Termination Termination

CCS7

Line Line
Node B SGSN
Termination Termination

B Switching L C BSSGP
P S Network A C
C S P S
G
U P Peripheral Processors
D 7

Telephony
BSC Processor

Fig. 9 Matriz de comutação

TNS:MN1780PB10BR_0002 3/13
s
2.2 Processadores Periféricos

Os Processadores Periféricos do tipo PPXX são placas multifuncionais que assumem diferentes funções,
dependendo da carga de software armazenada. Eles são empregadas para :
z manusear LAPD e sinalização de circuitos comutados CCSS7 (PPXL, localizada no sub-bastidor base)
z atuar como Unidade de Controle de Pacotes (PPXU, localizada no sub-bastidor extensão).

Compartilhamento de carga
As PPXX trabalham em compartilhamento de carga (“load sharing”).
PPXU: Uma PPXX adicional é requerida para garantir a “bandwidth” em caso de falha da placa
(redundância n+1).
PPXL: Em operação normal, 2 placas PPXX compartilham a carga. Em caso de falha, a PPXX
remanescente recebe a carga da placa com falha (redundância 1+1).

Capacidade
Uma placa PPXX configurada como PPXL pode processar até 240 canais LAPD e até 16 canais de
sinalização CCS7 (BSC HC 2nd step, outras configurações 8), mas em operação normal, esta carga é
dividida entre as 2 placas.
Cada placa PPXX configurada como PPXU pode processar até 256 canais GPRS de 16kbit/s.

Exemplo
12 PPXX no sub-bastidor extensão são usadas para prover GPRS com “bandwidth” de 44 Mbit/s (proteção
"11+1", “load-sharing”) ou 48 Mbit/s sem proteção.
2 PPXX no sub-bastidor base são usadas para sinalização CCSS#7 e LAPD provendo (juntas, no máximo)
240 links LAPD e 16 links CCSS#7 (BSC HC 2nd step).

Histórico
A PPXX tem funções realizadas anteriormente por 3 diferentes placas :
z PPCU atuando como PCU, operando em “cold standby” (1:1),
z PPLD responsável pela sinalização LAPD, trabalhando em “hot standby” (n:1) e
z PPCC manuseando sinalização CCSS#7 em “load sharing” (1+1).

2.2.1 Sinalização CCSS7

O Processador Periférico PPXX pode ser empregado para processar sinalização CSS7, assumindo a
forma de PPXL (antiga PPCC):
• Trata da camada 2 do MTP da CCSS7 para a sinalização à MSC (interface A, através da interface
Asub). A camada 2 define funções tais como :
- detecção de erros
- correção de erros
- restauração na falha de um enlace.

3/14 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Line Termination Clock Line Termination
xTLP PLLH xTLP

Line Termination Line Termination


xTLP xTLP

Line Termination Line Termination


xTLP Switching xTLP
Network

SNAP

B B B
P P P L P C P
S S S
P P ... P A P C P Peripheral
S S S
X X X P X S X Processors
G G G
X X X D L 7 L
P P P

Telephony Processors

MEMT TDPC

O&M Administrative
to LMT Interface Processor
IXLT MPCC CPEX*
UBEX

to OMC

Fig. 10 Processador periférico para CCSS7 (PPXL)

TNS:MN1780PB10BR_0002 3/15
s
2.2.2 Sinalização LAPD

O Processador Periférico PPXX pode ser empregado para processar sinalização LAPD, assumindo a
forma de PPXL (antiga PPLD):

• É responsável pelo tratamento do protocolo LAPD de nível 2 (utilizado para sinalização nas interfaces
Abis e Asub):
- sinalização de O&M entre a BSC e a TRAU: LPDLS
- sinalização de O&M entre a BSC e o BTSE: LPDLM
- sinalização de rádio entre a BSC e o BTSE (TRX): LPDLR

Line Termination Clock Line Termination


xTLP PLLH xTLP

Line Termination Line Termination


xTLP xTLP

Line Termination Line Termination


xTLP Switching xTLP
Network

SNAP

B B B
P P P L P C P
S S S
P P ... P A P C P Peripheral
S S S
X X X P X S X Processors
G G G
X X X D X 7 X
P P P

Telephony Processor

MEMT TDPC

O&M Administrative
to LMT Interface Processor
IXLT MPCC CPEX*

UBEX

to OMC

Fig. 11 Processador periférico para LAPD (PPXX)

3/16 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.3 Processador de Telefonia (TDPC, MEMT)

A estrutura de hardware do Processador de Telefonia é baseada em duas placas :


• TDPC: Placa do Processador de Telefonia e Distribuidor.
• MEMT: Memória do Processador de Telefonia, atuando como uma expansão da memória para o TDPC
e comportando-se como caixa de correio para a troca de mensagens MPCC - TDPC.

O Processador de Telefonia:
• Trata de todas as funções de sinalização acima da camada 2 do MTP (exceto para pré-processamento
de medição, o qual é executado no BTSE) e todos os processos de aplicação relacionados a controle
de chamada, gerenciamento de recursos de rádio e gerenciamento de mobilidade.
• É conectado através de um barramento interno (Barramento do Sistema Telefônico) ao PPXL (para
sinalização CCSS7 e LAPD).
• É protegido por placas em hot-standby (1:1).

Line Termination Clock Line Termination


xTLP PLLH xTLP

Line Termination Line Termination


xTLP xTLP

Line Termination Line Termination


xTLP Switching xTLP
Network
SNAP

B B B
P P P L P C P
S S S
P P ... P A P C P Periphal
S S S
X X X P X S X Processors
G G G
X X X D X 7 X
P P P

Telephony Processor

MEMT TDPC

O&M Administrative
to LMT Interface Processor
CPEX*
IXLT MPCC

UBEX

to OMC

Fig. 12 Processador de Telefonia (TDPC, MEMT)

TNS:MN1780PB10BR_0002 3/17
s
2.4 Processador Administrativo

O circuito do Processador Administrativo é composto de duas placas:


• MPCC: Placa de Controle do Processador Principal.
• UBEX: Placa Universal de Extensão do Barramento que faz a interface do MPCC à matriz de
comutação, relógio, processadores periféricos e terminações de linha.

O processador administrativo:
• controla as conexões da Matriz de Comutação (SN) com base nas mensagens do Processador de
Telefonia
• trata das medições de tráfego e desempenho
• é responsável pela configuração do hardware
• é responsável pelo gerenciamento de diagnóstico e manutenção
• executa o download de software
• é protegido por placas em hot-standby (1:1).
• Manipula até 5 alarmes externos
• Suporta o IP based O-link entre a BSC e o OMC (RC) assim como entre a BSC e o CBC (Cell
Broadcast Center).
A última tarefa é realizada apenas pela MPCCV8.

Para o BR7.0 foi introduzida a facilidade IP based O-link entre a BSC e o RC, que é diretamente suportada
pela nova placa MPCC V8 (há um conector para Ethernet 10/100 Base T no painel frontal). Note que para
assegurar a consistência de dados entre MPCC e TDPC, ambos os módulos devem ser substituídos (TDPC
versão 7 é requerida).

O software BR7.0 BSC suporta diferentes versões de placas MPCC e TDPC:


• MPCCV7/TDPCV6 (BCS classic, BSC /72)
• MPCCV8/TDPCV7 (BSC /120).

3/18 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Line Termination Clock Line Termination
xTLP PLLH xTLP

Line Termination Line Termination


xTLP xTLP

Line Termination Line Termination


xTLP Switching xTLP
Network

SNAP

B B B
P P P L P C P
S S S
P P ... P A P C P Peripheral
S S S
X X X P X S X Processors
G G G
X X X D X 7 X
P P P

Telephony Processor

MEMT TDPC

O&M Administrative
to LMT Interface Processor
IXLT MPCC CPEX*

UBEX

to OMC

Fig. 13 Processador administrativo (MPCC, UBEX)

TNS:MN1780PB10BR_0002 3/19
s
2.5 Terminações de Linha

A Placa Periférica de Linha Tronco Quádrula - QTLP (em caso de configuração clássica ou BSC/72), ou a
placa Superior Trunk Line Peripheral - STLP (em caso de configuração BSC/120) provêem conexões para:
- BTSE’s (interface Abis - PCMB)
- TRAU’s (interface Asub - PCMS)
- SGSN (PCMG)
utilizando linhas digitais de 2Mbit/s (coaxial ou 4-fios de cobre).

A placa QTLP opera em conjunto com a SNAP (ou SN16).


A placa QTLP é denominada de LICD na base de dados da BSC e no software do LMT.
A placa STLP opera apenas em conjunto com a SNAP.

Line Termination Clock Line Termination


xLP PLLH xTLP

Line Termination Line Termination


xTLP xTLP

Line Termination Line Termination


xTLP Switching xTLP
Network

SNAP

B B B
P P P L P C P
S S S
P P ... P A P C P Peripheral
S S S
X X X P X S X Processors
G G G
X X X D X 7 X
P P P

Telephony Processor

MEMT TDPC

O&M Administrative
to LMT Interface Processor
CPEX*
IXLT MPCC
UBEX

to OMC

Fig. 14 Terminação de Linha (QTLP)

3/20 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Cada QTLP contém 4 portas (0 a 3), com 2 terminais (A e B) cada. Assim, uma QTLP suporta até :
- 8 linhas PCMx (PCMB, PCMS, PCMG) em configuração estrela,
- 4 loops PCMB, ou,
- configurações mistas.

Cada STLP contém 6 portas com 2 terminais cada. Assim, uma STLP suporta até:
- 12 linhas PCMx (PCMB, PCMS, PCMG) em configuração estrela,
- 6 loops PCMB, ou
- configurações mistas.
Devido a estas diferenças, a BSC totalmente equipada com módulos QTLP pode suportar até 72 linhas
PCM, enquanto que este número é incrementado para 120 linhas PCM se os módulos STLP forem
empregados.
A porta é usada em modo transparente quando ambos os terminais A e B são usados
independentemente. No modo de seleção, somente um dos dois terminais (A ou B) é usado.

A TRAU 1
Port 0
B BTSE 1

A TRAU 2
Port 1

B BTSE 2

A TRAU 3
Port 2

B BTSE 3

A BTSE 4
Port 3
B

QTLP

Fig. 15 Configuração mista de QTLP (Portas 0, 1 e 2 em modo transparente; Porta 3 em modo de seleção)

TNS:MN1780PB10BR_0002 3/21
s
2.6 Disco Rígido

O disco rígido era originalmente localizado no módulo DK40. Agora, os discos rígidos redundantes da BSC
são do tipo “on board” nos módulos MPCC.
O disco rígido é usado para armazenamento de todo o software da SBS (inclusive da BTSE e TRAU) e de
todos os dados de configuração (base de dados da BSC), para permitir uma reinicialização rápida sem
necessitar de download de software à partir do OMC.
O disco rígido é atualizado toda vez que é feita uma alteração na base de dados através do LMT ou OMC.
Para redundância, os dados são escritos em ambas as cópias.
Observação : O DK40:0 (lado esquerdo) ainda está presente em caso de BSC clássica e BSC/72 devido ao
fato de o mesmo controlar o circuito de alarme do “Painel de Alarmes e Fusíveis da BSC”. Esta função foi
trocada para o novo módulo CPEX, no caso de BSC1/120.

Line Termination Clock Line Termination


QTLP PLLH QTLP

Line Termination Line Termination


QTLP QTLP

Line Termination Line Termination


QTLP Switching QTLP
Network

SNAP

B B B
P P P L P C P
S S S
P P ... P A P C P Peripheral
S S S
X X X P X S X Processors
G G G
X X X D X 7 X
P P P

Telephony Processors

MEMT TDPC

O&M Administrative DK 40
to LMT Interface Processor DK 40
IXLT MPCC
UBEX
Hard Disk
Hard Disk
to OMC

Fig. 16 Discos Rígidos

3/22 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Diretórios do sistema
O Disco Rígido contém uma árvore de diretórios.
Para o download de software e base de dados (ex. : em caso de upgrade), os seguintes diretórios são
usados :
- SWH_DIR/RSUSWLH/n : para armazenamento da carga de sofware “n”,
(ex. : n=0 para BSC, n=1 para BTSE, n=2 para TRAU, etc.)
- SWH_DIR/RSUDB/m : para armazenamento do arquivo de base de dados “m”,
(nota : arquivos binários de base de dados são denominados DBFILE.DBA)

...

... And more . . .

LOG BSC Event Log Files

MEASURE_DIR Perform. Measurem. (active)

READY_CTR CTR Measurements (for upload)

READY_MEAS Perform. Measurem. (for upload)

REMINV Remote Inventory Files

SWH_DIR/RSUSWLH/0 BSC software

SWH_DIR/RSUSWLH/1 BTSM software

SWH_DIR/RSUSWLH/2 TRAU software

SWH_DIR/RSUDB/0 BSC database

TRACE_IMSI IMSI Traces

TRACE_CTR Cell Traffic Records

Fig. 17 Diretórios de sistema do Disco Rígido

TNS:MN1780PB10BR_0002 3/23
s
2.7 CPEX

Cada placa CPEX suporta até 16 alarmes externos em adição aos 5 já manipulados pela MPCC.
O modulo é empregado apenas na configuração BSC High Capacity 2nd step (BSC/120).
A placa CPEX é posicionada no mesmo slot que a antiga placa DK40. A supervisão do Painel de Controle
do DK 40 é realizada agora pela CPEX em adição a manipulação dos alarmes externos.
A placa CPEX é conectada ao sistema de barramento administrativo.

Line Termination Clock Line Termination


STLP PLLH STLP

Line Termination Line Termination


STLP STLP

Line Termination Line Termination


STLP Switching STLP
Network

SNAP

T T
P P P G P G L P C P
T T P D D P
P P P P P ... P A P C P
S ... S P P ... P P Peripheral
X X X X R X R X P X S X Processors
M M R R
T T P P S U S U D L 7 L
S S

Telephony Processors

MEMT TDPC

O&M Administrative
to LMT Interface Processor
MPCC CPEX
IXLT
UBEX

Fig. 18 Controle do painel e alarmes externos - Control panel and external alarms device (CPEX)

3/24 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.8 Interface de O&M

A “Interface X.25 e LMT” (IXLT) permite que o processador administrativo seja conectado ao centro de
operação e manutenção (OMC) – radio commander (RC) e ao terminal de manutenção local (LMT).
Operadores que atualmente utilizam redes podem agora trocá-la por uma rede IP, o que aumenta a
velocidade do link de manutenção significativamente. O link de operação e manutenção é oferecido
adicionalmente ao já suportado X-25 link. A BSC suporta tanto o X.25 ou o IP, enquanto o RC também
suporta configurações mistas.
A BSC é equipada com dois conectores para suportar tanto o X.25 ou IP de forma exclusiva. No caso do
X.25, o cabo será conectado a já existente IXLT (Interface X.25 – Local Terminal), e em caso de IP, ele será
conectado a nova placa MPCC.

A IXLT é protegida em modo cold-standby.

Line Termination Clock Line Termination


xTLP PLLH xTLP

Line Termination Line Termination


xTLP xTLP

Line Termination Line Termination


xTLP Switching xTLP
Network

SNAP

B B B
S
P
S
P
S
P T P L P C P
S
P
S
P ... S
P S P A P C P Peripheral
G
X
G
X
G
X M X P X S X Processors
X X X X D X 7 X
P P P

Telephony Processor

MEMT TDPC

O&M Administrative
to LMT Interface Processor
V.2/V11 IXLT UBEX CPEX*

MPCC
to RC
X.25A orX.25D to RC
IP/TCP

Fig. 19 Interface de O&M (IXLT)

TNS:MN1780PB10BR_0002 3/25
s
A interface proprietária entre o LMT e a BSC (interface T) é realizada por uma interface X.21/V.11 através
dos protocolos LAPD e HDLC.

BSC
TRAU MSC
BTSE IXLT

SBS

X.21/V.11

LMT

Fig. 20 Conexão BSC – LMT

3/26 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
A nova placa MPCC não suporta a interface de OMC via time slots PCM. Assim, há necessidade para a
placa IXLT convencional, para a conexão do LMT, para executar power ON/OFF e para suportar interfaces
X.25 , particularmente para propósitos de compatibilidade com versões anteriores.

O radio commander suporta ambos - X.25 e IP. Portanto o upgrade de sistema X.25 para IP pode ser feito
suavemente e passo a passo (BSC por BSC).

A conexão da BSC ao OMC (RC) é o O-link que pode ser realizado por
z um link dedicaco via rede de pacotes X.25, interface X25
z um time slot de 64kbit/s no PCMA/PCMS (nailed-up connection via MSC), interface X.25A
z O-link baseado em IP
Para redundância, dois O-Links independents são suportados (active-cold standby). Não é permitido
configurart IP e X.25 ao mesmo tempo.

SBS
Sem transcodificação
64 kbit/s
64 kbit/s

BSC
TRAU
MSC
BTSE IXLT

linha X.25
PSDN
conexão
permanente

SIEMENS
NIXDOR F SIEMENS
NIXDORF
SIEMENS
NIXDORF
64 kbit/s

OMC para SBS

Fig. 21 Conexão BSC - OMC

TNS:MN1780PB10BR_0002 3/27
s

LMT
LAN

LMT V.11 64Kbit/sec

IP-0 RC
X.25 Dedicated Active
IXLT-0 MPCC-0
X.25 PCM Timeslot Hub or
Switch or
BSC Router

X.25 Dedicated
IXLT-1
Standby CBC
X.25 PCM Timeslot MPCC-1 X
Test only

Fig. 22 O-Link baseado em IP

3/28 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.9 Unidade de Relógio (PLLH)

O Relógio de Alto Desempenho (PLLH):


• é baseado em um oscilador de quartzo de elevada estabilidade que oferece todos os sinais de
temporização necessários ao sistema
• pode trabalhar no modo de “free-running” ou sincronizado em fontes de relógio externas
• é baseado em duas placas redundantes idênticas (PLLH) que funcionam na configuração
mestre/escravo.

Line Termination Clock Line Termination


xTLP PLLH xTLP

Line Termination Line Termination


xTLP xTLP

Line Termination Line Termination


xTLP Switching xTLP
Network

SNAP

B B B
P P P L P C P
S S S
P P ... P A P C P Peripheral
S S S
X X X P X S X Processors
G G G
X X X D X 7 X
P P P

Telephony Processor

MEMT TDPC

O&M Administrative
to LMT Interface Processor
IXLT MPCC CPEX*

UBEX

Fig. 23 Unidade de Relógio (PLLH)

TNS:MN1780PB10BR_0002 3/29
s
2.10 Unidade de Controle de Pacotes (PCU)

A Unidade de Controle de Pacotes (PCU) requerida para o GPRS está localizada na BSC.
As principais funções da PCU são :
- Gerenciamento do canal de rádio,
- Conversão de protocolo entre o protocolo padrão BSS GPRS (sobre frame-relay, na interface Gb) e o
protocolo proprietário Abis.
Enquanto a interface Gb tem capacidades “multivendor”, ou seja, é uma interface aberta, a interface Abis é
proprietária, usando um formato de quadro PCU (uma extensão dos existentes quadros de TRAU). Os
quadros PCU têm um tamanho uniforme de 320 bits e são transferidos a cada 20 ms via a interface Abis (16
kbit/s).
Assim, a PCU realiza multiplexação estatística e roteamento.
A carga de PCU é automaticamente distribuída entre os módulos PPXX disponíveis, trabalhando como
PPXU (somente no sub-bastidor extensão). Se uma PPXU falha, a carga GPRS é automaticamente
distribuída entre os remanescentes módulos PPXU.

Histórico
Na BSC “clássica”, dois módulos PPCU operando em cold-standby compõe uma PCU. Duas PCU’s (4
módulos PPCU no total) podem ser equipados no sub-bastidor extensão. A distribuição dos pacotes de
tráfego de células GPRS entre as PCU’s é configurada estaticamente (BR5.5).

Gb:
standard interface
BSC

i/f i/f SGSN


PCU

BTSE
PCU tasks
• Management of GPRS radio resources
• Protocol conversion (packet data interworking)
Abis: • Tasks comparable to “classical” BSC
proprietary • Remote (until now BTS tasks): PC, TA,...

Fig. 24 Funções da PCU

3/30 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
BSC
max. 2 PCUs

PCU PCU
PPCU PPCU PPCU PPCU
Peripheral Packet
Control Unit
Cold Providing Cold
Providing Standby Service Standby
Service

cell 1 cell 3 cell n+1 cell n+1


· · · cell n · · · cell n+x
cell 2 cell n+2

Fig. 25 Implementação da PCU com PPCU

Cell A Cell C Cell E

Cell D Cell F
Cell B

PPXU-0 PPXU-1 PPXU-2

To SGSN

• O tráfego GPRS é automaticamente distribuído entre as PPXU


em operação
• Em caso de falha, os pacotes de tráfego são automaticamete
redistribuídos entre as PPXU remanescentes (load sharing)

Fig. 26 Compartilhamento de carga entre PPXU

TNS:MN1780PB10BR_0002 3/31
s
2.11 Sistemas de Barramento

Três sistemas de barramento estão implementados na placa traseira da BSC:


• Barramento do Sistema Telefônico:
Conecta os processadores periféricos PPXX (PPCC, PPLD e PPCU) ao TDPC.
• Barramento do Sistema Administrativo:
Conecta o TDPC ao MPCC e o MPCC ao IXLT e CPEX.
• Barramento Administrativo Extendido :
Utilizado como uma conexão de O&M entre MPCC (via UBEX) e PPXX (PPCC, PPLD e PPCU), SNXX,
PLLH e XTLP

Line Termination Clock Line Termination


xTLP PLLH xTLP

Line Termination Line Termination


xTLP xTLP

Line Termination Line Termination


xTLP Switching xTLP
Network

SNAP Administrative
Extended Bus

B B B
P P P L P C P
S S S
P P ... P A P C P
S S S
X X X P X S X
G G G
X X X D X 7 X
P P P

Telephony
Telephony Processors
System Bus
Administrative
Extended Bus
MEMT TDPC

Administrative
System Bus
O&M Administrative
to LMT Interface Processor CPEX*
IXLT MPCC
UBEX

to OMC

Fig. 27 Sistemas de barramento

3/32 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
3 Configuração do Bastidor

3.1 Compatibilidade de Hardware

As seguintes configurações de hardware são suportadas :

BR5.5 BR6.0
DTLP QTLP QTLP QTLP
SN64 SN16 SN16 SNAP
PPLD PPLD PPLD PPXX ("PPXL")
PPCC PPCC PPCC PPXX ("PPXL")
PPCU PPCU PPCU PPXX ("PPXU")
PWRS PWRS PWRS PWRS e EPWR

Nota :
Placas PPXX não podem ser misturadas com placas PPLD, PPCC e PPCU em uma mesma BSC.
A partir da versão BR6.0 em diante, a combinação DTLP/SN64 não é mais suportada.

Configuração de Hardware Capacidade (por BSC, totalmente equipada)


DTLP / SN64 / PPCU 512 kbit/s (não suportado no BR6.0 e BR7.0 )
QTLP / SN16 / PPCU 2 Mbit/s
QTLP / SNAP / PPXX 24 Mbit/s
STLP / SNAP / PPXX/MPCCV8/TDPCV7 48 Mbit/s

A combinação usando SNAP e PPXX é denominada “BSC High Capacity 1st Step”.
A combinação STLP/SNAP/PPXX/MPCCV8/TDPCV7 é denominada BSC High Capacity 2nd Step.

TNS:MN1780PB10BR_0002 3/33
s

3.2 Layout do Rack

A BSC consiste dos sub-bastidores Base e de Expansão:


• O Sub-bastidor Base representa a configuração mínima.
• O Sub-bastidor de Expansão oferece capacidade para aumentar o número de STLP’s/QTLP’s e PCU
para GPRS (módulos PPXX em função “PPXU”).
Há quatro diferentes exemplos para a configuração do Rack da BSC:

Configuração clássica, equipada com PPLD,PPCC e PPCU, com ou sem suporte a GPRS.
Configuração "High Capacity 1st Step 1" BSC ou BSC72, equipada com QTLP,SNAP,PPXX.
Configuração "High Capacity 2nd Step " BSC ou BSC120, equipada com
STLP/SNAP/PPXX/MPCCV8/TDPCV7.

Configuração clássica com comutação de circuito apenas

O sub bastidor Base é equipado com todos os módulos obrigatórios.


O sub bastidor de expansão tem espaço adicional para módulos de conexão PCM e processadores
periféricos. Para a configuração clássica sem GPRS os módulos que podem ser equipados no sub bastidor
de expansão estão apresentados abaixo::
z 7 + 1 QTLP
z 12 PPLD
z 2 EPWRV3 .

3/34 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Lamp Panel

Q Q Q P P P P P P
T T T P P P P P P
L L L L L L L L L
P P P D D D D D D
8 7 6 14 13 12 11 10 9

Expansion
E Q Q Q Q Q P P P P P P E
P T T T T T P P P P P P P
W L L L L L L L L L L L W
R P P P P P D D D D D D R
0 5 4 3 2 S 8 7 6 5 4 3 1
1

Fuse and Alarm


Panel

P P Q Q Q P P P P P P P
W L T T T P P P P P L W
R L L L L C C L L L L R
S H P P P C C D D D H S
0 0 1 0 S 1 0 2 1 0 1 1
0

Base
D I U S T M MM M T S U I D
K X B N D E P P E D N B X K
40 L E 1 P M C C M P 1 E L 40
0 T X 6 C T C C T C 6 X T 1
0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1

Fig. 28 Bastidor da BSC (BSC “clássica”, sem PCU)

TNS:MN1780PB10BR_0002 3/35
s
Configuração clássica com GPRS

O sub bastidor básico é equipado com todos os módulos obrigatórios.


O sub bastidor de expansão pode comportar, na configuração máxima:
7 + 1 QTLP, 4 PPLD, 4 PPCU e 2 EPWRV4 (novo hardware no BR6.0)
PCU0 constitui-se dos módulo PPCU:0 e PPCU:1 como redundante
PCU1 constitui-se dos módulos PPCU:2 e PPCU:3 como redundante, redundância tipo cold standby.

Lam p P anel

Q Q Q P P P
T T T P P P
L L L C C C
P P P U U U
8 7 6 0 1 3

E x p a n s io n
E Q Q Q Q Q P P P P P E
P T T T T T P P P P P P
W L L L L L C L L L L W
R P P P P P U D D D D R
0 5 4 3 2 S 2 6 5 4 3 1
1

F u s e a n d A la rm
P an el

P P Q Q Q P P P P P P P
W L T T T P P P P P L W
R L L L L C C L L L L R
S H P P P C C D D D H S
0 0 1 0 S 1 0 2 1 0 1 1
0

B ase
D I U S T M M M M T S U I D
K X B N D E P P E D N B X K
40 L E 1 P M C C M P 1 E L 40
0 T X 6 C T C C T C 6 X T 1
0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1

Fig. 29 Bastidor da BSC (BSC “clássica” com equipação completa de PPCU)

3/36 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
BSC high capacity 1st step

O rack básico é completamente equipado com os módulos obrigatórios, com SNAP e QTLP’s.
Os processadores periféricos no sub basticor básico serão 2 PPXL , para LAPD e CCSS7.
O sub bastidor de expsnsão pode comportar, na configuração máxima:7 + 1 QTLP, 6 PPXU, para GPRS, 2
EPWR V4 (novo hardware com BR6.0 ).

Nota
Com a BSC High Capacity 1st Step, apenas os circuitos de alarmes são utilizados na placa K40-0 (hard disk
é empregado na MPCC).

Lam p P anel

Q Q Q P P P
T T T P P P
L L L X X X
P P P X X X
8 7 6 7 6 5

E x p a n s io n
E Q Q Q Q Q P P P E
P T T T T T P P P P
W L L L L L X X X W
R P P P P P X X X R
0 5 4 3 2 S 4 3 2 1
1

F u s e a n d A la rm
P an el

P P Q Q Q P P P P
W L T T T P P L W
R L L L L X X L R
S H P P P X X H S
0 0 1 0 S 1 0 1 1
0

B ase
D I U S T M M M M T S U I
K X B N D E P P E D N B X
40 L E A P M C C M P A E L
0 T X P C T C C T C P X T
0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1

Fig. 30 BSC rack (BSC High Capacity 1st Step)

TNS:MN1780PB10BR_0002 3/37
s
BSC high capacity 2nd step
A nova versão de software BR 7.0 possibilita novas configurações de BSC com maior capacidade
substituindo-se algumas placas, sub bastidor e o bastidor.
As placas MPCCV6/V7 e TDPCV6 devem ser substituídas pelas novas MPCCV8 e TDPCV7.
As placas Line Trunk Peripheral Boards do tipo STLP são obrigatórias.
A placa CPEX é instalada no lugar da DK40, e pode manipular até 16 alarmes externos adicionais.
O sub bastidor de expansão apresenta espaço adicional para comportar até:
z 7 + 1 STLP
z 12 PPXX

S S S S P P P P P P
T T T T P P P P P P
L L L L X X X X X X
P P P P X X X X X X

9 8 7 6 13 12 11 10 9 8

Expansion Subrack S S S S P P P P P P
T T T T P P P P P P
L L L L X X X X X X
P P P P X X X X X X
S
5 4 3 1 7 6 5 4 3 2

Fuse and Alarm Panel

P P S S S S P P P P
W P T T T T P P P W
R L L L L L X X L R
H P P P P X X H
S
0 0 2 1 0 0 1 0 1 1

Base Subrack
C I U S T M M M M T S U I C
P X B N D E P P E D N B X P
E L E A P M C C M P A E L E
X T X P C T C C T C P X T X

0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1

Fig. 31 BSC Rack (BSC High Capacity 2nd Step)

3/38 TNS:MN1780PB10BR_0002
s

3.3 Conceito de proteção

Por razões de confiabilidade, determinados módulos são duplicados (redundância 1:1), combinados em um
pool com um módulo reserva (redundância n:1) ou trabalham em “load sharing” (1+1).

Module Redundancy Quantity Standby mode

PPXL (base rack) 1+1 2 load sharing


PPXX(expansion) n+1 <=12 load balancing

QTLP (base rack) 2:1 3 hot standby


QTLP (expansion) n:1 n<=7 hot standby
STLP(base rack) 3:1 4 hot standby
STLP (expansion) n:1 n<=7 hot standby
PWRS 1:1 2 hot standby
PLLH 1:1 2 hot standby

DK40 no 1 apenas a placa DK40 0 é utilizada na BSC


Clássica e BSC/72.
IXLT 1:1 2 cold standby
UBEX 1:1 2 hot standby
SNAP 1:1 2 hot standby
TDPC 1:1 2 hot standby
MEMT 1:1 2 hot standby
MPCC 1:1 2 hot standby

PPCC 1+1 2 load sharing

TNS:MN1780PB10BR_0002 3/39
s
Power Supply

Configuração BSC clássica


No sub-bastidor base acomodam-se duas fontes de alimentação PWRS-0 e PWRS-1:
• tensão de entrada: -48 V
• tensão de saída: +5.3 V e +12.3 V
As duas fontes de alimentação, PWRS-0/PWRS-1 oferecem alimentação aos seguintes módulos:
• A PWRS-0 é responsável por todos os módulos no lado 0 e todas XTLP, PPCC, e PPLD.
• A PWRS-1 é responsável por todos os módulos no lado 1 e todas XTLP, PPCC, e PPLD.

3/40 TNS:MN1780PB10BR_0002
s

Q Q Q P P P
T T T P P P
L L L C C C
P P P U U U

8 7 6 15 14 13 12 11 10 9

E Q Q Q Q Q P P P P P E
P T T T T T P P P P P P
W L L L L L C L L L L W
R P P P P P U D D D D R

0 5 4 3 2 S 8 7 6 5 4 3 1

Fig. 32 Distribuição de alimentação DC no sub-bastidor expansão da BSC “clássica”

P P Q Q Q P P P P P P P
W L T T T P P P P P L W
R L L L L C C L L L L R
S H P P P C C D D D H S

0 0 1 0 S 1 0 2 1 0 1 1

D I U S T M M M M T S U I D
K X B N D E P P E D N B X K
4 L E 1 P M C C M P 1 E L 4
0 T X 6 C T C C T C 6 X T 0

0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1

Fig. 33 distribuição de alimentação DC no sub-bastidor base da BSC clássica

TNS:MN1780PB10BR_0002 3/41
s

Q Q Q P P P
T T T P P P
L L L X X X
P P P X X X

8 7 6 15 14 13 12 11 10 9

E Q Q Q Q Q P P P E
P T T T T T P P P P
W L L L L L X X X W
R P P P P P X X X R

0 5 4 3 2 S 8 7 6 5 4 3 1

Fig. 34 Distribuição DC no sub rack de expansão (BSC High-Capacity 1st Step)

P P Q Q Q P P P P
W L T T T P P L W
R L L L L X X L R
S H P P P X X H S

0 0 1 0 S 1 0 1 1

D I U S T M M M M T S U I
K X B N D E P P E D N B X
4 L E A P M C C M P A E L
0 T X P C T C C T C P X T

0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1

Fig. 35 Distribuição DC no sub rack básico (BSC High-Capacity 1st Step)

3/42 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
BSC High Capacity 2nd Step
O conceito de fontes de alimentação para a BSC High Capacity 2nd step permanece o mesmo, se
comparado com as versões anteriores.
A única difença é que os módulos do Extension Rack possuem alimentação dupla fornecida via Backplane,
pelas EPWR.

P P S S S S P P P P
W P T T T T P P P W
B R L L L L L X X L R
H P P P P X X H
A S
S 0 0 2 1 0 0 1 0 1 1
E

R
A C I U S T M M M M T S U I C
C P X B N D E P P E D N B X P
K E L E A P M C C M P A E L E
X T X P C T C C T C P X T X

0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1

Fig. 36 Distribuição DC no sub rack básico da BSC ( BSC High Capacity 2nd step)

TNS:MN1780PB10BR_0002 3/43
s
Página intencionalmente deixada em branco.

3/44 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Arquitetura da BS240 / BS240XL / BS241

Índice da seção

1 Visão geral .......................................................................................................................................... 3


1.1 Introdução ........................................................................................................................................... 5
1.2 Facilidades Principais ......................................................................................................................... 6
2 Arquitetura........................................................................................................................................... 7
2.1 Estrutura Funcional........................................................................................................................... 10
2.2 Descrição dos Módulos .................................................................................................................... 11
2.2.1 Unidade de Portadora CU ................................................................................................................ 11
2.2.2 EDGE carrier unit.............................................................................................................................. 13
2.2.3 COBA (Core Basis)/COSA (Core Satellite) ...................................................................................... 15
2.2.4 Terminal de Coleta de Alarmes ACT ................................................................................................ 18
2.2.5 Placa OVPT (Overvoltage Protection and Tracer) ........................................................................... 18
2.2.6 Configurações de Combinação ........................................................................................................ 19
2.3 Módulos de Combinação .................................................................................................................. 20
2.3.1 Amplificador Duplex Multiacoplado DUAMCO ................................................................................. 20
2.3.2 FICOM (Filter Combiner) e DIAMCO (Di-Amplifier Multicoupler) ..................................................... 24
2.3.3 DIAMCO (Di-Amplifier Multicoupler) ................................................................................................. 26
2.3.4 TMA (Tower Mounted Amplifier)....................................................................................................... 28
2.3.5 Duplexador de Alta Potência (HPDU)............................................................................................... 30
2.3.6 BIAS-T (DUBIAS).............................................................................................................................. 33
2.4 Layout do Bastidor Base, Bastidor(es) de Extensão e Bastidores de Serviço................................. 34
2.5 Instalação e Configuração ................................................................................................................ 38
2.6 Alimentação ...................................................................................................................................... 41
2.6.1 Sistema com Conversores CA/CC Lambda ..................................................................................... 41
2.6.2 Sistema com Conversores CA/CC Invensys .................................................................................... 41
2.6.3 Sistema com Conversores CA/CC Ascom ....................................................................................... 42
2.6.4 Consumo de Potência dos Módulos ................................................................................................. 42
2.7 Compatibilidade ................................................................................................................................ 43
2.8 Comparação entre os Módulos BS2x/6x e BS24x ........................................................................... 44
2.9 Preparação de GPRS, EDGE........................................................................................................... 44
3 Detalhes da BS240XL....................................................................................................................... 45
3.1 Geral ................................................................................................................................................. 45
3.2 Módulos Afetados ............................................................................................................................. 45
4 Dados Técnicos ................................................................................................................................ 47
4.1 BS240/240XL e BS241 ..................................................................................................................... 47
5 BS240/241/240XL II.......................................................................................................................... 48

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/1
s
Página intencionalmente deixada em branco.

4/2 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1 Visão geral

Fig. 1 Bastidor Base BS240 (interno, esquerdo) e o Shelter Base BS241 (externo, direito)

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/3
s

Fig. 2 BS240 XL (Bastidor base)

4/4 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1.1 Introdução

Há duas famílias de BTSE na BSS Siemens. A família ‘’one’’ (que inclui as BS60, BS61, BS22, BS21, BS20
e BS11) e a família “BTSplus”.
Este capítulo descreve as BTSE’s da família “BTSplus” de modelo :
- A BS240/241 com um máximo de 24 TRX (portadoras) em 3 bastidores,
- A BS40/41 com um máximo de 4 TRX em um único bastidor, e
- A BS240XL provendo até 24 TRX em somente 2 bastidores.
É possível a operação em banda dupla para estas estações base nas bandas de freqüência de GSM900 e
DCS1800/PCS1900.
Uma linha ampla de equipamentos de combinação assegura elevada potência de saída e um número
minimizado de antenas a todas as configurações de célula. Um TMA (amplificador montado em torre) pode
ser usado opcionalmente para maior sensibilidade de recepção..
Todas as estações base da linha BTSplus oferecem GPRS (General Packet Radio Service) e estão
preparadas para o EDGE (Enhanced Data Rates for GSM Evolution).

BTS one family BTSplus family

BS60
BS61 BS240, BS241
BS20 BS40, BS41
BS21 BS82 EMICRO
BS22 BS242 PICO
BS240XS

Fig. 3 Famílias de BTSE

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/5
s
1.2 Facilidades Principais

As principais características da BS240/241/240XL e da BS40/41 são:


• Compatibilidade com SBS na interface Abis. Assim, as novas BTSE’s podem ser totalmente integradas
nas configurações existentes multidrop ou loop.
• Bandas de freqüências: GSM900 (bandas P, E, R, RE, OS), DCS1800, PCS1900
• “Dual band” GSM900/DCS1800/PCS1900 no mesmo bastidor da BTSE
• Capacidade da BS240/241 e BS240XL para até : 24 TRX/site, 24 TRX/célula, 6 células por bastidor, 12
células por site.
• BS40/41 : até 3 / 4 células (com / sem diversidade)
• Sensibilidade de até -116 dBm na Rx
• Redundância de processamento central (COBA/COSA), redundância CA/CC (n+1) e reconfiguração
BCCH
• Filtros combinadores e duplexadores
• Diversidade de antena
• Amplificador Montado em Torre (TMA)
• Cross-conexão em interface Abis (a nível de 64 kbit/s)
• Espaço para integração de modems e equipamento de micro-ondas
• Bateria de reserva no bastidor de serviço (integrada na BS4x)
• Até 57 alarmes externos (por bastidor)
• Faixa de temperatura: -5ºC...+55ºC interna
• Faixa de temperatura: -45ºC...+50ºC externa
• Alta eficiência de site (pequena área de ocupação, especialmente a BS240XL)
• Bastidores de serviço
• Ampliação do bastidor sem interrupção de serviço
• “Hot plug-in” de módulos
• Curtos tempos de atualização do SW
• Poucos módulos, melhor diagnóstico
• Hopping de freqüência (banda base e sintetizado)
• Até 4 linhas PCMB entre BTSE e BSC (BR7.0 Release feature)

4/6 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Variantes do GSM Faixa de Freqüências Faixa de Freqüências
Uplink (MHz) Downlink (MHz)
GSM900 “Primária” 890 - 915 935 – 960
GSM900 “Estendida” 880 - 915 925 – 960
GSM900 “Railway” 876 - 880 921 – 925
GSM900 RE 876 - 901 921 – 946
GSM900 PS 880 – 905 925 – 950
DCS1800 1710 – 1785 1805 – 1880
PCS1900 1850 – 1910 1930 – 1990

2 Arquitetura
As BS24x/4x foram projetadas para atender o GSM900 e suas diferentes variantes (DCS800/PCS1900)
utilizadas nos sistemas de comunicação móvel.
Os componentes principais da família BTSplus são :
• módulos transceptores chamados de “CU – Carrier Unit”
• placas de controle central (COBA/COSA) e
• módulos de combinação.
Até 8 linhas PCM podem ser conectadas à BTSE. A placa COBA (Core Basis) disponibiliza 2 linhas PCM e
a placa opcional COSA (Core Satellite) outras 6 linhas PCM. A placa COBA controla até 8 módulos CU e a
COSA até outros 16 módulos CU.
Na BS240/241 até dois bastidores de extensão com módulos transceptores, podem ser conectados a um
bastidor básico.
Um enlace serial bidirecional, denominado enlace CC, é o meio de comunicação entre as unidades de
portadora (CU) e as placas COBA/COSA. O enlace serial também oferece um meio efetivo de realizar
hoppings de freqüência de banda base.
Todos os alarmes, exceto os gerados na COBA/COSA e nas placas CU, são transportados através do
barramento CAN à placa COBA. Os alarmes das placas CU são transmitidos através do enlace CC.

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/7
s

DC PANEL
FAN FAN
A A A A
C C C C
O O O O
M M M M 1,60 m

FAN FAN
D D
C C I I C C
U U A A U U
M M
C C
2 3 O O 6 7

FAN FAN
C C C CC C C C
U U O OO O U U
B SB S
0 1 A AA A 4 5

Fig. 4 Bastidor base da BS240

4/8 TNS:MN1780PB10BR_0002
s

BS-240XL

FP ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
ON
CB

A A A A
C C C C
O O O O
M M M M
air inlet air inlet
DIAMCO

DIAMCO

CU CU CU CU

2025 mm
air inlet air inlet
DIAMCO

DIAMCO

CU CU CU CU

air inlet air inlet

CCCC
OOOO
CU CU CU CU
BSBS
AAAA

air inlet air inlet

Fig. 5 Bastidor base da BS240XL

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/9
s
2.1 Estrutura Funcional

Cell 0

Base Rack / Shelter


ANT 0 TX
TMA RX CC
2 PCM
CU 0 Ext. Sync.
4 x Abis
RXDIV OVPT
2 PCM
DUAMCO
ANT 1 1 x Ext.
TMA Sync. CLK
COBA 4 PCM
TX OVPT 4 x Abis
Cell 1 RX CC
RXDIV
CU 7
FICOM 16 AL
48 Site Inputs
H ACTM
ANT 0 P CAN-BUS
D
U
Cell 1 RX

ACTC CC-Links to
DIAMCO COSA next
RXDIV
ANT 1 Ext. Rack
Door Alarms
Temp

RXCA 0
-48 V
RXCA 1 FAN DCP

Cell 1
CC-Links
Extension Rack / Shelter
CU 0

FICOM

CU 7

CAN-BUS

Fan
RX Door
ANT 0
Temp ACTC ACTP
Alarms

Cascading DIAMCO
RXDIV
ANT 1 -48 V
FAN DCP

Service Rack / Shelter

AC/DC AC/DC LE 0 LE 1

Fan
DCB- DCB- Door
Temp ACTC ACTP
CTRL CTRL FAN Alarms

CAN-BUS

-48 V
DCP
Battery Battery

-48 V
230 V AC
ACP 230 V AC

Fig. 6 Estrutura funcional da BS24X

4/10 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.2 Descrição dos Módulos

2.2.1 Unidade de Portadora CU

A unidade de portadora oferece todo o processamento de sinais analógicos e digitais, incluindo um estágio
de potência de RF para uma única portadora (p.ex. 8 TCHs GSM). A unidade de portadora tem interface
com os equipamentos combinadores de antena (via cabos semi-rígidos) por um lado e com os módulos
COBA ou COSA no outro lado (via CC-Link). As placas COBA/COSA oferecem funções comuns a todas as
portadoras dentro da BS240/BS40 (p.ex. geração do relógio, processamento de O&M,...) assim como
processamento de LAPD para as diferentes portadoras.
A unidade CU é composta das seguintes sub-unidades:
• PATRX (Amplificador de Potência e Unidade Transceptora)
• SIPRO (Processador de Sinais)
• PSU (Unidade de Fonte de Alimentação)

CU

entrada RX
PATRX SIPRO enlace CC
saída TX

PSU -48V

Fig. 7 Estrutura da Unidade de Portadora

O PATRX oferece as principais funções analógicas da CU. Na direção uplink dois sinais de RF filtrados e
pré-amplificados (diversidade) são recebidos a partir do equipamento combinador de antena. Estes sinais
são convertidos em FI e filtrados por canal. Os sinais de FI são então transmitidos à SIPRO, onde são
amostrados e digitalmente convertidos para a banda base.

Na direção downlink o sinal modulado GMSK é recebido a partir da SIPRO, modulado e convertido. O sinal
de RF resultante é então amplificado e transmitido ao equipamento combinador de antena.
O PATRX é capaz de suportar Hopping de Freqüência sintetizado.
O loop de controle de potência implementa 6 passos de potência estáticos (de 2 dB cada, via base de
dados da BSC) e 15 níveis de potência dinâmicos adicionais (de 2 dB cada).

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/11
s
O SIPRO contém as seguintes funções digitais da unidade de portadora CU :
• Processamento de sinais em uplink e downlink
(codificação, cifragem, intercalação, formação de burst)
• Controle de RF no PATRX
• Hopping sintetizado e de banda base
• Controle de canal
• Controle de radioenlace
• Funções de O&M relevantes à CU
• Enlace com a COBA ou COSA via enlace CC
Além disso, as seguintes funções analógicas estão localizadas no SIPRO:
• Conversão analógico para digital (FI)
• Conversão digital para analógico (banda base)
• Relógio local da CU

A PSU é o conversor CC/CC para a CU. A PSU gera as tensões de +26/28V, +6V (somente para o
DCS1800/PCS1900), +12V, +5.3V e -5.3V para os circuitos analógicos e +3.35V para os circuitos digitais, a
partir de uma tensão de entrada primária de -48V. A PSU está mecanicamente integrada na CU.

A tabela seguinte fornece os modelos de CU’s disponíveis :

FREQÜÊNCIA MODELO MODULAÇÃO POTÊNCIA TX POTÊNCIA TX


(WATTS) (dBm)
GSM 900 CUGV3 GMSK 47,3 53,7
GSM 900 CUGV4 GMSK 47,3 53,7
GSM 1800 CUDV3/CUDV4 GMSK 45,7 37,1
GSM 1900 CUPV4 GMSK 45,7 37,1

GSM 900 GCUGV2 GMSK 47,3 53,7


GSM 1800 GCUDV2 GMSK 47,3 53,7

GSM 850 ECU 850 HPV2 GMSK 48,3 67,6


8PSK 46,3 42,7
GSM 850 ECU 850 V3 GMSK 48,3 67,6
8PSK 46,3 42,7
GSM 900 ECU GV3 GMSK 48,3 67,6
8PSK 46,3 42,7
GSM 1800 ECU DV2 GMSK 47.3 53,7
8PSK 45,3 33,9
GSM 1800 ECU DHPV3 GMSK 48,3 67,6
8PSK 45,3 33,9
GSM 1900 ECU PV2 GMSK 47.3 53,7
8PSK 45,3 33,9
GSM 1900 ECU PHPV2 GMSK 48,3 67,6
8PSK 45,3 33,9
GSM 1900 ECU PHPV3 GMSK 48,3 67,6
8PSK 45,3 33,9

4/12 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.2.2 EDGE carrier unit

Ambas as famílias BTSone e BTSplus suportam GPRS (General Packet Radio Service) desde a
versão BR5.5. Para as Base Transceiver Stations, não há necessidade de upgrade de hardware, isto é,
GPRS pode ser introduzido simplesmente com a atualização do software (para a BSC, o novo módulo
PPCU/PPXX é necessário).
Para a nova facilidade GSM phase 2+ EDGE (Enhanced Data Rates for GSM Evolution), os módulos
EDGE CU ( E-CU) são introduzidos na BTSplus. O hardware do EDGE CU já estava disponível desde a
versão BR6.0, mas o software está disponível apenas na BR7.0.
E-CU HW é capaz de manipular GSM/GPRS/HSCSD assim como ESCD/EGPRS. É possível substituir uma
GSM-CU (G-CU) por uma E-CU em qualquer posição do rack. Configurações mistas de G-CU e E-CU são
possíveis.

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/13
s

Requisitos de Hardware
BTSplus Abis HighCapacityBSC
EDGE
Carrier Unit

E-CU 4 x PCM30 por BTS PCU 1


C
O
M CC
B OO
I E-CU
RR
N PCU 12
E EE FAAS:
R Estratégia de alocação
flexível (dinâmica) na
G-CU Interface Abis Packet
1x16kbps - 5x16kbps Control Unit
Up to 12 CUs novo "concatenated"
Por Rack (GSM-CU and/or E-CU) PCU frames

Fig. 8 Requisitos para EDGE

4/14 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.2.3 COBA (Core Basis)/COSA (Core Satellite)

16 x CCLinks 8 x CCLinks
to CU to CU

COSA COBA
CC-Link
CC-Link
Clock

Core - CPU

Redund. Logic Alarms

Interfaces

Abis-Link Abis-Link LMT

6 x Abis 2 x Abis
PCM24/30 PCM24/30

Fig. 9 Estrutura do COBA/COSA

As principais funções da COBA são:


• controle local de toda a BTSE
• geração do relógio do sistema
• fornecimento de 2 linhas PCM (para BSC ou outra BTSE)
• roteamento de dados de Abis para no máximo 24 CU’s
• fornecimento de interface ao LMT
• tratamento e processamento de mensagens de O&M
A COBA armazena o SW da BTSE em Flash EPROM, supervisiona o download de SW e controla todos os
alarmes internos do sistema. Além das funções de O&M, trata das mensagens de sinalização entre a BSC e
BTSE (LAPD via interface Abis).

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/15
s
Para uma configuração de no máximo 2 interfaces PCM30/PCM24 e 8 módulos CU, somente a COBA é
necessária. Uma COSA adicional pode ser instalada para expansão da capacidade da BS240/241 para até
8 linhas PCM e até 24 módulos CU.
Para obter redundância de controle central as placas COBA e COSA podem ser duplicadas. Neste caso,
um dos pares de placas (COBA+COSA) está ativo, funcionando como mestre. O outro par está no estado
inativo/reserva. A COBA controla a comutação entre as placas ativas e inativas.
Uma placa COBA só pode ser retirada se a placa COSA for retirada primeiro. O encaixe/retirada das placas
COBA/COSA pode ser realizado no estado ativo, ou seja, não há a necessidade de desligar a alimentação
primeiro.

A placa COSA possui as seguintes funções:


• 6 interfaces PCM30/24 para Abis
• 16 interfaces para CU
• Funcionalidade “cross-conect”
A placa é controlada a partir do módulo COBA através da interface SAT - satélite.
O elemento interno principal da COSA relativo às interfaces PCM é o FALC (Framing and Line Interface
Component), com as seguintes funções :
• circuitos de recepção e transmissão analógicas para PCM30 e PCM24
• recuperação de dados e relógio
• alinhamento de quadro
• supervisão de linha
Outros componentes essenciais são o SELIC (Serial Link Interface Controller) e o BISON (Bit-Switch for
Optimized Network Architecture, entre o SELIC e o FALC).
Entre pares de ports (0 e 1, 2 e 3, etc.) relés curto-circuitam os ports de mesmo par em caso de falha.

4/16 TNS:MN1780PB10BR_0002
s

S S S S P P P P P P
T T T T P P P P P P
L L L L X X X X X X
P P P P X X X X X X

9 8 7 6 13 12 11 10 9 8

DC PANEL S S S S P P P P P P
T T T T P P P P P P
FAN FAN L L L L X X X X X X
P P P P X X X X X X
A A A A S
C C C C 5 4 3 1 7 6 5 4 3 2
O O O O
M M M M

FAN FAN
D D
C C I I
C C P P S S S S P P P P
U U U U W P T T T T P P P W
A A
R L L L L L X X L R
M M
H P P P P X X H
C C
2 3 O O 6 7 S
0 0 2 1 0 0 1 0 1 1
FAN FAN
Up to 4 PCM lines
C C C CC C C C C I U S T M M M M T S U I C
U U O OO O U U P X B N D E P P E D N B X P
E L E A P M C C M P A E L E
B SB S X T X P C T C C T C P X T X
0 1 A AA A 4 5
0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1

Fig. 10 Até 4 linhas PCM podem ser utilizadas para a conexão de uma BTSE

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/17
s
2.2.4 Terminal de Coleta de Alarmes ACT

A tarefa do ACT (Alarm Collection Terminal) é coletar todos os alarmes das unidades do Servidor que não
tem acesso ao barramento CAN e enviá-los através da sua interface de barramento CAN à COBA. Além
disso, ele coleta até 48 alarmes externos.
Dois tipos de ACT são utilizados no bastidor do Servidor: ACTM e ACTC.
O ACTM contém seu próprio conversor DC/DC, um controlador, interfaces para o barramento CAN e uma
interface de entrada para 48 alarmes do site. O ACTM possui uma chave DIP para ajustar o endereço do
bastidor.
O ACTC é instalado no bastidor do Servidor para coletar todos os alarmes internos. Para facilitar o
cabeamento do bastidor, ele está localizado no Painel DC. Ele possui entradas para 16 alarmes internos (2
para temperatura, 1 para porta, 4 para ventiladores e 9 para alarmes internos de bastidor, os quais podem
ser definidos pelo operador). O ACTC está diretamente conectado com a COBA.
Existe somente um tipo de ACTM/ACTC.

2.2.5 Placa OVPT (Overvoltage Protection and Tracer)

A OVPT protege contra sobretensão as portas PCM30/24 das placas COBA/COSA e fornece uma interface
para monitoração das interfaces Abis conectadas.
A OVPT contém protetores a gás contra espúrios e também os conectores para conexão das linhas
PCM30/24, além de 9 plugues de teste para conexão do equipamento de monitoração. Resistores para
evitar a distorção do sinal útil pelo equipamento de medição desacoplam a interface de monitoração. Além
disso, a OVPT possui uma interface com proteção para conexão de um relógio de sincronismo externo.
Existem dois tipos de OVPT’s, um para linhas PCM30/24 simétricas (120 ohms) e outro para coaxiais (75
ohms).
Um módulo OVPT é capaz de proteger e monitorar 4 linhas PCM. Na configuração máxima da BTSE, com
oito linhas PCM30/24, duas OVPT’s são necessárias.

4/18 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.2.6 Configurações de Combinação

Para atender células com diferentes quantidades de portadoras, determinados módulos combinadores são
necessários.
Para a transmissão downlink, há uma relação entre o número de antenas e a perda de inserção para um
determinado número de portadoras. O aumento do número de antenas diminui a perda de inserção em
down-link.
Para elevados números de portadoras por célula, a combinação via filtros (FICOM) torna-se vantajosa com
relação à perda de inserção. No entanto, a combinação via filtros possui a desvantagem de elevar os custos
e de incompatibilidade para o Hopping de Freqüência Sintetizado.
Quando as perdas de inserção não são importantes, por exemplo em micro-células, a configuração com o
DUAMCO 8:2 minimiza os custos (inclusive quanto ao número de antenas) e também suporta o hopping de
freqüência sintetizado.

Duplex Combining: DUAMCO

2:2 4:2 8:2


2x 4x 8x

Tower Mounted
TMA
Amplifier (opt.)

2:1 2:1 2x8 HPDU


8x 8x
FICOM DIAMCO High Power
Duplexer (opt.)

Filter Combining

Fig. 11 Visão geral das opções de combinação

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/19
s
2.3 Módulos de Combinação

2.3.1 Amplificador Duplex Multiacoplado DUAMCO

Antenna #0 Antenna #1
DUAMCO 4:2

Triplexer Triplexer

Rx Tx Rx Tx

ASU ASU
LNA TMA LNA
Signall.

Coupler TMA Coupler


DC/DC

Control ESN

CAN bus
DC i / f

RXCA RXCA
from from
to Rx to/from core to Rx
Tx Tx

Fig 12 Duamco 4:2

4/20 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
A nte n na # 1
A nte n na # 0 D U A M C O 8:2
Module 0 Module 1
Triple xer Triple xer

RX TX RX TX

ASU ASU
M UC O LN A MUCO LN A
Mode Mode
AMCO C ou p le r AMCO C o up ler
TMA
DC + Sign.
LN A LN A
CTRL
DC O&M

RXCA RX RX RX RX RX RX RX RX TX TX TX TX RXCA RX RX RX RX RX RX RX RX TX TX TX TX
0 0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 1 0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3

-48 V C A N -B us

Fig. 13 Estrutura interna do DUAMCO 8:2

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/21
s
Os DUAMCO x:y são denominados de acordo com o número x (x = 2, 4 ou 8) de conectores de transmissão
alimentados pelas CUs e o número y (sempre igual a 2) de conectores de antena.
Os módulos DUAMCO x:y contêm filtros duplex para roteamento na mesma antena tanto da via de
transmissão quanto da via de recepção. Existem filtros para os sinais de transmissão e recepção.
Todos os DUAMCO’s são compostos de 2 sub-módulos independentes operando na mesma banda de
freqüência (cada qual podendo inclusive ser designado para diferentes células).
A via de recepção consiste de um LNA (Amplificador de Baixo Ruído) e de um divisor de potência. O LNA
garante um baixo nível de ruído ao sistema e consiste de duas derivações (para redundância). No caso de
mau-funcionamento de um amplificador o ganho de RX do DUAMCO diminui em aproximadamente 6 dB. O
divisor de potência distribui a banda recebida às CUs (Unidades de Portadora). Um fator de divisão de 2, 4
ou 8 está disponível, dependendo do modelo de DUAMCO.
A via de transmissão consiste de isoladores, um acoplador híbrido com carga (para os módulos 4:2 e 8:2) e
uma ASU (Unidade de Supervisão de Antena, para medida de VSWR - “Voltage Standing Wave Radio”).
Isoladores protegem os amplificadores de potência dentro dos módulos CU. Dois tipos de acopladores
híbridos diferentes (2:1 ou 4:1) combinam até 4 portadoras em uma antena. A potência que não é
transmitida é terminada em uma carga que inclui um dissipador. A interface de O&M do DUAMCO transmite
mensagens de erro à COBA através do barramento de O&M (barramento CAN).
A ASU é responsável pela detecção de reflexões no conector de antena (VSWR). Existem 3 ranges
distintos :
- VSWR <2 : operação normal,
- 2<VSWR<3 : aviso de “antena desajustada”,
- 3<VSWR : alarme de “falha na antena”
Para “falha na antena”, um LED vermelho é aceso na DUAMCO e os módulos CU’s conectados são
automaticamente desligados.
Os blocos internos do DUAMCO (“objetos gerenciados”) são :
- supervisão de antena, DUVSWR
- amplificador de baixo ruído, DULNA
- alimentação remota do módulo TMA, DUDCTMA
Estes objetos gerenciados são fixamente associados ao Slot de ACOM.

Núm. slot ACOM Núm. DUVSWR DULNA DUDCTMA


0 0, 1 0, 1 0, 1
1 2, 3 2, 3 2, 3
2 4, 5 4, 5 4, 5
3 6, 7 6, 7 6, 7

4/22 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
O amplificador DUAMCO possui dois modos de operação diferentes, os quais podem ser selecionados via
chave “DIP-Switch” em seu painel frontal. O primeiro modo é chamado de modo AMCO e o segundo de
modo MUCO.
No modo AMCO não é utilizado o TMA (Amplificador montado em Torre) e o ganho RX do DUAMCO é de
aproximadamente 19 dB.
No caso de um TMA ser utilizado, o DUAMCO é configurado no modo MUCO, sendo o ganho RX reduzido
para cerca de 0 dB. O ganho exato do DUAMCO para compensar as perdas de cabo, pode ser ajustado
para o modo MUCO via a chave “DIP-Switch”. Este ajuste é feito somente uma vez durante a instalação da
BTSE pelo pessoal de serviço. O modo selecionado pode ser lido pelo SW de O&M através da interface de
barramento CAN.
Se o TMA falha, uma compensação é realizada pelo DUAMCO, ou seja, o mesmo comuta automaticamente
do modo MUCO para o modo AMCO e a operação continua com degradação de performance.
O DUAMCO está implementado para as bandas de freqüência de P-GSM900, GSM-RE900, GSM1800,
GSM1900.
As perdas de inserção para os diferentes modelos de DUAMCO são indicadas abaixo :

Tipo de combinador Perda de inserção (downlink, dB)


DUAMCO 8:2 8.4
DUAMCO 4:2 5.7
DUAMCO 2:2 2.5

Notas :
- O DUAMCO 8:2 ocupa 2 slots “ACOM”. Ele pode ser instalado no slot número 0 ou no slot número 2.
- O DUAMCO 2:2 não contém o acoplador híbrido (TX).

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/23
s
2.3.2 FICOM (Filter Combiner) e DIAMCO (Di-Amplifier Multicoupler)

Com o FICOM até 8 TX podem ser combinados em um bastidor. O FICOM consiste de filtros de faixa
estreita ajustáveis (TNF – “tunable narrowband filter”). A vantagem desta técnica de combinação de filtro é a
perda de inserção muito baixa, se, por exemplo, 8 TRX são combinados em uma antena.
Para o FICOM existem dois tipos diferentes de módulos :
• módulo básico 2:1
• módulo de expansão 2:1
Cada um dos dois tipos de módulo pode combinar 2 portadoras. Mas somente o módulo básico possui uma
conexão com a antena para o sinal combinado (saída de antena com conector 7/16). Somente o módulo
básico reporta o estado VSWR na antena. Os módulos básicos e de expansão são conectados por um cabo
de conexão de RF especial. Além disso, existe uma saída de teste em cada módulo básico.
Conseqüentemente, o número de módulos básicos é igual ao número de células que o FICOM suporta. O
número de módulos de expansão por célula, no entanto, depende do número total de portadoras por célula
(2, 4, 6 ou 8).

Antena

supervisão
VSWR

TNF TNF TNF TNF TNF TNF TNF TNF


ESN ESN ESN ESN

Controle Controle Controle Controle

bar. CAN bar. CAN bar. CAN bar. CAN


interf. DC interf. DC interf. DC interf. DC

de de de de de de de de
Tx Tx Tx Tx Tx Tx Tx Tx

Básico 2:1 Amp. 2:1 Amp. 2:1 Amp. 2:1

Fig. 14 FICOM na configuração 8:1

4/24 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
O FICOM oferece as seguintes funções:
• Radiofreqüência : combinação de potência de RF, supressão de espúrias do transmissor, isolação entre
entrada e saída
• Controle / Monitoração : ajuste dos limites do alarme de VSWR e relatório de estado, monitoração de
desempenho interno, interface para a BTSE
• LED : alarmes de VSWR, funcionamento e presença de CC
• Proteção contra raios no conector de saída de RF (7/16)

As perdas de inserção do FICOM são as seguintes :

Número de portadoras combinadas/ Perda de inserção máxima (dB)


Delta de freqüências
2/600 2,7
4/600 3,2
6/600 3,7
8/600 4,2

Os componentes do FICOM (“objetos gerenciados”) supervisionam o VSWR da antena e os filtros de banda


estreita ajustáveis (TNF) :
Núm. slot ACOM Núm. FICOM-VSWR Núm. TNF
0 0 0, 1
1 1 2, 3
2 2 4, 5
3 3 6, 7

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/25
s
2.3.3 DIAMCO (Di-Amplifier Multicoupler)

O DIAMCO realiza a função de multiacoplamento. Ele consiste de dois sub-módulos independentes com
filtros de recepção, amplificadores de baixo ruído e divisores de potência.
O LNA garante um baixo ruído ao sistema e consiste de duas derivações. No caso de mau-funcionamento
de um amplificador o ganho de RX do DIAMCO diminui em aproximadamente 6 dB. O divisor de potência
distribui a banda recebida às CUs (Unidades de Portadora). Um fator de divisão de 8 está implementado a
fim de alimentar as 8 CUs. O DIAMCO possui uma saída para ligação em cascata à outro DIAMCO.
Além disso, a funcionalidade de uma PDU para alimentação/supervisão de dois TMA está integrada no
DIAMCO. A PDU é a fonte de alimentação CC e a supervisão de alarme do TMA. A monitoração de alarme
é feita com uma interface de sinalização entre o DIAMCO e o TMA, modulada em uma portadora de FI a
7,86 MHz. Esta interface é idêntica à interface entre o DUAMCO e o TMA.
Os componentes do DIAMCO (“objetos gerenciados”) incluem a parte de alimentação remota do TMA,
denominada DIDCTMA, e o amplificador de baixo ruído DILNA.

Núm. slot DIAMCO Núm. DIDCTMA Núm. DILNA


0 0, 1 0, 1
1 2, 3 2, 3

4/26 TNS:MN1780PB10BR_0002
s

Antena Antena
0 1

Triplexador Triplexador

Rx Rx

LNA LNA
Sinal.
TMA

TMA
DC/DC

Controle ESN

bar. CAN
interf. DC
RXCA RXCA

para Rx de/para para Rx


núcleo

Fig. 15 Estrutura interna do DIAMCO

O amplificador de RX do DIAMCO possui dois modos diferentes de operação, dependendo da existência do


TMA. O primeiro modo é chamado de modo AMCO e o segundo de modo MUCO.
No modo AMCO, no qual nenhum TMA é utilizado, o ganho do DIAMCO é de aproximadamente 19 dB.
No caso de um TMA ser utilizado, o DIAMCO é configurado no modo MUCO. No modo MUCO, o ganho é
reduzido para cerca de 0 dB. O ganho exato do DIAMCO para compensar as perdas de cabo, pode ser
ajustado para este modo com uma chave DIP. Este ajuste é feito somente uma vez durante a instalação da
BTSE pelo pessoal de serviço. O modo selecionado pode ser lido pelo SW de O&M através da interface de
barramento CAN.
A interface de O&M do DIAMCO transmite mensagens de erro à COBA da BTSE, somente através do
barramento CAN.

Nota :
Para a ampliação (ligação em cascata) o primeiro DIAMCO opera no modo AMCO e os seguintes no modo
MUCO.

Figura de ruído do DIAMCO (dB) Ganho (dB)


<3 19.5±1.5

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/27
s
2.3.4 TMA (Tower Mounted Amplifier)

O TMA contém dois filtros duplex para combinar a transmissão e recepção através de uma única antena
após a amplificação do sinal na recepção. O DUAMCO / DIAMCO neste caso é utilizado no modo MUCO
(multiacoplador). No modo MUCO, o DUAMCO / DIAMCO opera principalmente como multiacoplador para
dividir o sinal de recepção e enviá-lo às unidades CU.
A via de recepção consiste da parte de RX do filtro duplex e de um LNA (Amplificador de Baixo Ruído)
incluindo uma chave protetora de falha. O LNA oferece um baixo ruído ao sistema e consiste de duas
derivações. Em caso de mau-funcionamento de um amplificador, o ganho de RX do TMA diminui em
aproximadamente 6 dB. No caso dos dois amplificadores falharem, o sinal de RF RX é desviado pela chave
protetora de falha.
A via de transmissão consiste de duas partes de TX do duplexador.
A alimentação de CC para o TMA é recebida via o cabo de antena da unidade de distribuição de
alimentação do DUAMCO/DIAMCO . O triplexador separa do sinal de RF a parte de alimentação CC e a FI
de comunicação com DIAMCO/DUAMCO.

Tipo Figura de ruído (dB) Ganho (dB)


TMA <2,5 28±1
Bypass < -2

Ganho de RX (dB) Potência de TX máx. (W)


P - GSM900 28 45
RE - GSM900 28 45
GSM1800 28 35
GSM1900 28 35

Nota : O TMA, apesar de ser uma parte funcional da BTSE, é usualmente localizado junto a antena.

4/28 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
To antenna

TMA
RX TX

Auto-
matic
fail save
switch

RX TX

TMA Signaling Triplexer

To DUAMCO /
DIAMCO

Fig. 16 Estrutura do TMA

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/29
s

2.3.5 Duplexador de Alta Potência (HPDU)

O HPDU é um módulo de RF capaz de suportar até 8 portadoras, as quais podem ser utilizadas em duas
configurações:
• Somente duas antenas por célula (com recepção de diversidade), com FICOM e DIAMCO como
combinadores de antena.
• Somente uma antena por célula (sem recepção de diversidade), com FICOM e DIAMCO como
combinadores de antena.

As principais funções do HPDU são :


• Filtragem geral do sinal de TX
• Alimentação do sinal de TX para a antena de TX/RX
• Filtragem do sinal de RX proveniente da antena de TX/RX
Como mostrado no diagrama em blocos a seguir, a HPDU consiste de um Filtro de TX, um Filtro de RX,
uma rede de casamento de impedância (sempre finalizada com carga de 50 Ω) e de um Filtro Passa-Baixa
(LPF), para a via de RX.
Duas versões diferentes de HPDU são fornecidas para as bandas do P-GSM900 e DCS1800.

Variante Potência máxima de entrada (W)


P - GSM900 8 x 30
DCS 1800 8 x 18 W

No máximo 2 unidades HPDU podem ser instaladas por bastidor (abaixo da tampa superior para bastidores
“indoor” ou nas paredes internas laterais para shelter “outdoor”).

4/30 TNS:MN1780PB10BR_0002
s

ANTENA TX/RX11
TX/RX ANTENNA ANTENA TX/RX21 2
TX/RX ANTENNA

A A
L L
F
I IF
M
E ME
E
E EE
N N
D
T T
D
E
A AE
R
D DR
O O
R R

HPDU 1 HPDU
HPDU2

Exp Exp
FICOM 1 DIAMCO 1 FICOM 2

RX MAIN RX DIV
f1 f2 f8 f9 f10 f16

DIAMCO 2

RX MAIN RX DIV

Fig.17 16 TRX por célula com duas antenas (incluindo diversidade)

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/31
s
ANTENA

FILTRO TX FILTRO RX

RXMATCH

50 Ohm

LPF

TXIN RXOUT

Fig.18 Estrutura funcional da HPDU

4/32 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.3.6 BIAS-T (DUBIAS)

Se for utilizado o TMA em conjunto com um HPDU, é necessário um DUBIAS para viabilizar a alimentação
sinalização do TMA.

antena TX/RX

TMA TMA

DUBIAS

HPDU

FICOM DIAMCO

CU1CU2 CU8 RX1 RX2 RX8

Fig. 19 DUBIAS em conjunto com HPDU e TMA

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/33
s
2.4 Layout do Bastidor Base, Bastidor(es) de Extensão e Bastidores de Serviço

Na BS24x e BS240XL o uso de bastidores de extensão permite ao operador a obtenção de sites com até 24
transceptores. É possível o uso de 2 bastidores extensão na BS24x controlados pelo bastidor básico
(somente 1 bastidor expansão na BS240XL).
Além disso, podem ser instalados até cinco bastidores de serviço para a BS240/241 e BS240XL (e quatro
bastidores de serviço para a BS40/41). Eles oferecem bateria de reserva, conversores CA/CC e
equipamento de terminação de micro-ondas e/ou de link (modem). Um bastidor de serviço não é dedicado a
um bastidor mestre / escravo. Os bastidores de serviço podem ser equipados livremente. Todos os
bastidores de serviços que são equipados com módulos CA/CC são chamados de bastidor de serviço 1
(ou seja, “tipo 1), os outros são chamados de bastidor de serviço 2 (“tipo 2”).
Um bastidor/shelter de serviço pode acomodar até 3 conjuntos de 4 baterias.

Equipamento BS240/241 Bastidor / Shelter Base ou Extensão


Módulo Número mínimo Número máximo
Painel DC 1 1
Core (COBA/COSA) 1 4
CU 1 8
DIAMCO 0 2
DUAMCO/FICOM 0 4
Sub-bastidor 3 3
Adaptador de temperatura (somente 1 1
BS241)
Filtro de membrana (somente BS241) 1 1

Equipamento BS240/241 Bastidor de Serviço / Shelter


Módulo Número mínimo Número máximo
Painel DC 1 1
Sub-bastidor 0 3
Bancos de Bateria 0 3 (MEM) / 2 (HEX)
Módulo CA/CC 0 12
Micro-ondas 0 18
Adaptador de temperatura (somente 1 1
BS241)
Filtro de membrana (somente BS241) 1 1

4/34 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
BS240 Base Rack BS240 Extension Rack

DC PANEL DC PANEL
FAN FAN FAN FAN
A A A A A A A A
C C C C C C C C
O O O O O O O O
M M M M M M M M

FAN FAN FAN FAN


D D D D
C C I I C C C C I I C C
U U A A U U U U A A U U
M M M M
C C C C
2 3 O O 6 7 2 3 O O 6 7

FAN FAN FAN FAN


C C C CC C C C C C C C
U U O OO O U U U U U U
B SB S
0 1 A AA A 4 5 0 1 4 5

Fig. 20 Exemplos de configuração para BS240

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/35
s
Equipamento BS240XL – Rack Base e Extensão
Módulo Número Mínimo Número Máximo
Painel DC 1 1
Core (COBA/COSA) (somente no base) 1 4
CU 1 12
DIAMCO 0 4
DUAMCO/FICOM 0 4
Sub-bastidores 4 4

Equipamento BS240XL – Rack de Serviço


Módulo Número Mínimo Número Máximo
Painel DC 1 1
Sub-bastidores 0 4
Banco de Baterias 0 3
Módulos AC / DC 0 12
Microondas 0 4

Equipamento BS40/41 Bastidor Base / Shelter


Módulo Número mínimo Número máximo
Painel DC 1 1
Core (COBA/COSA) 1 4
CU 1 4
DIAMCO 0 1
DUAMCO 0 2
Módulo CA/CC 0 3
Bateria 0 1
Sub-bastidor 3 3

4/36 TNS:MN1780PB10BR_0002
s

BS240 Service Rack Type 2 BS240 Service Rack Type 1

DC PANEL DC PANEL
FAN FAN FAN FAN
LE AC/ AC/ AC/ AC/ AC/ AC/
LE DC DC DC DC DC DC
LE
LE
LE AC + DC Distribution
LE

FAN FAN
AC/ AC/ AC/ AC/ AC/ AC/
DC DC DC DC DC DC

AC + DC Distribution

Battery Battery

Fig. 21 Diferentes tipos de rack de serviço

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/37
s
2.5 Instalação e Configuração

Somente para a BS240/241, o bastidor básico pode ser ampliado com até dois bastidores de extensão,
ambos controlados a partir da COBA. Já a BS240XL suporta um único bastidor de extensão. Não existe
bastidor de extensão para a BS40/41. O bastidor básico “0” é criado automaticamente pelo SW, sendo os
bastidores de extensão (“1” e “2”) criados pelo operador.
As seguintes normas de configuração devem ser observadas :
a) Um bastidor suporta no máximo 6 células.
b) O número máximo de TRX por célula é 24.
c) O número máximo de células por site é 12.
Para a BS40/41, os números correspondentes são
d) Máximo de 3/4 células (com/sem diversidade).
e) O número máximo de TRX por célula é 4.
Uma configuração multi-bastidor (somente BS240/241 e BS240XL) contém as seguintes unidades:
• unidades de portadora (CUs) no bastidor mestre e nos bastidores extensão.
• equipamentos combinadores de antena no bastidor base e nos bastidores extensão.
• placas “core”, ou seja, a placa COBA e a placa COSA, somente no bastidor base.
Em caso de ampliação (uso de bastidor extensão), no bastidor mestre é utilizada a placa COSA para
conexão com as unidades de portadora (CU’s) do(s) bastidor(es) de extensão.
Independentemente do uso de bastidores extensão, também bastidores de serviço podem ser utilizados em
conjunto com o bastidor base.
Para a BS240/241/240XL e BS40/41 o número máximo de bastidores de serviço é respectivamente 5 e 4.
A equipação máxima (completa) da BS24x/BS240XL e BS4x é composta por 8/7 e 5 bastidores
respectivamente.
A tabela seguinte sumariza os bastidores (rack’s) e sua numeração para as BS24x, BS240XL e BS4x :

Rack No. Tipo de Rack BS40/41 BS240/241 BS240XL


0 Base sim sim sim
1 extensão #0 não sim sim
2 extensão #1 não sim não
3 serviço tipo 1 não sim sim
4 serviço tipo 2 sim sim sim
5 serviço tipo 2 sim sim sim
6 serviço tipo 2 sim sim sim
7 serviço tipo 2 sim sim sim

4/38 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Os bastidores de serviço são representados a partir do bastidor número 3 em diante para a BS240/241 e
BS240XL. Um bastidor de serviço pode conter :
• bateria de reserva
• fonte de alimentação
• conversor AC/DC (somente bastidor de serviço tipo 1)
• equipamento de micro-ondas / modem
A separação máxima permitida entre os bastidores básico e de extensão é de 3 m. A separação dos
bastidores de serviço não é assim crítica, mas os cabos para os bastidores básicos e de extensão devem
ser protegidos contra sobretensões.
Se um bastidor/shelter estiver separado do outro, toda a cabeação entre bastidores deve estar localizada
em uma canaleta fechada de metal, aterrada para proteção contra EMI, sobretensões e vandalismo.

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/39
s

Base Extension Extension


Rack: 0 Rack: 1 Rack: 2

Service Service Service Service Service


Rack: 3 Rack: 4 Rack: 5 Rack: 6 Rack: 7

Fig. 22 BS240 configuração máxima

4/40 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.6 Alimentação

Existem 3 sistemas distintos para a alimentação da BTSE :

2.6.1 Sistema com Conversores CA/CC Lambda

A tensão de entrada principal para a BS240/241 e BS240XL pode ser :


• -48 V DC (não para BS241)
• 230 V AC, 50/60 Hz, monofásica
• 207 V, 50/60 Hz, bifásico (2 x 120 V CA, monofásica)
Somente para a BS40/41:
• 230 V, 50/60 Hz, monofásica
• 207 V, 50/60 Hz, bifásico (2 x 120 V CA, monofásica)
Um banco de baterias está instalado no bastidor/shelter base da BS40/41. As baterias para a BS240/241,
BS240XL e baterias adicionais para a BS40/41 podem ser instaladas em bastidores/shelters de serviço.
No máximo 3 módulos conversores CA/CC podem ser instalados na BS40/41.
Para a BS240/241e BS240XL, até dois conjuntos de até 6 módulos CA/CC e um controlador DC e de
bateria (DCBCTRL) podem ser acomodados no bastidor de serviço tipo 1. No máximo dois bancos de
bateria (localizados no mesmo bastidor) podem ser conectados ao mesmo conjunto CA/CC + DCBCTRL .
Os dois bancos devem ter a mesma capacidade (em Ah).
O número de módulos CA/CC necessários depende da configuração da BTSE (CU’s, ACOM’s, etc.),
incluindo itens dos bastidores de serviço (equipamento de enlace). Os módulos CA/CC são projetados para
uma tensão primária de 230 V CA e uma potência de saída DC de 800W (temperatura limite de +50°C; para
720 W o limite é +55°C). N+1 módulos CA/CC trabalham em compartilhamento de carga; no caso de um
dos módulos CA/CC falhar, os N CA/CC restantes podem alimentar toda a BTSE.
A máxima potência de saída DC de um sub-bastidor AC/DC é limitada em 4000W. As baterias reserva são
disponíveis nas capacidades de 80 Ah, 85 Ah e 100 Ah para BS24x e BS240XL e de 12 Ah (integrada no
bastidor base) para BS4x.

2.6.2 Sistema com Conversores CA/CC Invensys

A BS240/241 pode operar com as seguintes tensões de entrada principal :

• -48 V CC (somente para BS240)


• 220 V, 60 Hz, monofásico (1 x 220 V CA)
• 220 V, 60 Hz, bifásico (2 x 120 V CA)
Até dois conjuntos de até 5 módulos CA/CC, um controlador DC e de bateria e uma unidade de
comunicação CAN-BUS podem ser acomodados no bastidor de serviço tipo 1. No máximo dois bancos de
bateria (localizados no mesmo bastidor) podem ser conectados ao mesmo conjunto CA/CC + DCBCTRL +
CAN-BUS . Os dois bancos devem ter a mesma capacidade (em Ah).
O número de módulos CA/CC necessários depende da configuração da BTSE (CU’s, ACOM’s, etc.),
incluindo itens dos bastidores de serviço (equipamento de enlace). Os módulos CA/CC são projetados para
uma tensão primária de 230 V CA e uma potência de saída CC de 1000 W. N+1 módulos CA/CC trabalham
em compartilhamento de carga; no caso de um dos módulos CA/CC falhar os N CA/CC restantes podem
alimentar toda a BTSE.

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/41
s
2.6.3 Sistema com Conversores CA/CC Ascom

O sistema de energia ASCOM (F:AC/DC) é um sistema de conversores AC/DC para aplicação na BTSplus.
O sistema retificador apresenta um único sub-rack capaz de suprir uma potência DC de 8000W.

Um frame AC/DC é composto por um painel de distribuição AC, tomada de serviço AC, distribuição DC para
consumidores, sendo esta com 4 disjuntores de 50A e 4 disjuntores de 10A, 4 disjuntores DC para proteger
4 sistemas de baterias (50A cada disjuntor) e no máximo 5 módulos retificadores (cada um com
2000W/48V) operando em um conceito de proteção com redundância N + 1.

O frame AC/DC é equipado com um módulo de supervisão PSC1000, possuindo um sistema para o circuito
da bateria que a desconecta quando alarmes de alta ou baixa temperatura são ativados, fazendo também o
desligamento das unidades remotas. O circuito também protege o frame de baterias contra descarga
profunda. A máxima potência DC que o sistema pode fornecer é 8000W.

A compensação da tensão de barramento pela temperatura é feita pela unidade PSC1000. O sistema
possui um sensor de temperatura que faz a correção da tensão de saída do sistema em função da
temperatura e também a monitoração da temperatura interna do armário para a desconexão do consumidor
e da bateria se alcançados um dos limites superior ou inferior de temperatura.

No sistema ASCOM, todos os 4 frames de baterias são considerados como um único sistema no ponto de
vista de função de carga e supervisão das baterias, feita pela unidade de controle PSC1000.

A entrada AC pode ser de 220V fase/neutro ou 220V fase/fase. A definição de entrada AC é feita em fábrica
através de uma configuração da unidade MSU S48353 – K2002-X , baseado na situação definida pela
operadora.

2.6.4 Consumo de Potência dos Módulos

Tipo de módulo Consumo Típico de Potência (por Módulo, W)


COBA ou COSA 17
CU 135 (“passo 0 de potência “)
Nota : EDGE-CU : máx de 200 W
DUAMCO 25
DIAMCO 12
Sub-bastidor (ventiladores) 60
Painel DC 10
Trocador de calor 30
Equipamento de micro-ondas 90
Bateria 20

4/42 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.7 Compatibilidade

A BS-40/41/240/240 XL/241 e a BS-20/21/60/61 são compatíveis, a nível de Interface Abis, ou seja, elas
podem ser conectadas na mesma BSC. Uma mixagem no mesmo site é permitida se a BS-60/61 e a BS-
240/241 tiverem suas próprias linhas Abis (p.ex. configuração multidrop) e forem configuradas como duas
BTSE lógicas.
É possível misturar todos os tipos de BTSE’s (configuração estrela, multidrop, loop ou cross-conect).

BS-40 BS-20 BS-41 BS-61

to MSC
BS-241 BSC TRAU

BS-240XL

BS-240 BS-60

Fig. 23 Configurações mistas das BTSone (BS2x, BS6x) e BTSplus (BS24x, BS240XL, BS4x)

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/43
s
2.8 Comparação entre os Módulos BS2x/6x e BS24x

Módulos BS24x Módulos BS2x/6x


CU HPA, TPU2, BBSIG44, DCPA, DCTPU
COBA & COSA CCTRL, MCLK, ALCO, LIPA
DUAMCO DUCOM, 2 x RXAMCO, GPSU
DIAMCO 2 x RXFIL, 2 x RXAMCO, GPSU

2.9 Preparação de GPRS, EDGE

As famílias BTSone e BTSplus já suportam o GPRS (Serviço Geral de Rádio em Pacotes) desde a versão
BR5.5. Para as BTSE’s, nenhuma atualização de hardware é necessária para o GPRS, ou seja, o GPRS
pode ser introduzido simplesmente por um download de software.
Para a implementação do EDGE (Enhanced Data Rates for GSM Evolution), novos CU’s foram
desenvolvidos para a linha BTSplus. O EDGE CU está disponível a partir da versão BR6.0. O software
suportando o EDGE está disponível na versão BR7.0.

4/44 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
3 Detalhes da BS240XL

3.1 Geral
A BS240XL tem um novo tipo de rack usado para todos os tipos de bastidores (base, extensão e de
serviço). Este rack tem a mesma largura (600 mm) e profundidade (450 mm) que o rack da BS240, mas
possui um incremento de sua altura (de 1600 mm para 2025 mm). Assim, um sub-bastidor adicional (4 no
total ao invés de 3 sub-bastidores) pode ser montado incrementando a capacidade (por rack) em mais 4
CU’s e 2 DIAMCO’s.

A tabela seguinte sumariza as alterações :

Tipo de Módulo BS240XL BS240


Max No. (por bastidor) Max No. (por bastidor)
“Carrier Unit” CU 12 8
Ventilador 8 6
“Di-Amplifier Multicoupler” DIAMCO 4 2
“Tower Mounted Amplifier” TMA 16 12
Bastidor expansão 1 2

A mistura de bastidores de BS240 e BS240XL é possível a princípio, sendo implementada somente com
projeto específico.

3.2 Módulos Afetados


Os seguintes módulos são afetados pela introdução da BS240XL :

Rack

Existe somente um tipo de hardware usado nos bastidores “indoor” tipo base, extensão e de serviço. Sua
configuração flexível é obtida através de diferentes tipos de kits de cabeação e painéis EMI. O acesso à
cabeação é realizado pelo topo. Os ACOM estão localizados no sub-bastidor superior e os módulos “core”
no sub-bastidor inferior. Totalmente equipada, a BS240XL é composta de 7 bastidores (base, extensão,
bastidor de serviço tipo 1 e quatro bastidores de serviço tipo 2).

Sub-bastidores para Portadoras

Um novo “frame” é usado nos bastidores base e expansão. A modificação introduz o novo “backplane” de
DIAMCO, necessário para o range extendido de endereços de DIAMCO’s (“0 até 3” ao invés de “0 e 1”).

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/45
s
Alimentação

Um novo sub-bastidor para módulos AC/DC é usado no bastidor de serviço tipo 1 da BS240XL devido à
mudança na cabeação DC. O “frame” extensão para 6 módulos AC/DC adicionais é o mesmo que o do
bastidor de serviço “pequeno”.

A MSU (Mains Supply Unit) contendo proteção contra sobre-tensão, filtro EMI e terminal de conexões foi
alterada para suportar a alta corrente DC (novo filtro EMI com capacidade de 80 A). Esta MSU é requerida
para alimentação externa DC somente (não no bastidor de serviço tipo 1).
Os painéis DC foram alterados para proporcionar disjuntores de CU adicionais (nos bastidores base e
extensão) e disjuntores para suportar a capacidade de alimentação de 80 A (no bastidor de serviço tipo 1).

Módulos relacionados com TRX

A quantidade de DIAMCO’s por rack foi incrementada (de 2) para 4, sendo portanto também alterado o
range de endereçamento. Um novo firmware de DIAMCO também passou a ser utilizado. Assim, a DIAMCO
“versão 3” não pode mais ser utilizada na BS240XL. As novas versões (4 em diante) podem ser usadas
tanto na BS240, como na BS240XL. Uma codificação “keyway” permite que somente as corretas versões de
DIAMCO possam ser instaladas.

O FICOM pode ser usado na BS240XL. Entretanto, mesmo estando totalmente equipado (4 posições de
ACOM), no máximo 8 TRX podem ser combinados via FICOM. Uma combinação envolvendo racks
adjacentes não é permitida, sendo que a capacidade completa em termos de CU’s da BS240XL não pode
ser usada neste caso. Como conseqüência, a instalação de FICOM, HPDU e DUBIAS tem uso limitado na
BS240XL.

Não são realizadas alterações nas unidades de portadora CU’s, sendo somente alterada a máxima
quantidade de módulos por rack (de 8 para 12).

4/46 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
4 Dados Técnicos

4.1 BS240/240XL e BS241

BS240 / BS240XL BS241 (externa)


CU’s por Bastidor 8 / 12 8
Altura x largura x profundidade (mm) 1600 x 600 x 450 / 1750 (incl. “splinth”) x 700 x 650
2025 X 600 X 450
Volume líquido (l) 432 / 547 705
Peso 210 / 250 265
Operação conforme ETSI 3.1E ETSI 4.1E
Faixa de temperatura -5° a +55° C -45° a +50° C
(inclusive radiação solar)
Consumo máx. de potência (kW) 1,3 / 2,8 1,85
Potência de Saída GSM900 (W) 50 50
Potência de Saída GSM1800 (W) 35 35
Potência de Saída GSM1900 (W) 35 35
Bateria de reserva Integrada Integrada
Espaço para equipamento de micro- Disponível Disponível
ondas

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/47
s
5 BS240/241/240XL II
Recentemente uma nova versão das existentes BS240, BS241 e BS240XL foi introduzida, sendo chamada
de versão II :
z BS240 II
z BS241 II
z BS240XL II
A versão II é suportada a partir da versão de software BR5.5 em diante e apresenta algumas modificações
na área de mecatrônica. Estas alterações consistem de :

BS240 II e BS240 XL II – rack básico e de expansão


cabos ( jumper de RF agora pode ser guiado diretamente à parte superior, o que permite também cabos
mais curtos e menores perdas) e uma cabeação simplificada entre os racks para a alimentação DC.
Painel DC simplificado ( placa ACTC-3V1 integrada)

BS240 II, BS 240XL II e BS241 II - rack de serviço


Novo sistema AC/DC (mais potência por módulo retificador, sendo requeridos portanto menos módulos
para o mesmo nível de potência. Para atingir-se a potência máxima, apenas um sub-bastidor de AC/DC é
necessário, havendo então mais espaço para baterias ou equipamentos de linha LE).
De forma a distinguir entre o “Bastidor de Serviço 1” contendo o antigo sistema AC/DC (Lambda, Invensys
ou Ascom) e o bastidor do novo sistema AC/DC, este último foi denominado de “Bastidor de Serviço 1A”.
Neste novo sistema AC/DC até 6 retificadores podem ser equipados em somente um sub-bastidor do
“Bastidor de Serviço 1A”. Dos N+1 retificadores equipados, N retificadores devem estar aptos a alimentar
toda a BS240/241/240XL II. A potência DC nominal de saída de cada módulo retificador é de 1560W (50°C)
(7800W + 1560W com redundância N+1), sendo que ao menos 2 módulos retificadores devem ser
instalados no sub-bastidor (configuração mínima).
Uma supervisão e gerenciamento local do sistema AC/DC pode ser implementada através de um PC
externo conectado a uma disponível interface RS232.
Os alarmes do sistema AC/DC são coletados e processados pelo ACTC do bastidor para posterior envio à
COBA do bastidor base via barramento CAN.
Podem ser utilizados bancos de baterias com quatro capacidades distintas : 80Ah, 85Ah, 92Ah e 100Ah.

4/48 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
BS240 II Service Rack Type 1A BS240 II Service Rack Type 2

FAN FAN FAN FAN


AC/ AC/ AC/ AC/ AC/ AC/
DC DC DC DC DC DC

AC/ AC/ AC/ AC/ AC/ AC/


DC DC DC DC DC DC

DC PANEL DC PANEL

FAN FAN
LE PANEL
Battery LE
LE
LE
LE
LE
LE
LE
LE
LE
Battery
LE
LE
LE

Fig. 24 Rack de Serviço para BS240 II

TNS:MN1780PB10BR_0002 4/49
s

FAN 0 FAN 1 FAN 0 FAN 1


M R F 1 7 00 R E C TIF IE R M R F 1 7 00 R E C TIF IE R M R F 1 7 00 R E C TIF IE R M R F 1 7 00 R E C T IF IE R M R F 1 7 00 R E C TIF IE R M R F 1 7 00 R E C T IF IE R

M R F 1 7 00 R E C TIF IE R M R F 1 7 00 R E C TIF IE R M R F 1 7 00 R E C TIF IE R M R F 1 7 00 R E C T IF IE R M R F 1 7 00 R E C TIF IE R M R F 1 7 00 R E C T IF IE R

LE BA T1 /S 2 LE B A T 1 /S 2
+- +-
A D panel 2 1 A D p anel 2 1
B A T 0 /S 1 B A T 0 /S 1
X 29 X 29
-4 8 V -4 8 V
B E 1E 2 B E 1E 2 0 1 B AT 0 1 B E 1E 2 B E 1E 2 0 1B A T 0 1
- - - + + + + + - - - - - + + + + + - -

FA N2 FA N3
1 23 4
++ - - X 10
LE pa nel (S 1A )

H U # 0 fo r L E
H U # 1 fo r L E
H U # 2 fo r L E
H U # 3 fo r L E
M K :B atte ry H U # 4 fo r L E
H U # 5 fo r L E
H U # 6 fo r L E
H U # 7 fo r L E
H U # 8 fo r L E
H U # 9 fo r L E
H U # 1 0 fo r L E
H U # 1 1 fo r L E

Fig. 25 Layout do rack de serviço 1 A da BTS240 II (duas variantes)

0 V -4 8 V 0V -4 8V 0V -4 8V 0V -4 8V
E THERNET

FAN 0 FAN 1
X26F

X27F

X28F

X29F

X30F

X31F

X32F

X26F

X27F

X28F

X29F

X30F

X31F

X32F

X26F

X27F

X28F

X29F

X30F

X31F

X32F

BR0 1 BR 02 BR03 BR0 4 BR0 5 BR 06 BR0 7 BR 08 BR0 1 BR 02 BR0 3 BR04 BR 05 BR06


X25F

X26F

X27F

X28F

X29F

X30F

X31F

X32F

BR0 1 BR 02 BR0 3 BR04 BR 05 BR06

LE pa nel (S2)
X 10 : 1 2
AC TC ACTC ACTC
DC panel (Base)
X 1 0: 1 2
D C panel (Ext.) X 10 : 1 2 X 1 0: 1 2
LMT

M R F 1 7 00 R E C TIF IE R M R F 1 7 00 R E C T IF IE R M R F 1 7 00 R E C TIF IE R
DC panel (Ext.)
FAN 0 FAN 1
FAN 0 FAN 1 FAN 0 FAN 1 FAN 0 FAN 1
H U # 0 fo r L E
M R F 1 7 00 R E C TIF IE R M R F 1 7 00 R E C T IF IE R M R F 1 7 00 R E C TIF IE R

H U # 1 fo r L E AC O M AC O M ACO M ACO M AC O M AC O M ACO M AC OM ACO M ACO M AC OM AC OM


# 0 # 1 # 2 # 3 # 0 # 1 # 2 # 3 # 0 # 1 # 2 # 3
H U # 2 fo r L E
H U # 3 fo r L E
H U # 4 fo r L E +-
LE BA T1 /S 2
AD panel 2 1 BA T 0 /S1
H U # 5 fo r L E X 29
-4 8V
BE 1E 2 0 1B AT 0 1
1600 mm

B E 1E 2
- - - + ++ + + - -
MK :Battery
1234
FAN 2 FAN 3 FAN 2 FAN 3 FAN 2 FAN 3
++ - - X10
LE pa nel (S1A)
MUCO # 0

MUCO # 1

MUCO # 0

MUCO # 1

MUCO # 0

MUCO # 1

H U # 0 fo r L E CU CU CU CU CU CU CU CU CU CU CU CU
# 2 # 3 # 6 # 7 # 2 # 3 # 6 # 7 # 2 # 3 # 6 # 7
H U # 1 fo r L E
H U # 2 fo r L E
H U # 3 fo r L E
H U # 4 fo r L E
H U # 5 fo r L E
MK :B attery
FAN 4 FAN 5 FAN 4 FAN 5 FAN 4 FAN 5
CORE # 0
CORE # 1
CORE # 2
CORE # 3

CU CU CU CU CU CU CU CU CU CU CU CU
# 0 # 1 # 4 # 5 # 0 # 1 # 4 # 5 # 0 # 1 # 4 # 5

600 m m
Service R ack 2 Service R ack 1A Base Rack Exten sio n R ack 1 Exten sio n R ack 2
Dep th: 450 m m

Fig. 26 BTS 240 II layout dos racks básico, extensão e serviço

4/50 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
BS240XS

Índice da seção

1 Características .................................................................................................................................... 3
2 Hardware ............................................................................................................................................ 5
2.1 Bastidor da BS240XS ......................................................................................................................... 5
2.2 Sub-bastidor “Core / CU” ................................................................................................................... 6
2.3 Sub-bastidor “ACOM / CU” ................................................................................................................. 7
2.4 Módulo de Combinação BCOM ......................................................................................................... 8
3 Descrição Funcional ........................................................................................................................... 9
3.1 Gerenciamento de Configuração........................................................................................................ 9
3.2 Gerenciamento de Falhas ................................................................................................................ 11
3.3 Inventário Remoto............................................................................................................................. 12
3.4 Interface Homem-Máquina ............................................................................................................... 12
3.5 Características Opcionais................................................................................................................. 12

TNS:MN1780PB10BR_0002 5/1
s
Página intencionalmene deixada em branco.

5/2 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1 Características

As principais vantagens da BS240XS são:


z Alta potência de RF, pequeno volume,
z Fácil instalação e comissionamento,
z Re-uso de módulos existents.

A BS240XS tem as seguintes características (restrições são descritas abaixo) :

z Até 3 setores com um máximo de 2 portadoras em cada setor (de 1/0/0 até 2/2/2)
z Novo módulo combinador BCOM (para todas as configurações)
z COBA e CU / EDGE-CU : são os mesmos da linha BTSplus
z Otimizada para aplicações de baixa capacidade / rural
z Única unidade de ventiladores (incluindo 2 ventiladores)
z Reduzido peso do bastidor
z HW preparado para LMU (Location Measurement Unit, opcional)
z Inventário remoto

As seguintes limitações são encontradas :


z Não suporta a placa COSA
z Não tem redundância de COBA
z Somente um módulo BCOM : Não suporta dual band.
Não tem alarme de VSWR no BCOM (somente alarme de “power off”; alarme de VSWR somente no
módulo CU)
Não é pré-equipado com interface para TMA (para alimentação DC e alarmes)
z Não possui bastidor de extensão
z Não suporta bastidor de serviço

TNS:MN1780PB10BR_0002 5/3
s

Fig. 1 Bastidor da BS240XS (altura de aprox. 1 m)

5/4 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2 Hardware

2.1 Bastidor da BS240XS

Comparado com a linha principal BS240, existem alterações na BS240XS referentes a :


z Diferente design mecânico do bastidor e dos sub-bastidores,
z Número de ventiladores,
z Módulo combinador diferente, e
z Cabeação.

ACT-C

FAN #0 FAN #1

Height: 1050 mm
C C
U U
# # BCOM
2 3

LMT

ETHERNET

C C C C
COBA 0

U U ON ON U U
# # # #
0 1 4 5
ON ON

Fig. 2 Bastidor da BS240XS

TNS:MN1780PB10BR_0002 5/5
s
2.2 Sub-bastidor “Core / CU”

O novo painel DC toma o lugar da placa COBA redundante e das placas COSA (comparado a linha
tradicional BS240). O backplane é adaptado de acordo com esta nova configuração.

LMT

ETHERNET
C C C C
U U U U
# # # #
COBA 0

0 1 ON ON
4 5

ON ON

Fig. 2 Sub-bastidor “Core / CU”

5/6 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.3 Sub-bastidor “ACOM / CU”

O novo sub-bastidor “ACOM / CU” acomoda 2 CU’s e o combinador BCOM.

C C
U U
# # BCOM
2 3

Fig. 3 Sub-bastidor “ACOM / CU”

TNS:MN1780PB10BR_0002 5/7
s
2.4 Módulo de Combinação BCOM

Antenna Antenna Antenna Antenna Antenna Antenna

TX RX TX RX TX RX TX RX TX RX TX RX

L L L L L L
N N N N N N
A A A A A A

DC/DC

TX RX RX TX RX RX TX RX RX TX RX RX TX RX RX TX RX RX DC

Fig. 4 Combinador BCOM

Observação : O BCOM é derivado do DUAMCO2:2 (linha BS240).

Restrições do BCOM
z O BCOM somente fornece um alarme de “power-off”. Não existe alarme no BCOM em caso de falha
DC/DC. Além disso, não ocorre a propagação da falha do BCOM para os relativos CU(s)/TRX(s).
z O BCOM não suporta TMA.
z Não está disponível saída de teste TX no BCOM.

5/8 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
3 Descrição Funcional
Existem as seguintes restrições :
z Não há placa COSA : máx. de 2 linhas PCM (para configurações estrela, multidrop e loop).
z Não suporta placa COBA redundante.
z BCOM não configurado via software.
z BCOM suporta uma única banda de freqüência (não realiza dual band).

3.1 Gerenciamento de Configuração

Novo tipo de BTS


A BS240XS é um novo sub-tipo da família BTSplus, ou seja, o atributo de rack “typeOfBTSE” tem um valor
adicional “BS240XS”.
O novo combinador BCOM não é configurado via software.

Cabeamento e Regras de Configuração


Existe um cabeamento fixo entre os CU’s e o BCOM, sendo o número da célula definido implicitamente
conforme indicado a seguir :

Unidade de Portadora Número designado para a célula


CU0, CU1 BTS:0
CU2, CU3 BTS:1
CU4, CU5 BTS:2

O BCOM suporta uma única banda de freqüência. Assim sendo, todos os CU’s da BS240XS devem ter a
mesma banda de freqüência que a do BCOM equipado no bastidor.

TNS:MN1780PB10BR_0002 5/9
s
Objetos do equipamento BS240XS
A seguinte tabela mostra os ranges dos objetos relacionados ao equipamento :

Objeto Range
BPORT 0 .. 1
BTSE 0
COBA 0
CU 0 .. 5
envaBTSE 0 .. 8 (1st stage; later: 0 … 11)
FANP 0 .. 1
LAPDLE 0 .. 7
LMU 0
RACK 0
XConnect 0

Bastidor de Serviço
Um bastidor de serviço é tratado como um bastidor à parte (de terceiros), isto é, não é requerido um objeto
“rack” adicional. Se forem requeridos alarmes de falha de AC/DC, falha em carga de bateria, tensão de
barramento DC fora do range especificado, entre outros, as linhas de alarmes tem que ser conectadas à
placa ACT-C do bastidor base da BS240XS e os correspondentes objetos “envaBTSE” deverão ser criados.

5/10 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
3.2 Gerenciamento de Falhas

O BCOM não fornece um hardware para supervisão de VSWR, bem como para detecção de falha de LNA.
A detecção de alarme é realizada pelos conseqüentes alarmes provenientes em módulos CU’s.

Supervisão de VSWR pelo estágio de potência do CU


Para a BS240XS é utilizada a supervisão disponível de VSWR no estágio de potência dos módulos CU. A
ocorrência do alarme "RF power reflected into power stage" em um módulo CU, abrange todo o caminho TX
entre o CU e a antena.
Nota : A qualidade do alarme de VSWR em módulo CU é reduzida se comparada aos equipamentos de
combinação da linha principal BTSplus. Ele é principalmente adequado para detectar rompimento de cabos
que ocorram a curta distância do CU (até aproximadamente 10 metros). Somente são verificados timeslots
com um nível de sinal TX superior à : (Pot. Máx do CU – 20 dB). O alarme é reportado somente se a
detecção de VSWR ocorrer em ao menos 10 de 16 timeslots.

Supervição de LNA via CU


Uma falha de LNA é indicada pelo existente alarme de CU "One of the two diversity receivers fails". Se um
teste posterior não detectar falha no CU, o erro deve ser devido a defeito no LNA do BCOM.
Nota : A falha somente é detectada se o TRX está com tráfego. Se ambas as recepções de diversidade
falham, isto somente é reconhecido pela detecção de “sleeping TRX/cell” ou via “Online RF Loopback”.

Supervisão via Software


Erros não reportados pelo hardware, podem ser detectados via “features” de software. Observe que a
supervisão via sofware resulta em um reporte de alarme “lento” se comparado à indicações via hardware.
z “Online RF Loopback”
Para detecção de falha, o relativo TRX deve estar sob condição de tráfego (o intervalo de avaliação é 30
minutos; limiares de alarme são largamente configuráveis, mas existe um limite entre baixos limiares e
possíveis falsos alarmes).
z “Sleeping Cell Detection”
O intervalo de avaliação é configurável em dois períodos (ex. alto/baixo tráfego) com um valor mínimo de
10 minutos. Na realidade o intervalo será longo suficientemente para evitar alarmes devido a baixo
tráfego, mas conduz a uma demora no na geração do relatótio de alarme no caso de falhas.

TNS:MN1780PB10BR_0002 5/11
s
3.3 Inventário Remoto

O BCOM e a ACT-C não tem interface “CAN bus” e desta forma não podem fornecer os dados de inventário
remoto “onboard”. Assim, devem ser criados via o editor IDF do LMT os elementos BCOM e ACT-C tipo
“nob-RIU”

3.4 Interface Homem-Máquina

Atributo do Bastidor da "BS240XS"


Existe um novo tipo específico de bastidor para a BS240XS.
O LMT fornece uma árvore de comando extra com os objetos específicos da BS240XS.

3.5 Características Opcionais

z OVPT para linhas Abis


z ABISCON para linhas Abis
z Proteção contra sobre-tensão para Unidade Principal de Alimentação
z Kit de montagem “CAN bus”

ACT-C
O ACT-C (nob-RIU) é posicionado no lado esquerdo superior do módulo ventilador. O ACT-C suporta 12
alarmes configuráveis e o conector DC de alimentação do LMU, que é opcional.

OVPT / AbisCON (opcional)


Como uma alternativa para o módulo OVPT (over-voltage protection) existe o módulo AbisCON. O mesmo
inclui o conector de teste para as linhas Abis, mas não tem proteção contra sobre-tensão.

CAN Bus (opcional)


A BS240XS está preparada para uso de barramento CAN bus (requerido para o LMU, por exemplo).

5/12 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
e-MicroBTS / EMICRO II

Índice da seção

1 eMicroBTS .......................................................................................................................................... 3
1.1 Características Principais ................................................................................................................... 3
1.2 Arquitetura........................................................................................................................................... 7
1.3 Estrutura Mecânica ........................................................................................................................... 11
1.3.1 Shelter............................................................................................................................................... 11
1.3.2 Sub-bastidor...................................................................................................................................... 11
1.3.3 Kits de Montagem ............................................................................................................................. 12
1.3.4 Unidade de Ventiladores .................................................................................................................. 12
1.3.5 Tampas ............................................................................................................................................. 12
1.4 Módulos............................................................................................................................................. 14
1.4.1 Módulos de Combinação .................................................................................................................. 15
1.4.2 Diversidade de Antena...................................................................................................................... 15
1.4.3 Combinação Aérea ........................................................................................................................... 15
1.4.4 Combinação de Antena .................................................................................................................... 18
1.4.5 Amplificador Montado em Torre ....................................................................................................... 23
1.4.6 DCU (Dual Carrier Unit) .................................................................................................................... 25
1.4.7 DCUs e Duplexadores ...................................................................................................................... 26
1.5 Módulos Genéricos ........................................................................................................................... 27
1.5.1 COBAM (Core Basis Module)........................................................................................................... 27
1.5.2 OVPTM (Over Voltage Protection and Tracer Module) .................................................................... 28
1.5.3 Unidade de Fonte de Alimentação e Controle.................................................................................. 28
1.5.4 Bateria de Reserva ........................................................................................................................... 29
1.5.5 Aquecedor......................................................................................................................................... 29
1.5.6 Equipamento de Interface Abis......................................................................................................... 30
1.5.7 Antena Integrada .............................................................................................................................. 30
2 Emicro II ............................................................................................................................................ 31
2.1 Facilidades Principais ....................................................................................................................... 31
2.2 Módulos............................................................................................................................................. 33
2.3 Objetos Funcionais ........................................................................................................................... 33
2.4 DUAMCO24 ...................................................................................................................................... 35
2.5 Configuração do Site ........................................................................................................................ 36
2.6 Conexões entre Racks ..................................................................................................................... 37
2.7 Configuração de Célula .................................................................................................................... 38

TNS:MN1780PB10BR_0002 6/1
s
Página intencionalmente deixada em branco.

6/2 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1 eMicroBTS

1.1 Características Principais

Fig. 1 e-MicroBTS

TNS:MN1780PB10BR_0002 6/3
s
+ 2 Módulos Add-On
+ 1 Módulo Add-On

Bastidor Base

+ 3 Módulos Add-On
(máx. 7)

Fig. 2 Módulos “add-on” para e-MicroBTS

6/4 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
A versão de software SBS BR 7.0 introduz entre outras facilidades de hardware, a nova Enhanced
MicroBTS chamada e-Micro II. Esta versão da e-MicroBTS foi projetada para ser mais flexível no tocante a
configuração e reuso de placas da família BTSplus, se comparada com a atual e-Micro. Devido ao fato de
que a e-Micro II ainda não ter sido finalizada e liberada, ela será mencionada no fim do capítulo.
• A e-MicroBTS (enhanced MicroBTS) é projetada para no máximo 8 portadoras (em no máximo 2
gabinetes). As portadoras são equipadas em blocos de duas. A e-MicroBTS pode ser utilizada tanto
internamente quanto externamente.
• A configuração mínima/máximo para a Unidade Base é de duas/quatro portadoras.
• Além da Unidade Base, uma Unidade de Extensão pode ser utilizada.
• A e-MicroBTS está disponível para as bandas de freqüência de GSM900, DCS1800 e PCS1900.
• A configuração de banda dupla é possível para o GSM900/DCS1800 e para o GSM900/PCS1900.
• Dois tipos de configurações de célula estão disponíveis:
Configuração de uma única célula: uma e-MicroBTS está servindo somente uma célula
Configuração multicélulas: até 4 células por unidade base e até 8 células por e-MicroBTS são
suportadas
• 4 opções de combinação são suportadas:
combinação aérea com antena integrada
combinação aérea com antena externa
combinação 2:1 duplex (antenas externas)
combinação 4:1 duplex (antenas externas)
• O equipamento de processamento central (core) está sempre localizado na unidade base
• A sensibilidade da e-MicroBTS na entrada do gabinete (≤ - 110 dBm) é melhor que o exigido pelo GSM
• É suportada a diversidade de antena (exceção: DUAMCO4M)
• Antena diversidade é suportada na maioria das configurações padrão :
- Antenas integradas tem diversidade de polarização,
- Não tem diversidade com combinação via DUAMCO 4:1.
• DCUs sem/com duplexadores oferecem a seguintes potência de saída :
8 W / 14 W DCU (GSM1800)
8 W / 14 W DCU (R-GSM900)
8 W / 14 W DCU (GSM1900)
A potência máxima de saída nos conectores de antena é :
12 W com DCUDUXx
5 W com DCULGx e equipamento A:DUAMCO2Mx
2,5 W com DCULGx e equipamento A:DUAMCO4Mx)

TNS:MN1780PB10BR_0002 6/5
s
• São suportados canais de tráfego de taxa total e meia-taxa
• São suportados GPRS e HSCSD
• Estão disponíveis Hopping de Freqüência Sintetizado e de Banda-Base
• Não é suportada redundância de “core”
• Há diferentes opções disponíveis para a interface Abis:
configurações estrela, multidrop e loop (são possíveis alterações sem interrupção de serviço),
facilidade drop/insert, micro-ondas e interfaces NTPM.

SBS Banda de Nome longo Uplink (MHz) Downlink (MHz)


freqüência
D900 P-GSM GSM Primário 890-915 935-960
D900 E-GSM GSM Estendido 880-915 925-960
D900 R-GSM GSM Ferroviário 876-915 921-960
D900 RE-GSM GSM Ferroviário Estendido 876-901 921-946
D900 PS-GSM GSM Primário Deslocado 880-905 925-950
D1800 DCS Sistema de Com. Digital 1710-1785 1805-1880
D1900 PCS Serviço de Com. Pessoal 1850-1910 1930-1990

O seguinte módulo não é atualmente suportado :


• Amplificador Montado em Torre

6/6 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1.2 Arquitetura

A configuração básica da e-MicroBTSE consiste somente da unidade base. No caso de módulos “add-on”,
p.ex. A:DUAMCOM, A:DUXMEG, etc, a unidade base, em conjunto com os módulos “add-on”, que estão
fisicamente instalados no topo da unidade base, formam um gabinete mestre.
A fim de expandir o número de portadoras de 4 para no máximo 8, um gabinete de expansão pode ser
conectado ao gabinete mestre. O gabinete de expansão também pode acomodar módulos. No entanto, o
módulo A:TIFx pode fazer parte somente do gabinete mestre.
A configuração básica com até 4 portadoras não compreende quaisquer módulos “add-on”, quando suas
DCUs são configuradas com módulos DCUDUX (DCU com duplexador), o que significa que a BTS executa
combinação aérea. Apesar da antena integrada (INTENNA) ser exibida na figura, a opção com antenas
externas também é possível. Neste caso, a INTENNA é substituída por um módulo “dummy” (CP:INTENNA,
não exibida).
Todas as conexões entre os diferentes módulos, inclusive a cabeação de RF interna da e-MicroBTS são
feitas através do módulo da placa traseira. Como todos os outros módulos, ela consiste de um
compartimento de metal fechado que possui somente pequenas aberturas para estabelecer as conexões
aos outros módulos. Nestas zonas de conexão, são utilizadas tampas a fim de evitar a penetração de ar
sujo nos módulos. A lateral da placa traseira pode ser aberta para atividades de serviço e manutenção.
Várias placas, as quais são montadas dentro do módulo da placa traseira, são conectadas por cabos planos
(flat cables).
Através de uma entrada de cabos, que faz parte da placa traseira e que está integrada na parte de baixo da
mesma, é obtida a comunicação ao mundo externo : alimentação, enlaces Abis, gabinete de expansão,
entrada de sincronismo e alarmes externos. Uma abertura é prevista para fornecer o balançeamento de
pressão adequado.
Se mais que 4 portadoras devem ser fornecidos, um gabinete de expansão é adicionado ao gabinete
mestre. Esta combinação oferece até 8 portadoras.
Todos os gabinetes podem ser equipados com módulos “add-on”, os quais são instalados no topo das
respectivas unidades. Módulos “add-on” são necessários se facilidades a serem fornecidas não couberem
no espaço limitado das unidades, p.ex. os módulos A:DUAMCOM. Em qualquer caso, o peso geral de todos
os módulos “add-on” está limitado a 35 kg. São possíveis até 7 módulos add-on (por unidade base).
No caso de módulos “add-on”, o módulo da placa traseira é apropriadamente ampliado.
Além disso, algumas modificações devem ser executadas aos módulos das unidades. Por exemplo, no caso
de A:DUAMCOMs as DCUs da respectiva unidade devem estar configuradas como DCULG (DCU sem
duplexador e com baixo ganho) ao invés de DCUDUX. No entanto, as modificações das DCUs não têm
qualquer impacto na construção mecânica da e-MicroBTSE.
As unidades base e de extensão são equipadas com módulos “add-on” independentemente.

TNS:MN1780PB10BR_0002 6/7
s
Interface aérea Interface aérea

Antena/e Antena/e
1 ... 4 1 ... 4

Módulo
ADD-ON 2

Módulo Módulo
ADD-ON 1 ADD-ON 1

Enlace CC
4
Unidade
Unidade
Base
Base Barram. CAN
de
Mestre
Ampliação

Interface Interface Alimentação Alimentação


T Abis
2

LMT

Fig. 3 Arquitetura da e-MicroBTS

6/8 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Antenas
1..4

Módulos Add-On Bastidor mestre

ADUAMCO
A:DUAMCOM ATIF
A:DUXMEG ATIF
A:TIFx A:OVP16AM
CAN CAN CAN
CAN CAN

Rx Vent.
Tx Alarmes
Temp
externos
RDO

PCM30
DUX Bar. CAN
Nó CAN alarme
DCU0
Nó CAN 230V CA
Enlaces CC Alimentação -48V CC ACPSC/DCPSC -48V CC

4 alarmes
M:COBAM
Rx Tx AMCO BATERIA
Bar.
BISON
Nó CAN
LMT
M:TIFx
Ethernet
DUX
DCU1
M:OVPTM
Antenas Enlaces CC
2 enlaces Abis
1..4
Unidade Base Mestre

Enlaces CC Vent.

Temp

RDO

DUX Bar. CAN


DCU0 Nó CAN alarme

230V CA
Alimentação -48V CC ACPSC/DCPSC -48V CC
4 alarmes
AMCO
Rx Tx
BATERIA

DUX
DCU1
Tx

Rx

Unidade Base Ampliação

CAN
ADUAMCO
A:DUAMCOM ATIF
A:DUXMEG A:OVP16AM
CAN CAN

Módulos Add-On Bastidor de ampliação

Fig. 4 Blocos de Construção da e-MicroBTS

TNS:MN1780PB10BR_0002 6/9
s
BAPM

AM

TM
Antena

T
BBA

VP
VP
TI
OO

O
CC

O
(ext. / integr.) TCU Interface
terrestre
( Abis )
DCUX

ACPSC / DCPSC

BATTERYM

FANM

HEATERM

Fig. 5 Blocos de Construção para a Unidade base (1)

6/10 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1.3 Estrutura Mecânica

1.3.1 Shelter

O shelter é o compartimento genérico para os módulos montados no sub-bastidor, o ventilador e os


módulos “add-on”. Para aplicação externa, ele oferece uma proteção contra chuvas, radiação solar e
acesso indevido.

Tipos de shelter
Um tipo de shelter padrão é utilizado para gabinetes mestre e de expansão tanto para aplicações internas,
quanto externas. Duas variantes estão disponíveis (com e sem intenna). Os módulos “add-on” possuem
suas próprias coberturas.

1.3.2 Sub-bastidor

O sub-bastidor acomoda todas as unidades de HW que representam um sistema e-MicroBTS totalmente


funcional de acordo com ETS 300 019-1-3, classe 4.1E. Uma estrutura de sub-bastidor forma um ambiente
compatível para as placas e componentes eletrônicos instalados internamente. O sub-bastidor consiste de
uma estrutura de alumínio, uma unidade de inserção de módulos com formato de perfil em U para todas as
unidades. Ele foi projetado de tal forma que as exigências referentes a EMI, Segurança de Produto, IP e
outras exigências ambientais (p.ex. vibração e choques mecânicos) possam ser satisfeitas.

Tipos de gabinete
Um tipo de gabinete padrão é utilizado para gabinetes mestre e de expansão. O sub-bastidor é
independente dos diferentes padrões de freqüência e fonte de alimentação. Todas as posições não
equipadas de um gabinete devem ser equipados com tampas para obter um fluxo de ar balanceado.

Tampa removida
Módulo Add-On
Ventilador
Módulo de placa
traseira de fiação
Core Base
Unidade dupla
portadora 0 Kit de montagem
Unidade dupla
portadora 1
TIF
Aquecedor (Terrestrial InterFace)

Prot. sobretensão Alimentação


& Tracer Bateria

Fig. 6 Blocos de Construção para a Unidade base (Vista Frontal)

TNS:MN1780PB10BR_0002 6/11
s
1.3.3 Kits de Montagem

Existem kits de montagem para as partes elétricas e para o duto de proteção contra raios (para utilização
externa em conjunto com A:OVP16M e A:TIFMW).
Existem dois módulos diferentes utilizados para montagem em parede e poste da e-MicroBTS, um para
uma montagem rígida, o outro com uma opção de rotação para fins de manutenção.
A e-MicroBTSE não deve ser instalada diretamente no piso.

1.3.4 Unidade de Ventiladores

O ventilador oferece o fluxo de ar necessário para o resfriamento dos componentes da estação de rádio-
base. Devido às elevas perdas térmicas por volume, a unidade de ventilador consiste de um ventilador
radial.
Um tipo de ventilador padrão é utilizado para os gabinetes mestre e de expansão. Ele é independente da
configuração da e-MicroBTSE.
O módulo de ventiladores foi projetado como uma unidade facilmente substituível. Um par de conectores
selados entre o ventilador e a placa traseira executa a conexão elétrica.

1.3.5 Tampas

Tampas devem ser inseridas se os respectivos módulos ativos não forem necessários em uma
configuração, de forma que o fluxo de ar dentro do sub-bastidor ou shelter não seja afetado.
Tampas estão disponíveis para os módulos
• DCU
• COBA
• OVPT
• TIF
• Bateria

6/12 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Tampa removível Módulo Add-On

Kit de montagem
Módulo da
placa
traseira de
fiação

Zona de conexão

Fig. 7 Blocos de Construção para a Unidade base (Vista Traseira)

TNS:MN1780PB10BR_0002 6/13
s
1.4 Módulos

A: t. b. d.
A:TIFNTPM
A:OVP16A
A:DUAMCO4M
A:DUAMCO2M

FANM

C P
O L
I A
N D D B C
T C C A A
E U U M
N 1 0 M
N O
A N
T
CP:
A
TIF
G
E
HEATERM M
O A D
V C C
P P P
BATT-
T S S ERYM
M C C

Fig. 8 Blocos de Construção para a Unidade base (2)

6/14 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1.4.1 Módulos de Combinação

O termo “Combinação de Antena” é utilizado quando várias saídas de transmissores são acopladas à
antena de TX, e “Multiacoplamento” para a divisão do sinal da via Rx e encaminhamento à várias entradas
de receptores. A “Duplexação” utiliza ambos os métodos para conectar as vias de Tx e Rx para uma mesma
antena.
Observar que, em contraste à combinação da BTSplus, o termo “Multiacoplamento” na conexão com a e-
MicroBTS pode ser levemente enganador, já que a combinação das vias de Rx é antes um simples
acoplamento de diversidade dentro de uma DCU (ver abaixo), mas para fins de compatibilidade o termo
“multiacoplamento” também é utilizado aqui.
A e-MicroBTSE utiliza o duplexador (DUX) e o combinador de Tx/Rx (A:DUAMCOM). O A:DUAMCOM
utiliza o Amplificador de Baixo Ruído (LNA) na via de Rx. Além disso, o A:DUAMCOM possui fonte de
alimentação e funcionalidade de supervisão para um Amplificador Montado em Torre (TMA).

1.4.2 Diversidade de Antena

A diversidade de antena é uma segunda via de recepção para melhorar a qualidade da recepção e o grau
de serviço. É importante que a via de diversidade seja configurada da mesma forma que a via normal, ou
seja, com ou sem TMA.

1.4.3 Combinação Aérea

A configuração básica de combinação de antena e multiacoplamento é a configuração com duas antenas


de Tx/Rx e dois módulos de combinação duplex (DUXMx). Na e-MicroBTSE, os módulos duplex estão
integrados na DCU.
Se a banda de freqüência de E-GSM for utilizada, os duplexadores não fazem parte dos módulos DCU.
Devido ao seu grande volume, os duplexadores E-GSM são configurados como módulos “add-on”
(A:DUXMEG) no topo da unidade-base.

Tipo de módulo Localização Banda de freqüência


duplex
DUXMD Integrada no DCUDUXD DCS1800
DUXMPG Integrada no DCUDUXPG P-GSM900
DUXMP Integrada no DCUDUXP PCS1900
A:DUXMEG Instalada no topo do gabinete base como E-GSM
parte de módulo “add-on”, contém dois
filtros duplex

TNS:MN1780PB10BR_0002 6/15
s
DUXMx

M:AMCO2x M:RXAx

M:SIPROx
RXFIL M:COBAM
ANTENA
CC
TXFIL
M:PWRSTMx M:TXAx

DUXMx

M:AMCO2x M:RXAx

M:SIPROx
ANTENA RXFIL M:COBAM

CC
TXFIL
M:PWRSTMx M:TXAx

M:PSUM (Conversor CC/CC)

Dissipador térmico

DCUDUXx

Fig. 9 Diagrama em blocos de uma DCU (DCUDUXx) em configuração combinação aérea total (x = PG (P-
GSM), D (DCS1800), P (PCS1900))

6/16 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
A:DUXMEG

M:AMCO2R M:RXAG

M:SIPROG
RXFIL M:COBAM
ANTENA
CC
TXFIL
M:PWRSTMR M:TXAG

M:RXAG

M:SIPROG
RXFIL M:AMCO2R
ANTENA M:COBAM

CC
TXFIL
M:PWRSTMR M:TXAG

M:PSUM (Conversor CC/CC)

Dissipador térmico

DCURG

Fig. 10 Diagrama em blocos de uma DCU em configuração de combinação aérea total mas com o
duplexador configurado como um módulo “add-on” (A:DUXMEG)

TNS:MN1780PB10BR_0002 6/17
s
A combinação aérea das bandas de freqüência DCS1800, P-GSM900 e PCS1900 é executada através
dos módulos DCUDUXx (x= D, PG e P) que contêm dois módulos DUXMx cada. A combinação aérea da
banda de E-GSM900 é executada pelo módulo DCURG (R-GSM), em conjunto com o duplexador externo
A:DUXMEG (módulo “add-on”). O módulo DCURG não contém qualquer dispositivo de duplexação.
Os módulos DCULGx são utilizados, se a combinação via DUAMCO deve ser oferecida. Eles não contêm
qualquer dispositivo de duplexação. A filtragem é feita pelos módulos “add-on”, A:DUAMCOM.
A configuração banda dupla é possível, mas somente nas unidades de uma DCU inteira. Isto quer dizer,
que cada DCU é conectada a somente uma banda de freqüência. Já que existem até duas DCUs dentro um
gabinete, a configuração banda dupla é possível dentro um gabinete também.
A combinação aérea é possível tanto via antena integrada como externa.

1.4.4 Combinação de Antena

A Combinação de Antena é utilizada para alimentar vários transmissores ao sistema de antena. Na e-


MicroBTS, a combinação de antena é executada somente por combinação duplex. A combinação DUAMCO
pode ser feita com combinadores para 2 ou 4 portadoras. A perda de inserção do A:DUAMCO4Mx é maior
que para o A:DUAMCO2Mx.
O número de antenas utilizadas é uma função do equipamento combinador de TX. Se o A:DUAMCO2Mx for
utilizado, podem ser instaladas duas antenas por gabinete, no caso do A:DUAMCO4Mx somente uma.
A via de TX de um A:DUAMCOM possui um isolador e uma unidade de supervisão (ASU) para a
monitoração do descasamento da antena. Se duas portadoras devem ser combinadas ao sistema de
antena, a saída de TX de cada DCU deve ser alimentada a uma entrada de TX do A:DUAMCOM.
No caso de mais que 2 portadoras terem de ser combinadas ao sistema de antena, é utilizado um
A:DUAMCO4Mx, o qual contém, além de um isolador para cada entrada de TX, um acoplador híbrido para
alimentar até 4 entradas de TX em conjunto à via de TX.
Cada via de RX consiste de um amplificador de baixo ruído (LNA), de um segundo amplificador de baixo
ruído e de um divisor. Uma via de RX é dividida para conduzir o sinal recebido à 2 entradas de receptor.
O A:DUAMCOM possui uma comutação de modo de operação, onde cada módulo pode ser ajustado
independentemente para trabalhar no modo AMCO ou MUCO. O modo AMCO de alta amplificação será
utilizado se a antena estiver diretamente conectada ao A:DUAMCOM. A alimentação de CC para o TMA é
fornecida pelo A:DUAMCOM através do cabo do alimentador de antena.
Em conexão com os módulos A:DUAMCOM, é utilizada uma unidade de DCU diferente, o DCULGx,. Em
contraste à unidade DCUDUXx, o DCULGx não contém qualquer filtragem duplex e os módulos M:AMCO2x
são substituídos pelos módulos M:AMCO2LGx que compreendem somente funções de divisor simples.
A combinação DUAMCO é executada somente com antenas externas.

6/18 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Antena

Triplexador

RX TX

ASU
LNA Sinal.
TMA
Acoplador TMA
DC/DC

Controle ESN

bar. CAN
interf . DC

de
para RX para/de core
TX

Fig. 11 Diagrama em blocos do A:DUAMCO2M

TNS:MN1780PB10BR_0002 6/19
s
Antena

Triplexador

RX TX

ASU
LNA Sinal.
TMA

Acoplador TMA
DC/DC

Controle ESN

bar. CAN
interf. DC

de
para RX TX para/de core

Fig. 12 Diagrama em blocos do A:DUAMCO4M

6/20 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Tipos de A:DUAMCOM
Para cada sistema GSM 900, DCS 1800 e PCS 1900, dois tipos de A:DUAMCOMs foram planejadas, um
para combinar 2 portadoras (A:DUAMCO2Mx) e o segundo para combinar 4 portadoras (A:DUAMCO4Mx).
Devido às suas dimensões mecânicas, todos os módulos A:DUAMCOM são configurados como módulos
“add-on” no topo do gabinete mestre.

Tipo de DUAMCO Faixa de Freqüência


A:DUAMCO2/4MD GSM1800
A:DUAMCO2/4MPG P-GSM900
A:DUAMCO2/4MRE RE-GSM900
A:DUAMCO2/4MP GSM1900

Observação: enquanto que toda a banda do E-GSM pode ser utilizada com combinação aérea, com
combinação DUAMCO somente as bandas do P-GSM e do RE-GSM estão disponíveis.
Os módulos A:DUAMCOM são sempre utilizados em conexão com os módulos DCULGx (x= D, PG e P). O
DCULGx não compreende qualquer filtro duplex e possui somente uma amplificador de baixo ganho. A
principal amplificação é executada pelo módulo A:DUAMCOM.
O número e o tipo de A:DUAMCOM necessários depende do número de portadoras a serem combinadas
ao sistema de antena. A banda de freqüência do A:DUAMCOM deve corresponder à freqüência da DCU
correspondente.
Um A:DUAMCO2Mx é necessário para combinar 2 portadoras ao sistema de antena.
Um A:DUAMCO4Mx é necessário para combinar até 4 portadoras ao sistema de antena.
Para combinar 4 portadoras e para conseguir baixa perda de inserção, p.ex. dois A:DUAMCO2Mx podem
ser utilizados ao invés de um único A:DUAMCO4Mx, com duas vezes as antenas necessárias que no último
caso.
No momento da instalação antes da inicialização da e-MicroBTSE, a via de RX deve ser comutada no modo
AMCO ou MUCO. O modo AMCO (maior ganho) é ativado, se nenhum pré-amplificador for utilizado. O
modo MUCO é ativado, se um amplificador prévio estiver instalado, p.ex. um TMA. Se um TMA for instalado
para compensar a perda por cabo da antena, o atenuador no A:DUAMCOM deve ser ajustado para um
valor apropriado para ajustar o ganho correto.

Conseqüência de falha através dos módulos dependentes


Cada via de TX do A:DUAMCM é supervisionada por uma ASU. A ASU detecta a falha do VSWR e gera um
relatório de falha para o O&M (interface do barramento CAN):
• VSWR< 2 sem advertência ou alarme
• 2 ≤ VSWR ≤ 3 geração de alarme não-urgente “Antena não Ajustada”.
• VSWR > 3 geração de alarme do VSWR urgente “Antena Defeituosa”.

“Falha em Antena” conduz a um comando que ativa um LED vermelho de Alarme no módulo A:DUAMCOM
e todas as DCUs conectadas a esta porta de antena são desligadas dentro de um minuto.

TNS:MN1780PB10BR_0002 6/21
s
A:DUAMCO2Mx

M:SIPROx
M:AMCO2LGx M:RXAx M:COBAM

CC
M:PWRSTMx M:TXAx
RXFIL
ANTENA

M:SIPROx
M:AMCO2LGx M:RXAx

Acoplador
TXFIL M:COBAM

CC
M:PWRSTMx M:TXAx

M:PSUM (Conversor CC/CC)

Dissipador térmico

DCULGx

A:DUAMCO2Mx

M:SIPROx
M:AMCO2LGx M:RXAx M:COBAM

CC
M:PWRSTMx M:TXAx
RXFIL
ANTENA

M:RXAx

M:SIPROx
M:AMCO2LGx
TXFIL
Acoplador

M:COBAM

CC
M:PWRSTMx M:TXAx

M:PSUM (Conversor CC/CC)

Dissipador térmico

DCULGx

Fig. 13 Diagrama em blocos do DCULGx e sua integração na opção de combinação 2:1 DUAMCO através
de A:DUAMCO2Mx, (x = PG (P-GSM900), D (GSM1800), P (GSM1900))

6/22 TNS:MN1780PB10BR_0002
s

M:SIPROx
M:AMCO2LGx M:RXAx M:COBAM

CC
M:PWRSTMx M:TXAx

M:SIPROx
M:AMCO2LGx M:RXAx
M:COBAM

CC
M:PWRSTMx M:TXAx

M:PSUM (Conversor CC/CC)


A:DUAMCO4Mx

Dissipador térmico

DCULGx
RXFIL
ANTENA
Acoplador

TXFIL
M:COBAM

M:SIPROx
M:AMCO2LGx M:RXAx

CC
M:PWRSTMx M:TXAx

M:SIPROx
M:AMCO2LGx M:RXAx M:COBAM

CC
M:PWRSTMx M:TXAx

M:PSUM (Conversor CC/CC)

Dissipador térmico

DCULGx

Fig. 14 Diagrama em blocos do DCULGx e sua integração na opção de combinação 4:1 DUAMCO através
de A:DUAMCO4Mx, (x = PG (P-GSM900), D (GSM1800), P (GSM1900))

Cada amplificador da via de RX do A:DUAMCOM (LNA) consiste de duas derivações paralelas. Se somente
uma derivação de um amplificador falhar, o amplificador obtém baixa sensibilidade e gera uma advertência.
A operação continua com degradação do desempenho.
Se mais que uma derivação de toda a cadeia de amplificadores estiver defeituosa, a via do receptor
correspondente não está pronta para operação. As DCUs conectadas perdem uma de suas vias de RX (via
normal ou de diversidade). A operação continua sem a facilidade de diversidade. Se uma unidade de
portadora perder as duas vias de RX, ela será desativada.
Se um TMA estiver instalado, o A:DUAMCOM opera no modo MUCO e somente o segundo amplificador da
cadeia de RX estará ativo. Se ambas as derivações do TMA falharem, ocorre uma “Compensação de
Guarda de Falha”. O TMA conecta a antena diretamente ao A:DUAMCOM e o A:DUAMCOM recebe uma
mensagem para comutar para o modo AMCO. No modo AMCO, os dois amplificadores tornam-se ativos e o
desvanecimento é desativado. As DCUs conectadas continuam sua operação com menor degradação de
desempenho. Pode-se sair do estado de “Compensação de Guarda de Falha” somente por um Power
On/Reset ou reset do SW.

1.4.5 Amplificador Montado em Torre

O TMA está localizado entre a antena e a e-MicroBTSE a fim de amplificar o sinal recebido e realizar o “by-
pass” do sinal de transmissão.
O TMA contém dois filtros duplex, cada qual em um conector de RF, para separar e combinar as vias de
recepção e transmissão.

TNS:MN1780PB10BR_0002 6/23
s
A via de transmissão consiste somente das duas partes de TX dos filtros duplex. A via de recepção consiste
das duas partes de RX dos filtros duplex, um Amplificador de Baixo Ruído (LNA) entre eles e uma chave de
guarda de falha. O LNA caracteriza-se por uma baixa figura de ruído e contém duas derivações paralelas.
A alimentação DC para o TMA é fornecida pelo A:DUAMCOM através do cabo alimentador da antena.
Existem três tipos de TMA para as três bandas de freqüência disponíveis: TMAG (P-GSM900), TMAD
(DCS1800), TMAP (PCS1900).
O TMA opera em conjunto com um A:DUAMCOM ajustado no modo MUCO. A configuração com o TMA é
vantajosa, devido à maior sensibilidade da via de RX.
Um TMA é necessário para cada via de RX criada no A:DUAMCOM instalado.

Observação: o TMA não é atualmente suportado (limitação de software). Entretanto, o hardware do


A:DUAMCOM já está atualmente preparado para operar em conjunto com o TMA.

Para antena

TMA
RX
RX TX

Chave
de prot.
de falha

RX TX

Para A:DUAMCOM

Fig. 15 Estrutura do TMA

Conseqüência de falha através dos módulos dependentes


O TMA supervisiona a tensão DC atual de seu LNA e gera uma mensagem de alarme para o A:DUAMCOM
em caso de mau-funcionamento, a qual vai para o controle de O&M. LEDs no painel frontal do
A:DUAMCOM mostram o estado de cada TMA. Cada LED verde indica que a tensão DC para o TMA está
OK e cada LED vermelho notifica uma falha de um TMA defeituoso.
O LNA consiste de duas derivações paralelas. Se somente uma derivação falhar, o amplificador alcança um
menor ganho e o A:DUAMCOM conectado gera uma advertência para o controle de O&M. A operação
continua com degradação do desempenho.
No caso de ambas as derivações falharem, o amplificador é by-passado pela “chave de proteção de falha”.
O A:DUAMCOM conectado gera uma mensagem de alarme para o controle de O&M. O LED vermelho no
A:DUAMCOM do TMA em questão é aceso, e o dispositivo multiacoplador é comutado para o modo AMCO
automaticamente. A operação continua com menor degradação no desempenho.

6/24 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1.4.6 DCU (Dual Carrier Unit)

Os módulos DCU da e-MicroBTS contêm a funcionalidade de 2 CUs (BTSplus) em um único módulo. A


DCU consiste de duas partes de recepção e transmissão analógicas com sintetizador e amplificador de
potência, duas unidades de processamento de sinais assim como uma unidade de alimentação. A DCU
possui duas entradas de recepção, habilitando a função de diversidade de recepção. Além disto, inclui as
funções de hopping sintetizado e de equalização. Além das unidades de portadoras comuns às da
BTSplus, as funções de LNA/divisor e filtragem estão integradas no módulo DCU, dependendo da
respectiva configuração.

Tipos de DCUs
Devido à variedade de opções de combinação e de diferentes bandas de freqüência, vários tipos de DCUs
são fornecidos :

Nome Banda de Observações


freqüência
DCUDUXD DCS1800 Unidade de Dupla Portadora com módulo duplexador (DUXMD)
DCULGD DCS1800 Unidade de Dupla Portadora sem módulo duplexador, mas com
amplificador de baixo ganho (AMCO2)
DCUDUXPG P-GSM Unidade de Dupla Portadora com módulo duplexador (DUXMPG)
DCURG R-GSM Unidade de Dupla Portadora sem módulo duplexador
DCULGRG R-GSM Unidade de Dupla Portadora sem módulo duplexador, mas com
amplificador de baixo ganho (AMCO2)
DCUDUXP PCS1900 Unidade de Dupla Portadora com módulo duplexador (DUXMP)
DCULGP PCS1900 Unidade de Dupla Portadora sem módulo duplexador, mas com
amplificador de baixo ganho (AMCO2)
CP:DCU DCU “dummy” (compartimento de metal por razões térmicas,
conforme IP54)

O DCU oferece duas portadoras na mesma banda de freqüência.


Dois DCUs podem ser instaladas em um sub-bastidor ou shelter. Estes DCUs podem ser atribuídos a
diferentes faixas de freqüência (operação banda dupla).
Uma e-MicroBTSE pode tratar de até 4 DCUs (Unidade Mestre e de Extensão, 2x4 portadoras).
Para combinação de DUAMCO, é necessário que os A:DUAMCOMs e os módulos DCULGx
correspondentes trabalhem na mesma faixa de freqüência.
Observação: dentro de uma célula não é permitido ter uma mistura de tipos de DCU.

TNS:MN1780PB10BR_0002 6/25
s
Conseqüência de falha através dos módulos dependentes
Cada DCU possui uma conexão com a “core” via CC-Link. Os dados de tráfego, os dados de sinalização,
bem como as informações de temporização e um sinal liga/desliga de unidade de portadora são
transferidos via o CC-Link.
No caso de falha de uma DCU, uma mensagem de alarme é enviada ao ACPSC/DCPSC. Se a falha foi
originada em uma única unidade de portadora, esta unidade de portadora pode ser desativada
separadamente de forma que uma portadora da DCU permaneça operante. Se a falha afetar a PSU da
DCU, toda a DCU será desativada.
Se ambas as unidades de portadora falharem e somente uma DCU estiver equipada, nenhuma outra
operação da e-MicroBTSE será possível. Se mais que uma DCU estiver instalada em uma célula, o
desempenho para esta célula é degradado em caso de falha da unidade de portadora.

1.4.7 DCUs e Duplexadores

A tabela a seguir contém todas as DCUs disponíveis e seus duplexadores internos ou externos:
Nome Banda de freqüência Módulos de combinação
DCUDUXD DCS1800 Módulo duplexador DUXMD integrado
DCULGD DCS1800 Módulos “add-on” A:DUAMCO2/4MD
DCUDUXPG P-GSM900 Módulo duplexador DUXMPG integrado
DCURG R-GSM900 Módulo “add-on” A:DUXMEG como duplexador
externo
DCULGRG R-GSM900 Módulos “add-on” A:DUAMCO2/4MRE ou
A:DUAMCO2/4MPG
DCUDUXP PCS1900 Módulo duplexador DUXMP integrado
DCULGP PCS1900 Módulos “add-on” A:DUAMCO2/4MP

6/26 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1.5 Módulos Genéricos

1.5.1 COBAM (Core Basis Module)

A placa “core” central compreende uma placa COBA (M:COBA2P8Vx) e uma placa de conectores PID
(M:PIDCON). A COBA adotada é a da BTSplus. A placa de conectores PID interfaceia a porta PID da
COBA com o lado externo do compartimento mecânico. A COBA e o módulo PIDCON estão
adequadamente encapsulados. O módulo completo é chamado de M:COBAM.
Os componentes essenciais são:
• o controlador de core base (BCC),
• o gerador de relógio avançado (ACLK),
• as interfaces Abis PCM30/24,
• as interfaces DCU (CC-Link) e
• a interface de alarme de sistema interno.
As tarefas prioritárias da COBAM são o controle local da e-MicroBTSE, a geração de relógios do sistema, o
fornecimento de todas as interfaces, o roteamento de dados às DCUs e o tratamento e fornecimento de
mensagens de O&M.
O M:COBAM apresenta duas interfaces PCM30/24 e oito interfaces de unidade de portadora (4 DCU).
Para a e-MicroBTS, não é suportada a redundância de “core”.
Um M:COBAM é necessário na Unidade base para oferecer serviços para até duas DCUs na Unidade base.
Para mais que 4 portadoras, é utilizada uma Unidade de Extensão com duas DCUs adicionais. O
M:COBAM da Unidade base atende tanto as DCUs da Unidade base quanto de Extensão. O gabinete
de expansão não acomoda um módulo M:COBAM. Ao invés disso, um simples compartimento de metal
sem funções elétricas, chamado CP:COBAM, é utilizado para manter o fluxo de ar original (ver também o
respectivo diagrama em blocos).

Conseqüência de falha através dos módulos dependentes


Se ocorrer uma falha no M:COBAM, toda a e-MicroBTSE é desativada. No caso de um M:COBAM falhar,
todas as chamadas ativas são perdidas.
Um relé entre as 2 portas Abis mantém a conexão PCM com outras estações base (em cadeia multidrop ou
em loop) mesmo em caso de falha da COBA.

TNS:MN1780PB10BR_0002 6/27
s
1.5.2 OVPTM (Over Voltage Protection and Tracer Module)

O M:OVPTM é responsável pela proteção primária contra sobretensão das portas de interface PCM24 /
PCM30 ou TIF da interface Abis. Além disso, oferece interfaces para conectar tracers PCM sem interrupção
para monitoração das linhas Abis. A M:OVPTM oferece duas interfaces para conexão de links Abis.
Existem 3 tipos de módulos de proteção contra sobretensão disponíveis :
• M:OVPTM que suporta linhas simétricas de 100/120 Ω, que oferece portas e monitoração,
• M:OVPTKOAXM que suporta linha assimétrica de 75 Ω, restrita a portas PCM24/30 da interface Abis,
• A:OVP16AM para proteção das 16 entradas de alarmes externos (ENVA) contra sobretensão.
Um módulo de proteção contra sobre-tensão é necessário na Unidade base (não com A:TIFNTPM). O
gabinete de expansão não acomoda um módulo de proteção contra sobre-tensão. Ao invés disso, um
simples compartimento de metal sem funções elétricas, chamado CP:OVPTM é utilizado para manter o
fluxo de ar original.
Para proteção dos alarmes externos (ENVA) contra sobre-tensão, o módulo add-on A:OVP16AM é utilizado.

1.5.3 Unidade de Fonte de Alimentação e Controle

ACPSC/DCPSC são os módulos de alimentação da e-Micro BTSE. O módulo ACPSC ou o DCPSC oferece
uma alimentação de –48 V a todos os circuitos da e-MicroBTSE e executa funções de controle central e
coleta de alarmes. Particularmente, o controle DC está incorporado no módulo ACPSC/DCPSC.
Os aquecedores são diretamente conectados à alimentação principal (115 V / 230 V) e assim não
representam carga para a ACPSC/DCPSC.
Três modelos de módulos estão disponíveis :
• O módulo ACPSC para alimentação CA (220 ou 230 V – 50/60 Hz)
• O módulo ACPSC/U para alimentação CA (115 V – 60 Hz)
• O módulo DCPSC para alimentação DC (- 48 V)
Máximo consumo de potência é 860 / 730 W para ACPSC / DCPSC.
Cada Unidade-Base (Mestre/de Extensão) é equipada com um módulo ACPSC/DCPSC. O ACPSC/DCPSC
é obrigatório para cada Unidade-Base. Se o módulo ACPSC ou o DCPSC será utilizado, depende da fonte
de alimentação externa disponível.
Observação: a corrente DC máxima real para alimentar o equipamento é limitada a 35 A (exceto os
aquecedores).

6/28 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1.5.4 Bateria de Reserva

A bateria de reserva garante a operação contínua por determinado tempo em caso de uma interrupção da
alimentação de CA da rede. No caso da alimentação DC de – 48 V não há bateria de reserva. A
BATTERYM é controlada pela unidade ACPSC para carregamento, ativação/desativação, advertência e
alarme. No caso de uma interrupção da alimentação de entrada, a unidade de baterias é ativada e oferece
– 48 V DC à e-MicroBTS para assegurar a operação continua normalmente por pelo menos 5 minutos
(tipicamente entre 10 min e 60 min, dependendo da equipação).
Somente um tipo de bateria backup com capacidade de 4,5 Ah está disponível.
Cada gabinete base da e-MicroBTSE pode ser equipado com um módulo BATTERYM para fonte de
alimentação CA.

Conseqüência de falha através dos módulos dependentes


Se a bateria de reserva falhar, a operação da e-MicroBTSE continua enquanto a alimentação da unidade
AC/DCPSC estiver disponível.

1.5.5 Aquecedor

A tarefa do aquecedor é aquecer a e-MicroBTSE, se a temperatura dentro do shelter estiver abaixo da faixa
de temperatura operacional.
Existem quatro tipos diferentes de aquecedores dependendo da fonte de alimentação disponível. Eles são
conectados diretamente à rede elétrica (115 V / 230 V).
Cada gabinete base da e-MicroBTSE é geralmente equipado com um módulo HEATERM.

Conseqüência de falha através dos módulos dependentes


Se o aquecedor estiver defeituoso, a e-MicroBTSE opera enquanto a temperatura dentro do shelter estiver
dentro da faixa de operação definida. Se a temperatura cair abaixo do limite inferior da faixa definida, todos
os conversores CA/CC são desligados e a e-MicroBTSE é desativada. Se a temperatura interna subir para
a faixa de operação definida novamente, a e-MicroBTSE retorna automaticamente para a operação.
Se a temperatura máxima permitida for excedida, o aquecedor é automaticamente desligado para evitar que
a e-MicroBTSE seja superaquecida.

TNS:MN1780PB10BR_0002 6/29
s
1.5.6 Equipamento de Interface Abis

O equipamento de enlace age como uma ponta frontal para prover a interface Abis. Diferentes
equipamentos podem ser utilizados para transmissão por cabo, fibra óptica ou rádio.
O PCM24/30 está sempre disponível no módulo M:COBAM. Qualquer outro equipamento de enlace será
realizado no módulo M:TIFx ou A:TIFx. O “x” vinculado ao nome do módulo indica possíveis tipos futuros de
interface Abis, p.ex. S0 ou xDSL.
O M:TIFx é um módulo opcional para a unidade base. O gabinete de expansão não compreende um módulo
M:TIFx. Se um gabinete não estiver equipado com um módulo M:TIFx, um simples compartimento de metal
sem funções elétricas, chamado CP:TIF, é utilizado para manter o fluxo de ar original.
O A:TIFMW possui proteção especial contra raios, para um enlace Abis de micro-ondas via SRA-L
(exclusivamente). Se o gabinete base é equipado com o A:TIFMW, ele deve conter também o M:OVPTM
(não é permitido o M:OVPTCOAXM neste caso).
O A:TIFNTPM é a terminação da rede para interface terrestre por cabo (NTPM)
O A:NTPMFG é a terminação de rede para fibra óptica (NTPMFG).
O A:TIFNTPM não pode ser colocado diretamente no topo de um A;DUAMCOM. O dispositivo de
resfriamento A:COOLING é requerido entre o A:TIFNTPM (em baixo) e o A:DUAMCOM (em cima). O
A:COOLING contém um ventilador radial em um envólucro add-on.

1.5.7 Antena Integrada

A antena integrada (INTENNA) é uma opção para a qual são utilizadas antenas de patch dual oblíquas.
Este tipo de antena está de acordo com as dimensões mecânicas da e-MicroBTS mesmo na faixa de
freqüência de “ondas longas” de GSM900. Além disso, sua forma plana torna possível integrar-se no
conceito mecânico geral.
A INTENNA consiste de duas sub-unidades. Cada sub-unidade é capaz de suportar duas portadoras e
consiste de uma antena embutida dupla oblíqua para R-GSM e duas em caso de GSM1800 ou GSM1900.
Uma das vantagens da INTENNA é que nenhuma antena está visível.

Nome Patch 1 Patch 2 Aplicação


INTENNARGRGV1 R-GSM900 R-GSM900 suporta até 4 portadoras R-GSM
INTENNARGDPV1 R-GSM900 DCS 1800 / suporta até 2 portadoras R-GSM e 2
PCS 1900 DCS 1800 / PCS 1900
INTENNADPDPV1 DCS 1800 / DCS 1800 / suporta até 4 portadoras DCS1800 /
PCS 1900 PCS 1900 PCS 1900

A e-MicroBTS pode ser operada com a INTENNA ou antenas externas. A INTENNA é um módulo
opcional e pode ser utilizada somente em conjunto com combinação aérea. A combinação DUAMCO
é executada exclusivamente com antenas externas.
Se a e-MicroBTS cobre mais que uma célula, também é possível uma utilização mista da INTENNA e
antenas externas. No entanto, dentro de uma célula somente um tipo de antena é permitido (integrada ou
externa).

6/30 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2 Emicro II

2.1 Facilidades Principais

A EMICRO II é a sucessora da e-Micro.

• Outdoor BTSE, versão Shelter


• Sistema de conversão AC/DC para cada Shelter (Base & Extensão)
• Maximo de 2 Shelters de extensão a serem opcionalmente adicionados ao Shelter Base
• Dois slots de CU por shelter
• Uso dos módulos CU, G-CU, EDGE-CU da família BTSplus
• Uso dos módulos FLEX-CU da família BTSplus com potência de saída de RF reduzida (min 41
dBm a 8 PSK, min. 43 dBm a GMSK) em futuras liberações
• máx. 6 TRX nos racks básico e de extensão (em liberações posteriores, máximo de 12 TRX com
FlexCUs será possível)
• Requisitos de meio ambiente de acordo com GERAN / UTRAN QRS exceto a faixa de temperatura
ambiente
• Faixa de temperatura ambiente:
- 33°C a + 50°C com full performance
- 33°C a + 55°C com performance reduzida (ex. potência de saída, numero de portadoras)
• Sistema de refrigeração MEF
• Possíveis combinações de RF por shelter :
duas células com uma portadora cada (diversidade de RX com módulos DIAMCO ) ou
uma célula com até 2 portadoras
• Possíveis combinações de RF por shelter com FLEX–CU em liberações futuras:
duas células com uma ou duas portadoras cada (diversidade de RX com módulos DIAMCO) ou
uma célula com até 4 portadoras
• Apenas um combinador por Shelter (DUAMCO+DIAMCO)
• Diversidade de RX em configuração de duas células em um único shelter apenas com módulos
DIAMCO
• Interfaces Abis (star, multidrop e configuração loop) com a placa COBA e
4 Abis com a futura liberação da nova placa COBA
• Faixa de valores de tensão AC de entrada: 88V to 300V
• Espaço para equipamento de linha 19” / 2 HU (-48V DC)
• O hardware pode se preparado opcionalmente com LMU
(CAN bus, conexões de alimentação, conexão de antena)
• Entradas de alarme externo com proteção contra sobre tensão no Shelter Básico.
• 3 entradas para alarme externo com proteção contra sobre tensão em cada Shelter de extensão.
• Montagem em parede ou polar.

TNS:MN1780PB10BR_0002 6/31
s

DUAMCO 0 DIAMCO 0

CU 0 CU 1 ACT 0
or or
ECU 0 ECU 1
COBA
0
ACDC
0

BATTERY
0

Fig. 16 Rack Básico para a EMICRO II

6/32 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.2 Módulos

A tabela seguinte mostra os equipamentos possíveis para instalação na e-MicroII.

Tipo de HW Faixa de valores Faixa de valores


Base Rack Extension Rack
ENVABTSESUM 0 0
COBA 0 -
CU 0 .. 1 0 .. 1
FANP 0 0
DULNA 0 .. 1 0 .. 1
DUVSWR 0 .. 1 0 .. 1
DUDCTMA 0 .. 1 0 .. 1
DILNA 0 .. 1 0 .. 1
DIDCTMA 0 .. 1 0 .. 1
ACT 0 0
ENVABTSE 0 .. 5 0 .. 5
ACDCP 0 0
BATTERY 0 0
LMU 0 -
TMA 0 .. 3 0 .. 3

2.3 Objetos Funcionais

Tipo de Objeto Faixa de Valores


BTSE 0
BPORT 0 .. 1
XCONNECT 0
LAPDLE 0 .. 7
RACK 0 .. 2

TNS:MN1780PB10BR_0002 6/33
s

BS82II
TMA:0 TMA:1
LMU
DUVSWR 0 DUDCTMA:0 DUVSWR 1

TMA:2 TMA:3 MU
ACOM
CO
DULNA 0 DUDCTMA:1 DULNA 1
FAN 0

ACT
COBA

CU 0 CU 1

ACDC

RACK 0 DIDCTMA:0

Battery
BPORT 0 BPORT 1 DILNA 0 DIDCTMA:1 DILNA 1

XCONNECT 0

Fig. 17 Vista do GLT : Objetos no Rack Básico

6/34 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.4 DUAMCO24

O novo módulo de combinação DUAMCO24, usado para CUs, como por exemplo G-CUs ou E-CUs da
família BTSplus, deve ser configurado para:
• Duas células com uma portadora
• Uma célula com até 2 portadoras

O novo módulo de combinação prove supervisão de VSWR idêntica e conexões CAN bus como na família
BTSplus, e interface TMA (idêntica a interface da DUAMCO da família BTSplus) integrada.

O novo módulo de combinação foi projetado para as seguintes bandas de freqüências:


• GSM 850
• Extended GSM 900
• DCS 1800
• PCS 1900

ANT 0 ANT 1

Bias Bias
TEE Module 0 Module 1 TEE

ASU ASU

RX TX RX TX

MUCO LNA MUCO LNA


Mode Mode
AMCO Coupler AMCO Coupler
TMA
DC + Sign.
LNA LNA
CTRL
DC O&M

RXCA RX RX RX RX 4 3 TX TX 1 2 RXCA RX RX RX RX 4 3 TX TX 1 2
0 0 1 2 3 0 1 1 0 1 2 3 0 1

-48V CAN-Bus

Fig. 18 DUAMCO 24

TNS:MN1780PB10BR_0002 6/35
s
2.5 Configuração do Site

A EMICRO II consiste do Rack Básico e opcionalmente 2 Racks de Extensão.

DUAMCO 0 DIAMCO 0 DUAMCO 0 DIAMCO 0 DUAMCO 0 DIAMCO 0

CU 0 CU 1 ACT 0 CU 0 CU 1 ACT 0 CU 0 CU 1 ACT 0


or or or or or or
ECU 0 ECU 0 COBA ECU 0 ECU 0 ECU 0 ECU 0
or 0
ACDC ACDC ACDC
0 0 0

BATTERY BATTERY BATTERY


0 0 0

RACK:0 RACK:1 RACK:2

Base Rack Extention Rack 1 e 2, opcionais:


• 4 Carrier Units adicionais
• 2 Carrier Units • sem placas de Core

Fig. 19 Configuração do Site

6/36 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.6 Conexões entre Racks

BP BP BP
Extension 1 Base Extension 2

bottom of Shelter bottom of Shelter bottom of Shelter

1x AC
4x RF 3x ext. Alarms 4x RF 1x AC 4x RF 1x AC
3x LMU 8x PCM 3x ext. Alarms
2x LE 1x ext. Clock
3x ext. Alarms

hosepipe with:
hosepipe with:
inner metal shield (EMI protection)
1x CAN Bus 1x CAN Bus inner metal shield (EMI protection)
outer sheathing (IP protection)
1x CC-Link outer sheathing (IP protection)
1x CC-Link
1x LMU 1x LMU
1x GND 1x GND

Fig. 20 Cabeação EMICRO II

TNS:MN1780PB10BR_0002 6/37
s
2.7 Configuração de Célula

A EMICRO II oferece uma cabeação flexível entre as unidades de portadora e os equipamentos de


combinação em um Rack, permitindo configurações com 1 ou 2TRX. As seguintes regras têm impacto nas
opções de configuração de célula:

• Máximo 3 racks (base + 2 rascks de extensão)


• Máximo 2 CUs por rack
• 1 DUAMCO24, suportando uma banda de freqüência e 1 ou 2 células por rack. Operação multi-
banda requer 2 racks.
• 1 DIAMCO opcional (apenas necessária para células com um TRX se a diversidade de RX for
requisitada)
• Cabeação de RF entre racks não é permitida
• Se o combinador 'OneToOne' for utilizado, a entrada TXS deve ser utilizada.
• Se o combinador 'TwoToOne' for empregado, o cabo de jumper entre TX01 e TXS deve ser
conectado.

one cell with 2 TRX two cells with 1 TRX each

RX TX RX TX RX RX RX TX RX TX

CU0 CU1 CU0 CU1

Fig. 21 Exemplos de configuração

6/38 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Arquitetura da TRAU

Índice da seção

1 Funções da TRAU .............................................................................................................................. 3


1.1 Canais de Tráfego: Transcodificação de Voz e Adaptação da Taxa de Dados................................. 5
1.2 Canais de Sinalização ........................................................................................................................ 6
2 Funções dos Módulos da TRAU......................................................................................................... 9
2.1 Placa de Interface da BSC (BSCI).................................................................................................... 10
2.2 Placa de Interface da MSC (MSCI) .................................................................................................. 12
2.3 Placas TRAC .................................................................................................................................... 13
3 Configuração do Bastidor ................................................................................................................. 16
4 TRAU “High Capacity” ...................................................................................................................... 18
4.1 Básicos.............................................................................................................................................. 18
4.2 Descrição Funcional ......................................................................................................................... 18
4.3 Alarme de Ventilador ........................................................................................................................ 22
4.4 Interface Homem-Máquina ............................................................................................................... 22

TNS:MN1780PB10BR_0002 7/1
s
Página intencionalmente deixada em branco.

7/2 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1 Funções da TRAU
A TRAU (Transcoding and Rate Adapter Unit) está localizada entre a BSC e a MSC e possui interfaces para
a BSC (interface Asub), MSC (interface A) e também para o LMT (interface T).

A TRAU executa as seguintes funções:


• Transcodificação (compressão) de voz
• Adaptação de taxa de dados
• Manuseio de conexões multi-slots (para HSCSD)

Os canais que não transportam tráfego GSM passam de forma transparente pela TRAU :
• Sinalização CCSS7
• Link de Operação e Manutenção “OMAL” (entre OMC e BSC)
• Conexões NUC (nailed-up)

Asub A
TRAU PCMA
PCMS

BSC Transcoder MSC


BSC interface Boards interface MSC

LMT

Fig. 1 Arquitetura da TRAU

TNS:MN1780PB10BR_0002 7/3
s
Para cada canal de tráfego, a TRAU adapta as diferentes taxas de transmissão, para chamadas de voz ou
dados, do lado do rádio (16 kbit/s) para o lado da MSC, que utiliza taxas padronizadas de 64 kbit/s, na rede
comutada por circuito. Ela também executa o mapeamento entre os diferentes algoritmos de codificação de
voz utilizados dentro da rede fixa e na interface de rádio.
A TRAU trata de até 120 canais a 16 kbit/s submultiplexados no lado da BSC (interface Asub) e o mesmo
número de canais, transcodificados a 64 kbit/s, no lado da MSC (interface A).
A TRAU é conectada a MSC através de um número máximo de 4 enlaces PCMA.
A TRAU é conectada a BSC através de um único enlace PCMS.
A TRAU estando localizada próxima a MSC, oferece uma melhor utilização dos enlaces PCM, reduzindo os
custos para o operador da rede. Assim sendo, a TRAU usualmente está localizada perto da MSC, apesar
de pertencer a BSS.

SBS
TRAU
0

120 canais 120 canais


TRAU
de tráfego a de tráfego a
1
13+3 kbit/s 64 kbit/s

TRAU
2
BSC MSC

.
.
.

TRAU
35

Asub A

Fig. 2 Função de transcodificação da TRAU

7/4 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1.1 Canais de Tráfego: Transcodificação de Voz e Adaptação da Taxa de Dados

Para chamadas de voz a TRAU transcodifica os 64 kbit/s na interface A em 13 kbit/s + 3 kbit/s na interface
Asub (e vice-versa).
Para chamadas de dados a taxa de transmissão deve ser adaptada para 13 kbit/s. Possíveis taxas de
dados são, p.ex. 2,4 kbit/s, 4,8 kbit/s, 9,6 kbit/s e 14,4 kbit/s.
Os canais de tráfego que requeiram um time slot de 64 kbit/s na interface A são comprimidos em um
timeslot de 16 kbit/s na interface Asub.
A transmissão à BSC (interface Asub) é executada por um enlace PCM, enquanto que a transmissão para a
MSC (interface A) é executada por até 4 enlaces PCM.

SBS

Chamada 1 (13+3 kbit/s)


Chamada 2 (13+3 kbit/s)
Chamada 3 (13+3 kbit/s) 64 kbit/s

Chamada 4 (13+3 kbit/s)


Chamada 1

Chamada 2

BSC TRAU-0 MSC


Chamada 3

Chamada 4

p.ex. Slot 12

p.ex. Slot 12

Asub A

Fig. 3 Transcodificação de Voz e Adaptação da Taxa de Dados

TNS:MN1780PB10BR_0002 7/5
s
1.2 Canais de Sinalização

Canal de Sinalização LAPD:


Na interface Asub, um timeslot é dedicado a oferecer comunicação (sinalização O&M) entre a BSC e a
TRAU através do protocolo LAPD. O timeslot é referenciado como LPDLS na base de dados da BSC. Os
timeslots correspondentes na interface A não podem ser utilizados.
Observação: Para cada TRAU, deve ser criado um enlace LPDLS (64 kbit/s).

4 TS remain
idle
LAPD e.g.
in TS 31

SBS
TRAU
LPDLS-0 0

MSC

TRAU
BSC
LPDLS-1 1

TRAU
LPDLS-2 2

Asub A

Fig. 4 Sinalização LAPD

7/6 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Canal de Sinalização OMAL
Se o OMC for conectado na BSC através da MSC, um timeslot de 64 kbit/s é dedicado nas interfaces Asub
e A para a comunicação entre o OMC-B e a BSC. Este timeslot é chamado de OMAL. Já que a TRAU é
transparente para o OMAL, os três timeslots restantes correspondentes na interface A não podem ser
utilizados.

Livre

OMAL
SBS TRAU 64 kbit/s
0
OMAL OMC para SBS
MSC
TRAU SIEMENS
NIXDORF
SIEMENS
NIXDORF

BSC 1

TRAU
2

Asub A

Fig. 5 Sinalização OMAL

TNS:MN1780PB10BR_0002 7/7
s
Canal de Sinalização CCSS7
Nas interfaces A e Asub, um timeslot é dedicado para a comunicação entre a MSC e a BSC. Este canal de
sinalização é chamado CCSS7 e transporta as informações de sinalização para os canais de tráfego (TCH).
O timeslot CCSS7 é comutado através da TRAU transparentemente para o mesmo timeslot na interface A /
Asub (p.ex. timeslot 16). Já que a TRAU é transparente para CCSS7, os três timeslots restantes
correspondentes na interface A não podem ser utilizados.
Em uma SBS, até 8 (16) enlaces CCSS7 podem ser criados. Assim, nem toda TRAU transporta um enlace
CCSS7.
Observação: a alocação de timeslot na interface A / interface Asub para o canal de sinalização CCSS7 deve
combinar com a alocação de timeslot CCSS7 na MSC.

CCSS7 p.ex. CCSS7 p.ex.


em TS 16 em TS 16
Não usado

SBS
TRAU
0

TRAU
1

TRAU
2
BSC MSC

.
.
TCH
.
TCH

TRAU
19

Asub A

Fig. 6 Sinalização CCSS7

7/8 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2 Funções dos Módulos da TRAU
Os diferentes módulos da TRAU são exibidos na figura abaixo.

TRAC-0

BSCI-1 . MSCI-1
BSCI-0 . MSCI-0 4 PCM 30
4 x 30 TCH
1 PCM 30
120 TCH
.
TRAC-4

Controle Local TRAC-5

Interface
para LMT

Fig. 7 Arquitetura interna da TRAU

A tabela a seguir resume os módulos da TRAU:


Abreviatura Nome completo do módulo
BSCI Placa de Interface da BSC
MSCI Placa de Interface da MSC
TRAC Placa de Transcodificação e Adaptação de Taxa

Nos primeiros modelos de TRAU, existiam 2 fontes TPWR dedicadas à alimentação do equipamento como
um todo. Atualmente, todos os módulos internos possuem fontes de alimentação integradas “on-board”, não
sendo mais utilizadas as TPWR no bastidor da TRAU.

TNS:MN1780PB10BR_0002 7/9
s
2.1 Placa de Interface da BSC (BSCI)

A Placa de Interface da BSC (BSCI) executa as seguintes funções :


• Ela acomoda o controlador central (controle local) da TRAU, o qual é responsável pela configuração do
hardware, gerenciamento de falhas, coleta de medições de desempenho, administração da base de
dados e gerenciamento da matriz do transcodificador.
• Interface das TRAC’s para a BSC.
• Multiplexa na direção Downlink os sinais gerados por cada placa TRAC a fim de construirr toda a
estrutura TCH de 16 kbit/s a ser enviada à BSC. Na direção Uplink ele transmite (para as TRAC’s) toda
a estrutura TCH que vem da BSC.
• Transparência para canais de sinalização CCSS7 (64 kbit/s) e para canais de sinalização OMAL (64
kbit/s).
• Oferece um enlace de comunicação entre a BSC e o controlador da TRAU (enlace LAPD).
• Oferece um regenerador de relógio de linha, que está implementado como um oscilador controlado por
tensão (Phase Locked Loop - PLL), que pode se sincronizar tanto via uma das linhas PCM que vem da
MSC ou da linha PCM que vem da BSC.
• O software da TRAU é armazenado na flash-EPROM da BSCI e, portanto, está disponível
imediatamente após uma falha da alimentação.
• Interface ao LMT.
• Conversor DC/DC “on-board”.
• Proteção via redundância 1:1 (hot standby).

7/10 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
TRAU

BSC
BSCI-1
BSCI-0
Clock

PCM

Local Control
Controle local

interface T

LMT

Fig. 8 Placa BSCI

TNS:MN1780PB10BR_0002 7/11
s
2.2 Placa de Interface da MSC (MSCI)

A Placa de Interface da MSC (MSCI) executa as seguintes funções :


• Multiplexa na direção Uplink os sinais gerados por cada placa TRAC a fim de construir toda a estrutura
TCH de 64 kbit/s a ser enviada para a MSC. Na direção Downlink ela transmite toda a estrutura TCH
que vem da MSC às placas TRAC.
• Processa o protocolo LAPD do enlace de controle da BSC.
• Envia à placa BSCI, as mensagens recebidas da MSC através de um enlace de comunicação serial
dedicado e recebe as mensagens da BSCI que devem ser inseridas no enlace para a MSC.
• Conversor DC/DC “on-board”.
• Proteção via redundância 1:1 (hot standby).

TRAC-0

BSCI-1 . MSCI-1
BSCI-0 . MSCI-0 4 PCM 30
4 x 30 TCH
1 PCM 30
120 TCH
.
TRAC-4

Controle Local TRAC-5

Interface
para LMT

Fig. 9 Placa MSCI

7/12 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
2.3 Placas TRAC

A Placa de Transcodificação e Adaptação de Taxa (TRAC) executa as seguintes funções :


• Processa a transcodificação/adaptação de taxa de até 24 canais de tráfego.
• Opera com voz e dados em cada canal, tanto a taxa completa quanto a meia taxa.
• Manuseia conexões multislots (para HSCSD).
• Executa o Controle de Volume para compensar as possíveis perdas de volume.
• Comunica-se com o controlador da TRAU na placa BSCI através um enlace de comunicação serial. As
informações transferidas pertencem ao download de software, mensagens de configuração e
manutenção.
• Executa a função VAD/DTX: Detecção de Atividade de Voz (VAD) / Transmissão Descontínua (DTX):
A transmissão descontínua (DTX) e suas funções de detecção de atividade de voz (VAD) e inserção de
ruído de conforto (CNI) para canais de taxa total, são especificadas com a finalidade de minimizar o
consumo de potência da MS e, ao mesmo tempo, reduzir o nível de interferência na interface de rádio.
Durante uma conversação normal, os participantes alternam-se de forma que, na média, cada direção
de transmissão é ocupada aproximadamente 50% do tempo. Se a transmissão for ativada somente para
aqueles quadros que contêm voz e desativada durante todos os outros intervalos, então o consumo de
potência na MS é reduzido consideravelmente, e o nível de interferência na rede é reduzido.
• Duas matrizes diferentes de transcodificador podem ser escolhidas na base de dados da BSC, as quais
definem a correspondência entre os canais nas interfaces A e Asub.
• Conversor DC/DC “on-board”.
• É protegida por redundância n:1 (n=1...5).

TRAC-0

BSCI-1 . MSCI-1
BSCI-0 . MSCI-0 4 PCM 30
4 x 30 TCH
1 PCM 30
120 TCH
.
TRAC-4

Controle Local TRAC-5

Interface
para LMT

Fig. 10 Placas TRAC

TNS:MN1780PB10BR_0002 7/13
s
Alguns detalhes sobre as Matrizes da TRAU, conexões, Multislot e Pooling
Vários time slots na interface Um / Abis / Asub podem ser combinados e finalmente mapeados em um
único time slot de 64 kbit/s na interface A, numa conexão denominada multi slot. Atualmente, as estações
móveis (mobile stations – MS) e a SBS suportam a combinação de no máximo 4 (sub) slots nas
interfaces Um / Abis / Asub. Para utilizar conexões multi slot para o serviço HSCSD, os time slots na
interface A (entre MSC e TRAU) devem ser configurados de acordo com suas capacidades, pertencentes a
um determinado pool. Exemplo: "circuit pool no. 10" significa que TSLA pode transportar Full Rate,
Enhanced Full Rate, FR data até 9.6 kbit/s, Half Rate, Half Rate data até 6 kbit/s assim como HSCSD com
no máximo 2 x FR data).
Um conjunto de novos pools de circuitos estão adicionalmente disponíveis com a carga de software de
DSP (Digital Signal Processor) S3, disponível com o BR7.0. Esta carga de SW suporta todos os serviços
suportados pela carga S1 (Full Rate, Half Rate, Enhanced Full Rate, data services up to 14.4kb/s incluindo
HSCSD, release BR5.5 ) e S2 ( Narrow-Band AMR, release BR6.0).
Os novos pools de TRAU são Pool 24, Pool 25 e pools desenvolvidos para suportar adicionalmente CTM,
Pool 47 e Pool48.
A distribuição mais comumente empregada para a distribuição de time slots entre PCMS e PCMA é
definida na base de dados da BSC como "not_compatible_with_cross_connect". As regras de distribuição
seguem:
z Todos os canais relacionados a multi slot connections (de todos os PCMA) com no máximo 4
TSL/conexão são alocados ao primeiro time slot na interface Asub.
z Todos os canais relacionados a multi slot connections (de todos os PCMA) com no máximo 2
TSL/conexão são alocados na seqüência na interface Asub.
z Todos os canais comuns são alocados numa ordem otimizada, sem perder espaço na interface Asub.
Uma regra simplificada é:
z Para cada MSL com no máximo 4/2 TSL por conexão, 3/1 TSLA são configurados como "no_def".
Os time slots com "no_def" não têm que ser alocados no mesmo PCMA.
Nota: TSLA que não podem ser alocados a TSLS, devem ser configurados como "no_def".
Para cada mudança na configuração multi slot , a matriz é re-arranjada para a (nova) distribuição otimizada.
Assim, cada modificação pode alterar a distribuição de time slots.
Nailed-up connections estão disponíveis na BSC e TRAU. Devido a limitações de hardware, no entanto,
uma NUC passando pela TRAU requer que o time slot no PCMA e PCMS sejam idênticos, dando uma
regra de distribuição auxiliar.

Os exemplos a seguir mostram a utilização dos time slots nos PCMS assim como nos PCMA#0 e PCMA#1
para uma TRAU (matrix 1) com conexões HSCSD multislot , nailed-up , OMAL e CCSS#7.

7/14 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Exemplo: "Not compatible with cross-connect" (matriz tipo 1)

TS no. PCMS (sub slots) PCMA#0 PCMA#1 PCMA#2 PCMA#3


1 0-10 0-10 0-10 0-10 1 1 1 1
2 0-5 0-5 2-15 2-15 2 2 2 2
3 0-1 1-1 2-1 3-1 3 3 3 3
4 0-2 1-2 2-2 3-2 4 4 4 4
5 0-3 1-3 2-3 3-3 MSL x 2 5 5 5
6 0-4 1-4 2-4 3-4 6 6 6 6
7 1-5 2-5 3-5 0-6 7 7 7 7
8 1-6 2-6 3-6 0-7 8 8 8 8
9 1-7 2-7 3-7 0-8 9 9 9 9
10 1-8 2-8 3-8 0-9 MSL x 4 10 10 10
11 1-9 2-9 3-9 1-10 11 11 11 11
12 2-10 3-10 0-11 1-11 12 12 12 12
13 2-11 3-11 0-12 1-12 13 13 13 13
14 2-12 3-12 0-13 1-13 14 14 14 14
15 2-13 3-13 0-14 1-14 15 15 MSL x 2 15
16 CCSS#7 CCSS#7 16 16 16
17 2-14 3-14 0-15 1-15 17 17 17 17
18 3-15 1-16 2-16 3-16 18 18 18 18
19 0-17 1-17 2-17 3-17 19 19 19 19
20 0-18 1-18 2-18 3-18 20 20 20 20
21 0-19 1-19 2-19 3-19 21 21 21 21
22 0-20 1-20 2-20 3-20 22 22 22 22
23 0-21 1-21 2-21 3-21 23 23 23 23
24 NUC NUC 24 24 24
25 0-22 1-22 2-22 3-22 25 25 25 25
26 0-23 1-23 2-23 3-23 26 26 26 26
27 1-24 2-24 3-24 0-25 27 not used not used not used
28 1-25 2-25 3-25 0-26 not used not used not used not used
29 1-26 2-26 3-26 0-27 not used not used not used not used
30 OMAL OMAL not used not used not used
31 LPDLS not used not used not used not used

TNS:MN1780PB10BR_0002 7/15
s
3 Configuração do Bastidor
Em um bastidor padrão (“antigo’’) de TRAU, podem ser instaladas até quatro TRAU’s.
Por razões de confiabilidade, a BSCI e a MSCI são duplicadas (redundância 1:1), enquanto que as placas
TRAC são protegidas por uma placa reserva (redundância n+1, n = 1 ... 5).

Módulo Redundância Quantidade Numeração


BSCI 1:1 2 BSCI-0,-1
MSCI 1:1 2 MSCI-0,-1
TRAC n+1 mínimo 1:1 TRAC-0,-1
máximo 5:1 TRAC-0,-1,-2,-3,-4,-5
(PWRS) 1:1 2 TPWR-0,-1

A TRAU, nas primeiras versões de hardware, acomodava duas fontes de alimentação TPWR-0 e TPWR-1,
com :
• Tensão de entrada: -48 V
• Tensão de saída: +5,3 V e +12,3 V
As duas fontes de alimentação TPWR-0 e TPWR-1 ofereciam alimentação aos seguintes módulos:
• TPWR-0 é responsável por BSCI-0, MSCI-0 e todas as placas TRAC.
• TPWR-1 é responsável por BSCI-1, MSCI-1 e todas as placas TRAC.

OBSERVAÇÃO :

O hardware mais recente da TRAU (MSCIV2, BSCIV4, TRACV5 e novo backplane) suporta operação sem
módulos de fonte de alimentação TPWR. A entrada de alimentação é realizada em – 48 V DC, existindo
conversores DC / DC nos próprios módulos BSCI, MSCI e TRAC.

A versão de software BSS BR7.0 suporta ambas as configurações de HW.


O bastidor padrão(‘’antigo’’) de TRAU pode suportar a facilidade AMR. Se necessário, uma bandeja
completa deve ser reservada para assinantes AMR, e necessita ser equipada com placas TRACV5 para
obter esta funcionalidade. Placas com versão inferior a TRACV5 não suportam a funcionalidade AMR.

7/16 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
F use a nd A larm P an el 0
T T T M B B M T T T
R R R S S S S R R R
T R A U -0 A A A C C C C A A A
C C C I I I I C C C

0 1 2 0 0 1 1 3 4 5

F use a nd A larm P an el 1

T R A U -1

F use a nd A larm P an el 2

T R A U -2

F use a nd A larm P an el 3

T R A U -3

Fig. 11 Bastidor padrão (‘’antigo’’) da TRAU (sem TPWR’s)

T T T T M B B M T T T T
P R R R S S S S R R R P
W A A A C C C C A A A W
R C C C I I I I C C C R

0 0 1 2 0 0 1 1 3 4 5 1

Fig. 12 Distribuição de alimentação DC na TRAU de modelo antigo (com TPWR’s)

TNS:MN1780PB10BR_0002 7/17
s
4 TRAU “High Capacity”

4.1 Básicos

As características da nova TRAU - HC são :


z Novo bastidor armazenando um máximo de 8 TRAU’s ao invés de 4 (mesmo formato e volume de
bastidor)
z Novo “back-plane” com capacidade para suportar 240 TCH (2 TRAUE por sub-bastidor)
z Reuso das placas MSCI e BSCI
z Suporta o novo software de TRAU BR.7.0 (carga de software de DSP S3) que inclui todos os
transcoders implementados e serviços de dados
z Somente TRAC V7 (não previsto uso da atual TRAC V5)
Desta forma, a capacidade de um bastidor de TRAU’s foi duplicada (960 TCH ao invés de 480 TCH).

4.2 Descrição Funcional

O novo bastidor de TRAU’s (apto para até 960 TCH) duplica a capacidade de tráfego do atual bastidor (480
TCH).
Os elementos re-usados são :
z Parte da mecânica do bastidor atual,
z Parte da atual cabeação de bastidor,
z A atual filosofia de sinalização via LED’s e lâmpadas.

As alterações principais são relativas à :


z Um novo painel traseiro (2 equipamentos TRAU compartilham o mesmo sub-bastidor; capacidade : 240
TCH)
z Um novo sistema de ventilação no topo do bastidor

A compatibilidade com as correntes placas BSCI e MSCI é mantida :


z Em um sub-bastidor são montados dois equipamentos TRAU,
z Cada equipamento TRAU é composto de :
2 (atuais) placas BSCI ("BSCIV4"),
2 (atuais) placas MSCI ("MSCIV2") e
6 novas placas TRACV7.

7/18 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
A placa TRAC V7 foi desenvolvida para suportar uma carga de software de DSP melhorada, que permite o
uso de todos os transcodificadores e serviços de dados:
• Full Rate (FR Speech Version 1)
• Half Rate (HR Speech Version 1)
• Enhanced Full Rate (FR Speech Version 2)
• Narrow-Band Adaptive Multi Rate (FR and HR Speech Version 3)
• Serviços de dados até 14.4 kbit/s incluindo HSCSD.
Conseqüentemente, uma TRAU equipada com TRAC V7 suporta a alocação de canais para todos os
serviços, aonde antes se necessitava de placas separadas.
As novas placas já haviam sido introduzidas com o BR 6.0. A carga de software melhorada, que permite o
uso de um pool comum de codec, está sendo introduzida no BR 7.0.
Existem 3 diferentes cargas de software disponíveis, chamadas S1, S2 e S3. Cada uma das cargas de
software suporta diferentes codecs.
A carga de software de DSP S1 ( BR5.5 e BR6.0) gerenciava os seguintes serviços:
• Full Rate (FR Speech Version 1)
• Half Rate (HR Speech Version 1)
• Enhanced Full Rate (FR Speech Version 2)
• Serviços de dados até 14.4 kbit/s incluindo HSCSD.
A carga de software de DSP S2 ( pacote de SW TRAU – AMR BR6.0) gerenciava os seguintes serviços:
• Narrow-Band Adaptive Multi Rate (FR and HR Speech Version 3)
A carga de software de DSP S3 ( BR7.0) suporta todos os serviços oferecidos pelas cargas S1 e S2.

BR6.0 BR7.0 TRAC V5 TRAC V7

S1 X X X X

S2 X X X X

S3 - X - X

High X X - X
Capacity
TRAU
Standard X X X X
TRAU

TNS:MN1780PB10BR_0002 7/19
s

Alocação de canais
BR 6.0 na MSC e BSC
Requer análise da
capacidade da
TRAU Module TRAU Module
TRAU
TRAC V5 Boards TRAC V5 Boards
DSP Load S1 DSP Load S2

Data
EFR FR AMR
HR
Pool Pool

Common Pool
FR
EFR HR AMR
Data

TRAU Module
TRAC V7 Boards
DSP Load S3 Alocação de canais
na MSC e BSC
Sem distinção da
Feature disponível no capacidade da
BR 7.0 TRAU

Fig. 13 Compatibilidade para TRAU

7/20 TNS:MN1780PB10BR_0002
s

TRAUE

Fig. 14 Bastidor da TRAU “high-capacity”

TNS:MN1780PB10BR_0002 7/21
s
4.3 Alarme de Ventilador
Com a nova bandeja de ventiladores, o alarme de ventilador é introduzido (adicional ao já existente alarme
de porta aberta, gerenciado pela BSCI) :
z O “ENVATRAUE” da primeira TRAUE (lado esquerdo, no topo do bastidor) é reservado para o alarme de
porta do bastidor aberta,
z O “ENVATRAUE” da segunda TRAUE (lado direito, no topo do bastidor) é reservado para o alarme de
ventilador.
O alarme de ventilador é criado pelo operador (no RC ou LMT). Observar que, para a correta operação do
alarme de ventilador, as 2 TRAUE superiores são requeridas.

4.4 Interface Homem-Máquina

O range para o atributo “Número do Bastidor” (no objeto TRAUE) mudou para de 0 … 7 (antes era 0 … 3).
Não ocorreram mudanças na RC GUI já que somente são mostradas as TRAUE’s (10 placas: 6 TRAC, 2
BSCI, 2 MSCI) e as placas não tiveram alteração em sua posição relativa no bastidor.

Fig. 145 Alarme “Porta Aberta”e de “Ventilador" no novo bastidor de TRAU

7/22 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
Visão geral do Radio Commander

Índice da seção

1 Radio Commander.............................................................................................................................. 3
1.1 Plataforma TMN.................................................................................................................................. 3
1.2 Arquitetura........................................................................................................................................... 5
1.2.1 Básicos................................................................................................................................................ 5
1.3 Possibilidades de conexão para RC / BSS ........................................................................................9
1.3.1 Conexão via Links PCM.................................................................................................................... 11
1.3.2 Conexão via Linha Dedicada............................................................................................................ 12
1.3.3 Conexão via LAN TCP IP ................................................................................................................. 13

TNS:MN1780PB10BR_0002 8/1
s
Página intencionalmente deixada em branco.

8/2 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1 Radio Commander

1.1 Plataforma TMN

O “Radio Commander” (RC) é um Centro de Operação e Manutenção (OMC) que prove a funcionalidade
de gerenciamento de elementos tanto para redes de acesso de rádio de segunda (BSS) como de terceira
geração (RNC).

Network Management – Landscape

Siemens Mobile OSS

Service Service Service


OSS Fulfillment Assurance Billing
Partnering
SPOTS

Open Inter-
face Policy Interfaces

Siemens Radio Switch IP @vantage 3rd


Products Netviewer IP
Commander Commander Manager
Manager Commander party
EMs
Element Managers
Message
Coordinator
Microwave
Microwave IMS
IMS 3rd
Mobile
Mobile Data
Data
party
Mobile
Mobile Core
Core
Mobile
Mobile Radio
Radio NEs
IP and 33rdrd party
IP and party
equipment
equipment Enabling
Enabling Services
Services

Fig.1 PlataformaTMN

TNS:MN1780PB10BR_0002 8/3
s

Software
NMC • Fault Management
• Configuration Mgmt.
Q3 • Performance Mgmt.
OMT(s) • Security Mgmt.
OMP(s) • SUN Solaris operat. system
Radio • Oracle database
OMC-S
Commander

Q3 over
X.25/nailed-up Hardware
LMT
• OMP
BSC • OTS
• OMT
- WS
BSC
- XT Server
- X-Terminal

Fig. 2 Radio Commander - Estrutura

8/4 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1.2 Arquitetura

O Radio Commander é um sistema computacional distribuído, consistindo de vários componentes


conectados via LAN. A arquitetura é baseada no princípio cliente/servidor, contribuindo para a flexibilidade e
robustez do sistema.
Dentro da arquitetura de hardware do Radio Commander, as partes estão distribuídas da seguinte forma :
z OMP (Operation and Maintenance Processor), o "servidor"
z OMTs (Operation and Maintenance Terminals), os "clientes", tipicamente “workstations” gráficas para
entre outras funções, permitir :
Visualização e controle de elementos de rede,
Gerenciamento do sistema de arquivos da BSS, “down-/upload” de arquivos (software, base de dados) e
Coleta de dados de medidas.
z OTS (O&M TOOL SET) Os dados da BSS estão disponíveis de forma “on-line” no RC e (após
exportação) de modo “off-line” para pós-processamento via o O&M Tool Set (OTS).
Quatro pacotes estão disponíveis e podem ser usados individualmente ou combinados:
Pacote FM+ fornece estatísticas e relatórios de alarme.
Pacote PM+ fornece relatórios de análise de performance e medidas de tráfego.
Pacote CM+ acrescenta gerenciamento de configuração CLI e GUI.
Pacote TrM+ fornece “IMSI tracing” e “Cell Traffic Recording” CTR.

Em adição, o hardware é composto pelos seguintes componentes :


z Equipamento de Conexão
Hardware para conectividade de LAN e X.25 / PCM
z Impressoras de rede
z Dispositivos de armazenamento
Fitas streamer
Discos rígidos externos

1.2.1 Básicos

O hardware do novo “Radio Commander” é baseado no sistema comercial UNIX, com um alto grau de
modularidade e flexibilidade.
Com o crescimento do número de BSS a serem conectadas no sistema, a capacidade de processamento
pode ser facilmente extendida via :
z Upgrade de hardware do próprio OMP (CPU, RAM, capacidade do disco rígido),
z Uso de servidores adicionais (load sharing).
Não existe limitação quanto ao número de terminais que podem ser conectados ao OMP.

TNS:MN1780PB10BR_0002 8/5
s

9 OMT (2 sessions) 9 Minimum OMT (1 session)

Ultra 10 Ultra 5 Ultra 1 / 200E

9 OMT Server 9 X Terminal

Ultra 60
Ultra 1 / 140E Ultra 1 / 170E

Fig. 3 Alguns exemplos de OMT / Xterminais suportados

Para oferecer a capacidade de multi-tarefas, diversas sessões de interface gráfica de usuário podem ser
executadas simultaneamente. Em condições normais, até 20 sessões são suportadas.

O Radio Commander pode gerenciar até 48 BSC com um máximo de1200TRX.

8/6 TNS:MN1780PB10BR_0002
s

BSC MSC
CLI modem CLI telnet remote OMT remote OMT
access access

Ultra 10 PCM30/24 "nailed-up"


connection
LAN
BSC Dedicated
X.25

Modem
X.25 net

OMP

OMT OMT
Ultra5 LAN

X.25 BSC Hub

X Terminal X Terminal X TerminalServer

E420R • OMP é escalonável


– OMP Básico: SUN server E420R
– ...
– OMP Múltiplo: SUN server E4500 + E420R
• OMT Hardware:
E4500 / E4000
– SUN Ultra 5 / 10 / 60

Fig. 4 Hardware OMP e OMT – visão geral

OMT OMT OMT OMT

LA N (10 /1 00B aseT )

O & M T o o lS e t S e rve r
OMP

M ultiP a ck

S u n B lad e 1000

Fig. 5 O&M tool set

TNS:MN1780PB10BR_0002 8/7
s
Spoolprinter b&w Colour
Spoolprinter

LAN (Fast Ethernet 10/100BaseT)

OMT OMT

Console

DiskArray

DiskArray
Sun Server
Enterprise 4500
Alarm Printer

OMP com redundância interna: NE‘s


NE‘s
- HDs internos espelhados
- placas de I/O duplicadas
- placas de comunicação
duplicadas
- Conexões de rede duplicadas
- HDs externos espelhados

Fig. 6 OMP Redundante – Arquitetura de Hardware

8/8 TNS:MN1780PB10BR_0002
s

1.3 Possibilidades de conexão para RC / BSS

A conexão entre RC e SBS é denominada OMAL. Ela pode ser implementada com redundância (cold-
standby).
Existem 3 possibilidades de conexão:

OMP - BSC connection:


OMAL

Via A interface (PCM lines) Via IP network (IP based O-link


and nailed-up connection (NUC) between the BSC and the RC)
through the MSC

Via X.25 packet data network


(switched virtual circuit) or
point-to-point dedicated link

Fig. 7 Implementação do OMAL

TNS:MN1780PB10BR_0002 8/9
s

LMT
LAN

LMT V.11 64Kbit/sec

IP-0 IP RC
X.25 Dedicated Active N
IXLT-0 MPCC-0 E
X.25 PCM Timeslot Hub or T
Switch or W
BSC Router O
R
K
X.25 Dedicated
IXLT-1 CBC
Standby
X.25 PCM Timeslot MPCC-1 X
Test
only

Fig. 8 Resumo das conexões possíveis entre BSC e RC

8/10 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1.3.1 Conexão via Links PCM

O OMAL (na taxa de transmissão de 64 kbit/s) é mapeado na BSC no link PCMS, conectando a BSC com
TRAU e MSC.
O OMAL é transferido através da TRAU de forma transparente.
Na MSC os OMAL entrantes de vários links PCMA são multiplexados em um link comum de 2 Mbit/s
(baseado na estrutura PCM30), o qual é diretamente conectado ao RC.
Esta implementação é denominada “nailed up connection“. O RC pode controlar e supervisionar até 30
BSS.
Uma placa “PT Card”, equipada dentro do OMP, implementa esta interface de comunicação.

TS 30 PCMS
S
Y
N
C MSC
H TRAU
R
O
X25A

OMAL
I Semi permanent
X or nailed up
BSC L connection (64 kbit/s)
T

PT Card

OMP

Fig. 11 Cartão de interface PT Card

TNS:MN1780PB10BR_0002 8/11
s

1.3.2 Conexão via Linha Dedicada

A conexão via linha dedicada pode ser realizada de duas maneiras :


z Link dedicado ponto a ponto,
z Conexão via PSDN (Packet Switched Data Network) pública ou privada.

Na BSC a interface é fornecida pela placa IXLT e é baseada em X.21/V.11.


No RC, uma placa controladora de comunicação denominada “HSI/PCI interface”, fornece a interface.
A PSDN X.25 requer modems especiais para converter a interface X.21/V.11 para o protocolo X.25, usado
na rede de dados comutada por pacotes.
A placa HSI/PCI é instalada no OMP.

HSI/PCI (High-Speed Oferece quatro ports X.25, cada um com no max. 2 Mbit/s,
Interface/Personal Computer correspondendo a 4 x 30 sistemas remotos a 64 kbit/s.
Interface)

Na BSC, uma conexão ponto a ponto X.25 e uma conexão via X.25 PSDN são providas pela placa IXLT e é
baseada em X.21/ V.11.

X.21/ V.11 Interface

BSC OMC

dedicated point to point connection


H
S
I
I
X
/
L
P
T
C
I

Modem Modem

PSDN
X.25 network

connection via a packet switched data network

Fig. 12 Duas opções para se implementar uma linha dedicada

8/12 TNS:MN1780PB10BR_0002
s
1.3.3 Conexão via LAN TCP IP

No terceiro caso a conexão na BSC pode ser realizada através de um conector Ethernet10/100 Base no
painel frontal. Isto pode ser realizado com a adição das novas placas MPCCV8 e TDPCV7, embora a
funcionalidade principal esteja implementada na placa MPCC.
Dois endereços IP devem ser definidos unicamente para cada BSC, uma vez que cada BSC é equipada
com duas placas MPCC – uma ativa e outra standby. O endereço IP ativo é sempre relacionado com o lado
ativo da MPCC, enquanto o outro IP é sempre associado a placa standby. O RC ou o CBC alcança a placa
MPCC ativa via o endereço IP correspondentemente ativo. O endereço IP adicional é necessário para
testes na placa MPCC standby. Para cada porta Ethernet, é associado um único endereço MAC (Medium
Access Control) . Há apenas um endereço IP ativo, o qual corresponde em tempos diferentes e de uma
forma exclusiva, a dois endereços MAC diferentes.

Por motivos de confiabilidade, cada BSC é equipada com duas placas IXLT no caso de X.25 e com duas
placas MPCC (hot standby redundancy).

Dedicated Link
MPCC Ethernet 10/100 Base T
Board To the BSC Connector

Fig. 9 Implementação do link IP dedicado na BSC

TNS:MN1780PB10BR_0002 8/13
s

Active M Router Stby M IP-1 Router


A IP-0 A
C C (test only) IP-1/MAC-0
IP-0/MAC-0
MPCC-0 - MPCC-0 -
0 0
IP-0 IP-0

Stby M IP-1 Active M


A (test only) A IP-0
C IP-1/MAC-1 C IP-0/MAC-1
MPCC-1 - MPCC-1 -
1 1

Fig. 10 Endereços IP

8/14 TNS:MN1780PB10BR_0002

Você também pode gostar