Grupo 1 - E11
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Grupo 1 - E11
(ISUTC)
Disciplina: Física
COULOMB
Maputo
2020
NOME COMPLETO DOS AUTORES:
Célio Manuel Jorge Mantinosse;
Maputo
2020
ISUTC
2020
GRUPO NÚMERO 1
Índice
1. Introdução..........................................................................................................................................5
2.Carga elétrica......................................................................................................................................6
2.1. Quantização da carga elétrica.........................................................................................................6
2.2. Força electrostática.........................................................................................................................7
2.3. Os fenómenos que levaram à descoberta da lei de Coulomb:.........................................................9
2.4. Lei de Coulomb...........................................................................................................................9
2.5. Princípio de superposição.............................................................................................................14
3. Conclusão........................................................................................................................................15
4.Referências Bibliográficas................................................................................................................16
1. Introdução
O presente trabalho è sobre a força electrostática para uma distribuição contínua de cargas-
lei de coulomb, tem como objectivo geral e específico nomeadamente:
Este trabalho tem como objectivo geral, dar a conhecer a força electrostática para uma
distribuição contínua de cargas.
Este trabalho tem como objectivo específico, dar a conhecer sobre as cargas eléctricas, sua
quantização, força electrostática, assim como a lei de coulomb.
2.Carga elétrica
A carga eléctrica é uma grandeza física que determina a intensidade das interacções
electromagnéticas, da mesma forma que a massa determina a intensidade das forças
gravitacionais.
A carga eléctrica está associada as partículas atómicas protons e elétrons, que são as menores
partículas que apresentam cargas positivas e negativas.
A intensidade das interações elétricas de uma partícula depende da carga elétrica, que pode
ser positiva ou negativa se atraem. Um corpo com quantidades iguais dos dois tipos de carga
é eletricamente neutro; um corpo com um excesso de cargas positivas ou negativas está
eletricamente carregado.
O próton e o elétron têm cargas eléctricas de mesma intensidade, mas de sinais contrários. A
carga elétrica do elétron (ou do próton) constitui a quantidade fundamental de carga elétrica,
ou seja, a menor quantidade de carga elétrica que pode existir, também denominada carga
elementar.
Q=n .e (1)
Onde:
Apesar da carga elétrica ser quantizada, podemos falar em distribuição contínua de cargas
porque o número de cargas em um corpo é muito grande [ CITATION Wag10 \l 1033 ].
Neste caso iremos aplicar a lei de Coulomb elementos infinitesimais da distribuição,
integrando sobre todos eles depois, utilizando assim o princípio de Superposição que também
pode ser chamada de interferência em alguns casos; princípio de superposição é o fenómeno
que ocorre quando duas ou mais ondas se encontram , gerando uma onda resultante igual à
soma algébrica das perturbação de cada onda[ CITATION Sof08 \l 2070 ].
Uma carga pode estar distribuída de duas formas discreta e continua. Neste trabalho nos
iremos abordar a distribuição contínua das cargas que pode ser linear, superficial ou
volumétrica.
m1 . m2
F g=−G
⃗ r^ (5)
r2
A força electrostática entre elétrons e prótons é uma das forças mais fortes do universo, ainda
mais poderosa do que a gravidade. Um átomo de hidrogénio, que contém apenas um elétron e
um próton, tem a força fundamental da gravidade mantendo-o em conjunto. No entanto, cada
partícula subatómica também pode desenvolver força electrostática, o que se torna ainda mais
forte.
À medida que duas superfícies entram em contacto, ocorre troca de carga, resultando no
desenvolvimento de forças electrostáticas. Quando a resistência está presente em um desses
materiais, as cargas electrostáticas são mais evidentes para o observador. O material resistivo
retém a carga electrostática por um longo período de tempo até que as cargas se neutralizem,
como com um choque estático.
Força electrostática é a força de interacção electrostática entre duas cargas eléctricas através
da atracção e da repulsão.
Q1 . Q2
F=k (6)
R2
Onde:
Q = cargas eléctricas C;
R = distância entre as cargas m;
ε 0 ¿ 8,854.10−12 F/m.
A direcção das forças é paralela à linha que une as cargas eléctricas em questão;
Sentido depende da natureza das cargas; se forem de sinais contrários, atraem-se; se os
sinais forem iguais, repelem-se;
a lei de Coulomb obedece à terceira lei de Newton, ou seja, são forças de mesma direcção
e intensidade.
De acordo com Alves Dos Alnjos (2011) primeiros registros dos quais se tem notícia,
relacionados com fenómenos eléctricos, foram feitos pelos gregos. O filósofo e matemático
Thales de Mileto (séc. VI a.C.) observou que um pedaço de âmbar (pedra amarelada) após
atritado com a pele de um animal, adquiria a propriedade de atrair corpos leves como pedaços
de palha e sementes de grama. Cerca de 2000 anos mais tarde o médico inglês W. Gilbert
(1544 1603) fez observações sistemáticas de alguns fenómenos eléctricos. Sua sistematização
baseou-se nas seguintes observações: vários outros corpos ao serem atritados se
comportavam como o âmbar e a atracão exercida por eles se manifestava sobre qualquer
outro corpo. Foi Gilbert quem introduziu o termo “electrizado”, “electrização” e
“electricidade”, nomes derivados da palavra grega para âmbar, elétron.
Para cargas puntiformes, ou seja, para corpos carregados separados por uma distância r
muito maior do que os respectivos tamanhos, Coulomb verificou que a força elétrica entre
1
eles é proporcional a 1/r 2.Ou seja quando a distância r dobra, a força se reduz a do seu
4
valor inicial; quando a distância se reduz a metade, a força se torna quatro vezes maior do que
o seu valor inicial.
De acordo com Young & Freedman (2009):
A força elétrica entre dois corpos também depende da carga do corpo, que será designada
por q ou Q . Para pesquisar essa dependência, Coulomb dividiu uma carga em duas partes
iguais, colocando um pequeno condutor esférico carregado em contacto com outro
condutor esférico idêntico descarregado; por simetria, as cargas são igualmente divididas
entre duas esferas. (Observe o papel essencial desempenhado pela lei da conservação da
carga nesse procedimento). Dessa maneira, ele poderia obter uma carga igual à metade da
carga inicial, um quarto da carga inicial e assim por diante. Ele verificou que a força
elétrica entre as duas cargas e, portanto, proporcional ao produto q 1 q 2 das duas cargas
[CITATION You09 \l 2070 ].
Dessa maneira, Coulomb estabeleceu uma relação hoje conhecida como Lei de Coulomb:
Em termos matemáticos, dizemos que, quando duas cargas q 1e q 2 estão separadas por uma
distância r, o módulo F da força que qualquer uma descarga exerce sobre a outra pode ser
expresso pela relação:
|q 1 q 2|
F=k 2
(7)
r
A direcção da força que qualquer uma das cargas exerce sobre a outra é sempre ao
longo da linha recta que passa pelas cargas. Quando as cargas q 1e q 2 possuem o mesmo sinal,
ambos positivos ou negativos, as forças são repulsivas; quando as cargas q 1e q 2 possuem
sinais contrários, as forças são atrativas como mostra a figura a seguir.
Se prestarmos muito bem atenção podemos perceber que as duas forças obedecem à terceira
lei de Newton: elas sempre possuem o mesmo módulo e sentidos contrários, mesmo quando
as cargas não são iguais.
A proporcionalidade da força elétrica com 1/r 2 foi verificada com uma grande precisão. Não
há motivo para suspeitar que o factor expoente não seja exatamente igual a 2. Portanto, a
equação (7) tem uma estrutura igual a lei da gravitação. . Porem, a interação elétrica é um
fenómeno diferente da interação gravitacional.
De acordo com Young & Freedman (2009), a interação elétrica depende das cargas
elétricas e pode ser atrativa ou repulsiva, enquanto a interação gravitacional depende da
massa se só pode ser atrativa (Porque não existe nada com massa negativa).
2.4.1. Constantes elétricas fundamentais
1
Usando unidades do SI, geralmente escrevemos a constante k da equação (7) como ,
4 π ε0
onde ε 0 (épsilon zero) é outra constante. Assim passamos a escrever a lei de coulomb na
forma
1 |q 1 q2|
F= (8)
4 π ε0 r2
−12 C2 2
ε 0=8.854 × 10 .m
N
1
=k=8.988 ×10 9 N . m 2 /C 2
4 π ε0
1
=9.0× 109 N . m 2 /C 2
4 π ε0
Exemplo de aplicação:
Duas cargas puntiformes, q 1=+25 nC e q 2=−75 nC , estão separadas por uma distância igual
a 3.0 cm (figura 4). Determine o módulo, a direcção e o sentido (a) da força elétrica que q 1
exerce sobre q 2; e (b) da força elétrica que q 2 exerce sobre q 1.
Resolução
Primeiro precisamos perceber que o problema solicita as forças elétricas que duas cargas
exercem entre si, por isso necessitamos usar a lei de Coulomb.
Nesta situação percebemos que para calcular usamos a equação (8) para calcular o módulo da
força que a partícula exerce sobre a outra. Usamos a terceira lei de Newton para relacionar as
forças que as partículas exercem uma para a outra.
(a) Convertendo as cargas para coulombs e as distâncias para metros termos tudo no SI,
obtemos o módulo da força que q 1 exerce sobre q 2.
1 |q 1 q 2|
F 1em 2=
4 π ε0 r 2
¿¿
¿ 0.019 N
Nota-se que as duas cargas possuem sinais opostos, a força é de atração, ou seja, a força que
actua sobre q 2 está sobre a recta une as duas cargas e possui um sentido orientado para q 1,
como indica a figura 4.
(b) Lembre-se de que a terceira lei de Newton se aplica à força elétrica. Embora as duas
cargas possuam módulos diferentes, o módulo da força elétrica que q 2exerce sobre q 1
é igual ao módulo da força que q 1 exerce sobre q 2.
F 2em 1=0.019 N
A terceira lei de Newton também afirma que o sentido da força que q 2 exerce sobre q 1 é o
contrário ao sentido da força que q 1 exerce sobre q 2, como indica a figura 4.
Nota: Percebe-se que a força que q 2 exerce sobre q 1 é orientada para q 2, como era de se
esperar, porque cargas de sinais contrários se atraem.
A lei de Coulomb, conforme foi enunciada, descreve apenas a interação entre duas cargas
punctiformes. Quando duas cargas exercem forças sobre uma terceira carga, a experiência
mostra qua força total exercida sobre a terceira carga é dada pela soma vetorial das forças que
as duas cargas exercem individualmente. Essa importante propriedade, denominado princípio
de superposição das forças, pode ser aplicada para um número qualquer de cargas [CITATION
You09 \l 2070 ]. Usando esse princípio, podemos aplicar a lei de Coulomb para qualquer
conjunto de cargas.
Em suma, na prática, podemos usar a lei de Coulomb sem nenhuma alteração das cargas para
cargas puntiformes no ar [CITATION You09 \l 2070 ]. Para a pressão atmosférica normal, a
presença do ar altera o valor da força elétrica no vácuo em apenas uma parte em 2000.
A força com a qual duas cargas interagem não é modificada pela presença de uma terceira.
Em outras palavras, se uma carga está em presença de outras cargas eléctricas, a força
resultante sobre ela é a soma vectorial das forças exercidas por cada uma das cargas em
separado
Figura 5. Princípio de superposição
3. Conclusão
Neste trabalho tratamos assuntos ligado sobre a força electrostática para uma distribuição
contínua de cargas-lei de coulomb e concluímos que para o seu estudo è necessário conhecer
alguns conceitos sobre a quantização das cargas eléctricas, assim como as leis de coulomb.
Os objectivos antes propostos foram alcançados. E que este trabalho foi muito importante
para o aprofundamento desse tema, uma vez que permitiu compreender melhor as leis de
Coulomb, além de ter permitido desenvolver competências de investigação, selecção e
organização da informação.
4.Referências Bibliográficas
Wagner Corradi. (2010). FUNDAMENTOS DE FÍSICA III. Belo Horizonte: Editora UFMG.
Young, H. D., & Freedman, R. A. (2009). Física III Electromagnetismo. Em H. D. Young, Física III
Electromagnetismo (12.ª ed., pp. 7-16). São Paulo: Pearson.