2 Seq 8° 2020
2 Seq 8° 2020
2 Seq 8° 2020
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
PROFESSOR(A): Lucineide COMPONENTE CURRICULAR: ANO/SÉRIE: TURMAS:
Ciências da natureza 8º 81,82,83,84.
COORDENADOR(A): Cristiane AULAS PREVISTAS: EXECUÇÃO:
8 aulas 02 - 31/ 03/ 2020
06 – 09/04
CONTEÚDOS
(O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos)
HABILIDADES OBJETOS DE CONHECIMENTO
H1. Noções sobre o sistema cardiovascular humano, Sistemas Circulatório.
do ponto de vista anatômico e fisiológico.
H2 Noções sobre o sistema cardiovascular humano,
do ponto de vista anatômico e fisiológico.
H3 Identificação dos principais caminhos da
circulação sanguínea, o papel do coração e as
mudanças de composição do sangue ao percorrer os
diferentes órgãos do corpo.
H4 Noções sobre os componentes do sangue e
suas funções.
* Eles deverão elaborar uma propaganda sobre a doação de sangue. Incentivar a criatividade. Os
alunos poderão simular uma propaganda de rádio, produzir uma cartilha, etc.
Atividade para casa: Perguntar os pais o seu tipo sanguíneo; Se tiver algum exame de sangue em
casa, trazer para ser analisado na sala.
O SANGUE
Plasma é composta por água (93%), daí a importância de sempre nos mantermos hidratados ingerindo
bastante líquido. Nos 7% restantes encontramos: oxigênio, glicose, proteínas, hormônios, vitaminas,
gás carbônico, sais minerais, aminoácidos, lipídios, ureia, etc.
Os glóbulos brancos, também chamados de leucócitos, são responsáveis pela defesa de nosso
corpo. Eles protegem nosso organismo contra a invasão de microorganismos indesejados (vírus,
bactérias e fungos). De forma bastante simples, podemos dizer que eles são nossos "soldadinhos de
defesa".
Em 1902, o médico austríaco Karl Landsteiner e alguns cientistas conseguiram classificar o sangue
humano em quatro tipos: A, B, AB e O. Durante as pesquisas, descobriu-se que alguns tipos
sanguíneos eram incompatíveis, e essa incompatibilidade devia-se a uma reação imunológica entre
substâncias dissolvidas no plasma sanguíneo e substâncias presentes nas células do sangue, as
hemácias. Passou-se então a chamar as substâncias aglutinógenas da membrana das hemácias
de aglutinogênios; e as substâncias aglutinadoras do plasma de aglutininas. Abaixo podemos ver um
quadro ilustrando os aglutinogênios e aglutininas do sistema ABO.
Aglutinogênio Aglutininas
Grupo sanguíneo
(nas hemácias) (no plasma sanguíneo)
A A anti – B
B B anti – A
AB AB ---
O --- anti – A e anti – B
A descoberta dos tipos sanguíneos foi muito importante, pois antes disso muitos acidentes foram
causados, inclusive com pacientes indo a óbito por terem recebido um sangue incompatível com o seu.
Dessa forma, é de extrema importância que, antes de se fazer uma transfusão sanguínea, se saiba o
tipo sanguíneo da pessoa.
O sistema Rh também foi descoberto por Karl Landsteiner e sua equipe, em uma experiência com um
macaco da espécie Rhesus. Eles observaram que quando injetavam o sangue desse macaco em
cobaias, as cobaias produziam anticorpos, que eles chamaram de anti- Rh (abreviatura de anti-rhesus).
Fazendo essa mesma experiência, mas com sangue humano, os pesquisadores observaram que 85%
das amostras de sangue humano testadas com o anticorpo Rh sofreram aglutinação, o que sugere a
presença de antígeno Rh no sangue. As pessoas que tiveram as hemácias aglutinadas pelo anticorpo
Rh foram chamadas Rh positivas (Rh+), indicando que suas hemácias têm um antígeno semelhante ao
dos macacos, o fator Rh As hemácias dos 15% restantes não se aglutinaram e por isso foram
chamadas de Rh negativos ( Rh-), indicando a ausência do fator Rh em suas hemácias.
Para saber se uma pessoa tem Rh positivo ou negativo, basta misturar uma gota de sangue da pessoa
a uma solução com anticorpos Rh. Caso as hemácias se aglutinem, essa pessoa tem sangue Rh+; caso
elas não se aglutinem, essa pessoa tem sangue Rh-.
Aula 1: Slides sobre o sistema linfático e imunitário, cópia de pequenos resumos. No livro pág 48 e 51.
Pesquisa para casa: Problemas relacionados ao sistema imunitário (Aids, lúpus, rejeição a transplante,
alergias)
Aula 2: Atividade do livro, pág 56;
Visto na atividade
Alguns dias antes de ministrar a aula sobre o sistema excretor, peça aos alunos para observarem a cor
da sua urina. Depois peça que em um dia bebam mais água que no outro e observem a coloração da
urina. E por último, peça antes que comam uma beterraba e observem se a urina mudará de cor
(provavelmente a urina dos alunos ficará com uma cor mais rosada, pois a beterraba é rica em líquidos
e pigmentos que são liberados pela urina). Oriente os alunos a anotarem suas observações para serem
discutidas em sala.
Promover uma pequena discussão em sala, de forma que eles possam contar o que observaram. Deixe
os alunos discutirem entre si, contando suas vivências, como foi a observação da urina, o que a família
falou sobre isso, dentre outros aspectos.
Depois, mostrarei o slides sobre o sistema urinário masculino e feminino explicando as funções dos
rins, ureteres, bexiga e uretra. Conversarei sobre as diferenças entre o sistema urinário masculino e
feminino. Certificarei de que a turma entendeu fazendo mais uma rodada de questionamentos.
Situações de leitura no livro com proposta de estudo, pág 68- 71.
Sistema Urinário é responsável pela eliminação de resíduos tóxicos ao corpo: Ela é constituída por
95% por água (urina), na qual a ureia (maior composto), ácido úrico, toxinas e sais minerais, como o
cloro, o magnésio, o potássio, o sódio, o cálcio, entre outros (que formam os restantes 5%), portanto,
precisam ser eliminados do organismo.
O sistema urinário é formado pelos rins e vias urinárias. Os rins produzem a urina e as vias urinárias
transportam-na e a armazenam até sua eliminação para o meio externo.
RIM: Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima da cintura, entre o
peritônio e a parede posterior do abdome. Sua coloração é vermelho-parda.
URETER: São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga.
BEXIGA: A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o armazenamento da urina.
É um órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se diretamente anterior ao reto e, nas
mulheres está à frente da vagina e abaixo do útero. A capacidade média da bexiga urinária é de 700 –
800ml; é menor nas mulheres porque o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga.
URETRA: é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo revestida por mucosa
que contém grande quantidade de glândulas secretoras de muco. A uretra se abre para o exterior
através do óstio externo da uretra. A uretra é diferente entre os dois sexos.
A formação da urina
Os néfrons são responsáveis pela filtração do sangue e pela formação da urina. A urina é composta de
várias substâncias, como água, sais minerais, ureia e ácido úrico. É um líquido amarelo-claro e
transparente que pode sofrer variações na intensidade da cor e no odor de acordo com a quantidade de
água ingerida.
TERCEIRA SEMANA – 16 a 20
- Conhecimentos prévios sobre o que os alunos sabem sobre “Reprodução assexuada e sexuada”.
1- Qual a importância da reprodução dos seres vivos? Resposta: A reprodução possibilita a
manutenção da existência de espécies. 2- Qual a importância dos cativeiros? Resposta: Reproduzir
os animais com perigo de extinção e depois na tentativa de reintroduzi-las na natureza. 3 – Qual
a diferença entre reprodução assexuada e sexuada? Pessoal do aluno. Após iniciar a aula em forma
de Mapa conceitual no quadro, sobre a temática abaixo:
I. REPRODUÇÃO ASSEXUADA
Apresentar aos alunos alguns processos de reprodução assexuada, desenvolvido por alguns seres
vivos.
1. DIVISÃO BINÁRIA OU CISSIPARIDADE:
2. BROTAMENTO:
3. FRAGMENTAÇÃO:
4. ESTAQUIA:
Debater com os alunos cada um desses processos da reprodução assexuada e solicitar o que mesmos
escrevam no caderno como ocorrem esses tipos de reprodução, destacando cada exemplo. Pág. 86 –
87
5- Algumas espécies, como as hidras, formam um broto que se desprende e desenvolve vida
independente. Esse processo de reprodução assexuada é conhecido como:
a) Fragmentação.
b) Brotamento
c) Divisão binária.
d) Partenogênese.
6- As planárias são pequenos platelmintos que se destacam pela sua grande capacidade de
regeneração. Se cortamos uma planária ao meio, dividindo-a em duas partes, ela é capaz de dar
origem a dois indivíduos. Esse tipo de reprodução assexuada é conhecido como:
a) fragmentação.
b) brotamento.
c) gemiparidade.
d) divisão binária ou Fissão.
QUARTA SEMANA: 23 a 27
Aula 1: Realizar a leitura do texto sobre reprodução e variabilidade genética, disponível na pág. 87
Aula 2: Conhecimentos prévios sobre o que os alunos sabem sobre “Reprodução assexuada e
sexuada (plantas)”.
Reprodução assexuada e sexuada (plantas)
Reprodução das Briófitas
A reprodução desses vegetais pode ocorrer tanto de forma assexuada como sexuada. Na forma
assexuada, podem ocorrer fragmentação ou produção de propágulos.
Para explicar a reprodução sexuada, usaremos o musgo como exemplo. Primeiramente os
anterozoides são liberados do anterídio. Eles, então, nadam até a oosfera através de uma gota d'água
ou orvalho. Após a fecundação, ocorre a formação do zigoto, que sofre diversas mitoses e forma o
esporófito, que possui uma haste e uma cápsula. No interior da cápsula há a produção de esporos.
Esses esporos são liberados, germinam no solo e dão origem a um novo gametófito.
Reprodução da gimnospermas
Diferentemente das briófitas e pteridófitas, as gimnospermas não necessitam de água para que ocorra
a reprodução. Essas plantas possuem o grão de pólen (gametófito masculino parcialmente
desenvolvido), que é responsável por levar o gametófito masculino até o feminino utilizando o vento
como dispersor.
Ao chegar ao óvulo, o grão de pólen germina e produz uma expansão tubular chamada de tubo
polínico. Esse tubo é responsável por levar os gametas masculinos até os arquegônios. Nas espécies
de coníferas e gnetófitas, os gametas masculinos são imóveis, diferentemente das espécies de
cicadófitas e Ginkgo, em que há anterozoides multiflagelados. Nesse último caso, o tubo polínico não
penetra no arquegônio, rompendo-se próximo a esse local e permitindo que os gametas masculinos
nadem até fecundarem a oosfera.
Normalmente o gametófito feminino produz vários arquegônios, consequentemente, mais de uma
oosfera pode ser fecundada e vários embriões podem começar a desenvolver-se, um processo
chamado de poliembrionia. Apesar de esse evento acontecer frequentemente, na maioria das vezes,
apenas um desses embriões sobrevive.
É importante salientar que a reprodução é muito lenta em gimnospermas, até um ano pode se passar
desde o momento da polinização até o instante em que ocorre a fecundação. Em algumas espécies,
após esse processo, pode demorar até três anos para que a maturação das sementes aconteça.
4- As briófitas são plantas que necessitam da água para a reprodução. Marque a alternativa que
justifica esta frase.
a) As briófitas necessitam de água para a reprodução, pois só na presença de água é possível a
germinação da semente.
b) As briófitas necessitam de água para a reprodução, pois os anterozoides necessitam de água
para se deslocarem até a oosfera.
c) As briófitas necessitam de água para a reprodução para que as flores sejam fecundadas.
d) As briófitas necessitam de água para a reprodução, pois os frutos são dispersados pela água.
Aula 1: Conhecimentos prévios sobre o que os alunos sabem sobre Reprodução assexuada e
sexuada (microrganismos). 1- Bactérias, protozoários e alguns fungos são unicelulares, que têm
importante participação na vida humana. Cite um exemplo de um desses organismos e diga como ele
pode participar na vida humana? Resposta: microrganismos que causam doença, outros podem
estar envolvidos na produção de alimentos, medicamentos e bebidas ou na decomposição.
Divisão múltipla → nesse tipo de reprodução assexuada, o núcleo de uma célula se multiplica várias
vezes, originando várias células-filhas.
Muitos autores não consideram a conjugação realizada por alguns protozoários como reprodução
sexuada por esse processo não resultar em aumento de indivíduos, enquanto que outros consideram
esse processo como sendo um tipo de reprodução sexuada por haver troca de material genético.
Discussões à parte, vamos ao que interessa.
A conjugação é um processo que consiste na união parcial de dois indivíduos que se emparelham e
através de uma ponte citoplasmática trocam material genético. Após a troca, esses indivíduos, que
passam a ter novas combinações genéticas, separam-se e dividem-se por divisão binária. Esse
processo ocorre nos protozoários ciliados.
O esquema da figura abaixo ilustra um ciclo de reprodução genérico, válido para a maioria dos fungos.
Muitos alternam a reprodução sexuada com a assexuada. Em outros, pode ocorrer apenas reprodução
sexuada ou apenas a reprodução assexuada.
Aula 3: Para aprofundar mais sobre os assuntos estudados, os alunos vão pesquisar sobre os modos
de reprodução dos seres vivos e organizarem o conhecimento adquirido em um mapa conceitual. Para
tanto, peça que os alunos se reunam em grupos de 4 integrantes. Eles deverão montar uma árvore de
conhecimento do que pesquisaram.
1- A reprodução dos fungos pode ocorrer de forma sexuada ou assexuada. As leveduras, por exemplo,
reproduzem-se por meio da formação de gêmulas, que se separam da célula original e originam um
novo organismo. Esse processo de reprodução é conhecido como:
a) esporulação.
b) fragmentação.
c) partenogênese.
d) brotamento.
2- Alguns fungos possuem a incrível capacidade de produzir células especiais, com paredes resistentes
e capazes de dar origem a outro indivíduo. Essa estrutura, que geralmente é levada pelo vento e
garante uma maior distribuição do fungo, é chamada de:
a) gameta.
b) espermatozoide.
c) esporo.
d) cápsula.
3- As bactérias são organismos procariontes pertencentes ao Reino Monera. Sua reprodução ocorre de
maneira assexuada, em um processo em que a bactéria se divide e dá origem a duas idênticas.
Entre as alternativas a seguir, marque aquela que indica o nome correto desse tipo de reprodução:
a) Fissão.
b) Transdução.
c) Transformação.
d) Cissiparidade.
MÊS DE ABRIL: 06 a 09
Semana de revisão
REFERÊNCIAS
Araribá mais: ciências: manual do professor. Maíra Rosa Carnevalle. 1 ed. Moderna, São Paulo, 2018.
8º ano.
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