Aulas de Anatomia 2014 ISPC1 PDF
Aulas de Anatomia 2014 ISPC1 PDF
Aulas de Anatomia 2014 ISPC1 PDF
Elaborado por
Damas Macaia
Docente
leccionado por
Rosa Angó
Cabinda, 2019
Introdução
1. Nível Celular: A união das moléculas forma as células. As células são as unidades básicas,
estruturais e funcionais do corpo humano.
1. Nível Tecidual: Os tecidos são grupos de células e materiais em torno delas, que trabalham
juntos para realizar uma determinada função. Existem quatro tipos básicos de tecidos no
corpo humano: tecido epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.
1. Nível Orgânico: Os órgãos são estruturas compostas por dois ou mais tipos de tecidos
diferentes. Têm funções específicas e comumente formas reconhecíveis. Ex. estômago.
1. Nível Sistémico: Um sistema consiste em órgãos relacionados que têm a mesma função.
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Introdução (Cont.)
Termos de direcção
Ao descrever as partes do corpo é necessário fazer referência às suas posição em
relação ao corpo como um todo, assim, diz-se:
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Introdução (Cont.)
O corpo na posição anatómica pode ser seccionado por eixos imaginários à sua
superfície os quais delimitam planos anatómicos
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Introdução (Cont.)
1º - Eixo antero-posterior, que une o ventre ao dorso
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Introdução (Cont.)
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Introdução (Cont.)
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Introdução (Cont.)
A projecção desses eixos resulta em diferentes planos anatómicos.
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Introdução (Cont.)
1. Plano Mediano: Formado pelo deslocamento do eixo antero-posterior passando
longitudinalmente através do corpo, na linha mediana, dividindo-o em duas
metades aparentemente simétricas – a direita e a esquerda.
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Introdução (Cont.)
2. Planos Sagitais: Plano vertical que passa através do corpo, paralelo ao plano
mediano.
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Introdução (Cont.)
3. Plano frontal ou coronal – formado pelo deslocamento do eixo longitudinal,
dividindo o corpo em duas partes – anterior (frente) e posterior (de trás).
Fig. 9 – Plano frontal ou coronal
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Introdução (Cont.)
4. Plano transversal ou horizontal – formado pelo deslocamento do eixo transversal
dividindo o corpo em duas partes – superior e inferior.
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Introdução (Cont.)
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Introdução (Cont.)
Cavidades
As cavidades principais são posteriormente subdivididas em cavidades menores,
os órgãos de qualquer cavidade são denominadas vísceras
A cavidade dorsal – contém órgãos do sistema nervoso que coordenam as funções do
corpo. Ela divide-se em cavidade craniana, que contém o cérebro e a cavidade vertebral que
contém a medula espinhal.
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Introdução (Cont.)
Cavidades
Cavidade ventral subdivide-se em cavidade torácica e cavidade abdominpélvica.
• Cavidade torácica: Envolvida pela caixa torácica e abriga o coração (envolvido em
pericárdio) e os dois pulmões (revestidos em pleural).
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Introdução (Cont.)
Cavidades
Cavidade abdominopélvica: contém os rins o estômago, o fígado, pâncreas e os ovários e
útero (na mulher). Ver fig. 14
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Introdução (Cont.)
Variação anatómica é qualquer fuga do padrão sem prejuízo da função. Por ex. a
artéria braquial mais comumente divide-se na fossa cubital. Este é o padrão.
Entretanto, em alguns indivíduos esta divisão ocorre ao nível da axila. Como não
existe perda funcional esta é uma variação.
• longilíneo: indivíduo alto e estreito, com pescoço, tórax e membros longos. Nessas
pessoas o estômago geralmente é mais alongado e as vísceras dispostas mais
verticalmente;
• brevilíneo: indivíduo baixo com pescoço, tórax e membros curtos. Aqui as vísceras
costumam estar dispostas mais horizontalmente;
• mediolíneo: características intermediárias.
2 - SISTEMA ESQUELÉTICO
2.1 – Introdução
O Sistema esquelético (ou esqueleto) humano: Um conjunto de ossos, cartilagens
e ligamentos que se interligam para formar o arcabouço do corpo.
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2 - SISTEMA ESQUELÉTICO
Funções:
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2 - SISTEMA ESQUELÉTICO
Funções:
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2 - SISTEMA ESQUELÉTICO
Funções:
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2 - SISTEMA ESQUELÉTICO
Funções (cont.)
5. local de produção de várias células do sangue (função hematopoética)
Divisão
O sistema esquelético pode ser dividido em duas grandes porções:
1. O esqueleto axial – porção mediana, formando o eixo do corpo, composta
pelos ossos da cabeça, pescoço e tronco;
2. O esqueleto apendicular – uma porção apensa ao esqueleto axial, formada
pelos membros.
Fig. 21 – Porções do esqueleto humano
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2 - SISTEMA ESQUELÉTICO (Cont.)
Fonte: http://www.google.pt/imgres
2 - SISTEMA ESQUELÉTICO (Cont.)
Ossos
Os ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que unindo-se uns aos outros,
por intermédio das junturas ou articulações constituem o esqueleto.
Fig. 23 – Tecido ósseo
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2 - SISTEMA ESQUELÉTICO (Cont.)
Ossos (Cont.)
Tecido ósseo: É um tecido vivo, complexo e dinâmico. Uma forma sólida de tecido
conjuntivo, altamente especializado que forma a maior parte do esqueleto e é o principal
tecido de apoio do corpo.
O osso é formado por vários tecidos diferentes: tecido ósseo, cartilaginoso, conjuntivo
denso, epitelial, adiposo, nervoso e vários tecidos formadores de sangue.
O osso externamente tem uma camada de tecido ósseo compacto e internamente, de
tecido ósseo esponjoso.
Fig. 25 – Estrutura
óssea
• Tecido ósseo compacto: Rígido, dá
protecção, suporte e resistência às
forças produzidas pelo peso e
movimento do corpo. É encontrado
geralmente nas diáfises.
Ossos
Os ossos são revestidos externa e internamente por membranas:
• Membrana externa – periósteo.
• Membrana interna – endósteo.
• Ambas as membranas são vascularizadas, importantes na nutrição e oxigenação
das células do tecido ósseo e como fonte de osteoblastos para o crescimento dos
ossos e reparação das fraturas.
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2 - SISTEMA ESQUELÉTICO (Cont.)
Ossos
• Nas regiões articulares encontramos as cartilagens fibrosas. Por ser uma estrutura
inervada e irrigada, os ossos apresentam grande sensibilidade e capacidade de
regeneração.
• No interior dos ossos está a medula óssea, que pode ser: vermelha, formadora de células
do sangue e plaquetas (tecido reticular ou hematopoiético; amarela, constituída por
tecido adiposo (não produz células do sangue).
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2 - SISTEMA ESQUELÉTICO (Cont.)
Fonte: http://www.auladeanatomia.com
2 - SISTEMA ESQUELÉTICO (Cont.)
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2 - SISTEMA ESQUELÉTICO (Cont.)
• Ossos Laminares (Planos): São ossos finos e compostos por duas lâminas
paralelas de tecido ósseo compacto, com camada de osso esponjoso entre
elas. Os ossos planos garantem considerável protecção e geram grandes
áreas para inserção de músculos.
Fig. 29 – Osso laminar (parietal)
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2 - SISTEMA ESQUELÉTICO (Cont.)
Fig. 32 – Vértebra
• Ossos Irregulares – Apresentam
formas complexas e não podem ser
agrupados em nenhuma das categorias
anteriores. Eles tem quantidades
variáveis de osso esponjoso e de osso
compacto.
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2 - SISTEMA ESQUELÉTICO (Cont.)
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2 - SISTEMA ESQUELÉTICO (Cont.)
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2.2 – Ossos da Cabeça (Cont.)
Ossos do crânio
O crânio é formado por oito ossos diferentes, que apenas ficam firmemente
unidos entre si a partir dos 2 ou 3 anos de vida, formando em conjunto uma
cavidade que alberga o encéfalo e na qual é possível diferenciar várias partes:
• A abóbada craniana – região lateral;
• A base – articulada com a coluna vertebral.
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Ossos do crânio
Os ossos do crânio são laminares, formados por uma lâmina externa de osso
cortical de superfície lisa e por uma lâmina interna igualmente de osso cortical,
mas de superfície rugosa
Frontal
Fig 37 – Frontal
O osso frontal é um osso largo ou
chato, situado para frente e para
cima e apresenta duas porções: uma
vertical, a escama, e uma horizontal,
os tectos das cavidades orbitais e
nasais.
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Ossos do crânio Fig 38 – Frontal
Tectos das Cavidades Orbitais e Nasais: Esta porção forma o tecto das órbitas, a incisura
etmoidal (separa as duas lâminas orbitais) e os óstios do seio frontal (anteriores a incisura
etmoidal). Este seio torna o frontal um osso com características de osso pneumático, oco.
Fig 39 – Frontal
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Ossos do crânio Fig. 40 –Etmóide
Etmóide
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Ossos do crânio Fig. 41- esfenóide
Esfenóide
Fonte:
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Ossos do crânio Fig. 42 - parietal
Parietal
O parietal forma o tecto do crânio. É um
osso par, chato e apresenta 2 faces, 4
bordos e 4 ângulos.
• Das faces temos: A face externa que
é convexa, lisa e lateral; A face
interna que é côncava e medial
apresentando sulcos anteriores que
correspondem aos ramos da artéria
meníngea média
• Dos Bordas encontramos: O borda
superior/sagital/parietal ; o bordo
anterior/frontal/coronal; bordo
posterior/occipital/lambdóidea;
bordo Inferior/escamosa/temporal.
• Dos ângulos temos: ângulo frontal;
ângulo esfenoidal; ângulo
mastóideo; ângulo Occipital.
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Temporal
Fig. 42 - Temporal
É um osso par, muito complexo, é importante porque no seu
interior encontra-se o aparelho auditivo. Divide-se em 3 partes:
Escamosa, Timpânica e Petrosa.
Na parte escamosa encontra-se:
• Processo Zigomático - longo arco que se projecta da
parte inferior da escama
• Fossa Mandibular - articula-se com o côndilo da
mandíbula
Na parte timpânica temos:
• Meato Acústico Externo
Na parte Petrosa (Pirâmide) temos:
• Processo Estilóide - espinha aguda localizada na face
inferior do osso temporal
• Processo Mastóide - projecção crónica que pode variar
de tamanho e forma
• Meato Acústico Interno - dá passagem ao nervo facial,
acústico e intermediário e ao ramo auditivo interno da Fonte: http://www.google.pt/imgres
artéria basilar
• Forame estilomastóide - localiza-se entre o processo mastóide e estilóide
• Canal Carótico - dá passagem à artéria carótida interna e ao plexo nervoso carótido
• Fossa Jugular - aloja o bulbo da veia jugular interna
• O osso temporal articula-se com 5 ossos: occipital, parietal, zigomático, esfenóide e
Ossos do crânio Fig. 42 - parietal
Occipital
O osso occipital está localizado na parte
posterior do crânio e articula-se com os
ossos parietais, temporais e esfenóide,
bem como com a primeira vértebra cervical
- o atlas. É dividido em quatro partes: uma
basilar, uma escamosa e duas laterais. Este
ossos é perfurado por uma abertura
grande e oval, o forame magno, através do
qual a cavidade craniana comunica-se com
o canal vertebral.
A porção escamosa é uma lâmina curvada
que se estende posteriormente ao forame
occipital e nela encontramos:
Face Externa: Localiza-se posteriormente e
é convexa. Apresenta as seguintes
estruturas:
Protuberância Occipital Externa ; Crista
Occipital Externa
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Ossos da Face
Mandíbula
É um osso ímpar que contém a arcada dentária inferior.
Consiste de uma porção horizontal – o corpo, e duas porções perpendiculares – os ramos,
que se unem ao corpo em um ângulo quase recto.
Corpo: apresenta uma face externa e uma interna.
Fig. 43 – Mandíbula (vista anterior)
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Ossos da Face
Mandíbula (cont.)
A Face Externa apresenta:
• Protuberância Mentoniana - eminência
triangular;
• Forames Mentonianos - depressões
para a passagem de vasos e nervo
mentoniano; Fig. 44 – Mandíbula (vista anterior)
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Mandíbula (cont.)
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Ossos da Face
Ramos: Apresentam duas faces, quatro bordos e
dois processos:
Face Lateral - apresenta cristas oblíquas para
inserção do músculo masseter
Face Medial - apresenta as seguintes estruturas:
• Forame Mandibular - passagem de vasos e Fig. 46 – Mandíbula (vista medial)
nervo alveolares inferiores;
• Sulco Milo-Hióideo;
• Língula da Mandíbula - crista proeminente
acima do sulco milo-hióideo
Bordo Inferior - encontra-se o ângulo da
mandíbula
Bordo Posterior - é recoberta pela glândula
parótida
Bordo Anterior - continua-se com a linha oblíqua
Bordo Superior - possui dois processos muito
importantes: Processo Coronóide e Processo
Condilar (articula-se com o disco articular da
articulação temporomandibular - ATM). Entre
estes dois processos encontra-mos a incisura da
mandíbula.
A mandíbula articula-se com dois ossos: os dois
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Temporais.
Vómer
Fig. 47 – Vómer
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Zigomático
Forma parte da parede lateral e soalho da órbita. É um osso par e irregular. Apresenta as
seguintes estruturas: faces malar, orbital, temporal; processos frontal, temporal e
maxilar e quatro bordos.
Fig. 48 – Zigomático
• Face Malar - convexa; possui um forame
(forame zigomaticofacial) que serve para
passagem de nervo e vasos
zigomaticofaciais;
• Face Temporal – côncava;
• Face Orbital - forma parte do soalho e
parede lateral da órbita;
• Processo Frontal - articula-se com o
frontal;
• Processo Maxilar - articula-se com a
maxila;
• Processo Temporal - articula-se com o
temporal
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Maxila
É um osso plano e irregular. Forma quatro cavidades: o tecto da cavidade bucal, o soalho e a
parede lateral do nariz, o soalho da órbita e o seio maxilar. Cada osso apresenta um corpo e
quatro processos:
Fig. 49 – maxila
• Processo frontal - lâmina que parte do
limite lateral do nariz;
• Proces. zigomático - eminência triangular e
áspera localizada no ângulo de separação
das faces anterior, infratemporal e orbital;
• Procs. alveolar - cavidades profundas para
recepção dos dentes;
• Proces. palatino - horizontal e projecta-se
medialmente da face nasal do osso
A maxila articula-se com frontal, etmóide, nasal,
zigomático, concha nasal inferior, lacrimal,
palatino, vômer e maxila do lado oposto
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Palatino
Forma a parte posterior do palato duro, parte do soalho e parede lateral da cavidade nasal
e o soalho da órbita.
Fig. 50 – Palatino
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Palatino (cont.)
É formado por uma parte vertical e uma horizontal e apresenta 3 processos: piramidal,
orbital e esfenoidal.
Fig. 51 – Palatino
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Nasal
Forma, com o nasal do lado oposto, o dorso do nariz. O osso nasal articula-se com: frontal,
etmóide, maxila e nasal do lado oposto.
Fig. 52 – Nasal
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Lacrimal
Localiza-se na parte medial da órbita. É o menor e o mais frágil osso da face. O osso lacrimal
articula-se com 4 ossos: frontal, etmóide, maxila e concha nasal inferior.
Fig. 53 - Lacrimal
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Concha nasal inferior
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2.3 – Ossos do Tórax
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Costelas
As costelas são ossos alongados, em forma de semi-arco, ligando as vértebras
torácicas ao esterno, e encontram-se em número de 12 pares.
As costelas apresentam uma extremidade posterior, uma anterior e um corpo
Na extremidade posterior encontram-se:
Fig. 56– Costela
• Cabeça da Costela - Parte da costela que articula-se
com a coluna vertebral (vértebras torácicas)
• Fóvea da Cabeça da Costela
• Colo da Costela - Porção achatada que se estende
lateralmente à cabeça
• Tubérculo da Costela - Eminência na face posterior
da junção do colo com o corpo
• Fóvea do Tubérculo da Costela
• Ângulo Costal
No Corpo (Diáfise) encontram-se:
• Uma Face Externa
• Uma Face Interna
• Um Bordo Superior
• Um Bordo Inferior com um Sulco Costal onde passam
duas veias, uma artéria e um nervo.
A extremidade anterior prolonga-se com uma
cartilagem costal com a qual se articula com o esterno,
com excepção da 11ª e 12ª costelas. http://www.auladeanatomia.com
Costelas (cont.)
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Esterno
É um osso chato, plano e ímpar. É um importante osso hematopoético. Apresenta 3
partes: manúbrio, corpo e processo xifóide.
Fig. 57 – Esterno
• O Manúbrio apresenta uma face
anterior (externa ou peitoral) e uma
face posterior (interna). No bordo
superior encontra-se a incisura
Jugular e as incisuras claviculares
direita e esquerda. No bordo lateral
apresenta uma incisura costal para a
1ª cartilagem costal e incisura para
metade de cartilagem costal da 2ª
costela ; no bordo Inferior articula-se
com o corpo e apresenta um ângulo
esternal entre o manúbrio e o corpo.
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Esterno
É um osso chato, plano e ímpar. É um importante osso hematopoético. Apresenta 3
partes: manúbrio, corpo e processo xifóide.
Fig. 57 – Esterno
O Corpo apresenta uma face externa
(anterior ou peitoral) plana; uma face
interna (posterior ou pleural) côncava;
um bordo superior que articula-se com o
manúbrio; um bordo inferior que se
articula com o processo xifóide; um
bordo Lateral com uma incisura para
metade da cartilagem costal da 2ª
cartilagem costal e incisuras costais para
3ª a 7ª cartilagem costal.
O Processo Xifóide é fino e alongado. É a
menor das três porções.
O esterno articula-se com as clavículas e
as cartilagens das sete primeiras costelas.
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2.4 – Ossos da coluna vertebral
Fonte: http://www.google.pt/imgres
Vértebras
As vértebras podem ser estudadas sob três aspectos: características gerais, regionais e
individuais.
Características regionais
As características regionais das vértebras permitem diferenciar a cada região da
coluna vertebral. Existem vários elementos que diferenciam as vértebras em cada
região da coluna vertebral:
I. Vértebras Cervicais: Possuem um Fig. 60 – Vértebra cervical
corpo pequeno excepto a primeira
e a segunda vértebra. Em geral
apresentam o processo espinhal
bifurcado e horizontalizado e seus
processos transversos possuem
forames transversos (que dão
passagem às artérias e veias
vertebrais).
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Vértebras (cont.)
Características regionais
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Vértebras (cont.)
Características regionais
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Vértebras (cont.)
Características individuais
I. Atlas (1ª vértebra cervical): A principal distinção desta vértebra das outras é o
facto de não possuir corpo.
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Vértebras (cont.)
Características individuais
II. Áxis (2ª vértebra cervical): Apresenta um processo ósseo forte denominado
Dente (Processo Odontóide) que se localiza superiormente e articula-se com o
arco anterior do Atlas.
Fig. 63 – Áxis - (Vista posterior) Fig. 63 – Áxis - (Vista anterior)
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Vértebras (cont.)
Características individuais
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Vértebras (cont.)
Características individuais
IV. 12ª Vértebra Torácica: Única vértebra torácica com os processos articulares
inferiores lateralizados.
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Vértebras (cont.)
Sacro
O sacro é um osso que resulta na fusão de 5 vértebras, apresenta a forma de uma pirâmide
quadrangular com a base voltada para cima e o ápice para baixo. Articula-se
superiormente com a 5ª vértebra lombar e inferiormente com o cóccix.
Fig. 66 - Sacro
Apresenta 4 faces: duas laterais, uma anterior e uma
posterior.
Nas faces laterais encontra-se as faces auriculares
que servem de ponto de articulação com o osso do
quadril (Ilíaco).
A face anterior (ilíaca) é côncava e apresenta quatro
cristas transversais, que correspondem aos discos
intervertebrais soldados. Possui quatro forames
sacrais anteriores.
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Vértebras (cont.)
Sacro
A face posterior (dorsal) é convexa e apresenta:
• Uma crista sacral mediana com três ou quatro processos
espinhosos
• Crista sacral lateral formada por tubérculos que
representam os processos transversos das vértebras sacrais. Fig. 66 - Sacro
• Crista sacral intermédia - tubérculos produzidos pela fusão
dos processos articulares
• Forames sacrais posteriores - lateralmente à crista
intermédia
• Hiato Sacral - abertura ampla formada pela separação das
lâminas da quinta vértebra sacral com a linha mediana
posterior.
• Cornos Sacrais - tubérculos que representam processos
articulares posterior da quinta vértebra sacral
A base apresenta:
• Promontório
• Asas Sacrais
• Processos Articulares Superiores Direito e Esquerdo -
articulam-se com a quinta vértebra lombar.
• Canal Sacral - canal vertebral do sacro.
O ápice articula-se com o cóccix. http://www.auladeanatomia.com
Vértebras (cont.)
Cóccix
Fusão de 3 a 5 vértebras, apresenta a base voltada para cima e o ápice para
baixo.
O cóccix apresenta algumas estruturas:
• Cornos Coccígeos
• Processos Transversos Rudimentares
• Processos Articulares Rudimentar
Fig. 67 - Cóccix
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A Coluna vertebral no seu conjunto
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A Coluna vertebral no seu conjunto (cont)
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A Coluna vertebral no seu conjunto (cont)
Numa vista lateral, a coluna vertebral apresenta várias curvaturas consideradas
fisiológicas:
• Curvatura cervical (convexa para Fig. 70 – Coluna Vertebral – Curvaturas
frente - lordose);
• Curvatura torácica (côncava para
frente - cifose);
• Curvatura lombar (convexa para
frente - lordose):
• Curvatura pélvica (côncava para
frente - cifose).
Quando uma destas curvaturas está
aumentada, chamamos de HIPERCIFOSE
(Região dorsal e pélvica) ou
HIPERLORDOSE (Região cervical e
lombar).
Numa vista anterior ou posterior, a
coluna vertebral não apresenta
nenhuma curvatura. Quando ocorre
alguma curvatura neste plano
chamamos de ESCOLIOSE. Fonte: http://www.auladeanatomia.com
A Coluna vertebral no seu conjunto (cont)
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Ossos do membro superior (cont.)
Clavícula
A clavícula forma a porção anterior da cintura escapular. É um osso longo
curvado como um “S” itálico, situado quase que horizontalmente logo acima da
primeira costela. Articula-se medialmente com o manúbrio do esterno e
lateralmente com o acrômio da escápula. Tem duas extremidades, duas faces e
dois bordos.
Na diáfise apresenta: um bordo anterior; um posterior; uma face superior
convexa; uma inferior, plana e que apresenta o sulco subclávio.
Das epífises temos:
Uma epífise medial - esternal e mais volumosa; e uma epífise lateral - acromial
e mais achatada
Fig. 73 – Clavícula
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Ossos do membro superior (cont.)
Escápula
É um osso par, chato bem fino podendo ser translúcido em certos pontos. Forma a
parte dorsal da cintura escapular. Tem a forma triangular apresentando duas faces,
três bordos e três ângulos.
. Fig. 74 – Escápula
Fonte: http://www.google.pt/imgres
Escápula (cont.)
Fonte: http://www.google.pt/imgres
Escápula (cont.)
Fonte: http://www.auladeanatomia.com
Escápula (cont.) Fig. 74 – Escápula
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Úmero (cont.)
Fig. 75 – Úmero
Na Diáfise, temos:
• Tuberosidade Deltoídea - Elevação
triangular áspera para inserção do
músculo deltóide;
• Sulco do Nervo Radial - Depressão
oblíqua ampla e rasa
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Rádio
É o osso lateral do antebraço. É o mais curto dos dois ossos do antebraço. Articula-se
proximalmente com o úmero e a ulna e distalmente com os ossos do carpo e a ulna.
Apresenta duas epífises e uma diáfise. Fig. 76 – Rádio
Fonte: http://www.auladeanatomia.com
Rádio Fig. 76 – Rádio
Fonte: http://www.auladeanatomia.com
Ulna
Fonte: http://www.auladeanatomia.com
Ulna (cont.) Fig. 77 – Ulna
Ossos do Carpo:
São oito ossos distribuídos em duas
fileiras: proximal e distal.
• Na fileira proximal temos:
Escáfoide, Semilunar, Piramidal e
Pisiforme
Na fileira distal encontramos:
Trapézio, Trapezóide, Capitato e
Hamato
Ossos do Metacarpo
O metacarpo é contituído por 5 ossos
metacarpianos que são numerados no
sentido látero-medial em I, II, III, IV e
V, e correspondem aos dedos da mão.
São considerados ossos longos e
apresentam uma epífise proximal que
é a base, uma diáfise (corpo) e uma
epífise distal que é a cabeça. Fonte: http://www.auladeanatomia.com
Mão (cont.)
Falanges
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2.6 – Ossos do membro inferior
Fonte: http://www.auladeanatomia.com
Ilíaco (osso do quadril)
A base do esqueleto do membro inferior é formada pelos dois ossos do quadril, que
são unidos pela sínfise púbica e pelo sacro. A cintura do membro inferior e o sacro
juntos formam a PELVE ÓSSEA ou BACIA
Fig. 79 – Osso ilíaco
Fonte: http://www.auladeanatomia.com
Ilíaco (osso do quadril – cont.)
O osso apresenta duas faces, quatro bordos e quatro ângulos
Das faces, temos:
• A face externa, onde encontramos:
• Asa Ilíaca - linha glútea
posterior, linha glútea anterior
e linha glútea inferior;
• Cavidade do acetábulo - grande
cavidade articular constituída
pela união dos três ossos do
quadril: ílio, ísquio e púbis;
• OForame Obturatório - grande
abertura arredondada
localizada entre o ísquio e o
púbis
• Face Interna, onde se encontra:
• Fossa Ilíaca - face grande, lisa e
côncava;
• Face Auricular;
• Linha Arqueada - divide o ílio
em corpo e asa Fonte: http://www.auladeanatomia.com
Ilíaco (osso do quadril – cont.)
Fonte: http://www.auladeanatomia.com
Fémur
O fémur é o mais longo e pesado osso do corpo. Apresenta uma diáfise e duas
epífises. Articula-se proximalmente com o osso do quadril e distalmente com a
patela e a tíbia.
Fig. 79 – Fémur
Fonte: http://www.auladeanatomia.com
Fémur (cont.)
Fig. 79 – Fémur
A epífise proximal, apresenta:
• Cabeça do Fêmur - é lisa e arredondada;
• Fôvea da Cabeça do Fêmur - localiza-se
na cabeça do fêmur ;
• Colo Anatômico - liga a cabeça com o
corpo;
• Trocanter Maior - eminência grande,
irregular e quadrilátera localizada no
bordo superior do fêmur;
• Trocanter Menor – É uma eminência
cónica localizada posteriormente na
base do colo;
• Linha Intetrocantérica - se dirige do
trocânter maior para o trocânter menor
na face anterior;
• Crista Intetrocantérica - crista
proeminente localizada na face
posterior, percorrendo numa curva
oblíqua do topo do trocânter maior para
o menor. Fonte: http://www.auladeanatomia.com
Fémur (cont.) Fig. 79 – Fémur
Na epífise distal, temos:
• Face patelar - articula-se com a patela;
• Côndilo medial - articula-se com a tíbia
medialmente;
• Condilo lateral - articula-se com a tíbia
lateralmente;
• Fossa Intercondilar - localiza-se entre os
côndilos;
• Epicôndilo medial - proeminência áspera
localizada medialmente ao côndilo
medial;
• Epicôndilo lateral - proeminência áspera
localizada lateralmente ao côndilo
lateral
No corpo ou diáfise encontramos:
• Linha áspera - localiza-se na face
posterior do fémur. Distalmente, a linha
áspera se bifurca limitando a superfície
poplítea e proximalmente se trifurca
em: linha glútea, linha pectínea e linha
espiral.
O fémur articula-se com três ossos: o ilíaco,
a patela e a tíbia. Fonte: http://www.auladeanatomia.com
Patela
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Tibia
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Tibia (cont.) Fig. 81 – Tibia
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Tibia (cont.) Fig. 81 – Tibia
Fonte: http://www.google.pt/imgres
Tibia (cont.) Fig. 81 – Tibia
Na epífise distal, encontramos:
• Maléolo Medial - processo
piramidal;
• Fossa para o Tálus - articula-se
com o tálus
• Incisura Fibular - local de
articulação com a fíbula
No Corpo, apresenta:
• Bordo Anterior - crista (mais
proeminente)
• Bordo Medial - lisa e
arredondada
• Bordo Lateral - crista interóssea
(fina e proeminente)
• Face Posterior - apresenta a
linha do músculo sóleo
• Face Lateral - mais estreita que a
medial
• Face Medial - lisa, convexa e
larga Fonte: http://www.google.pt/imgres
Fíbula
A fíbula situa-se póstero-lateralmente à tíbia e serve principalmente para fixação de
músculos. Não possui função de sustentação de peso. Articula-se com a tíbia (proxi-
malmente e distalmente) e o tálus distalmente.
Fig. 82 – Ossos da perna
Na epífise proximal, encontramos:
• Cabeça da Fíbula - forma irregular;
• Face articular para a tíbia - face
plana que articula-se com o côndilo
lateral da tíbia.
Na epífise distal, temos:
• Maléolo Lateral-expansão distal da
fíbula;
• Face articular para o tálus
No corpo ou diáfise, temos:
• Bordo anterior - espesso e áspero;
• Bordo interósseo - crista interóssea;
• Bordo posterior - inicia no ápice e
termina no bordo posterior do
maléolo lateral
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Fíbula
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Ossos do pé
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Ossos do pé
Fonte: http://www.google.pt/imgres
Ossos do pé
Metatarso: Fig. 83– Ossos do pé
É contituído por 5 ossos
metatarsianos que são numerados
no sentido medial para lateral em I,
II, III, IV e V e correspondem aos
dedos do pé, sendo o I denominado
hálux e o V mínimo. Considerados
ossos longos. Apresentam uma
epífise proximal que é a base e uma
epífise distal que é a cabeça.
Dedos do Pé
Apresentam 14 falanges:
• Do 2º ao 5º dedos:
• 1ª falange (Proximal)
• 2ª falange (Média)
• 3ª falange (Distal)
• Hálux:
• 1ª falange (Proximal) Fonte: http://www.google.pt/imgres
• 2ª falange (Distal)
3 – SISTEMA NERVOSO
3.1 – Introdução
O sistema nervoso para além de relacionar o indivíduo com o seu meio, relaciona
as diferentes partes do corpo, sendo um sistema integrador de todas as funções.
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3.1 – Introdução (cont)
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3.1 – Introdução (cont)
Fig. 87 - SNA
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3.2 – Tecido nervoso
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Neurónios (cont.)
Tipos de Neurónios
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Neurónios (cont.)
Fibras nervosas
Uma fibra nervosa compreende um axónio e o seu envoltório de origem glial. O
principal envoltório das fibras nervosas é a bainha de mielina (camadas de
substâncias de lipídeos e proteína), que funciona como isolamento elétrico.
Quando envolvidos por bainha de mielina, os axónios são denominados fibras
nervosas mielínicas. Na ausência de mielina as fibras são denominadas de
amielínicas. Ambos os tipos ocorrem no sistema nervoso central e no sistema
nervoso periférico, sendo a bainha de mielina formada por células de Schwann,
no periférico e no central por oligodendrócitos. A bainha de mielina permite
uma condução mais rápida do impulso nervoso e, ao longo dos axónios, a
condução é do tipo saltatória, ou seja, o potencial de acção só ocorre em
estruturas chamadas de nódulos de Ranvier.
Fig. 90 – Fibra nervosa
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Neurónios (cont.)
Nervos
As fibras nervosas motoras e sensitivas após saírem do tronco encefálico, da
medula espinhal ou dos gânglios sensitivos, reúnem-se em feixes que se associam
às estruturas conjuntivas, constituindo os nervos espinhais e cranianos.
Fig. 91 – Nervo
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3.3 – Sistema Nervoso Central (SNC)
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3.3 – SNC. (Cont)
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3.3 – SNC. (Cont)
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3.3 – SNC. (Cont)
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CÉREBRO
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CÉREBRO
O cérebro é composto por cerca de 100 bilhões de células nervosas, conectadas umas às
outras e responsáveis pelo controle de todas as funções mentais. Além das células nervosas
(neurónios), o cérebro contém células da glia (células de sustentação), vasos sanguíneos e
órgãos secretores.
Quando cortado, o cérebro apresenta duas substâncias diferentes: uma branca, que ocupa o
centro, e outra cinzenta, que forma o córtex cerebral (fig. 94).
O córtex cerebral está dividido em mais de quarenta áreas funcionalmente distintas. Cada
uma delas controla uma actividade específica.
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CÉREBRO
Estruturas do Cérebro
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Diencéfalo
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Diencéfalo (cont.)
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Tálamo
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Tálamo (cont.)
O tálamo serve como uma estação intermediária para a maioria das fibras que vão
da porção inferior do encéfalo e medula espinhal para as áreas sensitivas do
cérebro.
O tálamo classifica a informação, dando a ideia da sensação que estamos a experi-
mentar, e a direcciona para as áreas específicas do cérebro para que haja uma
interpretação mais precisa.
Funções do Tálamo:
• Sensibilidade;
• Motricidade;
• Comportamento Emocional;
• Activação do Córtex;
• Desempenha algum papel no mecanismo de vigília, ou estado de alerta.
Hipotálamo
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Hipotálamo (cont.)
Funções do Hipotálamo:
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Subtálamo
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Telencéfalo (cont.)
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Telencéfalo (cont.)
Cada hemisfério possui três pólos: frontal, occipital e temporal; e três faces:
súpero-lateral (convexa); medial (plana); e inferior ou base do cérebro (irregular),
repousando anteriormente nos andares anterior e médio da base do crânio e
posteriormente na tenda do cerebelo.
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Telencéfalo (cont.)
Sulcos e Giros:
Durante o desenvolvimento embrionário, quando o tamanho do encéfalo aumenta
rapidamente, a substância cinzenta do córtex aumenta com maior rapidez que a
substância branca subjacente. Como resultado, a região cortical se enrola e se
dobra sobre si mesma. Assim, a superfície do cérebro do homem e de vários
animais apresenta depressões denominadas sulcos, que delimitam os giros ou
circunvoluções cerebrais.
Fig. 107 – Sulcos e giros cerebrais
A existência dos sulcos permite
considerável aumento do volume
cerebral e sabe-se que cerca de
dois terços da área ocupada pelo
córtex cerebral estão “escondidos”
nos sulcos.
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Sulcos e Giros (cont.)
Em qualquer dos hemisfério, os dois sulcos mais importantes são o sulco lateral e
o sulco central.
Fig. 107 – Sulcos e giros cerebrais
Sulco Lateral: é o sulco que separa
o lobo frontal do lobo temporal.
Sulco Central: separa o lobo
parietal do frontal. O sulco central
é ladeado por dois giros paralelos,
um anterior, giro pré-central, e
outro posterior, giro pós-central.
As áreas situadas adiante do sulco
central relacionam-se com a MO-
TRICIDADE, enquanto as situadas
atrás deste sulco relacionam-se
com a SENSIBILIDADE. Fonte: http://www.auladeanatomia.com
Fonte: http://www.auladeanatomia.com
Sulcos e Giros (cont.)
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Corpo Caloso
Os dois hemisférios cerebrais estão ligados por uma ponte chamada corpo caloso,
situado na parte inferior de uma profunda fissura.
O Corpo Caloso é a maior das comissuras Fig. 110 – Hemisférios cerebrais e corpo caloso
inter-hemisféricas e é formado por um
grande número de fibras mielínicas que
cruzam o plano sagital mediano e
penetram de cada lado no centro branco
medular do cérebro, unindo áreas
simétricas do córtex de cada hemisfério.
Os sinais passam do lado direito para o
lado esquerdo do cérebro através do
corpo caloso.
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Cerebelo
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Cerebelo (cont.)
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Cerebelo (cont.)
O cerebelo trabalha de uma única maneira. O resto do cérebro produz sinais que
provocam reacções nas outras partes do sistema nervoso. A função do cerebelo é
reduzir ou interromper alguns desses sinais, controlando assim a coordenação e
o equilíbrio. Os sinais processados pelo cerebelo são instruções para movimentos
musculares, vindos do cérebro. Os sinais são muito fortes e, se não forem bem
ajustados no cerebelo, não seremos capazes de fazer alguns movimentos precisos
ou delicados. Seríamos, por exemplo, incapazes de pegar um copo de água sem
derramar, ou caminhar sem cambalear.
O cerebelo liga-se à medula e ao bulbo pelo pedúnculo cerebelar inferior e à
ponte e mesencéfalo pelos pedúnculos cerebelares médio e superior,
respectivamente.
Do ponto de vista fisiológico, o cerebelo difere fundamentalmente do cérebro
porque funciona sempre em nível involuntário e inconsciente, sendo sua função
exclusivamente motora (equilíbrio e coordenação).
Tronco encefálico
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Tronco encefálico (cont.)
Bulbo:
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Bulbo (cont.)
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Bulbo (cont.)
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Mesencéfalo
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Medula espinhal
A medula espinhal é uma massa cilindróide de tecido nervoso, situada dentro do
canal vertebral sem ocupa-lo completamente.
Fig. 118 – Medula espinal
No homem adulto ela mede
aproximadamente 45 cm de comprimento
sendo um pouco menor na mulher.
Cranialmente a medula limita-se com o
bulbo, aproximadamente ao nível do
forame magno do osso occipital.
O limite caudal da medula tem
importância clinica e no adulto situa-se
geralmente em L2.
A medula termina afinando-se para
formar um cone, o cone medular, que
continua com um delgado filamento
meníngeo, o filamento terminal.
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Medula espinhal (cont.) Fig. 118 – Medula espinal
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Medula espinhal (cont.)
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Medula espinhal (cont.)
A superfície da medula apresenta sulcos longitudinais, que percorrem toda a sua
extensão, sendo o sulco mediano posterior, fissura mediana anterior, sulco lateral
anterior e o sulco lateral posterior. Nos sulcos lateral anterior e lateral posterior
fazem conexão, respectivamente as raízes ventrais e dorsais dos nervos espinhais.
As duas raízes se unem para a formação dos nervos espinhais, ocorrendo à união
em um ponto situado distalmente ao gânglio espinhal que existe na raiz dorsal.
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Medula espinhal (cont.)
Fig. 120 – Relação das Raízes Nervosas com as Vértebras
Existem 31 pares de nervos
espinhais aos quais correspondem
31 segmentos medulares assim
distribuídos: 8 cervicais, 12
torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1
coccígeo. Encontramos 8 pares de
nervos cervicais quando temos
apenas 7 vértebras cervicais, isto
porque o primeiro par de nervos
espinhais sai entre o occipital e
C1.
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Sistema Nervoso Periférico
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Sistema Nervoso Periférico (cont.)
Fig. 122 – Estrutura do nerno
Nervo é a reunião de várias fibras nervosas,
que podem ser formadas de axónios ou de
dendritos.
As fibras nervosas, formadas pelos
prolongamentos dos neurónios (dendritos
ou axónios) e seus envoltórios, organizam-se
em feixes. Cada feixe forma um nervo. Cada
fibra nervosa é envolvida por uma camada
conjuntiva denominada endoneuro.
Cada feixe é envolvido por uma bainha
conjuntiva denominada perineuro. Vários
feixes agrupados paralelamente formam um
nervo. O nervo também é envolvido por
uma bainha de tecido conjuntivo chamada
epineuro. As bainhas conjuntivas conferem
grande resistência aos nervos sendo mais
espessas nos nervos superficiais, pois estes
são mais expostos aos traumatismos.
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Sistema Nervoso Periférico (cont.)
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Sistema Nervoso Periférico (cont.)
Os nervos que levam informações da periferia do corpo para o SNC são os nervos
sensoriais (nervos aferentes ou nervos sensitivos), que são formados por
prolongamentos de neurónios sensoriais (centrípetos). Aqueles que transmitem
impulsos do SNC para os músculos ou glândulas são nervos motores ou eferentes,
feixe de axónios de neurónios motores (centrífugos). Existem ainda os nervos
mistos, formados por axónios de neurónios sensoriais e por neurónios motores.
Fig. 124 – Sistema nervoso periférico
O SNP é composto pelos nervos espinhais e
cranianos.
Os cranianos partem do encéfalo e espinhais da
medula espinhal (também são denominados de
nervos raquidianos).
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Nervos cranianos
São 12 pares de nervos cranianos e recebem uma nomenclatura específica, sendo
numerados em algarismos romanos, de acordo com a sua origem aparente, no
sentido rostrocaudal.
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Nervos cranianos (cont.)
As fibras motoras ou eferentes dos nervos cranianos originam-se de grupos de
neurónios no encéfalo, que são seus núcleos de origem e os nervos cranianos
sensitivos ou aferentes originam-se dos neurónios situados fora do encéfalo,
agrupados para formar gânglios ou situados em órgãos dos sentidos.
Fig. 126 – Raises nervosas dos nervos espinhais
Nervos espinhais
São aqueles que fazem conexão
com a medula espinhal e são
responsáveis pela inervação do
tronco, dos membros superiores e
partes da cabeça. são ao todo 31
pares, que correspondem aos 31
segmentos medulares existentes:
São 8 pares de nervos cervicais, 12
toráxicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1
coccígeo.
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Nervos espinhais
Cada nervo espinhal é formado pela união Fig. 127 – Raises nervosas dos nervos espinhais
das raízes dorsal (sensitiva) e ventral
(motora), as quais se ligam,
respectivamente, aos sulcos lateral posterior
e lateral anterior da medula através de
filamentos radiculares.
A raiz dorsal é maior que a raiz ventral;
estas prendem-se ao longo do sulco lateral
posterior da medula espinhal e unem-se
para formar dois feixes que penetram no
gânglio espinhal.
As raízes ventral e dorsal unem-se
imediatamente além do gânglio espinhal
para formar o nervo espinhal, que então
emerge através do forame interespinhal.
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O gânglio espinhal é um conjunto de células
nervosas na raiz dorsal do nervo espinhal.
Tem forma oval e tamanho proporcional à
raiz dorsal na qual se situa. Está próximo ao
forame intervertebral.
Nervos espinhais
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Fig. 129 – Plexo cervical
Nervos espinhais
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Nervos espinhais Fig. 130 – Plexo braquial
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• Nervos torácicos – Existem 12 pares de ramos ventrais dos nervos torácicos, os
quais não constituem plexos. Quase todos os 12 estão situados entre as
costelas (nervos intercostais), com o décimo segundo situando-se abaixo da
última costela (nervo subcostal). Os nervos intercostais são distribuídos para as
paredes do tórax e do abdome. Os ramos comunicantes unem os nervos
intercostais posteriormente, nos espaços intercostais.
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• Plexo lombar – Este plexo está situado na parte posterior do músculo psoas
maior, anteriormente aos processos transversos das vértebras lombares.
Fig. 132 – Plexo lombar
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Fonte: http://www.google.pt/imgres
O corpo celular do neurónio pós-ganglionar fica no interior do gânglio nervoso e seu
axónio conduz o estímulo nervoso até o órgão efectuador, que pode ser um
músculo liso ou cardíaco.
Fig. 135 – Sistema nervoso autónomo
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III. Um conjunto de nervos comunicantes que ligam os gânglios aos nervos
raquidianos, fazendo com que o sistema autónomo não seja totalmente
independente do sistema nervoso cefalorraquidiano.
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O sistema nervoso autónomo divide-se em sistema nervoso simpático e sistema
nervoso parassimpático.
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Fig. 135 – Sistema nervoso simpático e parassimpático
Como diferenças anatómicas encontramos:
Efeito da estimulação
Órgão Efeito da estimulação simpática
parassimpática
Olho: pupila Dilatada Contraída