Castanheiros Variedades
Castanheiros Variedades
Castanheiros Variedades
A CULTURA DO
CASTANHEIRO
Catarina de Sousa
DSDARL – DAAP - EAV
CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA
Divisão – Spermatophyta
Sub-Divisão – Magnoliophytina/Angiospermae
Classe – Magnoliopsida/Dicotyledonae
Ordem – Fagales
Família – Fagaceae
Género – Castanea
Espécie – Castanea sativa Miller O fruto é uma glande
(CASTANHA)
CONDIÇÕES EDAFO-CLIMÁTICAS
Solo
- vulnerável à seca
Arejado e com boa drenagem
Clima
Temperado
Geadas tardias podem danificar os seus rebentos.
O castanheiro vegeta bem quando os valores de temperatura se situam entre
22 e 29ºC
Reduzem o seu crescimento, perdem vigor e aumentam a susceptibilidade a
doenças, nomeadamente à tinta, quando as temperaturas são superiores a
30-32ºC
Precipitação média anual de 800 a 1200 lm-2.
Exposição mais favorável – Norte e Este.
Altitude superior a 400 metros (700 m e 1000 m)
INSTALAÇÃO DO SOUTO
Análise de terra
Preparação do terreno
Cernache, 2013
Cernache, 20013
Precipitação diária em setembro
Solo nu
EROSÃO
MARTAÍNHA
ovóide
Castanha média
VERDEAL
Ovóide largo
Castanha grande
JUDIA
Ovoide largo
Castanha grande
LONGAL
ovoide
Castanha média
COLARINHA
ovóide
Ovoide
globoso
Ovoide largo
Castanha pequena
Variedades
+ produtivas (precoces) - produtivas (tardias)
Martaínha Longal
Rebordã
Verdeal
amentilhos mesostaminados
polinizadoras amentilhos braquistaminados
Colarinha
Aveleira
Judia
amentilhos astaminados
Árvore monóica flores ♂ e em estruturas separadas
Auto estéril necessita polinização cruzada
Não plantar uma única variedade (se não existirem castanheiros
por perto) pois não frutificam
Associar, por ex, variedades braqui ou mesostaminadas com
variedades astaminadas (não libertam pólen, pois as flores são
desprovidas de anteras)
Os híbridos franceses são bons polinizadores, pois têm
amentilhos muito grandes e as flores produzem grande
quantidade de pólen
fósforo
potássio boro
cálcio
magnésio
Aplicações simples de azoto tornam a árvore + sensível à tinta
Regas
Reduzir ao mínimo as mobilizações do solo pois:
> compactação do solo < porosidade < arejamento
Rápida mineralização da m.o.
Formação de crosta superficial diminuição das trocas gasosas
Aumento da erosão.
< teor de mat. org. favorece a mineralização e a < da flora e da fauna
do solo
Destrói as raízes superficiais, necessidade de recuperação e porta de
entrada da tinta
natural
Enrelvamento do solo
semeado
Controlo:
Pastoreio
corta matos ou destroçadores (trituram as folhas e ouriços)
RECICLAGEM DE NUTRIENTES
Podas adequadas
TIPOS DE PODA
Formação da árvore
Dar forma e altura adequada à arvore de modo
a permitir o fácil maneio e favorecer a produção
Poda adequada melhora
a produção de fruto
Produção
Ramos verticais recebem grande quantidade de
seiva tendem a ser vigorosos e produzir poucos
frutos e mais madeira
Ramos horizontais e inclinados são menos vigorosos,
a seiva circula com mais dificuldade, têm mais
substâncias de reserva e produzem mais fruto
Cortes que dificultem a circulação da seiva ajudam a
formar substâncias de reserva e favorecem a frutificação
(1) corte plano acumula (2) (3) cortes demasiado afastados formam
água e apodrece cotos que acabam por apodrecer
Corte correcto:
respeitar as rugas
dos ramos
favorece a
cicatrização
Resumindo:
Bisel
Forma de corte Margens limpas
Cortes de pequeno Ø
Afiadas
Ferramentas Limpas Entre cada árvore a podar
Desinfectadas Desinfecção
No final da poda
Tipos de enxertia:
- Fenda lateral
- Coroa
- Borbulha
Vantagens da enxertia
Melhor adaptação a determinados solos
Aumento da resistência
Reconversão do souto
Mudança de variedade
Fenda lateral
Rápida
O enxerto pega facilmente
Ferida reduzida
Não é necessário atar
Garfo talhado
em cunha
Época - Março
Gomo ou Borbulha
Rápida
O enxerto pega facilmente
Ferida reduzida
É necessário utilizar fitas de
borracha ou ráfia
gomo dormente
incisão em T no
porta enxerto
Ø porta enxerto - 1 a 5 cm
4
Porta enxerto preparado
para introdução da placa
Enxerto terminado
e pronto para atar
Pastoreio
Produção de cogumelos
Apicultura
MUITO OBRIGADA