Unidade1-Introducao A Modelagem de Dados
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br
Prof.: Paulo Lima
redundância;
◼ Engenharia Reversa;
◼ Projeto para Bancos de dados relacionais utilizando
ferramentas CASE na construção de modelos e para
engenharia reversa.
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Referências Bibliográficas
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Unidade I – Introdução a Modelagem de Dados - Sumário
◼ Dado e informação;
◼ Banco de dados: conceitos;
◼ Sistema de Arquivos X Banco de Dados;
◼ Compartilhamento e redundância de dados;
◼ Modelo de Entidade-Relacionamento;
◼ Bancos de dados relacionais;
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◼ SGBD Relacional;
◼ Modelos de Banco de Dados;
◼ Fases do Projeto de um BD.
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Sobre dados...
◼ A disponibilidade crescente de coleções de dados continua a
transformar e a ampliar as oportunidades empresariais em termos de
exploração comercial de dados;
◼ Ambientes de indexação e busca de informação, como Google e
Yahoo!, são exemplos típicos de captadores intensivos de dados;
◼ Redes sociais, como Facebook e Twitter, caracterizam um novo
segmento de negócios, criado a partir de coleções de dados
voluntariamente fornecidas por seus usuários;
◼ Os dados estão cada vez mais disponíveis para as organizações à
medida que avançamos na inserção dos recursos de Tecnologia da
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(Sordi, José Osvaldo De. Modelagem de dados - estudos de casos abrangentes da concepção lógica à implementação (p.
9). Editora Saraiva. Edição do Kindle)
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Sobre dados...
◼ Estes dados podem ser armazenados com diferentes tecnologias:
arquivos, bancos de dados relacionais e bancos de dados não
relacionais (NoSQL);
◼ O que fazer com o volume crescente de dados? Como interpretá-los
e utilizá-los em benefício dos clientes, da sociedade e das
organizações?
◼ É fundamental ter boa compreensão dos conceitos, das técnicas e
dos métodos voltados à modelagem (especificação) dos dados;
◼ Mais importante do que saber fazer a modelagem lógica de dados é
ter o domínio de sua fundamentação;
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Sordi, José Osvaldo De. Modelagem de dados - estudos de casos abrangentes da concepção lógica à implementação
(pp. 22-24). Editora Saraiva. Edição do Kindle.
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Dados
◼ O dado representa um fato em sua forma primária, é um pedaço da
informação;
◼ Um dado é qualquer característica de um objeto, ser ou sistema que
possa ser registrado;
◼ Exemplos:
Em uma loja que venda canetas. O Dado será:
Caneta azul ABC ponta fina;
Caneta azul ABC ponta grossa;
Quando o operador de caixa registra a venda de um produto, um
dado é gerado, que fica armazenado em um banco de dados.
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Em uma Universidade:
Matrícula, Nome, Endereço, CPF, Curso, Data_Nascimento
São dados de um aluno que ficam registrados em um banco de
dados.
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Informação
◼ A informação é a forma inteligente, consolidada e precisa do dado
para existir.
◼ Dados:
1. Caneta azul ABC ponta fina
2. Caneta azul ABC ponta grossa
3. Caneta azul XYZ ponta fina
◼ Informação:
• 3 canetas de cor azul vendidas
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Banco de Dados
◼ Conjunto de informações manipuláveis referentes a
um contexto específico, inseridas em um mesmo
local, obedecendo a um padrão de
armazenamento;
◼ Coleção de dados inter-relacionados,
representando informações sobre um domínio
específico, exemplos:
Arquivo de aço contendo fichas funcionais;
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Agenda telefônica;
Dicionários;
Enciclopédias, etc.
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Sistemas de Banco de dados
◼ Armazenam os dados, que são organizados de
forma que consigam modelar aspectos do mundo
real, possibilitando um processamento que resulte
em informações relevantes para tomada de
decisão;
◼ Utiliza computadores para armazenar e manipular
os dados, com os seguintes benefícios:
Rapidez de acesso;
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Integração e compartilhamento;
Integridade: regras;
Padronização.
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Aplicações de Banco de Dados
◼ Bancos;
◼ Reservas aéreas;
◼ Comércio eletrônico;
◼ Reservas em hotéis;
◼ Redes sociais, etc.
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Operações em Banco de Dados
◼ Os usuários poderão executar diversas operações
sobre os arquivos, tais como:
Acrescentar arquivos ao BD;
Buscar dados;
Alterar dados;
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Eliminar dados;
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Sistemas de armazenamento de dados
◼ Sistema de arquivos;
◼ Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD).
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Sistema de Arquivos
◼ Sistemas de arquivos tradicionais armazenam dados em
arquivos que são controlados pelo sistema operacional
(Windows, Linux, MacOs, etc.) e suas respectivas aplicações
(Word, Excel, Sistema de Banco de Dados baseados em
sistemas de Arquivos;
◼ Cada arquivo é uma entidade independente, o controle do
conteúdo desses arquivos fica a critério dos usuários que
usam aplicações para manipulá-los, o sistema operacional
controla apenas a localização e o armazenamento destes
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arquivos.
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Sistema de Arquivos – Desvantagens (1)
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Sistema de Arquivos – Desvantagens(2)
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Compartilhamento de dados
◼ Necessidade de vários usuários acessarem
os dados;
◼ Usuários precisam acessar os dados de
acordo com o seu perfil dentro da empresa
(de forma compartilhada), realizar consultas
e cruzamento de dados.
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Compartilhamento de dados
◼ Como exemplo, vamos considerar uma empresa
hipotética, onde são executadas três funções:
◼ Vendas: Concentra as atividades relativas ao
contato com os clientes;
◼ Produção: Concentra as atividades da relativas à
produção propriamente dita;
◼ Compras: Concentra as atividades da indústria
relativas à aquisição dos insumos necessários à
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produção;
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Compartilhamento de dados
◼ Se cada uma das funções da empresa for
informatizada de forma separada, sem considerar a
informatização das demais funções, pode ocorrer
que, para cada uma das funções, seja criado um
arquivo separado de produtos:
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Redundância de Dados
◼ Ocorre quando uma determinada informação está
representada no sistema em computador várias
vezes; (PÉSSIMO PARA EXTRAIR INFORMAÇÕES CONFIÁVEIS)
◼ Formas de redundância de dados:
Redundância controlada de dados: quando o software
tem conhecimento da múltipla representação da
informação e garante a sincronia entre as diversas
representações;
Redundância não controlada de dados: quando a
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Redundância de Dados - Solução
◼ Compartilhamento de dados. Nesta forma de
processamento, cada informação é armazenada uma
única vez, sendo acessada pelos vários sistemas.
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Formas de Acesso ao SGBD
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Exemplo de SGBD - MySQL
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Bancos de Dados Relacionais
◼ Um Banco de dados relacional é uma coleção de
relações, representadas por tabelas bidimensionais
(entidades), onde os dados são armazenados;
◼ Utiliza, como o próprio nome diz, relações entre
essas entidades;
◼ Por exemplo, de desejarmos armazenar
informações sobre clientes de uma loja, será
necessário criar uma entidade chamada “cliente”,
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Modelos de Banco de Dados
◼ Hierárquico;
◼ Rede;
◼ Relacional;
◼ Orientadoa Objetos;
◼ Não-Relacional.
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Modelo Relacional
◼ O modelo relacional foi criado por
Edgar F. Codd, nos anos 70 e começou
a ser usado com o advento dos bancos
de dados relacionais, nos anos 80;
◼ A ideia de modelo relacional se baseia no princípio de que as
informações em uma base de dados podem ser consideradas
como relações matemáticas e que podem ser representadas, de
maneira uniforme;
◼ Utiliza tabelas para representar entidades;
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https://www.devmedia.com.br/modelagem-relacional/19614
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Modelo Relacional
◼ O modelo relacional, atualmente, é o modelo dominante de
armazenamento, para aplicações comerciais de bancos de
dados, a seguir alguns exemplos de bancos de dados
relacionais:
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Modelo Entidade Relacionamento
◼ O Modelo Entidade Relacionamento (também chamado
Modelo ER, ou simplesmente MER ou Diagrama de Entidade
Relacionamento - DER);
◼ Foi criado por Peter Chen em 1976, que teve como base a
teoria relacional criada por E.F. Cood (1970);
◼ É um modelo conceitual utilizado na Engenharia de Software
para descrever os objetos (entidades) envolvidos em um
domínio de negócios, com suas características (atributos) e
como elas se relacionam entre si (relacionamentos);
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http://bit.csc.lsu.edu/~chen/chen.html
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Modelo Entidade Relacionamento
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Modelo Relacional – Visão da Modelagem
Gráfica em um SGBD
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http://www.webeder.com.br/2011/06/modelo-er.html
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Componentes de um SGBD
Relacional
◼ Tabela ou Entidade;
◼ Tupla, registro ou linha;
◼ Domínio ou tipo de dados;
◼ Atributo, campo ou coluna;
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◼ Chave;
◼ Instância.
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Tabela ou Entidade
◼ É a estrutura básica de armazenamento do BD, irá
armazenar todos os dados necessários sobre algo
do mundo real, como dados de clientes, dados de
transações eletrônicas;
◼ Cada tabela é composta por um conjunto de linhas
(tuplas);
◼ As linhas são armazenadas sem ordenação;
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Tabela - Exemplo
Agenda de telefones
Ramos, 200
Registro /
Tupla / Linha
2 Pedro Santos Rua Lauro 334-4567
Linhares, 152
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Tupla ou linha
◼ Também chamado de registro ou linha;
◼ É o conjunto de pares não ordenados (atributo, valor):
◼ Define uma ocorrência de um fato do mundo real ou de um
relacionamento entre fatos;
Por exemplo, uma tupla poderia conter os dados de um
cliente específico de uma loja;
Cada linha da tabela deve ser única (evitar redundância).
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Atributo (coluna ou campo)
◼ Unidade que armazena um tipo específico
de dado (valor do dado), como também
pode não armazenar nada (valor nulo);
◼ Também conhecido como coluna ou campo;
◼ Item de dado que compõe uma tabela do
BD:
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◼ Exemplos:
nome: string;
matricula : integer not null;
idade: [0,120];
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Domínio
◼ Conjuntode valores permitidos para um
dado, exemplos :
inteiro,string (domínios básicos);
data, hora (domínios compostos);
válidas, exemplos:
inteiro(somar, dividir, maior que...);
data (extrair dia, extrair mês, ...).
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Chave (ou atributo identificador)
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Instância
◼ Conjunto de dados armazenados em um banco de
dados em um determinado instante de tempo.
◼ Exemplo: Listagem de todos os alunos do
curso=555
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Construção de Modelos de Banco de
Dados
◼ Na construção de modelos de dados utiliza-se uma
linguagem de modelagem de dados que podem
ser gráficas ou textuais;
◼ Esta representação é denominada de esquema do
banco de dados;
◼ O modelo do banco de dados utiliza níveis de
abstração, que são complementares:
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Modelo Conceitual;
Modelo Lógico;
Modelo Físico (Projeto).
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Modelo Conceitual
◼ Descreve o BD independente do SGBD;
◼ Descreve as entidades do banco de dados;
◼ Descreve o relacionamento entre entidades;
◼ Descreve as características dessas entidades
(atributos);
◼ Utiliza gráficos para descrever entidades,
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Modelo Conceitual
◼ Define apenas a estrutura dos dados no BD, mas não define
como estes dados serão armazenados no SGBD;
◼ Descreve apenas a estrutura formal de um BD. A maioria dos
SGBDs comercias possuem ferramentas gráficas que
implementam a modelo de entidade relacionamento, proposto
por Peter Chen;
◼ A técnica mais utilizada na modelagem conceitual é a
Abordagem Entidade-Relacionamento (DER), chamada de
Diagrama Entidade-Relacionamento, exemplo: Relação
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Modelo Lógico
◼ Utilizao modelo conceitual como base
para descrever o BD em um outro nível de
abstração;
◼ Este nível é mais rico em detalhes, pois
detalha as características (atributos) das
entidades e relacionamentos do banco de
dados;
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Modelo Lógico
◼ O modelo lógico, obrigatoriamente, precisa definir:
◼ As entidades;
◼ Os atributos;
◼ Relações e restrições entre as entidades envolvidas;
◼ Usa uma representação textual:
Curso(codigoCurso,nomeCurso,duracaoCurso)
Aluno(matricula,nome,dataNascimento,cpf)
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Fases do Projeto de um BD
Modelagem de Dados
◼ Fase 1:
Modelagem Conceitual: construído na forma de um DER com as
necessidades da organização em termos de armazenamento de
dados independente de implementação.
◼ Fase 2:
Projeto Lógico: transformação do modelo conceitual em um
modelo lógico, nesta fase, já se sabe a arquitetura de BD que
será utilizada pelo SGBD.
◼ Fase 3:
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Relação entre os Modelos
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Leitura recomendada
◼ Capítulo 1 do livro: Sistemas de Banco de Dados
(SILBERSCHATZ e outros);
◼ Capítulo 1 – Introdução, do livro: Projeto de Banco de
Dados (Carlos A. Heuser).
◼ Referências de apoio:
Apostila: Banco de Dados (UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE
PERNAMBUCO (UFRPE). Sandra de Albuquerque Siebra.
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