Estatutos Do ISEL - 26032010
Estatutos Do ISEL - 26032010
Estatutos Do ISEL - 26032010
Artigo 5.º
ANEXO
Graus e diplomas
1 — O ISEL confere, de acordo com a lei em vigor:
CAPÍTULO I
a) Graus e diplomas correspondentes aos cursos que ministra;
Disposições gerais b) Equivalências e reconhecimentos de graus e diplomas correspon-
dentes aos cursos que está autorizado a ministrar;
SECÇÃO I c) Títulos honoríficos.
3 — No caso de interrupção do mandato do Presidente, o novo Pre- l) Nomear e exonerar os Vice-presidentes e os restantes membros do
sidente eleito inicia um novo mandato. Conselho de gestão;
m) Nomear e exonerar o Secretário e os dirigentes dos serviços do
Artigo 16.º Instituto;
Coadjuvação do Presidente n) Propor ao Presidente do IPL os valores de novas admissões e de
inscrições;
1 — O Presidente é coadjuvado por um máximo de quatro Vice- o) Criar, participar ou incorporar, no âmbito do Instituto, entidades
presidentes. subsidiárias de direito privado, nos termos do n.º 3 do artigo 1.º;
2 — Os Vice-presidentes são nomeados pelo Presidente do ISEL, p) Instituir prémios escolares no âmbito do Instituto;
por ordem de acordo com a lista ordenada entregue com a respectiva q) Aprovar a criação, alteração ou extinção das subunidades orgânicas
candidatura, e tomam posse perante o Presidente do ISEL nos 15 (quinze) nos termos do estatuto, sob proposta fundamentada do Conselho de
dias subsequentes ao despacho de nomeação. gestão, respeitadas as competências dos outros órgãos e com implica-
3 — A eventual substituição de um Vice-presidente processa-se de ção directa na constituição orgânica do ISEL, definida nos presentes
acordo com o n.º 2 deste artigo. estatutos;
4 — Os mandatos dos Vice-presidentes cessam obrigatoriamente com r) Submeter ao Presidente do IPL, ou à tutela, todas as questões que
a cessação do mandato do Presidente. careçam de resolução superior;
s) Nomear os coordenadores interinos, para novos cursos do ISEL,
Artigo 17.º de entre os Professores coordenadores da respectiva Área departamental
Destituição do Presidente âncora;
t) Exercer as demais funções previstas na lei e nos presentes Esta-
1 — O Presidente do ISEL pode ser destituído pela Assembleia de tutos, bem como as que não se encontrem atribuídas a mais nenhum
destituição, expressamente convocada pelo Conselho de supervisão, cuja
órgão do ISEL;
Mesa presidirá de acordo com os números seguintes.
u) Integrar os órgãos do ISEL ou externos ao ISEL dos quais faça
2 — O Conselho de supervisão, em reunião expressamente convocada
para o efeito, deliberará por maioria qualificada de 2/3 dos seus membros parte por inerência de funções;
em efectividade de funções a convocação da Assembleia de destituição, v) Exercer as funções que lhe sejam delegadas pelo Presidente do
tendo como base os factos constantes das alíneas seguintes, entre outras, IPL.
considerando-se que são situações de gravidade para a vida do ISEL:
2 — O Presidente do ISEL pode, nos termos da lei e dos presentes
a) Prática de ilegalidade no exercício das funções de Presidente; Estatutos, delegar nos Vice-presidentes, nos órgãos de gestão, no Se-
b) Violação dos estatutos do ISEL. cretário e nos dirigentes dos serviços as competências que considere
necessárias a uma gestão mais eficiente.
3 — A decisão de propor a destituição do Presidente só pode ser
votada em reunião especificamente convocada para o efeito e através Artigo 20.º
de voto secreto.
4 — Em caso de deliberação de destituição cabe ao Presidente do Substituição do Presidente
Conselho de supervisão, no prazo máximo de cinco dias úteis, iniciar 1 — Quando se verifique a incapacidade temporária do Presidente, ou
novo processo eleitoral de acordo com o artigo 14.º na sua ausência prolongada, assume as suas funções o Vice-presidente
por ele designado, procedendo-se, na falta de indicação, em conformi-
Artigo 18.º dade com o Código do Procedimento Administrativo.
Dedicação exclusiva 2 — Em caso de renúncia ou de incapacidade permanente do Pre-
sidente deve o Presidente do Conselho de supervisão abrir o procedi-
1 — O cargo de Presidente é exercido em regime de dedicação ex-
clusiva. mento de eleição de um novo Presidente, no prazo máximo de cinco
2 — O Presidente e Vice-presidentes ficam dispensados da prestação dias úteis.
de serviço docente durante os respectivos mandatos, sem prejuízo de,
por sua iniciativa, o poderem prestar. SECÇÃO II
3 — Após o término das suas funções o Presidente e os Vice-presi-
dentes podem, nos termos da lei, usufruir de uma dispensa de serviço Conselho de supervisão
para actualização de conhecimentos.
Artigo 21.º
Artigo 19.º Função
Competências O Conselho de supervisão é o órgão de superintendência e fiscalização
1 — Sem prejuízo de limitações e outras competências previstas na administrativa do ISEL.
lei, ou estatutos, compete ao Presidente do ISEL: Artigo 22.º
a) Representar o Instituto, em juízo e fora dele; Composição
b) Gerir os recursos humanos, físicos e materiais afectos ao Instituto,
tomando em especial consideração as competências próprias dos demais O Conselho de supervisão do ISEL é constituído por 25 membros
órgãos de gestão relativamente aos cursos conferentes de grau aquando distribuídos da seguinte forma:
da alocação dos mesmos; a) 10 docentes;
c) No âmbito da gestão prevista na alínea anterior, o Presidente po- b) 10 estudantes;
derá decidir no caso de falta ou incapacidade de os competentes órgãos c) 5 funcionários não docentes.
chegarem a acordo em prazo útil fixado pelo mesmo;
d) Gerir os centros de I&D e de prestação de serviços e outros não Artigo 23.º
incluídos no âmbito dos demais órgãos de gestão previstos nos Estatutos;
e) Decidir, no âmbito do Instituto, a abertura de concursos, a designa- Eleição
ção de júris e a nomeação e contratação de pessoal, a qualquer título, sem 1 — A eleição dos membros do Conselho de supervisão é reali-
prejuízo do previsto na alínea k) do n.º 1 do artigo 38.º e das disposições zada pelo respectivo corpo, por listas e apurada segundo o método de
legais constantes no RJIES e nos Estatutos do IPL; Hondt.
f) Homologar a distribuição do serviço docente; 2 — No prazo de 5 dias úteis, a comissão eleitoral deverá comunicar
g) Homologar os regimes de transição entre planos de estudo;
ao Presidente do IPL os resultados da eleição para homologação.
h) Aprovar o calendário e horário das actividades lectivas, ouvido o
Conselho técnico-científico e o Conselho pedagógico; 3 — A posse dos membros do Conselho de supervisão é realizada
i) Executar as deliberações do Conselho técnico-científico e do Con- pelo Presidente do IPL e decorrerá em simultâneo com a do Presidente
selho pedagógico, quando vinculativas; do ISEL.
j) Exercer o poder disciplinar no âmbito do Instituto, nos termos da lei Artigo 24.º
e da eventual delegação de competências pelo Presidente do IPL; Mandato
k) Coordenar a elaboração do plano de actividades e orçamento, do
relatório de actividades e contas e submete-los a parecer do Conselho 1 — O mandato dos membros do Conselho de supervisão é, no má-
de supervisão; ximo, de quatro anos.
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2 — Os membros do Conselho de supervisão perdem o mandato 4 — As convocatórias para as reuniões deverão ser emitidas com a
quando: antecedência mínima de cinco dias úteis e acompanhadas dos documen-
a) Estejam impossibilitados permanentemente de exercerem as suas tos respeitantes à ordem de trabalhos.
funções;
b) Faltem a mais de três reuniões, excepto se a justificação for aceite, Artigo 28.º
conforme o regimento do órgão; Quórum e Deliberações
c) Renunciem expressamente ao exercício das suas funções;
d) Alterem a qualidade em que foram eleitos. 1 — O Conselho de supervisão só poderá funcionar desde que esteja
presente a maioria dos seus membros em efectividade de funções;
3 — Os membros eleitos para o Conselho de supervisão podem soli- 2 — No exercício das suas competências devem as deliberações
citar a substituição temporária pelo elemento seguinte não eleito da sua ser tomadas por maioria absoluta dos membros presentes na reunião,
lista de acordo com o regimento do respectivo órgão. excepto no caso dos processos de constituição das Assembleias ad-hoc,
4 — Quando existir a necessidade de realizar novas eleições para nos termos da alínea i) do n.º 1 do artigo 25.º, para as quais se exige
o preenchimento de vagas, os novos membros apenas completam os uma maioria de dois terços dos membros efectivos.
mandatos dos cessantes.
Artigo 29.º
Artigo 25.º
Das Assembleias ad-hoc
Competências
São competências do Conselho de supervisão: 1 — O processo de constituição das Assembleias ad-hoc é iniciado
por decisão do Conselho de supervisão.
a) Supervisionar e fiscalizar toda a actividade e funcionamento do 2 — As Assembleias ad-hoc são constituídas para uma determinada
ISEL, nomeadamente, supervisionar genericamente os actos do Presi- missão e terminam com a sua conclusão, sendo compostas pelos mem-
dente do ISEL, do Conselho de gestão e dos Conselhos técnico-científico bros eleitos e presididas pelo Presidente do Conselho de supervisão,
e pedagógico; sem direito a voto.
b) Elaborar relatórios e pareceres públicos sobre toda a actividade e 3 — A eleição dos membros das Assembleias ad-hoc é realizada por
funcionamento do ISEL que considere pertinentes; corpos e listas completas, segundo o método proporcional de Hondt
c) Para efeitos da alínea anterior o Conselho de supervisão tem direito com a seguinte representação:
a obter informação sobre todos os assuntos relativos à actividade do
ISEL, desde que não violem o direito à privacidade individual; a) 10 docentes;
d) Emitir parecer sobre os instrumentos de gestão do Instituto, nome- b) 5 alunos;
adamente, o plano estratégico, o plano de desenvolvimento plurianual, o c) 2 funcionários.
plano anual de actividades, o orçamento e o relatório anual de actividades e
de contas do Instituto no âmbito da alínea b) do presente artigo. A emissão 4 — Após a realização das eleições, o Presidente do Conselho de
de parecer negativo do relatório anual de actividades e de contas, implica supervisão convocará, no prazo máximo de 10 (dez) dias, os membros
a apresentação de novo relatório no prazo máximo de vinte dias úteis; da Assembleia ad-hoc para o desenvolvimento da sua missão.
e) Emitir pareceres sobre as dúvidas da aplicação dos Estatutos do 5 — Duas das Assembleias ad-hoc são:
ISEL; a) Assembleia de destituição, para deliberação da destituição do
f) Aprovar o regulamento eleitoral do ISEL; Presidente do ISEL que será vinculativa, se aprovada por maioria qua-
g) Designar as individualidades a integrar o Conselho consultivo lificada dos seus membros;
estratégico; b) Assembleia estatutária, para elaborar a revisão dos estatutos do
h) Emitir parecer sobre outros assuntos que lhe sejam submetidos; ISEL a submeter à homologação do Presidente do IPL se aprovada por
i) Iniciar os processos de constituição de Assembleias ad-hoc com o maioria simples dos seus membros.
objectivo de deliberarem sobre assuntos de extrema importância para a
vida do ISEL, nomeadamente a Assembleia de destituição e a Assem-
bleia estatutária; SECÇÃO III
j) Aprovar o seu regulamento interno.
Conselho de gestão
Artigo 26.º
Do funcionamento do Conselho de supervisão Artigo 30.º
b) Acompanhar a realização dos programas de actividades do ISEL c) Na segunda volta são elegíveis os 30 primeiros membros da lista
e promover, através do seu Presidente, a sua apreciação nos órgãos do definida na alínea b) e cada eleitor do caderno eleitoral vota em 5 co-
IPL; legas elegíveis;
c) Dar parecer sobre o plano estratégico, o plano de desenvolvimento d) Os 30 primeiros membros da lista definida na alínea b) são re-
plurianual, o plano de actividades, o orçamento e o relatório anual de ordenados com base no número de votos obtidos na segunda volta
actividades e contas do ISEL; utilizando-se para primeiro critério de desempate a categoria mais ele-
d) Propor, analisar e dar parecer sobre os acordos, convénios e pro- vada e para segundo critério de desempate a antiguidade na categoria
tocolos de cooperação do ISEL; correspondente.
e) Analisar e dar parecer sobre as decisões apresentadas pelos órgãos
competentes; 2 — Os docentes que ocupam as primeiras posições da lista definida na
f) Propor, analisar e dar parecer sobre as normas reguladoras do bom alínea d) do n.º 1 deste artigo, após aplicação dos critérios de desempate,
funcionamento do ISEL, e verificar o cumprimento das leis; irão ocupar os lugares referidos no número do artigo anterior, preen-
g) Propor os princípios a que deve obedecer a afectação de recur- chendo-se o quórum constitutivo do Conselho técnico-científico.
sos; 3 — Todas as substituições, renúncias e impedimentos serão efectu-
h) Propor, analisar e dar parecer sobre a criação, alteração ou extinção adas com recurso à lista referida no número anterior.
das unidades estruturais de serviços e respectivos responsáveis;
i) Propor a criação ou a extinção de cursos conferentes de grau;
j) Propor alterações aos quadros de pessoal docente e não docente; Artigo 38.º
Competências do Conselho técnico-científico
SECÇÃO IV 1 — São competências do Conselho técnico-científico, para além
das que lhe forem cometidas pelo Estatuto da Carreira do Pessoal Do-
Conselho técnico-científico cente do Ensino Superior Politécnico ou outra legislação aplicável, as
seguintes:
Artigo 34.º a) Apreciar o plano de actividades científicas;
Função b) Deliberar vinculativamente sobre a criação, transformação ou
extinção de Áreas departamentais e Secções autónomas;
1 — O Conselho técnico-científico é o órgão de gestão das compo- c) Deliberar vinculativamente sobre a ancoragem de novos cursos
nentes académicas de avaliação e de promoção científica do ISEL. conferentes de grau, aprovados nos termos legais, a uma das Áreas
2 — Incumbe ao Conselho técnico-científico através das estruturas departamentais âncora de acordo com o definido na alínea b) do n.º 3
científicas intermédias, apresentar o plano de alocação dos recursos do artigo 53.º;
humanos para os cursos conferentes de grau.
d) Definir critérios de atribuição de serviço docente;
e) Aprovar a distribuição anual do serviço docente dos cursos de
Artigo 35.º acordo com a alínea g) do artigo 67.º, com base nos critérios referidos
Quórum na alínea d), deste número, e sujeitando-a à homologação do Presidente
O Conselho técnico-científico tem como quórum constitutivo o limite do ISEL;
máximo expresso na lei e só poderá funcionar com carácter deliberativo f) Pronunciar-se sobre a criação de ciclos de estudo e aprovar planos
desde que esteja presente a maioria dos seus membros em efectividade de estudo dos ciclos de estudos ministrados;
de funções. g) Propor ou pronunciar-se sobre a concessão de títulos ou distinções
honoríficas;
Artigo 36.º h) Propor ou pronunciar-se sobre a instituição de prémios escola-
res;
Composição e funcionamento do Conselho técnico-científico i) Propor ou pronunciar-se sobre a realização de acordos ou parcerias
1 — O Conselho técnico-científico é constituído pelo Presidente do internacionais;
ISEL, que preside, e pelos seguintes membros: j) Decidir sobre equivalências e reconhecimento de graus, diplomas,
cursos e componentes de cursos, nos termos da lei;
a) Os Presidentes de todas as Áreas departamentais, por inerência; k) Propor a composição de júris de provas e de concursos acadé-
b) Um conjunto de docentes em número definido no ponto seguinte, micos;
eleitos de entre os Professores de carreira ou Equiparados a Professor
l) Propor e dar parecer, nos termos da lei, sobre a abertura de concursos
em regime de tempo integral com contrato há mais de 10 (dez) anos
nessa categoria; para pessoal docente e a composição do respectivo júri;
c) Um representante para todas as unidades de investigação, reco- m) Dar parecer sobre a celebração e a renovação de contratos de
nhecidas e avaliadas positivamente nos termos da lei, escolhido pelos pessoal docente;
restantes membros do Conselho, por cooptação. n) Pronunciar-se sobre os pedidos de equiparação a bolseiro, bolsas
de estudo e dispensa de serviço docente;
2 — O conjunto de docentes definido na alínea b) do número anterior o) Deliberar sobre a afectação dos docentes a uma das Áreas depar-
é em número igual à diferença entre o número máximo permitido por tamentais ou Secções autónomas;
lei e o número dos restantes membros do Conselho, fixado à data da p) Aprovar a conferência de créditos e certificados de frequência ou
eleição. de aproveitamento de cursos de formação e de actualização tecnológica
3 — O Presidente do ISEL pode delegar no Vice-presidente para a área e científica;
técnico-científica a presidência do Conselho técnico-científico. q) Propor ao Presidente todas as acções que julgar convenientes para
4 — O Conselho funciona em Plenário e em Comissão permanente. a correcta concretização da política científica a integrar nos planos de
5 — O Conselho técnico-científico poderá determinar a constituição desenvolvimento.
de comissões ad-hoc para tratar de assuntos específicos.
6 — O Presidente do Conselho orienta todas as reuniões do âmbito 2 — No âmbito do número anterior os pareceres solicitados devem
do Conselho e tem voto de qualidade em caso de empate nas votações ser, obrigatoriamente, emitidos no prazo máximo de 45 dias.
que não sejam efectuadas por escrutínio secreto.
Artigo 39.º
Artigo 37.º
Composição e reuniões do Plenário
Eleição dos membros
1 — O Plenário do Conselho técnico-científico é constituído por
1 — O conjunto de docentes referido na alínea b) n.º 1 do artigo 36.º todos os seus membros;
é eleito uninominalmente num processo eleitoral a duas voltas definido 2 — O Plenário reúne ordinariamente uma vez por semestre e extra-
nas alíneas seguintes: ordinariamente sempre que for convocado pelo seu Presidente;
a) Na primeira volta são elegíveis todos os membros do corpo eleitoral
e cada eleitor vota uninominalmente em 30 colegas elegíveis; Artigo 40.º
b) Todos os elegíveis são ordenados com base no número de votos Competências do Plenário
obtidos na primeira volta utilizando-se para primeiro critério de desem-
pate a categoria mais elevada e para segundo critério de desempate a O plenário exerce todas as competências do Conselho técnico-cien-
antiguidade na categoria correspondente; tífico.
Diário da República, 2.ª série — N.º 60 — 26 de Março de 2010 15693
Função
1 — O Conselho pedagógico é o órgão de gestão das actividades SECÇÃO VI
pedagógicas do ISEL, designadamente, da ligação entre o corpo docente Conselho consultivo estratégico
e o corpo discente, com vista à coordenação e promoção da qualidade
de ensino.
Artigo 47.º
2 — Incumbe ao Conselho pedagógico, através das estruturas de
coordenação pedagógica intermédias, propor ao Presidente do ISEL, Função
a alocação de recursos colocados ao seu dispor pela presidência do O Conselho consultivo estratégico do ISEL é um órgão de conexão,
ISEL, às actividades pedagógicas através de plano que preencha todas por Excelência, do Instituto com a comunidade, relevante para o desen-
as necessidades dos cursos conferentes de grau. volvimento da sua Missão bem como da sociedade em geral.
Artigo 44.º Artigo 48.º
Quórum Quórum
O Conselho pedagógico tem como quórum constitutivo o número de O Conselho consultivo estratégico tem como quórum constitutivo um
membros expresso no artigo seguinte e só poderá funcionar com carácter número máximo de 30 membros, de acordo com o definido no artigo
deliberativo desde que esteja presente a maioria dos seus membros em seguinte, e só poderá funcionar com carácter deliberativo desde que esteja
efectividade de funções. presente a maioria dos seus membros em efectividade de funções.
organizações profissionais, empresariais, culturais e outras de âmbito ção, enquanto actividades formais de ensino destinadas à divulgação,
nacional e internacional, relacionadas com as suas actividades. actualização, aperfeiçoamento ou especialização, e não conducentes à
2 — Compete nomeadamente ao Conselho consultivo estratégico, atribuição de qualquer grau, podendo conferir créditos, certificados de
emitir parecer sobre: frequência ou de aproveitamento, e que são aprovados pelo Conselho
técnico-científico.
a) As linhas orientadoras das políticas a prosseguir pelo Instituto nos
domínios do ensino, da investigação, da extensão cultural e da prestação Artigo 55.º
de serviços à comunidade; Projectos de investigação e desenvolvimento
b) Os planos de desenvolvimento do ISEL;
c) A pertinência e validade dos cursos existentes; 1 — Consideram-se projectos de investigação as actividades de in-
d) A criação de projectos de formação; vestigação que visem objectivos específicos, de duração limitada e de
e) A organização dos planos de estudo, quando para tal for solicitado execução programada no tempo.
pelo Presidente do ISEL; 2 — Os projectos de investigação maioritariamente financiados pelo
f) Outros assuntos apresentados pelo seu Presidente. Instituto são criados mediante proposta do Conselho de gestão, com
o parecer favorável do Conselho técnico-científico, sem prejuízo de
outras exigências legais.
3 — Os projectos de investigação podem ser propostos ao Conse-
CAPÍTULO III lho de gestão pelos grupos de investigação através da respectiva Área
departamental.
Estrutura académica 4 — Os projectos de investigação cujo financiamento seja maiorita-
riamente externo ao Instituto são aprovados pelo Presidente do ISEL,
Artigo 51.º ouvido o Conselho técnico-científico, sem prejuízo de outras exigências
Função legais.
1 — O ISEL adopta uma estrutura intermédia de carácter orgânico, Artigo 56.º
que se organiza na dependência do Conselho técnico-científico e do Projectos de prestação de serviços
Conselho pedagógico.
1 — O ISEL, desenvolverá actividades no âmbito dos seus domínios
2 — O ISEL, ao seu nível académico, organiza-se matricialmente,
científicos e tecnológicos, visando a satisfação de interesses ou necessi-
através da interacção de recursos científicos e pedagógicos, sob a égide
dades da comunidade diferentes das preconizadas nos artigos anteriores
do Conselho técnico-científico, e das suas actividades, substancialmente
e tendo em atenção as disposições legais sobre prestação de serviços
sob a égide do Conselho pedagógico.
especializados à comunidade.
2 — Os projectos de prestação de serviços são criados mediante
Artigo 52.º aprovação do Conselho de gestão, propostos pela respectiva Área de-
Modelo de organização e de gestão partamental, ouvido o Conselho técnico-científico, sem prejuízo de
outras exigências legais.
1 — A interacção referida no n.º 2 do artigo anterior implica a ela- 3 — O Presidente do ISEL é livre de propor a realização de projectos
boração dos Planos de alocação de actividades e de recursos a serem desta natureza, podendo promover a alocação de recursos, que serão
propostos ao Presidente do ISEL, numa perspectiva de cumprimento das incluídos, necessariamente, nos Planos científicos e pedagógicos a
obrigações legais de realização dos cursos, de respeito pelas legítimas aprovar pelos órgãos competentes.
expectativas dos membros do corpo docente, da melhoria das condições
pedagógicas e científicas e, por último, do fomento da imagem do ISEL Artigo 57.º
perante o Mercado de Trabalho e a Comunidade em geral.
2 — Os Planos referidos serão elaborados, em primeiro grau, Coordenação e organização dos cursos conferentes de grau
pelas estruturas intermédias, de forma dinâmica, com vista à reali- 1 — A coordenação dos cursos conferentes de grau tem como principal
zação dos fins mencionados no número anterior, de molde a serem função assegurar, através da colaboração com as estruturas intermédias
aprovados pelos órgãos de gestão competentes até ao mês de Junho de natureza científica, a alocação dos recursos às actividades pedagógicas
de cada ano civil. por si empreendidas.
3 — Constituem Actividades do ISEL, designadamente: 2 — Os fins dessa coordenação são, para além daqueles já previstos
a) Cursos conferentes de grau em engenharia; nestes Estatutos, os de obter os melhores resultados possíveis em termos
b) Outros cursos conferentes de grau; de avaliação interna e externa dos cursos à sua responsabilidade.
c) Cursos de formação e actualização tecnológica, científica e pe- 3 — No âmbito do desenvolvimento dessa actividade de coordenação,
dagógica; as estruturas respondem perante o Conselho pedagógico, do qual depende
d) Projectos de investigação e desenvolvimento; a executoriedade das suas decisões.
e) Projectos de prestação de serviços; 4 — A coordenação de cada curso conferente de grau é assegurada
f) Outros projectos que venham a ser aprovados nos termos dos pre- por uma comissão coordenadora com a seguinte constituição:
sentes estatutos, de acordo com a missão e objectivos do ISEL. a) Um coordenador de curso;
b) Quatro docentes afectos ao curso, nomeados pelo Coordenador;
c) Um estudante representante de cada ano do curso eleito em lista
SECÇÃO I ordenada, incluindo suplentes.
Actividades 5 — O mandato dos membros da comissão coordenadora é de quatro
anos lectivos para os docentes e de um ano lectivo para os estudantes.
Artigo 53.º 6 — O coordenador de curso é eleito em reunião plenária, por maio-
Cursos conferentes de grau ria absoluta dos votos, de entre os Professores coordenadores da Área
departamental âncora do respectivo curso.
1 — Os cursos conferentes de grau são programas de carácter perma- 7 — O coordenador de curso é destituído em reunião plenária convo-
nente, ancorados numa Área departamental âncora, destinados à trans- cada para o efeito por pelo menos 25 % dos seus membros, necessitando
missão de conhecimentos técnicos e científicos, cuja coerência assegure de pelo menos dois terços dos votos dos presentes para ser efectiva.
uma formação adequada ao grau, aprovados nos termos legais; 8 — A duração do mandato do coordenador de curso coincide com
2 — Os cursos conferentes de grau são criados ou extintos, mediante o da comissão de curso.
proposta do Conselho de gestão, com o parecer favorável do Conselho 9 — Os estudantes referidos na alínea c) do n.º 4 são eleitos nomi-
técnico-científico, sem prejuízo de outras exigências legais; nalmente pelos seus pares.
3 — Os cursos conferentes de grau em engenharia são cursos confe- 10 — Os docentes que leccionam em unidades curriculares nos cursos
rentes de grau, ancorados numa Área departamental de engenharia. conferentes de grau são indicados sob proposta da comissão coordena-
dora de curso, sujeita a parecer favorável das Áreas departamentais, ou
Artigo 54.º Secções autónomas, que pretendam envolver, ouvidos os respectivos
grupos disciplinares.
Cursos de Formação, Actualização Tecnológica,
11 — O plenário do curso é constituído por todos os docentes afectos
Científica e Pedagógica
ao curso, ou seja, com distribuição de serviço docente aprovado no
Consideram-se projectos de formação e actualização tecnológica, respectivo curso à data da convocatória e os estudantes da alínea c) do
científica e pedagógica, os cursos de extensão, de curta e longa dura- n.º 4 do presente artigo.
Diário da República, 2.ª série — N.º 60 — 26 de Março de 2010 15695
4 — Para a realização das suas actividades a comissão coordenação 2 — Cabe às Áreas departamentais âncora juntamente com as com-
de curso afectará a cada grupo os recursos humanos e laboratoriais petências definidas no ponto anterior coordenar os cursos conferentes
necessários. de graus em engenharia.
15696 Diário da República, 2.ª série — N.º 60 — 26 de Março de 2010
Artigo 78.º
SECÇÃO I Serviços centrais
Serviços e gabinetes 1 — São serviços centrais do ISEL:
a) Os Serviços Administrativos e Financeiros:
Artigo 75.º
a.1) Serviço de Recurso Humanos;
Definição e designação a.2) Serviços Financeiros.
1 — O ISEL dispõe de serviços, gabinetes e unidades complemen-
tares. b) Serviços Académicos;
2 — Os serviços são estruturas permanentes cujo objectivo fundamen- c) Serviços Técnicos;
tal é apoiar os órgãos do ISEL, nos projectos em que este esteja envolvido d) Serviços de Relações Externas;
e, em casos especificados, outras estruturas e órgãos do IPL. e) Serviço de Documentação e Publicações.
3 — Os gabinetes e as unidades complementares são estruturas de
apoio técnico e assessoria ao Conselho de gestão. 2 — A lista de serviços que se apresenta no n.º 2 do presente artigo
4 — Os regulamentos destes serviços serão aprovados pelo Presidente pode a todo o tempo ser alterada quer por redução quer por extensão,
do ISEL. pelo Presidente do ISEL, após parecer favorável do Conselho de su-
5 — Pode o Presidente do ISEL propor, a todo o tempo, ao Conselho pervisão.
de supervisão, a reestruturação destes serviços, a qual, após aprovação Artigo 79.º
fará parte integrante dos anexos deste estatuto.
Serviços Administrativos e Financeiros
Artigo 76.º 1 — Os Serviços Administrativos e Financeiros compreendem duas
áreas de actuação: Recursos Humanos e Serviços Financeiros.
Secretário
a) O Serviço de Recursos Humanos exerce a sua actividade nos
1 — Para coadjuvar o Presidente e os Vice-presidentes em matéria de
domínios da gestão de pessoal;
ordem predominantemente administrativa ou financeira, o ISEL dispõe
b) Os Serviços Financeiros exercem a sua actividade nos domínios
de um Secretário.
financeiros e patrimoniais.
2 — Para além das competências definidas na lei, cabe ao secretá-
rio: 2 — As competências, organização interna e funcionamento do Ser-
a) Assistir tecnicamente o Presidente e os Vice-presidentes do ISEL; viço de Recursos Humanos e dos Serviços Financeiros serão objecto de
b) Elaborar estudos, informações e pareceres relativos à gestão do Regulamento Interno aprovado pelo Presidente do ISEL, após parecer
ISEL; favorável do Conselho de supervisão.
c) Participar, sem direito a voto, quando solicitado pelo Presidente,
em reuniões e demais actos participados por este; Artigo 80.º
d) Informar e submeter a despacho do Presidente todos os assuntos
relativos a questões de natureza técnica; Serviços Académicos
e) Orientar e coordenar os serviços que dele dependam; 1 — Os Serviços Académicos exercem a sua actividade e atribuições
f) Efectuar a gestão do pessoal não docente e não investigador, de no domínio pedagógico, da vida escolar dos alunos, nomeadamente na
acordo com as orientações estabelecidas pelo Presidente; prestação de informações diversas sobre o funcionamento da Escola,
15698 Diário da República, 2.ª série — N.º 60 — 26 de Março de 2010
recepção de requerimentos e candidaturas, matrículas e inscrições, gestão 2 — Tem por missão a gestão, manutenção e desenvolvimento das
de fichas curriculares e do arquivo de processos individuais, emissão de infra-estruturas e serviços informáticos do ISEL, cumprindo-lhe,
certificados e diplomas e registo de classificações. designadamente, a gestão e manutenção dos meios informáticos
2 — As competências, organização interna e funcionamento dos existentes e a sua ligação ao exterior, o apoio aos utentes na utili-
Serviços Académicos serão objecto de Regulamento Interno aprovado zação dos meios informáticos disponíveis e na promoção de acções
pelo Presidente do ISEL, após parecer favorável do Conselho de su- de formação especializada em informática, o apoio e prestação de
pervisão. serviços nas suas áreas de competência aos órgãos do ISEL, bem
Artigo 81.º como a promoção da melhoria contínua e da qualidade dos meios
Serviços Técnicos informáticos do ISEL.
3 — As competências, organização interna e funcionamento da
1 — Os Serviços Técnicos desenvolvem a sua actividade nas áreas
de fiscalização e acompanhamento das construções, na manutenção de Unidade Complementar de Informática serão objecto de Regulamento
edifícios e infra-estruturas, gestão de estruturas oficinais e logística de Interno aprovado pelo Presidente do ISEL, após parecer favorável do
abastecimento e segurança. Conselho de supervisão.
2 — As competências, organização interna e funcionamento dos Ser-
viços Técnicos serão objecto de Regulamento Interno aprovado pelo Pre-
sidente do ISEL, após parecer favorável do Conselho de supervisão. CAPÍTULO V
Gestão Financeira
Artigo 82.º
Serviço de Documentação e Publicações Artigo 87.º
1 — O Serviço de Documentação e Publicações organiza e con- Receitas
serva todos os bens culturais da Instituição, através da aplicação de
São receitas do ISEL:
um processo de gestão eficiente e eficaz, estimulando o interesse da
comunidade científica para o desenvolvimento científico e tecnoló- a) As dotações que lhe forem concedidas pelo Estado;
gico e promovendo o desenvolvimento do ensino da engenharia e da b) Os rendimentos dos bens próprios ou de que tenha a fruição;
investigação. c) O produto de taxas, emolumentos, propinas, penalidades e quaisquer
2 — As competências, organização interna e funcionamento do Ser- outras receitas que lhe advenham nos termos da lei;
viço de Documentação e Publicações serão objecto de Regulamento d) Os subsídios, subvenções, comparticipações, doações, heranças
Interno aprovado pelo Presidente do ISEL, após parecer favorável do e legados;
Conselho de supervisão. e) Os juros de contas de depósitos;
Artigo 83.º f) O produto de empréstimos contraídos;
Serviço de Relações Externas g) Os saldos de conta de gerência de anos anteriores;
h) O produto de venda de serviços, publicações, de elementos patri-
1 — Ao Serviço de Relações Externas compete desenvolver um vasto moniais ou de material obsoleto ou dispensável.
leque de actividades no sentido de coordenar e promover as diversas
formas de se relacionar com os diferentes públicos privilegiados. As Artigo 88.º
áreas que integram este serviço convergem todas para a promoção do
conhecimento e imagem do ISEL. Instrumentos de Gestão
2 — As competências, organização interna e funcionamento do 1 — A gestão do ISEL orienta-se por princípios de gestão por objec-
Serviço de Relações Externas serão objecto de Regulamento Interno
tivos, adoptando os seguintes instrumentos:
aprovado pelo Presidente do ISEL, após parecer favorável do Conselho
de supervisão. a) Plano de actividades;
b) Plano de desenvolvimento plurianual;
SECÇÃO II c) Orçamentos decorrentes;
d) Orçamento privativo;
Unidades Complementares e) Relatórios de actividades e financeiros.
Artigo 84.º 2 — O Plano de actividades anual deve conter as actividades que
Biblioteca correspondem à orientação científica e pedagógica definida pelos órgãos
1 — A Biblioteca é uma unidade complementar à qual compete gene- próprios do ISEL.
ricamente a gestão e tratamento técnico do fundo documental, aquisição 3 — O Plano de desenvolvimento plurianual, será elaborado tendo
de recursos, gestão do atendimento ao público, preservação e difusão da em conta um período nunca inferior a três anos, podendo ser actu-
informação, gestão dos conteúdos electrónicos da sua responsabilidade, alizado sempre que ocorram alterações no planeamento geral do
formação e apoios aos utilizadores. ensino superior.
2 — As competências, organização interna e funcionamento da Bi- 4 — O relatório de actividades é elaborado no final de cada ano
blioteca serão objecto de Regulamento Interno aprovado pelo Presidente económico, devendo fazer referência, sempre que possível aos assuntos
do ISEL, após parecer favorável do Conselho de supervisão. constantes das alíneas n.º 1 do artigo 43.º dos Estatutos do Instituto
Politécnico de Lisboa e conter as contas do exercício anual.
Artigo 85.º
Artigo 89.º
Centro de Congressos
1 — O Centro de Congressos está orientado para a prestação de Organização Contabilística
todos os serviços que se enquadram no âmbito da planificação, divul- 1 — O ISEL organiza a sua contabilidade, em respeito pela lei, de
gação, logística de apoio, produção e pós-produção dos diversos tipos modo a assegurar, no momento próprio:
de eventos no ISEL.
2 — As competências, organização interna e funcionamento do Centro a) A apresentação das contas nos termos da lei;
de Congressos serão objecto de Regulamento Interno aprovado pelo Pre- b) O conhecimento e controlo permanente, por parte dos órgãos e ins-
sidente do ISEL, após parecer favorável do Conselho de supervisão. tituições competentes, das existências de valores, das obrigações perante
terceiros, tendo em vista a aferição da racionalidade e eficiência da gestão;
Artigo 86.º c) A prova das despesas realizadas;
d) A tomada de decisões, nomeadamente quanto à afectação de re-
Unidade Complementar de Informática cursos.
1 — A Informática é uma unidade complementar do ISEL que tem por
função a disponibilização das infra-estruturas e serviços informáticos 2 — Os planos sectoriais de contabilidade adoptados pelo ISEL de-
necessários ao funcionamento e gestão do ISEL e depende directamente vem observar os requisitos à organização global das contas do Instituto
do Presidente do ISEL. Politécnico de Lisboa.
Diário da República, 2.ª série — N.º 60 — 26 de Março de 2010 15699
Artigo 105.º
SECÇÃO V Departamentos e Áreas Científicas actuais
Estatuto de Dirigente Associativo 1 — Os actuais departamentos do ISEL são extintos como unidades
orgânicas do ISEL.
Artigo 102.º 2 — As actuais Áreas Científicas do ISEL são extintas como unidades
orgânicas do ISEL e os respectivos recursos humanos passam a pertencer
1 — Gozam do estatuto de dirigente associativo jovem estudante do às respectivas Áreas departamentais, ou Secções autónomas, de acordo
ensino superior, todos os membros dos órgãos da AEISEL, todos os estu- com o número seguinte.
dantes que exerçam funções nos diferentes órgãos do ISEL e do IPL. 3 — As actuais Áreas Científicas, agora extintas, passam imedia-
2 — Os estudantes referidos no ponto anterior gozam ainda do direito tamente a:
de fazerem dois exames de época especial, ou caso seja mais benéfico
para o estudante, o mesmo número de acordo com o regulamento das a) Áreas departamentais, com os respectivos recursos humanos, se
normas de avaliação da instituição. satisfizerem as condições do n.º 1 do artigo 71.º;
3 — Podem ainda fazer dois exames de época especial, ou, caso seja b) Secções autónomas, se os respectivos recursos humanos não sa-
mais benéfico para o estudante, o mesmo número de acordo com o re- tisfizerem as condições do n.º 1 do artigo 71.º
gulamento das normas de avaliação da instituição, os atletas federados
representantes da AEISEL, todos os atletas da AEISEL participantes 4 — As actuais Áreas Científicas cujos recursos humanos não satisfa-
nos campeonatos universitários, incluídos nas listas semestrais emitidas zem as condições do n.º 1 do artigo 71.º, caso o venham a fazer durante
pela direcção da AEISEL no semestre correspondente, bem como os os primeiros 4 (quatro) anos, após a publicação destes estatutos, passam
estudantes incluídos nas listas semestrais emitidas pelas direcções da nessa altura, e sem mais procedimentos, a Áreas departamentais.
Estudantina Académica do ISEL ou da Tuna Feminina do ISEL, e dos
bolseiros de investigação no ISEL, comprovando, mediante critério Artigo 106.º
explícito, a sua condição, no semestre correspondente.
4 — Os estudantes com estatuto de dirigente associativo do ISEL Actuais cursos
têm equiparação ao estatuto de trabalhador estudante sem prejuízo do 1 — Os actuais cursos do ISEL ficam ancorados nas Áreas departa-
disposto nos números anteriores. mentais de Engenharia originadas pelas Áreas Científicas extintas.
2 — Cada um dos actuais cursos do ISEL fica ancorado na Área
departamental resultante da Área Científica de Engenharia maioritária
CAPÍTULO VII das que integravam o respectivo curso.
3 — Caso uma determinada Área Científica maioritária num deter-
Disposições finais e transitórias minado curso não tenha originado Área departamental, esse curso ficará
ancorado numa outra Área departamental por decisão do Conselho
Artigo 103.º técnico-científico.
4 — Todas as outras situações serão decididas pelo Conselho téc-
Reuniões e deliberações dos órgãos colegiais
nico-científico.
1 — Os órgãos colegiais do ISEL reunirão ordinariamente, conforme Artigo 107.º
estipulado, e extraordinariamente, sempre que convocados pelo respec-
tivo Presidente ou a requerimento de, pelo menos, um terço dos membros Compromissos, convénios e protocolos
do respectivo órgão. Mantêm-se em vigor os actuais compromissos, convénios e protocolos
2 — A comparência às reuniões dos órgãos colegiais é obrigatória e celebrados pelo ISEL.
prefere a qualquer outro serviço, com excepção do serviço de exames,
concursos e júris, cabendo ao regulamento interno dos órgãos definir o Artigo 108.º
enquadramento sancionatório das faltas.
3 — As deliberações dos órgãos colegiais são da responsabilidade Revisão dos Estatutos
solidária dos membros presentes, excepto se a elas se tiverem oposto 1 — Os presentes Estatutos são revistos:
por declaração de voto ou a votação tenha sido nominal.
4 — Serão lavradas actas de todas as reuniões dos órgãos colegiais e a) Dois anos após a data da sua publicação ou quatro anos após a
das suas comissões e qualquer membro de um órgão colegial tem o direito data da última revisão;
de fazer constar da acta o seu voto e os motivos que o determinaram, b) Em qualquer momento, constituindo-se Assembleia estatutária, por
desde que expressos antes da aprovação da mesma. proposta de dois terços dos membros do Conselho de supervisão;
5 — Nos órgãos colegiais não têm direito a voto, por conflito de c) Sempre que necessário por força da alteração dos Estatutos do
interesses, docentes que exerçam cargos nos órgãos de gestão ou órgãos IPL ou da lei.
sociais de outras instituições de ensino superior ou entidades instituidoras
de outras instituições de ensino superior. 2 — As alterações aos estatutos entram em vigor, após homologação
do Presidente do IPL, no dia seguinte ao da sua publicação no Diário
Artigo 104.º da República.
Auto-regulamentação Artigo 109.º
1 — Sem prejuízo de idêntica atitude a levar a cabo por outros órgãos Dúvidas e omissões
no respeito pela lei, pelos Estatutos do IPL e dos presentes Estatutos,
os órgãos e estruturas do ISEL a seguir indicados deverão, num prazo 1 — De acordo com os estatutos da carreira docente do ensino su-
não superior a 120 (cento e vinte) dias após a sua constituição, elaborar perior politécnico, em vigor à data da publicação destes estatutos em
o seu regulamento interno: todo o documento:
a) Conselho de supervisão; a) Onde se escreve Professor coordenador, deve-se ler Professor
b) Conselho de gestão; coordenador ou Professor coordenador principal;
Diário da República, 2.ª série — N.º 60 — 26 de Março de 2010 15701
Artigo 110.º
Entrada em vigor
Os presentes estatutos entram em vigor no dia seguinte ao da sua
publicação no Diário da República.
ANEXOS
Cores:
Tijolo
Pantone
484C
CMYC
8/91/92/33
203062272
ANEXO I
11 — Plano de estudos:
Instituto Politécnico de Portalegre
Escola Superior de Tecnologia e Gestão
Tecnologias de valorização Ambiental e Produção de Energia
Mestrado
Área científica predominante — Engenharia
1.º ano/1.º semestre
QUADRO N.º 2
QUADRO N.º 3
Sistemas solar, térmico e fotovoltaicos . . . . . . . . ENE/AMB Semestral . . . . 160 TP: 40; P: 8; TC: 4; OT: 12 6
Sistemas eólicos e geotérmicos . . . . . . . . . . . . . . ENE/AMB Semestral . . . . 160 TP: 40; P: 8; TC: 4; OT: 12 6