MITOCONDRIN

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DIFERENCIAIS DE MITOCONDRIN®

Até 20% mais mitocondrias


Promove os genes do metabolismo mitocondrial
Aumento da biogênese mitocondrial
Aumento da vitalidade e redução da fadiga
Prevenção de doenças crônicas
Promoção do envelhecimento saudável e qualidade de vida
Melhora o funcionamento do órgãos vitais

CONSIDERAÇÕES INICIAIS
MITOCONDRIN® é um fitoativo exclusivo, obtido de Angelica keiskei (ashitaba) e de Panax
ginseng (ginseng vermelho), destinado à melhora da função mitocondrial. Possui tripla
padronização em 8% de chalconas, 10% de flavanonas e 0,9% de ginsenosídeos Rb1, Rg1, Rg3.
Seus ativos agem sinergicamente e são responsáveis por uma ação multialvo sobre
mecanismos epigenéticos, relacionados ao aumento da biogênese mitocondrial, que é
essencial para a produção de energia e promoção da longevidade e do envelhecimento
saudável, além de apresentarem importante ação antioxidante.

INDICAÇÕES E AÇÕES FARMACOLÓGICAS

Disfunção mitocondrial
As mitocôndrias são organelas intracelulares presentes em todo o organismo, nas quais o
metabolismo oxidativo ocorre para gerar a maior parte da energia celular, na forma química
do trifosfato de adenosina (ATP). Há, aproximadamente, 1500 proteínas nas mitocôndrias e a
maioria delas é codificada pelo genoma do DNA nuclear (nDNA), enquanto apenas treze, que
são todas as subunidades estruturais principais dos complexos I, III, IV e V na via da
fosforilação oxidativa (oxphos), são codificadas pelo genoma mitocondrial (mtDNA)
(MCKORMICK et al., 2018).

Disfunção mitocondrial refere-se a um grupo heterogêneo de distúrbios, que resulta em


produção defeituosa de energia celular devido à fosforilação oxidativa anormal (oxphos). A
doença mitocondrial primária (DMP) é diagnosticada clínica e idealmente, mas nem sempre,
confirmada por uma mutação conhecida ou indiscutivelmente patogênica no DNA
mitocondrial (mtDNA) ou no DNA nuclear (nDNA). Os genes da DMP codificam proteínas
oxphos diretamente ou afetam a função delas, ao impactar a produção do complexo
maquinário necessário para executar o processo oxphos. No entanto, muitos distúrbios têm o
fenótipo “mitocondrial”, sem uma mutação do mtDNA ou nDNA identificável ou têm uma
variante de significado clínico desconhecido. A disfunção mitocondrial secundária (DMS) pode
ser causada por genes que não codificam a função e nem a produção das proteínas oxphos e
acompanha muitas doenças hereditárias não mitocondriais. A DMS também pode ser devida
a causas não genéticas, como fatores ambientais. Positivamente, os avanços nos testes
moleculares foram eficazes, pelo menos em alguns casos, no estabelecimento de diagnósticos
precisos para distinguir entre DMP e DMS. Isso é importante, pois seus tratamentos e
prognósticos podem ser diferentes. No entanto, quando não há capacidade de distinguir entre
PMD e SMD, o tratamento de DMS com tratamentos padrão para DMP pode ser eficaz
(NIYAZOV et al., 2016).

Dessa forma, é de extrema importância a manutenção dos níveis mitocondriais no organismo


e MITOCONDRIN® é capaz de evitar os danos causados pelo déficit mitocondrial, restaurando
o número de mitocôndrias por meio de mecanismo epigenético, que estimula o processo
denominado biogênese mitocondrial.

O que é a biogênese mitocondrial?


A biogênese mitocondrial envolve a expressão coordenada dos genomas mitocondrial
(mtDNA) e nuclear (nDNA), que produzem proteínas dessa organela. Entretanto, mitocôndrias
não são ressintetizadas. No processo de sua replicação, novas proteínas são recrutadas e,
posteriormente, adicionadas a compartimentos pré-existentes ou complexos de proteínas.
Esse processo promove crescimento da organela em volume, que sofre divisão subsequente
por fissão. Este processo é influenciado pelo estresse ambiental, exercício físico, restrição
calórica, baixa temperatura, estresse oxidativo, divisão celular e renovação e diferenciação. A
biogênese mitocondrial é acompanhada não apenas por variações em número, mas também
em tamanho e massa. (PEREIRA, 2015; JORNAYVAZ, SHULMAN, 2010).

Os genes mitocondriais e nucleares estão envolvidos na biogênese mitocondrial, que é


mediada principalmente pela ativação do PGC-1α. PGC-1α leva à ativação de vários fatores de
transcrição, incluindo a fatores respiratórios nucleares (NRF-1 e 2), PPARs, fator A de
transcrição mitocondrial (Tfam) e ERRα, para aumentar a transcrição de genes relacionados à
biogênese mitocondrial e respectivas funções. NRF-1 e NRF-2 levam ao aumento da
transcrição de enzimas mitocondriais essenciais, que demonstraram interagir com Tfam, que
desencadeia a transcrição e replicação do mtDNA. De fato, foi observaram que PGC-1α induz
respiração e biogênese mitocondrial no tecido muscular por uma indução de UCP-2 e indução
da expressão dos genes NRF-1 e NRF-2 (RIUS-PÉREZ et al., 2020). A figura 1 demonstra a
sequência de etapas envolvidas no controle da biogênese mitocondrial e seus mediadores,
que constituem os alvos de ação dos ativos de MITOCONDRIN®. Na figura 2, em sequência, é
demonstrado o balanço entre a biogênese mitocondrial e autofagia.
Figura 1. Processo da biogênese mitocondrial e alvo de ação dos ativos de MITOCONDRIN®. A
regulação do gene PGC1-α conduz a maior expressão dos fatores de transcrição NRF1 e/ou NRF2,
resultando na maior expressão do Tfam, responsável por aumentar a replicação e transcrição do DNA
mitocondrial (mtDNA), efetivando o aumento do número de mitocôndrias no citoplasma celular.

Figura 2. Regulação da dinâmica mitocondrial. O conteúdo mitocondrial é regulado pelo equilíbrio


entre a biogênese e a degradação. Reguladores transcricionais de código nuclear, como PGC-1a, Nrf1
e Nrf2 (Nrf1 / 2) e Tfam, controlam a biogênese mitocondrial, enquanto a autofagia remove as
mitocôndrias danificadas ou indesejadas.

Estudos científicos

Um estudo pré-clínico foi realizado com células musculares L6, no qual os ativos de
MITOCONDRIN® aumentaram o conteúdo mitocondrial (Figura 3) e a produção de ATP (Tabela
1), bem como interferiram com a transcrição gênica e síntese de proteínas consideradas como
marcadores importantes da biogênese mitocondrial, representadas por PGC1-a, SIRT-1,
AMPK, NRF-1 e Tfam) (Figuras 4A e 4B) (KIM et al., 2017).
Figura 3: Medida do conteúdo mitocondrial em células tratadas com o controle e com os ativos de
MITOCONDRIN® em diferentes concentrações. * p<0,05; ** p<0,01 - ANOVA, seguida do Teste de
Scheffé (adaptado de KIM et al., 2017).
Tabela 1. Conteúdo de ATPde células musculares do tipo L6, analisado por meio da atividade relativa
de luminescência (adaptado de Kim et al., 2017).

% de controle dos níveis % de aumento em


Grupo
de ATP celular relação ao controle
Controle 100,00 ± 0,57% a
Extrato RGE (red ginseng) 25 μg/mL 132,90 ± 0,10% c 32,9
Extrato AE (ashitaba) 25 μg/mL 129,26 ± 1,06% b 29,3
Ativos de MITOCONDRIN®
141,40 ± 2,15% d 41,4
(red ginseng +ashitaba) 25 μg/mL
a, b, c, d - valores significativamente diferentes (p<0,05).

(B)
(A)

Figura 4. (A) Medida da expressão do RNA mensageiro de PGC-1α, NRF-1 e TFAM. (B) Medida dos níveis das
proteínas de p-AMPK, SIRT1, and PGC-1α * p<0,05; ** p<0,01 (ANOVA, seguida do Teste de Scheffé) (adaptado
de KIM et al., 2017).
Em estudo pré-clínico, foram avaliados os efeitos dos extratos das espécies vegetais
individuais e do extrato com as duas espécies juntas (como em MITOCONDRIN®), frente à
resistência ao exercício físico e à ação antioxidante relacionada (atividades de catalase - CAT
e glutationa peroxidase - GPx). Os animais foram tratados com 100 mg/kg/dia por três
semanas e os parâmetros foram avaliados frente ao teste de natação forçada. Houve um
tempo maior de resistência ao exercício nas espécies individuais, porém quando
administradas em conjunto (como em MITOCONDRIN®), o tempo de natação suportado foi
significativamente maior, tanto em comparação ao controle, quanto a cada um dos extratos
individuais. A figura 5 demonstra os resultados obtidos. Os mesmos resultados superiores
foram obtidos quando avaliadas as atividades de GPx e CAT (Figuras 6A e 6B) (KIM et al., 2017).

Figura 5. Efeitos dos diferentes tratamentos frente ao teste de natação forçada. Resultados
expressos como média ± desvio padrão (n = 8). a-d - valores significativamente diferentes em
p<0,05, pelo Duncan's multiple range test (adaptado de KIM et al., 2017)
(A) (B)

Figura 6. Efeitos dos diferentes tratamentos sobre a atividade antioxidante de GPx (A) e CAT
(B), frente ao teste de natação forçada. Resultados expressos como média ± desvio padrão (n
= 8). a-d - valores significativamente diferentes em p<0,05, pelo Duncan's multiple range test
(adaptado de KIM et al., 2017)

MITOCONDRIN®, NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS E NA LONGEVIDADE


PGC-1α é um regulador chave da biogênese mitocondrial, fosforilação oxidativa e defesa
antioxidante, mantendo a homeostase metabólica. A regulação do PGC-1α é um mecanismo
de adaptação para garantir uma resposta adequada às exigências metabólicas e para evitar o
efeito citotóxico da acumulação de EROs. Desregulação da expressão de PGC-1α desencadeia
distúrbios metabólicos que podem causar processos inflamatórios, com controle redox
alterado e contribuindo para a etiologia e desenvolvimento de síndrome metabólica. Embora
ainda haja muito a ser entendido sobre os mecanismos moleculares integrativos envolvidos
tanto na regulação quanto no modo de ação, a modulação de PGC-1α pode ser uma meta
terapêutica interessante, para trazer benefícios significativos às doenças metabólicas e,
consequentemente, para a longevidade. A figura 7 demonstra as consequências da redução
de PGC-1, em diferentes órgãos relacionados à síndrome metabólica (RIUZ-PÉREZ et al., 2020).

Figura 7. Redução (down-regulation) de PGC-1 em diferentes órgãos relacionados à síndrome


metabólica (RIUZ-PÉREZ et al., 2020).
A disfunção mitocondrial é característica do envelhecimento e de, praticamente, todas as
doenças crônicas, dos tipos neurodegenerativas (Alzheimer, Parkinson, Huntington, esclerose
lateral amiotrófica e ataxia de Friedreich); cardiovasculares (aterosclerose e outras); diabetes
e síndrome metabólica; doenças autoimunes (esclerose múltipla, lúpus eritematoso sistêmico
e diabetes tipo 1), além de doenças neurocomportamentais e psiquiátricas (espectro do
autismo, esquizofrenia e distúrbios do humor); gastrointestinais; síndrome da fadiga crônica;
doenças musculoesqueléticas (fibromialgia hipertrofia/atrofia muscular esquelética) e câncer
(NICOLSON, 2014);

Ainda sobre a longevidade, destaca-se que as mitocôndrias são organelas que coevoluíram
com seus hospedeiros celulares, desenvolvendo um arranjo mutuamente benéfico. Além de
gerar energia, as mitocôndrias são multifacetadas e estão envolvidas na produção de calor,
armazenamento de cálcio, apoptose, sinalização celular, biossíntese e envelhecimento.
Muitas dessas funções mitocondriais declinam com a idade e são a base para muitas doenças
do envelhecimento. Há uma relação entre o envelhecimento das mitocôndrias e a função
imunológica, discutida a partir de três questões principais: 1) inflamm-aging
(“envelhecimento inflamatório”); (2) suscetibilidade à infecção e (3) declínio da função das
células T. Essas questões são reavaliadas pela óptiva da disfunção mitocondrial que ocorre
com o envelhecimento.. Com base nessa recente acumulação de conhecimento em
imunometabolismo, ganha força a hipótese de que o declínio da imunidade e patologias
associadas são parcialmente relacionado à progressão natural da disfunção mitocondrial com
o envelhecimento (MCGUIRE, 2019).
Posologia e modo de usar
Ingerir uma dose de 200 mg de MITOCONDRIN®, uma vez ao dia, após às 20h.

Contraindicações
A administração oral de MITOCONDRIN®, nas doses recomendadas, apresenta boa
tolerabilidade. Não deve ser usado em crianças, gestantes e lactantes.

Referências
JORNAYVAZ FR; SHULMAN GI. Regulation of mitochondrial biogenesis. Essays Biochem. 2010;
47:69-84.

KIM c et al. Ashitaba and red ginseng complex stimulates exercise capacity by increasing
mitochondrial biogenesis. Korean J Food Sci Technol. 2017; 49(6): 685-692.

MCCORMIK EM et al. Mitochondrial disease genetics update: recent insights into the
molecular diagnosis and expanding phenotype of primary mitochondrial disease. Curr Opin
Pediatr. 2018; 30(6): 714-724.

MCGUIRE PJ. Mitochondrial dysfunction and the aging immune system. Biology. 2019; 8(2):
26; doi:10.3390/biology8020026
NICOLSON GL. Mitochondrial dysfunction and chronic disease: treatment with natural
supplements. Altern Ther Health Med. 2014; 20 Suppl 1:18-25.

NIYAZOV DM et al. Primary mitochondrial disease and secondary mitochondrial dysfunction:


importance of distinction for diagnosis and treatment. Mol Syndromol. 2016; 7(3): 122–137.

PEREIRA B. Biogenêse mitocondrial e exercício físico: hipótese do acoplamento elétrico-


transcripcional. Rev Bras Educ Fís Esporte. 2015; 9(4): 687-703.

RIUS-PÉREZ S et al. PGC-1α, inflammation, and oxidative stress: an integrative view in


metabolism. Oxid Med Cell Longev. 2020; 2020: ID 1452696. doi: 10.1155/2020/1452696.

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