História Do Turismo PDF
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Licínio Cunha
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
ABSTRACT: Promoting the development of tourism in Portugal come up, essentially, from the need to solve
the financial problems that the country was facing in the late nineteenth and early twentieth century. In
some European countries the visits of foreigners were contributing positively to their “trade balance” and
some Portuguese politicians saw this phenomenon as an example to follow. However, the initiative of pro-
moting concrete actions to attract foreigners to visit Portugal was taken by the civil society. Shortly, after
those actions, the Official Organization for the Portuguese Tourism (1911) was created. Portugal became
thus a pioneer in organizing the tourism activities at national and international level. From this point, Por-
tugal has started a path that leads in 1927 to have an organization that covers all areas of tourism which
is the base how Tourism is presently organized. This paper seeks to analyze and understand the process
that has led the tourism activity to the present organization in Portugal as well as the difficulties crossed
and successes achieved.
1 A partir deste texto foi elaborado um resumo destinado ao catálogo das comemorações do
1º Centenário da Proclamação da República.
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pender muito ouro, e esqueceis que esse ouro fica por mãos portuguesas?”(Herculano,
1839).
Também por essa altura, Stendhal asseverava que a beleza da região que descreve
“atrai estrangeiros cujo dinheiro enriquece os estalajadeiros, o que, pelo mecanismo
das contribuições indirectas dá rendimento à cidade”(in Vermelho e Negro).
Um e outro, intuem a importância económica do turismo por palavras simples mas
convincentes, quando os economistas não lhe davam sequer atenção. Provavelmente
não se conheciam mas a coincidência de pensamento pode interpretar-se como a
percepção de uma nova realidade que escapa aos outros mas não aos espíritos escla-
recidos.
É, contudo, na transição do século, quando Portugal atravessa “uma espécie de ma-
rasmo triste que o não deixa tomar conta de si mesmo” (Marrecas, 1915), que surgem,
timidamente, vozes abalizadas que vêem no turismo uma forma de ultrapassar alguns
dos graves problemas com que o País se defronta.
No decénio de 1860 vivia-se um autêntico boom económico em resultado das gran-
des obras públicas lançadas por Fontes Pereira de Melo (Marques, 1989) que nos fez
“entrar em cheio no capitalismo europeu” (Martins, 1887) mas o endividamento ex-
terno e o défice orçamental que delas resultou criou uma situação calamitosa. Em
finais do século XIX o País entra em crise profunda com falência de bancos, suspensão
da amortização da divida pública e colapso da balança de pagamentos que leva os
credores externos a exigirem ao governo o respeito dos seus compromissos.
É perante esta situação que o Ministro da Fazenda, Mariano de Carvalho, se dá
conta, em 1893, que “Lisboa lucraria enormemente se pela afluência de passageiros,
aqui ficassem quantias avultadas”. E faz contas: se aqui viessem 10 mil estrangeiros
e por aqui “jordaneassem” 30 a 40 mil passageiros poder-se-ia obter uma receita de
500 mil libras em cada ano. Para isso era preciso que “Lisboa fosse uma estação de
inverno com todos os jogos e recreios próprios das cidades desta ordem” mas, desa-
lentadamente, concluía que é “coisa de que não cuidamos”. Nada de atractivos para
estrangeiros nada de chamar os passageiros, antes afugentá-los, declarava numa ma-
nifestação de impotência (Pina, 1991).
Poucos anos depois, Anselmo de Andrade, reputado economista e que viria também
a ser Ministro da Fazenda, preocupado com aquilo que o País perdia “por excesso de
importações sobre as exportações”, elegia “o dinheiro dos viajantes” como um dos
meios para “pagar a diferença entre o deve e haver da balança de comércio”. Servia-
-lhe de exemplo a França e a Itália onde a diferença dos valores das exportações ori-
ginadas pelos viajantes e o das importações a que davam lugar os viajantes nacionais
se traduzia num “grande saldo comercial positivo”.
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Não era, porém, o que acontecia em Portugal “porque os estrangeiros não costu-
mam fazer no nosso país avultadas compras sendo, pelo contrário, os nacionais que
nos seus regressos trazem importantes valores” pelo que “é contra nós o dinheiro dos
viajantes” (Andrade, 1918).
É natural que tivessem sido as preocupações com a crise económica e financeira,
que haveria de entrar pelo século XX, que levassem à eleição das viagens como meio
de equilíbrio das contas externas e internas. Contudo, os defensores do desenvolvi-
mento do turismo viam nele possibilidades mais vastas, quer de ordem material, quer
imaterial e tanto para o sector privado como público.
Com efeito, para uns “a corrente do turismo” representava “fonte de receitas e
vantagens económicas para o Estado, para o comércio e para a indústria nacional”
(Ribeiro, 1910); para outros, os seus efeitos abrangem espaços mais amplos porque,
para além do comércio e da indústria, o turismo anima as ciências e as artes (Estoril,
1914) e, para outros ainda, é mesmo “uma questão de vida ou de morte” porque de
“seu desenvolvimento depende o nosso futuro” (Lima, 1912), tal era o dramatismo
da situação.
Os resultados que se obtinham eram exíguos mas tinha-se como certo que, no de-
correr dos anos, se assistiria “à formidável expansão da indústria que se convencionou
chamar de estrangeiros” e que haveria de “chegar um dia em que as viagens estarão
ao alcance de todas as bolsas e em que todo o mundo viajará” (Ataíde, 1912). Na
mesma época, Martinet, o arquitecto francês que elaborou o projecto do Estoril, era
ainda mais assertivo ao garantir que “Portugal virá a ser um dos primeiros países do
turismo”.
Palavras proféticas que poucos terão levado a sério, mas o tempo e a realidade não
podiam deixar de lhes dar maior razão: as viagens estão ao alcance de todos os bolsos
e Portugal alcançou, já nos distantes anos oitenta, um lugar entre os 15 maiores des-
tinos turísticos do mundo.
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outras cidades francesas e a outros países. Foram estes bureaux que constituíram o
embrião das Casas de Portugal que deram origem às actuais representações comer-
ciais no estrangeiro. A par disso, nomeou correspondentes em 28 cidades estrangeiras
onde realizavam conferências, distribuíam informações e organizavam exposições.
Para tornar mais operacional e eficaz a sua acção, criou várias comissões entre as
quais a de Hotéis, para a qual foi nomeado presidente perpétuo Manuel Emygdio da
Silva. De entre a sua vasta acção destaca-se a tarefa de melhorar os hotéis através
da sua vistoria para a atribuição de placas “Recomendado” que eram uma espécie
de certificação de qualidade, a criação de um curso de formação profissional na Casa
Pia e a realização de diligências para a promulgação de uma lei hoteleira que criasse
estímulos para a construção de novos hotéis em condições de conforto e higiene.
Encontrava-se a SPP no apogeu das suas iniciativas quando, passados quatro anos
e meio da sua fundação, é declarada a República introduzindo profundas transfor-
mações na sociedade portuguesa que se repercutem na Propaganda. O seu fundador
e Secretário Perpétuo, Mendonça e Costa, afasta-se do lugar alegando motivos de
coerência moral e o mesmo sucede com o seu presidente Fernando de Souza mas não
a abandonam.
Foi então confiada a presidência a Magalhães Lima, uma das mais destacadas figuras
do novo regime mas que convive na Direcção da organização com os monárquicos que
nela se mantém. Exaltando o “turismo como um fenómeno libertador de obscurantis-
mos, agente inigualável do trânsito de ideias e de progresso entre as nações” (Pina
1988), continua a obra da Propaganda por vários anos mais.
Entretanto, a criação do organismo oficial em 1911 vai, a pouco e pouco, absorven-
do algumas das tarefas que a sociedade se havia proposto realizar e a sua acção vai-
-se desvanecendo numa desmobilização crescente e a partir dos anos 30 quase passa
despercebida. Ainda cria no seu seio, em 1932, o Grémio Português de Fotografia e
algumas das suas delegações ainda se vão mantendo, mas o seu papel de aglutinadora
e mobilizadora de vontades apaga-se na voragem das transformações. Aliás o espírito
que levou à sua criação já não tinha lugar na ditadura.
Fica a sua herança e o seu exemplo. Uma herança monárquica que os republicanos
não rejeitam nem menosprezam, antes aprofundam, dando prova de grande maturi-
dade e elevado sentido de Estado como é timbre dos homens esclarecidos que, sem
trair os seus ideais, colocam acima dos seus interesses o bem do País.
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de hectares” torneado por uma linha de tramways eléctricos que se prolongaria até
Sintra (Estoril, 1914). Tudo isto enquadrado, claro, por um projecto imobiliário para
venda de lotes de terreno destinados à construção de moradias de vilegiatura.
A ligação internacional era assegurada, além da via marítima, pelo comboio electri-
ficado (um dos primeiros da Europa) que permitia, via Paris (“sud —express”), as rela-
ções com o centro da Europa. Foi uma iniciativa pioneira que só viria a ser replicada
50 anos depois com o projecto de Vilamoura no Algarve a que se seguiram outros (Vale
do Lobo, Quinta do Lago).
Fora destes casos há ideias e planos para outros locais como é o caso da Praia da
Rocha mas não surgem iniciativas que os concretizem. A praia da Rocha, no Algarve,
possuía condições para se desenvolver como “centro de tratamento medicinal e de
vilegiatura” (Marrecas, 1915) e aí se organizou, em 1915, o I Congresso Regional do
Algarve mas dele não resultaram consequências relevantes. Ambicionava-se vir a pos-
suir “a magnificência e o luxo dos hotéis, dos jardins, dos cottages e das admiráveis
alamedas de Torquay” para ter a “estância mais bela de todas” (Marrecas, 1915), mas
a ambição nunca passaria de um belo sonho.
Contudo, o principal condicionalismo ao desenvolvimento do turismo e que desen-
corajava as viagens residia na falta e na má qualidade dos hotéis. No seu Guia de Por-
tugal, Raul Proença faz deles um retrato impiedoso ao afirmar que fora das “estâncias
termais e balneares e de duas ou três estâncias de vilegiatura ninguém frequenta
hotéis portugueses senão por absoluta necessidade, tal é o desconforto e a falta de
asseio da maioria deles”.
Não era tanto a falta de estabelecimentos como o mostra o facto de só o Porto
dispor, em 1918, de 21 hotéis, entre os quais o Hotel—Fructi—Vegetariano com ali-
mentação especial para atrair naturistas e vegetarianos, e vários outros do “género
popular”. Era principalmente a má qualidade e as más instalações, a falta de asseio
e o mau serviço.
Na tentativa de combater estas causas surgiu, em 1905, um primeiro projecto de lei
para concessão de benefícios fiscais às empresas que construíssem estabelecimentos
hoteleiros, mas sem sucesso. Viria a ser o Ministro das Finanças do governo da Repúbli-
ca, Thomaz Cabreira, que tomaria a iniciativa de propor a aprovação de um diploma
em que se estabeleciam grandes vantagens fiscais para os hotéis a construir.
O regime estabelecido por diploma publicado em 1914 esteve em vigor até 1934,
mas com fracos resultados. Por um lado, o período de guerra mundial que sucedeu à
publicação do diploma não era propício ao turismo embora alastrasse uma febre de
iniciativas dada a “ pletora de numerário em que a nação abarrotava” e, por outro,
porque só se favorecia a construção de grandes hotéis de luxo (Ataíde, 1932). Passa-
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ram, depois disso, muitos anos sem que o panorama da hotelaria se alterasse de forma
notável, mas curiosamente, foi uma lei publicada em 1954 que, ao criar o instituto
da “utilidade turística” através do qual se passaram a conceder benefícios idênticos
aos propostos por Thomaz Cabreira, deu o impulso à modernização desejada. Foram
necessários 50 anos para a iniciativa privada reagir.
Uma outra ideia para promover a construção de hotéis no inicio da República con-
sistiu na elaboração de projectos de hotéis por iniciativa da SPP porque a sua criação
“também era um problema arquitectónico”. Para o efeito, encarregou em 1915, o
arquitecto Raul Lino, que viria a influenciar durante muitos anos a arquitectura por-
tuguesa, de elaborar um projecto de hotel português que o autor propôs se designasse
“Hotel — Solar”. O objectivo era evitar a adopção de tipos estrangeiros que além de
graves inconvenientes de ordem prática é “tristíssima afirmação daquela fraqueza
de espírito que infelizmente caracteriza tantos dos nossos empreendimentos” (Lino,
1915).
Mais tarde, em 1917, a mesma SPP abriu um concurso para projectos de hotel de
província “obedecendo aos princípios da máxima economia”, mas tanto num caso
como noutro não se ultrapassou a letargia em que se encontrava a iniciativa privada
no que ao turismo respeitava. Poucos ousavam arriscar numa actividade que, afinal,
raros conheciam. No entanto, os bons exemplos, embora escassos, eram notáveis e
deles temos ainda a prova.
São reduzidos os testemunhos da hotelaria portuguesa anteriormente à segunda
metade do século XIX mas são conhecidos os casos de Lawrence de Sintra, o mais
antigo da Península Ibérica, que teve em Lord Byron o seu mais ilustre hóspede, e o
Braganza em Lisboa, citado por Eça de Queirós. Outros teriam existido, não sob a de-
signação de hotel, que é mais recente, mas que eram, certamente locais de agradável
e aprazível acolhimento a avaliar pela peça legada pelo grande compositor Cherubini
(1760-1842), denominada “L`Hotellerie portugaise” em homenagem aos hotéis por-
tugueses.
De época posterior e ainda em laboração, são bem conhecidos o Hotel do Bussaco,
aberto em 1907, que um viajante inglês considera “provavelmente, o mais belo ho-
tel da Europa, certamente, de longe, o melhor da Península” (Hume, 1907); o hotel
Reid`s da Madeira, construído em 1891, que se transformou numa das referências do
património histórico e cultural da região; o Hotel Avenida em Lisboa que abriu em
1892; o Hotel Palace de Vidago, a que já se fez referência, o Hotel do Monte de Santa
Luzia, em Viana do Castelo construído em 1918 que deu lugar à actual Pousada.
Depois destes, e ainda numa época em que a hotelaria em geral se mantêm alhe-
ada das correntes turísticas que despontam na Europa e os governos se esforçam em
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estimular a sua construção, surgem o Hotel Palácio da Curia que constituiu uma das
obras de Arte Nova mais notáveis do país, aberto em 1926, o Hotel Palácio do Estoril
inaugurado em 1930; o Hotel Aviz em Lisboa considerado entre os 6 melhores do mun-
do, aberto em 1931.
Todos os citados, com excepção do Aviz, mantêm ainda o esplendor das épocas em
que foram criados e constituem, a todos os títulos, orgulho do turismo português. São
também testemunho de que não foram em vão as medidas políticas para desenvolver
a hotelaria: eram insuficientes as iniciativas, mas quando surgiam, ficaram como pe-
renes exemplos que continuam a dignificar o país.
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Nota final
Em Portugal é precoce a percepção dos benefícios que o turismo poderia proporcio-
nar, em particular para o saneamento da balança de pagamentos e para as depaupera-
das Finanças Públicas sem esquecer a sua utilização como instrumento para o reforço
de prestígio e da propaganda nacional.
Surgem, no nascimento do século XX algumas tentativas para estruturar uma orga-
nização capaz de enquadrar e dinamizar a actividade turística do país que vem a dar
os primeiros passos ainda na Monarquia mas que se institucionaliza com a República.
Na transição de um regime para o outro, os homens de então, souberam dar provas de
inteligente arrojo transformando Portugal num dos pioneiros do turismo moderno não
só pela organização que criaram mas também pelas ideias que foram desenvolvendo
e das iniciativas que foram concretizando.
Foram quase sempre, é certo, actos mais ou menos isolados sem a identificação de
uma linha de rumo e sem ter sido possível definir uma estratégia para garantir o nas-
cimento de uma verdadeira actividade económica, mas isso não lhes diminui o mérito
de terem levado Portugal a situar-se entre os primeiros países do mundo a adoptar
acções concretas para desenvolver o turismo.
Com efeito, é entre 1911 e 1927 que são lançadas as bases legislativas e organizati-
vas de uma actividade embrionária, a hotelaria, os órgãos locais de turismo, as agên-
cias de viagens, o jogo e a propaganda internacional e o apoio financeiro ao turismo.
Foi necessário percorrer um longo caminho feito de desvios, hesitações e desilusões
mas também de entusiasmo, teimosia, perseverança e muita carolice, para que o tu-
rismo viesse a alcançar o lugar que os seus “pais fundadores” sonharam.
São monárquicos e republicanos, que a ideia do turismo irmanou que, em conjunto,
iniciam a caminhada, mas é a República que há-de estruturá-lo e dotá-lo dos órgãos
essenciais ao seu desenvolvimento posterior. É essa a grande força do turismo. Con-
tribuir para a paz e prosperidade, para o respeito universal e observância dos direitos
e liberdades fundamentais, como proclama a ONU. Se é necessário um exemplo, ele
foi dado pelos portugueses.
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