100% acharam este documento útil (1 voto)
692 visualizações38 páginas

Norma Api 650

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1/ 38

INTRODUÇÃO:

Considerando-se que estamos tratando sobre o assunto específico TANQUES


DE ARMAZENAMENTO, definimos que os mesmos são equipamentos
pertencentes e classificados como “caldeiraria pesada”, sujeitos à pressão
aproximadamente atmosférica e destinados, com maior frequência, ao
armazenamento de petróleo e seus derivados.

O presente trabalho tratará, exclusivamente, de tanques de armazenamento


atmosféricos, cilíndricos, verticais, não enterrados, de fabricação soldada e
construídos com chapas de aço carbono, cujos equipamentos são
frequentemente encontrados em refinarias, terminais, oleodutos, bases de
distribuição, parques industriais etc.

Esses equipamentos estáticos são regulamentados pelas normas API 650 –


“Welded Steel Tanks for Oil Storage” do American Petroleum
Institute (API). No Brasil, utiliza-se, também a norma NBR 7821 –
“Tanques Soldados para Armazenamento de Petróleo e Derivados”,
publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Os tanques de armazenamento, são construídos numa ampla faixa de


capacidades, desde 100 barris (16 m³) até aproximadamente 550.000 barris
(87.500 m³). Como o custo do barril armazenado decresce com o aumento de
capacidade do tanque, haverá, normalmente, o interesse na construção de
tanques de armazenamento com capacidade cada vez maior. Desta forma,
construções especiais, projetos mais elaborados, materiais de alta resistência
mecânica e de elevada tenacidade, permitem capacidade superior a 1.000.000
de barris (159.000 m³).

A construção e montagem de um tanque de armazenamento merece


a mais cuidadosa atenção possível, principalmente devido aos
seguintes motivos:

Ø Elevado investimento de capital envolvido;

Ø São equipamentos imprescindíveis ao funcionamento de uma unidade


operacional.

2 – CLASSIFICAÇÃO DOS TANQUES DE ARMAZENAMENTO:

Os tanques de armazenamento são classificados, didaticamente, conforme a


natureza do teto:

Ø Tanques de teto fixo;

Ø Tanques de teto Móvel;

Ø Tanques de teto com Diafragma Flexível;

Ø Tanques de teto flutuante.


Observações:

Ø Não discriminaremos as funções específicas dos tipos de tetos citados, mas


estaremos sempre à disposição, para apresentarmos explicações com mais
detalhes.

Ø A norma N-270, recomenda o tipo de tanque de armazenamento a ser


adotado, em função do produto a ser armazenado, além de um estudo
econômico levando em consideração o custo do tanque e o custo das perdas por
evaporação.

Ø Efetuamos um trabalho, o qual podemos chama-lo de “Resumão das


principais normas”, daqueles itens que consideramos, nesse momento,
essenciais, principalmente para quem irá atuar no acompanhamento de
fabricação ou fiscalização desses equipamentos.

3 – LOCALIZAÇÃO DE UM PARQUE DE ARMAZENAMENTO:

Deveremos considerar que a localização adequada para o parque de


armazenamento e transferência dos produtos, é aquele local que foi
minuciosamente estudado e planejado, principalmente levando-se em
consideração os seguintes aspectos:

Ø Natureza do solo, sendo considerado um dos mais importantes fatores a


analisar, pois uma escolha inadequada implicará, inevitavelmente, em elevado
custo de fundação para os equipamentos estáticos.

Ø Ampliações futuras, o local escolhido deverá apresentar área suficiente


para as expansões necessárias.

Ø Operacional, a elevação do terreno, na região dos tanques, deverá facilitar


as condições de sucção das bombas de movimentação do produto armazenado.

Ø Segurança operacional, a área a ser ocupada pelo parque de


armazenamento deverá ser de fácil acesso, completamente limpa, desmatada e
destocada. Essa área deverá sempre visar a segurança operacional, com a
máxima redução de riscos para as áreas vizinhas. Normalmente, espera-se que a
construção e montagem dos tanques, não sejam efetuadas dentro de zonas
densamente construídas e deverá ser isolada do livre acesso de pessoas e
animais. Essas áreas deverão possuir fácil acesso para equipamentos de
combate à incêndio.

4 – CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO:

A capacidade de armazenamento ou tancagem, dependerá de diversos fatores,


entre os quais citaremos:

Ø Tipo de unidade operacional: refinaria, base de distribuição, terminal


marítimo etc...
Ø Produto armazenado.

Ø Produção ou demanda da unidade operacional.

Ø Consumo da região.

Ø Tipo de transporte utilizado para o suprimento da unidade operacional.

Observação:

Ø A Agência Nacional do Petróleo (ANP), dispõe sobre o armazenamento


mínimo e o estoque de segurança de petróleo e seus derivados. (Resolução 5 de
2015).

5 – DETERMINAÇÃO DO Nº DE TANQUES DE ARMAZENAMENTO:

Fixada a capacidade de armazenamento, conforme apresentado anteriormente,


iremos agora determinar o volume a ser adotado para cada tanque, isto é,
determinar qual o número de tanques a ser construído em função do produto
armazenado, onde diversos aspectos, necessitam serem considerados:

Ø Custo do barril armazenado, o qual decresce com a capacidade do tanque


de armazenamento.

Ø Segurança da continuidade operacional, pois quanto maior for o


número de tanques de armazenamento, para um determinado produto
armazenado, maior será a segurança da continuidade operacional.

Ø Manutenção e inspeção, as quais apenas agregarão valores positivos ao


empreendimento, porque quanto maior for o número de tanques de
armazenamento, maiores deverão ser as atividades e tarefas relacionadas a
manutenção e inspeção minuciosa dos equipamentos estáticos.

Ø Exigências de serviço, que em algumas situações, próprio serviço


determina o número de tanques a ser adotado. Assim por exemplo, em região
de produção, normalmente são construídos diversos tanques de pequena
capacidade, para minimizar o problema de contaminação do produto
armazenado. Um outro exemplo bastante interessante é o de um Terminal
Marítimo, no qual o número de tanques de armazenamento e suas respectivas
capacidades, dependem principalmente da capacidade dos petroleiros, da
frequência de chegada dos mesmos ao terminal, da possibilidade ou não de
misturar produtos, do risco de pagamento de sobre estadia etc.

Ø Perdas por evaporação, ocorrerão em menor quantidade para tanques de


teto fixo, onde o aquecimento e resfriamento do espaço vapor ocorrem através
da superfície metálica do costado e teto. Obteremos uma menor quantidade de
perdas por evaporação, devido ao aquecimento e resfriamento do meio
ambiente, quanto menor for a superfície de exposição térmica, para um dado
volume de líquido armazenado e mesma diferença de temperatura. Assim, um
tanque de grandes dimensões apresentará menor perda por evaporação, do que
vários tanques menores, com a mesma capacidade de armazenamento e
armazenando o mesmo volume total.

6 – DIMENSÕES PARA TANQUES DE ARMAZENAMENTO:

Após fixação do número de tanques, com as respectivas capacidades nominais,


necessitamos estabelecer as dimensões principais de cada equipamento,
diâmetro e altura, que nos conduzirão ao projeto mais econômico, isto é, ao de
menor custo global.

A utilização de um método analítico para fixar a melhor relação “diâmetro x


altura” é praticamente impossível, devido ao grande número de variáveis que
interagem na sua determinação. Apesar dessa dificuldade, a literatura tem
indicado algumas relações.

Ø Tanques de pequena e média capacidade: D aprox.. H.

Ø Tanques de grande capacidade: D aprox.. 8/3H.

Tais relações, fixadas após simplificada análise do problema, devem ser


encaradas como primeira aproximação. A determinação definitiva das
dimensões do equipamento será sempre realizada após análise acurada dos
seguintes aspectos:

Ø Altura:

                     I.       O corte de chapas, paralelamente ao comprimento, não é


prática recomendável. Desta forma, a altura de um tanque de armazenamento
deve ser fixada a partir das larguras comerciais das chapas que serão utilizadas
no costado.

                   II.       Procura-se utilizar no costado, sempre que possível, as chapas


com o máximo comprimento e a máxima largura. Tal procedimento objetiva
minimizar as operações de soldagem e de controle da qualidade.

                  III.       Procura-se evitar a construção de tanques de armazenamento


com grande altura e pequeno diâmetro pois, neste caso, se a carga de vento não
for considerada, o fato poderá ocasionar sérios problemas estruturais. Como
regra geral, a carga de vento não deve ser desprezada em tanques com altura
superior a 3 vezes o diâmetro.

Ø Diâmetro:

                     I.       Um grande diâmetro poderá ser conveniente quando se desejar


uma maior distribuição da carga do equipamento sobre a fundação, em função
da qualidade do solo na região onde o tanque será construído.

                   II.       Um grande diâmetro implicará num maior afastamento entre


tanques e, consequentemente, numa maior área de ocupação para o parque de
armazenamento.
                  III.       Um grande diâmetro implicará num menor volume útil para o
tanque de armazenamento.

7 – DIQUES E BACIA DE CONTENÇÃO:

Diques apropriados são normalmente construídos em torno de cada tanque, ou


conjunto de tanques, limitando uma região que se denomina “bacia de
contenção”.

Os diques e a bacia de contenção objetivam a segurança da instalação de


armazenamento, apresentando basicamente as seguintes finalidades:

Ø Conter o produto armazenado em caso de rompimento do tanque de


armazenamento ou tubulação de interligação.

Ø Conter o produto armazenado em caso de falha de operação ou qualquer


outro eventual vazamento proveniente do tanque de armazenamento ou de suas
tubulações.

Ø Limitar um incêndio a uma pequena área.

Ø Os diques de terra devem ser construídos com camadas sucessivas e


uniformes, de espessura não superior a 30 cm, havendo sempre compactação
antes da deposição da camada seguinte.

Ø A superfície do dique deve ser protegida da erosão utilizando-se o plantio de


grama ou asfaltamento. Os diques de terra são os mais baratos, porém
apresentam elevado custo de manutenção.

Ø Uma sobre altura, de aproximadamente 20 cm, normalmente é adicionada à


altura teórica do dique para compensar a redução devida à compactação e/ou à
erosão do terreno.

Ø Os diques de concreto são os mais caros, porém o gasto de manutenção é


praticamente desprezível.

Ø A bacia de contenção deve possuir um adequado sistema de drenagem,


constituído de drenos de bacia e drenos pluviais.

Ø A norma NBR 7505-1 fixa os requisitos básicos para localização, disposição,
construção e segurança das instalações de armazenamento.

8 – BASES E FUNDAÇÕES:

O projeto e a construção das bases e fundações dos tanques de armazenamento


devem ser orientados de modo que os recalques máximos, absoluto e
diferencial, sejam compatíveis com a segurança do equipamento. Tais recalques,
se excessivos, poderão ocasionar:
Ø Deformações e tensões elevadas no equipamento, colocando em risco sua
estabilidade.

Ø Esforços elevados nos bocais e tubos conectados ao equipamento, caso não


haja suficiente flexibilidade na tubulação para acomodar os recalques.

Ø Erros na medição de nível.

Ø Funcionamento inadequado de componentes do tanque de armazenamento


como, por exemplo, o sistema de selagem em tanques de teto flutuante.

Ø A base de um tanque de armazenamento deve ser construída pelo menos 30


cm mais elevada que o fundo da bacia de contenção. Tal procedimento visa
garantir uma drenagem conveniente, mantendo o fundo do tanque
praticamente seco.

Ø A norma N-1822 fixa as condições exigidas para o tratamento da superfície da


base de assentamento de tanques de aço para armazenamento de petróleo e seus
derivados.

Ø Nos casos mais frequentes de uma fundação direta com anel de concreto, o
tratamento da superfície da base do tanque será constituído de uma base
drenante e de um revestimento.

Ø Os tanques de armazenamento podem ser construídos sobre 2 tipos de


fundação:

             I.       Fundação direta:

a)   Aterro compactado, onde a fundação consiste na remoção da camada


superficial do terreno e substituição por material adequado e compactado.

b)   Anel de concreto, onde a fundação consiste num anel de concreto


centrado sob o costado do tanque de armazenamento. A profundidade do anel
de concreto, que poderá inclusive ser estaqueado, dependerá das condições
locais do solo. Devem ser previstos rebaixos para acomodar as portas de
limpeza, drenos do fundo ou qualquer outro acessório que interfira com o anel
de concreto. Recomenda-se esse tipo de fundação direta em qualquer uma das
seguintes situações:

·        Terreno de qualidade duvidosa.

·        Grandes diâmetros (D ≥ 100 ft ou pés). Sendo 1 pé é igual a 12 polegadas.

·        Grandes alturas (H ≥ 40 ft ou pés). Sendo 1 pé é igual a 12 polegadas.

·        Tanques de teto flutuante.

           II.       Fundação profunda:
a)   É o tipo de fundação mais caro e só utilizado quando as condições do solo
impossibilitarem o emprego da fundação direta. Apresenta uma série de estacas
sob uma laje de concreto armado em cima do qual se apoiam as chapas do fundo
e o costado do tanque de armazenamento.

b)   Tal tipo de fundação procura distribuir a carga total do equipamento


sobre uma superfície suficientemente grande, de modo a não ocorrer um
recalque excessivo.

c)   Devem ser previstos os rebaixos para acomodar as portas de limpeza,


drenos do fundo ou qualquer outro acessório que interfira com a laje de
concreto.

9 – COMPORTAMENTO DO SOLO E TIPOS DE RECALQUES:

A previsão do comportamento do solo e, consequentemente, a avaliação do nível


de recalque admissível, podem ser obtidas por meio de sondagens, testes de
carga e experiências anteriores com estruturas semelhantes construídas no
mesmo local.

O recalque da fundação de um tanque de armazenamento, em relação à linha


horizontal teórica do fundo do equipamento, pode ser considerado como a soma
dos seguintes componentes:

Ø Recalque uniforme, quando todos os pontos do fundo se deslocam de uma


mesma distância. Normalmente não apresenta problema caso haja flexibilidade
suficiente na tubulação para acomodar tal movimento.

Ø Recalque do centro do fundo do tanque em relação à sua periferia,


ocorre normalmente pela declividade contrária da fundação.

Ø Inclinação do fundo do tanque, é um movimento que ocorre do corpo


rígido não provocando deformações ou tensões no costado. Normalmente o seu
efeito é desprezível devido às tolerâncias de nivelamento exigidas na construção
da fundação.

Ø Recalque circunferencial diferencial, é o movimento mais crítico, pois


provoca deformações (ovalização) e tensões no costado. É muito mais crítico em
tanques de teto flutuante devido a necessidade do sistema de selagem absorver
tal deformação, podendo ocasionar perdas por evaporação ou prender o teto no
costado.

10 – MEDIÇÃO DOS RECALQUES:

A norma N-1807 fixa as condições exigíveis na medição de recalques de


fundação durante o teste hidrostático de tanques de armazenamento. Os
recalques são medidos utilizando-se pinos de referências chumbados a cerca de
10 cm abaixo da face superior da fundação ou, no caso de uma fundação direta
com aterro compactado, fixados em cantoneiras de aço soldadas no costado do
equipamento.
Ø A quantidade mínima de pinos de referência é dada pela norma, de acordo
com o diâmetro do equipamento.

Ø Os recalques devem ser medidos durante os seguintes estágios do teste


hidrostático: 0%, 25%, 50%, 75% e 100%.

Ø Os tanques de teto flutuante, devem ser enchidos até o ponto máximo de
elevação do teto.

Ø Os tanques de teto fixo devem ser cheios até o topo da cantoneira de reforço
da borda superior do costado.

Ø O tempo mínimo de enchimento e esvaziamento, para cada estágio, deve ser
de 2 dias.

Ø As leituras são registradas em folhas de controle de recalque. Após o término


do controle de recalques, deve ser preparado um relatório final, do qual constem
as folhas de controle de recalque, os gráficos tempo-recalque e as conclusões
pertinentes.

11 – RECALQUES ADMISSÍVEIS:

Conforme vimos anteriormente, os recalques da fundação produzem ovalização


e tensões no costado de um tanque de armazenamento. A fixação dos valores de
recalques admissíveis será função, principalmente, da:

Ø Qualidade do solo.

Ø Carga considerada no projeto da fundação.

Ø Dimensões do equipamento.

Ø Tipo de teto utilizado.

A Norma N-270 indica os seguintes valores máximos de recalques admissíveis,


medidos na periferia da base sob o costado do tanque:

Ø Recalque absoluto em qualquer ponto da periferia = 300 mm.

Ø Recalque diferencial entre dois pontos da periferia = 38 mm. em 9.000 mm,


medido ao longo do perímetro.

Ø Recalque diferencial entre dois pontos quaisquer da periferia = 50 mm.

A Norma N-270 exige também que:

Ø O recalque diferencial entre qualquer ponto da periferia da base (sob o


costado do tanque) e um ponto interno a 1150 mm de distância (medido ao
longo do raio) deve ser no máximo 70 mm.
Ø O recalque em qualquer ponto da parte central da base do tanque, deve ser tal
que mantenha a declividade estabelecida pelo projeto.

12 – MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO:

Ø Chapas:

·        As chapas utilizadas em tanques de armazenamento são normalmente


fabricadas em usinas siderúrgicas. Com relação às bordas, podem ser
fornecidas:

a)   Com bordas universais (naturais): Apresentam as bordas naturais de


laminação.

b)   Com bordas aparadas: As bordas de laminação foram eliminadas por


meio de aparamento lateral. São normalmente utilizadas no fundo e teto de
tanques de armazenamento. Para o costado, devido as tolerâncias de montagem,
haverá necessidade de esquadrejamento.

c)   As chapas, conforme a espessura, podem ser classificadas em:

ü Chapas grossas: Com espessura igual ou superior a ¼”.

ü Chapas finas: Com espessura inferior a ¼”.

Ø Perfis estruturais:

·        Devem estar de acordo com a última edição de uma das especificações


listadas na norma API 650.

Ø Tubos e forjados:

·        Devem estar de acordo com a última edição de uma das especificações


listadas na norma API 650.

Ø Flanges:

A norma N-270 especifica que:

·        Os flanges até 24 in, inclusive, devem ter todas as dimensões conforme a
norma ANSI B.16.5 e os flanges maiores que 24 in até 42 in, inclusive, devem
obedecer à norma MSS-SP-44. Para diâmetros acima de 42 in devem seguir a
norma API 605.

·        Os flanges de diâmetro até 14 in, assim como as luvas, devem ser de aço
forjado ASTM A 105. Para diâmetros de 16 in e acima, os flanges podem ser de
chapa ASTM A 285 Gr. C, ASTM A 515 Gr. 60 ou ASTM A 516 Gr 70, desde que
devidamente calculados de acordo com o Apêndice II do ASME, Seção VIII,
Divisão I. e obedecendo aos demais requisitos das normas N-270 e N-253.
Ø Parafusos e porcas:

·        Para bocais:

a)   Os parafusos e estojos devem ser de aço liga ASTM A 193 Gr. B7,
dimensões conforme ANSI B 18.2.1 e classe de ajuste 2ª da ANSI B 1.1. As
porcas devem ser de aço carbono ASTM A 194 2H, dimensões conforme ANSI B
18.2.2 e classe de ajuste 2B da ANSI B 1.1.

·        Para bocas de visita e portas de limpeza:

a)   Devem ser de aço carbono ASTM A 307 Gr B e ASTM A 194 2H,


dimensões conforme ANSI B 18.2.1 e 18.2.2 e classes de ajuste 2A e 2B da ANSI
B 1.1, respectivamente, para parafusos e porcas.

Ø Eletrodos:

·        Os eletrodos para soldagem manual a arco elétrico, de materiais com limite
de resistência à tração inferior a 80.000 psi, devem pertencer às séries E 60 ou
E 70 da classificação contida na última edição da especificação AWS A 5.1. Para
materiais com limite de resistência à tração de 80.000 psi até 85.000 psi, os
eletrodos devem pertencer às séries E 80XX-CX da classificação contida na
última edição da especificação AWS A 5.5. Eletrodos básicos (baixo hidrogênio)
devem ser utilizados, obrigatoriamente, na soldagem manual a arco elétrico, nas
seguintes condições:

a)   Soldagem de chapas do costado com espessura superior a 0,5 in para


materiais dos grupos I a III.

b)   Soldagem de chapas do costado, independentemente do valor da


espessura, para materiais dos grupos IV a VI.

13 – PROJETO DO FUNDO:

Ø Declividade:

·        Os tanques der armazenamento devem ter o fundo cônico, com caimento
mínimo de 1:120 do centro para a periferia. Os tanques pequenos, com diâmetro
até 6 m, podem ter o fundo plano.

·        No caso de armazenamento da gasolina de aviação (GAV) e do querosene


de aviação (QAV) o fundo do tanque deve ser cônico com o caimento da
periferia para o centro e com o dreno posicionado na sua parte central.

Ø Disposição, material e dimensões das chapas:

·        O contorno do fundo de um tanque de armazenamento, pode ser realizado


adotando-se dois tipos de disposição de chapas:

a)   Chapas anulares (anular plates);


b)  Chapas recortadas (sketch plates).

Para todas as chapas do fundo, o material deve ter, como qualidade mínima, o
aço carbono ASTM A 283 Gr. C.

As chapas anulares, devem ser da mesma especificação de material, utilizada no


primeiro anel do costado.

As chapas do fundo, devem apresentar as bordas aparadas e espessura mínima


de ¼”, excluída qualquer sobre espessura de corrosão.

A sobre espessura para corrosão, só deve ser adotada, quando o produto


armazenado provocar corrosão uniforme no fundo do equipamento e caso a
corrosão seja localizada, a proteção do fundo normalmente é realizadas por
pintura ou outro tipo de revestimento anti corrosivo adequado.

Caso haja necessidade, complementa-se com proteção catódica.

As normas API-650, NBR 7821 e N-270, resumem as exigências e


recomendações, a respeito das dimensões e da disposição das chapas do fundo
de um tanque de armazenamento.

Ø Métodos de construção:

·        As chapas do fundo de um tanque de armazenamento podem ser unidas


por dois tipos de juntas:

a)   Juntas de topo:

As juntas soldadas de topo, são normalmente empregadas na união, entre si,


das chapas anulares. É um método praticamente não utilizado para união das
chapas centrais. As chapas devem possuir suas extremidades preparadas para
solda de topo, com as bordas paralelas ou chanfradas em V simples. Na
junta de topo, soldada por um só lado, deve ser utilizado um cobre-junta
ponteado na face inferior de uma das chapas do fundo.

b)  Juntas sobrepostas:

São normalmente empregadas na união, entre si, das chapas centrais.

São também utilizadas nas ligações entre chapas centrais e chapas recortadas,
bem como das chapas centrais com as chapas anulares.

As chapas são soldadas apenas na face superior (juntas sobrepostas


simples), com transpasse mínimo, após soldagem, de cinco vezes a espessura
nominal da chapa mais fina (sem necessidade de exceder a 1”) ou de 60
mm no caso da união das chapas centrais com o anel periférico das chapas
anulares.
As sobreposições devem ser realizadas, sempre que possível, no sentido de
facilitar a drenagem.

As chapas do fundo, sob o primeiro anel do costado, devem ser preparadas


adequadamente, com a finalidade de formar uma superfície razoavelmente
lisa para apoio das chapas do costado.

Ø Diâmetro do fundo:

Para evitar a penetração de água pluvial, sob as chapas de fundo de um tanque


de armazenamento, e permitir a soldagem adequada entre o fundo do
equipamento e o primeiro anel do costado, as chapas da periferia do fundo
devem exceder a solda externa, que une o fundo ao costado ou a qualquer chapa
de reforço existente no costado, no mínimo, de:

·        25 mm: para a disposição com chapas recortadas;

·        50 mm: para a disposição com chapas anulares.

·        Para evitar-se a penetração de águas pluviais sob as chapas do fundo e a


erosão da base do tanque, a norma N-270 indica a utilização de um dispositivo
para escoamento da água.

Ø Soldas do fundo:

As juntas sobrepostas do fundo são soldadas, somente na face superior,


com solda de ângulo integral (full-fillet weld). Define-se como solda de
ângulo integral, a solda de ângulo, cuja dimensão é igual à espessura da chapa
mais fina da união. Na sobreposição de três chapasdeve ser feito o
arredondamento do canto da chapa superposta.

As chapas anulares são ligadas, entre si, por solda de topo. Essa solda de
topo, pode ser realizada por um só lado (com cobre junta), ou pelos dois
lados (sem cobre junta).

Todas as soldas do fundo, quando realizadas com eletrodo revestido, devem


ser executadas no mínimo em dois passes, visando obter um
comportamento mais dútil, mais resistente e evitar mordeduras. Porém, na
soldagem das chapas centrais com as chapas anulares, recomenda-se um
mínimo de 3 passes.

As soldas do fundo, contendo três sobreposições (juntas sobrepostas) ou


formadas por três chapas (juntas de topo), devem estar distanciadas de, no
mínimo, 12” uma da outra, e, no mínimo, 12” do costado. Para a disposição com
chapas anulares, esta última exigência deve ser aumentada para 24”.

A executante dos trabalhos de construção e montagem dos tanques de


armazenamento, deverá sempre, apresentar um plano sequencial de
soldagem adequado, visando obter o mínimo de empeno produzidos pela
contração de soldagem.
Ø  Reforços no fundo:

Reforços no fundo, são normalmente empregados nas regiões de apoio da


estrutura de sustentação do teto fixo suportado (19,0 mm de
espessura), nas regiões de apoio das pernas de sustentação do teto
flutuante (6,3 mm de espessura) e nas regiões afetadas pela presença de
acessórios

Nas regiões do fundo, afetadas pela ação de misturadores mecânicos,


recomenda-se a utilização de chapas com 2,0 mm a mais de espessura.

14 – PROJETO DO COSTADO:

Ø O dimensionamento do costado de um tanque de armazenamento depende,


basicamente, da norma de projeto adotada e seus respectivos apêndices.

Ø O costado deve ser projetado, de modo que todos os seus anéis estejam em
posição vertical, respeitando-se as tolerâncias fixadas por norma.

Ø Quanto ao alinhamento das chapas do costado, existem as seguintes


possibilidades:

a)   Disposição simétrica:

É o tipo de disposição mais recomendável estruturalmente, porém de montagem


praticamente impossível.

b)  Disposição com alinhamento pela face externa:

É o tipo de disposição mais recomendável esteticamente, de fácil montagem e


bom acabamento.

c)   Disposição com alinhamento pela face interna:

É a disposição usual na prática. Apresenta fácil montagem e acabamento


regular. É a mais recomendável para o funcionamento do teto, no caso de
tanques com teto flutuante.

Ø As juntas verticais de dois anéis adjacentes do costado, devem estar de


preferência, defasadas de pelo menos 1/3 do comprimento de cada
chapa,admitindo-se um mínimo, para as chapas de fechamento de anel, de 5
vezes a espessura nominal do anel mais espesso dos anéis considerados.

Ø Tal defasagem mínima, não precisa ser aplicada nos anéis cujas espessuras
foram fixadas pelo valor mínimo estrutural de montagem.

Ø As juntas verticais do primeiro anel do costado e as juntas das chapas


anulares do fundo, devem também atender aos requisitos de distância mínima
entre as juntas verticais do costado. Não deve haver acúmulo de juntas
verticais em uma mesma região do costado do tanque.
15 – JUNTAS DO COSTADO:

Ø As chapas do costado de um tanque de armazenamento, devem ser


devidamente esquadrejadas, para permitir uma montagem satisfatória.

Ø As juntas do costado, devem ser de topo, soldadas pelos dois lados (exceto
quando utilizado um processo especial de soldagem, como por exemplo, o arco
submerso), com penetração total e fusão completa.

Ø A face mais larga de uma junta de topo assimétrica (V ou U), pode ser dirigida
para o lado interno ou externo do costado, a critério do projetista do
equipamento.

Ø A executante dos trabalhos de construção e montagem dos tanques de


armazenamento, deverá sempre, apresentar um plano sequencial de
soldagem adequado, visando obter o mínimo de empeno produzidos pela
contração de soldagem.

15.1 – Juntas verticais:

A norma API 650, ilustra as juntas verticais do costado de um tanque de


armazenamento, onde são apresentadas as preparações recomendadas, para as
bordas das chapas de juntas verticais do costado, quando utilizado o processo de
soldagem com eletrodo revestido.

15.2 – Juntas horizontais:

A norma API 650 ilustra as juntas horizontais típicas do costado de um tanque


de armazenamento, onde são apresentadas as preparações recomendadas, para
as bordas das chapas de juntas horizontais do costado, quando utilizado o
processo de soldagem com eletrodo revestido.

16 – ABERTURAS NO COSTADO:

Ø Todas as aberturas no costado, com diâmetro nominal superior a 2”, devem


ser devidamente reforçadas. A área mínima da seção transversal do reforço, não
deve ser inferior ao produto do diâmetro vertical do furo aberto no costado pela
espessura requerida, à chapa do costado, na região da abertura.

Ø A área da seção transversal do reforço será medida segundo um plano vertical
que contenha o diâmetro da abertura.

Ø O reforço só é considerado efetivo se situado numa faixa limitada pela


distância de um diâmetro da abertura do costado, medida a partir da linha de
centro da abertura, para cima e para baixo.

Ø O reforço da abertura, pode ser obtido empregando-se qualquer uma das
seguintes soluções ou combinações das mesmas:

a)   Flange de conexão soldado no costado;


b)   Chapa de reforço;

c)   Parte do pescoço da conexão, dentro de limites estabelecidos pela norma;

d)   Excesso de espessura da chapa do costado além do valor requerido;

e)   Chapa inserida (insert plate).

OBS.:

Ø As portas de limpeza e as conexões do tipo “flush-type” do costado,


apresentam reforços dimensionados por procedimentos específicos (API 650
itens 3.7.7 e 3.7.8 respectivamente.

Ø Todas as aberturas do costado exigindo reforço, tais como bocais, bocas de


visita e portas de limpeza, devem ser soldadas com penetração total na chapa do
costado do tanque, exceto quando se usa chapa inserida, caso em que se permite
a penetração parcial.

Ø O item 3.7.3 do API 650, fixa o espaçamento entre as soldas periféricas de
uma abertura no costado e as soldas de topo das chapas do costado, bem como o
espaçamento entre as soldas periféricas de uma abertura no costado e a solda do
costado e a solda do costado ao fundo do equipamento.

17 – PROJETO DO TETO:

O projeto do teto de tanques de armazenamento, será em função do tipo de teto


a ser aplicado, que poderão ser:

Ø Teto Cônico Suportado.

Ø Teto Cônico Autoportante.

Ø Teto Curvo Autoportante.

Ø Teto Flutuante.

OBS.:

Quanto a sobrecarga necessária e segundo o API 650, todos os tipos de teto e


estruturas de sustentação, devem ser projetados para suportar sua carga morta
(peso próprio das chapas do teto e da estrutura de sustentação) mais uma carga
viva uniforme (homem, equipamentos e carga de neve quando aplicável), não
inferior a 120 kgf/m² (25 lb/ft²) de área projetada. O valor da sobrecarga
exigida varia consideravelmente conforme a norma de projeto adotada, sendo:

Ø NBR 7821 = 60 kgf/m² de área projetada.

Ø N 270        = 100 kgf/m² de área projetada.


Ø BS 2674   = 1,2 kN/m² ( aprox.. 120 kgf/m²) de área projetada.

17.1 – Materiais:

A espessura mínima das chapas do teto é de 4,75 mm. (3/16”), devendo essa
espessura ser adotada sempre que possível. Para tal espessura o material deve
ser o aço carbono, de qualidade estrutural, ASTM A 570 Gr.33 ou ASTM A 283
Gr.C, com largura mínima de 1500 mm.

Maiores espessuras podem ser requeridas aos tetos autoportantes. Havendo a


necessidade de adicionar a sobre espessura de corrosão ao valor calculado (teto
autoportante) ou ao valor nominal mínimo (teto suportado e teto flutuante).

Para chapas com espessura igual ou superior a 6,3 mm. (1/4”) o material deve
ser o ASTM A 283 Gr.C com largura mínima de 2.440 mm.

Os perfis, da estrutura de sustentação de um teto suportado, devem ser de aço


carbono, qualidade estrutural, ASTM A 36. Devem apresentar uma espessura
nominal. De alma e aba, no mínimo de:

Ø API 650 e NBR 7821 = 4,4 mm. (0,17 in).

Ø N 270                           = 6,35 mm.

Para as demais informações referentes ao projeto e construção, consultas


deverão ser feitas, diretamente nas normas específicas.

18 – BOCAIS E ACESSÓRIOS:

Os principais bocais e acessórios de um tanque de armazenamento serão


descritos e selecionados, a seguir, em função da sua localização no equipamento.
Assim teremos:

Ø Bocais e acessórios do fundo.

Ø Bocais e acessórios do costado.

Ø Bocais e acessórios do teto.

18.1 – Bocais e acessórios do fundo:

Basicamente só encontramos o sistema de drenagem do equipamento.

18.2 – Bocais e acessórios do costado:

No costado de tanques de armazenamento encontramos bocais com diversas


finalidades:

Ø Movimentação de produto.
Ø Sistema de drenagem (dreno de fundo e dreno de teto flutuante).

Ø Sistema de aquecimento (entrada de vapor e saída de condensado).

Ø Sistema de combate à incêndio (câmara de espuma).

Ø Misturadores, limpeza com vapor etc.

Ø Bocas de visita (Shell Manhole).

As bocas de visita do costado devem ser orientadas na direção dos ventos


predominantes no local de construção do tanque. Tal procedimento visa facilitar
o arejamento do equipamento durante as paradas de manutenção.

Nos tanques de teto flutuante, para evitar a interferência durante a descida do


teto e, consequentemente, aproveitar ao m áximo a capacidade do equipamento,
as bocas de visita do costado devem ser do tipo baixo (low type) com chapas de
reforço formando 90° com o fundo do tanque.

Ø Portas de limpeza (Cleanout).

As portas de limpeza devem ser de construção soldada e do tipo rente ao fundo


(flush type).

Quando houver duas ou mais portas de limpeza no costado, duas delas devem
ser posicionadas diametralmente opostas e orientadas na direção dos ventos
predominantes no local. Havendo somente uma porta de limpeza no costado,
deve-se posicionar uma boca de visita diametralmente oposta a ela e ambos os
acessórios devem ser orientados na direção dos ventos predominantes no local.

O API 650 fixa as dimensões máximas da porta de limpeza, em função do


material utilizado no costado do equipamento.

Ø Plataformas (platforms), passadiços (walkways) e escadas (stairways).

Todos os tanques devem ter sua própria escada de acesso ao topo do


equipamento, com corrimão e terminando em uma plataforma sobre o costado.

Tanques para óleos lubrificantes, água e outros produtos não perigosos podem
dispensar a escada ao topo do costado quando, estiverem interligados por
passadiços.

As escadas devem ser de preferência do tipo helicoidal. Escadas verticais do tipo


marinheiro, só são permitidas para tanques com até 6 metros de altura, sendo
que acima de 1,80 m. exige-se guarda-corpo para diminuir o risco de acidentes.

A plataforma do topo do costado, deve ser apoiada diretamente no último anel


do costado, no caso dos tanques de teto fixo.
Para os tanques de teto flutuante, a plataforma deve ser suportada por chapas
de extensão do costado e se projetar por cima do teto.

As escadas, patamares entre lances da escada, plataformas de topo do costado e


passadiços de ligação entre tanques devem ser construídos com material
antiderrapante.

Ø Câmaras e aplicadores de espuma contra incêndio.

Todos os tanques devem ter um sistema fixo de proteção contra incêndio.

Para os tanques de teto fixo, a proteção deve ser por meio de “câmaras de
espuma”, com selo de vidro, localizadas no costado e acima do nível máximo do
produto armazenado.

Para os tanques de teto flutuante, a proteção é realizada por “aplicadores de


espuma”, localizados em chapas de extensão do costado e que lançam a espuma
na região do sistema de selagem do teto, envolvida por um anel de contenção de
espuma.

O número, tipo e tamanho dos dispositivos de aplicação de espuma podem ser


determinados pela Norma N-1203, que fixa as condições exigíveis para a
elaboração de projetos de sistemas fixos de combate a incêndio com água e
espuma, destinados às áreas de processamento, armazenamento e transferência
de petróleo e seus derivados.

Para as áreas de armazenamento e transferência de álcool etílico, anidro ou


hidratado, são utilizadas as indicações da Norma N-1886.

Ø Misturadores (mixers).

Ø Anéis de contraventamento.

Ø Anéis de contraventamento intermediário.

18.3 – Bocais e acessórios do teto:

Ø Bocais (roof nozzles).

São normalmente utilizados para conexão de acessórios do teto e podem ser


flangeados ou rosqueados.

Ø Bocas de visita (roof manholes).

Todo tanque de armazenamento, independente da forma do teto, deve


apresentar pelo menos uma boca de visita no teto, com as seguintes finalidades,
durante os trabalhos de limpeza e manutenção:

ü Ventilação.
ü Iluminação.

ü Acesso eventual ao interior do equipamento.

Ø Dispositivos de proteção contra a sobre ou sub-pressão interna.

O tipo de dispositivo a ser utilizado depende da forma do teto, que poderão ser:

ü Tanques de teto fixo:

·        Respiro aberto (free vent): normalmente utilizado quando o produto


armazenado tiver ponto de fulgor igual ou superior a 38°C.

·        Válvula de pressão e vácuo (pressure and vacum relief valve): dispositivo


de funcionamento conjugado, a pressão e vácuo, normalmente utilizado quando
o produto armazenado tiver ponto de fulgor inferior a 38°C.

·        Dispositivo de emergência (emergency vent): normalmente utilizado


quando da impossibilidade da ligação entre teto e cantoneira de topo do costado
ser considerada de baixa resistência mecânica. Tal dispositivo pode ser, por
exemplo, uma tampa especialmente construída para a boca de visita do teto.

ü Tanques de teto flutuante:

·        Quebra-vácuo (automatic bleeder vent): permite a saída de todo ar ou gás,


acumulados sob o teto, por ocasião di enchimento inicial. O quebra-vácuo fecha
automaticamente assim que o teto comece a flutuar. Quando o tanque for
esvaziado, os quebra-vácuos abrem antes do teto atingir a posição de repouso e
evitam, portanto, o desenvolvimento de vácuo sob o teto.

·        Dispositivos de alívio de pressão: evita possíveis danos ao teto causados


por pressões de gases, anormalmente altas, desenvolvidas de vácuo sob o teto.

Ø Escotilha de medição (Gauge Hatch).

Ø Guarda corpo (Safety rail).

Ø Drenos do teto flutuante (Floating roof drains).

Ø Escada de acesso ao teto flutuante (Rolling ladder).

Ø Pernas de sustentação do teto flutuante (Supporting legs).

Ø Selo do teto flutuante (Seal).

Ø Guia anti-rotacional do teto flutuante (Centering and antirotation device).

19 – PLACA DE IDENTIFICAÇÃO:
Em todo tanque de armazenamento deve existir uma placa de identificação,
fixada ao costado no equipamento, junto ao início da escada de acesso ao topo
do costado.

20 – FOLHA DE DADOS:

A Norma N-1541 padroniza formulário da folha de dados para tanques de


armazenamento.

21 – FABRICAÇÃO:

Os tanques de armazenamento, normalmente são fabricados em oficinas de


caldeiraria pesada. A fabricação consiste na preparação adequada das chapas,
perfis, estruturas, escadas, drenos, bocais e demais acessórios.

21.1 – Operações, equipamentos e normas de fabricação:

Ø A fabricação de um tanque de armazenamento, envolve operações de


desempeno, traçagem, esquadrejamento, corte, abertura de chanfro,
calandragem, usinagem, soldagem, ensaios não destrutivos, tratamento térmico,
ensaio de estanqueidade, teste hidrostático, teste de capilaridade, caixa de
vácuo, controle dimensional, etc...

Ø Os equipamentos normalmente utilizados na fabricação de um tanque de


armazenamento são: banco de corte, tartaruga de corte, guilhotina, calandra,
prensa hidráulica, furadeira radial, tesoura para perfis, máquina de corte
pantográfica, ponte rolante, guincho, torno, forno para tratamento térmico de
alívio de tensões, estufas para tratamento de secagem e manutenção de
consumíveis, cochichos, etc...

Ø A Norma N-1888 fixa as condições exigíveis para a fabricação executada em


oficinas, bem como para o transporte de tanques atmosféricos. Tal fabricação
deve também atender às exigências de projeto da Norma N-270, aos requisitos
da Seção 4 do API 650 e visar uma adequada montagem de acordo com a
Norma N-271.

21.2 – Armazenamento de materiais:

Ø As chapas não calandradas, devem ser armazenadas sobre berços de madeira
adequados para evitar deformações.

Ø Para as chapas calandradas, quando deitadas, os berços devem ter a mesma


curvatura das chapas e a quantidade máxima de chapas, por pilha, deve ser tal
que não deforme as chapas inferiores.

Ø As chapas devem ser armazenadas, pelo menos, 20 cm. Acima do nível do
solo.

Ø As peças pequenas, tais como flanges, luvas, parafusos, porcas e arruelas,
devem ser armazenadas em caixotes e em locais secos. As superfícies usinadas,
devem ser protegidas contra corrosão por meio de graxa ou outros compostos
adequados. As faces dos flanges, além da proteção citada anteriormente, devem
ser cobertas com discos de madeira.

21.3 – Desempeno de chapas:

Ø A operação deve ser executada por prensagem ou outro método a frio, que
não prejudique o material.

Ø O desempeno deve ser realizado antes da traçagem e das subsequentes


operações de acabamento.

Ø Não deve ser permitido aquecimento localizado ou o martelamento, a menos


que o material seja aquecido à temperatura de forjamento.

21.4 – Reparo de defeitos:

Ø Os defeitos encontrados, devem ser reparados por soldagem, conforme


prescrito nas Normas N-133 e N-1888.

Ø Após a execução do reparo, devem ser realizados os ensaios não destrutivos


previstos na norma N-1888.

Ø Os defeitos, devidamente reparados, são então registrados num mapa (Mapa
dos Defeitos Reparados) que permite a exatas localização dos pontos reparados
no próprio equipamento.

21.5 – Corte e preparação das Bordas das Chapas:

Ø O corte e o chanfro das bordas das chapas podem ser feitos por cisalhamento
(com máquina tipo plaina, talhadeira automática, guilhotina ou tesoura
mecânica) ou por oxi-corte.

Ø O cisalhamento é limitado às chapas com espessura até 3/8” in (aprox.. 10


mm.) para as juntas de topo e até 5/8” in (aprox.. 16 mm.) para as juntas
sobrepostas.

Ø As arestas das chapas cortadas a oxigênio e destinadas à soldagem, devem ser
deixadas lisas, uniformes e livres de carepas, escórias e rebarbas. Tais
irregularidades devem ser removidas com talhadeiras automáticas e/ou esmeril.

Ø As chapas de contorno do fundo, do contorno do teto e as de fechamento dos


anéis do costado, devem ser deixadas para corte no local de montagem.

21.6 – Calandragem das chapas do costado:

Ø Objetivando a facilidade de montagem e o devido enquadramento das


tolerâncias, é sempre recomendável a calandragem de todas as chapas do
costado, independente do diâmetro do tanque e espessura da chapa.
21.7 – Aberturas nas chapas para construção de acessórios e
realização de tratamento térmico de alívio de tensões:

Ø Toda abertura que exigir tratamento térmico de alívio de tensões, em


conformidade com as exigências da Norma API 650 em seu item 3.7.4, deve ser
fabricada, montada, soldada, testada e tratada termicamente na fábrica.

Ø As aberturas que não exigirem tratamento térmico de alívio de tensões,


podem ser fabricadas e realizadas no campo.

Ø Os bocais interligados a tubulações, que não exigirem tratamento térmico de


alívio de tensões, devem ser realizados no campo.

Ø Os furos das chapas de reforço, para saída dos gases de soldagem e realização
do ensaio de estanqueidade (ensaio pneumático), devem ser realizados antes da
montagem das chapas de reforço.

Ø Tais furos, após a fabricação do componente do tanque, devem ser deixados


abertos e protegidos com graxa.

Ø A Norma N-1888, exige que o ensaio de estanqueidade, citado anteriormente,


seja realizado antes do tratamento térmico de alívio de tensões.

21.8 – Soldagem:

Ø A soldagem executada deverá estar em conformidade com as Normas N-133 e


N-1888.

Ø Todas as soldas provisórias, devem ser removidas após a realização de suas


funções. As superfícies sob tais soldas, devem ser adequadamente esmerilhadas
e, para os materiais com exigência de teste de impacto, obrigatoriamente
inspecionadas com partículas magnéticas ou líquido penetrante.

Ø A Norma N-1888 exige que todas as soldas existentes nos componentes
tratados termicamente para alívio de tensões, sejam inspecionadas, por meio de
líquido penetrante ou partícula magnética, antes e após a realização do
tratamento térmico.

Ø Se algum reparo for necessário, sua realização deve obedecer à Norma N-133.
Os ensaios não destrutivos, previstos para a junta soldada original, devem ser
igualmente repetidos.

21.9 – Inspeção de fabricação:

Ø Somente os materiais corretamente identificados e aprovados pela inspeção


de recebimento, devem ser utilizados na fabricação do tanque de
armazenamento.

Ø A inspeção de fabricação deverá atender às exigências da Norma N-1888.


Ø Todas as peças fabricadas, devem ser devidamente marcadas, acondicionadas,
embaladas (se necessário), rastreadas e embarcadas de maneira a evitar
qualquer dano durante o transporte.

22 – MONTAGEM:

A montagem de um tanque de armazenamento é de suma importância  para o


seu futuro funcionamento. As etapas à serem desenvolvidas, devem obedecer a
um procedimento escrito, contendo no9 mínimo as seguintes indicações:

a)   Equipamentos a serem utilizados em cada fase de montagem e soldagem,


incluindo o tipo e disposição dos andaimes e o tipo de iluminação, quando
necessária.

b)   Sequência e descrição resumida de cada etapa de montagem.

c)   Descrição das condições para montagem e soldagem em cada etapa de


montagem.

d)   Métodos de ajustagem e acessórios de montagem a serem utilizados em cada


etapa.

e)   Tipo e extensão da inspeção das juntas soldadas.

f)    Cuidados com as soldas provisórias, incluindo o método utilizado para a sua


remoção.

g)   Procedimentos de soldagem da executante e seus registros de qualificação.

h)  Procedimentos de ensaios não destrutivos e seus respectivos registros de


qualificação.

i)    Métodos de inspeção dimensional e tolerâncias de montagem.

j)     Ocasião em que serão realizados os ensaios ou testes previstos.

k)   Procedimentos de execução de cada teste previsto, incluindo os


equipamentos utilizados.

l)    Plano de registros dos resultados de ensaios não destrutivos das juntas


soldadas, por soldador.

m) Procedimento de levantamento do teto, quando o mesmo é montado sobre o


fundo.

n)  Métodos de grauteamento.

o)   Quaisquer outras atividades não citadas anteriormente.

      OBS.:
1 – A construção de um tanque de armazenamento, pode envolver diversas
firmas empreiteiras. Assim normalmente, a execução da fundação do tanque é
de responsabilidade de determinada empresa, enquanto a montagem é da
responsabilidade de outra empreiteira.

2 – Assim sendo, é de grande importância que todo contrato estabeleça


perfeitamente as responsabilidades de cada firma envolvida, bem como a quem
compete o fornecimento de materiais, água doce, energia elétrica, máquinas de
solda, consumíveis, instrumentos, etc...

22.1 – Normas e rotinas de fiscalização:

Ø A Norma N-271, fixa as condições exigíveis para a montagem de tanques de


armazenamento cilíndricos verticais, soldados, operando a pressões
atmosféricas e temperatura entre -6 e 150°C ou pressões até 98kPa (1 kgf/cm²)
e temperaturas entre -50 e 95°C.

Ø A soldagem deve ser executada de acordo com a Norma N-133 e os ensaios
não destrutivos conforme as seguintes normas:

1)  Qualificação de pessoal            = N-1590.

2)  Estanqueidade                           = N-1593.

3)  Radiografia                               = N-1595.

4)  Líquido penetrante                    = N-1596.

5)  Visual                                         = N-1597.

6)  Partículas magnéticas                = N-1598.

7)  Ultra-Som                                  = N-1594.

8)  Descontinuidades em geral      = N-1738.

Ø A Rotina Técnica de Fiscalização, relaciona todos os serviços a executar, bem


como o critério de aceitação a ser adotado, referentes ao controle da qualidade a
ser empregado na montagem e condicionamento de tanques de
armazenamento, a qual está dividida em 7 capítulos:

1)  Recebimento, Armazenamento e Preservação:

·        Documentação;

·        Equipamentos recebidos prontos;

·        Chapas;

·        Flanges e bocais;
·        Parafusos, porcas, grampos, estojos, arruelas e chumbadores;

·        Acessórios;

·        Elementos estruturais;

·        Consumíveis de soldagem.

2)  Fundações e bases:

3)  Qualificações:

4)  Montagem:

·        Fundo;

·        Costado;

·        Teto fixo;

·        Teto flutuante;

·        Acessórios.

5)  Testes:

6)  Preservação após montagem:

7)  Preparação para a operação assistida:

     OBS.:

Os executantes das atividades de inspeção e/ou fiscalização, deverão montar


uma planilha, onde deverão constar, para capítulo acima acima citado, quais os
serviços que serão executados, quais os critérios que serão seguidos, normas e
itens de referência e observações gerais.

22.2 – Inspeção e armazenamento de materiais:

Ø Só podem ser utilizados na montagem de um tanque de armazenamento, os


materiais corretamente identificados e rastreados, com os seus certificados
conferidos e devidamente aprovados pela inspeção de recebimento.

Ø O armazenamento de materiais, deverá ser realizado, adotando-se os mesmos


cuidados já citados, anteriormente, para a etapa de fabricação (Item 21.2).

22.3 – Verificação da base:

Ø O marco padrão existente na região onde o tanque está sendo construído,
servirá como referência para os serviços topográficos a serem realizados.
Ø A base de um tanque de armazenamento, deve ser verificada conforme
exigências das normas N-271 e N-1644, pelo menos, quanto aos seguintes
aspectos:

a)  Orientação e elevação.

b)  Diâmetro da base.

c)   Nivelamento.

d)  Declividade.

e)  Dimensões da fundação (Ex.: largura do anel de concreto).

f)    Orientação da linha de centro e as dimensões do rebaixo de acessórios que


interferem com a fundação do tanque (porta de limpeza e dreno de fundo).

g)  Impermeabilização.

22.4 – Montagem do fundo:

Ø As chapas do fundo devem ser montadas conforme a disposição estabelecida


no projeto, observando-se a orientação em relação aos eixos coordenados e a
sobreposição das chapas.

Ø A colocação da primeira chapa no fundo é de fundamental importância,


normalmente realizada com o auxílio de instrumentos de topografia.

Ø As chapas do fundo são arrastadas até suas posições por meio de cordas e
grampos e a colocação na posição definitiva é realizada com alavancas.

Ø Deve-se ter o máximo cuidado para não danificar a impermeabilização do


fundo do tanque.

Ø A sobreposição das chapas do fundo, devem ser marcadas com tinta para
facilitar sua verificação durante a montagem. Normalmente, tal marcação é
realizada a uma distância da borda da chapa igual à sobreposição mais 20 mm.

Ø A sobreposição mínima entre as chapas da periferia e o miolo do fundo deve


ser ampliada (aprox.. 20 mm.) para compensar a contração da soldagem.

Ø O ponteamento e a soldagem das chapas do fundo, devem obedecer a


sequência de soldagem indicada no projeto, de tal forma a resultar o mínimo de
deformação.

Ø A sequência de soldagem a ser adotada em todo o equipamento, deve ser


submetida à aprovação da fiscalização, antes do seu início.

Ø As soldas entre o costado e o fundo devem ser realizadas após a soldagem das
juntas verticais do primeiro anel do costado (preferencialmente após a
montagem do segundo anel) e antes da soldagem do miolo do fundo com as
chapas periféricas. A sequência tradicionalmente adotada é a seguinte:

1)  Execução da solda interna;

2)  Inspeção da solda interna;

3)  Execução da solda externa.

22.5 – Montagem do costado:

Ø A montagem do costado é iniciada com a marcação do diâmetro interno do


tanque sobre as chapas do fundo e deve sempre começar pelas chapas que
contêm as portas de limpeza.

Ø A montagem das chapas do costado exige, além de uma boa sequência de
soldagem, uma série de cuidados adicionais:

·        Proteção contra deformações em consequência de ventos intensos. As


chapas devem ser estaiadas durante toda a montagem.

·        No caso de tanques com teto flutuante, o anel de contraventamento poderá


ser provisoriamente fixado nos anéis inferiores do costado, servindo como
andaime e enrijecendo o costado em relação às cargas de vento.

·        Obediência rigorosa às práticas de segurança industrial, saúde ocupacional


e proteção ao meio ambiente.

·        Verificação rigorosa quanto às tolerâncias dimensionais exigidas por


norma.

·        A Norma N-271 apresenta diversas exigências de montagem para o costado


de tanques de armazenamento.

22.6 – Montagem do teto:

22.6.1 – Montagem de tetos fixos:

      É normalmente adotada a seguinte sequência:

Ø Marcação, no topo do costado, dos quatro pontos indicativos dos eixos


coordenados do equipamento.

Ø Marcação, no fundo, das posições das sapatas das colunas de sustentação.

Ø Posicionamento vertical das colunas.

Ø Soldagem, no fundo, das guias das sapatas das colunas de sustentação.


Ø Estaiamento das colunas, as quais devem permanecer estaiadas até a
montagem final do polígono formado pelas vigas transversais. Na coluna central
o estaiamento deve ser mantido até que todas as vigas radiais estejam montadas
e fixadas no polígono adjacente ou no costado, conforme o caso.

Ø Montagem das vigas transversais e radiais. Não deve ser permitido o


ponteamento das ligações aparafusadas da estrutura de sustentação do teto.

Ø Arrumação das chapas do teto conforme estipulado no projeto, observando-se


a orientação em relação aos eixos coordenados e a sobreposição das chapas.

Ø A sobreposição das chapas do teto, devem ser previamente assinalada para
facilitar a verificação durante a montagem, de forma semelhante à adotada no
fundo.

Ø A sobreposição entre as chapas da periferia e o miolo do teto, deve ter um


adicional (aprox.. 20 mm.) para compensar a contração de soldagem.

Ø Deve ser evitada qualquer sobrecarga na estrutura, devido ao empilhamento


das chapas num mesmo local.

Ø Ponteamento e soldagem das chapas do teto, obedecendo a sequência de


soldagem indicada no projeto (semelhante à do fundo do equipamento).

Ø As soldas da periferia do teto à cantoneira de topo do costado devem ser


executadas antes da soldagem do miolo com as chapas periféricas do teto.

Ø Visando a obtenção da ligação fraca, entre teto e costado, as chapas do teto


não podem ser soldadas à estrutura de sustentação.

Ø Posicionamento e soldagem dos bocais e acessórios.

Ø Os bocais e acessórios não interligados a tubulações podem ter suas posições
ligeiramente alteradas para evitar interferências.

22.6.2 – Montagem de tetos flutuantes:

      É normalmente adotada a seguinte sequência:

Ø Marcação, na face interna do costado, das coordenadas de projeto.

Ø Montagem de uma estrutura provisória de sustentação do teto flutuante


durante a montagem.

Ø Tal estrutura normalmente é constituída por andaimes tubulares, com


sapatas ajustáveis e estrado de madeira, na parte superior, para apoio da
chaparia do teto.

Ø A estrutura provisória não deve ser soldada ao fundo do tanque e sua altura
deve ser suficiente para permitir a execução de todas as soldas previstas no teto.
Ø Arrumação das chapas do teto conforme estipulado no projeto.

Ø A sobreposição das chapas do teto deve ser assinalada previamente para
facilitar a verificação durante a montagem, de forma semelhante à adotada no
fundo.

Ø A sobreposição entre as chapas da periferia e o miolo do teto deve ser


ampliada (aprox.. 20 mm.) para compensar a contração de soldagem.

Ø Ponteamento e soldagem das chapas do teto, obedecendo à sequência de


soldagem indicada no projeto.

Ø Posicionamento e soldagem dos bocais e acessórios.

Ø Os tubos guias das pernas de sustentação e outros acessórios que atravessem
verticalmente o flutuador do teto pontão ou os compartimentos do teto duplo,
devem ser montados e soldados simultaneamente com a chaparia do teto para
tornar menos difícil sua operação de soldagem.

Ø Retirada da estrutura provisória e sustentação do teto pelas próprias pernas


de sustentação.

23 – INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA INDUSTRIAL:

A fiscalização, o emitente da Permissão de Trabalho (conforme Norma N-2162)


e o pessoal especializado da Segurança, Saúde e Proteção ao Meio Ambiente,
podem paralisar qualquer serviço no qual evidencie risco iminente, ameaçando
a segurança ou saúde das pessoas, ao meio ambiente ou a integridade das
instalações.

24 – QUALIFICAÇÕES, MÉTODOS DE INSPEÇÃO E TESTES:

Durante a montagem de um tanque de armazenamento, o controle da qualidade


das juntas soldadas do equipamento, normalmente é realizado utilizando-se as
seguintes qualificações, métodos de inspeção e testes:

·     Qualificação de Procedimento de Soldagem, Qualificação de


Soldadores e Operadores de Soldagem:

ü O fabricante e/ou montador devem realizar testes de qualificação dos


procedimentos de soldagem que serão utilizados no tanque de armazenamento,
mostrando a adequação e o atendimento às Normas ASME Section IX, API 650
– Section 7 e N-133.

ü Devem, também, realizar testes de qualificação da qualidade na execução de


soldas, em todos os soldadores e operadores de soldagem participantes da
construção do tanque de armazenamento, conforme previsto nas normas
anteriormente citadas.
ü Todas as qualificações devem ser devidamente registradas conforme exigido
na Norma N-133.

ü A Seção 7 da Norma API 650 apresenta requisitos complementares ao Código


ASME Section IX, específicos quanto à qualificação de procedimentos, de
soldadores e operadores de soldagem em tanques de armazenamento.

·     Método de Inspeção Visual:

ü O ensaio visual deve ser conduzido de acordo com a Norma N-1597.

ü Todas as soldas do costado, devem ser examinadas visualmente, observando-


se no mínimo os aspectos de: mordedura, reforço, desalinhamento, limpeza de
raiz e limpeza entre passes, conforme exigências da Norma API 650 (Section 5).

·     Método de Inspeção Radiográfica:

ü A inspeção radiográfica, deve ser realizada somente nas juntas soldadas de
topo, onde foram exigidas fusão e penetração completas. Desta forma, a
inspeção radiográfica é requerida nas soldas de topo do costado, nas soldas de
topo das chapas anulares e nas soldas de topo das conexões do tipo rente ao
fundo (flush type).

ü A inspeção radiográfica não é requerida nas soldas do teto, nas soldas do
fundo (miolo e miolo com as chapas anulares), nas soldas do teto com a
cantoneira de topo do costado, nas soldas da cantoneira de topo com as chapas
do costado, nas soldas do constado com o fundo e nas soldas de acessórios.

ü A execução do ensaio radiográfico deve ser conduzida de acordo com a Norma
N-1595.

ü Os critérios para o número e localização das radiografias para tanques


dimensionados pelo API 650, deverá ser observado nessa Norma com algumas
ressalvas constantes na Norma N-271 as quais deverão ser respeitadas.

ü A técnica radiográfica e avaliação dos resultados, deverá estar baseada nas
determinações da Norma ASME Boiler and Pressure Vessel Code V,
“Nondestructive Examination”.

ü Na inspeção radiográfica por amostragem, a cada junta soldada examinada e


rejeitada, deve-se aumentar a amostragem conforme descrito na Norma API
650 – Item 6.1.6.

ü Os defeitos detectados devem ser totalmente removidos mecanicamente


(esmerilhamento) ou por fusão (goivagem). A remoção deve ser a estritamente
necessária para a correção dos defeitos.

ü O procedimento de reparo, deve sempre ser submetido à aprovação da


fiscalização e todas as soldas reparadas devem ser re-inspecionadas em toda a
sua extensão e mais 75 mm. para cada lado do reparo.
ü A execução do ensaio radiográfico deve ser conduzida de acordo com a Norma
N-1595.

·     Método de Inspeção por Seccionamento.

ü É um método destrutivo de inspeção das juntas soldadas, a qual consiste na


retirada de um corpo de prova, por trepanação, contendo parte de ambas as
chapas da junta soldada.

ü Após retirada, os corpos de prova são tratados quimicamente e examinadas


pera verificação da existência de defeitos.

ü Depois do exame, todos os cortes realizados, para a retirada dos corpos de


prova, devem ser fechados utilizando-se um procedimento devidamente
qualificado.

ü Em tanques de armazenamento, o método de inspeção por seccionamento,


praticamente só é utilizado como decisão final para aceitação ou rejeição das
soldas em ângulo, nas quais a inspeção visual indicou a possibilidade de soldas
insatisfatórias.

ü Pela Norma API 650, a fiscalização de montagem tem o direito de retirar 1


corpo de prova para cada 100 ft de solda de ângulo executada (aprox.. 30
metros).

ü Atualmente, o método de seccionamento para o controle da qualidade das


juntas soldadas de topo, só é permitido pela Norma NBR 7821.

ü Normalmente, o método de seccionamento só é aceito na inspeção da


qualidade das juntas soldadas horizontais do costado, quando a penetração
completa não tenha sido especificada. Entretanto, caso seja aceito pelo
comprador / cliente do equipamento, o método de seccionamento pode ser até
empregado como alternativa ao método de inspeção radiográfica.

·     Método de Inspeção por Partículas Magnéticas:

ü A execução do ensaio por partículas magnéticas deve ser conforme a Norma
N-1598.

ü Pelo API 650, o método de inspeção por partículas magnéticas deve ser
realizado conforme o item 6.2.

ü Para materiais submetidos a teste de impacto, todos os locais de soldas


provisórias, após a devida remoção, devem ser examinados por partículas
magnéticas ou líquido penetrante.

·     Método de Inspeção por Ultra-Som:

ü A execução do ensaio por ultra-som deve ser conforme a Norma N-1594.
ü Pelo API 650, o método de inspeção pór ultra-som deve ser realizado
conforme descrito no item 6.3.

·     Método de Inspeção por Líquido Penetrante:

ü A execução do ensaio por meio de líquido penetrante deve ser conforme a
Norma N-1596.

ü Pelo API 650, o método de inspeção por líquido penetrante deve ser realizado
conforme o item 6.4.

·     Ensaio de Estanqueidade:

ü A Norma N-1593 fixa as condições exigíveis na realização do ensaio de


estanqueidade por meio da passagem de gases pressurizados (formação de
bolhas) ou pela penetração de líquidos por capilaridade.

ü A função única do ensaio de estanqueidade é a detecção de eventuais


vazamentos, não visando a análise da resistência mecânica, deformação ou
recalques estruturais.

ü Sob a designação de ensaio de estanqueidade, podemos identificar os


seguintes tipos de ensaios:

             I.  Ensaio de formação de bolhas com pressão positiva:

·     Normalmente utilizado na inspeção de soldas das chapas de reforço das


aberturas do costado (pressão de ensaio até 15 psig) e na inspeção das soldas
das bóias do teto flutuante tipo “buoy-roof” (pressão de ensaio até 2 psig).

           II.  Ensaio de formação de bolhas com pressão negativa:

·     Normalmente utilizado na inspeção das soldas do teto e do fundo de um


tanque de armazenamento.

·     A caixa de vácuo deve ter dimensões convenientes e uma vedação adequada
para possibilitar a formação de vácuo parcial durante o ensaio, conforme
descrito em 6.6 do API 650.

          III.  Ensaio de capilaridade:

·     Normalmente utilizado na inspeção da solda interna entre o costado e o


fundo do tanque de armazenamento, antes da execução da solda externa.

·     É também utilizado na inspeção das soldas de ângulo das câmaras estanques
dos tetos flutuantes.

·     O líquido do ensaio deve ter alto efeito de capilaridade, sendo


frequentemente utilizado o óleo diesel ou querosene.
·     Caso seja necessário o uso de um revelador, este deve ser de grande
eficiência de absorção e propiciar contraste adequado para visualização das
descontinuidades.

·     Os reveladores comumente utilizados são: tinta à base de alvaiade, talco ou


revelador empregado no ensaio com líquido penetrante.

·     Teste Hidrostático:

ü Todos os tanques devem ser testados hidrostaticamente.

ü O teste hidrostático visa verificar a estanqueidade das soldas do costado e a


qualidade da fundação do equipamento.

ü O teste hidrostático visa também, para os tanques de teto flutuante, verificar a
flutuabilidade do teto.

ü O teste hidrostático normalmente requer grande quantidade de água, cujo


fornecimento deve ser previsto com antecedência.

ü O emprego de água salgada não é recomendado, pois poderá provocar severa
corrosão interna do equipamento.

ü Pinos para controle de recalque, de acordo com a Norma N-1807, devem ser
fixados à base do tanque antes da realização do teste hidrostático.

ü As juntas das portas de limpeza e das bocas de visita, instaladas antes do teste
hidrostático, devem ser provisórias.

ü Para tanques de teto fixo, o enchimento deve ser realizado até 2 in (aprox.. 50
mm.) acima da parte superior da cantoneira do topo do costado.

ü Para tanques de topo aberto, o enchimento deve ser realizado até a parte
superior da cantoneira de topo do costado ou até um vertedouro (ladrão),
limitante da altura máxima de enchimento do equipamento.

ü Nos tanques de teto flutuante o enchimento máximo não deve colocar em


risco a movimentação nem a flutuabilidade do teto do equipamento.

ü Na realização do teste hidrostático, as seguintes condições devem ser


verificadas, conforme exigências da Norma N-271:

             I.  Adequação da temperatura da água de teste ao material das

chapas do costado.

           II.  Disponibilidade da água doce.

          III.  Caso somente esteja disponível água salgada, é obrigatório o uso de


inibidor de corrosão.
         IV.  Condição de segurança, antes e durante o teste, incluindo o
fechamento dos diques da bacia de contenção.

          V.  Abertura das válvulas dos drenos articulados do teto flutuante.

         VI.  Funcionamento da escada articulada do teto flutuante.

        VII.  Estanqueidade dos drenos articulados do teto flutuante.

      VIII.  Possíveis vazamentos do fundo, costado e teto (inclusive no interior


dos compartimentos do teto flutuante). Quando houver suspeita de vazamento
no fundo, recomenda-se o uso de corantes na água do teste hidrostático para
facilitar a detecção dos mesmos.

         IX.  Possíveis deformações no costado.

          X.  Deslocamento do teto flutuante, devendo o teto baixar até a altura de


operação.

         XI.  Espaçamento entre o costado e o teto flutuante, devendo tal valor


respeitar a tolerância da projetista do selo de vedação.

        XII.  Medidas de recalque da base.

ü As alíneas I / II / III / IV e V devem ser verificadas antes do teste


hidrostático.

ü Temperatura mínima da água do teste hidrostático em função do material e da


espessura das chapas do costado.

ü Qualquer vazamento revelado durante o teste hidrostático, deve ser reparado


antes do prosseguimento do mesmo, conforme recomendações da Norma API
650 (Section 5 – Item 5.4.4).

ü O procedimento de reparo deve ser submetido à aprovação da fiscalização de


montagem do equipamento.

ü Após a realização do teste hidrostático, o interior do equipamento deve ser


perfeitamente limpo.

25 – PINTURA E PROTEÇÃO CATÓDICA:

25.1 – Pintura:

Ø Um tanque de armazenamento só deve ser pintado após o teste hidrostático.

Ø As superfícies de aço que serão pintadas devem ser inicialmente submetidas
ao processo de intemperismo, conforme determinações da Norma N-11.
Ø Tal processo visa promover o desprendimento da carepa de laminação, que
são óxidos duros e extremamente aderentes, formados durante o processo de
laminação da chapa.

Ø A retirada de carepa de laminação é conseguida por meio de oxidação natural


resultante da exposição das superfícies de aço às intempéries. Portanto, o
processo de intemperismo visa, também, facilitar a operação posterior de
jateamento abrasivo.

Ø Este processo deverá ser imediatamente interrompido quando a corrosão


atmosférica começar a se tornar prejudicial.

Ø A aplicação de pintura em tanques de armazenamento deve atender aos


requisitos das seguintes normas:

·        N-13                  : Aplicação de Tinta.

·        N-1201              : Pintura interna de tanques.

·        N-1205              : Pintura externa de tanques.

Ø A pintura de um tanque de armazenamento abrange uma série de operações:

·        Inspeção Visual:

Segundo a Norma N-1204, anotando os pontos contendo imperfeições


decorrentes de corte e soldagem, vestígios de óleo, graxa, cimento, concreto,
gorduras, carepa de laminação, pontos de corrosão e outros materiais estranhos.
O grau de corrosão da superfície inspecionada deve ser classificado (A, B, C ou
D) conforme padrões visuais da Norma ISSO 8501-1. Anotar, também, os
pontos em que a pintura, se existente, estiver danificada.

·        Limpeza por ação físico-química:

Segundo a Norma N-5, atuando nas superfícies contaminadas através de


solventes, emulsões, desengraxantes, detergentes, água, vapor ou outros
materiais e métodos físico-química.

·        Tratamento da superfície a pintar:

Segundo a Norma N-9, por meio de jato abrasivo (areia molhada, areia seca,
granalha de aço, óxido de alumínio sintetizado ou outros abrasivos) ou
hidrojateamento (água sob alta pressão), retirando crostas de ferrugem, restos
de carepa de laminação e deixando a superfície a pintar com o acabamento
exigido. O hidrojateamento só deve ser utilizado em serviços de manutenção.

·        Aplicação da tinta de fundo:

Conforme determinações da projetista / cliente.


·        Aplicação da tinta de acabamento:

Conforme determinações da projetista / cliente.

·        Controle da continuidade da película:

Com o emprego de detector de descontinuidades, conforme Norma N-2137


(Holiday Detector).

Ø Apesar da Norma N-271 exigir que o tanque seja pintado após o teste
hidrostático, algumas situações, como por exemplo evitar o jateamento abrasivo
e acelerar a aplicação do sistema de pintura no canteiro de obra, podem
justificar a preparação da superfície a pintar e a aplicação da tinta de fundo, já
na oficina do fabricante do equipamento.

Ø Evidentemente, as regiões que serão soldadas (bordas das chapas), só


receberão o preparo e a aplicação do esquema de pintura no canteiro de obras.
Nesse caso é fundamental o cuidado no manuseio e transporte da chaparia pré-
pintada.

25.1.1 – Pintura Interna:

Ø Quando o teto fixo for pintado internamente, a Norma N-271 exige que a
estrutura de sustentação, seja devidamente pintada antes da colocação das
chapas do teto.

Ø A área central de cada chapa deve ser pintada antes da montagem, sendo as
bordas pintadas após a soldagem.

Ø Em tanques de teto flutuante, a Norma N-271 recomenda a retirada do selo


PW antes da pintura do teto.

Ø O esquema de pintura interna deve ser selecionado pela Norma N-1201,
levando-se em conta o tipo de tanque de armazenamento (teto fixo ou
flutuante), o ambiente corrosivo, o produto armazenado e a temperatura de
armazenamento.

25.1.2 – Pintura Externa:

Ø Os esquemas de pintura externa, normalizados pela Norma N-1205, foram


estabelecidos, levando-se em conta a redução de perdas por evaporação, o
ambiente corrosivo, a temperatura do produto armazenado e se o equipamento
possui isolamento térmico.

25.2 – Proteção Catódica:

Ø Um tanque de armazenamento pode ser protegido catodicamente, desde que


o fluído, ao qual esteja em contato, seja condutor. Assim, em tanques de
armazenamento, a proteção catódica pode ser aplicada nas seguintes regiões:
·        Fundo:

Parte externa e interna.

·        Todo o interior:

Somente nos tanques de armazenamento de água e de lastro de navios.

·        Toda a parte externa e interior:

(Caso haja presença de lastro de água), nos tanques enterrados e submersos.

25.2.1 – Proteção catódica interna:

Ø Os tanques de petróleo normalmente apresentam uma certa quantidade de


água salgada no fundo e, portanto, podem receber proteção catódica nessa
região.

Ø Para outros produtos, a necessidade de proteção catódica é definida em


função da existência de água, dos valores de resistividade, das condições de
aeração etc.

Ø O tipo de proteção catódica normalmente adotado é a “proteção catódica


galvânica” com anodos de zinco ou alumínio.

Ø Anodos de magnésio são utilizados apenas quando o produto armazenado for


água doce.

Ø Desta forma, a proteção interna anticorrosiva do fundo de tanques de


armazenamento de petróleo e seus derivados é normalmente realizada, de
maneira econômica, com uma pintura de excelente qualidade (prolongando-se
ao costado até uma altura de 1 metro) e complementada, caso necessário, por
uma proteção catódica galvânica.

25.2.2 – Proteção catódica externa:

Ø Apenas os tanques montados sobre bases de concreto elevadas e com


excelente impermeabilização, entre a base e a chaparia do fundo, podem ser
considerados isentos de corrosão externamente ao fundo.

Ø Desta forma, do ponto de vista econômico, é normalmente interessante o


emprego de proteção catódica externamente ao fundo do equipamento.

Ø O tipo de proteção mais utilizado é por “corrente impressa”.

Ø O projeto de um sistema de proteção catódica de um tanque de


armazenamento, deverá atender os requisitos constantes na Norma N-1983.

26 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Ø Tanques de Armazenamento – Eng° Stenio Monteiro de Barros;

Ø API 650 – “Welded Steel Tanks for Oil Storage” do American Petroleum
Institute (API);

Ø NBR 7821 – “Tanques Soldados para Armazenamento de Petróleo e


Derivados”;

Ø N-270 – Projeto de tanque Atmosférico;

Ø N-271 – Montagem de Tanques de Armazenamento – (procedimento);

Ø Entre outras citadas no “presente resumão”.

Você também pode gostar