Norma Api 650
Norma Api 650
Norma Api 650
4 – CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO:
Ø Consumo da região.
Observação:
Ø Altura:
Ø Diâmetro:
Ø A norma NBR 7505-1 fixa os requisitos básicos para localização, disposição,
construção e segurança das instalações de armazenamento.
8 – BASES E FUNDAÇÕES:
Ø Nos casos mais frequentes de uma fundação direta com anel de concreto, o
tratamento da superfície da base do tanque será constituído de uma base
drenante e de um revestimento.
I. Fundação direta:
II. Fundação profunda:
a) É o tipo de fundação mais caro e só utilizado quando as condições do solo
impossibilitarem o emprego da fundação direta. Apresenta uma série de estacas
sob uma laje de concreto armado em cima do qual se apoiam as chapas do fundo
e o costado do tanque de armazenamento.
Ø Os tanques de teto flutuante, devem ser enchidos até o ponto máximo de
elevação do teto.
Ø Os tanques de teto fixo devem ser cheios até o topo da cantoneira de reforço
da borda superior do costado.
Ø O tempo mínimo de enchimento e esvaziamento, para cada estágio, deve ser
de 2 dias.
11 – RECALQUES ADMISSÍVEIS:
Ø Qualidade do solo.
Ø Dimensões do equipamento.
12 – MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO:
Ø Chapas:
Ø Perfis estruturais:
Ø Tubos e forjados:
Ø Flanges:
· Os flanges até 24 in, inclusive, devem ter todas as dimensões conforme a
norma ANSI B.16.5 e os flanges maiores que 24 in até 42 in, inclusive, devem
obedecer à norma MSS-SP-44. Para diâmetros acima de 42 in devem seguir a
norma API 605.
· Os flanges de diâmetro até 14 in, assim como as luvas, devem ser de aço
forjado ASTM A 105. Para diâmetros de 16 in e acima, os flanges podem ser de
chapa ASTM A 285 Gr. C, ASTM A 515 Gr. 60 ou ASTM A 516 Gr 70, desde que
devidamente calculados de acordo com o Apêndice II do ASME, Seção VIII,
Divisão I. e obedecendo aos demais requisitos das normas N-270 e N-253.
Ø Parafusos e porcas:
· Para bocais:
a) Os parafusos e estojos devem ser de aço liga ASTM A 193 Gr. B7,
dimensões conforme ANSI B 18.2.1 e classe de ajuste 2ª da ANSI B 1.1. As
porcas devem ser de aço carbono ASTM A 194 2H, dimensões conforme ANSI B
18.2.2 e classe de ajuste 2B da ANSI B 1.1.
Ø Eletrodos:
· Os eletrodos para soldagem manual a arco elétrico, de materiais com limite
de resistência à tração inferior a 80.000 psi, devem pertencer às séries E 60 ou
E 70 da classificação contida na última edição da especificação AWS A 5.1. Para
materiais com limite de resistência à tração de 80.000 psi até 85.000 psi, os
eletrodos devem pertencer às séries E 80XX-CX da classificação contida na
última edição da especificação AWS A 5.5. Eletrodos básicos (baixo hidrogênio)
devem ser utilizados, obrigatoriamente, na soldagem manual a arco elétrico, nas
seguintes condições:
13 – PROJETO DO FUNDO:
Ø Declividade:
· Os tanques der armazenamento devem ter o fundo cônico, com caimento
mínimo de 1:120 do centro para a periferia. Os tanques pequenos, com diâmetro
até 6 m, podem ter o fundo plano.
Para todas as chapas do fundo, o material deve ter, como qualidade mínima, o
aço carbono ASTM A 283 Gr. C.
Ø Métodos de construção:
a) Juntas de topo:
b) Juntas sobrepostas:
São também utilizadas nas ligações entre chapas centrais e chapas recortadas,
bem como das chapas centrais com as chapas anulares.
Ø Diâmetro do fundo:
Ø Soldas do fundo:
As chapas anulares são ligadas, entre si, por solda de topo. Essa solda de
topo, pode ser realizada por um só lado (com cobre junta), ou pelos dois
lados (sem cobre junta).
14 – PROJETO DO COSTADO:
Ø O costado deve ser projetado, de modo que todos os seus anéis estejam em
posição vertical, respeitando-se as tolerâncias fixadas por norma.
a) Disposição simétrica:
Ø Tal defasagem mínima, não precisa ser aplicada nos anéis cujas espessuras
foram fixadas pelo valor mínimo estrutural de montagem.
Ø As juntas do costado, devem ser de topo, soldadas pelos dois lados (exceto
quando utilizado um processo especial de soldagem, como por exemplo, o arco
submerso), com penetração total e fusão completa.
Ø A face mais larga de uma junta de topo assimétrica (V ou U), pode ser dirigida
para o lado interno ou externo do costado, a critério do projetista do
equipamento.
16 – ABERTURAS NO COSTADO:
Ø A área da seção transversal do reforço será medida segundo um plano vertical
que contenha o diâmetro da abertura.
Ø O reforço da abertura, pode ser obtido empregando-se qualquer uma das
seguintes soluções ou combinações das mesmas:
OBS.:
Ø O item 3.7.3 do API 650, fixa o espaçamento entre as soldas periféricas de
uma abertura no costado e as soldas de topo das chapas do costado, bem como o
espaçamento entre as soldas periféricas de uma abertura no costado e a solda do
costado e a solda do costado ao fundo do equipamento.
17 – PROJETO DO TETO:
Ø Teto Flutuante.
OBS.:
17.1 – Materiais:
A espessura mínima das chapas do teto é de 4,75 mm. (3/16”), devendo essa
espessura ser adotada sempre que possível. Para tal espessura o material deve
ser o aço carbono, de qualidade estrutural, ASTM A 570 Gr.33 ou ASTM A 283
Gr.C, com largura mínima de 1500 mm.
Para chapas com espessura igual ou superior a 6,3 mm. (1/4”) o material deve
ser o ASTM A 283 Gr.C com largura mínima de 2.440 mm.
18 – BOCAIS E ACESSÓRIOS:
Ø Movimentação de produto.
Ø Sistema de drenagem (dreno de fundo e dreno de teto flutuante).
Quando houver duas ou mais portas de limpeza no costado, duas delas devem
ser posicionadas diametralmente opostas e orientadas na direção dos ventos
predominantes no local. Havendo somente uma porta de limpeza no costado,
deve-se posicionar uma boca de visita diametralmente oposta a ela e ambos os
acessórios devem ser orientados na direção dos ventos predominantes no local.
Tanques para óleos lubrificantes, água e outros produtos não perigosos podem
dispensar a escada ao topo do costado quando, estiverem interligados por
passadiços.
Para os tanques de teto fixo, a proteção deve ser por meio de “câmaras de
espuma”, com selo de vidro, localizadas no costado e acima do nível máximo do
produto armazenado.
Ø Misturadores (mixers).
Ø Anéis de contraventamento.
ü Ventilação.
ü Iluminação.
O tipo de dispositivo a ser utilizado depende da forma do teto, que poderão ser:
19 – PLACA DE IDENTIFICAÇÃO:
Em todo tanque de armazenamento deve existir uma placa de identificação,
fixada ao costado no equipamento, junto ao início da escada de acesso ao topo
do costado.
20 – FOLHA DE DADOS:
21 – FABRICAÇÃO:
Ø As chapas não calandradas, devem ser armazenadas sobre berços de madeira
adequados para evitar deformações.
Ø As chapas devem ser armazenadas, pelo menos, 20 cm. Acima do nível do
solo.
Ø As peças pequenas, tais como flanges, luvas, parafusos, porcas e arruelas,
devem ser armazenadas em caixotes e em locais secos. As superfícies usinadas,
devem ser protegidas contra corrosão por meio de graxa ou outros compostos
adequados. As faces dos flanges, além da proteção citada anteriormente, devem
ser cobertas com discos de madeira.
Ø A operação deve ser executada por prensagem ou outro método a frio, que
não prejudique o material.
Ø Os defeitos, devidamente reparados, são então registrados num mapa (Mapa
dos Defeitos Reparados) que permite a exatas localização dos pontos reparados
no próprio equipamento.
Ø O corte e o chanfro das bordas das chapas podem ser feitos por cisalhamento
(com máquina tipo plaina, talhadeira automática, guilhotina ou tesoura
mecânica) ou por oxi-corte.
Ø As arestas das chapas cortadas a oxigênio e destinadas à soldagem, devem ser
deixadas lisas, uniformes e livres de carepas, escórias e rebarbas. Tais
irregularidades devem ser removidas com talhadeiras automáticas e/ou esmeril.
Ø Os furos das chapas de reforço, para saída dos gases de soldagem e realização
do ensaio de estanqueidade (ensaio pneumático), devem ser realizados antes da
montagem das chapas de reforço.
21.8 – Soldagem:
Ø A Norma N-1888 exige que todas as soldas existentes nos componentes
tratados termicamente para alívio de tensões, sejam inspecionadas, por meio de
líquido penetrante ou partícula magnética, antes e após a realização do
tratamento térmico.
Ø Se algum reparo for necessário, sua realização deve obedecer à Norma N-133.
Os ensaios não destrutivos, previstos para a junta soldada original, devem ser
igualmente repetidos.
22 – MONTAGEM:
n) Métodos de grauteamento.
OBS.:
1 – A construção de um tanque de armazenamento, pode envolver diversas
firmas empreiteiras. Assim normalmente, a execução da fundação do tanque é
de responsabilidade de determinada empresa, enquanto a montagem é da
responsabilidade de outra empreiteira.
Ø A soldagem deve ser executada de acordo com a Norma N-133 e os ensaios
não destrutivos conforme as seguintes normas:
2) Estanqueidade = N-1593.
3) Radiografia = N-1595.
5) Visual = N-1597.
7) Ultra-Som = N-1594.
· Documentação;
· Chapas;
· Flanges e bocais;
· Parafusos, porcas, grampos, estojos, arruelas e chumbadores;
· Acessórios;
· Elementos estruturais;
· Consumíveis de soldagem.
2) Fundações e bases:
3) Qualificações:
4) Montagem:
· Fundo;
· Costado;
· Teto fixo;
· Teto flutuante;
· Acessórios.
5) Testes:
OBS.:
Ø O marco padrão existente na região onde o tanque está sendo construído,
servirá como referência para os serviços topográficos a serem realizados.
Ø A base de um tanque de armazenamento, deve ser verificada conforme
exigências das normas N-271 e N-1644, pelo menos, quanto aos seguintes
aspectos:
a) Orientação e elevação.
b) Diâmetro da base.
c) Nivelamento.
d) Declividade.
g) Impermeabilização.
Ø As chapas do fundo são arrastadas até suas posições por meio de cordas e
grampos e a colocação na posição definitiva é realizada com alavancas.
Ø A sobreposição das chapas do fundo, devem ser marcadas com tinta para
facilitar sua verificação durante a montagem. Normalmente, tal marcação é
realizada a uma distância da borda da chapa igual à sobreposição mais 20 mm.
Ø As soldas entre o costado e o fundo devem ser realizadas após a soldagem das
juntas verticais do primeiro anel do costado (preferencialmente após a
montagem do segundo anel) e antes da soldagem do miolo do fundo com as
chapas periféricas. A sequência tradicionalmente adotada é a seguinte:
Ø A montagem das chapas do costado exige, além de uma boa sequência de
soldagem, uma série de cuidados adicionais:
Ø A sobreposição das chapas do teto, devem ser previamente assinalada para
facilitar a verificação durante a montagem, de forma semelhante à adotada no
fundo.
Ø Os bocais e acessórios não interligados a tubulações podem ter suas posições
ligeiramente alteradas para evitar interferências.
Ø A estrutura provisória não deve ser soldada ao fundo do tanque e sua altura
deve ser suficiente para permitir a execução de todas as soldas previstas no teto.
Ø Arrumação das chapas do teto conforme estipulado no projeto.
Ø A sobreposição das chapas do teto deve ser assinalada previamente para
facilitar a verificação durante a montagem, de forma semelhante à adotada no
fundo.
Ø Os tubos guias das pernas de sustentação e outros acessórios que atravessem
verticalmente o flutuador do teto pontão ou os compartimentos do teto duplo,
devem ser montados e soldados simultaneamente com a chaparia do teto para
tornar menos difícil sua operação de soldagem.
ü O ensaio visual deve ser conduzido de acordo com a Norma N-1597.
ü A inspeção radiográfica, deve ser realizada somente nas juntas soldadas de
topo, onde foram exigidas fusão e penetração completas. Desta forma, a
inspeção radiográfica é requerida nas soldas de topo do costado, nas soldas de
topo das chapas anulares e nas soldas de topo das conexões do tipo rente ao
fundo (flush type).
ü A inspeção radiográfica não é requerida nas soldas do teto, nas soldas do
fundo (miolo e miolo com as chapas anulares), nas soldas do teto com a
cantoneira de topo do costado, nas soldas da cantoneira de topo com as chapas
do costado, nas soldas do constado com o fundo e nas soldas de acessórios.
ü A execução do ensaio radiográfico deve ser conduzida de acordo com a Norma
N-1595.
ü A técnica radiográfica e avaliação dos resultados, deverá estar baseada nas
determinações da Norma ASME Boiler and Pressure Vessel Code V,
“Nondestructive Examination”.
ü A execução do ensaio por partículas magnéticas deve ser conforme a Norma
N-1598.
ü Pelo API 650, o método de inspeção por partículas magnéticas deve ser
realizado conforme o item 6.2.
ü A execução do ensaio por ultra-som deve ser conforme a Norma N-1594.
ü Pelo API 650, o método de inspeção pór ultra-som deve ser realizado
conforme descrito no item 6.3.
ü A execução do ensaio por meio de líquido penetrante deve ser conforme a
Norma N-1596.
ü Pelo API 650, o método de inspeção por líquido penetrante deve ser realizado
conforme o item 6.4.
· Ensaio de Estanqueidade:
· A caixa de vácuo deve ter dimensões convenientes e uma vedação adequada
para possibilitar a formação de vácuo parcial durante o ensaio, conforme
descrito em 6.6 do API 650.
III. Ensaio de capilaridade:
· É também utilizado na inspeção das soldas de ângulo das câmaras estanques
dos tetos flutuantes.
· Teste Hidrostático:
ü O teste hidrostático visa também, para os tanques de teto flutuante, verificar a
flutuabilidade do teto.
ü O emprego de água salgada não é recomendado, pois poderá provocar severa
corrosão interna do equipamento.
ü Pinos para controle de recalque, de acordo com a Norma N-1807, devem ser
fixados à base do tanque antes da realização do teste hidrostático.
ü As juntas das portas de limpeza e das bocas de visita, instaladas antes do teste
hidrostático, devem ser provisórias.
ü Para tanques de teto fixo, o enchimento deve ser realizado até 2 in (aprox.. 50
mm.) acima da parte superior da cantoneira do topo do costado.
ü Para tanques de topo aberto, o enchimento deve ser realizado até a parte
superior da cantoneira de topo do costado ou até um vertedouro (ladrão),
limitante da altura máxima de enchimento do equipamento.
chapas do costado.
25.1 – Pintura:
Ø As superfícies de aço que serão pintadas devem ser inicialmente submetidas
ao processo de intemperismo, conforme determinações da Norma N-11.
Ø Tal processo visa promover o desprendimento da carepa de laminação, que
são óxidos duros e extremamente aderentes, formados durante o processo de
laminação da chapa.
· Inspeção Visual:
Segundo a Norma N-9, por meio de jato abrasivo (areia molhada, areia seca,
granalha de aço, óxido de alumínio sintetizado ou outros abrasivos) ou
hidrojateamento (água sob alta pressão), retirando crostas de ferrugem, restos
de carepa de laminação e deixando a superfície a pintar com o acabamento
exigido. O hidrojateamento só deve ser utilizado em serviços de manutenção.
Ø Apesar da Norma N-271 exigir que o tanque seja pintado após o teste
hidrostático, algumas situações, como por exemplo evitar o jateamento abrasivo
e acelerar a aplicação do sistema de pintura no canteiro de obra, podem
justificar a preparação da superfície a pintar e a aplicação da tinta de fundo, já
na oficina do fabricante do equipamento.
Ø Quando o teto fixo for pintado internamente, a Norma N-271 exige que a
estrutura de sustentação, seja devidamente pintada antes da colocação das
chapas do teto.
Ø A área central de cada chapa deve ser pintada antes da montagem, sendo as
bordas pintadas após a soldagem.
Ø O esquema de pintura interna deve ser selecionado pela Norma N-1201,
levando-se em conta o tipo de tanque de armazenamento (teto fixo ou
flutuante), o ambiente corrosivo, o produto armazenado e a temperatura de
armazenamento.
· Todo o interior:
26 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Ø Tanques de Armazenamento – Eng° Stenio Monteiro de Barros;
Ø API 650 – “Welded Steel Tanks for Oil Storage” do American Petroleum
Institute (API);