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INVESTIR
EM 2021
e | investidor
SUMÁRIO
03 Sua carteira está preparada
para 2021?
33 Quem somos
SUA CARTEIRA
ESTÁ PREPARADA
PARA 2021?
O que 2020 ensinou
continuará valendo neste
novo ano: a diversificação de
ativos é fundamental para
todo investidor
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Ray Dalio, o mais importante gestor de fundos de
investimento do mundo e criador da Bridgewater Associates,
tem uma frase perfeita que ajuda a resumir o ano de 2020:
“Há sempre um caminho bom. Se você não consegue vê-lo,
precisa continuar a procurá-lo”. Além da possibilidade de
usá-la em todos os aspectos da nossa vida, principalmente
quando fazemos um balanço sobre o que a pandemia do
coronavírus nos tirou, a definição de Dalio nos remete à longa
caminhada para conquistar a segurança e, até, a
independência financeira. Não foi um período fácil para o
investidor. Os juros básicos da economia brasileira entraram
no piso histórico, houve necessidade de migrar para ativos de
maior risco em busca de mais rentabilidade e a volatilidade
testou o perfil de cada um de nós. Em 2021, os desafios
podem ser iguais ou maiores que os vividos nos últimos
meses.
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Isso significa que o cenário para a renda fixa continuará
difícil. A Taxa Selic entra em 2021 em 2% ao ano e mesmo que
ela dobre depois de 12 meses continuará em um patamar
muito baixo para os padrões brasileiros. Quem busca viver de
renda passiva continuará encontrando dificuldades. E isso
não se restringe apenas ao Brasil. No mundo, o panorama é
de juros próximos a zero ou até negativos. Os bancos centrais
inundaram os países com liquidez e essa expansão da política
monetária vai ajudar na recuperação dos PIBs à medida que a
vacina demonstre sua eficácia e as barreiras restritivas de
circulação diminuam.
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Reduzimos nossa
taxa de corretagem
Invista com taxas
menores pelo site e
pelo app
___________
R$ 18,00 ___________
R$ 12,00
4,50 2,50
R$ R$
OPERAÇÕES OPERAÇÕES
À VISTA DAY TRADE
INVESTIR
O QUE OS
ECONOMISTAS
PROJETAM PARA
PIB, SELIC E
DÓLAR EM 2021
O cenário é otimista, mas o
resultado só virá se houver
avanços nas reformas e
prudência fiscal
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Dizer que a economia brasileira estava em bons
lençóis antes de 2020 seria muita presunção. De 2013 para
cá, o Produto Interno Bruto (PIB) do País amargou quedas
de mais de 3% por dois anos consecutivos e ainda não
entregou um crescimento acima de 1%. Mas o cenário
sombrio que se desenhou com a chegada do coronavírus
elevou o estresse e colocou a economia em em um
patamar ainda mais frágil.
Taxa Selic: 3%
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Entre as boas notícias, porém, existe cautela. Na
avaliação dos economistas ouvidos pelo E-Investidor, o
PIB pode crescer até 3,5% em 2021, mas a articulação
política do governo e a chegada de uma vacina contra o
vírus são os dois fatores que vão definir as regras do jogo.
“É necessário empenho máximo em privatizações para
gerar caixa, sair a reforma administrativa para redução de
despesas e a reforma tributária para a competitividade da
economia”, diz Ricardo Jacomassi, economista-chefe da
TCP Partners. “Não tem segredo, mas as preocupações
parecem que são outras agora: as eleições de 2022.” A casa
aposta em um crescimento de 2,8% no PIB de 2021.
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orçamento que a gente tem hoje não dá para manter o
voucher”, diz Adauto Lima, economista-chefe da Western
Asset. “O Estado está endividado e precisamos ter
credibilidade da dívida pública novamente. Se abandonar
o teto de gastos, o governo precisa criar um outro regime
fiscal crível.”
Juros e dólar
Para a Western, o dólar pode cair para abaixo de R$ 5 se
houver um encaminhamento mais claro do regime fiscal. Já
a TCP Partners trabalha com uma linha mais cética e
acredita que a moeda fique na faixa dos R$ 5,30. A previsão
do Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, é de R$
5,10 em 2021.
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AS AÇÕES COM
MAIOR POTENCIAL
DE VALORIZAÇÃO,
SEGUNDO 10
CORRETORAS
Papel da Vale (VALE3) é o
principal destaque da seleção,
com três indicações
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O ano de 2020 foi completamente atípico devido à
pandemia de covid-19. Quem afirmar ter previsto o
desempenho do Ibovespa e passado ileso pela crise tem
uma grande chance de estar mentindo... A volatilidade das
ações que compõem o índice foi muito intensa e pegou
Vale (VALE3)
(Fábio Motta/ Estadão)
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A mineradora Vale (VALE3) é a única que recebeu mais
de uma indicação de ação, com o maior upside para 2021.
Recomendada pela Genial Investimentos, Modalmais e
Órama Investimentos, a aposta é sustentada pelo
potencial de valorização das commodities ano que vem
Suzano (SUZB3)
Para a Ágora Investimentos, o cenário ainda é incerto
e muitos fatores precisam se confirmar para que os
papéis cumpram a rentabilidade esperada. A corretora
elegeu a Suzano (SUZB3) como um ativo seguro, com
boas perspectivas de crescimento em meio ao cenário
duvidoso. Os preços mais altos da celulose, a melhora nas
condições de mercado em 2021 e indicadores
operacionais sólidos dão força à indicação.
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a ação do banco está excessivamente descontada devido
à pandemia, acima da média do setor. O papel se
mostrou resiliente e está bem posicionado para uma forte
recuperação em 2021. “Os bancos seguem muito
descontados e, no atual patamar de preços, vemos o BB
como boa oportunidade de valorização”, diz o analista
Alexandre de Macedo Marques Filho.
Rumo (RAIL3)
Para a Terra Investimentos, o Ibovespa deve alcançar
a casa dos 130 mil pontos em 2021. As melhores
oportunidades estão em exportações, logística,
construção civil, bancos e commodities. Neste cenário, a
Terra destaca a ação da Rumo (RAIL3), a maior operadora
logística com base ferroviária independente da América
Latina.
INVESTIR
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Magazine Luiza (MGLU3)
O forte desempenho do Magazine Luiza (MGLU3) em
2020, segunda maior valorização do Ibovespa no ano,
ainda não representa todo o potencial de crescimento da
varejista, diz a MyCap, que aposta na ação como o maior
upside para 2021. “A companhia deverá apresentar fortes
ganhos de margens e valor de mercado, apesar dos
elevados múltiplos e valorização dos papéis vistos neste
ano”, diz a analista Júlia Monteiro.
Multiplan (MULT3)
A Easynvest tem como sua principal aposta a
Multiplan (MULT3), uma vez que o setor de shoppings foi
um dos mais afetados no ano e as perspectivas são
positivas para 2021, com o advento da vacina.
Petrobras (PETR4)
Para a Guide Investimentos, a grande aposta para
2021 está nas "blue chips". Entre elas, a de maior upside é
a Petrobras (PETR4), diz a Guide, devido à retomada da
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atividade global (demanda maior por petróleo), ao
processo de desinvestimento e à melhora operacional,
com foco nas operações do pré-sal e câmbio depreciado.
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FUNDOS DE
INVESTIMENTO:
RETOMADA
ECONÔMICA
AMPLIA
OPORTUNIDADES
Ações, crédito e renda fixa
prefixada devem estar em
alta no próximo ano
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Os fundos de investimento ganham cada vez mais
protagonismo no mercado financeiro, já que facilitam a
vida de quem não tem tempo ou especialização para
analisar papel por papel, montar e administrar uma
carteira. Essas aplicações são compostas por uma cesta
de ativos variados, selecionados e geridos por
profissionais.
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abrir mão de liquidez para obter mais retorno”, afirma
Bruno Carvalho, sócio da Galapagos Capital. “Em 2021,
várias classes de fundos podem ganhar relevância”.
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RENDA FIXA:
O QUE FAZER
ENQUANTO A
INFLAÇÃO
NÃO AVANÇA
Poupança acumulou perda
de 0,46% em setembro por
conta da Selic a 2%
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Em um passado não muito distante, a renda fixa,
atrelada à taxa básica de juros, a Selic, dava retornos como
nunca. No fim dos anos 90, por exemplo, a Selic alcançou a
meta de 45% ao ano. No começo dos anos 2000, a taxa foi
caindo gradativamente, mas se manteve firme nos dois
dígitos até o fim de 2009. Já entre 2010 e 2017, oscilou
entre 7% e 14,25% ao ano. E, desde então, a Selic vem
rolando ladeira abaixo, até atingir os atuais 2% ao ano.
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Investimento, uma alternativa aos baixos rendimentos são
os títulos híbridos. “Eles têm um componente pré-fixado
somado à inflação do período, que pode ser o IGP-M ou o
IPCA. É uma forma de manter parte da carteira em um
campo de maior segurança”, diz.
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INVESTIMENTOS
ALTERNATIVOS
DEVEM GANHAR
ESCALA EM 2021
Aplicações não tradicionais
se destacaram em meio à
volatilidade de 2020 e
seguem como tendência de
diversificação segura
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Aumentar a diversificação, reduzir a volatilidade e
reforçar os retornos são algumas das benesses de quem
opta por investimentos alternativos. Em ano de
incertezas como 2020, marcado por uma crise global de
repercussões ainda em curso, é importante ter na carteira
ativos não tradicionais, que tragam além de ganhos,
proteção.
Metais preciosos
Bitcoin
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Em 2020, o Bitcoin bateu recorde de cotação nos EUA,
encostando nos US$ 20 mil. Com o dólar elevado, a
criptomoeda ficou acima dos R$ 100 mil no Brasil. “A
perspectiva para 2021 é otimista, com possibilidade de
valorização substancial”, diz Safiri Felix, diretor da
Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto).
Moedas
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SINAL VERMELHO:
EU NÃO VEJO 2021
COM OTIMISMO,
DIZ LUIZ BARSI
Piora da situação
macroeconômica, demora
na imunização contra a
covid-19 e política capenga
tiram ânimo do minoritário
mais relevante da B3
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O maior investidor individual do Brasil está muito
preocupado com 2021. Luiz Barsi, que montou na década
de 70 sua carteira previdenciária baseada em ações,
enxerga o próximo exercício como um “copo
razoavelmente vazio”. Faltam reformas estruturais,
privatizações de gigantes mal geridos e hombridade na
política brasileira. Para Barsi, o País carece de uma
cultura de investimento. “A maioria das pessoas que
chega à Bolsa agora só quer fugir da renda fixa. Assim
que os juros voltarem a subir, elas saem do mercado”,
afirma o investidor de 81 anos, que se apresenta como
um “pequeno dono” das companhias. “Não especulo com
as ações, confio nas empresas onde invisto”.
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Precisamos aguardar uma vacina, mas a verdade é que
ninguém sabe quando tudo voltará ao que era.
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QUE ANO FOI
ESSE, 2020?
5 ASSUNTOS
QUE NENHUM
INVESTIDOR
VAI ESQUECER
Dentro e fora da Bolsa de
Valores, o ano foi de
fortes emoções
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Um dia as crianças vão perguntar: como foi viver em
2020? Medo. Incerteza. Imprevisibilidade. 2020 foi ano
que o mundo perdeu mais de 1,5 milhão de pessoas por
um vírus desconhecido. Para sobreviver, todos se
trancaram em casa e elevaram o álcool ao patamar de
ouro líquido. Os rostos foram cobertos por máscaras e,
debaixo das máscaras, poucos sorrisos. Desemprego.
Instabilidade. Falência. Se a morte em si não chegou,
perder toda a fonte de renda do dia para a noite matou
uma infinidade de sonhos.
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Nunca na história das bolsas foi necessário acionar
tanto o mecanismo de paralisação das negociações. Na
B3, o circuit breaker entra em cena quando o Ibovespa cai
mais de 10% sobre o fechamento anterior. Pânico total.
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farmacêuticas. A americana Moderna, por exemplo,
disparou 354% no ano. A possibilidade de cura da covid-19
faz com que se acredite na retomada econômica e anima
a bolsa.
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QUEM SOMOS
O E-Investidor é a marca multiplataforma de finanças
pessoais e investimentos do Estadão. Com uma equipe
formada por especialistas, o E-Investidor trabalha para você
ter sempre acesso às melhores análises e informações e,
assim, poder investir com segurança.
Neste material:
Daniele Madureira, Elaine Ortiz, Jenne Andrade, Isaac de Olvieira,
Luiz Felipe Correa, Mateus Apud, Márcio Kroehn e Valéria Bretas
Reportagem
Edição Design/Diagramação
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