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Ensaio de DPL Correlação

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XIX Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica

Geotecnia e Desenvolvimento Urbano


COBRAMSEG 2018 – 28 de Agosto a 01 de Setembro, Salvador, Bahia, Brasil
©ABMS, 2018

Estudo da Viabilidade da Prospecção do Subsolo com


Penetrômetro Dinâmico Leve (DPL) para Projetos de Fundações
de Edificações de Pequeno Porte
Waldemar Sacramento Neto
Instituto Brasileiro de Educação Continuada, São Paulo, Brasil, waldemar@deltamais.com.br

Marcos Fábio Porto de Aguiar


Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Fortaleza, Brasil,
marcosporto@ifce.edu.br

Lucas Menezes Marques


Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Fortaleza, Brasil,
lucasmarques034@gmail.com

Sávio Feitosa Veríssimo


Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Fortaleza, Brasil,
savio.fv@hotmail.com

RESUMO: Este trabalho visa realizar uma comparação de cálculos de capacidade de carga de
estacas realizados a partir dos resultados de sondagens DPL e sondagens SPT, executadas em pares
no mesmo terreno situado na cidade de Taubaté-SP, através de métodos de cálculo semi-empíricos.
Para tanto, estudou-se uma estaca hélice contínua de 250 mm de diâmetro, e comprimento útil de 5
m a 8 m, realizando-se os cálculos de capacidade de carga à compressão de 4 tf, 6 tf, 8 tf e 10 tf,
pelo método de Nilsson (2003) a partir dos resultados das sondagens DPL, e por métodos semi-
empíricos consagrados nacionalmente a partir dos resultados das sondagens SPT. Realizou-se
também, o cálculo por métodos tradicionais para SPT através da correlação obtida entre os ensaios
DPL e SPT, relacionando o N10 do DPL com o N30 do SPT. Os resultados mostraram que o método
de Nilsson (2003) resultou nas maiores capacidades de carga por atrito lateral, sendo que a
capacidade de carga de ponta pelo mesmo método aproxima-se de zero. Adotou-se como fator de
segurança global 2,0, tendo o método de Nilsson (2003) se aproximado dos demais métodos, que
tem uma capacidade de carga por atrito lateral menor e por ponta maior. Assim, concluiu-se que os
comprimentos necessários para uma mesma capacidade de carga prevista pelo método de Nilsson
(2003), a partir dos resultados das sondagens DPL, foram equivalentes aos comprimentos previstos
pelos demais métodos tradicionais para SPT.

PALAVRAS-CHAVE: Penetrômetro Dinâmico Leve, Sondagem à Percussão, Prospecção do


Subsolo.

1 INTRODUÇÃO ângulo de atrito e coesão. Porém, outros


equipamentos de investigação vem sendo
A engenharia geotécnica no Brasil tem grande introduzidos nas últimas décadas, visando,
prática na obtenção dos parâmetros de projeto a dentre outros fatores, ampliar o uso de
partir do ensaio de SPT, o qual gera resultados diferentes tecnologias em diferentes condições
que são correlacionados com diversos de subsolo.
parâmetros do solo, como capacidade de carga, Dessa forma, o Penetrômetro Dinâmico Leve
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(DPL – Dynamic Probe Light) se mostra como


alternativa de fácil execução devido ser um 2.2 Resistência de Ponta qd
equipamento simples e de baixo custo, podendo
se somar à sondagem de simples Nilsson (2008) propôs a seguinte equação a
reconhecimento (SPT) ou ainda substituí-la. partir da fórmula dinâmica clássica de Hiley
As sondagens DPL têm sido testadas e para obtenção da força gerada na ponta do cone
estudadas pelo meio acadêmico e profissional quando da cravação do martelo de 10 kg:
desde 2001, e têm mostrado resultados
satisfatórios quando comparadas a métodos (m 1  g  h) ( m 1  e²  m 2 ) (1)
Pf = k  a  
tradicionais de prospecção, gerando parâmetros (s pl  s el / 2 ) (m 1  m 2 )
tecnicamente adequados para dimensionamento
de fundações. Como as sondagens DPL têm um Em que Pf é a força na ponta; k é o fator de
alcance de até 12 m de profundidade, entende- correção para corrigir o desvio de energia; a é o
se que tem boa aplicação para as fundações de fator de correção hidráulica; m1 é o peso do
edificações de pequeno porte. Por se tratar de martelo; m2 é o peso das hastes, coxim e cone;
um método de sondagem mais econômico do g é a aceleração da gravidade; h é a altura de
que o SPT, sondagem mais utilizadas no Brasil, queda do martelo; spl é o deslocamento plástico
vislumbra-se que as sondagens DPL surjam do solo; sel é o deslocamento elástico do
como uma alternativa mais viável técnica e equipamento e do solo; e é o coeficiente de
economicamente para o estudo e projeto das impacto.
fundações dos empreendimentos de pequeno Dividindo-se a força na ponta do cone pela
porte. área da seção transversal do cone Ac, e
subtraindo-se de tal fração o atrito lateral fs,
2 SONDAGEM DPL tem-se a resistência na ponta do cone qd,
conforme equação abaixo:
2.1 Utilização do DPL
Pf (2)
qd =  fs
O DPL modificado é um equipamento de fácil Ac
operação e utilização. É montado em partes
menores de 1m, sendo que nenhuma das partes 2.3 Atrito Lateral fs
pesa mais do que 10 kg. Para ser transportado, o
equipamento é embalado em duas caixas, sendo No DPL modificado, a área de contato do cone
uma de 40 litros e outra de 130 litros, pesando com o solo é de aproximadamente 60cm². O
82 kg no total. Para operação são necessários no atrito lateral fs é obtido pela equação:
máximo 3 operadores.
As caraterísticas geométricas e o peso do M res
fs = (3)
material são especificados pela norma alemã Ax L
DIN 4094 (NILSSON, 2004).Os parâmetros
diretos obtidos através do ensaio DPL são o Em que Mres é o momento residual medido
N10 (golpes necessários para cravação da no ensaio de torque; A é a área de contato do
ponteira em 10 cm de solo, definido pela norma cone com o solo e L é o braço de alavanca do
ISSMGE, o Mmáx (momento máximode momento.
torque, obtido imediatamente antes que a
ligação ponteira-solo rompa-se pelo giro) e o 3 CORRELAÇÕES DPL COM SPT
Mres (momento medido após o rompimento da
ligação ponteira-solo). A partir destes Também chamado de cone dinâmico leve, o
parâmetros, calcula-se a resistência de ponta qd DPL é utilizado em larga escala na Europa para
e o atrito lateral fs.
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correlações com a capacidade de carga das kN U


. 1  .k.N . L  (5)
p n
R = .A 
fundações (SCHULZE, 2013). F1
p
F2
L

É válido destacar que em alguns casos pode-


se ter restrições práticas ao uso do SPT. Em Em que R é a carga de ruptura; α é a razão
obras extensas, como linhas de transmissão, de atrito; K é o coeficiente que depende do tipo
existe uma dificuldade de deslocamento de de solo; Np é o índice de resistência à
equipes e equipamentos (ÁVILA E penetração na cota de apoio da ponta da estaca;
CONCIANI, 2006). NL é o índice médio de resistência à penetração
Em solos de baixa resistência, o SPT não na camada de solo de espessura ΔL;
tem boa sensibilidade para avaliar o solo; já o F1 e F2 são os fatores de correção, ajustados
DPL, pelo fato de ser medido em trechos de a partir de 63 provas de carga realizadas em
10cm e continuamente, se torna bastante várias regiões do Brasil; P é o perímetro da
sensível à pequenas variações de rigidez do seção transversal da estaca; ΔL é o
solo. Os ensaios SPT e DPL diferem-se bastante comprimento de um segmento de estaca.
em energia aplicada. A caída do martelo do
DPL emite 50J, enquanto SPT descarrega 480J 4.3 Método Pedro P. C. Velloso (1981)
por golpe. O barrilete-amostrador do SPT tem
diâmetro externo de 50,8mm. A ponteira do A avaliação da capacidade de carga de uma
DPL, padronizado pela norma internacional estaca (Pu), com comprimento L, pode ser feita
ISSMFE tem diâmetro 35,7mm. com base na seguinte equação:

4 MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS DE Pu = Psu  Pbu (7)


DETERMINAÇÃO DE CAPACIDADE DE
CARGA AXIAL EM ESTACAS Psu = u       li  fui  (8)

4.1 Método de Nilsson (2003b), para


ensaios DPL P bu = A b      q u (9)

O método baseia-se na seguinte equação: Em que Psu é a capacidade de suporte do


solo por atrito lateral ao longo do fuste da
z estaca; Pbu é a capacidade de surporte do solo
(q  A p )  (  f  dA s )
pf sob a base (ponta) da estaca; u é o perímetro da
P = 0 (4)
FS seção transversal do fuste da estaca; Ab é a área
da seção transversal da estaca; α é o fator que
Em que P é a carga de ruptura (kN); FS é o depende da forma de execução da estaca; λ é o
Fator de segurança; fs é a resistência lateral do fator de carregamento; β é o fator de dimensão
ensaio DPL (kPa); qpf é a resistência de ponta da base da estaca; fui é o atrito ou aderência,
da estaca (kPa); f é a resistência lateral da lateral média em cada camada de solo; qu é a
estaca (kPa); Ap é a área da seção transversal da pressão de ruptura do solo sob a ponta da
estaca (m²); dAs é a área lateral da estaca por estaca.
comprimento dz (m²).
4.4 Método de Antunes e Cabral (1996)
4.2 Método de Aoki-Velloso (1975)
Esse método sugere que a capacidade de carga
O método de Aoki e Velloso foi desenvolvido de estacas hélice-contínua seja estimada com a
inicialmente para ser correlacionado com seguinte equação:
ensaios de penetração estática (CPT). Podendo
ser reescrita, para SPT, da seguinte forma: Qu = U (N.  1 .)L   2 N b A p (10)
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de 4tf, 6 tf, 8 tf e 10tf, pelo método de Nilsson


Em que Qu é a carga de ruptura; U é o (2003) a partir dos resultados das sondagens
perímetro da seção transversal do fuste da DPL, e por métodos semi-empíricos
estaca; Ap é a área da seção transversal da consagrados nacionalmente a partir dos
estaca; β1 e β2 são os fatores que dependem do resultados das sondagens SPT.
tipo de solo; Nb é o índice de resistência à Realizou-se também, o cálculo por métodos
penetração na cota de apoio da ponta da estaca. tradicionais para SPT como Aoki-Velloso
N é o índice médio de resistência à penetração (1975), Velloso (1981), Antunes e Cabral
na camada de solo de espessura ΔL. (1996) e Gotlieb e Penna (2000) através da
correlação obtida entre os ensaios DPL e SPT,
4.5 Método Gotlieb-Penna (2000) relacionando o N10 do DPL com o N30 do
SPT, obtendo assim uma comparação da média
O método de Gotlieb et al. (2000), foi dos comprimentos previstos pelo método de
desenvolvido estimando a tensão admissível a Nilsson (2003) para os três furos do DPL com a
ser aplicada na estaca do tipo hélice contínua. média dos comprimentos para cada método que
Esta tensão admissível é dada pela seguinte considera o NSPT como parâmetro de entrada.
expressão:
5.1 Localização das sondagens
 SPT 
 t = (SPTMédioda Ponta .60)    (11) As sondagens foram realizadas em um terreno
 0,125.D 
do município de Taubaté, interior de São Paulo,
na região conhecida como Vale do Paraíba,
Onde: t: tensão admissível a ser onde foi construído um prédio residencial de 4
aplicada no topo da estaca (em kN/m2); andares. Foram realizados 3 pares de ensaios
SPTmédio da ponta: média dos valores de SPT-DPL, conforme representado na figura 1.
NSPT obtidos no trecho compreendido por 8
diâmetros da ponta da estaca para cima, e 3
diâmetros da ponta da estaca para baixo; ΣSPT:
somatório dos NSPT compreendidos ao longo
do comprimento da estaca (para NSPT
superiores a 50, deverá ser adotado 50 golpes);
D: diâmetro da seção transversal do fuste.
Dessa forma, o resultado da capacidade de
carga será dado por:

 SPT  Figura 1. Planta de locação dos furos (medidas em


R = A P .(SPTMédio da Ponta .60)    (12) metros).
 0,125 .D 
6 RESULTADOS
Onde: AP: área da seção transversal do fuste da
estaca. Após a realização dos três pares de ensaios
SPT-DPL, foi possível obter as tabelas 1,2 e 3
5 METODOLOGIA com o resumo dos SPT(N30) e DPL(N10) para
cada par de ensaio. Os valores em negrito foram
Para a realização da pesquisa inicialmente extrapolados, sempre limitando-se o número de
proposta, estudou-se uma estaca do tipo hélice golpes do último metro ensaiado, de modo a
contínua de 250 mm de diâmetro, e permitir a comparação dos cálculos das estacas
comprimento útil de 5 m a 8 m, realizando-se os até 8m de profundidade.
cálculos de capacidade de carga à compressão
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Tabela1. Ensaios SP-01 e DP-01, referentes ao 1º par de Figura 2. Correlação Geral SPT e DPL.
ensaios.
PROFUN.
TIPO DE SOLO
SPT DPL A correlação obtida foi :
(m) (N30) (N10)
1 ARGILA ARENOSA 1 2 N30 = 0,65xN10 (11)
2 ARGILA 1 3
N10=1,50xN30 (12)
3 ARGILA 8 9
4 ARGILA SILTOSA 10 14
5 ARGILA SILTOSA 11 32 6.1 Avaliação da capacidade de carga a
6 ARGILA SILTOSA 17 50 partir dos métodos semiempíricos
7 ARGILA SILTOSA 50 50
8 ARGILA SILTOSA 50 50 Com os resultados obtidos nas sondagens,
utilizaram-se o método de Nilsson (2003),
Tabela 2. Ensaios SP-02 E DP-02, referentes ao 2º par de
ensaios.
Aoki-Velloso (1975), Décourt & Quaresma
PROFUN. TIPO DE SOLO SPT DPL (1978), Velloso (1981), Antunes e Cabral
(m) (N30) (N10) (1996) e Gotlieb e Penna (2000) para obtenção
1 ARGILA ARENOSA 1 19 de resultados de avaliação da capacidade de
2 ARGILA 1 7 carga. Destaca-se que o método de Nilsson é
3 ARGILA 5 2 válido apenas para o DPL.
4 ARGILA SILTOSA 9 8 Dessa forma, foi possível originar as Tabelas
5 ARGILA SILTOSA 12 25 4 a 27 que mostram os comprimentos úteis
6 ARGILA SILTOSA 27 35 (Comp. Útil) necessários para as capacidades de
7 ARGILA SILTOSA 43 50
carga à compressão de 4tf ,6tf, 8tf e 10tf para
8 ARGILA SILTOSA 50 50
cada método de cálculo, DPL e SPT realizados,
Tabela 3. Ensaios SP-03 e DP-03, referentes ao 3º par de
além da resistência lateral acumulada (∑RL)
ensaios. resistência de ponta (Rp) e carga admissível
PROFUN. TIPO DE SOLO SPT DPL total (Fadm), com fator de segurança (FS) igual
(m) (N30) (N10) a dois.
1 ARGILA ARENOSA 1 6
2 ARGILA 1 3 Tabela 4. Carga de 4tf – SP1
3 ARGILA 5 5 Comp. ∑RL - Rp - Fadm
Método
4 ARGILA SILTOSA 11 12 Útil - m tf tf (FS = 2) -tf
5 ARGILA SILTOSA 13 20 Nilsson - - - -
Aoki-
6 ARGILA SILTOSA 32 35
Velloso - 5 3,4 5,9 4,7
7 ARGILA SILTOSA 50 59 f (N10)
8 ARGILA SILTOSA 50 59 Pedro P.
C.
4 4,2 4,0 4,1
Dessa forma, é possível obter uma Velloso -
f (N10)
correlação geral, conforme figura 2.
Antunes
e Cabral - 3 2,8 5,9 4,3
f (N10)
Gotlieb e
Penna - f 5 4,9 3,4 4,1
(N10)
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Tabela 5. Carga de 6tf – SP1


Fadm Tabela 8. Carga de 4tf – DP1
Comp. ∑RL - Rp
Método (FS = 2) - Comp. Rp - Fadm
Útil - m tf - tf Método ∑RL - tf
tf Útil - m tf (FS = 2) -tf
Nilsson - - - - Nilsson 4 12,3 0,3 6,3
Aoki- Aoki-
Velloso 6 5,3 9,2 7,3 Velloso - 5 2,9 6,5 4,7
- f (N10) f (N10)
Pedro P. Pedro P.
C. C.
5 8,4 5,6 7,0 5 7,1 4,9 6,0
Velloso Velloso -
- f (N10) f (N10)
Antunes Antunes
e Cabral 4 5,5 7,4 6,4 e Cabral 4 4,7 4,4 4,6
- f (N10) - f (N10)
Gotlieb Gotlieb e
e Penna 6 7,5 6,6 7 Penna - f 6 7,2 3,8 5,5
- f (N10) (N10)

Tabela 6. Carga de 8tf – SP1 Tabela 9. Carga de 6tf – DP1


Comp. ∑RL - Rp Fadm Comp. ∑RL - Rp Fadm
Método Método
Útil - m tf - tf (FS = 2) -tf Útil - m tf - tf (FS = 2) -tf
Nilsson - - - - Nilsson 4 12,3 0,3 6,3
Aoki- Aoki-
21,
Velloso - 7 8,3 14,9 Velloso - 6 5 9,2 7,1
6
f (N10) f (N10)
Pedro P. Pedro P.
C. C.
6 13,0 7,6 10,4 5 7,1 4,9 6,0
Velloso - Velloso -
f (N10) f (N10)
Antunes Antunes e
e Cabral 5 8,9 8,1 8,3 Cabral - f 5 8,0 8,8 8,4
- f (N10) (N10)
Gotlieb e Gotlieb e
Penna - f 7 15,4 9,6 12,5 Penna - f 7 9,9 4,6 7,3
(N10) (N10)
Tabela 7. Carga de 10tf – SP1 Tabela 10. Carga de 8tf – DP1
Comp. Rp - Fadm Comp. Rp - Fadm
Método ∑RL - tf Método ∑RL - tf
Útil - m tf (FS = 2) -tf Útil - m tf (FS = 2) -tf
Nilsson - - - - Nilsson 5 24,1 0,7 12,4
Aoki- Aoki-
Velloso 7 8,3 21,6 14,9 Velloso - 7 7,9 9,2 8,6
- f (N10) f (N10)
Pedro P. Pedro P.
C. C.
6 13,0 7,6 10,4 6 12,2 7,2 9,7
Velloso Velloso -
- f (N10) f (N10)
Antunes Antunes
e Cabral 6 13,2 12,6 12,9 e Cabral - 5 8,0 8,8 8,4
- f (N10) f (N10)
Gotlieb Gotlieb e
e Penna 7 15,4 9,6 12,5 Penna - f 8 12,6 5,0 8,8
- f (N10) (N10)
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Tabela 11. Carga de 10tf – DP1 Tabela 14. Carga de 8tf – SP2
Comp. Rp - Fadm Comp. ∑RL Fadm
Método ∑RL - tf Método Rp - tf
Útil - m tf (FS = 2) -tf Útil - m - tf (FS = 2) -tf
Nilsson 5 24,1 0,7 12,4 Nilsson - - - -
Aoki- Aoki-
Velloso - 8 10,9 9,2 10,0 Velloso 6 4,8 14,6 9,7
f (N10) - f (N10)
Pedro P. Pedro P.
C. C.
7 19,3 8,7 14,1 7 14,3 10,4 12,4
Velloso - Velloso
f (N10) - f (N10)
Antunes Antunes
12,
e Cabral 6 12,6 12,6 e Cabral 5 7,7 8,8 8,3
5
- f (N10) - f (N10)
Gotlieb e Gotlieb
Penna - f 9 15,2 5,0 10,1 e Penna 7 15,4 9,7 12,6
(N10) - f (N10)

Tabela 12. Carga de 4tf – SP2 Tabela 15. Carga de 10tf – SP2
Comp. ∑RL - Rp Fadm Comp. ∑RL Rp - Fadm
Método Método
Útil - m tf - tf (FS = 2) -tf Útil - m - tf tf (FS = 2) -tf
Nilsson - - - - Nilsson - - - -
Aoki- Aoki-
Velloso - f 5 2,8 6,5 4,6 Velloso - f 7 9,5 21,6 15,5
(N10) (N10)
Pedro P. C. Pedro P.
Velloso - f 5 5,5 4,0 4,8 C. Velloso 7 14,3 10,4 12,4
(N10) - f (N10)
Antunes e Antunes e
Cabral - f 4 4,4 6,6 5,5 Cabral - f 6 15,1 19,6 17,4
(N10) (N10)
Gotlieb e Gotlieb e
Penna - f 5 4,4 3,9 4,2 Penna - f 7 15,4 9,7 12,6
(N10) (N10)

Tabela 13. Carga de 6tf – SP2 Tabela 16. Carga de 4tf – DP2
Comp. Rp - Fadm Comp. ∑RL Rp - Fadm
Método ∑RL - tf Método
Útil - m tf (FS = 2) -tf Útil - m - tf tf (FS = 2) -tf
Nilsson - - - - Nilsson 2 11,3 0,2 5,8
Aoki- Aoki-
Velloso - 6 4,8 14,6 9,7 Velloso - f 4 4,3 4,3 4,3
f (N10) (N10)
Pedro P. Pedro P.
C. C. Velloso 2 5,9 3,9 4,9
6 9,3 5,4 7,4
Velloso - - f (N10)
f (N10) Antunes e
Antunes Cabral - f 3 6,9 2,95 4,9
e Cabral 5 7,7 8,8 8,3 (N10)
- f (N10) Gotlieb e
Gotlieb e Penna - f 5 3,8 7,9 5,9
Penna - f 6 8,6 6,7 7,7 (N10)
(N10)
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Tabela 17. Carga de 6tf – DP2 Tabela 20. Carga de 4tf – SP3
Comp. ∑R Rp - Fadm Comp. ∑RL - Rp Fadm
Método Método
Útil - m L - tf tf (FS = 2) -tf Útil - m tf - tf (FS = 2) -tf
12, Nilsson - - - -
Nilsson 3 0,1 6,5
9 Aoki-
Aoki- Velloso - 5 3,1 7,0 5,1
Velloso - f 5 5,7 9,2 7,4 f (N10)
(N10) Pedro P.
Pedro P. C. C.
5 7,6 5,8 6,7
Velloso - f 3 8,8 4,0 6,4 Velloso -
(N10) f (N10)
Antunes e Antunes e
Cabral - f 4 9,0 5,9 7,5 Cabral - f 4 5,0 8,1 6,6
(N10) (N10)
Gotlieb e Gotlieb e
Penna - f 6 5,9 11,5 8,7 Penna - f 5 4,5 4,9 4,7
(N10) (N10)

Tabela 18. Carga de 8tf – DP2 Tabela 21. Carga de 6tf – SP3
Comp. ∑RL Rp - Fadm Comp. ∑R Rp - Fadm
Método Método
Útil - m - tf tf (FS = 2) -tf Útil - m L - tf tf (FS = 2) -tf
Nilsson 4 16,4 0,2 8,3 Nilsson - - - -
Aoki- Aoki-
17,
Velloso - 6 8,6 12,4 10,5 Velloso - 6 5,4 11,4
3
f (N10) f (N10)
Pedro P. Pedro P.
C. C.
5 13,9 6,4 10 5 7,6 5,8 6,7
Velloso - Velloso -
f (N10) f (N10)
Antunes Antunes
e Cabral 5 13,8 12,5 13,15 e Cabral 4 5,0 8,1 6,6
- f (N10) - f (N10)
Gotlieb e Gotlieb e
Penna - f 6 5,9 11,5 8,7 Penna - f 6 7,8 9,9 8,9
(N10) (N10)

Tabela 19. Carga de 10tf – DP2 Tabela 22. Carga de 8tf – SP3
Comp. ∑RL Fadm Comp. ∑RL Rp - Fadm
Método Rp - tf Método
Útil - m - tf (FS = 2) -tf Útil - m - tf tf (FS = 2) -tf
Nilsson 5 23,9 0,6 12,3 Nilsson - - - -
Aoki- Aoki-
Velloso - f 6 8,6 12,4 10,5 Velloso - 6 5,4 17,3 11,4
(N10) f (N10)
Pedro P. Pedro P.
C. Velloso 5 13,9 6,4 10 C.
6 13,0 12,2 12,7
- f (N10) Velloso -
Antunes e f (N10)
Cabral - f 5 13,8 12,5 13,15 Antunes
(N10) e Cabral 5 8,5 9,6 9,1
Gotlieb e - f (N10)
Penna - f 7 7,7 16,5 12,1 Gotlieb e
(N10) Penna - f 6 7,8 9,9 8,9
(N10)
XIX Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica
Geotecnia e Desenvolvimento Urbano
COBRAMSEG 2018 – 28 de Agosto a 01 de Setembro, Salvador, Bahia, Brasil
©ABMS, 2018

Tabela 23. Carga de 10tf – SP3 Tabela 26. Carga de 8tf – DP3
Comp. ∑RL Rp - Fadm Comp. ∑RL - Rp Fadm
Método Método
Útil - m - tf tf (FS = 2) -tf Útil - m tf - tf (FS = 2) -tf
Nilsson - - - - Nilsson 6 23,7 0,7 12,2
Aoki- Aoki-
16,
Velloso 6 5,4 17,3 11,4 Velloso - f 6 6,4 11,3
2
- f (N10) (N10)
Pedro P. Pedro P.
12,
C. C. Velloso 6 15,6 13,9
6 13,0 12,2 12,7 1
Velloso - f (N10)
- f (N10) Antunes e
12,
Antunes Cabral - f 5 10,2 11,4
5
e Cabral 6 17,3 19,6 18,5 (N10)
- f (N10) Gotlieb e
10,
Gotlieb Penna - f 6 8,0 9,3
5
e Penna 7 10,7 17,7 14,2 (N10)
- f (N10)

Tabela 24. Carga de 4tf – DP3 Tabela 27. Carga de 10tf – DP3
Comp. ∑RL Rp Fadm Comp.
Método ∑RL Fadm
Útil - m - tf - tf (FS = 2) -tf Método Útil - Rp - tf
- tf (FS = 2) -tf
Nilsson 4 10,4 0,3 5,4 m
Aoki- Nilsson 6 23,7 0,7 12,2
Velloso - f 5 3,5 9,2 6,3 Aoki-
(N10) Velloso - f 6 6,4 16,2 11,3
Pedro P. (N10)
C. Velloso 5 8,4 6,7 7,6 Pedro P.
- f (N10) C. Velloso 6 15,6 12,1 13,9
Antunes e - f (N10)
Cabral - f 4 5,5 7,4 6,5 Antunes e
(N10) Cabral - f 5 10,2 12,5 11,4
Gotlieb e (N10)
Penna - f 5 4,5 5,8 5,2 Gotlieb e
(N10) Penna - f 7 11,0 18,5 14,8
(N10)
Tabela 25. Carga de 6tf – DP3
Comp. Útil ∑R Rp - Fadm 7 CONCLUSÃO
Método
-m L - tf tf (FS = 2) -tf
Nilsson 5 14,3 0,5 7,4
Aoki- Por conseguinte, oberva-se que os resultados
Velloso mostraram que o método de Nilsson (2003)
5 3,5 9,2 6,3
-f resultou nas maiores capacidades de carga por
(N10) atrito lateral, sendo que a capacidade de carga
Pedro P. de ponta pelo mesmo método aproxima-se de
C.
Velloso 5 8,4 6,7 7,6 zero. Considerando-se o fator de segurança
-f global de 2,0, o método de Nilsson (2003) se
(N10) aproxima dos demais métodos, que tem uma
Antunes capacidade de carga por atrito lateral menor e
e Cabral por ponta maior, verificou-se através de provas
4 5,5 7,4 6,5
-f
(N10) de carga instrumentadas, que estacas escavadas
Gotlieb de pequeno diâmetro funcionam como estacas
e Penna
6 8,0 10,5 9,3
de atrito, entretanto a resistência de ponta só é
-f mobilizada depois de grandes recalques.
(N10) Nesse sentido, o método de Nilsson é o que
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mais se aproxima desta realidade. Os demais Especiais.


métodos, mesmo considerando um fator de Matos, Y.M.C. (2015). Verificação da Aplicação de
Sondagens com o Penetrômetro Dinâmico Leve
redução para a resistência de ponta da estaca, (DPL) em Projetos de Fundações para Pequenas
ainda contam com uma parcela significativa de Edificações. 76 f. Monografia (Graduação em
ponta. Assim, concluiu-se que os comprimentos Bacharelado em Engenharia Civil). Universidade de
necessários para uma mesma capacidade de Fortaleza, Fortaleza.
carga prevista pelo método de Nilsson (2003), a Nilsson, T. (2003b) Dimensionamento de estacas através
ensaios de DPL. Texto técnico, Indaiatuba/SP.
partir dos resultados das sondagens DPL, foram Nilsson, T. (2004). Comparações entre DPL NILSSON e
equivalentes aos comprimentos previstos pelos SPT. IV Simpósio de Prática de Engenharia
demais métodos tradicionais para SPT. Geotécnica da Região Sul, Março, Curitiba/PR.
Dessa forma, as sondagens DPL podem ser Schulze, T. (2013). Análise da capacidade de carga de
uma alternativa técnica e economicamente estaca escavada instrumentada de pequeno diâmetro
por meio de métodos semi-empíricos. Dissertação de
viável para projetos de fundações. Tendo em mestrado. Universidade Estadual de Campinas,
vista a limitação de profundidade de 12m das Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e
sondagens DPL por conta da energia de Urbanismo. Campinas/SP.
cravação, entende-se que as obras de pequeno Torres-Ribeiro, M.; Borghi, L. (2007). O uso de
porte, as quais geralmente contam com menos microfácies sedimentares na caracterização de
potenciais rochas selantes e geradoras de um sistema
recursos financeiros, poderiam adotar o uso de lacustre paleogênico na Bacia de Taubaté. 4o
campanhas de sondagens DPL para o projeto PDPETRO. Campinas/SP.
geotécnico das fundações. Velloso, P. P. C. (1981). Fundações: aspestos
geotécnicos. 3. ed. Rio de Janeiro: PUC-RJ v. 3. p.
AGRADECIMENTOS 467-469.

Agradece-se ao Instituto Federal de Educação,


Ciência e Tecnologia, campus Fortaleza, pela
bolsa do autor³.

REFERÊNCIAS

Antunes, W.R e Cabral, D.A. (1996). Capacidade de


carga em estacas hélice contínua. 3º Seminário de
Engenharia de Fundações e Geotecnia. São Paulo, 2:
105 - 109.
Aoki, N. e Velloso, D. A. (1975) An approximate method
to estimate the bearing capacity of piles. Proceedings
of Panamerican CSMFE. Buenos Aires, ARG. v. 1, p.
367 – 376.
Associação Brasileira De Normas Técnicas (2010). NBR
6122 - Projeto e execução de fundações. Rio de
Janeiro: [s.n.].
Ávila, S.P; Conciani, W. (2006). Previsão de capacidade
de carga de solos através de correlação de dados
obtidos com o cone dinâmico (DPL). Congresso
Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia
Geotécnica, Anais, Curitiba/PR, 2006.
Décourt, L., Quaresma, R. (1978) Capacidade de carga de
estacas a partir de valores de SPT. In: Anais do
CBMSEF. Rio de Janeiro, RJ. v. 1, p. 45 – 53.
Gotlieb, M.; Penna, A. S.; Rodrigues, L. H. B.; Romano,
R. (2000). Um método simples para avaliação da
tensão admissível no topo de estacas tipo hélice-
contínua. IV Seminário de Engenharia de Fundações

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