Locacao
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17 – Locação
17.1 - INTRODUÇÃO
Existem diversas técnicas para a locação de pontos, sendo a mais tradicional a locação
empregando-se ângulos e distâncias (sistema polar), coordenadas (X, Y e/ou Z) e interseção.
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A P
Ângulo
Distância
AB: direção de referência
A e B: pontos conhecidos B
P: ponto a locar
CADERNETA DE LOCAÇÃO
Estação de Coordenada X (m) Coordenada Y (m)
Referência
Pontos a Locar
Ponto X (m) Y (m) θ d (m)
αABP
ABP
AAB
dBP
P
onde:
d BP = (x P − x B ) 2 + ( y P − y B ) 2 17.1
O cálculo do ângulo αABP é realizado a partir dos azimutes das direções AB e BP.
A BP = A AB + α ABP − 180 º
− α ABP = A AB − A BP − 180 º
α ABP = A BP − A AB + 180 º 17.2
B
αABC
C dBC
Resolução:
d BC = (x C − x B )2 + ( y C − y B )2
A AB = 119º19´03´´
A BC = 230º 29´04´´
Exercício 2 – Calcular para o projeto abaixo a caderneta de locação para os pontos A,B,...,L.
A B
E5
E0
K L C D
10,00 m
Área = 500,00 m2
E1 10,00 m
J I F E
E4
E2 H G
b
a
E3 a = 4.07 m
b = 7,06 m
P4 10,50 m
C7 C6
9,10 m
9,10 m P3
C5
C8 C4
7,80 m
54º 35´ 55”
24,00 m 12,25 m
14,13 m
C3
C9 C2
35º 24´ 05”
m = 7,673
12,40 m 20,30 m
P2 k = 7,473 m
C1
Ponto X (m) Y (m)
P1 135,345 117,145
P1 P2 168,714 125,801
P3 173,144 149,560
P4 137,742 155,454
As Estações Totais permitem que a locação de pontos em campo seja feita diretamente
empregando-se as coordenadas dos mesmos sem necessidade de cálculos intermediários da
distância e direção. Para tanto estas devem estar armazenadas na memória do instrumento. Em
campo, após a orientação da estação no mesmo referencial em que estão as coordenadas dos
pontos, a estação vai “posicionando” o auxiliar que está com o bastão marcando os pontos.
Isto é feito indicando-se em que direção o auxiliar deve se deslocar até chegar na posição
desejada.
Neste caso o ponto será locado a partir de outros dois pontos conhecidos. Pode-se
empregar somente observações angulares ou lineares (figura 17.7). Não é um processo prático
pelo fato de exigir o posicionamento a partir de outros dois pontos, sendo pouco empregado
atualmente em função do uso de Estações Totais.
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P P
dAP
α
β dBP
A A
17.5 - ESTAQUEAMENTO
Estaca 3
Estaca 1 20m
20m
20m Estaca 4
Estaca 2
Estaca 0
20m
6,54 m
Estaca 5 Estaca 6
Estaca 3
10m Estaca 5 + 6,54
10m
Estaca 4
CADERNETA DE NIVELAMENTO
Estaca Visada Ré Altura do Visada Vante Cota (m)
Instrumento
Intermediária Mudança
10 1,568 78,35
10 + 13,50 1,365
11 1,548
12 1,770
12 1,430
12 + 18,45 1,303
13 1,498
13 + 7,86 1,878
14 1,101
14 2,078
15 1,454
15 + 12,87 1,780
16 1,568
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17.5 – LOCAÇÃO DE OBRAS – MÉTODO TRADICIONAL
Sobre os sarrafos são marcados com pregos os pontos que definirão os alinhamentos.
A partir destes pregos são estacadas linhas, sendo que o cruzamento destas linhas define o
ponto a ser locado. Com auxílio de um fio de prumo o ponto é marcado no solo (figura 17.11).
Plano horizontal 01
Plano horizontal 02
O método dos cavaletes é uma simplificação do método anterior, onde são montados
somente os cavaletes necessários para a materialização dos alinhamentos (figura 17.14).
Deve-se tomar cuidado com os cavaletes, pois estes podem ser facilmente deslocados ou
danificados na obra.
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