Modelo de PPRA
Modelo de PPRA
Modelo de PPRA
DOCUMENTO BASE
2013
DOCUMENTO BASE
ESTRUTURA DO PROGRAMA
1. OBJETIVOS
1.1 – Objetivos
1.2 - Aplicação
2. CONCEITOS
2.1 – Agentes físicos
2.2 – Agentes químicos
2.3 – Agentes biológicos
2.4 – Outros
3. DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA
3.1 – Antecipação dos riscos
3.2 – Reconhecimento dos riscos
3.3 – Avaliação dos riscos
3.4 – Planejamento anual com prioridades, metas e cronograma
3.5 – Implantação de medidas de controle e avaliação da eficácia
3.6 – Monitoramento da exposição aos riscos
3.7 – Registro e divulgação dos dados
3.8 – Análise global do PPRA
4. DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADES
4.1 – Alta Direção
4.2 – Coordenador do Programa
4.3 – Setores Técnico, Segurança, Recursos Humanos e Administrativo
4.4 – Trabalhadores
5. APROVAÇÃO
ANEXOS
INTRODUÇÃO
O PPRA - Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais está regulamentado pela NR9 (Portaria
3.214/78) e faz parte de um conjunto de medidas mais amplas contidas nas demais normas
regulamentadoras, o qual se articula, principalmente, com a NR-07, ou seja, com o PCMSO -
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.
O PPRA é um programa de gerenciamento de Riscos Ambientais, que tem por objetivo a
preservação da saúde e da integridade de todos os trabalhadores da empresa, através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de riscos ambientais existentes ou que venham a
existir no ambiente de trabalho.
Este relatório contém o Inventário Geral dos Riscos relacionados às atividades existentes na
empresa, compreendendo todas as categorias de agentes ambientais. Atende às exigências da
Norma Regulamentadora 09, da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho - Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais (PPRA) no que diz respeito ao reconhecimento e avaliação de riscos
relacionados a agentes químicos, físicos e biológicos. Atende parcialmente as exigências da Norma
Regulamentadora 17 - Ergonomia, indicando situações nas quais se faz necessária a realização de
Análise Ergonômica do Trabalho complementares.
Atende também às exigências da legislação previdenciária para fins de caracterização de condição
especial, de forma a subsidiar as declarações da empresa na GFIP e a elaboração do PPP - Perfil
Profissiográfico Previdenciário.
Os dados constantes neste relatório servem de base para a elaboração do Plano de Ação Anual de
Segurança e Saúde no Trabalho, que contempla as ações de controle a serem mantidas,
implementadas ou melhoradas, assim como as atividades de monitoramento das exposições. Este
relatório e o Plano de Ação Anual formarão o documento base do PPRA.
01 - OBJETIVOS
1.1 – Objetivos
1.2 - Aplicação
O PPRA, como parte integrante de um conjunto mais amplo das iniciativas da Empresa, na
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores (item 9.1.3 da NR 9), será articulado
com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO (NR 7) e com as demais
Normas Regulamentadoras, em consonância com as exigências destas, e com as da legislação
federal, estadual ou municipal pertinente à segurança do trabalho.
2 – CONCEITOS
Av. Joana Angélica, 1.464, 1º andar, Nazaré-Salvador-Ba
(71) 3276-2517 / 3327-3376
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PPRA- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Nº Doc. 01
Ref. 012013
Rev. 00
Período de Vigência: 02/ 01/ 2013 a 02/ 01/ 2014
Os Riscos Ambientais a que estão expostos os trabalhadores, considerados no subitem 9.1.5 da
NR 9, são:
São as diversas formas de energia como ruídos, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como infra-som e ultra-som.
São as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo por via
respiratória, cutânea ou digestiva sob a forma de poeiras, fumos, vapores, névoas, neblinas,
gases ou vapores.
São os diversos microorganismos como bactérias, fungos, protozoários, vírus, parasitas, bacilos,
entre outros.
2.4 – Outros
Os agentes de acidentes são aquelas condições e fatores inadequados que facilitam a ocorrência de
acidentes, tipo arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas
inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou
explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, outras situações de risco que poderão
contribuir para ocorrências de acidentes.
3 DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA
Através da inspeção local e da análise dos diversos setores nas instalações da empresa,
envolvendo os processos de trabalho, equipamentos utilizados e ambientes existentes, visando
identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação,
com especial atenção para com as exigências e recomendações de segurança da empresa.
Medidas de controle serão melhoradas ou implantadas sempre que as existentes não forem o
suficiente para controlar, minimizar e/ou eliminar os agentes que agridem a saúde dos
trabalhadores ou que ainda não existam tais medidas, inclusive que sejam agregadas àquelas
oriundas das reuniões com os colaboradores, com base em resultados para estudos das
avaliações da exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais, inclusive fornecidos pela
empresa.
Conforme detalhado na CLT (art. 157-II) e na NR 1 (subitem 1.7.b), todas as instruções e
orientações referentes à segurança do trabalho devem ser dadas formalmente através de Ordem
de Serviço. A Empresa que adota tal procedimento deve implementar, sempre que necessário,
através de impresso apropriado para esse fim, lembrando sua consistência como documento
probatório em questões trabalhistas. Esta mesma razão deve gerar a adoção da Ficha de Teste
de EPI (Equipamento de Proteção Individual) e da Ficha de Controle de EPI.
A exigência do uso de EPI com medidas efetivas de controle, através da seleção do EPI,
treinamento, ficha individual de EPI e ordens de serviços, será responsabilidade do Coordenador
designado para o Programa, que contará com o comprometimento e apoio de todos os setores,
principalmente dos setores técnico, dos chefes imediatos e dos colaboradores mais experientes,
inclusive cumprir e fazer cumprir as exigências da empresa Contratante.
Através da análise estatística dos registros de acidentes e incidentes, das doenças ocupacionais
diagnosticadas pelo serviço médico e as queixas dos trabalhadores, e inclusive da observância
de desempenho dos trabalhadores e de entrevistas para sugestões e opiniões, será avaliada a
eficácia das medidas adotadas.
Todos os funcionários devem ser regularmente informados sobre os riscos as que estão
expostos no trabalho, que procedimentos adotar para evitá-los e o andamento do PPRA.
Todos os dados do Programa e suas alterações serão mantidos pela empresa por um
período mínimo de 20 anos (subitem 9.3.8.2 da NR 9 da Portaria 3.214/78 do MTE).
Recomenda-se no mínimo, que seja realizada uma reunião anual, preferencialmente no mês de
Janeiro, com as presenças do Responsável pela área de segurança do trabalho, membros da
direção da empresa e colaboradores, quando será realizada a Análise Global do Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, discutindo a sua implementação, desenvolvimento e
correções necessárias para o cumprimento de metas, prioridades e cronograma para o novo
período que se inicia.
4 – DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADES
Cabe a cada um dos setores referidos no âmbito da sua atuação de acordo com as atribuições
designadas pelo Coordenador do Programa, participarem ativamente dos programas
estabelecidos de Higiene Industrial, Medicina Ocupacional e Segurança do Trabalho, inclusive
antecipando e apresentando sugestões e melhorias.
4.4 – Trabalhadores
5 – APROVAÇÃO
__________________________ ______________________________
Evandro da silva Brito AM Bar e Restaurante LTDA
Técnico de Segurança do Trabalho
MTE- BA 002754-5
CREA BA 48157
ANEXO I
ANEXO II
Risco: Acidente
Lesões
Presença de
provenientes de
instalação elétrica Revisar instalações
Eletricidade Continuo choque elétrico,
fora dos padrões elétricas
morte por
técnicos
eletrocussão.
Etapa do processo: LIMPEZA
Local: Banheiros, cozinha, copa, entre outras áreas.
Grupo de exposição ao risco: Agentes de serviços gerais
Risco: Biológico
Utilização de
calçados em
Sujeira em
Bactérias, vírus, Dermatose entre material
banheiros, cozinha, Intermitente
fungos. outras doenças impermeável e
copa, etc.
solado
antiderrapante
Risco: Químico
Utilização de luvas
em látex, nitrílica ou
similar (material
impermeável),
Produtos químicos calçados de
Hipoclorito de Sódio, Intoxicação,
destinados à Intermitente segurança em
soda Cáustica, etc. Dermatose
limpeza material
impermeável e
antiderrapante,
Máscara para
halogênios.
Etapa do processo: COZINHA
Local: COZINHA, SALA DE PREPARAÇÃO, COPA.
Grupo de exposição: Cozinheiros, ajudantes, copeira,
Risco: Acidente
Fazer manutenção
Presença de gás periódica no
Explosão, Incêndio,
Gás de cozinha inflamável Continuo sistema de gás e
Foco de incêndio.
pressurizado manipular
cuidadosamente
Manipulação aos
equipamentos
Fogões, fritadeiras,
somente para o
Alta temperatura produtos em alta Continuo Queimaduras
pessoal autorizado
temperatura.
e capacitado
Risco: Físico
ANEXO III
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Fisco
Agente Fonte Exposição Danos à Saúde Recomendações
Fogões, Melhorar a
fritadeiras, Desidratação, temperatura
Alta temperatura Intermitente
produtos em alta Cefaléia ambiente por meio
temperatura. natural ou mecânico
Químico
Agente Fonte Exposição Danos à Saúde Recomendações
Utilização de luvas
em látex, nitrílica ou
similar (material
Produtos impermeável),
Hipoclorito de
químicos Intoxicação, calçados de
Sódio, soda Intermitente
destinados à Dermatose segurança em
Cáustica, etc.
limpeza material impermeável
e antiderrapante,
Máscara para
halogênios.
Biológico
Agente Fonte Exposição Danos à Saúde Recomendações
Utilização de Botas
de borracha, Luvas
Contato
de Látex ou similar
prolongado com
Água Intermitente Dermatose (impermeável),
água corrente em
avental de PVC e
abundância
calça em material
impermeável.
Utilização do Dermatose,
Adequar o local
local como proliferação de
Bactérias e fungos Intermitente destinado à guarda
deposito de lixo insetos e animais
do lixo
do restaurante peçonhentos.
Acidente
Agente Fonte Exposição Danos à Saúde Recomendações
Existência de
produtos Melhorar a ventilação
Produtos químicos inflamáveis do depósito por meio
Intermitente Queimaduras
inflamáveis armazenado em de natural ou
local de pouca mecânico
ventilação
Queda de
Melhorar o acesso ao
Acesso ao diferença de
deposito ou mudar o
Arranjo físico deposito fora dos nível, batida
Intermitente deposito para outro
inadequado padrões de contra, lesões na
local de melhor
segurança coluna lombar e
acesso
ou cervical.
Eletrocussão,
Instalações Danos ao
Instalações Revisar toda
elétricas fora dos Contínuo patrimônio
elétricas instalação elétrica
padrões técnicos proveniente de
curto- circuito.
Lesões
Presença de
provenientes de
instalação Revisar instalações
Eletricidade Continuo choque elétrico,
elétrica fora dos elétricas
morte por
padrões técnicos
eletrocussão.
Fazer manutenção
Presença de gás Explosão,
periódica no sistema
Gás de cozinha inflamável Continuo Incêndio, Foco
de gás e manipular
pressurizado de incêndio.
cuidadosamente
Manipulação aos
Fogões,
equipamentos
fritadeiras,
Alta temperatura Continuo Queimaduras somente para o
produtos em alta
pessoal autorizado e
temperatura.
capacitado
ANEXO IV
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Impedimento ou
Existência de Adquirir sistema
insuficiência no
apenas três de prevenção e
combate ao foco
extintores de combate a
Insuficiência e de incêndio,
incêndios, incêndio, bem
mau podendo evoluir
inclusive, mal como
dimensionamento Norma NR 23 para um incêndio
dimensionado dimensiona-lo
de extintores de e
(instalados em adequadamente
incêndio consequentement
escadas, segundo
e prejudicar a
obstruídos e mal recomendações
pessoas e a
sinalizados). técnicas.
estrutura.
ANEXO V
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Planejamento Anual
Mês Atividade
Janeiro/ 2013 Elaboração do PPRA
Fevereiro/ 2013 Divulgação do Programa para todos os trabalhadores
Março/ 2013 Adequação no fornecimento de EPIS aos trabalhadores
Abril/ 2013 Treinamentos aos trabalhadores em Integração
Maio/ 2013 Implantação de CIPA
Junho/ 2013 Implantação de programa de manutenção Preventiva e Corretiva
Julho/ 2013 Instalação do sistema de prevenção e combate a incêndios
Agosto/ 2013 Adequação nos depósitos
Setembro/ 2013 Inspeção, adequações e implantação de plano de manutenção na rede de gás.
Outubro/ 2013
Novembro/ 2013 Avaliação de Eficácia do Programa
Dezembro/ 2013 Revisão do Programa