Bichos de Miguel Torga explora a relação entre humanos e animais, questionando o lugar privilegiado do Homem na criação através de 14 contos onde personagens humanas e animais compartilham características e desafios da vida. Publicado em 1940, o livro retrata animais humanizados e humanos quase animais que lutam contra a natureza, Deus e a si mesmos, representando dilemas humanos.
Bichos de Miguel Torga explora a relação entre humanos e animais, questionando o lugar privilegiado do Homem na criação através de 14 contos onde personagens humanas e animais compartilham características e desafios da vida. Publicado em 1940, o livro retrata animais humanizados e humanos quase animais que lutam contra a natureza, Deus e a si mesmos, representando dilemas humanos.
Bichos de Miguel Torga explora a relação entre humanos e animais, questionando o lugar privilegiado do Homem na criação através de 14 contos onde personagens humanas e animais compartilham características e desafios da vida. Publicado em 1940, o livro retrata animais humanizados e humanos quase animais que lutam contra a natureza, Deus e a si mesmos, representando dilemas humanos.
Bichos de Miguel Torga explora a relação entre humanos e animais, questionando o lugar privilegiado do Homem na criação através de 14 contos onde personagens humanas e animais compartilham características e desafios da vida. Publicado em 1940, o livro retrata animais humanizados e humanos quase animais que lutam contra a natureza, Deus e a si mesmos, representando dilemas humanos.
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Bichos de Miguel Torga é um universo desenhado
em catorze contos, onde humanos e animais partilham
características e também as vicissitudes da vida, colocando questões fundamentais sobre a sociedade e a própria existência.
Este clássico da literatura portuguesa, foi publicado pela primeira vez em
1940. Cada um dos catorze contos tem uma personagem: um animal humanizado ou um humano que é quase animal e todos vivem em luta com a natureza, Deus ou consigo mesmo.
Diferentes entre si nas suas particularidades, estes “bichos”, animais e
humanos, estão todos na mesma “Arca de Noé”, a terra mãe, irmanados numa luta igual pela vida e pela liberdade. As suas histórias, apelam à interpretação porque representam dilemas muito humanos mas partilhados quer pelos homens quer pelos animais. O Homem é, neste livro, mais um bicho entre os outros e não ocupa um lugar privilegiado na criação.
Para Miguel Torga, a evolução afastou o Homem da natureza,
condenando-o à perdição e, viaja com “Bichos” em busca da sua essência selvagem, da pureza dos instintos, pondo em causa Deus, liberdade, sociedade e a relação do individuo com elas.
Miguel Torga nasceu em São Martinho da Anta, Trás-os-Montes em 12
de agosto de 1907 com o nome Adolfo Correia da Rocha. Frequentou um seminário, mas a falta de vocação e o desacordo com Deus levaram-no para o Brasil onde trabalhou na roça de um tio. Este como recompensa, pagou-lhe o curso de medicina em Coimbra e, foi entre a medicina e a literatura que Adolfo Correia da Rocha dividiu a sua vida.
Adoptou o pseudónimo Miguel Torga em 1934 criando uma ligação
profunda entre a sua personalidade e a sua produção literária. “Miguel”, nome de arcanjo, mas também de Ângelo, Cervantes e Unamuno, humanistas por quem tinha reverência e com quem se identificava pela independência e inconformismo. “Torga”, uma urze, uma raiz que sobrevive e contribui para a sobrevivência das gentes nas serras transmontanas, geografias que ele tanto gostava e onde sempre regressou. Assim Miguel Torga, a sua obra e a sua terra foram uma e a mesma coisa. Escreveu poesia, teatro e romance. Foi crítico do Estado Novo, pagando pela sua rebeldia com a prisão e vendo os seus livros visados pela censura. Foi nomeado para o Prémio Nobel da Literatura. Morreu em 17 de janeiro de 1995.