Polícia Militar Do Estado de São Paulo: Uso de Lanternas: Necessidade de Sistematização Por Meio Da Implantação de Manual
Polícia Militar Do Estado de São Paulo: Uso de Lanternas: Necessidade de Sistematização Por Meio Da Implantação de Manual
Polícia Militar Do Estado de São Paulo: Uso de Lanternas: Necessidade de Sistematização Por Meio Da Implantação de Manual
SÃO PAULO
2020
Cap PM Everaldo Zuliani
São Paulo
2020
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
CENTRO DE ALTOS ESTUDOS DE SEGURANÇA
CAES - “Cel PM NELSON FREIRE TERRA”
CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS – I/20
______________________________________
Ten Cel PM Marco Aurélio Valério
______________________________________
Maj PM Beatriz da Glória Rodrigues Sanches Barboza
______________________________________
Maj PM George Santos de Queiroz Figueiredo
Este trabalho é dedicado:
À minha mãe, Ilda Stivaletti Zuliani, modelo de mulher abnegada, que desde
sempre foi a personificação da bondade e do amor aos seus três filhos.
Ao mais puro, sublime e incondicional amor ofertado por duas almas de luz
chamados Davi e Vitor Zuliani, filhos maravilhosos e muito queridos.
Aos mestres que, dentro e de fora da Polícia Militar do Estado de São Paulo,
no decorrer de mais de vinte anos, contribuíram para o engrandecimento profissional
e pessoal.
Ao Ten Cel Marco Aurélio Valério, por ser um modelo de gestor e policial, pelos sábios
e pontuais ensinamentos transmitidos.
The present work has as its theme the concern in providing to the members of the
Military Police of the State of São Paulo knowledge of how to operate in low light
environments, through the elaboration of a proposal for a manual, systematizing the
use of lanterns at Institution. In this scenario, as a north, through the adoption of the
best techniques and the correct use of individual lighting devices, the reduction of
police victimization by working in low-light environments is sought, giving them a
window of opportunity for decision making. . As military police make the correct use of
this indispensable equipment, they will have a more adequate response to the specific
case, sometimes avoiding the use of lethal force. Employing a mix of traditional
techniques used and sedimented around the world, with new proposals aimed at
reducing risk exposure, we navigate a theme that at first glance appears to be simple,
but through qualitative, applied, exploratory research. descriptive, explanatory,
experimental, survey and hypottetical-deductive, it was possible to apply operational
techniques and tactics in tests with military police, to identify the solution to the problem
and the hypottesesregarding failures and risks arising from the low visibility of the
military police in environments with insufficient lighting, while bibliographic and
documentary research supported the analysis of scientific and doctrinal concepts on
the subject. The result of this work demonstrates the importance of using the flashlight
as a support equipment for police action, as well as the need for knowledge of its
correct use, in order not to compromise the integrity of those who operate.
AA – Agência de Área
AI – Agência de Inteligência
ANSI – American National Standards Institute
AR – Agência Regional
BAEP – Batalhões de Ações Especiais de Polícia
BPChq – Batalhão de Policiamento de Choque
BPM/M – Batalhão de Polícia Militar Metropolitano
Btl – Batalhão
CBC – Companhia Brasileira de Cartuchos
Cel – Coronel
CFSd – Curso de Formação de Soldados
Cia – Companhia
COE – Comando de Operações Especiais
COT – Comando de Operações Táticas
CPA-M/6 – Comando de Policiamento de Área Metropolitana 6
CPChq – Comando de Policiamento de Choque
CTPV – Centro de Treinamento e Preservação da Vida
CTT – Centro de Treinamento Tático
EPI – Equipamento de proteção individual
EUA – Estados Unidos da América
FBI – Federal Bureau of Investigation
FT – Força tática
GATE – Grupo de Ações Táticas Especiais
GER – Grupo Especial de Reação
GOE – Grupo de Operações Especiais
GRT – Grupo de Resposta Tática
GT – Gabinete de Treinamento
IMBEL – Indústria de Material Bélico
IWB – Inside waistband
Km – quilômetro
LED – Light emithing diode
lm – lúmen
M-19-PM – Manual do “Tiro Defensivo na Preservação da Vida”
MDIP – Morte decorrente de intervenção policial
MIL-STD – Militar Standard
O.O.D.A. – Observar, Orientar-se, Decidir e Agir
OTF – Out of front
OWB – Outside waistband
PAAPM – Programa de Acompanhamento e Apoio ao Policial Militar
PAN – Poliacrilonitrilo
PMESP – Polícia Militar do Estado de São Paulo
PPA – Pista Policial de Aplicação
PPE – Pista Policial Especial
PPE – Programa de Policiamento Escolar
PPI – Pista Policial de Instrução
PVB – Polivinil butiral
PVC – Polyvinyl chloride
ROCAM – Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas
RP – Radiopatrulha
Sd PM 2ª Cl – Soldado da Polícia Militar de Segunda Classe
SF – Surefire
UOp – Unidade Operacional
Sumário
1 Introdução ............................................................................................................. 18
2 O emprego da luz ao longo da história .............................................................. 22
3 A disponibilidade de equipamentos de baixa luminosidade na Polícia Militar
do Estado de São Paulo ..................................................................................... 24
3.1 Uso de lanterna no serviço operacional .............................................................. 24
4 Aspectos relacionados à luminosidade ............................................................. 28
4.1 Conceito de luz.................................................................................................... 28
4.2 Conceito de baixa luminosidade .......................................................................... 29
4.3 O termo lanterna tática ........................................................................................ 30
4.4 Importância da aquisição de equipamentos certificados ..................................... 30
4.5 Finalidades da lanterna policial ........................................................................... 32
4.5.1 Navegação ....................................................................................................... 32
4.5.2 Procura e localização ....................................................................................... 32
4.5.3 Identificação ..................................................................................................... 33
4.5.4 Comunicação ................................................................................................... 33
4.5.5 Ofuscamento momentâneo ao agressor .......................................................... 34
4.6 Classificação ....................................................................................................... 34
4.7 Tipos.................................................................................................................... 34
4.7.1 De mão ............................................................................................................. 35
4.7.2 Dedicadas à arma ............................................................................................ 35
4.8 Características desejáveis em uma lanterna policial ........................................... 36
4.8.1 Dimensões ....................................................................................................... 36
4.8.2 Potência ........................................................................................................... 37
4.8.3 Acionamento .................................................................................................... 37
4.8.4 Material............................................................................................................. 38
4.8.5 Switchback (anel de retenção) ou fiel ............................................................... 39
4.8.6 De simples operação ou manuseio .................................................................. 41
4.8.7 Disponibilidade operacional.............................................................................. 42
4.8.8 Fixação ............................................................................................................. 42
4.9 Dissecando a lanterna ......................................................................................... 43
4.9.1 Corpo................................................................................................................ 43
4.9.2 Cabeça ............................................................................................................. 43
4.9.3 Lente ................................................................................................................ 44
4.9.4 Refletor ............................................................................................................. 44
4.9.5 Circuito ............................................................................................................. 45
4.9.6 Fonte emissora de luz ...................................................................................... 46
4.9.7 Bateria ou pilha ................................................................................................ 48
4.10 Outras conceituações ........................................................................................ 48
4.10.1 Fluxo luminoso ............................................................................................... 48
4.10.2 Lumen, lux e vela ........................................................................................... 49
4.10.3 Lumens OTF .................................................................................................. 50
4.10.4 Hot spot e spill ................................................................................................ 50
4.10.5 Lanternas intelibean ....................................................................................... 50
5 Anatomia do olho humano .................................................................................. 52
5.1 Componentes do olho humano ........................................................................... 52
5.2 A visão................................................................................................................. 53
5.3 Visão com pouca e muita luz............................................................................... 53
5.3.1 Cones ............................................................................................................... 53
5.3.2 Bastonetes ....................................................................................................... 54
6 Técnicas de emprego de lanternas em baixa luminosidade para armas de
porte e portáteis .................................................................................................. 55
6.1 Técnica FBI ......................................................................................................... 56
6.2 Técnica FBI modificada ....................................................................................... 57
6.3 Técnica Harries ................................................................................................... 58
6.4 Técnica Neck Index ............................................................................................. 61
6.5 Técnica Bolivar .................................................................................................... 62
6.6 Técnica Rogers/Surefire ...................................................................................... 64
6.7 Técnica Switchback ............................................................................................. 65
6.8 Técnica Chapman ............................................................................................... 67
6.9 Técnica Ayoob ..................................................................................................... 69
6.10 Técnica Keller.................................................................................................... 70
6.11 Técnica Heargraves ou Little Touch (pequeno toque) ....................................... 72
6.12 Técnica United States Marine Corps (USMC) ................................................... 74
6.13 Técnica Over Under .......................................................................................... 75
6.14 Técnica Umbrella .............................................................................................. 76
6.15 Técnica Mount light em armas de porte ............................................................ 77
6.16 Técnica Mount light em arma portátil ................................................................ 80
6.17 Variante da Técnica Heargreves ou Little Touch para arma portátil .................. 80
6.18 Técnica Cross Suport ........................................................................................ 83
6.19 Técnica Switchback em arma portátil ................................................................ 85
7 Acessórios necessários ao coldre e porta lanterna .......................................... 87
7.1 Tipos, modelos e materiais de confecção de coldres .......................................... 87
7.2 Porta-lanterna...................................................................................................... 90
8 Conhecimento necessário sobre o multiplicador de baixa luminosidade ...... 91
8.1 Observância ao manual institucional de tiro defensivo ........................................ 91
8.2 Fundamentos de tiro ........................................................................................... 91
9 Princípios do combate em baixa luminosidade ................................................. 92
9.1 Ler a luz............................................................................................................... 92
9.1.1 Luz do dia ......................................................................................................... 92
9.1.2 Alvorecer e crepúsculo ..................................................................................... 92
9.1.3 Noite com luzes artificiais ................................................................................. 93
9.1.4 Escuridão total.................................................................................................. 93
9.2 Em cada canto escuro pode haver um agressor ................................................. 93
9.3 Ver sob o ponto de vista do agressor .................................................................. 93
9.4 Luz e movimento ou iluminar e mover-se ............................................................ 94
9.5 De poder com luz ................................................................................................ 94
9.6 Leve mais de uma lanterna ................................................................................. 95
10 O Ciclo O.O.D.A. ................................................................................................. 96
11Testes de campo ................................................................................................. 98
11.1 Definindo o melhor tipo de botão de acionamento ............................................ 98
11.2 Definindo a conveniência de possuir ou não funções ....................................... 99
11.3 Definindo entre anel de retenção (Switchback) ou fiel .................................... 101
11.4 Definindo as melhores técnicas de emprego de lanterna ................................ 102
11.5 Acionamento de lanternas em ambientes confinados ..................................... 103
11.6 Estabelecendo a quantidade mínima de lumens indicada ao trabalho policial-
militar .............................................................................................................. 106
11.7 Estabelecendo a quantidade de lumens indicada para ambientes confinados 107
11.8 Estabelecendo a quantidade de lumens mínima indicada para ambientes
externos .......................................................................................................... 110
12 Modelos de lanternas eficazes à atividade operacional na PMESP ............. 114
12.1 Lanternas de mão ........................................................................................... 114
12.2 Lanternas dedicadas para armas curtas e longas ........................................... 114
13 Conclusão ......................................................................................................... 116
Referências ............................................................................................................ 118
APÊNDICE A – Proposta de manual de emprego de lanterna policial ............. 124
18
1 Introdução
Desde então, nota-se uma desenfreada busca por novas tecnologias, para
atender as necessidades de conforto, como a iluminação de um ambiente, para
deslocamento na escuridão ou por motivações bélicas.
variadas informações sobre os cenários em que policiais foram mortos, por intenção
ou acidentalmente, ou agredidos no exercício de suas atividades, conforme
demonstrado no quadro a seguir:
Tabela 1 Comparativo de policiais mortos ou agredidos nos Estados Unidos da América (EUA)
4 Compreende os municípios de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul,
Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
5 Dados obtidos na Seção Operacional do CPA/M-6.
26
59,6% das ocorrências de maior gravidade que um policial pode se deparar ocorreram
em períodos de baixa luminosidade.
Podem ser citadas, ainda, ocorrências que pelas proporções poderiam ser
classificadas como de grande vulto, envolvendo diversas unidades territoriais ou
atuação integrada destas com batalhões de choque.
A primeira delas ocorreu na área de atuação do CPA-M/6, na madrugada de
17 de agosto de 2016, quando uma dezena de criminosos encapuzados tentou roubo
à empresa de valores PROTEGE, em Santo André. Destaca-se a forma de atuação
dos agressores da sociedade, denotando uma organização de grupo paramilitar:
a) ofendículos pontiagudos deixados nas adjacências para danificarem os
pneus de viaturas, diversos veículos incendiados pelos criminosos, como barricadas,
inclusive em frente à sede do 10º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M),
Companhias (Cia) subordinadas, bloqueando a rua da própria empresa;
b) contenção às forças policiais com emprego de fuzis de assalto;
c) uso de veículos pesados e explosivos para romperem os portões da
empresa. (G1, 2016).
A ação delituosa deixou um saldo de destruição e pânico em um confronto
que perdurou por mais de 40 minutos, tempo similar ao do mundialmente conhecido
tiroteio de North Hollywood, de acordo com Vercammen (2017)6. Os agressores
morreram na ação, mas 11 policiais e sete civis foram feridos, além de vários veículos
e propriedades pela área foram danificados pelos mais de 1.750 tiros disparados.
Na madrugada de 4 de fevereiro de 2019, outro intenso confronto entre a
PMESP e um grande grupo armado que, utilizando cinco veículos blindados,
explosivos, fuzis de assalto, pistolas e coletes balísticos, intentou praticar roubo a duas
agências bancárias no município de Guararema, a aproximadamente 80km de São
Paulo.
O saldo foi de 11 agressores da sociedade mortos. Estima-se que o grupo era
formado por aproximadamente 25 pessoas e graças à antecipação da polícia por meio
de escutas, os policiais tiveram êxito na ação, tendo atuado juntamente com os
policiais pertencentes às unidades subordinadas ao CPA-M/12, do 1° Batalhão de
6 Confronto armado travado entre dois assaltantes de banco fortemente armados e policiais
do Departamento de Polícia de Los Angeles no bairro de North Hollywood, em 28 de fevereiro de
1997.
27
Ondas eletromagnéticas são formadas pela propagação conjunta de campos eletromagnéticos e elétricos
Fonte: Brasil Escola, ©2020.
Ondas eletromagnéticas são formadas pela propagação conjunta de campos
eletromagnéticos e elétricos.
A luz também pode ser entendida como um fluxo contínuo de partículas que
transportam energia.
Partícula ou onda?
A luz possui comportamento duplo, ou seja, pode ser interpretada como onda
em determinadas situações e comportar-se como partícula em casos
específicos. Dessa forma, a luz tanto é onda quanto partícula, possuindo,
portanto, um comportamento dual.
De acordo com a proposta de Isaac Newton, no século XVII, a luz não poderia
ser considerada onda, pois não sofria fenômenos como a difração,
característico de uma onda. Para Newton, a luz deveria ser formada por
minúsculas partículas, que possuíam a condição de transportar energia e
sofrer reflexões e refrações. Ainda no século XVII, Christiaan Huygens propôs
que a luz deveria ser interpretada com um caráter ondulatório.
No século XIX, o experimento da dupla fenda, realizado por Young, indicou
que a luz sofre interferência e difração, fenômenos característicos das ondas.
4.5.1 Navegação
4.5.3 Identificação
4.5.4 Comunicação
4.6 Classificação
4.7 Tipos
4.7.1 De mão
O próprio nome indica uma perfeita ideia de sua forma, pois a despeito de
todos avanços tecnológicos que a envolvem, a grosso modo, ainda são tubulares e
de médias ou pequenas dimensões, como o primeiro modelo desenvolvido por David
Misell em 1895 (SCHNEIDER, 2020).
Fotografia 1 Lanterna de mão surefire tatical modelo G2X
Alguns dos itens descritos nesta pesquisa foram citados com base na
literatura sobre o tema e em anos de experiência profissional do autor, que evidenciam
as necessidades do policial, enquanto outros ratificados inclusive por testes de campo
descritos na seção 11.
4.8.1 Dimensões
4.8.2 Potência
A lanterna de uso policial deve ter potência suficiente para dar segurança ao
usuário em operações que envolvam alto risco, portanto, precisa ofertar um feixe de
luz concentrado e suficiente para prover boa visualização a médias e longas
distâncias, garantindo inclusive a redução da capacidade combativa de um agressor
por alguns instantes.
4.8.3 Acionamento
4.8.4 Material
15 Revestimento de peças metálicas com filme óxido, para garantir resistência à corrosão e desgaste.
40
O fiel pode ser descrito como uma pequena corda ajustável de diâmetro
reduzido fixada à lanterna, para que o operador possa executar outra tarefa sem
perder ou danificar sua lanterna.
Será colocado no pulso do policial quando houver a necessidade de
abandonar a lanterna para realizar outra tarefa, em geral de forma emergencial, não
havendo tempo para recolocá-la no porta lanternas: algemar um agressor, transpor
41
um muro, realizar uma recarga emergencial ou tática, ou mesmo sanar uma pane em
sua arma.
Fotografia 7 Lanterna cobra tactical com fiel
4.8.8 Fixação
43
4.9.1 Corpo
A peça que na grande maioria das lanternas liga a cabeça à tampa traseira,
sendo que em algumas lanternas não há tampa traseira e a inserção de baterias é
feita pela parte frontal.
Como o foco do fabricante de lanternas de uso policial é dar ao produto leveza,
robustez e durabilidade, em regra é fabricado em metal, sendo o alumínio anodizado
o mais comum ou polímeros de diversos tipos como polivinil butiral (PVB), PVC, PAN
entre outros (TISAKA, ©2020).
4.9.2 Cabeça
igual ou mais resistente do que o corpo, pois em seu interior são instalados os
circuitos, quando existentes, a lente, o refletor e a fonte primária de luz (TISAKA,
©2020).
4.9.3 Lente
Seu substrato pode ser de vidro temperado ou policarbonato, cada qual com
suas qualidades.
Os policarbonatos são conhecidos por possuírem alta resistência a
temperaturas, durabilidade e propriedades ópticas, como bons índices de infração. As
lentes de policarbonato chegam a ser mais finas que as de vidro e mesmo assim
possuem alta resistência a impactos, atributos que encarecem seu valor em relação
às de vidro.
Em razão da expansão ocorrida com calor, permitem a penetração de poeira
detritos dentre outros, um processo conhecido como oxidação ou descoloração. Na
prática, a lente vai tomando uma aparência turva, o que certamente afetará a
qualidade do feixe de luz (TISAKA, ©2020).
4.9.4 Refletor
4.9.5 Circuito
Denominada como fonte de luz de estado sólido por não possuir qualquer gás
ou componente líquido, a emissão de luz ocorre no interior de uma estreita banda
espectral, para a produção de luz branca.
Apresenta vantagens se comparadas com as lâmpadas incandescentes:
a) durabilidade de milhares de horas contra menos de 50 horas para
determinadas lâmpadas incandescentes;
b) construção mais robusta, com peças de resistência maior;
c) mais resistentes à vibração e ao choque, o que confirma o seu uso em
ambientes de combate ou para a montagem em armas de fogo;
d) nível de radiação infravermelha invisível muito baixo, potencializando a
produção de luz, enquanto as lâmpadas incandescentes emitem mais de 85% de sua
produção.
Sobre algumas desvantagens:
a) requerem o uso de refletores mais complexos e lentes para a emissão de
feixes desejáveis;
b) suscetíveis a danos oriundos do superaquecimento por serem desprovidas
de características voltadas à condição térmica;
c) apresentam variação na saída do lúmen16 e cor. Dessa forma, possuem
lotes diferentes, de acordo com os testes realizados, bem como valores distintos
(TISAKA, ©2020).
disso, sua vida útil é maior, sendo resistentes a choques mecânicos e vibrações, por
serem desprovidas de filamentos. No entanto, em razão de seu tamanho maior,
necessitam de uma fonte de energia maior para seu funcionamento (TISAKA, ©2020).
Não raro, observa-se uma confusão quanto à correta medida da fonte luminosa,
normalmente em candelas (também conhecida como velas) ou lumens (TISAKA,
©2020).
Enquanto a candela é o ponto mais potente do foco desta fonte, o lúmen é a
unidade de medida de fluxo luminoso.
Um lúmen é o fluxo luminoso dentro de um cone de um esferorradiano, emitido
por um ponto luminoso com intensidade de uma candela (em todas as direções). É
uma unidade padrão do Sistema Internacional de Unidades.
Em outras palavras, enquanto a candela representa o ponto mais brilhante do
foco, a quantidade de lumens refere-se ao volume do feixe de luz, ou ainda, lumens
podem ser entendidos como a emissão total de luz e candelas, para a emissão
máxima do feixe.
Já o lux pode ser definido como a luz que chega a um determinado ponto, como
uma parede branca. É a emissão que pode ser efetivamente medida por um aparelho
denominado luxímetro. (POWER LUME, 2019).
50
Ao acionar uma lanterna de qualidade sobre uma superfície clara, podem ser
observados dois círculos concêntricos de intensidade de luz:
a) central e mais intensa, denominada hotspot (área quente);
b) periférica e mais branda, conhecida como spill (trasbordo).
Alguns usuários trocam o refletor de suas lanternas para obterem uma
concentração maior de luz a distância, sendo que algumas lanternas são projetadas
com foco nesse lançamento de luz (CAPACCI JÚNIOR, 2020).
É importante salientar que para o uso policial, o equilíbrio da emissão de luz
é essencial, pois o usuário necessita ter uma visualização abrangente da situação,
associada à potência, tendo em vista que, conforme apresentado anteriormente, uma
das funções da lanterna é ofuscar a visão do agressor.
5.2 A visão
5.3.1 Cones
54
É nessa região que a imagem é formada com maior nitidez, pois são
estimulados pela luz mais intensa. Os cones são especializados na acuidade
da visão diurna e em reconhecer a cor. Existem três tipos de cones que
apresentam fotopigmentos fundamentais que respondem à luz de
comprimentos de ondas (λ): o cianopigmento – cones S (λ curto) – sensível a
cor azul, o cloropigmento – cones M (λ médio) – sensível a cor verde e o
eritopigmento – cones L (λ longo) – sensível a cor vermelha.
O cérebro interpreta os sinais recebidos por esses cones, o que permite
processar a diferenciação das cores. (SILVA, ©2006-2020, grifo do autor)19
5.3.2 Bastonetes
portátil com apenas uma das mãos, sem qualquer auxílio do braço ou mão fraca,
comprometendo a permanência em tal posição em razão do peso da arma. Tal
condição prejudica de forma acentuada a precisão dos disparos pela falta de
estabilidade e dificuldade de se empregar o aparelho de pontaria, além de tornar um
tanto quanto lentas as mudanças de direção do cano da arma.
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
21 Desenvolvido por Jack Weaver: o pé esquerdo fica à frente do direito, o ombro esquerdo um pouco
à frente do direito, a mão esquerda deve fazer uma leve pressão para trás, enquanto a mão direita
oferece resistência.
59
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
61
Fonte: O autor.
Pontos fracos:
a) não é possível estender os braços para efetuar disparos mais precisos,
motivo pelo qual se mostra útil a distâncias que não ultrapassem 5 metros;
b) possibilidade de deslocamento da lanterna de seu alinhamento inicial em
razão do recuo da arma a partir do primeiro disparo;
c) o policial deve redobrar sua atenção ao empregar a técnica em
ambientes externos ou sem cobertura, pois o facho luminoso da lanterna estará
alinhado com seu tórax.
Fotografia 16 Técnica Bolivar
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
64
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
69
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
A pesquisa do Moura (2009) cita como fonte o Surefire Institute. Sua criação
é atribuída ao policial norte americano Van Keller, do Estado da Geórgia nos EUA, e
a descreve como uma variação da técnica Harries.
71
Fonte: O autor.
72
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
74
USMC, ou Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, como o próprio nome sugere,
foi desenvolvida por integrantes do corpo de fuzileiros navais americanos
Requer uma lanterna com botão de acionamento na lateral do corpo, por isso
é pouco utilizada atualmente.
Tem semelhança com a técnica Ayoob, mas a mão que suporta a lanterna
posiciona-se mais à retaguarda, pois a estabilidade da posição depende dessa
pressão da mão fraca contra a mão que empunha a arma.
Pontos fortes:
a) fácil e rápida de executar;
b) o operador consegue estabilidade durante a execução dos disparos, pois
a pressão entre as mãos assegura boa fixação da lanterna.
Pontos fracos:
a) requer lanternas de acionamento por botão lateral de toque ou deslizante
(obsoletas para atividade policial);
b) apesar de haver estabilidade durante os disparos pelo contato das mãos,
a empunhadura é simples e a precisão obtida não é das melhores;
c) não serve para execução de fatiamentos ou tomada de ângulos para o
lado fraco do operador.
Fotografia 29 Técnica US Marine Corps
Fonte: O autor.
75
Fonte: O autor.
a) funciona melhor com lanternas pequenas, haja vista que uma lanterna
de grandes dimensões desequilibra o ponto de apoio;
b) uma técnica que não propicia disparos rápidos sem uma boa carga de
treinamentos;
c) se o operador não for bem treinado na técnica e necessitar “cegar”
momentaneamente um agressor direcionando o foco luminoso diretamente sobre
seus olhos, a tendência é que ao efetuar disparos estes sejam direcionados acima do
corpo do agressor, então, há a necessidade de treinar o operador a trabalhar lanterna
e arma de forma independentes;
d) só pode ser realizada com lanternas que possuam acionamento no
corpo, o que a torna obsoleta para o emprego policial.
Fotografia 31 Técnica Over Under (lado esquerdo)
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
É inegável que, por mais confortável que seja uma técnica de uso de lanterna,
o policial irá notar um acréscimo no grau de dificuldade em executar procedimentos
de qualquer natureza ou mesmo disparos, pois via de regra estará sob condição de
stress, por vezes altíssimo, em razão do risco de vida envolvido.
78
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
80
Fonte: O autor.
24 Medida criada para canhões, no entanto, se canos foram reduzidos para serem portáteis, sendo
necessário adaptar também a unidade de medida. Criaram-se subdivisões desta medida grande.
81
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
83
Para Moura (2009), é denominada Cross Suport, que significa apoio cruzado,
pois diferentemente da técnica Harries, as mãos não se tocam, o braço fraco
permanece sob o guarda-mão ou corrediça da arma portátil, auxiliando a suportá-la,
e a mão segura a lanterna com o dorso para cima, sendo o acionamento realizado
com o polegar.
Pontos fortes:
a) pode ser empregada nas armas portáteis em uso na PMESP 25 (exceto
nas espingardas CBC em cal. 12 GAUGE);
b) fornece apoio relativamente estável para disparos;
c) o emprego do aparelho de pontaria não fica prejudicado.
Pontos fracos:
a) a manutenção do foco luminoso da lanterna requer treino, pois não é
uma posição natural;
b) não é recomendável o emprego com uma espingarda tipo pump action,
tendo em vista que seu recarregamento e reequadramento torna-se muito lento;
c) o pronunciado recuo da espingarda também inviabiliza o disparo, pois
apenas a mão forte efetivamente empunha a arma;
d) é uma técnica que não permite longa permanência do operacional pelo
cansaço ocasionado pelo peso da arma.
25 Semiautomáticas e automáticas, exceto nas espingardas de repetição pump action CBC, porque a
recarga seria extremamente demorada.
84
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
85
26 Com as duas mãos na arma, o polegar da mão fraca fica ao lado da pistola, junto ao polegar da
mão forte.
86
Fonte: O autor.
87
7.2 Porta-lanterna
O policial deve ter em mente que sua forma de atuação muda em razão dos
diferentes níveis de iluminação, de acordo com o ambiente em que se encontra, e que
as variações podem ser inúmeras. Todavia, de uma forma geral, é possível classificar
a luz em algumas categorias básicas.
De um modo geral, os dois princípios luz e movimento e de poder com luz são
dois lados de uma mesma moeda:
As perguntas na mente do policial devem ser:
a) sobre a quantidade de luz necessária;
b) tempo de uso em uma dada situação;
Todo operador precisa aplicar os primeiros três princípios:
a) leia a luz;
b) opere do nível mais baixo de luz;
c) veja da perspectiva oposta.
Assim, intuitivamente decidirá o que deve ser feito em termos de emissão ativa
da ferramenta de iluminação.
Quem observa de fora não deve saber realmente onde e quando o próximo
flash aparecerá. O número de lanternas deve ser desconhecido, isso tende a manter
as ameaças desorientadas e dificultam uma leitura precisa da situação. O policial deve
iluminar e se mover, uma vez que tenha usado sua ferramenta de iluminação deve
estar preparado para se deslocar.
29 Emprego do mínimo de força possível para o máximo possível, utilizando-se os meios disponíveis,
conforme a situação.
95
Por melhor que sejam alguns equipamentos, são dispositivos criados pelo
homem e, como tais, sujeitos à falha.
O próprio operador pode esquecer de fazer a troca das baterias, dessa forma
não terá o tão necessário apoio de sua lanterna em momentos cruciais. Para tanto,
faz-se necessário o uso de uma lanterna de reserva para tais situações imprevistas.
96
10 O Ciclo O.O.D.A.
30 Aviões a jato.
31 Publicação sem paginação.
97
11Testes de campo
33 Propositalmente, não fora descrito qual tipo de arma para incrementar o relativo stress ao policial,
sendo que havia um figurante que permaneceu imóvel, atrás de um muro, segurando uma faca.
101
Para o presente teste foram empregados 12 policiais militares entre eles com
um pouco mais de 1 ano de atividade, Soldados da Polícia Militar de Segunda Classe
(Sd PM 2ªCl) recém-formados, e com 21 anos de serviço, no Estande de Tiro do CPA-
M/6 in door, fechado.
O objetivo do teste foi avaliar se os policiais dão preferência a um ou outro
dispositivo de fixação da lanterna ao corpo, em duas situações distintas:
a) após realizarem dois disparos em um alvo de papel a 5 metros de
distância, em condições de baixa luminosidade, foi simulada a necessidade
coldrearem a arma e algemarem um infrator da lei (obrigando os policiais a
abandonarem a lanterna para o ato de algemar);
b) realizaram seis disparos com três recargas emergenciais em um mesmo
alvo de papel, a 5 metros de distância, abrigados à esquerda e à direita, para sentirem
a necessidade de abandonarem momentaneamente a lanterna e realizar as devidas
recargas.
A preparação para o presente teste consistiu em:
a) demonstrar o correto uso do fiel e do anel de fixação;
b) demonstrar as técnicas mais usuais de emprego de lanternas;
c) treino em seco com diversas repetições de saque da arma, retirada da
lanterna do cinto, uso conjugado de lanterna e arma de fogo.
Por conta de alguns fatores, como disparos reais partindo da condição de total
ausência de luz, solicitação para que buscassem velocidade na realização dos
102
disparos e por estarem in tese sob olhos de um avaliador, a situação já causou certo
stress (desejável) nos voluntários e os resultados verificados foram os seguintes:
a) no tocante ao primeiro exercício, os 12 voluntários preferiram o uso do
fiel para algemar um infrator da lei, pois a mão fraca fica realmente livre para qualquer
eventualidade e possível emprego de força física;
b) quanto ao segundo exercício, sete policiais (coincidentemente os mais
novos em idade e tempo de serviço) tiveram claramente maior facilidade em utilizar o
anel de retenção para efetuarem disparos e recargas, optando em quase todos os
disparos pela técnica Switchback, que permite estabilidade e precisão nos disparos,
pois em muito se assemelha a uma dupla empunhadura;
c) os policiais com mais de 13 anos de serviço mostraram maior dificuldade
em realizar a técnica switchback e acabaram optando pela técnica Harries, pois já
possuíam familiaridade com ela.
13 Conclusão
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