Manual Bombas Maxbloc Selagem Hidrodinamica

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MANUAL

BOMBA MAXBLOC - HD
Instruções básicas para instalação
Bomba MAXBLOC - HD
1- Instalar a bomba conforme o esquema ilustrado no capítulo VI.
Obs.: Lembrando que este equipamento não possui selagem mecânica, necessitando de
válvula de retenção e/ou registros ou válvulas para evitar vazamento quando a mesma
estiver desligada.
2- OBRIGATORIAMENTE a posição de instalação deverá ser na VERTICAL (tanto para bom-
ba afogada, abaixo do nível do produto, quanto para bomba aspirando, acima do nível
do produto).
3- O diâmetro da tubulação de sucção deverá ser dimensionado em função da vazão deseja-
da e NÃO com relação às conexões de entrada e/ou saída da bomba. Segue abaixo tabela
para auxiliar na escolha das faixas de vazão X Ø mínimo recomendado.

Faixas Tubulação Tubulação Faixas de Tubulação Tubulação


de Vazão Recomendada Ø Externo Vazão Recomendada Ø Externo
até Ø Interno Até Ø Interno
3,5 m³/h 1” 32 mm 32,5 m³/h 3” 85 mm
5,5 m³/h 1.1/4” 40 mm 58,0 m³/h 4” 110 mm
8,0 m³/h 1.1/2” 50 mm 91,0 m³/h 5” 140 mm
14,5 m³/h 2” 60 mm 131,0 m³/h 6” 160 mm
22,5 m³/h 2.1/2” 75 mm 233,5 m³/h 8” 200 mm

OBS: as medidas do Ø externo em milímetros correspondem ao Ø interno em polegadas.

4- Alinhar as tubulações, evitando esforços bocais, e suportando-as quando necessário.


5- Instalar a bomba no máximo a 1,5 m de distância linear do tanque de sucção.
6- Instalar válvula de retenção imediatamente após a saída da bomba (conforme ilustrado no
esquema 6, no item VI – Formas de instalação). OBS: para a bomba aspirando deve ser
instalada válvula de pé de passagem plena, e esta NUNCA deverá ter Ø menor que o da
tubulação de sucção.
7- Verifique o sentido de rotação do motor, sem líquido, que deverá ser sentido horário
(olhando o sentido do lado da ventoinha do motor). Caso o mesmo esteja no sentido
anti-horário inverter duas das três fases de alimentação do motor.
8- Para a partida desta bomba, ela primeiro deve ser ligada e depois serão abertas as válvu-
las de sucção e/ou recalque. No momento de finalizar o processo, é necessário primeiro
fechar as válvulas e depois desligar a bomba.

NOTA: A BOMAX recomenda a leitura completa do manual do equipamento. Para eventuais


02 dúvidas entrar em contato com o departamento de Assistência Técnica.
Manual
Instalação, operação e manutenção.
MAXBLOC – HD

Índice
I – Condições de Estocagem 4
II – Princípio de Funcionamento 4
III – Montagem Vertical 5
IV – Dreno 5
V – Ligação Elétrica 6
VI – Forma de Instalação 6
VII – Procedimento para 1ª Partida 9
VIII – Tubulação de Sucção 10
IX – Montagem e Manutenção 10
X – Lavagem das Partes Internas da Bomba 14
XI – Ocorrências X Soluções 15
XII – Desenho Explodido com Lista de Componentes 16
XIII – Termo de Garantia 20

03
I - Condições de estocagem
Sobre as condições de estocagem dos motores:
Se os motores não forem imediatamente instalados, devem ser armazenados em local seco,
isento de poeira, vibrações, gases, agentes corrosivos, dotado de temperatura uniforme,
colocando-os em posição normal sem encostar neles outros objetos.
A temperatura de estocagem dos motores deve ficar entre 5°C e 60°C, com umidade relativa
não excedendo a 50%.
No caso dos motores com mais de dois anos de estoque, deve-se trocar os rolamentos ou
substituir totalmente a graxa lubrificante, após a limpeza.
Motores monofásicos em estoque por igual período devem ter seus capacitores substituídos
(quando houver).
Recomenda-se que o eixo do motor seja girado (com a mão) pelo menos 1 vez por mês e
sua resistência de isolamento deve ser medida antes de sua instalação no caso de motores
estocados há mais de seis meses ou sujeitos à condições de umidade desfavoráveis.
Se o motor possui resistência de aquecimento, esta preferencialmente deverá ser desligada.
Para o Conjunto Motobomba:
Mantenha sempre as conexões de entrada e saída da Bomba vedadas como no ato do rece-
bimento, a fim de que corpos estranhos não sejam depositados no interior do equipamento.
Valem os mesmos cuidados descrito para os motores, somados a este.

II - Princípio de funcionamento
Como é o princípio de funcionamento da selagem HIDRODINÂMICA?
O rotor é uma peça fundamental na selagem HIDRODI-
NÂMICA, sendo composto por um rotor centrífugo semi-
aberto (parte frontal) e um contra-rotor (parte traseira),
em uma peça só (vide figura ao lado):
O rotor centrífugo é responsável pelo deslocamento de
líquido para a tubulação de descarga (bombeamento). O
contra-rotor tem a função de coletar o líquido que nor-
malmente vazaria pelo orifício de passagem do eixo da bomba, “aspirando-o” novamente
para dentro da carcaça da mesma, o que evita qualquer tipo de vazamento quando a bomba
está em funcionamento. Esse sistema é chamado de selagem HIDRODINÂMICA.
Esse tipo de selagem necessita do contato com a atmosfera para seu perfeito funcionamen-
to, visto que na parte central do contra-rotor é gerado um efeito de baixa pressão (“vácuo”),
sugando para dentro da bomba o líquido que normalmente seria retido pelos selos mecâni-
cos convencionais.
O sistema hidrodinâmico de selagem só atua com a bomba MAXBLOC em funcionamento.
Assim, em situações onde esta bomba for instalada na condição afogada (abaixo do nível de
líquido no tanque de sucção), será necessário o manuseio de um registro ou válvula, ou ain-
da, para sistemas automáticos, uma válvula solenoide a ser instalada na tubulação de sucção,
a fim de evitar vazamentos do líquido bombeado quando a bomba for desligada.
04
As bombas MAXBLOC com SELAGEM HIDRODINÂMICA apresentam como principal “van-
tagem” um rotor que trabalha como “orbital”, ou seja, as partes móveis se resumem a
um rotor e um eixo que giram livres de qualquer contato com outras peças evitando assim
qualquer tipo de desgaste por atrito. Essa característica proporciona uma grande vida útil aos
seus componentes.
Como não utiliza mancal interno, selo mecânico, etc., esse tipo de selagem é ideal para tra-
balhar com produtos que contenham baixa concentração de partículas sólidas, produtos que
causam leve incrustação, ácidos agressivos, dentre outras aplicações.

III - Montagem vertical


A bomba MAXBLOC HD, deve ser instalada IMPRETERIVELMENTE na posição VERTICAL.
A instalação na posição horizontal não é admissível para este equipamento.
Na instalação é interessante que a mesma seja fixada em suporte ou estrutura metálica, po-
sicionada de forma a evitar desalinhamentos com a tubulação. O uso de mangotes flexíveis
na entrada e saída é recomendável para assimilar eventuais torções e esforços nos bocais,
eventualmente gerados em função de dilatação da tubulação, desalinhamentos, etc.
IMPORTANTE:
I – A tubulação de sucção deve ser dimensionada de forma a não operar com diâmetro me-
nor que o da conexão de sucção da bomba, ou com velocidades de bombeamento acima
de 2,0 m/s. (dimensionar de acordo com o item VIII – tubulação de sucção).
II – O diâmetro da tubulação de sucção deverá ser dimensionado em função da vazão dese-
jada e NÃO com relação às conexões de entrada e/ou saída da bomba.

IV - Dreno
O dreno presente na lateral das bombas MAXBLOC destina-se a escoar o líquido que even-
tualmente vaze da bomba quando há avaria ou desgaste natural do selo. Recomendamos
observar os seguintes detalhes:

NUNCA FECHAR OU TAMPAR O DRENO, pois isso não evitará o vazamento de produto
da bomba em caso de avaria do selo, e poderá causar danos ao motor, eixo da bomba e selo
misto. Prolongar o dreno para o reservatório de sucção (caso a bomba opere com aspiração
negativa), para um recipiente ou canaleta, direcionando o fluxo sempre para um nível abaixo
do dreno. Veja os exemplos acima. 05
V - Ligação elétrica
A ligação elétrica deve ser feita por pessoal qualificado e de acordo com as normas técnicas
e de segurança vigentes.
Ao conectar os fios ao motor elétrico (para motores de 2 ou 4 tensões), observar a com-
binação de fios do motor compatível com a tensão (“voltagem”) disponível no local
da instalação (220V, 380V, 440V, etc.). Observar o esquema de fechamento elétrico na
placa de identificação do motor.
IMPORTANTE:
Após efetuada a ligação elétrica, confirmar o sentido de rotação do motor com a bomba
OPERANDO A SECO (SEM LÍQUIDO), dando um leve toque na chave elétrica, de forma que o
motor gire o mínimo. O sentido de giro deve estar conforme ilustrado abaixo:

Olhando-se a ventoinha do motor, a mesma deverá gi-


rar no sentido “HORÁRIO” (conforme indicado no dese-
nho ao lado).
Caso o motor não gire no sentido correto, inverter a liga-
ção de 2 dos 3 fios (fases) da alimentação trifásica, e con-
firmar se a rotação se inverteu. Caso contrário, inverter
novamente a ligação utilizando outro fio.
A operação com o sentido de rotação incorreto pode
causar a soltura do rotor centrífugo da ponta de
eixo, e consequentes danos internos à bomba.

NÃO recomendamos a utilização de nenhum tipo de dispositivo de controle de velocidade/


rotação do motor elétrico. Qualquer necessidade, entrar em contato com departamento
técnico da Bomax.

VI - Formas de instalação
OBS.: é recomendável, para os casos abaixo, que seja utilizado logo após a
saída da bomba um trecho entre 0,5 e 1 metro de tubulação com diâmetro
reduzido em relação a tubulação de sucção, a fim de facilitar a partida.
OBS.: A motobomba Maxbloc tem poder de aspiração de 4 mca desde que esteja escorvada.

O “esquema 1” mostra o tanque de sucção ater-


rado com a bomba instalada aspirando (acima do
nível do líquido), usando uma válvula de pé para
permitir que o rotor permaneça afogado. Para
primeira partida, e após paradas prolongadas,
eventualmente a bomba precisará ser abasteci-
da, o que pode ser feito através da tubulação A
(OPCIONAL).

06
O “esquema 2” mostra o tanque de sucção ater-
rado com a bomba instalada aspirando (acima
do nível do líquido), sendo que o tubo de sucção
possui uma válvula de retenção para manter o ro-
tor da bomba afogado. Para a primeira partida,
e após paradas prolongadas, eventualmente a
bomba precisará ser abastecida, o que pode ser
feito através da tubulação A (OPCIONAL).

O “esquema 3” mostra a bomba instalada acima


do nível do líquido, com um “sistema autoes-
corvante Bomax”, o que permite a bomba ope-
rar com sucção a seco de até 4 m, sem falha ou
necessidade de escorvamento.

O “esquema 4” mostra a bomba num processo


de recirculação onde o nível do reservatório é cons-
tante. Nesta situação, instalar a bomba de forma
que o rotor fique permanentemente afogado. As-
sim, dispensa-se o manuseio de válvulas durante
a operação. Aplicado em torres de resfriamento,
lavador de gases, filtragens, etc.
OBS: O dreno da bomba deve ser posionado de
forma que fique alinhado com o nível normal do
líquido no reservatório.

O “esquema 5” mostra a bomba instalada em


uma transferência onde a bomba só parte com
o tanque cheio. O acionamento é automatizado
através de sensores de níveis. Instalação simples
e totalmente segura quanto a falhas na partida.
Grande aplicação em tanques de coleta para pos-
terior tratamento, diques de contenção, etc.
OBS.: O dreno da bomba deve ser posicionado de
forma que fique alinhado com o nível normal do lí-
quido no reservatório. O sensor de nível máximo deve
ser instalado alinhado ao dreno, para garantir que o
rotor esteja escorvado e impeça danos à bomba. 07
O “esquema 6” mostra a bomba afogada, ou
seja, abaixo do nível do líquido na sucção. Nes-
te caso o bombeamento necessita ter o acom-
panhamento de um operador, já que as bombas
com selagem hidrodinâmica não possuem veda-
ção estática. Assim, sugerimos os seguintes pro-
cedimentos:
OPERAÇÃO MANUAL:
PARTIDA – para iniciar o bombeamento, ligar o
motor e depois abrir a válvula do reservatório.
PARADA – para encerrar o bombeamento, fechar a
válvula do reservatório e depois desligar o motor.
OPERAÇÃO AUTOMÁTICA: neste caso, a válvula manual é substituída por uma válvula
solenoide N.F., ou com atuador pneumático, a qual atua em paralelo ao acionamento da
bomba. Em caso de queda de energia, a válvula se fechará automaticamente.

Sistema Auto-escorvante

B C
Componentes do conjunto, considerando instalação
próxima à borda de um tanque aberto: A
A - Tanque escorvador
B - Válvula solenoide tipo N.A. 220V-1ph.
C - Tanque Pulmão (opcional)
D - Tubo pescador
(não incluso no fornecimento)

O sistema autoescorvante BOMAX utiliza um tanque auxiliar denominado tanque escorvador


(item A), o qual é fabricado com um tubo interno que lhe permite armazenar uma quanti-
dade específica de líquido, suficiente para manter a bomba centrífuga sempre “escorvada”
(afogada). Quando a bomba é ligada, a válvula solenoide (item B) se fecha automaticamente
fazendo com que ocorra um fenômeno de baixa pressão (vácuo) dentro do tanque escor-
vador. Esse efeito faz com que o líquido a ser transferido suba pelo tubo de sucção (item D)
iniciando o bombeamento. Quando a bomba é desligada, a válvula solenoide novamente
se abre, permitindo que parte do líquido retorne pela ação da gravidade para o tanque
escorvador, reabastecendo-o e deixando-o pronto para a próxima partida. O sistema opera
continuadamente, com quantas partidas por hora forem necessárias, sem falhas (o intervalo
08 entre partidas deve ser superior a 30 segundos).
Caso a tubulação de descarga seja de pequeno comprimento, é recomendável a utilização
de um tanque pulmão (item C), de forma a manter a quantidade mínima de líquido para o
reabastecimento.

Procedimentos para instalação e 1ª partida


com tanque escorvador
1- Fixar a base do conjunto de forma que a mesma permita a instalação do tubo de sucção.
2- Acoplar o tubo pescador ao tanque escorvador (utilizar fita teflon, ou similar, para perfeita
vedação).
3- Acoplar a válvula solenoide ao tanque escorvador (utilizar fita teflon). Efetuar a instalação
elétrica à válvula, de forma que a mesma seja acionada em paralelo ao acionamento do
motor. Caso a alimentação para o motor seja 220V - trifásico, direcionar 2 das 3 fases de
alimentação do motor para a solenoide (selecionar as que combinadas apresentem tensão
de 220V). Observar se a solenoide utiliza alimentação 220V - monofásica.
4- Instalar o tanque-pulmão (se aplicável) ao longo da tubulação de descarga.
5- Retirar o “cap” (tampa) presente no tanque escorvador e abastecê-lo com água ou o pro-
duto a ser bombeado, até que o líquido comece a ser derramado pelo dreno presente na
lateral da bomba. Esta operação só é feita na ocasião da 1ª partida do equipamento, ou
no caso do líquido a ser transferido se esgotar antes do desligamento da bomba (entrada
de ar no sistema).

VII - Procedimentos para 1ª partida da


Bomba MAXBLOC
Principalmente em bombas e equipamentos com componentes plásticos é recomendável
efetuar-se o reaperto de parafusos e abraçadeiras, antes da primeira partida e após algum
período de operação. Dependendo do ponto de aplicação (médias ou altas pressões de tra-
balho), girar os parafusos entre um quarto de volta até, no máximo, uma volta. Fazer esses
apertos sempre em "cruz", isto é, sempre alternando os parafusos, um oposto ao outro,
para um assentamento uniforme da peça. Essa recomendação deve-se ao fato de ser normal
em materiais plásticos, a contração e acomodação das moléculas, após o processo de inje-
ção, principalmente os materiais com grandes massas volumétricas ou que sofram variações
de temperatura no ambiente de operação.

09
VIII - Tubulação de sucção
Para se evitar o efeito de cavitação, muito prejudicial ao equipamento, o Ø da tubulação
de sucção NUNCA deverá ter diâmetro menor que o da conexão de sucção da bomba,
e deverá ser dimensionada em função da VAZÃO a ser obtida pela bomba na condição de
trabalho. É necessário que a velocidade do líquido na tubulação de sucção não fique aci-
ma de 2,0 m/s, caso contrário a bomba começará a cavitar.

Exemplo: Uma bomba p/ vazão de 12,0 m³/h x 10 m normalmente terá conexão de Ø1.1/2”,
porém a tubulação de sucção indicada para esta vazão é de Ø2”. Neste exemplo, deverá ser
considerada tubulação Ø2”, com redução para Ø1.1/2” somente para acoplamento ao bocal
da bomba.

Faixas Tubulação Tubulação Faixas de Tubulação Tubulação


de Vazão Recomendada Ø Externo Vazão Recomendada Ø Externo
até Ø Interno Até Ø Interno
3,5 m³/h 1” 32 mm 32,5 m³/h 3” 85 mm
5,5 m³/h 1.1/4” 40 mm 58,0 m³/h 4” 110 mm
8,0 m³/h 1.1/2” 50 mm 91,0 m³/h 5” 140 mm
14,5 m³/h 2” 60 mm 131,0 m³/h 6” 160 mm
22,5 m³/h 2.1/2” 75 mm 233,5 m³/h 8” 200 mm

Obs.: Recomendamos, quando necessário, a utilização de conexões (niples, luvas, uniões,


etc.) que não causem estrangulamento excessivo. A utilização de curvas de raio longo (ao
invés de cotovelos de 90º) também é indicada, a fim de propiciar menor perda de carga e,
consequentemente, melhor rendimento.

IX - Montagem e manutenção
Bomba com eixo único MAXBLOC LS
(vide vista explodida na página 16/17)
1- Posicionar o motor com a tampa da ventoinha para baixo (se possível em cima de uma
bancada emborrachada), e acoplar o revestimento do eixo do motor, batendo suavemente
até o fundo do revestimento encostar na face de apoio do eixo do motor.
2- Fixar o suporte ao motor utilizando os parafusos cabeça sextavada e arruelas.
3- Posicionar a câmara de segurança só pelo guia (encaixe) presente no suporte.
4- Rosquear o rotor centrífugo ao eixo do motor, efetuando o aperto manualmente.
10 5- Verificar o ajuste da folga traseira entre o rotor centrífugo e a câmara de segurança.
A folga traseira deverá ser ajustada conforme
abaixo:
# - Detalhe da folga na - Rotores até Ø120 mm:
parte traseira do rotor 1,5 mm (aprox.) p/ líquidos temp. ambiente.
2,0 mm (aprox.) p/ líquidos temp. 50°-80°C.
- Rotores acima de Ø120 mm:
2,0 mm (aprox.) p/ líquidos temp. ambiente.
2,5 mm (aprox.) p/ líquidos temp. 50°-80°C.

Obs.: Caso a folga esteja menor que o indicado acima, deve ser usinado na FACE 1 (in-
dicado na figura abaixo) da parte traseira do rotor centrífugo, até que chegue a medida
desejada. Caso a folga esteja maior que a indicada acima, deve ser usinado na FACE 2
(indicado na figura abaixo) da parte traseira do rotor centrífugo, até que alcance a medida
desejada.

6- Após o ajuste da folga traseira do rotor centrífugo, montar a carcaça da bomba. Observar
através do orifício de descarga a folga frontal entre o rotor centrífugo e a carcaça. A folga
deve ficar com aproximadamente 3,0 mm.
7- Retirar novamente a carcaça e o rotor centrífugo.
8- Adicionar na parte roscada do eixo um pouco de “trava-roscas” LOCTITE 241 CURA
RÁPIDA, a fim de evitar a soltura do rotor caso a bomba gire ao contrário, quando for
instalada. Montar o rotor centrífugo e a carcaça novamente.
Obs.: Girar o eixo do motor manualmente para confirmar se o mesmo não está travado.
Caso esteja, desmontar e proceder à montagem novamente.
9- Montar os bocais de entrada e saída com os seus respectivos o’rings.
10- ATENÇÃO: Após a montagem, LIGAR e DESLIGAR ligeiramente (somente por 1 ou 2 se-
gundos) verificando se o funcionamento está perfeito, sem a ocorrência de ruído ou atrito
entre partes. Verificar também o sentido de rotação (horário, olhando-se pela ventoinha
do motor). Caso o sentido esteja incorreto, basta inverter-se a ligação de 2 das 3 “fases”
do cabo elétrico trifásico. Observar através do orifício do dreno se as faces de vedação do
selo misto se abrem quando a bomba é ligada.
IMPORTANTE: Caso a bomba seja acionada no sentido incorreto, eventualmente pode
ocorrer a soltura do rotor, já que o mesmo é rosqueado na ponta de eixo. Assim, antes de
ligar a bomba novamente, confirmar se o rotor ainda está corretamente fixado. Lembra-
mos que esta bomba não sofre danos por operação à seco.
11- Montar o dreno (ladrão).

11
Bomba com eixo postiço
1- Verificar o ajuste entre eixo do motor (item 1) e eixo da bomba (item 2). O eixo deve ter
encaixe justo (não deslizante) entrando “forçado”, a fim de evitar desalinhamentos e
consequente vibração.
Obs.: Para motores de 0,5cv até 75,0cv, considerar furo do eixo com interferência confor-
me ajuste “ISO H7”.
2- Após verificado o ajuste entre os ítens (item 1) e (item 2), posicionar o motor com a tampa
da ventoinha para baixo (se possível em cima de uma bancada emborrachada), e acoplar o
eixo da bomba ao eixo do motor, batendo suavemente e verificando a centralização.
Obs.: Proteger a ponta do eixo da bomba com uma peça de material mais mole do que o
eixo para que não danifique a rosca. Utilizar martelo de borracha ou similar. Rosquear os
parafusos allen ao eixo. Observar que os parafusos deverão estar alinhados com o rasgo
de chaveta do eixo do motor, de forma a ficarem alojados no mesmo. Apertar somente
um dos parafusos allen, o qual estará alinhado com o furo lateral do suporte.
3- Fixar o suporte (item 6) ao motor utilizando os parafusos cabeça sextavada/arruelas (item 9).
4- Posicionar a câmara de segurança (item 5) só pelo guia (encaixe) presente no suporte
(item 6).
5- Rosquear o rotor centrífugo (item 3) ao eixo da bomba (item 2), efetuando o aperto ma-
nualmente.
6- Fazer o ajuste da folga traseira entre o rotor centrífugo (item 3) e a câmara de segurança
(item 5).

Detalhe da folga na parte A folga traseira deverá ser ajustada conforme


traseira do rotor. abaixo:
- Rotores até Ø120 mm:
1,5 mm (aprox.) p/ líquidos temp. ambiente.
2,0 mm (aprox.) p/ líquidos temp. 50°-80°C.
- Rotores acima de Ø120 mm:
2,0 mm (aprox.) p/ líquidos temp. ambiente.
2,5 mm (aprox.) p/ líquidos temp. 50°-80°C.

Obs.: Se for preciso reposicionar o eixo para efetuar esse ajuste, não esquecer de desaper-
tar os parafusos allen do eixo (item 2) e apertá-los novamente.

7- Após o ajuste da folga traseira do rotor centrífugo (item 3), montar a carcaça da bomba
(item 4). Observar, através do orifício de descarga, a folga frontal entre o rotor centrífugo
(item 3) e a carcaça (item 4). A folga deve ficar com aproximadamente 3,0 mm.
8- Retirar novamente a carcaça (item 4) e o rotor centrífugo (item 3).
9- Adicionar na parte roscada do eixo ou pouco de “trava-roscas” LOCTITE 241 CURA RÁPI-
DA, a fim de evitar a soltura do rotor caso a bomba gire ao contrário quando for instalada.
Montar o rotor centrífugo e a carcaça novamente.
Obs.: Girar o eixo do motor manualmente para confirmar se o mesmo não está travado.
12 Caso esteja, desmontar e proceder a montagem novamente.
10- Apertar todos os parafuso allen do eixo, montar o bocais de entrada (item 7) e saída
(item 8) com os seus respectivos o’rings (itens 10 e 11).
11- ATENÇÃO: Após a montagem, LIGAR e DESLIGAR ligeiramente (somente por 1 ou 2 se-
gundos) verificando se o funcionamento está perfeito, sem a ocorrência de ruído ou atrito
entre partes. Verificar também o sentido de rotação (horário, olhando-se pela ventoinha
do motor). Caso o sentido esteja incorreto, basta inverter-se a ligação de 2 das 3 “fases”
do cabo elétrico trifásico. Observar através do orifício do dreno se as faces de vedação do
selo misto se abrem quando a bomba é ligada.
IMPORTANTE: Caso a bomba seja acionada no sentido incorreto, eventualmente pode
ocorrer a soltura do rotor, já que o mesmo é rosqueado na ponta de eixo. Assim, antes de
ligar a bomba novamente, confirmar se o rotor ainda está corretamente fixado. Lembra-
mos que esta bomba não sofre danos por operação a seco.
12- Montar o dreno (ladrão) item 15.

13
X - Lavagem das partes internas
da bomba
Para produtos com cristais ou sólidos em suspensão ou
bombeamento de ácido clorídrico.
Em bombeamentos onde há grande quantidade de sólidos em suspensão, ou de produtos que
cristalizam quando o equipamento está parado, a incrustação destes sólidos ou cristais nas peças
internas da bomba é muito grande. Esses cristais vão causando um desgaste ou quebra do equi-
pamento. Para os casos onde a incrustação se apresenta nas peças internas de bombeamento,
teremos o aumento da massa volumétrica das mesmas, onde poderemos ter o travamento ou a
quebra do rotor, além do desgaste da carcaça, pelo consequente atrito entre essas peças. Outra
consequência seria o estrangulamento na passagem dos bocais de sucção e recalque, causando
a diminuição do fluxo de líquido bombeado e a possível cavitação da bomba.
Como solução, recomendamos instalar um “te” com dois registros manuais (FIG. 1) ou dois re-
gistros automáticos (FIG. 2) na entrada e saída da bomba, para ser adaptado a uma tubulação
de água de lavagem (by-pass), sendo utilizada toda vez que o equipamento for desligado.
Este simples procedimento garantirá um perfeito funcionamento do equipamento.

Sistema manual de limpeza Sistema automático de


da bomba (by-pass) limpeza da bomba (by-pass)

Válvula manual Válvula


solenoide

14
XI - Ocorrências X soluções
DEFEITO APRESENTADO ITEM
Vazamento excessivo pelo dreno lateral, quando desligada. 1
Vazamento excessivo pelo dreno lateral em funcionamento. 3,4,14
Sobrecarga do motor elétrico (corrente elétrica acima da nominal do motor). 5,6,7,8
Travamento (eixo não gira). 3,10,12,14
Vazão ou pressão de descarga insuficiente. 4,5,6,9
Perda gradativa de vazão. 4,5,9
Falta de pressão na linha de descarga. 4,5,6,9,10
Variações na vazão ou pressão de descarga. 5,9
Ruído e vibração acima do normal. 4,5,10,11
Atrito do rotor na parte traseira (contra câmara). 3,12,14
Desrosqueamento do rotor da ponta do eixo após 1ª partida e atrito com a carcaça. 10
Dificuldade na partida, com aspiração negativa (com válvula de pé ou tanque escorvador). 2,5,6,10,12,13
Aquecimento excessivo do motor. 5,6,7,8,11

ITEM CAUSAS PROVÁVEIS RECOMENDAÇÕES


1 Falta de válvula de retenção de linha na Instalação de válvula de retenção.
saída da bomba
2 Bomba instalada de forma incorreta. Verificar capítulo VI – formas de instalação.
3 Bomba com folga desajustada na parte Efetuar desmontagem e ajuste conforme manual, ou
traseira do rotor (hidrodinâmica). encaminhar a mesma à fábrica.
4 Rotor e/ou Câmara desgastados Substituição da câmara e/ou rotor.
ou danificados.
5 Estrangulamento ou perda de carga Aumentar e seguir orientações do capítulo VIII – tubulação
excessiva da sucção (CAVITAÇÃO). de sucção.
Eliminar estrangulamentos, ou aumentar tamanho de crivo.
Limpar válvula de pé ou crivo.
6 Produto com viscosidade elevada. Reduzir viscosidade (diluir ou aquecer).
7 Produto com densidade elevada. Reduzir o diâmetro do rotor, se a altura
de descarga permitir.
8 Vazão muito alta (descarga muito livre). Diminuir a vazão através do fechamento de válvula na
descarga (NUNCA NA SUCÇÃO) ou diminuir diâmetro do rotor.
9 Estrangulamento, entupimento ou perda Aumentar diâmetro da tubulação de descarga.
de carga excessiva na descarga. Eliminar estrangulamentos - verificar entupimentos.
Checar se as válvulas da tubulação estão abrindo.
10 Bomba acionada com sentido de giro Checar se o rotor não desrosqueou da ponta de eixo,
incorreto. danificando-o. Caso não tenha danificado, montá-lo
e corrigir a ligação elétrica do motor (inverter fases).
11 Rolamentos do motor elétrico, Substituição dos rolamentos.
desgastados ou danificados.
12 Temperatura excessiva do produto Baixar temperatura do produto. Verificar junto à
bombeado. fábrica recomendações para operar sob alta temperatura.
13 Entrada de ar pela selagem. Realizar a redução de um trecho do recalque da bomba
após sua saída, conforme indicado no manual.
NUNCA reduzir o diâmetro da tubulação de sucção.
14 Desalinhamento/ausência de suporte Alinhar as tubulações de sucção e recalque em relação
das tubulações. aos bocais da bomba, suportando-as. Instalar “junta de
expansão” ou “mangotes flexíveis” nas tubulações de
entrada e saída da bomba.
15
XII - Desenho explodido
Bomba com eixo único MAXBLOC LS
Modelos 07/0 e 07/1

ITEM QTD DESCRIÇÃO


1 4 Parafuso Sextavado
2 1 Motor Trif
3 1 Arruela Defratora
4 1 Suporte
5 1 Capa Eixo Único
6 1 Arruela Defletora
7 1 Câmara
8 3 Plug
9 1 Rotor
10 1 Carcaça
11 1 Oring
12 1 Conexão Rosca
13 1 Conexão Rosca
14 1 Oring
15 4 Parafuso Sextavado
16 4 Arruela Lisa
17 1 Parafuso Allen eixo
18 4 Arruela Lisa
19 1 Niple

16
Bomba com eixo único MAXBLOC LS
Demais modelos

ITEM QTD DESCRIÇÃO


1 1 Motor
2 1 Capa Eixo Único
3 6 Porca sextavada
4 1 Suporte
5 1 Plug
6 1 Câmara
7 1 Rotor Centrífugo
8 1 Oring
9 1 Conexão
10 1 Conexão
11 6 Parafuso Sextavado
12 1 Oring
13 1 Carcaça
14 1 Plug
15 1 Niple
16 12 Arruela Lisa
17 2 Parafuso Allen Eixo
18 4 Parafuso Sextavado
19 4 Arruela Lisa
20 1 Arruela Defletora
21 1 Arruela Defletora

17
Bomba com eixo postiço
Modelos 07/0 e 07/1

11
18

10

17 12

9 13
8 ITEM QTD DESCRIÇÃO
1 1 Conexão rosca
14 2 2 Oring
7 3 1 Carcaça centrífuga Maxbloc
19 4 1 Rotor centrífugo métrico
5 1 Oring
6 1 Niple rosca BSP
7 1 Conjunto eixo métrico
6 16 8 1 Arruela defletora
9 1 Suporte Maxbloc
10 1 Motor elétrico trifásico
5 11 4 Parafuso sextavado
12 4 Parafuso sextavado
4 15 13 4 Arruela lisa
14 1 Parafuso Allen sem cabeça
15 1 Conexão rosca
3 16 1 Câmara Maxbloc
17 1 Arruela defletora
18 4 Arruela lisa
2 19 2 Plug

18
Bomba com eixo postiço
Demais modelos

13

11 16
10

9
8
15 ITEM QTD DESCRIÇÃO

12 14 1 8 Parafuso sextavado
2 16 Arruela lisa
17 3 1 Conexão flange
4 1 Oring
5 1 Carcaça centrífuga Maxbloc
6 1 Plug rosca BSP
7 7 1 Niple rosca BSP
6 18 8 1 Suporte Maxbloc
9 8 Porca sextavada
10 4 Parafuso sextavado
19 11 4 Arruela lisa
12 1 Conjunto Eixo métrico
5 13 1 Motor trifásico
14 3 Parafuso Allen sem cabeça
15 1 Arruela defletora
4 16 1 Arruela defletora
20 17 1 Plug Rosca BSP
21
3 18 1 Câmara Maxbloc
19 1 Rotor centrífugo métrico
2 20 1 Conexão Flange
21 1 Oring
1

19
XIII - Termo de Garantia
A BOMAX NO BRASIL EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA. assegura ao consumidor do pro-
duto adquirido, garantia pelo período conforme Código de Defesa do Consumidor mais 09 meses
de bonificação por parte da BOMAX, totalizando 12 meses contados a partir da data de emissão da
Nota Fiscal de saída de fábrica. Este período é contado independentemente da data de instalação do
equipamento e a garantia se aplicará nas seguintes condições:
1. Qualquer defeito de fabricação das peças ou materiais que possam causar mau funcionamento do
equipamento devem ser imediatamente reclamados junto à BOMAX no ato do recebimento;
2. Todo e qualquer equipamento, indiferente da causa do dano, deverá ser enviado para a fábrica
BOMAX onde permanecerá por até 30 dias para verificação da causa do defeito e correção caso o
motivo coberto pela garantia. O frete para envio do equipamento, mesmo estando dentro do prazo
de garantia deverá ser FOB, ou seja, a despesa do transporte é por conta do cliente, assim como a
embalagem ou outros custos;
3. Equipamentos que tenham sido: mal transportados, armazenados ou manuseados; aplicados em
condições diferentes das ofertadas; utilizados em ambientes agressivos; instalados sem as recomenda-
ções contidas no Manual de Instalação, Operação e Manutenção; terão sua garantia expirada;
4. A garantia não cobre as seguintes causas dos defeitos: quedas; fogo; mau uso; desgaste por abra-
são, corrosão ou erosão; montagem ou intervenção de pessoas sem autorização da BOMAX ou de
componentes da planta que podem gerar danos no equipamento; ou ainda itens que tenham sua
vida útil menor que o tempo de garantia estabelecido no 1º parágrafo;
5. O reparo ou substituição de peças durante o período de garantia não prorrogará o prazo da
garantia original. Além disso, toda e qualquer peça substituída em garantia se torna patrimônio da
BOMAX;
6. A presente garantia se limita ao produto fornecido não se responsabilizando a BOMAX por danos
a pessoas, a terceiros, a outros equipamentos ou instalações, lucros cessantes ou quaisquer outros
danos emergentes ou consequentes;
7. Caso haja algum débito do comprador junto à BOMAX, referente ou não ao equipamento em
análise de garantia, a mesma será suspensa durante o período deste débito, expirando-se automati-
camente depois de ultrapassado o prazo de garantia citado no 1º parágrafo;
IMPORTANTE: Este Certificado de Garantia, somente é válido quando acompanhado da respectiva
cópia da Nota Fiscal.
Fluxo de Comunicação
Dúvidas, sugestões ou reclamações,
certificados, SGQ, inspeções e testes: – qualidade@bomax.com.br
Assistência Técnica: – asstecnica@bomax.com.br
Fiscal: – nfe@bomax.com.br
Comercial: – bomax@bomax.com.br
Para consultas sobre os equipamentos, certificados, licenças e Manuais de instalação e Operação por
modelo, consultar o site www.bomax.com.br

Rua Europa, 30 – Parque Industrial Daci


CEP 06785-360 – Taboão da Serra – SP
Tel. (11) 4138.8800 – Fax (11) 4138.8801
20 www.bomax.com.br – bomax@bomax.com.br

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