Infraestrutura de Redes de Computadores
Infraestrutura de Redes de Computadores
Infraestrutura de Redes de Computadores
de Computadores
Unidades 1 e 2: Prof. Carlos Alberto Latzke
Unidade 3: Prof. Jan Charles Gross
2013
Copyright © UNIASSELVI 2013
Elaboração:
Prof. Carlos Alberto Latzke – Unidades 1 e 2
Prof. Jan Charles Gross – Unidade 3
170 p. : il
004.6
Impresso por:
Apresentação
Prezado(a) acadêmico(a)!
III
Este é o fascinante mundo da comunicação em rede e sobre o qual
o homem construiu inúmeras outras invenções. Do telefone ao satélite,
da fibra óptica à Internet sem fio. Aproveite, revise e construa novos
conceitos que inevitavelmente estarão fazendo parte de sua vida.
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 - CONHECENDO A INTERNET E AS REDES DE COMPUTADORES........... 1
VII
TÓPICO 4 - FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO................................................................. 87
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................. 87
2 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO.................................................................................... 87
RESUMO DO TÓPICO 4.................................................................................................................... 95
AUTOATIVIDADE.............................................................................................................................. 96
TÓPICO 5 - EQUIPAMENTOS.......................................................................................................... 97
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................. 97
2 PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS DE REDES............................................................................... 97
LEITURA COMPLEMENTAR............................................................................................................ 104
RESUMO DO TÓPICO 5.................................................................................................................... 106
AUTOATIVIDADE.............................................................................................................................. 107
VIII
5 TIPOS DE REDES DE LONGA DISTÂNCIA.............................................................................. 149
5.1 REDE ÓTICA SÍNCRONA (SONET)......................................................................................... 149
5.2 REDES DIGITAIS DE SERVIÇOS INTEGRADOS (ISDN)...................................................... 150
5.3 SERVIÇO DE DADOS DE ALTA VELOCIDADE (SMDS)..................................................... 150
5.4 INTERFACE DE DISTRIBUIÇÃO DE DADOS COM FIBRA (FDDI)................................... 152
6 MÉTODOS DE TRANSMISSÃO................................................................................................... 154
6.1 ATM................................................................................................................................................ 154
6.1.1 Célula..................................................................................................................................... 156
6.1.2 Endereçamento..................................................................................................................... 157
6.1.3 Circuitos virtuais................................................................................................................. 157
6.2 DSL.................................................................................................................................................. 157
6.3 REDE DE LONGA DISTÂNCIA SEM FIO............................................................................... 159
LEITURA COMPLEMENTAR............................................................................................................ 161
RESUMO DO TÓPICO 2.................................................................................................................... 165
AUTOATIVIDADE.............................................................................................................................. 167
REFERÊNCIAS...................................................................................................................................... 169
IX
X
UNIDADE 1
CONHECENDO A INTERNET E AS
REDES DE COMPUTADORES
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem por objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada um deles,
você encontrará atividades visando à compreensão dos conteúdos
apresentados.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
INTRODUÇÃO ÀS REDES DE
COMPUTADORES E À INTERNET
1 INTRODUÇÃO
Ao apresentar os conceitos sobre redes de computadores uma dúvida
comum normalmente ocorre: A internet é uma rede? Segundo Tanenbaum (2003),
a internet é formada por várias redes interligadas que se utilizam de protocolos –
regras de comunicação – comuns para fornecerem os serviços de redes. Com base
nesta afirmação, é usual verificar na internet e nos livros a expressão “a internet
é a grande rede das redes” como uma expressão utilizada por vários autores e
especialistas no assunto. Para uma melhor compreensão, vamos conhecer um
pouco da história da internet e de seus objetivos, desde seu projeto inicial.
3
UNIDADE 1 | CONHECENDO A INTERNET E AS REDES DE COMPUTADORES
4
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO ÀS REDES DE COMPUTADORES E À INTERNET
5
UNIDADE 1 | CONHECENDO A INTERNET E AS REDES DE COMPUTADORES
STATION
TRANSCEIVER
TERMINATOR
THE ETHER
FONTE: Disponível em: <http://www.livinginternet.com/i/iw_ethernet.htm>. Acesso em: 24 fev. 2013.
7
FONTE: Disponível em: <http://www.computerhistory.org>. Acesso em: 24 fev. 2013.
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO ÀS REDES DE COMPUTADORES E À INTERNET
UNIDADE 1 | CONHECENDO A INTERNET E AS REDES DE COMPUTADORES
8
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO ÀS REDES DE COMPUTADORES E À INTERNET
9
UNIDADE 1 | CONHECENDO A INTERNET E AS REDES DE COMPUTADORES
FONTE: O autor
10
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO ÀS REDES DE COMPUTADORES E À INTERNET
NOTA
Se você quiser saber mais sobre o Código Morse e o telégrafo, acesse: <http://
pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_morse>. A leitura é interessante!
11
UNIDADE 1 | CONHECENDO A INTERNET E AS REDES DE COMPUTADORES
FONTE: O autor
12
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO ÀS REDES DE COMPUTADORES E À INTERNET
FONTE: O autor
13
UNIDADE 1 | CONHECENDO A INTERNET E AS REDES DE COMPUTADORES
dados. Sim, estas redes existem e talvez você já seja um usuário delas, pois uma
de suas aplicações é voltada à estrutura dos modernos Data Centers. Pense no
Data Center do Google, da Amazon ou até mesmo da NASA, onde o gigantesco
volume de dados, originado das pesquisas espaciais, tem a necessidade de ser
adequadamente armazenado e, quando necessário, recuperado – lido – de forma
eficiente e ágil.
14
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO ÀS REDES DE COMPUTADORES E À INTERNET
LEITURA COMPLEMENTAR
Outra ligação pioneira que deve ser mencionada é aquela realizada pela
rede Alternex, ligada ao IBASE, uma Organização Não Governamental que se
ligou à rede USENET, via linha discada internacional, em julho de 1989.
15
UNIDADE 1 | CONHECENDO A INTERNET E AS REDES DE COMPUTADORES
16
RESUMO DO TÓPICO 1
Caro(a) acadêmico(a)! Neste primeiro tópico da Unidade 1, você estudou
os seguintes conceitos relevantes sobre a internet e as redes de computadores:
• A internet é uma grande rede de redes. A comunicação entre estas redes ocorre
através do uso de protocolos comuns.
• No Brasil, a RNP foi a primeira iniciativa brasileira de uma grande rede com
conexão mundial.
• As redes, segundo sua abrangência, podem ser: PAN, LAN, MAN e WAN.
17
AUTOATIVIDADE
18
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Para facilmente compreender o conceito, as funções e os benefícios de
uma rede de computadores, é importante reforçar a compreensão da principal
função dos seus elementos básicos destacados anteriormente na Figura 4.
Cabos metálicos: o cabo coaxial, o cabo de par trançado são exemplos deste
meio físico. Conectar computadores com um único cabo, a exemplo da utilização
do cabo coaxial, é a forma mais barata de construir uma rede de computadores.
Porém, os projetos modernos de redes de computadores passaram a utilizar,
como uma evolução, o par trançado como o seu principal meio físico. Veja, na
Figura 8 e na Figura 9, exemplos destes meios físicos:
19
UNIDADE 1 | CONHECENDO A INTERNET E AS REDES DE COMPUTADORES
20
TÓPICO 2 | FUNDAMENTOS DAS REDES – OS COMPONENTES BÁSICOS
FONTE: O autor
FONTE: O autor
Rede elétrica: as redes de energia, desde o início dos anos 2000, têm sido
objeto de estudos e projetos visando aproveitar as redes cabeadas existentes
como meio físico para as redes de comunicação. A tecnologia PLC (Power Line
Communications), atualmente viabiliza o uso de redes de comunicação sobre redes
de energia, inclusive como acesso à banda larga.
22
TÓPICO 2 | FUNDAMENTOS DAS REDES – OS COMPONENTES BÁSICOS
FONTE: O autor
FONTE: O autor
Você pode se perguntar: as redes de celulares e telefonia são compostas por estes
mesmos componentes básicos? A resposta é sim. São exatamente estes mesmos
componentes, de forma específica, que são utilizados nas redes de telefonia e
comunicação.
FONTE: O autor
24
TÓPICO 2 | FUNDAMENTOS DAS REDES – OS COMPONENTES BÁSICOS
25
UNIDADE 1 | CONHECENDO A INTERNET E AS REDES DE COMPUTADORES
FONTE: O autor
26
RESUMO DO TÓPICO 2
Caro(a) acadêmico(a)! Neste tópico, você estudou os seguintes conceitos
relevantes:
27
AUTOATIVIDADE
28
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
A próxima pergunta que você se deve fazer é: OK, eu já conheço de forma
geral os componentes básicos das redes de computadores e da internet! Mas,
como ela realmente funciona? O que torna disponível e de fácil acesso à Internet
esta enorme quantidade de informações, sites, serviços, e-mails, lojas virtuais, a
facilidade de acesso e, mais recentemente, a total mobilidade?
29
UNIDADE 1 | CONHECENDO A INTERNET E AS REDES DE COMPUTADORES
FONTE: O autor
30
TÓPICO 3 | COMO A INTERNET FUNCIONA
FONTE: O autor
Cabe aqui uma explicação, sobre o motivo pelo qual foi adotado um
modelo composto em camadas para implementar o processo de comunicação.
Utilizar um modelo de camadas proporciona, ao isolar as funções de cada
camada, a construção de equipamentos específicos para uma determinada
função! Desta forma, você, hoje em dia, pode comprar um modem ADSL router
devido à sua função de roteamento ter sido isolada em uma camada específica,
permitindo assim a construção de vários modelos de equipamentos que
atendam a esta função.
DICAS
31
UNIDADE 1 | CONHECENDO A INTERNET E AS REDES DE COMPUTADORES
Vamos voltar a analisar a Figura 18. Para as aplicações foi definida uma
camada específica, denominada de camada de aplicação. É através desta camada,
no processo de comunicação, que as aplicações – os programas que utilizamos
na internet – acessam os serviços das camadas inferiores através de protocolos
específicos. Vamos recordar o exemplo do seu navegador de Internet – o browser
– já citado anteriormente, o qual utiliza o protocolo “http” no processo de
comunicação. É através deste protocolo que você acessa as páginas na web, na
internet. Quando efetuamos compras, via internet, o protocolo utilizado já é o
“https” o qual complementa, assim como outros mais, a pilha de protocolos da
camada de aplicação.
32
TÓPICO 3 | COMO A INTERNET FUNCIONA
FONTE: O autor
FONTE: O autor
33
UNIDADE 1 | CONHECENDO A INTERNET E AS REDES DE COMPUTADORES
FONTE: O autor
34
TÓPICO 3 | COMO A INTERNET FUNCIONA
35
UNIDADE 1 | CONHECENDO A INTERNET E AS REDES DE COMPUTADORES
36
TÓPICO 3 | COMO A INTERNET FUNCIONA
LEITURA COMPLEMENTAR
37
RESUMO DO TÓPICO 3
Caro(a) acadêmico(a)! Neste tópico, você estudou os seguintes conceitos
relevantes:
38
AUTOATIVIDADE
39
40
UNIDADE 2
AS REDES E OS
PROTOCOLOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você estará apto(a) a:
• reconhecer as camadas;
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em cinco tópicos. No final de cada um deles, você
encontrará atividades visando à compreensão dos conteúdos apresentados.
TÓPICO 5 – EQUIPAMENTOS
41
42
UNIDADE 2
TÓPICO 1
TOPOLOGIAS DE REDES
1 INTRODUÇÃO
Ao considerar os tipos de redes já mencionados anteriormente, é possível
perceber um conceito próprio e inerente a seu projeto e concepção. Quando os
engenheiros estão projetando uma rede, eles necessitam fazer várias escolhas
relacionadas a diversos aspectos da rede que será construída, a saber:
2 CONCEITO DE TOPOLOGIA
Um destes aspectos, à disposição da estrutura física, está diretamente
relacionado ao conceito de topologia de rede. Para facilitar o seu entendimento,
é necessário recordar que todas as redes de computadores e de comunicação
de dados sempre irão abranger uma determinada área, ou até mesmo grandes
áreas. Segundo Dantas (2002), a topologia de uma rede diz respeito à disposição
física de seus equipamentos, dispositivos e do meio físico de transmissão.
44
FONTE: Disponível em: <http://image.guardian.co.uk/sys- images/Technology/Pix/pictures/2008/02/01/SeaCableHi.jpg>. Acesso em: 24 abr. 2013.
TÓPICO 1 | TOPOLOGIAS DE REDES
3 TIPOS DE TOPOLOGIAS
Porém, de modo geral, encontramos na literatura especializada exemplos
de topologias comumente empregadas em projetos de rede. Estas topologias
normalmente atendem a redes cuja abrangência é restrita a uma determinada
área (LAN). Veja a seguir na Figura 24 exemplos de topologias utilizadas em
redes LANs onde é possível identificar a sua disposição física nos seguintes tipos
de estruturas: estrela, barramento ou bus e Anel.
Token
Ring
Host C
Destino
Data
Host B Packet
Host D
Host A
Origem
Topologia em Estrela
45
UNIDADE 2 | AS REDES E OS PROTOCOLOS
função de ser o elemento físico central para a conexão dos demais equipamentos.
A vantagem desta topologia é o seu baixo custo em função de dispensar o
equipamento central. Com o cabo metálico, o barramento é único e todos os
demais equipamentos têm de disputar o acesso ao mesmo quando necessitam
efetuar transmissões de dados.
FONTE: O autor
FONTE: O autor
47
UNIDADE 2 | AS REDES E OS PROTOCOLOS
• A sua rede que conecta seus micros, na sua residência ou empresa, à internet é
uma rede cuja tecnologia de transmissão é por difusão.
• Uma rede que conecta diretamente dois equipamentos roteadores é uma rede
cuja tecnologia de transmissão é ponto a ponto.
Outro aspecto a ser destacado, para as redes que operam com tecnologia
de transmissão por difusão, é a forma de transmissão segundo o endereçamento
físico. Assim poderemos ter as seguintes formas de transmissão:
48
RESUMO DO TÓPICO 1
Caro(a) acadêmico(a)! Neste primeiro tópico desta unidade, você estudou
que as redes de computadores possibilitam que indivíduos possam trabalhar em
equipes, compartilhando informações, melhorando o desempenho da realização
de tarefas, e estão presentes no dia a dia de todos nós.
49
AUTOATIVIDADE
Vamos praticar!
50
UNIDADE 2 TÓPICO 2
NORMAS E ÓRGÃOS
NORMATIZADORES
1 INTRODUÇÃO
Até aqui, neste Caderno de Estudos, já mencionamos o padrão Ethernet
em vários momentos. Cabe agora apresentarmos a você efetivamente os principais
padrões presentes nas redes de computadores e comunicação de dados. Creio
que você pode se perguntar:
2 PADRÕES UTILIZADOS EM
REDES DE COMPUTADORES
Para responder a estas perguntas, vamos iniciar com a mais elementar
e importante que diz: Por que é necessário que haja padrões? Vamos refletir:
já mencionamos que a internet é uma grande rede e possui vários tipos de
equipamentos, meios físicos e protocolos. Recordando o que já foi estudado, é
importante destacar que é exatamente a existência e a observância de padrões de
comunicação, de segurança, de acesso, de comunicação, de interconectividade e
de interoperabilidade que garantem que equipamentos de diferentes fabricantes
consigam comunicar-se entre si. Veja o exemplo dos smartfones. Se você dispõe
de um smartfone do fabricante “X” e caso este fabricante não observe os padrões
estabelecidos de comunicação, você somente conseguiria comunicar-se com
pessoas do mesmo tipo de smartfone. Veja como os padrões são importantes, eles
garantem um mundo aberto e que permite a comunicação em todos os sentidos.
3 ÓRGÃOS NORMATIZADORES
ISO – International Standard Organization (<http://www.iso.org>). Quando
se fala de padrões é a referência máxima. Foi fundada em 1946 e define padrões
em várias áreas e setores, sendo formada por institutos e órgãos de diversos
países como o ANSI, a BSI, a ABNT, o AFNOR.
52
TÓPICO 2 | NORMAS E ÓRGÃOS NORMATIZADORES
FONTE: O autor
53
UNIDADE 2 | AS REDES E OS PROTOCOLOS
Aplicação 4
Transporte 3
Inter-rede 2
Subcamada de acesso
1
ao meio
RM-TCP/IP
RM-OSI RM-TCP/IP
Modificado
7 Aplicação
5 Sessão
2 Enlace 2 Enlace
Subcamada de
1
acesso ao meio
1 Físico 1 Físico
55
UNIDADE 2 | AS REDES E OS PROTOCOLOS
a) Camada física
b) Camada enlace
c) Camada rede
d) Camada transporte
e) Camada aplicação
56
TÓPICO 2 | NORMAS E ÓRGÃOS NORMATIZADORES
• IEEE 802.3 – Define o padrão Ethernet como uma rede de difusão, com
barramento e controle descentralizado.
• IEEE 802.5 – Define o padrão Token Ring, utilizado pela IBM, o qual se constitui
em uma rede local em forma de anel.
• IEEE 802.11 – Define o padrão para as redes wireless, as redes sem fio, com
variações conforme sua velocidade e abrangência.
58
TÓPICO 2 | NORMAS E ÓRGÃOS NORMATIZADORES
FONTE: O autor
59
RESUMO DO TÓPICO 2
Caro(a) acadêmico(a)! Neste segundo tópico desta unidade, você estudou:
60
AUTOATIVIDADE
1 A camada sessão possui como uma das suas funções a sincronização. Isto
é verdadeiro ou falso?
61
62
UNIDADE 2
TÓPICO 3
SOFTWARES E PROTOCOLOS
DE COMUNICAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Caro(a) acadêmico(a)! Neste tópico iremos conhecer em detalhes um dos
componentes primordiais ao processo de comunicação, softwares e os protocolos
de rede. Ao pesquisarmos na literatura e recordando a própria história da
internet, é possível verificar que nas redes de computadores podemos identificar
diversos protocolos de comunicação. Inclusive, houve um tempo, no qual cada
fornecedor de sistema operacional de rede fornecia o seu próprio protocolo
proprietário de comunicação.
63
UNIDADE 2 | AS REDES E OS PROTOCOLOS
FONTE: O autor
64
TÓPICO 3 | SOFTWARES E PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
FIGURA 33 – O TCP/IP
Dados
Overhead (Perda)
Segmentos
Cabeçalho
Payload (Dados) TCP/IP PDU's
Pacotes
TCP Quadros
UDP
URG (Urgência)
IP ACK (Configuração)
Protocolos Básicos Flags
PSH (Dados)
ARP FTP: 21 RST (Reset)
Portas
TELENT: 23 SYN (Abre conexão)
ICMP SMTP: 25 FIN (Encerra conexão)
DNS: 53
• Inter-rede
65
UNIDADE 2 | AS REDES E OS PROTOCOLOS
• Transporte
• Aplicação
• Endereçamento lógico.
• Roteamento.
• Serviço de nomes.
• Verificação de erro e controle de fluxo.
• Suporte à aplicação.
Endereçamento lógico
66
TÓPICO 3 | SOFTWARES E PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
FONTE: O autor
O roteamento
O serviço de nomes
67
UNIDADE 2 | AS REDES E OS PROTOCOLOS
FONTE: O autor
Suporte às aplicações
68
TÓPICO 3 | SOFTWARES E PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
<http://www.uniasselvi.com.br:8022>.
69
UNIDADE 2 | AS REDES E OS PROTOCOLOS
• O endereço IP.
• A porta de comunicação.
• O protocolo de transporte.
FONTE: O autor
70
TÓPICO 3 | SOFTWARES E PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
FONTE: O autor
71
UNIDADE 2 | AS REDES E OS PROTOCOLOS
FONTE: O autor
Veja, na Figura 39, outro exemplo de endereço IPv4, onde são apresentadas
algumas das características acima. Observe no campo da máscara a sequência
de números 255. Se convertermos o número decimal “255” em seu respectivo
número binário, observaremos que todos os 8 bits serão setados em “1” . Em
função disto, como exibido na Figura 38, os números “1's” da máscara identificam
os respectivos bits, do endereço IP, que são definidos para a rede.
72
TÓPICO 3 | SOFTWARES E PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
FONTE: O autor
73
UNIDADE 2 | AS REDES E OS PROTOCOLOS
FONTE: O autor
74
TÓPICO 3 | SOFTWARES E PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
FONTE: O autor
Mas, como calcular o número total de hosts possíveis para uma rede?
Por exemplo, para uma única rede Classe “C”, obteríamos valores diferentes.
Veja a seguir:
Endereços reservados
75
UNIDADE 2 | AS REDES E OS PROTOCOLOS
endereço da rede 192.168.10.0, e você deve observar que, para o endereço da rede,
o byte destinado ao host/computador é colocado em zero.
FONTE: O autor
FONTE: O autor
3 - _______________________________________________________________
4 - _______________________________________________________________
5 - ______________________________________________________________
77
UNIDADE 2 | AS REDES E OS PROTOCOLOS
DHCP
DICAS
Você já verificou se o seu modem ADSL suporta IPv6? Veja e descubra esta
característica no manual de seu equipamento!
78
TÓPICO 3 | SOFTWARES E PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
− Endereços IPv4 podem ser escritos, em IPv6, precedidos por um par de sinais
de dois pontos e seus respectivos números decimais.
79
UNIDADE 2 | AS REDES E OS PROTOCOLOS
FONTE: O autor
Simplificação do Cabeçalho IP
80
TÓPICO 3 | SOFTWARES E PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
Cabeçalhos IPs
IPV6 IPV4
version Trafic class Flow label VERS HL Service Fragment Length
Datagram ID FLAG Fragment Offset
Payload length Next header Hop limit
TTL Protocol Header Checksum
Source Address
Source address Destination Address
(16 bytes)
Options (if any)
Data
Destination address
(16 bytes)
FONTE: O autor
Campo Descrição
Autoconfiguração
81
UNIDADE 2 | AS REDES E OS PROTOCOLOS
Mecanismos de segurança
83
UNIDADE 2 | AS REDES E OS PROTOCOLOS
FONTE: O autor
84
RESUMO DO TÓPICO 3
Caro(a) acadêmico(a)! Neste terceiro tópico desta unidade, você estudou
sobre softwares e protocolos de comunicação, as camadas do modelo RM-TCP/IP,
o Protocolo Transp, o endereço IPv4 e como funciona, algumas comparações ao
antigo IPv4, IPv6 e mecanismos de transição entre o IPv4 e IPv6.
85
AUTOATIVIDADE
86
UNIDADE 2
TÓPICO 4
FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Caro(a) acadêmico(a), já mencionamos nos tópicos anteriores que a
internet é composta por vários elementos, os quais cooperam, entre si, para
realizar com sucesso a troca de informações através dos programas e softwares
que utilizamos diariamente na internet. Esta troca de informações, de dados,
é denominada tecnicamente como o processo de comunicação. O processo de
comunicação é controlado por uma série de componentes de software e hardware
que visam garantir a confiabilidade e integridade dos dados.
2 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO
É comum, ao falar sobre comunicação de dados, lembrar-se de seu próprio
histórico, do histórico da internet e do próprio homem. Em nossas origens usamos
vários métodos para nos comunicar. Entre estes, podemos citar:
• A comunicação gestual.
• A comunicação verbal.
• A comunicação escrita.
87
UNIDADE 2 | AS REDES E OS PROTOCOLOS
FONTE: O autor
• IPX/SPX – Novell
• NetBEUI – Microsoft
• SNA – IBM
• Apple Talk – Apple
• NetBios
• DECNet
88
TÓPICO 4 | FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO
FIGURA 46 – REDE CONVERGENTE – UMA ÚNICA ESTRUTURA DE REDE PARA MAIS DE UM SERVIÇO
FONTE: O autor
90
TÓPICO 4 | FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO
FONTE: O autor
• Sinal elétrico digital: é o sinal elétrico formado por pulsos elétricos identificando
0s e 1s.
91
UNIDADE 2 | AS REDES E OS PROTOCOLOS
0 1 0 1 0
FONTE: O autor
• Sinal elétrico analógico: é o sinal formado por uma variação constante, entre
valores limites, de forma contínua. Na Figura 49 podemos verificar o formato
de um sinal elétrico digital. É utilizado em canais ou circuitos analógicos.
FONTE: O autor
Agora vamos fazer uma pequena análise, com relação aos tipos de
ligação, entre o emissor e o receptor da mensagem no processo de comunicação.
Esta análise é necessária em função dos três tipos de transmissão de dados
utilizados atualmente, a saber: a transmissão por fios metálicos ou cabos de
cobre, a transmissão através de fibras ópticas e a transmissão por irradiação
eletromagnética (ondas de rádio). Estes três tipos de transmissão, em função do
meio físico utilizado, permitem os seguintes tipos de ligação:
Ponto a ponto
92
TÓPICO 4 | FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO
Dedicado
Comutado (discado)
Multiponto
93
UNIDADE 2 | AS REDES E OS PROTOCOLOS
FONTE: O autor
94
RESUMO DO TÓPICO 4
Caro(a) acadêmico(a)! No quarto tópico desta unidade, você estudou:
95
AUTOATIVIDADE
a) ( ) SIMPLEX.
b) ( ) HALF-DUPLEX.
c) ( ) Multiponto.
d) ( ) FULL-DUPLEX.
96
UNIDADE 2
TÓPICO 5
EQUIPAMENTOS
1 INTRODUÇÃO
Aos estudarmos este tópico, é necessário recordar que existem diversos
tipos de redes. Para estes, já citados anteriormente, é importante frisar a finalidade
da rede em função de seus elementos e equipamentos.
97
UNIDADE 2 | AS REDES E OS PROTOCOLOS
FIGURA 51 – O HUB
HUB
FONTE: O autor
O Switch
FONTE: O autor
O Roteador
99
UNIDADE 2 | AS REDES E OS PROTOCOLOS
FONTE: O autor
100
TÓPICO 5 | EQUIPAMENTOS
• RIP (Routing Information Protocol) - Foi especificado pelas RFCs 1058, 1388 e
1723. Este é o protocolo de roteamento mais simples de ser implementado,
porém apresenta problemas com relação ao consumo de banda de rede. As
suas constantes atualizações originaram várias versões deste protocolo com
características específicas.
• OSPF (Open Shortest Path First) - Foi especificado pelas RFCs 1131 e 1247. Seu
funcionamento baseia-se em encontrar o menor caminho, ou seja, a menor rota
para um determinado destino.
• BGP (Border Gateway Protocol) - Está especificado através das RFCs 1771, 1772,
1773, 1774 e 1657. Representa uma evolução ao seu antecessor EGP, pois admite
o roteamento baseado em políticas, ou seja, segundo o conjunto de regras. Sua
versão mais recente é o BGP4.
101
UNIDADE 2 | AS REDES E OS PROTOCOLOS
FONTE: O autor
FONTE: O autor
102
TÓPICO 5 | EQUIPAMENTOS
103
UNIDADE 2 | AS REDES E OS PROTOCOLOS
LEITURA COMPLEMENTAR
Da AFP
104
TÓPICO 5 | EQUIPAMENTOS
A Lacnic prevê que nos próximos 30 meses a região contará com 100
milhões de novos usuários da internet e estima que para 2015 pode ter uma
penetração da internet de 60%, em média.
105
RESUMO DO TÓPICO 5
Caro(a) acadêmico(a)! No quinto tópico desta unidade, você estudou
sobre os equipamentos que constituem uma rede, tais como: HUB, SWITCH e
ROTEADOR.
106
AUTOATIVIDADE
107
108
UNIDADE 3
GERENCIAMENTO E
SEGURANÇA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem por objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em dois tópicos. Ao final de cada um deles, você
encontrará atividades que o(a) auxiliarão na apropriação dos conhecimentos.
109
110
UNIDADE 3
TÓPICO 1
FUNDAMENTOS DO
GERENCIAMENTO DE REDES
1 INTRODUÇÃO
Na sociedade contemporânea, a confiabilidade e a qualidade da
informação são fatores de fundamental importância. Cada vez mais informações
têm sido geradas e usadas em tomadas de decisões, tanto pessoais quanto
profissionais, definindo por inúmeras vezes o sucesso de uma organização ou
mesmo de toda uma nação. Toda essa informação armazenada serve como uma
grande base de conhecimento que pode ser atualizada, consultada e utilizada
para as mais diversas finalidades objetivando a melhoria da qualidade de vida
de toda a sociedade.
111
UNIDADE 3 | GERENCIAMENTO E SEGURANÇA
2 INFORMAÇÃO E SINAL
Num esquema de comunicação em que há um emissor e um receptor
pode-se ter tanto pessoas quanto equipamentos, utilizando uma linguagem
conhecida de ambos permitindo o entendimento das mensagens transmitidas.
Num processo de comunicação existem quatro elementos básicos que devem ser
considerados. Estes elementos são o emissor, a informação, o meio através do
qual a informação é transmitida e o destinatário. Em algumas situações pode ser
necessária ainda a utilização de uma interface para facilitar o processo.
112
TÓPICO 1 | FUNDAMENTOS DO GERENCIAMENTO DE REDES
113
UNIDADE 3 | GERENCIAMENTO E SEGURANÇA
E
IMPORTANT
Tal característica tem facilitado o uso da internet no dia a dia. Além disso,
a linha permanece disponível para a utilização convencional, comunicação de
voz. Estas melhorias na infraestrutura de telefonia, a evolução da informática e a
consequente redução nos custos das comunicações a distância tem permitido ainda
o ensino a distância através de teleconferências e outros meios de aproximação
entre as pessoas fisicamente distantes.
115
UNIDADE 3 | GERENCIAMENTO E SEGURANÇA
116
TÓPICO 1 | FUNDAMENTOS DO GERENCIAMENTO DE REDES
FONTE: O autor
E
IMPORTANT
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UNIDADE 3 | GERENCIAMENTO E SEGURANÇA
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IMPORTANT
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TÓPICO 1 | FUNDAMENTOS DO GERENCIAMENTO DE REDES
E
IMPORTANT
Para que estas instalações possam ser utilizadas para a comunicação entre
computadores torna-se necessário o uso de um dispositivo auxiliar, o DSU/CSU.
A Figura 60 representa a participação do DSU/CSU em uma instalação.
FONTE: O autor
E
IMPORTANT
119
UNIDADE 3 | GERENCIAMENTO E SEGURANÇA
digital são denominados pelo prefixo T seguido de um número, ou seja, T1, T2,
T3 e assim por diante. Este padrão é conhecido como padrão da série T. Uma dos
padrões da série T mais popular e utilizado para transmissão de dados é o T1.
Companhia
Telefônico
Circuitos T1 Circuitos T1
4 MODOS DE COMUNICAÇÃO
A capacidade de um canal de comunicação, normalmente denominada
largura de banda do canal, é definida como a quantidade de dados que podem
ser transmitidos através do canal em uma dada unidade de tempo. Nos canais de
comunicação analógica a largura de banda é definida como a diferença em hertz
entre as frequências mais altas e mais baixas que podem ser transmitidas por este
canal a cada segundo.
E
IMPORTANT
Cada emissora de televisão tem um canal através do qual difunde seu sinal.
Este canal na realidade é um apelido dado para a frequência em que a portadora
da estação oscila. Um receptor que queira receber o sinal de um determinado
canal deverá estar sintonizado na mesma frequência do emissor.
E
IMPORTANT
t1 t2 ... tn t1 t2 ... tn t1 t2
Tempo
FONTE: O autor
123
UNIDADE 3 | GERENCIAMENTO E SEGURANÇA
E
IMPORTANT
Foi desenvolvida por Hedy Lamarr (Figura 64) e George Antheil (Figura 65),
que obtiveram a patente sobre o invento em 1941. A ideia original era um sistema
de comunicação secreta que possibilitava a transmissão espalhada por diferentes
frequências do espectro de rádio.
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TÓPICO 1 | FUNDAMENTOS DO GERENCIAMENTO DE REDES
5 TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÕES
A comutação em uma rede de comunicação tem como objetivo alocar
recursos de rede para realizar a transmissão através dos diversos dispositivos
conectados. Nas redes de longa distância o uso de topologias parcialmente
ligadas faz com que os caminhos entre o emissor e o receptor tenham que utilizar
os mesmos enlaces em muitos casos.
125
UNIDADE 3 | GERENCIAMENTO E SEGURANÇA
• Estabelecimento do circuito.
• Transferência de informações.
• Desconexão do circuito.
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TÓPICO 1 | FUNDAMENTOS DO GERENCIAMENTO DE REDES
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UNIDADE 3 | GERENCIAMENTO E SEGURANÇA
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IMPORTANT
128
TÓPICO 1 | FUNDAMENTOS DO GERENCIAMENTO DE REDES
ilustra um exemplo onde todos os pacotes de uma mensagem seguem por uma
mesma rota até o destino.
129
UNIDADE 3 | GERENCIAMENTO E SEGURANÇA
130
TÓPICO 1 | FUNDAMENTOS DO GERENCIAMENTO DE REDES
6 PROTOCOLOS DE TRANSMISSÃO
Os meios de transmissão de dados têm evoluído ao longo de décadas, e
o principal objetivo de tal evolução está relacionado aos meios de transmissão
bem como às formas de tratamento da mesma. Através das diversas pesquisas
realizadas no período de evolução dos meios de transmissão novas tecnologias
foram desenvolvidas.
131
UNIDADE 3 | GERENCIAMENTO E SEGURANÇA
E
IMPORTANT
132
TÓPICO 1 | FUNDAMENTOS DO GERENCIAMENTO DE REDES
notada é que os equipamentos não estão ligados fisicamente uns aos outros.”
(CYCLADES BRASIL, 2001, p. 87).
Para acesso pela Renpac existe uma série de serviços oferecidos, sendo os
mais comuns o Serviço Renpac 3025 (acesso via X.25) e o Renpac 3028 (acesso via
PAD). Na contratação do serviço do tipo 3025 devem ser definidas pelo usuário
as características desejadas do serviço, tais como velocidade de comunicação
e facilidades – exemplo: possibilidade de tarifação reversa, número coletivo,
negociação de tamanho de pacote etc. –, bem como os parâmetros específicos de
configuração de uma ligação X.25 (CYCLADES BRASIL, 2001).
134
TÓPICO 1 | FUNDAMENTOS DO GERENCIAMENTO DE REDES
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IMPORTANT
135
UNIDADE 3 | GERENCIAMENTO E SEGURANÇA
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TÓPICO 1 | FUNDAMENTOS DO GERENCIAMENTO DE REDES
E
IMPORTANT
Surgiu como uma evolução do Serial Line Internet Protocol (SLIP), para
prover características como:
• Possibilidade de transportar múltiplos protocolos de rede.
• Maior segurança em conexões discadas, pelo uso de protocolos de autenticação
como Password Authentication Protocol (PAP) ou Challenge Handshake
Authentication Protocol (CHAP).
• Fácil configuração por meio de negociação de parâmetros durante o
estabelecimento da conexão.
De uma forma mais precisa, o PPP pode ser considerado não um protocolo
em si, mas um conjunto de protocolos dedicados a funções específicas, tais como
autenticação, negociação de parâmetros de linha, compressão de dados, entre
outras (CYCLADES BRASIL, 2001).
137
UNIDADE 3 | GERENCIAMENTO E SEGURANÇA
E
IMPORTANT
8 ENDEREÇAMENTO
Em relação ao endereçamento de uma rede de longa distância o modelo
de operação também é relativamente semelhante ao utilizado pelas redes locais.
O formato exato de um quadro utilizado por um computador no momento do
envio e recebimento de dados depende da tecnologia de rede de longa distância
que está sendo utilizada (COMER, 2001). Cada computador que esteja acoplado a
uma rede de longa distância possui um endereço físico atribuído e este endereço
138
TÓPICO 1 | FUNDAMENTOS DO GERENCIAMENTO DE REDES
deve ser informado pelo remetente dos dados para que os mesmos cheguem ao
destino desejado.
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UNIDADE 3 | GERENCIAMENTO E SEGURANÇA
140
RESUMO DO TÓPICO 1
Caro(a) acadêmico(a)! Neste primeiro tópico você estudou os seguintes
conceitos:
• Sinais podem ser entendidos como ondas propagadas através de algum meio
físico e podem ser classificados em analógicos e digitais.
• Sinais elétricos enviados através de fios de cobre não podem ser propagados
a grandes distâncias, pois enfraquecem à medida que a distância percorrida
aumenta.
141
AUTOATIVIDADE
Boa atividade!
3 O que é DSU/CSU?
142
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Cada vez mais as redes de computadores estão presentes no dia a dia das
pessoas e instituições através de diversos tipos de estruturas de organização. Ao
longo do desenvolvimento das redes de computadores foram empregadas muitas
teorias, modelos e técnicas para chegar aos modelos disponíveis atualmente.
Também foi necessário que muitos experimentos fossem realizados para provar a
efetividade de algumas dessas teorias, modelos e técnicas.
E
IMPORTANT
143
UNIDADE 3 | GERENCIAMENTO E SEGURANÇA
144
TÓPICO 2 | GERENCIAMENTO LAN E WAN
Provavelmente agora que você está estudando este assunto, a tecnologia já tenha
sofrido alterações tais que tornariam obsoletos os dados numéricos apresentados
para limites inferiores e superiores.
As redes WAN estão passando por uma evolução muito grande com a
aplicação de novas tecnologias de telecomunicações, notadamente com a utilização
de fibras ópticas. As redes implementadas com essa tecnologia seguem padrões
de hierarquia digital Synchronous Digital Hierarchy (SDH), em conjunto com a
Asynchronous Transfer Mode (ATM), e “[...] permitem a implementação de redes
WAN para uso integrado de voz e dados”. (CYCLADES BRASIL, 2001, p. 64).
Dessa forma, ainda segundo a Cyclades Brasil (2001, p. 64), essas WANs
atendem tanto demandas de transmissão de dados convencionais como dados de
aplicações em tempo real, como imagem e som, o que torna viáveis aplicações do
tipo videoconferência, que exigem alta velocidade (high bandwidth) e qualidade
de serviço (Quality of Service – QoS). Essas redes oferecem taxas de transferência
da ordem de 622 Mbps ou mais, de forma que a limitação de velocidade de
comunicação deixa de existir.
145
UNIDADE 3 | GERENCIAMENTO E SEGURANÇA
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IMPORTANT
146
TÓPICO 2 | GERENCIAMENTO LAN E WAN
147
UNIDADE 3 | GERENCIAMENTO E SEGURANÇA
Equipamentos utilizados para este fim podem ser conhecidos como nós de
comutação de pacotes, centrais de comutação de dados, sistemas intermediários,
entre outros. A nomenclatura mais comum pela qual estes equipamentos são
conhecidos é roteador, embora não exista um padrão de nomenclatura utilizado.
E
IMPORTANT
148
TÓPICO 2 | GERENCIAMENTO LAN E WAN
• ser uma rede síncrona para o tráfego de voz realizado a taxas fixas;
• enfatizar a manutenção centralizada;
• tomar posicionamento para o transporte de novos serviços;
• fornecer mecanismos eficazes de proteção contra falhas.
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IMPORTANT
149
UNIDADE 3 | GERENCIAMENTO E SEGURANÇA
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IMPORTANT
Embora o ISDN não seja uma tecnologia nova, ela ainda não é considerada
obsoleta, pois frequentemente encontra-se a utilização da ISDN como base para
disponibilização de uma nova tecnologia.
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IMPORTANT
152
TÓPICO 2 | GERENCIAMENTO LAN E WAN
E
IMPORTANT
A FDDI é uma rede de duplo anel que utiliza fibra ótica como meio físico para
transmissão de dados.
Uma rede FDDI possui a característica de autocura (self healing) pelo fato
de o hardware envolvido poder detectar uma interrupção no canal de transmissão
e recuperar-se automaticamente. A técnica utilizada pela rede FDDI é um par de
anéis em rotação contrária, logo, no momento que é detectada uma interrupção
em determinado ponto, o ponto anterior faz o serviço de retornar os dados pela
rotação contrária.
153
UNIDADE 3 | GERENCIAMENTO E SEGURANÇA
6 MÉTODOS DE TRANSMISSÃO
Com a crescente utilização dos meios de comunicação é crescente também
a necessidade de utilização de métodos de comunicação que facilitem a realização
desta atividade. Falando especificamente de redes de longa distância, estes
métodos devem prover confiabilidade e altas taxas de transmissão para atender
às demandas da sociedade como um todo.
6.1 ATM
A tecnologia ATM (Asynchronous Transfer Mode) foi desenvolvida com
vistas às tendências de convergência dos serviços de HDTV (High Definition
TV), videoconferência, transferência de dados multimídia, bibliotecas de vídeos,
transferência de dados em alta velocidade, educação a distância, vídeo sob
demanda e telemedicina.
Da mesma forma como as redes X.25, redes ATM são redes de comutação
de pacotes orientadas à conexão. A principal vantagem da ATM sobre as demais
redes são as altas taxas de transferência de dados. O quadro a seguir apresenta
um comparativo entre as taxas de transferência de algumas tecnologias.
Tecnologia Taxa
X.25 64 Kbps
Frame Relay 2 Mbps
Ethernet 10 Mbps
Ethernet 100BaseT 100 Mbps
ATM 622 Mbps
FONTE: Adaptado de: Torres (2001)
Por ser orientada à conexão, uma rede ATM requer que em uma conexão
virtual a conexão ATM esteja estabelecida antes que haja qualquer transferência
de dados. Na tecnologia ATM são oferecidos os tipos de conexão de transporte
denominados caminho virtual (VP - Virtual Path) e canal virtual (VC - Virtual
Channel). Estes tipos de conexão de transporte são complementares, pois um
canal virtual estabelece um acesso unidirecional através da concatenação de uma
sequência de elementos de conexão e o caminho virtual é formado por um grupo
destes canais, ou seja, um caminho virtual possui vários canais virtuais.
FONTE: O autor
155
UNIDADE 3 | GERENCIAMENTO E SEGURANÇA
6.1.1 Célula
No modelo de referência OSI (Open Systems Interconnection) em conexões
de sistemas abertos, as unidades de informação são chamadas de pacotes ou
quadros. Em geral existe uma relação de 1 para 1 entre eles, ou seja, um pacote IP
é normalmente transportado por um quadro Ethernet. Estes pacotes ou quadros
possuem as características básicas de tamanho variável para adaptação eficiente à
quantidade de dados a ser transmitida e tamanho máximo relativamente grande.
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IMPORTANT
156
TÓPICO 2 | GERENCIAMENTO LAN E WAN
6.1.2 Endereçamento
Com relação aos formatos de endereçamento ATM, foram definidos três
formatos, o DCC (Data Country Code), o E.164 (Specific Integrated Service Digital
Network Number) e o ICD (International Code Designator). Estes formatos são
constituídos por 20 bytes, os quais são divididos num prefixo de rede contendo 13
bytes e um End System Part com 7 bytes.
6.2 DSL
A tecnologia DSL fornece um meio de transmissão digital de dados que
aproveita a rede telefônica disponível em grande parte dos endereços. A faixa
de velocidades para download de uma linha DSL pode variar de 128 Kbps até 24
Mbps, dependendo da tecnologia envolvida e oferecida aos seus usuários. Foi
inventada em 1989 no Bell Labs e seu uso começou no final da década de 1990,
como forma de acesso à internet de banda larga.
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IMPORTANT
157
UNIDADE 3 | GERENCIAMENTO E SEGURANÇA
Uma instalação telefônica padrão consiste num par de fios cuja capacidade
é bastante superior à utilizada apenas para a finalidade de conversação. O par de
fios pode suportar uma grande faixa de frequências além da demandada para
a voz. A tecnologia DSL explora esta capacidade extra para a transmissão de
dados sem interferir na conversação. O segredo está na utilização de frequências
diferentes para cada tarefa específica.
E
IMPORTANT
Uma rede de longa distância sem fio é conhecida por WWAN (Wireless Wide
Area Network).
As redes sem fio de longa distância são uma forma inovadora para agregar
valor às redes corporativas que possuam colaboradores atuando geograficamente
distantes da empresa. Um dos diferenciais que podem ser destacados são o custo
reduzido em termos de infraestrutura e o suporte existente às aplicações móveis.
Por este motivo, a utilização desta tecnologia tem sido empregada em situações
e maneiras até pouco tempo não imaginadas. Uma solução de rede sem fio de
longa distância com facilidade de utilização e bons tempos de resposta podem
representar um grande diferencial nos serviços prestados aos clientes.
159
UNIDADE 3 | GERENCIAMENTO E SEGURANÇA
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IMPORTANT
160
TÓPICO 2 | GERENCIAMENTO LAN E WAN
LEITURA COMPLEMENTAR
1 INTRODUÇÃO
• Protótipo executável.
A partir da prova de conceito é possível avaliar os resultados dos testes
de aceitação e certificação e usar esses resultados para balizar as alterações que se
fizerem necessárias na estrutura (lógica e física), de segurança e especificações de
gestão antes de gerar uma proposta final de projeto.
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UNIDADE 3 | GERENCIAMENTO E SEGURANÇA
3 COMPONENTES
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TÓPICO 2 | GERENCIAMENTO LAN E WAN
Deve-se ter em mente sempre que os testes devem ser concebidos para
verificar se o projeto funciona como descrito, utilizando como parâmetro as
definições das camadas do modelo de referência OSI, ou seja, devem envolver
desde a camada física da rede até a conectividade de aplicativos.
4 CONCLUSÃO
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RESUMO DO TÓPICO 2
Caro(a) acadêmico(a)! Neste tópico você estudou que:
• Uma FDDI é uma rede em anel duplo que utiliza fibra ótica como meio físico
para transmissão de dados.
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• WWAN é uma rede de longa distância sem fio que utiliza a telefonia celular
como principal meio para estabelecimento de conexão e transmissão de dados.
166
AUTOATIVIDADE
5 Cite quais são as camadas da rede ATM e qual o papel de cada uma delas.
167
168
REFERÊNCIAS
ABRAMSON, Norman. Disponível em: <http://pt.encydia.com/es/Ethernet>.
Acesso em: 12 set. 2012.
169
TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. Rio de Janeiro: Campus,
1997.
170