Sistema Predial de Esgoto Sanitário (Spes)
Sistema Predial de Esgoto Sanitário (Spes)
Sistema Predial de Esgoto Sanitário (Spes)
Fecho hídrico: coluna de água que permanece constante dentro dos desconectores vedando a passagem de gases.
→ mínimo de 5,0 cm.
Ramal de descarga: tubulações que recebem diretamente os efluentes (lavatórios, bidê, bacia sanitária, etc).
- O ramal da bacia sanitária (vaso) deve ser ligado diretamente a caixa de inspeção (térreo) ou ao tubo de
queda (pavimentos superiores).
- Os ramais do lavatório, bidê, chuveiro, banheira e tanque devem ser ligados aos desconectores.
- DN ≤ 75 mm → 2%
- DN ≥ 100 mm → 1%
Tubo de queda: tubulação que recebe os ramais de esgoto e ramal de descarga da bacia sanitária. O diâmetro do
tubo de queda deve: Ø𝑡𝑢𝑏𝑜 𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 > Ø𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑙𝑖𝑔𝑎𝑑𝑎 𝑎 𝑒𝑙𝑒
- Os tubos de queda devem ser prolongados, com o mesmo diâmetro, até acima da cobertura a fim de permitir
a ventilação (ventilação primária).
Coluna de ventilação: tubulação específica para propiciar a ventilação. É prolongada acima da cobertura (ventilação
secundária).
Ramal de ventilação: interliga o ramal de esgoto a um tubo ventilador ou coluna de ventilação. As tubulações de
ventilação devem ter um aclive de 1%.
Caixa de inspeção: o lado interno mínimo, ou raio mínimo, deve ser de 60 cm. A profundidade máxima da caixa é de
1 m.
1. Nenhum vaso sanitário poderá descarregar em um tubo de queda de diâmetro inferior a 100 mm.
2. Nenhum tubo de queda poderá ter diâmetro inferior ao da maior tubulação a ele ligada.
3. O tubo deve ter diâmetro uniforme e sempre que possível manter o mesmo alinhamento.
Vazão de projeto
𝐼. 𝐴
𝑄= (𝐿/𝑚𝑖𝑛)
60
𝐼 → 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑝𝑙𝑢𝑣𝑖𝑜𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 → 𝑇𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 1
𝐴 → Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çã𝑜 (𝑚2 )
Tabela 2 – Intensidades pluviométricas para chuvas com duração de 5 min em Joinville (mm/h)
Duração Tempo de retorno, T (anos)
chuva 2 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
5 min 105 121,7 136,1 145,3 152,2 157,7 162,4 166,5 170,1 173,4 176,4
Em calhas de beiral ou platibanda, quando a saída estiver a menos de 4 m de uma mudança de direção, a vazão de
projeto deve ser multiplicada pelos seguintes fatores de acordo com a tabela 3.
60000. 𝑆. 3√𝑅𝐻 . √𝑖
𝑄=
𝑛
𝑆 → Á𝑟𝑒𝑎 𝑚𝑜𝑙ℎ𝑎𝑑𝑎 (𝑚2 ) 𝑖 → 𝑖𝑛𝑐𝑙𝑖𝑛𝑎çã𝑜 (𝑚/𝑚)
𝑆 𝑛 → 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑟𝑢𝑔𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 → 𝑇𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 4
𝑅𝐻 → 𝑅𝑎𝑖𝑜 ℎ𝑖𝑑𝑟á𝑢𝑙𝑖𝑐𝑜 (𝑚) → 𝑅𝐻 =
𝑃
𝑃 → 𝑃𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑚𝑜𝑙ℎ𝑎𝑑𝑜
O diâmetro interno dos condutores verticais deve ser dimensionado a partir dos seguintes dados:
O diâmetro interno dos condutores horizontais deve ser dimensionado a partir dos seguintes dados:
𝑄𝑖 = 𝐾𝑖 . 𝑃𝑖 (𝑘𝑐𝑎𝑙)
𝐾𝑖 = 𝑃𝑜𝑑𝑒𝑟 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟í𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑏𝑢𝑠𝑡𝑝𝑖𝑣𝑒𝑙 − 𝑇𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 1 (𝑘𝑐𝑎𝑙/𝑔𝑙)
𝑃𝑖 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑏𝑢𝑠𝑡í𝑣𝑒𝑙 (𝑘𝑔)
Tabela 2 – Poder calorífico de materiais.
Q = ∑ 𝑄𝑖
𝑖=1
∑𝑄𝑖
𝑞𝑒 =
𝐴
𝐴 − Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑒𝑑𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎çã𝑜 (𝑚²)
4º) Carga de incêndio ideal – equivalência em madeira (kcal/m²)
𝑞𝑒
𝑞𝑖 =
4550
SISTEMA HIDRÁULICO PREVENTIVO (SHP)
Em edificações com 4 ou mais pavimentos ou área total construída igual ou superior a 750 m², independente do tipo
de uso, será exigido SHP. Exceções:
Q = 0,2046. D2 . √H
Q → Vazão na boca do requinte (l/min)
D → Diâmetro do requinte → Tabela 4
H → Pressão estática (mca)
Tabela 4 – Tipo de sistema hidráulico preventivo.
1⁄ ′′ = 13 mm
2
𝐻𝑑 = 𝐻 − ∆ℎ𝑡𝑢𝑏 − ∆ℎ𝑚𝑎𝑛𝑔
𝑄 1,85 −4,87
𝐽 = 10,641. ( ) .𝐷
𝐶
𝐶 → 120 𝑝/ 𝑐𝑎𝑛𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎çõ𝑒𝑠 𝑒 140 𝑝/ 𝑚𝑎𝑛𝑔𝑢𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠
Tabela 5 – Pressão dinâmica mínima.
Risco Pressão (mca)
Leve 4
Médio 15
Elevado 30
C ≥ 20000 F = 23
𝑃𝐴𝑎𝑏𝑠 − 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑎 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑛𝑎 𝑠𝑎í𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑔𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑛𝑜 1º 𝑒𝑠𝑡á𝑔𝑖𝑜 𝑒𝑚 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 (𝑘𝑃𝑎)
𝑃B𝑎𝑏𝑠 − 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑎 n𝑎 entrada 𝑑o 𝑟𝑒𝑔𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑛𝑜 2º 𝑒𝑠𝑡á𝑔𝑖𝑜 no ponto mais crítico do trecho (𝑘𝑃𝑎)