Hidrossanitaria Residencial-Esgoto 2
Hidrossanitaria Residencial-Esgoto 2
Hidrossanitaria Residencial-Esgoto 2
• Permitir o rápido escoamento do esgoto para fora do ambiente e para fora da edificação e não
permitir o seu refluxo.
O escoamento do esgoto ocorre sob regime de conduto livre, ou seja, a pressão interna (Pi) da
tubulação deve ser igual a pressão da atmosfera. O escoamento se dá pela declividade do tubo (i
em %), pela ação da gravidade. Portanto os aparelhos sanitários estão a montante e o coletor
público deve estar a jusante, caso contrário não haverá escoamento.
Esse é um dos grandes problemas nas instalações. Se o projeto não é feito de forma correta,
os gases podem entrar no ambiente.
Para evitar a entrada desses gases devem ser instalados os chamados desconectores
separando o esgoto que possui gases, chamado de esgoto primário, do esgoto livre de gases
da decomposição que se chama esgoto secundário.
A lâmina d'água (fecho hídrico) presente nesses aparelhos impede a entrada dos gases do
esgoto e consequentemente o mau cheiro.
A pressão do escoamento faz a sucção da água do desconector permitindo a entrada dos gases no
ambiente:
O tubo de queda deve passar dentro de um shaft para facilitar a sua futura manutenção. Ao lado do tubo
de queda existe um tubo (TV) responsável pela ventilação do ramal da caixa sifonada. O prolongamento
do tubo de queda (TQ) acima do último andar também é responsável pela ventilação da tubulação
primária (VP)
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Menderson Siqueira, M.Sc.
• Permitir um fácil acesso às suas tubulações em uma futura manutenção
Como qualquer sistema predial, no decorrer do tempo o sistema de esgoto vai necessitar de manutenção.
As tubulações de esgoto não podem passar por dentro de elementos estruturais, tais como lajes, pilares e
vigas pois inviabiliza a sua manutenção. Na forma tradicional de instalação, as tubulações horizontais
passam sob a laje e as verticais (em edifícios) em shafts.
No entanto, temos assim alguns problemas. Existe a necessidade de colocação de um forro no piso
inferior e em caso de manutenção o acesso à instalação também só será possível através desse
ambiente.
Análise do projeto
Temos uma casa com um banheiro, área de serviço e cozinha. No banheiro existe uma bacia sanitária,
um chuveiro e um lavatório. Na área de serviço há um tanque e uma máquina de lavar roupa e na
Para o dimensionamento das tubulações de esgoto utilizamos o critério das Unidades Hunter de
Contribuição (UHC).
Chuveiro de residência 2 40
Lavatório de residência 1 30
Ralo de piso 1 30
TOTAL 4
Bacia sanitária
A NBR-8160/83 determina que o diâmetro mínimo do ramal de descarga de uma bacia sanitária é 100 mm:
A partir da somatória de pesos da ramal de esgoto, aplica-se a tabela de diâmetros em função das
UHC's ou da declividade para determinar seu o diâmetro desde que respeitemos o diâmetro mínimo que
é de 100 mm (se um ramal receber o esgoto de uma bacia sanitária, o diâmetro mínimo é de 100mm):
Em uma residência de um pavimento, se o vaso sanitário estiver a uma distância inferior a 2.40 m da
caixa de inspeção, não será necessário ventilar o ramal de descarga da bacia sanitária. Faz-se
somente a ventilação direta da caixa de inspeção.
Se a distância for superior a 2.40, é necessário ventilar o ramal da bacia, não sendo necessário
ventilar a caixa de inspeção. Como em nosso exemplo a distância é inferior a 2,40 m somente é
necessário ventilar a caixa de inspeção.
Aplicando a tabela, pode-se utilizar no ramal de esgoto um tubo de 75mm com 2% de declividade.
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Menderson Siqueira, M.Sc.
Na tubulação secundária da área de serviço de uma residência de um pavimento, consideramos a caixa
sifonada ventilada desde que a somatória de UHC's seja inferior a 36 e que o ramal de esgoto tenha
comprimento inferior a 8m (distância até o sub-coletor)
Dimensionamento da cozinha
Pia de residência 3 40
Até 180 UHC's com declividade de 1%, pode-se adotar o diâmetro de 100 mm.
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Menderson Siqueira, M.Sc.
Dimensionamento em edifícios - tubo de queda (TQ)
• Nenhuma bacia sanitário poderá descarregar em um tubo de queda de diâmetro inferior a 100 mm
• Nenhum tubo de queda poderá ter diâmetro inferior ao da maior tubulação a ele ligada.
• Nenhum tubo de queda que receba descarga de pias de cozinha deverá ter diâmetro inferior a 75 mm,
exceto tubos de queda que recebam até 6 UHC's em edifícios de até 2 pavimentos, quando pode-se
utilizar tubos de 50 mm.
• O tubo deve ter diâmetro uniforme e sempre que possível manter o mesmo alinhamento.
• Seguindo essas recomendações concluí-se que o tubo de queda deve ter no mínimo 100 mm pois
recebe dejetos de tubulações de 100 mm.
Impedir que os gases provenientes do interior do Sistema Predial de Esgoto Sanitário atinjam
áreas de utilização;
Deverá haver uma separação absoluta em relação ao sistema predial de águas pluviais.
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O subsistema de coleta e transporte é composto pelo conjunto de aparelhos sanitários,
tubulações e acessórios destinados a captar o esgoto sanitário e conduzi-lo a um destino
adequado.
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O subsistema de ventilação, por sua vez, consta de um conjunto de tubulações e dispositivos
destinados a assegurar a integridade dos fechos hídricos, de modo a impedir a passagem de
gases para o ambiente utilizado, assim como conduzir tais gases à atmosfera.
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O esgoto é lançado diretamente do coletor predial ao coletor público, quando a
profundidade do mesmo não exceder à do coletor público.
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O esgoto é recolhido em uma elevatória, quando a profundidade do coletor predial exceder
à do coletor público e em seguida é recalcado para o mesmo.
Aparelhos Sanitários
Com a função básica de coletar os dejetos, os aparelhos sanitários devem propiciar uma utilização
confortável e higiênica por parte do usuário. Entre os aparelhos sanitários usuais encontram-se a
bacia sanitária, o lavatório, a banheira, o bidê, etc.
Desconectores
Um desconector tem por função, através de um fecho hídrico próprio, vedar a passagem de gases
oriundos das tubulações de esgoto para o ambiente utilizado. Exemplos de desconectores são a
caixa sifonada, o ralo sifonado e os sifões.
Ramal de Descarga:
Tubulação que recebe diretamente os efluentes dos aparelhos sanitários;
Ramal de Esgoto:
Tubulação, usualmente horizontal, que recebe os efluentes dos ramais de descarga, diretamente,
ou através de um desconector (caixa sifonada, por exemplo)
Tubo de Queda:
Tubulação vertical para a qual se dirigem os efluentes dos ramais de esgoto e de descarga;
Coletor:
É a tubulação horizontal que se inicia a partir da última inserção do subcoletor (ou ramal de
descarga ou ramal de esgoto) e estende-se até o coletor ou sistema particular de tratamento
e disposição de esgoto.
Conexões
Elementos cuja função é interligar tubos, tubos e aparelhos sanitários, tubos e equipamentos,
além de viabilizar mudanças de direção e diâmetro da tubulação. São exemplos o Tê, curvas,
o cotovelo, a junção simples, nos mais variados diâmetros.
Curva R
Cap
Esgoto secundário:
Parte da instalação à qual os gases e animais não tem acesso. São aparelhos e a canalização
que vem antes dos desconectores (fecho-hídrico). Deve ser lançado no primário por meio de
um fecho-hídrico, existentes na bacia sanitária, no ralo sifonado, na caixa de gordura e na caixa
sifonada.
O subsistema de ventilação pode ser composto apenas de ventilação primária ou pelo conjunto de
ventilação primária e secundária.
A ventilação secundária pode ser configurada também pela utilização de dispositivos de admissão de
ar, os quais podem substituir ramais e colunas de ventilação. A eficiência deste subsistema será
satisfatória na medida em que os fechos hídricos sejam preservados.