Hidrossanitaria Residencial-Esgoto 2

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Sistemas prediais de esgoto sanitário

NBR 8160 Projeto e dimensionamento 1


Menderson Siqueira, M.Sc.
Projeto de Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário
Nos projetos de sistemas prediais de esgoto sanitário vamos traçar e dimensiona-se tubulações
que vão desde os aparelhos sanitários até o coletor público de esgoto. Um bom projeto de esgoto
deve:

• Permitir o rápido escoamento do esgoto para fora do ambiente e para fora da edificação e não
permitir o seu refluxo.
O escoamento do esgoto ocorre sob regime de conduto livre, ou seja, a pressão interna (Pi) da
tubulação deve ser igual a pressão da atmosfera. O escoamento se dá pela declividade do tubo (i
em %), pela ação da gravidade. Portanto os aparelhos sanitários estão a montante e o coletor
público deve estar a jusante, caso contrário não haverá escoamento.

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Para facilitar o escoamento e para que se possa direcionar o fluxo do esgoto, deve-se
utilizar junções e curvas de 45º As curvas de 90º devem ser utilizadas somente na
transição da vertical para a horizontal.

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• Não permitir que os gases da decomposição do esgoto provenientes da fossa ou coletor
público entrem no ambiente e na edificação.

Esse é um dos grandes problemas nas instalações. Se o projeto não é feito de forma correta,
os gases podem entrar no ambiente.

Para evitar a entrada desses gases devem ser instalados os chamados desconectores
separando o esgoto que possui gases, chamado de esgoto primário, do esgoto livre de gases
da decomposição que se chama esgoto secundário.

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Desconectores
Os desconectores estão presentes em alguns aparelhos sanitários, tais como bacias
sanitárias, caixas sifonadas e sifões de pias de lavatórios e de cozinhas:

A lâmina d'água (fecho hídrico) presente nesses aparelhos impede a entrada dos gases do
esgoto e consequentemente o mau cheiro.

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Além da colocação dos desconectores, deve-se garantir que a pressão interna do tubo seja igual a
pressão atmosférica. Se a pressão interna não for igual a pressão atmosférica, o escoamento deixa
de ser livre e passa a ser forçado. Se existir sucção a montante do escoamento do esgoto, pode
haver o que chamamos de quebra do fecho hídrico.

A pressão do escoamento faz a sucção da água do desconector permitindo a entrada dos gases no
ambiente:

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Para evitar a sucção da água do desconector devemos garantir que a pressão interna do tubo seja sempre
igual a pressão atmosférica. Para manter a pressão interna igual a pressão atmosférica é necessário acoplar
ao tubo de escoamento um tubo ventilador, um tubo aberto à atmosfera.

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Exemplo de escoamento de esgoto em um banheiro
A caixa sifonada (CS) além de ser um desconector também funciona como uma caixa de passagem
de águas servidas oriundas de outros equipamentos do banheiro. É prática comum ligar o esgoto dos
ralos secos (RS), dos lavatórios, das banheiras e dos bidês a uma caixa sifonada (desconector) para
daí ligar a sua saída na tubulação primária do ambiente.

No exemplo a seguir os ramais de descarga do esgoto do ralo (RS) do chuveiro e do lavatório


passam pela caixa sifonada (CS) e são direcionados para uma tubulação primária onde se juntam
com o esgoto da bacia sanitária. O ramal de esgoto então é direcionado para fora do ambiente. Para
que o desconector não seja rompido, existe uma tubulação de ventilação próxima da saída da caixa
sifonada.

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O projeto foi desenhado de forma unifilar. Em um esquema unifilar, as linhas contínuas representam
uma tubulação primárias, as linhas tracejadas são as tubulações secundárias e as linhas pontilhadas
são da tubulação de ventilação.

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Em edifícios residenciais as águas residuárias dos ramais de esgoto, são tubulações horizontais
direcionadas para uma tubulação vertical, chamada de tubo de queda (TQ).

O tubo de queda deve passar dentro de um shaft para facilitar a sua futura manutenção. Ao lado do tubo
de queda existe um tubo (TV) responsável pela ventilação do ramal da caixa sifonada. O prolongamento
do tubo de queda (TQ) acima do último andar também é responsável pela ventilação da tubulação
primária (VP)

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• Permitir um fácil acesso às suas tubulações em uma futura manutenção

Como qualquer sistema predial, no decorrer do tempo o sistema de esgoto vai necessitar de manutenção.
As tubulações de esgoto não podem passar por dentro de elementos estruturais, tais como lajes, pilares e
vigas pois inviabiliza a sua manutenção. Na forma tradicional de instalação, as tubulações horizontais
passam sob a laje e as verticais (em edifícios) em shafts.

No entanto, temos assim alguns problemas. Existe a necessidade de colocação de um forro no piso
inferior e em caso de manutenção o acesso à instalação também só será possível através desse
ambiente.

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Piso Box
A utilização do piso box tem a mesma finalidade. A instalação do piso box é feita sobre a laje e a saída
do esgoto da caixa sifonada é horizontal. Não há a passagem de tubulação pelo lado de baixo da laje e
não há a necessidade de impermeabilização do piso. Porém a área do piso do box ficará um pouco
mais elevada e não há a alternativa de se instalar outro ralo no ambiente.

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Coleta do esgoto em residências:
Os ramais de esgoto dos ambientes devem ser direcionados para fora da residência. O ramal de esgoto da
cozinha não pode ser ligado diretamente aos sub-coletores. As águas residuárias da cozinha possuem óleo
e gordura que podem entupir as tubulações.

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Os ramais de esgoto podem se juntar em caixas de passagem antes de se dirigirem para o coletor
predial. Essas caixas também podem ser feitas no local ou compradas prontas. São pontos de acesso
para permitir a inspeção, limpeza e desobstrução da tubulação.

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Óleos e gorduras não podem ser lançados no sistema de esgoto e devem ser retidos no que chamamos
de caixa de gordura (CG). As caixas de gordura podem ser moldadas in loco ou adquiridas prontas no
mercado.

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Coleta de esgotos em edifícios
Em edifícios, normalmente os tubos de queda correm até o teto do subsolo onde fazem a transição para
a tubulação horizontal dos sub-coletores. Dos sub-coletores caminham até uma caixa de inspeção (CI) e
da caixa de inspeção até o coletor predial.

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Dimensionamento dos Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário

Análise do projeto
Temos uma casa com um banheiro, área de serviço e cozinha. No banheiro existe uma bacia sanitária,
um chuveiro e um lavatório. Na área de serviço há um tanque e uma máquina de lavar roupa e na

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cozinha há uma pia

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Dimensionamento do banheiro
No Banheiro temos os ramais de descarga de um ralo seco e de um lavatório ligados em uma
caixa sifonada (CS) e a tubulação de saída da caixa sifonada ligada à tubulação do ramal de
descarga da bacia sanitária.

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Ramais de descarga

Para o dimensionamento das tubulações de esgoto utilizamos o critério das Unidades Hunter de
Contribuição (UHC).

Cada aparelho possui um peso e em função do peso ou da somatória de pesos determinamos


os diâmetros dos ramais de descarga, ramais de esgoto, subcoletores, coletores ou tubos de
queda.

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Dimensionando os ramais de descarga do ralo seco (RS) do chuveiro e do lavatório
utilizando a tabela de UHC's e diâmetros mínimos:

Unidades Hunter de Contribuição


Aparelhos Diâmetro mínimo (mm)
(UHC)

Chuveiro de residência 2 40

Lavatório de residência 1 30
Ralo de piso 1 30
TOTAL 4

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Nas tubulações em PVC, o diâmetro mínimo deve ser de 40 mm, portanto o diâmetro adotado para o
lavatório é 40 mm, o mesmo do ralo seco do chuveiro.
A somatória de pesos na saída da caixa sifonada (CS) é 4 UHC's. Para dimensionar esse ramal de
esgoto utilizamos a tabela de diâmetros em função das UHC's ou da declividade:

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Aplicando a tabela, pode-se utilizar no ramal de esgoto um tubo de 50 mm com 2% de declividade (suporta
até 6 UHC's) que é o diâmetro saída de uma caixa sifonada em PVC. A mesma tabela pode ser utilizada
para determinar a declividade dos ramais de descarga do ralo seco e do lavatório - 2%.

Bacia sanitária
A NBR-8160/83 determina que o diâmetro mínimo do ramal de descarga de uma bacia sanitária é 100 mm:

Aparelhos Unidades Hunter de Contribuição (UHC) Diâmetro mínimo (mm)


Bacia 6 100

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Ramal de esgoto do banheiro:
O ramal de esgoto do banheiro recebe os esgotos da bacia sanitária e da caixa sifonada (CS):

Aparelhos Unidades Hunter de Contribuição (UHC)


Chuveiro de residência 2
Lavatório de residência 1
Ralo de piso 1
Bacia 6
TOTAL (somatória de pesos) 10

A partir da somatória de pesos da ramal de esgoto, aplica-se a tabela de diâmetros em função das
UHC's ou da declividade para determinar seu o diâmetro desde que respeitemos o diâmetro mínimo que
é de 100 mm (se um ramal receber o esgoto de uma bacia sanitária, o diâmetro mínimo é de 100mm):

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Ventilação

Em uma residência de um pavimento, se o vaso sanitário estiver a uma distância inferior a 2.40 m da
caixa de inspeção, não será necessário ventilar o ramal de descarga da bacia sanitária. Faz-se
somente a ventilação direta da caixa de inspeção.

Se a distância for superior a 2.40, é necessário ventilar o ramal da bacia, não sendo necessário
ventilar a caixa de inspeção. Como em nosso exemplo a distância é inferior a 2,40 m somente é
necessário ventilar a caixa de inspeção.

O diâmetro mínimo de um tubo ventilador é 75 mm. Um tubo de 75 mm é capaz de atender uma


residência com até 3 bacias sanitárias. Acima disso, o tubo ventilador deve ser de 100 mm.

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Dimensionamento da Área de Serviço:

Aparelhos Unidades Hunter de Contribuição (UHC) Diâmetro mínimo (mm)


Tanque 3 40
Ralo de piso 1 30
Maq. Lavar Roupa 10 75
TOTAL 14

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A somatória de pesos no ramal de esgoto da área de serviço é 13. Para dimensionar esse ramal de
esgoto utilizamos a tabela de diâmetros em função das UHC's ou da declividade, respeitando o diâmetro
mínimo de 75 mm.

Aplicando a tabela, pode-se utilizar no ramal de esgoto um tubo de 75mm com 2% de declividade.

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Na tubulação secundária da área de serviço de uma residência de um pavimento, consideramos a caixa
sifonada ventilada desde que a somatória de UHC's seja inferior a 36 e que o ramal de esgoto tenha
comprimento inferior a 8m (distância até o sub-coletor)

Dimensionamento da cozinha

Aparelhos Unidades Hunter de Contribuição (UHC) Diâmetro mínimo (mm)

Pia de residência 3 40

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Dimensionamento do subcoletor e do coletor predial:

Ramais de esgoto Unidades Hunter de Contribuição (UHC)


Banheiro 10
Área de Serviço 14
Cozinha 3
TOTAL (somatória de pesos) 27

Aplicando-se a tabela de subcoletores e coletores prediais:

Até 180 UHC's com declividade de 1%, pode-se adotar o diâmetro de 100 mm.
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Dimensionamento em edifícios - tubo de queda (TQ)

Para dimensionar o tubo de queda a NBR 8160 faz algumas restrições:

• Nenhuma bacia sanitário poderá descarregar em um tubo de queda de diâmetro inferior a 100 mm
• Nenhum tubo de queda poderá ter diâmetro inferior ao da maior tubulação a ele ligada.
• Nenhum tubo de queda que receba descarga de pias de cozinha deverá ter diâmetro inferior a 75 mm,
exceto tubos de queda que recebam até 6 UHC's em edifícios de até 2 pavimentos, quando pode-se
utilizar tubos de 50 mm.
• O tubo deve ter diâmetro uniforme e sempre que possível manter o mesmo alinhamento.
• Seguindo essas recomendações concluí-se que o tubo de queda deve ter no mínimo 100 mm pois
recebe dejetos de tubulações de 100 mm.

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NBR 8160

Função e Requisitos de Desempenho


Deve ser garantida a qualidade da água de consumo;

Permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos introduzidos, evitando a


ocorrência de vazamentos e a formação de depósitos no interior das tubulações;

Impedir que os gases provenientes do interior do Sistema Predial de Esgoto Sanitário atinjam
áreas de utilização;

Deverá haver uma separação absoluta em relação ao sistema predial de águas pluviais.

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O sistema predial de esgoto sanitário se estrutura basicamente em dois subsistemas:

1
O subsistema de coleta e transporte é composto pelo conjunto de aparelhos sanitários,
tubulações e acessórios destinados a captar o esgoto sanitário e conduzi-lo a um destino
adequado.

2
O subsistema de ventilação, por sua vez, consta de um conjunto de tubulações e dispositivos
destinados a assegurar a integridade dos fechos hídricos, de modo a impedir a passagem de
gases para o ambiente utilizado, assim como conduzir tais gases à atmosfera.

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O despejo de esgoto sanitário poderá ser feito através das seguintes formas:

3
O esgoto é lançado diretamente do coletor predial ao coletor público, quando a
profundidade do mesmo não exceder à do coletor público.

4
O esgoto é recolhido em uma elevatória, quando a profundidade do coletor predial exceder
à do coletor público e em seguida é recalcado para o mesmo.

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Subsistema de Coleta e Transporte de Esgoto Sanitário
Principais Componentes:

Aparelhos Sanitários
Com a função básica de coletar os dejetos, os aparelhos sanitários devem propiciar uma utilização
confortável e higiênica por parte do usuário. Entre os aparelhos sanitários usuais encontram-se a
bacia sanitária, o lavatório, a banheira, o bidê, etc.

Desconectores
Um desconector tem por função, através de um fecho hídrico próprio, vedar a passagem de gases
oriundos das tubulações de esgoto para o ambiente utilizado. Exemplos de desconectores são a
caixa sifonada, o ralo sifonado e os sifões.

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Desconectores

Fecho Hídrico – Sifão Caixa sifonada

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Desconectores

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Caixas de Gordura
Trata-se de um dispositivo complementar, cuja finalidade é a retenção de substâncias gordurosas
contidas no esgoto.

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Caixas de Gordura

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Tubulações
As tubulações do sistema predial de esgoto sanitário compreendem os ramais de descarga e de
esgoto, tubos de queda, subcoletores e coletores. Suas respectivas definições são as seguintes:

Ramal de Descarga:
Tubulação que recebe diretamente os efluentes dos aparelhos sanitários;

Ramal de Esgoto:
Tubulação, usualmente horizontal, que recebe os efluentes dos ramais de descarga, diretamente,
ou através de um desconector (caixa sifonada, por exemplo)

Tubo de Queda:
Tubulação vertical para a qual se dirigem os efluentes dos ramais de esgoto e de descarga;

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Subcoletor:
Tubulação horizontal que recebe efluentes dos tubos de queda e/ou dos ramais de esgoto;

Coletor:
É a tubulação horizontal que se inicia a partir da última inserção do subcoletor (ou ramal de
descarga ou ramal de esgoto) e estende-se até o coletor ou sistema particular de tratamento
e disposição de esgoto.

Conexões
Elementos cuja função é interligar tubos, tubos e aparelhos sanitários, tubos e equipamentos,
além de viabilizar mudanças de direção e diâmetro da tubulação. São exemplos o Tê, curvas,
o cotovelo, a junção simples, nos mais variados diâmetros.

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Conexões

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Conexões

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Conexões

Curva R

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Conexões

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Conexões

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Dispositivos de Inspeção
São elementos complementares, através dos quais tem-se acesso ao interior do sistema, de maneira
a possibilitar inspeções e desobstruções eventuais. A caixa de inspeção e as conexões com uma das
derivações com um cap ou com um plug, são dispositivos de inspeção muito usados.

Junção simples com Plug

Cap

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Esgoto primário:
Canalização na qual tem acesso os gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos
de tratamento.

Esgoto secundário:
Parte da instalação à qual os gases e animais não tem acesso. São aparelhos e a canalização
que vem antes dos desconectores (fecho-hídrico). Deve ser lançado no primário por meio de
um fecho-hídrico, existentes na bacia sanitária, no ralo sifonado, na caixa de gordura e na caixa
sifonada.

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Subsistema de Ventilação

O subsistema de ventilação pode ser composto apenas de ventilação primária ou pelo conjunto de
ventilação primária e secundária.

A ventilação primária constitui-se no prolongamento do tubo de queda além da cobertura do prédio,


denominado tubo ventilador primário, enquanto que a ventilação secundária consiste de ramais e
colunas de ventilação ou de apenas colunas de ventilação.

A ventilação secundária pode ser configurada também pela utilização de dispositivos de admissão de
ar, os quais podem substituir ramais e colunas de ventilação. A eficiência deste subsistema será
satisfatória na medida em que os fechos hídricos sejam preservados.

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Tubo Ventilador Primário:
É o prolongamento do tubo de queda além da cobertura do prédio, cuja extremidade deve ser aberta à
atmosfera;
Ramal de Ventilação:
Tubulação que conecta o desconector, ramal de descarga ou ramal de esgoto à coluna de ventilação;
Coluna de Ventilação:
Tubulação vertical que abrange um ou mais andares, com a extremidade superior aberta ou
conectada a um barrilete de ventilação;
Barrilete de Ventilação:
Consta de uma tubulação horizontal aberta à atmosfera, na qual são conectadas as colunas de
ventilação, quando necessário;
Dispositivos de Admissão de Ar:
Elementos cuja finalidade é a atenuação das flutuações das pressões pneumáticas desenvolvidas no
interior das tubulações.
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Ralo seco Caixa sifonada

Ralo linear com caixa sifonada

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