Transientes Hidráulicos - Slides - Francisco Veiga
Transientes Hidráulicos - Slides - Francisco Veiga
Transientes Hidráulicos - Slides - Francisco Veiga
◼ Definição
◼ Teoria Básica dos Transientes
◼ Causa dos Transientes
◼ Conseqüências dos Transientes
◼ Cálculo dos Transientes - Preliminar
◼ Proteções contra os transientes
Fonte
Wylie
Streeter
Fluid Transients
in Systems
(4)
(1)
(2)
(3)
(5)
(1) Reservatório
(2) Túnel Adutor
(3) Conduto Forçado (Penstock)
(4) Chaminé de Equilíbrio
(5) Estrutura de controle (Válvula ou Turbina)
Engo. Francisco Veiga
feduardo@uol.com.br
Modelo Rígido – Oscilação de Massa
Introdução
◼ O dimensionamento dos componentes das
instalações devem ser compatíveis com as várias
manobras possíveis de ocorrer durante a
operação.
◼ No caso a seguir, as manobras efetuadas em (5)
válvulas ou turbinas, produzem perturbações de
pressão que são transmitidas através do tubo (3)
para a chaminé de Equilíbrio (4) que são
refletidas para (3) e atenuadas são transmitidas
para o túnel adutor (2) que ficará submetido a
cargas extremas inferiores a que se submete o
conduto forçado (3). A chaminé de equilíbrio foi
projetada como elemento de proteção ( um filtro)
(x)
ұC 1 – Considere um volume de
controle ұC abrangendo um
elemento de tubulação de área
2 -Atransversal “A” nadoqual se
massa especifica
líquido é constante,
verifica como hidráulico
um transitório
3–O também a área
NUMé DADO
escoamento da em “t”.
secção
é positivo
INSTANTE (x), a
transversal
inclinação alfa éda tubulação. positiva no
considerada
Z sentido ascendente.
A cota geométrica “Z” define a posição
PHR da seção do conduto, “x” com relação a
um plano horizontal de referência PHR.
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feduardo@uol.com.br
Aplicando ao ұC as equações da continuidade e
da quantidade de movimento...
Equação da Continuidade aplicado ao volume elementar
( “Teorema de transporte de Reynolds”)
ұC
n1
Z
Engo. Francisco Veiga
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Equação Fundamental para o Modelo
Rígido
Vamos analisar termo a termo
Termo 02 ∫ sc V * n )*dA
x ρ*V *(
O fluxo de momentum através da SC é nulo para o escoamento
unidimensional pois, num dado instante t, a velocidade média é
constante.
φ 0 - Quais forças
ұC estão envolvidas ?
1 – Força de Atrito
(Parede do tubo)
Fa = ζ0 * ¶ * D* δx
P1 D P2
δx
(P1 – P2)Engo.
*A -ζ * D * ¶ * δx =0
Francisco Veiga
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Equação Fundamental para o Modelo
Rígido
Análise do Termo 01 cont.
Continuando...
(P1 – P2) * A - ζ * D * ¶ * δx =0
(H1 – H2)*Υ*A - ζ * D * ¶ * δx = 0
Ou alternativamente, (V=Q/A➔Q=V/A)
Ou
∂H/∂ x + (1/g*A) * dQ/dt + ƒ*Q*|Q|/2*g*D*A2
=0 Engo. Francisco Veiga
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Considerações sobre a equação
fundamental aplicada ao regime
permanente
∂H/∂ x + 1/g *dV/dt + ƒ*V*|V|/2*g*D =0
ΔH
PHR
ΔH = H1-H2= f*L/D * Vo^2/2*g
HR H1 H2
(Kv+KR+1+ ƒ*L/D)*1/2*g*D*A2=C0
[L/(g*A)]
* dQ/dt = -1
C0*Q*|Q|-HR
t
∫
Q
L/A*g * ∫dQ/[HR+C0*Q*|Q|]
0 0
E daí:
= dt
O que esta expressão nos diz ?
t=L/A*g*1/(4*C0*HR )^2*Ln[(-2*C0*Q-(4*C0*HR )^2/(-2*C0*Q+(4*C0 *HR)^2]
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Iniciação do Escoamento
t = (L/A*g)*[1/(4*C0*HR)^2]*Ln[(-2*C0*Q-(4*C0*HR)^2/(-2*C0*Q+(4*C0*HR)^2]
K = - dp / dұ/ұ
Conclusão:
Parada da Bomba
Teoria Elástica – Compressibilidade dos Fluidos
Posso Criar um modelo para deduções vamos dar um
Zoom na frente da propagação...
Qualquer perturbação infinitesimal no escoamento
provocada a jusante, causa não interessa, teríamos
uma frente de perturbação propagando-se
Posso admitir constante, suposta a homogeneidade do
fluido. Atenção A = cte.
Para escrevermos as
equações
correspondentes (
momentum e
continuidade),
vamos imaginar um
observador olhando
para baixo,
acompanhando a
frente da
perturbação.
O volume de controle
acompanha a
perturbação de
pressão provocada a
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jusante.
Teoria Elástica – Compressibilidade dos Fluidos
Considerando a equação do momentum aplicada ao
volume de controle.... Eu quero relacionar carga com a “velocidade” “a”
.
A massa não varia durante o transiente.
ΔH = - (a/g) * (Vp-Vo)
A expressão nos permite obter o valor da variação de
carga provocada por uma perturbação que originada a
jusante caminha para montante – portanto sentido
contrário ao escoamento – com velocidade a
Portanto se:
Vp < Vo – ΔH > 0 ➔ Aumento de carga ou pressão
Vp > Vo – ΔH < 0 ➔ Depressão no escoamento(observe
que se a velocidade diminui o H aumenta, se a V aumenta H diminui. Fica mais fácil de
memorizar os sinais (+/_).
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Teoria Elástica – Compressibilidade dos Fluidos
Em resumo esta é a equação fundamental do transitório
hidráulico ( Joukowsky). [Apresentada por volta de 1903 costuma também ser
atribuída a Allievi.]
Quando a
pressão
chega aqui,
começa a
cair lá em
cima,
naquela
posição
Hydraulic
Visualização
completa do
fenômeno.
Observar como se
comportam as
reflexões !
Σ ΔH = ± a/g * Σ ΔV
Atenção !!
a
a
>2*L/a
>>>2*L/a
a
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Efeito do comprimento da tubulação , diâmetro e
tipo de válvula nos transientes hidráulicos
Diferentes Tipos de
Válvulas
Diferentes
comprimentos de
tubos
Diferentes diâmetros
de Válvulas
Imagine um fechamento em Engo. 100 Francisco Veiga
segundos e analise um trecho de 10
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segundos em cada situação acima..
Efeito do tipo de válvula nos transientes hidráulicos
E a presença de
gases no fluido
???
Alguns pesquisadores,
(Kobori e outros) mediram
a celeridade a numa
tubulação contendo várias
porcentagens de ar
dissolvido. Os resultados
estão indicados na figura
abaixo.
Continuando....
. .
Mo Mp
ρ*(-dp/ρ*a)+dρ*(V+a)=o ➔ (-dp/a)+dρ*(V+a)=0
Portanto... a= √(dp/dρ)
Lembrando quando falamos de modulo de elasticidade...
a= √ (k/ρ)
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Teoria Elástica – Elasticidade da Tubulação
Evolução da fórmula da celeridade
ρ*L*A
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Teoria Elástica – Elasticidade da Tubulação
a2 = K/ρ /(1+K/A)*(ΔA/Δρ)
A determinação de “ψ” é
evidenciada para vários
casos usuais.
ε
μ = dilatação transversal relativa = 1
dilatação longitudinal relativa ε
2
σ= ε*E
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Resistência dos Materiais
T1
ε1=ΔL/L alongamento
relativo L=1
σ= T*A tensão é força vezes a Área como P=F*A
Diâmetro “d”
Área da Parede do tubo = e*L
Ar. superfície onde P atua = L*d
Substituindo um no
outro e isolando o ε ε2 =(ΔP*d):(2*e*E)
Correspondente a
Δε2“=μ*Δ Δε2“=μ*Δσ1/E
uma deformação
ε1 circunferencial
circunferencial
circunferencial
A deformação longitudinal Δε”2 será o
produto entre a deformação unitária ε1 e o
coeficiente de Poisson μ
ΔA/A = ¶/2*D*ΔD/(¶*D2/4)=2*ΔD=2*Δε2
(1/E)*(D/2*e - μ*(Δσ1/ΔP))
Ψ = D/e – 2*μ*(Δσ1/Δp)
Engo. Francisco Veiga
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Transientes Hidráulicos
O movimento longitudinal é restrito pela pressão
interna exercida no extremo do tubo (Válvula
fechada). Neste caso:
Δσ1=μ*Δσ2=μ*ΔP*D/2*e
Ψ =(1 - μ2) * D/e
Quando a tubulação não transmite tensões
longitudinais, como é o caso de tubulação aérea com
juntas de expansão ou juntas elásticas do tipo ponta e
bolsa com anéis de vedação em borracha, então, Δσ1 =
o Engo. Francisco Veiga
Ψ = D/e
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Modelo Elástico
O modelo elástico corresponde a situação física de
escoamento transiente na qual são considerados
conjuntamente, sob a ação das variações de pressão, os
efeitos de deformação da tubulação no regime elástico e do
líquido que se comprime e se dilata segundo uma condição
isotérmica definida a cada instante pelo seu módulo de
elasticidade volumétrico
A carga V^2 /2*g é desprezível no cômputo da carga
total.
1/rô*delp/delt+V/rô*delp/delx+1/A*delA/delt+V/A*delA/delx+1/delx*del(delt
ax)/delt + delv/delx = o
Ou seja:
Rô./rô + A./A+Vx=0
EL = ½*ρ*L*A*Vo2
Devida a esta grande diferença, não há condição para que, ao ser desligado o
motor, seja obtida uma redução gradual da velocidade do escoamento
concomitante com a redução de rotação. Haverá uma rápida redução de rotação
e, como conseqüência, não será possível manter a redução gradual da carga
total o que provoca a perturbação de pressões transitórias para as tubulações
vinculadas a bomba.
Região
Região Turbina dissipação
Turbina
ΔH*g*/L = dV/dt
BANG !!!!!!!
Conseqüências
Tempo de fechamento entre 0,01 seg.. e 0,05 seg..➔ Baixo Vr !!!
Falta Ε - (to)
Vazão começa a
diminuir
Vazão
zero Portanto quanto mais
H rápido a válvula fechar
Vazão
H >>h menos retorno haverá.
Normal Tempo Vazão Algumas questões:
Bomba
Velocidade
Retorna
h ou Vazão pela
válvula e
pela
Bomba
Pressão
normal-Bomba
Funcionando
Opção 01
Opção 02
Estático
Dinâmico
Tanques de ação
unidirecional
Volante
de Inércia