Transientes Hidráulicos - Slides - Francisco Veiga

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Transientes Hidráulicos

•CONSULTOR Eng. Francisco E. P. Veiga


OBJETIVO
◼ ... é alertar, “criar consciência” sobre o problema.
◼ Lembrando que, isto não é um curso....apenas uma
conversa informal...
◼ Porque “criar consciência”?
◼ R. Conhecer o problema permite avaliar os
desdobramentos. Exemplo: Se o Eng. Tubulação(não aplica
o conceito correto para uma determinada aplicação), ou o
eng. automação(não observa como deve ser feita a
manobra de uma válvula ou uma bomba) , etc. , eles
permitem a propagação dos problemas para todas as
outras áreas (estrutural, instrumentação, dinâmicos,
processo,etc.)
◼ Resultado é a redução na confiabilidade dos processos,
aumento do custo operacional, perda de produção,
segurança, etc.
◼ (História atual) ➔ Bombas na refinaria...

Engo. Francisco Veiga


feduardo@uol.com.br
Apresentação

◼ Definição
◼ Teoria Básica dos Transientes
◼ Causa dos Transientes
◼ Conseqüências dos Transientes
◼ Cálculo dos Transientes - Preliminar
◼ Proteções contra os transientes

Engo. Francisco Veiga


feduardo@uol.com.br
Definição.
◼ O que é o transiente Hidráulico ?

• Fenômeno causado pela alteração do regime


permanente inicial.
• A ação que provoca esta mudança é chamada
geralmente de manobra.
• “Golpe de aríete” é usado como sinônimo do
transiente hidráulico quando se considera a
elasticidade da tubulação e a compressibilidade do
líquido.
• Se tais fatores são desprezados, dize-se que a
situação transitória corresponde a uma oscilação
de massa(surge).
• Engo. Francisco Veiga
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Impacto da esfera
contra a sede, ovaliza
a esfera.A ventosa não
vedará

Fonte
Wylie
Streeter

Fluid Transients
in Systems

Engo. Francisco Veiga


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Por que é importante conhecer os
Transientes ?
❑ Possibilita a determinação das cargas
máximas e mínimas nas várias secções da
instalação e, portanto, o traçado das
envoltórias das cargas.

◼ O dimensionamento dos componentes das


instalações devem ser compatíveis com as
várias manobras possíveis de ocorrer
durante a operação.

Engo. Francisco Veiga


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Engo. Francisco Veiga
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Engo. Francisco Veiga
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Modelo Rígido

(4)
(1)

(2)
(3)
(5)
(1) Reservatório
(2) Túnel Adutor
(3) Conduto Forçado (Penstock)
(4) Chaminé de Equilíbrio
(5) Estrutura de controle (Válvula ou Turbina)
Engo. Francisco Veiga
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Modelo Rígido – Oscilação de Massa
Introdução
◼ O dimensionamento dos componentes das
instalações devem ser compatíveis com as várias
manobras possíveis de ocorrer durante a
operação.
◼ No caso a seguir, as manobras efetuadas em (5)
válvulas ou turbinas, produzem perturbações de
pressão que são transmitidas através do tubo (3)
para a chaminé de Equilíbrio (4) que são
refletidas para (3) e atenuadas são transmitidas
para o túnel adutor (2) que ficará submetido a
cargas extremas inferiores a que se submete o
conduto forçado (3). A chaminé de equilíbrio foi
projetada como elemento de proteção ( um filtro)

Engo. Francisco Veiga


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Modelo Rígido
Porque é importante conhecer o modelo rígido ?

As soluções dos transientes são baseadas neste


modelo como a chaminé do nosso exemplo.
O tempo de resposta dos dispositivos de proteção tais
como RHO da Braskem, Taus, volantes de Inércia etc.
Início de funcionamento num escoamento, partida de
bomba, etc.

Todo transiente hidráulico acaba em situação de


oscilação de massa.
Equação Fundamental para o Modelo Rígido

(x)

ұC 1 – Considere um volume de
controle ұC abrangendo um
elemento de tubulação de área
2 -Atransversal “A” nadoqual se
massa especifica
líquido é constante,
verifica como hidráulico
um transitório
3–O também a área
NUMé DADO
escoamento da em “t”.
secção
é positivo
INSTANTE (x), a
transversal
inclinação alfa éda tubulação. positiva no
considerada
Z sentido ascendente.
A cota geométrica “Z” define a posição
PHR da seção do conduto, “x” com relação a
um plano horizontal de referência PHR.
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Aplicando ao ұC as equações da continuidade e
da quantidade de movimento...
Equação da Continuidade aplicado ao volume elementar
( “Teorema de transporte de Reynolds”)

∫ sc ρ*( V * n )*dA + ∂/∂ t * ∫ ұc ρ*d ұ=0

Se o líquido é incompressível, a sua massa específica ρ é constante


e o volume de controle de dimensões (δx * A) é fixo portanto o
segundo termo da equação acima é nulo. ( A tubulação é rígida) para
um dado instante “t”

∫ sc ρ*(V * n )*dA = - ρ *V1*A+ ρ *V2*A = 0


Portanto a Velocidade V e a Vazão Q=V*A, são independentes da
abscissa “X” num dado instante “t”, isto é V= V(t) e Q=Q(t).
Conclue-se que toda a massa líquida contida na tubulação
possue, a cada instante, a mesma velocidade “V” que variará,
Adurante
primeira integraligualmente
o transitório, representaparaotodas
fluxoasde massa nas
secções.
SUPERFICIES DE CONTROLE e o segundo termo
A massa “oscilará” como se fosse um corpo sólido o que justifica
representa a variação
o nome “oscilação de massa”da
Engo. massa
Francisco Veigano VOLUME DE
para o fenômeno
feduardo@uol.com.br físico que se
CONTROLE
origina com o modelo rígido.
Equação do Momentum
Projetada na direção “x”...

ΣF x = ∫ sc V * n )*dA + ∂/∂ t * ∫ұ ρ*d ұ*Vx


ρ*Vx*(
(x)
n2
φ

ұC

n1
Z
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Equação Fundamental para o Modelo
Rígido
Vamos analisar termo a termo

ΣF x = ∫ sc V * n )*dA + ∂/∂ t * ∫ұ ρ*d ұ*Vx


ρ*Vx*(
Termo 01
ΣFx = Força resultante das forças externas de contato aplicadas
a SC e de campo aplicadas na massa contida no Vc

Termo 02 ∫ sc V * n )*dA
x ρ*V *(
O fluxo de momentum através da SC é nulo para o escoamento
unidimensional pois, num dado instante t, a velocidade média é
constante.

Termo 03 ∂/∂ t * ∫ұ ρ *Vx *d


ұ
Representa a variaçãoEngo.
doFrancisco
momento
Veiga
aplicado a massa
no volume de controle.
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Equação Fundamental para o Modelo Rígido
Análise do Termo 01
n1 e n2 são Versores
n2
(x)

φ 0 - Quais forças
ұC estão envolvidas ?
1 – Força de Atrito
(Parede do tubo)

Fa = Força 2 – Força resultante


de Atrito da pressão nas
faces do elemento
de tubulação. F1 =
Z P*A no lado (1) e F2
n1 3 – Força Peso
=(P+∂P/ ∂x * δx)*A
que representa o
(Projetada no eixo
efeito do transiente
“X”)
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na face 2.
Equação Fundamental para o Modelo
Rígido
Análise do Termo 01

P*A-(P+ ∂P/∂ x* δx)*A - ζ*¶*D*δx + ρ*g*A*δx*sin φ=


ΣFx

Pressão Atrito Peso

Força de Superfície - Pressão

P*A -[P*A+(∂P/ ∂x)*A * δx =-(∂P/ ∂x) * δx*A

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Equação Fundamental para o Modelo
Rígido
Análise do Termo 01 cont.

Fa = ζ0 * ¶ * D* δx

A força de atrito Fa é calculada através da tensão de


cisalhamento média, ζ0, resultante das ações entre
o líquido e as paredes da tubulação. Vamos admitir
que esta tensão de cisalhamento seja igual a
calculada no regime permanente para a mesma
velocidade que prevalece num dado instante do
transitório. Assim se usarmos o coeficiente de atrito
“ƒ” de Darcy-Weisbach, vamos admitir que ...
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Equação Fundamental para o Modelo
Rígido
Análise do Termo 01 cont.

... esta tensão de cisalhamento seja igual a calculada


no regime permanente para a mesma velocidade que
prevalece num dado instante do transitório. Assim
usando o coeficiente de atrito “ƒ” de Darcy-Weisbach,

desenvolveremos a equação do movimento para


regime permanente com φ = 0 para criar a relação
entre “ƒ” e ζ0
Análise das forças de Superfície e Campo para o
Regime Permanente
ζ * ¶ * D * δx = Fa

P1 D P2

δx
(P1 – P2)Engo.
*A -ζ * D * ¶ * δx =0
Francisco Veiga
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Equação Fundamental para o Modelo
Rígido
Análise do Termo 01 cont.
Continuando...

(P1 – P2) * A - ζ * D * ¶ * δx =0

(H1 – H2)*Υ*A - ζ * D * ¶ * δx = 0

Ou melhor..., (H1 – H2)* Υ*A = Força de atrito

Relacionando a Equação de Darcy, regime permanente....

H1 – H2= f*L*V^2/2*g*D = ƒ*δ x*V*|V|/2*g*D


O módulo na
velocidade
Portanto “ Darcy * Υ*A = Força de Atrito ! garante que a
força de atrito
Υ*A * ƒ * δ x*V*|V|/(2*g*D) = Força de atrito está sempre
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direção do fluxo
Equação Fundamental para o Modelo
Rígido
= f * δ x*V*|V|/(2*g*D)* ρ*g *A = f*δx*ρ*A*V*|V|/2*D

∂P/∂ x*δx*A - ƒ*δx*A*ρ*V*|V|/2*D + ρ*g*A*δx*sin φ =ΣFx

Pressão Atrito Peso

ΣFx = - (∂P/∂ x + ρ * g * sin φ+


f*ρ*V*|V|/2*D)
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Equação Fundamental para o Modelo
Rígido
Termo 03 ∂/∂ t * ∫ұ ρ *Vx *d
ұ
Representa a variação do momento aplicado a massa
no volume de controle.

∂/∂ t * ∫ұ ρ *Vx *d ұ = ρ*A* δx* ∂V/∂ t =

= ρ*A* δx* dV/dt pois, como V=V(t), ∂V/∂ t = dV/dt

Substituindo os valores resulta:

ΣF x = ∫ sc V * n )*dA + ∂/∂ t * ∫ұ ρ*d ұ*Vx


ρ*Vx*(
∂P/∂ x*δx*A + ρ*g*A*δx*sin φ+ ρ*A* δx* dV/dt + ƒ*δx*A*ρ*V*|V|/2*D
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=0 feduardo@uol.com.br
Equação Fundamental para o Modelo
Rígido
∂P/∂ x*δx*A + ρ*g*A*δx*sin φ+ ρ*A* δx* dV/dt + ƒ*δx*A*ρ*V*|V|/2*D
=0
/A* δx

∂P/∂ x + ρ*g*sin φ+ ρ* dV/dt + ƒ*ρ*V*|V|/2*D


=0
Se definirmos a carga “H” pela soma já
conhecida...
H = p/ ρ*g + Z + V2/2*g

Derivando em “x” ....

∂H/∂ x = (∂P/∂ x) *(1/ ρ*g )+ ∂Z/∂ x +0 ➔(*ρ)


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Equação Fundamental para o Modelo
Rígido
∂Z/∂ x = δz/ δx = Sen φ

Multiplicando por ”*ρ” todos os termos para retirá-lo da parcela


“pressão”

∂P/∂ x + ρ*g*sin φ= ρ*∂H/∂ x


Substituindo na equação principal ...

∂H/∂ x + 1/g *dV/dt + ƒ*V*|V|/2*g*D =0

Ou alternativamente, (V=Q/A➔Q=V/A)

∂H/∂ x + 1/(g*A)*dQ/dt + ƒ*Q*|Q|/2*g*D*A2 =0


Engo. Francisco Veiga
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Equação Fundamental para o Modelo
Rígido
As expressões abaixo, equivalentes constituem a “
equação fundamental do modelo rígido”. Traduzem o
comportamento transitório do escomaneto de um
líquido no interior de uma tubulação rígida e, para sua
integração é necessário especificar as condições iniciais
(t=0) e de contorno p/ x=x1 , f1(Q,H)=0, e p/ x=x2
f2(Q,H)=0, que definem o problema a resolver.

∂H/∂ x + 1/g *dV/dt + ƒ*V*|V|/2*g*D =0

Ou
∂H/∂ x + (1/g*A) * dQ/dt + ƒ*Q*|Q|/2*g*D*A2
=0 Engo. Francisco Veiga
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Considerações sobre a equação
fundamental aplicada ao regime
permanente
∂H/∂ x + 1/g *dV/dt + ƒ*V*|V|/2*g*D =0
ΔH

dV/dt = 0 dH/dx +x2


ƒ*V*|V|/2*g*D =0
h2 x2
H1 Vo
∫ ∫
(2)
Que integrada... h1 dH - ƒ/(2*g*D) *
H2Vo*|Vo| x1
dx=0
Ou L
x1 (1)

PHR
ΔH = H1-H2= f*L/D * Vo^2/2*g

Que é a expressão para a perda de carga de Darcy-Weisbach


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Análise da Equação Fundamental
A integração da equação fundamental, num dado instante
t, ao longo do conduto L, em que (1), é a secção de
montante e (2), é a secção de jusante, fornece:
x2 x2 x2
∫ x1 ∂H/∂x*dx
+ ∫ x1 (1/g*A) * dQ/dt * dx+ ∫ x1 ƒ*Q*|Q|/(2*g*D*A2)^-
1*dx=0
Notando que ∂H/∂ x é somente função do tempo pois, para
dado instante, a vazão Q independe de x(em cada instante)
a linha de carga é uma linha de inclinação (∂H/∂ x)= (H2-
H1)/L portanto:

(H2-H1) + L/(g*A)* dQ/dt + ƒ*L*Q*|Q|/2*g*D*A2 =0

Verificamos claramente que a diferença de carga (H2-H1)


nos extremos do conduto é utilizada para acelerar o
líquido no seu interior e vencer os atritos. Trata-se de
uma equaçãoEngo.
diferencial
Francisco Veiga ordinária.
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Caso Ideal sem atrito
(H2-H1) = - L/(g*A)* dQ/dt ➔ ΔH*g*/L = dV/dt
Compreender Válvulas de retenção começa pelo entendimento do dv/dt e o
conhecimento do comportamento dinâmico(CD) das válvulas de retenção. CD é
uma “propriedade” da válvula, decorrente do seu grau de liberdade e dos
elementos que interferem (atrito de mancais, inércia do obturador, hidrodinâmica
do escoamento decorrente das geometrias de passagem do fluido, etc. )

É um tema GERALMENTE ignorado pelos engenheiros de processo , pelos


engenheiros de tubulação e pelos projetistas.
Estes elementos(retenções) interferem no processo e na estrutura física do
sistema (tubulações, instrumentos, máquinas, etc. Exemplo: A instabilidade do
obturador prejudica os equipamentos de medição, os choques durante o
fechamento comprometem a estrutura da sede e portanto estanqueidade.
Eventualmente a falta de estanqueidade prejudica o balanço de massa nos
sistemas. Os choques provocam desalinhamento nas máquinas
consequentemente o aumento de intervenção por manutenção, paradas não
programadas, destruição de elementos estruturais, fadiga por excesso de
vibração (carga repetitiva), etc, etc. !
Comportamento dinâmico de retenção deveria ser para o engenheiro uma palavra
tão conhecida com é o rendimento para uma bomba !

Engo. Francisco Veiga


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Exemplo Ilustrativo
Iniciação de Escoamento
Suponhamos que se deseje determinar o tempo
necessário para se estabelecer a vazão final Qo no
conduto de comprimento L, diâmetro D, área A, quando a
válvula é aberta instantaneamente num dos seus
extremos sendo que no outro extremo, o reservatório
permanece com o nível constante.

HR H1 H2

Engo. Francisco Veiga


feduardo@uol.com.br L
Iniciação do Escoamento
p/t= 0 ➔Q=0
Equação
p/t=T➔Q=Q0 HR H1 H2
aplicável
T= tempo p/ regime perm.
Abertura valv. instantânea L

(H2-H1) + [L/(g*A)]* dQ/dt + ƒ*L*Q*|Q|/2*g*D*A2 =0


Condições de
contorno a Montante H1 = HR-[KR*Q*|Q| /(2*g*A^2)]

K – Coeficiente de perda de carga singular na saída


do reservatório ΔH = KR*V2/2*g
Condições de ΔHv = Kv*V*|V|/2*g =
contorno a Jusante
= Kv*Q*|Q|/2*g*A2
Resulta:
(H2-H1)=[1/2*g*D*A2 ]* (KR+KV+1)*Q*|Q| - HR =0
Engo. Francisco Veiga
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Iniciação do Escoamento
(H2-H1)=[1/2*g*D*A2 ]* (KR+KV+1)*Q*|Q| - HR =0
Substituindo na equação básica...
(H2-H1) + [L/(g*A)]* dQ/dt + ƒ*L*Q*|Q|/2*g*D*A2 =0
Vem:

(Kv+KR+1+ ƒ*L/D)*1/2*g*D*A2*Q*|Q|-HR+ [L/(g*A)]* dQ/dt =0

(Kv+KR+1+ ƒ*L/D)*1/2*g*D*A2=C0

C0 é o coeficiente global das perdas de carga,


distribuídas e singulares, em toda a instalação
Se Co é o coeficiente global de perdas de carga
distribuídas...eu posso escrever a equação ➔
ΔH0 = C0*Q*|Q|
para o regime permanente !
Resulta:
C0*Q*|Q|- HR+ [L/(g*A)]* dQ/dt =0
Engo. Francisco Veiga
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Iniciação do Escoamento
C0*Q*|Q|- HR+ [L/(g*A)]* dQ/dt =0

Separando as variáveis e Integrando....

C0*Q*|Q|-HR + [L/(g*A)]* dQ/dt = 0


C0*Q*|Q|-HR C0*Q*|Q|-HR

[L/(g*A)]
* dQ/dt = -1
C0*Q*|Q|-HR
t


Q

L/A*g * ∫dQ/[HR+C0*Q*|Q|]
0 0
E daí:
= dt
O que esta expressão nos diz ?
t=L/A*g*1/(4*C0*HR )^2*Ln[(-2*C0*Q-(4*C0*HR )^2/(-2*C0*Q+(4*C0 *HR)^2]
Engo. Francisco Veiga
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Iniciação do Escoamento
t = (L/A*g)*[1/(4*C0*HR)^2]*Ln[(-2*C0*Q-(4*C0*HR)^2/(-2*C0*Q+(4*C0*HR)^2]

Mas, no regime permanente final, a carga HR define a


vazão final Q0 e são conhecidas as características da
instalação, isto é C0. No regime permanente final:
HR=C0*Q0^2 e, daí, substituindo na expressão acima,
resulta a simplificação:
t = (L/A*g*HR)*Ln[(Q0+Q/(Q0-Q)]
O tempo necessário para estabelecer o regime
permanente final com Q=Q0 será teoricamente infinito.
No entanto em termos práticos poderemos considerar
que a uma diferença de 1% na vazão final é desprezível
e teremos, nesta situação: Ln(Q0+0,99Q0)/Q0-0,99Q0)=
=Ln(1,99/0,11) ≈ 5,3 portanto o tempo para se obter o
regime permanente, praticamente, da ordem de :
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Iniciação do Escoamento
T ≈ 5,3 (L*Q0)/2*g*HR*A = 2,65*(L*V0) /(g*HR)

O tempo “T” é chamado por alguns autores de “tempo


de iniciação ou de partida do escoamento” e, deve-se
notar, independe das singularidades do sistema uma
vez que estas aparecem na determinação da vazão final
Q0, mas é dependente da extensão L do conduto.
Esta expressão possibilita uma estimativa do “tempo de
resposta” de dispositivos alimentadores de adutoras
tais como “TAUs”, chaminé de Equilíbrio(CE) e
Reservatórios Hidropneumáticos RHO

Engo. Francisco Veiga


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Houve um rompimento e a equipe toda está presente....
Teoria Elástica
Compressibilidade dos Fluidos
Módulo de elasticidade Volumétrico dos Fluidos

Considerando o volume ұ de um fluido homogêneo de


massa específica ρ. A redução do volume inicial ұ para um
volume (ұ-Δұ) pode ser obtida pelo acréscimo da pressão Δp.

Engo. Francisco Veiga


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Teoria Elástica
Compressibilidade dos Fluidos
Matematicamente, defini-se o módulo de
elasticidade “volumétrico”, pela expressão:

K = - dp / dұ/ұ

Como M (massa do fluido) considerada é a mesma, então


M= ρ*ұ podemos obter, por derivação:

dұ/ұ=- dρ/ρ M= ρ*ұ

K = dp/dρ/ρ K/ρ = dp/dρ


Engo. Francisco Veiga
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➔ √ (k/ρ)
Teoria Elástica
Compressibilidade dos Fluidos
Alguns exemplos:

1 – Para água K ≈ 2,05 GPa ; ρ = 998,2 kg/m3 e a


quantidade (K/ρ)^0.5 ≈ 1433 m/s é
dimensionalmente homogênea a uma velocidade.

2 – Para o ar em condições normais de pressão e


temperatura K ≈ 0,15 MPa ; ρ = 1.2 kg/m3 e a
quantidade (K/ρ)^0.5 ≈ 354 m/s

Engo. Francisco Veiga


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Teoria Elástica
Compressibilidade dos Fluidos

Conclusão:

Os exemplos apresentados permitem concluir que,


independentemente das condições de escoamento,
um fluído ou uma mistura líquido-gás é caracterizado
por uma propriedade física, dimensionalmente
homogênea a uma velocidade que relaciona a
compressibilidade “K” com a massa específica “ρ”

Engo. Francisco Veiga


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Teoria Elástica
Compressibilidade dos Fluidos

No sistema abaixo, fechando a válvula, ocorrerá a


transformação da energia cinética do líquido em “energia
de pressão” da seguinte forma: A primeira camada de
líquido encontrando a válvula fechada, deixa de escoar e ,
a segunda camada logo após irá sofrer a influência
manobra na válvula e assim, sucessivamente, para as
outras camadas.

Engo. Francisco Veiga


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Teoria Elástica

Observe que a frente da perturbação deixa para trás o líquido


perturbado enquanto que a sua frente o líquido escoa como se
nada tivesse ocorrido na instalação. Óbvio porque a onda ainda
não o alcançou.

Se a tubulação tem comprimento L , e perturbação se propaga


com velocidade “a” m/s então a tubulação ficará perturbada
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após L/a (s).
In-line valve- steady state flow
In-line valve- fast closure
Onda de pressão na Tubulação

Operação Normal da Bomba

Parada da Bomba
Teoria Elástica – Compressibilidade dos Fluidos
Posso Criar um modelo para deduções vamos dar um
Zoom na frente da propagação...
Qualquer perturbação infinitesimal no escoamento
provocada a jusante, causa não interessa, teríamos
uma frente de perturbação propagando-se
Posso admitir constante, suposta a homogeneidade do
fluido. Atenção A = cte.

Vamos colocar um viajante sobre o tubo olhando a frente da onda.......


Engo. Francisco Veiga
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Teoria Elástica – Compressibilidade dos Fluidos

Para escrevermos as
equações
correspondentes (
momentum e
continuidade),
vamos imaginar um
observador olhando
para baixo,
acompanhando a
frente da
perturbação.
O volume de controle
acompanha a
perturbação de
pressão provocada a
Engo. Francisco Veiga
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jusante.
Teoria Elástica – Compressibilidade dos Fluidos
Considerando a equação do momentum aplicada ao
volume de controle.... Eu quero relacionar carga com a “velocidade” “a”
.
A massa não varia durante o transiente.

ΣFx = m * [(velocidade de saída) – (velocidade de entrada)]

P*A-(P+dP)*A = ρi*( V+a)*A*[(V+dV)+a-(V+a)]


.
.Q i
m
Observar a indeformabilidade da tubulação
-dP*A = ρ *(V+a)*A*dV ou, dp / ρ = -(V+a)*dV
isolando os termos...

Dividindo ambos membros por “g” e chamando


dH = dp/ ρ*g a carga, resulta...(lembre-se de( P=Υ*ΔH)

dH = -(V+a) *dV / g ≈ - a*dV/g pois a>> V


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Teoria Elástica – Compressibilidade dos Fluidos

Se chamarmos de Vp a velocidade do fluido na zona


perturbada e de Vo a velocidade do fluido na zona
não perturbada decorre,

ΔH = - (a/g) * (Vp-Vo)
A expressão nos permite obter o valor da variação de
carga provocada por uma perturbação que originada a
jusante caminha para montante – portanto sentido
contrário ao escoamento – com velocidade a

Portanto se:
Vp < Vo – ΔH > 0 ➔ Aumento de carga ou pressão
Vp > Vo – ΔH < 0 ➔ Depressão no escoamento(observe
que se a velocidade diminui o H aumenta, se a V aumenta H diminui. Fica mais fácil de
memorizar os sinais (+/_).
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Teoria Elástica – Compressibilidade dos Fluidos
Em resumo esta é a equação fundamental do transitório
hidráulico ( Joukowsky). [Apresentada por volta de 1903 costuma também ser
atribuída a Allievi.]

Vp é a velocidade do escoamento perturbado; Vo a


velocidade do escoamento original – não perturbado
O sinal é + quando o sentido é de jusante para
montante
O sinal é – quando o sentido é de montante para
jusante.
Se a fonte perturbadora(válvula, bomba, turbina, etc.) é
movimentada em incrementos que provoquem
alterações parciais (ΔV) no escoamento, o resultado
final poderá ser obtido somando-se os efeitos parciais:
Σ ΔH = ± a/g * Σ ΔV
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Teoria Elástica –
Compressibilidade dos
Fluidos
A variação discreta indicada
possibilitará a obtenção da
variação contínua das pressões. Aí
estão indicadas as linhas
piezométricas transitórias para
instantes consecutivos t<t´<L/a.

Mesmo raciocínio em relação a


parada de bomba.

Engo. Francisco Veiga


feduardo@uol.com.br
Software Surge 2000 de
KyPipe
Universidade de Kentuchk

Engo. Francisco Veiga


feduardo@uol.com.br
Separação de coluna
Descrição do fenômeno de separação

Começa cair aqui


porém no início do
sistema a pressão já
está bem baixa

Quando a
pressão
chega aqui,
começa a
cair lá em
cima,
naquela
posição

Engo. Francisco Veiga


feduardo@uol.com.br
Separação de coluna

A manobra definirá a queda do ΔH (O


equipamento que realizará a manobra é a
bomba)
A topografia tem influência fundamental.
A estratégia de controle deverá ser analisada
e diversos fatores definirão a solução que
combine atendimento técnico e econômico.
Ventosas muito , muito bem aplicadas
poderão ser um ponto de partida bem
econômico. Válvulas de alívio, antecipadoras
de onda, ,volantes de inércia,TAUS, RHO,
Chaminés, etc.

Engo. Francisco Veiga


feduardo@uol.com.br
Cuidado !
Tratando-se
de
transientes
hidráulicos ,
um caso é
diferente de
outro !

Engo. Francisco Veiga


feduardo@uol.com.br
Separação de coluna
Conseqüências da subpressão...

Engo. Francisco Veiga


feduardo@uol.com.br
Surge Arresting
Estrutura

Hydraulic gradient at normal Flow Hydr


au
grad lic
ient
Column
separation
(vacuum)

Hydraulic

A velocidade do ar é gradient, few


seconds after
pump stop
restrita, portanto o
rejuntamento da coluna
é controlada.
Separação de coluna
Conseqüências das sobre pressões...

E quando você não


pode usar ventosas ?
R: Bladder, controle
cabeça de duto, etc.
Separação de coluna

Conseqüências das sobre pressões...

Engo. Francisco Veiga


feduardo@uol.com.br
Engo. Francisco Veiga
feduardo@uol.com.br
Engo. Francisco Veiga
feduardo@uol.com.br
Teoria Elástica –
Compressibilidade
dos Fluidos

Visualização
completa do
fenômeno.

Observar como se
comportam as
reflexões !

Engo. Francisco Veiga


feduardo@uol.com.br
Teoria Elástica – Compressibilidade dos Fluidos

Σ ΔH = ± a/g * Σ ΔV

Atenção !!

É válida somente caso não ocorram “reflexões” ou


seja desde que a perturbação não tenha atingido o
outro extremo da tubulação e retornado ao ponto
original.
Quando a perturbação inicial atingir o outro
extremo, este passará a ser fonte de perturbação
e esta nova perturbação se propagará no sentido
contrário a que causou. O efeito final no dado
ponto e dado instante, será a soma dos dois
efeitos.
Engo. Francisco Veiga
feduardo@uol.com.br
Tempo de manobra

a
a

>2*L/a
>>>2*L/a
a
Engo. Francisco Veiga
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Efeito do comprimento da tubulação , diâmetro e
tipo de válvula nos transientes hidráulicos

Diferentes Tipos de
Válvulas

Diferentes
comprimentos de
tubos
Diferentes diâmetros
de Válvulas
Imagine um fechamento em Engo. 100 Francisco Veiga
segundos e analise um trecho de 10
feduardo@uol.com.br
segundos em cada situação acima..
Efeito do tipo de válvula nos transientes hidráulicos

Engo. Francisco Veiga


feduardo@uol.com.br
Teoria Elástica – Compressibilidade dos Fluidos

Se o acionamento da válvula não é instantâneo, mas


realizado num intervalo T<2*L/a, então, pelo menos
um trecho da tubulação ficará submetido à variação
máxima da carga.

Se T>2*L/a, em nenhum ponto da tubulação haverá


variação máxima de carga pois as “reflexões” no
reservatório se superpõem às “emissões” na válvula.

Por esta razão é que manobras nos extremos de uma


instalação hidráulica são consideradas rápidas se
efetuadas num intervalo de tempo T<2*L/a e lentas
em caso contrário.
Engo. Francisco Veiga
feduardo@uol.com.br
Teoria Elástica – Compressibilidade dos Fluidos

Para GASES, embora válida a dedução, deveremos


considerar o erro cometido para escoamento em altas
velocidades.
Da expressão já deduzida...

dp = - ρ*a*(1+V/a)*dV o parâmetro V/a é o número


de Mach do escoamento; relaciona a inércia do
escoamento (V) com a elasticidade do meio (a). Em
escoamento de fluidos compressíveis este é o
parâmetro básico que deverá ser analisado.

Engo. Francisco Veiga


feduardo@uol.com.br
Teoria Elástica – Compressibilidade dos Fluidos

E a presença de
gases no fluido
???

Alguns pesquisadores,
(Kobori e outros) mediram
a celeridade a numa
tubulação contendo várias
porcentagens de ar
dissolvido. Os resultados
estão indicados na figura
abaixo.

As bolhas de ar dissolvido podem ser imaginadas como sendo pequenas molas


comprimidas(pressão ambiente do escoamento). Um pulso de pressão comprime a
mola que por sua vez acelera a massa de água que irá comprimir outra mola que
acelerará outra massa de água e assim por diante. Portanto a velocidade de
propagação do pulso de pressão, com ar dissolvido, é menor do que a obteríamos se
não a tivéssemos ar (molas). O pulso de pressão
Engo. Francisco Veiga seria transmitido de partícula para
partícula de água. feduardo@uol.com.br
Teoria Elástica - Elasticidade da Tubulação
Evolução da fórmula da celeridade...

Este é uma cópia do


slide anterior...

Apenas para lembrar !

Continuando....

Engo. Francisco Veiga


feduardo@uol.com.br
Teoria Elástica - Elasticidade da Tubulação
Evolução da fórmula da celeridade...

Aplicando a equação da continuidade ao volume de


controle....

Massa que entra = Massa que sai, isto é:

ρ*( V+a)*A = (ρ +dρ)*[V+dV+a]*A


. .
Qo Qp

. .
Mo Mp

Ou seja: ρ*dV + V*dρ + a*dp = o (dρ em evidência)

Engo. Francisco Veiga


feduardo@uol.com.br
Teoria Elástica – Elasticidade da Tubulação
Evolução da fórmula da celeridade
Continuando....

Ou seja: ρ*dV + V*dρ + a*dp = o (dρ em evidência)

Esta expressão é Joukowsky


Da equação já deduzida dV = - dp/ρ*a... na forma de pressão e não
carga.

Portanto... dp=dH*γ ➔ dp = dH*g*ρ

ρ*(-dp/ρ*a)+dρ*(V+a)=o ➔ (-dp/a)+dρ*(V+a)=0

-dp/*a + dρ*a = 0 ➔ -dp/a = -dρ*a ➔ a^2 = dp/dρ

Portanto... a= √(dp/dρ)
Lembrando quando falamos de modulo de elasticidade...

a= √ (k/ρ)
Engo. Francisco Veiga
feduardo@uol.com.br
Teoria Elástica – Elasticidade da Tubulação
Evolução da fórmula da celeridade

Durante L/a segundos a massa de água que penetra na


tubulação será ρ*A*Vo*L/a. Esta massa deverá ser a
massa acomodada na tubulação que se dilatou
transversal (ΔA) e longitudinalmente (ΔL) e que
ocupou volume extra proveniente da compressão do
líquido (ΔP). Ou seja:

ρ *A*Vo*(L/a)=ρ*L*ΔA + ρ*A*ΔL + L*A*Δρ

Massa que entrou Um Um Um


no tubo durante pouquinho pouquinho pouquinho Dividindo por
devido a devido ao devido
L/a segundos ρ*L*A...
dilatação aumento ou compressão
do tubo diminuição do líquido
do tubo

ρ *A*Vo*(L/a)=ρ*L*ΔA + ρ*A*ΔL + L*A*Δρ

ρ*L*A
Engo. Francisco Veiga
feduardo@uol.com.br
Teoria Elástica – Elasticidade da Tubulação

ρ *A*Vo*(L/a)=ρ*L*ΔA + ρ*A*ΔL + L*A*Δρ


ρ*L*A ρ*L*A

Vo/a=ΔA/A + ΔL/L + Δρ/ρ Vo/a = ΔH*g/a*a

g*ΔH/(a^2) = ΔA/A + Δρ/ρ uma vez que..

ΔL/L<< ΔA/A , Δρ/ρ Resulta,

a2 = (g* ΔH)/(ΔA/A + Δρ/ρ ) ➔Υ*H =P; ρ *g*H=P


Δ ρ / ρ = ΔH*g

a2 = Δp/ρ /(ΔA/A + Δρ/ρ )


Engo. Francisco Veiga
feduardo@uol.com.br
Teoria Elástica – Elasticidade da Tubulação
Fórmula parcial da celeridade

a2 = Δp/ρ /(ΔA/A + Δρ/ρ ) Mas, Δρ/ρ=Δp/k

a2 = K/ρ /(1+K/A)*(ΔA/Δρ)

Observamos que a deformação da tubulação acarreta a redução


da celeridade.
Convém frisar que (a) é uma constante, uma vez determinada as
características da tubulação, (material, geometria e vínculos) e
as características do líquido em escoamento.

Engo. Francisco Veiga


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Teoria Elástica – Elasticidade da Tubulação -
Vínculos

A expressão anterior poderá ser escrita conforme


Haliwell, da seguinte forma:

A determinação de “ψ” é
evidenciada para vários
casos usuais.

Tubulação Elástica de parede fina:


Entenda-se como tal as tubulações para as quais a relação entre o
diâmetro (D) e a espessura de parede (e) é superior a 40, (D/e)>40.
Portanto quando uma tubulação é submetida a pressão ΔP, a
dilatação transversal é acompanhada por uma contração longitudinal
e a experiência mostra que a relação entre as duas é constante,
entre os limites elásticos, para um determinado material. Esta
constante, designada por μ, é chamada de coeficiente de Poisson.
Engo. Francisco Veiga
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Teoria Elástica - Elasticidade da Tubulação
Evolução da fórmula da celeridade – Completa !

ε
μ = dilatação transversal relativa = 1
dilatação longitudinal relativa ε
2

Para materiais que têm as mesmas propriedades


elásticas em todas as direções (isótropos) Poisson
achou analiticamente o valor de μ = 0,25.

AS deformações relativas dos materiais,


caracterizados pelo seu módulo de elasticidade “E” ,
são relacionados às tensões atuantes através da lei
de HOOK.

σ= ε*E
Engo. Francisco Veiga
feduardo@uol.com.br
Resistência dos Materiais

O desempenho adequado de uma estrutura é


frequentemente determinado pela quantidade de
deformação ou distorção que ela permite.

Esta informação pode ser obtida traçando-se


diagramas que mostram cargas e deflexões para
cada membro e tipo de carregamento na estrutura.

Os dados para o diagrama tensão-deformação são


normalmente obtidos pela aplicação de uma carga
axial a uma amostra padronizada e pela aferição
simultânea do carregamento e da deformação.
Engo. Francisco Veiga
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Resistência dos Materiais

Robert Hooke, observou em 1678 a proporcionalidade


da carga para a deflexão.

Young em 1807 sugeriu usar a proporção da tensão


para a deformação a fim de medir a rigidez de um
material.

Esta relação é chamada módulo de Young, ou módulo


de elasticidade e é a inclinação da parte reta do
diagrama tensão-deformação

Engo. Francisco Veiga


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Teoria Elástica – Elasticidade da Tubulação

Nas tubulações sujeitas a variações de pressões


internas as deformações circunferências não
dependerão somente dessas variações de pressão
mas também das tensões longitudinais a que a
tubulação ficará submetida.

Engo. Francisco Veiga


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Teoria Elástica – Elasticidade da Tubulação
Tensão é proporcional ao e T1
alongamento relativo P2
P1
σ2= ε2*E
transversal

T1
ε1=ΔL/L alongamento
relativo L=1
σ= T*A tensão é força vezes a Área como P=F*A
Diâmetro “d”
Área da Parede do tubo = e*L
Ar. superfície onde P atua = L*d

ΔP=P1-P2 diferencial de pressão


Forças resultantes = 0 2*T-ΔP*d*L=0 Porém,

Tensão é força sobre área T = σ*A = σ*e*L e*L = area da


(Força = Tração) parede do tubo

Substituindo a te nsão por σ*e*L na


formula da força resultante....
2*( σ*e*L) -ΔP*d*L=0
Engo. Francisco Veiga
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Teoria Elástica – Elasticidade da Tubulação

2*( σ*e*L) -ΔP*d*L=0 σ=(ΔP*d*L):(2*e*L)

σ=(ΔP*d):(2*e) e, σ2= ε2*E


transversal

Substituindo um no
outro e isolando o ε ε2 =(ΔP*d):(2*e*E)

O alongamento parcial relativo, na direção


circunferencial = Δε2 = Δσ2/E (Lei de HOOKE)
devido somente a tensão incremental Δσ2,
provocada pelo aumento de pressão Δp,
será igual a: Δε’2 = Δσ*d/2*e*E,
pois Δσ2 = Δp*d*L/2*e ➔ (P=F/A onde área é A=e*L onde L=1).

Engo. Francisco Veiga


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Teoria Elástica – Elasticidade da Tubulação

No entanto, a restrição longitudinal


Δσ1=ε1*E
Acarreta um aumento na tensão tensão Longitudinal
longitudinal

e a contração longitudinal, Δε1=Δσ1/E


Longitudinal

Correspondente a
Δε2“=μ*Δ Δε2“=μ*Δσ1/E
uma deformação
ε1 circunferencial
circunferencial

circunferencial
A deformação longitudinal Δε”2 será o
produto entre a deformação unitária ε1 e o
coeficiente de Poisson μ

Engo. Francisco Veiga


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Teoria Elástica – Efeito dos vínculos

A deformação circunferencial total é obtida


superpondo-se as deformações anteriores:

Δε2=Δε´2-Δε”2 = (Δp*d):(2*e*E) - μ*(Δσ :E)


Δε2“=μ*Δ
A variação da área transversal do ε1 circunferencial
conduto será:
Δε1=Δσ1/E
Longitudinal
ΔA = ¶/4(D+ΔD)2 - ¶*D2/4 ≈ ¶/2 *(D*ΔD)
O termo Δ *D2 é muito
pequeno(desconsiderado)

E portanto como: Δε2=ΔD/D Resulta: ΔA/A = 2*Δε2

ΔA/A = ¶/2*D*ΔD/(¶*D2/4)=2*ΔD=2*Δε2

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Teoria Elástica – Efeito dos vínculos

A relação ΔA/A*Δp = (D/e*E)-(2μ/E)*(Δσ1/Δp)

Desenvolvimento da relação acima

[(ΔP*D)/(2*e*E) – (μ*Δσ1)/E ]:ΔP



(D/2*e*E)- (μ*Δσ1)/E ➔

(1/E)*(D/2*e - μ*(Δσ1/ΔP))

E a constante adimensional ψ será:

Ψ = D/e – 2*μ*(Δσ1/Δp)
Engo. Francisco Veiga
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Transientes Hidráulicos
O movimento longitudinal é restrito pela pressão
interna exercida no extremo do tubo (Válvula
fechada). Neste caso:

Δσ1=ΔP*D/4*e Ψ =(1 - μ /2) * D/e

A tubulação é ancorada nos extremos e, portanto,


impedida de deformar-se longitudinalmente.

Δσ1=μ*Δσ2=μ*ΔP*D/2*e
Ψ =(1 - μ2) * D/e
Quando a tubulação não transmite tensões
longitudinais, como é o caso de tubulação aérea com
juntas de expansão ou juntas elásticas do tipo ponta e
bolsa com anéis de vedação em borracha, então, Δσ1 =
o Engo. Francisco Veiga
Ψ = D/e
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Modelo Elástico
O modelo elástico corresponde a situação física de
escoamento transiente na qual são considerados
conjuntamente, sob a ação das variações de pressão, os
efeitos de deformação da tubulação no regime elástico e do
líquido que se comprime e se dilata segundo uma condição
isotérmica definida a cada instante pelo seu módulo de
elasticidade volumétrico
A carga V^2 /2*g é desprezível no cômputo da carga
total.

As expressões utilizadas para o cálculo da perda de carga


em regime permanente serão aplicáveis na condição
transitória para o cálculo da perda de carga a cada instante.

As análises dos transientes deverão ser verificadas as


equações da continuidade e da quantidade de movimento
para determinação das pressões e velocidades em função da
posição e do tempo.
P(x,t) ou H(x,t) e V(x,t) eEngo.
Q(x,t).
Francisco Veiga
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Na figura, é indicado o volume de controle(VC), definido no instante t,
para a tubulação já deformada, isto é a área A da secção transversal é
função de (x,t).
No instante t considerado, a vazão em massa na seção de montante do
elemento de comprimento fixo Del x é M(ponto) = rô*A*V.
Com a continuidade das funções rô(x,t); A(x,t) e V(x,t), a vazão em
massa da secção de jusante da (SC) será:

Obtido pela expansão em série de Taylor, desprezando os termos de segunda


ordem (del x ^2) , a partir das funções anteriores.

Portanto a equação da continuidade aplicada ao VC resulta:

Engo. Francisco Veiga


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Modelo Elástico

Engo. Francisco Veiga


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Após transformações algébricas, desprezando os termos em del x^2 e
dividindo os termos por rô*A*delx , obtemos:

1/rô*delp/delt+V/rô*delp/delx+1/A*delA/delt+V/A*delA/delx+1/delx*del(delt
ax)/delt + delv/delx = o

Usando a derivada total d/dt=Vdel/delx+del/delt e notando que para o


volume de controle permanecendo fixo, del(delx)/delt=o

Ou seja:
Rô./rô + A./A+Vx=0

A equação acima é a equação da continuidade válida para um conduto qualquer,


cilíndrico ou não, rígido ou flexível, no qual escoa um fluido homogêneo qualquer,
liquido ou gás.
O termo A./A é uma medida da deformação geométrica de tubulação e o seu valor
numérico depende das suas características estruturais e dos vínculos a que está
submetida
A variação ro. /ro da massa específica do fluido poderá ser escrita em termos do
módulo de elasticidade volumétrico K do fluido se supusermos que a sua situação
transiente pode ser associada a situação estática utilizada na sua definição,
Engo. Francisco Veiga
conforme mostramos. feduardo@uol.com.br
Modelo
Elástico

Engo. Francisco Veiga


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Análise de Válvula de
Retenção
Comportamento Dinâmico

Existem muitas situações que o transiente(Pressure surge) gerado pelo


fechamento da válvula ultrapassa o MALP(Max. Allowed Line Pressure) ➔ P1 + ΔP
Braskem – Bombas 1350 CV em
paralelo(Torre)

Inicialmente haviam Check Valves com


Traduzindo...=
contra peso e amortecedor
US$
Problemas: Choques violentos abalavam as estruturas,
Perdaequipamentos
danificando os próprios de (V. retenção),
bombas, estruturas, ancoragens, embora não citado,
problemas de descalibração de instrumentos,
vibrações, trincas em “seat” superfícies, etc.
Portanto: Altos custos de manutenção e baixa
confiabilidade do sistema

Engo. Francisco Veiga


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Nos sistemas de bombeamento são possíveis várias manobras que
provocam transientes hidráulicos nas tubulações tais como partidas das
bombas, paradas programadas, acidentais(trip), variação de rotação em
sistemas com I.Freq.

Geralmente a pior condição é o desligamento não programado das bombas.

Nestas circunstancias a única energia disponível para manter o


bombeamento é a energia cinética dos conjuntos girantes EB

EB= ½* I * wo2 = c*(WR2)*N02

I = momento de inércia do conjunto girante (Kg*m^2)


WR^2 “ Efeito de volante” ( g*I) – (N*m^2)
Wo = rotação do conjunto no regime permanente (rd/s)
No= 60* Wo/2*pi
C = Constante = 2*pi^2/3600*g = 5,6 *10^-4

No momento de inércia do conjunto girante são consideradas as inércias da


bomba, do motor, dos acoplamentos e da massa de água que virtualmente é
arrastada com o rotor da bamba.
Engo. Francisco Veiga
feduardo@uol.com.br
A energia cinética EB do conjunto girante é normalmente pequena quando
comparada a com a energia cinética EL da massa líquida sendo bombeada.

EL = ½*ρ*L*A*Vo2

Devida a esta grande diferença, não há condição para que, ao ser desligado o
motor, seja obtida uma redução gradual da velocidade do escoamento
concomitante com a redução de rotação. Haverá uma rápida redução de rotação
e, como conseqüência, não será possível manter a redução gradual da carga
total o que provoca a perturbação de pressões transitórias para as tubulações
vinculadas a bomba.

As perturbações originadas na bomba atingem os extremos da instalação,


refletem-se, e retornam a bomba que, neste instante, estará com a rotação
reduzida. A continuidade do fenômeno dependerá das condições de fronteira
na bomba que por sua vez é relacionada com as condições transitórias nas
tubulações

Engo. Francisco Veiga


feduardo@uol.com.br
Engo. Francisco Veiga
feduardo@uol.com.br
Região de Dissipação de energia Região Bomba

Região
Região Turbina dissipação
Turbina

Engo. Francisco Veiga


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Desaceleração da massa líquida.
Simulação do desligamento da bomba sem válvula de
retenção.

Engo. Francisco Veiga


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TODO SISTEMA DESACELERA DE FORMA IGUAL ?

ΔH*g*/L = dV/dt

Engo. Francisco Veiga


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Agora vamos colocar uma válvula de
retenção na Bomba – Como se comportam ?

A Mais simples – Swing Check – Simples portinhola

BANG !!!!!!!

Engo. Francisco Veiga


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PorCOMO
favorSESenhores...
COMPORTAM OS DIFERENTES TIPOS DE
Neste momento vamos definir o que é Vr e Comportamento dinâmico
VÁLVULAS DE RETENÇÃO ?
Válvulas de retenção, “NÃO É TUDO IGUAL”,
Vr é uma velocidade que está relacionada a uma desaceleração.
pelo contrário, mesmo
Válvulas de altoválvulas
Dampened
Vamos desempenho.
Undampened
Desligamento
Vr sozinho não tem sentido !
da com
conhecer
Amortecimento
Bomba... asSem opções e retorna,
– Fluxo
Amortecimento
comportamento
concepções(desenhos) bomba
Fechamento
geralmente
iguais – dinâmico
possuem
Válvula
perto do
Velocidade
“zero
começa
Vr está relacionado ao dv/dt(desaceleração)
a gira
começano dea
e é uma informação
deferentes
sentido contrário
fechar após
importantíssima para
porém fechamento com tc longo.
concepções
diminuir...
inicio de
doo C.V (V.R).....
retorno dotermos
fluxo.deOelevação de
comportamentos
pressão.
dinâmicos
Flow”. Mokveld ediferentes
o projetista avaliar o que poderá acontecer
!com
Clasar(Alstom) sistema em
fechamento é rápido após o fluido
estar acelerado
Não é uma questão de “achar”
Mais adiante mostraremos como utilizar o Vr x (dv/dt)...
, “ter fé”, ou
“eu sempre fiz assim...” ou ainda, “minha
Cadaexperiência diz
sistema, como vimos que...”
antes, possui um dv/dt(desaceleração).
Cada válvula deverá ter uma curva com vários dv/dt que estão relacionados a vários
Vr. É um FATO, um FENÔMENO FÍSICO que não
Estadeve ser ignorado.
curva expressa o comportamento dinâmico da válvula de retenção.
Como conseguir a curva de vários dv/dt e Vr para uma determinada válvula de
Do que adianta investir na confiabilidade da
retenção ?
máquina
Somente se deum
através de testes dos principais eventos
laboratórios.
É um causadores da
teste complicado, caro falha
e portanto somentenão depende
pouquíssimas empresas nodamundo o
fazem.
máquina.
É a forma profissional de analisar uma válvula de retenção quanto ao aspecto dinâmico
Engo. Francisco Veiga
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Teste em Laboratório – Delft
Holanda

O limite dos testes está em torno de 65 ft/s^2.


Descrição sucinta do teste: VERIFICAR NOS TEXTOS
Engo. Francisco Veiga
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Portanto para conseguir um fechamento
ideal(rápido) a válvula deverá ter:

Massa do obturador – baixo peso específico

Curso do Obturador - pequeno

Atritos internos - baixos

Volume d`água deslocado - mínimo

Conseqüências
Tempo de fechamento entre 0,01 seg.. e 0,05 seg..➔ Baixo Vr !!!

Características alcançadas pela Clasar e pela Mokveld, uma das poucas


Engo. Francisco Veiga
empresas no mundo fabricantesfeduardo@uol.com.br
de válvulas de retenção de alta performance.
Podemos enxergar o problema de outra forma....
Quanto mais retorno de vazão na válvula maior é a elevação
de pressão.

Falta Ε - (to)
Vazão começa a
diminuir

Vazão
zero Portanto quanto mais
H rápido a válvula fechar

Vazão
H >>h menos retorno haverá.
Normal Tempo Vazão Algumas questões:
Bomba

Velocidade
Retorna
h ou Vazão pela
válvula e
pela
Bomba
Pressão
normal-Bomba
Funcionando

Engo. Francisco Veiga


feduardo@uol.com.br
Desaceleração (dv/dt) e Vr
A curva dinâmica relaciona DESACELERAÇÃO (dv/dt) com MÁXIMA VELOCIDADE
REVERSA NO INSTANTE DO INÍCIO DO FECHAMENTO DO DISCO (Vr)

A comparação das válvulas deverão ser


feitas nas mesmas bases portanto a
velocidade mínima de abertura deve ser
igual para as duas. Se uma estiver abaixo,
obviamente este disco terá vantagem no
fechamento em relação ao que estiver
totalmente aberto. Molas fracas x Molas
fortes

Observar que cada sistema possui


seu dv/dt e portanto é
expressamente proibido rotular
soluções. Sua experiência positiva
com uma determinada válvula poderá
Veja que uma mesma válvula pode ou não criar muitos
problemas ! não ser em outros sistemas !
Quanto
Engo. Francisco Veiga
maior o dv/dt mais
performance
feduardo@uol.com.br será exigida da válvula.
COMO ANALISAR TECNICAMENTE AS VÁLVULAS DE
RETENÇÃO ?

Engo. Francisco Veiga


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1 – Obter a desaceleração do sistema.
Como ?
Modelagem Matemática

Opção 01

Opção 02

Medições em campo através de equipamentos


adequados.
Engo. Francisco Veiga
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2 – Obter a Curva dinâmica da válvula de
retenção Como ?
O teste dinâmico é usado
para criar diferentes
taxas de desaceleração
através de uma
determinada válvula. É
uma análise da
habilidade de uma
determinada válvula
reagir a mudanças das
forças para diferentes
sistemas.
É necessário validar esta
relação e DEVE ser feita
através de testes no
laboratório.

O teste é repetido para diferentes desacelerações até criar


uma curva
Esta curva é chamada de “Engo.
Valve´s dynamic performance
Francisco Veiga
curve” feduardo@uol.com.br
Curva dinâmica da V. Retenção
Clasar (Alstom)

Engo. Francisco Veiga


feduardo@uol.com.br
3 – Com o dv/dt do sistema é a informação da
abscissa o Vr é a informação desejada. Aplico a
equação de Jucovisky para saber qual a elevação de
pressão no fechamento.

Engo. Francisco Veiga


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Curva Dinâmica por tipo de Válvula

Engo. Francisco Veiga


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Transientes Hidráulicos – Válvulas de
Retenção

Método para avaliar a elevação de pressão no


fechamento da válvula de retenção:

1 – Calcular o dv/dt da instalação - Modelo


Rígido não considera diversos fatores...
2 – Na curva dinâmica da válvula de retenção
verificar o Vr
3 – Calcular a elevação de pressão causada pela
variação do Vr usando a formula de Jukowisky.

Engo. Francisco Veiga


feduardo@uol.com.br
Engo. Francisco Veiga
feduardo@uol.com.br
Característica Dinâmica das válvulas de retenção

Engo. Francisco Veiga


feduardo@uol.com.br
Clasar e Mokveld porque ?

Escolha de uma válvula de retenção é feita normalmente conforme, Norma


(ANSI 31.1), preço, capacidade (vazão), classe de estanqueidade, decisão
corporativa.

É especificado classe de pressão, espec. Material do corpo e trim, velocidade


mínima para abertura da válvula sem criar oscilação, estanqueidade interna,
externa e hidrostático. Engo. Francisco Veiga
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Clasar na Refinaria (BA)

Engo. Francisco Veiga


feduardo@uol.com.br
Quando é necessário analisar com maior
cuidado ?
Aplicações com bombas em paralelo o dv/dt é sempre alto.

Há tanques Hidropneumáticos ou sistemas equivalentes ?

A máquina que onde está sendo aplicada é muito cara ? O processo


relacionado a esta máquina, se parar , isto é causa grandes perdas ?
Você está preocupado com a confiabilidade da Máquina ? Na refinaria é
uma prioridade !
Exemplos interessantes: Compressor de eteno da Braskem, Bombas
principais do sistema de refrigeração da água de utilidades da Braskem,
bombas das torres de resfriamento da Refinaria L. Alves, Bombas principais
dos emissários da Embasa e Cetrel, etc, etc.

Contrapressão do sistema é alta

A tubulação do sistema é curta ?

Engo. Francisco Veiga


feduardo@uol.com.br
Bombas em paralelo são muito susceptíveis a
situações adversas como por exemplo o
desligamento de um dos conjuntos enquanto os
outros permanecem funcionando.

Engo. Francisco Veiga


feduardo@uol.com.br
Vortex criam
instabilidades.
Não é uma
Nunca esqueça boade
soluçãosolicitar
! ao
fabricante a curva de performance
dinâmica e informações de como
Obturador com ele
obteve. Somentegrande inércia
laboratórios
sofisticados realizam estes testes
(Delft na Holanda, Utha nos EUA, etc.)
No teste, o fluido tem que estar
Excesso deslocando-se no sentido normal de
de atrito
fluxo. Num próximo estante o fluxo
muda como se fosse uma
desaceleração normal de operação.
Cuidado, existem fabricantes que
simulam de forma completamente
errada, inócua, não agregando
significado algum ao teste !

Engo. Francisco Veiga


feduardo@uol.com.br
Observe as diferentes velocidades de propagação...
Exemplos de dispositivos de
proteção
Hidropneumáticos
Funcionamento do tanque com Bexiga

Pré carregamento Parada Bomba

Início da Sobre pressão.


Ocorrem severas oscilações
antes da pressão chegar a
estática

Estático

No restart da bomba o vaso fornecerá


vazão até que o regime permanente
seja alcançado

Dinâmico
Tanques de ação
unidirecional
Volante
de Inércia

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