Aprendiz Reaa
Aprendiz Reaa
Aprendiz Reaa
DOS
S A C E RD OT E S DA LU Z
SOBERANO SANTUARIO
DOS
SACERDOTES DA LUZ
Ritual
1º Grau
Aprendiz Maçom
- 2011 -
-1-
-2-
O presente exemplar é destinado ao uso pessoal do Ir.·.
_________________________________________________
_________________________________________________
________________________________ , iniciado aos ______
dias do mês de ____________ do ano de ________ V.·., no
grau de Aprendiz Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito, na
Aug.·. e Resp.·. Loj.·. Simb.·.
_________________________________________________
_________________________________________nº
______ , sito à
____________________________________________
_________________________________________________
___________ ao Or.·. de _____________________________
Estado (UF) ________ CEP ____________________
____________________________________, _________ de
___________________ de ___________ da E.··. V.·.
_____________________________
Ven.·. Mestr.·.
____________________ ____________________
Orad.·. Secr.·.
-3-
_______________________
Chanc.·.
Caráter de Autenticidade
O exemplar deste Ritual de Grau Simbólico do Rito Escocês
Antigo e Aceito só será considerado autêntico quando, além
do Timbre oficial do Soberano Santuário dos Sacerdotes da
Luz e do número de expedição, levar a rubrica do Grão
Mestre e do Grande Chanceler.
Nº
S O B E R A N O S A N T U Á R IO
DOS
S A C E RD OT E S DA LU Z
________________________________
Grão Mestre
-4-
______________________________
Grande Chanceler
Índice
07 ....... Alegoria
10 .......Loja de Aprendiz
11 ....... Da Maçonaria
24 ....... Átrio
25 ....... Trajes
26 ....... Jóias
-5-
27 ....... Dos Visitantes
28 .......Telhamento
32 ....... Da Iniciação
37 ....... Testamento
47....... Balaústre
49 ....... Expediente
-6-
61 ....... Suspensão dos Trabalhos (Recreação)
68 ....... Iniciação
-7-
O Aprendiz
Interpretação Ritualística
-8-
permissões que aqui constem ou estejam previstos, sendo
que a transgressão destas advertências configura ilícito
maçônico severo e como tal será tratado.
Painel Alegórico
-9-
Loja de Aprendiz
- 10 -
Da Maçonaria
- 11 -
A Maçonaria tem sido definida por vários modos. As mais
correntes definições são:
- 12 -
Por isso e para evitar o afastamento de seus nobres e
sublimes fins, a Maçonaria exige que só sejam iniciadas em
seus mistérios pessoas que reconhecendo a existência de
um PRINCÍPIO CRIADOR INCRIADO que denomina GRANDE
ARQUITETO DO UNIVERSO, bem compreendam os deveres
sociais e, alheias a elogios mútuos e inclinações contrárias
aos rígidos princípios da moralidade, a busquem, inspirados
em elevados sentimentos de Amor Fraternal.
- 13 -
humana, exijam ou façam dela, instrumento de destruição
da Maçonaria, direta ou indiretamente.
- 14 -
Desde a preparação ao primeiro grau, a condição primordial
sem a qual nada se concede ao candidato, é uma reputação
de honra ilibada e de probidade incontestada.
- 15 -
observadores da lei do Amor e simpatia que Deus
estabeleceu no planeta.
- 16 -
O Templo em projeção horizontal é um quadrilongo que se
estende no sentido do comprimento por um múltiplo de três
em relação ao sentido da largura e da altura (sempre que
possível, o comprimento de três cubos), compreendendo
desde o Oriente até a sala dos Passos Perdidos. O Oriente é
separado do Ocidente por uma grade denominada GRADE
DO ORIENTE, que é composta de pequenas colunas de 1m
de altura, encimadas por uma barra horizontal e deixando
uma passagem no meio, proporcional ao comprimento. O
assoalho do Oriente é mais elevado e para onde se sobe pro
quatro degraus baixos, situados na passagem da grade. No
centro do assoalho o Ocidente, está representado o
PAVIMENTO MOSAICO, composto de quadrados brancos e
pretos, alternadamente, e cercados pela ORLA DENTADA,
também preta e branca. Nos extremos dos eixos principais
do PAVIMENTO MOSAICO, estão as letras correspondentes
aos quatro pontos cardiais.
- 17 -
prata, do centro do qual pende um triângulo eqüilátero, em
cujo centro estará presa, por arame invisível, a letra Yod. A
frente do trono fica o ALTAR DO PERFUMES, formado por
uma coluna torsa, curta, e truncada, e terminada por bases
adaptadas, e onde haverá trípode, turíbulo e naveta.
- 18 -
precedentes, ficam à esquerda, o Altar do Tesoureiro e ao
seu lado o Mestre de Cerimônias, na direita ficam o Altar do
Chanceler e ao seu lado o Hospitaleiro. A posição dos demais
Oficiais e Obreiros será como traçado na figura do Plano do
Templo. Todos os altares deverão ser decorados com tecido
azul celeste e orlados com franjas prateadas. Nos altares do
Venerável mestre, 1º e 2º Vigilantes estarão decorados com
suas respectivas jóias em suas faces.
- 19 -
As paredes do Templo serão de cor azul celeste e o teto será
decorado com a ABÓBODA CELESTE.
- 20 -
Planta do Templo
- 21 -
Planta do Templo
(Convenções)
1) Venerável Mestre
2) Ex-Venerável
3) 1º Vigilante
4) 2º Vigilante
5) Secretário
6) Orador
7) Tesoureiro
8) Mestre de Cerimônias
9) Chanceler
10) Hospitaleiro
11) 1º Diácono
12) 2º Diácono
13) Experto
14) Porta Estandarte
15) Porta Bandeira
16) Guarda do Templo
17) Cobridor
18) Mestre de Banquetes
19) Mestre de Harmonia
20) Arquiteto
21) Porta Espadas
22) Mestres Sem Cargo
23) Companheiros
24) Aprendizes
- 22 -
a) Altar dos Perfumes
b) Pedra Bruta
c) Pedra Cúbica
A) Altar dos Juramentos
B) Coluna B
H) Estátua de Hércules
J) Coluna J
M) Estátua de Minerva
P) Painel da Loja
V) Estátua de Vênus
MB) Mar de Bronze
- 23 -
Abóboda Celeste
- 24 -
Sala dos Passos Perdidos
Na frente do Templo deve existir uma ante-sala denominada
Sala dos Passos Perdidos e deve ser tão confortável quanto
possível, para a recepção dos visitantes e permanência dos
Obreiros. Seu mobiliário será adequado às posses da loja.
Sobre uma mesinha ficam os livros de Visitantes e de
presença dos Obreiros, onde todos lançarão sua assinatura.
Átrio
Entre esta sala e o Templo deverá existir uma sala pequena
denominada Átrio e nela devem estar as estrelas para a
recepção dos visitantes e o assento para o Cobridor, que ai
poderá permanecer durante as sessões da Loja.
- 25 -
Trajes
A verdadeira insígnia do Maçom é o avental. De cor branca,
preferencialmente de pele de carneiro, quadrangular de
35cm de altura por 40cm de comprimento, com abeta
triangular, preso à cintura por cordão ou fita da cor da orla.
A Abeta se conservará sempre levantada. Tem a seguinte
característica: todo branco para o 1º grau.
- 26 -
Jóias
- 27 -
Dos Visitantes
Todos os Irmãos regulares têm direito de visitar as Lojas
regulares de sua jurisdição e de outras jurisdições,
sujeitando-se, porém, às prescrições do telhamento e às
disposições disciplinares estabelecidas pela Loja visitada, em
cujo livro de registro de visitantes gravarão suas assinaturas,
depois de apresentarem os documentos de regularidade
maçônica. Em sessão, sentar-se-ão nos lugares que lhes
forem indicados pelo Mestre de Cerimônias.
- 28 -
Telhamento
Pergunta: Sois Maçom?
Resposta: O Ven.·. de minha Loja V.·. S.·. P.·. T.·. V.·. T.·.
- 29 -
Abraço Fraternal
O abraço fraternal que os Maçons permutam, consiste em
passar o braço direito por cima do ombro esquerdo do Irmão
e o braço esquerdo por baixo do braço direito do Irmão.
Estando os dois nesta posição, batem brandamente com a
mão direita, pancadas que constituem a bateria do grau em
que se está trabalhando (ou do grau em que a loja está
aberta). Feito isso, invertem-se as posições dos braços
repetindo a batida e depois mais uma vez na posição
original.
Abóboda de Aço
A Abóboda de Aço pratica-se, estando os Irmãos das Colunas
de pé e cruzando no alto as pontas das espadas, com as dos
Irmãos que lhes ficam de frente na Coluna oposta.
- 30 -
Uso das Estrelas
Chamam-se de Estrelas, as luzes com que são recebidas as
autoridades da Grande Loja Maçônica Mista Regular do
Estado do Rio Grande do Sul e os visitantes ilustres a elas
equiparados, etc.
- 31 -
garantindo a sua causa, representada no Estandarte; os
membros da Guarda de Honra a Bandeira Nacional, que
terão a espada erguida na destra e na mão esquerda sobre o
coração; e o Guarda do Templo, como decorrência de sua
própria função.
- 32 -
Da Iniciação
Regularmente, só deve ser iniciado um candidato por sessão,
porém, em circunstâncias especiais, poderão ser iniciados
até cinco candidatos na mesma reunião.
- 33 -
como posturas inadequadas impostas aos mesmos, no
decorrer da iniciação.
- 34 -
Câmara de Reflexões
A Câmara de reflexões é o local onde se recolhe o profano,
antes de sua iniciação. Poderá ter porta de comunicação
com a Loja, além da que comunica com a Sala dos Passos
Perdidos, à esquerda do Altar do 1º Vigilante. Nesta Câmara
não deverá penetrar luz exterior, pois só será iluminada pela
luz de uma lâmpada fosca. Suas paredes são de cor preta,
com emblemas fúnebres, em branco. Na parede, por sobre a
mesa destinada à escrita do questionário e da fórmula do
juramento, e onde haverá uma caneta e uma campainha,
estarão pintados, em branco, um galo e uma ampulheta,
tendo por debaixo as palavras VIGILÂNCIA e PERSEVERÂNCA.
Ao lado esquerdo da mesa, pintado na parede, um esqueleto
humano. Espalhadas pelas paredes e em tinta branca, as
seguintes inscrições:
“Somos pó e ao pó tornaremos.”
- 35 -
Da Preparação do Candidato
O profano deve ser conduzido à Loja pelo Irmão que apoiou
sua petição; este, ao chegar no edifício do Templo, venda-o
cuidadosamente. Na Sala dos Passos perdidos entregá-lo-á
ao Irmão Experto que, batendo-lhe levemente no ombro,
dir-lhe-á: “Eu sou vosso guia; tende confiança em mim e
nada receeis.”. Depois de fazê-lo dar algumas voltas pelo
edifício, sem permitir que qualquer Irmão fale ou se
aproxime, e, muito menos, dirija gracejos, introduzi-lo-á na
Câmara de Reflexões, onde o preparará convenientemente,
tirando-lhe todos os metais que, colocados em uma bandeja,
serão depositados, logo após a abertura dos trabalhos, na
mesa do Irmão Tesoureiro.
- 36 -
respondais as perguntas que vos apresento; de vossas
respostas, dependerá vossa admissão em seu seio”.
Do Testamento
- 37 -
As perguntas contidas no questionário devem obedecer à
seguinte fórmula:
Senhor(a),
______________________
Assinatura
Entrada Ritualística
- 38 -
Na Sala dos Passos Perdidos formar-se-á a procissão na
seguinte ordem:
- Vigilantes;
- Visitantes;
- Venerável Mestre
- 39 -
Mestr.·. de CCer.·. - Todos os cargos estão preenchidos,
Ven.·. Mestr.·. .
- 40 -
(Os IIr.·. 1º e 2º VVig.·., verificando ritualisticamente T.·. e
Pal.·., percorrem suas CCol.·., devendo cruzar o eixo maior do
Temp.·. simultaneamente, sendo o 1º Vig.·. à altura da grade
do Or.·. e o 2º Vig.·. ao extremo Oc.·.. Os IIr.·. que estiverem
no Or.·. aproximam-se do trono, um a um, para serem
reconhecidos pelo Ven.·. Mestr.·.. Terminada a verificação
anunciam:)
- 41 -
Mestr.·. de CCer.·. - (De pé e à ordem) Sim, Ven.·. Mestr.·.,
os cargos estão preenchidos e todos os presentes se acham
revestidos de suas insígnias, conforme o uso da Loja. (Saúda
e senta-se)
- 42 -
Ven.·. Mestr.·. - Onde tem assento o Ir.·. 1º Vig.·.?
- 43 -
Chanc.·. - Não Ven.·. Mestr.·., ela é universal e suas oficinas
se espalham por todo o orbe terrestre, sem preocupação de
fronteiras e de raças. (Saúda e senta-se)
Ven.·. Mestr.·. - ( ! ! ! )
1º Vig.·. - ( ! ! ! )
2º Vig.·. - ( ! ! ! )
- 44 -
esquerdo, com as mesmas formalidades. Depois de recebida
a Pal.·. S.·., o 2º Vig.·. diz:)
- 45 -
Ele estava no princípio com Deus.
- ( ! ) A.·. G.·. D.·. G.·. A.·. D.·. U.·., em honra a São João,
nosso patrono, sob os auspícios da Sereniss.·. Gr.·. Loj.·.
Maç.·. Mist.·. Reg.·. do Estado do Rio Grande do Sul e em
virtude dos poderes de que me acho investido, declaro
aberta, no graus de aprendiz maçom, a Aug.·. e Resp.·. Loj.·.
Simb.·.___________________________________ nº _____,
cujos trabalhos tomam agora plena força e vigor. Que tudo
neste Augusto Templo seja tratado aos influxos dos sãos
princípios da Moral e da Razão.
- 46 -
o acendimento das Luzes do Alt.·. dos JJur.·. na seguinte
ordem: Sabedoria, Força e Beleza.)
- 47 -
Balaústre
Ven.·. Mestr.·. - Ir.·. Secr.·., tende a bondade de nos dar
conhecimento do Bal.·. de nossos últimos trabalhos.
- 48 -
Ven.·. Mestr.·. - Os IIr.·. que aprovam a redação do Bal.·. que
acaba de ser lido (salvo a observação do Ir.·. Orad.·. ou de
algum outro Ir.·.), queiram se manifestar pelo sinal de
costume.
- 49 -
Expediente
Ven.·. Mestr.·. - Ir.·. Secr.·., há expediente?
(Se houver)
- 50 -
Saco de Propostas e Informações
Ven.·. Mestr.·. - ( ! ) IIr.·. 1º e 2º VVig.·., anunciai em vossas
CCol.·., assim como faço no Or.·. que vai circular o Sac.·. de
PProp.·. e IInform.·.
- 51 -
cargos, Mestres sem cargo, Companheiros e Aprendizes.
Após o giro retorna para entre CCol.·. anunciando:)
- 52 -
Escrutínio Secreto
Ven.·. Mestr.·. - ( ! ) IIr.·. 1º e 2º VVig.·., anunciai em vossas
CCol.·., assim como faço no Or.·. que vai circular o escrutínio
secreto sobre F___________ podendo no entanto serem
feitas quaisquer observações a respeito.
- 53 -
Ven.·. Mestr.·. - IIr.·. 1º e 2º VVig.·., anunciai em vossas
CCol.·., assim como faço no Or.·. que o escrutínio secreto
sobre F___________ vai circular. As esferas brancas
aprovam e as pretas reprovam o proposto.
- 54 -
1º Vig.·. - Ven.·. Mestr.·., o escrutínio secreto está recolhido
e acha-se entre CCol.·., onde aguarda ordens.
- 55 -
Ordem do Dia
(A Ordem do dia serve para as instruções, assuntos diversos
da Loja ou iniciações (esta última com ritual especial))
(Reinando silêncio)
- 56 -
2º Vig.·. - Reina silêncio em minha Col.·..
(Reinando silêncio)
Tronco de Solidariedade
- 57 -
Ven.·. Mestr.·. - ( ! ) IIr.·. 1º e 2º VVig.·., anunciai em vossas
CCol.·., assim como faço no Or.·. que vai correr o Tr.·. de
Solid.·..
- 58 -
2º Vig.·. - Ir.·. 1º Vig.·., o Tr.·. de Solid.·., depois de fazer seu
giro regulamentar, acha-se suspenso entre CCol.·., onde
aguarda ordens.
- 59 -
Ven.·. Mestr.·. - ( ! ) IIr.·. 1º e 2º VVig.·., anunciai em vossas
CCol.·., como anunciado deixo no Or.·. que concederei a
Pal.·. a bem da Ordem em Geral e do Quad.·. em particular, a
quem dela queira fazer uso.
(Reinando silêncio)
(Reinando silêncio)
- 60 -
1º Vig.·. - Ven.·. Mestr.·., reina silêncio em ambas as CCol.·..
- 61 -
2º Vig.·. - Ao Meio-Dia, Ven.·. Mestr.·..
- 62 -
proximidades a fim de atenderdes ao chamado de volta para
o trabalho ( ! ).
- 63 -
2º Vig.·. - ( ! ) Meus IIr.·., por este golpe de malhete, declaro
suspensa a recreação. Voltai para reencetardes o trabalho.
- 64 -
Ven.·. Mestr.·. - IIr.·. 1º e 2º VVig.·., anunciai em vossas
CCol.·., assim como faço no Or.·., que vamos encerrar os
trabalhos desta Loja de Aprendizes Maçons.
- 65 -
1º Diác.·. - Para transmitir vossas ordens aos IIr.·. 1º e 2º
VVig.·. e demais OOfic.·., a fim de que os trabalhos sejam
executados com regularidade e prontidão.
- 66 -
Ven.·. Mestr.·. - A que horas é permitido os Aprendizes
deixarem o trabalho?
Ven.·. Mestre.·. - ( ! ! ! )
1º Vig.·. - ( ! ! ! )
2º Vig.·. - ( ! ! ! )
- 67 -
1º Vig.·. - ( ! ) Em nome do G.·. A.·. D.·. U.·., em honra a São
João, nosso patrono, está fechada esta Loja de Aprendizes
Maçons. ( ! )
- 68 -
Iniciação
(Depois de observada a ordem de abertura dos trabalhos de
A.·. M.·.)
- 69 -
Ven.·. Mestr.·. - Os IIr.·. que aprovam que se proceda a
iniciação do profano F____________, queiram se manifestar
pelo sinal de costume!
- 70 -
permite-se a sua retirada, suspendendo-se o cerimonial
neste ponto.)
- 71 -
vitorioso das provas a que vamos submetê-lo. Depois
preparai-o, segundo nossos usos e costumes, e trazei-o à
porta do Templo.
- 72 -
permissão. Desejoso de ver a Luz, este profano vem
humildemente pedi-la.
- 73 -
_______ (estado civil); exerce a profissão de _________ e
crê em Deus. Ele vem pedir-vos que os inicieis em nossos
Augustos Mistérios. (repetir para cada candidato em caso de
mais de um.)
Profano - _____________________
Profano - _____________________
- 74 -
trevas que cercam o mortal que ainda não recebeu a Luz,
que o guiara na estrada da Virtude
(Pausa)
Profano - ______________
(Pausa)
Profano - ______________________
- 75 -
toda a vossa coragem. Consentis em submeter-vos a elas?
Tendes a firmeza precisa para afrontar todos os perigos a
que vai ser exposta a vossa coragem?
Profano - ____________________
Profano - _____________________
(Pausa)
- 76 -
fim, convém ter preparado um pequeno plano inclinado de
40 cm de altura, colocado à porta do Templo e, pelo qual,
subir o recipiendário, de maneira que, ao chegar à
extremidade, caia dentro do Templo, onde devem estar dois
IIr.·. para ampará-lo, a fim de não se magoar. Finda esta
prova:)
(Pausa)
- 77 -
Oração:
Ei-nos Oh! G.·. A.·. D.·. U.·., em quem reconhecemos o
infinitos poder e a infinita misericórdia, humildes e
reverentes a Teus pés. Contém nossos corações nos limites
da retidão e dirige nossos passos pela estrada da Virtude.
Dá-nos que, por nossas obras, nos aproximemos de Ti, que
és uno e subsistes por Ti mesmo e a quem todos os seres
devem a existência. Tudo sabes e tudo dominas; invisível aos
nossos olhos, vês no fundo de nossas consciências. Digna-te,
oh! G.·. A.·. D.·. U.·., proteger os obreiros da Paz aqui
reunidos; anima nosso zelo; fortifica nossas almas na luta
das paixões; inflama nossos corações com o Amor e a
Virtude e guia-nos para que, sempre perseverantes,
cumpramos Tuas leis. Presta a este candidato agora e
sempre, Tua proteção e ampara-o com Teu braço
onipotente, em todas as duras provas por que vais passar.
Profano - Em Deus!
Ven.·. Mestr.·. - ( ! )
- 78 -
1º Vig.·. - ( ! )
2º Vig.·. - ( ! )
Profano - ______________________
(Pausa)
Profano - __________________
- 79 -
Ven.·. Mestr.·. - Essa crença que enobrece vosso coração
não é exclusivo patrimônio do filósofo, ela é também do
selvagem. Desde que o Homem compreendeu que não podia
existir por si mesmo, que alguém deveria ter criado a
majestosa Natureza, foi levado instintivamente a admirar
esse Criador Incriado, a quem rende tosco, mas sincero
culto, como Ente Supremo e Grande Arquiteto dos Mundos.
(Pausa)
Profano - _____________________
Profano - _____________________
(Pausa)
- 80 -
(Pausa)
Profano - ____________________
- 81 -
e, se a terna e consoladora amizade tem seu culto em nossos
Templos, é menos por ser um sentimento do que por ser um
dever, que se transforma em virtude. O terceiro de vossos
deveres, a cujo cumprimento só ficareis obrigado depois de
vossa iniciação, é o de vos sujeitardes, conscientemente, aos
Landmarks da Ordem, aos dispositivos da constituição, do
Regulamento Geral e dos Códigos de Justiça de nossa Gr.·.
Loj.·., e aos Estatutos e Regimento Interno desta Loja.
(Pausa)
Profano - _____________________
(Pausa)
Profano - ________________________
- 82 -
(Depois da chegada do recipiendário:)
Ven.·. Mestr.·. - ( ! )
1º Vig.·. - ( ! )
2º Vig.·. - ( ! )
- 83 -
- (Dirigindo-se ao Exp.·.) Retirai o profano!
(Pausa)
Profano - ____________________
- 84 -
(O Exp.·. faz o recipiendário dar uma volta rápida e depois
sentar-se com naturalidade na cadeira das reflexões.)
Profano - ___________________
- 85 -
(O Exp.·., segurando o recipiendário pela mão esquerda, fá-
lo-á percorrer uma caminho cheio de obstáculos. Durante
esta viagem, o silêncio é quebrado por sons imitando o
trovão e o raio. O órgão executa música adequada. Tudo
cessará, quando o recipiendário chegar ao Altar do 2º Vig.·.,
onde o Exp.·. o fará bater três pancadas com a mão direita.)
(O recipiendário senta-se)
- 86 -
representais a ignorância, incapaz de dirigir seus esforços
sem um guia esclarecido. É o símbolo da família, onde a
criança, incapaz de se dirigir, necessita de amparo e guia de
seus pais; da sociedade, aonde a inteligência de um pequeno
grupo conduz as massas ignorantes, que não se podem
governar; da Humanidade, onde os povos mais inteligentes
conduzem e dominam os mais atrasados. Mas, senhor (a), a
expressão simbólica de vossa cegueira e da necessidade que
tendes de quem vos conduza, representa o domínio que
vosso espírito, esclarecido por nossos sãos ensinamentos,
deve exercer sobre a cegueira de vossas paixões,
transformando a materialidade dos sentimentos profanos,
que acaso existam em vós, em puros sentimentos
maçônicos, criando, em vós mesmo, um outro ser pela
espiritualização e elevação de vossos sentimentos; tereis,
então, retirado a venda material que prende vossa alma e
não mais precisareis de guia em vosso caminho. Foi para isso
que aqui batestes, pedindo para ver a Luz. São estes os
ensinamentos desta primeira viagem. A Maçonaria, porém,
ensina-nos a suportar os revezes da sorte, proporcionando-
nos consolações salutares e grandes compensações.
(Pausa)
Profano - _______________________
- 87 -
(Durante esta viagem, ouve-se o tinir descompassado de
espadas e música apropriada, que cessam quando o
recipiendário, depois de percorrer caminho mais plano,
chega junto ao Altar do 1º Vig.·., onde bate três pancadas
com a mão direita.)
- 88 -
encontrareis para sairdes vitorioso no combate às vossas
paixões e no aperfeiçoamento de vossos costumes.
- 89 -
Ven.·. Mestr.·. - ( ! ) As chamas que vos envolveram,
complemento de nossa purificação, simbolizam o amor pelos
nossos semelhantes, que deve arder eternamente em vosso
coração. Purificado pela água e pelo fogo, estais
simbolicamente limpo de qualquer nódoa do vício. O fogo,
cujas chamas sempre simbolizaram aspiração, fervor e zelo,
vos lembram que devei aspirar a excelência e à verdadeira
glória e trabalhar com zelo e fervor pela causa em que vos
empenhardes, principalmente se esta causa for a causa do
povo e da felicidade humana. Vosso valor e vossa dedicação
já vos dão direito deserdes recebido entre nós. Antes,
porém, devo mandar imprimir em vosso peito, o cunho
inextinguível que vos tornará reconhecido por todos os
Maçons do Universo.
(Pausa)
- 90 -
pois, ao ouvido do Ir.·. que vou dirigir-vos, a quantia que
destinais para auxiliar esses infelizes, pois devei saber que os
atos de beneficência dos Maçons, não devendo ser atos de
ostentação e de vaidade, que sopram o orgulho de quem dá
e cobrem de vergonha a quem os recebe, devem ficar
sepultados no mais profundo segredo.
(Pausa)
- 91 -
- Senhor(a) F__________, com toda a franqueza, respondei:
Consentis em prestar esse juramento?
Profano - ________________________
Profano - _______________________
- 92 -
sobre o ombro direito do que está à sua frente. O Exp.·.
ficará á esquerda e o 2º Diác.·. à direita do Altar dos
Juramentos, e o Mestr.·. de CCer.·. atrás do recipiendário, de
espada em punho e levantada obliquamente sobre o centro.)
Profano - Eu o juro!
Profano - Eu o juro!
- 93 -
Profano - Eu o juro!
- 94 -
(O recipiendário é levado pelo Exp.·. à Sala dos Passos
Perdidos, onde estará um Ir.·. deitado, sobre uma pano
preto, como se estivesse morto. Uma luz fraca de duas urnas
com espírito de vinho aceso ilumina a cena. Todos estarão
de pé, sem insígnias, de meia máscara ou capuz, que oculte
o rosto, empunhando as espadas com as pontas voltadas
para o recipiendário. O Ven.·. Mestr.·. bate três pancadas de
malhete: na primeira, o Exp.·. desata o 1º nó da venda; no
segunda desata o 2º nó e na terceira, deixa cair a venda aos
pés do recipiendário. Todos se manterão em profundo
silêncio.)
- 95 -
- ( ! ) Ir.·. 1º Vig.·., sobre quem se apóia uma das CCol.·. deste
Templo, agora que a coragem e a perseverança deste
recipiendário, fizeram-no sair vitorioso do porfiado combate
entre o Homem profano e o Homem Maçom, dizei-me se o
julgais digno de ser admitido entre nós?
Ven.·. Mestr.·. - ( ! )
1º Vig.·. - ( ! )
2º Vig.·. - ( ! )
Ven.·. Mestr.·. - ( ! )
1º Vig.·. - ( ! )
2º Vig.·. - ( ! )
Ven.·. Mestr.·. - ( ! )
1º Vig.·. - ( ! )
2º Vig.·. - ( ! )
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(Logo após a última pancada, o Mestr.·. de CCer.·. desvenda
o neófito e, em seguida, as luzes reaparecem no Templo.)
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Universal, sob os auspícios da Grande Loja Maçônica Mista
Regular do Estado do Rio Grande do Sul e em virtude dos
poderes que me foram conferidos por esta Aug.·. e Resp.·.
Loja, eu vos constituo Aprendiz Maçom e vos recebo como
membro de seu quadro ativo.
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a fim de que ela vos recorde, constantemente, os deveres
que acabais de contrair para com a Maçonaria.
- 99 -
(O Ven.·. Mestr.·. e o Mestr.·. de CCer.·. trocam entre si a P.·.
S.·. e, depois de executada letra por letra e sílaba por sílaba,
começando por quem pergunta que dá a primeira e quem
responde dá a segunda e, assim, sucessivamente, o Ven.·.
Mestr.·. se dirige ao Neófito.)
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está sob a guarda de todos os Maçons e pelo regulamento
geral que desenvolve os princípios contidos no pacto
fundamental e, ainda, em cada Loja, pelo seu regimento
interno. Entrego-vos um exemplar do Estatuto e do
Regulamento Geral da Grande Loja Maçônica Mista Regular
do Estado do Rio Grande do Sul, um do regimento interno
desta Loja e o Ritual do vosso grau, para que o estudeis e
conheçais perfeitamente os vossos direitos e deveres.
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Ven.·. Mestr.·. - Ir.·. Mestr.·. de CCer.·., conduzi o Ir.·.
Neófito ao vestíbulo, preparai-o e ensinai-o a maneira
regular de entrar num Templo Maçônico.
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Regular do Estado do Rio Grande do Sul. Convido a todos os
IIr.·. a reconhecerem-no como tal e prestarem-lhe auxílio e
socorro em todas as ocasiões em que ele venha necessitar.
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- O falso brilho das coisas não deve doravante, iludir-vos,
porque já percorrestes o primeiro ciclo de uma
transformação radical de vosso ser, pois fostes purificado
intelectual e moralmente.
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1º Vig.·. - ( ! ) IIr.·. da Col.·. do S.·., eu vos anuncio da parte
do Ven.·. Mestr.·. que ele concederá a Pal.·. a bem da Ordem
em Geral, a quem dela queira fazer uso.
(Reinando silêncio)
(Reinando silêncio)
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solicitada. Reinado silêncio e não havendo mais nada para
ser tratado:)
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