Siscan Modulo 1 2021
Siscan Modulo 1 2021
Siscan Modulo 1 2021
SISTEMA DE
INFORMAÇÃO
DO CÂNCER
(SISCAN)
Módulo 1
SISTEMA DE
INFORMAÇÃO
DO CÂNCER
(SISCAN)
Módulo 1
Rio de Janeiro, RJ
INCA
2021
2021 Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva/ Ministério da Saúde.
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não
Comercial – Compartilha igual 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total
desta obra, desde que citada a fonte. Esta obra pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca
Virtual em Saúde Prevenção e Controle de Câncer (http://controlecancer.bvs.br/) e no Portal
do INCA (http://www.inca.gov.br).
Tiragem: eletrônica
Elaboração, distribuição e informações Edição
MINISTÉRIO DA SAÚDE COORDENAÇÃO DE ENSINO
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES Serviço de Educação e Informação Técnico-Científica
DA SILVA (INCA) Área de Edição e Produção de Materiais Técnico-científicos
Coordenação de Prevenção e Vigilância (Conprev) Rua Marquês de Pombal, 125, Centro, Rio de Janeiro – RJ
Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede Cep 20230-240
Rua Marquês de Pombal, 125, Centro, Rio de Janeiro – RJ Tel.: (21) 3207-5500
Cep 20230-240
Edição e produção editorial
Tel.: (21) 3207-5500
Christine Dieguez
E-mail: siscan@inca.gov.br
www.inca.gov.br Copidesque e revisão
Rita Rangel de S. Machado
Organizadores
Caroline Madalena Ribeiro Capa, projeto gráfico e diagramação
Mariana Fernandes Teles
Equipe de elaboração
Caroline Madalena Ribeiro
Maria Beatriz Kneipp Dias
Normalização e catalogação
COORDENAÇÃO DE ENSINO
Jeane Glaucia Tomazelli
Serviço de Educação e Informação Técnico-científica
Colaboradores Núcleo do Sistema Integrado de Bibliotecas
Adriana Atty
Normalização bibliográfica e ficha catalográfica
Arn Migowski
Juliana Moreira (CRB 7/7019)
Maria Asuncion Sole Pla
Mônica de Assis
49 p. : il. color.
Lista de Ilustrações....................................................................... 6
Lista de Siglas................................................................................ 9
Módulo 1 ........................................................................................ 12
Apresentação.................................................................................................................................12
Controle de acesso.......................................................................................................................13
Fluxo de informação....................................................................................................................22
Serviços terceirizados...........................................................................................................................................................................................27
Solicitação de Mamografia................................................................................................................................................................................30
Utilização do sistema por outros profissionais (digitação)................................................................................................................... 31
Regionais de Saúde.............................................................................................................................................................................................. 33
Intramunicipais....................................................................................................................................................................................................... 34
Período de vínculo................................................................................................................................................................................................. 42
Pesquisa de vínculo..............................................................................................................................................................................................44
Referências.................................................................................. 47
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figuras
Figura 1 - Acesso ao Siscan: cadastro de novo usuário......................................................................................................................... 13
Figura 7 - Tela SCPA Usuário: autorização de acesso ao Siscan pendente aguardando liberação pelo profissional
responsável................................................................................................................................................................................................................17
Figura 13 - Usuário com perfil de acesso a dois estabelecimentos de saúde diferentes........................................................22
Figura 19 - Ao informar o cartão SUS, o sistema carrega os dados de identificação do paciente..................................... 32
Figura 20 - Busca do cartão SUS pelo nome do usuário na base de dados do Siscan.......................................................... 32
Figura 21 - Nenhum registro localizado na base do Siscan. Link para acesso à pesquisa no Cadweb............................. 33
Figura 23 - Criar regionais................................................................................................................................................................................ 34
Figura 24 - Pesquisando regionais............................................................................................................................................................... 35
Figura 27 - Selecionando as unidades de saúde que compõem uma intramunicipal ............................................................ 36
Figura 32 - Novo vínculo................................................................................................................................................................................... 39
Figura 34 - Selecionar tipo de exame que será enviado para o prestador...................................................................................40
Figura 35 - Nenhuma unidade de saúde está vinculada a esse prestador para o tipo de exame selecionado............40
Figura 39 - Preenchimento da data............................................................................................................................................................ 43
Figura 40 - Finalizando a vinculação.......................................................................................................................................................... 43
Figura 42 - Alterando o vínculo..................................................................................................................................................................... 45
Figura 43 - Editando o vínculo....................................................................................................................................................................... 45
Figura 44 - Confirmação de alteração....................................................................................................................................................... 45
Quadros
Quadro 1 - Funcionalidades dos perfis no Siscan..................................................................................................................................20
Quadro 2 - Códigos de serviço e classificação que devem estar registrados no CNES dos prestadores
de serviço de acordo com o tipo de exame realizado............................................................................................................................ 25
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 7
Quadro 3 - Relação de profissionais responsáveis pela coleta do exame citopatológico do colo do útero................... 28
Quadro 4 - Relação dos profissionais habilitados para liberar laudos do exame citopatológico do colo
do útero..................................................................................................................................................................................................................... 28
Quadro 6 - Relação de profissionais responsáveis pela coleta do exame histopatológico do colo do útero................ 29
Quadro 7 - Relação de profissionais responsáveis pelo laudo do exame histopatológico do colo do útero.................. 29
Quadro 10 - Relação de profissionais responsáveis pela coleta do exame histopatológico de mama...........................30
Quadro 11 - Relação de profissionais responsáveis pelos laudos do exame histopatológico de mama..........................30
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 8
LISTA DE SIGLAS
BPA – Boletim de produção ambulatorial SCPA – Sistema de Cadastro e Permissão de Acessos
Cadweb – Cadastro Nacional de Usuários do SUS Materiais Especiais do Sistema Único de Saúde
Os elevados índices de incidência e mortalidade por câncer do colo do útero e de mama no Brasil, com grande
variabilidade entre os Estados, levaram o Ministério da Saúde a organizar ações nacionais voltadas para a prevenção
e o controle desses cânceres em todos os níveis de atenção.
A organização do programa de controle do câncer do colo do útero no Brasil iniciou com a elaboração de um estudo-
-piloto desenvolvido pelo Ministério da Saúde, em parceria com organismos nacionais e internacionais. Esse piloto,
denominado Viva Mulher, foi implantado entre janeiro de 1997 e junho de 1998, em seis localidades (Curitiba, Brasília,
Recife, Rio de Janeiro, Belém e Sergipe) e era voltado para mulheres entre 35 e 49 anos que nunca haviam feito o
exame preventivo ou que estavam sem fazer há mais de três anos.
Em 1998, o Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Combate ao Câncer do Colo do Útero, por meio da
Portaria do Gabinete Ministerial do Ministério da Saúde (GM/MS) nº 3.040, e foram iniciadas ações para formulação
de diretrizes e estruturação da rede assistencial na detecção precoce do câncer de mama.
A organização dos serviços para a prevenção e a detecção precoce desses cânceres exige monitoramento e avaliação
constantes das ações de saúde realizadas com vistas a reduzir os indicadores de mortalidade por essas neoplasias.
Para tanto, entende-se que os sistemas de informação são ferramentas indispensáveis à gestão dos programas de
saúde por subsidiarem tomadas de decisão embasadas no perfil epidemiológico e na capacidade instalada de cada
localidade.
O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), em parceria com o Departamento de Informática
do Sistema Único de Saúde (DATASUS), entendendo a importância de subsidiar os programas nacionais de controle
dos cânceres do colo do útero e de mama, por meio de dados pertinentes, desenvolveu, para eles, sistemas de
informação.
O Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (Siscolo) foi implantado nacionalmente em 1999, pela Portaria
nº 408, de 30 de agosto. Em 2006, o sistema sofreu uma mudança substancial para incorporar a atualização da
Nomenclatura Brasileira de Laudos Citopatológicos (INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA
SILVA, 2012). No ano de 2008, por meio da publicação da Portaria da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da
Saúde (SAS/MS) nº 779, foi estabelecida a implantação do Sistema de Informação do Câncer de Mama (Sismama).
Ambos foram definidos como sistemas de informações oficiais do Ministério da Saúde, utilizados para o fornecimento
dos dados informatizados dos procedimentos relacionados à detecção precoce e à confirmação diagnóstica dessas
neoplasias na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).
Em 2011, foi iniciado o processo de elaboração do Sistema de Informação do Câncer (Siscan), um novo sistema de
informações que integra e substitui o Siscolo e o Sismama, trazendo modificações importantes para fortalecer sua
utilização no planejamento e na avaliação das ações de controle dos cânceres do colo do útero e mama no Brasil.
Como principais mudanças, destacam-se seu desenvolvimento em plataforma web, a identificação das usuárias
pelo cartão SUS, facilitando o seguimento das mulheres, e a possibilidade de utilização pelas unidades de saúde
informatizadas que podem fazer a solicitação de exames, visualizar os resultados e acompanhar as mulheres com
exames alterados (seguimento).
Esta é uma versão revista, atualizada e ampliada do Manual Preliminar do Siscan, lançado em 2013. A presente versão
tem por objetivo apoiar a implementação do Siscan, auxiliando os profissionais envolvidos nas ações de detecção
precoce dos cânceres do colo do útero e de mama a utilizarem o sistema.
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 11
MÓDULO 1
Apresentação
No sistema, são registrados os exames de rastreamento e investigação diagnóstica dos cânceres do colo do útero e
de mama, assim como informações sobre condutas diagnósticas e terapêuticas relativas ao seguimento dos casos
positivos e/ou alterados. As principais funções do Siscan são: sistematizar e arquivar as informações referentes
aos exames de rastreamento e investigação diagnóstica dos cânceres do colo do útero e de mama; fornecer laudos
padronizados; selecionar e arquivar amostras dos exames citopatológicos do colo do útero para monitoramento
externo da qualidade (MEQ); facilitar o processo de seguimento de mulheres com exames alterados, além de fornecer
dados para monitoramento e avaliação das ações de controle dos cânceres do colo do útero e de mama.
O Siscan está integrado ao Sistema de Cadastro e Permissão de Acessos (SCPA), ao Cadastro Nacional de Usuários do
SUS (Cadweb) e ao Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). As integrações facilitam sua utilização
e reduzem a necessidade de digitação de informações no sistema. Por outro lado, requerem dos responsáveis pelo
sistema, nas secretarias e estabelecimentos de saúde, conhecimento e articulação com outros setores.
Considerando as diferentes realidades nacionais, o sistema atende a distintos cenários de informatização, que serão
descritos neste manual (fluxo da informação).
Entre as principais vantagens do sistema com relação aos antigos Siscolo e Sismama, está a agilidade
no fluxo de dados, uma vez que as informações ficam disponíveis em tempo real na Internet. No mo-
mento em que a unidade de saúde faz a solicitação do exame pelo Siscan, essa fica visível para que o prestador
de serviço possa incluir o resultado. Quando o laudo é liberado pelo prestador, a unidade de saúde solicitante pode
visualizá-lo. Após o encerramento de competência pelo prestador de serviço, as informações epidemiológicas são
exportadas automaticamente para a base nacional, minimizando perdas de informação.
O Siscan gera o boletim de produção ambulatorial (BPA), arquivo criado no encerramento de competência e utilizado
para o faturamento dos procedimentos registrados no sistema. Além dos anteriormente faturados pelo Siscolo e
pelo Sismama – exame citopatológico cervicovaginal (02.03.01.001-9), anatomopatológico do colo uterino/biópsia
(02.03.02.008-1), mamografia (02.04.03.003-0), mamografia bilateral para rastreamento (02.04.03.018-8), anato-
mopatológico de mama/biópsia (02.03.02.006-5) e anatomopatológico de mama/peça cirúrgica (02.03.02.007-3)
– foram incluídos, no Siscan, os procedimentos: anatomopatológico do colo uterino/peça cirúrgica (02.03.02.002-2),
citopatológico cervicovaginal rastreamento (02.03.01.008-6) e controle de qualidade do exame citopatológico cervi-
covaginal/microflora (02.03.01.007-8).
Controle de acesso
Por ser um sistema on-line, o acesso ao Siscan é realizado por meio de login e senha. O cadastrado de novos usuários
é realizado pelo SCPA. Somente após cadastro no SCPA, o usuário deve solicitar acesso ao Siscan. Usuários que já
possuem cadastro no SCPA, em razão da utilização de outros sistemas de informação do Ministério da Saúde, não
precisam realizar outro cadastro, basta solicitar acesso ao Siscan.
Acesse a página do Siscan (saúde.gov.br/Siscan) e clique no o link cadastro de novo usuário (Figura 1).
Você será direcionado para a página do SCPA Usuário (Figura 2), onde deve informar o e-mail que será cadastrado
para utilização do sistema. Recomenda-se que seja utilizado um e-mail individual, evitando-se e-mails utilizados por
grupos de pessoas, como e-mail gerais de laboratórios ou de secretarias de saúde. Assim, evita-se também que, ao
mudar de posto de trabalho, o usuário necessite alterar o cadastro no sistema.
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 13
Após informar o e-mail, clique em avançar e preencha o formulário com seus dados pessoais. Os campos marcados
com asterisco são obrigatórios (Figura 3).
Para os perfis de unidade de saúde e prestador de serviço, o campo Cartão Nacional de Saúde (cartão SUS) é
obrigatório para acessar ao Siscan. Os campos nome, sexo e município de nascimento devem ser iguais aos constantes
no cadastro do cartão SUS. No campo localidade, informe a Unidade da Federação (UF) e o município de nascimento,
iguais aos informados no cartão SUS.
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 14
O SCPA permite o cadastro de apenas um e-mail por Cadastro de Pessoa Física (CPF). Assim, usuários que utilizem
o Siscan em postos de trabalho distintos (exemplo: usuário trabalha em uma unidade de saúde A, uma unidade de
saúde B e uma coordenação estadual) devem solicitar acesso ao Siscan utilizando o mesmo cadastro no SCPA para
cada um dos diferentes perfis.
A senha deve conter seis caracteres alfanuméricos. O sistema diferencia letras maiúsculas e minúsculas. Ao finalizar o
cadastro, o usuário receberá um e-mail para confirmação. Após clicar no link enviado por e-mail, o cadastro no SCPA
estará concluído e o usuário poderá solicitar acesso ao Siscan.
Para acessar o manual completo do SCPA, clique no link ajuda, disponível no canto superior da tela inicial do sistema.
Para alterar os dados pessoais cadastrados no SCPA, o usuário deve acessar o sistema e clicar na opção Dados do
usuário. Os campos e-mail e CPF não podem ser alterados, e, quando houver necessidade de alteração, o usuário deve
entrar em contato com a coordenação por e-mail para solicitar a alteração.
Quando o profissional é desligado de suas atividades no Siscan, não é necessário excluir o cadastro no SCPA, uma
vez que esse pode ser utilizado para acesso a outros sistemas do Ministério da Saúde. Para excluir o perfil do Siscan,
o usuário deve acessar o SCPA e, na página inicial, clicar no ícone da lixeira, referente ao perfil que será excluído, na
coluna opção (Figura 4). Além disso, o responsável pela autorização do acesso pode alterar a participação do usuário
que não utiliza mais o sistema para rejeitado ou não, seguindo os mesmos passos realizados para a autorização.
Quando o usuário muda de perfil (por exemplo: deixa de atuar em uma unidade de saúde e passa a atuar em
uma coordenação) ou de estabelecimento (desliga-se de uma unidade de saúde e passa a trabalhar em outra), é
necessário solicitar acesso ao Siscan novamente para o novo perfil ou estabelecimento. Não é necessário alterar ou
excluir o cadastro no SCPA. O perfil de acesso que não será mais utilizado pode ser excluído.
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 15
Figura 5 - SCPA Usuário: solicitar acesso aos sistemas
Para escolher o perfil de acesso adequado, veja, no item Perfis de Acesso (página 20), as funcionalidades disponíveis
para cada perfil.
No campo justificativa, descreva detalhadamente suas atribuições e necessidade de autorização para utilização do
sistema, com o objetivo de facilitar a avaliação e aprovação pelo profissional responsável pela liberação de acessos.
Após selecionar o perfil e preencher a justificativa, o sistema exibirá uma tela para detalhamento da esfera. Preencha
as informações sobre sua localidade de atuação de acordo com o perfil selecionado (UF, regional, município, CNES do
estabelecimento) (Figura 6).
Finalizada a solicitação de acesso ao sistema, a autorização fica pendente (Figura 7) até que o profissional responsável
pela liberação autorize o acesso do usuário.
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 16
Figura 7 - Tela SCPA Usuário: autorização de acesso ao Siscan pendente aguardando liberação pelo profissional responsável
A liberação de acessos ao Siscan segue uma hierarquia de acordo com os perfis de acesso, detalhada na Figura 11.
Em resumo, o acesso do perfil coordenação estadual master é liberado pelo perfil de coordenação federal. O acesso
dos perfis coordenação municipal master e coordenação regional master são liberados pelo perfil de coordenação
estadual. Os perfis prestador de serviço master e unidade de saúde master são liberados pela coordenação municipal
ou estadual gestoras desses estabelecimentos. Para cada tipo de perfil, o usuário master libera os acessos de técnicos
e administrativos e usuários administrativos liberam acessos de técnicos. Logo, perfis técnicos podem ser liberados
pelos perfis master ou administrativo.
A autorização de acessos é realizada pelo SCPA Sistema. Usuários com perfil master e administrativo devem seguir os
passos descritos abaixo para liberarem acessos:
3 . Escolher o Sistema para o qual deseja liberar o acesso (Siscan) (Figura 8).
5 . Pesquisar o usuário para o qual deseja liberar o acesso ou selecionar a partir da lista (Figura 9).
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 17
Figura 8 - SCPA Sistema: liberação de acessos
No exemplo a seguir (Figura 10), a solicitação de acesso foi rejeitada pois o usuário não selecionou o perfil adequado.
O gestor deve sempre justificar o aceite ou não da liberação do acesso.
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 18
Na Figura 11, são apresentados os perfis e a hierarquia de acessos do Siscan.
PSM PST
CET CEM
CMA PSTC
CEA CMM
CRM CMT
USA CIT
UST
Legenda:
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 19
Perfis de acesso ao Siscan
O Siscan possui perfis de acesso diferenciados que permitem a visualização de funcionalidades específicas para os
tipos de estabelecimentos de saúde ou níveis de gestão. Por isso, antes de solicitar o acesso ao sistema, observe
cuidadosamente o Quadro 1 para identificar o perfil mais adequado às suas atribuições.
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 20
continuação
- Autorizar acesso de CMT, PSM, USM
- Acessar relatórios de MEQ (todos)
- Visualizar laudo
- Gerenciar seguimento
CMA - Gerenciar coordenações intramunicipais
- Vincular prestador de serviço - unidade de saúde
- Destravar laudos
- Gerenciar exames
- Acessar relatórios de MEQ
- Visualizar laudos
MUNICIPAL CMT - Gerenciar seguimento
- Gerenciar exames
- Autorizar o acesso de CIT
- Autorizar USM
CIM - Visualizar laudos
- Gerenciar seguimento
- Gerenciar exames
- Visualizar laudos
CIT - Gerenciar exames
- Gerenciar seguimento
- Autorizar o acesso de PSA, PST, PSTC
- Gerenciar exames
PSM - Visualizar laudos
- Encerrar competência
- MEQ: acesso à lista de lâminas a serem monitoradas
- Autorizar o acesso de PST, PSTC
- Gerenciar exames
- PSA - Visualizar laudos
- Encerrar competência
- MEQ: acesso à listagem de lâminas a serem monitoradas
- Gerenciar exames
PST - Visualizar laudos
- Gerenciar exames
PSTC - Visualizar laudos
- Autorizar o acesso de USA, UST
- Gerenciar exames
USM - Gerenciar seguimento
- Visualizar laudos
- Destravar laudos
- Autorizar o acesso de UST
- - Gerenciar exames
USA - Gerenciar seguimento
- Visualizar laudos
- Destravar laudos
- Gerenciar exames
UST - Visualizar laudos
Quando um profissional atua em serviços diferentes, como em dois laboratórios de citopatologia distintos (prestador
de serviço) ou em uma unidade de saúde e em uma coordenação municipal, será necessário solicitar o acesso para
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 21
dois (ou mais) perfis distintos (vide Solicitação de acesso ao Siscan, página 15). Observe que, na etapa de solicitação
de acesso, na Figura 5, é necessário especificar o CNES do estabelecimento. Após ter seus acessos autorizados, ao
fazer o login no sistema, o usuário será direcionado para uma tela em que deve escolher o perfil de trabalho daquele
momento (Figura 12).
Se o usuário possui acesso a mais de um estabelecimento de saúde com o mesmo tipo de perfil (exemplo: unidade
de saúde master em dois CNES distintos) ele será direcionado para a tela na qual deve informar o estabelecimento de
saúde que deseja acessar no momento (Figura 13).
Após selecionar o perfil desejado, o usuário será direcionado para a página inicial do sistema e terá acesso às suas
funcionalidades, conforme detalhado no Quadro 1. Observe que, no canto direito da tela, é identificado o usuário
logado e o seu perfil.
Fluxo de informação
Unidades de saúde informatizadas (básica e secundária) e com acesso à Internet podem registrar a solicitação dos
exames no Siscan (Figura 14 [1]). Unidades de saúde sem acesso à Internet podem solicitar exames utilizando os
formulários impressos (Figura 14 [2]), e esses devem ser digitados pelo prestador de serviço ou pela coordenação
municipal ou intramunicipal no Siscan (Figura 14 [3]), conforme estabelecido localmente.
O prestador de serviço visualiza a solicitação do exame, informa o resultado e libera o laudo (Figura 14 [3]). Após
a liberação, a unidade de saúde com acesso à Internet já pode visualizar o laudo (Figura 14 [4]). Mensalmente, ao
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 22
final de cada competência, o prestador de serviço gera o boletim de produção ambulatorial individualizado (BPA-I)
pelo Siscan e encaminha o arquivo ao setor de faturamento (Figura 14 [5]). As informações epidemiológicas ficam
disponíveis automaticamente para alimentar a base nacional do Siscan, e as coordenações dos Estados e municípios
de residência do usuário visualizam os dados de seguimento, assim como a unidade de saúde que solicitou os exames.
1
Profissional
Unidade de Saúde Preenche requisição
SISCAN CADWEB
Preenche
2 formulário
de papel
4 Retorna laudo
3
Informa requisição/laudo
Visualiza a requisição/informa resultado Profissional
Libera laudo Unidade de Saúde
Prestador
de serviço
Nas situações em que, no momento da solicitação, a unidade de saúde não sabe para qual prestador de serviço
a paciente será encaminhada, por exemplo, em exames sob regulação, não será possível que a unidade de saúde,
mesmo com acesso à Internet, faça a solicitação do exame no Siscan. Nesses casos, caberá ao prestador de serviços
ou à coordenação incluir a requisição do exame no sistema.
Mesmo em unidades de saúde informatizadas, a requisição dos exames deve ser impressa, uma vez que o material co-
letado para exames citopatológicos e histopatológicos deve ser encaminhado ao laboratório contendo a identificação
do paciente e que a mulher deve ter a solicitação da mamografia para comparecer ao serviço de radiologia.
O laudo, uma vez finalizado, além de incluído no sistema, deve ser impresso e encaminhado às unidades de saúde
solicitantes, com a assinatura e o carimbo do responsável.
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 23
Integração do Siscan com outros sistemas de informação
O CNES dispõe do cadastro de todos os estabelecimentos de saúde do país. A integração com esse sistema possibilita
a consulta de dados referentes aos estabelecimentos e aos profissionais de saúde que utilizam o Siscan.
- Tipo de estabelecimento: informação consultada para caracterizar os serviços como unidades de saúde. São
consideradas unidades de saúde:
01 Posto de saúde.
04 Policlínica.
05 Hospital geral.
07 Hospital especializado.
15 Unidade mista.
20 Pronto-socorro geral.
21 Pronto-socorro especializado.
22 Consultório – isolado.
68 Secretaria de saúde.
73 Pronto atendimento.
39 Unidade de apoio diagnose e terapia (Serviços auxiliares de diagnose e terapia –SADT isolado).
62 Hospital-dia – isolado.
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 24
Serviço e classificação é a informação consultada para determinar os tipos de exames que o prestador poderá registrar
no Siscan.
O Quadro 2 apresenta os códigos que devem estar cadastrados no CNES para que os prestadores de serviço possam
utilizar o Siscan.
Quadro 2 - Códigos de serviço e classificação que devem estar registrados no CNES dos prestadores de serviço de acordo com o tipo de exame
realizado
Para verificar os dados dos serviços de saúde cadastrados no CNES, o usuário deve acessar a página do CNES (cnes.
datasus.gov.br) e consultar o estabelecimento desejado.
No menu consultas, buscar o estabelecimento por CNES-Nome-CPF ou CNPJ. Clicar em detalhes (+) e, em seguida,
Ir para a ficha.
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 25
Figura 16 - Tela CNES: acessar Ir para Ficha
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 26
Serviços terceirizados
Quando o prestador de serviço terceiriza a realização de um exame, essa informação deve estar registrada no CNES
no campo terceiro (Figura 18). Assim, o serviço terceirizado terá acesso aos exames do prestador principal no Siscan
por meio de um perfil específico.
O acesso do perfil prestador de serviço terceiro é liberado pelo prestador de serviço principal. Os perfis PSM ou PSA
devem fazer a liberação de acesso ao PSTC.
No exemplo a seguir, o prestador terceiriza o serviço de citopatologia, a informação fica registrada em seu CNES,
indicando qual laboratório realiza o serviço.
ATENÇÃO: Nos últimos anos, observou-se, por meio dos dados registrados no Siscan, que serviços de citopatologia,
anatomopatologia e mamografia têm sido registrados como terceiros de diversas unidades básicas de saúde. Em
alguns casos, os serviços terceiros são localizados em outros municípios, o que levanta a preocupação referente ao
processo de pactuação da contratação desses serviços. Ressalta-se que essa prática, além de poder caracterizar
registro indevido de informações em sistemas de informações oficiais, prejudica a avaliação dos indicadores de
qualidade dos laboratórios e clínicas radiológicas, que terão sua produção pulverizada em diversas unidades.
A solicitação de exames e a liberação de laudos só ficam disponíveis para profissionais habilitados de acordo com
o Código Brasileiro de Ocupações (CBO), que consta no Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos,
Medicamentos e Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS (Sigtap). Esses profissionais devem estar cadastrados
no CNES do estabelecimento com o CBO correto e com Cartão Nacional de Saúde (CNS) válido. Nos quadros a seguir,
estão descritos os profissionais habilitados para os procedimentos que são registrados no Siscan.
É importante que as unidades de saúde e os prestadores de serviços estejam atentos para informar mudanças,
principalmente no cadastro de profissionais e dos serviços oferecidos, em tempo hábil, respeitando os prazos
preconizados pelo CNES, evitando problemas para que o profissional solicite e libere laudos no Siscan.
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 27
Quadro 3 - Relação de profissionais responsáveis pela coleta do exame citopatológico do colo do útero
Profissional CBO
MÉDICO-RESIDENTE 2231F9
ENFERMEIRO 223505
Quadro 4 - Relação dos profissionais habilitados para liberar laudos do exame citopatológico do colo do útero
Profissional CBO
BIÓLOGO 221105
BIOMÉDICO 221205
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 28
Quadro 5 - Relação dos profissionais citotécnicos responsáveis pelo screnning
Profissional CBO
MICROSCOPISTA 5152A1
CITOTÉCNICO 324215
Profissional CBO
Profissional CBO
Profissional CBO
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 29
Quadro 9 - Relação de profissionais responsáveis pelo laudo do exame citopatológico de mama
Profissional CBO
BIÓLOGO 221105
BIOMÉDICO 221205
Profissional CBO
MASTOLOGISTA 225255
Profissional CBO
Solicitação de Mamografia
A solicitação de mamografia de rastreamento poderá ser realizada por qualquer médico ou enfermeiro, e a mamografia
diagnóstica por qualquer médico.
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 30
Quadro 12 - Relação de profissionais responsáveis pelos laudos de mamografia
Profissional CBO
MÉDICO-RESIDENTE 2231F9
Outros profissionais das unidades de saúde e prestadores de serviços, como digitadores e agentes administrativos,
podem utilizar o sistema para digitar solicitações e laudos de exames desde que estejam cadastrados no CNES do
estabelecimento de saúde com CNS válido.
As solicitações de exames podem ser digitadas por qualquer profissional, porém só podem ser selecionados como
responsáveis pelas requisições os profissionais habilitados conforme os quadros anteriormente apresentados.
Os laudos também podem ser digitados por qualquer profissional. No entanto, a funcionalidade liberar laudo só fica
disponível quando o profissional habilitado para fornecer o laudo do exame (CBO compatível) acessar o sistema
com seu login e senha. Uma vez liberado, o laudo poderá, então, ser visualizado pela unidade de saúde que solicitou
o exame.
Para verificar se o cadastro dos profissionais no CNES está correto e completo, o usuário deve acessar o CNES do
estabelecimento e verificar em profissionais.
O cartão SUS é campo obrigatório no Siscan. Ao digitá-lo, o sistema carrega os dados de identificação do paciente
registrados no Cadweb. Informações complementares, não disponíveis no cartão, como apelido, ponto de referência
e escolaridade, podem ser digitadas diretamente no Siscan (Figura 19).
É importante sensibilizar as unidades de saúde para o preenchimento adequado do número do cartão SUS no
formulário. Assim, o prestador de serviço ou a coordenação poderá inserir corretamente as informações da solicitação
do exame no Siscan, quando a unidade de saúde não dispõe de acesso à Internet.
Ao carregar os dados de identificação, deve-se verificar se estão corretos e atualizados. Além disso, deve-se verificar
também se os campos obrigatórios para o faturamento dos exames estão preenchidos (Portaria SAS nº 257, de 12 de
março de 2013).
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Figura 19 - Ao informar o cartão SUS, o sistema carrega os dados de identificação do paciente
Quando o paciente não sabe informar o número do seu cartão SUS, o profissional poderá pesquisá-lo no Siscan,
clicando no ícone da lupa ao lado do campo cartão SUS (destacado em vermelho). Nesse ícone, é feita a pesquisa
apenas na base do Siscan, ou seja, a busca é realizada apenas entre as mulheres que já tenham algum exame
cadastrado no Siscan. Se não houver cadastro na base do Siscan, o sistema exibe uma mensagem com o link do
Cadweb, para que a pesquisa seja feita na base do cartão SUS. Para acessar o Cadweb, o profissional deve ter login
e senha de acesso desse sistema.
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Figura 21 - Nenhum registro localizado na base do Siscan. Link para acesso à pesquisa no Cadweb
No exemplo anterior (Figura 21), Camila Maria não possui nenhum registro na base do Siscan. Para pesquisar na
base do cartão SUS, o usuário deve clicar no link destacado. Ao clicar nesse link, será redirecionado para a página do
Cadweb, na qual pode consultar todos os cartões registrados na base nacional, desde que o profissional tenha acesso
ao Cadweb.
Unidades de saúde que não tenham acesso à Internet utilizarão o formulário em papel. Para que, posteriormente, o
exame possa ser incluído no Siscan pelo prestador de serviço ou coordenação, é necessário que a unidade preencha
informações mínimas que possibilitem a confirmação dos dados da pessoa com aqueles da base do Cadweb, como
nome completo, data de nascimento, nome da mãe e número do cartão SUS.
Regionais de Saúde
A criação das regionais de saúde é uma ação obrigatória no Siscan que deve ser efetuada pelos perfis de coordenação
estadual master ou administrativa para iniciar o uso do sistema. Somente após a criação das regionais, será possível
solicitar acesso ao sistema para os perfis municipais e de estabelecimentos de saúde.
Assim, mesmo que as regionais de saúde não estejam estruturadas no Estado, e não tenham uma coordenação, é
necessário que sejam criadas no Siscan. Isso não significa que seja necessário ter, nesse Estado, o perfil de coordenação
regional.
Para criar regionais, a coordenação deve acessar, no menu do Siscan, a opção vincular – município à Regional. Ao
clicar nessa opção, o sistema exibe todas as regionais de saúde já criadas. No primeiro momento, nenhum registro
será exibido.
Para criar uma regional de saúde, clicar em nova e, em seguida, digitar o nome da nova regional de saúde. Selecionar
os municípios desejados e adicioná-los à regional.
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Intramunicipais
Em municípios de grande porte, estruturados em intramunicipais, a coordenação municipal pode criar, no Siscan,
coordenações intramunicipais, através da vinculação de unidades de saúde a intramunicipais. Essa não é uma
ação obrigatória, no entanto, somente após sua realização, será possível solicitar acesso ao sistema para o perfil de
coordenação intramunicipal.
Acessar, no menu do Siscan, a opção vincular – município à regional ou vincular - unidade de saúde à intramunicipal.
Figura 22 - Coordenação estadual vinculando município à regional (primeira imagem) e coordenação municipal vinculando unidade de saúde à
intramunicipal (segunda imagem)
Ao clicar nessas opções, o sistema exibe todas as regionais de saúde ou intramunicipais já criadas. No primeiro
momento, nenhum registro será exibido.
Figura 23 - Criar regionais
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Para agilizar a busca de uma regional ou intramunicipal já criada, a coordenação poderá digitar o nome da regional ou
intramunicipal e clicar em pesquisar. Dessa forma, somente a regional ou intramunicipal para a qual foi solicitada a
pesquisa ficará na lista de regionais ou intramunicipais criadas.
Figura 24 - Pesquisando regionais
Para criar uma regional de saúde ou intramunicipal, clicar em nova e, em seguida, digitar o nome da nova regional de
saúde ou intramunicipal.
No quadro, à esquerda, estão listados todos os municípios do Estado que ainda não foram vinculados a nenhuma
regional, assim como todas as unidades de saúde que ainda não estão vinculadas a nenhuma intramunicipal. O
usuário deverá selecionar os municípios que deseja vincular à regional de saúde ou as unidades que deseja vincular à
intramunicipal, e clicar em adicionar. Esses municípios ou unidades irão para o quadro à direita que reunirá todos os
municípios ou unidades que serão vinculados à regional ou à intramunicipal de saúde.
Para visualizar os municípios que estão dentro de uma regional, é necessário clicar no ícone do lápis na coluna opções
(editar).
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 35
Figura 26 - Selecionando os municípios que compõem uma regional
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 36
Para desvincular um município de uma regional ou desvincular uma unidade de saúde de uma intramunicipal, a
coordenação deve acessar vincular – município à regional ou vincular unidade de saúde à intramunicipal. Será exibida
a lista de regionais ou intramunicipais já criadas anteriormente. A opção editar está disponível na coluna opções
(ícone lápis).
Todos os municípios vinculados à regional ou unidades vinculadas à intramunicipal escolhidas estarão listados no
quadro à direita. Para excluir um município ou unidade, a coordenação deverá selecionar o que deseja desvincular e
clicar em remover e salvar.
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 37
Vinculação de unidades de saúde a prestadores de serviços
A vinculação de unidades de saúde a prestadores de serviço é uma das primeiras ações realizadas pelas coordenações
para iniciar a utilização do Siscan. Deve ser realizada antes de registrar a solicitação de qualquer exame no sistema.
Esse processo garante que os exames solicitados pelas unidades de saúde sejam visualizados apenas pelo prestador
de serviço que realizará os exames.
A funcionalidade só fica disponível para os perfis de coordenação estadual e municipal (master e administrativa),
cabendo a essas vincular (associar) os prestadores de serviços sob sua gestão às unidades de saúde.
Para iniciar o processo, é necessário mapear, na rede, as unidades de saúde que solicitam e coletam os exames
registrados no Siscan, e quais prestadores de serviço atendem a essas unidades. Uma unidade de saúde pode ser
vinculada a mais de um prestador de serviço para o mesmo tipo de exame, assim como um prestador de serviço pode
ser vinculado a mais de uma unidade de saúde para o mesmo tipo de exame.
A vinculação está associada ao pagamento dos exames. A coordenação responsável pelo pagamento do serviço deve
ser a responsável pela vinculação do prestador de serviço, pois o arquivo de faturamento é gerado para a coordenação
responsável pela vinculação.
Coordenações estaduais só podem vincular prestadores de serviço localizados em seu Estado e coordenações
municipais só podem vincular prestadores de serviço localizados em seu município. O Siscan está programado de
acordo com as regras de financiamento vigentes no SUS. Assim, não é permitido que um município vincule diretamente
um prestador de serviço localizado em outro município.
Municípios que não possuem serviços de citopatologia, anatomia patológica e/ou mamografia em seu território,
ou que, por outros motivos, contratem serviços localizados em outros municípios, devem entrar em contato com a
coordenação gestora do estabelecimento contratado para que ela realize a vinculação.
Dessa forma, o arquivo de BPA para o faturamento será gerado para coordenação gestora do estabelecimento
contratado, respeitando as regras para importação pelo SIA/SUS. Essa contratação de serviços de municípios vizinhos
deve ser realizada mediante pactuação e repasse de recursos.
Para criar um novo vínculo, o usuário deve informar o CNES do prestador de serviço que deseja vincular (Figura 32, 1),
selecionar o tipo de exame (Figura 32, 2) e clicar em novo vínculo (Figura 32, 3).
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 38
Figura 31 - Tela para fazer vinculação
Figura 32 - Novo vínculo
No campo tipo de exame (Figura 32, 2), só serão exibidos os tipos de exames que o prestador está habilitado para reali-
zar de acordo com o código de serviço e classificação informado no CNES (para mais informações, veja na página 25).
Caso o usuário não saiba informar o número do CNES do prestador de serviço, basta clicar na lupa para realizar uma
pesquisa, que pode ser feita por nome, UF e município. É possível pesquisar um prestador específico, inserindo seu
nome, ou pesquisar todos os prestadores de um Estado ou município.
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 39
No resultado da pesquisa, será exibida uma lista com CNES, nome, UF, município e endereço dos prestadores
encontrados. A seleção de um prestador para realizar o vínculo é feita clicando no botão selecionar disponível na
coluna opções.
Ao selecionar o prestador, o sistema exibe uma tela em que o usuário deve informar o tipo de exame e as unidades de
saúde para os quais irá realizar a vinculação. Entre os tipos de exame, só serão exibidos aqueles que o prestador está
habilitado para realizar de acordo com o código de serviço e classificação informado no CNES (página 25).
Após selecionar o tipo de exame, o sistema exibirá as unidades que já estejam vinculadas a esse prestador para
realização do exame.
Figura 35 - Nenhuma unidade de saúde está vinculada a esse prestador para o tipo de exame selecionado
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 40
Para iniciar uma nova vinculação, clicar no botão novo vínculo. O sistema listará todas as unidades de saúde do Estado
ou do município do usuário logado que não estão vinculadas ao prestador informado para o tipo de exame selecionado.
Após realizar a pesquisa, selecionar as unidades para vincular, assinalando a caixa ao lado do CNES da unidade de
saúde.
Para selecionar todas as unidades, clicar no botão de seleção geral (destacado a seguir).
Após selecionar as unidades de saúde que serão vinculadas ao prestador de serviço indicado, clicar no botão vincular.
O sistema exibirá uma tela para inclusão das datas iniciais e finais de vinculação.
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 41
Figura 38 - Unidades de saúde a serem vinculadas
Quando o estabelecimento de saúde solicita e também executa os exames, ele deve ser vinculado a ele mesmo, ou
seja, o estabelecimento será unidade de saúde e prestador de serviço. São exemplos dessa situação as unidades
secundárias e terciárias.
Período de vínculo
Os campos data inicial e data final referem-se ao período de vínculo entre o prestador de serviço e as unidades, ou seja,
o período de contratação no qual esse prestador irá realizar os exames para as unidades de saúde. O preenchimento
da data inicial é obrigatório. O campo data final não é obrigatório, e, quando preenchido, impede a solicitação de
exames da unidade para o prestador após a data informada.
A data final pode ser alterada pelo perfil de coordenação que realizou a vinculação. Assim, para finalizar um vínculo,
e impedir que as requisições de determinada unidade de saúde continuem direcionadas ao prestador de serviço, a
coordenação deve informar a data final de vigência do vínculo.
A data inicial informada indicará a primeira competência disponível para o prestador de serviço. Então, se a
coordenação informar que a data inicial de vínculo entre as unidades de saúde e um prestador de serviço é março de
2020, a primeira competência disponível para encerramento pelo prestador será março de 2020.
Esse recurso permite informar uma data que será aplicada a todas as unidades de saúde. Ao preencher os campos
data inicial e/ou data final no topo da tabela (Figura 39), o sistema preencherá, com os mesmos valores, os respectivos
campos de cada unidade de saúde, conforme exemplo abaixo.
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 42
Figura 39 - Preenchimento da data
Figura 40 - Finalizando a vinculação
Lembretes importantes:
será gerado para a coordenação responsável pela vinculação e incluirá somente os exames
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 43
Pesquisa de vínculo
A pesquisa de vínculos pode ser realizada acessando o menu vincular – unidade de saúde ao prestador de serviço. Na
tela inicial, ao informar o CNES do prestador e o tipo de exame, serão exibidas as unidades de saúde já vinculadas a
esse prestador.
O resultado da pesquisa exibe uma lista com as unidades vinculadas, datas iniciais e finais de vinculação e profissional
responsável pela vinculação (incluindo e-mail de contato e perfil do profissional).
Os perfis de coordenação municipal e estadual visualizam os vínculos das unidades de saúde do seu Estado, mas
somente a coordenação responsável pela vinculação poderá editar um vínculo.
Para pesquisar uma unidade específica, podem ser usados os filtros de pesquisa:
Unidade de saúde – pesquisa se uma determinada unidade de saúde está vinculada ao prestador. A pesquisa pode
ser feita pelo CNES ou pelo nome da unidade.
Município – pesquisa as unidades de saúde de um determinado município que estão vinculadas ao prestador de
serviço.
Data inicial – pesquisa as unidades de saúde que tiveram vínculo iniciado em um determinado período com o
prestador selecionado.
Data final – pesquisa as unidades de saúde que terão vínculo encerrado em um determinado período com o prestador
selecionado.
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 44
Vigente – sim: pesquisa as unidades de saúde que, na data atual, têm vínculo ativo (vigente) com o prestador
selecionado. Não: pesquisa as unidades de saúde que, na data atual, têm vínculo inativo com o prestador selecionado.
Ambas: pesquisa todas as unidades de saúde, com vínculos ativo ou inativo, com o prestador selecionado.
Figura 42 - Alterando o vínculo
Figura 43 - Editando o vínculo
Figura 44 - Confirmação de alteração
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 45
Quando o prestador de serviço já iniciou a utilização do Siscan, o sistema não permite que seja incluída uma data final
de vínculo anterior ao último exame solicitado e ainda sem resultado no sistema para esse prestador.
Só é permitida a exclusão do vínculo de unidades de saúde quando a unidade ainda não registrou solicitação de
exames para o prestador vinculado. Para isso, o usuário deve clicar na opção excluir representada pelo ícone da lixeira.
Quando já existem exames solicitados, o vínculo deve ser encerrado através da alteração da data final.
Quando um usuário incluir ou alterar uma vinculação de unidade de saúde ao prestador de serviço, é gerado um alerta
na página inicial do Siscan para os perfis de coordenação municipal e estadual em que estão localizadas as unidades
de saúde vinculadas.
O alerta informa que foram realizadas novas vinculações em seu Estado ou município e apresenta um link para que
seja visualizado um relatório com as vinculações realizadas ou alteradas. No relatório, são exibidas as seguintes
informações: nome do prestador de serviço, tipo de exame, data inicial, data final, responsável pela vinculação (nome,
e-mail e perfil).
MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 46
REFERÊNCIAS
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MÓDULO 1 - APRESENTAÇÃO, CONTROLE DE ACESSO, FLUXO DE INFORMAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS, VINCULAÇÃO 47
Fonte: Antenna, corpo 9.
Rio de Janeiro, 2021.
ISBN 978-658851726-0
9 786588 517260