Aula 1 - Identidade - DESENHO
Aula 1 - Identidade - DESENHO
Aula 1 - Identidade - DESENHO
disciplina
EXPRESSÃO PLÁSTICA
com Profª Drª Fabiola Notari
fabiola.notari@belasartes.br
Quem é você?
(nome e breve apresentação)
Avaliação
Participação em Sala de Aula – 0 a 2 pontos
Apresentação dos trabalhos – 0 a 8 pontos
Bibliografia básica
ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo :
Cengage Learning, 2016.
BRILL, Alice. Da Arte e da Linguagem. São Paulo: Perspectiva, 1988.
JENNY, Peter. Um olhar criativo. São Paulo: Gustavo Gili, 2014.
OSTROWER, Fayga. Acasos e criação artística. [S.l.]: Campus, 1990.
Bibliografia específica
BARBOSA, Ana Mae. Ensino da arte: memória e história. São Paulo: Perspectiva, 2008.
FABBRINI, Ricardo Nascimento. A Arte depois das vanguardas. Campinas: Unicamp,
2002.
MANGUELL, Alberto. Lendo Imagens. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
MAYER, Ralph. Manual do Artista. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
READ, Herbert. Arte e alienação: o papel do artista na sociedade. Rio de Janeiro: Zahar,
1968.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo: razão e emoção. São Paulo:
Hucitec, 1999.
SALLES, Cecilia Almeida. Gesto inacabado: processo de criação artística. São Paulo:
Annablume, 2007.
Filmografia
SONHOS. Direção de Akira Kurosawa. Japão/EUA: Warner Bros., 1990. 1 DVD (119 min.)
FRIDA. Direção de Julie Taymor. USA/Canadá/México: Miramax, 2002. 1 DVD (123 min.)
GRANDES olhos. Direção de Tim Burton. EUA/Canadá: Tim Burton Productions, 2014. 1
DVD (106 min.)
A MOÇA do brinco de pérola. Direção de Peter Webber. Reino Unido/Luxemburgo: Archer
Street Productions, 2003. 1 DVD (100 min.)
O SORRISO de Monalisa. Direção de Mike Newell. EUA: Revolution Studios, 2003. 1 DVD
(117 min.)
A PRIMEIRA vista. Direção de Irwin Winkler. EUA: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM), 1999. 1
DVD (128 min.)
Cronograma de trabalho
Handmadepaper Corsoyard
https://www.youtube.com/watch?v=e9r2oBMgBfs
“‘Desenho’ é um termo que pode assumir diferentes significados: traço, registro
da forma, projeto, meio de expressão. Se nos remetermos à história da arte, o
desenho aparece em muitos momentos sob a forma de um estágio preparatório
para obras que se concretizariam por meio de outros meios expressivos. O
desenho estava aí como registro do pensar do artista (...).”
(LIZÁRRAGA, Antonio. Havia uma linha esperando por mim. In: DERDYK, Edith. Disegno. Desenho. Desígnio, cit.)
How we make pencils
https://www.youtube.com/watch?v=aPb-slJH9Vs
https://desenhosrealistas.com.br/lapis-carvao-como-usar/
“O ‘disegno’ do renascimento, donde se originou a palavra para todas as outras
línguas ligadas ao latim, como era de esperar, tem os dois conteúdos
entrelaçados. Um siginificado e uma semântica, dinâmicos, que agitam a palavra
pelo conflito que ela carrega consigo ao ser a expressão de uma linguagem para a
técnica e de uma linguagem para a arte”
(ARTIGA, Vilanova. O desenho. In: Sobre o desenho, texto da aula inaugural pronunciada na FAU-USP em 1967. São Paulo:
Centro de Estudos Brasileiros do Grêmio da FAU-USP, 1975)
Elementos visuais
Ponto
Linha
Forma e superfície
Direção, volume e perspectiva
Tom (luz)
Cor
Textura
Dimensão
Movimento
Composição visual
A composição é a essência da comunicação visual. Trata-se basicamente das regras para
organizar os elementos visuais - formas e superfícies - em mensagens que alcancem seus objetivos
comunicativos, que agradem, que emocionem.
A composição corresponde a uma síntese entre intelecto e emoção, entre o princípio da ordem
geométrica e o da intuição. Ao mesmo tempo que a composição restringe - dada a sua rigidez -
cabe ao artista a adequação da estrutura à expressividade que tem em mente.
A composição é a distribuição harmoniosa de um conjunto de elementos visuais, em que o lugar
ocupado pelas figuras, os espaços vazios que as rodeiam, as proporções, todos são importantes. No
desenho,na pintura, na arte figurativa, na arte publicitária, na fotografia, a composição é vital.
Quando harmonizamos elementos de um conjunto, estamos compondo.
Na composição, a criatividade ocupa um lugar destacado que, unida ao conhecimento básico,
permitirá a descoberta de soluções para problemas que surgem numa composição plástica.
Matisse dizia que: "A disposição da minha pintura tende inteiramente para a expressão pela
composição. O lugar ocupado por figuras e objetos, os espaços vazios que o cercam, as
proporções, tudo tem seu papel".
Para que possamos compor, devemos conhecer dois grupos de elementos fundamentais que
permitirão criar composições agradáveis e atrativas. Esses elementos fundamentais são:
ESTRUTURAIS e INTELECTUAIS.
ELEMENTOS ESTRUTURAIS
São essenciais para uma composição, pois formam a estrutura do trabalho. Estes elementos são
LINHA, FORMA, TEXTURA e COR.
LINHA: é o desdobramento do ponto em qualquer direção. A linha tem apenas uma dimensão: o
comprimento. Mas se trabalharmos com ela, cruzando-a, envolvendo–a, amarrando-a em si
mesma, ela pode criar a ilusão de espaço, representar volumes, dar impressão de profundidade,
de distância, etc...
Théodore Rousseau
(1812 - 1867)
Théodore Rousseau
(1812 - 1867)
Composição
Semelhanças e contrastes
Tensão espacial e ritmo
Proporção, síntese tempo/espaço
FORMA: identificamos os objetos por sua forma externa. No desenho, é através das formas ou
figuras que identificamos nossas ideias procurando simplificá-la.
Forma bidimensional: tem apenas duas dimensões: comprimento e altura; desaparece a ideia de
profundidade; o desenho fica como na superfície e não sugere volume.
HUSSERL, Edmund. Meditações Cartesianas: introdução à fenomenologia. São Paulo: Madras, 2001.
A identidade “de resistência” é criada por atores desfavorecidos ou desvalorizados, segundo a lógica da
dominação, que constroem trincheiras de resistência e sobrevivência para si. A identidade “de projeto”
caracteriza-se por ser construída por atores visando uma redefinição das suas posições na sociedade, provocando
transformações sociais, como, por exemplo, o feminismo.
A formação da identidade passa por uma gama de sentimentos e decisões racionais e irracionais na escolha dos
investimentos pessoais que o sujeito faz para sua identificação. A subjetividade sugere a compreensão que temos
sobre o nosso eu. É ela que permite explicar o motivo de um sujeito se apegar a uma identidade peculiar. “As
posições que assumimos e com as quais nos identificamos constituem nossa identidade. A subjetividade inclui as
dimensões inconscientes do eu, o que implica a existência de contradições.” (Woodward, 2000, p.55)
Woodward, Katrin. In: Tomas Tadeu Silva (org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais Petrópolis: Vozes, 2000.
SER BRASILEIRO: QUAL A MINHA IDENTIDADE? | LILIA MORITZ SCHWARCZ
https://www.youtube.com/watch?v=rbg8NyUxCic
Desenho cego por Paulo von Poser
https://www.youtube.com/watch?v=feIYvLPVDJU
Ana Francotti
Ana Francotti
Ana Francotti
PROPOSTA 1
Desenho_Identidade
FROTTAGE
1) Reflita sobre o conceito IDENTIDADE. A partir do conteúdo apresentado e de outras referências
que vocês encontrarem na pesquisa individual.
2) Escolha materiais gráficos: grafite, lápis de cor, giz/crayon, carvão.
3) Separe papéis (brancos ou diversas cores) com gramatura baixa (até 90g/m).
4) Olhe ao redor da casa e vasculhe objetos/coisas que tenham textura.
5) Capture essa textura construindo uma composição.
6) É possível recortar as texturas e montar uma composição.
7) Dê um título para essa composição.
e/ou
DESENHO CEGO
1) Reflita sobre o conceito IDENTIDADE. A partir do conteúdo apresentado e de outras referências
que vocês encontrarem na pesquisa individual.
2) Escolha materiais gráficos: grafite, lápis de cor, giz/crayon, carvão, caneta esferográfica,
caneta nanquim, caneta hidrográfica.
3) Separe papéis (brancos ou diversas cores) com gramatura baixa (até 90g/m).
4) Desenhe a composição escolhida (objetos, pessoas, etc).
5) É possível sobrepor desenhos, para isso, use cores diferentes.
6) Dê um título para essa composição.