Atividade Complementar 8º Ano
Atividade Complementar 8º Ano
Atividade Complementar 8º Ano
O filme americano do diretor Lasse Hallstrom conta uma história baseada em fatos verídicos vividos por
um cachorro japonês da raça akita. O diretor Lasse lançou 6 filmes, mas o que lhe proporcionou um lucro
significativo foi o “Sempre ao Seu Lado”.
O conflito começa quando Parker encontra um cãozinho abandonado numa estação de trem e durante
muito tempo, ele tenta encontrar seu verdadeiro dono. Mas seus esforços foram inúteis e ele acaba decidindo
ficar com o animal.
A mulher do professor Parker não aceitava o Hachiko em sua casa, por causa de outro cachorro que
havia morrido, mas Parker acaba convencendo-a, argumentando que o cão traria um pouco de alegria para sua
casa, além disso, a mulher acaba concordando que o cachorro fique porque ela percebe que seu esposo já
estava muito apegado ao animal.
O tempo vai passando e o filme mostra uma intensa amizade entre o cão e o seu dono. Durante vários
dias, Hachiko acompanha Parker até uma estação de trem onde seu dono vai para o trabalho
O filme é uma história muito comovente que deixa o telespectador envolvido desde o início do enredo.
Ele tenta mostrar que até um cachorro pode se tornar o verdadeiro amigo do homem, basta existir um
relacionamento de afeto e lealdade.
Para a tristeza do telespectador, quase no final do filme, Parker morre em seu trabalho enquanto dá
aulas de balé. Uma morte muito silenciosa. Hachiko, seu cão fiel, o aguarda durante muito tempo. A esperança
alimentava o cão em reencontrar seu dono, mas todo seu esforço era em vão. Hachiko ainda tem um sonho
muito impressionante com seu dono e ele ainda acredita que ele vai voltar.
A cena que arranca lágrimas de muita gente é quando mesmo depois de anos, já velho, Hachiko ainda é
visto pelas pessoas no mesmo horário na estação de trem, observando cada passageiro desembarcando,
ainda na esperança de reencontrar Parker.
O verdadeiro Hachiko nasceu em Odacom em 1923, no Japão, e o seu verdadeiro dono, o Dr. Eisaburo
Ueno, professor de universidade, morreu em 1925. Nos anos seguintes, o cão voltou à estação de trem para
aguardar o seu dono. Hachiko morreu no mês de março em 1935. Atualmente, existe uma estátua dele na
estação de trem Shibuya.
O filme é maravilhoso e recomendo para toda família, pois além de pertencer a uma classificação livre, ele
mostra uma linda história de amor e fidelidade com brilhantes atuações e fortes emoções.
3ª) No trecho: “O diretor Lasse lançou 6 filmes, mas o que lhe proporcionou um lucro significativo foi o “Sempre
ao Seu Lado”.”, a palavra grifada introduz uma ideia de
a) alternância.
b) oposição.
c) adição.
d) conclusão.
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D) o verbo viver, no modo imperativo, não faz o consumidor se incluir na mensagem, o que prejudica o objetivo
do anúncio: influenciar o leitor.
2. Leia o texto
A) influenciar o comportamento do leitor por meio de apelos que visam à adesão ao consumo.
Anderson da Silva trilhou um longo caminho até se tornar um ídolo. Nascido em São Paulo em 14 de abril de
1975, teve de lidar cedo com a separação dos pais. Sem condições financeiras de criá-lo, a mãe e a avó o
deixaram aos cuidados de Edith, tia e madrinha, que ele trata como mãe, em Curitiba, para onde se mudou aos
4 anos.
1. O trecho ao lado aparece como introdução da entrevista e tem como finalidade
a) apresentar a situação financeira do entrevistado.
b) listar todos os parentes próximos do entrevistado.
c) apresentar dados gerais sobre a vida do entrevistado.
d) mostrar que o entrevistado era filho de pais separados.
3. Na resposta dada, o entrevistado informa que a causa de não usar chapéu é o fato de
a) ter uma personal stylist.
b) respeitar todos os fãs.
c) ter de estar bem nas fotos.
d) curtir ajeitar o cabelo.
O trecho faz parte da cena do julgamento, na qual as personagens, após a morte, aguardam uma decisão
quanto a seu futuro. O Encourado, que as recebe, manda o Demônio levá-las para o inferno. As personagens,
aos gritos, resistem. Repentinamente, João Grilo, falando bem alto, diz que tem direito a um julgamento. As
outras personagens o apoiam. Nesse momento, pancadas de sino começam a soar. O Encourado fica agitado.
"JOÃO GRILO - Ah! pancadinhas benditas! Oi, está tremendo? Que vergonha, tão corajoso antes, tão covarde
agora! Que agitação é essa?
ENCOURADO - Quem está agitado? É somente uma questão de inimizade. Tenho o direito de me sentir mal
com aquilo que me desagrada.
JOÃO GRILO - Eu, pelo contrário, estou me sentindo muito bem. Sinto-me como se minha alma quisesse
cantar.
BISPO, estranhamente emocionado. - Eu também. É estranho, nunca tinha experimentado um sentimento
como esse. Mas é uma vontade esquisita, pois não sei bem se ela é de cantar ou de chorar.
Esconde o rosto entre as mãos. As pancadas do sino continuam e toca uma música de aleluia. De repente,
João ajoelha-se, como que levado por uma força irresistível e fica com os olhos fixos fora. Todos vão-se
ajoelhando vagarosamente. O Encourado volta rapidamente as costas, para não ver o Cristo que vem
entrando. É um preto retinto, com uma bondade simples e digna nos gestos e nos modos. A cena ganha uma
intensa suavidade de Iluminura. Todos estão de joelhos, com o rosto entre as mãos.
ENCOURADO, de costas, grande grito, com o braço ocultando os olhos - Quem é? É Manuel?
MANUEL - Sim, é Manuel, o Leão de Judá, o Filho de Davi. Levantem-se todos, pois vão ser julgados.
JOÃO GRILO - Apesar de ser um sertanejo pobre e amarelo, sinto perfeitamente que estou diante de uma
grande figura. Não quero faltar com o respeito a uma pessoa tão importante, mas se não me engano aquele
sujeito acaba de chamar o senhor de Manuel.
MANUEL - Foi isso mesmo, João. Esse é um de meus nomes, mas você pode me chamar também de Jesus,
de Senhor, de Deus... Ele gosta de me chamar Manuel ou Emanuel, porque pensa que assim pode se
persuadir de que sou somente homem. Mas você, se quiser, pode me chamar de Jesus.
JOÃO GRILO - Jesus?
MANUEL - Sim.
JOÃO GRILO - Mas, espere, o senhor é que é Jesus?
MANUEL - Sou.
JOÃO GRILO - Aquele Jesus a quem chamavam Cristo?
JESUS - A quem chamavam, não, que era Cristo. Sou, por quê?
JOÃO GRILO - Porque... não é lhe faltando com o respeito não, mas eu pensava que o senhor era muito
menos queimado.
BISPO - Cale-se, atrevido.
MANUEL - Cale-se você. Com que autoridade está repreendendo os outros? Você foi um bispo indigno de
minha Igreja, mundano, autoritário, soberbo. Seu tempo já passou. Muita oportunidade teve de exercer sua
autoridade, santificando-se através dela. Sua obrigação era ser humilde porque quanto mais alta é a função,
mais generosidade e virtude requer. Que direito tem você de repreender João porque falou comigo com certa
intimidade? João foi um pobre em vida e provou sua sinceridade exibindo seu pensamento. Você estava mais
espantado do que ele e escondeu essa admiração por prudência mundana. O tempo da mentira já passou.
JOÃO GRILO - Muito bem. Falou pouco mas falou bonito. A cor pode não ser das melhores, mas o senhor fala
bem que faz gosto.
MANUEL - Muito obrigado, João, mas agora é sua vez. Você é cheio de preconceitos de raça. Vim hoje assim
de propósito, porque sabia que isso ia despertar comentários. Que vergonha! Eu Jesus, nasci branco e quis
nascer judeu, como podia ter nascido preto. Para mim, tanto faz um branco como um preto. Você pensa que eu
sou americano para ter preconceito de raça?
PADRE - Eu, por mim, nunca soube o que era preconceito de raça.
ENCOURADO, sempre de costas para Manuel - É mentira. Só batizava os meninos pretos depois dos brancos.
PADRE - Mentira! Eu muitas vezes batizei os pretos na frente.
ENCOURADO - Muitas vezes, não, poucas vezes, e mesmo essas poucas quando os pretos eram ricos.
PADRE - Prova de que eu não me importava com cor, de que o que me interessava...
MANUEL - Era a posição social e o dinheiro, não é, Padre João? Mas deixemos isso, sua vez há de chegar.
Pela ordem, cabe a vez ao bispo. (Ao Encourado.) Deixe de preconceitos e fique de frente.
ENCOURADO, sombrio - Aqui estou bem.
MANUEL - Como queira. Faça seu relatório
JOÃO GRILO - Foi gente que eu nunca suportei: promotor, sacristão, cachorro e soldado de polícia. Esse aí é
uma mistura disso tudo.
MANUEL - Silêncio, João, não perturbe. (Ao Encourado.) Faça a acusação do bispo. (Aqui, por sugestão de
Clênio Wanderley, o Demônio traz um grande livro que o Encourado vai lendo.)"
Exercícios:
1. O texto teatral e o texto narrativo apresentam semelhanças: tanto um quanto o outro narram fatos vividos por
personagens em determinado tempo e lugar.
a) Qual é o fato principal desse texto?
b) Onde possivelmente ocorrem os fatos?
c) Qual é, aproximadamente, o tempo de duração dessa cena?
2. Nesse texto, o narrador está ausente. Apesar disso, conseguimos ter uma visão ampla acerca das
personagens.
a) Que ideia você faz de João Grilo e do bispo?
b) De que forma as características de cada personagem nos são reveladas, se não há narrador?