Filosofia 2trab Feito
Filosofia 2trab Feito
Filosofia 2trab Feito
Introdução........................................................................................................................................3
2.Níveis de conhecimento................................................................................................................4
6.Conceito de lógica........................................................................................................................6
16.Elementos do estado...................................................................................................................9
22.Estética......................................................................................................................................13
Conclusão......................................................................................................................................15
Bibliografia....................................................................................................................................16
Introdução
O presente trabalho da Cadeira de Introdução à Filosofia tem por objectivo a resoluçao de das
questões do módulo da unidade 13 à unidade 24 referente a natureza do conhecimento, níveis de
conhecimento, as dimensões do discurso humano, os principios da razão, a convivência política,
os direitos humanos a filosofia política na história, formas de conhecimentos, estética, expressão
artistica e experiência religiosa.
A metodologia usada para a realizaçao do trabalho foi a base de consulta bibliografias em vários
livros, pois, tratando-se de um trabalho de pesquisa e de carácter avaliativo obedece a seguinte
estrutura: o desenvolvimento, a conclusão e a respectiva bibliografia que justifica as obras por
onde foram consultadas as obras.
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1.Principais correntes da natureza do conhecimento e respectivos representantes
As principais correntes da natureza do conhecimento são: Realismo e Idealismo.
O idealismo dogmático surge com George Berkeley (1685-1753) e Immanuel Kant formula o
idealismo transcendental.
2.Níveis de conhecimento
Podemos referir os seguintes níveis de conhecimento:
Nesse processo começa a emergir um novo tipo de humanidade, consciente da própria autonomia
e de sua própria força racional. No momento em que Descates cunha o famoso axioma “Penso,
logo existo”, a razão começa a celebrar o seu triunfo.
Limites
As limitações da ciência em responder aos problemas concretos do homem fez com que a
confiança autrora dada à ciência passasse a ser questionada. A classificação tripartida da história
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humana, proposta pelo positivismo errou por ter hipertrofiado o método das ciências
experimentais, desvalorizando todo o tipo de saber diferente do proposto pelo seu método.
Dilthey, o maior representante da nova corrente filosófica oposto ao positivismo, observa que o
método positivo das ciências experimentais satisfaz apenas às exigências do estudo dos
fenômenos naturais, sendo absolutamente inadequado para o estudo e a compreensão dos
fenômenos culturais ou espirituais.
Perigos
O homem tecnopolitano se caracteriza por uma crença quase cega com referência ao poder das
ciências e da técnica. Como estas são dinâmicas e não estáticas, o homem de hoje valoriza, e às
vezes de maneira ingênua e irracional, as mudanças e o progresso.
Outro ponto em que o avanço da ciência tecnológica mingua refere-se à substituição de mão de
obra humana pelas máquinas. O trabalho realizado pelas máquinas tende a ser mais perfeito do
que o feito pelas mãos humanas. As conseqüências disto são desastrosas. Por exemplo: um
computador leva ao desemprego milhares e milhares de homens, desgraçando assim muitas
famílias.
5.Epistemologia contemporânea
Círculo de Viena
O círculo de Viena foi um grupo de cientistas que marcou a filosofia da ciência. Foi formado na
década de 1920 por cientistas de diversas áreas, tais como, o físico alemão Moritz Schlick (1882-
1936), os matemáticos alemães Hans Hahn e Rudolf Carnap (1891-1970), o sociólogo e
economista austríaco Otto Neurath (1882-1945).
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Karl Popper
Karl Popper (1902-1994), físico, matemático e filósofo da ciência britânica, criticou o critério da
verificabilidade e propôs como única possibilidade para o saber científico o critério de não-
refutabilidade ou da falseabilidade.
Gaston Bachelard
Thomas Kuhn
6.Conceito de lógica
Etimologicamente lógica vem do grego logos, que significa “palavra”, “expressão”,
“pensamento”, “conceito”, “discurso”, “razão”.
Logo a lógica é a ciência que ensina o homem a raciocinar correctamente. Ela trata dos
argumentos, isto é, das conclusões a que chegamos através da apresentação das evidências que a
sustentam. O seu fundador é Aristóteles, com a sua obra chamada organon.
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8.Relação triática (linguagem, pensamente e discurso)
A relação triática da linguagem, pensamento e o discurso verifica-se que o pensamento ‘e a
onsciência ou inteligência saindo de si para ir colhendo reunido recolhendo os dados fornecidos
pela experiencia, pela imaginação, pela memória, pela linguagem, há uma extreita ligação com a
lógica considerada a ciência reflexiva do discurso. Por isso usam o termo logo que foi traduzido
por discurso, razão e ainda linguagem.
Dimensão sintáctica: pode se definir a sintaxe como “conjunto dos meios que nos permite
organizar os enunciados, afectar a cada palavra uma função de marcar as relações que se
estabelecem as palavras. A ordem das palavras é um dos traços característicos de qualquer sitaxe.
”(Yagello, Marina, Alice no país da linguagem; Estampa Lisboa: 1990)
Dimensão semântica: é a ciência que se dedica o estudo das significações, (Michel Bréal).
Dimensão pragmática: é o estudo do uso das proposições, mais também pode-se definir o estudo
da linguagem, procurando ter em conta a adaptação de expressões simbólicas aos contextos
referencial de acção social e interpessoal.
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Concretas que são aplicáveis a sujeito ou objecto. Exemplo: gato, cão, planta.
Abstracto.
Quanto a extensão podem ser: universal, particular.
Pode-se definir a política como sendo o conjunto das acções levadas a afeito por um grupo de
indivíduos, grupos e governantes com vista a resolver os problemas com que se depara uma
colectividade humana. Estas são orientadas por imperativos como: o bem comum, a ordem
pública, a justiça, a harmonia e o equilíbrio social.
A atitude crítica da filosofia perturba em alguns casos a ordem política, ou seja, os filósofos
chama para si o patrono da racionalidade. Por isso, Platão em sua obra A República, não é alheio
a idëia de que a racionalidade política consiste no rei tornar-se filósofo ou vice-versa. E Lévy,
acrescenta que o “filósofo fala e por isso mesmo perturba a ordem do mundo, incluindo o próprio
mundo da política”. E ainda “quem quiser saber para onde nos encaminhamos deverá prestar
atenção, não aos políticos, mas aos filósofos: aquilo que os filósofos anunciam hoje será a crença
do amanhã”.
Teoria Dualística ou pluralista: sustenta que o Estado e o Direito são duas realidades distintas,
independentes e inconfundíveis.
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assim a concepção racional da graduação da positividade jurídica, defendida por Gorgio Del
Vecchio.
16.Elementos do estado
Os elementos do estado são: Governo, Constituição e Soberania.
Direitos fundamentais propriamente ditos: referem-se aos atributos naturais da pessoa humana,
invariáveis no espaço e no tempo, segundo a ordem natural estabelecida pelo Criador do mundo
e, partindo-se do princípio de que todos os homens nascem livres e iguais em direitos.
Entendem-se à todos os homens, sem distinção de nacionalidade, raça, sexo, ideologia, crenças,
condições econômicas ou quaisquer outras discriminações. São os direitos concernentes à vida, à
liberdade, à segurança individual, à propriedade.
19.Os três poderes segundo Charles Montesquieu são: Executivo, legislativo e judiciário.
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A Filosofia Política não aceita pacificamente o estudo ou a politica ou dados absolutos ou
inquestionáveis: critica, interpreta, pensa e compreende essas realidades. A filosofia politica é
um exercício da liberdade.
A origem do estado em Platão é convencional, ou seja, como o homem não é capaz de satisfazer
à todas as necessidades para a sua sobrevivência, precisa do outro para se abster. Por isso,
ninguém pode ocupar ao mesmo tempo diferentes profissões. Daí a necessidade de cada um
associar-se aos outros, cada um com tarefas sociais específicas.
Segundo Platão, a politica deve ter a filosofia como seu instrumento e fonte de inspiração pois a
filosofia é a via segura de acesso aos valores de justiça e de bem.
A Classe dos guardas: predomina nesta classe o domínio da força da lama, composta por
homens que à semelhança dos cães de raça, dotados de mansidão e ferocidade, têm como virtude
a força e a coragem. Deve impedir que a classe baixa produza mais riquezas e garantir que esta
tenha uma vida mínima e decente.
A classe dos Governantes: os integrantes desta classe devem ter amor pela pátria em relação a
todas as restantes classes; devem conhecer e contemplar o bem. Predomina a alma racional e a
sua virtude é a sabedoria.
Aristóteles é mais “amigo da verdade que do mestre”. Foi discípulo de Platão, mas em muitos
pontos contesta as doutrinas de seu mestre. Sobre a origem do Estado, é contrário a ideia de
Platão segundo a qual a origem do Estado é convencional.
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Em Aristóteles, o Estado é natural e o homem é, por natureza um animal político, pois é
caracterizado pela sua integração numa pólis (cidade), que resulta de uma civilização da espécie
humana, tais como: família, tribo, aldeia e cidade.
A democracia, para Aristóteles é uma demagogia, pois o principal erro está no facto de
considerar que, como todos são iguais na liberdade, todos podem e devem ser iguais em tudo o
resto.
Santo Agostinho fez uma apresentação do modelo em duas cidades: a Cidade de Deus e a Cidade
dos Homens. Para os pensadores medievais, a esfera política se integrava num horizonte muito
vasto e profundo do que no pensamento grego. Aqui transcende-se o hábito natural, isto é, a
compreensão da política como uma necessidade tendente aos bens materiais e aos valores do
homem para o bem do corpo e da alma.
A Cidade de Deus
É a cidade fundada no amor de Deus, prefigurando a Cidade Celeste. Nesta cidade, apela-se à
uma vocação sobrenatural e traduz-se na introdução de valores cristãos na sociedade, que
implicam um bom uso da liberdade. Os cidadão vivem em conformidade com os mandamentos
da lei de Deus, e por essa via se alcança o amor perfeito, a paz profunda, a justiça plena, a
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liberdade e a realização pessoal. O cidadão da cidade divina é um peregrino que marcha para a
salvação eterna; é um conhecedor da história, desde o seu princípio, que é a criação, e o fim, que
é a ressurreição.
A Cidade Terrena
É uma cidade pagã que se fundamenta no amor à si próprio e no desprezo de Deus. Não se
propõe um ideal de civilização que tem como fim assegurar a felicidade do homem; é o reino de
satanás, caracterizado por pessoas que vivem num estado de conflitos, injustiças e guerras.
Resume-se no amor à si mesmo, levado ao desprezo de Deus; procura a glória dos Homens; o
cidadão da cidade terrena julga-se dominador e está condenado à eterna danação.
Para Tomás de Aquino, governar é o mesmo que conduzir uma coisa ao fim devido, de maneira
conveniênte; e o fim do Estado consiste em conduzir os Cidadãos para uma vida feliz e virtuosa,
assegurando a paz, a justiça, a felicidade, que é a função de quem governa e, os princípios são os
primeiros a estar sujeitos à prática e a salvaguardar os direitos da paz e segurança.
“A Idade Moderna começa com o fim da Idade Média. Esta mudança reflecte-se em todos os
sectores dos saberes humanos, como: a política, a religião, a filosofia, ciência, a arte, a moral e a
toda a cultura em geral. Na Idade Média a vida do espírito é orientada para o mundo sobrenatural.
[…] Ela tem o poder de atar e desatar; a ela compete formar as almas e ordenar toda a esfera da
actividade humana, individual e social”. (Chambisse, 2006, P.92)
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“O mundo moderno tem o seu início no século XV e não há um facto histórico concreto que
assinala a modernidade. Mas os historiadores apresentam várias hipóteses, entre eles a queda do
Império Romano do Oriente em 1453; outros indicam a chegada de Cristôvão Colombo às
Américas em 1492; outros apontam para o movimento da Reforma Protestante como
acontecimento que, pelo seu impacto e significado, marca a passagem da Idade Média para a Idade
Moderna, quando Martinho Lutero fixou as 95 teses na porta da paróquia de Wittenberg na
Alemanha, exigindo umas reforma na Igreja Católica, em 1517”.
22.Estética
23.As três posições perante a expressão de arte são: Como criador, Como espectador e Como
critico.
24. Religião, segundo Cicero (106-43 a.C), é o respeito que o indivíduo sente, no mais profundo
de si, perante qualquer ser que disso seja digno, em particular o divino ou o sagrado. Este
respeito manifesta-se no cuidado que se coloca a quando da participação nos ritos e outros gestos
tradicionais da sociedade.
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não ter e adquirir. O sagrado é experiência simbólica da diferença entre os seres, da
superioridade de alguns sobre os outros, do poderio de alguns sobre os outros: superioridade e
poder sentidos como espantosos, misteriosos, desejados e temidos (CHaui, 2003, p.252-253).
Conclusão
Após uma leitura minuciosa em varios livros durante a realizaçao do trabalho conclui-se que o
realismo é a posição filosófica que afirma a existência objectiva ou em si da realidade externa
como uma realidade racional em si e por si mesma e, portanto, que afirma a existência da razão
objetiva. O mesmo apresenta duas formas como realismo ingênuo, realismo natural. Conclui-se
também que existem varios tipos de conhecimentos como conhecimento filosoficos que se
baseia, senso comum É o conhecimento adquirido através das experiências. Normalmente é
obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, a partir de acções não planeadas. É também
denominado ordinário, vulgar ou empírico. Conhecimento filosófico fruto da reflexão e razão
humana. Conhecimento teológico refere-se o conhecimento que é adquirido a partir da fé
religiosa, é fruto da revelação da divindade, ou seja, o objectivo é detectar um princípio e um fim
único no que se refere a génese essencial e existencial do cosmo.
Ainda de salientar que o panoroma filosófico vem desde a Antiguidade até ao nos nossos dias,
pois cada filosofo defendia consoante o seu modo de entender.
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Bibliografia
AFONSO, Emília e BALOI, Mário Suarte. Métodos de Estudo e de Investigação Científica. UP-
Moçambique. 2014.
CHAMBISSE, Ernesto, et all. A emergência do Filosofar. 11ª/ 12ª classe, 1ª edição São Paulo,
2003.
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