Dimensionamento de Lajes
Dimensionamento de Lajes
Dimensionamento de Lajes
GOIÂNIA
DEZEMBRO, 2018
JOÃO PAULO GOMES CAIXETA
MURILLO MARTINS HANNUM
GOIÂNIA
DEZEMBRO, 2018
J. P. G. CAIXETA; M. M. HANNUM
J. P. G. CAIXETA; M. M. HANNUM
LISTA DE FIGURAS
J. P. G. CAIXETA; M. M. HANNUM
LISTA DE TABELAS
J. P. G. CAIXETA; M. M. HANNUM
J. P. G. CAIXETA; M. M. HANNUM
Sumário
CAPÍTULO 1 ........................................................................................................................................ 13
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 13
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS .................................................................................................. 13
1.2 OBEJTIVO GERAL E OBJETIVOS ESPECÍFCOS ............................................................... 13
1.3 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................ 14
1.4 RESULTADOS ESPERADOS .................................................................................................. 15
1.5 METODOLOGIA ....................................................................................................................... 15
1.5.1 Revisão bibliográfica................................................................................................................ 15
1.5.2 Análise de vídeos de fabricação das vigotas ............................................................................ 15
1.5.3 Estudo dos itens referentes ao dimensionamento nas normas vigentes ................................... 15
1.5.4 Elaboração das planilhas em MICROSOFT EXCEL® de dimensionamento do tipo vigota em
concreto armado e concreto protendido ............................................................................................ 16
1.5.5 Confecção das tabelas práticas de dimensionamento ............................................................... 17
CAPÍTULO 2 ........................................................................................................................................ 19
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.............................................................................................................. 19
2.1 CARACTERIZAÇÕES DAS LAJES COM VIGOTAS EM CONCRETO ARMADO E
CONCRETO PROTENDIDO .......................................................................................................... 19
2.2 MATERIAIS ............................................................................................................................... 21
2.2.1 Lajota cerâmica e poliestireno expandido ................................................................................ 21
2.2.2 Concreto ................................................................................................................................... 21
2.2.2.1 Cimento ................................................................................................................................. 22
2.2.2.2 Agregados ............................................................................................................................. 22
2.2.2.3 Água ...................................................................................................................................... 22
2.2.3 Aço passivo .............................................................................................................................. 23
2.2.4 Aço ativo .................................................................................................................................. 23
2.3 FABRICAÇÃO ........................................................................................................................... 23
2.3.1 Vigota com concreto armado ................................................................................................... 23
2.3.2 Vigota com concreto protendido .............................................................................................. 24
2.4 MONTAGEM ............................................................................................................................. 26
CAPÍTULO 3 ........................................................................................................................................ 27
DIMENSIONAMENTO ....................................................................................................................... 27
3.1 LAJES COM VIGOTAS EM CONCRETO ARMADO (CA) ................................................... 27
3.1.1 Carregamento atuante............................................................................................................... 27
J. P. G. CAIXETA; M. M. HANNUM
3.1.1.1 Carregamento permanente ..................................................................................................... 27
3.1.1.2 Carregamento acidental ......................................................................................................... 28
3.1.2 Domínios de dimensionamento ................................................................................................ 28
3.1.3 Verificação da posição da linha neutra ..................................................................................... 29
3.1.4 Dimensionamento à flexão ....................................................................................................... 30
3.1.5 Verificação ao esforço de cisalhamento ................................................................................... 31
3.1.6 Verificação aos Estados - Limites de Serviço (ELS)................................................................ 32
3.1.6.1 Cálculo do momento de inércia bruto e equivalente ............................................................. 32
3.1.6.2 Verificação da flecha imediata e diferida .............................................................................. 35
3.1.6.3 Combinações de serviço ........................................................................................................ 36
3.2. LAJES COM VIGOTAS EM CONCRETO PROTENDIDO (CP)............................................ 37
3.2.1 Carregamento atuante ............................................................................................................... 37
3.2.1.1 Carregamento de protensão ................................................................................................... 38
3.2.2 Perdas de protensão .................................................................................................................. 39
3.2.2.1 Perdas imediatas .................................................................................................................... 39
3.2.2.2 Perdas progressivas ............................................................................................................... 39
3.2.3 Verificação na fase de fabricação ............................................................................................. 39
3.2.4 Verificação na fase de montagem ............................................................................................. 41
3.2.5 Verificação no Estado-Limite Último (ELU) ........................................................................... 41
3.2.5.1 Verificação da linha neutra e à flexão ................................................................................... 41
3.2.5.2 Verificação ao cisalhamento.................................................................................................. 44
3.2.6 Verificação ao Estado-Limite de Serviço (ELS) ...................................................................... 44
3.2.6.1 Combinações de serviço ........................................................................................................ 44
3.2.6.1 Verificação ao Estado-Limite de Serviço (ELS-F) ................................................................ 45
3.2.6.2 Verificação ao Estado-Limite de Serviço (ELS-D) ............................................................... 46
3.2.6.3 Verificação da flecha imediata e diferida .............................................................................. 46
CAPÍTULO 4 ........................................................................................................................................ 49
DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO ............................................................................................ 49
4.1 PLANILHA DE CONCRETO ARMADO (CA) ........................................................................ 49
4.2 PLANILHA DE CONCRETO PROTENDIDO (CP) ................................................................. 52
4.3 VALIDAÇÃO ............................................................................................................................. 58
4.3.1 Dimensionamento da vigota em concreto armado (VCA) ....................................................... 58
4.3.2 Dimensionamento da vigota em concreto protendido (VCP) ................................................... 67
4.4 APLICAÇÃO .............................................................................................................................. 77
J. P. G. CAIXETA; M. M. HANNUM
4.4.1 Tabela em concreto armado (CA) ............................................................................................ 77
4.4.2 Tabela em concreto protendido (CP)........................................................................................ 78
CAPÍTULO 5 ........................................................................................................................................ 81
CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS .................................................. 81
5.1 CONCLUSÕES........................................................................................................................... 81
5.2 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ...................................................................... 82
BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................... 83
J. P. G. CAIXETA; M. M. HANNUM
J. P. G. CAIXETA; M. M. HANNUM
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
Este sistema no Brasil é normatizado pela NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto –
Procedimento (ABNT, 2014), NBR 14860 – Laje Pré-Fabricada – Pré Laje – Requisito Parte
1– Lajes Unidirecionais (ABNT, 2002) e NBR 14860 – Laje Pré-Fabricada – Pré Laje –
Requisito Parte 2 – Lajes Bidirecionais (ABNT, 2002). Estas normas evidenciam o
dimensionamento, os procedimentos, métodos, ensaios e requisitos de desempenho que as
lajes devem possuir.
Com isso, o presente trabalho busca apresentar o estado da arte das lajes do tipo vigota em
concreto armado e concreto protendido, no que tange na sua fabricação, montagem e
dimensionamento.
Apresentar um estudo sobre as lajes do tipo vigota em concreto armado e concreto protendido.
Apresentar uma tabela para as lajes de forro e de piso, em vigotas de concreto armado
e concreto protendido e estabelecer comparações com o fabricante;
1.3 JUSTIFICATIVA
1.5 METODOLOGIA
Será realizada uma análise de vídeos para compreender de maneira mais completa cada etapa,
equipamentos, cuidados, controles e estocagem na fabricação das vigotas. Esses vídeos serão
complementares à visita técnica realizada em uma indústria de fabricação de vigotas
protendidas.
Para dominar os requisitos normativos de dimensionamento das vigotas, será feito uma leitura
das normas: NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimento (ABNT,2014);
NBR 14860 – Laje Pré-Fabricada – Pré Laje – Requisito Parte 1 – Lajes Unidirecionais
(ABNT,2002) e NBR 14860 – Laje Pré-Fabricada – Pré Laje – Requisito Parte 2 – Lajes
Bidirecionais (ABNT,2002).
®
1.5.4 Elaboração das planilhas em MICROSOFT EXCEL de
dimensionamento do tipo vigota em concreto armado e concreto protendido
Fonte: Os autores
GEOMETRIA DA
SEÇÃO
•Na fabricação
•Na montagem
•No Estado Limite de Serviço (ELS) - Descompressão do concreto
•No Estado Limite de Serviço (ELS) - Fissuração do concreto
•Cisalhamento
VERFICAÇÕES •Flexão
•Flecha
Fonte: Os autores
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
As lajes formadas por vigotas sejam elas armadas ou protendidas, são conforme indicadas na
Figura 2.1.1, constituídas basicamente de:
Elementos de enchimento, que são materiais mais leves que o concreto usado entre as
nervuras;
Com relação às nervuras, sua geometria pode ter formato de T invertido ou I e geralmente
possui um concreto com resistência a compressão superior ao concreto da capa. Os materiais
A espessura da mesa, quando não existirem tubulações horizontais embutidas, deve ser
maior ou igual a 1/15 da distância entre as faces das nervuras e não menor que 4 cm;
O valor mínimo absoluto da espessura da mesa deve ser 5 cm, quando existirem
tubulações embutidas de diâmetro menor ou igual a 10 mm. Para tubulações com
diâmetro Φ maior que 10 mm, a mesa deve ter a espessura mínima de 4 cm + Φ, ou 4
cm + 2Φ no caso de haver cruzamento destas tubulações;
Nervuras com espessura menor que 8 cm não podem conter armadura de compressão;
Para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras menor ou igual a 65 cm, pode ser
dispensada a verificação da flexão da mesa, e para a verificação do cisalhamento da
região das nervuras, permite-se a consideração dos critérios de laje;
Para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras entre 65 cm e 110 cm, exige-se a
verificação da flexão da mesa, e as nervuras devem ser verificadas ao cisalhamento
como vigas; permite-se essa verificação como lajes se o espaçamento entre eixos de
nervuras for até 90 cm e a largura média das nervuras for maior que 12 cm;
Para lajes nervuradas com espaçamento entre eixos de nervuras (intereixo) maior que
110 cm, a mesa deve ser projetada como laje maciça, apoiada na grelha de vigas,
respeitando-se os seus limites mínimos de espessura.
2.2 MATERIAIS
A lajota cerâmica é construída nas olarias a partir da extração da argila, amassamento com a
água, moldagem das peças, secagem e cozimento em fornalha em altas temperaturas. Elas
foram bastante aplicadas no início do uso das lajes pré-moldadas treliçadas e as vigotas, mas
apesar de ainda ser bastante utilizada, tem perdido espaço para o poliestireno expandido
(EPS), que é um material de fácil manuseio e que permite ser cortado de uma maneira prática
no canteiro de obras. No caso do EPS, é composto por um plástico celular rígido, derivado do
petróleo. Sua composição é formada por 98% de ar e apenas 2% de poliestireno. Pode ser
reciclado infinitas vezes que não perde as propriedades mecânicas (não degrada).
2.2.2 Concreto
O concreto usinado aplicado na fabricação da vigota é formado por: cimento Portland, areia,
brita e água. O concreto da capa da laje geralmente é fabricado no canteiro de obras ou
mesmo usinado, no entanto suas características não são semelhantes ao concreto utilizado na
fabricação das vigotas, principalmente por conta do rigor, da precisão, o controle de
qualidade, a resistência à compressão característica (fck) e o módulo de elasticidade. Mas sua
composição é a mesma: cimento Portland, areia, brita e água.
2.2.2.1 Cimento
2.2.2.2 Agregados
É um material granular, sem forma e volume definidos, preferivelmente inerte, utilizado para
compor cerca de 75% do volume do concreto e colaborar com sua resistência mecânica, de
dimensões e propriedades adequadas para uso em obras de engenharia.
Para o caso das vigotas e capa das lajes, são utilizadas as britas (brita 0, com diâmetro de 4,8 a
9,5 mm, brita 1, de 9,5 a 19 mm e brita 2, de 19 a 38 mm) e a areia (material que passa pela
peneira de espaçamento de 4,8 mm). São relativamente baratos, devido ao baixo custo de
extração, transporte e produção (britas e areias artificiais) e a grande quantidade de matéria-
prima disponível.
2.2.2.3 Água
A água deve está isenta de impurezas e é recomendável que sua temperatura não seja elevada,
para impedir que ela aumente o calor de hidratação na reação da produção do concreto. Seu
volume deve ser controlado, pois quanto maior a quantidade de água em contato com o
cimento, menor será a resistência à compressão do concreto e maior será sua trabalhabilidade.
Por outro lado, quanto menor a quantidade de água reagindo com o cimento, maior a
resistência à compressão desse concreto e menor sua trabalhabilidade.
O aço passivo é utilizado nas vigotas em concreto armado. Esse tipo de vigota trabalha a
partir da fissuração do concreto, quando o aço assume a função de suportar os esforços de
tensão de tração que ocorrem nas seções da vigota. No presente trabalho, as bitolas utilizadas
são de: 3,4 mm, 3,8 mm, 4,2 mm, 5,0 mm, 6,3 mm, 8,0 mm e 10,0 mm, sendo que a classe
das quatro primeiras bitolas são CA60 e as demais CA50, essas classes representam a tensão
que se aplicada no aço, levara-lo ao escoamento. Segundo a NBR 6118 (2014), na falta de
ensaios ou valores fornecidos pelo fabricante, o módulo de elasticidade do aço pode ser
admitido igual a 210 GPa.
O aço ativo é utilizado nas vigotas de concreto protendido. No presente trabalho, a protensão
utilizada é limitada, isto é, não há fissuração na vigota e logo, não há a necessidade de utilizar
armadura passiva para combater as tensões de tração aplicadas nas seções dessas vigotas. As
bitolas estabelecidas são de: 4,0 mm, 5,0 mm e 6,0 mm. Os fios e cordoalhas de aço para a
protensão são classificados, segundo a NBR7482 e a NBR7483, conforme sua resistência a
tração e ao tipo de comportamento na relaxação (RB – relaxação baixa, RN – relaxação
normal). Foram utilizadas as categorias CP175 RB, CP190 RB e CP160 RN. Segundo a NBR
6118 (2014), O valor do módulo de elasticidade deve ser obtido em ensaios ou fornecido pelo
fabricante. Na falta de dados específicos, pode-se considerar o valor de 200 GPa para fios e
cordoalhas. Neste trabalho será adotado 210 GPa de acordo com o catálogo de produtos da
empresa ArcelorMittal Brasil.
2.3 FABRICAÇÃO
No caso das vigotas em concreto armado, o processo de fabricação é distinto do que ocorre
com as vigotas de concreto protendido, como detalhado no próximo item. Esta diferença
ocorre somente no início: no tratamento da armadura e no montante deslizante que não existe.
No lugar do maquinário montante, são utilizadas fôrmas metálicas que conformam o concreto
despejado sobre elas, ver Figura 2.3.1.1. As armaduras não são dispostas em pistas e
ancoradas em cabeceiras, mas sustentadas em suas posições por pentes. Outra diferença é que
as vigotas armadas são concretadas invertidas. Por isso, elas necessitam de uma armadura
especial posicionada na região de compressão da vigota em serviço, mas que ficará tracionada
no instante da fabricação quando estiver sendo transportada, não por acaso ela é chamada de
armadura de transporte.
moldadora vai se deslocando na pista. Depois que é feito a concretagem, as vigotas são
cobertas por lonas para que não haja perda excessiva de água do concreto para o ambiente.
Como o cimento utilizado possui alta resistência nas suas primeiras idades, em poucos dias já
se inicia o processo de liberação da protensão nas vigotas. Isso ocorre com o corte das
vigotas, feita por meio da paginação das vigotas, marcadas após a cura do concreto e
executada através de uma serra diamantada refrigerada com água. Depois de cortadas, as
vigotas já estão preparadas para serem estocadas ou transportadas para a obra.
2.4 MONTAGEM
Em uma situação corriqueira, para dar início à montagem das vigotas, todas as vigas de
contorno já estão parcialmente concretadas. O restante fica aguardando a concretagem da laje
para que ambos os elementos fiquem nivelados e homogeneizados. A partir dessa conjuntura,
inicia-se a montagem das vigotas. A primeira vigota fica espaçada da viga a uma distância
equivalente a largura do elemento de enchimento; a última vigota também não fica encostada
na viga. Depois de posicionada a primeira vigota, posiciona-se as demais, distanciadas ao
equivalente a largura do elemento de enchimento uma da outra. O próprio elemento de
enchimento deve ser usado para garantir o espaçamento correto e deve-se certificar de usá-los
um em uma extremidade e outro na outra extremidade entre duas vigotas para garantir que
elas fiquem paralelas. Depois de posicionar todas as vigotas, é hora de preencher o restante do
espaço com os elementos de enchimento. Esse sistema se comporta como a fôrma da laje.
Feito isso, inicia-se o escoramento (no caso de vãos muito altos é necessário realizar uma ou
mais linha de escoramento para posicionar as vigotas). A partir desse instante, poderá dar
início à concretagem da laje (região da capa).
DIMENSIONAMENTO
De acordo com a Norma NBR 6120 (1980), este tipo de carga é constituído pelo peso próprio
da estrutura e pelo peso de todos os elementos construtivos fixos e instalações permanentes.
Sendo os elementos construtivos: revestimentos, pisos, paredes, divisória, enchimento e
outros.
As cargas permanentes são representas pela letra “g” e se distribuem uniformemente ao longo
da vigota, exceto nos casos em que existir paredes divisórias na direção perpendicular às
vigotas das lajes ou algum outro carregamento linear considerável.
Com isso, temos que o carregamento permanente atuante na vigota apresentado na Equação
3.1.1.1.1 será o somatório das cargas atuantes citadas acima multiplicadas pelo intereixo.
+
g $%&' = ∑, gi . bf, (Kgf/m.nerv) (3.1.1.1.1)
Onde:
A Norma NBR 6120 (1980) define carga acidental como sendo toda aquela que pode atuar
sobre a estrutura de edificações em função do seu uso (pessoas, móveis, materiais diversos,
veículos etc.).
As cargas acidentais são representas pela letra “q”. Elas são distribuídas uniformemente ao
longo da vigota.
Como o elemento estrutural estudado neste trabalho é uma vigota em concreto armado e
concreto protendido, o carregamento acidental deve ser multiplicado pelo intereixo da vigota.
Para o cálculo do carregamento acidental atuante no elemento estrutural temos a Equação
3.1.1.2.1:
A otimização dos materiais ocorre onde o concreto encurta e o aço se alonga, ambos em sua
maior deformação sem que o estado-limite último da peça seja ultrapassado. Isso ocorre na
interface dos domínios 2-3 e é caracterizado pelas deformações de encurtamento do concreto
de 3,5‰ (para fck < 50 Mpa) e ao alongamento do aço de 10,0‰. Portanto, quanto mais
próximo dessa interface o dimensionamento da estrutura de concreto armado estiver, maior
será o aproveitamento desses materiais. No entanto, a resistência característica do concreto, a
altura do elemento, seu cobrimento e os carregamentos na estrutura são fatores decisivos para
que seu domínio seja obtido e no caso das vigotas, essa combinação é tal que muitas vezes o
material recai no domínio 2. Por conseguinte, sabendo que os parâmetros acima citados são,
muitas vezes, pouco variáveis, usualmente lança-se fora a opção de otimizar o uso do
concreto e o aço ou força-se, por meio do aumento da área de aço, que o elemento estrutural
esteja dentro domínio de otimização, ou seja, no limite do encontro dos domínios 2 e 3.
Tomando parte disso, os domínios de dimensionamento das peças do presente trabalho ficarão
restritos ao domínio 2 e domínio 3. Segundo a norma NBR6118 (2014), Domínio 2: flexão
simples ou composta sem ruptura à compressão do concreto e com o máximo alongamento
permitido. Domínio 3: Flexão simples (seção subarmada) ou composta com ruptura à
A Figura 3.1.2 indica que o domínio 2 é tal que a deformação de encurtamento do concreto
varia de 0 a 3,5‰ (deformação de máximo encurtamento do concreto) enquanto que o
alongamento do aço é invariável e igual a 10,0‰ (deformação de máximo alongamento do
aço). No domínio 3, o encurtamento do concreto é fixo e igual 3,5‰ enquanto que o
alongamento do aço varia de εyd (deformação de início de escoamento) até 10,0‰.
O cálculo da posição da linha neutra (LN) é realizado para se verificar a área comprimida e
tracionada na seção da vigota. Isso é fundamental, uma vez que o concreto é um material que
se considera nos cálculos como aquele que suporta somente os esforços de compressão. Os
esforços de tração são absorvidos pelo aço. O presente trabalho limitará a linha neutra
passando somente na mesa da vigota. Com a Equação 3.1.3.1 é possível estimar a posição
correta da linha neutra:
d: ; d , (cm) (3.1.3.1)
,:: .<=> K
d: = (CD .EFG ) + , (cm) (3.1.3.2)
:,@A . .(JE .K) M
IF
Onde:
Para o cálculo do momento fletor de projeto (MPQ ) considera-se que a vigota está biapoiada
sobre os elementos estruturais que as recebe. Com isso, temos que o momento fletor
característico (MPR ) é dado pela Equação 3.1.4.1, e o MPQ pela Equação 3.1.4.2.
ST . U V
MPR = , (kgf. m) (3.1.4.1)
@
Para o cálculo da armadura de aço (AP ) necessária para suportar as tensões atuantes no
elemento estrutural toma-se a Equação 3.1.4.3. A Equação 3.1.4.4 apresenta o cálculo da
tensão de escoamento do aço (τPQ ).
<=>
AP = a , cmM (3.1.4.3)
=> . Rb . Q
,: .ZdG
τPQ = , (kgf/cmM ) (3.1.4.4)
e=
k f = 1 − 0,4 . k f (3.1.4.5)
C
V
CoDD.p=>
,±m,n EFG
v
D,oq.rE .>V .s C,t u
kg = , 0,02 ; k g ; 0,74 (3.1.4.6)
:,@
Com o resultado do cálculo do parâmetro AP que é a armadura total, consideramos que ela se
divide em armadura de base, que é padronizada para que o processo construtivo seja mais
eficaz e rápido e armadura complementar, que como o próprio nome diz, é a armadura que
complementa a área de aço necessária para suportar os esforços de tração na vigota em
concreto armado.
zero, visto que neste tipo de vigota em concreto armado não há forças de protensão agindo no
elemento estrutural. O cálculo do parâmetro fK\R,ƒ$Z é mostrado pela Equação 3.1.5.7.
ZFTG,„…E
fK\Q = , (MPa) (3.1.5.4)
eF
†=
ρ, = , não maior que o módulo 0,02 (3.1.5.5)
J‡ .Q
Onde:
Para o cálculo da deformação da vigota, considerou-se que a peça trabalha parte no Estágio I e
parte no Estágio II, portanto, o momento de inércia considerado é o momento equivalente.
Esse último, leva em conta um valor equivalente de inércia ao longo de toda a seção, ainda
que ela esteja parcialmente fissurada.
concreto, quando submetido à flexão, no cálculo das deformações imediatas. Branson chegou,
a partir de seus ensaios e de outros pesquisadores à Equação 3.1.6.1.1.1.
< • < •
IŠ = ‹ <Œ • • . I, + •1 − ‹ <Œ • •‘ . IM , (cm’ ) (3.1.6.1.1.1)
Ž Ž
No qual:
“” : momento de inércia efetivo para uma seção ou para toda a peça, no caso de vigas
simplesmente apoiadas; momento de inércia médio entre a seção do apoio e a seção do
meio do vão para o caso de vigas contínuas (cm’ );
— : índice de valor igual a 3, uma vez que a peça é analisada ao longo de toda seu
comprimento;
˜ .ZFT .™C
M& = , (kgf. m) (3.1.6.1.1.2)
š\
Onde:
Para o cálculo de I, considera-se que a LN passa pela mesa da seção. Sabe-se que o Momento
de Inércia na altura da linha neutra é zero, logo a Equação 3.1.6.1.1.3 apresenta o cálculo para
se obter a posição em que se encontra a LN.
rE r . r .
.KV Ÿ Ž Ž ŸJŽ .K .¡Ž n ‡ ŸJ‡ .¡Ž .¡ŸJ‡ .K .¡
x, = V V V
(˜¢ n,) .†= ŸJ‡ .¡ŸJŽ .¡Ž nJE .K
, (cm) (3.1.6.1.1.3)
= ¤
α% = ¤KP (3.1.6.1.1.4)
Onde:
¡Ž M ¡ M
I, = IJ&§\¨ + c . bZ (c − x, )M + b© . h© ‹c + − x, • + b‚ . h ‹c + h© + M − x, • +
M
Onde:
Considera-se o mesmo caso ocorrido em I+ , mas agora o concreto tracionado está fissurado e
portanto será desprezado. Com isso é possível obter a posição da linha neutra com a Equação
3.1.6.1.1.6 e o I; pela Equação 3.1.6.1.1.7.
]
Y V V
OPQ .RS ±U(PQ . RS )V WX . Z .PQ . RS . [[[
$ \
V
x; = , (cm) (3.1.6.1.1.6)
^Z
Onde:
Para o cálculo do E'f utiliza-se as Equações 3.1.6.1.1.8, 3.1.6.1.1.9 para se estimar o módulo
de elasticidade inicial e o módulo de elasticidade secante respectivamente.
no 4
α2 = 0,8 + 0,2 . pq ≤1 (3.1.6.1.1.10)
Os cálculos da imediata (fq ) e da flecha diferida ao longo do tempo (fs ) são realizados
seguindo-se o item 17.3.2.1.2 da NBR 6118 (2014), a Equação 3.1.6.2.1 e 3.1.6.2.2
representam estes parâmetros.
t . uv .wx,SQy,zQy{
fq = , (cm) (3.1.6.2.1)
=pX . inS . |}
fs = fq . (1 + α4 ) (3.1.6.2.2)
Onde:
∆∊
α4 = (3.1.6.2.3)
+Wtq.⍴[
R[[
⍴D = ^ˆ . $]
(3.1.6.2.4)
∆∊ = ∊ (t)− ∊ (t q ) (3.1.6.2.5)
∊ (t q ) é obtido pela Tabela 3.1.6.2.1 e está no item 17. 3.2.1.2 da NBR 6118 (2014)
10
fs ≤ Ž• .+q• , (mm) (3.1.6.2.6)
tqq
Onde:
I ˜
•€,•‚J,ƒ‚J„ = •€,•‚J . +qq , (kgf/m . nerv) (3.1.6.3.2)
Segundo a Norma NBR 6118 (2014): Elementos de concreto protendido: “Aqueles nos quais
parte das armaduras é previamente alongada por equipamentos especiais de protensão, com a
finalidade de, em condições de serviço, impedir ou limitar a fissuração e os deslocamentos da
estrutura, bem como propiciar o melhor aproveitamento de aços de alta resistência no estado-
limite último (ELU).”
No caso das lajes formadas por vigotas protendidas, junto com os carregamentos externos
citados acima, haverá ainda uma carga formada pela pré-tração da armadura ativa aderida ao
concreto. Essa é uma carga longitudinal que é usada para reduzir ou até mesmo eliminar toda
tração formada no concreto, pois segundo (HANAI, 2002) o concreto é um material resistente
às tensões de compressão, mas sua resistência à tração varia de 8 a 15 % da resistência à
compressão.
Como essa técnica é capaz de aumentar a região de compressão ao longo da seção transversal,
por meio do deslocamento da linha neutra, ela otimiza o concreto. Todavia, ao aplicar essa
força, a região anteriormente comprimida ficará ainda mais comprimida e então será
necessário realizar uma verificação para que não haja esmagamento do concreto. A resistência
do aço tracionado também deverá ser verificada.
A carga de protensão é representada inicialmente pela letra “Pi”, que é a força máxima
aplicada à armadura pelo equipamento de protensão (BASTOS, 2018). No entanto, essa força
só existe até o instante em que o macaco hidráulico a sustenta. Uma vez que o equipamento é
liberado, haverá o escorregamento dos fios, acomodação das ancoragens provisórias nos
blocos de ancoragem e relaxação do aço. Isso está acontecendo simultaneamente com a
retração inicial do concreto. A partir de então, a força “«: ” passa a atuar. Pode-se dizer que é
a força ancorada imediatamente anterior a transferência da força de protensão para o concreto
(BASTOS, 2018). Porque, assim que essa força passar a atuar sobre o concreto no instante t =
0, “«: ” é a força atuante na seção x da vigota protendida. Essa é a força ancorada diminuída
da perda de protensão por deformação imediata, devido ao encurtamento elástico do concreto.
Com o tempo, a retração, a fluência posterior do concreto e a relaxação posterior do aço,
geram perdas progressivas na força atuante na armadura e logo, passa a valer a força “Pt” que
também é variável nas seções ao longo da vigota. “Pt” é variável no tempo em função das
perdas progressivas, e tendem ao valor final da força de protensão (BASTOS, 2018). Portanto
esse valor final é “«¬ ”, que nada mais é do que a carga inicial aplicada “Pi” após ocorrer
todas as perdas.
As perdas imediatas são aquelas que acontecem no ato da protensão, elas ocorrem devido ao
escorregamento dos fios na ancoragem, retração inicial do concreto e a relaxação inicial da
armadura. Visto que este trabalho não tem o intuito de calcular esses fatores, será tomado
como referência o trabalho de HANAI (2001) em que o valor estimado para as perdas
imediatas totais é igual a 7%. Com isso, temos que a tensão de protensão inicial -®: será dada
pela Equação 3.2.3.1.1.
As perdas progressivas são aquelas que passam a ocorrer depois que o elemento estrutural
está submetido aos carregamentos, elas ocorrem devido a retração posterior do concreto, à
relaxação da armadura e a fluência do concreto, para efeito de cálculo essas perdas serão
estimadas como sendo igual a 10% MERLIN (2002). Com isso, temos que a tensão de
protensão progressiva -®¬ será dada pela Equação 3.2.3.2.1.
Para a análise do cálculo da vigota isolada o item 9.6.1.2.1 da NBR 6118 (2014) e foi tomada
como base a sequência de dimensionamento de MERLIN (2004). Os valores-limites da
operação de protensão. Como este trabalho está utilizando-se de aços da classe de relaxação
normal, a Equação 3.2.3.1 apresenta os valores para a tensão σ€ƒ .
0,77. f€\R
σ€ƒ ; ´ µ , (MPa) (3.2.3.1)
0,85 . f€šR
Onde:
¶D ¶D . 2¹
-, = − , (MPa) (3.2.3.2)
·¸ ºC
¶D ¶D . 2¹
-M = + , (MPa) (3.2.3.3)
·¸ ºV
Onde:
Segundo o item 17.2.4.3.2 da NBR 6118 (2014), a tensão de compressão máxima no concreto
não pode ultrapassar 70 % da resistência característica FGHI prevista para a aplicação da
protensão na vigota, e os coeficientes JK e JL devem ser iguais a 1,1 e 1,0 respectivamente. A
tensão de tração no concreto não deve ultrapassar 1,2 vezes a resistência à tração FGMN
correspondente ao valor de FGHI . As Equações 3.2.3.4, 3.2.3.5 representam esses limites.
\
FGMN = 0,3 . [FGHI + , (MPa) (3.2.3.6)
8¸Ì
•¦Ê = 0,68 . Ë . 10 . . (Î − 0,4 . Ë) , (kgf . m) (3.2.5.1.1)
͸
Onde:
«Ê = ]® . «¬ , (kgf) (3.2.5.1.3)
]® = 1.
Com este parâmetro calculado é possível se obter a tensão do concreto no centro de gravidade
da armadura -Ç® pela Equação 3.2.5.1.4.
¶Ð ¶Ð .2¹ V
-Ç® = + , (MPa) (3.2.5.1.4)
·¸ Ѹ
Ò¹
›® = (3.2.5.1.5)
Ò¸
Onde:
Onde:
Õ,A
∊® = . Î − 3,5 % (3.2.5.1.7)
Ö
¶×
∊®1 = ·¹ . Ò¹
(3.2.5.1.8)
Sabe-se a deformação total ∊®Ø é dada pela Equação 3.2.5.1.9, temos que:
Com este resultado, é possível encontrar a razão de tensão por deformação analisando a
Onde:
Ú¹
-®Ê = , (MPa) (3.2.5.1.9)
ÍÛ
Para a análise deste parâmetro é tomado o mesmo processo de cálculo da vigota em concreto
armado. O único fator que se diferencia será que a tensão de protensão 1+. não é zero, a
Equação 3.2.5.2.1 representa este cálculo de tensão.
34
1+. = , (MPa) (3.2.5.2.1)
56
Figura 3.2.6.1.1: Exigências de durabilidade relacionadas à fissuração e à protensão da armadura em função das
classes de agressividade ambiental.
Com esta análise é possível afirmar que o concreto protendido é do nível II (protensão
limitada).
Onde:
nerv);
(1*,+ : valor característico das ações variáveis principais diretas (kgf/m . nerv);
Para se obter o parâmetro ᵩ./ olhar a Tabela 3.1.6.3.1 no item 3.1.6.3 deste trabalho. Os
limites de tensões para a verificação deste ELS é expresso na Equação 3.2.6.1.2.
0,6 . f;<
σ45 ≤ 7 ? , (MPa) (3.2.6.1.2)
σ=5>
Onde σ=5> é calculado pela Equação 3.2.6.1.3 e o parâmetro f;@<,5A= pela Equação 3.2.6.1.4.
Para análise deste parâmetro são tomadas as mesmas considerações do item 3.1.6.3 deste
trabalho. Os limites de tensões para a verificação deste ELS é expresso na Equação 3.2.6.2.1.
0,6 . f;<
σ45 ≤ F G , (MPa) (3.2.6.1.2)
0
Os cálculos da flecha imediata (fH ) e da flecha diferida ao longo do tempo (fI ) são
semelhantes ao da vigota em concreto armado. Os principais fatores que as diferencia são:
Segundo o item 17.3.2.1.3 da Norma NBR 6118 (2014) os elementos estruturais que
atenderem o estado-limite de formação de fissuras pode-se considerar o cálculo da
Equação 3.2.6.3.1.
Para o cálculo da flecha provocada pela carga de protensão se utilizará a o caso 3 da Figura
3.2.6.3.1.
DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO
A planilha foi desenvolvida de modo que o usuário pudesse variar o maior número de
parâmetros possíveis, sem que deixasse de obedecer aos critérios normativos. Para que fosse
organizado, as planilhas foram segmentadas por abas, de acordo o fluxograma representado
na Figura 1.5.4.1 do capítulo 1.
A primeira etapa de entrada de dados é a aba geometria da seção, representada pela Figura
4.1.1 abaixo.
Fonte: Os autores
Nessa aba, o usuário tem permissão de variar o modelo da vigota, separado pelos modelos:
Tipo 1, Tipo 2 e Tipo 3. Ao optar por uma das alternativas, os parâmetros geométricos são
preenchidos automaticamente.
Para a próxima etapa, o usuário deverá clicar sobre a opção “Carregamento”. Isso levara-lo a
próxima aba, cujo layout está representado na Figura 4.1.2 abaixo.
Fonte: Os autores
Nessa aba, é possível escolher o material de enchimento (ao escolher o material, o peso
próprio será preenchido automaticamente), sendo ele o poliestireno expandido (EPS) e a lajota
cerâmica, o carregamento de parede e o carregamento acidental.
A próxima etapa é composta pela aba “Dados de projeto”. No campo “tipo de agregado”, o
usuário poderá escolher entre: basalto e diabásio, granito e gnaisse, calcário e arenito. Essa é
uma escolha que influenciará no módulo de elasticidade do concreto. Em seguida, o usuário
poderá escolher a classe da armadura passiva: CA50 ou CA60. Os dados complementares são
compostos por: resistência característica de compressão do concreto “ÆÇÈ ”, vão da laje “^” em
que as vigotas serão dispostas e o cobrimento da armadura “Î Ý ”. Os coeficientes de
ponderação são: ]8 – coeficiente de segurança de majoração dos esforços; ]Ç coeficiente de
segurança de minoração da resistência do concreto; ]¦ – coeficiente de segurança de
minoração da resistência do aço. Tudo isso está representado na Figura 4.1.3 abaixo.
Fonte: Os autores
A aba seguinte é a “verificação”. Nela estão inseridas as verificações de: posição da linha
neutra; deformação e verificação ao cisalhamento. Em todas elas, é possível identificar sua
situação: se a linha neutra não estiver na capa da laje, a deformação for superior à deformação
admissível e a resistência ao cisalhamento for inferior ao esforço de cisalhamento aplicado, os
parâmetros anteriormente escolhidos deverão ser alterados. A Figura 4.1.4 mostra a aba
Verificação.
Fonte: Os autores
Fonte: Os autores
A primeira etapa de entrada de dados é a aba geometria da seção, representada pela Figura
4.2.1 abaixo.
Fonte: Os autores
Nessa aba, o usuário tem permissão de variar o modelo da vigota, separado pelos modelos:
VPT421, VPT431, VPT432, VPT442, VPT443, VPT443 (12) e VPT631. Ao optar por uma
das alternativas, os parâmetros geométricos são preenchidos automaticamente.
Para a próxima etapa, o usuário deverá clicar sobre a opção “Carregamento”. Isso o levara a
próxima aba, cujo layout está representado na Figura 4.2.2 abaixo.
Fonte: Os autores
Nessa aba, é possível escolher o material de enchimento (ao escolher o material, o peso
próprio será preenchido automaticamente), sendo ele o poliestireno expandido (EPS) e a lajota
cerâmica, o carregamento acidental e acessar a aba “carregamento de parede” caso haja
parede sobre a laje. O carregamento de protensão é preenchido automaticamente de acordo
com o modelo da vigota escolhida. A Figura 4.2.3 abaixo é referente a aba de “carregamento
de parede”.
Fonte: Os autores
A próxima etapa é composta pela aba “Dados de projeto”. No campo “tipo de agregado”, o
usuário poderá escolher entre: basalto e diabásio, granito e gnaisse, calcário e arenito. Essa é
uma escolha que influenciará no módulo de elasticidade do concreto. A categoria do aço ativo
é preenchida automaticamente a partir da escolha do modelo de vigota e pode ser: CP175RB,
CP190RB. Os dados complementares são compostos por: resistência característica de
compressão do concreto da vigota e da capa “ÆÇÈ ”, vão da laje “^” em que as vigotas serão
dispostas, módulo de elasticidade do aço e o cobrimento da armadura “Î Ý ”. Os coeficientes de
ponderação são: ]8 – coeficiente de segurança de majoração dos esforços; ]Ç coeficiente de
segurança de minoração da resistência do concreto; ]¦ – coeficiente de segurança de
minoração da resistência do aço. Também possui os campos: em quantos dias após a
concretagem é liberado a protensão no concreto; em quantos dias após a concretagem é
permitido a montagem das vigotas; número de escoras, que pode ser nenhuma ou uma; perda
imediata e perda posterior, ambas de protensão. Tudo isso está representado na Figura 4.2.4
abaixo.
Fonte: Os autores
A aba seguinte é a “verificação”. Nela estão inseridas as verificações de: posição da linha
neutra; verificação a flexão, deformação e verificação ao cisalhamento. Em todas elas, é
possível identificar sua situação: se a linha neutra não estiver na capa da laje, se a vigota
estiver fissurada, se a deformação for superior à deformação admissível e se a resistência ao
cisalhamento for inferior ao esforço de cisalhamento aplicado, os parâmetros anteriormente
escolhidos deverão ser alterados. A Figura 4.2.5 mostra o layout dessas verificações. Para as
vigotas protendidas, é preciso ainda verificar as tensões finais aplicadas nas seções
transversais da vigota: na fabricação Figura 4.2.6; na montagem Figura 4.2.7; no Estado
Limite de Serviço (ELS-D) na descompressão do concreto, ver Figura 4.2.8 e no (ELS-F) na
fissuração Figura 4.2.9.
Fonte: Os autores
Fonte: Os autores
Fonte: Os autores
Figura 4.2.8: Verificação do comportamento da vigota no Estado Limite de Serviço (ELS) na descompressão do
concreto
Fonte: Os autores
Figura 4.2.9: Verificação do comportamento da vigota no Estado Limite de Serviço (ELS) na fissuração
Fonte: Os autores
4.3 VALIDAÇÃO
Como exemplo, será aplicada uma situação de uma laje residencial, de forro, com dimensões
de 5,0 m x 8,0 m.
O modelo de vigota adota será o Tipo 3, com as dimensões representadas pela Figura Figura
4.3.1.1, abaixo.
Fonte: Os autores
Com base nisso, o carregamento proveniente do exemplo é dado na Figura 4.3.1.2, abaixo.
Fonte: Os autores
Considera-se que na região da obra, o agregado disponível seja composto por basalto; que a
classe do aço utilizada na indústria seja CA50; que a resistência característica de compressão
do concreto seja de 30 MPa (para a vigota e a capa) e que o cobrimento da armadura seja de
1,5 cm (devido ao rigor de execução das vigotas na fábrica). Os valores dos coeficientes de
ponderação citados no item 4.1 deste trabalho foram retirados da norma NBR 6118 (2014). A
Figura 4.3.1.3 apresenta outros dados tomados para a realização dos cálculos.
Fonte: Os autores
Com os dados de entrada preenchidos, o programa realiza as verificações que são necessárias
para que as vigotas trabalhem corretamente no Estado Limite Último.
A Equação 3.1.3.1 indicada no capítulo 3 deve ser satisfeita. Para obter o valor de Î: , usa-se a
equação 3.1.3.2, indicada abaixo.
.HH .OPQ N
Î: = JTU .VWX M , , (cm) (3.1.3.2)
H,RS . .JZV .NM [
YW
Onde,
]N+ % 30 (MPa)
^N % 1,4
`a % 40 (cm)
b % 4 (cm)
Com isso:
cH % 4,38 (cm)
c % 14,5 (cm)
cH ≤ c , (cm) (3.1.3.1)
A Equação 3.1.6.1.1.13 indica a flecha obtida ao longo do tempo, quando ela não mais varia.
]I % ]H . J1 , ea M (3.1.6.1.1.13)
Onde,
∆∊
ea % (3.1.6.1.1.14)
.hSH.⍴j
ljj
⍴k % (3.1.6.1.1.15)
Zm . 2T
∊ JnM = 2
∊ JnM = 0,68 (1 mês após a concretagem, período onde retira-se totalmente o escoramento).
∆∊ % 1,32
`r % 4 (cm)
⍴k % 0,00337
ea % 1,13
S . st u .vQ,Pwx,ywxz
]H % (3.1.6.1.1.8)
{R| . }WP . ~•
€ % 500 (cm) (as vigotas estão posicionadas na direção do menor vão da laje).
V Z
(2,"#$,•#$‚ % (2,"#$ . .HH (3.1.6.3.2)
ᵩMÉ = 0,3
aWX
e* % 0,8 , 0,2 . ≤1 (3.1.6.1.1.11)
RH
e* % 0,875
O • O •
L† % ‡ Ox • ˆ . L. , ‰1 − ‡ Ox • ˆŠ . L[ (3.1.6.1.1.1)
m m
‹%3
Œ .aW• .~T
\$ % (3.1.6.1.1.2)
Ž•
e % 1,2
•n % 11,05 (cm)
]N• % ]N•+,*•a
–m [ – [
L. % LZ$’•“ , b . `a Jb − ”. M[ , `r . ℎr ‡b , − ”. ˆ , `— . ℎ ‡b , ℎr , [ − ”. ˆ ,
[
ℎr % 9 (cm)
`— % `a
c kk % 4,95 (cm)
˜V ˜ .š ˜ . š
.N ™ h m m hZm .N .–m › œ hZœ .–m .–hZœ .N .–
”. % ™ ™ ™
JŒw ›.M .lP hZœ .–hZm .–m ›ZV .N
(3.1.6.1.1.3)
”. = 6,06 (cm)
L. = 9568,49 (cm4)
\$ % 210,65 (kgf.m)
\r % 694,46 (kgf.m)
L[ %5884,44 (cm4)
L† = 5987,26 (cm4)
]H % 0,433 (mm)
]I % 9,231 (mm)
A flecha admissível para esse caso é de 10,0 mm, portanto, a deformação diferida é aceitável.
Onde,
aW•X,¦yV
]N•2 % (3.1.5.4)
§W
lP
ρ. % (3.1.5.5)
Zœ .2
¢ % [1,6 − c] (3.1.5.6)
ρ. % 0,00194
¢ % 1,455 (m)
Fonte: Os autores
Finalmente, o programa será encaminhado para a escolha das bitolas das armaduras da vigota,
como ilustra a Figura 4.3.1.5, a seguir.
Fonte: Os autores
A Equação 3.1.4.3 indica a área de aço necessária para combater os esforços de tensão de
tração na vigota.
OPQ
p" % ¨ (3.1.4.3)
PQ . +© . 2
Onde,
.H .aªX
¡"2 % (3.1.4.4)
§P
^" % 1,15
¢« % 1 − 0,4 . ¢« (3.1.4.5)
T
™
T®UU.¯PQ
.¬-.› VWX ³
U,®°.˜V .Q™ .± T,u ²
¢t % H,R
, 0,02 ≤ ¢t ≤ 0,74 (3.1.4.6)
¢t % 0,058
¢« = 0,977
Utilizando duas barras de 5,0 mm como armadura de base, 0,392 cm² de aço são utilizados.
Para complementar esse valor, incorpora-se uma barra de bitola de 10,0 mm (0,785 cm²).
Juntas, as armaduras somam uma área total de armadura de 1,177 cm².
Portanto, a vigota armada do modelo 3, terá altura total de laje de 16 cm, duas bitolas de 5,0
mm e uma de 10,0 mm.
Para a validação da planilha apresentada no item 4.2 deste trabalho será realizado um
memorial de cálculo considerando que a estrutura é uma laje de piso de dimensões 4,0 por 8,0
metros.
O modelo de vigota tomado como parâmetro de cálculo foi o VPT421, este elemento
estrutural possui 3 cabos de aço do tipo CP175RB, as dimensões da vigota e o
posicionamento das armaduras ativas estão dispostos na Figura 4.2.1. O elemento de
preenchimento será o EPS.
Com os dados apresentados pode-se determinar o peso próprio da estrutura na fabricação «®8
e em serviço «®¦ .
8¸Ì,âãäå
à= á 8¸Ì
, (4.3.2.1)
ÆÇÈ,æ–É2 = 25 MPa;
ÆÇÈ = 45 Mpa;
à = 0,74
ߦ = 15,96 cm;
ç8 = 0,2 cm;
ç¦ = 12,65 cm;
“8 = 364,5 cm’ ;
“¦ = 13.658,38 cm’ .
Fonte: Os autores
Fonte: Os autores
0,77. f€\R
σ€ƒ ; ´ µ , (MPa) (3.2.3.1)
0,85 . f€šR
Ô® = 0,369 cm²;
«: = 4772,85 kgf
«¬ = 3872,40 kgf
¶D ¶D . 2¹
-, = − , (MPa) (3.2.3.2)
·¸ ºC
¶D ¶D . 2¹
-M = + , (MPa) (3.2.3.3)
·¸ ºV
ê
ÆÇØ” = 0,3 . áÆÇÈÉ M , (MPa) (3.2.3.6)
O parâmetro ÆÇÈÉ é igual a 26,06 MPa para 2 dias de protensão. Com isso temos:
Como as tensões resultantes nas fibras foram apenas de compressão e foram menores em
módulo que a tensão máxima permitida, a vigota protendida atende a fase de fabricação.
Sobre as escoras:
O parâmetro ÆÇÈÉ é igual a 32,38 MPa para 4 dias de protensão. Com isso temos:
No meio do vão:
Conhecendo-se os resultados é possível afirmar que a vigota protendida também passa para a
análise de montagem.
8¸Ì
•¦Ê = 0,68 . Ë . 10 . ͸
. (Î − 0,4 . Ë) , (kgf . m) (3.2.5.1.1)
ÆÇÈ = 25 MPa;
]Ç = 1,4;
Î = 22,3 cm.
Ë = 0,38 cm;
N = 4 cm.
«Ê = ]® . «¬ , (kgf) (3.2.5.1.3)
]® = 1;
«¬ = 3872,40 kgf;
«Ê = 3872,40 kgf;
¶Ð ¶Ð .2¹ V
-Ç® = + , (MPa) (3.2.5.1.4)
·¸ Ѹ
Ò¹
›® = (3.2.5.1.5)
Ò¸
¥® = 210 GPa;
¥Ç = 34,28 GPa;
ç® = 12,66 cm;
“Ç = 13658,38 cm’ .
«1 = 4009,02 kgf/cm²
Õ,A
∊® = . Î − 3,5 % (3.2.5.1.7)
Ö
¶×
∊®1 = (3.2.5.1.8)
·¹ . Ò¹
∊® = 20,22 %
∊®1 = 0,51
∊®Ø = 2073,4%
-® = 1323,91 MPa;
Como ÙÇÇ < Ù®Ø a área de aço da vigota em análise suportará os esforços de flexão.
`fgh,ijk
f6ec = , (MPa) (3.1.5.4)
lf
no
ρB = , não maior que o módulo 0,02 (3.1.5.5)
pq .c
γ6 = 1,4;
d = 22,3 cm;
b| = b` = 40 cm
}~
OGK = , (MPa) (3.2.5.2.1)
•€
OGK = 15 MPa;
Com isso verifica-se que a vigota também não precisará de armadura para vencer os esforços
de cisalhamento.
ᵩBI = 0,4;
S•
ƒ„,…†‡,Ž†‡• = ƒ„,…†‡ . B‘‘ , (kgf/m . nerv) (3.1.6.3.2)
0,6 . f6w
σ=x ≤ ’ ” , (MPa) (3.2.6.1.2)
σ`x“
No apoio σB = 1,01 MPa fibra superior e σ+ = -7,61 MPa na fibra inferior da vigota
No meio do vão σB = -0,43 MPa fibra superior e σ+ = -4,76 MPa na fibra inferior da vigota.
ᵩ+I = 0,3;
S•
ƒ„,…†‡,Ž†‡• = ƒ„,…†‡ . B‘‘ , (kgf/m . nerv) (3.1.6.3.2)
0,6 . f6w
σ=x ≤ – — , (MPa) (3.2.6.2.1)
0
No apoio σB = 1,01 MPa fibra superior e σ+ = -7,61 MPa na fibra inferior da vigota
No meio do vão σB = -0,66 MPa fibra superior e σ+ = -4,30 MPa na fibra inferior da vigota.
Analisando esses resultados a vigota também está aprovada no ELS-D percebe-se que
próximo à região de apoio a vigota não atende os limites de tensões na fibra superior.
˜ . ™š .›œ,o•ž,j•žŸ
f‘ = , (cm) (3.1.6.2.1)
{ ¡ . ¢fo . £¤
†¥ . }¦ .™§ .
f‘= = , (cm) (4.3.2.2)
. ¢fo . £¤
I• = 13658,4 cm4
l¡ = 4 metros;
f‘ = 0,86 mm;
f® = f‘ . (1 + α` ) (3.1.6.2.2)
α` = 1,09
f® = -2,57 mm
Como o resultado é negativo pode-se afirmar que o deslocamento provocado pela força de
protensão é maior que o do carregamento. No entanto como o limite
4.4 APLICAÇÃO
ÆÇÈ = 30 (MPa);
A Tabela A1 da Figura 4.4.1.1, foi concebida com o vão da laje fixo em 4,0 metros e o
carregamento variável de 50 em 50 kgf/m². A área de aço necessária foi calculada de acordo
com a carga aplicada. Nas Tabelas A2 e A3 da Figura 4.4.1.1, as cargas foram fixadas em 350
kgf/m² (laje de forro) e 550 kgf/m² (laje de piso), respectivamente. O vão foi variando de 50
em 50 cm. Ambos os casos, a área de aço foi calculada de acordo com o vão da laje.
Fonte: Os autores.
Fonte: Os autores
Fonte: Os autores
Fonte: Os autores
5.1 CONCLUSÕES
O dimensionamento das vigotas protendidas realizado por meio das planilhas do programa
MICROSOFT EXCEL® corroborou com os valores das tabelas disponibilizados no catálogo
da empresa TATU PREMOLDADOS, para o exemplo escolhido do modelo VPT421. Essa
equivalência permitiu que o método de dimensionamento e as considerações de cálculos
fossem validados. O resultado da aplicação do exemplo da vigota anteriormente citada foi a
Tabela 4.4.2.1 apresentada no item 4.4 do capítulo 4. Com isso, foram executados dois
exemplos de aplicação desse tipo de laje, de piso e de forro (para o modelo de vigota
VPT421), indicados na Tabela 4.4.2.2 e Tabela 4.4.2.3, respectivamente.
Para o caso das vigotas armadas, sem protensão, as planilhas de dimensionamento também
executadas no programa MICROSOFT EXCEL®, foram validadas através do cálculo manual
de um exemplo de laje de piso de uma região residencial, cujas dimensões são de 5,0 m x 8,0
m. Com a validação do método, assim como foi feito para o outro caso da vigota, foram
executas duas tabelas referentes ao modelo de vigota Tipo 1, como lajes de piso e de forro,
representadas pela Figura 4.4.1.1.
Uma característica positiva desse tipo de laje é o uso reduzido de escoras, independente da
protensão ou não. Isso confere uma excelente vantagem para o canteiro de obras, tanto pela
praticidade da montagem, como pela circulação de pessoas e equipamentos sob essas lajes.
Todavia, esse escoramento tem papel muito importante para o comportamento da estrutura no
instante posterior a concretagem do restante da laje e inferior a 28 dias. Isso é visto na
planilha de dimensionamento da vigota protendida, na aba verificações, no item verificação
na montagem. Permanecendo com o modelo de vigota VPT421, o que se percebe é que se o
vão da laje for superior a 3,34 m para o carregamento apresentado no item 4.3.2 deste trabalho
é indispensável o uso de pelo menos uma linha de escoramento no meio do vão da laje.
Capítulo 5 J. P. G. CAIXETA; M. M. HANNUM
82 Dimensionamento de lajes pré-moldadas do tipo vigota em concreto armado e concreto protendido
Portanto, é fundamental que no instante em que a laje for executada, o responsável técnico
consulte o projeto de escoramento disponibilizado pela própria empresa contratada para o
dimensionamento da laje, que geralmente são as próprias fabricantes de vigotas.
Por ser fácil o seu manejo e muito disseminado mundialmente, o programa MICROSOFT
EXCEL® é uma excelente ferramenta para o dimensionamento das vigotas. No entanto, para o
mercado de trabalho, sugere-se que haja a migração dessas planilhas para um programa, cujo
layout de interação com o usuário seja mais bem elaborado. Com o programa funcionando, há
ainda a possibilidade de criar um aplicativo de celulares, tablets e afins. Isso permitirá que o
engenheiro faça simulações ou até mesmo o dimensionamento das lajes pré-fabricadas do tipo
vigota em qualquer lugar onde estiver, visto que atualmente o uso desses dispositivos é
bastante comum.
por elementos pré-moldados tipo nervuras com armação treliçada. Dissertação (Mestrado).
EESC. Universidade de São Carlos, 2001.
MAQBLOCOS. Imagem de fôrma metálica para fabricação de vigotas. Disponível em:
https://www.maqblocos.com.br/detalhes-produto/122/formas-para-vigas-de-laje-pre-
moldadas,-tradicionais-ou-trelicadas/. Acesso em: 07 de dezem. 2018.
MERLIN, A. J. et al. Análise do efeito da protensão em lajes pré-moldadas com armação
treliçada. 1º Encontro Nacional de Pesquisa – Projeto – Produção em Concreto Pré-
Moldado. São Paulo, v. l, 2005.
MERLIN, A. J. Momentos fletores negativos nos apoios de lajes formadas por vigotas de
concreto protendido. Dissetação (Mestrado). EESC. Universidade de São Carlos, 2002.
TATU PREMOLDADOS. Lajes pré-fabricadas protendidas: Utilização de tabelas de
dimensionamento. TATU PREMOLDADOS, 2017.
VIBRACOM. Imagens de fabricação de vigotas em concreto protendido. Disponível em:
http://www.vibracom.com.br/produtos/lajes/. Acesso em 08 de dezem. 2018.