No Dos Santos Ananias Hofio - Dissertao de Mestrado
No Dos Santos Ananias Hofio - Dissertao de Mestrado
No Dos Santos Ananias Hofio - Dissertao de Mestrado
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
elaborada por
Noé dos Santos Ananias Hofiço
COMISSÃO EXAMINADORA:
_________________________________
Frederico Dimas Fleig, Dr.
(Presidente/Orientador)
_________________________________
Luiz Carlos Marangon, Dr. (UFRPE)
_________________________________
Jorge Antonio de Farias, Dr. (UFSM)
Dissertação de Mestrado
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal
Universidade Federal de Santa Maria
Master‟s Dissertation
Program of Post-graduation in Forest Engineer
Federal University of Santa Maria, RS, BRASIL.
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 14
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 16
2.1 Hipóteses: .......................................................................................................... 16
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. 17
3.1 Localização fitogeográfica da Floresta de Miombo ....................................... 17
3.2 Definição e importância da Floresta de Miombo ............................................ 18
3.3 Clima e divisão da ecorregião do Miombo ...................................................... 19
3.4 Relevo e solos na Floresta de Miombo ........................................................... 20
3.5 A influência do fogo na Floresta de Miombo .................................................. 22
3.6 Florística e estrutura nas formações de Miombo ........................................... 23
3.7 Inventário florestal ............................................................................................ 25
3.8 Tamanho de unidade amostral ......................................................................... 26
4 MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................... 29
4.1 Características da área de estudo ................................................................... 29
4.1.1 Clima ................................................................................................................ 30
4.1.2 Relevo e Solos ................................................................................................. 30
4.1.3 Vegetação ........................................................................................................ 31
4.2 Procedimento amostral..................................................................................... 32
4.3 Obtenção dos dados a campo ......................................................................... 34
4.3.1 Espécies de interesse comercial ...................................................................... 35
4.4 Análise de dados ............................................................................................... 36
4.4.1 Parâmetros fitossociológicos ............................................................................ 36
4.4.2 Índice de diversidade e equabilidade ............................................................... 37
4.4.3 Suficiência amostral para florística ................................................................... 38
4.4.4 Estrutura diamétrica ......................................................................................... 39
4.4.5 Análise de Covariância ..................................................................................... 40
4.4.6 Processo de amostragem para estimativa de área basal ................................. 41
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 42
5.1 Composição de espécies e estrutura horizontal ............................................ 42
5.2 Índices ecológicos ............................................................................................ 45
5.2.1 Diversidade florística e equabilidade ................................................................ 45
5.2.2 Esforço amostral na componente florística....................................................... 47
5.3 Estrutura diamétrica.......................................................................................... 49
5.3.1 Distribuição diamétrica para a população......................................................... 49
5.3.1.1 Ajuste da função de distribuição Meyer por tratamento................................. 50
5.3.1.2 Análise de covariância da distribuição de frequência por tratamento ............ 54
5.4 Estimativas dos parâmetros para a área basal ............................................... 55
5.4.1 Estatística de amostragem para a estimativa da área basal por tratamento .... 55
5.4.2 Variação da área basal para todas as espécies amostradas por tratamento. .. 58
5.4.3 Estimativas de área basal para o grupo de espécies de interesse comerciais
por tratamento. .......................................................................................................... 60
6 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 65
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 66
1 INTRODUÇÃO
2.1 Hipóteses:
Limite do ecossistema
1
Dambo ou Mbuga = largas depressões gramíneas, definidas na paisagem por um processo de subducção
induzida pelo intemperismo diferencial e remoção de material do subsolo por fluxo lateral de águas subterrâneas.
Dambos em formações de Miombo podem cobrir até 40% da paisagem.
22
Husch et al. (2003) citam que o critério de escolha da forma e tamanho das
unidades amostrais está associado a praticidade e operacionalidade de sua
localização e demarcação em campo do que qualquer outra argumentação.
No entanto, Matteucci e Colma (1982) relatam que o tamanho de unidade
amostral deve ser o suficiente para incluir pelo menos 20 indivíduos, mas ao mesmo
tempo pequena para não exigir um tempo excessivo de medição.
Em florestas densas, é preferível utilizar unidades amostrais pequenas, pois é
possível alcançar com certa facilidade sua representatividade, por outro lado, nas
florestas abertas, são necessárias unidades maiores (AVERY; BURKHART, 2002).
Cochran (1965) refere que o aumento do tamanho das unidades amostrais
ocasiona a redução da variância até certo momento que tende a estabilizar-se entre
as mesmas para um erro de amostragem fixado.
A magnitude do erro de amostragem em parte depende da frequência e
distribuição espacial dos indivíduos, sendo que, até certo ponto, é possível reduzir
empregando unidades amostrais com tamanhos diferentes (HUSCH et al., 2003).
Na formação do Miombo, os tamanhos de unidades amostrais variam
conforme os estudos conduzidos por pesquisadores: Edmonds (1964) trabalhou com
unidades de tamanho 0,4 ha; Guy (1989) utilizou unidades de tamanho variando de
0,05 a 0,5 ha; Scholes (1990) de 0,16 ha; Shea et al. (1998) e Mwavua e Witkowski
(2009) também utilizaram o tamanho 0,5 ha; Schwartz et al. (2002) usou unidades
de 0,1 ha; Schwartz e Caro (2003) trabalharam com 0,75 ha; Malimbwi et al. (1994;
2001; 2005) utilizaram unidades variando de 0,03 a 0,4 ha; Banda et al. (2008) com
0,6 ha; Ribeiro et al. (2008) com 0,25 ha; Lupala (2009) e Giliba et al. (2011)
também empregaram unidades de 0,5 ha; Munhish et al. (2011) com 0,28 ha;
Osman e Idris (2012) unidades variando de 0,04 a 0,12 ha e Chidumayo (1991;
1997; 2004; 2013) igualmente trabalhou com unidades de 0,02 a 0,5 ha.
Alguns estudos indicam que, para as formações de Miombo semiabertas, o
ideal são unidades amostrais de 0,4 ha (CHIDUMAYO, 1997; MALIMBWI et al.,
2005). Porém, existe uma necessidade de estudos específicos para a região de
Mocuba na província da Zambézia que permita auxiliar e viabilizar as atividades
florestais a serem conduzidas.
O número de unidades amostrais usado em levantamentos florísticos e
fitossociológicos depende das características da floresta avaliada (MUELLER-
DOMBOIS; ELLEMBERG, 1974). Desta forma, os mesmos autores recomendam
28
4.1.1 Clima
4.1.3 Vegetação
destas. Em seguida, as alturas dos indivíduos foram obtidas com hipsômetro Blume-
leiss, com precisão de 0,1 m. Na altura comercial, foi considerada a distância entre o
nível do solo e a porção superior utilizável do tronco, determinada pela presença de
bifurcação, tortuosidade acentuada ou galhos de grande porte.
Em razão das características da população avaliada, as alturas das árvores
acima de 15,0 m apresentaram dificuldades para medi-las. A falta de visibilidade do
operador em manter-se a uma posição apropriada, causado pelo fechamento do
dossel impossibilitou a medição desta variável. Por esse motivo, as alturas não
foram consideradas no presente estudo.
Inicialmente, a identificação botânica dos indivíduos foi feita a campo pelo
nome comum com ajuda de guias locais (mateiros). Para os nomes científicos, foram
utilizados dois livros de descrição botânica, bastante empregados em identificação
de espécies vegetais na Floresta de Miombo (PALGRAVE, 2002; VAN WYK; VAN
WYK, 2011). No entanto, para os indivíduos não identificados no local foram
preparados exsicatas para, posteriormente, serem comparadas com exemplares
depositados no Herbário da Universidade Eduardo Mondlane (UEM). Após esta
etapa, a grafia e a validade dos nomes científicos das espécies foram conferidas e
atualizadas em revisões taxonômicas no site da Internacional Plant Names Index,
versão online 2013 e as abreviações dos nomes de autores foram padronizadas de
acordo com Brummit e Powel (1992). A nomenclatura das espécies segue a
proposta do Angiosperm Philogeneny Group (APG III, 2009).
Volume comercial
Nome científico Nome comum
(m3.ha-1)
Afzelia quanzensis Chanfuta 0,15
Millettia stuhlmannii Jambire 0,47
Pterocarpus angolensis Umbila 1,22
Swartzia madagascariensis Pau-ferro 0,22
Dalbergia melanoxylon Pau-preto 0,02
Pericopsis angolensis Muanga 0,93
Khaya anthotheca Umbaua 0,09
Burkea africana Mucarala 0,87
Combretum imberbe Mondzo 0,06
Total 4,02
Fonte: Pereira (2006).
de espécies (S) uma variável importante, pois a partir dela se conhece a diversidade
da floresta, conforme as seguintes expressões:
H´ = -∑ Pi x ln(Pi) (1)
Pi = n i / N (2)
J‟ = H´ / H´max. (3)
amostrais pelo método bootstrap por permutação (EFRON, 1982). De acordo com o
mesmo autor, no método bootstrap consiste em estimar a riqueza da área
empregando dados de todas as espécies nas unidades amostrais. Esse método
gera curvas médias em intervalos de confiança empíricos de 95%. O estimador
Bootstrap é baseado na proporção de unidades amostrais contendo cada espécie,
assim, requer somente dados de incidência (presença/ausência) de espécies
(SMITH; BELLE, 1984). Desta forma, considerando as características desse
estimador, nota-se que a distribuição das espécies tem consequências importantes
na estimação da riqueza (MAGURRAN, 1988).
As curvas médias geradas por esse método são menores do que as usuais de
espécie-área (RODAL et al., 1992). Essas últimas levam em conta a ordem de
observação das unidades amostrais, evidenciando a falta de aleatoriedade na
ocorrência das espécies e mostrando patamares de possíveis suficiências amostrais
(EFRON, TIBSHIRANI, 1986).
Para gerar as curvas espécie/área usando o método bootstrap por
permutação, usou-se o pacote Vegan (OKSANEM, 2006) no Software R (R core
team, 2013), onde uma amostra aleatória de 16 unidades de cada tratamento é
retirada dos dados, usando reamostragem com reposição. O ponto de saturação do
número acumulado de espécies foi determinado por análise visual da função
ajustada à curva espécie/área (EFRON; TIBSHIRANI, 1986).
200
180
Número de árvores (N/ha)
160
140
120
100
80
60
40
20
0
12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 42,5 47,5 52,5 57,5 62,5
número de indivíduos nas classes de maiores Dap. No entanto, Angers et al. (2005)
mencionam que essa análise deve ser considerada por espécie e não para o
conjunto de todos os indivíduos de uma população analisada.
Estatística
Tratamento Equação
R2aj. Syx%
T1 0,100 ha Ni = e 5,8651 – 0,0686*cc 0,962 6,84
T2 0,250 ha Ni = e 6,1965 – 0,0796*cc 0,942 10,17
T3 0,375ha Ni = e 6,1042 – 0,0770*cc 0,967 7,31
T4 0,500 ha Ni = e 6,0668 – 0,0771*cc 0,981 5,65
T5 0,625 ha Ni = e 6,0508 – 0,0769*cc 0,984 5,14
T6 0,750 ha Ni = e 6,1454 – 0,0800*cc 0,965 8,03
T7 0,875 ha Ni = e 5,9806 – 0,0748*cc 0,988 4,34
T8 1,000 ha Ni = e 6,2126 – 0,0803*cc 0,967 7,68
Em que: Tn = tratamento (tamanho de unidade amostral); Ni = número de árvores por hectare
ajustado; e = constante dos logaritmos neperianos; cc = centro de classe de diâmetro.
51
A análise gráfica permitiu ter uma maior clareza dos parâmetros estimados
ajustados para cada tratamento e julgar a tendenciosidade da função de Meyer em
relação à distribuição de frêquencia por classe de Dap observados (Figura 7).
Nos gráficos, as barras de cor preta referem-se às frequências observadas do
número de indivíduos por hectare em cada tratamento e o padrão das linhas
pontilhadas em diagonal para baixo, tracejado, retatratam a frêquencia ajustada pela
função de Meyer.
Dos resultados, observa-se claramente que todos os tratamentos são
compostos preponderantemente por indivíduos de classe de diâmetro menores e
apresentam também o comportamento da curva “J” invertido. Verifica-se ainda que
os valores estimados pela função de Meyer são muito próximos aos valores reais,
porém, nota-se que tem tendência a superestimar o número de indivíduos nas
classes de diâmetro maiores.
Embora a distribuição de frequência por classe de diâmetro dê boa precisão
nas estatísticas de ajuste para a série de dados levantados de cada tratamento,
verifica-se distribuição irregular no número de indivíduos, refletida nas classes de
diâmetro inferiores principalmente na de 15 a 20 cm, onde é notória a variação
abrupta de indivíduos entre os tratamentos. Este fato indica que a área de estudo já
sofreu distúrbios relacionados a atividades antrópica no passado: fato reportado nos
resultados de avaliação florística do presente estudo.
Lupala (2009) observou que, nesta região de África, a população humana
vive dentro dos limites destas formações, e serve-se dela como parte de estratégias
de subsistência, explorando indivíduos de classe de diâmetro inferior para energia,
material de construção, incluindo os frutos como alternativa de alimentação durante
tempos da seca prolongada.
52
0,1 00 ha 0,250 ha
200 200
180 180
160 160
140 140
120 120
100 100
80 80
60 60
40 40
20 20
0 0
12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 42,5 47,5 52,5 57,5 62,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 42,5 47,5 52,5 57,5 62,5
200
0,375 ha 200 0,5 00 ha
180 180
160 160
140 140
120 120
100 100
80 80
Número de árvores (N/ha)
60 60
40 40
20 20
0 0
12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 42,5 47,5 52,5 57,5 62,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 42,5 47,5 52,5 57,5 62,5
160 160
140 140
120 120
100 100
80 80
60 60
40 40
20 20
0 0
12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 42,5 47,5 52,5 57,5 62,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 42,5 47,5 52,5 57,5 62,5
160 160
140 140
120 120
100 100
80 80
60 60
40 40
20 20
0 0
12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 42,5 47,5 52,5 57,5 62,5 12,5 17,5 22,5 27,5 32,5 37,5 42,5 47,5 52,5 57,5 62,5
30,00
27,90
25,00
20,00 19,95
Valor de x²
16,55 15,85
16,53
15,00
13,38
10,61
10,00
9,12
5,00
0,00
0,100 0,250 0,375 0,500 0,625 0,750 0,875 1,000
Tamanho unidade amostral (ha)
FV GL SQ QM F Pr>F
Modelo 15 130,1472 8,6764 167,37 <,0001
Cc 1 129,7082 129,7082 2502,09 <,0001
Tami*cc 7 0,2796 0,0399 0,77 0,6137
Tami 7 0,1595 0,0228 0,44 0,8741
Erro 72 3,7325 0,0518
Total 87 133,8797
Em que: ni = número de indivíduos por classe de diâmetro; cc = centro de classe de diâmetro; b0 e b1
= parâmetros equação; Tami = tamanho de unidade amostral; ln = logaritmo natural; FV = fonte de
variação; GL = grau de liberdade; SQ =soma de quadrado; QM = quadrado médio; F = valor de teste
F; Pr = probabilidade.
25,0
20,0 R² = 0,964
15,0
10,0
5,0
0,0
0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 1,200
5.4.2 Variação da área basal para todas as espécies amostradas por tratamento.
A estatística descritiva para a área basal por hectare nos oito tratamentos
comparados mostrou que existe variação na amplitude de área basal por hectare
entre o quartil inferior e a mediana dentro dos tratamentos e esta tende a diminuir
com o aumento do tamanho de unidade amostral (Tabela 9)
Tabela 9 - Estatística descritiva para a área basal média para os oito tratamentos
avaliados na área de estudo, na Floresta de Miombo, no distrito de Mocuba,
Moçambique.
Da tabela 10, verifica-se que, para o grupo das nove espécies de interesse
comercial na região de Mocuba, o CV(%) decresceu de 28,12% a 9,11% com
aumento do tamanho de unidade amostral. O erro de amostragem relativo também
mostrou tendência semelhante, variando de 14,98% a 10,85% com o aumento do
tamanho de unidade amostral.
A análise gráfica dos erros de amostragem relativos para todos os indivíduos
e para grupo de espécies de interesse comercial em relação aos tratamentos
62
12
10,85 10,72
10
6,16
8 7,36
8,57 5,66
5,91
6 7,31
5,66
4,85
3,82 3,7
4 3,64
3,18
2,18
2
0
0,100 0,250 0,375 0,500 0,625 0,750 0,875 1,000
Tamanho da unidade amostral (ha)
160
140
120
Erro de amostragem relativo (%)
100
80
60
40
20
0
0,100 0,250 0,375 0,500 0,625 0,750 0,875 1,000
Tamanho das unidades amostrais (ha)
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(Continua).
Nome Número de
Família Nome científico
comum indivíduos
Anacardiacea Lannea discolor Engl. Kanyupu 132
e Sclerocarya birrea Hochst. Ntula 72
Annona senegalensis Pers. Muiupe 145
Muwongow
Artabotrys brachypetalus Benth. ongo 107
Annonaceae
Monodora junodii Engl. & Diels Nchinga 13
Xylopia aethiopica A.Rich. Mujeleli 49
Xylopia parviflora Benth. Rutanda 25
Diplorhynchus condylocarpon (Müll
.Arg.) Pichon Tocarri 330
Apocynaceae Nhapwepw
Funtumia africana (Benth.) Stapf a 227
Landolphia kirkii Dyer Rapalala 4
Cussonia arborea Hochst. ex
Araliaceae A.Rich. Capwapwa 139
Cussonia spicata Thunb. Mussenga 53
Balanitaceae Balanites maughamii Sprague Nulo 323
Kigelia africana (Lam.) Benth. Fungose 195
Kigelia pinnata (Jacq.) DC. Nrikiriki 34
Bignoniaceae Markhamia obtusifolia Sprague Nando 15
Stereospermum kunthianum Cham
. Kokonelo 22
Boraginaceae Ehretia amoena Klotzsch. Ncacata 12
Commiphora africana (A.Rich.)
Burseraceae Endl. Nripue 193
Chrysobalana Parinari curatellifolia Planch. ex
ceae Benth. Muhula 539
(Continuação).
Nome Número de
Família Nome científico
comum indivíduos
Combretum adenogonium Steud.
Combretace ex A.Rich. Upo 195
ae Combretum apiculatum Sond. Tonga 167
Combretum collinum Fresen. Naturia 229
83
(Continuação).
Famíli Nome Número de
Nome científico
a comum indivíduos
Acacia nigrescens Oliv. Namuno 129
Acacia polyacantha Willd. N'roca 258
Acacia senegal Willd. Malue 221
Fabac
Acacia sieberiana DC. Nthonkoyo 244
eae
Acacia tortilis Hayne Munga 272
Afzelia quanzensis Welw. Chanfuta 744
Albizia adianthifolia W.Wight Mepepe 371
84
(Continuação).
Famíli Número de
Nome científico Nome comum
a indivíduos
Cassia abbreviata Oliv. Ntache 245
Cordyla africana Lour. Mutondo 798
Dalbergia arbutifolia Baker Murraca 70
Dalbergia boehmii Taub. Nrapesu 118
Dalbergia melanoxylon Guill. & Perr. Pau-preto 677
Dalbergia nitidula Welw. ex Baker Ntipakali 64
Dichrostachys cinerea (L.) Wight &
Arn. Talala 234
Entada abyssinica Steud. Namalapa 12
Erythrophleum africanum Harms Uhacare 9
Erythrophleum suaveolens (Guill. &
Perr.) Brenan Missanda 734
Fabace
ae Faidherbia albida (Delile) A.Chev. M'Soango 31
Julbernardia globiflora (Benth.) Messassa
Troupin encarnada 1248
Julbernardia paniculata (Benth.)
Troupin Pacala 96
Lonchocarpus bussei Harms Napige 14
Lonchocarpus capassa Rolfe Pacassa 359
Millettia stuhlmannii Taub. Jambire 558
85
(Continuação).
Nome Número de
Família Nome científico
comum indivíduos
Swartzia madagascariensis Desv. Pau-ferro 1668
Fabaceae Tamarindus indica L. Tamarindo 17
Xeroderris stuhlmannii (Taub.)
Mendonça & E.P.Sousa Mulonde 185
Aphloia theiformis Benn. Sicate 145
Flacourtiac
eae Tongonamu
Flacourtia indica (Burm.f.) Merr. nziro 62
Loganiace
ae Strychnos madagascariensis Poir. Massala 19
Ekebergia capensis Sparrm. Inhamarre 120
Entandrophragma caudatum Sprague Mbuti 57
Meliaceae Khaya anthotheca C.DC. Umbaua 117
Pseudobersama mossambicensis (Sim) Minhe-
Verdc. minhe 422
Ficus ingens Miq. N'tombozi 831
Moraceae
Ficus lutea Vahl Metololo 520
Syzygium cordatum Hochst. ex
Myrtaceae C.Krauss Tucura 159
Syzygium guineense Guill. & Perr. Munhene 161
Olacaceae Olax dissitiflora Oliv. Tukuti 41
Polygalace
ae Securidaca longepedunculata Fresen. Tsatso 10
Proteacea Muguraubu
e Faurea speciosa Welw. e 318
Ptaeroxyla Tchetcheret
ceae Ptaeroxylon obliquum Radlk. ane 94
Rhamnace Berchemia discolor Hemsl. Nhire 214
ae Berchemia zeyheri (Sond.) Grubov Pau-rosa 79
Breonadia microcephala (Delile)
Rubiaceae Ridsdale Mugonha 197
Crossopteryx febrifuga Benth. Ncedgere 124
86
Sapindace Muchucuba
ae Allophylus africanus P.Beauv. ka 187
(Conclusão).
Nome Número de
Família Nome científico
comum indivíduos
Sapindace Nhacatarar
ae Deinbollia xanthocarpa Radlk. a 244
Lecaniodiscus fraxinifolius Baker Ntala 19
Sapotacea Inhambanella henriquesii (Engl. &
e Warb.) Dubard. Rombe 15
Manilkara discolor (Sond.) J.H.Hemsl. Tinguele 47
Sideroxylon inerme L. Mebope 184
Simarobac
eae Kirkia acuminata Oliv. Mtumbue 509
Sterculiace
ae Dombeya kirkii Mast. Geondere 23
Mupundurur
Dombeya rotundifolia Planch. o 26
Sterculia africana (Lour.) Fiori Rapeixo 27
Sterculia appendiculata K.Schum. ex
Engl. Metil 71
Sterculia quinqueloba K.Schum. Metonha 98
Verbanace
ae Vitex doniana Sweet Nhazuovo 75
Total 36535
87
FV GL SQ QM F Pr>F
Modelo 15 130,1472 8,6764 167,37 <,0001
cc 1 129,7082 129,7082 2502,09 <,0001
Tami*cc 7 0,2796 0,0399 0,77 0,6137
Tami 7 0,1595 0,0228 0,44 0,8741
Erro 72 3,7325 0,0518
Total 87 133,8797
2
R =0,972 CV(%) = 7,12 Syx = 0,2277
Variável Parâmetro estimado Erro padrão Valor de t Pr > |t|
Intercepto 6,2126 0,1767 35,16 <,0001
cc -0,0802 0,0043 -18,49 <,0001
Tam1 -0,3475 0,2499 -1,39 0,1686
Tam2 -0,0161 0,2499 -0,06 0,9487
Tam3 -0,1085 0,2499 -0,43 0,6655
Tam4 -0,1459 0,2499 -0,58 0,5612
Tam5 -0,1619 0,2499 -0,65 0,5192
Tam6 -0,0672 0,2499 -0,27 0,7888
Tam7 -0,2321 0,2499 -0,93 0,3561
Tam8 0,0000
cc*Tam2 0,0007 0,0061 0,12 0,9060
cc*Tam3 0,0033 0,0061 0,53 0,5946
cc*Tam4 0,0032 0,0061 0,52 0,6021
cc*Tam5 0,0033 0,0061 0,54 0,5880
cc*Tam6 0,0002 0,0061 0,04 0,9681
cc*Tam7 0,0055 0,0061 0,89 0,3743
cc*Tam8 0,0000
Em que: ni = número de indivíduos por classe de diâmetro; cc = centro de classe de diâmetro; b0 e b1
= parâmetros equação; Tami = tamanho de unidade amostral; ln = logaritmo natural; FV = fonte de
variação; GL = grau de liberdade; SQ =soma de quadrado; QM = quadrado médio; F = valor de teste
2
F; Pr = probabilidade. R = coeficiente de determinação; CV(%) = coeficiente de variação; Syx = erro
padrão das estimativas.